2ª edição Revista Evip MAR ABR 2016

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Venda avulsa: R$ 7,90

ANO 2 - EDIÇÃO 02 - MAR/ABR/2016

LAISA LUI

Há dois anos no Rio de Janeiro, a modelo e atriz de Santo Augusto revela detalhes da carreira artística

INSPIRAÇÃO FEMININA: A alegria contagiante de Lurdes Montagner

CARNAVAL: Reunimos as fotos de 15 blocos que fizeram muita folia na região

CTG Relembrando Tio Lautério de chiapetta conta sua história

CORONEL BICACO, CAMPO NOVO E SANTO AUGUSTO revelam guris no futebol

Jovem de São Martinho vê na dança um caminho para o futuro

EVIP FASHION TRENDS: Garanta o sucesso do seu look com a mistura de materiais e tramas artesanais

Agricultores da região participam da 1ª noite de campo da imacol

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REVISTA EVIP Criação: Site: 10 de novembro de 2008 Revista: 10 de dezembro de 2015 DIREÇÃO Graziele Sperotto Greici Siezemel REPORTAGEM Greici Siezemel greici@revistaevip.com.br DIAGRAMAÇÃO E ARTE Graziele Sperotto grazi@revistaevip.com.br Revisora responsável: Suseli Cristo Colaboraram nesta edição: Liliane Cristina Goettems Taíza Schmitz Mademann Jardélli Pires Uhtra Felipe Stürmer Douglas Brum Almeida Revista Evip é uma publicação bimestral. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. IMPRESSÃO: Kunde - Indústrias Gráficas LTDA CIRCULAÇÃO Santo Augusto, Chiapetta, São Martinho, Coronel Bicaco, Campo Novo, Inhacorá, Redentora. TIRAGEM: 1.000 exemplares

ASSINATURAS, SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES assinatura@revistaevip.com.br contato@revistaevip.com.br Fone/whatss app: 55.9939.8329 55.9651.1297 www.revistaevip.com.br

Editorial Sol, calor, férias... O verão já está acabando e, como dizem que no Brasil o ano inicia, de fato, depois do Carnaval, então 2016 começou para valer! Junto de março chega nossa segunda edição, que está recheada de assuntos da nossa região. Abrilhantando nossa capa está a modelo e atriz Laisa Lui, que saiu de Santo Augusto para buscar o sucesso no Rio de Janeiro. Ela nos contou sobre seus trabalhos e a vida que leva por lá. E já que em março comemoramos o Dia Internacional da Mulher, nada mais justo do que contarmos a história de uma mulher que não para. Ela é Lurdes Montagner e conta os segredos dessa vitalidade toda. É de inspirar a mulherada! Como a Evip é a cara da gente, vocês vão se deliciar com as reportagens da nossa região Celeiro (que rodamos para “catar” as pautas) então, tem um pouquinho de tudo: saúde, cultura, esporte, moda, agricultura, decoração, turismo, variedades e voluntariado, todas as matérias feitas com pessoas daqui, essa é a nossa diferença. Falando em voluntariado, queremos prestar

Graziele Sperotto Publicitária

nossa solidariedade ao Cantinho da Vovó, que perdeu a proprietária que cuidava dos idosos, dona Marlene. Na primeira edição da Evip fizemos uma matéria especial sobre o lar, contando a história de amor e comprometimento de Marlene e seu esposo, e ficamos felizes com a repercussão positiva que isso causou, pois muitas pessoas começaram a ajudá-los depois de terem visto nossa reportagem. Ficamos muito tristes pela perda, mas somos gratas a Deus por ele ter nos permitido conhecer uma história tão linda e por ter mostrado ela para vocês, pois é para isso que estamos aí e é por isso que amamos o que fazemos. Esse amor é o que nos move! Esperamos que gostem dessa segunda edição, que está maior que a primeira, e já sabem, sugestões são sempre bem-vindas! A partir de agora as assinaturas podem ser realizadas, temos pontos espalhados na região, onde estão os formulários, e também as revistas avulsas. Além disso, as assinaturas podem ser solicitadas pelo nosso site – www.revistaevip.com.br. Não fique de fora! Abraços e até a próxima edição!

Greici Siezemel Jornalista

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ÍNDICE

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Capa: LAISA LUI

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EVIP FASHION TRENDS - O tricô,

Foto da Capa: Marcos Mello

o crochê e a mistura com peças artesanais estão com tudo

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CARNAVAL 2016

Blocos da Região nos mostraram como foi a festa mais popular do ano na região

NOSSOS BONS DE BOLA

Coronel Bicaco, Campo Novo e Santo Augusto revelam guris no futebol

A VIDA IMITA A ARTE Lurdes imita a vida!

MOVIDO PELA DANÇA

Jovem de São Martinho destaca-se pelas habilidades na dança e dedicação à comunidade

UMA ESPIADINHA NA SUÍÇA

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RENOVE SUA CASA sem gastar muito

Um exímio guitarrista

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O AMOR É LINDO!

Na estreia de “Grazi, coisa e tal”, uma linda história de amor à distância nos tempos das cartas (e nem faz tanto tempo assim!)

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DAVID GILMOUR:

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BELEZAS DA REGIÃO Salto do Yucumã

CTG RELEMBRANDO TIO LAUTÉRIO DE CHIAPETTA: 30 anos dedica-

dos ao tradicionalismo

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO

Na estreia de “Greici coisa e tal”, as emoções da formatura da jornalista e a homenagem às pessoas queridas

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MÃES, AMAMENTEM! Os benefícios do leite materno para a saúde do bebê vão além de saciar a fome

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2016 O Carnaval passou, o ano literalmente iniciou... E as lembranças da folia são as que ficam. Nossa região tem dezenas de blocos de Carnaval que fazem muita festa, seja com sua charanga ou bateria

S.A.E.S.M.A Sociedade Amigos da Escola de Samba Magrinho - Santo Augusto 42 anos - 120 componentes Tema 2016: Magrinho no País das Maravilhas

SUSERP Sociedade Unidos do Samba Esportivo e Recreativo Panelão Campo Novo 49 anos - 45 componentes Homenagem in memorian na camiseta 2016: Gabriel Daltrozzo e Alemão da coca “Nene”

própria, ou improvisando com alegria, animação e união. E aí valem todos os ritmos, desde o samba, axé, sertanejo até funk. Só não vale ficar parado. Confira as fotos de alguns blocos que, carinhosamente, nos enviaram registros da festa popular mais animada do ano.

Bloco Tira Mão Daí - Chiapetta 29 anos Tema 2016: Futebol Americano NFL Time New England Patriots Participação Especial: Bloco Sol de Ijuí

Bloco Kamarusko Santo Augusto 18 anos - 50 componentes Tema 2016: Exército Brasileiro #vitórianaguerra

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Bloco Devassas - Três de Maio 6 anos Tema 2016: General | Só participam mulheres

Bloco Picorruchos - Três Passos 20 anos - 57 componentes

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Bloco Boca Doce - Humaitá 09 anos - 41,5 componentes Tema 2016: Importância da cachaça de butiá

Bloco Jatão Choppado - Horizontina 24 anos - 120 componentes Tem: Só participam homens e todos os anos sua fantasia é composta por saia

Bloco Carnavalera - Candelária 9 anos - 150 componentes

Cannalhis Naativa - Coronel Bicaco 6 anos - 30 componentes

Bloco Kuajimato - Três Passos 11 anos - 150 componentes

Bloco Os Augusto - Horizontina 16 anos - 120 componentes Só participam homens evip | 05

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Bloco Kfagestes - Três de Maio 15 anos | Só participam homens

Bloco Xoxotero - Santa Rosa 29 anos | 100 integrantes Tema 2016: “Aqui quem toca o terror é o Bixo Véio”

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Bloco Habes Copus Cândido Godói 21 anos | 64 componentes

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Arquivo Pessoal

Nossos

bons de bola por Greici Siezemel

Muitos meninos da nossa região sonham em ser jogador de futebol, conquistar títulos e ganhar o mundo através do talento com a bola. Não é fácil chegar lá, mas alguns exemplos servem de inspiração para

Equipe que representou o Brasil e foi campeã no Texas

mostrar que o sonho pode virar realidade sim! Foi o que aconteceu com Paulo Vitor Lemes Bueno, 14 anos, morador de Coronel Bicaco; Leonardo Radin, de Santo Augusto; e Getúlio Dickel, de Campo Novo. Os três representaram a região

celeiro em um campeonato nos Estados Unidos no ano passado e agora conquistam seu espaço no gramado. A Revista Evip conversou com os três e também com o pai de um dos meninos, que nos revelou detalhes da trajetória dele.

