Revista Empoderar- Edição 2018

Anual 2018 N º 2 Tiragem 100 un E. E. Newton Espírito Santo Ayres

Discutindo a Diversidade e as Relações Étnico-Raciais

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Aconteceu no Newton

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Produções Textuais

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Newton Por AÍ

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Fica a Dica

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1 ª Expo Newton

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Estética dos Cabelos e Empoderamento 1

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Sumário

Direção editorial e criação Vânia Santos e Rafael N Figueiredo Editora de texto Kelli Jacinto e Agnes Gomes Fotógrafa Larissa Simidamore Maquiadora Adriana Macedo

Pág

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Aconteceu no Newton

Colaboradores Professores e professoras: Márcia V. M. Urban, Sandra Medeiros, Maria Euda, Siomara, Rose Cristina, Saulo, Henrique, Agnes, Dulce, Irineu, Onassis, Gilmara, Carol, João e Daniela.

Diretora Executiva Maria de Fátima Cardoso Ramires

Trabalhos e atividades realizadas durante o ano

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Agradecimento Ivo Dias e Renato Silva Lima

Produções Textuais

Fale com a Redação revistaempoderar@gmail.com fb.com/revistaempoderar (11) 3609 2377 | (11) 96152 6111

Textos e reflexões desenvolvidas por alunos e professores

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Estética dos Cabelos e Empoderamento Ensaio de fotos com alunas e alunos com foco na estética dos cabelos

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Newton Por Aí

Tiragem 100 unidades

Revista anual sem fins lucrativos sobre a Diversidade e as Relações Étnico Raciais, editada por professores, estudantes e comunidade da E.E. Newton Espírito Santo Ayres.

Realização:

Atividades externas com representantes da escola

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Fica a Dica Conteúdo de trabalhos e cultura indicado por professores

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1 ª Expo Newton

Escola Estadual Professor Newton Espírito Santo Ayres

Feira cultural.

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Rosas E nos oferecem Rosas Carregadas de Hipocrisia Carregadas de Mentira Das flores saem espinhos Espinhos esses que abrigam cada ofensa Cada resquício de violência Nos oferecem flores hoje Amanhã nos atiram pedras Hoje nos elogiam com as mais belas palavras Amanhã uma de nós será violentada Mas somos apenas números Mais uma Somada a outra E a outra E Outra Até não sobrar nenhuma E as rosas?

Rosas secas de tanto machismo e violência Tentarão nos enterrar Uma, duas, três vezes Mas de uma coisa eles não sabem: Somos sementes Mulher Mulher de casa Mulher de rua Mulher de luta Mulher livre Mulher resiste

Isabella Pacheco – 15 anos – 9A

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Discutindo a Diversidade e as Relações Étnico-Raciais

Com muita honra aceitei o convite para fazer parte da segunda edição da revista Empoderar, escrita por professores, professoras, alunas e alunos da E. E. Professor Newton Espírito Santo Ayres da qual assumi a direção este ano. Esta revista aborda diversos assuntos tendo como principal enfoque a Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER) além de tratar da diversidade de outras naturezas.

São reportagens sobre os Projetos que aconteceram no Newton ao longo do ano, desenvolvidos por professores e professoras de diferentes disciplinas e alunos e alunas através da apresentação de dança, teatro do MMR, música e abordagem de temas como Copa do Mundo, Eleições e Ensino Médio Inclusivo. Também nesta edição há a participação dos alunos gremistas em atividades fora dos muros da escola, ações promovidas pela

diretoria de Ensino de Osasco.

Esse trabalho sem sombra de dúvida oportuniza discussões sobre o reconhecimento e valor da cultura Africana e Indígena desconstruindo estereótipos tão enraizados na nossa cultura.

Enquanto escola é nosso papel fornecer materiais e informações para as pessoas se “Empoderarem” com igualdade, respeito ética e solidariedade, contribuindo assim para que o nosso alunos e alunas tenham condições de se tornar uma pessoa mais humana.

Boa leitura.

Empoderar...

Palavra nova... conceito antigo, mas para defini-la preciso antes dizer algumas coisas sobre nós...

Estar como coordenadora do Newton é conhecer cada aluno e aluna, cada professor e professora. Saber do potencial individual, mas essencialmente motivá-los a acreditar e se orgulhar de serem de escola pública, de mostrar do que somos capazes juntos.

Todo ano aprendemos e nos aprimoramos... isso é ser “pensante”. Posso afirmar que esse foi um ano produtivo.

Muitos e muitos trabalhos e projetos individuais e coletivos com estudantes, professoras e professores engajados em fazer o melhor. Gosto de perceber que tudo nos motivou esse ano. Copa do mundo, agita galera, eleições, além de nosso permanente ESTUDO DAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS e DIVERSIDADE com muita aula interdisciplinar, reflexões que fizeram com que nossa escola estivesse em constante movimento, em constante transformação.

Passeio com alunos em eventos que colaboram com o protagonismo juvenil como teatros, ida a museu de energia e metrô (estudo de campo), assim

como os campeonatos que geram interação interclasses.

Estivemos representando nossa escola em muitas atividades oriundas da diretoria de ensino que simplesmente nos deixaram orgulhosos de sermos NEWTON: Representatividade na Mostra de Arte, Congresso de Pluralidade, Participação ativa na Discussão e desenvolvimento do Currículo Paulista, entre outros.

Posso afirmar que concluímos o ano letivo com maestria... EXPO NEWTON... Afinal esses trabalhos precisaram ser conhecidos e apreciados pela comunidade.

Ainda não satisfeitos quisemos mostrar todo nosso orgulho em sermos NEWTON, sermos EMPODERADOS com a revista que nos representa para além de nossa comunidade...

REVISTA EMPODERAR Nos define.

Diretora Maria de Fátima Cardoso Ramires

Professora-coordenadora Agnes Gomes

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AconteceunoNewton O principal objetivo do Projeto Eleições foi provocar nos estudantes o interesse pela política para que pudessem compreender sobre como ela se articula à sua vida bem como possam compreender como as escolhas advindas do processo eleitoral afeta direta e ineditamente suas vidas, de seus familiares, de sua comunidade e da sociedade brasileira como um todo.

Nesse sentido, professores e professoras de áreas e disciplinas distintas discutiram sobre política a partir da exposição dos planos de governo dos candidatos à Presidência da República.

