6ª edição Revista Evip - NOV DEZ 2016

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A união feminina em torno de uma causa nobre

Elas estiveram à frente da Noite Pink, evento beneficente que reuniu mais de 300 mulheres Conheça o trabalho da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ijuí e como ela ajuda as pessoas da nossa região

REPORTAGEM ESPECIAL Como os bailes de 3ª idade modificaram a vida dos idosos por aqui

ENQUETE Perguntamos em várias cidades, qual é a boa de morar | 01 nos pequenosevip centros?

Foto: Monique Antes

Venda avulsa: R$ 6,00

ANO 2 - EDIÇÃO 6 - NOV/DEZ 2016


Editorial

REVISTA EVIP Criação: Site: 10 de novembro de 2008 Revista: 10 de dezembro de 2015 DIREÇÃO Graziele Sperotto REPORTAGEM Thomás Silvestre DIAGRAMAÇÃO E ARTE Graziele Sperotto grazi@revistaevip.com.br Colaboraram nesta edição: Liliane Cristina Goettems Taíza Schmitz Mademann Vanessa Ribeiro Jonathan Thomás do Espírito Santo Revista Evip é uma publicação bimestral. Não nos responsabilizamos pelos conceitos emitidos nos artigos assinados. IMPRESSÃO: Kunde - Indústrias Gráficas LTDA CIRCULAÇÃO Santo Augusto, Chiapetta, Inhacorá São Martinho, Coronel Bicaco, Campo Novo, Redentora, Boa Vista do Buricá, Tenente Portela, Três Passos, Crissumal, Humaitá, Alegria, Independência.

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Estamos completando um ano de Revista Evip impressa! Neste tempo aprendemos muita coisa, com os entrevistados, os assinantes, os empresários... É tão rica e abundante a nossa região, que as ideias de pautas para as próximas edições surgem a cada conversa e roda de chimarrão. Nosso propósito é e sempe foi mostrar e evidenciar nossa região, da forma que fizemos há quase 8 anos no site da Evip. Mostrar a vida das pessoas, e fazer com que elas se vejam aqui. E tudo isso deu muito certo, por isso queremos estar sempe perto dos nossos leitores, assinantes e anunciantes. Agora temos um escritório para receber vocês, localizado na Rua Moisés Vianna, 144, sala 01, no Centro em Santo Augusto. Tudo pensado com muito carinho, como poderão ver na coluna da Liliane Goettems. Nossa capa resume um pouco da alegria em termos realizado juntamente com outras mulheres o evento chamado “Noite Pink”, em outubro, que foi um sucesso. E ainda tem um papo gostoso que tivemos com a querida Ivone Burtet Franzen, presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ijuí. A reportagem especial ficou por conta do jornalista Thomás

Rua Moisés Vianna, 144 - 2° piso sala 01 - Centro Santo Augusto-RS

(55) 9 9939-8329 assinatura@revistaevip.com.br contato@revistaevip.com.br

Silvestre, de Humaitá, que abordou como os bailes de 3ª idade têm mudado a vida dos idosos da nossa região. E, falando em região, qual o lado bom de morar em cidade pequena? Fizemos um enquete para saber o que os moradores de nossas cidades estão pensando. E tem a Evip Fashion Trends, nossa coluna de moda, que nesta edição traz dicas masculinas também, produzida com o profissionalismo da designer Taiza. E mais: empreendedorismo, direito, literatura, música, dicas de verão... Ufa! Tem muita coisa legal! Quero aproveitar e agradecer a todos que fazem a Evip junto comigo, elogiando, ajudando e até criticando, pois queremos sempre melhorar nosso trabalho. Empresários, colunistas, anunciantes, colaboradores, representantes regionais (Tamara de Crissiumal, Giovanna de Chiapetta, Gabrieli e Érika de São Martinho), comunidade regional: A Evip é nossa, é a cara da gente e sempre será! Que tenhamos todos um excelente ano novo, com muita saúde, força, garra, fé e esperança! E até 2017, com mais novidades ainda...

Graziele Sperotto Publicitária

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BAIXE NOSSO APLICATIVO


ÍNDICE

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MODA

LIGA FEMININA

Evip Fashion Trends Street Style vem com tudo

DECORAÇÃO Seu local tem que ter a sua cara

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NOITE PINK

O evento beneficente reuniu mais de 300 mulheres em Santo Augusto

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CAPA

BAILES Reportagem

Conheça o trabalho da Liga do Câncer de Ijuí

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especial mostra como os bailes da 3° idade mudaram a vida dos idosos da região

MÚSICA

Rio Turvo homenageia beleza natural

NEGÓCIOS Empreender ou empresariar, qual é o melhor?

DIREITO

Justiça do trabalho ao alcance de todos

Livro

34

OUSE SER GRANDE é sucesso

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INSTITUTO AZIZ

Uma nova visão para a rsolução de questões relacinadas à saúde


DICA EVIP

Use filtro solar Você já deve ter ouvido um áudio gravado por Pedro Bial onde ele, entre outras coisas, recomenda o uso do filtro solar. E não é só poque ele falou não, o uso do filtro solar é muito importante para todos, de todas as idades, não só para quem vai à praia ou piscina. É importante também saber a forma como usar e escolher o fator de proteção. O uso incorreto de protetor solar pode causar vários transtornos. Há quem esqueça de passar o filtro nos pés e depois não consiga calçar os sapatos, outros queimam a ponta da orelha e são obrigados a dormir sem virar a cabeça, e sempre tem alguém que acaba vermelho por inteiro. Existe uma maneira correta para passar protetor solar. E ela inclui diversos detalhes que podem até parecer pequenos, mas são a diferença entre uma temporada feliz ou não sob o sol do verão. Veja no desenho:

Fator de proteção Diferente do que algumas pessoas imaginam, há pouca diferença no potencial de proteção contra raios ultravioletas entre os diversos fatores de proteção solar (FPS) existentes. Um filtro com FPS 15 barra 93,3% dos raios UV-B, enquanto um fator 30 protege contra 96,7%. A diferença está no tempo de proteção. Quanto mais alto o FPS, por mais tempo ele irá proteger a pele. No entanto, essa variação não é fixa, ela muda de acordo com o tipo de pele da pessoa. Existem testes de laboratório capazes de identificar o tempo preciso para repassar cada protetor, mas os dermatologistas recomendam uma regra mais simples, que pode ser seguida por qualquer pessoa: reaplicar a cada duas horas. A escolha do fator de proteção também é simples. Quanto mais clara a pele, mais alto deve ser o FPS. E as pessoas com pele escura não devem usar fator menor que 15 para evitar outros efeitos danosos, como o envelhecimento acelerado provocado pelos raios ultravioleta do sol.

Aproveite o sol da melhor maneira possível!

Bom verão!



Center Noivas Aluguel de vestidos para festas, 15 anos, formaturas, ternos e smokings Avenida do ComĂŠrcio, 593 - Santo Augusto-RS Fone: (55) 3781-3108


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evip fashion trends Taíza Schmitz Mademann Designer de Moda

Fotos: Grazi Sperotto Maquiagem e Cabelo: Salão da Rosa e Castiéli Lucineia Bonmann Modelos: Helen Gabrieli Rodrigues e Tailon Corrêa Produção: Taíza Schimitz Mademann

Olá! Nesta sexta edição da Evip Fashion Trends vamos falar do Street Style, que nada mais é que a moda de rua. Hoje em dia existe uma gama de profissionais da área de moda que pesquisam as tendências diretamente do que as pessoas usam nas ruas (ao contrário do molde tradicional de onde as tendências surgem das passarelas dos desfiles de marcas de luxo e de celebridades em voga). Esses profissionais fotografam pessoas que se vestem de maneira estilosa e peculiar, postam essas fotos e ‘boom’, vira tendência. Trouxe algumas dessas tendências, tanto na moda feminina e quanto na moda masculina.

Para a moda masculina temos as camisetas com ‘barra abaulada’, que são aquelas barras arredondadas e também as Oversizeds, ou seja que são mais compridas que o usual. Tons claros como branco, off – White e azul claro dão ao look masculino um toque fresh. As calças it masculinas são aquelas com a barra mais curta, ou com a barra dobrada para obter o mesmo resultado. Calças rasgadas continuam em alta para os que aderem ao estilo. Sobre cores, o amarelo será uma cor destaque no verão. Para a moda feminina trouxe o vestido sleep dress, que é o vestido que parece uma camisola, uma classe de vestido crush das fashionistas da temporada por ter conforto e sensualidade ao mesmo tempo. As combinações de cores trazem tons de azul com tons terrosos. As bolsas de ombro fazem sucesso, com cantos quadrados ou arredondados, couro liso ou texturizado.

