Revista da Cidade | Caraguatatuba
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Índice
EXPEDIENTE
06 Preto no Branco
Ricardo Mazzei, o homem do esporte, explica por que perdemos a Copa
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O Estilo Antônio Carlos Um perfil do prefeito, sua visão administrativa e as obras que vem realizando
Transformação Urbana
O novo estilo de viver dos moradores da cidade e a melhora da qualidade de vida
doutor! 24 Obrigado, Uma homenagem ao médico José Bourabeby Comer Bem 26 UmOnde roteiro gastronômico do que existe de melhor em Caraguá sim senhor! 28 Brasileira, A pesca da tainha e o seu festival que atraiu políticos e candidatos às próximas eleições.
atração perdida na mata 32 Uma Árvore gigante na Mococa pode virar atração turística Ouro vegetal 34 ODescubra o Azeite, um ingrediente essencial para dar sabor aos melhores pratos só depende do querer 40 ViverA Terceira Idade - mais ativa do que nunca e mais: Nossa Palavra pág. 5 Aconteceu pág. 10 Um realizador de sonhos pág. 18 Pizzas + pizzas pág. 39 Opinião pág.46
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Caraguá a gosto Os pratos que serão oferecidos pág. 41 ENCONTRE AQUI! Um roteiro para você encontrar o que procura pág. 47
revista da
Cidade Jornalista Responsável Roberto Espíndola MTb 6308 Colaboradores Hugo Léo Bruna Capasciutti Bertô Curare João Vasconcelos Fotos Emilio Campi Gianni D’Angelo Gustavo Grunewald Lú Palmeira J.C. Curtis Plínio Guimarães Bento Costa Maurílio Alves Luiz Storino Diagramação Paulo Ferraz Departamento Comercial Luiza Garcez Publicação e Impressão Gráfica e Editora Mogiana Ltda. CNPJ 04.967.598/0001-43 Rua Mogiana 102 – São José dos Campos/SP Escritório em Caraguatatuba Rua Ostiano Sandeville 180 – Centro Fone: (12) 3882-4596 Cep 11.660-040 caraguatatubarevista@hotmail.com www.caragua.com.br/revista Para receber uma assinatura online da Revista da Cidade - Caraguatatuba mande uma mensagem para: caraguatatubarevista@hotmail.com
Nossa Palavra
Roberto Espíndola
Um pouco JOVENS JORNALISTAS Vários jovens talentosos escolheram a comunicação como profissão e, na atual fase de suas vidas, estão se especializando na área de jornalismo, alguns dos quais realizando estágios, com intensa vida acadêmica, produzindo trabalhos que revelam seu grau de conhecimentos. Estes trabalhos nem sempre têm a visibilidade desejada, restringindo-se ao grupo de alunos que freqüentam o curso. Para incentivar nossos futuros companheiros, colaborando em sua formação profissional, a partir de nossa próxima edição estamos lançando o Projeto Jovens Jornalistas, em que estaremos publicando trabalhos elaborados por estudantes de jornalismo de nossas universidades. O leitor poderá aquilatar o estilo de cada um e, temos a certeza, vai se surpreender com a qualidade dos trabalhos. GENTE Em 1999, quando da publicação da Edição Comemorativa dos 142 anos de Caraguatatuba, escrevíamos: “Ao longo dos anos, de acordo com as peculiaridades de cada época, um semnúmero de empreendedores promoveram o desenvolvimento de Caraguatatuba. Os políticos, de uma forma ou outra, tiveram sua atuação registrada. Mas os heróis anônimos existiram, que, para abastecer os moradores, enfrentavam a trajetória da Serra do Mar, com pequenas tropas de burros, trazendo as mercadorias para a sobrevivência dos que aqui se encontravam, ou arriscavam a vida em pequenas embarcações, desde Santos,
com as encomendas que eram feitas para se construir algo de novo. Em épocas mais recentes, médicos, dentistas e outros prestadores de serviços, depois de uma cansativa viagem, chegavam à cidade para atender às necessidades da população. Muitos utilizavam o seu talento e recursos para, através de pequenos pontos comerciais, promoverem o armazenamento e distribuição de mercadorias entre os que aqui moravam, na maioria das vezes dando crédito ao consumidor para que todos pudessem sobreviver. Estes ficaram esquecidos. Ao registrarmos o trabalho daqueles que, no momento, promovem a nossa atividade comercial ou de prestação de serviços, cuidamos para que a injustiça não se repita”. Este continua sendo o nosso pensamento. ESTA EDIÇÃO Uma extensa pauta de matérias foi selecionada para compor esta edição. Destaque para “O estilo de Antonio Carlos”, mostrando e esclarecendo a visão administrativa do prefeito. Destaque também para a gastronomia local, com uma diversidade de restaurantes, que vem atraindo turistas para saborearem os mais variados pratos, culminando com o “Caraguá a Gosto”, que reúne o que de melhor temos a oferecer. E ainda a tristeza pelo falecimento do empresário Mauri Diniz. O reconhecimento ao trabalho do médico José Bourabeby. A descoberta na Mata Atlântica de uma arvore centenária. Matérias que compõem e retratam o perfil da vida da cidade. Boa leitura.
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Por que perdemos
a Copa?
Quando o assunto é futebol, Ricardo Mazzei é a referência em nossa região. Repórter, comentarista, locutor e comunicador ao longo de sua carreira, é o titular do rádio esportivo em Caraguatatuba. Profundo conhecedor do assunto, tem opiniões firmes e sensatas e costuma dizer com independência o que pensa em seu Programa de Esportes, em duas edições, na Rádio Caraguá FM, líder absoluto de audiência. Há 25 anos na profissão, tem acompanhado as mudanças e evolução do futebol, transmitindo jogos pelo Brasil e do exterior.
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or que perdemos a copa? É a pergunta que todos se fizeram e para a qual cada um teve a sua própria resposta. Esta foi talvez a seleção mais discutida da história de nossas participações na Copa do Mundo. O trabalho do técnico Dunga e sua escolha dos titulares foi questionada e criticada desde o começo, apesar da trajetória vitoriosa na fase preparatória. Começamos vencendo, mas para muitos a equipe não convenceu. A vitória apertada sobre a fraca Coréia do Norte, o empate contra Portugal, o jogo pouco agressivo, com muitos passes, era visto como falta de entusiasmo e empenho por parte dos jogadores de nossa seleção, todos grandes astros do futebol mundial. No primeiro jogo das quartas de final, contra uma seleção tecnicamente mais bem preparada, o Brasil se desarticulou. Não aproveitou as oportunidades e acabou sendo vencido pela Holanda. Nesta entrevista o jornalista e narrador esportivo Ricardo Mazzei analisa a equipe brasileira, sua preparação e desempenho na Copa e a atuação do técnico Dunga.
Revista da Cidade – O “estilo Dunga” atrapalhou a seleção?
Ricardo Mazzei – Bastante. O Dunga fechou muito a seleção e arrumou briga com quase toda imprensa brasileira. Os jogadores estavam acuados e, praticamente, ganhar a copa era obrigação da seleção. Os jogadores não tinham contato com familiares, as folgas eram raras, e muita coisa simples, que jogador curte, era proibido. 06 06
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“NOSSA SELEÇÃO ERA EXPERIENTE ATÉ DEMAIS” Já a Holanda e a Espanha, seleções que decidiram a copa, seus atletas viviam num clima bem mais leve que o nosso.A CBF tentou afastar o fantasma da preparação da copa de 2006 e exagerou na dose, pensando que seria a solução e não foi. RC – A seleção convocada
para a copa foi a ideal? RM – Com certeza que não. Dunga deixou de fora jogadores que estavam em grande fase em seus clubes e que seriam importantes nesse grupo. Quando Dunga precisou mexer na parte de criação e ataque, não tinha ninguém à altura do titular e ai teve que contar com a sorte senão a derrota seria quase certa, e todo mundo sabe o fim dessa história. O treinador de forma errada
fechou o grupo muito cedo e para uma seleção como a brasileira isso é descabido.
existem mais bobos no futebol, principalmente numa Copa do Mundo.
RC – O esquema tático com três volantes influenciou?
