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GUSTAVO GAYER: DESISTIR DO BRASIL NÃO É UMA OPÇÃO

SEGUNDO DEPUTADO FEDERAL MAIS VOTADO DE GOIÁS, GAYER FAZ PARTE DA FORMAÇÃO CONSERVADORA CRIADA POR EDUARDO BOLSONARO

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO

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Instagram: @thaisvictorello

Segundo deputado federal mais votado de Goiás, Gayer faz parte da Formação Conservadora criada por Eduardo Bolsonaro

No decorrer do crescimento da direita conservadora no Brasil nos últimos anos, alguns nomes foram ganhando cada vez mais espaço e respeito em meio aos brasileiros atentos e ávidos por informações.

O professor, empresário e atual deputado federal goiano, Gustavo Gayer, foi um dessas personalidades que se destacou a princípio na internet e aos pouco foi ganhando a simpatia e a confiança dos patriotas de direita conservadora.

Vice-líder do PL (Partido Liberal), Gayer foi o segundo deputado federal mais votado do estado de Goiás nas eleições de 2022, com 5,82% dos votos válidos.

Sem papas na língua, sem dúvidas o deputado é hoje uma das principais frentes da direita conservadora brasileira, ao defender valores inegociáveis do conservadorismo e que certamente tem incomodado o atual governo de extrema esquerda no Brasil.

Recentemente Gayer foi convidado a contribuir e fazer parte de um dos mais novos e audaciosos projetos do também deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PL -SP), a Formação Conservadora, uma escola de treinamentos para conservadores que desejam participar ativamente do processo de resgate do Brasil, com a missão de formar lideranças e preparar os conservadores para retomar espaços na guerra cultural, enfrentando as mentiras da esquerda no seu dia a dia, abrindo assim os olhos de parte da sociedade que ainda se deixa enganar. A Revista Exato bateu um papo com o deputado federal Gustavo Gayer, sobre esse e outros assuntos, que você confere a seguir.

Como e quando surgiu o seu interesse por política?

Eu gosto de estudar política desde muito novo. Quando meus professores começaram a me doutrinar na adolescência, decidi pesquisar sobre o assunto e tomei gosto. Agora, quando eu decidi me posicionar foi por volta de 2014 e passei a postar meus vídeos em 2017.

Como você analisa a atual situação da direita conservadora brasileira?

Quando pensamos nos eventos mais recentes da política, é possível que façamos uma análi- se pessimista. Lula na presidência, ativismo judicial, tentativas de institucionalização da censura, degradação moral etc. Entretanto, eu ouso dizer que a situação da direita está melhor, hoje, do que há 10 anos, pois ela sequer existia. Então, se hoje, nós sofremos e apanhamos, são batalhas que fazem parte da existência da direita no cenário político. Não é fácil, estamos em processo de aprendi- zagem, mas estamos avançando, aprendendo e, o mais importante, tomando consciência de que somos maioria. Em parte, é por isso que a esquerda está desesperada.

Qual é a sua avaliação dos primeiros meses do novo governo?

Esse desgoverno, como eu costumo dizer, é um dos poucos, se não o único, a alcançar resultados tão desastrosos e a causar tanto mal ao seu povo em pouco mais de 100 dias de gestão. Só o fato de sermos governados por uma quadrilha organizada e termos como presidente o maior criminoso da história do Brasil já é suficientemente ruim. Não bastasse isso, todos os indicadores já mostram claramente o quão ruim o PT e a esquerda são. Nem

CAPA GUSTAVO GAYER

a velha imprensa está conseguindo passar pano para a corrupção, para os desastres econômicos, para o aumento estrondoso nos gastos públicos, para os vexames internacionais, para as taxações que afetam principalmente os mais pobres e para toda a sorte de atrocidades que já vimos e, tenho certeza, ainda veremos.

Quais são os principais desafios da direita conversadora atualmente no Brasil?

A direita está se adequando a um ambiente novo para ela. E o sistema, em todos as suas engrenagens e mecanismos agem no sentido de a expulsar do ambiente. Essa não é uma característica apenas na política, apesar de ser mais evidente nela. É um fenômeno que se repete em diversos campos da sociedade. A direita está ligada à defesa de pautas que o mundo luta contra: Deus, família, vida desde a concepção, liberdade, propriedade privada. Defender esses direitos naturais é pedir para ser excluído, repudiado. Na política os desafios estão ligados para dar corpo a essas pautas num meio que foi construído para as esmagar. Penso que também temos o desafio de aprender num tempo muito curto, o que a esquerda já tem feio há décadas.

Como surgiu o convite para participar da Formação Conservadora?

