INFORMAÇÃO. NEGÓCIOS. VARIEDADES #edição250
R$ 15,00
Abril / 2021
Calçados Beira Rio reinaugura unidade fabril em Mato Leitão após investimento milionário
Historiador relembra as origens e momentos marcantes de Novo Hamburgo
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Santa Cruz do Sul completa 100 dias de governo alcançando metas e renovando compromissos
Onde passado e futuro se encontram
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Abril / 2021
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entrevista
especial
Historiador Paulo Daniel Spolier detalha as origens e histórias de Novo Hamburgo
Novo Hamburgo completa 94 anos de olho no futuro e com esperança por dias melhores
“A ‘quebra’ (...) da indústria calçadista fez com que a cidade repensasse sua vocação e, para isso, teve que voltar às origens, ao pioneirismo dos avós e bisavós.”
“Estamos procurando exercer de forma mais clara e contundente este papel de liderança do município, resgatando seu protagonismo regional.”
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ensino
Instituto Ivoti promove congresso para debater o futuro da educação e sua importância no desenvolvimento
(51) 98030-3073
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Calçados Beira Rio reinaugura fábrica em Mato Leitão com investimento milionário
“Geramos postos de trabalho e somos importantes contribuintes (...), que atuam no fomento à educação, saúde e segurança do povo gaúcho.”
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solidariedade
Colégio Sinodal promove campanha para arrecadar 8,5 toneladas de alimentos
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negócios
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música
De Novo Hamburgo para o mundo: Fernanda Dapper aposta em diferentes gêneros
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da redação capa
Especial 94 anos Novo Hamburgo Criação
Alexandre Bitello (ABDesigner)
Ficha Técnica
Copo meio cheio, sempre Se, um ano atrás, alguém dissesse que seguiríamos em cenário de pandemia – mais caótico do que à época, aliás –, seria chamado de louco ou pessimista. No entanto, cá estamos nós. É sempre possível, porém, olharmos pela perspectiva meio cheia do copo: a vacinação está avançando, com o Rio Grande do Sul figurando no primeiro lugar entre os estados que mais imunizou seus grupos prioritários; será que já é possível começar a definir uma data para o pós-pandemia? Não sabemos, afinal, o futuro a Deus pertence. O que podemos fazer é aproveitar o agora. Nesse sentido, o mês de abril marca uma data muito especial, pois o dia 5 celebra o aniversário de Novo Hamburgo, cidade que nos acolheu e se tornou nossa morada, quase 22 anos atrás. Por isso, esse foi o tema da edição, em que resgatamos histórias e empresas que fizeram e fazem a diferença. Geração de negócios, inspiração e muito conteúdo de qualidade te esperam nas próximas páginas. Boa leitura! Gabrielle Pacheco Editora-assistente
Administração
Ana Maribel Pacheco | Diretora geral ana@expansao.co Sérgio Luiz Jost | Diretor comercial sergio@expansao.co
Redação
Gabrielle Pacheco Editora-assistente gabrielle@expansao.co
Criação
Alexandre Bitello | Edição de Arte (ABDesigner) alexandre@expansao.co
Assessoria Jurídica
Becker&Santos Advogados | OAB/RS 3.201 contato@beckeresantos.com.br
Impressão
Gráfica Serafinense Serafina Corrêa (54) 3444-8200
Abrangência
Porto Alegre, Grande Porto Alegre, Vale do Sinos, Vale do Paranhana, Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Região das Hortênsias e Encosta da Serra
Rua Quintino Bocaiúva, 99, Centro, Novo Hamburgo/RS 93510-270 (51) 3065-6380 (51) 3036-6380 (51) 3036-6381 Os artigos assinados não representam, necessariamente, o pensamento da revista. Não é permitida a reprodução parcial ou total dos artigos publicados na revista sem prévia autorização do editor.
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entrevista
POR Gabrielle Pacheco
viva História
Historiador comenta sobre o surgimento e a emancipação de Novo Hamburgo, 94 anos atrás
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onhecer o passado para moldar o futuro – repetindo acertos e consertando erros. Esse é um dos objetivos do estudo da História, que busca respostas nas páginas de jornais, fotos e documentos antigos para questionamentos do presente. Esse é um dos trabalhos realizados pelo historiador Paulo Daniel Spolier no Arquivo Público Municipal de Novo Hamburgo. Além de professor de História do Instituto Ivoti, ele coordena a curadoria do perfil no Instagram @ historia.nh, que dedica-se a relembrar momentos marcantes dos anos passados da região. No mês em que a cidade completa 94 anos, batemos um papo com ele para entender melhor a criação de Novo Hamburgo, além de seus impactos na atualidade. Quer entender melhor? Confira nas próximas páginas!
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Como surgiu Novo Hamburgo? Inicialmente, era apenas um entroncamento de rotas, correto? A gênese da cidade fez parte de um processo migratório que deslocou milhões de europeus para lugares tão distantes quanto os Estados Unidos, o Brasil, a Argentina e a Austrália. Para a região onde atualmente se localiza Novo Hamburgo, nomeada à época como “Costa da Serra”, foram reservados 62 lotes compostos por uma colônia de terras, o equivalente hoje a cerca de 70 hectares. O lote de nº 1, localizado na região onde hoje se encontra o Monumento ao Imigrante, junto à Sociedade Aliança, foi entregue a Johann Liborius Mentz, avô de Jacobina Mentz, natural de Tambach, desembarcado do veleiro “Germânia” no porto de São Leopoldo na terceira leva de colonos, ainda em 1824. Importante lembrar que, nesse território, já havia uma comunidade estabelecida de luso-brasileiros, no Rincão dos Ilhéus (“aqueles que vivem nas ilhas”), composta por famílias de descendentes de açorianos, chegados ao Rio Grande do Sul a partir de 1752 para ocuparem a região missioneira, permutada entre Espanha e Portugal no Tratado de Madri, mas que terminaram por se estabelecer na região dos vales em pequenas comunidades. Além destes e das
populações indígenas, um significativo número de homens e mulheres africanos e afro-brasileiros, escravizados e libertos, também já estava estabelecida na região. Os primeiros colonos alemães se instalaram nos arredores do que hoje é Hamburgo Velho que era, de fato, um entroncamento das antigas rotas que seguiam para os campos de cima da serra, para Porto Alegre e para a região dos Vales. Neste lugar, conhecido com o passar do tempo como “Morro do Hamburguês” – Hamburgerberg, formou-se um núcleo que, mais do que uma comunidade agrícola, transformou -se em entreposto comercial para o escoamento dos excedentes produzidos nas colônias vizinhas, bem como um centro de serviços, concentrando artesãos que atendiam às demandas dos colonos.
Arquivo pessoal
Paulo Daniel Spolier
“No começo do século XX, Novo
Hamburgo e Hamburgo Velho já despontavam como pujantes centros econômicos, o primeiro ainda em desenvolvimento e o segundo beirando o auge de sua capacidade produtiva.
”
De onde vem o nome Novo Hamburgo? O nome Novo Hamburgo está intimamente ligado à chegada do trem à região. A previsão da ligação ferroviária entre o ascendente comércio de Hamburgo Velho com os centros urbanos de São Leopoldo e Porto Alegre, que até então se dava pelo Rio dos Sinos ou pelas precárias estradas da região, era algo bastante aguardado pela população local. Entretanto, o fim da linha que partia de São Leopoldo não chegou até o núcleo habitacional que rodeava a Paróquia de Nossa Senhora da Piedade, finalizando os trilhos num descampado de propriedade da família Schmitt, próximo ao arroio Luiz Rau, em terreno alagadiço com poucas propriedades rurais. A estação ferroviária de Hamburgo Velho só seria construída em 1903, durante a extensão da ferrovia até Taquara. Em virtude da comparação com o povoado de Hamburgerberg, os responsáveis pela construção da linha, o empresário escocês John McGuinity e o engenheiro R. Cleary, batizaram a testa de linha como “New Hamburg”. O que motivou a emancipação? Quais nomes foram definitivos para que a cidade se emancipasse? No começo do século XX, Novo Hamburgo e Hamburgo Velho já despontavam como pujantes centros econômicos, o primeiro ainda em desenvolvimento e o segundo beirando o auge de sua capacidade produtiva. Ao final da Primeira Guerra Mundial, empresários como Pedro Adams Filho, Pedro Alles, Guilherme Ludwig e Arthur Haas, só para exemplificar, já estavam com seus negócios muito bem estruturados e buscando ampliação em seus mercados. Com uma indústria consolidada e uma economia diversificada, faltava para Novo Hamburgo a possibilidade de regular e projetar de forma autônoma seus passos. A sede do município, São Leopoldo, deixava muito a desejar às pretensões das camadas daqui. Faltava luz elétrica, calçamento, obras públicas de saneamento, enfim… faltavam estruturas básicas para o desenvolvimento da economia local, dificuldades que poderiam ser sanadas, de acordo com
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“O próprio nome ‘Mistura’ se dá pela diversidade étnica daquela região.” o que defendiam os emancipacionistas, pela constituição de um novo município. Desta forma, há uma movimentação de parte da elite local para desvencilhar Novo Hamburgo de São Leopoldo. Esse processo se dá com a participação de empresários que ocupavam, também, cargos políticos – eletivos ou não – na conjuntura gaúcha da década de 1920. Pedro Adams Filho e Julio Kunz ocuparam cadeiras no Conselho Municipal de São Leopoldo (que era a Câmara de Vereadores de então), Cel. Jacob Kroeff Netto foi a maior liderança regional do Partido Republicano Riograndense (PRR) na Assembleia de Representantes do Rio Grande do Sul; Leopoldo Petry ocupou a Secretaria da Intendência Municipal durante o mandato de dois intendentes (Gabriel Azambuja Fortuna e Mansueto Bernardi) entre os anos de 1917 e 1923; Carlos Dienstbach foi subintendente do 2º distrito por duas gestões; José João Martins, tradicionalmente uma liderança do Partido Libertador, passou para o lado republicano em 1924 e foi nomeado presidente da Comissão Pró-vilamento de Novo Hamburgo. A partir de 1924, tentativas de conquistar a emancipação via aprovação do Conselho Municipal de São Leopoldo foram feitas sem obter sucesso. A Comissão Emancipacionista, formada por João Wendelino Henneman, Bertold Rech, Guilherme Ludwig, Ernesto Moeller, Julio Kunz, Carlos Dienstbach, André Kilpp, José João Martins, Arnaldo Coelho, Pedro Adams Filho e Leopoldo Petry, manteve viva a chama autonomista na comunidade, enquanto articulava a ideia politicamente junto às autoridades estaduais. Assim, unindo pretensões políticas e econômicas, essas personalidades lideraram o processo de emancipação de Novo Hamburgo, com o apoio maciço da população local. Além dos citados anteriormente, podemos lembrar de nomes como Ervino João Schmidt, Alberto Mosmann, Carlos Augusto Brenner, Leo João Campani, Augusto Wolf e tantos outros que encontramos na documentação histórica referente ao 5 de abril de 1927.
