Edição 49

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Eu Faço Chapecó

Espírito Empreendedor

TRAJETÓRIAS mario lanznaster Ivanor alba




PRESIDENTE

ALFREDO LANG EDITORA CHEFE LUCIANA LANG JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB/SC 00058JP RAQUEL LANG PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO MARIO AUGUSTO DE LIMA CORREÇÃO DANIELI CARRARO CRIAÇÃO DE ANÚNCIOS ADRIANO DIAS EXECUTIVA DE CONTAS FERNANDA MOREIRA VERA LÚCIA SANTOS FOTO DE CAPA GRASI MOHR

EDIÇÃO 48 E como o tempo passa rápido… A RDC, com muito orgulho, realiza a décima edição do evento Eu Faço Chapecó. Esse ano com o tema Espírito Empreendedor. Sabemos que não é fácil empreender, aventurar-se nessa seara tão desafiadora. Mas, estamos em terra fértil: para quem quer trabalhar, certamente ela reserva uma colheita com bons frutos.

TIRAGEM 5 mil exemplares auditados • Impressão Gráfica Serafinense • Redes sociais: facebook.com/revistadechapeco • Instagram: @ revistadechapeco • Redação e edições anteriores pelo e-mail: jornalismo@revistadechapeco.com.br • Para anunciar: falecom@ revistadechapeco.com.br ou pelo fone 49 3361 3190 • Exemplares antigos podem ser solicitados e terão o valor da edição vigente.

Transcrevo agora a mensagem com a qual abrimos o evento, mensagem que, para nós, define o espírito empreendedor que vive em cada empresário. “Vejo em Chapecó uma grande concentração de verdadeiros empreendedores. Sou o espírito empreendedor, mas tenho muitos nomes: determinação, motivação, ambição, trabalho duro, criatividade. Eu sou isso tudo, e muito mais. Sou

PUBLICAÇÃO LEGAL

a noite em claro que termina com uma grande ideia, com a

A Revista De Chapecó é uma publicação bimestral do Sistema

solução de um problema. Sou as horas de trabalho silenciosas,

Condá de Comunicação. O nome e a logo são marcas registradas.

quando todos na empresa já saíram. Sou a motivação que

É expressamente proibida a reprodução ou cópia parcial ou total de textos e fotos publicados. A opinião dos colunistas e/ou entrevistados não representa, necessariamente, a opinião da revista. Fotos “divulgação” são de responsabilidade das assessorias de imprensa ou de quem as enviou. Todas as fotos que não possuem créditos são

brota do nada, ou brota da inspiração no olhar de um filho. “Sou o empresário que vira matemático e passa horas fazendo contas, ou que vira astrólogo para tentar adivinhar o futuro. Sou a força que nasce dentro do peito e empurra

da Revista De Chapecó. Não nos responsabilizamos por promoções/

para cima, que derruba barreiras. Ma,s acima de tudo, sou

prazos/promessas de anúncios vindos de agências e/ou criados por

a companhia invisível que aprecia, ao lado dos verdadeiros

nós. Todas as informações contidas são de responsabilidade de

empreendedores, o doce sabor das voltas por cima após as

quem nos enviou.

quedas, das pequenas ou grandes conquistas, do orgulho das vitórias e do sucesso!”

CONTATOS Rua Sete Setembro, 1932 D - Presidente Médici - 89801 150 Chapecó/Santa Catarina - 49 3361-3190 revista@clicrdc.com.br www.revistadechapeco.com.br /RevistadeChapecó @RevistadeChapecó

Tenho certeza que muitos entendem esse sentimento e sabem que possuem dentro de si um espírito empreendedor. Parabéns, chapecoenses, por fazerem essa cidade maravilhosa!!” Boa leitura e até a próxima.

Luciana Lang



ÍNDICE CAPA 01. Eu Faço Chapecó

EU FAÇO CHAPECÓ 08. Espírito Empreendedor 10. Palavra da Vice-Governadora 12. Chapecó Vence pelo Trabalho! 14. Parabéns, Chapecó! 16. Chapecó, 102 Anos! 18. Carta aos Chapecoenses. 20. A Segurança Pública e o Desenvolvimento de Chapecó. 24. FIESC 26. Habitação, uma Garantia Fundamental 28. Chapecó Movida a Desafios 30. Vocação para o Novo 32. Infraestrutura - Definitiva Para Nosso Crescimento 34. Chapecó, Capital do Turismo de Negócios 38. Para Crescer Sempre Mais 40. Chapecó, 102 Anos de Desenvolvimento 42. Na Vanguarda da Inovação 44. Crescer com Planejamento 46. Corpo de Bombeiros Militar de Chapecó 48. Orgulho em Contribuir com Chapecó 50. Transformar pela Educação 52. Infraestrutura para Empreender 54. A Cooperação Protege Mais e Melhor 56. Somos um Povo Empreendedor 62. Crescimento e Desenvolvimento Andam Juntos? 64. Sem Participação Social Não Há Desenvolvimento 65. Sinônimo de Crescimento e Evolução 66. Impossível Traduzir Chapecó em Números 68. Laboratório Bergmann 70. Um Espaço Integrado para Bem Atender

CIDADE 90. Trajetória Mário Lanznaster 98. Marcos Bedin - Economia e Mercado

DE BANDEJA 104. Cozinhando para a RDC 108. Top 10 Driks

ESTAR BEM 112. Trajetória Ivanor Alba 116. 1º La Forme Night Run - Clic RDC 118. Violência Obstétrica 120. Estar Bem Consigo Mesma 122. Eu Ouço, Eu Leio, Eu Recomendo 124. Suavizando a Passagem do Tempo 126. Clínica Comunicação Completa 25 Anos

MODA E ESTILO 128. Editorial Verità 142. Editorial Lorenci & Raphaella Booz 156. Editorial Shop Kids 166. Editorial Luagel

DIGA X 178. 43 Anos da Super Condá 180. 3 Anos Nutrijá 182. Feijoada Unicred 184. Zagonel Tecnologia Eficiente 188. 16º Acampamento Farroupilha de Chapecó 190. Crônicas - Viva o Sol

ESPAÇO D 74. Venturo Multiempresarial 82. Uma Levada Industrial 84. Limpa e Renovável 86. Uso de EPI´S

ERRATA Em nossa última edição, “A Viagem que Eu Fiz” foi narrada pelo casal Priscilla Squillante e Thiago Gambatto Almeida. O depoimento “Miss Também Envelhece” é de Rosana Maria Dias de Castro Ritter.




EU FAÇO CHAPECÓ ESPÍRITO EMPREENDEDOR

É inegável que o Brasil ainda enfrenta uma crise econômica. Analistas são unânimes em afirmar que, de modo muito lento, abandonamos a estagnação. De forma ainda insegura, buscamos o caminho do crescimento. Por um lado, a expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 (no fechamento dessa edição) era de humilde 0,85%; por outro lado, o índice é positivo, indicando que saímos da recessão. A controversa reforma da previdência e a liberação dos fundos do FGTS prometem economia para os cofres públicos e o tão esperado aquecimento do consumo. Apesar dessas decisões serem tomadas em Brasília, seus reflexos (ou consequências) ocorrem em nossas casas, na padaria do outro lado da rua, no mercado, na farmácia, no comércio... Não moramos no Palácio da Alvorada nem no Congresso Nacional: escolhemos Chapecó para viver. Amamos nossa cidade, com suas belezas e suas imperfeições e acreditamos nela. O desavisado que aqui chegar pela primeira vez, vai ter dificuldades para entender a chamada crise. Trabalhamos duro nos bons tempos e trabalhamos ainda mais quando os tempos se tornam difíceis. A Revista de Chapecó relembra, caro leitor: há dois anos celebramos o aniversário de nossa cidade com o tema “Eu Faço Chapecó Apesar da Crise”. Assim, em retrospectiva, vivemos dias mais esperançosos. Quando nossa equipe se reuniu para planejar a edição comemorativa dos 102 anos de Chapecó, entendeu que o tema não poderia ser outro que não o empreendedorismo. Novos negócios aportam em nossa cidade. Empresas tradicionais (em todos os setores) investem, inovam, esforçam-se não apenas para continuar competitivas, mas para continuar crescendo. Não por acaso, Chapecó segue sendo polo e referência na saúde, na educação, no comércio, na indústria e na prestação de serviços. Nossa capa pretende traduzir esse protagonismo: estudante, industrial, profissional liberal, empresário, imigrante... Chapecó lhe acolhe, lhe dá oportunidades, lhe chama a crescer com ela. Seguimos desempenhando esse papel e nas próximas páginas trazemos dados e iniciativas do setor público e privado que explicam, em parte, o que é Chapecó. Afinal, essa cidade tem algo a mais, um apelo, um espírito único, que nos convida a ficar ou que não nos deixa partir...

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Foto Faculdade IBRATE

PALAVRA DA VICE-GOVERNADORA DANIELA REINEHR Desejo um Feliz Aniversário a nossa querida Chapecó, cidade polo do Oeste Catarinense! Sinto imensurável orgulho dessa cidade, de suas belezas, de suas histórias. São 102 anos de muitas conquistas. Com a capacidade empreendedora de sua gente, é a capital da agroindústria e do turismo de negócios, mas sua maior riqueza é seu povo! Terra de gente do bem, honesta e batalhadora que, com seu trabalho diário, cumpre sua missão, contribuindo com o desenvolvimento, buscando fazer mais e melhor, mostrando que não existem fronteiras e obstáculos para alcançarmos nossos objetivos em prol de uma vida cada vez melhor. Minhas felicitações a todos os chapecoenses que constroem e auxiliam no desenvolvimento deste belo município. Chapecó me acolheu e sou muito grata por tudo que conquistei junto com os Chapecoenses! Hoje, como vice-governadora de Santa Catarina,

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reafirmo meu compromisso com essa cidade, sempre trabalhando em benefício da coletividade e do desenvolvimento, defendendo e lutando pelos anseios da população. Com união podemos muito. Contem sempre comigo! Parabéns Chapecó!



Foto Prefeitura de Chapecó

CHAPECÓ VENCE PELO TRABALHO! LUCIANO BULIGON PREFEITO MUNICIPAL Aos 102 anos, Chapecó representa a consolidação de um modelo econômico de desenvolvimento baseado na pequena propriedade, no sotaque carregado, na demonstração do trabalho sério e amoroso que deu certo. É uma cidade que cresceu acima da média e além do seu tempo; consolidou sua economia forte baseada no jeito das nossas famílias, dos colonos, dos desbravadores, e se credencia como o novo Polo de Desenvolvimento de Santa Catarina. Em nosso portfólio de vocações, destacamse a força das cooperativas, a referência em inovação e tecnologia, os índices da construção civil, da geração de empregos, a oferta crescente no Ensino Superior, o balanço das exportações de carnes e um espírito de união e empreendedorismo invejável. Aliado a tudo isso, está a humanização na prestação dos serviços públicos, a transparência e a desburocratização das ações, que inspiram confiança e elevam a autoestima da nossa gente. Acolher as pessoas também é uma de nossas habilidades. Pessoas que fizeram história aqui não nasceram em Chapecó - uma demonstração de que somos cosmopolitas e convivemos muito bem com isso. Hoje o Mundo nos reconhece e a hospitalidade está em nosso DNA, o que contribuiu para fortalecer o que já se concretizou: o Polo de Turismo de Eventos. Com mais de 220 mil habitantes, e

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mantendo essa média de crescimento, podemos nos tornar a maior cidade do estado neste segundo centenário. Vislumbramos um futuro ainda mais brilhante, apesar do muito a avançar, principalmente em infraestrutura e modais de transporte. Teremos ambientes mais modernos e humanizados, mobilidade evoluída nos patamares de referência mundiais, mas, acima de tudo, com a economia calcada em um produto de qualidade com maior valor agregado. Estamos investindo em infraestrutura, cuidando mais dos resíduos que produzimos, proporcionando um crescimento sustentável e planejando o futuro com base no passado exitoso e glorioso que tivemos. Orgulho de uma cidade que é sensacional resume o sentimento dos milhares de chapecoenses que protagonizam esta linda história de sucesso. Parabéns Chapecó!



PARABÉNS, CHAPECÓ!

Foto Samuel Maciel Correio do Povo

SENADOR DÁRIO BERGER A maior cidade do Oeste de Santa Catarina é motivo de orgulho para todo o Estado. Chapecó, a capital da agroindústria e do turismo de negócios, é um exemplo da força de trabalho do povo catarinense. Um polo de desenvolvimento econômico, da produção de proteína animal do Brasil e do mundo, berço da avicultura brasileira e expoente quando se trata de suinocultura. É impossível falar da história de Santa Catarina sem exaltar essa cidade próspera, de gente unida, honesta e acolhedora. Chapecó é o tipo de lugar que fica marcado na lembrança daqueles que já tiveram a oportunidade de pisar nesse chão, seja por sua hospitalidade ou cordialidade, pela educação e pela felicidade estampada no rosto de cada um que adotou essa terra para morar. Precisamos valorizar e reconhecer essa história construída ao longo destes 102 anos por cada cidadão que por aqui já passou. Por isso, parabenizo a todos pela resiliência, pela capacidade de superar os obstáculos e as dificuldades olhando para o futuro, e por tornarem a capital da agroindústria, um modelo a ser seguido pelo país. Ao registrar todo o meu carinho, respeito e admiração às famílias chapecoenses, destaco também que, na condição de Senador da República, representante do Estado

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catarinense, não tenho medido esforços para contribuir com o desenvolvimento e a qualidade de vida das pessoas do nosso Oeste. Nestes primeiros anos de mandato, viabilizei um total de R$ 1,3 milhão em recursos para a Capital do Oeste Catarinense investir na saúde. É desta forma, com muito trabalho, e lembrando da importância desse município, que busco retribuir o carinho e a vossa confiança na mais alta Casa Legislativa do Brasil. A Chapecó da Arena Condá, da Catedral Santo Antônio, da Avenida Getúlio Vargas, do mate amargo, das granjas de aves e de suínos, do Ecoparque e da Chapecoense está em festa, e nós todos celebramos. Parabéns por mais um ano de história!



CHAPECÓ, 102 ANOS!

Foto Márcio Cunha

SENADOR JORGINHO MELLO

A maior cidade do oeste catarinense completa mais um ano e permanece fiel as suas origens, como o cooperativismo, um dos símbolos desse povo trabalhador. Tenho relação direta com a “Capital da Agroindústria” e a também “Capital Oeste”. Acompanhei de perto seu desenvolvimento e hoje fico orgulhoso sempre que alguém relata uma experiência positiva com a cidade. Em Brasília, Chapecó é respeitada pela receptividade, por sua organização e por seu comprometimento. Seus 102 anos de emancipação políticoadministrativa são marcados por conquistas que se refletem em todo o nosso estado. Também em Brasília, iniciei o mandato como senador tendo sancionado, pela presidência da república, projeto de minha autoria que cria a Empresa Simples de Crédito (ESC). Na prática, ele se traduz em empréstimos para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte a juros de crédito mais baixos. Por desejar que todo município brasileiro trilhe o caminho de sucesso de que Chapecó é exemplo, acredito em iniciativas como essa - minha forma de contribuir em um momento de busca pela retomada do crescimento. E falando nisso, nas últimas décadas Santa Catarina assistiu ao crescimento de Chapecó,

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embasado na agroindústria, na construção civil, mas também em novas matrizes econômicas que possibilitam o desenvolvimento dessa cidade hoje com mais de 220 mil habitantes. A prosperidade de Chapecó é resultado do avanço conjunto de vários segmentos, como o turismo impulsionado também pelo sucesso da Chapecoense, a nossa Chape. O verdão é símbolo de superação e continua marcado em todos nós, que torcemos, choramos, vibramos e ainda nos sensibilizamos com toda sua história. Chapecó, feliz de quem te conhece, quem te visita e quem tem a oportunidade de viver nesta cidade, construída por um povo forte. Parabéns, Chapecó!



CARTA AOS CHAPECOENSES

Foto arquivo PMCH

JÚLIO GARCIA Presidente da ALESC

No alto de seus 14 metros, imponente

apenas o polo econômico e administrativo do Oeste

na paisagem da Chapecó, a conhecida figura

Catarinense, mas um dos mais destacados motores

do Desbravador resume muito bem a saga épica

da potencialidade que nos coloca como um estado

daqueles que abriram o grande Oeste catarinense

desenvolvido e admirado. Um exemplo a ser seguido

para o desenvolvimento. Diante de um cenário

por gestores e empreendedores que desejam construir

de dificuldades, os desbravadores, os tropeiros

uma sociedade de oportunidades e de igualdade.

em trânsito para o Sul e para o Centro Oeste e

os imigrantes europeus foram fortes, tais como o

mais um ano de história, que render homenagens aos

símbolo que hoje representa a maior cidade do Oeste

homens e mulheres que construíram Chapecó com

Catarinense. Uma força que se transformou em uma

planejamento e persistência e o orgulho catarinense

marca do povo de Chapecó e de toda esta região.

que nos acompanha a todos os lugares.

Chapecó já foi um imenso território, berço

Nada mais apropriado, na comemoração de

Aos que continuam desbravando todos os

para cerca de outros 60 municípios emancipados de

dias novas fronteiras na economia, na educação e em

suas terras. Mas, apesar de ter reduzido seu tamanho,

tantos outros setores, o reconhecimento e o incentivo

multiplicou por muitas vezes sua importância na

para que sigam honrando a tradição dos pioneiros.

história e no cenário catarinense e brasileiro. E continua, como cidade mãe, acolhendo e oferecendo oportunidades. A reconhecida “Capital do Oeste” tornou-se referência na produção de proteína animal e um respeitado centro de pesquisa agropecuária, sediando grandes eventos do setor agroindustrial que atraem visitantes e atenção de investidores. Trilha o caminho certo, aliando conhecimento, tecnologia e produção.

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Esta Chapecó vibrante e moderna é hoje não


Aqui, o cliente vem sempre em

PRIMEIRO lugar. Aliás, em segundo, terceiro e quarto também.

No Dia do Cliente, a gente vai continuar fazendo o que já faz todos os dias: priorizar a saúde e o bem-estar dos nossos clientes. Por isso, conte sempre conosco.

15 de setembro. Dia do Cliente.


