Revista Expansão | Ed. 234 - Outubro 2019

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Outubro 2019

ENTREVISTA A nova vida de quem realiza a reconstrução mamária www.expansaors.com.br

nº 234 R$ 15,00

ESPECIAL EDUCAÇÃO O papel das escolas na educação ambiental

MARCELO MINUSCOLI

NO COMANDO O conceito slow fashion da WAS

Projetos arquitetônicos trazem a personalidade dos moradores para dentro de seus lares

PERSONALIDADE | Vanessa da Mata explora diferentes gêneros musicais

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DA REDAÇÃO www.expansaors.com.br

CUIDADO presente Em outubro, é reforçado ainda mais o autocuidado, em função da campanha de conscientização pelo câncer de mama. Por isso, trouxemos uma nova abordagem a respeito da doença: em vez de mostrar dados e perspectivas que assustam, entrevistamos a presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) Regional RS, Dra. Maria Ângela Alexandretti, que divulga a reconstrução mamária em mulheres como forma de reaproximação com o próprio corpo e elevação da autoestima. Aliás, falando em mulheres, elas dão o tom dessa edição! Joice Lamb fala sobre a transformação que coordenou em uma escola municipal de Novo Hamburgo, iniciativa que foi reconhecida nacionalmente com o prêmio Educador do Ano. Na editoria No Comando, as sócias Tânia Schirmer e Luciana Ceccon contam os desafios do mundo da moda e os novos passos com marca própria. A personalidade do mês é a camaleoa Vanessa da Mata, cujo novo disco foi inspirado pela brasilidade de diversos estilos musicais. Na capa, o arquiteto Marcelo Minuscoli fala sobre a carreira e suas experiências mundo afora. O penúltimo Especial Educação trata de um tema importantíssimo: a educação ambiental. Não deixe de conferir estes e muitos outros conteúdos!

Ana Maribel Pacheco

Diretora geral / Coordenadora editorial

FICHA TÉCNICA ADMINISTRAÇÃO Ana Maribel Pacheco | Diretora geral ana@revistaexpansao.com.br

Outubro/2019

Sérgio Luiz Jost | Diretor comercial sergio@revistaexpansao.com.br

Os artigos assinados não representam, necessariamente, o pensamento da revista. Não é permitida a reprodução parcial ou total dos artigos publicados na revista sem prévia autorização do editor.

REDAÇÃO Laura Poersch Schommer Repórter/Estagiária redacao@revistaexpansao.com.br André Martins/Estagiáirio site@revistaexpansao.com.br Gabrielle Pacheco Assistente de redação e mídias gabrielle@revistaexpansao.com.br

LIGUE E ASSINE: (51) 3065-6380

CRIAÇÃO Alexandre Bitello | Edição de Arte (ABDesigner) alexandre@revistaexpansao.com.br ASSINATURAS assinaturas@revistaexpansao.com.br

CAPA | Edição 234

Marcelo Minuscoli CNPJ 03.526.627.0001/79

ERRAMOS: Na edição 233, publicamos o nome do administrador do Instituto Ivoti como Cristiano Gehren. O correto é Cristiano Gestrich.

(Novo Hamburgo/RS)

Criação: Alexandre Bitello (ABDesigner) Fotografia: Joares Machado/Especial

ASSESSORIA JURÍDICA Becker&Santos Advogados | OAB/RS 3.201 contato@beckeresantos.com.br IMPRESSÃO Gráfica Noschang Tramandaí/RS (51) 3661-2370 ABRANGÊNCIA Porto Alegre, Grande Porto Alegre, Vale do Sinos, Vale do Paranhana, Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Região das Hortênsias e Encosta da Serra

Rua Quintino Bocaiúva, 99, Centro, Novo Hamburgo/RS 93510-270 | (51) 3065-6380, (51) 3036-6380 ou (51) 3036-6381

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OUTUBRO 2019

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Joice Lamb é a Educadora do Ano por coordenar mudança em escola pública

Joares Machado/Divulgação

ENSINO

MARCELO MINUSCOLI

CAPA

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48 PREMIAÇÃO Top de Marcas reconhece empresas e profissionais do Vale do Sinos

36 MORADIA

ES PE CI AL

Empreendimento Garten Platz quer resgatar o espírito de comunidade

Dra. Maria Ângela Alexandretti fala sobre a reconstrução mamária de mulheres com câncer

EN TRE VISTA 12

Educação ambiental como chave para a evolução

16 NO COMANDO

28 Tânia Schirmer e Luciana Ceccon criam marca com o propósito de descomplicar a moda

PERSONALIDADE Vanessa da Mata e seu novo disco cheio de brasilidade (51) 999-467-405

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@revistaexpansao

revistaexpansao Fotos: Divulgação

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CRIAÇÃO

Parceria entre Renus e ALY554 oportuniza a estudantes a criação de uma campanha publicitária

U

ma iniciativa possibilitou a alunos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) uma vivência real do mercado de trabalho. Estudantes de Publicidade e Propaganda participaram de um workshop coordenado pela professora Letícia da Rosa, em que desenvolveram uma campanha publicitária para um cliente real. Nesta edição - a primeira no campus de São Leopoldo -, a criação foi feita para uma colaboração entre a ALY554 e a Renus - Soluções em Metais e Plásticos.

PARCERIA SUSTENTÁVEL A proposta da marca é criar calçados confortáveis e versáteis, cujo diferencial surge a partir das aplicações feitas pela Renus, pensando na sustentabilidade. “Mensalmente, mais de uma centena de novas peças são produzidas pela nossa equipe de design. Muitas acabam se perdendo por diversos motivos, mesmo sendo de excelente qualidade. Nossa ideia é que o desperdício seja reavaliado”, explica Rodrigo Bruscato, diretor geral da Renus. Para ele, trazer esse novo modelo de parceria é uma experiência única. “O mundo está mudando rapidamente, e quem não se mantém atualizado não prospera. Dessa forma, é necessário entender a geração que irá assumir o mundo em breve”, pontua.

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EQUIPE VENCEDORA Os acadêmicos participantes foram divididos em seis equipes. A vencedora, formada por Maria Clara Goldani, que liderou o time, Paola Barbieri, Paula Giordani, Natália Fagan, Isadora Salines, Andrei Krummenauer, Cassio Genehr e Micheli Ferreira, teve como conceito “Mais conforto para o seu estilo”. “Além de ser uma campanha de lançamento do produto, pensamos em lançar a marca. Foi um desafio mirar nesses dois elementos e alinhá-los, mas o nosso diferencial foi conseguir equilibrar isso”, conta a líder do grupo. A escolha da campanha vencedora foi feita pelo publicitário Carlos Wainer, diretor da agência Comunicação Simples, que é detentora das contas da Renus e da ALY554. “A experiência possibilitou aos estudantes o desenvolvimento de um trabalho com um cliente verdadeiro, trazendo uma vivência mais aprofundada. Ao mesmo tempo, para nós foi muito bacana, por ter sido um desafio bem aceito por todos os participantes e, principalmente, pelo cliente”, diz.

“O mundo está mudando rapidamente, e quem não se mantém atualizado não prospera. Dessa forma, é necessário entender a geração que irá assumir o mundo em breve.”

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CAPA

Exclusividade ARQUITETÔNICA

Marcelo Minuscoli aposta na criação de projetos únicos em arquitetura

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o construir e decorar uma casa nova, ou mesmo reformar a atual, ela deve ser bonita e cercar de conforto e bem-estar os seus moradores, trazendo aconchego e atendendo a todas as necessidades de quem mora ali. É justamente isso que o arquiteto Marcelo Minuscoli tem em mente com seus “projetos personalizados”, como ele próprio gosta de definir. “A arquitetura e a decoração não possuem receitas prontas! Sob o ponto de vista estético, não existe certo ou errado. Por isso, o que busco alcançar é a tradução do que a pessoa quer para um ambiente ou para a sua casa. Sempre tem que servir a um verdadeiro propósito”, explica.

PROCESSO CRITERIOSO Ele conta que muitos clientes chegam ao escritório com um certo receio de que o arquiteto vai ditar tudo o que deve ser feito em um projeto. “Meu processo não é assim. Gosto de buscar inspirações, estudar a personalidade do cliente, sejam famílias ou um morador só para um projeto residencial - ou uma empresa e marca, numa criação comercial. É preciso absorver um pouco dos anseios da pessoa, descobrir a maneira como ela se relaciona com os espaços arquitetônicos, para devolver algo adequado”, salienta o profissional. Segundo ele, o importante é o cliente definir o que quer: seja uma casa de revista, daquelas que parecem uma vitrine de tão impecável, ou um espaço acolhedor e confortável, de se jogar no sofá e reunir a família para um momento relax. “Gosto de envolvêlos nas etapas do projeto, ouvi-los e deixá-los a par nas definições, pois só assim o projeto terá sua real personalidade”, ressalta.

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Fotos: Joares Machado/Especial

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MARCA PESSOAL E VERSATILIDADE Marcelo relata que possui uma linguagem muito clara. “Os meus projetos, por mais diferentes que sejam entre si, possuem muito em comum. Gosto muito de trabalhar com fundos neutros, para ousar e personalizar em elementos que tu possas mudar com facilidade”, pontua. Ele dá um exemplo: em um ambiente com piso neutro, independente do tom, é mais fácil de combinar uma cor marcante em objetos decorativos, como um tapete, poltrona ou jogo de almofa-

das. “Se enjoar, é muito mais fácil de trocar”, destaca. Além disso, como o clima sulista possui estações bem definidas durante o ano, Minuscoli acredita que a neutralidade do ambiente ajuda na troca da decoração para o verão e o inverno. “Nas temperaturas mais quentes, é possível tirar o tapete pesado e colocar um mais claro - ou até mesmo deixar sem. Pode colocar

umas almofadas de tecido mais leve, trocar um objeto aqui e ali, e tu tens uma outra decoração durante seis meses”, frisa. Tudo isso pode ser feito com coisas que já estejam no armário, sem necessidade de comprar itens novos. “Já no inverno, pode colocar as mantinhas de sofá, uma almofada de cor mais quente, trocar o tapete… Quase como um guardaroupas!”, completa.

Fotos dos projetos: Eduardo Liotti/Divulgação

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CAPA

EXPERIÊNCIA ÚNICA “Qualquer experiência, não necessariamente no exterior, é válida. É importante ir a feiras e mostras para ver novidades, aprimorar o olhar. ”

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Em 2018 e 2019, Marcelo participou de uma iniciativa em que diversos arquitetos e designers viajam a um país para uma imersão coletiva criativa. No primeira ano, ele foi à Islândia, e agora, à Alemanha, em busca de inspirações e referências para criar um produto de design. “Qualquer experiência, não necessariamente no exterior, é válida. É importante ir a feiras e mostras para ver novidades, aprimorar o olhar. Participar de uma viagem, então, com um grupo de desconhecidos, mas com profissão e interesses muito similares, é uma troca indescritível!”, celebra. O iSalone, de Milão, é outra feira que o arquiteto costuma visitar sempre que possível, para presenciar todos os lançamentos e tendências do mercado.

Fotos dos projetos: Eduardo Liotti/Divulgação

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EXPERTISE E DESAFIOS Uma das áreas que Marcelo mais gosta de trabalhar é no design de mobiliário. “Tenho uma coleção de móveis assinados por mim, feitos em uma indústria gaúcha de estofaria, e uma outra coleção de móveis em marcenaria. É muito satisfatório criar algo e saber que as pessoas vão adquirir as peças e permitir que elas façam parte de suas casas!”, explica. Além disso, ele conta que possui uma forte atuação na arquitetura comercial. “No começo da minha carreira, colaborei com grandes escritórios de Porto Alegre. Fiz agências bancárias, redes de lojas e magazines”, destaca. Anos depois, já em escritório próprio,

/mminuscolipersonalize @mminuscoli

ele fez projetos de residências e prédios, lojas e restaurantes, escritórios, clínicas e consultórios médicos. “Hoje em dia, a maior demanda de trabalho é de projetos residenciais, especialmente o design de interiores”, afirma. Para ele, a profissão é sempre um desafio. “Nos últimos anos, participei de algumas mostras de arquitetura, assinando ambientes para a Casa Cor RS e para a Mostra EliteDesign. É um prazer receber os visitantes e poder observar o impacto que os projetos causam nas pessoas”, relembra.

