Lei dos resíduos sólidos: obrigações e oportunidades
Tendência: a febre das compras coletivas
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ANO 16 N o 192 OUTUBRo 2010 R$ 9,90
empreendedor – MAPA DA MINA – ANO 16 N o 192 OUTUBRo 2010 IS SN 1414-0 152
Mapa da mina
Falta de dinheiro não é desculpa para deixar de inovar. Saiba onde e como conquistar os recursos necessários para desenvolver projetos e alavancar os negócios Welber Barral fala sobre os programas federais para ampliar as exportações das MPEs
empreendedor | outubro 2010
Sujeito à aprovação do crédito. Válido para as linhas BB Giro Rápido, BB Giro Empresa Flex e Recebíveis Cartão a Realizar e observado o atendimento de requisitos cadastrais à época da contratação.
bb.com.br/mpe
Central de Atendimento BB 4004 0001 ou 0800 729 0001 – SAC 0800 729 0722 2 Ouvidoria BB 0800 729 5678 – Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088
Com o parceiro certo, sua empresa ainda vai ter muita história pra contar. Capital de giro no BB é crédito na hora e pagamento só em 2011.
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No Banco do Brasil, você encontra as melhores soluções para Capital de Giro. É crédito na hora e você só começa a pagar em 2011. Tudo rápido, prático e com as melhores taxas do mercado para sua empresa crescer cada vez mais. Aproveite. Esse momento é todo da sua empresa.
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photostogo
NES TA EDI Ç Ã O
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RECURSOS PARA INOVAÇÃO Mais de 80% dos empreendedores iniciais brasileiros não pensam em inovar. Problema cultural ou falta de recursos? Provavelmente ambos. Mas, no segundo caso, existem soluções à vista. A Empreendedor faz um levantamento e aponta fontes públicas e privadas de recursos e como o empresário deve proceder para conquistá-los.
32 | Marketing Twitter nos negócios
28 | Meio Ambiente Lei de resíduos sólidos
36 | Tendência Compras coletivas
O secretário de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio fala sobre os programas de incentivo à exportação e internacionalização direcionados a MPEs.
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Após mais de 20 anos de discussões, o presidente Lula sancionou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e determinou sua regulamentação até novembro. Entenda o que vai mudar com a nova lei e como isso pode afetar sua empresa.
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As redes sociais na internet ganham cada vez mais importância na vida das pessoas, e também na das empresas. Mas é preciso saber usar bem estes canais para que o tiro não saia pela culatra. Saiba como utilizar uma das redes que mais crescem na atualidade, o Twitter.
Sites de compras coletivas, sucesso nos Estados Unidos e na Europa e que agora chegam ao Brasil, oferecem descontos de até 90% para consumidores e permitem a varejistas e prestadores de serviço divulgar a marca e conquistar um grande volume de clientes.
L E I A TA M B É M 8 12 56 60
EMPREENDEDORES NÃO DURMA NO PONTO PRODUTOS E SERVIÇOS DINÂMICA
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leitura ANÁLISE ECONÔMICA AGENDA
46 | Franquia Sob nova direção
A oportunidade de adquirir unidades franqueadas que já se encontram em pleno funcionamento é uma possibilidade pouco comentada. No entanto, as revendas de franquias representam algo em torno de 5% do volume de venda anual de franquias. Conheça as vantagens e desvantagens.
40 | Perfil Un Ae Hong e Jong Ae Hong
Maior rede no segmento de frozen yogurt do País, a Yogoberry, empresa 100% brasileira, foi criada pelas irmãs coreanas Un Ae Hong e Jong Ae Hong. Conheça a história destas empreendedoras. ana colla
14 | Entrevista Welber Barral
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editoria l
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alta de recursos é uma das reclamações mais comuns e frequentes entre o empresariado. Em parte, eles não deixam de ter razão, principalmente os micro e pequenos empreendedores, que sofrem com a escassez de microcrédito e as dificuldades de acesso às linhas de financiamento de bancos de fomento e até mesmo das caras instituições comerciais, problema também para empresários de médio porte. No entanto, quando o objetivo é inovar, isto não é verdade. Fontes do governo e especialistas do capital empreendedor (venture capital) garantem que há dinheiro de sobra sendo ofertado no mercado. Inclusive sem juros, e até mesmo sem devolução. Mas qual o problema então? Por que as empresas nacionais inovam tão pouco? Em grande parte, falta ao empreendedor brasileiro a cultura da inovação. Herança de nossa colonização de exploração, da tradição católica de condenar o lucro, da abundância de recursos naturais e mão de obra barata, além dos muitos anos de instabilidade econômica. Dados da pesquisa GEM 2009 revelam que 83,5% dos empreendedores iniciais não pensam em inovar, e o tradicional estudo da Roland Berger Strategy Consultants coloca o Brasil na 68ª posição do ranking mundial de inovação de 2010 – sétimo na América Latina. Outro levantamento, este do Ministério da Ciência e Tecnologia, mostra que o total aplicado pelo setor produtivo não chega a 0,5% do PIB. Colabora para aumentar o problema a falta de preparo das empresas na hora de preparar um projeto para concorrer aos recursos. Os erros mais comuns vão de falhas na documentação a dificuldades em traduzir o valor da inovação e persuadir os analistas da instituição. Desistir na primeira negativa é outra falta. É preciso uma mudança urgente de postura, e as entidades de apoio empresarial, como Sebrae e CNI, devem estimular as empresas a investir em inovação e ensiná-las a preparar projetos para captar os recursos necessários para tanto. O que não podemos é ficar sem investir em inovação para melhorar a qualidade das novas empresas e a das já estabelecidas. Só assim teremos competitividade para garantir o mercado interno e criar condições para exportar, gerando emprego, renda e riqueza para o País. Alexsandro Vanin
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A Revista Empreendedor é uma publicação da Editora Empreendedor Diretor-Editor: Acari Amorim [acari@empreendedor.com.br] Diretor de Comercialização e Marketing: Geraldo Nilson de Azevedo [geraldo@empreendedor.com.br] Redação Editor-Executivo: Alexsandro Vanin [vanin@ empreendedor.com.br] – Repórteres: Beatrice Gonçalves, Cléia Schmitz, Marlon Aseff e Mônica Pupo – Edição de Arte: Gustavo Cabral Vaz – Projeto Gráfico: Oscar Rivas – Fotografia: Ana Colla, Arquivo Empreendedor, Casa da Photo, Gabriel Schmidt e PhotosToGo – Foto da capa: PhotosToGo – Revisão: Lu Coelho Sedes São Paulo Diretor: Fernando Sant’Anna Borba – Executivos de Contas: Ana Carolina Canton de Lima e Osmar Escada Jr – Rua Sabará, 566 – 9º andar – conjunto 92 – Higienópolis – 01239-010 – São Paulo – SP – Fone: (11) 3214-1020/2649-1064/2649-1065 [empreendedorsp@ empreendedor.com.br] Florianópolis Executiva de Atendimento: Samantha Arend [anuncios@empreendedor.com.br] – Av. Osmar Cunha, 183 – Ed. Ceisa Center – bloco C – 9º andar – 88015-900 – Centro – Florianópolis – SC – Fone: (48) 2106-8666 Escritórios Regionais Rio de Janeiro Triunvirato Empresarial – Milla de Souza [milla@triunvirato.com.br] – Rua São José, 40 – 4º andar – Centro – 20010-020 – Rio de Janeiro – RJ – Fone: (21) 2611-7996/9607-7910 Brasília Ulysses Comunicação Ltda. [ulyssescava@gmail. com] – Fone: (61) 3367-0180/9975-6660 – condomínio Ville de Montagne, Q.01 – CS 81 – Lago Sul – 71680-357 – Brasília – Distrito Federal Paraná Merconeti Representação de Veículos de Comunicação Ltda – Ricardo Takiguti [ricardo@merconeti.com.br] – Rua Dep. Atílio Almeida Barbosa, 76 – conjunto 3 – Boa Vista – 82560-460 – Curitiba – PR – Fone: (41) 3079-4666 Rio Grande do Sul Flávio Duarte [commercializare@terra. com.br] – Rua Silveiro, 1301/104 – Morro Santa Teresa – 90850-000 – Porto Alegre – RS – Fone: (51) 3392-7767 Pernambuco HM Consultoria em Varejo Ltda – Hamilton Marcondes [hmconsultoria@hmconsultoria.com.br] – Rua Ribeiro de Brito, 1111 – conjunto 605 – Boa Viagem – 51021310 – Recife – PE – Fone: (81) 3327-3384 Minas Gerais SBF Representações – Sérgio Bernardes de Faria [sbfaria@sbfpublicidade.com.br] – Av. Getúlio Vargas, 1300 – 17º andar – conjunto 1704 – 30112-021 – Belo Horizonte – MG – Fones: (31) 2125-2900/2125-2927 Assinaturas Serviço de Atendimento ao Assinante – [assine@empreendedor.com.br] – O valor da assinatura anual (12 edições mensais) é de R$ 118,80. Aproveite a promoção especial e receba um desconto de 10%, pagando somente R$ 106,92 à vista. Estamos à sua disposição de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Produção Gráfica Impressão e Acabamento: Coan Gráfica Editora Ctp – Distribuição: Distribuidora Magazine Express de Publicações Ltda – São Paulo Empreendedor.com http://www.empreendedor.com.br Editora: Carla Kempinski – Repórter: Raquel Rezende
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empreendedores
Bruna Abdala
moda atemporal
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Filha de empreendedores, a estilista Bruna Abdala tinha intenção de trabalhar em algumas grifes antes de criar sua própria marca. Mas o pai insistiu que ela apostasse logo em seus planos. Em junho de 2009, Bruna inaugurava a Made by Tailor, loja especializada em camisas brancas. E foi ainda mais longe: deixou Uberaba, sua cidade natal, para instalar a loja na capital paulista, onde estava concentrado seu público-alvo. A ideia do negócio surgiu no dia em que Bruna saiu com uma amiga
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para ajudá-la a montar um guarda-roupa de executiva. A dificuldade em encontrar peças clássicas, mas que tivessem um ar jovem e de moda, fez com que a empresária percebesse uma oportunidade de negócio. “Nossas camisas são feitas para ser peça curinga do guarda-roupa. A ideia é fazer uma moda atemporal”, afirma Bruna. A fábrica fica em Uberaba. Quase a totalidade dos 60 modelos vem na cor branca, mas há algumas peças em preto, marinho, rosa e azuis pastel.
www.madebytailor.com.br
Marcelo Ponzoni
Maturidade empresarial Fundada em 1988, a Rae,MP nasceu do encontro casual de Ronaldo Arthur Esperança, dono de uma revenda de automóveis, e Marcelo Ponzoni, um jovem estudante de comunicação. O empresário convidou o publicitário para iniciar uma agência que teria como primeiro cliente a própria revenda. Marcelo aceitou e, três anos depois, Esperança deixou o negócio para que Ponzoni o tocasse sozinho. Nesse momento, a agência recebeu seu nome atual, Rae,MP – as iniciais de seus fundadores. Vinte e dois anos depois, a Rae,MP atende cerca de 20 clientes, a maioria do segmento varejista. Os shopping centers, por exemplo, são uma grande especialidade da agência. Entre os clientes, Shopping Aricanduva, Central Plaza Shopping e Shopping Interlagos. A empresa, que tem sede em São Paulo, conta com uma filial em Ribeirão Preto, somando 60 colaboradores. Nos últimos cinco anos, a Rae,MP cresceu 400%. www.raemp.com.br
Adenilson Soares
Depois de fazer estudos de viabilidade e formatação de restaurantes e bares para vários clientes de uma consultoria, os irmãos e sócios Adenilson e Ademir Soares decidiram investir no próspero segmento de alimentação fora de casa. Antes disso, viajaram pelo mundo, realizando pesquisas e buscando um diferencial de mercado. O resultado é a Risotto Mix, que tem como proposta oferecer aos clientes pratos bem elaborados com preços justos e tempo de comida rápida. “A ideia era transformar o slow em fast-food, possibilitando o acesso de diferentes públicos a pratos do dia a dia e da alta gastronomia”, explica Adenilson, formado em Ciências Contábeis pela PUC de Campinas (SP). O primeiro restaurante da marca foi aberto em Manaus, em 1999. A segunda unidade foi inaugurada na sequência, já no formato de franquia, também em Manaus. Atualmente, a Risotto conta com 40 unidades em 23 cidades do País e emprega 500 pessoas. A expectativa é chegar ao fim de 2010 com 60 contratos assinados e, em 2013, com 150 unidades.
www.risottomix.com.br
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Prato cheio
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empreendedores
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Rede de segurança
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Filho de empresário, desde a adolescência o administrador Mauricio Kigiela sonhava em ter o próprio negócio. Em 2005, aos 28 anos, o sonho começou a sair do papel quando ele reencontrou um colega que tinha acabado de assinar contrato para representar uma empresa americana de segurança para a internet no Brasil, chamada Hacker Safe. Kigiela aceitou a proposta de sociedade e começou a trabalhar como representante comercial. Oito meses depois, comprou a participação de um dos sócios. Nesse meio tempo, a empresa passou a se chamar Site Blindado. Na metade de 2007, adquiriu a participação do outro sócio e se tornou majoritário na companhia. Pouco depois, a Hacker Safe foi vendida nos Estados Unidos e a Site Blindado começou a
desenvolver sua própria plataforma, lançada no final de 2008. Para impulsionar o desempenho financeiro, Kigiela decidiu procurar um sócio-investidor e recebeu um aporte da Ideiasnet, que detém atualmente 28,6% da companhia. O resultado dessa trajetória é um portfólio de 600 sites, incluindo clientes do porte de Casas Bahia e Ponto Frio. Com foco em comércio eletrônico, o carro-chefe da empresa é o serviço de blindagem de sites, que pode ter ferramentas avançadas de proteção ativa contra hackers, além de certificado digital, análise antimalware e análise de vulnerabilidade nas aplicações web e na infraestrutura. A meta da companhia é crescer mais de 200% em 2010.
www.siteblindado.com.br
casa da photo
Mauricio Kigiela
Marcos Martins e Fernando Alvite
GESTÃO on-line
Especialistas em administração de negócios, Marcos Martins e Fernando Alvite decidiram criar o Planeje-se, site que ajuda pequenos empresários a gerir seus empreendimentos. O usuário interage com o sistema, mostrando o que pretende fazer, seja uma compra ou a contratação de um funcionário. A ferramenta indica com sinais verde e vermelho se a decisão terá resultado positivo ou negativo, respectivamente. “Se for negativa, ele poderá refazer a consulta quantas vezes quiser, mudando alguma variável até que receba sinal verde”, explica Martins, sócio da M11 Consultoria, responsável pelo desenvolvimento do serviço. Formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Martins também é professor do MBA em Gestão de Negócios do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) e instrutor do Empretec, seminário do Sebrae. O sócio Alvite é administrador de empresas formado pela PUC do Rio de Janeiro, com pós-graduação em Finanças pelo Ibmec. Ele também já atuou como gerente dos bancos Itaú, Santander e Santos e analista financeiro do Grupo Golden Cross. www.planeje-se.com.br
Fatima Casarini
Depois de se tornar referência em comércio eletrônico com o site Flores Online, a empresária e florista Fatima Casarini traz uma nova loja virtual, desta vez com foco no mercado de luxo. Lançada em julho, a www.fatimacasarini.com.br traz três opções de compra: método convencional de escolha dos arranjos disponíveis no site; “Fale com a Florista”, onde o cliente dá um briefing para a criação de um arranjo exclusivo; “Escolha da Florista”, em que a florista decide o arranjo com base nas características do presenteado, traçadas a partir de um questionário respondido pelo cliente no site. “O segmento de luxo estava carente de propostas que unissem exclusividade às facilidades do e-commerce”, afirma Fatima. A florista investiu R$ 300 mil no projeto e espera vender 50 unidades por dia e faturar cerca de R$ 3 milhões ainda no primeiro ano de funcionamento da nova loja. Fatima faz questão de frisar que continuará sendo responsável pela criação e produção de arranjos da Flores Online. A empresa foi criada em 1998 e é líder no comércio virtual de flores com mais de 400 arranjos disponíveis. www.floresonline.com.br
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Flores nobres
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NÃO DU R M A NO P O NT O
reuniões: ruim com elas, pior sem elas Reuniões! Como é para você? Se é líder, menos mal. Se é colaborador, talvez as coloque naquela categoria de mal inevitável. Em outras palavras: as reuniões são mais detestadas do que amadas! Duvida? Alguma vez na vida você por acaso sugeriu como tema de uma delas justamente avaliar a qualidade das reuniões?
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Reuniões! Como seguir adiante sem elas? Impossível! Ruim com elas, pior sem elas. Afinal, uma empresa é uma rede de interdependências em que as razões, as motivações e as intenções individuais se misturam com os propósitos, os objetivos e as metas organizacionais. Os empenhos individuais precisam se ajustar ao coletivo e vice-versa, somente assim será possível conquistar desempenhos superiores. Mas isso não acontece naturalmente. É preciso se reunir com regularidade para combinar o jogo, definir os papéis, reforçar os compromissos. A qualidade das reuniões prenuncia a qualidade dos resultados. Então, por maior que seja a rejeição, elas constituem o foro principal para a tomada de decisões, o planejamento das ações, a avaliação dos resultados. Se bem-feitas, as reuniões são poderosas ferramentas de trabalho em equipe. Se malfeitas,
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não passam de sessões de tortura mútua, em que os participantes ficam duelando em uma batalha contínua para ver quem ganha, embora o resultado final sempre seja a derrota de todos. Será que as reuniões, na sua empresa, tornam as pessoas mais inteligentes, mais vivas, mais livres? Se assim não for, vale refletir sobre esse tema. E suas principais variáveis.
