#edição 240
Maio 2020
Anderson Hoch e Fred Barbosa, sócios da Acriltec Gislaine Silva, gerente do Natury SPA
Filipe Oliveira, CEO da Brascon Prime
100% PROMISSOR
Marinês Queiroz, proprietária da Essência Divina
R$ 15,00
Valocir Justin, óptico responsável da Ótica Justin
Carlos Eduardo de Oliveira, diretor da Bem Estar Cuidador
Empresários se unem para fortalecer os negócios locais com segurança
expansaors.com.br
ENTREVISTA | Cultura de consumo local é a nova campanha da Sicredi
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Revista
expansaors.com.br Maio.2020
23 | TECNOLOGIA
IN
DEX
Aplicativo permite monitoramento de temperatura de trabalhadores
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(51) 999-467-405 Fotos: Divulgação
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NOVO HAMBURGO CRIA PACTO PELO FUTURO
Ode à autoestima da mulher durante o mês das mães
Revista
30 | VOLUNTARIADO
CASAL VIAJA À ÍNDIA EM MISSÃO DE AUXÍLIO Lu Freitas/Divulgação
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Nova campanha da Sicredi Pioneira RS busca estimular o consumo local
BELEZA
Lu Freitas/PMNH/Divulgação
Espaço de descompressão para profissionais da saúde é inaugurado em Novo Hamburgo
ENTREVISTA
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24 | CIDADE
26 | SAÚDE
20 | PERSONALIDADE O samba de Péricles alegra a quarentena e ajuda a quem mais precisa
38 DIRETO AO PONTO Universidade Feevale recebe certificado de sustentabilidade
DA REDAÇÃO
FICHA TÉCNICA
A CAPACIDADE DE SOBREVIVER Charles Darwin sempre defendeu em suas teses que quem sobrevive à seleção natural não é o mais forte, e sim quem se adapta melhor. De fato, ele estava (e continua) certo. Não só biologicamente, como nos negócios e na vida em geral. É preciso entender que o mundo em que vivíamos antes de janeiro não existe mais. Só assim poderemos aplicar estratégias eficientes e superar a crise em que nos encontramos sem maiores danos. Por isso, decidimos fazer uma edição temática: o poder do negócio local. As
pequenas empresas têm uma relevância muito maior do que se imagina, e a nossa missão, ao longo desses 20 anos de existência, tem sido exatamente esta, de valorizar o que é da nossa terra. Na capa, seis empresas de ramos distintos, mas que possuem muito em comum: a resiliência. A nossa entrevista principal é sobre a nova campanha da Sicredi Pioneira RS adivinhe só, sobre negócios locais! A personalidade do mês é Péricles e seu samba durante a quarentena. Confira muito mais nas próximas páginas!
Ana Maribel Pacheco
Diretora geral / Coordenadora editorial
CAPA | Edição 240
NEGÓCIOS LOCAIS - Filipe Oliveira, CEO da Brascon Prime - Gislaine Silva, gerente do Natury SPA - Valocir Justin, óptico responsável da Ótica Justin - Anderson Hoch e Fred Barbosa, sócios da Acriltec - Marinês Queiroz, proprietária da Essência Divina - Carlos Eduardo de Oliveira, diretor da Bem Estar Cuidador Criação: Alexandre Bitello (ABDesigner) Fotografia: Ana Jesus Fotografia/Especial; Divulgação
ADMINISTRAÇÃO Ana Maribel Pacheco | Diretora geral ana@revistaexpansao.com.br Sérgio Luiz Jost | Diretor comercial sergio@revistaexpansao.com.br REDAÇÃO Mariana Machado Repórter/Estagiária redacao@revistaexpansao.com.br Gabrielle Pacheco Assistente de redação gabrielle@revistaexpansao.com.br CRIAÇÃO Alexandre Bitello | Edição de Arte (ABDesigner) alexandre@revistaexpansao.com.br ASSINATURAS assinaturas@revistaexpansao.com.br ASSESSORIA JURÍDICA Becker&Santos Advogados | OAB/RS 3.201 contato@beckeresantos.com.br IMPRESSÃO Gráfica Noschang Tramandaí/RS (51) 3661-2370 ABRANGÊNCIA Porto Alegre, Grande Porto Alegre, Vale do Sinos, Vale do Paranhana, Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Região das Hortênsias e Encosta da Serra
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CAPA
PODER DO COMÉRCIO LOCAL Empreendedores não se deixam abater e adaptam os negócios ao “novo normal” Fotos: Ana Jesus Fotografia/Especial
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Esqueça grandes empresas, atendimento distante ou mesmo inexistente, experiência de compra fria e impessoal. A pandemia de coronavírus nos expôs uma parcela dos negócios que, às vezes, são deixados de lado: as empresas locais, geridas por pessoas que você conhece ou se identifica. Só no Rio Grande do Sul, são mais um milhão de micro e pequenas empresas, que possuem cerca de 36% de participação no produto interno bruto (PIB) gaúcho, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae-RS). O movimento diminuiu, mas a produção não pode parar! Novos produtos, adequações de atendimento e mudanças na maneira de fazer negócios. Nas próximas páginas, você irá conhecer empreendedores que conheceram a resiliência na prática e estão apostando na adaptação como chave para não serem deixados para trás.
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NA PONTA DO LÁPIS A pandemia gera impactos sérios nas finanças de todos. Orçamentos diminuem, aquela comprinha extra no começo do mês é deixada de lado e a dúvida ronda os pensamentos. Entretanto, existem maneiras de aumentar a segurança financeira. Uma delas, segundo o CEO da Brascon Prime Filipe Oliveira, são os consórcios. “É o investimento ideal em períodos de incerteza, pois é um investimento seguro, que pode vir a ser muito útil no futuro”, explica. Ele afirma que existem três pilares que permeiam o consórcio. “Primeiro, não tem juros. Segundo, não necessita de entrada. Por fim, é uma ótima maneira de adquirir educação financeira, pois funciona como uma maneira ‘forçada’ de economizar”, pontua. Assim, o consórcio torna-se uma poupança, para a aquisição de bens móveis ou imóveis, a partir do pagamento mensal de um valor estipulado. Aliás, a educação financeira é um dos princípios básicos da Brascon Prime, salienta Filipe. “Dessa maneira, assumimos a missão de gerar ações e resultados aos nossos clientes que materializem sonhos, dinamizem soluções e alavanquem a prosperidade”, diz. Isso está relacionado, conforme o CEO, à fundação da empresa. “Foi a realização de um sonho meu, pois visualizei não só um ótimo produto comercializável, como uma grande oportunidade de prestar um serviço que me trouxesse, além de benefícios financeiros, a possibilidade de colaborar com as pessoas”, relembra. Hoje, ele afirma conseguir entregar um produto de qualidade com a conquista dos sonhos junto aos clientes. “A maior missão da Brascon é ter seriedade, respeito e transparência para com os nossos clientes e colaboradores”, explana.
CUIDADOS E FUTURO PROMISSOR Para garantir um atendimento sem riscos aos clientes, a Brascon está seguindo as orientações governamentais. “Desde o início da pandemia, incentivamos o atendimento por meio das redes sociais, WhatsApp e telefone. Assim, somente casos específicos recebem atendimento presencial, com a utilização, claro, de máscaras e álcool gel”, assegura Filipe. Nesse momento, a empresa aproveitou, ainda, para lançar uma campanha solidária. “A Campanha Contribuir visa arrecadar alimentos para serem distribuídos a quem estiver passando por dificuldades. Estamos com um ponto de coleta na sede da empresa, em Campo Bom, e quem não tiver como levar os alimentos, nossa equipe fica à disposição para buscar as doações na cidade e em Novo Hamburgo”, pontua. Mesmo em um momento incerto, Filipe é otimista com o futuro. “Temos uma visão promissora, pois iniciamos nossas atividades em uma sala de 30 m² e dois colaboradores; hoje estamos em um ambiente de 170 m² e contamos com mais de 10 colaboradores”, celebra. O cenário atual é desafiador, prossegue Filipe, dizendo que “nos manter em pé em 2020 será o principal objetivo, não só da Brascon, de várias outras empresas também, com certeza. A nossa estratégia é estar sempre em busca de uma melhoria contínua, para que, quando houver a retomada do mercado financeiro, possamos estar a pleno vapor para acompanhar o crescimento”, conclui.
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DE CORPO E ALMA Beleza que vem de dentro para fora. Esse é a proposta do Natury SPA, que recentemente iniciou suas atividades em Novo Hamburgo. Mais do que um salão de beleza, a ideia é ser um centro de estética, saúde e bem-estar, conforme a gerente Gislaine Silva. “O spa surgiu justamente da visão de Cristiana Bohn Dias, que viu essa lacuna na cidade. Depois de não encontrar um bom atendimento em salões da região, pensou: ‘posso oferecer algo mais completo e inédito’. Ela se inspirou em empreendimentos que são vistos somente fora do Brasil”, conta. Cristiana e o marido, Dr. Marcos Dias, têm experiência em empreendimentos de saúde e de educação, explica Gislaine, então aliaram esse know how ao espírito empreendedor e tornaram possível essa realização. “Em seis meses, conseguimos ver um prédio simbólico do centro da cidade, que estava fechado há anos, transformarse num templo da beleza e da saúde que irá gerar muitos empregos e movimentar a economia da região”, diz.
CUIDAR DO TODO A sede é dividida em três setores: no andar térreo fica a parte de estética e embelezamento, tanto feminino quanto masculino. No segundo andar, há serviços de estética facial e corporal, com massagens estéticas e terapêuticas. Eles contam, ainda, com o espaço Grande Dia da Noiva. “É uma suíte com profissionais exclusivos, realmente fantástica para um momento tão especial”, comenta Gislaine. Além disso, há a oferta de serviços voltados para a saúde. “Neste setor, cuidamos da saúde com recursos naturais, que, aliás, é um dos motivadores para o nome do projeto. Temos profissionais atendendo com naturopatia, acupuntura, iridologia, auriculoterapia, psicanálise e outras terapias naturais”, pontua. Por fim, no terceiro andar fica a área administrativa e o estoque de produtos. Gislaine conta que alguns desses produtos são exclusivos, e o cliente “poderá ter a comodidade de adquiri-los no próprio spa”.
PROFISSIONAIS CAPACITADOS Gislaine afirma que foi feito um investimento massivo em treinamento dos profissionais por meses, a fim de que pudessem receber os clientes dentro da “mentalidade Natury Spa”, que se diferencia justamente pelo atendimento dedicado. Para tanto, foi feita uma parceGislaine ria com a Faculdade Innap. Silva “Ela é pioneira no ensino de terapias naturais e ciências do bem-estar no Brasil, e, com essa parceria, teremos o constante treinamento de nossos profissionais”, relata. Entretanto, Gislaine diz que o principal diferencial do spa é o acolhimento. “O prédio realmente impressiona e faz parecer que os serviços são inacessíveis para muitas pessoas, mas, na realidade, temos serviços com valores acessíveis, dentro da média do mercado, assim, as pessoas podem nos escolher não pelo preço, mas sim pelo serviço e local diferenciados”, destaca. Nesse sentido, foi feita toda uma adequação por conta da pandemia. “É importante dizer que, em nossos mil metros quadrados, estamos prontos para atender com toda segurança necessária. Além disso, os professores de biossegurança da Faculdade Innap deram treinamento para nossos profissionais saberem identificar, lidar e evitar situações de risco biológico”, diz. Foi contratada, ainda, uma empresa para o recolhimento correto do nosso descarte. “Lembrando que a nossa origem está na saúde, esta é uma preocupação constante. Nossa missão é resolver problemas, e não criar novos”, salienta.
CONHEÇA AS ESPECIALIDADES DO SPA | Conforme Gislaine, o Natury oferece serviços premium e express: Especialistas em cortes curtos e cabelos afro Cabelo feminino, masculino e infantil Depilação Manicure e pedicure Maquiagem Micropigmentação Estética corporal e facial Podologia Bronzeamento a jato Naturopatia Acupuntura Iridologia Auriculoterapia Psicanálise
Rua Júlio de Castilhos, 385, bairro Centro - Novo Hamburgo
(51) 99155-6357
/naturyspanh
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Revista
@naturyspa
BELAS MOLDURAS Dizem que os olhos são o espelho da alma. Partindo desse pressuposto, é possível dizer que os óculos são a moldura do espelho? Que sejamos emoldurados por peças funcionais e belas, portanto. Essa é a proposta das Óticas Justin, que surgiu há dois anos, mas preza pelo serviço diferenciado e acolhedor, segundo Caio Arthur Allgayer, sócio proprietário da empresa. “Sabemos o quanto a visão é importante e uma questão de saúde, pois todos precisam enxergar bem, independente da idade”, explica. “A ótica surgiu dessa vontade, unido ao propósito de proporcionar um lugar onde as pessoas se sentissem bem à vontade, num atendimento sem formalismos, mas com competência e eficiência”, define o sócio. Entre os diferenciais apontados por Caio está a localização e estrutura da loja. “Nos sentimos privilegiados. Nossa bela casa possui peças amplas, janelas grandes, piso de parquet e decoração vintage, feita com muito carinho e que nos dá o aconchego que idealizamos para este local”, explica. Para as crianças, foi criada uma sala exclusiva com óculos infantis e decoração lúdica, a fim de tornar a escolha da peça um momento divertido.
“Além disso, a cozinha também faz parte da loja, para o cliente ficar à vonCaio Arthur Allgayer tade para servir seu próprio café, chá ou água. Essa é a ideia, sentir-se em casa, e acreditamos que atingimos nosso objetivo, vendo a reação dos clientes quando entram na nossa casa pela primeira vez”, conta o sócio.
