Venda avulsa: R$ 6,00
ANO 3 - EDIÇÃO 9 - MAIO/JUNHO 2017
R A L A D E P é bom demais! Ciclistas contam histórias sobre um dos esportes que mais cresce na região e ainda:
EXTERIOR
Venha conosco e encante-se com um relato de viagem ao país vizinho Peru
ESPORTE MODA A saga do TUPI FUTEBOL CLUBE, A tendênciana divisão de de Crissiumal, “Tal mãe, tal filha” acesso do RS invadiu a Evip
MODA, DECORAÇÃO AMORmais... e muito Conheça oTUDO casal que encantou a com a internet emevipum| 01 CARA da nossa REGIÃO! casamento tipicamente gaúcho
Editorial
REVISTA EVIP Criação: Site: 10 de novembro de 2008 Revista: 10 de dezembro de 2015 DIREÇÃO Graziele Sperotto REPORTAGEM Thomás Silvestre DIAGRAMAÇÃO E ARTE Graziele Sperotto grazi@revistaevip.com.br Colaboraram nesta edição: Liliane Cristina Goettems Taíza Schmitz Mademann Vanessa Ribeiro Rosalva Escobar Daniela Machado da Luz Jerri Voos Gilaine Fidêncio Amanda Russafa Tamara Vettorello de Campos Iana Trautmann Furst Revista Evip é uma publicação bimestral. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. IMPRESSÃO: Kunde - Indústrias Gráficas LTDA CIRCULAÇÃO Santo Augusto, Chiapetta, Inhacorá São Martinho, Coronel Bicaco, Campo Novo, Boa Vista do Buricá, Tenente Portela, Três Passos, Crissumal, Humaitá,Nova Candelária
Pedalar faz bem para o corpo e para a mente, faz as pessoas sorrirem mais, fazerem amigos... Não podíamos deixar de falar desse esporte que cresce tanto! Então, virou capa: os ciclistas da região que fazem muitos quilômetros, que se superam e que são exemplos. Vocês vão amar a reportagem do jornalista Thomás Silvestre! Já que nossa edição maio/ junho circula nos meses das “mães” e dos “namorados”, temos duas surpresas bem legais: A produção de moda (que fizemos desde a primeira edição, com looks das lojas anunciantes, modelos da nossa região e com o apoio dos profissionais que fazem make e cabelo) está muito fofa! A designer de moda Taíza Schimitz Mademann trouxe a tendência Tal mãe, tal filha, e as fotos ficaram encantadoras. Isso que a Ana Laura não é a mãe da linda Valentina (a mãe e a filha das fotos), mas vocês vão ver, o resultado e o clima maternal que estava rolando no ensaio foi demais!
E o amor está no ar na matéria que conta a história do casal de Boa Vista do Buricá que emocionou a internet com o vídeo da valsa “gaudéria” em seu casamento. Dica e colaboração da querida Tamara Vettorello de Campos, de Crissiumal, que sempre está nos apoiando! E falando em apoio, tem tanta gente bacana e mega profissional que colaborou nesta edição! Vocês poderão ler um pouquinho de tudo: Decoração, Reflexão, Yôga e Arte, Negócios, Saúde, Viagem, Sustentabilidade, Empreender, Educação, Prosa & Verso, Mulher... ufa! Esta edição traz um conteúdo diverisificado e escrito por profissionais competentíssimos da nossa região. Sempre lembrando, se você tem alguma pauta para sugerir, algo legal que tem no seu município para contar, nos contate! Boa leitura e... Voltamos quando já estiver beeeem frio por aqui! Brrrrrrrr!!!!
Graziele Sperotto Publicitária
DIREÇÃO E EDITORIA
NOS BASTIDORES... A fotógrafa Claudinéia, a designer Taíza, as modelos (que se passaram por mãe e filha) Valentina e Ana Laura, e eu, na Foto Studio, em Santo Augusto, na tarde de fotos para a Evip Fashion Trends.
ASSINATURAS, SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES assinatura@revistaevip.com.br contato@revistaevip.com.br Fone/WhatsApp: 55. 9 9939.8329 www.revistaevip.com.br Rua Moisés Vianna, 144 - 2° piso sala 01 - Centro Santo Augusto-RS
As modelos com Josué e Aline, que fizeram o cabelo e a make para a Evip Fashion Trends, em Josué Studio de Beleza, em Santo Augusto.
Jantar na Veneza Restaurante e Pizzaria com algumas das colunistas - acertando os últimos detalhes desta edição!
(55) 9 9939-8329 assinatura@revistaevip.com.br contato@revistaevip.com.br
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ìÍndice
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CAPA - PEDALAR É BOM DEMAIS!
Pedalar é preciso! Ciclistas da região contam histórias sobre um dos esportes que mais cresce na região
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EXTERIOR:
Venha conosco e encante-se com um relato de viagem ao país vizinho Peru
SAÚDE
Por que você não deve fazer dieta
EMPREENDER Vida real e vida virtual
NEGÓCIOS
Sobre sentir-se reaalizado
REFLEXÃO
Vida real e vida virtual
04
34 20 PROSA & VERSO:
o espaço das poesias e rimas
30 36
43
10
EVIP FASHION TRENDS A tendência Tal mãe, tal filha AMOR
Conheça a história do casal de Boa Vista do Buricá
MULHERES EMPODERADAS A polêmica da liberdade
13 DECORAÇÃO
YÔGA E ARTE
Cozinhas: cores, sabores e encantos
EDUCAÇÃO
Cinema - um mundo a descobrir
Você sabe o que é
SUSTENTABILIDADE?
MODA
evip fashion trends TAÍZA SCHIMITZ MADEMANN Designer de Moda
O
lá! Nesta edição, aproveitando o mês das mães, vou falar de uma tendência querida e super em alta no momento: “Tal mãe, tal filha”. Muitos acreditam que essa tendência teve origem nos anos 2000, mas na verdade ela é antiga, surgiu nos anos 50 e 60, primeiramente como necessidade, quando havia crise e a população comprava um corte de tecido e fazia roupas para família inteira. Posteriormente as revistas e influenciadores do mundo da moda incentivaram mães e filhas a se vestirem desta forma. Atualmente essa moda encontra-se em destaque: Popularizou, várias mães estão aderindo, começou a viralizar entre as famosas, e hoje várias mães estão vestindo suas filhas com roupas parecidas ou até mesmo iguais as delas. O lance é ter um ponto em comum no look; uma estampa, uma modelagem, um calçado, um acessório ou até mesmo uma cor que seja igual ou parecida com a da mãe. Trouxemos algumas tendências que podem muito bem se adequar a essa linha “mãe e filha”:
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Produção: Taíza Schimitz Mademann Modelos: Ana Laura Zuchetto Pizolotto Gabrielly Valentina Prado Amaral Cabelo: Josué Studio de Beleza Maquiagem: Aline Gnoatto de Abreu Fotos: Foto Studio (Claudinéia Vargas de Assis)
Uma delas é o estilo “lady like”, que nada mais é que aquele estilo princesinha, com saia rodada, um look mais romântico, que pode muito bem se adequar a tendência “candy colors”, que são as cores doces, clarinhas, que acalmam.
Outra tendência que está muito presente neste inverno é o veludo molhado: o tecido it deste inverno, simplesmente não poderá faltar no seu guarda-roupa. O matelassê, que é uma forma de costurar o tecido fazendo com que o mesmo tenha textura e relevo diferenciados, é uma forte dica para quem procura por peças diferenciadas. Pode ser usado tanto em casacos, coletes, blusas, vestidos, acessórios, entre outros. As aplicações são detalhes que fazem diferença, são os aviamentos aplicados nas roupas, sejam eles bordados de diversos materiais, ou até mesmo termocolantes.
Look mãe: MISS LAURA Vestido Dimy Look filha: CABIDE MÁGICO Vestido Kiki Xodó Meia-calça Marisol
Look mãe: MISS LAURA Camisa Borda Barroca Saia e Spencer Dimy Sapato Raphaella Booz Look filha: CABIDE MÁGICO Vestido Milon Bolero Menina de Seda Sapato Pampili
55 3781 3351 |
misslauraloja@gmail.com fb.com/misslauraloja
55 99994 1775
Av. do Comércio, 438 em frente à Praça - sala 01 Santo Augusto-RS
As estampas de animal print voltam ao inverno. E o envernizado toma conta dos acessórios e calçados.
Look mãe: MB BY MARISTELA BARCELOS Vestido Realist Scarpin Luz da Lua Look filha: MB BY MARISTELA BARCELOS Conjunto Milon Tênis Bloompi CALÇADOS ZAN
Os pelos vieram para ficar, e as blusas com pelos são tendência mais forte ainda neste inverno, dando aquele toque gostoso e suave no look.
Look mãe: MB BY MARISTELA BARCELOS Blusa e Calça Banana Café Scarpin e bolsa Luz da Lua Look filha: MB BY MARISTELA BARCELOS Conjunto Milon Sapatilha KlinCALÇADOS ZAN
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Detalhes com ilhós em mangas, fendas, decotes e muitos outros estão muito presentes e dão muito estilo as composições. Detalhes com rendas em diversos tipos de tecido também conquistam o público feminino em todas as idades.
Look mãe: MB BY MARISTELA BARCELOS Calça e Blusa: Banana Café Cachecol: Banana Café Scarpin Luz da Lua Look filha: MB BY MARISTELA BARCELOS Conjunto Milon Tênis Bloompi CALÇADOS ZAN
Venha conferir a Coleção Outono Inverno 2017
Calçando seus pés com conforto e qualidade, há mais de 30 anos! Feminino | Masculino | Infantil
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As golas altas voltaram, e irão permanecer até o verão, acreditem, não será item somente para necessidade de afugentar o frio, agora volta a ser desejo de consumo e elegância. O cumprimento de saia e vestido mídi continua a imperar. Os coturnos com salto, solas dentadas e envernizados estão fazendo a sensação neste inverno. E as meninas também tem direito a estampas com cores fortes e marcantes como o vermelho.
Look mãe: CIA DA MODA Vestido Lez a Lez Coturno Via Marte: CALÇADOS ZAN Look filha: MB BY MARISTELA BARCELOS Vestido Milon Sapatilha Klin CALÇADOS ZAN
Rua Padre Roque Gonzales, 81 - Centro Santo Augusto-RS (55) 3781-4764 08 | evip 16
CiadaModa SA
ciamodasa
Blusas de lã ou linho com modelagem ampla e modernizada dão uma quebrada na rotina do seu inverno. O rosê é uma das cores que mais estará em alta na estação. Calças flare continuam também, agora indo além do jeans e se popularizando em outros tecidos, até mesmo com estampas. As jaquetas puffers chegam para deixar seu inverno mais fofinho e quentinho. E o metalizado continua e com mais força nos calçados.
Look mãe: CIA DA MODA Calça e blusa Lez a Lez Scarpin Werner CALÇADOS ZAN Look filha: CABIDE MÁGICO Jaqueta Marisol Calça Marisol Tênis: Marisol
Experimente essa tendência com sua filha também, torne o ato de se vestir uma forma lúdica de interagir com a sua princesa; afinal de contas: filho de peixe...peixinho é!
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A partir desta edição teremos mulheres empoderadas trazendo para o debate os mais variados assuntos. Escolhemos a Iana, de Três Passos, para “dar a largada” pois ela é a cara da mulher dos nossos dias, corajosa e ousada!