Reuniões de probabilidades São momentos em que se vive o passado, tratando de coisas que já aconteceram. Um exemplo? As reuniões de resultados. O instrumento básico desses “reviveres” é uma planilha projetada na tela. Ali estão, escancarados diante de todos, os números previstos e os efetivamente realizados. A diferença costuma ser grande. E, claro, negativa. Para piorar as coisas, as luzes ficam apagadas e haja café para manter as pessoas acordadas. Nem sempre dá certo. A polêmica em torno de um número, as dezenas de pontos de vista relacionadas a ele e as centenas de conclusões na base do ‘achismo’ sem fundamento. Viver o passado é planejar ações para, no máximo, repetir uma lista de coisas a fazer sempre sob a responsabilidade das mesmas pessoas e do mesmo jeito, sem
Será que as reuniões, na sua empresa, tornam as pessoas mais inteligentes, mais vivas, mais livres? Se assim não for, vale refletir sobre esse tema. E suas principais variáveis
propósito e significado para os demais. Como se repetir equívocos à exaustão pudesse transformá-los em acertos. Parece um contrassenso, mas o objetivo é resolver um problema. E, afinal, o que é, mesmo, um problema? É algo que não foi bem-feito no passado e que retorna, para ser corrigido. E por que não foi bem-feito no passado? Pelas razões que voltam a ser apresentadas e repetidas, em um moto-contínuo. Isso “explica” por que muitas empresas ficam tratando seus assuntos clássicos ad infinitum. Reuniões que tratam das probabilidades são como funerais: sisudos e tristes. De maneira objetiva ou subjetiva, os temas estão sempre voltados à defesa de algum tipo de ameaça. E ela está em tudo quanto é canto, sorrateira: nas decisões governamentais, na ação da concorrência; no ambiente interno, na falta de comando, de controle, de competências. Isso tudo no que se refere ao conteúdo. Na forma, a entropia é ainda maior. Em resumo, o café não é capaz de manter as pessoas despertas. Então, elas se distraem atendendo telefonemas ou lendo os recados do celular, enviando ou recebendo mensagens, respondendo e-mails com os notebooks ligados, tudo no estilo pinguepongue típico de uma vida feita de ação e reação. São como lenhadores que usam incessantemente seus machados, sem analisar se é a ferramenta certa, se aquela é a floresta a derrubar e se é mesmo necessário colocar aquelas árvores abaixo. Limitam-se a fazer os mesmos movimentos, dia após dia, cumprindo uma sina jamais questionada. Entregues ao determinismo e à fatalidade. A reunião é uma síntese perfeita do que uma empresa é no seu dia a dia. Pense nisso.
Reuniões de possibilidades São aquelas em que se vive um mun-
Meditação coletiva Reuniões são os imprescindíveis momentos de paradas. É preciso fazer pausas! É preciso respirar! Na música, tanto quanto as notas, os interregnos são fundamentais para construir o ritmo. Uma boa reunião funciona como uma meditação coletiva, um freio ao corre-corre, muitas vezes desenfreado e que inapelavelmente conduz a decisões e ações mais reativas do que reflexivas. Boas reuniões são geradoras de riquezas, despertam o talento e estimu-
por Roberto Adami Tranjan
Educador da Cempre Conhecimento & Educação Empresarial (11) 3873-1953/www.cempre.net roberto.tranjan@cempre.net
lam o uso das várias inteligências de cada um dos participantes. São capazes de ajustar as percepções das pessoas à realidade, uma das funções mais importante das reuniões. Reuniões são imprescindíveis! E que não tratem apenas dos resultados, mas de quem faz os resultados. Aliás, é um momento ímpar de se desgarrar da obsessão pelo resultado, de abrir mão do controle e de conversar sem julgamentos. É a oportunidade valiosa de “conhecer em conjunto”, algo que envolve inventar, aprender, imaginar, criar, realizar com atenção e apoio mútuos. As reuniões fazem parte do sistema humano de uma empresa. Podem (e devem) reforçar os propósitos e motivar a busca por novos significados. Como, por exemplo, a conquista de um ambiente de trabalho mais autêntico, dinâmico e criativo, que melhore a qualidade das relações e das decisões, o desempenho pessoal e os resultados organizacionais. Reuniões jamais podem se assemelhar a funerais. Ao contrário, devem ser caracterizadas pelo ritmo gratificante da vida, com um entusiasmo que depois se estenda por toda a empresa. Numa síntese legítima e representativa do dia a dia da organização. Desde que realmente sejam momentos de gestação do que há de melhor. Experimente e verá!
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do de infinitas possibilidades. O passado serve como aprendizado e é exatamente para isso que existem as reuniões de avaliação! Todo o resto é futuro! Uma reunião que planeja os resultados futuros não trata de redução de custos, mas do aumento das receitas. Custos são denominadores que tratam das probabilidades. Receitas são numeradores que tratam das possibilidades. A diferença é muito grande entre um e outro, quando o assunto é a gama de resultados. Mas os números são apenas referências, portanto, secundários. O principal é se concentrar na fonte mais confiável de resultados de qualquer empresa: o cliente. Diferentemente das reuniões de probabilidade, em que ele quase nunca é lembrado a não ser como ‘pedido’, ‘ordem de serviço’ ou ‘faturamento’. Nas de possibilidades, o cliente é tratado como um conjunto de necessidades a atender. No lugar dos problemas, as reuniões de possibilidades focalizam os desafios. Como vimos, problemas remetem ao passado; desafios constroem o futuro. E haja mãos levantadas assumindo responsabilidade por eles, justamente o oposto do que ocorre nas moribundas reuniões de probabilidades, marcadas pela mesmice e pela fria (e compreensível) isenção dos participantes.
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eNTREVI S TA
Welber Barral
De olho lá fora
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Governo federal quer aumentar em 10% o número de pequenas empresas exportadoras até o fim do ano com programas de capacitação e estímulo ao comércio exterior
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por Beatrice Gonçalves beatrice@empreendedor.com.br
Com o atual ritmo de crescimento da economia, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior estima que o Brasil feche o ano de 2010 movimentando US$ 180 bilhões em exportações. Um valor 15% maior do que o
registrado no ano passado. Segundo o ministério, a maior parte das empresas brasileiras que exportam – o equivalente a 48% do total – é de micro e pequeno portes. Mas apesar da grande quantidade, esse segmento movimenta pouco e é responsável por apenas 1,2% do volume total de produtos exportados. Fortalecer essas empresas e estimulá-las a
vender mais para o exterior estão nos planos da Secretaria de Comércio Exterior, órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento. A entidade estima que com programas de capacitação e estímulo ao comércio exterior é possível aumentar em 10% o número de empresas exportadoras de pequeno porte até o fim do ano. O secretário de Comércio Exterior, Wel-
Que tipos de produtos e insumos o Brasil mais exporta? Welber Barral – O Brasil tem uma indústria muito diversificada e, ao contrário de muitos países, não depende de um único produto. O Brasil exporta produtos e insumos como petróleo, minérios, soja, químicos, etanol, papel e celulose. No segmento de carnes o Brasil é um dos principais fornecedores para o mercado norte-americano; no setor de calçados vendemos muito para a Argentina, e no setor de construção civil somos muito fortes na África. Este ano, já é possível perceber um aumento nas exportações de todos esses itens em comparação com 2009, e isso é muito importante.
ber Barral, esteve em Florianópolis no 16º Congresso Nacional de Jovens Lideranças Empresariais (Conaje) para falar sobre a participação do Brasil no comércio exterior para mais de 1 mil empreendedores jovens. Barral, que está à frente da secretaria desde 2007, é formado em Direito e pós-doutor pela Georgetown University (EUA).
Quem são os principais parceiros comerciais do Brasil? Para onde o País exporta? Welber Barral – Nosso parceiro tradicional nos últimos 70 anos eram os Estados Unidos, mas há dois anos quem assumiu esse lugar foi a China. O país representa hoje 15% das exportações brasileiras. Em seguida, vêm os Estados Unidos, a Argentina e a Holanda. No caso da Holanda é preciso lembrar que o país é um dos principais pontos de entrada de produtos para a Europa. É possível perceber também um crescimento muito grande no comércio com os outros países membros do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China). Que produtos o Brasil costuma importar? Welber Barral – Grande parte das importações brasileiras é de insumos para as empresas. Em 2009 a China foi o principal fornecedor de produtos para
Há um fenômeno novo que é o aumento do investimento brasileiro no exterior. No último semestre, houve mais investimento brasileiro no exterior do que estrangeiro no Brasil
o País. Este ano, os Estados Unidos voltaram a ser o maior fornecedor, e em seguida vêm a China, a Alemanha e a Coreia do Sul. O Brasil importa entre outros produtos, como equipamentos mecânicos, elétricos, automóveis, químicos e farmacêuticos. No primeiro semestre de 2010 o Brasil aumentou a importação de matérias-primas. A que se deve isso? Welber Barral – À medida que a indústria brasileira aumenta a produção, ela precisa importar mais insumos. Isso é um processo natural. O Brasil tem hoje uma economia muito aquecida e isso faz com que aumente as importações de todos os itens. É interessante observar que a economia brasileira está cada vez mais internacionalizada. Há um fenômeno novo que é o aumento do investimento brasileiro no exterior. No último semestre, houve mais investimento brasileiro no exterior do que investimento estrangeiro no Brasil. Essa é a primeira vez que isso acontece. São empresas que estão se internacionalizando, que estão fazendo aquisições no exterior e ao mesmo tempo criando no-
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Quais são as metas da Secretaria de Comércio Exterior para este ano? Welber Barral – Temos algumas macrometas definidas na política de desenvolvimento produtivo. Estamos trabalhando para que até o fim de 2010 o Brasil represente 1,25% das exportações mundiais e para aumentar em 10% o número de micro e pequenas empresas exportadoras. Queremos atingir a meta de US$ 180 bilhões em exportações este ano, o que representa um aumento de mais de 15% em comparação com o ano passado.
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eNTREVI S TA vas empresas em outros países até como mecanismo de distribuição de produtos e eliminação de barreiras comerciais. Qual é o perfil das empresas brasileiras que exportam? Welber Barral – Os micro e pequenos negócios representam 48% das empresas exportadoras. Entretanto, se for considerado o volume total de exportações, elas representam apenas 1,2% do mercado. Se nós agregarmos a esses números as empresas de médio porte, chegaremos a um volume em torno de 8% das exportações. Isso é muito pouco. Há um grande potencial para inclusão de micro, pequenas e médias empresas no comércio internacional.
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O que a Secretaria de Comércio Exterior tem feito para estimular mais empresas a exportar? Welber Barral – Temos uma série de programas de estímulo à exportação. Há setores que foram escolhidos como prioritários como o de promoção das exportações de micro e pequenas empresas e, por conta, disso estamos implementando nos estados o programa Primeira Exportação para acompanhar todo o processo de vendas para o exterior. Há setores em que temos que fortalecer a competitividade do Brasil; aí nós incluímos o setor têxtil e o moveleiro, e outros onde o Brasil já é competitivo, mas é preciso consolidar mercado. Esse é o caso da indústria aeronáutica, do bioetanol, da mineração e do petróleo. Para cada um desses setores há um programa específico para aumentar a produtividade.
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Quais são hoje os principais problemas que as empresas encontram quando decidem exportar? Welber Barral – O sistema tributário brasileiro é muito complexo e acaba por onerar quem exporta. Um dos grandes problemas é o acúmulo de tributos na cadeia. Quanto mais longa a cadeia produtiva, mais há acumulação de tributos. Outro problema é o de logística. O custo de transportar a soja de uma cidade de Mato Grosso até o porto é o mesmo do transporte do porto até a China.
Há ainda o gargalo da burocracia e a de falta de mão de obra qualificada. Mas esses não são problemas recentes. O sistema tributário brasileiro foi criado nos anos 1940, o sistema de logística ficou 30 anos sem investimentos e a burocracia já vem desde o império português. Como a secretaria tem feito para melhorar essas condições? Welber Barral – Conseguimos reduzir o volume dos impostos através do drawback. Com esse mecanismo o exportador brasileiro pode comprar insumo no mercado nacional e internacional sem precisar pagar encargos como PIS, Cofins e IPI. Nós estamos trabalhando para estender o drawback para que o exportador não precise pagar também o ICMS cobrado pelos estados. Uma mudança importante aconteceu também há dois anos, quando tivemos um aumento no valor da Declaração Simplificada de Exportação (DSE), em que com um único documento é possível fazer uma operação de exportação de até U$S 50 mil por embarque. Antes o limite era de US$ 20 mil. Depois dessa mudança
O maior uso de moeda local é melhor para a pequena e a média empresa porque, dependendo do valor, é possível reduzir até em 4% o custo financeiro da operação
tivemos um aumento de 130% na exportação simplificada. O grande problema é que ele só pode ser feito por via aérea. Estamos discutindo para estender esse sistema para via marítima. A secretaria tem trabalhado para aumentar a formação de consórcio de pequenas e médias empresas para exportação? Welber Barral – Foi criada uma nova regulamentação para consórcios de exportação que já está em vigor há um ano. Essa regulamentação facilita a criação de consócios de exportação e dá algumas vantagens, como redução tributária e facilidade para fazer o drawback, para que esse grupo de empresas possa entrar no mercado internacional. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) tem ajudado muito a divulgar esses consórcios no cenário internacional. Que outros projetos de melhoria nessa área estão sendo discutidos na secretaria? Welber Barral – Hoje a pequena e média empresa, quando está enquadrada no Simples, pode faturar até R$ 2,4 milhões por ano sem sair do Simples. Se ela passar esse teto cai no regime normal de tributação. Estamos propondo uma mudança de lei complementar que precisa passar pelo Congresso. O que pretendemos fazer é que o volume total do que for exportado não faça parte dessa base de cálculo. Isso permite que a empresa venda R$ 2,4 milhões no mercado interno, mais R$ 2,4 milhões em exportações, gerando um grande incentivo para que as pequenas empresas ingressem no mercado internacional sem sair do Simples. O Brasil já fechou um acordo com a Argentina para o uso de moedas locais nas transações comerciais. Quais são as vantagens que esse tipo de sistema oferece? Welber Barral – A grande vantagem é evitar a taxa de conversão, já que a liquidação da operação é na moeda local e ao mesmo tempo evita oscilações cambiais que possam comprometer o faturamento da empresa exportadora. O maior uso de moeda local é melhor para a pequena e a média empresa porque,
Como tem sido a atuação do Brasil no mercado internacional? Welber Barral – O Brasil de 2010 é um país muito diferente de dez anos atrás. É um país que tem mais presença
nos foros internacionais e tem um pioneirismo muito maior nos debates. Pelos números da exportação é possível perceber isso. Em 2005, o Brasil comemorou quando exportou o equivalente a US$ 100 bilhões, e três anos depois chegou a quase US$ 200 bilhões em exportações. Quais são os grandes desafios para os próximos anos? Welber Barral – Acredito que seja aumentar a competitividade dos produtos brasileiros. A ideia de que o Brasil vai se fechar só no mercado interno e que o
consumo do País será responsável pelo crescimento brasileiro é ilusória. Cada vez mais se observa que a divisão entre mercado interno e externo é uma divisão artificial. Uma empresa de Biguaçu (SC) que não for competitiva no mercado norte-americano, não será competitiva no mercado de Florianópolis.
LINHA DIRETA Welber Barral: www.mdic.gov.br
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dependendo do valor, é possível reduzir até em 4% o custo financeiro da operação. Isso cria um incentivo para a empresa. Estamos trabalhando agora para divulgar mais esse instrumento. Muitas operações que poderiam ser feitas em moeda local não estão sendo feitas por desconhecimento das empresas.
