Pará+ 39

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ISSN 16776968

Edição 39

Junho 2005

Belém - Pará - Brasil

www.paramais.com.br


Chaveiros metรกlicos



EXÉRCITO GARANTE QUE A AMAZÔNIA É NOSSA comandant e milit ar da Amazônia, general Cláudio Barbosa de Figueiredo, disse na última quinta-feira 03/06 p.p, em palestra na Associação Brasileira de Imprensa, que as Forças Armadas estão preparadas para um eventual conflito na Amazônia. Ele disse, no entanto, que a sociedade brasileira deve se manter conscientizada para o perigo a fim de defender a Amazônia. Segundo o general, são três as ameaças: a possibilidade de internacionalização da região através de pressão dos países com maior poder militar e econômico, a intervenção por países com menos poder militar ou militar (os vizinhos) ou perturbação da ordem pública devido ao vácuo de poder na América do Sul. "Se houver pressão do poder econômico e militar superior a nossa estratégia será de resistência, assim como houve em Guararapes (na expulsão dos holandeses) com o uso de emboscadas. No caso de um confronto com o poder econômico ou militar inferior a estratégia é de ofensiva e se para evitar a internacionalização por perturbação da ordem pública, o governo vem aumentando a presença na região. Em todos os três aspectos, estamos tendo uma política de dissuasão", disse o general. Ele revelou que o Exército tem a seu favor a adesão da população local para expulsar os invasores. "Toda a integração na região está sendo feito pelas Forças Armadas. Além de levarmos para lá a família do militar, que se integra a comunidade local, todo o trabalho de educação e saúde é feita pelo Exército. Nestas comunidades só tem um hospital, o do Exército, assim como é realizado trabalho social", acrescentou. O general Cláudio Barbosa de Figueiredo disse que toda a região da Amazônia Legal tem, em pontos estratégicos, destacamento militar. Até 2007, o efetivo na área passará de 22 mil para 25 mil com a ida do batalhão de infantaria de Niterói e o de Campos. O comandante militar da Amazônia lembrou frases de líderes mundiais sobre o interesse de que a Amazônia seja considerada patrimônio mundial. Ele disse que a região tem grandes recursos estratégicos, como petróleo e gás natural, ouro, estanho e nióbio. "Na região dos Sete Lagos há a maior reserva de nióbio, importante para a fabricação de aviões. Na Reserva Roosevelt, controlada pela comunidade indígena Cinta Larga, cuja entrada é proibida para muitos civis, há a maior jazida de diamantes do mundo. "Temos que ficar alertas porque os detentores do poder colocam novos desafios para intervir num país, como narcotráfico, a destruição de florestas tropicais, a imigração ilegal, o terrorismo internacional e a proteção de minorias étnicas. Mas temos a confiança do povo brasileiro. As comunidades têm grande amor pela Amazônia", finalizou.

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O Arraial da Luz é uma realização do Estúdio Luis Braga, com patrocínio da Companhia Vale do Rio Doce, através do segundo grande evento do projeto Cultura Pará 2005, marcando os 30 anos de fotografia de Luis Braga...

Rodrigo Barbosa Hühn, nosso diretor, tomou posse como Vice-Presidente, do Setor Revistas, da ABRARJ - Associação Brasileira de Revistas e Jornais...

ROBERT VELOSO E GUILHERME GOMIDE

O Dia dos Namorados é uma data que celebra o amor, é um dia cercado de uma mística romântica que não admite contestações, é a celebração da união de duas pessoas.

O modelo tradicional da ocupação da Amazônia tem levado a um aumento significativo do desmatamento na Amazônia Legal...

Editora Círios S/C Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil

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PUBLICAÇÃO

HÉLIO TITAN

DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, João Modesto Vianna, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; REVISÃO: Paulo Coimbra da Silva; COLABORADORES: Acyr Castro, Camillo Martins Vianna, Celso Freire, Guilherme Gomide, Hélio Rodrigues Titan, Leandro Valle Pereira, Paulo Rocha, Roberto Veloso, Sérgio Martins Pandolfo; FOTOGRAFIAS: Arquivo Chaves Mais, Ane Alencar, David McGrath, João Ramid, João Vianna, Luis Braga, Paulo Martinho, Ray Nonato, Sérgio Pandolfo; DESKTOPING: Mequias Pinheiro; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

*Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores



elementos usados tem tudo a ver com a minha memória, com a minha vida. A mostra, que tem a curadoria de Rosely Nakagawa, reúne fotos, retratos, ensaios e material usados em peças publicitárias marcantes na vida de Luis Braga e de alguns de seus convidados especiais, como Cássio Vasconcelos, Luiz Trípoli, Maureen Bisiliat e Waldir Saruby e mais de outros vinte artistas, todos com participação efetiva e/ou afetiva, seja por parceria,

Studio Oliveira homenageado O Arraial da Luz no arraial de Nazaré

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influência ou inspiração na carreira de Braga. A exposição está instalada em ambientes que recordam as décadas de 70 até a presente, relembrando um arraial ciriano com o “Carrossel”, “Tremfantasma”, “Lambe-Lambe”, “Outro Olhares” e “Laboratório”. O “Arraial da Luz” tem atrações paralelas como palestras, A tenda da retrospectiva dos 30 anos oficinas, mostra de filmes, ao de carreira de Luiz Braga lado da exposição, na sede do Instituto de Artes do Pará- IAP. Fotos de convidados especiais Mostramos fotos de algumas das atrações, para dar um gostinho de querer mais. É um evento de arte e cultura que merece ser visitado e apreciado. Está sensacional. Não percam! Visitação diária até 30 de junho, no Arraial de Nazaré, das 10 às 21 horas, com exceção das segundas-feiras que será das 15 às 21 horas. As atividades paralelas no IAP, serão com inscrições gratuitas.

Arraial da Luz é uma realização do Estúdio Luis Braga, com patrocínio da Companhia Vale do Rio Doce, através do segundo grande evento do projeto Cultura Pará 2005, marcando os 30 anos de fotografia de Luis Braga. Para Luis Braga, a exposição Arraial da Luz é acima de tudo uma grande celebração, os

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BB homenageia Imprensa Em comemoração ao dia da Imprensa, a Superintendência Estadual do Banco do Brasil nos Estados do Pará e Amapá, ofereceu um jantar de confraternização para jornalistas e diretores de empresas de comunicação, no Mangal das Garças. Antônio Hélio Gozzi, o superintendente anfitrião, juntamente os analistas de Marketing e Comunicação Antônio Manuel Pereira e Carlos Maurício Leão e o Gerente Executivo de Marketing, da diretoria do BB em Brasília, receberam os convidados e a confraternização foi perfeita.

Antônio Hélio Gozzi, superintendente estadual do BB, o anfitrião

Maurício Leão, Helio Gozzi, Ronaldo Hühn, Carlos Alberto Carvalho e Antônio Manoel Pereira

Carlos Alberto Barreto Carvalho gerente executivo de marketing da Diretoria de Comunicação e Marketing do BB em Brasília

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Antônio Manuel, foi o mestre-de-cerimônias, apresentando um vídeo muito interessante sobre o comportamento dos brasileiros, em seguida, Hélio Gozzi saudou os presentes, recordando fatos importantes sobre a Imprensa e a fundação do Banco e da satisfação do BB poder estar estreitando laços de amizade e parceria com os presentes. Carlos Alberto Barreto de Carvalho falou que o BB tem investido em ações de parcerias, para da melhor maneira possível, prestar contas à população e clientes, permitindo que o BB aperfeiçoe produtos e serviços, e que, com trabalho sério e leal, os benefícios resultem em satisfação aos usuários e resultados positivos ao Banco do Brasil. O encontro teve a participação de Márcio Macedo, que com sua excelente música, tornou a reunião de confraternização ainda mais agradável.

Marcio Macêdo em sua bela apresentação

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Antônio Manuel Pereira o mestre de cerimônia

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III Congresso Nacional

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o período 27 a 29 de maio, foi realizado o III Congresso Nacional da ABRARJ Associação Brasileira de Revistas e Jornais, no Holiday Inn SP, com palestras sobre fidelização de clientes Sidney Moraes Mogi News, Qualidade no atendimento Reinaldo Pampani Vencer Consultoria e “Meu Jornal é Máximo” João Carlos Rabello Trafego Publicidade. O Congresso tem como objetivo contribuir para o aperfeiçoamento profissional dos dirigentes e funcionários de revistas e jornais, contribuir para o desenvolvimento sustentado e participar como parceira ativa da construção da sociedade econômica, política e socialmente desenvolvida, preservados os valores maiores da nacionalidade. No domingo os associados escolheram a diretoria para o triênio 2005/2008 que será comandada pelo jornalista e advogado Walter Estevam Junior ABC REPÓRTER Santo André/SP. Veja composição da diretoria abaixo. “O Congresso foi um sucesso. Os associados tiveram a oportunidade de se reciclar com palestras de interesse dos veículos além de estimular o processo associativo que sempre refletem em significativa melhora do desempenho técnico dos jornais e revistas. Temos que agradecer a colaboração dos associados e principalmente da SABESP e do Governo do Estado de São Paulo que apoiaram o evento que reuniu revistas e jornais de 8 estados”, concluiu Estevam que também já anuncia que o Congresso de 2006 será em Vitória no Espírito Santo.

