Revista EXATO - Ed 20 - Dezembro 2020 by revistaexato

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Novembro de 2020 / REVISTA EXATO

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ÍNDICE

TECNOLOGIA

12.

Os smartphones vão matar os computadores? EMPREENDEDORISMO

16.

A maior necessidade e dificuldade do empreendedor nos EUA CINEMA

20.

Mulan – a história de uma guerreira chinesa ECONOMIA

24.

O que esperar do governo Joe Biden POLÍTICA

28.

A “democracia” brasileira não é para amadores MARKETING

32.

Como atrair potenciais clientes através das mídias sociais? INVESTIMENTOS

36. 4

44. CAPA

Como ganhar com Ações em tempos de crise

Sena Motors: a união faz a força e a excelência

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COLABORADORES

Daniel Rohde CEO da revista EXATO, designer gráfico, 30 anos, catarinense, casado, formado em Administração pela Universidade Católica de Brasília. Gosta de ouvir música e tecnologia. @danielwrohde

Simone Rohde Comercial da revista EXATO, paranaense, casada, formada em Administração pela Universidade Católica de Brasília, e pós-graduada em Administração com Ênfase em RH pela Unigran. Gosta de viajar, ler e escrever nas horas vagas. @simonewrohde

Thaís P. Victorello Jornalista, assessora de imprensa, colunista social, produtora e editora chefe da revista EXATO; Paulistana, formada em jornalismo pela Universidade Cidade de São Paulo; cristã, casada e mãe de três filhos. Gosta de viajar e de estar com a família.

@thaisvictorello

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Samuel Andrade Fotógrafo de casamentos, lifestyle e retrato. Com mais de 15 anos no mercado, venho buscando constantemente trazer para as pessoas uma experiência incrível, eternizando momentos através da arte da fotografia. @samuel.stp

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EXPEDIENTE

REVISTA MENSAL ANO 2 | EDIÇÃO 20 DEZEMBRO DE 2020 CEO/FOUNDER: COMERCIAL:

Daniel Rohde Simone Rohde

EDIÇÃO/DIAGRAMAÇÃO:

Daniel Rohde

DESIGNER GRÁFICO:

Daniel Rohde

AGÊNCIA DE PUBLICIDADE:

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JORNALISTA E EDITORA-CHEFE:

Thaís Partamian Victorello

FOTÓGRAFO: COLUNISTAS E ARTIGOS:

Samuel Andrade Thaís P. Victorello . Antônio J. Fonseca Investidores na América . Maraiza Teixeira Fernanda Melo . Renato Gomes A REVISTA EXATO é uma publicação mensal. O conteúdo da revista, bem como artigos e anúncios são de inteira responsabilidade de seus autores e anunciantes. Pessoas sem registro em nosso expediente, não estão autorizadas a falar em nome da Revista. Na dúvida, entre em contato conosco. CAPA: Sena Motors FOTO CAPA: Marina Haj

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EDITORIAL

UM FELIZ NATAL! POR SIMONE ROHDE

ue ano! Finalmente chegamos à época mais festiva do ano, e temos motivos de sobra para agradecer por toda a proteção divina e pelos entes queridos que estão ao nosso lado. Jesus não nasceu na época mais ideal e nem no propósito que a humanidade daquele tempo esperava, ainda assim o momento foi perfeito e Ele cumpriu o seu propósito, determinado desde a fundação do mundo. Assim, hoje temos uma festa anual para lembrar disso e podemos fazer a melhor comemoração possível em gratidão à Ele. Apesar de o Natal ser na maior parte comercial, o verdadeiro significado deve ser lembrado e comemorado. Jesus veio como uma oferta de amor e perdão para que todos possam ter uma vida abundamente, e é exatamente o que mais estamos precisando nesse momento de turbulência, não é? Nessa publicação, em que completamos 20 edições, trazemos como capa um belo exemplo de empreendedorismo (veja pág. 36) que serve de motivação para todos os brasileiros que sonham em ter seu próprio negócio aqui na América. Também, na mesma linha de empreender e investir, temos o artigo sobre como ganhar com ações em tempos de crise (pág. 44) e, caso

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você ainda não saiba, imigrantes podem - e devem - investir na moeda mais forte do mundo para garantir uma renda futura e segura. Afinal, não sabemos até onde vai a aposentadoria de governo, e mais arriscado que empreender ou investir em ações, é esperar que os anos se passem sem um planejamento para quando trabalhar ficar mais difícil, concorda? Na categoria de empreendedorismo (pág. 16) trazemos um tema muito importante, entretanto, bem pouco discutido, e quando o assunto é tecnologia (pág. 12), nosso colunista mostra que algumas coisas não mudam com o passar dos tempos. Não deixe de conferir! Essa edição ainda traz artigos sobre a democracia brasileira, as mudanças do novo presidente americano, como alcançar novos clientes através das redes sociais, e um filme pra lá de inspirador para curtir com a família. Desejo, em nome de todo o time da Revista Exato, que esse seja o melhor Natal de sua vida!

Simone Rohde

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TECNOLOGIA

OS SMARTPHONES VÃO MATAR OS COMPUTADORES? Uma ideia que existe antes do computador.

