EDITORIAL Mais uma vez chegando na área a Revista Animal! E com ela nossa grande vontade de fazer a diferença em um mundo repleto de injustiças e falta de informação. Contamos com a participação de todos que dividem conosco este ideal de construção de um mundo melhor, ambientalmente equilibrado, limpo e bonito, repleto de animais bem cuidados e respeitados em suas necessidades e em suas características mais essenciais! E juntamente com este lindo ambiente e estes amigos peludos, pelados, escamosos ou penosos estaremos nós, respeitando e sendo respeitados, sendo tolerantes e amigos, respeitando as diferenças dos indivíduos e aprendendo com elas, vivendo felizes e fazendo sempre outros felizes como nós! Nesta edição de número 03 estamos trazendo uma importante abordagem sobre os excessos de carinhos, que podem acabar se tornando mais perigosos para seus animais do que a falta de cuidados! Abordamos especificamente a alimentação irregular e o excesso de kitutes causando sério problemas de obesidade, com muitas conseqüências para a saúde dos animais de estimação. E este mês estamos mais “animais” do que nunca! Atendendo a um grande número de leitores que nos solicitaram para diversificar cada vez mais os tipos de animais resolvemos partir para as profundezas do oceano e trazer um maravilhoso artigo do professor Edris Queiroz sobre os “terrores dos mares”! Estamos este mês trazendo um excelente artigo sobre Aracnídeos. Já pensou em criar uma “aranhinha” caranguejeira como estas em casa? Pois deveria considerar a possibilidade... são animais dóceis e fáceis de manejar, sempre com a orientação de um especialista é claro. Voltamos a abordar sob uma ótica do direito os maus tratos animais, com uma excelente reflexão do Dr. Rogério falando sobre os Rodeios e afins e a Dra. Angela falando sobre o tráfico de animais. Isto além de muitas seções, colaborações, coberturas, divulgações, concursos, dicas para que você se deleite com uma boa e divertida leitura!
Editor Chefe – Revista Animal - GAT Editoriais
Leia a “Revista Animal” on-line Para folhear a revista – vire as páginas apertando as setas que se encontram ao lado Para aproximar clique sobre o texto que quer ler. 03
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ESPAÇO DO LEITOR "Parabéns pela publicação, pela idéia e pela tecnologia utilizada!!!!......" (Marco Aurélio Nardin) "Estou fazendo a maior propaganda dessa revista, pois estávamos precisando de algo assim, inteligente e bastante esclarecedor." (Denize); "Mais um parabéns, a revista de Janeiro foi ótima e a de Fevereiro está Excelente. Parabéns por este novo modelo que permitem à todos o acesso à informação de qualidade, didáticas que só tem a agregar formação e valores à nossa personalidade. Abraços à todos!" (Gerson Aparecido Silveira) “Oi vi a propaganda de vcs numa comunidade do orkut e gostaria de assinar gratuitamente a revista! Pois sou médica veterinária e me interessa muito o conteúdo! Abraços e sucesso!!” (Viviane Carvalho) “Olá Revista Animal. Sou estudante de medicina veterinária da Universidade Federal de Lavras e fiquei sabendo por meio de um professor sobre a revista!!! Sou fã dos animais e por isso adorei a revista!!! As reportagens são muito bem feitas!! Obrigada por mais essa possibilidade que tenho de me atualizar!! Abraços! (Mariana Tiai) “Gosto de muito de cachorro tenho dois, um tem 13 anos, e gostaria de receber a revista para ficar por dentro de tudo que acontece na vida desses adoráveis amigos”. (Kelly) “Adorei a revista. Sou estudante de jornalismo, e ainda não tinha visto uma publicação como esta.” (Jucilene Mendes) “Olá,
adorei a leitura da edição de janeiro, e gostaria de receber gratuitamente, todo mês a revista. Obrigada! e parabéns pelas excelentes matérias abordadas” (Karen) “Acabo de dar uma olhada no segundo número da Revista Animal, por vocês editada. Parabéns pelo projeto e por sua execução. Espero que consigam a sonhada sustentabilidade e que ela seja uma revista que ultrapasse nossa geração no tempo e na idade dos leitores.”
Agradecemos muito a todos os leitores que nos encaminharam emails, mensagens e telefonemas de incentivo.
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Editorial Espaço do Leitor Obesidade em animais de estimação Tal pai, tal filho?!
Vitrine Pet Alimentos para auxiliar no controle de peso!
CONCURSO SOLIDÁRIO – PARTICIPE FOTOGRAFIA – PINTURA - ILUSTRAÇÃO
Aranhas Aquarismo - O assunto é filtrar!
Vida Marinha -Especial Tubarão
Espaço Veterinário – Pivite em Trinca Ferro
Agenda Veterinária
Rodeio, uma reflexão histórica
Dog Show de Outono - Curitiba
Agility
Aves
Parada Pet - Home
Parada Pet - Business
A obesidade em cães, gatos, papagaios, hamster, chinchilas, entre outros animais de estimação vem crescendo de maneira alarmante em nosso país. Ao mesmo tempo a obesidade em adultos e crianças “humanas” também tem preocupado órgãos de saúde em todo o mundo! Será apenas mais uma coincidência, ou estamos transferindo nossos hábitos indisciplinados aos nossos amiguinhos, condenando-os a diversos problemas de saúde e baixa qualidade de vida?!
Vitória e Paula adoram sua linda basset hound Digina. Ela é paparicada o dia inteiro, principalmente no que diz respeito a alimentação. “Digina não pode ouvir o barulho da geladeira ou dos armários da cozinha que levanta e vem com aquela cara de pidona!” – diz Paula. “Não dá para resistir, não é mesmo?!” – complementa Vitória, mãe de Paula. Digina come uma ração de ótima qualidade, que é servida em grandes quantidades, sendo que sua vasilha fica cheia durante o dia todo. “Sempre que percebo que a vasilha esta acabando vou lá e completo”. Além disto, a cadelinha de 4 anos ainda acompanha as donas em todas as refeições e nos petiscos entre as refeições também! “ela come chocolate, biscoitos, churrasco, mas o que ela mais adora é pizza!” Digina é como se fosse da família, adorada, tudo na casa gira em torno dela. Porém, graças a este “excesso de amor” ela está com quase 20 quilos acima de seu peso ideal e, sendo um cão de pernas curtas e corpo alongado, típico dos bassets, apresenta um problema de coluna que provavelmente a levará a uma cirurgia. Ela caminha com bastante dificuldade e por pouquíssimo tempo, logo apresenta cansaço e tosse. “O veterinário dela suspeita de problemas cardíacos, mas ainda não tivemos tempo de levá-la para fazer os exames”! “Na verdade sabemos que isto não é bom para ela, mas não conseguimos acertar nem nossa alimentação, imagine a dela!” – diz a mãe.
Fig. 1 – Em geral o excesso de alimentação e petiscos, aliado a pouco ou nenhum exercício físico tornam-se a receita ideal para uma animal com excesso de peso e baixa qualidade de vida!