EQUIPE EXPERIENTE Mesmo tendo iniciado há dois anos, a ótica conta com a experiência de Valocir Justin, que já acumula 45 anos de trabalho na área. “Iniciei minha trajetória com 14 anos, na Ótica Masson, de Porto Alegre, onde aprendi tudo o que sei hoje”, relembra Justin. Em 1990, ele chegou ao Vale do Sinos, onde fundou, com outros dois sócios, a Ótica Novo Hamburgo, porém saiu da sociedade em 2017. “No atendimento, contamos, também, com Geciane Rabello, que trabalhou ao meu lado por 18 anos, e hoje, com 25 anos de experiência no ramo, é uma profissional altamente capacitada no atendimento ao cliente e conhecimento técnico para quem quer segurança na compra do seu óculos”, explica Valocir. Completam ainda o time Adriana Machado Land, Maricléa de Souza Allgayer e Valnira Francisco.
Geciane Rabello Rua Corte Real, 115, bairro Centro - Novo Hamburgo
MOMENTO DE ADAPTAÇÃO
(51) 3600-5257
Diante da pandemia, foram necessárias algumas mudanças para receber os clientes de maneira segura. Entre elas, “atendimento de até três clientes ao mesmo tempo, em salas individualizadas e arejadas e respeitando as normas de distanciamento social. Além disso, afastamos as mesas e preparamos uma sala exclusiva para atendimento de grupos de risco”, conforme Caio.
Oticasjustin
99506-2087
@oticasjustin
Equipe Óticas Justin
Espaço exclusivo para aproveitar um café enquanto é atendido
Fotos: Ana Jesus Fotografia/Especial
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INOVAR É PRECISO Antes da pandemia, muitas empresas estavam se encaminhando para um patamar de crescimento. Porém, com a chegada da crise e da desaceleração da economia, tudo mudou, restando dois caminhos para seguir: adaptar-se ou perecer. O primeiro caminho foi o escolhido pela Acriltec, empresa focada no desenvolvimento de projetos para pontos de venda. “Com a chegada do Covid-19, nos vimos em um cenário novo, com duas possibilidades: fechar a empresa e esperar a crise passar, sem saber se teríamos condição de voltar, ou analisar o mercado e nos encaixarmos nele, e foi exatamente o que fizemos”, conta o sócio proprietário Fred Barbosa. Há quatro anos, Fred iniciou as atividades e direcio-
nou a Acriltec para corte a laser em MDF, chapa de poliestireno (PS) e acrílico, junto ao sócio, Anderson Hoch. “Temos ainda a parte de comunicação visual e serigrafia, para que o cliente encontre em um único lugar tudo o que se refere a marketing. Assim, garantimos a solução de design ideal para o sucesso de cada projeto executado”, explica Hoch. O público-alvo são empresas de porte médio e grande, o que exige, segundo Fred, investimento em tecnologia de ponta que proporcione um serviço de excelente qualidade. “Por isso, nossa mão de obra é especializada e treinada constantemente para produzir os melhores produtos de acordo com a necessidade de cada cliente. Nossos principais clientes e parceiros são empresas calçadistas e agências de design e arquitetura, de diversas regiões do Brasil”, destaca Barbosa.
Com a chegada do Covid-19, nos vimos em um cenário novo, com duas possibilidades: fechar a empresa e esperar a crise passar, sem saber se teríamos condição de voltar, ou analisar o mercado e nos encaixarmos nele, e foi exatamente o que fizemos.
Fred Barbosa e Anderson Hoch, sócios da Acriltec
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MUDANÇA DE PLANOS Entretanto, todos foram pegos de surpresa com a necessidade de paralisação das atividades por conta do novo coronavírus, o que fez com que a geração de negócios caísse consideravelmente. Por isso, Fred e Anderson não quiseram que o pior acontecesse à Acriltec e foram em busca de soluções que se encaixassem na expertise da empresa. “Com isso, chegamos às face shields (escudos faciais). Estipulamos o prazo de uma semana para prototipar as peças e colocá-las em produção, sempre pensando em um preço justo, pois não queríamos ser tachados de oportunistas”, salienta Fred. Assim, surgiram dois modelos de escudos faciais. “A demanda foi tão grande que logo tivemos que aumentar a nossa produção, passando a fazer, também, máscaras de algodão reutilizável de alta qualidade e máscaras descartáveis de TNT”, celebra Anderson. “Posso dizer que hoje garantimos um dos melhores preços do país, principalmente se levarmos em conta que se tratam de produtos de alta qualidade. Por isso,
“Posso dizer que hoje garantimos um dos melhores preços do país, principalmente se levarmos em conta que se tratam de produtos de alta qualidade.”
nos firmamos como uma das referências de máscaras no sul do país e passamos a atender hospitais, indústria e, claro, o público final”, garante Fred. Para eles, esse é o momento ideal de colocar em prática novas ideias e adaptar-se à demanda de mercado, especialmente as empresas locais. “Hoje, mais do que nunca, a compra local mantém a economia ativa na região, evitando o desemprego. E isso não se aplica só à população, os próprios governantes têm que incentivar as pequenas empresas e, inclusive, comprar do comércio local. Municípios, hospitais e indústrias têm um poder de compra fantástico que pode aquecer o comércio local”, afirma Fred. Diante disso, eles já fazem planos para o futuro da Acriltec. “Estamos retomando aos poucos o nosso fluxo normal, mas iremos agregar em nosso portfólio as máscaras para uma produção contínua, nos especializando cada vez mais para nos tornarmos referência no mercado nacional”, finaliza Anderson.
Rua João Alfredo, 94 - Rincão dos Ilhéus, Estância Velha/RS
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acrilteclaser
acriltecrs
Fotos: Ana Jesus Fotografia/Especial
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CUIDADO NOS DETALHES Foi nos anos 80, na cidade de Camaquã, que Marinês Queiroz teve o seu primeiro contato com o mundo da estética - e ali decidiu que dedicaria seu futuro profissional àquilo que amava. “Em 1997, já em Novo Hamburgo, conquistei diversos clientes. Fiz uma pausa para me dedicar a família, mas o telefone não parou de tocar. Foi aí que surgiu a Essência Divina”, conta Marinês. A princípio, em uma das salas da própria casa dela. Depois, no andar de cima, onde funciona até hoje. A gama de serviços oferecidos foi aumentando e, atualmente, a profissional se orgulha em cuidar das pessoas nos mínimos detalhes, tratando de dentro para fora.
SAÚDE FÍSICA, EMOCIONAL E ESPIRITUAL Entre os serviços oferecidos estão a drenagem linfática, tratamentos faciais, depilação, bioenergia, barras de acess, constelação familiar sistêmica, massoterapia, eletroterapia, iridologia e serviços de coaching. “Assim, tratamos, através das terapias, traumas e abusos registrados na alma da pessoa, gerando libertação e cura interior aprofundada”, pontua Marinês. Para ela, o diferencial da clínica “é o cuidado com o todo e a preocupação com o emocional, além da condução do cliente a um encontro espiritual, que também tem reflexos na parte física”. O espaço disponibiliza, ainda, atendimentos em grupo, para clientes que desejam manter o tratamento na clínica, mas com valores reduzidos. Todo o serviço, salienta, é oferecido após uma avaliação. Durante a pandemia, os atendimentos estão ocorrendo com horários espaçados para a higienização do local. A proprietária relata que a clínica segue à risca todas as determinações dos órgãos de saúde. Ela também destaca a importância do autocuidado durante o período da pandemia e do distanciamento social. “Neste momento, equilibrar nossas emoções pensando no futuro é fundamental”, avalia.
“Neste momento, equilibrar nossas emoções pensando no futuro é fundamental.”
APOIO AO COMÉRCIO LOCAL Marinês é uma das 12 embaixadoras do Núcleo da Mulher Empreendedora da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Novo Hamburgo e acredita na importância da valorização do comércio local. “É um momento em que devemos apoiar a nossa cidade, consumir aquilo que os nossos empreendedores oferecem”, afirma. Para o futuro, Marinês idealiza um espaço de técnicas combinadas que proporcione aos clientes uma experiência completa de relaxamento. Além disso, como metas, estabelece sempre a inovação e a busca constante pelo conhecimento. Sobre o sucesso do trabalho com os clientes e a grande procura pelos atendimentos, a filosofia da clínica explica: “A real Essência Divina resume-se no amor”.
R. Men de Sá, 435, bairro Operário, Novo Hamburgo/RS
(51) 999-992-715
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Foto: Ana Jesus Fotografia/Especial
PROTEÇÃO A QUEM MAIS PRECISA Os idosos são um dos grupos que mais necessitam de cuidados com a saúde. Com o passar dos anos, o corpo vai começando a mostrar sinais de uso, a pessoa passa a precisar de auxílio para realizar atividades, e nem todos têm o conhecimento necessário para auxiliá-los de maneira adequada. Foi a partir desse cenário que a Bem Estar Cuidador foi fundada. “Nosso propósito é proporcionar a cada cliente um atendimento qualificado e personalizado, de modo a sanar as necessidades individuais e únicas de cada paciente e seus familiares”, explica Carlos Eduardo de Oliveira, diretor geral da empresa. Isso se reflete, salienta ele, na maneira como as atividades são desempenhadas. “Temos o compromisso máximo e a atenção com o serviço oferecido através de nossos profissionais, criteriosamente selecionados a fim de dispor o melhor a nossos clientes com segurança, honestidade e afeto, sempre tratando o próximo com respeito e amor”, afirma. Dessa maneira, eles fornecem serviços domiciliar e hospitalar em home care, ou seja, cuidados em casa. A equipe conta com cuidadores de idosos e técnicos em enfermagem, enfermeiros, fisioterapeuta, nutricionista, médico, além de estrutura de equipamentos hospitalares, aptos a atender pacientes adultos e idosos que necessitem de auxílio para manutenção da vida e bem-estar no domicílio ou em instituições de saúde. “Ter um time multidisciplinar como o nosso facilita a troca de informação, melhora o desempenho das atividades e as relações individual e coletiva, pois todos trabalham focados no mesmo propósito: a qualidade de vida do paciente”, destaca Carlos. Entre as vantagens de possuir um atendimento home care, Carlos elenca o atendimento personalizado como o principal. “Tudo é pensado a partir da realidade de vida do cliente, em que atividades cotidianas serão realizadas conforme disponibilidade e disposição do paciente. Por isso, temos sistema de atendimento com equipe 24 horas disponíveis para qualquer eventuali-
dade”, salienta. Com isso, a família transfere o cuidado com a saúde do idoso para profissionais capacitados. “Isso dá, também, mais tranquilidade aos familiares, pois não há risco de infecções, a equipe sabe como proceder diante de imprevistos ou emergências. A família do paciente passa a ter mais tempo para aproveitar momentos de carinho com ele”, relata.
Carlos Eduardo de Oliveira OS SERVIÇOS DA BEM ESTAR Entre as atividades realizadas estão acompanhamento e supervisão no suporte de pacientes acamados - o que envolve troca de fraldas, mudança de decúbito (posição), checagem de sinais vitais, sondas para alimentação e sondas de eliminações -, além da gestão de profissionais em escala de atendimento contínuo ou esporádico em regime de plantões em ambos os turnos. “Isso propicia uma estrutura completa com plantões de seis a 24 horas, de acordo com a necessidade do cliente”, pontua Carlos.
ATENDIMENTO NA PANDEMIA Especialmente sensíveis aos efeitos do Covid-19, o grupo da terceira idade precisa ter os cuidados redobrados - e toda proteção extra é pouco, segundo Carlos. “Nossos profissionais, sempre que são enviados a um atendimento, recebem treinamento para reduzir o risco da contaminação. Portanto, os cuidados de praxe são solicitados: lavar as mãos incessantemente, usar álcool gel e máscaras, tanto durante o atendimento quanto antes e após. Assim, damos suporte aos nossos clientes e colaboradores, sem deixar de atendê-los nesse momento difícil”, diz.
Av. Eng. Ludolfo Boehl, 325, bairro Teresópolis - Porto Alegre (sede) Rua Primeiro de Março, 81, sala 12, bairro Centro - São Leopoldo (filial)
Equipe Bem Estar Cuidador
(51) 3312-2764 /bemestarcuidador
www.bemestarcuidador.com.br
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EN POR Gabrielle Pacheco | FOTOS: Divulgação
TREVISTA
DE OLHO NO CONSUMO LOCAL Iniciativa visa estimular pequenos negócios A pandemia do novo coronavírus fez os consumidores repensarem seus hábitos de compras. Agora, mais do que nunca, vê-se a importância das pequenas empresas, que têm contato mais próximo com os clientes. Aliás, são elas que compõem boa parte da economia brasileira. Segundo dados do Serviço Brasileiro à Micro e Pequena Empresa (Sebrae), os cerca de nove milhões de pequenos negócios respondem por mais de um quarto do PIB brasileiro. Diante desse cenário, a Sicredi Pioneira RS resolveu lançar a campanha Juntos pelo Consumo Local, que visa estimular uma nova cultura de consumo. Confira a entrevista exclusiva que Solon Stapassola Stahl, diretor executivo da Sicredi, e Tiago Luiz Schmidt, presidente do Conselho de Administração da cooperativa, concederam à Expansão.
O consumo local é uma forma de movimentar a economia da cidade e da região, certo? Qual o vínculo que ele tem com o cooperativismo? Tiago: O Círculo Virtuoso da Economia. Quanto mais pessoas compreenderem e praticarem esse conceito, mais próspera será a comunidade em que essa pessoa está inserida. Quando falamos em consumo local, precisamos ter a noção da amplitude deste conceito. Não significa que estamos tratando apenas de pequenos comércios ou feira de produtores locais. O consumo local abrange muitos aspec-
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Revista
tos, principalmente sobre a consciência e comportamento das pessoas, suas responsabilidades e consequências tanto no papel de consumidores, como no papel de fornecedores mais conscientes. A base do consumo local tem relação com um olhar mais sistêmico, e saber que mesmo consumindo pela internet, esse consumo poderá ser local. Mesmo comprando de uma grande empresa, este consumo poderá ser local, pois essa grande empresa tem, na sua cadeia de relacionamentos, vários outros pequenos produtores ou prestadores de serviços. Justamente esta consciência de aproximar capital e trabalho, e que tem relação com o início do cooperativismo, que surgiu com o propósito único de melhorar a qualidade de vida das pessoas, em suas demandas econômicas e sociais.
