Revista da Cidade Caraguatatuba - Edição 67 by Revista da Cidade

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Expediente Ano XI - Número 67 Agosto 2018 Jornalista responsável Roberto Espíndola MTB 6308 Redação - Convidados José Benedito Gonçalves Pinto Daniel Mazetti José Mario Silva Luiza Palmeira Glaucia Almeida Álvaro Alencar Fotos Claudio Gomes JC Curtis Maurílio Alves Bento Costa Luiz Gava Gianni D’Angelo Capa ‘’A grande cidade do futuro’’’ Luiza Palmeira Diagramação e Arte Fernando Garcez Departamento Comercial Luiza Palmeira Publicação: Jion’s Magazine Livraria e Editora CNPJ 53.855.235/0001-21 Periodicidade: Mensal

Contato: 12.99616-6282 Whatsapp revistacaraguatatuba@gmail.com | REVISTA DA CIDADE | Agosto 2018

PODEM CRER NO QUE DIGO!

odos sabemos que o Brasil atravessa um dos piores momentos político-administrativos de sua história. Pior: nenhum dos pré-candidatos à presidência da República apresentou um plano consistente e factível para superar as dificuldades que travessamos. Some-se a tudo isso o fato de que a situação mundial é preocupante, com disputas entre as grandes potências e guerras pela tomada do poder em várias regiões do planeta. Realmente, é tudo muito preocupante, mas é neste cenário que Caraguatatuba desponta, por sua localização geográfica, recursos naturais e infraestrutura social, como o município do futuro, com um desenvolvimento que a transformará em grande centro do Litoral Norte de São Paulo e uma das mais e desenvolvidas do Brasil. As possibilidades são grandes. Temos espaço físico plano que se estende praticamente até Mogi das Cruzes, inclusive com a possibilidade da construção de uma rodovia que nos ligará até a rodovia Airton Sena, nos arredores da capital de São Paulo. Temos o porto de São Sebastião, que acabaria se tornando um anexo ao nosso grande centro urbano que será Caraguatatuba. Nossas praias são uma motivação turística que atrai visitantes de todo o Brasil. O município em si já está dividido entre a região Sul, onde já está instalado um shopping horizontal, com possibilidade de crescimento ilimitado, e a região Norte, a partir do Massaguaçu, com conjuntos residenciais e prédios de apartamentos de alto nível. Indício do que será a cidade é o comércio atacadista que aqui já se instalou e as filiais de grandes redes do comércio varejista, algumas das quais já possuem mais de uma loja na cidade, sem falar do Hospital Regional, que está sendo construído, nas faculdades já existentes, nos colégios de alto nível, que se ampliam a cada ano, e mais toda uma infraestrutura de serviços e lazer. Poderíamos detalhar muito mais, o que faremos em sucessivas reportagens que serão inseridas em nossas próximas edições, já que Caraguá, com a Revista da Cidade, que circula há mais de 11 anos, é uma das poucas que tem um veículo de comunicação impresso voltado exclusivamente para os seus acontecimentos. Examinando os detalhes de nosso município, aí se incluindo o acelerado crescimento populacional, constatamos, sem sombra de dúvidas, que Caraguá é a grande cidade do futuro.

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Índice

NOSSAPALAVRA

Não é sonho:

.................Fatos e Fotos .................Opinião .................A Grande Cidade do Futuro .................Sua Saúde .................Ponto Final

Para ver mais edições da revista acesse: www.issuu.com/revistadacidade

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Inauguração da nova sede da 65ª Subseção da OAB, Caraguatatuba ‒ Casa da Advocacia Estiveram presentes à inauguração da nova sede da OAB a Diretoria da Seccional da OAB/SP, autoridades, advogados, colaboradores e convidados, no dia 19 de julho de 2018, na avenida Paulo Ferraz da Silva Porto, 377, Prainha, em Caraguá.

Jovem autor de Caraguá publica livro de forma independente O jovem escritor e autor caraguatatubense Gustavo Oliveira, 19, acaba de lançar seu primeiro livro, “Amanheça!”, de forma independente, um ano após o início da campanha de arrecadação divulgada na internet, a qual não logrou arrecadar todo o numerário necessário. Sozinho ele fez toda a revisão ortográfica, diagramação e capa do livro, recebendo ajuda da psicóloga Teresa Cristina Cardoso e da psicopedagoga Mariângela de Lara Moraes Daibert, funcionárias do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), onde estuda, para o prefácio.

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Restaurante Mar & Terra, de cara nova em novo endereço Foram exatamente 50 dias de obra, mas valeu a pena esperar. O Restaurante Mar & Terra está de cara nova e em novo endereço, servindo sempre os melhores pratos da gastronomia da região. Mais aconchegante, agradável e familiar, vale a pena conhecer. Localizado na Avenida Marginal, 897, no bairro do Massaguaçu.

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Prefeitura cede veículo e de cadeira anfíbia aos pacientes da Acalento A prefeitura de Caraguatatuba fez a entrega oficial de um veículo para o transporte e de uma cadeira anfíbia com tapete, voltados aos pacientes da Acalento (Associação de Apoio ao Desenvolvimento Humano). O veículo van para 15 lugares foi entregue pelo prefeito de Caraguatatuba, Aguilar Junior, acompanhado do vereador Oswaldo Pimenta de Mello Neto (Chininha) e do secretário dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso (Sepedi), Leo Macedo. As chaves do veículo foram repassadas à presidente da entidade, Zenaide de Souza Bicudo Vernizzi.

Festa do Dias dos Pais no Centro Educacional AMA

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Com muita alegria e descontração, foi comemorado o Dia dos Pais no Centro Educacional AMA. As crianças homenagearam seu pais com apresentações musicais e declarações de amor e carinho, além de divertidas brincadeiras.

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*José Benedito Gonçalves Pinto

Popularmente conhecido como Zezinho Prequeté, é titular da Zezinho Contabilidade, foi professor de Ciências Contábeis, Vereador, Presidente; é diretor da Câmara Municipal e, em sua vida pública, autor de vários projetos de interesse

da comunidade e do município.

Temos muito para crescer

esde a minha infância tenho acompanhado a história do desenvolvimento de Caraguatatuba. Nasci e me criei na Fazenda dos Ingleses, aqui me formei e nesta cidade exerço minhas atividades profissionais no ramo da contabilidade há mais de quarenta anos. Num determinado período de minha vida, dediquei-me à política municipal, tendo sido eleito vereador em duas legislaturas e Presidente da Câmara. Narro estes fatos para que nossos leitores avaliem o quanto conheço, participei e participo do desenvolvimento de nosso município, que certamente se transformará no maior centro urbano do Litoral Norte do Estado de São Paulo. Caraguatatuba, grande centro regional, agregando não apenas as cidades do Litoral Norte, como também algumas regiões do alto da serra, como o Pouso Alto, Pouso Altinho e propriedades próximas à represa, alcançando até a divisa de Paraibuna. Desde quando fui presidente da Câmara Municipal, tenho destacado a importância da situação geográfica da cidade.

