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ISSN 16776968

Edição 33

Belém-Pará-Brasil

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O clima de Natal em Belém está fraco este ano em todos os sentidos. A decoração do comércio e dos logradouros públicos, então nem se fale. Fracote mesmo. Até as tradicionais “Pastorinhas” ficaram de fora ou só aparecerão às vésperas. Uma pena!

O Doia V, que acontece todo primeiro domingo de dezembro, é um dos maiores eventos de voluntariado empresarial no país. Ele nasceu em Minas Gerais, há três anos, por iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG)...

Com uma produção que chega a 123 mil toneladas/fruto/mês e com o Pará sendo responsável por mais de 92% desse total, o açaí movimenta atualmente cerca de 63 milhões de reais por ano. E o crescimento anual tem atingido uma média de 10% ao ano... Vivendo em Lisboa desde 1990, Anete Costa Ferreira, viúva de Dewet Costa Ferreira, é a orientadora histórica do Documentário luso...

Editora Círios S/C Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil

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Revista

procurarei que ninguém saiba. 7.º) Só por hoje farei um programa bem completo de meu dia. É possível que não o siga exatamente, mas em todo o caso o tentarei. E me guardarei de duas calamidades: a pressa e a indecissão. 8.º) Só por hoje terei meia hora de quietude a sós e, então repousarei. Durante essa meia hora procurarei obter uma melhor perspectiva de minha vida. 9.º) Só por hoje ficarei firme na fé, com certeza de que a Divina Providência se ocupa de mim, como se somente eu existisse no mundo, ainda que as circunstâncias manifestem o contrário. 10.º) Só por hoje não terei medo de nada. E, com todo o vigor, abrirei meu coração à fé, confiança, em Jesus, meu Salvador, na certeza de que “não devo me preocupar com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã terá suas preocupações. Basta a cada dia a própia dificuldade (Mt.6,34) Estes dez mandamentos da Paz são de autoria do Papa João XXIII. Que este NATAL e ANO 2005 possam ser repletos de Graças, que Deus lhe mostre seu rosto e lhe conceda a PAZ.

Í N D I C E

PUBLICAÇÃO

1º.) Só por hoje procurarei viver exclusivamente esta meu dia, sem tentar resolver, de imediato, o problema de toda minha existência. 2º.) C terei o máximo cuidado com meu modo de tratar as pessoas, sendo delicado em minhas maneiras, não criticando a ninguém, não pretendendo melhorar, ou disciplinar ninguém,se não a mim. 3º.) Só por hoje me sentirei feliz, com a certeza de ter sido criado para ser feliz, não só no outro mundo, mas também neste. 4º.) Só por hoje me ajustarei à realidade, sem procurar fazer com que as coisas se ajustem a meus própios desejos. Aceitarei o que a vida me oferecer e a isso me adaptarei. 5.º) Só por hoje dedicarei dez minutos de meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me de que assim como é preciso comer para sustentar meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida de minha alma. 6.º) Só por hoje exercitarei meu espírito de dois modos : farei uma boa ação sem contá-la a ninguém e farei uma coisa de que não gosto, que não tenho vontade de fazer, como disciplina. Se for ofendido em meus sentimentos,

Ruth Rendeiro

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Ano 02

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dezembro de 2004

Pág. 05 Pág. 06 Elizabeth Chelle

Pág. 08 Paulo Rocha

Pág. 09 Hélio Titan

Pág. 10 Hélio Titan

Pág. 11 Pág. 14 Acyr Castro

Pág. 21 Pág. 36 Camillo Vianna

Pág. 42 Sérgio Pandolfo

DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, João Modesto Vianna, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Celso Freire, Ronaldo G. Hühn; REVISÃO: Paulo Coimbra da Silva; COLABORADORES: Acyr Castro, Camillo Martins Vianna, Dulce Rosa de Bacelar Rocque, Elizabeth Chelle, Hélio Rodrigues Titan, Paulo Rocha, Ruth Rendeiro, Sérgio Martins Pandolfo; FOTOGRAFIAS: Arquivo Anete Ferreira, Arquivo CVRD, Arquivo Castilho, Arquivo Embrapa, Claudio F. Bastos, João Vianna, Virginia Barbosa; DESKTOPING: Mequias Pinheiro; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

*Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores


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- que se o direito de alguém é desrespeitado abre-se uma janela perigosa para o desrespeito ao direito de todos. - que se o fosso que separa ricos e pobres continuar a se alargar e aprofundar, acabará por engolir a todos, tornando impossível a paz social que todos querem. Toda esta solidariedade se faz mais evidente nestes dias que antecedem o Natal. Mas ela vem de longe e acontece o ano todo. Pode-se dizer mesmo que o próprio Natal readquire seu profundo significado por causa desta solidariedade que o povo de uns tempos para cá vem exercitando. Porque ela é fruto da descoberta de que todos têm o mesmo direito à vida, ao respeito, a dignidade. Porque esta solidariedade reaproxima as pessoas pra lá das diferenças de raça, idade, sexo, cultura ou condição econômica. Porque esta solidariedade abre o caminho para a fraternidade. Esta solidariedade, enfim, nos lembra que um Deus com amor de Pai nos criou, com um amor solidário se fez próximo de nós através de seu Filho que em todo Natal renasce para nos ensinar a ser solidários.

lguma coisa está mudando em nossa sociedade e, felizmente, mudando para melhor. Mais e mais pessoas e grupos estão abrindo olhos e coração para os “excluídos do banquete da vida”. A esperança volta a brilhar, iluminada pela solidariedade de tanta gente que se preocupa em mitigar o sofrimento dos milhões de homens e mulheres aos quais a vida negou trabalho, saúde do corpo e da mente, casa, comida, amor, respeito. Vejam lá: Há os que montam e distribuem cestas básicas a famílias necessitadas e os que fazem campanhas de brinquedos para as crianças carentes. Há os que levam um prato de comida quente e saborosa, um pedaço de pão, um café com leite para os moradores de rua, e os que organizam festas nos hospitais, nas creches, nos asilos de velhos. Enfim, há os que dedicam seu tempo livre ensinando, orientando, ajudando como voluntários em instituições públicas e privadas. O povo brasileiro está aprendendo: - que o exercício da cidadania supõe uma consciência clara dos direitos e deveres de cada pessoa. - que o cidadão de verdade cumpre seus deveres mas é intransigente na defesa de seus direitos.

Natal Cristãroio! !

Natal Solidá

*Missão Jovem

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História do Natal elebrações durante o inverno já eram comuns muito antes do Natal ser celebrado no dia 25 de Dezembro. Antes do nascimento de Jesus, a história do Natal tem início com os europeus, que já celebravam a chegada da luz e dos dias mais longos ao fim do inverno. Tratava-se de uma comemoração pagã do “Retorno do Sol”. Na verdade, no início da história do Natal, esta era uma festividade sem data fixa celebrada em dias diversos em cada parte do mundo. No século 4 AC, o então Papa Julius I muda para sempre a história do Natal escolhendo o dia 25 de Dezembro como data fixa para a celebração das festividades. A idéia era substituir os rituais pagãos que aconteciam no Solstício de Inverno por uma festa cristã. No ano de 1752, quando os cristãos abandonaram o calendário Juliano para adotar o Gregoriano, a data da celebração do Natal foi adiantada em 11 dias para compensar esta mudança no calendário. Alguns setores da Igreja Católica, os chamados “calendaristas”, ainda festejam o Natal em sua data original, antes da mudança do calendário cristão, no dia 7 de Janeiro. A história do natal é controversa desde o início.

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Muitas das celebrações que deram origem ao feriado cristão eram práticas pagãs e, por isso, eram vistas com maus olhos pela Igreja Católica. Hoje, as tradições de natal diferem de acordo com os costumes de cada país. O final do mês de Dezembro era a época perfeita para celebrações na maior parte da Europa. Neste período do ano muitos do animais criados nas fazendas eram mortos para poupar gastos com alimentação durante o inverno. Para muitas pessoas esta era a única época do ano em que poderiam dispor de carne fresca para sua alimentação. Além disso, a cerveja e o vinho produzidos durante o ano estavam fermentados e prontos para o consumo no final do inverno. Muito antes do cristianismo, os suíços já celebravam o "midvinterblot" ao final do inverno. A comemoração acontecia em locais específicos para a realização de cultos, com sacrifícios humanos e animais. Por volta de 1200 AC, uma grande mudança na história do natal na Suíça, que passa a homenagear seus deuses locais nesta data.

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No ano de 1223, no lugar da tradicional celebração do natal na igreja, São Francisco, tentando reviver a ocasião do nascimento do Menino Jesus, festejou a

véspera do Natal com os seus irmãos e cidadãos de Assis na floresta de Greccio. São Francisco começou então a divulgar a idéia de criar figuras em barro que representassem o ambiente do nascimento de Jesus. De lá pra cá, não há dúvidas que a tradição do presépio natalino se difundiu pelo mundo criando uma ligação com a festa do Natal. Já no século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica. Neste mesmo século, vindo de Nápoles, o hábito de manter o presépio nas salas dos lares com figuras de barro ou madeira difundiu-se por toda a Europa e de lá chegou ao Brasil. Hoje, nas igrejas e nos lares cristãos de todo o mundo são montados presépios recordando o nascimento do Menino Jesus, com imagens, de madeira, barro ou plástico, em tamanhos diversos. Atualmente, tradições natalinas antigas como a árvore de natal, o Papai Noel, a ceia de natal, o presépio e as músicas natalinas dão forma à celebração do Natal ao redor do mundo.