As histórias de Gina e Bola, duas lindas gatinhas, são bastante parecidas com a da cadela Digina. As donas são apaixonadas pelas gatas e enchem estas de mimos, carinhos e ”vida boa”! “Gina só quer saber de comer e dormir! Ela fica sozinha o dia todo deitada no sofá... quando chego ela sobe no móvel da cozinha e pede os sachezinhos e pasteizinhos dela! Se eu não dou ela fica brava e não me deixa em paz enquanto não vou lá atendê-la”! – conta alegremente sua “proprietária” Rosa. “Bola é a mesma coisa! Acho que eu é que a acostumei mal!” – admite Marta - “Ela é gorda por excesso de carinho!”. Ambas as proprietárias se consideram acima do peso também! Mas o caso de Carlos é diferente. “Proprietário” de uma rotweiller de 5 anos de quase 70 quilos é um atleta. Corre todos os dias e tem um ótimo condicionamento físico. Carlos tem uma alimentação balanceada para si, e gostaria de balancear a de sua cadela Teca. “Sou muito preocupado com a alimentação de Teca. Compro sempre as melhores marcas, mas é que ela come muito! Ela fica o dia todo comendo, não tenho coragem de dar aquela quantidade que a embalagem recomenda!” Outro agravante citado é o volume de petiscos. “Teca é adestrada. Durante o processo de adestramento acostumei a dar bifinhos para ela como recompensa. Depois, comecei a dar bifinhos sempre que ela fazia algo bacana, ou queria agradá-la. Acho que ela ficou viciada!” – conta Carlos rindo da situação. “O veterinário dela diz que preciso exercitá-la e controlar a alimentação, mas ela é preguiçosa e não quer andar! Ela já está com problema no joelho e no quadril por causa do peso, e com alterações na glicemia. O doutor aconselhou uma ração especial, mas ela nem olhou para esta ração... deve ser muito ruim!”
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Já com Caco, o problema parece ter sido outro. Papagaio nascido na natureza e fruto do tráfico de animais silvestres, Caco chegou aos “proprietários” de maneira ilegal e sem nenhuma orientação. O casal de proprietários, gente simples vinda do interior de São Paulo, cresceram com papagaios soltos em casa e nem tinham conhecimento de que esta prática era proibida por lei no Brasil. Compraram o papagaio por recomendação de um amigo, que também deu as dicas de como alimentá-lo. Nos primeiros dias uma papinha feita de leite e fubá. Conforme ele crescesse poderia ser inserido gradualmente sementes de girassol, que é o que um papagaio come a vida adulta toda (!) Uau! Graças a esta bela recomendação, Caco chegou aos 4 anos obeso, com sérios problemas cardíacos e alguns de má formação, afinal, aves não são mamíferos e é claro que nunca deveriam tomar leite. Papagaios são aves nacionais e girassol não é planta nacional. Só por este fato já dá para imaginar que não é esta a alimentação ideal para este animal! O girassol é uma semente com muita gordura e pouco recomendada para a dieta destes psitacídeos, embora seja culturalmente a comida preferida deles! “Mas ele adora o girassol!” diz o “proprietário”. O papagaio é animal que vive em média 80 anos, semelhante ao ser humano. Sendo assim, imagine uma criança de um ou dois anos comendo hambúrguer diariamente em todas as refeições! Aos quatro anos de idade realmente teremos um quadro bastante comprometedor, não acham?
Mova-se!
E assim ocorre com muitos e muitos animais de estimação por todo o mundo. Não é falta de amor, nem de cuidados. No geral estes problemas estão mais ligados a uma visão equivocada do que é gostar de um animal. Outras vezes é pura falta de informação. Amar um animal significa propiciar o ideal para que ele se desenvolva de melhor maneira. Alimentação de boa qualidade e nas quantidades recomendadas pelos fabricantes. Dê petiscos, mas de maneira controlada, no restante do tempo dê carinho, passeios, brincadeiras. Propicie exercícios físicos para seus animais, seja ampliando o espaço que ele tem acesso, seja aumentando a gama de atividades, brincadeiras, passeios que você faz com ele. Se gosta de seu animal, mostre isto aprendendo sobre ele, satisfazendo as suas necessidades (as dele!) de maneira responsável e seguindo orientações de veterinários, criadores, profissionais do segmento, adestradores. Trinta minutos de atividade física diária farão grande diferença na sua vida e na de seu pet, tanto na saúde de ambos, como no contato afetivo, no estreitamento dos laços mais profundos!
Dica: Começe o mais cedo possível!!
Vitrine Pet Se seu animalzinho apresenta necessidades especiais de alimentação, para auxiliar no processo de redução de peso, conheça alguns produtos que o mercado oferece nesta perspectiva:
A empresa Royal Canin possui uma linha Especializada, chamada Vet Diet e possui os seguintes produtos: Para Cães: Obesity DP 34 - Embalagens de 1,5 kg a 10,1 kg Alimento Super Premium com alta proteína, nutrientes, minerais e vitaminas que compensam a restrição alimentar e mantém a saúde da pele e da pelagem. Aumenta palatabilidade, saciedade e reduz perda da massa muscular durante emagrecimento. Preço médio de uma embalagem de 2kg na Pet Shop: R$ 40,00 Weight Control Diabetic 30 - Embalagens de 1,5 kg e 10,1 kg Alimento Super Premium indicado para manutenção do peso. Elaborado com extratos naturais, minerais e oxidantes que mantém a saúde das articulações e previne o envelhecimento. Preço médio de uma embalagem de 1,5kg na Pet Shop: R$ 38,00 Obesity Management – Embalagem de 410 gramas Alimento Super Premium rico em proteínas que preservam a massa muscular e mantém a mobilidade das articulações. Reduz a densidade energética de 50% a 70% em relação a outros alimentos. Preço médio da lata de 410g na Pet Shop: R$ 17,00 Para Gatos Obesity DP 42 - Embalagem de 400 a 2 kg Alimento Super Premium com alta proteína, nutrientes, minerais e vitaminas que compensam a restrição alimentar e mantém a saúde da pele e da pelagem. Aumenta palatabilidade, saciedade e reduz perda da massa muscular durante emagrecimento. Preço médio da embalagem de 400g na Pet Shop: R$ 17,00 Obesity Management S/O – sache 100 gramas Alimento Super Premium rico em proteínas que preservam a massa muscular e mantém a mobilidade das articulações. Reduz a densidade energética de 50% a 70% em relação a outros alimentos. Preço médio de uma embalagem de 100g na Pet Shop: R$ 3,90 Maiores informações em: www.royalcanin.com.br
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Já a Total Alimentos produz um alimento na linha Premium com características de auxilio na diminuição de peso de seu cãozinho:
Max Light - disponível em embalagens de 15 kg É cada vez maior o número de cães com sobrepeso e geralmente os tratamentos indicam a prática de exercícios associada a uma alimentação especial, como Max Light. Indicado para animais adultos – acima de um ano de idade – o produto reúne menor quantidade de gorduras e proteínas associada a uma alta quantidade de fibras. “O animal obeso está com o estômago dilatado e para se sentir saciado deve consumir fibras, que promovem um bom preenchimento gástrico”, explica o veterinário Wander Palomo, da Total Alimentos. Outro ingrediente fundamental no processo de emagrecimento é a L-Carnitina, que atua como aceleradora da queima de gorduras porque facilita seu transporte para dentro das células. O veterinário alerta que para se ter um bom resultado de emagrecimento, é importante associar o exercício físico duas vezes por dia e dividir a quantidade ideal diária de Max Light em quatro vezes. “Dessa forma temos sempre pequenas porções passando lentamente pelo sistema digestivo, o que melhora a digestão e absorção do alimento”, esclarece. .Preço
médio de uma embalagem de 15kg na Pet Shop: R$ 79,00
Maiores informações em: www.totalalimentos.com.br.