Quanto à organização do projeto, estudantes das turmas de nono ano do Ensino Fundamental e de primeira e segunda séries do Ensino Médio ficaram encarregadas de apresentar, em grupos com até seis integrantes, os planos de governo dos candidatos por meio de seminários, com discussões e debates indiretos, sendo assistidos e avaliados por dois ou mais professores e professoras ao mesmo tempo. Já os alunos e alunas das turmas de terceira série do Ensino Médio, em grupos com até seis integrantes, apresentaram as propostas dos candidatos e candidatas por meio de debates diretos, sendo assistidos e avaliados também por dois ou mais professores e professoras, que mediaram os confrontos de ideias.

O debate foi realizado em três blocos: o primeiro, com perguntas de um grupo a outro; o segundo, por professores e professoras, que direcionaram perguntas a um determinado grupo e indicaram outro para comentar; no terceiro e último bloco as perguntas foram realizadas de um grupo a outro, onde, a exemplo do bloco com perguntas realizadas pelos professores e professoras, o grupo que fez pergunta a determinado grupo e indicou um terceiro para comentar a resposta do grupo perguntado.

A finalização do projeto foi realizada no pátio da escola com os melhores grupos de cada candidato e candidata entre todas as turmas das terceira série.

Quando o projeto foi idealizado não imaginávamos a dimensão que ele atingiu, colocando em discussão de forma plural e democrática temas de interesse nacional, que, infelizmente, ficaram de lado no debate político que vimos nas últimas eleições, em especial as eleições presidenciais, onde determinados candidatos e candidatas mais semearam o ódio e intolerância do que soluções às mazelas do país. Esse

Esse tipo de discurso promoveu discussões acaloradas e inflamou a população em torno de uma polaridade que já fez diversas vítimas, seja psicológica, físicas e até fatais.

Nesse sentido, esperamos, sinceramente, que o projeto tenha contribuído em algum nível para que nossos e nossas estudantes sejam mais esclarecidos e esclarecidas e conscientes de seus papéis na sociedade, sendo, definitivamente, protagonistas de suas próprias histórias, promovam a cultura de paz e sejam sujeitos ativos na construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Projeto Eleições

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Professor Saulo Ricardo Barbosa

O MMR (método de melhoria de resultado) é uma ação direcionada pela diretoria de ensino a todas as escolas do estado, focando em problemas que afetam os resultados das escolas, partindo de uma análise mais crítica buscando não somente números, mas identificar realmente qual é a raiz do problema.

Após uma análise direcionada por uma equipe composta de professores e professoras, coordenação e supervisão da diretoria de ensino destacaram-se problemas nas faixas de anos finais, sendo eles 9º ano do Ensino Fundamental e 3º ano do Ensino Médio apresentando baixo rendimento em português e matemática.

A primeira ação foi o incentivo à leitura por meio da feira de troca de livros, pois foi identificado que os alunos em sua grande parte não possuem este hábito o que causa um déficit no momento da interpretação de texto. O segundo problema identificado foi a baixa cooperação dos pais e responsáveis caracterizando assim como abandono intelectual. A ação pensada foi a criação de peça teatral com o objetivo de conscientizar esses pais para uma possível mudança de postura em relação a escola. A peça teve duas apresentações, uma feita pelos alunos e alunas do nono ano em formato de intervenção teatral na quadra da escola, e a segunda realizada pelos alunos e alunas do terceiro ano e apresentado aos pais no dia da reunião.

Aconteceu no Newton

Ações MMR - Abandono Intelectual

Professor Rafael N Figueiredo

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Aconteceu no Newton

A vida de estudante não é fácil, por isso é necessário a formação de um novo olhar, pois o que já é difícil em alguns casos se torna quase impossível, principalmente quando se trata dos alunos de inclusão. Junte todas as problemáticas mais comuns como tempo, recurso e dedicação, sem falar do mercado de trabalho, e adicione dificuldade de cognitiva, locomoção, ou simplesmente de comunicação. O ensino médio desenvolveu um trabalho a respeito de inclusão e tiveram a missão de mudar olhar que nós temos sobre os outros. Todo conteúdo e instalações foi desenvolvido pelos próprios alunos e alunas, e foram apresentados aos pais, mães, responsáveis, professores e professoras a fim de conscientização de toda a comunidade escolar.

O projeto foi desenvolvido sobre minha tutoria juntamente com a coordenadora Agnes e a professora Vanessa, mas não seria possível se tornar realidade sem o apoio dos demais professores e professoras, e vale destacar também os alunos e alunas que realizaram uma mediação na comunicação para agilizar o processo e tornar tudo possível.

Professor Rafael N Figueiredo

EMI

Ensino Médio Inclusivo

“

O trabalho foi muito positivo para nos ensinar o real significado de que somos todos iguais, não podemos desfazer de ninguém por conta de tais “problemas” que a pessoa infelizmente sofra. Eu acredito que conseguimos dar uma outra visão para as pessoas que participaram e acompanharam os projetos feitos pelas turmas do ensino médio.

José Victor 1ºB Eu compreendo que o trabalho serviu para nos reaproximar das pessoas, independente das diferenças entre nós que de uma certa forma, fez com que as pessoas refletissem mais sobre como elas tratam pessoas com necessidades especiais.

Julia Santos 1ºB

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”

Aconteceu no Newton

Projeto Etnias

Criar um novo olhar... este foi o principal objetivo do projeto. com referência a obra “etnias” do artista muralista Eduardo Kobra.

Desenvolvemos um grafite comunitário e abordarmos todas as relações étnico raciais em um espaço limitado dividido em 15 turmas e envolvendo mais 750 alunos e alunas do período da manhã.

O projeto além de ousado se tornou desafiador.

O projeto passou por cinco pontos processuais dividido da seguinte forma:

Definição do objetivo: O muro foi dividido em quinze partes específicas, cada turma escolheu o tema desejaria abordar.

Pesquisa: Busca por informações relevantes para o desenvolvimento do projeto de acordo com o objetivo, desde elementos simbólicos a tribos e povos originais de cada continente.

Técnica: Desenvolvida em sala de aula, começando por técnicas de tipografia, criação de personagens e conceito de semiótica (diferença de signo e significado).

Experiência com materiais: e como trabalhar com tinta acrílica, corantes e tinta spray.