Mulheres são Divas. Algumas não sabem disso ainda, mas são. Incríveis, sensíveis, guerreiras. Não superiores aos homens, nem inferiores, mas equivalentes. Fazemos tudo de salto alto e batom nos lábios. Muitas mulheres ainda precisam descobrir-se, libertar-se de paradigmas e preconceitos, de conceitos culturais conservadores e dos próprios pré conceitos. Precisamos nos assumir como realmente somos. Livres. Sexualmente, no vestir, na beleza, no ir e vir, na profissão... e acreditando nessa liberdade e poder feminino, após 9 anos de varejo de moda tomei coragem para desenvolver um projeto há muito guardadinho no meu coração, um projeto que dá as mulheres um espaço onde podem ser elas mesmas, sem preconceitos, sem padrões, sem julgamentos. Divas Company. O DIVAS (www.divascompany.com.br) iniciou como consultoria de imagem, pessoalmente ou on line, com preço acessível para todas as pessoas que precisassem ou desejassem. Aos poucos cresceu e tornou-se uma referência para Três Passos e região quando o assunto é moda, viagem, sexo, saúde, beleza, maquiagem, comportamento feminino, acontecimentos e, claro EMPODERAMENTO. Atualmente somos 15 colunistas do brasil e do exterior que mantém o portal atualizado e com novidades diariamente. E ainda nem completamos nosso primeiro aninho! Moda? O que tem a ver com empoderamento? Imagem pessoal não transforma mulheres em objetos? JAMAIS! Estilo, personalidade: tudo isso são ferramentas poderosas. Como você se sente quando vê no espelho sua imagem refletida? Um cabelo arrumado, maquiagem realçando os olhos lindos que tem? Roupa adequada para aquele dia que promete ser o mais importante da sua vida? E acredite, todos os dias são! Você não se sente poderosa? Não srente que é capaz de enfrentar o mundo? De encarar a entrevista de emprego? De olhar nos olhos daquela cliente que não é a mais simpática mas da qual depende seu fechamento de mês? Estar bem arrumada tem a ver com segurança. Tem a ver com estima elevada. E acredite, ninguém pode deter uma mulher segura. Eu sou mãe, tenho dois lindos filhos nos quais encontrei o amor tranquilo e feliz que os relacionamentos não me deram. Não tenho a menor pretensão de ser exemplo de nada a ninguém, padrões nunca me definiram. Mas eu tenho um sonho, que as mulheres sintam-se livres. Esse sonho é herança de família, sempre fui rodeada de mulheres fortes, ou que se libertaram com o tempo. Que desde muito antes de o feminismo ser discurso de celebridade já eram donas da própria independência. Penso até que isso começou lá com a minha avó. E aprendi que liberdade vai muito além de não dar explicação ao outro. Liberdade tem a ver com soltar-se das amarras, acreditar que a vida só faz sentido se você é feliz. Lugar de mulher é onde ela quiser e, se quiser! Mas também que minha liberdade termina onde começa a do outro. E talvez esse seja o maior legado que eu deixe aos meus filhos, não renda, nem herança, nem sequer uma estabilidade emocional, (até por que estabilidade não combina com quem sofre mensalmente de TPM), mas liberdade. De ir e vir. De não ouvir julgamentos da sociedade e não se importar com as definições que as pessoas insistem em colocar. Nós mulheres somos educadas ainda, em pleno século 21 para crescer, estudar, namorar, casar, ter filhos e uma vida estável (mesmo que de aparência). E é
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contra isso que eu luto. Seja nas minhas colunas, palestras, conversas em roda de chimarrão ou bate papo on line mesmo. Definição não é sinônimo de felicidade. Se quebrar todas as regras vai te fazer feliz e não vai ferir ninguém, que assim seja. No dia 19 de maio no facebook estreamos ELES&ELAS. Um programa ao vivo, totalmente interativo onde eu e o Eduardo Salvadori discutiremos temas cotidianos da vida das mulheres, relacionamentos, modo de pensar, com muito bom humor. Se existe algo nesse mundo que me intriga, são as diferenças e qual o motivo de nos importarmos tanto com isso. Tenho certeza que muito do que você pensa mas não tem coragem de dizer, vai estar ali. Eu falo para você! Confere lá: Divas Company
Canceriana, roqueira, gaúcha | Mãe, filha, irmã Apaixonada pela moda e pelo poder feminino | 9 anos atuando como Gerente de Varejo e Consultora de Moda | Líder Coaching formada pelo Condor Blanco Internacional | Consultora de Imagem formada pelo Instituto En Moda
Make: Catia Schneider Cabelo: Espaço ViP Vestido: Ana Hettwer Foto: Anna Amorim
Realce sua expressão e descubra o poder do seu olhar!!! Com a MICROBLADING - técnica de micropigmentação fio a fio mais moderna e com um resultado super natural - para quem busca mais do que tudo a naturalidade no olhar.
Microblading é indicada para qualquer pessoa que por algum motivo quer preencher, alinhar ou simplesmente modelar as sobrancelhas. Essa técnica proporciona a ilusão de que sua sobrancelha está perfeita, pois com o Tebori são feitos vários fios, finos e delicados, que parecem fios naturais, dando um belo aspecto ao rosto. No caso de pessoas que tem sobrancelhas ralas, ou não possuam mais sobrancelhas, a microblading faz o preenchimento por toda a sobrancelha fazendo com que pareça abundante em volume. Microblading - Fio a Fio 4D: Dá um aspecto mais natural para quem deseja as sobrancelhas bem feitas, porque a técnica 4D desenha fio a fio de maneira que o aspecto fique como real. A micropigmentação é sempre feita com a cor mais adequada para cada fototipo de pele, dando ainda mais realismo no trabalho. A base para se escolher a pigmentação é sempre o tom natural do cabelo, a tom natural dos fios e ainda o tom de pele. Diferença entre a micropigmentação e o microblading A micropigmentação com o dermógrafo simples os fios são menos precisos e dão menos aspecto de realidade, deixando os pigmentos mais brutos e grossos. Já a micropigmentação com o Microblading é feita com mais precisão. Os fios ficam mais realistas e chegam realmente a parecerem naturais. O tebori não é ligado na eletricidade, o trabalho depende da mão do profissional. Com o tebori podemos fazer varias técnicas diferentes, além dos fios: - Henna semi permanente (180 dias) - Ombrebows - Sombreamento de contraste - Compactas e correções - Fundo de cor (shadow) Se você tem mais dúvidas e sonha com suas sobrancelhas perfeitas, procure um bom profissional, com um bom histórico, para que você venha a ter 100% de satisfação. Como é uma prática nova, alguns profissionais ainda não tem total habilidade sobre ela. Tire suas dúvidas através da página no facebook ou pelo whats app. Explicaremos tudinho!
Acorde como se estivesse de rímel! Você pode e você merece! Uma maquiagem bem feita de forma profissional realça sua beleza, disfarça imperfeições e levanta sua auto-estima. Aposte em algo mais elaborado para uma ocasião especial e sinta-se uma diva!
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Rua Machado de Assis, 688 próximo à AABB Santo Augusto-RS
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ROSALVA ESCOBAR Instrutora de Yôga, artista plástica e poetisa
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O processo criativo reflete a natureza do cosmos, as profundezas da alma humana, nossas vivências mais autênticas, nossas esperanças e o medo sombrio diante da transitoriedade. A arte é uma maneira do artista se relacionar com o mundo, uma concepção mais intensa, metafísica... talvez a busca de uma linguagem universal ou o encontro com a beleza que, ao roçar nossa alma, nos impulsiona para além do tempo e do espaço. Arte talvez seja a busca do equilíbrio diante da perplexidade da nossa época, quando o homem perde a sua alma e instaura o mais terrível dos males: a injustiça social. Aqui compartlho algumas de minhas telas, que estão à venda em meu atelier, que também é minha galeria de arte. Cada uma delas tem sua história e busca despertar no observador a sensibilidade e o inédito, para reencantá-lo.
tela. A linguagem das cores. Um sopro d´alma. Um pássaro. Asas se abrindo como um manto protetor, libertando, envolvendo e roçando a inspiração. Incubando visões estranhamente pulsantes e insondáveis. Há algo na tela que respira através da imagem, das cores, vibra, espia do topo dos penhascos. O pássaro mítico que habita minh´alma, clamando pelo elo perdido, ecoando em algum lugar da memória, traçando mapas com seu vôo, sobre as fogueiras. Revelando a face da Deusa, refletida na lua cheia.
Lá fora a chuva. No aconchego do atelier, a
Venha conhecer os benefícios do Yôga para seu corpo e sua mente! Venha se encantar com a arte! Rua Cel. Júlio Pereira dos Santos, 212, em Santo Augusto-RS Fone/whats: (55) 99901-1707 No facebook, curta nossa página: Yôga e Arte - instrutora Rosalva Escobar evip | 13
por Margareth e Jorge Gonchoroski
Em setembro do ano passado fomos pela primeira vez ao Peru. Uma viagem há muito aguardada por nós e um sonho vivido constantemente, que transmutava-se em realidade de tanto nos possibilitar tal aventura maravilhosa: cruzar as cordilheiras nevadas e desertas dos andes, chegar no pacífico, adentrar-se na amazônia inca-peruana e na cultura milenar daquele povo andino... Tão rica e bela! De um povo hospitaleiro, tão disponíveis, cordiais e companheiros, mas extremamente explorados por povos conquistadores de ontem e de hoje. O Peru e seu povo são assim: uma nação de contrastes extremos, mas irresistivelmente encantadores! Quem muito nos auxiliou nos preparos finais foram a Pizolottour Viagens, de Santo Augusto, que já apresenta uma respeitável disposição em proporcionar passeios e viagens seguras e bem planejadas para diversos lugares e povos de culturas inimagináveis... Em praticamente três meses organizamos nossa viagem, uma aventura de caminhantes, pois no caminhar se faz o nativo e o estrangeiro, o que acolhe e o que é acolhido, o encontro das diferenças e a comunhão da diversidade humana quase improvável. O planejamento envolvia: o número de dias que passaríamos em cada cidade ou lugar, o que faríamos em tais lugares, o que poderíamos ainda fazer estando lá, onde ficaríamos hospedados (sempre o mais central e de fácil acesso aos pontos turísticos) e como chegaríamos (avião, trens, ônibus, vans, a pé) até estes lugares escolhidos e em que sequência seria mais prático para nós. Em vôo direto de POALima, fomos bem recebidos no aeroporto por uma jovem guia da
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empresa de turismo que contratamos: A Machu Picchu Brasil. Passamos duas noites em Lima (é o mínimo para conhecê-la) onde confrontava-se o moderno com o milenar. Os centros históricos, a cidade antiga, a cultura de rua tradicional, interrelacionandose com centros de vanguarda cultural, shoppings, atrações variadas... isso tudo permeado de um povo acolhedor, ruas tranquilas e seguras dia e noite, principalmente nos centros históricos: Plaza San Martin, Convento São Francisco, Parque Mágico das Águas, Praça do Amor, o Shopping Larcomar e o Bairro de Miraflores e San Isidro até a costa do Mar acífico - no qual andamos de madrugada e pegamos um táxi onde o motorista cantarolava músicas brasileiras e andinas... E deliciávamonos com o sabor da inimaginável gastronomia peruana. Uma viagem ao colorido da diversidade de produtos da terra e mar. Da mãe terra Pachamama. Tudo a preços convenientes ao brasileiro, bem em conta. Pela manhã do terceiro dia rumamos para o aeroporto para irmos à Juliaca, próximo de Puno, nossa segunda parada. Juliaca encontrase no deserto andino entre o pacífico e a Bolívia, praticamente já nas cordilheiras, numa paisagem surreal, fria, mas nem tanto na primavera, e bem acima do nível do mar, onde já na chegada sentimos os efeitos respiratórios, com leve desconforto na cabeça e coração. Mastigar folha de coca alivia estes sintomas, bem como tomar muita água e não andar rápido. Foi uma aventura sair de carro (o guia já nos aguardava alegre) do centro de Juliaca no meio de tantos tuk-tuk (táxis-bicicletas fechados e motorizados), mas conseguimos e após uma hora subindo a cordilheira, lá do alto se avistava a cidade de Puno
Na Praça do Amor em Lima, com suas Poesias Românticas e bela passagem
A Ilha de Taquile, ponto alto da viagem. Acesso cansativo. A diversidade turística!