“DUNGA FECHOU MUITO A SELEÇÃO E ARRUMOU BRIGA COM TODA A IMPRENSA BRASILEIRA”
RM – É o estilo Dunga. Quando ele jogava era assim, e como treinador não mudou, enquanto seleções como as da Alemanha, Espanha, Holanda, Argentina, tinham jogadores no meio com muita habilidade nosso treinador apostou na marcação e mais nada. Para ganhar uma Copa do Mundo é preciso apostar no talento, entrosamento, bom preparo e espírito vencedor. RC – Quanto os bons resultados de antes da Copa esconderam os erros do trabalho de Dunga? RM – Acredito que esse fato pesou muito. Dunga ganhou quase tudo que disputou e isso acabou mascarando as falhas ofensivas da seleção. Só que na Copa, com o placar adverso e um adversário de boa qualidade, o Brasil teve sérias dificuldades mesmo jogando um primeiro tempo muito bom e que poderia, inclusive, ter matado o jogo. RC – O Brasil sentiu falta de jogadores com perfil de Copa? RM – Nossa seleção era experiente até demais. O problema foi que o craque do time e grande esperança não estava com seqüência de jogos e isso pesa demais numa copa. Hoje as seleções se equivalem e com raras exceções não
RC – Kaká estava bem ou não para a disputa do mundial? RM – Agora está provado que não. Kaká operou o joelho após a copa e quase comprometeu sua carreira. Ele jogou no sacrifício e mesmo assim não decepcionou, mas não resta dúvida que Kaká joga muito mais que jogou durante a copa. RC – O Departamento Médico da seleção errou no caso de Elano? RM – Se responder a esta pergunta vão me processar por exercício ilegal da profissão...rsss...mas pela entrada violenta que sofreu e com todos os recursos que o Departamento Médico da CBF dispõe, não poderia “dar sopa para o azar”, nem o próprio Departamento Médico da seleção foi unânime na forma como a contusão do Elano foi tratada. RC – Felipe Melo foi o vilão da partida contra a Holanda? RM – Era uma tragédia anunciada. Infelizmente esse jogador, além de ser nota 5,
tem uma série de lances e expulsões bobas na carreira. Mello abusava de faltas violentas até em amistosos que não valiam nada e quando não batia demais procurava um motivo para brigar com o adversário, só Dunga não sabia que isso iria acontecer quando o Brasil mais precisasse. RC – Qual a responsabilidade da CBF no fracasso em terras africanas? RM – Total. O presidente Ricardo Teixeira tem a seleção como um grande balcão de negócios e com isso não mede esforços para alcançar seus objetivos, como a presidência da Fifa e ser o grande nome da organização da copa de 2014, sem passar a bola pra ninguém. Ele escolheu Dunga, um técnico sem carisma, experiência e conhecimento profundo do futebol atual, e agora que o barco afundou Teixeira jogou toda a culpa no técnico que ele escolheu e não teve peito para mudar.
“SÓ DUNGA NÃO SABIA QUE ISSO IA ACONTECER QUANDO O BRASIL MAIS PRECISASSE” RC – O Brasil jogou poucos amistosos no período précopa? RM – O problema não é jogar pouco e sim a qualidade dos adversários. É comum nossa seleção jogar com equipes fracas que pagam um bom Revista Revista da da Cidade Cidade | | Caraguatatuba Caraguatatuba
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cachê para a CBF e aí tudo certo, ou outros jogos para agradar os patrocinadores da seleção e pouco importa para a CBF se o teste será válido ou não. Ganhar da Zâmbia de 8 ou de 2x 0 não muda muito coisa. RC – O Brasil tinha a maior média de idade da Copa. Experiência ou falta de renovação? R M – Ta l v e z a f a l t a d e oportunidades para os jovens talentos que apareceram nos últimos meses antes da copa, com a teimosia do técnico em manter um grupo que começou um trabalho após o fracasso de 2006 e o estilo de jogo defensivo demais, impediu que nossa seleção tivesse jogadores com mais qualidade técnica.
“O PRESIDENTE RICARDO TEIXEIRA TEM A CBF COMO UM GRANDE BALCÃO DE NEGÓCIOS” RC – O primeiro tempo contra a Holanda deixou a seleção acomodada? RM – Não acredito. O Brasil jogou bem na etapa inicial e poderia ter definido o jogo. O futebol não aceita desaforo e num jogo eliminatório não se pode perder tantas chances. O time voltou mal para o segundo tempo e com o gol que tomou o nervosismo tomou conta da equipe. 08 08
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Quando a Holanda virou a partida, nossa seleção já não tinha condições até psicológicas de reagir, quanto mais técnica. RC – O Brasil viveu um mundo paralelo pelo esquema de segurança na África do Sul? RM – Claro que o fator segurança preocupa, mas é para todo mundo e não só o Brasil. Perdemos a Copa por falhas técnicas e táticas. A tão falada bagunça de 2006 acabou criando um fantasma para a turma do Dunga que resolveu fazer na seleção um esquema de ditadura e isso só prejudicou o ambiente do grupo. Eu costumo sempre dizer que jogador de futebol é pior que p..., e aí se prender demais é furo na água com cer teza. RC – Tínhamos realmente o melhor time do mundial? RM – Um dos melhores e sempre será assim, desde que nosso futebol volte a ser jogado com a alegria que nos consagrou como o país do futebol. Com a renovação feita pelo novo técnico Mano Menezes, apostando no talento e no ataque, nossa seleção poderá voltar a encantar o mundo e trazer de volta o nosso prazer de ver a s e l e ç ã o j o g a r. RC – O que nos faltou nestes oito anos depois do Penta para a conquista do Hexa?
RM – Organização, trabalho, respeito aos nossos torcedores, principalmente nas entrevistas de nossos treinadores e jogadores que se acham acima de tudo e de todos. A imprensa também tem sua parcela de culpa, já que no Brasil qualquer jogador vira ídolo da noite pro dia. A CBF é a maior culpada dos últimos fracassos e nosso futebol só voltará a ser forte quando os clubes se reestruturarem e pressionarem a Confederação em defesa de um calendário adequado para nossa realidade, possibilitando que nossos craques, que hoje saem muito c e d o do país, possam ficar por aqui e melhorar o nível de nossas competições. A S e l e ç ã o Brasileira é tão impor tante que m u i t o s d e f e n d e m que nosso técnico deveria ser escolhido pelo voto popular e não por um senhor que jamais chutou uma bola na vida, chamado Ricardo Te i xe i r a . Q u e ve n h a o Hexa em 2014 e tomara que a C B F te n h a aprendido a lição para que não aconteça na próxima copa outro “Maracanazo”. •
“A CBF É A MAIOR CULPADA DOS ÚLTIMOS FRACASSOS”
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NOITE CIGANA Foi uma noitada memorável, vivida por associados e convidados do CCTI – Estrela do Mar em atmosfera plena de energias positivas. A grande maioria dos presentes exibia trajes típicos, dando um toque original à festa e, fazendo parte da decoração, havia uma tenda cigana, onde uma cartomante realizava leitura de mãos, cartas e tarô.
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conteceu
CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES 700 professores da rede municipal de Educação participaram, no Centro Universitário Módulo, de um encontro de capacitação com dinâmica e métodos para serem aplicados em sala de aula. O encontro reuniu professores desde a fase 2 da Educação Infantil até o 9º ano do Ensino Fundamental.
Os fatos que marcaram a vida da cidade
ROTEIRO CULTURAL O Teatro Mário Covas tornou-se roteiro de apresentações para atores, humoristas, bailarinos, músicos, cantores e artistas de múltiplas habilidades que revelam seu talento a um público cada vez mais interessado em arte, que lota, durante as apresentações, as dependências do teatro. Recentemente o ator Sérgio Rabello retornou a Caraguá para apresentar o espetáculo “Recital de Humor”. Também a Cia. Popatapataio, de Caraguá, esteve se apresentando no Mário Covas com o espetáculo “Por pior que vá, eu te amo”. Vários grupos locais tem tido oportunidade de se apresentar no Teatro, surpreendendo pela qualidade do que encenam. Isto sem falar nas recentes apresentações da Cia. de Dança da Suíça, com o espetáculo “Hic Saita”, da Cia. Lúdica com “Deolindo e Genoveva” e “Carmem – Ópera” que reuniu bailarinos atores e músicos, tornando cada vez mais atrativa a programação de fim de semana em Caraguá.
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SEMINÁRIO DOS APOSENTADOS Realizou-se no Ilha Morena o Seminário da Fapesp – Federação dos Aposentados e Idosos do Estado de São Paulo, no decorrer do qual foram debatidos assuntos de interesse dos aposentados e pensionistas. Na oportunidade, durante um animado baile de confraternização foram escolhidos a Miss e o Mister Fapesp de 2010, que irão representar o Estado de São Paulo no concurso da Confederação Brasileira de Aposentados, que será realizada em setembro na cidade de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.
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NOVA DIRETORIA Tomou posse a nova diretoria do Lions Clube de Caraguatatuba para o biênio 2010/2011, assumindo a presidência a profª Dulcinea Arouca Lopes Nunes, que em seu período à frente do Lions Clube dará prioridade ao projeto de construção da sede própria do clube.
ACALENTO FESTA BENEFICENTE A Associação de Apoio ao Desenvolvimento Humano Acalento, de Caraguá, realizou sua 5ª. Festa Beneficente, num clima de muita alegria para o encontro de amigos e simpatizantes. Tinha barracas com deliciosos quitutes, muita música, e também diversão na barraca da pescaria, barriga do urso e jogo de argolas. Já a barraca das Mães oferecia bolos, doces e tortas. A Festa Beneficente do Acalento é o tipo de evento para se matar a saudade. Foto: Divulgação PMC
ESTUDANTE PREMIADA A estudante Tatiane Rodrigues Gomes, do 8º ano do Ensino Fundamental da Emef Antônia Antunes Arouca, que participou do concurso “As 50 melhores crônicas do Ler é Bom, Experimente” teve seu trabalho “O Bullying (Maluco Beleza)” premiado e terá sua crônica publicada numa coletânea que terá obras de Léo de Souza e Luiz Fernando Veríssimo.