Finalização: Criação de diversos protótipos de acordo com o tema, selecionando apenas um para realização final.

Embora todos tiveram a oportunidade de trabalhar com o conteúdo e materiais, apenas uma pequena equipe de cada turma finalizou o trabalho deixando a marca da sua turma na parede.

Criar um NOVO OLHAR; este objetivo “se fez concreto” quando os alunos e alunas criaram um ambiente colorido e diversificado, onde tudo foi realizado pelos próprios alunos e alunas, que não participou do projeto por nota, mas sim pelo simples fato de ajudar na realização. “Se fez concreto” quando vemos que o muro ficou perfeito devido à pluralidade de ideias. ‘“Se fez concreto” quando estar na escola não era tortura e sim um prazer.

Fico imensamente feliz pela realização do trabalho e me sinto honrado de poder fazer parte de algo que ficará marcado na escola por um bom tempo. Busquei algo que representasse a todos.

Agradeço a todos os professores e professoras que entenderam a atividade e liberaram os alunos e alunas para realizar a atividade, a gestão que aceitou a loucura de um professor novato e apoiaram de prontidão, tudo foi possível pelo trabalho coletivo... por que no final das contas “SOMOS NEWTON”

Professor Rafael N Figueiredo

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Aconteceu no Newton

Projeto Copa Objetivo: Trabalhar de forma interdisciplinar as diversas competências e habilidades nos alunos e alunas a partir dos países que disputaram a copa.

Descrição: Reuniu-se os dois alunos e alunas representantes de cada turma para sortear os 32 países envolvidos na copa (períodos manhã e tarde).

Posterior a isso a coordenação junto aos professores e professoras criaram um roteiro a ser seguido por todos aproximadamente 2 meses para pesquisas, organização do roteiro a ser feito de forma manuscrita e colocados em pastas catalogo, além da confecção das bandeiras, trajes típicos dos países selecionados. As turmas foram coordenadas por cada professor com essa função, além do especial auxilio dos demais conforme as necessidades, sem esquecer a assessoria de todos os professores e professoras eventuais.

Foi escolhido o dia 15 de julho para entrega das pastas que foram analisadas por todos os professores e professoras em conjunto em reunião pedagógica. No dia 20 de junho aconteceu o desfile dos países por grupos de alunos de cada turma.

Resultado: Maravilhoso, pois além da superação individual da grande maioria dos alunos e alunas, houve superação de turmas inteiras que além da cultura aprendida aprenderam o valor do trabalho em equipe.

Foi ótimo para a autoestima de nossa Escola Professora-coordenadora Agnes Gomes

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Aconteceu no Newton

Samba

Abordando o tema samba os alunos realizaram uma releitura do Samba enredo “Deixa Falar” 1980; criando um painel muralista dividido por cada estrofe criando um quadro.

Professor Rafael N Figueiredo

Agita Galera

Atividade direcionada à comunidade contra o sedentarismo.

Música Afro-brasileira O Continente africano vive em pauta na mídia, mas, pouco se destaca sobre a pluralidade cultural que o povo desse continente apresenta, contribuindo com elementos culturais em várias outras nações do mundo, e fortemente ligados ao Brasil.

As principais características dos africanos são a musicalidade e suas danças compostas por diferentes ritmos de vários instrumentos musicais.

Professora Sandra Medeiros de Assis

Simbologia Religiosa - Rubem Alvez

Rubem Valentim nasceu em 1922 em Salvador, numa família pobre, e tinha sangue negro correndo nas veias.

(Morreu em São Paulo em dezembro de 1991).

Esses signos ou emblemas são originalmente geométricos. Em sua obra, eles são reorganizados por uma geometria ainda mais rigorosa, formada por linhas horizontais e verticais, triângulos, círculos e quadrados. Dessa forma, o artista compõe um repertório pessoal que, aliado ao uso criativo da cor, abre-se a várias possibilidades formais.

Professora Sandra Medeiros de Assis 11

Aconteceu no Newton

“Eu só peço a Deus” Foi apresentado aos alunos o clip da música (eu só peço a Deus) do grupo “Inquérito” e a partir daí os alunos iniciaram uma pesquisa e documentaram tudo em vídeo, fotos e desenhos. A princípio a ideia era discutir a inclusão dos negros nas universidades e no campo de trabalho. Discutimos a questão das cotas raciais, os cargos de poder, o porquê grande parte das comunidades são habitadas por negros. Ressaltamos a beleza da mulher negra, do cabelo afro e suas vestimentas. O trabalho foi desenvolvido pelos alunos e alunas dos sétimos anos E,F,G e H. Alguns grupos fizeram desenhos para representar o trabalho escravo e suas implicações no mundo atual, outros apresentaram uma oficina das diversas formas de utilizar o turbante e desfilaram com vestimentas africanas, e outros fizeram um documentário sobre o racismo ainda velado em nosso país. Por fim depois de todas as apresentações retomamos tudo que foi discutido e os alunos e alunas estavam bem mais esclarecidos sobre o assunto.

Professora Rose Cristina

Teatro 9 º Ano

As apresentações fizeram parte do conteúdo para o 3º bimestre. Os temas foram sugeridos pela professora Vânia Santos, entre eles racismo, gravidez na adolescência, intolerância religiosa, violência contra a mulher, drogas e bullyng. Os grupos tiveram que criar os roteiros, cenários, maquiagem e figurino tentando assim, fazer uma aproximação da linguagem do teatro e desenvolver um trabalho em grupo.

Vânia Santos Profª Arte

Aula de Dança

As aulas de dança tiveram foco nas manifestações populares brasileiras. As práticas foram com base na musicalidade e dança do coco, da ciranda e do maracatu. Além de executarem movimentações básicas dessas danças, as/ os estudantes aprenderam cantigas tradicionais e tocaram instrumentos que também fazem parte deste universo.

Vânia Santos Profª Arte

Influência Africana

O objetivo foi o de evidenciar a memória e identidade popular do povo brasileiro, além de valorizar a diversidade cultural.