POR ANTÓNIO J. FONSECA

ANTÓNIO J. FONSECA Arquiteto, Analista de Sistemas, Auditor de Sistemas da Qualidade e Segurança da Informação, Consultor de Empresas, criador do treinamento Empreenda-se™ e CEO da bITs Tech Solutions. @antoniojfonseca

s smartphones vão acabar com os computadores de mesa e laptops? Essa é uma pergunta que muitas pessoas me fazem. Algumas nem perguntam, já vão logo afirmando: “Joguei meu laptop fora. Agora faço tudo no telefone! A era dos computadores acabou!” Bem, essa ideia de obsolescência existe muito antes do computador e do telefone serem inventados. O jornal existe há séculos e, com o advento da prensa de Gutenberg, a indústriua da imprensa logo se desenvolveu muito, permitindo a impressão de periódicos em curtos espaços de tempo. Cerca de 200 anos após, foi criada na Alemanha a primeira revista mensal. No início do século 19 iniciou-se a popularização das revistas, abordan-

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do temas gerais, de interesse de um público mais amplo. E no início do século 20, com o aperfeiçoamento das técnicas e barateamento dos papéis e da impressão, as revistas tornaram-se realmente populares, com inúmeros títulos surgindo todos os meses. Nesse momento, muitos logo se apressaram em afirmar que era o fim do jornal. Que os jornais iriam desaparecer, afinal a revista era um meio muito mais refinado, aristocrático, com melhor qualidade de impressão, com fotografias coloridas (coisa que só foi aparecer nos jornais no final do século 20, início do 21). Mas os jornais continuaram firmes! Fortes! Sobreviveram na medida em que sua produção e realização é muito mais ágil e barata do

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que a produção e execução de uma revista. O jornal tem uma facilidade e agilidade produtiva que permite que seja realizado e distribuido diariamente. E mais de um século depois, ainda estão aí... O mesmo se deu com o advento dos CDs. Era o fim dos discos de vinil. E com a fotografia digital, decretando o fim dos filmes fotográficos de celulóide. Cabe ressaltar aqui que ambos estão, aos poucos, retornando à vida, devido à qualidade dos resultados que apresentam em relação aos seus “sucessores” digitais. E não seria diferente com os computadores de mesa, sendo “substituídos” pelos smartphones. Pois bem, vamos entender o motivo dessa ideia equivocada. É verdade que podemos, hoje, realizar inúmeras tarefas com um smartphone, algumas, inclusive, melhor do que em um computador. Temos dentro do smartphone, acesso instantâneo, em qualquer lugar, aos nossos e-mails, contas bancárias, internet, música, vídeos, meios de pagamento... e por aí vai. Mas uma coisa é importante ressaltar: o

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tamanho (físico) do aparelho e sua capacidade de efetuar determinadas operações. Imagine-se escrevendo, na sua tela de 5 polegadas, um relatório para o seu gerente, utilizando o teclado virtual na tela do seu celular. Ou escrever este artigo para a revista. Ou, se você é um advogado, já pensou em preparar um processo, ou ler aquele processo de 500 páginas, na telinha do celular? E se você trabalha com fotografia profissional? Já imaginou como seria para passar todas as fotos para o celular e depois editá-las? Ou criar propostas para seus clientes? Criar, gravar e editar um vídeo para sua empresa, com cortes, efeitos especiais, legendas... Sem dúvida, o celular é um aparelho que ganha cada vez mais funções e torna nossas vidas mais fáceis em diversas áreas. E certamente para muitas pessoas será, sim, o substituto perfeito daquele “trambolho” que ficava ocupando espaço sobre uma mesa no canto da sala, ganhando poeira. Entretanto, é necessário entender que os avanços que chegam

aos celulares, chegam também aos computadores, com processadores mais potentes, mais capacidade de armazenamento, meios de armazenamento mais rápidos, maiores e mais confiáveis, permitindo que profissionais em diversas áreas desenvolvam seus trabalhos de uma maneira melhor, áreas nas quais os celulares, ou smartphones não tem como atuar. Além dos exemplos já mencionados, podemos citar alguns outros, como aplicações de engenharia e arquitetura (CAD/CAM/CAE), edição de áudio e vídeo, áreas científicas, defesa, processamento de imagens, aplicações de escritório e tantas outras. Assim como os jornais continuam vivos (ainda que estejam migrando para o mundo digital, passando a utilizar bits e bites, ao invés de papel e tinta), em perfeita harmonia com as revistas, tembém os computadores de mesa, laptops e servidores continuarão por muitos e muitos anos convivendo hormoniosamente com os - cada dia mais eficientes - smartphones. Até o nosso próximo encontro.

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EMPREENDEDORISMO

A MAIOR NECESSIDADE E DIFICULDADE DO EMPREENDEDOR NOS EUA Estudos comprovam que o descanso é o aliado da alta produtividade.

POR FERNANDA MELO

FERNANDA MELO Consultora de Empresas @femelo.co

uitos que empreendem nos EUA reclamam de um dos seus principais defeitos: a exigência desenfreada pela alta produtividade. Sim, o mercado livre capitalista apresenta vantagens gigantescas para quem procura empreender na terra do tio Sam, mas tudo isso tem um preço, que às vezes pode ser caro demais. O preço de comer mal por estar ocupado demais mesmo tendo recurso suficiente para comer as comidas mais saborosas do mundo; o preço de comprar as melhores roupas, mas não ter tempo de qualidade com a família para usá-las; o preço de ter uma grande casa, mas não conseguir passar muito tempo nela; o preço de mesmo tendo o melhor carro não conseguir colecionar memórias com quem se ama.

