Castelo Branco Revista Digital Nº1

CASTELO

BRANCO Revista Digital

Agosto 2016 - trimestral | Numero 01

EM ANTE-PROJECTO CÂMARA REABILITA METALURGICA E BARROCAL

CEI

A INCUBAR DISRUPÇÃO

BORDADO DE CASTELO BRANCO

INOVAR PARA VALORIZAR

SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS

LEITURAS POR TELEMETRIA

IN DÍ CE

REVISTA

DIGITAL A Câmara Municipal de Castelo Branco vai iniciar a publicação regular de uma revista em formato digital, onde se dará conta dos projectos estruturantes e das atividades marcantes para o Município e para os munícipes, com conteúdos que procurarão promover a reflexão e análise, mais do que privilegiar o carácter noticioso ou meramente informativo.

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EDITORIAL

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TICRED

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ACONTECEU

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REABILITAÇÃO URBANA

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BIENAL DO AZEITE

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BORDADO DE CASTELO BRANCO

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INOVCLUSTER

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CASTELO BRANCO MODA’16

16

CATAA

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UM DESTINO TURISTICO DE EXCELENCIA

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CEI

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VIVER, VISITAR E FAZER NEGÓCIOS

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NA PRIMEIRA PESSOA

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USALBI

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FESTIVAL LITERÁRIO

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SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS

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BIBLIOTECA MUNICIPAL

FESTIVAL LITERÁRIO As Fronteiras da leitura e da escrita que nos desafiam

pag.26

CasteloBranco Revista Digital

CATAA

No Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar investigam-se métodos de produção e conservação, com recurso a equipamentos de ponta

pag.16

INOVCLUSTER AGROINDUSTRIAL

TICRED O projecto é referência nacional em termos de um esforço explícito de política educativa de uma Autarquia em prol da Comunidade Educativa envolvente.

pag.30

A InovCluster visa contribuir para o aumento da competitividade dos sistemas produtivos locais e regionais e para a afirmação da Região Centro de Portugal ao nível nacional e internacional.

page32

pag.12

Director: Luís Correia Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco Coordenação Geral: Fernando Raposo Coordenação Redatorial: Teresa Antunes Francisco Ferreira Design Miguel Ferreira Colaboração/Fotografia Daniela Cristovão

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CasteloBranco Revista Digital

EDITORIAL

AO SERVIÇO DE TODOS Está a ler a primeira edição digital da nova revista municipal, onde, trimestralmente, iremos dar conta dos projetos estruturantes e das atividades marcantes para o Município e para os Munícipes.

Antecipámos o número um desta revista por entendermos que não apenas existem factos relevantes a anunciar que devem ser do conhecimento de todos, mas também porque entramos num período estival em que a população de Castelo Branco aumenta exponencialmente, decorrente das famílias albicastrenses que, por opção ou necessidade, procuraram novos destinos e uma nova vida fora deste Concelho e até mesmo do País.

O Verão está aí e com ele um sem número de atividades que mostram que Castelo Branco é vivo, dinâmico e para todos. Na Cultura ao Desporto, da Gastronomia ao Lazer, passando pelas grandes obras e pelos espaços verdes, Castelo Branco não esconde a sua ambição de ser um Concelho dinâmico, onde todas as freguesias contribuem para o bem-estar da população e de quem nos visita.

O destaque desta edição vai para o anteprojeto do Plano de Pormenor das obras de requalificação da área situada entre a Rua Pedro da Fonseca, a Estação da CP e o Bairro do Barrocal, que foi apresentado na última reunião da Assembleia Municipal. Este é para nós, um exemplo claro da forma como gerimos a Cidade e o Concelho: elaborar os projetos, planear a sua execução e garantir que tudo é

executado para que uma ideia seja concretizada em benefício de todos.

Esta é a nossa forma de estar na política. Ao serviço de todos. Temos ambição de querer fazer mais e melhor. Esta revista que agora se inicia é apenas mais um dos muitos passos que têm sido dados no sentido de mostrar a todos que vale a pena viver em Castelo Branco.

Esta revista é sua, é de todos nós.

Boas leituras!

LUIS CORREIA

Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco

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ACONTECEU CASTELO BRANCO

ALBYDAY A presença de milhares de pessoas no Albiday, um evento organizado pela Câmara Municipal de Castelo Branco no passado dia 04 de Junho para assinalar o encerramento do ano escolar, levou o autarca albicastrense Luís Correia a afirmar que esta estreia será para repetir em 2017. Insufláveis, futebol, canoagem, BTT, skate, natação foram algumas das atividades que ocuparam milhares de pessoas durante todo o dia, culminando esta iniciativa com um concerto da banda albicastrense Norton.

DIAS TEMPLÁRIOS Milhares de pessoas participaram nos “Dias Templários”, um evento organizado pela Câmara Municipal e pela ACICB, que todos os anos faz Castelo Branco voltar atrás no tempo. Na edição deste ano, entre os dias 02 e 05 de junho, a aposta passou pela divulgação da história da cidade e a promoção dos seus produtos locais. Teatro, petiscos, passeios equestres, desfiles e animação de rua garantiram muitas horas de diversão a todos os que se deslocaram ao Castelo da cidade.

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EU

CasteloBranco Revista Digital

DIA MUNDIALDA CRIANÇA O Dia Mundial da Criança foi vivido intensamente por inúmeras famílias no Parque da Cidade em Castelo Branco. O espaço encheu-se de crianças, cor, alegria e muita animação para assinalar esta data (1 de Junho). Jogos tradicionais, leitura de contos, oficina de origami, insufláveis, modelagem de balões, pinturas faciais e várias outras actividades fizeram as delícias dos mais pequenos e garantiram um dia bem passado às famílias albicastrenses.

CASTELO BRANCO MODA ‘16 Aliar a moda com o bordado de Castelo Branco foi a grande aposta da Autarquia na edição do Castelo Branco Moda ´16, que este ano ocorreu no passado dia 17 de Junho. Centenas de pessoas deslocaram-se ao Jardim da Praça do Centenário da República para ver as peças criadas pelos alunos da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART). O destaque foi para as peças criadas pelos estilistas Alexzandra Moura e Luís Buchinho que foram desafiados a criar peças onde estivesse presente o bordado de Castelo Branco que maravilharam os presentes pela sua criatividade.

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ESPECIAL AGRO-ALIMENTAR

“A cidade de Castelo Branco transforma-se, de dois em dois anos, na capital dos Azeites de Portugal onde confluem todas as regiões produtores e, em especial, as que ostentam Denominação de Origem Protegida (DOP) e/ou Indicação Geográfica Protegida (IGP).”

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BIENAL DO AZEITE

A BIENAL DO AZEITE, QUE SE REALIZA NA CIDADE DE CASTELO BRANCODESDE 2009,É O MAIOR CERTAME DE PORTUGAL DEDICADO EXCLUSIVAMENTE AO SECTOR DO AZEITE João Miguel Pereira

Todos estes azeites, apesar das suas especificidades e particularidades, têm como matriz comum a nossa identidade: Azeites de Portugal! O sector do olival e do azeite em Portugal tem sofrido diversas oscilações nos últimos anos, fruto, muitas vezes, de estratégias in-cipientes e de orientações políticas errantes, mas honra seja feita que nos últimos 10 anos é, provavelmente, a cadeia de valor que maior dinâmica mostrou quer no campo quer na indústria, com os consequentes reflexos na comercialização.

Se até aos anos 60 do século passado éramos excendentários em azeite, a partir daí e até há muito pouco tempo chegámos ao ponto de produzir metade do que consumíamos. Quase 60 anos depois, voltámos à autosuficiência e até sermos excendentários. Nesta últi-ma campanha (2015/2016) ultrapassou-se as 100.000 toneladas de azeite obtido, tendo-se batido o recorde dos últimos 30 anos!

O Azeite da Beira Baixa tem uma longa história e faz par-te do quotidiano e imaginário de praticamente todas as gentes do território. Se consultarmos os escritos de Orlando Ribeiro, lá constam inúmeras referências ao azeite de Castelo Branco e da Beira Baixa. Basta verificar que no catálogo das variedades de azeitona em Portugal constam Azeitona Cordovil de Castelo Branco e Bical de Castelo Branco.