A diretoria executiva da ABRARJ para o triênio 2005/2008

Os dois extremos, Rodrigo de Belém e Faustino Munhoz de Chuí-RS

Vice-Presidente da ABRARJ Rodrigo Barbosa Hühn, nosso diretor da Editora Círios e da Pará+, tomou posse como Vice-Presidente, do Setor Revistas, da ABRARJ- Associação Brasileira de Revistas e Jornais. A eleição foi realizada durante o III Congresso Nacional da ABRARJ, em São Paulo. Diretoria Executiva: Presidente: Valter Estevam Junior Jornal ABC Repórter Santo André SP, VicePresidente: Antonio Oliveira Jornal da Região Itirapina/SP, Vice-Presidente Governamental: Ivan Lerro Jornal Vale Mais Guaratinguetá SP, VicePresidente Comercial: João Carlos Rabello Jornal Maré Angra dos Reis RJ, Vice-Presidente Jornais: Tulio Moreira- Jornal Correio de Notícias Canoas 10

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Uma das plenárias

RS, Vice-Presidente Revistas: Rodrigo Hühn Revista Ciríos de Nazaré/Editora Círios Belém PA, Vice-Presidente Jurídico: Luiz Carlos Ferrz Jornal Perspectiva Santos/SP, Vice-Presidente Cultural: Itamar Gurgel - Revista Orla ES, VicePresidente de Marketing: Giselle Oliveira Apolinário Rangel - Revista Gestão Cooperativa Brasília/DF, Secretária Geral: Karina Magnusson Indaiatuba SP, Diretor Tesoureiro: Waldir Martinez Metropolitano em Notícias S.Paulo SP, Conselho Administrativo: s

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da ABRARJ Superintendente: Marco Antonio Viezzer Nova Época Canela RS, Secretário: Homero Luis P. de Souza Revista Merc News Santo André SP, Conselho Fiscal:Presidente: Faustino Borges Munhoz Liberal Chuí - Santa Vitória do Palmar RS, Secretário: Antonio Luis Schiavo Junior Jornal de Campos do Jordão Campos do Jordão SP, Membro: Mauricio Antonio do Nascimento Jornal Ótimo Canoinhas SC, Membro : Ernani Selber de Freitas O Imparcial Aguaí/SP, Conselho de Ética: Presidente: Arci Lourenço de Almeida, Secretário: Fausto Picarelli Neto Em Foco Jarinú SP, Membro: Marcelo Ponte Ferreira Tribunal Regional/Bebedouro SP, Conselho de Diretores Regionais: :Maria Estevo Jornal da Cidade Arujá e Região Arujá SP, Ricardo Medina Notícias Regionais Cotia/SP, Gilberto Michaelsen Jornal de Gramado Gramado/RS, Diretoria Regional de S.Paulo: Luiz Roberto Corrêa Jornal Sudoeste do Estado Fartura/SP, Andre R. A. Marangon O Movimento Pirassununga SP, Diretor Regional Litoral Norte SP: José Correa da Silva Jornal da Baixada Bertioga SP, Diretor Regional Litoral Sul/

Rodrigo Hühn, nosso diretor e vice-presidente da ABRARJ para o triênio 2005/2008

SP: Daniel Ferreira de Souza Notícias do Vale Registro/SP, Diretor Regional Alto Tietê SP, Sidney Moraes Mogi News Mogi das Cruzes/SP, Diretor Regional Vale Paraibano Valdemar Duarte Jornal A Voz do Vale Taubaté/SP, Diretor Regional São Paulo/SP Silvio Carlos Machado Gazeta de Vila Formosa São Paulo/SP, Diretor Regional Pernambuco Alexandre Galvão Trade News Olinda PE, Relações Públicas Marcio A. Lopes Costa Diário de Notícias São Paulo/SP.

Uma publicação Editora Círios

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Manejo Florestal

Uma opção para a Amazônia

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Contexto

Brasil abriga a maior extensão de floresta tropical do mundo. Aproximadamente 65% (5,5 milhões de km2) do nosso território está ainda coberto por algum tipo de floresta. Dessa área, 2/3 correspondem à Floresta Amazônica, enquanto o restante é composto pela Mata Atlântica, a Caatinga, o Cerrado e ecossistemas associados. A atividade florestal é essencial para o crescimento econômico do País, contribuindo, atualmente, com 4% do Produto Interno Bruto e com 8% das exportações. O setor gera um volume expressivo de impostos e oferece mais de dois milhões de empregos diretos, a maior parte está relacionada à exploração e ao processamento de madeira nativa. Somos o maior produtor e, também, os maiores consumidores de madeira tropical do mundo. Além de produzirem madeira, as nossas florestas sustentam o desenvolvimento de outras atividades importantes na geração de renda e emprego, como o extrativismo e, cada vez mais, o ecoturismo.

Localização das florestas Nacionais

recursos hídricos e da biodiversidade e comprometendo as possibilidades de desenvolvimento da região, a médio e longo prazos. A pressão sobre a Floresta Amazônica deve crescer nos próximos anos, por pelo menos duas razões: a) a exaustão das áreas de produção de madeiras tropicais nos países do Sudeste Asiático, principais fornecedores do mercado internacional; e b) a construção prevista de novas vias de transporte na região, que vão franquear o acesso a áreas hoje inacessíveis. Aproximadamente 24,5 milhões de m³ de madeira em tora (90% da madeira nativa extraída no Brasil), o equivalente a cerca de 6,2 milhões de árvores, foram extraídos na Amazônia em 2004 (Imazon, 2005). Menos de 5% deste volume é extraído de forma sustentável. Para reverter essa situação é necessário adotar um conjunto de medidas legais, administrativas e econômicas, entre as quais podemos citar: a) aumentar a rentabilidade do manejo florestal sustentável criando, por exemplo, formas de remunerar os serviços ambientais prestados pela floresta; b) aumentar o custo da exploração predatória melhorando a fiscalização, sobretaxando a madeira explorada de forma não sustentável; e, c) um projeto de lei para gestão de áreas publica. O manejo florestal é uma atividade de longo prazo que garante a cobertura florestal da área, retém a maior parte da diversidade vegetal original e pode ter impactos pequenos sobre a fauna, se comparado à exploração não manejada.

As Florestas e o Meio Ambiente As florestas brasileiras prestam, ainda, serviços ambientais imprescindíveis, como a conservação da biodiversidade, a proteção de mananciais e a fixação de carbono, serviços cujo valor vem crescendo rapidamente, em função da degradação ambiental planetária. A exploração predatória, as queimadas e os incêndios têm sido uma constante ameaça à conservação do patrimônio florestal brasileiro e ao uso sustentável de seus recursos. O modelo de uso predatório das florestas nativas no Sul e Sudeste está se repetindo na Amazônia, pondo em risco a conservação do solo, dos

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A Floresta Nacional é uma modalidade de unidade de conservação de uso sustentável, cuja finalidade é produzir bens (madeira e produtos não-madeireiros) e serviços ambientais (SNUC, 2000). Na Amazônia, as Florestas Nacionais representam apenas 1,6% do território. Esta área é suficiente para abastecer, de forma sustentada, apenas 8% do mercado atual. Para suprir a demanda presente e dos próximos vinte anos, será necessário que as Florestas Nacionais totalizem aproximadamente 700 mil km², ou cerca de 14% da Amazônia. Este é um dos objetivos do Programa Nacional de Florestas. Além de proteger unidades de conservação como os Parques Nacionais e reduzir as possibilidades de ocupação desordenada de áreas sem vocação agrícola, a criação e o manejo adequado das Florestas Nacionais pelo Governo, em conjunto com a iniciativa privada e as comunidades organizadas, permitirá melhorar a eficiência do sistema de monitoramento e controle, diminuir a exploração predatória, regularizar a oferta de matéria-prima, dinamizar o setor florestal na região, aumentar a renda regional e melhorar a qualidade de vida das populações locais. O projeto de lei de gestão de florestas publicas, regulamenta o regime de concessão para exploração de recurso florestal em áreas públicas. Nele são estabele-

cidas as características gerais do contrato de concessão florestal, as regras de licitação, os prazos, as garantias e as condições de pagamento da concessão, os deveres e direitos do concedente e do concessionário e outras medidas complementares. Além de reduzir as possibilidades de ocupação desordenada de áreas sem vocação agrícola, a criação e o manejo adequado das Florestas Publicas pelo Governo, permitirá melhorar a eficiência do sistema de monitoramento e controle, diminuir a exploração predatória, regularizar a oferta de matéria-prima, dinamizar o setor florestal na região, aumentar a renda regional e melhorar a qualidade de vida das populações locais. Robert Veloso de Freitas, gerente de Manejo Florestal e Guilherme Luis A. Gomide, engenheiro florestal, ambos da diretoria do Programa Nacional de Florestas do Ministério do Meio Ambiente

Precisou de t elhas, caixas d’água tubos e conexões, louças e metais sanitários. Não pense duas vezes vá direto na Tubo e Telha. Sua casa e seu bolso AGRADECEM. SOMBRA E ÁGUA FRESCA É O NOSSO FORTE

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O DESMATAMENTO IMPORTÂNCIA DAS

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(Fotos: Ane Alencar e David McGrath IPAM e Paulo Montinho - IMAZON).

