Pará+ 69

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Revista outubro 2007

Belém - Pará - Brasil

www.paramais.com.br

ISSN 16776968

Edição 69

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AVE, Ó SENHORA DA BERLINDA!




Orgulhosamente paraense!

A XI FEIRA PAN-AMAZÔNICA DO LIVRO

COISAS DE CRIANÇA O jornal italiano Corriere della Será publicou recentemente, em sua edição eletrônica, uma enquete muito divertida...

Pág. 11 Pág. 06 O VI ENCONTRO NACIONAL DA ABRARJ

ASSEMBLÉIA AJUDA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO

A Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e o coral lírico Marina Monarcha apresentam Stabat Mater e Gioachino Rossini: dia 11 de outubro, às 20h , no Theatro da Paz dia 12 de outubro, às 11h, na Basílica Santuário Nossa Senhora de Nazaré Em homenagem às festividades do Cirio de Nazaré.

Pág. 26 Pág. 22 PROGRAMAÇÃO DO CÍRIO 2007

5º CONCURSO FOTOGRAFICO IMAGENS DE CÍRIOS

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Editora Círios SS Ltda CNPJ: 03.890.275/0001-36 Inscrição (Estadual): 15.220.848-8 Rua Timbiras, 1572A - Batista Campos Fone: (91) 3083-0973 Fax: (91) 3223-0799 ISSN: 1677-6968 CEP: 66033-800 Belém-Pará-Brasil www.paramais.com.br revista@paramais.com.br

ANATEC ASSOCIAÇÃO DE PUBLICAÇÕES

Í N D I C E

PUBLICAÇÃO

Pág. 28

Foto: Artur V. Lima (Papparazzo)

DIRETOR e PRODUTOR: Rodrigo Hühn; EDITOR: Ronaldo Gilberto Hühn; COMERCIAL: Alberto Rocha, Augusto Ribeiro, Rodrigo Silva, Rodrigo Hühn; DISTRIBUIÇÃO: Dirigida, Bancas de Revista; REDAÇÃO: Ronaldo G. Hühn; REVISÃO: Paulo Coimbra da Silva; COLABORADORES: Acyr Castro, Ascom/Seel, Camillo Martins Vianna, Celeste Proença, Jorge Arbage, Sérgio Martins Pandolfo; FOTOGRAFIAS: Advaldo José Gomes Nobre, Alaise de Cácia Silva Ribeiro, Alex Helser dos Santos Franco, Artur Vasconcelos Lima, Ary Souza, Augusto Ribeiro, Carlos Alberto Jorge de Oliveira Junior, Celso Roberto de Abreu Silva, Edílson Lobato, Eduardo Maroja, Eliseu Dias/Ag. Pará, Fabiola Correa da Costa Oliveira, Fernando Felipe Gomes de Araújo, Fernando Jorge S Farias, Gilberto Toshiro Suzuki, Iago Fernando Oliveira Rodrigues, João Modesto Vianna, Joanaldo de Jesus Silva, João Ismael Paraense da Paixão, José Afonso C. dos Santos, José Regis Junior, Leonardo Coelho do Nascimento, Marcelo Ribeiro Moraes, Marcio Santos Matos, Maria da Conceição Reis do Amaral, Maria Izete Castro Rodrigues, Maria Raquel dos Santos da Cruz, Marcos Berman, Mirta Simões, Natália Barata Rocha, Pedro Leonardo Secco Gomes, Rodrigo Hühn, Rubinaldo Conceição Maciel, Salvador Scofano e Wagner Santana; DESKTOPING: Mequias Pinheiro; EDITORAÇÃO GRÁFICA: Editora Círios


manifestação do “Círio de Nazaré” é típica de Belém do Pará e influencia todas as demais manifestações religiosas afins não só em nossa capital, mas também em todas as demais cidades do Pará e em outras do Brasil. O jeito próprio de celebrar a “Festa de Nazaré” faz com que esse evento torne-se não só uma manifestação de massa, mas um momento que catalisa todos os bons desejos e sentimentos do nosso povo. Desejaríamos que o clima que envolve essa festa permanecesse sempre no coração de todos, que a experiência de Deus, que a participação no Círio pode trazer para aqueles que participam de coração aberto, fosse transformadora de vidas de tal maneira que pessoas, famílias e comunidades fossem fermento de um mundo mais justo e solidário. Você que vem a Belém para a Festa do Círio, além de todos os preparativos e logística feitos, abra seu coração para que Deus possa falar-lhe! Veja na figura pequena da imagem de N. Sra. de Nazaré um ícone que atravessou mais de 300 anos de devoção nestas terras e que continua apresentando Jesus para todo povo, como é a grande missão de Maria! Veja nesse povo bom o desejo de ser fiel a Deus e agradecê-Lo pela sua fé e pelo encontro com Jesus Cristo, nosso Salvador! Essa manifestação é também um reavivamento de nossas raízes cristãs num mundo em transformação como o nosso, onde a perda desses valores tem levado a intolerâncias, violência, decadência moral, injustiça social, esfacelamento da família, corrupção... Participar do Círio de Nazaré, cuidadosamente preparado durante todo o ano, em todas as suas onze procissões e todos os eventos que o acompanham, pode ser esse reavivamento cristão na alegria desse evento. Atodos os que chegam e vêm para participar desejamos um bom e feliz Círio. D. Orani João Tempesta, O. Cist. Arcebispo Metropolitano

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jornal italiano Corriere della Será publicou recentemente, em sua edição eletrônica, uma enquete muito divertida. Trata-se de opinar sobre o relacionamento das crianças italianas com o Menino Jesus. Os leitores devem escolher entre frases tiradas do livro: "Caro Gesù: la giraffa la volevi proprio così o è stato um incidente?" (Querido Jesus, a girafa você queria assim mesmo ou foi um acidente?), recémlançado pela editora Sonzogno. É uma amostra do que elas costumam escrever nas redações da escola, nas aulas de catecismo e em bilhetinhos de final de ano. Na Itália, o Papai Noel não toma conta do imaginário infantil e Gesù Bambino é um poderoso concorrente do bom velhinho nórdico.

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Trovas sobre a“Corda”do Círio

por Celeste Proença

enhora de Nazaré da Amazônia, a padroeira tua “corda” é um grito de fé que acorda cidade inteira! Lá vem Ela, minha gente todos gritam de emoção é a “corda” que de repente fez parar meu coração! Olhos nos olhos da Santa olhos nas mãos a sangrar garganta que reza e canta a “corda” é o céu a chorar Lá vem a “corda”, maninha não sai daqui do meu pé é a Virgem Santa, Diquinha com toda a força da fé; A “CORDA” já vem passando como um barco em alto mar

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tem gente se “naufragando” para “corda” não largar A “corda”, a “corda” é sagrada maior expressão de fé Sua benção é a caminhada da Virgem da Nazaré! Oração é ir na “corda” rezando o terço do amor felicidade que acorda e faz abrandar a dor Senhora minha, conversa sai um pouco da Berlinda na “corda”, fica dispersa pra gente Te achar mais linda! Senhora de NAZARÉ quero sempre o Teu perdão é grande a minha fé estás no meu coração!


A XI Feira Pan-Amazônica do Livro

Pujante, latente: Terceiro maior evento literário do Brasil em visitantes e movimentação financeira Foto Eliseu Dias/Ag.Pará, Mirta Simões e Rodrigo Hühn

cerimônia de abertura oficial da XI Feira PanAmazônica do Livro foi realizada no auditório do Hangar-Centro de Convenções & Feiras da Amazônia, contou com as presenças da governadora Ana Júlia Carepa, do secretário de Estado de Cultura, Edílson Moura, o secretário de Educação, professor Mário Cardoso e outras autoridades, além do embaixador de Cuba no Brasil, Pedro Juan Mosqueta. Na oportunidade, a Diretoria Regional dos Correios fez o Lançamento do Selo Alusivo à XI Feira Pan-Amazônica do Livro, no estande da Secretaria de Cultura (Secult). No seu discurso de abertura da XI Feira Pan-Amazônica do Livro, a governadora Ana Júlia Carepa afirmou: "Esse evento representa o nosso compromisso de não atender apenas a capital do Estado. Fomos a vários municípios construir esta feira, e esta descentralização é fundamental para garantir a todos os paraenses a informação, o conhecimento e a cultura". Na oportunidade também lançou a proposta de transformar a feira numa bienal, e nos intervalos de cada edição promover feiras nas diversas regiões do Pará. Dessa forma, também pretende garantir destaque aos escritores da terra. "Temos muitos autores anônimos que precisam mostrar seus trabalhos, e a Feira do Livro é o espaço para isso. Não dá para ficar indiferente a sua extensa programação. Ela é uma porta aberta para novos horizontes nas diversas áreas das ciências", acrescentou. Segundo ela, é justa a escolha da República Socialista de Cuba para receber as homenagens do povo do Pará no evento. Na abertura oficial foi executada a peça Missa Cubana (de José Maria Vitier), pelo Coral Carlos Gomes, regido pela maestrina cubana Maria Antonia Jiménez. Para a governadora, um dos desafios da área de cultura do Governo do Estado é possibilitar que seja feita pelo povo e para o povo do Pará "uma política cultural sem privilégios ou preconceitos, que respeite as diversidades do Estado e possa

representá-la, para dizermos que vivemos num Pará de todos", ressaltou. Também participaram da abertura oficial o secretário de Estado de Cultura, Edílson Moura da Silva; o secretário de Estado de Educação, Mário Cardoso; o embaixador de Cuba no Brasil, Pedro Nunes Mosquero; a coordenadora da equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação (Semec), Adelaíde Soares, representando o prefeito de Belém, Duciomar Costa; o patrono da Feira, escritor paraense Vicente Salles, e representantes da Câmara Brasileira do Livro e da Associação Nacional de Livreiros.

