Pará+ 40 by Editora Círios Ltda

Julho 2005

Belém - Pará - Brasil

www.paramais.com.br

ISSN 16776968

Edição 40

HIDRATAÇÃO, NO VERÃO ESSENCIAL

FÉRIAS NO PARÁ SENSACIONAIS

Associação Brasileira de Agências de Viagens do Amazonas

O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e de cor variando entre o negro e o castanho escuro. Embora objeto de muitas discussões no passado, hoje se tem como certa a sua

Verão VIVO D

veranistas locais. Na Pará será eleita a Garota Verão Vivo. Shows com bandas regionais, competições esportivas, concursos de beleza, distribuição de brindes e demonstração de todos os serviços oferecidos pela Vivo Norte acontecerão em todas as áreas de cobertura do Verão Vivo. Em Imperatriz, a Vivo patrocina mais uma edição da Expoimp (Feira Agropecuária). A maior ação do Verão Vivo está focada no Pará, cuja programação é a seguinte:

Cidade de BRAGANÇA Dia 08 - Banda Xeiro Verd; Dia 10 - Banda Halley; Dia 15 Mais Biss; Dia 22 - Nosso Tom; Dia 23 - Batom Carmim; Dia 29 - Jeito Inocente; Dia 30 - Banda Nova e Mais Biss. Praia do Maçarico (SALINÓPOLIS) Dia 08 - Mais Biss; Dia 09 - Batom Carmim; Dia 15 - Banda Halley; Dia 16 - Banda Nova; Dia 22 - Jeito Inocente; Dia 23 - Nosso Tom; Dia 29 - Xeiro Verde; Dia 30 - Batom Carmim. Praia do Atalaia (Arena) - SALINÓPOLIS Escolinha de Volei de Praia para crianças- Participação do SEEL e Governo do Estado: 04 a 08/07; 11 a 15/07; 18 a 22/07; 25 a 29/07 Praia do Atalaia - Tenda Geospace (SALINÓPOLIS) 08/07-00:00-01:30 - Desaix (Psytrance/GAP); 01:3003:00 - Felipe Proença (Psytrance/GAP); 03:00-04:30 Amanda (Psytrance/GAP); 04:30-06:00 - Albeniz (Psytrance/GAP). 09/07-00:00-01:30 - Amanda (Psytrance/GAP); 01:3003:00 - Desaix (Psytrance/GAP); 03:00-04:30 - Albeniz (Psytrance/GAP); 04:30-06:00 - Felipe Proença (Psytrance/GAP). 15/07-00:00-01:30 - Benjamin (House/Electro Contonete); 01:30-03:00 - Chubby (Hard Techno); 03:0004:30 - Psyred (Psytrance - New Vibes); 04:30-06:00 Ricardo Chamiê (Drum and Bass). 16/07-00:00-01:30 - Ju Carvalho (Trance - New Vibes); 01:30-03:00 - Ricardo Chamiê (Drum and Bass); 03:0004:30 - Caio Proença (Psytrance); 04:30-06:00 - Henry T. (Psytrance/GAP).

22/07-00:00-01:30 - Bernardo (Drum and Bass/Bassemotion); 01:30-03:00 - Albeniz (Psytrance/GAP); 03:00-04:30 - Tantra Live Act (Psytrance/GAP); 04:30-06:00 - Love Duo ( Ps y t r a n c e / G A P ) ; 0 6 : 0 0 - 0 7 : 3 0 - L o g i c D u o (Psytrance/GAP) 23/07-17:00-18:00 - Giovanni (Lounge/Bassemotion); 18:00-19:00 - Felipe Proença (Progressivo/GAP); 00:0001:30 - Albeniz (Psytrance/GAP); 01:30-03:00 - Desaix (Psystrance/GAP); 03:00-04:30 - Felipe Proença (Psytrance/GAP); 04:30-06:00 - Amanda (Psytrance/GAP); 06:00-07:30 - Machines of Shiva (Psytrance/GAP). 29/07-00:00-01:30 - Marcos Emir (Dub/Ragga); 01:3003:00 - Ricardo Chamiê (Drum and Bass); 03:00-04:30 Rogério Lima (Psytrance/GAP); 04:30-06:00 - Seninha (Psytrance/Factory); 06:00-07:30 - Márcio vs. Bubty (Hardtrance Duo/Energy BR vs. PPP). 30/07-17:00-18:00 - Bernardo Pinheiro (Drum and Bass/Bassemotion); 18:00-19:00 - Desaix Progressivo/GAP); 00:00-01:30 - Sérgio Cunha ( Pr o g r e s s i v o / P P P ) ; 0 1 : 3 0 - 0 3 : 0 0 - A l b e n i z (Psytrance/GAP); 03:00-04:30 - Amanda (Psytrance/GAP); 04:30-06:00 - Felipe Proença (Psytrance/GAP); 06:0007:30 - Desaix (Psystrance/GAP) Praia do Atalaia (Arena) - SALINÓPOLIS 16 e 17/07 - 1ª Copa ORM VIVO de Volei de Praia. Praia do Atalaia (Arena) - SALINÓPOLIS 23 e 24/07 - Competição entre os Veranistas inscritos Premiação com Brindes da VIVO.

PROGRAMAÇÃO

urante todo o mês de julho, acontece mais um Verão Vivo nas mais procuradas praias e balneários do Pará, Maranhão e Amapá, com o patrocínio da maior operadora de Serviço Móvel Pessoal do Hemisfério Sul, a Vivo. Nas cidades de Salinópolis, Bragança, Algodoal, Alter do Chão e Marabá (PA), balneários de Araxá e Fazendinha (AP) e praias de Araçagê e São Marcos, na avenida Litorânea, em São Luís, e Imperatriz (MA), as ações do Verão Vivo serão cheias de grandes atrativos para os milhares de turistas e

S aúde +

Água, tela de Rubens ( 1577 - 1640).

Ela é nossa companheira durante toda a vida. Mas, nessa época do ano, o calor parece fazer a gente se lembrar ainda mais da água, não é verdade? E que bom que é assim. Nosso organismo é sábio e entende a necessidade de hidratação da máquina.

no verão, essencial

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água é o componente presente em maior abundância no organismo. O corpo humano não possui reservas de água e por isso ela deve ser reposta a cada 24 horas para manter a saúde e as funções básicas do organismo. Para um adulto em condições normais, a recomendação é de 35ml/kg de peso corporal, ou 2 a 2,5 litros de água por dia. Os riscos de uma desidratação no verão são maiores. Por isso, nesse período, a preocupação com água aumenta. A desidratação ocorre quando você tem uma perda de água corpórea muito grande. Quando ocorre uma ingestão insuficiente ou perda excessiva de água, o organismo responde reabsorvendo mais água. A sede, em indivíduos normais e em condições normais, é uma das formas de controle da ingestão de água no organismo. A sede é estimulada quando a quantidade de água no meio extracelular diminui ou quando a água ou o sangue se tornam muito concentrados. A água também pode ser ingerida como parte dos alimentos, já que após a oxidação dos mesmos ocorre a liberação de água. Se houver a prática de atividade f í s i c a , a necessidade de água aumenta para repor as perdas com a transpiração e com a respiração. Muito da água perdida vem do sangue, levando a

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uma diminuição do fluxo sanguíneo, podendo prejudicar a função cardiovascular. Por isso é importante beber água à vontade. Se o exercício for intenso, a reposição de líquidos deve ser freqüente. Com o aumento da temperatura corporal, o suor entra em cena para dissipar o calor e manter a temperatura do corpo. A evaporação de 1g de suor remove 0,6 kcal. Assim em condições de temperatura ideais, o excesso de calor p o d e s e r e v a p o r a d o n a f o r m a d e s u o r. Mas, os cuidados devem ser também com a qualidade da água e não só com o seu consumo. A água costuma ser o veículo de muitas doenças, como a diarréia. Para evitar esse e outros inconvenientes, somente consuma água filtrada ou fervida, tanto para beber como para o preparo dos alimentos. Os alimentos crus, como frutas, verduras e alguns legumes devem ser lavados em água

A desidratação é a doença que mais mata crianças com menos de 1 ano

a p r a a r ma am i a s i . s c . o c mo . m b . r b

corrente, um a um e, em seguida, devem ser submersos em uma solução de hipoclorito de sódio a 200 ppm por 15 minutos.

Alguns tipos de bebidas e a sua relação com a hidratação Bebidas energéticas: São bebidas que contém cafeína, uma substância estimulante, grande quantidade de açúcar, por isso, o nome energético, devido a energia proveniente do açúcar, além de aminoácidos e vitaminas, entre outras substâncias. Devem ser consumidas com moderação e não com a finalidade de hidratação, pois a combinação açúcar e cafeína auxiliam na eliminação de água devido ao efeito diurético da cafeína e o aumento da sede. Bebidas isotônicas: São soluções cuja concentração de moléculas (osmolalidade) é semelhante aos fluidos do nosso corpo. São usadas principalmente para repor água e sais minerais perdidos pela transpiração ou

outras formas de excreção, pois não interferem no e q u i l í b r i o hidroeletrolítico do corpo. São bebidas isotônicas o soro caseiro, água de coco, e outros isotônicos industrializados como Gatorade, SportDrink, Marathon etc. P o d e m s e r consumidos por praticantes de atividade física, mas gestantes, lactantes, hipertensos, diabéticos, celíacos e pessoas com doenças renais não devem consumir o produto industrializado. Água de coco: Líquido riquíssimo porque contém muitos nutrientes. É considerado um isotônico natural já que apresenta vários eletrólitos como sódio, potássio, fósforo e cloro por isso possibilita uma absorção mais rápida, recuperando as perdas dos

Governo do Estado do Pará Orgão Oficial do Turismo

tur

9982-5459

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minerais. É um líquido perfeito para reposição de água e eletrólitos, perdidos em atividades físicas ou na desidratação. Também possui na sua compo-sição carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e fibras. Suco de frutas: Ricos em vitaminas e minerais, os sucos de frutas fazem bem o papel de repositores hidroeletrolíticos, além de refrescantes, fornecem energia, acalmam e hidratam. Devem ser alternados com a água e não substituí-la. A Água: A água é o componente mais importante do organismo, pois constitue cerca de 65% do peso corporal. Não há vida sem água.

práticas desportivas ou exercício físico, as perdas se incrementam progressivamente. Segundo diferentes aferições, a atividade física sem suor visível, causa uma perda de ½ à 1 litro por hora, a com suor provoca uma perda de 1 à 3 litros por hora. Uma perda de 1% do peso corporal pode provocar uma diminuiçã0o de 4 à 6% de resistência, uns 4à 7% de força motriz e 8% de coordenação e atenção. Por isso, é muitíssimo importante restituir a água (líquidos) e os minerais perdidos com o exercício físico, ingerindo-se de forma regular pequenas quantidades de líquidos e minerais, antes, durante e após a prática desportiva, sem esperar ter sede, já que esta é uma forma tardia de aviso da necessidade de líquido. A desidratação pode ter aspectos funestos para o rendimento desportivo e para a saúde em geral. A perda de água origina concentração anormal de líquidos corpóreos. Ao espessar o sangue é provocado uma diminuição do rendimento e aumento de câimbras musculares. Aumentam ainda os níveis de amoníaco no cérebro fazendo diminuir a concentração e a coordenação. Os tecidos corporais como tendões e ligamentos perdem elasticidade e ficam mais propensos a sofrer lesões. Assim mesmo, aumenta o ácido lático e como conseqüência o cansaço chega antes. Por tudo isso, também, o mecanismo que provoca o suor para esfriar os órgãos internos fica prejudicado.