A Sicredi está promovendo a campanha Juntos pelo Consumo Local. Do que se trata? Quais são os objetivos dessa campanha? Solon: O isolamento social implantado por conta da pandemia do coronavírus trouxe um efeito colateral muito importante, que é a paralisação quase que total da economia. Os governos têm se movimentado para injetar recursos na economia, os bancos e cooperativas estão sendo instigados a fornecer crédito barato e abundante, os
grandes empresários têm se mobilizado para evitar demissões. Tudo isso é necessário, mas a cooperativa acredita que uma das principais alavancas para recuperação econômica de nossas comunidades é o consumo local. Movimento que faz com que os recursos financeiros dos cidadãos de uma localidade, seja ela pequena ou grande, sejam direcionados para compras e negócios na própria comunidade. Isto faz com que o dinheiro volte a circular naquela localidade, trazendo a reboque todos os benefícios da dinamicidade econômica: lojas vendem, recompram estoques, pagam salários, recolhem tributos. As indústrias voltam a produzir para reposição dos estoques. Os funcionários também vão ao comércio abastecer suas casas. Os governos voltam a arrecadar recuperando a capacidade governamental de também pagar seus salários e manter minimamente saúde, educação e segurança. Em suma, nosso objetivo é reativar a economia das comunidades onde atuamos, através do consumo local.
Tiago Luiz Schmidt, presidente do Conselho de Administração da cooperativa
Solon Stapassola Stahl, diretor executivo da Sicredi
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ENTREVISTA Como ela surgiu e qual o impacto real que o consumo local tem na vida das pessoas? S: Como tudo numa cooperativa, essa campanha nasceu do debate de vários colaboradores da cooperativa preocupados com o cenário que está se desenhando. A cooperativa é reflexo de suas comunidades. Ela será do tamanho que seus associados quiserem. Não teremos cooperativa forte, com associados enfraquecidos, comunidades empobrecidas. E como somos uma instituição financeira local, acreditamos muito na força do localismo, logo entendemos que deveríamos estimular este movimento nas comunidades onde atuamos. O consumo é inerente às necessidades humanas. Todos precisamos consumir, diariamente. Pois a luz e a água que usamos é uma forma de consumo. O que precisamos é diferenciar consumismo de consumo consciente. O consumismo é nefasto, quase uma doença e compromete a saúde financeira das pessoas ao comprarem o que desejam, mas nem sempre precisam. O consumismo está ligado ao excesso, ao desnecessário. Já o consumo consciente é benéfico, satisfaz nossas necessidades básicas e também nos permite realizar sonhos. Desde que seja planejado, pensado, e dentro da capacidade de pagamento que possuímos, consumir é positivo pra pessoa e altamente benéfico para as economias locais.
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Revista
Após esse período crítico da pandemia, a campanha terá continuidade? Ou é algo voltado para esse momento, em específico? S: O consumo local sempre foi defendido pela cooperativa, tanto que temos o Juntos, nosso programa de fidelidade que dá pontos para associados fidelizados à cooperativa através do consumo de P&S da Pioneira, para trocar nos comércios locais. A cooperativa é uma entidade local, que acredita na força da união das pessoas de uma localidade. Uma maior divulgação se deu agora com o lançamento de uma campanha específica, a Juntos pelo Consumo Local, mas desde sempre essa foi uma premissa de atuação da cooperativa. O que estamos entendendo, com o sucesso que tem sido esta campanha, é que precisamos assumir um caráter educacional sobre o consumo local, fazendo com que deixe de ser algo pontual, que mobilize neste momento
O consumismo está ligado ao excesso, ao desnecessário. Já o consumo consciente é benéfico, satisfaz nossas necessidades básicas e também nos permite realizar sonhos.
“A cooperativa é uma entidade local, que acredita na força da união das pessoas de uma localidade.”
de crise, mas depois as pessoas retomam seus hábitos de consumo anteriores. E isto só se dará se mantivermos esta campanha viva, deixando de ser somente uma campanha, mas um posicionamento claro e comunicado sempre que possível pela cooperativa para suas comunidades. É assim que estamos pensando em manter vivo o consumo local.
Vocês acreditam que a pandemia irá alterar os hábitos e percepções de consumo das pessoas? Como? S: A pandemia já alterou hábitos. Tanto que as vendas pela internet explodiram. As entregas de mercadorias e alimentos também tiveram grande aumento. A necessidade de ficar em casa exigiu que as pessoas mantivessem o mínimo consumo necessário e quando encontraram alternativas pra fazer isto sem sair de casa, não hesitaram. A pandemia inclusive acelerou a inclusão digital de uma
gama da população, especialmente os mais idosos, que resistiam às novas tecnologias. Isto tudo tem seu lado positivo. Mas por outro lado oferece alto risco para os pequenos comércios locais, já que muitas compras estão sendo realizadas em plataformas de gigantes do e-commerce, que levam o dinheiro (a nossa riqueza) para outras regiões do país e até do mundo. Reclamar e só fazer campanhas para consumo local não serão suficientes. Há um novo jeito da humanidade consumir, e os pequenos comércios precisam se adaptar, criando suas plataformas digitais. Não significa fechar a loja física, mas complementar a oferta com o meio digital, mantendo a experiência física da loja convencional onde o consumidor pode experimentar, vivenciar, tocar o produto que deseja. Mas estas plataformas são caras? Nem tanto. Mas aqui também há outra oportunidade de cooperação, pois faria muito sentido vários comércios e não todos de uma localidade, se unirem e criarem o seu Market place. Custos do investimento diluído e uma plataforma digital pra ampliar vendas, conectando nossos pequenos comércios locais no Século XXI, e entendendo e atendendo os novos hábitos de consumo da humanidade.
Quanto ao empresário, quais mudanças ele deve agregar no seu negócio para fomentar o consumo local? S:
“Há um novo jeito da humanidade consumir, e os pequenos comércios precisam se adaptar, criando suas plataformas digitais.” Uma alternativa digital para continuar atendendo seu público, cada vez mais digitalizado e também para agregar novos clientes que hoje não consegue alcançar. E é possível fazer isto por meio da cooperação, da colaboração, através de plataformas compartilhadas. As entidades que congregam os comércios nas localidades poderiam estimular este movimento. Além do comércio digital, é a oportunidade de se avaliar portfólio de produtos, rever despesas fixas, renegociar contratos com fornecedores. E, somente como última medida, desligar funcionários. Pois demitir agora é ampliar ainda mais o buraco da economia local.
Boa parte dos associados da Sicredi Pioneira RS são micro e pequenos empresários, certo? Com as perspectivas negativas sobre o crescimento da economia, o que vocês têm feito para diminuir os impactos desses associados? S: Hoje temos mais de 155 mil associados, destes 20
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ENTREVISTA mil são Pessoas Jurídicas, de todos os portes. Mas é claro que o maior contingente é de micro e pequenos empresários, segmento muito importante para geração de emprego e renda nas comunidades. É claro que estas pequenas empresas vão sentir, ou melhor, já estão sentindo muito o impacto econômico da parada causada pelo isolamento social. E como é peculiar neste segmento, a grande maioria não tem nenhuma reserva financeira, quer seja porque reinveste tudo no seu negócio, quer seja porque as margens são realmente pequenas ou porque seu negócio ainda é muito jovem. Desta forma, a cooperativa tem uma preocupação em fazer com que estes pequenos negócios consigam sobreviver à pandemia. Ganhar dinheiro ou crescer não está no planejamento agora. E, para sobreviver, precisamos de oxigênio. Em qualquer empresa, de qualquer porte, oxigênio é capital de giro. Por isto, temos atuado de duas formas: a primeira, prorrogando parcelas de empréstimos já tomados, e analisando caso a caso, podendo se prorrogar parcelas por até 9 meses. E a segunda, foi a criação de uma linha de crédito emergencial, que se trata de capital de giro puro, com prazos de carência que também podem chegar a 9 meses. Neste período as empresas precisam de caixa e de prazo para superar o momento. Estamos tentando fazer nossa parte também neste sentido. Acreditamos fortemente que manter os negócios abertos, com seus empregos, junto com o consumo local impulsionarão uma retomada da economia mais rapidamente. Somente juntos é que vamos reconstruir nossas comunidades.
“Neste período, as empresas precisam de caixa e de prazo para superar o momento. Estamos tentando fazer nossa parte também neste sentido.”
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É possível dizer que o simples fato de movimentar recursos com uma cooperativa, ao invés de um banco, já é uma atitude importante para fortalecer a economia da região? Como isso acontece? T: Movimentar os recursos por meio de uma cooperativa de crédito, ao invés de um banco, é uma atitude muito importante de fomento à economia local, até por dados do próprio Banco Central, que apontam que 52% de todo o volume de depósitos captados no território nacional, são canalizados para operações de crédito no sudeste, enquanto 100% dos depósitos de realizados em uma cooperativa, servem com funding para operações de crédito na mesma região. Ou seja, toda vez que depositamos nosso dinheiro numa cooperativa de crédito, estamos contribuindo com o desenvolvimento da região onde vivemos. Outro dado importante, é que as cooperativas praticam taxas e tarifas mais justas e competitivas, e com isso grande parte dos recursos permanece no bolso das pessoas ou movimentando a economia local.
A Sicredi Pioneira RS distribuiu aos seus associados o valor referente ao resultado do exercício de 2019. É uma injeção direta de recursos na economia local. Qual foi o valor distribuído e de que forma esse recurso pode contribuir com a movimentação e o fortalecimento da economia na região? T: A cooperativa distribuiu, no último dia 15/05, R$ 26.448.988,10 e acreditamos que este valor terá impacto relevante para o incremento da economia local, fazendo a diferença na realidade de muita famílias e empresas, pois é uma distribuição direta de recursos, depositada, em parte, na conta corrente do associado. Importante lembrar que, além deste montante, os associados da cooperativa ainda participaram da distribuição de outros R$ 8,8 milhões, pagos de juros ao capital social de cada cooperado. Nossos resultados, inclusive futuros, serão consequência da proximidade e atuação que vamos manter com os associados, seja por meio de suporte financeiro ou apoio na tomada de decisões, a fim de que cheguem bem estruturados e mais fortalecidos, junto com a cooperativa, no momento de retomada da economia.
O momento em que vivemos é delicado e exige muito cuidado. Mas lembre-se de que nada dura para sempre e a Unimed está ao seu lado para cuidar de você. Durante este período, aproveite o tempo com a família, faça exercícios em casa, hidrate-se bem e mantenha uma alimentação saudável.
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SONALIDADE
POR Mariana Machado | FOTOS: Divulgação
Live do cantor Péricles foi a sexta mais assistida do mundo
SHOW DE SOLIDARIEDADE E CIDADANIA
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urante o período de distanciamento social, as transmissões ao vivo dos artistas são uma forma de entretenimento para o público que está em casa. Elas podem ser produções de grande ou pequeno porte, transmitidas de casa, com ou sem banda, nos mais diversos formatos. Artistas de diversos estilos estão garantindo milhões de visualizações em suas lives. Um grande nome do samba que decidiu se aventurar nessa forma de interação com os fãs foi Péricles Faria. Com e sem percussão, o cantor já se apresentou virtualmente duas vezes, respondendo perguntas e cantando grandes sucessos escolhidos pelo público. Na segunda transmissão, foram 11 milhões de visualizações. Além do entretenimento, Péricles também demonstrou sua cidadania e solidariedade escolhendo instituições que receberam doações durante os shows.
“Seria muito vazio da nossa parte fazer uma live por fazer, sem ajudar ninguém. Nossa intenção é solidarizar com essas instituições e incentivar as doações.”
Longe dos palcos, qual tem sido a sua relação com a música durante a rotina da pandemia? Continua bem parecida com antes, exceto pelos lives que agora estão em alta. Nós artistas, músicos, estamos sempre buscando e ouvindo novidades e sempre prestigiando nossos colegas de profissão. Não só a música, mas a arte em geral é um alento em tempos de pandemia e isolamento social. Que outras coisas têm ocupado o seu tempo nessa quarentena? Tem um tesouro que está me ocupando bastante nessa quarentena, que é a minha Maria Helena, de apenas três meses. Eu e minha esposa estamos tendo bastante trabalho em casa e nos apaixonando cada vez mais por ela. Tem sido um privilégio acompanhar o crescimento e o desenvolvimento da minha filha.
Na sua live, foram arrecadadas doações para a Central Única das Favelasa (Cufa), certo? Como foi a escolha dessa entidade e por quê? Isso, a Cufa esteve com a gente em duas lives e, na última, nos unimos também à Associação Helena Piccardi de Andadre Silva (Ahpas). Eu escolhi a Cufa pela seriedade do trabalho que desempenham e por ser uma entidade que, de fato, merece muita atenção e ajuda. Temos pessoas importantíssimas nas comunidades e nas favelas que precisam apenas de atenção, por isso pensamos em nos unir a eles. A Ahpas realiza, há 20 anos, um trabalho muito lindo, que é fazer o transporte de crianças com câncer, que moram nas periferias de São Paulo e necessitam de mobilidade urbana para realizar seus tratamentos. Seria muito vazio da nossa parte fazer uma live por fazer, sem ajudar ninguém. Nossa intenção é solidarizar com essas instituições e incentivar as doações.
