Pará+ 63

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Revista

Par + abril 2007

Belém Pará - Brasil

www.paramais.com.br

ISSN 16776968

Edição 63

3,00

PTP: O FUTURO DO PARÁ O VALOR DA ARTE SALVE O TRABALHADOR!


O Governo do Estado do Pará realiza, em maio de 2007, o 1º Concurso Internacional de Canto da Amazônia Helena Coelho Cardoso. A capital do Estado, Belém do Pará, revive o glamour da belle époque amazônica, no centenário Theatro da Paz, quando reúne as mais belas vozes do mundo num mesmo canto.

Promoção

Realização



ense!

ra Orgulhosamente pa

CULTURA PARÁ

Três grandes projetos, em reunião de cores, formas e sons estão formando o projeto Cultura Pará, da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) em sua terceira edição: “Música para Todos”, de valorização da produção musical no Estado, com apresentações em praça pública...

O ESTADO A ELETRONORTE E A REDE DE FIBRA ÓPTICA

PLANEJAMENTO TERRITORIAL PARTICIPATIVO

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A governadora Ana Júlia Carepa lançou oficialmente, dia 13/04 p.p, no Hotel Sagres, o Planejamento Territorial Participativo (PTP) instrumento com o qual o governo do Estado construirá em conjunto com a sociedade, um plano de ações que apresente os rumos do desenvolvimento em cada região do Pará...

I CIRCUITO PARAENSE DE SURF NA POROROCA

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E O VII FESTIVAL DA POROROCA

HONRA E RECONHECIMENTO A PIONEIRO EDUCADOR I

OLIMPIADA DE MATEMÁTICA

As comemorações do centenário de nascimento de Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão (1907-2007) pela Federação Educacional Infanto Juvenil (FEIJ) dão ensejo à divulgação do legado que esse magnífico educador deixou para a posteridade...

Camillo Vianna

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HOMO SAPIENS? HOMO CRUDELIS Jacta-se o bicho-homem de ser a mais perfeita e inteligente criatura de Deus. Mais ainda: de ter sido feito à Sua imagem e semelhança. Será? A constatação de que macacos e seres humanos têm ancestralidade comum já o constatara Charles Darwin no final do séc. XIX, portanto... A fatuidade é tamanha que ele se auto-denominou de Homo sapiens sapiens (homem inteligente, sábio)...

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ESTRESSE DESTRÓI NEURÔNIOS DIZ PESQUISA DA BBC

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Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

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Í N D I C E

PUBLICAÇÃO

Sérgio Pandolfo

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matérias

As inscrições para as provas deste ano começam desde 02 de abril e vão até 18 de maio. Todos os alunos de 5ª a 8ª séries e do ensino médio podem participar. A novidade agora é que a inscrição será feita apenas pela internet...

A Embrapa na Campanha da Fraternidade Ruth Rendeiro

O valor da Arte

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Américo Calheiros

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Universidade Aberta do Brasil

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Procissão da Aleluia

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Sobre o maestro Altino Pimenta Acyr Castro

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Você é gentil?

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Correios lançam selo ao Mangueirão

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Investir em saúde para forjar um futuro seguro A Amazônia gurus, advinhos, futurólogos e arúspices III Inscrições ao ENEM

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DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, João Modesto Vianna, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; REVISÃO: Paulo Coimbra da Silva; COLABORADORES: Acyr Castro, Américo Calheiros, Anete Costa Ferreira, Camillo Martins Vianna, Ruth Rendeiro, Sérgio Martins Pandolfo, Tom Coelho; FOTOGRAFIAS: Anete Ferreira, Arquivo CCS, Arquivo Camillo Vianna, Arquivo FEIJ, Cléo Samapaio, Leonardo Nascimento, Ruth Rendeiro, Sérgio Pandolfo, Yvana Crizanto; DESKTOPING: Mequias Pinheiro; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios

*Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores

ANATEC ASSOCIAÇÃO DE PUBLICAÇÕES


Nasas! Banc A D E P I PARTIC O DA Ã Ç I D E A M I X A I Ó N R Ô P Z A M A A T S I REV

oo m o m c o c a i n a i ô n z maazônccaa vviiuu!! AA AAm vvooccêê nnuun

Será outra bela edição

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A mesa oficial

Planejamento Territorial Participativo Uma visгo de desenvolvimento para o futuro do Parб

A

governadora Ana Júlia Carepa lançou oficialmente, dia 13/04 p.p, no Hotel Sagres, o Planejamento Territorial Participativo (PTP) instrumento com o qual o governo do Estado construirá em conjunto com a sociedade, um plano de ações que apresente os rumos do desenvolvimento em cada região do Pará. Em seu pronunciamento, Ana Júlia disse “Implantar o primeiro plano de desenvolvimento do estado (PTP), vai além da discussão do orçamento. A idéia é que possamos discutir uma visão de desenvolvimento para o futuro do Pará, mostrando para o país e para o mundo que somos capazes de colocar em prática um modelo que vai além dos nossos recursos de desenvolvimento e sem destruirmos a natureza. Faremos o Estado

“Uma visão de desenvolvimento para o futuro do Pará”

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Ana Júlia Carepa lançando o Planejamento Territorial Participativo

crescer não só territorialmente, mas com respeito ao seu ator social: o homem da região”. Disse ainda, o PTP é o primeiro e possivelmente o mais importante passo para a construção do processo de gestão participativa na minha administração. O PTP é o resgate de um compromisso de campanha e vai garantir que a sociedade tenha voz e vez no planejamento administrativo, através da livre participação em plenárias regionais e também por meio de conselhos setoriais. Das plenárias públicas que serão realizadas nas doze regionais do estado sairão o Plano Plurianual (PPA) 2008-2011, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA). A construção coletiva do orçamento estadual tem amparo legal, por meio da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece transparência na condução das reuniões e debates, assegurando a


P.T.P

O Planejamento Par ticipativo vai permitir que as decisões administrativas deixem de ser elaboradas apenas nos gabinetes políticos e ganhem as ruas, possibilitando que os habitantes de cada r egião decidam sobr e os investimentos que lhes trarão um futuro com mais qualidade de vida. É o resgate de um compromisso de campanha da governadora Ana Júlia Carepa, que vai garantir voz à sociedade no planejamento administrativo, além de legitimar as ações governamentais.

Cerca de mil pessoas, participaram da assembléia O PTP é um projeto estratégico de longo prazo

participação popular e a realização de audiências públicas. O secretário de Planejamento Participativo, Orçamento e Finanças, Carlos Guedes, acrescentou que o PTP é um projeto estratégico de longo prazo e que vai legitimar os projetos de PPA, LDO e LOA que serão apreciados e votados pelo Legislativo. Guedes garantiu que os debates do PPA serão concluídos dentro do prazo para o envio do projeto à Assembléia Legislativa, que se encerra em 30 de agosto. Para Maurílio Monteiro, secretário de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, o novo modelo de desenvolvimento visa promover o desenvolvimento de todas as regiões do estado de forma eqüitativa, com o fortalecimento das experiências sustentáveis e a restrição das iniciativas oportunistas e de pouca precaução ambiental, com destaque à educação e à saúde. Outra meta é o combate às desigualdades sociais e o estímulo à geração de vantagens competitivas locais, fortalecendo o capital humano e social e qualificando o capital natural. Para o secretário de Integração Regional, André Farias, através do PTP, será possível promover a integração político-institucional dos governos estadual, federal e municipais. "É preciso fazer a descentralização administrativa para que as políticas públicas cheguem a quem mais precisa". O lançamento do Planejamento Territorial Participativo (PTP) teve a melhor repercussão possível foi muito bem recebido pelas autoridades que participaram do evento no Hotel Sagres, todos se

comprometendo inclusive a ajudar na mobilização popular visando a maior participação da sociedade na construção do PTP. O evento contou com a presença de secretários de Governo, parlamentares, representantes dos poderes Legislativo, Judiciário, Eclesiástico e da sociedade civil organizada. Cerca de mil pessoas, participaram da assembléia. As plenárias do PTP acontecerão nas 12 Regiões de Integração do Estado (Metropolitana, Xingu, Marajó, Tocantins, Baixo Amazonas, Guamá, Rio Caetés, Rio Capim, Araguaia, Carajás, Lago de Tucuruí e Tapajós), até o dia 12 de maio. A primeira plenária ocorreu na Região do Tocantins, em Abaetetuba. A segunda foi em Castanhal e reuniu moradores daquele e dos demais municípios da região do Guamá: Colares, Curuçá, Igarapé-Açu, Inhangapi, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, Santa Izabel do Pará, Santa Maria do Pará, Santo Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas, São Domingos do Capim, São Francisco do Pará, São João da Ponta, São Miguel do Guamá, Terra Alta e Vigia. A população está elegendo as prioridades de investimento local. EDIÇÃO 63 [ABRIL] p a r a m a i s . c o m . b r

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A assinatura do Convênio de Cooperação Técnica com vigência de cinco anos

O Estado, a Eletronorte e a rede de fibra уptica A

governadora Ana Júlia Carepa e Carlos Nascimento, presidente das Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A. Eletronorte, assinaram um Convênio de Cooperação Técnica com vigência de cinco anos, acontecendo simultaneamente em Belém e em Marabá, através de uma videoconferência. É a primeira vez que a Eletronorte faz parceria desse tipo no país. Vai permitir ao Estado o uso da Rede de Fibra Óptica da empresa, considerada a maior rede de fibra ótica do País. A assinatura do acordo vai garantir o acesso online em alta velocidade a diversas localidades do interior do Pará e irá beneficiar mais de dois milhões de pessoas no Estado. Com isso, comunidades inteiras poderão dispor de serviços de internet, de graça, e em alta velocidade. Cyber cafés comunitários, e telecentros, que garantem o acesso à internet à população carente, são alguns dos benefícios que poderão ser acessados pela população. Havia cinco anos que o governo estadual tentava usar

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essa rede, sem sucesso, explica o presidente da Prodepa, Renato Francês, para quem esta será a verdadeira integração da Amazônia. "Na década de 1970, quando a rodovia Transamazônica foi inaugurada, foi anunciada a integração de toda a região. Hoje, no século XXI, o uso dessa rede de cabos de fibra ótica da Eletronorte pelo governo representa mais do que isso: é a possibilidade de ligar a Amazônia com o resto do mundo", comemora. Para Francês, esta será a maior ação de inclusão digital do País. "Não temos notícia da interligação de uma estrutura tão grande como a do governo do Estado com uma rede como essa, que era, aliás, subaproveitada, já que, até então, a Eletronorte a usava apenas para consumo interno", avalia. A garantia do uso dos cabos é fruto de articulação da governadora Ana Júlia Carepa junto ao Ministério das Minas e Energia e a Eletronorte. Renato Francês ressalta que será um desafio maior administrar a Prodepa neste momento de


O secretário de Meio Ambiente, Walmir Ortega assinando o Convênio

A Governadora Ana Júlia e Carlos Nascimento, Presidente da Eletronorte durante a Vídeo Conferência

transformações. Com um orçamento anual de R$ 40 milhões e 320 funcionários, a empresa está desenvolvendo projetos que garantam o aprimoramento da base tecnológica e de telecomunicações da administração. Na primeira fase do convênio, a ser executado este ano, serão interligadas as cidades de Altamira, Marabá, Santarém e Tucuruí. Na segunda fase, prevista para operar em 2008, diversos outros municípios poderão ser conectados ao longo dos mais de 1.000 quilômetros de fibra ótica que acompanham a linha de transmissão de energia elétrica da Eletronorte. O ato de assinatura do convênio aconteceu no auditório da Prodepa, em Belém, com a presença da governadora Ana Júlia Carepa e representantes da Sedect e Prodepa.

Em Marabá, assistindo em tempo real

O convênio foi celebrado, on line, via teleconferência, no Quartel da Polícia Militar de Marabá. O primeiro teste do sistema de comunicação em rede acontece em uma teleconferência entre a governadora Ana Júlia Carepa, em Belém, e a secretária de Segurança Pública, Vera Tavares o secretário de Meio Ambiente, Walmir Ortega e o comandante da Polícia Militar, Luiz Ruffeil, que estiveram em tempo real, no quartel da PM, em Marabá. Participaram da assinatura do convênio, em Belém, o secretário de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Maurílio Monteiro, o reitor da Universidade Federal do Pará, Alex Fiúza de Melo, o presidente da Rede Nacional de Pesquisa e Ensino, Nelson Simões da Silva, e do Presidente da Prodepa, Carlos Renato Lisboa Francês, entre outras autoridades.

