Expansão | Edição 252_Junho 2021

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INFORMAÇÃO. NEGÓCIOS. VARIEDADES

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#edição252

R$ 15,00

Junho / 2021

No mercado de varejo há 42 anos, Claudir Dullius explica como cresceu no ramo Talento jornalístico e vida corrida, Eduardo Schmitz conta como virou Dudu News

Em sua volta a Novo Hamburgo, Werner Schünemann fala sobre projetos pessoais

Mariana Petry e Patrícia Hendges Fries

PETRY & FRIES ADVOGADAS ASSOCIADAS

Liderança feminina para soluções jurídicas com consultoria personalizada


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index Junho/ 2021

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entrevista

Eduardo Henrique Schmitz abre o jogo sobre sua vida e os desafios jornalísticos na adolescência

“Gosto muito de Direito. Vejo muito no meu futuro. Até te faz aprender no jornalismo, o que pode e o que não pode publicar. ”

22 O gestor de investimentos internacionais, Marcelo Cabral, aponta as facilidades de investir no exterior

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especial

livro

Claudir Dullius, dono da rede de lojas Dullius, é exemplo de crescimento na vida

O ator global, Werner Schüneman, conta sobre sua carreira, projetos do mundo artístico e pandemia

“As dificuldades nos ajudam a crescer. Com certeza foi um grande ensinamento de poupar centavo por centavo. Mantive minhas origens, não sou mais que ninguém.”

“Eu me sinto melhor aqui do que no Rio. Tenho excelentes amigos lá, é muito bonito, mas gosto mais da paisagem humana daqui, da cultura do ‘olho no olho’, sabe?”

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NEGÓCIOS

(51) 98030-3073

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SOLIDARIEDADE

Horta Comunitária de Novo Hamburgo recebe prêmio Selo Verde de Sustentabilidade do Rotary Club

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APOIO

Grupo Amigas de Mãos Dadas completa 15 anos de luta contra o câncer de mama

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da redação capa

Petry & Fries Advogadas Associadas Criação

Alexandre Bitello (ABDesigner)

Fotografias

Melissa Machado/Divulgação

Ficha Técnica

Mudar faz bem Pessoas vêm e vão. Ao longo desses mais de 20 anos de Expansão, muita gente passou por aqui. Cada uma possui um pedacinho seu marcado em nossa história e, neste mês, escrevo minha última carta como editora. Sigo em novas jornadas, confiante de que minha relação com a revista nunca deixará de existir – e que pode muito bem voltar daqui a um tempo. Uma última vez, antecipo os conteúdos do mês: uma entrevista cheia de novidades com Eduardo Schmitz, o famosos Dudu News. Além dele, o artista multifacetado Werner Schünemann conta seus planos e sobre o novo momento do audiovisual no Brasil. Negócios bemsucedidos são sempre inspiradores, e Claudir Dullius é fonte eterna de histórias e segredos sobre bem empreender, afinal, comanda uma rede extensa de lojas. Confira esses e muitos outros conteúdos! Gabrielle Pacheco

Administração

Ana Maribel Pacheco | Diretora geral ana@expansao.co Sérgio Luiz Jost | Diretor comercial sergio@expansao.co

Redação

Gabrielle Pacheco Editora-assistente gabrielle@expansao.co

Milena da Costa Repórter (estagiária) redacao@expansao.co Stephany Foscarini Repórter stephany@expansao.co

Criação

Alexandre Bitello | Edição de Arte (ABDesigner) alexandre@expansao.co

Assessoria Jurídica

Becker&Santos Advogados | OAB/RS 3.201 contato@beckeresantos.com.br

Impressão

Gráfica Serafinense Serafina Corrêa (54) 3444-8200

Abrangência

Porto Alegre, Grande Porto Alegre, Vale do Sinos, Vale do Paranhana, Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Região das Hortênsias e Encosta da Serra

Rua Quintino Bocaiúva, 99, Centro, Novo Hamburgo/RS 93510-270 (51) 3065-6380 (51) 3036-6380 (51) 3036-6381

Editora-assistente

Errata: Na edição do mês de maio, número 251, na página 25 foi publicado equivocadamente o e-mail. O correto é o seguite: sohack@uol.com.br

Os artigos assinados não representam, necessariamente, o pensamento da revista. Não é permitida a reprodução parcial ou total dos artigos publicados na revista sem prévia autorização do editor.

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Ligue e assine (51) 3065-6380 8

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capa

Paixão pela defesa D

Petry & Fries Advogadas Associadas buscam atualização constante como diferencial no Direito Previdenciário

a amizade de infância à sociedade com o Petry & Fries Advogadas Associadas, Mariana Petry e Patrícia Hendges Fries compartilham, também, a paixão pela ética e defesa dos interesses de seus clientes. O exercício da profissão requer atualização constante – especialmente no Direito Previdenciário, carro-chefe do escritório –, e é isso que ambas vêm fazendo desde que resolveram unir suas expertises, em 2008. “Por ser uma área muito específica, exige uma qualificação exclusiva e profunda, razão pela qual direcionamos nossas especializações a ela, como forma de garantir a segurança necessária no assessoramento dos clien-

tes”, define Mariana. Patrícia complementa afirmando que, para poder atender de forma mais completa as necessidades dos clientes, “nosso escritório também possui parceria com profissionais qualificadas para atender conflitos nas áreas de Direito de Família e Sucessões e Direito do Consumidor”. Nesse sentido, as sócias buscam aprofundar cada vez mais seus conhecimentos. São formadas em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e possuem MBA em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Além disso, Mariana possui especialização em Direito Previdenciário pelo Instituto Dannemann Siemsen (IDS) e é mestranda em Direito pela Universidade de Caxias do Sul (UCS). Já Patrícia é especialista em Direito do Trabalho e Direito Previdenciário pela Verbo Jurídico.

“nosso escritório também possui parceria com profissionais qualificadas para atender conflitos nas áreas de Direito de Família e Sucessões e Direito do Consumidor.”

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Patrícia Hendges Fries e Mariana Petry

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Fotos: Melissa Machado/Divulgação


“Nossa equipe é formada unicamente por mulheres, mas isso ocorreu de forma natural e tem dado muito certo.”

AMIZADE E EQUIPE FEMININA

equipe do escritório: Mariana petry, patrícia hendges fries ( sentadas), Micaela Machado, Cássia Schuller, tasiane Machado e ANA PAULA AMARAL

Mariana e Patrícia se conhecem desde crianças e seguiram caminhos parecidos após o Ensino Médio. “Decidimos cursar Direito na mesma universidade e tivemos experiências profissionais muito parecidas, com estágios em fóruns, no Ministério Público e em escritórios de advocacia. Por isso, nada mais justo que continuarmos com essa união e sinergia únicas como sócias também”, relembra Mariana. Ela conta que o principal ponto ao buscarem completar a equipe o gosto pela afinidade com os clientes, através do atendimento personalizado. Esse processo aconteceu de forma natural, mas já se destaca como um diferencial do escritório em que o time é composto exclusivamente por mulheres. “Nossa equipe é formada unicamente por mulheres, mas isso ocorreu de forma natural e tem dado muito certo”, pontua Patrícia. “Gostamos da proximidade que a advocacia permite que estabeleçamos com o cliente. Além disso, as mulheres possuem a habilidade de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo, algo que aplicamos no âmbito profissional também”, salienta.

PETRY E FRIES ADVOGADAS ASSOCIADAS Rua Francisco Emílio Muller, 1742 - Taquara/RS

(51) 3541-3498 | www.petryefries.com.br

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entrevista

POR Stephany Foscarini

berço Dom que vem de

Eduardo Henrique Schmitz, o Dudu News, tem apenas 16 anos, e já encantou milhares de pessoas com suas notícias e jeito único de fazer jornalismo

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pesar da pouca idade, Eduardo Henrique Schmitz, apresenta um talento totalmente inconfundível. Aos 16 anos, ele é dono de um carisma sem igual e tem certeza sobre os passos que quer seguir no futuro. Ele administra o perfil @odudunews no Instagram e /dudunews no Facebook. Nas redes, ele posta conteúdo jornalístico, assim como furos de reportagens. Além disso, Dudu tem uma grande novidade. A partir de julho, ele será colunista da Expansão. Quer conhecer a sua história? Leia nas próximas páginas.

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Sendo uma pessoa tão jovem e já inserida no mundo jornalístico, visto que é neto de Miguel Schmitz, em qual momento a comunicação entrou na tua vida? Meu primeiro contato com a comunicação veio na época em que meu vô ainda exercia as atividades no Grupo Sinos. Hoje ele está aposentado. Desde criança eu tinha a rotina de leitura. Aprendemos a ler em casa com a família desde cedo e, especialmente, apreciar conteúdo jornalístico, incluindo a Turma da Popinha, muito famosa nas edições do Jornal NH aos sábados. Também visitava veículos de comunicação. Política e economia foram assuntos que sempre me interessei. Assim surgiu meu primeiro pontapé para entrar no mercado da comunicação.


Foto: Divulgação

Como surgiu a ideia do programa Dudu News? No quinto ano, minha professora de português pediu para a gente apresentar um jornal. Foi ali que ela notou que eu tinha futuro na área. A partir daí, eu apresentei a maioria dos jornais na sala de aula. Comecei o Dudu News em 2016, com 11 anos, nos fundos do apartamento, onde montei um escritório. Eu tinha um canal no YouTube e apresentava as notícias principais. Foi bem na época em que o ator que fazia o professor Girafales faleceu. É claro que noticiei em uma edição especial. Meu amigo Augusto me ajudava como técnico. Assim começou a ideia de criar um portal de notícias. A marca Dudu News veio dos meus vizinhos e amigos Carmen e Roberto Gerhardt. Eles me questionaram “por que não coloca o nome do teu programa de Dudu Notícias ou Dudu News?”.