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ANIVERSÁRIO DO SILVA INDAIÁ O Supermercado Silva Indaiá comemorou seu oitavo aniversário com uma grande festa onde foram distribuídos mais de 20 prêmios para seus fregueses presentes, além dos 8 TVs LCD de 40” sorteados para os participantes da promoção “Mês de Aniversário”.
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QUADRILHA DE PALMITEIROS T r ê s h o m e n s e um adolescente de 14 anos foram detidos em flagrante pela guarda do Parque Estadual da Serra do Mar, por extração ilegal de palmito. Com eles foram apreendidas cerca de 500 unidades de palmito juçara in natura. Eles vinham agindo no Parque e foram surpreendidos pelos guardas da reserva, que faziam o acompanhamento diário do reflorestamento de algumas áreas desmatadas, sendo levados para a delegacia de Natividade da Serra.
JOGOS REGIONAIS Caraguá foi escolhida como uma das sedes da 56ª. edição dos Jogos Regionais do Interior, a serem realizados em 2012. A cidade concorreu com Guarulhos e, segundo o critério da comissão julgadora, venceu por 30 votos a 6.
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O ESTILO DE
ANTÔNIO CARLOS
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Com visão específica do que seja desenvolvimento social, o prefeito Antônio Carlos imprime um ritmo diferenciado a sua administração
or vocação, cada brasileiro é um técnico de futebol. Não importa que o time esteja ganhando e até mesmo seja campeão, existem sempre críticas e reparos a fazer e, se perder ou então empatar o jogo, o mínimo que o titular do cargo recebe é o “elogio” de burro. Brasileiro é assim. Da mesma forma, cada munícipe se julga um Chefe do Executivo Municipal, tem sempre uma visão
diferente do que é prioritário como programa de governo, diverge, questiona e desconfia da conduta do prefeito, sem conhecer as limitações e dificuldades da administração. Salvo raras exceções, dificilmente está de acordo com a conduta da administração municipal. Isso, quando não por ter os seus interesses contrariados, ou pretenda exercer uma função pública, vira adversário político. Brasileiro é assim.
Mas, qual é a visão do prefeito legitimamente eleito pela maioria dos votos destes mesmos munícipes? Qual a filosofia adotada na condução dos problemas da cidade? Mostrando o trabalho e analisando os quase 10 anos que Antonio Carlos se encontra à frente do Poder Executivo em seus três mandatos, vamos procurar traçar este perfil, deixando claro que são observações profissionais, sem qualquer interferência da administração.
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UM TOCADOR DE OBRAS
ma das críticas que se ouve é que Antonio Carlos é um “tocador” de obras, que cuida apenas do centro da cidade sem se importar com o turismo e o social. Que o prefeito é um realizador de obras não há como contestar. Ele mudou completamente a paisagem urbana da cidade. Construiu prédios, pavimentou ruas e avenidas, revitalizou praias, urbanizou bairros distantes e continua no mesmo trabalho num volume de obras jamais realizado em qualquer administração na história de Caraguá. As outras afirmações carecem de exatidão. A fama de “cuidar do centro da cidade” é provável que tenha surgido por conta da Avenida da Praia, obra de maior visibilidade de sua primeira administração, cartão-postal da cidade, que agora, 10 anos depois, foi revitalizada com várias melhorias,
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mas uma visita aos bairros vai revelar que a realidade é outra. A área urbana de Caraguá é grande e a cidade cresce em ritmo acelerado, com a população ocupando novas áreas que exigem toda uma infra-estrutura inexistente até então, que só agora vem sendo realizada. Quanto ao turismo e ao social, de acordo com vários pronunciamentos do prefeito, verifica-se que é uma questão de visão do problema. A administração entende que promover o turismo não é apenas realizar eventos. Urbanização, saneamento básico, qualidade de vida, são fatores mais importantes para atrair o turista que simples festivais, grandes shows e programações especiais. Elas são o complemento para um trabalho maior que
proporcionar conforto aos que vêm visitar a cidade. O mesmo acontece com o social. Não há como confundir o trabalho social com assistencialismo distribuidor de cestas básicas. Saúde, educação, capacitação profissional, oportunidades de trabalho, devem ser a meta de uma política social sustentável. É possível que algumas pessoas não concordem, mas temos que respeitar a visão e o planejamento dos que foram eleitos para administrar Caraguatatuba.
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U O C A L P M E Á U G A CAR A cidade virou um canteiro de obras com um volume tal que em todos os bairros chamam à atenção as placas que indicam o que está sendo construído ou reformado.
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O que está
ACONTECENDO
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plano de desenvolvimento de Caraguatatuba é ambicioso e já começou a ser executado. A obra de revitalização da Avenida da Praia, com repavimentação e introdução de melhorias, já foi concluída. Da mesma forma que a instalação da Escola Técnica de Caraguatatuba – ETEC, da Escola e Creche do Gaivotas, a piscina e quadra de esportes do Jetuba, as pontes do Massaguaçu e da Ponte Seca, a pavimentação de 31 ruas com blocos sextavados, e a reforma do Centro Comunitário do Perequê-Mirim. A perenização de 61 ruas em vários bairros e na região central, assim como a construção de guias e sarjetas, vai permitir o seu asfaltamento futuro. A troca do solo por camadas de pedra britada não só impede a formação de lama como deixa pronta a “caixa” para receber tratamento asfáltico. Em andamento estão as obras de perenização de 330 ruas, implantação de guias e sarjetas em 340 ruas. E mais pontes, galerias de águas, 3 Centros Integrados de Desenvolvimento Educacional, os Centro de Especialidades Médicas e Centro de Especialidades Odontológicas, a nova Secretaria da Saúde, reformas de Escolas e Unidades Básicas de Saúde e Creche no Porto Novo, conforme depoimento do prefeito em sua prestação de contas à Câmara Municipal.
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Como pensa
o Prefeito
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m entrevista concedida, o prefeito Antonio Carlos teve a oportunidade de expor sua visão administrativa e modo de pensar com referência a alguns problemas do município.
Quanto ao investimento no social “Estamos i n v e s t i n d o em obras que vão melhorar significativamente a vida dos moradores d e C araguatatuba. N o s Centros I n t e g r a d o s d e Desenvolvimento Educacional, que estão sendo construídos nas regiões Sul, Central e Norte, os jovens e as comunidades t e r ã o e s p a ç o s p a r a a s atividades e s p o r t i v a s , c u l t u r a i s e de entretenimento, que promoverão a integração social. O mesmo ocorre com as obras de perenização, realizadas em vários bairros da cidade. Assim que o serviço é concluído, muitos moradores se sentem estimulados a arrumar suas casas também. São investimentos que melhoram a qualidade de vida e ajudam a elevar a auto-estima da comunidade. Quanto à geração de renda “Os festivais gastronômicos, assim como os shows e espetáculos culturais atraem turistas e geram renda, mas também possibilitam o crescimento de pescadores, artesãos, prestadores de serviço, comerciantes e lojistas. E isto pode
ser comprovado, por exemplo, nos festivais da Tainha, do Camarão e do Mexilhão. Isto é social!”