Curvas de níveis feita pelos Incas no Vale Sagrado. Cultura agrícola mantida
e ao fundo o imenso lago Titicaca, num prateado-azulado da manhã ensolarada e fria... Uma vista inesquecivelmente encantadora, como haveriam de ser muitas outras em todo nosso andejar. A cidade em si é desprovida de uma arquitetura mais refinada, mas quando andamos por suas ruas repletas de pessoas do mundo todo, convivendo e entrelaçando-se naqueles instantes com os nativos e sua cultura, embelezava-se com o já colorido do povo peruano. Tantos objetos de artesanato riquíssimos e maravilhosos nos eram oferecidos continuamente por aquelas pessoas simples, lutadoras e sofridas, mas acima de tudo de uma cordialidade digna de um povo superior que nem pareciam que eram desafiados constantemente por um clima que lhes enobreciam mais ainda suas atitudes humanas, traços de uma cultura secular e superior. Ruas estreitas e o ar rarefeito nos fazem andar “despacito no mas”, sem atropelos, permitindose descobrir nuanças únicas e imprevistas. Andar com um olhar aberto para o desconhecido e descobrindose a si mesmo na própria descoberta estrangeira. Deixar o improvável se manifestar no olhar! Andar e andar, dia e noite e saborear cada momento, cada encontro, cada artesanato, cada fruta, cada refeição e também cada despedida... e um até a volta ou até mais! Passamos duas noites em Puno, no centro, um pouco distante do lago e do porto (1km). No segundo dia fomos conhecer o Lago Titicaca, esta beleza rara do altiplano andino, há mais de 4 mil metros de altitude, e um dos nossos desejos de caminhantes mundanos. E realmente o que vimos ia além do imaginável... somente estando lá. Ne-
nhuma fotografia ou vídeo é capaz de transcrever tamanha beleza natural numa simbiose com o humano. Percorremos em grupo, com pessoas de todas as partes do mundo, as águas frias e calmas do lago o dia todo com visitas a duas ilhas: A ilha Lago Titicaca com Barcos de junco usados pelos índios móvel de Uros com descendentes dos Incas seus habitantes nativos onde ficamos conhecendo um pouco de suas maneiras de habitar e viver nestas ilhas, tirando o sustento do lago. Ela é móvel, pois é feita de junco andino que cresce no próprio lago. Os juncos são fixados em blocos bem atados de modo a funcionar como uma espécie de “colchão”, permitindo que se more, trabalhe e descanse no meio do lago tranquilamente e em pequenas famílias. Suas casas e barcos são de juncos. Existem várias ilhas assim, constituindo um pequeno povoado flutuante e unidos. Muito artesanato de junco e tecelagens, mas com preços cotados a dólares e um tanto alto para os padrões latino americanos. Após, fomos mais adentro do lago Titicaca e desembarcamos na ilha de Taquile, na verdade monte mais alto do lago (acima de 4 mil metros), onde subimos passo por passo e degrau por degrau, aclimatando-se ao ar rarefeito, pelo lado nascente da ilha, para almoçarmos lá no alto entre os camponeses que vivem nela, tomando contato com seus ofícios, culinária e culturas Monumento da Praça do Amor, com frases de poesias de próprios baseados grandes poetas em suas paredes na agricultura, pastorio e pesca. A subida nos proporcionava infinitas paisagens encantadoras da montanha cercada pelo lago Titicaca até quase o infinito, lá no horizonte, onde se via as silhuetas dos montes bolivianos. O meio do lago une o Peru e Bolívia. Almoçamos peixe grelhado, trufa do lago gelado, prato principal daquela região. Logo após, chegamos ao alto da ilha e descansamos no vilarejo de pedra e lá de cima respirávamos todo o horizonte belo, quase mar, de todo o lago Titicaca. Desce-
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mos para o outro lado da ilha, o poente, pegamos o barco que nos aguardava e deixamos a ilha ao fim da tarde maravilhado com o entardecer no lago. Foi nossa última noite em Puno. Foi um dia de sonho e beleza. De Puno a Cusco fomos, no outro dia bem cedo, num tour de ônibus, visitando vários sítios arqueológicos e construções ainda preservadas e cheias de histórias,
cercada por casarões antigos da época ficarmos quatro noites em Cusco e da colonização espanhola, a praça, entre elas passarmos uma noite em as ruas e as casas, os restaurantes, Machu Picchu. os bares, as lojas e locais de câmbio, No terceiro dia rumamos todas bem iluminadas e preservadas. de ônibus para um roteiro pelo Valle Nas ruas e nas praças uma babel: gente Sagrado, visitando belos lugares e do mundo todo em perfeita sintonia de sítios onde viveram várias das tribos caminhantes. Novamente, as peruanas incas. Valle Sagrado dos Incas: Pisac, e peruanos que nos atendiam eram Ollantaytambo e Aguas Calientes. À quase sempre extremamente gentis. noite chegamos na cidade pequena de Raramente víamos alguém trabalhar Ollantaytambo, terra do café peruano, com ar mais taciturno. E muito para pegarmos o trem para Águas bem educados e conhecedores Calientes, onde encontra-se Machu de línguas básicas como o Picchu, a cidadela do sol dos incas, português, o inglês, o francês. uma das maravilhas das culturas e Aliás, o turismo no Peru é uma povos antigos. atividade levada muito a sério. Machu Picchu realmente é É uma das maiores fontes de tudo de belo e algo mais, encravada renda do país, que é um dois no alto da montanha, quase escondida mais pobres da América do Sul. entre tantas montanhas. A “velha E quantas riquezas lhes foram montanha”, também chamada “cidade tiradas por muitos séculos de perdida dos Incas”, é uma cidade invasão e exploração! Mas o pré-colombiana bem conservada, Lhama, símbolo do Peru, nas cordilheiras, Puno Peru e seu povo resistem e nos localizada no topo de uma montanha, -Cusco a 4.335m de alt ensinam sempre através de sua a 2.400 metros de altitude, no vale do artes, lendas e mitos sobre a civilização cultura e história secular dos incas. rio Urubamba. Dormimos no pequeno inca. Do deserto fomos subindo a Fizemos passeios, no outro dia, nos povoado de Águas Calientes para na cordilheira ainda um pouco nevada e sítios arqueológicos depois descendo em direção a Cusco, em Cusco e já na alta floresta amazônica, ainda arredores, tais como: alta, mas não tanto quanto Puno. Este a incrível Catedral de roteiro nos preparou para finalizarmos Cuzco, considerada nosso caminhar mais aclimatizado uma das mais bela em Cusco e Machu Picchu. Os locais das Américas, com interessantes que visitamos foram: sua arte barroca; Pucará, La Raya, Ruinas de Raqchi e o Qoricancha, ou o o Templo de Andahuaylillas: bela igreja Templo do Sol; A do século XVI com traços da cultura Igreja São Domingos, inca. que foi construída Ao cair da tarde chegamos a em cima das ruínas Cusco. Do hotel fomos diretos para o de Qoricancha; os Ilha fLutuante no Lago Titicaca, com descdenetes incas e tecnologia: energia solar e celular. centro próximo que já anoitecia e nos Sítios Arqueológicos encantamos com aquele fim de dia de Sacsayhuaman, em plena praça das armas. Cremos Qenqo, Pucapucara e Tambomachay. manhã seguinte subirmos em grupo, que em cada cidade peruana existe À noite, visitamos o centro de artes de micro ônibus, para a cidadela uma praça das armas. A de Cusco era nativas. Nos programamos para do sol. No povoado não tem carros,
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pois as ruas são muito estreitas, tem becos, passarelas e escadarias, mas tudo muito aconchegante - um dos motivos de levar para lá só pequenas bagagens com o necessário para um a tres dias. Deixamos nossas malas maiores no hotel de Cusco, levando o básico e necessário para dois dias e uma noite. Passeamos à noite pelo povoado. No dia seguinte nosso grupo subiu à Machu Picchu, a cidade do sol dos incas. Todos se encontravam ali durante o dia, maravilhados com as construções e os sistemas de vida dos incas, andando por entre as ruínas e escadarias, admirando aquela paisagem única e imaginando o sistema de vida e conhecimento adquirido há séculos pela sociedade inca. Somente chegando até este local para ter uma visão clara do tamanho desta maravilha e respirar aquele ar místico. É claro que desejamos retornar a Machu Picchu... quem não gostaria! No meio da tarde, retornamos de trem para Cusco. Somente de trem se chega e sai do povoado de Machu
Picchu, por entre as montanhas, o trem acompanhando o leito do rio Urubamba, dentro do desfiladeiro de selvas e montanhas. Chegamos a Cusco para aproveitarmos os últimos dois dias e retornarmos ao Brasil, com muitas saudades, lembranças de belas imagens e o gosto na boca e na memória. A cultura andina peruana é imperdível e merece ser vista, ao caminhar pelas ruas, vielas Ufa.! Uma paradinha no alto da Ilha de Taquile.... e assim ver o lindo azul do Lago Titicaca e ruínas e entrar em sintonia com um tempo e espaço quase intactos de um belo povo.
• Ter cartão de crédito liberado pelo banco; • Muitas lojas de câmbio trocam dólares ou reais; • Não comer verduras, legumes ou frutas cruas; • Tomar muita água ao andar pelas ruas e sítios; • Os andinos compreendem bem o português; • Incluir seguro de viagem para a quantidade de dias que passares; • Ir aos mercados públicos e perceber e sentir os seus produtos e alimentos. • Conversar com as pessoas nativas que nos recebem e sentir-se como um conterrâneo
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Elegância e bom gosto definiram a noite de 17 de maio, quando Gabriela Pasqualini recepcionou seus convidados para a inauguração da Decor Festas! Em um ambiente agradável, a decoradora apresentou a empresa que chega para mudar o conceito de decoração de festas na cidade e região. Fotos: Jornal Atualidades
Realize os seus sonhos e se encante! Realize os seus sonhos e se encante!
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SOCIAL Fotos: Mateus Fischer Fotografia Os padrinhos e as madrinhas
evip | 01 Família da noiva: os irmãos Eduardo e Isabela e os pais Marcia e Eduardo Fattore
Família do noivo: cunhado Alessandro e irmã Muriel e os pais Cleci e Celso Antonow
Por Tamara Vettorello de Campos Fotos: Maira Dill Fotografia Há cerca de dois meses um vídeo no facebook chamou atenção e fez arrepiar! Era uma valsa de casamento nada convencional e os noivos estavam pilchados. O vídeo tem hoje mais de 2 milhões e 700 mil acessos e nós conversamos com esse querido casal: Débora Stroeher e Cristiano Feltens
A história de Cristiano Feltens e Débora Stroher foi escrita no município de Boa Vista do Buricá. O cenário não poderia ser outro se não o Centro de Tradições Gaúchas da Cidade, o CTG Recanto Verde. A trilha sonora desse verdadeiro conto sempre foi a música tradicionalista, o laço que uniu o casal foi o amor dos dois pela Invernada Artistica do CTG. Débora iniciou na dança aos 5 anos de idade, e Cristiano um pouco mais tarde, aos 14. Ambos sempre tiveram verdadeiro apreço e paixão pela cultura gaúcha, tendo a dança como foco principal. Os dois iniciaram seus primeiros passos na Invernada da Escola Barão do Rio Branco, e somente após entrarem na Invernada do CTG boavistense é que viram que sua relação de coleguismo dentro da dança ia além. Na época, após dois anos de muito ensaio, dedicação, e muita entrega pela invernada no Recanto Verde, pessoas queridas e que já vinham acompanhando a história do casal ser escrita dentro da invernada, os incentivaram então a ministrar e coordenar o grupo de danças tradicionalistas do querido CTG.