Como o programa foi recebido pela Vale TV, mesmo já tendo uma grande visibilidade nas redes sociais, como ele tem repercutido no canal? Fiz uma cobertura sobre um incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro. O Rodrigo Steffen (fundador do canal) assistiu e me apadrinhou. Foi a maior visualização até 2019, mais de 200 mil pessoas. Entrei na Vale com o intuito de seguir nas coberturas. Ingressei na rádio ABC em 2017. Ali o Rodrigo viu em mim a possível esperança de estar apresentando na Vale. O programa ao vivo na TV não existe mais. Hoje vai ao ar às 21h o programa Estação Hamburgo. Meu carro chefe é o meu blog.

“Política e economia foram assuntos que sempre me interessei. Assim surgiu meu primeiro pontapé para entrar no mercado da comunicação.”

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entrevista

“Gosto muito de política. Vejo-me, sim, nesse meio e, em algum dia da minha vida, exercendo algum cargo político. O motivo principal é que gosto de ajudar as pessoas.”

Na questão política, estamos em um momento delicado sobre essa questão não só aqui no estado, mas também no país. De onde parte seu interesse e senso crítico pelo assunto? É um campo delicado e de muitas polêmicas. Temos a missão de levar um trabalho de qualidade para a comunidade mesmo sendo independente. Às vezes quando estamos muito envolvidos não só na política, mas em partidarismos, o trabalho deixa de ser independente. Minha tarefa hoje é estar nas coberturas políticas, mostrando tudo de forma neutra. Apesar do estresse e pressões, procuro sempre manter a isenção, pois traz credibilidade e públicos diferentes. Sobre ingressar na política futuramente, uns dizem que eu tenho que ser do PT. Outros dizem que eu tenho que ser do PSDB. Outros dizem que eu tenho que ser do PP e já outros dizem que eu tenho que ser do partido do Bolsonaro. Então de palpite eu já era presidente da República (risos). Gosto muito de política. Vejo-me, sim, nesse meio e, em algum dia da minha vida, exercendo algum cargo político. O motivo principal é que gosto de ajudar as pessoas. Porém já ouvi que jornalista não pode ser político. Não concordo. No jornalismo aprendemos a lidar com todos os tipos de pessoas. A partir disso, criamos uma conveniência política sim. Se surgir um convite legal, pode ser que aconteça. De antemão, quero fazer uma política diferente em respeito a nossa cidade. Não quero entrar na política para ganhar status e aparecer em fotos. Quero construir não só novidades em prol da comunidade, mas deixar um legado. Vou usar meu avô de exemplo quando foi prefeito. Podemos mostrar que nossa cidade pode ser exemplo sim mesmo em coisas pequenas.

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Sabe que a área da comunicação traz, também, muitas críticas. Como você lida com elas? Mostra que estamos fazendo o nosso trabalho e não estamos sendo unanimidade. Temos que ter contraposições e críticas, isso aprendi com o apresentador da rádio Gaúcha, Antônio Carlos Macedo. Há cerca de três anos, ele foi criticado por um ministro. Ele repostou com a seguinte mensagem “O maior elogio para um jornalista é ser criticado”. Então eu levo assim. É bom ser criticado de forma construtiva e educativa. Comentários com críticas que te ofendem e te rebaixam devem ser apagados e a pessoa bloqueada da página. Ela desrespeitou a regra da rede social em que estou. Temos que criticar e construir, mas ao mesmo tempo olhar para a gente e ver se estamos construímos algo positivo. Integridade, ponderação e respeito são o que precisamos nas redes sociais. “É um guri” foi o que mais ouvi, até mesmo de colegas da imprensa. Realmente ainda tenho muita coisa para aprender. Não aprendi nem um por cento do que acho que tenho que aprender pra ter uma empresa e uma família. Tudo isso é uma questão de aprendizagem não só na escola, mas também com pessoas. Por isso me inspiro muito no próprio Sergio (diretor da Expansão), no meu avô, no Rodrigo, entre outros amigos. Agora dizer que não posso fazer meu trabalho por ser jovem demais, me desculpe, se a gente não tiver jovens empreendedores, o que será nosso futuro? Daqui dez, 20, 30, 40 ou 50 anos, quando estiver na idade desses colegas, quero estar fazendo da mesma forma que eles com excelência, honestidade e independência. Quero aprender com eles para me aperfeiçoar. Trazendo informações, acabamos aprendendo a ser uma pessoa melhor, mesmo jovem.

“Agora dizer que não posso fazer meu trabalho por ser jovem demais, me desculpe, se a gente não tiver jovens empreendedores, o que será nosso futuro?”


Divulgação

“Minha maior inspiração é meu vô. Não tenho vergonha nenhuma de dizer. Exemplo de honestidade, integridade, caráter e carisma. Nunca vi alguém me dizendo “teu vô é um chato”.”

Podemos ver que você é uma pessoa muito bem informada, sobre coisas que aconteceram até mesmo quando você nem era nascido. Como você busca essas informações, de onde vem todo esse conteúdo que você passa? Tenho fontes, sim. Também tenho pessoas que chegam de surpresa e dizem que algo está errado ou tem novidade acontecendo. O mais importante é a apuração. Como vou replicar um acontecimento se não tenho certeza que aconteceu? Fontes e participação da comunidade são muito importantes, mas a apuração é a chave para manter a credibilidade. Visando o caminho que você está trilhando, o curso pretendido na faculdade é jornalismo, ou tem algum outro curso que teria interesse? Gosto muito de Direito. Vejo muito no meu futuro. Até te faz aprender no jornalismo, o que pode e o que não pode publicar. No jornalismo, sem dúvidas, gosto muito da adrenalina que me traz. Quero muito ter a oportunidade de cursar essas duas graduações. Adoro o Vale do Sinos. Talvez seja difícil sair da região. Quais são os teus projetos pro futuro, onde você pretende chegar com sua página e seu programa? A ideia é aumentar o portal. Tanto lutamos para criar essa credibilidade. Uma das novidades será a parceria com a revista. Também vou fazer parte do site novohamburgo.org. Será algo novo, pois nunca mexi com portais de internet. Tornei-me multiplataforma, é importante ter diversas frentes na comunicação.

Nessa sua trajetória, tem alguém que te acompanha, te orienta e segue te ajudando? Minha maior inspiração é meu avô. Não tenho vergonha nenhuma de dizer. Exemplo de honestidade, integridade, caráter e carisma. Nunca vi alguém me dizer “teu avô é um chato”. Conquistar a marca assim como ele conquistou é algo tão valoroso, por isso me inspiro tanto nele. No jornalismo, gosto do Ricardo Boechat, Alceu Feijó, Aurélio Decker, Mário Alberto Gusmão, Stephany Sander e Giovani Grizotti. Eles me trazem inspiração de coragem, resiliência e responsabilidade. São exemplos de jornalismo na veia e de uma singularidade impressionante na profissão. Em relação à sua família, eles te dão muito apoio e incentivo, como lidam com tudo isso? Meu avô e minhas duas avós adoram. Minha avó Vitória deu aula de português e literatura durante 60 anos. Passou pelos colégios 25 de julho e Wolfram Metzler. Convivo demais com eles desde a infância. A família tornou-se admiradora do meu trabalho. Meus avós também são exemplo de relacionamento. Estão juntos há 65 anos. Imagina aguentar a mesma pessoa todos os dias durante todo esse tempo. Seguem se amando na mesma intensidade. Minha mãe, que faleceu há dois anos, também sempre me apoiou muito. Foi uma relação muito próxima, dela carrego o exemplo de luta, fé motivação e esperança. Quem é Eduardo Schmitz quando está longe do jornalismo e do Dudu News? São duas marcas, mas a pessoa é a mesma. O Eduardo é uma pessoa que gosta de se relacionar com outras pessoas, conhecer coisas novas, cozinhar, ouvir histórias e gosta de estar com a família. Simples e humilde. Esse é o Eduardo.

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especial POR Stephany Foscarini

Dullius está no mercado de varejo há 42 anos

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expansao.co Fotos: Maissa Trombini/Divulgação


Inspiração para empreendedores iniciantes Mesmo com o crescimento e a fama, dono da rede de lojas Dullius, Claudir ainda carrega a humildade e origem

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rescer em todas as áreas da vida pode ser o objetivo de muitas pessoas, mas o que é feito para mudar a atual realidade? O proprietário da rede de lojas Dullius, Claudir Dullius, 64 anos, serve como inspiração. Pai de três filhos, os quais trabalham na empresa, ele acredita que todo mundo constrói a sua história de vida. “A minha vida inteira, tinha tudo para ser um colono do interior”, comenta.

Filho de agricultores de Nova Santa Cruz, interior de Santa Clara do Sul, Dullius conta que não tinha energia elétrica naquela época. “Fui colono, magrinho e feio do interior, mas aprendi a melhorar para obter sucesso. Um dos motivos que saí da lavoura foi pelo incentivo da minha mãe para começar a estudar”, afirma. Como os pais não tinham dinheiro, foi estudar para ser padre em São Leopoldo. Porém, percebeu que não poderia seguir com a batina pelo fato de não poder casar.

“Fui colono, magrinho e feio do interior, mas aprendi a melhorar para obter sucesso. Um dos motivos que saí da lavoura foi pelo incentivo da minha mãe para começar a estudar.”