MARCELO MINUSCOLI PROJETOS PERSONALIZADOS Rua Júlio de Castilhos, 405, sala 803, Centro | Novo Hamburgo (RS) (51) 3024-3595 mminuscoli@terra.com.br 11

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ENTREVISTA

TEXTO Laura Poersch Schommer | FOTO: Divulgação

Vida

NOVA Pacientes que realizam a reconstrução mamária após mastectomia resgatam sua confiança e autoestima

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ipo de câncer que mais acomete as mulheres no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama também tem em seu diagnóstico precoce a maior chance de cura. Nos casos em que é necessária a realização da mastectomia - retirada de toda a mama -, um passo importante no processo de recuperação das pacientes, tanto física quanto psicológica, é a reconstrução mamária. A Lei nº 12.802 estabelece como obrigatório o procedimento no mesmo ato de retirada das mamas. No entanto, das 92,5 mil mulheres que fizeram cirurgia de mastectomia no país entre 2008 e 2015, apenas 20% tiveram suas mamas reconstruídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É o que apontam os dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

PROCEDIMENTO POSITIVO O incentivo à reconstrução mamária é uma das campanhas promovidas durante o Outubro Rosa, mês de prevenção do câncer de mama. A ginecologista e mastologista presidente da SBM Regional Rio Grande do Sul, Dra. Maria Ângela Bongers Alexandretti, aponta que, embora a lei tenha ajudado a aumentar os números de reconstruções pelo SUS, ainda existem dificuldades de infraestrutura nos estados. Para a médica, isso mostra que as reconstruções ainda são insuficientes para atender todas as pacientes que necessitam do procedimento, mesmo sendo comprovado que ele colabora para o aumento da autoestima e a melhora da qualidade de vida das pacientes, que voltam a reconhecer e se identificar com seus corpos.

Quais pacientes que retiraram a mama podem fazer sua reconstrução? Todas as pacientes com câncer de mama que devem submeter-se à mastectomia para tratamento do câncer tem o direito à reconstrução mamária pelo SUS. Existem critérios que podem impedir a reconstrução mamária imediata, como pacientes com contraindicações clínicas cardíacas ou pulmonares, doença avançada com a pele já extensamente comprometida pelo tumor, radioterapia prévia que tenha danificado os tecidos e infecção. Outras contraindicações relativas são o tabagismo, a obesidade, doenças do colágeno, como esclerodermia, diabetes e pacientes acima de 70 anos.

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“Todas as pacientes com câncer de mama que devem submeter-se a mastectomia para tratamento do câncer tem o direito à reconstrução mamária pelo SUS.”

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ENTREVISTA

Como é feita a reconstrução da mama? Existem vária técnicas cirúrgicas que são analisadas caso a caso, e a melhor para cada paciente individualmente será escolhida. As alternativas incluem reconstrução em dois estágios com expansores e colocação de próteses após a expansão; reconstrução em um estágio com prótese definitiva; reconstrução em um estágio com prótese expansora e reconstrução mamária com retalhos miocutâneos.

Como o médico trabalha para que a mama reconstruída fique similar à outra? Chamamos o processo de simetrização das mamas. Ela pode ser realizada no mesmo momento da cirurgia da retirada do câncer ou algum tempo após a primeira cirurgia, dependendo da avaliação do cirurgião sobre o que ficaria melhor para cada caso. Considero também de fundamental importância a experiência de cada cirurgião de como ele considera que faz melhor.

Muitas vezes, com a cirurgia, a aréola e o mamilo não são preservados. Que alternativa a paciente possui neste caso? Sim, muitas vezes não é possível preservar o complexo aréolomamilar (CAM). A reconstrução do CAM pode ser feita com tecido retirado da própria paciente e implantados no local e também com tatuagem.

O que você observa de positivo nas pacientes que fizeram a reconstrução? As pacientes reconstruídas ficam com uma autoestima bem melhor, perdem o estigma da mutilação e sentem uma melhora na convivência social e sexual.

“Assim como as cirurgias oncoplásticas, elas visam o melhor resultado estético, mas sem comprometer o mais importante, que é o tratamento do câncer.”

Além da reconstrução da mama, o que mais pode ajudar a levantar a autoestima da mulher durante essa fase? O apoio dos familiares e dos amigos; ajuda de profissionais da psiquiatria ou psicologia quando necessário; suporte do grupo multidisciplinar que trata a paciente e da enfermeira do grupo para responder as dúvidas e auxiliar na marcação de exames; a participação em ONGs ou grupos relacionados à causa, onde as pacientes se sintam úteis e importantes, também pode auxiliar muito na recuperação.

Deixe um recado para as mulheres que pensam em realizar esse procedimento. A cada dia, os cirurgiões de mama vêm treinando e inovando com novas tecnologias, como o lipofilling (gordura autóloga), e aperfeiçoando a reconstrução das mamas. Não é simplesmente uma cirurgia estética, mas sim uma reconstrução para melhorar o resultado após a retirada de um câncer, o que é muito diferente. As reconstruções são procedimentos que, na maioria das vezes, necessitam de várias pequenas cirurgias de refinamento para se chegar a um ótimo resultado. Assim como as cirurgias oncoplásticas, elas visam o melhor resultado estético, mas sem comprometer o mais importante, que é o tratamento do câncer.

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BEM-ESTAR

Ouvir bem é ESSENCIAL Cassiano e Fernanda são sócios da Essencial

Essencial Aparelhos Auditivos quer quebrar o mito em volta da perda de audição

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abe aquela pessoa que assiste à TV com o volume alto, que você tem que repetir diversas vezes o que foi dito e, muitas vezes, nem ouve o celular tocar? Provavelmente, ela tem perda auditiva. Essa é uma realidade comum não só no Brasil, como no mundo: até 2050, uma em cada dez pessoas terão perda auditiva incapacitante, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Pensando nisso, a Essencial Aparelhos Auditivos inaugurou sua sede em Novo Hamburgo. “A loja foi toda moldada para tornar a experiência de compra mais agradável. Em vez de ser um espaço fechado e frio, colocamos balcões e mostruários, quase como uma ótica, para que a pessoa se sinta bem aqui”, explica Fernanda Bortolaci, fonoaudióloga e sócia da loja junto ao marido, Cassiano Bortolaci.

COMPRA FACILITADA A experiência de dez anos com sua clínica de fonoaudiologia fez com que Fernanda sentisse a necessidade de dar acessibilidade à prótese auditiva. “Meu sonho é poder vender um aparelho a mil reais para que todos pudessem comprar, mas isso infelizmente não é possível, ainda. A produção é feita no exterior, o que encarece muito”, pontua. Por isso, ela foi em busca de alternativas para tornar a aquisição de um aparelho um momento mais tranquilo. “Fomos atrás de financiamentos e descobrimos o Crédito de Acessibilidade, fornecido pelo Governo Federal e que está presente em alguns bancos, como Banco do Brasil, Caixa e Banrisul. Correntistas desses bancos conseguem comprar qualquer item de acessibilidade em ate 60x, com juros muito baixos”, pontua.

É COISA DE VELHO? Não, não são somente idosos que usam aparelho auditivo, segundo Fernanda. “Hoje em dia, existem modelos que possuem conectividade direta com o celular, seja por Bluetooth ou controle remoto, ou mesmo na televisão”, exemplifica. Além disso, podem ser feitas adaptações conforme o estilo de vida e a idade do cliente. “Se o paciente for mais velho, mas ainda assim é independente, temos que pensar em um modelo fácil de inserir no ouvido, para que não fique pedindo ajuda a ninguém. Também podemos personalizar a cor, por exemplo, e torná-lo um acessório! Já para quem quer discrição, temos modelos com tamanho reduzido e sem fios aparentes”, destaca a fonoaudióloga.

ESSENCIAL APARELHOS AUDITIVOS Rua Bento Gonçalves, 2543, Centro | Novo Hamburgo (RS)

(51) 3066-0033 | (51) 991-813-377 Estacionamento pela Rua Joaquim Nabuco, ao lado da Comunidade Evangélica Luterana São Paulo 15 Edição 234.indd 15

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ESPECIAL

TEXTO Laura Poersch Schommer | FOTOS: Divulgação

Instituições de ensino da região apresentam como papel fundamental a formação de alunos sustentavelmente conscientes

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série Educação ambiental para o desenvolvimento sustentável, disponibilizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), aponta que “a adoção da inovação está atrelada a um processo contínuo de conscientização dos diversos elos da cadeia produtiva, que, do campo à mesa, precisam acreditar nas mudanças de hábitos e de costumes na produção e no consumo”. O Especial Educação 2019 revelou que as instituições de ensino buscam na inovação a chave para alcançar a escola do futuro. Dentre os ensinamentos proporcionados, as escolas propõem oferecer aos alunos soluções ambientais a fim de promover a qualidade de vida da comunidade escolar e, no futuro, dos cidadãos conscientes formados por elas.

MUDANÇA DE HÁBITO Após participar de um encontro sobre Lixo Zero, a professora de Biologia Fernanda Kohlrausch, da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH), se interessou pela proposta e teve a ideia de aplicá-la em uma turma. Após obter aprovação da coordenadoria, Fernanda começou a desenvolver a atividade, que interessou outros professores. “Surgiu, assim, um projeto interdisciplinar que tem como objetivo promover o máximo aproveitamento e correto encaminhamento dos resíduos recicláveis e orgânicos. Entre as disciplinas envolvidas estão Biologia, Língua Espanhola, Geografia e Física”, menciona a professora. O projeto propõe aos alunos repensarem seus hábitos de consumo, a fim de evitar a geração de resíduos não recicláveis e zerar o encaminhamento desses materiais para aterros.

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Fernanda Kohlrausch

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Hoje, o Lixo Zero já é aplicado em Ele conta que procurou diminuir duas turmas de segundo ano do Ensios resíduos gerados também em no Médio e em uma de terceiro. Entre casa, e que esses aprendizados traas ações propostas, os jovens separam zem uma mudança de consciência. os resíduos recicláveis e limpam os “Ao pensar sobre a separação dos materiais antes de organizá-lo em resíduos, percebemos que a ‘vida’ do um móvel que possui oito categorias lixo não acaba na lixeira, já que muide classificação. “Quando o móvel tas vezes ele não passa por nenhuThéo Eduardo Cansi está com suas gavetas praticamente ma separação prévia e acaba indo cheias, os alunos levam o material para algum aterro sanitário. Sendo para o laboratório de Biologia, onde assim, fica nítido que algo tem que pesam e fazem o registro fotográfico. Quando o maser feito em relação ao descarte, pois isso está terial está identificado e organizado, é doado para diretamente ligado ao futuro do nosso planeta, cooperativas de catadores”, descreve a profissional. ou seja, nosso futuro”, assegura Théo. Théo Eduardo Cansi, 18, aluno do terceiro ano do médio, considera que a adequação ao projeto foi desafiadora. “Junto à minha turma, tive que sair da zona de conforto de somente descartar os resíduos em duas lixeiras. Isso me obrigou a pensar sobre o que realmente é jogar o lixo fora”, afirmou o estudante.

“Junto à minha turma, tive que sair da zona de conforto de somente descartar os resíduos em duas lixeiras.”

PEQUENOS CORPOS, GRANDES RESPONSABILIDADES Os alunos do segundo ano do Ensino Fundamental das escolas Pindorama e Oswaldo Cruz possuem uma nova responsabilidade em seu dia a dia. Agora, eles são Monitores Ecológicos e precisam trabalhar nas ações de divulgação e incentivo das campanhas escolares: recolhimento de lacres, tampinhas, esponjas, papelão e óleo de cozinha. “Neste ano, também fizemos uma campanha de meias que são transformadas em cobertores. A partir delas, buscamos conscientizar as crianças sobre a importância de reduzir e dar o destino correto aos resíduos que produzimos”, conta a professora Gabriella Schorn, responsável pelo projeto na unidade Oswaldo Cruz. Para ela, o objetivo é fazer com que as crianças reconheçam as falhas do dia a dia, como a produção desenfreada de lixo e as consequências da falta de cuidado com as questões ambientais.

Gabriella Schorn

Janete Rodrigues

Victoria Streit da Fonseca

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A educadora Janete Rodrigues, responsável pelos monitores no Pindorama, diz que os alunos aplicam os ensinamentos através de ações diárias, como na economia de água e energia, diminuição do consumo exagerado e produção de menos lixo. “As crianças que participam do projeto são muito mais atentas às questões do cuidado com a natureza, cobrando da família, escola e comunidade atitudes que protejam o meio ambiente”, pontua. Cuidar do meio ambiente, tratar as plantas e regá-las e orientar as pessoas para que tomem as atitudes corretas. Essas são as responsabilidades da aluna Victoria Streit da Fonseca, de sete anos, estudante do segundo ano da Oswaldo Cruz. “Precisamos dizer para as pessoas, mesmo que não se conheça elas, que precisam jogar seu lixo no lugar certo e, se a lixeira estiver longe, segurar o lixo até a lixeira mais próxima. Na natureza, não pode jogar. Cada um precisa fazer sua parte pelo meio ambiente!”, ensina a menina.