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PERSONALIDADE
Você tem visto outras iniciativas, de outros músicos? Chegou a assistir alguma live? Sim, sempre que posso e tenho oportunidade, acompanho meus colegas de profissão, sejam eles do samba, do sertanejo, do pop ou do rap. Deixo aqui os meus parabéns a todos os artistas que, além de levar entretenimento ao público, também estão ajudando quem mais precisa. Suas lives tiveram grandes repercussões nas redes sociais, e a sua interação com o público também foi intensa, inclusive atendendo aos pedidos de músicas e incluindo a percussão, que os fãs sentiram falta na primeira live. É importante para você manter essa relação? Fiquei muito feliz com a repercussão. O que nós fizemos até agora nas lives foi aproximar-nos do nosso público e matar as saudades dos palcos. Escolhemos sempre um repertório que as pessoas pedem e gostam de ouvir e acredito que essa identidade trouxe todo mundo mais para perto. Tenho certeza de que o bom resultado que tivemos é por isso. Minha missão, além de fazer música e entreter o público, é incentivar as pessoas a ficarem em casa e ajudar quem precisa. A gente sabe que, com o cancelamento dos eventos, algumas pessoas do meio artístico também sofreram perdas nesse momento. Como tu tem visto essa situação? A classe artística vem desempenhando um papel importantíssimo com as “live shows”, mostrando que, através dessa modalidade, a gente pode, além de entreter, ajudar muita gente que precisa. Esse formato tem sido muito bem aplicado e as pessoas têm se adaptado muito. A classe artística, mais uma vez, dando um passo à frente de como se deve
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Acredito que vamos tirar uma lição muito importante de tudo o que estamos vivendo nos últimos dias, mas esta é a hora de ficarmos em casa.
fazer e mostrar sua cidadania. Essa é uma maneira de não só ajudar a quem precisa, mas ajudar toda a nossa equipe, que depende muito dos shows. Como nós não estamos tendo apresentações, precisamos buscar alternativas. Espero que cada artista consiga manter sua equipe, é o que estou procurando fazer com a minha. Essa pandemia, assim que passar, vai nos ensinar muitas lições preciosas e duradouras. E a saudade do palco? Quais os planos para quando os shows voltarem a acontecer? A saudade está bem apertada, mas neste momento temos que ter paciência e permanecer em casa. Estamos vivendo um dia de cada vez e nos adaptando ao momento atual. Quando os shows voltarem, os planos também voltarão junto e com mais força ainda.
Qual a mensagem que tu queres deixar para o teu público nesse momento? Estamos passando por um momento muito difícil e sem precedentes. Acredito que vamos tirar uma lição muito importante de tudo o que estamos vivendo nos últimos dias, mas esta é a hora de ficarmos em casa. Resguardem-se, usem muita água e sabão e, se puder ter, álcool em gel. Pare e faça uma oração para aqueles que estão na linha de frente lutando por nós e faça também uma reflexão para sairmos desse problema renovados. E o mais importante! Não deixem de demonstrar amor pelos seus e por aqueles que mais precisam. Nós vamos sair dessa!
TECNOLOGIA
INOVAÇÃO A SERVIÇO DA SAÚDE C
Divulgação
om a retomada gradual das atividades, conforme decreto do Governo do Estado, muitas empresas estão adotando protocolos de segurança para prevenir e detectar possíveis sintomas do Covid-19 nos funcionários. A medição da febre com termômetros infravermelho é o que vem sendo feito por grande parte das indústrias, na tentativa de evitar a possibilidade de contágio do Coronavírus entre os colaboradores. De que forma as prefeituras podem saber se as empresas estão mesmo realizando esse monitoramento ou, até mesmo, acompanhar o registro das informações referentes aos sintomas dos funcionários? A Paipe, empresa de tecnologia de Campo Bom, desenvolveu um aplicativo voltado para gestores públicos controlarem como está a temperatura dos trabalhadores em tempo real. Por meio do aplicativo, chamado Simot – Sistema de Monitoramento de Temperatura, as empresas informam diariamente qual a temperatura e demais sintomas do funcionário. E a secretaria da saúde do município tem acesso a esses dados imediatamente, por meio de um painel que gera alertas, informando se há indício do vírus em determinada empresa ou região. “É uma forma de dar controle para
Empresa desenvolve app para municípios controlarem sintomas do Covid-19 em tempo real
as autoridades públicas monitorarem se as empresas – sejam elas da indústria ou do comércio – estão, de fato, realizando as medições de temperatura dos funcionários. O aplicativo permite que a informação chegue rapidamente em caso de algum indício de sintoma do vírus”, explica Marcelo Dannus, sócio e CEO da empresa. A primeira cidade a utilizar o app será Sapiranga (RS), que irá rodar em formato piloto a partir da segunda quinzena de maio, por meio de uma parceria público-privada entre a Prefeitura e a Paipe. A intenção é que as empresas da cidade que optarem por retomar as atividades deverão adquirir um termômetro infravermelho e, também, baixar o aplicativo via smartphone. “O software possibilitará uma pesquisa de dados, em tempo real, que serão reportados à Secretaria Municipal de Saúde, responsável pelas análises e desenvolvimento das políticas públicas de saúde voltadas para o controle epidemiológico”, destaca a prefeita Corinha Molling.
COMO FUNCIONA O APP O Simot – Sistema de Monitoramento de Temperatura faz a leitura do crachá do colaborador, via QR code ou CPF. Em seguida, solicita que seja feita a medição. Depois, é digitada a temperatura e demais sintomas, para enviar os dados. Se a temperatura for acima de 37ºC, a prefeitura recebe um alerta na hora. Dessa forma, o município tem acesso aos dados referentes aos sintomas e consegue adotar uma ação rápida, como o afastamento do funcionário e a realização de testes para identificar a presença do vírus, por exemplo.
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CIDADE
PACTO PELO FUTURO Encontro foi pautado pela busca de soluções seguras
A pandemia do novo coronavírus fez com que a economia se desacelerasse de uma maneira nunca vista antes. Demissões em massa, falência de empresas e finanças congeladas fizeram com que a necessidade de medidas de resgate se tornasse urgente. No Vale do Sinos, a prefeita Fátima Daudt reuniu representantes de entidades para dar início à construção conjunta do programa Pacto pelo Futuro de Novo Hamburgo. A proposta é discutir e definir ações de prevenção ao contágio pelo coronavírus para uma retomada gradual da economia no município, com foco na capacidade de atendimento local da estrutura de saúde para a pandemia. No encontro, Fátima apresentou aos empresários a tecnologia utilizada no acompanhamento dos casos. O sistema, ambientado na ferramenta ArcGis, reúne informações detalhadas de cada caso confirmado de Covid-19 em Novo Hamburgo. Ele ainda conta com informações demográficas e geográficas, que permitem analisar o comportamento e a evolução do coronavírus em todas as partes da cidade. “Estamos incluindo também informações das pessoas que apresentaram sintomas e foram para isolamento domiciliar após atendimento no Centro de Triagem, o que torna o sistema ainda mais completo”, contou Fátima.
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Foto: Lu Freitas/PMNH/Divulgação
Novo Hamburgo estuda maneiras de retomar a economia com segurança
A prefeita lembrou que Novo Hamburgo foi a primeira cidade do Estado a capacitar sua equipe de saúde para a Covid-19 e a visitar restaurantes e hotéis para alertá-los contra o coronavírus. “Também fomos a primeira cidade do Estado a implantar um Centro de Triagem. Enfim, estamos fazendo de tudo para mantermos achatada a curva de contágio. Mas não será possível vencer esta pandemia sem a participação de todos”, frisou. Os representantes empresariais aprovaram a iniciativa e se colocaram como parceiros na proposta. Agora, a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Paraskevi Bessa-Rodrigues, fará contato com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para que a entidade estude alternativas e ações aos vários setores da economia hamburguense, incluindo indústria, comércio, serviços e microempreendedores, tendo como base a pandemia. Para a prefeita, a adesão das entidades foi muito positiva. “Estou muito feliz, pois os empresários se mostraram tão comprometidos quanto a Administração Municipal com este modelo de retomada gradual da economia, com foco na saúde e no comportamento da pandemia”, concluiu.
“Fomos a primeira cidade do Estado a implantar um Centro de Triagem. Enfim, estamos fazendo de tudo para mantermos achatada a curva de contágio.”
SAÚDE
REFÚGIO DE DESCANSO
Hospital Municipal de Novo Hamburgo recebe primeiro espaço de descompressão para profissionais da saúde O Hospital Municipal de Novo Hamburgo (HMNH) recebeu a entrega de parte de um projeto de revitalização e construção de duas áreas de descompressão para profissionais da saúde. Dois ambientes no térreo da unidade de saúde recebem a ação, em uma área total de 200m². As ações estão sob o comando do grupo Arquitetos Voluntários, organizado por Marcelo Minuscoli, em parceria com Daniela Coutinho, Joana Deicke, Lilian Pereira e Marcelo John. O primeiro e mais urgente deles, para apoio à equipe de saúde que atua no combate ao COVID-19, compreende sanitários, copa, sala de reuniões e de descanso. A área, localizada nos fundos do hospital, não precisou de obras civis, pois, antes utilizado como apoio à Universidade Feevale, já possuía infraestrutura em bom estado, além de ventiladores e ar-condicionado. Neste espaço, os arquitetos criaram bancadas para computadores, mesas para reuniões e lanches rápidos, um ambiente de estar com televisão, além de copa com geladeira, micro-ondas e cafeteira para os profissionais. No outro espaço, o coletivo criará uma área de descom-
Inauguração contou com a presença de autoridades e do coletivo de voluntários
Espaço foi projetado para diminuir o estresse dos profissionais da saúde
pressão para todos os colaboradores da área da saúde do hospital. O local, que tinha escombros no centro da rampa de acesso, já foi limpo. “A sala de descompressão é o local de descanso para as equipes de saúde que estão no enfrentamento da pandemia”, explica o arquiteto Marcelo Minuscoli. Segundo ele, trata-se de uma montagem mais humanizada do que os ambientes hospitalares tradicionais, mas observando todas as normas de saúde e higienização. “Temos usado peças diferenciadas, com cores mais vivas para alegrar o ambiente”, destaca. A Diretora Administrativa Financeira da Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH), Itajanara Berlitz, auxilia o grupo na implementação da ação solidária. “Nossa instituição tem uma história linda e construída a muitas mãos. Nossos colaboradores ajudaram nesta trajetória, por isso, nada mais do que merecido, que sejam lembrados e contemplados com estas melhorias”, ressalta. Aproveitando a ocasião, o artista plástico Marcelo Hubner fez a doação de uma tela com desenhos de profissionais da saúde em meio a flores, uma forma de homenagem pelo trabalho que desempenham. “É muito gratificante poder doar ao hospital esta arte para representar os nossos heróis”, comenta.
Fotos: Lu Freitas/Divulgação
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“Posso dizer que o melhor é sempre procurarmos organizar a parte interna de nós mesmas, não existe externo que nos complete se o interior não estiver bem.”
ODE À AUTOESTIMA Luci Bairros representa a mulher real Mães, trabalhadoras, esposas, chefes de casa, seres humanos. Mulheres se dividem em diversos papéis e, muitas vezes, têm de desempenhá-los ao mesmo tempo, desdobrando-se como podem para executá-los adequadamente. Uma dessas mulheres é Luci Bairros, proprietária da boutique Fina Estampa, de Portão. Conciliar a maternidade e a vida de empreendedora, por exemplo, foi um desafio para ela mas lidou com tudo de cabeça erguida. “Posso resumir em uma frase: ‘ame o que faz’. Chegar em casa, fazer a janta para sentar na mesa com meus filhos e conversarmos sobre
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o dia nunca me cansa. Já o trabalho, costumo dizer que, quando amamos o que fazemos, nunca mais precisamos trabalhar”, conta. Vaidosa, ela relembra a época em que se tornou mãe - e acabou por deixar o autocuidado de lado. “Por muitos anos, fui uma ‘gata borralheira’, com a autoestima lá embaixo. Só pensava em meus filhos e nos compromissos e esqueci de mim por um tempo”, diz. Entretanto, com a ajuda da terapia, ela percebeu que, para deixar a sua família feliz, deveria, primeiramente, se sentir assim. “Posso dizer que o melhor é sempre procurarmos organizar a parte interna de nós mesmas, não existe externo que nos complete se o interior não estiver bem”, conclui. Por isso, a Expansão decidiu, neste mês das mães, celebrar a mulher real, mãe e trabalhadora, aqui representada por Luci - um ode à autoestima! Confira nas próximas páginas.
Fotos: Daniel Viero/Especial
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Fotos: Daniel Viero/Especial
Fotos: Daniel Viero/Especial
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LUNTARIADO
MISSÃO ÍNDIA Casal gaúcho embarcou para um trabalho voluntário de 20 dias no Oriente A saúde das pessoas sempre foi minha grande paixão. Por isso, posso dizer que, por toda a minha vida, direcionei meus esforços e estudos para o propósito de promover o bem-estar e a melhoria na qualidade de vida das pessoas. Quando surgiu a oportunidade de um trabalho voluntário na Índia, não pensei duas vezes. Meu marido, Diogo Moeller Farias, e eu deixamos a família, nossos três filhos - de quatro, sete e dez anos - e os negócios por 20 dias. Assim, 28 horas depois de termos embarcado e mais de 15 mil quilômetros percorridos, chegamos à capital, Delhi, metrópole que possui mais de 28 milhões de habitantes. O destino final foi a cidade de Kunthi, região norte do país próxima ao Nepal - mais dois mil quilômetros de viagem, feitos com mais 30 pessoas que faziam parte do grupo de voluntários. O trabalho foi desenvolvido junto a uma ONG americana, com sede na Califórnia, para que pudéssemos levar, às comunidades carentes de Kunthi, consultas médicas, exames oftalmológicos, medicamentos e atividades para as crianças das escolas e localidades.
