D Marília - D74

D OPINIÃO

3 D SAÚDE

OPINIÃO

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OPINIÃO

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12 12 A 18 ESPECIAL VANESSA DINARTE

Presidente - Editor: Marcos Flaitt

20 E 21 AMA

Direção Geral: Michelle Verginassi

22 ARTIGO MARCOS KOPESKA

Redação: Mariana Roncari e Rodrigo Viudes Operadora de editoração: Gláucia da Mata e Iara Regina da Silva Projeto Gráfico: Ivy Bueno Logística: Antonio Sanches

24 JOÃO PAULINO 26 A 29 COLÉGIO CRIATIVO 30 CÉSAR MAGNANI

FALE CONOSCO: Anúncios, divulgação de empresas, serviços e eventos

32 TECNOLOGIA 34 E 35 SICOOB CROCRED 36 LÍDIA BASOLI

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37 A 46 VEÍCULOS 48 E 49 CRISTO REI 50 E 51 VINHOS 52 MERCOSISTEM

Correspondência: Av. Santo Antonio, 114 - Bairro Boa Vista, Cep.: 17501-470 - Marília - SP. (14) 3221-0780

54 FILMES 56 IVAN EVANGELISTA 59 IASCO E MARÇAL 61 DÉCIO MAZETO 62 OZZY ISSOR

Todos os direitos desta publicação são reservados. É proibida qualquer forma de reprodução, parcial ou total sem autorização expressa do diretor geral, sob pena das sanções penais e cíveis previstas em lei. As opiniões expressas em artigos e reportagens, bem como informações contidas em propagandas são de inteira responsabilidade de seus autores.

REVISTA D MARÍLIA EMPRESA AMIGA DAS TARTARUGAS MARINHAS DE CABO VERDE

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64 A 72 BACALHOADA DO ROTARY

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Olá amigas e amigos!

Os Faraós construíram as pirâmides, mas foi o povo quem carregou as pedras É, imagina o que seria desse nosso Brasil se não fossem os trabalhadores, prestadores de serviços e empresários? A classe política e do judiciário, em grande parte, uma vergonha nacional. Parece uma nuvem de gafanhotos em meio a uma plantação. Destroem tudo por onde pisam ou passam. Infelizmente, isso há anos. O país bem que poderia buscar outra forma de governança e Justiça, esta, principalmente nas esferas superiores.

Mas a sorte é que o Brasil tem na sua maioria um povo trabalhador, bem como os empresários e prestadores de serviços. Sem falar nos milhões de autônomos e informais que juntos carregam há anos as pedras. E que pedras pesadas. É tanta burocracia, impostos, falta de estruturas básicas e excesso de corrupção que só mesmo a população sofrida deste país para suportar.

Porém, já não se suporta mais como antes. Exemplo disso são as manifestações com milhões de pessoas pelas ruas de tempos em tempos. E agora vêm com a história de que a reforma da Previdência parece ser a solução de tudo. Quem vai pagar a conta novamente? Nós, é claro. Quando, na verdade, o montante do dinheiro que vai para o ralo diariamente por conta da corrupção daria praticamente uma reforma por mês.

Tente imaginar. A corrupção é endêmica nos três poderes do Brasil. Imagine isso multiplicado por aproximadamente 6.500 municípios, com Executivo e Legislativo em todos eles. O PIB (Produto Interno Bruto) oficial do país, descontada a corrupção que nunca é contabilizada, foi no ano passado de R$ 6,8 trilhões. Vamos trabalhar sobre esse número então. Os 20% de TBC (Taxa Básica da Corrupção) dariam nada menos que R$ 1 trilhão e 460 bilhões /ano. Esse valor, dividido por 12 meses dá cerca de R$ 122 bilhões ao mês.

Isso sem contar R$ 345 bilhões que o país deixou de arrecadar com a sonegação fiscal, liderada por grandes grupos econômicos, bancos, etc. Para o trabalhador já vem descontado na fonte, seja ele funcionário público ou empregado comum. Mas ainda há as despesas com a máquina pública que poderiam ser diminuídas. Só no STF (Supremo Tribunal Federal), são mais de 200 funcionários com altos salários para cada um dos 11 ministros. Imagine no restante.

Em 2018, essas despesas somaram R$ 3,6 trilhões. Foram R$ 2,3 trilhões com a União, R$ 786 bilhões com Estados (uma média de R$ 29 bilhões por Estado e R$ 498 bilhões para os municípios. E ainda existem projetos tramitando para aumentar o número de municípios). As fontes são o IPEA e Balanço do Setor Público Nacional. Mas aqui estamos falando apenas do Executivo, supondo que já têm os repasses aos seus respectivos legislativos.

De onde sai esse dinheiro? E o que temos em troca? Primeiro sai do nosso bolso e impostos, obviamente.

Pouco ou quase nada temos em troca. Ou seja, serviços de péssima qualidade. Transporte temos que pagar, boa educação idem, saúde, se você quiser fazer uma consulta com um ortopedista da rede básica, quando tem, uma espera média de dois anos. Segurança, nem pensar... e assim por diante.

Mas dias melhores virão, não com aquele Dias, mas em relação a datas também. A população está começando a se incomodar. Pena que vários integrantes das altas cortes do Judiciário, Executivo e Legislativo estão pouco se lixando. Perderam a sanidade e a vergonha na cara de vez. Mas tenho esperança de que nos próximos 500 anos será melhor. Afinal, o Brasil é muito novo ainda. Importante é não perdermos a capacidade de nos indignarmos. Afinal, as pedras sobram para nós carregarmos.

Vamos falar em assuntos melhores. A nossa edição de número 74 está cheia de novidades, entretenimento e informações importantes para você e sua família. Muito obrigado pela companhia de sempre, até a próxima e fiquem com Deus.

Abraços,

Reabilitação auditiva

Nessa reportagem especial, a otorrinolaringologista Vanessa Pires Dinarte fala sobre técnicas cirúrgicas e tecnologias avançadas como o implante coclear (ouvido biônico), considerado uma das mais modernas formas de reabilitação auditiva Por Mariana Roncari Foto Paulo Cansini

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ESPECIAL CAPA Presente em cerca de 5% da população brasileira, a hipoacusia - também chamada de surdez ou deficiência auditiva - é uma condição capaz de repercutir em diversos aspectos da vida do indivíduo, com impacto cognitivo, emocional, social, educacional e intelectual. Estudos recentes demonstram que a demência precoce pode estar relacionada a perda auditiva, como o Alzheimer, por exemplo.

“Nesse contexto, a perda auditiva é um dos critérios mais importantes sendo que a reabilitação auditiva pode colaborar para evitar quadros precoces de demência”, destaca a otorrinolaringologista Vanessa Pires Dinarte.

Com estes dados, percebe-se que reabilitação de perdas auditivas se faz importante não somente para a inclusão social do indivíduo, mas também para a integralidade de sua saúde e sua qualidade de vida. “Quanto mais precoce ocorre a reabilitação, em qualquer fase da vida, menores são os prejuízos e melhores são as perspectivas de resultados”, define a especialista.

Até pouco tempo, a opção para reabilitar o indivíduo com surdez era a utilização de próteses auditivas convencionais.

Mas as pesquisas de cientistas, médicos e engenheiros encontraram alternativas relacionadas à estimulação da audição por meios alternativos à condução aérea e ao estímulo sonoro, proporcionando novas soluções que aliam procedimentos cirúrgicos às novas tecnologias, indicadas nos casos em que os aparelhos auditivos habituais já não dão mais o resultado esperado para o paciente. Hoje os tratamentos indicados são bastante variáveis, de acordo com as características individuais de cada caso. “Sempre digo que o tipo de reabilitação depende do tipo e do grau de perda auditiva que o paciente apresenta”, aponta.

Confira a seguir o que há de mais avançado no campo da reabilitação auditiva.

TIPOS DE REABILITAÇÃO Entre as possibilidades mais modernas estão as evoluções do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI), Implante de Orelha Média(IOM) , próteses osteoancoradas percutâneas e transcutâneas, implante coclear e implante 16

de tronco. A maioria já está disponível em Marília, com exceção do implante de tronco, feito ainda exclusivamente na capital. Conheça mais sobre cada uma delas a seguir.

APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL (AASI)

Foto: banco de imagens

Beneficiados pela tecnologia digital, a miniaturização e a conectividade, os AASI estão cada vez mais modernos.

“Esse tipo de prótese auditiva continua sendo a primeira opção para tratamento da surdez por se tratar de uma solução não invasiva. Hoje são diversos os tipos de aparelhos auditivos disponíveis no mercado, divididos entre opções retroauriculares, receptor no canal -

RIC (encaixados atrás da orelha) e os que ficam dentro da orelha (intraauriculares, micro canal, intra-auricular e intracanal)”.

A escolha ideal se relaciona com aspectos individuais do usuário, tais como estilo de vida, tamanho da orelha e necessidades auditivas. “Hoje eles são cada vez menos perceptíveis, com maior potência e direcionamento do som. Até mesmo a opção retroauricular fica bem discreta na orelha, muito diferente das usadas antigamente. É possível também personalizar - o que é particularmente interessante para crianças e adolescentes - com personagens, cores diferentes, entre outras opções”.

Com a tecnologia avançada, a adaptação é muito mais cômoda do que antes. “Com aparelhos 100% digitais é possível reduzir os incômodos produzidos por ruídos e microfonia.

Os dados de adaptação dos AASI têm sido extremamente positivos e animadores”, destaca.

INDICAÇÃO Os pacientes candidatos ao uso do AASI possuem perda neurossensorial, condutiva ou mista em intensidades leve a moderada.

Pacientes com presbiacusia (perda auditiva relacionada à idade) também são bastante beneficiados pelo uso do AASI.

CONDUÇÃO DO SOM “A orelha externa é responsável por captar as ondas sonoras e transmiti-las ao cérebro, que é responsável por ‘interpretar’ os sons e nos fazer ouvir”, explica a médica otorrinolaringologista Vanessa Dinarte.

Quando há um estímulo sonoro, há duas formas de o som chegar até o cérebro. “Quando o som chega pelo conduto auditivo, ele passa pela orelha externa, composta pelo pavilhão auricular, o conduto auditivo externo e a membrana timpânica. A partir daí, o estímulo passa pela orelha média, localizada da membrana timpânica para trás, onde há três ossículos – martelo, bigorna e estribo. A membrana então vibra,

os ossículos transmitem esse estímulo vibratório até a orelha interna, onde se encontra a cóclea, que possui células ciliadas e que são terminações nervosas.

A partir daí, o estímulo passa pelo nervo auditivo até chegar ao cérebro. Essa é a condução aérea.

Já na condução óssea, o som chega por meio do osso da mastoide (parte do crânio, localizada atrás da orelha externa, que transmite a vibração diretamente até a cóclea, sem percorrer o caminho da condução aérea). Esse tipo de estímulo é o utilizado nas próteses auditivas de condução óssea.

TIPOS DE PERDA AUDITIVA

PRÓTESES SEMI-IMPLANTÁVEIS E TOTALMENTE IMPLANTÁVEIS

Foto: banco de imagens

Para pacientes com indicação de AASI – perdas leves a moderadas – mas com algum tipo de restrição ou dificuldade de adaptação, foi desenvolvida a prótese semiimplantável, na qual parte é cirurgicamente implantada e parte permanenece acima da pele (audioprocessador, bateria e microfone). Já no caso da prótese de orelha média totalmente implantável, todos os componentes permanecem abaixo da pele.

Neste caso, o usuário pode permanecer com a prótese ligada quando está no banho ou piscina, por exemplo.

INDICAÇÃO Pacientes que não toleram a oclusão do canal auditivo externo ou que possuem algumas doenças com perdas condutivas, como otosclerose, por exemplo.

PRÓTESES AUDITIVAS OSTEOANCORADAS

seu conduto auditivo externo ocluído, pois isso pode agravar o quadro infeccioso, impedindo a reabilitação com aparelho auditivo convencional. Para estes casos são indicadas as próteses auditivas ancoradas ao osso que, por meio da condução óssea, levam o estímulo até o cérebro. Outro tipo de indicação seria naqueles pacientes que apresentam alergia ao molde das próteses auditivas habituais.

“Um pino de titânio é implantado cirurgicamente na região retroauricular.

Por condução óssea, o implante provoca a vibração da cóclea e o estímulo chega até o cérebro, possibilitando que volte a escutar”. É importante que o paciente tenha consciência de que a reabilitação ocorrerá posteriormente, com o auxílio do fonoaudiólogo. “Após a implantação cirúrgica, o pino de titânio será ativado no prazo médio de 30 dias. Esse é o período no qual ocorre a osteointegração do pino ao osso temporal. Depois de decorrido o tempo adequado, podemos ativar o implante no consultório”.

Apesar do material, o implante não impede a realização de exames de imagem. “Se falamos de um paciente com colesteatoma, que é uma doença recidivante, é necessário fazer o controle com tomografia e ressonância magnética. Porém, ao contrário do que se pode pensar, o paciente que possui esse tipo de prótese está apto a realizar exames de imagem”, destaca a especialista.

O interessante da prótese osteoancorada é que ela pode ser testada com um dispositivo externo. “Usamos uma tiara especial, que funciona como vibrador ósseo, muito semelhante ao implante cirúrgico. O paciente realiza o teste no consultório, percebendo a sensação auditiva que terá com o implante. No pós-cirúrgico a sensação é intensificada, mas dessa forma já podemos atestar os benefícios”.

INDICAÇÃO Foto: banco de imagens

1) PERCUTÂNEA Pacientes com infecção de orelha média recorrente (otites crônicas) e/ou com danos na estrutura óssea condutora do som por vibração (martelo, bigorna e estribo) provocados por doenças como o colesteatoma (tumores benignos que costumam ser recorrentes), não devem ter

Além de pacientes com otites crônicas (com ou sem colesteatoma), outros podem se beneficiar com a prótese osteoancorada, como aqueles que tiveram uma surdez súbita unilateral, sendo, por exemplo, por sequelas de tumores de orelha interna, como o neurinoma do acústico ou quando o paciente, sem qualquer razão identificável por exames, perdeu a audição. “Verificamos que não é um tumor, não houve infecção,

São diversas as causas de perdas auditivas. Elas podem surgir por causas intrínsecas ou externas, se originando ainda na gestação, ou mesmo pelo envelhecimento natural das células do ouvido. Pode ser ainda permanente ou temporária. Confira a seguir algumas das principais situações em que a audição pode sofrer danos: Causas intrínsecas As perdas auditivas podem ocorrer desde a gestação, quando originadas por infecções maternas como toxoplasmose, rubéola, sífilis, entre outras. São doenças que comumente causam alguma deficiência auditiva no bebê. Durante o desenvolver da vida, alguns tipos de perda também podem ocorrer.

Há também perdas por causas genéticas, com caráter familiar envolvido – algum parente próximo possui a hipoacusia e carrega uma mutação genética (mais comumente nogene conexina 26).