Grazi Sperotto

O fã número um de Paulo Vitor... Seu pai

Arquivo Pessoal

Paulo Odone exibe algumas das medalhas do filho

A carreira do menino iniciou quase que por acaso, como nos contou o pai, Paulo Odone Bueno. “O Paulo Vitor gostava de futebol, mas nunca tinha pedido para participar de uma escolinha, até que um dia ele disse: ‘Pai, tem uns meninos que estão indo a Santo Augusto, na escolinha do Cabo João, para jogar futebol, eu posso ir também?’. Eu analisei os gastos e concordei”, conta o pai coruja. O menino foi em alguns treinos em Santo Augusto e seu pai percebeu que havia uma grande necessidade não só dele, mas de vários meninos de Bicaco, em ter um espaço para jogar no município. Paulo passou a situação para a administração, que com o apoio da assistência social conseguiu trazer o Cabo João para treinar a gurizada. A escolinha já existe há três anos no município, e é de graça. Paulo Vitor começou a se destacar nos treinos, e entre um campeonato e outro, alguns times começaram a se interessar por ele e a chamá-lo para disputar competições. O menino jogou no São Luiz (Ijuí), no Vila Nova (Passo Fundo), em Tenente Portela, em Santo Augusto – no Centro Esportivo Santo Augusto (Cesa) – e no Meninos da base (Canoas). Quando disputou com o time de Portela um campeonato em Três Coroas, o professor Elver Vargas levou ele até o treinador Diego Cigolini, do time do

Meninos da base, que convidou Paulo Vitor para integrar a equipe. Pelo time de Canoas, ele disputou campeonatos importantes em Teutônia e, em julho do ano passado, jogou a Copa Taquari, quando foi selecionado pelo Planeta Bola para disputar a Copa Rayados Internacional, no Texas, nos Estados Unidos. Os meninos ficaram cerca de 15 dias lá e se consagraram campeões da competição. Depois disso, a vida do jogador deu uma reviravolta e ele foi chamado para integrar o time sub15 do Cascavel, do Paraná, pois o professor Diego havia sido contratado por eles para desenvolver um trabalho lá e levou parte de sua equipe com ele. Paulo Vitor aceitou o convite e, desde fevereiro, mora no alojamento do Centro de Treinamento do time. A rotina lá é bastante regrada, de manhã aula (ele cursa o segundo ano do ensino médio), treino à tarde, eles não assistem muita TV, dormem cedo, cuidam da alimentação, mas isso não é nada para quem busca a realização de um sonho. “Optamos pelo Cascavel porque a cidade é grande, bem localizada e é uma vitrine muito boa. A saudade é enorme, nos ligamos todo dia, mas eu quero que ele consiga crescer e não posso ‘podar’ o meu filho, então, eu apoio ele”, relata o pai do menino. evip | 07

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“A viagem para mim foi a realização de um sonho. Porque sonhar sempre sonhei, mas pensar que um dia isso poderia acontecer era uma coisa que não passava pela minha cabeça. Lá foi tudo incrível, tanto fora de campo como dentro, a gente se sagrou campeão conseguindo alcançar o verdadeiro objetivo da nossa viagem, e claro, aproveitando os pontos turísticos nas horas de folga. E graças a essa viagem apareceram diversas

oportunidades para mim. Uma delas foi o Cascavel, que é onde estou hoje. Vim para cá através do treinador da seleção, o professor Diego. Estou feliz com tudo isso que está acontecendo em minha vida, sou muito grato a Deus por todas essas oportunidades, também ao meu pai, que sempre me auxilia e me dá toda a ajuda que está ao seu alcance, e às vezes até o que não está ao alcance dele. Isso é apenas o começo de tudo, porque ainda estou correndo atrás do

meu principal sonho, que é ser jogador profissional de futebol, e para isso vou treinar mais e mais até conseguir torná-lo realidade”.

Paulo Vitor Lemes Bueno , 14 anos, Coronel Bicaco

Fotos: Arquivo Pessoal

“Joguei em diversos times antes de ser convocado para a seleção, participei de vários campeonatos, em um deles eu fui visto e escolhido para ser o goleiro da equipe. A experiência no Texas foi umas das melhores que eu já tive. Lá, o futebol é muito diferente do Brasil

e acho que não faz muito tempo que começaram a investir no esporte naquela região. Apesar disso, eles contam com estruturas magníficas. E falando do campeonato, fizemos ótimas partidas e consagramo-nos campeões invictos”.

Getúlio Dickel, 14 anos, Campo Novo

Fotos: Arquivo Pessoal

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“A minha convocação para a viagem veio através de muito esforço e dedicação, tanto nos treinos quanto nas competições. Quando recebi a notícia fiquei sem palavras e, por enquanto, foi a maior experiência que tive como jogador. Como venho de uma cidade pequena, cada momento era aproveitado. Se a experiência de viajar para outro país é muito grande, imagina sair campeão da Copa Rayados! Ainda mais entre tantos times estrangeiros. Desde a preparação em Curitiba, até a chegada em Houston, foi tudo muito

emocionante. A recepção no hotel, os campos de futebol, a estrutura da cidade, as diversas culturas, a comida e o idioma sempre nos surpreendiam. Acredito ter dado o meu melhor para o time, consegui fazer três gols na competição. Hoje, estou no Cascavel e tenho planos de jogar o campeonato paranaense de base. Penso que meus objetivos não são tão diferentes dos objetivos dos diversos jogadores do Brasil, que é conseguir uma carreira profissional e poder ajudar minha família”.

Leonardo Radin, 15 anos, Santo Augusto

Fotos: Arquivo Pessoal

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Lançamento 1ª Edição Revista Evip A noite de 11 de dezembro de 2015, na AABB em Santo Augusto, foi inesquecível para as sócias Graziele Sperotto e Greici Sizemel. Foi o momento de brindar os 7 anos do site de Grazi e à nova sociedade e lançamento da 1ª Evip impressa. Confira as pessoas e empresas que prestigiaram o evento:

Greici e Graziele: lançar a revista é a realização de um sonho!

Itacir Anesse e Dalva Ribeiro

Henrique Spohr

João Carlos Siezemel e família

Ana Luisa e Mauricio Lorenzon

Brinde com familiares e amores

Guilherme Sperotto de Siqueira

Cantinho da Vovó

Adriane Kühn

Apresentação do novo Logotipo, criado por Tauanã Creative Design

Guilherme e Raul Sperotto

João Pedro Owergor

Adri Estética e Cosméticos

Anne Karoline Siezemel

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Grupo de Skatistas

Rádio Querência AM

Débora Nunes Fossatti

Enéas Magazine

Pizolottour

Óptica e Relojoaria Perissoli

Maria Lucia Nicoli e Paola Nicoli Wiegert

Bell Móveis

Super Santi

Estação 162

Gisele Andrighetto e Jairo Telles 01 | evip

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Salão da Nilce

Marcia Fattore

Ana Carolina Blatt e Ana Maria Zaczeski

Clinivida

Academia Dançarte

Katia Lacorte

Theo, Emanuel, Valentina, Guilherme, Fernanda e Débora

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evip fashion trends Taíza Schmitz Mademann

Tecnóloga em Design de Moda

Fotos: Grazi Sperotto Maquiagem e Cabelo: Cheia de Charme Salão de Beleza Modelo: Nathalia Trautmann

Estou aqui novamente na Evip Fashion Trends para falar das tendências de verão que aproveitarão a deixa e devem permanecer para o outono de 2016. A nova onda do momento é ousar nas roupas com misturas de materiais, tecidos e tramas artesanais. O crochê da sua mãe e avó será de muita valia nessas estações, em várias ocasiões, desde os acessórios até peças inteiras.

Look e Sapato: Enéas Magazine

Look: Oceanus 12 | evip

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Look: Enéas Magazine

Look: Boneka de Pano

Além do crochê, entram em cena o tricô, as aplicações e bordados: aquela peça rústica no seu armário que está pedindo para ser mostrada! A mistura de tecidos estampados com estas peças, digamos mais naturais e artesanais, serão o encaixe perfeito no seu look.

Look: Enéas Magazine

Look: Enéas Magazine

Look: Boneka de Pano

01 | evip Look: Boneka de Pano Evip 2ª edição.indd 13

Look: Oceanus

Bota: Enéas Magazine 04/03/2016 14:29:51


As cores cruas e pastéis, aquelas com tom trigo e off-white, cinza, azul, violeta, vinho, rosa envelhecido, enfim, toda a cartela de cores com tons envelhecidos, serão as cores para ousar nesses acessórios e roupas artesanais. Rendas, como a renda de bilro e outras similares, também entraram nesta gama de peças it.

Look: Boneka de Pano

Look: Oceanus

Look: Boneka de Pano

Look: Oceanus 14 | evip

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Look: Enéas Magazine

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PERSONALIDADE

A vida imita a arte, Lurdes imita a vida! A história de uma mulher que se dedica desde sempre à comunidade e que leva a vida de uma maneira inspiradora

S

alto alto, maquiagem no rosto, cabelos arrumados, vestido moderno! É assim que Lurdes Montagner me recebe, em uma quartafeira de manhã, para a entrevista. O bom-humor, o estilo ousado, jovem, e a alegria de viver são marcas registradas dela, que ficam evidentes na casa toda: cada cantinho tem a mãozinha de Lurdes, não poderia ser diferente. Uma manhã acaba sendo pouca para tanta história, para contar como ela leva a vida de uma maneira diferente, sempre pensando no próximo. Entre um relato e outro, ela garante minha diversão ao encenar parte das tantas peças teatrais que fez e aproveita para lembrar a emoção de subir ao palco. Saudade do passado? Não, ela quer saber do agora, de aproveitar a vida mesmo. Convence-me que está certa. O amor pela arte unido a trabalhos voluntários é o que move Lurdes, exemplo disso é o papel que desempenha na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Santo Augusto há cerca de 20 anos, onde desenvolve atividades de teatro, música, artesanato, arte e tudo o que vier pela frente. “É uma maneira de ajudar a sustentar a associação (através do artesanato), porque as

Greici Siezemel

por Greici Siezemel

verbas são curtas. Agora as pessoas se preocupam mais, a Apae está crescendo, buscando espaço, as crianças estão sendo inclusas e o teatro é uma das formas de inclusão”, afirma. Lurdes consegue coordenar o teatro na Apae graças a sua experiência como atriz, que iniciou quando foi fundado no município, há mais de 20 anos, o grupo de teatro Boca da Picada. “O Rubinho Oliveira veio de Porto Alegre e deu um curso de teatro aqui. A primeira peça que encenamos foi ‘Não à Violência’. Fizemos uma semana só de teatro também, onde foram feitas quatro peças, no local onde era o antigo cinema. Vieram pessoas de fora assistir, o cinema ficava lotado”, lembra. A pioneira das artes cênicas em Santo Augusto foi Albina Passos de Oliveira, que veio de Porto Alegre para incentivar a criação do grupo. Ela e Lurdes foram parceiras na jornada, porém, devido à falta de incentivo, o teatro acabou. Como as duas eram apaixonadas pela arte, continuaram fazendo algumas peças sozinhas. “Fizemos ‘Noites Mágicas’ e a apresentação era sucesso no palco. A peça rendeu um troféu como atriz

em Bagé”, fala orgulhosa. As duas ensaiaram também “B em cadeira de rodas”, que contava a história da época de ditadura. “Apresentamos em Porto Alegre, no Mário Quintana, em uma mostra que aconteceu, e também em um encontro de teatro em Rosário, quando a Albina ficou doente e não conseguiu mais encenar. Como fiquei sozinha, resolvi começar com o teatro na Apae para fazer um trabalho de inclusão”, conta Lurdes, que já apresentou várias peças com os alunos, como o “Auto de Natal”, que faz a cada ano e “Chapeuzinho Vermelho”. Agora está organizando os ensaios de “A menina e o Porquinho”. Toda a composição de cenários e roupas é produzida na associação.

