Pará+ 42

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Edição 42

setembro 2005

Belém Pará - Brasil

www.paramais.com.br

BARCARENA

Franco desenvolvimento

AMAZÔNIA

Prevenções, alternativas

ISSN 16776968

SAMAÚMA PARK HOTEL

Beleza, liberdade, prêmios



DETRAN fazendo Pacto com o Cidadão e com a Vida

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ompreendendo que a educação no trânsito se faz também desde a base, ainda com os futuros motoristas, o Detran, através do Pacto Cidadão pela Vida no Trânsito e do Pacto Parceiro, atendeu somente neste primeiro semestre cerca de 10 mil alunos de escolas públicas e particulares do Pará. Foi feito um trabalho em mais de 30 escolas paraenses. A exemplo das ações que realiza com outros segmentos, o Pacto levou aos estudantes informações e orientações de como eles podem ajudar a disseminar a Educação de Trânsito junto aos motoristas, começando com a própria família. Apesar de ser feito um trabalho mais intenso com os futuros motoristas no início do ano, durante a volta às aulas, os arte-educadores do Detran trabalham junto aos alunos das escolas públicas e privadas durante o ano todo. Além dos estudantes, o programa atende outros segmentos da sociedade. Somente semestre passado, mais de 13 mil pessoas em 84 municípios paraenses e em três distritos de Belém (Mosqueiro, Icoaraci e Outeiro) foram atingidas. Fazendo um balanço das ações do programa, se obtém o quanto ele teve um resultado positivo neste primeiro semestre. Atingiu a uma diversa camada de pessoas e

profissões, levando mensagem que visam salvar vidas. Para o bom resultado dessas ações, no entanto, foi muito importante a participação dos órgãos e instituições que atuam junto com o Detran, através do chamado Pacto Parceiro. A diretora-geral do Detran Suleima Pegado diz que “ninguém consegue fazer nada sozinho. As áreas são interligadas e precisam de uma interação para um melhor resultado. A nossa luta, através do Pacto Cidadão pela Vida no Trânsito, é ajudar a sociedade a prevenir e evitar os acidentes e com isso diminuir o drama social que atinge as famílias de todas as formas”. Nos primeiros seis meses deste ano, o Pacto fez um trabalho em parceria com órgãos e entidades como Avao, igrejas, Unama, Faculdade Teconológica da Amazônia, Pro-Paz, escolas públicas e privadas, Rotary Clube, Sipat, Hemopa, Associação Perna do Vento (de Abaetetuba), ONG Honóris Esporte Cultura Clube (Hec), Cepren, Sesma, Programa Presença Viva, Mônaco Motor Center e Rally dos Sertões. Segundo a coordenadora do programa educativo do Detran, Flávia Lima, o balanço foi bastante positivo, pois se percebeu uma receptividade muito boa dos atores envolvidos no trânsito. O programa também teve uma procura muito boa por parte dos parceiros. As mensagens foram bem recebidas por todos que demonstraram entender e absorver qual é a proposta do programa: garantir a vida no trânsito através da educação. *Em comemoração ao Dia Nacional do Trânsito


nestaedição

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FERNANDA VIANA

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Samaúma Park Hotel

LEANDRO VALLE

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SÉRGIO PANDOLFO

Omg comunicação

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Í N D I C E

PUBLICAÇÃO

www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

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A microrregião do nordeste paraense a cada dia se fortalece como uma das mais importantes áreas produtoras de feijão-caupi no Pará mais conhecido como feijão-da-colônia, feijão-de-corda ou quebra-cadeira. Liderança que se estende às microrregiões do Salgado e Guamá...

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Editora Círios S/C Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil

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As novas cultivares de feijão-Caupi

A OMG está entre as agências de comunicação mais novas do Estado do Pará. Ela surgiu em 1998, fruto de um relacionamento profissional entre o diretor Osvaldo de Freitas e o seu antigo sócio, Mauro Lima...

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Independência do Brasil A transição concertada

matérias

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Barcarena

Cidades Ilustradas

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A CVRD em parceria com o IAP mostra Belém através de olhos estrangeiros.

Aos poucos, habitantes da Grande Mancha Verde do Planeta vêm tomando conhecimento de que ela está sendo reduzida a frangalhos, sem possibilidade de controle. Como conseqüência, essa agressão também pode ser observada com muita facilidade, nos setores social, cultural e humano, influenciando toda uma representatividade de hábitos, usos e costumes...

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A biodiversidade existente na Amazônia, uma das regiões mais ricas do planeta, atrai dezenas de pesquisadores e cientistas de todas as partes do mundo. Mas somente depois da descoberta de patentes de produtos amazônicos feitos por países estrangeiros, o Brasil começou a despertar para o fenômeno da biopirataria, que acontece desde 1746...

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Amazônia. Sub-deuses silvestres da Flora

CAMILO VIANNA

Biopirataria na Amazônia

Alternativa às queimadas na Amazônia

A Amazônia e as queimadas (breve análise)

setembro de 2005

DETRAN fazendo pacto com o 03 cidadão e com a vida Ainda podemos salvar a Amazônia

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Paulo Rocha

Pátria e Patriotismo

O24 CAT

Hélio Titan

Chegou Setembro

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Acyr Castro

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DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, João Modesto Vianna, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; REVISÃO: Paulo Coimbra da Silva; COLABORADORES: Acyr Castro, Ana Laura Lima, Camillo Martins Vianna, Celso Freire, Fernanda Viana de Carvalho, Hélio Rodrigues Titan, Izabel Brandão, Leandro Valle Ferreira, Paulo Rocha, Ruth Rendeiro, Sérgio Martins Pandolfo; FOTOGRAFIAS: Arquivo OMG, Alexandre Adalardo, Avay Miranda Junior, Carlos Senver, Canon Photolibrary, João Ramid, João Vianna, Kelly Pozzebon, Mário T. Souza ; DESKTOPING: Mequias Pinheiro; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

*Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores



Ecologia +

A Amazônia e as Queimadas: ( B r e v e

*Fernanda Viana de Carvalho Fotos: Avay Miranda Junior

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DISQUE-QUEIMADAS: 0800 91 1234

Incêndio na Floresta Nacional de Carajás, 2003.

J

á em 2001 o astronauta norte-americano Frank Culberston, a bordo do módulo Alpha, da EEI Estação Espacial Internacional, alertava: “a Terra está se tornando menos azul e mais cinzenta, quando vista do espaço, devido a crescentes níveis de uma mistura de nevoeiro com fumaça”. Ele disse que a vista mudou significativamente desde sua primeira missão, em 1990, além de fazer um apelo para que o mundo cuidasse do meio ambiente: as mudanças causam muita preocupação; temos que ser muito cuidadosos com a forma como tratamos essa Terra em que vivemos" (Agência Brasil, 2001) A fumaça em questão é aquela proveniente das queimadas na Amazônia. Esta prática resulta em enorme prejuízo para o país. Seus principais impactos ambientais são danos à biodiversidade (destruição da vegetação, de habitats, morte de animais, extinção local de espécies), ao solo (perda de matéria orgânica, exposição do solo à erosão), contribuem para o Efeito Estufa (liberam grandes quantidades de CO2 para a atmosfera) e são, também, um grave problema de saúde pública (IBGE, 2005). Além dos impactos ambientais, as queimadas podem causar a destruição de linhas de transmissão e outras formas de patrimônio público e privado; a diminuição da visibilidade atmosférica; o aumento de acidentes em estradas e a imitação do tráfego aéreo. Um estudo pioneiro realizado em 2002, de autoria do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, conclui que o fogo é um mau negócio para a Amazônia. Calculou-se que incêndios acidentais consomem de

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Vista aérea de queimada.

0,2% a 9,3% do produto interno bruto (PIB) da região, ou algo entre US$ 107 milhões e US$ 5 bilhões. Esse é o custo de pastos e cercas destruídas, madeira desperdiçada, CO2 lançado na atmosfera e internações por doenças respiratórias. Destaca-se não terem sido computadas nesse cálculo as perdas relativas à biodiversidade, o que tornaria o prejuízo ainda maior.

Desmatamento e

Queimadas As queimadas não são um fato novo: ocorrem no Brasil desde antes da chegada dos europeus ao país. Os índios já derrubavam a vegetação e usavam o fogo para preparar a terra para o plantio de suas roças. Entretanto, como a densidade da população indígena era baixa (entre 1 e 10 milhões de índios viviam no Brasil em 1500 - FUNAI, 2004), as áreas desmatadas e

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Queimada em Guarantã do Norte, MT, 2002

DISQUE-QUEIMADAS: 0800 91 1234 queimadas eram pequenas e espaçadas. Com a queda da fertilidade do solo (depois de 4 a 10 anos de uso), os locais desmatados e queimados eram abandonados para se regenerarem naturalmente, para serem novamente utilizados para a agricultura após um longo período. Em pequena escala (áreas reduzidas e tempo de recorrência elevado), a agricultura de corte e queima da vegetação é considerada sustentável, pois garantiu a sobrevivência das comunidades indígenas durante milhares de anos sem danos visíveis ao ambiente (IBGE, 2005). De maneira geral, a distribuição espacial das queimadas tem seguido a evolução dos desmatamentos, refletindo a utilização de derrubadas e o fogo para o estabelecimento de

atividades agropecuárias e outros fins, inclusive a grilagem de terras.públicas. Outras tendências preocupantes são a utilização do fogo para a “limpeza” da vegetação em extensas áreas de pastagens e utilização do fogo em áreas próximas a outras de vegetação empobrecida devido à exploração madeireira intensiva, o que facilita a ocorrência de incêndios florestais. O maior desafio ambiental enfrentado pelo governo atual é, sem sombra de dúvida, o alto índice do desmatamento na Amazônia Legal. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais INPE referentes ao período de agosto de 2003 a agosto de 2004, que indicam um desmatamento de 26.130 km² sujeito a

CASA

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Área de floresta destruída por queimada em Guarantã do Norte, 2002

uma margem de erro de 4%, apontam para um segundo pico da taxa anual de desmatamento, inferior somente ao período de agosto de 1994 a agosto de 1995, quando esta foi de 29.059 km². Por mais primitiva e danosa que seja ao meio ambiente, não se pode deixar de levar em conta que a técnica de queimada possibilita a implantação de roçados com produtividade razoável que permitem a sobrevivência do agricultor e de sua família no sistema de agricultura itinerante. Conforme afirma Salazar (2004): “nenhuma imposição cultural externa, nenhuma coerção legal pode se colocar acima do direito maior à sobrevivência imediata do rurícola e de sua família. Contra a lei suprema da sobrevivência, nenhum código, nenhuma norma ou imposição terão a menor chance de êxito. As melhores intenções e as mais fundadas medidas cairão no vazio se não levarem este fator em consideração. A criação de novos hábitos culturais no trabalho e nos sistemas familiares de produção passa pela transmissão e acessibilidade de novas alternativas técnicas corretas e condições socioeconômicas mais favoráveis que permitam, auxiliem e garantam a sobrevivência do pequeno produtor rural da Amazônia”. Por outro lado, o monitoramento de queimadas por satélite , realizado por instituições de pesquisa como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e o INPE demonstram que a realidade dos estados da Amazônia é diversa. Um exemplo é o caso do Mato Grosso, onde as queimadas vêm ocorrendo de forma crescente em grandes propriedades.

DISQUE-QUEIMADAS: 0800 91 1234 Prevenção e Controle às Queimadas e aos Incêndios Florestais no Arco do Desflorestamento - PROARCO, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA e o o Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais PREVFOGO, têm como foco não só o monitoramento como também ações de mobilização social, capacitação, educação e conscientização das comunidades locais. As iniciativas da sociedade civil também têm sido fundamentais no combate às queimadas. Vale citar aqui o Projeto Proteger, que vem sendo executado desde 1998 em toda a Amazônia pelo Grupo de Trabalho Amazônico (GTA) e pelo Movimento Sindical de Trabalhadores Rurais (federações e sindicatos de trabalhadores rurais). O projeto Fogo: Emergência Crônica foi executado até o final de 2002 pela ONG Amigos da Terra Amazônia Brasileira, em parceria com várias organizações locais e estaduais. O Proteger tem como público-alvo produtores familiares rurais, enquanto o Fogo: Emergência Crônica é mais amplo, envolvendo fazendeiros, madeireiros, comerciantes, prefeituras, médicos, etc. O projeto Roça sem Queimar é executado pela Fundação Viver, Produzir e Preservar na região da Transamazônica, com sede em Altamira. O Reviver está sendo

Iniciativas de Combate

às Queimadas As iniciativas governamentais, como o O Programa de

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executado pela Associação dos Trabalhadores Rurais do Vale do Corda (município de Wanderlândia, Tocantins). Estes dois últimos são experiências localizadas e visam à construção de alternativas econômicas, sociais e culturais (roças sem fogo, sistemas agroflorestais, piscicultura, apicultura, etc). Para que se abandone a tradição ancestral das queimadas, é necessária a participação de toda a sociedade. Isso somente será possível a partir da conscientização dos danos que as queimadas causam , em contraste com os aparentes benefícios de curto prazo. A educação tem aí um papel fundamental para os filhos dos agricultores das pequenas comunidades. É preciso também que se invista na pesquisa científica voltada a alternativas para o uso do fogo, bem como no repasse desses conhecimentos pelos centros científicos através de programas de extensão. Não se pode esquecer que tal estratégia deve ser complementar à responsabilização. Nesse sentido, é preciso que os órgãos ambientais federais, estaduais e municipais exerçam suas funções de controle e fiscalização, através das autorizações de queima controlada e das autuações, e que nos casos mais graves os infratores possam ser punidos por crimes ambientais contra a flora, nos termos da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais).