Look dele: DDR Confecções Look dela: MB By Maristela Barcelos

O sleep dress pode ser usado com tênis, pode ter fenda e ser longo. É um vestido sexy, despojado e versátil.

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Look: DDR Confecções


Já para os meninos o it é usar bermuda com camisa e manga dobrada, detalhe que faz toda diferença no look, combinado com sapato estilo mocassim, sapatênis ou até mesmo alpargata, o que criará um estilo leve e sofisticado ao mesmo tempo. Look: DDR Confecções Look dela: Kakareko Look dele: DDR Confecções

Para as mulheres o body (com fecho e botões) ou o collant (de malha sem fecho nenhum) serão os preferidinhos no verão, usados com a cintura bem marcada e definida. Pode ter transparência, pois essa tendência continua imperar. O tênis branco virou o preferido para homens e mulheres, ele vai com tudo.

Look: MB by Maristela Barcelos

O body ou collant também pode ser usado com bermudas e a cintura alta. O laranja também entra como cor marcante neste verão. Tons de nude continuam com tudo. As sandálias com tiras no tornozelo dão toque de feminilidade ao look.

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Sobreposições leves são it das tendências masculinas. Camisas de manga curta, jeans ou de tecido plano, estampada ou lisa, elas ficam realmente cool se usadas com camisetas básicas. As calças de tons terrosos se encaixam bem nesta estação. Acessórios masculinos de metal, como pulseiras e colares mais rústicos completam o look. Para as meninas o vestido túnica chega para dar conforto e estilo, eles geralmente vem com fendas laterais e são feitos de malha ou jeans. Pode se usar com tênis, oxford, alpargata, entre outros. Os colares chokers, que são aqueles colares estilo grunge dos anos 90 são os mais desejados do momento; eles podem ser de couro, camurça, de metal, tecido, com uma, duas ou três voltas. Os mais usados são o de cor preta, mas logo surgirão similares.

Looks: DDR Confecções

Look: DDR Confecções

Tênis Sneaker, que é aquele tênis usado pelo pessoal do basquete, hip-hop e skate, cano alto, com estilo mais esportivo é o it masculino para estação. O solado branco também entra como detalhe importante nos calçados masculinos. Camisetas fashion porn, que são as camisetas com estampas de mulheres nuas e seminuas são as mais procuradas pelos boys e virou super tendência.

Look: DDR Confecções

As camisetas com sobreposição própria são uma boa opção de estilo. O bolso frontal nas camisetas continua dando o ar da graça. O preto e branco atuam como clássico. E as estampas tribais se tornam bastante presentes. 10 | evip


Pantalonas entram com tudo neste verão, e dão um ar refinado e aprimorado ao look feminino, elas podem ser estampadas ou lisas, de malha ou tecido plano, com fendas ou sem fendas, contanto que sejam leves livres e soltas. Usa-se com a cintura marcada, com blusas ou camisas soltinhas, salto alto ou até mesmo rasteiras dependendo da ocasião. As rendas tramadas em detalhes de algumas peças continuam a encantar a composição de certos looks. Para os homens trouxe o esporte chic, usando blazer com corte mais slim, cinza com tons claros. Os tons de rosa voltam para os homens se livrarem de vez de seus preconceitos machistas, deixandoos mais sexys.

Look dele: DDR Confecções Look dela: MB By Maristela Barcelos

Look: Kakareko Tênis: DDR Confecções

Estampas abrasileiradas farão a cabeça das mulheres neste verão, valorizando a fauna e a flora e as cores vibrantes da pátria amada.

Enfim, caros leitores que estão a fim de experimentar o Street Style: abuse no estilo, porque o próximo click pode ser com você!

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UMA NOITE BRILHANTE

Evento beneficente foi sucesso de público

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concretizaram o sonho de realizar um evento beneficente para mais de trezentas mulheres. Outras atrações foram as apresentações de Ballet da Academia Dançarte e Zumba com Camila Talheimer, além de sorteios de mais de 100 brindes doados por empresas.

Empresárias organizadoras do evento

O evento foi um sucesso. Foi uma noite para as mulheres divertirem-se, com o objetivo principal de conscientizar o auto exame, valorizar a vida e unir o público feminino que ali estava. “Além de toda essa alegria que vimos nos rostos das mulheres presentes, nossa realização foi conseguir arrecadar neste primeiro evento, mais de cinco mil reais à Liga de Ijuí.” se emocionam as empresárias. foto: Monique Antes

“Fazer o bem faz bem! É isso que ouvimos muito enquanto pedíamos apoio financeiro e brindes às empresas e pessoas físicas de Santo Augusto” conta Carine de Oliveira, uma das empresárias organizadoras do evento. Assim surgiu a ideia de fazer algo parecido com o que já havia e outras cidades: Jantar Rosa, Noite do Rosa, etc., que seria sempre no mês de outubro – mês mundialmente conhecido como Outubro Rosa, de conscientização e combate ao câncer de mama. O evento denominado Noite Pink, foi realizado no últmo 19 de outubro no Clube 7 em Santo Augusto e superou as expectativas das próprias organizadoras, que pensavam em fazer algo para ajudar a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ijuí. “A Liga ajuda muitas pessoas com câncer da nossa região, inclusive as famílias dessas pessoas. Não imaginamos que a procura por ingressos seria tão grande. O retorno foi tão bom que queremos fazer esse evento todo ano”, conta Nica Longhi, também organizadora da Noite Pink. Para agregar atrações ao evento foram chamadas empresas para a realização do desfile, que precisava ser ousado e diferente de tudo que já tinha acontecido em Santo Augusto. Então uniram-se Revista Evip, Óptica e Relojoaria Perissoli, Kasual Moda e Acessórios, Loja Boneka de Pano e Calçados Zan, que com a ajuda de Silvia Andrighetto e Fabiana Costa

foto: Patricia Sclindwein Sperotto

por Grazi Sperotto


foto: Grazi Sperotto foto: Monique Antes

Modelos que participaram do desfile juntamente com as lojas: Kasual Moda e Acessórios, Óptica e Relojoaria Perissoli, Calçados Zan e Boneka de Pano

Lindo momento de homenagem e força a algumas das guerreiras que passaram ou estão passando pelo câncer

Na nossa luta diária temos que vencer muitas barreiras. Na família, no trabalho, em casa... o nosso dia a dia é cheio de espinhos. E assim como uma flor, os espinhos não tiram a sua beleza. Não existe medo para quem encontrou a sua coragem. Não existe obstáculo para quem aprendeu a vencer. Não existe batalha que um guerreiro não saiba lutar. Não existe fim para quem compreendeu que a vida é um eterno recomeço. Nós somos as vencedoras, vocês são as campeãs. Nós somos as campeãs! We are the champions!

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Um trabalho que inspira e serve de exemplo!

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Ivone Burtet Franzen

doações de pessoas e lojas da cidade.” relata Dona Ivone. A Liga de Ijuí atende atualmente 111 pessoas de Ijuí e 247 da região. Este número está sempre mudando, pois alguns dão alta e outros chegam. “É um trabalho tão maravilhoso, tão gratificante, que não consigo mais parar. Eu e outras pessoas aqui da Liga, nós nos realizamos fazendo isso. O retorno é tão grande, é muito mais do que a gente dá. O câncer desestabiliza qualquer pessoa, desestabiliza a família... Para quem tem condições financeiras já abala, imagina quem não tem? As pessoas com câncer não precisam só do remédio, precisam de carinho, apoio, amor, é o que tentamos dar.”