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ESPECIAL AGRO-ALIMENTAR

Tal facto é, obviamente, comprovado pelos muitos lagares de azeite nas aldeias e freguesias da região, em que cada povoação tinha um lagar de azeite, praticamente a única indústria existente. Muitos deles desapareceram fruto do abandono de muito olival (naturalmente associado aos movimentos migratórios de saída da região) e outros, inclusive, deram lugar a espaços museológicos (caso de Vila Velha de Ródão ou Proença-a-Velha) e, finalmente, subsistem os que foram modernizados/ remodelados. São estes que atualmente são responsáveis pela produção dos azeites da Beira Baixa a partir

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de variedades de azeitona regionais e nacionais, como sejam a Galega, a Cordovil e a Bical de Castelo Branco, que confere genuinidade aos azeites regionais. Como complemento a esta utilização, a variedade da azeitona Galega é muito procurada para o sector da azeitona de conserva, estando em curso o reconhecimento como Indicação Geográfica Protegida (IGP) da Azeitona Galega de Conserva da Beira Baixa.

Há pouco tempo, num seminário sobre empreendedorismo e inovação agrícola, no Cine-Teatro Avenida, o presidente de uma instituição bancária dizia que já há algum tempo

não visitava Castelo Branco e que estava impressionadíssimo pela “revolução” do seu centro cívico. E foi devido a um fortíssimo investimento e ao empenho em “devolver” aos seus habitantes e visitantes o centro da cidade que hoje é possível realizar a Bienal do Azeite no coração de Castelo Branco, num cenário de perfeita comunhão entre os cidadãos e a atividade económica, cultura, história, comércio local, espaços verdes… Há vida no centro de Castelo Branco!

O conceito da Bienal do Azeite foi desenhado democraticamente para todos: produtores, transformadores, embaladores e consumidores finais.

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DOP - Azeite de Trás os Montes - Azeite da Beira Alta - Azeite da Beira Baixa - Azeite do Ribatejo - Azeite do Alentejo

“Mel é Mimo, Vinho Nobreza e Azeite Riqueza!”

Aforismo beirão

É um evento profissional que, pelo facto de reunir centenas de profissionais do sector, procura incluir temáticas como a inovação, planeamento estratégico, políticas agrícolas, entre outros, no intuito de colocar na “agenda” temas atuais e passíveis de discussão e reflexão. Mas é também um evento de cariz popular, dos oito aos oitenta anos, com atividades culturais, espetáculos musicais, desportivos, didáticos, gastronómicos. Naturalmente sempre em torno do azeite, da azeitona e dos seus múltiplos derivados, a que se associam outros cheiros e sabo-

res da região da Beira Baixa.

A Bienal do Azeite de 2016 centrou-se no papel do azeite na Dieta Mediterrânica, reconhecida como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, em 2013.

O azeite é riqueza, diz o aforismo beirão no início deste texto e não resisto a uma nota pessoal: as minhas raízes estão todas em Malpica do Tejo e recordo as palavras do meu avô, há mais de 30 anos, a narrar que, quando tinha casado com a minha avó, todos lhe diziam que casava com uma mulher “rica” pois tinha muitos pés de oliveiras.

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ESPECIAL AGRO-ALIMENTAR

SECTOR ESTRATÉGICO INOVCLUSTER POTENCIA AGRO-ALIMENTAR Claudia Domingues A InovCluster visa contribuir para o aumento da competitividade dos sistemas produtivos locais e regionais e para a afirmação da Região Centro de Portugal ao nível nacional e internacional.

Neste sentido, estabelece uma plataforma de concertação entre os principais atores deste sector, e apoia as empresas em processos de inovação, IDT, transferência de conhecimento, formação, desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos, marketing e internacionalização. A Inovcluster assume-se como estratégica no estabelecimento de relações de complementaridade entre os vários intervenientes, contribuindo para o aumento da sua competitividade.

A Inovcluster conta, à data, com 177 associados, dos quais 143 são empresas, e os restantes entidades como: associações/cooperativas, instituições de Ensino Superior, instituições de I&D ligados ao sector agroindustrial e agroalimentar e vários municípios da Região Centro. À semelhança do que acontece no panorama nacional, em que o sector agroalimentar se assume repleto de especificidades, a fatia respeitante às empresas que integram o Cluster caracteriza-se na sua grande maioria por micro e pequenas empresas.

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ASSOCIAÇÃO DO CLUSTER AGR

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ROINDUSTRIAL DO CENTRO

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Durante todo o período de reconhecimento da InovCluster como entidade gestora do Cluster Agroindustrial do Centro foi fundamental o apoio do Município de Castelo Branco, quer através da cedência de instalações, quer do apoio ao nível das contrapartidas privadas associadas aos projetos estruturantes para a InovCluster. É aqui evidente a importância do poder local, que continua a priorizar a aposta num setor com enormes potencialidades, reforçando a importância da dimensão económica na sua estratégia.

Mas quando referimos o enorme potencial do sector agroalimentar, devemos fazê-lo de forma enquadrada com o aporte de um conjunto de áreas complementares como os materiais, as tecnologias de produção, o marketing ou as embalagens. E com base numa polinização cruzada entre sectores, além de incentivarmos o modelo de economia circular, temos produtos mais inovadores, mais diferenciadores e de maior valor acrescentado.

A Inovcluster assenta a sua actuação em torno de um conjunto de áreas de intervenção estratégicas para o aumento de competitividade das empresas: Investigação, Desenvolvimento e Inovação, Financiamento e Sistemas de Incentivos, Empreendedorismo, Internacionalização, Cooperação e Comunicação.

177 ASSOCIADOS dos quais 143 são empresas e os restantes são entidades como associações/ cooperativas, instituições de Ensino Superior, I&D e vários Múnicipios

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ESPECIAL AGRO-ALIMENTAR

O seu foco está orientado ao nível dos alimentos seguros e saudáveis, dos produtos gourmet e de elevado valor acrescentado, das embalagens inovadoras e da sustentabilidade, nomeadamente da eficiência dos processos produtivos e valorização dos subprodutos. Estas áreas são dinamizadas por um conjunto de projetos aprovados ou a candidatar, que, no fundo, se assumem como catalisadores no processo de desenvolvimento do tecido empresarial.

Regida pelo princípio da gestão de excelência, a Inovcluster adaptou a sua organização interna de modo a integrar os mais elevados padrões de gestão dos clusters europeus, tendo alcançando a atribuição do selo Gold Label no âmbito do European Cluster Excellence.

Corporizando o conceito de que os clusters são o ADN das RIS3 nas regiões, a Inovcluster, enquanto entidade intimamente ligada às especificidades dos territórios, assume-se como um instrumento de apoio à concretização das políticas públicas.

No que concerne ao futuro, a Inovcluster quer continuar a ser reconhecida como uma estrutura de referência no sector agroindustrial, com um grande enfoque no apoio às empresas ao nível da capacitação, intercooperação, desenvolvimento de novos produtos e internacionalização das empresas e do próprio Cluster.

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ASSOCIAÇÃO DO CLUSTER AGR

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ROINDUSTRIAL DO CENTRO

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ÁREAS DE INTERVENÇÃO ESTRATÉGICA + IDT e Inovação + Financiamento + Incentivos + Empreendorismo + Internacionalização + Cooperação + Comunicação

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ESPECIAL AGRO-ALIMENTAR

ASSOCIAÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS CATAA DÁ PRIORIDADE À INVESTIGAÇÃO O CATAA é detido na sua maioria pelo Município de Castelo Branco (CMCB), tendo ainda como associados o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), e a Associação do Cluster Agroindustrial do Centro (INOVCLUSTER).

Luís Pinto de Andrade

O CATAA é detentora e gestora do Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar (infraestrutura científica e tecnológica, dotada de várias unidades laboratoriais, vocacionada para a investigação e desenvolvimento, para a transferência de tecnologia e para a formação, no setor agroalimentar).

Como parte integrante da estratégia do Município de Castelo Branco, o CATAA tem vindo a apoiar as empresas da região, não só ao nível do desenvolvimento de novos produtos, serviços ou melhoria de processos, mas também ao nível do acompanhamento das tendências de mercado e da capacitação técnica à medida das necessidades das empresas.

O CATAA tem como missão contribuir para o aumento da competitividade do tecido empresarial agroalimentar, através da disponibilização de serviços que respondam às reais necessidades das empresas e da dinamização de projetos de investigação, desenvolvimento, inovação, e internacionalização do setor. O CATAA assume-se como um centro de excelência, a nível nacional e transfronteiriço, quer no apoio tecnológi-

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co ao tecido empresarial do sector agroalimentar e na promoção da investigação, quer no desenvolvimento e inovação em áreas de intervenção alinhadas com as prioridades das empresas, tanto a nível nacional como internacional.