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Nos EUA quem não se cuidar pode acabar tendo de tudo, sem conseguir aproveitar nada. Esse perigo de trabalhar a ponto de não conseguir descansar e aproveitar as conquistas sonda a vida de todos que empreendem e trabalham nos EUA. É necessário muito cuidado quando se trata da jornada de trabalho por aqui. É muito comum alguém já iniciar o dia sendo bombardeado com uma grande lista de demandas que exigem sua atenção. Descansar nos EUA é literalmente uma necessidade trivial, e quem ignora essa realidade acaba perdendo vários benefícios que o descanso pode oferecer. O descanso tem até mesmo uma má reputação por aqui. A maioria das pessoas pensam no descanso apenas como a ausên-

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cia de trabalho, e por isso acaba menosprezando o valor do mesmo. Muitos acabam vendo o descanso como um sinônimo da preguiça, mas nada poderia estar mais longe da verdade. O problema com a cultura de trabalho de hoje é que muitas pessoas acreditam que precisam trabalhar mais horas para fazer mais e assim ter sucesso, quando na verdade pesquisas comprovam que empre-

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endedores fazem mais quando trabalham menos. E isso pode parecer loucura, mas muitas pesquisas comprovam como o descanso contribuiu para a inovação e a produtividade. Uma destas pesquisas vem da Universidade de Stanford, onde o professor de economia John Pencavel descobriu que a produtividade por hora cai drasticamente quando uma pessoa trabalha mais

de 50 horas por semana. Após 55 horas, a produtividade cai tanto que seria inútil dedicar mais horas. E aqueles que trabalham até 70 horas semanais estão obtendo apenas a mesma quantidade de trabalho que aqueles que trabalham nas 55 horas. Tirar mais tempo para o descanso pode ser contraintuitivo para a maioria, e a ideia também está em desacordo com a ética de trabalho

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prevalecente na maioria das empresas, onde o tempo de inatividade é normalmente visto como perda de tempo. Na maioria dos locais de trabalho, as recompensas ainda são atribuídas àqueles que se esforçam mais e continuamente ao longo do tempo. Entretanto, isso não significa que eles sejam os mais produtivos. E foi isso que apontou uma outra pesquisa com quase 400 funcionários, publicado no ano passado. Os pesquisadores descobriram que dormir muito pouco - definido como menos de seis horas por noite - foi um dos maiores indicadores de esgotamento no trabalho. E outro estudo recente da Harvard estimou que a privação do sono custa às empresas americanas $63,2 bilhões por ano em perda de produtividade. 18

Os cochilos diurnos têm um efeito semelhante no desempenho. Quando os controladores de tráfego aéreo noturno tiveram 40 minutos para tirar uma soneca - e dormiram em média 19 minutos eles tiveram um desempenho muito melhor em testes que mediram a vigilância e o tempo de reação. Cochilos mais longos têm um impacto ainda mais profundo do que cochilos mais curtos. Sara C. Mednick, pesquisadora do sono na Universidade da Califórnia, em Riverside, descobriu que um cochilo de 60 a 90 minutos melhorou os resultados do teste de memória tanto quanto oito horas de sono. Férias mais prolongadas são igualmente benéficas. Em 2006, a firma de contabilidade Ernst & Young fez um estudo interno de seus

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funcionários e descobriu que para cada 10 horas adicionais de férias que os funcionários tiravam, suas classificações de desempenho de fim de ano dos supervisores (em uma escala de um a cinco) subiram 8%. Diante dessas e outras pesquisas fica muito claro como o descanso é importante para o bom funcionamento de uma empresa e da produtividade de um empreendedor e sua equipe. A importância do descanso está enraizada na natureza que se renova a cada estação na fisiologia humana, e até mesmo no mundo dos negócios. Ignorá-la no altar da “falsa” alta produtividade é uma armadilha que todos que empreendem nos EUA devem resistir.

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CINEMA

MULAN – A HISTÓRIA DE UMA GUERREIRA CHINESA Uma nova aposta da Disney que fez parte da inauguração da plataforma de streaming. POR ED. SARAIVA JR.

N ED. SARAIVA JR. Jornalista @edsaraivajr_escritor

a mais nova live-action da Walt Disney, Hua Mulan (Liu Yifei) é a filha mais velha de um guerreiro muito honrado, na China. Determinada, a garota demonstra habilidades de luta desde a infância e vai na contramão dos padrões impostos às mulheres daquela cultura, o que causa um certo preconceito de sua comunidade. Para se encaixar dentro de tais padrões, a jovem Mulan tem aulas de como ser uma boa esposa por uma casamenteira, entretanto, fracassa, trazendo desgosto à sua mãe (Rosalind Chao) e fazendo o seu pai (Tzi Ma) acreditar que seus modos a podem prejudicar no futuro. Porém, quando o Imperador da China convoca um homem de cada família para servir no exército imperial, Mulan decide arriscar-se, tomando o lugar de seu pai, que está doente e assume a identidade de homem para combater os invasores que estão atacando sua nação. Disfarçada de um soldado

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chamado Hua Jun, ela prepara-se para uma jornada perigosa, disposta a quebrar paradigmas para salvar o seu povo, tornando-se uma grande guerreira, inspirada na lenda da Fênix. Mas o que Mulan não previa, era que do outro lado também havia uma mulher, muito poderosa, aliada ao exército inimigo. Dirigido por Niki Caro, Mulan (2020) destoa das outras produções da Disney, sobretudo as live-actions que resgatam a essência das animações clássicas. Nesta nova adaptação, não há repertórios musicais dos personagens e todos os elementos de humor foram removidos, deixando-o com um aspecto mais sério, mas que não deixa de ser leve e divertido. Mulan (2020) empolga, emociona e cativa. O elenco está impecável e o roteiro bastante épico, repleto de mensagens de motivação e superação, um projeto muito interessante, que não visa atingir apenas o público infantil, mas que aborda temas mais sérios e relevantes para a sociedade.