“QUANDO FORMAMOS E CAPACITAMOS NOSSOS JOVENS TAMBÉM ESTAMOS GARANTINDO A EMPREGABILIDADE E UM FUTURO MELHOR PARA VÁRIAS GERAÇÕES” Quanto à capacitação profissional “A capacitação da mão-de-obra local tem sido uma preocupação constante, por isso recebemos o Instituto Federal, cujo embrião foi o Ceprolin, e a ETEC. Quando formamos e capacitamos nossos jovens também estamos garantindo a empregabilidade e um futuro melhor para várias gerações. Pensar no social é proporcionar
escola séria e comprometida com a educação. E isto pode ser comprovado com os últimos resultados do Índice de Desenvolvimento Educacional, que colocou Caraguá na liderança entre as cidades do Litoral Norte/ SP e entre os primeiros do Estado e do País.” Quanto à Saúde “Caraguá investe na Saúde mais de 25% do seu orçamento. Estamos construindo o Centro de Especialidades Médicas, o Centro de Especialidades Odontológicas e a nova Secretaria da Saúde que terá, inclusive, um Centro de Reabilitação com piscina aquecida. Tudo isso para oferecer aos cidadãos um atendimento digno. É assim que investimos no social, com políticas públicas comprometidas com os que mais precisam.” •
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Tributo a Mauri Diniz
Um Realizador de
Sonhos foi realizado, mas a grande “A GRANDE VERDADE É QUE verdade é que ninguém fez NINGUÉM FEZ NADA MELHOR, nada melhor, e Mauri Diniz, E MAURI DINIZ, SEM FAVOR sem favor nenhum, ocupa um NENHUM, OCUPA UM LUGAR DE lugar de destaque na história DESTAQUE NA HISTÓRIA DESTA desta nossa Santo Antonio de NOSSA SANTO ANTONIO Caraguatatuba. DE CARAGUATATUBA’’ Seu trabalho adquire um significado especial quando se Fé, San Diego, Plaza del Mar, Pérola, Tempo é o Senhor da constata sua origem. Menino Varandas do Atlântico, Profissional História. Mauri Diniz p o b r e n a s c i d o n o i n t e r i o r de Center, e muitos outros. bateu asas, foi embora, Minas Gerais, lavrador e filho de Com múltiplas atividades, constituiu desapareceu. Deixou o lavradores, veio para Caraguatatuba empresas pioneiras como a Marfiauto, Planeta Terra. Sua obra permanece em 1972 sem um centavo, só primeira concessionária Fiat da cidade. A para fazer justiça à sua memória. com sua força de vontade e Caraguá FM e o Center Trevo. Foi o maior empreendedor da disposição para o trabalho. Foi Na política, elegeu-se vereador história recente de Caraguatatuba. vendedor ambulante de frutas e exercendo o mandato de 1997/2000 Deu um novo impulso ao município. verduras, trabalhou como braçal e foi presidente da Câmara Municipal. Mudou o seu visual urbano, com na antiga Cerealista Silva (origem Há alguns anos iniciou suas obras que se destacaram vindo a do Supermercado S i l v a I n d a i á ) , atividades no ramo de hotelaria, atender às necessidades da cidade d o r m i u e m cima de sacos de construindo e administrando o Hotel que iniciava o seu grande salto rumo batata, foi carreteiro, entre Intervale Oton, em São José dos ao desenvolvimento. Fez parcerias, outros meios que encontrou para Campos. atraiu investidores, deixou Caraguá ganhar a vida com honestidade. Casado com a dra. Leonor Diniz mais bonita. Economizou tudo o que pôde para dos Santos Ferreira, sua grande É possível que algumas montar o seu próprio comércio no companheira de todas as horas, pessoas não concordem. No ramo de gêneros alimentícios. Era o deixa três filhas: Michele, Luciana e mundo empresarial, a visão de início de uma trajetória de sucessos. Fabiana. desenvolvimento é diferenciada de Sonhador, entusiasta e otimista, Maior que seus empreendimentos acordo com os interesses de cada gostava de falar de seus projetos foi o bem que proporcionou a um e com a época em que os fatos e soube fazer parcerias em muitas famílias, gerando empregos, acontecem. O que é festejado hoje empreendimentos cada vez mais tratando a todos com atenção e pode ser criticado amanhã. Hoje, arrojados. carinho, dando “uma força” àqueles novas regras, valores, nova realidade, Deixa, como fruto de sua iniciativa, que, como ele, lutavam pela vida. até mesmo nova visão de mundo, marcos urbanos como o Caraguá Praia A Mauri Diniz nossa homenagem fazem com que se questione o que Shopping, os condomínios Maria da de gratidão. •
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“Caraguatatuba é composta de uma gente brava. A sazonalidade do turismo não impede que nossos comerciantes levantem suas portas todos os dias, com o sem movimento, dando o melhor de si pelo desenvolvimento da cidade. É uma luta permanente em busca de um futuro melhor”. Mauri Diniz - 2002 18
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Qualidade de Vida
A TRANSFORMAÇÃO URBANA Em todos os bairros o padrão das residências vai se modificando para melhor
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paisagem urbana de Caraguatatuba vai se modificando rapidamente. Longe vai o tempo em que casas de aspecto simples dominavam o cenário, destacando-se um ou outro prédio mais requintado, e mesmo assim, de gosto duvidoso. Hoje existe uma preocupação especial com as novas construções, que devem reunir beleza, conforto e funcionalidade, não apenas nos bairros mais nobres com residências principalmente de veranistas, mas por toda a cidade. O
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morar bem passou a ser um objetivo de sua população. Os condomínios seguem a mesma tendência e até prédios mais antigos vêm sendo revitalizados, apresentando novo visual e mais conforto para seus moradores. Inúmeros arquitetos têm escritório em Caraguá e assinam projetos dignos de destaque, da mesma forma que profissionais renomados de outras cidades elaboram trabalhos comparáveis ao que existe de melhor, atendendo às necessidades e orçamento de seus clientes.
UMA OBRA DE NIEMEYER
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esnecessário falar de Oscar Niemeyer, o gênio brasileiro da arquitetura. Suas obras espalhadas pelo mundo atestam a grandeza de seu trabalho e sua genialidade. O que poucos sabem é que existe em Caraguatatuba um projeto com a assinatura de Niemeyer, a Colônia de Férias da AOJESP – Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de S ã o Pa u l o , c o n s t r u í d a
Qualidade de Vida
n o J a r d i m d o s Sindicatos, no bairro do Porto Novo, inaugurada em 2000. Trata-se de um verdadeiro marco arquitetônico da cidade. O prédio possui 36 a p a r t a m e n t o s , c o m j a rd i m suspenso e solário com vista para o mar. Com infraestrutura superior a de muitos hotéis e pousadas da região, além de alojar os associados da AOJESP, a colônia também pode ser utilizada pelos turistas. Os apartamentos possuem móveis em marfim, cama estilo americano, frigobar e ar condicionado. Nas sacadas, com vista para o mar, mesas e cadeiras espanholas. A colônia oferece ainda piscina, playground, sauna, refeitório e menu internacional.
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artigo
PLANTANDO
A
cidade que escolhi para viver está em um momento bem interessante: vive um desenvolvimento por conta própria. Diferente daquele que vi aqui quando cheguei, trazido pela rodovia dos Tamoios, em 1/1/95. Na época encontrei aqui munícipes, pessoas do povo e turistas, cuidando de seus imóveis apenas; muito pouco pude vislumbrar de feitos do poder público municipal em benefício destas pessoas tão interessadas em ter seus bens e suas vidas bem cuidadas. Logo em seguida a coisa mudou, e vimos o poder público agindo e o povo aplaudindo. Hoje temos um outro momento, talvez menos vistoso, mas a coisa está andando para a luz; temos investimento do governo federal e o estado está à nossa porta, com a perspectiva de uma Rodovia dos Tamoios duplicada e um porto pela vizinhança. E nós aqui em Caraguá, num momento único de discussão de um plano diretor - mas que diabos é isso, afinal? Isso é simplificando e no dialeto (mineirês): O “dionde nóis vem, pra onde nóis vai”! Então, vamos destrinchar isso aí, uai, sô! Nos viemos de uma sociedade de pescadores, admirada por turistas que resolveram morar ou ter sua segunda residência aqui para desfrutar do clima das belezas naturais e do convívio com o povo alegre e hospitaleiro; com isso a cidade se estabeleceu e cresceu e estamos cá onde estamos. Pois bem, este e o de onde nós viemos. Onde estamos já sabemos. E pra onde nós vamos, ora, esta é a 22
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CEDROS João Vasconcelos
grande discussão: o que queremos ser quando crescer? Salsicha da “Frigoreder” ou continuarmos a ter qualidade de vida, lazer e segurança? E quem vai discutir o que queremos ser daqui a 20, 40 ou 80 anos, tempo que leva um pé de cedro para se torvar árvore de lenho? “Nós”, mas nós, quem? A SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA. E como se organiza uma sociedade
“NOSSA ‘CARAGUÁ BONITA’,COMODIZOHINO. SÓÉBONITA PORQUE NOSSOS ANTEPASSADOS SOUBERAM RESPEITARO QUEANATUREZANOSDEU” civil? Com muito trabalho e dedicação! De pessoas abnegadas que se congregam em prol do bem comum. Onde? Nas associações de bairro, nas igrejas de todas as denominações, nos colégios, nas associações de classe, nos clubes de serviços. Com o objetivo de definir parâmetros e tabular os anseios da sociedade para suas metas futuras de crescimento. Bem, mas esta fase já fo i queimada; quem opinou, o p i n o u . Estamos agora e m um passo seguinte do nosso plano diretor e neste passo estamos por definir o “g a b a r i t o da verticalização”. Cáspita! De novo com estes termos tecnocráticos que
