13ª edição Revista Evip - JAN FEV 2018 by Revista Evip

ANO 4 - EDIÇÃO 13 - JAN/FEV 2018

Venda avulsa: R$ 7,00

Caminhos do Sucesso

Foto:

conheça a história dos empreendedores líderes de Santo Augusto.

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Editorial REVISTA EVIP Criação: Site: 10 de novembro de 2008 Revista: 10 de dezembro de 2015 DIREÇÃO Graziele Sperotto REPORTAGEM Maira Kempf DIAGRAMAÇÃO E ARTE David Costa dacostadav@gmail.com Graziele Sperotto grazi@revistaevip.com.br COLABORARAM NESTA EDIÇÃO: Liliane Cristina Goettems Taíza Schmitz Mademann Daniela Machado da Luz Jerri Voos Amanda Russafa Iana Trautmann Furst Margareth V. Gonchoroski Lucio Steiner Fernanda Koch Revista Evip é uma publicação bimestral. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados.

Muitas vezes podemos pensar que pessoas que servem de inspiração são artistas, celebridades ou famosos, e que estão longe de nós... Mas saiba que, ao nosso lado, na cidade ou na região pode morar muita gente que pode nos inspirar... com suas histórias e seu modo próprio de definir “sucesso”. Nesta edição trouxemos algumas histórias de empreendedores que são sim, um sucesso. Eles têm um sorriso no rosto, trabalham com amor, são inspiradores. Esperamos que vocês “devorem” as lindas histórias contadas pela jornalista Maira Kempf, pois em alguma frase ou outra a gente se identifica... acha bonito, se emociona... Foi lindo e gratificante conversar com os empresários que estampam a nossa capa. Foi transformador! Pois muitas vezes em alguma ou outra dificuldade pensamos em desistir, seja na vida pessoal ou profissional. E ELES NÃO DESISTIRAM! Estão aí, com suas empresas, com seu sucesso, cada qual com sua história de vida e de amor pelo que fazem. E assim iniciamos mais um ano: 2018. Junto com ele muitos sonhos, muitos planos, projetos... Encontro de amigos, casa nova, cuidar da natureza? A moda com o seu estilo e seu jeito (a coluna nova que se chama Fashion Style ficou linda), relações afetivas, negócios, natureza, inglês e animais! Tudo isso tem nessa Evip. Produzimos ela com todo o carinho. Para servirmos de inspiração para você, com as matérias, as colunas, as entrevistas... A Evip é nossa, é da nossa região!

NOS BASTIDORES

Trocando mil ideias com a jornalista Maira Kempf, o papo rende e uma térmica de chimarrão é pouco pra nós!

IMPRESSÃO: Kunde - Indústrias Gráficas LTDA CIRCULAÇÃO Santo Augusto, Três Passos Chiapetta, Inhacorá, São Martinho, Coronel Bicaco, Campo Novo, CrissIumal, Humaitá, Braga, Nova Ramada, Redentora, Tenente Portela. ASSINATURAS, SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES assinatura@revistaevip.com.br contato@revistaevip.com.br Fone/WhatsApp: 55. 9 9939.8329 www.revistaevip.com.br Rua Moisés Vianna, 144 - 2° piso sala 01 - Centro Santo Augusto-RS

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As responsáveis por deixarem a Elizete Fioreze ainda mais linda: Castieli Bonmann e Mariele Brasil, para as fotos da nova coluna Fashion Style

NOS BASTIDORES

Nosso carinho especial vai para a super profissional Monique Antes da Foto Studio, que fez a foto da capa, para a Enéas Magazine, que vestiu os empreendedores com looks Dudalina; e para a Avozzani Móveis Exclusivos, que montou o cenário para a produção!

Você merece a qualidade, garantia e credibilidade que só a Perissoli tem!

Av. do Comércio, 823 - Fone (55) 3781-1264 - Santo Augusto-RS Curta nossa fan page, lá tem novidades semprerevistaevip.com.br !

FASHION STYLE

Clássico, Executivo POR : Taíza Schmitz Mademann - Designer de moda, Pedagoga, Produtora de moda, CEO e estilista da marca feminina Leviossa.

Essa nova coluna – fashion style – é para falar de estilo! A cada edição queremos trazer alguém da nossa região e falar um pouco sobre várias possibilidades de looks de acordo com o estilo dela. Todas as pessoas têm seu estilo e é algo muito pessoal de cada um, individual. No entanto o seu estilo pode fazer parte de algum grupo, ou seja, várias pessoas que se vestem com as mesmas características - ou características parecidas - que compõem um mesmo estilo. No caso de hoje vamos falar de um estilo Clássico, Executivo. As mulheres deslancharam no universo corporativo e por isso mesmo é muito importante mostrar que a imagem é fator imprescindível para passarmos boas impressões no mercado de trabalho e na vida em si, pois ela comunica, e se você se vestir de forma inapropriada vai estar comunicando isso. Para representar todo esse conceito fashion, executivo e clássico convidamos a linda e elegante Elizete Fioreze, empresária, advogada, para participar de uma consultoria de moda, na loja Enéas Magazine, em que, respeitando suas preferências, compomos looks para trabalho e lazer.

O estilo clássico, executivo da Elizete é composto por vários tipos de roupas, uma delas que está bastante presente em sua vida é a alfaiataria - que são peças com mais formalidade e elegância, perfeitas para os locais de trabalho. São terninhos, blazers, coletes, vestidos, saias, etc, que seguem aquela linha formal e estruturada; antigamente eram confeccionados sob medida pelo alfaiate, hoje em dia já fazem parte do universo prêt-à-porter (pronto para vestir, produzido em série e com gradação).

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Elizete veste ENÉAS MAGAZINE Look DUDALINA Scarpin PICADILLY

Elizete veste ENÉAS MAGAZINE Chemisier DUDALINA Bolsa TRITON Tênis MORENA ROSA

Outra parte muito importante do vestuário da nossa querida participante é a camisaria. Camisas e chemisiers são peças que não podem faltar no guarda roupa de quem procura e gosta do estilo do qual estamos falando. Os scarpins também entram em cena para ambientes formais. Porém, nos casuais a nossa Elizete adora os tênis branquinhos, excelentes e clássicos para os looks despojados.

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Elizete veste ENÉAS MAGAZINE Camisa DUDALINA Cinto DUDALINA Calça INDEX JEANS Scarpin VIZZANO Outra peça clássica é o jeans, e se aliado com uma camisa e um scarpin ela pode leva-lo até para o ambiente de trabalho em casos menos formais.

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Ficha técnica Fotos: Monique Antes - Foto Studio Maquiagem: Castieli Bonmann Cabelo: Mariele Brasil

Para a noite ela opta por cores mais sóbrias com um leve toque de brilho, uma modelagem diferenciada no vestido que valoriza suas curvas.

Estes são alguns exemplos de como podemos ter sim nossa essência valorizada dentro de um grande grupo de estilo. Porém é importante lembrar que os estilos não são engessados na pessoa, ela pode flutuar e testar: a moda é isso, ousar e se sentir linda!

Elizete veste ENÉAS MAGAZINE Vestido TRITON Scarpin VIZZANO

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EMPRESAS

ACON TECE

Espaço destinado a mostrar o empreendedorismo em nossa região. Empresas que estão abrindo suas portas, expandindo seus negócios, ampliando, mudando de local ou sob nova direção.

Os advogados Patrick Pedó Heck e Jonathan Thomas do Espirito Santo inauguraram a empresa SigmaSelf Corretora de Seguros. A empresa visa atender de forma individualizada e personalizada, além de apresentar um leque de mais de 40 Seguradoras, nacionais e internacionais, com as quais possui parceria. Trabalhando com todos os ramos de seguro, conta também com corretor habilitado pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados) e plantão 24 horas, atendendo à Santo Augusto e região. Modalidades de seguro: agrícola, veículo, vida, saúde, previdência, residencial, profissional, responsabilidade civil, entre outros.

Rua Rio Branco, 837, Sala 03 E-mail: sigmaselfseguros@gmail.com Telefone/Whats: 55 9.9962-9822 Santo Augusto-RS

A L.L. Store inaugurou sua loja física em Três Passos, em dezembro do ano passado. A empresária Leticia Luft, modelo e influenciadora digital já trabalhava com moda há mais de um ano, realizando suas vendas através da internet. “A loja pra mim é um sonho se tornando realidade, sempre fui muito ligada à moda e me sinto completamente realizada e agradecida por cada cliente que está contribuindo para que isso continue.” conta Letícia. Com atendimento exclusivo e diferenciado, a L.L Store traz moda feminina das marcas: Labellamafia, Triton, Liverpool, Long Island, In Love e Groovy Forever. Através do whats app, facebook e instagram, realiza as vendas e envia para todo o Brasil, com ótimos descontos e formas de parcelamento.

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Av. Santos Dumond, 649 Três Passos - RS (55) 99728-8563 L.LstoreTP l.lstore_

“A Hey Peppers! acredita que quem quer se conectar com o futuro precisa de menos “mi-mi-mi” e mais ação. É com essa proposta que a nova direção assume a escola de inglês que é referência na região. Em Santo Augusto, sob comando do empreendedor Niqui M. Lang e contando com uma equipe de professores e profissionais experientes e em constante atualização, a Hey Peppers! oferece cursos de inglês para todas as idades com foco na comunicação e uma pegada que vai te fazer despertar. Aqui se aprende porque se faz; e faz porque se aprende!”

A Loja Miss Laura, boutique de moda feminina e masculina, está sob nova direção. A administradora e especialista em coaching e gerenciamento de pessoas, Débora Caroline Spohr Carpes está à frente da loja desde o início de janeiro, Miss Laura manterá as grifes Borda Barroca, Calvin Klein, Dimy, John John, Más Animale, Mariana Dias, Ogochi e Rola Moça; como também a conhecida equipe sempre disposta em bem atendê-los! “Estou muito feliz e realizada por investir em nosso município, em atuar na minha área de formação e trazer a moda dos grandes centros para nossa região. Proporcionar o acesso a produtos originais, de qualidade e de marcas super conceitudas me anima a trazer novidades sempre!” conta Débora.