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LuzesdeNatal O

*Elizabeth Chelle

Natal está chegando e com ele a agitação dos festejos. As luzes e enfeites decoram fachadas de prédios, casas, praças e onde mais a criatividade permitir. Dentro de lojas, esbarramos em carrinhos, cestinhas e filas. Os encontros de confraternização já ocupam todas as noites das sextas-feiras que antecedem o Natal. O pagamento do 13º Salário já está estourado mesmo antes do seu recebimento. As contas com roupas novas, presentes e aquele eletrodoméstico que estava faltando são os motivos do consumo deste pagamento extra. Ah, como esta época de Natal é linda! A atmosfera de amor envolve a todos, tornamonos mais sensíveis, procuramos abraçar mais, somos mais gentis. Este ano, consegui até lembrar dos presentinhos dos sobrinhos, e, não sei por que, fui sensibilizada por essas campanhas solidárias de “Um bom Natal para todos”. Nas compras de supermercado, generosamente, comprei alguns quilos de açúcar, fubá e macarrão para doar e olha que o açúcar está amargando o bolso de qualquer cristão. Ah, Natal! Dia abençoado! Pena que você só existe uma vez no ano! Logo, logo você passará e tudo retornará ao seu normal. Ao retirarem os enfeites e as luzes que brilham na escuridão, apagam-se também os sentimentos fraternos de muitos, dispersa-se no

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ar a harmonia, a gentileza perde espaço para a aspereza, o abraço fraterno perde-se na falta de tempo. O gesto solidário que faz doar e dividir um pouco daquilo que se tem com quem nada possui tem que aguardar onze meses para retornar. Ah, Natal! Dia abençoado! Há muitos séculos você é comemorado, fazendo lembrar, pacientemente, que pode ser vivenciado dia a dia. Não é necessário aguardar tanto tempo para respeitar, amar, ser solidário com aqueles que estão próximos de nós e com desconhecidos. Não é necessário esperar tanto para abraçar, dizer que ama, compartilhar e dividir. Não é necessário esperá-lo para re s p i r a r a h a r m o n i a e e x e rc i t a r a solidariedade, contribuindo para que a escuridão da noite seja apenas um momento de descanso do corpo que busca o repouso e recuperação das energias gastas durante o dia. Não é necessário esperá-lo para que possamos ser luzes eternas na noite mais feliz dada de presente a nós cristãos. E quando as luzes que enfeitam o Natal inundarem os olhos, fazendo o coração palpitar de emoção, lembremos que podemos fazer os corações de milhares de irmãos carentes palpitarem de felicidade, sendo pequenos pontos luminosos em suas vidas e, nesse instante, mais uma estrela de Natal brilhará no universo eternamente. FELIZ NATAL! *Médica Homeopata

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*Paulo Rocha

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hegou o momento de fazer o balanço anual de nossas vidas, de avaliar o que fizemos de certo e de bom, mas também os nossos erros. O Natal é o momento mais importante da vida do Cristão. O momento em que todos nós refletimos com mais profundidade sobre a nossa existência e o sentido dela. O que estamos fazendo para dar um sentido mais humano a nossas vidas? O que estamos fazendo por mais justiça social, por mais igualdade, por um mundo sem explorações, pautado pelo respeito à vida humana? Do balanço diário que todo bom cristão deve fazer vamos contabilizando os nossos avanços e os nossos recuos na busca de uma vida mais simples, com menos orgulho e mais dedicação ao próximo, com menos ambição e mais generosidade para com o próximo. No final do ano é hora de fazer um balanço maior, de olhar para trás na busca não somente dos nossos erros mas também dos acertos. Os erros devem ser corrigidos e perdoados. Os acertos devem ser reforçados e multiplicados em

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boas ações. Neste Natal espero que possamos fazer um balanço positivo não só no sentido pessoal mas também no sentido coletivo das ações, sem perder o rumo de uma avaliação cristã. Como político, vejo que temos muitos acertos a fazer, e sem querer fazer uma avaliação do nosso governo ou do Congresso Nacional, gostaria de dizer somente que estamos nos esforçando e fazendo tudo que está em nosso alcance para melhorar cada vez mais a vida da população, principalmente do nosso povo mais carente, com toda a dedicação, com muito esforço e trabalho. Aos que nos pré-julgam e condenam temos como resposta o exemplo de Jesus que perdoou a todos nós, pagando com a própia vida os nossos pecados. Desejo a todos um ano novo repleto de esperanças, sonhos e realizações e um Natal de muito amor, paz e fé. *Deputado Federal

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O Natal Que Precisamos *Hélio Rodrigues Titan

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ensando bem, já está em tempo, da humanidade ter um natal diferente, este ano. Não aquele natal, que marteladamente se repete ano após ano, tradicionalmente encorpado, com todas as nuances natalinas que estamos acostumados a ver e festejar, e que, na realidade não leva à nada de prático na mudança comportamental do gênero humano! Vamos tentar este ano, amigos leitores, focalizar o nascimento de Jesus Cristo, por uma óptica comportamental diferente, quer seja na nossa individualidade, ou na coletividade, no sentido da fraternidade verdadeira, religiosidade, caridade, meditação nos ensinamentos do Divino Recém nascido, orando para que todo ser humano deste mundo, direcione seus governos para salvação deste infeliz planeta. Pelos subseqüentes, nada de priorizar este evento máximo da cristandade, em tradicionais árvores natalinas, bugigangas coloridas, luzes fulgurantes em “pisca pisca”, montanhas de algodão, como se neve fossem, enfeites monumentais em lojas comerciais, ou pobres velhinhos à caráter imitando o “bom velhinho”, presépios sofisticados imitando a cocheira maternidade de nosso Salvador, guloseimas próprias do período, como o tradicional peru, regado á vinho de safra nobre! Os 3 Reis Magos, com seus presentes, a estrela guia, e tudo o mais, formando um bloco pétreo e estereotipado num tique taque repetitivo, milenar...... Não sugerimos na realidade, na abolição de referidas comemorações, mas sim, encorparmos mais em nossas vidas de verdadeiros cristãos, algo mais, algo mais metafísico no sentido de unirmos nossos pensamentos na oração coletiva e ecumênica para os terríveis problemas que a humanidade atravessa.

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Vamos orar para que o Espírito do Natal amenize a fome do mundo, especialmente de nossos irmãos da África Negra. Oremos pela nossa camada de ozônio, evaporada pela incúria de uma industria cruel e insensível! A destruição de nossas reservas naturais! Oremos pelo alastramento mortífero das endemias sem cura! Oremos pela Paz no mundo, cujas mazelas das guerras se alastram como vento forte! Oremos pela cupidez e corrupção globalizada em nossos governantes! Oremos pela luxúria clandestina de alguns de nossos sacerdotes, embasada na repulsiva pedofilia! Oremos pelos jovens enteados e cativos, da dependência química, pelo alcoolismo, que já estende suas garras devastadoras em todas as faixas etárias! Oremos pela mentira oficializada de certos governantes, para finalidades espúrias! Oremos pela perda da fé cristã e da religiosidade! Oremos enfim, irmanados, uníssonos, afim de alcançarmos pelo verdadeiro NATAL, os ensinamentos que o filho do ALTÍSSIMO, se fez homem, não morreu na cruz em vão, ao mesmo tempo demonstrando nosso reconhecimento em humildade! Teremos então, amigos leitores, a verdadeira festa natalina, cimentada na cristalização da dor e sofrimento, que nosso Irmão Divino nos deu para nossa salvação! Aí sim, comemoraremos o verdadeiro sentido do NATAL em nossos corações! Comemoraremos O NATAL QUE PRECISAMOS!

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*Médico Escritor e Cosmólogo

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Paz e muito Amor ! O fim de ano está chegando e é raro ver alguém que nunca fez uma simpatia ou que não tenha alguma superstição para garantir o ano-novo com muita paz, alegria e amor. Para não fugir dessa tradição, aqui vão algumas dicas para ajudá-lo. Geralmente as pessoas vestem roupas novas para trazer alegria e sorte. Um hábito tanto dos ocidentais quanto dos orientais. E ainda dizem que roupas íntimas novas têm mais valor, pois estão em contacto direto com o corpo. Acredita-se também que a comida tenha grande influência, por isso está sempre presente nas simpatias e varia muito de região para região. Aqui no ocidente, a lentilha, por exemplo, é conhecida como alimento que traz fartura à mesa, por isso muitas famílias têm o hábito de comê-la na passagem de ano. São conhecidos também, o nhoque e a romã. Para quem está perto do mar, pular as sete primeiras ondas, na passagem do ano, é indicado para trazer bons fluidos.

Tudo isso, dizem, garante fartura e felicidade ao ano que se inicia. Afinal, você precisa entrar munido de boas energias. Nós, da Pará+, também estamos aqui para desejar que 2005 seja um ano repleto de realizações e esperamos que toda a sua fé traga muito amor e felicidade para você nosso anunciante, leitor, colaborador e suas famílias. Feliz Ano-Novo !

AV. GENTIL BITENCOURT N° 694, ENTRE RUI BARBOSA E QUINTINO. Edição 33

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O clima de Na O

Árvore de Natal,na Lagoa Rodrigo de Freitas, Rio de Janeiro. Será que o Bradesco ou outro Banco não faria algo similar em Belém?

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clima de Natal em Belém está fraco este ano em todos os sentidos. A decoração do comércio e dos logradouros públicos, então nem se fale. Fracote mesmo. Até as tradicionais “Pastorinhas” ficaram de fora ou só aparecerão às vésperas. Uma pena! Uma cidade que pelo próprio nome é homenagem e lembrança da terra onde nasceu nosso Salvador, Jesus Cristo, não têm uma festividade de porte para comemorar a Grande Festa Cristã. A oportunidade é rara, impar; é ecumênica por excelência. Em quase todo o mundo, grandes festas e espetáculos são feitos para recordar, homenagear e comemorar tão grande data. Aqui, em Belém, pelo próprio nome seria um fato auspicioso. Tudo conspira e leva ao sucesso qualquer empreendimento nesse sentido. Recordamos que quando da gestão do querido ex-governador Hélio Gueiros, um belíssimo espetáculo foi montado pela PARATUR no antigo Mercado de São Braz com um sucesso espetacular. Sugerimos ao nosso futuro prefeito Duciomar Costa e ao nosso novo arcebispo D. Orani que aproveitem melhor em todos os sentidos este belo, doce e adorável nome: BELÉM.