ninguém entende nada. Isso é simples. Quer dizer apenas qual a altura dos prédios que queremos ter na nossa cidade praiana, mais nada. Mas precisamos ainda falar um pouco mais sobre a nossa cidade praiana pra termos noção de onde estamos. “Nossa Caraguá Bonita”, como diz o hino. Só é bonita porque nossos antepassados souberam respeitar o que a natureza nos deu. Que foi uma terra úmida ao sopé da montanha de granito, revestida de uma fina camada de vegetação. Então, leia-se: uma terra alagadiça ao sopé de uma encosta passível de desmoronamento. Nosso lençol freático na maioria da cidade está a 50 centímetros de profundidade. Isto quer dizer que se cavarmos o chão, a meio metro teremos água, e água salina. E se cavarmos mais, teremos lama marinha por mais de 40m -- eu disse mais de 40 metros! O que significa isso? Em fundações significa o seguinte: não devemos
artigo
A TO = taxa de ocupação de 0,30 o andar térreo é ao nível do solo. Com um CO = Coeficiente de (30% da área do terreno) Sendo que o andar térreo está a 2 aproveitamento total de 2,3 ( ou seja, podem se construir 2,3 vezes a área do (dois) andares de solo. Com um CO= Coeficiente de terreno) para terrenos com frente mínima de 20,00m e área de 1.000 a 2.000 aproveitamento total de 5,2 (mais que o dobro que temos hoje, que é de 2,3 “ENQUANTO ISSO VOU vezes a área do solo). TRAZENDO MEUS AMIGOS E a Caraguá bonita deixaria de ser INVESTIDORES LÁ bonita para ser uma cidade inviável, DE ‘SUMPALO’ ,QUE com trânsito caótico (o que nem precisa ACREDITAM NO QUE EU de incentivo), saneamento público impraticável, saúde doente e segurança Conjeturando, como “a raposa no DISSER E VAMOS QUE galinheiro”. Bem, mas... os prédios VAMOS A FAZER SOMBRA pública incontrolável. Passaríamos de bonita a bruxa feia do litoral. altos não são construídos todos de NA ILHABELA “ A quem pode interessar isso? A uma só vez, não é? E até isto vir a dar problema, nem estarei mais sobre a m2, respeitando recuos mínimos de oportunistas do momento, visando a uma especulação imobiliária explosiva, com terra; enquanto isso vou trazendo meus lateral e fundos de 5,00m. O que se coloca como um avanço lucro fácil à custa de uma sociedade civil amigos investidores lá de “Sumpalo”, que acreditam no que eu disser e vamos que maravilhoso para A Caraguá Bonita é: desorganizada; a entidades com 21 andares. Sendo: térreo 1º sobre- seus vetores de atuação desordenado e vamos a fazer sombra na Ilhabela. solo, 2º sobre-solo mais 18 andares de sem foco, e a uma população apática, progresso e especulação imobiliária em sem o devido esclarecimento dos fatos A QUEM INTERESSA A detrimento da vizinhança, que terá um e das conseqüências da falta de atitude. VERTICALIZAÇÃO? Vai deixar assim? Tire suas próprias Hoje temos aprovado pela lei 200 paredão de 5,00m na divisa do muro de 1992, edifícios de 10 pavimentos, mais os pilares de um pergolado. Os conclusões, participe e opine. O plano constituídos de térreo sobre pilotis recuos seriam de 8,5m para terrenos de diretor está em elaboração. Esta é minha modesta opinião, qual é a sua? 2.000 m2 e frente de 40m. mais 9 andares. As reuniões são divulgadas sua Obs. Recuos estes acima dos dois Com uma TO = Taxa de ocupação de presença é fundamental. • 0,30 ( 30 % da área do terreno), sendo que andares de “sobre-solo”. concentrar cargas em um só lugar e sim espalhá-las (mas, hein?) Tá, é assim: se tivermos dois prédios altos um do lado do outro, o “bulbo tenser”, a camada de terra que ele ocupa para dissipar seu peso no chão, influi no do outro; com o agravante da qualidade do nosso solo, estaremos contraindo um bom problema no futuro para os habitantes de nossa cidade.
João Vasconcelos é arquiteto e diretor da Vascon – arquitetura e construções, atuando profissionalmente em Caraguatatuba há 16 anos.
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Gente
Doutor
Obrigado,
S
obre o político José Bourabeby muito já se falou e há muito ainda por se falar para fazer justiça ao seu trabalho de homem público, que construiu o alicerce político e
administrativo que permitiu a atual fase de desenvolvimento que o município atravessa. De suas obras, de seu trabalho, de seu carisma e também de seu temperamento forte e pulso firme na administração municipal, muito já se escreveu e necessário seria um livro de muitas páginas para esgotar o assunto. Mas o político, durante muitos anos, obscureceu o médico, um dos mais queridos e competentes que a cidade já conheceu, e também aqui é impossível detalhar todas as suas ações. Em homenagem aos seus 51 anos de profissão, comemorados sem muito alarde, vamos, em rápidas pinceladas, revelar um pouco de sua carreira e começaremos dizendo que o dr. Bourabeby c a u s a admiração por sua experiência,
amplo conhecimento e capacidade com múltiplas facetas clínicas, dando plantões como Clínico Geral, atendendo e encaminhando p a c i e n t e s que apresentam problemas de s a ú d e e m d i v e r s a s especialidades. É capaz de diagnosticar os problemas de saúde de seus pacientes em alguns minutos, o que às vezes causa “desconfiança”. Aos 80 anos comemorados neste dia 9 de setembro, o dr. José Bourabeby é natural de Aparecida/ SP e formou-se em 1959 pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, indo direto para São Bento de Sapucaí assumir o Posto de Saúde da cidade. Em 1965 veio para Caraguatatuba assumir o Posto de Saúde como médico-chefe. Seu trabalho ganhou especial relevância quando durante a Catástrofe de 67 a t u o u c o m o C o o rd e n a d o r médico de Assistência aos Flagelados, vivenciando momentos dramáticos, desdobrando-se para atender gente sofrida e desorientada pelos acontecimentos. Em 1968 voltou para São Bento de Sapucaí, iniciando sua carreira política ao se eleger prefeito da cidade, permanecendo no cargo até janeiro de 1973. Em 1973 retornou a Caraguá como chefe do Centro de Saúde e médico da Santa Casa. Como não podia deixar de ser, foi envolvido pela política local para se opor à liderança populista de Geraldo
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Gente Em 1997, José Bourabeby recebeu, do corpo clínico da Casa de Saúde Stella Maris, o Título de Membro Honorário do Corpo Clínico da instituição, onde prestou serviços de 1965 a 1988. Nogueira da Silva, o Boneca. Passou então a ser o grande líder político da cidade. Elegeuse prefeito em 1977, elegeu seu sucessor Jair Nunes e retornou à prefeitura como chefe do Executivo em 1989, função que exerceu até março de 1992, quando foi cassado por desentendimentos com a Câmara Municipal. A partir daí, o dr. José Bourabeby, embora sem deixar de exercer sua liderança política, passou a dedicar-se à medicina no Centro de Saúde e na Casa de Saúde Stella Maris. Aposentou-
se como médico do Estado de São Paulo, é Membro Honorário do Corpo Clínico da Santa Casa, trabalhou como médico do município no Programa de Saúde da Família e atualmente dá plantões na Unimed. Com o seu modo característico, sabe cativar os pacientes, transmitindo s e g u r a n ç a e m s e u s diagnósticos. Seus números são impressionantes. Já chegou a atender até 70 pacientes em um só plantão, não se rendendo à fadiga de seu trabalho estafante. Quando médico da Santa Casa, em 25 anos de atuação,
realizou mais de 20 mil partos. Sempre pronto a atender e orientar os que o procuram, vai se transformando numa verdadeira lenda para a cidade. Apesar das inúmeras honrarias que já recebeu como o título de Cidadão Caraguatatubense, Cidadão Sapucaiense, Membro Honorário do Corpo Clínico da Casa de Saúde Stella Maris, comendador pela Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística e da Ordem da Fraternidade Universal, é impossível traduzir em palavras todo o seu trabalho. Por isso só nos resta dizer: Obrigado, doutor!
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Onde co
Lunamar – vale a pena ir até lá
Quem gosta de saborear uma boa pizza em ambiente agradável e atendimento primoroso, tem que ir até a Pizzaria Lunamar, que fica na Avenida da Praia, esquina com a Avenida Miramar, no Porto Novo. São mais de 30 sabores especiais para atender ao mais exigente paladar.
Tapera Branca - a variedade faz a diferença
O Tapera Branca, com dois endereços na Praça Cândido Mota, atrai aqueles que gostam de comida caseira, tipicamente mineira, servida pelo sistema self-service. A variedade permite que se elaborem pratos sofisticados, selecionando porções que atendam ao nosso desejo gastronômico, pois além das saladas, massas, assados, peixes, pernil e aves, as carnes grelhadas na churrasqueira completam a possibilidade de uma ampla escolha. Sem falar nos doces e frutas, que são uma tentação à parte.
Akebono – o endereço da cozinha oriental
Com um delicioso cardápio da cozinha oriental, onde se destaca o yakisoba, o frango xadrez e os bolinhos primavera, o Restaurante Akebono atrai os apreciadores da boa comida pelos requintados pratos de frutos do mar, preparados com receitas especiais que lhe conferem sabor exclusivo. O Akebono é uma das atrações gastronômicas da Avenida da Praia.
Teca Barone – a mais tradicional da cidade
Funcionando a partir das 18 horas, a Teca Barone Pizzas é especializada embalagens para viagem, fazendo também entregas em domicilio. O atendimento é rápido e na Teca Barone a qualidade faz a diferença.
Guaruçá – qualidade que se tornou referência
Especializado em frutos do mar, o Guaruçá, na Avenida da Praia, continua sendo uma referência para a cidade pela qualidade de sua comida, farta e saborosa, preparada sempre com ingredientes da melhor qualidade. Sua freqüência reúne fregueses de várias cidades do Brasil e do Exterior, que permanecem fiéis ao sabor de seu tempero e ao atendimento personalizado que recebem.