Considerando o crescimento existente no setor agroalimentar nacional, representando um volume de negócios de 2.000 milhões de euros e correspondendo a 16% do total da indústria portuguesa, segundo dados da AICEP, novos desafios se colocam às empresas deste setor, sendo de extrema importância a existência de um constante investimento em projetos de I&D e no Desenvolvimento de Novos Produtos. Tal, irá permitir às empresas deste setor afirmarem-se no mercado global como empresas inovadoras e diferenciadoras, que são capazes de disponibilizar aos seus clientes produtos de elevado valor acrescentado tendo o CATAA como parceiro. Estrategicamente considera-se que a capacidade instalada ao nível dos recursos, nomeadamente recursos físicos, per-

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“As atividades desenvolvidas, em muitos casos, integram diversos parceiros, como outras entidades do sistema científico e tecnológico, instituições de ensino superior, empresas e organizações de produtores e são operadas por uma equipa técnica multidisciplinar e altamente qualificada.”

mite-lhe um alargamento da abrangência geográfica, que vai além do território nacional, perspetivando-se uma intervenção a nível nacional e transfronteiriça. O processo de acreditação (IPAC) em finalização para os laboratórios da Associação CATAA (ISO 17025) apresenta-se como um reforço da sua imagem de competência na esfera da I&DT, da Inovação e da Prestação de Serviços, tornando-se um parceiro a ter em consideração nas suas áreas de competência/especialização, disponibilizando a estas empresas serviços de interesse estratégico para a prossecução das suas políticas de desenvolvimento.

No CATAA são desenvolvidas diversas atividades, entre as quais, investigação aplicada em função das necessidades das empresas; Desenvolvimento de novos produtos e processos de forma vertical integrada; Prestação de serviços, apoiadas nas: Unidades Laboratoriais (físico-química, microbiologia, análise sensorial); Unidades Piloto de Desenvolvimento Tecnológico (Hortofrutícolas, azeite, produtos cárneos, produtos lácteos).

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ESPECIAL AGRO-ALIMENTAR

O CATAA é uma entidade acreditada para a prestação de serviços às empresas no âmbito dos Vales nas vertentes Inovação, ID&T e Internacionalização financiados no âmbito do Portugal 2020.

No laboratório de Análise Sensorial e NeuroSensorial, o CATAA conta com um painel de cerca de 300 consumidores para testarem produtos, tendo já desenvolvido trabalho com cerca de 120 produtos diferenciados, possuindo ainda um Painel de Provadores qualificado para o Queijo DOP da Beira Baixa.

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Perfilando-se o CATAA como um meio estratégico de apoio tecnológico e organizacional, capaz de introduzir novos produtos e processos nos mercados e promover o aproveitamento dos recursos naturais, incorporando o máximo de valor acrescentado regional, salienta-se trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nas unidades piloto junto das empresas: Setor horto-frutícola (desidratação, lio-filização, cristalização (doze produtos), embalagens e conservação pós colheita com atmosferas modificadas), no setor dos Produtos Lácteos (Ensaios de maturação de queijo, conservação de produtos lácteos com atmosferas controladas, fabrico de queijo com leite de espécies equinas, ensaios de desidratação de leite, projetos em desenvolvimento de novos queijos “Inovar na Tradição” com empresas locais.

O lagar está disponível para ser utilizado pelas empresas como ferramenta de apoio ao desenvolvimento de novos produtos tendo-se já desenvolvido azeites aromatizados para os mercados asiáticos e do médio oriente. A Unidade Piloto de Produtos Cárneos é recente e está disponível

para ser utilizada para o Desenvolvimento de Novos Produtos pelas empresas.

As exigências para a comercialização de produtos alimentares, quer para cumprimento da legislação nacional, quer como apoio à exportação, obrigam os produtores e distribuidores a comprovar a qualidade dos seus produtos através de análises Físico Químicas e Microbiológicas.

Os Laboratórios do CATAA, no âmbito do apoio às empresas, têm já implementados cerca de 650 parâmetros alimentares analíticos destacando-se pacotes analíticos de acordo com as especificações legais nos setores do Mel, Vinhos e Bebidas Alcoólicas, Azeite e Géneros Alimentícios.

Com o objetivo de tirar partido dos fundos Europeus inscritos no Centro 2020, foi criada uma Estratégia de Especialização Inteligente - RIS3.

O conceito de ‘especialização inteligente’ é uma “abordagem estratégica ao desenvolvimento económico, através do apoio focalizado à investigação e inovação. Este conceito assenta no princípio de que a concen-

tração de recursos do conhecimento e a sua ligação a um número limitado de atividades económicas prioritárias permitirá aos países e às regiões serem e manterem-se competitivas na economia global”.

Foram identificados domínios temáticos nos quais a Região Centro se diferencia, e considerando um conjunto de prioridades transversais, foi possível chegar a quatro áreas focais, que mobilizam os domínios diferenciadores em prioridades regionais, e que funcionarão como Plataformas de Inovação da RIS3 do Centro, estando o CATAA envolvido em três dessas áreas.

1. Soluções industriais sustentáveis 2. Valorização e uso eficiente dos recursos endógenos naturais 3. Tecnologias ao serviço da qualidade de vida.

4. Inovação territorial O CATAA perfila-se pois, como um meio estratégico de apoio tecnológico e organizacional, capaz de introduzir novos produtos e processos nos mercados e promover o aproveitamento dos recursos naturais, incorporando o máximo de valor acrescentado regional.

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ESPECIAL AGROALIMENTAR

CEI

A INCUBAR DISRUPÇÃO João Borga

Embora acredite que todas as idades são boas para iniciar um projeto e que a maioria dos sectores podem ser alvo de inovação e disrupção criando espaços e oportunidades para empreendedores. sempre tive curiosidade por certos momentos e locais em que tudo se parece alinhar para que um conjunto de empreendedores tenham sucesso e acabem por criar tendências que potenciam as oportunidades para todo um sector de atividade ou região, como por exemplo o caso da tecnologia de telemóveis nos países escandinavos nos anos 90 ou as empresas ligadas a Internet no inicio da década de 2000 em Silicon Valley nos Estados Unidos.

Estas tendências que elevam todo um sector de actividade estão quase sempre ligadas ao acreditar e arriscar por parte de uma comunidade activa de empreendedores, mas também estão igualmente dependentes de uma variedade de factores que vão desde o ambiente empresarial e económico às instituições de ensino e cultura de risco que os rodeia. Nesse sentido estou em crer que podemos estar perante um desses raros momentos em que todos os factores se alinham para aumentar a hipótese de sucesso de todo um conjunto de empreendedores. Senão vejamos, o governo apresentouWz recentemente as medidas do programa Startup Portugal que visam apoiar o empreendedorismo, das quais gostaria de destacar três: o startup voucher, a linha financeira de apoio a Business Angels e o programa Semente.

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V

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O ANO DO EMPREENDEDORISMO ----------------------------------------------

“Temos de estar preparados para apoiar e investir em Startups de empresas de pequena e media dimensão na Europa. Essa é a única forma de criarmos o nosso próprio Silicon Valley.

Para isso temos de ter algum capital de risco e a alteração da cultura de empreendedorismo” Martin Schulz

Presidente do Parlamento Europeu

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ESPECIAL AGROALIMENTAR

MEDIDAS DO PROGRAMA STARTUP PORTUGAL QUE VISAM APOIAR O EMPREENDORISMO

O Startup voucher consiste num apoio financeiro a empreendedores durante um ano, para que estes possam criar as suas empresas. Haverá uma fase de seleção e validação das ideias de negócio e aos empreendedores selecionados será dado o apoio de cerca de 700 euros por mês, durante um ano, um importante apoio sobretudo para os jovens desempregados ou acabados de sair da universidade.

Uma outra medida poderá ser especialmente importante para a nossa região. É a linha de apoio a Business Angels ou a empresários que investem em projetos e Startups, através do IFD – instituição financeira de desenvolvimento, cujas candidaturas foram abertas recentemente e permitem a partilha do risco entre os investidores e o Estado através da cedência de fundos para que estes investidores possam apoiar as Startups. Esta linha poderá chegar a 70% de apoio para um total de 60 milhões de euros, e é uma oportunidade para a comunidade empresarial de Castelo Branco poder investir e apoiar as Startups locais, criando as condições para um ecossistema com um crescimento mais forte e partilha de riscos e sucessos.

Por último o programa Semente cujos detalhes deverão ser conhecidos em breve e que à semelhança do programa SEIS do Reino Unido oferecerá incentivos e deduções ficais em sede de IRS para quem investir em jovens empresas.

Com estas medidas e juntamente com os vales simplificados de empreendedorismo e inovação dos apoios do Portugal 2020 estão criadas as condições para o acesso ao capital inicial essencial para os empreendedores removendo desta forma uma das grandes barreiras que os muitos enfrentam para os seus projetos.

