8ª edição Revista Evip - MAR ABR 2017

Page 1

Venda avulsa: R$ 6,00

ANO 3 - EDIÇÃO 8 - MAR/ABR 2017

Profissionais de diferentes áreas contam sobre suas carreiras, vidas e o que é ser mulher hoje ENQUETE

ESPORTE

O que se tem para comemorar no mês da mulher? E o que ainda falta para haver igualdade?

A saga do TUPI FUTEBOL CLUBE, de Crissiumal, na divisão de acesso do RS

e ainda: MODA, DECORAÇÃO e muito mais... TUDO com a CARA da nossa REGIÃO! evip | 01


REVISTA EVIP Criação: Site: 10 de novembro de 2008 Revista: 10 de dezembro de 2015 DIREÇÃO Graziele Sperotto REPORTAGEM Thomás Silvestre DIAGRAMAÇÃO E ARTE Graziele Sperotto grazi@revistaevip.com.br Colaboraram nesta edição: Thais Soares Liliane Cristina Goettems Taíza Schmitz Mademann Vanessa Ribeiro Rosalva Escobar Daniela Machado da Luz Revista Evip é uma publicação bimestral. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. IMPRESSÃO: Kunde - Indústrias Gráficas LTDA CIRCULAÇÃO Santo Augusto, Chiapetta, Inhacorá São Martinho, Coronel Bicaco, Campo Novo, Redentora, Boa Vista do Buricá, Tenente Portela, Três Passos, Crissumal, Humaitá, Nova Ramada.

ASSINATURAS, SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES assinatura@revistaevip.com.br contato@revistaevip.com.br Fone/WhatsApp: 55. 9 9939.8329 www.revistaevip.com.br Rua Moisés Vianna, 144 - 2° piso sala 01 - Centro Santo Augusto-RS

(55) 9 9939-8329 assinatura@revistaevip.com.br contato@revistaevip.com.br

Editorial Então o ano começou pra valer! Depois das férias e carnaval, tudo volta ao normal e iniciamos a mil este 2017! Em fevereiro realizamos um enquete no nosso facebook, perguntando o que os leitores gostariam de ler na edição mar/abr. E as respostas foram as mais diversas, desde receitas até pontos turísticos. E todas as sugestões estão anotadinhas para escrevermos nas próximas edições. Mas, pela importância do Dia Internacional da Mulher, e por ele ser em março, várias sugestões foram relacionadas com o tema: MULHER. E aí, conversa vai, conversa vem, surgiram essas três brilhantes mulheres que estampam nossa capa.

04

Realizamos uma enquete também, com moradores de nossa região, abordando o mesmo assunto. Acho que vocês vão gostar! E aqui tem de tudo um pouco: esporte, moda, decoração, negócios, arte, reflexão, prosa & verso, e tem uma matéria super legal que fiz com um grupo de amigas da Confraria do Chá, foi divertido demais! E como sempre, o que seria da Evip sem a colaboração dos colunistas e dos jornalistas que me apoiam e abraçam a ideia de fazer essa revista? Sou muito grata a todos eles. Ah, estão estreiando nesta edição a jornalista Thaís Soares (que é uma querida e super competente!) e a instrutora de yôga Rosalva Escobar (uma artista nata!). Espero que gostem de tudo que preparamos com muito carinho para vocês! Beijos, e até maio! Graziele Sperotto

Publicitária

DIREÇÃO E EDITORIA

O que você vai ver nessa edição CAPA - MULHER E SEUS DIVERSOS PAPÉIS

Ana Guasque, Sabrina Tomelero e Cristiane Braucks contam sobre suas profissões e o que é ser mulher hoje

18

28 38 40

ENQUETE:

O que as mulheres têm a comemorar? E o que falta ainda para a total igualdade de gêneros?

ESPORTE

A difícil missão do Tupi FC de Crissiumal na Divisão de Acesso do RS.

NEGÓCIOS

Vamos falar de preconceito no trabalho?

REFLEXÃO

Refletindo juntos sobre questões da vida

SIGA-NOS

34

PROSA & VERSO:

o espaço das poesias e rimas

26 37

24

CONFRARIA DO CHÁ - alegria e bate-papo

12 DECORAÇÃO EVIP FASHION TRENDS

Jardim de inverno: inspire-se em lindos jardins e faça o seu!

YÔGA E ARTE

Rosalva Escobar estreia sua coluna que une arte e estar bem

BAIXE NOSSO APLICATIVO


Porque a lingerie tem que respeitar as suas curvas.

LINGERIES - ACESSÓRIOS - SEX SHOP BOLSAS - CALÇADOS FEMININOS

Av. do Comércio, 564 - Santo Augusto.RS

55-3781-3681 / 55-99658-3548 facebook.com/seducao.acessorios

As sócias-proprietárias Tatiana Sartori e Jaqueline Lorenzzatto

Agora, em Coronel Bicaco, você também encontra tudo que precisa em moda feminina, calçados, bijuterias, semi-jóias, bolsas, acessórios e lingeries. Tudo escolhido com carinho, vindo dos grandes centros da moda, de marcas super conceituadas e de acordo com as últimas tendências. Venha conhecer a DIVINA! E sinta-se uma diva!


CAPA

Profissionais de diferentes áreas contam sobre suas carreiras, vidas e o que é ser mulher hoje por Thaís Soares

“O amor é o que há de mais importante no mundo! Porque com amor, naturalmente há solidariedade, ajuda ao próximo, respeito... isso quando é amor mesmo, amor de verdade!” Ana Guasque, atriz, bailarina e agora escritora, natural de Porto Alegre, conquistou seu espaço com a sua arte. Iniciou sua trajetória quando pequena, aos seus quatro anos de idade, no Ballet Clássico. Quando criança, morávamos em Porto Alegre, era só atravessar a rua e eu estava no ballet, na escola da Lenita Ruschel Pereira. Estudei lá até ir morar em Bombinhas, aos 9 anos. Também tinham as apresentações do colégio, e minha mãe, sempre muito amorosa, de bom coração, paciente que passava horas brincando de teatro comigo, todas as histórias infantis que me contava, nós tínhamos que encenar. Eu não sossegava enquanto não fizéssemos um teatro com a história, minha mãe sempre entrava na brincadeira.

Trajetória profissional

“Nosso maior concorrente não são as outras pessoas, e sim, nós mesmos. É um desafio instigante vencer a si mesmo, vencer as próprias resistências interiores, vencer os medos, os traumas, as dúvidas, os nossos fantasmas interiores” Aos 15 anos, Ana foi ao Rio de Janeiro estudar teatro e dança, em curto prazo, momento em que aprofundou suas técnicas e despertou ainda mais a paixão e amor pelas artes cênicas. Após esse período, a artista voltou a Porto Alegre, e anos depois foi aprovada na escola de Arte Dramática da USP – EAD, por onde já passaram artistas de grandes renomes, como 04 | evip

Raul Cortez, Ney Latorraca, Lilia Cabral, Marisa Orth, Selma Egrei e Mateus Natchegale, entre tantos outros artitas. - A EAD foi uma grande transformação na minha vida, tanto pela mudança de cidade, quanto no meu trabalho, especialmente de atriz. Foi uma grande oportunidade estes anos de estudo, que valorizo muito. Eu já trabalhava desde os 15 anos em Porto Alegre, com dança, teatro, cinema, publicidade e quando cheguei a São Paulo, foi com o propósito de fazer a formação da EAD, e sou extremamente agradecida por todos os mestres que encontrei lá e que muito me ensinaram, - comenta Ana.

A estrela Ana

“Ser artista é uma questão de sobrevivência, de saúde psíquica e emocional. É algo tão forte, que não existe outra possibilidade, não há outra escolha. É uma certeza absoluta” Desde pequena, Ana teve muitos incentivos, sua mãe foi sua fonte de inspiração e coragem. Seu pai, sempre presente, ensinou-a como enfrentar as dificuldades da vida, a nunca desistir e a procurar sempre o lado bom. - Graças a deus, tivemos referências muito boas na infância. Meu pai passou por momentos muito difíceis, mas mesmo assim conseguiu nos dar uma boa base, ensinou muito sobre perseverança, conversávamos muito abertamente sobre os mais variados assuntos, nos alertou muito a ficar longe das drogas, era muito

exigente com os nossos estudos, aprendi com ele a procurar ser a melhor versão de mim mesma e ser o melhor possível em tudo o que fizesse. Isso foi um imenso aprendizado, que me norteia até hoje, - ressalta a artista. Então, aos seus 12 anos, a menina já havia decidido seu futuro. Seu sonho e sua profissão seria ser atriz e bailarina. - No início, meu pai não gostou muito, depois aceitou, mas em compensação, minha mãe sempre, sempre me apoiou com muito amor, sempre acreditando muito em mim, conta. Ana fez aulas de ballet clássico com Victória Milanez, dançou com June Machado, trabalhou com Andrea Druck, Jussara Miranda, Maria Waleska Van Helden, e entrou para Ânima Cia de Dança, da Eva Schul, o qual permaneceu por cinco anos. Indicada melhor bailarina do Rio Grande do Sul pelo Prêmio Açorianos de Danças, com os espetáculos “Almsáfer, o viajante” e “Ato Bruto” - No teatro, ainda em Porto Alegre, trabalhei com o Dilmar Messias, no circo teatro Girassol, com o Néstor Monasterio, Rogério Beretta, com o Flávio Bicca apresentamos durante anos uma peça do Luis Arthur Nunes, A Comédia dos Amantes, que fez muito sucesso. Não posso esquecer da Camila Bauer, que já estamos com ideias novas no forno.


No cinema

- Estreei no cinema com o filme Mãe Monstro, da Cristiane Reque, que ganhou kikito de melhor filme em Gramado. Também filmamos “O Prazer do Silêncio”, dirigido pelo Marquinhos Contreras, que ganhou melhor filme no Gramado Cine Vídeo, trabalhei com o Gerbase e com o Beto Souza, também fiz bastante publicidade, - comenta Ana.

Em cena

- O Wagner Vasconcelos me abriu uma oportunidade linda de estrear e fazer temporada do espetáculo Valsa em Pedaços, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo, com todo o apoio do Banco do Brasil, tive a oportunidade de estar em cena e dirigir, um espetáculo que era um espasmo artístico, mistura de texto, dança e vídeo, com música ao vivo, em homenagem ao centenário de Nelson Rodrigues. Foi uma experiência maravilhosa. Agora, temos um projeto de retomar este trabalho com outra perspectiva, com a direção do Wagner e acho que será incrível. Tive boas experiências com a Georgette Fadel, Luis Mármora, Bete Dorgam, Cristiane Paoli Quito, Antônio Rogério Toscano, José Fernando, Isabel Setti, IacovHillel, enfim... os mestres da EAD. Foi realmente tudo muito enriquecedor. Sebastião Milaré (in memorian) me abriu as portas do Centro Cultural São Paulo, onde fizemos algumas temporadas. Também trabalhei no Vocacional dança, um projeto lindo da Prefeitura de São Paulo, quando era dirigido pelo Expedito Araújo, que fez um trabalho incrível à frente deste projeto, com muita dedicação. Ali conheci o Fábio Villardi, do Ballet Stagium, que é um amigo muito querido que faço questão de citar, além de excelente bailarino e pensador. A EAD oferece uma instrumentalização muito consistente para o trabalho do ator, com aulas diárias, de segunda a sexta, durante a noite, e muitas vezes sábados também. É uma formação bem intensa e profunda, com aulas de canto, expressão corporal, interpretação, improvisação, muitas aulas práticas e também teóricas. Foi muito enriquecedor-, ressalta.