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Capital inovador Siga as orientações dos especialistas e monte o projeto certo para captar os recursos necessários para inovar por Cléia Schmitz
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cleia@empreendedor.com.br
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Diz um velho ditado que “quem tem boca vai a Roma”. A sábia ideia contida nesta frase é de que a combinação de vontade e iniciativa leva longe. Mas isso depende, é claro, de fazer as perguntas certas às pessoas certas. Com a inovação, ocorre algo parecido com a antiga viagem à capital dos romanos, então centro do mundo. Para inovar, é preciso primeiro a vontade, na forma de um bom projeto. Vencida essa etapa, falta então descobrir onde fica Roma, ou melhor, onde há dinheiro para bancar o projeto. Acredite, essa é a parte mais fácil. “Não tenha receio. Se você tiver um bom projeto, ele será financiado”, garante Rogério Medeiros, chefe do Departamento de Acompanhamento, Avaliação e Gestão de Informação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). Segundo o executivo, esse discurso era inviável no final dos anos 1990. A concorrência era muito grande, quase 10 propostas por vaga. “Precisávamos fazer escolhas difíceis porque havia muitos bons projetos e poucos recursos disponíveis”, afirma Medeiros. Na época, a Finep operava em torno de
gabriel schmidt
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Lisiane, diretora de exportações e América Latina da Artecola, que recentemente fechou o quinto contrato com a Finep
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Lisiane e Antônio Leal Neto, membro da Finep em visita a empresa para discussão do projeto de internacionalização
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R$ 300 milhões a R$ 500 milhões por ano, envolvendo empresas e instituições de pesquisa. Hoje, são R$ 3 bilhões – R$ 1 bilhão só para projetos de inovação nas empresas. O cenário começou a mudar em 1999, com o desenvolvimento dos fundos setoriais de ciência e tecnologia (C&T). A taxação do resultado de determinadas atividades – por exemplo, a exploração de recursos naturais pertencentes à União – garantiu fontes de recursos para investimentos em C&T. “Nunca o discurso da importância da inovação esteve tão casado ao orçamento disponível”, diz Medeiros. O problema é que muitos empreendedores ainda desconhecem a existência de apoio financeiro para inovação. Essa é a conclusão de uma pesquisa feita pela consultoria Elabora com 60 empresas de diferentes tamanhos de Alagoas, Paraíba, Minas Gerais e Santa Catarina. Segundo o estudo, apesar de ser clara a percepção da importância de inovar produtos e processos, a maioria das empresas não tem condições de elaborar projetos para solicitar os recursos disponíveis. Dos quatro estados pesquisados, Santa Catarina é onde há a maior demanda de empresas por apoio à inovação. “No Brasil há uma espécie de diabetes do capital para inovação: há dinheiro,
mas ele não chega à empresa, da mesma forma que a glicose existe no sangue e não consegue chegar até a célula”, compara Marcelo Hiroshi Nakagawa, professor de empreendedorismo da Fundação Carlos Alberto Vanzolini e pesquisador associado ao Núcleo de Política e Gestão Tecnológica da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, é comum sobrar dinheiro, tanto dos editais lançados por entidades governamentais quanto dos investimentos de capital de risco. O Grupo Artecola, do Rio Grande do Sul, é uma das empresas que têm tirado proveito dessas oportunidades. A companhia, que atua na área de adesivos, laminados, equipamentos de proteção individual e plásticos de engenharia, firmou recentemente o quinto contrato com a Finep, com financiamento no valor de R$ 16 milhões. Os recursos, prove-
“Não tenha receio. Se você tiver um bom projeto, ele será financiado”, garante Rogério Medeiros
nientes do Programa Inova Brasil, serão investidos na montagem de estruturas de inovação no Brasil e também nas plantas da Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru. É o primeiro projeto de internacionalização da inovação da Finep. “O projeto nasceu de uma provocação da própria Finep”, afirma Lisiane Kunst Bohnen, diretora de exportações e América Latina da Artecola. Numa conversa informal com um técnico da agência, a empresária falava de questões macroeconômicas do grupo quando foi questionada sobre como se apoiava na área tecnológica no exterior. Ao responder que ainda não havia descoberto uma Finep lá fora, o técnico propôs que ela elaborasse um projeto de internacionalização. “Ele me convenceu de que mesmo que parte da verba fosse enviada para o exterior, o resultado final aconteceria no Brasil”, conta Lisiane.
Fontes locais A exemplo da Finep, as principais fundações estaduais de amparo à pesquisa também têm elevado o volume de recursos investidos em inovação. A Fapesp, de São Paulo, por exemplo, aplicou no ano passado R$ 679,5 milhões em pagamentos de bolsas e auxílios para pesqui-
fotos gabriel schmidt
sas científicas e tecnológicas. Neste ano, só até agosto, esse valor chegou a R$ 500 milhões. Um dos destaques é o Programa Fapesp Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe), cujo foco é desenvolver empresas de base tecnológica. Em 13 anos de existência, foram quase 1 mil projetos viabilizados. A Bug Agentes Biológicos, de Piracicaba (SP), é uma das empresas que cresceu apoiada por recursos do Pipe/Fapesp. O empreendimento foi criado em 1999 nas dependências da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo. Os engenheiros agrônomos Danilo Scacalossi Pedrazzoli e Diogo Rodrigues Carvalho eram alunos de mestrado quando perceberam a oportunidade de negócio em suas pesquisas envolvendo produção de insetos para controle de pragas agrícolas. Para montar o laboratório de multiplicação de parasitoides, a Bug recebeu R$ 72,1 mil a fundo perdido da Fapesp. Nessa época, a empresa ganhou mais um sócio, o biólogo Heraldo Negri de Oliveira. Depois de demonstrar a viabilidade econômica do projeto, dois novos financiamentos foram aprovados pelo Pipe para a Bug: R$ 243,9 mil para comercialização da produção e cerca de R$ 350
mil para o desenvolvimento de um novo produto, com foco no mercado de grãos. “Éramos muito focados no segmento de cana-de-açúcar, uma situação que causava muita sazonalidade para o negócio”, comenta o sócio Diogo. “Com os recur-
Moreira, da BZPlan: capital vem acompanhado de apoio à gestão estratégica e financeira
sos do Pipe, conseguimos dar um salto de crescimento muito importante para o negócio”, acrescenta. Agora a Bug está se preparando para mais um salto. No ano passado, ela assinou um contrato com o Criatec, fundo de investimentos de capital semente destinado às empresas emergentes inovadoras. Diogo prefere não revelar o aporte recebido, mas a participação do Criatec é de 20% no capital da empresa. Os recursos estão sendo investidos principalmente em novas instalações para ampliar a capacidade produtiva e permitir a expansão de novos mercados, incluindo o aumento das exportações. “É a chance que temos de nos transformarmos numa multinacional de controle de agentes biológicos”, afirma Diogo. Os fundos de investimento, aliás, são uma fonte importante de recursos para inovação. A capitalização de empresas por meio de investidores que se tornam sócios do empreendimento tem ajudado muitos empreendedores a tirarem seus projetos de inovação da gaveta. O programa Inovar, da Finep, criado em 1999, ajudou a dinamizar a indústria de venture capital, ou de capital empreendedor, como vem sendo denominada no Brasil. Hoje, ele trabalha com 17 fundos de ven-
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Artecola: mais de 26% da receita vem de produtos inovadores lançados nos últimos três anos. A meta é elevar esse percentual a 50% até 2020
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joão luiz ribeiro
ture capital e private equity. O sucesso do modelo fez surgir o Inovar Semente – específico para empresas de menor porte – que opera a partir de 24 fundos. O Fundo SC é um deles. Autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em julho deste ano, ele tem disponível R$ 12 milhões para investir em empresas emergentes com perfil inovador, instaladas em Santa Catarina. “Mapeamos mais de 500 negócios, selecionamos 70
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Medeiros, da Finep: “As empresas têm que aprender como se faz um bom projeto”
e estamos avaliando dois deles para encaminhar o processo de investimento”, explica José Henrique Moreira, sócio da BZPLan, empresa que administra o fundo em parceria com a mineira FIRCapital. Ele admite que muitos empreendedores reclamam do “crivo”, mas ressalta que ser criterioso faz parte do negócio. O volume de aporte de capital do Fundo SC varia de R$ 500 mil a R$ 1,8 milhão por empreendimento e a participação acionária no negócio se limita a 49,9%. Segundo Moreira, uma das vantagens é que o capital vem acompanhado de apoio à gestão estratégica e financeira da empresa. Para Diogo Carvalho, da Bug, esse é um diferencial importante dos fundos de investimento. “Eles acabam estruturando melhor a gestão da empresa. Para nós, que estamos focados na área técnica, essa visão mais administrativa e comercial do negócio é muito importante”, afirma o empresário. O capital empreendedor tem se apresentado como uma ferramenta importante para estimular a saída de empresas incubadas para o mercado, transformando ativos acadêmicos em ativos de mercado. Essa é a opinião do executivo Bernardo Portugal, membro do Comitê de Empreendedorismo da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap). “Nós ainda não temos um benchmark no Brasil, mas nos Estados Unidos o retorno médio tem sido de 30%”, destaca. Segundo
Portugal, foi o venture capital que fez com que economias como a de Taiwan deixassem de ser predominantemente agrícolas para focar em serviços inovadores. De acordo com David Travesso, sócio da FIR Capital, no Brasil o capital empreendedor investido em empresas de menor porte tem tido um perfil diferente do norte-americano. Enquanto lá o foco são empresas de base tecnológica formadas em meios acadêmicos, aqui os investidores estão preferindo empresas tradicionais com grande potencial de crescimento. “São empresas que não se aproveitam de tecnologias sofisticadas, mas que ganham vantagens competitivas no segmento em que atuam e precisam de orientação em governança corporativa e reestruturação de capital”, explica Travesso.
Participação empresarial Apesar da evolução do capital para inovação, o Brasil ainda está com uma péssima imagem neste quesito. O tradicional estudo da Roland Berger Strategy Consultants mostra o País na 68ª posição no ranking mundial de inovação de 2010. Na América Latina, o Brasil foi apenas o sétimo colocado. Os investimentos em inovação no País representam 0,82% do Produto Interno Bruto (PIB), contra 1,42% na China. Além de recursos governamentais, faltam investimentos das próprias empresas. Pesquisa do MCT mostra
Aporte do Criatec, fundo de investimentos de capital semente, permitirá à Bug Agentes Biológicos ampliar mercado no Brasil e exterior
Adicione aos seus favoritos www.anpei.org.br No portal da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), você encontra um link no canto direito para acessar o Guia Prático de Apoio à Inovação. A ferramenta traz todos os instrumentos de apoio à inovação, separados por estado e porte da empresa. O material é atualizado constantemente. Não deixe de consultar! www.portalinovacao.mct.gov.br Criado para promover a cooperação tecnológica, o portal é uma espécie de ponto de encontro de empresas inovadoras. Ele traz ferramentas para a gestão da inovação, informações estratégicas, redes de relacionamento, comunidades de prática e outras oportunidades para inovar. www.finep.org.br A Finep é a principal agência de apoio à inovação no Brasil. No portal, você encontra informações atualizadas sobre as oportunidades de financiamentos e subvenções concedidos pela agência. Fique atento às chamadas públicas e seus respectivos editais. www.bndes.org.br/inovacao O banco dispõe de linhas específicas para inovação, como a Capital Inovador, com foco na empresa, a Inovação Tecnológica, com foco no projeto, e a Inovação Produção. No site, você encontra todas as informações financeiras como taxa de juros, valores de financiamento e prazos de pagamento. www.abvcap.com.br / www.venturecapital.gov.br Os dois endereços trazem informações sobre oportunidade de investimentos de fundos de capital de risco. A Abvcap traz uma lista das empresas de venture capital e private equity. www.cnpq.br O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) oferece, entre outros incentivos, pagamento de bolsas destinadas a mestres e doutores nas empresas. Procure por Programa RHAE. www.fapesp.br As fundações estaduais de amparo à pesquisa também trazem boas oportunidades de financiamentos e subvenções econômicas. Procure o órgão do seu estado.
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que o total aplicado pelo setor produtivo não chega a 0,5% do PIB. “Nos países avançados, mais de 70% dos investimentos são realizados pelas empresas”, destacou Luiz Antônio Rodrigues Elias, secretário-executivo do MCT, durante a criação do núcleo de inovação da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), no mês passado. O lançamento fez parte de uma agenda da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que prevê a instalação de 35 núcleos até 2013. A meta é sensibilizar 30 mil empresas e implementar núcleos de inovação em 5 mil delas. A iniciativa é do Movimento Empresarial pela Inovação (MEI), lançado pela CNI no ano passado. “Queremos colocar a agenda de inovação no centro das estratégias das empresas, com foco na competitividade”, afirma Rafael Lucchesi, diretor de operações da CNI. Para Natalino Uggioni, presidente do Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, entidade que fará o gerenciamento do núcleo, a diferença é que agora as federações terão recursos financeiros, disponibilizados pela Finep, para ajudar as empresas a definirem suas carteiras de projetos de inovação e até mesmo a elaborarem as propostas. “A ideia é deixar a bola na marca do pênalti”, diz Uggioni. Na avaliação do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, é preciso dobrar o esforço empresarial em inovação. Na Fiesc, ele reforçou o discurso de que não
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Suntech: apoio financeiro de entidades como Finep ajudou a empresa a competir num mercado de grandes players como HP, IBM e Cisco
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faltará capital para isso. “Se for necessário, alocaremos mais recursos que estamos alocando porque inovação é a prioridade das prioridades.” Para Coutinho, ainda estamos sob impacto da instabilidade econômica que dominou o País durante anos. Ele acredita que a confiança do empresário na economia e o aumento do lucro das empresas permitirão ao setor privado correr os riscos naturais de um processo de inovação. Por motivos óbvios, os recursos mais disputados são aqueles a fundo perdido. Criado em 2006, o programa de subvenção econômica (recursos não reembolsáveis) da Finep aplicou mais de R$ 1,7 bilhão em 2,6 mil empresas. O edital de 2010, lançado em agosto, estabelece recursos no valor de R$ 500 milhões. Faltando 20 dias para o término do prazo de inscrição (7 de outubro), a agência já havia recebido mais de 2,5 mil projetos, um recorde do programa. Menos de um quinto deles serão contemplados. Para quem fica de fora, quase sempre resta a sensação de injustiça ou, pior, de incapacidade. “Para esses casos eu diria: não desista, tente novamente na próxima rodada”, afirma Medeiros. E acrescenta: “As empresas têm que aprender como se faz um bom projeto”. Segundo o executivo, as instituições de pesquisa já sabem, mas o setor produtivo ainda está engatinhando. “Às vezes
a gente escuta do empresário uma ideia magnífica e na hora que você vai ver o que ele escreveu, o resultado é um projeto que não consegue traduzir a inovação.” Uma dica de Medeiros é: busque apoio de instituições sólidas de ensino e pesquisa. Isso vem de encontro à estratégia da Finep de aproximar academia e empresas. Para a Suntech Achieving Intelligence, de Florianópolis, a conquista de duas subvenções econômicas da Finep fez toda a diferença. Fundada em 1996 dentro da incubadora Celta, a empresa atua no segmento de tecnologia para a área de telecomunicações, concorrendo com grandes players como HP, IBM e Cisco. Ao completar dez anos, a empresa faturava cerca de R$ 10 milhões e tinha em torno de 40 funcionários. Quatro anos depois, o faturamento pulou para R$ 25 milhões e o número de colaboradores chegou a 100. “No ranking da revista
“As instituições de pesquisa sabem fazer projetos, mas o setor produtivo ainda está engatinhando”, afirma Medeiros
Exame, somos a 52ª empresa entre as pequenas e médias que mais cresceu”, orgulha-se Alexandre Castro, gerente de inovação da empresa. O desempenho é resultado da boa atuação da empresa durante o boom do mercado de celulares em 2008. Mas Castro reconhece que sem apoio financeiro de entidades como Finep teria sido difícil desenvolver novos produtos para competir nesse mercado. “Para uma empresa que fatura R$ 1 milhão, por exemplo, é impossível investir R$ 800 mil em uma inovação”, destaca. No momento, a Suntech aguarda o resultado de mais um edital de subvenção econômica da Finep. O objetivo é investir na internacionalização da empresa e buscar a atuação em novos segmentos, como o de segurança pública. Para Castro, escrever projetos é trabalhoso, mas necessário; portanto, tem que ser feito com dedicação.
Bons projetos Para o professor Marcelo Nakagawa, os empreendedores pecam em três aspectos na hora de escrever um projeto. O primeiro deles é não entregar todos os documentos exigidos no edital, ou entregar documentos incompletos que acabam por desclassificar o projeto na primeira etapa. A dica é fazer um check list assim
Coutinho, do BNDES: “Inovação é a prioridade das prioridades”
que o empreendedor bate no peito e fala ‘o meu produto é inovador’ e parte do pressuposto que isso basta para o avaliador acreditar nele”, afirma o professor. Por último, Nakagawa acredita que falta persuasão na maioria dos projetos. Para ele, isso se explica em parte porque quem vai buscar o recurso é um empreendedor técnico, que se limita a descrever as características técnicas da inovação. “Fale primeiro dos benefícios e vantagens competitivas. Se o avaliador for um cara de negócio, é disso que ele vai querer saber.” Para o professor, saber como o processo vai ser analisado é fundamental para definir como ele será escrito. “Se você acha que o projeto será avaliado rapidamente, utilize recursos visuais como gráficos, tabelas e figuras para explicar questões mais complexas.” O professor faz um alerta em relação às consultorias especializadas em captar recursos. Para ele, há muitos “espertinhos” que ajudam a empresa a captar, mas não orientam sobre como tocar o projeto e fazer, por exemplo, os relatórios de acompanhamento exigidos pelo financiador. “Muitas vezes eles somem nessa hora. Por isso, eu sempre recomendo negociar uma taxa de sucesso e atrelar a atividade de consultoria ao desenvolvimento do projeto. Além disso, coloque nas cláusulas a capacitação do
pessoal interno para que você possa obter o recurso sozinho da próxima vez”, aconselha Nakagawa. Para Lisiane, da Artecola, fazer o processo internamente não se trata apenas de uma redução de custo. “Desta forma você estreita seu relacionamento com a Finep”, justifica. Com 62 anos de história, a empresa carrega a missão de inovar em seu slogan: “Inovação para resultados”. O melhor de tudo é que não é só marketing. De acordo com a diretora, mais de 26% da receita do grupo é resultado da venda de produtos inovadores lançados nos últimos três anos. A meta da Artecola é elevar esse percentual a 50% até 2020. “A inovação só faz sentido se trouxer resultados.”