Lurdes em “B em cadeira de rodas”

O “Auto de Natal”

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Natural de Crissiumal, Lurdes já morou em Três Passos (onde cursou magistério e onde despertou o gosto por trabalhos voluntários), São Martinho e, por fim, Santo Augusto. Ela conta que foi descobrindo, com o tempo, a atriz que havia nela. “Na vida real você finge. A vida é um fingimento, você tem que fingir para estar bem, para viver bem e ter amigos, porque você precisa aceitar o amigo como ele é”, analisa ela. Casada há quase 50 anos, Lurdes tem dois filhos e quatro netos. Além da Apae, participa do Coral 25 de Julho, do Lions Clube, de vários conselhos municipais e ajudou a fundar o grupo da terceira idade Reviver. Há 10 anos, foi vencedora do Prêmio Ana Terra pela região Noroeste do Estado, devido aos destaques da moradora na comunidade, sempre focados no voluntariado.

Grazi Sperotto

“Na vida real você finge”

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Maneira Lurdes de ser

Além de ser uma mulher ativa na sociedade, Lurdes também é um exemplo quando o assunto são cuidados com a saúde e com a beleza. “Faço academia há 30 anos, me cuido e faço ioga, não só para melhorar o físico, porque como diz a frase: ‘mente sã, corpo são’, não é mesmo? Minha alimentação é regrada, de manhã fibra e sucos, faço pão integral em casa, como sou de origem austríaca, já é de família ser assim. Gosto de me vestir bem, nenhum livro diz que existem limites por causa da idade”, revela. Lurdes se preocupa com a velhice, porque, segundo ela, “ninguém quer saber de velho. Quando uma coisa é descartável se joga fora e na sociedade é assim, sempre se preocupam com crianças e o mais descartável é o idoso”. Ela quer aproveitar a vida, pensa no presente. “Lembro o que eu quero lembrar, o que eu não quero eu esqueço. Sempre que faço aniversário eu digo: ‘Quero ser lembrada pela minha alegria, pela minha maneira de ser, o resto não me interessa’”, filosofa.

Fotos: Arquivo Pessoal

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l a t e a s i �azi, co Meus devaneios, impressões e histórias. Sobre o mundo, sobre as pessoas, sobre a vida!

I

! o d n i l é !) or é e l e m , a m i S ( O

Na estreia de “Grazi, coisa e tal” contarei uma linda e real história de amor, digna de contos de fadas... recheada de cartas perfumadas e muitos sonhos.

magine a situação: o guri vê uma guria na rua, se encanta por ela, pede ao amigo quem é, procura o perfil no Facebook, adiciona como amiga, ela aceita, iniciam uma conversa, trocam números de telefones, e vão se falando, se conhecendo, vendo as fotos um do outro, curtindo para mostrar interesse, acompanhando o dia a dia e por aí vai. Cena bem comum em nossos dias, né? Bem fácil de ser imaginada. Pois bem, mas imaginem como seria essa história no início dos anos 90, sem celular, sem internet e redes sociais. Sou suspeita em me emocionar com essa linda história de amor que contarei aqui, afinal, falo de minha irmã e meu cunhado, que viveram essa história que a gente acha que só acontece em novelas e filmes. Cresci com

por Graziele Sperotto

eles (quando eles se conheceram eu tinha 12 anos) e vivia dizendo que algum dia escreveria essa história, que é tão linda que renderia um livro. Prepare-se então para conhecer a história de Regis Andrighetto e Tassiara Sperotto. Ele, nascido em Santo Augusto, foi morar em Campo Grande (MS) com seus pais quando ainda era criança, e vinha nas férias visitar os parentes que por aqui ficaram. Ela sempre morou em Santo Augusto e estava caminhando na rua com uma amiga, quando os olhares se cruzaram e Regis pergunta ao amigo com que estava jogando vôlei na rua: “Quem é aquela?”. O amigo responde e ele pensa: “Muito bonita esta menina!”, e acena com a mão. Ela, surpresa, responde ao aceno e comenta com a amiga: “Esse guri não deve ser daqui!”.

As cartas, cartões e recordações que o casal guarda até hoje

Pronto, imagine o cupido (sim, aqueles com asas, dos desenhos animados) acertando a flecha nos dois corações neste momento. É aí que começa a parte mais legal: Regis decide escrever uma carta a Tassiara. Não sabe nem como começar, passa a noite em claro, escrevendo, amassando e jogando fora cada folha de papel. “Eu não sabia o que escrever, queria conhecer ela melhor, mas não me dava bem com as palavras. Enchi um lixo de bolas de papel, começava, amassava, recomeçava a escrever. Minha mãe me ajudou então com algumas palavras bonitas e lá foi. Pedi que minha tia Nilza Rigon levasse a carta quando voltasse a Santo Augusto. Ela estava passeando na nossa casa em Campo Grande”, lembra Regis.

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Então, para surpresa de Regis, Tassiara responde sua carta e ainda pede uma foto sua. E assim eles passaram um ano inteiro se correspondendo através de cartas. “Temos tudo guardado até hoje. As cartas eram muito respeitosas, com pensamentos e mensagens que copiávamos de caderninhos e papéis de carta. Tudo muito bem escrito, com letra caprichada e uma inocência própria da nossa idade – tínhamos 16 anos – e da época. Hoje, em tempos de WhatsApp, os adolescentes não têm a necessidade de escrever certinho, de impressionar”, conta Tassiara. Bom, as férias de verão chegaram novamente e lá vai Regis com sua família para o Sul. E aí vem o destino dar uma forcinha novamente. Eles se encontram na rua, se reconhecem através de algumas fotos que trocaram nas cartas e resolvem conversar. “Não sei quem tremia mais de nós dois, era uma mistura de ansiedade, felicidade e nervosismo. Antes do primeiro beijo, em uma esquina perto da casa dela, pedi se queria namorar comigo. Antes disso, já tinha até ido em sua casa e conhecido os pais dela. Tudo certinho, como tinha que ser naquela época”, conta Regis. E assim começou o namoro a distância.

Trecho do diário de Tassiara, de 1995.

Temos orgulho do que vivemos e do nosso amor, que só cresceu com tudo o que passamos juntos.”

Tassiara e Regis, hoje

“Combinávamos de nos telefonar nos fins de semana, um ligava no sábado e outro no domingo (no telefone fixo, claro, pois celular nem existia). As ligações duravam em torno de uma hora, uma hora e meia. Quando vinha a conta telefônica, a mãe pirava (risos). Nos primeiros anos de namoro, nos víamos nas férias de inverno e de verão. Depois, cada feriado prolongado, o Regis dava um jeito de vir me ver. Passava dois dias dentro do ônibus, somando a ida e a volta, e, às vezes, tínhamos um ou dois dias só para aproveitar. Foi sofrido, era uma choradeira na despedida”, lembra Tassiara.

Foram cerca de cinco anos assim, com cartas, longos telefonemas, cartões enviados pelos Correios a cada mês de aniversário de namoro, papel dos bombons que comeram juntos guardados na agenda e diário, choros, alegrias, emoções e muito amor. Tassiara lembra-se dos tempos dos diários, onde se contava tudo o que se fazia dia a dia. “O diário da adolescente era uma espécie de confidente, uma melhor amiga. A gente guardava tudo, desde papel de bala até palito de picolé. Quando abria e lia todas as confissões e segredinhos contados ali, ficava olhando e suspirando, contando os dias para nos vermos novamente”.

“Às vezes olho para trás e fico rindo sozinha, lembrando de tudo o que passamos. Construímos nossa vida e nossa família sempre com muito amor e respeito. A saudade era imensa e parecia que o dia de nos vermos não chegava nunca. Mas nosso namoro teve sempre que ser regado de confiança. Não foi fácil, mas hoje estamos aqui, com ótimas lembranças daquele tempo que foi essencial para que possamos contar e mostrar aos nossos filhos. Experiências que, talvez, eles nunca viverão” diz Tassiara, emocionada. “Nossos filhos Isabella, 17 anos, e Lucas, 13 anos, hoje vivem e aprendem muito mais com as

coisas modernas e tecnológicas. Se tivéssemos, naquela época, internet e tudo mais que existe no mundo de hoje, que facilitam a comunicação, teria sido tão diferente! Imagina só, hoje podemos conversar e ver a pessoa ao vivo, em qualquer lugar do mundo. Pensando bem, nossa história é linda por ser do jeito que foi, com todas essas cartas e cartões, recordações e as lembranças que guardamos através disso tudo. O que tentamos passar aos nossos filhos é que não há nada mais valioso que um coração cheio de amor, alegria e boas lembranças”, conta o casal. Olhando hoje para os dois e para a família que formaram, difícil não se emocionar e admirar essa linda história. Difícil não acreditar que foi um encontro de almas gêmeas, e que existe amor à primeira vista. Uma história de amor que completa 23 anos, que foi construída dia a dia, com as dificuldades e diferenças que todo o casal enfrenta, mas que deixou sempre o amor e o respeito falarem mais alto. evip | 19