Para aves existe uma opção de alimento super Premium que pode substituir as sementes e assim auxiliar no processo de perda do peso excessivo.
Nutrópica® Papagaios - embalagens de 300g e 5kg. é um alimento extrusado completo, especialmente indicado para Papagaios, Cacatuas e outros Psitacídeos que necessitem de uma dieta com níveis moderados de energia, ajudando a prevenir a obesidade tao comum nos papagaios.
Característcas:
Mais prático e econômico Menor desperdício Com pedaços de Frutas tropicais 100% Completo, nao necessita de suplementaçao Mais saúde e longevidade para sua ave
Preço médio de uma embalagem de 300g na Pet Shop: R$ 12,00
Maiores informações em: www.nutropica.com.br
Acompanhe sempre nossas vitrines e saiba sempre sobre o que o mercado pet pode lhe oferecer para que você possa cuidar ainda melhor de seus animaizinhos!
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Participe do 1º Concurso Solidário de Fotografia, Ilustração e Pintura de Cães e Gatos Em prol dos animais atendidos pelos projetos SOS Felinos e Cidadão Amigo
Participe do Concurso Solidário Sobre a DogGatto e seus objetivos: A DogGatto é a loja virtual da Associação Vigilantes da Vida, e está em busca de imagens para uso em seus produtos, cuja renda integral é direcionada para dois de seus projetos: Projeto SOS Felinos e Projeto Cidadão Amigo. Veja detalhes em:
concursodoggatto@vigilantesdavida.com até o dia 22 de abril de 2010. A pré-seleção das imagens será feita em conjunto por Revista Animal e DogGatto.
http://blog.vigilantesdavida.org Este concurso está sendo lançado com apoio e divulgação da Revista Animal, e tem por objetivo unir as ações de proteção animal à beleza e a arte tentando agregar novos elementos e participantes para a causa! Os Participantes Profissionais nas áreas de fotografia, ilustração e pintura que concordem em ceder o uso de imagem de seus trabalhos para os produtos DogGatto (mouse-pads, ecobags, itens de papelaria, camisetas, bolsas e afins) e assim imprimir mais vida aos movimentos sociais de proteção animal. O Tema Fotos, ilustrações e pinturas com tema livre sobre animais, em especial cães e gatos. As Imagens As imagens (em alta resolução e com assinatura) deverão ser enviadas para: .
A Votação O concurso será lançado na próxima edição da Revista Animal, quando os leitores poderão votar nos trabalhos préselecionados. Serão considerados vencedores os 5 trabalhos mais votados em cada categoria, que serão publicados em nossa Galeria de Imagens na série “Arts”, com os devidos créditos dos profissionais e link de seus sites. Os produtos elaborados com as imagens vencedoras serão divulgados em nossa loja virtual também com os devidos créditos dos profissionais. Nossa loja: www.vigilantesdavida.org/doggatto O Presente O trabalho mais votado em cada área profissional (fotografia, ilustração e pintura) será presenteado com um kit de produtos DogGatto com a imagem vencedora do concurso, e também uma página na Revista Animal para divulgar seus trabalhos na edição seguinte ao término do Concurso Solidário
Lembre-se, o importante não é vencer... é participar, e auxiliar muitos animais!
PARTICIPE!!!
Realização:
Apoio:
Revista Animal
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Embora não seja comum no Brasil, por não ser uma atividade legalizada, a criação de aracnídeos é bem comum pelo mundo. Como são animais que ocupam pouco espaço e fáceis de manter acabam sendo escolhidas como pet, mas muitas vezes pela falta de informação podem ser cuidadas de maneira inadequada. Os aracnídeos mais mantidos como pets pelo mundo são as aranhas caranguejeiras (nos Estados Unidos são chamadas de tarântulas, que pode gerar confusão quanto a nomenclatura, já que no Brasil as tarântulas são na verdade as aranhas de jardim Lycosa sp., que não são caranguejeiras); e os escorpiões. As caranguejeiras podem ser divididas em 3 grupos: arborícolas, terrestres e fossoriais, e cada grupo em cativeiro deve ser mantida de maneira diferente. As arborícolas, por exemplo, necessitam de um terrário que seja no mínimo três vezes a altura por duas vezes a largura e o comprimento. Também necessitam pouca quantidade de substrato (suficiente somente para a aranha escalar), e se possível de um tronco, para que ela possa construir nele sua teia como apoio. Já as fossoriais, precisam o mesmo tamanho de terrário das arborícolas, mas sem o tronco e com
muito substrato (até metade do terrário, por exemplo) para que ela possa cavar sua toca. Nas terrestres o terrário deve ser no mínimo três vezes o tamanho da aranha em comprimento e largura, por duas vezes a altura da mesma, já que as aranhas terrestres podem se ferir mais facilmente se caírem de uma altura maior. Além do tamanho do terrário é importante que o mesmo, caso seja decorado, não possua objetos pontiagudos, para evitar riscos mais sérios de uma queda interna. Uma queda para uma aranha pode ser fatal, já que elas não possuem um sistema coagulatório, uma ferida pequena pode fazer que a mesma vaze hemolinfa até sua morte. Uma providência fundamental no terrário é que este tenha trava e seja difícil de abrir, para evitar fugas. Outro cuidado importante com aranhas mantidas em cativeiro é a umidade do terrário, isto varia muito de acordo com a espécie criada, tendo caranguejeiras, por exemplo, a Pterinochilus murinus, vivedo em ambientes mais secos, e outras, como a Avicularia avicularia, preferindo ambiente úmidos. Mas independente da espécie é importante deixar sempre um pote com água rasa disponível. Quanto ao substrato, pode ser utilizado: areia, vermiculita, terra, fibra de coco ou até uma mistura deles em partes iguais, dependendo da umidade que o animal necessite.