DISQUE-QUEIMADAS: 0800 91 1234 * Advogada, Mestre em Direito Ambiental pela University of Nottingham, 2001 Assessora Técnica da Secretaria de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente

AV. GENTIL BITENCOURT N° 694, ENTRE RUI BARBOSA E QUINTINO. Edição 42 - setembro

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A gricultura +

Ana Laura Lima

Embrapa de Belém em parceria com instituições nacionais e internacionais, propõe o manejo da vegetação secundária em descanso, a capoeira, substituindo o fogo pela trituração da vegetação no preparo de área para o plantio. A cada ano, a Amazônia perde 26 mil quilômetros quadrados de floresta, seja para as práticas da agricultura e pecuária ou para a extração de madeira. A utilização do fogo, entretanto aumenta os danos ao meio ambiente. A cada queimada se perde 14 ton de carbono por hectare de terra, que são despejadas diretamente na atmosfera. Em vez de queimada, a vegetação é triturada e espalhada sobre a terra, formando uma camada, chamada cobertura morta ou mulch. Todos os

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ma tecnologia que está mudando a agricultura na Amazônia, onde a prática de queimar atravessou gerações, causando danos ao meio ambiente e à vida do próprio agricultor. A agricultura sem queima ou o plantio direto na capoeira -, tecnologia desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA), já é uma realidade no município de Igarapé-Açu, nordeste do Pará. Desenvolver novas alternativas de cultivo sem a utilização do fogo é a principal proposta do Projeto Tipitamba, que na língua dos índios Tiriyó, do norte do Estado do Pará, quer dizer exroça ou capoeira. O projeto, liderado pela

Alternativa às queimadas na Amazônia

a possibilidade de plantar na mesma área duas vezes seguidas

A sua marca em transportes. 10

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essa vegetação tem funções importantes para a agricultura, pois acumula vários nutrientes, que alimentam o solo, tornando-o mais rico para o plantio. Além disso, ela forma uma rede de raízes, que serve como uma espécie de filtro, protegendo os lençóis freáticos e cursos d'água dos defensivos agrícolas. Para comunidades de Igarapé-Açu, a agricultura sem queima vem trazendo excelentes resultados, por exemplo, a possibilidade de plantar na mesma área duas vezes seguidas, a redução do número de capinas e boa produtividade do plantio. Isso faz com que o agricultor familiar aproveite melhor a sua terra, liberando áreas para várias atividades, e diminuindo a pressão sobre a floresta.

nutrientes acumulados na vegetação passam para o solo à medida que essa cobertura se decompõe. O plantio é feito direto sobre ela. Além do preparo de área sem queima, o projeto busca a melhoria da capoeira por meio do plantio de árvores leguminosas de rápido crescimento. Essa prática torna a capoeira cada vez mais rica em menos tempo. O plantio direto na capoeira elimina as implicações negativas da prática de queimar e propicia maior flexibilidade ao período de plantio, além de melhorar as condições físicas, químicas e biológicas do solo, através da manutenção e do enriquecimento da capoeira. Isso acontece porque

O plantio direto na capoeira elimina as implicações negativas da prática de queimar

Manejo da vegetação secundária em descanso, a capoeira, substituindo o fogo pela trituração da vegetação no preparo de área para o plantio

Em vez de queimada, a vegetação é triturada e espalhada sobre a terra, formando uma camada, chamada cobertura morta ou mulch.

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Ecologia

BIOPIRATARIA

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genéticos de comunidades de agricultores e comunidades indígenas por indivíduos ou por instituições que procuram o controle exclusivo do monopólio sobre estes recursos e conhecimentos. Por enquanto, ainda não existe uma definição padrão sobre o termo biopirataria (baseado no relatório final da Comissão sobre direitos de propriedade intelectual CIPR). No Brasil, existe um projeto de Lei proposto pela antiga senadora e atual ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Projeto de lei nº 306) que dispõe sobre os instrumentos de controle do acesso aos recursos genéticos do país e outras providências. O projeto dispõe sobre a preservação da diversidade, a integridade e utilização sustentável do patrimônio genético do país e regulamenta especialmente os artigos 8-J e 15 da Convenção da Biodiversidade. O projeto estabelece, entre outras coisas, o seguinte: - Soberania do poder público sobre os recursos genéticos existentes no território nacional; - Participação das comunidades locais e dos povos indígenas nas decisões sobre o acesso aos recursos genéticos; - Prioridade, no acesso aos recursos genéticos, para os empreendimentos nacionais; Promoção e apoio dos conhecimentos e tecnologias dentro do país; Proteção e incentivo à diversidade cultural; Garantia da biossegurança e da segurança alimentar do país; Garantia dos direitos sobre os conhecimentos associados à biodiversidade. Cálculos mostram que o tráfico de plantas, animais e de outros recursos genéticos do País movimenta um valor de cerca de US$ 60 bilhões de dólares anuais. O valor é quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do ano passado, de R$ 1,514 trilhão. O PIB é a soma de tudo que o País produz. De acordo com a CPI da biopirataria, esta se constitui hoje na terceira atividade ilegal mais rentável do mundo. Só perde para

*Leandro Valle Ferreira

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biodiversidade existente na Amazônia, uma das regiões mais ricas do planeta, atrai dezenas de pesquisadores e cientistas de todas as partes do mundo. Mas somente depois da descoberta de patentes de produtos amazônicos feitos por países estrangeiros, o Brasil começou a despertar para o fenômeno da biopirataria, que acontece desde 1746. Neste ano, sementes de cacau foram levadas do estado do Pará para a Bahia por Frederico Warneax para o fazendeiro Antônio Dias Ribeiro. Este e outros pontos referentes às práticas agrícolas desenvolvidas na Amazônia durante sua história estão no livro “História da Agricultura na Amazônia: da Era Pré-colombiana ao Terceiro Milênio“, de autoria do pesquisador Alfredo Homma, da Embrapa Amazônia Oriental. O termo "biopirataria foi lançado em 1993 para alertar

(Foto: Alexandre Adalardo)

A uma floresta Amazônica, de onde a biopirataria retira produtos vegetais, animais e humanos para comercialização.

sobre o fato que recursos biológicos e conhecimento indígena estavam sendo apanhados e patenteados por empresas multinacionais e instituições cientificas e que as comunidades que durante séculos usam estes recursos e geraram estes conhecimentos, não estão participando nos lucros. De modo geral, biopirataria significa a apropriação de conhecimento e de recursos

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NA AMAZÔNIA

equivalente a R$ 210 reais. Neste site também era possível comprar também o DNA de indígenas do Peru, Equador e México, entre outros países. A Polícia Federal abriu inquérito para apurar o comércio de sangue, mas o caso acabou sendo enquadrado como tráfico de órgãos, pois o Brasil ainda não possui legislação específica para os crimes de biopirataria. Existem informações que os biopiratas que atuam na A m a z ô n i a n ã o contrabandearam apenas sangue de índios, mas tem contrabandeado para o exterior insetos, borboletas, besouros, essências e microorganismos. Esse material está sendo usado em pesquisas científicas por laboratórios multinacionais. Os primeiros indícios foram levantados pela Comissão da Biopirataria da Amazônia, criada na Câmara dos Deputados, em 1997, e que investigou o roubo de materiais genéticos do País. Outro caso de biopirataria na Amazônia chamou recentemente a atenção das autoridades pelo avanço técnico do método utilizado. Duas pessoas foram presas no aeroporto de Manaus tentando embarcar com peixes amazônicos que têm a comercialização proibida. Com um tipo de alumínio inexistente no Brasil, que impede que a máquina de raios-X do detecte o material, foram despachadas seis caixas de isopor que continham espécies de peixes. O flagrante aconteceu quando a Polícia Federal (PF) desconfiou da quantidade de itens da bagagem dos dois e abriu as caixas, encontrando 280 peixes de 18 espécies diferentes. Outro exemplo de biopirataria foi denunciado pela Universidade Federal do Amazonas, segundo a qual os biopiratas estão contrabandeando amostras de solo de algumas regiões da Amazônia. Em vários países da Europa e nos Estados Unidos, os biopiratas chegaram a ponto de mapear, com a ajuda de satélites, extensas áreas da região de grande concentração da Terra Preta Arqueológica (TPA), de alto índice de fertilidade,

o tráfico de drogas e de armas. No Brasil não há um estudo sobre o prejuízo real causado por essa atividade. Mas um estudo do Ibama indica que em apenas um dos ramos desse comércio ilegal, o tráfico de animais, o País perde atualmente mais US$ 1 bilhão. No Brasil o combate à biopirataria é feito diretamente pelo Ibama (que tem poder de polícia) e pela Polícia Federal, contando ainda com algumas ações da Infraero. Contudo, este combate é muito caro e muitas vezes ineficiente, pois para transportar uma planta ou animal que interessa às indústrias, cepas, pêlos, gotículas de venenos e sementes, não são necessários grandes equipamentos, basta um frasco e o biopirata passa livremente em qualquer aeroporto do mundo. Um dos casos mais famosos da biopirataria envolveu a venda de sangue de índios brasileiros na internet que foi denunciada na Câmara dos Deputados e levaram autoridades do estado de Rondônia a prestar esclarecimentos sobre o comércio de DNA das tribos Suruí e Karitiana por uma empresa norte-americana. Os índios doaram sangue pensando que este seria para o desenvolvimento de pesquisas de doenças como malária, anemia e verminose. Mas, estranhamente, o sangue dos indígenas de Rondônia foi parar na Coriel Cell, o maior depósito mundial de cultivos de células humanas vivas. As amostras do sangue foram colocadas à venda no site http://locus.umdnj.edu., onde cada unidade era negociada ao preço de US$ 85, o Populações ribeirinhos e índios da Amazônia detém o conhecimento sobre as espécies de peixes da região que são contrabandeadas pela biopirataria.

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quatro anos de prisão para quem explorar material biológico sem autorização. A pena máxima, de doze anos, é para quem tiver a intenção de colher material para produzir armas químicas e biológicas. A previsão do governo é de que este projeto seja enviado para o Congresso até dezembro. Até que ele seja aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, os biopiratas vão continuar livres para agir. Finalmente é aconselhável "muita serenidade e muita cautela" em acusações de biopirataria na Amazônia envolvendo cientistas, relata o antigo diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi, Dr. Peter Toledo, segundo ele, "nessa questão do que é ou do que não é existe uma linha muito tênue". Porta de entrada e acompanhamento dos "cientistasparceiros" internacionais que vêm fazer pesquisa na Amazônia, o Museu Goeldi, é uma entidade pública federal. Segundo seu ex-diretor, a parceria científica precisa ser vista com "muita cautela". Segundo ele, a discussão sempre começa pelo preconceito de "qualquer relação entre o Brasil e qualquer instituto de pesquisa no exterior". Sobre o combate a biopirataria criminosa na Amazônia é preciso antes reconhecer que o Brasil ainda não tem a infra-estrutura adequada, nem as melhores políticas e recursos financeiros suficientes para combater justamente a falta de informação do desenvolvimento tecnológico. Outra questão a ser discutida com atenção na Amazônia é o pagamento pelo uso da propriedade intelectual das populações tradicionais, segundo o exdiretor do Museu Goeldi, "Ainda estamos engatinhando, tanto no Brasil como no resto do mundo, apesar de existirem algumas leis e regras com relação a isso". Como exemplo prático, podemos citar a patente de produtos naturais do Brasil no exterior, um exemplo de biopirataria foi o patenteamento do cupuaçu (Theobroma grandiflorum) por uma empresa multinacional japonesa em 2002, onde foi descoberto que o nome cupuaçu tinha sido registrado como marca nos EUA, Europa e Japão. A mesma empresa também fez o pedido de registro de patente do processo de extração do óleo da semente do cupuaçu, que faz o cupulate, chocolate de cupuaçu, com propriedades nutricionais melhores do que o chocolate feito do cacau (Theobroma cacao). O problema é que a Embrapa (Empresa Brasileira Agropecuária) já possuía a patente para esse mesmo processo em 1990. Contudo, registro da patente da Embrapa é válido apenas para o território nacional, não servindo como patente internacional. Grande parte das plantas e animais que podem ser encontrados na Amazônia são também encontradas nos outros sete países da bacia amazônica - Bolívia,

(Foto: Canon Photolibrary)