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O amor em comum que os dois sentiam pela dança tradicionalista passou a ser um só. O amor que sentiam um pelo outro só os uniu mais ainda e, juntos dentro da Invernada, viram muitas portas se abrirem para o trabalho que ralizavam sempre juntos, de uma maneira ímpar, com muita dedicação e companheirismo, caracteristica notória do casal. E lá se vão 12 anos atuando juntos para manter acesa a chama do tradicionalismo artistico na nossa região, o que soma amizades, trabalho intenso e emoção. Há cinco anos, além de conciliar o trabalho que ambos tem paralelo a dança, como instrutores das invernadas de mais quatro CTG’s da região, Cristiano e Debora também receberam o convite para atuarem como bailarinos na Invernada do CTG Carreteiros do Horizonte, de Horizontina - que na época participaria do ENART, renomado e cobiçado concurso artistico tradicionalista do estado. Em três anos dedicados à Invernada Horizontinense mais um trecho dessa linda história foi escrito. A sincronia, unidos ao talento e trabalho árduo os levou ainda mais longe: os dois últimos anos foram
dedicados à Invernada GF Chão Batido de Ijui, onde no ano passado a dupla trouxe o Titulo de campeões do ENART FORÇA B pela entidade. No mesmo ano Cristiano e Debora encararam um novo desafio, assumiram a patronagem do CTG Recanto Verde, tarefa que lado a lado ainda desempenham, com aquele mesmo amor de sempre. Cristiano conta que o que causa tanto empenho e entrega à tradição são os valores somente encontrados e aprendidos através dela. Durante esse tempo o casal manteve uma vida a dois firmada na dança, nos costumes e tradições gaúchas, e também sob os valores vividos e aprendidos ali por eles. Ao escrever essa história tão bonita na dança, foi que surgiu mais um objetivo em comum dos dois: casarem-se. Os planos e as metas estavam começando a tomar forma e eles viam um grande sonho prestes a acontecer. “Um sonho assim precisa ser sonhado junto!” contam eles. E tal qual cita a música usada por eles como tema da celebração “... sonhos que sonhamos só, é só um sonho, sonho e nada mais. Sonho que
Momento com as madrinhas, todas vestidas de prenda
sonhamos juntos, deixam de ser sonho só...” foi que buscaram juntos. A partir disso, planos saíram do papel, ideias começaram a ser postas em prática e, como num conto de fadas veio a inspiração para o casamento à moda tradicionalista, como não poderia deixar de ser. Os personagens desse conto já imaginavam o rumo que tomaria essa história. O figurino, a decoração e a celebração foram baseadas no que eles viveram até ali. Os padrinhos não poderiam ser outros se não aqueles amigos que acompanharam de pertinho, entre uma valsa, uma rancheira, uma coreografia e outra, um ensaio e outro... tudo que o casal viveu dentro do tradicionalismo. A família e os amigos ja tinham total convicção de que não poderia ser de outra maneira se não essa. Até então nunca foi se viu prenda mais linda vestida de branco, nem noivo mais elegante dentro da pilcha, nem mesmo invernada artística mais animada em sincronia para homenagear os noivos. A dança dos padrinhos foi por conta da Invernada Adulta do Recanto Verde. Como tradicionalmente conhecida nas celebrações comuns, a valsa dos noivos foi o que mais emocionou a todos, o casal não poderia chegar ao desfecho desse conto sem
Momento de homenagem aos noivos - Invernada do CTG Recanto Verde
antes fazer o que mais gostam: dançar. E num Chamamé perfeito ao som de Grupo Rodeio, na letra “De tanto Pelear” eles escreveram mais um capítulo dessa história rica em tradição e amor.
Ao estilo gaúcho, a valsa dos noivos, o vídeo que “bombou” na internet
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Pedalar é preciso! Ciclistas contam histórias sobre um dos esportes que mais cresce na região Thomás Silvestre Abra espaço porque eles vieram pra ficar. Não adianta fazer cara feia, dar buzinada ou querer cortar a frente. Eles estão pedindo passagem e cada vez ganham mais seguidores! São os ciclistas, facilmente encontrados circulando pelas rodovias, vias urbanas ou rurais da região. O ciclismo é uma modalidade esportiva em franco crescimento. Pelas características geográficas da região, a maioria dos praticantes opta pela Mountain Bike (MTB), modelo de bicicleta que se adapta a qualquer terreno. A reportagem da revista Evip foi em busca dessas pessoas pra tentar entender os motivos de tamanho sucesso. As histórias vão desde iniciantes a especialistas, tem exemplo de família que pratica unida, de professora que coloca os alunos pra pedalar e associação preocupada com a educação para o trânsito. Pedalar é preciso! Os próprios ciclistas explicam o porquê.
Os ciclistas Lucas de Campos, Mario e Elizete Moura, Juliana Kaufmann, Janete Bonnes e Charles Ritter Borges, reunidos para a foto da capa desta edição
Deixando o sedentarismo pra trás A busca por melhor qualidade de vida talvez seja o principal motivo que leva adeptos ao ciclismo. O empresário Lucas de Campos, 31 anos, de Santo Augusto, encontrou no esporte a atividade ideal para largar o sedentarismo. “Caminhadas não me animavam. Academia eu fazia, mas em algum momento inventava alguma desculpa para fugir. Regimes eram quebrados”, avaliou. Lucas até praticou a modalidade durante a adolescência, mas se afastou quando completou 18 anos e comprou a primeira moto. Há dois anos, porém, motivado pelo
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nascimento da filha e pelo desejo de entrar em forma, a paixão pelo ciclismo ressurgiu. Desde então foram duas bikes e uma rotina de pedaladas de pelo menos 20 Km três vezes na semana. “A maior distância que fiz até agora foi 65 km. Geralmente aos finais de semana faço uns 40. Pra mim, é uma motivação superar estes limites”, comenta. Os benefícios da prática esportiva vieram ao natural. “Sem fazer esforços, como regime ou algo mais controlado, consegui equilibrar meus resultados, como colesterol e gordura no fígado, para níveis menores”. A
melhora no corpo se refletiu também na saúde da mente. “O esporte é uma terapia pra mim, combate o estresse e dá mais energia para minhas atividades”, conclui.
O contador, empresário e músico Renan Simon, 24 anos, de Coronel Bicaco, encontrou no ciclismo o parceiro ideal para uma vida mais saudável. “Eu estava procurando algo que me envolvesse, que ajudasse a melhorar minha qualidade de vida e perder aqueles quilos a mais que as noites de gaita e violão me deixaram de herança”, confessa. Desde que começou a pedalar e adotou uma alimentação balanceada, o músico perdeu cerca de 21 Kg. “A sensação de liberdade no pedal é incrível, você vê coisas que normalmente não veria se estivesse de carro, por exemplo. Sente o ar puro, é muito bom!”, comenta.
Diversão compartilhada em família A coordenadora pedagógica do Senar-RS Elizete de Moura, de 53 anos, moradora de Santo Augusto, começou a pedalar em 2010. O esporte lhe foi apresentado como sugestão de um médico para melhorar a mobilidade de seu joelho. Ela precisou fazer uma cirurgia após sofrer uma queda e deslocar a patela. Elizete iniciou pedalando os 5 Km que separam o CIEP – seu antigo local de trabalho – de sua casa. Aos poucos o esporte, que a própria Elizete define como um exercício saudável e prazeroso, contagiou a família. ”Fomos investindo em bicicletas melhores e convidando os filhos. Em média pedalamos 15 Km por dia, à tardinha e à noite, conforme a disponibilidade”, conta. Elizete, o esposo Mário, e os filhos Daniel, João Luís e Mario Augusto pedalam normalmente quatro vezes por semana. A prática esportiva se tornou um hábito para a família. Elizete conta que, além do ciclismo, eles praticam Elizete ao centro, com o filho João Luís e o marido Mario Augusto em conjunto também caminhadas e corridas. “Sempre procuramos nos envolver e orientar nossos filhos nas atividades que considerávamos saudáveis, principalmente, além do estudo, o esporte e a música”. O grupo, aliás, está sempre aumentando. “Nossas noras estão começando a participar das pedaladas e estamos sempre incentivando e desafiando nossos amigos”, enfatiza.
Gente grande que decide reviver os tempos de infância meço de maio participei do 1º Desafio TMBikers, em Três de Maio, na categoria PRÓ 50 Km”, comenta. Um dos grandes diferenciais, segundo ele, é o contato com a natureza. “Além de um esporte é uma terapia porque eu esqueço os problemas e estresse do dia-a-dia. Também é ótimo estar próximo à natureza, traz bem-estar. Gostei tanto que convenci minha namorada a comprar uma bike”, finaliza.
O engenheiro mecânico Amilton Scherer, 27 anos, de Santo Augusto, resolveu não deixar os bons momentos de infância apenas na lembrança. “Quando criança vivia fazendo pistas de terra para correr e me divertir”. Tem cinco meses que ele voltou a pedalar, agora com uma bike mais reforçada. “Tento pedalar todos os dias.
Pedalo em média uns 20 Km e nos finais de semana cheguei a no máximo 50 Km”, observa. Amilton destaca boas experiências vividas, mesmo em pouco tempo na modalidade. “Participei do 1º desafio de MTB de Horizontina, na categoria Ciclo turismo 20 Km, e no co-
“Elas” também querem pedalar
O universo do ciclismo também tem espaço para as mulheres. A farmacêutica Juliana Kaufmann, 30 anos, de Crissiumal, pedala há quatro anos. No início andava sozinha - chegou a ter a companhia de uma amiga, que depois se afastou da modalidade por causa de uma gravidez – até criar coragem de se filiar à Associação Ciclismo Crissiumal. “A maior dificuldade na época era a questão de Km, pois o grupo pedalava muito, em torno de 60 Km aos sábados de tarde. Esse era o empecilho de não ter me associado antes: coragem”. 24 | evip
Juliana, aliás, é a única mulher em meio a 12 homens na associação. “Não vejo problema algum nisso. O bom de pedalar em grupo é que temos muitos incentivos um do outro”. Ela percebe que o número de mulheres praticantes está crescendo a cada ano, embora em Crissiumal ainda sejam poucas. A farmacêutica aproveita e faz uma propaganda sobre o esporte. “Tenho a dizer a todo mundo, não somente às mulheres, que o ciclismo é um vício bom. É um esporte que testa tanto nosso psicológico como o preparo físico. A nossa força não está nos músculos e sim na força psicológica”.
Educação física em contato com a natureza Em Braga, as bicicletas invadiram a Escola Estadual de Ensino Médio Santo Pazini. E a culpa é da professora de educação física Janete Bones Baldo. Ela que teve a ideia de implantar o “Projeto Ciclismo na Escola”, iniciativa que coloca os alunos do 6º ao 9º ano pra pedalar. Janete pratica o ciclismo há quatro anos. “Comecei a pedalar pequenos trajetos, com o tempo trajetos mais longos e assim fui me apaixonando pelo ciclismo”. Atualmente ela participa de eventos regionais com distâncias de 50 a 100 Km.
A decisão por inserir o ciclismo nas aulas de educação física partiu de uma pesquisa feita junto aos alunos. “Ficou constatado que grande parte dos alunos possuía bicicletas, porém poucos pedalavam, deixando-as na maioria das vezes abandonadas em galpões e garagens, sem manutenção, tão pouco utilização”, constatou. O projeto nasceu com o objetivo de motivar os alunos a praticar um esporte onde todos pudessem participar. “O resultado ao proporcionar algo novo, fora do recinto escolar, em meio à natureza, passando por matas, riachos, respirando ar puro, é que os alunos deixam de lado o sedentarismo. Praticam uma atividade física com entusiasmo e não por obrigação”, detalha. A professora relata que a aceitação entre os alunos foi imediata, mas foi preciso convencer a direção e os pais para que o projeto se firmasse. “No início ficaram receosos sobre o perigo de sair da escola com uma turma de alunos para pedalar. Hoje a aceitação é total. Os pais inclusive autorizaram a saída dos seus filhos mediante documento escolar, acompanhados por mim, para pedalarmos”, explica.
Além das pedaladas fora do ambiente escolar, o projeto também ensina aos alunos técnicas sobre como andar de bicicleta, de se portar no trânsito, manutenção básica e depoimentos de profissionais. Nos finais de semana, os pedais acontecem com alunos e com quem mais deseja participar. Janete acredita que as pessoas estão buscando uma melhor qualidade de vida. “Vejo mais pessoas pedalando, para ir ao trabalho, à escola, ou por lazer nas praças e ruas da cidade. A cada dia mais crianças usando a bicicleta, isso me deixa muito feliz”, conclui.
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Sempre há tempo para recomeçar O professor de Educação Física Charles Ritter Borges, 43 anos, de Humaitá, descobriu o ciclismo depois de pensar que não viveria mais nenhuma experiência esportiva. “Eu pratiquei tudo, só que a idade foi me matando. O voleibol foi meu auge, daí arrebentou tendão de Aquiles, nervo ciático e manguito rotador (nervos do ombro)”. As lesões, entretanto, não representaram o fim da linha. Pelo contrário. Abriram as portas para o ciclismo – um esporte tão ou mais desgastante, porém com chances mínimas de lesão. A evolução dentro da modalidade ocorreu rapidamente, a ponto de o professor ir disputar provas de longa distância. Diferentemente da maioria dos praticantes da região, Charles só anda no asfalto. “O meu chão é asfalto. Segundas, quartas e sextasfeiras eu pego a bike. No sábado eu sumo, vou num chão grande”, explica. O humaitense participa de provas conhecidas como “Audax”. No último dia 20 de maio, por exemplo, ele esteve numa dessas competições em Cruz Alta. Os ciclistas foram desafiados a completar os 300 Km do percurso em 20h. A largada ocorreu às 16h de sábado com o limite de chegada ao meio dia de domingo. Os competidores realizam paradas durante o trajeto, mas a maior parte do tempo passam pedalando.