foto: Grazi Sperotto

Foi em uma tarde de segunda-feira antes de nosso evento, que fomos até a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ijuí conhecer dona Ivone Burtet Franzen, presidente da Instituição. À frente da liga desde o ano passado, Dona Ivone nos apoiou desde o primeiro contato que tivemos com ela, quando a Noite Pink era apenas uma ideia. Quando fomos conhecer o trabalho dessas incríveis voluntárias, nos surpreendemos com a garra e o carinho com que trabalham e doam seu tempo a isso tudo. A Liga de Ijuí, que existe há 39 anos, é uma instituição sem fins lucrativos, formada por voluntárias, que presta toda a assistência aos pacientes com câncer - mediante comprovação de carência. A ajuda é através da doação de medicamentos, roupas, alimentos, fraldas e tudo mais que precisar, a todas as pessoas com câncer da região que são atendidas no CACON (Centro de Alta Complexidade em Oncologia) e suas famílias. “Só não atendemos pessoas de municípios onde tem Liga Feminina, pois aí elas são atendidas nas suas próprias cidades. Se eles ficam aqui nas casas de apoio em Ijuí, às vezes ficam um ou dois meses, nós damos a medicação, cobertas, lençóis, travesseiros e tudo o que precisam quando estão aqui. Há pacientes que necessitam de roupas, calçados, emprestamos perucas para mulheres, os que estão acamados emprestamos cadeira de rodas, cadeira de banho, bengala, fazemos o que podemos.” conta Dona Ivone. O trabalho vai além, elas tem uma equipe que visita o hospital semanalmente e dá apoio aos que estão internados , e também convênio com psicólogas da Unijuí, que através do estágio, realizam o trabalho com os pacientes no hospital e em visitas domiciliares. “Quando assumi, meu sonho era trabalhar na prevenção, ir nos bairros trabalhar com as mulheres, com a conscientização, dar palestras... Quando fui vice-presidente fizemos um pouco isso, mas infelizmente não temos gente suficiente, não é todo mundo que está disposto a se doar, então a maioria só faz voluntariado nas horas vagas pois tem seu trabalho diário já. A Liga se mantém através de doações e de eventos. “O nosso ‘carro chefe’ é o Jantar Rosa, realizado anualmente. O Lions cede o clube e uma turma de homens do Lions, que são ‘os amigos da liga’, se encarregam do jantar, fazem tudo... As voluntárias se encarregam do buffet de sobremesa, que é famoso em Ijuí pela variedade. Esse jantar dá muito lucro, o último deu em torno de dezessete mil reais, que é com o que temos nos mantido. Também temos o brechó de roupas e calçados, que acontece todas as quintas-feiras na sede da Liga. Tudo com

Ivone falando na Noite Pink


foto: Grazi Sperotto

Componentes da Liga Fem. Combate ao Cãncer de Ijuí na Noite Pink

Histórias que emocionam “Tenho uma história linda que eu gosto de lembrar. Há anos atrás chegou uma mulher desesperada aqui na Liga pois descobriu que tinha câncer no cérebro. Ela ficou umas duas horas chorando aqui abraçada a mim e eu dizendo que ela tinha que reagir, tentando dar força. Então ela se apegou tanto comigo, que ela chega aqui na liga e pergunta: onde está o meu xodó? No final do ano um restaurante nos cede o espaço para fazermos um jantar do pacientes com os seus familiares: se é solteiro traz pai e mãe se é casado traz o cônjuge. É muito divertido, cada um ganha um presente, uma cesta de natal, cada criança ganha um brinquedo, tem refri, sorvete. Bom, nesta festa ela tirou uma foto comigo abraçada e me deu de presente em um porta retrato, pus

num local de destaque na minha casa, e estou sempre vendo nossa foto. Esse tipo de carinho vale todo o trabalho. Isso nos fortalece, nos engrandece, porque faz dois anos já e ela está ali... lutando.” Quando pergunto se ajudar os outros é um dom e o que a leva a se doar dessa maneira, Dona Ivone, que é aposentada, foi professora e trabalhou com seu marido em uma fábrica da família fala emocionada: “É uma coisa que está em mim, que eu gosto, me realizo. Na verdade eu deveria ter feito enfermagem. Eu quis fazer medicina, meu pai na época, tinha aquele pensamento: filha só sair para casar, e a faculdade era longe, só tinha em Porto Alegre. Sempre gostei de cuidar

de doentes, na família sempre cuidei, cuidei minha vó, meu vô, minha mãe, meu marido... Não me custa nada, para mim não é e nunca foi um sacrifício. Acho que é muito egoísmo tu teres tempo na tua vida e não fazer nada pelo outro.” Está respondido, Dona Ivone. Carine, Silvia e eu saímos de lá da Liga engasgadas, felizes e olhando a vida de outra maneira. A Liga do Câncer de Ijuí fica na Rua Floriano Peixoto, 159 – Centro - Ijuí. Entre em contato pelo fone: (55)3333-3944, através do email ligadocanerdeijui@gmail.com ou da página no facebook.

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Cada vez mais nos dedicamos ao nosso trabalho e passamos mais tempo nele do que em casa ou com nossa família. Por isso, precisamos de um local adequado, aconchegante, que atenda as nossas necessidades e tenha um toque da nossa personalidade. Será que é possível? Meu desafio nessa edição foi justamente isso... em conversa com a Grazi, ela me pediu pra pensar o escritório da Evip. Após definido o local, partimos para a elaboração do projeto, com algumas limitações: não gastar muito, que fosse acolhedor e que as pessoas se sentissem parte dele. Depois de alguns meses confira o resultado.

Optamos por uma mesa com a base de cavaletes, com laminado rústico, imitando a madeira, que traz aconchego e descontração. A poltrona com estampa de objetos de comunicação. O tecido tem um brilho bem sútil, que dá aquele toque de sofisticação. O gaveteiro que ao mesmo tempo é utilizado para guardar documentos, serve de apoio para o café, água e lanche aos visitantes. Foi restaurada uma máquina de costura e usada como base para o tampo de vidro. Objeto herdado da avó da Grazi, Dona Vanda, serve para apoiar os objetos de trabalho e que nos remetem ao resgate das evoluções das máquinas fotográficas com filme para as câmeras digitais super modernas. E contam um pouco de como a Grazi começou a fazer coberturas de eventos, com suas primeiras câmeras. Pra você, que asim como eu, viveu a época dos filmes, a limitação a 12, 24 ou 36 fotos em um evento, pois se “batia” uma foto e depois vinha a ansiedade pra revelar para saber como ficaram. Quanta evolução, pois hoje a qualquer momento são tiradas inúmeras fotos de câmeras ou celulares e em segundos são divulgadas ao mundo, através da internet. O relógio, além da sua função, virou um lindo objeto de decoração. Não importa qual a sua área, administração, engenharia, arquitetura, agronomia, publicidade, o legal é que seus objetos/ ferramentas de trabalho sejam utilizados para decorar seu escritório. Eles trazem a sua história, dos trabalhos que realizou ou de pessoas com quem conviveu. Basta apenas organização para deixar tudo bonito e agradável. 16 | evip

Liliane C. Goettems

formada em Análise de Sistemas, Pós-Graduada em Marketing e Gestão de Cooperativas e cursa Design de Interiores


Nesse caso, deixamos os móveis neutros e utilizamos cores no quadro e no mural que criamos com as edições já publicadas da revista. Essa dica de decoração vale para vários ambientes da sua casa, repaginar os quadros, almofadas, vasos e acessórios para quebrar o gelo do local e dar um ar mais bonito, com a sua identidade. Criamos também integrado ao escritório, uma sala de espera ou pode ser usada para uma reunião com clientes. Usamos um sofá de pallet, com um leve tingimento na madeira, para combinar com os demais móveis. Material sustentável e econômico. Ele fica amostra, para evidenciá-lo. Em cima apenas almofada em tom mostarda, com captonê e tapete de sisal. Ao lado uma caixa de som, do ano de 1970, objeto emprestado por Osmar Goettems, que remete as caixas utilizadas naquela época e que vem agregar na decoração. No hall de entrada construímos um mural, com recortes das reportagens e capas das revistas já publicadas. Utilizamos tnt e fizemos um trabalho com colagens de diferentes tamanhos e formas e após aplicação de verniz para impermeabilizar. A ideia é que a cada ano ele seja substituído para dar lugar a novas histórias e pessoas, pois a revista Evip é a cara da gente! Assim damos um toque especial e com muita personalidade no escritório da Revista Evip e convidamos você pra conhecer esse espaço e se inspirar pra montar o seu. Se tiver dúvida, entre em contato, terei o maior prazer em atendê-los(as).