(Foto: Canon Photolibrary)

segundo fontes da. Este material estaria sendo levado da Amazônia, pois são ricos em nutrientes, o que a torna mais fértil e propícia aos solos destinados à agricultura. A Polícia Federal apreendeu em uma mala no aeroporto de Brasília centenas de ovos de aranha caranguejeira que seriam embarcadas para a Europa. Segundo a pessoa detida, ela estava no Brasil há três semanas e já tinha passado por Campo Grande, Caruaru e Pirenópolis, em Goiás. O objetivo da viagem era coletar aranhas para pesquisa científica voltada para a produção de remédios. Os ovos de aranha estavam em dois casulos, colhidos no interior de Goiás e embalados em papel alumínio para escapar do raio-x. Apesar de preso em flagrante e da confissão a pessoa que ainda disse que enviou várias aranhas vivas pelo correio para a Suíça, mas nada aconteceu com ela, que após prestar depoimento na Polícia federal, foi liberado sem indiciamento e multa e sequer foi proibido de voltar ao Brasil. A falta de uma lei contra a biopirataria, só ajuda a aumentar os casos de pilhagem da natureza brasileira e prisões são raríssimas. O mais comum é que ninguém seja preso. De acordo com a ONG Renctas (rede nacional de combate ao tráfico de animais silvestres), o tráfico de animais retira da natureza no Brasil, todo ano, 38 milhões de indivíduos. Um mercado que no mundo movimenta cerca de US$ 10 bilhões por ano. O Brasil é responsável por 10% deste comércio. O governo poderia estar ajudando a reverter esse quadro. Há um anteprojeto de lei contra a biopirataria em estudo que prevê pena de até 12 anos de prisão. Mas ele começou a ser feito em abril de 2003 e até hoje não está pronto. Nove ministérios, sob a coordenação da Casa Civil da Presidência, participam da discussão. A dificuldade é estabelecer um controle que fiscalize as ações ilegais, mas que não impeça as atividades de pesquisa. A base do texto é um projeto apresentado a doze anos atrás pela Sementes de espécies nativas então senadora de plantas da Amazônia são p e t i s t a M a r i n a facilmente contrabandeadas para Silva, hoje ministra outros países, gerando prejuízo as do Meio Ambiente. populações tradicionais que detém A proposta prevê o conhecimento tradicional penas de um a sobre o uso destas plantas.

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biodiversidade, se não gastarmos dinheiro para conhecer o que temos, os países desenvolvidos entrarão em colaboração com países que também têm diversidade biológica e pegarão as Cupuaçu informações. Essa é a verdade. Não é lei que vai resolver nosso problema, mas sim o conhecimento". A expansão da biopirataria é um importante indicador da falta de investimentos em pesquisa na Amazônia. Parte importante da resolução do problema passa pela melhoria das condições (incluindo salários) dos pesquisadores na região amazônica. "Vir trabalhar aqui e ganhar três mil reais por mês com o título de doutor? Normalmente o cara não vem, com exceção deste modesto pesquisador que vos fala".

Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela que tentam para harmonizar as suas legislações sobre propriedade intelectual nos casos de recursos genéticos e de conhecimentos tradicionais. O objetivo é permitir que a região atue em conjunto nas discussões internacionais sobre patentes e proteção da biodiversidade. Em paralelo, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) vai mapear todos os produtos, nomes e princípios ativos originários da Amazônia que foram patenteados em outros países, como forma de prevenir e Ovos de aranha combater a biopirataria. As iniciativas serão conduzidas em parceria pelo INPI e a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e deverão ser examinadas na 1.ª Reunião de Autoridades de Propriedade Intelectual dos Estados Membros da OTCA. Se não estudarmos nossa

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*Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia (CCTE) email: lvferreira@museu-goeldi.br

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Cacau

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Mula-sem-cabeça

Sub-deuses Silv

*Camilo Martins Vianna

dos Trópicos. Pelo andar da carruagem, os representantes da flora mitológica, em tudo por tudo, estão na casa do sem jeito, do esquecimento, da vala comum, onde número crescente da legião da fauna mítica está sendo perdida, talvez irremediavelmente. Não vem sendo fácil identificar no R e i n o Ve g e t a l H i l e i a n o , integrantes que não tenham nada a ver com as coisas do imaginário regional, tal a quantidade de pés de pau de todas as formas, feitiços, tamanhos e qualidades. Ainda que de raspão, é prudente levar em conta sua significância neste nó cego que é o putirum cultural que constitui a Remanescente de Todas as Grandes Florestas do Mundo, onde o amazônida vive, ou sobrevive, em ermos e confins dessa Terra Ainda Plus Ignota, no falar de antigamente. Samaumeira

os poucos, habitantes da Grande Mancha Verde do Planeta vêm tomando conhecimento de que ela está sendo reduzida a frangalhos, sem possibilidade de controle. Como conseqüência, essa agressão também pode ser observada com muita facilidade, nos setores social, cultural e humano, influenciando toda uma representatividade de hábitos, usos e costumes ainda pouco conhecidos, e muito menos valorizados, levando como parceira de infortúnio a fauna silvestre que se encontra no rumo da extinção. Escarafunchando aqui, ali e acolá, identificam-se divindades tidas como tal, assim como um haver delas que aguardam muito mal comparando alguma espécie de beatificação para poder entrar no rol dos subdeuses e interferir, de maneira marcante, no conhecimento desse Mundo Perdido de Meu Deus, aqui nos Cafundós dos Judas

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Matinta Perera

Curupira

estres da Flora Como seus parceiros de fauna, é fácil amealhar o pessoal do mal-assombrado nas matas remanescentes, nos rebolados de capoeiras, assim como nas áreas alagadas, nos lavrados, no serrado e até mesmo em áreas isoladas do outrora Imenso Livro de Lendas, região de toda uma mitologia, segundo douto parecer. Fatores os mais diversificados, com maior ou menor agressividade, podem interferir no dia-a-dia do homem da região. Os modernos meios de comunicação no atual encurtamento das lonjuras regionais, estão pressionando mudanças que podem ser identificadas, interferindo de maneira drástica, no conhecimento das divindades dessa espécie de Casa da Mãe Joana do Novo Mundo. No antigo Território Federal do Amapá, a existência de ilhas flutuantes que se movimentam é motivo de curiosidade dos ribeirinhos do grande Lago Novo no município de Tartarugalzinho. Nesse lago, dos mais piscosos, situado a 40 km da margem direita da BR156, em construção, que ligará a capital do agora

Estado do Amapá ao lado francês, depois de atravessar o rio Oiapoque, moradores referem que ilhas de diferentes tamanhos flutuam, mudando de lugar a cada seis meses, sem que se saiba, nem bem, nem mal, o porquê dessa movimentação. Algumas delas apresentam vegetação de até 3 metros de altura. Informações colhidas na extrema do Pará com o Maranhão, dão conta que migrantes recém-chegados, referem à existência de um lago com as mesmas características de seu equivalente no Amapá. Na antiga Boa Vista Velha atual Fordlândia, no Tapajós paraoara, é tida como verdade absoluta, que junto a uma enorme samaumeira (Seiba pentandra) localizada perto do trapiche, a presença de Bicho Folharal que assustava mulheres, idosos e crianças quando passavam por lá desacompanhadas durante a noite. Com o correr do tempo, depois de assustar meio mundo da comunidade, o padre da igreja local, acabou desvendando todo o mistério, que na realidade não passava de conhecido cidadão, que impulsionado por

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Brasil

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Tucumanzeiro Cobras Grandes, foi identificada em Belterra, a chamada jetiranamboia ou falsa Cigarra Cobra, também conhecida como nó-de-pau ou cabeça-decastanha-de-caju, que apresenta a peculiaridade de, em determinada época do ano, sentar no tronco do marupazeiro (Simaruba Amara), onde se encontra, sistematicamente, espécie de Vespa multicolorida que é considerada como anunciante da dita Cobra. Não há, em toda a região e mesmo fora dela, quem não tenha certeza, certa e absoluta, que a referida, também chamada jetiranaboia, tem o dom de voar e o que é mais importante, ser de extremada periculosidade e sua picada ser mortal, condição esta que não é aceita por nenhum especialista em fauna amazônica. O aparecimento nos cemitérios Tajá-Cobra dessas também chamadas assombrações ou mesmo almas penadas são freqüentes, como é o caso de pequeno Campo Santo às margens do gigantesco rio Tapajós, bem próximo ao ponto de Brasília Legal (1896), no município de Aveiro, onde interessados poderão identificar exemplares do chamado Tajá-Cobra que solta, vez por outra, uma espécie de piado que chega a impressionar os desavisados. Essas busões e visagens são encontradas, igualmente, onde ocorrem tragédias, assassinatos e acidentes, identificando o local como integrante do Marupazeiro

águas ardentes se dava ao hábito de espantar seus conterrâneos, que até hoje afirmam a veracidade do tal Bicho Enfolharado. Com a desativação da Companhia Ford Industrial do Brasil, ocorreu migração para montante e jusante do rio Tapajós o que disseminou a lenda, antes da descoberta do padre. Em Alto do Chão ou Hotel do Chão, antiga Piquiazeiro Burari, atual Alter do Chão, o belo lago verde apresenta peculiaridade bastante interessante, pois de quando em vez, são encontradas nas suas margens, Muiraquitãs, símbolo maior do País das Pedras Verdes, no caso, a Incomensurável Massa Vegetal dos Trópicos. Representante da tradicional família Sardinha, do lugar, justificando o achamento dessas prendas, deu ciência aos interessados que segundo consta, esses mimos, na realidade, são frutos de árvores sub-aquáticas que existem no referido lago. Exemplares da floresta amazônica, principalmente aqueles de maior porte e maior beleza teriam sempre um protetor silvestre, como é o caso de majestoso pé de piquiá (Cariocar vilosum) cujos frutos são conhecidos como fígado de jabotí, situado às proximidades da Vila Chagas da antiga Companhia Ford, em Belterra, hoje sede do município de igual nome. Os ribeirinhos de idade alcançada fazem referência a chamada Mãe da Mata, vinculada quase sempre a alguma história de susto ou assombração e que tem certa parecença com a chamada Mãe d'Água ou Mãe do Rio, referenciada em diferentes pontos da Amazônia, às vezes como Cobra Grande. Apresentando possível relacionamento com as Palmeira de Dênde

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Pupunheira

encontrar uma dessas árvores no Parque ZooBotânico do Museu Emílio Goeldi, em Belém. Matutando na observação de exemplar de mangueira (Maguífera indica) perto da cachoeira de Salto Teotônio no rio Madeira no Estado Abacabeira de Rondônia, cujas matrizes foram trazidas da Índia ou do Industão pelos navegadores portugueses, é possível acreditar que esta tenha também um guardião, tal qual suas companheiras nativas. Procura-se relacionar os subdeuses aqui citados, como força tarefa das divindades do Olimpo Silvestre Amazônico como a Matinta Pereira, o Curupira, a Mula sem Cabeça, e por aí afora, numa imensa relação que precisa ser preservada com urgência pelo homo sapiens hileiano que também pode ser o seu maior predador.

Reino da Assombração. Outro referencial é o que tem como centro a Estância Hidromineral de Salinópolis, na orla atlântica do Pará, que faz parte do Formidando Reservatório Hídrico do Planeta, onde uma palmeira de tucumã (Fistrocarium vulgare) localizada ao lado da fonte do Caranã, de águas medicinais, e que se encontra enroscada, menos na copa, por um pé de apuí (Ficus Nymphoagifolia) ou figueira da mata ou ainda polvo vegetal, onde aparece, em noites enluaradas, uma linda mulher resplandecente em seu vestido inteiramente branco. No terreno da professora Ana, em igarapé onde fica o furo do Ipiramanha, na região das ilhas de Abaetetuba, no Baixo Tocantins paraense, conta-se história interessante: em uma enorme samaumeira habita um pretinho, espécie de visagem que é considerado protetor da árvore que assusta, vez por outra, os moradores. Na fazenda das Pindobas, na Ilha de Marajó, o resto de uma árvore, possivelmente de samaumeira, tem pendurada uma corrente de ferro que acredita-se ser relacionada ao Mal-Feito, tendo as pessoas por ela grande respeito. Na ilha de Mosqueiro, área urbana de Belém foi possível caracterizar na tradição oral, a existência de uma gigantesca abacabeira (Oenocarpus bacaba) que os tiradores dos cachos frutíferos, mesmo com uso da peçonha (trança feita de folhas de palmeira usada nos pés para ajudar na subida) levariam três ou quatro dias para chegar ao topo e outro tanto para descer, sendo o lugar tido como visagento. Vale a pena considerar o relacionamento místico, a partir de priscas eras, entre o homem, a fauna e flora. Rainha da várzea, a grandiosa samaumeira, na cultura Maia, simbolizava a comunicação entre a Mãe Terra e as divindades do céu. Entre as espécies de árvores pré-colombianas que foram domesticadas pelos nossos ancestrais, a pupunheira (Bactris gasipais) era considerada árvore sagrada. Compõe o panorama da Floresta Mágica, a apelidada árvore que anda, isso porque, a palmeira dendê do Pará (Caiuê elais olerífera) mostra raízes que vão se afastando cada vez mais do tronco, dando a impressão de se deslocarem. Os interessados poderão