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Sinopse: Ano: 2020 (1h 56min) Direção: Niki Caro Elenco: Yifei Liu, Tzi Ma, Yoson An, Gong Li, Donnie Yen, Jason Scott Lee, Ron Yuan, Jet Li, Gênero: Ação, Aventura.

Avaliações:

País de origem: EUA 5.5

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ECONOMIA

O QUE ESPERAR DO GOVERNO JOE BIDEN Terceira onda do Covid-19, crise fiscal, governo dividido: a esquerda enfrenta grandes desafios e oportunidades.

POR VERNAN W. AURÉLIO

VERNAN W. AURÉLIO Economista @vernanjonas

transição começou em um momento marcado pelo aprofundamento da crise da pandemia. As notícias sobre os avanços na vacina da Covid-19 não ofuscaram o fato de os Estados Unidos estarem na terceira onda de infecções em todo o país. Ao contrário da primeira e da segunda, que eram relativamente limitadas à diferentes regiões, a atual teve um impacto mais geral em todo o país. Estados que estiveram no epicentro da onda na primavera, mas depois mantiveram o nível de casos relativamente baixo e estável durante o verão, como é o caso de Nova York, estão apresentando crescimento acelerado nas últimas semanas. O aumento de casos está nos patamares mais elevados desde o início da pandemia, acima de 150 mil casos por dia. Tudo parece indicar que a situação vai piorar antes da chegada da vacina.

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Nesse contexto, a recuperação econômica do terceiro trimestre não parece que vai se repetir no final do ano. A nova onda de infecções está diminuindo o ritmo da recuperação econômica. No geral, estima-se que a economia dos EUA cairá 3,5% em 2020. O relatório de outubro do Departamento de Estatísticas do Trabalho admite que, embora o nível de desemprego tenha caído desde seu pico em abril, seu nível atual é o dobro de fevereiro deste ano. A isso se deve acrescentar a perspectiva de uma crise fiscal devido a uma queda acentuada nas receitas públicas. De acordo com um estudo do Urban Institute, uma pesquisa com 44 estados mostra uma queda de $31 bilhões na receita entre março e agosto de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. Os governos, tanto republicanos quanto democratas, responderam com cortes nos or-

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çamentos de serviços sociais, agravando as consequências da crise. Este é o momento em que o novo governo tomará posse em 20 de janeiro. Tudo isso no quadro mais geral de uma profunda crise do regime político, do modelo de acumulação e da hegemonia imperialista. Vimos que a orientação política do governo Biden pode ser sintetizada como um retorno ao pré-2016, o retorno à “normalidade” almejada pelo establishment. No entanto, realizar este programa não será nada fácil. Não apenas por causa de dificuldades temporárias e condições estruturais, mas por causa de suas próprias fraquezas. Em primeiro lugar, será um governo dividido. A composição final do Senado depende de duas eleições com segundo turno. Os democratas precisam vencer ambas para conseguir que a distribuição de cadeiras seja de 50 para cada partido, e o desempate está nas mãos da vice-presidente eleita Kamala Harris. Isso não parece ser o mais pro-

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vável. Mas, mesmo que isso tenha acontecido, a confirmação de Amy Coney Barret na Suprema Corte consolidou uma maioria conservadora com capacidade de derrubar a legislação. Simultaneamente, como os resultados das eleições demonstraram, o “trumpismo” é um ator político que permanecerá ativo. Isso provavelmente inclui uma oposição de direita ao governo com presença nas ruas. Uma repetição, com maior magnitude e unificada por trás de uma direção política, do que foram os protestos do “Tea Party” em 2009 contra o governo Obama. Nesse universo, também existem grupos de extrema direita, supremacistas brancos, com tendências fascistas. Mas, a oposição de direita nas ruas e os obstáculos institucionais que o Partido Republicano pode colocar não são a única fonte de fraqueza para o novo governo. A histórica rebelião anti-racista que atingiu o pico no verão não foi derrotada, embora parte de sua energia tenha

sido canalizada para as eleições. Entretanto, a presença de milhões nas ruas enfrentando Trump e governadores e prefeitos democratas terá um efeito duradouro. Nesse quadro, há grande potencial de resistência aos cortes e medidas de austeridade promovidos pelo governo Biden ou por governos estaduais e municipais. Isso também pode acontecer em locais de trabalho, como greves no início da pandemia. A esquerda enfrenta um grande desafio e oportunidades. A situação o coloca como tarefa fundamental que possa se apresentar como uma força independente, frente tanto ao governo Biden quanto à direita. Não fazer isso deixará a direita como a única oposição visível. Isso não apenas alimentará essas forças, mas também atua no roteiro do “mal menor” usado pelos democratas. Por isso, é essencial redirecionar os esforços para a independência política e as lutas.