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tal em Belém

Pelo sim, pelo não, esperamos que nossos leitores tenham aproveitado bem esse tempo de Advento para suas preparações espirituais. E para alegrar os olhos de nossos leitores fizemos seleção das decorações das vitrines e dos espetáculos que estão sendo apresentados em nossa queridíssima Belém.

A todos, Feliz Natal !

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ugiro aos amigos e companheiros que me ofereçam um presente natalino que me faria feliz infinitamente. Um livro, é evidente, e sobre cinema, claro se torna, e de um excelente escritor, naturalmente: “Um Filme Por Dia”. O autor, na realidade plural, são dois que fique mais do que evidente: um que escreveu os textos e outro que os selecionou e transformou em livro, na verdade em antologia. Na verdade, ambos são singulares embora no caso se pluralizem. Criou o corpo do livro, Antonio Augusto Moniz Vianna, e o organizou Ruy Castro, vocês já pensaram a maravilha que deve ser? O Carlos Heitor Cony diz que o livro já saiu. Quando chegará a Belém? E será que chega? Chegando, gente, lembrem da sugestão que, humilde e insistentemente, aqui deixo para a compreensão e a generosidade das amizades que, orgulhosamente, possuo, graças a Deus. E pedido, que é, o seja em nome de Jesus nascendo. Ruy Castro é um dos quatro mosqueteiros que alimentam devoção por Antonio Moniz Vianna nestes infindos brasis, lógico dos que sei de cor e salteado: os três outros somos o cronista aqui, o Pedro Veriano e o próprio Cony. E do Ruy sabia dele dos dois anos em que passei na sede (Rio de Janeiro) do “Jornal do Brasil” na seqüência dos anos 1960 aos 1970, 1966/1978) dedicada por mim ao “JB”, no curso da revolução de 1964; e sabedor de como entendeu literariamente, jornalisticamente, a Bossa Nova,

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*Acyr Castro Garrincha e Nelson Rodrigues. Um filme por dia, quer na tela das salas de exibição, quer pela televisão, em vídeo ou no DVD. Somente conheço outro cara que procedia assim, como nós, aqui o dégas, o Moniz, o Veriano, o Ruy, o Cony: o já saudoso Paulo Emílio Salles Gomes, e não m'esqueça, jamais, de Walter-Hugo Khouri, hoje também pura saudade. Talvez o hajam feito, a dado momento, Alex Viany, Octavio de Faria, Salvyano Cavalcante de Paiva, Ely Azeredo, José Lino Grunewald, Cyro Siqueira. A todos o Antônio Augusto, sem dúvida, influenciou, de uma ou de outra maneira. E são filmes à altura de serem vistos e revistos sempre. Filmes dignos da velha expressão “obra prima”, clássicos entre os que mais e melhores o logrem ser. Não apenas os da fase de ouro, de 1940 a 1960 por aí, inclusive recentes; ainda que acredite eu, como Moniz cansou de repetir, o cinema mais importante já foi filmado, o mais são exceções. Basta ter olhos de ver e ouvidos na escuta; vivamos em Belém, no Rio, em São Paulo que fui paulistano por toda uma década que o Senhor me abençoe. Filmes qu'eu veria de novo, um por dia, e a que amo com paixão, loucamente, desvairado: “Cidadão Kane” (1941) de Orson Welles, “Rebeca” (1940) de Alfred Hitchcock, “No Tempo das Diligências”

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(1939) de Jonh Ford, “A Morte num Beijo” (1955) de Robert Aldrich, “Tortura do Desejo” (1944) de Alf Sjobberg & Ingmar Bergman, “Punhos de Campeão” (1949) de Robert Wise, “ O Tesouro da Sierra Madre” (1948) de John Huston, “ O Vampiro de Dusseldorf”

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(1931) de Fritz Lang, Um Lugar ao Sol” (1951) de George Stevens, “La Passion de Jeanne d'Arc” (1928) de Carl Theodor Dreyer, “Monsieur Verdoux” (1947) de Charles Chaplin, “O Encouraçado Potenkin” (1925) de Serguei Eisenstein, “Blow-Up” (1967) de Michelangelo Antonioni, “Rancor” (1947) de Edward Dmytryck, “O Morro Dos Ventos Uivantes” (1939) de William Wyler, “Hamlet” (1948) de Laurence Olivier, “Rocco e Seus Irmãos” (1960) de Luchino Viscont, “Vampiros de Almas” (1956) de Don Siegel, “O Talentoso Ripley” (1999) de Anthony Minghella, “Olímpia” (1938) de Leni Riefenstahl, “Na Estrada da Vida” (1954) de Federico Fellini, “Maurice” (1986) de James Ivory, “Aurora”

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Condor, “ Testemunha de (1927) de F.W. Murnau, Acusação “ (1958) de “O Crepúsculo dos Billy Wilder, “ O Aprendiz Deuses” (1950) de Billy “ (1998) de Brian Singer, Wilder, “Ladrões de “O Homem que Matou o Bicicleta” (1947) de Facínora” (1962) de John Vittorio de Sica & Cesare Ford, “O Corcunda de Zavattini, “Ódio que Notre Dame” (1939) de Mata” (1944) de John William Dieterle, “Carícia Brahm, “Ninguém Crê em Fatal” (1939) de Lewis Mim” (1949) de Ted Milestone, “O Último Tetzlaff, “O Mensageiro Ato” (1955) de G.W., do Diabo” de Charles “Cabaret” (1971) de Bob Laughton em 1955, Fosse, “Trinta Segundos “Baixeza” (1948) de Sobre Tóquio” (1945) de Robert Siodmack, M e r v y n L e R o y, “ A “Casablanca” (1942) de Serguei Eisenstein, “O Encouraçado Potemkin” Sombra de Uma Dúvida” Michael Curtiz, “Paisá” (1943) de Alfred Hitchcock, “Rio Vernelho” (1948) (1946) de Roberto Rossellini, “A Lei do Desejo” de Roward Hawks, “13 Rua Madeleine” (1946) de (1987) de Pedro Almodóvar, “O Processo” (1962) de Henry Hathaway, “Assassinato em Gosford Park” Orson Welles, “Amarga Esperança” (1948) de (2001) de Robert Altman, “A Besta Huma (1938) de Nicholas Ray, “Os Pássaros” (1963) de Alfred Jean Renoir, “A Fúria do Desejo” Hitchcock, “Os Inocentes” (1961) de (1952) de Hing Vidor, “Manhattan” Jack Clayton, “Sua Única Saída” (1979) de Woody Allen, “O Salário do (1947) de Raoul Walsh, “Paixão dos Medo” (1953) de Henri-Georges Fortes” (1946) de John Ford, Clouzot, “A Felicidade não se Compra” “Henrique V” (1989) de Kenneth (1946) de Frank Capra, “Os 7 Crimes Branagh, “Limite” (1930) de Mário Capitais” (1955) de David Fincher, Peixoto, “Trágica Inocência” (1947) “Garotos de Programa” (1991) de Gus de Henri Decoin, “O terceiro Van Sant, “Glória Feita de Sangue” Homem” (1949) de Carol Reed, (1957) de Stanley Kubrick, “A Carta” “Beijo da Morte” (1947) de Henry (1939) de William Wiler, “O Estranho Hathaway, “Na Solidão da Noite” Caminho de Santiago” (1969) de Luís (1945) de Alberto Cavalcante, Buñuel... “Tempestade Sobre Washington” Afinal o presente saiu. O livro de Moniz (1962) de Otto Preminger, “Shane” Vianna já me foi presentiado. E um (1953) de George Stevens, “O Feliz Natal para todos. Colecionador” (1965) de William Wyler, “ Na Noite do Passado” (1942) *Jornalista e Escritor de Mervyn LeRoy, “Deuses e Monstros” (1998) de Bill

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Controle suas compulsões de fim de ano

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s Ceias de Natal e Ano Novo costumam representar um grande sacrifício para aquelas pessoas que desejam manter a forma, e é comum ocorrerem alguns exageros, mesmo entre aquelas pessoas que passaram o ano todo controlando as calorias ingeridas. Mas claro que o pecado da gula nestes dias é perdoável. Afinal, festas assim tão fartas só acontecem poucas vezes no ano graças a Deus! Então, daremos algumas dicas sobre alguns cuidados que podemos ter para que não venhamos a adquirir os quilinhos a mais: - Faça pequenas e leves refeições no dia. Não é porque é Natal ou Ano Novo que devemos deixar de nos alimentar somente pensando na ceia; - Beba bastante líquido durante o dia. Só faz bem, além de hidratar; - Para que você tenha um controle sobre o valor calórico

de sua ceia, faça primeiramente o planejamento de seu cardápio (com preparações leves e sem muitas gorduras) e depois, faça uma lista de compras, pois assim você não sairá pegando tudo o que encontrar no supermercado. Ah, e não vá para o supermercado de estômago vazio. Veja o valor calórico de alimentos típicos, clicando aqui; - Não belisque os alimentos enquanto estiver preparando a ceia. Você estará evitando as calorias extras e se sentirá vitoriosa por isso; - É chegada a hora de sentar-se à mesa e como resistir? Procure fazer apenas um prato. Escolha bem como irá compor para que não caia na tentação de pegar todas as delícias mais calóricas e ficar com sentimento de culpa depois; - Entre todas as opções de carnes