O Eduardo é um grande parceiro, além de ter um trabalho sério e que eu respeito muito. Foi uma honra para mim poder contribuir com esse projeto.

Como se dá a sua participação na Formação?

Com pessoas tão qualificadas é difícil pensar numa forma de contribuir à altura, mas o objetivo é somar forças no campo da informação para que as pessoas se tornem cada vez mais esclarecidas e tenham condições de resistir aos ataques e tentativas de avanço da esquerda no campo ideológico e cultural.

A quem é destinado a Formação Conservadora?

A todos que entendem a urgência de crescer em conhecimento especialmente no período que estamos vivendo. Com tantos ataques à liberdade de expressão e contra tudo aquilo que é sagrado para nós. A Formação é para quem teve o start de que é preciso agir antes que não tenhamos mais espaço para isso.

Quais são os temas abordados na plataforma da Formação?

Teremos uma abrangência de conteúdos muito completa. Desde Comunicação a Formação Política Prática. Eu vou me concentrar na parte de comunicação, que é onde eu tenho trabalhado tanto como deputado quanto como cidadão, antes de entrar para a política. Quanto mais influenciadores conservadores nós tivermos, mais preparados para levar a verdade estaremos.

Como formar lideranças e preparar os conservadores para retomar espaços na guerra cultural?

A formação é o principal caminho. O estrago que a esquerda provocou vai levar algumas gerações para ser reparado, então precisamos agir na educação e na cultura. Líderes são formados, forjados. Deus levanta pessoas para seu propósito independente das circunstâncias, é claro, mas eu acredito que é nosso papel, enquanto pessoas esclarecidas, pavimentar o caminho do acesso a uma informação cada vez mais próxima da verdade. Esse caminho passa por famílias fortalecidas, escolas e faculdades livres de doutrinação ideológica ou, pelo menos de alunos, pais e profissionais de ensino conscientes da doutrinação como um fato e como um mal que deve ser combatido. Pastores e padres têm também um papel fundamental nessa formação. Quanto mais atentos aos males disfarçados de falsas virtudes que adentram às igrejas eles estiverem, mais seguras as futuras gerações estarão. Nesse processo de fortalecer as famílias, trazer os pais para dentro dos ambientes de ensino e uma base com valores cristãos claros, estaremos prontos para ocupar espaços na imprensa, nas organizações civis, na política e em qualquer lugar. Agir é importante, mas de nada vale lutar por uma sociedade livre se as famílias estão enfraquecidas.

Você acredita que a mídia ainda exerce uma influência significativa sobre a sociedade na tomada de importantes decisões, como nas eleições?

Embora esse cenário tenha mudado com a chegada da internet e principalmente as redes sociais, sim, acredito que, infelizmente, a mídia ainda exerce influência sobre uma determinada camada da sociedade. Sobre a influência no cenário eleitoral eu não vejo como fator determinante, mas sim, existem pessoas que ainda se deixam levar pelas mentiras da imprensa.

Qual a relevância do marxismo cultural nos dias atuais?

O marxismo cultural está enraizado no Brasil. É triste, mas precisamos reconhecer a verdade. O trabalho que a esquerda fez para subverter a ordem natural das coisas foi muito eficiente. O marxismo cultural é maligno e destrói tudo que toca. Se, hoje, nos encontramos nessa situação onde filhos são ensinados a odiarem seus pais, onde a imoralidade é uma realidade, o marxismo tem tudo a ver com isso.

Como alcançar os jovens universitários que sofrem influência da esquerda desde a escola?

Famílias unidas e fortalecidas, pais atentos ao que seus filhos são ensinados e igrejas que pregam a Palavra de Deus de forma séria. Se os jovens estiverem munidos de pais que os ouvem e de líderes que os inspiram a fazer o que é certo, as chances da ideologia esquerdista entrar em seus corações já cai significativamente. A esquerda sequestra os jovens pelas emo- ções, pela busca de pertencimento, de referências. Se, como pais, nós ajudamos nossos filhos com essas emoções e oferecemos a eles uma família sólida onde eles se sentem parte daquilo, nossa vitória na batalha contra a esquerda e todo o mal que ela representa é certa.

Qual é a sua perspectiva para o Brasil nos próximos anos?

Ainda teremos alguns dias cinzas pela frente disso eu não tenho dúvida. Porém eu acredito que temos condições de, com a graça de Deus, fortalecer os valores que nos mantiveram de pé até aqui e os passarmos adiante. Essa é a fé que me motiva a trabalhar todos os dias. Se os valores forem corretos e inegociáveis, os dias serão bons.

Desistir do Brasil é uma opção?

Não! Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil!

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