Na dança

- Tive excelentes experiências, dancei com bons profissionais e fui contemplada com um edital do Proac - Novas Produções em Dança, da secretaria de Cultura do estado de SP, pra montar e fazer temporada do espetáculo ‘Sobre Ancas”, com a direção da Cláudia Palma. É um espetáculo que fala sobre mulheres, sobre a ancestralidade feminina, é uma celebração às raízes, à origem. Ficamos 6 meses trabalhando este espetáculo, criando, estudando, pensando, refletindo sobre o feminino e o espaço das mulheres na sociedade. Durante a criação do espetáculo, fizemos workshops com mulheres de diferentes classes sociais, trabalhando noções de respeito ao corpo, à integridade feminina, a não violência. Isso foi em 2011, ainda hoje apresento este espetáculo. Viajamos bastante por São Paulo, apresentei em Minas Gerais no festival do Triângulo e no Rio Grande do Sul. Minha irmã, Malu Guasque, é minha produtora, me acompanha em tudo, estamos trabalhando juntas há alguns meses e está sendo maravilhoso, ela é uma excelente, rápida e dedicada produtora, - acrescenta a atriz.

de imigrantes, em alguma medida estamos nos reportando e homenageando todos os outros imigrantes que por aqui chegaram - como também procurei contemplar outros povos, como os alemães, os poloneses, os espanhóis... O Rio Grande do Sul agrega uma multiplicidade de nacionalidades muito ricas, em consonância com os povos indígenas e afrosdescendentes, - descreve Ana. - Quando decidi escrever o livro, tinha uma certeza absoluta de que esta história precisava ser registrada. Tive o cuidado de escrever de modo que fosse gostoso de ler, que fosse possível acompanhar a história como se estivesse assistindo um filme. E resultou em um romance, é um romance histórico, que me deu muito trabalho! Minha primeira obra literária... Só tenho a agradecer por tantas pessoas tão especiais terem acreditado que seria possível. Este livro é como se fosse meu filho (risos), procurei contar também muitas curiosidades sobre a formação e desenvolvimento do estado. Todos os fatos que tinham alguma relação com a história central foram absorvidos.

Lançamentodolivrona16ªMateadaemChiapetta,

dezembro de 2015

Rosi Campos e Ana Guasque

O livro: Victória – Uma saga italiana no Interior do Rio Grande

Ao mudar-se para São Paulo em 2006, Ana mudou completamente sua vida. Passou enfrentar muitos desafios que jamais havia passado antes. Momento em que conheceu sua maior incentivadora para escrever o livro: Victória – Uma saga italiana no Interior do Rio Grande. - A minha vida mudou completamente, foi uma loucura, mas valeu muito a pena, não tenho do que reclamar! Aprimorei meu trabalho, conheci pessoas maravilhosas, grandes amigos e parceiros de trabalho. A querida amiga Rosi Campos, que me incentivou a escrever o livro sobre Chiappetta, salienta a escritora. Ana conta que em um dos seus espetáculos, na ocasião abordando a cultura gaúcha, ela sentiu algo tão iluminado que fez com que cada momento

“Minha ancestralidade gritou forte dentro de mim, foi como se meu corpo lembrasse da história dos meus antepassados” Os irmãos Chiapetta, vieram da Itália durante o período das imigrações, e é uma história lindíssima. Eles chegaram ao Brasil com a roupa do corpo e deixaram um imenso legado, inclusive abrindo oportunidades para outros imigrantes, de outras nacionalidades. E, narrei tanto a saga italiana dos irmãos, - quando falamos em uma família Participação do Programa Encontro com Fátima Bernardes


Lançamento do livro na Livraria Cultura do Shopping Fashion Mall, RJ

da atuação, viesse em sua lembrança a história de seus antepassados. - Foi em São Paulo que surgiu a ideia do livro... Era de noite, o céu estava todo estrelado, e conforme subíamos a colina, montados a cavalo, cantando, embaixo daquele céu incrível, vestidas de prenda, a minha ancestralidade gritou forte dentro de mim, foi como se meu corpo lembrasse da história dos meus antepassados e na hora pensei: preciso registrar isso! Tem algo precioso aí! Pouco tempo depois, inscrevi no edital Fac ProCultura da Secretaria de Cultura do Estado do RS e fui contemplada...e bem...aí não tinha escapatória, precisava escrever, sim ou sim!

pesquisa de Ana para o livro Victória. - É uma pessoa muito importante pra conservação da história de Chiapetta, com muito conhecimento e conteúdo, além de contribuir muito para a região. Também recebi apoio e um carinho muito grande da prefeitura, e da secretaria da educação, na época, a secretária de educação era a Tânia Beck e o prefeito era o Osmar Khun, - acrescenta.

Muito trabalho pela frente!

O reconhecimento

- O carinho, apoio e amizade da Rosi Campos foram fundamentais pra realização do livro, me deu coragem pra encarar o desafio, foram dois anos inteiros de dedicação, pesquisando, estudando escrevendo, vinte horas por dia de trabalho, virando dia e noite, foi bem trabalhoso, muito intenso! A escritora conhecia boa parte da história do município de Chiapetta, principalmente por ser bisneta da fundadora da cidade, Victória Chiapetta. - Cresci escutando a minha vó Thomasia contar as histórias, inúmeras vezes deixei de ir brincar com as outras crianças, para ficar sentada aos pés da minha vó, escutando ela contar as histórias enquanto descascava laranjas. Passei muitas tardes de férias, na infância, assim, sentada, chupando laranja e ouvindo as histórias de Chiapetta. Era muito gostoso. - Mas embora conhecesse grande parte da história, não escrevi nada sem ter alguma comprovação, estudei documentos, atestados, certidões, testamentos, entrevistei moradores antigos, familiares, como é o caso da Dona Gilda (in memorian), minha tia avó, filha mais nova da minha bisa Victória e como havia muitos fatos históricos entrelaçados à história, precisei estudar muito, li centenas de materiais, entre teses de mestrado, doutorado, pósgraduação, foi realmente bem trabalhoso e intenso, - relata a escritora. Seu maior apoiador nesta jornada, além de seus familiares e amigos, foi o professor e historiador Elton Brzezinsky. Elton realiza pesquisas da região há anos, além de ser professor em Chiapetta, possui uma gama de matéria pronto a serem publicados e foi muito importante na 06 | evip

No dia 21 de fevereiro foi realizado um evento em Porto Alegre, em homenagem ao Dia da Imigração italiana no Brasil. A ocasião contou com a presença do Cônsul da Itália no RS, Nicola Occhipinti, Prefeito de Chiapetta, Eder Luis Both e demais convidados. - Eu fico muito feliz com isso, porque vejo que meu livro, além de contar uma história que é linda, valoriza, engrandece e divulga o município de Chiappetta, - ressalta. Além do evento realizado dia 21, o livro foi lançado também no Rio de Janeiro, na Feira do Livro em Porto Alegre, no aniversário de 50 anos de emancipação de Chiapetta, também, Ana participou no Programa da Fátima Bernardes, na Globo, e no Sem Censura, com a Leda Nagle, na TV Brasil. - Fico realmente muito feliz e o que me deixa ainda mais feliz é o carinho da população de Chiappetta, com frequência, recebo muitas mensagens de pessoas de todas as idades, mensagens de muito carinho, com agradecimentos por divulgar o nome da cidade, por se sentirem incluídos, valorizados. Quando vou a Chiapetta, as visitas às escolas, recebo o carinho das população, das crianças, é algo muito maravilhoso! Desejo tudo de melhor pra Chiapetta, a cidade do nosso coração, - comenta.

Gratidão

- E é muito importante dizer que o Luiz Antônio Chiapetta e a Eliana Chiapetta, foram pessoas fundamentais para a concretização deste livro, recebi um carinho e apoio muito grande e

especial da família, também menciono aqui o Marcelo Chiapetta, o Gustavo Chiapetta, a Maria José Chiapetta, e os parentes do Rio de Janeiro, Marco Aurélio, Maurício, Valéria. Não teria sido possível sem eles. E, logicamente, a minha mãe amada, que sempre acreditou em mim e me apoiou em tudo.

Ser mulher é

- Às mulheres nos dias de hoje, acredito que melhorou muito, mas precisamos ficar atentas. A equidade de gêneros ainda é uma questão. Estamos acostumadas a votar, a ter acesso ao mercado de trabalho, a casar e se divorciar de quem bem entender, graças a deus, e é importante lembrar que nem sempre foi assim. Muitas mulheres dedicaram as suas vidas às causas femininas, a conquistar direitos para as mulheres. No livro, o fato de uma mulher estar à frente da criação de uma cidade, quebra inúmeros paradigmas sociais e culturais, ainda mais quando se trata do nosso estado do Rio Grande do Sul, que se apresenta para o resto do país como uma terra essencialmente dos homens, embora mulheres importantíssimas e extremamente fortes e talentosas tenham saído daqui, comenta a escritora ai relatar a importância de sua bisavó no nascimento da cidade.

Para o futuro

- Me considero uma pessoa realizada, logicamente tenho muitos sonhos e que desejo realizar, gosto de chamar de objetivos, de projetos de vida, e é importante que a gente tenha, porque nos dão frescor, nos impulsionam, nos dão vontade de ir além. Gosto muito quando vejo a concretização de algo que foi desejado, é importante termos inspirações que tragam sentido para as nossas vidas, para que possamos viver com ânimo e muita alegria, - finaliza.


Sabrina em seu Escritório: Advocacia Tomelero

Sabrina é casada há doze anos com Rodrigo Tomelero, tem uma filha de um ano e quatro meses, a Laura. É graduada em Direito pela Unijuí e recentemente tornou-se empresária, da Loja Multimarcas Miss Laura, em Santo Augusto. Um de seus sonhos era cursar direito, - em virtude de seu pai, tios e avô paterno serem policiais civis - pensava em seguir esta carreira. Após ingressar na faculdade, se encantou com a área cível, direito das obrigações e previdenciário. Antes de se formar, Sabrina já trabalhava em um escritório de advocacia, a qual era sócia, em Três Passos, onde residiu até casar em 2005. - Logo depois de minha formatura, já morando em Santo Augusto, fui convidada pela juíza Dra. Lynn Francis Dressler Soares a trabalhar como assessora de juiz de direito, um cargo novo, que nunca tinha existido na Comarca de Santo Augusto. Aceitei o desafio e a partir daí, foram quase nove anos nessa função, onde cresci e aprendi bastante e fui muito feliz. Digo que tudo são fases, eu e meu marido aproveitamos muito nossa vida a dois, antes de termos a Laura, foi tudo planejado. Mesmo que a

gente sofra uma pressão das pessoas perguntando: ‘quando vem o bebê?’ a todo momento... O Rodrigo (meu marido) e eu conseguimos administrar tudo isso com muito bom humor, sabíamos que queríamos ter um filho, mas não naquele momento, tanto que demoramos quase nove anos para ter. Essas questões da pressão e dos questionamentos, em todas as fases da vida acontecem, quando você se forma é a pressão por entrar no mercado de trabalho logo, quando namora tem que casar, quando casa tem que ter filhos e quando tem apenas um, há sempre a pergunta: e o outro quando vem? -, comenta Sabrina. Como seu sonho era ter sucesso em sua vida profissional, manter o foco no início de sua carreira foi decisivo por todos os frutos colhidos hoje. - A maternidade nunca foi um sonho latente, quando mais nova eu sonhava mesmo em ser uma advogada de sucesso. Sabia que aquele era o momento de caminhar com meus próprios passos e deixei a maternidade em segundo plano. Se as pessoas pudessem planejar, tudo viria ao natural, ficaria mais fácil de

administrar. Quando a hora certa chega, é uma transição ‘não tão traumática’, pois toda mudança não é fácil, tanto para a mulher, quanto para o homem. Quando decidi, que depois de quase nove anos e com uma filha, não seguiria no serviço público, e sim, abriria meu escritório de advocacia, pois me possibilitaria flexibilidade de horários e permitiria estar mais presente na vida da minha filha. Sei que essa não é a realidade de todas as mulheres, que após a licença maternidade voltam aos seus empregos e ficam com seu coração dividido, um em casa e outro no trabalho. Todas as mulheres que são mães e decidem ficar com seus filhos em casa, possuem minha admiração, pois não é uma decisão fácil. E muitas vezes são julgadas por ficarem ‘só’ cuidando dos filhos, mas esse “só” é muita responsabilidade, complementa.

evip | 07


Base familiar “Nós viemos de famílias que sempre nos incentivaram - Meu marido sempre foi um apoiador e incentivador, na minha carreira e nas minhas escolhas! Me orgulho muito dele, me inspiro muito nele, exemplo de pessoa, empresário, empreendedor, sempre trabalhando ao lado de sua família. Sabrina conta ainda, que sempre teve o apoio de seus pais, seus maiores exemplos. - Meu pai policial e minha mãe dona de casa, ao se separarem, minha mãe foi trabalhar fora... Eles sempre

foram meus exemplos, pois nunca tivemos muitas mordomias, sempre foi tudo muito controlado. Meus pais passaram para nós (eu e meus irmãos) que devemos valorizar o estudo, que nada é fácil. Me ensinaram a trabalhar e a economizar, como o Rodrigo também teve os mesmos ensinamentos, desde pequeno trabalhou. Nós viemos de famílias que sempre nos incentivaram, temos essa noção de que sem trabalho, estudo e esforço não se consegue nada, - completa Sabrina.