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Cerveja

1 copo de chopp - 300ml

123

Champagne

1 taça - 120ml

85

Guaraná - Refreigerante

1 copo - 200ml

62

Guaraná Diet - Refrigerante

1 copo - 200ml

1

Licor

1 cálice - 30ml

103

Suco de abacaxi

1 copo - 200ml

110

Suco de laranja

1 copo - 200ml

89

Suco de melão

1 copo - 200ml

84

Vinho branco seco

1 taça - 150ml

99

Vinho tinto

1 taça - 150ml

108

TA B E L A D A S B E B I D A S da farofa. São muitas calorias extras; - Entre as opções de frutas natalinas prefira as frutas frescas (abacaxi, banana, manga, maçã, melão, melancia, uva, kiwi, morango), pois são menos calóricas; - Enfim é chegada a hora tão esperada de cometer o maior dos pecados: o da gula. Ceia farta sempre conta com maionese, farofa, torta, arroz de todos os tipos e cuscuz. Escolha duas opções - no máximo - e deguste calmamente. Bem devagarzinho. Não se deixe influenciar pelo comentário da sua

- pernil, peru, frango, tender, chester - prefira os assados, grelhados e, de preferência, retire a pele. Ela é rica em gorduras e calorias; - Evite os molhos à base de maionese dando preferência para os feitos com iogurte. Varie no tempero para ter sabores diferentes; - Não esqueça de colocar verduras em seu prato. São ricas em fibras dão a sensação de saciedade; - No caso dos acompanhamentos, prefira arroz com passas ou somente arroz. Evite acompanhamentos com nozes, amêndoas. As oleaginosas possuem muita gordura; - Não caia na tentação

CASA

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Lagarto assado

2 fatias médias

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Tender Ball Sadia

3 fatias finas

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Chester Sadia

3 fatias finas

162

Peru assado

3 fatias finas

170

Cabrito (perna assada)

3 fatias finas

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Frango assado inteiro

2 pedaços

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Coelho cozido

2 pedaços

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Pato assado

2 pedaços

201

3 fatias finas

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1 pedaço

230

1 fatia grande

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Carne de boi magra assada

2 fatias médias

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Porco (Pernil assado)

2 fatias médias

298

3 fatias finas

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1 pedaço

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Carneiro (carne magra) Vitela magra assada Lombo assado

Leitão Carneiro (carne gorda)

TA B E L A D A S C A R N E S tia que insiste com um pedacinho do doce de sei-lá-oquê que ela fez. Agradeça educadamente, mas recuse e volte para as suas acertadas escolhas. No caso das sobremesas, elas devem ser escolhidas cuidadosamente, pois de nada adianta você fazer uma boa seleção de alimentos durante a ceia e se entregar a todos os doces sem restrições. Em geral as sobremesas são riquíssimas em calorias por possuírem alto teor de gorduras e açúcares. Procure escolher as opções de frutas frescas (castanhas, amêndoas e avelãs que não contém colesterol), mas são uma boa fonte de gorduras; saladas de frutas, mousses, sorvetes de frutas ou, até mesmo, uma pequena fatia de panetone. Se cair na tentação, prefira ao natural e não juntamente a outras preparações como tortas e bolos. O valor calórico aumentará e muito.

20 Pará+

As bebidas alcoólicas também representam um aumento significativo de calorias em sua alimentação. Por isso o seu consumo deve ser moderado. Cada grama de álcool, fornece cerca de 7 calorias ao organismo, isso significa que ele é mais calórico do que os carboidratos e as proteínas. Assim, o segredo é a moderação. Isso não quer dizer que precise comemorar com um copo de refrigerante light na mão. Brinde o Natal e o Ano Novo com uma taça de champagne (prefira os champagnes, do que as cervejas ou vinhos), sem medo de ser feliz. Passado o teste de resistência, volte ao seu plano de emagrecimento e comece o Ano Novo cumprindo pelo menos uma das suas promessas. Se exagerou, esqueça. Ficou no passado, com o Ano Velho. Agora, comece a construir uma nova pessoa. Uma pessoa mais feliz, com novas conquistas a cada dia.

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Feira do

EMPREENDEDOR U ma promoção do SEBRAE com parceria do Governo do Estado do Pará e Banco da Amazônia com apoio do Banco do Brasil, Abimaq, Embrapa, Emater, Faepa, Fecomércio, Raça Transportadora e outras entidades, coloca sem a mínima dúvida, o Pará na rota nacional das principais feiras de negócios para micro e pequenas empresas. O Hangar centro de Convenções da Amazônia, com decoração muito agradável e favorável aos visitantes e aqueles que buscavam novidades de oportunidades de negócios expostos no evento, mostrou as etapas produtivas dos segmentos de ne-gócios: Gema e Jóias, P e s c a e Aqüicultura, Turismo, Madeira, Calçados e Acessórios, Confecções, Panificação e Produtos Naturais. Houveram várias oficinas voltadas p a r a o s empreendedores e p a l e s t r a s , inclusive a de logo após a solenidade da abertura, com Marcelo Cherto, da Fundação Getúlio Vargas, sobre “Como Gerir Negócios e Maximizar seus Resultados”.

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Todos os Expositores estavam nos “trinques” mostrando as diversas fases do sistema produtivo dos diferentes e diversos segmentos, além das informações dos consultores e dos próprios diretores de cada empresa aos visitantes. Lecy Garcia, a diretora superintendente do SEBRAE, ressaltou que a feira foi direcionada a empreendedores potenciais e a micro e pequenos empresários dispostos a ampliar e/ou modernizar seus empreendimentos. Realmente uma beleza. Todos de parabéns !

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Dia V

Dia Nacional do Voluntariado

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exemplo, fecharam seus salões e vieram passar o dia inteiro nessa ação de cidadania", relata a voluntária Cândida Delamarques.

Dia V, que acontece todo primeiro domingo de dezembro, é um dos maiores eventos de voluntariado empresarial no país. Ele nasceu em Minas Gerais, há três anos, por iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), com a participação da Vale e de várias empresas. Este ano, a idéia foi estendida pela Vale aos demais Estados onde a Companhia atua, por meio do Programa Voluntários Vale, criado pela Fundação Vale do Rio Doce, agente social da empresa, para estimular e apoiar ações dos empregados em benefício de suas comunidades. Confira as realizações no Pará: 4.290 beneficiados Os Comitês de Voluntariado Vale se organizaram e promoveram as seguintes atividades :

Em Marabá, 60 crianças do Projeto Capoeira Cidadã assistiram teatro de fantoches e vídeos educativos sobre noções de higiene e saúde. O trabalho foi realizado por empregados voluntários da Vale, mobilizadores do projeto Educação nos Trilhos, funcionários do Hemopa e da prefeitura municipal. "Este trabalho foi uma semente plantada que vai crescer. Só assim será possível fazer a transformação necessária para melhorar a vida da população", garante a voluntária Ana Altamaha. Em Canaã dos Carajás, cerca de 650 pessoas foram beneficiadas com as ações de voluntariado, como corte de cabelo, bazar da pechincha e distribuição de kits de higiene bucal. "As pessoas que convidamos atenderam nosso chamado. Os cabeleireiros do município, por 22 Pará+

Em Paragominas, 50 voluntários da Vale e de empresas parceiras fizeram a manutenção predial e a limpeza do Abrigo São Vicente de Paula, onde vivem 20 idosos. Para a Irmã Raimunda Barros, responsável pelo abrigo, "domingo é dia de descanso, por isso quando vemos as pessoas trabalhando neste dia, ficamos comovidos. Esse tipo de ação é importante e esperamos que aconteça mais vezes". Em Curionópolis, foram realizadas ações de lazer e cidadania. Mais de 1.800 pessoas participaram de jogos esportivos de integração e do almoço solidário, oficina de forró para idosos. "A iniciativa de implantar um programa macro de voluntariado é fantástico, porque você vê que as pessoas começam a se unir e a aceitação é muito grande pela comunidade. Isso é um estímulo a mais para a gente continuar fazendo o trabalho", disse o voluntário e Coordenador do Programa no Sul do Pará (Francildo Fontenele.) Para a realização dessas ações, firmamos algumas parcerias através do comércio local, Prefeitura Municipal e empresas parceiras, são elas: Dinex, Verssoni, Limpress, SidraSul e Ebisa. Em Parauapebas, voluntários do grupo Bom Samaritano e da CVRD levaram 530 crianças de bairros carentes para um dia de lazer na Serra dos Carajás. No Natal antecipado, as crianças assistiram

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apresentação de grupos folclóricos, ganharam brinquedos e participaram de brincadeiras. O Grupo FAM "Fazendo um Amanhã Melhor" reuniu 80 voluntários e realizou palestras sobre câncer de mama, dependência química e higiene bucal, oficinas de artesanato, apresentação de danças regionais e corte de cabelo. As ações beneficiaram cerca de 500 pessoas entre crianças, jovens e adultos. Na Vila Palmares, foi realizada a pintura da Escola Paulo Freire, que beneficiará cerca de 680 pessoas. "Esse trabalho é fruto da doação de cada um. Não existe na vida algo mais sublime do que a vontade de servir ao próximo. A vida não tem sentido se a gente não puder ajudar os mais necessitados", garante o voluntário (Wolner Souza). No geral foi um dia de ações voluntárias que mobilizou pessoas e empresas em benefício de várias comunidades. 2.100 voluntários Vale, que trouxeram outros 2.850 Edição 33

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amigos, atenderam mais de 39 mil pessoas em 40 cidades de 8 estados do país. Foram 361 ações com o auxílio de 276 parceiros entre instituições e empresas. A Pará+ parabeniza a iniciativa, esperando que exemplo como este, frutifique e multiplique-se pelo Brasil afora. Parabéns ! a

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Parafolia Raimundo Saraiva e José Wilson com Ronaldo e Rodrigo Hühn

Lucia Martins e Natsuo da Griffo com Ronaldo e Rodrigo Hühn

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ara comemorar os 10 anos do Parafolia, a animação foi a tônica principal e reinante nas quatro noites na Aldeia Cabana, também pudera, com a participação pra lá de contagiante dos blocos: Pacto pela Vida e Movido a Alegria (do DETRAN), Guarda Chuva, Nana Banana- Chiclete com Banana, Psiu- Harmonia do Samba, Uau- Babado Novo, Cerveja & Cia, Crocodilo, dos craquíssimos da Technomania Tupinambá (comandado pelo Dinho) e o Rubi (com o Gilmar), Príncipe Negro, Cyclone e Pop Som, Kids, Br'Oz, Asa de Águia, Toa Toa. A participação dos DJ'Albery, Mack de São Paulo, Halden Boy, Roberto Penha, Ivan Davis, Paulinho Fidalgo, Benjamim e muitos outros nove blocos com mais de vinte atrações, contagiaram e alegraram os brincantes. Nos camarotes a animação era constante, no da CERPA, o diretor Saraiva e seus convidados, com alegria total apreciavam, dançando, acompanhando o ritmo dos Blocos. No camarote da VIVO, João Truran recebia seus convidados e os contagiava com animação. Era pura e maravilhosa diversão.