Algumas síndromes também podem evoluir para uma perda auditiva, como uma má-formação de pavilhão auditivo, agenesia do conduto, ou da orelha interna (Mondini, Aqueduto Vestibular Alargado).

A perda auditiva do idoso - a presbiacusia - é provocada pelo envelhecimento natural das células ciliadas da cóclea (uma estrutura do ouvido que tem o formato de caracol), responsável por enviar o estímulo nervoso até o cérebro, fazendo então com que possamos ouvir o som.

Causas externas É possível haver perda auditiva por conta de doenças mais graves, como meningites virais ou bacterianas; perdas em pacientes oncológicos que realizam quimioterapia, que podem evoluir para perdas neurossensoriais; pacientes que permanecem internados por conta de uma doença grave, com uso de medicações endovenosas com potencial tóxico para a audição – chamados ototóxicos – que contribuem para perdas auditivas em diversas intensidades, até mesmo severa profunda.

Existe a perda auditiva relacionada ao trabalho (PAIR – Perda Auditiva Induzida pelo Ruído), comum entre trabalhadores de fábrica expostos a ruídos de impacto sem uso correto dos EPIs (equipamentos de proteção individual).

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Foto: banco de imagens

Algumas perdas do tipo condutivas podem ser reversíveis com o uso de medicação. Mas algumas vezes há OPINIÃO uma disfunção da tuba auditiva - que faz a conexão entre o nariz e o ouvido - fazendo com que a recuperação não ocorra. “Nesses casos pode ser indicada uma cirurgia com a colocação de um dreno, chamado tubo de ventilação – semelhante a um carretel microscópico – que equilibra a pressão do ambiente externo com a orelha média e ajuda na expulsão de possíveis secreções que possam se acumular dentro da orelha. Dessa forma recuperamos a perda auditiva, que nesse caso é temporária”.

Existem drenos de curta duração e os de longa permanência. “Cada caso terá uma indicação. Se o paciente tem uma otite secretora ou serosa por conta de uma hipertrofia de adenoide, é possível realizar uma adenoidectomia (cirurgia de adenoide) e, simultaneamente, colocar o dreno - tubo de ventilação que melhora a obstrução tubária – para reequilibrar a pressão e reabilitar a audição. Normalmente, são pacientes jovens que evoluem futuramente sem sequelas auditivas”.

Outra causa de perda do tipo condutiva ocorre na patologia denominada otosclerose, ou otospongiose, que é uma doença provocada pela reabsorção e crescimento anormal de tecido ósseo endurecido, que impede a movimentação do estribo e interfere na condução das vibrações sonoras da orelha média para a orelha interna.

Os focos escleróticos podem instalarse também ao redor da cóclea e comprometer a transmissão dos impulsos nervosos para o cérebro.

Costuma afetar mais o sexo feminino, tendo início por volta dos 20 anos de idade, e possui caráter genético.

Após a perda auditiva, não há como revertê-la clinicamente, podendo estar indicado uso de prótese auditiva sonora individual (AASI) ou, em alguns casos, cirurgias, como estapedectomia ou ainda próteses implantáveis ao osso.

Há ainda casos de infecções recorrentes desde a infância, que são as otites médias crônicas. As otites crônicas podem perfurar a membrana timpânica. Quando essa perfuração ocorre na infância e é pequena, é comum que se regenere.

Porém, em alguns casos, quando a perfuração é ampla e há infecções recorrentes muito próximas umas das outras, é possível que essa membrana não feche. Nesses casos há indicação de uma cirurgia reparadora, chamada timpanoplastia.

mas há a perda unilateral da audição.

Inicialmente o paciente faz o teste com aparelho auditivo convencional e, caso não tenha benefício, pode ser indicado esse tipo de implante”.

Pacientes que nascem com deformidades de orelha, ou sem orelha externa, ou ainda com o conduto auditivo fechado, com agenesia de conduto ou má formação, podendo ser portadores de síndromes, como a de Treacher Collins – abordada inclusive no filme “O Extraordinário” (2017), também são candidatos.

Há também casos de perdas auditivas do tipo condutiva ou mista em que este tipo de prótese pode ser indicada, como em uma patologia chamada otosclerose ou otospongiose, em que há um enrijecimento da cadeia ossicular na área do estribo, podendo atingir também a cóclea.

Outro detalhe importante se refere à espessura da calota craniana – é preciso que tenha, no mínimo, 3 milímetros, o que restringe o procedimento para pacientes menores de 5 anos de idade.

“Contudo, até que a espessura seja atingida, é possível utilizar a ‘soft band’ – uma tiarinha que a criança utiliza na cabeça até atingir a idade ideal”.

2) TRANSCUTÂNEA Sem a presença do pino de titânio, esse tipo de implante também funciona como um vibrador osteoancorado. Esse tipo de solução é formado por dois componentes imantados: um colocado totalmente embaixo da pele e outro externo.

“Implantamos cirurgicamente um imã abaixo da pele, que recebe os estímulos captados pelo dispositivo externo, que também é um imã e pode ser removido de acordo com a conveniência do usuário”.

INDICAÇÃO A implantação transcutânea é indicada para pacientes que demandam uma prótese mais discreta e também para perdas auditivas menos severas do que os casos da percutânea. “Os critérios de indicação são quase os mesmos, mas o paciente opta pela transcutânea normalmente devido a particularidades de seu estilo de vida, como o frequente contato com a umidade, que poderia formar crostas em volta do pino de titânio. Com o imã há uma potência menor para a audição, porém a estrutura fica totalmente embaixo da pele. É possível remover o componente externo e entrar na piscina, mergulhar. Em resumo, é um pouco menos potente, mas mais discreto e prático para o paciente”.

IMPLANTE COCLEAR Esse procedimento, também conhecido popularmente como “ouvido biônico”, é considerado como o que há de mais avançado em termos de reabilitação auditiva. A tecnologia é composta por um dispositivo eletrônico de alta complexidade, implantado cirurgicamente na orelha interna – região da cóclea e nervo auditivo, que leva o impulso sonoro até o cérebro. “A audição funciona por estímulos sonoros, que se transformam em ondas mecânicas, mas no implante coclear ela passa a funcionar por um estímulo elétrico”, esclarece a médica.

São dois componentes principais: um externo (composto por antena transmissora, processador de fala e microfone) que se acopla atrás da orelha, e um interno inserido cirurgicamente, também imantado, que fica sob a pele, munido de eletrodos inseridos na cóclea do paciente.

O implante é feito em ambiente hospitalar, porém antes da cirurgia o paciente recebe

vacinação contra meningite, pois o eletrodo será inserido na orelha interna, estrutura do ouvido que se comunica com o cérebro.

Também é feita uma profilaxia com antibióticos no momento da cirurgia e no pós-operatório.

O componente interno é inserido na região retroauricular. “A mastóide do paciente é aberta cirurgicamente e o implante é posicionado nessa cavidade, sendo então os eletrodos inseridos na cóclea”.

Durante o intraoperatório são feitos exames radiográficos, para garantir que o implante esteja posicionado no local correto. Depois o profissional fonoaudiólogo testa as respostas dos eletrodos, ainda na sala cirúrgica.

A alta costuma ocorrer no dia seguinte. “O paciente recebe orientações de cuidados pós-operatórios, mas ainda não volta a ouvir. Após 30 dias, ele vai até o consultório para iniciar ativação do implante com o fonoaudiólogo, sendo este um momento de muita expectativa pela família. Vemos na internet vídeos emocionantes com bebês ouvindo a voz da mãe pela primeira vez, mas essa não é a realidade imediata na primeira ativação, que é um processo progressivo, com diversos mapeamentos.

Na primeira ativação há certo desconforto, a criança muito pequena pode assustar com os barulhos e os pacientes adultos também podem estranhar, pois é um estímulo elétrico, provocando um som diferente daquele que estamos habituados a ouvir. É preciso aprender a ouvir com o seu implante”.

A terapia de fala, com o fonoaudiólogo especialista em implante coclear, ocorre com frequência semanal. Trata-se de um processo em que o paciente irá aprender a ouvir e a desenvolver a fala com o novo

dispositivo. “No caso dos pacientes nãooralizados, eles também vão aprender a falar. É um processo fantástico, mas é lento, demandando vários mapeamentos, sendo que a família precisa estar bastante engajada.

Solicitamos também uma avaliação psicológica durante o processo, pois envolve todos os familiares”.

INDICAÇÃO O implante coclear está indicado para pacientes com perda do tipo neurossensorial, geralmente bilateral, com intensidade severa a profunda, de diversas etiologias e que não se beneficiam ou que deixaram de se beneficiar com o uso do AASI. “Após comprovar que o uso do aparelho auditivo externo não trouxe ou deixou de trazer benefícios satisfatórios, é então indicado o implante coclear”.

•

Pacientes pré-linguais (que não desenvolveram oralidade) Os pacientes pré-linguais até dois anos de idade são considerados como ideais devido aos resultados excelentes. Quanto mais precoce a implantação, melhor é a perspectiva de resultado. “Com crianças que recebem o implante coclear muito novas, normalmente não é possível diferenciar a fala entre aquelas que não possuem perda auditiva”, destaca a médica.

Entre 2 até 5 anos de idade, os índices também são excelentes quando acompanhados de grande empenho da família e atendimento fonoaudiológico periódico.

“Cada criança possuiu suas individualidades e potencialidades, portanto não temos idade limite para realizar esse implante. O que temos são dados sobre resultados ótimos nessas faixas etárias. Entretanto, crianças

A principal indicação dessa cirurgia não é a reabilitação auditiva, mas o fechamento do tímpano, que aberto se torna uma porta de entrada para infecções graves, como meningite e encefalite. Porém, com o fechamento da membrana há uma melhora da condução aérea do som e, por consequência, a reabilitação da audição do paciente.

Existem ainda outros tipos de otites crônicas, que podem ser acompanhadas de colesteatoma (um tumor benigno, de pele, que ocorre quando a pele da orelha externa entra em contato com a orelha média). “São tumores agressivos, que corroem as estruturas ósseas, podendo comprometer martelo, bigorna e estribo, ossículos que promovem a condução do som, chegando até as células da mastoide.

O paciente evolui com a perda auditiva, que pode chegar a um grau severo profundo, demandando uma reabilitação auditiva. Nesses casos não é possível realizar a timpanoplastia, pois o tumor pode ser recorrente. O canal precisa permanecer aberto para ventilação da mastoide e para a limpeza da cavidade e também não poderá usar o aparelho auditivo convencional.

Nesse caso, são utilizados outros tipos de reabilitação”. (Confira na matéria principal – Prótese Auditiva Osteoancorada) Perdas transitórias Otites externas, geralmente por conta do uso da piscina e manipulação do ouvido, com posterior inflamação do conduto auditivo, podem causar perdas temporárias da audição.

Este tipo de perda momentânea também pode ocorrer durante um resfriado, uma rinossinusite, quadros virais ou bacterianos, quando pode acumular secreção no ouvido, causando uma otite média serosa, ou secretora, normalmente solucionada com medicação por via oral.

Há outros tipos de perdas transitórias, como por cerume impactado no ouvido. A solução é a remoção da cera feita no consultório médico, com melhora imediata da audição.

A presença de corpos estranhos, muitas vezes colocados pelas crianças no interior do ouvido, também pode afetar a audição. Esses objetos são removidos também no consultório médico, ou em casos de inserção mais profunda, pode ser necessário realizar uma remoção em ambiente hospitalar. Normalmente a recuperação da audição também é imediata.

ESPECIAL CAPA mais velhas também podem ser amplamente beneficiadas pelo implante”.

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Foto: banco de imagens

Paciente pós-lingual A indicação também ocorre para pacientes oralizados - que nasceram com audição, mas tiveram alguma doença como, por exemplo, a meningite bacteriana, ou ainda uso de medicamentos ototóxicos, tendo como consequência a surdez bilateral. Se após testar o AASI não houver resposta, ou essa não for satisfatória, o implante coclear poderá ser indicado. “Especialmente para pacientes vítimas de surdez decorrente de meningite, o tempo é um fator fundamental.

Não podemos esperar muito para realizar a cirurgia devido à ossificação da cóclea que a meningite provoca. Quando há uma fibrose total dessa estrutura, não é possível reabilitar esse paciente”.

Portadores de surdez súbita bilateral também possuem indicação. “Após toda a pesquisa de causa, sem encontrar as respostas e sem obter satisfação auditiva com o AASI, será então um candidato ao implante”, explica a médica.

IMPLANTE AUDITIVO TRONCO CEREBRAL Esse procedimento é a alternativa para restaurar a audição quando o nervo auditivo é inexistente ou sofreu algum tipo de trauma, ou ainda qualquer tipo de surdez que não permita a realização do implante coclear.

“Quando o paciente não possui a cóclea ou o nervo auditivo, não há outra maneira de ouvir a não ser pelo estímulo direto do núcleo do nervo auditivo, que fica no tronco cerebral.

Assim, o implante de tronco é o único procedimento que torna possível ouvir sem o auxílio da cóclea e do nervo auditivo”.

Assim como no implante coclear, o implante de tronco é composto por uma unidade externa (com antena, microfone e processador de fala) e uma unidade interna (receptor e conjunto de eletrodos), implantado cirurgicamente. A diferença essencial fica por conta do posicionamento dos eletrodos, que, ao invés de se conectarem a essa estrutura do ouvido, ficam ligados diretamente aos núcleos cocleares, na região do encéfalo (tronco cerebral). “É importante ressaltar que o implante de tronco é um procedimento mais complexo e arriscado do que o implante coclear - uma 20

cirurgia considerada bastante segura”.

Esse tipo de implante é o único tipo de reabilitação auditiva que ainda não está disponível na cidade de Marília, sendo realizada, até então, somente em São Paulo.

INDICAÇÃO Pacientes que não possuem cóclea ou nervo auditivo e que, pela falta dessas estruturas, não são candidatos ao implante coclear.

A otorrinolaringologista Vanessa Ramos Pires Dinarte (CRM 109244) é doutora pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo – USP. Diretora do Ambulatório Médico de Especialidades Mário Covas – FAMEMA. Atende na Clínica Pires Dinarte, que fica na Rua Coronel José Brás, 975. Telefone (14) 3301-9176.

E-mail: piresdinartesaude@uol.com.br.

Instagram: @vanessadinarteotorrino

AUDIÇÃO

Tecnologia para os ouvidos Primeiro aparelho auditivo com inteligência artificial e tradução simultânea chega ao Brasil Você consegue imaginar um aparelho auditivo que traduz idiomas e emite alertas para seus familiares em caso de quedas?

Com recursos de AI (Inteligência Artificial), chega ao Brasil o primeiro aparelho do mercado: o VIA AI, que traduz até 27 idiomas e dispara um alerta caso o usuário sofra uma queda. O lançamento tem a proposta de utilizar a alta tecnologia para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência auditiva.