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Vale lembrar que a Rodovia dos Tamoios em parte foi desenvolvida para atender aos interesses do então governador Jânio Quadros, que mantinha laços de amizade com moradores da cidade de Ilhabela. Foi realizado um ‘’tratamento asfáltico’’ contra a lama e a poeira, segundo as palavras do próprio governador, ligando Campos de Jordão a Caraguatatuba, passando por São José dos Campos. Nota-se que já existia a estrada do Rio Claro, ligando Caraguá a Moji das Cruzes, opção bem mais racional para ligar o Litoral Norte a São Paulo. À época apresentei projeto, realizei estudos de viabilidade técnica mas, infelizmente, não conseguimos êxito em razão de interesses políticos então existentes. Mas, o fato é que a estrada existe. É segura, encurta o caminho entre o Litoral Norte e a cidade de São Paulo, e com o desenvolvimento de Caraguatatuba como grande centro comercial da região, o Porto de São Sebastião e muitos outros aspectos importantes, com certeza o projeto de modernização da rodovia do Rio Claro será retomado. Voltaremos ao assunto.

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A grande cidade

do futuro

onsolidando seu desenvolvimento acelerado dos últimos 25 anos, por sua posição geográﬁca privilegiada, seus recursos naturais e espaços disponíveis para a criação de núcleos residenciais, comerciais, industriais e agrícolas, Caraguatatuba se prepara para assumir sua posição como um dos mais importantes municípios do Brasil

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egundo muitos acreditam, por sua localização junto ao Trópico de Capricórnio, Caraguatatuba é uma cidade que concentra uma poderosa energia. Ao longo de sua história aconteceram fatos que a todos surpreenderam, como o caso da “vila que desertou”, quando uma epidemia fez com que seus habitantes abandonassem o lugar, aqui ficando apenas um eremita vagando sem rumo. Aos poucos novos desbravadores foram surgindo para ocupar a vila, com roças de subsistência cercadas por caraguatás. Esse foi o início do vilarejo, que teve construída uma capela em louvor a Santo Antônio, passando o lugar a ser designado como “Santo Antônio de Caraguatatuba”. A título de curiosidade, vale citar o fato de que muitos de seus habitantes afirmam terem visto em seu horizonte “discos voadores”, deslocando-se a uma velocidade incrível. Verdade? Mentira? Pura imaginação? Ninguém sabe. O fato real é que uma análise detalhada do município leva a crer que Caraguatatuba tem condições de se transformar numa das grandes cidades brasileiras, centro comercial, econômico e social não só do Litoral Norte de São Paulo, com também de uma extensa região que abrangerá os limites de Paraibuna, Natividade da Serra e Redenção da Serra.

Uma cidade em desenvolvimento Já em pleno desenvolvimento, pelos recursos e localização privilegiada que possui, diferentemente dos demais municípios do Litoral Norte de São Paulo, que se encontram espremidos entre o mar e a montanha, Caraguatatuba se prepara para ser um dos centros urbanos mais importantes do Brasil, sendo no momento uma excelente oportunidade para investimentos imobiliários e de negócios.

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Espaço não falta Grandes áreas planas, estendendo-se por todo o município, permitem não apenas a construção de núcleos residenciais como também depósitos e fábricas, além de cultivos variados A localização geográfica do município de Caraguatatuba privilegiada, desde a orla marítima, que se estende por cerca de 40 km, permite um aproveitamento diversificado, até as extensas áreas planas que alcançam municípios circunvizinhos. Na antiga Fazenda dos Ingleses, onde se encontra instalado o Serramar Shopping , temos uma ideia precisa do quanto a cidade pode crescer e se desenvolver. Os modernos shoppings são construídos com instalações horizontais de forma a se transformarem num centro de compras diversificado. Podemos, portanto, afirmar que pelo espaço disponível, o Serramar Shopping poderá se transformar numa “cidade de compras e serviços” como nenhum outro, atraindo

grande o número de pessoas, principalmente jovens, que vêm em busca de uma boa oportunidade de trabalho, por vezes aproveitando a amizade com parentes e conhecidos que já estão estabelecidos. Por outro lado, muitos idosos, graças à qualidade de vida que a cidade oferece, estão optando por vir ocupar suas casas de veraneio de forma permanente, estabelecendo-se de modo definitivo na cidade. “A cidade é muito boa, tranquila; é fácil de se conquistar amigos e conhecidos. Existe bom atendimento médico e lugares maravilhosos para se conhecer, além da comida ser diversificada, boa e barata”, diz dona Maria do Carmo, 63 anos, que se mudou do bairro da Mooca, em São Paulo, para Caraguatatuba há um ano.

Atendimento à Saúde

compradores de toda a região. E mais: o espaço permite em suas proximidades a instalação de centros de serviços, como já é o caso do Hospital Regional e das instalações da Petrobrás. Sabe-se que o grupo Penido tem projetado para o local a construção de conjuntos residenciais de alto padrão. Estes projetos deixam claro que o grande centro comercial estaria na região Sul do município, o que pode ser constatado pelas lojas atacadistas já existentes, pelas filiais das grandes lojas de varejo e pelas agências bancárias em operação.

Além do Hospital Regional que está sendo construído, já possui em pleno funcionamento as UBS – Unidades Básicas de Saúde, o AME – Ambulatório Médico de Emergência e a UPA – Unidade de Pronto Atendimento, temos também a Santa Casa, pioneira no atendimento à saúde da população, que vem se modernizando e ampliando seus serviços de atendimento. Não são especulações: esta já é a realidade. Nenhum outro município de toda a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte apresenta um desenvolvimento tão acelerado.

Estão chegando novos habitantes A cidade está crescendo em índices populacionais a olhos vistos. Os congestionamentos de trânsito aumentam a cada dia. O número de carros circulando pelo município, independente dos fins de semana e alta temporada, confirma o aumento do índice populacional do município. Segundo dados do IBGE, em 2017 Caraguá já possuía 116.786 mil habitantes, um aumento de 16% em relação ao levantamento anterior. Existem várias explicações. Caraguá já era conhecida como a “cidade das oportunidades”. Grande número dos empreendedores de sucesso, que estão à frente de vários ramos de negócios e serviços, vieram “tentar a vida” na cidade e hoje se encontram em situação privilegiada. A lista de nomes é extensa e conhecida. Em razão do momento difícil que o país atravessa, é Agosto 2018 | REVISTA DA CIDADE |

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Educação – Garantindo o Futuro É através da Educação que se constrói, que se garantem o progresso e desenvolvimento de uma nação. Hoje a cidade oferece diversas opções para Educação: Faculdade e Universidade presenciais e a distância, com diversos cursos de graduação, todos reconhecidos pelo MEC, colégios particulares de excelente qualidade como Colégio Adventista, Paideia, Objetivo, AMA, Nova Geração, Módulo, Imperatrice entre outros. Os colégios públicos em Caraguá também merecem destaque, vêm acompanhando o crescimento e desenvolvimento da cidade. Sem falar nos profissionalizantes como o Colégio Tableau, Dom Bosco e de idiomas como Fisk, HEC, Wizard, CNA, que crescem a cada ano, oferecendo o que há de mais atualizado no mercado e permitindo a todos uma formação educacional ampla e diversificada. Tudo isso permite que o município venha a se transformar num expressivo centro de estudos e conhecimentos, capaz de atender não apenas às necessidades locais, como também de às de toda a região.