Inclusгo digital

Os benefícios da implantação da infra-estrutura de telecomunicações para a sociedade paraense são inúmeros. Entre as ações de inclusão digital e cidadania, podem ser destacadas: a criação de telecentros, infocentros e cyber cafés comunitários, telemedicina, educação à distância, videoconferências, tecnologia de apoio à segurança pública, ações de e-Gov (Governança Eletrônica), telefonia sobre Internet (VoIP) e televisão sobre Internet (IPTV).

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a r u t l Cu

CULTURA PARÁ 2007

a s s o n a , a r u lt u c a Valorizando a noss l, a n io g e r a r u lt u c a ir d n u if d a r a p e e t gen s o d o t a r a p e t r a a levando

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rês grandes projetos, em reunião de cores, formas e sons estão formando o projeto Cultura Pará, da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) em sua terceira edição: “Música para Todos”, de valorização da produção musical no Estado, com apresentações em praça pública: “Sempre um Papo”, do jornalista Afonso Borges, de incentivo à leitura, por meio de grandes lançamentos; “Experiência Design”, único evento pontual do Cultura Pará, que é uma exposição da obra do designer paraense Carlos Alcantarino, que terá duração de um mês, entre 29 de maio e 24 de junho. A estréia do Cultura Pará foi no dia 27 p.p, na Igreja de Santo Alexandre, com uma mostra que o público pôde e irá conferir durante todo o ano, na capital e em diversos municípios do interior do Estado. O “Sempre um Papo” foi no dia 28, com o lançamento em Belém do livro “Me Leva Brasil”, de Maurício Kubrusly. O jornalista esteve no local para uma conversa próxima com os leitores. No dia 30, o batepapo foi com um autor paraense, o escritor e poeta João de Jesus Paes Loureiro, que esteve disponível para o público, com uma conversa aberta sobre literatura, sobretudo a regional. Durante as três noites, músicos fizeram apresentações, como uma prévia do projeto “Música para Todos”. No dia 28, o chorinho deu o tom da festa com show de Yuri Guedelha e Sarau Brasil. No dia 29 o músico Robenário dos Santos, o pianista da Amazônia Jazz Band, se apresentou fazendo solos em piano e, no dia 30, os amantes da música puderam assistir o show de jazz do grupo Pandora, ao lado do maestro Luiz Pardal.

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Todos os eventos ocorreram na Igreja de Santo Alexandre. Segundo Aida Bárbara a gerente regional de comunicação da CVRD, o objetivo do projeto é valorizar o que há de representativo na cultura paraense e propiciar o acesso gratuito à cultura para a população e ao contrário das edições anteriores, dois dos três grandes projetos acontecerão ao longo de 2007. Para Edílson Moura, secretário de Cultura do Estado, o projeto vem ao encontro da política cultural estadual. “Queremos estimular a cultura local por meio do contato e troca de experiência com pessoas envolvidas também com a cultura nacional. Este evento nos propiciará isso, à medida que traz na sua programação a presença tanto de artistas paraenses quanto de fora”. Para a posteridade


Pará Experiência Designer

De 29 de maio e 24 de junho, todo o misto cultural vai estar no cenário produzido pelo designer Carlos Alcantarino, que estará expondo suas obras para quem não conhece o trabalho do paraense que teve talento reconhecido até mesmo no exterior, com o prêmio IF Design Aw a r d 2 0 0 4 , n a Alemanha, um dos mais prestigiados do setor. Será uma proposta ousada e inovadora: montada em uma balsa no rio Guamá, que ficará estacionada para visitação. A exposição será organizada Edílson Moura, secretário de Cultura do Estado diz que o projeto vem ao encontro da política cultural estadual.

Carlos Alcantarino explica como vai ser seu Experiência Designer

em quatro ambientes. Três ambientes serão constituídos de obras de Alcantarino, com os mais diversos materiais e estilos, e a quarta área será dedicada a oficinas direcionadas a crianças e adolescentes da rede pública de ensino. Os participantes da oficina irão confeccionar peças com madeira reciclada. Toda a produção será exposta para o público, desmistificando o design como uma arte considerada erudita, informando conceitos de criação, design e reciclagem.

Música para todos O projeto pretende e está oferecendo música de qualidade para todos os gostos, desde música erudita até ritmos dançantes com o grupo “Quorum”, de cordas e percussão; assim como o jazz do grupo “Pandora”, com o maestro Luiz Pardal e o solo em piano de Robenário dos Santos, o pianista da Amazônia Jazz Band.

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CULTURA PARÁ 2007

A Igreja de Santo Alexandre ficou repleta

O grupo “Quorum”

Glória Caputo coordenadora do Música para todos

O jornalista Afonso Borges do “Sempre um Papo”

As apresentações serão realizadas semanalmente, aos domingos, às 10 horas, num dos locais mais simbólicos de Belém: a Praça da República. No espaço público será desenvolvida a programação, valorizando a produção musical de artistas da capital paraense, ou de municípios onde estará presente o projeto: Marabá, Parauapebas, Paragominas, Canaã dos Carajás e Curionópolis, mostrando que há boa música nos mais diferentes estilos. Neste projeto, a CVRD é parceira da Musikart Produções, coordenado pela musicista Glória Caputo.

Sempre um Papo O projeto “Sempre Um Papo” consiste em um batepapo descontraído do público com grandes escritores e artistas que, em sua maioria, lançam livros e outros

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Maurício Kubrusly sendo entrevistado

produtos de natureza cultural. O “Sempre um Papo” deverá trazer mensalmente um autor regional, acompanhado de um autor nacional, para uma conversa com o público, em que a literatura estará sempre em pauta. Os encontros ocorrerão em universidades, escolas, locais de grande movimentação, além de associações e outras entidades. No dia 17 de abril, o projeto troxe Cacá Carvalho para conversar sobre seu trabalho, em Belém, e nos municípios de Marabá, Parauapebas, Canaã dos Carajás e Paragominas, também contemplados com o “Sempre um Papo”.

Ônibus-galeria No lançamento da versão 2007 do Cultura Pará, o público pode visitar ainda o ônibus-galeria do projeto,


Aída Bárbara Moreno, Maurício Kubrusly, Edilson Moura, João de Jesus Paes Loureiro e Adriano Borbes

que ficou estacionado em frente à Igreja de Santo Alexandre, onde foi possível fazer uma leitura pela história da música e do livro, de forma moderna. Com o ônibus, a Vale ampliou a democratização da cultura e o acesso gratuito da população às manifestações culturais do estado, pilares do projeto de patrocínio cultural da Companhia.

Rodrigo Hühn, nosso diretor conversando sobre o Cultura Pará

MUSIKart Produções

Aida Bárbara gerente regional de comunicação da CVRD, a grande anfitriã

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A Embrapa na Campanha da Fraternidade

A

por Ruth Rendeiro

programação conjunta é enorme e prevê ações para todo o ano de 2007. Uma das mais simbólicas aconteceu no dia 1º de abril, quando a Igreja Católica comemorava o Domingo de Ramos. Fiéis que lotaram as igrejas para abençoar os ramos que os protegerão, antes de participarem das cerimônias litúrgicas, viram a diretora nacional da Embrapa, Tatiana Sá; o arcebispo D. Orani Tempesta; o ambientalista Camilo Vianna e empregados da Embrapa de Belém plantar quatro mudas de ipê-amarelo na praça D.Frei Caetano Brandão, em frente à Igreja da Sé, no centro de Belém. Ação que contou com o apoio da Prefeitura Municipal de Belém. Uma pequena demonstração da preocupação com o meio ambiente, que pode se dar através de pequenos gestos, como bem ressaltou o Arcebispo D. Orani João Tempesta, durante o seu pronunciamento na praça. Ou, como foi resumido pela diretora da Embrapa, Tatiana Sá que traduziu o ato de plantar uma muda como uma demonstração clara de fraternidade. “Plantar uma árvore é se preocupar com as outras gerações”. Esta é a primeira vez que a

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A presença inusitada da Embrapa na Campanha da Fraternidade tem movimentado a cidade, através das Paróquias da Arquidiocese de Belém. Embrapa participa ativamente de uma Campanha da Fraternidade. Tatiana Sá, que é paraense, mas atualmente faz parte da diretoria nacional da Embrapa em Brasília, explicou que a iniciativa da instituição surgiu tão logo foi divulgado o tema da Campanha de 2007 Fraternidade e Amazônia. Vida e missão neste chão. Vislumbrando-se, assim, a possibilidade de um engajamento pela temática comum e pela decisão gerencial de que a Embrapa tem que estar cada vez mais próxima da comunidade onde está inserida. Agregado a isso, tem o fato da Campanha ter sido lançada em Belém e da grande receptividade de D. Orani à proposta da Embrapa.

OUTRAS AÇÕES Além da cerimônia do dia 1º de abril, outras já aconteceram desde o lançamento da Campanha da Fraternidade, em fevereiro. Entre elas, a visita de D. Orani e de representantes das 57 paróquias de Belém à sede da Embrapa, quando conheceram o que o centro de pesquisa faz, quais as suas principais linhas temáticas e a partir daí relacionaram as de maior interesse das paróquias. Os assuntos em princípio estão sendo apresentados em forma de palestras, nas próprias comunidades e depois serão transformados em cursos. São temas diversificados como a utilização de sementes na produção de biojóias, cultivo, manipulação e uso de produtos à base de plantas medicinais e reciclagem do lixo urbano. Outra programação conjunta que mobilizou o pessoal da Embrapa e católicos aconteceu no Bosque Rodrigues Alves. Uma caminhada promovida pela Paróquia de Santa Cruz marcou a celebração do último encontro de reflexão da Campanha da Fraternidade. 200 mudas, doadas pela Embrapa, foram trocadas por alimentos não perecíveis, úteis para a Paróquia em seus projetos sociais. Cursos, palestras, visitas, implantação de pomares e hortas e consultas aos pesquisadores terão prosseguimento ao longo do ano. Pois, como diz D. Orani Tempesta, a parceria da Embrapa com a Igreja Católica está só começando. * Jornalista


o valor

ARTE da

A

por Amйrico Calheiros

inda bem, espero, estão longe os dias em que se pensava que a arte era um privilégio de escolhidos, abençoados pelos deuses, detentores de dom divino, seara de poucos. Não resta dúvida de que algumas pessoas têm mais facilidade para o exercício da arte, que outras já nascem prontas para a prática artística e que ainda, algumas pouquíssimas já nascem gênios nesse setor. Se a evolução das civilizações tem comprovado que a arte não é território dos deuses, ainda há muitos intimidados com a força e a beleza da arte, o que acaba provocando um distanciamento das pessoas em relação a ela. A educação escolar brasileira não tem contribuído efetivamente para quebrar este tabu desvendando o fazer artístico e colocando-o ao acesso de todos de forma simples, sem mistério, mostrando que ele não é, de fato, domínio de poucos ou dos primeiros que se destacam na sua elaboração. O estreito contato com a arte que deve se iniciar nos bancos escolares e fortalecer-se no seio da família, se expandido para a sociedade, só aprimora a visão de mundo das pessoas, sensibiliza-as para uma vida melhor e aperfeiçoa suas emoções. Amantes e apreciadores da arte podem ser pessoas melhores no trato humano, na concepção de uma estética de vida mais criativa, na elaboração de soluções inovadoras para velhos problemas. A primeira preocupação do ensino regular não deve ser preparar artistas e sim permitir às pessoas que conheçam esse universo. Se desse conhecimento surgirem artistas, ótimo! Senão, no mínimo terá formado pessoas sensíveis à arte e de melhores