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POLÍTICA

A “DEMOCRACIA” BRASILEIRA NÃO É PARA AMADORES A argumentação do “seleto” grupo capa preta é um acinte à inteligência de qualquer cidadão intelectualmente honesto

POR RENATO R. GOMES

RENATO R. GOMES Natural de Niterói - RJ Mestre em Direito Público (UERJ05-07) Ex-oficial da Marinha do Brasil (EN9093) e Escritor. @renatorgomesoficial

nquanto se fica brincando de “democracia”, vai se consolidando o golpe institucional na cara de todos: Presidência da República quase que como amarrada em camisa de força. E, como “reação” (inação) do sistema de freios e contrapesos, só assistimos a esperneios, reclamações, lamúrias, recursos e blábláblás. O nó górdio ninguém desata: o ativismo judicial criminoso. O ativismo judicial vem sendo o instrumento golpista. Denota um método maquiavelicamente empregado, que atua desenfreadamente e tão logo provocado por infinitos agentes difusos, fanáticos ideólogos, amorais ou cleptocratas em abstinência, todos parceiros da

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causa “democrática” ora traduzida na satânica vontade doentia de destruir o governo mais democrático da história pseudorrepublicana do Brasil. Sejam servidores públicos infiltrados em todos os órgãos integrantes do sistema de justiça, em tribunais de contas ou qualquer outra instituição pública; sejam “adevogados”, jornalistas militantes, “especialistas” de todos os quilates. O procedimento é simples: acionar o Judiciário, alegando qualquer coisa passível de ser envernizada por um falso direito, que tenha potencial de azucrinar o governo e impedir o avanço socioeconômico do país. É o único gatilho que se faz necessário. O “resto”, o tiro totalitá-

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O Supremo Tribunal Federal (STF) - Foto: Nelson Jr.

rio de misericórdia, fica por conta da caneta e da cabeça perturbada do semideus da toga, institucional e corporativamente blindado (por espertezas dos seus, somadas a ignorâncias alheias), criminalmente imune, certo de sua impunidade: o defraudamento constitucional, via manipulações semânticas de textos e axiológicas do conteúdo de princípios; invenções de outros princípios inexistentes; e desprezos arbitrários por regras vigentes, mas ocasionalmente inconvenientes. A argumentação desse “seleto” grupo capa preta - em especial, de alguns, chamados constitucionalmente de ministros - é um acinte à inteligência de qualquer cidadão intelectualmente honesto. Costumeiramente, vem sendo como ta-

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pas velados na cara do chefe de Estado, que masoquistamente os vem sentindo na pele, diária e desnecessariamente. Não obstante, com coragem, boa-fé e resiliência, respeitando as suas crenças e convicções, chefe de Estado que vem lutando praticamente sozinho contra um sistema jurídico-judicial e político disfuncional, amoral, mau e incurável. As duas principais razões de fundo dessa subversão do estado de direito e perversão moral em franca expansão, eufemisticamente denominada de “progressismo”, são i) o dogma ilógico, inválido e mentiroso: “o STF tem a última palavra sempre”, e ii) a ditadura do politicamente correto, avalizada ao final pelo próprio tribunal de cúpu-

la. Ambas compõem o que chamo de prisão jurídico-cognitiva do politicamente correto, na qual 99% da população se encontram e, pelas aparências, também o presidente da República e sua boa equipe. Até quando? No aguardo emocionalmente torturante da eclosão desse momento grandioso de libertação (porque, pela lei universal da impermanência, nenhum mal é eterno), nós, cidadãos e cidadãs de bem, continuaremos a vivenciar, sendo empurrado goela abaixo de todos, o futurologismo argumentativo de juízes justiceiros sociais diversos, que, de jurídico, apenas lampejos possui, e, de vinculação com o ideal de progresso, absolutamente nada tem a ver.

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MARKETING

COMO ATRAIR POTENCIAIS CLIENTES ATRAVÉS DAS MÍDIAS SOCIAIS? Se mais pessoas com potencial de compra chegam ao seu perfil, mais potencial de vendas seu negócio tem.

POR MARAIZA TEIXEIRA

MARAIZA TEIXEIRA Consultora em Marketing Digital @vendaprodutoinfantil

maioria dos empreendedores que usam a internet para vender não sabem como atrair compradores todos os dias. Eles tentam fazer coisas que os outros negócios fazem, mas na maioria das vezes não tem sucesso. O pensamento é: se fulano fez assim e está dando certo, eu vou fazer também e ter o mesmo resultado. O problema é que nem sempre isso funciona, ou melhor, raramente funciona. E por uma simples razão: cada negócio tem um público diferente ainda que venda produtos similares. Logo, a primeira coisa que todo empreendedor deve fazer para atrair compradores é conhecer seu público. É preciso saber quem são as pessoas certas para atrair. Ora, como alguém pode atrair outras

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pessoas se desconhece quem são? Parece meio óbvio, porém eu tenho aprendido a cada dia que o óbvio não é tão óbvio assim. Se você quer realmente atingir e atrair seu público-alvo, você precisa conhecê-lo melhor que ele mesmo. A maioria dos empreendedores não pesquisa absolutamente nada sobre seu público. Afinal de contas, pesquisa é algo que demanda tempo e trabalho. Porém, o resultado da falta de pesquisa é desastroso. Erra-se nas compras, no tipo de produto, no preço, na forma de atendimento, e na escolha do ponto comercial. Enfim, vão fazendo as coisas “do jeito que gostam” e “acham” que está certo. Logo, não conseguem os resultados esperados, se frustam e pensam em desistir.