“Essas provas não tem colocação. Tu ganha um certificado que fez e uma medalha de participação. Um desafio teu, não é competição”, explica. Preocupado com o seu desempenho nas provas, o professor mudou radicalmente os hábitos alimentares e passou a consumir “só o que interessa”. “Pão integral, macarrão e carne, proteína, esses que são os meus. Fritura, refri, cerveja, bebida alcoólica... faz seis ou sete meses que não experimento”.
Audax 300 Cruz Alta. Charles à direita e Marcos Zanella ao lado
União por mais esporte na comunidade O fisioterapeuta Marcos Rogério Zanella, de Crissiumal, tem 47 anos e pratica o ciclismo há uma década. O esporte surgiu na vida dele no momento em que a idade e as lesões prejudicavam seu desempenho no futebol. Ele e um amigo foram os precursores do esporte no município. O grupo pouco a pouco foi aumentando até chegar ao ponto de fundar uma associação. “Fundamos a Associação Ciclismo Crissiumal para viabilizar ações que envolveriam apoio 26 | evip
de empresas privadas e do setor público, organizar eventos e projetos de cunho social”, explica. Atualmente o grupo conta com 13 integrantes. A entidade leva o ciclismo bem a sério. “Participamos de competições, passeios, investimos valores significativos em bicicletas, acessórios e vestuário. Atualmente estamos competindo no Circuito Norte-RS de MTB e Crissiumal foi sede de uma das etapas”, revela. As ações também são desenvolvidas em prol da comunidade local. “No ano de 2016 desenvolvemos com apoio da Secretaria de Educação palestras sobre educação no trânsito para alunos das escolas estaduais e municipais e distribuição da Cartilha do Ciclista”, comenta. O Ciclismo Crissiumal promoveu ainda um pedágio educativo e indicação de emenda parlamentar para a construção de uma ciclovia na cidade. O espaço para os ciclistas transitarem está em fase de projeto e aguarda a liberação dos recursos. Marcos alcançou bons resultados individuais no ciclismo. “Em 2016 me tornei ciclista Superandonneur, distinção a quem completa a série Audax (200, 300, 400 e 600 Km)”. Pra se ter uma ideia, os 200 Km precisam ser completados em 13 horas e meia, os 300 em 20, os 400 em 27 e os
600 em 37 horas. “Não se ganha nada por isso, você paga pra participar, mas tem um significado enorme pra mim. Você pode dizer que foi lá e fez!”.
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onsiderando que no início do século atual, as mulheres representam cerca da metade das pessoas que atuam no mercado de trabalho mundial, a teoria organizacional, ou seja, a estrutura administrativa das organizações começa a considerar o gênero, para, além de aproveitar a força de trabalho feminina. A chegada das mulheres à vida pública, mais propriamente ao poder, promete realizar uma mudança sem precedentes na vida das pessoas, das organizações sociais e da própria sociedade. (Carreira, 2001). As líderes do nosso século e de séculos anteriores, temos visto muitas delas, são aquelas que transformam a si próprias e transformam as organizações para produzir as transformações sociedade ao longo da história, algumas marcadas pela sua força de vontade ao fazer a diferença, outras pela sua força silenciosamente, mas ainda transformando vidas. O movimento de mulheres tem contribuído em muito para mudar a forma como ambos os sexos promovem seus intercâmbios transcendendo a divisão de lugares e papeis. E o fato das mulheres estarem emergindo em todas as instâncias de poder e decisão da sociedade, contribui sobremaneira para isso. É pelo exercício do poder que se moldam comportamentos e são forjadas mudanças culturais. No entanto, apesar de todos os avanços, a mulher enfrenta ainda infelizmente, o retrocesso. A
SHEILA PIZOLOTTO Graduada em Letras (habilitação em Português, Inglês e ambas Literaturas) e Pós-Graduada em Psicopedagogia 28 | evip
raiz do problema está na dupla ou na tripla jornada: mercado de trabalho, afazeres domésticos, cuidados com a família. O compartilhamento de tarefas, principalmente às ligadas aos afazeres domésticos, ainda está longe de ser uma realidade no país. Além disso, a ‘tradição cultural’ encara o trabalho feminino como ‘complementar’ ao do marido, o que pela lógica patriarcal e machista justificaria o salário pago muitas vezes menor. E no limiar de tudo isto está o sonho de se formar na faculdade, de ser um exemplo para seus filhos, de ser um motivo de orgulho para seus pais e para seu cônjuge. A maioria dessas jovens mães que hoje voltam para a sala de aula noturna, já são mães, trabalham o dia inteiro, tem uma casa para cuidar e nem sempre seus maridos são compreensivos e parceiros. São mulheres fortes, aguerridas, batalhadoras, as verdadeiras mulheres-maravilha (sou privilegiada porque convivi e convivo na intimidade familiar com duas delas, sendo uma a minha mãe-Lúcia- e a outra a minha sogra que a maioria dos conterrâneos conhecem -d. Carlita). Essas mulheres que acordam cedo pra arrumar seus filhos pequenos para a creche, lanches para seus maridos, muitas vezes se deslocam grandes distâncias para o trabalho, estudam e ainda tem sempre um sorriso aberto e uma palavra amiga para um terceiro, essas mulheres, merecem todo meu respeito e admiração. Há muitas dessas mulheres intitulada como chefe de família que precisa se sustentar e sustentar aqueles que dependem dela. Suas jornadas não são divididas apenas em dentro ou fora do lar. Os estudos
mostram como o tempo de trabalho da mulher é maior do que o do homem, quando somados. Outros pontos a serem apontados é que as mulheres estão mais suscetíveis ao fenômeno da terceirização, aos empreendimentos domiciliares, ao trabalho à distância, que levam às jornadas simultâneas – ao mesmo tempo em que realizam o trabalho profissional exercem as atividades domésticas – no mesmo espaço. As soluções dos problemas enfrentados neste processo precisam continuar acontecendo, apesar de ser claro e notório que se o sistema não passar por mudanças, pouco se registrará no cotidiano das mulheres trabalhadoras. Dessa forma algumas mulheres procuram trabalhar o máximo que puderem e no que aparecer, e depois acabam sofrendo a falta de contato com o filho, imposto nos momentos de trabalho e estudo. Ainda que estas quando optam por estudar, tenham consciência da necessidade do sacrifício e saibam justificar porque estão o fazendo. E este custo se agrava pelo fato de que aquele momento da vida da criança não voltará. Portanto, talvez seja um custo triplo, e não duplo. Por isso é tão importante e tão necessário uma família que apoie e entenda essa mulher. O futuro propõe muitas incógnitas, há muitas conquistas, mas também há muito que fazer. As mudanças na cultura das organizações e dos movimentos dependem também de transformações nas condutas pessoais, nos costumes, nas crenças, nas linguagens, nas instituições, no modo de ser da sociedade, mas ele começa antes de tudo dentro de nossas casas e na forma como nós nos relacionamos uns com os outros.
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DECORAÇÃO
“Cozinhar é como tecer um delicado manto de aromas, cores, sabores, texturas. Um manto divino que se deitará sobre o paladar de alguém sempre especial”. Sayonara Ciseski
LILIANE C. GOETTEMS formada em Análise de Sistemas, Pós-Graduada em Marketing e Gestão de Cooperativas e cursa Design de Interiores
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abores, texturas, aromas e sabores que se misturam em um único ambiente: a cozinha. Enquanto muitas receitas são testadas, alteradas e ganham novos ingredientes, os pensamentos, os momentos agradáveis e as conquistas do dia a dia são contadas ou reveladas. Antigamente a cozinha era um espaço bem reservado e isolado dos demais ambientes da casa. Hoje é o ambiente que mais evoluiu e reflete as mudanças de hábitos da sociedade. Ela deixou de ser um ambiente amplo, utilizada apenas para cozinhar, e fazer as refeições. Passou a ser um espaço de convivência e de verdadeiras experiências gastronômicas.
Para reunir a família ou amigos, morando sozinho ou acompanhado, sabendo cozinhar ou não você vai precisar de uma cozinha. Elas necessitam de uma decoração que equilibre praticidade e beleza. A tecnologia nos ajuda muito com materiais fáceis de aplicar/instalar, simples de limpar e conservar, com pouca ou nenhuma manutenção. Por isso decorar a cozinha ficou muito divertido. Há muitas opções de cores, texturas e padrões nos revestimentos de pisos e paredes: tintas, pastilhas de vidro, azulejos, cerâmica, granito, mármore, vinílicos, porcelanato. Além da variedade de eletroportáteis à disposição: cafeteiras, torradeiras, batedeiras, liquidificadores, que se tornam verdadeiros objetos de decoração. Nos exemplos a seguir você pode ver diferentes modelos, cores, tamanhos e estilos de cozinhas. Com certeza uma delas vai inspirar você a repaginar a sua.
O clássico branco é sempre uma excelente opção para os armários de cozinha. Ao mesmo tempo o branco está associado às sensações de limpeza, passa a impressão de um lugar limpo, tranquilo e seguro. Já o cinza está ligado a ideia de sofisticação. Elas combinadas proporcionam luminosidade e um ótimo ambiente para preparar as refeições.
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Vermelho, por que não? É uma cor intensa e ousada e está aí a prova que também pode ser utilizada na cozinha. Ela demonstra personalidade e confiança, levando aconchego e um ar bem divertido. Pra ficar sofisticada e de forma equilibrada é necessário combinar com uma cor neutra, nesse caso foi utilizado o preto.
O amarelo é uma cor forte e quente, por isso é requisitada pra trazer mais vida ao ambiente. Aqui foi utilizado o marrom e o amarelo fica em destaque em pontos estratégicos.
Imprima seu estilo na cozinha... Ouse! Elas serão vestidas de cores alegres e materiais práticos e agraciadas com mesas ou bancadas generosas, que convidam para refeições deliciosamente demoradas, com familiares ou amigos e que possam curtir ao máximo os prazeres da culinária. Experimente, você vai se surpreender com os resultados!
Vanessa iniciou fazendo deliciosos Naked Cakes, que fizeram sucesso em Santo Augusto. Agora, está com novidades, trazidas de constantes cursos que tem feito, para satisfazer seu público que ama seus doces! Faça sua encomenda de: brownie, cup cake, brigadeiros gourmet: (nos sabores super originais: champagne, amarula, ovo maltine e ervas finas) palha italiana, bolotone, bolos diversos e fudge - a barrinha de chocolate cheia de sabor. Todo dia é dia para comemorar a vida! Leve para sua casa o gosto e o sabor inconfundível do doce caseiro!