A alimentação das aranhas que vivem em cativeiro consiste em animais vivos, sendo oferecido: baratas (Leurolestes sp), tenébrios (Tenebrio molitor), tenébrio gigante (Zophobas morio), bicho do amendoim (Palembus dermestoides), grilos (Gryllus sp.), e pequenos mamíferos como neonato de camundongo (Mus musculus), ou até mesmo camundongos adultos no caso de aranhas grandes como a Theraphosa blondi. O importante é utilizar alimentos criados em cativeiro, pois alimentos coletados podem estar parasitados ou envenenados, e que tenham o tamanho de preferência um quarto do tamanho do animal para que o alimento não tenha como atacar a aranha. Muitas espécies chegam a aceitarem presas até o dobro do tamanho delas, mas isto pode ser arriscado para a caranguejeira. A caranguejeira deve ser alimentada semanalmente, mas às vezes elas passam a recusar comida, o que acontece geralmente antes da muda “troca de pele” que é chamada de ecdise. Alguns sinais da ecdise são: o animal para de comer, o abdomem começa a escurecer. Muitas espécies, nessa fase, fazem uma teia tipo lençol, onde ela se deita com o abdomem para cima e fica imóvel por algum tempo, começa a soltar seu exoesqueleto velho, ficando a exuvia “pele” da aranha com o mesmo formato do animal. É este processo que permite que elas cresçam. Depois da ecdise, o novo exoesqueleto estará mole por alguns dias e neste período ela não deve ser alimentada, pois poderia ser facilmente atacada por sua presa ou quebrar as queliceras tentando ingerir algo mais duro. Neste período também é importante que não seja manuseada para não ferir o animal. Um problema muito comum para quem nunca viu uma ecdise é achar que o animal está morto e tentar desvirá-lo durante o processo, isto pode machucar o animal seriamente ou até matá-lo, por isto é importante que a caranguejeira não seja incomodada durante o período de muda. As espécies de caranguejeira mais criadas como pet são: Brachypelma smithi, Grammostola rosea, Vitalius sorocabae, Lasiodora Klugi, Avicularia avicularia, Pterinochilus murinus, Brachypelma albopilosum e Grammostola pulchra. As Brachypelmas sp. Por ser um gênero extremamente bonito, atraiu muito o mercado de pets, e fez com que fossem demasiadamente coletadas entrando no CITES II, quanto a sua ameaça de extinção. Mas em outros países onde estes animais são legalizados muitas foram reproduzidas em cativeiro e são principalmente estas que são comercializadas nestes países.
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Quanto a legalização destes animais como pets no Brasil não é possível, sendo um dos motivos a dificuldade de se fazer uma marcação definitiva. Como os filhotes quando nascem são muito pequenos, não seria possível inserir um microchip, em aranhas adultas um trabalho publicado nos Estados Unidos, mostrou que é possível, mas até crescer este animal ficaria sem marcação, e como o animal faz ecdise não teria como fazer alguma marcação externa. Quanto ao veneno, uma dúvida geral das pessoas, todas as aranhas (exceto a família Uloboridae) possuem, mas poucas espécies possuem veneno ativo no ser humano, então popularmente estas que não possuem veneno ativo no homem são conhecidas como aranhas não venenosas ou não peçonhentas, mas caso a pessoa seja alérgica a substância deste veneno pode ter alguma reação alérgica. Nas caranguejeiras nacionais, nenhuma é considerada peçonhenta. Embora em outros países existam algumas espécies perigosas como a Atrax robustus, que é uma caranguejeira Australiana que pode levar um indivíduo adulto à morte. Tal como as cobras, as aranhas são animais fascinantes, que para umas pessoas geram medo e para outras adoração, mas em todos desperta uma grande curiosidade, mesmo nossas caranguejeiras brasileiras não sendo perigosas, há pessoas que se impressionam e são dominados pelo medo do animal e muitas vezes acabam matando, outros ficam tão impressionados pela beleza do animal que acabam criando como pets, muitas vezes inclusive desconhecendo que a posse destes animais é ilegal.
Juliana Barbosa Russini – Bióloga e-mail: juliana.russini @gmail.com
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A palavra é
Filtrar Água sempre limpa, mas sem trocas constantes ou radicais = mais saúde para seus peixes! Quando pensamos em ter um aquário em casa, a primeira coisa que lhe vem a cabeça é que peixes vamos colocar, não é mesmo? Pois é. Todo mundo já passou por esta fase, afinal quando pensamos em animal de estimação, pensamos primeiro no animal... e não na casa do animal. Em nosso pensamento fica a questão de que a casa do animal será a nossa casa, que aconchegante e confortável. E realmente, se estivermos pensando em um cão ou gato, a casa deles será a nossa... mas quando pensamos em um peixe... Se optarmos por termos peixes como animais de estimação devemos ter em mente que precisaremos reproduzir seu ambiente natural de vida, o mais próximo possível do que seria, ou melhor ainda do que ele encontraria na natureza, afinal, nossos lagos, rios e mares encontram-se tão mal cuidados e poluídos que muitos peixes devem “agradecer” por viver em aquários – principalmente quando falamos em aquaristas experientes. O primeiro passo para garantir uma boa qualidade de vida para nossos amigos aquáticos é garantir uma excelente qualidade de água. Costumo dizer que no
aquarismo consciente o principal desafio é manter a vida do aquário e não do peixe, uma vez que em um aquário saudável teremos sempre peixes saudáveis. É mais ou menos como manter uma criança saudável em um ambiente insalubre – muito frio, muito quente, muito sujo, com ar tóxico, muita poeira, etc ... não há como. Pois bem, se o ambiente é o maior desafio, vamos começar a entender este controle ambiental pela filtragem da água. Um filtro é um equipamento que, em palavras simples, apanha uma água com qualidade ruim do aquário e a devolve com uma qualidade melhor. Para que isto ocorra, o ideal é que o filtro atue em três frentes: uma filtragem física, uma filtragem biológica e uma filtragem química e falaremos de cada um destes processos abaixo. Ultimamente os filtros agregaram mais um novo conceito que é a filtragem fotoreativa, ligada à utilização de lâmpadas UV, mas teremos um artigo em breve para tratar especificamente deste novo elemento.
Filtragem física Esta filtragem é a mais básica, mas devemos dar bastante atenção a ela. Assim como um escorredor de macarrão que separa a água do macarrão, funciona a filtragem física. É claro que a filtragem passa por um meio muito mais fino do que uma peneira... em geral uma “lã acrílica ou perlon”, que é capaz de reter pequenas partículas de sujeira, folhas ou algas em suspensão na água. Para aquários grandes também são usados outros tipos de telas e cascalhos finos que seguram a sujeira, porém dificultam sua limpeza. Este processo auxiliará a manter o aquário mais limpo de maneira geral, mas não é suficiente por si só.
Filtragem biológica Esta etapa do processo por vezes se mistura um pouco com a filtragem física e confunde as pessoas, porém a base desta filtragem e retirar elementos químicos e orgânicos da água, através da ação de minúsculas bactérias que consomem estes elementos. Entre estes elementos damos atenção especial à amônia, que é produzida pela decomposição das fezes e urina dos próprios peixes e pelos resíduos de alimento que são dados além do que os peixes comem. Sem entrar muito em detalhes estes micro organismos, invisíveis aos nossos olhos vivem no substrato do fundo do aquário ou em fissuras de rochas. Porém neste locas a circulação de água é baixa e se concentram aí apenas as bactérias anaeróbias, que não precisam de oxigenação para realizarem esta tarefa. Porém é dentro dos filtros, onde a circulação de água é alta que se desenvolvem as bactérias aeróbias, que trabalham com água bem oxigenada e que consomem grande quantidade de compostos orgânicos, se instalam. É por este motivo que os filtros devem usar elementos que possibilitem o maior número possível de colônias de bactérias em um menor espaço, aumentando a qualidade da filtragem. Para esta etapa são usados desde cacos de telha (antigamente), cascalho grosso,
esponjas especiais, conchas, bolinhas plásticas cheias de reentrâncias até super cerâmicas e elementos sintéticos que aumentam em muito a superfície de cultivo de bactérias em um pequeno espaço do filtro! Esta é uma das etapas mais importantes do aquarismo e garante uma boa melhoria na qualidade da água. Esta filtragem pode ainda ser complementada pela presença de plantas naturais no aquário, o que completaria o processo de decomposição dos compostos orgânicos da água. Na verdade as bactérias conseguem decompor a amônia em outras substâncias que podem se consumidas pelas plantas como adubo (nitritos e nitratos). Sendo assim a filtragem eliminaria definitivamente os elementos tóxicos do aquário.