LINHA DIRETA Abvcap: (21) 3970-2432 Artecola: (51) 3778-5204 BNDES: (21) 2172-7447 Bug Agentes Biológicos: (19) 3435-7435 CNI: (61) 3317-9989 Fiesc: (48) 3231-4100 Finep: (21) 2555-0555 FIRCapital: (31) 3074-0020 Fundo SC: (48) 3333-2374 Marcelo Nakagawa: (11) 3024-2262 Suntech: (48) 3322-0107
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que a proposta começar a ser escrita. “Eu recomendo que se faça uma capa de rosto para cada um dos documentos com a logomarca da empresa. Além de ajudar na imagem do negócio, facilita o trabalho do avaliador”, afirma Nakagawa. A segunda falha apontada pelo pesquisador é a questão do mérito. É comum o empreendedor não conseguir traduzir o valor do seu projeto. “Muitas vezes isso acontece porque ele realmente não tem o mérito para receber aquele recurso”, destaca Nakagawa. Assim, se o empreendedor for buscar dinheiro de um investidor, o principal mérito será a rentabilidade. “É preciso demonstrar que o negócio é rentável – e rentável dentro da expectativa do investidor. Se for um investidor de capital semente, por exemplo, ele está buscando 60% a 70% ao ano; portanto, não adianta chegar com um projeto de 30% porque não vai ter mérito.” Em muitos casos, o mérito é ser inovador. O problema, segundo Nakagawa, é que muitos empreendedores não conseguem caracterizar a inovação. Uma dica do professor é mostrá-la dentro de um contexto, descrever como é o mercado do seu produto, quais os costumes do consumidor e qual o impacto que a inovação provocará dentro desse cenário – aumento de qualidade, queda nos preços, etc. “O que acontece quase sempre é
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cobiçados
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Resíduos
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Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que proíbe lixões e impõe responsabilidades aos fabricantes, traz boas oportunidades de negócio por Cléia Schmitz cleia@empreendedor.com.br
O que diz a lei Resíduo é o descarte que pode Rejeito é o lixo que não ser reaproveitado ou reciclado. pode ser reaproveitado. O destino de resíduos passa a ser responsabilidade de toda a cadeia envolvida – fabricantes, importadores, comerciantes, consumidores e empresas de serviço público.
No mês que vem entra em vigor o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionado pelo presidente Lula em agosto passado, depois de quase 20 anos em tramitação. Em resumo, a nova lei proíbe os lixões e determina que os fabricantes sejam responsáveis pelo descarte de seus produtos ao final do ciclo de uso. Se por um lado muitos empresários começam a contabilizar os custos da obrigatoriedade, por outro há quem veja boas oportunidades de negócios neste novo cenário. No segundo grupo estão as empresas que farão parte da cadeia de coleta, sele-
O fabricante é o responsável pela coleta e destino final do produto ao final de sua vida útil.
ção e destinação dos resíduos. Isso inclui, por exemplo, cooperativas de catadores, reparadoras, recicladoras e empresas de logística reversa. “Começamos a identificar a oportunidade há dois anos porque sabíamos que, mais cedo ou mais tarde, a lei seria sancionada. Muitas empresas estavam só esperando a publicação para tomar uma atitude”, afirma Marcelo Sousa, diretor de logística da TGestiona, de São Paulo, unidade do Grupo Telefônica. A empresa já trabalha com logística reversa de eletroeletrônicos para clientes como TVA, Lenovo e Positivo, recolhendo
produtos devolvidos por clientes. Recentemente, a TGestiona criou uma central de logística reversa para reduzir custos de operação e ganhar o know-how necessário para atender às novas demandas previstas pelo PNRS. “Esse mercado vai demandar empresas especializadas porque a eficiência da logística reversa depende muito dos volumes. Se você trafega vazio e por longas distâncias, o custo aumenta muito”, explica. Para o executivo, a associação entre fabricantes de um mesmo segmento é a saída mais fácil para reduzir as despesas
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Sabatini, da NovoCiclo: “Nosso trabalho é fazer o responsável encaminhar o resíduo para uma nova etapa de produção. Não adianta só passar o problema para frente”
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Rogério Igel: para a Wisewood, cuja proposta é substituir a madeira por compósitos plásticos recicláveis, a lei é muito bem-vinda
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que virão com logística reversa. O conselho vale especialmente para pequenas e médias empresas, que trabalham com volumes menores. “De qualquer forma, eu acredito que o consumidor vai começar a preferir comprar de quem estiver preparado para cumprir a legislação, ou seja, receber o resíduo de volta. Por isso, o caminho é sair na frente”, destaca Sousa. A eficiência financeira das operações também depende da melhor estruturação da cadeia de coleta e destinação dos re-
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Watanabe: “Tem que haver um componente financeiro, senão a lei cai no esquecimento”
síduos, afirma o executivo. É preciso, por exemplo, contar com uma ampla rede de postos para agrupamento dos volumes coletados. Quanto mais próximas estiverem as empresas de destinação, menores serão os custos porque o transporte é o item mais caro no processo de logística reversa. Segundo Sousa, o problema é que ainda há um número muito escasso de empresas reparadoras e recicladoras. “A criação de uma infraestrutura para destinação correta dos resíduos será o primeiro desafio do PNRS após a fase de conscientização”, afirma Ernesto Watanabe, diretor-geral da Descarte Certo. Fundada em 2008, em São Paulo, a empresa lançou há seis meses um serviço pré-pago de descarte de itens eletroeletrônicos. Comercializado nas lojas da rede Carrefour, o serviço tem ganhado cada vez mais usuários. A Descarte Certo agenda o melhor dia e horário para fazer a coleta e entrega ao cliente um certificado de destinação correta do produto. Por enquanto, o serviço está disponível em todo o Estado de São Paulo e em cidades de Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. “Nossa meta de expansão é o Brasil inteiro”, afirma Watanabe. A empresa também projeta uma parceria com fabricantes para colocar o selo da Descarte Certo no momento em que a mercadoria estiver saindo da fábrica. Desta forma, o cliente teria a garantia do serviço de descarte desde a aquisi-
ção do produto. Hoje, empresas como o banco Santander dão descontos no serviço para clientes preferenciais.
Lixo lucrativo Watanabe destaca o enorme potencial de negócio que existe por trás do lixo eletrônico no Brasil. Segundo ele, mais de 100 milhões de novos eletroeletrônicos são colocados no mercado brasileiro a cada ano. “Precisamos transformar itens obsoletados em matéria-prima para novos produtos”, destaca. Para o empresário, vislumbrar e formatar novos negócios é a única forma de fazer a lei “pegar”. “Tem que haver um componente financeiro, senão a lei cai no esquecimento”, acredita Watanabe. Para empresas como a Wisewood Soluções Ecológicas, cuja proposta é substituir a madeira por compósitos plásticos recicláveis, a lei é muito bem-vinda. Com a exigência de destinação correta para os resíduos, a tendência é que aumente o volume de matéria-prima proveniente de recicláveis e, consequentemente, haja queda nos preços. “Hoje eu compro muita coisa em aterros sanitários. Como eles devem se tornar muito caros com o fim dos lixões, a tendência é adquirir resíduos diretamente do gerador”, explica Rogério Igel, proprietário da empresa. A base da madeira Wisewood é qualquer tipo de plástico reciclável. A ele podem ser agregadas até 40% de fibras
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Ribeiro: PNRS é necessário num momento de forte crescimento econômico
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vegetais como serragem, bagaço de cana, bambu, borra de café, sabugo de milho, casca de arroz, raspas de couro, algodão e folhas, entre outras. A empresa calcula que retira cerca de 700 toneladas por mês de resíduos descartados. Fundada em 2007, em São Paulo, a Wisewood começou suas atividades desenvolvendo pallets, estacas e dormentes. Segundo Igel, para cada três dormentes feitos com madeira plástica, três árvores deixam de ser derrubadas. O empresário ainda destaca outras vantagens da tecnologia Wisewood: alta durabilidade, imune a pragas, resistente à corrosão, não solta farpas e não absorve umidade. O problema é que ela ainda é mais cara que a madeira, mas para Igel esse entrave está com os dias contados. “Há fortes indícios de que a madeira legal e certificada ficará cada vez mais cara”, argumenta. A confiança de Rogério Igel nesse mercado se traduz em números. Ele está investindo R$ 10 milhões na compra de três novas máquinas. A meta é elevar a produção de 80 para 150 toneladas mensais e o faturamento de R$ 600 mil para R$ 1,3 milhão ao mês. Para quem vê apenas custos embutidos no PNRS, o especialista em gestão ambiental João Ricardo Magalhães Gonçalves recomenda: “É preciso ser criativo e buscar alternativas para, a médio e longo prazos, tirar proveito da situação. Há muito valor agregado em materiais que hoje
Magalhães, da Eccox: “Há muito valor em materiais que seguem para lixões e aterros”
“Temos que colocar preço nas coisas para que ele seja sentido no bolso. Hoje, não custa nada jogar uma garrafa pet no rio. Isso tem que mudar”, afirma Ribeiro seguem para lixões e aterros sanitários. Estamos jogando dinheiro fora”. O executivo, sócio-diretor da Eccox Tecnologia e Soluções Ambientais, de Betim (MG), cita a construção civil para mostrar a necessidade de readequação de processos. Segundo ele, estima-se que a cada três edifícios construídos, um novo poderia ser erguido só com o que foi para o lixo. A conscientização do que realmente é lixo é o ponto crucial deste debate na opinião do empresário Rodrigo Sabatini, presidente da NovoCiclo Ambiental, de Florianópolis. “Lixo é lixo, resíduo é resíduo. Eles têm que ser destinados para lugares diferentes”, afirma. A empresa faz a gestão de resíduos em empresas, condomínios residenciais e cidades, baseada no conceito de lixo zero. “Nosso trabalho é fazer com que o responsável encaminhe o resíduo para um destino onde ele possa ser utilizado em nova etapa de produção.
Sousa, da TGestiona: consumidor vai preferir comprar de quem estiver preparado Não adianta só passar o problema para frente”, explica Sabatini. O fato, segundo o advogado Wladimir Antonio Ribeiro, do Escritório Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Sociedade de Advogados, é que as empresas que não se adequarem podem perder mercado. Tanto no Brasil quanto em outros países, onde os consumidores já esperam atitudes responsáveis dos fabricantes diante do descarte de seus produtos. Para Ribeiro, que assessorou o Ministério do Meio Ambiente na elaboração da nova lei, o PNRS é “uma política necessária num momento de forte crescimento econômico e redistribuição de renda”, sob pena dos aterros sanitários entrarem em colapso no Brasil. “Temos que colocar preço nas coisas para que ele seja sentido no bolso. Hoje, não custa nada jogar uma garrafa pet no rio. Isso tem que mudar.”
LINHA DIRETA Descarte Certo: (11) 2167-5800 Eccox Tecnologia e Soluções Ambientais: (31) 3591-1050 NovoCiclo: (48) 3025-1134 TGestiona: 0800 777-1010 Wladimir Antonio Ribeiro: (11) 3068-4700 Wisewood: (11) 4594-5813
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marketing
nacional Febre
Trace sua estratégia e marque sua presença no Twitter para se aproximar do público-alvo, alavancar as vendas e gerar novos negócios
por Mônica Pupo
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monica@empreendedor.com.br
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Sua empresa ainda não está no Twitter? Então é bom se apressar, pois seus clientes com certeza já estão lá. Considerado a rede social que mais cresce no País, o microblog é acessado por 86% dos internautas brasileiros, segundo levantamento do Ibope Nielsen Online. Não por acaso, a “febre” do Twitter atingiu o mundo dos negócios. Seja no atacado, na indústria ou no varejo, companhias de todos os portes e segmentos aderem à ferramenta com o objetivo de se aproximar do público-alvo, alavancar as vendas e gerar novos negócios. Mas não basta criar uma página e alimentá-la de qualquer maneira. Para ser bem-sucedido, o perfil da empresa no site deve se adequar às expectativas dos clientes e não se limitar a assuntos comerciais ou corporativos. É o que busca fazer a Passarela Calçados, rede varejista de sapatos e acessórios que possui 24 unidades no interior de São Paulo, mais a loja virtual. Além do site institucional e do blog, a empresa mantém
perfis ativos nas principais mídias sociais, incluindo Facebook, Orkut, Twitter e YouTube. O Twitter, aliás, funciona como uma espécie de “chamariz”, que atrai e direciona os clientes para os demais canais. No perfil da companhia (@passarela1) são publicados lançamentos e novidades, assim como dicas de moda, tendências e promoções exclusivas para os seguidores (até o fechamento desta reportagem somavam 78 mil pessoas). Outro exemplo do uso da rede social pelas empresas vem do mercado imobiliário. Se antes para procurar um imóvel era preciso recorrer aos classificados dos jornais, hoje é possível fechar negócios através da internet. Que o diga a Tecnisa, primeira construtora do País a vender um apartamento pelo Twitter, em agosto do ano passado. Na ocasião foi vendido um apartamento no valor de R$ 500 mil, cujas negociações foram iniciadas por um dos clientes “seguidores” da empresa na rede social. Até o momento, aproximadamente outros 40 imóveis já foram comercializados a partir do microblog,
que entrou de vez para as estratégias de comunicação da companhia. Seguindo essa tendência, a Brasil Brokers – um dos principais conglomerados imobiliários da América Latina – realizou um “feirão” da casa própria inteiramente pelo Twitter. A ação ocorreu durante um fim de semana do último mês de maio e reuniu as imobiliárias Abyara Brokers, Del Forte & I.Price e Frema, subsidiárias paulistas do grupo. Através da conta @twittaodoimovel, foram publicadas aproximadamente 450 ofertas durante o período, que atraiu 1,7 mil seguidores. Quem se interessava por uma das ofertas podia entrar em contato na hora com um dos 60 corretores de plantão. E não foi a primeira experiência da empresa com o microblog. Em março deste ano, a empresa já havia promovido uma ação semelhante envolvendo a cidade de Natal, considerado o primeiro “feirão” de imóveis via Twitter do Brasil. Na ocasião, a Abreu Imóveis, subsidiária potiguar do grupo, declarou ter movimentado algo em torno de R$ 13 milhões em negócios.
PHOTOSTOGO
Seis passos para um twitter eficaz MAPEAR
Pesquise o perfil do público a ser atingido CONTEÚDO
Desenvolva o padrão do conteúdo que será produzido e replicado pela equipe VISUAL
Crie uma identidade visual adequada e aproveite o background para disponibilizar promoções e informações de contato DIALOGAR
Estabeleça o diálogo, siga seus seguidores e interaja MENSURAR
Use as ferramentas certas para filtrar e colher informações
Força de marketing Por estes motivos, a rede social se tornou essencial para as empresas que pretendem se aproximar dos consumidores.
“Em muitos casos, o cliente localiza sua empresa ou serviço através de buscadores de internet e chega a acessar primeiro sua página no Twitter, para só depois, caso desperte seu interesse, descobrir que você possui um website”, afirma Meriellin Albuquerque, jornalista, especialista em marketing e diretora de planejamento da Ato Z Comunicação, agência especializada em desenvolvimento de conteúdos e estratégias de comunicação. “Nem todas as empresas precisam ter uma presença ativa no Twitter, mas é importante marcar presença e monitorar o que os consumidores estão falando a seu respeito e sobre o mercado”, afirma Sérgio Lima, da AD Brazil. Para outras companhias, no entanto, a presença no microblog é indispensável, sobretudo para grandes marcas e instituições ligadas ao entretenimento, turismo, saúde e bem-estar. Cada vez mais utilizado como ferramenta
Através das informações coletadas melhore suas ações e conteúdo Fonte: AD Brazil
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Foi a partir de 2008 que o serviço de microblogging – que permite postar e compartilhar mensagens de até 140 caracteres – ganhou relevância. De acordo com dados da ComScore para o último mês de junho, o Twitter contabilizou 92,8 milhões de visitantes únicos, o que representa um aumento de 109%. Nesta mesma pesquisa, Brasil e Indonésia ficaram empatados no primeiro lugar em crescimento da audiência. Já um recente estudo do Instituto Forrester Research aponta que 42% dos usuários do Twitter têm entre 35 e 49 anos e 20% têm de 25 a 34. “Ou seja, o Twitter cada vez mais se torna um canal de comunicação com potenciais consumidores e audiência qualificada”, comenta Sérgio Lima, sócio da AD Brazil, agência de mídias digitais que atende, entre outras, as contas do SBT, Banco PanAmericano e Riachuelo.
APRENDA
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marketing
Meriellin: “Não existe certo ou errado, existe o mais apropriado à sua marca e ao seu público”
de marketing, o Twitter permite avaliar o nível de satisfação dos consumidores em tempo real, funcionando como fonte de dados para aprimorar seus produtos e serviços. “Hoje o consumidor não só consome informação, ele também expõe suas experiências e produz conteúdo que serve como importante base de pesquisa para o mercado”, diz Lima.