As funções mais importantes da água são: -É o veiculo de transporte e dissolvente de grande quantidade de substancias, tanto as nutritivas como as produtoras de desejo. -Nela (na água) se produzem a maioria das reações do metabolismo. -É a reguladora da temperatura corporal. -Dá flexibilidade e elasticidade aos tecidos (tendões, ligamentos, cartilagens), atuando como lubrificante e amortecedor, especialmente nas articulações. As exigências de água se satisfazem com os alimentos e os líquidos. Perdemos ao redor de 2,5 diários de água, em condições normais, atravé da urina, das fezes, do suor e dos pulmões. Quando se realiza

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V erão +

Boas Férias no

Ilha do Marajó

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Pará *Adenauer Góes

Fotos: Heitor Reali e Carlos Silva

s férias são um período de merecido ócio que as pessoas esperam chegar a cada ano, e enquanto não acabam já se está a sonhar com as que hão de vir. Um juízo apressado diria que é o tempo da preguiça, enfim mau exemplo. Entretanto, trata-se da oferta de emprego a muitos que de outra maneira não o arranjariam. O paraíso amazônico, conhecido pelo nome (Pará), é algo que precisa ser conquistado por cada um de nós que tem o umbigo aqui enterrado e por extensão vivido por turistas representantes de outras naturalidades e nacionalidades. Como, na cultura indígena, em busca de uma certa (terra sem males). As férias são um pouco desse edílico jardim conquistado na busca eterna da Idade de Ouro.

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Lago da Princesa

Sobretudo, trata-se de um estado de espírito em que se preparam viagens e mudanças de (ares). Uns vão longe, outros ficam por perto, porém a (viagem) é certa, cada um pode fazer seu (paraíso) onde e como bem entender dispondo de um território tão vasto como um país, com a variedade de seis regiões turísticas também diversas internamente; os nossos pólos Belém metrópole, Amazônia atlântica, Marajó, Tapajós, Xingu e Araguaia-Tocantins. Aqui, volto a insistir, ainda pouco conhecidos dos próprios paraenses, mas que já despertam curiosidade e interesse fora de nossas fronteiras. Mesmo Belém para os seus habitantes tem a apresentar

muitas novidades, principalmente aos que moram mais afastados do centro histórico e turístico da cidade das mangueiras ou em outros municípios. Talvez, muitos daqueles que moram próximos das suas jóias arquitetônicas e naturais, como praças arborizadas e monumentos ainda não pararam para se informar previamente e (visitar) a cidade com outros olhos, como ela merece ser vista por seus moradores, muitas das vezes (cegos de tanto ver). Isto não é uma peculiaridade dos belenenses, mas um problema urbano que ocorre nas mais célebres cidades do mundo atualmente, em que os turistas que vêm de outros países, muitas vezes; olham com mais simpatia e

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Algodoal-Maracanã

Salinas

Farol Velho - Salinópolis

Ajuruteua - Bragança

conhecimento do que o cidadão que mora ao lado da obra-prima. Hoje o novo cartão-postal de Belém se chama Mangal das Garças lugar de ócio criativo aprovado por ninguém menos que o autor do célebre best-seller com esse mesmo título, o sociólogo italiano pós-industrial Domenico De Masi, que nos visitou há pouco tempo a convite da Paratur com apoio do Sebrae e da Unama. Mas, ainda há que se curtir nas férias em nossa Belém das àguas muitos outros lugares turísticoculturais, tais como São José Liberto, Forte do Castelo,

Museu do Estado e Museu de Arte Sacra. Que tal um passeio matinal ao Ver-o-peso, Museu Goeldi ou Jardim Botânico Rodrigues Alves, a quanto tempo você não faz um passeio destes? O pôr do sol na Estação das Docas tendo a Baía de Guajará por testemunha é imperdível, experimente e de preferência acompanhado. As praças e arredores de Belém são um convite especial para os olhos e o espirito, passeios fluviais pelas ilhas, fins de semana em Mosqueiro, Icoaraci, Cotijuba... Sem esquecer a Ilha do Combu e

CASA

DISNEY Edição 40 - julho

Princesa - Maracanã

das Onças com seu encanto natural diante da cidade onde você já pode realizar trilhas e conhecer comunidades ribeirinhas e descendentes de quilombos com roteiros já feitos nas agências de turismo e, logo adiante, Barcarena com o charme da história da Cabanagem que se refaz pela cidadania e a paz em busca do desenvolvimento sustentável apoiado no turismo inteligente, e ai lembramos da praia de Caripi, já pensando em Abaetetuba com a oferta da praia de Beja e mais alguma coisa. Para quem dispuser de mais tempo, a ilha do Marajó é um destino indispensável para as férias. Com o forte apelo do turismo rural marajoara numa oferta de diversas fazendas prontas para os visitantes passarem as melhores experiências das suas vidas, acessível por avião para Soure, ferry-boat para Salvaterra. Arriscando um pouco mais na aventura viajando em barcos regionais, que os estrangeiros adoram, chega-se a todos os dezessetes muncípios da região, dentre os quais Breves que começa a ser descoberta, a natureza é deslumbrante. Mas, veraneio mais badalado tem a cara de Salinas, a princesa coroada da Amazônia Atlântica. Ou ainda Bragança com sua Ajuruteua. Vá conhecer Vigia, cidade histórica. Algodoal nunca será esquecida em quaisquer férias merecidas, assim como também Marudá, Crispim e adjacências, lugares onde o lazer corresponde a bom tamanho. Começar a falar de lugares nos leva sempre a correr o risco de esquecer alguma dessas maravilhas escondidas, mas isto é porque paraísos não se oferecem todo dia. Sem esforço, posso lhes garantir é possível « descobrir » atrativos especiais, onde a alegria e felicidade existem e fazem morada. Assim mesmo, não dá para esquecer o Tocantins com seus encantos tamanhos. Desde Conceição do Araguaia, Marabá,Tucuruí e Cametá. E aí se chega ao grande e impressionante Xingu. Você já

Crispim - Marapanim Alter do Chão

Mosqueiro

Shop Cell

CELULAR E ACESSÓRIOS

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Terra Santa

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Praia do Alter do Chão

Marajó

foi a Altamira ? Não! Então vá, garanto que vai adorar passear e pescar no Xingu este rio emblemático que transpira cultura indígena. Mas a oferta é imensa não há como deixar de sonhar com o Tapajós, Trombetas, Nhamundá... Ás vezes nem pensamos em Santarém com seu encontro das águas em frente a cidade. Ou ainda Alter do Chão que faria a cabeça de qualquer turista de qualquer parte do mundo; outro lugar que merece sua visita é Óbidos com seu casario portugues. Quanta terra e beleza, a nossa inteira disposição. Então, já se sabe porque o turismo é padrinho de casamento do ócio com a tecnologia, e as férias naturalmente são a festa dessa feliz união. Muitos ainda não prestaram atenção a essa revolução em marcha. Entretanto, a nova economia de serviços de turismo, cultura, educação, esportes e lazer oferece chance não mais para recuperar a velha economia em moldes ordinários mas, serve à inovação e ao uso sustentável da biodiversidade e da pesquisa. Que melhor lugar do mundo do que a Amazônia para concretizar a nova economia, enquanto a criatividade aflora em plenas férias? Economistas do desenvolvimento sustentável formatarão a idéia geral da economia de veraneio, que se pode também chamar de indústria de ócio e lazer. Mas, ainda escapam detalhes importantes dentro da visão profunda do fenômeno ecológico-econômico, por exemplo. Quando micros e pequenos negócios de viagens ao interior, por vezes nas pequenas localidades certamente mobilizam uma importante economia não contabilizada, porém muito importante. O novo paradigma emergente nos leva rumo a melhores dias nos lugares onde as pessoas realmente

Mexiana-Urubu Marajó

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vivem: nas cidades e no meio rural. Economistas, gerentes, empresários de turismo e gestores de fomento sabem que o turismo é um negócio mas também é elo catalisador entre a proteção ambiental e a responsabilidade social. Tenhamos todos ótimas férias e ao regressar ao trabalho estejamos certos de ter com o nosso ócio com dignidade, contribuído para geração de emprego e renda de muitas famílias e com elas também participando da mesma alegria e festa, criando oportunidades para que todos trabalhem e desfrutem equitativamente do mercado do lazer. O importante é nos darmos o direito de conhecer nosso estado, de amá-lo, de falar bem dele, do jeito que nos for mais interessante, de avião, barco, rodovia ou offroad, com mais ou menos aventura. Será bom conhecermos outro Estado ou País ? Com certeza será,

v i a j a r, c o n h e c e r novos destinos e culturas sempre será interessante, porém conhecer o meu, o teu, o nosso Pará a Obra Prima da Amazônia, além de nos fazer bem aos olhos e a mente tudo regado a açaí e a nossa inigualável gastronomia, nos fará muito bem ao coração. Boas férias a todos os paraenses. *Presidente da PARATUR