Integração Para o embaixador de Cuba, a Feira Pan-Amazônica do Livro cumpre o seu papel social na promoção da cultura e do acesso à leitura e ao livro, e também a função de integrar o povo das

Ana Júlia Carepa, durante abertura da 11ª Feira PanAmazônica do Livro

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Américas, sobretudo na região amazônica. "Para o nosso presidente (Fidel Castro), sem cultura não há liberdade possível. O povo cubano é culto, digno e valente. Uma das suas maiores determinações é defender a sua independência, de ser um território livre, o que tem feito nos últimos 50 anos, apesar do bloqueio dos Estados Unidos e de ter cinco de seus homens presos naquele país. Aproveito este momento para fazer esta denúncia mais uma vez", declarou. O secretário Edílson Moura enfatizou a proposta do evento, de ser um estímulo à leitura, como um instrumento fundamental para formação da consciência política de um povo cidadão e conhecedor dos seus direitos e deveres. "Por isso, trabalhamos para que o evento tivesse uma programação extensiva a todo o Estado, não sendo um evento apenas da capital. Nesse primeiro ano de governo, a feira tem mais de 300 expositores, em mais de 1 0 0 e s t a n d e s e aproximadamente 85 mil obras para todos os gostos", frisou. O secretário Mário Cardoso O Secretário de Estado de reforçou que a parceria dará Educação, Mário Cardoso certo no novo governo. "Ampliamos o Cred-Leitura a todos os professores com no mínimo 150 horas/aula, seja efetivo ou temporário. Com ele, os nossos trabalhadores poderão adquirir cinco ou seis publicações de diversos autores e livrarias. Ao final de quatro anos, eles poderão ter uma pequena biblioteca", disse Mário Cardoso.

Quarto maior evento literário do Brasil

Selo comemorativo Durante a abertura oficial, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos fez o lançamento do selo postal comemorativo à feira, que circulará em todo o território nacional. A peça filatélica foi obliterada pela governadora, pela representante da Prefeitura de Belém, pelos secretários de Cultura e de Educação e pelo patrono do evento.

Cuba: País homenageado Nos dez dias do evento, Cuba foi tema de mesas-redondas, palestras, bate-papo, apresentações culturais, cinema, missa e outras programações. A escritora cubana Julia Lydia Calzadilla Nuñez participou de um bate-papo. Tradutora e poeta, Nuñez já recebeu vários prêmios literários, em concursos nacionais e internacionais, como o prêmio da União de Escritores de Cuba e o Prêmio Abril, além de ter publicado mais de 15 livros e traduzido 19. Como parte da programação musical, Pablo Milanez e


Meta da X I Feira Pan-Amazônica do Livro: ultrapassar todos os números já registrados até hoje

Apresentação da Missa Cubana

Chucho Valdez mostraram um pouco da vida o conduziram para seu do swing caribenho no Hangar. trabalho na área da pesquisa. Milanez é um dos maiores nomes da Preocupado com tempo, Salles música Latina. Valdez é um interrompeu a conversa para fazer destacado compositor e pianista no uma pergunta à platéia: "Estou cenário mundial. cansando vocês? Por favor, me Houve ainda a exibição de filmes controlem".A platéia queria mais. cubanos, no Cine Olympia e no Cine E ele prosseguiu. Vicente Salles Líbero Luxardo. Entre longas e contou detalhes de sua infância, curtas-metragem, foram juventude e vida adulta, desde selecionados 17 vídeos que foram quando morava em Igarapé Açú exibidos. Brascuba, filmado em (PA), ainda criança, até a atual Edilsom Moura, Secretário de Estado de Cultura: morada, em Brasília... 1987, é resultado da primeira copara que Trabalhamos o evento tivesse uma produção cinematográfica entre o Houve também o lançamento da programação ex tensiva a todo o Estado Brasil e Cuba. O cubano Santiago segunda edição do livro de sua Alvarez gravou no Brasil e o brasileiro Orlando Senna foi até autoria, "Música e Músicos do Pará". a ilha fazer as filmagens. Cada um procurou mostrar as O livro é uma reedição ampliada da versão editada nos anos ligações culturais entre brasileiros e cubanos, apesar das 70, considerada um dicionário biográfico do saber e fazer diferenças geográficas e políticas. Segundo Patrícia Guilhon, música no Pará. diretora de Cultura da Secult, antes de decidir pela escolha de Ariano Suassuna foi atração Cuba, houve um trabalho prévio de pesquisa no país. "Nós já na Feira do Livro tínhamos um alentado acervo sobre a história de Cuba, mas estivemos lá para conferir o que poderia ser abordado no Ariano Suassuna, considerado o maior prosador vivo da evento. Cuba é uma referência internacional na literatura, na Literatura Brasileira, autor de obras como o Romance d'A música e em muitos outros aspectos", justifica. "Há uma forte Pedra do Reino e a peça O Auto da Compadecida, diversas aproximação cultural entre Cuba e Belém. A culinária, música vezes encenada por todo o mundo e com três adaptações e até o centro periférico de Havana, a arquitetura, são cinematográficas. semelhantes. Essa batida caribenha na música paraense, por Suassuna, participou do Encontro exemplo, também é reflexo dessa ligação", compara. Literário. O bate-papo foi recheado de poesia, histórias da cultura popular, Vicente Salles, patrono da XI Feira reminiscências poéticas, influências e Pan-Amazônica do Livro raízes culturais nordestinas. Vicente Salles foi o escritor escolhido como patrono da XI Ariano foi o escritor homenageado na Feira Pan-Amazônica do Livro. Nativo da Vila de Caripi, importante Bienal do Livro do Rio de município de Igarapé-Açu (PA), teve a vida debruçada sobre a Janeiro - 2007. O público também pode cultura brasileira como historiador, jornalista, antropólogo, conferir a exposição fotográfica de folclorista e musicólogo. Gustavo Moura que tem como título Os visitantes da feira "Do Reino Encantado - Exposição Fotográfica sobre o tiveram a oportunidade de Universo da Vida e Obra de Ariano Suassuna". As imagens participar de encontro foram inspiradas na fazenda Acauã, localizada no sertão literário com Salles. e nordestino, onde o escritor viveu parte de sua infância. também do lançamento da Max Martins abre seu diário para os segunda edição do livro de leitores na Feira do Livro sua autoria, "Música e Músicos do Pará". Em Max Martins, consagrado nacionalmente quase duas horas de por sua poesia, fundador da Casa da conversa, Salles relatou Linguagem, da Fundação Curro Velho, de que forma os caminhos lançou o "Diário de Max Martins", no Vicente Salles Max Martins


estande da Secult. Os diários de Max são repletos de colagens, rasgos, desenhos e fotografias. Para alcançar uma edição à altura de seu relicário, a Secult pesquisou a fundo a ferramenta mais adequada para que a publicação não fosse uma mera reprodução, mas uma réplica fidedigna de seu original. "Utilizamos o fac-símile para que ficasse idêntico ao diário original. O livro está fiel aos rasgos e até ao furo do cigarro na página e o desenho com as cinzas. É uma honra para a Secult poder dividir com a sociedade a obra desse gênio", conta a diretora de cultura da Secult, Patrícia Guilhon. "A importância e valor dessa arte é imensurável", completa. Haja pesquisa...

Mostra de Literatura lançada na Feira A Escola de Governo do Pará lançou o edital da I Mostra de Literatura do Servidor Público Estadual. A Mostra é destinada à valorização dos funcionários públicos artistas que tiveram a oportunidade de divulgar suas obras literárias. Durante o lançamento do edital o professor Dr. José Afonso Medeiros de Souza e a professora dra. Josebel Akel Fares debateram o tema: "A arte e a Literatura como Estratégia de Valorização do Servidor Público".

Cred-Leitura

Presença eclética...

Quem procurou, achou

Mais de 15 mil trabalhadores da Educação receberam o Cred-Leitura para a compra de livros durante a XI Feira do Livro. Além de conceder o benefício, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) montou um estande com uma programação especial. O Cred-Leitura, benefício concedido pelo governo do Estado, garantiu um repasse de recursos de mais R$ 2 milhões. A Seduc disponibilizou através da Rede Compras Banpará, um bônus no valor de R$ 150, aos profissionais do quadro do magistério público estadual, efetivos e temporários, lotados com carga horária a partir de 150 horas, que atendiam aos seguintes critérios: professor em regência de classe e em Projetos Educacionais ou Escolares; professor na função técnica (supervisor, orientador, diretor, vice-diretor); técnico do magistério; gestor de USE; diretor de URE; professor em atividade técnica na Seduc. Para efetivar a compra era necessário apresentar o cartão Banpará, acompanhado de documento de identificação com foto, ao expositor credenciado ao "Cred-leitura".


Os 110 estandes presentes na XI Feira estavam oferecendo, além de descontos para compras no Cred Leitura – bônus de R$150,00 à disposição dos servidores da Secretaria de Educação -, diversas promoções e atrações para o público visitante.

Estande da Seduc Contou com contação de histórias, teatro de fantoches, oficina de Origami, mostra de trabalhos pedagógicos, apresentação de vídeos e da Biblioteca Itinerante, atividades musicais, Xadrez, Ciências inovadoras na área de linguagem, noite de autógrafos, recital de poesias, apresentação de trabalhos artísticos e atividades livres. Estas atividades foram produzidas pela Seduc e por cerca de 450 alunos das 90 escolas envolvidas na programação da Feira deste ano. A XI Feira Pan-Amazônica do Livro ofereceu ao visitante a oportunidade inédita de aprender como editorar, ilustrar e criar desenhos para livros. Tudo isso nas oficinas ministradas pelo arquiteto Rubens Lima, que atua como designer e ilustrador há quase 15 anos em São Paulo. Na programação também houve cursos de fotografia, história, literatura, audiovisual e origami.