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Uma das formas que facilita o estudo e pesquisa do público-alvo é definindo um nicho. Os nichos de mercado são segmentos ou públicos cujas necessidades particulares são pouco exploradas ou inexistentes, ou seja, é um público específico. É muito mais fácil entender um público específico do que um público geral. Pesquisar o público é algo que deve ser feito constantemente e nunca tem fim, afinal seu público pode mudar, ter demanda de outros problemas, ou desejar outras coisas. Depois que você entende quem são essas pessoas, fica muito mais fácil se comunicar com elas e atrai-las. A linguagem usada também dever ser compatível com o público. Falar a língua do seu público gera conexão, que por sua vez, gera vendas. Bem, depois que você já sabe quem são as pessoas www.revistaexato.com

que tem alto potencial de comprar seu produto é hora de potencializar essa atração e trazer cada dia mais e mais pessoas para conhecerem seu negócio. Existem algumas formas de atrair o seu público-alvo. A forma mais fácil, mais barata, e que mais atrai pessoas é através dos anúncios pagos no Facebook. Os famosos patrocinados também conhecidos como tráfego pago. Vamos entender mais sobre o que é tráfego pago nas próximas linhas. No trânsito, tráfego se refere a circulação de veículos. No Instagram e Facebook, tráfego se refere à movimentação de usuários que navegam entre perfis. Ou seja, quando você paga um anúncio, você paga para gerar mais tráfego no seu perfil, mais visitas, mais pessoas. Porém, não é só trazer mais pessoas, precisam ser pessoas

qualificadas, pessoas que estejam dentro do seu público-alvo com interesse no que você vende. Por isso é tão importante conhece-las. Pense comigo: se mais pessoas com potencial de compra chegam ao seu perfil, mais potencial de vendas seu negócio tem. Bingo! A empresa que não faz anúncios no Instagram e Facebook está perdendo muito dinheiro e abrindo brecha para a concorrência. Perceba que tudo que apresentei aqui foi bem diferente do que apenas fazer o que outro empreendedor, faz não é mesmo? Conclusão, os anúncios pagos no Instagram e Facebook são uma das formas mais eficazes (que eu conheço) para atrair exatamente as pessoas que querem ou precisam comprar seu produto.

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CAPA

SENA MOTORS: A UNIÃO FAZ A FORÇA E A EXCELÊNCIA Grupo de empresários brasileiros é referência quando o assunto é venda de carros e excelência no atendimento ao cliente

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO

o chegar nos Estados Unidos, um dos primeiros bens que boa parte dos imigrantes pensam em adquir certamente é o automóvel. Seja para passear com a família ou amigos, para se locomover para compromissos ou mesmo trabalhar, o carro costuma estar na lista de itens essenciais, principalmente se a pessoa for residir fora das grandes capitais, onde muitas vezes não há muitas opções de transporte público. Pensando em atender esta demanda, que cresce de forma exponencial, principalmente quando se trata do estado americano de Massachusetts, há pouco mais de meia década um grupo de experientes empresários brasileiros se reuniu e, com a ideia de transformar a compra do carro em uma experiência de confiança e satisfação, fundaram uma das empresas mais respeitadas em meio a comunidade brasileira de Boston e região, quando o assunto é carro: a Sena Motors. Após muita dedicação para fazer a diferença em meio a concorrência, a ideia de criar uma equipe devi-

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damente treinada e que preza pela excelência no atendimento ao cliente, deu tão certo que a empresa que inaugurou sua primeira unidade na cidade de Revere (MA) em julho de 2015 com apenas 12 carros no estoque, hoje já dispõe de uma segunda unidade, na cidade de Tewksbury (MA), aumentando sua frota para mais de 120 carros, gerando ao estado cerca de 30 empregos diretos e 10 indiretos, se tornando referência de empreendedorismo em meio a comunidade brasileira, que é o seu público-alvo. Mas em um ramo tão competitivo, qual será o segredo dos sócios Fernanda Libares, Deborah Appell, Claudio Sena, Kathia Pontes e Kelly Silva? A Exato bateu um papo com os empreendedores. Confira a entrevista: EXATO: Como surgiu a ideia de fundar a Sena Motors? SENA MOTORS: À partir de um sonho empreendedor de criar uma empresa que trouxesse uma experiência diferenciada aos clientes, principalmente dentro

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Os sócios: Fernanda, Kathia, Claudio, Deborah e Kelly estão à frente da Sena Motors - Foto: Marina Haj

da comunidade brasileira. Esse sonho começou com a Fernanda e o Claudio. Depois de algum tempo também somou ao time de sócios a Deborah Appell, que também já contava com uma grande experiência no mercado e a Kathia Pontes, que veio a desenvolver um excelente trabalho em nosso departamento financeiro e organizacional. Em 2019 convidamos a nossa então gerente em Revere, Kelly Silva, para se juntar como sócia na unidade de Tewksbury. Hoje, podemos olhar pra trás e dizer que realmente estávamos certos... É claro que nessa caminhada já erramos e caímos várias vezes.

queríamos estar e o que nós queríamos que a Sena significasse para quem nos desse a oportunidade de negociar. O intuito é transformar a experiência da compra do carro, seja de trabalho ou passeio, seja do mais simples ao mais luxuoso, mas que o cliente sempre tenha ciência do melhor caminho... Sempre com uma consultoria das opções, tanto relacionadas ao tipo de carro, como também as opções de financiamento, sendo um processo claro e simples, conduzido com muita honestidade do início ao fim.

EXATO: Qual é a visão da empresa?