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*SOPREN/SOBRAMES Mangueira

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Ecologia +

AINDA PODEMOS SALVAR A AMAZÔNIA

*Paulo Rocha

belezas naturais. Infelizmente isso não depende só do governo. É preciso que o Congresso colabore aprovando, por exemplo, o Projeto de Lei que cria o Plano Nacional de Florestas, a primeira iniciativa do governo brasileiro no sentido de se implantar uma política para o desenvolvimento sustentável de nossas florestas. É preciso também que os governos dos Estados da Amazônia façam mais pela preservação da floresta. Que o Ministério Público e a Justiça sejam mais ágeis na acusação e julgamento dos destruidores de nossas matas. É preciso, enfim, que a população amazônida faça mais por nossa região que cada um de nós que aqui vivemos sejamos guardiões da floresta. Estamos queimando sistematicamente, todos os dias, a nossa maior riqueza. O setor florestal, que ficou relegado a um plano secundário até o governo passado, é extremamente rentável. Mesmo com os parcos recursos que vinha sendo investidos vinha gerando uma riqueza que corresponde a 4% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional e representa entre 7 e 8% das nossas exportações. Só perde para a soja e o agronegócio. Agora, com as medidas que vem sendo tomadas pelo

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Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, com todo o seu rico bioma, ainda corre risco de morte, mas as medidas tomadas pelo governo do presidente Lula, nos últimos dois anos, vêm dando bons resultados e trazem esperanças, a exemplo da queda no desmatamento verificado este ano. Mas ainda é preciso fazer mais para garantir que nossos netos e bisnetos usufruam tanta riqueza e

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a exploração predatória, a inclusão de pequenos produtores e a concessão de áreas florestais para exploração privada, preservando-se a propriedade pública. O governo já está criando as reservas previstas no plano como a Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, com 736.340 hectares, na Terra do Meio, e a Reserva Extrativista Verde Para Sempre com 1.288.340 hectares, no município de Porto de Moz. Além disso, o governo interveio na região Oeste do Pará para dar uma basta ao caos que imperava ali. Neste dia cinco de setembro, quando se comemora o Dia da Amazônia, vamos dar este presente para a natureza, preservando o que é nosso, a exemplo do que o governo federal já está fazendo.

governo federal essa produção, que inclui papel e celulose, carvão, madeira, chapas e compensados, a extração de resinas e óleos e a produção de cosméticos, fármacos e alimentos de origem florestal, deve aumentar. E o que é melhor, sem destruição. O Plano Nacional de Florestas, que compõe uma série de ações do governo federal para o setor, é o instrumento adequado para promover isso, através do incentivo ao desenvolvimento sustentável que concilia o uso com a conservação dos recursos florestais. O Plano prevê, por exemplo, um aumento da recuperação de áreas degradadas e o incentivo à exploração racional da floresta, através de crédito, assistência técnica e tecnologia adequada. Por outro lado, serão desenvolvidos também programas voltados para inibir

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Pátria

onde todos teriam seus direitos constituídos. E deu no que deu! A República instalada não resolveu os males já crônicos desta imensa nação, cujo odor fétido continuava a sair das hostes governamentais, de uma nação tão pródiga do natural, mas tão desnaturada no sofrido povo! O brasileiro, na sua generalidade, carece de civismo, pelo simples fato de não ter estimulo, orgulho, dedicação patriótica, derivado de não ter retorno, nem exemplo nas suas necessidades básicas dignas de um ser humano. A república brasileira não resolveu os males crônicos, pelo simples fato de não praticar a religião e a moral em suas hordas governamentais. A forma e a modalidade política de governar uma nação quer seja consubstanciada na democracia e suas nuances políticas, quer seja uma autocracia, populismo social, extremado ou não, não são por si só, a chave que abrirá as portas do desenvolvimento. Existe algo mais, além da política governamental executiva seja de que coloração ideológica for. O governo legítimo, sóbrio insofismável, pleno deve ser a alicerçado na religião, na saúde, na educação, cernes verdadeiras do fermento cívico nacional! A religião é, portanto o principal estofo da moral coletiva, berço genérico de lideres íntegros e sertanejos da nossa nacionalidade. A religião realiza o milagre da multiplicação de brasileiros honestos e dedicados. Ela propicia a multiplicação das boas obras, do surgimento de lideres sobejos e íntegros. A religião viceja uma civilização sadia em um povo sadio e prospero. Vejam uma nação sem religião! A história está aí, onde elas se desmoronam em fragmentos de poeira caindo no obscurantismo do passado por mais tempo que dure! Portanto, amigos, para um Brasil progressista, valoroso, firme na sua glória, associemos a ela a religião! Temos em tese que a educação a saúde, o patriotismo, a união, a justiça plena. Virão em seguida como se fossem filhos naturais. Os males da corrupção, da criminalidade, da injustiça social da ignorância fenecerão como frutos sem água. Ai, sim, teremos uma nação verdejante na cor e no comportamento, neste povo inteligente, acolhedor de

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s vezes fico pensando com meus botões: E existe realmente alguma esperança, palpável, politicamente firme e capaz, para termos a esperança de que um dia, no futuro, o nosso Brasil seja uma grande nação? O que nos trouxe a República? O que nos fornecia o Império? Todos nos sabemos da esdrúxula corrupção, que ora desabou sobre nossa infeliz nação, atravez da mídia falada e escrita em todas as nuances deste mar de lama dos dirigentes do país. O mal que nos atinge, não é coisa recente. Todos nós sabemos das manobras palacianas que existiam no Império do Brasil. As festas monumentais da corte, mergulhada na degradação de costumes, e o profundo desprezo pelo populacho vil, que consistia no resto da população brasileira, plebeica e ignorante, com exceção da parceria dos barões da industria e do comercio com a realeza! É fato, o conhecido que nas vésperas da “quartelada”; em uma festa pomposa, D. Pedro II, tropeçou ao chegar no local; sua majestade quase vai ao chão. Amparado disse a frase histórica “O Imperador tropeça, mas o Império está firme!”. Dias após, o Marechal Deodoro da Fonseca deu o golpe político militar e proclamou a República! Nos subseqüentes, na já instalada República, prometeu como um anjo exterminador, eliminar todas as mazelas que assolavam o finado Império! A República do Brasil seria doravante diferente. Uma antítese da podridão que abastecia a coroa. Uma nação justa, embasada na retidão dos princípios morais; uma nação de educação para todos os brasileiros; saúde à todos os recantos nacionais e uma fartura à tripa-forra em todo o território nacional. Seriamos uma nação democrática, altaneira, justa, 22

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e Patriotismo *Hélio Rodrigues Titan toda plenitude, hospitaleiros de todos os povos e raças, crentes e tolerantes de qualquer crença ou seita! Aí sim, poderemos dizer em alto orgulho patriótico: “O melhor do Brasil, é ser Brasileiro”!

todas as raças e credos, bondoso por natureza e alegre. Veremos e trataremos a nossa bandeira verde amarela, polindo com mais ardor as suas estrelas e suas cores em cada dia 15 de novembro durante séculos e séculos, e festejando o dia da Independência, com mais orgulho em nossas almas! Amigos leitores de PARÁ+; Para termos uma idéia de grandiosidade desta nação, atentemos pra o seguinte fato geográfico: Nossa nação é atravessada pelo trópico de capricórnio sendo o único país em dois hemisférios, atravessando para o sul a referida latitude, tendo terras, portanto, no hemisfério norte e sul. Só no hemisfério norte, temos 598.656 kms2 (somente 7% do total!) ..Em pinceladas, apenas conotativas, eis o Brasil atual, embasado numa república federativa, com suas mazelas, suas favelas, mas ao mesmo tempo, dando como fruto um povo generoso tolerante, onde as raças se entrelaçam num tipo único, temperamentos hospitaleiros, sambistas, catador de lixo, dono de mansões, habitantes de viadutos, mas pela sua generosidade não nega suas origens: O Negro, o Branco, o Amarelo, o Índio, e cada um de sua vez, na terra que o Português que se fez nativo. Desejo para terminar, que a sabedoria, a justiça plena, o amor por este país, a honestidade, o trabalho profícuo façam morada permanente nos homens que dirigem esta nação, abrangendo todos os que labutam cargos nos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), a fim de proporcionar à todos os brasileiros, o tão almejado orgulho de sê-los. Chega de “slogans” publicitários como “O melhor do Brasil é ser brasileiro” e outros afins. Vamos por em prática a verdadeira ação pátria de civismo pleno, e amor a esta terra que nos viu nascer, e nos deu todas as benesses de uma natureza ímpar neste planeta. Vamos ser brasileiros de verdade; amantes da paz, honestos em

*Médico, Escritor, Cosmologo

Neste mapa da Terra Brasilis - incluido no Atlas Miller, de Lopo Homem e Pedro Reinel, produzido por volta de 1519 (e conservado na Biblioteca Nacional em Paris, França) -, decorado com animais exóticos, plantas e indígenas em atividades extrativas diversas (especialmente a do pau-brasil), já se vê em pormenor a Ilha de São Vicente, com os rios que a banham e levam ao interior, sob a linha alaranjada que representa o Trópico de Capricórnio.

Soluções Abrangentes em Informática

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m o IAP mostra A CVRD em parceria co s estrangeiros Belém através de olho setembro. Já a oficina de Antar Rohit será no período de 12 a 15 de setembro. A interação com o público é marca de todas as etapas do projeto Cultura Pará 2005. Na programação do projeto "Cidades Ilustradas",haverá ainda a participação de artistas convidados que ministrarão outras oficinas, workshops e palestras aos visitantes. Projeto - O Cultura Pará 2005 foi criado pela CVRD com o objetivo de levar atrações de qualidade e gratuitas ao povo paraense, valorizando a cultura regional e permitindo também a interação com o público durante as diversas etapas. Desde o início do ano, o projeto já realizou uma exposição arqueológica em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi e a exposição "Arraial da Luz", em homenagem aos 30 anos de carreira do fotógrafo paraense Luiz Braga. Até o final do ano o projeto prevê ainda a realização de uma exposição de arte indígena em Belém.

s pontos turísticos, as ruas, os prédios históricos e tantos outros destaques do cotidiano de Belém compõem a exposição "Cidades Ilustradas", a 3ª etapa do projeto Cultura Pará 2005, da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). A realização é em parceria com o Instituto de Artes do Pará (IAP) e mostra aos paraenses uma Belém que muitas vezes passa desapercebida para olhares acostumados, mas que é captada em detalhes por olhos estrangeiros de dois grandes artistas: o ilustrador francês Jean-Claude Denis e o artista plástico norte-americano Antar Rohit, radicado no Pará há mais de 20 anos. Até o dia 30 de setembro, o visitante que for ao IAP, ao lado da Basílica, poderá conhecer os desenhos que originaram o livro "Cidades Ilustradas", de Jean-Claude Denis, feitos a partir da visita do artista a Belém em janeiro deste ano. O livro, patrocinado pela CVRD, foi publicado pela editora Casa 21 e, em breve, estará à venda em Belém. Além das ilustrações de Jean-Claude, a exposição também apresentará ao público as gravuras originadas a partir do trabalho de pintura em seda de Antar Rohit. Mais que simplesmente expor os trabalhos, os dois homenageados irão ministrar oficinas. A de Jean-Claude será de 30 de agosto a 1º de

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Exposição Cidades Ilustradas: Até 30 de setembro: Hora: 8h às 14 e 16h às 18 horas (seg. à sex.). 9h às 12h e 15h30 às 20h (sáb. e dom.) Local: visitação pública, no IAP, localizado na praça Justo Chermont, 236 (ao lado da Basílica), em Nazaré.

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Antar Rohit

Aída Bárbara Moreno “As cidades coloniais brasileiras têm uma identidade muito própia, com seu passado de esplendor que permanece e deixa rastros no conjunto arquitetônico da cidade. Jean-Claude O que é mais atraente nessas cidades como Parati, Salvador, Ouro Preto e Belém é perceber o contraste com o restante da cidade moderna. Apenas para comprovar que Belém é uma cidade única, não bastou a ela simplesmente contar com um passado português. No século 19, ainda ganhou uma imensa influência francesa, graças à riqueza do ciclo da borracha. Como resultado, vê-se surgir entre esquinas e ao longo da orla do rio, uma cidade ora portuguesa, ora cabocla, ora francesa. Mas sempre fascinante. Portanto, o desafio que se colocou aqui foi: Como traduzir visualmente o fascínio Regina Manheschy, diretora do IAP que a cidade proporciona? A resposta esta no projeto “Cidades Ilustradas“, que trouxe o olhar do artista plástico e quadrinista parisiense Jean-Claude Denis. A resposta está também no trabalho de Antar Rohit, um americano conquistado pela beleza e os encantos da cidade, muito bem traduzida em seus trabalhos. Tanto um quanto outro souberam captar as nuances de uma cidade que possui edificações majestosas e ao mesmo tempo convive com charretes na rua. Uma Belém de túneis de mangueiras e ruas de terra, sempre surpreendente. Um local onde a atmosfera de luz, sombra e umidade conspira para criar um ambiente único de Belém. Belém merece ser redescoberta. Por isso apoiamos esse projeto, pois a beleza desta cidade deve ser compartilhada por muito mais olhares neste Brasil”. Pronunciamento de Aída Barbara na inauguração da exposição.