Prêmio de Literatura Brasileira O representante da Casa das Américas, Roberto Zurbano Torres, apresentou a próxima edição do Prêmio de Literatura Brasileira, que selecionará obras de não-ficção, como crítica literária, pesquisas científicas e outras publicações do gênero. O lançamento do prêmio, que terá os vencedores anunciados no próximo ano, acontecerá durante a palestra "Brasil em casa: livros e autores brasileiros no catálogo do Fundo Editorial da Casa das Américas", no auditório do Hangar Centro de Convenções daAmazônia. A Casa das Américas é a instituição cubana que divulga e premia o trabalho de escritores, artistas plásticos, músicos, autores e pesquisadores da literatura e das artes em todo o mundo. Roberto Torres explicou que o Prêmio de Literatura em língua portuguesa é realizado em Cuba desde os anos 70 do século XX, e premia de forma alternada obras de ficção e não-ficção. Para participar do Prêmio de Literatura Brasileira da Casa das Américas os escritores devem enviar suas obras até o dia 30 de outubro diretamente à Casa das Américas ou à embaixada de Cuba no Brasil. As obras selecionadas serão publicadas pela instituição.

Círio sob o olhar da ciência na Feira

"Qual sua visão sobre Cuba?”

Na mesa-redonda "Visões do Círio de Nazaré como símbolo religioso brasileiro e amazônico", o Círio pode ser analisado entre os diferentes ângulos, o professor doutor em antropologia e especialista no assunto, Isidoro Alves, escolheu todos. "Eu queria mostrar que o Círio tem diferentes aspectos, que vão além daqueles religiosos. Todos os símbolos que fazem parte desse momento são significativos da cultura regional", disse Alves, que realizou a primeira pesquisa sistemática sobre o Círio de Nazaré, ainda na década de 70. No ano em que defendeu sua dissertação de mestrado, em 1974, cerca de 500 mil pessoas acompanharam a procissão. Hoje, são mais de dois milhões.

O concurso de Redação sobre o tema "Qual sua visão sobre Cuba?", coordenado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), recebeu 250 redações de alunos das escolas públicas do Estado. O estudante André Heron Carvalho dos Reis, de 17 anos, aluno do 3º ano do Ensino Médio, do colégio estadual Helena Guilhon, localizada no conjunto Satélite, foi o grande vencedor do concurso de Redação, dentro da programação da XI Feira Pan-Amazônica do Livro de Belém. André é bolsista do CNPq e estuda na Helena Guilhon desde a 5ª série do Ensino Fundamental. Ele recebeu uma bicicleta de prêmio e O vencedor André Heron


O Detran e a educação no trânsito

sua orientadora, a professora de Língua Portuguesa, Rosa Cristina Rodrigues Cardoso, um kit de livros.

Museu Goeldi e o manejo florestal O Museu Goeldi em parceria com a Aimex – Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará lançou na Feira do Livro, a obra “Manejo Florestal nas Várzeas: Oportunidades e Desafios”. São três os estudos apresentados, organizado por dois pesquisadores da Coordenação de Botânica do Goeldi – Rafael Salomão e Mário Jardim e pelo engenheiro florestal, Evaristo Terezo, apresenta exemplos bem sucedidos de manejo em áreas alagáveis da região.

Encontro com escritores do Pará A Feira do Livro promoveu uma série de encontros com escritores de vários municípios do Pará. A novidade foi as palestras com a participação de estudantes de escolas públicas, oriundos dos próprios municípios. Uma bela oportunidade que jovens leitores tiveram para conhecer melhor o escritor da sua terra. Segundo o escritor e jornalista Alfredo Garcia, que fez a apresentação do Bate-papo com escritores paraenses, essa interação entre autor e jovens leitores só enriqueceu o evento. Alguns desses autores participaram da programação da Feira Pan-Amazônica em 15 cidades paraenses, nos meses que antecederam o grande evento.

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O Detran do Pará levou a educação no trânsito para a XI Feira do Livro, os integrantes da Coordenadoria de Educação do Detran estavam no estande instalado logo na entrada e além de entregar folhetos contendo orientações ao público, eles faziam abordagens através de performances com a finalidade de sensibilizar as pessoas sobre a importância de seguir as normas de trânsito. O Detran orientava o público de todas as idades, mas o foco das ações era e é principalmente o jovem, por serem condutores. A recomendação do Detran aos jovens é: "Se for beber, não dirigir". Além disso, a campanha focava o uso do cinto de segurança, o uso do capacete, o respeito ao limite de velocidade e o uso de roupas que ofereçam boa visibilidade à noite.

Defesa Civil lançou cartilha educativa A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil lançou a cartilha "A Defesa Civil trabalhando pelo seu bem-estar", no Espaço Infantil da Feira. Elaborada em quadrinhos e totalmente colorida, a cartilha tem 10 páginas voltadas ao público infantil. A cartilha explica

como funciona a Defesa Civil, de que forma agir em situações de desastres, a importância de conhecer procedimentos a serem tomados quando ocorrer uma enchente. As crianças aprendem também sobre os desastres mais comuns que ocorrem na Região Norte.

Oficinas aproximam as crianças da cultura através da criatividade Montar um barquinho de miriti, pintar e colar selos, ouvir histórias de circo. Essas foram apenas algumas das atividades da extensa programação do Espaço Infantil da XI Feira PanAmazônica do Livro. Para estimular a criatividade e contribuir com o desenvolvimento intelectual dos autores e leitores de amanhã, foram ministradas uma série de mini-


oficinas pedagógicas, abertas ao público infanto-juvenil. As atividades ocorreram todos os dias da feira, pela manhã e tarde. Para aproximar as crianças do universo da cultura local, o artista plástico Natan Ribeiro ministrou a oficina "Brinquedos de Miriti" explicando o processo de produção dos brinquedos, sua história e importância para a cultura paraense. Para estimular a participação de forma lúdica, Natan entregou barquinhos e aviões desmontados, feitos com a madeira regional, para que pudessem manusear e interagir com os brinquedos. "É importante conscientizar as crianças da importância de manter a produção dos brinquedos de miriti. É o lúdico de uma cultura centenária e local que já se incorporou às nossas tradições folclóricas, além de ser um produto de fácil manuseio e de infinitas possibilidades de construção lúdica e pedagógica", disse Natan. No primeiro dia de mini-oficinas, a turma do ensino fundamental de uma escola do município de PeixeBoi assistiu à "História de Circo", ministrada por Sueli Brito, da Companhia dos Notáveis Clowns. Ela contou em forma de piadas a história do circo e seus vários formatos, desde os circos populares de lona furada interioranos ao Cirque Du Soleil. "A figura do palhaço é a mesma, mas ao longo do tempo o espaço cedido a ele no espetáculo diminuiu e a linguagem também é diferente, principalmente quando se trata de palhaços europeus. Os brasileiros falam mais, contam histórias, enquanto em outros países são mais piadas corporais e mímicas. É um pouco disso que procurei mostrar", conta Sueli. No último dia da feira, Sueli apresentou ao lado de outros dois palhaços, o espetáculo "Em busca de um lugar na corda", retratando o Círio de Nazaré pelo olhar do palhaço. Ainda nas mini-oficinas, por meio do projeto "Correio nas Escolas", as crianças conheceram a importância do colecionismo de selos - a filatelia recebendo materiais didáticos adequados e específicos desenvolvidos para aprender e se divertir ao mesmo tempo. "Através do selo a criança aprende muitas coisas porque cada um trata de um assunto importante. O tema só vira selo quando tem importância cultural, histórica ou científica. O aluno pode usar o selo nos trabalhos escolares, como fonte de pesquisa. Todos têm uma riqueza de informações muito grande", afirmou o filatelista e coordenador das atividades dos Correios, Francisco Vasconcelos. Os artistas dos Correios também apresentaram o teatro de bonecos contando "Apequena história do selo". Das 17 oficinas ministradas por profissionais, do início até o encerramento da Feira, quinze foram realizadas no Hangar – Centro de Convenções e Feira de Exposições (entre elas as de pintura de azulejos e origami - arte de dobrar papéis); uma na Casa da Linguagem (O audiovisual em aulas de Literatura EDIÇÃO 69 [OUTUBRO 07]

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mostra de filmes sobre literatura); e uma outra em comunidade quilombola no município de Cachoeira do Piriá (oficina para ilustrar a história da "APrincesa da Pedra Fina" – encarte do livro "Soluções do Cotidiano e da Sobrevivência" – do Projeto Quilombolas do Pará).

A Editora da UEPA na XI Feira do Livro A Editora da Universidade do Estado do Pará (Eduepa) participou, pela segunda vez da feira com um estande oferecendo ao público um acervo de 300 obras publicadas por professores da UEPA e de outras instituições do Sul e Sudeste do país, nas diversas áreas do conhecimento, como saúde, cultura, educação, ciência e tecnologia. O objetivo foi dar visibilidade aos avanços da instituição que investiu na publicação de livros produzidos pelos docentes e mostrar os resultados dos trabalhos desenvolvidos na universidade para a sociedade

Revista com pareceres de procuradores A Procuradoria Geral do Estado lançou sua 16ª Revista da Procuradoria Geral do Estado do Pará, no estande da Imprensa Oficial. Nas páginas da publicação semestral, pareceres dos procuradores do Estado sobre acidente de trabalho, abandono de emprego, servidores temporários, períodos de licença.

