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MOTORES PROCONVE P-7

Tecnologia a serviรงo do meio ambiente Leia e Res pire aliviado!

A marca que todo mundo confia.


Boa informação: para nós, é de lei

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Este é um presente da Mercedes-Benz e da Revista Carga Pesada para você: um livreto com informações e explicações sobre o funcionamento dos motores que atendem a nova legislação de emissões de poluentes Proconve P-7. Por lei, todos os fabricantes e importadores de caminhões, ônibus e utilitários têm que adotar esses motores a partir de 1o de janeiro de 2012. Mais dia, menos dia, qualquer um que viva na estrada poderá ter que dirigir um caminhão desses. Daí a utilidade deste livreto, pois os motores Proconve P-7 são diferentes dos atuais em alguns aspectos. Nós queremos que você se sinta preparado para operar um caminhão com

Proconve P-7 (Euro 5). A participação do motorista é fundamental para que as novas tecnologias cumpram seus objetivos que, neste caso, são diminuir a poluição do planeta e aumentar a economia no transporte. Os novos motores têm mais torque, mais potência e gastam menos combustível. Depois de ler, guarde este livreto na cabine do seu caminhão, para consultar quando precisar. Se restarem dúvidas, procure um concessionário Mercedes-Benz ou envie e-mail para: redação@cargapesada.com.br. Estamos à sua disposição.


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A meta é diminuir a poluição do ar

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Criado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), em 1986, o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores – Proconve – estabeleceu um calendário de redução da emissão de poluentes pelos veículos novos ao longo dos anos. Várias fases foram previstas. De início, os motores aspirados passaram a ser equipados com bombas injetoras de alta pressão, o turbo e o intercooler (fases P-3 e P-4 ou Euro 1 e Euro 2).


Na fase P-5 (ou Euro 3), que está em vigor até 31 de dezembro de 2011, vieram os motores eletrônicos, com injeção de altíssima pressão.

Veja no gráfico qual foi a redução de emissões dos principais elementos poluidores produzidos pela combustão dos motores graças ao Proconve.

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Proconve P-7 pede outro diesel 6

A fase do Proconve que entra em vigor em 1o de janeiro de 2012 é a dos motores Proconve P-7 (Euro 5). Para se ter ideia do ganho ambiental que essa nova lei proporciona, um caminhão Proconve P-7 emite 37 vezes menos poluentes que um caminhão com mais de 15 anos. Para conseguir isso, os novos caminhões serão equipados com um destes dois sistemas de tratamento de gases: SCR (Redutor Catalítico Seletivo) ou EGR (Recirculação dos Gases de Escape).

No painel dos novos caminhões MercedesBenz haverá um indicador do nível do tanque de Arla 32


Outra coisa que você precisa saber: o diesel a ser usado num caminhão com motor Proconve P-7 precisa ser mais puro que o atual, isto é, ter baixo teor de enxofre. Será usado o diesel S50/S10. Isso também trará benefícios para o motor, com o aumento da vida útil do sistema de injeção e menos manutenção. A oferta do “novo” diesel está garantida pelo Governo Federal, através da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Petrobras e distribuidores de combustíveis. Preste atenção também para o fato de que o sistema SCR, que vai equipar a maioria dos modelos de caminhões e ônibus no Brasil, exige o uso de um líquido reagente chamado Arla 32, que também será encontrado nos postos de abastecimento, revendedores especializados e nas redes de concessionárias de caminhões.

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Como funciona o sistema SCR

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O sistema SCR (sigla em inglês de Redutor Catalítico Seletivo) será adotado pela maioria dos caminhões e ônibus no Brasil. É a melhor solução para veículos que utilizam motores diesel de baixa rotação e trabalham na maior parte do tempo em plena carga. Esse sistema faz o tratamento do material particulado dentro do motor, melhorando a eficiência da combustão. Já o NOx (óxido de nitrogênio), um dos poluentes de motores mais nocivos à saúde, é tratado fora do motor, através de um catalisador e um líquido reagente. O reagente chama-se Arla 32 (sigla de Agente Redutor Líquido de NOx Automotivo), é feito à base de ureia técnica e é inofensivo para as pessoas e o meio ambiente. O caminhão dispõe de um reservatório Ilustração produzida pela Scania para material de divulgação da


específico para o Arla 32, cujo nível é indicado no painel. Os componentes do sistema SCR são uma bomba, uma válvula dosadora, uma unidade injetora, a central eletrônica e um catalisador com sensor de NOx. O Arla 32 é bombeado para uma válvula que recebe informações do motor e do sistema de escape e faz a dosagem adequada, que é injetada no duto de escape. Devido à alta temperatura, os gases que passam por ali se transformam em amônia. No catalisador, a amônia reage com o NOx, transformando-o em nitrogênio existente na atmosfera e vapor d’água, que não fazem mal à saúde. O abastecimento de Arla 32 deve ser feito, em média, a cada três vezes que se abastece o caminhão. Sem Arla 32, o torque do motor pode cair até 40%. Você poderá encontrá-lo nos postos de combustíveis, lojas de produtos automotivos e nas concessionárias de caminhões. marca sobre o Proconve P-7

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Como funciona o sistema EGR O sistema EGR (sigla em inglês de Recirculação dos Gases de Escape) combate a formação excessiva de óxido de nitrogênio (NOx) na própria câmara de combustão do motor. Essa solução é mais indicada para utilização em veículos