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2004 Lilian, Guarani Jr e Truran

suas encomendas com segurança

Entregamos suas encomendas com rapidez e segurança. Trav.: Vileta, 2667A Fone: (091) 228 0853 228 1259 entrex@interconect.com.br

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10 a criando cases

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Castilho Propaganda & Marketing surgiu em 1994, primeiramente com o nome de A&R-Ação & Resultado, fruto de fenômeno que aconteceu no Brasil, no início do plano Real. Os maiores criativos brasileiros estavam se desligando das agências onde trabalhavam, partindo para um projeto próprio, muito mais desafiador. E foi dentro desse espírito inovador que surgiu a Castilho, somando expertise, criatividade, tesão e muito gás. "Nascemos já diferentes, com uma forma nova de comunicar. Queríamos um relacionamento mais aberto e mais franco com o cliente, que não fosse subserviente", disse Carlos Castilho Jr. "Para nós era vital que o cliente não nos visse como fornecedor de idéias, e sim como parceiro fundamental para o desenvolvimento dos seus negócios. Buscávamos colocar a criação, como item estratégico fundamental para gestão do negócio. Queríamos deixar de ser fazedores de anúncios bonitinhos, para nos tornar a mola do desenvolvimento empresarial de nossos clientes", complementa o publicitário. Isso eles conseguiram. Basta olhar a evolução dos clientes: Yamada, Celpa, Village, OAB, Rede de Postos Azulino... Além de Carlos Castilho Jr., que é o sócio-diretor da empresa, conta com a parceria de Matilde Castilho e César Castilho (mais tarde, Almir Costa Neto que foi promovido a Sócio da Empresa).

26 Pará+

A Castilho começou num espaço de 42 m², no Edifício Almirante Wandenkolk. Depois passou uma temporada no Jardim Independência, quando finalmente se instalaram em sede própria, com área de 700 m2, em Batista Campos, estrategicamente localizada a poucas quadras dos principais clientes.

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nos

INOVAÇÃO Com uma proposta que colocava a criação diretamente em contato com o cliente, a Castilho foi obtendo ótimos resultados e conquistando novos clientes. Em 1997, com apenas três anos de mercado, a Castilho conquistou parte da cobiçada conta da Yamada. Em 1998, a conta da Celpa, então recentemente privatizada. E a partir daí, a empresa não parou mais de crescer e de conquistar prêmios. A agência é a maior ganhadora de top de marketing regionais, tops sociais e de ecologia no Estado. Também foi a primeira agência a ver cases de um cliente seu, a Celpa, a vencer os cobiçadíssimos Top Nacional de Marketing, Top Nocional Social, três tops nacionais de Ecologia e Marketing Best. Agora em setembro, a Castilho recebeu a notícia de que a Celpa foi premiada com o Marketing Best, premiação mais conceituada do país, além de ter recebido também pelo segundo ano o Top Social da ADVB-Brasil. Em 2002, a agência foi selecionada pela Giovanni-FCB, uma das maiores agências brasileiras, para ser sua parceira na Região Norte. Uma parceria que colocou a Castilho em sintonia com que se Matilde Castilho produz de mais importante no Brasil. Fiel a sua filosofia de trabalhar lado-alado como cliente, com envolvimento total de seus profissionais, a Castilho optou por uma carteira enxuta de clientes. Segundo Matilde Castilho, trabalhar com poucos clientes significa foco total no cliente: “Respiramos o dia-a-dia do cliente. Queremos acompanhar sua evolução, vivenciando problemas e identificando e propondo soluções criativas. E nossos clientes acreditam no trabalho e vêm colhendo resultados fantásticos”.

de sucesso A sede da Castilho já no clima do Natal

Além de contar com todos os departamentos bem estruturados e profissionais de ponta, a Castilho apostou na criação de um café, que assume vários formatos. Pode servir para um café da manhã de negócios, almoço, palco de grandes reuniões e também serve como cenário para movimentados happy-hours, com direito inclusive a música ao vivo.

O único em pleno Ver-o-peso.

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A turma da Castilho

marketing e de negócios, adicionamos criatividade e expertise, e as colocamos permanentemente a serviço do cliente.”. Para Almir Costa Neto, sócio e diretor da empresa, a Castilho tem um formato moderno e flexível: “ Pensamos estrategicamente, agimos com ética e responsabilidade e trabalhamos muito duro. Talvez seja isso que nos coloque como a maior agência da região sem nunca ter trabalhado com contas de governo e estatais”.

Casos de Sucesso

Nova Fase Hoje, a Castilho vivencia uma nova fase, em que propaganda e marketing promocional estão unidos de forma vigorosa, com ações de relacionamento, ativação de marcas e de vendas que requerem planejamento estratégico e capacidade de realização. De um simples café da manhã de uma empresa com seus funcionários, até eventos para três mil pessoas, a agência cuida de todos os detalhes, desde a concepção do formato, seleção do local, buffet, cerimonial, até o pós-evento. Na visão de César Castilho, sócio e Carlos Castilho Jr. diretor de atendimento da agência, a união das duas áreas sempre foi praticada pela empresa, faltava realmente colocar à disposição do mercado: “Sempre fomos muito mais do que uma agência de propaganda. Somos uma empresa voltada para o cliente e suas necessidades. E dentro desse espírito, reunimos as principais ferramentas do

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Y.YAMADA Yamada 50 anos. 50 mil prêmios pra você. Para comemorar os 50 anos do Grupo Y Yamada, a Castilho apresentou um planejamento audacioso. Uma promoção que marcasse a importância dos 50 anos para o Grupo e para a população paraense. Assim surgiu a raspadinha Yamada, com mais de três milhões de cupons concorrendo a 50 mil prêmios que iam desde rádios AM/FM e compras em supermercado até oito carros 0km e 25 viagens com acompanhante para qualquer capital do Brasil e pelos locais mais belos do nosso Pará. A promoção foi um estrondoso sucesso, mexendo com todo o mercado e elevando as vendas de todo o Grupo em 20%. Promoção Genial Yamada e Sonho Fácil. Em 2003, foi lançada a Promoção Genial Yamada, ancorada na figura de um gênio muito simpático, o Gênio Gente Boa. Batemos todos os números de cupons trocados até hoje, conseguimos um crescimento inédito em vendas e o gênio se tornou uma febre na cidade. Tanto que uma nova campanha promocional foi desenvolvida pela Agência, e assim surgiu também a promoção Sonho Fácil, que utiliza como mascote uma Fada igualmente simpática e com excelente performance em vendas.

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A diretoria da Castilho, da esquerda para a direita, Almir Costa Neto, Matilde Castilho, Carlos Castilho Jr. e César Castilho

CONSTRUTORA VILLAGE Ninguém lança, vende e entrega mais que a Village. Ninguém. Para comemorar a liderança no mercado da Construção civil e a passagem dos seus 21 anos da Village, a Castilho formatou uma operação inédita. Primeiramente, lançamos um novo conceito baseado em fatos e números: Ninguém lança, vende e entrega mais que a Village. Ninguém. Estabelecido esse conceito, realizamos um megaevento que mobilizou a Sociedade durante 30 dias. Para comemorar não só os 21 anos, como também para dar sofisticação e visibilidade à construtora, trouxemos a inquestionável qualidade de Zizi Possi, em uma apresentação única e exclusiva para clientes e potenciais clientes da Village, contando inclusive com a produção de um CD exclusivo com a cantora. O resultado suplantou todas as expectativas da própria diretoria da construtora. Recentemente, a Lançamentos. Castilho cuidou do lançamento das mega torres Village Sun & Village Moon, com 40 andares cada. Em apenas 15 dias de campanha, foram batidos todos os recordes de venda em nosso mercado.

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CELPA A Energia do Pará. Fazia-se necessário mudar a imagem de nossa concessionária de energia junto aos seus diversos públicos. O slogan criado para chamar a atenção dos paraenses à importância da energia para o desenvolvimento do Estado e qualidade de vida para a população logo foi percebido. Prêmios. Trabalhando em total sintonia com o cliente, a Castilho além de trabalhar interna e externamente as ações do cliente, desenvolveu os cases que levaram a Celpa a conquista dos principais prêmios do Marketing Nacional: Top de Marketing - ADVB Nacional e

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Marketing Best Nacional, por duas vezes cada. O projeto também obteve reconhecimento regional através do Top de Marketing - ADVB Pará, além de outros prêmios na área ambiental e social. A Campanha "A nossa Celpa" resgatou o orgulho dos paraenses em voltar a chamar a empresa de Celpa, com uma das peças mais elogiadas e comentadas no último ano em nosso mercado.