O curador Emanuel Franco

Visitantes apreciando os trabalhos

Parte do público que esteve presente na abertura da exposição

Jean-Claude e Ronaldo Hühn

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Obra-Prima do Pará Balsas - 60 minutos, Navio - 80 minutos, Lanchas - 50 minutos, Barcos - 90 minutos

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s primeiros habitantes foram os índios Aruans, os mesmos que, durante o período da colônia, foram catequizados pelos padres jesuítas, elevando, posteriormente, o povoado à categoria de freguesia, sob a invocação de São Francisco Xavier de Barcarena, no ano de 1758. Com a chegada dos jesuítas, ali foi instalada a fazenda Gebrié (ou Gebirié) e construída uma igreja. Em suas terras morreu, em 1834, o Cônego Batista Campos, um dos líderes da Cabanagem. de Decreto-Lei Estadual nº 4.505, de 30 de dezembro de 1943, Pelo Decreto-Lei Estadual nº 4.505, de 30 de dezembro de 1943, Barcarena foi reconhecida como Município do Estado do Pará, fixando seus limites e sua localização geográfica.

ADMINISTRAÇÃO Laurival Magno Cunha e Waldir Góes Rodrigues, Prefeito e Vice-prefeito de Barcarena, em sua 2ª legislatura têm feito obras relevantes e necessárias ao bem estar da população.

ALGUMAS DAS OBRAS INAUGURADAS Escola Vereador Marcos Martins Magno Inaugurada no dia 07 de março de 2005, a Escola Municipal de Ensino Fundamental “Vereador Marcos Inauguração da Escola Marcos Martins Magno

O município de Barcarena é considerado o portão de entrada do Pólo Araguaia/Tocantins. Em outubro de 1985 foi inaugurada em Barcarena, na Vila dos Cabanos, a Porto de Vila do Conde fábrica da Albras, para produção de alumínio. Em 1989 começou a funcionar a fábrica da Alunorte, que produz alumina, matériaprima do alumínio. O Complexo Albras-Alunorte resulta da associação da Companhia Vale do Rio Doce com a NALCO (Nopoon Amazon Aluminium Company Ltda.), consórcio formado por empresas e pelo governo Japonês. Barcarena é estruturada economicamente por sediar inumeras indústrias e apresentar o maior potencial para comportar portos e já tem implantado o Porto de Vila do Conde.

Martins” fica localizada no bairro do Pioneiro com 6 salas de aulas, sala de reunião, sala de recreação e dependências da direção. Foi construída para atender aproximadamente 800 alunos em três turnos. Rodovia da Integração: Construída em parceria com o Governo do Estado, a Rodovia da Integração é um dos mais importantes

ACESSO Alça Viária - 80 minutos, 38

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Escola Laurival Cunha na Ilha das Onças, a 1ª Escola Polo recem inaugurada

levar ensino médio aos alunos que concluem o fundamental e não têm acesso às escolas formadoras de 2ª grau. Após a implantação do Projeto, o estabelecimento de ensino passou a atender, aproximadamente, 700 alunos das Ilhas do Município. Escola Municipal de Ens. Fund. Prefeito Laurival Magno Cunha (Vila dos Cabanos): No ano de 2002, foi inaugurada a Escola Municipal Prefeito Laurival Magno Cunha, proporcionando acesso à educação aos moradores da Vila dos Cabanos, Bairros Pioneiro e Laranjal. A escola possui uma estrutura com 10 salas de aula, biblioteca, área de recreação, área esportiva, estúdio sistema de montagem de rádio-escola e dependências da diretoria, a qual atende, aproximadamente, 1400 alunos. O prédio escolar é um dos projetos modelos da educação de Barcarena. Atualmente no seu espaço físico também funcionam os cursos de nível superior das universidades UNAMA, UEMA e UVA. Mercado do Bairro Novo - Barcarena Sede Concluído e inaugurado no ano de Inauguração do Mercado 2002, o Mercado Municipal do Bairro Novo Municipal do Bairro Novo é uma das obras que veio de encontro às necessidades das comunidades dos Bairros Novos I e II, Pedreira, Cuba e Betânia, bem como possibilitou novos empregos e rendas às famílias que realizavam vendas no espaço do Mercado. Complexo Ambiental e Ecológico Praça da Bíblia: Inaugurado no dia 8 de maio de 2004, na sede do Município, o Complexo Ambiental e Ecológico Praça da Bíblia é uma das obras mais belas que a administração já realizou, por haver aliado a preservação da natureza ao espaço com estrutura moderna, proporcionando à população cultura, esporte, lazer e entretenimento.

marcos da administração do Prefeito Laurivalzinho. A Rodovia liga a sede do município de Barcarena ás outras localidades e vilas, dentre elas a Vila dos Cabanos. A obra foi inaugurada no ano 2002 com 6 km de asfalto e a ponte “Almir Gabriel”, sobre o Rio Mucuruça, medindo 147 metros. Em 3 de julho de 2005, novamente em parceria com o Estado, o Governo Municipal inaugurou a Ponte “Simão Jatene” sobre o Rio São Francisco, a qual era de madeira, medindo 107 metros de comprimento. Complexo Vai Quem Quer: Inaugurado no dia 3 de junho de 2004, na localidade do Vai Quem Quer, o C e n t r o d e Desenvolvimento Comunitário “Murilo Pinto Ferreira” foi construído em parceria com a ALBRAS e engloba um conjunto de empreendimentos com Centro Comunitário, Escola de Ensino Fundamental, Indústria de Farinha, Praça e Campo de Futebol. O espaço foi planejado e estruturado para servir de modelo no desenvolvimento comunitário da região. Transtrambioca: A Ilha Trambioca é um dos potenciais turísticos do município de Barcarena e, com uma visão no futuro, a administração de Laurivalzinho inaugurou no ano de 2002 as pontes de concreto bem como a pavimentação e asfaltamento das vias, que dão acesso às praias de Guajarino, Farol, Boa Morte, Sirituba, Cuipiranga, e outras, viabilizando o maior fluxo de visitantes á Ilha. Escola Municipal de Ens. Fund. Pref. Laurival Campos Cunha (Furo do Nazário) Reformada e ampliada no ano de 2002, a escola situada na Ilha das Onças, possui uma estrutura com 6 salas de aula, biblioteca, secretaria, sistema de energia a motor e tratamento de água. Em abril de 2005, numa parceria do Governo do Estado e Prefeitura de Barcarena, foi implantado na escola o Projeto GEEM, o qual objetiva Edição 42 - setembro

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Escola Educacional Infantil Tia Zita

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Infra-Estrutura Abertura de ruas com pavimentação, asfaltamento, construção de pontes, sistema de esgoto e calçamento. Complexo Esportivo Juraci Machado Fernandes “BITI”: Inaugurado no dia 19 de julho, o Complexo Esportivo fica localizado em frente ao Terminal Rodoviário de Vila dos Cabanos e é composto por cinco quadras para vôlei de areia, duas arenas para futebol socyte e uma quadra poliesportiva. Escola Municipal de Ens. Fund. Prefeito Laurival Magno Cunha (Ilha Trambioca): No ano de 2002, foi inaugurada a Escola Municipal Laurival Magno Cunha, proporcionando o acesso à educação aos moradores da Ilha de Trambioca. A escola possui uma estrutura com 10 salas de aula, biblioteca, área de recreação, área esportiva, estúdio e sistema para montagem de rádio-escola e dependências da diretoria, a qual atende aproximadamente, 1200 alunos. O prédio escolar é um dos projetos modelos da educação de Barcarena.

riquezas em potencial turístico, também inseridos nas ações da Prefeitura, e logo no circuito do Estado do Pará como um dos maiores fatores de geração de emprego e renda. O rico potencial turístico de Barcarena está presente em suas praias de água doce onde se pode contemplar a beleza de seus atrativos naturais em estado elementar, sua hidrografia constituída por muitos furos, rios e igarapés, os quais foram essenciais para a ocupação pelos indios e para o cotidiano, principalmente dos ribeirinhos. Além das praias de água doce, há também balneários naturais de águas claras e cristalinas muito frequentados por moradores e visitantes.

FESTIVAIS: A Prefeitura Municipal de Barcarena, realiza e apóia diversos Festivais, para valorizar tradições e movimentar a população e Mestre Vieira, um dos trazer cada vez mais turistas ao reis da Guitarrada Município. Cupuaçu: O Festival do Cupuaçu é uma idealização do Centro Comunitário da Vila de Itupanema como forma de incentivar e valorizar o plantio do fruto na localidade. Já está na sua VI versão. Peixe: O Festival do Peixe tem como objetivo principal, a valorização do pescador. Realiza-se no Espaço Cultural de Vila do Conde, este ano o XII Festival do Peixe foi nos dias 22 à 24 de julho, dando motivo para os visitantes conhecerem as belíssimas praias, a cultura, pontos turísticos e apreciarem os diversos e saborosos peixes do Município, além dos trabalhos artesanais. A tradicional Jennefe F. Pereira Duarte escolha da Rainha do Rainha do Festival do Festival também é Abacaxi do ano passado atração. A Rainha do

CULTURA, TURISMO E LAZER Barcarena é um município com grande vocação turística do Estado do Pará, devido ao seu rico patrimônio histórico-cultural deixado como resultado de uma política de colonização luzitana para a região amazônica no séc. XVIII. Seu acervo cultural é de grande receptividade com destaque p/ as igrejas de S. Francisco Xavier, de S. João Batista construida em 1654 e o monumento de N. Senhora do Tempo. A l é m d o Praia do Caripi p a t r i m ô n i o históricoc u l t u r a l existente, a região de Barcarena é detentora de um paraíso natural de beleza cênica. Este paraíso é parte do patrimônio natural de nossa hiléia amazônica, onde encontram-se 28

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O carnaval de 2005 foi animadíssimo

Plurianual) do Município de Barcarena dos anos de 2006 a 2009.

ALGUMAS ANDAMENTO

CARNAVAL DO ANO 2005 No Carnaval deste ano, a Prefeitura de Barcarena realizou um grande investimento para obter uma estrutura nos 5 dias de programações em Barcarena sede e nas Vilas, com arrastões, desfiles de blocos e shows de bandas locais e regionais. O evento foi realizado em área aberta e contou com a participação de um público de aproximadamente 80.000 pessoas.

DE

Por todo desenvolvimento que promoveu no município de Barcarena, em todas as áreas de atuação o Governo do Prefeito Laurivalzinho recebeu importantes premiações dentre elas destacamos: -Certificado de Qualidade Total; -Troféu Os Melhores do Brasil -Troféu O Melhor do Pará em 2004. Premiação concedida no dia 22/01/05 no Recife Palace Hotel; -Selo Prefeito da Criança pela Fundação Abrink; -Prêmio ECO 2001; -Prêmio Escola Solidária; -Medalha do Mérito Legislativo “Newton Miranda”, na Assembléia Legislativa no dia 04/05/04, reconhecimento aos Mario Couto, presidente da Assembléia bons serviços Legislativa do Pará pede para a Dep. prestados ao Ana Cunha entregar a Medalha ao estado do Pará. Prefeito Laurival Magno Cunha

GESTÃO

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EM

PREMIAÇÕES

Visando uma administração mais participativa e transparente, a Prefeitura de Barcarena realizou nos dias 02 a 05 de agosto de 2005, as plenárias de Gestão Participativa nas Comunidades do Piramanha (Área Ilhas), Piedade (Área Estradas), Vila do Conde (Área Industrial), Vila dos Cabanos (Área Vilas) e Barcarena (Área Sede). Das Plenárias participaram entidades organizadas governamentais e não-governamentais e foram realizadas com o objetivo de escutar, discutir e acatar as propostas das comunidades para elaboração do PPA (Plano Edição 42 - setembro

OBRAS

Em apenas 8 mese de mandato, em sua segunda administração, o prefeito Laurivalzinho está trabalhando para entregar mais obras à comunidade barcarenense, dentre as quais estão: ::Hospital Materno Infantil - construído com recursos do Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Barcarena, o Hospital foi uma solicitação da Deputada Estadual Drª Ana Cunha e será inaugurado na primeira fase, 30 leitos; ::Ampliação da Unidade de Saúde de Vila do Conde Recursos Prefeitura Municipal de Barcarena; ::Sistema de abastecimento de Água de Vila do Conde Recursos Prefeitura Municipal de Barcarena; ::Casas Populares - Recursos Prefeitura de Barcarena: primeira fase 44 casas e segunda fase 40 casas; ::Cáis de Arrimo - Recursos Prefeitura de Barcarena e Governo Federal 1ª Etapa Concluída; 2ª Etapa Concluída, 3ª Etapa em andamento, onde está sendo construído o Terminal Hidroviário.