Para acalentar seus filhos durante as terríveis viagens a bordo dos tumbeiros – navio de pequeno porte que realizava o transporte de escravos entre África e Brasil – as mães africanas rasgavam retalhos de suas saias e a partir deles criavam pequenas bonecas, feitas de tranças ou nós, que serviam como amuleto de proteção. As bonecas, símbolo de resistência, ficaram conhecidas como Abayomi, termo que significa ‘Encontro precioso’, em Iorubá, uma das maiores etnias do continente africano cuja população habita parte da Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim.

Material utilizado: tecidos de fibra de algodão.

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Professora Euda Barros

Aconteceu no Newton

s a r g e N s e r Mulhe a i c n ê i C a N

Os alunos realizaram uma pesquisa com o tema Mulheres na Ciência cujo foco era homenagear expoentes femininos em diversos campos científicos, e mostrar como a sociedade muitas vezes ignora a contribuição efetiva dessas pesquisadoras em contraponto a pesquisadores homens. Nesse contexto o grupo optou por dar ênfase a pesquisadora Mamie Phipps Clark (1917-1983), psicóloga social cuja pesquisa foi a respeito da autoimagem das crianças negras.

Palavras da aluna Thifany: “Através desse trabalho queremos mostrar que as mulheres negras fazem parte da ciência e mundo acadêmico e merecem ter reconhecimento.”

Mamie Phipps Clark conduziu um experimento, chamado “Teste da Boneca”. Ele consistia na exibição de duas bonecas, uma branca e outra negra, para algumas crianças que eram divididas em dois grupos: o das crianças brancas e o das crianças negras. Pedia-se à criança participante que atribuísse determinadas características às bonecas: bonita, feia, boa, má, etc. Os resultados constataram que a maioria das crianças, tanto as brancas como as negras, escolheram a boneca branca como a bonita e boa, enquanto a boneca negra era descrita como feia e má.

Os resultados mostram de forma alarmante como o racismo faz com que as crianças negras tenham baixa autoestima. Com esse e outros trabalhos Mamie Phipps Clark teve um impacto profundo na visão educacional americana e esses estudos foram componentes cruciais para que a suprema corte americana declarasse a segregação racial inconstitucional nas escolas públicas.

Trabalho dos alunos:

Gabriel dos Santos Candido Gustavo Henrique Lucio.

e aluna:

Thifany Wenny Maia da Silva

Professora:

Márcia V. M. Urban

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ProduçõesTextuais Ditadura Estamos nos deixando calar, Mas em toda história de bem me Deixando nos dominar, quer, Só deixando, Uma flor é mutilada.

E aos poucos eles vão tomando. Só não seja você a pessoa machucada, Tomando sua voz, Ferida,nem maltratada Sua família, Tenha sua beleza.

Sua opinião, Mas não seja dominada!

Sua vida.

Dizem ser uma revolução; Então não deixem os levar, Mas se evoluir está em exilar O poder não está nos mais foropiniões, Oprimir jornais e televisões; tes, Eu prefiro viver no passado, o poder está na maioria Na resistência de uma opinião. Mas com a paz do nosso lado! É hora de nos unirmos como um todo. Nas ruas vocês desfilam como reis, Como uma legítima nação!

Mas são apenas peões de um Passou da hora do povo acordar. jogo onde o poder é hipócrita.

Devemos ter esperança,mas O lema da nossa bandeira se tornando uma ironia, não apenas esperar.

Estamos morrendo no tempo. "Ordem e progresso" ou "desorParado,deixando passar. dem e regresso?"

Não deixem tomar : Seus empregos, Suas casas, Suas histórias, Sua força, Sua luta; Já acabou!

A fome A agressão E a dor da opressão.

Somos como as rosas, Com suas belas cores.

Delicadas; Mas não tão inofensivas Pois tem seus espinhos;

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Mas creio que há um futuro justo, Não apenas um país sujo Que todas as lágrimas, Choros Mortes Sangues Que tudo isso seja pago, Não em reais, Mas em justiça.

Somos um só Juntos por um objetivo Índios,negros, nordestinos Temos nossa cor Nosso amor Nossa história

Somos povos de luta Chegaram os nossos dias de glória A união faz a força,mostre sua cara povo brasileiro.

Somos mistura de etnias, Opiniões Somos um povo sofrido, Não se deixe te tomar por essa agonia O choro pesa,escorrendo na face de um trabalhador Um pai de família Honesto Sofredor Só não pesa mais do que os gritos abafados De sua alma amedrontada.

Como pássaros se debatendo Nas grades de sua gaiola.

Liberdade!

A nossa virtude A nossas escolhas A nossa voz.

Agatha Cristye Pires dos Reis 9 ºA

Diga não ao preconceito

Produções Textuais

O preconceito está em todos os lugares, na rua, nas escolas, na internet, entre outros.

O preconceito mais comum é o racial, mas existem outros pelo fato de existir; etnia diferente, religião diferente da nossa, cor da pele diferente, por ser de outra classe social. Talvez a pessoa nem conheça o outro, mas “de cara” já tem pensamentos negativos em relação essa pessoa.

O preconceito atualmente está bastante desenvolvido, podemos presenciar diariamente e principalmente, nas escolas, onde o público alvo são os adolescentes, muitos sofrem com o preconceito, por motivos tolos, mas, para a sociedade que as rodeia é algo “Assustador”. Podemos afirmar que a cada dia o preconceito vem ganhando mais pessoas, sejam elas como vítimas ou até mesmo aquelas que praticam o preconceito.

Não deixe que o preconceito tome conta da sua vida!

Procure fazer o bem, isso melhora o seu ambiente.

Grazyelle dos Santos – 1ºC

Preconceito Quando falamos deste assunto é uma coisa muito delicada, pois a maioria das pessoas sofreu ou sofrem com isso.

Muitas vezes as pessoas que cometem o preconceito fazem apenas por diversão uma “diversão” que acontece com a tristeza dos outros.

As pessoas não sabem conviver com as diferenças alheias, por isso muitas vezes cometem o bullying, mas se soubessem o quanto machuca os comentários: “como você é feia”, “mais gorda impossível”, “anorexa”, “ridícula”, etc. As pessoas muitas vezes falam por falar, sem saber o tanto que machuca os outros, pois se soubessem, nem se quer falariam, ou falariam pelo simples fato de magoar o outro, se ve feliz com a infelicidade dos outros.

Tanto o bullying quanto o preconceito e o racismo podem levar as pessoas a se matar, mas dou um conselho a todos que sofrem com isso que falem com seus pais, responsáveis ou até mesmo com os professores, professoras e diretores da escola, mas principalmente se aceitar do jeito que é.