modelo tradicional da ocupação da Amazônia tem levado a um aumento significativo do desmatamento na Amazônia Legal, sendo este um fenômeno de natureza bastante complexa, que não pode ser atribuído a um único fator (Alencar et al. 2004), mas este avanço é ligado às políticas de desenvolvimento na região, tais como especulação de terra ao longo das estradas, crescimento das cidades, aumento dramático da pecuária bovina, exploração madeireira e a agricultura em larga escala, principalmente ligada ao cultivo da soja e algodão (Fearnside 2003, Alencar et al. 2004, Laurance et al. 2004). Este aumento das atividades econômicas sobre os recursos da Amazônia Legal brasileira tem aumentado A

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drasticamente a taxa de desmatamento, que no período de 2003 e 2004 foi maior que 26 mil km2, a segunda maior taxa já registrada na Amazônia Legal brasileira, superada somente pela marca histórica de 29.059 km2 desmatados em 1995 (INPE 2004). O processo de desmatamento normalmente começa com a abertura oficial ou clandestina de estradas que permitem a expansão humana e a ocupação irregular de terras à exploração predatória de madeiras nobres. Posteriormente, a ocorre conversão da floresta explorada para a agricultura familiar e pastagens para a criação extensiva de gado, especialmente em grandes propriedades, sendo este fator responsável por cerca de 80% das florestas desmatadas na Amazônia Legal. Mais recentemente as pastagens estão dando lugar para a agricultura mecanizada, principalmente ligada às culturas de soja e algodão. Como conseqüência destas atividades, o desmatamento na Amazônia Legal brasileira tem apresentado uma relação crescente nos últimos 10 anos, com um aumento significativo nos últimos três anos entre 2001 e 2004.

Etapas do modelo tradicional de ocupação da Amazônia Legal: (A) abertura de estradas, (B) extração seletiva de madeiras nobres, (C) pecuária extensiva e (D) Agricultura tradicional ou mecanizada

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Total de área desmatada na Amazônia Legal entre 1989 e 2004 (INPE 2005)

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NA AMAZÔNIA E A ÁREAS PROTEGIDAS

*Leandro Valle Ferreira

Existe uma relação direta entre o crescimento da economia e o aumento do desmatamento na Amazônia Legal. O recorde histórico ocorreu entre 1995-1996 no primeiro ano de implantação do Plano Real no Governo de Fernando Henrique Cardoso. Nos três últimos períodos, o desmatamento na Amazônia tem sido crescente e ligado ao principalmente ao agro-negócio, sendo as exportações de carne bovina e a expansão da soja para o mercado externo os principais fatores que explicam este aumento significativo do desmatamento . A área cumulativa desmatada na Amazônia Legal brasileira chegou à cerca de 680 mil km2, em 2004, correspondendo a 17%. Contudo, este desmatamento não é distribuído homogeneamente, mas sim concentrado ao longo do denominado “Arco do Desmatamento”, cujos limites se estendem do sudeste do Estado do Maranhão, norte do Tocantins, sul do Pará, norte de Mato Grosso, Rondônia, sul do Amazonas e sudeste do estado do Acre . Os Estados que mais desmataram a Amazônia

brasileira entre os anos de 2001 a 2004 foram os Estados do Pará, Rondônia, Mato Grosso e Maranhão, que juntos representam cerca de 90% do desmatamento observado neste período, sendo o estado de Mato Grosso o recordista nos últimos dois períodos analisados .

% de área desmatada

Estados/Período Mato Grosso Pará Rondônia Maranhão TOTAL Amazonas Acre Tocantins Roraima TOTAL

2002/2003 42.5 28 13.7 4 88.2 7 4 0.8 0 11.8

2001/2002 35.6 36.1 15.6 4.5 91.8 3.8 3.2 1.1 0.1 8.2

2003/2004 48.1 25.7 15.8 2.8 92.4 4 3.1 0.4 0.1 7.6

Proporção total de desmatamento observado nos Estados da Amazônia Legal (INPE 2005)

As Áreas Protegidas e o desmatamento na Amazônia Legal O Brasil possui nos tipos principais de Unidades de Conservação, as Unidades de Uso Sustentável que visam compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais e as Unidades de Proteção Integral que visam à conservação da biodiversidade, sendo vetado o uso dos recursos no interior de seus limites. Outra categoria de área institucional que pode ser ligada a conservação da biodiversidade e o manejo dos recursos naturais na Amazônia Legal são as Terras Indígenas. As Unidades de Conservação de Proteção Integral e Uso Sustentável (Estadual e Federal), Terras Indígenas e o desmatamento na Amazônia Legal ocupam

(Fonte INPE 2004)

A área total desmatada na Amazônia Legal

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29,2% a 48,1% nos três estados analisados. A diferença do desmatamento dentro ou fora das áreas protegidas variou de aproximadamente 10 vezes nos estados de Mato Grosso e Rondônia a aproximadamente 20 vezes no estado do Pará . Estes resultados demonstram claramente a importância das áreas protegidas (Unidades de Conservação e Terras Indígenas) como uma das ferramentas para conter ou diminuir o processo do desmatamento nos três estados que mais contribuíram com o desmatamento na Amazônia Legal e contraria parcialmente a hipótese generalizada de que as áreas protegidas na Amazônia não estão cumprindo sua função principal na conservação e uso racional dos recursos na região, pelo fato de que muitas não estão ainda implementadas e apresentam diferentes graus de vulnerabilidade (Sá & Ferreira 2000). Em 2005 o governo do estado do Pará aprovou uma proposta de ordenamento territorial que visa compatibilizar a preservação da biodiversidade, o manejo sustentável dos recursos naturais e a consolidação das atividades econômicas denominada “Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Pará” (SECTAM 2004). Uma das principais características desta proposta é indicar claramente que o atual conjunto de Unidades de Conservação e Terras Indígenas existentes no estado do Pará e as novas Unidades de Conservação criadas pelo Macrozoneamento não serão objeto de expansão de atividades econômicas que prejudiquem a conservação da biodiverdade. Esta proposta de ordenamento territorial do estado do Pará se efetivada com sucesso vai representar um grande avanço para a conservação da biodiversidade da Amazônia e principalmente no estado do Pará, pois como foi demonstrado, o conjunto de áreas protegidas é um dos instrumentos mais eficientes para conter o avanço do desmatamento na Amazônia.

atualmente 4,9%, 9,1%, 20,4% e 16,5%, respectivamente . Atualmentea proporção total de desmatamento nos Estados do Mato Grosso, Pará e Rondônia é 28,4%,

Fonte: MPEG/CCTE-LGC 2004)

Proporção de área ocupada das Unidades de Conservação eTerras Indígenas na Amazônia Legal e o desmatamento observado

20,4% e 29,2%, respectivamente. Contudo, existe uma grande diferença na proporção deste desmatamento dentro ou fora das áreas protegidas (AP) nestes estados. A proporção de área desmatada dentro das áreas protegidas variou de 1,5 a 4,7% enquanto a proporção de desmatamento fora das áreas protegidas variou de

Proporção do desmatamento dentro e fora das áreas protegidas na Amazônia Legal e nos Estados de Mato Grosso (MT), Pará (PA) e Rondônia (RO).

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*Pesquisador do Museu ParaenseEmílio Goeldi (MPEG) - email: lvferreira@museu-goeldi.br

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Carta escrita no no 2070. Acabo de completar 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85, tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade. Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente, havia muitas árvores nos parques. As casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por aproximadamente uma hora. Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes, todas as mulheres mostravam as suas formosas cabeleiras, agora, raspamos a cabeça para mantê-la limpa sem água. Antes, meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira, hoje os meninos não acreditam que utilizávamos a água dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que

diziam para CUIDAR DA ÁGUA, só que ninguém lhes dava atenção. Pensávamos que a água jamais poderia terminar. Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aqüíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados, as infecções gastrointestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte. A indústria está paralisada e o desemprego é dramático, as fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam os empregados com água potável em vez de salário. Os assaltos por um bujão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Antes, a quantidade de água indicada como ideal para

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Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o quão bonito eram os bosques, lhe falo da chuva e das flores...

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ano 2070 Ria Ellwanger

se beber era oito copos por dia, por pessoa adulta, Hoje só posso beber meio copo. A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo. Tivemos que voltar a usar as fossas sépticas como no século passado porque a rede de esgoto não funciona mais por falta de água. A aparência da população é horrorosa: corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas que já não têm a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera, com o ressecamento da pele, uma jovem de 20 anos parece ter 40. Os cientistas investigam, mas não há solução possível, Não se pode fabricar água, o oxigênio também está degradado por falta de árvores, o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações. Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos. Como conseqüência, há muitas crianças com insuficiências, mutações e deformações. O governo até nos cobra pelo ar que respiramos: 137 m3 por dia por habitante adulto. Quem não pode pagar é retirado das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar não são de boa qualidade, mas se pode respirar. A idade média é de 35 anos. Em alguns países restam manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água tornou-se um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui não há árvores porque quase nunca chove. E quando chega a ocorrer uma precipitação, é de chuva ácida. As estações do ano foram severamente transformadas

pelas provas atômicas e pela poluição das indústria do século XX. Advertiam que era preciso cuidar do meio ambiente, mas ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem, descrevo o quão bonito eram os bosques, lhe falo da chuva e das flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse. O quanto nós éramos saudáveis! Ela pergunta-me: - Papai! Por que a água acabou? Então, sinto um nó na garganta! Não posso deixar de me sentir culpado porque pertenço à geração que acabou de destruir o meio ambiente, sem prestar atenção a tantos avisos. Agora, nossos filhos pagam um alto preço... Sinceramente, creio que a vida na terra já não será possível dentro de muito pouco tempo porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível. Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreenda isto... ...enquanto ainda é possível fazer algo para salvar o nosso planeta Terra!