A SEGURANÇA PÚBLICA E O DESENVOLVIMENTO DE CHAPECÓ E O DESENVOLVIMENTO DE CHAPECÓ

Quando se fala em segurança pública, Chapecó destaca-se pelos resultados obtidos na considerável queda no registro de roubos e também coloca a cidade como a que mais diminuiu o número de homicídios nos últimos três anos. Sabemos que, em tempos difíceis na economia nacional, a segurança pública tem um papel fundamental para ajudar um Estado ou um Município a sair, ou minimizar sua crise e ainda diminuir o “custo-brasil”. Empresários dependem de confiança na segurança pública para conseguir que seus produtos cheguem aos locais de vendas, enquanto os clientes não querem sair às ruas sob temor de sofrer com a violência urbana. Esse é um problema que somente pode ser combatido por uma Polícia mais preparada e por mais agilidade na Justiça Criminal, o que traz um aumento da sensação de segurança. De acordo com os dados do “Anuário da

Segurança Pública”, os custos com a violência no Brasil são estimados em R$ 258 bilhões, quase 6% do Produto Interno Bruto (PIB). Com a violência em alta, os setores de comércio e serviço, que movem grande parte da economia, são atingidos em cheio. Diante do receio de serem a próxima vítima, realizam-se expressivos investimentos em segurança privada, valores que poderiam favorecer a cadeia produtiva. Desse modo, com o frete e o seguro mais caro, por exemplo, o custo acaba repassado ao consumidor. Ademais, em desfavor dos empresários, ainda agem com relativa tranquilidade os receptadores de mercadorias roubadas. Estas são vastamente comercializadas em ferros-velhos, camelódromos, lojas com fachadas legalizadas e até pela Internet. Com isso, alimentam um mercado espúrio que prejudica a indústria local, Estadual e Nacional, gerando milhões de reais em prejuízos Continua

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aos cofres públicos. Algumas empresas utilizam a criatividade e estratégias de prevenção para distribuir suas mercadorias. Todavia, essas iniciativas são onerosas. Por outro lado, investir em segurança pública jamais significa desperdício, pois os benefícios se revertem ao Estado e principalmente ao nosso município. Vale ressaltar que os investimentos também não podem esbarrar na má gestão: pensando desta forma, estamos sempre buscando inovações para atender aos anseios da sociedade Chapecoense. Chapecó foi a cidade, dentre as demais com a mesma faixa de população, que mais diminuiu os homicídios nos últimos três anos, como podemos ver no gráfico abaixo.

Isso é fruto de ações fortes de combate a criminalidade, como a presença mais ostensiva da Polícia Militar, com blitz e operações em locais onde o Setor de Inteligência interno aponta como fundamental estarmos presentes (estrategicamente, sempre alternando dias e horários). Não podemos deixar de destacar que em 100% dos homicídios em nossa cidade, os autores foram identificados e presos.

Outro fator que motiva investimentos em Chapecó a diminuição vertiginosa dos roubos contra a pessoa e ao Comércio.

Em quatro anos, saímos da casa de 767 registros de roubos para 109 registros nesse ano de 2019 (considerando que ainda estamos no mês de agosto). Essa gigante conquista é fruto de vários programas institucionais, como Rede de Vizinhos, Vistas Bancárias e Policiamento Rural, dentre outros, que motivaram a população a se sentir também responsável para contribuir com os profissionais da área de Segurança Pública. A população de Chapecó hoje se sente mais segura, os comerciantes adotam providências para auxiliar na segurança de seus estabelecimentos e confiam em nossa Instituição. Tudo isso converge para um clima de “sensação” de segurança e, de forma gradativa, vamos contribuindo para o crescimento de nossa cidade, pois entendemos que uma cidade segura atrai investimentos.

Ricardo Alves Silva Silva - Tenente Coronel da PMSC



FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA (FIESC) MARIO CEZAR DE AGUIAR PRESIDENTE Chapecó está entre as cidades catarinenses que são referência para o país em desenvolvimento econômico, cooperativismo, empreendedorismo e geração de emprego e renda. Localizado em uma região que é o berço da agroindústria, é o quinto maior município do estado, com 216 mil habitantes. É a sexta maior economia catarinense, com um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 8,3 bilhões, valor associado a uma forte produção industrial. Em volume, é a quarta maior cidade do estado em geração de empregos, com 26,4 mil trabalhadores no setor. Metade deste contingente está diretamente ligado à atividade agroalimentar, o que representa 11% do total dos empregos do setor no estado. No primeiro semestre do ano, foi o segundo município que mais gerou novas vagas em Santa Catarina. Isso demostra a representatividade industrial para a economia da cidade. O polo agroalimentar catarinense é reconhecido internacionalmente pela qualidade da produção. Isso se reflete nas exportações do nosso estado: neste ano, os embarques de carne de aves para a Ásia e para os países Árabes cresceram quase 60%. Essa força na produção e abate de carnes, o coloca como o município com maior concentração de empregos na atividade no Brasil. Só em 2019 foram abertas 1,5 mil vagas na área para atender o aumento da demanda.

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Infelizmente, a contribuição para o desenvolvimento do estado contrasta com as deficiências na infraestrutura logística da região. Há anos a FIESC chama a atenção das autoridades para a urgência na realização de investimentos nas rodovias, no aeroporto e, sobretudo, na definição de uma ferrovia que transporte insumo (como o milho que abastece a agroindústria) e escoe a produção para os mercados interno e externo. Apesar dos importantes desafios, o município segue crescendo e gerando oportunidades, com uma economia diversificada e equilibrada. Isso só é possível graças à determinação dos empreendedores e trabalhadores, que superam tantos desafios e transformam Chapecó numa potência econômica e industrial, que engrandece e orgulha Santa Catarina.



Desafio: Chapecó tem hoje 47 áreas e 22 loteamentos irregulares públicos

Foto: brasilcc.blogspot.com

HABITAÇÃO, UMA GARANTIA FUNDAMENTAL AMÉRICO DO NASCIMENTO JR. SECRETÁRIO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO Chapecó completa 102 anos. Esse mais de um século fez da cidade uma grande incubadora de oportunidades. Os números de 2018 apontam 25.800 empresas em atividade; 778.000 m2 em alvarás de licença para construção; verticalização dos edifícios centrais - alguns com mais de 40 andares; loteamentos com crescimento de 32% ao ano; mais de R$ 70 milhões em obras públicas sendo executadas e tantas outras em projeto. Progredimos em ritmo acelerado, cumprindo nossa legislação. Considerada rígida por alguns, ela é fundamental para garantir a qualidade de vida da população. Os controles estão cada dia mais eficientes e a tecnologia é parceira de todos nós - a comunidade contribui ativamente através do aplicativo “Ouvindo nosso Bairro” e da ouvidoria. Tanto desenvolvimento não pode ocorrer sem um olhar para as famílias trabalhadoras que não conseguem ter sua casa sem o apoio do Estado. Então, a Prefeitura se aproxima do cidadão. O direito à habitação está intimamente relacionado às demais garantias fundamentais. Ele também promove o desenvolvimento urbanístico e econômico da cidade. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR), através da Diretoria de Habitação, planeja, organiza e conduz as iniciativas relacionadas à Política Habitacional de Chapecó, com foco nas

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famílias de baixa renda (até três salários mínimos mensais). A SEDUR também administra o Cadastro Único de Informações para acesso aos Programas de Habitação de Interesse Social. Um estudo social considera a situação de vulnerabilidade social, a renda familiar, o número de pessoas que compõem o núcleo familiar e as áreas consideradas de risco, para então efetivarse o direito à moradia digna. Buscamos também o desenvolvimento das políticas de Regularização Fundiária, realizando levantamentos, estudos e pareceres - tudo o que é necessário à regularização. Temos questões históricas de regularização que estão a poucos passos de serem finalizadas e entregues pelo Prefeito Luciano Buligon, como o Distrito de Marechal Bormann e Vila Betinho. Temos, também, muito a avançar. As 47 áreas e 22 loteamentos irregulares públicos no município dão a dimensão do desafio - todos estão em processo de regularização. Trata-se de uma missão dura, mas essencial para equilibrarmos a balança do desenvolvimento.



CHAPECÓ, MOVIDA A DESAFIOS! CIDNEI BAROZZI PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE CHAPECO Chapecó polariza uma vasta região do oeste de Santa Catarina, sudoeste do Paraná e noroeste do Rio Grande do Sul, o que a faz um centro econômico e cultural reconhecido no Brasil e no exterior. A atual base territorial em nada lembra a vastidão dos 14.000 Km² que, em 1917, constituíam seu território, demarcado pelas fronteiras com a República Argentina, os Estados do Rio Grande do Sul e Paraná e o meiooeste catarinense: atualmente é 5% da expressão territorial do passado. Sua história foi moldada pelos valores das etnias que colonizaram essa região e que aqui instalaram um singular processo de produção. Longe dos grandes centros políticos do País, Chapecó se impôs pela perseverança de sua gente. A economia diversificou-se, evoluindo para a agricultura sustentável e agroindústria avançada. A modernização atingiu os setores primários, secundário e terciário: Chapecó ostenta um comércio vibrante e serviços especializados que tem, como expoentes, a área médica e hospitalar, a formação profissional e a educação superior. É consistente sua vocação para o turismo de eventos, com uma crescente rede hoteleira, centros de convenções e serviços de suporte, aeroporto e demais agregados do trade turístico. Sua pujança reside na agricultura moderna, no avançado parque agroindustrial, na sólida indústria metalúrgica e no florescente segmento de empresas de base tecnológica.

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A condição de centro cultural deve-se, em grande escala, às dezenas de instituições de ensino superior aqui instaladas que, além do ensino de graduação, desenvolvem extensão e pesquisa. O município apoia a expansão econômica mediante estímulos fiscais (isenções, reduções e imunidades) e estímulos materiais (terrenos, terraplenagem, acessos, energia etc.). Todavia, como tantas cidades brasileiras, enfrenta os desafios do crescimento acelerado: saneamento, geração de empregos, creches, escolas, postos de saúde e habitação popular apresentam, muitas vezes, demandas superiores à capacidade de atendimento pelo poder público. Todo esse cenário realça os desafios de um universo ultradinâmico e nervoso, credenciando Chapecó como o maior e melhor centro urbano regional, cujo maior patrimônio é seu povo.



VOCAÇÃO PARA O NOVO CLÓVIS SPOHR PRESIDENTE DA CÂMARA DE DIRIGENTES LOJISTAS 2019 é especial para nós, chapecoenses. São 102 anos de uma trajetória marcada pelo desenvolvimento e, com orgulho, parte dela teve importante contribuição do setor terciário. Temos um Produto Interno Bruto (PIB) superior a 8 milhões de reais por ano, uma população de mais de 215 mil habitantes, mais de 14 mil empresas e sustentarmos mais de 80 mil empregos formais. É fato que o segmento agroindustrial robusto e arrojado - funciona como um escudo para proteção de Chapecó. No contrafluxo dos percalços da atualidade, o agronegócio retomou investimentos em novas unidades e na ampliação das existentes, com a correspondente expansão da base produtiva agropecuária. Todavia, apesar da hegemonia do agro, a matriz econômica do município diversificou-se. Nos consolidamos como polo em diversas áreas, e uma das mais vibrantes é o comércio. Amplo e sintonizado com os novos tempos, o comércio logista é um dos setores de vanguarda. Em face da persistência das dificuldades econômicas nacionais, a CDL Chapecó e seus associados reagem com vigor e criatividade, lançando produtos e serviços, reinventando planos e programas, encarando a crise com convicção, otimismo e firmeza. A modernização reflete-se em especial no comércio lojista. Estabelecimentos arrojados,

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estética inovadora, produtos de vanguarda, venda e pós-venda de alto nível, pessoal treinado e motivado demonstram a maturidade do setor. Nosso comércio tem vocação para o novo. O funcionamento em horário ampliado criou novas possibilidades de compra, aumentando a interação entre lojistas e consumidores. Novas tecnologias, métodos e canais de vendas e a dinâmica de entrega da indústria modificaram os perfis de consumo. O cliente hoje está online - um desafio para a loja física que precisa se reinventar. O consumidor, em alguns casos, conhece o produto mais que o próprio vendedor. Por isso, é preciso acompanhar as tendências e novidades do setor para que possamos ir além a tecnologia e a informação são, definitivamente, a marca do futuro do comércio.


sicredi.com.br

Crescer junto sempre gera uma grande amizade. A gente tem muito orgulho em fazer parte desta história. E queremos estar sempre aqui para cooperar com o crescimento desta cidade.

Parabéns, Chapecó, por seus 102 anos. SAC - 0800 724 7220 / Deficientes Auditivos ou de Fala - 0800 724 0525. Ouvidoria - 0800 646 2519.


Prefeitura de Chapecó

INFRAESTRUTURA DEFINITIVA PARA NOSSO CRESCIMENTO RICARDO URBANCIC Presidente em Exercício Sindicato Comércio da Região de Chapecó (Sicom) Para tratar das perspectivas de Chapecó, é importante avaliar, de início, a economia no âmbito nacional. Os indicadores e o sentimento dos empresários apontam que o pior já passou e que devemos retomar o crescimento. Já na esfera política, não é possível fazermos previsões lógicas, pois os governos têm ações desencontradas e falta sintonia. Para cada boa notícia, no mínimo uma ou duas se contrapõem de forma negativa. Esperamos que o amadurecimento dos novos governos traga o equilíbrio político. É hora de colocar um basta em assuntos midiáticos de campanha que em nada melhoram o ambiente de negócios. Ainda assim, há preocupação em sanear as contas do Estado; a reforma da Previdência deve ser aprovada em breve; a Reforma Tributária deve ser discutida efetivamente. Isso tudo tende a criar um cenário de negócios mais atrativo e favorável, onde todos ganharão. Chapecó, por ser polo de uma grande região, deve permanecer atraindo investimentos e liderando o desenvolvimento econômico regional. Porém, são fundamentais melhoras na infraestrutura para que ocorra o crescimento regional integrado,

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tornando o entorno mais pujante e desenvolvido. Para Chapecó continuar receptiva a investimentos consistentes, alguns gargalos na infraestrutura devem ser solucionados. É o caso dos tão falados contornos, principalmente o Contorno Leste: é urgente que seja implementado. Também temos limitações quanto ao fornecimento de água e energia, sem falar em nossos índices vexatórios na captação e tratamento de esgoto. Do ponto de vista de nosso setor, temos um comércio forte e pujante, mas que também foi atingido pela instabilidade e baixo crescimento dos últimos anos. Há a expectativa de aumento de consumo - esperamos que isso se concretize e que o comércio volte a crescer, pois esse é o principal gerador de empregos na região.



CHAPECÓ, CAPITAL DO TURISMO DE NEGÓCIOS GABRIELA BAPTISTETTI Presidente do Sindicato dos Hotéis Restaurante Bares e Similares de Chapecó É notório que o turismo é uma importante vertente econômica e agente de um ciclo virtuoso, pois se trata de um dos setores mais limpos e sustentáveis, que a cada ano se destaca e contribui para o aumento do PIB nacional. Chapecó, destaca-se pelo turismo de negócios, que compreende palestras, meetings, workshops, simpósios e feiras. Sua peculiaridade é a de prosperar tanto nas baixas quantas nas altas da economia. Todo segmento necessita de eventos, seja para se reerguer, ou para se consolidar. O turismo de negócios tem a capacidade de envolver muitos setores em um único momento: agências de viagem, transporte (seja pelo modal aéreo ou terrestre, que se estende dos taxistas ao Uber), hotelaria, gastronomia, comércio (roupas, presentes, postos de gasolina, supermercados), serviços (staff, segurança, som, luz, decoração, salão de beleza, gráficas, etc...). A lista de fornecedores para um evento é grande e faz girar a roda da economia de maneira equilibrada. Em nossa cidade o segmento é tão expressivo que nos concedeu o título estadual “Capital do Turismo de Negócios” e o crescimento dos negócios que orbitam no entorno chegou a ser excessivo em alguns momentos. O ramo hoteleiro conta hoje com uma capacidade de 3271 leitos, o que supre e comporta a demanda dos grandes eventos. Na gastronomia,

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restaurantes e bares tradicionais, além dos típicos (mexicano, japonês, chinês, árabe e italiano...), compõem um cenário bastante atrativo ao turista. Um contraponto é que Chapecó tornouse alvo de investidores, mesmo sem estudos que possam creditar-lhes esperança. Pelo contrário: a oferta continua a crescer em descompasso com a demanda. Viemos de um período de retração econômica nacional, de instabilidades e incertezas e tal aumento de oferta é hoje incoerente, para não se dizer imprudente. O SIHRBASC busca alternativas para fomentar e atrair eventos, esperando que as novas políticas públicas contribuam para mudar o cenário recessivo. Lutamos para que, em breve, os resilientes/sobreviventes possam colher e celebrar os frutos desta espera.



Chegamos ao Oeste! DVA Mercedes-Benz inaugura showroom em Chapec처.

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ADILSON CAMPOS PRESIDENTE DO SINDICATO DAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, MECÂNICAS E DO MATERIAL ELÉTRICO DE CHAPECÓ (SIMEC)

Chapecó, por ser o principal polo da região Oeste, assume uma dinâmica importante no contexto regional e nacional, especialmente em função da forte integração entre os vários setores produtivos. Como uma das principais economias de Santa Catarina, oferece ampla variedade de serviços de saúde, educação, comércio e indústria, com destaque ao setor agroindustrial e segmentos ligados a ele. Essas atividades, em conjunto, permitiram que, mesmo num período de forte recessão, a região conseguisse desenvolver-se. Todo empreendedor, a despeito das adversidades, busca quebrar a ordem dos acontecimentos e prosperar, mas, para isso, precisa encontrar um ambiente favorável. Os entes públicos devem criar condições para simplificar processos e obrigações, pois a burocracia entrava o desenvolvimento quando seus procedimentos e exigências são prejudiciais ao empreendedorismo. Chapecó adota políticas públicas para o fortalecimento dos pequenos negócios, como a Sala do Empreendedor. Porém, é necessário que o município facilite ainda mais a regularização dos negócios, eliminando o exagero da rigidez nos processos de abertura e formalização das empresas, por exemplo. Nos destacamos entre as melhores

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cidades do Brasil para investir, com oportunidades multissetoriais para empreender em todos os segmentos, da agroindústria, à comércio e serviços - no setor tecnológico, as startups agregam conhecimento e valor a outros negócios - um excelente exemplo. Infelizmente, no setor eletrometalmecânico, a percepção é de que a travessia rumo à recuperação econômica está mais difícil e demorada do que se previa. Esse ambiente trouxe cautela nos investimentos, provocou a reengenharia interna para baixar custos e aumentar a produtividade e também a busca pela inserção ou fortalecimento nos mercados interno e externo. São medidas emergenciais para enfrentar a crise no curto prazo, mas que mostram a fibra e persistência inerentes a quem busca empreender.



