Revista Animal - Maio 2010

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EDITORIAL Em ano de copa do mundo estamos aqui em nossa quinta edição... rumo ao HEXA!!! Estamos novamente muito felizes com o grande sucesso de nossa publicação, levando informação de qualidade, com visual moderno, com idéias novas e grande compromisso social. Agradecemos imensamente todos os nossos parceiros e a nossos leitores que não medem palavras quando o assunto é elogiar nossa publicação. Este é nosso muito obrigado! E o que podemos oferecer como forma de agradecer todo este carinho que temos recebido é nosso empenho total em fazer mensalmente uma revista sempre melhor. Lutar por trazer sempre mais informação, de melhor qualidade, sobre novos assuntos, sempre da maneira mais completa e transparente. E este mês temos novidades! É o lançamento de nosso Guia de Cães de Raça. Uma nova seção que surge dentro de nossa revista, atendendo a muitos pedidos que recebemos de nossos leitores. Nesta seção exploraremos o mundo dos cães de raça, suas características, peculiaridades, pontos fortes e fracos, além de oferecer de maneira organizada, tabelas de custo e informações sobre os grandes criadores de cães do Brasil. É mais uma vez a Revista Animal cumprindo seu papel de unir as pessoas. Neste caso unir os apaixonados por cães do mercado profissional de criação. Também entramos com uma nova seção que vai explorar os conceitos de “moda animal”, seja na abordagem da moda para o animal usar, como da moda que os apaixonados por animais podem usar para homenagear seus queridos companheiros. O importante é animal e proprietário saírem bonitos pelas ruas, exibindo a todos seus vínculos de afeto. E muito mais! Acompanhe dicas de como escolher um bom lugar para hospedar seu animalzinho quando precisar sair ou viajar... confira ainda eventos, cursos, feiras, etc... É muita informação, prontinha para você ler e se divertir... Então... Boa Leitura!!

Ronaldo Tedesco Silveira

Nossa capa Esta é a foto vencedora do Concurso Solidário, de acordo com os votos de nossos leitores. Autor: ALLISON FRENCH 20 anos, artista plástico natural de Bauru, SP

http://www.allisonfrench.com/ 03



01 - Nossa capa com Allison French, vencedor do Concurso Solidário 02 - Concorra um CARRO com a Total Alimentos! 03 - Editorial 06 - As férias estão chegando, por isso a Revista Animal trouxe uma bela matéria sobre hotéis e creches para animais! 14 - Mundo Fashion – SP Pet Fashion Week e muita moda animal 22 - Espaço para moda humana também! 28 - LANÇAMENTO: Guia de Cães de Raça 32 - Agility: Chamada para Final do Campeonato Brasileiro 37 - Agenda Veterinária: Congressos, cursos e promoções 40 - Responsabilidade Social: Ações que estão fazendo a diferença 46 - Mundo Gato... os belos Persas 48 - Conheça os ameaçadores Escorpiões com Juliana Russini 54 - Aves – Foi muito bom o Avistar 2010 56 – Direito Animal – Bases constitucionais, com Angela Marcatto 60 - Conheça e ajudo o Projeto Mucky 64 - Mundo Aquático - O frio está chegando... é hora de aquecer! 70 - Allison French – Conheça o vencedor do Concurso Solidário 72 - Parada PET Home – Um guia de produtos e serviços para você que quer sempre o melhor para seus bichos! 77 – Parada PET Business - Um guia feito para você que é profissional da área pet - Feiras, eventos, distribuidores e oportunidades.


Hotéis e Creches PARA ANIMAIS

Vista do espaço para descanso e recreação da Creche Cãominhando


Os hotéis e creches para animais cada vez mais se parecem com os serviços para humanos... Todos nós já passamos por um momento onde precisamos encontrar um local ou uma pessoa que pudesse cuidar de nossos animais enquanto trabalhamos ou viajamos, ou seja, na nossa ausência! Para muitos proprietários este é um momento bastante difícil pois imaginar como este nosso amigo será cuidado enquanto não estamos por perto, se terá atenção, se não ficará triste ou solitário, com frio ou medo! Mas hoje já existem excelentes estabelecimentos que fazem este serviço profissionalmente, com muita seriedade, segurança, higiene, locais apropriados e o que é melhor, garantindo muita alegria, educação e diversão para os animais! E a Revista Animal decidiu trazer para nossos leitores um pouco mais de informações sobre estes locais que oferecem esta possibilidade, seja para hospedagem de um fim de semana, de um ou vários meses, assim como programas de creches ou “Day care” como também são chamados os estabelecimentos que atendem os animais enquanto seus donos estão ocupados, sem que o animal fique realmente hospedado neste local. Esta informação tem por objetivo que nosso leitor conheça alguns bons exemplos de estabelecimentos e possa se sentir seguro quando precisar utilizar este tipo de serviço de acompanhamento, hospedagem e cuidados, conhecendo mais sobre seu funcionamento, características e tendo bases melhores para escolher o local adequado para seu companheiro.

Piscina do Centro de Lazer Animal Sambucan

Atendimento para gatos no “Hotel Cão de Mel”

O Clube de Cãompo possui um carro climatizado para o transporte dos hóspedes!


As férias escolares estão chegando... de férias para seu bicho! Um dos grandes motivos de hospedagem de cães e gatos são as viagens de férias. Agora em julho, com as crianças saindo em férias escolares, muitas famílias se programam para um passeio mais distante, umas férias. Apesar de hoje em dia muitos hotéis, empresas de viagens, companhias aéreas e rodoviárias, aceitarem animais de estimação, muitas vezes não é possível que nosso animalzinho nos acompanhe nestas viagens. Neste caso, chegou a hora de escolher um hotel para animais para que ele fique hospedado durante o tempo de nossa viagem. Para muitos proprietários este é um momento de tensão. Se separar de um integrante da família, deixá-lo para trás no programa, por vezes não é uma atitude fácil, mas muitas vezes necessária. Muitas vezes o passeio é para um local que não aceita animais, ou para uma casa de parente ou amigo que já possui um animal que não é compatível com o seu, ou o dono da casa não suporta animais. Por vezes a viagem será distante e cansativa para o animal, ou terá programas que não vão agradá-lo. Aí já vira judiação levar o animal, né!?

Na creche Cãominhando os cães são estimulados a brincar...

Melhor mesmo é escolher um bom hotel e mantê-lo bem atendido, em atividades recreativas, com contato com outros animais, brincando, correndo, tomando sol, rolando na grama, nadando e muito mais... isto sim é que é férias animais!!! Os animais tem suas próprias necessidades que muitas vezes mesmo em casa não são totalmente satisfeitas, imagine só em uma viagem, onde muitas vezes o transporte é improvisado e apertado, as distâncias são longas, os locais visitados nada interessantes, ou mesmo o animal é confinado em um local pequeno... só para estar perto do dono? Isto me parece um de egoísmo por parte deste proprietários. Querem eles passear o dia todo e quando voltarem para o hotel, ou para o local da hospedagem, encontrar seu animalzinho lá os

... mas o descanso também é muito bem vindo!


os esperando. Mas e este animal que ficou o dia todo, fora de casa, em um local novo e sem atividades, enquanto esperava? Muito diferente disto, hoje os hotéis para animais são riquíssimos em programações, garantindo muito exercício, diversão e convívio saudável para seu amigo. E o que é melhor, com profissionais qualificados no atendimento de seu bichinho, com espaços programados especialmente para as necessidades, principalmente de cães, com suporte médico, esportes, educação, muita segurança e higiene.