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sentimentos. No Brasil, além de tudo, colabora para o distanciamento que a maioria das pessoas tem da arte, o fato de que ela, na sua concepção mais sofisticada, tem sido bastante associada à elite. E sem dúvida, o conhecimento e o usufruto do patrimônio artístico têm ficado restritos a uma minoria privilegiada da população brasileira. Também fortalece essa postura o preconceito que gira em torno da arte, que a taxa como coisa de amalucados, e dos artistas, como protagonistas dessa loucura que para a maioria não leva a nada. Salvam-se aqueles ligados à megaindústria televisiva, grande sonho de consumo dos pais e mães das famílias pobres e da classe média do país, porque implica ascensão social. A arte em si é revolucionária. Rompe códigos A arte pode e deve passar pelas mãos, pelos olhos, pelos corações do mundo


estabelecidos, revira conceitos, transforma mentes, modifica posturas, altera o status que, desaliena. Talvez por isso muitos aprisionem sua porção artística, trancando-a a sete chaves pelo medo de pagar o preço advindo dessa revolução. Sufocar o potencial artístico inerente a cada homem e mulher é matar a própria emoção. O ser humano tem uma necessidade atávica de manifestar seus sentimentos, suas emoções, e a arte é o maior e imediato canal para que isso ocorra. Sem colocar pra fora seus “bichos” em forma de arte, aí sim a pessoa pode literalmente pirar. No bojo dessa sociedade que se alimenta de neurose, da competição, do sofrimento e desespero de muitos e da glória de poucos, a arte e sua vibração ficam cada vez mais indispensável à sanidade individual e/ou coletiva. Comprometida com o relato do tempo presente ou descompromissada de tudo, ela é a reoxigenação da coletividade, do imaginário humano, da força primária que movimenta a humanidade. Basta apenas pensar o mundo sem a música, a dança, o teatro e a pintura para perceber que essas manifestações não são ingredientes supérfluos. A humanidade não sobrevive sem a arte. Toda pessoa tem sua porção genética de arte. Mesmo os mais abrutalhados param diante de uma expressão artística e viajavam... Na minha concepção, quando o ser humano entrelaça o

talento natural com o continuo exercício, a arte brota com mais força e beleza, porém é possível a cada um de nós, mesmo sem aparente inclinação à arte, desenvolvê-la e muitas vezes chegar a um patamar de perfeição próprio dos considerados iluminados. O exercício, o estudo, a dedicação, a pesquisa são armas poderosas na busca do belo, do perfeito. Quem tiver dúvidas, que tome a si este desafio. Pela grandeza de sua extensão humanizadora, pelo prazer que proporciona, pelas emoções que desperta, a arte pode e deve passar pelas mãos, pelos olhos, pelos corações do mundo. Ela é propriedade inalienável de todos.

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UABUAB

UNIVER ABERTA D O

Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), do governo federal, vai disponibilizar 60 mil vagas este ano em cursos superiores na modalidade de educação a distância (EAD), priorizando a formação inicial e continuada de professores da educação básica, que poderão escolher entre uma variedade de 90 opções de cursos públicos e gratuitos. O programa já tem 290 pólos de apoio presencial iniciando suas atividades neste ano em 289 municípios, distribuídos em todos os estados do País. Os municípios que ainda não fazem parte do sistema UAB poderão encaminhar seus projetos de pólos municipais para o ensino a distância até o dia 20 de abril. As instituições públicas de ensino superior também têm o mesmo prazo para encaminhar suas propostas de cursos superiores, nos termos do edital, disponível no endereço eletrônico www.uab.mec.gov.br . Segundo o Secretário de Secretário de Educação a Distância, Ronaldo Mota

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Educação a Distância, Ronaldo Mota, a intenção do governo federal é ampliar o sistema Universidade Aberta do Brasil. O programa tem como o b j e t i v o a democratização, e x p a n s ã o e interiorização da oferta Ministra Nilcéa Freire, titular da de ensino público pasta da Secretaria Especial de superior e gratuito no Políticas para as Mulheres país, bem como o desenvolvimento de projetos de pesquisa e de metodologias inovadoras de ensino. Para o segundo processo seletivo da UAB, algumas mudanças ocorreram em relação ao primeiro edital. As inscrições e o envio de projetos de proponentes, por exemplo, agora são feitas por meio eletrônico, em sistema da internet desenvolvido em parceria entre a SEED (Secretaria de Educação a Distância) e a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Isso vai facilitar o trabalho dos proponentes e das equipes técnicas do Ministério da Educação.


UABUAB

SIDADE O BRASIL UAB

UNIVERSIDADE

ABERTA DO BRASIL

Entre os cursos a distância, a prioridade está na formação inicial e continuada para os professores da educação básica. Uma das propostas é ministrar cursos que possam ajudar os professores a lidar com os preconceitos existentes em sala de aula. É o caso do programa Gênero e Diversidade na Escola, que partiu das universidades públicas do Rio do Janeiro e será expandido para todo o Brasil por meio da Universidade Aberta do Brasil. O programa já foi aplicado com 1.200 professores em cinco municípios e o sucesso da iniciativa foi comemorado pelos coordenadores da ação. "É um programa de especialização voltado para professores de quinta à oitava séries, com conteúdos de gênero, raça, etnia e orientação sexual", explicou a ministra Nilcéa Freire, titular da pasta da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.

PУLO PRESENCIAL

O edital da Universidade Aberta do Brasil definiu o pólo como uma estrutura para a execução descentralizada de algumas funções didáticoadministrativas de curso, consórcio, rede ou sistema de educação a distância, geralmente organizada com o concurso de diversas instituições. É um local de atendimento aos estudantes de cursos a distância, onde

eles terão acesso a biblioteca, laboratório de informática, a tutores, aulas, práticas de laboratório e outros.

EXEMPLO DE FUNCIONAMENTO DE PУLO, A PARTIR DAS SEGUINTES CONSIDERAЗХES: 1- O município propõe a criação de pólo de apoio presencial para a oferta de três cursos de graduação a distância (ex: administração, Licenciatura em Biologia e Turismo); 2- Cada curso terá 50 vagas. Assim este pólo apoiará 150 alunos presencialmente; 3- Os 150 alunos serão divididos em turmas de 25 alunos, perfazendo 6 turmas; 4- Cada grupo de 25 alunos será assistido por um orientador acadêmico; 5- Os tutores deverão ser contratados pelo município e ter formação superior compatível com áreas específicas das disciplinas dos cursos, preferencialmente residentes no município ou região. EDIÇÃO 63 [ABRIL] p a r a m a i s . c o m . b r

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Olimpíada de

Matemática edição 2007

Olimpíada

Brasileira de

Matemática

A

s inscrições para as provas deste ano começam desde 02 de abril e vão até 18 de maio. Todos os alunos de 5ª a 8ª séries e do ensino médio podem participar. A novidade agora é que a inscrição será feita apenas pela internet. Em sua segunda edição, a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas OBMEP 2006 - contou com mais de 14,1 milhões de estudantes em todo o País. Um aumento na participação de 35% em relação ao primeiro ano da olimpíada. Na edição passada, todos os estados brasileiro s p a r t i c i p a r a m d a competição, num total de 32.603 escolas. No início do projeto, em 2005, a meta inicial de envolver 5 milhões de alunos, foi largamente ultrapassada. Na época, a olimpíada contou com a participação de 10,5 milhões de inscritos, em 31.028 escolas de 5.197 municípios. Para o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, a olimpíada é uma grande contribuição para o futuro dos jovens e do Brasil, podendo contar com mais engenheiros e matemáticos qualificados. Uma iniciativa como esta é uma contribuição inestimável para o futuro da nação. Quando o aluno lê e é ensinado, ele sente que tem o domínio, consegue formular questões. A olimpíada apresenta um desafio, e a competição os estimula a aprender e, na medida em que eles aprendem, têm mais vontade. E isso não é importante só para a matemática, mas para todos os campos da ciência, ressaltou Rezende.

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A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é uma iniciativa do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), apoiados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pelo Ministério da Educação. Seu objetivo é, através da competição, incentivar o ensino de matemática e descobrir talentos entre estudantes das escolas públicas brasileiras da 5ª a 8ª séries e do ensino médio. Neste segmento, há no País aproximadamente 22 milhões de estudantes matriculados em mais de 64 mil escolas públicas.

SBM


Exemplo brasileiro As olimpíadas de Matemática tiveram início na Hungria, em 1894. Transformaram-se em uma competição internacional em 1959, com as Olimpíadas Internacionais de Matemática. No Brasil, a primeira competição ocorreu em 1979, aplicada pela Sociedade Brasileira de Matemática. Dois estados brasileiros são exemplos importantes de olimpíadas regionais, aliadas ao esforço de inclusão social. São o Projeto Numeratizar, do governo do Ceará, e o Projeto Valdenberg, do professor Valdenberg Araújo da Silva, em Sergipe. O projeto cearense trabalha com 200 mil estudantes em todo o estado. O projeto sergipano começou com 600 alunos, com idade média de 12 anos, número que cresceu este ano para três mil, a partir do apoio do MCT. Nos dois projetos, os estudantes, mesmo sendo selecionados pela sua capacidade matemática, são orientados a seguir carreiras de sua preferência, o que tem levado vários deles ao sucesso em outras áreas, notadamente as científicas. As provas da primeira fase da

olimpíada de Matemática acontecem no dia 14 de agosto, e as da segunda, dia 20 de outubro. Os cartõesresposta dos alunos classificados na primeira fase deverão ser enviados para o Instituto Nacional de Matemática Pura até o dia 27 de agosto. No dia 5 de outubro serão divulgados os nomes dos classificados com os locais de prova da 2ª fase. www.obmep.org.br

Banco de Questões: www.obmep.org.br/banco_de_questoes.html

Fone: (91) 3248-5651 EDIÇÃO 63 [ABRIL] p a r a m a i s . c o m . b r

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Procissão da

Aleluia engalanada transpira em cada canto ar festivo. Nas ruas há u m a g r a n d e movimentação de adultos, jovens e crianças, as sacadas das residências são enfeitadas com arranjos florais e nas janelas são estendidas bonitas colchas que ondulam ao sabor do vento, acenando à procissão que passa. Durante o longo cortejo, os homens formando alas, erguem bem alto a tocha e em coro dizem com ênfase, o refrão: “Ressuscitou como disse” e o povo com entusiasmo vibrante, responde:” Aleluia! Aleluia! Aleluia!”. O chão decorado com um deslumbrante tapete de flores, desenha com pétalas de várias cores o trajeto da procissão. São utilizadas três toneladas de flores, e cerca de duas centenas de voluntários constroem o belíssimo tapete florido que orna toda a extensão de hum kilômetro, emprestando um bonito visual ao Festa das Tochas Floridas

por Anete Costa Ferreira

cada domingo de Pбscoa, no município de São Brás de Alportel, na Região do Algarve próximo da cidade de Faro, realiza-se uma das mais antigas e genuínas manifestações de cariz religioso de Portugal - “ A Procissão da Aleluia”. É um evento curioso! Uma solenidade religiosa diferente das tradicionais, uma vez que nesta não há andores. Estes são substituídos por tochas ricamente ornamentadas com flores multicoloridas, conduzidas somente A secular Procissão de Aleluia, em por homens, conforme honra de Cristo ressuscitado, onde reza a tradição. os andores dão lugar às flores, que A vila algarvia toda ornamentam magníficas tochas Amêndoas tenras de São Brás

Folares da Pascoa


percurso da tradicional festa religiosa do Algarve. O lado profano é constituído de apresentações de bandas pop, jogos infantis, concurso de poesias, canto e teatro. Amêndoas tenras de São Brás, confeitos à moda antiga (feitos em tachos de cobre), folares da Páscoa (bolo tradicional) e uma variedade de doces típicos da região algarvia, são algumas das especialidades que aguçam o paladar dos participantes. *Correspondente da Parб+ em Portugal

“Ressuscitou como disse, Aleluia!”

E

ste й o grito que ecoa pelas ruas, cobertas de flores. Esta йa voz da Fйque se renova ano apуs ano. Esta й a forзa da tradiзгo! A vila й um mar de tochas floridas. Os homens, formando alas, abrem a procissгo, empunhando uma tocha na mгo. Ao longo da procissгo, reъnem-se em pequenos grupos para, alternadamente, se levantar o grito do “aleluia”. Aqui e alйm ouve-se uma voz potente e sonora: “Ressuscitou como disse!”. O grupo erguendo bem alto a tocha, com grande alegria e entusiasmo, responde: “Aleluia, aleluia, aleluia!”. Йa manifestaзгo popular da fйem Cristo ressuscitado.