SENSORES E APP

Uma das principais diferenças deste novo conceito em aparelhos auditivos são os sensores, que proporcionam um monitoramento das atividades executadas pelos usuários. Os sensores tem as informações identificadas em um aplicativo, chamado THRIVE! Esse APP (gratuito para os smartphones das plataformas iOS e Android) traz ao usuário a possibilidade de interargir e controlar algumas regulagens preferidas por ele diretamente em seus aparelhos auditivos.

As regulagens nos aparelhos auditivos também administradas pelo próprio paciente proporcionam maior conforto e audibilidade, conforme o ruído do local em que ele se encontra, em tempo real.

VIDA SAUDÁVEL

O usuário do VIA AI conta com um incentivo aos hábitos saudáveis, pois o APP conectado ao seu aparelho auditivo tem como recurso o oferecimento de pontuações de acordo com atividades executadas - passos diários, movimentações corporais e atividades físicas. São três tipos de pontuações: corpo, cérebro e bem-estar.

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Também é possível monitorar a frequência cardíaca e pontuar inclusive as atividades do cérebro que envolvam o desafio de uma conversa em ambientes ruidosos, mostrando os benefícios de usar um aparelho auditivo por mais tempo e quanto tempo o usuário está ouvindo ativamente e interagindo com outras pessoas.

TRADUÇÃO EM 27 IDIOMAS

Com o VIA AI e o APP Thrive, o usuário terá acesso a um tradutor simultâneo para até 27 idiomas em áudio e texto.

DETECTOR DE QUEDA

Com os sensores deste aparelho auditivo, que ficam no nível da orelha do usuário, é possível detectar a ocorrência de uma queda inesperada. Se isso acontecer, uma mensagem de alerta é imediatamente

enviada e o usuário pode escolher cancelar ou ligar para seus contatos de emergência registrados, bem como o envio de sua localização. Desta forma o socorro chegará mais rapidamente.

FONOAUDIÓLOGO E PACIENTE

O VIA AI possui recurso de acesso remoto através do armazenamento em nuvem (cloud computing), que permite ao fonoaudiólogo responsável pelo usuário realizar ajustes na programação do aparelho auditivo, sempre que solicitado, a qualquer distância e sem que o paciente precise se deslocar até uma clínica.

SOBRE O GRUPO MICROSOM

O aparelho chega ao Brasil através do Grupo Microsom, distribuidor exclusivo da marca americana AudioSync, pertencente ao fabricante Starkey

Hearing Technologies que estabeleceu um centro avançado de P&D em Tel Aviv, Israel. A equipe israelense, que completa o time que fica na sede do fabricante, em Minneapólis (EUA), está focada na tecnologia de biossensores, desenvolvimento de algoritmos e pesquisa de processamento de sinais.

Este lançamento, chamado de VIA AI, é um aparelho auditivo com tecnologia inovadora, com recursos que vão muito além da amplificação sonora e que já se encontra em fase de certificação junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) com previsão de comercialização do produto no segundo semestre de 2019.

O Grupo Microsom Aparelhos Auditivos nasceu com o objetivo de tratar de forma mais humana as pessoas com deficiência ou perda auditiva. Ao longo do tempo agregou diversas soluções, como aparelhos para zumbido e aparelhos para apneia do sono, ampliando, assim, sua missão de promover qualidade de vida para as pessoas. Ao todo, já conta com cerca de 65 pontos de atendimento distribuídos por diversos estados brasileiros.

SAIBA MAIS Conheça estes e muitos outros recursos do VIA AI – na Ama Marília, representante exclusiva do Grupo Microsom que fica na Rua Alvarenga Peixoto, 90, Jardim Maria Izabel. Os telefones de contato (14) 3104-8800 e (14) 98131-3254.

MARCOS

OPINIÃO

KOPESKA

Administrando as linhas do tempo

Depressão é o excesso de passado, estresse é o excesso de presente e ansiedade o excesso de futuro

Recentemente questionei uma médica acerca dos níveis exponenciais e ascendentes de estresse, depressão e suicídio na população em geral. Já fiz a mesma pergunta em países outros pelos quais passei, pensando em cruzar resultados. Mas a resposta é a mesma aqui na Pátria Verde e Amarela, na África ou em Luxemburgo.

Estes elementos sempre existiram, mas encubados no interior do ser humano, mais ou menos como fantasmas acorrentados nos porões da ópera. Os ruídos misturados e confusos da mídia, do consumismo, do hedonismo, do relativismo, do mercado, da excelência e da liquidez, acordaram o fantasma adormecido por séculos.

Assustado, ele quebrou as correntes, subiu as escadas passo a passo, deslizando as cadeias com o barulho descompassado de metal arrastado e surgiu no palco, assustador, com seu rosto deformado e seu olhar ameaçador. O espetáculo dá lugar à correria, o canto dá espaço ao grito e a arte cede ao pânico.

Andrew Solomon escreve: “Taxas crescentes de depressão são uma consequência da modernidade. O ritmo frenético do dia-a-dia, o colapso da estrutura familiar e a competição acirrada têm um efeito devastador sobre as pessoas. Como esses fatores não existiam no passado, havia menos risco de vir à tona a vulnerabilidade à depressão. Mas essa vulnerabilidade sempre existiu”.

Uma pesquisa levantada pela International Stress Management Association no Brasil, de 2005, com mil trabalhadores de São Paulo e Porto Alegre, indica que, de cada dez trabalhadores um está com depressão, sendo o trabalho apontado como fonte principal do estresse causador da doença.

Costumamos dizer que depressão é o excesso de passado, estresse é o excesso de presente e ansiedade o excesso de futuro. Sendo assim, supere o que foi, equacione o que é e tenha fé no que virá.

Parece-nos que Paulo, o apóstolo, escrevendo sobre contentamento e alegria aos cristãos de Filipos, teve um insight mais atual para nós do que imaginamos: “Irmãos, quanto a mim, não julgo que o 24

haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3.13,14). Vão aqui algumas respostas rápidas, mas resolutas: 1) Para o excesso de presente ele escreve: ...uma coisa faço... Ação constante, atitude, postura... Talvez há uma coisa que você precisa fazer e está protelando. Pensar e não fazer é o mesmo que não pensar.

2) Para o excesso de passado ele escreve: ...esquecendo-me das coisas que atrás ficam... William Shakespeare escreveu que lamentar uma dor passada, no presente, é criar outra dor e sofrer novamente. Supere seu passado de dor e mire os olhos no futuro. Não se acorrente ao que já foi. Henry Ford escreveu: “O passado serve para evidenciar as nossas falhas e dar-nos indicações para o progresso do futuro”.

3) Para o excesso de futuro ele prescreve: ...e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Uma dica: você só consegue prosseguir rumo ao futuro, se administrar o passado com sabedoria, resiliência e disposição para o perdão. Um ditado oriental postula: “Volta teu rosto sempre na direção do sol, e então as sombras ficarão para trás”.

Como está seu excesso de passado, de presente ou de futuro?

Equilibrado? Descompassado? Desiquilibrado? Que Deus nos ajude a olhar o que passou com gratidão, viver o presente com esperança e olhar o futuro com os olhos de desafio.

Reverendo Marcos Kopeska é bacharel em Teologia, pós-graduado em Terapia Familiar Sistêmica, pastor da 3ª Igreja Presbiteriana Independente, apresentador do Programa Vida em Gotas (TV Cidade | Canal 9) e escritor.

JOÃO

OPINIÃO

PAULINO

Ouvido amigo Desgrudemos mais o tato dos celulares e sejamos mais ‘ao vivo’ que online

Vivemos num mundo em constantes transformações onde a tecnologia está presente, praticamente, em todos os processos da vida do ser humano. Se de um lado, ela oferece às pessoas mais agilidade, conforto e eficiência na realização dos processos, por outro tem implicado na mudança de comportamentos.

As ferramentas tecnológicas são cada vez mais utilizadas pelas pessoas, modificando a relação entre elas e passaram a integrar suas rotinas por auxiliar boa parte das tarefas, reduzir tempo e facilitar a comunicação.

Exemplificando, citamos o celular que tem sido transformado em uma “peça” tão necessária na nossa vida diária que, muitas vezes, ao esquecê-lo sentimos que deixamos uma “parte de nós”, de tão dependentes que dele nos tornamos. O fato de poder acessar por meio do celular, a qualquer instante as redes sociais, criou-se a ilusão de saber tudo e de todos.

Podemos dizer, ainda, que assim como a tecnologia traz facilidades e aproxima quem está distante, também pode afastar os que estão próximos e diminuir a qualidade da comunicação e o aprofundamento das relações.

A pessoa moderna, de vanguarda, deve sim estar antenada, conectada, plugada, acompanhando as redes sociais com a devida atenção, precaução, depuração, senso crítico, ético, moral, fazendo suas interpretações para estar presente no “aqui e agora” onde tudo acontece, e de forma consciente fazer suas escolhas e tomar decisões.

Para nos mantermos atualizados na era da informação, muito do tempo que utilizávamos no convívio social, nas conversas que tínhamos uns com os outros, nos bate-papos, no café amigo, no sentir a presença do outro - o calor humano -, passou a ser utilizado frente à televisão, ao computador, ao celular...

Com a internet vieram outras formas de comunicação: Twitter, Facebook, Instagram, Telegram, WhatsApp, etc., proporcionando 26

menor contato entre as pessoas, afastando ainda mais o convívio entre elas. Muitas vezes, presenciamos amigos, parentes, reunidos numa sala, no bar, nas filas, trocando mensagens entre si pelas redes sociais, com pouca ou nenhuma interação física.

Outro dia, ao entrar em um consultório médico com aproximadamente dez pessoas, saudei-as com entusiasmado boa tarde, e, qual não foi meu desapontamento ao perceber que ninguém sequer levantou a cabeça e respondeu ao cumprimento. Todos estavam atentos, ocupados, lendo ou teclando nos seus celulares... É essencial que tenhamos sabedoria para sabermos aproveitar os maravilhosos benefícios da tecnologia, mas que encontremos um ponto de equilíbrio para estarmos aptos e com disposição para oferecermos um “ouvido” amigo com o propósito de escutar o outro com sinceridade e interesse pelo seu bem-estar, entender, compreender, permitir que desabafe, sem dar conselhos, sem julgar, sem sentenciar.

Enfim, gerarmos oportunidades para acolher o outro objetivando trocar ideias, interagir, expor nossas percepções, experiências, fixar “olho no olho”, dar um “aperto de mão”, um “abraço amigo”, um aconchego, uma demonstração de carinho. Pois quando escutamos o outro, também aprendemos e crescemos com suas experiências. É preciso que resgatemos o nosso papel de ser humano, e que saibamos fazer excelente uso dos recursos, quaisquer que sejam, com muita responsabilidade, ética e sempre em benefício próprio, do outro, da comunidade.

João Paulino Quartarola é administrador de empresas, especialista em psicanálise clínica e personal coach. O e-mail de contato é o jpquartarola@terra.com.br.

Criativo 50 anos COOPERATIVAS

Colégio celebra aniversário com histórico de conquistas

Vista aérea da unidade dois do Criativo

Em 1969, 25 alunos da Educação Infantil deram início a uma das mais belas histórias do empreendedorismo na Educação em Marília. Foram recebidos com festa. Era 4 de agosto, e acontecia a inauguração da antiga Escolinha Walt Disney. Foi a largada para uma trajetória marcada pela decisão permanente da escola de influir na formação integral de seus alunos, priorizando a integração com a família e assumindo posição de vanguarda na busca pelos principais avanços mundiais em educação.

Passados mais de 50 anos dedicados ao ensino, o Colégio Criativo – como assim passou a ser chamado a partir de 1990 – conta com 1.300 alunos matriculados em seus cursos regulares de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Cursinho e celebra o acerto de seus princípios com um histórico que confirma sua consagração como uma das mais tradicionais escolas de Marília e região.

Fachada da Walt Disney, no início dos anos 1970

GERAÇÕES O colégio constitui atualmente uma das mais antigas e consolidadas empresas do município e a sua história se funde com a de muitas famílias da cidade de Marília que compartilharam o sonho das mantenedoras Ana Maria Crepaldi Lopes e Iliaci Andreoli Saes ao criarem uma escola de Educação Infantil com proposta pedagógica inovadora, onde o aluno é o protagonista.

Se a escola formou os filhos, hoje atua na preparação dos netos, e notamos que essa trajetória está apenas começando nas ações e gestos dos alunos do 28

Mantenedoras Iliaci Andreoli Saes e Ana Maria Crepaldi Lopes

Maternal e nos desafios permanentes dos principais vestibulares do país. É a garantia de que a busca pelo melhor continua com a mesma intensidade. É a preservação de slogans que se confundem com a própria história da escola, tais como “traga seu filho de fraldas para crescer conosco”, “ampliando os limites do educar”, “no Criativo, o melhor da vida pode acontecer” e “a felicidade está sempre por aqui”, e por aí vai.

DESENVOLVIMENTO HUMANO A mantenedora Ana Maria Crepaldi Lopes lembra que “no começo, foi um período de muita luta e dedicação”.

“Com a ajuda dos profissionais qualificados e comprometidos que passaram pela escola ao longo dos anos, foi possível colher os frutos de um desenvolvimento seguro, que nos permite desfrutar do orgulho de acompanhar nossos ex-alunos ocupando lugares de destaque na sociedade. São médicos,

Área externa infantil da unidade um

engenheiros, arquitetos, advogados, juízes, diplomatas, professores e muitos outros profissionais formados a partir de nossos bancos escolares, que cada vez mais consolidam os preceitos que formam esta grande família Criativo e que decisivamente contribuem para a constituição de nossa melhor sociedade”, afirmou a mantenedora.

DUAS UNIDADES O Criativo é a única escola de Marília a funcionar em duas unidades distintas nos bairros Maria Isabel e Jardim Tropical, o que oferece aos alunos dependências físicas adequadas ao convívio social, respeitando as diferentes faixas etárias e assegurando ambiente saudável para o desenvolvimento.

Conveniado ao Sistema Didático Etapa, considerado o mais completo do país, o Colégio Criativo é a única escola da região a conquistar por oito vezes o primeiro lugar no ENEM. Esse resultado é consequência direta do trabalho pedagógico que o Colégio desenvolve em todos os níveis de ensino, desde a Educação Infantil até o Cursinho.

ENSINO BILINGUE Acompanhando as mais modernas tendências educacionais, o Colégio Criativo, em parceria com o Systemic Bilingual, implantou, em 2018, método inovador de ensino bilíngue para alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II. O programa de educação bilíngue implementado utiliza a interdisciplinaridade como base para o ensino do Inglês.

São diversos tópicos que abordam assuntos dentro da matemática, ciências, história, geografia, artes, culinária e educação física. A eficácia do método se dá pela maneira como o conteúdo das matérias escolares é integrado à língua estrangeira, permitindo que o aluno construa naturalmente sua própria linguagem até atingir a fluência.