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mer bem
No Asa Delta - o corte capitão é a sensação
A nova atração gastronômica da cidade é o Restaurante e Pizzaria Asa Delta, que fica na rodovia Caraguá – São Sebastião, na altura do Pontal Santa Marina, junto ao Posto Asa Delta. Com pratos da cozinha luso-brasileira, e grande variedade de pizzas, que podem ser entregues em domicílio, o Restaurante Asa Delta tem como grande atração de sua cozinha o corte capitão, um generoso corte de carne, que dá para servir até quatro pessoas, grelhado com temperos especiais que lhe conferem um sabor inigualável. É preciso experimentar para entender a razão do sucesso deste prato exclusivo do Asa Delta.
Kampai – 6 tipos de mistura diferentes
Para as refeições do dia-a-dia de quem necessita almoçar fora, o Restaurante Kampai oferece de segunda a sábado, 6 tipos de mistura diferentes a escolher: bife, bisteca, filé de frango, frango ensopado e yakisoba. O Kampai faz entregas em domicílio pelo disk 3887-2862.
Cantina Bela Vista - O Sabor da Itália em Caraguá
Quem procura a autêntica massa italiana precisa conhecer a Cantina Bela Vista. Com vista para o mar, e ambiente aconchegante, você vai se deliciar com uma variedade de massas, entre elas a exclusiva Pizza Frita, que tem um sabor inconfundível. A Cantina Bela Vista fica na Avenida da Praia, próxima ao Clube Nix.
Bar do Julinho - O Rei
Frequentado por gente famosa, Julinho é considerado o Rei da Chuleta e do Caldinho. O ambiente é agradável e descontraído e a seleção de carnes não tem igual. Fica na Rua Aparecida do Norte, no Ipiranga, próximo à Avenida da Praia.
Sabor e qualidade ao alcance de todos! Revista da da Cidade Cidade || Caraguatatuba Caraguatatuba Revista
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Gastronomia
BRASILEIRA,
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SIM SENHOR!
m peixe abundante em nossa região, a Tainha vem se firmando como uma opção, não só pelo seu sabor, como também pela escassez do pescado de outras espécies, consideradas “nobres” e mais conhecidas do grande público. Várias cidades vêm promovendo “Festivais da Tainha”, durante o inverno, época de maior ocorrência de sua pesca, aí se incluindo Caraguatatuba, cuja Festa da Tainha se transformou num evento de sucesso que atrai turistas apreciadores da boa gastronomia. Este é um peixe genuinamente brasileiro, que habita a costa do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, importante alimento para índios da região desde tempos imemoriais. Hans Staden, em seu primeiro livro de viagens ao Brasil, datado de 1557, já fazia menção à Tainha: “Neste tempo (agosto) procuram uma espécie de peixes que emigram do mar para as correntes de água
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doce, para aí desovar. Estes peixes se chamam em sua língua paratis e em espanhol “lisas” (tainhas)”. O que chama a atenção é a quantidade deste pescado em nossas águas. Até poucos anos atrás a sua captura era uma atração turística, com os pescadores estendendo imensas redes de arrastão, para cercar os cardumes que se aproximavam das praias. Existem registros de um pescador que, com seus camaradas, pescou em um só dia mais de mil quilos de tainhas na foz do Rio Juqueriquerê. Hoje, infelizmente isto já não acontece. Embora a pesca da tainha ainda ocorra de forma artesanal, grandes pesqueiros cercam os cardumes em alto mar, impedindo sua aproximação. Muito apreciadas também são as ovas das tainhas, e a preferência gastronômica é pela tainha assada recheada com farofa de milho ou feita na brasa. Para quem estiver no litoral durante o outono/inverno, vale a pena saborear o prato. •
“E S T E É U M P E I X E GENUINAMENTE BRASILEIRO, QUE HABITA A COSTA DO RIO DE JANEIRO AO RIO GRANDE DO SUL, IMPORTANTE ALIMENTO PARA ÍNDIOS DA REGIÃO” Parati não é tainha Pela semelhança das espécies, muitos leigos confundem o Parati como sendo um “filhote” de Tainha por ser menor em tamanho e peso. Ambos são da família Mugilidae, mas o Parati é o Mugil curema e a Tainha o Mugil platanus. Uma Tainha pode chegar a um metro de comprimento, pesando até seis quilos, sendo comuns, exemplares com 50 centímetros. Já o Parati atinge no máximo 45 centímetros, sendo mais comum exemplares com 30 centímetros. Quanto ao sabor, cada um deve fazer sua avaliação.
Gastronomia
FESTIVAL DA TAINHA
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o passado, toneladas de tainhas eram capturadas não só em Caraguatatuba como em todo o Litoral Norte/SP. Imensos cardumes chegavam próximo às nossas praias, principalmente na época da desova, e a pesca de arrastão chegou a se constituir numa atração turística para a cidade, com a participação não só de pescadores como de populares. Lembranças de um passado recente. Ficou o Festival da Tainha, que é realizado no mês de julho no entreposto de pesca do Porto Novo, às margens do rio Juqueriquerê, e que este ano, em sua 7ª. edição, atraiu mais de 20 mil pessoas, consumindo toneladas de peixe. O festival, além de ser uma atração gastronômica que vem ganhando maior destaque a cada ano, apresenta shows, danças características e artesanato, resgatando a cultura caiçara. O Festival deste ano contou com a presença de autoridades e políticos que em visita a Caraguá foram conhecer e saborear os pratos típicos genuinamente caiçaras... e gostaram. •
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Política
C
O Ã T S E ELES
O D N A T L O V
om o aumento do Colégio Eleitoral e do prestígio dos administradores municipais, que desenvolveram um trabalho de aproximação com autoridades federais e estaduais, Caraguatatuba passou a receber com freqüência a visita do Governador do Estado, ministros e exministros, secretários e ex-secretários de Estado, senadores, deputados federais e estaduais, além de figuras de prestígio da vida pública. Por um tempo estas visitas se tornaram menos freqüentes, mas voltam a acontecer em função do papel de liderança que a cidade está exercendo na região, além de seu acelerado desenvolvimento. O Governador já esteve por duas vezes
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fazendo inaugurações e mantendo encontros políticos, assim como secretários estaduais. Notícias ainda não confirmadas oficialmente dão conta que o presidente Lula deverá visitar Caraguatatuba no mês de setembro. Com a campanha eleitoral, estas visitas se diversificaram, e neste ciclo bons amigos da cidade têm vindo nos visitar. Recentemente aqui estiveram o ex-governador e candidato Geraldo Alckmin, os candidatos ao senado Aloísio Nunes e Orestes Quércia, o deputado federal Emanuel Fernandes e os deputados estaduais Samuel Moreira e Felipe Augusto. •
ALCKMIM VAI DUPLICAR A TAMOIOS
Em sua visita a Caraguatatuba, Geraldo Alckmin garantiu que a duplicação da Rodovia dos Tamoios será obra prioritária de seu governo: – “Vou duplicar a Tamoios porque há uma demanda cada vez maior devido ao turismo, ao desenvolvimento e ao pré-sal”, disse. Alckmin também reforçou o compromisso de construir o contorno viário de Caraguatatuba e São Sebastião, construir o Hospital Regional do Litoral Norte e ampliar o Porto de São Sebastião. “... são obras necessárias. Vamos construir o hospital regional para atendimento público de qualidade pelo SUS”, complementou. Ele também se manifestou contrário às alterações aprovadas pelo Congresso quanto ao sistema de pagamentos dos royalties do petróleo, lutando para que se mantenha o sistema atual.