Rua Floresta, 1052 Fone/Whats: (55) 99670-6522 Santo Augusto-RS Casti Unhas e Cores casti_unhasecores

Tido como a realização de um sonho, o espaço de beleza Casti Unhas e Cores inaugurou em dezembro, sob o comando de Castieli Lucineia Bonmann. Trabalhando com unhas há nove anos, ela ama muito o que faz, está sempre em busca de aperfeiçoamento, e realizando cursos. Os serviços oferecidos são manicure e pedicure, maquiagem e design de sobrancelha. Para melhor atender suas clientes, Casti conta com a colega e amiga Mariele Brasil realizando os trabalhos de mechas, cortes, coloração, progressiva e penteados, tudo com agendamento prévio.

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Rua Tiradentes, 647 Fone: (55) 3781-3262 Whats: (55) 99684-6497 Santo Augusto-RS Hey Peppers Santo Augusto heypeppers.sa

Av. do Comércio, 438 em frente à Praça Fone: (55) 3781-3351 Whats: (55) 99735-6999 Santo Augusto-RS misslauraloja misslauraloja

A empresária Castieli com a colega e amiga Mariele Brasil

Amigas de Sangu por Graziele Sperotto

I Encontro das Amigas da Juventude - 25/11/2017

tempo... ah, o tempo! Junto com a distância ele é capaz de separar amigos, familiares, amores... O que não é o caso dessa turma de mais de quarenta mulheres, que criaram um grupo no whats app de amigas de infância e adolescência e intitularam “Amigas de Sangu” – Sangu é uma apelido carinhoso para a cidade de Santo Augusto.RS Através do grupo elas conseguiam reunir quase todas (faltaram poucas) em um encontro no final de novembro de 2017. Emoção, alegria, lembranças... lágrimas, sorrisos... tudo isso fez parte do evento que rendeu várias fotos e a promessa de que vários outros como este aconteçam. E como surgiu esse grupo? Como é essa amizade? As organizadoras do encontro nos contam: Somos a maioria nascidas na década de 60 e estudamos juntas na Escola Francisco Andrighetto (conhecido como Grupo) e algumas ainda na Escola conhecida por Ginásio. Umas eram vizinhas, outras colegas, melhores amigas e paquerávamos os irmãos umas das outras. Fazíamos teatrinhos e “reuniões dançantes” nas garagens das casas, depois eram matinês na Boate do Clube 7 e tínhamos o bloco de carnaval infantil “Canequinho”. Depois as que ficaram aqui por perto continuaram se juntando nos carnavais, no Bloco Magrinho. A vida foi passando, algumas casaram, foram embora para estudar em outras cidades – já que na época existiam poucas opções de Universidades e mercado de trabalho aqui... Outras e separaram, voltaram, foram de novo... algumas tem filhos, outras também netos... E assim escreveram uma linda história, que merece ser relembrada aqui na Evip.

Grupo que deu o pontapé inicial para o encontro Como surgiu a ideia “Moro em Mato Grosso do Sul e estive em Sangu em julho do ano passado por ocasião de um evento de família. Visitei a Marinez Antonow, que por sua vez me disse que a Polaca Perussato morava perto, fomos as duas visitá-la, que chamou a Zete Perussato, a Neca Escher e a Ninha Escher (que não pôde ir). Então ficamos nesta tarde de sábado, estas cinco amigas matando a saudade, “matraqueando” sobre o passado, criamos o grupo no Whats e fomos adicionando aquelas que tínhamos o contato. Das demais, fomos descobrindo o “paradeiro” através do facebook e o grupo foi crescendo. Depois desse dia só foram emoções, pois começamos a adicionar uma a uma, telefonei a algumas pensando em um encontro, que amadureceu rápido com uma super adesão de todas!” conta Dirce Regina Simczak. revistaevip.com.br

Depoimentos de alegria “Foi uma delícia ter reencontrado todas e festejarmos juntas, marcando saudades. Sou a que mora mais longe, e as horas infinitas horas dentro do ônibus não me fizeram desistir.” conta Mara Lucia Bock Lucca, que mora em Nova Mutum - MT “Hoje moro em Porto Alegre e com esse encontro parece que foi ontem tudo o que vivemos juntas. Só concretizou o que sempre fomos e sentimos uma pela outra, é amor de verdade, me senti rejuvenescida e alegre. A tristeza foi embora! Foi um resgate de uma vida de infância e juventude de muita felicidade. Só tenho que agradecer às amigas que tiveram essa ideia genial. Foi tudo maravilhoso... a recepção fantástica, ri, chorei, abracei, beijei, pulei, como nos velhos tempos, voltamos a ser adolescentes por alguns momentos!”

Cleuza Pithan

1972 - Equipe Tia Margarida, Gincana no Grupo Escolar

1975

“

Esse encontro, depois de mais de trinta anos morando fora, foi a oportunidade de rever amigas queridas, lembrar momentos bons, alegres, simples e saudáveis que vivemos na nossa infância e juventude, o que fortaleceu ainda mais nossos laços para sempre.” Junia Welter

“A Dirce me ligou para me perguntar se eu gostaria de entrar no grupo, eu disse que sim, no grupo sim, porém não iria a Santo Augusto. Comecei a conversar com as amigas e um passado maravilhoso voltou em nossas mentes, contagiado com tantas preciosidades da juventude. Esqueci todas as dificuldades e comprei minha passagem para Santo Augusto. As falas das amigas me ‘empoderaram’ de tal forma que a partir desses momentos me tornei uma pessoa mais leve e feliz. O reencontro físico, depois de tantas trocas de lembranças foi fantástico. Abraços calorosos, até a risada de cada uma lembrava coisas positivas, a voz faz bem aos ouvidos. Foi maravilhoso.”

Rejane Maroso

“Eu gostaria de registrar, do ponto de vista de quem morou quase sempre aqui, e que participou desde o início das conversas, que jamais imaginamos a proporção que este encontro alcançaria, pq apesar de muitas de nós continuarmos em contato, com outras a gente encontrava casualmente e nem tinha assunto para conversa. Hoje, quando nos vemos o olho brilha, e a gente sabe que o sentimento é recíproco, muita coisa que ficou suspensa se resolveu. Mesmo porque a maturidade nos dá outra visão das coisas. Que não é o ‘que’ importa, é ‘quem’ importa. Santo Augusto ficou um lugar muito melhor para se morar!! E... pra visitar também!! Venham sempre amigas!”

Rosani Escher Sperotto

Carnaval de 1973 Bloco infantil Canequinho

A juventude nos anos 70 - lembranças Elas vivenciaram “um Santo Augusto” totalmente diferente do que é hoje. A infância e a adolescência vivida nos anos 70, sem muitas preocupações, marca uma época de intenso comércio, vida social e desenvolvimento da cidade. A tranquilidade, a inexistência de violência, costumes e modos de vida diferentes marcaram a vida desse grupo de amigas.

Carnaval de 1975, bloco Odalisco, no Salão Paroquial “Fomos muito felizes, era uma época tão diferente, sem nada de tecnologia. Ao meu ver parecia não existir tanta desigualdade social. Nos divertíamos com coisas simples, baratas, nos ajudávamos mais.”

Marisa Fucilini

“Fazíamos serenatas em frente às casas, à noite. Fazíamos a festa! A turma se reunia, decidia a casa que estaríamos chegando, geralmente os donos já estavam dormindo... mas cantávamos até alguém aparecer e nos convidar para entrar... Aí a festa começava! Nos ofereciam comidas e bebidas... E os donos da casa se envolviam na festa também...”

Beatriz Favaretto - Bia

Desfile 7 de setembro - ano 1974 “Íamos a pé para escola de galocha e guarda-chuva. Comíamos fruta na árvore! Respeitávamos os professores.”

Rejane Maroso

“Dançávamos muito! Os rapazes também. Era um dos requisitos para a paquera: saber dançar! Desde passinhos coreografados até a tão esperada hora da ‘música lenta’ nas festinhas.”

Sonia Moura

Acampamento em 1976

“Quantas coisas boas vividas de uma maneira muito especial na nossa infância e juventude. Lembro muito das brincadeiras de casinha na árvore no potreiro do vovô Chico, com muitas de nós, principalmente com a Sônia, Eti, Ninha, Rosa, Polaca Moura, Rosane, Márcia, Janice, Eugênia, Sandra, Simone, Tutti, Loli, etc. Minha vida e das minhas irmãs era ‘dura’ e desde muitos novas começamos a trabalhar, então algumas das brincadeiras e encontros acabamos perdendo. E mesmo assim foi tudo muito bom! Lembro das festinhas no porão da casa da Sonia Moura, com luz colorida, a gente dançava e se divertia muito.”

Noemia Weber

Inverno de 1976

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As amigas de Sangu são: BEATRIZ LEONHARDT FAVARETTO (BIA) CLARETE ANTONOW DA COSTA CLEUZA PITHAN DA SILVEIRA DENISE MACAGNAN DIRCE REGINA SIMCZAK ELENIZA ANTENOW ELIZETE R. SILVA DE MOURA (ZETE ROSE) ELIZETE WEBER (TUTTI) EUGÊNIA SIMCZAK (GENHA) HELOIZA WEBER (LOLI) IONARA SPEROTTO DE MOURA (ICA) ISABEL CRISTINA NUNES OLIVEIRA JANICE BOTTON POZZEBON JANICE FUCILLINI JUNIA BOTTON WELTER LIANE CAMILO (POLACA) LISETE LIBERATO (ZETE) MARA LUCIA BOCK LUCCA MARCIA MORAES FATTORE MARILEI MAROSO

Debutantes 1973, no ensaio antes do baile, na SOBASA “Fui estudar fora com dezesseis anos, mas vinha quase todo o final de semana. Sentia muita falta do convívio, das festas, dos papos! Escrevíamos cartas para contar e saber das novidades! Depois, minha família toda foi para Ijuí e cada vez foi ficando mais raro os nossos encontros com as amigas que aqui ficaram. Cada uma foi seguindo sua vida, em lugares diferentes e pouco tínhamos contato. Tinha sempre muita vontade de organizar um encontro, foi um sonho realizado”

MARILENE ESCHER (NINHA) MARINEZ LORENZON (XERIFE) MARINEZ ANTONOW (BAXINHA) MARISA FUCILLINI NOEMIA TEREZA WEBER ROSANGELA DE MOURA (POLACA) ROSANGELA MARIA PEDROZO (KIKA) ROSANGELA SPEROTTO (ROSA) ROSANI LIBERATTO (FRIDA) ROSANI MOURA FUCILINI (ÉTI) ROSANI ESCHER SPEROTTO (NECA) REJANE MAROSO SANDRA MOURA SPEROTTO SONIA MARIA LIMA TAFFE (SUDICA) SONIA MOURA (SONINHA) SOLANGE PHILIPPSEN ROTILLI (KIKI) SIMONE FÁTIMA WEBER (MONI) SIRLEI SPEROTTO TÂNIA MARIA DEPIERE TÂNIA REGINA MAROSO

Janice Pozzebon

“Algumas partiram, outras permaneceram, mas o mais importante de tudo é que nessas idas e vindas permaneceu a amizade e o carinho que temos umas com as outras! Eu permaneci, talvez por não ter outra opção, mas não me arrependo. Aqui nasci, cresci e me realizei profissionalmente. Amo minha terra!”