FIRERISK

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SHOPK.IT

CONSIDERADA COMO UMA DAS PRINCIPAIS STARTUPS NA ÁREA DO COMÉRCIO ELETRÓNICO PELO MINISTÉRIO DA ECONOMIA

RUBBISH - DESIGN

A somar a todas estas medidas a partir deste ano e até 2018 a maior conferência de empreendedorismo do mundo o WEBSummit vai realizar-se em Portugal, ajudando a criar condições para que todo o ecossistema de Startups portuguesas tenham uma considerável maior exposição a grandes investidores estrageiros e uma visibilidade a nível global que de outra forma seria mais difícil.

Mas poderíamos ser tentados a pensar que tudo isto se passará só na capital, mas deixem-me discordar. Com a internet a distância tornou-se um fator menor para certos negócios e a nossa cidade está equipada com todo um conjunto de infraestruturas e equipas que formam e apoiam empreendedores de todas as áreas e níveis de inovação, oferecendo desde oportunidades para iniciativas ligadas a área do agroalimentar com o CATAA e o Inovcluster passando por associações empresariais como a AEBB e a ACICB e de apoio ao desenvolvimento como a ADRACES chegando até a laboratórios de prototipagem rápida e à incubação de Startups de inovadoras e tecnológicas como o CEI. Neste último é oferecido aos empreendedores com ideias ou projetos inovadores o apoio no desenvolvimento dos mesmos que vai desde o desenvolvimentos de protótipos até ao alojamento, formação e desenvolvimento de negócios a baixo custo e com apoio individualizado.

Casos como o da shopk.it que foi considerada como uma das principais Startups na área do comércio eletrónico pelo Ministério da Economia ou a Firerisk.pt que foi eleita das 3 vencedoras entre mais de 300 candidaturas ao concurso inovação Simplex ou até o caso da Rubbish-design.com que exporta para os países nórdicos mais de 99% do que produz em Castelo Branco tendo recentemente aberto a sua primeira loja na Suíça. Estes são apenas alguns dos vários exemplos de como é possível com as condições criadas em Castelo Branco e beneficiando de toda a conjuntura e apoios ao empreendedorismo, tirar partido de uma excelente qualidade de vida e simultaneamente desenvolver um projeto inovador de sucesso.

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NA PRIMEIRA PESSOA

João Roiz

ensemble

Texto: Câmara Municipal de Castelo Branco É hoje reconhecido publicamente o papel do Município em termos da oferta cultural, a qual cobre todas as áreas de expressão (música, teatro e dança, artes plásticas e design, artes digitais, literatura, actividades pluridisciplinares, entre outras), de diferente natureza, mais erudita ou mais popular, de linguagem mais clássica ou contemporânea, orientada para a fruição do público e, simultaneamente, para a promoção e valorização dos recursos endógenos, através da adopção de políticas de apoio à produção e criação artística dos agentes locais.

Para além dos grupos e associações culturais existentes com alguma história (bandas filarmónicas e grupos etnográficos, Orfeão, Orquestra Típica Albicastrense, Musicalbi, Váatão, entre outros) emergiram, mais recentemente, outros grupos e criadores de diferentes áreas. Estão neste caso os grupos Ensemble João Roiz, Terceira Pessoa, Pé de Pano, LUPA, ST’ARTE, bandas musicais, autores literários, artistas plásticos e de artes digitais ou designers, os quais contribuem, estamos certos, para além da riqueza e diversidade da oferta cultural, para a afirmação da nossa identidade no contexto de uma sociedade cada vez mais globalizada.

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REPORTÓRIO UNIVERSAL, NÃO É CONVENCIONAL João Pedro Delgado

Para um músico é um privilégio poder desenvolver o processo criativo na terra onde se vive, numa relação estreita com as instituições locais e com o objectivo de construir um projecto cultural comum com a cidade, o concelho, os públicos a as populações que nos rodeiam.

O João Roiz Ensemble de Castelo Branco surge num contexto ideal e tem como objectivo artístico central a criação de uma dinâmica musical intensa com todos aqueles que o têm acompanhado ao longo dos concertos e das temporadas. Com efeito, a construção da arte não se faz de forma unívoca auto-centrada, mas sim num diálogo constante com as pessoas, individual e colectivamente consideradas. Nas suas temporadas, o Ensemble propõe programas pensados com a cidade e a região, e para a cidade e a região, em redor de quatro eixos essenciais: divulgação das grandes obras, abertura de novos horizontes, identificação com a comunidade e sentido mútuo de pertença. O foco é apontado para a divulgação das grandes obras de música de câmara do repertório universal, pedras basilares de alguns dos períodos mais profícuos da história da música, mantendo, todavia, a preocupação de evitar a insistência no convencional, na imediatez, procurando constantemente a abertura de novos caminhos, o vislumbre de novos horizontes, e a ligação intrínseca com a realidade envolvente.

De certa forma, o João Roiz Ensemble assume-se ainda como um potenciador de recursos locais, sejam eles humanos ou de património histórico. Por um lado, na consistência e regularidade com que enceta colaborações artísticas com músicos relacionados com a cidade - naturais, residentes ou com uma forte ligação a Castelo Branco -, e na ligação constante com as instituições locais de ensino artístico como a ESART - IPCB ou o Conservatório Regional de Música de Castelo Branco; por outro, levando concertos, música e públicos a espaços muito diversificados, contribuindo assim para uma fruição mais completa do nosso património edificado.

Para além da temporada habitual de concertos, o João Roiz Ensemble tem na sua marca de água a integração na vida colectiva da cidade.

Neste sentido, os seus músicos preocupam-se em contribuir para o enriquecimento dos momentos de celebração da memória comum.

Foram os casos do concerto integrado nas comemorações dos 500 anos da morte do poeta João Roiz de Castelo Branco, da participação em espectáculos do Dia da Cidade, ou na participação em pontuais celebrações artísticas nos equipamentos do Concelho.

Contudo, a dinamização local só é verdadeiramente enriquecedora se vier dotada de um lastro de cosmopolitismo e universalidade.

Nesta senda, o Ensemble tem-se ligado a artistas de forte impacto nacional e internacional - como foram os casos recentes dos concertos com António Rosado e Filipe Quaresma, e tem mantido a preocupação em divulgar as suas actividades a nível nacional; neste domínio, aliás, é de assinalar o protocolo com a RTP - Antena 2, que, para além de ter permitido uma entrevista em directo no programa com maior audiência por forma a promover a actividade do grupo e a imagem de excelência das políticas culturais do Concelho de Castelo Branco, tem levado a que todos os concertos sejam anunciados em diversos spots radiofónicos em horários nobres nos 15 dias anteriores à realização dos mesmos. Desta forma, o João Roiz Ensemble tem sido um agente activo de divulgação da imagem de dinâmica cultural de Castelo Branco junto do vasto auditório de uma rádio nacional com o impacto da RTP-Antena 2.

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CASTELO BRANCO

FESTIVAL LITERÁRIO AS FRONTEIRAS DA LEITURA E DA ESCRITA QUE NOS DESAFIAM José Dias Pires

Durante muitos anos, Portugal lutou contra o analfabetismo.

Em 1960, um terço dos portugueses não sabia ler. Na década de 1980, um quinto da população não sabia ler nem escrever.

A entrada no século XXI e a redução muito significativa do analfabetismo permitiram o lançamento de um projeto fundamental para o desenvolvimento de leitores para a vida, o Plano Nacional de Leitura (PNL).

A Biblioteca Municipal de Castelo Branco, em todo o interior, foi das primeiras a ter um serviço especialmente orientado para o público infantil e juvenil. Estas são algumas das razões que estão na origem do projeto de um Festival Literário em Castelo Branco, que foi, também, o primeiro a ser promovido no interior.

Iniciado em 2012, nas 4 edições que decorreram até agora, o Festival Literário de Castelo Branco trouxe até nós 74 autores (poetas, romancistas, dramaturgos, ensaístas, ilustradores); realizou 40 sessões nas Escolas do Ensino Básico e Secundário que envolveram 3200 alunos; divulgou projetos culturais locais, entre os quais se destaca o movimento “Salvem a Viola Beiroa”; homenageou diversos autores — José Manuel Castanheira; Carlos Correia; António Salvado, albicastrenses, e ainda Mia Couto e Manuel Alegre. O Festival Literário de Castelo Branco é, em Portugal, o único Festival Literário que tem tido sempre participação destacada de autores locais nas suas edições. Assim, Castelo Branco, pela aceitação demonstrada junto do festival literário Fronteira, comprovou ser um terreno fértil para um projeto que vise criar um clima de afetividade pela leitura capaz de começar a inverter os números referidos.