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Apesar de não ser tão falada, a comunidade preta também teve grande importância na formação do município, correto? Com certeza! A presença negra em Novo Hamburgo já se faz presente antes da chegada dos primeiros alemães. Se pensarmos que a Real Feitoria do Linho Cânhamo, estatal imperial portuguesa estabelecida às margens do Rio dos Sinos na região de São Leopoldo em 1788, era um empreendimento com mão-de-obra exclusivamente escravizada (com um ínfimo número de feitores e administradores luso-brasileiros), já percebemos a presença de africanos e afro-brasileiros na região desde o final do século XVIII. O estabelecimento de colonos alemães e a posterior ascensão de Hamburgo Velho como polo regional de indústria e serviços vai atrair trabalhadores, já durante o período republicano, de diversas regiões do Rio Grande do Sul. Na região onde hoje está o bairro Guarani e parte da Vila Nova, ficava o bairro África, nomeado assim, obviamente, pela maciça presença negra naquela região. Com o crescimento demográfico, muitos migrantes das regiões vizinhas foram ocupando as terras do África. Para as novas gerações da comunidade negra, empregada principalmente na indústria de curtimento de couros, sobrou a região do bairro da Mistura, que iniciava na ponte sobre o arroio Luiz Rau, em frente ao shopping, e se estendia até as cercanias da estrada Presidente Lucena, nos altos do bairro Primavera. O próprio nome “Mistura” se dá pela diversidade étnica daquela região. Enquanto Hamburgo Velho é majoritariamente branco e germânico, na Mistura estão brancos (de remediados a pobres) e negros. Quanto mais se subia em direção ao bairro Primavera, mais preta ficava a Mistura. O motivo disso? No alto da Mistura ficava a Secção de Limpeza Pública, para onde eram levados os “cubos”
“Assim, unindo pretensões
políticas e econômicas, essas personalidades lideraram o processo de emancipação de Novo Hamburgo, com o apoio maciço da população local.
”
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“Como professor, percebo uma necessidade cada vez maior de compreendermos a história local para uma melhor interpretação das dinâmicas (...).”
com os excrementos domésticos recolhidos pelo serviço de limpeza da prefeitura. Eram tonéis com fezes e urina, despejados dos onipresentes penicos, que eram, por sua vez, despejados nos confins da cidade. Assim, quanto mais alto na “Rua da Limpeza” (hoje Oswaldo Cruz), mais baratos ficavam os lotes, já que o cheiro e as moscas eram insuportáveis. Com salários e posições inferiores na cadeia produtiva local, à população negra de Novo Hamburgo sobravam estes terrenos. Não por coincidência, foi na rua da Limpeza que foi construída a sede da Sociedade Cruzeiro do Sul, criada em 1922, um dos marcos do associativismo negro no Rio Grande do Sul, declarada patrimônio cultural de Novo Hamburgo em 2018. Como você projeta a cidade para os próximos anos? Eu gosto de brincar que, se fosse para atuar na área da futurologia, não teria estudado História, mas a pergunta é instigante. Desde o colapso da economia de exportação coureiro-calçadista, na década de 1990, Novo Hamburgo busca uma nova identidade, se não abandonando a “vocação para o sapato”, ampliando sua matriz econômica. A meu ver, esse processo de transição do antigo modelo exportador, que formou fortunas e criou problemas sociais seríssimos na cidade, está se encaminhando para uma resolução e, com certeza, este novo horizonte tem muito a ver com a história da cidade. Antes de toda a produção industrial de NH se deslocar para o calçado, tínhamos aqui uma economia com uma diversidade impressionante. Como já disse, em Novo Hamburgo enquanto Pedro Alles produzia molduras para quadros e os irmãos Ott encarroçavam ônibus
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em Hamburgo Velho, os Kirsch decoravam o Teatro São Pedro com marcenaria de luxo. Havia em Novo Hamburgo uma intelligentsia voltada à criação que, anos depois, deu base para gerações de estilistas, modelistas e outros profissionais voltados à criação na indústria do calçado. A “quebra” (aqui entre aspas, já que ainda possuímos muita gordura nesse setor) da indústria calçadista fez com que a cidade repensasse sua vocação e, para isso, teve que voltar às origens, ao pioneirismo dos avós e bisavós. Esse retorno, junto com a percepção de que a herança do processo criativo calçadista seguia, com a Fundação Liberato, Senai, Feevale, deu um novo Norte ao município, que vem demonstrando claramente que, mais do que produzir sapatos, Novo Hamburgo tem uma vocação criativa. Qual a importância de estudar a história do município? Como professor, percebo uma necessidade cada vez maior de compreendermos a história local para uma melhor interpretação das dinâmicas que envolveram o Brasil e o mundo nas últimas décadas. O currículo escolar é bastante deficiente neste aspecto, focando na História municipal no quarto ano do Ensino Fundamental e não mais abordando o assunto, havendo um distanciamento daquilo que é trabalhado posteriormente com os processos históricos locais. Assim, o ensino da história local fica centrado numa faixa etária em que não existem maiores condições de um aprofundamento analítico e maiores reflexões. Mais tarde, os efeitos deste déficit serão percebidos, por exemplo, na falta de uma cultura patrimonial da cidade, pois não há como criar afetividade com uma cidade da qual pouco se conhece. Então, estudar a história local, nos mais diversos estágios da vida escolar, dá uma dimensão diferente para a identificação da população com o lugar em que vive, criando laços afetivos com essa História, em que o morador da cidade se reconhece como protagonista. Entender que não foram só os “poucos imigrantes/ vindos lá do fim do mar” que construíram essa terra, mas muitos imigrantes, vindos de muitos lugares...
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Onde passado e futuro se encontram Novo Hamburgo completa 94 anos relembrando as glórias do passado e projetando o futuro com muito otimismo
Rua joaquim nabuco, 1952
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á diz o ditado: mar calmo nunca fez bom marinheiro. O mundo inteiro enfrenta uma crise sem precedentes, e com Novo Hamburgo não seria diferente. Porém, ao longo de 94 anos de município emancipado, desafios dos mais diferentes tipos já ocorreram, e saímos de todos eles mais fortes. Portanto, há de se pensar que o destino será o mesmo com essa – opinião partilhada por lideranças, empresários e personalidades hamburguenses, que acompanham o movimento da cidade desde o começo. Já falamos sobre as origens do município na página 10, e, agora, vamos projetar o futuro! Confira a seguir e se inspire.
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praça 14 de julho (atual praça do imigrante), 1940
av. general osório, final da década de 1940
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O que esperar do pós-pandemia? Tenho certeza que o mundo inteiro não será o mesmo depois que a pandemia passar. Aos poucos, na medida em que a vacinação avançar e os casos de covid forem se tornando menos graves, as pessoas irão restabelecer sua rotina. Mas haverá mudanças. De modo geral, e isso nos inclui, a pandemia nos forçou a utilizar mais o mundo virtual e muito disso vai ficar, com fortes reflexos inclusive nas relações de trabalho e na educação. Também aprendemos a conviver melhor com nossos familiares. Claro, houve
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relacionamentos que não suportaram esse convívio forçado, mas de um modo geral o fato de ficarmos mais tempo em casa nos fez conhecer melhor as pessoas com quem vivemos. A solidariedade também ficou mais evidente. Por outro lado, como sociedade será importante exercitarmos o perdão e a tolerância. A pandemia trouxe também muito ódio para as redes sociais, com disseminação sistemática de fake news. Há grupos defendendo de forma convicta este ou aquele tratamento. Está havendo muita política na saúde e pouca saúde na política. Vamos precisar pacificar nosso País.