CHAPECÓ, 102 ANOS DE DESENVOLVIMENTO POR CARLOS HENRIQUE RAMOS FONSECA - DIRETOR SUPERINTENDENTE DO SEBRAE/SC Mais de um século de histórias e de progresso. Celebrar os 102 anos de Chapecó é o mesmo que comemorar o desenvolvimento socioeconômico de uma das regiões mais pujantes de Santa Catarina. O município lidera o ranking com o maior PIB da região oeste e ocupa o 6º lugar no Estado. Entre os anos de 2011 e 2016, Chapecó registrou um significativo crescimento de 56,3% no seu produto interno bruto. Além da agropecuária, setor destaque da região, não podemos esquecer a contribuição da indústria e dos serviços para o alcance desses índices, que representam 26,5% e 57,5% do PIB, respectivamente. Os números são resultados do trabalho de um povo que, além de acolhedor, é empreendedor. Atualmente, 99% dos negócios do município são de micro e pequeno porte, que, juntos, são responsáveis por 61% dos empregos formais. Por apostar e acreditar no potencial da cidade, o Sebrae/SC está presente em Chapecó com uma agência regional de atendimento, garantindo assistência aos empresários da região e propondo ações e projetos inovadores que busquem o desenvolvimento das pequenas empresas e o consequente desenvolvimento socioeconômico do município, da região e de Santa Catarina. Além disso, há três anos o Sebrae/SC também é parceiro da prefeitura de Chapecó com o Programa Cidade Empreendedora, que 40

tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável dos municípios catarinenses por meio da implantação de políticas públicas nos eixos de desburocratização, educação empreendedora, atendimento ao empresário, gestão de projetos e planejamento estratégico. Uma série de ações é executada junto aos principais atores locais, a fim de consolidar Chapecó como um município empreendedor. O Sebrae/SC acredita que o poder público e a iniciativa privada devem ser aliadas na busca por soluções que incentivem a prática do empreendedorismo. Por isso, comemoramos junto com Chapecó mais um aniversário. Parabenizamos todos os chapecoenses por mais esse ano de história e reforçamos que o Sebrae de Santa Catarina está sempre perto de todos, a fim de ajudar a construir um município cada vez mais forte, empreendedor e desenvolvido.



NA VANGUARDA DA INOVAÇÃO SINARA PEROSA PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO POLO TECNOLÓGICO DO OESTE CATARINENSE Chapecó, a cidade polo do Oeste catarinense, ocupa a 18ª colocação no ranking dos municípios brasileiros que mais geram empregos no País. Entre os segmentos econômicos estratégicos estão a agroindústria, a indústria metalmecânica, comércio varejista, transporte rodoviário de cargas e construção civil. Acompanhando esse crescimento, o setor de tecnologia e inovação destaca-se como uma forte matriz econômica do município. O segmento já representa aproximadamente 5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. São 2,9 mil empresas de tecnologia da informação (TI) com cerca de 5,3 mil sócios empreendedores e mais de 47 mil funcionários (pesquisa Acate/Neoway). Além de ser um dos principais polos de empresas de tecnologia do Estado, Chapecó e um dos maiores polos de startups por média populacional do Brasil. Daqui saem soluções de ponta que atendem às mais distintas áreas em todo país. As empresas do segmento comercializam produtos no mercado nacional, além de exportar, contribuindo para o desenvolvimento do município. Fundada em 2005, a Associação Polo Tecnológico do Oeste Catarinense (Deatec), objetiva fortalecer o ecossistema de tecnologia e inovação regional. Com 13 anos de atuação e mais de cem associados, conquistou reconhecimento por seu perfil reivindicatório e dinâmico, abrangendo municípios do Oeste e Extremo Oeste catarinense, Paraná e Rio Grande do Sul. De acordo com a presidente da Deatec, 42

Sinara Perosa, o papel da entidade é facilitar o acesso a uma rede de recursos que, de forma isolada, o micro e pequeno empresário teriam dificuldades em acessar. Para isso, mantém uma forte parceria com o governo e as universidades. “A harmonia entre o poder público, as instituições e as empresas - a chamada tríplice hélice - é fundamental para a continuidade do desenvolvimento do setor de tecnologia e inovação”, frisa Sinara. Para estar na vanguarda é preciso ficar conectado com os agentes de inovação. Assim, a Deatec promove eventos que colocam Chapecó no cenário nacional. Um exemplo exitoso é a Feira de Soluções Empresariais (Expen) que, na edição de 2018, atraiu compradores e propiciou conhecimento a expositores e visitantes. Outro incentivo é a parceria com o Núcleo de Inovação Tecnológica para a Agricultura Familiar (NITA). Trata-se de iniciativas que aproximam tecnologia e agricultores familiares no Estado. O Banco Mundial apoia apenas oito projetos como esse no mundo e Santa Catarina é o único representante da América Latina - uma referência para outros estados e países!



CRESCER COM PLANEJAMENTO DJALMA VELHO DE AZEVEDO PRESIDENTE DO CENTRO EMPRESARIAL DE CHAPECÓ Há muito tempo Chapecó se tornou um polo regional, graças às potencialidades de sua economia e ao trabalho de sua população. A expectativa que temos é de que tal condição continue e, cada vez mais, se consolide com o aproveitamento de todas as potencialidades que sua economia diversificada oportuniza. Em termos de avaliação das perspectivas para empreender no município, a situação atual nos dá bons indicativos. Entretanto, o sucesso depende, fundamentalmente, do conhecimento que o empreendedor vai aplicar em seu negócio. Logicamente que não é automático investir e ter o correspondente sucesso. É necessário que aquele que deseja investir, esteja preparado, ou seja, conheça o negócio no qual pretende crescer. No sentido do empreendedorismo, Chapecó apresenta oportunidades em praticamente todos os setores, desde que se tenha como premissas qualidade e inovação. Especificamente na indústria do plástico, a expectativa não é menos alvissareira. Esse é um setor industrial que começou em Chapecó, efetivamente, em 1983. Portanto, um segmento econômico ainda jovem. São mais de 20 empresas que atuam nessa área no município e que possuem potencial para crescer. Oportunidades existem, mas ainda temos falta de mão de obra especializada. As pessoas poderiam se preparar continuamente, pois, cursos existem e, às vezes até, sobram vagas.

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O setor do plástico é um dos que contribuiu para a diversificação da economia de Chapecó. Nesse aspecto, é importante destacarmos que uma economia diversificada fortalece a cidade e a região. A não dependência dos setores apresenta grandes vantagens competitivas no longo prazo e minimiza os riscos em tempos de crise. O desenvolvimento local está ligado à economia nacional, e nesse aspecto esperamos prosperidade sempre. As condições devem ser construídas, de maneira planejada ou em decorrência de demanda pontual. Para tanto, é fundamental que os setores público e privado andem juntos, tenham o mesmo olhar. Em termos de investimentos, eles são necessários em todos os setores: infraestrutura, educação, segurança, saúde, saneamento básico e tecnologia, ou na gestão e nas pessoas. De nada adianta, por exemplo, ser construído um hospital se não estiverem planejadas, antecipadamente, todas as condições para seu imediato funcionamento.


A ARTE DE SER FELIZ

Aderbal Pedroso

Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas. Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar... Às vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino. E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante da minha janela, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Ildo Antonini

Cecília Meireles

Astrid Tozzo

Cleyton Fossá

A poetisa Cecília Meireles fala de uma felicidade simples, uma felicidade que nós, por vivermos em Chapecó, sabemos que existe. A grandeza da cidade, sua força, e também seus desafios, em nada diminuem esse sentimento. Pelo contrário: faz com que cada um de nós, vereadores, independentemente de partido político, trabalhemos incansavelmente dando sempre nossa melhor contribuição a essa terra. Parabéns, querida cidade, por seus 102 anos!

Neuri Mantelli

Valmor Scolari


CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE CHAPECÓ REFERÊNCIA EM CONFIANÇA SOCIAL O Corpo de Bombeiros Militar de Chapecó é uma das Organizações mais antigas do Estado e está presente na cidade há 54 anos. Sua instalação deu-se em 13 de abril de 1965 em uma garagem cedida pelo 2º Batalhão de Polícia Militar. Em 08 de agosto de 1965, ocorreu a inauguração da sede própria e das atuais instalações. O primeiro Incêndio atendido e registrado data do dia 17 de abril de 1965, sendo então o Chefe de Socorro o 2º Sgt Laudelino D. Silvano: “por volta das 18h00min atendeu um chamado do Sr. Néldio Krege, a fim de extinguir um sinistro no Frigorífico SAIC, situado no Bairro SAIC, nesta cidade.” No dia 14 de março de 2006, a organização foi elevada à condição de Batalhão de Bombeiro Militar através da Portaria nº 046/CBMSC/2006, desvinculando a subordinação do 2º Batalhão de Curitibanos. PRESENTE E FUTURO São vinte e oito cidades que recebem atendimento através de oito Organizações de Bombeiros integrantes do 6º Batalhão de Bombeiros Militar, comandado pelo Tenente Coronel BM Hilton de Souza Zeferino. O Comando do 6ºBBM tem

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acompanhado o crescimento da capital do oeste catarinense. Para ofertar um serviço de ainda maior qualidade à população, iniciaramse as obras para mudança das estruturas físicas. Neste ano será inaugurado um novo quartel, moderno e com amplo espaço para bombeiros e para toda a comunidade! A proposta inovadora, é de que o cidadão usufrua das instalações durante ações preventivas, visitas monitoradas, acessando a biblioteca repleta de temas voltados para a atividade bomberil!

Fachada da futura sede do Corpo de Bombeiros Militar de Chapecó



ORGULHO EM CONTRIBUIR COM CHAPECÓ CLAUDIO JACOSKI REITOR DA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ – UNOCHAPECÓ Chapecó completa 102 anos e a Unochapecó orgulha-se de ter contribuído com sua bela história. Importante lembrar que no ano que vem a universidade completa 50 anos, ou seja, quase metade da vida de nossa cidade, que se transformou com os profissionais qualificados que permaneceram em Chapecó e região, melhorando as condições das pessoas que aqui vivem. O ensino superior tem a prerrogativa de transformar o local em que atua, principalmente as Instituições Comunitárias, como é o nosso caso. Basta ver a robustez regional de Santa Catarina, promovida pela presença das comunitárias em mais de 53 cidades. Por consequência da sua atuação, elas modificaram o cenário, permitindo a jovens empreenderem em suas regiões, gerando desenvolvimento e equidade social. Nosso estado apresenta um dos três melhores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. Ao longo do tempo, foram mais de 30.000 pessoas formadas em várias áreas do conhecimento. Hoje são cerca de 8 mil estudantes! Desde o primeiro curso de Pedagogia surgido em 1971, passando pelos mais de 40 cursos de graduação que a Instituição possui, além dos sete programas de mestrado e três de doutorado, a caminhada é constante no sentido de uma formação qualificada. A chegada de estudantes da região, também faz com que a economia local ganhe força, seja no ramo imobiliário, no comércio, na prestação de serviços, ou até na indústria, com

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a força de trabalho - muitos alunos estudam no período noturno e trabalham durante o dia. Como Instituição temos consciência da responsabilidade de planejar o futuro: está em andamento o projeto de transformar a região a partir da inovação e do conhecimento. O Parque Científico e Tecnológico Chapecó@ será um instrumento de desenvolvimento para nossa região, gerando valor agregado e melhorando as condições das organizações e das pessoas. Desejamos ser, cada vez mais, um espaço para criar, desenvolver e inovar, continuando essa linda caminhada de uma cidade centenária, que tem muito a oferecer para todos os cidadãos daqui e de outros estados, com nossa produção intelectual, nossos produtos, serviços, nossa solidariedade e nosso jeito de ser. Chapecoenses que fazem deste local um espaço de parcerias e mútuo esforço, como sempre fizemos, pensando conjuntamente no bem viver de nossos cidadãos.



TRANSFORMAR PELA EDUCAÇÃO MARIA CLARA KASCHNY SCHNEIDER – REITORA DO IFSC Há 110 anos o IFSC faz parte da história dos catarinenses. Fomos criados como Escola dos Aprendizes Artífices em Florianópolis em 1909 e, desde então, atuamos no desenvolvimento social do nosso estado através da educação. Ao longo dos anos, mudamos de nome e de identidade. Da antiga Escola, passando por Escola Industrial, ETF-SC e Cefet-SC, a grande transformação foi em 2008: nos tornamos o Instituto Federal de Santa Catarina, integrando a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, levando educação pública e de qualidade para toda Santa Catarina. No Oeste, chegamos a Chapecó em 2006. Depois vieram os câmpus São Miguel do Oeste, Xanxerê, São Carlos e São Lourenço do Oeste. Hoje temos 22 câmpus no estado e também um Centro de Referência em Formação e Educação a Distância. Com o trabalho de 2,5 mil servidores atendemos, em 2018, cerca de 50 mil alunos em mais de 700 cursos. Ampliando nossa inserção no ensino, pesquisa e extensão, oferecemos cursos de qualificação, graduação e pós-graduação, com especializações e mestrados. Essa pluralidade atende pessoas de diferentes idades, níveis de escolaridade e, principalmente, quem mais precisa. A inclusão faz parte da nossa missão. Em muitos municípios, somos a única opção gratuita de

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ensino técnico e superior. E vamos além: os projetos de pesquisa e extensão contribuem com a solução de problemas sociais e com a inovação tecnológica. Recentemente um projeto de alunos e professores do Câmpus Xanxerê foi levado à estação espacial internacional. No final de julho, nosso maior evento científico, o Seminário de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação (Sepei), foi realizado, pela primeira vez, na região oeste. Durante três dias, 1,7 mil participantes estiveram em Chapecó mostrando à sociedade um pouco do que é estudado e produzido no IFSC. Se, por um lado, temos a oportunidade de mostrar a nossa contribuição, por outro, sofremos com o atual momento, de bloqueios orçamentários e incertezas. Queremos continuar cumprindo nossa missão de formar cidadãos por meio da educação profissional, científica e tecnológica. Afinal, educação nunca foi gasto, é sempre investimento. O IFSC transforma vidas e a educação é a única possibilidade de sermos um país melhor!


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INFRAESTRUTURA PARA EMPREENDER UMA RELAÇÃO DIRETA

Aeroporto,

rodovias,

usinas

hidrelétricas,

50 obras de infraestrutura acompanhadas no Estado,

rede de

82% estão com o prazo expirado ou com o andamento

distribuição de água e tratamento de esgoto, sistemas

comprometido. Elas totalizam R$ 7,27 bilhões, das

de transmissão de energia, escolas, hospitais...

quais 31 são do modal rodoviário (R$ 5,5 bilhões).

rodoviária, sistemas de telecomunicações,

Esse mínimo listado não se encontra em todos

Segundo levantamento do programa Voz

os 5.570 municipios brasileiros e sem ele as empresas

Única, da Federação das Associações Empresariais de

não conseguem desenvolver seus negócios.

Santa Catarina (Facisc), as urgências são revitalizar e

Entende-se como infraestrutura econômica o

implantar a terceira faixa na SC 283 (entre Concórdia

conjunto de elementos básicos que fornece as condições

e Itapiranga) e na BR 282 (de São Miguel do Oeste ao

mínimas necessárias a qualquer empreendimento público

entroncamento com a BR 470); melhoria da SC 157 (de

ou privado, de interesse particular ou compartilhado.

São Lourenço do Oeste a Chapecó) e da BR 163 (de

Chapecó, a capital do Oeste, preenche a maioria

Dionísio Cerqueira a São Miguel do Oeste); federalizar

desses quesitos, mas a questão viária permanece sendo

o trecho São Miguel do Oeste a Itapiranga e revitalizar

um gargalo (ou mesmo uma ameaça) a determinados

a SC 161 de Campo Erê/Palma Sola a divisa com o

setores de nossa economia.

Paraná. Ainda: revitalizar as rodovias SC 386 (de Iporã

do Oeste a Palmitos) e a BR 158 (ponte do Rio Uruguai

A Federação das Indústrias do Estado de Santa

Catarina (FIESC), através da Câmara para Assuntos

em Iraí ao entroncamento na BR 282 em Maravilha).

de Transporte e Logística e do Grupo de Trabalho

Rodovias Oeste SC do Futuro, alertou para a urgência

FIESC, Waldemar Schmitz, esses graves problemas

da questão. Em abril último, o engenheiro civil Ricardo

realçam a necessidade de diversificação do modal, com

Saporiti explanou a situação das obras de conservação

a retomada dos estudos e projetos para implantação de

estrutural e manutenção em rodovias estaduais nas

ferrovias que interliguem o centro-oeste brasileiro ao

regiões do Grande Oeste e do Contestado.

oeste catarinense e aos portos do Estado.

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O sistema Monitora FIESC mostrou que das

Para o vice-presidente Regional Oeste da



A COOPERAÇÃO PROTEGE MAIS E MELHOR JULMIR CECCON ASSESSOR DE IMPRENSA COOPERALFA, ESCRITOR E PALESTRANTE É nobre o ato de nos associarmos a ideias alheias, sem, necessariamente, destruirmos as nossas, rumando todos para um resultado “COLETIVO MELHOR”. Quando uma pessoa, entidade, poder público, empresa ou ONG convoca outros para SOMAR num projeto, o ato se reveste de extrema humildade, grandeza e desprendimento. Chapecó é farto de ótimos exemplos nessa direção. As diretorias de cooperativas - de vários ramos - ao ouvirem com amplitude e respeito seus associados e funcionários, emergindo daí prodigiosos e desafiadores planos estratégicos, provam que é possível ousar, pactuar e prosseguir todos juntos, sem que ALGUÉM, especificamente, seja o único timoneiro e detentor dos louros. Mais que isso: mostram sabedoria tais cooperativas, quando se casam entre si para ganhar forças. É a chamada Intercooperação. Aurora, Fecoagro e Maué, são ícones de sucesso. Integrantes de entidades como a Sociedade Amigos Chapecó - SACH, ao destinarem tempo e recursos próprios, mirando unicamente o desenvolvimento regional, merecem o melhor dos conceitos. Veículos de comunicação, ao abarcarem em suas linhas editoriais, gratuita e genuinamente, causas pró-crescimento local, revestem essas

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causas de nobres e sublimes sentimentos em favor do próximo. A pequena associação de costureiras, os agricultores familiares que vendem consorciadamente seus legumes na feira, grandes grupos econômicos que se abraçam num processo horizontal de heterose tecnológica, todos têm algo em comum nas veias: a cooperação. Dessa forma, caso os infortúnios batam à porta, as perdas serão suportadas por todos, pesando menos a cada um. Viva a cooperação autêntica e desnudada de egocentrismos!!!



SOMOS UM POVO EMPREENDEDOR MAS O AMBIENTE É FAVORÁVEL AS NOSSAS INICIATIVAS?