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especial

Dificuldades vencidas Dullius lembra até hoje do primeiro sapato que ganhou. Foi um par de chinelos Havaianas azul. “Sinto até o cheiro da borracha. Eu ia a pé para a escola, levava o chinelo na mão para não gastar muito ligeiro”, relata. Isso porque aprendeu a economizar desde pequeno, mas com equilíbrio – não ser miserável e também não gastar demais. “As dificuldades nos ajudam a crescer. Com certeza foi um grande ensinamento de poupar centavo por centavo. Mantive minhas origens, não sou mais que ninguém”, revela. Ele diz que não chegou a passar fome, mas sim muito frio. Quando voltava da Unisinos e ia para a pensão onde morava em Novo Hamburgo, as cober-

tas não eram suficientes. Então, a forma de se esquentar era colocar um tênis velho e correr umas três vezes ao redor da quadra. Quando perguntado sobre ter arrependimentos, não tem o que dizer. “Minha vida sempre foi em pequenos degraus. A cada ano, fui conquistando algo como carro, mais estoque, terreno e assim por diante. Nada de exageros e de uma hora pra outra ficar rico”, declara. O empresário ingressou no curso de Ciências Contábeis na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), mas não chegou a concluir. “Fui aprendendo na escola da vida. Percebo que é preciso um diploma e depois se especializar na área”, esclarece.

Fui aprendendo na escola da vida. Percebo que é preciso um diploma e depois se especializar na área.

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Fachada da loja de santa maria

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Como tudo começou “Sempre enfrentei crises, mas é como se diz: tire a letra ‘s’ e fica a palavra ‘crie’. É importante sempre desempenhar o teu papel, não pode deixar de mirar teu foco e teus objetivos.”

Ele trazia sapatos da Beira Rio, sendo um dos primeiros clientes, e vendia para seus amigos, vizinhos e familiares. Em 1979, abriu a primeira loja em Santa Clara do Sul, que funcionava nas sextas, sábados e domingos depois da missa, porque nos outros dias trabalhava fora da cidade. Um ano depois, iniciou a abertura de filiais. A primeira delas foi em Cruzeiro do Sul, onde hoje é a matriz. Logo depois, abriu a primeira unidade em Lajeado. Em relação a administrar uma empresa, o empreendedor opina que por trás de uma grande empresa existe um ser humano. O líder é o espelho da sua equipe. “Portanto, em primeiro lugar, eu tenho que estar de bem comigo mesmo. Estamos carentes de líderes que deem passagem para outras pessoas. Uma vez, alguém me perguntou se eu não tiro férias. Claro que eu tiro férias, apesar de que meu trabalho, para mim, já é férias”, explica. Um dos diferenciais da loja, ele comenta, é a confiança que ele dá aos funcionários. Prova disso é que há mais de 25 anos não conta dinheiro. Dullius quer que as pessoas cresçam junto com a rede, por isso, trabalha muito em responsabilizá-los. “O ser humano é o fator primordial de qualquer negócio. Não preciso entender de tudo,

mas pelo menos de gente. Saber servir é um grande segredo. Para isso, é necessário humildade”, pontua. Há 42 anos no comércio varejista, a rede possui 23 lojas espalhadas em 14 municípios no Rio Grande do Sul. “Chegamos a ter mais unidades, mas também sofremos com a pandemia e recuamos. Estamos nos preparando para crescer novamente”, destaca. Atualmente, há em torno de 250 funcionários. Além disso, a fidelidade aos fornecedores segue. Até hoje compra da Calçados Beira Rio. “É incrível. O produto não fica na loja. Vai tudo”, comemora. Para ele, mais do que nunca o momento atual do varejo exige criatividade, novidade e inovação. “As vendas online aumentaram e dificilmente pós-pandemia terá fila de pessoas para entrar na loja antes de abrir”, diz. Com a pandemia, eles criaram o Dullius Delivery, em que o cliente pede pelo WhatsApp e recebe em casa, além de poder fazer pelo Instagram e site. “Confesso, não é fácil. O e-commerce tem buscado tecnologia. Nunca trabalhei tanto como nos últimos anos, é um desafio”, aponta. A rede Dullius trabalha com marcas conceituadas, como Ellus, Cavalera, Forum, Convicto, Ferracini e Democrata. A empresa tem, ainda, a linha Reisen, marca própria de calçados, confecções e acessórios, inspirada em grandes grifes da moda mundial.

O que a Dullius tem e as outras não tem

Conforme Claudio, a empresa tem que ter um DNA, e a Dullius tem seu jeito de ser: franqueza, transparência, respeito e dignidade com os funcionários e clientes. Em sua opinião, o dono tem que acima de tudo, amar o que faz, amar a sua empresa e amar seus funcionários, realmente abraçá-los. Dullius acredita que a empresa não deve somente vender um sapato, mas oferecer autoestima e realização pessoal. O ideal é receber o cliente como se estivesse recebendo visita na tua casa. “Como a gente faz? Abordagem sem ser direto (puxe outros assuntos), interesse pelo cliente (olho no olho), empresa familiar, profissional e ativa. O grande líder se faz pequeno para fazer os pequenos crescerem”, ressalta. No futuro, ele diz que se puder chegar aos 80 anos estando no seu negócio, será prazeroso. “Claro, desde que eu não atrapalhe”, brinca. Outro objetivo é deixar um legado. “Não existe uma fórmula mágica de ter sucesso. Tem que ter ambição, vontade de crescer, tesão por aquilo que faz, forte perseverança, saber servir sem esperar troca, alguém vai enxergar”, conclui.

“O ser humano é o fator primordial de qualquer negócio. Não preciso entender de tudo, mas pelo menos de gente. Saber servir é um grande segredo.”

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PERSONALIDADE

POR Gabrielle Pacheco | FOTOs: Divulgação

A arte de ser multifacetado Werner Schünemann conta sobre seus principais projetos e avalia o novo momento que o audiovisual vive com a explosão dos streamings 20

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tor, diretor, escritor… Werner Schünemann é muitos “ores” e, mesmo após 40 anos de carreira, continua imparável. Ele veio a Novo Hamburgo, cidade onde cresceu, para estrelar a campanha da empresa MataBoleto, criada pela Agência GPS. Entre um clique e outro do fotógrafo João Ricardo, ele contou sobre seus planos para o futuro, sobre o cenário do audiovisual e sobre a vida de artista em meio à pandemia. Aliás, se existe algo sobre o qual ele entende, é arte. Citando diversos autores clássicos da literatura – entre eles Liev Tolstoi –, Werner demonstra sua inteligência de maneira sutil e carismática. Para muitos, ele é conhecido por seu papel como Bento Gonçalves em A Casa das Sete Mulheres, minissérie de 2003 da Globo que retrata a Revolução Farroupilha sob a ótica feminina. No entanto, Schünemann vai muito além. Após interpretar o patriarca Jorge Assad na novela também global Éramos Seis, ele voltou ao Rio Grande do Sul em março do ano passado para uma temporada de descanso – que se estende até hoje. “Eu me sinto melhor aqui do que no Rio. Tenho excelentes amigos lá, é muito bonito, mas gosto mais da paisagem humana daqui, da cultura do ‘olho no olho’, sabe?”, pondera. De março, quando chegou, até agora, diversos projetos foram suspensos – especialmente uma série para o Globoplay, serviço de streaming da emissora, e uma novela. No entanto, engana-se quem pensa que ele ficou parado nesse período. Seu principal proje-

to foi a produção do romance Alice deve estar viva, que será lançado no eixo Brasil-Portugal em breve. “É um projeto de vida, pois sempre gostei de escrever. O enredo gira em torno de um casal num processo de perseguição, com o contrabando de diamantes como pano de fundo, baseado em histórias reais”, adianta Werner. Além disso, ele possui diversos trabalhos sob prontidão, somente aguardando a pandemia ter um alívio. “Há uma peça que já ensaiei, Mais Esperto que o Diabo, inclusive, um novo livro em que estou trabalhando, outros filmes filmados e prontos para gravação… assim que forem lançados, estarei em um rendez-vous de eventos e imprensa”, brinca.

NOVO MOMENTO DO CINEMA

Quando questionado sobre o futuro da sétima arte, Werner comenta que, mesmo antes da pandemia, já havia um problema de excesso de demanda e pouca oferta no mercado audiovisual. “Streamings que tinham um estoque de obras começaram a distribuir para mercados específicos. Um filme iraniano, por exemplo, pode fazer muito sucesso na Colômbia com um serviço desses. Vamos começar a ter uma diversidade muito grande, terminar com essa homogeneidade estética que costumávamos ver”, avalia. Ele conta, ainda, uma experiência própria que teve nesse sentido. “Fiz uma série para a Netflix americana, chamada Spectros, que eu nunca vi, pois, mesmo tendo sido feito no Brasil e falado em português, não encaixa-se no nosso público”, revela.

“É um projeto de vida, pois sempre gostei de escrever. O enredo gira em torno de um casal num processo de perseguição, com o contrabando de diamantes como pano de fundo, baseado em histórias reais.”