Lu Freitas/Divulgação
Em relação a Novo Hamburgo, tenho muita confiança no potencial da nossa cidade. Fizemos um bom trabalho na base de nossa economia, criando um clima sólido e altamente positivo para empreendimentos no município. Prova disso é a vinda de novas empresas, como o Grupo Santander, e ampliação de negócios já instalados que têm possibilitado a geração sistemática de mais empregos. Também estamos resgatando a liderança regional de Novo Hamburgo. Somos a principal referência não apenas para o Vale do Sinos, mas também para os Vales do Caí e do Paranhana. É uma liderança inquestionável, afinal temos aqui a maior população e PIB da região, o que torna a cidade também um dos principais destaques na Grande Porto Alegre. Por isso, estamos procurando exercer de forma mais clara e contundente este papel de liderança do município, resgatando seu protagonismo regional. Com o fim da pandemia, isso ficará ainda mais evidente. Outro legado da pandemia são os investimentos na saúde. Realizamos várias ampliações no Hospital Municipal, onde a maioria dos investimentos poderão permanecer, como novos leitos de UTI. O polo regional de saúde ou Hub de Saúde em breve também será realidade no Município, englobando a construção de dois novos hospitais – o da Unimed Vale do Sinos e o da Doctor Clin, a expansão do Hospital Regina e a construção dos Anexos 2 e 3 do Hospital Municipal, este último em uma parceria com a Universidade Feevale. O Anexo 2, por exemplo, será a maior obra da história do Hospital Municipal. Com um prédio de cinco andares e uma área construída de mais de 5 mil metros quadrados, aumentará sua capacidade em 82 leitos e mais seis salas cirúrgicas. Além disso, caminhamos firmes para colocar a cidade em um outro patamar em saneamento. Vamos construir a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Arroio Luiz Rau na Vila Kroeff, bairro Santo Afonso, um investimento de R$ 100 milhões, que possibilitará à cidade saltar de 7% para 50% do esgoto tratado. Apenas para citar duas áreas que irão se transformar na cidade. Temos ainda importantes avanços que virão em outras áreas, como transporte público e educação. Fátima Daudt Prefeita de Novo Hamburgo
“Em relação a Novo Hamburgo, tenho muita confiança no potencial da nossa cidade. Fizemos um bom trabalho na base de nossa economia, criando um clima sólido e altamente positivo para empreendimentos no município.”
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Calçado aliado a novos segmentos na indústria, no comércio e nos serviços Fundada por expoentes dos mais variados setores da sociedade, em 18 de outubro de 1920, a ACI foi sempre vanguardista em suas ações. Atuou, desde seu início e sem desviar-se deste rumo até hoje, de forma ética na defesa da livre iniciativa, do empreendedorismo e do desenvolvimento social e econômico da região. A ação faz parte do nosso DNA. Atuamos para ampliar a oferta de energia elétrica quando nossa indústria precisava dela; para que a telefonia fosse modernizada e estendida; para que o asfaltamento melhorasse a condição de nossas estradas e para que a abertura de mercados para o nosso calçado no exterior turbinasse a nossa economia, além de muitas outras ações nessa linha. A representatividade é outra de nossas marcas registradas. Desde sempre, defendemos as demandas de nossos associados (hoje são mais de mil), específicas ou difusas, junto a todas as instâncias governamentais, empresas e órgãos públicos, alcançando resultados, quase sempre, favoráveis. E, mesmo quando sabemos ter poucas chances de sucesso, agimos, pois, se algo está errado ou pode ser feito de uma melhor forma, não podemos
nos omitir. É isto que nossos associados e a sociedade ao nosso redor esperam de nós. Neste período, tivemos 28 presidentes e milhares de voluntários e, atualmente, contamos com 22 colaboradores. Todos dando o seu melhor para a entidade. Ao falar de todos que fizeram, e continuam fazendo, a ACI, quero enfatizar um aspecto. Quando vemos algo que vem de um passado tão distante e carrega uma história tão bonita, tendemos a romantizar as coisas, a perder a noção de como e por quem a história é construída. Essas pessoas todas foram, e são, gente como a gente. Com problemas pessoais, de saúde, de tempo e de dinheiro. O que diferencia quem faz a história de quem é levado por ela é o fato de ter, cada um ao seu tempo, vencido suas limitações, seus problemas e suas desculpas, para, com sua singularidade, cimentar ao menos um tijolo neste grandioso edifício metafórico que é nossa entidade. Nossa história está entrelaçada com a de Novo Hamburgo, que recentemente chegou aos seus 94 anos. Vemos que a cidade tem tudo para continuar como uma das expoentes do estado, trazendo novas empresas, em setores mais variados, e aliando a sua condição de Capital do Calçado com as novas realidades presentes na indústria, no comércio e no setor de serviços. Marcelo Lauxen Kehl Presidente da ACI-NH/CB/EV
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ee nd edor Pa la vra do Em pr
Humanização é a chave
“Admiro muito Novo Hamburgo. Uma cidade que encontrou a medida certa ao conciliar modernismo, belas construções e, ao mesmo tempo, preservar a parte histórica do bairro de Hamburgo Velho, que é um primor. Tenho gratas recordações desse bairro, quando, 60 anos atrás, fui interna na Fundação Evangélica durante um ano para fazer o curso de Economia Doméstica, antes de casar. Foi uma das épocas mais lindas de minha vida. Para a Vila Rica, a cidade de Novo Hamburgo representa um pólo de desenvolvimento muito grande. Além disso, temos muito carinho e participamos de vários movimentos culturais, sociais e ambientais da cidade. E nesses 48 anos de existência, já passamos por diversas crises. Creio que toda empresa que tem uma vida longa passa por isso. Se ela, contudo, tem princípios fortes, baseados nos ideais de seus fundadores e enraizados nas pessoas que fazem parte dela, há condições muito melhores para enfrentar esses desafios. Além dos valores que vão reger os passos da empresa e suas decisões, temos de estar sempre em sintonia com o mercado, antevendo mudanças, principalmente numa época de soluções disruptivas em que estamos vivendo. Outro lado que damos grande importância em nossa empresa é um olhar mais humano e empático com o nosso cliente. Tudo o que somos, devemos às pessoas.” Madeleine Rossi de Moraes Hilbk fundadora da Imobiliária Vila Rica
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Quase dois séculos de ensino A Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH) tem sua história intrínseca à da cidade, antes mesmo de ela ser fundada. Em 1832, imigrantes alemães criaram a base da instituição – à época, foi chamada de Escola da Comunidade Evangélica de Hamburgo Velho. Anos depois, um colégio feminino foi criado pelas irmãs Lina e Amália Engel. O patrimônio foi destinado ao Sínodo Rio-Grandense, em 1895, e deu início à Fundação Evangélica (ou Evangelisches Stift, como foi nomeada até 1961). No ano seguinte, a Comunidade Evangélica fundou a sua escola, posteriormente denominada Escola Evangélica Oswaldo Cruz. Foi então que a escola adotou o nome atual, reunindo as unidades Pindorama, Oswaldo Cruz e Fundação Evangélica. Conforme o diretor Seno Leonhardt, a IENH formou lideranças e potenciais intelectuais em diferentes segmentos da região ao longo destes quase dois séculos. “Trazendo consigo marcos históricos embasados nos princípios e na filosofia da Rede Sinodal de Educação, a Instituição é um espaço com valores e vivências cristãs, com ênfase na liderança, no empreendedorismo e na responsabilidade socioambiental. Além disso, somos, também, pioneiros, inovadores e com visão para o futuro”, destaca. Atual-
mente, são ofertados cursos desde a Educação Infantil ao Ensino Superior, contando com o Currículo Bilíngue para os alunos a partir dos dois anos de idade até o fim do Ensino Fundamental. Quase 200 anos de atuação são sinônimos de desafios. No ano passado, o mundo começou a enfrentar uma das situações mais complexas da história, e não foi diferente na IENH. “Assim como a economia, a educação foi extremamente prejudicada. Precisamos nos reinventar a todo momento para diminuir o prejuízo que provoca nessa geração de estudantes. São tempos de muita criatividade, inovação e conquistas”, comenta Seno. Ele afirma que, com isso, ficará um legado de um tempo que marcará o futuro profissional dos estudantes, que estão sendo preparados num cenário tão complexo e desafiador. Quando questionado sobre o futuro da educação e sua contribuição para uma Novo Hamburgo melhor, Seno diz que, inicialmente, a educação terá o dever e o compromisso de recuperar o espaço de aprendizagem prejudicado pelo cenário vivenciado durante a pandemia. “Além disso, a cidade precisa aproveitar melhor a vocação para o refinamento das atividades e negócios, preocupando-se ainda mais com a criatividade e a inteligência envolvida no setor produtivo industrial e de serviços”, opina. Dessa forma, continua ele, estará sempre um passo à frente de seu tempo, oferecendo serviços e produtos diferenciados com qualidade superior, servindo de modelo para o desenvolvimento regional. “Tudo isso será possível graças a um povo empreendedor e comprometido com o desenvolvimento e a empregabilidade do seu município”, finaliza.
“Além disso, somos, também, pioneiros, inovadores e com visão para o futuro.”