PIONEIRISMO Pioneira na área de informática desde 1982, quando implantou aulas de Informática Educativa utilizando a programação LOGO, com software criado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o Colégio Criativo, atendendo à crescente demanda provocada pela busca de aprofundamento educacional com a máxima qualidade, implantou, neste ano, a disciplina de Educação Tecnológica em seu currículo, em parceria com a ZOOM, pioneira da cultura maker.

PAIXÃO POR ENSINAR No ano de seu cinquentenário, sobram motivos para comemoração, mas transbordam razões para aumentar os níveis de responsabilidade diante da imensidão dos desafios que só fazem crescer. Um mundo que se transforma a cada instante alterando as prioridades que norteiam os seres humanos é o quadro que se apresenta à sociedade em geral e que exige dedicação especial dos que têm a missão de educar.

No Criativo, tal condição é vista como uma paixão à qual os mantenedores se rendem prazerosamente, com a coragem e determinação próprias de quem transita por estes espaços com a desenvoltura de quem ultrapassou obstáculos e solavancos e que, ostentando o selo de 50 anos de experiência, anda de mãos dadas com quem avança, com a segurança e a determinação de que o melhor caminho é sempre aquele que no qual se consegue abrir com o coração, festejando a data contemplando os alicerces da história, sem desviar o olhar do futuro.

1969

1985

CRONOLOGIA 1969: Nasce a Escolinha Walt Disney, dia 4 de agosto, em salas alugadas e com apenas 25 alunos. Em apenas quatro anos de existência a escola adquire uma área de 4.800 m² no bairro Maria Isabel onde funda sua primeira sede própria com cerca de 300 alunos somente nos

1992 29

EDUCAÇÃO cursos pré-escolares.

1982: Começa o Ensino Fundamental, Walt Disney Primeiro Grau, com novas salas, novos espaços com biblioteca e laboratórios.

1985: Início do concurso para escolher um novo nome para o colégio. Surge o Criativo. Nessa época, a cidade também crescia com novas indústrias, supermercados, universidades e hospitais.

2012

1990: Criação e implantação do 2º Grau. O colégio adquiriu uma nova área no Jardim Tropical.

1992: O colégio completa 22 anos de fundação e inaugura a Unidade II, que atualmente conta com 6.500, m².

1993: Colégio realiza a 1ª edição do Projeto Radar, um concurso de Bolsa de Estudos para atender alunos de escolas públicas e particulares. Neste mesmo ano, o colégio implanta a campanha “Pazco’amor”, ação social que promove a doação de chocolates a entidades assistenciais de Marília e região.

1996: O Criativo implanta o Sistema Didático Etapa, considerado o mais completo do país.

1998: Inauguração do ginásio de esportes, localizado na Unidade II, com capacidade para mil pessoas.

1999: Centro de Ensino de Trânsito – Centran, surge da necessidade de oferecer formação no trânsito e capacitar motoristas de Marília e região.

2001: Ampliação do horário da Educação Infantil, que passa a oferecer uma hora a mais de aulas diárias para atividades como música, inglês, informática e educação física.

2005: Criativo conquista o 1º lugar no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), destacando-se com a maior nota entre as escolas da região de Marília.

30

2019 2012: Vídeo “Poluição no Mar”, criado com a utilização da técnica stop motion, vence um concurso realizado pela TV Escola/ MEC. Outro vídeo, sobre “aquecimento global”, desenvolvido nas aulas de informática pelos alunos do Ensino Fundamental, também teve seu reconhecimento, no mesmo ano, ao ser selecionando para participar do Festival Internacional de Animação do Brasil ANIMA MUNDI.

2018: Em parceria com o Systemic Bilingual, o colégio implanta o ensino bilíngue para alunos da Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II. Reafirmando o pioneirismo em sustentabilidade o Criativo passa a gerar sua própria energia através da implantação de uma usina de captação e transformação de energia solar com 250 placas fotovoltaicas, suprindo o consumo de suas 2 unidades.

2013: É ampliado o novo prédio, na Unidade II, com mais 13 salas de aulas, ampla e moderna área de recreação e lanches, além de espaços para coordenação pedagógica, para receber alunos do Ensino Fundamental II ao Ensino Médio.

2019: Colégio passa a oferecer educação tecnológica em parceria com a ZOOM, pioneira da cultura Maker. Em parceria com o Centro de Inovação Tecnológica de Marília – UNIVEM, o Criativo passou a oferecer, para alunos a partir do 9º ano, o Programa de Empreendedorismo e Inovação. Pelo oitavo ano, desde a criação do ranking em 2005, o Colégio se classifica em primeiro lugar no ENEM e figura entre as melhores escolas do Brasil, considerando os estabelecimentos educacionais que participaram do ENEM- 2018.

2014: Chegada do exclusivo Cursinho Criativo Mais. Com o apoio pedagógico do Sistema Didático Etapa, o Criativo ainda inova com uma forte estrutura de atividades e aulas no período da tarde e, aos sábados, de manhã.

OPINIÃO

Nova Sociedade Ltda Unipessoal

CÉSAR MAGNANI

A nova oportunidade legal para o empresário empreender sozinho e ao mesmo tempo ter o seu patrimônio particular protegido Na edição da revista D-73, fiz uma breve explanação da recém Medida Provisória nº 881/19, a qual foi instituída com o propósito de promover a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica e estabelecer garantias relacionadas ao livre mercado e à livre iniciativa, especialmente nas relações jurídicas que envolvem o direito civil, empresarial, econômico, urbanístico e do trabalho.

Para esta edição, achei conveniente tecer alguns comentários especificamente sobre a nova figura jurídica da Sociedade Limitada Unipessoal, instituída pela Medida Provisória 881/19.

O artigo 7º da citada MP fez incluir o parágrafo único ao artigo 1052 do Código Civil, com a seguinte redação: “A sociedade limitada pode ser constituída por uma ou mais pessoas, hipótese em que se aplicarão ao documento de constituição do sócio único, no que couber, as disposições sobre o contrato social”.

Ou seja, a MP criou a possibilidade de abertura de uma sociedade de responsabilidade limitada com apenas um sócio, cuja figura jurídica até então era inexistente no meio empresarial.

Desta forma, na Sociedade Limitada Unipessoal não existe capital social mínimo, nem a necessidade de inclusão de sócios. E mais, o empresário responde apenas com o patrimônio investido no limite do capital social.

Antes da criação da Ltda Unipessoal, para uma pessoa abrir uma empresa sem sócios, existiam duas opções: Empresário Individual (EI): O sócio responde com o patrimônio particular e não se exige capital social mínimo.

Nesse caso o patrimônio do empresário se confunde com o patrimônio da empresa. Isso quer dizer que as dívidas e obrigações da empresa podem atingir os bens pessoais do sócio.

Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI): O sócio responde apenas com o patrimônio investido na empresa, porém o capital social mínimo deve ser de 100 salários mínimos vigente à época. Nesse caso o patrimônio particular do empresário é protegido (desde que não haja desvio de finalidade ou confusão patrimonial dos bens da empresa com o sócio ou vice e versa), e apenas o patrimônio da Pessoa Jurídica responde pelas dívidas e obrigações da Empresa. No entanto, para abrir uma EIRELI o empresário precisa integralizar um valor correspondente a 100 vezes o 32

salário mínimo, sendo que esse valor é um dificultador para muitos empresários, que muitas vezes não têm esse numerário na hora de abrir a empresa.

Na Sociedade Limitada convencional é necessário ter dois ou mais sócios. Nesse modelo societário o patrimônio particular dos empresários é protegido e apenas o patrimônio da Pessoa Jurídica responde pelas dívidas e obrigações da Empresa, desde que não haja desvio de finalidade do seu objeto social ou confusão patrimonial dos bens da empresa com o sócio ou vice e versa.

Agora com a nova Sociedade Limitada Unipessoal cria-se a oportunidade do empresário empreender sozinho e ao mesmo tempo ter o seu patrimônio particular protegido, uma vez que apenas o patrimônio da pessoa jurídica responde pelas dívidas e obrigações da Empresa. E mais, diferentemente da EIRELI, não é necessário fazer a integralização de um capital social mínimo de 100 salários mínimos.

Certamente é um novo modelo societário que vai propiciar muitas pessoas a abrirem o seu próprio negócio, isoladamente, mesmo que não tenham capital suficiente para integrar o capital social da empresa como até então era exigido para as EIRELIs. Por fim, vale fazermos a seguinte indagação: Pelo fato de o novo tipo societário ter sido instituído por meio de uma medida provisória, já posso abrir a minha Ltda Unipessoal?

Em regra, sim. No entanto, como sabemos que uma MP precisa ser transformada em lei num prazo de até 120 dias para não perder legitimidade, a sugestão é que se aguarde esse prazo de transformação em lei específica para que efetivamente possa constituir a Ltda Unipessoal, evitando assim maiores custos no futuro com alterações da natureza jurídica para Empresário Individual ou para incluir um novo sócio, caso a MP perca a validade no futuro próximo por demora ou discordância do legislativo.

Ademais, é fundamental que antes de tomar alguma dessas atitudes, consulte o advogado de sua confiança, pois certamente irá ajudar a economizar tempo e dinheiro, duas coisas indispensáveis para novos negócios!

César Soares Magnani, advogado com experiência

profissional nas áreas do Direito Empresarial, com ênfase para as áreas Societária, Contratual, Comercial e Imobiliária. – cesar@magnani.adv.br – (14) 3301-8778 ou (11) 99995-2059

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MARCELO

TECNOLOGIA

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1- ASUS traz ao Brasil seu notebook ultrafino A Asus anunciou recentemente que seu notebook premium, o Zenbook 14, já está sendo comercializado no Brasil.

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2- App Store tem lucro 65% superior ao da Play Store No primeiro semestre de 2019, a App Store gerou um lucro 65% superior ao da Play Store de acordo com dados estimados pela Sensor Tower, considerando apenas os 100 principais aplicativos de cada loja. Enquanto usuários de iPhone gastaram US$ 83,8 milhões (cerca de R$ 320,8 milhões), as compras feitas pela loja da Google somaram US$ 51 milhões (cerca de R$ 195,2 milhões) 3- Nova atualização do iOS traz função de migração entre iPhones O iOS 12.4 trouxe aos usuários uma nova funcionalidade de realizar a migração dos dados de um iPhone para outro. Essa função já existia para migração de um Android para um iPhone. O processo ainda permite ao usuário escolher se quer transferir os dados diretamente do iPhone anterior ou do iCloud. Para a migração funcionar o novo aparelho deve estar atualizado com o iOS 12.4. O anterior deve possuir iOS 11 ou posterior.

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4-Apple pode lançar MacBook Pro de 16 polegadas ainda este ano Segundo especialistas e analistas do mercado, a Apple pode apresentar um novo MacBook Pro no evento oficial da marca em setembro. Além do display de 16 polegadas LCD, deve trazer o novo sistema operacional MacOS Catalina.

Marcelo Ramos

é administrador, empresário, proprietário do Quiosque do Iphone.

Especialista em tecnologias, ele atende Marília e região. Agende horário para atendimento pelo (14) 9.9601-4468 ou marcelo@ quiosquedoiphone.com.br.

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COOPERATIVAS

Sicoob Cocred

Nova unidade é aberta no ‘corredor bancário’ mais concorrido do centro de Marília A dois dias de completar o cinquentenário de sua fundação, a cooperativa de crédito Sicoob Cocred inaugurou em julho uma de suas unidades mais modernas do país em Marília.

A solenidade reuniu cooperados, autoridades e demais convidados.

O novo endereço da Sicoob Cocred fica na avenida Rio Branco, 566, no mais recente e concorrido ‘corredor bancário’ do centro da cidade. O prédio de mais de mil metros quadrados construídos abriga a agência no térreo e a sede regional no andar superior.

A agência é a 2ª da Sicoob Cocred em Marília.

A outra unidade fica na avenida Sampaio Vidal, 788, no centro. As operações da cooperativa de crédito começaram em 2007 na cidade, que tornou-se, recentemente, sua quarta sede regional.

Nova sede da Sicoob Cocred em Marília

EXPANSÃO A abertura da 32ª agência da Sicoob Cocred no país está alinhada com a proposta de expansão da cooperativa na região. “Faz parte do esboço do nosso planejamento estratégico de crescimento”, afirmou o diretor comercial, Gabriel Jorge Pascon. Segundo o dirigente, atualmente a cooperativa conta com dez mil cooperados no oeste paulista – dois mil em Marília.

“Queremos chegar a cinco mil, apenas na cidade”, afirmou. “Esta região tem muito potencial de crescimento”, frisou.

Em 2018, a Sicoob Cocred atingiu R$ 3 bilhões de ativos, R$ 76 milhões de resultados e chegou a 37 mil cooperados. “A cooperativa teve a melhor performance em 49 anos de existência”, cravou Pascon, cuja atuação foi fundamental para se atingir estes números e cifras inéditos.

NOVO PRÉDIO A nova unidade do Sicoob Cocred em Marília fica em um prédio construído e alugado por um de seus cooperados em Marília, o empresário Ruy Rocha Junior. “Trabalho 100% de todas as minhas operações financeiras com a cooperativa”, destacou. Ruy Rocha Junior contou que recebeu o projeto 36

Momento da inauguração oficial da agência

encaminhado pela cooperativa e entregou “a melhor agência do Sicoob Cocred no Brasil”. “É top a nível mundial. É compatível com a qualidade arquitetônica das americanas e europeias”, comparou. Em relação ao projeto executado, Ruy Rocha Junior elogiou o design escolhido para o projeto. “Os detalhes em madeira e a distribuição dos ambientes faz com que o espaço seja mais aconchegante para

quem vai à cooperativa”, comentou.

Uma das principais comodidades aos cooperados da Sicoob Cocred é o estacionamento – algo raro no centro de Marília. “Nosso propósito é oferecer um atendimento cada vez melhor e mais amplo”, afirmou o gerente geral, Marcio Ângelo Fortunato. Confira imagens da solenidade de abertura da nova agência.