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Caraguá é isso e muito mais...

emos uma infraestrutura que garante aos moradores atuais e futuros uma qualidade de vida que pode ser considerada no mínimo boa. Temos o Teatro Mário Covas, o Museu de Artes e Cultura, maravilhosas praias com características diferenciadas, centros esportivos, além de outros locais para práticas esportivas, ateliers de artesanato, artistas plásticos de renome internacional que aqui residem. Caraguá vem também se adequando para melhorar a mobilidade urbana. Atualmente os automóveis particulares e os meios de transportes públicos são os meios de mobilidade urbana mais utilizados.

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Quando não há um correto planejamento urbano e investimento no meio de locomoção, as cidades sofrem com a superpopulação de automóveis, que por sua vez são responsáveis pelo “inchaço nas ruas e estradas”, provocando congestionamentos e prejudicando a qualidade de vida da sociedade. Caraguatatuba vem se destacando a cada ano em todos os setores: na saúde, educação, cultura, lazer, qualidade de vida, gastronomia, serviços entre outros. É o único município do Litoral Norte que tem um Hospital Regional em construção e um Hospital de Olhos e Clínicas em pleno funcionamento, que atende não só a cidade, mas também toda a região.

CONVIDADO

Lugar da mulher é onde ela quiser

uito mais do que uma simples frase, esse conceito de empoderamento feminino surge como uma bela resposta a inúmeros jargões machistas, muitas vezes travestidos de “brincadeiras inocentes”, do tipo: lugar de mulher é na cozinha; vai pilotar fogão, dona Maria. Ou, ainda, o “famoso” Loira burra. Há séculos, incríveis mulheres travam verdadeiras batalhas, nos mais variados certames da sociedade, na busca incessante do reconhecimento e garantia de seus direitos, bem como pelo respeito ao sexo feminino, outrora conhecido como “sexo frágil”, por um mundo, regado pela testosterona de “machos” que, ingênua e propositalmente, tentam de forma covarde diminuir e sufocar (às vezes literalmente) a condição de ser pensante e atuante das mesmas. Por muitos e muitos anos, ser mulher era sinônimo de não ter direitos. Mulheres eram proibidas de estudar, trabalhar, votar ou se interessar por qualquer assunto que não fosse cuidar de filhos, cozinhar e fazer enxoval. Sofriam todos os tipos de abusos físicos e emocionais, sem qualquer consequência aos seus covardes abusadores. No entanto, graças à atuação de mulheres corajosas muito à frente do seu tempo, as coisas estão mudando. Destaco aqui algumas mulheres fantásticas, responsáveis direta e indiretamente por algumas mudanças e conquistas: Marie Curie (polonesa que ficou famosa graças às suas pesquisas sobre radioatividade, que ganhou o cobiçado Prêmio Nobel – duas vezes); a jovem Malala Yousafzai, garota paquistanesa símbolo de força e resistência, devido a sua luta pelos direitos das mulheres à educação e de sua experiência pessoal, ao levar um tiro na cabeça quando tinha apenas 14 anos; Bertha Von Suttner, primeira mulher ativista a ganhar um prêmio nobel; as brasileiras, Nísia Floresta, nordestina, educadora, escritora e poetisa brasileira, uma das

Daniel Mazetti

pioneiras do feminismo no Brasil, e Bertha Lutz, brilhante bióloga e ativista que participou diretamente na articulação política que resultou nas leis que deram direito de voto às mulheres e igualdade de direitos políticos nos anos 20 e 30; da primeira deputada federal eleita da história do Brasil, Carlota Pereira, que lutou incansavelmente pela defesa da mulher e das crianças. E a emblemática Maria da Penha Fernandes, que sobreviveu a duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido, ficou paraplégica, mas se engajou na luta pelos direitos da mulher e na busca pela punição dos culpados, inclusive “emprestando” seu nome para a conhecida Lei Maria da Penha. Apesar das inúmeras conquistas, notadamente neste último século, infelizmente estamos muito longe de uma condição ideal de respeito aos direitos das mulheres. Porém cabe salientar que tal condição só será possível, caro leitor, com a mudança de mentalidade e atitudes machistas de ambos os sexos (SIM, infelizmente existem mulheres machistas) e com a quebra de inúmeros paradigmas. Enquanto acharmos normal mulheres serem obrigadas a vestirem burcas e cobrirem seus cabelos em países islâmicos, ou entendermos como natural uma mulher receber salário 30% inferior ao homem para executar as mesmas funções, ou chamar uma mulher de “gostosa” na rua e dizer que isso é cultural, assediar uma colega de trabalho valendo-se de uma posição hierárquica superior, ou até mesmo nos calarmos diante de uma agressão física contra uma mulher, que em muitas situações terminam em feminicídio, seremos apenas parte de uma sociedade hipócrita, que finge acreditar no artigo 5° da nossa Constituição Federal, que dispõe: “todos são iguais perante a lei”. Será? Agosto 2018 | REVISTA DA CIDADE |

Agora em setembro, costuma-se lembrar da independência do Brasil que outrora foi motivo para o povo comemorar...

Mas num ano diferente esse mesmo 12 de outubro, foi quando o nosso país foi proclamado independente.

Lá no século XIX com Dom Pedro brilhantemente a proclamar “Independência ou morte!” para o povo ao seu redor aplaudir e concordar.

Pouca gente sabe disso e também pouca gente se importa.

Mas na verdade a história se distorce com o tempo, prova disso é que a nossa independência já foi comemorada num dia que não o 7 de setembro. Quando se fala em 12 de outubro, costumamos lembrar do dia de Nossa Senhora e do dia das crianças, com os brinquedos fascinantes com os quais todas querem brincar.

Hoje o que se transmite pelo Brasil, no estado em que se esteja, são slogans como “Brasil: um país de todos” e diante disso, o meu desejo é... que assim seja. Que seja um país de todos e independente do passado. Que seja um país com todos focados em um presente em que slogans como esse não sejam criados para ficarem pelos cantos esquecidos e abandonados.