Como funciona? Conversamos com alguns proprietários de hotéis para animais para trazer um pouco mais de informações sobre o dia a dia dos animais dentro destes estabelecimentos. Todos os estabelecimentos que tivemos contato atendem animais por períodos que vão de um dia a um número indeterminado de tempo. Tem animais

que até moram em hotéis! Estes estabelecimentos possuem veículo adequado para apanharem seus animais em casa, levarem até o hotel e trazerem de volta no final da hospedagem, alegres e de banho tomado! No geral, os hotéis oferecem boxes individuais para cada animal e uma área comum para que possam brincar e se exercitar. Alguns locais mantém todos os animais juntos nos momentos de recreação, outros dividem cães de grande porte e cães de pequeno porte e outros ainda mantém os cães, mesmo nas áreas de lazer, em sistema de rodízio, não colocando nunca junto cães de donos diferentes. Embora já existam hotéis para aves, para gatos e até para roedores, peixes e répteis, os hotéis para cães são maioria absoluta neste tipo de empreendimento, até por serem a maioria em animais de estimação no Brasil e pelos outros animais serem mais fáceis de se adaptar em uma permanência não supervisionada em casa mesmo. Neste hotéis para cães existe de tudo para se fazer: os cães

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correm ao ar livre, nadam em lagos ou piscinas, praticam esportes com o agility, que é uma espécie de corrida com obstáculos para cães, realizam aulas de educação canina, para aprenderem a se comportar melhor em casa e em passeios, brincam com outros animais, após processo de sociabilização, rolam na grama, brincam com bolinhas e frisbees e se alimentam muito bem.

O Hotel Cão de Mel possui uma unidade especializada no atedimento de gatos, garantindo segurança, espaço para exercícios e conforto.

Na questão alimentação é uma unanimidade que os animais devem ser individualizados para comerem em ambiente tranqüilo e controlado, sem que briguem o que comam o alimento do outro. Muitos hotéis oferecem a alimentação, outros solicitam que o dono a leve, mas de modo geral o animal come o alimento que sempre comeu em casa, seguindo mais ou menos o mesmo plano de horários, exceto para animais que comem o dia todo, que são conduzidos a realizar suas refeições em horários determinados, o que faz parte da própria educação do animal. Os animais também recebem bifinhos e petiscos de acordo com orientação do proprietário.

Preocupações com a saúde A grande maioria dos hotéis para animais é acompanhada por um serviço veterinário que possa atender eventuais acidentes. Os cães são acompanhados por profissionais especializados durante 24 horas para que possíveis problemas sejam detectados imediatemente.

Espaços adequados e atividades bem dimensionadas para cães de grande porte e de pequeno porte também são estruturas importantes de se observar

Muitos animais acabam justamente se hospedando em serviços como este para que possam realizar seus tratamentos de maneira adequada. Alguns proprietários não tem tempo de ministra medicamentos em horários corretos, ou mesmo não conseguem fazer com que os animais engulam os medicamentos, ou têm medo de mordidas! Muitos tem simplesmente dó do animal e não querem passar pela situação de forçá-los a tomar os remédios. Por vezes ainda o tratamento se dá através de medicação injetável ou exige algum cuidado maior na aplicação. Assim, muitos cães permanecem hospedados durante a vigência do tratamento, facilitando assim sua correta medicação e conseqüente, rápida recuperação!


Outro cuidado bastante importante diz respeito à possibilidade de contaminação de um animal pelo outro, seja com doenças de pele, virais ou mesmo por vermes e ectoparasitas (pulgas e carrapatos em especial). Para evitar estes problemas os hotéis costumam realizar um check up inicial no animal, identificando possíveis doenças contagiosas (que caso sejam encontradas, exigirão que o animal permaneça em isolamento e tratamento) ainda solicitam que o animal esteja com sua carteirinha de vacinação em dia, que venham com proteção contra pulgas e carrapatos e que sejam vermifugados antes e depois da estadia. Em geral este último cuidade deve dar prioridade para a vermifugação posterior a hospedagem, uma vez que vermes são zoonose que podem ser transmitidas para o ser humano. Você não vai querer levar uns vermezinhos para sua casa, vai? Este tipo de cuidado serve como prevenção para que ninguém permaneça no local transmitindo doenças e evita que o local seja contaminado, mas principalmente serve para a segurança do próprio hospede. É melhor prevenir de que depois tratar. É mais seguro, mais barato e garante a integridade do animal.

E o animal? Ele gosta de ficar em um hotel? Os animais simplesmente adoram! Como dissemos anteriormente, a maioria dos animais de estimação não tem suas necessidades de atividade e movimentação atendidas no dia a dia. Assim como nós que somos felizes em nossas casas, mas adoramos passear na praia ou no campo, onde podemos caminhar junto à natureza, brincar, correr, nadar, é assim que se sentem os animais. Os animais gostam de morar em nossas casas, sentem-se acolhidos, protegidos, amados. Mas são animais que fazem parte da natureza e que vivem em grandes matilhas, e seus instintos os mantém muito ligados a isto. Assim adoram poder passear e poder correr, brincar e se divertir com outros animais. Em locais onde existem atividades, em geral ocorre uma adaptação muito rápida dos animais e estes ficam muito bem, voltando para casa, em geral, mais calmos, mais magros (pois fazem exercícios), mais felizes e mais educados!

Além dos hotéis, cresce rapidamente, principalmente em São Paulo, os serviços de creches e “day care”

E o que é isto? São estabelecimentos que funcionam com as escolas para nossas crianças. O animal é levado, na maioria das vezes, no período da manhã e é pego de volta no período da tarde, passando todo o dia em atividades de educação, exercícios e recreação. Este serviço é especialmente utilizado por proprietários de animais que sentem dó de deixar seus companheiros sozinhos em casa, sem nada para fazer e preferem que estes passem um dia mais divertido. Também por donos de bichos que destroem a casa na ausência dos donos, ou cães que latem muito quando sozinhos e criam problemas com os vizinhos ou com o regulamento do condomínio! Também por cães que precisam ser medicados em horários específicos e que os donos não estão disponíveis ou em tratamentos de otite (dor de ouvido) ou outros de difícil realização e que podem ser facilitados por um profissional treinado. Ainda por animais que estão acima do peso e passam a freqüentar a creche para que recebam alimentação de forma correta e façam exercícios diários. No geral a própria rotina de uma creche já deixa os animais mais enxutos, livrando-os das gordurinhas indesejadas, afinal, num dia tradicional, os animais quando em contato com outros da mesma espécie já se tornam mais ativos, e isto se intensifica quando estão sendo supervisionados por profissionais habilitados a


desenvolver atividades recreativas e de estimulação do movimento. É também uma excelente opção para animais que se apresentam estressados, se lambendo, mordendo ou com feridas causadas por estresse. A rotina de brincadeiras e de convívio com um ambiente grande e estimulante por si só já reduz em muito o estresse. Os animais em geral voltam para casa relaxados e cansados, querendo um pouco de carinho e muita preguiça! Os cães que freqüentam estes espaços, em geral, se tornam mais disciplinados e respeitam mais os seus donos, pois se acostumam com rotinas e comandos. Mesmo os animais que não freqüentam aulas de educação canina, que também são bastante comuns nestas creches.

E quanto custa tudo isto?

Onde encontrar?

Os hotéis para cães e gatos cobram entre R$20,00 e R$60,00 a diária, dependendo do porte do animal, do número de dias e do período do ano. Transporte e aulas de educação canina, agilty e adestramento geralmente são cobrados a parte.

Canil e Hotel Cão de Mel (Cães e Gatos) (11) 3781-9413 / 9101-6210 / 6499-7233 www.caodemel.com

As creches e Day care cobram para dias avulsos o mesmo valor que os hotéis, mas possuem pacotes para animais que ficam cinco dias por semana por uma média de R$480,00 mensais. A maioria dos estabelecimentos oferece bons descontos para mais de um animal do mesmo dono.