“

Recepção na noite anterior do encontro - 24/11/2017

Elizete Moura

“Saí de Santo Augusto em 1982, em busca de realização profissional. Nunca perdi as minhas raízes pois minha família ficou aqui e sempre que podia voltava para visitá-los. Esse encontro conseguiu resgatar uma amizade de mais de 40 anos. Santo Augusto é e sempre será minha terra querida que ‘eu hei de amar até morrer.’” Simone Fatima Welter

Debutantes do Clube 7 - em 1977

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NATUREZA

Aves

espetaculares Lucio Steiner* costuma percorrer o que resta da biodiversidade regional. Nestas andanças, sempre atento às curiosidades, como das imagens destes registros, com sua lente fotográfica macro nos mostra o que passa quase sempre despercebido.

Muitas espécies da fauna silvestre, integrantes da biodiversidade regional, raras por natureza, encontram-se em processo de finalizar sua presença entre o homem. Temos cada vez menos a observar do que outrora constituiu uma riqueza que poucos se deram conta de sua importância como componente da sustentabilidade ambiental. Por aves espetaculares, pela capacidade do mimetismo que ostentam, isto é, confundir-se com o meio em que se encontram, raras, destacam-se o curiango e o urutau, aqui em imagens obtidas na Essência da Terra, interior de Três Passos. O curiango (Nyctidromus albicollis) nidifica ao rés do chão. Já o urutau (Nyctibius griseus) confunde-se com galho seco, no alto de árvores.

Curiango

* Redator/repórter há mais de 40 anos nos Jornais Atualidades e O Celeiro.

Curiango - ninho

Urutau

Urutau e filhote

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FASHION TRENDS

Do pic nic ao seu look do dia POR : Taíza Schmitz Mademann - Designer de moda, Pedagoga, Produtora de moda, CEO e estilista da marca feminina Leviossa.

Hoje vamos falar de uma tendência que chegou para abafar: O Xadrez Vichy! Direto das toalhas de pic nic ele veio para fashionizar o seu look e animar a sua autoestima com uma padronagem lúdica, porém muito elegante. Brincadeiras à parte, esse xadrez tem uma história, pois não é a primeira vez que ele é peça essencial no mundo da moda. Essa linda e criativa estampa ganhou sucesso na década de 50 e foi batizada em homenagem a uma cidade francesa chamada Vichy. No entanto realmente ganhou a cena quando foi eternizada como roupa no estilo da atriz Brigitte Bardot, um dos ícones fashions das décadas de 50 e 60. Inclusive seu vestido de noiva, famoso até hoje pela história da moda, era estampado de xadrez vichy. A estampa xadrez vichy pode vir minimalista: preto e branco, ou vermelho e branco (as mais famosas), como também pode incorporar várias cores e tamanhos diferenciados. Como usar o xadrez vichy? Essa pergunta é o temor da mulherada, pois a maioria ainda é muito resistente na hora de ousar em estampas e cores singulares. Mas, relaxem meninas, que vão aí algumas dicas muito importantes para você não errar na hora de usar essa estampa tão charmosa: Abuse do contraste para quebrar a monotonia da toalha de mesa: se for um vichy vermelho use com azul e vice e versa.

Pode usar com mix de estampas, obedecendo a cartela de cores da estampa vichy que está usando, se for uma cor neutra dá para ousar nas cores da outra estampa, mas sem exageros!

Use com T-shirt: dá uma pegada moderna no visual. revistaevip.com.br

Se o vichy for vermelho, pode usar com rosa ou outra cor da cartela das cores quentes para dar uma harmonia com informação de moda.

Com Babados, amarrações e modelagens diferentes para não cair no tradicional.

Se seu look vichy for no preto e branco use um ponto de cor vibrante para dar aquela vida no visual. Enfim, há muitas maneiras incríveis e sofisticadas de usar o vichy. E você pode encontrar essa estampa em diversas marcas hoje em dia, pois é a estampa it da temporada. Todas querem, fato.

Pode usar com acessórios e outras peças de couro, para fazer um interessante mix de texturas.

Pessoal lindo! Tenho aqui uma novidade para quem quiser algumas dicas de moda na hora de montar o look do dia, da balada, da ocasião X: Vou estar dando consultoria online nas minhas redes sociais, só curtir, seguir e mandar inbox suas fotos que eu dou um Help! Beijos e até a próxima!

Taíza Schimit Mademann taizaschimitz

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Denise & Roger

SOCIAL Foi lindíssimo o casamento ao ar livre da cirurgiã dentista Denise Uecker e do médico cirurgião Roger Bagolin, em dezembro de 2017, no Espaço Esmeralda em Santa Maria. Ela é natural de Chiapetta e ele de Porto Alegre, e atualmente residem em Santa Rosa, onde são sócios da Clínica Integrare. Após o casamento os noivos seguiram em lua de mel com roteiros que incluiu Lisboa, Paris, Londres, Amsterdã, Veneza e Roma. A festa teve animação da Banda Sônia Bis e Dj Diego Vaz e contou ainda com tequileiros, cabine fotográfica e spa dos pés para os convidados. Fotos: Marcelo Kuczura

Família de Denise: irmãs Maiara e Greici, pais Omar e Leonice Uecker. Família de Roger: pais Irbene e Ademar Bagolin, irmã Cassia e cunhado Matheus

Daminhas Valentina, Thaís e Aléxia. Pajens Murilo e Caue

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Lindo momento com as madrinhas e padrinhos

Foi uma noite mágica! Alice Gnoatto de Abreu comemorou seus 15 anos em uma super festa no dia 03 de fevereiro, no CTG Pompilio Silva em Santo Augusto, juntamente com familiares e amigos. Confira os clicks de Monique Antes, da Foto Studio.

Alice

SOCIAL

15 anos

Os pais Vanderlei Abreu e Luciana Gnoatto de Abreu, a irmã Aline o o cunhado Maicon

Com a avó paterna Altair Abreu

Faamília Abreu

revistaevip.com.br Foto descontraída reuniu os convidados festeiros na madrugada da festa

Com os avós maternos Vera e Lourenço Gnoatto

Família Gnoatto

Empresários com seus troféus no evento “Sua empresa é líder? Descubra”, o palestrante Jerri Voos, a diretora do IFFar Campus San

Caminhos do sucesso por Maira Kempf

CONHEÇA A HISTÓRIA DOS EMPREENDEDORES LÍDERES DE SANTO AUGUSTO

A confiança em si mesmo é o primeiro segredo do sucesso. A frase é do escritor Ralph Waldo Emerson, mas resume a trajetória dos oito empresários destaques de Santo Augusto. Em novembro de 2017 a Revista Evip sugeriu a realização de uma pesquisa de opinião pública em Santo Augusto. Objetivo? Saber quais eram as empresas líderes no comércio dentro dos seguintes segmentos: confecções, calçados, supermercado, padaria. lancheria, posto de combustível, farmácia, restaurante e loja de móveis.

A sugestão foi abraçada pelos estudantes do 2º ano do curso Técnico em Administração do Instituto Federal Farroupilha campus Santo Augusto, que, coordenados pela Profª Simone Ceretta desenvolveram a pesquisa: “Sua Empresa é Líder? Descubra!”.

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Guilherme Sperotto de Siqueira

to Augusto Verlaine Gerlach, palestrante Simone Ceretta, Prefeito Municipal Naldo Wiegert e Diretora da Evip Graziele Sperotto Foram aplicados 400 questionários. O resultado revelou quais são as empresas mais lembradas pelos consumidores, que foram abordados em vários pontos da cidade. Eles elencaram nove empresas: Lojas Becker, Restaurante do Super Santi, Supermercado Santi, Loja Líder, Calçados Zan, Farmazé Farmácias, Gillo Lanches, Posto Fórmula 1 e Padaria Central. Diante dos dados, revelados em um evento no dia 30 de novembro, a Revista Evip buscou saber quem são alguns desses empreendedores, e quais as histórias por trás do sucesso. Tudo isso, você confere nas próximas páginas...

Pesquisar é importante? O que dizem os especialistas Uma das professoras que coordenou a pesquisa foi Simone Ceretta. Formada em Administração com especialização em Marketing, ela enfatiza que “conhecer a sua posição em relação aos concorrentes permite uma atuação mais estratégica”. - O posicionamento de mercado é a posição relativa que ocupam marcas, produtos e empresas na mente dos seus respectivos consumidores. Ocupar a posição de liderança é essencial, pois a tendência é que as pessoas possivelmente farão suas compras na primeira empresa lembrada, daí a relevância da pesquisa para os empreendedores, destaca. Em Santo Augusto, de acordo com o último levanta-

mento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE habitam 13.968 pessoas. São mais de 150 empresas – abrangendo todos os segmentos, diante desse universo, não há como ficar imparcial, conhecer o concorrente é fundamental. Para o administrador Jerri Voos, que palestrou na noite sobre Competitividade “a pesquisa de marketing é de grande importância para qualquer gestor, uma vez que traz a opinião do público consumidor. Permite entender como a empresa está sendo vista pelo cliente, e ainda, traz informações relevantes para o desenvolvimento de iniciativas e tomadas de decisão”. Um estudo desenvolvido pelo SEBRAE em São Paulo revela que duas em cada 10 Micro e Pequenas Empresas registradas no CNPJ acabam fechando antes de completarem os dois primeiros anos de vida. Falta de clientela, falta de capital, concorrência, burocracia, altos impostos, são fatores determinantes para o fracasso, mas, as ações do empreendedor também são decisivas. A pesquisa fala sobre as pequenas empresas, mas em relação às grandes não é diferente, sobreviver dentro de um mercado competitivo, onde o cliente está cada vez mais exigente e informado, não é para todos. Nesse sentido, os empresários líderes de Santo Augusto têm muito do que se orgulhar, a maioria está no mercado há quase 30 anos.