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Castelo Branco tem, comprovadamente, a partir da quarta edição do seu Festival Literário, todas as condições para promover, com esta ou outra designação, um Plano Municipal de Leitura e Escrita (PMLE) que possa chegar onde o PNL ainda não chega.

Se o PNL é extremamente eficaz no desenvolvimento de uma relação de enorme afetividade com o livro e a biblioteca na comunidade e nas comunidades escolares, um PMLE poderá criar esse mesmo clima junto da restante comunidade, aproveitando para isso as, muito boas, dinâmicas desenvolvidas pelas instituições locais, escolas e biblioteca municipal. A promoção, em Castelo Branco, de um projeto inovador como o PMLE, poderá aproveitar a afetividade pela leitura de determinados temas em favor do livro. Tal projeto não deverá ignorar esta energia, fazendo um esforço por se deslocar, na comunidade, aos locais de trabalho e de socialização.

O êxito sedimentado do Festival Literário de Castelo Branco — Fronteira, associado à vontade efetiva do município em gerar um assinalável incentivo à escrita, e, por esta via, à leitura, através do apoio e até mesmo à edição de muitos livros, provou que é possível assumir uma atitude mais proativa capaz de promover um conjunto diversificado de instrumentos de sedução para a leitura e a escrita, e para todas as manifestações artísticas que a elas se associam.

Projetando-se para esta dimensão, muito mais abrangente, o Festival Literário de Castelo Branco Fronteira ganha agora, depois de todas as certezas confirmadas após as suas quatro primeiras edições, o espaço para se tornar numa referência a nível nacional como um projeto menos ocupado com a mediatização e mais preocupado com o serviço comunitário.

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BIBLIOTECA MUNICIPAL UMA INSTITUIÇÃO AO SERVIÇO DA COMUNIDADE José Martins Desde que abriu portas no novo edifício, construído de raiz, em Junho de 2007, a Biblioteca Municipal de Castelo Branco tem vindo a afirmar-se como pólo cultural de excelência na comunidade albicastrense, e não só.

Prova de que os albicastrenses sentiam falta de uma Biblioteca que respondesse não só às suas necessidades de informação e saber, mas também ao seu desejo em ter um espaço que lhes permitisse conviver, aprender ou apenas descontrair, é o grande número de utilizadores que diariamente frequentam a Biblioteca. É evidente que não se trata apenas da leitura lúdica! Muitos estudantes do ensino superior procuram também a Biblioteca para consultar um livro técnico sobre uma determinada área, que dificilmente encontram noutro lado. Isto porque esta tem tentado responder às exigências dos estudantes dos mais diversos graus de ensino, adquirindo, sempre que possível, livros que respondam às suas necessidades e sobretudo tendo em conta os vários cursos de ensino superior ministrados no Concelho.

Aliás, esta política de apoio aos estudantes e às escolas do Concelho verifica-se também na oferta que a Câmara Municipal, através dos serviços da Biblioteca, tem vindo a fazer com as obras patrocinadas ou editadas sob a sua chancela, através do envio para as bibliotecas escolares do Concelho de exemplares dos mais de trezentos títulos apoiados ou publicados na área da literatura, da história e das raízes culturais da cidade e do Concelho, no pressuposto de que deste modo se contribui também para a formação dos quadros de referência cultural e cívica dos seus alunos.

Outra das apostas da Biblioteca verifica-se também na formação dos mais jovens, na criação de hábitos de leitura desde muito novos, de forma a incutir neles o gosto pelo livro.

Este é um trabalho feito diariamente, em parceria com as escolas, trazendo à Biblioteca, até aos dias de hoje, mais de 12 000 crianças para ouvir uma história ou assistir a um espectáculo, desenvolvendo a sua capacidade criativa através de ateliês e outras actividades lúdicas.

Os serviços educativos da Biblioteca não se limitam apenas aos mais jovens. De facto, estes têm trabalhado continuamente com as mais

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Desde a sua abertura, foram já emprestados mais de 160 000 documentos, nas mais diversas áreas do conhecimento e em vários suportes. Numa época em que as pessoas têm ao seu dispor inúmeras ferramentas tecnológicas que lhes permitem saciar a sua necessidade de informação e lazer, e que concorrem directamente com o livro, este número permite-nos afirmar que os albicastrenses mantêm, apesar de tudo, excelentes hábitos de leitura. Para tal, contribuirão, certamente, as cerca de 300 000 obras disponibilizadas, entre livros a revistas, Cd’s, DVD’s, manuscritos, fotografias ou jornais.

“Todos os anos, cerca de 50 000 pessoas procuram os serviços da Biblioteca, nas suas mais diversas valências, seja para levar um livro emprestado, ou para consultar a internet, ler ou ver um filme, estudar ou investigar, assistir a uma conferência ou apresentação de um livro, visitar uma exposição.”

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variadas instituições, desde os lares de idosos ao Estabelecimento Prisional de Castelo Branco, passando por várias Instituições de Solidariedade Social, que, em parceria, nos têm permitido abarcar todos os tipos de públicos do Concelho ou do Distrito.

O reconhecimento da Biblioteca Municipal de Castelo Branco enquanto espaço cultural de excelência é igualmente atestado pelas inúmeras instituições, organismos, colectividades e até privados que a procuram para a realização das mais variadas actividades.

Fruto das excelentes condições que oferece, o auditório da Biblioteca tem sido palco de diversas iniciativas que têm vindo a enriquecer cada vez mais o panorama cultural da cidade e do Concelho, sejam elas de organização própria ou em parceria. Bastará, para tal, relembrar o Festival Literário

de Castelo Branco, as Jornadas de História da Medicina na Beira Interior, os colóquios sobre Amato Lusitano ou António Salvado, as infindáveis apresentações de livros de autores regionais ou nacionais, as inúmeras palestras, conferências, reuniões, formações, debates, exposições, que já tiveram lugar na Biblioteca.

A Biblioteca Municipal de Castelo Branco tem vindo a responder a todos os que a solicitam, alterando progressivamente o conceito que ainda hoje muita gente tem de uma biblioteca. Já não se trata apenas de um “depósito de livros”, mas sim de um espaço de promoção da leitura, de convívio, de informação, de divulgação, isto é, um autêntico centro cultural, onde, não esquecendo nunca a sua função principal de repositório de conhecimento, a cultura acontece todos os dias.

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TICRED CÂMARA IMPLEMENTA PLATAFORMA TECNOLÓGICA DE APRENDIZAGENS PARA O BÁSICO Paulo Afonso e José Filipe Com a designação de TICRED (Tecnologias de Informação e da Comunicação – Recursos Educativos Digitais), esta plataforma visa possibilitar que os alunos do Ensino Básico do Concelho de Castelo Branco possam ter acesso, de forma gratuita, a conteúdos de aprendizagem e a instrumentos de regulação dessa aprendizagem ao nível de várias áreas do currículo escolar básico.

Numa primeira fase privilegiar-se-ão os anos terminais de ciclo (4º ano, 6º ano e 9º ano), por serem, alguns deles, alvos de avaliação externa por parte do Ministério da Educação, designadamente em Matemática e em Português, pela relevância que estas áreas têm assumido nas mais variadas propostas educativas do País nos últimos anos.

Para cada área do saber serão propostas lições explicativas dos vários conteúdos disciplinares, bem como fichas de avaliação de aprendizagens e vários objetos educativos digitais complementares, suscetíveis de poderem ser estudados e experimentados na componente de estudo autónomo dos alunos ou servir de recursos importantes para serem utilizados em contexto de sala de aula por parte dos professores.

Cada estudante terá que se registar na plataforma e, assim sendo, a mesma possibilitará que os pais e/ou encarregados de educação possam ter acesso a relatórios, gerados automaticamente pela plataforma, sobre a prestação dos seus filhos/educandos ao longo da sua interação com os conteúdos visitados.

A linguagem utilizada, sendo rigorosa, do ponto de vista científico, visa ser de fácil descodificação por parte dos alunos e também dos respetivos encarregados de educação, pelo que a componente pedagógica assumirá importância na construção dos múltiplos elementos de aprendizagem a disponibilizar aos estudantes.

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No início do ano letivo de 2016/2017 estará já a funcionar a área disciplinar da Matemática ao nível do 4º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico. Para tal, existe uma equipa de docentes responsáveis pela conceção dos conteúdos matemáticos (Mestre José Filipe – Agrupamento de Escolas Amato Lusitano) e pela respetiva supervisão científica e pedagógica (Prof. Doutor Paulo Afonso – Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco), auxiliados tecnologicamente por uma empresa local dedicada às tecnologias.