Sarah Magalhães

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Dr. Álvaro Alencar Trindade Advogado

COMÉRCIO DE PRAIA - UM VELHO DESAFIO, UMA NOVA MIRADA

á muito tempo o comércio de praia em Caraguatatuba vem sendo uma fonte de renda para diversas famílias e não é à toa que os quiosques já fazem parte da paisagem das nossas praias e retratam a evolução da atividade comercial praiana da cidade. Nem sempre foi assim. Dos anos de 1960 até hoje, dezenas de pessoas ocupam “pontos comerciais” que ao longo do tempo se transformaram, por força da orientação das administrações municipais, nos atuais quiosques à beira-mar. Discorrer sobre esta questão é uma tarefa assaz tormentosa, pela sua complexidade, sobretudo se considerarmos a existência de decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que anulou o Decreto Municipal nº 181/1992, que entre outros tinha a pretensão de organizar esta atividade praiana. Além de tormentosa, a questão não é nova e se arrasta desde meados dos anos de 1980, quando pela primeira vez se disciplinou a ocupação dos pontos comerciais substituindo as pequenas e velhas barracas e traillers, mediante a “permissão” de construir pequenos quiosques padronizados pela administração municipal. A edição nº 13 da Revista da Cidade de Caraguatatuba, já em 2010 noticiava em ampla matéria o problema vivido, os abusos na ocupação destes pontos comerciais pelos proprietários de quiosques e até promessas políticas não cumpridas. Porém, de forma equilibrada destacava a importância dos quiosques como fontes geradoras de mais de 1500 empregos (atualmente) e como atividade impactante de outros setores da economia local. Pescados, por exemplo. Apesar disto e como não poderia deixar de ser, a ocupação irregular e, principalmente, ao que parece, o não cumprimento, pelo Município, dos ajustes de conduta firmados com o Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal, agravaram a situação para os donos dos quiosques. Algumas ONGs insurgiram-se contra os quiosques. Diante da ameaça e o risco concreto de desocu-

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pação e demolição, além da noticiada possibilidade de licitação dos pontos, fator que atrai o interesse de grandes marcas nacionais ou internacionais, os donos de quiosques se mobilizaram e estão lutando para garantia dos direitos que adquiriram ao longo destes anos. Contudo, é necessário refletir sobre questões das quais ainda não se leu e nem se ouviu em matérias que abordaram este candente tema de interesse dos nossos cidadãos, reconhecendo-se que disciplinar a contento o comércio de praia é um velho desafio para a administração pública. Não é tarefa das mais fáceis conciliar as novas demandas de atendimento ao lazer e ao turismo com o velho Decreto-Lei nº 9.760/1946, mesmo remendado com as alterações introduzidas pela Lei nº 9.636/1998, pela Lei nº 11.481/2007 e pela Lei nº 13.139/2015, entre outras, que disciplinam o regime de ocupação em terrenos de marinha, dispondo sobre administração, regularização, aforamento, concessão, permissão, direito real de uso, locação e até sobre alienação onerosa ou gratuita de bens imóveis da União, inclusive os terrenos de marinha. Todavia, a ocupação (posse) legal e legítima das terras de marinha se dá pela inscrição do ocupante

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Nem sempre foi assim. Dos anos de 1960 até hoje, dezenas de pessoas ocupam “pontos comerciais” que ao longo do tempo se transformaram, por força da orientação das administrações municipais, nos atuais quiosques à beira-mar.ʼʼ

junto à Secretaria de Patrimônio da União através de ato administrativo para obter o RIP – Registro Imobiliário Patrimonial, que exige o requisito básico do aproveitamento do imóvel para diversas possibilidades e atividades, inclusive para áreas de lazer. Em documento firmado por Margarida Fernandes, presidente da Associação dos Quiosques de Caraguatatuba, informa-se que dos 98 proprietários de quiosques existentes em nossas praias, apenas 18 possuem o RIP junto ao SPU – Secretaria do Patrimônio da União. Trata-se, portanto, e em princípio, de orientar e apoiar os demais 80 proprietários para obterem o RIP junto à SPU – Secretaria de Patrimônio da União. O documento também informa que a associação encaminhou aos órgãos públicos competentes um histórico detalhado dos quiosques em Caraguatatuba, dando conta de que alguns seus proprietários estão ocupando terras de marinha antes mesmo da Constituição Federal de 1988 e da Lei nº 8.666/1993, atual lei de licitações, que foi alterada pela Lei nº 11.952/2009. A questão parece relativamente simples, pois, em princípio, bastaria ao proprietário de quiosques provar que preenche o requisito do aproveitamento da terra de marinha para obter o RIP, uma vez que com os quiosques visa-se a desenvolver estruturas de atendimento ao turismo e lazer, atividades ligadas ao nosso cotidiano e à nossa natural e principal vocação, como

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Contudo, é necessário refletir sobre questões das quais ainda não se leu e nem se ouviu em matérias que abordaram este candente tema de interesse dos nossos cidadãos, reconhecendo-se que disciplinar a contento o comércio de praia é um velho desafio para a administração pública.

se repete há anos. Na verdade, a questão legal é complexa porque há um emaranhado de leis disciplinando os temas relacionados à ocupação das terras de marinha. Mas, é certo que há possibilidades concretas de se obter a legalização (ou regularização) destas ocupações, obter o RIP, garantindo os direitos de ocupação e dos investimentos efetuados. Calha ainda lembrar que a ocupação de terras de marinha diz respeito a direitos possessórios e, na contagem do tempo de posse tem grande importância Agosto 2018 | REVISTA DA CIDADE |

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Na verdade, a questão legal é complexa porque há um emaranhado de leis disciplinando os temas relacionados à ocupação das terras de marinha.