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Uma espiadinha na Suíça por Greici Siezemel

Já faz 14 anos que Juliana Spohr saiu do Brasil para morar na Suíça, mais precisamente no município pequeno de Pfäfers, que tem em torno de 1,6 mil pessoas (é pouco mesmo!) e que tem como característica ser uma cidade bem familiar, cercada de municípios maiores. Zurique, a maior cidade da Suíça, fica à uma hora e meia da casa da gaúcha. Nascida em São José Do Inhacorá, Juliana, 35 anos, já morou em Santo Antônio do Inhacorá e passou a adolescência em Três de Maio e Ijuí, e o que motivou ela a ir para tão longe foi um sonho de criança. “Em 1999, vim com um grupo de brasileiros para Liechtenstein e, em 2002, consegui, finalmente, me mudar para Pfäfers”, lembra. Algumas diferenças entre os países ficaram claras logo no início para Juliana. “A pontualidade é muito prezada aqui, assim como a limpeza. As pessoas são muito disciplinadas”, conta. Algumas dificuldades também tiveram que ser superadas, como a língua, que é o alemão, e ela demorou alguns meses até entender tudo, porque era diferente daquele que ela sabia, e a mentalidade das pessoas também. Juliana considera a cidade um lugar muito bom de morar, pois a qualidade de vida é alta, o nível de desemprego é baixo, as estradas são muito boas, tem muitos trens e, como o país é pequeno, tudo é organizado. “A Suíça é dividida em quatro partes: a alemã, italiana, francesa e romana, e em todas elas se falam as quatro línguas”, diz. Como a gaúcha tem duas filhas e um filho, consegue trabalhar só à noite em um lar de idosos, onde cuida sozinha de 22 idosos, sete noites durante o mês. Ela costuma vir ao Brasil a cada dois anos e diz que sente saudades da família, com quem

contata com frequência e, é claro, do bom churrasco, mas não pretende voltar a morar aqui.

Lugar privilegiado Juliana conta que as paisagens por lá são muito lindas e as estações do ano bem definidas. “As nossas montanhas são belíssimas e cada região tem seus pontos turísticos. Os lagos daqui são muito limpos”, revela ela, que visitou uma das montanhas mais conhecidas dos Alpes, o Matterhorn, em Zermatt, que tem cerca de 4.470m de altura. A cidade registra temperaturas baixíssimas no inverno, algumas regiões chegam a fazer até -15ºC e, é claro, a neve é constante. “Aqui onde moro fica em torno de 0ºC, em alguns dias também pode chegar a -10ºC. O frio ainda não foi rigoroso esse ano. Na primavera tudo começa a florescer e a temperatura gira em torno dos 15ºC. O verão é quente e no outono é tudo muito lindo, as árvores mudam de cores e enfeitam as paisagens

daqui”, informa. Juliana costuma apreciar os lagos e montanhas e adora o Ticino, um cantão da Suíça, situado no Sul do país, que é uma parte italiana de lá. Juliana garante que aprendeu muito nesses anos em que está fora do Brasil e que está acostumada com a vida que leva. “Adoro morar aqui, agora resido com o meu namorado, meus filhos e as filhas dele, porque sou separada. Tenho amizades aqui tanto com colegas brasileiras, como suíças. Já passei por tempos difíceis também, mas tudo vale a pena. Adoro o que faço, que é cuidar de pessoas idosas. Pratico zumba no dia a dia e saio para dançar seguidamente. No verão, vamos para as montanhas ou para os lagos com toda a família. A toda a hora tenho coisa para fazer, minha rotina sempre reserva algo diferente, seja com as crianças ou no emprego”, revela a gaúcha.

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Conheça um pouco mais da Suiça, através dos clicks da Juliana !

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“Um exímio guitarrista” por Greici Siezemel

Fãs da região se deslocaram até Porto Alegre para prestigiar o ícone do rock, David Gilmour. Durante o show, o público foi presenteado com os clássicos do Pink Floyd e da carreira solo do guitarrista

Foto: Larissa Fischer

O dia 16 de dezembro de 2015 entrou para a história daqueles que apreciaram o show de David Gilmour na capital gaúcha. O encontro de gerações marcou o encerramento da turnê do artista no Brasil, e milhares de pessoas lotaram a Arena do Grêmio para ver o ex-guitarrista e vocalista da banda inglesa Pink Floyd se apresentar. A Revista Evip reuniu alguns depoimentos de moradores da nossa região que estiveram no show de Gilmour e tiveram a honra de aplaudir o ídolo de pertinho. Vamos ver o que esses fãs de carteirinha têm para nos contar?

David Gilmour é um grande perfeccionista musical. Todos os seus arranjos musicais, solos e, sobretudo, afinação de equipamentos possuem um rigor excepcional. Por todas essas características posso afirmar que é um exímio guitarrista e um músico completo de outra era. Durante muito tempo sua imagem ficou, e ainda está, vinculada ao Pink Floyd, que é um marco na história da música. O Pink Floyd é uma banda única, mas teve, em meados dos anos 80, uma separação do Roger Waters. Desde então, Gilmour foi o líder da banda. É visível a diferença musical da banda antes e depois. E não se trata de melhor ou pior, mas é questão de estilo mesmo. Sua carreira solo também apresenta bons trabalhos. Por possuir todo esse contexto, foi um privilégio podermos vê-lo e ouvi-lo ao menos uma vez. O show representou a possibilidade de conhecer muitas outras pessoas com as mesmas paixões e gostos musicais. Nos chamou atenção ver o estádio lotado por famílias inteiras, gerações unidas em um mesmo sentido: ver de perto um grande músico. Um dos destaques da noite, além de toda a magia de ver ele, foi a minha história de amor com minha esposa, Larissa. Quando Gilmour, em suas imensas habilidades, começou a cantar Wish you were here

William e a namorada Larissa

recordamos dos anos de namoro, em que tínhamos a distância como nossa companheira e, para matar a saudade dos mais de oito anos morando longe, cantávamos “queria que você estivesse aqui”. Gilmour marcou minha vida de diferentes modos, em especial, no afeto e nas demonstrações da paixão pela Lari. Sem dúvida, os momentos que vivenciamos ficarão marcados em nossos corações por toda a vida”. William Widmar Cadore – Frederico Westphalen

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Sou fã de rock e seus subgêneros desde os meus cinco anos. Está no meu sangue, vai além, a música me descreve. Ter ido ao show do David Gilmour foi uma das experiências mais marcantes da minha vida. Tenho parâmetros para me basear, pois no ano de 2015, vi os shows do Gilby Clarck, Slash, Steel Panther, Kiss, Motörhead, Judas Prist e Ozzy Osbourne. Sempre acompanhados com pessoas especiais, esses momentos se eternizaram. O show do David Gilmour foi para encerrar o ano com chave de ouro. As cerca de duas horas na fila valeram a pena, entramos o mais rápido possível pelo corredor que leva os jogadores ao gramado da Arena do Grêmio e ficamos bem em frente ao palco, visão perfeita de todo ele. Pudemos admirar ao longo das três horas de espera pelo show, a multidão lotando aquele estádio magnífico. As pessoas estavam empolgadas e, entre alguns clássicos do rock que tocavam no som ambiente, podiam perceber que aquela noite seria épica. Pelas 19 horas tivemos o show de abertura com o vocalista do Cidadão Quem, muito boa a apresentação da banda, foi um aquecimento muito importante. David Gilmour subiu no palco pontualmente às 21 horas (pelo que me recordo!) com Rattle that Lock, a música do álbum novo. Meu Deus, a qualidade do som! A primeira coisa que me veio na mente. Indescritível a sensação de ouvir os primeiros acordes, nossa! Tudo acontecendo, a qualidade do som, o público cantando junto, a acústica do estádio, o vocal, a banda, o backing vocal... Foi realmente estarrecedor, quando podia eu olhava para trás e para os lados.

Willian e a namorada Larissa Estava lotado! Quanto ao repertório, bem, foi perfeito! Intercalou com as músicas novas, os clássicos do Pink Floyd. Wish you were here foi magnifica, várias pessoas se emocionaram (inclusive eu!), vi muitos outros se abraçando também, tocou na alma de cada um que esteve lá. Entre todos os clássicos que tocaram, dois chamaram mais atenção das pessoas (pelo que conversei): Fat old sun e Sorrow. Na primeira Willian Baum – Três Passos delas o telão redondo e enorme ficou alaranjado e o solo de guitarra foi monstruoso, a qualidade do som de sua tradicional guitarra Fender foi de cair o queixo, mas não seria nada sem esse gênio da guitarra colocar para fora todo o sentimento expresso em notas musicais... Sorrow foi surpreendente pelos mesmos motivos, foi a melhor versão que já ouvi! Shine on you crazy Diamond, Time, Run like a hell e tantas outras! Houve uma pausa de 15 minutos no show que foi importante, percebemos que estávamos na experiência mais intensa de nossas vidas. Não acho que conseguiria descrever o show com apenas uma palavra, não seria justo. Tanto é que quando me perguntam como foi o show, eu olho para o nada e demoro para responder! Sem dúvida nenhuma, as músicas que tocaram lá não serão mais as mesmas”.

Para nós foi demais! A nossa família sempre ouviu muito Pink Floyd, nós quatro já fomos no The World, em 2012, para ver o Roger Waters e não imaginávamos que ainda teríamos a sorte de ver o David Gilmour. Foi muita felicidade conseguir ver os maiores da música com meus maiores amores!”.

Rosani Escher Sperotto (Neca) - Santo Augusto

Neca, os filhos Lucas e Laura e o marido Ronaldo evip | 23

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Lá em casa, eu e meus irmãos crescemos escutando os discos do Pink Floyd, por influência do pai. Conseguimos reunir todos para ir ao show do Gilmour em Porto Alegre, e foi emocionante curtir as músicas que ouvimos durante a infância junto da família. Foi um show inesquecível! Chorávamos como criancinhas!”.