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ee nd edor Pa la vra do Em pr “Nesses 56 anos, já tivemos muitos momentos difíceis e de incertezas, alguns relacionados ao segmento e outros a crises econômicas. Não existe uma fórmula específica de enfrentamento, temos de estar atentos às demandas e oportunidades dos canais de venda. Para a loja, ampliamos os atendimentos de tele- entrega e adaptamos os serviços a realidade do momento. Na indústria, estamos em constante abertura de novas rotas e clientes, para o segmento de pães assados e, principalmente, de pães congelados. Temos de ter uma dose extra de paciência e resiliência, em um momento triste como nunca antes visto. A retomada será gradual e lenta, e a venda pela internet, que aumentou consideravelmente, veio para ficar. No entanto, nada substitui um atendimento presencial personalizado. Por fim, nossa história e desenvolvimento seguiu junto ao de Novo Hamburgo, pois vimos a cidade crescer. Um exemplo disso são clientes do início de nossas atividades que hoje frequentam nossa loja com os netos. Temos a honra e felicidade em pertencer, afinal, somos uma das padarias mais tradicionais da cidade, e isso eleva nossa responsabilidade em constantemente aprimorar e oferecer produtos e serviços de qualidade a nossa comunidade, clientes e amigos.” Dênis Furlan, diretor administrativo da Padaria Confeitaria Brasil
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Tradição secular Uma jornada que se iniciou em 1922 e confunde-se com a história do próprio município de Novo Hamburgo. O Grupo Krause completou 99 anos de história, sendo administrado, atualmente, pela quarta geração da família Krause: o diretor Gilberto Franceschetti, que deu seguimento ao trabalho de Alberto Franceschetti. “Depois de quase um século de serviço à comunidade, detemos o controle de quatro empresas que, juntas, garantem um dos mais completos pacotes de serviços funerários de todo o Rio Grande do Sul: Funerária Krause, Assiste Bem, Krause Assistencial e Memorial Krause”, explica Gilberto. Segundo ele, são projetos distintos, mas que trabalham por um mesmo propósito: valorizar a vida todos os dias, missão que atravessa gerações, desafiando as empresas do grupo a buscarem novas soluções para amparar a comunidade nos momentos mais difíceis. Ele comenta que, em 2020, a pandemia surpreendeu a todos e exigiu muitas adaptações. “Tivemos que reajustar as rotas de
nossos projetos e iniciativas, mas seguimos confiantes na importância do nosso trabalho. Acompanhamos a superação de nossos colaboradores em árduas jornadas de trabalho, e vimos nossos serviços se tornarem essenciais”, pontua o diretor. Dessa maneira, a inovação deu as caras mais uma vez: ainda em 2020, eles lançaram o primeiro cemitério sem agressão ao meio ambiente do Sul do país. “O Memorial Krause une tecnologia, pioneirismo e confiança na tradição, projetado para oferecer às famílias gaúchas uma maneira segura e respeitosa de preservar memórias”, finaliza.
“Acompanhamos a superação de nossos colaboradores em árduas jornadas de trabalho, e vimos nossos serviços se tornarem essenciais.”
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Alberto e Gilberto Franceschetti
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ENSINO
Instituto Ivoti promove Congresso Internacional de Educação em plataforma on-line
Diálogo entre todos
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ducação de uma vez por todos é o tema do 8º Congresso Nacional e 5º Congresso Internacional de Educação do Instituto Ivoti que será realizado entre os dias 21 e 25 de junho de forma virtual e gratuita. O instituto volta sua atenção às necessidades contemporâneas, colocando em pauta a educação a partir de diferentes olhares. “O evento mobilizará professores, pais, estudantes e gestores, mas também extrapola para outros setores da sociedade que são igualmente fundamentais na formação humana, na construção da cidadania, do conhecimento e do engajamento social”, destaca a coordenadora do evento, Delci Klein.
PROGRAMAÇÃO
Conferências e painéis com renomados profissionais do Brasil e do exterior fazem do Congresso do Instituto Ivoti uma referência na área da educação. Dentre as atrações, a participação de Cláudia Costin (FGV) na conferência de abertura Educação de uma vez por todos. A programação segue com Márcia Carvalho (CEEd/ RS), Naíme Pigatto (Sinepe/RS) no painel BNCC e corresponsabilização: articulação eficiente entre todas as etapas de ensino; Isabel Parolim (PR) e Luís Beck Neto (RS)
Cláudia Costin será a palestrante de abertura do evento no painel Escola e Família de mãos dadas: elos do mesmo propósito; Susana Kakuta (Tecnosinos), Pedro Thompson (Revista Exame) e representante da Sicredi Pioneira no painel Educação é desenvolvimento regional. Para encerrar a programação, a convidada internacional Susane Schneider, diretora do centro de formação de professores (Zewil – Zentrale Einrichtung für Wissenschaftliche Lehrerbildung) da instituição alemã Uni-Göttingen, fará a conferência Pluridocência: uma experiência internacional. Além disso, o evento tem espaço para comunicações de pesquisas e apresentações culturais. As inscrições podem ser realizadas no site do Instituto Ivoti (www.institutoivoti.com.br/congresso).
“O evento mobilizará professores, pais, estudantes e gestores, mas também extrapola para outros setores da sociedade que são igualmente fundamentais na formação humana (...).”
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NEO TECNOLOGIA Gabriel Mendes Semeunka gabriel@neo-e.com.br |
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(51) 98177-6324
rezados leitores, na coluna deste mês, abordaremos uma questão que está gerando muitas dúvidas. Afinal, o que é a Lei Geral de Proteção de Dados e o que isso muda em nossa rotina de utilização de sites/plataformas digitais? Antes de responder essa pergunta, precisamos entender o que a lei federal 13.709/18 basicamente trata sobre a transparência e a proteção à privacidade dos dados pessoais utilizados, em meios digitais, por pessoas físicas ou jurídicas no território nacional ou em países que estejam localizados esses dados. Entenda-se por dados pessoais todo aquele relacionado a identificar uma pessoa, mas também a dados sensíveis que implicam sobre origem racial ou étnica, convicções religiosas, políticas, etnia, etc., quando vinculado a uma pessoa natural. Também se entende por dados pessoais aqueles que são captados de forma autônoma por ferramentas e sistemas, a fim de entender seu perfil comportamental. Informações que são utilizadas por mecanismos de inteligência artificial para o funcionamento de tecnologias de Machine Learning e Internet das Coisas (IoT). A LGPD tem um impacto grande em sites que demandam coleta de dados e que traçam hábitos de consumo, perfil e condições financeiras do usuário e a regulação proposta afeta no tratamento que as empresas devem ter em relação a essas informações.
LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Fica vedado a troca de informações entre empresas varejistas e empresas especializadas em banco de dados, a informação só pode ser utilizada relacionando ao negócio que coletou a informação com autorização do usuário. A LGPD também exige adequações por parte dos sites das empresas que coletam informações de seus visitantes em relação ao consentimento expressos sobre a coleta, tratamento, finalidade e eventual transferência de dados para terceiros. A tendência é cada vez mais encontrarmos ao navegar em sites mensagens de orientação sobre os dados que são coletados e solicitando o
consentimento do usuário. Cabe aqui a ressalva de sempre validar essas informações que o site que você visita coleta, de modo a evitar que informações sigilosas ou sensíveis sejam informadas. Você já adequou seu projeto para a LGPD? A lei já passou por algumas prorrogações e a princípio o prazo para vigorar será a partir de agosto de 2021. Recomenda-se que você contate empresas especialistas em TI com conhecimento na nova lei e com recursos adequados para levantamento e aplicação das modificações necessárias que a lei exige. Fique de olho!
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Contabilidade & gestão tributária Lisandro Silveira Soares | Contabilista especializado em Planejamento Tributário (PUCRS) - Mestre em Gestão e Ética
Créditos tributários e o fôlego financeiro Atualmente, por razão da carga tributária excessivamente onerosa, faz-se imprescindível uma organização estratégica tributária e contábil que propicie a redução do pagamento de tributos e possibilite a recuperação de créditos tributários. Nesse contexto, a restituição de créditos é um direito do contribuinte, pelo qual poderá utilizar os valores recolhidos indevidamente de determinado período com a finalidade de utilizá-los para o pagamento de tributos. Esse direito advém de entendimentos jurídico-contábeis, seja por previsão de lei ou por construções normativas. Aliás, importante referir que o estudo dos créditos não somente possibilita uma adequação futura como, também, permite a cumulação dos mesmos no período referente aos últimos cinco anos para pagamentos futuros de tributos ou restituição. Contudo, isso não decorre de forma automática, devendo haver um planejamento específico para a obtenção do direito, sendo esse realizado por um profissional com conhecimento especializado. Abordando uma ocasião específica, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) ampliou o entendimento sobre o conceito de insumos, passando a considerar que é qualquer bem ou serviço relevante para o desenvolvimento da atividade econômica. Nesse passo, o entendimento proferido, somado à legislação especial, possibilita que a empresa possa reaver crédito das despesas com insumos, de modo que essas importâncias possam ser utilizadas para o pagamento de PIS e Cofins. A tomada de crédito não é um ato específico para PIS e Cofins, podendo ser efetivada nos mais diversos tributos e situações. Assim, apenas para demonstrar outra possibilidade, a Receita Federal, por meio de
duas soluções de consultas recentes, manifestou-se de maneira favorável para que as empresas retirem as subvenções (incentivos e os benefícios fiscais ou financeiro-fiscais) recebidas para o ICMS da base de cálculo para o pagamento do IRPJ e da CSLL, possibilitando, assim, a tomada de crédito nessas ocasiões. Outrossim, empresas dos mais variados regimes podem obter benefícios fiscais com o trabalho de recuperação de créditos tributários, inclusive optantes pelo Simples Nacional. A título exemplificativo, empresas que vendem produtos monofásicos, como refrigerante, cerveja, autopeças, podem obter vantagens excluindo os valores obtidos com a venda dessas mercadorias da base de cálculo do Simples Nacional. Enfim, de qualquer forma, há muitas outras hipóteses para a tomada de créditos que podem ser exploradas, sendo que não há limite para a área de atuação da empresa, possibilitando obter oportunidade nas mais diversas atividades econômicas e em qualquer porte empresarial. Aliás, observa-se que, com isso, frisando o “aproveitamento” de valores, o contribuinte terá um alívio de gastos e maior capacidade financeira para desempenhar sua atividade, não esquecendo que haverá a restituição dos créditos não requisitados nos últimos cinco anos. Por outro lado, o não exercício do direito do contribuinte pode ser danoso à empresa, pois deixará de reaver direitos relevantes para o desempenho de suas atividades. Ressalto que as pessoas jurídicas têm obtido resultados muito proveitosos e positivos pela tomada dos créditos tributários. Por isso, é importante que o contribuinte procure um profissional especializado e com conhecimento na área, para, assim, exercer seu direito e ampliar seus horizontes econômicos.