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NEGÓCIOS

Levar ativos financeiros para o exterior pode ser uma maneira de fazer o dinheiro render a longo prazo com segurança

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Investindo no futuro

té pouco tempo atrás, investir no exterior era uma realidade distante para a grande maioria dos brasileiros. Entretanto, com a recente flexibilização das regras, novas alternativas se abriram. Hoje, diante da instabilidade da economia nacional e das boas perspectivas externas, as condições são ideais para diversificar a carteira e investir fora do país. Na avaliação do gestor de investimentos internacionais Marcelo Cabral, um número cada vez maior de brasileiros está aplicando em moeda forte em busca de proteção e rentabilidade. Com três décadas de experiência profissional no exterior, Marcelo foi vice-presidente de

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bancos globais como J.P. Morgan, Credit Suisse, Morgan Stanley, além de presidente da corretora Bradesco nos EUA e do Bradesco Europa. Gaúcho de Porto Alegre, comandou mesas de investimento em Nova Iorque, Londres, Luxemburgo, São Paulo e Hong Kong. Hoje, lidera a Stratton, uma gestora de investimentos nos EUA focada em clientes brasileiros. Cabral afirma que, além das circunstâncias da pandemia, há elementos estruturais que comprometem as expectativas para ativos brasileiros, como a paralisação da agenda de reformas e o aumento da incerteza jurídica. “O patrimônio não deve estar 100% exposto à volatilidade e às incertezas da conjuntura


brasileira. Se houver uma recessão ou uma piora sistêmica, todas as aplicações perdem valor ao mesmo tempo. Essa concentração excessiva de riscos é perigosa e desnecessária”, alerta o gestor. Com a globalização do mundo financeiro, é importante acumular patrimônio em moeda forte, a curto prazo o investimento no exterior pode ser caro, mas a longo prazo, ficou claro com todo o seu histórico, que esse investimento têm melhor desempenho. O mercado financeiro do Brasil representa menos de 2% do global, as oscilações da taxa de câmbio no Brasil tem uma longa e recorrente

história de desvalorização, desde a criação, o real já perdeu 82% do valor frente ao dólar. E para enfrentar essas oscilações do câmbio, a melhor maneira é remeter recursos de forma gradual. Investir no exterior era praticamente proibido pelo governo, mas isso mudou muito, o capital de investidores no exterior aumentou de forma expressiva, e esse fato demonstra uma mudança cultural importante e um processo de evolução no mercado financeiro. A maioria das pessoas ainda não tem familiaridade com o mercado externo, por isso, muitos bancos e corretoras preferem

Stratton Capital /Divulgação

Depois da desregulamentação do mercado, o processo de abertura de uma conta de investimentos nos EUA ficou mais simples e fácil, em poucos dias o processo de abertura é realizado, e com o mínimo de burocracia.

oferecer aplicações no Brasil, limitando as opções de seus clientes. “Depois da desregulamentação do mercado, o processo de abertura de uma conta de investimentos nos EUA ficou mais simples e fácil, em poucos dias o processo de abertura é realizado, e com o mínimo de burocracia”, ressalta Marcelo. Portanto, o momento, por mais conturbado que esteja, conta com um cenário positivo para investir no exterior. As economias desenvolvidas estão em recuperação evidente pós-Covid, o PIB nos EUA deve crescer cerca de 7,5% este ano, Europa e Japão também terão um crescimento e um desempenho muito potente. Tendo em vista esse cenário, a rentabilidade do mercado global deverá seguir em crescimento, o maior risco em relação ao investimento seria uma aumento das taxas de juros por parte do Banco Cen-

Marcelo Cabral tral norte-americano, em caso da possibilidade de uma aceleração da inflação. Referente aos setores mais atrativos para o momento, Marcelo destaca que “estamos posicionados em bancos nos Estados Unidos e na Europa, empresas semicondutores na Ásia e na América, mineradoras, farmacêuticas e setor de energia renovável, entre outros. Esse comentário não constitui recomendações, porque nossas preferências podem mudar em função das condições do mercado e de alterações do cenário. Além disso, a composição de cada carteira depende do perfil do cliente”.

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PERSONALIZE Marcelo Minuscoli Arquiteto

mminuscoli@terra.com.br

Fotos: Divulgação

O NOVO NORMAL. E o que aconteceu na nossa casa?

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ma pergunta que começa a ficar no ar e que logo deverá ser respondida: o que aconteceu na minha casa durante a pandemia? Ficou bagunçadamente adaptada ou ficou devidamente adaptada? O começo para esta questão vai, sem dúvida alguma, passar pela questão do trabalho. Se a pessoa não vai mais trabalhar de casa, vai começar a retomar suas atividades profissionais como era antes do “tsunami” chamado Covid19 ter arrastado nossa vida para algo próximo do caos, tudo parece mais fácil de ser reestruturado; desmontam-se as estruturas temporárias da casa e tudo volta ao normal. Talvez durante algum período ainda será um processo lento de organização pessoal e espacial, mas a princípio é só uma questão de tempo mesmo. Mas e para as pessoas que a pandemia mudou de forma mais significativa o espaço e local de trabalho? Para estes o processo será mais profundo, com grandes mudanças e o desenvolvimento de diversos “novos hábitos”.

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Conheço muitas pessoas que descobriram ao longo deste período de quase um ano e meio que podem trabalhar de casa, podem reduzir custos operacionais e que esta mudança será encarada de uma forma muito diferente daqui pra frente. É inegável um certo preconceito que pairava nas relações profissionais quando uma empresa ou escritório tinha como sede o mesmo endereço residencial do profissional. Seria até um sacrilégio contratar esta pessoa, com o risco de receber um “serviço de garagem”, mas agora não, tudo será diferente. Haverá um relaxamento destes protocolos culturais e haverá mais compreensão de que qualidade de vida e profissionalismo não são opostos e que, com a ajuda de um projeto e planejamento adequado, serem aliadas na transformação de uma nova era. Um exemplo disto é que, com a retomada das atividades familiares como um todo, o espaço da nossa casa se tornará mais silencioso e mais controlado do que estava até então; principalmente para quem enfrentou a pandemia trabalhando em casa e cuidando dos filhos,


“Talvez durante algum período ainda será um processo lento de organização pessoal e espacial, mas a princípio é só uma questão de tempo mesmo.” num malabarismo espetacular, digno do Cirque du Soleil. Agora que as crianças estão indo para a escola novamente os pais profissionais que ficarão com sua nova rotina profissional em casa podem organizar melhor seus horários e atividades de forma a realizar uma reunião on line no turno que as crianças não estão em casa. Não haverá mais nenhuma interrupção espontânea do seu caçula chorando porque o cachorro acabou de comer um pedaço do seu brinquedo favorito. Mas e a casa? Como contornar este novo momento? Se por um lado antes era admissível você fazer uma reunião on line de dentro do quartinho de empregada adaptado a escritório durante a pandemia, com aquela estante atrás de você cheia de tralhas e cacarecos, agora precisa haver uma nova estrutura de trabalho, sabendo que a retomada gradual de atividades econômicas e profissionais vai exigir uma apresentação

e significado deste novo local de trabalho e como isto é percebido pelo seu cliente e contratante. Não se deixe enganar com a ideia de que “ninguém dá bola pra isso” pois todo mundo dá bola sim. Uma empresa ou escritório pode muito bem ficar instalada dentro da sua casa, mas ela deve ser um espaço independente e ter a cara e a estética certas para que você se comunique com seu público de maneira ideal, sem prejuízos ao trabalho tão bem executado por você. Pense nisso, ache o melhor ângulo do espaço para fazer chamadas de vídeo, faça as adaptações necessárias a todas as funções inerentes ao seu negócio e traga o espírito profissional à tona. A arquitetura e design de interiores são expressões fantásticas, elas possuem a capacidade de transmitir uma ideia, um conceito, totalmente visual e de forma indiscutível.

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SOLIDARIEDADE POR Diego Rosinha

Alimento para o corpo e alma Rotary Club premia Horta Comunitária com Selo Verde

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Horta Comunitária Joanna de Ângelis recebeu o prêmio Selo Verde de Sustentabilidade do Rotary Clube de Novo Hamburgo. O prêmio é o reconhecimento de uma trajetória de prática da caridade, sempre com olhos para o desenvolvimento social e cuidado com o meio ambiente. O evento foi realizado na sede do Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro e

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Fotos: Divulgação

do Calçado (IBTeC), parceiro do projeto. O presidente da horta, Gilmar Dalla Roza, destaca que a conquista é motivo de orgulho para toda a equipe. “O reconhecimento não está apenas relacionado às ações ambientais, que são muitas, mas, principalmente, pelo trabalho realizado com pessoas carentes. Proporcionamos alimento não somente para o corpo, mas para a alma”, avalia.


Durante o mês de junho, no qual se comemora o Dia do Meio Ambiente (5), está sendo organizada uma série de ações. Confira:

26/06

• Oficina de Reciclagem e Inauguração do Espaço de Reciclagem da Horta • A partir das 14 horas, na sede da Horta, será realizada uma oficina de reciclagem com os interessados que doarem um produto de higiene pessoal

29/06

• Dia de comemorar os dois anos do Armazém da Horta, que comercializa produtos colhidos da Terra Mãe que se transformarão investimentos em estrutura para seguir ajudando a comunidade carente de Novo Hamburgo. No dia, também será conhecido vencedor do concurso cultural Eu amo a Horta por quê?, que premiará a melhor frase com uma cesta de produtos fresquinhos diretamente da horta.

A história da Horta

Criada em 1990, a Horta Comunitária Joanna de Ângelis é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que tem o objetivo de auxiliar a comunidade hamburguense carente. Além de manter uma extensa horta orgânica, com cursos de jardinagem voltados à sustentabilidade para crianças e adolescentes, a organização conta com um corpo de 600 voluntários que auxiliam no preparo de refeições para pessoas em situação de rua – encaminhadas para a Assistência Social da Prefeitura de Novo Hamburgo após atendimento –, realizam consultas psicológicas e psicopedagógicas, dão aulas de capoeira e futebol, entre outros projetos ao longo do ano. No ano passado, mesmo diante dos obstáculos impostos pela pandemia da Covid-19, foram realizados mais de seis mil atendimentos de adultos, adolescentes e crianças. Para 2021, o objetivo é quase triplicar esse número, para 16 mil atendimentos. “A horta é um laboratório de melhoria social, inclusive para os voluntários. Temos o firme propósito de por meio da caridade auxiliar na transformação integral do ser humano, criando bases para uma sociedade melhor”, conclui Roza.