Este Projeto contempla a importante possibilidade de qualquer docente poder ser, ele mesmo enquanto autor, construtor de novas lições ou de objetos educativos digitais destinados a um determinado tópico de determinada disciplina, visando criar-se uma verdadeira comunidade educativa, por forma a que a Plataforma esteja em constante desenvolvimento e enriquecida sistematicamente com novos objetos de aprendizagem.

Do ponto de vista da justificação do investimento no Projeto por um período que se espera muito longo e com justificada intervenção autárquica, o mesmo deve obedecer a regras de gestão e de execução claramente definidas: 1 – O Projeto é dirigido pelo Presidente da Câmara ou pelo vereador por si indicado.

2 – Cada área do saber (Matemática, Português) terá um Consultor Científico e Pedagógico que garanta a operacionalização efetiva do Projeto, nomeadamente ao nível da garantia da qualidade dos recursos educativos digitais produzidos ou a produzir, bem como ao nível de se assegurar que as dúvidas colocadas sobre os mesmos possam ter uma solução efetiva no menor período de tempo.

3 – O Projeto terá um Conselho Científico e Pedagógico, constituído pelo Presidente da Câmara ou pelo vereador por si indicado,

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TICRED

Tecnologias de Informação e da Comunicação – Recursos Educativos Digitais

TICRED: referência nacional em termos de um esforço explíc ito de política educativa de uma Autarquia em prol da Comunidade Educativa envolvente

pelos diretores dos agrupamentos de escolas do Concelho de Castelo Branco e pelos consultores científicos e pedagógicos, a quem compete definir e aprovar as áreas disciplinares por ciclos de escolaridade, incentivar a comunidade educativa (alunos, professores e encarregados de educação) para adesão ao Projeto.

4 – Cada Ciclo de Escolaridade (1º Ciclo, 2º Ciclo e 3º Ciclo) terá uma equipa de profissionais da Educação, responsável pela conceção dos Recursos Educativos Digitais para cada área disciplinar abrangida pelo Projeto, selecionada e contratualizada pela Câmara Municipal de Castelo Branco.

5 – Os consultores do Projeto em cada uma das suas áreas disciplinares, em pareceria com o Centro de Formação Contínua de Professores do Altotejo e da Câmara Municipal de Castelo Branco, de-

vem garantir a formação dos professores interessados em aderir ao Projeto. Devem, para o efeito, selecionar a equipa de formadores a quem deve ser afetada a formação contínua dos professores sobre a plataforma tecnológica em causa, bem como assegurar os princípios de qualidade e coerência da tipologia de objetos tecnológicos digitais com fins educativos a conceber.

6 – A cada consultor científico e pedagógico compete avaliar a pertinência dos recursos educativos digitais propostos por docentes além das equipas contratualizadas para a conceção dos objetos digitais.

Em síntese, espera-se que o Projeto TICRED revele as suas potencialidades ao nível das aprendizagens escolares dos alunos, de modo a que possa vir a ser uma referência nacional em termos de um esforço explícito de política educativa de uma Autarquia em prol da Comunidade Educativa envolvente.

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EM ANTE-PROJECTO CÂMARA REABILITA METALÚRGICA E BARROCAL A primeira fase abrange uma área de quase 17 mil metros quadrados. Para a segunda fase estão em causa mais 12 mil metros quadrados Texto: Câmara Municipal de Castelo Branco A Câmara Municipal de Castelo Branco vai requalificar integralmente a área situada entre a Rua Pedro da Fonseca, a estação de caminhos-de-ferro e o Bairro do Barrocal, numa intervenção que, numa primeira fase, abrange uma área de quase 17 mil metros quadrados.

Luís Correia, presidente da Autarquia explica que este projeto é um exemplo de como a Câmara “planeia o futuro da cidade”.

O ante-projeto do Plano de Pormenor apresentado, na última reunião da Assembleia Municipal, prevê o reperfilamento da Rua Pedro da Fonseca, uma nova rotunda de ligação ao futuro viaduto, um novo jardim público e 100 novos lugares de estacionamento.

Do projeto consta ainda a recuperação do edifício da Refer, a demolição da antiga fábrica da Metalúrgica (mantendo-se as chaminés, que passarão a ser uma imagem de referência nesta àrea da cidade), uma nova ligação à Quelha do Barrocal e a instalação de uma escultura do poeta João Ruiz junto à Estação da CP. Na segunda fase deste projeto estão em causa cerca de 12 mil metros quadrados, com a construção de um novo viaduto com ciclovia sobre a via férrea, entre a Rua Pedro da Fonseca e o Barrocal e ainda novas ligações a este Bairro, para além de 25 novos lugares de estacionamento e áreas verdes.

Para Luís Correia, este projeto reforça o enorme investimento de requalificação urbana de toda a cidade, constituíndo um importante contributo para o continuado aumento da qualidade de vida dos albicastrenses.

O presidente da Câmara realça ainda que a concretização deste tipo de obras implicou já a aquisição dos terrenos necessários.

“Esta é a nossa forma de trabalhar, com tempo, elaborando os projetos e o planeamento”, reforça Luís Correia.

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BORDADO DE CASTELO BRANCO

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EX-LIBRIS DO CONCELHO PRESERVAR E INOVAR PARA VALORIZAR O BORDADO DE CASTELO BRANCO Texto: Câmara Municipal de Castelo Branco

Conscientes da importância que os recursos endógenos e suas especificidades representam para a afirmação da identidade dos territórios, tornando-os mais competitivos, a ADRACES - Associação para o Desenvolvimento da Raia Centro Sul, o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, o Instituto Politécnico de Castelo Branco e a Câmara Municipal de Castelo Branco, concretizaram o projeto “Ex-Libris” - Reconverter/Adaptar/Certificar o Bordado de Castelo Branco, no âmbito da iniciativa comunitária EQUAL, financiada pelo Fundo social Europeu.

O projecto, que decorreu durante os anos de 2005 e 2008, teve como primordial objectivo “garantir a preservação do Bordado de Castelo Branco relativamente à sua genuinidade, autenticidade, qualidade estética e técnica” (Aida Rechena, in “Colchas de Castelo Branco”, p.6), assentou em três linhas de atuação, designadamente quanto à investigação histórica, cultural, social e económica, da qual resultou a publicação “Colchas de Castelo Branco - por Terra e Mar”.

Na elaboração do Caderno de Especificações Técnicas foram enunciados, grosso-modo, o enquadramento histórico, a delimitação da área de produção e o perfil do Bordador(a), as matérias -primas e os equipamentos, o modo de produção e características do bordado e ainda as condições de inovação, quanto à concepção e criação do software O Risco, facilitador do processo de transferência do desenho para o linho (suporte), entre outras possibilidades.

Do estudo realizado, extraíram-se as principais conclusões, quanto à formação, certificação do bordado e outras, as quais orientaram e fundamentaram a opção da Câmara Municipal quanto à criação do Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco, que ficará instalado no antigo edifício da Biblioteca Municipal, na Praça de Camões e terá como objectivos a formação, produção/criação, divulgação/promoção e certificação do bordado.

Paralelamente à realização do projecto de arquitectura e construção do Centro de Interpretação, a Câmara Municipal tem vindo a realizar um conjunto de iniciativas de promoção e valorização do bordado.

Para além da localização e inventariação das colchas antigas existentes, está a decorrer pelo País a exposição itinerante de Colchas de Castelo Branco dos séc(s) XVIII e XIX, comissariada por Ana Pires, Aida Rechena, Margarida Fernandes e Teresa Magalhães e coordenação de Fernando Raposo e Teresa Antunes, já apresentada no Museu de Lisboa, (Antigo Palácio dos Pimentas), no Museu de Guimarães e actuamente em exibição na Galeria Ogiva de Óbidos.

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BORDADO DE CASTELO BRANCO Já em Fevereiro de 2015, a Câmara Municipal promoveu uma iniciativa designada Preservar e Inovar para Valorizar o Bordado de Castelo Branco, a qual consistiu na realização de Workshops com os designers de moda António Tenente, Maria Gambina e Nuno Gama sobre a utilização deste bordado na moda.

A iniciativa incluiu ainda palestras de Ana Pires (Geógrafa e Investigadora) e Luísa Arruda (Professora e Investigadora da Faculdade de Belas Artes de Lisboa) sobre o Enquadramento Histórico e a Gramática Visual do bordado e a apresentação do software O Risco, por Fernando Sérgio (Professor e Investigador do IPCB, na área da Informática/Programação) e José Silva (Professor e investigador do IPCB, na área do Design Multimédia) Tratou-se de uma acção dirigida aos alunos de mestrado e finalistas da licenciatura em Design de Moda e Têxtil (ESART), designers, e bordadeiras e teve como objectivo sensibilizar os designers e alunos de design de moda e têxtil, professores de artes visuais dos Agrupamentos de Escolas do Concelho e público em geral sobre a importância do bordado enquanto elemento distintivo da identidade regional, enquanto expressão artística e património local e ainda enquanto factor indutor do desenvolvimento.