Com a intenção de mostrar o trabalho incessante de consultoria jurídica realizada no órgão.

Livraria PAULUS A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB em parceria com a livraria Livraria PAULUS fizeram o lançamento do Livro “Saberes e Sabores da Amazônia”, mostrando “um pedacinho” da Amazônia e o quanto nossa cultura, hábitos, músicas, danças, sotaques e culinárias são ricas e envolventes. É um convide a conhecer a realidade da Amazônia, a vida dos povos que habitam essa imensa região, e também as suas tradições e manifestações culturais que revelam uma profunda sabedoria e conhecimentos populares adquiridos ao longo dos séculos, tudo dentro da Campanha da Fraternidade de 2007 com seu tema ”FRATERNIDADE E AMAZÔNIA“ e o lema ”Amazônia: vida e missão neste chão”.

1° Extremo Norte "Encontro de Literatura Amazônica” Literatura amazônica em debate na XI Feira do Livro Entre recitais, palestras e espetáculos musicais, a produção

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literária da região amazônica esteve em foco em três dias dedicados à discussão de obras produzidas por autores paraenses e da região Norte. Também foram debatidas por especialistas da área. as dificuldades enfrentadas pelos escritores para lançar um livro, desde os processos de criação à editoração. Na abertura do encontro, houve apresentação do Coral "Canto Pará" – INSS, em seguida palestra com o poeta e professor da Universidade Federal de Roraima Eliakin Rufino sobre o "imaginário amazônico"; e um sarau com o tema "A Poesia", com o Grupo Mandiga. Idealizado pelo Movimento Literário Extremo Norte para despertar o interesse do leitor pelas obras de autores regionais.

Oficinas ensinam linguagem dos cegos e surdos Foram promovidas duas oficinas voltadas para esclarecer o público sobre a linguagem dos surdos, a Libra, e a dos cegos, o Braille. A idéia foi estender o conceito de inclusão social ao universo da leitura. O trabalho de conscientização contínuo é forte aliado na luta contra a exclusão. Para dar força aos que buscam espaço, a pedagoga Renata Barros Garcia, especialista em educação inclusiva, ministrou uma oficina para divulgar a Libra. De acordo com ela, conhecer as

peculiaridades da diferença contribui para uma sociedade mais igual. "É preciso nos dispor a conhecer a cultura deles, a língua deles, enfim, ter acesso à realidade deles para sabermos respeitá-los como diferentes, não como incapazes", ensina Renata. Na oficina de Libras foram apresentadas noções de sua estrutura e características. Segundo a pedagoga, de uma outra língua, como francês ou inglês. A Libras possui divisões lingüísticas, morfologia e sintaxe; só não é uma língua oral, é uma língua gestual e visual. Por essa razão, os surdos que aprenderam a falar, ou que já falavam quando perderam a audição, são chamados de bilíngües. Seguindo o mesmo objetivo de divulgar para abrir portas, houve também a oficina de Braille, orientada por Pedro Neto deficiente visual e bibliotecário da sessão Braille do Centur, voltada para demonstrar o sistema de códigos desenvolvido por Louis Braille, para possibilitar a leitura a deficientes visuais.

A EGPA pela 1ª vez na Feira Depois de quatro anos de existência, pela primeira vez, este ano, a Escola de Governo do Pará (EGPA) participou da Feira Pan-Amazônica do Livro. No estande da EGPA os servidores


públicos-escritores puderam expor e vender suas obras literárias. Ao todo, 13 escritores participaram do "Momento Literário", onde o público pode conversar com o autor. Nos dois "Momentos": pela manhã e à tarde os escritores inscritos discutiam suas Obras. A escritora Fátima Paz discutiu seu conto "Fatalidade". O autor Paulo de Tarso era o que possuía o maior número de obras expostas. As obras literárias estavam à disposição do público para a venda. Antonio Juraci Siqueira e sua Literatura e Cordel também foi motivo de conversa com o público da feira. Igualmente o escritor José Arteiro que conversou sobre "A Narrativa Literária do Cotidiano doArtista".

Jacinto Kahwage (piano), Luiz Pardal (violino e harmônica), Aldebert Carneiro (contra-baixo) e do uruguaio Daniel Benitez (voz e percussão), oito dançarinos de Belém mostravam, com forte gingado no corpo, por que a musicalidade caribenha é considerada tão caliente. No último dia, o cantor Danile Benitez, com uma banda paraense fez com que a área externa o estacionamento lotasse literalmente para o delirante público apreciasse, aplaudisse e dançasse ao som de músicas principalmente cubanas.

Ricardo Kotscho Falou dos bastidores das notícias, suas experiências como repórter e de seus principais livros, foi muito aplaudido.

O encerramento Com todos os estandes lotados e em promoção foi uma avalanche de público, um militar experiente estimou em cerca de 60 mil pessoas estiveram no último dia da XI Feira PanAmazônica do Livro. À unanimidade, a XI Feira Pan-Amazônica do Livro foi pujante, latente, a presença dos jovens foi sensacional, e segundo um livreiro que conhece bem o setor, nossa Feira do Livro é o terceiro maior evento literário do Brasil em visitantes e movimentação financeira. Só perde, ainda, para a Bienal e PortoAlegre. As apresentações musicais foram ótimas

Secult lançou DVD da Ópera "O Guarani” A Secretaria de Cultura do Estado lançou no seu estande, o DVD da ópera "O Guarani", montagem paraense que abriu o Festival Internacional de Ópera da Amazônia, realizado nos meses de agosto e setembro deste ano. A produção teve como diferencial a participação exclusiva de profissionais paraenses na confecção de cenários, figurinos e adereços, sem contar os talentos que integraram o corpo de balé, coro, orquestra e solistas do espetáculo. Além de trazer a ópera na íntegra e com legendas em português, o DVD apresenta ainda, entrevistas com o elenco, direção e produção da ópera principal do Festival, além dos melhores momentos da programação, que contou com outras duas montagens, concertos e um espetáculo ao ar livre.

Os encantos do swing caribenho na Feira Pan-Amazônica do Livro O público não resistiu e se rendeu aos encantos do ritmo caribenho. Em frente ao palco do Espaço Cenográfico de Cuba, dezenas de pessoas se aglomeravam para assistir ao primeiro espetáculo musical, em homenagem à Cuba. Ao som dos músicos paraenses Paulinho Assunção (Percurssão), EDIÇÃO 69 [OUTUBRO 07]

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O Esplendor da Fé! Em homenagem ao prezado amigo, Dom Orani João Tempesta, Arcebispo Metropolitano de Belém e notável criador do tema do Círio 2005, com abraço fraternal do casal, Jorge ( Iracema)Arbage.

Olhai o quanto é lindo o Esplendor da Fé, contagiando a multidão na caminhada a pé, com rara indiferença ao jugo do martírio... Devotos incontáveis vão a Catedral da Sé, predispostos à certeza da magnitude que é, a beleza encantadora da procissão do Círio! Um fenômeno singular está no fluxo do delírio, quando a Berlinda da Santinha entre os lírios; desliza no asfalto qual nau sobre a maré... Ao ritmo dos cânticos na corda e nas calçadas, Pobres e ricos se confundem de mãos entrelaçadas; Sob o olhar piedoso da Virgem de Nazaré! O Círio é uma benção que nos vem dos céus, ensejando ao paraensismo suplicar à Deus; O dom da Paz e doAmor à pátria de Santa Cruz... Inspira-nos, também, um fraternal momento, para que dois milhões de vozes repitam a um só tempo: “Com Maria, em Belém, queremos ver Jesus”!

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FOTOS: Ozéas Santos / Divulgação / Alepa

Assembléia ajuda o desenvolvimento do Estado Atuação do Legislativo foi fundamental para a aprovação do programa Bolsa Trabalho, do governo do Estado. Outro projeto, o Bolsa Talento, já tramita nas comissões da Assembléia Legislativa.

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Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) votou e aprovou em setembro, em caráter de urgência, o programa "Bolsa Trabalho" que no Pará pretende dar qualificação profissional a 120 mil jovens em quatro anos. Só este ano, 22 mil jovens paraenses serão beneficiados por um dos mais importantes projetos de transferência de renda implementados no Estado. A atuação da Alepa na aprovação do projeto evidencia o importante papel do Legislativo estadual na elaboração de políticas que podem melhorar a vida da população, promover emprego e renda para os que necessitam e desenvolver o Pará. "A Assembléia sempre estará ao lado do governo do Estado, naquilo que for importante para o povo do Pará, especialmente os mais carentes. Nosso objetivo é ajudar nosso Estado a crescer, com responsabilidade social e respeito ao meio-ambiente", disse o presidente da Alepa, deputado Domingos Juvenil (PMDB). O lançamento do "Bolsa Trabalho" contou com a participação de vários parlamentares da Alepa. O presidente Domingos Juvenil fez um dos mais aplaudidos discursos do evento, no qual mostrou o esforço da Assembléia pela aprovação do projeto e a firme disposição do Legislativo em ajudar a governadora Ana Júlia Carepa, aprovando as medidas que são necessárias para dar governabilidade ao Executivo e levar melhores condições de vida para a população mais carente do Estado.