Centro de Lazer Animal Sambucan (11) 4704-3587 / 9182-5050 www.sambucan.com.br Hotel Fazenda Clube de Cãompo (11) 4897-9518 / 9968-4729 www.clubedecaompo.com.br Creche Cãominhando (para cães)

Se pretende usar um hotel ou creche em períodos de férias, feriados prolongados ou festas de natal e ano novo cuide de reservar sua vaga com muita antecedência, uma vez que estes locais lotam são muito concorridos nestes períodos. (preços médios para o estado de São Paulo)

(11) 2506-6487 www.umdiadecaominhando.com.br



Mundo Fashion


PRIMEIRA EDIÇÃO DA PET FASHION WEEK SÃO PAULO RECEBEU 5 MIL VISITAS E ORGANIZAÇÃO JÁ CONFIRMA EVENTO DE 2011 Lançamentos de mais de 40 marcas, dois desfiles de moda canina, concurso de tosa de poodle gigante, exposições e clínicas voltadas para o tema movimentaram o mais respeitado evento pet do mundo que já tem data para a segunda edição: Fevereiro de 2011

Os 5 mil visitantes que passaram pelo WTC Golden Hall para conhecer e prestigiar a primeira edição brasileira da Pet Fashion Week São Paulo comprovaram o potencial dos consumidores brasileiros na busca por novidades e atualização profissional no mercado pet. Depois do sucesso do evento, que aconteceu nos dias 24 e 25 de abril e apoiou o Instituto Cão Guia Brasil, os organizadores Mario DiFante - presidente do evento mundial, e Rodrigo Rivellino – presidente da Aktuell Comunicação, agência responsável pelo evento brasileiro - confirmam a segunda edição do evento brasileiro em 2011: Fevereiro “Estamos muito satisfeitos com a repercussão e aceitação deste primeiro evento e pretendemos que a Pet Fashion Week SP 2011 cresça 50% em área e números de expositores. Estamos preparando também uma agenda ainda mais intensa de atividades paralelas como concursos, exposições, desfiles e palestras voltadas para a profissionalização de quem atua no mercado”, conta Rivellino.

Veja as atrações que agitaram a Pet Fashion Week São Paulo:  Trade Show – novidades e lançamentos de mais 40 marcas expositores nacionais e internacionais da indústria pet. São eles: Internacionais - Les Poochs (França), Manfred of Sweden (Suécia), Romy & Jacob (Canadá) e Ken Yoshitake (Japão), que chegam ao mercado brasileiro através da PFWSP. Brasileiras - Centagro, Crystal Dog, DrogaVet, Dog´s Care, Empório Pet, Empório Animal, Fashion Cão, Instituto Sierra, Pet Finess, Pet Society, Pet Mell, Pet in Bag, SoroPet e Woof.


O INSTITUTO CÃO-GUIA BRASIL

  Desfiles – O primeiro dia do evento apresentou as novidades da moda pet em dois desfiles disputadíssimos. Na passarela, marcas nacionais e internacionais como peruana Alqo Wasi, a americana Bullyware, a argentina Margoff, as canadenses Hartman & Rose e Romy and Jacob e a sueca Manfred of Sweden, além das nacionais Empório Animal, Inés e Pharo. No primeiro desfile das 17 horas, os cães foram as estrelas da noite e desfilaram as tendências caninas para outono/inverno 2010, apresentando looks sob o tema New York Street Styles. As roupas refletiram na passarela inspirações de importantes locais de Nova York como a 5th Avenue (Upper East Side), Bleecker Street (West Village), Spring Street (Soho), Chelsea Hotel (Chelsea) e da Bedford Street (Brooklyn).

O Projeto Cão-Guia Brasil nasceu em Niterói, Rio de Janeiro, em 2006. Idealizado por George Thomaz Harrison, responsável pelo programa de treinamento dos animais e pelo Instituto Cão-Guia Brasil, o projeto é um dos poucos a prestar o serviço de formação de cães guia no país. Sensibilizado pela causa, a edição paulista do Pet Fashion Week inseriu entre seus conteúdos algumas atividades em prol do trabalho realizado pela instituição. Financiado por empresas privadas, o projeto Cão-Guia Brasil treina cães para que trabalhem com portadores de deficiência visual através de doação. Os interessados em participar do programa devem se inscrever numa lista de espera e aguardar o preparo dos animais. No Brasil, afirma o Instituto, existe uma demanda por cães-guia muito maior que os recursos para treiná-los. O objetivo inicial do é programa era entregar, por ano, 5 cães-guia treinados em língua portuguesa a portadores de deficiência visual. Hoje o projeto cresceu e tem uma fila de espera média de seis mil portadores de deficiência visual. Para se ter uma idéia, no Brasil são seis milhões de potenciais candidatos à adoção destes animais e um contingente de apenas 70 cães “trabalhando” e a maioria deles importados. Um filhote de labrador de linhagem selecionada – uma das 3 raças adequadas ao treinamento para o “trabalho” como cão guia – pode custar até R$3.000. O treinamento completo de um desses animais dura cerca de dois anos e custa em média R$30.000. Diante deste cenário, para angariar fundos para a causa, o PFWSP traçou algumas estratégias: doou um estande para o Instituto onde a causa será apresentada ao público; dedicou a edição noturna do desfile à arrecadação de fundos para a instituição; convidou alguns estilistas renomados para desenhar um look canino que será exibido no PFWSP e posteriormente leiloado. Se você se identificou com esta causa, você também pode ajudar. Qualquer doação é de grande valor para o trabalho realizado pelo Instituto. Participe!


 Competição de Tosa by Les Poochs – os oito melhores tosadores brasileiros participaram do concurso de tosa de poodles gigantes nos dois dias da PFWSP. A vencedora foi a tosadora gaúcha Letícia Honska, que recebeu como prêmio uma tesoura Les Poochs Signature 2010 - “M” Collection, avaliada em aproximadamente U$5000 + U$1.000 em dinheiro, cortesia da Les Poochs Fragrance + Troféu comemorativo pela vitória no Concurso de Tosa by Les Poochs do PFW SP 2010.

Beneficente, o segundo desfile apoiou o Instituto Cão Guia Brasil - entidade sem fins lucrativos que treina cães guias e doa todos eles para pessoas portadoras de deficiência visual. A iniciativa contou com a participação de celebridades como Celso Kamura; Ana Paula Junqueira; Roberto Rivellino; Marcelo Rosembaum; Alexia Dechamps; Luisa Mell; Myrian Abicair; Fernanda Barbosa; além destes, também estiverem presentes a atriz Danielli Halotem e Jonas Santiago, representando o Instituto Cão Guia Brasil.  Clínicas – Alguns dos principais nomes do setor nos Estados Unidos lideraram palestras sobre Dermatologia Canina (Jessica Melman), Tosa (Kathy Rose), Obediência (Harrison Forbes) e Pet Fashion Trends (Mario DiFante).

Os demais sete competidores receberam da organização uma tesoura de cobalto da Coleção Unkioto by Les Poochs, avaliada em aproximadamente U$2.000.  Exposições – “Looks Caninos por Grifes Brasileiras”, com a participação de estilistas como Marcelo Sommer, Glória Coelho, Daslu e Linovillaventura. “Global Pet Jackets by Manfred of Sweden” – exposição de jaquetas com Swarovski

da

grife

sueca

Manfred

of

Sweden.

“Fashion Institute Technology Awards” –


looks criados por alunos do renomado Fashion Institute of Technology (FIT), da Universidade de Nova York, do curso Pet Product Design and Marketing Professional Development Certificate Program.

brasileiras que realizam um trabalho tão sério e belo como o de treinar cães guias. Para se ter idéia, hoje o Brasil têm cerca de seis milhões de pessoas portadoras de deficiência visual e apenas 70 cães guias, sendo que somente o Instituto Cão Guia Brasil tem mais de seis mil pessoas na fila de espera”, afirma Rivellino.