Figura abaixo: colônia de bactérias observadas através de microscópio
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Filtragem química Esta etapa de filtragem é uma boa complementação aos outros processos. Geralmente é feita com carvão ativado colocado dentro de uma bolsa de tela, inserida no filtro, ou mesmo em um envelope de perlon. Atualmente também existem excelentes resinas sintéticas que substituem o carvão com vantagens de eficiência e duração. O preço não é baixinho não, mas o custo x benefício é muito bom em relação ao carvão ativado. A vantagem deste mecanismo é a eliminação do cheiro da água, do excesso de pigmentos (cor) na água, além de outros elementos químicos que possam ter caído acidentalmente no aquário como sprays contra insetos, desodorizadores de ambiente, nicotina de cigarro – caso haja fumantes na casa, perfumes e diversos outros produtos que colocamos em suspensão no ar de nossas casas, sem nem se dar conta, e que são levados para dentro do aquário pelas bombas de oxigenação. Sim! Se estas bombas levam o ar da casa para dentro do aquário para aumentar a oxigenação da água, levam também quando puxam o ar, tudo mais que estiver no ar, podendo intoxicar a água e os peixes, dependendo de sua concentração. Só um outro cuidado precisa ser tomado. Em caso da precisar medicar o aquário ou colocar fertilizantes para plantas você deve retirar o elemento filtrante químico, afinal, estes produtos também são produtos químicos que serão sugados pelo filtro. Não há como o carvão saber o que é benéfico ao aquário e o que não é... sempre é necessário retirar o carvão mineral do filtro neste casos. Quanto às cerâmicas de filtragem química informe-se com o fabricante. Algumas marcas não
retiram medicamentos da água, devido ao tamanho da molécula.
Bomba de água do filtro E só para fecharmos o tema sobre a importância da filtragem deste mês não podemos deixar de comentar que este filtro deve ser motorizado para que a água passe ativamente por todos os elementos filtrantes durante todo o dia. Isto provoca uma boa oxigenação da água que está dentro do filtro, facilitando a ação das bactérias e faz com que o carvão possa ter contato com toda a água do aquário com certa constância. Também garante que novas partículas em suspensão, levantadas do solo ou as próprias fezes dos peixes sejam capturadas para o filtro e detidas na filtragem física. Para garantir que este funcionamento seja satisfatório e que seus elementos filtrantes cumpram seu papel é necessário dimensionar corretamente a bomba que suprirá de água o seu filtro. Recomendamos um volume de água/hora de três a cinco vezes o volume total do aquário, ou seja, toda a água do aquário passará por dentro do filtro de três a cinco vezes por hora! Em números, se você tem um aquário de 100 litros precisa comprar um filtro de 300 a 500 litros/hora. Também é boa opção ter dois filtros de 150 ou de 250 litros/hora – isto pode evitar que se um filtro falhe o aquário fique totalmente sem filtragem. Veja alguns modelos disponíveis no mercado:
Especial Tubarão! Tubarão ou Cação É o nome dado vulgarmente aos peixes de esqueleto cartilaginoso pertencentes à super-ordem Selachimorpha. Elasmobrânquios: Origem das espécies (ancestral – Megaladonte) 400 milhões de anos sem muita evolução – topo da cadeia alimentar marinha. Peixes cartilaginosos (classe chondrichtyes – gr. Condros= cartilagem + ichtys=peixes) Tubarão, raia e quimera. Vertebrados viventes mais inferiores. História natural Calcula-se que os tubarões existam há cerca de 450 milhões de anos, sem grandes alterações em sua morfologia, o que sugere um bom nível de adaptação e evolução. Ocuparam diversos nichos ecológicos, desde os mares tropicais aos oceanos Ártico e Antártico. Estes seres providos de estrutura corporal hidrodinâmica são criaturas importantes em quase todos os ecossistemas marinhos. A quase totalidade dos tubarões é marinha, carnívora e pelágica, habitando águas costeiras e oceânicas da maioria dos mares e oceanos, quer na sua superfície, quer na sua profundidade. Muitos acham que tubarões são criaturas ferozes e ameaçadoras, mas eles são predadores hábeis e pouco perigo oferece ao homem. Existem aproximadamente 400 espécies catalogadas, mas este número pode subir ou aumentar. Os tamanhos são variados indo de 20 cm até 12 metros (tubarão-baleia). Os tubarões vivem no mar, embora haja algumas espécies que habitam rios ou lagos.
Foto de mandibula de megaladonte
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Figura: Principais espécies que ocorrem no Brasil
Brasil
Interesse Biológico pelos tubarões.
No Brasil, existem aproximadamente 88 espécies de tubarão conhecidas.
Características Evolutivas – os tubarões são de grande interesse para os cientistas, devido às suas características físicas serem muito parecidas com as dos seres humanos.
Figura: Características evolutivas
Características físicas Possuem uma grande diversidade no tamanho; Tubarão baleia – Rhincodon typus (14 metros) Tubarão midwater(Squaliolus laticaudus) e tubarão pigmeu(Ericdanis radcliffei). Formato do corpo Possuem Corpo fusiforme (arredondado e estreito em suas extremidades) ajuda a reduzir o arrasto, requerendo mínimo Figura: Tubarão pigmeu esforço para nadar. Produz economia de energia. Existem os de corpo achatado e cabeça Nadadeiras rombuda, espécies de formas longas e flexíveis. Rígidas (apoiadas por uma verga cartilaginosa) (exemplos, tubarão serra, tubarão anjo, tubarão Cinco tipos: baleia). Peitorais – erguem Pélvicas- estabilizam Dorsais – (1-2) estabilidades; Anal (única) estabilidade nas espécies que possuem. Caudal – propulsão Grandes velocidades- até 70 km hora Cabeça Coloração São geralmente de cor assombreada, tendo o ventre mais claro que o dorso (forma de camuflagem), Resultado nem os predadores e presas conseguem distinguir o contraste entre a camuflagem e o ambiente. Alguns possuem marcas juvenis (listras ou outro tipo de marca) desaparecem com o tempo, alguns para vida toda (tubarão Baleia).
Olhos – são laterais e a posição varia dependendo do hábitat e comportamento; Narinas: externas e ventrais; Boca – normalmente é ventral, possuem várias fileiras de dentes. Quando cai um já existe outro para substituí-lo. Algumas espécies trocam até 30.000 dentes em toda vida.