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Jonathan Thomás do Espírito Santo Advogado - OAB/RS 102.705

Dentre os vários ramos do Direito, você sabia que existe um que regula a relação empregado e empresa? Esse é o ramo do Direito que chamamos de Direito do Trabalho, onde as relações jurídicas envolvendo patrão e empregado são regidas. É por meio dele que ficam definidos criteriosamente os direitos e deveres de empregado e patrão na relação de serviço. É o Direito do Trabalho, por meio da Consolidação das Leis Trabalhistas, que prevê que o empregador possui direito a férias, descanso semanal remunerado, pagamento de hora de hora extra para o serviço prestado além das horas contratadas, dentre outros direitos. Também o Direito do Trabalho é responsável por tornar a relação entre empregado e empregador o mais justa possível. Tanto assim é, que nela o empregado é considerado hipossuficiente. Ou seja: é considerado a parte mais frágil do contrato, devendo a lei, através do Poder Judiciário, equipará-lo ao empregador por meio de mecanismos técnicos, os quais não abordaremos neste texto, visto que se trata de artigo voltado ao público em geral. Muito ouvimos falar de Direito do Trabalho quando uma pessoa é demitida ou quando pede demissão, visto que muitas vezes essas pessoas

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Justiça do Trabalho ao alcance de todos

se socorrem ao Poder Judiciário para debater o contrato e, principalmente, os valores recebidos ao longo da relação de trabalho. É aí que entra a Justiça do Trabalho! A Justiça do Trabalho não é a mesma que o grande público conhece. Nela, o processo costuma ser mais célere, sem tanta burocracia como na Justiça Comum, com audiências mais rápidas e o processo mais simples. Muito embora simplicidade não signifique facilidade, pois a Justiça do Trabalho, por ser diferente da Justiça Comum, possui diversas peculiaridades, o que faz com que o

profissional do Direito que atue nesta área esteja sempre bem atualizado e preparado. Você pode acompanhar notícias e curiosidades sobre a Justiça do Trabalho através da página do Tribunal Superior do Trabalho no Facebook. Nela, são postadas diversas notícias e ‘curiosidades’ sobre a relação de trabalho sob a ótica do Direito. Sempre lembrando que o Direito do Trabalho serve tanto para o empregado quanto para o empregador, sendo a ferramenta utilizada por ambos para que a relação de serviço seja a mais correta e equânime possível.


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SOCIAL

1° Aninho

Alice

Os papais Dari e Maria Leonhardt e a maninha Kim estavam radiantes na festa da linda Alice, que aconteceu no último 08 de outubro no Clube 7 em Santo Augusto. Confira os clicks de Mateus Fischer Fotografia: Decoração: Luciana Golle

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REPORTAGEM ESPECIAL

O poder da dança: idosos garantem que os bailes são um “santo” remédio Especialista, dirigente e integrantes de grupos explicam o fenômeno que mobiliza centenas de idosos todos os finais de semana na região

“Aquele que inventou esses bailinhos não devia de morrer nunca! Devia estar sempre vivo no meio de nós!”. De braços erguidos, risonho e com voz ofegante. Guilherme Paiano estava eufórico após sair da pista de dança. A conversa iniciada dentro do salão terminou do lado de fora. Isso porque o senhor de 82 anos, molhado de suor, precisava se refrescar após uma sequência desgastante de valsinhas. “Essa aqui é a minha segunda companheira”, afirmou Guilherme, ao mesmo tempo em que abraçava Elíria Schmith, de 77 anos. “Se ‘encontremo’ e não se ‘larguemo’ mais”, acrescentou o homem sorridente. A segunda porque a primeira faleceu quando tinha 72 anos. O novo casal, que reside em Crissiumal, está há quase três anos junto e é assíduo nos bailes da terceira idade. “Eu gosto muito e ela também é perdida num bailinho”, resumiu. Guilherme e Elíria são dois dos personagens que estiveram no baile realizado na tarde de 16 de outubro, um domingo, no Salão Paroquial Católico de Humaitá. Na oportunidade participaram em torno de 800 pessoas, representando 15 grupos de diferentes cidades das regiões Celeiro e Grande Santa Rosa. Aliás, especialmente neste dia, também participou um grupo da cidade de Planalto, localizada no oeste do Paraná.

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Fotos: Thomás Silvestre

por Thomás Silvestre

Guilherme e Eliria. são frequentadores assíduos dos bailes A organização do baile ficou a cargo do Grupo de Idosos Prazer de Viver, um dos quatro existentes no município. Ao mesmo tempo em que transcorreu a festa em Humaitá, bailes igualmente lotados aconteceram simultaneamente em outros municípios. E assim ocorre todo fim de semana na região. No sábado e no domingo.


Participantes relatam melhora na qualidade de vida – alguns possuem menos de 60 anos Segundo o médico geriatra Geolar Ávila, de Três Passos, os bailes têm potencial para revigorar a autoestima das pessoas. “As pessoas se apresentam com a melhor roupa, perfumados, bem penteados, barbeados, demonstrando uma vida saudável e uma imagem positiva”. O geriatra também salienta os benefícios à saúde física. “Desenvolve a coordenação motora, pois os passos de dança assim exigem. A comunicação verbal e gestual é desenvolvida e se resgata o galanteio para conquistas amorosas. Os pares antigos reforçam seus vínculos com a dança e seus cantos antigos e modernos”, analisa. Os exemplos não foram difíceis de encontrar. Neli Angeli, de Humaitá, tem 49 anos e resolveu se associar a um grupo após pedido dos filhos. A mulher, que é viúva, conta que passava a maior parte do tempo sozinha em casa. “Eu não tinha quase amigos, agora eu tenho bastante”, revela. Ela participa há Neli Angeli é só sorrisos cinco meses dos encontros e relata uma melhora significativa em sua qualidade de vida. “Melhorou muito minha vida. Aqui todo mundo é amigo, todo mundo cuida um do outro. Se tiver baile todo domingo, eu vou todo domingo”, destaca Neli. Ceno Foss, de Crissiumal, era um dos mais animados da festa. O eletricista de 67 anos se posiciona sempre em um lugar estratégico - que seja ventilado. Ele e sua esposa dançam a tarde toda e, nos intervalos, aproveitam para respirar ar fresco. “Dançar não é simplesmente uma dança, é um preparo físico ‘pro’ corpo”, avalia. Ceno também destaca um aspecto psicológico da atividade. “Segunda-feira a fila dos hospitais está cheia, chegou quarta-feira a maioria já não quer saber de doença. Isso é um ânimo pra melhor idade!”, opina. Inês Fredy, de 53 anos, e mais algumas amigas curtiam o baile sozinhas. Livres e desimpedidas. Pretendentes não faltavam. Eles cercavam o grupo como gaviões à espreita de sua presa. Inês, porém, não se deixa levar facilmente. Ela

Ceno Foss e esposa dançam a tarde toda

vivenciou duas experiências de relacionamento e não guarda boas recordações. “Não houve mais confiança. A cachaça e o cigarro ‘tomou’ conta”. Inês é viúva do primeiro marido e divorciada do segundo. “Não aproveitei nada da minha vida de solteira, e nem de casada, porque a gente ‘era’ só trabalhar. Só trabalhar e brigar. Hoje eu só penso em me divertir e o resto deixa”, comentou.

Inês Fredy agora só quer se divertir

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Direitos e deveres: regras garantem boa organização aos grupos O agricultor aposentado Laurindo Fritzen planeja uma segunda aposentaria. Não por motivos econômicos, visto que não há remuneração por este trabalho. Após 13 anos na presidência do grupo de idosos, ele quer passar o cargo para outra pessoa. Laurindo tem 72 anos e coordena o Grupo Prazer de Viver. O grupo foi fundado em 2003 e atualmente conta com aproximadamente 130 associados. A organização interna dos grupos da região é muito semelhante. O grupo de Humaitá, por exemplo, promove encontros mensais animados por música ao vivo e lanche, oportunidade em que são informados avisos e também são discutidos assuntos diversos. Em três ou quatro datas do ano são realizados almoços gratuitos para os associados. Piqueniques e excursões para outros estados também ocorrem anualmente. O grupo humaitense cobra uma contribuição anual de cada associado ao valor de R$ 35,00. O dinheiro é investido no transporte e ingresso para os bailes. A participação em uma cidade vizinha coloca o grupo que organizou na obrigação de retornar a visita. A agenda de promoções está preenchida para quase todo o próximo ano. A exceção fica para os períodos da Quaresma e Advento, em que o grupo adere à tradição católica de não participar de promoções. Cada grupo possui a corte de soberanas com uma rainha, duas princesas e uma vovó simpatia. Existe também uma diretoria, composta por presidente, vice, primeiro e segundo tesoureiros e secretários, além de conselheiros fiscais. Nos bailes é proibido usar bermudas, chinelos e chapéus. Em muitos lugares é proibido também o uso de salto alto, por causa do risco de lesões. Laurindo relata que já precisou levar uma idosa de 83 anos que recebeu um “pisão” pra fazer curativo no hospital. O grupo estuda também adotar essa restrição.