Cuidados básicos
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Mas se não faltam motivos para entrar no Twitter, também não devem faltar estratégias. O primeiro passo, segundo Lima, é entender que apenas criar uma conta no site e disparar informações sem planejamento e pesquisa pode ser “muito perigoso”. Para evitar isso, defina em primeiro lugar o perfil do público-alvo e, a partir daí, desenvolva um plano de ação que esteja de acordo com o tipo de lingua-
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“O Twitter se torna eficiente na medida em que o próprio seguidor passa a ser o portavoz da empresa na internet”, aponta Lima
gem e conteúdo que interessa aos possíveis seguidores. “Como a internet é muito democrática, o internauta não é obrigado a seguir ou consumir o conteúdo que uma empresa produz. Da mesma forma que ele passa a seguir seu perfil na internet, ele pode deixar de seguir a hora que desejar ou julgar irrelevante”, explica Lima. Segundo o consultor, um dos principais erros que as empresas cometem é achar que o Twitter é apenas uma ferramenta para aumentar as vendas ou se autopromover. “As pessoas só vão seguir uma marca ou empresa se esta lhes oferecer algum tipo de benefício, que pode ser informações, descontos ou promoções em primeira mão”, afirma Lima. Outro erro muito comum é “floodar a timeline” dos usuários, ou seja, entupir os seguidores com informações desnecessárias ou conteúdo repetitivo. “Isso faz com que os seguidores se cansem e parem de seguir o perfil.” Seguir os seguidores também é fundamental. “A internet é uma via de mão dupla: retribua seus seguidores para que eles se sintam prestigiados e passem a dialogar com a corporação”, aponta Lima. Também é importante que, ao visitar o perfil da empresa no Twitter, o internauta tenha a mesma percepção ao visitar o site ou blog. “O layout do Twitter pode até ser customizado de acordo com alguma ação
específica, mas deve seguir a mesma identidade visual adotada nos outros canais de comunicação da companhia.” O ideal é que o próprio cliente seja uma fonte de disseminação do conteúdo da empresa, o que pode ser medido através da quantidade de retweets. “O Twitter se torna eficiente na medida em que o próprio seguidor passa a ser o porta-voz da empresa na internet”, aponta Lima. Mais uma vez, ganha quem souber adequar o conteúdo aos interesses dos seguidores. Mas qual o segredo para criar conteú dos relevantes? Segundo Meriellin Albuquerque, é importante definir a linguagem que será usada na rede social. “Você deve decidir se deseja algo mais descontraído em que a empresa se posiciona como alguém próximo dos seguidores ou algo formal falando da empresa sempre em terceira pessoa”, exemplifica Meriellin. “Não existe certo ou errado, existe o mais apropriado à sua marca e ao seu público.”
LINHA DIRETA AD Brazil: www.adbrazil.com.br Ato Z Comunicação: www.atozcomunicacao.com.br Brasil Brokers: www.brbrokers.com.br Passarela: www.passarela.com.br Tecnisa: www.tecnisa.com.br
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TENDÊNC I A
coletivo Barato
Sites de compra conjunta abrem oportunidades para consumidores, varejistas e prestadores de serviço
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por Marlon Aseff
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O comércio eletrônico nacional acaba de entrar de cabeça em uma nova tendência: os sites de compras coletivas. O modelo, que já é sucesso nos Estados Unidos e na Europa, chegou no segundo trimestre no País e está percorrendo a passos largos um caminho que abre oportunidades para consumidores, varejistas e prestadores de serviço. A nova tendência de vendas pela internet consiste em oferecer em um mesmo site descontos para serviços e produtos que podem chegar a até 90%, mas para que a oferta se realize é preciso que um número mínimo de consumidores decida por realizar a compra. Nesse ponto, os sites de relacionamento como Facebook, Twitter e Orkut entram como um fator fundamental de propagação das ofertas, que passam de clique em clique por uma rede de novos consumidores. Os principais anunciantes dessa rede de ofertas ainda são os setores de serviço, como restaurantes, bares, clínicas de beleza, cinemas e teatros. A oferta de produtos pelo varejo, no entanto, vem logo atrás, na esteira do sucesso de vendas para um público novo e até agora pouco explorado pelo e-commerce. A pedra de toque desta nova forma de vender pela internet está alicerçada no uso das expectativas de compra e das emoções do consumidor. “Quando criamos uma oferta diária com curto prazo de compra, mexemos com o consumidor, pois se ele perdeu uma oferta que ocorreu no dia anterior estará ansioso para saber qual será a de hoje”, explica Júlio Vasconcellos,
do site Peixe Urbano (www.peixeurbano. com.br), criado em março deste ano e presente em mais de 35 grandes cidades. Com experiência em consultorias econômicas de Nova York e um MBA em ciências da computação em Stanford, na Califórnia, o carioca Vasconcellos pode ser considerado um experiente operador no mercado do e-commerce nacional, do alto de seus 29 anos. Gerente comercial do Facebook no Brasil, com passagem pela administração de redes sociais de empresas do Vale do Silício, ele trouxe para o País sua própria concepção do negócio, saiu na frente da concorrência e criou junto com dois amigos o Peixe Urbano. Segundo Vasconcellos, para chegar a 1 milhão de usuários cadastrados, a empresa preza por um controle de qualidade absoluto entre os parceiros. Trabalhar com os anseios do cliente não permite o erro, diz Vasconcellos. “O grande ponto do social commerce é a expectativa que é criada dentro do cliente, já que muitas vezes ele compra a oferta mesmo sem ter uma data exata para usar o produto. Basta saber que aproveitou uma excelente condição de pagamento e que possivelmente não terá outra oportunidade de realizar a compra”, diz. O sucesso do Peixe Urbano despertou a concorrência internacional e em pouco tempo o maior site dos EUA no segmento – o Groupon – já aportava no País com o nome de Clube Urbano (www.clubeurbano.com. br). Criado nos EUA em novembro de 2008, o Groupon já recebeu investimento superior a US$ 35 milhões, possui 3,6 milhões de usuários cadastrados em 80 cidades americanas e um faturamento previsto de US$ 77
Macedo, do ClickOn: 600 mil usuários cadastrados em quatro meses
do ClickOn. “O mais importante não é apenas ser o maior, mas sim o melhor. E neste sentido estamos investindo muito, principalmente em melhorar a usabilidade para nossos clientes”, afirma. Para formatar o negócio, que consiste basicamente em oferecer serviços em parceria com os melhores estabelecimentos de cada cidade de forma simples, segura e divertida, com descontos exclusivos de até 90%, o ClickOn recebeu um forte impulso financeiro. A empresa reúne o alemão Klaus Hommels, investidor do Skype e Facebook, que aportou R$ 17 milhões ao negócio, o também alemão Oliver Jung e o empresário brasileiro Paulo Humberg, da A5 Investimentos. A equipe inclui também os sócios Marcelo Macedo,
“Somos a revolução do e-commerce, pois as mídias sociais chegam com tudo dentro deste modelo”, diz Macedo
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milhões. A operação brasileira começou em junho e por aqui os números ainda não atingiram os patamares do mercado norte-americano, mas nada indica que vão parar de crescer. Para Marcelo Macedo, diretor do site ClickOn (www.clickon.com.br), o futuro dos sites de compras coletivas no País é promissor, já que o brasileiro gosta de descontos e diversão e quando um negócio alia os dois, isso é garantia de sucesso. “Costumamos dizer que somos a evolução do comércio eletrônico, pois as mídias sociais chegam com tudo dentro deste modelo. Como é necessário ter um número mínimo de pessoas para efetivar a oferta, a divulgação para os amigos no Twitter, Facebook e Orkut é imprescindível”, define o empresário. Criado em maio deste ano, o ClickOn já está presente em 12 cidades brasileiras, reunindo mais de 600 mil usuários cadastrados. “É uma opção interessante para os consumidores conferirem o que há de melhor em suas cidades, além de ser um ótimo canal de vendas para os comerciantes”, assegura Macedo. Segundo o executivo do ClickOn, com o novo formato o lojista tem a oportunidade de oferecer seus serviços sem precisar investir em muita publicidade para ter um retorno efetivo sobre a ação, já que a compra começa na internet mas tira a pessoa da frente do computador e a leva a consumir dentro do estabelecimento comercial. Para Macedo, uma equipe de profissionais experientes e a preocupação editorial com cada oferta são os diferenciais
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TENDÊNC I A
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Gornatti, da Promoo: “É fundamental considerar variáveis como o custo do que vai ser oferecido, capacidade de atendimento e tamanho do estoque”
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vindo do Morgan Stanley, e João Ramirez, que cofundou o Migux – a maior rede social construída no Brasil –, além de atuar como diretor de marketing e gerente-geral de conteúdo do UOL. “Montamos um time de peso, com os melhores profissionais das mais diferentes áreas, e nos estruturamos para ter no Brasil o mesmo sucesso do Groupon, que virou referência mundial”, diz Marcelo Macedo. Para consolidar sua operação em todo o País o ClickOn aposta em reunir 1 milhão de clientes cadastrados até o final do ano, baseado em um modelo inovador, que consegue levar os internautas direto para os pontos de venda, além de ferramentas para os usuários acessarem diretamente as redes sociais. O grande apelo que o sistema de compras coletivas está obtendo junto aos internautas brasileiros está impulsionando o surgimento de uma série de novos players, que apostam no fortalecimento dos mercados regionais, mesmo sem o grande poder de fogo dos grandes grupos. O Promoo (www.promoo.com.br) é um
exemplo de site emergente no segmento. Criado recentemente na capital gaúcha, o site aposta na receita de descontos disseminados pelas redes sociais para ganhar mercado. Mantida por um grupo de jovens empreendedores da internet, com experiência pulverizada em segmentos como o cultural, de vendas e gestão de conteúdo, a empresa gaúcha avança sobre o mercado local e dá os primeiros passos nas capitais vizinhas.
Ferramenta poderosa “Do ponto de vista do anunciante, a compra coletiva é uma poderosa ferramenta promocional, capaz de mobilizar milhares de clientes potenciais a experimentar um determinado produto ou serviço”, diz Antônio Gornatti, sócio da Promoo. Ele alerta, no entanto, que o anunciante precisa dominar perfeitamente a planilha de custos para que o sucesso de uma promoção não vire “um tiro no pé”. “Ao estabelecer um desconto para um site de compras coletivas é fundamental considerar variáveis como o custo do que vai ser oferecido, capacidade de atendimento e tamanho do estoque, por exemplo. Também é preciso ter formatada uma estratégia de conversão destes clientes eventuais em clientes fixos, solicitando alguma informação adicional que permita
Vasconcellos, do Peixe Urbano: “O grande ponto do social commerce é a expectativa criada no cliente, que muitas vezes compra mesmo sem ter uma data exata para usar o produto”
ou não, manifestem a intenção de compra dos mesmos serviços”, diz Amorim. Para alavancar o site, a empresa ostenta um patamar de segurança na hora da compra considerado altamente confiável. A plataforma PagSeguro garante o sigilo absoluto das informações do cliente. Gerenciado pelo UOL, é considerado a melhor ferramenta desse modelo no País, utilizado por grandes empresas do e-commerce. “Para as empresas que são nossas parceiras, oferecemos o valor de tornar suas marcas mais conhecidas e a conquista de um grande volume de clientes que jamais os conheceriam se não fosse pela primeira compra feita por impulso”, garante Alexandre Amorim. São ideias como essa que a nova geração do e-commerce nacional está disseminando através do apelo das compras coletivas. No potencial mercado nacional do comércio eletrônico, essa trajetória está apenas começando.
LINHA DIRETA ClickOn: www.clickon.com.br Compra Catarina: www.compracatarina.com.br Peixe Urbano: www.peixeurbano.com.br Promoo: www.promoo.com.br
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estabelecer uma comunicação pós-venda”, ensina Gornatti. De acordo com o empreendedor, para concorrer com as grandes operações que já existem nesse meio, sites emergentes como o Promoo precisam estabelecer diferenciais competitivos, voltados para atender necessidades específicas dos clientes. O mercado, conforme Antônio Gornatti, estará sempre aberto para as melhores práticas, independente do porte do negócio. “Hoje em dia as pessoas acreditam mais em recomendação de amigos do que em publicidade e as redes sociais facilitam muito essa divulgação”, define. O investimento na relação viral das redes sociais também é a aposta do Compra Catarina (www.compracatarina.com.br), com sede em Florianópolis e participação nas maiores cidades de Santa Catarina. Após uma bem-sucedida passagem pela Americanas.com, o empreendedor Alexandre Amorim combinou sua experiência no comércio eletrônico com os conhecimentos do programador Danny Botelho e juntos deram início ao primeiro site catarinense de compras coletivas. “Ao contrário de outros sistemas que utilizam indicações em seu modelo de negócio, nós não exigimos que os indicados pelos usuários realizem compras para que possam usufruir de descontos. Basta que outras pessoas, conhecidas
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Un e Jong Ae Hong Un Ae Hong (18/10/1954) 56 anos Jong Ae Hong (1º/04/1957) 53 anos Local de nascimento: Seul (Coreia do Sul) Empresa: Yogoberry Segmento: Alimentação Fundação: 2007 Número de lojas: 80
quente
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Negócio
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As irmãs Un Ae e Jong Ae Hong introduziram o frozen yogurt no Brasil e em três anos abriram 65 lojas em 13 estados
por Cléia Schmitz Elas estão na faixa dos 50 anos, idade em que muitas pessoas começam a pensar em pendurar as chuteiras ou pelo menos reduzir o ritmo de trabalho. Mas as irmãs coreanas Un Ae e Jong Ae Hong, naturalizadas brasileiras, nunca estiveram tão atarefadas como agora. Em 2007, depois de muitas pesquisas, a dupla decidiu empreender e abriu em Ipanema, no Rio de Janeiro, uma loja de sorvetes à base de iogurte, batizada de Yogoberry. A receita foi desenvolvida cuidadosamente pelas imigrantes, que deixaram a Coreia do Sul em direção ao Brasil ainda crianças, em 1963. O sabor da fórmula Yogoberry caiu no gosto dos cariocas, que passaram a fazer filas em frente à loja para degustar o produto. Estava instalado o famoso boca a boca – a divulgação feita por clientes satisfeitos. Em pouco tempo, a marca se tornou referência no crescente mercado de frozen yogurt no Brasil. Em setembro último, a Yogoberry tinha 80 contratos de franquia fechados e 65 lojas abertas em 13 estados brasileiros. Apenas duas delas são próprias. É uma expansão significativa para um negócio que sequer completou três anos de vida. “Estamos correndo o Brasil inteiro para montar e inaugurar lojas, é uma loucura”, comenta Jong. Ela responde pela área financeira da rede, enquanto a irmã se dedica ao processo de montagem das novas unidades. O primo Marcelo Bae, diretor administrativo da marca, coordena o sistema de franquias, que há quatro meses conta com o apoio de uma consultoria especializada em reestruturação de redes. O franchising estava nos planos de Un Ae e Jong desde que a dupla idealizou a Yogoberry. As irmãs só não pensaram que a expansão para outras cidades do Brasil aconteceria de forma tão rápida. Poucos meses depois da inauguração da loja de Ipanema, em novembro de 2007, elas começaram a receber inúmeras propostas para abertura de franquias. As filas de clientes na porta da loja ajudaram a chamar a atenção de empreendedores de vários cantos do País.
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cleia@empreendedor.com.br
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“Estamos correndo o Brasil inteiro para montar e inaugurar lojas, é uma loucura”, comenta Jong
Um ano depois, Un Ae e Jong assinavam contrato com o primeiro franqueado para abertura de um ponto em Copacabana. Nesta época elas já tinham a segunda loja própria, no Barrashopping (RJ). Logo em seguida, instalaram uma unidade franqueada em Belo Horizonte, a primeira loja fora do Rio. Ao mesmo tempo em que começaram a franquear, viam surgir seus primeiros concorrentes, mais um indicador de que apostaram num mercado promissor. Desde o segundo ano da Yogoberry, a dupla tem sido surpreendida positivamente pelos números. Em 2009, elas projetaram 10 lojas, mas chegaram ao final do período com 30 unidades. Isso em plena crise econômica mundial, que imobilizou a expansão de muitos negócios. Para 2010, a projeção inicial era abrir mais 30 unidades franqueadas, mas a meta já foi revista para 50 inaugurações, totalizando 80 lojas até dezembro. “A procura tem sido muito grande. No momento, estamos indo para o interior
de São Paulo, Norte e Nordeste. Mas o melhor de tudo é que todas as franquias vão muito bem”, destaca Jong.
Febre californiana A ideia de trazer o frozen yogurt para o Brasil foi de Un Ae. Ela é fã do iogurte congelado desde a época em que ainda trabalhava como comissária da extinta Varig e vivia entre o Rio de Janeiro e Los Angeles (EUA). O frozen era uma febre na Califórnia. Em 2006, ao perceber que a empresa estava com os dias contados, Un Ae começou a pensar em alternativas profissionais. Logo surgiu a ideia de abrir uma loja de frozen yogurt no Rio de Janeiro. O clima da cidade e o gosto dos cariocas por uma vida saudável e o corpo em forma casavam perfeitamente com as características do iogurte congelado: 100% natural e com baixa caloria (80 por porção). Jong morava na Califórnia nesta época e embarcou no projeto com a irmã. “Se lá já era um sucesso, as chan-
coberturas, chamadas de toppings. São mais de 30 ingredientes, incluindo frutas frescas, caldas de tangerina e lichia importadas do Japão, granola, castanhas, mel e chocolates. O sabor do frozen e a dedicação das irmãs Hong explicam o sucesso da Yogoberry. Elas já têm propostas para levar a marca a outros países, tanto da América Latina quanto da Europa. Cuidadosa, Jong prefere não dar muitos detalhes antes dos fatos acontecerem, mas assegura que ainda neste ano a Yogoberry abrirá sua primeira franquia no exterior. Os dias, que já são curtos para Jong e Un Ae, devem ficar ainda mais corridos. Mas as irmãs já sabem onde buscar energia: “A satisfação com o negócio é muito grande. Estamos trabalhando como nunca, mas estamos muito felizes”.