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ACYR CASTRO

Sobre o maestro

Altino Pimenta F

Acima de tudo um educador musical, Altino Pimenta foi responsável direto pela formação de uma geração inteira de instrumentistas paraenses

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estejando a lembrança de dois poemas meus, “Estilhaços” e “Dúvidas”, musicados pelo maestro Altino Pimenta. São peças de uma antiga tradição paraense, por entre o erudito e o popular, das canções próprias para piano e voz. Fazem parte, os poemas, do meu livro de 1986, “O Sentido da Semente / In Verso Tempo”, do CD “Altino Pimenta - Projeto Uirapuru O Canto da Amazônia” em gravações de 2000 pelo Governo do Estado do Pará através da SECULT, voz de Dione Colares. Glória da nossa cultura. Altino Pimenta (1921 / 2003) nasceu em Belém do Pará e é, a meu ver, um dos grandes compositores na linha de que nos podemos orgulhar, na esteira de um Gama Malcher, um mestre Isoca, um Manuel Luiz de Paiva, com destaque especial para Waldemar Henrique da Costa Pereira. Estudou em Londres, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, aperfeiçoando-se em harmonia e composição com Iberê Lemos, Madalena Tagliaferro, Ernest Schurman e George Kulmann. Fundou o Conservatório Amapaense de Musica e dirigiu o Serviço de Atividades Musicais (hoje Escola de Música) da Universidade Federal do Pará. * Poeta e jornalista



TESTE

Você é gentil? Avalie seu grau de gentileza com o teste elaborado pela associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) Você está atrasado para uma reunião e se depara com gente barrando a entrada do edifício em que a reunião será realizada. Você: Empurra quem estiver na sua frente, afinal, já está atrasado. (0 pontos) Passa calmamente pelas pessoas, pedindo licença. (5 pontos) Xinga e reclama em voz alta para que as pessoas saiam do caminho. (3 pontos)

Você está atarefado(a) no trabalho e um colega telefona para “jogar conversa fora”. Você: Ao perceber que não é nenhum assunto relevante, diz que está um pouco ocupado e convida-o para um happy hour na saída do trabalho. (5 pontos) Responde mostrando desinteresse. (3 pontos) Diz que não tem tempo para falar e desliga bruscamente. (0 pontos)

Um pesquisador na rua solicita que você responda a algumas questões, mas você está sem tempo, então: Diz, friamente, que não pode parar. (3 pontos) Passa direto, sem nem olhar para o pesquisador. (0 pontos) Pede desculpas e diz ao pesquisador que no momento está sem tempo. (5 pontos)

Você está em um ônibus lotado quando entra um idoso. Você: Levanta-se imediatamente, mesmo que não esteja em um assento reservado, oferecendo lugar.(5 pontos) Finge estar dormindo ou não ter percebido a presença do idoso. (0 pontos) Antes de ceder o lugar, aguarda para ver se outra pessoa irá se evantar. (3 pontos)

Aguardando para atravessar em uma ex tensa faixa de pedestre, há uma pessoa com deficiência visual. Você: Coloca-se à disposição para auxiliar na travessia. (5 pontos) Fica por per to para checar se ela precisa de ajuda. (3 pontos) Ignora a situação. (0 pontos)

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No meio da tarde, durante o expediente, você resolve ir tomar um café. Você: Levanta, vai rapidamente até o café e toma sozinho. (0 pontos) Pergunta ao seu colega se ele aceita tomar um café. (3 pontos) Traz o café para o colega e tomam juntos. (5 pontos)


Você está em férias de seu trabalho e seu colega profissional telefona mais de uma vez para o seu celular pedindo informações sobre suas tarefas. Você: Conversa, de maneira franca mas respeitosa, sobre a possibilidade da solução dos problemas após o seu retorno. (5 pontos) Atende os telefonemas, mas responde com rispidez. (3 pontos) Não atende o telefone. (0 pontos)

O elevador chega e você percebe que um vizinho está saindo do carro carregado de sacolas. Você: Chama o outro elevador para que chegue a tempo de “pegar” o vizinho chegando à por ta - e toma seu elevador. (3 pontos) Sobe rapidamente. (0 pontos) ela precisa de ajuda. (3 pontos) Aguarda-o e segura a por ta para ele entrar com mais facilidade. (5 pontos)

Você está saindo da garagem atrasado para o trabalho e uma idosa está prestes a atravessar à frente do seu carro. Você espera pacientemente ela atravessar. (5 pontos) Espera, mas vai acelerando e sai arrancando assim que possível.(3 pontos) Sai rapidamente antes que ela comece a atravessar.(0 pontos)

Resultados De 0 a 25 pontos: Busque refletir sobre suas ati tudes. Ajudando as pessoas, pode-se reduzir a agressividade e a tensão nas relações. As atitudes que tomamos em nosso dia-a-dia têm impacto em nosso corpo. Assim, a gentileza ajuda a melhorar o stress e a saúde das pessoas. Rela xe um pouco e exercite, diariamente, pequenos gestos de gentileza. Você vai perceber que, além de colaborar com as pessoas, você vai tornar sua vida mais saudável. De 26 a 40 pontos: Você está no caminho cer to. Em seu dia-a-dia falta somente um pouco mais de atenção aos detalhes. Mesmo que você esteja atarefado(a) ou com pressa, a gentileza aquece, transforma as relações e aumenta seu bem-estar. Desenvolva mais seu interesse pelo outro, exercitando a cor tesia e o altruísmo. Quanto mais gentil, maiores serão os benefícios à sua saúde.

Você toma um táxi e o ta xista começa a provocá-lo sobre política, com opiniões contrárias às suas: Você começa a responder hostilmente e acaba descendo irritado. (0 pontos) Você cor ta o assunto. (3 pontos) Você procura ouvi-lo e eventualmente argumenta com calma e sutileza. (5 pontos)

De 41 a 50 pontos: Parabéns. Você sabe como ser gentil com todos os que te rodeiam. As pessoas te vêem como uma pessoa agradável e fazem questão de sua companhia. Você sempre tem uma palavra de amizade, sempre tem tempo para um telefonema cordial ou para um sorriso de afeto. Sua gentileza torna sua vida mais prazerosa e, com cer teza, muito mais saudável.

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Camillo Vianna

Honra e Reconhecimento a

Pioneiro Educador I A

s comemorações do centenário de nascimento de Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão (1907-2007) pela Federação Educacional Infanto Juvenil (FEIJ) dão ensejo à divulgação do legado que esse magnífico educador deixou para a posteridade. Conhecido por seus discípulos como Chefe Castelo por sua origem no escotismo fundado no Pará pelo comandante Benjamim Sodré o Velho Lobo introduziu idéias novas que consolidam sua singular condição de orientador. Seu desligamento da Federação Paraense de Escotismo por não concordar com a ex tinção da Confederação Brasileira de Escoteiros de Terra, a qual era filiada, resultou na criação da FEIJ, pelo voto de Castelo durante a 5ª Assembléia Nacional Brasileira realizada no Rio de Janeiro, em outubro de 1949, de acordo com informação do companheiro Dilermando Salameh Chisto Mendes Leite e publicada no boletim da FEIJ de fevereiro de 2007. Chefe Castelo deixou patrimônio de grande impor tância para sucessivas gerações de jovens brasileiros, a par tir de sua vivência, formando lideranças que dão continuidade a sua obra. A busca do ideal que soube transmitir para seus discípulos, e foram centenas deles que se espalharam por todo país, foi a principal meta de sua existência. Castelo teve a sensibilidade de manter ao seu lado assessores que absorveram seus ensinamentos e que enriquecidos por seus próprios conhecimentos, a par tir da chamada Tropa de Escoteir os até sua sucessora FEIJ, como é o caso de seu dileto companheiro Raymundo Mar tins Vianna, carinhosamente conhecido por Chefe Viannão, que assumiu a dir eção da entidade a quando do falecimento de Castelo. No Código de Deveres feijiano, de lavra do Chefe Castelo e assessores hoje denominados Veteranos, em seu Ar t. 1º consta: o feijiano deve amar a Deus, à Delegação Paraense de Natação da F.E.I.J. no X I Campeonato Brasileiro Infanto-Juvenil Rio de Janeiro 20/02/1951

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Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão Pátria e ao próximo; o 5º Ar t. desse mesmo Código antecipa por mais de 50 anos a atual verdadeira missão do povo brasileiro, quando diz: o feijiano deve amar a natureza e respeitar suas leis. A não existência em Belém de piscinas e as praias, hoje chamadas balneários, ficarem distantes, por iniciativa do Chefe, durante 2 anos e meio, todo feijiano para entrar na Sede, deveria levar uma pedra, sendo que os maior es, além dessa obrigatoriedade, transpor tavam outras de tamanho maior retiradas de pequenas pedreiras existentes nos então chamados Alto do Bode e Alto da Cabra, situados às proximidades,e areia e barro dos chamados Covões de São Brás, com a finalidade de construir uma piscina, sob orientação do engenheiro civil Augusto Meira Filho, assessorado por estudantes de engenharia per tencentes à FEIJ. Os espor tes aquáticos paraenses devem ao Chefe Castelo o pioneirismo em nado sincronizado, no início conhecido como balé aquático, natação em vários estilos, saltos ornamentais, aqualoucos, provas técnicas como a de nós sub-aquáticos e pólo aquático


que teve como técnico Waldemar Almeida, conhecido como Espirro. Outra atividade de grande impor tância para o setor natação foi a distribuição de nadadores da FEIJ entre os principais Clubes do Pará, Paysandu, Remo e Tuna para par ticiparem do Campeonato Brasileiro Infanto-Juvenil de Natação. Como conseqüência, os feijianos se destacaram, como: Alcir Ramos de Souza, Batoré e Raimundo Barroso que trouxeram medalhas de ouro e prata do 11º Campeonato realizado no Rio de Janeiro em fevereiro de 1951 e Natércia Mendonça com duas medalhas de ouro do 12º Campeonato realizado em São Paulo. As irmãs Sônia e Lúcia Pinheiro Vianna foram campeãs na travessia da baia de Guajará Ilha das Onças/Belém Sônia em nado craw e Lúcia em nado costas. Antecipado em várias décadas o que somente agora está sendo posto em prática pelos Governos, a chamada inclusão social através dos espor tes, com a finalidade de tirar crianças das ruas e das drogas, a FEIJ foi pioneira nesse campo com as modalidades de natação, basquete, vôlei, futebol, marchas noturnas e acampamentos realizados em vários pontos da área rural, incluindo o que hoje se chama trilha, buscando ao mesmo tempo um bom relacionamento com a natureza. Ao ingressar na entidade os jovens durante 2 meses eram treinados por veteranos inclusive pelo próprio Chefe, no chamado Grupo Escola, através de car tilha especialmente elaborada onde constam noções de higiene, natação, aprendizado de Hinos e Bandeiras do Brasil, do Pará e de Belém, Código de Honra, Código de Deveres, nós de Marinha, acantonamento, cozinha e par ticipação em atividades como, reuniões, palestras, espor tes e limpeza da sede entre outros, o que é mantido até hoje. Após as prova finais, os aprovados eram encaminhados para às Associações que compõem a FEIJ: Couto de Magalhães, Benjamim Sodré, Brás de Aguiar e Geraldo de Carvalho. As atividades eram realizadas as quar tas, sábados e domingos e presididas diretamente por Castelo que transmitia noções de civismo, cidadania e relacionamento, algumas vezes ministradas por convidados das áreas de saúde, educação e outras. Causou repercussão a criação do Depar tamento Feminino, uma vez que os colégios religiosos eram freqüentados, exclusivamente, por alunos ou do sexo

feminino ou do masculino. G r a ç a s à inter ferência do Coronel Janari Nunes, à época Governador do Território Federal do Amapá, foi mantido estrei to relacionamento despor tivo, técnico e Equipe de Polo Aquático cul tural dando como resultante a criação no Te r r i t ó r i o d e t r o p a escoteira, onde veteranos feijianos passaram a atuar. Entr e estes, Glicério Marques, da Associação Couto de Magalhães e os irmãos Cláudio e Clodoaldo Nascimento da Associação Benjamim Sodré. Cláudio chegou a se Nado sincronizado Prefeito de Macapá. Dentro da Equipe feminina de natação valorização da cul tura popular foi criado o Cordão do Papagaio, inspirado nos Cor dões de Pássar os típicos do Pará e que passou a se apresentar durante os festejos juninos em Belém, em municípios paraenses e no Amapá. O Cordão do Papagaio de autoria dos feijiamos, com música de Justiniano Fonseca (Bebé), letra de Raymundo Mar tins Vianna, em parceria com Bruno de Menezes, Príncipe dos Poetas e da Academia Paraense de Letras. Os integrantes eram todos feijianos. O Cordão do Papagaio está sendo reativado. Buscando ampliar as atividades, Castelo, usando todo seu empenho, criou nos municípios de Santa Izabel, Vila de Americano, Castanhal, Igarapé-Açu, Capanema e Bragança, todos na zona bragantina paraense, núcleos que tiveram treinamento básico no local e na própria sede em Belém, ministrados por veteranos e pelo próprio Chefe. De acordo com parecer do renomado psiquiatra Marupiara Guerra, com características de pioneirismo não só no Pará como no Brasil, Castelo deu início a luta contra as drogas, convidando integrantes da Polícia Civil, Comissários e Delegados, Médicos, Advogados e outros vinculados à repressão de drogas para realizarem palestra que aler tavam e orientavam os jovens sobre os males que estas causavam. Durante anos a FEIJ manteve escola primária para crianças residentes às proximidades da sede, dentro das normas da Secretaria Estadual de Educação, dirigida pelo engenheiro feijiano Renato Christo Mendes Leite. Após seu falecimento, EDIÇÃO 63 [ABRIL] p a r a m a i s . c o m . b r