IBIMM Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente
www.ibimm.org.br (Este artigo especial terá uma continuidade Em nossa próxima edição... não perca!)
ibimm@ibimm.org.br
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Prezados leitores a amigos! A maioria dos Trincas Ferro que atendo na clínica possuem pivite o que com certeza é uma noticia trágica. Sei que magoarei a opinião de muitos colegas e profissionais do ramo com a minha revelação, mas pivite nada mais é do que um espessamento da ponta da língua do pássaro (trinca ferro, sabia, melro, etc) em decorrência de uma alimentação inapropriada por um período de tempo. Aí vem a pergunta: então não é um verme ou deficiência de vitamina A?! Diferentemente do que vocês observam em suas pesquisas pela Internet, infelizmente essa patologia em nada tem haver com verminose. Já aprendemos aqui que singamose é a doença causada por nematóide chamado Syngamus trachea e que não parasita a língua da ave. E a deficiência de vitamina A se manifesta de outra forma criando pseudomembranas na orofaringe da ave, dentre outros sintomas como um pinga pinga de penas ou ainda um bico defeituoso. Já perceberam que curió e bicudo raramente possuem pivite?! A deficiência de vitamina A deveria ser para todos né?! E a alimentação é muito mais pobre em nutrientes. Bicudo e curió na natureza comem sementes, a conformação do bico deles foi feita para isso, diferente de Trinca Ferro ou Sabia, por exemplo. E por que minha ave tem pivite?! Você deve rever os conceitos alimentares dela. Vocês sabem o que um Trinca Ferro come na natureza?! Ele come insetos, frutas e folhas em sua grande maioria. Aí queremos colocar uma mistura de sementes, rações industria-
lizadas e tal e onde entra as frutas, verduras e legumes?! Também não estou dizendo que ração ou mistura de sementes é ruim apenas devemos buscar um equilíbrio sensato e buscar nos aproximarmos o mais próximo da realidade encontrada no habitat de cada espécie. Isso não é só para evitar a formação de pivite, mas o surgimento da maioria dos problemas em cativeiro como hepatopatias, calosidades.. mas isso é uma outra longa história. E como saber se meu pássaro possui pivite?! Alguns sintomas são bem característicos. Passar a língua no bico a todo o momento, estalar o bico, bater o bico no poleiro e o principal colocar comida na água para que fique macia, principalmente ração comercial. Se sua ave faz um ou mais desses sinais provavelmente ela está com pivite. Mas não confundam pivite com sinusite e muda de bico, ok. Na sinusite a ave normalmente espirra e tem secreção nasal. Vejo de tudo nos Fóruns de pássaros na Internet; a ultima foi o uso de nistatina (antifúngico) para acabar com a pivite. O uso de nistatina que é um antifúngico de contato, ou seja, não é absorvido pelo organismo jamais deve ser feito na água de beber e só vai deixar sua ave propensa a ter infecção bacteriana e em nada vai resolver a pivite. Essa da nistatina foi ótima mesmo.. A única opção é a remoção cirúrgica da pivite, mas também não é para arrancar a língua do animal; já vi muitos pássaros sem parte da língua e é horrível de se ver. A remoção é feita com uma pinça e tesoura; é bem simples e
Foto do antes e depois da remoção da pivite. Observe na foto da esquerda o espessamento na ponta da língua (neste caso mais escuro) e a foto da direita a ave já sem pivite.
fácil e só exige um pouco de treinamento. Na duvida procure o seu médico veterinário especializado de confiança, ok. Um grande abraço e até a próxima!
Dr. Felipe Victório de Castro Bath Médico Veterinário CRMV-RJ 8772 Especialista em Biologia, Manejo e Medicina da Conservação dos Animais Selvagens Mestre em Microbiologia Veterinária pela UFRRJ Tel.: (21)81014122/ (21)78795270 / ID.:10*96860 (21)32341775 / (21)22786652 felipebath@hotmail.com / www.niaas.com.br Consultas e Cirurgias no NIAAS/Centro Clínico No Ar com Hora Agendada Rua Haddock Lobo, 452 Lj B Tijuca
Foto de Divulgação: Trinca Ferro sendo atendido.
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RODEIO E HUMANIDADE: UMA BREVE REFLEXÃO __________________________ Rodrigo Andreotti Musetti Especialista e Mestre em Direito, coligado à World Society for the Protection of Animals e à People for the Ethical Treatment of Animals
Em termos de Ciência Social e de História, ao longo de toda a história da civilização, sabe-se que a dor, o sofrimento e a morte do próximo (ser humano) ou de animais não humanos sempre despertaram a atração, a curiosidade e o divertimento de uma parcela de seres humanos que obtêm satisfação no sofrimento alheio (sadismo). A execução pública de penas capitais e de tortura (fuzilamento, enforcamento, decapitação, estripação, empalamento e outros) sempre reuniram multidões de seres humanos, assim como o divertimento público envolvendo animais não humanos e humanos ou humanos e humanos, como no “circo” de Roma (onde 50.000 pessoas lotavam o Coliseu para assistir aos animais famintos devorando outros animais famintos ou os próprios seres humanos, que a eles eram oferecidos, sendo devorados como única alimentação disponível). Como já alertava o renomado jurista italiano, fundador do Direito Penal moderno, Cesare Beccaria (1738 – 1794), em seu livro “Dos Delitos e Das Penas”: “Para a maioria dos que assistem à execução de um criminoso, o suplício deste é apenas um espetáculo; para a minoria, é um objeto de piedade mesclado de indignação”! Com o passar do tempo, a História demonstrou que esse sadismo social, apesar de manter a população à mercê daqueles que se beneficiavam com a distração pública (“política do circo”), prejudicava a formação de cidadãos comprometidos com as virtudes éticas e morais capazes de constituir a autêntica humanidade. Logo se percebeu que a “violência gera violência” (adágio popular) e que pessoas acostumadas com a desconsideração do
outro (ser vivo) acabavam por perder o respeito pela vida e seus inerentes e intrínsecos atributos e valores. Estudos recentes demonstram que as pessoas acostumadas com práticas cruéis ou violentas contra animais não humanos, normalmente, não se sensibilizam pelo sofrimento e pelas necessidades básicas de seu semelhante (ser humano), motivo pelo qual se transformam em potenciais agentes de violência no meio social. Eis aqui o ponto mais importante do tema. Todas essas práticas cruéis e bárbaras, que de certa forma, fizeram parte da história da humanidade, foram cedendo em razão do surgimento de gerações de
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direitos voltadas à garantia de valores considerados essenciais e primordiais para o resgate da humanidade. Somente práticas que não atentem contra essa autêntica humanidade podem ser consideradas aptas a alcançar o status cultural de uma sociedade, pois, caso contrário, poderíamos defender a ignóbil e desarrazoada tese de que devemos legitimar o homicídio ou a prática do “olho por olho, dente por dente”, já que sempre estiveram presentes na cultura dos povos! Evidente, portanto, que a evolução e o desenvolvimento da humanidade, em si, tem como base concreta o respeito e garantia do direito à vida, à integridade física, ao bem-estar, dentre outros. Valores verdadeiramente humanos como a compaixão e o respeito pelos seres vivos e sencientes (humanos ou não) devem ser cultivados e fomentados já que não atentam contra a humanidade, mas permitem a sua verdadeira plenitude. Nesse sentido, já em 1978, em Bruxelas, quando da Declaração Universal dos Direitos dos Animais, publicada em assembléia da UNESCO, foi reconhecido que “Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem” (art. 10). Mas não foi só, houve avanços no meio social, especialmente na esfera legislativa, em inúmeros países e cidades do mundo, de modo a obstar o retorno à barbárie, à crueldade e ao completo desrespeito e desconsideração pelos animais não
humanos, que nutriam o sadismo dos seres humanos. Em 1988, a primeira constituição brasileira a ganhar um capítulo dedicado exclusivamente ao meio ambiente definiu, claramente, que os valores inerentes à vida e à integridade física dos animais não humanos devem ser preservados e protegidos pelo Poder Público, em todos os níveis (Federal, Estadual e Municipal), proibidas, expressamente, as práticas que submetam aqueles à crueldade (art. 225, VII). Apesar de muitas pessoas desinformadas crerem que inexista crueldade nos rodeios, não é isso que afirmam os profissionais especialistas. A professora Júlia Matera, Presidenta da Comissão de Ética da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, no Parecer Técnico sobre a potencialidade lesiva de sedém, peiteiras, choques elétricos e mecânicos e esporas utilizados em cavalos e bois nos rodeios, afirmou em laudo científico: “A utilização de sedém, peiteiras, choques elétricos ou mecânicos e esporas gera estímulos que produzem dor física nos animais, em intensidade correspondente à intensidade dos estímulos. Além da dor física, esses estímulos causam também sofrimento mental aos animais, uma vez que eles têm capacidade neuropsíquica de avaliar que esses estímulos lhes são agressivos, ou seja, perigosos à sua integridade”.