Ainda há dificuldades em ser mulher “Acredito que, cada vez mais, as mulheres mostram que são igualmente competentes” Sabrina ressalta as dificuldades que encontrou e ainda encontra por ser mulher, ainda mais na área do direito, do que na área da moda. - Quando lia artigos, de grandes advogadas, eu pensava: Olha só, ela conseguiu, deu certo! Durante a faculdade tive muitas professoras mulheres no curso de direito, que foram meus exemplos. Trabalhando na magistratura com muitas mulheres que no decorrer da jornada se tornaram mães, e, com todo o peso do trabalho vi que era possível, o equilíbrio é a base de tudo para dar conta dos diversos papéis, - ressalta a advogada.

Na advocacia privada, ela conta que existe preconceito sim, há distinção e algumas pessoas ainda acreditam que a figura masculina resolverá todos os problemas, no entanto para a advogada, não é motivo de amedronta, pois a cada dia a mais, as mulheres mostram que são igualmente competentes e conseguem desempenhar qualquer papel ou profissão que quiserem. Já no seu meio empresarial, a moda, verificou que as mulheres estão mais presentes em cargos de chefia, como nos escritórios das grandes griffes e lojistas, existindo mais igualdade entre os gêneros.

Sobre o sucesso “A vida só é válida por causa dos desafios, de levantar, de lutar, de não ficar sentada esperando as coisas acontecerem” - Depois que adquiri a loja, no final do ano passado, estou bem assoberbada e me divido; de manhã no escritório e à tarde na loja. O essencial é o planejamento, tento ter um equilíbrio. Trabalho bem mais do que quando trabalhava no Fórum, minhas responsabilidades são maiores e tenho pessoas que preciso administrar, em casa e na loja, para que tudo funcione direitinho. Como mãe, procuro estar sempre presente, minha alegria é que, mesmo com o acúmulo de funções dessa nova vida de advogada e empresária, me possibilita sair no meio da tarde, levar a Laura passear, visitar as vovós, por exemplo. Esse são os reais momentos que temos que valorizar! Claro que existem dias 08 | evip

Sabrina em sua loja Missa Laura

que me questiono se tudo isso está valendo a pena, se estou fazendo as escolhas certas e se é necessário. Mas confesso que me sinto realizada como mulher, mãe, profissional e pessoa... Penso que temos que nos desafiar, a vida só é válida por causa dos desafios, de levantar, de lutar, de não ficar sentada esperando as coisas acontecerem. Sempre digo que sucesso a

gente alcança mais suando do que respirando, é um desafio diário, são problemas diferentes a cada dia e isso é consequência da vida moderna. Claro que a mulher sofre uma pressão, pois assumimos todos esses papéis e temos que dar conta da família, dos filhos, da nossa vida, ser independente... E antes de tudo, lembrar que não somos máquinas, somos seres humanos. Por isso, acredito que esse equilíbrio é a fé em Deus que nos traz força para superar os obstáculos do dia-a-dia.”


Constatações de vida “São os problemas que nos fazem humanos, que nos fazem crescer... Faz parte do crescimento, sem problemas não amadurecemos” - O que aprendi com a vida? Que a gente precisa ter momentos de felicidade, você não pode abrir mão disso. Essa questão de ser feliz todos os dias, de comercial de margarina, isso não existe! São os problemas que nos fazem humanos, que nos fazem crescer... Faz parte do crescimento, sem problemas não amadurecemos. Outra questão é a de ter responsabilidade, em tudo que fizermos. Você não consegue se não for responsável. Tudo que aconteceu na minha vida trouxe junto as responsabilidades, desde quando assumi a função de assessora, depois quando abri o escritório, o qual busco me qualificar, me atualizar... E mesmo na loja – já que aceitei empreender preciso oferecer sempre o melhor para Santo Augusto e região. Trago as tendências que as

pessoas pensam que só encontram fora daqui. Nossa região merece a moda das marcas que trabalhamos com o preço que pagariam nos grandes centros, como por exemplo, em São Paulo e em Porto Alegre. Hoje sou madura e realizada. Eu não paro! Meu perfil não é de acomodação, pois quero sempre mais! Estou amando esse ramo da moda, pois é gratificante você comprar e as pessoas vestirem a tua ideia, darem um voto para teu gosto... O olho brilha quando um cliente escolhe uma roupa que você escolheu!, - sorri ela.

Ser mãe “Amar alguém mais do que a si mesmo”

- O papel de mãe é incrível, saber que um ser tão pequeno te ensina tanto! Você não pensa mais só em si, a maternidade me ensinou isso: amar alguém mais do que a si mesmo. Posso dizer que entre esses três lados - advogada, empresária e mãe – o de mãe é que me faz sentir plena, que me move! A Laura é o meu aconchego,

meu refúgio, é onde todos os meus problemas se acabam, sempre me diziam isso e eu não acreditava. Você chega em casa com um turbilhão de problemas e aquele sorriso, aquele abraço dela recarrega as minhas energias. Você vê que na vida o mais importante é o amor, a família, ter quem você gosta ao seu lado. Faço tudo o que for por ela, batalho, luto, para ela ter uma mãe para se orgulhar, - conta Sabrina, emocionada.

Para as mulheres “Buscar o equilíbrio”

- Acreditar em si, independente de classe, de profissão, não desistir jamais, nada é fácil. Qualquer coisa que você assumir na tua vida, assuma com responsabilidade, se eu exijo que minhas funcionárias deem o melhor, por exemplo, eu tenho que dar o meu melhor também. Buscar o equilíbrio! Não adianta ser demais em alguma coisa e pouco em outra. Eu, sinceramente, não encontrei esse equilíbrio ainda, mas se você ter perseverança e fé, você consegue chegar onde quiser, - finaliza Sabrina.

Momento com a filha Laura, em casa evip | 09


As escolhas, as renúncias, as conquistas! “A função policial exige muito de nós. Não temos hora para sair nem para chegar em casa” Quando iniciou na profissão, Cristiane comenta que sentia muito o preconceito por ser mulher em uma profissão tão masculina, mas com 10 | evip

o decorrer do tempo, a aceitação ocorreu naturalmente. - Logo que iniciei a carreira foram várias as situações que as pessoas chegavam na Delegacia e queriam falar com o “Delegado” e quando me apresentava, demonstravam surpresa por ser uma mulher. Hoje já não sinto mais preconceito, - ressalta. Servir e proteger, buscar na lei e no bom senso a condução de suas ações são os seus principais objetivos em sua profissão. Cristiane relata que ser policial exige muito, é estar em constante busca de uma segurança pública de qualidade para todos, fazendo com que tenha que abdicar, muitas vezes, dos momentos com a família e amigos. - A função policial exige muito de nós. Não temos hora para sair nem para chegar em casa. A compreensão da família é fundamental. Sempre que possível procuro estar presente em casa para as refeições, na escola das crianças, eventos sociais e manter as amizades. O importante não é a

quantidade de tempo que passamos juntos, mas a qualidade desse tempo, - acrescenta. Conta ainda, que situações como estar em reuniões familiares ou eventos sociais já foram interrompidos por atender ocorrências, uma atividade corriqueira na profissão.

Ser mulher “Se faz forte apesar de todas as dificuldades” - Para mim, mulher é um ser humano capaz de realizar o que quiser na vida. Um ser que gera vida, que tem sensibilidade, que consegue fazer “mil coisas” ao mesmo tempo. Que se faz forte apesar de todas as dificuldades, discriminações, alguém que a cada dia é testada pela sociedade que ainda apresenta muitos resquícios da cultura machista.


O momento é agora! Ser mulher é ter diversos papéis e buscar cada vez mais seu espaço na sociedade Para Cristiane, essas conquistas estão acontecendo, pois já exercem funções que antes eram destinadas apenas para homens. - A mulher vem conquistando o seu espaço. Já exerce funções que antes eram vistas como tipicamente masculinas, como policiais, árbitro de futebol, operárias da construção civil, motoristas de caminhão e também já chegaram a cargos de comando nos Poderes Executivo e Judiciário, além de assumir cargos importantes em grandes empresas. Isso serve de incentivo a nós mulheres, demonstra a capacidade feminina e nos faz ir à luta para garantir nossos direitos. Temos que ter em mente que não é o gênero que faz as pessoas melhores ou piores, capazes ou incapazes o que importa é a busca de cada um, o querer e o lutar pelo que acredita. Você é o responsável pela sua vida e pelas suas escolhas, o seu futuro depende das suas ações ou omissões de hoje. Acredito que uma boa estrutura familiar e uma educação de qualidade é que podem fazer do mundo um lugar melhor para se viver, - finaliza Cristiane.

Como é bom chegar em um lugar e nos sentirmos bem! Nos sentirmos valorizadas, importantes e especiais... Assim é a MB by Maristela Barcelos! Uma loja bonita, sofisticada e aconchegante, onde você é a razão de estarmos sempre trazendo novidades!

E a grande novidade é que além de moda feminina, calçados e acessórios, a MB agora traz o mundo kids e teen, com a qualidade, beleza e preço justo de sempre. Você vai amar!

Avenida do Comércio, 849 - Centro - Santo Augusto-RS

(55) 3781-4140

(55) 98409-8778

Toda a loja em até 12X sem juros nos cartões: Master, Visa e BanriCompras

evip | 01


MODA

evip fashion trends TAÍZA SCHIMITZ MADEMANN Designer de Moda

Olá pessoal, começou a estação mais charmosa do ano e com ela várias tendências incríveis para a gente esbanjar estilo por onde passar. A onda agora é buscar o elemental: conhecer a si mesmo, buscar outras formas de cura, de ver o mundo e as outras pessoas, aprender a contemplar silenciosamente, buscar outros rituais, métodos e crenças. Cansados do ocidente, a busca começa do oriente e suas perspectivas.

Começamos com o tom de azul celeste intenso, ele está em alta conta na cartela de cores do momento. Os detalhes metalizados em chumbo também fazem a sensação tanto nas bijuterias, quanto nas aplicações em roupas e calçados. A saia it é a midi reta, abaixo do joelho, com fenda ou sem, podendo ser composta com sobreposição ou não.

Look: MISS LAURA Blusa Dimy | Saia Borda Barroca | Sandália Raphaella Booz

12 | evip

Look: MISS LAURA Blusa e colar Borda Barroca Saia Dimy Top Rola Moça

Produção: Taíza Schimitz Mademann Modelo: Ritielle da Silva Pain Cabelo e make: Arrazus Studio de Beleza Fotos: Grazi Sperotto Blusas transparentes voltaram com tudo, ela inteira transparente, usada com um top e um maxi colar para dar aquele “poder”.


A saia midi reta mais it é aquela com fenda, deixa o look versátil e confortável, além de ser mais charmosa, podendo ser usada socialmente e casualmente. As blusas de tricot podem ser usadas com saias e vestidos. As flatforms, que são as plataformas de salto reto continuam e agora em formato outono/inverno: em alpargatas, tênis, botas e muitos outros.

Look: MISS LAURA Blusa e saia John John Choker Borda Barroca Tênis Raphaella Booz

evip | 01


Outra tendência forte é o moletom fashionista, o moletom agora não é artigo esportivo, ele vira casual chic, podendo ser usado com saia, salto e tudo mais, ele pode ganhar estampa, renda, bordado, vazado, pode ser fashion como quiser.

As estampas de mandala são as queridinhas, são desenhos geométricos concêntricos de origem oriental, usados para meditação em diversas religiões e práticas do outro lado do mundo. Os casacos oversizeds, aqueles que ficam grandes ou compridos demais para você, deixam o look fashion e despojado.

