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INSPIRAÇÃO

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Na mídia

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Marlise Ferreira

} Inspirada pela busca de um mundo melhor atua como facilitadora de cursos, palestras, workshops na área do autoconhecimento, mentora e analista comportamental. Curadora nos projetos Conexão Feminina e Encontros Terapêuticos. “O maior legado que podemos deixar é nos transformar no melhor que podemos ser”, afirma. Formada em Administração de Empresas, pós-graduada em Psicologia Organizacional e Psicologia Transpessoal pela Universidade Internacional da Paz.

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Instagram: @marliseasferreira

A REALIDADE DOS NEGÓCIOS ESTÁ CADA VEZ MAIS SE ABRINDO PARA AS NOVAS POSSIBILIDADES E É FUNDAMENTAL QUE CADA UM DE NÓS APROFUNDE O OLHAR PARA AMPLIAR NOSSA VISÃO

NÃO ESTAMOS NO MUNDO PARA VENCER

Que momento oportuno estamos vivendo para romper com tudo aquilo que nos trouxe até aqui e precisa ser revisto. Talvez você, assim como eu, nunca tenha parado para pensar que o paradigma que temos que vencer na vida nos transformou em competidores, concorrentes, antagonistas. Me dei conta disso, recentemente, ao ler o livro O jogo do infinito, de Simon Sinek. Neste livro o autor nos leva numa jornada de reflexões sobre a forma como pautamos o paradigma de um jogo finito, uma visão da vida e dos negócios como uma grande competição.

Desta maneira, tentamos enlouquecidamente seguir os padrões de desempenho que nos são exigidos para sermos os melhores, os maiores, para chegarmos em primeiro lugar. Estudamos, nos preparamos sempre com um invisível ou visível adversário que pode ser melhor do que nós e isso seria o nosso fracasso. Com esta visão, que o autor chama de mentalidade finita, passamos os dias, ansiosos, tensos, pensando nas estratégias de como vencer nesta grande batalha que é a vida.

E pensando assim, fomos educados e educamos nossos filhos: para serem os melhores! Detalhe: melhores que os outros. O que, de fato, ganhamos com isso? Ganhamos uma sociedade que construiu todas as suas bases no individualismo, na divisão bem clara entre vencedores e perdedores, no sucesso baseado em números e num ser humano esvaziado de sentido. Este tem sido o resultado desta visão. Fico chocada ao perceber que fazemos tudo isso na melhor das boas intenções, ou seja, vivemos até agora sem questionar as regras que nos são impostas de maneira silenciosa, que rege a educação, as famílias, as empresas e o mercado em geral.

Como quebrar o status quo? Do meu ponto de vista, primeiramente, reconhecendo que tudo isso existe, e cautelosamente em silêncio passamos a observar ao nosso redor como isso se apresenta. Como lideramos nossas empresas e nossas famílias? De que maneira consideramos a possibilidade de colaborarmos uns com os outros ao invés de competir? Como podemos nos transformar em agentes de cocriação para uma visão mais colaborativa, em que cada indivíduo com suas potencialidades pode somar? Como nos abrir para a mentalidade infinita?

Quando percebemos que todos ganham quando colaboram, nosso potencial de criatividade aumenta. De verdade, vejo que muitas organizações estão cada vez mais conscientes disso, a Rede Lojacorr é um grande exemplo de uma empresa que estimula a todos a colaborar, trabalhar juntos por um propósito maior. É exatamente isso que faz os líderes que já estão despertando para os valores do mundo novo que devemos construir.

A realidade dos negócios está cada vez mais se abrindo para as novas possibilidades e é fundamental que cada um de nós aprofunde o olhar para ampliar nossa visão, ressignificar a forma de atuarmos no mundo. E o quanto ganhamos quando quebramos o paradigma da competição. Para quem quiser perceber como o futuro já está se desenhando, basta observar o open banking, open insurance, ou seja, estamos reformulando as regras. Cabe a cada um de nós estarmos de mente e coração abertos para fazer as mudanças que são necessárias. Seguimos a jornada confiantes!

Abraços e até a próxima.

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