A burocracia dificulta o empreendedorismo no Brasil e não é diferente em Chapecó. Não basta ter somente o espírito empreendedor para constituir uma empresa e gerar renda, empregos e impostos: há que se ter a paciência suficiente para cumprir com todo o “ritual burocrático”. Depois de o empreendedor ter definido o foco (no que empreender), onde abrir a empresa, em que fatia do mercado atuar, pesquisar esse mercado, captar os recursos necessários e estabelecer o prazo de retorno do investimento... Chega o momento de formalizar o negócio, de constituir a empresa! E o seguinte passo a passo nos dá a dimensão dessa empreitada: 1. Viabilidade para a constituição: essa etapa consiste em consultar os órgãos públicos nas esferas municipal e estadual, tais como o Corpo de Bombeiros, consulta de numeração predial, vigilância sanitária, acessibilidade, Polícia Militar, Secretaria Estadual da Fazenda e Junta Comercial.

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Dependendo do tipo e complexidade do negócio, obtém-se o deferimento entre 5 e 15 dias. 2. Registro do Contrato Social (Ato Constitutivo da Empresa), obtenção do CNPJ e Inscrição Estadual: geralmente, o prazo é de 2 dias. 3. Solicitação dos alvarás municipal, de localização e permanência e, quando for o caso, do alvará sanitário. A prefeitura, através das secretarias específicas, faz a vistoria in loco para verificação das instalações sanitárias e de acessibilidade. Todavia, o prazo para tais vistorias é de até 30 dias após se dar entrada no requerimento e de mais 20 dias para ser divulgado o parecer da vistoria. Caso seja necessário algum ajuste (e geralmente há algo a ser feito), há novo prazo de mais 20 dias para a revistoria. Neste intervalo, o empreendedor ainda deve cumprir exigências que, no caso da vigilância sanitária e dependendo do ramo de atividade, preveem documentos que vão desde declarações descrevendo os processos e procedimentos das atividades a serem desenvolvidas, até atestados de limpeza de caixa Continua...



Continuação... de água e desratização, entre outros. Somente após a aprovação por completo (atendendo-se a todas as exigências), os alvarás serão, enfim, emitidos. A empresa finalmente poderá abrir suas portas, mas aí se passaram 60...90...120 dias! Todos esses prazos e exigências independem do porte: se micro empresa ou até mesmo micro empreendedor individual (MEI). Neste período, perde o município - que não arrecada, perde o empregado - que não é contratado, perde o empreendedor - que, além de não faturar, vê as contas crescerem sem, muitas vezes, haver se programado para suportar todo o custo dessa burocracia. O poder público de Chapecó, ciente dessas dificuldades e muitas vezes sem poder de decisão contrária (por serem leis federais), não mede esforços para agilizar esses processos. No início desse ano a prefeitura iniciou a implantação do sistema Aprova Digital, para automatizar e agilizar a liberação de licenças de projetos e obras junto à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR). A ferramenta permite que arquitetos e engenheiros obtenham licenças de projetos e obras pela internet, possibilitando o cadastro, gestão e trâmite de processos na nuvem - o processo manual leva de dois a três meses para ser finalizado. No governo federal também percebe-se a vontade de mudar o atual cenário, com a criação de programas e medidas de desburocratização e simplificação para abertura de empresas. Segundo o Tribunal de Contas da União a elevada quantidade de normas regendo um mesmo assunto, a desorganização dessas normas, a ausência de transparência e de apresentação adequada gera dúvidas, insegurança jurídica, custos de atualização e cumprimento de obrigações. No último dia 23 de Julho foi publicado um novo decreto sobre o Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM). O colegiado deve normatizar a inscrição, cadastro, abertura, alvará, arquivamento, licenças, permissão, autorização, registros e os demais

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itens relativos à abertura, à legalização e ao funcionamento de empresas de qualquer porte, atividade econômica ou composição societária, além de elaborar e aprovar o modelo operacional da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). Encontra-se sob a apreciação de nossos parlamentares a Medida Provisória 881, chamada MP da Liberdade Econômica. Ela traz pontos como a retirada de licenças e alvarás para atividades de baixo risco, redução de burocracia para startups e pequenas empresas e impedimento de que fiscais tratem duas situações similares de forma diferente. Apesar do cenário de entraves e da timidez de movimentos contrários, vale destacar alguns dados. Segundo pesquisa realizada pela GEM (Global Entrepreneurship Monitor) em 49 países, o Brasil chegou a 38% na TTE (Taxa de Empreendedorismo Total). O índice significa que em torno de 52 milhões de brasileiros possuem um negócio próprio. Quando considerado os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil se encontra com a maior taxa. A China, o segundo colocado se encontra com 26,7%. Em vista dessas iniciativas e apesar de nossa histórica descrença, esperamos que todos esses programas e medidas saiam do papel e que, na prática, tenham reflexos imediatos para que um Brasil menos burocrático e mais eficiente retome o caminho do crescimento.

Sandro Rebelatto - Contador Especialista em MBA Normas Internacionais de Contabilidade





CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ANDAM JUNTOS? GIVANILDO SILVA DR. PROFESSOR DE ESTRATÉGIA NO MESTRADO DA UNOCHAPECÓ O crescimento econômico de Chapecó é inegável: nosso produto interno bruto cresceu aproximadamente 11% ao ano, de R$ 1,73 bilhões em 2001, para R$ 8,32 bilhões em 2016. Já o PIB per capita dobrou no mesmo período. Somos polo industrial, financeiro, comercial, educacional e produtor de alimentos industrializados, figurando entre as quatro principais cidades do Estado. Impactamos 2 milhões de pessoas, do noroeste gaúcho ao sudoeste do Paraná. Todavia, além do crescimento econômico, precisamos pensar no desenvolvimento humano, que é a ampliação das escolhas das pessoas para que elas tenham capacidades e oportunidades para serem aquilo que desejam ser. Diferentemente da perspectiva do crescimento econômico, que vê o bem-estar de uma sociedade apenas pelos recursos ou pela renda que ela pode gerar, a abordagem de desenvolvimento humano olha diretamente para as pessoas, suas oportunidades e capacidades (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Nesse aspecto, como está Chapecó? Como está o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal? O IDHM é composto por indicadores de três dimensões: longevidade, educação e renda. É a oportunidade de viver uma vida longa e saudável, de ter acesso ao conhecimento e ter um padrão de vida que garanta as necessidades básicas, representadas por saúde, educação, renda e vulnerabilidades. O Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil apresenta Chapecó com IDHM alto, de 0,790 em 2010, próximo do nível muito alto (escala de 0,800 a 1,000). A dimensão que mais contribui para o IDHM do município é a longevidade (com índice de 0,871), seguida de renda (índice de 0,779) e de educação (índice de 0,727). Estamos em pleno emprego, pois, entre 2000 e 2010, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada caiu de 10,13% em 2000, para 3,87% em 2010.

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De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,529 (1991), para 0,790 (2010). Isso implica em uma taxa de crescimento de 49,34%! Em Chapecó, o índice que mais cresceu em termos absolutos foi a educação, seguida pela renda e pela longevidade. De 1991 a 2000, nossa população cresceu a uma média anual de 3,28%. A mortalidade infantil (crianças com menos de um ano) passou de 20,4 óbitos por mil nascidos vivos (2000), para 10,6 óbitos por mil nascidos vivos (2010). A esperança de vida ao nascer cresceu 3,8 anos na última década, passando de 73,4 anos em 2000, para 77,3 anos em 2010. A proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola atingiu 97,83% em 2010. Ocupamos a 67ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM. Nossa renda per capita média cresceu 132,80% nas últimas duas décadas, passando de R$ 437,01 em 1991, para R$ 1.017,34 em 2010. A proporção de pessoas pobres, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (agosto de 2010), caiu de 28,01% em 1991, para 2,70%, em 2010. Apesar de, como toda cidade brasileira, enfrentarmos sequelas de um modelo nacional de desenvolvimento excludente e, por vezes, predatório, seguimos fortes, construindo nossas soluções. Nossos índices comprovam que estamos no caminho certo, aliando crescimento econômico e desenvolvimento humano.



SEM PARTICIPAÇÃO SOCIAL NÃO HÁ DESENVOLVIMENTO Já são 17 anos de trabalho ininterrupto. Centenas de mãos solidárias que atendem aos que necessitam de ajuda, em especial os pacientes mais carentes do Hospital Regional do Oeste. Esta é a missão da Associação dos Voluntários do Hospital Regional do Oeste (AVHRO), que agora prepara-se para uma nova etapa: a construção da nova sede, próxima ao hospital. Com a colaboração de empresas, entidades e prefeitura de Chapecó, o novo espaço da associação ocupará uma área de 1.500 m². A presidente Edia Lago, destaca que a nova sede vai dinamizar ainda mais os trabalhos desenvolvidos: “Realizando esse sonho poderemos oferecer um trabalho mais ágil, ampliando nosso atendimento.” Fundada em 6 de julho de 2002, a AVHRO foi declarada de Utilidade Pública pela Lei Municipal 4.635 de 06/01/2003. “A AVHRO contribui para o bem-estar físico, social, psicológico e humanitário das comunidades de Chapecó e região Oeste de Santa Catarina, ou seja, da área de atuação do Hospital Regional do Oeste”, ressalta Edia. São inúmeros os projetos desenvolvidos pela entidade, organizada em dois núcleos: o Núcleo Sede e Núcleo Hospital. No Núcleo Sede são produzidas fraldas descartáveis, entregues aos pacientes mais carentes do HRO: “Após triagem na maternidade, as mães 64

mais carentes recebem enxovais de bebê feitos pelas voluntárias, professoras da ACP Chapecó e equipe coordenada por Maria da Graça”, aponta Edia. Também aos pacientes mais necessitados da quimio e radioterapia, são doadas cestas básicas todos os meses, além de entregues para doação no HRO enxovais de cama e banho. “Outro projeto nosso é a ressocialização das apenadas e curso de capacitação aos catadores de materiais recicláveis “. “No Núcleo Hospital atuamos através do Posso Ajudar (recepção aos visitantes), Pastoral (apoio Ecumênico e Psicológico), Capelania e Amigos da Alegria. Nosso trabalho é feito por centenas de mãos que representam o encontro da cidadania com a solidariedade”, finaliza Edia.


CHAPECÓ 102 ANOS: SINÔNIMO DE CRESCIMENTO E EVOLUÇÃO E A BOA VISÃO IMÓVEIS SE ORGULHA EM CRESCER COM ELA

A movimentação dos mercados de bens e serviços, constituídos pela indústria, varejo e instituições financeiras, entre outros, impulsiona o crescimento das cidades. No caso de Chapecó, esse crescimento deve-se a muitos fatores - um deles, certamente, o fato de nossa matriz industrial estar baseada na agroindústria - o que é muito positivo, pois essa matriz econômica foi uma das últimas a sentir os efeitos das crises financeiras, e a primeiro a sair dela. Basta lembrar, por exemplo, que o setor imobiliário residencial pode cumprir um importante papel na recuperação do crescimento da economia brasileira nos próximos anos. Outro fator importante é o número de universidades e escolas superiores que aportaram em Chapecó, incrementando o setor com suas novas demandas. Para o diretor da Boa Visão Imóveis, Ronaldo Dellalibera, “nossa cidade, mesmo em meio à letargia econômica que assola o país, continua a atrair pessoas e empresas, mantendo o mercado permanentemente aquecido. “Nesse cenário, nossa cidade permanece sendo um solo fértil, que nos oferece oportunidades, cabendo-nos trabalhar para uma colheita farta.” A Boa Visão Imóveis acredita que, para

vencer em mercados competitivos, as empresas precisam investir em inovação, aprendizado e colaboração: só assim é possível crescer na mesma velocidade. “Esse foi o caminho que encontramos para seguir registrando números positivos. Nos orgulhamos de participar do desenvolvimento de Chapecó, gerando empregos, fomentando a construção civil e, por conseguinte, o segmento imobiliário. “A recompensa por persistirmos e fazermos o nosso melhor, é saber que moradias com mais conforto e comodidade tornaram-se mais acessíveis aqueles que, em cada dia de trabalho, lutam para realizar seus sonhos. “O espírito empreendedor de Chapecó está gravado em nosso DNA. Por isso, desejamos que nossa querida cidade mantenha esse ritmo de evolução e desenvolvimento, para que todos os chapecoenses tenham cada vez mais qualidade de vida, que é uma das maiores marcas dessa terra. “A Boa Visão Imóveis, assim como Chapecó, é sinônimo de evolução: nesse mês de agosto inauguramos nossas novas instalações bem no coração da cidade”, finaliza Dellalibera. A nova Boa Visão Imóveis abre as portas, dia 15 de agosto, na Av. Getúlio Vargas,1047 N, sala 01 - (49) 3025.7011 - @boavisaoimoveis.

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IMPOSSÍVEL TRADUZIR CHAPECÓ EM NÚMEROS POIS AS CIDADES SÃO FEITAS DE PESSOAS Quando pensamos no desenvolvimento de uma cidade, logo surgem índices de crescimento, empreendedorismo - tudo formatado em números e dados. Todavia, para que o desenvolvimento aconteça, o que é mais importante? Sem dúvida, o ser humano, as pessoas. Quem vem a passeio, quem vem visitar, quem fica... E aí entramos nós, cidadãos chapecoenses, que vivemos o dia-a-dia dessa cidade, cheios de calor humano, preocupados não só com números, mas oferecendo o que há de melhor: braços abertos que acolhem do bebê ao idoso, preocupados com aspectos físicos, afetivos e cognitivos. Consequência disso, contamos com programas educacionais, de saúde, culturais e tantos outros que, apesar das inerentes limitações, tentam suprir as necessidades de quem vive aqui. O ser humano é dependente do convívio social. Quando está tudo bem conosco, é porque temos pessoas por perto. Mesmo que não percebamos, elas nos dão, com sua simples presença ou proximidade, segurança e referência. E além das pessoas, o que encanta em nossa cidade é a mistura da capital com o interior, das paisagens ao jeito de seus moradores. Não somos apenas empreendedores, mas acolhedores. No acolhimento encontramos gentileza, generosidade, aceitação, carinho, respeito e compreensão. No acolhimento há bondade e

ele acontece em todos os espaços: nas praças, parques, onde quer que possamos bater um bom papo, trocar experiências, contar histórias únicas. Ah, as histórias... Nosso povo tem muito para contar! Estamos sempre sorrindo, conversando e parece que todo mundo é da mesma família. Quando nossa cidade acolhe, evidencia aprendizados, vínculos, abre diálogos, envolve a comunidade, influencia princípios. Nosso acolhimento é afeto, que vai se transformando em momentos felizes, que geram carinho, paz e amor. Sentir-se acolhido é apenas reciprocidade de gestos carinhosos - um para com o outro. Acolher é, antes de tudo, se encantar.

Grasiela Pavin Bohner - Psicopedagoga e estudante de Psicologia

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LABORATÓRIO BERGMANN HÁ 4O ANOS SUA VIDA MOVE A NOSSA

Orientado por princípios que visam o aprimoramento técnico e a garantia da qualidade de exames laboratoriais, nasceu o Laboratório Bergmann. Ao longo de uma história de comprometimento com a saúde dos chapecoenses, o laboratório preparou-se para enfrentar os desafios do mercado atual, sempre em busca da melhoria contínua, prestando serviços com qualidade, profissionalismo, ética e humanização. Essa história inicia-se com o gaúcho de Panambi, Dr. Curt Martim Bergmann. Formado no ano de 1976 em Farmácia Bioquímica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e especialista em Patologia Clínica, o jovem empreendedor escolhe Chapecó para trabalhar e viver, estabelecendo-se aqui em 1977. Dr. Curt relembra: “Eu sempre acreditei nesta cidade, pelo grande potencial de crescimento econômico, social, cultural e, principalmente, na área de saúde.” Como em toda empresa familiar em início de atividade, as dificuldades foram enormes. O passar do tempo, a persistência e o dedicado trabalho trouxeram credibilidade e confiança tanto da classe médica, quanto dos clientes. A empresa evoluiu, tornando-se referência.

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O crescimento de Chapecó, principalmente no setor de saúde, exigiu do Laboratório Bergmann cada vez mais investimentos em equipamentos de última geração, como também na qualificação de seus profissionais. Para melhor atender os clientes, no decorrer destes anos, várias unidades de coleta/ atendimento foram instaladas na cidade. Em 2013 uma nova realidade acontece no Laboratório Bergmann, com a composição profissional entre o Dr. Curt, Dr. Cássio e Dr. Clodomir, elevando a capacidade do laboratório. A empresa modernizou seus diversos processos, adquirindo equipamentos e incorporando novas metodologias técnicas e gerenciais, além da ampliação da estrutura física. “Nossa atuação tem sido guiada por preceitos éticos, metas de excelência técnica, confiabilidade nos serviços e atendimento humano personalizado”, explica o Dr. Curt, reafirmando a postura e a solidez da marca LABORATÓRIO BERGMANN. “Agradeço sinceramente a todos os nossos colaboradores de hoje e também aos que já atuaram no decorrer de todos esses anos. Sua dedicação, ética e profissionalismo fazem parte do nosso sucesso.”


CONTROLE DE QUALIDADE Desde o início de suas atividades, o Laboratório Bergmann participa de programas de qualidade. Hoje, se mantém na categoria Diamante do Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ), da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas. Essa categoria reúne os laboratórios com conceito excelente na realização de exames laboratoriais. Em 2001 inicia-se o processo de Gestão da Qualidade que, em junho de 2002, leva à obtenção do certificado de conformidade com a norma ISO 9001. No mesmo ano, o laboratório recebe o prêmio ACIC de Excelência, concedido às empresas que se destacam nos programas de controle de qualidade desenvolvidos internamente. O laboratório trabalha hoje em conformidade com as exigências da Anvisa e sob avaliação rigorosa do PNCQ. QUADRO CLÍNICO Além do Diretor Geral, Dr. Curt Martim Bergmann, compõem o quadro clínico técnico do Laboratório: • Dr. Clodomir Xavier dos Santos: Farmacêutico Bioquímico, graduado pela Universidade Federal de Santa Maria na especialidade de Análises Clínicas (1996). Pós-graduado em Toxicologia Aplicada pela Unochapecó, área a cada dia mais presente no setor de Análises Clínicas.

Laboratório Bergmann Matriz. Rua Porto Alegre 160E Fone: 49 3322 1135

Filial 01 - Rua Barão do Rio Branco, 386E Fone: 49 3323 8792

• Dr. Cássio Quadros: Farmacêutico Bioquímico,

graduado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1996). Pós-graduado em Análises Clínicas pela Unochapecó, além dos 25 anos de trabalho na área técnica em Chapecó e região, também atua na gestão laboratorial e na implantação de acreditação.