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Campeonato Paraense Master de Natação

suas irmãs Maria Luiza e Carme Lina assumiram o comando da mesma. Doutorandos de medicina, e após suas formaturas os irmãos Camillo e Garibaldi Vianna prestavam assistência aos feijianos e seus familiares. Garibaldo, responsável pelo Serviço de Anestesiologia da Beneficente Por tuguesa sempre atento aos atendimentos de urgência e possível internação e o autor em atendimento diuturno no ambulatório instalado na FEIJ e acompanhando atletas em competições no Rio de janeiro, São Paulo, Macapá e municípios do Pará. Resultante da preocupação do Chefe Castelo em orientar e valorizar o crescimento pessoal, companheiros chegaram a ocupar cargos de relevância no cenário regional e nacional como Antônio Pereira, Car torário e Prefeito de Bragança que na condição de Presidente da Assembléia Legislativa do Estado,

ocupou o cargo de Governador Interino; Carlos Costa de Oliveira, médico, que como Presidente da Câmara de Vereadores de Belém, substituiu o P r e f e i t o e m opor tunidades; Dário Gomes, engenheiro civil, foi presidente da Nuclebrás; Amílcar Pereira, médico, foi Governador do Amapá; Edmundo Lima, integrante da Força Aérea Brasileira na II Guerra Mundial; José Navarro de Azevedo, conceituado empresário, que por escalação do Chefe transformou-se no mágico da Federação e que por sua ex trema fidelidade mudou-se para a FEIJ, onde o Chefe Castelo residia, para prestar-lhe assistência permanente durante toda sua prolongada enfermidade, até sua mor te; Antonio Pedro Mar tins Vianna, engenheiro rodoviário, Diretor do Depar tamento de Estradas de Rodagem do Pará; Ulisses Mendes Vieira, engenheiro rodoviário; Aldeniz Leite da Silva, empresário e membro fundador da FEIJ, Dilermando Christo Mendes Leite, advogado que sob direção do Chefe Castelo, fez par te da Delegação paraense que par ticipou do desfile da Semana da Pátria, no Rio de Janeiro em 1940. Quando recebida no Palácio do Catete pelo Presidente Getúlio Vargas, a Delegação recebeu elogios e convite para nova par ticipação; Álvaro José de Almeida Junior, Capitão de Longo Curso, presidente do Centro de Capitães da Marinha Mercante; Luiz Matos Costa, advogado, contador, Secretário de Governo; João de Oliveira Sobrinho, engenheiro, presidente do

Grama Sintética de Última Geração, Lanchonete, Sauna, Vestiários, Campo Coberto, TV a Cabo, Locação de Quadra Estacionamento Fácil, Escolinha de Futebol. Instrutores Capacitados

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Arriamento das Bandeiras, bandeira da FEIJ (Associação Braz de Aguiar) Lenilma Alcântara CREA; Raymundo Mar tins Vianna, advogado, Secretário de Interior e Justiça de Governo; Camilo Mar tins Vianna, médico, Vice-Reitor e Pró-Reitor de Ex tensão da Universidade Federal do Pará Ronald Cavalcanti Ledo, Capitão-Tenente da Marinha. Castelo procurou aproximar familiares de feijianos a fim de valorizar a união entre eles como é o caso as Srª. Noemi Mar tins Vianna que incentivou seus quatro filhos, Raymundo, Antonio Pedro, Camillo e Garibaldi a par ticiparem do movimento escoteiro e que chegou a receber medalha de Honra ao Mérito Feijiano, por sua dedicação à entidade; a família Edgar/Ida Pina e seus filhos Edgar, João e Maria Emilia; Orlando/Alba Abreu e seus filhos Ana Maria, Nazareth, Fátima, Albanize, Carlos Alber to e Orlandino; Tenente Euclides Rodrigues e sua esposa Mafalda e filhos Elinor, Elimar, Eleni e Euclides Filho; Dona Aldenora Rodrigues, seu filho Djalma que foi Presidente da FEIJ e dois netos. Aldenora, já na terceira idade, par ticipa ativamente das atividades da FEIJ e é nadadora, já havendo recebido medalha em competições. É interessante registrar que vários casais se originaram na FEIJ como, Carlos Alber to

Menezes e Normélia Celso Baar, Adonai Rocha e Estela Peixoto, Miguel Pena e Maria Emilia Pina, Dario Gomes e Elinor Rodrigues, José Carvalho de Moraes e Alzira Ferreira. Destaca-se ainda a par ticipação de grande número de irmãos: família Santa Helena Correia, Mário, José Maria e Paulo Henrique; Faro, Reginaldo, Amélia, Carmelita e Lília, esta é a atual instrutora da equipe de nada sincronizado da Escolinha de Natação da FEIJ; os Alcântara, Lélio, Lenilma, Leônidas, Conceição e Luiz: Bentes, Rosa, Maria Alice, Jorge, Graça, Celeste e Silvia; Raposo, Gerson, Jorge e Ieda; Brazão, Florêncio e Benedito; Christo Mendes Leite, Renato, Joaquim, e José Maria; Mourão, Heraldo, Maria José, Hélio e Pepeca; Sobrinho, Iran, João, Francisco, Joaquim e Otaviano; Pinheiro, Haroldo e Eurico. Companheiros que se destacam por sua fidelidade e amor a FEIJ: Adonai Rocha, Alcyr Gurcen de Miranda, Antônio Soares de Azevedo (Caveira), Benedito Barros (Bara), Benjamim Jorge Sousa (Titan), Carlos Prado, Dílson Frazão, Edmilson Soeiro da Vitória (Prado), Edmundo Silva (São Brás-Batista Campos), Francisco de Jesus (Jeju), Gilmário Drago, Imar Nunes. José Carvalho de Moraes, atual presidente da FEIJ, José Luiz Magalhães, Maria José Midauer, Mario Shutershitz, Milton Mota (Alfaiate), Reginado Parente (Chiquinho), Salvador Pedrosa (Badu), Alípio Santiago (Sapucaia), Versus Montezuma Tabosa. É impossível relacionar todos os companheiros que fazem par te da história da FEIJ e que merecem respeito e admiração, outros serão lembrados na segunda par te desta homenagem. É objetivo principal das comemorações do centenário de nascimento de Gonçalo Lagos Castelo Branco Leão divulgar a vida e obra desse ex traordinário brasileiro, para que não caia no esquecimento sua luta sem trégua a favor da infância e da juventude. Que esta sirva de exemplo aos que se dedicam à educação em todos os quadrantes do território brasileiro. Tudo pela Pátria! SOBR AMES/SOPREN

Reunião na FEIJ

Bosque da FEIJ

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Correios lanзam

selo alusivo ao

Mangueirгo A emissão especial ESTÁDIOS DE FUTEBOL homenageou o Estádio Olímpico do Pará, também conhecido como Mangueirão (Belém), o Estádio Serra Dourada (Goiânia), o Estádio Maracanã (Rio de Janeiro) e o Estádio Pacaembu (São Paulo).

N

ão poderia haver melhor ocasião - o clássico entre Remo e Paysandu, para marcar o lançamento do selo ilustrado com a imagem do Estádio Olímpico do Pará. O nosso famoso Mangueirão - um dos quatro que compõem a coleção especial “Estádios de Futebol”, criada pelo Departamento de Produtos e Filatelia dos Correios, em clima de clássico e pública recorde, foi o palco do lançamento de seu próprio selo. Trazendo uma imagem aérea do estádio, a partir de foto de Ray Nonato, o novo selo já esta disponível nas agências dos Correios de todo o Brasil, com uma tiragem de 840 mil exemplares. O selo será vendido a R$ 0,60. O selo faz parte de uma coleção especial do Departamento de Produtos e Filatelia dos Correios denominada de "Estádios de Futebol". Para compor o selo, a equipe de design gráfico dos Correios recebeu da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer- Seel, material fotográfico e textos sobre o histórico, funcionamento e atrativos do Mangueirão. Além do selo, foi produzido um folheto nos idiomas inglês e português para divulgação dos detalhes técnicos da criação e da eleição da temática. Esta será a segunda vez que o Estádio Olímpico é tema

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de selo postal. Ano passado, por ocasião do quinto aniversário de inauguração da obra, a Seel, em parceria com os Correios, lançou um selo regional e um carimbo postal alusivos à data. A diferença deste novo selo é que o mesmo terá circulação nacional, sendo ainda iniciativa do próprio Correio por meio da sua Comissão de Filatelia Nacional, com sede em Brasília (DF). O selo Mangueirão foi o único entre os quatro estádios escolhidos para ilustrar a edição especial lançado


No Estádio Olímpico do Pará é destacada sua arquitetura moderna, bem como a vista parcial da pista olímpica, das arquibancadas, e do gramado do campo de futebol

secretária estadual de Esporte e Lazer, Maria Lúcia Penedo, e do Secretário Adjunto, Otávio Carepa. Para a Secretária, Lúcia Penedo, o selo do Mangueirão "é um

Carlos Roberto D'hipolito observa e ajuda o fotografo Ray Nonato a fazer a obliteração

Lúcia Penedo, a Secretária de Estado de Esporte e Lazer faz a obliterarão do selo

dentro do próprio estádio. A cerimônia contou com a presença do presidente nacional em exercício dos Correios, Menassés Leon Nahmias, do Diretor Regional da empresa no Pará, Carlos Roberto D´Ippolito, da

reconhecimento de uma das mais importantes obras da arquitetura e engenharia modernas aplicadas em estádios de futebol.”

Carlos Roberto D'hipolito e José Otávio Carepa no ato da obliterarão

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Rodrigo Barros, 22 anos, atleta de Salinas, é o vencedor do I Circuito Paraense de Sur f na Pororoca, promovido pela Secretaria de Estado de Espor te e Lazer (Seel). Diante de ondas de quase 2,20m, Rodrigo conseguiu superar Rafael Corrêa, também de Salinas, e conquistou a primeira colocação, depois de quatro tentativas frustradas. “Esperei por esse momento durante quatro anos e agora só tenho que comemorar. Agradeço à Seel e espero que dê continuidade no evento, porque é uma opor tunidade para que os atletas locais mostrem seu talento”, declarou o campeão.

I Circuito Paraense

de Surf na Pororoca e o VII Festival da Pororoca Fotos: M. Quadros

R

odrigo vai representar o Pará no Circuito Brasileiro de Surf na Pororoca, com etapas confirmadas no Amapá e Maranhão, em abril. Rafael Corrêa terminou a competição em segundo lugar, enquanto Marcelo Rodrigues e Mário Silva ficaram com a terceira colocação. Todos são de Salinas. O evento reuniu 16 atletas, nas categorias São Domingos do Capim (oito atletas) e Intermunicipal (oito atletas). A definição dos vencedores levou em consideração os atletas que fizeram as mostras mais radicais nas partes críticas e nas maiores e melhores ondas com pressão, força e velocidade. De acordo com o head judge da Federação Paraense de Surf (Fepasurf) Denis Sarmanho, o trecho da Ilha dos Papagaios, foi

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registrada a maior incidência das ondas, que alcançaram de 2 a 3 pés de altura. Foi quando Rodrigo Barros e Marcelo Rodrigues disputavam uma das semifinais da competição. Na opinião de Rodrigo, o local mais perigoso para surfar fica na entrada do Furo do Tóio, onde a Pororoca começa a dispersar. “Ali existem muitas bancadas de terra e muitos troncos. Com isso, a Pororoca pode jogar o surfista contra os troncos. É preciso ter muito cuidado e prestar atenção para não sofrer nenhum dano, caso apareça um obstáculo”, ressaltou Rodrigo, que pega onda na Praia do Atalaia desde os 13 anos. “Surfar na Pororoca é incrível, porque você é surpreendido com as ondas. Do nada elas surgem. A ansiedade é tão grande que a onda parece nunca terminar.”