Compromisso - Outro diferencial da PFWSP é o apoio ao Instituto Cão Guia Brasil, entidade sem fins lucrativos que treina cães brasileiros para serem doados como cães guias a pessoas portadoras de deficiência visual. “É uma satisfação poder ajudar uma das instituições

 Área de Convivência – aberto ao público para visitação, com exposição de produtos, Pet Store, Café Lounge, stands dos principais parceiros do encontro e transmissão dos desfiles.


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Royal Canin do Brasil recomenda dieta alimentar diferenciada para animais castrados, a fim de evitar obesidade e problemas urinários

Atualmente entre 67% e 70% dos gatos domiciliados no Brasil são castrados, mas os proprietários ainda não estão conscientes que ao optar pela castração, é importante rever a dieta alimentar do animal porque, caso contrário, a obesidade será inevitável. No Brasil, o motivo que leva os proprietários a castrarem seus gatos geralmente é cultural e está relacionado à redução da libido para tornar o animal mais caseiro, evitando o envolvimento em brigas com outros da mesma espécie, fuga, atropelamento e doenças. Atenta à necessidade dos felinos, a Royal Canin do Brasil, uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta qualidade para cães e gatos, subsidiária da francesa Royal Canin, desenvolveu produtos especiais para os animais castrados, que auxiliam no controle do peso, previnem a obesidade e protegem do trato urinário inferior dos felinos. Trata-se das dietas Young Female, Young Male, Senior SO e Mature SO, nas versões seca e úmida, em embalagens de 400 g e 1,5 kg. Segundo a gerente de Produtos Veterinários da Royal Canin do Brasil, Cintia Fuscaldi, quando se efetua a castração, modifica-se o metabolismo do animal e, como conseqüência, este gastará menos energia para se manter. “Em apenas 30 dias, o acúmulo de gordura é visível, porque o animal passa a gastar menos energia para se manter e o ‘excesso’ é armazenado na forma de gordura. É exatamente por este motivo que se torna imprescindível mudar a dieta alimentar assim que o animal for esterilizado”, explica a veterinária. Cíntia pontua que quando se altera a condição fisiológica do animal e este continua ingerindo a mesma quantidade de alimento com igual valor calórico de antes da castração, rapidamente haverá acúmulo de gordura no organismo do gato. “São recomend|veis dietas com menos energia para o efetivo controle de peso, mais proteína, por tornar o alimento mais palatável e promover a massa magra, e ingredientes que facilitem a diluição urinária, porque gatos castrados tendem a produzir urina concentrada, o que propicia a formação de cálculos urinários. Se o animal não tiver uma dieta adequada poderá desenvolver doenças comuns a animais obesos como problemas articulares, circulatórios, cálculos vesicais e cistite”, alerta. Os produtos Young Female, Young Male, Senior SO e Mature SO foram elaborados com quantidades e qualidade de proteínas que proporcionam maior efeito de saciedade e mantêm a massa magra, favorecem o aumento do volume urinário e os controles de bolas de pelos e tártaros, além de restringir fósforo e reunir um complexo de antioxidantes (vitamina E, vitamina C, taurina e luteína), que ajudam a combater os radicais livres. “A linha veterin|ria para animais castrados da Royal Canin do Brasil proporciona uma dieta equilibrada, que previne a obesidade e o aparecimento de doenças decorrentes desta, a exemplo do cálculo urinário, respeitando cada fase de vida do animal nessa condição”, pondera Cíntia. No caso de cães, de acordo com a veterinária da Royal Canin do Brasil, a castração é mais frequente em fêmeas, a fim de evitar que entrem no cio e também sofram alterações hormonais como pseudociese (gravidez psicológica) e piometra (infecção uterina grave, que pode levar o animal a óbito), problemas de saúde que as gatas também apresentam. “Para cães castrados, possuímos as dietas lights, separadas por tamanho (Mini, Medium e Maxi), que também são indicadas para cães com tendência { obesidade”, conclui.

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Local de Origem: América Tamanho Médio: 35 a 45 cm Temperamento: Desconfiado, protetor, devoto, ativo. Cores:

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Local de Origem: Costa da Ilha de Terra Nova - Canadá Tamanho Médio: 54cm a 56cm Temperamento: Gentil, equilibrado, leal, confiável e inteligente Cores: Totalmente pretos, amarelos ou fígado e chocolate Valor médio que é comercializado: CANIL ZUO'S - LABRADOR Lindos filhotes de todas as cores com pedigree e garantia genética! www.canilzuos.com.br Aléxia e Daniel (31)9967-8050 Nextel 55*83*44267

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Local de Origem: Brasil Tamanho Médio: 60cm a 70 cm Temperamento: Corajoso, determinado, obediente, guarda fiel Cores: Caramelo e tigrado Valor médio que é comercializado: FILA BRASILEIRO

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Pets terapeutas visitam clínica geriátrica na Tijuca Projeto Pêlo Próximo levou ainda duas calopsitas para interagirem com os idosos A Casa Geriátrica La Vivência, na Tijuca, recebeu neste sábado (15/05), uma visita muito especial. O Projeto Pêlo Próximo, levou seus pets terapeutas para uma tarde de interação com os idosos. Durante o encontro, os idosos realizaram exercícios fisioterápicos com bolinhas, escovaram o pêlo dos cães, jogaram boliche e ainda tiveram a oportunidade de assistir uma mini apresentação de show dog. Além dos cães, o Projeto levou também duas calopsitas que fazem parte do staff, para auxiliar no estímulo da motricidade fina dos pacientes. 'Tivemos uma tarde de muita interação entre os pets e os idosos. Foi gratificante ver o carinho com que os animais foram tratados e trataram a todos os presentes sem distinção. Estava nos olhos de cada um dos residentes o resultado da visita dos pet terapeutas, a quebra da rotina diária com exercícios aplicados pelos animais foi realmente muito efetiva." afirma Roberta Araújo, coordenadora do Pêlo Próximo. O grupo, que realiza um trabalho filantrópico em várias instituições do Rio, conta atualmente com 35 voluntários, dentre eles veterinário, adestrador, fonoaudióloga, psicólogo, fisioterapeuta, acupunturista, e uma terapeuta ocupacional. Todos os cães precisam estar vacinados e vermifugados, passar por uma avaliação comportamental que será realizada pelo adestrador e coordenadores do projeto, apresentar um atestado do veterinário comprovando a boa saúde do animal e, principalmente, não podem demonstrar qualquer tipo de agressividade.

Para entrar em contato com a equipe do Projeto Pêlo Próximo, basta enviar um email para peloproximo@gmail.com ou acessar o blog do projeto www.peloproximo.blogspot.com e o site www.wix.com/peloproximo/peloproximo


Fazendo a diferenรงa!


Visando angariar fundos, realizaremos um chá beneficente, no dia 28 de maio (Sexta-feira), às 20h, na Casa Egípcia Khan El Khalili, centro de referência em cultura, arte e gastronomia egípcias, localizada na Rua Dr. José de Queiroz Aranha, 320, Vila Mariana, próxima ao Metrô Ana Rosa. O convite, que deve ser adquirido com antecedência na própria UIPA ou via depósito bancário, custa R$ 60,00 (sessenta reais), e dá direito aos mais variados chás, pães, patês, bolos, salgados e doces sírios, além da exibição de bailarinas da dança do ventre, consideradas as melhores do páis. Não serão servidos produtos que contenham carne.

Mais informações em: www.uipa.org.br .