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solidariedade
Aniversário solidário Colégio Sinodal completa 85 anos com campanha de doação de alimentos
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acesso à comida é um direito humano universal. No entanto, segundo um levantamento realizado pelo Grupo de Pesquisa Alimento para Justiça: Poder, Política e Desigualdades Alimentares na Bioeconomia, afirma que 59,3% dos brasileiros não se alimentam em quantidade e qualidades ideais desde o início da pandemia. Isso representa 125,6 milhões de pessoas comendo o que podem, não o que querem. Sensibilizado pela vulnerabilidade social na qual tantas famílias se encontram atualmente, o Colégio Sinodal inicia a campanha 8,5 Toneladas de Alimentos, fazendo jus aos seus 85 anos, comemorados no próximo dia 19 de maio. O diretor geral da instituição, Ivan Renner, destaca a importância da ação, frente ao momento tão delicado que o país e o mundo estão vivendo. “Diante da carência alimentar que está cada vez mais presente, estamos nos filiando ao Banco de Alimentos do Vale do Sinos para auxiliar na arrecadação de donativos”, conta.
“Diante da carência alimentar que está cada vez mais presente, estamos nos filiando ao Banco de Alimentos do Vale do Sinos para auxiliar na arrecadação de donativos.”
ONDE ENTREGAR AS DOAÇÕES
As doações podem ser entregues na guarita do Colégio Sinodal, na Avenida Dr. Mário Sperb, 874, em São Leopoldo. Quem preferir também pode fazer a doação em dinheiro. Os detalhes podem ser esclarecidos através do WhatsApp da escola: (51) 3592-1584.
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CIDADE
100 dias de governo Prefeita de Santa Cruz do Sul Helena Hermany detalha metas de seu mandato
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anta Cruz do Sul tem passado por diversos desafios nos últimos meses. Além do agravamento da pandemia, o município passou por situações opostas – estiagem e, logo após, duas fortes enxurradas – e, agora, um surto de dengue. No entanto, mesmo diante desse contexto, a prefeita Helena Hermany apresentou, junto ao vice e secretário de Planejamento e Orçamento, Elstor Desbessell, os resultados e conquistas de seus primeiros cem dias de governo. A primeira e principal delas, que ela própria faz questão de ressaltar, são as 33 metas que foram definidas para o período – desse montante, 90% já foram alcançadas integralmente. Helena avalia o resultado como muito positivo. “No total, 29 delas foram atingidas 100%, uma meta já está 90% completa, outra 75% e duas 50%. Somente quatro não foram alcan-
“Pelo documento, comprometemo-nos a dar continuidade à execução da obra de remodelação do Centro de Eventos, localizado no Parque da Oktoberfest (...).”
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çadas ainda”, pontua. Para ela, a maior conquista, no entanto, é o fato de que, desde quando assumiu o Administrativo, nenhuma pessoa ficou sem atendimento médico na cidade. “Minha maior preocupação era que não conseguíssemos atender as pessoas e os corredores ficassem cheios de pacientes esperando, o que não aconteceu”, celebra. Nesse sentido, ela assinou um projeto de lei que destina investimentos de mais de R$ 3 milhões à Secretaria Municipal de Saúde. Dessa maneira, os hospitais Santa Cruz, Ana Nery e Monte Alverne receberão melhorias na infraestrutura e abertura de novos leitos.
INJEÇÃO NA ECONOMIA
Entre outros anúncios, ela divulgou um protocolo de intenções feito pelo Município e pela Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul (Assemp), com o objetivo de criar ações voltadas ao desenvolvimento do Município. “Pelo documento, comprometemo-nos a dar continuidade à execução da obra de remodelação do Centro de Eventos, localizado no Parque da Oktoberfest, com área total de 7 mil metros quadrados e valor estimado em R$ 10,9 milhões”, comenta. Já a Assemp, em contrapartida, se compromete a apresentar, no prazo de 120 dias, um estudo de concepção para criação de um novo distrito industrial para o município e lançar uma campanha pró duplicação da BR-471, no trecho compreendido entre a RST-287 e o Distrito Industrial.
É negócio? Jorge Trenz | Consultor Imobiliário
jorgetrenz@trenznegociosimobiliarios.com.br
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RUAS DE NOVO HAMBURGO
uem primeiro chamou-me atenção para tudo que pode estar envolvido ou representado numa rua foi Paulo Henrique Kern, em seu livro Ruas & Praças de Novo Hamburgo - que guardo autografado. A partir do livro, fiquei querendo abordar o assunto, até que, numa entrevista com o ex-prefeito Miguel Schmitz, veio a deixa. Ele citou algumas das nossas avenidas, falou o motivo da implantação delas e por que se tornaram a espinha dorsal da cidade. Muito antes de Cristo, dar nome aos locais de passagem foi a maneira encontrada pelo homem para saber onde estava e qual o melhor caminho para chegar aonde pretendia ir. Só que as ruas e seus nomes tornaram-se tão corriqueiras em nossas vidas, que nem nos questionamos sobre elas. São parte do cotidiano e pronto!
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AV. DR. MAURÍCIO CARDOSO
Cada cidade tem legislação específica para nomear suas ruas. Nossa Novo Hamburgo não é diferente. Mas temos aqui personagens importantes, que serão perpetuados na nossa história porque viraram nome de rua. Pedro Adams Filho. Victor Hugo Kunz e Maurício Cardoso, por exemplo. Mas também temos a 1º de Março; a Nações Unidas... Por isso, em 2021, a coluna “É Negócio?” vai explorar um pouco dessas veias que alimentaram e pavimentaram nosso caminho. É importante frisar que, como Consultor Imobiliário, meu olhar naturalmente se direciona para locais que progridem, valorizam os investimentos, atraem interesses. Então, precisei optar por
um critério, pois, certamente, referências importantes poderão não ser contempladas nestes meses que antecedem dezembro. O critério adotado foi a extensão das vias. Quem me acompanha sabe ou já percebeu que sou apaixonado pela nossa cidade. Tenho orgulho daqui e desejo que esse seja um dos melhores lugares do mundo para se viver. De verdade! Minha parte eu vou fazendo. Afinal, vivo aqui e pretendo, no máximo, mudar de endereço. E já estou mudando, bem feliz com a conquista da nova morada. Tomara que o tema “Ruas de Novo Hamburgo” seja do seu agrado. Espero continuar tendo a sua companhia nestas incursões pela nossa cidade. Tenho certeza de que podemos projetar o futuro, fazer acontecer num pensamento, numa atitude, numa iniciativa, numa empresa. Na próxima edição, vamos revisitar um pouco da história da Rua Joaquim Nabuco.
“Tenho orgulho daqui e desejo que este seja um dos melhores lugares do mundo para se viver.”
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NEGÓCIOS
Instalações
renovadas
Calçados Beira Rio S.A reinaugura fábrica em Mato Leitão
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m ano depois de um incêndio ter destruído a unidade fabril de Mato Leitão da Calçados Beira Rio, a empresa reinaugurou suas instalações, em uma área construída que totaliza 7,2 mil metros quadrados. Com estrutura superior à anterior, a obra totalizou investimentos de R$ 43 milhões, sendo parte deles através de incentivo industrial da Prefeitura Municipal, e gerará 180 empregos diretos – recontratando aqueles que haviam sido dispensados após o ocorrido – e 1,5 mil indiretos. Dessa maneira, a fábrica alcançará a capacidade produtiva de 25 a 30 mil pares/dia.
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“Começa aqui uma nova caminhada, onde, juntos, faremos do Rio Grande do Sul o melhor estado do país!”
Impulsionando um novo fôlego para a revisão de qualidade e o embarque, a produção fabril entregará os calçados cortados aos ateliês para o acabamento, o que marca o retorno do produto para a fábrica a fim de cumprir pedidos de clientes nacionais e internacionais. Sobre essa nova conquista, o presidente da indústria, Roberto Argenta, comenta a importância da empresa para a economia. “Geramos postos de trabalho e somos importantes contribuintes de ICMS e outros impostos que atuam, de forma direta ou indireta, no fomento à educação, saúde e segurança do povo gaúcho. Começa aqui uma
nova caminhada, onde, juntos, faremos do Rio Grande do Sul o melhor estado do país!”, celebra. Atualmente, a Calçados Beira Rio S.A conta com nove mil empregos diretos e 25 mil indiretos, distribuídos entre 11 fábricas instaladas no Rio Grande do Sul – complexo que inclui, também, 300 empresas prestadoras de serviço em vários municípios do estado, além de fornecedores. Com a nova sede em Mato Leitão, as expectativas da empresa aumentam, especialmente para consolidar a atuação no mercado interno e na América Latina.
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talentos & dna
Maria Helena Rodrigues mhelena@formatoaberto.com.br
PESSOAS QUE INSPIRAM PESSOAS
Maria Helena | Gallup® Certified | Strengths Finder | Leadership for Manager ESTRATÉGICO – ATIVAÇÃO – INDIVIDUALIZAÇÃO – CONTEXTO - IDEATIVO
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Farroupilha
Novo CD da Fruki
A lajeadense Bebidas Fruki inaugurou seu novo centro de distribuição (CD) na Serra Gaúcha. O investimento permitirá à empresa dobrar sua capacidade de armazenagem e expedição na Serra Gaúcha. Entre os diferenciais, a estrutura irá dispor de veículos elétricos para maior sustentabilidade na operação. A área de 2,7 mil metros quadrados possui capacidade de armazenagem de 1.400 posições pallet (175 mil pacotes), podendo receber e expedir 40 mil caixas/dia. “A operação logística vai ganhar mais agilidade e acompanhar a expansão da empresa para os próximos anos. Além disso, um destaque são as tecnologias na operação que vamos utilizar, reduzindo os impactos de emissões atmosféricas ao meio ambiente. Queremos contribuir ainda mais para um planeta sustentável”, afirma Daniel Coelho, gerente de Logística da Bebidas Fruki.
