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MARKETING
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POR ONDE COMEÇAR O MARKETING DIGITAL DO SEU NEGÓCIO
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Por Maraiza Teixeira
Marketing digital é toda ação de marketing realizada online. Mas, como o empreendedor pode criar as melhores estratégias de vendas para seu negócio?
Um dos pilares mais importantes de um negócio é o marketing. Através dele é possível atrair mais pessoas para o negócio, aumentar vendas e consequentemente maximizar os lucros. Dessa forma, a empresa pode investir em recursos como: ampliar a estrutura, melhorar a qualidade dos serviços, contratar mais funcionários e fazer tudo que for preciso para melhorar o marketing, aumentar as vendas, os lucros e assim seguir o ciclo do negócio de sucesso.
Mas, por onde começar no marketing digital? Marketing digital é toda ação de marketing realizada online. E não tem como fugir, as mídias sociais são as melhores portas de entrada para o marketing digital da maioria dos negócios. Não importa se o negócio já existe há anos ou se está começando.
Não é mais questão de escolha participar ou não das redes sociais. A questão agora é: em qual
Março de 2020 ou quais redes sociais o negócio deve atuar e como tirar o melhor proveito de cada mídia.
Os 5 aplicativos de redes sociais mais populares nos Estados Unidos
Segundo o Statista, os 5 aplicativos de redes sociais mais populares nos Estados Unidos em ordem crescente são: 1º Facebook; 2º Instagram; 3º Facebook Messenger; 4º Twitter; e 5º Pinterest. Entretanto, se espera que ainda em 2020 o Instagram supere o Facebook nos EUA. No Brasil isso já é uma realidade.
Vários fatores apontam a superação do Instagram ao Facebook, entre eles: o Instagram é uma mídia mais positiva, está em alta entre os jovens dos EUA, é mais favorável para o comércio e um ótimo lugar para as marcas.
Como saber qual é a melhor
rede social para o negócio?
O primeiro passo é entender em qual rede social estão os clientes da empresa. Isso é primordial, afinal, de nada adianta desenvolver um perfil no Facebook se os clientes e possíveis clientes estão no Instagram. Essa informação é facilmente colhida através de uma simples conversa com os clientes ou aplicação de formulários de pesquisa.
O segundo passo é entender como a rede social funciona, assim é possível tirar o melhor proveito dela e fazer com que o algoritmo da mídia trabalhe a seu favor. Por isso que estudar marketing digital é tão importante, só assim o Foto: Google
empreendedor será capaz de criar as melhores estratégias de vendas para seu negócio.
Mesmo que o empreendedor prefira delegar essa função para uma agência, é essencial que ele estude e entenda como funciona o marketing na internet, assim ele poderá delegar as ações de forma mais eficiente e obter melhores resultados.
O terceiro passo é entender o público-alvo. Conhecer os problemas, dores, necessidades, desejos e sonhos do público é fundamental para criar novos produtos, estratégias e conteúdos que se conectem com o público. É importante criar conteúdos que atraiam a atenção, gere interesse e provoquem o desejo imediato de compra. Esse processo também pode ser feito através de pesquisas. É possível usar a própria mídia para realizar essas pesquisas diariamente.
É importante dizer que o uso de email marketing nos EUA é bem alto. Segundo a Pew Research, 92% dos adultos nos Estados Unidos usam emails e 61% desses usuários verificam e enviam emails diariamente.
Será que sua empresa está presente na mesma rede social que seus clientes estão?
Sua empresa costuma criar relacionamentos com os clientes através de emails? Se não, é hora de começar!
Damares Alves: Uma mulher de fé e determinação
Por Thaís Partamian Victorello
Em entrevista exclusiva, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos fala sobre desafios, ameaças e preconceitos
Com a vitória do atual Presidente da República do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, nas eleições presidenciais de outubro de 2018, alguns nomes se fizeram conhecidos do público e ganharam notoriedade da grande mídia. Cargos que, antigamente os eleitores nem ao menos sabiam os nomes de quem os ocupavam, hoje, com a participaação ativa nas redes sociais ganham cada vez mais holofotes e as manchetes dos veículos de comunicação.
Uma mulher, em especial, assim que chegou “já disse a que veio” e desde então tem se destacado por sua incansável luta na defesa das mulheres, das crianças e dos direitos humanos.
Por vezes muito criticada e considerada “polêmica”, por seus posicionamentos e defesas, mas enaltecida por muitos, que se identificam com suas lutas, reconhecem sua dedicação e árduo trabalho para ajudar na construção de um país melhor para todos.