Brasil

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Ecologia +

Parceria IBAMA-UFPA dá destinação social às motoserras apreendidas

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demandantes e orientá-los na construção. Com orçamento reduzido e pouco apoio financeiro, apenas uma empresa de origem Cearense radicada no Pará,do ramo de metais, a Aço Belém, apoiou o projeto permitindo que fosse cumprida a primeira etapa das pesquisas- FASE I- que culminou com a construção e avaliação do primeiro protótipo similar aos que são largamente empregados pelos usuários paraenses.O protótipo I passou a ser a referencia nas pesquisas para a melhoria do projeto. Nesta fase de pesquisa concluise que o motor é uns dos itens mais importantes e onerosos no projeto. Na busca de apoio para a segunda fase do projeto- FASE II- O IBAMA, num gesto raro dentre as entidades público-privadas até então contatadas, se prontificou a contribuir com o projeto e doou alguns motores de motoserra apreendidas para

Projeto CADMOT - Cadeira de Rodas Motorizada - do Departamento de Engenharia Mecânica-DEM, Grupo de Vi b r a ç õ e s e A c ú s t i c a - G VA , d a Universidade Federal do Pará-FPA, finalizou a segunda etapa de suas pesquisas e apresentou o projeto de um veículo para transporte de cadeirantes, elaborado pelos alunos de engenharia Mecânica Carlos Cordeiro e Thiago Pinto , sob a orientação do coordenador do Projeto, prof Dr. Newton Soeiro, e o eng. mec do departamento Sérgio Elarrat. Nesta etapa contou com o importante apoio do IBAMA com a doação dos motores de motoserras apreendidas. O projeto CADMOT surgiu em 2001 com o objetivo de atender a uma demanda direta dos deficientes que solicitaram soluções de projeto para cadeiras de rodas motorizadas que tivessem eficiência, qualidade, segurança e fossem acessíveis aos deficientes de baixa renda. A proposta do CADMOT então passou a ser elaborar o projeto, ceder os projetos construtivos aos

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PROTÓTIPOS DAS CADEIRAS DE RODAS ELÉTRICAS ADAPTADAS COM MOTORES DE MOTOSERRAS

veículos, bastando seguir as orientações do manual construtivo e poderão adquirir as peças no mercado local. A parceria IBAMA-UFPA foi um marco importante num projeto com um cunho social expressivo, ao mesmo tempo que ofereceu um destino com benefício social direto para um símbolo da agressão ao meio ambiente, quando mal utilizada. A parceria auxilia no atendimento da demanda social, permite o seguimento das pesquisas no processo de melhoria contínua do veículo. O CADMOT já planeja a nova fase do projeto com a construção do Protótipo II para submetê-lo a testes em condições reais de uso.

que fossem usados na pesquisa. Inovadoramente o novo projeto é um veículo que transporta o cadeirante em sua própria cadeira de rodas promovendo maior acessibilidade e mobilidade do usuário, permitindo, por exemplo, que o cadeirante possa ter acesso a ambientes fechados, eliminando um dos inconvenientes dos veículos que usam motores de combustão interna. Além do que o projeto construtivo tem por princípio exigir poucos recursos tecnológicos para fabricação e manutenção, buscando empregar o maior números possível de peças disponíveis no mercado. Assim os usuários de diversos lugares do Estado deverão ter facilidade para construir os seus

AV. GENTIL BITENCOURT N° 694, ENTRE RUI BARBOSA E QUINTINO. Edição 39 - junho

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Amor cheiro

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O Dia dos Namorados deve ser um encontro de apaixonados e que com toda certeza serão trocadas juras de amor eterno e recordações de momen-tos felizes dos casais de todas as idades. O papel do olfato, nesse contexto, é inegável. Basta olharmos a milionária indústria dos perfumes.

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HIPOTÁLAMO

Uma equipe médica do Instituto Karolinska, em Estocolmo, após monitorar o cérebro de 36 voluntários, usando aparelhos de ressonância magnética, constatou: Os Homens ao sentir o cheiro de amostras do hormônio estrógeno, extraído da urina de mulheres, apresentaram aumento da atividade do hipotálamo região do cérebro associado às emoções e ativiades sexuais.

Nas Mulheres a mesma região foi ativada quando elas sentiram o odor do hormônio testosterona, retirado pelos cientistas do suor masculino. Os médicos suecos atestaram cientificamente a importância dos feromônios na aproximação sexual entre homens e mulheres. A atração, portanto, comprovadamente, tem como início e fortíssimo componente, o cheiro.

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ara os que ainda estão atrás de companhia, de seu par, de sua banda, daremos a seguir dicas de como facilitar a aproximação/atração entre homens e mulheres, pois nessa data apesar de não haver estatísticas a respeito, mas é a oportunidade de exacerbar as paixões e provavelmente de maior e mais intensas atividades sexuais. Vamos então falar sobre o sexto sentido, os Feromônios Humanos - o cheiro exalado pelo parceiro. "A palavra feromônio deriva do grego e significa "que transmite excitação". São substâncias que funcionam como mensageiros entre seres da mesma espécie, d e s e n c a d e a n d o re s p o s t a s f i s i o l ó g i c a s e c o m p o r t a m e n t a i s p re v i s í v e i s . E l e s f o r a m originariamente descritos em insetos, nos quais apresentam importância fundamental para a preservação da espécie. Podem agir, por exemplo, atraindo o macho até a fêmea, ou retardando a maturação sexual em abelhas fêmeas, que então se tornariam operária”. Aparentemente, o olfato parece ter uma implicação importante no comportamento sexual humano. Foram descobertas várias substâncias presentes em secreções corporais que poderiam atuar como feromônios sexuais, como por exemplo, a androstandienona do suor masculino e as copulinas da secreção vaginal. Alguns estudos foram realizados usando-se substâncias semelhantes aos feromônios, baseados na

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hipótese de que os feromônios com função atrativa sexual apresentariam odor agradável. Entretanto, os resultados não confirmaram essa hipótese, levando à conclusão de que odores agradáveis não necessariamente significam atração sexual. Aliás, algo facilmente reconhecido é que nem todo odor agradável tem associações sexuais. Jennings-White estudou as respostas do OVN humano (OVN -Órgão Vomeronasal, é um órgão que funciona como um receptor de feromônios. Esse órgão é mais sensível que o olfato, já que consegue detectar

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quantidades mínimas de moléculas), a substâncias semelhantes aos feromônios e encontrou que as mais ativas foram: estratetraenol e androstandienona. Também relatou que elas são sexo-específicas, ou seja, a primeira atua sobre os homens e, a segunda, sobre as mulheres. Os feromônios de outras espécies não mostraram ação sobre o OVN humano. Parece que, como em outros mamíferos, através dos feromônios, as mulheres conseguiriam evitar parceiros com alguns tipos de genes semelhantes aos dela, como um mecanismo "antiincesto". Isso seria conseguido

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SÃOJOÃO *Paulo Rocha

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unho é o mês de São João, das famosas quadras juninas, do boi-bumbá, das quadrilhas e da mais autêntica manifestação popular do folclore junino paraense: Os pássaros juninos, a ópera popular que surgiu e só existe aqui. Em Belém, durante os oito anos da administração do prefeito Edmilson Rodrigues, do Partido dos Trabalhadores, aconteceu uma verdadeira explosão junina. Com o apoio da prefeitura, os pássaros juninos, que já estavam quase em extinção, ressurgiram no famoso Arraial da Alegria que enchia a cidade de sons, ritmos, cores e sabores caipiras durante todo o mês de junho. Só para se ter uma idéia, o concurso de quadrilhas da prefeitura de Belém tomou proporções estaduais, congregando mais de 120 quadrilhas juninas de mais de 30 municípios paraenses. Foi reorganizado o concurso de Bois, reunindo 21 grupos, e organizado o Festival dos Pássaros Juninos que chegou a reunir mais de oito grupos folclóricos, incluindo ainda grupos de bichos. Foi realmente um período de esplendor junino. Quase todos os anos eram feitos intercâmbios com grupos folclóricos de outros

estados. Foi assim que tivemos um inédito encontro do boi-bumbá paraense com o maracatu pernambucano. E o boi-bumbá paraense foi se encontrar com o bumbameu boi do Maranhão. O concurso de quadrilhas teve novidades como o concurso Miss Caipira Gay que atraiu grande público para a praça Waldemar Henrique e foi motivo de muitos debates. Alguns chegaram até à Justiça quando os gays, com o apoio da Fundiu (Fundação Cultural do Município de Belém), barraram a discriminação contra eles e conquistaram o direito de disputar o concurso de quadrilhas com quadrilhas com pares formados por homens. Muitos criticaram tantos avanços no folclore junino. E a prefeitura criou um concurso de danças juninas tradicional, só com forró, e outro mais livre. Vindo do Nordeste, o folclore junino aqui resultou numa manifestação que cresce e se moderniza, mas não perde sua tradição. Se o boi-bumbá não sai mais pelas ruas chifrando os passantes como antigamente e as quadrilhas juninas dançam outros ritmos, além do forró, o São João continua sendo a festa do povo do interior. A chamada quadra junina também era um grande fator de impulsão da economia da cidade. Durante o mês de maio e início de junho s