Av. Presidente Vargas, 636 à 640 - Fone: (91) 3241-5465 Fax: (91) 3241-5735 AIR C AR A ÏBES

Brasil

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L E S

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E N T R E

A I L E S

enas poucas vezes vistas até em Belém, já se tornaram comuns em Santarém. Navios de turismo de luxo repletos de estrangeiros atracam todos os verões na cidade que a cada ano atrai mais turistas. O destino é um só: Alter do Chão, uma das mais bonitas praias de água doce do mundo que pelo encanto de suas águas verde esmeralda ganhou o apelido de Caribe da Amazônia. A vila de Alter-do-Chão, que fica a 30 km de Santarém, é o mais famoso balneário do município. Com suas praias de areias brancas, banhadas pelas águas límpidas do rio Tapajós, já se tornou parada obrigatória dos cruzeiros estrangeiros. Como acontece na maioria das praias de água doce dos rios do interior da Amazônia, a praia é temporária, dependendo da cheia do rio. Em Alter do Chão, o verão chega a partir do mês de julho quando as águas começam a baixar, mas é em setembro que a praia cresce na ilha que fica em frente do balneário mais famoso da região. Uma atração à parte é o lago verde, cujas águas mudam de cor durante o dia, de azul para verde e já se tornou uma das curiosidades do lugar. Em setembro, em pleno verão amazônico, acontece a Festa do Sairé, uma manifestação misto de religião e paganismo indígena que atrai cada vez mais turistas com a disputa dos botos Tucuxi e Cor de Rosa que cresce a cada ano. Durante oito dias a festa transforma a pacata vila num grande festival folclórico com dezenas de apresentações de dança e música que só são vistos por lá como o camelu, desfeiteira, valsa da ponta do lenço, cruzador tupi, macucauá, cecuiara, além de lundu marambiré, quadrilha e muitas outras.

Alter do C Caribe da

Amazô O clima quente e úmido, característico das Florestas Tropicais convida para o deleite de um banho de rio e o saboreio dos pratos típicos à base de peixes da região como filhote, tucunaré, tambaqui, jaraqui, pirarucu, acari e curimatá, além várias outras espécies como o apapá, traíra, tranquinha, charuto, aracu, pirapitinga, piranha, pacu, mapará, surubim e tantas outras. Mas além de alter do Chão, Santarém tem muito mais a oferecer. Localizado entre dois grandes rios, o Amazonas e o Tapajós. a 710 quilômetros de Belém, o

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Alter-do-Chão - Santarém

Floresta Nacional do Tapajós

hão, *Paulo Rocha

Simbolo do Sairé Foto: João Ramid

nia

uirapuru e guará). Mesmo sem apoio do governo do Estado, que pouco tem feito pela cidade, Santarém desponta cada vez mais como uma das maiores atrações do turismo paraense. E agora, com o asfaltamento da rodovia Santarém-Cuiabá que o governo Lula está promovendo, através das Parcerias Público Privadas, o município tem tudo para se desenvolver mais ainda. Bom verão a todos.

município oferece uma variedade de atrações turísticas. Além de outras praias de águas esverdeadas, como Porto Novo, Pindobal e Aramanaí, lá também existem fazendas de búfalos, rios e lagos propícios para a pesca do Tucunaré que é muito procurada no município, atraindo pescadores do Brasil e do mundo inteiro. Com sua vegetação diversificada constituída por florestas, cerrado e várzea, o município também oferece trações para os ecoturistas de todo o mundo. As

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reservas florestais são uma atração imperdível. A Reserva Florestal do Palhão, localizada no km 64 da rodovia Santarém/Curuá-Una, possui uma área total de 1.172,7351 hectares. A Reserva TapajósArapiuns está localizada a oeste do município de Santarém e a noroeste do município de Aveiro, com uma área de 647.610,74 ha. E finalmente a Floresta Nacional do Tapajós, localizada na região central da Amazônia brasileira, a oeste do Estado do Pará, englobando áreas dos municípios de Rurópolis, Aveiro, Belterra e Placas. Sua sede administrativa está localizada na cidade de Santarém. À Flona do Tapajós, com uma área estimada em 600.000 ha se tem acesso pela rodovia Santarém-Cuiabá pelo rio Tapajós ou de avião. Nessas reservas é possível se observar uma rica fauna e flora com muitas espécies endêmicas. São comuns o pau amarelo, maçaranduba, cedro, andiroba, jatobá, angelim e outras. No reino animal é comum espécies como o veado, onça, tatu, paca e diferentes variedades de macacos e pássaros (papagaios, gavião-real, tucano, ararajuba, curicaca, rouxinol

*Deputado Federal

FériasnoMundo daFanta *HÉLIO RODRIGUES TITAN mundo em 80 dias”. Sua abordagem à minha pessoa foi maravilhosa! Convidou-me a conhecer o mundo em seu balão, como ele estava, e como tinha se transformado. Após aceitar com entusiasmo, partimos. Atravessamos o oceano Atlântico, com suas ondas de um verde esmeralda liquido; centenas de baleias, golfinhos, miríades de pequenos peixes a formar verdadeiras muralhas orgânicas, proporcionando um coquetel de cores que variavam conforme a posição dos imensos cardumes. Não vimos navios de guerra, barcos suspeitos com possíveis cargas ilegais; não avistamos também nenhum barco baleeiro. O vento, cálido e acariciante envolvia-me a face, como uma pluma gostosa, cheia de ternura da natureza bela. O céu de um profundo azul claro, dando a impressão de que a qualquer momento aparecesse toda a corte celestial de anjos para nos saudar! Finalmente chegamos as margens do continente africano, com suas praias de uma brancura imaculada, e seus habitantes nos saudando, saudáveis, parecendo hastes negras do mais puro ébano, cuja alegria subia e nos contagiava! Nada de guerras étnicas, nada de vestígios da secular e odiosa colonização de tempos de antanho. Não havia fome, pois as crianças apresentavam um humor sadio, pulando e brincando como anjos no paraíso. Não paramos aí; continuamos a favor dos ventos superiores em direção do Oriente; deserto do Sinai, agora transformado em uma magnífica floresta verdejante, cortado por rios cristalinos e bordejado de flores e frutos; grandes prados de agricultura via-se ao

migos leitores de Pará+; como estamos nos apro-ximando de nossas férias de julho, que sendo mais dirigidas ao nosso tempo escolar e que já vão longe no tempo, vou relatar uma experiência de fantasia realizada em minha imaginação. Resolvi pedir ao meu Anjo de Guarda, que me desse um sonho em viajar no inicio de julho ao mundo da fantasia! Gostaria de passar as férias neste lugar. E dito e feito! Meu pedido foi atendido. Querem saber? Então vamos lá: Justo no inicio de julho, sonhei que estava em um campo aberto e verdejante, recebendo a brisa das flores e do vento longínquo dos oceanos, quando fui repentinamente observado por um senhor de aspecto nobre e medieval, pilotando uma nave que atualmente é praticado como esporte e aventura; um balão! O condutor, pasmem os leitores, não era nada mais de que o famoso Júlio Verne, autor do clássico “A volta ao

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longo! Chega-mos à Índia, Paquistão, Tailândia, Camboja e não podíamos acreditar no que víamos; povos de sofrimentos de guerras e ideologias, agora viviam numa dádiva de natureza divina, trabalho coletivo, sem as inundações das monções que a natureza suprimiu! Passamos pelo Iraque, agora unificado pela democracia plena entre sunitas e xiitas; suas mesquitas reluziam expressando uma paz à tempos desejada. Mais além, palestinos e judeus compartilhavam Jerusalém numa harmonia verdadeiramente milagrosa. Adentramos na velha Europa, agora uma nação única e plena, ultimo estagio da antiga União Européia! De lá rumamos para os Estados Unidos da América, potencia maior do mundo, porem mais fraterna com seus aliados mais pobres, e mais amena em sua política exterior.

Voltamos para a América do Sul, mais precisamente sobrevoando a Amazônia, e que maravilha assistirmos extasiados uma selva mais sadia; um rio Amazonas mais caudaloso, com seus furos e paranás brilhando em suas águas despoluídas! Nosso Pará, sem vestígios de garimpos, madeireiras, queimadas, com nossa Belém brilhando, fulgurosa e mais bela do que nunca! Visitamos a Colômbia, onde um imenso edifício de mármore branco, sediava um imenso museu onde se via as plantas alucinógenas que outrora foram o ópio da humanidade, mas que foram modificadas por mutação genética a não produzirem mais seus produtos tóxicos e letais! Finalmente, meu anfitrião deixou-me no local de partida, propor-cionandome as melhores férias de minha vida, conforme meu desejo: Passar o mês de julho na “Terra da Fantasia”. Para terminar, amigos leitores de PARÀ+, acordei; em 30 de julho, acreditem!

sia

*MÉDICO E ESCRITOR

Fone: (91) 3248-5651 Edição 40 - julho

V erão

Proteja-se dos alesdo verão C

soro simples, barato e que as mães fazem em casa, sem necessitar de consulta médica imediata. Basta colocar em uma garrafa bem lavada um litro de água fervida ou filtrada, duas colheres (de sopa) de açúcar em uma colher (de café) de sal. Se a criança apresentar falta de ar, coloque no soro uma colher (de café) de bicarbonato de sódio. A quantidade que a criança deve ingerir de soro é ilimitada. Quanto mais, melhor. De qualquer forma o aconselhável é procurar um pediatra. Micoses de praia - As micoses são mais comuns no verão, pois se desenvolvem em ambientes úmidos, sendo requentes nas praias nessa época. Elas podem aparecer sob vários aspectos e atingir todos os pontos da superfície do corpo, através de placas vermelhas, bolinhas vermelhas nos pés ou entre os dedos (pé de atleta ou frieira), etc. Nestes casos o tratamento deve ser feito com orientação de um médico. Para evitar a contaminação, procure sentar sempre sobre toalhas, enxugar bem o corpo e usar roupas que absorvam o suor. Brotoeja - No verão, as crianças ficam mais suscetíveis à brotoeja (sudâmia), provocada pela superatividade da glândula sudorípara. Para eliminálas faça o seguinte: Ø Use roupas leves; Ø Permaneça em lugares arejados; Ø Aumente a freqüência dos banhos. Adotando esses procedimentos a pele se mantém fresca e o ritmo de trabalho da glândula volta ao normal. Evite coçar os locais irritados para não desencarnar uma infecção. Assaduras - Nos dias quentes transpiramos muito mais e o suor contém sal. É ele o culpado pelas assaduras: pequenas feridas superficiais que deixam a pele ardida, irritada e muito sensível. Portanto, tome algumas precauções para que os machucados não aumentem: Ø Mantenha a região limpa e fresca; Ø Evite tecidos abafados, de fibras artificiais; Ø Aplique pomadas secativas à noite.