Também é importante fazer referência ao estudo da Dra. Irvênia Luiza de Santis Prada, Professora Titular Emérita de anatomia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, in “Diversão humana e sofrimento animal – Rodeio”: “O sedém é aplicado na região da virilha, bastante sensível já por ser de pele fina mas, principalmente, por ser área de localização de órgãos genitais. No caso dos bovinos, o sedém passa sobre o pênis e, nos cavalos, pelo menos compromete a porção mais anterior do prepúcio. O médico veterinário Dr. C.G. Haber, que passou 30 anos como inspetor federal de carne, trabalhou em matadouros e viu vários animais descartados de rodeios sendo vendidos para abate. Ele descreveu os animais como "tão machucados que as únicas áreas em que a pele estava ligada à carne eram cabeça, pescoço, pernas e abdome. Eu vi animais com 6 a 8 costelas quebradas à partir da coluna, muitas vezes perfurando os pulmões. Eu vi de 2 a 3 galões de sangue livre acumulado sobre a pele solta. Estes ferimentos são resultado dos animais serem laçados nos torneios de laçar novilhos ou quando são montados através de pulos nas luta de bezerros." (Human Society of the United States, interview with C.G. Haber, DVM - Rossburg, Ohio). Independente do material utilizado no sedém
(ainda que macio), este continua causando dor e sofrimento ao animal, pois comprime a área de pele fina onde se localiza o seu órgão genital, apertando parte de seus intestinos e de seu prepúcio, fazendo com que corcoveie e pule para se livrar do instrumento, da mesma maneira que faz quando utilizado o sedém áspero. Quanto à ordinária afirmação dos promotores de rodeio, de que precisam tratar seus animais bem para que eles sejam saudáveis e possam ser usados, esta afirmativa é bem desmentida por uma declaração do Dr. T.K. Hardy, um veterinário e que fora laçador de bezerros em rodeios, feita à revista Newsweek: "Eu mantenho 30 cabeças de gado para prática, a U$200 por cabeça. Você pode aleijar três ou quatro numa tarde... É um hobby bem caro." (Rodeo: American Tragedy or Legalized Cruelty? The Animals Agenda). Também é comum que bezerros fiquem paralíticos devido à lesão de coluna vertebral ou nas suas traquéias, que ficam parcialmente ou totalmente obstruídas e lesionadas. (Dr. E.J. Finocchio, DVM, Letter to Rhode Island State Legislature. Feb. 28, 1989). Bezerros também são usados apenas em um rodeio antes de voltarem ao rancho ou serem sacrificados devido aos graves ferimentos que sofrem. (Rodeo Critics Call It "Legalized Cruelty", San Francisco Chronicle) Com os cavalos dos rodeios não é diferente. Eles geralmente desenvolvem problemas de coluna devido aos repetidos golpes e quedas que sofrem. Devido ao fato de cavalos não ficarem normalmente pulando para cima e para baixo, existe também o risco de lesões nas patas quando o tendão se rompe. Fraturas são comuns e os animais relincham de evidente dor, desespero e terrível sofrimento. Em razão do que fora exposto em grande síntese, por ser prática cruel,
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abominável retrógrada, bárbara, ilegal e inconstitucional, totalmente avessa aos valores que devem nortear e sustentar a sociedade e a cultura modernas, repudia-se a prática de rodeio e atividades congêneres. Outrossim, recomenda-se às pessoas civilizadas e conscientes dos avanços da humanidade (incluindo a compaixão e respeito pelas outras formas de vida) que aprofundem seus conhecimentos sobre o tema a fim de tentar resgatar a verdade e mostrar ao povo quais são realmente os interesses obscuros por trás dessa covarde, ignóbil e inconstitucional prática. Certamente, a população mais informada e formada é favorável ao respeito e compaixão pelos seres vivos e adere ao movimento da ética mundial, que exige respeito e consideração para com as outras formas de vida, excluídas as práticas covardes e aéticas que utilizam animais para o “entretenimento” e a efetiva crueldade, já abolidas em vários países desenvolvidos. Evidentemente que se pode atrair investimento e fomento ao comércio e ao turismo das cidades onde se deseja a implantação do rodeio sem o uso pusilânime e aético dos animais como isca (que sofrem calados as atrocidades covardes neles executadas). Aliás, pesquisas e estudos recentes
demonstram que os jovens e o grande público não vão aos rodeios por causa das provas em que os animais são covardemente abusados, mas sim em razão dos shows e apresentações artísticas, além da oportunidade de encontro entre as pessoas (paqueras etc.). Em razão disso, em várias cidades do mundo, os animais deixaram de participar desses eventos que, atualmente, contam com shows musicais e culturais – e sem a participação e o sofrimento dos animais, esses eventos recebem um público muito maior, já que as pessoas que enxergam e sabem o que realmente acontece com os animais passam a ir aos shows onde animais não são usados e cruelmente abusados. Todos nós temos o direito à cultura (sustentado por valores que não atentam contra a humanidade), mas isso não legitima e nem justifica a barbaridade e a covardia de forçar os animais a terem um comportamento totalmente artificial, induzido pela violência com que o homem abusa desses seres menos inteligentes e que não conseguem se defender de tamanha ignorância e crueldade humanas! Para sustentar a legitimidade de nossa dignidade humana, é preciso resgatar nossa humanidade o mais breve possível, antes que seja tarde demais!