Festival foi a representante da Família Maracaruana, a jovem Larissa Navegante. Abacaxi: O Festival do Abacaxi de Barcarena , faz parte do calendário cultural e turístico há 25 anos. Já é tradicional, este ano será realizado nos dias 30 de setembro, 01 e 02 de outubro, no Centro de Exposição Cultural de Barcarena, com vendas de comidas e bebidas típicas, shows de bandas locais e regionais, jogos e escolha da Rainha do Festival. Ano passado a vencedora foi a jovem Jennefe F. Pereira Duarte, representando a Escola de Dança Popular “Roberto Tavares”. A previsão é de cerca de 30 mil pessoas nos três dias de festa. Todos os leitores da Pará+, já estão convidados.

PLENÁRIAS PARTICIPATIVA

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SAMAÚMA PAR

Na Amazônia você resp S

ituado na Praia do Caripi, no município de Barcarena, Estado Pará, Brasil, distante 50 km de Belém, uma das mais bonitas da região amazônica, o Samaúma Park Hotel foi planejado tendo como regra principal o respeito e a valorização das riquezas naturais da Amazônia. Caripi é sinônimo de beleza com preservação da natureza, paz e conforto e Samaúma é o nome do maior e mais bem equipado hotel da região, o Samaúma Park Hotel.

Arquitetura A começar pela arquitetura dos prédios, adequada ao clima da região. Grandes varandas foram construídas para que não seja necessário fechar portas e janelas dos quartos quando a chuva cair. Os Cata-ventos no alto dos prédios favorecem a circulação mantendo a temperatura agradável em todos os ambientes, resfriando as lajes de sustentação. Todos as acomodações do Samaúma Park Hotel dispõem de frigobar, telefone, tv a cabo e arcondicionado. São detalhes que fazem do Samaúma Park Hotel um lugar único, em todos os seus ambientes: a Casa da Árvore, o Centro de Convenções e o Salão do Café,

A melhor estrutura: Estamos aguardando a sua presença em sua próxima viagem. Nossa equipe é treinada para lhe propiciar segurança em todos os momentos. Venha conhecer o estilo Samaúma de viajar.

além dos apartamentos e chalés. Todos as acomodações do Samaúma Park Hotel dispõem de frigobar, telefone, tv a cabo e arcondicionado.

Casa da Árvore É uma genuína arquitetura amazônica que junto com os prédios dos apartamentos representa o amazonismo arquitetural, especifico para clima equatorial. Erguida em madeira e circundando duas árvores uma da espécie Quaruba com 35 metros de altura e outra da espécie Matamatá, com 28 metros a Casa da Árvore abriga quatro suítes com sala, quarto, varanda e


K HOTEL

ira liberdade. banheiro. Em dois deles, banheiras de hidromassagem garantem ainda mais conforto ao visitante.

Detalhes Os detalhes da decoração respeitam a natureza, como os baldes de gelo feitos em madeira ou as escadas onde cada degrau é de um tipo diferente de madeira amazônica. Os Dutos de fiação feitos de bambu e as divisórias em madeiras aromáticas complementam a arquitetura amazônica, exclusiva do Samaúma Park Hotel O assoalho intercalando madeiras clara (ipê amarelo) e escura (ipê roxo) fazem lembrar o piso dos antigos casarões amazônicos do século XVIII. Na varanda, as cadeiras são réplicas das usadas nos grandes hotéis que faziam o charme da cidade de Belém, na época áurea da exploração da borracha. Apreciar a beleza da região sentado numa dessas varandas, sentindo a brisa amazônica, a 9 metros do chão, é programa imperdível para os visitantes do Samaúma Park Hotel.

Centro de Convenções No alto, marcando o centro do prédio, um imenso diamante. Dentro, espaço confortável para 100 pessoas, além de recursos audiovisuais. O telhado foi construído em forma de onda, garantindo excelente acústica, fundamental em qualquer evento. Assim é o Centro de Convenções do Samaúma Park Hotel. A estrutura em forma de diamante, no telhado, recebe a luz solar e a distribui pelo salão. Em dois dias do ano, no Equinócio, 21 de março(Primavera) e 23 de setembro(Outono) o salão do Centro de Convenções reúne visitantes para a observação do fenômeno Equinócio. É quando o sol se posiciona exatamente sobre o diamante do salão projetando sua luz de forma especial ao centro da rosa


dos ventos do piso. Situada a apenas um grau da linha do Equador, Barcarena assiste de camarote ao fenômeno do Equinócio. O Samaúma Park Hotel garante o espetáculo aos presentes.

Natureza Preservada O Samaúma Park Hotel se localiza numa RPPN, Reserva Particular de Preservação Natural. Não é apenas um título ou nome pomposo. Criada em 2000 e com 62.000 m², a RPPN do Samaúma Park Hotel, além de ser a primeira desse tipo no Estado do Pará, permite a utilização da área com o constante compromisso de preservar sua flora e fauna, garantindo o bem estar de gerações futuras. Dentro da reserva, um bosque com madeiras de lei, plantas medicinais/ aromáticas e orquidário, é a comprovação dessa preservação. Todas as espécies de árvores utilizadas na construção do hotel foram replantadas no bosque. Em toda a área da reserva, há mais de duzentas espécies de árvores amazônicas.

Passeios Urucum, paranás, cipó-alho, cacauí, cupuí, guaraná. Os mais exóticos nomes amazônicos passam a fazer parte da vida do visitante assim que ele chega ao Samaúma Park Hotel. A programação de passeios do hotel inclui praias e trilhas ecológicas por terra e rios onde a natureza amazônica vai se mostrando de forma plena.

Guias treinados, moradores da própria região, explicam aos visitantes a origem e a função de cada espécie da flora e fauna, além dos acidentes geográficos que formam a Amazônia. A maior surpresa dos visitantes é saber que muitos desses elementos presentes nas trilhas já fazem parte da sua vida, sem que eles ao menos saibam suas origens.

Prêmios Desde sua concepção, o projeto do Samaúma Park Hotel é um colecionador de prêmios. A Casa da Árvore, uma das marcas registradas do hotel, teve seu projeto arquitetônico premiado na Espanha, Argentina, Bulgária e Equador. O respeito ao meio ambiente e o respeito às características amazônicas como a chuva e o vento deram ao arquiteto João Castro Filho, idealizador do projeto e à Casa da Árvore, reconhecimento internacional. Mais recentemente, O Samaúma Park Hotel, foi premiado, categoria Turismo e Hotelaria como o melhor do país, pelo Editorial Ofice, entidade criada há mais de 50 anos, e pelo Trade Leaders Club, que anualmente realiza a entrega do Troféu Internacional de de Turismo de Negócios aos melhores empreendimentos do mundo. A premiação do "Internacional Award for Tourist, Hotel and Catering Industry" foi realizada durante a Fitur - Feira Internacional de Turismo, que aconteceu de 27 de fevereiro a 31 de janeiro, em Madri, na Espanha. O empresário Marco Mangiarini, proprietário do Samaúma, recebeu o prêmio, atribuído ao hotel pelo empreendedorismo, pioneirismo e por ser fator de desenvolvimento do turismo no Pará.


Marco Mangiarini recebe o prêmio das mãos do Sr. Rojo, presidente da Editorial Ofice

Marco Mangiarini ao lado de Maria de Belém, assesora de marketing da Paratur e Hildebrando Barboza, da Embaixada do Brasil na Espanha, durante a Fitur 2005.

representantes de vários segmentos turísticos de todo o A França também premiou o hotel paraense por mundo. qualidade de serviço. O prêmio, um dos maiores do Esta é a segunda vez que o Samaúma recebe um prêmio mundo na categoria Turismo e Hotelaria de negócios, internacional. comprova a aceitação e o O Samaúma Park Hotel é um dos mais reconhecimento do Samaúma Park bem estruturados do Brasil e conseguiu Hotel no meio turístico mundial. preencher vários requisitos para ganhar O prêmio recebido em Paris, teve o o troféu ofertado pelo grupo europeu apoio da Companhia Paraense de formado pela Associação Otherway Turismo - Paratur, tendo Marco Management e Consulting da França e Mangiarini, representante do Otherways International Research e Samaúma recebido a premiação Consultants do Líbano. internacional das mãos de Flávia O pioneirismo se deve, em especial, pela Malkine, do escritório da Embratur na arquitetura arrojada, o Samaúma Park França, no Hotel Meridien Étoile onde Hotel é o único hotel do mundo que ocorreu uma cerimônia que contou Izabel e Marco Mangiarini possui a "Casa da Árvore”. com a presença de empresários e

Endereço: Samaúma Park Hotel Av. Beira Mar, S/N (Praia do Caripi) Barcarena, Vila dos Cabanos, Pará CEP: 68447-000 Telefone: 55.91.3754-2257 Fax: 55.91.3754-4050 e-mail Geral: falecom@samaumaparkhotel.com.br Reservas: Reservas@samaumaparkhotel.com.br


INDEPENDÊNCIA A transição concertada DO BRASIL “O brasileiro é um Narciso às avessas, que cospe na própria imagem. Nossa tragédia é que não temos o mínimo de auto-estima”. Nelson Rodrigues, dramaturgo.

*Sérgio Martins Pandolfo

de D. João VI e também, seguidamente, a de seu filho e sucessor, D. Pedro I. Folhetins televisivos desse jaez só fazem por reduzir a auto-estima de nosso crédulo povo, ao lhe ser passada, falsamente, a idéia de que seus líderes antepassados maiores, ao invés de valorosos e destemidos eram medrosos, caricatos, ridículos. Na verdade, o processo de linchamento do regime monárquico em geral e dos membros desse sistema que ocuparam o trono do Brasil se deflagrou após o golpe militar (melhor seria dizer quartelada) que derrubou o governo imperial brasileiro, à revelia da população (que adorava o imperador Pedro II) e a mal de seu grado, a fim de garantir e solidificar o novel regime republicano que, ao longo de todos esses 115 anos de imposição ainda não demonstrou a alegada e prometida superioridade apregoada ao povo, manu militari. Impunha-se “apagar do mapa” a boa imagem que até então gozavam entes e gentes do deposto sistema administrativo, muito à semelhança do que segue sendo praticado ainda nos dias correntes. Cumpre assim, nessa revisita à Independência de nosso País, máxime no que tangencia o processo de transição da autonomia, mantermo-nos em consonância com a verdade histórica. Para início de argumentação, nada mais injusto e

este mês de setembro em que se comemora, no dia sete, a Data Nacional da Independência do Brasil, é de todo oportuno e pertinente tecer algumas considerações sobre esse fato tão relevante para a vida de todos nós. De início assinale-se que, contrariamente ao ocorrido com a grande maioria das nações hoje soberanas, que tiveram que travar lutas sangrentas e arrostar sacrifícios de toda natureza, para se independentizar das potências opressoras, nossa emancipação se deu pacífica e ordeiramente, sem derramamento de sangue ou perdas de preciosas vidas, para os dois lados. E isso, como logo se verá, em decorrência de plano urdido e maturado entre o rei de Portugal à época, D. João VI e o imperador constitucional do Brasil, D. Pedro I, figuras exponenciais para a consecução transicional da soberania. Nossa população menos bem informada tem como caricatas, ridículas mesmo, as figuras que compunham a família real portuguesa ao tempo em que esteve no Brasil à frente do império luso-brasileiro. Isso se fez mais intenso e evidente após uma série levada à TV por uma rede televisiva nacional que reduziu à expressão mais simples e risível os principais membros da realeza lusitana, atassalhando, principalmente, a figura

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O Grito da Independência - Tela de Pedro Américo (1888)

transferência da sede do reino português para o Brasil e a subseqüente defesa de Portugal. Esse estratégico coup-de-theátre permitiu-lhe preparar, condigna e adequadamente, a mudança para o Brasil da corte de Lisboa, com toda a máquina administrativa do Estado, instalando aqui a sede, que ele sonhava definitiva, do império luso, como havia já anteriormente proposto (e convencido) o marquês de Pombal a seu pai, D. José I, de quem foi ministro plenipotenciário. Não se tratou, assim, de fuga açodada da família real, como anedoticamente hoje se declina, mas sim de mudança permanente da sede do trono lusitano. Vieram de lá os arquivos públicos, os livros da Ajuda (o palácio), a magistratura, os ministros, clérigos, médicos, artistas, guardas, armamentos e serviçais, as jóias da coroa, carruagens, obras de arte e bens particulares de mais de 15 mil transferidos, que incluía todas as coleções da Livraria Real e as da Biblioteca particular do Regente, número que diz bem da grandeza e importância da decisão que tomara.