om a chegada do verão, o sol nos convida a um banho de mar, piscina ou lugar para refrescar a “ganhar uma corzinha”. Mas se por um lado o verão é sinônimo de férias, passeios e roupas leves, por outro traz pequenos problemas próprios da época, como vômitos e diarréias, sem esquecer das queimaduras. Conheça aqui as doenças e saiba como cuidar da sua saúde, par curtir apenas o lado bom do verão. Desidratação - A ligação desta doença como o verão é simples: desidratação é perda de água e sais do organismo, principalmente pela diarréia, vômito e transpiração excessiva, muito comum nas épocas mais quentes. Os sintomas são: ® Vomito e diarréia; ® Diminuição da quantidade de urina; ® Perda do peso em pouco tempo; ® Boca seca e sede excessiva; ® Olhos fundos e perda da elasticidade da pele. Logo no inicio dos sintomas, a pessoa deve tomar o soro caseiro (veja abaixo). Mas se eles continuarem, o mais indicado é procurar um médico. Com certeza o que você pode fazer é prevenir a desidratação. Para isso siga algumas dicas: Ø Beba e dê bastante líquido às crianças (a água deve ser fervida ou filtrada); Ø Lave bem os alimentos; use roupas leves; Ø Evite lugares muito abafados; Ø Fique atenta à higiene, pois as diarréias, provocadas por infecções intestinais, são o caminho mais curto para a desidratação ou outras doenças. Soro caseiro - A diarréia infantil, principal sintoma da desidratação, pode ser combatida através de um

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Queimadura

de sol

vômitos. O risco de queimadura solar é maior em: com pele clara, olhos claros e cabelos loiros ou ruivos; =Pessoas tomando alguns medicamentos como sulfas, tetraciclinas, alguns diuréticos e até Benadryl (antihistamínico); =Pessoas expostas a fontes industriais de luz ultravioleta e/ou luz solar em excesso. =Pessoas

ocê nunca deve queimar-se de sol! Não é saudável. Causa envelhecimento precoce, aparecimento de rugas e câncer de pele. A queimadura solar é causada pela exposição excessiva aos raios ultravioleta, liberados pelo sol, lâmpadas de bronzeamento e até pelas luzes de alguns locais de trabalho, como a luz de solda. Na queimadura a pele fica avermelhada, inchada, dolorosa e algumas vezes com bolhas. Nos casos de queimadura extensa e severa podem ocorrer calafrios, febre, náuseas e

Prevenção <Evite

expor-se ao sol do meio-dia (das 10 às 15 horas). <Quando exposto ao sol, use protetor solar com fator de proteção de 15 a 30, ou até maior se sua pele for muito clara. Quanto mais clara a pele, maior deve ser

AV. GENTIL BITENCOURT N° 694, ENTRE RUI BARBOSA E QUINTINO. Edição 40 - julho

- Boca muito seca; - Sede intensa; -Você tem febre igual ou acima de 38,8O C, ou sente dor ou formação de bolhas intensas? Se a resposta for sim, vá direto a um Pronto Socorro.

Dicas de autocuidado Resfrie a região afetada com aplicação de compressas frias de toalhas, panos limpos ou gaze ou tomando banho frio. Se necessário tome medicamento para dor e/ou febre. Aplique na área queimada gel de Aloe Vera dias a três vezes ao dia. Ao expor-se ao sol novamente, use protetor solar e cubra a região da pele queimada para evitar que esta se queime ainda mais. Repouse em ambiente frio e silencioso. Encontre a posição mais confortável. Beba grande quantidade de líquido para evitar a desidratação. Evite usar pomadas ou sprays anestésicos, como Benzocaina e Lidocaina. Se for muito necessário useos em pequena quantidade, pois podem causar reações alérgicas em algumas pessoas. 

fator de proteção. Certifique-se de que seu protetor solar bloqueia os raios ultravioleta A e B (UVA e UVB). O protetor solar deve ser passado na pele meia hora antes da exposição ao sol, e repassado a cada 2 horas ou após nadar. <Para mulheres, já existem disponíveis maquiagens com protetor solar para uso diário. <Use protetor solar labial. <Use chapéu com abas largas e camiseta. <Use roupas de cores claras, como a cor bege. O branco e as cores vivas refletem os raios solares para o rosto. Já existem roupas com tecido especial que protege contra o sol. Use óculos escuros com lentes que bloqueiem pelo menos 90% dos raios UVA e UVB. Lembre-se de que queimaduras solares severas também ocorrem com o céu encoberto, principalmente quando há mormaço.

Perguntas a fazer Algum dos sinais de desidratação abaixo estão presentes? - Confusão mental ou tontura; - Pouca ou nenhuma urina; - Olhos fundos, escavados e sem lágrimas; - Pele ressecada, sem elasticidade, que quando puxada com movimento do tipo beliscão, não volta rapidamente à posição inicial depois de solta;

Mais que uma farmácia uma fornecedora de

saúde

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Dicas

azer exercícios em dias de sol quente aumenta a necessidade corporal por água e o risco de insolação. Beba bastante líquido e faça intervalos entre as sessões de ginástica para esfriar um pouco. Bebida e direção nunca vão bem juntos, seja qual for o veiculo: um carro, um barco ou um jet-ski. Se estiver dirigindo não beba, e se estiver bebendo, peça a alguém para dirigir por você. Não esqueça de colocar o estojo de primeiros socorros na mala. E, se alguém da família usa remédios específicos, não esqueça de levar a receita. Se está indo para lugares em que a infra-estrutura sanitária não é aquelas coisas, evite beber água sem que seja fervida

para bom proveito do

verão

antes ou frutas e vegetais lavados em águas não tratadas. Os cubos de gelo devem ser feitos a partir de água fervida, também. Os primeiros indícios de contaminação pela água é a diarréia ao primeiro sinal, procure um médico! Lembre-se de manter as comidas quentes sempre quentes, e as comidas frias sempre resfriadas, para evitar envenenamento por bactérias. Vai deixar que uma coceira arruíne suas férias? Plantas e insetos estão em toda parte, e podem causar dermatites que começam, em pessoas sensíveis. No entanto, em geral são facilmente eliminada ou minimizadas lavando-se a área afetada com bastante água e sabão. Use um chapéu e roupas adequadas. Aquele bonezinho pode ajudar muito na sua proteção, e roupas de algodão, podem contribuir para manter a luz do sol fora. Os olhos também são sensíveis ao sol, e a exposição excessiva aumentar o risco de cataratas. Escolha óculos de sol que bloqueiam pelo menos 99% dos raios ultravioleta A e B. Sempre que possível, fique à sombra, principalmente nas horas mais quentes, próximas do meio-dia. Planeje suas atividades para antes das 10 da manhã e para depois das 4 tarde, quando os raios dos sol são menos intensos. Procure hidratar o corpo depois de se expor ao sol. Prefira loções e cremes que contenham hidratantes que contenham vitamina E ou aloe, para repor a umidade perdida durante a exposição ao sol.

Plena forma

Chegar ao verão com o corpo em plena forma é tudo o que você quer. Para combater o aparecimento das gorduras localizadas ou até mesmo das temidas celulites, a água é uma excelente fonte de saúde, aliada a uma reeducação alimentar, como uma dieta composta de frutas, muitas legumes e verduras no cardápio diário. Na verdade, a água retarda ou anula a sensação de fome. Dessa maneira, quando acha que está começando a sentir vontade de comer algo, tome logo um copo de água. Mas não pense que os quilinhos extras serão levados pela água. Para queimar a gordura, só praticando atividade física. Estudos da Universidade de Utah (EUA), porém, revelam que p e s s o a s desidratadas tendem a q u e i m a r m e n o s calorias do que as que não tenham deficiência de á g u a n o organismo.

For men

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Air Caraïbes comemora com Antilhas-Belém, 1º ano de sucesso

ara comemorar o 1º ano de sucesso da rota de Belém às Antilhas Francesas, via Guiana, Serge Tsygalnitzky, Diretor Presidente da Air Caraïbes ofereceu um coquetel de confraternização para a Imprensa e convidados especiais na Casa das Onze Janelas. Simão Jatene, nosso governador, com Adenauer Góes, da Paratur estiveram prestigiando o evento, e com os presentes, ouviram a promessa de Serge Tsygalnitzky que a Air Caraïbes passará de imediato a fazer também a ligação de Belém à Caiena, em vôos diários, com conexão com a França. Estará assim assegurada uma porta de entrada com o Velho Mundo e o Mercado Comum Europeu, sendo a rota mais direta e mais curta da região. Serge, informou ainda que em 2006 haverá troca com, up grade, de aeronaves para aumentar o

conforto e a capacidade de passageiros. Atualmente a Air Caraïbes opera uma frota de 13 aviões, jatos e turbo propulsores. Junto com Serge, o Presidente, estavam Veronique Malialin, Diretora de Marketing, François Bonnet. Diretor Comercial, Richard de Grise, Diretor de Operações e Malba A. Pinho, representante da Empresa no Brasil, e outros funcionários da Air Caraïbes, todos recebendo fidalgamente seus convidados em agradabilíssima reunião.