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CASTELO BRANCO MODA ‘16 No âmbito de inovação, foi proposto aos designers de moda Alexandra Moura e Luís Buchinho a criação de uma peça de vestuário inspirada no Bordado de Castelo Branco, designadamente quanto aos materiais, pontos e motivos.

Alexandra Moura criou um casaco de linhas contemporâneas, embora com um look global barroco, enquanto Luís Buchinho optou por um vestido com marcado visual gráfico e geométrico (fotografias ao lado).

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Castelo Branco UM DESTINO TURÍSTICO DE EXCELÊNCIA

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Castelo Branco, enquanto Capital da Beira Baixa tem uma panóplia de recursos turísticos que encaixam perfeitamente na estratégia preconizada para a Região Centro.

TURISMO -------------------------------*Texto extraído e adaptado do Plano de Desenvolvimento Turístico, Castelo Branco 2015 - 2025 O Plano de Desenvolvimento Turístico Castelo Branco 2015-2025 constitui um documento de crucial importância do ponto de vista do planeamento estratégico quanto às opções do Município na área do turismo. Neste número daremos destaque aos principais recursos de interesse histórico e cultural.

Castelo Branco, enquanto Capital da Beira Baixa, tem uma panóplia de recursos turísticos que encaixam perfeitamente nessa estratégia preconizada para a Região Centro. A este propósito, importa caracterizar o posicionamento atual de Castelo Branco do ponto de vista da procura e da oferta turística à escala do Concelho e do seu posicionamento no território envolvente.

A orientação internacional do Turismo em Portugal é significativa: mais de 55% dos hóspedes são estrangeiros, repercutidos em 70% nas dormidas (2012). O mercado europeu surge como principal emissor de turistas (mais de 40% dos hóspedes e 56% das dormidas), numa tendência de redução destas representatividades. Destaque para Reino Unido (16%) e Alemanha (9%).

Uma das caraterísticas do modelo turístico português é também a significativa sazonalidade, com 40% das dormidas concentradas entre julho e setembro (2012), numa tendência de redução da estada média global desde 1990 (de 3,2 para 2,9 dias), bem como dos hóspedes estrangeiros (4,1 para 3,5 dias).

A procura turística dirigida aos concelhos de Castelo Branco, Guarda e Idanha-a-Nova evidencia uma intensa dependência do mercado nacional (entre 78 e 84% dos hóspedes são residentes), com Espanha e França como segundos mercados de origem mais relevantes.

A estada média aparenta ser de curta duração: apenas 2,5 dias no caso de Castelo Branco, alinhada com a Região Centro mas abaixo da média nacional (3,5 dias), refletindo alguma dificuldade em reter o turista por mais tempo.

Como aspeto positivo, ressalta a fraca sazonalidade que carateriza a procura turística dirigida a Castelo Branco. Apenas 30% das dormidas ocorrem no Verão.

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Castelo Branco UM DESTINO TURÍSTICO DE EXCELÊNCIA

Castelo Branco dispõe de inúmeros recursos patrimoniais de interesse histórico, cultural e paisagístico, que associados à requalificação da cidade e do Concelho, à oferta de equipamentos culturais, desportivos e de lazer, nos tornam num Concelho de forte atracção turística.

A Serra da Gardunha, a norte, a qual se estende pelas freguesias de Louriçal do Campo e S. Vicente da Beira, apresenta excelentes condições para a prática de actividades relacionadas com a natureza, indo de encontro às aspirações de vários nichos de mercado que procuram um produto turístico assente no contacto com o meio natural.

Dentro em breve disporá, na antiga Colónia de Férias de Media Altitude do Louriçal do Campo, de um Centro de Apoio às Actividades de Montanha (caminhadas, passeios de BTT ou a cavalo).

A sul, nas franjas do Concelho, junto à Freguesia de Malpica, o Tejo Internacional constitui uma excelente oportunidade turística, pelas suas características únicas.

Já em fase de construção, dentro em breve disporá de um Centro de Interpretação do Parque Natural do Tejo Internacional Para além do património natural, Castelo branco dispõe de um riquíssimo património histórico, de que aqui se dá nota e nos artigos seguintes se desenvolverá de forma mais pormenorizada. Entre esse património, destaca-se o Jardim do Paço Episcopal, o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, o Convento da Graça, o Castelo e a Torre dos Templários, a Igreja de S. Miguel, a Ermida de Nossa Senhora de Mércules, o Cruzeiro de São João, o Palácio dos Viscondes de Portalegre (ex Governo Civil), o Solar do Visconde de Oleiros (Edifício dos Paços do Concelho), o edifício conhecido por Domus Municipalis, o Solar dos Cunha e o Celeiro da Ordem de Cristo, a Casa do Arco do Bispo, a Torre do Relógio, os Portados Quinhentistas, entre outros.

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Barragem da Marateca/Serra da Gardunha

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Parque Natural Tejo Internacional

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ESTUDO CLASSIFI SOMOS OS MELHORES PARA VIVER, VISITAR E FAZER NEGÓCIOS

João Carrega In semanário Reconquista

Castelo Branco é a melhor cidade para se viver, visitar e fazer negócios no Distrito, é a quarta melhor de todo o Interior do País, e a sétima melhor da Região Centro. Os dados foram divulgados pela Bloom Consulting e resultam do estudo City Brand Ranking, elaborado através do cruzamento de vários dados estatísticos, tendo em conta três áreas chave: negócios, visitar e viver. Em termos nacionais Castelo Branco surge na 32ª posição.

Uma das áreas em que a cidade albicastrense se destaca é na dimensão visitar, onde Castelo Branco subiu três posições. No estudo a que tivemos acesso, “o ranking deste ano surge com Lisboa, Porto e Braga mais uma vez nos primeiros lugares, afirmando-se como grandes polos urbanos de Portugal. Na quarta posição surge, à imagem do ano passado, Cascais, que apresenta o Turismo e os Negócios como as principais caraterísticas deste município. A fechar o Top 5 surge a cidade de Coimbra, tal como já acontecera no passado ano”.

As localidades que na Região Centro se classificaram à frente de Castelo Branco são Coimbra, Aveiro, Leiria, Viseu, Torres Vedras e Figueira da Foz. No Distrito, a Covilhã ocupa o 40º lugar em termos nacionais, sendo a nona entre as localidades da Região Centro. Já o Fundão surge na 91ª posição em termos nacionais e na 23ª na Região Centro.

Para Luís Correia, presidente da câmara albicastrense, “é sempre positivo quando verificamos a notoriedade da marca Castelo Branco a nível internacional e nacional”. O autarca recorda que “tem sido feito um esforço no setor do turismo, pelo que este estudo revela algum reconhecimento nesta matéria”.

Apesar de querer dar apenas um relevo relativo ao estudo, o autarca albicastrense diz que “Castelo Branco é uma marca cada vez mais forte. Este estudo compara-nos com outros municípios. Mas nós temos consciência de estarmos a fazer o nosso caminho sem necessidades de comparação e achamos que é o correcto para Castelo Branco”.

Luís Correia adianta que o facto de sermos “considerados como os primeiros a nível distrital é também um sinal de reconhecimento. Traduz aquilo que no dia a dia temos verificado. Castelo Branco continua com dinamismo e continua forte, e é assim que queremos que continue”.

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CASTELO BRANCO É A MELHOR CIDA

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ICA

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Um estudo da Bloom Consulting classifica Castelo Branco como a melhor cidade do Distrito para se viver, visitar e fazer negócios, e como a quarta de todo o Interior do País.

ADE PARA VIVER DO DISTRITO

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Centro Cívico/Devesa

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Piscina-Praia

Jardim do Paço

Ainda a propósito do estudo da Bloom Consulting, Luís Correia dá o exemplo de fins-de-semana recentes. “Só quem não quer ver é que não vê a força e o dinamismo da cidade, em diferentes áreas”, diz enquanto enumera alguns eventos, a titulo de exemplo.