Alexandre Lazzari – Santo Augusto

Alexandre, o irmão Vinicius, a tia Maira, o pai Pedro e o irmão Guilherme

“ Daniel e os filhos Matheus e Leticia

Uma experiência como essa, para mim, porque serve de aprendizado para foi a realização de um sonho, pois os meus filhos nunca desistirem de foi toda uma infância e adolescência seus sonhos. O show foi maravilhoso, crescendo, ouvindo, acompanhando e a emoção de ver ao vivo, cantar também ficando triste com o término junto músicas há muito decoradas, do Pink Floyd. Se os sonhos são para fez com que, em vários momentos, serem realizados, sou muito feliz, pois meus olhos ficassem marejados. Foi estou, depois de uma certa idade, inesquecível”. realizando-os. Isso é muito bom, Sidnei Ronaldo Daniel – Santo Augusto

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Foto: Larissa Fischer

Beto com os amigos Pedro e Gabi

Um dos melhores dias da minha vida! David Gilmour é simplesmente uma lenda viva do rock, era a alma do Pink Floyd, e mesmo com seus 69 anos continua com uma energia muito boa. O show em si foi algo mágico, surreal, foi o mais próximo possível do que eram as apresentações do Pink Floyd, ambiente, estrutura e som, a multidão na Arena do Grêmio em Porto Alegre cantava junto o refrão dos clássicos como Wish you were here e observava admirada os longos solos de guitarra. É difícil descrever ao certo o que senti no momento, pois foi uma mistura de sentimentos, tanto de euforia, quanto de emoção, e que no final se transformaram em mais admiração, confesso que fui surpreendido, lágrimas de felicidade escorriam. O dia 16 de dezembro de 2015, sem dúvida, vai ficar marcado por toda a minha vida, posso dizer que vi ao vivo um ícone da história da música e que teve grande influência sobre uma geração. Gostaria de agradecer a oportunidade de poder compartilhar essa experiência fantástica e também aos meus amigos Pedro Pascoal e Gabrieli De Camargo, que me acompanharam nesse espetáculo”. Roberto Fischer – Santo Augusto

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CAPA

LAISA LUI Simpatia e beleza em uma só guria! Laisa nos conta detalhes da vida de modelo e atriz que leva no Rio de Janeiro, e das mudanças que aconteceram após sair de Santo Augusto por Greici Siezemel

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“Você tem que ser modelo!”. Essa era a frase que a família não cansava de repetir para aquela menina magrinha, que o próprio nome já sugere carreira artística, Laisa Sabrina Lui. Intuição dos pais? Talvez. Não foram poucas as vezes em que a menina, ainda quando criança, vestiu as roupas da mãe para imitar as personagens que via na TV. “Eu tinha vontade de trabalhar na Rede Globo, fazer novelas, mas eu achava que era uma realidade muito longe da minha, e eu pensava: ‘será que vou conseguir morar um dia no Rio de Janeiro?’, era muito distante, mas acabou que deu certo”, conta a jovem, que já está há dois anos na “cidade maravilhosa” e tem a rotina dividida entre duas paixões, a profissão de modelo e ser atriz.

Como tudo começou Laisa é natural de Ajuricaba, já morou em São Valério, Veranópolis e foi no ano de 2005 que se mudou para Santo Augusto, onde seus pais estão até hoje, e onde deu os primeiros passos na carreira. Com 11 anos, ela fez o primeiro curso de modelo e foi chamada para fazer um book e ir para

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São Paulo, mas como era muito nova, decidiu, com a orientação dos pais, esperar mais um pouco. “Aí eu parei de crescer. Fiquei baixinha”, ri ao nos revelar sua altura. Aos 13 anos, ela participou de um caçatalentos do Dilson Stein, mas foi só em 2012, quatro anos depois, que o vento começou a soprar a seu favor. Laisa estava com 17 anos quando, em um belo dia, recebeu a ligação da agência do Dilson Stein, dizendo que tinham achado umas fotos antigas dela e que havia interesse em ver como ela estava no momento. “Desde pequena eu tinha um problema estético comigo mesma, que vem de família: a orelha grande. Então, falei para minha mãe que eu não iria fazer nada enquanto não resolvesse isso, porque eu pensava: como vou tirar fotos assim? Então, em 2012 mesmo, fiz uma cirurgia para corrigir”, conta a gaúcha. Após enviar as fotos, ela foi chamada para fazer a convenção de modelos em Canela, em maio de 2013, e lá foi informada que o seu perfil era comercial, para modelo fotográfico e atriz. No terceiro e último dia do evento, onde estavam agências do RS, SP e RJ, foi feita uma seleção e o Sergio Mattos, da 40 Graus Models, interessou-se bastante pelo perfil da gaúcha e a convidou para integrar a equipe e morar no Rio de Janeiro. “Eu tinha 18 anos na época e estudava no Instituto Federal Farroupilha, onde fazia o Técnico em Alimentos. Como estava no último ano, precisava terminar, embora a minha vontade fosse de ir para o Rio de Janeiro naquela hora. Eu continuei morando em Santo Augusto e nas férias de julho fui conhecer a o Rio, conversar com a agência e fazer um workshop para ver mesmo como era. Esperei concluir o ensino médio e, em janeiro de 2014, fui embora”, lembra a modelo.

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Modelo durante o dia, atriz nas horas vagas Antes mesmo de chegar à nova cidade, Laisa se matriculou em uma escola para estudar teatro. Foi para o Rio de Janeiro, fez o book e em fevereiro as aulas já começaram. “No início é complicado, como você não tem nome no mercado, faz muitas fotos e trabalhos sem remuneração, trabalha mais com troca de materiais, para fazer contatos, e a agência também não desembolsa nada, os cursos, books e passagens, saem do teu bolso. Depois, com o tempo, vai aparecendo trabalho como modelo e com cachê, mas ainda hoje surgem alguns ensaios por troca de portfólio, é meio louco mesmo”, revela. Além de modelo fotográfico, a jovem trabalha com teatro infantil, atuando como princesa e personagens vivos da Disney. Faz um extra ainda como promoter de eventos e recepcionista, e no fim do ano passado se formou no curso de teatro. O sonho de ser atriz começa a tomar forma com o primeiro filme que a gaúcha acaba de gravar em um elenco principal. Com o nome de “Delírios Insurgentes”, o filme surrealista, dirigido por Fernando Mamari, deve ser lançado até a metade do ano. “É uma produção independente, cultural, que não visa o lucro, onde tudo foi conseguido através de doações, feito no amor à arte mesmo”, emocionase Laisa, que nesse ano passou o aniversário no set de gravação. Até então, ela só havia participado como figurante na telinha. “Isso a gente não conta como atriz, não querendo diminuir quem faz figuração. Você não quer só estar ali perto do ator, você quer atuar, mas claro que é bom para ter experiência”, esclarece. Laisa

Não me vejo fazendo outra coisa.

fez figuração em algumas novelas renomadas da rede Globo, como “Boogie Oogie”, “Verdades Secretas”, “Malhação” e “Babilônia”, onde pôde ver de pertinho os atores Dennis Carvalho, Adriana Esteves, Glória Pires e Drica Moraes. A bagagem como modelo não é pequena. Em 2004, Laisa esteve com o renomado maquiador, fotógrafo e caracterizador de novelas da Rede Globo, Fernando Torquatto, quando fez um trabalho para o Boticário. Em 2015, Torquatto a chamou novamente, dessa vez para participar de um livro com tendência de maquiagem e moda, do Senac.

A gaúcha foi várias vezes modelo do Master Class (curso para maquiadores), da MAC Cosméticos

A modelo com o maquiador Fernando Torquatto

Laisa esteve no Rock in Rio do ano passado, quando incorporou a Katy Perry em uma ação da operadora OI no evento. “Estávamos fantasiados de personagens conhecidos, de cantores que já fizeram show no festival. Concedi até uma entrevista para uma TV japonesa no dia. Não faço a mínima onde ela foi transmitida, só sei que foi ao vivo”, lembra. No Carnaval desse ano, Laisa estava no camarote Allegria da Sapucaí, como promoter.

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“Quando tenho um tempinho livre é para mim: eu e meu quarto” Para quem acha que a carreira é moleza, se engana. Não existe dia certo para trabalhar e os finais de semana geralmente são comprometidos. “Às vezes, estou em casa e penso que vou ter o dia livre, aí eles me ligam avisando de um trabalho e eu vou. Na maioria das vezes, é a agência que organiza os trabalhos, mas existem alguns que faço por fora, graças aos contatos”, declara. Laisa é muita aplicada, encaixa em sua rotina o curso de inglês (deve começar espanhol também) e as aulas de canto. No fim do ano passado, estava fazendo um curso livre de performance, com Anselmo Vasconcelos, do programa Zorra Total, e agora vai começar novamente. Em meio a tantos compromissos, ainda dá tempo de sair com os amigos, ir à praia e ao cinema. Baladeira? Nem perto. A gaúcha se declara caseira. “Gosto de ficar em casa, assistir filmes e seriados. Prefiro isso e raramente vou a festas, até porque minha rotina de trabalho já é agitada, então, quando tenho um tempinho livre, é para mim: eu e meu quarto”, admite a modelo, que desde que foi para o Rio de Janeiro mora na casa de dona Vera, uma senhora aposentada, que hospeda Laisa e outra mulher, elas vivem como uma família.