Bailes em excesso podem ser perigosos Os bailes, entretanto, não são feitos só de “rosas”. Geolar alerta para alguns aspectos negativos que a atividade pode ocasionar. “O abuso de bebidas alcoólicas provoca sérios danos físicos e mentais nos idosos, quer articulares, pelo excesso físico, pois na empolgação a mente não escuta que o corpo está fisicamente exausto e muitos óbitos ocorrem na pista de dança, quer por infarto, ou por outras causas como a pressão alta e arritmias cardíacas”. O médico relata que muitos idosos suspendem a medicação dias antes dos bailes para poder beber e assim desestabilizam o tratamento. Laurindo citou o exemplo de um idoso morador de São Martinho que desmaiou enquanto participava de um baile. O homem foi levado ao hospital, chegou a receber alta, mas no dia seguinte morreu vítima de um infarto. Uma das preocupações dos organizadores, segundo Laurindo, deve ser a de não superlotar os salões, especialmente no verão, a fim de não provocar o aquecimento excessivo do ambiente.

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As estatísticas da população idosa na região Celeiro

Segundo o último estudo sobre o envelhecimento realizado em 2012, o número de idosos ultrapassa 23,5 milhões de pessoas no Brasil. Isso significa que em torno de 12% dos mais de 200 milhões de brasileiro está nesse grupo. Somente em dois anos, entre 2009 e 2011, o número aumentou 7,6%, mais de 1,8 milhão. Caso a tendência seja mantida, a estimativa de idosos no Brasil atualmente é de aproximadamente 28 milhões. Os dados foram coletados pelo IBGE e divulgados pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, vinculada ao Ministério da Justiça e Cidadania. A última pesquisa do IBGE sobre a expectativa de vida dos brasileiros foi realizada em 2014. O levantamento revelou que, ao nascer, a expectativa de vida do brasileiro é de 75,2 anos, sendo 78,8 para as mulheres e 71,6 para os homens, uma diferença de 7,2 anos entre os sexos. A Associação dos Municípios da Região Celeiro (Amuceleiro) foi consultada a fim de se obter dados sobre as 21 cidades que compõem a região. Os números fornecidos são

Geolar Ávila - médico geriatra

de levantamentos realizados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) e pelo IBGE no ano de 2014. As informações devem constar no Plano Estratégico de Desenvolvimento Regional para o período 2015-2030, que está em fase final de edição. Conforme os levantamentos realizados, a população da região Celeiro na época girava em torno de 145 mil pessoas. O contingente de idosos ficou em aproximadamente 26 mil. Isso significa que cerca de 18% da população conta com mais de 60 anos na região. O Ministério Público realizou também


um levantamento de indicadores em 2010. Conforme a pesquisa, os municípios da região Celeiro possuem uma expectativa média de vida que varia entre 73 anos, para Inhacorá, e 78 anos para Sede Nova. A taxa de envelhecimento da população com 65 anos ou mais apresenta uma porcentagem média de 9,26 para Barra do Guarita, 13,09 para Crissiumal e 14,33 para Esperança do Sul. As taxas de envelhecimento informadas representam os extremos da região Celeiro. Enquanto que Barra do Guarita conta com o menor ritmo de envelhecimento, as cidades de Crissiumal e Esperança do Sul possuem um envelhecimento mais acelerado de sua população. O índice é obtido a partir do cálculo do número de idosos para cada 100 moradores com menos de 15

Os caminhos para melhorar o atendimento aos idosos Ao analisar o cenário atual da população idosa na região e no país, o geriatra Geolar Ávila explica que há muito por fazer no que se refere às políticas públicas para a terceira idade. Segundo ele, o Brasil não está preparado para cuidar de um contingente geriátrico que cresce a cada no. Geolar destaca a necessidade de melhorar a assistência médica, farmacológica e de exames complementares. A agilidade nesses atendimentos é decisiva na prevenção e tratamento das doenças. Além disso, o geriatra elencou demandas como o controle da obesidade, educação sanitária, escoamento de esgotos, tratamento da água e contenção de insetos também como fundamentais para a melhoria da qualidade de vida dos idosos.

10 MANDAMENTOS PARA A SAÚDE DOS IDOSOS*: 1. Não tomarás remédio sem receita médica 2. Te exercitarás 10 minutos por dia 3. Tomarás água todos os dias 4. Não mentirás sobre doenças e dores 5. Tomarás banho todos os dias 6. Mastigarás bem os alimentos 7. Visitarás o dentista uma vez ao ano 8. Te vacinarás 9. Usarás preservativo 10. Não abusarás de bebidas alcoólicas e drogas

Sélia Regina Savian Cirurgiã Dentista CRO/RS 7353

Câncer de boca

O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e de cavidade oral (mucosa, bucal, gengivas, palato duro, língua oral e o assoalho da boca). O câncer de lábio é mais frequente em pessoas brancas, e registra maior ocorrência no lábio inferior em relação ao superior. O câncer em outras regiões da boca acomete principalmente tabagistas e os riscos aumentam quando o tabagista é também alcoólatra. Os fatores que podem levar ao câncer de boca são: idade superior a 40 anos, vício de fumar cachimbo e cigarros, consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal-ajustadas. O principal sintoma deste tipo de câncer é o aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam em uma semana. Outros sintomas são ulcerações superficiais, com menos de 2 cm de diâmetro, indolores (podendo sangrar ou não) e manchas esbranquiçadas ou avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal. Dificuldade para falar, mastigar e engolir, além de emagrecimento acentuado, dor e presença de linfadenomegalia cervical (caroço no pescoço) são sinais de câncer de boca com estágios avançado. Pessoas com mais de 40 anos de idade, dentes fraturados, fumantes e portadores de próteses malajustadas devem evitar o fumo e o álcool, promover a higiene bucal, ter os dentes tratados e fazer uma consulta odontológica de controle a cada ano. Outra recomendação é a manutenção de uma dieta saudável, rica em vegetais e frutas. Para prevenir o câncer de lábio, deve-se evitar a exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu de aba longa). O combate ao tabagismo é igualmente importante na prevenção deste tipo de câncer. O exame rotineiro da boca feito por um profissional de saúde pode diagnosticar lesões de início, antes de se transformarem em câncer. Pessoas com mais de 40 anos que fumam e bebem devem estar mais atentas a ter sua boca examinada por profissional de saúde (dentista médico) pelo menos uma vez ao ano. A cirurgia e/ou a radioterapia são, isolada ou associadamente, os métodos terapêuticas aplicáveis ao câncer de boca. Para lesões iniciais, tanto a cirurgia quanto a radioterapia tem bons resultados e sua indicação vai depender da localização do tumor e das

alterações funcionais provocadas pelo tratamento.

*Médico Geriatra Geolar Ávila

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MÚSICA

Rio Turvo MÚSICA: RIO TURVO Compositor: Leonir Jorge Lauer Quando o Patrão do céu Traçou e marcou esse chão Isso já faz muito tempo Tempo da criação Leonir Lauer é músico desde adolescente, quando tocava pela região com sua Banda Anjos Negros, e gravaram até um disco de vinil nos anos 80. Desse tempo pra cá partiu para outros rumos na vida, mas sua paixão pela musica continua. Filho e neto de músicos, cresceu nas rodas de violão e gaita e tem um caarinho especial pela música gaúcha. Recentemente encaminhou algumas músicas de sua autoria para as rádios, que começaram a tocar diariamente e conquistaram os ouvintes.

Hoje com as águas escura Tingidas por esse chão Crescem nas suas margens Progresso e civilização Nadar, pescar e navegar Nas águas do Turvo Ao Pai do céu eu me curvo E agradeço por esse pessoal

Leonir nos contou que a música “Rio Turvo” é uma homenagem, mas principalmente um agradecimento a Deus por ter proporcionado um rio de tamanha beleza para usufruirmos na nossa região.

Nele passaram Bandeirantes e escravos Homens fortes e bravos Defensores desse chão

“A letra foi feita lá por 1994. Estava guardadinha, esperando o tempo certo para ser gravada com os arranjos que imaginei desde o início. Foi gravada e produzida no Estúdio MS, do Marcio de Mello, em Santo Augusto.”

Nasce na região celeiro E de mansito ele vai Passando por várias cidades De Santo Augusto até o Rio Uruguai

Sobre a inspiração para compor ele diz: “Não sou um compositor que senta e escreve 10 músicas assim... fácil! Minhas músicas vêm de inspiração, na madrugada ou em qualquer lugar, surge na mente a letra. Especificamente nesta, foi naquela época, fui pescar no rio Turvo e surgiu a primeira parte, aí depois sentei, terminei... foi rápido, depois que vem a ideia é rápido. A melodia que é mais difícil, mas veio junto com a letra.” Finalizando, Leonir sorri, emocionado: “Amo cantar minha cidade, minha região e meu estado. Amo o lugar onde nasci.”