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ESPECIAL

PRESERVAR PARA COLHER NO FUTURO Ailim Schwambach

Há quatro anos, quando a professora Ailim Schwambach trabalhava os biomas do Brasil com a turma do terceiQueremos levar os alunos a compreenderem ro ano do Magistério do Instituto Ivoti, que, ao plantar as araucárias, terão sombra surgiu uma oportunidade de reflexão. e uma árvore grande, com pinhões, daqui Ao verificarem a existência da floresta 35, 40 anos. Então, talvez, nem sejam eles a de araucárias na região Sul do país e usufruir dessa sombra e desse pinhão, mas é confirmarem os altos índices de extinnecessário, novamente, pensar nas gerações ção dessa planta, os alunos pensaram futuras. É uma ação no presente para garanJoão Vitor Klein em como reverter a situação. tir um futuro”, finaliza Ailim. Por ser uma árvore que representa a Essa ideia é reforçada por João Vitor cultura do Rio Grande do Sul, além da tradição gaúcha Klein, 18, que participou do projeto no ano passado, de se comer pinhão, a professora sugeriu que a turma quando estava no terceiro ano do Curso Normal. Para ele, fizesse o plantio de araucárias. “Reaproveitamos potes perceber a importância da araucária para diversas pesde sorvete, onde fazemos um preparo da terra e ela é soas e para a própria natureza ampliou sua visão sobre cultivada. Cada aluno planta de dois a quatro pinhões a necessidade de se proteger a espécie. “Compreender o e, desses quatro, três ‘vingam’. Quando o broto nasce, é nosso papel social na preservação do ambiente passa por possível fazer o replantio na terra”, explica Ailim. compreender a natureza ao nosso redor. Poder plantar A educadora destaca que, como sua turma é foruma árvore que só tem na nossa região é muito rico, mada por alunos do magistério, ela espera que eles mostra o comprometimento que temos com a existência possam levar essa ação adiante e multiplicá-la. “Se dessa diversidade no futuro”, argumenta o jovem. cada um dos meus trinta alunos replicar essa prática em suas turmas de séries iniciais, fazendo com que essas crianças também plantem os pinhões, tenho uma estimativa de, aproximadamente, um plantio de mais de 500 araucárias, não só na região de Ivoti, mas em várias cidades”, aponta. A cada ano, os novos alunos do terceiro ano do magistério se envolvem nessas práticas. Durante meses, eles precisam exercitar sua paciência, cuidar da terra e regar o broto até que germine. Para a profissional, esse exercício muda a compreensão dos alunos sobre as futuras gerações. “Se hoje posso comer um pinhão, será que os filhos e netos desses alunos também poderão?

“Compreender o nosso papel social na preservação do ambiente passa por compreender a natureza ao nosso redor.”

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ÉTICA AMBIENTAL A Semana Acadêmica do Instituto Ivoti é um momento de interação enThiago Safadi tre estudantes, onde ocorrem palestras, oficinas e apresentações de trabalhos elaborados pelos alunos da graduação. De acordo com o professor Thiago Safadi, os temas da Semana Acadêmica são definidos a partir da identificação das necessidades de aprofundamento de ideias e debate sobre o cotidiano dos alunos e da instituição. A temática da atividade em 2019 foi Ética e Meio Ambiente: Diálogos Sobre Sustentabilidade nas Relações. “Esse é o segundo ano consecutivo em que trazemos como tema gerador de discussão a temática ambiental. As palestras tiveram o objetivo de ilustrar para os alunos as aplicações cotidianas da ética e as suas

implicações nos diferentes modos de ver e fazer as coisas”, explica o professor, destacando que a presença do engenheiro Eduardo Assmann no evento buscou ilustrar o caso de transformação institucional de uma empresa quase centenária que, confrontada com novos desafios sociais e ambientais, alterou sua ética e ressignificou a existência das suas ações. Thiago aponta que a Semana Acadêmica inclui em seus objetivos a criação de espaços de compartilhamento de ideias e ações. “É possível perceber a dimensão concreta da aplicação teórica pelos alunos a partir da observação e análise dos trabalhos apresentados ao longo da Semana Acadêmica”, assegura. João Pedro Schmidt Caron, 22, acadêmico do curso de Letras Por-

João Pedro Schmidt Caron

tuguês-Alemão, vê a atividade como uma forma de aprofundar seus conhecimentos no assunto proposto. “Na primeira palestra, foi interessante a reflexão trazida sobre o quanto podemos fazer mudando pequenas atitudes, seja dentro de uma grande empresa ou mesmo em nossa vida. A segunda noite, mais focada na sustentabilidade das relações, trouxe um conforto no sentido de materializar ideias e valores e projetar esses cuidados primeiramente para nós mesmo”, pontua.

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ESPECIAL

ARRECADAÇÃO COM PROPÓSITO Desde setembro de 2018, a Robótica do Colégio Marista Pio XII coleta tampinhas para a Associação de Assistência a Oncopediatria de Novo Hamburgo (AMO/ NH). No intuito de agilizar e Cristiane Rodrigues ampliar a ação, o Turno Integral Mais Pio XII se tornou parceiro deste movimento, com o papel de separar as tampinhas por cores. Assim surgiu o Papa Tampinhas, de acordo com Cristiane Rodrigues, professora responsável pelo projeto. A divisão das tampinhas é realizada por 71 estudantes do Turno Integral Mais Pio XII e pelos alunos do turno da tarde. Todo este grupo é formado por crianças desde a Educação Infantil até o quinto ano do Ensino Fundamental (de três a onze anos). Atualmente, os itens são armazenados dentro de bonecas de pano confeccionadas na escola, e a educadora explica o porquê disso. “A ideia de criarmos bonecas surgiu do carisma que as crianças possuem com seus brinquedos e o reconhecimento direto com aquilo que vivenciam”, conta. Enquanto uma professora costurou o corpo das bonecas, os estudantes criaram a identidade e o nome de cada uma, montando um estilo facial com cabelos, acessórios e penteados.

A professora diz acreditar que a campanha pode ser levada para a vida das crianças e de suas famílias, podendo perceber seu envolvimento e as mudanças em seus hábitos. “Em um primeiro momento, as crianças traziam modestas três ou quatro tampinhas após o final de semana. Agora, já trazem em galões, sacos e sacolinhas. Criaram o hábito de separar por cores antes de trazer para a escola, pois sabem que lá na AMO o valor é maior quando as tampinhas estão classificadas”, comemora a professora.

“As tampinhas são importantes porque podem virar dinheiro para ajudar as crianças da AMO. Eu coleto em casa, em galões, mas os bonecos facilitam muito aqui na escola.”

Sophie Oliveira Wingert, 8 anos

Rafael Almeida, 9 anos

“Coleto as tampinhas em casa e nos restaurantes perto do colégio. Quando tem uma tampinha, falo para o meu pai ‘não joga fora, vou levar para o Pio!’. É importante para ajudar as crianças da AMO.”

SUSTENTABILIDADE APLICADA Buscando incentivar a construção de hábitos sustentáveis, o Pio XII vai passar a oferecer à comunidade escolar uma feira de agricultura familiar, que ocorrerá todas as quartas-feiras no colégio. Estarão à venda hortaliças, frutas da estação, ovos, pães, entre outros alimentos frescos. A eliminação do uso de sacolas plásticas durante a feira está incluída na proposta pedagógica do cuidado com o meio ambiente. No lugar delas, os feirantes poderão utilizar ecobags, produzidas a partir de camisetas pelos alunos do Turno Integral Mais Pio XII.

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ESPECIAL

“Proporcionar o conforto de um mimo que seja útil e, ao mesmo tempo, ecologicamente correto, nos mobilizou na produção de sacolas. As camisetas velhas foram doadas por todas as crianças da escola” destaca Cristiane Rodrigues. A professora assegura que as ecobags serão oferecidas gratuitamente para os feirantes, com a ideia de promover o uso consciente de sacolas ecologicamente corretas. De acordo com a educadora, mobilizar ações que promovam o cuidado com a natureza é o dever ético do Pio XII, e perceber o retorno dos alunos acerca dessa atividade é muito positivo. “Ver os olhos das crianças brilhando a cada mistura de cor, no processo de corte, amarração e tingimento, transformando camisetas em ecobags, só nos certifica de que estamos no caminho certo e que, mobilizando pequenas atitudes, estamos plantando a sementinha do bem e do cuidado para com nosso planeta”, reflete Cristiane.

Thiago Schneider Leonel, 8 anos

“A gente está fazendo sacolas reaproveitáveis para a feira do colégio e também para não machucar a natureza. Quando usamos sacolas de plástico, matamos mais a natureza.”

“A nossa sacola vai ajudar o mundo porque não vai plástico. Tudo que é plástico demora muito tempo para se desmanchar.” Sophia Salgueiro Silveira, 8 anos

“Proporcionar o conforto de um mimo que seja útil e, ao mesmo tempo, ecologicamente correto, nos mobilizou na produção de sacolas.”

EDUCAR PELA SUCATA Devido à constante renovação das tecnologias, grande parte dos equipamentos eletrônicos que se tornam Shirley Backes obsoletos acabam se transformando em lixo. O descarte incorreto desses resíduos requer a inserção de práticas que direcionem esses itens para a reciclagem, como os postos de coletas, por exemplo. O Colégio Imaculada Conceição, de Dois Irmãos, resolveu refletir sobre esse tema com as crianças do 1º ano do Ensino Fundamental, usando o lixo eletrônico como matéria prima para educação. Nesse contexto, surgiu a necessidade de montar um ponto de coleta de resíduo eletrônico na escola. Ao serem analisados, alguns materiais foram selecionados para reutilização, o que motivou a ideia da construção de um robô. “A partir de uma carcaça de aspirador de pó, as crianças imaginaram, de forma coletiva, características para o robô: olhos, boca, suas funções e um pedido especial: que ele gostasse de receber carinhos”, comenta a diretora da instituição, Shirley Backes. A fim de

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efetivarem o projeto, os alunos participaram de aulas de robótica, para compreender os conceitos da cultura maker e manipular alguns materiais. Depois disso, o robô, que recebeu o nome de IMAculito, foi construído. “IMAculito é um recurso especial para o ensino da programação. É possível desenvolver códigos para o movimento do robô, balançar os braços, ligar os ‘olhos’ e falar, além de contar com sensores de distância, evitando batidas, e sensores que identificam os ‘carinhos’”, ensina Shirley. Além do robô, os resíduos eletrônicos foram utilizados para a criação de casinhas para cachorros e gatos, a partir de monitores de tubo de computadores antigos. Para Laura Saling, 6, do primeiro ano, o envolvimento da turma com o projeto foi a melhor parte de realizá-lo. “A gente que criou o Imaculito, e isso foi muito legal! A gente fez uma campanha Laura Saling, 6 anos para ajudar o mundo”, conta.

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COLEÇÃO

Meu eu ÁTOMO Joias Baba de Moça lança coleção inspirada em pedras naturais “Elegi esse símbolo para uma coleção que usa as pedras como transmissores de energia.”

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m átomo é a menor unidade de matéria, sendo indivisível e repleto de energia. A partir disso, a designer de joias Alethea Geremia desenvolveu peças inspiradas no conceito da partícula, culminando na coleção Meu Eu Átomo. “Elegi esse símbolo

para uma coleção que usa as pedras como transmissores de energia”, explica a criadora. A escolha da pedra pode ser feita através do que se busca com ela (sucesso ou amor, por exemplo) ou então pela Astrologia, em que cada signo possui maior afinidade e harmonia com um tipo de pedra.

AS PEDRAS ESCOLHIDAS, SEGUNDO ALETHEA: CITRINO: se relaciona com o elemento fogo e o Sol, representando o dia, o amanhecer; é a pedra da generosidade, transmite alegria, protege a aura e auxilia na intuição;

ESMERALDA: conhecida como a pedra do amor bemsucedido, transmite inspiração e infinita paciência, além de garantir equilíbrio físico, emocional e mental;

RUBI: é excelente para a energia, nos dá vigor e equilíbrio, aumenta a motivação e nos ajuda a estabelecer metas realistas. Além disso, estimula e equilibra o chakra do coração, aumentando a paixão e o entusiasmo;

TOPÁZIO AZUL: suaviza, cura e estimula, promovendo a verdade e o perdão. Nos ajuda a ser em vez de fazer, eliminando as dúvidas e incertezas, excelente para limpar a nossa aura;

PÉROLA: proporciona calma e equilíbrio, sendo símbolo de pureza e inocência;

joiasbabademoca.com.br (51) 3509.2472

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ENSINO

Escola TRANSFORMADA Joice Lamb, Educadora do Ano de 2019, modificou o processo de ensino de sua escola para que a aprendizagem estivesse ao alcance de todos TEXTO Laura Poersch Schommer | FOTO: Divulgação

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trabalho conjunto e continuado dos professores, funcionários e alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Profª Adolfina Diefenthäler, de Novo Hamburgo (RS), fez com que o projeto do colégio estivesse entre os dez vencedores do Prêmio Educador Nota 10. E mais do que isso: fez com que a coordenadora pedagógica da instituição, Joice Lamb, levasse a honra do título de Educadora do Ano de 2019. O projeto da hamburguense, intitulado #aprenderecompartilhar - Escola Inovadora, foi o escolhido pelos jurados entre quase cinco mil inscrições.