SENA MOTORS: Com o passar do tempo nosso time foi crescendo e fomos reafirmando o nosso papel dentro da sociedade, não somente como empresa que gera lucro, mas

SENA MOTORS: A nossa visão sempre foi muito clara de onde

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EXATO: O que diferencia a Sena Motors de seus concorrentes?

principalmente como uma empresa comprometida com causas sociais dentro da nossa comunidade. EXATO: Como fazer para manter a harmonia na equipe? SENA MOTORS: Nós acreditamos muito que cada um de nós tem a capacidade de nos tornarmos melhores a cada dia e por isso, para o bem em comum de trabalharmos em harmonia, investimos não somente em máquinas, mas também em tempo de aprendizagem para melhor treinar e desenvolver as habilidades de cada colaborador. EXATO: Na hora de escolher pela loja A ou B, o que o cliente deve levar em consideração? SENA MOTORS: A loja que tenha credibilidade, qualidade de produto e atendimento com excelência.

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Fernanda Libares - Foto: Marina Haj

A Sena vem crescendo a cada dia aprimorando também o relacionamento com nossos vendedores e colaboradores. Acreditamos que um vendedor satisfeito, além de trazer o cliente para a loja, traz também um novo amigo. Somos gratos a Deus por cada cliente que depositou sua confiança em nosso trabalho e profissionalismo. EXATO: Uma das principais dúvidas no momento da compra de um carro é sobre como financiar. Atualmente como é calculado os juros de um finaciamento para a compra de automóveis? É possível financiar sem Social Security? SENA MOTORS: É muito importante entender algumas regras básicas de financiamento: quanto menos entrada o cliente se compromete, maior será o valor financiado e, automaticamente, também maior será o pagamento de juros. Muitas pessoas acham que a taxa de juros é definida pela loja (salvo raras exceções, a loja pode talvez comprar

o juro do cliente), mas via de regra geral a taxa de juros é estipulada pelo banco, baseada no perfil de crédito de cada cliente, no histórico de cada um. Mantemos uma relação saudável com todos os bancos possíveis, assim podemos atender desde o cliente que no momento só tem o passaporte e a habilitação do seu país de origem, até o cliente com Social e crédito. Às vezes o cliente tem o Social, mas não tem crédito, ou até tem crédito, mas não tem Social, mas tem o ITIN Number... Nosso trabalho é escutar o cliente e “esmiuçar” todas as possibilidades de melhor negócio, analisando cada caso. É possível sim financiar a compra de um carro sem obter o Social Security.

... FOMOS REAFIRMANDO O NOSSO PAPEL DENTRO DA SOCIEDADE, NÃO SOMENTE COMO EMPRESA QUE GERA LUCRO, MAS PRINCIPALMENTE COMO UMA EMPRESA COMPROMETIDA COM CAUSAS SOCIAIS DENTRO DA NOSSA COMUNIDADE.

EXATO: Qual é a maior dificuldade que um imigrante recém-chegado encontra para adquirir o seu primeiro veículo nos EUA? SENA MOTORS: Não existe dificuldade para um recém-chegado comprar um carro financiado. Exis-

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Claudio Sena - Foto: Marina Haj

tem opções de banco para todo o tipo de perfil de cliente. O desafio do cliente será identificar a melhor opção em termos de financiamento. Infelizmente existem muitas propostas tentadoras, mas que podem virar uma “bola de neve” se não for um financiamento feito de forma “saudável”. EXATO: O que é imprescindível o cliente saber no momento da escolha do primeiro carro nos EUA? SENA MOTORS: É indispensável o cliente procurar entender sobre o quão saudável é o financiamento e tempo, focando em valores finais. É muito importante pesquisar a ideonidade da empresa e seu diferencial. O cliente não precisa “cair em pegadinhas” e assim se tornar “refém” de um financiamento baseado em “surpresas”... EXATO: Como é o atendimento ao cliente no pós-venda? SENA MOTORS: Hoje a Sena conta com uma estrutura de me-

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cânica, body work e detail próprios, ou seja, temos toda a estrutura para dar suporte ao nosso cliente independente do que ele precise. Além de oferecermos aos nossos clientes mão-de-obra e peças a preço de custo, mesmo quando a garantia do cliente já tenha acabado. EXATO: Qual é a maior dificuldade de um empreendedor imigrante nos EUA? SENA MOTORS: O empreendedorismo é muito mais emocional do que racional. É realmente exercer, continuamente, a inteligência emocional acima de tudo. É a resiliência, consistência, determinação incansável e a habilidade de batalhar seus medos e inseguranças. É essa inteligência emocional que determina o quão somos capazes também de transformar erros em aprendizados e em degraus para um desenvolvimento pessoal que te leva ao sucesso. O imigrante nos EUA muitas vezes enxerga o “papel” (Green card) como uma barreira, uma condição que o impossibilita

O EMPREENDEDORISMO É MUITO MAIS EMOCIONAL DO QUE RACIONAL. É REALMENTE EXERCER, CONTINUAMENTE, A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL ACIMA DE TUDO... de empreender e crescer, e infelizmente isso impede muitas pessoas de arriscarem mais e seguir caminhos mais ousados para atingir seus sonhos. Quantas limitações temos para empreender no Brasil? Ainda assim seguimos teimosos e resilientes ao tentarmos uma vida melhor. Assim também deveria ser com o imigrante: uma limitação, mas definitivamente não um impeditivo. EXATO: Qual foi a maior dificuldade que vocês enfrentaram até se tornarem referência no mercado de carros em Massachusetts? SENA MOTORS: O mercado de carros hoje é muito concorrido, tem muita gente boa, mas também (infelizmente), existem algumas lojas que não fazem questão de explicar ou orientar o cliente a comprar de maneira correta. Quando isso acon-

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Deborah Appell - Foto: Marina Haj

tece o cliente se sente prejudicado e acaba perdendo a confiança em dar oportunidade a novas experiências em outras lojas e infelizmente isso é ruim. EXATO: A Sena é conhecida pela excelência no atendimento. Como vocês conseguem alinhar a equipe para que o cliente tenha uma excelente experiência de compra? SENA MOTORS: Nós acordamos todos os dias pensando: Como podemos fazer melhor? Como motivar nossa equipe a absorver mais e atender ainda melhor? O nosso maior intuito é não somente fazer a venda, mas sim criar uma relação de confiança com nossos clientes para que eles possam também nos indicar para novos clientes. EXATO: Mesmo com a pandemia ainda em vigor e o receio das pessoas em investir, o mercado da venda de carros permanece em alta?