Uma bênção da mãe natureza Uma veia nas terras do sul Em suas águas refletem As matas e o céu azul Nadar, pescar e navegar Nas águas do Turvo Ao Pai do céu eu me curvo E agradeço por esse pessoal Nele passaram Bandeirantes e escravos Homens fortes e bravos Defensores desse chão Nasce na região celeiro E de mansito ele vai vai vai vai . . .

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BONS NEGÓCIOS, GRANDES EMPRESAS Vanessa Ribeiro Tecnóloga em Agronegócio (ênfase em Plano de Negócios) Pós Graduada em Auditoria e Perícia Ambiental Carnegiana

Ao contrário do que muitos pensam, empresário e empreendedor são termos totalmente distintos, não somente no dicionário, mas principalmente na prática, embora, constantemente em entrevistas de rádio principalmente ou ainda em “rodadas de negócios” muitos empresários sejam intitulados ou mesmo intitulam-se “empreendedores de negócio”. Para lhes situar a essa diferença, lhes convido a pensar que: nem todo empreendedor é um empresário ou possui seu próprio negócio. Então, por que todo e qualquer empresário seria um empreendedor? Linda Rottenberg, umas das fundadoras da EndeavorInstituição Internacional de incentivo ao empreendedorismo, relata em uma entrevista dada a Revista Veja, que até o ano de 2004 a palavra Empreendedor não existia com um significado próprio e mais do que isso, não estava presente em nenhum dicionário. Nessa mesma entrevista ela conta uma breve e cômica historia de um fato que presenciou e que a levou a compartilhar do mesmo: ... “quando estava em um taxi em Buenos Aires e o taxista disse que era formado em engenharia. Então perguntei: - O que você esta fazendo dirigindo um taxi? Ele respondeu que nenhuma empresa estava contratando. Eu respondi: - Por que você não se torna um empreendedor? E ele desdenhou e disse: - Ah, um empresário? Eu falei: - Não! É outra palavra. Só então percebi que não havia uma expressão que significasse empreendedor...”. E a partir desse fato e dos contatos de Linda, posteriormente, a palavra empreendedor teve seu significado adicionado ao dicionário, em várias línguas. O mais relevante de tudo isso,

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não é só o fato contado por Linda de que o significado da palavra empreendedor não fazia parte do dicionário, mas até hoje muitos não sabem seu verdadeiro significado e nem ao menos sabem se encaixam-se nele ou não. Muitos, se declaram ser e não são. Outros são e não se oportunizam disso. E você, sabe as principais diferenças entre ser um empresário ou ser um empreendedor? Que tal começarmos consultando o dicionário? Significado de empresário: Dirigente de uma empresa; Relativo a empresa; Aquele que dirige ou administra uma empresa; etc. Significado de empreendedor: Indivíduo que possui capacidades para idealizar projetos, negócios ou atividades, é aquele que sabe identificar oportunidades e transformálas em uma organização lucrativa; etc. Vejam, que se prestarem bem atenção nos significados encontrados no dicionário imediatamente reconhecerão que um difere do outro e que, ser empreendedor vai além de ser empresário. E ressalto desde já que, a ideia aqui não é desfazer de ninguém, longe de mim, mas ressaltar a importância de cada um saber identificar-se como tal, pra trabalhar em conjunto, ainda que esse conjunto seja composto por apenas uma pessoa, que seja ou se torne, um empresário empreendedor ou um empreendedor que se torne um empresário. Concordo com Mario Persona, autor de alguns livros, consultor e palestrante de empreendedorismo, quando ele expõe que, pessoas com um limitado senso de observação têm dificuldade para empreender, já que não conseguem enxergar o que há de errado com o modo de fazer algo

que tem sido feito do mesmo modo há mil anos. Quando pensamos em empreender, geralmente nos vêm a cabeça que é preciso inovar, mudar as coisas. E é isso mesmo! Mas inovar ou mudar as coisas, não significa que tenhamos que mudar todos os móveis de lugar e nem que tenhamos que construir uma casa nova ou abandonar tudo aquilo que já existe. Claro que não. Como ressaltei no início, a ideia não é desmecer nenhum empresário, mas provocá-los no bom sentido, no melhor sentido... Provocar ao ponto de, se não torná-los empresários dispostos a inovar, a correr os riscos da mudança, que, pelo menos venham a compor suas equipes, suas empresas, seus negócios com pessoas de “ideias inovadoras... empreendedoras”. Quero ainda compartilhar algo que lí e que Persona escreveu sobre os perfis mais comuns que encontramos nas empresas: o primeiro é o perfil administrador, aquele organizado que controla tudo e se preocupa com dados e registros, que contabiliza o financeiro. É quem olha para o “passado da empresa”. Essas pessoas são necessárias em toda organização, mas, se existissem apenas elas, a empresa não avançaria, porque não são “dadas a correr riscos”, geralmente elas não pensam “quanto vamos ganhar”, mas sim “quanto vamos gastar”. Aí, você tem o prático, operacional, o técnico, que na verdade é o “faz tudo”, aquele que monta e desmonta as coisas, que percebe os defeitos e até propõe alguns consertos e isso o faz até ser confundido com um “empreendedor”, justamente porque tem uma boa percepção para o que deve ser consertado ou melhorado. Porém ele não tem o mesmo senso de organização do perfil anterior, mas também não olha para o futuro. Seu interesse está no aqui e no agora e por


essa razão ele é um executor, não um empreendedor e está acostumado a “usar microscópio e não luneta”. E o terceiro perfil é de um empreendedor real. Aquele que pode não ser muito organizado e nem sempre sabe como executar suas ideias, mas que está sempre com um pé no futuro. Sim, aquele... “empreendedor e louco, todo mundo tem um pouco”. Pode não ser uma pessoa operacional porque acaba delegando a execução da ideia enquanto “parte pra outra”. É de “parceiros” como essas pessoas que os empresários e as empresas precisam, principalmente na gestão e no marketing, para viajarem em busca de novas ideias. E tudo isso me faz lembrar uma história que escutei e nunca mais esqueci. Trata-se de uma “pequena ideia”, vinda de um “pobre funcionário” de uma grande marca. Antigamente as embalagens de creme dental eram fechadas com uma tampa em formato de rosca. Certo dia, um funcionário que trabalhava na limpeza e manutenção de uma fábrica de pastas de dente,

observou que cada vez pela manhã, com pressa para escovar os dentes, tomar seu café e sair para trabalhar, sempre acabava perdendo parte de seu precioso tempo “desrosqueando” a tampa do creme dental, sem falar que geralmente ela caia no ralo da pia... Ele saiu de casa com aquilo “matutando” na cabeça... Começou com um “murmurinho” nos corredores da fábrica e percebeu que seus colegas enfrentavam o mesmo problema. Ele não “esperou” pela “solução dos seus problemas”, subiu até a sala da diretoria e expôs para o diretor: - o ideal seria que a tampa não caísse!... Final da história? Foi a primeira marca de creme dental a lançar as embalagens flip top (tampa que abre na parte superior e fica presa à embalagem). A empresa faturou milhões com esse empreendimento nas embalagens de creme dental. E o homem...? Ah, o homem foi promovido ao departamento de marketing e criação da empresa, ganhou cursos, especializações, solucionou o seu problema e de muitos com sua ideia e mudou de vida.

E a lição disso? A lição é: seja perceptivo e ousado. Uma simples ideia pode mudar a sua vida e a de muitos ao seu redor, mas não a deixe engavetada em seus pensamentos. E não esquecendo também que o diretor daquela empresa teve a humildade necessária de escutar as colocações de um simples colaborador que só “teve uma nova ideia”. As vezes também é preciso ouvir. Então agora novamente eu lhes pergunto, o que é mais importante, empreender ou empresariar... Empresariar ou empreender? Nenhum é mais importante que o outro porque os dois são fundamentais e se complementam e a probabilidade de sucesso em qualquer negócio é quando os dois andam juntos, de mãos dadas.

Até a próxima...