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menores, como comerciais leves, que utilizam motores de alta rotação que não trabalham em plena carga na maior parte do tempo. Os óxidos de nitrogênio se formam na câmara de combustão devido à alta temperatura associada à presença de oxigênio. No sistema EGR, a existência de uma válvula permite que 20% a 30% dos gases de escape (apenas gases inertes) sejam reaproveitados pelo motor, o que resulta na redução da pressão e na diminuição da temperatura na câmara de combustão. Essa combustão mais fria, Reprodução de video sobre o sistema EGR produzido pela MAN Latin America


menos eficiente, produz menos óxido de nitrogênio, alcançando o efeito desejado de diminuir a geração desse gás, mas por outro lado aumenta a geração de material particulado. Esse material particulado é então tratado por um filtro de partículas no sistema de escape do veículo, que retém esse poluente, diminuindo a sua emissão para a atmosfera. O filtro de partículas, embora seja autolimpante, não dispensa manutenção. Assim como o SCR, este sistema também exige um diesel de alta qualidade.

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Diesel mais puro é essencial

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Seja no sistema SCR ou no EGR, o bom funcionamento dos motores Proconve P-7 depende de um diesel mais puro, que até agora não era usado no Brasil. Esse diesel tem nome: S50, referência à quantidade de enxofre (S) presente no combustível. O S50 tem muito menos enxofre do que o diesel que se vende no interior do Brasil (S1800) e o diesel metropolitano (S500 – vendido nas grandes cidades). Abastecer os novos caminhões com o diesel certo é essencial para o bom funcionamento do sistema porque um diesel com teor de enxofre mais alto danifica o sistema de pós-tratamento e também o sistema de injeção do motor, causando danos que podem ser irreversíveis e gerando a troca de componentes que vão pesar no seu bolso. Os caminhões com motores Proconve P-7 (Euro 5) terão um sistema de segurança que fará o alerta, por meio de luzes no painel do veículo, caso existam adulterações e falhas nos componentes relacionados com as emissões, que se não forem corrigidas


13 reduzirão o torque do motor em até 40%. Se isso ocorrer, o veículo deverá ser conduzido a um lugar seguro para que as falhas sejam sanadas ou ainda para que seja feito abastecimento de ARLA 32. O diesel S50 traz outro benefício: seu índice de cetano – 46 – é mais alto que o do combustível atual, o que significa

melhor combustão do motor e maior facilidade na partida a frio. De início, não serão todos os postos que terão o diesel S50 para vender, mas haverá bombas dedicadas para ele. Nunca se deve misturar o diesel comum ao S50 num caminhão ou ônibus com motor Proconve P-7.


Ar melhor para todos

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Com os motores Proconve P-7, e graças também a um diesel mais puro, poderemos ter uma redução de 80% na emissão de material particulado e de 60% na emissão de óxido de nitrogênio (NOx) por caminhões e ônibus. Como se sabe, os motores de combustão interna, como os motores a diesel, emitem gases que trazem prejuízo para a saúde das pessoas e do planeta. Especialmente nas metrópoles, onde há muitos veículos (e indústrias poluidoras também), esses gases podem causar danos bastante graves.

O material particulado (partículas sólidas e líquidas presentes no gás do escapamento), por exemplo, causa problemas pulmonares e fica no ar, formando aquela neblina escura típica das grandes cidades. Já o óxido de nitrogênio ajuda a formar a chamada chuva ácida, que libera materiais tóxicos presentes no solo. A chuva ácida prejudica a saúde dos homens, animais e plantas e corrói materiais. Daí a importância da legislação ambiental que está em vigor no Brasil.


BlueTec 5 é tecnologia Mercedes para o Proconve P-7 BlueTec 5 é o nome da tecnologia desenvolvida pela Mercedes-Benz para atender, em seus caminhões e ônibus, as normas de emissões previstas na legislação Proconve P-7. O sistema utilizado é o SCR (sigla em inglês de Redutor Catalítico Seletivo). Com os veículos equipados com a tecnologia BlueTec 5, o frotista ganhará melhor desempenho, até 6% de redução do consumo de combustível em relação aos motores atuais e intervalos de troca de óleo até 125% maiores. Além disso, os componentes do sistema de pós-tratamento de gases são isentos de manutenção, não gerando custos adicionais nem descarte de materiais na natureza.

O BlueTec 5 é um sistema utilizado pela Mercedes-Benz na Europa desde 2005, testado e aprovado em mais de 300.000 caminhões e 25.000 ônibus. Para assegurar a perfeita adequação da tecnologia às condições do Brasil, dentro das variadas aplicações e condições de operação nas zonas urbanas, rodoviárias e fora-de-estrada, a Mercedes-Benz trabalhou mais de três anos, fez 50.000 horas de ensaios em bancada e seus motores percorreram mais de 10 milhões de quilômetros. Por tudo isso, a tecnologia BlueTec 5 é a melhor solução para o mercado brasileiro, assegurando robustez, resistência, durabilidade e economia ao transportador.


Expediente Criação e produção

Texto e edição: Dilene Antonucci e Chico Amaro Ilustrações: Ralfo Furtado Projeto gráfico: Faticulo Andreo Monteiro

Ampla Editora Av. Maringá, 813 – Sala 503 Londrina – PR – CEP: 86060–000 Fone: (43) 3327 1622


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