Look: MB by MARISTELA BARCELOS Vestido Realist Casaco Banana Café Bota Maristela Barcelos

Look: MISS LAURA Blusa e saia Dimy Sandália Raphaella Booz

55 3781 3351 55 99994 1775

misslauraloja@gmail.com fb.com/misslauraloja

Av. do Comércio, 438 em frente à Praça - sala 01 Santo Augusto-RS


O vestido de tricot entra em cena, pode ser estampado e em diversos comprimentos: curto, midi ou longo; pode ser usado com bota, tênis e outros.

As estampas de flores orientais, como flor de cerejeira, ou flor de lótus estão aí para dar o toque de delicadeza. O colete de pele e tricot são peças chave para aquecer o visual. As calças tendência tem costura frontal para delinear e alongar as pernas. Texturas de réptil são it neste outono, tanto nos acessórios, quanto nas roupas, bolsas e calçados.

Look: MB by MARISTELA BARCELOS Vestido Banana Café Bota Maristela Barcelos

Look: MB by MARISTELA BARCELOS Blusa e calça Realist, Colete Banana Café Mochila Luz da Lua

evip | 01


Vestidos e blusas transpassadas ou com transpassado falso são artigos em alta. A tendência de misturar o couro com tecido também chama muita atenção nesta temporada.

As pantacourts ganham um pouco mais de comprimento, podem ser usadas com meia calça quando o frio bater, mas ganham cada vez mais força e persistência para ficar no guarda-roupa feminino. As capas e palas de tricot com pele são indispensáveis e dão toda elegância.

Look: MISS LAURA Capa Anselmi Blusa Borda Barroca Calça Borda Barroca Sandália Raphaella Booz

16 | evip

Look: MB by MARISTELA BARCELOS Vestido Realist Carteira Luz da Lua Scarpin Maristela Barcelos

O outono chegou chamando estilo para aproveitar e evidenciar cada vez mais a beleza que todas amamos em nós mesmas, é só curtir. Até a próxima!


Breno

SOCIAL

1 Aninho

Papai Clovis Smaniotto, mamãe Elisabete Bilibio e o maninho Enzo eram só sorrisos

A comemoração do 1° aninho de Breno Bilibio Smaniotto, no dia 21 de janeiro de 2017, no Clube 7 em Santo Augusto, foi recheada de alegria, amor e encanto. A decoração lindíssima de Luciana Golle, com a temática “Príncipe Real” deram o encanto para as fotos de Mateus Fischer, da Foto Studio.

evip | 01

Breno com os avós paternos Arnildo e Dulce

Avó Clarice Bilibio com os netinhos e a filha Elisabete


O Dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, foi comemorado e lembrado em todos os lugares. Reflexões, debates, greves e discursos foram realizados neste dia e opiniões das mais diversas surgem nas conversas informais, nas redes socias e nos meios de comuniação. A Evip não pode deixar esta data tão significativa passar em branco, e por isso, realizamos uma enquete com vários moradores da nossa região e perguntamos:

O que as mulheres têm para comemorar, referente à questão da igualdade de direitos, de acordo com a evolução das décadas passadas? O que falta ainda para a igualdade de verdade? Evoluímos muito na liberdade de expressão, o direito de votar e ser votada mudaram a história da mulher na sociedade. Por outro lado, a questão da violência contra a mulher é complexa e alarmante, é preciso denúncia, conscientizaçâo e punição para se tentar num futuro próximo a erradicação efetiva de tal crueldade que afeta milhares de lares atualmente. CLAUDIA CAMILA SKALSKI DOS REIS Radialista e Funcionária Pública, Coronel Bicaco

A mulher tem muitos direitos a comemorar, desde a visão que a sociedade já tem. A mulher já provou que tem capacidade para exercer todas as atividades que antes eram só exercidas pelos homens. A mulher é um exemplo para os homens, ela deve ser vista como motivação. Na antiguidade a mulher não tinha nem voz nem vez, hoje ela já tem praticamente todos os direitos que os homens tem. Para a igualdade de verdade não falta muito, basta nós homens nos conscientizarmos que as mulheres tem as mesmas capacidades que nós. Às vezes, na ânsia de querer cuidar e proteger a mulher, o homem acaba se sentindo superior, mas isso é da natureza dos seres humanos e cabe também a mulher entender. Se entrarmos em um consenso conseguiremos uma sociedade mais justa. DHYON GROSS Estudante, domador de cavalos e guri farroupilha da 20ª RT, Humaitá

01 18 | evip

Há várias coisas pelas quais as mulheres devem comemorar. Vivemos em uma sociedade de origem patriarcal, na qual a mulher sempre ficou em segundo plano. Todavia, devido às lutas das mulheres, do início do século XX até hoje, podemos votar, trabalhar em cargos que sempre foram ocupados por homens, ter liberdade de escolha, entre outros direitos. No entanto, falta muito a ser alcançado. Por mais que hoje as mulheres já ocupem diversos cargos nas esferas de poder, são minoria e ainda ganham menos que os homens. As mulheres ainda são discriminadas por suas escolhas quando optam a não seguir o chamado “padrão tradicional”, como não ter filhos, ou ser mães solteiras. A sociedade tem uma visão machista de que a mulher deve se sujeitar ao homem, o que leva a um elevado número de violência doméstica, que abrange a violência física, moral e psicológica. As próprias mulheres podem começar a mudar esta visão machista ensinando aos seus filhos os valores de respeito e igualdade entre os sexos. VANESSA OLIVEIRA Júiza de Direito, Comarca de Santo Augusto

Todos os dias ao longo de muitos anos as mulheres conquistam algo novo, estão lutando por seus direitos, para serem reconhecidas e tratadas de maneira igualitária perante a sociedade. E é com alegria que podemos dizer que realmente estamos tendo um grande êxodo, isso com certeza é um motivo para comemorar. Infelizmente não existe a total igualdade pela sociedade que ainda é muito machista e preconceituosa. MICHELI SEIFERT Vendedora, Chiapetta


Sobre igualdade de direitos: não diria que podemos comemorar, afinal, não podemos sair de casa usando a roupa que bem entendermos porque corremos risco de ser “violentadas” na rua. Agora, é indiscutível que sim, muita coisa mudou ou melhorou, mas estamos longe da equidade. “Ah, mas hoje vocês ocupam postos que até ontem eram só de homens”! Oi? É DIREITO nosso, simples. Ser mulher é uma luta diária, em casa, na rua, no trabalho. Sim, vencemos algumas batalhas, mas a vitória ainda está longe. Acredito que o tratamento de inferioridade a que mulheres são submetidas no dia-a-dia, em todos os lugares, simplesmente por ser mulher, é o que deve acabar. TODOS precisam entender que mulher pode e deve tomar suas próprias decisões, se assim ela quiser. MAIRA KEMPF Jornalista, Santo Augusto Nas últimas décadas as mulheres conquistaram o seu espaço na sociedade. Por muito tempo a mulher não tinha o direito de decidir o que ela gostava ou desejava, ela não tinha o direito de votar e se aposentar. Atualmente a mulher tem conquistado seus direitos de igualdade tanto na vida pessoal como profissional, sendo destaque em todos os setores, seja no meio político, empresarial, corporativo e também na vida social. Isso deve ser comemorado e ser visto como motivação para continuar lutando pela igualdade em todos os aspectos. Igualdade no dicionário significa a ausência de diferença. A igualdade ocorre quando todas as partes estão nas mesmas condições, possuem o mesmo valor ou são interpretadas a partir do mesmo ponto de vista, seja na comparação entre coisas ou pessoas. A cada ano as mulheres dão grandes passos na busca desta igualdade, porém, o que falta ainda para muitas mulheres conquistarem igualdade é elas mesmas se darem conta do quanto elas são importantes e capazes e se permitirem ir além, lutando a cada dia para conquistar o seu espaço. Eu sempre digo que nada muda se a gente não mudar, a mudança está em nós, começa em nós mesmos. SANDRO LIBARDONI Palestrante e Coach, Humaitá

As mulheres vêm cada vez mais buscando e ocupando o seu espaço na sociedade e tem muito que comemorar por tudo o que já conseguiram até o momento. Suas conquistas vão desde espaço na educação, trabalho e direitos políticos. Mulher é exemplo de garra, determinação, empenho e dedicação, pois sabe-se que esta busca pela igualdade de direitos vem ocorrendo há muitos anos e se hoje temos algum direito, estes foram obtidos principalmente através das características acima citadas. Entre os fatores que devem ser comemorados, está a questão da ocupação de espaços que até um tempo atrás eram destinados apenas aos homens e, hoje, depois de muita luta, existe igualdade de oportunidades, principalmente nas empresas, onde as mulheres possuem condições de trabalho, remuneração e respeito igual aos homens. Sobre as empresas possuírem mulheres em cargos de gestão ou ainda serem donas do seu próprio negócio é uma enorme quebra de paradigma. A mulher precisa comemorar, pois hoje ela é mãe, esposa, profissional e principalmente, está conseguindo mostrar que se há algum lugar para a mulher, este, é onde ela quiser! Porém, para que se tenha uma total igualdade, sabese que ainda é preciso acabar com o pensamento de que funções de gestão são melhor desempenhadas por homens e mostrar respeito e confiança diante de algum ato machista. A luta continua e os ensinamentos devem vir de berço, seguir nas escolas e estar presentes diariamente, para que cada vez mais as mulheres consigam ser valorizadas e respeitadas. DEBORA ANDRADE Assistente de atendimento e empresária, São Martinho

evip | 01


Muitas mulheres ainda sofrem com a violência dentro de casa por seus companheiros. É comprovado que as mulheres ganham remuneração inferior aos homens, ocupando o mesmo cargo, e outros cargos de alta gestão que poderiam ser ocupados por mulheres, e não o são, por não aceitarem ou acreditarem na nossa capacidade e potencial. A cultura patriarcal e machista está bem viva ainda com diversas situações cotidianas, escancaradas. Está presente nas famílias, dentro de casa, nas

escolas, nas ruas quando homens, se dão o direito de nos chamar de algo e ainda temos o dever de gostar, quando na política, no esporte ou em qualquer espaço, somos zombadas por nossas posições e agredidas verbalmente por “xingamentos femininos”. Ainda somos estereotipadas e definidas pelas nossas escolhas de roupa, de parceiros ou parceiras e pela quantidade destes, pela forma de nossos corpos, pela cor, raça, origem, religião, sexualidade... Outra coisa que penso que é muito importante, é levar o tema gênero para dentro das escolas de educação básica pois, coisas banais como não deixar as meninas brincarem com os meninos ou com certos brinquedos (ou o contrário), deixar que um menino insulte uma colega por ela ser menina ainda acontece. É um assunto polêmico mas é papel das instituições de ensino quebrar esses tabus e paradigmas e

Não há dúvidas que houve progresso nas últimas décadas: - direito político de votar e ser votada (mesmo o mundo político sendo predominantemente masculino); - acesso a educação, inclusive profissionalizante (mais escolarizadas); - punição no caso de violência contra mulher; - proteção em caso de violência doméstica; - no mercado de trabalho ampliou-se; - mulheres mais empreendedoras; - escolha e uso de métodos contraceptivos, bancando o desejo de fazer sexo sem aumentar a prole.