Estamos falando da paranaense Damares Regina Alves, atual ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e uma das mais populares e respeitadas personalidades da política brasileira dos últimos anos. Uma mulher forte, bem humorada, corajosa e de muita, muita fé.
Mesmo com uma agenda repleta de compromissos, a ministra concedeu uma entrevista exclusiva para a repórter Thaís Partamian Victorello da Revista Exato, onde falou sobre sua infância, trajetória na política, adoção, preconceito, críticas, corrupção e sonhos. Confira:
EXATO: Como foi a sua infância?
Damares: Até os seis anos de idade foi muito feliz... Aos seis anos de idade passei uma violência grave. Dos 6 aos 10 eu ocilava entre estar muito feliz e estar muito triste...
Damares Alves é hoje uma das mulheres mais populares na política brasileira - Foto: Willian Meira/MMFDH
EXATO: Você vem de uma família tradicional com quantos irmãos?
Damares: Nós éramos em 3: eu e dois irmãos. Meu irmão mais novo, em 1991 faleceu. Ele já era casado e deixou uma criança... Deixou um sobrinho e eu assumi a responsabilidade deste sobrinho até o ano de 2002, quando o meu sobrinho também faleceu.
EXATO: Qual era a profissão dos seus pais?
Damares: Meu pai pastor e missionário. Minha mãe era dona de casa, mas muito atuante, sempre auxiliando o meu pai nas atividades da igreja.
EXATO: Quais são suas melhores memórias da infância?
Damares: A escola e o meu pai, que sempre trabalhou com cuidado aos idosos. Uma das memórias mais fortes que tenho é de estar ajudando a cortar as unhas das velhinhas, pentear os cabelos, passar perfume nelas... Esta é uma memória que me vem com muita alegria e eu considero uma das melhores memórias de infância.
EXATO: Você vem de uma família de evangélica?
Damares: Sim, meu avô era evangélico... O meu avô paterno era evangélico e missionário... Minha avó e meu avô maternos também, então eu sou a terceira geração de evangélicos na família.
EXATO: Quando você decidiu se graduar em direito? Você chegou atuar como advogada, em que área e por quanto tempo?
Damares: Antes de fazer direito eu fiz pedagogia e algumas especializações em educação. Eu fiquei por muito tempo na área da educação. Em 1998, eu decidi fazer direito e fui advogada por 10 anos. Cheguei a ter escritório como advogada autônoma na área de Família e Direito Constitucional.
EXATO: Como e quando você decidiu se tornar pastora? Você chegou a liderar alguma igreja?
Damares: Muito cedo... Aos 19 anos eu era auxiliar do meu pai em algumas atividades na igreja. Eu fui ordenada pastora mesmo em 1996. Depois, de 2000 até a meados de 2018, eu trabalhava como pastora itinerante. Como a minha área de atuação é família e educação, eu sempre estive nas igrejas em congressos, seminários e palestras, falando na área de educação e família.
EXATO: Como surgiu a adoção da Lulu Kamayurá? Como e quando vocês se conheceram? Damares: Ela veio aos seis anos de idade para ser cuidada pela nossa instituição, trazida pelos pais. Lá ela tinha uma tia e dois irmãos que moravam conosco. Como tinham muitas crianças e a adaptação da Lulu começou a ficar difícil, eu comecei a recebe-la, primeiro nos finais de semana, depois nos feriados. Até que ela foi ficando comigo e taí até hoje e vai ficar o resto da vida... É uma adoção socioafetiva, não é uma adoação com o procedimento formal, porque ela tem pai e mãe na aldeia. Ela ama os pais, então em respeito aos pais, a gente nunca fez essa doação porque nunca houve a necessidade.
EXATO: O que a maternidade mudou em sua vida?
Damares: Tudo... A Lulu chegou e foi mudando tudo... Eu fui mãe de uma menina que não falava a mesma língua, não tinha mesma cultura. Uma menina cheia de dores... Ela tem uma história de sofrimento porque lá na aldeia, era filha adotiva desse casal. A mãezinha biológica dela tinha 12 anos quando a teve, então por uma questão cultural, não pode ficar com ela. A Lulu veio de uma história muito triste e ela chega com todo esse histórico de dor e sofrimento... A Lulu é um encanto! Lulu é extraordinária... Ela mudou muita coisa em nossas vidas.