PRIMEIRO LUGAR

EMPRESA MAIS LEMBRADA SEGMENTO FARMÁCIA

José Luiz Andrighetto “Me considero um empresário de sucesso. Com dedicação e amor pelo que se faz, se vai ao longe!”

Rosa e José Luiz Andrighetto, o Zé. Há 32 anos em Santo Augusto, não há quem não conheça a Farmazé, que leva o nome do proprietário – José Luiz Andrighetto, o Zé. Mas nem sempre foi assim... A história da Farmazé iniciou-se no ano de 1986. Tudo começou quando seus proprietários, José Luiz Andrighetto e Rosa Maria Andrighetto, decidiram apostar em uma nova vida mudando-se da cidade de Santo Augusto, onde ambos trabalhavam no Hospital Bom Pastor, para Boa Esperança do Norte-MT. Boa Esperança era uma cidade que se iniciava, na época havia só estrada de chão, não havia farmácia nem hospital, então Zé e Rosa resolveram abrir uma pequena farmácia com o nome de Drogafar – a qual tinham adquirido do Pedro Henrique Brair. Após alguns anos de experiência, em 1990, decidiram voltar a Santo Augusto e investir na cidade natal, agora sim com o nome de FARMAZÉ. Com o esforço e trabalho do casal, a farmácia foi crescendo, conquistando clientes e amigos. Com o passar dos anos trocou de endereço, para uma sala mais ampla e no ano de 2000 foi inaugurada sua primeira filial em Panambi. No ano de 2008 foi inaugurada a filial de Horizontina, em 2009 foi inaugurada uma filial na cidade de Santo Augusto, voltada à manipulação. Hoje a Farmazé mantém sua matriz em Santo Augusto e sua filial

em Horizontina, tendo, no total, 19 colaboradores. Sem dúvidas o sucesso da Farmazé é reflexo do atendimento diferenciado. Um ambiente familiar, acolhedor, onde todos são recebidos e bem atendidos. Na Farmazé, os clientes são tidos como amigos, atender suas necessidades é a missão. Mas por trás de todo o sucesso, está uma figura humana, com um coração enorme, sempre disposto a ajudar. Recentemente, quando se afastou da empresa para se dedicar à vida política, era visível no semblante dos clientes a falta que sentiam do empresário, que tem na Farmácia, sua segunda casa. “Sem o apoio da minha família, nada seria possível”. E é falando da família, seu maior orgulho, que ele conta que duas das três filhas, são farmacêuticas, sendo que até pouco tempo as duas – Silvia e Rosemara, trabalhavam com ele. Agora, em função de mudança da Rosemara para outra cidade, apenas Silvia continua e é citada como “braço direito”, ou seja, que fornece todo o apoio, assim como Rosa e Laísa, a terceira filha. “Isso é bom demais. Sinto que sou feliz e realizado aqui” conta Zé, emocionado.

Zé e Rosa com os colaboradores da Matriz em Santo Augusto e da filial em Horizontina

Da dificuldade à experiência

Um fato que marca dentro da história da Farmazé e que é tido como impulso para todo o sucesso atual ocorreu no Mato Grosso. Lá, antes de inaugurar a Drogafar, Zé e Rosa, com a experiência que tinham adquirido trabalhando no Hospital da Cidade em Santo Augusto, assumiram os atendimentos em um pequeno ambulatório em Boa Esperança do Norte – este que era a única opção em saúde na região, o mais próximo ficava a 160 quilômetros. “Ali foi onde adquiri mais experiência, podendo usar isso nos anos seguintes na Farmazé”.

Av. do Comércio, 670 - Fone 55. 3781.1498 - Santo Augusto-RS

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PRIMEIRO LUGAR

EMPRESA MAIS LEMBRADA NOS SEGMENTOS DE SUPERMERCADO E RESTAURANTE

Marlize Rosin

“Tive momentos difíceis, mas nunca desanimei. Espelhei-me em Deus e tirei forças de onde nem existia, hoje, graças a Deus, dei a volta por cima” Premiada em duas categorias, Supermercado e Restaurante, Marlize Rosin é um exemplo de empreendedora. Determinada e astuciosa, a proprietária do Supermercado Santi e do Restaurante Santi detém de um patrimônio construído com muito suor e dedicação. Vista por alguns como metódica ou franca demais, Marlize, natural de Chiapetta e mãe de dois filhos, é enfática ao dizer que não sabe viver sem seu trabalho – “Eu não desligo nunca, assim a coisa anda”. – Uma vez me falaram que o olho do dono é que engorda o boi no pasto, e é nisso que acredito, diz ela. Quem vê a imponência e a superestrutura do Supermercado Santi, pode imaginar que foi fácil, mas a empresária garante que não foi, foram várias dificuldades enfrentadas, porém, com fé e persistência as coisas fluem, nos conta, atenta a tudo o que ocorre ao seu redor enquanto concedia entrevista, e talvez seja essa característica de Marlize, que a faz diferente dos demais empresários do segmento. – Quando viajo, por exemplo, não deixo de ir aos supermercados, independente do Estado, sempre busco alguma ideia que possa ser implantada em Santo Augusto, confessa acrescentando que muitas das mudanças na empresa se devem as próprias exigências do público. O supermercado Santi foi criado em 1989, em uma pequena peça da Avenida do Comércio, por Marlize e seu ex-marido, Edgar Santi, nessa época Marlize ainda atuava como Professora. Com o tempo, ela sentiu necessidade de se qualificar, buscar mais conhecimento, foi então que cursou Processos Gerenciais, Gestão Organizacional e de Pessoas. Com o passar do tempo, o casal percebeu um nicho que comportaria um investimento maior. Então, em 1997, mudaram-se para o endereço do antigo Zaffari. Em 2011, para o atual endereço, na Av. Central. Essa segunda mudança foi bem mais do que só a troca de endereço, Marlize, então separada de Edgar, começou administrar sozinha um empreendimento audacioso de 2800 metros quadrados, e 65 funcionários. Antes eram 26 colaboradores em 600 m2. Em 2018 o Supermercado Santi completa 29 anos – a experiência adquirida com o passar do tempo e a visão para os negócios fez Marlize expandir seu comércio para um novo ramo, o de restaurantes. Em 2015 inaugurou em anexo ao su-

permercado, o Restaurante do Super Santi. Passaram-se dois anos e o empreendimento é um sucesso – comida saborosa com preço acessível atraem dezenas de clientes diariamente. A ideia deu tão certo, que a empresária já pensa em um novo espaço, que também abrigará uma cafeteria – a inauguração deve ocorrer ao longo desse ano. Mesmo com todos os resultados positivos, Marlize destaca que “aprende todos os dias e ainda tem muito que aprender”. Atendimento, dedicação dos colaboradores, variação de produtos, busca constante de aperfeiçoamento e a melhor qualidade com o menor preço. Fatores considerados determinantes pela empresária para o sucesso de ambos os negócios. - O sucesso do que é o Super Santi e o Restaurante Santi também representa o meu esforço, acredito que sucesso é um desafio diário de nossas conquistas, exige sempre estar atento a tudo o que acontece na empresa. Amo muito o que faço, relata Marlize, que ainda destaca o companheirismo do marido, Marcio Fontoura “Ele me apoia, me dá forças... quando o emocional da gente está bem, tudo anda” finaliza.

Marlize e os filhos Diélis e Diego

Marlize e o companheiro Marcio Fontoura

Vou a todos os setores do mercado e restaurante todos os dias, passo o dia todo aqui. Férias? No máximo sete dias. Resultado: Sucesso! Marlize representa a força da mulher e garante que em todo esse tempo não enfrentou barreiras “eu me sobressaí, me fiz respeitar” Av. Central, 286 - Fone 55.3781.1620 - Santo Augusto-RS

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Desenhada inicialmente pelo filho Carlos, engenheiro elétrico, o brasão que homenageia uma das precursoras de todo o negócio – A Nita

PRIMEIRO LUGAR EMPRESA MAIS LEMBRADA SEGMENTO PADARIA

André Luiz Bohn Ponto de encontro nos finais de tarde, a Padaria e Confeitaria Central é tida com um point na cidade. Um local agradável, onde se encontra e reencontra amigos. Fazer parte da rotina dos clientes em momentos sagrados, no café da manhã ou naquele lanche fora de hora. Um café sempre quente e um pastel saboroso. Quem resiste? O sucesso da Padaria Central advém do bom atendimento, do aconchego, semelhante ao familiar - descrição essa usada pelo administrador, André Luiz Bohn, filho dos proprietários, Waldir Bohn e Irinita Bohn, in memorian. A empresa surgiu em 1992, quando Waldir e Nita (como sempre foi chamada) trabalhavam no mercado Thomé em Santo Augusto, quando receberam uma proposta de aquisição da padaria que nessa época, funcionava dentro do estabelecimento. Com o passar do tempo, começaram a expandir e fornecer produtos para outros locais da cidade. Em 1996, resolveram empreender, foi então que veio a mudança e a separação do mercado, e a Padaria passou para o local onde é até hoje.

Waldir e Nita, na reinauguração da Padaria, em 1996

Em 2018, a Padaria e Confeitaria Central completa 26 anos. O sucesso do empreendimento representa o esforço e o amor que sua proprietária, Nita dedicava à empresa. Ela faleceu em 2013, vitima de um câncer, mas durante sua existência abdicou de inúmeras coisas para viver o dia a dia da padaria. Acordava de madrugada e saia à noite, sempre acreditando que ia dar certo, e deu. Hoje ela não está mais presente fisicamente, mas é lembrada diariamente, seja nas conversas sobre recordações ou em pensamentos. André, um dos três filhos do casal, deu continuidade ao trabalho de sua mãe assumindo juntamente com seu pai a administração da padaria. Antes disso ele já auxiliava na empresa, cursava Engenharia Civil. Então, trocou de curso e formou-se em Administração, o que complementou e colaborou muito em seu trabalho no estabelecimento. Os dois irmãos Carlos Adriano e Luis Gustavo também sempre ajudaram e ajudam quando preciso e o pai, Seu Waldir, tem em sua rotina a ida à empresa todos os dias.