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afestado

nunca acabe e que os nossos governantes de hoje saibam valorizar o povo e a sua manifestação mais autêntica do período junino, que é o arraial de são João, que esqueçam os exemplos negativos e sigam o exemplo de administrações passadas que tanto fizeram pelas nossas tradições.

interior

*Deputado Federal

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WERNER RUDHART

as vendas de tecidos, chapéus e outros produtos típicos da moda da época aumentavam bastante, engordando os lucros de lojistas e costureiras que se esmeravam na produção das fantasias caipiras, algumas bem trabalhadas como as das Miss Caipiras, dos cordões de pássaros e dos bois que eram mais caprichadas. Durante a quadra junina os vendedores de comidas típicas da época faturavam com seus mingaus de milho, o famoso mungunzá de outras épocas, pamonhas, bolo de macaxeira e tantas outras iguarias da época. Símbolo do ressurgimento das festas juninas em Belém, os pássaros juninos, que atravessaram uma longa fase de crise, desde o fechamento do teatro São Cristóvão, onde se apresentavam tradicionalmente, já haviam embalado outro período de esplendor do folclore junino paraense, na chamada época da borracha quando atraiam grande público para os teatros da cidade. O que todos nós esperamos é que isso

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“O tempo não produz sábios; só produz velhos e saudades” José Hernandez (poeta argentino)

a vida tudo passa, tudo muda. Onde se esconde as noites de São João, que rubras ficavam, pelas tuas fogueiras, no crepitar de suas lenhas? Faça voltar, meu santo! Onde estão as moças casamenteiras, nas adivinhações e promessas, procurando seus eleitos? Onde estão, meu Santo Antonio? Onde estão as chuvas que mandavas, para atrapalhar a noite de São João, onde estão, amigo São Pedro? E São Marçal, que fim levaram os paneiros, para serem queimados no dia derradei-ro? E as adivinha-ções, as sortes dos triângulos, a faca virgem na bananeira, os com-padres da fogueira, o estrepa moleque, os esta-lidos, o bolo de macaxeira, as pirâmides, as rodas de fogo, o cheiro de fumaça, o ardume dos olhos! “São João disse São Pedro confirmou, que serás meu padrinho que Jesus Cristo mandou”. Não somos mais afilhados? E o adormecer sorrindo em termos tudo isso em épocas que já vão longe de nossos corações, ofuscadas pelos tempos

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*HÉLIO RODRIGUES TITAN gria incom-parável de viver essa época que não volta mais. Tenho certeza que os próprios santos juninos eram mais felizes, a nos observar, lá, da morada celestial, uma infância tão pródiga em inocência na sua mais pura manifestação! É isso aí amigos; eu acho

modernos citadinos da cidade grande, que perdeu a vermelhidão das noites juninas, que não voltam mais! Amigos, com o coração apertado, eu ainda pergunto; e os casamentos da roça, com direito a padre, testemunhas, noivas com falhas nos dentes? Onde estão? Não se casa mais na roça junina? As quadrilhas; há, as quadrilhas, nem falar! As moças da época com suas saias rendadas rodopiando com os parceiros de cha-péu de palha e calças remen-dadas! Que tempos mara-vilhosos! As estre-las ainda davam o ar de sua graça nos céus de nossa juventude, numa ale-

Uma publicação Editora Círios

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coco, macaxeira, etc). A fogueira é sem sombra de dúvida o grande símbolo dos festejos, e segundo a tradição, surgiu em um trato feito entre as primas Maria e Izabel, para avisar Maria sobre o nascimento de João Batista, e com isso ter seu auxilio após o parto pela luminosidade da fogueira! Santo Antonio, o santo “casamenteiro”, é invocado pelas moças solteiras, principalmente aquelas que já estão quase dobrando o “cabo da esperança”! È também invocado para achar objetos perdidos. São João é o “santo festeiro” sendo seu dia o de 24 de junho, data de seu nascimento. São Pedro é o “porteiro” dos céus, e comandante das chuvas. Faz parte do folclore junino, que ele manda sempre chover, para estragar os festejos de São João, apagando suas fogueiras! A tradição refere também, que no dia de São Pedro, as pessoas já estavam tão cansadas, que instituíram o famoso “pau de sebo” e os fogos de artifício! Festas Juninas, sinônimo de pureza em nossos corações, englobadas pela modernidade inevitável da sociedade humana!

que o poeta argentino tem razão! O tempo não está do nosso lado; envelhecemos, as coisas boas da vida desaparecem como a neve evapora no calor do sol, nossas vidas fenecem como a folha seca e o fruto maduro. Seria tão bom meus amigos, se o criador nos presenteasse com a capacidade de parar o tempo naqueles momentos de nossas vidas mais felizes e saudáveis de nossa existência! Eu com certeza, teria minha opção inarredável: pararia meu tempo nos folguedos das festas juninas! Mas amigos leitores, como talvez esteja com meu saudosismo trazendo certa melancolia, vamos tentar resumir a origem desta época tão feliz em nossas vidas. Segundo historiadores, as festas de junho em homenagem aos santos, foram inicialmente denominadas “festas joaninhas”, em homenagem a São João. Esta denominação data do século IV, nos paises católicos da Europa; foi trazida pelos portugueses, e no Brasil modificado para festas “juninas”, sendo incorporadas aos nossos costumes indígenas e negros. A influencia brasileira pode ser percebida na própria alimentação da época (milho, jenipapo, leite de

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*MÉDICO E ESCRITOR

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m agosto de 2001, o casal de publicitários Olinda Rodrigues e Carlos Chaves resolveu concretizar o seu sonho: criar uma agência com foco em marketing. Como as agências de propaganda já existiam em grande quantidade no mercado, eles resolveram apostar numa proposta inovadora, diferente. Olinda e Carlos alugaram uma sala comercial na Travessa Dom Romualdo de Seixas e montaram a Chaves propaganda. Hoje a empresa funciona em prédio próprio na avenida Senador Manoel Barata, 1569. Olinda lembra que a agência nasceu após o termino da sociedade do seu marido na antiga CC&E Propaganda. "E como o meu marido era de criação e eu focada em planejamento e atendimento, concluímos que o ideal era iniciarmos uma parceria também comercial e resolvemos montar a Chaves Propaganda", conta Olinda, que já acumulava experiência em outras agências, além de veículos de comunicação e que naquele momento, estava como gerente de marketing do grupo Visão. Juntos passaram dois anos de luta e conquistas até acontecer a fatalidade. "O destino veio quebrar essa corrente com o falecimento de meu marido e sócio", conta a publicitária. "Pra mim, além da saudade ficou o desafio de levar nosso sonho em frente", lembra Olinda, com emoção. Ela agradece a Deus, a família, aos clientes e aos funcionários pelo sucesso da agência. "Em menos de um ano conseguimos construir nossa sede própria", agradeceu. A Chaves Propaganda agregou mais serviços na agência, transformando em Chaves Mais Comunicação e agora com assessoria de imprensa, promoções e eventos, Web Design, além da propaganda em si. Outro ponto destacado por Olinda é a constituição de uma nova sociedade. Dois ex-funcionários Marcelo Vasconcelos Na sua nova composição de sócios, está Marcelo Vasconcelos, com formação em propaganda em Belém e São Paulo. Vem com a criação na veia e o cliente no coração, trazer diferenciação na comunicação, focado em

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resultado. “Estamos caminhando para que este ano seja um ano mais criativo e solto. A receita é que os resultados sejam ótimos, com, necessariamente campanhas criativas e impactantes. Graças a Deus nossos anunciantes já absorveram que o trabalho em cima da marca é vital para se diferenciar. O varejo malfeito e mal produzido é coisa do passado. Se alguma agência usa o mercado como desculpa, seus

Olinda Rodrigues

ativo sabe o que quer. Sempre sob os olhares e conselhos do mestre e amigo Carlos Chaves, Denílson aprendeu a olhar a propaganda como uma arte, que aliada ao seu talento gera bons resultados para o cliente e para a agência. Hoje o mais novo sócio da Chaves Mais Comunicação, acredita que “ a propaganda deve caminhar de mãos dadas com a ética e a respon-

Os sócios: Denilson Castro, Olinda Chaves e Marcelo Vasconcelos

clientes devem repensar.” Diz Marcelo. e Denilson Castro. 31 anos, publicitário há 10. Começou estagiando na CC&E. Com um mês de trabalho foi contratado como assistente de arte e em apenas um ano tornou-se diretor de arte. Ganhou prêmio de melhor documentário Norte-nordeste. Uma prova de que esse cri-

sabilidade social. Assim, os resultados aparecem de forma rápida e consistente. Tudo isso é claro, aliada a planejamento e criatividade.” "Tenho certeza que estamos no caminho certo para continuarmos brilhando nesse mercado tão competitivo e transformando àquele sonho de um casal em uma realidade de toda a nossa equipe", afirma Olinda Rodrigues. Pronta pra completar quatro anos, em agosto, a Chaves conseguiu clientes importantes no mercado da propaganda e publicidade: Grupo Visão com seis lojas de departamentos, uma loja de móveis, Brooksfield, Lacoste, Lê Lis Blanc, Hering, Santa