O cooperado e parceiro da nova sede, Ruy Rocha Junior e o diretor comercial, Gabriel Pascon

Aurelio Giroto, Luiz Celso Giroto, Jorgem Elias Tanus, Vagner Roberto, Aparecido Lipe

Alexandre AranĂŁo, Paulo Trova, Gustavo e Adriana Garla, Marcelo Almeida e Yuri Pereira

Gabriel Pascon, Pedro Figueira e Fabio Gatti

Daniela de Almeida Souza, Davino e Denise de Almeida Souza

Giseli Renata, Viviani Batista, Guilherme, Fabricio Anoni, Vera Boorba, Fernanda Olgini, Fernanda Benini, Helen Perini, Alessandra Dahrouj e Diego Torres

Gilberto Franco, Silvio Harada, JoĂŁo Pedro Margonato e Adilson Margonato

Guilherme Alves, Anonio Carlos Dalantonia, Moacir Boechat, Norival Carneiro Rodrigues e Ruy Rocha Junior

Norival Carneiro Rodrigues, Laila Aparecida e Ida Alves

Marcos Rezende, Ruy Rocha Junior e Vania Regina Alves de Souza

Helio Alves e Claudio Batel

Renato Aber e Mauricio Maldonado

LÍDIA

LITERATURA

BASOLI

Mania de Explicação – Adriana Falcão Esse é um livro que deve ser lido sempre e por todas as pessoas. Com um texto delicadíssimo de Adriana Falcão e ilustrações de Mariana Massarani, “Mania de Explicação” é o que é: um livro que explica, no caso sentimentos, de uma forma poética, criativa e cheia de doçura. É a história de uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa e que achava que o mundo de fora era “um pouquinho complicado”. A menina então segue com frases que cabem em cada palavra que ela pensa: o que é filósofo? O que é irritação? O que é solidão? O que é saudade? “Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer e não consegue”.

O que é lembrança? “Lembrança é quando, mesmo sem autorização, o seu pensamento reapresenta um capítulo”. E nisso a menina de cabelos vermelhos e óculos redondos vai explicando cada coisa que lhe vem à cabeça. Só tem uma palavra que ela não consegue explicar...Bom para quem tem crianças ao redor e quer que eles compreendam os sentimentos de uma maneira leve, carinhosa e divertida. Bom para quem é grandinho também e que muitas vezes se perde no que está sentindo. Bom para quem não sabe dar nome ao sentimento que faz aquela “aguinha” escorrer pelos olhos...

O Catador de Pensamentos – Monika Feth Sr. Rabuja é um velhinho que recolhe os pensamentos das ruas. Ele acorda cedinho, todo dia, às seis e meia da manhã quando “o sono ainda cobre telhados como um cobertor quentinho”. Ele anda pelas ruas bem devagar, e “é um homem velho e as pessoas velhas parecem ter os bolsos cheios de tempo”.

Então ele anda pela cidade recolhendo pensamentos. Pensamentos bonitos e feios, alegres e tristes, barulhentos e silenciosos. O Sr. Rabuja não faz distinção.

Coloca todos os pensamentos na mochila e vai para a casa. Lá ele coloca os pensamentos organizados em prateleiras e de madrugada os coloca em um canteiro onde eles florescem feito fores e se espalham pela cabeça de todos docilmente. Escrito pela jornalista alemã Monika Feth e ilustrado pelo artista polonês Antoni Boratynnski, “O Catador de Pensamentos” nos ensina a acolher nossos pensamentos e a viver os momentos com os mesmo passos que o Sr. Rabuja dá na vida: lentamente, sorrindo e espalhando gentileza.

Boa leitura!

Lídia Basoli é jornalista, com especialização em Comunicação pela UEL e Mestre em Comunicação pela UNESP. É coeditora e jornalista responsável pela revista Café Espacial junto com o editor e designer gráfico Sergio Chaves. www.cafeespacial.com

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VEÍCULOS

Fique ligado nessa!

Pelo menos 100 modelos elétricos devem ser lançados no mercado alemão até 2022, segundo anúncio feito por montadoras daquele país. Na China, a maior indústria do mundo no segmento já produz carros, utilitários, empilhadeiras e ônibus aos milhares.

Esta ‘onda elétrica’ começa a atingir, ainda que em baixa voltagem, o mercado brasileiro.

Por aqui, veículos elétricos são mais comuns no transporte público, mas algumas das principais marcas já começaram a dispor os primeiros modelos para se levar para casa.

Três destes exemplos estão nesta edição 74 da D Marília. Um é o Chevrolet Bolt EV, o primeiro carro 100% elétrico à venda no país. Os outros dois são híbridos (com motores elétrico e a combustível): o Toyota Prius, o mais econômico em trecho urbano no Brasil e o Volkswagen Golf GTE, que está para desembarcar nas concessionárias.

Na seção de motos, confira detalhes da Honda CB 1000R 2019. A naked é um exemplo da busca pelo novo, associando as conhecidas características das naked streetfighter – potência bruta e vocação esportiva – com o charme do estilo café racer.

O iate de luxo desta vez é o Riva 110, premiado como ‘Top of the World’ pelo melhor estilo exterior pela principal revista especializada do planeta. No mais, você já sabe: fique cada vez mais ligado na hora de escolher o próximo carro. Boa leitura!

VEÍCULOS

Toyota Prius

Modelo híbrido é o carro mais econômico nas cidades à venda no mercado brasileiro

Quanto o seu carro percorre com um litro de combustível? Por acaso faria, pelo menos, 18,9 km no trecho urbano?

Este é o desempenho do Toyota Prius, o carro mais econômico do mercado brasileiro em ruas e avenidas. Detalhe: é um híbrido.

Disponível em versão única 1.8, a gasolina, o Toyota Prius pode ganhar em breve uma opção ‘flex’, a etanol.

Esse processo, conduzido em parceria com duas universidades brasileiras, deve ser encaminhado a uma futura versão exclusivamente elétrica.

Em sua 4ª geração, o Toyota Prius tem evoluído à medida que a montadora japonesa aprimora novas tecnologias em busca de melhor eficiência e desempenho ambiental. Segundo a Toyota, o Prius emite 40% a menos de gás carbônico que um modelo similar.

A versão 2019 embarcou mais tecnologia e um design, digamos, menos futurista, 40

ao híbrido. As novidades foram apresentadas no Salão de Los Angeles, nos Estados Unidos, em novembro de 2018. A principal diferença notada foi o farol, agora em linhas retas.

O painel, adaptado para acomodar uma tela multimídia vertical, agrega também conectividade para iPods, Bluetooth, três portas para USB e navegação por GPS. O inédito sistema de tração integral elétrica ajuda nas arrancadas do modelo.

SAIBA MAIS Mais informações sobre o Prius e outros modelos na Mirai Motors, concessionária Toyota para Marília e região, na avenida Carlos Artêncio, 300, em Marília (14 2105-3800 | 9.9824-9907 [WhatsApp]) e na avenida Walter Antonio Fontana, 1.453, em Assis (SP) ( 18 3322-6433 | 9.8105-0046 [WhatsApp]). Acompanhe a marca pelas redes sociais: @miraimotorstoyota (Facebook) | @miraimotors (Twitter) | Mirai Toyota (Youtube).

MOTOS

CB 1000R 2019

Honda une potência bruta e vocação esportiva em uma só naked

A Honda CB 1000R traz o exclusivo conceito Neo Sports Café, com forte apelo retrô, mas sem perder as linhas esportivas que consagram a família CB. A naked é um exemplo da busca pelo novo, associando as conhecidas características das naked streetfighter – potência bruta e vocação esportiva – com o charme do estilo café racer, reinterpretado de uma maneira exclusiva e original.

Nascida a partir de um projeto 100% inédito, a Honda CB 1000R foi idealizada para oferecer uma pilotagem que exalta as sensações dos amantes da tocada esportiva como também é capaz de satisfazer aqueles que buscam uma motocicleta para ser levada de maneira tranquila.

Esta dupla identidade está na raiz do conceito Neo Sports Café inaugurado pela CB 1000R, que sob qualquer perspectiva – estética, emocional, tecnológica ou de desempenho – representa um modelo destinado a entrar para a história.

A CB 1000R espelha a intenção dos projetistas em levar ao extremo o princípio do capricho nos detalhes. O 42

motor oferece elevada performance – nas três primeiras marchas, até os 130 km/h, a CB 1000R é mais rápida que a CBR 1000RR Fireblade. Todavia, tal performance é plenamente desfrutável com a ajuda de uma sofisticada gestão eletrônica.

POTÊNCIA

O comando do acelerador do tipo TBW (Throttle By Wire) oferece ao piloto um controle exato da potência. Os quatro Riding Mode possibilitam alterar o nível de potência, do freio-motor e da intervenção do controle de tração. Três dos modos de direção são pré-ajustados: em RAIN a potência fica no nível mais baixo, o freio-motor em nível intermediário e o controle de tração em nível elevado.

No modo STANDARD a potência, o controle de tração e o freio-motor são parametrados no nível intermediário. No modo SPORT a potência é ajustada em nível pleno, e tanto controle de tração como de freio-motor estão no nível menos intrusivo. O quarto e último modo é o

USER, que permite desligar o controle de torque ou determinar o nível de cada um dos parâmetros de acordo com o gosto do piloto.

O peso seco, de apenas 199 kg, e a elevada potência de 141,4 cv proporcionam à Honda CB 1000R uma relação pesopotência comparável à de superesportivas que reinaram nas pistas poucos anos atrás. Tal realidade justifica escolha de componentes de alta especificação para a parte ciclística – suspensões e freios – que, em conjunto com o chassi monotrave de aço, oferecem a dirigibilidade esperada para uma naked de última geração.

CORES E GARANTIA

A Honda CB 1000R tem preço público sugerido de R$ 58.690,00 (base no Estado de São Paulo). As cores disponíveis são o vermelho metálico e preto perolizado. A garantia é de três anos sem limite de quilometragem, além do Honda Assistance que garante assistência 24 horas em países da América do Sul em caso de necessidade.

BARCOS

Top of the world

Riva 110 é eleito iate com melhor estilo exterior em 2019 por principal revista especializada do planeta

A olho nu, qualquer leigo confirmaria o Riva 110 como o melhor iate de luxo do mundo em estilo exterior. Afinal, como não se encantar com a beleza deste belo exemplar de 110 pés e não se imaginar a bordo em uma viagem inesquecível pelos mares?

Difícil é não ter a mesma percepção da concorrência, não menos atraente em ambos os casos. Nada melhor, portanto, que uma análise técnica para indicar o iate, digamos, mais ‘estiloso’ de 2019.

Uma tarefa bem cumprida pela revista Boat Internacional.

O periódico mais influente do mundo no mercado náutico concedeu o Prêmio 44

Design & Innovation ao Riva 110 por ser, segundo os juízes, “o mais visualmente inspirador” e “coeso consistente com sua missão”, pelas “linhas clean, muito bem projetadas para exibir um esquema de cores de alto contraste”.

RIVA 100 Lançado em março de 2018 nas águas do Mar de Ligure, em La Spezia, na Itália, o Riva 100 Dolcevita é um iate de 34 metros caracterizado pelo acabamento todo em vidro que circunda a cabine do proprietário no deck principal e o posto de comando.

O iate tem capacidade para até dez pessoas, distribuídas em uma cabine máster e outras quatro no deck inferior.

Os quartos da tripulação acomodam até cinco pessoas. O iate tem garagem com espaço suficiente para abrigar um bote de 5,7 metros e uma moto aquática.

Entre os espaços comuns, o Riva 100 dispõe de um amplo salão principal e, na parte externa, por uma luxuosa área de banho de sol com piscina. O iate é movido por motores MTU 16V 2000 M94 de 2.601 HP que proporcionam uma velocidade de até 26 nós.

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VEÍCULOS

Chevrolet Bolt EV

Primeiro carro elétrico da marca no país tem autonomia de 383 km com apenas uma carga

O cliente da Chevrolet está muito próximo de trocar o posto de gasolina pela tomada de energia elétrica da garagem. Com lançamento nacional aguardado para outubro de 2019, está para chegar o Bolt EV, o primeiro carro elétrico da marca no Brasil.

O modelo 100% elétrico da Chevrolet será ofertado no país na versão Premier, a mais tecnológica e sofisticada. O Bolt EV é capaz de rodar 383 quilômetros com uma carga pelo padrão norteamericano EPA – os números podem variar nos padrões europeus de teste.

O Chevolet Bolt EV ainda conta com sistema regenerativo que aproveita a energia dissipada em frenagens e desacelerações para ampliar sua autonomia e garantir tranquilidade ao usuário em viagens mais longas por exemplo.

A recarga das baterias é feita em tomadas comuns. No caso de um carregador 46

semirrápido, uma hora garante 40 km de autonomia. Nos rápidos, encontrados em eletropostos, bastam 30 minutos para transitar mais 145 km.

Além de mais limpa, a energia elétrica gera economia para o motorista do Bolt EV. Hoje, o custo estimado por quilômetro rodado do elétrico da Chevrolet é cerca de quatro vezes inferior ao de um modelo do mesmo porte movido a gasolina.

SAIBA MAIS Mais informações sobre o Bolt EV e outros produtos confira na Javep, concessionária Chevrolet para Marília e região, na avenida Tiradentes, 1.360, em Marília. Os contatos são (14) 2105-7012, 9.9744-6222 (WhatsApp) e javepchevroletmarilia.com. br. Acompanhe a marca pelas redes sociais: @javepchevrolet (Facebook) | @javep (Twitter) | @chevroletjavep (Instagram) | Javep Chevrolet (Youtube).

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EUCALIPTO

SUA TERRA PRODUTIVA E RENTÁVEL, SEMPRE! Nossa empresa está crescendo. E nossa base florestal também. Compartilhar essa oportunidade com você, produtor rural, é o nosso objetivo.

O cultivo do eucalipto para produção de celulose é uma opção de diversificação de renda para o produtor rural da região centro-oeste de São Paulo.

Plantar eucalipto é ter em sua terra uma cultura que se desenvolve com sustentabilidade, preservando o solo, conservando o meio ambiente e com retorno seguro de rentabilidade.

Venha fazer parte dessa história com a gente.

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VEÍCULOS

Volkswagen Golf GTE

Primeiro híbrido da montadora alemã no mercado brasileiro desembarca no país no segundo semestre

Anunciado em novembro de 2018 no Salão do Automóvel de São Paulo, o Volkswagen Golf GTE é aguardado para o segundo semestre de 2019. A expectativa não é para menos: será o primeiro modelo híbrido da montadora alemã a ser vendido no Brasil.

Além do Golf GTE, a Volkswagen confirmou o lançamento no país de outros seis modelos eletrificados até 2023. Pelo menos outros dois já são conhecidos: uma versão 100% elétrica do Golf – no caso, o e-Golf – e o híbrido Passat GTE. O Golf GTE é equipado com motor 1.4 TSI de 150 cavalos e um elétrico de 102 cavalos, com autonomia de 50 quilômetros impulsionado apenas à bateria. Somados os dois motores, o carro alcança até 880 quilômetros, segundo a montadora.

O e-Golf conta com motor elétrico que entrega um pouco mais de força que o do ‘primo’ híbrido – 136 contra 102 48

– mas a autonomia não passa dos 300 quilômetros. Esta versão exclusivamente elétrica do Golf servirá apenas de análise de aceitação de público.

Quem quiser garantir a versão GTE que chega neste segundo semestre de 2019 precisa manifestar o quanto antes o interesse à Volkswagen. Inicialmente, serão importadas apenas 99 unidades. O valor deve superar os R$ 150 mil.