A equipe da Air Caraïbes

Mr Serge Tsygalnitzky saúda seus convidados

Adenauer Goés, da Paratur, Waldemar Freire Bruno Marriot, membro do Conselho Cardoso da Belemtur e Serge Tsygalnitzky da Martinica e convidados

Ronaldo e Rodrigo Hühn com dirigentes da Air Caraïbes

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Para um bronze bonito e saudável S

inônimo de sol, praia e calor, o verão é a época ideal para pegar aquela corzinha e ficar com a aparência mais saudável. Porém, isso exige muitos cuidados e atenção redobrada à saúde da pele. Expor-se aos raios solares sem proteção fica terminantemente proibido! Além da exposição descontrolada ao sol, para piorar, as pessoas besuntam o corpo de bronzeadores para acelerar o processo de “queimar” a pele. Médicos alertam que esses produtos nunca devem ser utilizados, pois captam com maior intensidade as radiações ultravioleta, uma das responsáveis pelo aumento da incidência de câncer de pele. São indicados apenas os protetores e bloqueadores. Ainda assim, tomando cuidado com o horário de exposição ao sol. O ideal é que a pessoa chegue na praia antes das 10 horas ou apenas depois das 16 horas, utilizando o protetor de fator 15 ou 20. Depois que a pele se acostumar, pode ser usado o fator 8 ou 10. As pessoas de pele clara, mais sujeitas ao desenvol-vimento do câncer de pele, devem usar produtos com, no míni-mo, fator de proteção 30. Ao contrário do que muita gente

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imagina, os protetores não impedem o bronzeamento, pelo con-trário, permitem que ele ape-nas seja mais seguro e duradouro.

Bronzeamento artificial Muitas pessoas gabam-se por não se exporem ao sol e mesmo assim manter uma linda cor no verão. Elas geralmente são usuárias do método do bronzeamento artificial, difundido em larga escala e, com isso, a banalização de um método de risco. Mesmo utilizando apenas lâmpadas, a prática expõe o consumidor aos raios UVA, que podem causar câncer e envelhecimento precoce. A Academia Americana de Dermatologistas possuiu dados que comprovam que 15 a 30 minutos de bronzeamento artificial correspondem a um dia inteiro de exposição solar. Uma opção para quem não tem tempo de ir à praia são os auto-bronzeadores, produtos formulados para tingir a camada córnea epitelial, sem prejudicar a pele. Sua ação é sentida nas cinco primeiras horas a partir de sua aplicação. O produto não é aconselhável, no entanto, para exposição ao sol e para pessoas alérgicas.

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ultravioletas são cumulativos, ou seja, os resultados podem não aparecer agora, mas certamente darão o seu recado daqui a algum tempo em forma de manchas, rugas e até câncer de pele. Por isso, a prevenção é sempre o mais aconselhável.

Você abusou ? Se mesmo com essas dicas você já abusou do sol e está um “camarão”, com a pele ardendo e avermelhada, siga essas dicas: - Tome um banho frio por 10 a 15 minutos, usando apenas sabonete neutro; - Faça compressas de soro fisiológico nas partes mais queimadas; - Não use hidratantes com álcool; - Não tome sol, nem com bloqueador, pelos próximos três dias.

Atenção mais que redobrados com as crianças O verão exige cuidados redobrados com as crianças. Na praia ou em clubes, elas devem usar bonés e bloqueadores, com fator de proteção 50 ou 60. As crianças devem ser bem hidratadas e nunca deixadas sob o sol após as 10 horas, pois são mais propensas à insolações e queimaduras. No verão, pais e mães devem observar a criança com cuidado, garantindo que ela tome líquido enquanto estiver exposta ao sol. Não podemos esquecer que os efeitos dos raios ultravioletas são cumulativos, ou seja, os resultados

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Mãos e pés bem-tratados Antes de aplicar loções hidratantes nos pés, seque bem os espaços entre os dedos após o banho. A pele do calcanhar e dos dedos, mais ásperos, pode ser a m a c i a d a c o m c re m e s esfoliantes e lixas de madeiras. A pedra-pomes e as lixas metálicas fazem com que a pele fique enrugada e ajudam na formação de calos. Para relaxar os pés, coloque-os de molho numa bacia com água morna e sal grosso. Mas não deixem que eles permaneçam imersos por mais de 10 minutos para que a pele não fique desidratada. Gotinhas de óleo à água, refrescam ainda mais. Os podólogos também recomendam acrescentar gotas de amônia à água.

Muitas vezes, as mãos acabam refletindo os sinais da idade pelo fato de ficarem mais expostas ao sol e de receberem a mesma atenção dispensada a outras partes do corpo. Além disso, a pele é mais flácida, justamente para permitir que se movimentem com mais facilidade. Portanto é sempre indicada a aplicação de cremes com proteção solar. À base de substancias nutritivas e emolientes, como ceramidas, ácido hialurônico, vitaminas A, C e E, e com fator de proteção superior a 15, os produtos específicos para essa região deixam as mãos mais hidratadas, suaves e protegidas.

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Alimente-se bem

pão na hora de comer.

importância de uma alimentação saudável devem se intensificar no verão, pois as altas temperaturas e as más condições de armazenamento (principalmente nas areias da praia) podem deteriorar os alimentos mais rapidamente. Em geral, todos os alimentos perecíveis devem ser mantidos na geladeira. É recomendável que os sanduíches que serão levados à praia, por exemplo, sejam embalados em papel laminado, colocados no isopor ou bolsa térmica, e consumidos no mesmo dia. Mesmo assim, é importante não deixar o recipiente térmico exposto ao sol, isso ajudará a manter a temperatura interna e evitará que os alimentos estraguem. A maionese, comumente utilizada em lanches, estraga com muita facilidade. Por isso, cuidado ao consumi-la na rua. Se optar por levála de casa, é preferível mantê-la na embalagem original e só passar no

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Escolhas bem feitas: Com o calor, nosso metabolismo muda, e necessitamos de menos calorias por dia para manter o organismo saudável. Além disso, perdemos mais líquidos. Portanto, a primeira regra da boa alimentação nesse calorão é: consuma muita água, seja ela em forma de picolé de frutas, água de coco ou sucos. Manter-se hidratado é essencial. A ingestão de minerais que são encontrados nos legumes também é muito importante. Evite alimentos gordurosos, porque eles conspiram contra a boa forma e contra a boa saúde, pois são de difícil digestão, principalmente no calor. Prefira cereais ao invés de carboidratos como arroz e macarrão, e as carnes brancas de peixes e aves. Saladas e produtos integrais (que contém fibra) estão liberados. Muito cuidado com leite e ovos (lembra da maionese?). Nunca consuma esses alimentos e seus derivados quando expostos à temperatura ambiente.

Verão X Regime: A necessidade de manter-se em forma para o verão faz com que as pessoas aproveitem a estação para entrar naquela dieta “milagrosa” para estar em forma em poucos dias. Tome muito cuidado: regimes desorientados, aliados ao estresse e à maior exposição ao sol proporcionam a diminuição da imunidade e da resistência física.

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Caranguejeiros r

7º Festival do Carangu Fotos: Rogério Uchôa / ONG Novos Curupiras

Associação dos Caranguejeiros de Soure realiza entre os dias 22 e 24 de julho o 7º Festival do Caranguejo de Soure. Depois de um ano parado, o festival deve retornar com força total, com a parceria da ONG Novos Curupiras e o Grupo União das Famílias de Tucumanduba. Entre as atrações artísticas e culturais, o festival terá grupos de dança (como o Grupo da Melhor Idade e grupo de capoeira) e shows musicais de artistas locais, além de gincanas e um bingo dançante. O festival começa às 10h da manhã e não tem hora para acabar. Além das atrações artísticas, o festival terá um atrativo todo especial: Soure é o município com o maior caranguejo do Pará, segundo os estudos realizados pelo Projeto Caranguejo entre 1997 e 2001. E para provar e comprovar que isso é verdade, os caranguejeiros vão servir o fruto do seu trabalho de diversas maneiras: toc-toc, 'society', sopa de caranguejo, torta de caranguejo, dentre outras surpresas. E o que é melhor: o público que for ao festival poderá degustar o famoso toc-toc de graça. É que os caranguejeiros que trabalharão no festival doarão para o evento tudo aquilo que pegarem, o que já é tradição entre eles. Grupo União das Famílias de Tucumanduba, coordenado pelas mulheres dos caranguejeiros, darão seu apoio através do trabalho, catando caranguejo e preparando o alimento. Além disso, vão expor produtos feitos por elas a partir do conhecimento adquirido com o projeto Alternavida. São sabonetes medicinais, óleos e cremes, feitos com materiais bastante acessíveis. Soure tem hoje cerca de 20 mil habitantes, sendo 6 mil pessoas que vivem diretamente do extrativismo. Na sua maioria, são catadores de caranguejo, siri, turu e

Catador de caranguejo (Curupira)

Rua Boaventura da Silva 959, F: 3241-9822 / 3224-4038

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ealizam

ejodeSoure Soure ILHA DO MARAJÓ

BRASIL

camarão, dentre outros “frutos do mangue”. A Associação dos Caranguejeiros de Soure a primeira de todo o Pará reúne atualmente 130 sócios, a maioria deles moradores dos bairros do Tucumanduba e Bairro Novo. A associação é presidida pelo caranguejeiro Antônio Carlos Dias. Durante o festival, a Associação também fará uma campanha para admissão de novos sócios. A meta é atingir pelo menos 170 novos membros. O festival conta com o apoio, entre outros, da fazendeira Eva Abufaiad, da Prefeitura Municipal de Soure e dos produtos Cerpa. O catador e os turus

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Caranguejeiros,

uni-vos!