o histórico dela, somando-se os períodos de ocupação de boa-fé e se transmite para todos os fins. Nesta toada, parece-me (porque ainda não estudei o acórdão do TJSP) que a anulação do Decreto Municipal nº 181/1992 resultou mais em razão da erronia ou confusão administrativa do município quanto à sua competência para tratar e disciplinar temas urbanísticos, de lazer e turísticos, a exemplo licença e fiscalização para construção, expedição de alvarás de funcionamento e fiscalização do comércio e sanitárias e questões que lhe são inerentes, com a competência exclusiva da União para decidir sobre a ocupação (posse) e lançamento de tributos dos terrenos de marinha. Também não pode ficar sem consideração esta polêmica, que afeta direta e indiretamente aproximadamente 240 municípios em todo o Brasil, cerca de 300 mil ocupantes de terras de marinha e mais ou menos 10 milhões de brasileiros. Não é apenas em Caraguatatuba. Obviamente, sem nenhuma pretensão de esgotar o assunto, mas como pura provocação ao amplo debate do tema, até mesmo a breve análise do emaranhado legal que disciplina a questão nos revela que, em tese, é possível ao Município fazer muita coisa para proteger e/ou garantir a atividade comercial dos proprietários de quiosques. Entre outras, pode firmar convênios com a União e com os Ministérios da Cidade e do Turismo, com a Secretaria Estadual de Turismo e até mesmo adquirir suas propriedades em situações em que se revele o interesse público e social para incrementar uma política de melhor qualidade de serviços ao turista na cidade. Por isso mesmo que há necessidade de um amplo debate por esta parcela do povo brasileiro (240 municípios, 300 mil ocupantes de terrenos de marinha e 10 milhões de pessoas) sobre o alcance da função social da propriedade (CF/88, artigo 5º, XXXIII), e que comece por Caraguatatuba. Aliás, uma das leis citadas prevê a possibilidade de audiências públicas para tanto. É sempre oportuno lembrar: de tudo quanto se noticiou, não restou claro, nem mesmo do documento da

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Associação dos Quiosques de Caraguatatuba, se os possuidores de quiosques tiveram respeitado o direito de ampla defesa e do contraditório nos litígios travados entre MP e Município nestas ações noticiadas. Destaco, finalmente, outra importante informação disponível: já com pareceres favoráveis de duas comissões, tramita pelo Congresso Nacional a PEC nº 39/2011, que pretende extinguir o instituto “terreno de marinha”, dispondo sobre uma nova disciplina para a propriedade destes imóveis. Está aberto o debate. Porém, não percam de vista as questões relacionadas à proteção ambiental que surgem naturalmente e não podem ser relegadas quando se discute disciplinamento das áreas ou terrenos de marinha. Com certeza o comércio de praia é um velho desafio, agora com oportunidade para uma nova mirada.

Quiosques em Caraguá

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Gastronomia

MOQUECA DE PEIXE

Um prato deliciosamente brasileiro

rato tipicamente brasileiro, a moqueca de peixe faz parte da culinária tradicional de muitos estados do país, sendo especialmente ligada à cultura do Espírito Santo, na região Sudeste, e à gastronomia de estados das regiões Norte e Nordeste, como Bahia, Ceará e Pará. Tradicionalmente um refogado de carne de peixe com vegetais, como tomate e pimentão, e temperado com cebola, cheiro-verde e azeite de dendê, a moqueca tem muitas variações. À moda capixaba, por exemplo, é servida com pirão e arroz, e à moda baiana, além de leite de coco, pode levar carne de camarão, siri, lagosta e outros frutos do mar. Sabe-se muito pouco sobre como surgiu a moqueca, mas se acredita que sua origem seja indígena, assim como a origem de seu nome: moqueca (do quimbundo mu’keka) ou poqueca (do tupi po’keka). Documentos datados do séculos XVI falam sobre a forma dos índios brasileiros prepararem carnes,

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normalmente de peixe, em moquéns, que nada mais eram do que a carne envolta em folha e assada sob a brasa, que ia se cozinhando no próprio suco. Essa técnica de cozinhar a carne de forma branda em seu suco é a principal influência dos índios no preparo da moqueca de peixe como conhecemos hoje. Atualmente, o prato é comumente preparado em panela de barro, que realiza o cozimento de forma idêntica ao moquém. Quase tão tradicional quanto a moqueca de peixe, é que seu preparo seja feito em panela de barro. Em estados como o Espírito do Santo, o utensílio ganhou inclusive o status de bem imaterial, por seu valor cultural. Assim como o prato, a panela de cerâmica também tem origem indígena e estudos arqueológicos identificam as técnicas de cozimento em cerâmica como um legado Tupi-Guarani e Una. E hoje a panela de barro está intimamente relacionada ao bom preparo e sabor da tão tipicamente brasileira moqueca.

O TRADICIONAL FEIJÃO TROPEIRO

feijão tropeiro é um prato típico da comida mineira. A história do feijão tropeiro em Minas Gerais vem do período colonial, quando o transporte das mais diversas mercadorias eram feitas por tropas a cavalo ou em lombos de burros. Os homens que guiavam esses animais eram chamados tropeiros. Até a metade do século 20, eles “cortaram” boa parte do estado de Minas Gerais conduzindo gado. O feijão misturado à farinha de mandioca, torresmo, linguiça, ovos, alho, cebola e tempero, tornou-se um prato básico do cardápio desses homens. Daí a origem do nome feijão-tropeiro, numa referência direta aos integrantes das tropas. Nos dias de hoje é um dos pratos mais degustado na culinária mineira.

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A SUCULENTA CHULETA

chuleta, também conhecida como bistecão ou carré, é o bife de contrafilé com osso, podendo ser de carne bovina, suína ou ovina. É uma carne nobre tipicamente bovina; fica localizada na parte superior da rês. É uma carne macia e saborosa. O preparo pode ser em frigideira, chapa, churrasqueira ou até mesmo no forno. Uma carne deliciosa, suculenta e de fácil preparo.

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UM BOM PETISCO FAZ TODA A DIFERENÇA!

ma cervejinha sem petiscos não é a mesma coisa - e todo apaixonado por uma gelada já comprovou essa “tese” enquanto comem alguns amendoins, fritas, calabresa, frango a passarinho, bolinho de bacalhau, porção de camarão, casquinha de siri entre outros, não é? Mas para quem gosta de apreciar algo não tão tradicional, há sempre ótimas sugestões em bares, quiosques e restaurantes conhecidos na cidade. Opções não irão faltar, temos dos mais simples petiscos aos mais sofisticados. Se joga e aproveite cada sugestão.

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HAMBURGUER – UMA PAIXÃO MUNDIAL

ritmo acelerado da vida atual leva cada vez mais pessoas a fazerem refeições rápidas, nesse sentido, é notório o grande consumo mundial de hambúrgueres, uma massa feita de carne moída, que ao ser preparada e colocada dentro de um pão compõe o conhecido sanduíche. Muitas são as versões adotadas para definir a origem do hambúrguer, alguns historiadores afirmam que ele tenha nascido em Hamburgo, na Alemanha e entrado na América no século XIX. A imigração alemã teria sido a responsável pela chegada da iguaria denominada Hamburg Steak. A comida alimentava principalmente os marujos, que colocavam a carne dentro de pães e comiam durante o trabalho. Sabemos que esses tipos de lanches cai superbem nos finais de semana, depois de uma noitada com os amigos, e, apesar da gourmetização no país com os hambúrgueres gourmet sendo consumidos cada vez mais, os tradicionais x burguer, x salada, x frango, x bacon, ainda são os queridinhos de grande parte da população. Aqui em Caraguá encontramos várias opções espalhadas em todos os bairros da cidade, com sabores e preço variados.