Laisa com o boss Sergio Mattos, da 40 Graus Models

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Com o apoio dos pais ela tem tudo Laisa sempre teve o apoio da família na carreira e garante que, se não fosse por eles, não estaria aonde chegou. “Imagina eu saindo de Santo Augusto, sempre fui daquelas meninas que ficam embaixo das asas dos pais e, de cara, vim parar no Rio, uma cidade grande, com tudo diferente. Não foi fácil, mas tendo o apoio dos meus pais tenho tudo. Ainda hoje, quando faço um teste que não dá certo, fico naquela tristeza e falo com eles, que me dão forças e dizem que vai chegar a minha vez. Não posso reclamar, sempre tive o apoio emocional e também financeiro deles”, se emociona ao contar. O custo de vida na “cidade maravilhosa” é alto. Até metade do ano passado, a gaúcha era quase que 100% dependente dos pais na questão financeira. Agora, nesse ano, ela está se estabilizando e consegue pagar as despesas, mas quando “dá um aperto”, ela corre para a família, que tem o maior prazer em ajudar. Talvez o mais difícil para quem busca a carreira de modelo ou de atriz, seja mesmo a adaptação, e, assim como a Laisa, milhares de meninas vão para longe conquistar o seu espaço. Além da saudade enfrentada por elas, é difícil de encontrarem pessoas em quem confiar, porque tem muitos querendo se aproveitar da inocência delas. “Tem que saber com quem você está lidando. A adaptação não é fácil mesmo, até pegar ônibus era uma coisa horrível, mas como eu sempre quis morar em cidade grande, achava aquilo tudo muito lindo e eu também sempre tive sorte, muitas pessoas me ajudaram, até mesmo na rua, quando chegava a algum lugar e não sabia aonde parar, as pessoas vinham até mim e percebiam que eu precisava de ajuda, é até engraçado”, relata. Não são todas que têm a mesma perseverança de Laisa. Muitas meninas gaúchas, que foram ao RJ com ela, acabaram voltando para casa e desistindo do sonho.

E a balança? Como a área de Laisa é mais artística, não há tanta cobrança quando o assunto é peso. Mesmo assim, ela sabe dos cuidados que precisa ter para manter o corpo em forma. “Eu não tenho tendência a engordar, meu metabolismo é bom e sei que não posso passar do meu peso atual, porque eu tenho minhas medidas na agência”, diz a top model.

Para quem sonha como ela “A primeira dica que eu dou é manter os pés nos chão, porque nossa profissão é vista muito glamourizada, e isso está errado. Lógico que quando você já é consagrada, quando é uma atriz ou modelo de sucesso, a situação é diferente, mas quando você está começando, não pode deixar se levar por isso, mas sim ser você mesma. É importante acreditar no seu potencial, ter boa autoestima. Você tem que se amar! Tem meninas lindas aqui? Sim, mas você tem que se olhar, ver o seu potencial, confiar no taco e não desistir fácil. Tenha certeza de que é isso que você quer mesmo, porque se você não tiver esse pensamento todos os dias, meio que criar um mantra na sua cabeça, acaba desistindo. Não se sabe quando vai dar certo, então tem que ter paciência e foco. Aqui no RJ é tudo muito lindo, tem festa sempre, mas é difícil conciliar a carreira com uma vida badalada, então, tem que manter o foco no trabalho, não dá para se deixar levar muito por esse lado”, aconselha muito bem suas seguidoras.

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“Tenho os pés no chão, mas sonho alto”

Laisa quer continuar estudando e está esperando sair o certificado do seu curso para retirar o registro profissional na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), que vai certificar que ela é atriz. O registro facilita o cadastro na Rede Globo e, com ele, ela pode fazer os testes de elenco. “Quando tiver o registro em mãos, quero fazer o meu cadastro na Globo e ficar um tempo por aqui. Se não der certo, pretendo ir para fora, meu sonho é Los Angeles. Sim, eu tenho os pés no chão, mas sonho alto! Gosto muito de cinema, Hollywood, por isso vou estudar bastante inglês, produzir material e correr atrás”, planeja a gaúcha. Há dois anos no Rio de Janeiro, a modelo acredita que tudo está se encaminhando no tempo certo. “Não tenho pressa, porque eu preciso estar bem preparada para o início de carreira não ser fracassado, a gente sabe que a primeira impressão é a que fica. Quero me especializar, me profissionalizar, para chegar na hora certa e dar o meu melhor”, acredita ela.

E os amores? Foi só tocar no assunto coração que até a ligação da entrevista caiu! Será por que ela foge tanto assim dos pretendentes? Quando retomamos a conversa, Laisa larga um “por isso que eu digo, só atrapalha!” e logo confessa: “Esse negócio de amores assim... Eu fujo dos amores! (risos). Na hora que eu achar alguém interessante, não tenho nenhum problema quanto a isso, mas por enquanto, penso que não é o momento e também não apareceu a pessoa certa. Se é para você estar com alguém que ao invés de te acrescentar te atrapalha e incomoda, é melhor ficar sozinha. Na minha carreira já não pode ser ciumento”, deixa a dica.

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Quer renovar sua casa? Decore sem gastar muito!

Nem sempre para uma boa decoração você precisa gastar muito dinheiro! Com uma boa disposição dos móveis, imaginação e bom gosto terá soluções incríveis para seu ambiente. A casa reflete nossa personalidade, então, por que não ousar em materiais, cores e texturas, e deixar o ambiente aconchegante, único e com a nossa cara? Já pensou em reciclar materiais, decorar sua casa e contribuir com o meio ambiente? A proposta é utilizar materiais que seriam jogados no lixo, pois eles são transformados e ganham uma nova finalidade.

Liliane C. Goettems

formada em Análise de Sistemas, Pós-Graduada em Marketing e Gestão de Cooperativas e cursa Design de Interiores

Uma tendência são os paletes ou pallets. São versáteis, pois com eles é possível criar vários móveis. Ainda, podem ser transformados em itens para diversos cômodos da casa – seja na sala, como um centro de mesa ou sofá; no quarto, como uma cabeceira; na cozinha, como painel; na área externa, como jardim vertical, entre outros. Você deve ter visto muitas dicas em revistas ou na internet, mas como pôr em prática? Que tal colocar a “mão na massa” e fazer o seu? A partir de algumas ideias simples, eu reaproveitei materiais para dar uma nova cara na minha sala, e o resultado eu mostro agora para vocês.

Já pensou em reciclar materiais, decorar sua casa e contribuir

com o meio ambiente? fotos: Greici Siezemel

Nesse sofá foram usados quatro paletes, dois colchões de solteiro e almofadas de diferentes tamanhos. Você pode escolher um tecido estampado para revestir os colchões, que vai deixar mais alegre e aconchegante sua sala. Foram fixados rodízios que facilitam sua movimentação pelo ambiente. 32 | evip

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Vasos de chão Foram utilizados dois tarros de leite, que serviram de suporte para as palmeiras Chamaedóreas, as quais são indicadas para ambientes internos e com pouca iluminação. Os vasos foram revestidos com juta, efeito simples e barato. Abajur de garrafão de vinho utilizado como base Aplicação de retalhos de tecido na cúpula, técnica de patchwork. Objeto único e exclusivo, pois ninguém terá uma estampa igual a sua. Depois acrescente o plug e a lâmpada.

Tapete de couro de boi Macio, confortável e que se adapta a qualquer tipo de decoração. Pode ser natural como esse, ou tingido, dandolhes maior versatilidade e beleza.

Mesa de centro de madeira Foram unidos dois pedaços de madeiras por um painel, dando sustentação e servindo como base para fixação dos rodízios. O espaço, que ficou entre a emenda das madeiras, serviu como local para o balde de bebidas. Foi preservada a superfície com ranhuras e marcas que são originais da madeira, as quais são uma boa escolha na hora de apostar em um móvel rústico. Uma opção, mesmo in natura, elegante, charmosa e sustentável.

E aí, inspirou-se em algo? Aproveite e faça você mesmo. Abraços!

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SOCIAL

Formatura

Marieti Fabricia Bones colou grau em Direito

pela Unijuí - Campus Três Passos no último 30 de janeiro de 2016. A festa foi na AABB em Campo Novo com a belíssima decoração de Criativa Decorações e fotos de Foto Studio

Criativa Decorações - Irapuá/Miraguaí. Fones: 55.3554.1479/9987.4138 email:criativa-decoracoes@hotmail.com

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l a t e a s i �eici, co

SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO por Greici Siezemel

Aventuras e loucuras de uma guria que fala pelos cotovelos

Nada mais digno do que dar as boas-vindas a esse novo espaço, onde vou escrever sobre minhas peripécias, aventuras e afins, do que falando do superacontecimento do dia 30 de janeiro: minha formatura em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria, campus de Frederico Westphalen. A cerimônia marcou a concretização de um sonho, que me acompanhava desde pequena, o de ser jornalista. Agora, com o canudo na mão, vou em busca do meu sucesso e realização profissional, que já dão as caras aqui na Evip, graças ao nosso empenho em realizar a primeira e agora a segunda edição da revista, e também a vocês, que enriquecem e elogiam o nosso trabalho, nos enchendo de orgulho. A solenidade de colação de grau sinalizou o fim de um ciclo, onde saio do posto de universitária para ocupar o de profissional formada, e posso dizer que estou pronta para encarar os desafios dessa fase que se inicia. Por um lado isso assusta, pois não sabemos o que está por vir, temos consciência de que, principalmente na área de comunicação, a concorrência é grande, e como se não bastasse, disputamos vagas até mesmo com aqueles que não são formados. Por outro lado, eu acredito que a gente consegue o que quer e que as oportunidades aparecem, até porque comigo sempre foi assim: de tanto querer algo, deu certo, então, que continue desse jeito.

Sem eles eu não estaria aqui... Sim, os melhores estão comigo!