Nita e Waldir Bohn, em 2012

Ter uma padaria não é missão fácil, o trabalho começa logo cedo e segue por todo o dia. Por isso, o mérito do reconhecimento é dividido entre todos – colaboradores, atuais ou ex, proprietários e clientes. Para André “o funcionamento do empreendimento, ver a casa cheia, é o que gratifica, compensa todo o esforço”. Sobre os colaboradores, André comenta que os admira muito, pois há amor e dedicação no que produzem. – Há colaboradores muito antigos, que trabalham há mais tempo na Padaria que eu mesmo.

André, ao centro, com a esposa Andrea e o irmão Luis Gustavo

Além disso, ele também cita a importância de ver que o tempo passa, mas que os clientes continuam. Confiam e apostam no trabalho desempenhado pelos 29 colaboradores. A Padaria Central é uma empresa familiar, feita por uma família para famílias “Nós fizemos parte da rotina das pessoas, e quando elas não vêm, sentimos falta”, afirma o administrador, que complementa dizendo que sente satisfação em perceber que a Padaria e Confeitaria Central faz parte da vida das pessoas.

Av. do Comércio, 20 - Fone 55. 3781.1066 - Santo Augusto-RS

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EMPRESA MAIS LEMBRADA SEGMENTO LANCHERIA

Vergílio Pellin

Gillo e Rosãngela (Nenê) ao centro, com os colaboradores da Lancheria Quem nunca tomou uma cervejinha acompanhada de uma porção de fritas ou assistiu aquele jogo do seu time do coração comendo um xis no Gillo Lanches? A lancheria mais família de Santo Augusto pertence ao Vergílio Pellin. À Revista Evip ele contou que veio morar em Santo Augusto em 1974, mas foi há 14 anos que resolveu investir no ramo alimentício. O ano era 2004, Pellin tinha acabado de sair de uma sociedade e buscava estabilidade profissional, foi quando surgiu uma nova oportunidade – transformar um trailler em um bar com lancheria. O endereço era o mesmo - Avenida do Comércio. Apesar do receio, natural para quem opta por investir, o apoio da família e dos amigos foi determinante para alçar novos voos, nos contou. Com o passar do tempo, veio à expansão para um imóvel, onde foi possível ofertar mais espaço e comodidade aos clientes. O que começou com apenas um funcionário hoje conta com cinco colaboradores. O bom atendimento e a qualidade do produto ofertado atraíram cada vez mais pessoas tornando o estabelecimento um ponto de referência no município. As escolhas foram tão certas que em 2017 o Gillo Lanches, que recebe esse

nome devido ao apelido do proprietário, passou por uma reestruturação, ambiente remodelado para garantir ainda mais comodidade e satisfação ao público. Mas por trás de todo o sucesso do Gillo Lanches e desse empreendimento brilhante, tem um homem batalhador. Vergílio, que nasceu em Indaial- SC, já foi sócio proprietário de um mercado e motorista de ônibus e caminhão. Agora, aos 53 anos, é tido como empreendedor de sucesso, líder no segmento lancherias. Mesmo sendo citado como destaque, ele faz questão de reconhecer que a experiência adquirida por toda a equipe é o diferencial – conhecer os clientes e agregar conhecimento na forma de gerir o empreendimento é fundamental. Claro que todo o êxito no comércio também representa a paixão do proprietário pelo local onde vive, afinal, atraímos o que pensamos. - Em 1974, quando me mudei para Santo Augusto, adquiri um carinho pela cidade e com o passar dos anos desenvolvi um desejo de me estabelecer profissionalmente e constituir família aqui, conta Pellin, que diz não se imaginar fazendo outra coisa.

“A empresa representa a minha vida!” Não sei se sou um empresário de sucesso, mas me considero um bom trabalhador, e consciente de que ainda tem muita estrada pela frente, e muitos desafios a serem conquistados, finalizou Vergílio Pellin. Av. do Comércio, 695 - Santo Augusto-RS Fone 55.3781.1225

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EMPRESA MAIS LEMBRADA NO SEGMENTO CONFECÇÕES

EMPRESA MAIS LEMBRADA NO SEGMENTO CALÇADOS

Amilcar Zangerolami

Jorge Luis Dörr

Jorge, ao centro, com o filho William e a esposa Cladir Por trás de todo empreendimento de sucesso existe a figura de uma pessoa batalhadora. As histórias contadas nessa reportagem se assemelham nesse sentido, pessoas que sonharam, acreditaram e se dedicaram a um determinado negócio. Não é diferente em relação à Loja Líder, citada como destaque no setor de confecções. A empresa existe há 32 anos em Santo Augusto e é gerida por Jorge Luis Dörr, natural de Três Passos. E foi lá, na cidade vizinha, que ele iniciou o trabalho, na época, como funcionário na Comércio e Tecidos Líder. Em 1984 Jorge foi transferido para Santo Augusto, para gerenciar a filial no município, a qual ele compraria anos mais tarde. Mas a paixão pelas vendas é bem mais antiga, vem de família e talvez tenha surgido ao ver seu pai Ernir vender ternos de alfaiataria, entregando-os de porta em porta, montado em uma lambreta. Isso em 1951. O exemplo serviu não só para Jorge, mas para os seis irmãos – atualmente todos são empresários. E nessa família dizer que o exemplo vem de casa não é nenhuma contradição, os dois filhos – Micheli e Willian são donos do próprio negócio, sendo que o filho também é proprietário de uma loja de roupas, a Líder 2, e a filha Micheli é odontóloga. Hoje, com 58 anos, Jorge admite que a “Loja Líder surgiu na dificuldade e aos poucos foi se desenvolvendo”. Aposta, investimento e muito trabalho, não só dele, mas também da esposa Cladir, que sempre o acompanha e o incentiva no dia a dia, resultaram na consolidação no mercado. O diferencial? Tratamento igual para todos os clientes. Para o empresário, o sucesso da Líder se deve “aos clientes e amigos da empresa que reconhecem o trabalho desempenhado na loja”. Tratamos os colaboradores como membros da família e os clientes como amigos, isso é o que faz a diferença e nos engrandece, finaliza Jorge.

Av. do Comércio, 659 Santo Augusto-RS Fone: (55) 3781-1516

Nora Carolina, neta Antônia, filho Everton, Mica, Fátima e filha Estefania Sobre a Calçados Zan? “Sinto-me realizado”, afirma o empresário Amilcar Zangerolami. Sem formação específica, com pouco estudo, entre a fabricação de um calçado e concerto de outro, fui adquirindo conhecimento e acreditando que poderia ter e fazer mais, conta Amilcar, conhecido popularmente como “Mica”. A paixão pelos calçados surgiu cedo, - Quando jovem, trabalhei na sapataria do Daltro Lorenzon, em frente à Praça Pompílio Silva. Em 1979 surgiu à oportunidade de investir em uma concertaria, foi então, no antigo moinho do Kovalski, que surgiu a sapataria Zan. O que inicialmente era um negócio familiar, pequeno, foi aumentando, principalmente depois que Mica começou produzir botas e coturnos – a ideia deu tão certo que o espaço já não suportava, era preciso ampliar o negócio. Em 1985, para melhor localização, a sapataria mudou-se para a Avenida do Comércio, no antigo prédio do Chico Maroso. Após cinco anos, já em 1990, a sapataria mudou-se para o prédio próprio, na Avenida do Comércio, esquina com a Getúlio Vargas, atual endereço. Com o aumento da produção e a procura cada vez maior dos produtos fabricados, o proprietário resolveu investir no comércio de calçados, onde ampliou seu espaço comercial com a loja Calçados Zan, que se especializou também na pilcha completa para peão e prenda, além da encilha completa. Em 2009, calçados Zan ampliou seu espaço, e em 2017 abriu uma filial, também na Avenida do Comércio, mas no outro lado da cidade, com calçados de preços mais populares. Reflexo do sucesso, para Mica, é trabalhar com honestidade, sempre em busca de novidades e melhoras, “acreditei na comunidade, e agradeço a confiança em meu trabalho”. Orgulho ele também sente dos filhos, Everton e Estefânia e da esposa, Fátima. Trabalhamos juntos, apesar de a Estefânia ter outra profissão, ser Odontóloga, sempre que pode ela está na loja, conta Mica, que atualmente possui nove colaboradores. Tenho muito orgulho de tudo o que conquistei. Sinto-me realizado... É uma vida, muito tempo de trabalho, talvez até tenha alguém que esteja melhor do que eu, mas tudo o que fiz foi trabalhando honestamente, sempre investindo e acreditando, afirma Mica, emocionado.

Av. do Comércio, 1152 Santo Augusto-RS Fone: (55) 3781-1665 revistaevip.com.br

Fluxo de caixa:

o sucesso empresarial

Conduzir a gestão dos negócios embasada no fluxo de caixa - é certamente uma das mais assertivas ações em qualquer setor empresarial. Uma empresa pode quebrar dando lucro? Por incrível que pareça, a resposta é sim. Se existe algo que garante a prosperidade dos negócios é dinheiro em caixa. Logo, na contramão, o que pode quebrar uma empresa numa velocidade assustadora, é a falta de caixa. Por isso, vamos destacar dicas simples, mas que podem ajudar e muito a melhorar o fluxo de caixa, e por consequência, a saúde financeira da empresa. Como é possível uma empresa estar apresentando lucro em seu demonstrativo de resultados – (DRE), e mesmo assim correr risco de falência ou de fato decretar bancarrota? Deve-se ao fato de que muitas vezes na apuração dos resultados, duas informações simples, mas fundamentais, não serem levadas em consideração. Primeiro: custo das mercadorias compradas X custo das mercadorias vendidas, ou ainda, CMC x CMV. Quando as compras, de forma repetida, se tornam maiores que o custo das mercadorias vendidas, o lucro pode estar sendo drenado pelo crescimento indesejado dos estoques, ou seja, o gestor imagina que tudo está indo bem, ou ainda, percebe que mesmo com o resultado positivo não sobra dinheiro em caixa, talvez tenha até mesmo que buscar recursos fora para cobrir a diferença. Ter estoque acima da necessidade da empresa (vale destacar que a necessidade de cada organização é diferente), há tempos deixou de ser

AGRADECEMOS AOS NOSSOS CLIENTES:

um bom negócio, isso por que estoque não significa liquidez, precisa ser vendido para que ocorra a conversão por dinheiro, e isso, depende do mercado estar disposto a comprar. Segundo: acompanhe de perto a inadimplência, e também, o prazo médio de compra (PMC) X prazo médio das vendas (PMV), tanto a inadimplência quanto o descompasso entre prazo de compra e venda, pode levar uma empresa a sentir dificuldades no fluxo de caixa. Uma boa dica é acompanhar o percentual mensal médio de vendas à vista e recebimentos, assim como conhecer o ponto de equilíbrio da empresa, (composto pelos custos fixos e variáveis). Com estas informações, o gestor tem uma base sólida para realizar suas compras, pois a diferença entre estes, é basicamente o que pode ser investido (de forma saudável, embasado apenas no giro de dinheiro próprio) em pedidos de mercadorias, com uma ressalva: não se pode esquecer de que uma parte disso, dos lucros, precisa ser retido pela própria companhia, para que necessários reinvestimentos (estrutura, marketing, inovações), possam ser realizados. Para saber mais sobre como montar um fluxo de caixa simples, mas efetivo, acesse: http://jerrivoos.wixsite.com/gestao-contemporanea.