LINHA DIRETA Yogoberry: (21) 2135-6226
Yogoberry
1963
As irmãs Un Ae e Jong Ae se mudam da Coreia do Sul para o Brasil junto com a família
2006
Com a falência da Varig, a comissária Un Ae propõe à irmã Jong a abertura de uma loja de frozen yogurt no Rio de Janeiro
2007
Abertura da primeira loja, em Ipanema (RJ)
2008
Abertura da primeira franquia, em Copacabana (RJ)
2009
A marca fecha o ano com 30 lojas
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Depois de chegar a 13 estados brasileiros, a marca prepara sua internacionalização
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LINHA DO TEMPO
ces de dar certo no Brasil eram muito grandes. Brasileiro é muito mais preocupado com o corpo e a saúde do que os americanos”, afirma a empresária. Formada em nutrição pela Universidade de São Paulo (USP), Jong passou a se dedicar ao desenvolvimento da receita do frozen da Yogoberry. Foram 18 meses de testes, período em que a família e os amigos faziam o papel de cobaia. Com a cara e a coragem, Jong e Un Ae também saíram às ruas distribuindo iogurte congelado para saber a opinião de seus futuros consumidores. Na loja de Ipanema investiram forte em estratégias de degustação. O cardápio Yogoberry tem apenas quatro sabores – chá verde, natural, misto (chá verde e natural) e diet (sem açúcar). A cada mês, as irmãs Hong oferecem um sabor surpresa, limitado àquele período. Em agosto, a versão sazonal foi uva fragola e, em setembro, chocolate. O cliente tem a opção de incrementar o iogurte congelado com
Un e Jong Ae Hong
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senai especial
Rumo à excelência Diferentes opções de consultoria garantem competitividade às empresas ao aprimorar procedimentos de trabalho e sistemas de gestão nas áreas ambiental, de pessoas e de processos Para crescer e se tornar mais competitivas as empresas precisam a todo momento rever seus procedimentos de trabalho. Pensar em formas de estabelecer métodos mais ecoeficientes de produção, reduzir custos e aprimorar sistemas como o de gestão de pessoas e o de processos. E para auxiliar as empresas a estabelecer essas práticas de excelência, o Senai oferece diferentes opções de consultoria. São serviços desenvolvidos de acordo com as necessidades da empresa e prestados por técnicos especializados. A consultoria ambiental oferece às empresas serviços de assessoramento à conformidade legal e normativa, diagnóstico ambiental, além de ajudar a estabelecer procedimentos para uma produção mais ecoeficiente. Em Santa Catarina, o núcleo de gestão ambiental do Senai, localizado
em Blumenau, atende cerca de 350 empresas do estado prestando serviço de análise laboratorial e de consultoria. O trabalho é personalizado e as diretrizes são elaboradas a partir de diagnósticos feitos pelos técnicos do Senai. A consultoria inclui treinamento de funcionários e mudanças de procedimentos internos e externos. “O serviço mais procurado no nosso núcleo é o de conformidade legal. Só neste ano registramos um aumento de 30% na demanda por esse tipo de consultoria”, afirma Rodrigo Bortolli, coordenador do núcleo ambiental. A Momento Engenharia Ambiental, empresa responsável pelo aterro sanitário de resíduos industriais de Blumenau, conseguiu mudar seus procedimentos de trabalho a partir da consultoria prestada pelo Senai. “Com as mudanças na gestão ambiental e a inclusão de
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Estudo que está sendo realizado pelo Senai vai ajudar a produzir aplicador em escala industrial
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novos processos de proteção ao meio ambiente, nós conquistamos a certificação ISO 14001. O que me chamou a atenção em todo esse trabalho de consultoria foi o profissionalismo do Senai”, considera Geanderson Ribeiro, supervisor-geral da empresa. Este ano, o trabalho do Senai Santa Catarina junto com a Momento Engenharia Ambiental será ampliado. A instituição e a Universidade de Stuttgart, da Alemanha, fecharam acordo para a realização conjunta de consultoria ambiental em indústrias catarinenses e uma das beneficiadas é a empresa de Blumenau. A partir da consultoria que será prestada tanto pelo Senai quanto por técnicos alemães serão implementados novos modelos de gestão, já testados na Europa, e parte das obras de readequação terá financiamento de entidades internacionais. O Senai de Santa Catarina também oferece às empresas serviços de consultoria em gestão de processos, como o de logística, que buscam estabelecer práticas de excelência em toda a cadeia de suprimentos, produção enxuta (lean manufacturing) e de distribuição. Em Santa Catarina, o núcleo de gestão de logística será ampliado para se tornar um centro de referência. Em Itajaí está sendo construído um armazém modelo, com softwares de simulação, de gerenciamento e de identificação de produtos por radiofrequência (RFID). “Vamos disponibilizar toda uma infraestrutura de alto padrão para que as empresas possam fazer simulações de todo o seu processo de logística”, explica Carlos
lauro maeda
Antônio Vinotti, coordenador do núcleo de gestão de logística. A Olsen, indústria e comércio de equipamentos ortodônticos, mudou seu processo de produção e de logística a partir da consultoria. Pelo sistema de lean manufacturing, a empresa conseguiu reduzir em 30% o desperdício de matérias-primas na fábrica e agora procura baixar o lead time (tempo médio da entrada de matérias-primas e componentes até a entrega do produto industrializado) de 96 para 9 dias. A empresa também deixou de produzir estoque e passou a adotar o modelo Toyota de produção – fabrica os equipamentos de acordo com as encomendas. “Foi um grande aprendizado para a empresa, da presidência às pessoas que realizam as tarefas mais simples. Incorporamos uma nova filosofia de trabalho”, afirma o diretor industrial da Olsen, Lauro César Silva Melo. As consultorias de gestão oferecidas pelo Senai Santa Catarina também auxiliam as empresas a
repensar seus produtos. O conceito de design estratégico, difundido nas consultorias, busca a aproximação de diversas áreas da empresa. A intenção é que o setor de design, ao idealizar o produto, também possa pensar em questões relacionadas à gestão, marketing, produção, logística, vendas, entre outros. Em Santa Catarina, a consultoria de design é oferecida em parceria com o Instituto Poli. Design, ligado ao instituto Politécnico de Milão, na Itália. “Nessa consultoria trabalhamos o design como um fator estratégico para as organizações. Auxiliamos as empresas na pesquisa e criação de
Serviços oferecidos pelo SENAI Consultoria em Gestão Consultoria em Tecnologia Consultoria Ambiental Consultoria em Logística Ensaios Laboratoriais
seus produtos e mostramos que, além de criatividade, é preciso basear os projetos de design em pesquisas de mercado e de tecnologias”, explica Santa Evelina Bauler, diretora adjunta do Senai unidade Blumenau. O empresário José Adolfo Sorgatto, proprietário do Salão Bian Hair de Caçador, em Santa Catarina, procurou o Senai para auxiliá-lo a aprimorar a produção e o design do produto que inventou. Ele desenvolveu o Mega Hair Express, um conjunto de máquinas que facilitam a separação, colagem e aplicação de mechas de cabelos ( mega hair), um processo inovador e que torna a aplicação do mega hair mais fácil e prática. O Senai Santa Catarina e o Poli. Design estão fazendo um estudo aprofundado de mercado, de ergonomia e de design do produto. “Com essa consultoria, quero criar mecanismos para produzir o Mega Hair Express em escala industrial e, com isso, ganhar mais mercado”, afirma Sorgatto.
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Olsen reduziu em 30% o desperdício de matérias-primas com adoção do sistema de lean manufacturing implantado pelo Senai
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fra nqu i a
operar Pronta para
Quem não quer perder tempo e já sair com uma carteira de clientes ativa pode adquirir uma unidade em funcionamento por Beatrice Gonçalves empreendedor | outubro 2010
beatrice@empreendedor.com.br
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Quando se fala em investir no sistema de franquias, muitas pessoas podem pensar que ao ser aprovado pelo franqueador de uma rede é necessário começar um negócio novo, achar um ponto, reformar o espaço, investir em móveis, contratar funcionários e treiná-los. Mas nem sem-
pre isso é preciso. Esse novo franqueado pode adquirir uma unidade da rede que já esteja em funcionamento. Isso porque, pelo sistema de franquias, é possível que os franqueados comprem unidades de outros desde que a transação seja aprovada pelo franqueador da marca. E essa é uma prática comum. Só no Brasil estima-se que 5% do volume de vendas anuais de franquias seja de unida-
des já em funcionamento. Pelo sistema, quando um franqueado não tem mais interesse no negócio, ele pode repassar a unidade sem precisar fechar o estabelecimento. Ele pode vender o ponto comercial e os direitos sobre a loja para outro franqueado e, dessa forma, recuperar seu investimento no negócio. E quem compra a unidade consegue assumir a loja em poucos dias, passa a gerir uma franquia já com clientes definidos e com um histórico de faturamento. Ao ser aprovado como franqueado da rede de roupas femininas Stroke, o empresário Daniel Angelini preferiu adqui-
Repasse em operação Estimativa
5% do volume de vendas anuais de franquias é de unidades já em funcionamento Vantagem
Risco menor e rapidez para assumir a unidade (para abrir uma unidade nova são necessários em média 120 dias) Desvantagem
Preço maior (além das taxas de franquia, são considerados no valor a carteira de clientes que a unidade já conquistou e o faturamento) Cuidados
rir uma unidade que estava à venda no Shopping Tamboré, em Barueri (SP). “Eu já tenho uma revendedora de pneus e queria mudar de segmento, diversificar e trabalhar com um setor que está em crescimento. Quando recebi essa proposta, achei que era uma boa oportunidade. Ter uma loja em shopping é uma venda mais certa”, afirma. O empresário assume a unidade em outubro e a mudança de direção será feita sem que o negócio pare de funcionar. Angelini conta que nesse primeiro momento não pretende fazer reformas na loja e, por conta disso, vai manter a decoração e os
móveis do antigo franqueado. O que ele quer mudar é a gestão do negócio. “Essa é uma unidade que tem um bom histórico de vendas e quero trabalhar para que isso melhore ainda mais.” Antes de assinar o contrato de compra, Angelini recebeu da rede uma avaliação da unidade e dos pontos fortes e fracos do negócio. “Fazemos isso para que esse novo franqueado tenha uma noção exata do que está comprando. Assim, quando ele decide comprar uma unidade que está dando prejuízo, sabe de antemão qual é o problema do negócio – se é de falta de qualificação da equipe, se precisa
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Tirar todas as certidões de regularidade desse negócio para verificar se há pendências fiscais e tributárias e se há passivos trabalhistas; criar uma nova empresa jurídica; fechar dois contratos, um com o antigo franqueado e outro com o franqueador
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fra nqu i a
de reforma, se é um problema de gestão ou mesmo do próprio ponto comercial. Com essa avaliação, nós da franqueadora e o novo franqueado sabemos onde precisamos melhorar”, afirma Márcio Melo, diretor comercial da Stroke. A direção da rede acompanha de perto todas as transações de compra e venda de unidades. Quem faz a avaliação das lojas é o próprio franqueador. É ele quem estabelece o valor da unidade a partir dos investimentos feitos pelo antigo franqueado e da taxa de retorno do negócio. Com essa avaliação, a rede procura em seu banco de dados uma lista de interessados em se tornarem franqueados, apresenta a proposta e os interessados passam pelo processo de seleção. Os aprovados pagam as taxas de franquia e fazem o treinamento para assumir a loja.
Serviço especializado
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Para quem está à procura de uma unidade já em operação, mas não tem ainda definido em que rede deseja investir, a Franchise Store oferece serviço de busca de oportunidades de acordo com o perfil do investidor. A empresa tem o cadastro de lojas que estão à venda de 67 redes de franquias, o que permite a esse investidor avaliar as melhores oportunidades e economizar tempo nessa procura. Além de divulgar as lojas, é a Franchise Store quem faz a avaliação das unidades à venda. Técnicos da empresa fazem a valoração do negócio a partir do faturamento dos últimos 24 meses, da carteira de clientes, da localização e da estrutura do ponto comercial. Depois de estipulado o valor da unidade, a Franchise Store pro-
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O risco do negócio não dar certo no caso da compra de uma unidade em operação é menor, mas o sucesso está associado à gestão
Liana: “Investir em unidade em operação não quer dizer que será preciso trabalhar menos” cura em um banco de dados as pessoas interessadas em adquirir o negócio. “Antes, quem pensava em comprar uma unidade em operação, precisava ligar de marca em marca para saber isso. Temos agora à disposição os dados sobre as unidades em funcionamento que estão à venda das 67 marcas que nós trabalhamos”, afirma Filomena Garcia, diretora da Franchise Store. Ela explica que a procura pelo serviço é alta e que muitas das pessoas que buscam unidades já em operação não querem esperar os cerca de quatro meses necessários para abrir um novo negócio. “Tem pessoas que já querem começar a operar em no máximo 15 dias. O que mais acontece são casos de pessoas que saíram de seu antigo trabalho, decidiram investir em franquia e não querem esperar para começar a trabalhar.” Se a rapidez de assumir a unidade é uma vantagem desse tipo de negócio, o interessado deve estar preparado para pagar mais pela compra da loja. Além de pagar as taxas de franquia, o valor do negócio costuma ser mais alto, isso porque é levada em consideração a carteira de clientes que a unidade já conquistou e o faturamento. “Eu já vi casos em que a abertura de uma nova unidade custava em torno de R$ 250 mil e a compra de uma já em operação saía em torno de R$ 400
mil”, conta Liana Bittencourt, diretora da Bittencourt Consultoria, empresa especializada em expansão de negócios. Diante da diferença de preços, Liana considera que os interessados em adquirir um negócio em funcionamento devem avaliar se o resultado financeiro que o estabelecimento vai gerar compensa a diferença. Ela explica que o risco do negócio não dar certo no caso da compra de uma unidade em operação é menor, mas alerta que o sucesso do negócio está associado à gestão. “Comprar uma unidade em funcionamento pode ser menos arriscado porque se sabe qual é o histórico daquele ponto. Se é uma empresa com excelente faturamento, o franqueado tem que entender rapidamente como funciona o negócio para manter e até promover um crescimento maior. Investir em unidade em operação não quer dizer que será preciso trabalhar menos.” Liana orienta esse investidor a tomar alguns cuidados. “É preciso tirar todas as certidões de regularidade desse negócio para verificar se há pendências fiscais e tributárias e se há passivos trabalhistas.” A especialista afirma que, por mais que o antigo franqueado diga que assumirá todos os possíveis problemas trabalhistas ou fiscais, é preciso analisar isso com cautela. A sugestão é que esse franqueado que assumirá o negócio crie uma nova empresa jurídica e com isso tenha um novo CNPJ. Ela alerta também que devem ser feitos dois contratos: um com o antigo franqueado e outro com o franqueador. “Não basta fechar o contrato com o franqueado da unidade; é preciso ser aceito pelo franqueador. O mais indicado é que o franqueador monitore todo o processo de repasse.”
LINHA DIRETA Bittencourt Consultoria: www.bittencourtconsultoria.com.br Franchise Store: www.franquia.com.br Stroke: www.stroke.com.br
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Organização e Realização
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(11) 5505 7548
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franquias
Pequenos gourmets Primeira franquia de escola de culinária infantil do País, a Minichefs pretende ensinar as crianças a cozinhar, enquanto estimula hábitos alimentares mais saudáveis. Entre receitas e brincadeiras, os alunos aprendem noções básicas de nutrição, produtos orgânicos e integrais, higienização e limpeza de alimentos. Administrada pelo Shopping das Franquias – empresa voltada para a idealização e implementação de franquias –, a rede tem capacidade de abrir duas franquias por mês, com o
objetivo de fechar 2010 com oito escolas. Para o ano que vem, a previsão é chegar a pelo menos 30 unidades. A franquia possui duas unidades em implantação, sendo uma em São Paulo e outra em Brasília, com previsão de abertura até outubro deste ano. Segundo a empresa, o formato se adapta a espaços como shoppings ou lojas de rua e há até uma opção de loja-contêiner, uma unidade itinerante, que pode funcionar em estacionamentos de supermercados e shoppings.