O seu Sonho num Passe de Mágica.

PARÁ VIP

Promoção

Em outubro, a Castilho cuidou de todos os detalhes do lançamento da mais completa estação de combustíveis do norte e nordeste, o Posto Pará Vip. O evento movimentou cerca de duas mil pessoas, com alcance nacional e a presença da diretoria executiva da Petrobrás Distribuidora.

A Yamada está lançando a Promoção Sonho Fácil. São 200 mil Reais em dinheiro e 4 carros zero Km. Troque suas notas de compras por cupons e concorra a um total de 50 mil reais por sorteio. Ah, o seu sonho é um carro? Não tem problema, você terá mais 4 sorteios de um Gol Special básico MI 2 portas 0 Km! São 336 chances de você realizar seu sonho. Não durma no ponto. Comece logo a trocar suas notas de compras. 30 reais valem um cupom Sonho Fácil. A Fada Mada não vê a hora de transformar os seus sonhos em realidade.

As Promoções Genial Yamada e Sonho Fácil bateram todos os números de cupons trocados até hoje, conseguindo um crescimento inédito em vendas e os personagens do gênio e a fada se tornaram febre na cidade.

PROMOÇÃO LIMITADA

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A Castilho levou a CELPA a conquistar os principais prêmios de Marketing Nacional. Resgatou o orgulho dos paraenses de poder chamá-la novamente de CELPA, sendo muito elogiada e comentada recentemente em nosso mercado.

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TAVAJ

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Anete Costa Ferreira a r o d a x i a b m E ANETE a em Por tugal do Pará

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Literatura Bras


V

ivendo em Lisboa desde 1990, Anete Costa Ferreira, viúva de Dewet Costa Ferreira, é a orientadora histórica do Documentário luso amazônico “CuriuaCatu: A Grande Expedição de Pedro Teixeira” (estreado em Belém a 10.06.2004) e autora da obra “ A Expedição de Pedro Teixeira: sua Importância para Portugal e o futuro da Amazônia”, inserida nas comemorações dos 500 Anos de Descobrimento do Brasil, lançada em Portugal, Belém, Santarém (PA) e Maranhão. Esta é uma outra paraense que difunde a cultura amazônica fora das nossas fronteiras e que venceu no exterior. A sua bagagem cultural pode ser apreciada, inicialmente, pelos títulos que possui: Diplomada em Ciências Contábeis pela Universidade da Amazônia UNAMA, com equivalência em Portugal; Pós graduação em História, Psicologia, Marketing, Orçamentos, Relações Públicas e Jornalismo, etc.etc, além da Escola Superior de Guerra. E não são os únicos. Simpatica, risonha e disponivel Anete nos conta um pouco do que fez em Belém: - Exercí atividades como Profissional liberal na área de contabilidade e assessoria de empresas no Pará e Maranhão; jornalista de “A Província do Pará” e “O Estado do Pará”, com

Conferência “A Influência Portuguesa na Fundação de Belém do Pará”. Palácio Foz, Semana do Livro

assuntos técnicos e científicos de contabilidade. Fui uma das fundadoras do Clube dos Contadores (PA); diretora do Sindicato dos Contabilistas do Estado do Pará; diretora do Conselho Regional de Contabilidade do Pará; autora de vários trabalhos na área contábil defendidos em congressos e convenções, publicados na mídia no Brasil dentre eles, a “Revista Brasileira de Contabilidade” (RJ) e “Revista da Associação de Empresas de Contabilidade” (SP). Também fui a fundadora e 1ª presidente do Instituto Brasileiro de Contadores (PA); Relações Públicas da Fundação Romulo Maiorana; diretora do Conselho Regional de Relações Públicas (PA); Assessora da Presidência da Associação Brasileira de Relações Públicas (PA). Ocupo também a Cadeira 98 da Academia Brasileira de Economia e Administração (RJ). Tenho três filhos e cinco netos. E o que te trouxe para a Europa?

Abordagem de cidades topônimas na Amazônia Lusitana, Lisboa

- Depois que fiquei viuva, decidi fazer um curso de Especialização em Investigação de Ciências Contábeis, na Universidade de Lisboa. Parti de Belém em maio de 1990. O curso não se realizou devido o número de inscritos ser insuficiente. O orientador aconselhou que eu fizesse o pedido de equivalência do título que já possuia. Enquanto o


processo tramitava, iniciei em julho/90 a trabalhar pela manhã na “Revista Brasil - Europa” e à tarde, no Interpass que começava a sua internacionalização, onde criei o Departamento Financeiro. Através de amizades na Embaixada do Brasil comecei a trabalhar com eventos sócio culturais. Foi um passo para o meu ingresso nas entidades, e, ao notar a carência de conhecimentos sobre a Amazônia, comecei a fazer conferências e palestras. A lª conferência foi no Rotary Club de Lisboa, pois sou rotariana batizada no RC - Belém Leste, sendo a 2ª mulher brasileira a ingressar no Rotary Internacional. A seguir choveram convites para congressos, simpósios, colóquios e aulas temáticas, onde o ponto central é o Pará como porta de entrada da Amazônia. Quais foram os teus primeiros trabalhos? - Aqui já publiquei cerca de 50 trabalhos sobre a Amazônia. Tive também a oportunidade de coordenar o simpósio e seminário sobre o Landi na Universidade de Coimbra e na Sociedade Histórica da Independência de Portugal, respectivamente, além de ter proferido uma conferência em Roma mostrando suas obras em Belém. Aliás, só sôbre Landi, de 1997 a 2003, fiz umas seis conferências. Sou a autora do roteiro para arte cênica no Show Amazônia, no Teatro Trindade em Lisboa Essa tua atividade deve ter te dado muitas satisfações… - Sim, além ter-me feito conquistar Prêmios como o Cenáculo Literário Marquesa de Valverde/1997 com o trabalho “ Água: Origem e Símbolo da Vida” e o de História da Contabilidade Mar tin Noel Monteiro/2002, com o trabalho “ Asp e c to s d a Escrituração Contábil da

Cerimônia do recebimento do troféu “Astrolábio” por Mérito Cultural. Câmera Municipal de Santarém (Portugal)

Inquisição em Lisboa”, citada em diversos jornais, revistas, livros e boletins luso-brasileiros. Além disso chegaram varios Diplomas, Medalhas e Troféus de Honra ao Mérito, de varios lugares, tais como: Contadora Veterana das Américas pela A s s o c i a c i ó n Interamericana de Contabilidad (USA), Tarde de autógrafos Associação Brasileira de do meu livro Relações Públicas; “A Expedição Conselho Regional de de Pedro Teixeira - A sua Importância para Contabilidade do Pará; Portugal e o Futuro da Assembléia Legislativa do Amazônia”, Embaixada Estado do Pará ; Câmaras do Brasil em Lisboa. Municipais de Santarém, A l e n q u e r, T o m a r,


Portugal), Lisboa, Funchal, dentre outras . E agora qual è a tua principal ocupaçao em Portugal? - Hoje, casada em 2as. Núpcias com José Francisco Monteiro, da sociedade portuguesa e embora aposentada por Portugal, continuo trabalhando na comunicação, pesquisando e escrevendo trabalhos sobre a História luso amazônica. Atualmente, sou jornalista correspondente da Revista Mundo Brasil que è editada na- Itália; sou Relações Públicas do Grupo Eurobrape Editores, Lisboa, diretora e membro de várias entidades culturais portuguesas e com muito orgulho representante da Sociedade Paraense de Folclore. Ministro aulas temáticas sobre a nossa Região nas Universidades de Coimbra, de Lisboa e Lusófona, além de escolas secundárias e bibliotecas de vários pontos do país além de ter prestado depoimentos em rádios, jornais, revistas e TV portugueses. Neste momento estou concluindo um trabalho sobre o governo de Mendonça Furtado na Amazônia.

estrangeiro como outro qualquer imigrante em todas as situações. Deve preparar-se psicologicamente para poder superar o choque cultural, uma vez que há muitas diferenças como o clima, o vestuário, a gastronomia, a língua, o estilo de vida e outros pontos. No estudo ou no trabalho tem que provar o seu saber ou a sua competência para não sofrer tantas decepções.

Uma mulher assim è um prazer saber que é nossa conterranea.

Que conselho darias a alguém que quisesse vir para cá? - A mensagem que transmito às pessoas que desejam se deslocar a Portugal é que partam com a certeza do que pretendem desenvolver em país estranho. O brasileiro é um

Cumprimentando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na sua última visita a Portugal


AMAZÔNIA

Menas verdade A *Camillo Martins Vianna

ntes, porém, um rápido, necessário e indispensável esclarecimento, sob pena de sermos arrolados, de cambulhada com uma interminável legião de massacradores, conscientes ou inconscientes, da gramática. Não acreditamos ser possível encontrar, em qualquer alfarrábio que trate da língua pátria, - exatamente aquela cantada por um dos nossos maiores como a Última Flor do Lácio, e com o arremate de inculta e bela a palavra ou o seu equivalente, menas, de uso corriqueiro aqui por estas bandas, e como dizem e garantem que a voz do povo deverá ser necessariamente a voz de Deus, o tal menos fica fora de alcance de uma possível batalha vernacular, pois, no caso, optamos pelo maravilhoso e extremamente rico linguajar Paraoara, ficando, como é óbvio, sob nossa inteira responsabilidade, o menas em questão, da verdade que queremos considerar. Em reunião científica realizada com toda seriedade e pampa que costuma ocorrer em acontecimentos dessa magnitude e grandeza, seus participantes não deixaram por menos, na fase conclusiva dos trabalhos: A Amazônia é estéril. Explicando melhor, os solos da Amazônia são inférteis, chegando a dar mesmo, os referidos senhores, o percentual