O PRÊMIO O Prêmio Educador Nota 10 foi criado em 1998 e, desde 2014, realiza a premiação, que busca reconhecer o trabalho de professores da Educação Infantil ao Ensino Médio, além de coordenadores pedagógicos e gestores escolares de escolas públicas e privadas do país. Mais de 70 mil projetos foram inscritos ao longo das últimas 21 edições, e 231 educadores foram premiados.

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PRIMEIROS PASSOS Mesmo sem um nome estabelecido, o projeto desenvolvido por Joice Lamb em conjunto com a direção da Adolfina promove ações desde 2012. A coordenadora pedagógica explica que, quando a equipe chegou na escola, naquele mesmo ano, encontrou um prédio relativamente novo, mas que já recebera muitos atos de vandalismo e destruição, tinha os banheiros quebrados, paredes pichadas, muitos adolescentes com idade defasada e que, no sexto ano, ainda não estavam alfabetizados. “Costumo dizer que, como eles não conseguiam falar com a gente, falavam com as paredes, com o entorno deles. Eram agressivos, mal-educados. Quando a equipe da gestão percebeu isso, foi pensado em como começar a mudar a situação”, pontua Joice. Somente em 2018, porém, após olhar novamente para a escola, a direção percebeu um grande avanço na resolução dos problemas encontrados anos atrás. “Tínhamos que manter essa memória e começar a escrever o projeto”, aponta. Entre as ações incluídas, Lamb destaca algumas que foram cruciais para que a escola se tornasse o que é hoje.

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GESTÃO DEMOCRÁTICA Joice relata que, a cada ano, cerca de 70 alunos precisavam repetir a série escolar, e os professores sentiam-se impotentes diante disso. A fim de que os educadores pudessem começar a compreender os alunos e vice e versa, foi criada a gestão democrática da escola, atividade que realiza assembleias de alunos, pais, professores e funcionários. “A ideia era que todos pudessem falar quais eram os problemas da escola e encontrar, nesses momentos de conversa, soluções”, descreve a coordenadora. A cada assembleia mensal, ideias são propostas, e a direção as avalia. Algumas solicitações podem ser facilmente resolvidas, outras demandam dinheiro, como a compra de ventiladores, troca de cortinas e conserto dos banheiros. Assim, foi criada uma conferência anual, pontua Joice. “No mês de outubro, tudo aquilo que as turmas querem e que não foi resolvido durante o ano é transformado em demandas que vão para a conferência. É um momento em que todos se reúnem: pais,

professores, alunos e funcionários. Os que vêm, têm direito a voto”, menciona. Das reivindicações propostas, entre quinze e vinte são escolhidas para resolução no ano seguinte. O dinheiro que a escola recebe do Ministério da Educação (MEC) e da Prefeitura Municipal é utilizado para comprar os itens selecionados.

“Costumo dizer que, como eles não conseguiam falar com a gente, falavam com as paredes, com o entorno deles.”

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ENSINO

“Conversamos com os professores, observamos as aulas, verificamos o método de ensino e transformamos algumas coisas.”

MONITORAMENTO DA ALFABETIZAÇÃO

Lu Freitas/Divulgação

Conforme a coordenadora, os alunos da Adolfina não estavam se alfabetizando no tempo indicado. Para analisar essa situação, foi criado um índice de aprendizagem interno, e em maio de 2012, durante o primeiro conselho de classe da turma do segundo ano do Ensino Fundamental, a gestão percebeu que 60% dos alunos não estavam com o conhecimento mínimo para o segundo ano. “Eles passaram o primeiro ano inteiro sem adquirir esse conhecimento. Identificamos isso e começamos a estudar o que fazia com que os alunos não estivessem prontos. Conversamos com os professores, observamos as aulas, verificamos o método de ensino e transformamos algumas coisas”, comunica Lamb. No ano seguinte, o índice de alunos não alfabetizados diminuiu para 12%. “Quanto mais rápido os alunos aprendessem a ler, mais tempo eles teriam para se aprimorar até o sexto ano, quando surgia a defasagem escolar”, expõe.

MAIS ADOLFINA Ainda havia mais uma dificuldade a ser superada: os alunos da Adolfina estavam em anos escolares que não correspondiam às suas idades. A fim de encerrar essa defasagem, foi criado o projeto Mais Adolfina, no qual os alunos mais velhos da escola foram atendidos por um tutor, disponibilizado pela Secretaria de Educação. “Eles tinham aulas noturnas e no turno contrário. A ideia era que, no meio do ano, conseguissem avançar para a série seguinte. Inicialmente, conseguimos avançar alguns, e mais tarde, outros, e assim fomos reduzindo essa diferença. Hoje, nossos alunos que precisam ter dez ou onze em determinada série, têm”, reflete Joice. A educadora observa que, atualmente, esse projeto não existe mais, porque os professores já compreenderam que não precisam de um tutor. “No início do ano, mostro para os professores quais alunos estão em defasagem e digo para eles observarem seu comportamento”, relata.

DIFERENCIAL

“É preciso mostrar para o Brasil inteiro que precisamos ter bons diretores e bons coordenadores para que bons professores possam aparecer em todos os lugares.”

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Após tantas transformações, a Adolfina não era mais a mesma, e apesar de já ser efetuado na prática, o projeto foi para o papel. Do papel, subiu ao palco da Sala São Paulo, onde recebeu o mais importante prêmio da educação básica brasileira. “Acho que o #aprenderecompartilhar foi escolhido porque, na situação em que está a educação brasileira, é importante premiar um coordenador pedagógico. As escolas, e muitas vezes o governo, não enxergam essa figura como importante no desenvolvimento de todos” reflete Joice Lamb. Ela considera que para um professor, sozinho, é difícil articular um projeto tão amplo, que envolve não apenas uma turma, mas toda a coordenação de uma escola. “É preciso mostrar para o Brasil inteiro que precisamos ter bons diretores e bons coordenadores para que bons professores possam aparecer em todos os lugares”, complementa.

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AÍ, TUDO BLEY?

VÍTOR BLEY DE MORAES

- Jornalista (Reg. Prof. 5495)

(51) 9.9116-4119

A IMPORTÂNCIA DAS VERDADEIRAS AMIZADES Até nas redes sociais podemos ter amigos verdadeiros

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primavera é linda, e tenho um apreço especial pelo mês de outubro: é bom ver os jardins, as praças e os parques floridos; as árvores recuperando as folhas; os pássaros cantando desde cedo. Os dias são mais longos, com muito sol e céu azul. Outubro também é o mês de aniversário da minha mulher, das crianças, dos idosos e de Nossa Senhora Aparecida. Para completar o alto astral, as Oktoberfests em várias partes do Brasil. Se a natureza nos oferece tantas coisas boas nesta estação, há questões indispensáveis para completar a nossa alegria de viver: a família e os amigos. A família é o nosso pilar de sustentação e referência pra sempre. E os amigos são indispensáveis. Como Roberto Carlos diz em uma das suas canções: “Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar”. Ou ainda, uma música cantada pelo Milton Nascimento: “Amigo é coisa pra se guardar, no lado esquerdo do peito”, ou a frase de Santo Agostinho: “A amizade é uma experiência do absoluto de Deus”. Por isso, vou escrever sobre o tema e fazer um brinde à amizade.

O QUE SERÍAMOS SEM AMIGOS? Tenho vários amigos que mantenho desde a infância. Na adolescência e, depois, na fase adulta, acrescentei muitos outros que se pode classificar de amigos de fé, verdadeiros irmãos. Este ano, perdi, inesperadamente, uma dessas grandes amigas, a Arlete. Mas mantenho duas mãos cheias de amigos e amigas. Todos devem saber quem são, por isso, não vou nominá-los. São irmãos e irmãs que estão sempre dentro do meu coração e nas minhas orações. São pessoas que agem sempre pelo bem, muitas vezes anonimamente, algo raro nos dias de hoje, quando o ritmo de vida torna todos nós mais individualistas e, até, egoístas.

Dinossauros do Rádio reúne jornalistas, radialistas e técnicos há vários anos

TURMA 27E Quando estudei no Colégio Dom João Becker, em Porto Alegre, encontrei colegas que se pode denominar de “fora de série”. Tanto é que, passadas alguma décadas, a nossa turma 27E continua se reunindo. As conversas fluem como se apenas uma vírgula tivesse separado os diálogos. Rememoramos histórias divertidas, falamos do nosso dia a dia e do futuro. Há nesse grupo advogados, médico, jornalistas, empreendedores, engenheiro, publicitário, professores, mas, nos nossos encontros, voltamos a ser os estudantes da 27E.

AMIZADES VIRTUAIS Existem amizades mais do que boas, aquelas que nos surpreendem: os amigos anônimos. Nesse aspecto, quero agradecer imensamente a todos que estão colaborando na campanha da pequena Lívia Teles (Instagram @liviatls). A família precisa arrecadar R$ 9 milhões para realizar tratamento nos Estados Unidos. Agradeço muito, também, a todos os leitores que têm votado em mim como o Melhor Colunista de Jornal/Revista no Prêmio Press. Lembro que a votação pode ser diária até 18 de outubro (http://revistapress.com.br/premiopress/), clicando em Vítor Bley de Moraes – Revista Expansão. Para terminar, escrevi sobre amizades sinceras, os verdadeiros amigos do peito. Como estamos no Outubro Rosa, peço que todos se juntem na campanha de prevenção ao câncer de mama. Assim, podemos salvar muitas vidas.

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NO COMANDO

TEXTO Gabrielle Pacheco | FOTO: Ozdoiz/Divulgação

Simplicidade

NO VESTIR WAS aposta na moda mais descomplicada e duradoura

Thailan Reginato/Divulgação

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fast fashion é um dos meios de se fazer moda mais comuns do mundo. Segundo o Sebrae Nacional, ele é caracterizado por peças de curto tempo de vida útil, produzidas rapidamente para satisfazer ao desejo efêmero do cliente. Na contramão desse movimento, o slow fashion busca ressignificar as peças de roupas e seu prazo de validade. Além disso, o impacto ambiental gerado é outro ponto importante, partindo desde a obtenção da matéria-prima, processo de fabricação e descarte. Dentro desse contexto, Luciana Ceccon e Tânia Schirmer uniram suas experiências no mundo da moda para criar algo novo: a We Are Simple (WAS). “A marca surgiu da percepção de que havia um espaço para um produto alternativo à lógica de consumo proposta pelo modelo fast fashion”, afirma Luciana, CEO da grife. Ela afirma que tinha bastante dificuldade em encontrar uma marca que trouxesse os clássicos e básicos com qualidade. “Percebemos que as roupas estavam se tornando descartáveis. O guarda-roupas estava sempre cheio de novidade, mas sempre faltando algo, pois na primeira lavagem a roupa ficava desgastada”, conta.

Tânia Schirmer (à dir.) e Luciana Ceccon

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PRIMEIROS PASSOS Ela relembra que, junto com Tânia, passou a observar o que poderia ser feito para mudar isso, compreendendo que o apreço à roupa e aos materiais havia se perdido em algum momento. “A partir disso, montamos nosso conceito que sustenta nossa crença de como deve ser o guarda roupa da mulher de hoje: peças versáteis, práticas e duráveis, para uma mulher segura, que sabe o que quer e prima por conforto e elegância. Gosta de moda, gosta de estar bonita, mas não se enquadra nas tendências passageiras”, enfatiza. A experiência delas com a moda se deu em diferentes segmentos, mas que acabaram se complementando. “Eu iniciei na comunicação e desenvolvimento de marcas. Trabalho há mais de 15 anos com nomes da moda na área comercial e de marketing, e pude me relacionar com diversas pessoas”, relembra.

“A marca surgiu da percepção de que havia um espaço para um produto alternativo à lógica de consumo proposta pelo modelo fast fashion.” Ela pontua que um dos seus principais projetos foi a internacionalização da marca de sapatos Melissa. “Tive o privilégio de trabalhar com parcerias internacionais com Vivienne Westwood e Karl Lagerfeld”, destaca Luciana. Já Tânia atuava no setor comercial e de criação. “Ela teve uma das boutiques mais reconhecidas do estado na década de 80 e 90, a Martan, e foi pioneira como personal stylist no Rio Grande do Sul”, recorda.

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NO COMANDO

MAIS QUE UMA ROUPA O propósito da WAS, segundo Luciana, é vestir mulheres autênticas, que valorizam a simplicidade da essência das peças. “Queremos oferecer um guarda-roupas minimalista natural, de qualidade e durabilidade. Acreditamos que o que nos diferencia é, além de entregar a nossa proposta de valor, oferecer um mix de produtos essenciais ao guarda-roupas da mulher moderna, ressaltando a sua personalidade”, salienta. Isso é obtido, conta a CEO, através da introdução dos métodos de slow fashion no processo de fabricação. “É muito presente na criação e desenvolvimento, principalmente, pois pensamos, desde o princípio, na sua durabilidade. Na criação, temos em mente peças com linhas retas e sutileza em detalhes e aviamentos; por serem mais limpas esteticamente, são mais versáteis e enjoam menos. Na escolha da matéria-prima, deve ser de alta qualidade, para durar muitos anos com pouco desgaste. Isso tudo para nós é ser sustentável também”, descreve.