TENHO CERTEZA QUE ESTAMOS NO CAMINHO CERTO PARA CONTINUARMOS BRILHANDO NESSE MERCADO TÃO COMPETITIVO... Edição 39 - junho

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Equipe da Chaves

Fachada da Agência

pronta para o mercado de trabalho, tornando com isso os salários daqueles que tem experiência, cada vez mais alto, quase impraticável", destaca. Mas, fora todos esses problemas, a publicitária diz que o Pará tem propaganda de primeiríssima qualidade, não deixando a desejar com nenhum outro mercado. "Apesar de todos esses desafios, isso é muito importante, porque principalmente em função das verbas reduzidas é que as agências tem que se superarem a cada nova campanha mostrando uma criatividade cada vez mais ilimitada". Afirma. Quanto a propaganda brasileira, a avaliação de Olinda Rodrigues é que todas as agências vem passando por uma grande reavaliação de serviços oferecidos e remuneração, "pois as verbas dos clientes vêm tendo uma pulverização cada vez maior para que se consiga atingir o consumidor final". Com o bombardeio de informações, segundo a publicitária, o consumidor está cada vez mais exigente e conhecedor de seus direitos e com isso forçando os departamentos de planejamento e mídia a trabalharem cada vez mais em busca de novas alternativas para se conseguir atingir o resultado desejado de cada campanha. Olinda diz afirma ainda que a falta de tempo que as pessoas tem hoje, faz com que somente a mídia de massa não seja suficiente para encontrar este consumidor que não tem mais todo o tempo que tinha para ficar na frente de uma televisão. "Ele passou a ser chamado de "consumidor nômade" que passa o dia no trabalho, tem que estudar, tratar da saúde através de atividade física, além de dar atenção para os filhos, esposas e/ou maridos", diz a publicitária. Para ela, as agências têm que criar campanhas cada vez mais impactantes e com resultados imediatos para os clientes. "No meu ponto de vista as agências também têm que estar preparadas para acompanhar toda essa mudança de cenário", finalizou Olinda Rodrigues.

Marinella, Fascar, Betini, Harry's, Livraria da Visão, Visão Sport, Perua Teen, City Shoes, Aramis, PUC, Supermercados Cidade, Portugal Auto Serviço, Foto Ozaka, City Shoes Castanheira, Joya, Deli Cidade, CDP, PSB. “Como você pode perceber, temos clientes pequenos, médios e grandes, mas o tratamento é igual para todos e a nossa relação é a mais próxima possível", disse Olinda, que acredita que a agência só pode fazer um trabalho completo se estiver bem próxima ao cliente. "E como trabalhamos totalmente baseados em planejamento, precisamos ter essa aproximação com todos os nossos clientes", destaca a publicitária. O trabalho na Chaves começa com um profundo diagnóstico do negócio do cliente, que é acompanhado diariamente. A partir daí é montado um planejamento anual de ações, que depois é apresentado ao cliente para adequação. Esse planejamento passa a ser seguido rigorosamente. "Mas é claro que com flexibilidade, já que o mercado é totalmente mutante", destaca Olinda. Porém, o planejamento tem como objetivo trabalhar focado e com bastante antecedência, pois, segundo ela, assim é possível viabilizar as ações. "E também o cliente pode estar se programando até financeiramente para ações que teremos daqui há 6 meses e também podemos trabalhar todas as áreas da comunicação totalmente integradas", completa. O resultado, segundo Olinda, é clientes satisfeitos e tranqüilos porque eles sabem o que a Chaves vai fazer durante todo o ano, sem aquela correria de última hora. A publicitária garante também o acompanhamento durante e após as ações para serem analisadas junto com os clientes, o resultado de cada uma delas. Avaliar a propaganda no Pará para Olinda Rodrigues não é algo muito fácil. "Temos muitos desafios em nosso dia a dia, como por exemplo: verbas cada vez mais reduzidas, clientes querendo negociar cada vez mais a remuneração das agências, falta de mão de obra 36

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de Farol O Belém

Sérgio Martins PANDOLFO*

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O FAROL DE BELÉM

ossa Santa Maria de Belém do Grão-Pará, “cidade que recende a aromas de mato e a sortilégios de puçanga” (a redizer seu historiador, Leandro To c a n t i n s ) , a q u a n d o d a s comemorações dos 389 anos de fundação, fato ocorrido a 12 de janeiro do ano em curso, entre outros mimos ganhou régio presente: o Mangal das Garças, parque naturalístico soberbo de 40 mil metros quadrados, às margens do rio Guamá, revivificando área que jazia em abandono e degradação. De grande beleza natural, a que se

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ajuntou elemen-tos e equipamentos de cultura e lazer, o local desponta como novo e importante pólo de atração turística da “sentinela do Norte”. No meio do parque seu criador fez erigir uma torre-mirante em elegante e elaborada estrutura metálica com 47 metros de altura e dois estágios de observação, a permitir visão privilegiada do Mangal e boa parte da cidade. A torre tem a encimá-la um farol de sinalização e orientação da navegação fluvial, já devidamente inscrito nas cartas náuticas brasileiras, o Farol de Belém, cuja beleza e préstimos inspiraram o autor destas linhas na feitura dos versos que vão a seguir.

Se a bela Belém já tem seu facho que, à noite, lhe ilumina a beira, assim, leda morena, eu te acho, se o Farol de Belém abre a luzeira. Farol que do céu guia as canoas que cedo vão para o Ver-o-Peso, alumiando as densas garoas, mantendo alto seu lume aceso. Altaneiro desponta no horizonte do caboclo parauara que, remando, vem trazendo para a feira belo monte de frutos ricos que andou plantando; o fanal belenense assim é fonte de prazeres a mais que vão chegando. *Médico e escritor (SOBRAMES-PA) E-mail: serpan@amazon.com.br

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Esporte +

O 21º GP de atletismo

A maior competição atlética da América Latina masculino, prova específica para as crianças do projeto Papo Cabeça, o troféu de campeão foi para Fabrício de Oliveira Pacheco. Nos 400 metros masculino, conquistou o primeiro lugar Roberto dos Passos Viana, enquanto na prova dos 1,5 mil rasos masculino o campeão foi Werison Rodrigues. A prova dos atletas cadeirantes teve como campeão o atleta Eduardo Silva Sales. O 21º GP Brasil Caixa de Atletismo começou com a vitória de um brasileiro. O paulista Redelen Melo dos Santos venceu a prova dos 110 metros masculino com barreira e igualou o recorde anterior da prova, com o tempo de 13,3 segundos. O público presente ao Estádio Olímpico do Pará vibrou com a vitória do brasileiro. "Venho trabalhando desde o fim do ano passado, depois das Redelen Santos Olimpíadas até agora, e esse resultado é a recompensa desse trabalho", disse Redelen, que é o atual campeão brasileiro e recordista sul-americano da prova. Lacena Golding-Clarke O brasileiro Anderson dos Santos, quinto lugar nos 400 metros, ficou entusiasmado. "Nem sempre o mais importante é ga-

solenidade de lançamento da maior competição da modalidade na América Latina, o GP Brasil de Atletismo 2005, aconteceu durante um almoço, tendo como convidado especial, o atleta Vanderlei Cordeiro. O secretário especial de Promoção Social, Gerson Peres, representou o governador do Pará Simão Jatene. Na ocasião, o governo paraense homenageou Vanderlei Cordeiro de Lima, medalha de bronze nas Olimpíadas de Atenas. Emocionado, o atleta agradeceu a honraria e disse que Belém é hoje uma referência em competições de alto rendimento. O presidente da Confederação Brasileira e Sulamericana de Atletismo, Roberto Gesta de Melo, disse que a cidade de Belém está de parabéns pelo nível de organização do GP. "Belém igualou-se a Paris, Zurique e Londres, que também fazem parte do circuito internacional de atletismo, em termos de infraestrura e organização da competição de atletismo. Na ocasião, Gesta Melo entregou ao secretário Gerson Peres o certificado de habilitação 2005 do Estádio Olímpico do Pará. Os atletas participantes do 21º, vêm em busca de índice para o Campeonato Mundial que será realizado em Helsink, na Finlândia, em agosto. Paraenses - Os atletas paraenses abriram o GP, com as provas preliminares. José Albuquerque de Almeida Filho venceu a prova dos 400 metros para portadores de deficiência visual. Nos 60 metros rasos

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Edição 39nos - junho r Fabiano Peçanha, ouro 800m


Tyler Christopher, ouro nos 400m

Jadel Abdul ganhou no triplo

Representando o governador, GersonPeres homenageia Vanderley C. de Lima

nhar, e sim correr bem. O público daqui é realmente especial, em nenhum outro lugar do Brasil tem um público tão maravilhoso como este aqui". Presença cativante nas pistas por onde corre, o atleta Jadel

O público de cerca 35.000 pessoas, foi uma das atrações do GP de Atletismo em Belém, onde se realizou a única prova do circuito no Hemisfério Sul.