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inquietante de 90%, faltando, portanto, pouco ou mais que nada para arredondar, como é usança por aqui. Duvidar dos responsáveis pela afirmativa séria e naturalmente apoiada em trabalho de campo, seria no mínimo um contracenso, desses de nivelar qualquer padrão cultural ao de um primata, como por exemplo, a guariba roncadora ou o pequeno macaco prego, caso se possa fazer nesses representantes silvestres da fauna amazônica, a det e c ç ã o d o chamado QI, em que pesem as restrições ao método em apreço. Acreditamos, por outro lado, que a antiga Terra mais Desconhecida do Planeta, além de ser caracterizada por alguns pontos de referências, pode mostrar ainda algumas surpresas contrariando mesmo, às vezes, sisudos e circunspectos

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pesquisadores. Vamos aos tais pontos de referência, naturalmente sem dar nenhuma prioridade a cada qual: gigantismo territorial, alegrando sobremaneira os ufanistas; rarefação populacional, das mais altas, obviamente excluindo das áreas hostis do planeta, dispersão populacional, pois somente na época atual, o homem amazônico vão-se afastando da Costa Atlântica e das margens, dos cursos e coleções d´agua, isolamento cultural, dando como resultante, o silêncio técnicocientífico que ainda pesa sobre a região, principalmente para nós brasileiros, carência dados rigorosamente válidos dificultando sobremaneira a interpretação de conceito e teorias sólidas e serenas sobre a até então conhecida como Terra dos Prodígios ou até mesmo “futuro

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celeiro do mundo e berço de civilizações”. Invariavelmente, desde a viagem de Orellana, quando se fez referências às guerras silvestres, todos os assuntos que mereceram abordagens sérias, vêm se mostrando controversas, dando como resultante, às vezes, complicadas polêmicas que acabam descambando, de um jeito ou de outro, para o desagêro. Em nosso fraco entender, por essas alturas dos acontecimentos sobre o Paraíso dos Naturalistas, qualquer bom prognóstico como o dos técnicos em referência pode se transformar em ruim diagnóstico, por falta, obviamente, de base de sustentação. E aí o que era antes, pode ser pelo contrário. *SOBRAMES / SOPREN

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Embrapa lança a primeira cultivar de açaí *Ruth Rendeiro

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om uma produção que chega a 123 mil toneladas/fruto/mês e com o Pará sendo responsável por mais de 92% desse total, o açaí movimenta atualmente cerca de 63 milhões de reais por ano. E o crescimento anual tem atingido uma média de 10% ao ano, nos últimos seis anos. A expectativa é que a partir do plantio em terra firme da cultivar Pará, desenvolvida pelos pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental e que é resultado de dois ciclos de seleção, o aumento da produção de frutos de açaí seja ainda maior. E o Pará, como maior produtor nacional de açaí, desde novembro também é o

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primeiro a ter a única cultivar de terra firme dessa fruteira no mundo. Apresentando como principais características alta produtividade, precocidade no início da produção (aos 3 anos, ou seja, um ano a menos) e baixa altura das palmeiras, a cultivar batizada de Pará será lançada pela Embrapa Amazônia Oriental, (Empresa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) dia 24 deste mês, em área de produtor localizada no município de Santa Izabel do Pará. Sementes e mudas já estão à venda. O açaí que tem a cara do Pará tanto que um ditado comumente utilizado pelos paraenses, resume bem o que a polpa desta fruta significa para o Estado: “quem foi ao Pará, parou. Tomou açaí, ficou”. E só em Belém estima-se que haja cerca de três mil pontos de venda de açaí já processado e um consumo diário em torno de 440.000 kg. E a cada dia cresce o interesse de outros Estados brasileiros pelo fruteira nativa da Amazônia. O Rio de Janeiro, por exemplo, consome cerca de 500 toneladas por mês e São Paulo 150. Para outros países seguem aproximadamente mil toneladas mensalmente, principalmente para o Japão, Holanda, Estados Unidos e Itália. Neste caso o açaí segue em forma de mix, um composto que mistura o suco do açaí a outros produtos como guaraná e acerola, dando-lhe uma roupagem de produto natural e saudável.

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E, embora a predominância dessa produção seja oriunda de açaizais nativos, estima-se que o Pará tenha hoje 3.500 hectares de açaizeiros cultivados em condições de terra firme, só que originários de sementes que não passam por nenhum critério de seleção e trazem consigo variações em produtividade e em rendimento de polpa. E é neste momento segundo, o pesquisador João Tomé Farias Neto, coordenador do projeto que culminou com a cultivar Pará, que a presença da pesquisa se faz necessária ofertando material genético adaptado às condições ideais para o êxito da cultura. Mas chegar ao que todos almejavam não foi tão fácil, relembra o pesquisador. As limitações orçamentárias que têm marcado os projetos de pesquisa foi, para João Tomé, um dos pontos restritivos mais importante, felizmente amenizados com o convênio que a Embrapa Amazônia Oriental manteve durante cinco anos com a Jica (Agência de Cooperação Técnica do Japão) e um projeto financiado pelo Funtec (Fundo de Apoio à Ciência e Tecnologia do Governo do Pará). E o crescimento em termos de produção e de demanda aumenta ainda mais a responsabilidade da pesquisa. Atualmente a produção nacional do açaí está em torno de 123 mil toneladas/fruto/mês, sendo o Pará responsável por mais de 92% do total,

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movimentando aproximadamente 63 milhões de reais anualmente. Um cenário que vem aumentando em média 10% ao ano, nos últimos 6 anos, principalmente devido ao aumento da área plantada, da ampliação da colheita em áreas nativas e aumento também da produção. A retração da extração de palmito de açaí, que no final da década de 80 era intensa e desordenada, também tem contribuído para o crescimento da produção de frutos. Hoje é mais rentável investir na polpa do que no palmito. E os pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental acreditam que em breve haverá um aumento ainda maior da produção, motivado, principalmente, pelo manejo correto dos açaizais nativos e a entrada, no mercado, da cultivar Pará. E um dos que já estão apostando na nova, primeira e

Mudas e sementes à venda

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única cultivar de açaí, é Jorge Jacob, parceiro da Embrapa e produtor credenciado para p ro d u z i r a s p r i m e i r a s sementes e mudas que já estão sendo comercializadas. Ele não esconde a satisfação com as 750 árvores/touceiras que já estão em fase de produção em sua propriedade, no município de Santa Izabel, distante cerca de 80 km da capital, Belém. E entre elas está o rendimento de polpa que é bem superior ao material tradicionalmente utilizado. A cultivar Pará apresenta pouca variabilidade em rendimento de polpa, entre 15 e 25%, ao contrário do material que comumente é

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utilizado que varia de 6 a 25%. A cultivar Pará, segundo o p ro d u t o r, permite que uma quantidade menor de fruto produza uma quantidade maior de polpa. Há, na avaliação de Jorge Jacob, uma vantagem adicional importante para o investidor: redução no risco de acidentes de trabalho. E ele explica: “quando a colheita é feita nas palmeiras tradicionais, sempre muito altas, o sobe-e-desce do coletor acaba causando acidentes. Como a cultivar Pará tem um porte bem pequeno, a probabilidade disso acontecer é zero”. O que pode acontecer é que a “peconha”, uma espécie de amarras utilizada nos pés, pelo coletor tradicional de açaí que o ajuda a subir na magra palmeira, com a introdução da cultivar Pará, seja aposentada. A qualidade do produto, principalmente no aspecto higiene é outra vantagem citada por Jorge Jacob. Nos açaizais nativos, em áreas de várzea, é fundamental que o produtor maneje adequadamente seu plantio para evitar a contaminação do fruto, sobretudo no momento da coleta, quando ele é jogado do alto da palmeira para o chão. No transporte do açaizal

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para o local de ajuntamento dos cachos também a contaminação pode acontecer. O ato de arrastálos em áreas alagadas e contaminadas por fezes de animais, pode causar sérios danos ao produto. O plantio, em terra firme, da cultivar Pará, na opinião do produtor, impede que isso aconteça, já que a área é limpa, seca e o produtor pode controlar a entrada de animais. O pesquisador João Tomé também enumera as vantagens do material que já está sendo comercializado. Ele acredita, por exemplo, que a cultivar Pará permitirá a obtenção de um produto de melhor qualidade e produtividade em terra firme, pois, segundo explicou, o uso de material genético selecionado junto com as boas práticas culturais são o grande diferencial em qualquer plantio. “Eles são essenciais na obtenção de aumento da produtividade e qualidade do produto” e ainda complementa: a cultivar Pará representa, por outro lado, o fiel cumprimento da missão da Embrapa como geradora de tecnologias viáveis sob o ponto de vista socioeconômico e ambiental com enfoque no aproveitamento da biodiversidade amazônica.

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*Jornalista

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*Sérgio Martins PANDOLFO

“Língua; sentimento de nacionalidade; cultura, ciência e pesquisa autônomas são os pilares essenciais da Soberania Nacional”. S.M.P.