“Queremos oferecer um guarda-roupas minimalista natural, de qualidade e durabilidade.”

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“Eu diria que enfrentamos as barreiras normais que toda mulher esbarra, naturais da cultura brasileira.”

MERCADO E EXPANSÃO DA MARCA É de se pensar que, por ser um interesse muito procurado por mulheres, a moda tenha um mercado de trabalho com maior presença feminina, mas Luciana afirma que não é bem assim. “É hegemonicamente de homens, mesmo na moda. Eu diria que enfrentamos as barreiras normais que toda mulher esbarra, naturais da cultura brasileira. Muitas vezes, as barreiras vêm das próprias mulheres, que tendem a dar mais crédito à opinião masculina. Passamos por isso desde que nascemos até agora. Não é vitimismo, é um fato, e todas as mulheres passam por isso”, explica. Entretanto, elas não se deixam abater e estão com planos bem definidos. O primeiro é a abertura de uma loja física, já que iniciaram vendendo suas peças para lojas multimarcas do Rio Grande do Sul. Sobre a novidade, elas preferem manter mistério. “Será um espaço que trará todas as referências e elementos que adoramos. O resto é surpresa!”, antecipa. Além disso, a expectativa é de abrir novos negócios, ampliando as vendas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Minas Gerais.

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MÚSICA TEXTO Laura Poersch Schommer | FOTO: Marlon Saul/Divulgação

TALENTO natural A voz e o violão de Luca Boni são sua principal - e mais clara - forma de expressão

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o contrário de muitos estudantes com grandes expectativas para o futuro, Luca Boni não precisou escolher uma entre duas (ou mais) áreas completamente distintas. Para ele, as artes e as ciências exatas podem muito bem caminhar lado a lado. O cantor hamburguense, de 18 anos, tem grandes sonhos para sua carreira musical, mas os estudos não ficam de lado: entre aulas de violão, guitarra, canto e teoria musical, o jovem ingressou na Fundação Escola Técnica Liberato, onde cursa Química. Suas verdadeiras paixões, no entanto, são a Física e, é claro, a música - especialmente Beatles.

aponta o músico, que leva releituras do rock’n’roll para pubs, praças e eventos, abertos e privados. Aos cinco anos, ele ganhou seu primeiro violão e, aos oito, iniciou as aulas. “Comecei a tocar por prazer e, aos nove anos, fiz minha primeira apresentação em uma hamburgueria, com amigos, família e o público do local. Também aos nove, comecei a cantar junto ao violão”, relembra. A partir dessas pequenas apresentações, Luca passou a ser convidado a tocar em troca de cachês, e então começou a criar confiança e pensar em se profissionalizar.

“Os sons, para mim, conseguem transmitir melhor as emoções do que a palavra em si.”

INCENTIVO FAMILIAR O interesse em cantar e tocar pode ter surgido como um desejo pessoal de Luca, mas a paixão pela música foi motivada por seus pais desde cedo. “Sempre tocava bastante música lá em casa, porque meus pais gostam muito, principalmente de rock, e foi daí que surgiu a minha influência”,

EXPRESSÃO PELA MÚSICA As canções autorais não estão de fora dos planos do estudante, que já lançou uma composição própria, I Won’t Stay Here, nas plataformas digitais e garante que próximas estão por vir. “Estou começando a compor, tenho algumas músicas, mas ainda não consegui gravar. Quero selecionar algumas para tentar gravar um disco e ‘me lançar’”, considera. O jovem músico confessa, ainda, que sua melhor forma de expressão é a música, antes mesmo das declarações verbais. “Os sons, para mim, conseguem transmitir melhor as emoções do que a palavra em si”, reflete.

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PERSONALIDADE

Mistura

BRASILEIRA Vanessa da Mata se aventura na produção musical e apresenta seu disco mais autoral TEXTO André Martins| FOTOS: Divulgação

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riatividade e diversidade são algumas das palavras que podem classificar o recente álbum de Vanessa da Mata, Quando deixamos nossos beijos na esquina. A obra traz a liberdade de criação da cantora, que compôs todas as músicas do disco e abordou temas atuais do cenário brasileiro. O disco também apresenta a característica de mistura de ritmos e experimentações musicais que a artista faz em seus trabalhos. Nesse álbum, Vanessa traz reggae, rap e samba com letras ácidas e pontuais. A mato-grossense, pela primeira vez, produziu inteiramente um CD, mostrando que o novo trabalho tem 100% a sua essência.

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Quais foram as suas inspirações para o novo álbum? A intolerância gigantesca que acontece não só na internet como nas ruas, a raiva e o ódio de não aceitar diferenças e o desespero das pessoas em não se aceitarem sozinhas, preferindo estar com alguém que não é favoravelmente bom para si. Fui percebendo esses aspectos ultimamente na sociedade, e isso trouxe o amadurecimento de músicas como Hoje eu sei. Acredito que essas coisas só a maturidade ensina. Eu também tinha vontade de fazer um disco coligado, que fala do tema “quando deixamos nossos beijos na esquina” e que conta sobre esses personagens e essa história. É a primeira vez que fiz um conto, um lance desmembrado e musicado que gostei muito de realizar.

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PERSONALIDADE O álbum traz suas próprias composições. Como é o processo de criação delas? Começo a compor arduamente perto da produção do disco e tenho pedaços pequenos que vou compondo em momentos diferentes. Por exemplo, se estou no avião e tenho a inspiração de um pedacinho de uma música ou um refrão, eu guardo. Próximo à produção, recolho todos esses pedaços e vou ouvindo. Escolho as composições que passam uma mensagem forte e temas importantes, que significam alguma coisa para mim. Vou junto a esses temas e faço os refrãos e os “finais”, eu imagino e termino. Faço músicas que acredito estarem faltando, como samba, reggae e rock. Não consigo gostar de um disco preto e branco, gosto de muito colorido. Procuro vários ritmos, inclusive do folclore brasileiro. Como foi a experiência de produzir seu próprio álbum? Foi um desafio gigantesco. Eu não toco instrumento, e imagina eu, dentro do estúdio, dirigindo João Baroni, baterista do Paralamas do Sucesso (risos). Ele até ficou surpreso comigo em um momento, e disse “como é que foi aquela virada que cê fez ali naquela parte?”. Eu não estava acreditando. Mas sei muito o que quero desde o primeiro disco. Eu tinha muita persona-

“Começo a compor arduamente perto da produção do disco, e tenho pedaços pequenos que vou compondo em momentos diferentes.” 34

“Acredito que foi uma das melhores coisas para mim nos últimos tempos, imprimir meu estilo nisso tudo.” lidade. “Ah, eu queria mais vocal nessa parte, um delay na guitarra aqui, que o baixo ficasse mais alto nessa parte”. Quando você chama o produtor, ele vai imprimir o estilo dele, não tem jeito. Dessa vez, eu queria colocar tudo que eu gosto. Me diverti à beça e estava muito segura. Acredito que foi uma das melhores coisas para mim nos últimos tempos, imprimir meu estilo nisso tudo. Você gosta de experimentar vários gêneros em seus álbuns. Quais são suas influências? Nasci no Mato Grosso e tenho influências de vários gêneros, inclusive de músicos daquela região, de Minas Gerais e do Sul, já que

os fazendeiros vinham plantar soja e tocavam vanerão, xote e chula. O folclore mineiro estava muito presente em geral, desde a congada até o samba mineiro, que é mais caladinho. Os meus tios caminhoneiros traziam muitos discos do Norte, porque naquela época não tinha rádio, e era muito comum carimbó, pinduca, bumba meu boi e boi bumbá. Quando cheguei a São Paulo, ia às festas de reggae e só ficava naquilo, eu ficava desesperada. Até me acostumar, eu não conseguia entender como as pessoas ouviam só uma coisa, e geralmente reggae é A e B, não vai para um C, por exemplo, que é o que a canção brasileira faz.

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Olhando para a Vanessa de agora e para o passado, como vê a sua evolução musical? Penso que envelhecer é muito bom, porque, nesse sentido, acho o ser humano muito apavorado. Quando eu era jovem, sofria nos primeiros álbuns, no palco e para fazer televisão. Eu sabia fazer, mas tinha dúvida, medo e timidez de tudo, eu era apavorada. Acredito que a maturidade me deu uma tranquilidade de já saber que eu sei. Ter a tranquilidade de saber, essa segurança, me faz muito bem. Não ter aquela competitividade com os outros, ter amor aos meus colegas de trabalho e mais humanidade. Hoje em dia, tem muita gente com medo de perder, medo de concorrência, tem umas pessoas maldosas. Vivo a minha vida quietinha e rezo a Deus, que vai me ajudando.

“Adoro Porto Alegre, a receptividade das pessoas, a comida; gosto de andar nas ruas, da arquitetura; tenho um apreço por cafés, e em POA tem uma boa cultura.” Quais são os planos para os próximos anos? Não tenho a menor ideia. Estou vivendo o disco, me deliciando com ele, com o cenário que me traz muitas oportunidades e com esses shows que me levam a lugares incríveis do Brasil, muitos inclusive que eu não conheço. Essa carreira me traz a oportunidade de fazer isso. Por outro lado, me tira algumas coisas que outras pessoas têm. A gente não dorme, viaja à noite, não come na hora certa, vive uma vida de maluco. Mas penso muito no ago-

ra. Sou uma aquariana que fica muito no futuro e, se deixar, eu não vivo o agora. Como é a recepção quando você vem se apresentar em Porto Alegre? Adoro Porto Alegre, a receptividade das pessoas, a comida; gosto de andar nas ruas, da arquitetura; tenho um apreço por cafés, e em POA tem uma boa cultura. Amo Mario Quintana, sempre que posso vou ao museu. Desde a primeira vez que eu fui, com Nelson Motta me dirigindo num teatro bem pequeno, eu senti coisas boas, uma atenção com a letra, com a literatura e um significado semântico das coisas, e eu gosto disso. Gosto do que a letra está dizendo junto de sensações que a melodia traz, e nem sempre os lugares têm essa imersão nas letras. Porto Alegre tem disso, e acho muitíssimo interessante.

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MORADIA

BEM VIVER em casa Empreendimento Garten Platz busca resgatar espírito de comunidade

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m espaço pensado para aumentar a qualidade de vida dos seus moradores, trazendo conceitos contemporâneos de convivência, com urbanismo inteligente e planejado. Essa é a proposta do Garten Platz, projetado pela Ábaco Urbanismo. “É um empreendimento moderno e que possui infraestrutura diferenciada, além da localização estratégica, na Avenida dos Municípios, em Campo Bom. Isso facilita o acesso a outras regiões, como o litoral, serra e Grande Porto Alegre”, afirma Vivian Ucker, gerente de marketing da Ábaco Urbanismo.

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“Se antes as pessoas ansiavam pela segurança dos apartamentos, hoje há uma grande parcela da população em busca de casas com áreas de lazer de uso comum.” OS DESTAQUES Projeto paisagístico com espécies nativas Praça urbanizada Alamedas com pavimentação Playground Quadra poliesportiva de areia Portal de acesso

DE VOLTA ÀS ORIGENS O objetivo central do empreendimento é aliar liberdade e privacidade, valores que se traduzem na configuração do projeto, conta Vivian. “Áreas de esporte e lazer resgatam o prazer de brincar e jogar bola com os amigos, como nos antigos quintais e praças. Já as áreas verdes e de preservação possibilitam aos moradores maior conexão com a natureza e ainda protegem o meio ambiente”, explica. A gerente de marketing acredita que isso faz parte de um fenômeno de ‘voltar às origens’. “Se antes as pessoas ansiavam pela segurança dos apartamentos, hoje há uma grande parcela da população em busca de casas com áreas de lazer de uso comum”, pontua. Ela destaca que, no caso do Garten, a comercialização de terrenos - ao invés de casas prontas - permite ainda que o morador construa sua própria casa, conforme suas necessidades e realidade financeira.

COMPRA FACILITADA Segundo Vivian, a facilidade de aquisição é outro diferencial importante. “Ele é projetado, construído e financiado pela Ábaco, uma das maiores urbanizadoras do sul do Brasil. Assim, é possível financiar os terrenos diretamente conosco, sem necessidade de comprovar renda, sem burocracia e com entrada parcelada, em condições bastante flexíveis”, expõe. Este é o primeiro lançamento da Ábaco em Campo Bom, responsável por empreendimentos em Estância Velha, Viamão, Porto Alegre, Eldorado do Sul e um que será lançado em breve em Pelotas, além de outras cidades gaúchas. Em Santa Catarina, a Ábaco já construiu bairros planejados, condomínios e loteamentos na região de Garopaba, na Grande Florianópolis e na região de Joinville, além de estar presente também em diversas cidades do Paraná.