"Os animais foram criados pela mesma mão caridosa de Deus que nos criou... é nosso dever protegê-los e promover o seu bem-estar." (Madre Teresa de Calcutá)
A UIPA está precisando muito de possoas que possam auxiliar no atendimento de uma cadela boxer nas proximidades de Goiânia. Se você se encontra na região e pode auxiliar entre em contato urgente através do contato abaixo. UIPA - União Internacional Protetora dos Animais Av. Presidente Castelo Branco, nº 3200 - Canindé - São Paulo/SP - CEP 03036-000 Telefone / fax: (11) 3313-1475 / 3228-1462
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Dog Show de Outono Kennel Clube da Grande Curitiba 08 de maio de 2001
O Dog Show é uma grande exposição / competição onde cães de todas as raças se apresentam para um julgados especializado em cinofilia para serem avaliados em sua estrutura corporal, pelagem, postura, comportamento, em relação ao esperado de sua espécie. Numa primeira etapa cães de idade semelhante, e mesmo sexo disputam entre si, sendo julgado o cão que melhor representa àquela raça em suas características ideais. Então cães da mesma espécie se enfrentam e decidem o melhor da raça. Numa segunda etapa os cães são organizados por classes, como cães de trabalho, cães de companhia, etc e são escolhidos os melhores cães para cada classe. Numa última etapa, esta sim chamada de Dog Show, o melhore cão de cada classe confrontará os vindos de outras classes para que possa ser escolhido o melhor cão da competição! É uma competição bastante interessante, aberta para que todos possam assistir. Leve a família e tenha um dia bastante agradável. Se você não é um especialista em cinofilia verá cães que nem imaginaria que existissem. Muitas raças, muitos criadores, animais realmente preparados para uma exposição. Você não pode perder!
Mais informações em www.kennelcuritiba.com Rua João Negrão, 731, cj. 1402 , Centro, Curitiba - PR Fone/Fax: (41)3016-5615 / 3232-5615 OU NEXTEL 55*99*1137
AGILITY O Agility tem passado por um grande crescimento no Brasil, com o surgimento de muitos clubes e associações que se reúnem para trocar experiência sobre como preparar os cães para este nobre esporte e dicas de como enfrentar melhor os desafios de cada nova competição. Também existem muito praticantes que realizam o agility apenas como lazer, sem ter nenhuma pretensão de competir. E há ainda os entusiastas que curtem assistir treinamentos, demonstrações e competições, mas que não participam efetivamente do esporte – assim como há torcedores de futebol que nunca sequer chutaram uma bola! Este crescente número de apreciadores, sejam praticantes, competidores ou torcedores provavelmente se deva a enorme beleza deste esporte, onde cão e dono competem como uma equipe, uma dupla sincronizada e muito atenta em cada movimento do parceiro para que juntos tomem sempre as melhores decisões. ´ Porém o mais impressionante deste esporte é a questão afetiva. Nós da Revista Animal estivemos acompanhando uma etapa do campeonato paulista e confesso que fiquei impressionado com a relação entre homem e animal (ou mulher e animal, uma vez que existem muitas mulheres praticando o esporte, sem falar em crianças e jovens) que se forma entre a dupla. É nítido como o animal está se divertindo enquanto realiza os lindos saltos e escala difíceis obstáculos. E para o dono, a prática física, associada à energia transmitida pelos animais, também caracteriza o esporte como um real momento de prazer e alegria. E acompanhando a prova notamos o prazer em todos que lá estavam, julgando, participando, assistindo. A competição ocorre em um ambiente de amizade, em um clima familiar e muito agradável.
Nós recomendamos a todos nossos leitores que acompanhem a programação de competições e exposições que passaremos a veicular em nossa revista, e participem, assistindo e conhecendo mais deste belo esporte e quem sabe logo participando também, seja só por lazer, para curtir ótimas horas de contato agradável e intenso com seus animais, ou ainda pelo prazer de iniciar uma nova prática esportiva, em uma modalidade que se torna a cada dia mais
visível em nosso país, inclusive como bons resultados em competições internacionais! Acompanhe os calendários de competições e exposições no site da CBA - Comissão Brasileira de Agility, órgão ligado ao CBKC – Conselho Brasileiro de Cinofilia. www.agilitybr.com.br/secs/calendarios.shtml
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Onde praticar Agility no Brasil São Paulo ACADEMIA CANINA SKILLAKI Cotia Fones: (11)4611-0835 - 9820-6667 ACAGED/Smart Dogs Rua Antonio Bastos, 506 - esquina com R. do Centenário - V. Bastos - Santo André Fones.: (11) 2829-4866 / (11) 9341-0628 / 9419-5941 www.smartdogs.com.br CANIL HUNDEWELT Parelheiros Fones : (11) 5978-6106 / 9127-2266 CANIL VON JEFF Itapecerica da Serra Fones : (11) 3605-7797
CANIL LEÃO Fones : (11) 6976-6722 / 9687-0565 CÃO BALA AGILITY CLUBE Fones: 7560-0669 caobalaagility@terra.com.br CENTRO DE TREINAMENTO AC Fones:6107-7074 & 9147-3711 CTA Fones: 11 6781 2242 Rua Otávio Vasco do Nascimento, 200 - Vila Carrão - Sao Paulo www.ctacanil.com.br DOG WORLD DAY CARE R Tomaso Albinoni nº86 - Morumbi - São Paulo - SP Telefone: (11) 2691 – 4123 Nextel: (11) 7877 – 8305 ID: 55*5*25551 www.parquecanino.com.br
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AVISTAR 2010 V ENCONTRO BRASILEIRO PARA A OBSERVAÇÃO DE AVES Local: Parque Villa Lobos São Paulo Endereço: Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1.655 - Alto de Pinheiros - São Paulo Data: 13/05/2010 até 16/05/2010 Horário: 13/05 a partir das 20h30 14/05 das 10h às 17h 15/05 a 16/05 das 9h às 17h - Participação Gratuita! Descrição: Em seus quatro dias de programação inclui também uma mostra de arte naturalista, minicursos, além de atividades infantis. Organizado em parceria com as entidades de pesquisa e conservação de aves, o AVISTAR visa divulgar a observação como atividade de lazer, educação e turismo sustentável.
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59º CAMPEONATO BRASILEIRO DE ORNITOLOGIA — 2010 1ª Etapa Já teve a oportunidade de acompanhar de perto uma exposição de aves? Pois esta é uma grande oportunidade. A Federeação Brasileira de Ornitologia estará realizando neste próximo mês (abril), entre os dias 17 e 25 na nova sede da federação, localizada em Itatiba, no estado de São Paulo. Serão muitos pássaros, de muitos criadores diferentes, com belíssimos padrões de cor e de porte. Um oportunidade imperdível.
17/04 sábado 8:00 às 17:00 h - recepção e preparação das aves 18/04 domingo 8:00 às 17:00 h - recepção e preparação das aves
22/04 quinta
8:00 às 17:00 h - visitação pública
23/04 sexta 8:00 às 17:00 h - visitação pública 20:00 h - jantar de entrega de prêmios 24/04 sábado
8:00 às 17:00 h - visitação pública
19/04 segunda 8:00 h - Assembleia de juízes OBJO 9:00 às 17:00 h – julgamento
25/04
20/04 terça
8:00 às 17,00 h – julgamento
21/04 quarta
8:00 às 12:00 h – julgamento 12:00 às 17:00 h – visitação pública
Local do Evento: Centro de Eventos da FOB - Av. Luciano Consoline, 1500 – Itatiba-SP - 4,8 km da rodovia D.Pedro I – Tel: (11) 4524-4403
domingo 8:00 às 12:00 h - retirada das aves
Se você é um apreciador de pássaros, livres ou de cativeiro, acompanhe sempre nossa agenda e participe de todos os eventos do segmento. E se é um criador ou um organizador de eventos entre em contato com nossa revista e vamos juntos ampliar as informações sobre este assunto fascinante que é a ornitologia. Mais informação, melhor qualidade de vida para nossos queridos animais!
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