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Empreendedorismo EMPREENDEDORES DE DESTAQUE

TEMOS O MELHOR CENTRO GASTRONÔMICO DA REGIÃO

omos pioneiros na implantação do sistema self-service em Caraguatatuba, que rapidamente conquistou a preferência dos consumidores, graças à qualidade e diversidade das opções para uma boa refeição. Nestes anos, o número de restaurantes, quiosques, pizzarias e lanchonetes aumentou consideravelmente para atender a uma demanda cada vez maior, abrangendo todos os segmentos, desde a culinária composta por frutos do mar, que já era tradicional, até aquelas originárias de outros países, como a japonesa, árabe, italiana, alemã, mexicana e também as culinárias regionais, como a baiana e mineira, entre outras, sem falar do churrasco, presente em todas as confraternizações domésticas. As múltiplas opções gastronômicas vão desde as refeições populares até cardápios elaborados com produtos diferenciados, comparáveis aos dos melhores restaurantes brasileiros. Este desenvolvimento do setor transformou Caraguatatuba no melhor e mais variado centro gastronômico de toda a região, atraindo um número cada vez maior de turistas e visitantes. Vale ressaltar os festivais do Camarão, da Tainha e o Caraguá a Gosto, que muito têm contribuído para a conquista da posição privilegiada que a cidade alcançou no setor de alimentação. De nossa parte, nos sentimos felizes por ter contribuído para o pleno desenvolvimento de Caraguatatuba.

Perfil Empresarial Mário Garcia é economista por formação, tendo trabalhado na Universidade Estadual de Maringá-PR. Posteriormente gerenciou a Cooperativa Agrícola e Pecuária de Campo Mourão-PR. Em 1995, buscando novas oportunidades juntamente com Cilene Veroneze, numa sociedade que permanece até os dias de hoje, adquiriu um pequeno restaurante na praça Cândido Mota, intitulada Tapera Branca, instituindo na cidade o sistema de self-service. Pela qualidade das refeições, o sucesso foi total, e já um ano após inauguravam o restaurante Tapera Branca II, também na praça Cândido Mota. Atualmente, Mário dedica-se à administração dos restaurantes, agilizando a parte administrativa, sempre presente com sua simpatia para receber os clientes. Interessado pelo desenvolvimento da cidade, tem participado de várias diretorias da Associação Comercial e Empresarial de Caraguatatuba. Cilene Veroneze cuida dos cardápios e produção dos alimentos, sempre saborosos e variados.

Mário Garcia

Restaurante Tapera Branca

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Melhor Idade

É preciso mudar

, velho...! Só podia ser velho! Não atrapalha, velho! Que velho chato! Estas e muitas outras exclamações pejorativas são proferidas por pessoas mais jovens no trânsito, principalmente quando alguma ocorrência envolvendo um idoso o desagrada. O que esses jovens esquecem é que tudo que possuem é um legado dos idosos, que já foram jovens, e que os jovens de hoje são os “velhos” de amanhã, passando pelas mesmas dificuldades e pelas mesmas limitações que tanto os aborrecem hoje quando do seu convívio e relacionamento com ao mais velhos. É bom lembrar que o desenvolvimento da ciência vem permitin-

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do que a expectativa de vida no amanhã passe os 90 anos para as mortes naturais. É preciso atenção, carinho e compreensão para com os idosos que, em sua grande maioria, apesar de suas limitações, vêm se reciclando para acompanhar o desenvolvimento social com muito maior atividade do que no passado. Todo ser humano tem o direito de ser feliz, não importando a sua idade ou condição social, e por vezes uma palavra, uma atenção ou um gesto de afeto podem promover esta felicidade. Como dizia a minha avó, “velho é trapo, o ser humano é idoso”. Abandonar um idoso num asilo, sem a mínima atenção ou afeto, é uma atitude cruel e ingrata e não podemos esquecer que a vida é a

dinâmica do desconhecido e ninguém sabe o que vai nos acontecer no amanhã. Me dá um abraço! Visitando um asilo para idosos num final de semana, um fato nos tocou profundamente e nos levou a refletir sobre as injustiças vigentes em nossa sociedade. Uma senhora de aproximadamente 80 anos nos pediu “me dá um abraço” e se emocionou quando atendemos ao seu pedido. Muitas pessoas julgam que um asilo para idosos é simplesmente um depósito de velhos. Tendo comida e local para dormir e onde fazer suas necessidades pessoais o problema fica resolvido. É preciso mudar esta mentalidade perversa de alguns integrantes de nossa sociedade.

Mudanças de comportamento Felizmente esta mentalidade está mudando e, de um modo geral, vem existindo mais respeito e carinho para com os que alcançaram a terceira idade. É comum inclusive existir relacionamento amoroso entre os que já alcançaram uma idade mais avançada, ao mesmo tempo em que a experiência daqueles que já passaram por diversas fases da vida vem sendo aproveitada para consultoria em proble-

mas empresariais, inclusive em lugares públicos a cortesia de pessoas mais novas se faz notar, não só na preferência do agendamento e oferta e lugares mais confortáveis, como também no oferecimento de ajuda para transpor obstáculos e orientação para locomoção em locais mais movimentados. Estas atitudes de respeito e apoio aos idosos só dignificam quem os pratica.

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Limão e seus

benefícios

s benefícios do limão são inúmeros, já que esta é uma fruta com muitas possibilidades de ajuda na cura de doenças e também na prevenção de muitas delas. Ele possui um teor de 6% de ácido cítrico, por isso aquele gosto azedinho. Ele possui mais ácido que todas as outras frutas, até mesmo laranja e tangerina que não chegam nem perto, tendo apenas 0,06% de ácido. O ácido cítrico depois de absorvido pelo organismo transformasse em sais alcalinos que atuam como reguladores no sistema digestivo, além de serem cicatrizantes para as feridas internas e evitarem o crescimento de bactérias e fungos no organismo. Ao contrário do que se pensa, o suco extraído apenas da polpa da fruta é pobre em vitamina C, já na casca concentra um teor muito maior, portanto o

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recomendado é que para melhor aproveitamento da vitamina C, após lavar bem a fruta, seja feito o suco da fruta por completo.