inverdadeiro o que se tenta fazer crer à opinião pública sobre a personalidade do príncipe regente lusitano, mostrado como glutão, pusilânime, inepto, poltrão mesmo, e de nosso primeiro imperador constitucional, afigurando-o como um libertino, estróina, desastrado e omisso. Se há na nobreza portuguesa e brasileira nomes que mereciam ser respeitados, venerados mesmo, estes são os de D. João VI e de seu filho D. Pedro I, monarca inaugural da efêmera monarquia brasileira. Em guerra com a Grã-Bretanha, Napoleão tentou impor o bloqueio continental europeu aos ingleses, visando a enfraquecê-los, ao qual foram forçados a aderir os países do eurocontinente ocidental, à exceção do minúsculo mas altivo Portugal, arquialiado da Inglaterra (desde 1372). Às ameaças de invasão francesa o regente do trono português contrapôs todas as tergiversações e negaças que lhe foram possíveis dispor, fingindo mesmo com algumas ostensivas, mas tão-somente ilusórias atitudes aderir ao boicote, enquanto negociava secretamente com o trono inglês a

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Nada de bravatas e heroísmo inúteis nem sacrifícios irreparáveis aos súditos indefesos. Com essa pensada decisão D. João e sua família puseram-se a salvo da humilhação e escárnio que o Corso (Napoleão) já havia imposto a Fernando VII da Espanha (irmão de sua mulher Carlota Joaquina) e sua família, postos a ferros nas lúgubres masmorras parisienses. Ao entrar em Lisboa, Junot, o jovem e mais aguerrido general das hostes napoleônicas, teve a frustração de constatar que todo o efetivo do trono português havia escapado, com bens, valores e registros documentais, deixando apenas o supérfluo e renovável expostos aos saques e atos de vandalismos perpetrados pelo iracundo general na capital do País e na cidade do Porto. Acabrunhado, não resistiu às coléricas admoestações do soberano francês: acometido de loucura, praticou suicídio. Desse funesto episódio sua viúva faz relato em pitoresco livro de memórias. Anos depois o potentado Bonaparte, posto em desgraça, em seu exílio de santa Helena, sobre o modorrento regente, redimindo-o, repetia: “Foi o único que me enganou!”. O aparente poltrão, ao inverso do valiente espanhol Fernando VII, escapou de virar joguete nas escuras e mal freqüentadas enxovias francesas. Chegado ao Brasil o príncipe pôde mostrar toda sua habilidade e visão administrativa a até exercitar propósitos expansionistas, como já se verá. D. João aportou primeiramente na Bahia, onde, após ouvir minuciosa e convincente argumentação do futuro visconde de Cairu, decide emitir carta-régia “abrindo os portos brasileiros às nações amigas”. Também, em sua curta estada em Salvador, criou a Escola Médico-Cirúrgica da Bahia e um curso de agricultura na capital baiana. No Rio, tão logo instalada a corte e os ministérios, D. João declarou guerra a Napoleão, o que lhe possibilitou, como atos de represália, a anexação da Banda Oriental (atual Uruguai), pertencente ao trono espanhol então feito aliado do tirano corso, em 1816, com a conivência e até velado incentivo da aliada

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D. Pedro tocando ao piano a sua música, do Hino da Independência - Tela de Augusto Bracet, Museu Histórico Nacional-RJ

O Hino da Independência Esta é a letra oficial do hino, composto no Rio de Janeiro logo após o ato às margens do riacho Ipiranga: Já podeis, da Pátria filhos, Ver contente a mãe gentil; Já raiou a liberdade No horizonte do Brasil.

Não temais ímpias falanges, Que apresentam face hostil; Vossos peitos, vossos braços São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil: Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.

Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil: Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava Da perfídia astuto ardil... Houve mão mais poderosa: Zombou deles o Brasil. Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil: Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiro, Já, com garbo varonil, Do universo entre as nações Resplandece a do Brasil. Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil: Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.

Letra de Evaristo da Veiga Música de D. Pedro I

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Inglaterra, estendendo os domínio bélica pátria. Introduziu a siderurgia no brasileiros à bacia do Prata, situação que País, utilizando fornos suecos, instalados se prolongou até 1822, e a invasão e em Congonhas do Campo, Minas Gerais. tomada de Caiena, sede da Guiana, Fundou o Banco do Brasil, nosso hoje território francês d'além-mar. maior e mais importante estabelecimento Criou a Escola Anatômica, Cirúrgica e bancário, que iniciava suas ações de Médica do Rio de Janeiro e o Jardim investimentos creditícios principalmente Botânico; transferiu a Real Academia de para os setores agrícola, comercial e Guardas-Marinha de Lisboa para o Rio; industrial. logo seguiram-se: a Academia de Na bagagem provinda de Portugal veio a Artilharia e Fortificações, a abertura da primeira tipografia que cá se instalou, a Real Biblioteca Pública, com as Imprensa Régia, que logo passou a D. Pedro I (1798-1834) estampar a Gazeta do Rio de Janeiro, coleções trazidas de Lisboa, que incluíam exemplares raríssimos e da Real Academia quase em simultâneo com a folha baiana Idade d'Ouro Militar. Criou um laboratório químico e instalou a do Brasil, ademais de muitos outros periódicos que Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, depois, chegavam quase a equiparar-se com o Correio Academia de Belas Artes, na capital do País, elevado já Braziliense, de Hipólito José da Costa, que circulava à dignidade de sede do Reino Unido do Brasil, Portugal regularmente em Londres. e Algarves. D. João VI tudo fez e resistiu no mais que pôde para Ao abolir o famigerado alvará de sua mãe, D. Maria, de manter no Brasil, que amava sinceramente, a sede do 1785, que declarava extintas e abolidas as fábricas no trono português, opondo-se habilmente, por quase 14 Brasil, abriu caminho para a instalação de numerosos anos, a regressar a Lisboa, o que fez com água nos parques fabris e indústrias agropastoris, fortalecendo olhos e a alma despedaçada, aqui deixando seu rebento esses setores. Licenciou a instalação de uma fábrica de mais querido e seus netos. Foi ele o verdadeiro vidros, autorizou a funcionar uma outra de pólvora e maestro, a concertar com seu filho Pedro, através de uma fundição de artilharia, núcleo inicial da indústria cartas de orientação e ajuizados conselhos, a

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independência brasileira, mantendo a Casa de Bragança, à frente do trono do Brasil com a ascensão de D. Pedro I. A imagem que ficou foi a de um monarca manso, pacato, bonachão, que ocultava, a seu desfavor, o soberano atilado, liberal e meticuloso planejador que sempre foi, conquanto tivesse de conviver com o desprezo, ódio e a ambição desmedida da mulher; a traição e conspiração de seu filho D. Miguel, açulado pela mãe, e os carbonários membros da corte de Lisboa. D. Pedro I, todos o sabem, foi um jovem dado a aventuras e conquistas amorosas na juventude, ainda como príncipe herdeiro presuntivo da coroa portuguesa; ao assumir as funções monárquicas de regente brasileiro e, depois, de imperador do Brasil, assimilou galhardamente suas reais responsabilidades e o somatório de obras que realizou, primeiro aqui, onde se salienta a própria independência da Nação, arquitetada, já o dissemos, em uníssono com seu pai, D. João, de modo a obtê-la sem mínimo derramamento de sangue, quer lusitano, quer brasileiro, e depois em Portugal, aonde veio a sagrar-se rei sob o título de D. Pedro IV, e travar lutas terríveis com seu irmão D. Miguel, que intentou usurpar o cetro português, o fizeram passar à História como um soberano intrépido, decidido, realizador, de grande conceito e prestígio. Na capital portuguesa dá nome à mais conhecida e freqüentada praça lisboeta, no Rossio, e no Porto ganhou estátua eqüestre na Praça da Liberdade. Pedro adorava o pai, o que ficou bem claro na carta que lhe escreveu duas semanas somente após o “grito” do Ipiranga, que assim termina: “Deus guarde a preciosa vida e saúde de Vossa Majestade, como todos nós brasileiros desejamos. Sou de Vossa Majestade, com

D. João VI - Tela de Domingos Autório Sequeira (1768-1837) no Palácio de Queluz-Portugal

todo o respeito, filho que muito o ama e súdito que muito o venera”. Oxalá pudessem nossos políticos maiores de hoje, em sua expressiva maioria, ostentar relação filial (ou paternal) tão respeitosa e enternecedora como nos deram exemplos D. João VI e seu primogênito, coroado no Brasil como D. Pedro I e aclamado Defensor Perpétuo do Brasil. Oxalá possa também restabelecer-se a verdade dos fatos e fazer emergir o primado da veracidade histórica.

Filial: Rua Santo Antônio, 72 Filial: Trav. 7 de Setembro, 39 Matriz: R. Santo Antônio, 67/Sala101 (91) 3212-2482 Altos da Sapataria Paraibana (91) 3212-5286 (91) 3212-5303

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A OMG está entre as agências de comunicação mais novas do Estado do Pará. Ela surgiu em 1998, fruto de um relacionamento profissional entre o diretor Osvaldo de Freitas e o seu antigo sócio, Mauro Lima. Vadinho, como é conhecido no mercado, ressalta que resolveu criar a agência para trocar experiências profissionais com Mauro. Deu certo: a parceria foi um sucesso. Após decidirem montar a agência, o próximo passo foi escolher o local da sede. O primeiro espaço foi na Almirante Wandenkolk, em uma sala comercial no edifício Wandenkolk. Com o crescimento da empresa foi Galera OMG

necessário fazer uma mudança, e a OMG passou então para o Edifício Tiradentes, na avenida de mesmo nome. Hoje, após alguns anos de mercado, a empresa de comunicação está bem instalada em uma casa na Avenida Duque de Caxias, 1548.

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é algo que estamos questionando hoje em dia, pois sabemos que o prêmio é um aspecto importante de reconhecimento do mercado, e grande parte dos profissionais da casa tem maturidade e talento para fazer trabalhos premiáveis, mas é um passo que deve ser dado gradativamente”, ressalta Vadinho. Por outro lado, já é mais a cara da OMG investir em profissionais-chave do mercado local e de outros mercados, além de parcerias estratégicas no estado e fora dele, fato que tem se dado com maior freqüência. “Mas na nossa visão, as maiores conquistas se deram no campo da aquisição de contas e do relacionamento com clientes, e a grande confiança que eles depositam em nosso trabalho é o maior patrimônio da agência hoje. Cada vez mais, relacionamento é o nosso foco”, afirma o fundador da agência. Como é de se esperar em relação ao marketing político, área na qual a empresa é reconhecida pela sua tradição e know-how, Vadinho crê que o mercado está bastante apreensivo, “obviamente em virtude dos fatos que nos chegam desde Brasília. Para quem trabalha com o setor público é um grande alerta”, revela o fundador da agência. No entanto, ele vê com otimismo o mercado de propaganda no Pará, principalmente no varejo. Essa postura é dada pela iminência de alguns acontecimentos muito bons aguardados pela equipe, mas também faz parte do caráter da OMG: “Acredito que nem todo mundo pensa assim, mas tenho uma grande expectativa em relação a um crescimento no setor de varejo e de serviços em geral”, finaliza Vadinho.

tualmente a OMG tem uma equipe de 22 pessoas voltadas a fazer o melhor trabalho para seus clientes, que não são poucos. No setor público, a agência tem em sua carteira o Governo do Estado do Pará e a Prefeitura de Tomé-Açu. No privado, destacam-se o Boteco das Onze; Clínica Lobo; Clean Service; Amazônia Alimentos; Grupo EBD; Pousada Du Rio; Sorriso Saúde; Armazém Rui Barbosa; Super Sport; All Tennis; All Kids; Ecoflorestal; Laboratório Amaral Costa; NBN Corretora de Seguros; Guerreiro Guimarães Aço Inox; Pé & Cia; Walmarc; e A Fórmula farmácia de manipulação. Já no segmento de agronegócios, onde a OMG tem forte presença, também fazem parte do rol de clientes a Agropecuária Pingüim; JPC Agropecuária; Agropecuária Naviraí; Leilão Promissão; Leilão das Onze Janelas; Leilão Zebu Verde; Leilão Boi Branco e Atual Leilões. A OMG também não deixa de lado o trabalho social, setor no qual a empresa atua cuidando da imagem de seis instituições: Rádio Margarida, Associação Sarapó, Imazon, Arraial do Pavulagem, ARC e SAM. Apesar dos elogiados trabalhos de propaganda, a OMG nunca teve sua mira apontada para a inscrição em prêmios, especialmente porque grande parte dos seus clientes concentra sua comunicação em ações btl. “Isso

Visite o novo site da OMG Comunicação: www.omg.com.br

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Chegou Setembro *Acyr Castro