Karla C Candella – 8ºB

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Produções Textuais

Preconceito

O preconceito é uma das formas horríveis de você ser ofendido, o preconceito acontece por vários motivos; se você é negro, muito branco, gay e até mesmo com pessoas héteros e não fazem o que a sociedade manda ou não se veste adequadamente.

O preconceito é um caminho para varias coisas; depressão, cortes, drogas, arrogância ou até fazer com que as pessoas o que você sente. As pessoas que sofrem com o preconceito podem até se matar, por não te amigos, por não poder falar, ou até viver em um mundo a parte, que seja seu quarto algum lugar onde a pessoa se sinta confortável.

A maioria do preconceito acontece na escola, com os adolescentes ou até com crianças, isso acontece por que a criança é negra ou tem alguma doença etc., muitos adolescentes acabam se afastando da família e de seus amigos, pode perder tudo que tem e até mesmo cometer o suicídio.

Mas em minha opinião todos nós que não sofremos devemos ajudar e mostrar para essas pessoas que vale a pena lutar por si mesma.

Diga não ao preconceito, racismo, estupros e bullying.

Larissa Sales Correia – 7º B

Preconceito é feio Myriam Kelly C Santos – 8ºB Eu aprendi desde pequena que o racismo é algo que machuca muito as pessoas não por fora, mas sim por dentro.

Acredito que nada acontece por engano, por que eu resolvi pensar que Deus está no controle de tudo. Mas não apenas o racismo, mas também o bullying é algo terrível, eu já passei por isso algum tempo atrás, quando eu estava entre o primeiro ano até o quinto ano, fui uma pessoa sem autoestima, pois faziam bullying comigo e eu sempre ficava quieta no meu canto, mas quando chegava em casa, entrava no meu quarto e chorava. Eu literalmente não queria mais viver, pois não tinha mais motivos.

Um dia, olhei para dentro de mim e percebi o quanto sou linda, sou uma pessoa especial, alegre, divertida e bonita. Decidi não mais me importar com que os outros dizem, determinei sobre a minha vida, ninguém iria me ver de cabeça baixa, pois acredito que tudo aquilo que vai um dia volta e também aquilo que eu não gosto para mim não desejo para os outros.

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Produções Textuais

Racismo

O racismo é um assunto muito polêmico hoje em dia, ainda muito predominante na nossa população. O racismo no Brasil prejudica muitas vidas e afeta muito mais os negros que por conta do racismo já nascem sem oportunidades reais e tem que trabalhar muito mais que o resto do pessoal para chegar a um lugar merecido.

Como você pode ser melhor que uma pessoa da classe alta se você mora em uma favela, tem o ensino, saúde e segurança totalmente precários, se você anda a noite e é visto como bandido.

Aconteceu um caso há alguns anos nos Estados Unidos onde um menino negro foi comprar doces, ele estava com um conjunto de moletom preto e ao sair da loja foi atingido por tiros, por que o policial (sem saber o nome, a idade, sem pedir o documento) achou que ele estava roubando, esse é o mundo onde não podemos andar na rua sem ser confundido com um ladrão.

Os negros nas nossas favelas passam necessidades que nem podemos imaginar, são tratados como bichos pelo sistema. É uma batalha por dia para conseguir colocar comida dentro de casa e muitos desses negros diante dessa situação entram para a função (crime), por que não aguentam ver a família passando necessidade e o povo ainda quer votar em cara onde a ideia dele é matar e depois procurar saber a situação e é assim que muitos inocentes morrem de bala “perdida” na favela.

70% da nossa sociedade brasileira são negros e 30% de tudo isso são mulheres, agora, imagina, por um segundo, como é difícil ser uma mulher negra nesse Brasil, com tantos casos de feminicídio e racismo, é um perigo sair toda manhã e um milagre voltar toda noite.

Embora tudo isso aconteça o governo não se responsabiliza por esse sofrimento, pois tem as cotas, se bem que até isso eles querem tirar de nós alegando que é esmola, temos que nos unir.

Alice Fernanda Amparo Bernardes – 2º B

Preconceito é feio

Meu nome é Elisete, tenho 16 anos e desde pequena tive o cabelo cacheado, porém não o usava ao natural porque eu não sabia lidar com o volume, principalmente quando ele secava, pois naquele tempo as cacheadas usavam mais o cabelo molhado.

Desde sempre amei meu cabelo, mas com 14 anos de idade resolvi fazer progressiva, ou seja, alisar, como não me sentia muito a vontade com o cabelo liso, três meses depois com o apoio de duas amigas resolvi parar de alisar e aceitá-lo.

Porém, acho que essa fase de transição é difícil, você fica com a autoestima baixa e as pessoas também não ajudam muito, pois cortar o cabelo curto acaba não agradando, mas é apenas uma fase, ou seja, isso passa e o final é Surpreendente, é uma aceitação e empoderamento para as pessoas.

Elisete Santos Matos – 2º A

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Empoderamento Feminino

Para a maioria das pessoas é o famoso “mimimi” de mulheres, ou até o próprio gênio, pode achar isso então.

Hoje, de forma informal, vamos falar sobre empoderamento feminino, ou melhor, vamos chamar de “LUTA POR MULHERES E PARA AS MULHERES”.

A mulher luta por dignidade desde que eu nem pensava em nascer, mulheres lutam por um simples lugar no mundo. Onde nós deveríamos ser idolatradas, mulheres são desrespeitadas; no transporte público até dentro do seu próprio lar, pelo simples fato de outros seres humanos se sentirem no direito de serem superior a gente, pelo simples fato de sermos mulheres. Vivemos em um país que lugar de mulher é no fogão cuidando de seus filhos e não é isso, o lugar de mulher é onde ela quiser.

Mulher é a essência do mundo, temos a capacidade de gerar em nosso ventre amor, temos a capacidade de nos levantar após sermos violentada verbalmente e fisicamente, e seguir em frente.