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Graças ao excelent e trabalho da Pizolo ttour não precisamos no s preocupar com na da e pudemos aproveit ar ao máximo nossas féria s. Ass.:Ana Paula Sc hepp

IAJO da vida. V ir g fu a r a p im”. O “Não viajo fugir de m o ã n a id v ttour é para a pela Pizolo o d a t s e r minha serviço p endo... e m o c e r u a. e é passageir excelente, o ã n r ja ia e v tidão a vontade d inho e gra r a c u e m iagem Fica o am esta v r a n r o t e mian todos qu Janice Da .: s s A l. e inesquecív

Viajei com a Pizzoloto ur para Buenos Aires, e amei a viage m, realizei um sonho, conheci um lugar lindo, maravilhoso e muito encantador. Foi ótimo viajar com essa empresa, é séria, o pessoal é bem pres tativo, acolheram a todos muito bem, en fim eu recomendo e quando puder vou novamente! Ass.:Claudia Scarpato

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A Pizolo t e preoc tour é uma e m upada c om o b presa séria clientes e m . Pesso estar d zelosas. os Tornara as compromet idas e m os d em bela ias de c s lembr onv anças c Obrigad o m novo ivências o Pizolo s am t compan hia, ave tour pela paciê igos. nturas Ass.:Le e desco ncia, ila, Ma be riana e Flávio K rtas! arlinski

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ENTREVISTA Conversamos com o Cirurgião Dentista Mauricio Souto, que recentemente lançou seu 1° livro: OUSE SER GRANDE

Desde quando escreve? Sempre gostei de escrever. Recordo-me que desde os tempos de criança, já gostava de fazer redações. No ensino médio esse gosto foi se intensificando, pois nas aulas de literatura fazíamos “Análise Literária”, onde tínhamos que ler um livro e fazer uma análise do mesmo. Nas aulas de português fazíamos muitas redações e sempre tirava boas notas. Estudei no seminário Rainha dos Apóstolos, em Vale Vêneto, e lá tínhamos um jornalzinho para fazer comunicação com todos os vocacionados interessados em ir para o seminário. Constava de textos diversos, escritos pelos próprios alunos. Durante dois anos fui responsável pelo jornal juntamente com outro colega. Alternávamo-nos no cargo de Diretor

e vice-diretor. E, como de praxe, o editorial era feito pela diretoria. Ao prestar vestibular para Odontologia na Universidade Federal de Santa Maria, tirei a nota máxima na redação. Depois, ao fazer mestrado em Ortodontia, também fiz uma dissertação com aproximadamente 200 páginas, recebendo nota dez, com menção louvor, da banca examinadora. Ao longo desses anos escrevi algumas crônicas e até um livro (romance). Não o publiquei. Escrevi-o enquanto estudava para o vestibular, alternando horas de estudo com dedicação à escrita. Quem sabe um dia eu ainda o publique, mas teria que adaptar a linguagem aos dias de hoje(rsrsrs); porque utilizei, na época, uma linguagem muito rebuscada, com palavras difíceis, sendo que as minhas referências literárias eram escritores como Machado de Assis, José de Alencar, Eça de Queiroz e tantos outros.

Sobre o livro, como surgiu a ideia de escrever sobre esse assunto?  A ideia de escrever o livro surgiu de conversas que eu mantinha com meus filhos e alguns clientes e os mesmos retornavam dizendo que os meus comentários os havia ajudado muito na solução dos seus problemas. Neste sentido, resolvi socializar esse conhecimento com outras pessoas, a fim de poder auxiliá-las a também resolver muitas das suas dificuldades e realizar seus sonhos.

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O assunto de motivação, poder da mente, sempre foi uma das minhas paixões, além da ortodontia, especialidade que exerço em minhas clínicas. O interesse pelo assunto começou algum tempo depois que eu havia me formado em Odontologia, quando surgiu-me uma indagação: por que alguns profissionais e empresas obtém sucesso e outros não? Por que

algumas pessoas são felizes no que fazem e outras não? Foi então, que lancei-me aos livros e fui investigar. Descobri que essa diferenciação (causa do problema) passa pela falta de entendimento dos poderes da mente, dos poderes do subconsciente, manutenção de padrões mentais e emoções negativas, além de crenças limitantes. Conforme ia estudando esses conceitos, aplicava-os no meu


dia-a-dia. E minha vida começou a mudar. Por outro lado, a ideia de publicar o livro foi motivada por uma missão de vida: acredito que podemos e devemos fazer alguma coisa para deixar esse mundo melhor. Creio que todos temos alguma coisa a ensinar e alguma coisa a aprender. Se você parar para pensar, verá que tudo passa primeiramente pela nossa mente antes de se materializar. Então, temos que reprogramar nossa mente para que as coisas aconteçam de uma forma melhor e mais harmoniosa. Podemos ser “ o mestre do nosso destino”, construir uma nova história, desde que aprendamos

a como fazer isso, mudando formas de pensar, adotando hábitos positivos, controlando emoções e eliminando crenças limitantes. O livro mostra um passo a passo de como proceder nesse sentido. Com um detalhe: independente da idade que temos, devemos começar hoje essa mudança. O ontem já passou e o amanhã ainda não chegou. Portanto, é agora, nesse momento, que decisões devem ser tomadas: decisão de ler um livro, fazer uma faculdade, emagrecer, frequentar uma academia,

Sucesso de público no lançamento em Ijuí

iniciar a realização daquele sonho antigo, pedir perdão, dar aquele abraço, tomar a decisão de ser feliz, mostrar nosso amor pelo próximo....

Como foi a repercussão e o feedback dos leitores? Felizmente, a repercussão do livro está sendo muito boa. Após o lançamento na Bienal Internacional do Livro em São Paulo (28/08/2016), fomos citados no Jornal Folha de São Paulo (maior jornal de circulação do país), na edição do dia 24 de setembro, no caderno Mercado, seção Cifras e Letras como um dos lançamentos nacionais recentes merecedores de destaque. Para se ter uma ideia, no Brasil são

Participação no Programa Tribuna Independente Rede Vida

lançados aproximadamente três mil livros por mês, e o jornal faz destaque a apenas seis livros por semana. Então isso é uma enorme repercussão, a qual nos enche de orgulho, porque alguns leitores mais críticos compram apenas livros indicados pela Folha de São Paulo. Estão surgindo convites para dar entrevistas nos meios de comunicação, sendo destaques: gravação de entrevista para o Programa “Capítulo à Parte” da TV Câmara de São Paulo (30/08) entrevista ao vivo na RBS TV – Programa JA Ideias -Jornal do Almoço (13/09) e recentemente concedemos entrevista ao vivo, no Programa Tribuna Independente da Rede Vida de Televisão, em São Paulo (27/10). Estamos fazendo também a divulgação do livro em várias rádios da região e participando em alguns eventos ligados a arte literária e Feiras do Livro. Em consequência do lançamento e boa aceitação do

mesmo, estamos sendo convidados a ministrar palestras com temas ligados a realização pessoal, realização profissional, superação, visando a obtenção de sucesso e uma vida próspera e feliz. Vivemos atualmente um momento em que as pessoas estão se dando conta de que é necessário investir no autoconhecimento, uma vez que quem gera a riqueza não é a empresa, mas sim as pessoas que a administram. E este conceito vale tanto para profissional liberal, autônomo ou empresário. Por outro lado, o feedback que as pessoas estão nos dando está sendo muito importante, porque estamos verificando o poder transformador que tem o livro, a palavra. E, em se tratando de um livro de autoajuda, o seu poder é ainda maior. Percebemos que está ajudando muitas pessoas, desde casos de história depressiva, a dificuldades de tomar decisões e eliminar crenças

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limitantes. E isto é muito gratificante, saber que o “Ouse ser grande” está cumprindo com sua missão, está motivando pessoas a agir, a deixarem de ser vítimas das circunstâncias e tornarem-se autoras da sua história. O livro não é indicado apenas para prosperar financeiramente, mas em todos os sentidos da vida. Ele mostra caminhos para buscar equilíbrio entre vida pessoal, familiar e profissional. Porque, como eu cito no mesmo: “Todo milionário descobre que o mais importante não é ser milionário; mas viver a vida que sonha viver e ser aquilo que sonha ser, sem se preocupar com o que os outros vão pensar”, isto é, ser autêntico. Riqueza não tem nada a ver com felicidade. Felicidade é um estado de espírito. Existem pessoas muito ricas e infelizes, bem como há pessoas extremamente pobres e felizes. E o livro aborda esses aspectos também, evidenciando que “sucesso sem felicidade é a pior forma de fracasso”. Lançamento na Bienal Internacional do Livro em São Paulo 28/08/2016.

O que o motiva a escrever?

Onde o livro pode ser adquirido?

A motivação de escrever vem de um desejo de socializar conhecimento e ajudar outras pessoas a também impactar positivamente suas vidas, mostrando-lhes de que é possível acreditar e realizar os seus sonhos. Percebo que o livro mexe com o imaginário das pessoas, levando-as à reflexão. Infelizmente, alguns indivíduos esperam uma mudança no ambiente, nas condições, para começarem a agir. E é justamente o contrário. É necessário agir, ter atitudes, a fim de produzirmos uma mudança em nós mesmos e assim provocarmos uma mudança no ambiente. E é esse importante papel transformador que o livro tem, que nos motiva a escrever, porque estamos auxiliando pessoas a mudarem suas vidas para melhor. E isso é muito recompensador. Além de que ler e escrever para mim é um prazer, um hobby.