Camisetas Petfeliz Av. Presidente Castelo Branco, nº 3200 - Canindé São Paulo/SP - CEP 03036-000 Telefone / fax: (11) 3313-1475 / 3228-1462

Mais informações em www.petfeliz.com.br

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CAMPANHA PARA VACINAÇÃO O Projeto SOS Felinos está com 50 gatinhos “quase” prontos para adoção! Já estão vermifugados e foram castrados em mutirão e no piloto de castração realizado para protetores independentes, quando receberam a vacinação anti-rábica. Mas ainda falta a vacina contra doenças felinas para poderem ser doados de acordo com a lei! Você pode nos ajudar a fazer um gatinho feliz? Para facilitar o recebimento de ajuda para os nossos gatinhos, as campanhas do Projeto SOS Felinos estão disponíveis em nossa loja virtual DogGatto, pois além da opção de depósito bancário, sua colaboração pode ser feita através de boleto bancário. O valor de R$15,00 garante a vacinação de um dos nossos protegidos! Colabore com uma vacina e proporcione a ele a chance de ser adotado! Conheça a nossa campanha “Faça um Gatinho Feliz!”: www.vigilantesdavida.org/doggatto MIAUbrigaduuu! Lambeijokas e ronrons, Gatinhos do Projeto SOS Felinos http://blog.sosfelinos.com projetososfelinos@yahoo.com.br (11) 2841.36.90 / 7314.16.26



O persa (gato persa) é um gato de pêlo longo caracterizada pela sua cara redonda e focinho encurtado. Uma das mais antigas raças de gato, que leva o seu nome a partir do seu local de origem: Pérsia (Irã). Reconhecido pela fantasia de gato desde o final do século 19, foi desenvolvido primeiramente pelo Inglês, e, em seguida principalmente por criadores americanos após a Segunda Guerra Mundial. Na Inglaterra, é chamado de Longhair ou persa Longhair.

A reprodução seletiva realizada pelos criadores tem permitido o desenvolvimento de uma ampla variedade de cores do revestimento, mas também levou à criação de persas cada vez mais achatados. Favorecido por amadores, esta estrutura de cabeça pode trazer consigo uma série de problemas de saúde. Como o caso da raça siamês, tem havido esforços de alguns criadores a desenvolver o tipo mais antigo de gato com um focinho mais pronunciado, que é mais popular com o público em geral. A doença renal policística hereditário é predominante na raça, que afetam quase metade da população em alguns países.

A natureza calma e acolhedora do persa confere uma propensão para a vida do apartamento. Foi a raça mais popular nos Estados Unidos por muitos anos, mas sua popularidade sofreu uma queda na Grã-Bretanha e França.



Acima: Tityus stigmurus

Os Escorpiões Os escorpiões são animais carnívoros e têm geralmente hábitos noturnos e crepusculares. Estão presentes em todos os continentes, exceto na Antártida e Nova Zelândia e em vida livre são encontrados tanto em lugares desertos quanto nas matas, vivendo em baixo de pedras, troncos, tijolos, telhas e nas fendas das árvores. A maior parte das espécies prefere viver em áreas com uma temperatura entre 20 °C e 37 °C. Porém algumas espécies chegam a sobrevivem em temperaturas de 14 °C a 56 °C, suportando, no deserto, uma amplitude térmica diária em torno de 40ºC. Sua alimentação é baseada em insetos invertebrados tais como cupins, grilos, baratas, moscas e outros insetos, e algumas espécies maiores chegam a capturar até pequenos vertebrados. Os escorpiões podem comer quantidades imensas de alimento,

Ao lado (grande): Tityus bahiensis - Foto: João P. Burini

mas conseguem sobreviver com 10% da comida de que necessitam, podendo passar até um ano sem comer e consumindo pouquíssima água. Para se alimentarem, como as aranhas utilizam-se das quelíceras, digerindo o animal antes de ingeri-lo já liquifeito. As diferentes espécies de escorpiões têm tempos de vida muito diferentes e o tempo de vida da maioria das espécies não é conhecido, mas parece estar situada entre os 4 a 25 anos, tendo sido 25 anos o tempo de vida máximo registado para a espécie H. arizonensis. Seus predadores naturais são as lacraias, louva-deus, macacos, aranhas, sapos, lagartos, seriemas, corujas, gaviões, quatis, galinhas, camundongos, algumas formigas e os próprios escorpiões. Apesar de algumas espécies poderem viver em grupos, em caso de uma escassez de alimento por longo período, tornam-se canibais,


Exuvias de um Pandinus imperator. Em cada muda ele praticamente dobra o seu tamanho.

Tityus serrulatus impedindo, portanto seu convívio em grupo.

animais de importância medica, ou seja, possuem

Assim como

veneno ativo no ser humano.

as aranhas, os

escorpiões são

aracnídeos importantes como pets, embora também

Em cativeiro os escorpiões de espécies como as do

sua criação seja ilegal no Brasil. As espécies mais

gênero Bothriurus sp. devem ser mantidos sozinho,

criadas como pet: Pandinus imperator (um escorpião

outras como o Pandinus imperator e os Tityus sp.

Africano); e os brasileiros dos gêneros Rhopalurus

podem ser mantidos sozinhos, ou em grupos

sp.; Tityus sp. e Bothriurus sp., além de outros menos

maiores, podendo ocasionar brigas nesses casos. A

comuns como os Androctonus sp.e os

Scorpio

composição do terrário deve fornecer um ambiente

maurus que não são encontrados no Brasil. Além das

o mais confortável e parecido com o natural. Deve

questões

da

possuir uma boa camada de terra e alguns locais de

manutenção destes aracnídeos como pet é que

esconderijo para que este se sinta seguro, se esconda

algumas destas espécies como o Tityus sp. e o

da luz do dia ou simplesmente encontre um local

Androctonus sp (extremamente venenoso), são

para dormir. O recipiente da água deve ser quase

legais,

um

grande

problema

Pandinus imperator

Tityus metuendus


Pandinus imperator alimentando-se. Ele utiliza as pinças para auxiliar na captura e durante a alimentação.

Cópula de Bothriurus rochai Foto: Diogo Moreira

51


raso de modo a permitir que o

escorpião suba para beber e se refrescar. Podem ser mantidos em temperatura ambiente, longe do sol. Em cativeiro a alimentação pode ser fornecida uma vez por semana, sendo constituída de grilos e baratas de

tamanho

bem

inferior

ao

tamanho do animal. A reprodução da grande maioria das espécies é sexuada, porém, algumas espécies como o Tityus serrulatus e o

Tityus

stigmurus

reprodução

possuem

através

da

partenogênese, ou seja, não exige a presença Tityus serrulatus carregando os filhotes

de

machos.

Neste

processo, óvulos não fertilizados dão origem a embriões vivos. Na reprodu-

Pandinus imperator. O escorpião mais utilizado como pet. Uma espécie relativamente dócil e com veneno pouco ativo. Evidentemente para pessoas que não são alérgicas.


sexuada, há uma dança nupcial que antecede o acasalamento. O macho limpa o chão e deposita aí uma

cápsula

contendo

espermatozóides

Escorpião e o efeito sob luz negra. Por a maioria das espécies de escorpiões brilharem sob o efeito da luz negra é uma técnica que muitas pessoas utilizam para capturá-los. Foto : Diogo Moreira

(espermatóforo). Em seguida, arrasta a fêmea para cima dos espermatozóides a fim de que ela os receba. Os escorpiões são vivíparos, ou seja, não põem ovos. Podem gerar de 6 a 90 filhotes e o tempo de gestação varia com a temperatura, espécie e alimentação da mãe, podendo ser entre 2

meses

e

2

anos.