Prova

R E S U LTA D O S

Gesta de Melo entrega a Gerson Peres o certificado de habilitação 2005 do Estádio Olimpico do Pará

800m rasos (Fem) 400m rasos (Fem) Salto Triplo (Masc) 400m c/ barreira (Fem) 1500m (Masc) 400m rasos (Masc) 200m rasos (Masc) 100m rasos (Masc) Arremesso de Peso (Fem) 110m c/ barreira (Masc) Salto c/ Vara (Masc) Salto Triplo (Fem) 100m c/ barreira (Fem) 3000. C/ obstáculo (Fem) 800m rasos (Masc) 200m rasos (Fem)

Vencedor Marian Burnet (GUY) Cristine Amertil (BAH) Jadel Abdul (BRA) Lashinda Demus (EUA) William Chirchir (KEN) Tyler Christopher (CAN) Jimmie Hackley (EUA) Brian Lewis (EUA) Valerie Adamas-Vili (NZL) Redelen dos Santos (BRA) Brad Walker (EUA) Trecia Smith (JAM) Lacena Golding-Clarke (JAM) Mardrea Hymann (JAM) Fabiano Peçanha (BRA) Cydonie Mothersil (CAY)

José Angelo presenteia Vanderley Lima

Gregório conquistou a colocação de quarto melhor salto do ano, no ranking mundial. "Na competição a gente fica um pouco tenso, com vontade de fazer festa, de agradar o público e de levar o Brasil mais acima. Eu procuro contribuir porque as pessoas saem de suas casas para ver uma coisa bonita, então fico eletrizado, querendo saltar mais longe, graças ao incentivo da torcida. Marca 2.01.76 50.65 17.40 53.56 3.39.30 44.72 20.49 10.22 19.41 13.30 5.80 14.81 12.75 9.46.97 1.45.40 22.72

Porteiro é o ganhador do Celta Edvaldo Miranda Campos, 38 anos, porteiro de condomínio, mas atualmente desempregado, ganhou o celta 0 quilômetro ofertado pelo Governo do Estado.

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Amazôn No reino da Cobra Grande *Camillo M. Vianna

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ue a Amazônia é uma das regiões mais desconhecidas do planeta, não resta a menor dúvida, mesmo considerando a terrível agressão por que atravessa o Reino das Icamiabas, no bojo do processo da integração. No Reino da Assombração ainda ocorre, e, obviamente ocorrerão, coisas do arco da velha que deixarão os especialistas matutando para achar alguma teoria que possa justificar os tais esquisitos acontecimentos, daí porque a interpretação dos fenômenos merecer análise profunda e criteriosa, por todos aqueles interessados na problemática amazônica, tal a diversidade dos fatos. Inicialmente escutada sob a forma de conversa de pé de ouvido, aos poucos as informações vão se consolidando, para, finalmente, tomar forma de verdade verdadeira. Na longa história do Paraíso Amazônico a Pororoca é fato de realce, pois, como é público e notório, foi citada pela primeira vez, antes da viagem precursora de Pedro Álvares Cabral, ou seja, em fevereiro de 1500, pelo nauta espanhol Vicente Vianez Pinzon, que a descreveu. Com tanta coisa para desaparecer ou levar a breca no anfiteatro amazônico, no ano da graça do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, o 40

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esmaecimento da Pororoca, no Rio Capim, às proximidades da sede do município de São Domingos, está causando apreensões. Aos poucos relacionados com as coisas da ainda Maior Floresta Tropical do Mundo, a Pororoca é espécie de ataque convulsionante das águas de um rio, provocando o tal fenômeno. Muito por baixo, respeitando a agressividade vernacular, dizemos ser uma espécie de maremoto fluvial localizado. Pois bem, a Pororoca está fazendo desfeita no citado rio deixando no ora veja, participantes de recente torneio de surf. Explicar o fenômeno desse fenômeno seria trabalho digno de um super computador, ficando, tão somente, uma pobre hipótese: o rio já estaria sofrendo as conseqüências da devastação alucinante que se processa em sua bacia. A afirmativa mais aceita para o ocorrido por praticamente todos os ribeirinhos e que vem passando de boca em boca, no pródigo monstruário amazônico fluvial, ou seja, como fato sabido e, em hipótese alguma questionado, é que dos três pretinhos que na crista, guiam a Onda Grande, um deles desapareceu. A não ser que outro ser vivente ou não, tenha lhe dado sumiço, no caso a Grande Cobra que é cantada em prosa e verso, não só pelos s

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"Credo! Cruz! Lá vem a Cobra Grande Lá vem Boiuna de prata... A danada vem à beira do rio E o vento grita alto no meio da mata! Credo! Cruz!

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Cunhatã ter esconde Lá vem a Cobra Grande á-á... faz depressa uma oração prá ela não te levar á-á... A floresta tremeu quando ela saiu, Quem estava lá perto, de medo fugiu e a Boiuna passou tão depressa, Que somente um clarão foi que se viu... A noiva cunhatã está dormindo medrosa, Agarrada no punho da rede, E o luar faz mortalha em cima dela, Pela fresta quebrada da janela.. Eh! Cobra-Grande Lá vai ela!..."

atuais navegadores amazônicos, como pelos ribeirinhos de qualquer curso d´agua grande, médio e pequeno há citação ainda da sua existência até mesmo em furos e paranás. Quase sempre questionada, e a beira do esquecimento, é a existência de boiúna urbana em plena cidade de Belém, capital do Estado do Pará, cuja loca ficaria em túnel situado na Cidade Velha, que ligaria a Igreja do Carmo à Sé Catedral, obra do bolonhês Antonio Landi situadas às margens da baía de Guajará, na orla da cidade, havendo a possibilidade de que qualquer movimento anormal do gigantesco ofídio, faria desabar as duas jóias da arquitetura colonial paraense. Também muito te na

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famosa e falada em todo o baixo Tocantins, principalmente na conhecida Região das Ilhas, mais especificamente na Ilha da Pacoca, na ilharga da sede do município de Abaetetuba, que também poderia desaparecer se a Cobra Grande for incomodada na sua moradia. Recentemente, está havendo grande preocupação, pois a referida ilha começa a apresentar desbarrancamento, prenúncio de que algo muito grave está para ocorrer. Em último caso, como se diz por aqui, ganha um doce quem tiver idéia melhor para desvendar os mistérios relacionados à Cobra Grande e outros eventos do mais rico e pródigo lendário do país. *SOPREN/SOBRAMES

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Jun Memória como

*ACYR CASTRO

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antropólogo e professor José Ubiratan Rosário lembra, na revista da Academia Bragantina de Artes e Cultura Popular, os meus 51 anos de jornalismo e literatura, também a minha presença de 24 anos na Academia Paraense de Letras. A revista “Bragança” me devolve, pois, a anos decisivos de uma trajetória que, se é modesta, muito me alegra e dignifica: 1954, 1981, quando entrei, respectivamente, no jornal “Folha do Norte” e na APL, nesta, recordo bem, num dia de Corpo de Cristo, dia em que nasci, 18 de junho de 1934, há bons 71 anos. Comecei na imprensa por iniciativa de Cléo Bernardo de Macambira Braga, a quem secretariava e que já não

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reunia mais condições para me poder pagar os serviços. Conto a história no livro-ensaio, autobiográfico, “Cléo Bernardo: A Falta Que Faz”, em que tento dizer da admiração, da estima, do apreço ao mais fascinante homem público que o Grão-Pará jamais teve, pelo menos a qu`eu saiba. E conto porque interessa historicamente e nós vivemos numa região e num país de desmemoriados e historicamente incientes. E a vida é o que importa, não a morte. Busquei desenhar o perfil humano, psicológico, cultural, de um escritor e jornalista (o Cléo) que fazia da política um sacerdócio e, por isso mesmo, e as infinitas qualidades que tinha, simbolizava o que o povo paraense (o cronista aqui incluso) tem de bom e

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ho Viva

de permanente. Não fiz uma apologia nem tracei uma biografia linear, academicista; procurando ir fundo nas verdades pressentidas ou que detectei através de fatos vividos. Falando de uma personalidade única, falei de mim e de todos os homens que com ele conviveram ou dele sabem. Mostrei um instante paraoara aos conterrâneos das novas gerações, navegantes das horas intensas da Internet, por acaso carentes de reflexão e de poesia. O livro, personalíssimo, na mesma linha fragmentária de quantos venho publicando desde “O Grão da Escrita”, interrompe um silêncio durando já 10 anos em que lancei aos amigos, homenageando o Centenário da Cinemagia, “cinema: Um Close nos 100 anos”. Aproveito, aqui, para agradecer a atenção generosa que tem despertado; provocador da simpatia de estudiosos, por entre prosadores e poetas, do nível intelectual de Orlando Sampaio Silva e Aluysio Mendonça Sampaio (São Paulo) e Armindo Branco Mendes Cadaxa, Rio de Janeiro. Na mesma linha estilística de ousar literariamente, semelhante trabalho acaba prestando tributo a influências artísticas que demasiado me honram;

leituras que fincaram raízes em mim, conforme o notou, agudo e perspicaz, José Arthur Bogéa num dos anexos de agora embora a propósito de outro livro, “Na Esfera do Jardim”, este dos anos 1990. São influências visíveis, na forma como no conteúdo, de análise do artista em face das perplexidades do mundo burguês; numa interiorização do emprego da palavra até um claro e nítido, diria até estival, intimismo. Sob organização de Relivaldo Pinho de Oliveira, grupo de pesquisadores da Universidade Federal, ligado às comunicações sociais e particularmente ao cinema, acompanhou momento meu, enquanto crítico cinematográfico, em entrevista impressa e depoimento em DVD. Houve lançamento, caderno e CD, com título de “Cinema na Amazônia” (CNPQ/UFPA) em “textos sobre exibição, produção e filmes”. Com imagens de Raphael Silveira. O lançamento oficial se deu no Núcleo de Arte da Universidade. O processo de realização contou com a supervisão de Oswaldo Coimbra. Vale a pena destacar, acerca da postura política diante do regime civil e militar de 1964 por mim adotada desde sempre, pesquisas (igualmente na área universitária) que Josiney Ribeiro da Silva efetivou, “As idas e vindas de uma região que passou pelo regime militar a partir de 1964”, uma efetivação também justa e oportuna. E é assim, aos 71 anos de idade, 51 de carreira, 24 de Academia, que festejo este em junho de 2005, mês de festas juninas em torno de São João, São Pedro, São Marçal; tal o aprendi como cristão, de formação católica, e membro da antiga Associação Paraense de Folclore uma época comandada por Maria Brígido, outra por Ubiratan Rosário, outra enfim por Walcyr Monteiro afinal designada como Centro Paraense de Estudos do Folclore. Sem querer perder a modéstia natural, faço minha a frase antológica de Franz Kafka: “Eu sou uma memória tornada viva”. *JORNALISTA E ESCRITOR