Os interessados podem optar por dois tipos de escolas: a Minichefs Baby, voltada para crianças até 10 anos, e a Minichefs Teen, com alunos de até 14 anos. Enquanto os pequenos cozinham, os pais podem acompanhar a movimentação na cozinha através do site da franquia. O investimento inicial é de R$ 50 mil para a franquia Baby, e R$ 100 mil para a versão teen. O prazo para retorno de capital é de 18 meses.
www.minichefs.com.br
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Qualidade total
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A Casa do Construtor – rede com mais de 70 unidades que atua em oito estados brasileiros no ramo de locação de equipamentos para a construção civil – está em fase de expansão. A meta é fechar 2010 com 100 lojas e manter o ritmo de crescimento pelos próximos cinco anos, com o objetivo de chegar a 250 unidades em 2015. Para garantir o sucesso da expansão, a rede aposta no conceito de melhoria de processos, que integra o programa corporativo chamado Qualidade Total, adotado pelos principais gestores de empresas de grande porte nos mais diversos segmentos. Para aplicá-lo na Casa do Construtor, a direção da franquia realizou a
revisão de todos os seus processos – mais de 50, entre eles os de expansão, compras, suporte à rede, capacitação, marketing e consultoria de campo. “Numa primeira fase, fizemos a revisão de cada um deles, analisando todas as etapas e diagnosticando possíveis entraves. A ideia é criar procedimentos e operações mais ágeis, produtivos e eficazes, para viabilizar nosso projeto de expansão com mais qualidade”, relata Altino Cristofoletti, um dos sócios da franqueadora. O investimento médio para a abertura de uma unidade é de R$ 450 mil (sem ponto comercial), com preferência para cidades com mais de 100 mil habitantes. www.casadoconstrutor.com.br
Bijuterias especiais Lançada em 2008, a Fundição Filomena surgiu com o objetivo de trazer um novo conceito ao varejo de acessórios femininos. Todas as bijuterias são produzidas com um composto especial de estanho banhado a prata. Essa técnica resulta no menor percentual de ferro do mercado – aproximadamente 20% –, o que dá brilho, leveza e maior durabilidade às peças. Atualmente a rede possui 26 unidades em operação nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Paraná e Espírito Santo. A meta é fechar 2010 com mais 20 operações, atingindo o faturamento de R$ 1 milhão. Além disso, a marca tem o objetivo de abrir pontos de venda nos principais shoppings do País e pretende investir ainda na expansão pelo Mercosul a partir de 2012. O investimento inicial de um quiosque é de R$ 86 mil, enquanto uma loja sai por aproximadamente R$ 300 mil, com retorno entre 12 e 24 meses.
www.fundicaofilomena.com.br
Com mais de 100 unidades em operação em nove estados e no Distrito Federal, a Água Doce Cachaçaria comemora 20 anos de atuação no mercado. Especializada em comidas e bebidas típicas do Brasil, a empresa surgiu em 1990 na cidade de Tupã, interior de São Paulo. Para adquirir uma franquia da rede – que pretende continuar expandindo em todo o País –, o candidato precisa, primeiramente, gostar ‘da noite’ e não ter problemas em trabalhar nos finais de semana. “Muitas unidades funcionam somente à noite e avançam pela madrugada”, explica o diretor de franquias, Julio Bertolucci. “E acreditamos ser importante que o próprio franqueado seja o efetivo operador da unidade.” O investimento inicial varia de R$ 365 mil a R$ 975 mil, além do ponto comercial. Com faturamento mensal de R$ 65 mil, o retorno é esperando entre 36 e 60 meses. www.aguadoce.com.br
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Pinga ni mim
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franquias
Expansão chinesa Especializada em culinária chinesa e com 45 unidades em operação, a Lig Lig está em busca de investidores interessados em abrir lojas em Santa Catarina. Além de Balneário Camboriú – onde já possui uma unidade –, a rede tem interesse em expandir para Florianópolis. “Nossa unidade de Balneário Camboriú é um sucesso e mostra o potencial do estado para o
negócio”, afirma Carlos Moura, gerente de expansão. No mercado há 17 anos, a marca está presente nos estados de São Paulo, Paraná, Pará, Bahia, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O investimento inicial médio em uma unidade é de R$ 220 mil, exceto o ponto comercial. “O franqueado recebe todo o apoio da franqueadora, especialmente
no primeiro ano de operação”, reforça o franqueador, Thomas Liu. “Após este período, consideramos que a loja realmente ‘abriu’. A administração fica mais trabalhosa, mas a lucratividade aumenta e todos saem ganhando.” Com faturamento mensal estimado em R$ 60 mil, a expectativa é de retorno em 24 meses.
www.liglig.com.br
Churrasquinho
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Novidade na praça
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A Pyramidis, marca de calçados criada em 1995, é a mais nova opção no mercado de franquias. A rede integra o grupo GVD Internacional, um dos principais fabricantes e exportadores de sapatos do País. Atualmente, os calçados são vendidos em multimarcas e em apenas uma loja própria, localizada em Novo Hamburgo (RS). Com o plano de expansão, a marca pretende inaugurar 100 franquias em cinco anos, sobretudo nas cidades de Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo, além de negociações que já estão em curso no Uruguai, Chile, Europa e Oriente Médio. Com foco em calçados e acessórios femininos, uma loja da marca com 50 metros quadrados requer investimento inicial de R$ 290 mil, com prazo de retorno em até 36 meses. As primeiras unidades devem ser inauguradas até o final de 2010.
www.pyramidis.com.br
Lançada em 2009, a franquia de espetinhos Espetíssimo abriu dez unidades em apenas seis meses de operação. “O know-how da Churrasquinho Jundiaí, nossa principal fornecedora, nos ajudou a implantar a marca, que vem se consolidando”, afirma Felipe Paoletti, sócio-diretor da empresa. A meta é fechar 2010 com 35 franquias, entre quiosques e lojas, representando um crescimento de 400%. Por um investimento de R$ 63 mil, mais R$ 15 mil de taxa de franquia, a Espetíssimo oferece todo o suporte aos franqueados, incluindo a escolha do ponto e o treinamento dos funcionários, além do acompanhamento pessoal da unidade durante os primeiros 15 dias de operação. “Quem quiser investir não precisa ter experiência no ramo alimentício, nem mesmo em negócio próprio. Mas é preciso estar disposto a se dedicar integralmente”, destaca Paoletti.
www.espetissimo.com
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F r anq u i a e m exp an são
empreendedor | outubro 2010 PA- Projeto Arquitetônico, PM- Projeto Mercadológico, MP- Material Promocional, PP- Propaganda e Publicidade, PO- Projeto de Operação, OM- Orientação sobre Métodos de Trabalho, TR- Treinamento, PF- Projeto Financeiro, FI- Financiamento, EI- Escolha de Equipamentos e Instalações, PN- Projeto Organizacional da Nova Unidade, SP- Solução de Ponto
“A gestão do negócio evolui muito e nosso faturamento aumentou em 60%”, afirma Luiz Brito
Empresário destaca o Empretec como "divisor de águas" na sua empresa Seminário comportamental criado pela ONU e ministrado no Brasil pelo Sebrae já capacitou mais de 160 mil empreendedores em todo o País “A gestão do negócio evolui muito e nosso faturamento aumentou em 60%.” A declaração é do empresário Luiz Brito, proprietário de uma das maiores empresas no segmento de construção pesada de Roraima. Brito foi um dos participantes do seminário Empretec, focado em desenvolver as dez características do comportamento empreendedor, e garante que o seminário foi um “divisor de águas” que ainda hoje reflete no sucesso dos negócios. Luiz começou a carreira varrendo o chão do almoxarifado de
uma multinacional no segmento de construção pesada, onde trabalhou por 11 anos, até chegar à direção do setor de obras e equipamentos. Apesar do crescimento meteórico, ele tinha outras aspirações: abrir o próprio negócio na mesma área da empresa que ele ajudou a crescer. A oportunidade surgiu de fato quando Brito resolveu visitar um irmão que morava em Roraima e observou a carência de mercado local no ramo de construção pesada. Em apenas três meses deixou o Piauí, estado de origem, em
Empreender Informe do Sebrae Outubro
busca de realizar o sonho no Extremo Norte do Brasil. Com uma vasta experiência nesse segmento da construção, passou a prestar serviços e conseguiu adquirir o primeiro caminhão. Aos poucos foi construindo um empreendimento sólido e lucrativo. Após 21 anos no mercado a empresa hoje é responsável pelo emprego e renda de mais de 40 colaboradores diretos e indiretos e tem um patrimônio que inclui 78 equipamentos. Parte desse sucesso é atribuída pelo empresário aos ensinamentos do seminário Empretec.
Brito afirma que o seminário trouxe outra visão de gestão empresarial até então desconhecida. “A empresa já possuía alguns critérios organizados e um sistema ético centrado, que gerava certo diferencial de outros empreendimentos. No entanto, o planejamento sistemático para alcançar os objetivos era feito de maneira bastante precária. Praticava algumas ações dentro da empresa e não entendia por que o retorno era tão lento. Depois que busquei desenvolver as características empreendedoras nas minhas atividades diárias, o resultado foi melhor do que o esperado”, ressalta Luiz. Entre as lições do seminário, o empresário considera que um dos fatores mais importantes foi entender a importância de estabelecer metas a curto, médio e longo prazos. O resultado mais expressivo logo nos primeiros dois anos após a finalização do Empretec foi o aumento do faturamento da empresa em 60%. “A empresa passou de 12 para 20 funcionários nesse período”, declara o empresário. Empreteco – como é chamado quem participa do Empretec – há mais de dez anos, ele é um defensor do seminário e eterno participante, seja em consultoria ou apoio nas palestras.
Encontro Internacional reúne empretecos Oportunidades do desenvolvimento sustentável serão debatidas em novembro, no Rio de Janeiro Empreendedores interessados em trocar experiências e aumentar a rede de contatos para fechar novos negócios não podem perder a oportunidade de participar do 14º Encontro Internacional de Empreendedores, que será realizado de 16 a 18 de novembro no Rio de Janeiro. As inscrições podem ser feitas por meio do site do evento, onde também pode ser consultada a programação do evento. O tema central do encontro são os impactos e as oportunidades do desenvolvimento sustentável nos pequenos negócios. “Este é um encontro de quem já fez o Empretec, mas também daqueles que têm interesse em conhecer a metodologia. É uma ótima chance para empresários e empreendedores trocarem experiências e fecharem negócios”, afirma a coordenadora nacional do Empretec, Carla Virgínia Rosal Lima Costa. A expectativa do Sebrae, realizador do evento, é reunir 3,5 mil participantes em 2010. Serão abordadas questões como energia limpa, arquitetura e engenharia em um contexto sustentável, economia de baixo carbono, mudanças climáticas, tratamento e reciclagem de resíduos sólidos, água, florestas e biodiversidade. O conceito de sustentabilidade considera que o modelo de negócios
está necessariamente relacionado à justiça social e à cultura local, em consonância com a preservação e a recuperação ambiental. O tripé da sustentabilidade pressupõe que os negócios sejam economicamente viáveis, socialmente justos e ambientalmente responsáveis. A avaliação é que essas premissas podem levar a empreendimentos de sucesso, capazes de impactar positivamente não apenas no meio ambiente, mas também nas comunidades em que estão inseridos. Paralelamente ao evento será realizado o Encontro Internacional de Diretores do Empretec, que vai reunir 33 dirigentes do programa em diversos países. O seminário Empretec, desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU), é uma das maiores ferramentas de capacitação empresarial do mundo. Destinado a empresários e pessoas físicas interessadas em abrir um negócio próprio, aborda as características e os comportamentos empreendedores determinantes para o sucesso no universo dos negócios. Inscrições: www.encontroempreendedores.com.br Mais informações: www.sebrae.com.br 0800 570 0800
Empreender Este informe é de responsabilidade do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), sob coordenação da Gerência de Marketing e Comunicação. Presidente em exercício do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae: Roberto Simões - Diretor-presidente: Paulo Okamotto - Diretor-técnico: Carlos Alberto dos Santos - Diretor de Administração e Finanças: José Claudio dos Santos - Gerente de Marketing e Comunicação: Cândida Bittencourt. Endereço: SEPN Quadra 515 - Bloco C Loja 32 - 70770-900 - Brasília/DF - Fone: (61) 3348-7100 - www.sebrae.com.br - Para falar com o Sebrae: 0800 570 0800
Outubro Informe do Sebrae Empreender
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Adesivo animado A película adesiva Vikuit, desenvolvida pela 3M, reproduz imagens em movimento, cores e desenhos em superfícies transparentes como vidros e acrílicos. O produto tem exclusiva tecnologia de mi-
Atendimento ágil O WebDesk é um sistema completo de help desk oferecido pela Locaweb que permite que pequenas e médias empresas possam prover atendimento e suporte a seus clientes. O aplicativo centraliza as solicitações de atendimento e organiza o relacionamento com clientes, garantindo agilidade no atendimento. Com o sistema é possível acessar os chamados via internet, de qualquer lugar e a qualquer momento. Por ser uma oferta de software como serviço, a ferramenta dispensa investimentos em licenças e instalação de softwares. A Locaweb oferece cinco diferentes planos que se adaptam aos diversos modelos e tamanhos de empresas. www.locaweb.com.br
croesferas ópticas, que permitem que as imagens sejam projetadas de forma linear em superfícies transparentes e observadas de diversos ângulos. O grupo Quality, especialista em comunicação visual para
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www.qualityadesivos.com.br
Impressora RFID A Zebra Technologies Corporation lança impressora/codificadora de alto desempenho, desenhada para suprir a demanda crescente do mercado de identificação por radiofrequência (RFID). A impressora R110Xi4 permite fazer gerenciamento de cadeia de suprimentos, o rastreamento de itens e ativos e a gestão de estoque. Com a tecnologia exclusiva de codificação adaptável, a R110Xi4 pode detectar a posição da impressão na etiqueta automaticamente, sem a necessidade de calibragem manual. O equipamento é indicado para organizações que lidam com grandes volumes de produtos no estoque, missão crítica ou aplicativos de etiquetas especiais.
www.zebra.com.br
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lojas, é quem traz a tecnologia para o Brasil. Além da película adesiva, a empresa oferece todos os serviços para a instalação da peça.
Catálogo eletrônico A Linx Sistemas lança o catálogo eletrônico Live Point, uma solução que permite que o consumidor tenha uma experiência de compra mais rica e interativa. O sistema permite que o consumidor possa ter acesso a todo o portfólio da loja antes mesmo de entrar no estabelecimento. Isso porque ele pode ver todos os itens da loja em um computador colocado na entrada do ponto de venda
ou através de um datashow em um frame infravermelho. O consumidor navega nos catálogos, por meio de interfaces intuitivas, seleciona produtos, opções de cores, tamanhos e modelos disponíveis. Em uma loja de roupas, por exemplo, o catálogo eletrônico permite ao cliente experimentar virtualmente diferentes looks combinando várias peças da coleção. www.grupolinx.com.br
Baixo custo
Rede eficiente A QoS lança soluções de rede lan-to-lan, balanceamento, acelerador e compressor de links na modalidade Infraestrutura como Serviço (IaaS). Esses sistemas provêm interligação de sites, escalabilidade para implementação de novos pontos, alta performance de gestão e segurança da rede, além de economia de banda e otimização dos links. Por esse sistema, a QoS fica responsável por todos os processos do projeto de rede da empresa desde o planejamento, implementação e gerenciamento, até o fornecimento de hardware e software. Como o gerenciamento é feito remotamente, a QoS disponibiliza aos clientes suporte técnico on-line e 24 horas por dia por meio do seu website. www.qos.com.br
O Metrics Printware Start é uma suíte de soluções desenvolvida para viabilizar a introdução dos sistemas computadorizados de gestão de processos industriais e de negócio em indústrias gráficas e de embalagem de pequeno e médio portes. A solução automatiza a gestão de processos de vendas, orçamento, ordens de produção, faturamento com nota fiscal eletrônica, controle de materiais e administração financeira. A implementação do sistema é rápida e permite configuração de até 10 usuários. Para viabilizar sua aquisição por parte das pequenas e médias empresas do setor, a Metrics criou um modelo de licenciamento de softwares e serviços de implantação a custos mais baixos e um modelo de financiamento em que é possível pagar em até 12 parcelas mensais os serviços de implementação, treinamento dos usuários e suporte técnico. www.metrics.com.br
A Seal Tecnologia lança solução de telemetria para monitorar a distância máquinas, equipamentos e serviços. O sistema dá acesso remoto a informações captadas por sensores e medidores e converge os dados em sinais digitais. A solução é indicada para gerenciamento remoto de ambientes industriais que necessitam de monitoramento cons-
tante de temperatura, pressão e umidade. Com o sistema é possível detectar problemas e desvios de desempenho do maquinário com mais rapidez. A solução pode ser utilizada na automação industrial, monitoramento do trânsito de veículos e medição do consumo de energia elétrica, água e gás natural.