Filial 02 - Rua Barão do Rio Branco, 284E Fone: 49 3323 9935

• Dra. Kamila Cerbaro Cezario: graduada em

Biomedicina pela Universidade de Cruz Alta (2014), com habilitação em Análises Clínicas e Citologia Oncótica. Atualmente finalizando o mestrado. Atua na área de Análises Clínicas desde sua formação, sendo responsável pelos setores de Imunologia, Hematologia, Urinálise e Parasitologia.

Filial 03 - Rua Uruguai, 100D Fone: 49 3328 4676

Imagens: Revista Anna Loide Saúde


UM ESPAÇO INTEGRADO PARA BEM ATENDER 10 ANOS PROMOVENDO BELEZA E BEM-ESTAR Sabendo que o tempo é cada vez mais um artigo de luxo, espaços integrados com uma grande gama de serviços à disposição é um diferencial importante. Com esse pensamento, a empresária Jaqueline Wagner, a Jaque como é conhecida, abriu há dez anos o Fios e Formas - Salão de Beleza e Estética. Segundo Jaque, “esse modelo de salão conjugado com outros serviços de beleza e estética já era uma tendência nos grandes centros, porém em cidades menores ainda era novidade, mas sabíamos que o público de Chapecó iria absorver a ideia”, e hoje passada uma década comprovamos que a empresária tinha razão. Num espaço amplo, situado na Rua Índio Condá, esquina com a Benjamin Constant, bem no centro da cidade, o público encontra à sua disposição desde os tradicionais serviços de coiffeur feminino, barbearia masculina, além da técnica de colocação de cílios fio a fio. No setor de estética, aparelhos modernos, de última geração oferecem opções para a região facial, como limpeza de pele, tratamento de manchas, acne e rejuvenecimento com luz pulsada e radiofrequência.

Na linha de cuidados corporais, o rol é extenso e inclui: depilação a laser, lipofocus, dermovac, corrente russa, massagem terapêutica e modeladora, além de drenagem pré e pós operatória. Ainda para Jaque, “investimos muito em treinamento e equipamentos, para que nossos clientes tenham à sua disposição o melhor serviço e o melhor resultado.” A empresária finaliza: “Toda pessoa que decide abrir um negócio, contribui com o progresso de sua cidade. Há 10 anos nos lançamos nesse desafio, e estamos felizes em comemorar com Chapecó seus 102 anos de história, sabendo que com trabalho e dedicação crescemos e ajudamos nossa cidade a crescer também.”

Equipe Fios e Formas

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UMA LEVADA INDUSTRIAL

Foto decoracaomasculina.com

PARA QUEM TEM ESPÍRITO URBANO O perfil de nossa cidade vem mudando e Chapecó já não é a cidade interiorana de que às vezes sentimos saudade. O horário de rush no trânsito, os serviços 24 horas e uma população jovem que desconhece o interior do município ou não sabe o que é a vida no campo, são provas disso. O setor imobiliário acompanha essa mudança, oferecendo espaços alternativos às tradicionais formas de viver e trabalhar. O estilo arquitetônico industrial, apesar de não ser novidade, adapta-se plenamente às novas demandas, combinando despojamento, simplicidade e personalidade. O blog de design ESSÊNCIA elenca as características do chamado visual industrial: • Ambientes integrados e amplos; • Janelas amplas; • Superfícies sem acabamento; • Móveis metálicos e/ou de madeira de demolição; •Fios expostos, tubulações a mostra e vigas aparentes; • Tons terrosos e cores neutras; • Móveis antigos reformados; • Arte urbana (grafite). Se você curte essa levada, não precisa sair descascando paredes ou arrancando a fiação: é possível incorporá-la através de móveis, tintas, texturas, acessórios decorativos e acabamentos.

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Itens metálicos como bancos e luminárias, já são excelentes opções. E não esqueça a regra de ouro desses ambientes: menos é mais. Afinal, o estilo industrial preza pela praticidade e funcionalidade. Foto decorfacil.com


25 ANOS

Valorize sua marca ! Faรงa isso com quem entende.

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9187.9105


LIMPA E RENOVÁVEL COM MAIS VANTAGENS DO QUE DESVANTAGENS CADA VEZ MAIS APOSTAMOS EM ENERGIA SOLAR A evolução humana sempre esteve ligada à nossa capacidade de capturar, coletar e aproveitar energia. Hoje, em nosso mundo moderno, a facilidade no consumo da energia tão acessível, fez com que o novo desafio fosse agora a gestão dos recursos naturais que provém nossa energia. Visto que sua produção acarreta na maioria das vezes, na emissão de gás carbônico, contribuindo para o efeito estufa que altera o clima global. O crescimento populacional e o desenvolvimento econômico tendem a criar demanda por mais energia, dados nos mostram que em países desenvolvidos o consumo de eletricidade chega a 10 mil kWh por pessoa, já nos países em desenvolvimento, onde se encontra a maior parte da população mundial, esse consumo é menor que 2 mil kWh por pessoa. Para atender a essa necessidade sempre crescente, o mundo todo busca por tecnologias com eficiência do uso de energia e na criação de novas fontes de energia que sejam sustentáveis. A SOLUÇÃO ESTÁ NO SOL? Dentre tantas tecnologias e soluções mais sustentáveis, tais como energia eólica, bioenergia e energia fotovoltaica, ou energia solar, essa última certamente é a mais popular, por conta de ser mais acessível economicamente e viável à níveis, 84

residenciais, comerciais e industriais. Energia fotovoltaica ou solar, é a eletricidade produzida a partir da radiação solar, ou seja, da luz do Sol. É uma energia limpa e renovável. Quanto maior a radiação solar, mais eletricidade é produzida, mesmo em dias nublados ocorre geração, porém em menor intensidade. Dentre as principais vantagens citamos: *Energia totalmente renovável, constante e consistente, a energia solar é tida como a mais previsível e estável entre as outras fontes de energia limpa (eólica e hídrica); *É silenciosa, os painéis com células fotovoltaicas não emitem nenhum ruído; * Os painéis solares produzem mais de 20 vezes a energia que foi utilizada para a sua fabricação; *Fácil instalação e pouca manutenção: os painéis duram mais de 25 anos com apenas uma limpeza anual; * Pode ser usada em áreas isoladas da rede elétrica; Mas como nem tudo é perfeito, exitem também algumas desvantagens: *Falta de geração durante a noite; *A produção pode variar de acordo com as condições climatéricas: mesmo funcionando em dias nublados ou chuvosos, a potência da produção diminui; * Em nível residencial, seu armazenamento ainda é economicamente inviável e pouco eficiente.



USO DE EPI´S CONSCIÊNCIA E BOM SENSO DE AMBAS AS PARTES A Organização Mundial de Saúde Estima que

- Substituir imediatamente equipamentos danificados

25% da população trabalhadora exposta a ruídos, em

ou extraviados, responsabilizando-se também por sua

todo o mundo, seja afetada pela perda auditiva em

higienização e manutenção periódica;

algum grau. Trabalhadores da construção civil, pilotos e

- Registrar seu fornecimento ao trabalhador.

tripulantes de aviões, motoristas, dentistas, cabeleireiros, engenheiros e músicos são alguns dos profissionais prejudicados com os elevados decibéis dos ruídos.

UM DILEMA FREQUENTE Mas, e se o funcionário se recusa a usar o EPI?

No Brasil, um acidente de trabalho é estimado

Essa situação é mais comum do que parece. Muitas

a cada 48 segundos. Entre 2012 e 2018, 4,4 milhões

vezes, por falta de informação, o equipamento é visto

de acidentes de trabalho foram registrados. Grande

como desnecessário ou desconfortável.

parte ocorreu na construção civil, o 4º setor econômico no País com mais ocorrências.

Também

segundo

a

CLT,

compete

ao

empregador dirigir a forma como o trabalho é

Apenas essas informações já seriam suficientes

conduzido, cabendo-lhe a responsabilidade pelo fazer

para justificar o uso do EPI (Equipamento de Proteção

e pelo não fazer (omissão). Apesar da divisão da Justiça

Individual). A Norma Regulamentadora nº6 do Ministério

do Trabalho ao apontar responsabilidades, há cortes

do Trabalho e Emprego (MTE) o define como: “todo

que entendem que, se não houver justificativa plausível

dispositivo ou produto de uso individual, utilizado pelo

para não usar o EPI, o empregado pode ser demitido

trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis

por justa causa. Cabe ao empregado:

de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.”

- Utilizar o equipamento apenas para a finalidade a que

O uso do EPI não é novidade: ele consta na

se destina, responsabilizando-se pelo acondicionamento

CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) de 1° de Maio

e conservação;

de 1943. O artigo 160 determinou que em todas as

- Comunicar ao empregador qualquer alteração que o

atividades exigidas, o empregador forneceria EPI.

torne impróprio para uso.

Cabe ao empregador:

Infelizmente, de acordo com dados do MPT

- Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade e

(Ministério público do Trabalho), em 2018 foram

exigir seu uso;

registradas 2022 mortes de trabalhadores formais

- Fornecer somente EPI’s aprovados pelo órgão nacional

ou autônomos, registrados no sistema da Previdência

competente (segurança e saúde no trabalho);

Social, por acidentes de trabalho!

- Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado e conservação;

Assim, além de tudo o que está previsto em lei, a prevenção e a informação são indispensáveis para se construir uma cultura de saúde e segurança.

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CHAPECÓ pelos 102 anos. Temos orgulho desta cidade que faz parte de nossa história.

CREA 117160-4, CRECI 3617-J

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Parabéns,




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MÁRIO LANZNASTER UMA HISTÓRIA DE DETERMINAÇÃO E CONHECIMENTO

Falar em Mário Lanznaster é falar em cooperativismo, é

imediatamente lembrar da Cooperalfa ou da Aurora Alimentos. Afinal, são histórias e trajetórias que se fundem e são frequentemente narradas nas mídias locais, regionais e estaduais, e cabe aqui uma confissão: seria até cômodo (ou conveniente) escrever (de novo) sobre a fusão entre a pessoa e a trajetória dessas cooperativas.

Todavia, o fácil tornou-se impossível após as mais de duas horas

de conversa com “seu Mário” na sede matriz da Aurora em Chapecó. Da infância no interior do Vale do Itajaí à maturidade capitaneando a Cooperativa Central Aurora Alimentos, viajamos com Lanznaster através de suas vivências em seus relatos. Naquela tarde de Julho, a RDC revisitou um Brasil que, a partir das décadas de 1950 e 1960, passou a entender a educação como um instrumento de mobilidade social. Talvez por isso (e mesmo sem perceber), Lanznaster valorize tanto o estudo, a informação e a inovação. Afinal, naquelas décadas a educação representava possibilidades de ascensão e valorização - algo que se transformou com o tempo.

Também entre os anos de 1968 e 1973 o Brasil viveu um expressivo

crescimento - o chamado “milagre econômico”, com reflexos em todos os setores. No campo, essa época ufanista se refletiu em mecanização, em novas técnicas e tecnologias - uma verdadeira revolução no setor produtivo.

Lanznaster iniciou sua carreira nesse período e vivenciou

intensamente cada mudança, cada novidade. Assim, além da paixão pelo que faz, nossa conversa revelou um homem focado, determinado, que conjuga a curiosidade e o humor do tempo da juventude com o pragmatismo próprio que a ascendência confere.

“Minha família é 100% austríaca por parte de pai. Já pelo lado da

mãe, além de austríacos, somos 75% italianos.” TIROLER IN BRASILIEN

A partir de 1824 quase 70 mil imigrantes do Império Austríaco

vieram para o Brasil. Eles falavam alemão, italiano, esloveno, checo, eslovaco, polonês, ucraniano e croata; eram de diferentes etnias e professavam diferentes religiões. Em Santa Catarina, se instalaram na Colônia Blumenau (Vale do Itajaí) e na Colônia Príncipe Dom Pedro (região de Brusque).

Já os italianos foram para a região montanhosa ao norte do vale

do Itajaí (Apiúna, Nova Trento). A partir de 1875 novas colônias foram fundadas em Rio dos Cedros, Rodeio e Ascurra, trazendo à região a tradição e os costumes italianos, além da forte devoção católica - a pequena Nova Trento passou a receber fiéis de todo o país após a canonização de Madre

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Paulina (em maio de 2002) - a Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus.

“ESSE MENINO É DIFERENTE” Acontece que a propriedade dos Lanznaster

Sim, o Vale do Itajaí mesclava austríacos e

ficava próxima à igreja de Presidente Getúlio e o Padre

italianos, mas a cidade natal de Lanznaster é Presidente

Francisco almoçava na casa da família todos os dias.

Getúlio, originalmente chamada Neu-Zurich e que foi

Com a convivência diária, a personalidade do menino

fundada por 12 famílias suíças em 1904. Ele nasceu em

Mário chama a atenção do Padre, que o convida para

30 de junho de 1940 e teve 14 irmãos!

cursar o seminário no que é hoje o Santuário Diocesano

“Minha mãe nunca soube o que era um

de Nossa Senhora da Salete.

hospital, pois, ele ficava longe e não tínhamos carro. Ela

Ele sai de casa com apenas 12 anos.

teve todos os filhos em casa, pelas mãos de minha avó,

“Eram uma oportunidade única. Sem falar na

D. Angelina Meneghetti, que era a parteira local. Não

tradição das famílias católicas daquela época, onde um

foi uma vida fácil, em uma propriedade rural, criando

dos filhos seria padre - um verdadeiro orgulho.”

15 filhos, mas minha mãe viveu plenamente até os 98 anos de idade.

Mário passa cinco anos estudando no município de Salete (próximo de Taió) e os dois anos seguintes em

“Creio que eram anos mais duros: sou da época em que a gente apanhava na escola com a palmatória e não contava em casa para não apanhar de novo.

Azambuja, no Seminário Nossa Senhora de Lourdes. “Disciplina, horários rígidos, horas de estudo, muito aprendizado. Realmente, não posso dizer que

“Em nossa propriedade, sempre havia algum

teria recebido isso se tivesse continuado no interior de

trabalho a ser feito e no final do ano deixávamos de ir

Presidente Getúlio. Por outro lado, perdi o convívio

à escola por conta da colheita do fumo: colocávamos

familiar e fui forçado a amadurecer, pois saí de casa

as folhas nas carreiras para serem apanhadas pelo

criança - só voltava para casa nas férias.”

carro de boi. Hoje, relembrando aqueles dias, entendo

É curioso que entre a infância e a adolescência

que os muitos filhos dos colonos eram a mão de obra

nosso entrevistado demonstrava afinidade com a

necessária para tocar as propriedades e não há mágoa

disciplina e mesmo com o rigor dessa rotina.

ou ressentimento nisso.”

“Fui camareiro do então padre (e depois bispo)

Mário Lanznaster no seminário. Segunda fileira (de baixo para cima), primeiro direita para esquerda.1958. Acervo Cooperalfa


Dom Tito Buss e também de Dom Afonso Niehues (que se tornou arcebispo da arquidiocese de Florianópolis).

Mas o novo emprego também não diminui sua inquietação: “sabia que meu futuro não estava ali

“Ser camareiro é gozar da plena confiança

e queria continuar meus estudos. Pensava nas capitais:

de seu superior e com o convite vem grandes

podia ser Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Goiânia...

responsabilidades, sendo você uma criança ou um

Afinal eu era jovem e livre, me sentia capaz e não tinha

adolescente. Um exemplo? Tinha acesso às provas,

nada a perder!”

poderia me beneficiar disso, repassar aos meus colegas,

E Lanzsnaster nos conta que a escolha foi

mas nunca me senti tentado - fazia a prova com o que

completamente aleatória: embarcou em um ônibus para

sabia da matéria. Esse era meu jeito.”

Porto Alegre, achou uma pensão e uma semana depois

Aos 19 anos e com o seminário concluído, o

estava empregado na Wallig Fogões (do Grupo Wallig

rumo de Mário era cursar filosofia, teologia e então

- uma potência na época). De novo, conquistou a vaga

tornar-se padre. Todavia, o período de férias em casa

graças há bendita datilografia dos tempos do seminário.

permitiu que ele refletisse e percebesse que aquele não

“Aos 21 anos fui descobrir que precisava de

era o caminho que queria seguir.

outros documentos que não a certidão de nascimento

“Conversei com meus conselheiros na igreja e

e o certificado de conclusão de estudo do seminário

em nenhum momento fui pressionado a continuar. Já

(risos)”. E assim ele vai atrás da carteira de identidade e

em casa, a mãe ficou triste... Outros dois irmãos meus,

do certificado de reservista. Muitos bondes e endereços

mais novos, depois também tentaram, mas não tinham

depois, Mário Lanznaster apresenta-se, com mais de

a disciplina necessária para continuar... Não era para

dois anos de atraso, ao CPOR (Centro de Preparação

ser... (risos)”

de Oficiais da Reserva), ao qual passa a servir pelos próximos três anos!

INQUIETAÇÃO E LIBERDADE Talvez

permanecer

“Ninguém quis saber das minhas explicações. ao

lado

dos

irmãos

Ouvi algum xingamento dos oficiais que me atenderam

trabalhando na pequena propriedade da família não fosse o futuro sonhado, mas Mário se surpreende com a dureza do pai. “Ele não falou diretamente comigo, mas pediu que minha mãe me comunicasse que minha herança era os sete anos de aprendizado no seminário. Nada, além disso.” Um golpe duro para um rapaz de 19 anos. Como Mário não se conformava em parar de estudar, ele decide ir para a cidade. O destino é Ibirama, onde consegue um emprego. “Antes do estudo, precisava me sustentar.” Trabalhando na Álamo (uma empresa do grupo madeireiro Manoel Marchetti) ele realiza o sonho de comprar uma bicicleta! Eram três horas de pedalada da cidade até a propriedade da família. Morando e trabalhando em Ibirama, o jovem Mário quer mais que o emprego onde fazia a cubagem da madeira que era vendida para a construção da nova capital federal, Brasília. “Após 6 ou 7 meses, senti a rotina e a falta de perspectiva e consegui um emprego na extinta rede Prosdócimo filial de Blumenau (marca de eletrodomésticos da linha branca e lojas). A datilografia que aprendi no seminário me habilitou à vaga.”

Formatura como Aspirante a Oficial. 1965. Porto Alegre (RS). Acervo Cooperalfa

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(diverte-se ele) e lá se foram dois anos como aluno e um

destino foi Buenos Aires (Argentina). Todo o dinheiro

como aspirante a oficial. Optei pela infantaria - era “pé

economizado estava em uma mala aos meus cuidados.

de poeira” e nunca me arrependi!