PROGRAMA

O programa Bolsa Trabalho pretende qualificar jovens de famílias de baixa renda, na faixa de 18 a 29 anos, que não exerçam atividade remunerada ou estejam desempregados, para inserção no mercado de trabalho. Tudo a partir de capacitação profissional oferecida pelo Estado, ou por entidades EDIÇÃO 69 [OUTUBRO 07]

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O presidente da Alepa, Domingos Juvenil, fala da importância do Legislativo na aprovação do projeto

conveniadas e parceiras, e em busca do resgate da cidadania aos jovens A integração comunitária dos jovens alcançados pela Bolsa, bem como a inserção no mercado de trabalho, gerando o aumento da renda local são algumas das metas do Bolsa Trabalho. Para participar, o beneficiário tem de comprovar que mora no Pará há, no mínimo, três anos e que integra família de baixa renda selecionada ou já beneficiada pelo programa "Bolsa Família", do governo federal. Em seguida, é preciso manter freqüência escolar igual ou superior a 75% das aulas do mês do benefício e cumprir carga horária fixada para atividades de qualificação profissional. O programa prevê a concessão de auxílio, em valor a ser fixado pelo Poder Executivo que não poderá exceder metade do valor do salário-mínimo corrente. O benefício, destinado a apenas um membro por família cadastrada, será pago a partir de crédito bancário. Para apoiar, por meio de financiamento, negócios de pequeno porte que devem surgir a partir do programa, o governo do Estado fará uma articulação junto a diversos financeiros para obter contratos na modalidade de crédito acompanhado. Os beneficiários receberão acompanhamento e apoio dos agentes de desenvolvimento social, para conseguir adentrar no mercado de trabalho. O Hangar, lotado de jovens, para o lançamento do programa Bolsa Trabalho


Outro projeto do governo do Estado para melhorar a vida de muita gente, vai promover a valorização humana a partir de práticas esportivas. Este é o objetivo do Projeto de Lei "Bolsa Talento", que já tramita nas comissões de Constituição e Justiça e Finanças da Assembléia. Inicialmente, pelo menos 117 benefícios serão distribuídos aos talentos paraenses.

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Bolsa Talento vai dar um pagamento mensal a atletas, técnicos e guias de rendimento como forma de incentivar a prática esportiva e evitar que deixem o Estado, valorizando os talentos regionais. Outro objetivo é atingir índices competitivos para disputas locais, nacionais e internacionais nas mais diversas modalidades. Mas o Bolsa Talento tem também um foco social. De acordo com a mensagem de apresentação do projeto, enviada à Alepa pela governadora Ana Júlia Carepa, "o programa apresenta avanços importantes para o desenvolvimento do esporte, destacando, dentre esses, o modelo educacional de inclusão de pessoas com necessidades especiais as quais passarão a receber total atenção e tratamento adequado às particularidades". Em agosto, Ana Júlia apelou para que os deputados votassem o projeto, evitando que atletas, técnicos e guias fiquem sem o incentivo. O pedido foi feito durante a cerimônia de homenagem aos atletas paraenses que disputaram os Jogos ParaPanamericanos, no Rio de Janeiro. "A bolsa de incentivo mensal é uma ferramenta fundamental para que a categoria esportiva possa se

Domingos Juvenil recebe os cumprimentos da governadora Ana Júlia

dedicar ao esporte, com treinos e auxílio para a compra de materiais esportivos necessários para o desempenho da sua atividade. Além disso, esse é um recurso importante para que o atleta permaneça na sua terra natal, evitando promover outro Estado", explicou a secretária de esporte e lazer do Estado, Lúcia Penedo. "Temos todo o interesse em apoiar a iniciativa, afinal a Casa Legislativa paraense existe para aprovar, apoiar e incentivar práticas como esta de valorização dos paraenses por meio de algo tão precioso como o esporte. Posso garantir que vamos mobilizar os deputados do Pará para fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir reconhecimento de nossos talentos", explicou o deputado Domingos Juvenil, presidente daAlepa. Deputados estaduais no lançamento do Bolsa Trabalho no Hangar


o i r í C o d a d i r r o C A por Ascom SEEL

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ilhares de atletas devem participar da 24ª edição da Corrida do Círio, que será realizada no dia 28 de outubro, pelas principais ruas de Belém. O grande número de atletas provenientes do interior do Estado e o alto nível técnico dos participantes foi um dos motivos que levaram a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) a patrocinar o evento. A organização é da Federação Paraense deAtletismo (Fpat). Ao todo, serão 10 quilômetros de percurso, na prova que encerra os festejos do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. A Seel, como tem

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acontecido nos últimos anos, decidiu patrocinar a corrida, como forma de garantir que eventos de atletismo paraense ganhem maior destaque na região, uma vez que o Estado já revelou e continua relevando grandes talentos na modalidade. Nos últimos anos, a prova tem atraído atletas de todo o país, o que estimula o aprimoramento dos corredores paraenses. De acordo com a Fpat, eventos importantes no Estado voltados para o atletismo, casos do Grand Prix de Atletismo e a própria Corrida do Círio, também servem de credenciais para o Pará no cenário nacional.


A Seel tem investido na massificação das ações do esporte e lazer do Pará. Para fazer o atendimento básico de saúde à população paraense. O objetivo é levar maior qualidade de vida, inclusão social e integração entre a comunidade e o Estado, proporcionando o bem estar social. Com isso, visa dar condições para que o povo paraense tenha acesso, de forma indistinta, aos meios que o levam a praticar o desporto, com saúde, educação e lazer, com ações e projetos voltados para todas as classes sociais, faixas etárias e grupos étnicos. Os vencedores

PARAOLÍMPICOS De acordo com a organização da corrida, o número de atletas com deficiência tem sido significativo nos últimos anos. Este ano, a categoria cadeirantes terá um aumento de aproximadamente 150%, sendo que deste 50 inscritos devem vir da equipe All Star Rodas, liderada pelo professor Wilson Caju. A Seel mantém o projeto “Paraolímpico”, que trabalha com atletas com deficiência, promovendo o esporte como forma de inclusão social. O objetivo é que os atletas paraolímpicos tenham as mesmas condições de treinamento e rendimento que os atletas convencionais. Como forma de conscientização, os atletas do All Star vão fazer uma campanha de conscientização intitulada “Saia do sedentarismo. Venha para o All Star Rodas” junto à sociedade no dia da corrida.

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Associados da Abrarj no Maksoud Plaza

Outro grupo de abrarjianos

O VI Encontro Nacional

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Associação Brasileira de Revistas e Jornais – Abrarj realizou recentemente seu VI Congresso Nacional, no Holiday Inn Hotel, no Parque do Anhembi em São Paulo, com apoio da Sabesp. A abertura do evento aconteceu no dia 21/09, com a presença de mais de 75 associados de várias partes do Brasil – Belém/PA, São Paulo, Paraguaçu Paulista, São José do Rio Pardo, Aguaí, Registro, Itirapina, São Caetano do Sul, Mauá, Cotia, Itapevi, Águas de Lindóia, Araras, Santos, Monte Alto, Mogi das Cruzes, Santo André, Fartura, São Jerônimo/RS, Santa Vitória do Palmar/RS, Canoas/RS, Nono Hamburgo/RS, Pouso Alegre/MG, Poços de Caldas/MG, Gurupis/TO, Lapa/PR e Arapongas, PR. Na abertura, o presidente da Associação, Walter Estevam Júnior, enfatizou a importância do trabalho associativo e o fortalecimento dos jornais e revistas que produzem e divulgam a informação. “Nossa preocupação é dar condições de reciclagem para nossos associados, melhorando o nível de produção e o desempenho técnico dos profissionais espalhados por este país”. Estevam ressaltou ainda que a grande preocupação é com a profissionalização dos jornais e revistas, motivando os temas das palestras que foram desenvolvidas pelo professor Silvio Minciotti – “Marketing de pernas para o ar” e “Vencendo Desafios”, com o consultor Cesar Romão. Cesar Romão na palestra Vencendo Desafios

Durante a abertura foi realizado o sorteio de passagens para a República Dominicana, com a presença de representantes daquele país caribenho, que está promovendo uma enorme campanha de divulgação das atrações turísticas daquele país, especialmente para os brasileiros. A programação de lazer para os associados no sábado foi ao teatro do Hotel Maksoud Plaza, com a crônica musical “Emoções que o tempo não apaga”. No domingo, no Jóquei Clube de São Paulo em uma espetacular exposição de automóveis raros. Disse o presidente.

A diretoria da ABRARJ reconduzida e reempossada para o período 2007 à 2009: Diretoria Executiva Presidente: Walter Estevam Junior / Jornal Abc Repórter - Santo André – Sp; Vice-Presidente: Antonio Oliveira / Jornal Da Região - Itirapina – Sp; Vice-Presidente Governamental; Ivan Leyraud Moniv Ribeiro Filho / Jornal Vale Mais Guaratinguetá – Sp; Vice-Presidente Comercial; João Carlos Rabello / Jornal Maré - Angra Dos Reis – Rj; Vice-Presidente Jornais:Tulio Moreira / Jornal Correio De Notícias - Canoas – Rs; Vice-Presidente Revistas: Rodrigo Barbosa Hühn / Revistas Círios De Nazaré/ Amazônia e Pará+, Belém – Pá; VicePresidente Jurídico: Luiz Carlos Ferraz / Jornal