Mas ainda buscamos avançar no que diz respeito a educação e trabalho, comparando as oportunidades com a dos homens. Mulheres trabalham tanto quanto os homens, senão mais, mas isso não reflete no salário, pelo contrário. Lutas por segurança física (assusta número de estupros por dia no Brasil). No mundo ainda há muitos casamentos de menores arranjados pelas famílias, privando a mulher da livre escolha e muitas vivendo como escravas dos maridos. A maioria chega em casa do trabalho e ainda tem que dar conta dos filhos e afazeres domésticos, enquanto os maridos descansam porque “traba-

ajudar na constituição moral e ética dessas crianças. Para a igualdade acontecer realmente, falta esses direitos serem cumpridos e também o apoio de todas mulheres, se conscientizando do movimento feminista. Falta ampliar ainda mais a participação feminina na política, reconhecer as contribuições de mulheres em diversos campos como na agricultura, na ciência, o empoderamento econômico, combater o feminicídio, casamento infantil, assegurar o acesso à saúde, emprego e educação... Há muito para essa igualdade acontecer de verdade, temos muitas conquistas, mas queremos elas se manifestando no nosso dia-a-dia, há muito a reivindicar. JORDANA ASSUMPÇÃO DE LIMA Acadêmica de Pedagogia e monitora de escola, Santo Augusto

lharam demais”. FABIANA CAZAROLLI TELLES Professora, Santo Augusto

ASSINE A REVISTA EVIP COM UM CLIQUE

ATRAVÉS DO NOSSO SITE:

revistaevip.com.br É RÁPIDO E FÁCIL VOCÊ RECEBE O BOLETO DE R$ 30,00 PARA RECEBER 5 01EDIÇÕES | evip DA REVISTA

(55) 9 9939-8329 assinatura@revistaevip.com.br contato@revistaevip.com.br

SIGA-NOS


O papel da mulher na sociedade vem evoluindo constantemente nas últimas décadas, direitos foram adquiridos, houve maior independência, qualificação educacional e atuação no mercado de trabalho. Porém ainda precisa-se trilhar um caminho longo, conduzindo a uma mudança de perspectiva e valorização quanto ao seu papel no espaço em que vive. No cenário atual, as mulheres enfrentam problemas como desigualdade salarias, a pouca representatividade política e a violência. É fato que as mulheres sofrem nitidamente com a desigualdade salarial, visto que dados confirmam as diferenças salarias, podendo a chegar a 50 ou 60% do que homens ganham. Mas de todas as perspectivas, a violência é algo muito assombroso e triste. Os casos de violência contra as mulheres estão aumentando nas estatísticas, em todas as classes sociais. E as leis? Existem, mas são morosas e inadequadas. Aplicáveis, quando a tragédia se

sucedeu. O papel da mulher é muito mais complexo e difícil do que parece, pois hoje exerce também a “figura de pai”, sustentando e criando seus filhos pelo Brasil afora. Lembrando também da dupla ou tripla jornada que exerce, tanto no seu trabalho como no seu lar. Com isso, a comemoração do dia da mulher-08 de março, teria que ser todos os dias, na busca dos direitos e das melhorias sociais. As mulheres precisam se unir mais, fortalecer a sua luta, cobrar mais dos governantes e denunciar qualquer forma de violência. Assim, talvez possa se criar uma sociedade mais justa, onde realmente os direitos das mulheres sejam cumpridos e realmente prevaleça o respeito e reconhecimento do seu papel como mulher. VERA DE LURDES GUBIANI Professora, São Martinho

evip | 01


F IC Feira Exposição Industrial, Comercial e Agropecuária

A 14ª Feira Exposição Industrial, Comercial e Agropecuária – FEICAP, ocorre nos dias 18 à 23 e abril de 2017 e traz mais uma vez à Três Passos e região uma feira ampla.O objetivo desta edição é fortalecer cadeias produtivas do comércio, indústria, serviços, agricultura e cultura. Os visitantes, expositores e patrocinadores terão oportunidades de novos negócios, de lazer, cultura, entretenimento e acesso à novas tecnologias. A FEICAP proporciona aos expositores, visitantes e patrocinadores um parque de estrutura invejável, localização de fácil acesso, pois está situado dentro do perímetro urbano. Para esta edição apresenta espaço totalmente reformulado, com designer diferenciado, proporcionando conforto e comodidade. Vivemos hoje a 14ª FEICAP, que vem sendo elaborada há meses, para apresentar ao público visitante o maior evento da Região Celeiro, a feira que atua como instrumento propulsor para o desenvolvimento regional.

Venham prestigiar nosso evento!


SHOWS

19

20 Quinta-feira

Quarta-feira

Comunidade Nin-Jitsu

21

22

Sexta-feira

PATROCINADORES BRONZE

APOIADORES

REALIZAÇÃO

^

CA

OS

PATROCINADORES PRATA

M AR A

I RV SE

Ç

PATROCINADORES OURO

Sábado

DO C

OME´ IA E RCIO IND´ USTR

TRÊS PASSOS - RS

®

ELETRO K PROJ. CONSTR. ELÉTRICAS LTDA.

SEU PROJETO CONCRETO

FETAG-RS

mastergsi.com.br


Amigas e professoras aposentadas se reúnem uma vez ao mês para jogar conversa fora, confraternizar e comemorar a vida. por Grazi Sperotto

São todas professoras aposentadas, de Santo Augusto, que, na última quinta-feira de cada mês se juntam na casa de uma delas. O que elas fazem? Tomam chá, conversam, comem comidinhas gostosas, batem papo e fortalecem cada vez mais essa amizade e esse grupo que foi crescendo com o tempo. “Tudo o que não queremos é falar de escola. Passamos uma vida lá dentro! Claro que gostamos de relembrar fatos felizes, mas nossos encontros são informais, não temos regras e assuntos previamente combinados para conversarmos, pois não é uma reunião. Iniciamos em abril de 2015 e seguimos firmes, uma dando força para a outra quando há algum problema ou doença, é tudo muito legal” conta Sônia Sperotto Varalo, uma das fundadoras da confraria do chá. Elas contam que tentaram se “juntar” há uns 8 ou 10 anos, em forma de reunião, chegando até a fazer ata e tudo, mas acabou não dando certo. Dulce Macagnan ressalta que esse modelo de “reunião” é o que elas viveram durante décadas, nas escolas, e foi difícil se ‘desapegarem’ disso. “Nossos encontros só tiveram 24 | evip

continuidade, dessa vez, por causa dessa informalidade e naturalidade com que acontecem, aqui conversamos o que dá vontade, rimos alto, e vira uma graça, às vezes, quase todas falando ao mesmo tempo” se diverte Dulce. Os encontros são marcados em grupo de conversas no whats app. “A maioria já tinha smarthphone e as que não tinham logo depois adquiriram um para podermos nos falar. É muito bom ter nosso grupo de amigas e trocarmos mensagens, nossa amizade se tornou algo muito bonito. Na verdade quando começamos não tínhamos uma

amizade forte com todas, mas hoje é algo natural, faz muito bem, é um afeto profundo, posso dizer que aqui é o meu lazer.” conta Ana Aurora Gonçalves. Uma onda de energia positiva As amigas contam que sentem no grupo um amparo e uma troca de energia positiva que ajuda também na saúde delas. “Várias de nós que passaram por dificuldades, como doenças e etc, sentem que esses encontros nos fortalecem, fazem bem pra saúde, a gente vibra com a vitória

A bebida oficial é o chá, mas nessa tarde o brinde com espumante foi para comemorar a vitória de duas integrantes. Saúde!


de cada uma. Somos abençoadas, aqui reunidas somos tão felizes que levamos a felicidade para as pessoas da nossa família, para as pessoas que encontramos, isso é contagiante! Durante todo esse período que passei, lembro de um dia que cheguei da quimio e pensei ‘hoje é dia de confraria, não vou ir’, pois não estava me sentindo muito bem. Meu marido deu força e disse ‘vai que vai te fazer bem’ e fui, eu mesmo, dirigindo. Vê-las e abraçá-las me faz bem, brota uma alegria e vontade de viver que faz bem para nós e para quem convivemos”, complementa Nilva, que recentemente passou por um tratamento para a cura de um câncer. E você acha que aqui tem espaço para tristeza? Não mesmo! Elas contam das dificuldades que passaram para estudar, trabalhar, pois tiveram que enfrentar obstáculos diferentes pois eram outros tempos. E sentem orgulho de suas trajetórias de vida. “Se

Encontro no mês de dezembro de 2016 teve brinde e clima de Natal

você perguntar a cada uma de nós, cada uma teve suas dificuldades na vida de professora, para se formar e tudo mais. Temos histórias muito semelhantes, muitas trabalhando e estudando, outras com filhos pequenos já na época. E tendo que enfrentar o preconceito, o machismo – que era maior do que hoje. Nossa união vem disso tudo que passamos quase juntas, algumas em épocas diferentes, pois

Integrantes da Confraria do Chá

não temos todas a mesma idade, mas superações parecidas. Hoje está tudo muito diferente e mais fácil, para a mulher também. Antigamente o machismo vinha desde dentro de casa, de alguns maridos, e na própria escola com os colegas professores, mesmo eles sendo quase sempre a minoria entre as professoras. Hoje os pais preparam os filhos, tanto a mulher quanto o homem para seguirem o que gostam, nós não tivemos essa oportunidade, muitas de nós só tiveram a opção do magistério porque era o que tinha na época. Quando começamos a lecionar, era proibido mulher usar calça comprida na escola, tínhamos que usar vestido, pois mulheres que usavam calças era mal vistas. Veja só a diferença! E acreditamos que tudo isso fez sermos quem somos, e hoje estamos aqui fortalecidas, unidas e felizes” finalizam elas.


DECORAÇÃO

Eles podem estar em vários ambientes da sua residência, cozinhas, quartos, embaixo da escada e até banheiros, mas geralmente ficam próximos da sala. Deixam tudo mais alegre, leve e bonito. Ótima opção pra quem não tem quintal, mas deseja um local cercado de verde.

LILIANE C. GOETTEMS formada em Análise de Sistemas, Pós-Graduada em Marketing e Gestão de Cooperativas e cursa Design de Interiores

Cada vez mais eles ganham espaços em projetos de reformas ou construções, sejam residenciais ou comerciais. Apenas precisa-se ter cuidado para combinar espécies que proporcionam bem-estar visual, conforto aos ambientes em que estão inseridos e aos moradores. A sensação de integração interno/externo que os jardins de inverno nos trazem e a capacidade pela qual conseguem transformar completamente o ambiente em que se inserem é fantástico. Para os que amam, é como acrescentar vida aos nossos lares. Os jardins de inverno podem ser o diferencial na decoração. Nessa proposta, ele integra o interior da casa, e não há uma separação entre os cômodos e, sendo assim, o jardim torna-se parte integrante dos ambientes.

*fotos meramente ilustrativas

Aqui, estrategicamente o jardim de inverno garante que todos os olhares se voltem a ele e o tornam o centro da casa. Renovam o ar, renovam a vida e aguçam o conforto térmico do ambiente. Por si só, torna-se um elemento forte na decoração interna e ainda garante ótimos momentos de conversa e relaxamento ao lado dele.

26 | evip


Se você tiver pouco espaço, outra opção interessante é o jardim vertical. Muito prático de ser feito e gastando bem pouco, em qualquer parede, de diferentes tamanhos e alturas você pode ter o seu. Ele também pode ser instalado em muros por suportes, dessa forma criando painéis verdes com plantas de diversas espécies.

Não importa o espaço disponível, um jardim é possível com um pouco de planejamento e cuidado para não exagerar nos elementos. A palavra da vez é equilíbrio! Assim ele vai ficar lindo e aconchegante! Espero que tenham gostado. Experimente! Faça o seu e nos conte como foi!

evip | 27


Clécio Ruver

Elenco do Tupi posicionado para jogo amistoso contra um selecionado regional

por Thomás Silvestre Giliardi e os zagueiros Léo Korte e Ilson foram trazidos para agregar experiência ao grupo. O clube precisou recorrer aos jovens da base e atletas da região para compor o elenco. No total são 10 meninos entre 16 e 17 anos formados na escolinha rubro-negra. Além deles o zagueiro Diarles, de Crissiumal; o volante Marlon, de Nova Candelária; o meia-atacante Cleberson, de Santo Augusto; e o atacante Jonatan Amorim (Nenê), de Sede Nova, integram o pacote de reforços “caseiros”. Nos jogos em Crissiumal a torcida exerce o papel de 12º jogador. A torcida organizada Índio Guerreiro acompanha os jogos tanto dentro como fora de casa. A agitação feita nas arquibancadas contagia os atletas em campo e transforma o Tupi em um adversário difícil de ser batido dentro de seus domínios.