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SAÚDE
GILAINE FIDÊNCIO
Nutricionista Pós Graduada em Nutrição Clínica e Estética Pós Graduanda em Nutrição Esportiva
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evido aos maus hábitos alimentares e a falta de atividade física, o número de pessoas acima do peso e com problemas de saúde está cada vez maior. Na prática clinica tenho observado que é muito grande o número de pessoas que procuram por dietas milagrosas, as dietas da moda e até mesmo estão fazendo uso de medicamentos para emagrecer; muitas vezes sem indicação médica. Estas pessoas que procuram emagrecer a qualquer custo não procuram saber os danos que essas dietas sem orientação de um nutricionista podem causar a sua saúde. Na maioria das vezes são extremamente restritivas cortando alimentos que contêm nutrientes e são fontes de vitaminas e minerais que são muito importantes para o bom funcionamento do organismo. Um dos pontos que marcam esse tipo de dietas restritivas é que na maioria dos casos ocorre grande perda de peso em um curto período de tempo. Essa grande perda de peso reduz parcialmente a gordura corporal, mas também tem grande perda de massa muscular que é extremamente prejudicial. Segundo Guyton, todo o alimento que consumimos é absorvido no intestino delgado, estes nutrientes vão para a corrente sanguínea, a maior parte é consumida pelos músculos produzindo movimento e calor, outra parte é consumida pelo cérebro e coração. O excedente é armazenado nos músculos em forma de glicogênio, durante o jejum o nosso corpo consome reservas de glicose que está circulando no sangue este processo se
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chama Glicolise, quando esta reserva está chegando ao fim, começamos a usar uma outra reserva de glicogênio que esta no fígado e depois o glicogênio que esta nos músculos - isso se chama Glicogenólise. Se as reservas musculares de glicogênio estiverem quase esgotadas, começamos um processo chamado de Gliconeogenese, onde outras fontes como gorduras, depois proteínas (músculos) são quebradas para produzir glicogênio e depois glicose. As consequências iniciais são irritabilidade, tremores, falta de concentração, inconsciência. A grande perda de massa muscular se chama CAQUECCIA, pessoas que passam por jejuns prolongados tem dificuldade de aprendizado e irritabilidade, além disso, a quebra de gordura gera um quadro de acidose sistêmica e hálito cetônico, a quebra de proteínas gera o acúmulo de acido úrico no sangue, que também gera acidose, a acidose prejudica as trocas gasosas pela hemoglobina e trazem danos para os rins, coração e articulações. Outro ponto marcante destas dietas, além dos sérios problemas de saúde é o famoso “efeito sanfona” (emagrece-engorda). O que frequentemente acontece após o uso de remédios inibidores de apetites e de dietas restritivas é o retorno do peso em pouco tempo, muitas vezes, o retorno do peso pode ser ainda mais acentuado do que antes. A maioria das pessoas, procura auxílio de um nutricionista em últimos casos,
depois te ter tentado várias “dietas da moda”, ter feito o uso de medicamentos inibidores de apetite e ter sofrido com as consequências, o efeito sanfona. Alguns, após as várias tentativas, já desenvolveram compulsões alimentares e ainda acreditam que os nutricionistas que são os causadores pela privação da alimentação, quando na verdade a maior causa destas privações e de o metabolismo estar uma “bagunça” e pelos transtornos e compulsões alimentares, são estas dietas que na maioria dos casos foram encontrada em alguma revista, algum site ou seguindo a dieta de pessoas famosas, que não levam em conta a cultura e nem as particularidades de cada pessoa. Para quem busca emagrecer de forma saudável, a Reeducação Alimentar (R.A) é a aliada certa e a melhor forma de perder peso com qualidade de vida. A R.A busca a conscientização e mudança de hábitos alimentares, portanto, é um processo que pode ser lento, pois nesta conduta nutricional, não há grandes proibições,
causa esta que a perda de peso ocorre mais lentamente e então, muitas pessoas preferem os meios mais fáceis, com resultados mais imediatos. Adquirir novos hábitos requer muita força de vontade, pois nem sempre é fácil. Muitas vezes deve-se abrir mão de costumes alimentares provenientes da cultura familiar ou regional. Deve-se aprender escolher melhor os alimentos e reeducar até mesmo o paladar, aprender a saborear o alimento em si, com temperos naturais que conferem sabor agradável a refeição, ao invés dos alimentos industrializados. Quando deixamos de consumir excesso de alimentos e condimentos industrializados que estão cheios de aromatizantes, sódio e intensificantes de sabor; até mesmo as refeições mais simples com verduras, legumes, frutas, sopas terão mais sabor. Enfim, com a Reeducação Alimentar a pessoa aprende a comer de verdade, ela faz com que você opte por alimentos mais saudáveis e
tenha consciência do que está pondo a boca. Ela não exige que você deixe de comer alimentos não saudáveis que goste muito, mas sim aprenda a moderar, saber quando e quanto deve comer destes alimentos. Nem mesmo exige que você deixe de ter uma vida social, conviver com amigos, familiares, deixar de festejar datas comemorativas. Mas sim aprenda a passar por essas situações, saindo da sua rotina normal, controlando nas porções mesmo que saia da qualidade, contanto que no outro dia volte a sua rotina alimentar saudável. Não deve sentir-se culpado ou envergonhado por ter saído da rotina, nem fazer grandes cobranças de si mesmo, apenas continuar tendo hábitos saudáveis. Algumas mudanças importantes, na vida de quem está fazendo Reeducação Alimentar são: evitar exageros, aumentar a ingestão de água, fazer atividade física regularmente, preferir alimentos integrais, consumir frutas, verduras e legumes, controlar
doces e frituras, evitar alimentos industrializados dando preferencia aos alimentos naturais sempre que possível, evitar refrigerantes e bebidas alcoólicas. Estas mudanças não devem se tornar algo ruim, então, podem ser feitas aos poucos, já que os novos hábitos devem ser mantidos pela vida toda. Com o acompanhamento de um nutricionista pode-se aprender que fazer dieta é algo fácil e gostoso, e que para perder peso não é necessário passar fome. E que os resultados trarão benefícios à estética e principalmente para a saúde, aumentando qualidade de vida, prevenindo doenças, melhora no humor, mais disposição, entre outros. Lembre-se: faça de sua alimentação um momento de prazer evitando descarregar suas angústias e frustrações. Em relação à alimentação é só saber escolher e não exagerar.
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Ah, as mães! A poesia pode até ser meio melosa Mas é uma forma singela e carinhosa De demonstrar a ternura e o amor Por aquelas que por nós, filhos, sentiram muita aflição, muita dor Nove meses de espera Contrações, enjoos e muita ansiedade A mulherada é fera Não mede esforços pela nossa felicidade Presenciaram nossos primeiros passos Não nos poupavam de beijos e abraços Fraldas sujas, corríamos pra lá e pra cá Vez ou outra sobrava até um merecido laço É verdade que algumas não são muito cuidadosas Já outras são bem melindrosas Algumas têm pavio curto Por qualquer coisa têm um surto A mãe, pela nossa vida Seria capaz de abreviar a própria partida Só pra ver no rosto de seu rebento Mais um sorriso esboçando contento
Prezam pela educação Não esquecem da nossa saúde A intensidade da proteção é a mesma de um furacão O amor é por uma infinitude Choram por orgulho Lacrimejam também por tristeza Torcem pra nós por tudo Mãe é um poço de grandeza Pela ordem natural da vida É antes da nossa a sua partida Mas não sem antes se tornarem avós Mamães com açúcar, nossas xodós Essenciais na nossa infância Incomodativas na adolescência Importantes na fase adulta Tornam-se nossas crianças quando acumulam muita experiência Jesus nos garanta Que na casa do Pai Maior Com a mãe possamos fazes cada festança Convictos de um depois ainda melhor
Filho, toma isso Mãe, não quero, não posso Filho, coma aquilo Mãe, para, não quero, não gosto Chatas por excelência Mas com um coração gigante Carregam na essência Uma bondade única e irradiante
GABRIEL KOVALSKI Advogado e vereador Chiapetta-RS
O que acontece quando se une música de qualidade e cerveja artesanal? O CerVejArt! A 1ª edição deste evento super bacana, aconteceu em 08 de abril, no Parque do Sindicato Rural em Santo Augusto e reuniu amantes da cerveja artesanal e da música local. Jeferson Silva, que produz a cerveja Mosteiro e um dos organizadores, conta que a ideia de um evento cervejeiro surgiu devido ao aumento constante da frequência destes eventos no Brasil. “Foi em uma reunião dos Musiqueiros, em fevereiro, que tivemos a ideia inicial e fomos discutindo. Em poucos dias acertamos o objetivo e o conceito inicial que seria um evento com cervejeiros de Santo Augusto e os músicos daqui também.” Os cervejeiros produziram um total de 440 litros e para esta litragem a organização disponibilizou 180 ingressos. O público que compareceu teve
a oportunidade de degustar e conhecer um pouco mais da arte de fazer cerveja. “Foi uma integração bem legal entre os cervejeiros, os musiqueiros e o público presente. O rápido esgotamento de ingressos na semana do evento superou nossas exepectativas, já que era algo inédito em Santo Augusto. Agradecemos o apoio de todos e em especial ao Sindicato Rural pela cedência do local. Esperamos realizar vários outros assim”, conta Luciano Ilgenfritz, presidente da Associação dos Musiqueiros de Santo Augusto. Os estilos de cerveja disponíveis no dia foram: blond ale, weisen, pilsen, wit bier, pale ale, alt bier, red ale, viena lager, kolch, american pale ale, indian pale ale e cream ale, produzidos por oito cervejeiros de Santo Augusto e um de Três Passos.
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EDUCÇÃO
CINEMA - UM MUNDO A DESCOBRIR
Professores de Campo Novo participam do Curso de Cinema Nacional na Escola Professores de Campo Novo estão desde o mês de março deste ano realizando o Curso de Atualização para Professores da Educação Básica, pelo Instituto Federal Farroupilha Campus Santo Augusto – IFFar, CINEMA NACIONAL COMO METODOLOGIA PARA EDUCAÇÃO BÁSICA: Encontros Educacionais. Os professores Joares Wahlbrink Pires, Ana Paula Moreira, Paula Raquel Espilari Schulz, Tatiana Dal Bello, Gilce Sampaio, Valquíria Moraes, Rosane Hammes, Noemi de Fátima Freitag e a acadêmica de Letras Isabela Moraes estão se dedicando a mais este curso com o propósito de melhorar a qualidade de ensino das escolas camponovenses e, agora, com a oportunidade de conhecer e estudar a importância da Arte Cinematográfica, muito usada em nossas aulas há décadas. A Lei nº 13.006, de junho de 2014, determina: “A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, duas horas mensais.” Esta inclui um parágrafo ao artigo 26 da lei 9.394, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. O curso CINEMA NACIONAL COMO METODOLOGIA PARA EDUCAÇÃO BÁSICA: Encontros Educacionais aborda várias temáticas como assistir produções nacionais, conhecer os variados tipos de cinema, debater sobre as obras e, também, a produção e utilização de vídeo-arte, fotografia, curta-metragem e documentários. Todos os dias são grandiosos e repleto de avanços, conquistas
e reconhecimento de que as escolas são vias facilitadores para crianças, jovens e adultos ingressarem ao mundo local regional e globalizado nas mais variadas ciProfessores de Campo Novo com Profª Clarinês Hames, do IFFar ências e culturas no processo de aprender-ensinar-conhecer-trocar. Os professores de Campo Novo já aplicaram seus conhecimentos no mês de abril com sessões de cinema nacional retratando o povo e a cultura Indígena no Brasil. A Escola Estadual de Oficina de cinema nacional - filme Terra Vermelha Ensino Médio São Francisco de Sales de Campo Novo vem nos últimos anos incentivando a produção de pequenos vídeos-arte e curta metragem como a produção do curtametragem Campo Novo: Terra da Mortandade que está em fase de edição do material. Este curta Oficina sobre o Dia do Índio metragem está sendo elaborado pelos estudantes do ensino médio ainda rimentada e vivenciada por alguns estuno ano de 2015 quando iniciaram as dantes e professores. Temos certeza que pesquisas sobre a História de Campo não somente o curta-metragem, mas toNovo, da economia local e regional das as atividades serão um sucesso com e, é claro sobre as mortandades que ganho inenarrável para a cultura, a ciênaconteceram no Pontão da Mortandade cia e a tecnologia da comunidade local e, a partir do fim da Guerra Guaranítica porque não, nacional!” conta o professor Após realizadas as pesquisas com de história Joares Wahlbrink Pires. auxílio de coordenação pedagógica, direção, professores e comunidade, os estudantes já estão habituados com estas atividades e menos tímidos com os aparelhos tecnológicos, fotografias, filmagens e o contato com produção de outros materiais. “Está sendo uma experiência fantástica, de muito aprendizado. O curso vem ao encontro da realidade já expe-
Estudantes camponovenses na produção cinematográfica 36 | evip
Filmagem curta-metragem Campo Novo: Terra da Mortandade
Sélia Regina Savian Cirurgiã Dentista CRO/RS 7353
COMO FAZER A HIGIENIZAÇÃO DE IMPLANTES DENTÁRIOS
Para fazer a higienização de implantes dentários é preciso entender como eles funcionam. Os implantes são substitutos artificiais de um ou mais dentes que foram perdidos. A prótese funciona como um dente normal e sua raiz é implantada na arcada dentária da pessoa. O implante é realizado com um material que não cria rejeição pela massa óssea ou gengival da boca, tornando-se um método extremamente seguro na substituição do dente perdido ou lesionado. Vamos entender melhor na coluna desta edição como fazer a higienização correta de um implante. Confira! OS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER Dentes e implantes dentários devem receber o mesmo cuidado em relação a saúde bucal. Apesar do posicionamento do material estéril e saudável para a gengiva e a massa óssea, o implante também é capaz de acumular resíduos alimentares e tártaro ao redor de sua coroa e seu fixador, assim como os dentes, devendo ser higienizado com o mesmo rigor de um dente comum. ESCOVAÇÃO A escovação do implante deve ser realizada periodicamente com escova específica. Não há a necessidade de se utilizar cremes dentais especiais para escovar o implante. Veja como é simples escovar seu implante de forma eficiente. ESCOVA INTERDENTAL Muitos indivíduos que possuem implantes dentários têm medo ou dificuldade de cumprir esta etapa da higienização, que é muito importante para a saúde do implante. A escova interdental deve ser usada com atenção e cuidado na coroa e na parte fixa do implante que se posiciona para fora da gengiva. A escovinha deve ser capaz de penetrar o sulco gengival, assim como na limpeza de um dente normal, e remover o excesso de tártaro ou resto de alimentos que podem ter ficado acumulados ali. VISITAS FREQUENTES AO DENTISTA Uma parte essencial do tratamento e higienização correta dos implantes dentários é a visita frequente ao odontologista, em especial aquele que tratou do posicionamento e colocação do implante. É recomendado que esta consulta seja realizada semestralmente, pois nela o profissional vai realizar uma limpeza mais profunda na região, além de observar possíveis infecções ou inflamações decorrentes de alguma lesão ou mesmo por uma má higienização. COMPLICAÇÕES DA HIGIENIZAÇÃO INCOMPLETA A higienização incompleta de um implante pode servir para a entrada de várias doenças prejudiciais à saúde bucal, já que esta região acumula com uma certa facilidade resíduos e tártaros. Infecções na gengiva ou, em casos mais graves, na região óssea do implante, podem aumentar os riscos de rejeição do material posicionado, prejudicando a fixação da coroa e do pino. A doença perimplantar é relacionada à infecção na região gengival, em que ocorre a inflamação de tecidos ao redor do implante, afetando sua estruturação e suporte. Ambos os quadros podem ser evitados com a higienização correta e eficaz dos dentes implantados. Agora que já entendeu os cuidados que precisa ter com implantes, lembre-se sempre: uma boa escovação e o uso adequado do fio dental são os melhores caminhos para manter seus dentes limpos e saudáveis!