Seja o homem que você quer um dia para sua filha e vocês mulheres não se escondam, nós mandamos em nós mesmas. Nós escolhemos se vamos esquentar a barriga no fogão ou se vamos para uma arquibancada expressar amor ao nosso clube. Quando perguntarem: ao que você quer? Fale: “quero que reconheçam minha identidade, sou uma mulher empoderada, eu faço minhas escolhas, independente se sou negra, branca ou parda. Isso nunca dará o direito de que ninguém me toque ou me obrigue a algo, sou mulher e faço o que eu quiser, doa quem doer, serei a mulher que um dia comandará o mundo ou serei a mulher que irá esquentar minha barriga no fogão, desde que seja apenas minha essa decisão”.

Gero em meu ventre amor, mas muitas vezes sinto a dor por ser mãe e também ser pai, muitas vezes só mulher 18

tem obrigações, ser pai é apenas palavras, ser mãe são noites mal dormidas e dias de lutas, 24 horas lutando por um filho não é fácil, mas a sociedade nos julga e nos coloca em obrigação de sermos mãe, a sociedade coloca na costas de uma mulher regras, obrigações e julgamentos, pelo simples fato de sermos o famoso sexo frágil, mas a único que carrega o fardo.

Um dia gritaremos ao mundo “NÃO FOI FÁCIL, MAS SOU MULHER E CONSEGUI”. Minha luta é que possamos terminar um relacionamento, possa sair na rua sem medo, que tenhamos filhos e que o pai conheça o que as noites mal dormidas, que não me toquem sem minha permissão, que não façam piadinhas quando me vir no estádio torcendo pelo meu time do coração. Meu nome não é psiu, muito menos gata, tenho nome, mereço respeito, se coloque no seu lugar e deixa de ser achar o machão.

Thifany Wenny - 9 ºC

Professora negra presente!

“A Terra é meu quilombo.

Meu espaço é meu quilombo.

Onde eu estou, eu estou.

Quando eu estou, eu sou.”

Beatriz Nascimento Estar em sala de aula, não como estudante, mas como professora é um desafio diário. Quero partilhar aqui com vocês, alguns pensamentos/sentimentos deste meu lugar de fala. Às vezes você é referência, às vezes você inexistência. Ser professora negra é estar sempre provando que você tem formação e condições suficientes para ocupar o lugar na sala de aula, e lutar contra as “piadas”, e dizer que algumas falas e atitudes te machucam que algumas falas e atitudes são preconceituosas e racistas e, ainda assim no dia seguinte estar presente.

Uma vez eu disse em um encontro de professoras e professores, que estar em sala de aula é também muitas vezes solidão, que estar em um grupo de professoras e professores é também solidão e que nós professoras pretas devemos cuidar da nossa saúde mental. E isso é muito sério, desejei muitas vezes não entrar em sala de aula, desejei não estar na sala de professoras (res), desejei muitas vezes não sair de casa e encarar uma turma. Sim, às vezes nos desestruturamos e acreditamos que não teremos mais força.

Você consegue se lembrar quantas professoras negras você tem ou teve durante seu período de escola? E se você já está ou concluiu uma faculdade, você consegue se lembrar quantas professoras negras você tem ou teve?

Você estudante negra/negro se sente representado em sala de aula?

Agora quero te perguntar: você tem como referência alguma professora negra? Do tipo, que marcou de alguma maneira sua caminhada escolar e/ou universitária? Você teria/tem coragem de dizer publicamente sobre essa re-

ferência e se orgulhar dela?

Ser professora negra é não saber o que fazer ao se deparar com uma situação de racismo... Sim, você fala disso sempre, apresenta textos, artistas negras e negros e quando acontece com você, o que fazer? E mais uma vez a solidão, pois até mesmo alguns colegas de trabalho, acreditam que isso não é importante suficiente para ser trabalhado e/ou discutido na escola. Eu até já escutei coisa do tipo “mas só se fala nesse assunto ultimamente, tudo é racismo, tudo é preconceito”. Neste caso, se você não tiver uma gestão escolar minimamente preocupada e atenta a estas questões você estará de fato sozinha, isolada, esquecida e amedrontada.

Proponha atividades/aulas diferenciadas, proponha pesquisas, faça com que as/os estudantes se envolvam e acessem informações diferentes que geralmente não acessam e de uma hora para outra não seja mais referência, pois quando chegar à primeira professora branca ou professor branco propondo basicamente as mesmas coisas que você, é o suficiente para que você não mais exista.

A educação é o meu lugar, a arte é o meu lugar, a dança é o meu lugar, o mundo é o meu lugar. E mesmo diante de tudo que me fere, resistirei!

“Coragem é a mais importante de todas as virtudes, porque sem ela nós não podemos praticar nenhuma outra virtude com consistência” Maya Angelou

Atenção pra chamada!

Professora negra?

PRESENTE! Vânia Santos Profª Arte

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Estética dos Cabelos e Empoderamento

Dirigir um ensaio sobre "Estética dos cabelos" sem dúvidas nenhuma me acrescenta enquanto pessoa. Eu vivo a diversidade, poder retratar isso foi uma experiência ainda melhor. Acredito que durante o ensaio as pessoas puderam se soltar e acreditar mais na sua própria identidade.

Sou grata por fazer parte dessa história e poder contribuir com o registro de cada sorriso aberto, cheio de confiança e empoderamento.

Larissa Simidamore

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Nesta terceiro ano da MAEE – Mostra de Arte das Escola Estaduais de Osasco, tivemos 39 escolas participantes com mais de 60 apresentações entre elas Teatro, Dança. Música e telas, além de apresentações emocionantes.

A abertura e as apresentações de teatro e performances foram realizadas no teatro municipal Glória Giglio e as apresentações de música e dança foram no SESC Osasco.

A MAEE teve inicio no dia 12 de junho, em uma reunião com professores e professoras de arte em uma oficina da professora Vânia Santos, conjuntamente decidimos que o tema seria “Arte e Identidade”, partindo de uma ideia que tive de valorizar mais nossas raízes, tanto que a primeira Orientação Técnica (OT) foi realizado no Museu Afro.

Embora identidade não necessariamente passa por nossas raízes africanas, acredito que os trabalhos valorizaram muito o diálogo com nossa identidade cultural, de gênero e econômica.

Fico feliz com o resultado, nesses 4 dias tivemos mais de 800 pessoas envolvidas nas apresentações desde estudantes, professores e professoras como gestores , gestoras e familiares. Uma festa.

Elenice da Silva.