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A REALIDADE NUA E CRUA Nosso alojamento ficava localizado em uma das cidades onde desenvolvemos os trabalhos, em uma escola-orfanato com cerca de 1300 alunos. Dormíamos em uma cama cujos colchões mais pareciam tatames; nosso chuveiro - uma caneca - tinha a água aquecida em uma grande panela; mas, todos os dias, após muito trabalho, parecia uma ducha luxuosa. Outro aspecto era a alimentação: a comida indiana é conhecida por ser muito apimentada, mas a equipe que nos acompanhou sempre nos agraciou com cardápios menos apimentados do que o da comunidade local - ainda assim, suficientemente picantes para o nosso paladar, mas que, assim como o banho, ao final do dia, eram muito esperados e saboreados. Algumas frustrações também acompanharam um trabalho tão grandioso como esse,
*Bianca Bauer Monks e Diogo Moller Farias são bioquímicos e proprietários da rede de laboratórios Diagnostica
com a presença constante do sentimento de termos feito tudo que podíamos e, ainda assim, nunca será o suficiente para melhorar a vida daquele povo, que carrega nas suas entranhas o sofrimento de muitos anos de uma vida dura. Foram dez dias de muito trabalho junto à equipe de médicos, farmacêuticos, bioquímicos, dentistas e outros voluntários, sempre com o acompanhamento da ONG, desde a nossa chegada na Índia até o deslocamento para as localidades de Pola, Rohne, Jagu e Merongotu, que fazem parte de povoados muito distantes e sem acesso a água e qualquer outra infraestrutura que possamos imaginar.
EXPERIÊNCIA ÚNICA De fato, pude ver que se trata de uma cultura peculiar, que nos faz pensar e repensar muitas coisas da vida ocidental. Foi uma missão, uma doação, uma emoção: assim podemos descrever a viagem de 20 dias longe da família. Houve também os momentos de tensão e cansaço, mas, ao olhar o que tínhamos ao nosso redor, nos estimulamos a continuar, frente às dificuldades das pessoas com todos os tipos de escassez - havia falta de água, comida, roupa, saúde e, principalmente, amor. Mesmo assim, as crianças eram cheias de vida, embora algumas demonstrassem, pela sua fisionomia, dor e sofrimento, mas estavam lá, em busca de algo melhor e lutando pela vida. A vontade de voltar e continuar a ajudá-las e, também, fazer com que outras pessoas tenham mais compaixão ao próximo e dediquem um pouco do seu tempo ao outro, nos estimula a continuar dedicando um pouco do nosso tempo a essas causas. Sair da nossa zona de conforto e fazer a diferença é difícil, mas, ao final, o bem que fizemos na vida daquelas pessoas é tão igual ao que elas fizeram nas nossas. Fotos: Divulgação
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DIRETO AO PONTO CANOAS
Combate ativo ao vírus
DIREITO & EMPRESAS Alberto Becker alberto@beckeresantos.com.br
SOBRE LEÕES E A SÍNDROME DE AQUILES
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* Advogado
CAPÃO DA CANOA
Novas instalações Loja Havan e Comercial Zaffari serão as mais novas empresas de Capão da Canoa, às margens da RS-389. Após liberação de órgãos do Governo Estadual, o prefeito Amauri Magnus Germano entregou a licença de instalação e alvará de construção dos empreendimentos ao proprietário da área, Marco Bertolucci. Para o prefeito, a chegada dessas empresas será fundamental para o desenvolvimento do município e para a economia da região. “Será uma geração de emprego e renda que vai impactar no nosso cotidiano e isso, sem dúvidas, vem para somar no progresso da nossa cidade”, diz.
Área às margens da Estrada do Mar abrigará novos empreendimentos
Divulgação
Nestes últimos 15 anos, perdi as contas de em quantas encrencas nos metemos junto dos clientes, trabalhando na gestão de crises, deles e das suas empresas. Embora parte do trabalho seja eminentemente técnica, a atuação está muito longe de ser uma ciência exata. Especialmente em tempos como estes em que vivemos, para os quais nenhum manual de boas práticas oferece todas as respostas. Salvo as guerras, ninguém viu nada parecido com este cenário complexo, duro, incerto. As crises – e as empresas – são obras humanas, vivenciadas por pessoas com sentimentos, fragilidades e angústias profundas. Sempre entendi que nosso trabalho técnico era dar o aconselhamento, a direção, fazer o enfrentamento. Mas era parte do trabalho, ainda, ajudar as pessoas a lidar com tudo o que estava acontecendo, respeitando o sofrimento, as dúvidas e, por vezes, até o pânico de poderosos, de líderes de empresas e organizações consagradas. Visivelmente, o fardo de ser encarregado da liderança, de ser responsável pelo destino de muitos, pode ser imensuravelmente pesado. E, não raro, as cobranças para que ele seja forte, somadas à pressão interna, parecem esquecer de algo elementar: eles também são pessoas. Sempre achei fascinante esta parte do trabalho, pois entendia compreendia que era um certo privilégio ver de perto figuras que eram tão admiráveis, realizadoras de tantos feitos, e que, ao mesmo tempo, eram humanas, falíveis, como nós. Em todo caso, os via como leões feridos. Podiam estar sob efeito de um tranquilizante, momentaneamente fragilizados, mas seguiam sendo leões, com sua força e imponência. Nossa missão era deixa-los fortes novamente. Alguns sofrem mais ainda, pela chamada síndrome de Aquiles - personagem da mitologia grega, general vitorioso e que ficou conhecido por sua única derrota. Este mal só atinge os vencedores, alvejando-o no seu único ponto fraco. Qual a lição disso? Apesar de todas as glórias e méritos, Aquiles só foi derrotado porque não sabia que “tinha um calcanhar de Aquiles”. Por estes dias tão difíceis, escrevo para levar uma palavra amiga aos leões que me leem. Um afago na juba! A dificuldade é grande, mas é passageira, para quem fizer a coisa certa. Aquiles nos ensina que, reconhecer uma fragilidade – mesmo momentânea – e agir para protege-la, pode ser o começo da virada. Meu conselho é: proteja seu calcanhar, não espere que o governo ou os outros o façam. Vocês vão superar tudo! Com arranhões, algumas feridas mais profundas, possivelmente. Porém, seguirão os reis da selva, com todo seu esplendor.
Em momentos de pandemia, a preocupação por higiene aumentou. Entre os negócios que se adequaram a essa nova realidade está a Unicontrol, especializada em controle de pragas com atuação em todo Brasil. “Desde o início da pandemia da Covid-19, buscamos alternativas para auxiliar nossos clientes e a sociedade a combater o novo coronavírus, através do desenvolvimento de novas tecnologias de prevenção. O foco foi na criação de produtos e serviços de elevada eficiência e baixo custo”, explica Thiago Eichenberg, diretor comercial da empresa. Por isso, o serviço de desinfecção profissional de ambientes tornou-se o carro chefe, oferecido pela empresa a valores abaixo dos preços de tabela. “Com isso, queremos incentivar o maior número possível de pessoas e negócios a proteger-se do vírus”, afirma. Segundo ele, o procedimento elimina até 98% dos micro-organismos nos locais tratados incluindo vírus -, sendo até duas vezes mais eficiente do que uma higienização comum. Entretanto, a empresa quis ir além dos serviços oferecidos e, em dois meses, projetou, desenvolveu e lançou no mercado uma cabine de desinfecção. “Por ela, as pessoas podem passar para eliminar, de forma segura, vírus e outros micro-organismos depositados em suas roupas e pele. Esse tipo de equipamento fornece uma importante proteção para as pessoas que transitam em locais como shoppings, indústrias, hospitais, condomínios, entre outros”, pontua Thiago. “Nosso propósito é ter um papel ativo no combate ao coronavírus. Além de serviços com valores acessíveis, estamos realizando, desde março, ações de desinfecção voluntária em hospitais de campanha, postos de saúde, paradas de ônibus, entre outros. No Rio Grande do Sul, cidades como Porto Alegre, Canoas e Rio Grande já receberam este tipo de ação”, finaliza.
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TALENTOS & DNA Maria Helena Rodrigues mhelena@formatoaberto.com.br
O NOVO NORMAL
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Data remarcada A próxima edição do Salão Internacional do Couro e do Calçado (SICC) irá ocorrer nos dias 24, 25 e 26 de maio 2021, no Centro de Eventos do Serra Park, em Gramado (RS). A mudança de data se deve ao cenário global envolvendo o COVID-19 que atingiu diversos segmentos nacionais e internacionais, demandando novos planejamentos e estratégias. A decisão foi discutida com lideranças dos sindicatos parceiros com o objetivo de salvaguardar todos os elos produtivos da cadeia do calçado desde a segurança sanitária dos profissionais envolvidos e também os possíveis prejuízos que o setor poderia ter com uma aglomeração precoce, podendo inclusive influenciar em uma recuperação completa em breve. “Toda esta situação que estamos vivenciando é nova, é inédita, é inesperada. Estamos diariamente aprendendo como agir nestas circunstâncias”, diz Frederico Pletsch, diretor da Merkator Feiras e Eventos, promotora do evento.
Frederico Pletsch, diretor da Merkator
GRAMADO
Reabertura programada O parque Snowland anunciou sua previsão de reabertura ao público para o dia 5 de junho. Mesmo com decreto governamental que liberou o funcionamento dos parques de diversão, o empreendimento optou por postergar o início das atividades e focar, neste momento, no reforço das medidas de segurança em combate ao coronavírus. De acordo com o diretor executivo do parque, Paulo Mentone, a intenção é ter diversão e encantamento, mas com a garantia de um ambiente seguro e higienizado. “Esses são os nossos objetivos, e faremos com rigor e responsabilidade”, afirma. Para que isso seja possível, o Snowland elaborou mais de 50 procedimentos de segurança – seguindo protocolos desenvolvidos por associações de parques internacionais e nacionais – que já foram apresentados para a Vigilância Sanitária. “São ações precisas e controladas que vão garantir a segurança dos nossos 273 colaboradores, dos seus familiares, da comunidade e dos visitantes”, explica.
Protocolos de segurança ditarão visitação ao Snowland
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Maria Helena | Gallup® Certified | Strengths Finder | Leadership for Manager ESTRATÉGICO – ATIVAÇÃO – INDIVIDUALIZAÇÃO – CONTEXTO - IDEATIVO
GRAMADO
Divulgação
A vida está, aos pouquinhos, sendo normalizada, flexibilizada e levemente socializada. Dá um medinho. Na verdade, um medão: é aterrorizante não haver a possibilidade de elaborar um planejamento que tenhamos a certeza de que vamos seguir. Estamos vivendo um dia por vez, esse é o nosso novo normal. Passar por antipática ao não cumprimentar os amigos, vizinhos ou conhecidos, é o novo normal. Afora estarmos quase irreconhecíveis, vestidos de burcas, ficamos com os óculos meio embaçados pela respiração. Atualmente o reconhecimento facial é uma tarefa quase impossível. O novo normal é constantemente salivar e inspirar o próprio ar nessa era de cover face. Estou preocupada em, brevemente, dar mais atenção a lançamentos e desfile de máscaras do que em qualquer outra novidade no mercado. Será que isso será o futuro normal? Nesse contexto a conversa inicial num encontro casual, na distância de 2m, é sobre dois temas: o número de infectados, os estragos na economia e a turma governamental. Quem vencerá essa batalha, o covid-19 ou a politicagem? E... vamos falar sério: marido não foi feito para ficar em casa. Ponto final. Assim, quando a mulherada abre o verbo a rezinga é a mesma, não aguento mais o fulano com a televisão ligada dezessete horas por dia e ainda não ajuda em muita coisa. As crianças estão impossíveis. Vontade de afogar na banheira todos e para ter um tempo só meu, brada a ala feminina. No período em que escrevo esta coluna, maridos e algumas esposas (porque alguém tem que ficar cuidando da prole) estão voltando ao trabalho. O assunto é: vai durar quanto tempo? Tenho algumas ideias de como será o futuro normal, confiante de que isso um dia terá que findar. Quem sabe, contagiados pelo vírus da sapiência – menos consumistas, mais atentos aos perigos, aposto em nos tornarmos pessoas melhores que hoje, conscientes de nossa vulnerabilidade, mais solidários e empáticos com outros. Acredito em indivíduos mais lapidados depois dessa crise. Essa é minha máxima de um normal atual!
DIRETO AO PONTO
Direto ao Ponto
NOVA PETRÓPOLIS
App do comércio local O app Juntos, da Sicredi Pioneira RS, passa a contar com uma nova função. O programa de fidelidade da cooperativa, que permite a troca de pontos por brindes, experiências e isenções na cooperativa, agora dispõe da funcionalidade Produtos e Serviços, em que o associado poderá trocar seus pontos por produtos ou serviços de estabelecimentos comerciais de diferentes segmentos. Os associados Pessoa Jurídica poderão divulgar seu estabelecimento não apenas na cidade de origem, mas entre os 21 municípios da área de abrangência, recebendo o valor integral do que for comercializado, sem cobrança de taxa adicional. Já os associados Pessoa Física poderão trocar os pontos acumulados por cupons de descontos de lojas cadastradas, por exemplo, servindo como moeda de compra, sendo que cada ponto equivale a R$1,00. ESTÂNCIA VELHA
Solução em investimento Com a Ideia Consórcios, corretora autorizada do Grupo Herval, é possível adquirir, poupar e investir em imóveis e veículos de maneira segura. A empresa conta com opção de meia parcela até a contemplação e taxas especiais de 36 meses. São mais de 15 anos ajudando o cliente a conquistar seus objetivos, e nessa pandemia não seria diferente: foram criados grupos novos com diferenciais no lance.