SAIBA MAIS Mais informações sobre o Golf GTE e outros produtos na Comasa, concessionária Volkswagen para Marília e região na avenida Castro Alves, 1.239. Contatos: (14) 34022121 ou comasa.com.br. Acompanhe a marca pelas redes sociais: vwcomasa (Facebook e Instagram) e Comasa Volkswagen (Youtube).

EDUCAÇÃO

Aprendendo, brincando e vivendo em dois idiomas Crianças se tornam bilíngues com naturalidade em múltiplas vivências cotidianas

Alunos do Período Integral II durante storytelling com Teacher Dalila

“Teacher, today nós vamos na swimming class?” Assim, o aluno Otávio se dirige à professora durante uma aula da turma do Período Integral III do Colégio Cristo Rei. Ele mistura palavras em português e inglês com naturalidade e demonstra que seu vocabulário na língua estrangeira está cada vez maior. Aos 8 anos, a ideia não é que ele tenha uma comunicação plena no novo idioma, mas sim, que as palavras fluam espontaneamente durante a sua fala.

Dessa forma, Otávio está construindo o bilinguismo, ou seja, a capacidade de se comunicar em dois idiomas com a mesma fluência.

Midiam Conrado Golino, coordenadora do Programa Cristo Rei Internacional e especialista em bilinguismo, esclarece que, nos primeiros anos de vida, o aprendizado da segunda língua possui características peculiares. “A melhora do raciocínio, 50

o desenvolvimento da criatividade e a interação entre as crianças são facilmente percebidas nos momentos em que são utilizados os dois idiomas. As crianças não fazem diferença quanto à dificuldade em aprender línguas totalmente diferentes.

Um ambiente estimulante e lúdico, mesmo que num idioma ao qual não estejam familiarizadas, propicia a comunicação e a busca por interação.”

Os alunos do Infantil I ao 5º ano, matriculados no Período Integral do Colégio Cristo Rei, vivenciam o cotidiano escolar alternando a programação em português e em inglês. “Não estamos falando de aulas de idiomas. O que acontece é que todas as atividades, sejam elas cognitivas, esportivas, culturais, do contraturno, se dão de maneira bilíngue.

Além disso, durante os dias nos quais a programação acontece em inglês, até os

momentos de alimentação, higiene e lazer são vivenciados no idioma estrangeiro”, afirma Midiam.

Após a programação curricular normal do período da manhã, no período da tarde, as turmas contam com duas professoras, uma para as atividades em português e outras para as atividades em inglês. Porém, todas as propostas se dão de maneira complementar, com unidade entre projetos, atividades e conteúdos trabalhados.

A profa. Luciane A. Ishikawa, responsável pela programação em inglês do Integral IV e V, afirma que para as crianças as vivências do Integral bilíngue mesclam diversão e aprendizados. “O inglês é utilizado como uma ferramenta para o ensino e para a aprendizagem do aluno. Durante o dia a dia são desenvolvidas atividades que envolvem a criatividade, a resolução de problemas, atividades com a mão na

ENTRE AS VIVÊNCIAS QUE FAZEM PARTE DO INTEGRAL BILÍNGUE ESTÃO: Contação de histórias/ Storytelling Por meio de uma perspectiva lúdica, que estimula a imaginação, durante a contação de histórias a criança desenvolve a acuidade auditiva, percepção visual, conhece novas palavras e, principalmente, inicia o gosto pela leitura.

Culinária/ Kitchen activities Na cozinha experimental, o aluno relaciona diversos aprendizados ao preparo de alimentos. Além disso, as atividades de culinária ampliam o vocabulário e estimulam a alimentação saudável.

Atividade do Período Integral com a Teacher Luciane

massa, todas permeadas pela comunicação na língua inglesa. Dessa maneira, os alunos se envolvem e ficam sujeitos ao ouvir, receber instruções e interagir em inglês com as professoras e amigos, passando a utilizar o segundo idioma para que a comunicação ocorra de forma natural e espontânea. Instigados pela curiosidade em compreender o que é falado pelas professoras, os alunos criam estratégias e se adaptam rapidamente a essa nova rotina, sendo uma construção diária. Os alunos trazem falas em inglês espontaneamente, mesclando inglês e português desde atividades rotineiras como o nosso calendário, almoço, escovação, lanche e roda, quanto em atividades que envolvam projetos, centros de aprendizagem e brincadeiras.”

Sem nenhuma comunicação na língua materna por parte da professora, as atividades em inglês são repletas de representações lúdicas, desenhos, objetos e diversão. Mais do que a linguagem, o novo idioma beneficia a cognição dos pequenos estudantes. Competências como concentração e criatividade melhoram significativamente com a vivência sistemática do novo idioma.

A Profa. Gi Tardim, responsável pela

programação em português das turmas do Período Integral II e III, diz que os benefícios cognitivos e sociais dessa organização em dois idiomas são evidentes.

“As crianças se envolvem bastante nas propostas e isso melhora a capacidade que elas têm de aprender. É perceptível também a cooperação e o entrosamento do grupo, o que pode ser entendido com um reflexo das atividades na língua inglesa, nas quais os estudantes estão sempre ajudando os colegas da turma. Noto que as crianças se mostram confiantes, participativas e curiosas, interessadas no mundo de possibilidades a ser explorado.”

Musicalização/ Music Classes A atividade envolvendo a música desenvolve a percepção sensorial, rítmica e melódica das crianças. O contato dos alunos com ritmos e sons incentiva a fala, amplia o vocabulário e trabalha a concentração.

Centros de aprendizagem/ Centers Ao percorrer as diversas estações, que incluem massinha, jogos, desenhos, leituras etc, os alunos trabalham múltiplas habilidades, além de exercitarem a autonomia, pois são eles mesmos que se organizam e escolhem os centros preferidos, alternando-os para garantir a variedade de vivências.

Durante almoço, alunos do Período Integral praticam o inglês com a Teacher Patrícia

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JOÃO

VINHOS

Aneto Wines

BONO

Confira história e a qualidade dos vinhos de uma vinícola portuguesa A ‘Aneto Wines’ é uma empresa familiar criada em 2001 com o objetivo de produzir vinhos do Douro, cuidar da vinha própria, vindimar, vinificar e engarrafar, tendo sempre no seu horizonte obter pequenas produções de vinhos com um grande potencial de qualidade.

Para tal, foram adquiridos em pleno coração do Douro sete hectares de vinha adulta em Sobradais e Malvêdos, na freguesia de Castelo do Douro, Concelho de Alijó, com parcelas distintas e separadas por castas.

A primeira colheita a ser engarrafa foi o Aneto 2002 tinto. Passados três anos, foi produzido o vinho doce branco Aneto Colheita Tardia (late harvest).

Em 2006, foi introduzido o primeiro Aneto Grande Reserva Tinto. Em 2007, surgiu o primeiro Aneto Branco Reserva. Finalmente, em 2010, foi lançado um primeiro ensaio do Aneto Pinot Noir.

CASTAS DE UVAS A adega está situada em Penajoia, na Quinta de Estremadouro. É uma adega funcional com três níveis de trabalho: recepção, fermentação e estágio em barricas.

A vindima, tanto das brancas quanto das tintas, é realizada por castas separadas, colhidas no ponto ideal de maturação.

As uvas brancas provêm das freguesias de Barrô e Penajoia, zona de transição para a região dos Vinhos Verdes, com solos graníticos, clima fresco e atlântico. As castas brancas são Semillon, Gouveio, Viosinho, Arinto, Rabigato, Malvasia Fina e Cerceal.

As uvas tintas provêm de Sobradais e Malvêdos, freguesia de Castelo do Douro, onde possuem sete hectares de vinha adulta plantada em solo xistoso em afloramentos de argila e clima mediterrâneo. As castas tintas são Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz, Tinto Cão e Souzão.

PREMIAÇÕES A crítica especializada consagrou – e ainda continua a reconhecer – a vinícola com 52

múltiplos prêmios e distinções. Dentre tantas, podemos destacar: New York Times Wine Club e Wine Advocate (Estados Unidos), Premium Select Wine Challenge Prowein (Alemanha), Revista Decanter (Inglaterra), Revista de Vinhos (Portugal), David Lawrason (Canadá), Catavinum World Wine & Spirits (Espanha), entre outros.

ENÓLOGO Enólogo e proprietário da Aneto Wines, o ‘maestro’ Francisco Montenegro possui um vasto currículo em sua vida. Desde os

seus 18 anos de idade, ao escolher o rumo a tomar na vida, por motivos familiares, viu-se rodeado de vinhas, tendo sido uma escolha natural o mundo vitivinícola.

Licenciado em Enologia pela Universidade de Trás-Os-Montes em 1991, começou sua carreira na Sandeman e na Casa do Douro. Entre outros cargos, foi enólogo residente da ilustre Real Companhia Velha, além de ter sido consultor de pequenos e médios produtores nas regiões do Douro e Trás-Os-Montes, dentre outras atividades.

A degustação Tive o privilégio de ter sido recebido por Francisco Montenegro em seu espetacular “Aneto Wines & Table”. Local diferenciado e de muito bom gosto localizado na cidade de Peso da Régua, onde conduziu-me numa degustação de seus vinhos. A seguir, os 11 vinhos provados (sem engoli-los), com comentários de seu próprio criador.

ESPUMANTE ESPUMANTE PINOT NOIR 2014 “Frescura, acidez, muitas bolhas e aromas de groselha, cereja, framboesa e tangerina”

VINHOS BRANCOS ANETO BRANCO COLHEITA 2017 “Quis fazer um vinho que refletisse o terroir do local. Ficou frutado (maçã, pera), com boa acidez.

Está jovem, aguenta mais dois, três ou quatro anos” ANETO BRANCO RESERVA 2017 “Complexo e com frescura. É um bom casamento entre vinho e comida” ANETO BRANCO GRANDE RESERVA 2016 “Boa mineralidade e acidez. Crocância. Excelente qualidade. Vinho de guarda: sete, oito ou nove anos pela frente ainda”

VINHO ROSÉ ANETO ROSÉ 2017 “Seco e floral. Sucesso de público”

VINHOS TINTOS ANETO PINOT NOIR 2015 “Faz parte de poucos tintos feitos com esta uva no Douro. É produzido numa zona fresca e muito arejada. Tem acidez moderada com aromas bastante distintos dos tintos portugueses. É um grande desafio, pois a região não é adequada para esta casta” ANETO TINTO 2014 “São produzidas de 15 a 20 mil garrafas por ano. São realizadas pisa a pé e passagem por barricas de carvalho usadas por aproximadamente um ano. Os aromas são de frutos vermelhos. É o vinho de entrada da casa” ANETO TINTO RESERVA 2015 “Produzido com as castas mais frequentes do Douro, apresenta-se volumoso, cheio, potência em nariz e boca, e muito gastronômico. Com idade para aguentar mais 12 a 15 anos. Recomenda-se decantar um pouco” ANETO TINTO GRANDE RESERVA 2013 “É o topo de gama da vinícola. Fruta e madeira, passagem por barricas de carvalho por 18 meses muito bem casadas. Potência. Taninos bem domados. Longo, elegante e aveludado. Recomenda-se decantar por uma ou duas horas antes de beber”

VINHOS DOCES ANETO COLHEITA TARDIA (LATE HARVEST) 2013 “Tipo de vinho pouco usual no Douro. Somente três ou quatro vinícolas o produzem. Passa um ano em madeira. 50% do vinho são de uvas botritizadas. Aromas de mel, damasco, alperce, frutos secos e retrogosto com frutas em calda. É parecido com os vinhos de Sauternes” ANETO S 2010 “Elaborado com uvas 100% botritizadas e elaborado somente em anos excepcionais. Tem aromas complexos de verniz, caramelo, figo, frutos secos, laranja caramelizada, acompanhados da devida acidez. Final mais seco e semelhança com os vnhos de Tokay”. Observação: o ‘S’ do nome é uma homenagem à sua esposa Sílvia.

Certamente, Aneto Wines, Francisco Montenegro e equipe merecem posição de destaque no mundo vitivinícola! Parabéns!

EMPRESAS

Proibido estacionar Engate a iniciativa da inovação em seu negócio antes que a concorrência te ultrapasse Quem não conhece os jogos do Atari? Ou já tenha solicitado ‘xerox’ em vez de fotocópias de seus documentos? Há quem tenha aberto sua primeira conta de e-mail pela Yahoo! e de redes sociais pela MySpace; ou mesmo alugado muitos filmes pela Blockbuster.

Antes gigantes em seus mercados, Atari, Xerox, Yahoo!, My Space, Blockbuster e outras tantas pelo mundo afora faliram ou foram extremamente desvalorizadas por um motivo ainda persistente nas empresas: a falta de inovação.

O fracasso de negócios que pareciam tão sólidos serve de alerta para quem ‘estacionou’ em estratégias de gestão e que precisa sobreviver em mercados acirrados, com concorrentes cada vez mais preparados para a ‘ultrapassagem’ o quanto antes.

“Não dá para esperar a inovação a cada cinco anos, mas de 30 em 30 dias. A velocidade da inovação está muito alta”, afirmou José Luis Leite, sócio-diretor da Mercosistem, empresa especializada em desenvolvimento de sistemas e consultoria para gestão empresarial.

BREQUE DE GESTÃO

Entre os fatores que mais têm contribuído para o estacionamento de empresas atualmente estão o pé no breque na busca por novos conhecimentos, a escassez em investimentos em tecnologias, a falta de mão de obra especializada e comprometida, além da autoconfiança exagerada no próprio produto ou serviço pela vaidade do empresário. Há ainda empresários que preferem justificar a falta de iniciativa em fatores externos como a incerteza dos rumos da economia, a complexidade tributária e o medo puro e simples da mudança, por não saber mensurar o quanto isso vai pesar no bolso.

“Ainda persiste a cultura de que a mudança é algo caro para empresa. A verdade é que o 54

investimento em tecnologia hoje está muito mais acessível e customizado seja para uma grande indústria ou para uma loja simples do bairro”, comparou José Luís Leite.

DECISÃO

O empresário precisa decidir qual é o melhor caminho de inovação a partir de uma nova mentalidade que as mantenham em permanente processo de transformação.

“Inovar não importa o quê. Importa é que você esteja inovando todos os dias”, frisou.

Ele recomenda que o empresário, uma vez que defina para onde pretende seguir, busque a consultoria de empresas que promovam a inovação “através de soluções eficientes com

um ERP completo, atualizado e suporte especializado”.

“Não há mais outra saída neste mundo cada vez mais tecnológico em suas relações comerciais e sociais: a inovação é o destino inevitável de quem pretende se manter no mercado”, alertou José Luis Leite. “Acabou o tempo do estacionamento do próprio negócio”.

SAIBA MAIS

Consulte a Mercosistem em sua sede, na avenida Santo Antonio, 483; pelo (14) 3402-8484; pelo www.mercosistem.com. br, pelo canal no Youtube ou pelas redes sociais (Facebool e Instagram).