Instalação incorpora aspectos sustentáveis na distribuição
Diego Augusto Canabarro/Divulgação
Inspirar é a primeira particularidade fundamental da liderança do século XXI. Carecemos, no mundo, de lideranças políticas, lideranças religiosas, faltam lideranças educacionais, líderes nas empresas, líderes comunitários – na verdade em todas as áreas de uma sociedade organizada, justa e próspera, se percebe a falta de liderança. Óbvio que não me refiro as lideranças legítimas, aquelas que ocupam cargos em organizações, um gerente, um gestor, um sacerdote, um professor, um político – são todos cargos concedidos através de um processo de admissão. Nossa sociedade busca líderes verdadeiros, não pelo cargo que ocupam e sim aquela liderança inspiradora. Na ausência de líderes inspiradores, seguimos e acatamos aqueles que se apresentam como solução de algum problema, de uma situação, da nossa dor. A questão é: como é possível inspirar pessoas? Por meio de ideias e atitudes. Uma boa Ideia é capaz de contagiar centenas e centenas de pessoas. Quando Martin Luther king, o grande líder negro americano disse – em um discurso que aglutinou (hoje seria um problema) milhares de pessoas, nos EUA – “Eu tenho um Sonho”, essa era a grande ideia dele – que seu país fosse livre da segregação racial (brancos e negros tivessem os mesmos direitos). Luther King poderia ter apenas uma grande ideia, mas ele teve atitude, ações e lutou por aquilo que acreditava – inspirar por meio de exemplo de vida. Ou seja, pessoas que inspiram pessoas são os verdadeiros líderes, com ideias, atitudes e exemplo de vida e assim, nos voltamos para liderança! Quais talentos são necessários para ser um líder, muitas vezes me perguntam! Minha intenção é apresentar, nesta coluna, uma análise detalhada sobre a anatomia de liderança. Iremos conversar sobre pessoas influenciadoras, aquelas que inspiram pessoas e, por falar nisso, quem te inspira?
direto ao ponto
Parobé
Bibi almeja o mundo
Apesar da pandemia, a Calçados Bibi deu sequência ao plano de expansão da rede com a inauguração da primeira unidade de microfranquia em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. A indústria bateu o recorde de implantação com 17 novas unidades, sendo quatro delas no exterior, totalizando 130 lojas em operação. Para 2021, a expectativa é manter o ritmo e patamares alcançados no ano anterior. “Como exportamos com marca e design próprio para mais de 70 países, a implantação de lojas fora do Brasil é feita por meio dos nossos parceiros comerciais de longa data. Já que eles conhecem melhor o mercado, a cultura e o comportamento dos consumidores, a estratégia acaba sendo mais assertiva. Ingressamos inicialmente em países da América Latina, mas outros continentes também estão nos planos. Até 2030, queremos chegar a 100 lojas internacionais”, revela a presidente Andrea Kohlrausch. Calçadista registrou aumento de três dígitos nas vendas online
Novo Hamburgo
Escola de chefs
A cidade irá receber, no final do mês, a primeira franquia da Escola de Gastronomia Chef Gourmet (CG) na região metropolitana. À frente do negócio estão os sócios fundadores Carlos Felipe Eninger e Artur Klaus Müller. Graduados em Direito pela Universidade Feevale, ambos compartilham o interesse por gastronomia, o que os levou a empreender na área. “Também somos apaixonados pelo ensino e educação e entendemos que, através disso, a nossa missão é transformar a vida das pessoas”, destaca Eninger. Com o objetivo de formar chefs de cozinha qualificados e reconhecidos, a escola atua nas áreas de gastronomia, gestão e turismo. “Nossa estrutura proporciona aulas dinâmicas e focadas para a formação dos alunos, que vivenciam o dia a dia da profissão já em sala de aula”, explica Müller. A estrutura da escola conta com mais de 500m², divididos em três andares para atender a demanda de mais de dez cursos, destinados a profissionais e a pessoas que têm a gastronomia como hobby. “O valor investido na implantação da escola Carlos Felipe Eninger e é de mais de R$350 mil”, Artur Klaus Müller explica Müller.
Novo Hamburgo
Parceria do bem
O Lions Internacional formalizou uma parceria que culminará na doação de um carro para a Associação de Assistência em Oncologia (AMO Criança NH). Dessa maneira, os pacientes e familiares auxiliados pela entidade terão acesso a um veículo maior, de sete lugares, diminuindo o número de viagens para transportá-los a hospitais e outros locais de tratamento, por exemplo. A gerente administrativa da ONG, Carla Rosana da Silva, afirma que o Lions Internacional, sensibilizado pela causa, formalizou a vontade de doar a quantia necessária para a compra do carro, que passará por aprovação. “Agora, teremos de aguardar até 150 dias para receber o veículo, mas estamos muito felizes!”, afirma. Participaram da cerimônia de acordo os representantes da AMO, o presidente Dr. Valdir Marques de Souza e Carla, e representantes do Lions.
Cerimônia de formalização contou com representantes de autoridades da entidade e do Lions
eNERGIA DOS NEGÓCIOS Isnar Amaral*
Consultor ambiental - CRQ 05203390 isnaramaral@ambientebasico.com.br ambientebasico.com.br| (51) 99956-0042 www.ambientebasico.com.br
HOME OFFICE
e qualidade de vida O mundo vive hoje uma situação de reclusão, distanciamento social, medo e insegurança devido a pandemia e a criminalidade crescente. A mobilidade urbana gera estresse e consome parte do precioso tempo das pessoas. O home office é hoje uma alternativa prática. O nosso propósito profissional, diante disto, é proporcionar ambientes propícios às pessoas que estão neste formato de trabalho, com foco na saúde, bem-estar, produtividade e engajamento pleno no ambiente organizacional. As atividades profissionais, em certas ocasiões podem gerar elevados níveis de estresse gerando energias negativas, que devem ser transmutadas. O ambiente de home office deve prover um fluxo dinâmico de energia para manter o padrão desejado, de modo que absorva estas energias negativas e devolva energia positiva. Este novo formato de trabalho, visando uma performance sustentável, requer um fluxo de energia mais intenso, com capacidade de sincronizar a energia do ambiente interno, ambiente externo e do universo de possibilidades, que somados formam o ambiente organizacional. Uma empresa é formada por diversos sistemas individuais de energia, por exemplo: home offices, departamentos, setores, unidades de produção, unidades de distribuição, equipe de vendas, diretoria, manutenção e outros. Cada um deles gera um fluxo individual de energia, porém estão atrelados ao padrão de energia principal que configura o propósito do negócio. Estes sistemas em sincronia proporcionam o pleno funcionamento das atividades laborais, com resultados satisfatórios para a empresa e qualidade de vida aos colaboradores. Cada vez mais se torna necessário homogeneizar o padrão de energia do ambiente organizacional, de modo que ele impacte positivamente todos os envolvidos no processo. O home office é a solução do momento e a Sincronia Sistêmica promove o ambiente propício para o pleno desenvolvimento das atividades e a qualidade de vida.
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PUBLIEDITORIAL
Luxo em projetos únicos Zampieron Mármores e Granitos oferece diferenciais em projetos residenciais e comerciais
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omo aliar beleza e qualidade em um projeto residencial ou comercial? A partir desse questionamento, a Zampieron Mármores e Granitos busca o que há de melhor em pedras, mármores e granitos para produzir tampos, lápides, pedras de calçada e revestimento. Conforme o diretor da empresa, Sergio Zampieron, a empresa diferencia-se no mercado ao oferecer atendimento personalizado ao cliente, entendendo suas necessidades e criando projetos únicos. “Nosso serviço é de extrema qualidade, pois alcançamos isso através de diversos investimentos em mão de obra especializada. Com isso, garantimos maior precisão no que fazemos, além de contarmos com o que há de mais moderno em maquinário e acesso a uma ampla linha de estoque”, comenta Sergio. Ele complementa, ainda, que, por conta da localização de fácil acesso, a Zampieron absorve demandas de toda a região do Vale do Sinos, Litoral Norte e Serra Gaúcha.
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PREÇO X QUALIDADE
Tanto em projetos comerciais quanto residenciais, mármores e granitos são uma escolha certeira. “Trata-se de um material nobre que transmite a ideia de luxo e sofisticação ao ambiente, além de possuir uma imensa durabilidade”, analisa o diretor. Por isso, tanta qualidade está atrelada a um produto de maior valor. “É possível, no entanto, adaptar cores, acabamentos, opções de materiais, entre outros, de modo que os valores se encaixam melhor na necessidade do cliente”, pondera. Ele afirma que, ao pesquisar fornecedores de pedras, o cliente deve sempre estar atento a preços muito abaixo do mercado. “Na questão da qualidade do
ZAMPIERON MÁRMORES E GRANITOS Rua Ícaro, 668, bairro Canudos, Novo Hamburgo/RS contato@zampieron.com.br
“Nosso serviço é de extrema qualidade, pois alcançamos isso através de diversos investimentos em mão de obra especializada. Com isso, garantimos maior precisão no que fazemos, além de contarmos com o que há de mais moderno em maquinário e acesso a uma ampla linha de estoque.” material, existem inúmeras opções, como os de terceira linha, que são parecidos com mármores e granitos, porém com qualidade e durabilidade muito inferiores. Na maioria dos casos, o cliente acaba comprando o famoso ‘gato por lebre’”, orienta Zampieron. Por isso, para aliar qualidade com preços justos, ele indica sempre procurar uma empresa consolidada no mercado, de modo que o profissional idôneo elabore o projeto da melhor forma possível, dentro dos seus objetivos.