Os atletas e os dirigentes

Lado a lado com os competidores, a surfista Alexandra Ereiro, a Xandinha, finalmente pôde matar a sede de surfar por mais de meia hora nas ondas do Rio Capim. “Era tudo o que eu esperava. O fenômeno é lindo, mas infelizmente os jet skys voltaram a atrapalhar o trajeto

dos surfistas. Eles não respeitam ninguém, furam os bloqueios e passam por cima até da polícia”, protestou a campeã brasileira de body board. No domingo, um dono de embarcação foi autuado por causar um incidente com Rodrigo Barros, dentro da água, durante

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uma bateria. “Apesar de tudo, hoje foi o melhor dia da Pororoca. É tudo uma questão de sorte. A natureza decide e temos que respeitar”, disse, ainda sob o efeito eletrizante das águas. Para o secretário-adjunto de Esporte, Otávio Carepa, a realização do VII Festival da Pororoca, em São Domingos do Capim, é uma forma de valorização da cultura, do lazer e do esporte, integrados à comunidade local, que sempre esteve excluída do processo de organização do evento em outras edições. “Foi uma reivindicação da população e dos atletas locais que houvesse uma participação efetiva da comunidade no Festival, o que foi feito, com êxito pelo Governo do Estado”, ressaltou.

Lazer

Para Alexandra Ereiro, a Xandinha, campeã brasileira de body board “A Pororoca é uma onda diferente e que todo mundo quer sur far. Já pensou passar meia hora numa onda? Pegar a linha toda da onda (fazer as manobras sobre a onda, conforme ela vai quebrando)? É o sonho de todo sur fista”. “O mar para body board é diferente do mar para prancha, lá a onda faz buraco Senti muita dificuldade quando cheguei ao Rio, porque lá o mar lá é muito grande. As ondas têm um metro, um metro e meio, têm buraco (tubos ao longo da onda) e são muito for tes. Eu tive medo e encontrei dificuldades. Tive todo um preparo que eu não tive aqui. Hoje, acho que estou mais preparada para cair no mar grande. Estou evoluindo cada vez mais. Prefiro treinar em locais diferentes, para evoluir, até porque nem todo tempo você tem campeonatos nos mesmos locais”.

No sábado e no domingo, os torneios de futebol de campo e voleibol de areia também atraíram diversos populares na Arena Central. As atrações culturais do VII Festival da Pororoca reuniram mais de 25 mil pessoas na arena montada na Praça Central do município de São Domingos do Capim. A banda “Pecado Moreno”, de Castanhal, levantou o público, ao ritmo das músicas paraenses. Para a organização do evento: “O planejamento saiu dentro do que esperávamos e não ocorreu nenhum tumulto durante as apresentações, o que demonstra que o público só se interessou em diversão e paz”, declarou a coordenadora geral do Festival, Ana Cláudia Neves.

Novos talentos para o Surf na Pororoca Desde os seis anos, as ondas das praias de Salinas fazem parte do dia-a-dia de Gold Aguiar Moreira. O nome (ouro em inglês) foi dado pelo pai, que era ourives. Predestinado no nome e na promissora carreira como atleta, o garoto de 10 anos é uma das

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Gold Aguiar Moreira, o garoto de 10 anos foi uma das atrações do Festival da Pororoca

atrações no Festival da Pororoca, que acontece em São Domingos do Capim, até quarta-feira (21). O evento é promovido pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer. “Via meu irmão de 14 anos surfando e me interessei. Quando o mar está bom, pego onda mesmo”, disse, entre a timidez e a ansiedade de cair na água. É a primeira vez que Gold participa do Surf na Pororoca. “Fiquei chateado de não ter pegado a onda...”, afirmou. No sábado, as violentas ondas da Pororoca deram um drible nos surfistas e passaram antes que pudessem corrê-la. Nada que desanimasse o jovem surfista. Gold pegou sua prancha e fez demonstrações de sua habilidade em água parada mesmo, para os comentários do público, atento do lado Começando a pegar a onda


O secretário-adjunto de Esporte, Otávio Carepa e sua equipe

de fora. De acordo com Roberto Lisboa, presidente da Federação Paraense de Surf, Gold e outros dois garotos revelados em Salinas treinam no inside da onda (momento em que ela quebra próximo à beira da praia). Por serem ainda muito pequenos, os três ainda não têm braço suficiente para remar nas ondas de grande porte. A federação tem encontrado ainda dificuldades para treiná-los. “Não temos pranchas do tamanho deles e precisamos de pelo menos três, para dar continuidade a esse trabalho. Além disso, precisamos de material de filmagem, para mostrarmos os treinos deles e dizer a eles onde ainda estão errando”, declarou o dirigente. A Fepasurf faz o trabalho de categoria de base

(gromets, mirim e Junior) pela primeira vez. As categorias foram introduzidas no ano passado. Hoje, conta com seis atletas de base. Para os atletas iniciantes, sobretudo os de São Domingos do Capim, Xandinha dá o seu recado: “Que eles continuem o esporte, porque é muito bom, lindo, te deixa sempre de bem com a vida, porque você tem contato com o mar. Eles não têm que desistir nunca. Fico muito feliz de saber que uma comunidade quer a modalidade de body board. Tenho projetos para ver se o body board continue aqui, afinal é um esporte reconhecido mundialmente. Peço para eles não desistirem, porque é um esporte conhecido e vai dar retorno para eles, com certeza.”

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E-mail: serpan@amazon.com.br

Sérgio Pandolfo

“J

Onde pode acolher-se um fraco humano, onde terá segura a curta vida, que não se arme e se indigne o Céu sereno contra um bicho da terra tão pequeno? Camões, Os Lusíadas, I, 106-8

acta-se o bicho-homem de ser a mais perfeita e inteligente criatura de Deus. Mais ainda: de ter sido feito à Sua imagem e semelhança. Será? A constatação de que macacos e seres humanos têm ancestralidade comum já o constatara Charles Darwin no final do séc. XIX, portanto... A fatuidade é tamanha que ele se autodenominou de Homo sapiens sapiens (homem inteligente, sábio) e crê ser o único animal provido de inteligência e raciocínio (o que, provado está, não corresponde à verdade). A observação atenta e ponderada de suas atitudes, de seu comportamento na sociedade que o cerca e em relação aos outros animais nos leva a fazer uma avaliação, se não oposta, pelo menos muito distante daquilo que proclama ou pensa

matar para viver”, a redizer o jornalista José Maria Leal Paes. Já a sabedoria romana anatematizava essa faceta do ser humano no dito popular homo hominis lupo (o homem é o lobo do homem), tal a frieza com que se enfrentam e se matam. Em suas relações com os animais ditos inferiores, seja na simples convivência societária terrestre, seja na utilização de espécimes para experimentação científica, com objetivos de procriação, ou até mesmo no sacrifício de animais para sua alimentação e sobrevida, métodos cruéis, terrificantes, inadmissíveis, são a basto utilizados, pondo a descalvado toda a sanha de bestialidade e impiedade

HOMO SAPIENS? Homo crudelis ser, como já se verá. O bicho-homem é, sem ponta de dúvida, o maior predador da mãe Natureza, em todas as suas vertentes de vida, mas é certamente contra seus assemelhados do reino animal que ele costuma exibir, à plenitude, toda sua vileza e sadismo. Bastará por verificar cotidianamente na mídia, qualquer que seja o local em que estejamos, os crimes bárbaros, hediondos, os assaltos, seqüestros, ações terroristas com a morte de inúmeros inocentes, para não falar nas guerras, ditas modernas e com “precisão cirúrgica”, em que são utilizadas armas de destruição maciça. “Quanto maior o poder das armas maior a pequenez da alma dos homens, macaco incapaz de se desvencilhar da síndrome das cavernas:

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com o que muitas vezes até se comprazem e se deleitam, a ver: brigas de galos, de pássaros, de cães, quase sempre com a morte de um dos contendores e aleijões irreversíveis do outro; a cega de passarinhos canoros para que “cantem melhor”, o que agrava a tortura do engaiolamento; a forma como são procedidos os abates de animais para consumo (aves, gado) e a obtenção de sêmen de reprodutores para inseminação artificial (choque elétrico na região prostática); “corridas de touros” (em Pamplona, Espanha, v.g) e a “farra do boi” em diversos países,


inclusive no Brasil; as competições de rodeios; as touradas, com a morte cruel, inapelável dos animais, máxime tradicionalmente na Espanha, onde assume status de espetáculo nacional, mas também em Portugal e alguns outros países, contenda abominável, irracional, abjeta, em que o “herói” humano exibe, à magna feição, toda sua torpeza e covardia. Tivemos ocasião de assistir, constrangido, a espetáculos de touradas na Espanha e em Portugal, em “Praças de Touros” lotadas, inflamadas, arrebatadas ante a “coragem” dos toureiros e alguns outros através da TVE (Televisão Espanhola); pois a cada vez sentimos aumentada nossa indignação e repulsa por espetáculos de tamanha sordidez, torpeza e baixaria, que em muito se assemelham aos q u e e r a m oferecidos ao público romano pelos herodes e neros da época, pondo a lutar os cristãos contra os

Da esquerda pra direita leões, a fim de agradá-lo e distraiTouro ex tenuado, dessangrado pelo lo, mantendo o povo acomodado cravamento de várias bandarilhas com a oferta de panis et circus (pão e circo). Essa é a exata Briga de galo, uma das mais cruéis impressão que nos passa tais manifestações de maltrato aos animais espetáculos. Alegam ser a luta da força bruta Caça à baleia: demais da crueldade, risco de ex tinção da espécie contra a inteligência. Que inteligência é essa que se vale de Aprisionamento de cães pelas “carrocinhas” artifícios para debilitar o valente e furioso animal, previamente Chimpanzé do Circo de Moscou aprisionado em acutilado e açulado com golpes sala escura, com os dentes arrancados para nos testículos, fazendo-o dar evitar que morda o público. várias voltas desenfreadas Maltrato de frangos no abate visando a alcançar um cavaleiro montado em cavalgadura para tal supertreinada, que o provoca e dele se esquiva em ziguezague, até ofegálo? Após várias tentativas infrutíferas e carreiras infrenes, com o desvalido touro já cansado e mais lento, começam as estocadas com as bandarilhas (uma espécie de espada) que exsangüentam o pobre animal, reduzindo ainda mais suas forças mas não sua fúria, ainda perpetradas pelo “bravo” cavaleiro. Quando o bicho já perdeu bastante sangue e está com sua capacidade reacional e forças muito reduzidas é a hora de entrar em cena o “herói maior”, o toureiro, com sua indefectível capa vermelha, por ele agitada lateralmente a fim de atrair a atenção do enfraquecido touro, que ao investir contra ela perde mais forças e sangue. Chega-se então ao clímax do espetáculo (de triste figura) em que o “valiente” toureiro, valendo-se da quase inanição do dessangrado taurino, num rápido, sorrateiro (melhor seria dizer sórdido) e covarde