Ao chegarmos em Montevidéo, nossa primeira parada,

“É que naquele tempo não havia acesso à

parte dos formandos amarelou e quis voltar para o

informação: nas cidades pequenas vivíamos isolados

Brasil. Abrimos a mala, cada um retirou o que lhe cabia

e descobríamos as coisas na medida de nossas

e os mais aventureiros (eu incluído) seguiram à capital

necessidades. No interior rural então, nem se fala...

portenha. Eu não ia à festa de formatura porque não

“Mas me adaptei bem à disciplina militar e aprendi muito. Novamente, os anos vividos no seminário

tinha dinheiro nem para um terno, mas jamais cogitei tocar naquela mala de dinheiro.”

me foram úteis. Da época no exército ficou o gosto pelas armas, pelo manuseio e pela prática de tiro. “Até houve uma época em que eu comprava armas em Porto Alegre e vendia em Vitor Meireles. Era lícito e complementava meu orçamento. Apesar da distância entre nós, da comunicação apenas por algumas poucas cartas, era meu pai quem me ajudava nesse negócio.” Todavia, uma questão que o seminário deixou pendente foi a curricular: Mário descobriu que estava impossibilitado de prestar o vestibular. “Apesar do latim, espanhol, francês e italiano, faltava química e matemática... Tive que conciliar o emprego durante a semana às aulas do CPOR nos finais de semana, além do curso para o vestibular à noite. E mais: ainda fazia bicos como garçom e pequenos consertos na pensão em que morava. “Uma noite, estafado, joguei meus livros na parede, decidido a desistir de tudo. Na manhã seguinte, juntei tudo e toquei a vida (risos).” AGRONOMIA Resolvidas as questões curriculares, Mário ingressa na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Porto Alegre) para cursar Agronomia em 1963.

Formatura como Engenheiro Agrônomo pela UFRGS. 1967. Porto Alegre (RS). Acervo Cooperalfa

ESPÍRITO DESBRAVADOR

“Seguia naquele ritmo de muito trabalho e

À época da formatura, foi justamente um

estudo, aproveitando o tempo vago: as férias eram

dos cursos extracurriculares que rendeu a Mário a

dedicadas a cursos extracurriculares como citricultura,

oportunidade para trabalhar em Itabuna, na Bahia:

apicultura, suinocultura e assim transcorriam os

a proposta era para atuar na suinocultura, onde se

semestres. Voltei poucas vezes para casa.

pretendia iniciar a atividade de forma industrial.

“Nunca passei fome, mas por exemplo, não

Proposta praticamente aceita, eis que surge a

participei da festa de formatura porque não tinha

ACARESC (Associação de Crédito e Assistência Rural do

dinheiro para comprar um terno novo. Minha formatura

Estado de Santa Catarina, hoje extinta) com oferta de

foi de ‘gabinete’, aquela em que você recebe o diploma

emprego. A Associação procurava recém formados para

na reitoria.”

prestarem concurso.

Ainda assim, Mário curtiu a viagem de formatura. “Fui o tesoureiro da turma de 1967 e nosso

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Mário foi aprovado e, para quem já se imaginava em Itabuna...


“Era Maio de 1968 e eu cheguei em Modelo com um Jipe e o diploma na mão. Ninguém queria vir para o oeste catarinense.”

como sempre, mas troquei o Jipe por um Fusca com três correntes!” (risos) Para que os leitores mais jovens compreendam,

Vale lembrar que os primeiros escritórios locais

rodar nas estradas não asfaltadas daquela época

da Acaresc foram criados justamente para atender os

requeria correntes nas duas rodas traseiras e uma na

municípios do Vale do Rio do Peixe e do Vale do Itajaí.

roda dianteira. Se fossem duas correntes nas rodas

“Não quis voltar para o Vale. Já havia vivido o que tinha para viver por lá.” Após um ano em Modelo, ele é convidado a ser extensionista em Chapecó.

dianteiras, o fusca empinaria (dica do seu Mário). Com a experiência que os anos vão lhe trazendo, Lanznaster consolida cada vez mais sua atuação profissional na suinocultura.

A Acaresc teve presença marcante na difusão

“Essa é minha paixão. Houve uma época em que

das primeiras tecnologias agrícolas modernas em Santa

a Acaresc firmou parceria com o extinto frigorífico Saic

Catarina, com destaque especial para a suinocultura,

(Sociedade Anônima Indústria e Comércio), quando se

o uso dos primeiros milhos híbridos, a conservação do

começava a pensar em um ciclo completo de produção

solo e água, saneamento rural, juventude rural e os

e beneficiamento da carne suína. As dificuldades eram

Clubes 4-S. Lanznaster viveu todos esses movimentos:

incontáveis, a começar pela imensa sazonalidade.”

“trabalhávamos em equipes mistas, sempre em uma relação fraterna com as técnicas. Nosso lema era ‘A

O destaque à frente da Acaresc chama a tenção da Cooperalfa.

serviço da família rural catarinense´. Tenho certeza de

“O convite para trabalhar na Alfa era a

que Santa Catarina colhe hoje os resultados do que

continuidade de um desafio: melhorar e otimizar cada

plantamos décadas atrás através da extensão rural.”

processo da suinocultura industrial.”

Passado mais um ano, ele torna-se coordenador da Suinocultura para o Oeste Catarinense.

Essa escolha, arriscada por trocar a estabilidade do serviço público pelos altos e baixos da iniciativa

O que mudou?

privada, se mostrou acertadíssima. Começava a ser

“O trabalho continuou apaixonante e desafiador

escrita, capítulo a capítulo, uma nova história.

Mário Lanznaster e a primeira matriz adquirida em sociedade com Narcizo Werlang. Década de 1970. Modelo SC). Acervo Cooperalfa


Mário e Edirce são pais de Márcia (casada com Eurico), Fabiano (casado com Glenda), Fernando (casado com Alexandra) e Juliana (casada com José) e avós de seis netos. “Meus filhos trabalham juntos nos negócios da família. É claro que, em função da minha experiência, estou presente, mas eles têm autonomia para tocar a propriedade e o frigorífico e conseguem fazê-lo de forma harmoniosa, cada um com suas responsabilidades.” O Maiale Carnes Suínas foi fundado em 1995 e em sua linha já estão mais de 48 produtos. Nenhum deles trabalha nas cooperativas? “Sempre separei isso muito bem, não queria Assembléia Geral Ordinária. Lanznaster assume a presidência da Cooperalfa. Janeiro de 1997. Acervo Cooperalfa

que meus filhos achassem que meus cargos junto às cooperativas significariam alguma facilidade.” Se os dias de Mário Lanznaster são intensos,

Em 1997 Mário Lanznaster assume a presidência

de extrema responsabilidade, de viagens e tomadas de

da Cooperativa Agroindustrial Alfa, sucedendo seu

decisões, os finais de semana mudam completamente.

fundador Aury Luiz Bodanese (in memoriam), que

“Não ligo o celular. Não falo em trabalho. Fico na

comandou a corporação por 29 anos (1967 a 1997).

minha granja. Acontece de me procurarem e alguém

Em 2007 assume a presidência da Cooperativa Central Aurora de Alimentos, formada por 11 cooperativas associadas e 72 mil produtores de suínos,

dizer: vi ele lá por cima... ele passou de trator lá por baixo”... diverte-se. Em verdade, em casos de urgência é possível

aves e lácteos.

encontrá-lo, sim. Mas Lanznaster, de forma discreta e

• É vice-presidente de Assuntos Estratégicos do

contida, nos mostra que há um tempo para todas as

Agronegócio da Fiesc.

coisas nessa vida.

• Recebeu a comenda de Mérito Empresarial Carl Franz Albert Hoepcke, em Sessão Solene de Outorga na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. • Recebeu a comenda da Ordem do Mérito Nacional da Indústria concedido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). • Recebeu a Ordem do Mérito Industrial de Santa Catarina do Sistema Fiesc. • Foi eleito Personalidade de Vendas ADVB/SC 2018. A CASA, A FAMÍLIA, A EMPRESA “Conheci a Edirce quando fui trabalhar em Modelo. Ela tinha 17 anos e nove irmãos, então o namoro já começou sério. Um ano depois nos casamos e eu a trouxe para Chapecó, onde alugamos uma casa no bairro Jardim Itália. “Após algum tempo e um fusca de entrada, comprei um terreno e construímos a casa em que moramos até hoje, no mesmo bairro.”

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Lanznaster em sua granja na Linha Simonetto, em Chapecó. Acervo Cooperalfa


O casamento com Edirce. Modelo (SC). 1970. Acervo Cooperalfa

Uma vida dedicada Ă suinocultura e ao cooperativismo. Acervo Cooperalfa

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poderá ter estadia gratuita. O evento é promovido pelo Sindicato dos Madeireiros e Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Simovale) e conta com patrocínio de duas importantes empresas fornecedoras do setor (Acasel e Guararapes) além da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc).

MARCOS BEDIN Matrícula SJPSC 0172 Dir. MB Com. Empresarial - Organizacional Jornalista Prof. MTE SC-00085-JP

NOVA DIRETORIA DA Deatec

A Associação Polo Tecnológico do Oeste Catarinense (Deatec) em assembleia geral no mês de julho, em Chapecó, aprovou as contas dos exercícios 2017/2018 e elegeu a diretoria executiva 2019/2020. Por aclamação, a chapa única foi liderada pela empresária Sinara Perosa. Ao falar sobre o desafio de estar à frente da associação, Perosa destacou o comprometimento da nova diretoria em atuar para desenvolver o setor de tecnologia e inovação em Chapecó e região, oferecendo novas soluções aos associados e fortalecendo a aliança entre governo, universidades e empresas - a chamada tríplice hélice. MERCOMÓVEIS 2019

Programada para o período de 19 a 22 de agosto, no Parque de Exposições Tancredo Neves, em Chapecó, a Mercomóveis 2019 receberá cerca de 80 empresas que enriquecerão o evento com novidades e tendências do segmento. Os expositores que prestigiarão a 11ª Mercomóveis são em grande parte de Santa Catarina, mas também haverá participação de expositores dos Estados vizinhos - Rio Grande do Sul e Paraná. São esperados de 12.000 a 15.000 visitantes nos quatro dias de feira. Os negócios fechados e prospectados devem atingir R$ 200 milhões. Uma das vantagens oferecida aos lojistas que se cadastrarem no site da feira é a hospedagem free - o lojista que tem interesse em vir à feira

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Foto UQ Design UM ANO DE FORT ATACADISTA

O Fort Atacadista (bandeira de atacarejo do Grupo Pereira) comemorou em julho um ano de atividades em Chapecó. Para marcar a data, o Grupo Pereira serviu aos clientes e colaboradores um bolo de um metro de comprimento. A mascote da Associação Chapecoense de Futebol (ACF) também esteve presente para registros fotográficos. Após os parabéns, o gerente regional Oeste do Fort Atacadista em Santa Catarina, Lucas Assis, agradeceu o empenho e a dedicação de cada um dos colaboradores e também a confiança dos clientes que diariamente fazem a construção dessa história que completa um ano. O Fort Atacadista Chapecó é o primeiro na região Oeste, foi o 30º a ser inaugurado no País e o 18ª no Estado de Santa Catarina. Com mais


Economia e Mercado

de 18 mil metros quadrados de área construída, 5 mil m² de área de vendas e 8 mil itens no mix de produtos comercializados, a unidade conta com com 26 checkouts e 340 vagas de estacionamento.

AURORA DUPLICA FRIGORÍFICO

CDL CHAPECÓ: A MELHOR DO ESTADO

Em 2019 a Câmara de Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) comemora 50 anos de história e um currículo de muitas conquistas. A mais nova foi o reconhecimento como a melhor CDL do Estado de Santa Catarina, feito pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL/SC) por meio do Programa de Excelência (PEX) de CDL’s. A iniciativa motiva diretores e colaboradores das entidades a buscar e consolidar os padrões e metas propostos pelo PEX. A premiação é dividida em três grupos distintos: CDLs com até 100 associados, de 101 até 300 e CDLs com mais de 300 associados, na qual a CDL Chapecó foi a vencedora. A avaliação foi feita pela FCDL/SC. Entre os critérios para pontuação estiveram: adesão de novos associados, comercialização de planos e serviços oferecidos pela entidade, utilização do sistema da FCDL/SC, participação em eventos da categoria, entre outros. Essa é a quarta edição desta premiação e essa foi a terceira vez que a CDL Chapecó se consagrou como a melhor do território catarinense.

Com investimentos da ordem de R$ 268 milhões, que dobraram sua capacidade, o FACH 1(Frigorífico Aurora Chapecó 1), integrante do conglomerado agroindustrial, Cooperativa Central Aurora Alimentos, torna-se a partir de outubro deste ano uma das maiores unidades industriais de processamento de suínos da América Latina: passa a abater 10.000 cabeças/dia, empregando cerca de 5,5 mil trabalhadores e gerando dezenas de produtos cárneos. A solenidade de inauguração está programada para 15 de outubro deste ano, em Chapecó, dentro das comemorações do 50º aniversário de fundação da Aurora Alimentos, terceiro grupo brasileiro do setor de proteína animal. O ato será presidido por Mário Lanznaster (presidente), Neivor Canton (vice-presidente), Marcos Antônio Zordan (diretor de agropecuária) e Leomar Luiz Somensi (diretor comercial). UTI EFICIENTE

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral do Hospital Unimed Chapecó faz parte do Epimed Monitor, um sistema de gestão de informações clínicas que auxilia na melhoria do atendimento hospitalar e segurança dos pacientes. Recentemente, a Unidade conquistou o selo “UTI Eficiente”, que identifica as unidades de terapia

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intensiva que apresentam os melhores e mais eficientes resultados. Ser uma UTI eficiente passa por vários passos, entre eles: desenvolver e aplicar protocolos de prevenção a infecções, tromboses e demais eventos adversos, evitar medidas desnecessárias e fúteis, manter pacientes na UTI apenas pelo tempo que for necessário, dispor de uma equipe multiprofissional e contar com uma liderança efetiva. A UTI é um dos setores mais dinâmicos e complexos dos hospitais. O objetivo da internação na UTI é estabilizar o quadro clínico e encaminhar os pacientes para setores intermediários de internação no menor tempo possível e sem ocorrência de eventos adversos.

ONE DAY - LIDERAR E ENGAJAR

INVISTA E GANHE

CREDIOESTE: ATENDIMENTO PERSONALIZADO

A Sicredi Região da Produção RS/SC/MG iniciou em julho a campanha “Invista e Ganhe”. Durante a promoção, que segue até o fim de novembro, associados de Pessoa Física e Jurídica podem ganhar brindes do Sicredi na hora do investimento - basta optar por uma das categorias de investimentos previstos no regulamento. O associado também poderá acumular os valores investidos por meio de um cartão fidelidade e trocar por brindes. A campanha está vigente em todas as agências da área de atuação da Sicredi Região da Produção RS/SC/MG no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina (Chapecó, Coronel Freitas, Xaxim e Xanxerê). Mais informações no site sicredi.com.br/promoção.

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O líder mais admirado do Brasil, Márcio Fernandes, palestrará em Chapecó no evento One Day - Liderar e Engajar na Prática. A iniciativa é do SESI, entidade da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), com correalização do Sebrae. O One Day será realizado no dia 28 de agosto, das 14h às 16h, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes. Dez por cento do valor arrecadado serão doados à Rede Feminina de Combate ao Câncer de Chapecó. As inscrições podem ser feitas na plataforma Mobwe. Mais informações pelo telefone (49) 3321-7482, com Renato ou Mariangela, ou pelos e-mails renato.miranda@ sesisc.org.br e mariangela.zotti@sesisc.org.br.

Caracterizada como uma organização sem fins lucrativos criada para atender empreendedores formais e informais, há 20 anos a Credioste atua no fortalecimento das microfinanças destinadas aos empreendedores de pequeno porte. A Credioeste é certificada pelo Ministério da Justiça como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e habilitada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) como Instituição de Microcrédito Produtivo e Orientado. Com sede em Chapecó, a instituição conta com outros três postos avançados de atendimento nos municípios de Pinhalzinho (SC), Nonoai (RS) e Passo Fundo (RS). A área de atuação inclui os



22 municípios da Associação dos Municípios do Oeste de Santa Catarina (Amosc), além de 12 cidades do Rio Grande do Sul: Alpestre, Gramado dos Loureiros, Nonoai, Planalto, Rio dos Índios, Trindade do Sul, Faxinalzinho, Três Palmeiras, Benjamin Constant, Passo Fundo, Marau, Erval Grande e Tapejara.

através de filial localizada junto ao Sindicato. A entidade oferece valores especiais aos associados e atrativos para os demais profissionais. Para o contador parceiro, os certificados, seja e-CPF ou e-CNPJ, é gratuito. Mais informações no Sindicont, com Alini e Leticia, pelos telefones (49) 3324-3817 e (49) 9 9124-9017 ou pelo e-mail certificado@ sindicontcco.com.br

CERTIFICADO DIGITAL NO SINDICONT

A certificação digital é uma ferramenta que permite que aplicações como comércio eletrônico, assinatura de contratos, operações bancárias, iniciativas eletrônicas de governo, entre outras, sejam realizadas. É uma ferramenta fundamental para profissionais e empresas atualmente. O serviço é disponibilizado pelo Sindicato dos Contabilistas de Chapecó (Sindicont), por meio de uma parceria com a Safeweb Segurança da Informação. O presidente do Sindicont, Gelson Luiz Dal Ri, explica que a entidade é, desde fevereiro deste ano, parceiro da Autoridade Certificadora Safeweb, que emite certificados digitais e-CPF e e-CNPJ

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COZINHANDO PARA RDC

FILÉ DE MALANDRO FOTOS: GRASI MORH

Rovani e Fernanda Camargo - ele, cirurgião torácico, ela, bioquímica e arquiteta, estão juntos há 20 anos e escolheram Chapecó para viver. O motivo? A cidade ficava no meio do caminho das famílias. Rovani é paranaense de Laranjeiras do Sul e Fernanda é gaú0cha de Pelotas. Quando receberam o convite para o “Cozinhando para a RDC”, Rovani resolveu fazer o primeiro prato que cozinhou para a então namorada Fernanda. Ele conta que batizou o prato de “Filé de Malandro, porque é muito fácil de fazer e engana bem”. (risos) O casal abriu as portas da linda casa numa noite super agradável, regada a um bom vinho e um bate papo pra lá de divertido. ENTRADA: Salada montada na taça • Tâmaras • Morangos • Nozes • Queijo Gorgonzola • Folhas Verdes • Azeite

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• Vinagre Balsâmico • Mel

PRATO PRINCIPAL: Filé de Malandro • Filet Mignon • Bacon • Mostarda • Creme de Leite MODO DE PREPARO: numa tábua de carnes faça furos no filé com uma faca pontiaguda. Em seguida, ponha-o em uma assadeira e cubra toda a peça com fatias de bacon (sem deixar espaços). Na sequência, espalhe a mostarda sobre o bacon até cobrir tudo. Leve ao forno pré aquecido a 250° por cerca de 30-45 min. (dependendo do ponto da carne desejado). Depois de assado (a seu gosto), retire o filé da assadeira e deposite-o em outra travessa. Misture o creme de leite no molho que ficou na assadeira e jogue por cima do filé. ACOMPANHAMENTO: Arroz na Manteiga • Arroz • Manteiga • Cebola • Damascos • Amêndoas MODO DE PREPARO: cozinhe o arroz e reserve. Doure a cebola, o damasco e as amêndoas e misture na hora, mexendo bem. HARMONIZAÇÃO: Vinho Governo Rosso Toscano 2016 SOBREMESA: Trufas Belgas com pedaços de cacau E não é que o prato impressiona mesmo, o filet mignon incorpora o sabor do molho, deixando a impressão que o prato demandou muito tempo para ficar pronto.