Drive-thru solidário promovido pela horta

representantes do rotary entregam premiação

“O reconhecimento não está apenas relacionado às ações ambientais, que são muitas, mas, principalmente, pelo trabalho realizado com pessoas carentes.”

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AUXÍLIO

POR Stephany Foscarini | FOTO: Susana Nery Moreira/Divulgação

Apoio aos empreendedores Sicredi Pioneira RS lança linha de crédito especial para auxiliar empreendedores do turismo local

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poiar e alavancar o turismo local é o foco do mais novo projeto desenvolvido pela Sicredi Pioneira RS em parceria com o Sebrae RS, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e RS Garanti. O Programa Avança Turismo busca auxiliar os empreendedores da área a superar os prejuízos sofridos com a pandemia do coronavírus por meio de uma linha de crédito especial, o Fungetur. Sabendo dos impactos que o setor sofreu, a cooperativa mapeou as empresas voltadas ao segmento turístico e identificou suas principais necessidades, com vistas a uma retomada gradual e segura das atividades. Segundo dados do Sebrae RS, o setor turístico ainda sofre com os impactos das restrições e está faturando cerca de 60% a menos do que faturava antes da pandemia, apesar das flexibilizações. O projeto tem como foco parques temáticos, serviços de alimentação, meios de hospedagem, agências de turismo e transporte. Já o Fungetur é uma linha de crédito exclusiva para empresas que atuam no turismo com taxas e condições diferenciadas. A linha é uma parceria da Sicredi Pioneira com o BRDE e que conta com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fungetur • Financiamento de capital de giro de até R$ 200 mil;

• Prazo de carência: até 12 meses; • Prazo de pagamento: até 60 meses; • Taxa: Selic + 5%/ano; • Sem cobrança de taxa de abertura de crédito (TAC) e IOF.

Quem pode contratar

• Microeempreendedores individuais (MEIs), empresários individuais, micro, pequenas e médias empresas; • Com faturamento até R$ 4,8 milhões/ano; • Cadastrados no Cadastur - Ministério do Turismo; • Que não estejam negativadas e estejam regularizadas com as negativas tributárias.

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Medida visa minimizar os impactos causados pela pandemia As empresas associadas à Sicredi precisam preencher o formulário, aguardar contato da sua agência e atualizar o cadastro com os documentos DAS ou DASN-SIMEI, faturamento e demonstrações contábeis (se houver). Já as empresas não associadas precisam preencher o formulário, aguardar contato das agências envolvidas e abrir uma conta, providenciando documento de identificação e CPF, comprovante de renda do último mês ou IRPF, comprovante de residência (com data de emissão inferior a 90 dias), documento de identificação e CPF do cônjuge, certidão de casamento (somente se o comprovante de residência estiver no nome do cônjuge).


TURISMO

ETAPAS DETALHISTAS E PRECISAS

Da plantação das 12 mil mudas no Olivas de Gramado, ao tempo de cultivo e à aguardada primeira colheita, os profissionais dedicados aos pomares acompanham cada detalhe. A colheita, de quatro variedades de frutos – Arbequina, Koroneiki, Picual e Frantoio – ocorreu em duas etapas, nos meses de março e abril. O trabalho é manual, quase de detalhe em cada oliveira, para não machucar a azeitona e prejudicar a qualidade do azeite. A previsão de uma nova colheita é daqui a um ano. O processamento das olivas precisa ser feito logo após a colheita, como explica o consultor em Olivicultura e Elaiotecnia Paulo Forgiarini. “A extração deve ocorrer em até 24h após a realização da colheita, para que, assim, preservem-se os polifenóis e antioxidantes naturais presentes na azeitona. Quanto antes extrair o azeite, mais íntegra é a fruta”, conceitua. Os frutos do Olivas de Gramado foram processados no lagar Estância das Oliveiras, em Viamão, horas após a colheita.

Cristiano Carniel/Divulgação

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sonho de uma família que se concretiza: assim pode-se resumir a origem do parque Olivas de Gramado, que, mesmo há pouco tempo em funcionamento, já se tornou símbolo da região. À frente do empreendimento, os Bertolucci buscam na olivocultura, no olivoturismo e em sua localização um diferencial para a cidade e uma atração única para os turistas que visitam a Serra Gaúcha em busca de novidades. Os trabalhos foram iniciados anos antes da abertura do parque, com o cultivo de azeitonas; e passados sete anos o Olivas de Gramado realizou a primeira colheita. Aproximadamente três toneladas de frutos resultaram em uma produção média de 400 litros de azeite extravirgem, com acidez próxima a 0,1% no denominado Terroir Serrano.

Tulio Rodrigues/Divulgação

Olivas de Gramado traz produção de azeite de oliva à Serra Gaúcha

Divulgação

Do pomar ao azeite exclusivo

ÚNICO NA AMÉRICA LATINA

Uma característica do parque é buscar oferecer produtos diferenciados e exclusivos aos apreciadores de azeites e visitantes. Recentemente, um novo produto foi incluído na linha de azeites aromatizados: o Caviar de Chocolate, primeiro azeite de oliva extravirgem da América Latina aromatizado com nibs de cacau, elaborado pelo azeitólogo André Bertolucci. A harmonização, conforme conta o profissional, “pode ser feita com tortas alemã e holandesa, mousses, chocolates, morangos, bananas e cheesecakes”.

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APOIO

POR Milena da Costa

Superação de mãos dadas

Há 15 anos, o grupo Amigas de Mãos Dadas vem acolhendo e ajudando mulheres com câncer de mama

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“Tenho muito apoio da minha família, mas, no grupo, temos a oportunidade de ouvir histórias de mulheres que já passaram por isso (...).” expansao.co

Foto: Divulgação

Milena da Costa/Divulgação

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m dos maiores medos de uma mulher é ser diagnosticada com câncer de mama, pois os seios têm uma ligação forte com a feminilidade e a maternidade. Quando isso acontece, a primeira sensação é de impotência e questionamento, porque, além das preocupações normais quanto a qualquer tumor, também podem surgir inseguranças em relação à aparência dela. Foi através do mastologista Dr. Damasio Macedo Trindade que surgiu o grupo Amigas de Mãos Dadas. Em 2006, ele solicitou à assistente social Flávia Regina Trevisan que encontrasse uma psicóloga para trabalhar com ele, pois muitas mulheres recebiam a notícia da doença e não retornavam mais por falta desse suporte. A partir disso, em 30 de junho daquele ano, essa corrente do bem teve início, coordenada pela assistente social Flávia Trevisan e pela psicóloga Marlise Bernd. O grupo era pequeno e, com o passar dos anos, foi aumentando: são 148 participantes, mas, no total, já foram acolhidas mais de 250 mulheres ao mesmo tempo. Atualmente, os encontros têm sido realizados no salão Nobre da Catedral São Luiz Gonzaga. Durante a pandemia, Flávia e Marlise tentaram manter o grupo unido – mesmo a distância, nunca deixaram qualquer integrante desamparada. “Nunca mais tinha conseguido falar com cada uma individualmente, e a pandemia me proporcionou isso”, comenta Flávia.

mARLISE bERND E FLÁVIA TREVISAN

A IMPORTÂNCIA DO GRUPO

Regina Beatriz da Silva, 63 anos, descobriu a doença aos 48. Integrante desde a primeira reunião e hoje voluntária, ela conta que o grupo foi uma forma de apoio, onde podia desabafar assuntos com os quais não se sentia confortável falando para a família. “Sempre tive muito apoio do meu marido, meus filhos, minha mãe, mas tem coisas que eu não queria conversar com eles, coisas que eles não entendiam. Foi muito difícil me ver sem cabelo, e no dia em que a Marlise conseguiu uma peruca para mim, foi maravilhoso”, destaca ela. Já Isabel Cristina Ferreira, 50 anos, está no estágio inicial da doença e juntou-se ao grupo recentemente. Ela conta que a descoberta do câncer foi sem querer. Em uma consulta de rotina com o dermatologista durante a campanha do Outubro Rosa, o médico perguntou se ela queria fazer a mamografia – ferramenta fundamental para o diagnóstico precoce. “Tenho muito apoio da minha família, mas, no grupo, temos a oportunidade de ouvir histórias de mulheres que já passaram por isso. As pessoas falam que vou ficar bem, mas não estão na minha pele. Já no grupo é diferente, consigo me tranquilizar e sanar todas as minhas dúvidas e medos”, destaca ela. Neste mês, o grupo completa 15 anos e irá promover, no dia 30 de junho, uma comemoração no Salão Nobre da Catedral São Luiz, em Novo Hamburgo.


Livro

POR Milena da Costa

Resiliência,

força e liderança Consultora empresarial lança livro motivacional sobre como lidar com situações adversas

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olhando para dentro de si e aprimorando seus sentimentos. Com a reclusão forçada pela pandemia, decidiu compartilhar todo seu conhecimento e experiência, proporcionando em seu livro exercícios interativos referentes a pontos fortes e liderança e questionamentos profundos que nos levam à reflexão sobre nossos atos no dia a dia. O enredo também traz a relevância de ser um gestor para liderar equipes, negócios e engajamento no ambiente corporativo. As histórias relatadas no livro, inclusive a da própria autora, são reais e humanizadas e tem como base a resiliência em momentos de dificuldades, perdas e situações adversas. Maria Helena acredita que as experiências mostradas no livro podem ajudar as pessoas a acreditarem que dar um novo sentido à vida vale a pena.