Se preferir, entre em contato pelo email: jerrivoos@yahoo.com.br Bons negócios!

PRIMEIRO LUGAR POSTO DE COMBUSTÍVEL MAIS LEMBRADO NA PESQUISA IFFAR/EVIP

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IFFar

Stela Paris

VEM AÍ!!!

ABC Agrícola - Coronel Bicaco/RS

Um ano letivo com muitas novidades no campus Santo Augusto, dentre elas, OS ESPERADOS CURSOS SUPERIORES DE AGRONOMIA E ADMINISTRAÇÃO Texto: Stela Paris/Verlaine Gerlach Artes: Paulo Henrique Oliveira

Neste início de um novo ano letivo, os ares no Campus Santo Augusto estão diferentes, com novas obras, novas turmas, novos cursos. Desde que o Campus Santo Augusto foi criado, há dez anos, com o objetivo de oferecer cursos gratuitos e de qualidade para Santo Augusto e região, existia o desejo da população, de que a instituição pudesse ofertar também alguns cursos que somente hoje tornam-se realidade. Foram anos de expectativa e de incertezas, mas sempre com a esperança de que um dia tais cursos seriam finalmente aprovados e passariam a ser ofertados pelo IFFar Campus Santo Augusto. E finalmente, os tão esperados cursos superiores de Administração e Agronomia, deverão ter início nos próximos dias, no Campus, com o ingresso das primeiras turmas já neste primeiro semestre de 2018. Os cursos de Bacharelado em Administração e Bacharelado em Agronomia foram aprovados por unanimidade na segunda reunião extraordinária do Conselho Superior do Instituto Federal Farroupilha, realizada em Santa Maria, no dia 14 de julho de 2017. Serão ofertadas 40 vagas cada um, que deverão ser preenchidas por candidatos que se submeteram ao

Exame Nacional do Ensino Médio – Enem, e que tiverem se inscrito no Sistema de Seleção Unificada – Sisu. O Curso superior de Administração terá duração de 4 anos e ocorrerá no período noturno; e o de Agronomia, 5 anos, com atividades à tarde e à noite. São cursos que vêm ao encontro da demanda regional, com o objetivo de colocar no mercado profissionais com sólida formação teórica e prática, capazes de atuar nas mais diversas áreas, inerentes a cada um. A fim de tornar possível tais ofertas, os investimentos realizados pelo Campus Santo Augusto, vêm sendo realizados há alguns anos, principalmente em relação ao Curso de Agronomia, que exige uma infraestrutura mais específica e complexa. O próprio Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, ofertado pelo Campus desde 2016, foi criado pensando-se no Curso de Agronomia, já que parte de sua infraestrutura também poderia ser utilizada para as atividades a serem desenvolvidas por este outro curso. Para tanto, um moderníssimo prédio de Ciência e Tecnologia, com laboratórios super equipados e salas de aulas, foi construído. Considerando mobiliário, equipamentos, máquinas agrícolas e a construção de um novo prédio de salas revistaevip.com.br

de aulas, os investimentos somam a quantia aproximada de R$ 11 milhões. E em uma parceria firmada com o Poder Público Municipal, este se comprometeu a adquirir uma área de terras de aproximadamente 25 ha., a ser doada ao IFFar – Campus Santo Augusto para realização das aulas práticas. Quanto aos recursos humanos necessários para a consolidação do curso de administração e agronomia, essa necessidade foi sanada, ainda no primeiro semestre de 2017, com a liberação de novas vagas pelo Ministério da Educação – MEC. A diretora geral da instituição, Verlaine Gerlach, conta que “a implantação dos dois novos cursos exigiu muita dedicação da equipe de gestão do Campus que, juntamente com todo o quadro de servidores, trabalhou muito para viabilizar as condições mínimas necessárias para tal oferta, até porque na época o Campus Santo Augusto não tinha recursos humanos suficientes, nem infraestrutura física para a criação dos cursos. Porém, primando sempre pela formação de profissionais capazes e empreendedores, e buscando a qualidade e a excelência, bem como o compromisso em ofertar ensino e possibilitar a aprendizagem de qualidade, procurou-se captar recursos extraorçamentários, viabilizados por intermédio do deputado federal Jerônimo Goergen, que foram decisivos para a ampliação da estrutura física”. A diretora reconhece e agradece a valorosa participação da comunidade, de autoridades e de todos os envolvidos nesta conquista, e salienta que a implementação destes cursos superiores atende à demanda dos mais variados setores, e consolida a participação do IFFar Campus Santo Augusto no processo de crescimento econômico e social da região onde está instalado. Portanto, o Campus e os novos cursos estão prontos, de portas abertas, à espera dos novos estudantes, futuros administradores e agrônomos que certamente terão pela frente carreiras brilhantes, onde quer que venham a atuar, colocando em prática todo o aprendizado adquirido neste valioso tempo que começa agora!

O que sabemos que é importante, mas, não sabemos valorizar?

Olhos que falam

Foto: Gabriely Willms, voluntária da ONG Olhos que falam

“Todas as criaturas são nossos irmãos e irmãs” já dizia Francisco de Assis, grande missionário de amor e defensor dos animais. Quando falamos sobre amor e respeito ao animais não deveríamos pensar só nos domésticos como rotineiramente acontece, mas, no meio ambiente como um todo. É preciso mais conscientização e união de esforços. Desenvolver a compaixão de seres que passam fome, frio e que muitas vezes são vítimas do descaso se tornou o objetivo principal de uma ação importante que está sendo realizada por um grupo de pessoas no município de Campo Novo. Olhos que falam é uma associação de proteção dos animais que visa conscientizar os cidadãos camponovenses sobre os maus-tratos dos animais, bem como o abandono que por consequência podem desenvolver doenças que desencadeiam problemas de saúde pública. Basta dar uma volta pelo município que logo se percebe animais portando todo o tipo de necessidade e alguns debilitados. Infelizmente, quase todos são ignorados e muitas vezes até espancados, pois, a percepção de algumas pessoas é distorcida e, um simples ser vivo, é visto como um objeto que foi solto na rua sem valor. Todo animal deve ser respeitado e quem somos nós para dizermos quem são os mais importantes? Pensando na linha da evolução, há seres humanos que acham que só porque são dotados da faculdade da razão são superiores aos demais. Grande ilusão! Ilusão esta que vem dificultando o próprio homem de ser pacifico e consciente com o planeta. Sendo vegetariana, amo todos os animais,

principalmente os porcos. E fiquei feliz ao saber que em Campo Novo existem moradores solidários com a causa animal. Eles são verdadeiros anjos que retiram animais de estados deploráveis que a muito tempo aguardavam um gesto de compaixão. Não se cansam de zelar pelo bem-estar de cães, gatos e eventualmente outros. A Associação Olhos que falam vai seguir as leis vigentes. Campo Novo apresenta dois capítulos no Código de Postura do Município de Campo Novo – RS que discorre sobre os animais domésticos e animais urbanos o Capitulo VI - DA PROTEÇÃO DOS ANIMAIS DOMESTICOS nos artigos 82 e 83 e do Capitulo IX - DOS CUIDADOS COM ANIMAIS, artigos 155, 156, 157, 158 e 159 e, no Estado do Rio Grande do Sul a Lei Estadual 13 193/09 que dispõe sobre o controle da reprodução de cães e gatos de rua bem como a LEI Nº 9.605/98 e o Decreto Federal Nº 24.645/34 - Estabelece medidas de proteção aos animais. A associação ao seguir anteriormente as leis citadas não configurará de forma alguma, um “depósito” ou “lixão” de animais, mas, sim um espaço de responsabilidade social e ambiental dentro da municipalidade a fim de melhorar a qualidade de vida dos animais e dos munícipes. Se você for simpatizante da causa animal e quer colaborar com este projeto entre em contato através da página da Associação no Facebook. Sabemos que não podemos levar para casa todos os animais que encontramos, nem ajudar a todos, mas, podemos manter uma instituição que faça isso. Seja você mais um voluntário e abrace a causa animal. revistaevip.com.br

IFFar

Santo Augusto Av. do Comércio, 294 55.3781.3335 Chiapetta Av. Ipiranga, 1699 55.3784.1235

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*Martieli dos Santos, a ganhadora do book fotográfico sorteado em nossa fan page. revistaevip.com.br Curta Enéas Santo Augusto e Enéas Chiapetta, fique por dentro de promoções, sorteios e novidades! revistaevip.com.br

Entre com tudo em 2018! Inicio janeiro com muitos desafios, assim como muitos de vocês... energias renovadas e a sensação de termos muitas coisas a desvendar... Ano novo, casa nova.... Começar um ano faz muito bem, pois nos dá a chance de fazer tudo diferente... que tal ainda mudarmos os móveis da nossa casa? Ou dar aquela repaginada? Com certeza sua lista de metas para 2018 está pronta. Tanto na vida pessoal quanto profissional... mas agora é hora de pensar na sua casa. Pintar a parede do quarto de outra cor, colocar papel de parede na sala de estar, trocar a sala de jantar... Antes de colocar tudo isso em prática,

faça um planejamento. Além disso, faça uma boa faxina, tanto na sua alma e também no seu roupeiro, armários e objetos e descarte o que você não usa mais. Isso facilita a sua mudança e estará pronta para receber todas as possibilidades desse ano novo. Então, por que não apostar em soluções para deixar nosso “cantinho” como sempre sonhamos? Colocar um pouco de cor, mudar as energias, trocar alguns objetos, móveis, reformar... Para provocar a sua criatividade, aqui vão algumas ideias-delícia para aquela renovada incrível na sua casa.