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NEGÓCIO? F ijó/Di

JORGE TRENZ Consultor Imobiliário

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jorgetrenz@trenznegociosimobiliarios.com.br

PENSANDO A CIDADE NO FUTURO DO PASSADO Ele comandou Novo Hamburgo num período crucial do nosso desenvolvimento

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iguel Schmitz tem porte elegante e sorriso afável. Um homem que já deu contribuições fundamentais para a expansão e amadurecimento do nosso município, mantém a simplicidade dos grandes personagens. Sua memória privilegiada nos levou a um passeio por tempos nem tão distantes, em que o presente que vivíamos incentivava sonhar com o futuro e fazer grandes planos. Que marcas o senhor traz da década de 70? Esse período caracterizou-se por extraordinário desenvolvimento. A partir do início das nossas exportações, gerou-se um processo de forte migração para a cidade e um enorme desafio: acompanhar esse surto de crescimento atendendo as demandas de infraestrutura em todos os níveis: educação, saúde, sistema viário... Fui eleito prefeito, uma honra para mim. Assumi em 31 de janeiro de 1973. O que nos destacava entre as cidades metropolitanas e o que lhe inspirava? Na época, surgiu a exportação de calçados. A Fenac teve um papel importante, e tivemos a iniciativa de transformar aquele embrião comunitário em empresa pública. Quando assumi, Novo Hamburgo tinha 80 mil habitantes. Quando encerrei, já éramos mais de 120 mil. O parque industrial teve um crescimento de 117 empresas. Tudo isso gerou um nível de dificuldades enorme para um período muito curto. Foi desafiador. Não tem como fazer toda infraestrutura em quatro anos, por isso essa série de avenidas, que facilitaram os deslocamentos e toda a logística.

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Miguel Schmitz, atuação permanente na comunidade

Avenidas muito importantes hoje em dia. Av. Victor Hugo Kunz, Cel. Travassos, Guia Lopes, Sete de Setembro, Cel. Frederico Link – que estava destruída –, Eng. Jorge Schury, entre outras, além da estrada para Lomba Grande. Conseguimos realizar uma série de obras de infraestrutura que hoje são praticamente a espinha dorsal de Novo Hamburgo. Tem coisas que me gratificaram muito. Outras tantas, também, não consegui realizar. Fale-nos sobre a criação da Galeria de Artes Isso é uma boa história. Estava no gabinete no dia 8 de outubro de 1973. Entra o Alceu Feijó, que era o meu assessor de imprensa, com um papelzinho na mão... “Miguel, tu tens que telefonar para esse cidadão aqui. Ele está radicado há anos na cidade de Floren-

Fotos: Divulgação

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Fotos: Alceu Feijó/Divulgção

Com Teixeirinha, na inauguração da Fenac; Tarso Dutra, Ministro da Educação na época e com a comunidade por quem sempre se dedicou

ça, na Itália. Está de aniversário hoje. E nós teremos o sesquicentenário da imigração alemã no próximo ano.” Eu nunca tinha ouvido falar nele, mas peguei o telefone. “Scheffel, aqui é Miguel Schmitz, prefeito de Novo Hamburgo. Não nos conhecemos, mas quero te parabenizar pelo aniversário e também te formular um convite: tu és convidado oficial para assistir os festejos do Sesquicentenário da Imigração Alemã”.

mas também em Livramento, Uruguaiana, Santa Cruz do Sul... Houve um jogo de basquete na madrugada e eu dormi na arquibancada aguardando a partida... aí nosso time saiu perdendo. Não sabia o que fazer para ajudar, então fui no bar e comprei 1 kg de balas. Quando sentia que os nossos iriam fazer uma cesta eu preparava um punhado de balas e jogava para a torcida... viramos o jogo (risos).

“Quando

E ele aceitou... Tivemos a felicidade de fazer com que o extraordinário artista Ernesto Frederico Scheffel viesse, na condição de convidado de honra, participar das comemorações. Com a sua presença, surgiu a ideia de criação da Galeria de Artes Ernesto Frederico Scheffel, em prédio histórico escolhido por ele, que desapropriamos. Restaurado, acolheu aquele maravilhoso acervo de suas obras, doadas em vida. Certamente, a população valoriza cada vez mais esse importante museu por se tratar de um patrimônio histórico.

Momentos gloriosos e impasses históricos: quais episódios influenciaram a história e a cultura da cidade? Eu reputo, como o mais marcante, a emancipação da cidade. Aquele trabalho fabuloso dos emancipacionistas. A notícia da emancipação chegou num armazém, por telefone, e foi divulgada na sacada da casa de número 834, ali na Joaquim Nabuco. As pessoas aguardavam a confirmação, feita pelo emancipacionista José J. Martins, que anunciou o telegrama que tinha chegado. Como impasse histórico, considero a guerra mundial de 1939 até 1945, quando houve prisões e perseguições aos alemães aqui radicados. Isso gerou uma interrupção, especialmente na parte cultural da cidade.

assumi, Novo Hamburgo tinha 80 mil habitantes. Quando encerrei, já éramos mais de 120 mil. O parque industrial teve um crescimento de 117 empresas.”

Tivemos movimentos culturais importantes... No meu período, a cultura teve uma atuação muito forte. Aconteceram diversos festivais de teatro e o palco era a Sociedade Aliança. Não tínhamos um centro de cultura. Num dos festivais, a gente conseguiu trazer o Paschoal Carlos Magno, que mais adiante foi homenageado, com o seu nome batizando o Centro de Cultura. Festivais de corais aconteciam com inúmeras representações, não só do Estado, mas do Uruguai, da Argentina, e uma série deles aconteceu onde era o Cine Lumière, num prédio que ficava onde hoje é o Calçadão. O esporte também tinha muita relevância? Recordo com saudades dos jogos intermunicipais (Jirgs). Novo Hamburgo era sempre campeão, pois disputávamos em diversas modalidades, não só na cidade,

Quais valores permanecem até hoje? Os habitantes caracterizam-se pelo empreendedorismo. É um povo organizado, trabalhador, honesto e receptivo, que conserva muitas tradições de seus antepassados. Creio que tantos valorosos nomes que construíram nossa cidade, tornaram-na extraordinária em tanta coisa... Se a gente olhar o voluntariado que existe aqui, verá algo espetacular. Através das várias entidades existentes, é realizado um trabalho tão importante para a cidade, que caso deixassem de atuar, seria um grande problema para o município atender. Como será a Novo Hamburgo centenária? Uma cidade obreira, desenvolvida e destaque no cenário estadual e nacional.

Colaboração: Cinara de Araújo Vila – Procuradora do Município de Novo Hamburgo. 39 Edição 234.indd 39

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OA&VOCÊ

EDITH AULER

revistaexpansaopoa@hotmail.com

Micheli Karoly/Divulgação

Qual é a proposta central da casa? Queremos buscar oportunizar a redução do estresse, com o estímulo à inovação, aumentando a produtividade profissional através da conexão com elementos da natureza. Esta é a temática central do novo workspace que é todo inspirado no design biofílico. Como é composta a estrutura da casa? Oferecemos salas para locar na modalidade mensal e espaços destinado a eventos, com locais de convivência onde as pessoas podem realizar novas conexões profissionais.

IVA CARDINAL É primavera chegando, e nada melhor do que estar inserido à natureza! Dentro deste cenário, Porto Alegre ganha novos espaços de trabalho cuja inspiração surge do meio ambiente. Nasce, no coração do bairro Moinhos de Vento, a Casa da Confraria Garden, com ambientes que apresentam conceito de design biofílico - repleto de plantas -, oportunizando bem-estar e estimulando a criatividade. Nesta entrevista exclusiva à Revista Expansão, a empresária Iva Cardinal, idealizadora do projeto, fala sobre o novo workspace na capital dos gaúchos.

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Por que apostar no design biofílico? Queríamos apresentar à capital um projeto inovador que vem ao encontro das necessidades do mercado. Nós inauguramos na primavera já em sintonia com os espaços que trazem todo esse conceito em seu DNA. O design biofílico traduz a natureza em ambientes internos de várias maneiras. Oportunizando uma sensação de bem-estar e aguçando a criatividade. Os projetos são assinados por diferentes profissionais? Sim, e isso faz todo o diferencial. Para esta proposta, diversos profissionais agregaram suas contribuições e projetos. Como o arquiteto paisagista Guilherme Takeda, a paisagista Carmen Dornelles, os arquitetos Claudio Gioda, Joana Goulart, Thiago Pimenta e Andrey Rodrigues, Isa Goidanish, a arquiteta e designer Renata Rizzo, as designers de interiores Juliana Fontana e Luciane Magnus, além dos artistas plásticos Mariana Prestes, Paula Stein e Lucas Anão Vernieri.

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Fotos:Divulgação

O Valentina Steak Bar na Zona Sul está trazendo duas novidades super bacanas. Os uniformes da equipe mudaram e conquistaram os clientes pelo estilo marcante, trazendo um toque cowboy. Tudo foi pensado para deixar o clima ainda mais receptivo para os clientes. Outra novidade é que o Valentina Steak Bar abre também para almoço às sextas-feiras. São sugestões entre R$ 30 e R$ 40 que variam conforme a carne escolhida e incluem dois acompanhamentos + a sobremesa do dia.

As empresárias Luciane Brum Raguzzoni, Liziane Teixeira e Nazaré Gonzales lançaram o workspace Barão 276. O espaço, que dá nome também ao endereço, nasceu a partir da necessidade de se ter um ambiente convencional de trabalho. Ao mesmo tempo, quiseram que atendesse às necessidades de gestores de eventos, estilistas de outros profissionais que atuem em home office e que, eventualmente, queiram atender seus clientes num ambiente profissional.

A Prefeitura de Porto Alegre conheceu os protótipos dos relógios de rua que serão, finalmente, reativados nas vias da cidade a partir do mês de novembro. Além de informarem hora e temperatura, os equipamentos contarão com câmeras de segurança, medidores de radiação solar e painel de mensagens para o cidadão. Também vão disponibilizar wi-fi gratuito. O modelo foi apresentado pela empresa Brasil Outdoor, que venceu concorrência pública. A previsão é que o equipamento seja instalado em novembro no Paço Municipal e, se aprovado, em outros pontos da cidade até o final do ano.

CURTAS

Seguindo com seu projeto de coleções exclusivas em collab com nomes da moda, a Hello Dress - marca de aluguel de vestidos de luxo - lança uma linha exclusiva de festa com o estilista Sergio Pacheco. Com chegada da primavera, peças Day Wedding, para casamento ao dia e ao ar livre, ganham força. “Formas mais conscientes de consumo são importantes, e é por isso que ficamos muito felizes de fazer parte desta bela iniciativa”, conta o estilista.

Rankeada recentemente entre as principais marcas do Brasil na categoria Cereal Matinal Multi-Ingredientes, a Naturale comemora mais uma importante conquista. A marca foi citada entre os cinco líderes no renomado estudo Kantar. A empresa está presente em todo o Brasil com produtos funcionais, que possuem a aveia como matéria-prima. Grandes nomes da música brasileira de todos os tempos, Toquinho, Ivan Lins e o grupo MPB4 comemoram 50 anos de carreira em um show

Especialista em tendências, eventos e business em moda, o estilista Xico Gonçalves é a atração do evento Moda & Arquitetura Um Tributo a Rui Spohr. A palestra acontece no dia 7 de novembro, às 19 horas, no lounge de eventos da Mostra EliteDesign 2019, em Porto Alegre.

juntos. Em Novo Hamburgo, no dia 28 de novembro, no Teatro Feevale; e em Porto Alegre no dia 29 de novembro, no Auditório Araújo Vianna. O sobrenome Neto já virou motivo de sucesso na cabeça das crianças do Brasil. Os Aventureiros, espetáculo infantil do youtuber Luccas Neto, chega a Porto Alegre para uma mega apresentação no Gigantinho, dia 15 de novembro. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos na Hits Store ou online. Porto Alegre irá receber, entre

os dias 15 e 16 de outubro de 2019, o Experience, inspirado no Vale do Silício - considerado o lugar mais inovador do mundo. O objetivo é trazer à capital dos gaúchos, experiências, conteúdo, entretenimento, meetups e palestrantes numa extensa programação que engloba visitas aos maiores parques tecnológicos do Rio Grande do Sul - Tecnopuc, Tecnosinos e Feevale Techpark. O evento também inclui dinâmicas com startups. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site https://anlab. com.br/hub/experience.