Foto: Divulgação

coach Maria Helena Rodrigues lançou novo livro voltado à gestão para liderança e o desenvolvimento dos talentos que cada um possui. A obra Resiliência, Força e Liderança possui 228 páginas e é seu terceiro livro, ela já possui dois romances escritos: Laranja, Vinho e Chocolate e Buja - O Cão Escritor, onde deu vida a personagens fictícios. Dessa vez, no entanto, ela resolveu mudar o rumo e o foco da sua escrita, trazendo a vida real para seus leitores. Na obra, a autora propõe uma busca de motivação para vencer os obstáculos que encontramos ao longo de nossas vidas. Maria Helena, gaúcha nascida em Santana do Livramento, conta sobre como conseguiu encontrar caminhos alternativos e positivos para lidar com a perda de seu filho,

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Ensino

POR Stephany Foscarini

Conhecimento sempre é bem-vindo Instituto Ivoti oferece sete opções de cursos na área da Licenciatura

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oncretizar o desejo de ser professor é sempre possível no Instituto Ivoti. São sete opções de cursos de licenciatura e a possibilidade de vestibular agendado. Essa modalidade customizada oportuniza aos candidatos uma organização prévia nas datas, podendo agendar seu vestibular naquela mais propícia dentre as opções disponíveis. Vale destacar que não há taxa de inscrição para participar do processo seletivo. A formação na área da licenciatura conta com profissionais qualificados, competentes e com muita experiência. “O Instituto Ivoti tem uma longa história de excelência e respeito na formação docente. Ser professor é acreditar na humanidade e possibilitar novos sonhos, e estou realizando o meu”, destacou a acadêmica do curso de licenciatura em história, Tainara Castro.. O Instituto disponibiliza cursos de licenciatura em Pedagogia, Música, Letras - Português e Alemão, Português e Inglês, Língua Portuguesa, História e Geografia. Além disso, há a oportunidade para professores que desejam usar seus conhecimentos de uma língua estrangeira para se aperfeiçoar e direcionar esse aprendizado fazendo a segunda licenciatura em Pedagogia com ênfase em Educação Bilíngue.

Retorno presencial dos acadêmicos ainda é apenas por curtos períodos

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Fotos: Instituto Ivoti/Divulgação

Vista do campus

Um diferencial que já vem sendo implementado e constantemente aprimorado é a modalidade híbrida em algumas disciplinas, ou seja, parte da carga horária com aulas presenciais e parte com aulas remotas por meios digitais, ajudando o aluno a entender o processo.

Oportunidade de bolsas de estudos

É válido lembrar que para o curso de licenciatura em letras português e alemão, a instituição recebe um auxílio do governo federal da Alemanha, concedido por meio de convênio firmado com o Instituto de Formação de Professores de Língua Alemã (IFPLA). Este auxílio permite conceder bolsas de estudos de até 90%. Também são concedidas bolsas para quem se enquadra no critério socioeconômico firmado na legislação e que não foi contemplado com bolsas do Programa Universidade para Todos (PROUNI). Os estudantes do ensino superior podem também recorrer a financiamentos estudantis de órgãos públicos e privados da própria IES. A instituição também conta com o Desconto 45+, concedido de forma progressiva aos estudantes a partir dos 45 anos, podendo atingir até 30%. As inscrições para ingresso no segundo semestre de 2021 podem ser feitas pelo site: www.institutoivoti.com.br/ vestibular e mais informações também podem ser solicitadas pelo telefone/WhatsApp 51 3563-8600.


Ensino

POR Stephany Foscarini

Grande salto na carreira

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ex-aluno do colégio Sinodal de Portão Felipe Reinaldo Mentz, 18 anos, ficou entre os cinco melhores do Brasil no Campeonato Brasileiro de Atletismo Sub 20, realizado no último mês em Bragança Paulista. Além de medalhas, Felipe também voltou de São Paulo com uma novidade. Em agosto ele embarca para os Estados Unidos para seguir os treinos e estudos por lá. Mentz conseguiu uma bolsa de estudos na Cowley College, na cidade de Arkansas City, no Kansas. “Fiquei um ano e meio sem competir e foi um período muito difícil, pois por conta da pandemia não sabia se ia poder competir de novo. Um mês antes da competição, voltei aos treinos intensos. Treinei um mês apenas. Estou super feliz com o resultado”, comemora. Ele afirma que foi nesta retomada que teve a certeza de que quer seguir investindo no atletismo. “Sempre foi um sonho usar o esporte como fonte de novas experiências e que me oportunizasse abrir portas para os estudos. É exatamente isso que está acontecendo agora”, afirma. O atleta faz um balanço da sua trajetória até aqui e fala com orgulho da caminhada. “Estou muito empolgado e ansioso com o que está por vir. Mas olhando pra trás, me orgulho muito da minha jornada até aqui”, avalia. A bolsa na Cowley College cobrirá o ensino integral do Felipe. A instituição ainda vai fornecer equipamentos, roupa de treino e toda a estrutura para ele treinar o decatlo na escola. “Tenho certeza que vou me desenvolver muito como pessoa, em minha vida acadêmica e no esporte. Estou empolgado e ansioso”, acrescenta.

“Tenho certeza que vou me desenvolver muito como pessoa, em minha vida acadêmica e no esporte. Estou empolgado e ansioso.”

Ex-aluno do Sinodal fica entre os cinco melhores no país em Campeonato Brasileiro de Atletismo Sub 20

Felipe tem apenas 18 anos e viajará para os Estados Unidos em agosto O professor de atletismo e técnico da equipe do Sinodal, Thiago Dresch, está orgulhoso do ex-aluno. “O Felipe fechou um ciclo com chave de ouro. Foi muito bem na competição, tendo várias melhoras de marcas pessoais. Ele treinou sozinho nessa pandemia. Fazendo sol e chuva ele estava na pista. Muito contente por este resultado. Ele vai agarrar esta oportunidade com as duas mãos e vai longe”, finaliza. Quem quiser acompanhar esse novo momento do Felipe e como será a sua rotina de atleta nos Estados Unidos, ele vai contar em seu perfil do Instagram @oguri.fit e em seu canal do YouTube O Guri Fit. Atualmente, ele já abastece os dois canais com conteúdos sobre esporte, exercício físico, movimento e vida saudável.

Foto: Divulgação

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É negócio? Jorge Trenz | Consultor Imobiliário

jorgetrenz@jorgetrenzimoveis.com.br

Ruas de Novo Hamburgo

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General Osório

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os sonhos da gente daqui. Hoje, é mais representativa do que nunca. Tem valor histórico e construções que remontam ao século XIX para emoldurar seu percurso, encantar nossos olhos e nos mostrar a importância da preservação. Prédios de diferentes épocas, como o do Colégio Santa Catarina, o da antiga Sociedade Frohsin (atualmente GSFM), projetado pelo arquiteto alemão Theo Wiederspahn, as casas das famílias Richter, Klein, Momberger, Snel, Grünn e o antigo Posto Engel sobrevivem na General Osório, que foi reconhecida pelo Plano Diretor do Município como área de interesse histórico-cultural. A rua é um dos eixos mais importantes do Corredor Cultural de Novo Hamburgo. Hoje, predomina o comércio, ocupando quase 40% dos estabelecimentos, mas a rua tem mais de uma centena de domicílios representados por casas, sobrados, edifícios de apartamentos ou conjuntos residenciais. Paulo Petri, de Piracaia/SP, mora há 23 anos em Novo Hamburgo. Diz que sempre achou a rua charmosa e privilegiada. “ É perto de tudo, tem segurança boa, e me proporcionou morar numa casa com estilo antigo e tecnologias atuais, após uma boa reforma.”

“(...) hoje se firma como um espaço com comércio e serviços pujantes, em especial nos segmentos de saúde, bem-estar e entretenimento (...).” expansao.co

Marcos Quintana/Divulgação

Deivid Schu, outro admirador confesso, argumenta que, além do aspecto histórico-cultural, a General Osório se mantém cada vez mais viva, em transformação constante. “Além de ser um bairro onde, outrora, haviam muitas indústrias e hoje se firma como um espaço com comércio e serviços pujantes, em especial nos segmentos de saúde, bem-estar e entretenimento, que trazem comodidade à população do entorno e visitantes da cidade.” Divulgação

história de uma rua é como o roteiro de uma vida. Feita do tempo que passa, das pessoas com quem convive, das ações que a transformam. A rua General Osório, em Novo Hamburgo, é um pequeno grande exemplo disso. Tem apenas 1,2 Km de extensão, mas uma relevância que se impõe como o próprio personagem a quem homenageia. É parte fundamental do desenvolvimento passado, presente e futuro da cidade. Até meados de 1960, a rua General Osório integrava a rodovia RS 019 e fazia a ligação entre Novo Hamburgo e São Francisco de Paula. Mas sempre foi bairrista e comprometida com

Paulo Petri

Deivid Schu


NEO TECNOLOGIA Gabriel Mendes Semeunka gabriel@neo-e.com.br |

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Segurança de dados Dicas para sua proteção! pessoas não faz expondo-se a riscos desnecessários. 1) Troque as suas senhas periodicamente. Essa simples atitude ajuda muito para que sua senha não fique comprometida em caso de vazamentos de senhas. 2) Não utilize a mesma senha em diferentes serviços. Outro erro grave que a maioria das pessoas comete em virtude de terem muitas senhas para gerenciar. O problema é que no caso de vazamento de senha de um único serviço, todos os demais serviços utilizados ficam vulneráveis aos ataques, pois o invasor tentará usar a mesma senha em diferentes plataformas. 3) Utilize uma senha complexa. Evite usar sequencias óbvias ou informações de fácil acesso, como datas de aniversário e outras informações pessoais. A dica aqui é usar combinações letras, números e símbolos que tenham um sentido ou significado para você, afinal, esquecer a senha é um problema também, e isso ajuda a