Essa dica é pra você que não quer gastar. Sabe aquela cristaleira antiga, herança de família? Faça uma pátina, pinte em outra cor ou dê a ela outra utilidade. Nesse caso, foi transformado em bar, era de madeira, foi pintada para dar aspecto de envelhecido e preservado os puxadores. Reutilizado uma máquina de costura, onde a base foi pintada com tinta automotiva preta fosca e colocado um tampo em laca branca para transformá-la em um lindíssimo aparador, que você pode utilizar no hall de entrada, corredor ou até no lavabo. revistaevip.com.br

(Re)organize seus itens de decoração Objetos quebrados, desbotados ou que estejam sobrando na decoração, elimine! Reorganize o que sobrou e se achar que precisa, compre e aposte em cores e modelos novos. Mude objetos de lugares, troque capas de almofadas, mantas de sofá, cortinas... assim terá novas possibilidades e energias renovadas. Mesmo que a sua ideia seja não gastar muito, aposte na possibilidade de trazer uma nova proposta para seu lar. Se não puder fazer os móveis da casa toda, escolha um cômodo. Optei pela cozinha! Invista e deixe como sempre sonhou... Se tiver dúvidas, contrate ajuda de um profissional! Ele lhe dará dicas e auxiliará a atingir seu objetivo! Olhe essa à esquerda, que utilizei como exemplo, prática, elegante, funcional e linda! Cozinha com aéreos em vidro, iluminação de led nas prateleiras, bancada em madeira de demolição e balcões em MDF preto. Vários materiais, que no conjunto deixam ela moderna e incrível. Então temos um leque de possibilidades para ousarmos à vontade e tirar da gaveta nossa lista de ideias. “Bóra” começar 2018 com o pé direito, com um “lar doce lar” cheio de boas energias e inspirações! Mãos à obra para que a cada novo dia, seja o retrato de um novo tempo, com a esperança que os sonhos se tornem realidade para o futuro que já começou!

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PSICOLOGIA E HUMANIDADES

Por: Margareth Varela Gonchoroski, Psicóloga, Especialista em Psicologia Clínica e Especialista em Terapia de Casal e Família

Laços Afetivos!

Efetivos?

Carinho ternura manhoso dengo sorriso amável cheiro agradável acolher mimo beijo suave carícia essencial tocar leve sentir aconchego zelo cuidado delicadeza amorosidade

Olá gente.!! Começando 2018 com centenas de dias a serem bem vividos por cada um de nós! Sem nós! E vamos indo, a fazer, refazer, e até desfazer nós de laços. E são tantos laços! Laços de amizade, laços de família, laços de parentesco, laços conjugais... Nosso primeiro tema: Laços Afetivos, é algo que nos humaniza ou desumaniza, a medida que nos afeta bem ou mal. Ser ou não ser “carente de afeto”: eis a questão. Viver Afetividade... Sentimentos... Sensibilidade... O que não tem idade. Antes mesmo de nascermos vivemos afetos, quando estamos sendo gerados no útero de nossa mãe. Conforme M. Preyer, os cinco sentidos (tato, audição, olfato, gustação e visão) se desenvolvem muito precocemente e com poucas semanas começamos a reagir às emoções vividas por nossa mãe e a amadurecer sensações, preparando-se para sentir o mundo exterior. E já nesse princípio nossa vida psíquica e afetiva é afetada por quem nos gera e de outros que estejam a sua volta, e isso interfere no nosso ser como um todo, do emocional ao cognitivo. Entre os animais somos os seres que passam mais tempo em total dependência para sobreviver e viver bem. Os outros logo se ”viram”, até uma

girafa com suas longas pernas, em poucas horas sai a andar. E nós, vivemos um longo processo até termos independência de quem nos cuida. Logo que nascemos necessitamos urgentemente do toque, do cheiro, da fala de nossa mãe (se for uma mãe que fale “mamanhês”, melhor e especial será para nosso desenvolvimento cognitivo) que nos confirme estar ainda com ela, com quem estivemos inseridos, sendo gerados por meses. Esse contato entre mãe-bebê é imprescindível para reestabelecer nosso bem estar e confiança, nos fazendo sentir reconectados à mãe e assim sentir conforto e bem estar com a vida - ou o contrário. Está feito nosso primeiro laço: o materno! O primeiro de muitos... e começamos assim a viver afetos, através dos sentidos e especialmente no contato com o outro. Vejamos um pouco sobre o que tanto nos faz - Afetividade e Afetos. Afetividade é um conjunto de fenômenos psíquicos e afetivos que se manifestam sob a forma de tendências, emoções, sentimentos, sensações e paixões, acompanhados sempre da comunicação, da impressão (vivida interiormente ) e da expressão (passada ao exterior) do que sentimos: de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza; gratidão ou ingratidão; perdão ou ressentimentos. É a afetividade que nos rege e nos conduz em nossas várias relações e ações, interferindo em nossas “percepções e contatos”. A afetividade vai “além da razão”, pois a “afeta” pela sensibilidade e a amplia. Eis o que perfaz a Inteligência Emocional. Afeto é uma palavra que fala por si só! Algo que nos afeta de forma intensa e profunda, seja positiva ou negativamente. Os afetos estão sempre presentes em nossas vidas nas mais variadas situações. Elemento básico da afetividade,

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o afeto é positivamente: afeição por alguém; inclinação, simpatia, amizade e amor e até paixão. E negativamente, os seus contrários: o desafeto por alguém, a indiferença, a antipatia, o desprezo, a inimizade, o ódio, e até a ira! A afetividade é vivida constantemente ao expressarmos ou recebermos afetos. Expressamos o que sentimos de bom ou mal, reagindo a algo ou a alguém, através de olhares os mais diversos (de espanto, de tristeza, de curiosidade, de raiva, etc.) e os mais diversos, sorrisos, gestos faciais, gesticulações e formas e tons de voz. E recebemos essas reações de outros, conforme nossas referências afetivas. O que envolve o “grau de sensibilidade” de cada um é que pode ser grande ou pequeno, conforme as vivências de afetos positivas ou negativas que tivemos na base de nossas vidas e que se dá de forma contínua. Segundo John Bowlby, os afetos se desenvolvem constantemente. E isso implica, antes de tudo, em podermos ter de alguém, um bom depósito de afetos positivos - carinho, acolhimento, toques de carícias, olhares, fala carinhosa e compreensiva – especialmente, bem no início de nossas vidas, ao nascermos, quando somos apenas um bebê, completamente vulneráveis, frágeis e completamente dependentes para sobrevivermos e vivermos. E inteiramente abertos ao que nos disponham e nos possibilitem e ainda desprovidos de críticas, por não termos capacidade qualquer de julgamento a quem quer que seja. Porém isso dura pouco! Entra em ação então, nosso temperamento, que implica em um jeito de ser individual, advindo em parte de herança genética e vida intra-uterina. E, assim comecemos a emitir “nosso querer”, este pode não satisfazer a quem nos cuida – mãe, pai e outros; e estes, podem mudar em muito suas “disponibilidades” conosco. Porém, muitas vezes, esse depósito é mínimo e quase nem existiu pelas próprias

contingências da vida de nossos cuidadores (problemas familiares históricos, acidentes de percurso, como fatalidades). Então vai depender de nós buscarmos esse depósito de afetivo positivo em nossas relações, refazendonos de uma melhor forma e recriando nossos laços afetivos. E sempre é tempo! Como disse Jean Paul Sartre “O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós”. Que façamos o melhor, mesmo atualmente, estando os laços de toda natureza tão soltos, a se desfazerem tão facilmente, e muitas vezes nada efetivos (principalmente os mais próximos, os conjugais e parentais - de pais e filhos, por falta de tempo real e disponibilidade interior de vivê-los). É preciso tempo real para se estar em contato com o outro, de estar lado a lado, olho no olho ou contemplando juntos; a compartilhar dificuldades e problemas, trocar figurinhas de coisa em comum ou se enriquecer com as diferenças em diálogos tensos, mas dosados de brandura e educação; como também para apenas partilhar o que há de mais simples, bom e belo na vida... enfim, criando laços ou refazendo-os! E que assim vivamos com todos os nossos Laços Afetivos, especialmente, os mais próximos: os mais fáceis de embaraçar e dar nós. Considerem que “de perto ninguém é normal”, e então quem é de casa vê o nosso “todo” em zoom e em todos os ângulos, até o que nem nós conseguimos ver diferente de laços mais sociais e profissionais, onde só se vive sob o prisma de uma única identidade que nos representa. Sejamos então mais efetivos nas relações de laços afetivos, especialmente os de vida diária, expressando melhor afetos e os recebendo com referências interiores já refeitas por você, mais equilibradas e harmoniosas. Refazendo o caminho... sempre em atualização.