*Carlos Gondim Viver do suor do trabalho. Os caranguejeiros vivem da riqueza tirada da lama tijuco, para eles. São algumas centenas, quem sabe milhares deles no litoral paraense. Saem de casa de madrugada, de manhã, de tarde, na verdade a hora de saída é marcada e estabelecida pelas idas e vindas das dadivosas, bondosas e exuberantes marés equatoriais. Suas ferramentas de trabalho no início eram os próprios braços. A canoa ou os pés os levavam para os locais de trabalho. Um cigarro de porronca, um vidro de copaíba ou de óleo (diesel), além da branquinha esperta, eram os remédios para aliviar as pragas que iriam encontrar no mangue. Um saco com farinha, um pouco de sal e alguns pedaços de peixe moqueado seriam a merenda. De uns tempos para cá, os braços dos caranguejeiros foram quase que substituídos integralmente pelos laços, pelos ganchos, pelo tapa e até pela famigerada rede. Os pés pelas bicicletas; a canoa pelo motor pô-pô-pô. O caranguejo, o fruto do mangue por eles extraído, mais do que nunca foi capturado. Belém, o maior mercado consumidor, deixou de ter a época do caranguejo -- a chamada safra. Agora, todos os dias em todos os meses do ano, encontra-se caranguejo para comprar. O frio congela a sua carne e até todo o seu corpo. Conserva o produto embalado. Uma coisa não mudou: a qualidade de vida do caranguejeiro. “Eu perdi a mocidade, (música “Caranguejo-uçá”, de Gordurinha) Com os pé sujo de lama, Eu fiquei analfabeto, Mas meus filhos criou fama” Esta música feita há algumas décadas, espelha fielmente a situação: o caranguejeiro trabalhou a vida inteira (“Eu perdi a mocidade”). Não estudou (“Eu fiquei analfabeto”). Mas seus filhos, não (“Mas meus filhos criou fama”). Aqui, declara a saída dos filhos do trabalho que fazia... Os caranguejeiros do estado do Pará, como do resto do Brasil, são pouco olhados como trabalhadores e cidadãos. Como conhecedores da ciência das relações dos homens com a natureza, no caso, os mangues e como coletores de ricos frutos do mangue, como são os caranguejos. Estão ou vivem desagregados quase sempre. Não sendo pouca a dependência que tem das marés, são quase que escravizados pelas relações existentes com os chamados “patrões” ou “marreteiros”, que, alguns exaltam e protegem, como atestando o completo abandono que vivem, mas que na verdade usufruem de melhor qualidade de vida que aqueles. Na enxurrada já não tão nova da exclusão social, muitos outros procuram os mangues para sobreviver. Passam a coletar caranguejo para ter dinheiro para comprar comida. Mas, ciência do mangue e do caranguejo não tem nenhuma. Aí está o perigo. Empregam métodos de captura inadequados ou de forma incorreta e ecologicamente danosa. Não respeitam o suatá (época do acasalamento), o caranguejo-leite (o caranguejo que está trocando de casco para crescer). Pegam as fêmeas (as conduruas, condessas, baroas ou baronesas) e destroem as tocas. Caranguejeiros, uni-vos!

*Mestre em Ecologia, professor da Universidade Federal Rural da Amazônia e Coordenador da ONG Novos Curupiras

Amazônia. Anj *CAMILO MARTINS VIANNA

Bombardeio Ecológico: O lançamento de sementes florestais e frutíferas por pilotos do Aéreo Clube do Pará, em junho de 1972

ntre as atividades pioneiras da Sociedade de Preservação aos Recursos Naturais e Culturais da Amazônia (SOPREN), apresentadas à Assembléia Legislativa do Estado do Pará, a convite do então deputado José Maria Chaves, consta a chamada Operação Ícaro, caracterizada pelo lançamento de sementes florestais e frutíferas por pilotos do Aéreo Clube do Pará, em junho de 1972, quando 3 aeronaves, com a participação de integrantes da diretoria da SOPREN, “bombardearam” áreas degradadas da região das ilhas situadas às proximidades de Belém, com meia tonelada de sementes, principalmente, de açaí. Na ocasião houve compromisso dos pilotos continuarem o lançamento até o esgotamento das sementes oferecidas pela SOPREN. Para comemorar os 20 anos do primeiro “bombardeio ecológico”, o presidente da SOPREN e o médico e piloto, Rui Chaves, do Aéreo Clube do Pará, participaram do lançamento de sementes de táxi preto (Taxigalia- s.p), estimadas em mais de 500.000, na mesma região, aproveitando as peculiaridades das mesmas serem

facilmente transportadas pelos ventos, em virtude de possuírem pétalas que facilitam a sua dispersão nas áreas de várzea de onde são originárias. A Operação Ícaro talvez não encontre paralelo, dentro das características da maneira como foi realizada. Não restam dúvidas que críticas precisam ser feitas, porém o que é inegável, é que o lançamento, por período de tempo, de milhares de sementes selecionadas, poderão apresentar resultados, além de sensibilizar áreas de comunidades as mais diversas, até então alheiadas ao problema da devastação. A Semana Mundial da Ecologia e Meio Ambiente (oficina sobre produção de mudas florestais e frutíferas da Amazônia) realizada em junho do corrente ano, pelo Congresso Internacional Israelita de Sociosfera na Amazônia. (CISA) e dentro do Projeto Sementes para a Paz da, SOPREN, promoveu mais um “bombardeio” que contou com a colaboração de técnicos da EMATER, da SOPREN e com o apoio da Força Aérea Brasileira que disponibilizou avião do Esquadrão de Transporte Aéreo (ETA), em áreas anteriormente selecionadas pelo SIPAM, EMBRAPA e IBAMA. Essa operação contou com a eficiente integração do Exército, Aeronáutica, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Aéro Clube, Corpo de Bombeiros e a ,

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os Semeadores Bombardeio Ecológico: Semente para a paz. Ação bombardeio de sementes, por pilotos da FAB, em 10 de junho de 2005

efetiva participação de 14 escolas de Belém e das áreas de lançamento, Grupo de Escoteiros, escolas de Balé, perfazendo um total de mais de 1.200 pessoas, o que deixou claro que a mensagem ideológica já chegou às representatividades mais sensíveis que são os jovens e crianças. Na ocasião, os estudantes ciceroneados por integrantes da FAB, visitaram aeronaves estacionadas no parque, demonstrando curiosidade e interesse. Saldando compromisso de toda a comunidade amazônica e brasileira, foi homenageado, no evento, o Brigadeiro Protásio de Oliveira, que e x e r c e u relevantes serviços na Amazônia, caracterizando-se como idealizador do semeio de sementes de frutíferas, na região, o que o destaca como defensor do meio

ambiente e que, juntamente com seus companheiros de farda, mantiveram a presença do Brasil nas faixas de fronteira e nas isoladas comunidades indígenas e caboclas. Os participantes da atividade pioneira foram denominados de Anjos Semeadores pelo historiador e Namorado de Belém, Augusto Meira Filho, à época presidente da Sociedade dos Amigos de Belém. A continuidade do “bombardeio” foi recomendada pela presidente do CISA, Oro Serruya, o que com certeza enriquecerá a luta anti-devastação, que precisa ser apoiada por todos os setores da comunidade que tem consciência de que a preservação da Amazônia depende de todos os brasileiros. *SOPREN / SOBRAMES

Soluções Abrangentes em Informática

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O Legado de Landi *Sérgio Martins PANDOLFO

nteiraram-se, a 20 do fluente mês, os 252 anos da chegada, a estas terras amazônicas, do mais notável transformador e embelezador de nossa Santa Maria de Belém, então capital do Estado do Grão-Pará e Maranhão, no meado do Século VXIII. Antônio Giuseppe Landi foi um extraordinário arquiteto bolonhês, formado em Bolonha e professor da Universidade e da famosíssima Academia Clementina, em sua cidade natal. Veio ao Brasil contratado pela Corte portuguesa, sob D.José I e o Marquês de Pombal, fazendo parte da Comissão Demarcadora, composta por membros de

Fachada principal do Palácio dos Governadores, Belém Pará. A. J. Landi. Desenho à pena, aquarelado, 290x430cm

Fachada da Igreja da Sé. J. J. Codina. Desenho à lapis, 450x215cm Fachada da Capela de S. João Batista, Belém-Pará. A. J. Landi. Desenho à pena, aquarelado, 190x150cm

múltipla e alta estirpe profissional, a fim de estabelecer os limites entre as terras sul-americanas dos reinos de Portugal e Espanha. Radicou-se em Belém, constituiu família e nunca mais daqui saiu, deixando obra arquitetônica civil e religiosa das mais notáveis, sendo considerado, hoje, um dos mais importantes e renovadores arquitetos mundiais de sua era. Cultura polimorfa, foi também naturalista, produzindo trabalhos valiosos sobre a fauna e flora da região. Sua obra magistral inspirou o Autor na feitura dos versos que vão a seguir. 36

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O ARQUITETO DE BELÉM ** Um dia nestas plagas aportou, vindo das lonjuras européias. Na Itália, Bolonha foi seu berço, sua fonte de saber, subido engenho. Com uma trupe de notáveis, escolhida por emissário do Reino português, que sob D. José I proeminava, e seus domínios dalém-mar já demarcava, Para a “quarta parte nova” o seu destino; a norte de uma terra de entes fádicos - onde um rio de encantamentos abismava de natureza exuberante, água farta, clima ardente. Grão-Pará, a terra misteriosa de encantos e recantos insondáveis, de uma gente diferente, diligente; uns se exibiam nus, outros em si cobertos. Numa urbe mui pequena e graciosa como nunca já houvera conhecida cativo de tal magia se quedou e dela nunca mais se deu partida. Fachada da Igreja de Santa Ana, Belém-Pará. A. J. Landi. Desenho à pena, aquarelado 210x170cm

Desse paraíso citadino flor nativa desposou, se fez parauara do Grão, influente, celebrado; saber e engenho seus aqui plantados, deitou raízes, e a “atalaia do Norte” aformoseou Fez palácios, fez igrejas, fez moradas, monumentos de beleza inigualáveis, que o distinguido arquiteto projetava e a indiada já polida executava. Obras tantas são, do Mestre, seculares: Casa Rosada, Murucutu, Hospital Real, Governadores; Templos do Carmo, da Sé, Conceição, Capela Pombo, Santana, Rosário, Mercês, S. João Batista. Homem de sólida erudição polifacética acadêmico clementino, desenhador, régio arquiteto, também naturalista, capitão-mor, senhor de engenho, Antônio Giuseppe Landi, o seu nome por completo.