SENA MOTORS: Seria muito injusto de nossa parte reclamar desses meses durante a pandemia... Graças a Deus, entre as duas lojas nós conseguimos “segurar as pontas” junto a nossa competente equipe de consultores e gerentes. Eles realmente não deixaram a “peteca cair” e acabaram surpreendendo com o número de vendas durante esse período. EXATO: Como identificar qual é o melhor carro, em relação a custo x benefício, para ajudar o cliente no momento da escolha do veículo? SENA MOTORS: É analisar junto ao cliente e ajudá-lo a responder às seguintes perguntas: “Para o que eu preciso do carro? Como vou utilizá-lo? O carro será usado para passeio ou será uma ferramenta de trabalho?”. Respondendo a essas perguntas, ele saberá qual a melhor escolha.

PROBLEMAS SEMPRE IRÃO EXISTIR, O DIFERENCIAL É COMO LIDAMOS PARA ENCONTRARMOS A MELHOR SOLUÇÃO E DISSO NÓS NÃO ABRIMOS MÃO! SENA MOTORS: Em primeiro lugar a Deus, pois sem Ele nenhuma porta se abre, e a porta que Ele abre ninguém fecha. Depois acreditamos muito na nossa missão, em não só crescer, mas contribuir na mesma proporção. Esses pontos para a Sena são bem importantes, juntamente com o trabalho de cuidar do cliente. Problemas sempre irão existir, o diferencial é como lidamos para encontrarmos a melhor solução e disso nós não abrimos mão! Sucesso é só a consequência de um trabalho bem feito.

EXATO: A que se deve o sucesso da Sena Motors?

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ACREDITAMOS QUE UM VENDEDOR SATISFEITO, ALÉM DE TRAZER O CLIENTE PARA A LOJA, TRAZ TAMBÉM UM NOVO AMIGO. Kathia Pontes - Foto: Marina Haj

É INDISPENSÁVEL O CLIENTE PROCURAR ENTENDER SOBRE O QUÃO SAUDÁVEL É O FINANCIAMENTO E TEMPO, FOCANDO EM VALORES FINAIS. Kelly Silva - Foto: Marina Haj

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INVESTIMENTOS

COMO GANHAR COM AÇÕES EM TEMPOS DE CRISE Antes de investir é necessário conhecer a empresa, para saber como uma eventual crise irá afetá-la. POR INVESTIDORES NA AMÉRICA

INVESTIDORES NA AMÉRICA Investidor @investidoresnaamerica

o mundo dos investimentos vemos um comportamento muito comum em tempos de crise (notadamente por investidores iniciantes) que é: ao perceber que as ações desvalorizaram, o investidor vende o que tem, em pânico, com medo de perder tudo. É bem verdade que algumas empresas não resistem a determinadas crises e vão à falência, nesse caso específico o investidor percebendo que a empresa vai por este caminho deve vender suas ações, pouco importa se com ganho ou prejuízo, e “salvar” esse dinheiro para realocar em outra empresa, que tenha valor segundo seu entendimento. Porém, o que ocorre na maioria das vezes é que esse investidor iniciante não olha para os números da empresa e nem procura

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saber o que está acontecendo com a mesma, apenas olha para a cotação (valor de mercado da ação), e ao vê-la despencar, fica desesperado querendo vender imediatamente. No entanto, se a empresa é boa, ou seja, é uma empresa que dá lucro, que tem um endividamento baixo, uma projeção de crescimento, entre outras qualidades, essa é uma excelente oportunidade para comprar suas ações mais baratas e reduzir seu preço médio. Como assim? Se alguém comprou 10 ações a 50 dólares, esse é o seu preço médio. Se essa ação cair para 20 dólares e essa pessoa comprar mais 10 ações, seu preço médio vai para 35 dólares, ou seja, para saber o preço médio é só somar o valor aportado e dividir pelo número de ações.

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Quando o investidor reduz o preço médio, ele tem um maior potencial de ganho quando as ações voltarem a se valorizar, e acredite, se a empresa for boa, cedo ou tarde isso vai acontecer. Por isso, antes de investir é necessário conhecer a empresa, pois só com o devido conhecimento é

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possível saber como uma eventual crise irá afeta-la. Para quem tem foco no longo prazo, momentos de crise são ótimas oportunidades para comprar ações com desconto. Depois de adquirir mais ações, é só deixar que o tempo faz o resto. Além disso, não é demais lembrar da importância de se ter uma

carteira diversificada como forma de minimizar o risco. Se você tem interesse em saber mais sobre investimentos em ações acompanhe nosso canal no Youtube “Investidores na América”. Um forte abraço e até a próxima edição.

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Revista EXATO - Ed 20 - Dezembro 2020

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