Divulgação

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ecentemente acompanhamos o caso de invasão ao sistema do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) realizada por um cyber terrorista. O ataque causou danos severos que levaram dias para serem resolvidos, afetando diversos serviços utilizados diariamente pela população gaúcha e por profissionais da área jurídica. Cyberterroristas criam diversas estratégias para conseguir acessos e através deles realizar invasões e cometer crimes. Essas estratégias, quando somadas a distrações e falhas humanas, abrem brechas para que os criminosos acessem máquinas locais ou até sistemas inteiros de empresas de todos os portes, sequestrando dados, vazando informações entre outros crimes cibernéticos. Na coluna desse mês, separei 3 dicas para ajudar você leitor a entender e proteger suas informações pessoais. São dicas simples e básicas, mas que a maioria das

memorizar, além de aumentar a dificuldade da senha ser corrompida. Além das dicas acima, é muito importante que você tenha um bom antivírus em seu computador e mantenha-o sempre atualizado. Se precisar, busque a consultoria de um profissional de TI de sua confiança para uma revisão. Tem alguma dúvida sobre proteção e segurança de dados? Entre em contato pelo e-mail gabriel@neo-e.com. br, terei muito prazer em ajudá-lo(a). Até a próxima!

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LOJISTAS

POR Stephany Foscarini

Modernização e sofisticação CDL Sapiranga inaugura novo prédio com design sustentável

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guardada há pelo menos dois anos, a nova sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Sapiranga foi inaugurada. O prédio traz conceitos modernos e sustentáveis. A estrutura de três andares tem 1.187 m² e conta com recepção, sala de certificação, área administrativa, duas salas de treinamento, auditório para 155 pessoas, salão de festas para 110 pessoas e terraço. A presidente da entidade, Clarice Strassburger, reconheceu o esforço dos envolvidos no empreendimento. “Agradeço à toda a diretoria, conselho fiscal, comissão da obra e equipe da CDL, pois, trabalhando em conjunto e em plena sintonia, conseguimos realizar o sonho da construção da nova sede”, destacou. A solenidade de inauguração foi dividida em dois

A presidente da CDL, Clarice Strassburger

momentos. Pela manhã, foi feito o desenlace da fita com a participação da diretoria da entidade e conselhos. Pela noite, foi realizado jantar comemorativo e show musical com a banda Tonho Crocco em um tributo a Tim Maia. Também teve transmissão online para associados e internautas.

Nova sede tem três andares e 1.187 m²

“Agradeço à toda a diretoria, conselho fiscal, comissão da obra e equipe da CDL, pois, trabalhando em conjunto e em plena sintonia, conseguimos realizar o sonho da construção da nova sede.”

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(esq. à dir.), Fabrício Werb, Clarice Strassburger e Flávio Barth Fotos: Divulgação


CDL-NH comemora 59 anos de fundação Entidade nasceu para defender os interesses do setor, que é extremamente importante para a economia local Foto: Divulgação

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Câmara de Dirigentes Lojistas de Novo Hamburgo (CDL-NH) comemora o aniversário com olhar no futuro, e consciente do papel político, institucional e fomentador das empresas de Novo Hamburgo. Prestes a completar 59 anos no dia 9 de julho, a CDL-NH encara esse momento como o maior desafio do setor de comércio e serviços. Vencer a crise econômica provocada pela pandemia do Novo Coronavírus e manter ativas as empresas que geram emprego e renda em Novo Hamburgo e região. A CDL-NH nasceu para defender os interesses de um setor que ao longo dos anos cresceu e ganhou importância significativa na economia da cidade. “A entidade continua sendo referência para o comércio, e é trabalhando nesse sentido que somos um ponto de convergência, inspiração e de integração dos seus associados”, diz o presidente Jorge Stoffel. Em mais de meio século de existência, a CDL-NH tem sido protagonista da história local do setor de comércio e serviços, defendendo os interesses da classe empresarial, buscando fortalecer, desenvolver e capacitar os colaboradores do setor. “Quando olhamos para trás e vemos tudo o que a CDLNH realizou em prol da cidade de Novo Hamburgo, em especial para os setores de comércio e de serviços, podemos sentir um orgulho legítimo”, salienta Jorge Stoffel. Nas primeiras décadas de atuação, a CDL-NH se preocupava em expandir o número de associados. Hoje, a busca maior é pela

Sede da entidade modernização da rede que integra a entidade, visando atender as necessidades dos associados, gerar negócios dentro da CDL e criar um ecossistema positivo para quem empreende, dentre outras características. O papel institucional e fomentador do comércio e serviços prevalecem até os dias de hoje. Todos os 24 presidentes e diretorias que administraram a entidade colaboraram para escrever sua história vitoriosa. A CDL-NH é consagrada como instituição representativa do setor de comércio e serviços não só pela classe empresarial, mas por formadores de opinião e sociedade civil. ”Nosso principal objetivo é defender o lojista, o empreendedor e dar a eles condições de desenvolver seus negócios”, finaliza Jorge Stoffel.

jorge stoffel Fábio Winter & Lu Freitas/Divulgação

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talentos & dna

Maria Helena Rodrigues mhelena@formatoaberto.com.br

Encontrei um caminho de “VOLTAR à VIDA” “Fragmentos” do livro

RESILIÊNCIA, FORÇA E LIDERANÇA Movida pela simples razão de que eu deveria fazer algo com minha vida, que tivesse uma significância e um sentido maior para abandonar meu estado de sofrimento, onde me sentia confortavelmente enlutada e me entendia merecedora em estar naquela situação, acordei! A razão finalmente se sobrepôs aos meus sentimentos. A decisão estava tomada, agora era apenas escolher o que fazer, como fazer e qual a razão de fazer, a relevância e o impacto que teria esse propósito na minha vida e na de outras pessoas. No entanto, o medo e insegurança me enveloparam e já não tinha mais certeza de nada, apenas que precisava urgentemente sair daquela situação obscura a qual me mantinha presa, rodopiando no meu próprio rabo. Com a mente borbulhado de ideias acabei encontrando sozinha meios e forças que desconhecia ou não tinha consciência da existência de meus recursos internos para alçar voo para outra travessia. Afinal, uma mãe não tem o direito de sobreviver a vida de um filho, era o sentimento e pensamento que martelavam, constantemente, na minha mente. Emoções conflitantes e intensas não combinam com o raciocínio lógico, mesmo que alguém demonstre, claramente, que não é absolutamente sua culpa estar viva. Procurei, silenciosamente, sem muito estardalhaço, para não despertar o retorno de meu estado letárgico, alguma área onde houvesse a oportunidade de eu trabalhar com pessoas e pudesse, de alguma forma, auxiliar em suas dores, anseios, situações e dificuldades. Assim, abrindo o computador e entrando ao acaso na internet, em uma tarde escura e chuvosa, quando ainda permanecia em meu refúgio, encontrei o que estava procurando ou estava sendo procurada por Ele, ser Coach. No meu contexto, consegui fazer parte de um mundo evoluído, o qual entendo, habitado por pessoas do bem. Minha vivência, atualmente, está relacionada na certeza de um crescimento humano, em ter consciência que o erro faz parte do aprendizado, em estar constantemente em busca de conhecimento, ter compaixão, ética e respeito profundo às emoções do outro. Maria Helena | Gallup® Certified | Strengths Finder | Leadership for Manager ESTRATÉGICO – ATIVAÇÃO – INDIVIDUALIZAÇÃO – CONTEXTO - IDEATIVO

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Fotos: Divulgação

direto ao ponto Novo Hamburgo

Visita ilustre

O reitor da Universidade Feevale, Cleber Prodanov, conheceu o novo presidente da Associação de Pais e Professores (APP) da Escola de Aplicação Feevale, Rodrigo Blasckesi Fernandes. Além deles, participaram do encontro a pró-reitora de Ensino, Angelita Renck Gerhardt; a diretora da Escola, Janine Vieira e o vice-presidente da APP, Cristiano Max Pereira.Conforme Fernandes, que também é professor da escola, a sua gestão terá como meta alinhar ainda mais a comunicação entre as famílias e a direção, oferecendo a ambos o suporte necessário. “Queremos que essa relação contribua para melhorar ainda mais a escola. É muito importante ouvir as visões da associação e essa parceria é fundamental para que possamos construir uma comunidade escolar ainda mais sólida”, acrescentou Prodanov. Nova Petrópolis

Sabores da Colônia é transferido

O Festival Sabores da Colônia, previsto para o período de 3 a 20 de junho, será realizado de 6 a 22 de agosto. Conforme o secretário de Turismo, Rodrigo Santos, a transferência de datas é uma medida de precaução, dadas as incertezas do atual momento com relação à pandemia de Covid-19. “Hoje os protocolos permitiriam realizar o evento no formato planejado. Mas é difícil saber como estará a situação em dez dias. Para garantir a saúde de todos os envolvidos e também para evitar prejuízos, optamos pelo adiamento com antecedência”, ressalta o secretário. Neste ano, o Festival Sabores da Colônia será realizado em formato híbrido. A programação presencial ficará restrita à feira, venda de produtos coloniais na Rua Coberta, caminhadas, pedais e passeios de jardineira no interior. Haverá decoração na Praça das Flores e nas rótulas da avenida 15 de Novembro. A programação cultural será apresentada de forma online.