CASA

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Cultura + Foto: Luis Braga

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o ritmo amazônico da guitarrada, que é um gênero de origem paraense, com influência de países vizinhos. Como o nome sugere, a guitarra elétrica faz o papel principal, tendo como base a bateria, contrabaixo e uma guitarra base. Muitos definem como uma mistura d e c h o r o , car imb ó , mer en g u e e max ix e. O trio chamou a atenção da TV Globo. Eles foram tema de um quadro no Jornal Hoje. Com um bom trabalho de produção e divulgação, os mestres Vieira, Curica e Sena se preparam para dar mais dois grandes passos ainda este ano. Está em fase de finalização o primeiro DVD e um site que vai disponibilizar, aos usuários da grande rede, informações sobre o trabalho dos músicos. O www.mestresdaguitarrada.com.br deve ampliar ainda mais o alcance do trabalho produzido pelos três. Mestre Vieira é o mentor musical de uma linhagem de guitarristas amazônicos. A guitarrada foi criada em 76, por ele mesmo. "Há 40 anos eu conheci uma guitarra

rrada á cerca de dois anos, os músicos Curica, Aldo Sena e Vieira resolveram se juntar para lançar os Mestres da Guitarrada. Uma idéia ousada do guitarrista Pio Lobato, da banda Cravo Carbono. Ele pesquisa ritmos paraenses e é também o produtor musical do disco, que foi lançado no dia 30 de abril de 2003, pelo selo Paraensíssima, da Rádio Cultura do Pará. O próximo passo é lançar o DVD dos mestres. De lá pra cá, eles já se apresentaram em diversos estados e até mesmo fora do Brasil. Sempre mostrando

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conhecido como guitarrada, largamente popularizado nos anos 80 sob o rótulo de lambada. Compositor e multiinstrumentista, Mestre Curica é um dos principais nomes do carimbó paraense, ao lado de Verequete e Pinduca. Em caixa de miriti, o ótimo Curica fabrica seus CD dos Mestres... próprios instrumentos, tendo o banjo como expressão principal. Mestre Curica também toca guitarra e guitarra baiana, conseguindo somar o choro ao toque da guitarrada. Ele foi arranjador dos álbuns de Verequete e fundador do grupo de pau e corda "O Uirapuru". Já Aldo Sena tem suas músicas bem executadas em cidades como Fortaleza e São Luís. Ele foi integrante da banda de lambada Populares de Igarapé-Miri, criado na primeira metade da década de 80. O músico está entre os mais significativos compositores de guitarras surgidos em Belém, ao lado de Pio Lobato e Chimbinha, da banda Calypso, hoje radicado em Recife.

num filme, aí a comprei. Ela não tinha corda nesse tempo, a gente usava corda de violão, não tinha amplificador. Eu fiz um amplificador à pilha e usava, como tem essa caixinha aí, usava numa caixinha e tocava", relembra mestre Vieira. Natural de Barcarena, Joaquim de Lima Vieira, tem 17 discos gravados e ganhou projeção internacional com o disco “Lambado Quebradas" (1978). Praticamente solidifico u o g ê n e r o

RESTAURANTE & BAR

PRATOS EXECUTIVOS

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Associação Brasileira de Agências de Viagens do Amazonas


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BELÉM01A30

CURSOS SEBRAE Marketing e Vendas / Contabilidade para Não Contadores II SEBRAE:Rua Municipalidade, 1461 Tel: 3181-9058 / 9060

Arraial da Luz Arraial de Nazaré

AUGUSTo CORRÊA23a26

SOURE20a24 XXI Concurso de Quadrilhas Quadra do Centro Comunitário Tel: (91) 3741-1275 Fax: (91) 3741-1275

Feira da Cultura Popular Praça da Municipalidade Tel: (91) 3482-1138 Fax: (91) 3482-1215

CACHOEIRA DOARARI25 Festival Folclórico Quadra de Esporte Tome Pepi de Avelar Tel: (91) 3758-1258

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LIMOEIRODO AJURÚ18a28

BELÉM06a10

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Festividade de São Pedro Salão Paroquial Tel: (91) 3636-1106/ 1108 Fax: (91) 230-4844 (Belém)

ITAITUBA24a26

MUANÁ24a26

Festival Junino Barraca de Eventos Culturais Tel: (93) 3518-4666 Fax: (93) 3518-4666

Terreirão Muanense Arena do Festcam Tel: (91) 3224-5152 3225-1321

PEIXE-BOI28a29

BELÉMAté31/06

Festival do Camarão Orla Beira-Rio Tel: (91) 3277-0694 / 9114-4935

Exposição: “O Homem e a Pedra: A Pré-história na Amazônia” Térreo da Rocinha/Museu Goeldi

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JULHO

ABAETETUBA01a31 Beja Verão 2005 Praia de Beja Tel: ( 91) 3751-2012 Fax: (91) 3751-2012

BELÉM01a15 1° Fórum de Folclore do Estado do Pará CENTUR Tel: (91) 3241-2333

BELÉM01a30

Projeto Verão 2005 Praias e Praças Municipais Tel: (91) 3753-1717 Fax; (91) 3753-1717

Atelier dos Bairros (programação Pro Paz) CENTUR - Av. Gentil Bittencourt, 650 Tel: (91) 3241-2333

Festival de Férias Orla da cidade e Praia da Mangabeira Tel: (91) 3777-1104 Fax: (91) 3777-1113

Temporada de Verão Orla do Maçarico e Praia do Atalaia Tel: (91) 3423-5353 Fax: (91) 3423-1374

12° Festival Intermunicipal de Quadrilhas Juninas Danceteria Guedes - Bairro Arapiranga Tel: (91) 3775-1476 / 96248702

Estação Verão Praça Magalhães Barata, Praia Grande, Joanes, Água Boas e Monsarás Tel: (91) 3765-1379 / 96072191

Bumbódromo "Mestre Sabazinho" Tel: (91) 3764-1292 / 1191/ 3224-5152

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Veraneio do Povo Orla Fluvial Tel: (91) 3446-1822 Fax: (91) 3446-1887

VIGIA02a03

SALVATERRA02a30

Festa do Boi

SÃOMIGUELDO GUAMÁ01a31

SALINÓPOLIS 01a15/08

PONTADEPEDRAS01a31

SÃOSEBASTIÃO DABOAVISTA01a03

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BARCARENA01a31

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JULHO

DIVULGUE SEU EVENTO 3223-0799

TUCURUÍ03

ACARÁ03

V TOPAM Infanto-Juvenil Cais do Porto da Cidade Tel: (94) 3778-1087 / 9973-2030 (91) 3278-1814 Fax: (91) 3278-1814 (Belém)

IV Festival Intermunicipal de Quadrilhas Caipiras Ginásio Dicão Tel: (910 3732-1562 Fax: (91) 3732-1212

LIMOEIRODO AJURÚ10a12

SOURE08a31 XXIII Festival de Verão Vários pontos da cidade Tel: (91) 3741-1275 Fax: (91) 3741-1275

Festival Folclórico Borari Alter do Chão - Praça 7 de Setembro Tel: (93) 3527-1171

TOMÉ-AÇU10

18° Festival do Açaí

Travessia a nado do Rio Acará-Mirim

MARABÁ16

Palco de Evento Municipal Tel: (91) 3636-1106 / 1108 Fax: (91) 3230-4844 (Belém)

Rio Acará-Mirim Tel: (91) 3734-1247 Fax: (91) 230-4844 (Belém)

Maraluar Praia do Tucunaré Tel: (94) 3321-1265

BREVES17a26 VI Feira Municipal de Móveis e Artesanato de Breves / Marajó Fashion (Feira de Micro Empresários de Confecção)

BRAGANÇA24

AFUÁ25a27

Concurso Miss Verão Ajuruteua 2005

XXIII Festival do Camarão Camarodromo Tel: (96) 3689-1122 /1277/1119 Fax: (96) 3689-1110

Praia de Ajuruteua Tel: (91) 9963-0027 Fax: (91) 3425-4287

Praça da Bandeira Tel: (91) 3783-3500 Fax: (91) 3783-3500

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