www.seal.com.br
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Controle remoto
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PRO DU TOS E SERVIÇ OS
Facilidade na instalação A Emmeti Brasil vem investindo na inovação e na qualidade de tubos e conexões utilizados para condução de Gás Natural e Gás Liquefeito de Petróleo (GN e GLP). No mercado desde janeiro, a linha GasPex de tubos multicamada flexíveis foi testada em 2009 pela construtora Gafisa. De acordo com o fabricante, o GasPex é mais barato, muito mais seguro, fácil e rápido de instalar,
porque a tubulação é flexível e vendida em bobinas com até 100 metros de extensão, o que permite fazer longos trajetos com curvas sem necessidade de emendas e soldas. Além disso, as conexões são em latão e com sistema de prensar, por isso oferecem total segurança e são bem mais práticas de instalar. Outra importante vantagem é que o GasPex não oxida, já que as camadas interna (de po-
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Loja virtual
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O data center MaxiHost passa a oferecer o serviço de desenvolvimento de loja virtual para empresas que ainda não fazem e-commerce. Pelo sistema, as empresas podem adquirir sua loja on-line pronta, com certificado de segurança compartilhado, transações ilimitadas e pagamento via boleto bancário ou cartão de crédito. Assinantes do plano I do data center podem utilizar o sistema por 30 dias, comercializar seus produtos, configurar e customizar a página isentos da cobrança de taxas. A iniciativa faz parte do novo modelo de negócio da MaxiHost, que inclui produtos, imagens, transações e transferências ilimitadas e domínio grátis para os planos anuais. A MaxiHost trabalha com contratações mensais, semestrais e anuais, com preços variando entre R$ 27,93 e R$ 49,90 ao mês. www.maxihost.com.br
lietileno reticulado-PEX) e externa (de polietileno-PE) protegem a camada de alumínio (PEX-AL-PE), garantindo maior resistência e durabilidade. O produto é fabricado de acordo com a ISO 17484, norma internacional de fabricação que está servindo como base para a elaboração da norma brasileira, em discussão pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). www.emmeti.com.br
Pequenas tiragens A Simpress, especializada em outsourcing de impressão e gestão de documentos, lança um novo serviço de impressão em cor para pequenas tiragens. A oferta é voltada para gráficas, birôs de serviços e departamentos de marketing de empresas que precisam imprimir materiais em menor quantidade, mantendo a qualidade de imagem e a alta velocidade de produção. Por esse serviço é possível imprimir a laser volumes a partir de 100 mil páginas por mês. A solução é totalmente digital e permite gramaturas elevadas, de até 300g/m2, impressão em grandes formatos, com resolução possível até para tamanhos super A3 (330mm/482mm) e velocidade de impressão de até 90 páginas por minuto. www.simpress.com.br
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DINÂ MI C A EMPREEN D E D ORA
Máscaras harmônicas
Combinar autoconhecimento com aplicabilidade (saber sobre e saber como) leva a uma relação de alto desempenho
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As Personas, muitas vezes chamadas máscaras, são partes de nossa manifestação no ambiente organizacional, social ou familiar. São formas como desenvolvemos nossas estratégias de nos relacionarmos com o outro. Elas são integrantes de nossa identidade e definem aspectos importantes de nossa personalidade. Elas não podem ser enquadradas como boas ou más. A utilização que fazemos delas faz com que elas se tornem positivas (adequadas) ou negativas (inadequadas). É comum nos referirmos às outras pessoas ou elas se referirem a nós com expressões do tipo: “João é agressivo, nunca escuta o que se fala, é arrogante. Parece que está sempre com o nariz empinado.” “Paulo nunca se posiciona, nunca desce de cima do muro.” “Maria é muito emotiva, parece que vai derreter. Não se pode falar nada.” “Sílvia parece que tem sangue de barata, está sempre distante, não se envolve, nunca participa.” Em todos os níveis de uma organização a qualidade do trabalho que executamos está diretamente ligada à qualidade de nossas relações. Podemos dizer que o segredo do sucesso de uma organiza-
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Empresas de sensibilidade, em sintonia com a necessidade de mudanças vigentes, descobriram que sua sobrevivência exige atenção, respeito e valorização da afetividade
ção não está vinculado às “coisas” (equipamentos, tecnologia, instalações, etc.) que ela dispõe. Mas a capacidade que as pessoas têm de se relacionarem de modo positivo e sinérgico. De alguma maneira ainda estamos presos a uma crença de que ser profissional quer dizer desligar o lado emocional, limitando-se a ser racional. Como se isto fosse possível e benéfico. Essa forma-pensamento nos distancia da afetividade, qualidade que permeia as exigências do novo cenário das corporações como a criatividade, flexibilidade, trabalhos em equipe, comprometimento e motivação, além de várias outras competências necessárias à contínua competitividade das empresas. Felizmente, as empresas de sensibilidade, em sintonia com a necessidade de mudanças vigentes, começaram a descobrir que sua sobrevivência exige atenção, respeito e valorização da afetividade. Percebem que planejar não é uma ação desvinculada da emoção. A emoção é quem dá valor à ação oriunda do pensamento. Um dos caminhos para desenvolvermos a afetividade na realidade organizacional e consequentemente uma atuação de alto desempenho é reconhecendo as máscaras que desenvolvemos através de nossa história pessoal e profissional. E em seguida é nos capacitarmos para utilizar este conhecimento de forma mais produtiva de tal maneira que possa dar sustentação a uma atuação mais eficaz no ambiente de trabalho. A combinação de autoconhecimento com aplicabilidade (saber sobre e saber como) é o que podemos denominar Relação de Alto Desempenho. Esta Relação exige um trabalho permanente de autodesenvolvimento em que os indivíduos que compõem a empresa estejam preparados para facilitar a existência de um ambiente onde as pessoas tomam contato com o que possuem de mais humano: sua subjetividade e seus sentimentos. Qualidades únicas para o ser humano.
por Luiz Fernando Garcia
Consultor especialista em manejo comportamental e empreendedorismo em negócios. Fone: (48) 3334-5585 www.rendercapacitacao.com.br
Já conseguimos fazer as máquinas reproduzirem a ação humana e o pensamento. Mas nenhuma máquina é capaz de reproduzir a emoção humana. As organizações têm sido o palco da opressão e da desqualificação da afetividade, uma vez que há dois séculos são projetadas e administradas sob um modelo mecanicista e reducionista. Foram ignoradas as dimensões subjetivas, afetivas e profundas das empresas. Essa concepção restritiva que ainda predomina na maioria dos ambientes de trabalho explica a padronização da emocionalidade, a apatia, a desmotivação, o descuido e a falta de dignidade que são encontrados em muitas empresas. O modelo mecanicista leva à despersonalização das relações interpessoais, a ponto dos funcionários serem vistos como recursos e tratados em manuais administrativos. Há cegueira para o mundo intrínseco do homem e tabu ante a manifestação da emoção no ambiente de trabalho. Uma Persona rigidamente constituída nos embota o sentimento. Mas tomarmos consciência disso permitirá lidar com nossos excessos, nossas vulnerabilidades e potenciais. Desta forma, a cada passo que buscamos conhecer e reduzir os excessos de nossas máscaras, uma forma mais harmônica e equilibrada começa a se instalar no nosso dia a dia, favorecendo diretamente o relacionamento que o ser humano estabelece com a empresa na qual oferece os seus serviços ou a força de seu trabalho.
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lei t u r a
Palavras de ordem
Obra de Michael Gerber traz dicas para transformar sonhos em companhias rentáveis
empreendedor | outubro 2010
Sonho, visão, objetivo e missão são as palavras de ordem na vida de Michael Gerber, coach de mais de 50 mil pequenas empresas em 145 países. A paixão pelo empreendedorismo faz parte da vida do autor, que em 1977 fundou a empresa de consultoria E-Myth Worldwide, com o objetivo de transformar o modo como os pequenos empresários administram seus negócios. A partir de suas experiências, dessa vez ele criou o que chama de Sala dos Sonhos, um lugar aonde empreendedores e futuros empreendedores vão para descobrir como transformar seus sonhos em companhias rentáveis. “Criar uma empresa ou uma vida de sucesso exige um magnífico senso de surrealidade. Você precisa estar preparado para ver coisas que voam mais rápido que um pensamento e capturá-las em suas lentes sem perder o passo”, afirma. Através de cases vivenciados em suas três décadas de carreira, Gerber reforça a necessidade de identificar oportunidades a partir dos sonhos, com o objetivo de ajudar os empresários – sobretudo os pequenos – a criarem negócios inovadores. “É hora de sonhar e de pensar em algo maior que você. É hora de imaginar algo extremamente necessário ao mundo em que você vive, pelo qual alguém pagaria para ter. É hora de despertar a imaginação.”
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Desperte o empreendedor que há em você
Michael E. Gerber – Editora M.Books – R$ 65 As 10 premissas da liderança eficaz:
1- Lidere com Objetivo, comprometa-se com sua Missão; 2- Depois de comprometido, nunca altere seu compromisso até tê-lo alcançado; 3- Crie padrões operacionais claros e se comprometa com eles; 4 - Crie resultados operacionais claros e se comprometa com eles; 5- Cerque-se de pessoas que acreditem na sua Missão; 6- Cerque-se de pessoas que estejam comprometidas com a sua Missão; 7- Cerque-se de pessoas que acreditem nos seus padrões; 8- Cerque-se de pessoas que estejam comprometidas com seus padrões; 9- Cerque-se de pessoas que estejam comprometidas com seus resultados; 10- Cerque-se de pessoas que sejam fiéis a seus compromissos.
“Eu só queria uma mesa – do tijolinho ao horário nobre”
Licensing
Marcelo Ponzoni – Ed. Saraiva – R$ 34,90
Como utilizar marcas e personagens para agregar valor aos produtos Sebastião Bonfá e Arnaldo Rabelo – Editora M.Books – R$ 49
Obra autobiográfica que conta a trajetória de Marcelo Ponzoni, publicitário e fundador da agência de comunicação Rae,MP, que soma 22 anos de atuação no mercado de propaganda. Mesclando o relato de sua vida com conceitos de empreendedorismo e gestão, o autor conta como iniciou a construção de uma empresa diferenciada – quando ainda cursava o primeiro ano da faculdade – e explica como driblou as diversas crises que se abateram sobre o Brasil nas últimas duas décadas.
De fraldas descartáveis a calçados infantis, as principais marcas do País licenciam diversas categorias de produtos, o que movimenta mais de US$ 1 bilhão ao ano, considerando-se apenas as vendas no varejo. Além de explicar o conceito de licensing e sua origem, os autores oferecem orientações práticas para diferentes players do setor, incluindo licenciadores, agentes e licenciados.
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ANÁLISE EC ON Ô MI C A
Gestão financeira: fluxo de caixa Grande parte das pequenas e médias empresas subutiliza as ferramentas apropriadas e é gerenciada por ações diárias, sem atenção à estratégia e à avaliação do negócio
empreendedor | outubro 2010
Observando de forma mais aprofundada nas empresas de pequeno e médio portes, percebe-se que grande parte destas subutiliza as ferramentas apropriadas para uma gestão financeira eficaz. Na grande maioria das vezes, essas companhias são gerenciadas por ações diárias, sem a devida atenção à estratégia e à avaliação do negócio, voltadas para maximizar tanto o valor quanto a geração de caixa da empresa. Dentre estas ferramentas, que vão desde o planejamento estratégico até a avaliação mensal das contas a receber, destaca-se aqui a importância da gestão de caixa e de empréstimos como instrumento de gestão de liquidez para uma administração financeira adequada. Esta gestão é realizada com a utilização do fluxo de caixa, tanto real quanto projetado.
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O fluxo de caixa real nada mais é que a ferramenta para registro e controle das movimentações financeiras das empresas. Tanto os recebimentos quanto os pagamentos podem ser controlados a partir desta, verificando a capacidade da empresa honrar seus compromissos em determinado período. Além da utilização do fluxo de caixa real, deve-se também projetá-lo para entender as consequências nos períodos seguintes. Assim, é também possível planejar as disponibilidades e necessidades financeiras da empresa, produzindo informações relevantes à programação da captação de recursos financeiros, otimizando a aplicação de sobras de caixa, e permitindo um melhor gerenciamento das contas a pagar e a receber e também projeções para avaliação do impacto de
O fluxo de caixa planejado está sujeito às intempéries do mercado. Uma maneira de melhorar a aplicabilidade das projeções é utilizar três estimativas: a provável, a otimista e a pessimista
variações de custos e preços. O fluxo de caixa planejado, entretanto, está sujeito às intempéries do mercado. Assim, quando utilizada apenas uma estimativa, acaba-se restringindo a tomada de decisão. Uma maneira de melhorar a aplicabilidade das projeções do fluxo de caixa é utilizar três estimativas: a provável, a otimista e a pessimista. Com isto, a percepção sobre os riscos e oportunidades inerentes ao negócio em determinado período fica mais clara e a empresa pode se preparar com antecedência para tais fatos. Deste modo, os administradores financeiros estarão aptos a planejar com a devida antecedência os problemas de caixa que poderão surgir, como momentos de reduções cíclicas das receitas ou de aumento no volume de pagamentos, ou mesmo poderão se antecipar a um novo plano de expansão e investimento, maximizando sua chance de sucesso na tomada de decisão. Nota-se assim que o fluxo de caixa, ainda que simples, é uma ferramenta extremamente útil e poderosa de planejamento financeiro, sendo indispensável para uma gestão eficaz do controle de caixa da empresa.
por Rodolfo Maggioni Leme Investimentos Ltda
Nome Classe Ação All Amer Lat Ambev B2W Varejo BMF Bovespa Bradesco Bradespar Brasil Telec Brasil Braskem BRF Foods Brookfield CCR Rodovias Cemig Cesp Cielo Copel Cosan CPFL Energia Cyrela Realty Duratex Ecodiesel Eletrobras Eletrobras Eletropaulo Embraer Fibria Gafisa Gerdau Met Gerdau Gol Itausa ItauUnibanco JBS Klabin S/A Light S/A Llx Log Lojas Americ Lojas Renner Marfrig MMX Miner MRV Natura Net OGX Petroleo P.Açúcar-Cbd PDG Realt Petrobras Petrobras Redecard Rossi Resid Sabesp Santander BR Sid Nacional Souza Cruz Tam S/A Telemar N L Telemar Telemar Telesp Tim Part S/A Tim Part S/A Tim Part S/A Tran Paulist Ultrapar Usiminas Usiminas Vale Vale Vivo
UNT N2 PN ON ON PN PN PN ON PNA ON ON ON PN PNB ON PNB ON ON ON ON ON ON PNB PNB ON ON ON PN PN PN PN PN ON PN ON ON PN ON ON ON ON ON PN ON PNA ON ON PN ON ON ON UNT N2 ON ON PN PNA ON PN PN ON ON PN PN PN ON PNA ON PNA PN
Inflação (%)
Até 26/08
Participação Bovespa
Tipo de Ativo
1,233 0,845 0,775 4,121 2,860 0,901 0,373 2,462 0,542 1,410 0,640 0,776 1,086 0,644 1,686 0,603 0,766 0,445 2,006 0,593 1,036 0,838 0,700 0,572 0,775 1,581 1,617 0,793 3,078 1,067 2,166 3,703 1,123 0,430 0,560 0,931 1,123 0,953 0,647 1,413 1,247 0,842 0,778 3,434 0,788 2,617 2,504 9,444 1,505 1,152 0,327 1,010 2,373 0,440 1,015 0,219 0,253 0,882 0,158 0,142 0,170 0,890 0,223 0,467 0,608 2,731 2,638 10,652 0,788
Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação 9 Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação Ação
Índice
Agosto
Ano
IGP-M IGP-DI IPCA IPC - Fipe
0,77 1,10 0,04 0,17
6,66 6,87 3,14 3,45
Juros/Aplicação (%) Agosto CDI Selic Poupança Ouro BM&F
Ano
0,89 0,89 0,59 3,58
6,12 6,13 4,48 18,95
Indicadores Imobiliários (%) CUB SP TR
Agosto
Ano
0,53 0,09
6,04 0,48
Juros/Crédito (%) 28/Setembro 27/Setembro Desconto Factoring Hot Money Giro Pré (taxa mês)
1,85 3,96 3,36 2,06
1,85 3,95 3,36 2,05
Câmbio
Até 28/09
Cotação Dólar Comercial Ptax R$ 1,7093 Euro US$ 1,3599 Iene (US$ 1,00) $ 83,6000
Mercados Futuros Dólar Juros DI
Em 29/09
Outubro
Novembro
R$ 1,71 10,63%
R$ 1,72 10,63%
Contratos mais líquidos Ibovespa Futuro
29/9 65.750
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Carteira Teórica Ibovespa
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a g e n da
Cidade maravilhosa, franquias maravilhosas De 27/10 a 7/11/2010
De 4 a 6/11/2010
Salão Internacional do Automóvel
Rio Franchising Business
Riocentro – Rio de Janeiro – RJ www.riofranchisingbusiness.com.br
De 19 a 22/10/2010
Ffatia – Feira de Fornecedores e Atualização Tecnológica da Indústria de Alimentação
Centro de Convenções Goiânia – GO www.ffatia.com.br
empreendedor | outubro 2010
De 24 a 26/10/2010
ProBeleza – Congresso e Feira Mato-Grossense de Beleza
Hotel Fazenda Mato Grosso Cuiabá – Mato Grosso www.probelezacuiaba.com.br
Empresas do Brasil e do exterior apresentam novidades em equipamentos e tecnologias para processos industriais, automação, controle de processos, logística, embalagens, insumos e serviços para a indústria de alimentação. Durante o evento são realizadas rodadas de negócios. São esperados 25 mil visitantes.
O ProBeleza é um evento destinado aos profissionais de beleza da Região Centro-Oeste do País. Além de lançamento de produtos e de novas tecnologias, o ProBeleza tem uma programação técnica, com apresentações de profissionais de renome, e workshops. O evento é realizado há 10 anos e é considerado o quarto maior do País no segmento de beleza.
De 20 a 22/10/2010
De 27 a 30/10/2010
Fesqua – Feira Internacional de Esquadrias, Ferragens e Componentes
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O Salão Internacional do Automóvel completa 50 anos em 2010. O evento, considerado um dos maiores da América Latina, apresenta tendências do setor automobilístico e novidades em produtos e serviços. Os ingressos custam R$ 34.
photostogo
A Rio Franchising Business reúne as principais redes de franquias brasileiras. Paralelo à feira são realizadas palestras sobre financiamento de franquias e internacionalização de marcas. A expectativa é que a Rio Franchising Business movimente em volume de negócios o equivalente a R$ 40 milhões. São esperados 18 mil visitantes.
Anhembi – São Paulo – SP www.salaodoautomovel.com.br
Centro de Exposições Imigrantes São Paulo – SP – www.fesqua.com.br
A Fesqua é uma feira multissetorial que reúne fabricantes e distribuidores de ferramentas e de esquadrias de aço e alumínio. São esperados 25 mil visitantes, entre engenheiros, arquitetos e representantes comerciais do Brasil e do exterior.
Expocon – Feira de Fornecedores da Construção Civil
Parque Barigüi – Curitiba – PR www.feiraexpocon.com.br
A Expocon é um dos principais pontos de encontro do setor da construção civil dos estados do Paraná e de Santa Catarina. São esperados 25 mil visitantes, entre engenheiros, arquitetos, construtores e representantes comerciais. A partir desta edição, a feira passa a ser realizada a cada dois anos.
De 9 a 13/11/2010
Feileite – Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite
Centro de Exposições Imigrantes São Paulo – SP www.feileite.com.br
A Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite é uma oportunidade para quem deseja investir na pecuária leiteira, buscar parceiros e atualizar seus conhecimentos sobre o setor. Nesta edição, são expostos mais de 2 mil animais de raças leiteiras, provenientes de criatórios de todo o País. São esperados mais de 20 mil visitantes, entre pecuaristas, zootecnistas, veterinários e agrônomos.
De 9 a 11/11/2010
Fimai – Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e Sustentabilidade
Expo Center Norte São Paulo – SP www.fimai.com.br
A Fimai apresenta o que há de mais avançado em tecnologia ambiental voltada para a indústria. A feira busca estimular o contato entre empresas atuantes no setor ambiental e a aproximação de gestores públicos e privados no desenvolvimento sustentável do País. Durante o evento são realizadas palestras e oficinas interativas. A entrada é gratuita.
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