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Curiosidade
A atração perdida na mata
De proporções singulares, a árvore gigante da Mococa pode virar ponto turístico em Caraguá
U
m pau d’alho centenário, medindo cerca de 25 metros de altura, 8 de diâmetro e 20 metros de circunferência pode ser visto na mata atlântica, em área pertencente à antiga fazenda Mococa. Uma caminhada de duas horas separa o visitante do gigantesco espécime. Não é difícil chegar até o local nem a trilha apresenta pontos perigosos; não há subidas íngremes ou descidas acentuadas. Mas é preciso obter autorização para chegar até ele. Também é preciso estar acompanhado de pessoa que conheça a floresta. Elza, uma das filhas de José Gonçalves, que toma conta do remanescente da Fazenda Mococa, ou o mateiro Jurandir podem suprir essa necessidade mediante o pagamento de pequena gorjeta. Apesar de exigir um pouco do visitante, principalmente daqueles que não estão acostumados a andar na mata, o passeio vale a pena. Pernilongos, borrachudos, urtigas e formigas são esquecidos quando se vê frente a frente com a árvore gigante da Mococa. O s e u c a u l e d e s e n h a um círculo irregular, meio achatado, medindo oito metros ao seu longo e vinte metros de circunferência. Obser vando-a
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de um ângulo, parece se tratar de várias árvores reunidas para formar o espécime arbóreo. Todavia, tomando-a de frente, a impressão é de que seja mesmo única árvore, único tronco, creditando-se os vãos apresentados à degeneração da sua estrutura externa. O fato é que uma grande extensão da sua casca já não existe mais, permitindo que se a trespasse de lado a outro sem qualquer dificuldade. Olhando do seu interior para o alto, constata-se a existência de vários buracos no que sobra da sua carcaça exterior, formando vãos parecidos com “janelas ovaladas”, com as bordas já cicatrizadas. Quantos anos ela teria somente especialistas podem aferir. Para o engenheiro florestal Ivan Suarez da Mota, 58, que por 26 anos comandou o núcleo em Caraguatatuba do Parque Estadual da Serra do Mar e atualmente é pesquisador científico do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, ela tem seguramente mais de cem anos. Todavia, uma datação precisa somente seria possível através de análise mais aprofundada, como a contagem dos anéis que se formam no cerne do vegetal, acrescentou. O pesquisador acredita que o espécime já esteja na fase final do seu
ciclo vital. “Nesta altura, a árvore pode durar ainda 10 ou 20 anos, como pode tombar com um vendaval qualquer. Ela não tem muita estrutura para resistir, já cumpriu o seu tempo de vida”, disse. O avançado processo de ruína põe em risco a existência da árvore, mas não se pode dizer que tudo esteja acabado. “A deterioração no corpo lenhoso se deve a ataques de cupins, brocas, insetos e até bactérias. Mas é possível recuperar parte do que ela perdeu com a aplicação
DÚVIDA – O engenheiro ambiental Ivan Suarez tem dúvida quanto à identificação do espécime existente na Mococa. Isto porque há duas espécies de árvores que apresentam cheiro de alho: o pau d’alho e a árvore-de-alho. Ambas são da família phytolaccaceae. O “pau d’alho verdadeiro”, ou Gallesia integrifólia, conhecido ainda por “guararema” e “Ibirama”, apresenta tronco único e fruto branco. Já o “pau d’alho falso”, ou Seguieria langsdorffii, conhecido também por “agulheiro”, “espinho-de-fuvu”, “árvore-de-alho” e “limão-bravo”, tem o fruto preto e seu tronco é composto por uma reunião de troncos menores fundidos entre si. Pelas fotos apresentadas, o engenheiro acredita que o espécime da Mococa seja o pau d’alho falso ante o aglomerado de troncos.
de fungicidas, inseticidas e execução de reparos com a utilização de cimento especial para vegetais. De qualquer forma, como o cerne do vegetal está comprometido, a árvore pode sucumbir a qualquer momento”, completou. A beleza desse pau d’alho e seu
tamanho incomum podem levar a uma utilidade turística adequada, servindo de opção principalmente aos adeptos do chamado turismo ecológico, que adoram trilhas em busca de emoções e de atrações que encerram desafios. A cidade ganharia em oferecer
esse “algo a mais” em termos de turismo. A nova atividade também geraria empregos e renda aos guias que conduziriam as pessoas com segurança por trilhas preservadas e fiscalizadas pela polícia ambiental. •
OUTROS GIGANTES - Na fazenda Mococa existe ainda outro pau d’alho, também gigante, distante do espécime aqui mostrado cerca de hora e meia de caminhada na mata. Quem garante é o mateiro Jurandir, que se propõe a mostrá-lo. Ivan Suarez da Mota informou que existem outras duas grandes árvores em Caraguá, uma na Trilha dos Tropeiros, na Serra do Mar, pertencente ao núcleo do Parque Estadual da Serra do Mar, e outra no Poço das Antas, na zona sul. Ambas são Jequitibás e a maior delas tem cerca de doze metros de circunferência. Revista da Cidade | Caraguatatuba
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Azeite de Oliva
O OURO VEGETAL
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esde a antiguidade o óleo de oliva é considerado, até pela aparência dourada, uma preciosidade como o ouro, sendo o único que pode ser consumido ao natural, sem passar por processos de purificação ou refinamento. Comprovadamente benéfico à saúde, o azeite de oliva reduz o mau colesterol e eleva o bom, retarda o envelhecimento das células, ajuda a regular a pressão arterial e favorece a digestão. Mas o azeite é também um ingrediente essencial para dar um toque especial e diferenciado aos alimentos, razão pela qual vem ganhando apreciadores que sabem distinguir pelo paladar a qualidade do produto, sua região de origem e variedade da oliveira do qual foram extraídas as azeitonas, além de suas características de fabricação e utilização gastronômica. Assim como o vinho, o azeite possui profissionais especializados, denominados de “catadores”, que fazem análises visuais, de aroma e textura para a classificação do produto. Para apurar seu paladar, saiba um pouco mais sobre o azeite de oliva, que vem aumentando significativamente o seu consumo
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no Brasil com a oferta de uma grande variedade de marcas e origens.
COMPROVADAMENTE BENÉFICO À SAÚDE, O AZEITE DE OLIVA REDUZ O MAU COLESTEROL E ELEVA O BOM, RETARDA O ENVELHECIMENTO DAS CÉLULAS, AJUDA A REGULAR A PRESSÃO ARTERIAL E FAVORECE A DIGESTÃO QUAL O MELHOR AZEITE? O óleo de oliva é como vinho, um produto vivo que pode variar em termos de cor, sabor e aroma, dependendo da região onde foi produzido, do processo de extração e do tipo das azeitonas, entre outros fatores. Para se obter o azeite, as azeitonas são amassadas e depois pensadas. Do seu suco prepara-se o azeite propriamente dito. Há vários tipos de azeite, dependendo de quantas vezes foi prensada a fruta que o originou. Os melhores são os extraídos a frio, sem a adição de nenhum produto químico ou alteração de temperatura e na primeira prensagem. São os denominados extravirgem. Após a
primeira extração é efetuada uma segunda prensagem para liberar mais óleo, denominado de azeite de oliva virgem, que já não possui o aroma e o sabor do anterior. A partir daí são produzidos os azeites de oliva, multiuso, normalmente extraídos pelo método de aquecimento. Finalmente vem o óleo obtido com a ajuda de solventes químicos, (denominado sansa ou arujo), consequentemente o de pior qualidade. Portanto, ao adquirir o azeite de oliva não se deixe levar pelo preço, que pode ser vantajoso. Verifique suas especificações de produção. Uma dica: ao contrário do vinho, o azeite, quanto mais novo, melhor. Fique atento para a data de fabricação. O prazo de validade é de dois anos, a partir daí o produto perde sensivelmente sua qualidade. DE ONDE VEM O MELHOR AZEITE? Em 2008, o Brasil processou pela primeira vez o azeite extravirgem, num projeto conduzido pela Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, nas cidade de Maria da Fé, no sul de Minas Gerais. Mas todo o azeite que consumimos ainda é importado. Quase 90% da produção mundial de azeite ocorre nos países
banhados pelo mar Mediterrâneo: Grécia, Espanha, Itália, França, Egito, Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos. Os espanhóis são os que mais produzem azeite, mas no Brasil o azeite português, até pela tradição, é tido por muitos como o melhor. Aqui, destaca-se também a presença do azeite produzido na Argentina e vale destacar que em 2006 o principal concurso de qualidade de azeites foi vencido pelo Chile. Neste ano, os supermercados tem oferecido uma grande variedade de azeites italianos e só para evidenciar a qualidade e prestígio dos itálicos, um litro de óleo produzido pela Biondi e Santi custa cerca de 50 dólares. Na verdade não existe um melhor do que o outro. Assim como os vinhos, cada um terá características diferentes, o que importa é o processo de fabricação. O melhor é ir experimentando até àquele que melhor agrade ao paladar. A cor também não tem significado especial, pois dependendo do tipo de azeitona podem se obter diferentes colorações, do amarelo claro ao verde escuro. O sabor pode variar também. Existem azeites mais frutados, mais secos, mais amadeirados e assim por diante.
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Azeite de Oliva
DICAS GASTRONÔMICAS Azeite X Pratos A harmonização do azeite com os alimentos que compõem os diferentes pratos das culinárias regionais é algo novo na gastronomia. Diferente do vinho, o azeite, por ser parte integrante do prato, exige afinidade, concordância com o alimento. A única exceção é para os pratos compostos com tomates, laticínios e avinagrados. Neste caso, prevalece a discordância. O sabor desses produtos deve ser balanceado com azeite doce. Doces a pratos gordurosos Para pratos adocicados, como massas, sobremesas e alimentos gordurosos, como queijos, chocolates e carnes, a harmonização deve ser feita com um azeite maduro, suave e com notas doces. Pratos salgados e com aroma forte Alimentos com especiarias ou marcados pelo sal, pratos com aromas fortes, como peixes, queijos, churrascos ou cogumelos, devem ser preparados e finalizados com um azeite frutado. Esse frutado deve ser proporcional à intensidade do alimento. Quanto mais curado, aromático ou cheio de especiarias for o alimento, mais frutado deve ser o azeite. Alimentos amargos Os alimentos com sabor amargo, como fígado, alcachofra, berinjela, costeleta de porco grelhada e chocolates amargos pedem azeites verdes, ou seja, jovens, frescos e frutados. Normalmente eles conferem características picantes, que provocam sensação de apimentado e amargor na garganta.