TOP 10! SAIBA QUAIS SÃO OS DRINKS MAIS PEDIDOS DO MUNDO Em janeiro último o site Drinks International

8. Margarita: é o drink com tequila mais popular da lista

publicou a lista dos coquetéis clássicos mais vendidos

e você, com certeza, já provou uma de suas variações.

no mundo. Os primeiros colocados mostram que,

Tradicionalmente, é feito com tequila, licor de laranja e

enquanto bartenders de todo planeta colocam pitadas

suco de lima, servido com sal na borda do copo.

de modernidade em antigas receitas, o desejo pela sofisticação dos clássicos permanece. O site perguntou aos 127 melhores bares de 38 países, elencando os 10 campeões de vendas: 10. Moscow Mules: feito com vodka, ginger beer e suco de limão, guarnecido com uma fatia de limão e folhas de menta.

7. Espresso Martini: esse drink é feito com vodka, expresso, licor de café e xarope doce.

9. Aperol Spritz: no top 10 pela primeira vez (por sua popularidade em 30% dos bares do mundo), o drink leve remonta à década de 1950. É a mistura simples de Aperol, prosecco e um pouco de soda em um copo com gelo. É servido com uma fatia de laranja.

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6. Dry Martini: o mais pedido em 35% dos bares

3. Whiskey Sour: em terceiro lugar pelo segundo ano

pesquisados, é a mistura clássica de uma parte de

seguido, o drink é uma mistura robusta de whisky, suco

vermute seco e seis partes de gim.

de limão, açúcar e, opcionalmente, uma pitada de clara de ovo!

2. Negroni: feito com uma parte de gim, uma parte 5. Manhattan: outro clássico, leva vermute vermelho doce, whisky de centeio ou canadense, um pouco de

de vermute e uma parte de Campari, guarnecido com casca de laranja.

Angostura, guarnecido com uma cereja no maraschino.

4. Daiquiri: o mais popular coquetel de rum da lista também é considerado simples. A receita clássica leva rum branco, xarope e suco de limão.

1. Old Fashioned: eis o campeão pelo quinto ano seguido! O clássico americano mistura um cubo de açúcar com Angostura, bourbon, um pouco de água, finalizando com casca de laranja (ou outra fruta cítrica).

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Parabe´n´s

Chapeco! anos

Uma homenagem!


DR. IVANOR ALBA UMA VIDA DEDICADA À MEDICINA

“Então fizemos o senhor acordar cedo para esta entrevista...” Assim pensava a equipe da RDC, que havia agendado a entrevista

para essa matéria às 7:30 da manhã de uma terça-feira. A resposta do nosso entrevistado foi: “Imagina, já passei no hospital para ver meus pacientes. Minha rotina começa às 6 da manhã.”

Seria essa a vocação médica? O famoso sacerdócio?

Quando pensamos no exercício da medicina, por vezes não

percebemos os sacrifícios pessoais a que esses profissionais se submetem, e com absoluta tranquilidade o Dr. Ivanor Alba observa: “O mais importante é gostar do que se faz.”

Esse médico-cirurgião que há 35 anos atua em Chapecó, é natural

de Rondinha (RS), criado em São José Do Cedro (SC) e o oitavo dos doze filhos de Presentino Rafael e Tereza Trento Alba.

Ele nos conta que pretendia ser agrônomo, pela ligação que a

família de agricultores sempre teve com à terra. Mas, no momento em que fazia a inscrição do vestibular para a Universidade Federal de Santa Maria resolve, quase por impulso, inscrever-se para o curso de medicina.

E não é que o jovem passa em quinto lugar para o concorrido

curso, surpreendendo todos os que esperavam um agrônomo na família?

Alba forma-se no ano de 1982 e em sequência realiza residência

médica em Cirurgia Geral pelo Hospital de Clínicas Dr. Lazarotto (Porto Alegre), concluída em 1984.

Com planos de fazer mais uma residência em São Paulo, para a

qual já havia sido selecionado, Dr. Ivanor recebe um convite para atuar em Chapecó, através do Dr. Arno Hepp. Aqui, assume no antigo Hospital Santo Antônio, a atividade de cirurgião nas áreas de cirurgia geral, vascular, torácica e cirurgia infantil. “Era uma época onde nos formávamos para atuar de forma ampla. Num hospital de interior, o médico plantonista precisava estar preparado para atender a todos. E saber fazer tudo...”

Ele nos conta que o único cirurgião estabelecido na cidade adorava

pescar e, quando saía para as pescarias, ficava dois ou três dias fora, sem a possibilidade de ser contactado (já que ainda não existia celular). E o hospital ficava sem um cirurgião. Assim, em dezembro de 1984, Dr. Ivanor Alba inicia sua profícua carreira em nossa cidade.

112

A possibilidade de começar numa cidade promissora animou o


113


jovem médico, que já tinha planos de casar-se com

voluntário na captação dos órgãos que eram enviados

Edeltraud Hepp, recém formada na área de enfermagem.

a Florianópolis, onde era feita a triagem e destinação.

O casamento realiza-se em 1985. Da união que dura

Hoje, essa captação é feita por uma equipe remunerada

até hoje, nasceu Vicente Hepp Alba, médico veterinário,

da capital e não por voluntários locais.

gestor da fazenda Alba no Mato Grosso.

videolaparoscopia no Hospital Regional do Oeste.

Quando observamos que não houve sucessão

Em 1991 ele realizou a primeira cirurgia por

familiar, Dr. Alba diz que o filho sempre achou que o pai

trabalhava demais e queria uma profissão com menor

em equipe, em parceria com médicos da Santa Casa de

grau de comprometimento pessoal.

Porto Alegre. Passados 20 anos, Dr. Alba tem a incrível

marca de mais de 300 transplantes renais realizados.

Durante a entrevista, fica muito claro que

Em 1999 realizou o primeiro transplante renal

Ivanor Alba é um legítimo workaholic. Como dito no

início dessa matéria, sua rotina diária de trabalho que

fazer cirurgia da obesidade aberta e em 2007 implanta

começa às 06 horas da manhã, não raro, estende-se

a cirurgia da obesidade por videolaparoscopia. Dr. Alba

até a noite. “Minha esposa só não me deixou porque

foi autor da primeira cirurgia feita com esta técnica em

também é da área médica e entende o compromisso

Santa Catarina.

com os pacientes, as emergências... Não foram poucas

às vezes que foi preciso cancelar um compromisso ou

Brasileira de Cirurgia da Obesidade com Título de

até mesmo uma viagem.”

Especialista. Em 2015 recebeu o título de Excelência

em Cirurgia Bariátrica e Metabólica pela Sociedade

Dr. Alba teve o privilégio de realizar a primeira

No ano de 2000 nosso entrevistado começa a

Em 2011 foi efetivado Membro da Sociedade

cirurgia no Hospital Regional do Oeste, no ano de 1987,

Americana de Cirurgia Metabólica Bariátrica.

quando da sua inauguração. Nosso entrevistado possui

uma bela história ligada aos transplantes de órgãos em

Liven, um Centro Integrado de Tratamento à Obesidade.

Chapecó, desde o ano de 1988.

“Infelizmente, a modernidade nos trouxe, junto com suas

Como era o responsável pelo setor vascular

facilidades e confortos, o ganho de peso. As pessoas se

da Clínica Renal do Oeste, foi pioneiro e atuou como

movimentam menos e cultuam mais a comida. Claro

Desde 2000 Dr. Ivanor Alba está a frente do


que é bom comer, que refeições nos remetem a bons

momentos com família e amigos. Porém, precisamos

orientação nutricional, psicológica e fonoaudiológica -

estar cientes que, a cada dia, excedemos gradativamente

e aqui cabe uma explicação. A fonoaudiologia ensina

os limites saudáveis da ingesta alimentar.”

os pacientes a mastigarem, comerem com mais calma,

Dr. Ivanor alerta: “no último ano, Santa Catarina

produzirem mais saliva quando estiverem mastigando e,

foi recordista brasileiro em obesidade infantil. Esse dado

principalmente, a sentirem o gosto da comida. Obtemos

preocupante denota que a mudança de hábitos precisa

resultados excelentes, que devolvem a autoestima e a

ser mais discutida e promovida nas famílias, nas escolas

qualidade de vida aos pacientes.”

e também pela mídia.”

Os anos de experiência na área de cirurgias

em poder auxiliar as pessoas a mudarem suas vidas para

e procedimentos bariátricos, além do convívio com os

melhor. Ao longo da carreira, o cirurgião já realizou

pacientes, fizeram com que o Dr. Alba projetasse no

mais de 1.500 procedimentos bariátricos.

Liven uma estrutura que vai além da proposição de

uma cirurgia. Por estar convencido da complexidade de

-sucedido e motivado médico, que deixou de fazer

condições que levam uma pessoa a chegar a grandes

plantão somente aos 60 anos (Dr. Alba tem 65 anos),

estágios de ganho de peso, o Centro Integrado tem

que ele pretende aposentar-se em dois anos. Segundo

uma proposta multidisciplinar para abordar e tratar

ele, uma decisão planejada e bem pensada. “Meu único

o paciente obeso. Assim, o Liven propõe, além do

filho está no Mato Grosso, então quem vai me cuidar?”,

acompanhamento

nutricional,

sorri o doutor. “Apesar de amar o que fiz por mais de 35

psicológica e também de fonoaudiologia. Todas essas

anos, a vida passa muito rápido e nela há tempo para

forças vão convergir para a melhora global do paciente,

tudo. Isso inclui também tempo para descansar, conviver

resultando em mudanças de hábito para ele e também

mais com a família e desfrutar de tudo que se plantou.”

sua família.

Onde será a aposentadoria pretendida?

Na fazenda, junto ao filho. Dr. Alba diz que veio

médico,

assistência

Outro fator importante são as mudanças

“Somamos

técnicas

menos

invasivas

à

Com prazer ouvimos o entusiasmo do Dr. Alba

Com muita surpresa ouvimos desse bem

nos procedimentos cirúrgicos. Dr. Ivanor destaca que

da roça e para lá pretende voltar.

é necessário reciclar-se constantemente: “as novas

técnicas são menos invasivas, utilizam instrumentais

ainda em dúvida, pois Dr. Alba exala talento,

cirúrgicos da mais alta qualidade, resultado em menos

conhecimento e muita energia ao falar de sua carreira.

trauma para o paciente. As tecnologias minimamente

Então, bem no fim da entrevista, ele conta de um grande

invasivas permitem que o paciente tenha um menor

amigo que tem uma excelente clínica médica em uma

trauma tecidual, reduzindo assim a dor, o tempo de

cidade próxima à fezenda... e entendemos que essa

internação e melhorando sobremaneira sua recuperação

história não termina por aqui.

e o resultado estético.”

Um exemplo é a técnica bariátrica chamada

de Y Roux Bypass Gástrico: ela corresponde a 75% das cirurgias realizadas, devido a sua segurança e, principalmente, a sua eficácia. O paciente que passa por esse procedimento perde de 70% a 80% do excesso de peso inicial. “Realizamos o grampeamento de parte do estômago, que reduz o espaço para o alimento, e um desvio do intestino inicial, que promove o aumento de hormônios que dão saciedade e diminuem a fome. Essa somatória entre menor ingestão de alimentos e aumento da saciedade é o que leva ao emagrecimento, além de controlar o diabetes e doenças como a hipertensão arterial”, explica o médico.

Apesar do ar resoluto, deixamos o consultório


NIGHT RUN MAIS QUE UMA CORRIDA, UM EVENTO

Dia 28 de setembro Chapecó vai sediar um evento esportivo diferente: uma corrida noturna na principal avenida da cidade! A largada será às 20 horas, em frente ao centro comercial Paseo Avenida em direção ao Shopping Pátio Chapecó e os atletas poderão escolher entre os percursos de 5 e 10 km. A organização espera 600 participantes de Chapecó e região. O slogan “MAIS QUE UMA CORRIDA, UM EVENTO”, traduz a proposta inovadora. “São muitos diferenciais, a começar pelo kit de inscrição que, além da camiseta tradicional, conterá um boné diferente, iluminado”, explica Luciana Lang, do Clic RDC, co-promotor do evento.

A novidade fica por conta de um letreiro de led que, além de útil em uma corrida noturna, destaca os corredores e contribui para o espírito de comemoração e descontração que se pretende. “Muita música vai acompanhar os atletas por todo o percurso e, ao final, haverá palco com banda para descontrair. Queremos proporcionar um ambiente de festa ao final da corrida”, explica a cirurgiã plástica Tainara Cassol, da clínica La Forme, que também promove o evento.

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“Toda a estrutura presente no circuito de corridas nacional vai estar lá, como segurança, hidratação e chip de controle de tempo. Vai haver premiação em dinheiro, medalhas e troféus” finaliza, a dermatologista Daniela Fukumaru, também da clínica La Forme. Nossas três animadas organizadoras são apaixonadas por corrida de rua e pela cidade. Segundo elas, Chapecó merece eventos que saiam do lugar comum, incentivando e proporcionando a prática de uma atividade saudável, aliada ao espírito de celebração - afinal, independentemente do percurso escolhido ou do tempo de prova, finalizar uma corrida já é, por si só, motivo para comemorar! Ainda dá tempo de participar, acesse www. clicrdc.com.br e faça sua inscrição online.

Organizadoras Tainara Cassol e Daniela Fukumaru


NIGHT RUN Mais que uma corrida, um evento!

Largada em frente Paseo Avenida

Sábado 28/09 Inscrições e informações www.clicrdc.com.br

Camiseta + boné luminoso Percurso 5 km/10 km

20h

R$ 80,00

Corrida com chip 2 Medalhas e 3Premiação BBM

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Guarda-volumes | Warm up | Hidratação | Música | Food Trucks APOIO

PATROCÍNIO

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VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NOVAS FASES DA VIDA, NOVAS EXPERIÊNCIAS. Entende-se como violência obstétrica os atos

inadequados e/ou violentos da equipe hospitalar durante a gestação, parto, nascimento e/ou pósparto, inclusive no atendimento ao abortamento. A violência pode ser física, psicológica, verbal, simbólica e/ou sexual. Negligência, discriminação e condutas excessivas, desnecessárias ou desaconselhadas, também são consideradas violência obstétrica. Infelizmente, registros desses atos ocorrem em todo país. Em 2011 o Ministério da Saúde (MS) instituiu a Rede Cegonha, para tentar mudar o modelo de atendimento obstétrico buscando abolir as práticas violentas no atendimento a mulher no ciclo gravídico-puerperal. Porém, chamou atenção a decisão do próprio MS de abolir o uso do termo “violência obstétrica” em maio desse ano. A explicação é de que o termo é inadequado por que “tanto o profissional de saúde, quanto os de outras áreas, não têm a intencionalidade de prejudicar ou causar dano”. Apesar da repercussão negativa em vários setores da sociedade, as entidades médicas o acharam adequado. DECISÃO MÉDICA E AUTONOMIA DA GESTANTE Embora tenha-se relacionado a violência obstétrica ao ato do médico, é importante ressaltar que ela pode ser infringida por qualquer membro da equipe que esteve em contato com a gestante ou puérpera, desde o técnico de enfermagem até o porteiro da instituição em que ela buscou auxilio. Comentários constrangedores, ofensivos ou humilhantes inferiorizando a mulher ou ridicularizando suas escolhas são atos de violência mais frequentes do que se imagina e relacionados também a equipe de enfermagem. Procedimentos como indução do parto, episiotomia, uso de fórceps ou de vácuo-extrator e até a cesariana devem ser bem utilizados, respeitando-se as indicações clínicas e a autonomia da mulher, de forma a não se transformarem em rotina. Esses procedimentos não foram inventados

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para causar sofrimento: desde sua instituição já salvaram milhares de vidas e fazem parte do rol terapêutico em casos especiais. Exemplos mais comuns de práticas a serem desestimuladas por sua comprovada ineficácia: - Lavagem intestinal - Restrição de dieta - Episiotomia de rotina - Impedir acompanhante que a gestante escolher - Não receber alívio da dor quando solicitado - Imposição de uma posição de parto - Realização da manobra de Kristeller CENÁRIO ATUAL Nos últimos anos a discussão em torno da violência obstétrica tem gerado polêmica e desavenças. Por outro lado, tem estimulado à reflexão em equipes médicas e de enfermagem quanto ao atendimento prestado, além da gestante usuária do sistema de saúde (público ou privado) quanto a seu protagonismo no processo. Tais discussões impactarão na melhoria do atendimento à saúde da mulher, em seu acolhimento e de sua família, impactando as gerações futuras. Independentemente de o termo utilizado ser correto ou não, o que não é certo e não pode continuar é o desrespeito à mulher no período mais delicado e vulnerável de sua existência: a geração e perpetuação da vida!