O Palestrista Silvio Minciotti


Grupo de associados

da ABRARJ

Perspectiva - Santos – SP; Vice-Presidente Cultural: Itamar Gurgel Pereira / Revista Orla – Es: VicePresidente De Marketing : Giselle Oliveira Apolinário Rangel / Revista Gestão Cooperativa Brasília – Df: Secretário Geral: Karina Magnusson / Jornal Votura - Indaiatuba – Sp: Diretor Tesoureiro: Waldir Martinez / Metropolitano Em Notícias - São Paulo – Sp Conselho Administrativo Superintendente: Marco Antonio Viezzer / Nova Época - Canela – Rs; Secretário: Wagner Barbosa / Revista Expressão Regional - Limeira - Sp Conselho Fiscal Presidente: Faustino Borges Munhoz / Liberal Chuí Santa Vitória do Palmar – Rs; Secretário: Antonio Luis Schiavo Jr. / Jornal Campos Do Jordão & Cia. Campos Do Jordão – Sp; Membro: Mauricio Antonio Do Nascimento / Jornal Ótimo - Canoinhas – Sc: Membro: Ernani Selber De Freitas / Jornal O Imparcial -Aguaí – Sp. Conselho de Ética Presidente: Arci Lourenço De Almeida / Diário De Penápolis - Penápolis – Sp; Secretário: Fausto Picarelli Neto / Em Foco - Jarinú - Sp Conselho de Diretores Regionais Presidente: Maria Estevo / Jornal Da Cidade Arujá E Região – Arujá – Sp; Membro: Ricardo Medina / Notícias Regionais – Cotia – Sp; Membro: Gilberto Michaelsen / Jornal De Gramado - Gramado – Rs

Exposição de Automóveis no Joquei Clube de SP

Walter Estevam Júnior, presidente da Abrarj e Rodrigo Hühn, vice-presidente do Setor Revistas

Rodrigo Huhn, vereador João Pita Canettieri - Guaratinguetá, Walter Estevam Junior - SCS-SP, Roberto Silva - Sanchat e Faustino B. Munhoz – RS

Diretor Regional de São Paulo: Luiz Roberto Corrêa / Jornal Sudoeste Do Estado - Fartura – Sp; André Renato A. Marangon / O Movimento - Pirassununga – Sp. Diretor Regional- Litoral Norte – Sp: José Corrêa Da Silva / Jornal Da Baixada - Bertioga – Sp: Diretor Regional - Litoral Sul - SpDaniel Ferreira De Souza / Notícias Do Vale - Registro – Sp: Diretor Regional - Alto Tietê – Sp: Sidney Moraes / Mogi News - Mogi Das Cruzes – Sp: Diretor Regional Vale Paraibano: Valdemar Duarte / Jornal A Voz Do Vale - Taubaté – Sp: Diretor Regional - São Paulo/Sp: Silvio Carlos Machado / Gazeta De Vila Formosa - São Paulo – Sp: Diretor Regional - Minas Gerais: Antonio Claret Guerra / Mg Turismo - Belo Horizonte – Mg: Diretor Regional De Pernambuco: Alexandre Galvão / Revista Trade News – Olinda: Diretor Regional Do Tocantins: Gil Correia / A Notícia Gurupi – To; Diretor Regional De Porto Velho: Everaldo Alves Fogaça / O Observador - Rondonia – Ro; Diretor Regional Ribeirao Preto: Rosana Costa Faustino / Expressão Feedback - Ribeirão Preto-Sp: Relações Públicas: Márcio A. Lopes Costa / Diário De Notícias - São Paulo – Sp; Diretor De Imprensa: Nilson Correia De Brito / Revista Sp In - São Paulo – Sp; Capítulo Regional Do Rio Grande Do Sul: Milton Zani / Presidente - Correio Rural De Viamão; Roque Rudimar Zart / Tesoureiro - Folha Da Cidade; Luiz Carlos Guglielmin / Secretário - Jornal De Caçapava.

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Procedendo a Seleção

Quase nos finalmentes

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Será essa?

omo já tradicional, a seleção das fotos foi realizada em uma noite festiva e muitíssima agradável segundo a opinião unânime dos participantes. A comissão julgadora foi composta dos seguintes membros: Paulo Araújo, ex-coordenador do Círio de Nazaré, Elias Gorayeb, ex-diretor das Festividades Nazarenas, Adenirson Lage e Ismaelio Pinto, jornalistas/colunistas, e Carlos D'ippolito, diretor regional dos Correios. A missão dos jurados não foi nada fácil em virtude do grande número de fotos que poderiam ser classificadas e/ou premiadas. Foram 8.105 as inscritas e 7.203 as que concorreram, por estarem conforme e dentro do Regulamento do Concurso. Porém, com um fundo musical, por sinal muito elogiado, do conjunto Matizes, composto por jovens e talentosos músicos, a tarefa do júri ficou mais agradável. A maioria das fotos foi do Círio de Belém, mas concorreram também, fotos do exterior – Portugal, Espanha e França, além das do Brasil – São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Amazonas, Amapá e os municípios paraenses – Vigia, Curuçá, Castanhal eAnanindeua. Inicialmente houve uma seleção preliminar, com a

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Círio de Nazaré 2007 Acho essa!

E essa?

5º CONCURSO FOTOGRÁFICO

IMAGENS DE

CÍRIOS

2006

preocupação principal voltada ao padrão e à qualidade. Em seguida a seleção das fotos que melhor retratassem a grande Romaria e os ícones dos Círios, pois as fotos premiadas e classificadas, num total de 43 fotos, estão correndo o mundo em várias exposições. Após longas demarches a comissão julgadora do 5º Imagens de Círios, classificou em primeiro lugar, a foto que mostra no plano principal a Berlinda com a Santa, sobre uma multidão de fiéis, tendo ao fundo o casario da Rua Marques de Pombal e o bonito relógio, recordações da Belém antiga, frente ao Ver-O-Peso: uma bela foto de João Modesto Vianna.

Os Vencedores (Nome e número de inscrição)

1º Lugar: João Modesto Vianna, 7110 2º Lugar: Marcelo Ribeiro Moraes, 1099 3º Lugar: Ary Souza, 1004 4º Lugar: Edílson Lobato, 300 5º Lugar: Marcio Santos Matos, 1028 6º Lugar: Maria Izete Castro Rodrigues 7º Lugar: Leonardo Coelho do Nascimento, 7167 8º Lugar: JoséAfonso C. dos Santos, 5234 9º Lugar: Natália Barata Rocha, 130 10º Lugar: Fernando Felipe Gomes deAraújo, 7148

Fotos João Vianna

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Os Classificados

Carlos Alberto Jorge de Oliveira Junior, 6112; Marcio Santos Matos, 1021; Fernando Felipe Gomes de Araújo, 7136; Advaldo José Gomes Nobre, 116; Maria Raquel dos Santos da Cruz, 6275; Advaldo José Gomes Nobre, 112; Celso Roberto de Abreu Silva, 4569; Pedro Leonardo Secco Gomes, 153; Artur Vasconcelos Lima,3596; Marcio Santos Matos, 1022; Alex Helser dos Santos Franco, 4531; Marcelo Ribeiro Moraes, 1098; Joanaldo de Jesus Silva, 6254; João Ismael Paraense da Paixão, 6227; João Modesto Vianna, 7109; Marcelo Ribeiro Moraes, 1093; Fabiola Correa da Costa Oliveira, 179; José Regis Junior, 1070; Alaise de Cácia Silva Ribeiro, 277; Joanaldo de Jesus Silva, 6260; Joanaldo de Jesus Silva, 6251; Wagner Santana, 83; Marcos Berman, 1108; Artur Vasconcelos Lima, 3591; Iago Fernando Oliveira Rodrigues, 4601; Eduardo Maroja, 247; Maria da Conceição Reisdo Amaral, 3523; Artur Vasconcelos Lima, 3586; Fernando Felipe Gomes de Araújo, 7134; Mercedes Queiroz Zuliana, 3560; Gilberto Toshiro Suzuki, 2016; Rubinaldo Conceição Maciel, 07 e Celso Roberto de Abreu Silva, 4559. A Editora Círios agradece aos patrocinadores, o júri e todos os concorrentes por tornarem, mais uma vez, o Concurso IMAGENS DE CÍRIOS, um sucesso sensacional. A todos, nosso Muitíssimo Obrigado!

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O Vencedor e a foto do 1ºLugar

Vamos ver novamente...

Um brinde pela conclusão Jovens músicos do Conjunto Matizes


Círio de Nazaré 2007 O prêmio maior do Vencedor

Premiando os Vencedores

Realização

Apoio

Outros Vencedores

Fone: (91) 3248-5651


Os Vencedores João Modesto Vianna

Marcelo Ribeiro

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Círio de Nazaré 2007 Ary Souza

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Edilson Lobato

Marcio Santos Matos

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Círio de Nazaré 2007 Maria Izete Rodrigues

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Leonardo Nascimento

José A. dos Santos

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Círio de Nazaré 2007 Natália Barata Rocha

Fernando Araujo

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Os Classificados

Advaldo José G. Nobre Alaise de Cácia S. Ribeiro

Artur V. Lima

Gilberto Suzuki

Iago F. O. Rubinaldo Maciel

Advaldo José G. Nobre Alex Helson S. Franco

Artur V. Lima EDIÇÃO 69 [OUTUBRO 07]

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Joanaldo de Jesus Silva


Círio de Nazaré 2007 Artur V. Lima

Joanaldo de Jesus Silva Carlos Alberto J. Junior

Celso R A Silva

João Ismael P. da Paixão

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Fernando Felipe G. Joanaldo de Jesus Silva

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Eduardo Maroja


Círio de Nazaré 2007 Maria Raquel S. da Cruz

Marcio S. Matos

Celso R. A. Silva

José Regis Junior

Fabiola C da Costa Oliveira

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Wagner Santana

Mercedes Queiroz Zuliane

Maria da C. R.