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QUANDO O BARATO SAI CARO A
Atenção na hora de realizar seus projetos e obras
inda temos o sonho de que, ao construir ou reformar nossas casas, precisamos economizar a qualquer preço, o que é um grande equívoco. Isso não quer dizer que tudo deva sair caro, mas devemos antes de tudo confiar nas boas empresas e nos bons profissionais que existem no mercado. Tudo é uma questão de prioridades! O começo é a definição de um profissional qualificado para guiar o projeto e a obra, ele será essencial no sucesso da empreitada, portanto valorizar a “expertise” é no mínimo prudente. Aquele filho da sua ex-vizinha que assina planta e cobra bem baratinho será uma verdadeira cilada. Fuja dela! O segundo passo é na hora do projeto, quando precisamos colocar no papel todas as suas necessidades e avaliar os diversos pontos necessários, tanto técnicos como estéticos. Aqui já começa a grande economia possível, evitando que algumas funções sejam repetidas na planta, como por exemplo uma casa onde vivem quatro pessoas ter um projeto com três mesas de refeição. Integre, repense, faça um exercício mental sobre o projeto. Não monte sua casa para aquelas trêsdatas festivas onde a casa
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estará cheia de amigos e familiares, ela deve estar perfeita e adequada aos outros 362 dias do ano. Não ceda ao capricho de contratar aquele profissional de Muzambinho do Leste, no Acre, só porque acha bonito o projeto em 3D que ele posta no Instagram; ele não irá vistoriar a execução do projeto nem o acompanhar nas lojas para escolher materiais, não irá auxiliar nos orçamentos e tampouco conferir material em obra e evitar desperdícios. A relação estabelecida entre um profissional e um contratante é muito importante, precisa haver certas afinidades que a impessoalidade virtual não permite. Depois de um projeto bem elaborado a definição das equipes e empresas que executarão os serviços é de extrema importância, bem como um escopo bem definido das tarefas inclusas, prazos e valores. Não seja imprudente, não contrate o tiozinho que corta a grama para consertar um vazamento no seu telhado só porque ele disse que sabia fazer, pode ser que num dia de chuva tenhas que ir pernoitar num hotel. Para comprar os produtos a serem usados na obra, perder alguns minutos para investigar as marcas que estão discriminadas nos orçamentos e, assim, poder fazer a melhor comparação e avaliação de investimento. Confie na sua equipe, geralmente ela irá indicar a melhor opção, mas sempre vale conferir novas opções. Não podemos permitir que a falta de tempo e
“Tenha sempre em mente que qualidade, tempo e custo são as variáveis mais importantes de uma obra.”
a ansiedade de nos “livrarmos” de uma escolha ou definição nos leve a fazer maus negócios, seja por comprar o produto errado ou comprar da empresa errada. Nada como o bom olho no olho com o vendedor; vendo, tocando e até experimentando os produtos que vamos comprar, tendo ao vivo as opções de cores, tamanhos, etc. Desde que o mundo é mundo, sabemos que existem pessoas e empresas desonestas, mas acredite quando digo que, hoje em dia, com a proliferação do mercado digital, nunca se viu tantas pessoas caírem nos mais variados golpes. Eu entendo que o fácil acesso a produtos em sites e anúncios (inclusive de outros países) é uma verdadeira tentação, mas pense que sem ter o mínimo de segurança, você pode estar comprando uma bela porcaria, pode demorar meses para chegar, pode nem vir a receber o produto e, invariavelmente, se tiver defeito, não terá nenhum tipo de suporte e garantia. É um risco que pode se tornar frustrante e desgastante de-
mais, principalmente se for um item importante do projeto. Tenho uma infinidade de casos conhecidos de amigos e clientes que pagaram para ver e depois tiveram que engolir a teimosia. Sempre que puder, compre bons produtos nacionais, com certificados de qualidade e garantia. Tenha sempre em mente que qualidade, tempo e custo são as variáveis mais importantes de uma obra. Não queira economizar onde é preciso ter qualidade acima de tudo, uma construção não pode ser tratada com irresponsabilidade. Não duvide de tudo o tempo todo, isso só vai gerar inseguranças desnecessárias. Confie em mim quando afirmo que a marca do porcelanato, da tubulação de água e da tinta são mais importantes para seu conforto e segurança do que a compra daquele objeto de decoração tão sonhado, ele pode esperar. Depois que sua casa estiver com tudo pronto e muito bem construído você terá todo o tempo do mundo para comprar a TV nova, uma máquina de fazer cubos de gelo, um quadro para a parede do hall de entrada e aquele conjunto de taças de cristal. Compre certo, priorize suas escolhas e seja feliz!
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Música
POR Gabrielle Pacheco | FOTO: Divulgação
Entre câmeras e microfones Gaúcha, mas morando em Santa Catarina, a cantora Fernanda Dapper está cheia de planos para sua nova fase musical
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e Novo Hamburgo para o mundo: radicada em Balneário Camboriú (SC), a cantora Fernanda Dapper está alçando novos voos com sua música. Após lançar o single Rumors, que já conta com mais de 250 mil plays na plataforma de streaming Spotify, ela aposta em parcerias e mix de gêneros para se evidenciar no mercado fonográfico. “Já experimentei algumas misturas e gêneros musicais ao longo dos últimos anos, do pop leve ao eletrônico. Afunilando o que sinto ter mais a ver comigo no momento, definiria como algo entre electropop, indie pop e pop”, define ela. Mesmo recém lançando a música nova, ela já está bem animada com sua próxima fase – que já tem coisas novas no forno. “Junto com meu produtor, Giba Moojen, estamos experimentando uma linha bem diferente do que já lancei até agora. Para os
próximos meses, o plano é finalizar os materiais e testar!”, antecipa. Rumors é uma produção interestadual com o DJ paulista Bernax, repetindo o sucesso de Your Eyes, primeira colaboração deles. “No meio do ano passado, ele me mandou uma base como referência que tinha feito com um amigo, e queria colocar uma voz com uma vibe mais introspectiva”, comenta. Ela afirma que teve bastante liberdade para compor em cima da batida. “Fui escrevendo a letra em inglês e mandando as ideias para eles por mensagem. Meu primo, que tem estúdio em casa, ajudou a gravar os vocais”, relembra. Ela conta que a primeira versão não saiu como o esperado. “Por isso, decidi regravar os vocais, dessa vez mais direcionados ao resultado que queríamos, e, bem, parece que está dando certo”, diz ela, entre risadas.
Já experimentei algumas misturas e gêneros musicais ao longo dos últimos “anos, do pop leve ao eletrônico. Afunilando o que sinto ter mais a ver comigo
no momento, definiria como algo entre electropop, indie pop e pop.”
PROCESSO CRIATIVO É UM HÁBITO A SE CONSTRUIR
Para muitos, a pandemia “matou” os momentos súbitos de criatividade – algo que se mostrou uma lição para Fernanda. “Não dá para esperar que a ideia venha ‘do nada’ ou somente de momentos de ‘inspiração divina”. Você simplesmente começa algo. Pode parecer bem tosco no início, mas é a partir daí que você vai criando outras ideias e gerando sentido às criações”, destaca. Segundo ela, foi isso que a ajudou a sair da inércia. “Quando você cria esse hábito, até absorver referências fica mais fácil. A partir daí, meu processo criativo é cruzar ideias/histórias para, então, criar informações que façam sentido”, conta. Uma das maneiras de Fernanda se colocar em contato com novas referências é através de seu trabalho paralelo, produzindo vídeos para outros artistas. “Sou formada em Produção Audiovisual e atuo, principalmente, como editora e diretora de vídeo dentro do selo musical Gear Music. Nisso, tenho a oportunidade de ter esse intercâmbio com vários outros artistas e, muitas vezes, complementar o significado de músicas deles com videoclipes”, afirma. Para ela, é muito gratificante poder ver de perto os processos de composição e criação de cada um. “Isso me traz muito conhecimento, até sobre mim mesma. Buscar entender as dimensões e perspectivas de outros artistas sempre me ajuda a traduzir sentimentos de uma forma diferente. Procuro trazer referências que simplifiquem ideias profundas de forma poética e passem mensagens que, de alguma forma, contribuam para o pensamento coletivo”, sintetiza.
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de a a zita
Ser mãe é descobrir que a maior alegria da vida é partilhar todo o seu amor. Feliz Dia das Mães!