Novo Hamburgo

Reconhecimento estadual

Nova Petrópolis Divulgação

A coordenadora do Teatro Feevale, Patricia Scossi, foi uma das contempladas com o Prêmio Trajetórias Culturais – Mestra Sirley Amaro, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (Sedac) e pelo Instituto Trocando Ideia, organização sem fins lucrativos de Porto Alegre. Cada um dos 1.500 fazedores de cultura, distribuídos nas nove regiões dos Conselhos Regionais de DesenvolviPatricia Scossi mento (Coredes) do Rio Grande do Sul, receberá R$ 8 mil, totalizando R$ 12 milhões em premiação. A ação ocorreu por meio de chamada pública e foi financiada pela Lei Aldir Blanc, com o objetivo de facilitar o acesso a recursos para o segmento cultural, que foi muito afetado com a pandemia. A iniciativa visa destacar pessoas que, através de movimentos e de deslocamentos, construíram um caminho de relevância social, criando, inovando e transformando seus espaços de atuação e contribuindo para promover a cultura nas suas mais variadas manifestações.

Mais um empreendimento turístico

Prefeito Darlei com o responsável pelo projeto, Tony Rangel

Francis Jonas Limberger/Divulgação

Adriana Monteiro Arrial/Divulgação

Nos próximos meses, o interior de Nova Petrópolis ganhará mais um empreendimento turístico. É o L’esperienza, que oferecerá atrações relacionadas à sustentabilidade, educação e consciência ambiental na localidade de Nove Colônias. O responsável pelo projeto, Tony Rangel, apresentou os detalhes do investimento ao prefeito Jorge Darlei Wolf, ao vice-prefeito Martim Wissmann e ao secretário municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Rodrigo Santos. Entre as atrações do L’esperienza estará a mini fazenda “Il Cucciolo”, espaço com pequenos animais e horta em que serão abordados temas do agronegócio e da sustentabilidade. O Empório contará com a comercialização de produtos da região, cumprindo também a função de promoção turística. Já o espaço Che Figo consistirá em uma cozinha gourmet. O Quiosque da Realidade Virtual exibirá conteúdos relacionados ao município. A previsão é de que a obra esteja pronta em maio de 2023. No entanto, alguns setores já funcionarão em 2022.

Valter Hoffmann, Martim Wissmann e Jorge Wolf Nova Petrópolis

Eu cuido Nova Petrópolis, Do meio ambiente ao social

Considerado o mês do meio ambiente, junho marca o início do projeto de sustentabilidade Eu cuido Nova Petrópolis, com o slogan Do meio ambiente ao social. A iniciativa se estende a todos os meses e consiste em ações e orientações para a destinação correta dos mais diversos materiais. De acordo com o secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Jorge Luiz Lüdke, é um projeto muito amplo e que trará várias novidades ao longo dos próximos meses, mas que em um primeiro momento estará focado na informação. “Todo mundo gosta de fazer doações. Muitas vezes as pessoas têm os donativos em mãos, mas não sabem a quem recorrer. Infelizmente o destino acaba sendo a lata do lixo, o que na maioria dos casos é errado do ponto de vista ambiental. Com informação e orientação, nós queremos mudar essa situação, contribuindo para o meio ambiente e ajudando as pessoas mais necessitadas”, acrescenta a coordenadora do Centro de Referência em Assistência Social (Cras), Annita Haugg.

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eNERGIA DOS NEGÓCIOS Isnar Amaral*

Consultor ambiental - CRQ 05203390 isnaramaral@ambientebasico.com.br ambientebasico.com.br| (51) 99956-0042 www.ambientebasico.com.br

Uma atividade empresarial é fundamentada por recursos financeiros e energia humana. O impacto da energia humana no sistema empresarial é dinâmico, podendo se alterar a cada momento, impulsionado por fatores internos e ou externos das pessoas. Por ter esta característica, a energia das pessoas envolvidas no negócio deve ser administrada, na intenção de harmonizar em determinado padrão. Este fenômeno gera a sinergia com foco no propósito. Este é o fluxo de energia esperado que resultará em melhoria contínua, oportunizando o crescimento da corporação. Fazer acontecer esta situação é o conhecido “pulo do gato”. Administrar de forma eficaz o conjunto das energias individuais das pessoas, para que forme um fluxo único na direção dos interesses comuns, pode ser auferido, interferindo no “meio” onde elas estão. É semelhante a um aquário, onde, através da água, pode-se interferir em todos os peixes que ali se encontram, com foco no seu bemestar que, neste caso, é o padrão desejado. A melhoria contínua da empresa implica, também, em gerenciar a energia das pessoas que formam o clima do ambiente empresarial. Isto é executado a partir de uma gestão estratégica no ambiente empresarial, meio que contém todas as partículas de energia do negócio. A interferência efetiva na energia total do referido ambiente é oportunizada por meio de impactos positivos, controlados por um sistema quântico instrumental. Profissionalmente, contamos com centenas de resultados eficazes em empresas, impactando de forma controlada o fluxo de energia do negócio com o auxílio da Reprogramação Quântica do Ambiente Básico.

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expansao.co

Novo Hamburgo

Inspiração para as noivas

Um ensaio fotográfico buscou divulgar o trabalho da Organze Noivas e dos profissionais envolvidos, no Castelo Montsalvat, em São Francisco de Paula. A loja de vestidos exclusivos, feitos à mão e sob medida para aluguel e vendas, completa 12 anos no mercado neste mês. As fotos são assinadas por Richard Vieira. As modelos foram Stefani Moraes, Maria Eduarda e Luana Correia Rosseli. Érica Elias ficou responsável pelo cabelo e maquiagem das modelos. O buquê foi da Floricultura Ideal. Ricahrd Vieira/Divulgação

“CLIMA” DO AMBIENTE EMPRESARIAL E OS IMPACTOS CONTROLADOS

direto ao ponto

Modelo Stefani Moraes


Novo Hamburgo

Novo livro

O vereador, jornalista e escritor Felipe Kuhn Braun visitou a revista Expansão para apresentar seu 21º livro. A obra conta com 111 fotografias de noivas das regiões do Vale dos Sinos, Vale do Paranhama, Vale do Caí, Vale do Taquari, Vale do Rio Pardo e Região das Hortências. Intitulada As noivas de preto, conta a história sobre as noivas de origem germânica que casavam usando vestido preto. “O porquê desse costume está relacionado às condições financeiras, visto que os alemães eram de família humilde”, explicou. A partir de 1840, torna-se comum o uso do vestido branco, pois a rainha Vitória, do Reino Unido, casou com vestido branco. De acordo com Braun, a ideia com essa obra é contribuir para mais um importante capítulo da história da região. “Esse livro tem tudo para ter uma repercussão igual ou até maior do livro de Tramandaí, o qual chamou muita atenção, pois não há muito material sobre as idas ao litoral”, explica.

Braun assinando dedicatória no livro

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e AÍ, TUDO BLEY? Vítor Bley de Moraes Jornalista (Reg. Prof. 5495)

(51) 9.9116-4119

A capital dos gaúchos terá uma série de atrações e novidades turísticas ao público

ATRAÇÕES

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Porto Alegre está montando uma extensa programação cultural e esportiva. Muitas apresentações artísticas deverão correr durante todo o ano, ocupando todos os espaços culturais e esportivos, com shows para todos os gostos. No esporte, também há uma série que irá movimentar a cidade em 2022. O secretário de Esporte, Lazer e Juventude, Antonio Carlos de Oliveira Pereira (Kiko), garante que haverá

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Fotos: Divulgação

Giulian Serafim/Divulgação

Uma variada programação, em diferentes áreas, está sendo montada pela prefeitura de Porto Alegre para celebrar os 250 anos da cidade em 2022. A capital também está ganhando novas atrações turísticas. Recentemente, foi aberto ao público o Embarcadero, um espaço entre o Cais Mauá e a Usina do Gasômetro, que oferece restaurantes, lojas, área de lazer e esportes náuticos. Tudo isso com uma vista maravilhosa do Rio Guaíba. A Orla Moacyr Scliar, uma das grandes atrações de Porto Alegre, está sendo ampliada e, no segundo semestre deste ano, ganhará várias quadras esportivas e a maior pista de skate da América Latina. A capital também vem cuidando da sua parte estética. A elevada da Conceição ganhou uma roupagem nova. Numa parceria entre a prefeitura, dupla Grenal e uma empresa de tintas, grafiteiros deram tons azuis e vermelhos a seis pilares da estrutura que fica na entrada da cidade, numa região que estava completamente degradada. Através de parcerias, Porto Alegre também recebeu a restauração da Fonte de La Reina, que também marca o quilômetro zero. Busca, ainda, parceiros para intervenção no Muro da Mauá, que vai melhorar significativamente o visual junto ao cais.

Giulian Serafim/Divulgação

PORTO ALEGRE PREPARA-SE PARA OS SEUS 250 ANOS

atrações para todos os públicos com eventos de pequeno, médio e grande porte. Clubes e federações estão envolvidos para a construção de um leque de diferentes opções que ficarão marcadas na história da capital. O presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Luciano Hocsman, anunciou que vai se empenhar para trazer para Porto Alegre a final de uma grande competição internacional. Especula-se que possa ser a final da Libertadores ou da Sul-Americana. O Campeonato Gaúcho do próximo ano deverá homenagear a capital dos gaúchos. Competições náuticas, esportes coletivos e individuais de diversas modalidades deverão tornar Porto Alegre um centro imperdível nos seus 250 anos.


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