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OLUNA DOS VALES

VILNEI DUARTE vilneiduarteoficial@gmail.com

100 ANOS DA SICREDI VRP Presidente Heitor Petry fala do trabalho e transformação da Cooperativa neste período

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Cooperativa Sicredi Vale do Rio Pardo completou seu centenário de fundação em 21 de setembro. e, para falar da importante marca, a Revista Expansão produziu uma entrevista especial para a Coluna Região dos Vales com o presidente da entidade, Heitor Álvaro Petry (foto). Ele, que é um entusiasta da causa do cooperativismo, disse que foi na Sicredi que encontrou a veia fértil para dar asas ao seu gosto em cooperar, tornando a entidade uma das mais atuantes e desenvolvidas de todo o sistema Sicredi. Chegar aos 100 anos é uma prova de que o cooperativismo de crédito, embora antigo, seja cada vez mais uma forma moderna de gerar desenvolvimento às comunidades? A Cooperativa de Crédito Poupança e Investimentos de Livre Admissão do Vale do Rio Pardo, a Sicredi Vale do Rio Pardo RS. Sediada em Santa Cruz do Sul, compreende ainda os municípios de General Câmara, Herveiras, Passo do Sobrado, Rio Pardo, Sinimbu, Vale Verde, Venâncio Aires e Vera Cruz. Foi fundada em 21 de setembro, completando seu primeiro século. Vale lembrar que em meados do século passado, haviam cerca de cinco dezenas de cooperativas e muitas deixaram de existir por razões diversas. A Caixa União Popular, Spar Casse, de Santa Cruz, sobreviveu e já é motivo de alegria. Porém, ela não só sobreviveu. Prosperou e gerou frutos. Qual a importância da Cooperativa para a região? Enquanto instituição financeira cooperativa temos historicamente compromisso com os dois pinheiros símbolos do cooperativismo, um representando a parte econômica, o outro o social. Norteados pelos princípios da educação, formação e

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informação, temos investido a cada ano mais de um milhão de reais em formação de jovens, com bolsas de estudos e, também, em cursos, treinamentos e capacitações técnicas e profissionais aos associados. Pelo Programa União Faz a Vida, investimos em nossos estudantes na formação cidadã, solidária e empreendedora, que resultam no campo prático e didático, na organização de cinco cooperativas escolares com a iniciação ao cooperativismo, seus conceitos, valores e princípios. Brotando da Terra, Semeando Sonhos, Sol do Amanhã, Feito a Mãos e Verde Vale. Neste ano, mais de 100 projetos sociais de inclusão, de entidades da região, receberão aporte financeiro de mais de R$ 300 mil. Isto decorre a partir dos resultados produzidos através da nossa atuação. Qual a expectativa para a nova sede? Já tem previsão de inauguração? A nova sede, própria, é decorrente de uma necessidade de estrutura mais ampla e mais

“Enquanto instituição financeira cooperativa temos historicamente compromisso com os dois pinheiros símbolos do cooperativismo, um representando a parte econômica, o outro o social.”

qualificada para nossas atividades administrativas. E, é claro, torna-se algo a integrar à comemoração do centenário. Será uma obra moderna, não suntuosa, mas que certamente se tornará uma referência, até porque estará localizada às margens da RST 287, trevo a Sinimbu e Av. Independência. A obra será um marco deste primeiro século. Estimamos que esteja concluída e inaugurada até março/abril de 2020. Quais os pontos podem ser destacados no crescimento econômico e social da cooperativa? Certamente nossos idealizadores e fundadores, com mentes iluminadas e visionárias, de coração solidário e de um propósito altruísta, inspirados pelo extraordinário fomentador do cooperativismo, Pe. Theodor Amstad, que percorria as comunidades das então colônias do RS no lombo de burro e cavalo, embora sonhadores, certamente não poderiam imaginar o atual momento que vivemos agora. De algumas dezenas de pessoas, somos hoje mais de 53 mil, administrando mais de um bilhão de reais de ativos totais a partir de recursos captados e convertidos em crédito e disponibilizando produtos e serviços próprios da natureza de uma instituição financeira cooperativa. Hoje atendemos os associados através de 15

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agências, das quais duas estão em comunidades de forma exclusiva, por uma razão simples: não representam oportunidade de lucro aos bancos. Como sistema, continuamos sendo o maior repassador de recursos do BNDES, desconsiderando o agente público Banco do Brasil. Na nossa região, já financiamos cerca de R$ 45 milhões, mais de 400 usinas. Ajudamos Santa Cruz do Sul, município com cerca de 129 mil habitantes e que hoje está na 1ª posição no RS e na 5ª a nível de Brasil em geração fotovoltaica, segundo dados da ANEEL, à frente de grandes capitais e metrópoles. Aliás, a título de exemplo, o Hospital Ana Nery, financiado pela Sicredi, instalou a maior usina em hospitais no Brasil com investimento de quase R$ 3 milhões, buscando sua autonomia de geração do consumo. Além dos projetos sociais, a cooperativa agora tem o seu Fundo Social. Como surgiu esta iniciativa e qual sua importância? Na prática, ao longo dos últimos anos, temos apoiado institucional e financeiramente muitos projetos e ações sociais que eram atendidos por demandas espontâneas. Vendo experiências sistêmicas interessantes, adotamos a ideia de criar um Fundo Social específico e com isto objetivamos estruturar e organizar melhor a forma e critérios dos auxílios. Temos o foco em projetos de inclusão social, ações que venham a impactar positiva e objetivamente em pessoas. A experiência está sendo fantástica. Recebemos mais de 200 projetos e exatamente 100 serão contemplados, e o repasse às entidades executoras será no dia 22 de outubro próximo. Temos convicção que os R$ 306.000,00 farão diferença na vida de muitas pessoas e servirá também para oficializarmos nosso reconhecimento a entidades e muitas pessoas que se doam a boas causas, muitas vezes em caráter de voluntariado.

Em um coquetel na noite do dia 10 de setembro, a Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agropecuária de Vera Cruz (Acisa), reuniu associados e autoridades para o lançamento da sua campanha de prêmios de final de ano, dentro da campanha Viva Aqui, Compre Aqui, promovida pela entidade em parceria com o Poder Público Municipal e patrocinadores. Também esteve prestigiando o evento, Regina Agnes, presidente da Associação dos Jovens Empreendedores de Vera Cruz (AJEVEC). Na ocasião o presidente da Acisa, Ubirajara de Almeida falou da importante promoção de aniversário que vai sortear mais de R$ 30 mil em prêmios para os clientes que comprarem nas lojas participantes da campanha.

Vilnei Duarte/Divulgação

ACISA VERA CRUZ LANÇA COMEMORAÇÃO DOS 30 ANOS

Ubirajara de Almeida falando aos convidados

CONSTRUÇÃO CIVIL: OTIMISMO NA RECUPERAÇÃO Os Cenários da Construção foi o tema da palestra do presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Estado do Rio Grande do Sul (Sinduscon-RS), Aquiles Dal Molin Junior, em Santa Cruz do Sul, durante a programação da 2ª Semana da Arquitetura e Construção, realizada pelo Escritório Regional Vale do Rio Pardo do Sinduscon-RS e Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos de Santa Cruz do Sul (Seasc). Conforme Dal Molin, o momento atual da construção civil, após a crise econômica, é de recuperação e a perspectiva é de melhora, um cenário promissor em médio prazo. “A economia precisa se estabilizar para uma normalização do mercado. Nossa expectativa é que o ano que vem será melhor, de retomada Presidente do Sinduscon-RS mais efetiva, e talvez 2021 mepalestrou em Santa Cruz lhor ainda”, acredita ele.

TRENTIN RECEBE TÍTULO DE CIDADÃO SANTA-CRUZENSE A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul realizou sessão solene, em 16 de setembro, para homenagear o tabelião Ivaldir Celso Trentin com o título de Cidadão Santa-cruzense. Proposta do vereador Francisco Carlos Smidt (PTB). Além da atuação no Tabelionato Trentin, Ivaldir participa ativamente de outras atividades como do Lions Clube Aliança. Presidiu por três vezes o Conselho Pró-Segurança Pública (Consepro), sendo atualmente vicepresidente. Presidiu também por duas oportunidades a Comunidade Gerson Trevisan e Francisco São João Batista e integra o ConseSmidt entregam placa a Trentin lho Fiscal do Hospital Ana Nery.

Fotos: Divulgação

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MÉDICO

Segunda CASA SindMed-NH reivindica melhores condições para a classe médica

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m médico é aquele que busca tratar e curar as doenças, indicando tratamentos a base de remédios, procedimentos cirúrgicos ou mudança de hábitos alimentares. Em homenagem à profissão, celebra-se, no dia 18 de outubro, o Dia do Médico. Entretanto, para o Sindicato dos Médicos Novo Hamburgo (SindMed-NH), há pouco o que comemorar. “Hoje em dia, enfrentamos desafios como a baixa remuneração no Sistema Único de Saúde (SUS) e a precariedade do mesmo, pois, quando temos equipamentos, estes estão defasados”, afirma Kléber Fisch, cirurgião-plástico e presidente do sindicato. DESVALORIZAÇÃO DA CARREIRA Para o especialista, o baixo investimento brasileiro na saúde demonstra a desvalorização

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da classe médica, o que acaba tornando os atendimentos insatisfatórios para os pacientes. “Hoje, um paciente com câncer demora seis meses para conseguir uma consulta. Segundo a lei, não pode demorar mais de 60 dias, mas isso não funciona. A população ainda tem a ideia de que o culpado de não ser bem atendido é o médico, mas ele não tem condições de material e suporte para fazer um bom atendimento”, aponta Fisch. A ideia é reafirmada pelo secretário do SindMed-NH, o traumatologista e ortopedista Mauro Vianna, que considera o país desatualizado nesse sentido. “Até o ano passado, eu ia duas ou três vezes para o exterior fazer cursos, e ao chegar aqui e pedir o material, não tinha. Nós estamos de oito a dez anos atrasados”, considera.

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Os médicos Carlos, Kléber e Mauro

NOVOS INVESTIMENTOS Em relação à construção e ampliação de hospitais privados em Novo Hamburgo, Kléber julga positivo, mas considera que não vai beneficiar a grande população. “O investimento está sendo bancado por particular e vai ser privilegiado quem tem o convênio com esse hospital. O que mudou nesses últimos anos foi que a economia caiu e a vontade política também, então, às vezes, não é lucrativo investir muito como no SUS por exemplo”, argumenta. Carlos Simquevits, clínico-geral, médico do trabalho e diretor financeiro do sindicato, explica que a alta demanda de atendimentos vai continuar para a população sem convênio médico, que não será afetada positivamente pelos novos investimentos. “Nem o estado tem como pagar, hoje, o paciente que precisa de um leito onde não tem. Os hospitais estão cheios e com pouco recursos”, avalia.

“A população ainda tem a ideia de que o culpado de não ser bem atendido é o médico, mas ele não tem condições de material e suporte para fazer um bom atendimento.”

HISTÓRIA LONGEVA O Sindicato dos Médicos Novo Hamburgo existe há 39 anos, e um de seus principais desafios, conforme o presidente, é aproximar os médicos da entidade e fazê-los entender que o sindicato é sua casa. “Se o grupo não começar a se mobilizar, nós não iremos para frente. O médico ainda está naquela ideia que precisa ser individualista, mas ele sozinho não conseguirá ir atrás dos seus direitos”, observa. O especialista ainda destaca o espírito de mudança que o SindMed-NH quer passar para a classe médica, que não possui mais obrigatoriedade de pagar o sindicato. De acordo com Fisch, os associados precisam pagar duas taxas, uma para obter vantagens e outra de anuidade. “Resolvemos baixar esses valores para aumentar o número de associados. Também estamos ampliando a quantidade de benefícios que oferecemos. Já temos advogado, seguradora e contrato com contabilidade. Nosso objetivo é que a soma do valor dos benefícios seja maior do que a mensalidade para ser sócio”, aponta o cirurgião plástico.

AUXÍLIO AOS ASSOCIADOS O presidente aponta que os benefícios oferecidos pela associação incluem: Defesa profissional; Assessoria jurídica, trabalhista, cível e contábil; Parceria com escritório de contabilidade e corretora de seguros; Sede própria, que pode ser utilizada pelos sócios para eventos.