Damares e a filha Lulu Kamayurá - Foto: reprodução redes sociais
A ministra é graduada em Direito e Pedagogia - Foto: Willian Meira/MMFDH
EXATO: Como a política surgiu na sua vida?
Damares: Eu passo a trabalhar efetivamente com política em 1998, mas antes eu sempre estive envolvida em processo político. Sempre! Eu acredito que a primeira campanha que eu participei ativamente, para vereador, deve ter sido em 1982... Na juventude, eu sempre estive envolvida com movimento de rua, movimento de base e sempre participando do processo eleitoral ativamente. Nunca foi candidata, mas sempre participei do processo eleitoral.
EXATO: Como surgiu a sua aproximação com a família Bolsonaro?
Damares: Eu conheci o presidente 1998/1999. Quando eu cheguei em Brasília fui trabalhar na câmara, inclusive de 1999 à 2003 eu trabalhava no gabinete bem ao lado do gabinete dele, então eu conhecia ele dessa forma: ele na câmera e eu como assessora e consultora jurídica e sempre ele estava nas mesmas comissões em que eu atuava: Seguridade Social e família. A Michelle Bolsonaro eu conheci apenas após o primeiro turno das eleições.
EXATO: Como você recebeu a informação de que seria indicada ao cargo de Ministra da Mulher?
Damares: Com muita surpresa... Eu não acreditava que o presidente fosse permanecer com o convite. Eu pedi a ele sete dias para pensar, mas na verdade fiquei esperando que ele desistisse de mim e ele não desistiu. O Presidente me escolheu porque ele sabe que as pautas do ministério eu lidei a vida toda com elas. Eu fiquei surpresa
Damares Alves
Damares Alves
porque havia muita gente querendo esse ministério e eu fui escolhida. Para mim foi uma surpresa e uma grata satisfação.
EXATO: Qual tem sido o seu maior desafio?
Damares: O enfrentamento a violência contra a criança e a mulher. Esse tem sido realmente o maior desafio!
EXATO: Como você lida com as críticas tanto nos posicionamentos pessoais quanto de atuação no cargo?
Damares: Eu consigo lidar
A ministra posa ao lado do Presidente Bolsonaro durante a posse, em Brasília. Foto: Marcos Correa
bem, entendendo a pluralidade de ideias e a liberdade de expressão... Eu lido muito bem com tudo, com muita naturalidade... As críticas não me desistimulam, não me desmotivam. Pelo contrário, , tem muitas críticas que recebo que faço uma reflexão e procuro, quem sabe até recuar, avançar, melhorar e modificar a forma de atuar como ministra.
EXATO: Como tem sido para você receber o apoio e o carinho dos eleitores pela internet e por onde passa?
Damares: Tem sido extraordinário! Mais que isso, tem me motivado a continuar e acreditar que a gente está no caminho certo! Ver as pessoas pararem a gente nas ruas para cumprimentar e fazer registros é o melhor termômetro que podemos ter para avaliar um mandato, um trabalho. Esse “eco” na sociedade nos mostra que estamos, realmente, no caminho certo. Tem sido muito boa essa experiência!
EXATO: O que faz de você a ministra mais popular dos últimos anos?
Damares: Não sou eu não, de jeito nenhum! É a pauta... A pauta é que é muito boa, não sou eu. Qual-
quer ministro que estivesse no meu lugar, com esse carinho que eu tenho pelas pautas, ele seria também o ministro mais popular. O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos é um extraordinário ministério, que agrega as pautas mais espetaculares do governo Bolsonaro. Então que fique claro: a popularidade não é minha, é do ministério!
EXATO: Você sofre preconceito por ser mulher, por ser de Direita e por ser cristã?
Damares: Claro, muito! Ainda existe preconceito de mulheres estarem em lugares “chaves”, de liderança... Preconceito por ser cristã! Muitos dos ataques são pelo fato de eu ser pastora evangélica. Nós estamos falando agora desse nosso programa de retardar o início da relação sexual... É um programa de prevenção ao sexo precoce e se outra ministra estivesse no meu lugar, falaria sobre isso, porque isso é uma questão de saúde pública, isso teria sido recebido sem nenhuma crítica, mas pelo fato de eu ser pastora o programa é recebido com crítica. Porque acham que eu quero impor uma conduta moral ou religiosa, então muita coisa que eu faço é criticada pelo fato de eu ser pastora. O preconceito religioso é nítido e muito expresso com relação a mim. EXATO: Em algum momento você pensou em desistir?