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DECISÕES DIFÍCEIS EM MOMENTOS COMPLICADOS O caos atual da economia diante da pandemia gera insegurança na gestão do negócio. Neste momento é necessário contar com todo e qualquer fator que sinalize uma direção a seguir. Conhecimento, sabedoria e experiência profissional são atributos importantes nas tomadas de decisões. Cada escolha exige muita responsabilidade, considerando que envolve a sobrevivência do negócio, ao mesmo tempo em que interfere, de alguma forma, na vida pessoal e familiar dos envolvidos. Ao considerar os elementos determinantes para tomar decisões, certamente o fator financeiro é o mais importante. Prevendo que o faturamento da empresa será menor em um primeiro momento, por precaução são feitos cortes em despesas que aparentemente não são essenciais, naquele momento. Vale lembrar que uma empresa é uma entidade energética, formada por energia humana e por energia financeira, que deve gerar um fluxo equilibrado. Este fluxo é a alma do negócio, o padrão de energia que mantém o sistema empresa ativo, crescendo e atraindo novas oportunidades. Uma condição essencial para o crescimento da empresa em meio ao caos é o fortalecimento deste padrão de energia para impactar positivamente as possibilidades e gerar negócios imediatamente. É semelhante a dar vitaminas para uma pessoa doente, que precisa de muita energia vital para recuperar imediatamente a sua saúde. Uma decisão apropriada, no atual momento, é fortalecer de forma constante o padrão de energia do negócio, a sua essência. Por isto, a implantação da Reprogramação Quântica do Ambiente Básico é uma escolha inteligente. Funciona de forma autônoma sem a necessidade de pessoas para operar, o que torna o investimento irrisório. Como benefícios imediatos, oportuniza diversas melhorias na empresa, dentre elas: sinergia da equipe; soluções otimizadas para as diversas situações; atração de novos e antigos clientes; atração de novas oportunidades; afastamento natural de colaboradores que não entrarem no padrão vibracional; harmonia do clima organizacional diminuindo o nível de estresse; ampliação do leque de possibilidades, entre outros.
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DIRETO AO PONTO SERRA GAÚCHA
CADA VEZ MELHOR Daniel Müller daniel@cadavezmelhor.com.br
UM SEGREDO SOBRE A FÉ
*DANIEL MÜLLER é treinador, mentor e palestrante, há mais de 21 anos. É especialista em vendas e expert em soluções rápidas, conhecido no mundo corporativo como “O Mago das Vendas”. É fundador e Diretor Executivo do Instituto Cada Vez Melhor, empresa líder na área de treinamentos empresariais. É formado em Comunicação, com ênfase em Jornalismo. Tem centenas de outras formações, no Brasil e no exterior, com treinadores consagrados com Tony Robbins, T. Harv Eker, entre outros - Siga Daniel Müller nas redes sociais: @danielmulleroficial ou através do e-mail daniel@cadavezmelhor.com.br
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A Associação dos Parques e Atrativos da Serra Gaúcha (Apasg) acredita na retomada do setor turístico no segundo semestre. Até o momento, duas atrações estão em atividade: o Parque dos Dinossauros e o Museu de Cera Dreamland. Segundo a presidente da Apasg, Manu da Costa, a expectativa é de que outros empreendimentos do setor de entretenimento reabram no mês de junho. “Neste primeiro momento, tivemos poucas aberturas porque defendemos que a retomada seja aos poucos, avaliando o comportamento dos turistas e, também, da comunidade”, explica. GRAMADO
Ingressos à venda As vendas do primeiro lote de ingressos do Korvatunturi já estão abertas. A 17ª temporada do musical apresenta uma versão lúdica que inclui teatro, circo, canto, dança, música, acrobacias e efeitos visuais para explicar a verdadeira origem do Papai Noel. Rodrigo Cadorin, diretor artístico da D’arte Multiarte, produtora do espetáculo, afirma que esta edição será ainda mais especial. “Entendemos, com tudo que está acontecendo, que o Natal deste ano terá uma missão muito importante, que é de resgatar a autoestima e o bem estar das pessoas”, avalia. A estreia está prevista Musical estreia no para o dia 24 de outubro, com 45 final de outubro e exibições até o fim da temporada, segue até janeiro no dia 9 de janeiro de 2021. de 2021 NOVO HAMBURGO
Da teoria à prática Uma parceria entre professores, funcionários e alunos do ensino básico e superior da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH) está promovendo uma ação social, por conta da pandemia de Covid-19. Com uma campanha online (http://vaka.me/1029642), a arrecadação será revertida em cestas básicas, materiais de higiene e limpeza e gás de cozinha para as famílias de crianças atendidas pela Associação Beneficente Evangélica da Floresta Imperial (Abefi). A presidente do Diretório Acadêmico (DA) da IENH, Michele Bittencourt, explica que a meta é atingir R$ 4 mil reais. “Metade do valor será doado por uma parceria entre DA, Grêmio Estudantil Castro Alves da IENH e a Associação de Professores e Funcionários (APF)”, comenta. A iniciativa surgiu após o grupo perceber as dificuldades enfrentadas por parte da população, sem fonte de renda fixa para manter-se neste período.
Sergio Azevedo/Divulgação
Nos últimos dias, devido ao isolamento social e a desaceleração econômica, tenho percebido muitas pessoas preocupadas, estressadas e alguma chegando ao desespero. Muitos estão com medo de não conseguir honrar seus compromissos, medo de não vencer os atuais desafios, medo de falir financeiramente. Outros, diretamente, estão com medo da pandemia, dos riscos da doença, medo do contágio, medo da morte. Medo, medo, medo! Medo é o contrário de fé. Quando temos fé, acreditamos. Quando temos medo, duvidamos. Fé é acreditar incondicionalmente em uma determinada hipótese que a pessoa a considera como sendo uma verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que se deposita nesta ideia. E como se constrói a fé? Aprendi que A FÉ VEM PELO OUVIR. Imagine que o seu nome é Francine e que seus pais, professores, todos chamam você pelo seu nome de batismo. Um dia, do nada, todos passam a te chamar de “Aline”. No início, você estranha e reclama, dizendo que o seu nome não é Alice, que é Francine. Mas todos riem de você e dizem: “Para de brincadeiras, todos sabemos que o seu nome é Alice”. Pai, mãe, irmãos, todos te chama de Alice. O nome Alice é tantas vezes repetido que você começa a acreditar que esse é realmente o seu nome. O tempo passa é agora você acredita que o seu nome é Alice. Você ouviu tantas vezes esse nome que agora você acredito nisso. Então eu te pergunto: O que você tem ouvido ultimamente? Quais são os meios de comunicação que você está permitindo entrar na sua casa? O que você tem ouvido é realmente a verdade, ou é uma versão dos fatos, influenciada por interesses obscuros? Minha recomendação neste artigo é para que você filtre bem tudo o que você ouve. Lembre-se que aquilo que você ouve, você pensa. O que você pensa, você sente. O que você sente, você vibra, reage e age. E cada ação sua gera um resultado. Se a semente que entrar no seu ouvido for ruim, seus resultados serão ruins. Mas, se a semente foi boa e se permitir apenas ouvir coisas boas, garanto que sua vida será sempre cada vez melhor.
Retomada segura
Exportação em crescimento As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 72,8 mil toneladas em abril, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 19% o total embarcado no mesmo período de 2019, quando foram exportadas 61,1 mil toneladas. Em receita, a alta é ainda maior, chegando a 31,9%, com total de US$ 165,2 milhões em abril de 2020, contra US$ 125,2 milhões no mesmo mês de 2019. “A crise sanitária de Peste Suína Africana, iniciada na China em 2018, segue pressionando positivamente as vendas para as nações da Ásia, onde foram registradas as maiores altas nas exportações, amenizando as elevações de custos de produção”, analisa Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.
NOVA PETRÓPOLIS
Restauração histórica
Divulgação
Carne suína brasileira segue em alta
Jordana Kiekow/Divulgação
Igreja terá estrutura e fachada restauradas
RIO GRANDE DO SUL
O prefeito de Nova Petrópolis, Regis Luiz Hahn, e o presidente da Associação, Delmar Danilo Ruppenthal, assinaram o termo que prevê o investimento de R$ 146.635,88 no restauro e readequação da igreja da localidade de Nove Colônias, sendo que R$ 120.000,00 serão provenientes do projeto Pró-Cultura/RS e R$ 25.135,88 de contrapartida do Município. A Associação Cultural e Esportiva Alegria de Nove Colônias irá participar com o valor de R$ 1.500,00. Segundo o secretário adjunto de Educação, Cultura e Desporto de Nova Petrópolis, Paulo Cesar Soares, “Nove Colônias possui uma riqueza histórico-cultural muito grande. Além dos cultos, a antiga igreja serve como espaço para reuniões da comunidade, palestras, ensaios e apresentações de coros. O restauro faz-se necessário devido à precariedade da estrutura do prédio. É a única igreja em estilo enxaimel do Município em sua estrutura original e necessita de restauro”.
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milenamanfro@hotmail.com
CORONAVÍRUS: O QUE PODEMOS LEVAR E APRENDER COM ESSA SITUAÇÃO DE CRISE?
*Psicóloga Clínica Especialista em Terapias Cognitivo Comportamentais Pós-Graduanda em Psicologia Positiva.
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Mudança de gestão
Após assumir o cargo de diretor-geral da Comusa Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo, Eduardo Bonato da Rosa afirma que irá dar continuidade ao trabalho já desenvolvido na gestão de seu antecessor, Márcio Lüders. “Ele estabeleceu diversas metas para seguirmos neste ano, entre elas dar celeridade ao projeto da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Luiz Rau, que vai elevar o nosso saneamento em 50%. Bonato assume o cargo de diretor-geral da Comusa Vamos trabalhar para colocar isso em prática, ao mesmo tempo em que continuamos investindo na substituição de redes de abastecimento de toda a cidade, ampliação da Estação de Tratamento de Água, finalização das ETEs Vila Palmeira e Roselândia”, pontua. Para ele, o ano é de desafios. “É uma fase de inúmeras particularidades: enfrentamos uma pandemia mundial, uma prolongada estiagem e ainda temos uma eleição nos próximos meses. Mesmo assim, seguimos trabalhando para garantir o abastecimento e a qualidade da água em Novo Hamburgo”, destaca. NOVO HAMBURGO
Certificado de sustentabilidade Pelo sexto ano consecutivo, a Associação Pró-Ensino Superior em Novo Hamburgo (Aspeur) e a Universidade Feevale receberam o Certificado de Uso de Energia Renovável, neste ano conferido pela empresa Mercatto Energia, de Caxias do Sul. Atualmente, a Instituição utiliza, em suas atividades, energia gerada a partir de fontes 100% renováveis, contribuindo, assim, para o desenvolvimento de uma matriz energética mais limpa e sustentável, reduzindo a emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE). A certificação emitida pela Mercatto, que assessora a Universidade nas operações do Mercado Livre de Energia, refere-se ao ano de 2019, e tem como base a utilização de parâmetros internacionais que possibilitam medir a redução na geração de dióxido de carbono, a partir do consumo de energias limpas. “Desde 2014, a universidade faz parte do Mercado Livre de Energia, fator esse que possibilita realizar a compra de energia diretamente de fontes geradoras renováveis, reforçando, assim, o compromisso da Feevale com as questões de sustentabilidade, que fazem parte de sua essência”, explica o supervisor de Projetos e Obras, Maicon Busato.
Universidade recebe certificado pelo sexto ano consecutivo
Ana Knevitz/Divulgação
O corona vírus (COVID-19) chegou com tudo, alterando a nossa rotina, nossos trabalhos, mexendo em nossos relacionamentos e até mesmo em nossas crenças sobre o mundo e a nossa capacidade de controle dos acontecimentos. A maioria de nós já havia planejado todo o ano: viagens, programações com amigos e família, casamentos, novos trabalhos, e etc. Porém, o coronavírus chegou e nos mostrou que realmente não temos o controle sobre quase nada do que nos acontece. É um momento incerto, que tivemos que parar, abrir mão de quase todas as nossas certezas e nos reinventar, readaptar e principalmente repensar. Acredito que toda crise, apesar do grau de sofrimento que nos traz, nos possibilita refletir e aprender. Nesse caso, podemos parar para refletir sobre o estilo de vida que levamos, sobre a correria, o automatismo e também a falta de autocuidado que muitas vezes temos conosco. Nesse momento fomos obrigados a parar, a largar nossa rotina e a se distanciar de nossos amigos e até mesmo familiares. Apesar de toda a incerteza, das dificuldades e ansiedades que estamos vivendo, me peguei refletindo sobre possíveis coisas boas que poderemos extrair e principalmente sobre possíveis formas de encarar essa situação de uma maneira mais tranquila. E aqui, não estou dizendo que a situação não é grave, e muito menos que não gera sofrimento para a maioria de nós, porém, como não temos capacidade de mudá-la, acredito ser de extrema importância encararmos e nos reinventarmos para enfrentar ela da melhor maneira possível. Pensar em novas maneiras de agir, de realizar programações que nos façam bem (dentro das recomendações), com quem for possível, onde for viável, mas sem perder a confiança em dias melhores. Que quando tudo isso passar possamos fazer as coisas com mais calma. Realmente estar presente e aproveitar os momentos sem estarmos sempre conectados com nossos celulares e dispersos, mas sim apreciar as pequenas coisas, os abraços, os encontro com amigos e familiares, e até mesmo aquele chimarrão com os colegas. Lembrando que a situação é externa, não temos como controlar, ou acabar com ela, porém podemos seguir cuidando conforme as recomendações de saúde e interpretalá de outras maneiras que não somente a catastrófica. E pensar desta maneira não é negar a gravidade da situação, mas possibilita que possamos refletir sobre possibilidades para que seja possível assim extrair coisas boas frente a todas essas dificuldades. E muitas vezes a crise nos possibilita isso: crescimento. E você, o que aprendeu com essa situação?