A família é realmente o meu suporte. Quando tudo parecia dar errado, eles me apoiaram, me deram forças e permaneceram ao meu lado. Minha mãe é responsável pela educação que eu tenho, é minha obrigação dedicar a ela essa conquista. Dona Dalva é uma supermãe, que deu o máximo de si para formar os seus dois filhos: eu e meu irmão. Ela lutou, trabalhou, abriu mão de muitas coisas a favor de nós, e o que eu mais quero hoje é poder retribuir tudo isso e continuar enchendo ela de orgulho Meus pais se separaram ainda quando eu era criança, tinha no máximo oito anos de idade, e isso não foi empecilho algum para a nossa família. Eu também nunca usei dessa condição como desculpa para não ir atrás dos meus objetivos, ao invés disso, eu sempre quis mostrar que poderia vencer qualquer coisa. Ao longo desse percurso, algumas pessoas apareceram em nossas vidas para completar nossa felicidade, uma delas, o meu padrasto Itacir, que já fez tantas coisas por mim e pela minha mãe que perdi as contas. Foi um anjo que Deus nos enviou e, como se não bastasse, junto dele veio outra família: duas irmãs de coração, cunhados e sobrinhos lindos. Já amo todos faz tempo.

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Não pensem que por eu ter continuado com minha mãe, meu pai se ausentou. Pelo contrário, ele me ajudou quando precisei, me ensinou a dar valor às coisas e ainda me presenteou com uma irmã linda e querida, que só pode ter puxado a mim (nada convencida né). Falando em irmãos, devo essa conquista também ao meu mano André, que me incentivou muito nos estudos, me fez ler muitos jornais e revistas, me apoiou quando optei pelo Jornalismo e correu atrás dos meus sonhos. Obrigada, gaúcho, e obrigada também cunhada Salete por cuidar bem dele! Aaah, ainda bem que a Alice chegou a tempo de eu incluir ela nas homenagens. A tia te ama.

E se eu pensava que o ciclo faculdade estava acabando sem nenhuma surpresa além das relacionadas ao curso, me enganei: veio a surpresa do coração e, com ela, mais um começo, o mais certeiro eu diria. Finalizei a graduação ao lado de um namorado dos sonhos, que me ajudou muito com os preparativos da formatura e me deu forças quando eu achava não ter mais. Henrique, obrigada por estar ao meu lado sempre e por me fazer mais feliz. De brinde, adivinhem? Mais uma família linda ao meu lado.

E como família, para mim, vai além de laços de sangue, não poderia deixar de falar daquelas pessoas importantes, que estiveram compartilhando comigo de um dos dias mais especiais da minha vida. Vocês todos moram no meu coração e cada vez tenho mais certeza de que Deus coloca os melhores em meu caminho. Um agradecimento especial a minha sócia e amiga, que considero como irmã, Grazi. Ela também é responsável pelo meu crescimento e se a nossa dupla já era um sucesso antes, imaginem agora: ninguém segura

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Let’s go, girls Nada mais apropriado para uma turma de 17 gurias Jornalistas, ou melhor, “Jornalindas” (nome carinhoso que nos autodenominamos e que nos caracterizou), do que manter o estilo e a ousadia no dia da colação, até porque, nossa turma nunca foi das mais tradicionais, então, decidimos entrar com a música Man! I Feel Like A Woman!, da Shania Twain. Nossa noite foi mágica, principalmente, porque não fomos apenas colegas, e sim amigas de verdade. Quando eu fui para Frederico Westphalen, por transferência, na metade de 2013, para continuar cursando Jornalismo, não imaginei que iria me encontrar por lá, tão pouco que uma turma me acolheria tão bem. Sorte que me surpreendi mais uma vez e que vivi esses dois anos e meio não só de estudos produtivos, mas de amizades intensas e companheirismos indescritíveis. Para coroar tudo isso tive a honra de ser a oradora da turma que vai ficar no meu coração para sempre. E agora é isso aí, vamos garotas! O mundo nos espera.

A correria de última hora A prova de que no final tudo dá certo talvez esteja aí: o deixar para a última hora me perseguiu novamente, mas os resultados foram melhores do que o esperado. Depois de meus convidados terem ficado quase sem convite (avisei eles pelo Facebook e só na semana da formatura entreguei os convites em mãos), eu não encontrava vestido. Procurei em várias cidades, entrei em tudo que é loja e só achei um vestido na última semana. Foi um misto de adrenalina e sufoco, mas consegui um “modelito” do jeito que imaginava. Depois da saga vestido foi a vez do sapato. Quem tem pé pequeno deve saber bem do que estou falando (calçados na numeração 34 não ficam dando sopa por aí), sorte que consegui uma sandália linda que me servisse. Nem preciso citar os apuros com doces, fantasias para a festa, decoração, porque vocês já devem imaginar, mas meus santos são fortes e têm nomes: minha família e amigos, que, mais

uma vez, me ajudaram a resolver os percalços do caminho. Ufa, agora é só comemorar!

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BELEZAS DA REGIÃO

Salto do Yucumã

Uma beleza natural bem pertinho de nós!

Nossa região é cheia de belezas, somos privilegiados com paisagens naturais e também por lugares construídos, que valem a pena ser visitados. Pensando nessas riquezas, que estão do nosso lado, resolvemos mostrar, a cada edição da Revista Evip, algum desses lugares. Iniciamos com o aquele que dá nome à nossa região turística, a Rota do Yucumã. Formada por 30 municípios, além do Salto do Yucumã, a região possui diversos atrativos e roteiros de Turismo no Espaço Rural, parques e balneários, museus, agroindústrias e monumentos que podem fazer parte de roteiro ou passeio turístico. Todas essas características apontam como vocações da região o ecoturismo, o turismo cultural e gastronômico, o turismo religioso, o turismo rural e de eventos.

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O Salto do Yucumã Localizado no município de Derrubadas, o parque Florestal do Turvo é a maior unidade de conservação do Rio Grande do Sul. Possui 17 mil hectares de mata fechada, habitat de mais de 700 diferentes plantas, 290 espécies de aves, além de diversos mamíferos de médio e grande porte, muitas espécies raras e ameaçadas de extinção, como a onça pintada.

Fazendo fronteira internacional, o parque limita-se com a Argentina pelo Rio Uruguai e é nele que está localizado o Salto do Yucumã. Com 1,8 mil metros de comprimento e com quedas que chegam a 15 metros de altura, o Salto do Yucumã é considerado a maior cachoeira em extensão do mundo. O salto constitui-se em local de rara beleza cênica, onde o Uruguai descarrega todo o volume de suas águas em uma fenda longitudinal com uma profundidade estimada em torno de 90 a 120 metros, formando a cachoeira. Apesar de fazer fronteira com a Argentina, para se observar a beleza do Salto do Yucumã é preciso chegar pelo lado brasileiro, pois as quedas estão de frente para este lado.

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Além da visita ao Salto do Yucumã, o Parque Florestal do Turvo apresenta, na área de entrada, um centro de atenção ao turista, com auditório para apresentação de filmes sobre o local, exposição de animais empalhados, sanitários e estacionamento. Também dispõe de trilhas ecológicas na área de entrada, bem como na área de lazer, distante 15 quilômetros por dentro da mata. No fim dos 15 quilômetros, a aérea de lazer é formada por quiosques com churrasqueiras, sanitários, estacionamento e casa dos guarda-parques. Dali até o salto são 400 metros por uma trilha de terra e mais 200 metros sobre as pedras, que formam a encosta no lado brasileiro.

Para quem se interessou em conhecer esse lugar repleto de belezas, vale a visita. O parque é aberto de quarta-feira a domingo, das 8h30min às 17 horas, durante o ano todo. Nas segundas-feiras e terças-feiras está sempre fechado devido às regras ambientais.

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CTG Relembrando Tio Lautério: 30 anos dedicados ao tradicionalismo

Criado em uma sexta-feira, no dia 14 de junho de 1985, o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Relembrando Tio Lautério, de Chiapetta, está há 30 anos realizando atividades tradicionalistas. As reais circunstâncias de sua fundação não são confirmadas por seus fundadores, mas a versão mais aceita é de que se deu início após desavenças entre alguns sócios do antigo, e já extinto, CTG Relembrando o Passado. O prefeito da época fez a doação de um terreno na esquina das ruas Presidente Getúlio Vargas e Valentim Backes, local em que ainda hoje está a sede social da entidade. A construção do CTG foi feita em alvenaria e madeiras, uma construção de 30 anos que ainda hoje continua intacta, sendo que a sede social do CTG conta com mais de mil metros quadrados de área construída. Após a concretização da doação, realizou-se um plebiscito para a escolha do nome da entidade e duas sugestões foram à votação – Figueira Velha e Tio Lautério. A população votou e escolheu o nome Tio Lautério, em homenagem ao filho do antigo dono das terras onde se situa o município de Chiapetta, Eleutério Chiappetta (filho de Carlos Chiappetta). Em 1999, o CTG Relembrando o Passado encerrou suas atividades, passando o CTG Tio Lautério a acolher os sócios daquela entidade. Com a fusão dos dois CTGs, o nome passou a Centro de Tradições Gaúchas Relembrando Tio Lautério. No dia em que completou exatos 30 anos, a entidade comemorou com aproximadamente 500 pessoas em sua sede. Pela manhã, houve

a abertura oficial do evento, com a presença de autoridades tradicionalistas e municipais, depois foi servido almoço e pela tarde aconteceram as apresentações artísticas das invernadas. Um grande fandango encerrou as comemorações.

Momentos que marcaram No decorrer desses 30 anos, a entidade já passou por diversos momentos marcantes, talvez o maior deles foi a compra da estância de rodeio do CTG, na década de 1990, pela patronagem da época. Com muita luta, conseguiu-se concretizar esse sonho que hoje pode ser usufruído por todos

os sócios e comunidade em geral. Outro desejo que sempre existiu foi o de resgatar a história do CTG através da galeria de ex-patrões, e esse sonho se realizou no ano de 2012, pelo então patrão Clóvis da Silva, que após muito esforço construiu a galeria. Todos os ex-patrões sempre trabalharam para solidificar a entidade tradicionalista e atualmente quem comanda as rédeas do CTG é o patrão Odilar Ritter. Durante esse tempo, muitas dificuldades foram enfrentadas pela entidade, a maioria no campo econômico, mas a união e cooperação de todos sempre prevaleceu.