Pedro Leonardo S. Gomes Marcelo R. Moraes

Marcos Bermon

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Acyr Castro

A Mãe de Deus F

Eduardo Maroja

alar que o Círio de Nazaré é o Natal dos Paraenses é conversa fiada. O Círio de Nazaré é a festa de Maria. E Maria é a Mãe terrena do Filho do Homem, que era como Jesus se apresentava quando se fez Verbo e conviveu conosco pessoalmente. A Festa do Círio é típica, e homenageia todas as mães do que nela, Maria, se encarna e que Ela representa e simboliza. Jesus nunca se disse ser filho de Deus; quem o afirmou foi o Espírito Santo, em forma de Pombo, quando João Batista, o Precursor, batizou Jesus em Nome do Pai e também do Filho. Maria é a Rainha de todos nós e a nossa Padroeira, em nome de Deus, já que todas as Nossas Senhoras, conforme cantou Roberto Carlos sabiamente, são as mesmas Mãe de Deus. O Círio de Nossa Senhora de Nazaré é a festa do Pará, por causa de uma verdade pura e simples: ELA, em si mesma, são todas as mulheres numa única criatura que permitiu ser o seu corpo instrumento da Vontade de DEUS. Honrar Maria é ser abençoado por Nosso Senhor, o Pai, o Espírito Santo e o Filho do HOMEM. Senhora Nossa, Rogai por Nós e intercedei junto a Jesus por cada um dos pecadores, Amém.

*Acyr Castro é escritor e jornalista

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s a c n a B Nas


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Sérgio Pandolfo

A CONTRIBUIÇÃO DOS MÉDICOS PARA A CRIAÇÃO DAS ACADEMIAS LITERÁRIAS NO BRASIL, ONTEM E HOJE*

“Todos os dias, a criatura humana, estreita convivência entre médicos e academias vislumbrase já na recuada Antiguidade, marcada, alentadamente, ao mesmo que nem o perceba, está a tempo da refulgência da civilização helênica, que trouxera escrever um fragmento de sua própria para a Humanidade as figuras alumbradas dos grandes filósofos, história e das razões do seu viver”. pensadores e vanguardeiros das ciências até hoje admiradas, L.A.F. Soares, Médico e Escritor – SOBRAMES cultuadas e seguidas. Dentre os maiores expoentes dessa época, Academias no contexto literário/cultural. Muitos acreditam contemporâneos e exímios em suas áreas de atuação, serem elas simples agremiações elitistas, de conformação sobressaem: Platão, que fora discípulo de Sócrates e eminentemente corporativa, ou, ainda, como se diz mestre de Aristóteles, em Atenas e, na ilha de Cós, a popularmente, constituindo verdadeiras “igrejinhas” de figura apostolar de Hipócrates (460 a 372 a.C.), pseudo-intelectuais que almejam granjear ou altear “status”, cognominado “o pai da Medicina”. Platão e seus o que não corresponde à verdade, por oportuno advirta-se. discípulos, já se verá, deram origem ao termo academia. Mas então, o que são, afinal, as Academias, quais as suas A escola de Cós, na Grécia insular, capitaneada por finalidades e seus préstimos? Terá tido toda a razão Hipócrates, formava com os discípulos e seguidores do Baudelaire ao comentar, a propósito da pintura e da poesia, “a Mestre, que o rodeavam a fim de haurir-lhe os desagradável inutilidade de explicar o que quer que seja a ensinamentos e os exemplos, foi uma notável instituição Hipócrates, o “Pai da quem quer que seja? acadêmica, como a compreendemos hoje, que acabou Medicina” em pintura bizantina As Academias são agremiações de caráter científico, artístico por se constituir no marco inicial da medicina científica, eis que se ou literário, podendo ter origem e manutenção institucional ou particular. pautava no raciocínio dedutivo pela observação de fatos clínicos São instituições assaz vetustas, com origem na remota Antiguidade, a (sinais e sintomas), transformando-a em Arte e Ciência. primeira tendo sido fundada por Platão, no século IV a.C, derivando seu Hipócrates e sua escola legaram à posteridade uma fantástica obra, nome dos jardins do herói grego Academus, nos arrabaldes de Atenas, consubstanciada no Corpus Hipocrático, repositório de todo o vasto onde o famoso filósofo ensinava aos discípulos suas doutrinas e conhecimento médico da época, que ele ampliou e estandardizou. pensamentos, tendo essa notável escola filosófica sobrevivido por cerca Seus Aforismos, igualmente notáveis, são um resumo breve e de novecentos anos. Após longo período obscurantista que conciso das teorias e do corpo das doutrinas que ensinava e se seguiu, nenhuma iniciativa dessa ordem se fez presente, seu Juramento, que até hoje prestam os médicos ao se salvo algumas poucas e modestas associações ligadas às formarem, enfeixa os princípios de ética médica que catedrais e ao clero, durante a Idade Média. Somente as boas professava. luzes, os ideais e novas idéias que emergiram no A associação de iguais ou de mútuos interesses em qualquer Renascimento constituíram o terreno fértil onde germinaram das vertentes do humano engenho é uma necessidade e tem as novas Academias no Velho Mundo europeu, valendo sido uma realidade ao longo de toda a existência de nossa salientar que a Academia Francesa, criada em 1635, em espécie, por óbvias e múltiplas razões, cabendo ressaltar a Osvaldo Cruz (Médico e plena Era Moderna, foi a que maior notoriedade granjeou, sem facilitação do estreitamento de laços de amizade e o usufruto Escritor), membro da ABL ponta de dúvida pelo importante papel que jogava a França, de parcerias e/ou assistências laborais, bem como da interpenetração àquela altura, no que concerne às artes e às ciências, tornando-se, essa de conhecimento e de trabalho. Diferentemente das leis da Física, aqui modelar instituição, paradigmática para todas as demais congêneres os iguais se atraem. que se fizeram seguir no mundo culto. Reafirmamos aqui o que já disséramos alhures, por estarmos Em Portugal, um dos países de maior luminosidade científico-cultural, convencido de sua inteira propriedade: “Entrar comercial e financeira, nesse comenos, inicialmente criou-se a para uma academia de letras, seja no nível Academia Real de História, seguindo-se-lhe, mais tarde, em 1783, a estaduano ou no âmbito nacional é a ambição Academia de Ciências de Lisboa, cuja importância e préstimos literários maior de quantos se dedicam, afincadamente e e científicos se fazem sentir até nossos dias. Estava dividida em três com paixão, a esta nunca fácil arte de escrever”. campos de atividades: as ciências naturais, as ciências exatas e as belas A maioria das pessoas não sabe, entretanto, artes. No terreno das belas-letras exatamente, qual o verdadeiro papel das a ênfase maior foi dada ao estudo

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Antiga sede da Academia Brasileira de Letras

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Criação da Academia Imperial de Medicina, atual Academia Nacional de Medicina


da língua e da história portuguesas, bem como da República seu nome passou a Academia incentivo à criação literária. Nacional de Medicina. No Brasil, enquanto durou o período colonial de domínio Entretempo foi a instalação da Academia português, tivemos grande influência do que emanava Brasileira de Letras, a 20 de junho de 1897, dessa notável instituição científico-literária, e por um grupo de literatos em que podemos aqui repertoriar algumas das principais Grupo de Imortais da ABL em que aparecem os pontificavam Machado de Assis, Joaquim paraenses José Veríssimo e Inglês de Sousa, juntos agremiações acadêmicas dessa fase: a Academia com Machado de Assis, Olavo Bilac e Arthur Nabuco e o paraense, de Óbidos, José Brasílica dos Esquecidos (Bahia, 1721-1725), que Azevedo (Rio de Janeiro,1901) Veríssimo, que marcou, indelevelmente, o contando com a participação do notável historiador Rocha Pitta e vários assento desses ateneus literários no País. médicos, terá sido, cronologicamente, a primeira criada no Novo Mundo. É ela a guardiã oficial da Língua Portuguesa no Brasil e o Seu próprio nome revela o propósito de lembrar a Portugal, em cujas representa nos acordos periódicos de revisão do idioma, junto aos academias os intelectuais brasileiros não tinham entrada, que havia na países lusófonos; atribuições idênticas às confiadas à Academia colônia quem se interessasse pelas coisas do espírito. de Ciências de Lisboa. A 6 de maio de 1736 fundava-se, no Rio de Janeiro, a Academia dos Felizes. No Pará a anterioridade literária foi da Academia Paraense de A Academia dos Seletos é de 1752. Em 1759 Letras, instituição centenária, fundada em 3 de maio de 1900, em surgia a Academia dos Renascidos. Em 1771 sessão conjunta com outra agremiação de notáveis, o Instituto nascia a Academia Científica do Rio de Histórico e Geográfico do Pará, ambas por iniciativa e instâncias Janeiro, cujo nome mudou depois para de Domingos Antônio Raiol, o Barão de Guajará. Estes dois Academia de Ciências e História Natural. silogeus literários, sempre contaram, em seus quadros, com Todas elas congregavam, em seus quadros, expoentes da Arte de Curar, sendo que o IHGP é, atualmente, os nomes mais famosos e proeminentes da dirigido por um deles. A jovem Academia Paraense Literária Bandeira da Academia de Letras medicina naquele então. Rio – Cidade Maravilhosa Os médicos, mercê de seus alargados Interiorana, fundada a 27 de março de 1993 e conhecimentos humanísticos, desempenharam papel importante na a que pertencemos, tem por escopos maiores fundação e na vida transitória de várias academias literárias e científicas a congregação de pessoas com produção que representaram as primeiras tentativas de congregação e de literária em todos os seus ramos e, sobretudo, agrupamento intelectual verificado no Brasil-Colônia, conquanto pequeno o aperfeiçoamento das letras (diga-se, da “O Solar do Barão”, sede do Instituto Histórico e fosse o número de médicos e cirurgiões licenciados que habitavam nosso Língua Portuguesa), bem como contribuir para Geográfico do Pará País nesse já alonjado período de nossa história, dos quais alguns o desenvolvimento cultural interiorano, acolhendo em seu quadro deixaram a reputação de profissionais hábeis e caritativos, dando ao literatos residentes em nosso hinterland ou de lá provenientes, conhecimento, em publicações que se fizeram preciosas, feitios da orientando-os e defendendo-os, e conta, igualmente, com vários nosologia autóctone e os resultados da aplicação de suas ciências, de seus profissionais de destaque na arte de Hipócrates. saberes. Eis, em ligeiras pinceladas, o importante papel que ao longo de Mas foi durante o regime Imperial Brasileiro que se deu a fundação, quase três centúrias representaram os médicos para as letras pioneiramente, vale apontar, da Academia Imperial de Medicina, em 1835, nacionais e na constituição e relevo das academias literárias em por eminentes médicos de então, pois, é mister salientar, os grandes nosso País. A redizer o imortal Pedro Nava, “As grandes idéias luminares dessa vetusta congregação eram, também, exímios e médicas não pertencem a este ou àquele século, não são consagrados cultores do vernáculo camoniano, escritores aclamados, com sucessivas e sim coexistentes”. * Excerto da alocução proferida aquando de seu ingresso na Academia livros editados e assídua participação na imprensa da época, sendo que, de Letras Rio-Cidade Maravilhosa (Rio de Janeiro, 05.10.2007) não raro, vários de seus membros tornaram-se, mais tarde, titulares – alguns fundadores – da Academia Brasileira de Letras. Com a proclamação **Médico e Escritor – SOBRAMES