Adriano Gabiru recebeu a faixa de capitão 28 | evip

Torcida Índio Guerreiro faz a diferença dentro de casa

Clécio Ruver

14 mil habitantes é a prova de que nada é impossível para esta equipe. Neste ano, pela primeira vez, o time é comandado pelo técnico Leco Coelho, natural de Bagé. No currículo o treinador possui a conquista da Divisão de Acesso pelo Guarany de Bagé em 2006. Leco também já passou pelo Três Passos Atlético Clube (TAC). A comissão técnica é formada ainda pelo preparador físico Sílvio Rogério da Silva, preparador de goleiros Beto Hinterholz, fisioterapeuta Fabrício da Silva e roupeiro Selvirio da Luz Jornada. O principal reforço desta temporada é o meia Adriano Gabiru, campeão mundial de clubes pelo Internacional em 2006. O volante Luís Felipe é o único remanescente do ano passado. O goleiro Josemar Shrek, ídolo rubro-negro, retornou para sua quarta passagem. Outros jogadores como o centroavante Eraldo, o meia

Clécio Ruver

O destemido índio guerreiro inicia mais uma jornada pelos campos do Rio Grande do Sul. É com este espírito que o Tupi Futebol Clube representa a região Celeiro na Divisão de Acesso. O clube de Crissiumal disputa pelo quarto ano consecutivo a competição equivalente à segunda divisão gaúcha. Empurrado por uma torcida fanática, que transforma o estádio Rubro-Negro em um caldeirão, além do apoio do comércio e de simpatizantes espalhados por toda a região, não é de se duvidar que o Tupi possa surpreender no campeonato. O simples fato de existir futebol profissional em um município com


Após recusar alguns convites, Alberto Biasebetti, o Betinho, resolveu aceitar o desafio de assumir a presidência do Tupi em 2017. Betinho, de 49 anos, é servidor público municipal. Diariamente após o expediente ele passa pelo estádio Rubro-Negro e confere o andamento dos trabalhos. Em função da pouca experiência, o presidente ressalta a ajuda de outras pessoas para auxiliar na condução do clube. “Não é muito fácil. Além de eu não ter muita experiência, a minha sorte é que tem pessoas experientes junto. Só que no nosso grupo todas as pessoas trabalham. Não temos alguém que está disponível o tempo todo”, comenta. Conforme o presidente é

preciso coragem e apoio da comunidade para manutenção do trabalho. “Primeiro tem que ter coragem, porque a gente deixa o lar e a família pra investir no esporte. A outra é buscar recursos, porque hoje o comércio, todo o pessoal que ajuda, não tá muito fácil. Graças a Deus que aqui em Crissiumal o pessoal ajuda bastante. A comunidade vem pro estádio nos jogos, nós Da esquerda para a direita, o preparador de goleiros somos muito felizes nessa Beto, Gabiru e o presidente Betinho parte”, finalizou.

Clécio Ruver

Presidente destaca o apoio da comunidade

Torcida lota o estádio em dias de jogos

Técnico quer o acesso, mas mantém “pés no chão” para antes evitar o rebaixamento O técnico Leco Coelho tem perfil motivador e de montar equipes aguerridas. O comandante, em sua apresentação, deixou claro que o objetivo de sua equipe é buscar o acesso à primeira divisão. Ao mesmo tempo em que sonha alto, Leco mantém os pés no chão e reconhece o caminho árduo que terá pela frente. “Em primeira instância você tem que saber que não joga sozinho. Do outro lado tem Técnico Leco Coelho

Clécio Ruver

As duas vagas para a série A são disputadas entre 16 clubes de todas as regiões gaúchas. A primeira fase ocorre dentro de dois grupos regionalizados com oito equipes, em jogos de ida e volta. O Tupi está no grupo B, juntamente com São Luiz de Ijuí, União Frederiquense de Frederico Westphalen, SER Panambi de Panambi, Esportivo de Bento Gonçalves, Lajeadense de Lajeado, Brasil de Farroupilha e Glória de Vacaria. O grupo A conta com equipes da metade sul (São Gabriel, Aimoré, Pelotas, Santa Cruz, Inter-SM, Avenida, Guarani de Venâncio e Guarany de Bagé). Classificam-se para as quartas de final os quatro melhores de cada grupo. Os dois piores – um de cada grupo - são rebaixados à terceira divisão. A partir dos “mata-matas” ocorre o cruzamento entre os grupos, com o primeiro colocado enfrentando o quarto do grupo oposto e o segundo jogando contra o terceiro, em jogos de ida e volta. Os dois finalistas garantem vaga na elite do futebol gaúcho.

Thomás Silvestre

Duas vagas em disputa

uma equipe que também não quer perder. Então tem que ter os pés no chão, saber a hora de atacar, de marcar, pra não ter surpresa dentro de casa”, declarou o treinador. Leco elencou pequenas metas ao longo do campeonato e citou o apoio do torcedor. “Tem que somar pontos pra primeiro buscar o objetivo de classificar, depois fugir do fantasma do rebaixamento. É claro que o torcedor vindo a campo vai evip | 29


Clécio Ruver

Goleiro Josemar retornou para sua quarta passagem

Natural de Santo Augusto, Cleberson é destaque no ataque do Tupi

Clécio Ruver

Técnico Leco passa orientações ao grupo de jogadores

Clécio Ruver

dar uma motivação a mais, o jogador vai se sentir mais seguro pra jogar. Mas a gente tem que saber que do outro lado também tem 11 jogadores que não querem perder”, comentou. O técnico rubro-negro também elogiou a hospitalidade do povo crissiumalense. “As pessoas são muito hospitaleiras. Eu tenho me sentido bem, me sentido em casa. Quando a gente sai de casa espera encontrar um ambiente saudável e isso a gente tem encontrado aqui. Eu vim aqui pra vencer e espero que isso aconteça”, finalizou.


O elenco do Tupi em 2017 tem: Goleiros: Josemar Shrek, Samuel, Junior Carvalho e Ruan Goerch Laterais: Patrick, Ruan e Vitor Zagueiros: Léo Korte, Ilson, Asprilla, Diarles e Eduardo Volantes: Luís Felipe, Guto Klafke, Guilherme Puerari, Davi Biondo, Marlon e Dieison Meias: Adriano Gabiru, Giliardi, Paim, Vini Caneppele Atacantes: Eraldo, Nenê, Cleberson, Mumuzinho, Welinton, Gabriel Feijão, Renan Porto

OPINIÃO Três especialistas foram consultados a respeito da expectativa em torno da campanha do Tupi nesta Divisão de Acesso. Os profissionais opinaram sobre temas como o grupo de jogadores, adversários, estrutura do clube e torcida: Elenco “É um dos times mais baratos do Tupi, mas isso não me assusta nem um pouco. Sempre fomos um time revelador de jogadores. Quem passa por Crissiumal é bem acolhido e joga o máximo, com raras exceções. Acredito que podemos fazer assim novamente neste ano.” Adversários

CLÉCIO RUVER Comentarista da Rádio Metrópole e repórter do Guia Crissiumal

“Glória, Lajeadense, Esportivo e São Luiz tem bons times. A briga do Tupi vai ser com Panambi e União para evitar o rebaixamento e quem sabe derrubar um desses favoritos. A primeira meta é evitar o rebaixamento, mas acredito que dá pra ir pros matas, e daí tudo pode acontecer.” Adriano Gabiru “É uma lenda viva. No ano passado trouxemos o Diogo, que era famoso e deu muito certo no nosso time. Esse ano quando surgiu a possibilidade do Gabiru confesso que fiquei com um pé atrás pela idade. O Gabiru é um ídolo que foi usado maldosamente por muitos e isto não acontecerá em Crissiumal. Nosso povo cativa todo mundo que vem aqui, ele está se sentindo importante novamente, tem se doado nos treinamentos e deixou uma excelente impressão. Já recuperamos muitos jogadores em Crissiumal e podemos recuperar a estima dele também.”

evip | 31


CÉSAR SAPEGIENSKI (KEKO) Ex-jogador profissional, coordenador da escolinha Rubro-Negra e comentarista do Sistema Alto Uruguai de Comunicação

Arquivo pessoal

Meninos da base

Marcos Benites e Keko

“Se o treinador precisar dos garotos neste momento, tem dois ou três em condições de igual pra igual com os titulares: o lateral-esquerdo Vitor Ruppenthal e o meia-esquerda Vinícius Canepelle. Alguns atletas devem ganhar um pouco mais atenção, pois eles serão a base para o próximo ano. Se a direção do Tupi e o treinador no ano passado tivessem aproveitado algum guri, este já estaria pronto neste ano, pois você olha para as outras equipes e vê garotos com 17 anos que já são titulares.”

MARCOS BENITES – Narrador e repórter do Sistema Alto Uruguai de Comunicação Torcida “A expressão “abraçar” reflete muito bem como é a relação entre o Tupi Futebol Clube e os munícipes de forma geral. A cidade é apaixonada pelo Rubro-Negro, de colocar nas janelas das casas e prédios a bandeira do clube. É muito difícil não cruzar na rua com alguém vestido com a camiseta do clube. O Tupi sobrevive muito graças ao apoio da comunidade, que carrega o clube com amor e paixão.” Adriano Gabiru “A primeira impressão minha foi de puro jogo de marketing da direção do Tupi. Convivendo de perto com o grupo de jogadores e acompanhando os treinamentos, posso afirmar que o Adriano está empenhado nos treinamentos, tem bom relacionamento com os colegas, está em forma, apesar dos seus quase 40 anos. Tecnicamente é claro que ele não é o mesmo que foi destaque no Atlético-PR e no Inter, mas ninguém desaprende a jogar futebol. Ele tem técnica e tenho a impressão que ajudará muito o Tupi jogando e sendo espelho para um grupo extremamente jovem.”

Av. Getúlio Vargas, 442 - Centro - Humaitá-RS

32 | evip


Intolerância à Lactose

por Denise Maria Macagnan e Airton Menezes de Simão - Bioquímicos

Giliardi, com a bola, é um dos responsáveis pela armação das jogadas

Clécio Ruver

A lactose é um açúcar presente no leite e seus derivados, para sua digestão é necessária uma enzima chamada lactase. A intolerância se apresenta quando o intestino delgado não produz essa enzima em quantidade suficiente. Causas: Primária: ocorre em indivíduos propensos, os níveis de lactase diminuem progressivamente com a idade, é frequente sua manifestação na adolescência. Secundária (ou adquirida): se origina por dano à mucosa intestinal ou redução da superfície de absorção, resultante de algum traumatismo ou doenças como Doença de Chron, gastroenterite, giardíase, doença celíaca por exemplo. Congênita: Rara, se manifesta de imediato no recém -nascido.

Garotos crissiumalenses que reforçam o Tupi

Clécio Ruver

Sintomas: A presença da lactose não digerida no intestino causa uma série de sintomas (geralmente entre 30m – 2h após a ingestão), diarreia, náuseas, vômitos, inchaço e dores abdominais.

TABELA DE JOGOS DO TUPI NA PRIMEIRA FASE (as datas podem sofrer alterações): 12/03 – 17h – Em Lajeado: LAJEADENSE x TUPI 15/03 – 16h – Em Crissiumal: TUPI x SÃO LUIZ 19/03 – 17h – Em Bento Gonçalves: ESPORTIVO x TUPI 22/03 – 15h30min – Em Crissiumal: TUPI x GLÓRIA 26/03 – 16h – Em Farroupilha: BRASIL x TUPI

Diagnóstico Laboratorial -Teste oral de tolerância à lactose: administra-se ao paciente uma quantidade pré-determinada de lactose, dosa-se sua glicemia antes e após a ingestão. O indivíduo que digere a lactose produz um incremento de 20% mg/dl na sua glicemia. -Medição do H2 expirado: após sobrecarga oral de lactose, a fermentação da lactose intacta pelas bactérias intestinais produz hidrogênio, que absorvido no intestino é parcialmente eliminado pelos pulmões. O tratamento da intolerância à lactose objetiva manter uma ingestão adequada de cálcio. Inicialmente retira-se todo o leite até o melhora dos sintomas, após, sua reintrodução é feita até um limite tolerável. Se essa quantidade for insuficiente para o aporte ideal de cálcio, usa-se suplemento de lactase ou leites com baixo teor de lactose. Sintomas e tratamento devem ser discutidos com seu médico.