DIRETO AO PONTO
Milena Manfro*
NOVO HAMBURGO
Divulgação
COMPORTAMENTO
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É NEGÓCIO? Jorge Trenz Consultor Imobiliário jorgetrenz@trenznegociosimobiliarios.com.br
Quando perguntam onde eu moro, respondo: em Novo Hamburgo. Acredito que a maioria das pessoas coloca a cidade antes da sua rua ou do bairro, quando confrontadas com esta questão. Não é assim com você também? Residir em Novo Hamburgo, todavia, é uma escolha pessoal. Nem eu e nem você somos obrigados a viver neste ou naquele lugar. Optamos por uma cidade porque nos familiarizamos com ela, com sua cultura, com sua infraestrutura, seus hábitos, oportunidades, sua gente. Nos identificamos tanto que quando voltamos de uma viagem, por exemplo, o sentimento é, literalmente, o de chegar em casa. Óbvio que cada um tem preferências, particularidades, necessidades e restrições para optar por se estabelecer numa zona ou outra do município. Famílias há muito estabelecidas têm raízes mais profundas, formam relações de amizades e deixam bens imóveis que, as vezes, passam de geração em geração. Mas se não houvesse intimidade destes com o lugar, certamente os agraciados por uma herança dela se desfariam e mudariam de mala e cuia
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NOSSO SEGUNDO LAR “Somos todos Novo Hamburgo e quando essas nuvens da pandemia se dissiparem precisaremos estar mais convictos do que nunca disso.”
para onde melhor lhes aprouvesse. As primeiras grandes cidades desenvolveram-se na Mesopotâmia, mais especificamente, em torno do Rio Eufrates, em torno de 3500 a.C, conta a história. Surgiram como assentamentos onde o comércio, o estoque da produção agrícola e o poder foram centralizados e onde os habitantes passaram a trabalhar em ocupações mais especializadas. Essas sociedades deram origem às civilizações, que através da união em torno de conceitos próprios ou até mesmo apropriados de outros po-
Fonte: Wikipedia/Divulgação
vos, estimularam o desenvolvimento. Esta breve viagem no tempo serve apenas para estimular aqui uma reflexão: numa vila neolítica ou em uma metrópole contemporânea, continuamos precisando uns dos outros para que boas práticas, boas ideias e soluções possam ser mais abrangentes, melhor resolvidas e ofertadas a todos aqueles que participaram, de uma forma ou de outra, dessa construção social que identificamos como “nossa cidade, minha cidade”. Se estou aqui porque me identifico, porque quero aqui estar, nada mais justo do que colaborar. O projeto que temos neste sentido - e sobre o qual já havia dado algumas referências, feito alguns comentários em função do Coronavírus terá que ser, definitivamente, adiado para o próximo ano. É uma proposta absolutamente inclusiva, ampla e democrática, que exige apenas olhar para fora, para o mundo, olhar para nós, para dentro e, então, focar o olhar novamente no futuro. Mas deixemos para depois. Somos todos Novo Hamburgo e quando essas nuvens da pandemia se dissiparem precisaremos estar mais convictos do que nunca disso. Afinal, é nosso segundo lar. O primeiro é e sempre será aquele que é só seu e da sua família, mas que ainda assim faz parte de um jeito nosso de ser.
Clioni Meneghetti clioni@c2st.com.br
Ana Luiza Hauschildt Cezar/Divulgação
CAMPO BOM
Rotary Club Campo Bom A mobilização dos rotarianos nesta quarentena tem chamado a atenção dos campobonenses. O Club, presidido por Rinaldo Gussulli, já distribuiu para a cidade 4700 máscaras em dois lotes. O primeiro foi entregue à Prefeitura, que encaminhou para pontos de atendimento à população. Já o segundo lote está sendo distribuído no comércio local de forma gratuita. E vem mais por aí! @rotaryclubdecampobom
Jorge Ritter O presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Campo Bom tem se dedicado, juntamente com a equipe da entidade, para garantir dias melhores após a pandemia. As tampinhas plásticas que tem sido levadas à associação estão gerando recursos para manter as atividades dos alunos. Para quem puder ajudar a Apae de Campo Bom com as tampinhas, será um momento importante.
Lions Club Os leões e o Banco de Alimentos da Região do Calçado (Barc) se uniram em prol de uma ação solidária muito bacana, promovida pela Cervejaria Imigração. Os apaixonados por cerveja trocavam 2 kg de alimentos não perecíveis por 1 litro de cerveja Roleta Russa, rótulo da cervejaria. A ação auxilia nas demandas do Barc, cuja arrecadação reduziu por causa da pandemia. Parabéns às entidades que se mobilizaram e à empresa que se sensibilizou com a causa. @lions-clube-campo-bom
Padre Marco Antonio Att Produção/Divulgação
A comunidade de Campo Bom está recebendo uma atenção diferenciada do Pe. Marco Antonio nesta quarentena. Um exemplo foi a missa online de Páscoa, que teve uma grande audiência e emocionou muitas pessoas. A Paróquia Santa Teresinha foi cenário de uma cerimônia muito bonita, mas, como ninguém podia ir à missa, a missa foi às pessoas em forma de live, muito bem produzida e de ótima qualidade. Em tempos difíceis, a fé é uma boa pedida. @padre_marco
Henrique Scholz O líder da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) tem se mobilizado junto a lideranças políticas, entidades e grupos representativos para auxiliar empresas nesse momento de pandemia. O comércio, setor mais sensível à crise, tem recebido uma atenção diferenciada do secretário. @henriquescholz
Fotos: Divulgação
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TUDO JUNTO...
PERSONALIZE Marcelo Minuscoli Arquiteto mminuscoli@terra.com.br
Como são as casas com espaços misturados?
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e a nossa vida é multitarefas, a nossa casa deve acompanhar estas mudanças: deve ser multiuso! Não é incomum você estar cozinhando e respondendo um e-mail do trabalho, certo? Fazer ginástica e acompanhar o noticiário ou limpar a casa enquanto auxilia as tarefas escolares dos filhos são atividades muito comuns nos dias de hoje, não nos causa nenhuma estranheza. Mas a sua casa está planejada para permitir que estes hábitos tão corriqueiros aconteçam sem estar tudo “engembrado”? As duas melhores soluções para esta questão estão no formato principal do seu projeto: ambientes multiuso ou ambientes integrados.
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Fotos: Divulgação
Os ambientes multiuso são os mais comuns em apartamentos pois suas medidas geralmente inferiores do que em casas, fazem com que a multiplicação das atividades seja resultado de montagens dos ambientes que abrigam mais de uma única função. Um dos mais frequentes é que aquele dormitório extra vire uma saleta íntima e um gabinete, podendo inclusive ser também um quarto de hóspedes quando necessário. Estes espaços precisam ser bem planejados, afinal de contas se não podemos multiplicar os metros quadrados do ambiente precisamos multiplicar as soluções projetuais para utilizá-los da melhor maneira possível. Outro exemplo comum é o que chamamos de “cozinha americana” onde suas funções
“Um alerta que sempre faço para meus clientes na hora de montar suas residências: evitem a repetição de funções!”
clam com as do ambiente de estar, fazendo muitas vezes da ilha ou bancada divisória a própria mesa de refeições. Esta solução promove uma integração ímpar na casa mas, sem dúvida alguma, requer mais atenção a organização dos armários, utensílios e espaços de utilização. Alguns formatos mais contemporâneos do morar idolatram os famosos “lofts” (estilo de morar que nasceu em Nova Iorque na década de 1970, onde velhos galpões e armazéns de edifícios foram reformados para servir de moradia para profissionais liberais, artistas, publicitários e executivos), abastecendo um mercado crescente de pessoas que moram sozinhas ou até mesmo para casais sem filhos. Os ambientes integrados aparecem cada vez mais nas casas atuais (quase sempre maiores que os apartamentos), fazendo da área social uma planta única e extremamente singular. Neste tipo moderno de montagem, a personalidade dos donos da casa fica mais evidente, principalmente aos adeptos da culinária, pois, em suas casas, a cozinha gourmet ganha
um status realmente de extremo valor e passa a ser o ambiente principal. Este espaço grande e integrado precisa ter uma unidade estética para não parecer uma colcha de retalhos. Um alerta que sempre faço para meus clientes na hora de montar suas residências: evitem a repetição de funções! Uma casa não precisa de uma mesa na copa/cozinha, outra mais formal como sala de jantar e uma terceira na área de churrasqueira. Foi-se o tempo em que a churrasqueira era na garagem e que a mesa era pendurada na parede! Economize bons metros quadrados integrando de forma racional estas funções, deixando a circulação mais livre e ampliando os espaços que realmente precisam de mais área. Nestes imóveis as alas íntimas são maiores e geralmente não precisam ter múltiplas funções, mas permitem integrar closet com o banho da suíte ou até mesmo ter uma saleta íntima com aparelhos de ginástica. O importante é começar a vislumbrar que o projeto de uma casa precisa acomodar o máximo de funções que você realmente necessita, diversificando a utilização dos ambientes e personalizando ao máximo o imóvel ao seu estilo de morar.
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E AÍ, TUDO BLEY? Vítor Bley de Moraes Jornalista (Reg. Prof. 5495) (51) 9.9116-4119
NÃO ESTAMOS PREPARADOS PARA O PIOR
Esta pandemia tem que servir para repensar muitas coisas O mundo está preparado para as guerras. O arsenal bélico é poderoso. São gastas fortunas para o enfrentamento. Quanta tragédia a bomba atômica causou durante a Segunda Guerra Mundial. Mas, os conflitos continuam e nos causam apreensão, pela sofisticação das armas e os segredos químicos guardados. No entanto, até mesmo as grandes potências têm demonstrado despreparo para enfrentar uma grande catástrofe. Isto se pode observar na pandemia do Coronavírus, um inimigo minúsculo, invisível e tão destruidor. Um vírus que parou o planeta e deixou todos iguais, mostrando que ninguém é imune a ele. Foram colocados à prova os sistemas de saúde de vários países, e ficou claro o despreparo geral. Primeiro, as autoridades ignoraram a força de contágio e malignidade do vírus e depois a fragilidade para atender a enorme demanda desse vírus surpreendente. A falta de materiais básicos de proteção, de testes rápidos, de respiradores, de leitos para a terapia intensiva, etc. Esses são alguns itens que atingiram grandes países, como China, Itália, Espanha e até os Estados Unidos. Mas ficou evidente, também, a deficiência em algumas funções como a de médicos intensivistas e de profissionais para o desempenho nessa área.
BRASIL No Brasil, ficou escancarado o despreparo para enfrentar o desconhecido. É evidente que já existe uma deficiência histórica na saúde. Faltam leitos, medicamentos e materiais básicos. Gastamos fortunas para construir e reformar estádios de futebol, muitos deles, verdadeiros “elefantes brancos”, mas são raras as notícias sobre a construção de novos hospitais. As emergências estão sempre lotadas, e no Sul do país, nos meses de inverno, há superlotação e falta de leitos para internação. Pacientes aguardam meses e até anos para a realização de consultas e de exames mais complexos. Não é novidade alguma, doentes morrerem nas filas de espera antes de receberem atendimento. E os planos de saúde estão com preços inacessí-
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veis para a maioria da população. Neste episódio específico, também foram demoradas as ações de prevenção. Clássicos de futebol e até o Carnaval foram realizados quando o vírus já se espalhava pelo mundo. Os principais aeroportos do país custaram a adotar as precauções recomendadas, tais como a aferição da temperatura dos passageiros que chegavam, distribuição de álcool em gel e sequer havia alguém para orientar a manter a distância mínima e de usar máscara, procedimentos imprescindíveis para evitar a propagação do vírus.
RIO GRANDE DO SUL Os gaúchos também carecem de um sistema público de saúde mais eficaz. A adoção de isolamento social é uma protelação do pico, para que não haja um colapso na rede hospitalar. O número de hospitais e de leitos disponíveis, atualmente, só atende, razoavelmente, a demanda normal. Qualquer coisa acima disso cria um problema enorme. Os meses de frio que se aproximam será um teste. Possuímos no Rio Grande do Sul vários hospitais que são referência em diversas especialidades, mas são insuficientes. Felizmente, somos protegidos das grandes catástrofes naturais como terremotos e outros fenômenos. O certo, no entanto, é que não estamos preparados para casos extras. Espero que este sinal emitido pela pandemia do Coronavírus alerte as autoridades para investirem mais em saúde, em toda sua extensão. Precisamos de mais hospitais, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, cientistas e equipamentos. Temos que pensar no maior bem que possuímos: a saúde. É preciso valorizar mais os profissionais dessa área que, muitas vezes, arriscam as suas vidas para salvarem as nossas. As guerras, de qualquer natureza, são insanas e só visam o poder econômico, político e de dominação. Quem sabe essa lição da natureza nos torne mais humanizados e unidos.
Ricardo Lage/Divulgação
Delivery Experience POA No Dia de Santo Antônio, comemorado em 13 de junho, ocorrerá a terceira edição do Delivery Experience PoA. Ela terá dois momentos: jantar delivery reunindo marcas consagradas da gastronomia gaúcha, valorizando o terroir local, seguido de um encontro interativo via web, com homenagens ao santo casamenteiro e bate-papos. A atividade também integra ação beneficente, em que, no momento das entregas das refeições, serão recolhidos agasalhos ou alimentos não-perecíveis, levados para o Pão dos Pobres.