PCNP de arte

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Newton PorAí

Ensino Fundamental II

Participações

III MAEE

III Mostra de Arte das Escolas Estaduais de Osasco

https://goo.gl/1AmF2B Ensino Médio

https://goo.gl/GgBDXp Professora Vânia

https://goo.gl/WxZ4pj

I Congresso da pluralidade na Escola

Quero começar ressaltando aqui sobre a importância deste evento, que deu espaço para compartilharmos experiências, reflexões, um lugar de representatividade e principalmente, para dizer e mostrar que as escolas públicas estaduais em Osasco estão presentes neste processo de transformação. Mesmo sendo sabido que temos muito que caminhar, estamos seguindo, produzindo e fazendo a diferença.

Para mim é sempre uma satisfação muito grande estar em espaços como este, ter momento de fala e poder representar a escola da qual faço parte que é a Newton Espírito Santo Ayres. Agradeço a gestão deste ano, que está extremamente envolvida com os trabalhos e projetos da escola, das professoras e professores. Eu acredito na escola pública, acredito no ensino público e mesmo diante do que está por vir, sei que seremos força e resistência.

Espero poder participar de mais momentos como o do congresso, que mais professoras e professoras, estudantes, mães e pais possam fazer parte desses encontros, dessas construções. Lutemos de mãos dadas pela melhoria sempre da nossa educação pública, direito de todas e todos!

Newton por aí

Vânia Santos Profª Arte

Formação do Currículo Paulista

Alguns representantes do Estado e da Prefeitura como coordenadores, colaboradoras , diretores, diretoras, supervisores, supervisoras,secretário da educação de Osasco e dirigente fomos convidados a participar de uma discussão sobre o Currículo Paulista.

Esse foi o primeiro encontro de história de Educação que uniu Estado e Prefeitura com o objetivo de discutirmos, refletirmos e melhorar as competências, habilidades do currículo tendo em vista a unificação do referido e desmitificar que os problemas são oriundos de um único segmento.

Foi um dia muito produtivo e feliz, pois tivemos riquíssimas contribuições e reflexões além de criarmos laços importantes para a educação. Eu me senti extremamente feliz e realizada em participar e contribuir nesse momento histórico.

Os presentes neste dia foram convidados a ministrar as seguintes discussões/oficinas divididas por disciplinas.

Não há nem palavras para expressar a gratidão por esse dia, afinal presenciar reflexões com professores tão capacitados foi de muita valia para meu enriquecimento profissional.

Professora-coordenadora Agnes Gomes 27

Fica adica!

Coletivo ERER +

Educação para as relações étnico-raciais e outros marcadores das diferenças sociais.

Grupo de estudantes da E. E. Dr. Américo Marco Antonio CONTATOS https://erermais.blogspot.com/ https://www.facebook.com/erermais/

Prof. T 28

O que é o ERER+ e como funciona?

Hoje o ERER+ é um programa que existe na E. E. Dr. Américo Marco Antonio e que tem trabalhado com as questões que rondam as diversidades humanas e respectivamente o processo de inclusão na escola pública. ERER+ é uma sigla para Educação para as relações étnico-raciais, sendo que o sinal “+” representa todos os variados marcadores sociais das diferenças. Ele funciona através da criação de ações e práticas que vão desde a exibição de um filme até construção de um trabalho artístico.

Um dos nossos objetivos é o enfrentamento direto das violências e conflitos. A nossa existência quebra a violência do silêncio e do silenciamento sobre pautas que envolvem os direitos humanos e que são urgentes de serem discutidas por toda sociedade.

Fico feliz que o trabalho engajou muitas e muitos estudantes. Acredito que a relevância das propostas e temáticas aproximaram as pessoas. Sinto que era um nó engasgado em muitas gargantas e que, de alguma maneira, precisava se desfazer. Quando bati em sala em sala para contar sobre o que iria acontecer, estava quebrando um silêncio histórico e isso não é pouca coisa. Sinto que era um espaço que precisava existir há tempos, se no meu tempo de estudante tivesse havido algo similar, a minha vida teria sido bem diferente e, com toda certeza, bem melhor. E acredito na questão do lugar de fala e da representatividade. Quando eu falo por exemplo dos efeitos desastrosos de práticas como o bullying e da LGBTfobia no espaço escolar e para além dele, eu falo com a propriedade de quem passou por isso e que vai sempre passar, de quem vai carregar para vida as marcas e os efeitos disso tudo. O engajamento se deu por muitas vias e por um punhado de fatores.

Qual foi o momento que você viu a necessidade e teve essa ideia?

No começo de 2018 a gestão da minha Unidade Escolar me selecionou para trabalhar com a interlocução do ERER – Educação para as relações étnico-raciais, programa do Estado que busca contribuir com o cumprimento das Leis 10.639/03 e 11.645/08, que tratam sobre a aplicação da História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena.

Para minha surpresa na primeira reunião foi informado que além de trabalharmos com as pautas de etnia-raça-cor, deveríamos abordar a diversidade humana de modo mais amplo. Criei um plano de ação e foi assim que nasceu o ERER+. Dentro do plano de ação estava a criação de um coletivo, nomeado então como, Coletivo ERER+. Olhando hoje, meses depois e com muitas ações realizadas, percebo que criei um plano complexo e, sobretudo, bastante ousado, considerando o nosso atual contexto político e social. É incrível perceber o quanto esse trabalho mudou radicalmente a minha vida e tem colaborado tanto para minha formação enquanto profissional da educação e ser humano.

O qual o futuro do projeto?

O futuro do projeto é incerto porque o futuro do nosso país é incerto. O futuro da educação pública é incerto. Os sinais não são positivos e já não são há algum tempo... Trabalhamos com temas sensíveis e urgentes, em vias de se construir uma educação mais inclusiva, trabalhamos com base nos direitos humanos e sabemos que são áreas que estão sofrendo constantes ataques. Imagine você, tivemos a ousadia de falar que as pessoas lésbicas e gays merecem ter uma escola segura e livre de violência.

Chegamos ao ponto de brigar e criticar abertamente a ausência das travestis e transexuais na escola pública, seja como estudante, seja como profissional do magistério.

Falamos que as pessoas com deficiência precisam estar na escola. Fomos na rua dizer basta para o feminicídio e violência contra a mulher. Gritamos que cansamos do racismo e que não podemos mais aceitar práticas racistas. Falamos sobre o afeto e humanização em tempos em que o avesso disso tudo tem sido a lei que guia as regras do jogo.