Damares: Em dois momentos... O primeiro quando a minha filha foi exposta de forma indevida. O rostinho dela foi mostrado de forma indevida, sem terem o cuidado de saber a verdadeira história. Neste momento, eu fiquei realmente muito, muito triste. E o segundo momento foi quando os jornalistas (para me atacar), atacaram o meu Senhor. O que acontece geralmente é que me atacam pela minha fé, mas nesse episódio específico, um jornalista atacou o meu Senhor para me atacar.
Damares é conhecida por ser uma mulher firme em seus posicionamentos e defesas – Foto: Internet
Aos 10 anos de idade, no momento em que eu estava pensando em suicídio... É uma história que eu conto, eu tive uma experiência espiritual com Jesus e ele escreveu que, eu naquele momento, podia ter feito sexo com Jesus e de uma forma debochada... Nesse instante eu realmente questionei... Eu estava sendo instrumento para ataque ao meu Deus... Eu questionei se valia a pena eu ficar, mas logo depois eu entendi que sim... Que eu tinha que continuar!
EXATO: Você sofre ameaças por suas linhas de defesa e posições consideradas conservadoras?
Damares: As ameaças que eu recebo vem do crime organizado. Nós temos tido enfrentamentos muito grandes na violência contra a criança, a pedofilia, a exploração sexual de criança... Uma luta muito grande no combate a legalização das drogas no Brasil... No combate à violência contra mulher e também a corrupção. Eu tenho uma luta de anos de enfrentamento a corrupção, então as ameaças vem de quem realmente está descontente com toda essa luta de enfrentamento ao crime organizado no Brasil.
EXATO: Qual é a sua maior missão?
Damares: É erradicar a violência contra a criança no Brasil.
EXATO: Qual é o seu maior sonho?
Damares: Que nenhuma criança indígena mais seja sacrifi
cada no Brasil por motivação cultural... Este é o meu sonho! Que toda criança indígena seja protegida no Brasil.
EXATO: Qual é a posição da mulher nos dias atuais para fazer a diferença na sociedade?
Damares: A mulher tem que entender que o lugar dela é onde ela quiser e a gente tem que deixar isso muito claro. Hoje nós temos investido muito em campanhas para motivar mais mulheres a participarem da vida política. Se nós tivermos mais mulheres vereadoras, deputadas, prefeitas e senadoras, nós acreditamos que poderemos alcançar o que a gente sonha: políticas públicas de verdades, voltadas para mulheres no Brasil.
EXATO: O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?
Damares: Eu gosto de assistir filmes e séries em casa e gosto muito de ler. Leio tudo que está pela frente: literatura, romance, ficção... Tudo, leio tudo.
EXATO: Com a exposição do cargo você consegue ter uma vida realmente normal?
Damares: Não... Hoje as ameaças de morte são muitas... Então, hoje eu tenho segurança 24 horas por dia. Eu não ando sem, no mínimo, quatro seguranças. Sempre tem uma mulher para que, essa mulher, entre nos banheiros comigo. O Serviço de Inteligência no Brasil entende que eu preciso ser protegida, por conta disso eu me sinto constrangida por exemplo, de ter que ir ao supermercado com quatro seguranças e chegar no carro oficial. Eu tenho que ter carro blindado... Eu me sinto constrangida de ir ao cinema com seguranças...Então hoje a minha vida tem sido “casa-trabalho/trabalho-casa”. Infelizmente, nos últimos 12 meses eu não tenho mais uma vida privada... Eu não tenho, não consigo ter... Mas isso não me faz infeliz não, me faz muito feliz! Eu tô sempre muito alegre, muito feliz... Sempre cercada de pessoas queridas.
EXATO: Qual é o recado que você deixa para as mulheres brasileiras que estão no exterior?
Damares: Nós temos um governo hoje que tem um olhar para todos os brasileiros, estejam eles em território nacional ou não. Elas não estão sozinhas! Especialmente as mulheres que têm sido vítimas de violência. O Ministério da Mulher, da Família e Direitos Humanos tem um canal aberto com todas as mulheres brasileiras fora do Brasil. Não tenha medo, não se intimide se estiver em um ciclo de violência, tenha coragem de pedir socorro! Nós temos uma equipe forte, nós temos estrutura para ajudar você que está vivendo fora do Brasil no ciclo de violência. E para todas as mulheres que estão fora do Brasil, são brasileiras lindas, que por onde passam encantam o mundo. Nós estamos construindo um Brasil tão lindo! Essa nação vai ser tão extraordinária, que logo, logo todas vocês vão querer voltar para casa!
Um abraço!!!