POA&VOCÊ Edith Auler revistaexpansaopoa@hotmail.com
As mães amam café da manhã
Casal de empresários Tiago e Fernanda, da Leiteria
IMAMA Com a pandemia do Coronavírus, muitas instituições que trabalham de forma voluntária no atendimento à comunidade estão passando por um momento difícil, com a redução de contribuições espontâneas. Buscando alertar a população, foi lançada a campanha O Imama Não Pode Parar. O intuito é incentivar a população a auxiliar na sustentabilidade de serviços e ações desenvolvidas. Uma a cada oito mulheres pode enfrentar o câncer de mama, doença que mata mais de 66 mil pessoas por ano no Brasil. Doe à Causa Rosa! Link para doação: https://imama. org.br/doe_aqui
RÁPIDAS O Centro Social Pe. Pedro Le-
Jaqueline Pegoraro/Divulgação
Em meio ao distanciamento social, uma empresa gaúcha superou as expectativas de comercialização. Trazendo um extenso cardápio de padaria e restaurante, a Leiteria 639, localizada na Avenida Venâncio Aires, 639, na Cidade Baixa, e na 24 de Outubro, surpreendeu no dia das mães. Os sócios, o casal Fernanda Carpenedo Gabriel e Tiago Leite (foto) passou a ofertar boxes personalizados de café da manhã e de happy hour - com direito a suco de laranja espremido na hora, frutas fresquinhas e pães que chegam bem quentinhos. Bateram todas as metas previstas, atingindo 100% da capacidade operacional. Agora, o foco da empresa é atender a demandas do Dia dos Namorados e Dia do Amigo, data que vem marcando presença nas vendas ano a ano.
onardi está distribuindo um kit pedagógico para crianças em situação de vulnerabilidade social da Restinga. O Kit do Saber foi pensado para ajudar no desenvolvimento educacional durante a suspensão das escolas. Informações e doações pelo (51) 984-105-400 ou pelo e-mail contato@aparecidatinga.com.br. Uma iniciativa lançada pelo do RSbloggers e Way Content busca fortalecer o turismo de forma responsável, motivando as viagens e consumo local. De forma colaborativa, foi gravado um vídeo apresentando a campanha #ViajePeloRS, contando com a participação de diversos blogueiros e influenciadores. Mais em bit.ly/viajepelors. Fernanda Rosa Flores Boutique lançou o Correio em Flor. O novo serviço da empresa consiste no envio de flores e mensagens de carinho para pessoas queridas que, no momento, estão separadas. Informações pelo telefone (51) 998-088-435. O Instituto Ling lançou uma programação inédita para ser aproveitada em casa durante a quarentena. São aulas, palestras, atividades culturais, cursos e diversos outros eventos sobre arte e reinvenção em tempos de pandemia. A empreendedora Débora Tessler apresentou o reposicionamento da TSSLR Conteúdo, que passa a se chamar Débora Tessler Comunicação Estratégica.
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JTI investe R$ 75 milhões na fábrica de Santa Cruz do Sul
COLUNA DOS VALES
A Japan Tobacco International (JTI) anunciou, em abril, um investimento de R$ 75 milhões na fábrica de cigarros em operação em Santa Cruz do Sul. A multinacional japonesa informou que irá trazer para a planta o processo primário de fabricação do cigarro e com isso aumentará a contratação de colaboradores e tributos para o município, Estado e País. Atualmente, esta fase do processo de fabricação é feita na fábrica da JTI na Alemanha, mas a expectativa é que, em junho de 2021, ela já seja realizada em solo brasileiro. O investimento será para a compra e instalação do maquinário. “Com a chegada do processo primário, seremos a primeira operação da JTI a ter toda a cadeia do produto, desde a pesquisa até a venda ao consumidor. O primário era o elo que faltava na cadeia brasileira”, explicou Flavio Goulart, diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação, ressaltando que, em 2018, a companhia já havia realizado um investimento de R$ 85 milhões na região para a implementação da fábrica de cigarros. As atividades de pesquisas no Centro Mundial de Desenvolvimento Agronômico, Extensão e Treinamento (ADET), passando pelo trabalho em campo, processamento de tabaco, manufatura, venda e distribuição de cigarros, geram cerca de dois mil empregos diretos no Brasil. Entre os benefícios do investimento da JTI no país estão a agilidade na produção de cigarros para atender às demandas internas e de exportação, maior utilização do tabaco nacional e redução significativa de custos de logística, pois o tabaco não precisa ser exportado para ser desfiado na Alemanha antes de retornar ao Brasil. “O investimento contribuirá não apenas para o apoio à agenda de negócios da empresa a longo prazo, mas também para o processo de recuperação da economia da região após este momento difícil que todos estamos passando”, complementa Goulart.
Vilnei Duarte vilneiduarteoficial@gmail.com Banco de Dados Acquacel/Divulgação
Linha de produção já está em franca atividade para servir ao mercado
Fábrica da Acquacel Brasil funciona na antiga sede da Celina
A Acquacel Brasil Águas Minerais Ltda inaugurou suas instalações em Vera Cruz. O projeto nasceu em 2007, segundo o empresário Celso Rehbein, em razão da boa qualidade da água utilizada pela centenária indústria de bebidas Celina e que levou a diversas análises, que apontaram ser uma água mineral natural de excelente qualidade, leve e com diversas substâncias minerais raras, entre elas o lítio. Os trâmites burocráticos para a liberação duraram até o ano de 2016, quando começaram a ser feitos grandes investimentos nos poços, prédio e em maquinário e tecnologia, culminando com o início das atividades neste ano com duas linhas de produção, sendo de 20 litros retornáveis, e de 5 e 10 litros descartáveis, todas da marca Acquacel. Rehnein comemora o lançamento do produto no mercado. O controle da empresa pertence a Holding Rehbein Investimentos e Participações Ltda., de Santa Cruz do Sul.
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Banco de Dados JTI/Divulgação
Acquacel Brasil de Vera Cruz entra no mercado
Investimento permitirá a operação de toda a cadeia em solo gaúcho
Paninhos do Ícaro NOVA PETRÓPOLIS Vanessa Birk Staudt
MÊS DAS MÃES. A maternidade que impulsionou mulheres a empreender!
vanessa@projetosperene.com.br
Sabrina Schuster/Divulgação
Sâmara Correia/Divulgação
Andréa Diana Heylmann sempre imaginou que seria professora até se aposentar. Mas, quando o Ícaro foi diagnosticado com câncer aos dois meses, largou tudo. Quando a quimioterapia terminou, de usuária de fraldas ecológicas a empreendedora foi apenas um passo, e a Paninhos do Ícaro começou assim, bem sem querer. Hoje, um ano depois, além das fraldas trabalha com diversos produtos ecológicos e ainda é professora em meio turno. Andréa imaginava que empreender sendo mãe seria mais tranquilo do que de fato é, mas, assim, pode passar mais tempo com o filho. @paninhosdoicaro
Decoração a coração Fotografia com amor
Cátia Zinke já era mãe do Douglas, mas foi após o nascimento da Laura, há cinco anos, que resolveu empreender. Com dom para confeitaria, conforme falava sua avó paterna, Cátia resolveu curtir os filhos e trabalhar com tortas por encomenda, já que amigos estavam interessados nos seus bolos. Hoje trabalha com tortas, bolos, brownies e brigadeiros gourmet. Acredita que seu segredo são as receitas com muito amor, carinho e dedicação. @catia.zinke
Cátia Zinke/Divulgação
Incomum Doceteria – Cátia Zinke
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Yasmine Santos/Divulgação
Jucéli Konflanz Sehnem optou por ser mãe em tempo integral no primeiro ano do Murilo. O amor pela fotografia sempre a acompanhou, mas quando uniu sua formação em pedagogia com o universo das fotos, surgiu a empresa Ju Konflanz – Fotografia com amor. Especializada em fotografia de newborn, Jucéli tem grande paixão por esta. “É especial e preenche o coração o acompanhamento mensal”, afirma ela que nestes quase quatro anos de empreendedorismo, precisou se reinventar com a chegada da Cecília há um ano. “Está sendo intenso, forte, desafiador e muito gostoso”. @jukonflanzfotografia
Luísa de Castro Alves é formada em direito e, depois de viver intensamente a maternidade do Joaquim e de decorar as festas de aniversário do filho, foi agraciada pelo desejo de realizar sonhos. Quando decidiu dedicar-se ao mercado de festas infantis. No seu trabalho, busca oferecer uma decoração afetiva. “Gosto de contar a história da família, acho que essa é a maneira mais valiosa de festejar”. Luísa utiliza objetos pessoais dos clientes, valoriza trabalhos manuais e busca produzir o mínimo possível de lixo nas decorações. Além da decoração de festas infantis, presta consultorias, faz vitrines, cenários e interiores empresariais e residenciais. @decoracaoacoracaofestas
DE A A ZITA
“Se a gente acreditar que as coisas darão certo, elas darão. Isso se chama fé.”
Portas fechadas
Zita Pereira zitapereira@revistaexpansao.com.br Divulgação
A notícia do fechamento do Hotel Laje de Pedra, em Canela, um dos mais tradicionais da Região das Hortênsias e um dos cartões postais da serra gaúcha, pegou a nós gaúchos e, por que não o Brasil, de surpresa. Uma lástima um hotel de categoria master, com enorme área verde e serviços de primeira, não conseguir resistir à crise que se instalou no país e no mundo.
Devagar e sempre
A fé que move montanhas Ainda, e não sabemos até quando, estamos vivendo em estado de alerta, com medos, incertezas e inseguranças devido ao Covid-19. E as notícias só giram em torno da pandemia. O noticiário não dá trégua. Uma emissora em especial, esqueceu que o mundo continua girando e não fala em outra coisa, a não ser em corona vírus. Todos sabemos os transtornos e a letalidade que ele causa, mas a vida e as situações de contexto geral, igualmente continuam acontecendo, com temas cotidianos e de informações que nos interessam. O mundo não parou, mas a emissora sim. Não existe pra ela nada além do vírius e críticas ao presidente. Enquanto isso, outras redes de TV estão subindo na audiência, abordando o Brasil e o globo terrestre num contexto geral. Afinal, a vida continua. Com ou sem medo.
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As festas se mantêm restritas em casa e apenas com seus ocupantes. Aos poucos, alguns restaurantes estão abrindo, com restrições e uso de máscara, os espaços de beleza também. Se tivermos consciência e os devidos cuidados, mais e mais comércios e empresas irão voltando ao normal. O panorama mundial nos deixa mais esperançosos.
Aquecimento O Dia das Mães foi comemorado à distância para aqueles que não convivem na mesma casa, ou que moram em outras cidades. Mas deu uma leve aquecida no comércio e nas floriculturas.
Amor em forma de doação A hora é de tomar consciência e ajudar os menos favorecidos, que em alguns casos só tem água com açúcar para oferecer a seus pequenos, como presenciou um amigo meu, ao levar pessoalmente doações de alimentos em um dos bairros carentes da cidade. É hora de unir forças, amor e coração e dividir o pão nosso de cada dia.
Alegria em dobro Rodrigo e Dayane Forell comemoraram, a portas fechadas, o aniversário da filha Júlia, e a comemoração foi em dose dupla: a família acaba de ganhar um novo membro. Noah chegou lindo e saudável e deixou a vovó, Nilza Pereira, e toda a família em festa. Os papais estão na maior felicidade com seu bebezão.
Nós e os outros
Margarida Neumann Fotografia/Divulgação
Enquanto isso, seguimos todos cuidando uns dos outros, respeitando os espaços, usando máscaras, álcool gel e todas as demais maneiras de evitar que o vírus se propague. Vamos cada um fazer a nossa parte.
Palmas para Théo: os felizes pais com suas lindas meninas
Tudo em casa Daniel Hillebrand, que foi grande parceiro da revista, igualmente não deixou passar em branco o aniversário da pequena Théo, que fez um ano mês passado. A mamãe Carol organizou a festa, e sua menina foi aplaudida pela família e pela irmã, Isadora. Os amigos e demais familiares fizeram o mesmo via chamada de vídeo. Mas no momento, o importante é o registro das imagens que, daqui há alguns anos, ela poderá ver como foi seu primeiro aniversário.
Fotos: Divulgação
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O mês de maio se inicia em meio a um período difícil, porém, vem com um motivo ótimo para celebrarmos: mês das noivas e, claro, das mães. Deixo aqui minha homenagem a todas as noivas, mães ou futuras mamães! Nos siga nas redes sociais @magallischaefereventos e nos envie sugestões.
EVENTOS &MOMENTOS Magalli Schaefer magallidecor@hotmail.com
PATRICIA CUNHA, empresária e mãe da Luize e da Liziê
AMOR E CARINHO Em tempos tão difíceis, tudo tão novo e desconhecido, precisamos encontrar maneiras diREGINA ferentes de demonstrar carinho e amor no Dia CAETANO, empresária das Mães. Sem abraços e beijos, podemos criar, e mãe da em meio à pandemia do novo coronavírus, ouLuize e do tros meios de mostrar o quanto amamos nosRenato sas mães, tias, avós, sogras. Devemos aprender, com o isolamento, a importância de um simples carinho e demonstrar gratidão por elas estarem MADELEINE presentes nas nossas vidas. A saudade poderá HILBK, empresária, ser superada por telefonemas, bilhetes ou videmãe de Leandro, ochamadas o que não impedirá de demonstrar, Andrea e nessa data tão especial, o amor que sentimos! Eduardo, e avó de seis netos
Vitor Rosa Fotografia/Divulgação
SILVIA TROVO, jornalista, cantora nas horas vagas e mãe da Bruna e da Bianca MARCIA SANTOS, psicóloga, mãe de Matheus e Gabriel, esposa do Ari dos Santos
A futura mamãe Bianca Soares aguarda ansiosa, junto ao marido, Geison Ferreira, a chegada da Stela
NOIVAS MAMÃES Carolina Taffarel, Dra. Pediatra, mãe da Júlia e esposa de Mauricio Oliveira.
Gabriela Laybauer, mamãe da Isabela e esposa do dr. Marcelo Seidel Gomes
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Fica registrada, também, uma homenagem às noivas que fizeram parte da minha história e que hoje são mamães. São mulheres lindas e poderosas que tem não somente o trabalho, a casa, os filhos, o marido, mas que tenham a si mesma, que se amem e sejam positivas e fortes.
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