Eu não posso afirmar categoricamente que o ERER+ vai seguir existindo nos moldes que aconteceu em 2018, mas eu posso afirmar categoricamente que tudo o que fizemos e as revoluções internas que passamos durante esses meses todos ninguém apaga mais.

Talvez um dia eu publique isso como um livro. Talvez um dia o projeto se transforme em outra coisa. Eu adoro as metamorfoses e as novas possibilidades que chegam com elas.

Só ficaria muito triste em saber ou um dia ter que dizer que tudo acabou por censura ou ameaças e, infelizmente, isso pode acontecer também. Só ficaria muito triste se chegasse um dia em que eu não pudesse nem mencionar o que foi feito de forma tão cheia de amor e honestidade pelo Coletivo ERER+. Como canta Chico, “afasta de mim esse cálice, pai”.

PodCast

www.b9.com.br/podcasts/mamilos/

jornalismo de peito aberto

Mídias de áudio criadas e compartilhadas na internet produzidas pelos próprios usuários e usuárias, na maioria dos casos expressando opinião ou pesquisas sobre determinados assuntos, o podcast vem ganhando cada vez mais força e aumentando o universo da “PodEsfera”.

Dentre os principais produtores de conteúdo deste tipo de mídia estão o Jovem Nerd, NBW – Nós Brigamos no War, Radiofobia e Braincast, e a representação feminina não pode faltar, dentre os programas produzido pelo site “B9.com” está o Mamilos, desenvolvidos pela Juliana Wallauer e pela Cris Bartis, que tem se destacado pela sua qualidade impar e um modo especial de abordar os temas, possuindo o lema “Jornalismo de peito aberto” o programa tem como objetivo abordar temas polêmicos como política, homofobia e câncer de mama sempre com um convidado especial e fazendo do programa um momento especial para “ampliar nossa mente e coração e acolher visões e vivencias diferentes da nossa”.

Como professor já utilizei muito os conteúdos criados por elas para aprimorar minhas aulas em sala, como o episódio 120 “Arte pra que?”, ou para compreender melhor um assunto que não domino completamente como por exemplo o episódio 118 “Autismo”, e sempre recomendo para formação de novas opiniões e desenvolvimento de empatia.

Ouça!

ELZA SOARES “MULHER DO FIM DO MUNDO”

Professor Rafael N Figueiredo

LINIKER E OS CARAMELOWS “REMONTA”

XENIA FRANÇA “PRA QUE ME CHAMAS?”

Leia!

BELL HOOKS “ALISANDO NOSSO CABELO”

CONCEIÇÃO EVARISTO “OLHOS D’ÁGUA”

DJAMILA RIBEIRO “O QUE É LUGAR DE FALA?”

Assista!

“FELICIDADE POR UM FIO” Violet não pode reclamar: emprego, namorado, cabelo... tudo é perfeito! Mas e quando a perfeição já não é mais suficiente?

“FEMINISTAS: O QUE ESTRELAS ESTAVAM PENSANDO?” As histórias de seu passado ajudaram a construir nosso futuro. O documentário mergulha no movimento feminista dos anos 70 através dos retratos capturados pela fotógrafa Cynthia MacAdams. Quarenta anos depois, damos uma olhada na cultura da época e na atual.

“ATYPICAL” Atypical é uma história sobre amadurecimento que retrata a vida de um jovem autista de 18 anos e sua busca por amor e independência. Ao mesmo tempo em que Sam vive sua jornada divertida e emocionante de autodescoberta, o resto da família precisa enfrentar as mudanças em sua própria vida.

“BOCA DE LOBO” – Videoclipe do cantor Criolo

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Depois de presenciar eventos relevantes identificamos a necessidade de uma feira cultural na escola, porém começar algo novo é sempre desafiador, realizar um evento que seja aberto para toda a comunidade e unir trabalhos de todos os professores, professoras e estudantes. Então só foi possível cumprir está difícil tarefa por que todos e todas abraçaram o projeto e fizeram acontecer.

Cada professor selecionou seus trabalhos a serem expostos e dialogaram entre si sobre os espaços a serem ocupados. E estamos todos de parabéns, as exposições e ações ficaram excelentes!

Vale reforçar o agradecimento a gestão, por não somente apoiar toda a ação, mas também por incentivar com veemência a sua realização. Não poderia deixar de lado um fato que merece seu devido destaque, um agradecimento especial e merecedor a Equipe de Apoio, formada por vários alunos do ensino médio, que tinha como missão organizar e centralizar todas as informações sobre a feira, desde sua montagem, realização e reorganização da escola. Força de trabalho que foi não só reconhecida durante a feira como teve vários outros alunos das demais séries que vieram compor informalmente esta força protagonizada pelos alunos.

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Já tem algum tempo que o grupo de professores e a gestão do Newton vêm pensando em ações para abrir a escola à comunidade, mas parecia que faltava alguma coisa, que tudo que fazíamos ainda era pouco. A Expo Newton veio esse ano na sua primeira edição para ampliar nossos horizontes, além de abrir os portões da escola para os pais e a comunidade, nos permitiu enxergar o protagonismo das nossas crianças e mais, mostrar para a família e amigos como são talentosos e como uma escola pode realmente ser mediadora e não detentora de todos os conhecimentos.

Aprendemos muito com nossos alunos desde a elaboração de cada trabalho até o momento da exposição. Me sinto grata por ter participado desse momento tão feliz da nossa escola. Foi só o primeiro de muitos. # Expo Newton.

Professor Rafael N Figueiredo

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Professora Rose Cristina

1 Expo ª

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Tive a oportunidade de participar após 5 anos como funcionária desta Unidade escolar na primeira Expo Newton. Foi muito bom ver cada detalhe, o empenho dos envolvidos, desde a busca de materiais e ideias até o momento de apresentá-los. O esforço, empenho de cada participante, staf, a presença das pessoas que vieram prestigiar o evento foi certamente um grande passo para cada dia fazermos uma escola melhor visando sempre o crescimento das vidas que passam por aqui.

Karolyn Cristina dos Santos Calixto Agente de organização escolar

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Arte: Amanda Guterres Costa 9E e Alisson de Oliveira Ferreira 2B