Benefícios do limão TPM: os principais minerais contidos no limão são magnésio, manganês e potássio. O magnésio é um agente muito eficiente contra o combate à TPM, pois ele diminui os sintomas que aparecem durante o período; Osteoporose: o potássio presente no limão alimenta o cérebro, as células nervosas e o tecido conjuntivo. Contra a osteoporose, o potássio com o cálcio ajudam a construir e manter firme os ossos; diabetes: já para a diabetes o aliado presente na fruta é o manganês que faz com que a glicose presente no

sangue seja melhor aproveitada, por isso o limão é indicado para o tratamento; auxilia a digestão: o sumo de limão elimina microrganismos indesejáveis e toxinas. A sua composição é semelhante à da saliva e dos fluidos digestivos. Além disso, auxilia o fígado na produção da bílis, ácido essencial para a digestão. Os limões são também ricos em minerais e vitaminas que ajudam a eliminar toxinas do aparelho digestivo. As propriedades digestivas do sumo de limão aliviam sintomas de indigestão como: arrotos, flatulência e azia; diminui o risco de câncer de esôfago: o limão, como todas as frutas cítricas, possui níveis fisiológicos significativos de flavonas. O consumo destas flavonas é associado a diminuição do risco de câncer de esôfago; melhora o humor e diminui a ansiedade: o óleo de limão possui redutor de ansiedade (ansiolítico), um tipo de antidepressivo através do molde de neurotransmissores. Água com limão e seus poderes no corpo Auxilia na digestão e remove as toxinas do aparelho digestor;

em casos em que se sentem náuseas, acidez ou indigestão, a água com limão auxilia na neutralização desses sintomas; auxilia o sistema imunológico a tornar-se mais forte, graças à atuação da vitamina C; contém ácido ascórbico, conhecido por ter propriedades anti-inflamatórias; o suco do limão é um remédio eficaz no tratamento da obesidade, mas antes de iniciar uma dieta baseada na fruta, o paciente deve beber muita água; equilibra o pH, por ser um dos alimentos mais alcalinos. O limão deve ser digerido e metabolizado pelo organismo, tornando-se alcalino também; auxilia na diminuição da ingestão de café, já que normalmente ao beber um copo de água com limão a vontade de tomar café é banida; ajuda a refrescar o hálito e aliviar as dores nos dentes, além das gengivites; a água com limão, consumida com as refeições, diminui o índice de glicose no sangue, o que colabora na diminuição da sensação de fome e mantém o corpo saciado por muito mais tempo, contribuindo para a perda de peso.

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CONVIDADO

stórias

de nossa História

Percival Rangel

O Grande Tesouro

rande parte da antiga população tinha em mente achar um tesouro. Mas, a nossa Caraguá não vinham piratas por duas razões: tínhamos uma pequena e pobre vila e a profundidade do nosso mar não permitia que grandes embarcações aqui parassem. Em 1826, um corsário argentino a serviço do Uruguai aportou na então Villa Bela a bordo da escuna Sarandy, seguido pela corveta Chacabaco. Aprisionou navios mercantes brasileiros. Acossado pelos canhões daquela ilha e do litoral de São Sebastião, fugiu em direção a Caraguá e sua escuna e a corveta acabaram encalhando próximas de nossas praias. Um violento temporal e a subida da maré possibilitaram sua fuga. Em Caraguá, no século XIX, existiam apenas várias fazendas e a população urbana era insignificante. Era hábito entre algumas pessoas, em várias regiões,

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esconderem joias e até dinheiro. Uns escondiam em potes ou baús que eram enterrados ou colocados dentro de paredes, escondendo de parentes ambiciosos ou até de ladrões. Muitos morriam e ninguém mais sabia do segredo. Contam os antigos que Dona Binoca achou um valioso tesouro na parede da sua velha casa, possibilitando assim a construção do Hotel Binoca que, por muito tempo foi uma referência em nossa cidade. Não encontramos pessoas que comprovem essa ocorrência. Contava um antigo morador que existia um grande tesouro na Ilha do Tamanduá e que um cidadão de nome desconhecido de tanto procurá-lo acabou encontrando e, uma vez rico, simplesmente desapareceu de nossa cidade. Segundo informações de pessoas da nossa terra, um casal recém-casado foi morar numa antiga casa situada na atua Rua Dona Sofia, casa essa que tinha a sala coberta com tacos e num trecho dela era coberta por uma grande

tábua. Segundo esses moradores, a casa era assombrada e durante a noite ocorriam aparições de fantasmas e outros fenômenos inexplicáveis, como incêndios instantâneos, ruídos de passos etc. Esse casal, assustado pelas ocorrências, acabou mudando rapidamente de endereço. Um novo morador acabou levantando a tábua que cobria parte da sala e no solo foi encontrado um grande tesouro em joias e ouro. Segundo os antigos moradores, ele rapidamente mudou de cidade. Finalmente, segundo nossa pesquisa, no ano de 2013 foi encontrado dentro de um pote de barro um suposto tesouro contendo moedas. Isso ocorreu num antigo sítio, no Bairro do Pegorelli. Não sabemos exatamente o que continha o pote, mas uma das pessoas que teve conhecimento do fato enviou ao Museu da cidade duas moedas antigas de cobre (patacões) para o acervo da entidade. Por motivos óbvios, não revelamos o local do achado.

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Entrevista

Panorama Político

o longo de sua história, a vida política brasileira sempre foi tumultuada. Tivemos duas ditaduras, um suicídio presidencial, dois impeachments, sem contar as crises administrativas que aconteceram; em parte isto explica os acontecimentos atuais. Não é de hoje que política é sinônimo de barganhas, favorecimentos desonestos e corrupção em todos os níveis, federal, estadual e municipal. Todos se lembram do slogan “rouba, mas faz”, que identificou lideranças político-administrativas famosas. O que vem acontecendo não é novidade. Nesta entrevista o médico e político doutor José Ernesto Servidei expõe seu pensamento a respeito do assunto. Revista da Cidade – O que o senhor pensa sobre a constrangedora situação administrativa que vivemos? Dr. José Ernesto Servidei – Está clara a insatisfação popular sobre o período político que vivemos. Entretanto, temos a salientar que aqueles que representam o povo no Congresso e nos órgãos públicos em geral são frutos da escolha do eleitorado através do voto. Pelos períodos ditatoriais que já tivemos, constatamos que as soluções impostas pela força das armas não resolveram os problemas. Ao contrário, promoveram um retrocesso democrático. Assim, cabe ao povo encontrar a solução através do voto. O voto, este sim, não pode nunca ser objeto de barganha, através de favorecimentos. Cabe ao eleitor analisar conscientemente a conduta e

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a capacidade política e administrativa daqueles que irão receber o seu voto, e isto só pode ser obtido através da conscientização e educação política dos eleitores. É um processo difícil e demorado, mas uma nação socialmente forte e próspera só se consegue com a escolha correta dos eleitores.

candidatos apresentou um plano consistente para solucionar o problema da corrupção, do desemprego, da melhor distribuição de renda, do melhor atendimento à saúde e educação. Enfim, um plano que leve o país à retomada do crescimento com melhoria de vida para todos.