“Em termos desportivos tivemos o rali pontuável para o campeonato nacional, um festival aéreo, provas de atletismo, e de ciclismo, entre as quais a Volta a Portugal em Bicicleta; em termos sociais e culturais destaca-se a inauguração da exposição no Centro de Cultura Contemporânea”. Por isso, frisa: “tudo isto são exemplos de que nós, em Castelo Branco, não vivemos de mera comunicação, nem de propaganda, mas sim de ações que concretizamos no terreno. A nossa principal preocupação são as pessoas, o Concelho e a nossa comunidade”.

Luís Correia conclui: “independentemente deste estudo e de outros (como o da DECO que classificou Castelo Branco como a segunda cidade portuguesa com melhor qualidade de vida), o que podemos dizer é que somos ímpares no investimento que estamos a fazer. Temos uma estratégia muito bem delineada e definida e sabemos o caminho que estamos a traçar, o qual só pode ter sucesso como resultado. É um trabalho que fazemos diariamente, e que não é feito a pensar nestes estudos, - embora eles nos transmitam alguma medição e não valores absolutos -, trabalhamos sim para os albicastrenses. Este é um esforço e um trabalho ímpares no panorama nacional”.

Ainda na Região Centro, Idanha-a-Nova surge na 31ª posição e no 111º lugar em termos nacionais; a Sertã na 39ª e no lugar 129 na classificação absoluta; Vila de Rei é 63ª e está no lugar 201 no rankig nacional; Belmonte é 69º e está na posição 214 em termos nacionais; Proençaa-Nova é 74º e está na posição 224 no país; Oleiros é 91º e está no lugar 270 da classificação nacional; Penamacor é o 92º e ocupa a posição 276 no país, e Vila Velha de Ródão é 98º e está no lugar 297 em termos nacionais.

No entender da Bloom Consulting “os resultados finais deste ranking não só medem a percepção sobre um município, mas também classificam o desempenho da sua marca de uma forma tangível e realista”.

Através de um algoritmo, que é composto pelas três áreas chave, os autores do estudo dizem “analisar o sucesso da marca dos 308 municípios portugueses, bem como o seu desempenho relativo entre eles.

Esta metodologia utilizada avalia a variável económica representada por dados estatísticos, a variável da procura pelas pesquisas captadas on line e a variável da performance on line através dos sites e redes sociais de cada município.

Desta forma concreta e rigorosa, é possível avaliar o desempenho e a eficácia dos diversos municípios na captação de investidores, turistas e novos residentes”, explica o documento que serve de suporte ao estudo.

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CasteloBranco Revista Digital “A DECO classificou Castelo Branco como a segunda cidade portuguesa com melhor qualidade de vida�

Amato Lusitano

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USALBI UNIVERSIDADE SÉNIOR 11 ANOS DE SUCESSO

Faz agora 11 anos que a Universidade Sénior Albicastrense (USALBI) foi constituída sob o patrocínio da Câmara Municipal e integrada na Amato Lusitano – Associação de Desenvolvimento, com o objetivo de promover o envelhecimento ativo com qualidade de vida junto dos Albicastrenses.

Arnaldo Brás Atualmente a USALBI desenvolve atividades na Cidade de Castelo Branco e em seis freguesias do nosso Concelho a saber: Alcains, Almaceda, Cebolais/Retaxo, Santo André das Tojeiras, São Vicente e Sarzedas.

Acreditamos que, envelhecer bem, tem de ser considerado cada vez mais um direito e para podermos alcançar esse objetivo contamos com um corpo docente de 52 professores maioritariamente voluntários que lecionam 42 disciplinas.

A aprendizagem é fundamental para podermos envelhecer de forma harmoniosa do ponto de vista biopsicossocial e a nossa oferta formativa permite esta realidade pois o conjunto das várias disciplinas vai de encontro às aspirações dos nossos alunos.

Outra das característica da USALBI é promover a aquisição de novos conhecimentos e com esta atitude pró-ativa estamos a rejuvenescer os nossos alunos, e a desenvolver um maior entendimento sobre nós e o que nos rodeia, descobrir novos caminhos do saber, novos ângulos de conhecimento.

Na USALBI promovemos e fomentamos relações. Procuramos que os alunos mantenham os laços familiares e sociais da sua história de vida mas, por outro lado, promovemos a possibilidade de constituição de novos laços criando um sentimento de partilha de ajuda e de amizade.

Em 2016 ao promover a descentralização

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da USALBI por diversas freguesias do Concelho procurámos abrir novos caminhos onde os nossos alunos poderão adquirir novos conhecimentos mas também partilhar a sua sabedoria e, cada vez mais, participar na vida da sua comunidade.

A USALBI também promove a cultura e as raízes albicastrenses através da atuação dos vários grupos (Adufes, Cavaquinhos, Grupo de Fados, Rancho Folclórico, Grupo de Teatro e Tuna Académica) que têm representado o nosso Concelho em vários pontos do Pais.

Mas o mais importante é o empenho, a vontade, a sabedoria e a competência que os nossos alunos põem na construção das mais variadas representações culturais.

Apesar destas inúmeras facetas e possibilidades que existem dentro da USALBI o nosso caminho continua a ser o de poder participar e de fomentar o desenvolvimento dos nossos alunos enquanto Cidadãos Albicastrenses com a sua plenitude de direitos e deveres.

Atualmente frequentam a USALBI 850 alunos com as suas histórias de vida, com as suas aspirações e os seus sonhos com a certeza que todos eles são a razão de existir da nossa Universidade Sénior mas também são um presente dado todos os dias ao Concelho de Castelo Branco.

CasteloBranco Revista Digital Atualmente frequentam a USALBI 850 alunos com as suas histórias de vida, com as suas aspirações e os seus sonhos, com a certeza que todos eles são a razão de existir da nossa Universidade Sénior, mas também são um presente dado todos os dias ao Concelho de Castelo Branco.

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SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS TELEMETRIA ALARGADA A OUTRAS ZONAS DA CIDADE Maria José Batista Os Serviços Municipalizados, após a implementação do projeto-piloto dos contadores inteligentes na Quinta das Violetas, preparam-se para alargar a leitura por telemetria a outras Zonas da cidade nomeadamente à zona da Senhora da Piedade.

Este sistema permite a contagem do consumo de água de forma rápida, eficiente e sem a necessidade de aceder fisicamente aos locais onde o contador está instalado.

Traz inúmeros benefícios quer ao nível financeiro, quer ao nível operacional, na medida em que promove garantias de faturação de consumo real, bem como melhor apoio perante qualquer incidência, levando ao aumento do nível da satisfação do cliente. Para além disso, aumenta a fiabilidade das leituras - reais e com a frequência desejada -, resolução do problema de acessos difíceis ou ausências dos consumidores.

Este método de recolha de leituras permite aos Serviços serem mais eficientes e melhorar a qualidade do serviço prestado, uma vez que deixa de haver consumos estimados, passando o cliente a pagar exatamente o valor que consumiu, mensalmente.

ZONAS DE MEDIÇÃO E CONTROLO Entretanto, os SMCB estão prestes a concluir a setorização das redes de abastecimento de água do Concelho, colocando contadores de telemetria à cabeça de cada setor.

Este processo chama-se Zona de Medição e Controlo (ZMC) e permite recolher e armazenar numa base central de forma automática os dados de pressão e consumos diários.

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A conclusão da implementação deste tipo de sistema possibilita a monotorização ao minuto, permitindo uma melhoria do conhecimento do desempenho do sistema e sua dinâmica, permitindo identificar perdas de água, roturas e manutenções nas condutas de abastecimento.

Este sistema leva a uma maior eficiência, sendo que permite planear as reabilitações das infraestruturas de abastecimento, monotorizar a deteção de fugas e melhorar a qualidade da água.

FATURA ELETRÓNICA É OPÇÃO No âmbito do processo de modernização, os Serviços Municipalizados passaram também a disponibilizar aos seus clientes a fatura eletrónica e o portal do cliente.

Estes dois sistemas, a que qualquer utente pode aceder através da internet, resultam da aquisição do sistema de gestão de clientes, chamado Aquamatrix.

A adesão à fatura eletrónica está disponível para todos os clientes, desde que solicitem essa forma de envio de contas.

Além de contribuir para a sustentabilidade ambiental, permite ao cliente receber a fatura mais cedo que em papel, de forma segura e cómoda, pois pode arquivá-la no computador tendo acesso à mesma a qualquer momento.

Relativamente ao portal do cliente, está acessível a partir da página web dos Serviços em www.sm-castelobranco.pt e oferece um conjunto vasto de serviços, nomeadamente acompanhar o histórico da faturação, comunicar leituras, gerir dados pessoais do cliente, consultar as referências multibanco, entre outros.

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Zona de Medição e Controlo (ZMC) permite recolher e armazenar numa base central de forma automática os dados de pressão e consumos diários.

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