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Pr ogramação do Círio 2007

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Apresentação do Manto Aber tura da Vigília de Oração

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Transpor tes dos Carros – CDP Aber tura Oficial do Círio 2007 Encerramento da Vigília de Oração Traslado Ananindeua / Marituba

Romaria Rodoviária Romaria Fluvial Romaria dos Motoqueiros Descida da Imagem Missa da Trasladação Trasladação Missa do Círio Círio Círio Musical Terço da Alvorada Noite dos Eleitos Noitários Romaria dos Ciclistas Romaria da Juventude Romaria das Crianças Procissão da Festa Missa de Encerramento Encerramento do Círio 2007 Espetáculo Pirotécnico Subida da Imagem Missa do Recírio Incineração Simbólica das Súplicas Recírio

LOCAL Basílica Santuário Auditório D. Zico Basílica Santuário / CDP Salão de Festa da Basílica Santuário Auditório D. Zico

Basílica Santuário Ananindeua Icoaraci Pça. Pedro Teixeira Basílica Santuário Colégio Gentil Colégio Gentil Catedral da Sé Catedral da Sé Concha Basílica Santuário Salão de Festa da Basílica Santuário Salão de Festa da Basílica Santuário Pça Santuário A definir Pça. Santuário Pça. Santuário Pça. Santuário Salão de Festa da Basílica Santuário Pça. Santuário Basílica Santuário Pça. Santuário Pça. Santuário Pça. Santuário

Programa Litúrgico-Religioso DE SEGUNDA A SEXTA-FEIR A 05:30 Terço da Alvorada; 06:10 Pregação/Novena; 07:00 Missa/Consagração/Bênçãos-TV Rede Vida; 08:15 Romaria e Missa (conforme Pauta); 10:00 Romaria das Escolas sem Missa; 12:00 Missa/Consagração/Bênçãos; 15:00 Adoração Eucarística/ Novena/Bênçãos; 17:00 Santo Terço; 18:00 Missa da Juventude-TV Nazaré; 19:30 Missa na Praça Santuário (conforme pauta); 21:00 Missa/Novena/Bênçãos. AOS SÁBADOS 05:30 Terço da Alvorada; 06:10 Pregação e Novena; 07:00 Missa/Consagração/Bênçãos-TV Rede Vida; 08:30 Romaria e Missa (conforme pauta); 11:00 Novena e Bênçãos; 12:00 Missa/Consagração/Bênçãos; 15:00 Adoração Eucarística/Novena/Bênçãos; 17:00 Santo Terço; 18:00 Missa da Juventude-TV Nazaré; 19:30 Missa na Praça do Santuário (conforme pauta); 21:00 Missa/Novena/Bênçãos.


PAUTA DA ROMARIA ÁS 8:15 E SÁBADO ÁS 8:30 HS COM MISSA Segunda Terça Quar ta Quinta Sex ta Sábado Segunda Terça Quar ta Quinta Sex ta Sábado

15/10 16/10 17/10 18/10 19/10 20/10 22/10 23/10 24/10 25/10 26/10 27/10

Fiéis em geral Legião de Maria Colégios Filhas de Sant”Ana Colégios Santa Catarina e Nazaré Movimento Divina Misericórdia Enfermos e Pastoral da Saúde Fiéis em geral Colégio Salesianos Colégios Preciosinas e Santo Antonio Colégio São Paulo Apostolado de Oração Paróquia de Nazaré

MISSA NA PR AÇA SANTUÁRIO ÀS 19:30 DOMINGO ÀS 20 HS Domingo Segunda Terça Quar ta Quinta Sex ta Sábado Domingo Segunda Terça Quar ta Quinta Sex ta Sábado Domingo

14/10 15/10 16/10 17/10 18/10 19/10 20/10 21/10 22/10 23/10 24/10 25/10 26/10 27/10 28/10

Caminho Neocatecumenal Pastoral do Dízimo / ADENAZA Movimento Focolare Pastoral Universitária / Novas Comunidades AEC / Professores Médicos / Profissionais da Saúde Romaria da Juventude Cruz Vermelha / Instituições Humanitárias Guardas de toda arquidiocese Pastoral Catequética / Liturgia / Ministros da Comunhão Missões / Religiosos e Religiosas Clero / Vocações / Regiões Episcopais Renovação Carismática Dimensão Familiar Diretoria da Festa

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FILHO DE MÃE SOLTEIRA

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em sombra de dúvida, por menor que seja, querer caracterizar, conceituar ou denominar a região amazônica, representa esforço cultural acima de qualquer possibilidade em toda a Terra de Santa Cruz ou mesmo fora dela, onde as coisas sobre os chamados subdesenvolvidos representam, por si só, tropeço dos mais contundentes. Porém, se usarmos a vernacologia contemporânea, talvez seja possível desatar o nó cego da questão, uma vez que o problema é de tal modo enrolado e complicado que nenhum César caboco apresenta a mínima condição de desatá-lo, mesmo na marra, como se costuma dizer quando a tarefa é executada pela força da ignorância. Para início ou fim de conversa, não deverá ser nada fácil, visto caracterizar verdadeira embrulhada, que longe de mostrar solução no contexto da chamada tecnologia moderna, está num verdadeiro perau vale como poço sem fundo de lama gulosa, que é referência maior de sumidouro em áreas ribeirinhas do Mundo Aquático. Depois dos preâmbulos, vamos aos fatos. Conhecida, ou mais acertadamente, desconhecida pelos cartógrafos e corremundos de outrora, onde possivelmente existiriam os restos de legendária Atlântida ou de outros vazios, que colocavam nos mapas, baleias, iaras, tritões e outros personagens mitológicos para balizar a também denominada Terrae Plus Ignota, que representou o ponto de partida ou o mecanismo de disparo para uma mastodôntica enxurrada de conceitos e denominações, ao sabor da pródiga imaginação de um sem número de entendedores, pretensos conhecedores, astutos aproveitadores e bisonhos avaliadores, chega-se hoje a um verdadeiro cipoal, cuja compreensão está inteiramente fora do alcance de todos aqueles imbuídos da melhor das boas vontades, desfazer o x do problema, descobrindo, por golpe de sorte, o segredo dos deuses. Mestre Humboldt apoiado na até então majestosidade da floresta,

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batizou a região de Hiléia Frondosa, cujos limites são de difícil delineação naturalmente, agravada pela participação do extraordinário Adolpho Ducke, que colocou a extrema política e geográfica da Hiléia, na área de ocorrência do gênero Hévea. Classificar o antigo Império das Guerreiras Silvestres, de Amazônia Clássica, foi outro passo adiante, no que diz respeito à conceituação da região. A partir daí, não é possível encontrar comodidade vernacular nesse particular, e temos um sem número de verbetes, que podem ou não, sem considerados pelo menos razoáveis, como sejam: Amazônia Atlântica, Pré-andina, Guianesa, Alta, Baixa, Média, Ecumênica, Ribeirinha, Continental, e por aí a fora, até bordejar pelo preciosismo sócio-econômico, cultural, geográfico, botânico, antropológico, etnológico e, principalmente, político, que é a Amazônia chamada Legal, ainda em franca expansão territorial, como demonstra a incorporação de todo o novo Estado do Mato Grosso do Norte, não considerando a ultrapassagem crescente, de vários paralelos, de uma vez só, transformando, a PanAmazônia, Amazônia Sul Americana ou Pactual, em gigantesco saco de gatos que pitonisa nenhuma poderá decifrar, tornando praticamente impossível achar qualquer imaginário ponto de referência para que se possa saber, ao menos pela rama, a quantas anda o tal processo histórico eufemisticamente denominado de integração, que pelo jeito que as modas vão pode ser muito bem comparado a filho de mãe solteira, evidentemente, quando procura legalizar a paternidade do rebento, o que na maioria das vezes não é possível, nem mesmo a peso de promessa. Exatamente como vem ocorrendo em relação a caracterização Amazônia. *Sopren/Sobrames

**Data da 1º publicação: Setembro de 1979, no Jornal Marco Zero-AP


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