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gesto avança (pela lateral, para evitar “acidentes”) e crava no pescoço do animal a bandarilha mortal que o faz cair ao chão e levantar a platéia extasiada pela “coragem e intrepidez” do “matador”, o qual, para a segura consecução de tão intimorato gesto tem a protegê-lo três ou quatro cavaleiros armados de lança e espadas. Olé!! Olé!! Gritam os assistentes em êxtase e o “manolito” sai em marcha triunfal, empertigado, arrogante, aclamado pela máxima coragem. O touro, já agonizante ou morto, sai da arena arrastado, puxado por cavaleiros, com a total indiferença e desdém da platéia, a configurar patético vilipêndio ao cadáver do bovino. Covardia, isto sim, e vilania extremas! Muito maior mérito e bravura via-se em D. Quixote de La Mancha (personagem criado pelo grande escritor Miguel de Cervantes), o “Cavaleiro da Triste Figura” que, montado em seu cavalo Rocinante, arremetia com sua armadura Demonstração de habilidade e destreza dos forcados completa e lança em riste contra os moinhos de vento em defesa da alguma visão de inteligência e desempenho dama objeto de seus platônicos amores. performático por não maltratar o animal. O resto é Em Portugal há já muitos anos está proibida a morte do animal na arena, selvageria, deslealdade e covardia puras. Nada mais! diante do público. Esta só ocorrerá pouco depois, no matadouro do É necessário que se promova uma reação de grande próprio estádio, o que não o exime da dor e perda de sangue que lhe intensidade, através dos meios de comunicação e dos causam muito sofrimento. No fim dá no mesmo. representantes do povo - que cada vez mais gosta Um outro diferencial a referir nas touradas à portuguesa é a menos desses espetáculos de primitivismo - a fim de demonstração exibida pelos assim denominados “moços de forcados”, banir, de uma vez por todas, com essas cujo distintivo é esse utensílio de lavoura (formado por um cabo de pau e demonstrações de bárbarie. Em pleno evolver do terminado por duas às vezes três pontas de ferro) e que, antecedendo a século XXI, numa Europa que se proclama o continente exibição do toureiro principal “pegam o touro à unha”, incitando-o e Transporte do mais civilizado do nosso rotundo planeta isso é gado para abate: lançando-se com destreza entre seus pontudos e agressivos chifres, intolerável, inadmissível. É um ritual que não pode insensibilidade agarrando-os com as mãos e, com vigorosos movimentos de inclinação subsistir. Urge que os ecologistas, os defensores dos e crueza lateral derrubam o animal no solo. Esse é o único episódio, nas touradas, direitos dos animais e os ativistas antitouradas se em que de fato vemos ponham em campo para sanar essa deformação do destemor, “sangue ser humano. frio”, força e Felizmente já se vislumbra uma tênue luz no fim do habilidade. A exibição túnel: pesquisa do Instituto Gallup mostrou que dos ginetes montando atualmente 72% dos espanhóis não têm nenhum corcéis de apurado interesse pelas touradas. Em 1971 a parcela de adestramento que, desinteressados era de apenas 43%. Espera-se que o com avanços e recuos bom senso rapidamente possa chegar à totalidade da elegantes escapam população, a fim de pôr um ponto final nesse triste das investidas dos capítulo da crueldade humana. touros excitados, também pode oferecer *Médico e Escritor. SOBRAMES-PA

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Investir em saúde para forjar um

futuro mais seguro

A

globalização trouxe alguns benefícios à pública lhes dão um alto perfil público e político”, humanidade, a partir do transporte eficiente disse Chan. “Quando o mundo está coletivamente em e do comércio. Mas também risco, a defesa se torna uma permitiu a rápida expansão responsabilidade compartilhada de de doenças que de outro modo poderiam todas as nações”, destacou a permanecer contidas dentro de funcionária da OMS. territórios concretos ou que, em outros No “mundo de hoje a segurança tempos, teriam se espalhado mais sanitária deve ser garantida por meio devagar. Assim indica o informe da de ações coordenadas e da OMS apresentado por ocasião do Dia cooperação entre governos e dentro Mundial da Saúde intitulado “Investir deles, o setor corporativo, a em saúde para forjar um futuro mais sociedade civil, os meios de seguro”. comunicação e os indivíduos”, As grandes ameaças à saúde vêm, destaca o documento. Nenhuma atualmente, “da mobilidade e do volume instituição ou país tem do transporte aéreo, do modo como individualmente a capacidade Margaret Chan , diretora-geral da produzimos e comercializamos Organização Mundial da Saúde necessária para responder às alimentos, usamos e abusamos dos emergências internacionais de saúde antibióticos e manejamos o meio pública, causadas por epidemias, ambiente”, disse a diretora-geral da desastres naturais ou emergências Organização Mundial da Saúde, ambientais ou, ainda, por doenças Margaret Chan, nas comemorações do infecciosas novas e emergentes, Dia Mundial da Saúde. segundo a OMS. Naquela oportunidade, especialistas “A saúde, o desenvolvimento e a internacionais avaliaram as crescentes segurança global estão ameaças à segurança sanitária coletiva intrinsecamente vinculadas”, do mundo. Isto inclui as doenças afirmou o secretário-geral da emergentes e de rápida propagação, as Organização das Nações Unidas, Ban mudanças ambientais, o perigo do Ki-Moon, em sua mensagem pelo Dia b i o t e r r o r i s m o , a s e m e rg ê n c i a s Mundial da Saúde. “O investimento humanitárias repentinas e intensas em em saúde é uma pedra angular do razão de desastres naturais, vazamentos crescimento econômico e do Ban Ki-Moon, secretário-geral da de produtos químicos desenvolvimento, além de um préOrganização das Nações Unidas e acidentes requisito para cumprir muitos dos radioativos. Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, enfatizou Ta m b é m f i g u r a n o s Ban. Entre esses objetivos figuram reduzir pela metade primeiros lugares da lista a porcentagem de pessoas na indigência e que sofrem o impacto da Aids, doença fome, conseguir educação primária universal, que ameaça a estabilidade promover a igualdade de gênero, reduzir em dois de alguns dos países mais terços a mortalidade infantil e em três quartos a pobres. “A incerteza e o materna, combater a expansão da aids, malária e outras potencial destrutivo dos doenças, assegurar a sustentabilidade ambiental e focos da enfermidade e as gerar uma sociedade para o desenvolvimento entre o severas emergências de saúde Norte e o Sul, tudo isso até 2015.

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O informe da OMS destaca oito problemas de segurança sanitária de alcance mundial *O primeiro é a propagação de doenças novas e altamente contagiosas, como a síndrome respiratória aguda severa (SARS) e a gripe aviária, que não conhece fronteiras, segundo o documento. O potencial de ambas para causar um dano internacional implica que seus focos não podem ser tratados como temas puramente nacionais. Nas últimas décadas, novas doenças começaram a surgir em um ritmo sem precedentes, de uma ou mais ao ano, conforme cálculos da OMS. “Embora a carga possa ser maior para o mundo em desenvolvimento, as enfermidades propensas a gerar epidemias são uma crescente ameaça para todas as nações”, disse. *O segundo problema é a estabilidade econômica, destacando que os perigos para a saúde pública também têm conseqüências econômicas. Conter ameaças internacionais é bom para o bem-estar econômico, segundo o documento. *O terceiro problema são as crises e emergências humanitárias internacionais. Estes fenômenos matam e mutilam muitos seres humanos, e pressionam severamente os sistemas de saúde. Em 2006, 134,6 milhões de pessoas foram vítimas de desastres naturais e 21.342 acabaram mor tas por desastres naturais, segundo dados da ONU. *O quarto problema são as ameaças terroristas químicas, radioativas e biológicas. Durante o século X XI, muitos países se tornaram dependentes do processamento químico e da energia nuclear. “A segurança sanitária pública depende da segurança dessas instalações e do uso apropriado de seus produtos”, segundo a OMS. Além disso, car tas contaminadas com antra x enviadas pelo correio nor te-americano em 2001 e o atentado com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995 servem como lembranças de que, embora os ataques químicos e biológicos sejam raros, há indivíduos dispostos a realizá-los. *O quinto problema é a mudança climática, que tem um crescente impacto sobre a saúde. “As pessoas estão morrendo - mais de 60 mil em anos recentes - em desastres naturais relacionados com o clima, principalmente em países em desenvolvimento”, segundo estatísticas da OMS. *O sex to problema é o HIV/aids. Calcula-se que 39,5 milhões de pessoas viviam com a doença em 2006. A pidemia é um fenômeno mundial que prejudica não só a saúde, mas também a economia e a estabilidade de muitos países. *O sétimo se refere à consolidação da segurança sanitária. Um contex to de trabalho de colaboração exposto pelas Regulamentações Internacionais de Saúde (IHR) e várias redes de vigilância existentes podem fornecer um sistema efetivo de aler ta e resposta precoces. As IHR aspiram requerer que qualquer país informe obrigatoriamente um “acontecimento de saúde pública de interesse internacional” que seja identificado dentro de suas fronteiras nacionais. O alcance e a definição de tal acontecimento é, deliberadamente, amplo e inclusivo para permitir a identificação e o informe de ameaças à saúde novas e emergentes, bem como as já existentes. *O oitavo é fortalecer os sistemas de saúde. Seu funcionamento é a base da segurança sanitária, mas o atual estado desses sistemas em todo o mundo é inadequado, segundo o informe da OMS. Por exemplo, atualmente o mundo tem um déficit de mais de quatro milhões de trabalhadores da saúde. O impacto desta carência se sente principalmente nos países em desenvolvimento. “Temos o conhecimento e recursos sem precedentes para construir um mundo mais são e mais seguro. Vamos aproveitar a ocasião do Dia Mundial da Saúde para mobilizar a vontade política”, afirmou Ban.

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neurônios Estresse destrói

Diz pesquisa da BBC

U

m único episódio de estresse extremo pode ser o suficiente para destruir novas células nervosas no cérebro, de acordo com uma pesquisa. Os pesquisadores da Universidade Franklin Rosalind, nos Estados Unidos, acreditam que a perda dessas células possa ser uma das causas da depressão. Os cientistas usaram grupos de ratos jovens e de ratos mais velhos e agressivos para o estudo, que foi publicado na revista "Journal of Neuroscience".

Cada rato jovem foi colocado em uma gaiola com dois ratos mais velhos durante 20 minutos. Os ratos velhos intimidavam e, em alguns casos, atacavam os mais novos com mordidas.

Estresse O nível de estresse dos ratos jovens colocados nessas gaiolas chegou a ser seis vezes mais alto do que o normal. Os cientistas descobriram que o estresse afeta as células do hipocampo, a área do cérebro responsável pelo aprendizado, memória e emoção. O hipocampo é uma das regiões cerebrais que continua a desenvolver células nervosas durante a vida, tanto

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Sony E csson


Universidade Franklin Rosalind

nos ratos quanto em seres humanos. O estresse não i m p e d i u a produção de novas células, como acreditavam alguns cientistas. Mas as células tiveram mais dificuldade em sobreviver, o que significa que houve uma redução no número de neurônios novos para processar sentimentos e emoções. Os pesquisadores acreditam que a perda de células nervosas pode ser uma causa de depressão. Uma semana após o teste, apenas um terço das novas células produzidas havia s o b r e v i v i d o . A sobrevivência dos neurônios em longo prazo também foi comprometida. Os pesquisadores acreditam que o estudo possa ajudar no desenvolvimento de tratamentos para impedir que situações muito estressantes causem problemas de depressão.

Tratamentos Como os neurônios não morrem imediatamente após o episódio de estresse, mas pelo menos 24 horas depois, o tratamento poderia ser administrado nesse intervalo para impedir a perda de células. O coordenador da pesquisa, Daniel Peterson, disse que o próximo passo é entender como o estresse David Kendall reduz a sobrevivência dos neurônios. Para o professor David Kendall, da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, apesar de o estresse extremo ser prejudicial à saúde, níveis moderados podem ser benéficos. "A regra parece ser que um pouco de estresse é bom para você, mas o estresse severo e imprevisível é ruim", disse.