29/03 – 15h – Em Crissiumal: TUPI x PANAMBI 02/04 – 15h30min – Em Crissiumal: TUPI x UNIÃO 09/04 – 15h30min – Em Frederico Westphalen: UNIÃO x TUPI 16/04 – 15h30min – Em Crissiumal TUPI x BRASIL 19/04 – 20h – Em Vacaria: GLÓRIA x TUPI 23/04 – 15h30min – Em Crissiumal: TUPI x ESPORTIVO 26/04 – 20h30min – Em Ijuí: SÃO LUIZ x TUPI 30/04 – 15h30min – Em Crissiumal: TUPI x LAJEADENSE

Contribuindo com o desenvolvimento de sua saúde e melhorando sua qualidade de vida. Avenida do Comércio, 861 - Santo Augusto-RS evip 1895 | 01 Fone: 55 3781 1673 | Whats: 55 98449


Um espaço para poetas, sonhadores, rimadores ou artistas mostrarem seus versos. Envie sua poesia, poema, conto ou crônica para: contato@revistaevip.com.br

Jeito

ilibado

Depois da figueira, na curva da estrada, está a menina com a rosa na mão, seus olhos sorriem, sonhos infindos, brotados do chão. Jeito ilibado, de alma criança, onde tudo é ciranda e não tem bicho-papão. Por vezes vou lá, num instalo do tempo, me lanço no vento e me banho de novo naquele olhar tão azul, tão cheio de vida, tão cheio de Sul. Me reencontro, me encho de mim , me renovo, me refaço, e entro de novo no trem de aço, que leva minha vida... em busca do teu abraço!

MARCIA ELOIZA KWIATKOWSKI Profissional de beleza, maquiadora e visagista

Eu Estou sentada, sentidos alertas. Ouço, vejo, toco e sinto, falar não falo, posto que não minto. Ninguém percebe que a estrada é contra-mão. Rebeldia branda de ilusão. Valores distorcidos, presunção. Passos ao vento, ostentação. O dia leva os sorrisos e o papel está na mão. Manuscritos de descobertas e medos em transição A janela aberta, o peito. Ao longe galopes, imagem, miragem, alucinação. Na retina coragem, linhagem, convicção. Oração, família, vínculo, felicidade. Poema, dilema, algema. Liberdade. Orgasmo, marasmo, euforia. Anseios, devaneios, nave espacial. Desistência, dormência, vendaval. Que pouco. É tão pouco. Agora o cansaço precoce, que pena. Já não importa máscara, emblema, telefonema. Fui bem mais. E a cadeira da vida, agora, cheia de mim, tilintando apenas reluz... Tudo o que sou, e a força que me conduz: - Jesus, Jesus, Jesus!


Sélia Regina Savian Cirurgiã Dentista CRO/RS 7353

BRUXISMO! O QUE É E COMO TRATÁ-LO. É um ato parafuncional de ranger os dentes de forma rítmica durante o sono e também durante o dia. Esse ranger dos dentes leva a consequências maléficas ao corpo, como o desgaste quase completo dos dentes, dores articulares ou musculares. O bruxismo pode acontecer em todas as idades, desde adultos até crianças, e sua incidência é maior em mulheres do que em homens.A forma mais comum de bruxismo é durante o sono, quando o paciente não tem controle de sua musculatura. Durante o dia também pode acontecer o ranger dos dentes de forma involuntária. Este último é mais fácil para a pessoa notar o hábito deletério e parar. A intensidade do bruxismo pode variar entre os dias/noites, podendo ser mais severo em dias de maior tensão. Pode até soar estranho que crianças tenham também bruxismo, mas esse é um quadro que pode acontecer, sobretudo por causa de algum estresse que a criança possa estar passando, fatores hereditários ou alimentação incorreta.

QUAIS SÃO OS FATORES QUE LEVAM AO BRUXISMO Estudos mostram que o estresse é o grande vilão do bruxismo. Nosso estilo de vida, cada vez mais corrido, gera uma carga grande de ansiedade e cansaço o que leva a hábitos parafuncionais, como o bruxismo. Outro fator citado é a oclusão (“encaixe dos dentes”).Quanto se tem contatos dentários de forma errada, pode ocorrer uma força maior em determinado dente, podendo levar a um colapso em toda a estrutura mastigatória, gerando o bruxismo. Muitas pessoas não sabem que tem esse hábito deletério e o fazem inconscientemente, até um dentista diagnosticar e começar um tratamento para seu controle. Também se pode descobrir o bruxismo quando alguém comenta que elas fazem um horrível som de ranger de dentes enquanto estão dormindo.

CONSEQÜÊNCIAS DO BRUXISMO A conseqüência mais comum é o desgaste dos dentes. Podemos ter desgastes menores ou maiores levando a completa destruição dos dentes, existem casos aonde o bruxismo foi tão severo que o paciente não apresenta mais a estrutura dentária, nesses casos temos que reabilitar totalmente a mastigação do paciente. Outras conseqüências são: 1) Dores de cabeça. 2) Zumbidos no ouvido. 3) Dores nos músculos da face e articulação (ATM) 4) Alterações no sono. 5) Disfunção temporomandibular e dor orofacial As dores de cabeça e nos músculos da face são fatores bem comuns em pacientes com bruxismo, pois ao realizar o “apertamento” dos dentes, todos os músculos são tencionados de maneira contínua, gerando um desconforto muito grande no dia seguinte. TRATAMENTO Primeiramente deve-se realizar o controle do estresse e da ansiedade. Depois, após uma avaliação pelo dentista, a utilização de placa miorelaxante mais apropriada. Essa placa é feita sob medida para o cliente, ela é rígida e os contatos dentários são todos equilibrados melhorando a oclusão (mordida) da pessoa. Além disso, quando ocorre algum desgaste, acontece na estrutura da placa e não nos dentes. Por isso, ela deve ser trocada e reavaliada pelo dentista.

evip | 01


Agora tem o local ideal para apreciar a culinária japonesa Na noite de 14 de fevereiro de 2017, a Tuti Restaurante e Eventos trouxe à Santo Augusto a Terça do Sushi, onde ofereceu um buffet de delícias da culinária japonesa. O evento foi um sucesso, e os apaixonados por sushi - os Sushilovers aguardem, pois haverão muitas outras Noites do Sushi em 2017!

Sushiman Daouda Niang e Yuri D. Perussatto com a Cheff Jocelia Dornelles Dallabrida, a Tuti

Humm, sushi é bom demais! Para você que ainda não provou essa comida que vem do outro lado do mundo, saiba que sua fama aqui em território verde-amarelo está crescendo cada dia mais. E não é só pela beleza dos pratos, mas sim pelo gosto, textura, e claro, o prazer em sair da rotina e provar algo novo.

Não é algo de nossa cultura se acostumar a comer algo cru, mas logo que provamos pelas primeiras vezes é impossível não perceber que essa culinária pode ser sim, além de muito saborosa, algo que podemos colocar na rotina alimentar sem pensar duas vezes, já que os peixes usados na confecção do Sushi tem menos de

100 calorias por 100 gramas. Então, fique ligado em nossa página no facebook e saiba sobre as próximas noites do Sushi na Tuti Restaurante e Eventos: Tuti Restaurante e Eventos


YÔGA E ARTE

^ ROSALVA ESCOBAR Instrutora de Yôga, artista plástica e poetisa

Olá!

Nesta página escreverei sobre os três temas que são uma constante em minha vida: a Arte e a Poesia, que surgiram já na adolescência, como um imperativo, uma função vital, como o bater do pulso, e o Yôga, que pratico há mais de dez anos, tornou-se um estilo de vida, um caminho para acelerar o processo evolutivo do ser e desenvolver potencialidades. Escrever sobre minhas telas é dizer da gestação das imagens que habitam em mim, com suas histórias desabrochando em minha memória ancestral. Cada tela nascendo dos meus anseios, das revelações de um tempo infinito, cíclico, que viaja através da história da raça humana e se mistura as nossas vivências de uma forma visionária, buscando novas regiões d’alma. A poesia é como uma fonte que jorra para alimentar a magia do sentir, arrebatando-nos pelo poder do sagrado. A tela e a imagem. A escrita e o poema. O Yôga e a filosofia. Nos intervalos, perplexa, muitas vezes transito aflita,

inquieta, pelo cotidiano da nossa época, para inteirar-me da insanidade que nos chega através dos noticiários, das novelas, do consumismo desenfreado e da tecnologia das distrações. Só uma sociedade insana colocaria em risco a sua própria sobrevivência com uma poluição ambiental sempre crescente e o armamento nuclear. E depois da Arte e da Escrita surge em minha vida a filosofia do auto-conhecimento: o Yôga - que me proporcionou despertar para as infinitas possibilidades do Ser. Uma sabedoria milenar que através de várias técnicas, nos faz vivenciar intensamente o fluxo da vida dentro de nós, que intensifica nossa energia vital, nos ajuda a superar padrões condicionados de comportamento, tornando nossa mente mais concentrada, ensinando-nos a desacelerar para expandir a consciência. Trazendo calma e paz, nos impulsionando para além do ego, encontrando nossa conexão com o Cosmos, com o Eu-quântico, com a Deusa-Deus.

Venha conhecer os benefícios do Yôga para seu corpo e sua mente! Nosso cantinho fica na: Rua Cel. Júlio Pereira dos Santos, 212, em Santo Augusto-RS Fone/whats:

(55) 99901-1707

No facebook, curta nossa página:

Yôga e Arte - instrutora Rosalva Escobar

evip | 37


NEGÓCIOS

BONS NEGÓCIOS, GRANDES EMPRESAS

VANESSA RIBEIRO

Tecnóloga em Agronegócio (ênfase em Plano de Negócios) Pós Graduada em Auditoria e Perícia Ambiental Carnegiana

P-r-e-c-o-n-c-e-i-t-o:

o que é o diferente, o que é o igual? - precisamos falar disso! “O preconceito caminha, inclusive pelo campo de trabalho”, Tatiana Paschoalon (psicóloga)

Desta vez, o tema a compartilhar com vocês não vai diretamente falar de negócios ou de empresas, mas vai indiretamente te direcionar a situações que, quase diariamente acontecem em algum lugar do mundo, com algum tipo de pessoa, inclusive muitas vezes dentro do campo de trabalho e “impedem ou atrapalham” o desenvolvimento dessas pessoas em seus negócios. Vamos falar de preconceito de uma forma bem geral e infelizmente, espaçosa e... “não adianta tapar o sol com a peneira”, porque ele existe sim e muitas vezes ele acorda mais cedo e chega antes do que você na sua entrevista de emprego, vem de cara lavada ou bem mascarado, mas ele vem. Quer ver como ele se apresenta? Outro dia, lendo e buscando me informar um pouco mais do assunto, li uma matéria de autoria de Vinicius Castelli, para um jornal de São Paulo, RR Jornal, e conhecí a história da Vânia, uma paulista de 50 anos, que por ter tireóide e pesar 128 kg, já se encontrava nos padrões de obesidade. Contou que certa vez foi chamada para uma entrevista sobre a qual disputava uma vaga de trabalho no Banco, “gostaram do meu currículo”, contou ela. Mas quando chegou para a entrevista e assim que o gerente a viu já foi logo avisando “nem vou perder meu tempo, o Banco não contrata pessoas obesas nem negras pra trabalhar”. Triste né!? Fora outras histórias que li do preconceito com pessoas acima do peso, na entrada do ônibus coletivo, ao passar pela roleta, ao entrar na loja e 38 | evip

se deparar com a realidade de quase nunca encontrar roupa do seu tamanho e etc. E quer ver como não pára por aí? Mas antes de continuar trazendo mais histórias e exemplos que você com certeza já deve ter visto, ouvido falar ou até mesmo vivido por aí, vou caracterizar um conceito formado de vários conceitos de preconceito para definí-lo de forma bem simples ao entendimento de quão cruel ele é. Preconceito: é um “juízo” preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, culturas, lugares ou tradições considerados diferentes ou “estranhos”. Ao ser usado no sentido pejorativo costuma ser simplista, grosseiro e maniqueísta. (Wikipedia). Ou seja, o preconceito nada mais é do que a dificuldade de alguns em aceitar que uns são mais iguais que os outros, mas que ser ou “parecer” igual, não é uma regra pra todos. Seguindo... Preconceito com a aparência Vestir-se de maneira diferente do “totalmente correto” ou, “claramente aceito” é o que mais dá asas a “olhares desconfiados” e, sinceramente, a maioria das empresas os pratica e, nem sempre esse preconceito vem só do “chefe”. Vem dos empregados, dos clientes, dos próprios colegas. Quer ver? Eu diria que um dos setores em que isso mais acontece é o do agronegócio e eu tenho certeza de que vocês vão concordar comigo.