Os

filhotes

nascem

completamente brancos e por meio de parto, através de uma fenda genital. Eles ficam colados ao dorso materno por cerca de 10 a 14 dias até completar-se a primeira muda. A idade adulta é alcançada com cerca de um ano de vida. Os escorpiões diferem dos outros aracnídeos por

menores eles forem, mais o veneno do escorpião pode

terem o telson (cauda). Os palpos funcionam

ser letal às suas presas.

como pinças grandes e poderosas, que podem ser

O veneno de escorpiões do tipo Tityus serrulatus, que

usadas para segurar e dominar suas presas. O

parece ser o veneno mais tóxico dos escorpiões da

ferrão do escorpião (localizado no telson), além de

América do Sul, age sobre o sistema nervoso periférico

servir para agarrar a presa, se defender, auxiliar

dos humanos, causando dor, pontadas, aumentando a

no acasalamento, inocula na presa um veneno.

pulsação cardíaca e diminuindo a temperatura corporal.

É interessante saber que a toxicidade do veneno

Estes sintomas, devido ao seu peso corporal, são mais

de um escorpião pode ser comparada com o

acentuados em crianças, e devido às condições físicas,

tamanho de seus pedipalpos (pinças); quanto mais

aos idosos. Todos os escorpiões são venenosos, porém

robustos os pedipalpos, menos o escorpião utiliza-

apenas 25 espécies podem ser mortais aos humanos. A

se do veneno para com suas presas e quanto

ferroada da maior parte das espécies assemelha-se em grau de toxicidade da ferroada de uma abelha. Sendo necessário em caso de acidentes que a pessoa seja encaminhada a um hospital para receber o soro antiescorpiônico.

Textos por:

Juliana Barbosa Russini – Bióloga Bothriurus araguayae, um pequeno escorpião inofensivo. Foto : William Arthur da Silva Bernardi

julianarussini@gmail.com


V Avistar 2010 Foi um grande sucesso o V Avistar 2010. Já consagrado com o maior evento de observação de aves do Brasil, o avistar recebeu neste ano de 2010, nas instalações do Parque Vila Lobos em São Paulo capital, um grande número de visitantes que puderam saber um pouco mais sobre a arte de observar, fotografar, documentar, registrar espécies de pássaros livres na natureza. O evento é um mix de congresso, feira de produtos e serviços relacionados à observação de aves, oficinas de observação

para iniciantes, turismo de observação, oficinas para crianças, atividades culturais e artísticas e um tradicional concurso de fotografia, o “IV Concurso Avistar Itaú BBA”. A Revista Animal esteve lá e trouxe para você leitor um pouco do que foi a Feira Avistar. Em nossa próxima edição trataremos do lindo concurso de fotografias Avistar, quando traremos as imagens vencedoras e um pouco do que representou a competição.




A defesa animal inicia-se pelo conhecimento das leis!

FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS O capítulo VI da Constituição Federal, que trata do Meio Ambiente, é considerado um dos mais importantes e avançados pois, após muitos períodos de degradação e maus-tratos à natureza, trouxe uma conscientização no que se refere à importância de se utilizar, de se proteger e de se preservar adequadamente os recursos naturais. Entre eles, encontram-se a flora e a fauna. Em relação a esta última, cumpre-se dizer que a sua proteção é estendida a todos os seus espécimes, sem qualquer distinção, sejam eles terrestres, aquáticos, domésticos ou ... silvestres. O tráfico de animais silvestres afronta, especificamente, o inciso VII do §1.º do artigo 225, pois trata de uma prática que coloca em risco a função ecológica da fauna, submete-a à crueldade e, por fim, muitas vezes, acaba por provocar sua extinção. A sadia qualidade de vida, tão amplamente defendida pelo Texto Maior, está intimamente relacionada ao adequado equilíbrio do meio ambiente que, por sua vez, poderá ser alcançado somente por meio da interação de todos os recursos ambientais, entre eles, a fauna. O tráfico de animais silvestres nada mais é do que uma agressão ao equilíbrio ambiental que, em nome de um interesse econômico, arranca de seus habitats naturais os mais diversos espécimes da fauna, das formas mais cruéis e traumáticas possíveis, como, por exemplo, animais que são obrigados a ingerir bebidas alcoólicas ou tranqüilizantes para mostrarem-se dóceis. Ao serem arrancados de seus ambientes naturais, ocorre uma “quebra” no funcionamento dos ecossistemas, pois tais espécimes são coagidamente despidos da função para a qual nasceram, quer seja para participarem de cadeias alimentares, quer seja para disseminarem sementes ou polinizarem plantas. A conseqüência final dessa situação será a extinção de tais espécimes causada pela ação inescrupulosa e gananciosa dos traficantes que não respeitam o ciclo de vida desses animais nem sua reposição pela natureza, já que os

capturam de forma indiscriminada , além de contribuírem não só para a extinção do espécime em questão, mas também de outros que dependem dele, ou seja, acaba havendo uma extinção em cadeia, em que, com a extinção do “espécime-presa”, ocorre igualmente a extinção de seu predador. Legislação Específica sobre o Tráfico de Animais Silvestres: Além do artigo constitucional supra-citado, o tráfico de animais silvestres é combatido também por outras duas leis infra-constitucionais: Lei n.º 9605 de 12 de fevereiro de 1998, também conhecida por Lei de Crimes Ambientais e pela Lei n.º 5197, de 3 de janeiro de 1967. A Lei de Crimes Ambientais estabelece em seus artigos 29, 30, 32 : Art. 29: Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestrenativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente ou em desacordo com a obtida: Pena: detenção de 6 (seis) meses a 1(um) ano e multa. §1.º: Incorre nas mesmas penas: I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida; II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural; III - quem vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre, nativa ou em rota migratória, bem como produtos e objetos dela oriundos, provenientes de criadouros não autorizados ou sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente. (grifamos). É especificamente nesse referido inciso que se encontra a especificação e a definição de tráfico de animais silvestres. §4.º: A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado: I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração; II - em período proibido à caça; III – durante à noite;


IV - com abuso de licença; V - em unidade de conservação; VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa. O artigo em questão refere-se ao delito de tráfico de animais em extinção, o qual com a promulgação da Lei n.º 10.259/01, passou a ser considerado de menor potencial ofensivo e proporcionou a transação penal. A aplicação de sanções administrativas fica a cargo do órgão de fiscalização competente. Art. 30: Exportar para o exterior peles e couros de anfíbios e répteis em bruto, sem a autorização da autoridade competente. Pena: reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos e multa. Art. 32: Praticar atos de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena: detenção de 3 meses a um ano e multa. §1.º: Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. §2.º: A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

O espírito constitucional mostra-se refletido no referido artigo, já que o respeito devido aos animais é o verdadeiro bem jurídico tutelado. Porém, incapazes que são de exprimir seu direito, já que possuem uma personalidade sui generis, surge, então, como instituição legalmente habilitada ao exercício desse mister, o Ministério Público, que atua como substituto processual dos animais. Tal função, independentemente de estar incluída na tutela da fauna como bem ambiental é justificada pelo interesse social que, ao buscar uma sociedade mais solidária, mais livre e mais justa, nunca mediu esforços para exercer a defesa dos oprimidos A Lei de Crimes Ambientais adota o princípio da responsabilidade penal da pessoa jurídica, apesar da discordância de alguns autores que o julgam inconstitucional. A responsabilidade penal das pessoas jurídicas inclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras, partícipes do mesmo fato. Trata-se do sistema de dupla imputação, por meio do qual ao punir-se um agente, individual ou coletivo, pune-se igualmente aquele que concorreu para a realização do crime, seja ele co-autor ou partícipe. Consagra-se, portanto, a teoria da co-autoria necessária entre o agente individual e a coletividade. Por fim, o tráfico de animais silvestres também é combatido pela Lei n.º 5197 de 3 de janeiro de 1967, nos


seus artigos 1.º caput, 3.º caput, 10, 18, 29, “d”.

g)