Zita Pereira
Maio está vindo aí, e a coluna desse mês foi pensada para quem quer homenagear a mãe com presentes muito especiais de Novo Hamburgo. Para cada tipo de mãe, existe o presente perfeito – seja ela moderna, festeira, participativa, uma coisa é certa: todas possuem amor infinito. Afinal, amor materno é um só, independente se é de sangue ou de coração. Indo além do papel de mãe, somos, também, multifacetadas: profissionais respeitadas, seja no lar ou no mercado de trabalho. Hoje, queremos trabalhar, viajar fazendo nosso próprio roteiro, queremos nos sentir bonitas por dentro e por fora, seja ornando o corpo, tratando-o ou deliciando-se com iguarias de dar água na boca. Beleza que vem de dentro para fora: com as especialistas Lisi Souza e Caroline Barbiani, do espaço de beleza Reluz Designers, é possível alcançar isso de maneira saudável, acessível e rápida. Com pacotes montados conforme o objetivo da cliente, Lisi foi a Salvador buscar o que há de mais moderno em tratamentos estéticos. Instagram @reluz_designers. Telefone (51) 980-313-107. Rua Joaquim Nabuco, 111, Rio Branco. Cuidar de si mesma é o que toda mulher busca, para escapar da rotina exaustiva que vivemos. Tratamentos estéticos, além de relaxarem, transformam o visual, trazendo contornos definidos, levantando a autoestima e realçando a beleza única e inigualável que todas temos. Na LightCentro, mulheres de todas as idades encontram diversas opções de rejuvenescimento, bemestar e emagrecimento saudável. Instagram @lightcentro. Telefone (51) 999-759-638. Rua Joaquim Nabuco, 64, Centro.
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Fotos: Divulgação
Tatuagens embelezam o corpo e transformam a pele em galeria de arte com criativas, ousadas, ou carinhosas homenagens, que podem ser de mãe para filhos e vice-versa e, igualmente, para outras ocasiões especiais! Tatuagens contam histórias de vida e eternizam grandes momentos. Os artistas da Red House Tattoo sabem transformar com suas tintas, traços leves e perfeitos, essas memoráveis lembranças em laços eternos. Instagram @redhousetattoonh. Rua Primeiro de Março, 521, Centro. Telefone (51) 3035-4919. Estilo é para quem pode! Bolsas modernas complementam os looks e ainda trazem um toque fashion com praticidade. A bolsa feminina é uma caixinha de surpresas: nunca sabemos o que vamos encontrar lá, mas sempre temos o que precisamos e cada uma delas revela o estilo de sua dona. Instagram @paraisodas_mochilas. Telefone (51) 3065-7442. Rua Joaquim Nabuco, 163, Rio Branco.
Vamos adoçar a vida? Um pouquinho de açúcar e chocolate não faz mal a ninguém e ainda melhora o humor! Melhor ainda quando é com uma experiência de degustação exclusiva como a da Doces Express. Como o nome sugere, a pronta entrega é vapt-vupt, e os pedidos podem ser feitos das 11h à meia-noite. Às terças-feiras, eles param para respirar. Como todos nós, relaxam e, também, saboreiam, com todo prazer, suas divinas criações. Mas eles dão um aviso na própria embalagem: “Cuidado: produto altamente viciante”. Eu confirmo que é!
Visita em Santa Cruz
Ana Maribel Pacheco e Sérgio Jost, os diretores desta conceituada revista, estiveram em visita ao gabinete da prefeita de Santa Cruz do Sul. Recebidos pela própria, Helena Hermany, confidenciou que nos seus 100 dias de mandato já cumpriu, junto com seu vice, e também Secretário Municipal de Planejamento e Orçamento, Elstor Desbessell, 29 metas, das 33 que se comprometeram de realizar. A retomada do plantão 24 horas do Hospitalzinho e das obras paralisadas, o auxílio financeiro aos artistas atingidos pela pandemia e a confecção de uniformes para estudantes da rede municipal estão entre as promessas cumpridas. Estes dois políticos servem de exemplo para o Estado e para o país. Se todos fizessem sua parte, o Brasil não estaria neste caos, quase sem saída.
Jost, Desbessell, Hermany e Ana
Lenara Petenuzzo/Divulgação
Lá tem tudo! Para as mães, para as filhas, para as namoradas, para as esposas, para as amigas. As roupas são lindas, tal qual sua dona, os acessórios super modernos - muitos deles são exclusivos e assinados por ela - as bolsas e calçados igualmente. Ah! As maquiagens e hidratantes também fazem parte da completa coleção da Charme Acessórios, loja comandada por Daiane Bieleski, em Dois Irmãos. Ninguém sai do espaço pra lá de fashion de mãos abanando. O bom gosta da bela Daia, e todas saem da boutique se sentindo uma modelo. Só falta a plateia para aplaudir! Instagram @charmeacessoriosoficiaal. Av. São Miguel, 982, Centro, Dois Irmãos. Telefone (51) 996-942-861.
MODA ATEMPORAL: ele sabe tudo sobre
Xico Gonçalves lança livro
O livro O Poder da Imagem, escrito pelo especialista em moda e figurinista da TV Record, Xico Gonçalves, é para ler, aprender sobre história da moda, consultar e se vestir cada vez melhor. Para quem não lembra, Xico faz parte dos grandes nomes da moda aqui no Sul. Com vasto conhecimento de causa, o estilista gaúcho, radicado no Rio de Janeiro, criou o livro com o minucioso talento que o consagrou. São diversas pautas, pontuadas em quesitos que só um expert consegue ver com minúcia – os benefícios de se vestir de acordo com cada biotipo, por exemplo. O livro não deixa dúvidas. Nunca mais alguém vai dizer que não sabe o que vestir!
Fazer o bem comendo bem
A Associação de Assistência em Oncopediatria (AMO Criança) fará sua homenagem às mães com um brunch. O evento será em parceria com a Gastromundi, conceituada empresa de gastronomia daqui da cidade. A instituição, comandada com pulso firme e forte pelo Dr. Valdir Marques de Souza, cuida com amor e esmero de adolescentes com câncer e constantemente faz ações que contam com a ajuda e benefícios de muita gente conhecida da cidade. Marcado para o dia 9 de maio, o brunch terá vasto e saboroso cardápio – salgadinhos, docinhos e até brownie e mil folhas – e será entregue em casa, das 10h às 14h. A compra dos convites pode ser feita pelo telefone (51) 995-879-009, bem como pedir informações e tirar dúvidas. Ajudar faz bem à saúde!
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e AÍ, TUDO BLEY? Vítor Bley de Moraes Jornalista (Reg. Prof. 5495)
(51) 9.9116-4119
O BOM JORNALISMO FAZ BEM À SAÚDE
Precisamos recuperar a fase de ouro dessa linda profissão Escrevi esta coluna no dia 7 de abril, Dia do Jornalista (homenagem ao jornalista e médico Giovanni Libero Badaró), e convido os leitores a fazerem comigo uma reflexão sobre a importância desta profissão. Escolhi o jornalismo quando ainda era criança, muito por influência do meu pai, que trabalhava na Companhia Jornalística Caldas Júnior (atualmente Rede Record) e que me trazia, diariamente, os jornais Correio do Povo, Folha da Manhã e Folha da Tarde. Vivemos a Era de Ouro do jornalismo, mesmo sem ter os avanços tecnológicos da atualidade. Os jornalistas tinham muito prestígio e gozavam de grande respeito.
ALFABETIZAÇÃO PELO JORNAL
Praticamente fui alfabetizado lendo o Correio do Povo, à época em tamanho standard, como são ainda muitos periódicos do Brasil e do exterior. Eu tinha muito interesse em saber o que estava escrito, e isso acelerou o meu processo de alfabetização. Quando cheguei à escola, já
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sabia ler e escrever. Também gostava muito de ouvir rádio, com um pequeno aparelho portátil que levava por toda parte. Meu maior interesse era pelo esporte e pelas sínteses noticiosas. Para minha alegria, já com 18 anos, comecei a trabalhar na Rádio Guaíba, que contava com os principais profissionais da época. Aprendi muito com esses verdadeiros mestres da Comunicação, mas não deixei de buscar conhecimentos acadêmicos necessários para a formação plena. Fiz a faculdade de Jornalismo na PUCRS, que, naquele momento, era considerada a melhor do Brasil. Tive grandes professores. Todos nos orientavam a ter como lema a busca constante da verdade, ouvindo sempre todas as partes envolvidas.
COMPROMISSO COM A VERDADE
Passei a seguir em toda minha carreira esse mandamento básico, que adotei na Guaíba, depois na Gaúcha e por todos outros veículos e assessorias por onde passei. A verdade, a ética e a responsabilidade são fundamentais para um bom jornalismo. Desde que comecei a dar os meus primeiros passos na área esportiva, cobrindo ora o Grêmio, ora o Inter, tive o respeito dos dirigentes, jogadores e torcedores de ambos os clubes. Na política, a mesma coisa. Não acredito em imparcialidade. Todos têm o seu clube ou o seu partido político de preferência. O fundamental é ser honesto. Hoje, vejo com tristeza que a nossa profisFoto: Divulgação
são, tão necessária à sociedade, passa por um período conturbado. Muitas vezes, a paixão ou o interesse comercial tem superado a verdade. Isso diminui o jornalismo, que fica desacreditado. No meu entendimento, uma das razões da precarização do jornalismo é a não-obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão. Outro motivo é a proliferação de blogs, muitas vezes feitos por pessoas que não têm qualquer responsabilidade para com a verdade.
FAKE NEWS
Na esteira de tudo isso vêm as malditas fake news, espalhadas pelas redes sociais. Infelizmente, esses ingredientes criam uma turbulência na profissão, fazendo com que o jornalismo perca um pouco a credibilidade que merece. Eu compreendo as transformações tecnológicas que vêm privilegiando as mídias digitais, mas o fundamento principal do jornalismo está na verdade. Esse princípio jamais pode ser manipulado por ou paixões ou interesses escusos. Nossa profissão merece voltar a ter a credibilidade que sempre teve. A profissão é feita por verdadeiros abnegados, que não têm domingo nem feriado. Os jornalistas, normalmente, sofrem de doenças provocadas pelo estresse, são mal remunerados e muitos morrem em coberturas de conflitos. Trabalham com afinco para levar a informação de forma correta aos leitores, ouvintes e telespectadores. O bom jornalismo faz bem à saúde.
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