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Você leva sua vida ou ela leva você? Não importa o quanto você tente fugir disso. O quanto você tente fazer de conta que os outros não importam, que dinheiro não traz felicidade, que não tem apego a nada deste universo. Sempre haverá um dia seguinte, uma pessoa importante ou mesmo um momento inesquecível. Todos construímos nossas vidas baseados em sonhos, planos, respostas para a pergunta: - O que você quer ser quando você crescer? A verdade é que sempre tivemos a resposta, antes de crescermos realmente. Depois, na vida adulta, seguimos o fluxo. Fazemos o que temos de fazer para garantir nossa sobrevivência, seja ela física, psíquica, social ou qual nome quisermos dar. Crescemos e vamos nos apegando a bens, que antes não julgávamos tão importantes. Vamos nos contendo, seguindo a opinião dos demais, pensando no que fazer e em como seremos julgados. Muitos de nós, amantes do vento, passamos a viajar com os vidros fechados, ar condicionado ligado, não porque não gostamos mais do vento batendo na face, mas sim para manter o penteado, não prejudicar a maquiagem ou simplesmente porque nossa carona não é muito chegada. Passa o tempo e paramos de abrir os vidros, de colocar os braços para fora, de erguer o volume do carro e não temos mais coragem de sair de casa sem o gps ligado, sem um destino predefinido. Quantas paisagens deixamos de admirar

na correria do dia a dia? Quantas viagens fizemos em que não reparamos numa construção, numa planta, num céu estrelado pois estamos ocupados demais ouvindo a voz de uma estranha que nos indica: “em 500 metros vire à direita”. Deixamos de olhar no espelho e reparar no nosso olhar, passamos apenas a observar o contorno dos olhos, não sorrimos para fotos - nos posicionamos para selfies. Deixamos de viver a vida, de aproveitar, de sentir o sabor, de apreciar o vento. Mas e depois? Depois não haverá nada. Estaremos sozinhos, sentados na sacada, sem ter uma companhia para sorrir, sem ter uma pessoa para segurar a mão ou contar as histórias antigas quando o Alzheimer nos dominar. Não teremos uma pessoa que saberá o quanto apreciamos sanduiche de mortadela, pois passamos a vida toda fingindo gostar de peito de frango por ser politicamente correto. Quanto da sua vida você está vivendo? Quanto da vida você está sendo fiel a si mesmo, sem considerar o senso comum? Os dias estão passando, as horas correm, voam, sem importar-se com o quanto você realmente está aproveitando. Enquanto perdemos tempo imaginando o que fazer para viver de acordo com as regras, o vento sopra, balança os cabelos de quem ousa acordar numa manhã de domingo e sair sem direção, permitindo-se sentar numa pedra apenas para ver a lua dar lugar ao sol. Você já parou para pensar se está vivendo a sua vida ou se ela está vivendo você?

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Por que usamos canudos de plástico?

Tartaruga com um canudo sendo retirado de sua narina. Procure o video no youtube, e repense o uso de plásticos na sua vida.

ocê já pensou nos impactos gerados pelo uso dos canudos de plásticos? Confesso que nunca tinha pensado nisso até poucos meses atrás. Eles causam impactos ambientais, sociais e podem até ajudar no aparecimento de rugas, quem diria? Eles parecem inofensivos e é comum, quase automático, aceitar um canudo em um bar ou restaurante. Grande parte das pessoas é apresentada aos canudos logo na infância, quando é bem vinda uma ajuda na sucção de líquidos, na fase em que está em desenvolvimento a coordenação motora para segurar copos, por exemplo. Na fase adulta encontramos muitos adoradores de canudos e que o acham essencial para consumir suas bebidas favoritas. Alguns canudos têm aspectos divertidos, e por isso é difícil acreditar que eles possam causar danos à saúde e ao meio ambiente. Mas eles existem. Todos querem fugir delas, e os canudos podem ter participação no aparecimento das marcas de envelhecimento natural. Fumantes são conhecidos por desenvolver rugas e marcas de expressão ao redor dos lábios, como resultado da repetição do movimento de tragar o cigarro. Quem consome muita bebida com canudos também pode ter o mesmo tipo de efeito no corpo. Como o movimento de sugar um líquido de um copo é semelhante ao de puxar a fumaça de um cigarro, também pode provocar a quebra dos colágenos da região e favorecer a elasticidade precoce dos músculos na área. Já vi pessoas usando canudos para evitar marcas e manchas nos dentes causadas por bebidas que contêm altas doses de corantes, como refrigerantes e sucos artificiais, por exemplo. Porém, a técnica só funciona se o canudo levar o líquido diretamente para a garganta, evitando qualquer contato com

o resto da boca e, por conseqüência, com os dentes. Bebendo assim você não teria prazer algum ao tomar sua bebida. Por isso, dependendo da forma como o líquido é consumido no canudo, ele pode até mesmo provocar mais manchas do que o normal. Já percebeu que é bem comum ingerir uma quantidade de ar junto com o líquido ao beber de um canudo? Eles geram desconfortos e gases, e quando não são eliminados podem se acumular no corpo e criar inchaços que atrapalham sua paz, conforto e aparência. Agora, vamos a outras verdades que não pensamos no dia a dia. Você certamente deve saber que a produção de qualquer tipo de plástico não é a melhor coisa para o planeta quando se fala em meio ambiente e sustentabilidade. Uma das questões é que o polipropileno e o poliestireno, materiais dos quais geralmente são feitos os canudos, não são biodegradaveis. Quando descartados, tendem a ficar no ambiente, desintegrando em pedaços menores, que acabam sendo comidos por animais. De acordo com a organização One Green Planet, os 500 milhões de canudos que são produzidos no mundo anualmente geram toneladas de ar poluído antes mesmo de chegarem até os consumidores. Considere que os canudos são utilizados apenas uma vez e jogados fora e imagine a quantidade de plástico gerado para apenas um uso! Isso mesmo, um dos maiores prejuízos dos canudos em nossa realidade está na natureza. Estima-se que cerca de seis milhões de canudos sejam removidos de praias durante eventos de limpeza anuais nos últimos 25 anos. De acordo com a National Geographic, os canudos são os principais colaboradores do total e oito milhões de toneladas de plástico que chegam revistaevip.com.br

aos oceanos todos os anos. Quando chegam ao mar, são confundidos com alimentos por criaturas de várias espécies, incluindo baleias, mas não são digeridos e provocam danos irreparáveis, incluindo a morte. Esse canudinho de plástico, que não costuma ser biodegradável e tem apenas alguns minutos de vida útil para nós, significa centenas de anos de resíduos para o meio ambiente. Existem diversas campanhas ao redor do mundo incentivando as pessoas a recusarem canudos, mas existem bebidas que pedem por um canudo, como

por exemplo água de coco. Então a dica é: tenham os seus próprios canudos reutilizáveis! Temos algumas opções de aço e vidro, em compras online. Aí é só você levar ele em um saquinho de algodão ou enrolado em um guardanapo de pano dentro da bolsa. Precisou? Usa, enrola, guarda, leva pra casa, lava e fica pronto pra ser usado novamente. É assustador pensar que os simples acessórios plásticos podem fazer tão mal à saúde e à natureza, podendo até mesmo matar criaturas do tamanho de baleias. Talvez conhecer esses fatos finalmente te faça repensar escolhas.

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INGLÊS

“WHAT? SLOW DOWN, PLEASE!”

Trazendo o inglês para o seu dia a dia

“Parece ótimo pensar que é possível aprimorar algo enquanto estamos nos divertindo, fazendo outras atividades ou até mesmo dormindo, o problema é que isto não é verdade. Infelizmente, a maior parte das dicas que prometem resultados máximos com o mínimo de esforço, dificilmente dão resultado. Para aprender, seja o que for, é necessário esforço consciente, uma boa dose de desafio e uma postura ativa em frente ao tópico.”

Melhore sua habilidade de escuta POR : Fernanda Koch - Amante de jogos, chocolate e um bom romance, é professora e tradutora de inglês

Não importa se você está começando a aprender ou já tem um nível alto de proficiência, precisar entender e se comunicar apenas ouvindo um áudio ou uma palestra pode fazer com que qualquer um se sinta intimidado e talvez até considere o listening como a habilidade mais difícil de ser dominada. O que você diria se eu te dissesse que este sentimento ocorre por você estar encarando o listening de maneira errada? Veja bem, muito dos conselhos e crenças sobre como melhorar a escuta se baseiam em uma teoria de que “quanto maior for a exposição à língua (através de música, filmes, podcasts, notícias e qualquer fonte de áudio em geral), maior será a melhora na sua habilidade de escuta”, o problema é que esta ideia de como uma segunda língua é aprendida, embora faça sentido, uma vez que não é possível aprender uma língua com a qual não temos contato ou ele é bastante reduzido, não é uma representação realista de como este processo se dá. Ao se assumir que apenas pelo fato de ouvir uma música ou assistir um filme, o listening está sendo desenvolvido e melhorado, estamos atribuindo à habilidade um caráter passivo. Parece ótimo pensar que é possível aprimorar algo enquanto estamos nos divertindo, fazendo outras atividades ou até mesmo dormindo, o problema é que isto não é verdade. Infelizmente, a maior parte das dicas que prometem resultados máximos com o mínimo de esforço, dificilmente dão resultado. Para aprender, seja o que for, é necessário esforço consciente, uma boa dose de desafio e

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uma postura ativa em frente ao tópico. Existe uma teoria chamada “Goldilocks Zone” que fala sobre a influência do estresse na performance, ela geralmente é bastante usada no campo dos esportes, mas pode ser facilmente trazida para a área de aprendizado. Basicamente a ideia é que não existe performance (ou ela é muito baixa) quando o nível de estresse estiver baixo demais (too calm) ou alto demais (too nervous). Por exemplo, falar pessoalmente com um falante nativo pode te colocar em uma posição alta de estresse e a tua capacidade de comunicação no inglês, normalmente boa, pode decair fazendo com que você cometa erros que em outra ocasião jamais aconteceriam ou esqueça-se de palavras ou expressões, enfim, tendo a sua performance bastante reduzida. O mesmo acontece quando o nível de estresse está baixo demais, como no caso da abordagem passiva ao listening, enquanto você está ouvindo música na academia, assistindo um filme com legendas ou com a TV ligada no noticiário internacional, o foco a sua atenção não está no áudio, não há desafios e desta forma, também não há melhora. Para que exista um aumento na performance, é necessário que o nível de estresse ou de desafio esteja balanceado, atingindo desta forma a zona Goldilocks.

Fonte: fluentin3months.com No caso de listening, é sim possível melhorar através de música, filmes e outros áudios, porém é necessário que você crie objetivos para cada vez que vá escutar, por exemplo ‘anotar todos os verbos no presente’, ‘batucar com o dedo na mesa no ritmo da fala’ ou até mesmo ‘transcrever todo o áudio para um papel’. Desta forma, você passa a encarar o listening de forma ativa e consegue gradualmente aumentar a dificuldade dos desafios (criados pro

você mesmo) e consequentemente visualizar claramente os seus resultados. Você pode também transformar este momento em um jogo (por exemplo, dando-se um ponto para cada palavra que comece com P ou até mesmo para cada verbo no present perfect que você conseguir ouvir), deixando assim o estudo mais divertido para você. Lembre-se, quanto maior o desafio, maior os serão os resultados.

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