Filmes

Coringa A saga do homem morcego retorna às telonas mas, desta vez, pela ótica da narrativa solo de um seus principais e mais enigmáticos inimigos: ‘Coringaʼ.

Estrelado por Joaquin Phoenix, o ‘jokerʼ dá as cartas da história: a de como um rapaz que deveria fazer tantos rirem transformou-se em um dos mais temidos vilões de Gotham City. O filme, dirigido por Todd Phillips (‘Nasce Uma Estrelaʼ, ‘Se Beber, Não Case! Parte IIʼ) é um desafio profissional único para o próprio Phoenix. A interpretação do último coringa, em ‘Batman – O Cavaleiro das Trevasʼ (2008) –, rendeu um raro Oscar póstumo a Heath Ledger (1979-2008). As comparações serão inevitáveis.

Rambo 5 – Até o fim Sylvester Stallone não desiste. Bom para os seus fãs que, depois de vê-lo reaparecer nos ringues com ‘Rock Balboaʼ (2006), ainda terão o deleite de conferir o agora setentão voltando à pele do ex-soldado americano John em ‘Rambo 5 – Até O Fimʼ. Recluso em um rancho, ele leva uma vida pacata até que a violência, enfim, o reencontra: o sequestro da filha de um amigo o revolta a ponto de encarar bandidos de perigosos cartéis mexicanos na divisa com os Estados Unidos. Ou seja: é pancada, tiro e bomba para todo lado, ao melhor estilo de John Rambo.

Hebe – A estrela do BrasiL A ‘dama da televisão brasileiraʼ chegou ao cinema. Hebe Camargo (1929-2012) reaparece com toda sua graça e irreverência em ‘Hebe – A Estrela do Brasilʼ. Andréa Beltrão está irrepreensível no papel da protagonista. Dirigida por Maurício Farias (‘A Grande Famíliaʼ, ‘Vai que Dá Certoʼ) a biografia retrata a vida artística de Hebe, iniciada aos 11 anos, na Rádio Tupi, sua conturbada vida pessoal, suas polêmicas declarações, e muitas outras de suas ‘gracinhasʼ até seus últimos dias. O enfoque, em especial, nos anos 1980, aguça a nostalgia de quem acompanhou o auge de uma das maiores artistas que o Brasil já produziu.

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IVAN

OPINIÃO

EVANGELISTA

Composições para a vida A leitura e a iniciativa de uma professora, digna de redações memoráveis!

Em tempos de comunicação rápida, troca de e-mails e mensagens por whatsapp a prática da escrita vai ficando cada vez mais distantes. Parece que neste mundo moderno não cabem mais aqueles textos longos, com argumentações e floreios que enriqueciam a narrativa. A moda agora é ser prático, objetivo e o mais sucinto possível, caso contrário a atenção do ouvinte/leitor pode ser perdida em questão de segundos.

Mesmos as revistas impressas estão tendo que se reinventar para cativar a atenção. Exemplo prático disso, caro amigo leitor, é o fato de você estar dedicando alguns minutos da sua atenção para folhear e ler os textos da nossa D Marília. Se o faz é porque ela consegue ser provocante com suas páginas sempre muito coloridas e design moderno e ilustrada com fotos de exultante bom gosto que tornam a leitura mais prazerosa. Este é o toque mágico da receita de sucesso.

Toda esta mudança deve estar sendo muito discutida nas salas de aula do ensino fundamental e do ensino médio e certamente está dando muito trabalho aos docentes da língua portuguesa. Como ensinar uma geração a escrever, a utilizar palavras e concordâncias verbais e não verbais? A escrita tem seus mistérios e pode utilizar das provocações cognitivas para transferir conteúdos, conceitos ou até mesmo valores que nem sempre estão expressos num primeiro plano. Porém, ao se fazer a sua interpretação percebemos a real intenção do escriba na produção do texto.

Professores de português sempre foram muito criativos neste sentido. Utilizam de artimanhas e práticas que nos levam a desenrolar a língua, a conhecer a gramática e a produzir textos a partir de um tema proposto. Práticas estas que se repetem ainda hoje, como nos vestibulares onde o bom desempenho na redação pode ser o diferencial no ranking para o ingresso no curso superior dos sonhos.

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Foi assim que a professora Celmira Malta Rolim, do Grupo Escolar Thomaz Antônio Gonzaga, durante os anos de 1974, 1975 e 1976 pensou uma estratégia para perpetuar o aprendizado e as relações pessoais. Visionária e inspirada, ela guardou a primeira redação dos seus alunos, a “primeira composição”, para entregar no futuro quando alcançassem o ingresso no ensino superior ou já desfrutando da vida adulta.

Em vida, ela teve o prazer de entregar muitas destas composições.

Teve a alegria de abraçar seus pupilos e, naquele momento, sentiu que sua missão educadora deu frutos. Imagine você leitor (a) ser procurado por sua professora após 20 anos ou mais e receber a sua primeira composição da primeira série no primário. É muito capricho e amor da parte dela, não é mesmo?

Mesmo após sua partida a missão continua e agora quem cumpre o papel de “carteira” é a amiga da família Akemi Fuonke, que busca pelos ilustres autores para entregar as redações que restaram na gaveta da mestra. Sim, uma composição que pode trazer muita alegria e boas lembranças para crianças que no passado pensavam estar apenas escrevendo palavras numa folha de papel em branco e depois ler na frente da sala.

Não por acaso professores e professoras são chamados de mestres. Eles entram em nossas vidas para transformar e nos dão a segurança de saber que seremos vencedores.

E por falar em inspiração, talvez, seja por isso mesmo que a nossa primeira cartilha de língua portuguesa tenha sido batizada de “Caminho Suave”. E você, se lembra da sua primeira composição?

Ivan Evangelista é membro da Comissão de Registros Históricos de Marília. *contatos com Akemi Fuonke (akemi.fuonke@gmail.com)

IASCO

OPINIÃO

& MARÇAL

Dilema imobiliário As possibilidades de rescisão de contrato de compra e venda de imóvel na planta e o direito de restituição dos valores pagos Quem adquire um imóvel não pretende desistir do negócio.

Porém, às vezes isso pode acontecer, culminando no encerramento antecipado do contrato de compra e venda de imóvel na planta, sendo os motivos mais comuns: 1) O aumento expressivo das parcelas a vencer, especialmente as do saldo devedor que será objeto de futuro financiamento bancário, dando a impressão de que os valores já pagos em contrato simplesmente não amortizaram absolutamente nada do preço do imóvel e o comprador, passados às vezes dois, três anos ou mais, deve à incorporadora mais do que quando comprou; 2) Perda de emprego, motivo pelo qual o comprador não mais possui uma fonte de renda necessária à continuidade dos pagamentos perante a incorporadora; 3) A mudança de planos para o futuro.

No entanto, a própria construtora pode dar causa ao encerramento do contrato antes de seu término, como no caso de atraso na entrega da obra ou de descumprimento contratual relacionado à metragem do imóvel ou ao uso de material diverso do contratado.

Dependendo do motivo que levar ao distrato, haverá reflexos diferentes no direito de ter restituídos os valores pagos. A multa pelo desfazimento do contrato é estipulada em cláusula que, na maioria das vezes passa desapercebido pelo consumidor no ato da assinatura, e é utilizada pela construtora como forma de dificultar a rescisão antecipada, chegando a 70% das parcelas pagas, em alguns casos.

Embora a cláusula que estabeleça a multa contratual esteja fundamentada na retenção de parte dos valores pagos para atender às despesas administrativas feitas na comercialização do imóvel, o percentual ajustado não pode ser superior a 25% do valor pago pelo consumidor. Qualquer valor acima desse percentual será considerado abusivo.

O Código de Defesa do Consumidor prevê que é nula a cláusula que estabeleça a perda total das prestações pagas ou imponham descontos excessivamente onerosos ao consumidor.

Mas nem sempre o pagamento da multa é devido. Isso quer dizer que há casos em que nenhum valor pago poderá ser retido em decorrência da rescisão do contrato. Isso acontece em casos de descumprimento contratual por parte da construtora, quando a devolução das parcelas pagas deverá ser integral e em uma única parcela.

Neste caso, como a rescisão decorreu da culpa do fornecedor

do imóvel, o consumidor tem direito em ser restituído de todos os valores pagos, corrigidos monetariamente e com juros de mora, além de ser ressarcido dos danos materiais e morais eventualmente sofridos, sem prejuízo de multas contratualmente ajustadas.

A forma de devolução é também usada pelas construtoras como forma de dificultar o distrato, pois é oferecida em parcelas apesar do consumidor ter direito de receber à vista.

Seja a rescisão do contrato por ato do comprador ou por culpa exclusiva da incorporadora, a restituição deverá ser sempre em única parcela, ainda que a restituição parcelada possa estar especificada no contrato.

De outro lado, a cobrança da comissão de corretagem será legal se prevista claramente em contrato quanto aos valores pagos, sendo que sua restituição ocorrerá apenas em rescisão motivada pela construtora. Caso o consumidor der causa ao encerramento antecipado do contrato, não terá direito à restituição da comissão.

Nos casos de rescisão motivada pelo comprador, somente ocorrerá a devolução da comissão de corretagem se a vendedora deixar de informar o consumidor, no momento da celebração do contrato, a previsão da sua cobrança e a descrição do valor total cobrado, especificando claramente qual o montante pago a título de corretagem.

Isso quer dizer que se houver falha no dever de informação da construtora, mesmo havendo rescisão a pedido do consumidor, o valor da comissão de corretagem deverá ser restituído.

Por isso, é fundamental o acompanhamento do distrato por um advogado, mas se a rescisão ocorrer extrajudicialmente, diretamente com a construtora, e somente depois o consumidor se der conta de que foi lesado, ainda poderá recorrer à Justiça para receber o valor que foi retido indevidamente, e numa única parcela.

Mirele Queiroz Januário Pettinati é advogada responsável pela área cível do escritório Iasco & Marçal Advogados Associados 61

OPINIÃO

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OPINIÃO

Solidão e solitude

MAZETO

A alma humana tem sensações únicas, indecifráveis pelos semelhantes

É uma constatação óbvia na natureza. O ser humano é uma criatura gregária, ou seja, somente sobrevive se conviver com seus semelhantes. Os heróis da nossa infância, que povoaram nossa imaginação, não passam de lendas. Tarzan, o homem macaco, jamais sobreviveria em uma selva inóspita, criado e alimentado desde a infância por símios.

Robinson Crusoé, o náufrago, jamais sobreviveria em condições tão hostis em uma ilha deserta. Aliás, o homem é o único vivente que depende da mãe em todos os sentidos, para o início da sua vida. Assim, é de se concluir que durante nossa existência, somente teremos uma vida saudável e feliz, se convivermos e nos relacionarmos com nossos semelhantes.

Porém, em algum momento da nossa vida, embora estejamos integrando a trepidante convivência social na família, no emprego, nas reuniões, interagindo com todos quanto nos cercam, somos tomados por um inexplicável vazio da alma, um isolamento amargo sem uma causa definida.

Não há como partilhar, por exemplo, um sentimento de perda, a dor de uma ausência, uma decepção inesperada ou um estado depressivo momentâneo. Esse vazio é pessoal, íntimo e intransferível. Não falo da tristeza que nos acomete por uma razão objetiva e que é comum em certos episódios da vida, mas daquele isolamento íntimo que gera a sensação de estarmos sós, submetidos a uma indiferença do mundo que nos rodeia.

Sentimos, então, a dolorosa constatação que estamos sozinhos no mundo. Segundo um inteligente texto de Maura de Albanesi, publicado na rede mundial de computadores: “Mas também existe a solitude que é um sentimento que confunde quem olha de fora, gerando uma sensação entre as pessoas de que aquele ser que está sozinho não está

bem, está sofrendo, mas a realidade é outra, é de paz. Isso acontece porque o estado de solitude diverge do estado de solidão. Entende-se por solitude o pleno contato consigo mesmo. Isso quer dizer que não há a necessidade de estar sempre em companhia de outras pessoas e não há solidão por isso. Esta pessoa está bem com ela em tempo integral, mas convive muito bem com os outros. Veja que há um contato direto consigo mesmo, podendo passar vários dias em um lugar sozinho e se sentindo pleno; mas há também uma plenitude ao estar com alguém”.

“Quando só se sente bem, estando sozinha, a pessoa dá indícios de escorregar em algum dos critérios da solidão.

Estar cercado de pessoas e ser extrovertido não são sinais de que não há a sensação de estar só, que tem como principal indício o sentir. Na solitude há um equilíbrio entre estar consigo e estar com o outro. Estar consigo significa estar em contato permanente com sua essência, é gostar de você, é cuidar de você e todos esses fatores fazem com que suas relações com o próximo também sejam cada vez melhores e saudáveis”.

Em resumo, a alma humana tem sensações únicas, indecifráveis pelos semelhantes e apenas nós, unicamente nós e sozinhos, podemos avaliar nossos sentimentos e conduzir nosso destino. Superar a amargura da vida e driblar a solidão, são remédios infalíveis para uma vida emocionalmente satisfatória e feliz.

Décio Divanir Mazeto é Juiz de Direito 63

OPINIÃO

Estou dentro de você agora

OZZY ISSOR

Perdoe-me pela invasão, mas ainda há espaço para uma hospitalidade reflexiva Psiu, estou entrando. Invadindo seu ser. Como é fácil entrar aqui. Sem o mínimo esforço. Como “onde aqui”?

Dentro de você, oras. Onde mais?! Na sua cabeça. Ou melhor, no seu subconsciente. No inconsciente coletivo, já que muitos passeiam livremente por aqui. Estranho? Então olhe para os lados, atrás de você ou em qualquer canto físico. Não irá me ver, pode tentar.

Estou propositalmente conectado a você. Não estou fora, estou dentro da sua existência, que nada mais é do que eu mesmo em você. Você e eu somos um. Somos todos um.

Nessa dimensão em que você está não é capaz de notar.

Está envolto em um corpo, que limita e que se guia por tempo e espaço. Vou até aqui para não complicar. Meu objetivo é outro.

Entrei aqui para te mostrar o quanto está vulnerável. Dia após dia, desde sempre, passam diversas pessoas por aqui.

Fazem o que querem. Sim, por aqui, dentro de você. Ainda não crê que estou aqui? Me encontrou aí fora? Sou o que então? Um produto da sua imaginação? Experimente contar isso para alguém. Eu poderia criar uma desordem neste exato momento só para que sinta minha presença. Posso também te conduzir a outros lugares, outros momentos, no passado ou no futuro.

Você está completamente desprovido de barreiras. Suas emoções estão a meu dispor. Com isso posso lhe fazer chorar, rir, refletir sobre algo filosófico, despertar sua ira, sua compaixão, sua inveja, angustiar, seduzir, infantilizar, até mesmo te deixar bem perto da insanidade. Mas como disse acima, só quero que perceba sua vulnerabilidade.