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Além do tradicionalismo

As invernadas do CTG, também chamadas de elencos artísticos, já existem há muito tempo. O primeiro elenco que o município teve foi no extinto CTG Relembrando o Passado, no ano de 1972, mas como as dificuldades eram grandes e ele se localizava no interior do município, se extinguiu o elenco. Na década de 90, foram retomados os elencos do CTG, e por fim, as invernadas tomaram forças nos anos de 2007/2008. Foi nas patronagens de Alcides Guarda Lara e Clóvis da Silva que as invernadas iniciaram e continuam até hoje. Sob a

coordenação o instrutor André Leidens, atualmente os elencos contam com cerca de 90 integrantes, e os planos são de aumentar esse número. O CTG Relembrando Tio Lautério desempenha uma função social, cultural, educativa e cívica, pois todos os seus ensinamentos são pautados no respeito, reciprocidade, no culto e valorização à cultura do povo gaúcho. Nas competições em que participa, dentro e fora do município, sempre é pautada a confraternização e o espírito. Também procuram repassar aos mais novos, e a todos

os componentes da entidade, os valores defendidos pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho, tendo o tradicionalismo como organismo social de natureza nativista, cívica, cultural, literária, artística e folclórica. Muitos eventos já estão sendo planejados para esse ano, como almoços, jantares e fandangos, além daqueles dedicados à parte cultural. O CTG seguirá trabalhando, junto com os departamentos artístico-cultural, campeiro e dos esportes para levar o seu nome cada vez mais longe, sempre *Informações concedidas por Douglas Brum Almeida, do Departamento Cultural do CTG Relembrando Tio Lautério.

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Greici Siezemel

Movido pela dança Jovem de São Martinho destaca-se pelas habilidades na dança e dedicação à comunidade por Greici Siezemel

A vida de Milton dos Santos Unser, 18 anos, está diretamente ligada à dança. Desde os oito anos ele faz balé, hip hop, jazz e dança de salão. O menino morava em Taubaté (SP), e em março do ano passado mudou-se para São Martinho. “Meu pai quis vir para cá por causa da minha avó, faz um ano que estamos aqui. Comecei na dança através de um programa em São Paulo, dos oito anos até os 15 anos. Nesse projeto fazia também teatro e artesanato. Depois eu entrei em um grupo de dança de Taubaté e frequentei também uma academia de dança, onde cresci e fiz um trabalho mais detalhado no jazz, hip hop e balé”, lembra Milton. Foi só ele chegar à cidade que suas habilidades já ficaram conhecidas. As professoras do garoto, que está agora no último ano, pediram para ele se apresentar em um Show de Talentos da Escola Estadual de Educação Básica São Martinho. “Elas sabiam que eu dançava, mas não tinham visto ainda. Eu me apresentei em junho do ano passado, e depois comecei com o teatro”, conta ele, que após a apresentação, iniciou um serviço comunitária na escola, ministrando aula para os alunos.

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Depois de seu talento ficar evidente, não só na escola, mas na cidade toda, Milton começou uma parceira com o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), tudo voluntariamente. “Fiz teatro pelo Cras e no dia em que teve o palco móvel do SESC aqui, eu apresentei um solo e montei duas coreografias com a minha professora Sandra. Esse ano ela me chamou para trabalhar na empresa dela, para ministrar aula de dança, ser coordenador e coreógrafo das oficinas”, revela ele, que agora aguarda as respostas de alguns municípios da região para iniciar o projeto. “Foi uma experiência muito boa dar aula. Eu recebi outras propostas de emprego esse ano, mas em função da dança, recusei, porque quero ir atrás dos meus sonhos. Eu sonho em ter uma carreira artística na dança e no teatro”, conta emocionado. Com esse novo projeto, Milton vai começar com o hip hop e o básico do jazz, pois um complementa o outro. “No ano retrasado fui para a academia e a minha mente conseguiu evoluir junto com o meu corpo, senti que aquilo era para mim mesmo. É aquele friozinho na barriga que qualquer pessoa que dança e atua sente, e até hoje eu não perdi isso. É sinal que eu amo o que faço”, diz ele, que pretende se especializar mais e mais na dança. “A cada dia surge um passo novo, uma sequência, então, tem que se atualizar sempre”, acredita ele, que vê na dança um caminho para a felicidade.

“É aquele friozinho na barriga que qualquer pessoa que dança e atua sente.”

Fotos: Arquivo Pessoal

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SAÚDE

Mães... Amamentem! Mamães, vocês já pensaram na importância da alimentação correta no primeiro ano do seu filho? E você que é gestante, ou que está pensando em se tornar mãe, já sabe como vai alimentar seu bebê? Esse assunto é de extrema importância para o desenvolvimento da criança, afinal, a alimentação reflete na saúde. Vale lembrar que esse é o período da vida em que ocorre de forma intensa o ganho de peso, o crescimento em estatura e o desenvolvimento neuropsicomotor. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o bebê se alimente apenas de leite materno até os seis meses de vida, não necessitando de alimento complementar nesse período, nem mesmo os líquidos. A partir dessa idade, então, inicia-se a introdução de líquidos, como água e sucos, além de frutas e papinhas (alimentos e bebidas complementares) na alimentação, sem cessar o aleitamento materno até, pelo menos, a criança completar dois anos. Esses dados são baseados em estudos que comprovaram a eficácia dessa prática e a relacionam ao melhor desenvolvimento da saúde, tanto do bebê quanto da mãe. Sabemos que muitas vezes algumas mamães não conseguem amamentar seus filhotes e, então, necessitam de uso de fórmulas infantis, as quais têm composições

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muito próximas do leite materno. Essa prática é aceita na pediatria desde que a mãe realmente não consiga ou, por algum motivo, não possa amamentar. Do contrário, o ideal é que os bebês estejam em aleitamento materno exclusivo até os seis meses e que após esse período se ofereça a alimentação complementar. É frequente vermos mães darem leite de vaca aos seus filhos antes mesmo de eles completarem seis meses de vida ou até mesmo utilizando-o como um substituto

Jardélli Pires Uhtra

Acadêmica de Medicina da FURG, natural de Chiapetta

do leite materno, não é? O grande problema desse hábito é que o leite de vaca não contém os nutrientes, vitaminas e oligoelementos, como o ferro, por exemplo, necessários para o bom desenvolvimento da criança nesse período, além de estar relacionado com uma sobrecarga renal devido ao excesso de proteínas presentes nesse tipo de leite. Além

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disso, ele ainda relaciona-se ao surgimento de anemia e de alergias nos bebês, patologias muito comuns na prática da clínica pediátrica. Os benefícios da prática do aleitamento materno exclusivo são inúmeros. Além de ser viável economicamente, uma vez que a família não precisa gastar com outro tipo de alimento, é viável no que diz respeito à saúde da mãe e do bebê. A mãe se beneficia no sentido de que amamentar é um método natural de anticoncepção, diminui o tempo de sangramento após o parto, ajuda na perda de peso e tem papel importante no seu sistema nervoso central, diminuindo o estresse materno. E o melhor de tudo é que com a amamentação há o fortalecimento do vínculo afetivo entre mãe e filho, além de haver a redução de 22% na mortalidade neonatal (até o vigésimo oitavo dia de vida). Quer mais benefícios do que estes? Então se liga no quanto o leite materno é bom para o bebê! O intestino do recémnascido é naturalmente preparado para receber essa composição alimentar. Dessa forma, o risco do desenvolvimento de alergia intestinal é reduzido significativamente, fato que melhora a qualidade de vida do bebê. Ele também previne as cólicas, já que o tipo de proteínas presentes no leite materno é adequado para sua correta digestão. Esse tipo de

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alimentação reduz a predisposição a alergias, como asma (tosse e chiado no peito), além de rinite, sinusite, bronquite, amigdalite, dermatites. A chance de a criança vir a apresentar futuramente doenças como síndrome metabólica, obesidade, diabetes, hipertensão e doença celíaca é muito menor com o aleitamento materno. O “todo-poderoso” leite materno ainda atua no combate à anemia, promove o desenvolvimento cognitivo e predispõe ao melhor desenvolvimento da arcada dentária. O aleitamento materno é o alimento ideal para o bebê nos seus primeiros anos de vida, já que atende a todas as suas necessidades nutri-

cionais, imunológicas e, inclusive, psicológicas. Todos esses benefícios são possíveis porque existem componentes que são exclusivos do leite materno e também pela ligação que é estabelecida entre a mãe e o bebê no ato de amamentar. Não há fórmula infantil ou leite de vaca que irá ser tão benéfico quanto o leite da mamãe que gerou seu bebezinho. Portanto, mamães, não importa o local que você esteja, se está sozinha com seu bebê, em família ou em público, o importante mesmo é saciar o seu filho, de uma maneira que irá beneficiá-lo muito além de simplesmente matar sua fome.

Fotos: Divulgação

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O dia 24 de fevereiro foi importante para os agricultores da região que participaram da 1ª Noite de Campo da Imacol. Mais de 130 produtores puderam absorver as tecnologias que foram apresentadas pelas empresas Syngenta, Penergetic, Stoller, BioTrigo e TMF, que mostraram a valia de seus produtos no campo. A Noite de Campo foi realizada na sede da Imacol Grãos e agricultores dos municípios de Bom Progresso, Humaitá, Sede Nova, São Martinho, São Valério, Ajuricaba, Nova Ramada, Santo Augusto, Coronel Bicaco, Redentora e Chiapetta participaram do evento e puderam se familiarizar ainda mais com a empresa.

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NOSSOS PARCEIROS

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