Revista da Cidade – Em outubro teremos eleições em níveis federal e estadual para a escolha dos integrantes do Executivo e do Legislativo que irão governar o país pelos próximos quatro anos. O acerto de nossa escolha definirá o Brasil do futuro. Esta eleição terá características peculiares: as mulheres assumiram papel mais representativo, além de Marina Silva, candidata a presidente, temos várias candidatas à vice-presidente da República. Muitos candidatos são pouco conhecidos, outros já possuem experiência como integrantes do governo em administrações anteriores. Qual a sua opinião sobre este assunto?

Revista da Cidade – O senhor acha que estes objetivos poderão ser alcançados?

Dr. José Ernesto Servidei – Naturalmente a experiência é sempre valiosa, mas por outro lado precisamos renovar, buscar novas ideias, novos caminhos, novas soluções, novo modelo administrativo, sério e arrojado. O mundo de hoje exige dinamismo. Infelizmente, tenho que confessar que nenhum dos

Dr. José Ernesto Servidei – O Brasil é um país extraordinário, pleno de riquezas para serem exploradas e desenvolvidas. Sua extensão territorial quase que equivale a um continente. Seu povo é ordeiro e trabalhador. Recebemos a todos de braços abertos. Poderemos nos tornar um dos países mais desenvolvidos do mundo. Tudo vai depender da educação de nosso povo e da escolha certa daqueles que estarão à frente de seu destino. Esta é a hora da virada. Vamos batalhar para que a nova equipe de governo tenha capacidade para promover o desenvolvimento de que precisamos. É bom lembrar que o país já teve várias fazes de grande progresso, aproveitando com inteligência sua disponibilidade de recursos, sendo que já temos inclusive, várias obras em andamento que poderão contribuir para nosso pleno crescimento.

Perfil.................................................................... Clinicando em Caraguatatuba desde e 1998, o Dr. José Ernesto Servidei, formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Federal de Juiz de Fora-MG, membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e da Sociedade Brasileira de Oftalmologia, vem desenvolvendo intenso trabalho clínico na área de oftalmologia, dinamizando e otimizando o atendimento desta especialidade, contribuindo para que Caraguá tenha se transformado num centro regional de atendimento a pacientes com problemas de visão. Dedicando-se ao tratamento de córnea e segmento anterior, miopia e catarata, o Dr. José Ernesto é o fundador do HOC – Hospital de Olhos e Clínicas,

o mais importante da região em atendimento especializado, que se transformou, por suas instalações, equipamentos, atendimento e equipe clínica, em referência para todo o Litoral Norte. Empreendedor por vocação, além de excelente profissional que se mantém atualizado, participando de cursos, encontros e congressos de sua especialidade médica, mantendo-se a par das novas técnicas e avanços da oftalmologia, o Dr. José Ernesto é uma referência pelo muito que tem feito pelo desenvolvimento de Caraguatatuba, investindo em instalações, equipamentos e profissionais capacitados, para oferecer o melhor atendimento aos pacientes.

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PANAROMA

bem verdade que o Brasil nunca foi um modelo de honestidade político-administrativa, basta lembrar a frase famosa que rotulava Adhemar de Barros, Paulo Maluf, entre outros, do ‘‘Rouba mais faz’’. Analisando nossa história, constata-se também que o Brasil nunca atravessou uma crise político-administrativa como a do momento. A incompetência administrativa facilitou e possibilitou a corrupção desenfreada, não só nas estatais como em vários níveis da administração. Ao longo da história o mesmo aconteceu com o Congresso, que sempre colocou os interesses pessoais acima dos interesses da nação, em barganhas permanentes que a muitos enriqueceram. A situação chegou a tal ponto que foi preciso instituir a “corrupção premiada’’, batizada de delação premiada, através da qual os ‘‘alcaguetes’’, ou ‘‘dedos-duros’’ na linguagem popular, recebem benefícios para dar informações à Policia Federal. Tudo isso por conta de uma legislação formulada em causa própria pelos membros do Congresso que permite recursos e mais recursos que, transitando lentamente pela justiça, chegam à prescrição, deixan-

do os corruptos ricos, poderosos e em liberdade. Vale lembrar que este estado de corrupção e desmandos, embora em muito menor prática, deu origem à Revolução de 1964. Esta próxima eleição assusta, pois revela o despreparo, a falta de propostas concretas e liderança dos candidatos para poder conduzir a nação, superando os grandes desafios do futuro. O pior de tudo, sem querer ser pessimista, vale lembrar que o município é o berço da corrupção. Todos conhecemos as verdadeiras ‘‘falcatruas’’ que ocorrem no nível municipal, o enriquecimento inexplicável daqueles que ocupam a administração municipal, isto em todo o Brasil. O que já vem sendo revelado de corrupção nos Estados sinaliza para o que deve ocorrer nos municípios. Como a população está mais consciente dos problemas nacionais no tocante à corrupção, é possível que a convocação de uma constituinte que estabeleça regras mais rígidas e menos burocráticas venha, pelo menos, para amenizar o problema. Caso contrário, podemos ter certeza que o pior está por vir.

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Glaucia Almeida Pós-graduada em Direito Imobiliário, Perita Judicial e Membro da Rede Litoral Imóveis.

Corretores propulsores

do progresso

Dia Nacional do Corretor de Imóveis é comemorado anualmente em 27 de agosto, nada mais justo do que prestarmos a nossa singela homenagem a estes profissionais que, com criatividade e senso de oportunidade, intermediam o relacionamento entre os compradores e vendedores de imóveis, aproximando os interessados, avaliando, aconselhando e investigando a melhor opção, sugerindo reparos para valorização imobiliária, atraindo compradores para a cidade, impulsionando o desenvolvimento à população. A profissão de Corretor de Imóveis surgiu no começo do século XX, com a necessidade de ter um intermediador no processo de compra e venda de imóveis no mercado imobiliário, que se tornava cada vez mais forte. Eu, filha de um corretor de imóveis, João de Almeida Sobrinho, que foi um dos responsáveis pelo grande desenvolvimento imobiliário de Caraguatatuba, acompanhei de perto esse crescimento e vejo a importância deste profissional para a cidade.

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Parabéns por construir, dia a dia, um mercado imobiliário cada vez mais competitivo, atraente e sólido, fazendo desta uma profissão fundamental ontem, hoje e sempre. A eles, em nome de todos a nossa merecida homenagem.

Mensagem para os Corretores de Imóveis Ser corretor é plantar sementes, criar raízes e colher os frutos de seu trabalho. É ajudar a transformar sonhos em realidade e ser grato por participar das conquistas de uma vida. Parabéns! Não importa o tamanho do seu sonho. Se for alto, ele vende a cobertura. Se for baixo, ele vende o térreo. Muito além do ato de prospectar clientes, você, Corretor, tem a chave para a realização de sonhos. Desejamos para você ainda mais sucesso! Persistência, dedicação e comprometimento com o trabalho são ingredientes essenciais para construir profissionais de sucesso! E você é um deles!

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