O livro está disponível em quase todas as livrarias da região. Em Santo Augusto: Armazém do Papel e Super Santi; Ijui: Livraria Santo Antônio, Literatus, Progresso, Quiosque da Praça e Loja Oriente-se; em Três Passos: Game Mania; Três de Maio: Casa Café. E também nos sites das livrarias Cultura, Saraiva, EBlivros e shoping Uol, além de cidades como Cruz Alta, Santo Angelo, Santa Rosa, Santa Maria e Passo Fundo.

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l a t e a s i Grazi, co

Minha terra, minha vida...

Meus devaneios, impressões e histórias. Sobre o mundo, sobre as pessoas, sobre a vida!

Nasci, cresci e moro numa cidade com 14 mil habitantes! “Ohhhhhh”- dirão todos... “Como pode?” Podendo oras! Que seria do mundo se todas as pessoas se deslocassem pros grandes centros urbanos? Sei que muita gente (moradores das grandes cidades que não conhecem o interiorrrrr) devem pensar que não há como se viver feliz numa cidade tão pequena assim... Pois eu digo que há como, sim! Há muita gente que se desloca para a cidade grande em busca de uma melhor qualidade de vida, melhores empregos, enfim... E cada um dá o significado que quiser para “qualidade de vida”. Às vezes as pessoas não vão embora a procura disso. É porque querem morar em cidade grande porque acham que a felicidade mora lá. Tteimo em dizer que felicidade é a gente que faz, vivendo

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à nossa maneira, não importa o lugar. Posso ser feliz tomando um chimarrão na praça, conversando com as pessoas nas ruas, sem a correria e a loucura de um grande centro. A tranquilidade, o olho no olho, o bom dia pro vizinho, a criança correndo na rua... são essas coisas que me realizam atualmente. Aqui em minha cidade estão minhas raízes, minha casa, meu trabalho e minha história. Aqui eu tenho uma história de vida! Eu acho tão bonito quando as pessoas se dão bem na vida dentro da sua própria história, sendo elas próprias, mostrando que podem se formar médicos, dentistas, farmacêuticos, professores... e voltam pra construir a sua vida no seu lugar. Ajudam a fazer de sua cidade um lugar melhor pra se viver... com seu trabalho, seu amor por aquela terra... Não pretendo sair daqui do meu estado (meu Rio Grande do

Sul que tanto amo) pra começar uma nova história, sendo mais uma em algum lugar perdido no mapa... Se as circunstâncias exigirem, tudo bem, me mando pra onde tiver que ir, pois não sei ainda o que está por vir. Mas se puder escolher quero minhas raízes cada vez mais fundas, no chão da cidade de Santo Augusto, minha cidade, minha vida... Filosofando assim e conversando por aí nas ruas de Santo Augusto e região é que fizemos a enquete das páginas a seguir.


ENQUETE

INTERIOR DO RS

Aqui é o meu lugar!

Nossa região é composta por municípios que tem no máximo 50 mil habitantes, portanto: cidades pequenas. Há aqueles que reclamam por não ter um shopping, um cinema (Três Passos tem!) e outras opções de lazer, por serem lugares pacatos, calmos, e que tudo acontece nos grandes centros... e há quem ame tudo isso e more aqui por opção mesmo.

Como tudo na vida tem dois lados, perguntamos então:

Qual é a boa de morar em cidade pequena?

Veja o que moradores de vários municípios de nossa região responderam

Primeiramente pela voliência que, em partes, ainda é menor, mais tranquilo para criar os filhos... Depois pela facilidade de acesso restrito de filas. Também aqui existe uma ligação maior entre as pessoas, convívios com vizinhos... são vários os fatores que nos levam a escolher viver em uma cidade pequena.

Morar em cidade pequena tem inúmeras vantagens. Dentre elas posso enumerar algumas, como por exemplo: nos relacionamentos, que são mais estreitos, tendo as pessoas um contato mais próximo umas com as outras em virtude inclusive da confiança, pois na grande maioria dos que residem no interior se conhecem. Outra virtude de quem mora no interior é a proximidade com a natureza, admirar um pôr de sol ou uma noite de lua cheia com céu estrelado é maravilhoso, e em grandes cidades, tendo em conta as grandes construções, não se torna possível. A calmaria e o aconchego que a cidade pequena proporciona, são fatores muito positivos, deixam as pessoas mais satisfeitas e felizes, na minha opinião. Enfim, morar em cidade pequena é muito legal! DANIELE CARPES, advogada, Santo Augusto

CARLA STIEGER, funcionária publica, São Martinho

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Morar em uma cidade pequena para mim representa qualidade de vida. Nossas crianças brincam uma com as outras e sentem-se livres e protegidas. Pelo fato das pessoas se conhecerem, naturalmente acaba criando um vínculo afetivo entre elas e gerando um laço de amizade. Tudo isso é de suma importância para o desenvolvimento de uma vida saudável. Por isso é muito bom morar em uma cidade pequena. LETICIA BAMBERG, psicóloga, Humaitá

Pra mim, o maior ponto positivo de morar em cidade pequena é a possibilidade de estar em contato com a natureza quase a todo momento; não ter de enfrentar engarrafamentos e poder ir à pé para qualquer lugar da cidade (pois tudo é perto). MAIRA DILL, jornalista, Boa vista do Buricá

Acredito que uma das principais vantagens de se morar em uma cidade pequena é a amizade que se desenvolve. Faltam opções de entretenimento, mas sobram pessoas/conhecidos/amigos para a descoberta conjunta de novas interações sociais. Todo mundo acaba te conhecendo e os amigos dos familiares e conhecidos passam, por vezes, a integrar o seu rol social. É uma sucessão de amizades. E por mais que, em algum momento, os caminhos se desencontrem, em razão da busca de conhecimento ou oportunidades de crescimento profissional afora, o acolhimento na pequena cidade será sempre o mesmo. É como viajar e ter a sensação de retornar para casa. JARDEL JULIANI, advogado, Coronel Bicaco

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Viver em uma cidade pequena é legal, porque o ar tem melhor qualidade, a interação social é melhor, conhecemos todos e todos nos conhecem, tendo assim um ciclo de amizades saudáveis. BRUNA DOS SANTOS DA SILVA, técnica em alimentos e estudante, Santo Augusto Aqui temos um melhor qualidade de vida, baixo custo de aluguel, conhecer mais as pessoas, além de poder andar na rua tranquilo TACIARA BECK, professora e comerciante, Chiapetta

Cidade pequena para muitos é opção, o que não foi meu caso, já que moro em uma pequena cidade interiorana desde que nasci, e me acosstumei. Tem problemas bem característicos de cidade pequena, mas que não os troco pelos de uma grande cidade. Moramos perto de tudo: bancos, prefeitura, templos religiosos, hospital, escolas, amigos, parentes e comércio. Vejo minha Campo Novo como um local de trabalho e descanso, uma vez que não preciso me preocupar com a violência. Vejo que os jovens de hoje são mais flexiveis e fazem mais pela sua cidadezinha, pois muitos já nao pensam em fugir para centros maiores. JOARES WAHLBRINK PIRES, professor, Campo Novo

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No meu ponto de vista morar em cidade pequena é ter acesso a magia do convívio e carinho das pessoas. É por aqui que a gente recebe o bom dia, a ajuda quando necessária. .. a criminalidade é pequena. Ainda existe humanidade escondida na atitude e no olhar das pessoas, existe preocupação com o outro. Penso que existe mais qualidade de vida, pois a gente tem acesso a alimentos de qualidade, ar mais saudável, acesso à diversão. A cidade onde moro com certeza causaria inveja em muitos centros urbanos considerados ‘grandes’,pois aqui moram seres humanos incríveis e abençoados, culturalmente grandiosos. TANIA RODRIGUES, assistente administrativo, Crissiumal

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Legal de morar porque o estilo de vida é mais calmo, as pessoas valorizam mais o diálogo. Também pela mobilidade urbana, acesso a natureza mais fácil. Acesso aos serviços públicos. Há por parte das pessoas maior interesse nas relações interpessoais,, proporcionando ao ser humano maior qualidade de vida numa visão integral LEANDRO JOSÉ FRITZEN - Humaitá, contador

Sinto-me muito bem em poder cumprimentar e ser cumprimentado, conhecer as pessoas e ser reconhecido. Também pela facilidade de deslocamento e pela segurança. ANTONIO NICHELI, empresário, São Martinho


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