Doença Celíaca por Denise Maria Macagnan e Airton Menezes de Simão - Bioquímicos
Muitas dúvidas surgem a respeito de intolerância e alergia ao glúten. Basta fazer uma breve pesquisa no google para ficarmos realmente ‘perdidos’ com tanta informação. São médicos falando que glúten faz mal, são pessoas do “mundo fitness” mostrando os resultados da dieta “low carb”, e por aí vai. Por isso a informação é muito importante, pois a retirada total do glúten na alimentação só deve ser prescrita por médico ou nutricionista, para não prejudicar o organismo de nenhuma forma. Então resolvemos trazer um pouco sobre esse assunto: doença celíaca. O que é: É uma doença autoimune (uma desordem do sistema imune faz com ele ataque órgãos que deveria proteger) desencadeada pela ingestão de glúten, proteína presente no trigo, cevada, centeio e malte. Caracteriza-se pela inflamação crônica da mucosa do intestino delgado causando atrofia das vilosidades o que prejudica a absorção de nutrientes, sais minerais e água. Ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, surge geralmente na infância, podendo ocorrer na fase adulta. Sintomas: Dor abdominal, diarreia, flatulência, distensão abdominal, fraqueza, anemia, perda de peso, dificuldade de crescimento, lesões de pele. Diagnóstico: O diagnóstico laboratorial é feito pela pesquisa de anticorpos específicos, antiendomísio e antitransglutaminase. O diagnóstico anatomopatológico é feito por biópsia do intestino delgado. A doença celíaca apresenta uma série de sintomas comuns à intolerância à lactose, sendo por vezes necessária a diferenciação para estabelecer o tratamento adequado. Tratamento: A doença celíaca não tem cura e a única forma de eliminar os sintomas é excluir o glúten da dieta utilizando-se alimentos que não contém glúten como o arroz, milho, mandioca, linhaça, grão de bico etc. Deve-se tomar precaução com a contaminação cruzada que é a transferência de partículas de glúten de um alimento para outro. Essa contaminação pode ocorrer durante o plantio, colheita, armazenamento, industrialização ou no manuseio antes de ingerir. Converse com seu médico e nutricionista sobre retirar ou não o glúten da alimentação. É importante estar bem informado e conhecer seu corpo. Se necessário realize exames laboratoriais para tirar a dúvida. O Laboratório RioLab oferece esse serviço através de exame de sangue ANTI GLIADINA, ANTI ENDOMISIO E ANTI TRANSGLUTAMISE TECIDUAL e exame IGE para glúten.
Contribuindo com o desenvolvimento de sua saúde e melhorando sua qualidade de vida
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TRABALHO
BONS NEGÓCIOS, GRANDES EMPRESAS
VANESSA RIBEIRO
Tecnóloga em Agronegócio (ênfase em Plano de Negócios) Pós Graduada em Auditoria e Perícia Ambiental Carnegiana
Sobre sentir-se realizado
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lgum dia, em algum lugar, você já deve ter visto, ou alguém já deve ter perguntado a você: você é feliz ou só sorri? Eu vi a pouco tempo essa frase no facebook de um amigo... Mas qual é mesmo a diferença? Sorrir: transparecer (algo) de modo agradável Felicidade: estado de uma consciência plenamente satisfeita Você viu, tem uma grande diferença aí né? O ato de sorrir, é apenas transparecer algo, já ser feliz, é um estado de ser ou estar plenamente satisfeito(a). Agora lhe pergunto: você trabalha ou tem um emprego? Se você acha que tem um emprego, então você tem uma utilização prática. Se você trabalha, então tem uma atividade profissional regular, remunerada ou assalariada. Vamos além? E se eu te perguntar, você é feliz em seu trabalho ou emprego? Nos dias atuais e em meio a tantas crises econômicas e sociais que passamos, tenho certeza de que muitos me responderiam imediatamente e sob um olhar crítico ou irônico, que só o fato de estar empregado hoje já é o suficiente para estar feliz. Até concordo, mas não totalmente. Estamos indo para um caminho que é justamente esse, o de aceitar e aprender a conviver com tudo aquilo que a sociedade, suas tramas e circunstâncias nos impõem, inclusive essa, a de que “do jeito que está, qualquer emprego serve” ou “preciso trabalhar”. Sim! Precisamos! Mas também precisamos ir além dessa visão de aceitar um emprego porque “precisamos trabalhar”. Precisamos “trabalhar” para nos sentir felizes também. E não
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esqueça que a felicidade é um “estado de satisfação”, é sentir-se realizado profissionalmente, independente do que exatamente você faz ou qual profissão exerce. Conheci empregada doméstica que tem que limpar todos os dias a sua casa no final da tarde ou mesmo à noite, e tem que acordar todos os dias as 6h da manhã para estar na casa da “patroa” até as 7h30min pra limpar a casa dela também, que é três vezes maior e nada organizada. Ela faz todos os dias a mesma coisa. Em casa e na casa da “patroa”. E sabe o que ela sente quando o chega domingo e ela não precisa ir pro trabalho? Uma vontade enorme de adiantar o relógio pra chegar logo a segunda-feira e ela ter que acordar cedinho pra ir trabalhar - hehehe. Também conheço bancários que começam as 9h, têm um intervalo bem justo pro almoço, independentemente de o banco estar cheio ou não, encerram o expediente às 15h, vão para casa às 17h, não trabalham de sábado, sua remuneração é em torno de quatro vezes mais alta do que a da empregada doméstica e sabem o que muitos deles sentem no domingo? Vontade de atrasar o relógio para não ter que estar na agência logo “cedo” na segunda-feira e ter que atender algumas pessoas dizendo “bom dia”. Essa comparação nos faz ver então que felicidade não é somente um “bom emprego”, nem “regalias”, nem “um bom salário” e sim gostar daquilo qe se faz. Outro dia assisti a um vídeo do Tiago Rodrigo (que gosto muito, vai aí uma dica para assistir os vídeos dele) e ele falava sobre um
“grande homem” de uma empresa, um funcionário exemplar que dedicou grande parte da sua vida àquela empresa e tinha um dos salários mais altos, ou seja, “estava no topo”. Todos comentavam que ele era insubstituível, que ninguém jamais conseguiria fazer ali o que ele fazia... Esse homem morreu em um trágico acidente de carro. Na primeira semana, era um silêncio e um luto quase total na empresa, todos se perguntavam quem faria agora o que ele era capaz de fazer naquela empresa? Na segunda semana, uma piadinha aqui, uma brincadeirinha ali e na terceira semana ninguém mais se lembrava dele. Três exemplos de pessoas, de trabalhos, de empresas diferentes, mas sabe qual era a real e maior diferença entre eles? A realização pessoal e profissional de cada um. Isso é o que faz a diferença na vida de uma pessoa e para a empresa que ela trabalha. De nada adianta você ter o maior salário ou gastar parte da sua vida se dedicando única e exclusivamente a um trabalho ou a uma empresa. Tudo o que de melhor se leva dessa vida não são “os bens” que você adquire ou que você deixa, mas “o bem” que te faz ao desenvolver as funções que lhes são cabidas com prazer. O maior legado que um trabalhador deixa não é o quanto ele chegou a
Confúcio ganhar mensalmente, mas o estado de realização com que trabalhava todos os dias. De que adianta lutar exclusivamente pra chegar no topo, se um dia todos vão descer, de um jeito ou de outro? Realização é conciliar o pessoal com o profissional. Um psicólogo nunca será bom o suficiente se ele não gostar de ouvir as pessoas. Não será bom pra ele, nem pros outros e não importa quanto lhe seja ofertado por mês. Uma empregada doméstica nunca será “caprichosa” o suficiente se ela não gostar de fazer o serviço. Um administrador não será um bom administrador se ele se perde em suas próprias contas. Realizar-se pessoal e profissionalmente nada mais é do que literalmente “unir o útil ao agradável”. E a realização profissional, qualidade de vida e lado pessoal,
são temas ligados indiretamente. Se a pessoa não se sente realizada profissionalmente, a vida será muito difícil, já que boa parte do tempo das pessoas é despendido no trabalho. Todo profissional deve buscar a sua realização. E, ser um bom profissional, não quer dizer somente fazer o trabalho bem feito, mas, fazê-lo com amor e sensibilidade, buscando o aprimoramento daquilo que se faz com prazer. Realização profissional, significa fundamentalmente, gostar do que se faz. E aí sim, fazer com excelência. O sucesso financeiro é uma consequência. E o reconhecimento, tem que partir primeiro de você. O reconhecimento dos outros deve ficar em segundo plano, porque quando você se reconhece “bom” naquilo que faz, o reconhecimento dos outros é só uma questão de opinião. Então, sugiro que siga o
exemplo da empregada doméstica, que se realiza ao levantar todos os dias cedinho e ir trabalhar. Quantas vezes você já pensou em desistir ou mudar de ramo porque depois de algum tempo viu que aquilo não lhe realiza de nenhuma forma? Quantas vezes você deixou seu sonho de lado para realizar o sonho de outra pessoa? E por que ainda não teve a “coragem” para mudar? Buscar um novo emprego, mudar algo no seu atual, tentar se aperfeiçoar na área que você mais de identifica... Tente! Quando nos sentimos realizados com o trabalho que desenvolvemos é porque reconhecemos o seu valor e não o seu preço. Em qualquer profissão é possível encontrar esta realização, seja como médico, professor, gari, jardineiro, etc. A realização independe da valorização social ou financeira. Portanto, trabalhe para sentir-se realizado! Seja feliz naquilo que faz e não apenas sorria.
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Foto: Daniela Machado da Luz
REFLEXÃO
DANIELA MACHADO DA LUZ
Acadêmica de Psicologia, apaixonada pelo estudo da ciência e da espiritualidade.