Para que eu interfira em seu estado atual com qualquer uma das possibilidades citadas, bastaria uma simples palavra. Criar um enredo, um roteiro, cenas improváveis.

Estas estratégias podem conter recursos eficientes para um intento específico. Mas, só para exemplificar, usarei palavras e seu estado muda automaticamente. Façamos assim: para cada palavra solta que ler a seguir, experimente o que ela proporciona por alguns segundos. Depois, passe para próxima palavra. Vamos lá.

FÉRIAS. COMIDA. TRÂNSITO. SONO. Sim, são ancoras. Elas acionam reações e emoções pertinentes. Nós as associamos durante toda evolução humana. Nada de novo quanto a isso, concordo. Como disse, é sobre vulnerabilidade que vim falar. Se temos noção de que o mundo externo é capaz de nos afetar e 64

alterar nosso estado de espírito, é porque permitimos isso. Eu disse alguns parágrafos antes que diversas pessoas passeiam por aqui, dentro de você. Entram por todos os dispositivos que possuímos para captar o mundo. Os órgãos do sentido. Você muda com o som do escapamento estridente, o latido contínuo de um cão, com anúncios, notícias, cores, cheiros, etc.

Podemos considerar que a vulnerabilidade se encontra na consciência de como existir em meio a tudo isso.

Consciência do que somos, de como agimos diante de situações distintas, de emoções ou sentimentos não explorados, dissecados, degustados, digeridos e incorporados ao nosso arsenal de sobrevivência. Se sei que determinada situação, objeto ou símbolo me afeta, por que permito que esteja presente? Melhor ainda, por que algo ainda me afeta?

A falta de consciência, consequente de todas as distrações que nos cercam, é que impossibilita nosso auto controle.

Conscientes de quem somos, absolutamente nada desequilibra ou confunde nossas decisões.

Você entendeu minha exposição sobre vulnerabilidade?

Estou aqui dentro ainda, totalmente à vontade e falando sobre o que eu escolhi. Imagine como você estaria se lhe apresentasse uma história trágica, uma notícia sobre instabilidade econômica, ou um vírus desconhecido que está se espalhando rapidamente pelo mundo. De onde veio isso que você está pensando agora? De alguém não presente fisicamente, mas quanticamente diluído em você e confortavelmente no controle.

Desperte para consciência. O que você faz reverbera em tudo e em todos. Termino por aqui com as palavras, mas permaneço em você enquanto pensar sobre tudo isso.

Sempre somos todos quando você pensa. Isso é EGOFIT.

Ozzy Issor é radialista e apresentador de tevê.

Contatos pelo @ozzyissor.

OPINIÃO

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Bacalhoada do Rotary Evento beneficente é sucesso de vendas, público e solidariedade pela 8ª vez

Equipe organizadora do Rotary Club Marilia Tradição

Bacalhoada lotou o Golden Palace mais uma vez

T

odos os convites vendidos para uma renda de quase R$ 150 mil, revertida integralmente para 22 instituições de Marília.

Este foi o saldo da 8ª edição da tradicional ‘Bacalhoada do Rotary’ Club Marília Tradição realizada em agosto.

O evento beneficente lotou as dependências recém ampliadas do Golden Palace, no Distrito de Lácio. Mantenedor do espaço, o Buffet Zequini é um dos principais parceiros da iniciativa, ao lado de Tauste Ação Social, Comasa, Maple Bear e Fisk.

Também apoiam a bacalhoada Café Passaport, Conti Bier, CAP Arquitetura e Construção, Enoteca Decanter, Laticínio Parmato, Life, Pilizinha Eco Brinquedos Educativos, PUC Moda Infantil, Rodrigo Tintas, Terra Park Eco Resort e Unimed Marília. “É uma grande corrente do bem, onde empresas e profissionais em geral participam para que o benefício chegue até a ponta e ajude nossos irmãos mais necessitados”, afirmou o presidente do Rotary Club Marília Tradição, José Antonio Carmanhani.

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Presidente do Rotary Club Marília Tradição, João Carmanhani e o salão lotado ao fundo

Antonio Adorno, Claudinei Simão, Tadeu Corsi e Paulo Gelás

Bacalhoada serviu mais de mil pessoas

bacalhoada rotary

Décio Itioka, Edna Itioka, Valquiria Tokuno e Mauricio Tokuno

Valdinez Coneglian e Maria de Lurdes Coneglian

Paulo Fioreli, Isaura Soares, Andrea Mascarin e Caio Magalhães

Osvaldo Schimidt, Aldecida Schimidt, Maria Lucia Baseto e Manoel Messias Gomes

BENEFICIADAS As instituições beneficiadas foram Amor de Mãe, Amor Exigente, Asilo São Vicente de Paulo, Associação de Combate ao Câncer (ACC), Associação Filantrópica de Marília e Associação de Pais e Mestres (APM) da Escola Técnica Estadual (ETEC) “Antonio Devisate”.

Caminho Feliz, Casa do Caminho, Centro de Apoio à Criança e Adolescente de Marília (CACAM), Centro Espírita Padre Nóbrega, Educandário Bento de Abreu Sampaio Vidal, Escola Irmão Policarpo e Grupo de Apoio às Crianças com Câncer e Hemopatias (GACCH).

Hospital Espírita de Marília (HEM), Instituto AME, Lar de Crianças, Maternidade Gota de Leite, Paróquia Santo Antonio, Projeto Semear, Projeto Vida Nova, Santuário Nossa Senhora da Glória e Restaurante Infantil.

Confira mais na próxima edição e no site revistad.com.br!

Alessandra Tucunduva, Tatiana Tucunduva, Vinivius Rossato, Vinicius Eduardo e Gabriela Tucunduva

José Gilmar Moreira, Gilson Jorge, Mateus Mattos, João Maria e Antonio Edilson

bacalhoada rotary

Sasa e Carmelita

Valter Donรก e Mariรก Oliveira

Daniele Prado, Serginho e Vera Lucia Novaes

Olga Micheli, Norberto Micheli e Josemiro Machado

Bloco do Piratinha

Bloco dos fantasiados

Edileia Felix de Mattos e Paulo Mattos

Regiane Tonesi e Altemar Azevedo

Edimeire Targa e Marcos Targa

Isabela Gelรกs, Maria Gelรกs e Paulo Gelรกs

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bacalhoada rotary

Adriano Brandão, Anai Flora, Maria Aparecida Brandão e Gildázo Brandão

Alessandra Mattos, Ida Julia Maldonado e Mara Sandra Mattos

Dr. Manoel e Marilene

Clédina Yamashita e José Julio

Bloco dos fantasiados

Raul Borges, Silonei Martins, Rogério Buchaim e Daniela Buchaim

Antonio Vieira, Rita Vieira, Maria José Vieira, Leticia Batista e Denise Maria

Luiz Henrique Bernardo, Tais Golineli, Tina Golineli e Mauricio Golineli

Galhardo e Heleni

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bacalhoada rotary

Carlos Davi, Tuca e Norma Reche

Dalbian Junior, Igor, Odete, Adriana e Dalbian

Yasmin, Alessandra, JosĂŠ e Guilherme

Maria Luiza, Valentina, Mariana, Marina e Olivia

Bloco do Piratinha

Bloco dos fantasiados

Isabele Vilar, RogĂŠrio Miguel, Wagner Marques e Bruno Vilar

Caterine Miguel, Juliana Miguel, Juliane Costa e Sonia Porto

Bruna, Iago e Gisele

Alice, Nilce, Wanda e Rinaldo Pavarini

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bacalhoada rotary

Aline, Renan e Fábio

Lilian e Ricardo

Lourival, Verediana, Dr. Porto, Célia, Silvio, Maira, Wilson, Luciana, Felipe e Eulinda Paiva

Rogério Sona, Daniele, Tais, Junior, Mauricio e Tina

Bloco do Piratinha

Bloco dos fantasiados

Luzia, Cida, Michele, Moisés, Silvio, José, Luciano e Regina

Bruna, Meire, Luis Marques, Rubens e Marcia

Cristian, Naiara, Bruna e Leandro

Célia, João Vigiani, Olga Maria, Ana Ligia e Igor

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bacalhoada rotary

José Roberto Pimentel e Vera

Claudio Pereira, Nair Rocha, Valdir, Clara Lucia, Sonia e Dona Vina

Campanha rotariana contra Poliomielite foi divulgada na bacalhoada

Grupo Espirita São Francisco de Assis

Bloco do Piratinha

Colégio Cristo Rei

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Bloco dos fantasiados

bacalhoada rotary

Vanda Nascimento, Silvia Nascimento e Eutalia

Vanderlei, Valquirio Nascimento e Cilene

Lurdes, AngĂŠlica e Emir Paulin

Silvio, Jocelei, Maria Alves e Evanildo Ferreira

Thiago e Jordana Ferreira

Maria e Antonio Damasceno

Maria Julia, Gabriela, Magali e Juliano Oliveira, Noel e Elza Rocha

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bacalhoada rotary

Luiz Ciocca, Ana Maria, Sandra e Roceti

Maria José, Maria José e Delcina

Célia Santana e João Vigiani

Thais Geronimo e Beatriz Bernardoni

Tereza Ikeda, Maria José Marques e Camila Ventura

Valério, Maria Fernanda, Isilda, Paula, Ana Laura e Glaico Azevedo

Wilson, Bia, Valéria, Leda, Paulo, Marcia, Dargera e Renato

Luigi, Marcos, Valéria, Cristina e Nanci Kurata

Katia, Luiza, Mariana e Ademir Peralta

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Livros

Lançamentos Confira o que há de novo na Biblioteca Municipal de Marília CATIVEIRO SEM FIM

CAMPOS ERÍSIOS

Livro-reportagem retrata as histórias de bebês, crianças e adolescentes sequestrados durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985). A obra, cujo prefácio é assinado pelo premiado jornalista investigativo Caco Barcellos, da Rede Globo, foi além das livrarias: o autor encaminhou todos os fatos apurados ao Ministério Público Federal (MPF), que representou contra cada um dos órgãos denunciados.

(Ed. Alameda, 304 p., R$ 54)

Primeira obra da saga – ‘O Julgamento de Samaelʼ – ‘Campos Erísiosʼ conta a história de um policial (Marco Diosicário) que, devastado após uma carreira degradante, divaga em visões apocalípticas da cidade de São Paulo. Sua sanha por uma atitude heroica e redentora encontra o desejo de vitória de Alexandre, um devoto de Éris que sonha destruir o maligno Samael o quanto antes.

(Ed. Patriani, 365 p., R$ 49,90

RESSUSCITANDO DARWIN...

O CAÇADOR DE POETAS

Eduardo Reina

Maria José Salmi

Autora de ‘Isaías 7,14ʼ (2002), a escritora getulinense Maria José Salmi propõe suas reflexões sobre a vida em ‘Ressuscitando Darwim... com energia místicaʼ. Dividido em três partes – ‘A Era do Geloʼ, ‘Jardim do Édenʼ e ‘As Ilhasʼ – o livro é uma visão espiritual e pessoal da autora sobre as “modificações da aura humana e da Terra”. Bióloga, Salmi foi diretora de escola em Marília.

(Ed. Poiesis, R$ 19,90)

DISSIDENTES – GOLPE DE ESTADO José Beffa

A imaginação literária corre de novo pelas veias da ficção científica do escritor mariliense José Beffa em ‘Dissidentes – Golpe de Estadoʼ. A história tem como ponto de partida o suicídio do Presidente do Brasil e de todos seus sucessores. Acusado de terrorismo, Raposa recorre a pessoas com poderes mágicos que formam um grupo chamado de Dissidentes.

(Luva Ed., 364 p., capa dura, R$ 34,90)

Pedro Coppola

Benjamin

A obra é uma coletânea de poesias, crônicas, hai-kai e desenhos de diversos escritores, desenhistas e artistas. A organização foi do escritor e músico Mário Milani. As ilustrações são de Grupo Caneca HQ, Marcos Sena e João Pedro Donato Lima.

A realização é do Rotary Marília Tradição e dos rotaracts Marília Pioneiro e Marília de Dirceu. Mais informações, na Biblioteca Municipal de Marília.

QUADRANTE

Amilcar de Sousa Violante A obra é uma coletânea das poesias de Amilcar de Sousa Violante. Os poemas remetem a temas recorrentes de sua ‘terrinhaʼ natal. Português radicado em Marília nos anos 1970, ele descobriu por aqui, além-mar, o apreço pelas rimas e estrofes. As letras não foram, no entanto, o primeiro contato de Violante com as artes.

Lançado recentemente, ‘Quadranteʼ está disponível para leitura nos acervos da BIM.

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Musica

Traga a vitrola!

Nostalgia de sobra com Sérgio Sampaio, Casa das Máquinas, Lula Côrtes e Zé Ramalho. Em LP, claro!

SÉRGIO SAMPAIO

Último disco gravado pelo cantor capixaba Sérgio Sampaio (1947-1994), ‘Sinceramenteʼ foi relançado em janeiro de 2019 em seu formato original: em LP. A obra tem onze faixas e, além da que batiza o trabalho, há outras memoráveis como ‘Essa tal mentira, Homem de trintaʼ, ‘Tolo fui euʼ e ‘Doce melodiaʼ, gravada com Luiz Melodia (1951-2017). O pianista Zezinho Moura assina o arranjo de todas as músicas. Autor do sucesso ‘Eu quero é botar meu bloco na ruaʼ (1972), Sérgio Sampaio faleceu precocemente, aos 47 anos, vítima de uma pancreatite.

CASA DAS MÁQUINAS Lançado em 1974, o disco batizado com o nome do grupo paulistano foi sucesso de público e crítica com sua sonoridade psicodélica e progressista. Os fãs deste estilo do rock podem conferir (ou reviver) faixas como ‘Vou Morar no Arʼ, ‘Astralizaçãoʼ e ‘Raios de Luaʼ. São nove no total. O retorno da obra às prateleiras agora digitais, novamente em LP, marca uma nova fase da própria banda que, após mais de 45 anos de estrada, segue na cena do rock com novos integrantes: o baixista Geraldo Vieira, o guitarrista Cadu Moreira e o vocalista Ivan Gonçalves.

PAÊBIRÚ Uma das pérolas da Música Popular Brasileira (MPB), criada pela parceria entre Lula Côrtes (1949-2011) e Zé Ramalho, Paêbirú está de volta ao mercado em LP duplo. Lançada em 1974, a obra é uma das principais referências da música psicodélica nordestina. Cada um dos quatro lados dos dois vinis é batizado com os nomes de um dos quatro elementos básicos da natureza – água, ar, fogo e terra. Um dos precursores da fusão entre os ritmos nordestinos e o rock, Lula Côrtes faleceu em 2011, aos 61 anos, de câncer na garganta. Aos 69 anos, Zé Ramalho segue na ativa.

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