Conheço agrônomos, técnicos e tecnólogos como eu, que gostam de rock n´roll e que têm tatuagem. Isso não quer dizer que não estudaram e tiveram que passar todas as etapas para alcançar além do seu diploma, seus conhecimentos, tão iguais aos que só gostam de musica sertaneja ou nativista ou que usam bota e chapéu. Como se isso fosse pré-requisito seletivo pra ser um homem ou uma mulher do campo! Mas, infelizmente é bem assim que acontece. Para entrar no campo de trabalho do agronegócio e já na entrevista, vá de calça jeans, camisa ou gola pólo e de bota ou de botina. Ah... e por favor, se você tem tatuagem, esconda, porque vão te olhar de cima a baixo, como se o seu conhecimento estivesse nos seus pés e lhe obrigasse a usar botinas para dizer: SIM, EU ENTENDO DE AGRONEGÓCIO. Sem falar que existe ainda muito preconceito em relação a mulher “a campo”. As portas continuam fechadas. Pode-se contar nos dedos quantas mulheres são contratadas para os cargos de chefia, consultoras de agronegócio, agrônomas, vendedoras de insumo e técnicas e tecnólogas. Está mais do que na hora de quebrar o paradigma (ou melhor, o preconceito!) de que mulher no agronegócio é para ficar só dentro dos escritórios. Poxa, que vilão esse tal de “preconceito”, porque ainda nem cheguei na terça parte dos “crimes” que ele comete todos os dias... Ufa, ainda bem que o preconceito contra pessoas com deficiência acabou. Acabou? Será? Experimente apenas pegar o “histórico empregatício” de uma empresa e tente encontrar quantas pessoas com algum tipo de deficiência fazem parte do quadro de funcionários, ou melhor, vá além, pergunte ao chefe de recursos humanos, ao diretor ou ao gerente, quais foram os talentos que reconheceram nessas pessoas que o fizeram contratá-las ao invés de outras tantas? Tenho certeza que a resposta vai demorar um tempo pra sair, porque ela buscará por alguns minutos em meio aos seus pensamentos, ou, saíra imediatamente numa frase bem curta: “agora é lei”. Isso mesmo, o país precisa criar uma Lei com uma forma

de impor a obrigação de contratar pessoas com deficiência, mas com habilidades também, que por vez, até alguns anos atrás viviam “invisíveis e sem vez” ao mercado de trabalho. E então, isso é quebrar preconceito? Acho que não. Mas e o preconceito de idade? Ah, esse muito já me inseriram e hoje dou risada, mas confesso, que já chorei, por mim e pelos outros também. É muito triste pensar no amanhã no meio de tanta gente cheia de preconceito que nos contagia e quando a gente pára pra pensar, percebemos muitas vezes que é tanta a proliferação dessa “doença” que estamos sendo contaminados contra nós mesmos. Vou contar-lhes agora, uma “cômica” historinha que veio à tona um dia antes de eu começar escrever para esta edição. Estava conversando com uma amiga, que vou nomear de “Joana” e estávamos falando sobre as nossas amizades e surgiu em meio a conversa uma outra amiga, a “Nanda”, que inclusive hoje é pra mim uma das pessoas com quem eu mais saio e me relaciono nos últimos tempos, mas, não sabia que quando da primeira vez que saímos, a “Nanda”, que não me conhecia, ao me ver quase entrando no carro comentou baixinho: “Bah, mas que amiga mais velha que vocês convidaram né?” A Joana, imediata e espontaneamente respondeu, “Sim, mas ela já tem 34 anos, tu quer o quê?” Hahahahaha - agora dou risada e levo isso “de boa”, mas, no mais íntimo da gente, a gente sempre leva um choque de realidade, ou diria, um choque de preconceito? Sim, porque ela não me conhecia, não sabia se eu seria legal ou não, divertida ou não ou se ela iria sair comigo tantas outras vezes como saímos e nos demos bem, independente de quantos anos eu tivesse ou parecesse ter. E reparem como ele - o preconceito - chega, tenho certeza que até mesmo para elas, quase impercebível e às vezes, ele não vem por mal, mas faz mal e causa algum tipo de estrago em alguém. E por mais que eu não queira,

hoje não sai da minha cabeça: será que já estou velha demais para sair e me divertir? Será que já estou velha demais para usar meus batons cor de rosa pink? Será que antes de sair com alguém vou ter que perguntar quantos anos ela tem, pra não parecer velha demais? Será mesmo que tem uma única idade para tudo? Idade pra vestir aquela roupa... idade pra passar aquele batom... idade para namorar... idade para casar... idade para ser mãe... idade para ser brincalhona? Sem falar em quantas vezes você já ouvir falar que alguém não deu certo em um emprego porque: “você é jovem demais ainda para o cargo, a empresa busca pessoas com mais experiência”, ou, “gostamos do seu currículo, mas infelizmente, a empresa está em busca de pessoas mais jovens, para permanecer por mais tempo conosco.” Sabe o que na verdade é velho demais? Todo esse preconceito que anda por aí todos os dias, anda “batendo as botas de velho” e se nega a cair. Você já viu quantas vezes a palavra preconceito apareceu aqui? Não? Então conte. Vamos, conte! Eu encontrei ele aqui dezesseis vezes e garanto que não é o mínimo de vezes e formas que ele existe. Pense nisso e não seja mais um a aumentar esse índice ou a fazer parte desse grande grupo de pessoas tão pequenas por serem tão preconceituosas. “Todos iguais...todos iguais...uns, mais iguais que os outros”... (Engenheiros da Hawai).

evip | 39


REFLEXÃO

Foto: Daniela Machado da Luz

DANIELA MACHADO DA LUZ Reflexão e sentido da vida

Olá, venho aqui novamente para refletirmos juntos sobre algumas coisas, algumas dúvidas que me afligem no “alto dos meus 20 anos”. Após expor sobre meu livro na edição anterior, conversei com muitas pessoas em minha cidade, Campo Novo, nas ruas e em conversas informais. Então, para compor este texto com mais excelência, meu desejo era conversar com todas as lideranças religiosas da cidade de Campo Novo para obter de cada uma algumas respostas para as perguntas que deixavam-me inquieta. Algumas delas são: O que é o Amor Incondicional? As religiões podem viver em união? O que é Deus? Pois bem, confesso que fracassei. Foi pouco tempo para muita conversa. Para cada frase deste texto, eu 40 | evip

Acadêmica de Psicologia, apaixonada pelo estudo da ciência e da espiritualidade.

escreveria um livro. Segundo o site do IBGE, Campo Novo possui cerca de 5.217 habitantes e possui cerca de 24 igrejas ou templos religiosos. Ao longo do ano me esforçarei para conversar com todos os líderes, pois foi muito importante para mim ouvir sobre o que acreditam. Dos diálogos que tive, todos foram importantes. Considerei interessante a colocação do padre o qual disse que amar incondicionalmente nos é impossível. O amor deveria ser o centro da união das religiões, mas, o que está havendo é mais divisão. Um pastor evangélico fez uma pergunta em cima da minha pergunta, ou seja, o que vem a ser isso? - perguntou ele. Pedi então que se aliasse a mim na busca por respostas e ele encerrou o assunto

dizendo que ele já possuía todas as respostas que ele precisa na Bíblia. Então fiquei confusa pois gostaria de encontrar as respostas para todas as perguntas também. Falar sobre religião e amor é um grande desafio e, confesso que não sei quase nada sobre a vida para ter respostas concretas e soluções para os problemas. Quisera eu! Recentemente, conversei com minha professora do curso de Psicologia sobre o livro “O futuro de uma ilusão” de Sigmund Freud, mais conhecido como pai da Psicanálise. E conversávamos a respeito do fanatismo religioso e da função da religião na vida de cada ser humano. Coloquei minha visão de que a religião nada mais é, que um auxílio no progresso de cada ser humano. Alegrando-me ela disse


que Freud dizia algo parecido. Ele considerava a religião uma muleta que as pessoas usam para lidar com seus sentimentos de desamparo. Logo, curiosa, ela me perguntou, se você tem esse pensamento, por que você tem religião? E eu disse, porque preciso. A humanidade precisa. O atual nível de ignorância é gritante e quase ninguém enxerga o caminho do sentido da vida sem o auxílio da religião. Então, como meu objetivo é refletirmos juntos, pergunto: Por que você possui uma religião? O quanto você já evoluiu possuindo uma? Ou, o quanto a religião já te atrapalhou nesta existência? Será possível vivermos em paz, possuindo religiões diferentes com mestres e divindades diferentes? E o que dizer de Deus? O que vem a ser Deus? Deus existe? Quem é ou o que é? Em uma conversa com a presidente do Centro Espírita, ela me disse que mais correto seria dizer: o que NÃO é Deus? Pois tudo é Deus, ela diz. Estas são questões milenares. A filosofia é quem nos conta melhor. Uma frase do escritor Arthur Clarke me chama a atenção: Talvez a maior tragédia da história humana tenha sido o sequestro da moralidade pela religião. Sendo assim, subentende-se que para você ser honesto e correto,

faz se urgentemente necessário que você tenha uma religião, caso contrário, você é considerado alguém hostil. Mas, e os ateus? Nunca vi ateus impondo o ceticismo às demais pessoas, então, por que que algumas religiões impõem suas crenças aos outros? Li uma frase na internet que me deixou um tanto triste, porém, curiosa. A religião mata mais que drogas. Será? Em nome de algumas religiões mulheres são submissas no relacionamento a ponto de viverem uma vida de renúncia ao marido, homossexuais são mortos, templos são depredados, imagens de escultura destruídas, lembrando que isso e muito mais acontece no Brasil, sem falar no mundo todo. Em algum lugar li também que: o respeito nos une e as diferenças nos enriquecem. Certa vez uma amiga me disse: para diminuir a violência, espalho minha religião nas escolas porque futuramente minhas filhas estarão lá e Jesus é o que eu quero para elas. Isso deixou-me pensativa por anos. Hoje, para diminuir a violência eu gostaria de me sentar ao lado de um católico, batista, umbandista, adventista, budista, assembleiano, testemunha de Jeová, espírita e um ateu e ver ninguém tentar impor só a sua crença e sim, falarem de amor,

porque no futuro meus filhos estarão no meio deles. Na escola, na rua, no trabalho, no mercado e sim, dentro da própria casa, na própria família. Precisamos uns dos outros, apesar das diferenças. Os limites para amar estão na nossa mente, nas barreiras que nossas crenças criam e não no outro. Se você tem uma religião e não consegue amar, sinto muito, mas, você está na religião errada, porque toda crença que te impede de se aperfeiçoar, de ajudar a si e os outros, acaba por atrapalhar a sua vida. Ao invés de ajudar, ela passa a ser um obstáculo. A não ser que você goste de caminhar com um chinelo arrebentado ou com um espinho no pé. Então, pensemos juntos: No que você acredita? É evangélico? É católico? É ateu? Não importa! O que importa é o seu amor e por onde quer que fores, leva o teu coração! Dica de filme: Documentário, Eu Maior. Dica de música: Imagine, John Lennon. Dica de livro: O futuro de uma ilusão, Sigmund Freud. -> Me envie seu comentário, crítica ou sugestão no email danidaluz.com@gmail.com

Olá clientes CLINIVIDA e você que ainda será um deles! Compartilhamos com todos VOCÊS de Santo Augusto e de toda Região Celeiro: Nosso ANIVERSÁRIO DE 16 ANOS! Em todos esses anos e nos anos a seguir, nosso objetivo maior é sempre atendê-los em ambiente que lhes traga conforto e bem-estar para você e sua família. Com profissionalismo e muito acolhimento de nós e nossa Equipe, oferecendo a vocês o melhor em qualidade de serviços especializados e atualizados por constantes aprendizados dentro de nossas áreas de atuação. Cuidando atentamente para que seu sorriso seja o mais lindo e saudável com a Odontologia e com a Psicologia, um sorriso que seja a expressão de um interior seguro, leve, tranquilo e feliz!

ODONTOLOGIA

Jorge C. Gonchoroski

Ortodontia – Odontopediatria Odontologia Preventiva - Respiração Bucal PSICOLOGIA

Margareth Varela C. Gonchoroski Psicoterapia Individual- Terapia de Casal Família e Orientação Vocacional Clínica


01 | evip



INVERNO 2017

55 3781 3351 55 99994 1775 misslauraloja@gmail.com fb.com/misslauraloja

Av. do Comércio, 438 em frente à Praça - sala 01 Santo Augusto-RS


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.