Dra Patrícia Pereira de Oliveira Ginecologista e Obstetra CRM SC 12603 RQE 6130/8065



ESTAR DE BEM CONSIGO MESMA A MELHOR DAS CONQUISTAS “O Brasil realiza mais procedimentos cirúrgicos estéticos do que o Japão e o México, ficando atrás apenas dos Estados Unidos”. A constatação é do Dr. Carlos Uebel, Professor de Cirurgia Plástica do Hospital São Lucas (PUCRS), Diretor Internacional da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS) e presidente do Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica (a 20ª edição está marcada para Março de 2020). Uebel observa ainda que o Brasil já ultrapassou as 100 mil cirurgias estéticas/mês e os dez procedimentos mais procurados pelos brasileiros são: 1. Aumento de mama 15,6% 2. Lipoaspiração 14,6% 3. Cirurgia das Pálpebras 12,5% 4. Rinoplastia 8,1% 5. Abdominoplastia 7,5% 6. Elevação do Seio 1% 7. Enxerto de Gordura na Face 5,6% 8. Redução de Mama 4,5% 9. Facelift 4,3% 10. Aumento de Nádegas 3,1% Já os procedimentos não-cirúrgicos mais populares continuam a ser os injetáveis com toxina botulínica. Foram aproximadamente 5 milhões no país (2017). Para o cirurgião plástico Dr. Cristiano Scartazzini, “vivemos hoje o privilégio de nos

entendermos como um todo. O bem-estar é a soma de nossa vida sentimental, emocional, sexual, espiritual e também material. Porém, muitas vezes, esse mundo moderno que tanto nos traz benefícios e facilidades, nos impõe uma vida tão acelerada que nosso tempo torna-se escasso, comprometendo esse equilíbrio e impedindo a sensação plena de bem-estar, que é sinônimo de saúde”. Nesse sentido, as questões estéticas são importantes. “Quando as pessoas decidem realizar um procedimento estético, seja da face, do corpo ou da intimidade, não se trata somente de tirar um tempo para cuidar da beleza, mas de cuidar de parte deste todo e cultivar o bem-estar. “Quando as pessoas estão bem consigo mesmas, elas se relacionam melhor com os outros. O carinho que você tem por si, vai se refletir nas pessoas que estão a sua volta”, finaliza o cirurgião.

Cristiano Scartazzini - Cirurgião Plástico

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EU RECOMENDO GRASI MOHR Fotógrafa

Viajar! Conhecer lugares, culturas e principalmente, conhecer pessoas. Algumas pessoas “levamos conosco” e elas passam a fazer parte da nossa vida. Nos últimos 2 anos visitei 4 países e estive em vários lugares do Brasil... E não há nada que renove mais as nossas energias e nos traga mais inspiração do que viajar! Eu amo e super indico! Vamos desbravar esse mundão!

EU OUÇO

DANIELI CARRARO Gerente Administrativo

Ouço um tipo de música dependendo do momento, da “vibe” que estou vivendo. Falar de um só disco ou de uma só canção se torna difícil quando se trabalha em rádio, ainda mais porque tenho um gosto bem eclético, vou de modão sertanejo ao clássico em um piscar de olhos. Mas confesso que prefiro o pop. A música faz parte das nossas memórias e pode nos remeter a um amor, uma amizade, à momentos difíceis, enfim às histórias de nossa vida. Em meu trajeto casa x trabalho, costumo ouvir hinos, acho que é uma boa dica para começar o dia, agradecendo e pedindo proteção. Uma das músicas preferidas é: “Aquieta minha alma”, do Ministério Zoe.

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ESTAR BEM

EU LEIO

Ana Carolina Pan Gerente de Marketing

Mais de 400 milhões de pessoas jogam videogames em celulares, computadores, consoles, notebooks e tablets. Apenas esse dado, de 2012, já seria motivo para qualquer um querer entender o que há por trás desse fenômeno. Mas não é apenas sobre como os games estão presentes no nosso dia a dia que se trata a publicação. Trata-se da busca das pessoas por desafios emocionantes, por sentir-se vivo, focado e ativo, ter um propósito e, ainda, um senso de pertencimento a uma comunidade. Recomendo essa leitura porque todos nós podemos mudar nossas perspectivas, nos beneficiarmos das realidades alternativas e dos jogos, ter vidas mais divertidas e, por que não, significativas. A proposta é aplicar à nossa própria realidade os conhecimentos que a game designer Dra. Jane McGonigal nos traz.


SUAVIZANDO A PASSAGEM DO TEMPO COM O USO DOS BIOESTIMULADORES DE COLÁGENO INJETÁVEIS Bianca Bragaglia nasceu em Chapecó e logo cedo, aos 17 anos de idade, ingressou na faculdade de medicina na Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) no Rio Grande do Sul. Em 2018, após a especialização em dermatologia em São Paulo, ela retornou a sua cidade natal, onde atua na prevenção e tratamento de doenças de pele, dando ênfase ao rejuvenescimento saudável através de diversos procedimentos estéticos. Dentre os procedimentos realizados em seu consultório, destaca-se o Sculptra (ácido poli-Llático), um bioestimulador de colágeno injetável, um aliado que devolve a “proteína da juventude” à pele. O tratamento com este produto tem por finalidade devolver a sustentação e a firmeza da pele do rosto e do corpo. E o melhor de tudo: com sutileza e sem alterar as características individuais de cada pessoa. As sessões de sculptra são indicadas assim que os primeiros sinais da idade aparecem, geralmente a partir dos 30 anos. É nessa idade que a produção natural de colágeno da pele diminui. Todavia, a boa notícia é que podemos amenizar os efeitos do tempo com o uso dos bioestimuladores de colágeno injetáveis. Para complementar este tratamento, a Dra. Bianca Bragaglia dispõe de outros procedimentos estéticos, como por exemplo a aplicação da toxina botulínica, sempre buscando manter a naturalidade e harmonia facial. Além disso, pode-se utilizar antioxidantes

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orais, sabonetes especiais, tônicos e filtros solares com ação antioxidante na fórmula, que ajudam a potencializar os efeitos do tratamento. Faz-se necessário uma boa avaliação médica para que seja indicado o melhor tratamento para cada caso.

Derma Clinic Av. Porto Alegre, 427, 4° andar, sala 406, edifício Lazio Executivo Agende sua consulta pelo telefone/Whatsapp (49) 98404-1010



CLÍNICA COMUNICAÇÃO COMPLETA 25 ANOS EQUIPE DE 12 PROFISSIONAIS ATUANDO NAS ÁREAS DE AUDIOLOGIA CLÍNICA E OCUPACIONAL E TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA

“Competência, transparência e compromisso”, assim a fundadora e fonoaudióloga da Clínica Comunicação, Luciana Bramati, destaca o crescimento da empresa nestes 25 anos. Com uma equipe de 12 fonoaudiólogos, tem como filosofia de trabalho profissionalismo, dedicação e precisão nas áreas de Audiologia Clínica e Ocupacional e Terapia Fonoaudiológica. Diante desses valores, a Clínica Comunicação se torna referência na região, com serviços de avaliação, diagnóstico, consultoria e assessoria nestas áreas. “Qualidade, atenção e competência são prioridades em nosso serviço. Salas modernas e aconchegantes, para atendimentos simultâneos, otimizam o tempo, tornando mais ágil e confortável o atendimento aos pacientes”. Com uma equipe integrada e muito dedicada, Luciana ressalta que novas tecnologias vieram agregar e complementar a linha de serviços da clínica. Agora contam com o Exame Horus (avaliação objetiva da postura e reabilitação do equilíbrio); Evokadus (avaliação eletrofisiológica da audição, sem a necessidade de resposta do paciente); Optimus (avaliação objetiva da tontura). “É um marco nessa trajetória de 25 anos. Éramos apenas um local de terapias fonoaudiológicas tradicionais e serviço ocupacional, mas com o passar dos anos agregamos novas especialidades”.​ Em 2019 o projeto é somar ainda mais qualidade aos serviços para ter maior destaque

no mercado de saúde, com excelência na humanização sempre presente na instituição. “Queremos nos inserir e nos destacar ocupando o lugar que sempre pertenceu à Clínica, de líder no segmento de ‘bem cuidar’ do paciente. Agora, demos um ‘start’, com a chegada desses novos equipamentos e especialidades”. Outra grande novidade deste ano, foi a implantação do software audiocontrol, mais um instrumento importante, que permite a realização de todo o gerenciamento e monitoramento audiológico, tanto na área clínica, quanto ocupacional. “A constante busca pelo conhecimento, aprimoramento profissional e novas tecnologias faz a Clínica Comunicação diferenciarse e ser destaque na região”, finaliza Luciana.

Luciana Bramati, fonoaudióloga e fundadora da clínica

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A clínica desenvolve o trabalho de consultoria, implantação, execução e assessoria em Programas de Conservação Auditiva (PCA). Os programas são focados na aplicação de medidas preventivas dentro dos ambientes de trabalho e de acordo com as exigências da legislação. São programas que proporcionam mais saúde e bemestar aos colaboradores, gerando economia para as empresas e avanço na qualidade produtiva. O PCA é o conjunto de atividades que visam prevenir ou estabilizar as perdas auditivas ocupacionais por meio de um processo dinâmico, com oportunidades de melhoria contínua, o qual desenvolve atividades planejadas e coordenadas entre as diversas áreas envolvidas na organização.















Produção: Equipe RDC Fotografia: Grasi Mohr Modelos: Juliana Badalotti e Manuele Vanin Cabelo e Maquiagem: Spaço Muniz Locação: Casa de Flores Chapecó VERITÀ Fone: (49) 33228535 Whatsapp (49) 999498396 Instagram: @veritaintimidades Fanpage: www.facebook.com.br/veritaintimidades/ CHAPECÓ / Santa Catarina












Produção: Equipe RDC Fotografia: Aron Delagnolli Modelos: Valentina Lang e Rici Moraes Maquiagem: Caroline Angonese Lorenci Centro Rua Mal. Bormann, 125 Chapecó Telefone: (49) 3199-3025

Raphaella Booz Shopping Pátio Chapecó Chapecó Telefone: (49) 3312-3635





Apresenta:


~ Diversao, movimento e muita alegria








Produção: Equipe RDC Fotografia: Mauricio Gomes Modelos: Bernardo Heinz, Emanuelly Moraes, Heitor Basso, Júlia Paimel, Katryne T. Orso, Lorenzo B. Schuck, Maria Antônia Sabedot, Marlon Garighan, Murilo T. Rossetti, Sofia Saucedo, Sibelly Sofhia Basso. Shop Kids Fone: (49) 30252845 Instagram: @shoppkids Fanpage: www.facebook.com/shoppkidslojainfantil CHAPECÓ / Santa Catarina


SHOP KIDS BABY & TEEN “CRESCEMOS COM CHAPECÓ” A empresária Daniela Saucedo mudouse para Chapecó há seis anos, acompanhando o marido. Irriquieta e empreendedora, como era mãe de dois filhos pequenos, percebeu logo que faltava em Chapecó uma loja infantil que trouxesse grandes marcas com preços justos a serem comercializadas em um ambiente com excelência no atendimento e muito amor. Assim, começou a comercializar roupas em um quarto de seu apartamento. Em menos de dois meses teve que alugar uma sala para expor as mercadorias e atender a demanda dos clientes. Em um ano a sala já estava pequena e teve que mudar-se novamente, dessa vez para o centro da cidade. Passado mais um ano dobrou o espaço e ainda abriu mais uma loja no segmento infantil. Com bom gosto, criatividade, excelência no atendimento e muito amor por suas atividades, passados cinco anos de sua fundação a Shopp Kids Baby & Teen é atualmente referência em moda infantil no estado de Santa Catarina. Para a empresária, mais do que ser bemsucedida profissionalmente, o importante é a sensação de realização em razão do convívio com

cada família que é sua cliente desde a fundação da empresa no quarto de seu apartamento. “Ver as crianças crescendo a cada visita e retribuindo o amor e carinho que a equipe da empresa lhes dedica”, é a nossa maior recompensa. Mesmo com uma equipe de sete colaboradores cuida pessoalmente dos detalhes e faz questão de conversar com todos os clientes que passam diariamente pelas lojas. “Aqui existe muito amor, sou grata a Deus que preparou esse lindo projeto para minha vida, ao meu marido, maior incentivador e parceiro, aos meus queridos clientes que me motivam e me dão a honra de vestir seus filhos e a minha maravilhosa equipe de colaboradoras, segunda família que adquiri nessa cidade. Gratidão Chapecó”, finaliza Daniela. Para comemorar essa atuação de sucesso, a loja produziu em parceria com a RDC, o lindo editorial de moda infantil. Ousado, moderno e diferente, fez questão de mostrar as crianças como elas são: Extrovertidas, agitadas e sempre em movimento.

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Produção: Equipe RDC Fotografia: Mauricio Gomes Modelos: Samantha Hentschke, Laura Nissola, Jessica Bilibio e Roberto Maccari Cabelo e Maquiagem: Spaço Muniz Locação: Lê Schafer Concept LUAGEL NOIVAS E MODA FESTA Av. Fernando Machado, 274D Sala 101 Fone: (49) 33040410 Whatsapp (49) 988697649 Instagram: @luagelchapeco Facebook: Luagel Noivas e Moda Festa Chapecó CHAPECÓ / Santa Catarina Av. Don Pedro II, 739 Fone: (49) 35336000 Whatsapp (49) 999470257 Instagram: @luagelnoivasefestas Facebook: Luagel Noivas e Moda Festa VIDEIRA / Santa Catarina


43 ANOS DA SUPER CONDÁ Em novos estúdios, no 4º andar do novo prédio do Grupo Condá de Comunicação, a Rádio Super Condá AM 610 comemorou seus 43 anos. Muita tradição, jornalismo, esporte e história vividas e muitas novidades por vir!



3 ANOS NUTRIJÁ A loja, especializada em produtos saudáveis e naturais, comemorou mais um ano de sucesso. A proprietária Jéssica Zanchetta recebeu clientes e amigos, celebrando a proposta de alimentação consciente.



FEIJOADA UNICRED A Unicred Desbravadora Sul realizou, no dia 27 de julho, mais uma edição de sua tradicional feijoada. O momento de integração entre cooperados, familiares e colaboradores aconteceu na Sede da CDL, em Chapecó.



INAUGURAÇÃO INTIMISSIMI A marca de lingerie italiana trouxe a Chapecó peças exclusivas e de alto padrão. A proprietária Cinthia Biazzi, comemorou a abertura da loja no Shopping Pátio Chapecó cercada de amigos.


ZAGONEL TECNOLOGIA EFICIENTE Os 30 anos de experiência em design e engenharia no uso da água e iluminação foram comemorados junto a colaboradores, família e amigos. A empresa conquistou o mercado nacional e internacional levando o nome de Pinhalzinho para o mundo.


Equipe caçula do rádio esportivo chapecoense com a audiência que mais cresce!

Facebook: /sonoranolance Instagram: @sonoranolance Site: radiosonora.clicrdc.com.br Fone: (49) 9 91961045 vogel@radiosonora.com.br


16° ACAMPAMENTO FARROUPILHA DE CHAPECÓ “VEM PRA NOSSA CHAPECÓ, VEM PRO PARQUE FARROUPILHA” “Te prepara que vem aí o tradicional evento

• 1ª Tertúlia Mirim: dia 29 de setembro, para crianças e

comemorativo da Semana Farroupilha!“ - esse é o

adolescentes de até 15 anos;

chamado da Associação Cultural Parque Farroupilha

• Apresentações de CTGs locais e regionais.

de Chapecó. Sua 16ª edição ocorrerá de 19 a 29 de

Durante o dia, o parque farroupilha receberá

setembro, no Parque Farroupilha, próximo ao distrito

crianças, idosos e crianças especiais para visitação,

industrial de Chapecó.

oferecendo palestras sobre valores da família e da

O maior parque Farroupilha em estrutura fixa do mundo, sedia o evento que mais reúne público depois da Efapi: houve edições que registraram público de mais

tradição gaúcha. O evento terá entrada gratuita, cobrando-se somente o estacionamento para veículos.

de 100 mil visitantes. E é indiscutível a importância desse

Administrado pela Associação Cultural Parque

evento: não só pelos benefícios socioculturais resultantes

Farroupilha de Chapecó, presidida por Jair Schwambach,

da celebração da tradição e história gaúcha, como a

o Parque Farroupilha recebeu convite para participar

Guerra dos Farrapos, mas também pelos resultados

do Lançamento Nacional dos Festejos Farroupilhas

positivos para a economia local e regional.

de 2019, dia 07 de agosto, em Brasília (DF), no CTG Jayme Caetano Braun. Chapecó foi representada pelos integrantes da diretoria Jair Schwambach e Vilson Meoti.

NOVIDADES E MUDANÇAS Farroupilha

Schwambach celebra a cobertura do evento,

desse ano evidencia a preocupação da organização

fechada em grande e exclusiva parceria com o Grupo

em profissionalizar as ações e dar mais conforto aos

Condá de Comunicação.

A

edição

do

Acampamento

visitantes. A humanização dos espaços internos ficará sob a responsabilidade da Produtora JB. Muitas novidades na estrutura estão sendo providenciadas: som e luz de alta qualidade, camarotes, arquibancadas, bancos e a ampliação de espaços para expositores. Na parte cultural, além de uma grade de shows e fandangos, destacam-se: • “Chama Crioula” com o acendimento do Fogo de Chão Permanente, dia 20 de Setembro, integrando a Rota do Turismo Nacional; • 1ª Festa Campeira: dias 21 e 22 de setembro, trazendo os apaixonados pela cultura do laço; • 1ª Festa do Churrasco: dia 22 de setembro;

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E VIVA O SOL! Um dia de sol muda até o humor das pessoas, não é? Como se o sol tivesse o poder de ensolarar a alma. Ninguém deveria ficar triste em dias de sol: eles convidam à felicidade, a se mostrar em plenitude. Dá vontade de passear, admirando paisagens que, mesmo conhecidas, parecem novidade. Dá vontade de acertar desacertos, desfazer mal entendidos e rever velhos amigos. Os dias de sol são mágicos. O céu azul parece nos sorrir dizendo que sempre temos novas chances, novos sabores a experimentar, sensações ainda não vividas... E fica mais simples entender a vida - um contínuo exercício de moldar nossa resistência. A gente sabe que a tristeza não liga para o clima, mas ninguém deveria chorar em dias de sol. Deveria ser proibido - todos deveriam ter direito a esperança. Esses dias foram feitos para as gargalhadas, para o riso fácil de saber-se parte daqui. E quando se tem a quem amar então, os dias são de ainda mais sol. O amor é contundente: ele pode falar “mamã”, olá minha princesa, ou apenas latir! Pois amor é amor, de qualquer jeito. Amor fala também no espelho, no retrovisor. Na gente e no outro. O amor é como o sol, que está ao nosso redor mesmo que não possamos segurá-lo com as mãos ou guardá-lo para outra ocasião.

É preciso aproveitar o sol, porque no final do dia ele se vai... Como o amor que pode partir (sem que isso seja uma tragédia). Um dia o cachorro morre... O filho vai pro Canadá... E talvez não haja ninguém lhe esperando em casa... Mas o sol, mesmo nos dias fechados, ainda estará lá. Firme e solene a nos lembrar que tudo o que se faz com gosto dura para sempre, se não na lembrança dos outros, ao menos na da gente. Então pode chover, nevar, ficar nublado... O dia de sol mora logo ali, do outro lado do espelho, porque uma vez ensolarada, a alma jamais escurece.

PATRICIA FUCCINA paty@revistadechapeco.com.br




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