Vida real e vida virtual
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eche os seus olhos por um minuto. Respire fundo. Como você está se sentindo? Quelembrança lhe vem em mente? Quem você se tornou durante toda esta existência? Em meio ao caos que é viver neste planeta há uma certeza que me faz manter a esperança bem viva: Sempre há alguma coisa acontecendo. Não importa o quê, mas há. Note que tudo muda, toda dor passa, dias vem e vão e a construção de nossa felicidade continuadependendo unicamente de cada um de nós. Não há lugar mais seguro para se estar do que dentro de um abraço. O que me assusta é que a tecnologia tão avançada se torna aos poucos uma sombra que tenta nos tornar inseguros, ou seja, estamos nos abraçando menos. Não venho aqui criticar a internet e sua função. Amo fotografia e amo postá-las em minhas redes sociais. Amo me reunir com amigos e rir até a barriga doer. E sou muito grata às mentes brilhantes pela criação de softwares que facilitam minhas atividades no cotidiano. Sinto que vivo num mundo onde postar é
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ser, e ser curtido é existir. Vivemos na grande ilusão de que o virtual existe e essa ilusão está nos deixando doentes. Quanto mais tempo navegando nas redes, menos empática tenho tendência a ser. Por quê? Simplesmente, porque não me relaciono com ninguém, apenas com uma máquina e entre nós não há sentimentos, nem emoções. Aí éque mora o perigo. Quando decido passar meu tempo com alguém, o grande objetivo é sair melhor do que quando cheguei. E isso sempre acontece. Lembro-me do filme Na natureza selvagem, no qual o personagem principal toma consciência de que a felicidade só é real, quando compartilhada. Não hesito em concordar. Ninguém é feliz sozinho. Interessante notarmos, que com frequência nenhum de nós se satisfaz verdadeiramente com a vida que leva. Infelizmente, vivemos em uma sociedade que explora ao limite nossa carência. Dificilmente lemos um jornal, uma revista, ou vemos televisão sem sentir certa sensação de falta. Por exemplo: ou você não tem as roupas certas, ou não tem a necessária competência no trabalho, ou seu cabelo
é da cor errada, ou você usa o perfume errado,mas tudo pode ser facilmente resolvido se conseguirmos mais, não importa mais o quê, basta ter mais para funcionar: você deseja, você consegue, e fica desejando ainda mais. E se alguém examinar detidamente nosso desejo, não importa quão discreto, de que as coisas fossem diferentes, sem dúvida encontrará resistência, mal-estar, atração ou aversão, e até mesmo conflito. Grande parte do tempo que passamos acordados, nós vivemos o mito de que em outros lugares a grama é sempre mais verde. Há uma enorme diferença entre possuirmos as coisas e as coisas nos possuírem. Quando as coisas nos possuem, tememos perdê-las, ficamos limitados, e, contudo, sujeitos à dor incessante, já que tudo é transitório, que nada permanece do jeito que queremos, malgrado nosso empenho. Quando possuímos as coisas, temos liberdade, vemos que tudo se encontra em estado de ir-e-vir, que todas as coisas têm lugar, mas nenhuma ultrapassa a importância das outras: só estão ali pelo momento
Foto: Daniela Machado da Luz
e depois voltam a desaparecer. É uma completa aceitação das coisas como são, sem a nostalgia de algo que não é. Na condição de espécie, desenvolvemos nossas mentes num nível extraordinário. Vejam só, pusemos homens na Lua, somos capazes de nos comunicar instantaneamente com qualquer pessoa em qualquer ponto do globo, realizamos microcirurgias por controle remoto... Toda a tecnologia de que necessitamos cabe na palma de nossa mão. Contudo, somos capazes de atravessar a rua para cumprimentar os nossos vizinhos? Ainda existem pessoas solitárias, depressão, isolamento, desesperança, rejeição e abuso, inimizade, fanatismo e cobiça. Os direitos humanos são violados diariamente, a pobreza e o desabrigo são tão comuns que nem percebemos. Tendo colocado tanta energia na criação de um mundo material ideal, que torna a vida física muito confortável e luxuosa, ignora-
mos o fato de que, para a vida tornar-se ideal, também precisamos abraçar uns aos outros, abrir nossos corações e introduzir alguma alegria e compaixão em nossas vidas. Sem isso, nosso prazer terá curta duração e em breve se tornará vazio e sem sentido. Abrir o coração significa enternecer-se ante a beleza e a maravilha de cada momento. Significa dispor-se a vivenciar os sentimentos, em vez de escondê-los por trás de uma fachada. Significa compartilhar ternura, a vulnerabilidade e o apreço. A raiva, o ressentimento, a mágoa e o abuso manifestam-se porque você quer proteger sua brandura, quer defender dos outros sua sensibilidade e vulnerabilidade, escondendo-as por trás de um escudo. Já existe dentro de você, de cada um de nós, uma suavidade, uma área de ternura, e é só pela presença dela que se registram tanta dor, e tanta amargura, e tanto fechamento. Para
que a compaixão, o perdão e o respeito mútuo entrem na moda, o primeiro passo a ser dado é você se dispor a sentir, a tocar sua sensibilidade, a se abrir para sua brandura, a ser ousado em sua vulnerabilidade e a compartilhar o âmago do coração. Viver com um coração amoroso é começar a exploração de todos os aspectos de sua humanidade e descobrir quem é você, em relação a si mesmo e aos outros, para viver em equilíbrio mental num mundo que frequentemente parece ensandecido, crivado de polêmicas. Trata-se de romper os limites que separam as pessoas e causam solidão e isolamento tão profundos. Significa render-se ao amor incondicional, num mundo que é fundamentalmente condicional. Deixe de lado por alguns instantes o computador, o celular... e abrace mais. Faça o que sempre teve vontade de fazer porque é triste quando se tem vontade e já é tarde demais. Sejamos conscientes de que viver não é fácil, porém, necessário é que busquemos através do autoconhecimento a iluminação. Iluminação essa que acontecerá não por meio de uma solicitação de amizade online, uma foto curtida no Instagram, mas, pelo Amor, puro e real. Dica de filme: Poder além da vida. Dica de música: Only time – Enya. Dica de livro: O poder do Agora – Eckhart Tolle.
EMPREENDER
Sua empresa entrega VALOR ou compete para vender pelo menor preço? JERRI VOOS
• Bacharel em Administração - Unijuí • MBA em Gestão Empresarial - FGV • MBA Internacional em Gestão Empresarial UCI - Universidade da Califórina, Irvine - US • Mestrando em Gestão e Negócios UNISINOS • Mestrando em Gestão e Negócios IAE Universidade de Poitiers, França • Life, Executive e Master Coach SLAC- Sociedade Latino Americana de Coaching
O
mercado está andando mais devagar e a concorrência a cada dia mais feroz. Ainda, conquistar a preferência do cliente está mais decisivo do que nunca para a continuidade das empresas. Como se não bastasse, entrar numa de brigar somente pelo preço é suicídio quase garantido, uma vez que não é difícil perceber que são raras as empresas que conseguem ser melhor em tudo e ainda assim obter lucro, crescer. Esta impossibilidade se caracteriza por que o objetivo de qualquer negócio é gerar uma margem que cubra seus custos fixos e variáveis, e ainda, deixe algum resultado positivo, o qual garantirá a continuidade, o futuro da empresa. Quando se briga somente por preços, a tão necessária margem,
“que é o coração da empresa”, acaba sendo sacrificada, ou seja, este estreito espaço entre custo e preço de venda, acaba se tornando cada vez mais estreito. Diante disso, como é possível fazer com que o cliente de preferência a uma empresa em relação às demais sem que ela seja a mais barata em tudo? A resposta consiste em selecionar um conjunto de atividades que gere valor para o cliente, de preferência, um valor único, o qual os concorrentes não tenham, e que também seja difícil de copiar. Em outras palavras, não é só o ato de entregar o produto, de dar condições de pagamento, vai além. Somente é possível sair da “sangrenta” guerra de preços quando a empresa entende
o seu público e o que este valoriza, possibilitando desta forma, customizar sua proposta de valor, entregando assim o que o cliente espera. A maioria tem um conceito errado sobre competição empresarial. Quando empresários são questionados sobre o que significa para eles a palavra competição, grande parte responde: consiste em ser o melhor. Este pensamento leva a uma briga de soma zero, reafirmando o que foi exposto acima, ninguém consegue ser o melhor em tudo o tempo todo. O conceito correto para competição empresarial deve consistir em criar valor único para o cliente, que seja capaz de distinguir a empresa da concorrência, tornando esta irrelevante. Uma empresa possui uma proposta de valor efetiva quando o seu cliente responde: Eu sou cliente desta empresa por “estas razões”. Esteja em constante diálogo com seu cliente, entenda o que ele valoriza na empresa e do que ele sente falta, assim, é possível estar sempre se atualizando e suprindo as necessidades de quem mais importa para a empresa, o cliente. Ótimos negócios!
(55) 99681-7416 Av. Osvaldo de Souza, 170 - apto 01 São Martinho-RS
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á alguns anos preocupações com o meio ambiente iniciaram um movimento no mundo e no Brasil, e muitos começaram a se preocupar com a sustentabilidade de nosso planeta. Vamos começar do começo: a definição clássica de sustentabilidade vem da ONU – Organização das Nações Unidas, através do relatório Brundland, (1987) “desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem a suas necessidades e aspirações”. Leonardo Boff, conhecido teólogo e filófoso, sabiamente contra argumenta essa definição, dizendo que esse conceito é correto mas possui duas limitações: é antropocêntrico (só considera o ser humano) e nada diz sobre a comunidade de vida (outros seres vivos que também precisam da biosfera e de sustentabilidade). A busca incessante do ser humano para fazer a economia global crescer, os negócios prosperarem, e enfim, a necessidade de dinheiro para ser feliz, levou o planeta a ter sérios problemas ambientais. E quando alguns cientistas perceberam isso, não lhes foi dada a atenção devida, pois se preocupar com o meio ambiente não dava dinheiro para ninguém. E assim por anos as notícias destes abusos não eram publicadas nas mídias de massa, como jornais e TV. Mas algumas coisas mudaram, como por exemplo, o clima, e as pessoas perceberam. Em lugares que no verão fazia no máximo 28°, hoje chega a 39°. Os padrões
de calor e frio mudaram em muitas regiões do mundo. Existem inúmeras pesquisas cientificas que comprovam as alterações climáticas devido ao Aquecimento Global - fenômeno gerado pelo aumento da poluição do ar, e que tem provocado o derretimento de gelo das calotas polares e o aumento no nível de água dos oceanos, entre outras mudanças. Vejamos, a sustentabilidade então, se preocupa apenas com a natureza – seus biomas e seres vivos e os recursos finitos que ela nos prove, como madeira, petróleo, água, carvão? “Ah, também tem os 5R: repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar! É isso?”. Caro leitor, definitivamente, não. Ser sustentável é trazer reais mudanças ao seu dia a dia. É se preocupar de onde vem tudo – literalmente TUDO - o que compramos e para onde vai o lixo que produzimos (assista no Youtube “A história das coisas”). E essa reflexão deve ir desde a pasta de dente que usamos que pode conter triclosan, corantes e flagrâncias artificias que além de nos fazerem mal, prejudicam muito as nossas águas quando devolvidas à natureza, até o salgadinho industrializado, que é delicioso e cheio de ingredientes criados quimicamente, como podem fazer bem ao nosso corpo/casa/ planeta Terra? Onde foram produzidos os alimentos que você consome? Tem algum produtor da região para incentivar a economia local? Por isso, pense e repense em como ser sustável primeiramente na sua casa inicial, ou seja, seu corpo e sua mente. Uma pessoa sustentável
AMANDA RUSSAFA
Administradora Pós graduada em Sustentabilidade Integral
busca em seus dias o real equilíbrio físico, mental e espiritual. E assim, todos os seus atos demonstram isso naturalmente. Veja bem, a atitude pela melhoria, ainda que longe da perfeição, é que nos faz evoluir como seres humanos. Que tal repensar as pequeninas atitudes que você tem no dia a dia, como: – levar uma sacola retornável ao mercado ou pegar mais e mais e mais sacolinhas de plástico do mercado? Precisamos mesmo de tantas? – pesquisar quanto tempo as sacolinhas de plástico levarão para se decompor no meio ambiente – mesmo sendo biodegradáveis – será que consigo fazer um saco de lixo usando jornal? - onde jogar o pacote de bala: no meio da rua, ou guardar no bolso para colocar no lixo depois?
SUSTENTABILIDADE
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