Fachada da Igreja das Mercês. J.J. Condina. Desenho à pena, aquarelado, 435x290cm

* Médico e Escritor SOBRAMES E-mail: serpan@amazon.com.br ** Poesia classificada no I SERVILETRAS- Concurso de Conto e Poesia promovido pelo Governo do Estado do Pará, entre seus servidores 2004

GLOSSÁRIO EXPLICATIVO

1.“quarta parte nova” a América, nos versos camonianos d'Os Lusíadas. 2.rio de encantamentos o Rio das Amazonas (o Amazonas). 3.parauara do Grão paraense do Grão-Pará 4.“atalaia do Norte” a cidade de Belém 5.indiada já polida os índios aculturados. 6.seculares tem aqui tanto o sentido temporal (mais que cem anos) como o de civil, não-eclesiástico (em oposição a regular). 7.Governadores o Palácio dos Governadores (atual MEP). 8.acadêmico clementino da Academia Clementina, em Bolonha, Itália, onde foi professor 9.desenhador função que lhe foi consignada na Comissão de Demarcação ; desenhista 10.régio-arquiteto Arquiteto Régio, título com que foi galardoado por D. José I; arquiteto do Reino (de Portugal) Edição 40 - julho

clientes tinham problemas para viabilizar seus projetos por desconhecer alguns tramites da captação de recursos”, informa Patrícia Bino. Assim, os profissionais não se fizeram de rogados saíram em busca dos patrocinadores para os eventos. Alguns foram sucesso de público, como o CarnAnindeua, o Forrónindeua, Ananindeua Country. A Midi@4 fez ainda campanhas de revitalização de Mosqueiro, como a “Ver e Viver este Paraíso, que é seu!”, que visava atrair visitantes para espaços como o do Mercado Municipal de Mosqueiro, da Praça Matriz, do Centro Cultural Praia Bar e da Orla da ilha.

MÍDI 4

Uma nova maneira

Equipe da Mídi@4

de atender

as empresas

mercado publicitário como era conhecido: produção de material para veiculação nos meios, o contato com as respectivas áreas de marketing, estava defasado. Embora a fórmula dê bons resultados, alguns segmentos precisavam de um serviço mais específico, que não se responsabilizasse apenas pela produção publicitária, mas que cuidasse de toda a cadeia promocional: dos panfletos aos prêmios. Da escolha de medalhas à captação de recursos para o evento. Foi com esse perfil, que a Midi@4 Promoções e Marketing conseguiu se estabelecer no mercado paraense e vem trabalhando com sucesso desde 1997. A trajetória é baseada no misto de experiência e conhecimento acadêmico, os sócios Cláudio Freire e Patrícia Bino uniram o útil; a carga dos anos de trabalho em agências de publicidade do primeiro, ao agradável; a formação em Publicidade e Propaganda, pela Unama, da segunda. Dessa maneira, conseguiram descobrir um nicho ainda pouco explorado: a absorção da captação de recursos pela agência. “Percebemos que alguns de nossos

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Peças Publicitárias

não tinham olhado para o esporte como um potencial de negócio. Foi quando Patrícia procurou a Secretaria Executiva de Esporte e Lazer SEEL com um projeto na mão e recebeu além de apoio, um desafio. “Eu cheguei na SEEL e apresentei meu trabalho. A secretária adjunta, Lene Farinha, me olhou e lançoume um desafio. Pediu para fazer a captação de recursos para o futuro Estádio Olímpico do Pará. Foi o primeiro grande teste e a Midi@4 conseguiu ser aprovada”, comemora Patrícia Bino. Desde então a parceria com a Seel se consolidou e a empresa passou a ser responsável por toda a mídia externa e interna do Mangueirão, além de cuidar também do aluguel dos camarotes e da mídia dos placares eletrônicos. Dessa parceria, a Midi@4 pôde aproveitar para o currículo os trabalhos realizados para a Traffic empresa responsável pela divulgação e transmissão da Copa do Brasil e com a Kleffer a responsável pelo Campeonato Brasileiro. Com a experiência acumulada na área esportiva, a Midi@4 sentiu a necessidade de expansão e foi criada a Midi@4 Esportes que englobou principalmente a área de eventos esportivos. O novo setor já nascia com as Confederações Brasileiras de Boxe e de Atletismo em seu portifólio. Os oito anos de existência, fazem da empresa uma especialista em seu segmento. Acumulando experiência na área de eventos esportivos, de realização de grandes festividades e ainda de campanhas publicitárias. Para realizar tudo isso, uma equipe vem se especializando em produção, criação e organização. O principal diferencial de todo o pessoal envolvido no trabalho da Midi@4 é a comunicação: o sistema on-line permite um controle permanente de todas as etapas da produção. Os departamentos de atendimento, vendas e produção são interligados. “Esse tipo de controle permite que possamos saber tudo o que todos fazem o tempo inteiro, fica mais fácil na hora de fechar um novo contrato, ou de produzir uma nova campanha, além de nos deixar tranqüilos na negociação com o cliente”, afirma Patrícia Bino. Embora já tenha conquistado seu espaço, a Midi@4 quer mais. Nos planos para o futuro estão ainda

Até então, a idéia era a mesma oferecer aos clientes o ciclo fechado: da captação de recursos, a produção do material de divulgação e a negociação com os patrocinadores para a realização dos eventos. Ainda

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Ambientação

No currículo, grandes eventos e campanhas de sucesso Foi através do esporte que a empresa ganhou mais visibilidade. Foram os eventos realizados em parceria com a Seel como o Grand Prix de Atletismo, os II Jogos Tradicionais Indígenas, o Pré-Panamericano de Boxe Olímpico entre outros. O currículo é grande passa pelas Corridas do Sal, em 2004, Campeonato Brasileiro de Box Olímpico em 2003. Assim como, foi a Midia4 que cuidou da programação visual dos Saltos Ornamentais além da realização do Pré PanAmericano de Boxe, 20º e 21o Gran Prix de Atletismo, e o Sulamericano de atletismo realizado em Fortaleza. Pela frente, os já iniciados XXII Festival da Canção de Ourém e alguns projetos para prefeituras do interior do Estado.

Supernorte 2003

Supernorte 2004

englobar a produção de imagens e sons. Foram feitos investimentos de quase 50 mil reais em equipamentos de primeira linha, como ilhas de edição linear e câmeras profissionais, entre outros. “Uma das nossas principais metas no atendimento ao cliente era minimizar os custos e potencializar a ação. Por isso, é tão importante que esteja sob nossa responsabilidade toda a produção também dos setores de áudio, vídeo e imagem. Assim podemos garantir a qualidade do nosso trabalho, evitando a terceirização e sendo plenamente responsáveis pela imagem do nosso cliente”, informa Cláudio Freire.

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CLUBE DO REMO *Sérgio Martins Pandolfo

Um dia senti um cliC Era tarde de céu azuL No estádio da CuruzU Um clube de gente snoB Venceu o rival mais rudE Girando como um CD Minha cuca nesse pontO Me mostrou por quem vibraR Fiz-me azulino pra semprE Torcedor como ninguéM Do “Leão”, Clube do RemO *Médico e Escritor-SOBRAMES

Homenagem do autor ao “Filho da Glória e do Triunfo”, o “Leão Azul” parauara, no ano de seu 1º Centenário. Abril 2005

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Afinal o Hino do

*ACYR CASTRO

Hino Oficial do Paysandu chega aos 89 anos e é muito bom saber que, afinal, volta a ser lembrado. Depois de longo e tenebroso inverno, em que parecia haver sido jogado no limbo da desmemoria, apareceu uma boa alma para retirá-lo dessa zona amarga e triste. O professor e compositor Florentino Brito vem de gravá-lo, e merece nossos respeitos por isso. Sou remista, “filho da glória e do triunfo” conforme versejou Antonio Tavernard, e portanto este registro tem maior oportunidade. Surgindo em 1916, quatro anos antes da morte do seu melodista, é o hino uma das peças populares mais interessantes de Manuel Luiz de Paiva (1888/1920) que foi, segundo definição do musicólogo Vicente Salles em “Música e Músicos do Pará”, Editora Grafisa/Belém, 1970, “produto espontâneo e exclusivo do meio musical paraense”. O autor da letra, José Simões (1885/1938), também paraense da capital, brilhou um tempo na literatura e no jornal, morrendo, pobre e esquecido, de insidiosa e pertinaz moléstia. Cantou, sem nenhuma melancolia: "... olhando o sol como abençoa a terra, e vendo tanto amor e a vida que ele encerra, amo a felicidade e a glória de estar vivo". Manuel Luiz de Paiva, cujo centenário de vida a Academia Paraense de Letras festejou a instâncias minhas, possuía o dom inato para a composição e a harmonia, múltiplo criador: pianista, organista, compositor, maestro e professor de música das escolas da cidade. Em qualquer dessas áreas, para citar Salles, "foi artista ativo e inteligente". Uma pena que haja morrido cedo, com apenas 32 anos de idade, não tendo pois podido concluir uma obra ainda melhor que acabaria ao nível da de um Waldemar Henrique, um

O maestro, instrumentista e compositor Manuel Luiz de Paiva, autor (1916) do Hino Oficial do Paysandu

Altino Pimenta, um Wilsom Fonseca. Porém a que deixou (a maioria desaparecida em incêndio na casa em que estava reunida, com partituras raras existentes na Biblioteca e Arquivo Nacional no Rio de Janeiro) resistiu galhardamente à crítica impiedosa do tempo. is

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Paysandu

música de câmera, o Quarteto Hayndn, que regia e em que por sua vez tocava piano. Ilustrou anos a fio, nos idos da Cena Muda, não poucas sessões de cinema. E se fez parceiro melódico de poetas, para ficarmos somente nos membros da Academia de Letras, da estatura de Rocha Moreira, Severino Silva, João Afonso do Nascimento (antepassado da atriz Rosamaria Murtinho) e Eustáquio de Azevedo. Melodista de hinos para os escoteiros, para a Escola Normal (hoje Instituto de Educação do Pará) a enfatizar a belíssima "Canção da Despedida" com versos de Eustáquio, para a Liga do Ensino, a dividir o quanto logrou criar em música erudita e em canções populares, teve existência intensa enquanto homem e como artista. Melodia e letra, a sua "A Brasileira", escrita especialmente para o Tricentenário de Belém, viu-se oficializada em Decreto do Governador Lauro Sodré publicado no Diário Oficial de 10 de março de 1918. Sócio-fundador do Instituto Histórico e Geográfico, onde apresentou memoráveis estudos sobre Carlos Gomes e Henrique Gurjão, sua última apresentação pública se deu no Teatro da Paz em 19 de março de 1920, na festa do jubileu de "O Guarany", dirigindo Coro e Orquestra na "Ave Maria". Morreria no dia 7 de dezembro. Uma pergunta que não quer cessar: por onde anda a Academia Paraense de Música, ele que é Patrono de uma de suas Cadeiras, por onde anda? Em que sol, em que Lua, se esconde? Perdoem-me, por favor Mas há, dentro de mim, Bem lá dentro, Um mar.