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gosto se foi e, afinal, abriram oficialmente um cinema com o meu nome, lembrança do ex-prefeito Edmilson Rodrigues que calou fundo no meu coração, e não fui convidado para a abertura oficial. Não importa o convite ou a falta dele; interessa é que a cidade tenha merecido mais uma sala de exibição de filmes, e situada no Palacete Bolonha, patrimônio arquitetônico de Belém e de onde, 1983/1987, pude administrar a Secretaria de Estado de Cultura, Desportos e Turismo, graças a uma indicação pessoal de Laércio Barbalho ao governador Jader, seu filho, e a quem ajudei a eleger em 1982. São coisas do meu destino cultural por entre o literário e o cinematográfico; destino a me fazer quase sempre, e curiosamente, precursor: fundador da Associação Paraense de Críticos Cinematográficos, eis-me o primeiro crítico cinematográfico a dar nome a um cinema, e ao lado de outro pioneiro, este da produção, o paulista Líbero Luxardo, ele no Centur a que tanto fiz para que fosse concluído, eu no Memorial dos Povos a realçar a importância de quantos somos filhos de índios, africanos e europeus, no meu caso, espanhóis e portugueses com base em Belém e em Igarapé-Miri. Pela inauguração da sala com a minha nominação, vai um abraço fraterno ao Heitor Pinheiro e seus comandos da Fundação Cultural do Município; também abraçando a Petrobrás e o pessoal do Festival do Cinema Brasileiro de Belém (Emanuel Freitas, Januário Guedes e Dira Paes à frente) pela ocupação da sala mesmo antes da abertura oficial. Que não m'esqueça do André Guilhon, a quem está afeto o comando do Palacete Bolonha, e que abraço nesta oportunidade. E setembro está aqui, o mês em que se festeja o Dia da Independência Política do Brasil; e recordo que foi num dia 7 de setembro, o de 1984, que partiu do meio

Cléo Bernardo

de nós o homem público exemplar, Cléo Bernardo de Macambira Braga, homem de duas cidades, nascido (1908) em Belém e começado a ser criado em Santarém, advogado dos trabalhadores, dos pobres e humilhados, deputado estadual dos ofendidos e carentes, jornalista e escritor voltado para a causa de ampliação da democracia igualmente no rumo do social, do econômico e do financeiro. Palavras de Cléo Bernardo: “Se a sociedade brasileira não se democratizar de baixo para cima, eliminando de vez os privilégios e as discriminações nos usos e abusos de cada classe, mediante um processo de crítica e de modificação das estruturas, dos procedimentos e das ações, como o problema do trabalho e da educação, do chão e da dívida externa, o Estado continuará a ser o reflexo armado e prepotente dessa sociedade desumana porque injusta nos meios e nos fins, pois foi por ela estabelecido e não o contrário conforme tantos imaginam levados pela alienação em face das razões das causas e da lógica dos efeitos”. Essas palavras de fogo, escritas e agora relidas “numa hora em que conclamam à poupança, a miséria se

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Dênis Cavalcante: Livreiro e escritor

de forma se bem que o leitor comum pouco se atenha às últimas, preocupado não com a arte de dizer mas com o que se diz. Felizmente Deniz Cavalcante que o diz lindamente sabe, bem demais, o que diz tanto a gregos como a troianos. Acresce que esse cronista, de um modo fascinante, casa duas tradições do escrever “brasileiro” para além do que Manuel Bandeira chamava o “macaquear a síntaxe luzíada”: a paraense e a carioca. Ele transita fácil entre ambas. A propósito de tudo isso, cabe, aqui, a reflexão de Sérgio Martins Pandolfo, em “Português em números, sua importância na difusão do conhecimento científico, em especial na medicina”, ano 2000: “Temos sobejas razões para nos orgulhar de nossa sociedade multirracial que, com a mesma facilidade e presteza com que assimila a influência estrangeira, tem, por outro lado, o dom inexcedível de admirar, reinventar e aglutinar a diversidade de estilos de sua própria cultura”. Perdão. Mas a pobre literatura que faço vive contaminada (pela estória, é claro, vidente, porém inevitavelmente) pela história. Cantou Miguel de Unamuno: “... o rio das horas flui de seu manancial, que é o amanhã eterno...”

alastra com a doença, a fome se destempera na violência, a classe média se proletariza, os suicidos aumentam, o desemprego se acelera”, estão no meu livro “Cléo Bernardo: A Falta Que Faz” que é agora objeto de (re)lançamento pela Assembléia Paraense a cujos quadros Cléo pertenceu. A iniciativa desse verdadeiro lançamento é obra do departamento cultural da entidade que o cronista Denis Cavalcante dirige. A qualidade do livro se deve muito menos aos atributos qu`eu tenha enquanto escritor que aos infinitos méritos da legendária figura humana e ideológica a quem tributo honras e homenagens. O tempo dirá do valor real da publicação, ousado na forma com que se apresenta literária e jornalisticamente e abrangente na distensão dos temas abordados. Há prosa e há poesia no livro, a meu ver tendências minhas que se equivalem e de aprovação generosa de Aluysio Mendonça Sampaio, João Carlos Pereira e Armindo Branco Mendes Cadaxa a unir Belém ao Rio de Janeiro e a São Paulo na simpatia para com os esforços a que me atrevi. O Pará e as idéias livres têm dívida enorme para com Cléo em matéria de ensinamentos e de luta solidária, corajosa; espero que as limitações pessoais da escrita não tenham sacrificado a justeza do testemunho que pretendi prestar a esse injustiçado maior da nossa vida pública carregada de torpes espertezas e mesquinharias sem fim. Denis Cavalcante, bom camarada e boa praça como se costuma dizer, sabe discernir e tem suficiente lucidez para perceber a grandeza quanto está diante dela. Não à toa é o jornalista e escritor que sabe ser, a partir do livreiro que vem sendo. Agradeço a ele, em nome, sobretudo de Cléo Bernardo, o haver colocado a Assembléia no circuito, iniciativa de imediato aprovada por Bernardino Santos que conheceu Cléo pessoalmente e bastante o admira, desde os tempos do pai, deputado (por sua vez) Romeu Santos. Não fora, o Denis, criatura de olhos bem abertos para a História, cronista de intenso fôlego a discutir com a eternidade tal o vemos lendo “A Felicidade é Azul” (2003) e, em especial, “Passeio Pela Infância”, 2005 em flor. A crônica no autor de (2002) “Sobre O Amor E Outras Coisas” que ainda não li, revela excelências de fundo e

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*Jornalista e Escritor

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A gricultura +

Embrapa lança novas cultivares de feijão-caupi No dia 14 de setembro, em Tracu ateua, serão conhecidas oficialmente as novas cultivares BRS-Milênio e BRS-Urubuquara, desenvolvidas para as condições da Amazônia. Izabel Brandão e Ruth Rendeiro

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microrregião do nordeste paraense a cada dia se fortalece como uma das mais importantes áreas produtoras de feijãocaupi no Pará mais conhecido como feijãoda-colônia, feijão-de-corda ou quebra-cadeira. Liderança que se estende às microrregiões do Salgado e Guamá. E no dia 14 de setembro, essa importância passa a ter um simbolismo ainda maior com o lançamento pela Embrapa, de duas novas cultivares desse grão: a BRSMilênio e a BRS-Urubuquara, resultado de cinco anos de pesquisa com o trabalho de melhoramento realizado pela Embrapa Meio-Norte, localizada em Teresina, Piauí e pela Embrapa Amazônia Oriental, que tem sede em Belém, Pará, com apoio decisivo de produtores de sementes da região (municípios de Tracuateua e Augusto Corrêa) e ainda a participação efetiva da Embrapa Transferência de Tecnologia, sediada em

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Brasília. As duas novas cultivares trazem benefícios tanto para a agricultura familiar quanto para a agricultura empresarial e apresentam caraterísticas agronômicas superiores aos materiais até então utilizados na região Bragantina. Ambas são 25% mais produtivas que a média regional; garantem ao produtor rural material de procedência comprovada e de qualidade; facilitam a mecanização; uniformizam a produção; estimulam a geração de emprego e renda; permitem a inserção do pequeno produtor na cadeia produtiva, sendo também nutritivas e econômicas para o consumidor. A BRSMilênio oferece ainda a possibilidade de uma segunda colheita (se a primeira for manual), benefício este que atinge diretamente o pequeno produtor e o agricultor familiar. Para o engenheiro agrônomo Manoel da Silva Cravo, pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental e um dos responsáveis pela pesquisa, uma das principais vantagens das cultivares é a uniformidade dos grãos. “Com uma produção mais uniforme, o benefício começa no campo e se estende até o comércio para consumo, pois o produto final fica com qualidade e apresentação melhores”, assegura o pesquisador.

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O Pará é o líder de caupi no Norte e o quarto no País ntroduzida no Pará há mais de 50 anos por migrantes nordestinos, a cultura do feijãocaupi está em expansão. As estatísticas estaduais comprovam que há 12 anos eram 26 mil hectares de área plantada. Em 2005, no mínimo, 65 mil. Como a cultura garante um emprego por hectare plantado, o feijãocaupi gera quase 70 mil empregos diretos em todo o Estado. No pólo da Bragantina, embora 80% dos produtores de feijão-caupi sejam agricultores familiares, a mecanização total do plantio à colheita já é realidade em 20% da área plantada na microrregião. O Pará é o maior produtor de feijão-caupi da região Norte (54 mil toneladas em 2004) e alcança o quarto lugar nacional e hoje representa 10% do total do agronegócio de grãos no Estado. Do total da produção de feijões, 70% é de caupi e movimenta um volume de negócios em torno de US$ 70 milhões por ano, dos quais US$ 30 milhões somente no pólo produtivo. A imensa maioria do caupi plantado no Pará é

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consumida fora do Estado. Da safra estadual de feijão-caupi, 90% é exportada para outros estados, principalmente do Nordeste brasileiro (maior centro consumidor), onde o grão compõe um apreciado prato típico, o baião-de-dois. Em comparação aos estados produtores do Nordeste brasileiro (maior centro produtor nacional), a área plantada no Pará é bem menor. Mas, devido às condições edafoclimáticas favoráveis, a produtividade do feijão-caupi paraense chega a superar a dos plantios nordestinos em cerca de 141%. Pa r a d ox a l m e n t e à ex p a n s ã o d o agronegócio no Nordeste Paraense, o feijão-caupi ainda é pouco consumido no Pará. Rico em proteínas, fibras e energia, nem mesmo nos municípios produtores costuma ser consumido rotineiramente, como também não é priorizado no cardápio da merenda escolar e na montagem de cestas básicas.

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SALINOPOLIS 07

SOURE 07 a 11

ALTAMIRA 08 a 16

Regata da Pátria Porto Grande Tel: (91) 3423-3831 / 5353 / 5333 Fax: (91) 3423-1374

Exposição Feira Agropecuária do Arquipélago do Marajó Parque de Exposição “Dr. Irval Lobato” Tel: (91) 3243-3373 Fax: (91) 3231- 0339

28º Expofeira Feira Agropecuária de Altamira Parque de Exposições Antônio Inácio de Lucena Tel: (93) 3515-3929 Fax: (93) 3515-1845

SANTAREM 08 a 12

BOM JESUS DO TOCANTINS 10 a 12

VIGIA 11

Festa do Çairé Alter do Chão - Praça do Çairé Tel: (93) 3527-1171 3523-2434

6 ª Grande Cavalgada Fazendas da Região Tel.: (94) 3341-1150 Fax: (94) 3341-1150

308° Círio de N. Sra. de Nazaré Praça da Igreja Matriz Tel: (91) 3731-2104 Fax: (91) 3731-2104

AUGUSTO CORREA 15

CURRALINHO 16 a 18

BELEM 16 a 1 7

URULUAR Tel: (91) 3482-1138 Fax: (91) 3482-1215

Festival do Açaí Arena do Festival do Açai Tel: (91) 3633-1218 Fax: (91) 3633-1218

SELEÇÃO DOS TRABALHOS Museu do Estado do Pará (MEP) Inscrições até dia 14/09 Premiação: dia 05/10 Exposição: até 30/11


PARAGOMINAS 16 a 18

BUJARU 1 7

FECAP - Festival de Canção de Paragominas Praça Cleodoval Gonçalves/ Ginásio de Esportes Tel: (91) 3729-3314 3347/5194

I Festival do Açaí Ginásio Esportivo Fone: (91) 3746-1377 / 1231 Fax: (91) 3746-1102 / 1202

SALINOPOLIS 18

II Etapa Circuito de Corrida de Aventura Kaluanã Tel: (91) 3232-1122 3087-1747

BAGRE 24 a 26

Festival do Açaí Praia da Costa Tel: (91) 3271-1264

CAMETA 18

Círio de Nossa Senhora de Nazaré Ruas da Cidade Tel: (91) 3781-1024

BELEM 19 a 23

BELEM 19 a 23

Semana Paraense de Informática CENTUR - Av. Gentil bittencourt, 650 Tel.: (91) 3225-3060 Fax: (91) 3224-1533

XLV Congresso Brasileiro de Química Centro de Eventos do Hotel Beira Rio Tel.: (91) 3222-0870 Fax: (91) 3229-6839

BARCARENA 23 a 25

SALVATERRA 24 a 25

XXV Festival do Abacaxi Centro de Exposição Cultural “Maria Siqueira dos Santos Dias" Fone: (91) 3753-1717 Fax: (91) 3753-1717

Festival do Pescado Tel: (91) 3765-1379 / 9607-2191


Associação Brasileira de Agências de Viagens do Amazonas



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