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A Amazфnia: gurus, adivinhos, futurólogos e arúspices III

Para meditarmos durante a Campanha da Fraternidade

es Unidas “O relatório das Naçõ mento da (*IPCC), sobre o au rma que, afi , temperatura mundial str es, a s e d s o entr e outr ar Cerrado, Amazônia pode vir lização, até sofrer uma retropica I” XX o final do século José Raimundo Abreu de Souza

Dúvida sobre os cálculos do aquecimento global

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esde o sombrio documentário do exvice-presidente dos Estados Unidos Al Gore, "Uma Verdade Inconveniente", ganhador de dois Oscar neste ano, e uma série de estudos e observações, todos concordam que o aquecimento é causado pelos gases de efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono, que contaminam a atmosfera. * Segundo o pesquisador Bjarne Andresen, "todo o debate sobre o aquecimento global é uma fantasia". Segundo ele, o método utilizado para determinar o aquecimento global e suas conseqüências "é mais político do que científico". Em artigo publicado na revista "Journal of NonEquilibrium Thermodynamics", Andresen --do Instituto Niels Bohr, da Universidade de Copenhague--afirma que o conceito de "temperatura global" é uma impossibilidade termodinâmica e matemática. O cientista refere-se aos estudos que afirmam que, como conseqüência do aumento das temperaturas, o planeta sofrerá perdas de massas de gelo polar, aumento dos níveis dos oceanos, aumento das chuvas em algumas regiões e secas em outras, além do

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aumento da intensidade de furacões e tufões. Bjarne Andresen e os cientistas Christopher Essex, da Universidade de Western Ontário, e Ross McKitrick, da Universidade de Guelph, também em Ontário (Canadá) afirmam: "é impossível falar em uma única temperatura em algo tão complexo quanto o clima da Terra". Andresen afirma que a temperatura só pode ser definida em um sistema homogêneo, e o clima não pode ser determinado por apenas uma temperatura. 'São as diferenças de temperaturas que impulsionam o processo e criam as tempestades, correntes marinhas, trovões, que são as que constituem o clima", afirma. "Não faz nenhum sentido falar em uma temperatura global para a Terra", porque existem elementos em todo o planeta que, segundo o especialista, não podem simplesmente ser Bjarne Andresen


IPCC foi criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), com o objetivo de avaliar todas as informações disponíveis sobre a mudança climática para, posteriormente, elaborar relatórios que ajudem a entender melhor as causas e a tomar as medidas que sejam necessárias para evitar um superaquecimento global. Aziz Ab´Sáber

somados e divididos. *Segundo os cientistas, existem duas formas de calcular as médias, a aritmética e a geométrica. Ambos dão resultados diferentes e ambos estão corretos. É necessário um motivo forte para escolher um em demérito do outro e, "por isso, as previsões sobre desastre podem ser uma conseqüência do método usado", acrescentam Andresen e seus colegas. Para eles, são necessários argumentos físicos para decidir pelo uso de um método de análise do estado da Terra, e "não a tradição". * Para Aziz Ab´Sáber, 83 anos, geógrafo, professor honoris causa pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), a tese de que a floresta Amazônica sofrerá grandes mudanças com o aquecimento global é considerada "uma besteira". Ab´Sáber, uma das mais importantes

autoridades da geografia brasileira afirma que os organizadores do relatório se esqueceram de um detalhe: as flutuações do nível do mar nos últimos milhares de anos. *Já o coordenador do 2º Distrito de Meteorologia do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), José Raimundo Abreu de Souza, com doutorado pela USP, defende a tese de que o aquecimento global é um processo natural de evolução do planeta Terra e não tem muito a ver com a ação humana. O aquecimento global pode ser resultado de reações externas ao planeta Terra, como mudanças na sua rotação, mudanças na emissão de energia solar em determinados períodos, que chamamos de ciclos, entre outras causas naturais ou astronômicas, disse. “A erupção de um único vulcão é capaz de emitir mais dióxido de carbono à atmosfera que todas as atividades humanas desde a existência do homem no planeta”. *E aí, o que fazer? Como dormir com todo esse aquecimento?

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ORIXIMINÁ 01 a 08

Semana Santa Cultural Praça Santo Antônio e principais ruas da cidade FONE/FAX: (93) 3544-2681

CASTANHAL 04 a 06

Feira do Peixe Vivo Praça da Igreja São Francisco TEL: (91) 3721-2475

INHANGAPÍ 06 e 07

Via Sacra Principais ruas da cidade TEL: (93) 81137245 FAX: (93) 3518-3029 gdigalvao@hotmail.com

PORTO DE MOZ 01 a 04 Rally Fluvial de France “Transamazone” Quadra Poli-Esportiva, Praias, Rios, Sítios, Fazendas FONE/FAX: (93) 3793-1193 prefeituraportodemoz@hotmail.com

ANANINDEUA 05 e 06

ABAETETUBA 06 a 08

IGARAPÉ-MIRI 06

Via Sacra Ginásio João Paulo II TEL: (91) 3250-1085 turismoananin@yahoo.com.br

4º Festival do Miriti de Abaetetuba Praça de Nossa Senhora da Conceição TEL: (91) 9137-0839 / 9129-4868 FAX: (91) 3751-2022 abaetur@ig.com.br

Paixão de Cristo Barraca de Santana TEL: (91) 8142-7389

MOJU 06 e 07

Paixão de Cristo Centro de Cultura e Lazer de Moju TEL: (91) 9166-9463 FAX: (91) 3756-1214 carminhacultura@yahoo.com.br

SÃO CAETANO DE ODIVELAS 06 a 08

Paixão de Cristo Principais ruas da cidade TEL: (91) 3767-1150

CACHOEIRA DO ARARI 14 e 15

XIII Festival do Tucumã Praça da Independência TEL: (91) 3758-1461 coopeturgmarajo@yahoo.com.br

BELÉM 15

NOVO PROGRESSO 15

BELÉM 18 a 21

BELÉM 18 a 21

Programação São José Liberto Apresentação do Grupo Parafolclórico "Igapê", no Coliseu Programa Timbres, com Alcyr Meira, na Capela

Campeonato Paraense de Velocidade na Terra Balneário do Bambu TEL: (93) 3528-1222 FAX: (93) 3528-1031

Programação São José Liberto Abertura de exposição de fotografias comemorativa à Semana dos Povos Indígenas

Programação São José Liberto Apresentação dos povos indígenas Assurini e Xikrin


ALTAMIRA 21

AFUÁ 22 a 29

Dia do Índio Praça do Triângulo TEL: (94) 34351197 / 34351355 FAX: (94) 3435-1100 prefeitura.xingu@bol.com.br

VII Torneio de Pesca do Pacu de Seringa Rio Xingu TEL: (93) 3515-3088 FAX: (93) 3515-7543 xpclube@amazoncoop.com.br

Rally do Sol Transamazônico Quadra de Esportes TEL: (96) 3689-1122 FAX: (96) 3689-1110 / 3689-1117 culturaafua@hotmail.com

FARO 22 a 28

BELÉM 23 a 25

BELÉM 22 Programação São José Liberto Apresentação do grupo Capoeira Brasil, no Coliseu Recital "Vozes Brasileiras", com Edelmiro Soares (canto), Robenare Marques (piano) e Arthur Alves (violocenlo), do Núcleo de Artes da UEPA

BELÉM 27 a 01/05

XII Festival do Cupuaçu e IX Festival de Frutas da Amazônia Praça da Matriz - Distrito de Mosqueiro TEL: (91) 3771-2138 kalifenegrao@hotmail.com

MARABÁ 28 e 29

6º Torneio Pesque e Solte no Cais Orla da Cidade TEL: (94) 3323-0571 FAX: (94) 3324-4361 semma@skorpionet.com.br

Festival da Castanha Praça do Divino Espírito Santo TEL: (93) 3557-1105 FAX: (93) 3557-1276

BELÉM 27

Programação São José Liberto Apresentação do espetáculo Circo Mico’s

SANTANA DO ARAGUAIA 28 a 05/05 X Feira da Indústria Comércio Cultura e Agro-Pastoril Parque de Exposição Wilson Lemos de Moares FONE/FAX: (94) 3431-1029 santanaturismo@yahoo.com.br docapereira@bol.com.br

Ver-O-Peso da Cozinha Paraense Festival dos Chefs Diversos Restaurantes de Belém TEL: (91) 3242-4222 FAX: (91) 3241-3791 paulomartins@laemcasa.com.br

TUCURUÍ 27 a 06/05

Festividade de São José Praça João Cardoso FONE/FAX: (94) 3787-1156 psaojose@mconline.com.br

ALTAMIRA 22

XII Enduro de Inverno na Transamazônica BR 230 Rodovia Transamazônica TEL: (93) 3515-9873 / 9135-2223 FAX: (93) 3515-2397 sergiomarcelo.marcelo@bol.com.br

BELÉM 26 a 30

Ver-O-Peso da Cozinha Paraense e Feiras de Produtos Regionais da Amazônia Feira do Ver-O-Peso TEL: (91) 3242-4222 FAX: (91) 3241-3791

BELÉM 28

Programação São José Liberto Espetáculo em homenagem ao Dia Internacional da Dança, com a Escola de Clara Pinto

BELÉM até 30

7º Prêmio Ethos de Jornalismo Inscrições Tel: (0xx11) 3897-2444 . www.premioethosjornalismo.org.br cspera@ethos.org.br

6ª Edição do Marketing Best Responsabilidade Social Inscrições estão abertas Tel: (11) 6165-0779/0766 www.marketingbest.com.br

AS ILUSTRAÇÕES USADAS NESTAS PÁGINAS SÃO MERAMENTE ILUSTRATIVAS

SÃO FÉLIX DO XINGU 19


UTILIDADE PÚBLICA

Inscrições ao ENEM

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) poderão ser feitas do dia 14 de maio a 15 de junho. O período inicialmente estabelecido pelo MEC foi de 16 de abril a 18 de maio.

A

s inscrições poderão ser efetivadas nas agências dos Correios de todo o país ou no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) www.inep.gov.br/enem/ Os estudantes não são obrigados a fazer o Enem. Poderão participar os alunos que vão concluir o ensino médio em 2007 e os que já concluíram em anos anteriores. A prova será realizada no dia 26 de agosto. Segundo informações do Inep, o Exame Nacional do Ensino Médio tem como principal objetivo avaliar o desempenho do aluno ao término da escolaridade básica. A prova tem 63 questões objetivas de múltipla escolha sobre várias áreas de conhecimento, além de prova discursiva. O Enem permite ao aluno participar de outras ações do governo, como o Programa Universidade para Todos (ProUni). No primeiro semestre de 2007, só se inscreveu no ProUni o estudante que obteve nota mínima de 45 pontos (média aritmética entre as provas de redação e conhecimentos gerais) no exame.

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EDIÇÃO 63 [ABRIL] p a r a m a i s . c o m . b r

Exame Nacional do Ensino Médio 2007 O Exame Nacional do Ensino Médio ENEM - foi criado em 1998, pelo Inep - Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais. É uma prova aplicada anualmente, com o objetivo de avaliar os alunos e a qualidade do Ensino Médio em todo país. A prova é aplicada não só para os alunos que estão cursando o Ensino Médio mais também para todos aqueles que já concluíram o Ensino Médio, independente da sua modalidade. O Enem foi criado com o objetivo de avaliar o desenvolvimento do aluno e tudo aquilo que o mesmo adquiriu durante o seu curso, mas o Enem não é só para ter uma auto-avaliação, mas também para oferecer ao cidadão auxilio para suas futuras escolhas, tanto profissionais quanto educacionais. A prova é constituída por 63 (sessenta e três) questões objetivas de múltipla escolha e uma proposta de redação. Para evitar fraudes (colas indevidas) a prova do Enem é realizada em 4 versões de cores diferentes, são elas: amarela, azul, branca e rosa. Apesar das cores diferentes, as provas possuem as mesmas questões, pois o que difere uma da outra é a ordem que as questões são montadas. A prova é aplicada geralmente no último domingo do mês de agosto (mas poderá ocorrer o adiamento na data de aplicação da prova), às 13:00 horas (horário de Brasília), a duração da prova é de 5 (cinco) horas. Os por tões do local das provas são aber tos às 12:00 (doze) horas e fechados às 13:00 (treze) horas, não sendo permitida a entrada do inscrito que se apresentar após o horário estipulado. O resultado do Enem, ou seja, a nota que cada candidato alcançou ajuda na bolsa do Pró-Uni do Programa Universidade para Todos do Governo Federal, embora a idéia do pró-uni é oferecer bolsas para todos estudantes o que torna um pouco “impossível” dentro do cenário atual, o próuni tira como critério de avaliação o desempenho do estudante no Enem, caso consiga um bom desempenho melhores chances o estudante tem de conseguir uma bolsa no pró-uni. Além das vantagens doPRÓ-UNI, o Enem tem sido um fator impor tante para o Ministério da Educação avaliar os desempenhos dos alunos da escola pública e privada de todo país, a diferença média entre as notas de um aluno da rede privada para o da rede pública chega a 62%, com isso o Enem serve bem na orientação das políticas educacionais no Brasil.



O Programa Bolsa Trabalho tem o compromisso de reduzir a pobreza, atendendo milhares de cidadãos em idade ativa de 18 a 29 anos. O Programa Bolsa Trabalho atenderá, ainda este ano, 22 mil cidadãos e cidadãs paraenses em situação de extrema pobreza. O Bolsa Trabalho pretende criar condições de acesso ao campo de trabalho para pessoas que fazem parte do programa Bolsa Família, como também para aquelas que tiveram de abandonar o emprego de forma brusca e inesperada. O governo entra como agente de trabalho emergencial. A intenção é que, pelo menos, um membro de cada família cadastrada no programa Bolsa Família participe de um dos maiores programas sociais implantados no estado do Pará, o Bolsa Trabalho. Na fase de implantação, nos dois primeiros anos, serão 60 municípios atendidos. E em 4 anos, a meta é integrar 120.000 pessoas de todo estado ao programa nos 143 municípios paraenses.

SECRETARIA DE TRABALHO E PROMOÇÃO SOCIAL GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ


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