Art. 1.º: Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase de seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora de seu cativeiro, constituindo a h) fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais são propriedades do Estado, sendo proibida i)a sua utilização , perseguição, destruição, caça ou apanha. (grifos j) nossos). Art. 3.º: É proibido o comércio de espécimes da fauna silvestre e de produtos e objetos que impliquem na sua caça, perseguição, destruição ou apanha. Art. 10: A utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha de espécimes da fauna silvestre são proibidas: a) com visgos, atiradeiras, fundas, bodoques, veneno, incêndio ou armadilhas que maltratem a caça. b) com armas a bala, a menos de três quilômetros de qualquer via térrea ou rodovia pública; d) ao c) com armas de calibre 22 para animais de porte superior tapiti (Silvilagus brasiliensis );

g) na faixa de quinhentos metros de cada lado do eixo das vias férreas e rodovias públicas; h) nas áreas destinadas à proteção da fauna, da flora e das belezas naturais; i) nos jardins zoológicos, nos parques e jardins públicos; j) fora do período de permissão de caça, mesmo em propriedades privadas; à noite, exceto em casos especiais e no caso de animais nocivos; k) do interior de veículos de qualquer espécie. Art. 18: É proibida a exportação para o Exterior, de peles e couros de anfíbios e répteis em bruto. Art. 29: São circunstâncias que agravam a pena aquelas constantes do Código Penal e da Lei das Contravenções Penais, as seguintes: (...) l) incidir a infração sobre animais silvestres e seus produtos oriundos de áreas onde a caça é proibida.

d) com armadilhas constituídas de armas de fogo; e) nas zonas urbanas, suburbanas, povoados e nas estâncias hidrominerais e climáticas; f) nos estabelecimentos oficiais e açudes do domínio público, bem como nos terrenos adjacentes, até a distância de cinco quilômetros;

Angela Marcatto Advogada – OAB 178.138 Contatos para palestras sobre este ou outros temas: Tel: ( 0XX11) 2203-9572 E-mail: amar.marcatto@bol.com.br


Projeto Mucky


Há 25 anos, o Projeto Mucky combate o tráfico de animais silvestres graças ao seu trabalho de educação ambiental, resgate e tratamento de primatas provenientes de situações de maus tratos ou apreendidos pelo tráfico, e pelo estudo que desenvolve sobre o tema. O projeto surgiu com o resgate do primeiro sagui, o Mucky, que estava desnutrido e tinha uma corda amarrada em sua cintura, entranhada em sua pele. Este pequeno animal foi tratado e recuperou-se totalmente dos traumas que lhe foram causados. Depois de Mucky, o projeto já recebeu e recuperou mais de 1000 primatas.

Desde então, uma equipe supervisionada por Lívia Botár, fundadora da ONG, faz trabalhos ambientais, estudos e pesquisas sobre primatas e recuperação desses animais no “santuário” do Projeto. A Instituição recebe muitos animais desnutridos, cegos, com membros fraturados ou amputados ou com problemas de locomoção, devido às lesões sofridas em sua coluna e membros. Estes animais passam por atendimento médico veterinário além de tratamentos alternativos como hidroterapia e acupuntura.


Depois de tratados, os animais são colocados em viveiros que representam seu ambiente natural na companhia de outros primatas, para que vivam em sociedade. Os animais possuem acompanhamento 24h por dia, pelos 14 funcionários que são tratadores, biólogos, veterinários, cozinheiros, e encarregados pelos serviços de limpeza, de secretaria e coordenação. Para ajudar o projeto Mucky, interessados podem apadrinhar um sagui fazendo doações financeiras mensais para a manutenção deste animal; apadrinhando um funcionário; doar alimentos; ser voluntário; firmar parceria com instituições; fazer doações financeiras ou comprar os produtos da organização que são feitos em material reciclado.


Interessados podem consultar o site (www.projetomucky.com.br), pelo email projetomucky@projetomucky.com.br , ou nos telefone abaixo: (11) 4023-0143 (11) 7892-6131 ID 89*17167 Skype (11) 3013-2603 www.projetomucky.com.br Twitter: www.twitter.com/projetomucky Flickr: www.flickr.com/photos/projetomucky Facebook: www.facebook.com/projeto.mucky



O inverno está chegando e com ele uma importante questão relacionada à criação de peixes ornamentais em aquários e lagos – a temperatura das águas! É muito importante lembrar que um dos compromissos do aquarista, ou hobbista (aquele que cria peixes por hobby) assim como de qualquer pessoa que optou por ter um animal sobre sua tutoria, sua guarda, é suprir suas necessidades, garantindo uma excelente qualidade de vida para estes. Na maioria dos casos, garantir boas condições de vida, sob um ponto de vista térmico, significa manter o aquário aquecido durante o inverno, afinal a grande maioria dos peixes ornamentais são provenientes de países quentes. Mas o primeiro passo é sempre pesquisar, afinal alguns peixes, mesmo que a minoria deles, gostam de água fria! A sugestão que gosto de dar para quem é iniciante e não conhece ainda muito sobre o mundo do aquarismo é pedir muitas informações a todos. Antes de montar um aquário é importantíssimo perguntar a amigos aquaristas, ler revistas e livros especializados, perguntar para o atendente da loja onde compra os peixes e os acessórios e ainda procurar bastante na internet (com bastante cuidado, afinal, na internet cada um escreve o que bem entende, nem sempre com conhecimento de causa!). Já tratamos aqui mesmo na Revista Animal sobre os primeiros passos na montagem do aquário, então, como o tema hoje é temperatura vou me dedicar a observar sobre este tema. Assim devemos escolher peixes que além das possibilidades de convivência e tipo de água, também estejam aptos a viver na mesma temperatura. Imagine só se eu vou na loja e compro dois peixes, um que gosta de temperaturas de 29 graus e outro que não vive bem acima de 25 graus, por exemplo. Ou um peixe ou outro acabarão por não ter uma vida de qualidade, tendo que se adaptar a vida do outro animal. Para evitar este problema basta informar-se antes de adquirir seus peixes. Pois bem peixes escolhidos e, sabendo qual o ambiente ideal para seu bom desenvolvimento basta


apenas adquirir um aquecedor e colocá-lo no aquário... basicamente sim, mas existem algumas dicas que serão importantes para o sucesso desta iniciativa. O primeiro passo é necessário dimensionar o aquecedor. Não é o mesmo aquecedor que aquece uma beteira, que pode também aquecer um tanque de 300 litros. Normalmente recomenda-se comprar 1 watt de aquecedor para cada um litro da água ... o que em linguagem normal significa que um aquário de 100 litros necessita de um aquecedor da aproximadamente 100 watts e um aquário de apenas 20 litros deveria ser aquecido por um aquecedor de aproximadamente 20 watts. Fácil esta parte, não? O segundo passo é escolher que tipo de aquecedor será usado. É muito comum ainda nos dias de hoje pessoas que vão à loja de produtos para aquarismo e pedem um aquecedor, e por muitas vezes, ou por economia, ou por má orientação, acabam levando um aquecedor simples, daqueles que é só ligar na tomada e ele aquece durante o tempo todo. Em geral são tubos de ensaio isolados para que a água não entre, com uma resistência dentro (como as de chuveiro) e com uma areia fina para que a resistência não toque o vidro.