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Estação Antártica Brasileira “Comandante Ferraz”.

pesquisa ambiental, junto com outras nações de reconhecido e elevado nível de tecnologia e desenvolvimento. O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), através do CNPq, responsabiliza-se pela seleção e acompanhamento das atividades científicas do PROANTAR. Para tais estudos, inicialmente, o

A Língua Portuguesa também está aqui

NApOc da Marinha do Brasil

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Brasil adquiriu e equipou um navio apropriado para trabalhos nas regiões polares a que deu o nome de Navio de Apoio Oceanográfico (NApOc) “Barão de Tefé”, que zarpou pela primeira vez em dezembro de 1982. Nessa pioneira viagem exploratória e nas quatro se-guintes houve a participação complementar do Navio OceanoTodo o conforto no interior dos módulos

Paisagem surpreendentemente deslumbrante no maciço continental antártico

gráfico “Prof. W. Besnard”, do Instituto Oceanográfico da U S P. Ta i s expedições garantiram o reconhecimento internacional do Brasil e sua aceitação como membro consultivo do Tratado, com direito a voz e voto nas questões ligadas ao destino daquele continente gelado. Nossa base física no Continente Austral está representada pela Estação Antártica “Comandante Ferraz”, assentada na Baía do

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Almirantado, na Ilha Rei George, integrante do arquipélago Shetland do Sul, junto à Península Antártica. Foi inaugurada a seis de fevereiro de 1984 e chancelou a presença brasileira na Antártica. A Estação, que dispõe de um centro integrado de comunicações viabilizando por meio de satélite, conta atualmente com sessenta e dois módulos integrados, compreendendo alojamentos, refeitórios, oficinas, sala de estar, enfermaria, armazéns, cozinha, lavanderia, biblioteca e mesmo um pequeno ginásio de esportes, podendo acolher até 42 integrantes dessa estratégica equipe de dedicados compatriotas. A base conta também com um heliporto para operação de

Cientistas brasileiros em atividade

Uma publicação Editora Círios

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aparelhos de médio porte. Há suprimento permanente de energia elétrica, para todas as necessidades da estação, fornecida por geradores de alta performance. Complementarmente, visando a ampliar a ambiência geográfica das pesquisas, foram instalados quatro refúgios (conjunto modular para até seis pesquisadores): um na Ilha Nelson (Astrônomo Cruls); dois na Ilha Elefante (Emílio Goeldi e Engº Wiltgen) e um na própria Ilha Rei George (Pe. Rambo). Acampamentos móveis, por vezes, são também utilizados em determinadas pesquisas (como as de Glaciologia). A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria de Hidrografia e Navegação, desenvolve atividades de cartografia. Em algumas operações o Navio Oceanográfico “Comandante Câmara”, daquela Diretoria, executou trabalhos geofísicos. Mais recentemente a Marinha do Brasil adquiriu um navio de operação polar, incorporado com o nome de NApOc “Ary Rongel”, em 1994, que substituiu o vanguardeiro “Barão de Tefé” com muitas e reais vantagens, visando a dotar o PROANTAR de meio mais moderno e Antartica: terra dos pinguins e de mistérios

permitir o incremento de novos projetos; opera com dois helicópteros de pequeno porte e é dotado de um laboratório de pesquisa nas áreas de Meteorologia e Oceanografia Física e Biológica, podendo acomodar até vinte e sete pesquisadores. A Força Aérea Brasileira garante o imprescindível apoio logístico ao PROANTAR, realizando, anualmente, sete vôos de interligação, possibilitando a troca de pessoal técnico e o necessário abastecimento. A Estação Antártica “Comandante Ferraz”, desde março de 1996, mantém permanência contínua de cerca de vinte e quatro pesquisadores e é guarnecida por dois grupos de oito militares da marinha, que se 46 Pará+

O Continente Antártico. Próximo à extremidade da península, no arquipélago Shetland do Sul, ilha Rei George, está instalada nossa Estação.

revezam periodicamente. “É gratificante verificar que, em apenas duas décadas, o Brasil já está solidamente plantado em uma região tão vasta, desafiante e promissora como o continente gelado. (....). O Brasil, há Aviões Hércules C-130 vinte anos, 'vai do e helicópteros Esquilo Oiapoque à Estação da FAB garantem o Comandante Ferabastecimento raz'”, a redizer o exMinistro da Defesa, José Viegas Filho, em Mensagem Ministerial. As atividades científicas lá desenvolvidas, com o apoio de diversas universidades e institutos brasileiros, estão agrupadas em Ciência da Atmos-fera, da Vida, da Terra e Geofísica da Terra Sólida, compreendendo áreas de conhecimento tais como: Meteorologia; Geologia Continental e Marinha; Oceanografia; Biologia; Astrofísica; Glaciologia; Geomagnetismo e Geofísica Nuclear. Lá, por exemplo, é o local ideal para o estudo e monitoramento do ameaçador “buraco” da camada de ozônio da atmosfera (ozonosfera). E lá se fala, estuda, pesquisa e pensa em português, evidentemente. *Médico e escritor (SOBRAMES)

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NATAL

Vinícius De Moraes

De repente o sol raiou E o galo cocoricou - Cristo nasceu! O boi, no campo perdido Soltou um longo mugido: - Aonde? Aonde? Com seu balido tremido Ligeiro diz o cordeiro:

Os bichos de pena, em bando Reclamaram protestando. O pombal todo arrulhava: - Cruz credo! Cruz credo! Brava A arara a gritar começa: - Mentira! Arara. Ora essa! - Cristo nasceu! canta o galo. - Aonde? pergunta o boi. - Num estábulo! o cavalo Contente rincha onde foi. Bale o cordeiro também:

- Em Belém! Em Belém! - Em Belém! Mé! Em Belém! Eis senão quando, num zurro Se ouve a risada do burro: - Foi sim que eu estava lá! E o papagaio que é gira Pôs-se a falar: É mentira!

E os bichos todos pegaram O papagaio caturra E de raiva lhe aplicaram Uma grandíssima surra.

são s que As lojaow de moda h S m u ocê

p/ v

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Dezembro

Divulgue seu

Evento

BELÉM 17

BELÉM 18

223-0799

revista@paramais.com.br

QUATIPURU 18 a 27

Natal: Luz e Paz SESC Doca Fone: (91) 211-0141

BELÉM 20 a 23

Festa da Marujada Fone: (91) 3822-2059

Natal Criança SESC Castanhal (tarde e noite) Fone: (91) 3721-2297

SALVATERRA 25 a 26 BELÉM 10 e 11

Festa do São Benedito Bairro de Passagem Grande Fone: (91) 9114-9695 Fax: (91) 3765-1115

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XIII FEART ASALP Fone: (91) 213-4319 213-4363

Projeto Estação Criança Mezanino Estação das Docas Fone: (91) 242-1997 Fax: (91) 223-0047

SANTARÉM NOVO 20 a 31

Festa do Carimbó Sede da Irmandade Fone: (91) 484-1197 Fax: (91) 484-1198

ANANINDEUA 31

Reveillon do Comerciári o SESC Ananindeua Fone: (91) 235-0141

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CAMETÁ 24

unicípio Aniversário do M ra Praça da Cultu81 -1240 Fone: (91) 37 -1296 Fax: (91) 3781

SOURE 31

Reveillon - 2004 Trapiche Municipal Fone: (91) 3741-1275 / 2223 Fax: (91) 3741-2223

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J a n e i ro

SALINÓPOLIS 01 a 04

BELÉM 06 a 10 I Festival do Coco Praia do Atalaia Fone: (91) 423-4383 Fax: (91) 423-4383

III Encontro de Comércio Exterior do Pará FIEPA Fone: (91) 241-1758 242-9028 / 242-6395 Fax: (91) 241-1758

SANTA IZABEL DO PARÁ 07

BELÉM 06

Festa dos Santos Reis eiro Principais ruas de Mosqu Fone: (91) 3771-1259

PARAUAPEBAS 08 a 20 SALVATERRA 10 a 11

Aniversário do Município Praça do Expedicionário Fone: (91) 3744-1196 /1245 Fax: (91) 3744-4433

COLARES 11

Festejo do Padroeiro da cida de Praça Mahatma Gandi Fone: (94) 346-3434 Fax: (94) 346-3434

BELÉM 12

ém 388 º Aniversário de Bel Rio Complexo Turístico Ver-O-0033 Fone: (91) 242-0900 /

Oficina de Técnicas 4x4 Salvaterra Fone: (91) 242-1397 Ramal 206

Círio de São Sebastião Fone: (91) 264-3586 Fax: (91) 264-3586

BELÉM Permanente

Exposição de Longa Duração do Acervo Museológico Exposições Temporárias Locais E Nacionais Museu de Arte de Belém Fone: (91) 219-8243/219-8252

CAPANEMA 13 a 20

Marujada de São Sebastião Barracão São Sebastião Fone: (91) 462-1690 / 462 -1740 Fax: (91) 462-1690

COOPTRAN

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J a n e i ro SANTARÉM NOVO 24 a 25

5ª Folia do Soatá Vila de Pedrinhas Fone: (91) 484-1198 Fax: (91) 484-1198

ORIXIMINÁ 29 a 31

XI Festival de Música Popular Ginásio Poliesportivo Fone: (93) 544-2027 Fax: (93) 544-2908

BELÉM 24 a 28

CURSOS SEBRAE Departamento de Pessoal na Prática, Aprender a Empreender SEBRAE, Rua Municipalidade, n 1461 Fone: (91) 3181-9000

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CASTANHAL 26

6° GP Cidade de Castanhal de Bicicross Camping Ibirapuera Fone: (91) 9964-3001

PARAGOMINAS 23

nicípio Aniversário do Muda, Ginásio de Praça Célio Miran João Gomes Esportes e Estádio 314 / 3347/2176 Fone: (91) 3729-3314 Fax: (91) 3729-3

BELÉM 31 a 04/02

CURSOS SEBRAE res Contabilidade Para Não Contado Treinamento Gerencial Básico n 1461 SEBRAE, Rua Municipalidade, Fone: (91) 3181-9000 www.pa.sebrae.com.br

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CASTANHAL 28

Aniversário Centro de Cado Município Fone: (91) 37stanhal 21-1445 / 7309

BELÉM 17 a 21

CURSOS SEBRAE o á Licitação Formação de Preços, Iniciaçã n 1461 SEBRAE, Rua Municipalidade, Fone: (91) 3181-9000

BELÉM 30

Seresta do Carmo Praça do Carmo Fone: (91) 242-1302 Fax: (91) 242-5742

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