Alguns dos seus trabalhos foram executados ao piano, em 1981, no dia 18 de junho em que tomei posse da Cadeira nº 26 da APL, na sede da Academia. Ao fim, Waldemar abraçou-me emocionado: "Como era bom o Maneco Paiva". E Clóvis Silva de Moraes Rêgo não deixou por menos: "Não sabia que tens um lindo passado musical". Foi Manuel Luiz de Paiva pai da minha inesquecível Neuza Cecília Paiva de Castro (1912/2003) e motivo constante de admiração, de carinho, de apreço meus. O orgão da Catedral Metropolitana, quantas vezes ele o operou (solista ou acompanhante) majestosamente, titular oficial dele que era, nas grandes festas da Arquidiocese. Essa atuação fez par, em inúmeras ocasiões, à de suas irmãs, cantoras e igualmente instrumentistas: Santa Paiva (1867/1956) e Zinha Paiva (1870/1928) que tocaram e cantaram na Igreja da Sé por 30 anos. O vovô Maneco começou o aprendizado aos 10 anos de idade, aluno do então Instituto (mais tarde Conservatório e agora Fundação) Carlos Gomes; discípulo de Antônio Faciola, Meneleu Campos, Paulinho Chaves, Ettore Bosio e Gama Malcher. Ajudou a criar o Centro Musical Paraense ao lado de Malcher, Bosio, Chaves, Campos, Alípio César e Marcelino Gonzales. O Centro sobreviveu ao criador, dissolvido pouco após 1930, mais de uma década em seguida ao sepultamento do autor de "Ano Bom". No livro de 1993, "Estas Poucas Palavras" pela Editora Cejup, recordo que a Igreja Católica deve ainda a Maneco Paiva a formação de um conjunto coral que marcou época, o coro de Santa Cecília, composto de 20 vozes mistas. E quantos sabem do acervo criativo da musicalidade nossa que lembre o Sexteto Manuel Luiz de Paiva, popular, de animação de bailes, e, inteiramente dedicado ao requinte e ao refinamento da

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S C

*Jornalista e Escritor

O lindissimo coro... Mudo

SOLIDARIEDAD Neste numero decidimos levar a atençã

CENTRO INTEGRADO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL CIEES, é uma escola especializada com fins filantrópicos de utilidade pública Municipal, Estadual e Federal, fundada em 1991 por um grupo de pais preocupados com o futuro dos filhos. Tratando-se de jovens com Necessidades Especiais (déficit cognitivo), o objetivo principal era de prepara-los e inseri-los no mercado de trabalho, dando-lhes a dignidade a que tem direito. Doze casais iniciaram a empreitada integrando-se no trabalho do centro dentro da própria disponibilidade de tempo. A tarefa que se deram não era fácil. Começaram a procurar ajuda. Um ano depois conseguiram fazer um convênio com a Secretaria de Educação SEDUC, para poder fazer frente a uma pequena parte das próprias necessidades. Considerando a clientela atendida, a escola direcionou O espetáculo da festa de Natal

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Edos“NO PROFIT ” nossos leitores, o caso do CIEES. 3- Oficinas de brindes - cursos ofertados aos alunos e comunidade em geral. 4- Laboratórios Pedagógicos - psicomotricidade, história, geografia, língua portuguesa, ciências e matemática. Nesses laboratórios começaram a ser trabalhados conhecimentos básicos de leitura e escrita com conteúdo contextualizado e adaptado considerando os aspectos físicos psicossociais dos alunos. 5- Programas Complementares: Educação física que envolve atividade de treinamento de futsal, jogos e recreação. 6- Fonoaudiologia, informática educativa, serviço de psicologia. Vista as necessidades dos alunos, e com muita luta,

seu programa atendendo as necessidades, habilidades e interesses dos alunos, atividades essas que deveriam favorecer uma maior autonomia e conhecimentos básicos da vida diária. Esse trabalho começou a ser realizado através das oficinas e laboratórios pedagógicos e outros programas complementares. Com o tempo e tendo presente o déficit dos alunos, conseguiram estruturar a educação para o trabalho através de: 1- Oficina de papel reciclado confecção de embalagens para presentes, pastas, cartões, agendas e etc. 2- Oficina de paisagismo - prestação de serviços à comunidade; planejamento e manutenção de jardins em condomínios, residências e escolas.

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conseguiram organizar ainda 3 projetos desenvolvidos por técnicos e professores: 1- Orientação psicomotora onde oferece atividades objetivando o desenvolvimento psicomotor do aluno. 2- Orientação para o trabalho investe em ações psicopedagógicas voltada para a reafirmação do autoconhecimento, autoestima, identidade do aluno, fatores relevantes no processo de inserção no mercado de trabalho. 3- Projeto parceria família na escola voltado para o resgate dos familiares, dos alunos, na participação efetiva no dia a dia da escola. Hoje tem também um voluntário que ensina capoeira duas vezes por semana. Estudantes dançando durante a festa do ultimo Natal

AS DIFICULDADES Maria Rosária Wanderley Lasmar do Amaral, a presidente, nos fala das dificuldades e das lutas que travam para continuar a tarefa que se deram com a criação do Centro. Desde o inicio tiveram problemas de espaço nos vários imóveis alugados e pouco adequados ao atendimento proposto pela escola. A falta de espaço físico para proporcionar um melhor desenvolvimento do trabalho foi sempre um dos principais problemas enfrentados pelo Centro, além da falta de uma estrutura adequada de instalação em termos de moveis: faltam armários, mesas, cadeiras etc,. O Centro gostaria que os alunos passassem o dia inteiro na escola,

A Rosaria, presidente do Centro e a Clemilde Correa Pinto Castro, voluntaria.

NAS FÉRIAS NÃO DISPENSE O CONFORTO, POR ISSO CONTE COM A GENTE

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Os trabalhos feitos pelos alunos, a venda na festa do Natal

mas a falta de alimentos os levou a fazer dois turnos. As 11hs30 vão para casa e voltam depois do almoço: outro “transtorno” para as famílias, pois devem ter alguém a disposição para levar e traze-los quatro vezes por dia. Somente a disponibilidade e disposição de pais, amigos e sócios mantenedores não basta para levar em frente o programa do Centro. A dificuldade financeira é grave. O Centro precisa dispor de mais recursos humanos: faltam fisioterapeuta, fonoaudiologa, psicóloga, entre outros. O convênio com a SEDUC mal dá para pagar o corpo docente, técnicos de apoio e administrativos. Para pagar o aluguel, telefone, água, etc. é necessário ter uma outra fonte de renda e por isso, muitas vezes são feitas rifas, festas com espetáculos e mostra dos trabalhos feitos pelos alunos, visando não somente o próprio autofinanciamento, mas também para demonstrar o que são capazes de fazer. Alguns pais ocupam funções na direção e outros colaboram como simples voluntários: deles, três fazem parte da diretoria. Nem todos tem uma situação financeira que permita ajudar economicamente também, alias, precisam até de ajuda para mandar o filho para a escola que hoje se encontra na Tv. Piedade 633, bairro do Reduto, entre Henrique Gurjão e Gov. José Malcher, telefone: 3241 1171.

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Atualmente, dos 60 alunos, 52 são encaminhados através do convênio com a SEDUC e apenas 8 alunos são pagantes. Infelizmente o objetivo da escola, ou seja, a preparação deles para enfrentar o mercado de trabalho, não encontra muitos adeptos. Nesses anos de trabalho, 150 jovens passaram pelo CIEES e, depois de muita luta, somente 10 alunos da escola conseguiram ser colocados no mercado de trabalho. Este tipo de trabalho precisa, não somente de muitos voluntários, mas também de outro tanto de solidariedade... O ano inteiro.

SERVIÇO: Tv. Piedade 633, bairro do Reduto, entre Henrique Gurjão e Gov. José Malcher, telefone: 3241 1171.

JULHO

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MOJU03a31 Verão 2005 Balneário Lévi Tel: (91) 3756-1214 Fax: (91) 3756-1214

SOURE08a31 XXIII Festival de Verão Vários pontos da cidade Tel: (91) 3741-1275 Fax: (91) 3741-1275

MARABÁ16 Maraluar Praia do Tucunaré Tel: (94) 3321-1265

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Travessia a nado do Rio Acará-Mirim

7º Festival do Caranguejo de Soure Associação dos Caranguejeiros de Soure Tel: (91) 3235-0798

Rio Acará-Mirim Tel: (91) 3734-1247 Fax: (91) 230-4844 (Belém)

BREVES17a26

CHAVES17a19

VI Feira Municipal de Móveis e Artesanato de Breves / Marajó Fashion (Feira de Micro Empresários de Confecção)

XXII Festival do Vaqueiro e Pescador Ginásio Poli esportivo Deputado Bira Barbosa Tel: (91) 230-5172 / 224-5152 / 2251321

Praça da Bandeira Tel: (91) 3783-3500 Fax: (91) 3783-3500

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IV Campeonato de Férias em Quadra de Areia Masculino Arena Municipal

Palco de Evento Municipal Tel: (91) 3636-1106 / 1108 Fax: (91) 3230-4844 (Belém)

5ª Fest Gincana Praça Coronel Orácio Tel: (91) 3722-1236

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BREVES29a31 Marajó Folia Avenida Rio Branco - Centro Fone: (91) 3783-3500 Fax: (91) 3783-3500

SALVATERRA 22a24 Ilha Folia Ruas da cidade Tel: (91) 3765-1379

XXVIII Expo / Feira Agropecuária do Baixo Amazonas Parque de Exposição Agropecuária Tel: (93) 522-4589

TUCURUÍ 30a07/08 EXPOTUC 2005 - IX Exposição Agropecuária, V Feira de Comércio e Industria e XIII Leilão do Sindicato Rural Parque de Exposição Tel: (94) 3787-5916 Fax: (94)3787-5916

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