E qual o problema deste mecanismo? Bom, vamos dizer que em um dia amanheça 18 graus em minha casa e o aquário, com um aquecedor simples esteja a 28 graus, que é uma temperatura ótima para meus lebistes (guppy – uma espécie de peixe), por exemplo. Mas pela tarde sai um sol forte e a temperatura da casa sobe para 23 graus. O que você imagina que ocorra com o aquário? É, a água também se aquece, e como o aquecedor funciona o tempo todo, ele eleva a temperatura para 31 graus, por exemplo, o que já é uma temperatura muito elevada para meus peixes. Vamos supor uma ação diferente. No mesmo caso da casa que amanhece a 18 graus e a tarde, com o sol chega a 23 graus no ambiente onde está o aquário. Mas ao invés de deixar o aquecedor ligado, eu percebo que o dia está esquentando e desligo o aquecedor. Pois bem, vamos supor que a água do aquário estava a 28 graus com o uso do aquecedor, no momento que eu desligo. E, uma vez estando o aparelho desligado a água começa a esfriar, trocando temperatura com o ambiente. No período da tarde, no entanto o tempo esta mais quente (23 graus) e o aquário esfria, chegando a esta mesma temperatura. E na continuação da história penso que, como a noite esfria, ligo novamente o aquecedor...


Tendo conhecimento disto, o que podemos sugerir a você que quer ter um belo aquário ornamental, com peixes saudáveis é a utilização dos chamados “termostatos”. A grande diferença é que estes equipamentos são capazes de monitorar a temperatura da água e a partir destes dados se ligar o desligar automaticamente, mantendo a temperatura constante no aquário. Basicamente existem dois tipos de termostato. Os mecânicos e os eletrônicos. A diferença está basicamente na precisão do controle e na facilidade da programação da temperatura. Os termostatos mecânicos são controlados por um mecanismo de dilatação de metais o que não é um método muito preciso e pode criar pequenas oscilações da temperatura, de cerca de um grau, o que não é prejudicial aos peixes, Por não ter um termômetro associado exige um pouco mais de atenção na programação inicial que geralmente ocorre através do giro de um botão na parte superior. Em geral o procedimento inicial consiste em colocar o equipamento adequadamente instalado no aquário segundo orientações do fabricante (em geral fixados no vidro de trás do aquário, com o tubo dentro da água e os controles para fora) ligar o termostato na tomada e programar no máximo de aquecimento e acompanhar o aquecimento da água por um termômetro de boa qualidade, colocado dentro da água. Quando é atingida a temperatura ideal para as espécies de peixes que você escolheu, por exemplo, 28 graus, você inicia um processo de virar o botão em sentido contrario, até que a luz do termostato apague. Quando a luz apaga quer dizer que o termostato estará programado para manter a temperatura da água daquele momento. Sendo assim, quando a água cair para 27 graus, a luz se acenderá e o termostato estará aquecendo. Com a chegada novamente em 28 graus a luz se apagará indicando que o equipamento parou de aquecer. Assim a água do aquário se manterá sempre nesta mesma temperatura de 28 graus. Os termostatos eletrônicos tem basicamente o mesmo funcionamento, apenas facilitam a vida do usuário através de recursos mais tecnológicos que são capazes de monitorar efetivamente a temperatura. Sendo assim basta que você instale o aquecedor no aquário (alguns podem ficar deitados no fundo do aquário e tem o controle de temperatura próximo da tomada, outros devem ficar em pé, com o botão de controle para fora da água) ligue na tomada e programe a temperatura que

deseja para seu aquário no controle indicador, e pronto, seu aquário manterá sempre aquela temperatura. Uma dica que damos é para que se atente em não ligar o aquecedor, seja qual modelo for, fora da água. Aquecedores ligados à tomada, fora da água estouram, o que pode ser muito perigoso! Isto é bastante comum e ocorre pois muitas pessoas tentam tirar o aquecedor da água e colocar a mão para ver se ele está funcionando, graças a impaciência, uma vez que o aquecedor esquenta a água muito gradualmente, podendo demorar um dia inteiro para chegar na temperatura programada, o que é bom para os peixes, que não receberiam bem uma ascensão rápida da temperatura!

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Aquecedores simples que só devem seu usados como segundo aquecedor ou ligados a um controlador.


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Campanha Nacional Contra o Consumo da Carne de Cação BOICOTE ao Consumo da Carne de Cação

Sua Adesão é Importante! O Projeto Tubarões no Brasil - Instituto Ecológico Aqualung vem a público solicitar a todos que se preocupam com o meio ambiente marinho a adesão ao Consumo Responsável através das seguintes ações:

1 - O Boicote ao Consumo da Carne de Cação Essa é uma ação imediata que depende exclusivamente do consumidor e de sua conscientização quanto à necessidade de preservação dos tubarões. Basta parar de consumir a carne de cação e substituí-la por outros peixes marinhos*, por peixes de água-doce provenientes de criações sustentáveis, como salmão, truta, tambaqui e tilápia, ou por outros tipos de carne.

2 - O Boicote Restaurantes

aos

Mercados

e

Essa ação irá requerer uma primeira fase de abordagem e esclarecimento junto aos mercados e restaurantes. Em um primeiro momento, nossa rede de relacionamentos composta por cerca de 10 mil pessoas em todo o Brasil __ nossos associados, voluntários e amigos e os mergulhadores do Grupo Dive-Net __, e todos aqueles que desejarem participar, entrarão em contato com esses estabelecimentos, de forma muito tranquila, educativa e amigável, para esclarecer sobre o atual e iminente risco de sustentabilidade dos tubarões e tentar convencê-los a cessar o oferecimento e o

1 – Espécies que não devem ser consumidas:

consumo da carne de cação, seguindo bons exemplos de supermercados e restaurantes. Nesse sentido, poderá ser entregue aos representantes dos estabelecimentos uma cópia dessa campanha e um material de apoio que tem todas as explicações pertinentes para esclarecer as ameaças que os tubarões enfrentam: o resultado da Pesquisa Nacional de Comportamento e Percepção do Consumidor de Cação. Esse material poderá ser solicitado em arquivo PDF (242 Kb) através do e-mail instaqua@uol.com.br.

Por Que o Boicote? O ideal seria que pudéssemos evitar o consumo e boicotar apenas as 38 espécies de tubarão (ou cação) que hoje estão ameaçadas de extinção, como o caçãoanjo, a mangona e os tubarões-martelo, mas infelizmente isso não é possível. Não existe a possibilidade de acompanhar todo o processo da pesca dos tubarões no litoral brasileiro de forma a “carimbar” a carne de cação proveniente das espécies não ameaçadas. Significa dizer que ou se faz o boicote geral de toda a carne de cação ou não se faz nada. E é nesse sentido, que a conscientização dos consumidores pode contribuir para a queda no comércio e no consumo, o que representará a consequente queda na demanda.

SE VOCÊ NÃO CONSUMIR, ELES NãO MATAM !

2 - Espécies que deveriam ser evitadas:

3 – Espécies liberadas para o consumo: .

Entre os peixes comerciais famosos, temos: cação-anjo,

raia-viola, peixe-serra, surubim, cioba, badejotigre e mero. EVITE o famoso filé de viola, pois muitas peixarias comercializam o filé do cação-anjo como se fosse o filé da raia-viola. E ambos estão seriamente ameaçados

Entre os peixes comercais famosos, temos: atum, badejo,

cherne, corvina, enchova, garoupa, merluza, namorado, pargo, pescadinha-foguete, sardinha-verdadeira, tainha e vermelho.

abrótea, agulha, albacora, batata, baúna, bicuda, bijupirá, bonito, caranha, carapeba, castanha, cavala, cavalinha, cocoroca, congro, congro-rosa, dourado, galo, linguado, manjuba, michole, olhete, olho-de-cão, pampo, peixe-espada, pescada, piranjica, piraúna, robalo, sororoca, tiravira, trilha, xáreu, xerelete e xixarro.


Conheça o vencedor do “Concurso Solidário” ALLISON FRENCH - Vencedor das nossas três categorias!

20 anos, artista plástico natural de Bauru, SP . Sua arte pode ser definida como " um universo surreal com uma pitada de POP ART , onde os animais são respeitosamente tratados e a figura humana sustenta molduras com obras contendo tantos outros universos ... "

Trabalho vencedor da categoria Pintura


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