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AZEITES AROMATIZADOS Podemos aromatizar o azeite de oliva com diversas ervas e especiarias. Uma das aromatizações mais conhecidas é chamada na Itália de “Olio Santo”, que é o azeite de oliva aromatizado com folhas de louro, pimenta vermelha e alho. Ou dependendo da região, com manjericão, alho e pimenta do reino. Azeite aromatizado com alecrim é ótimo condimento para peixes e carnes. Basta colocar alguns ramos de alecrim em uma garrafa de azeite e deixar repousar por uma semana. O mesmo pode-se fazer com alho e com pimenta dedo de moça. Como se pode verificar, poucos produtos possuem as virtudes de um bom azeite de oliva. •
SAIBA MAIS • Todas as azeitonas são negras se as deixarem amadurecer até o fim • Para extrair um litro de azeite são necessários, em média, 5 a 6 quilos de azeitonas. • A cor do azeite não está ligada diretamente ao seu sabor ou aroma. Um azeite verde provém de azeitonas verdes, enquanto um azeite dourado provém de azeitonas maduras. Mas o azeite é geralmente obtido a partir de uma mistura de variedades de azeitonas, com diferentes graus de maturação. • O grau de acidez pouco ou nada tem a ver com o cheiro e o sabor do azeite. A acidez tem a ver com a quantidade de ácidos graxos livres que o azeite possui e também com a variedade e o estado de maturação da azeitona quando é colhida. • O azeite deve ser guardado em recipientes de vidro, de preferência escuro, em recipientes de folha de flandres ou de aço inox. Deve manter-se em local fresco, sem luz e longe de produtos com cheiros intensos para evitar que os absorva. • Quando sujeitos a temperaturas muito baixas o azeite pode solidificar. Contudo, ele retomará o seu aspecto inicial quando voltar à temperatura ambiente, não perdendo nenhuma de suas características. • O azeite pode ser aquecido até 210 graus sem perder as suas propriedades e assim utilizado em todas as preparações que necessitam de gordura.
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PIZZAS + PIZZAS
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história da pizza começa na Roma de César, antes da Era Cristã. Conta-se que os nobres desta época comiam o pão de Abraão, uma massa de farinha, água e sal que vai ao forno bem forte. A ele eram acrescidos ervas e alho. Essa mistura era chamada de Piscea. A variação das coberturas foi se amadurecendo com o passar dos anos, até que o tomate chegou à Europa trazido por Cristóvão Colombo e daí para frente o pomodoro foi incorporado totalmente à receita. Houve época em que essa iguaria era comida no café da manhã e vendida
por ambulantes. À medida que se tornou mais popular, erguiam-se barracas onde era vendida a massa em formatos diferenciados, de acordo com o pedido do cliente. O primeiro pizzaiolo da história foi Don Rafaelle Espósito, proprietário de uma famosa pizzaria de Nápole, a Pietro il Pizzaiolo. Don Rafaelle ficou famoso a partir do verão de 1889, quando foi cozinhar no palácio Capodimonte para os soberanos rei Humberto I e sua rainha Margherita de Sabóia, que estavam em visita à cidade. O pizzaiolo, para prestar uma homenagem à rainha,
resolver fazer a pizza com as cores da bandeira italiana - branco, vermelho e verde. A rainha gostou tanto da pizza que Don rafaelle a batizou com o seu nome. Embora a origem da pizza, como hoje é conhecida, seja italiana, os grandes devoradores desse produto ficam do outro lado do oceano. Os dois países que mais consomem pizza no mundo são, respectivamente, EUA e Brasil, com destaque para as cidades de Nova Iorque e São Paulo. No Brasil, o Dia da Pizza é comemorado todo dia 10 de julho.
Fonte: Guia dos Curiosos
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A Melhor Idade
VIVER SÓ DEPENDE DO QUERER
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i que saudades da minha juventude. Quem já não ouviu esta frase dita por alguém com o avançar dos
anos? Esta nostalgia, fruto talvez da discriminação que os idosos sofriam num passado recente, já que na antiguidade as sociedades valorizavam a velhice, representa por certo um equívoco. A vida é um processo natural do Planeta Terra e cada fase tem os seus encantos. Se na juventude prevalece a impetuosidade e o vigor físico, na
maturidade a sabedoria e o desfrutar os acontecimentos extensamente e não apenas intensamente, compensam o que ficou para trás. Não existem duas histórias de vida que sejam iguais. O viver bem e feliz é apenas uma questão de como encarar os fatos do aqui e do agora, já que nenhum ser, por mais privilegiado que seja, tem o dom de prever o minuto que se aproxima. Com as conquistas sociais e os avanços da ciência, caminhamos na direção de que, ao alcançar a maturidade, estaremos vivendo a melhor idade.
“Eu não tenho idade. Tenho vida.”
Frases soltas que encontramos perdidas “Os anos enrugam a pele, mas renunciar ao entusiasmo faz enrugar a alma.” “Não existe idade. A gente é que cria. Se você não acredita na idade, não envelhece até o dia da morte.” “A idade não depende dos anos, mas sim do temperamento; existem pessoas que já nascem velhas, outras jamais envelhecem.” “Quarenta anos é a velhice dos jovens; cinqüenta anos é a juventude dos velhos.” “A idade não nos protege do amor. Mas o amor, até certo ponto, nos protege da idade.” “Não paramos de nos divertir por ficarmos velhos. Envelhecemos porque paramos de nos divertir.” “Na juventude aprendemos, com a idade compreendemos.” “Para o ignorante, a velhice é o inverno da vida; para o sábio, é a época da colheita.”
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Opinião
Omar Kazon
Vereador e Presidente da Câmara Municipal de Caraguatatuba
Os desafios são muitos:
É PRECISO AGIR
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araguatatuba está em pleno desenvolvimento. E os desafios da administração pública ultrapassam os limites da simples urbanização e embelezamento da cidade. Ruas asfaltadas, arborizadas, reformas e construção de prédios atraentes e funcionais chamam a atenção e são, por assim dizer, um atestado de que estamos vivendo um tempo de progresso. Mas existem outros aspectos que estão a exigir o mesmo dinamismo, com destaque para o campo social. É preciso pensar seriamente em um programa de geração de renda para diminuir as desigualdades sociais que se aprofundam em nossa região, trazendo em seu bojo problemas até então desconhecidos em Caraguatatuba como a prostituição, a mendicância, o subemprego e a maior incidência de pequenos furtos. O incentivo ao turismo é uma opção. Fonte geradora de renda que tem promovido o desenvolvimento de muitos municípios, o turismo bem planejado, com ações executadas por profissionais especializados, não só gera renda como proporciona o desenvolvimento educacional e cultural da população, que para obter melhores condições no mercado de trabalho aperfeiçoa e desenvolve seus conhecimentos. É de se notar também que o turismo é um acelerador do comércio local, com benefícios para todos.
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Como exemplo do muito que há por fazer, podemos citar o Jardim dos Sindicatos. Com dezenas de Colônias de Férias, o local precisa ser revitalizado com a urbanização, não só do bairro como também da orla marítima naquele trecho, de forma a atrair o turista trabalhador. Uma ação conjunta das partes interessadas com certeza iria atrair um fluxo de turistas bem maior que o existente. Temos acompanhado eficientes programas de geração de renda em municípios de diversos Estados, com a formação de cooperativas de artesanato. Existem pessoas talentosas em nossa cidade, e não são poucas, que precisam de um pequeno apoio para se desenvolver profissionalmente. Mas, não basta “ensinar a fazer renda”: é preciso, paralelamente, criar uma estrutura administrativa de apoio para a comercialização da produção, sempre direcionada para as necessidades do mercado. Os resultados têm sido animadores. Outra ação para um desenvolvimento sustentável é o apoio à agricultura. A fruticultura, no ciclo da banana, a olericultura (cultivo de hortaliças), quando a produção do município era responsável por 40% do que era comercializado no Ceagesp, e a cultura do gengibre, voltada para a exportação, foram fontes importantes para o desenvolvimento da economia de Caraguá. Agora, surge uma nova perspectiva para a produção de plantas ornamentais, atividade que
pode ser desenvolvida em pequenas propriedades, com absorção de mão-de-obra familiar, principalmente feminina. Da mesma forma, a maricultura, embrionária no momento, pode ser desenvolvida a níveis de transformar Caraguatatuba no maior produtor da modalidade no Estado de São Paulo. Temos inúmeras possibilidades de desenvolver programas que promovam o equilíbrio social, permitindo à nossa população uma vida digna e confortável. Está faltando apenas vontade política para se agir. Entre os desafios que se apresentam, teríamos que falar ainda da educação, da saúde, das habitações populares, da preservação ambiental, entre outros pontos, mas o espaço não nos permite. São assuntos que poderão ser abordados no futuro, para que possamos expor nossa opinião. •
“É PRECISO PENSAR SERIAMENTE EM UM PROGRAMA DE GERAÇÃO DE RENDA PARA DIMINUIR AS DESIGUALDADES SOCIAIS QUE SE APROFUNDAM EM NOSSA REGIÃO”
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