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NERGIA

DOS NEGÓCIOS Isnar Amaral* Consultor ambiental - CRQ 05203390 isnaramaral@ambientebasico.com.br ambientebasico.com.br | (51) 99956-0042

Planejamento Estratégico E OS FATORES IMATERIAIS Administrar um negócio requer conhecimento e competência. Planejamento estratégico com foco na eficiência é um roteiro a ser seguido. A combinação de alguns fatores imateriais presentes no ambiente organizacional pode criar um diferencial significativo, e este fenômeno pode alavancar o desenvolvimento do negócio, se for controlado. Caso contrário, tende a ocasionar o caos conduzindo a organização ao fracasso, agindo de forma invisível e sabotando os resultados. Equivale a uma doença silenciosa no sistema empresarial, provocando lesões, que muitas vezes são irreversíveis. A miopia administrativa, o não acreditar que tudo é possível, mesmo não estando no contexto do planejamento racional, leva a ignorar informações subliminares importantes. Como interagir com algo não palpável, porém altamente influente nas escolhas e decisões dos gestores? O que são estes fatores imateriais? São as possibilidades relativas ao ramo de negócio de cada organização e suas peculiaridades. Situações inesperadas nesta área, favoráveis ou contrárias às expectativas dos resultados, podem surgir a qualquer momento, no meio interno ou externo. São de origem pessoal a partir dos stakeholders, no campo emocional, comportamental ou por interesses, ou mais abrangentes, surgindo no campo político, nas variáveis de mercado ou outras. Desconsiderá-las compromete os resultados esperados conforme o planejamento estratégico. O administrador analisa, toma decisões e faz projeções a partir de dados reais. Os elementos não palpáveis podem ser intuídos ou observados por meio de uma percepção apurada. Na prática, a utilização de uma ferramenta que permite interagir de forma automática com estas variáveis, criando oportunidades e interferindo em situações do dia a dia prómudanças de resultados, constitui a vanguarda da gestão administrativa. Uma ferramenta deve ser desprovida de sentimentos e emoções, capaz de manter constante o nível vibracional do “meio” nas condições programadas. A Reprogramação Quântica do Ambiente Básico é esta ferramenta, e tem comprovado a sua eficácia, gerando milhares de “cases” de sucesso para empresas e profissionais, no Brasil e no exterior. O planejamento estratégico associado aos resultados desta Reprogramação no ecossistema da empresa torna mais abrangente e eficaz o desenvolvimento do negócio, pois considera todas as possibilidades no campo material e imaterial, racional e irracional, ocasionando um controle pleno do negócio. * Palestras: Ambiente que Mata (esclarece sobre a interferência do ambiente

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na saúde das pessoas); Energia do Negócio (correlação entre o ambiente empresarial e resultados alcançados), e Equipe Eficaz (motivação e conscientização para as equipes de trabalho) Serviços: Análise do ambiente residencial ou profissional tornando-o harmônico e saudável, e reprogramação quântica do ambiente empresarial para melhorias nos resultados

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OMPORTAMENTO

Guilherme Ebert Psicólogo Clínico Centro de Terapia da Família

Da vulnerabilidade À CORAGEM Vulnerável: ferido, sujeito a ser atacado, derrotado. Está é a definição da palavra pelo dicionário, mas será que é esta a definição de vulnerabilidade no nosso dia a dia? Em diversas situações que enfrentamos em nossas vidas nos sentimos vulneráveis, desde situações no trabalho ou até mesmo deixando os filhos no primeiro dia de aula na escola nova. Situações que nos tiram da zona de conforto geralmente são as situações em que nos deparamos com a nossa vulnerabilidade. Mas de fato, o que a vulnerabilidade quer nos mostrar ou dizer? Estamos cada vez mais habituados a falar sobre as nossas emoções, algumas mais que outras, mas de certa forma estamos falando cada dia mais sobre o assunto. Vemos os filmes, séries e programas de TV também abordando o tema em maior número, como no filme Divertidamente, por exemplo. Falar sobre as nossas emoções é um exercício de extrema vulnerabilidade, dizer que uma situação nos deixou triste ou magoado exige muito da gente. Exige passar pelo julgamento das outras pessoas e, também, do nosso julgamento. Muitas vezes pensamos que não podemos falar sobre o que sentimos, pois pensamentos do tipo “o que será que as outras pessoas vão pensar?”, ou, ainda: “vão achar que não sou forte o suficiente”. Uma pesquisadora americana incrível chamada Brené Brown dedicou a sua careira acadêmica a tentar descobrir quais são de fato as nossas dificuldades quando nos sentimentos assim. Ela começou seu trabalho querendo descobrir por que nos sentimos envergonhados diante de tantas coisas, como nossa aparência, por exemplo. Contudo, ela descobriu algo ainda mais interessante do que o desconforto da vergonha, ela descobriu que nestas situações nos sentimos, acima de tudo, vulneráveis. Precisamos considerar que, ao nos sentirmos assim, desconfortáveis, primeiro tivemos que ser extremamente corajosos: é preciso abrir o peito e admitir para nós mesmos que não, essa não é uma situação fácil. Brené descobriu que as pessoas que possuem a capacidade de admitir as suas vulnerabilidades, também são pessoas que se consideram mais felizes. Ou seja, quanto mais eu consigo entender que sou vulnerável, mais forte e corajoso eu me sinto, e essa ideia é genial. Quando entendemos que se sentir vulnerável ao enfrentar algo não significa que sou frágil, mas que eu preciso tomar mais cuidado, nos libertamos do julgamento de que é necessário ser forte o tempo todo. Nós não precisamos ser os melhores amigos, não precisamos ser os melhores no nosso trabalho, não precisamos estar bem sempre. Isso é ser vulnerável. Admitir que existem ocasiões, lugares, pessoas que nos fazem sentir desconfortáveis é como se estivéssemos no fundo dizendo a nós mesmos que nós merecemos o nosso próprio respeito. Conseguindo manter o nosso respeito e tomando a nossa vida em primeiro lugar estaremos dando um passo enorme à felicidade.

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ALENTOS & DNA

Maria Helena Rodrigues mhelena@formatoaberto.com.br

Sua Missão nasce a PARTIR DOS SEUS TALENTOS Juro, foi um verdadeiro tormento eu criar, a primeira vez, uma missão para minha vida. A aflição durou dias e nada de eu conseguir dar um passo adiante. Responsável e comprometida como sou, acabei dando conta da talzinha que, na minha opinião, ficou pobre e desprovida de conteúdo. Hoje eu amo construir, junto com meu cliente, sua missão. É um momento singular quando entrego a declaração em mãos ao meu pupilo. Apresento a missão da Maria Helena – aqui atualizada. Minha missão está em criar formas alternativas em prosseguir, onde valorizo a minha histó-

ria para resignificar o presente. Tenho capacidade de energizar e inspirar pessoas a seguirem em busca de suas conquistas, usando minhas habilidades intuitivas em entender facilmente as qualidades exclusivas de cada um. Faço uso constante de meus talentos, sendo solidária, atenta e dedicada, construindo relacionamentos genuínos e confiáveis, focados em auxiliar pessoas a desenvolverem o seu melhor, motivandoas no processo de aprendizagem sobre sua própria essência. Conhecer sobre o que me move é um grande passo ao encontro do que almejo para minha vida: inspirar, através de palavras e atitudes, pessoas a conquistarem seus sonhos, me possibilita um impacto harmonioso e positivo em suas vidas, na minha família e no mundo onde habito. Embarque comigo, agora, nessa busca de sua missão, seu propósito, respondendo: Quais são seus talentos, suas habilidades pessoais que você faz recorrentemente e tem sucesso? Como você se comporta, quais são suas atitudes diferenciadas? O que você quer realizar que tenha um impacto positivo na sua vida e no mundo onde vive? A partir dessas questões, você pode pensar sua missão de vida! *Especialista em Desenvolvimento de Talentos | Coach de Pontos Fortes | Gallup® Certified Strengths Finder Publicitária | Escritora |Palestrante

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PREMIAÇÃO

TOP DE

MARCAS O Restaurante Panorâmico da Fenac, em Novo Hamburgo, lotou de empresários do Vale do Sinos, que foram agraciados com o prêmio Top de Marcas nos segmentos de indústria, comércio, prestação de serviços e profissionais liberais. O critério de escolha foi uma pesquisa de opinião pública realizada em julho, nas cidades de Campo Bom, Dois Irmãos, Novo Hamburgo, São Leopoldo e Sapiranga, resultando nas marcas mais lembradas da região. “A premiação é uma ótima maneira de reconhecer quem proporciona um serviço de excelente qualidade, destacando a classe empreendedora local”, afirma Cassiano Lisboa, diretor da Agência Sul Eventos, organizadora do prêmio. Mais uma vez, a Expansão se firmou como a revista local mais lembrada.

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Mara Ramão Andrade Neves Advogados

Ramon Hass - Assergs

Darli de Souza Central de Alarmes

Plinio Cerutti e Anelise Kieling - Cerutti Engenharia e Estaqueamento

Paulo Gilberto Shardong Belsinos Factoring

Tiago Gutheil Cia da Sobrancelha

Paulo Beck e Alan Bombas Beck

Edi Losch Kuhn e Miguel Kuhn - Broní Modas

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Cleito e Monica Cipp e Maria Eduarda Cia do Chopp

Dirceu e Jéssica da Silva Estofaria Dutra NH

Daniela e Régis Portela Garfão Restaurante

Jennifer e Nícolas Cristal Sinos

Jorge Stoffel e Lucas de Negri - Eletrosom

Marta e Arlindo Galinna Equiperol Rolamentos

Ana Maribel Pacheco Revista Expansão

Jorge Stoffel e Luiz Fernando da Silva F&F Instaladora GNV

Jorge Stoffel e Rouse Rocha - Funilaria do Vale

Luiz André Hoss HM Geriatria

Irmã Maria Stoffel e Gisele Albaneo Hospital Regina

Cláudio e Clarice de Souza KLA2 Locação de Móveis

Ediberto dos Santos e Jéssica Moraes Líder Car

Fernanda de Souza e Giovana Munchen Mecânica Vizentim

Nelsio e Junior Ramos NRamos Mudanças

Maurício dos Santos Oficina das Suspensões

Clarice, Andre Streb e Giovana - Óptica Tradição

Helena Siwinski e Dr. Gabriel Begnossi Oral Sin Implantes

Márcia Scariote e Sandro Pacheco Garfão Pizzaria

Sérgio e Michael dos Santos - Serginho Automóveis

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TOP DE MARCAS

Clarice Streb e Gustavo Caldart - Servicópias

Elsio e Douglas Siveris Sinos Caixas

Clarice Streb e Roque Stoffel - Stoffel Divisórias

Clarice Streb e Rafael Becker - Stratosom

Helena Siwinski Toldos Siwinski

Sônia e Milton Schreck Transmaq Transportes

Nathalie e José Cláudio Uninter

Gabriel, Vanderlei Borges e Manuela Vanderlei Borges Fotográfo

Gabriel e Angélica Duarte - Wizard

Vagner e Marcia WLG Distribuidora

Gladis Sarquiz Pingo de Gente

Mateus, Michele Schreck e Pedro - Transmaq

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Flávia e Paulo Dalsoto Solar Haus

Tita Herberts Tita Herberts Tattoo

Aluysio Lehnen Baterias Lehnen

Margarethe e Tadeu Manhaboso - Splash Comunicação Visual

Dionata e Valdair Top Casas

Jacson Grings e Nikolas Vicente - VOA Telecom

Cleito e Mônica Cipp Cia do Chopp

Clarice, Jairo Soeiro e Claudinei Aguiar Compacta Equipamentos

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DIRETO AO PONTO Picada Café

Feipet ampliará calendário de eventos da Fenac

Novo Hamburgo

NOVOS NEGÓCIOS A Fenac – Centro de Eventos e Negócios anunciou a compra da Feira de Negócios para Animais de Estimação (Feipet), única feira do segmento no Rio Grande do Sul. Com essa aquisição, a empresa completa oito feiras próprias no seu calendário anual, contemplando diferentes segmentos e se reafirmando como maior promotora de feiras com pavilhões próprios do Brasil. O diretor-presidente da Fenac, Marcio Jung, explica que a expectativa é de crescimento já para a próxima edição do evento. “Unindo o histórico da Feipet com a expertise da Fenac, já projetamos expandir o tamanho da feira em 50% para 2020”, revela Jung. Além de ampliar o calendário de eventos próprios, a Fenac também busca contribuir com a economia e o turismo de Novo Hamburgo e todo o estado. “Essa é a uma feira que traz inúmeros benefícios ao município e à região e o objetivo da Fenac é justamente esse: trazer mais feiras e eventos para a cidade, buscando movimentar o turismo e diversificar a economia local”, pontua Jung.

Jéssica Heylmann/Divulgação

DIRETORIA ESCOLHIDA A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Picada Café (ACISPC) escolheu a sua nova diretoria, durante assembleia na Câmara de Vereadores. A empresária Daiane Marcela Eckert irá comandar o cargo máximo da entidade. A secretária municipal de Turismo, Indústria e Comércio, Cléri Spindler, prestigiou a assembleia e desejou sucesso à nova diretoria, além de manter aberta a relação para parcerias com o poder público. A diretoria será composta por: Daiane Marcela Eckert, presidente; Vicente Lunkes Kunz, vicepresidente; Liliam Eloisa Rückert, 1ª tesoureira; SiDaiane Eckert mone Klein, 2ª tesoureira; é a nova Micheli Elisa Moraes, 1ª sepresidente da cretária; André Fernando entidade Schmitt, 2º secretário.

Balneário Camboriú

PARCERIA MUSICAL

Hary Guntzel/Divulgação

A cantora gaúcha Fernanda Dapper está alçando novos voos no meio musical, agora fixada em Balneário Camboriú (SC). Ela se uniu ao DJ e produtor paulista Dimitri Chnee Bernard, o Bernax, para lançar a música Your Eyes. “Nos conhecemos pela internet, através de um amigo em comum, em 2018. A partir daí, iniciamos a produção de uma música eletrônica a distância”, explica a cantora. “A música surgiu a partir da batida que o Dimitri elaborou. A proposta era mesclar sentimentos com uma vibe alto astral. É sobre uma história mais melancólica ficcionada em cima de uma ideia de divergência de pensamentos em uma relação”, sintetiza. “Está disponível em todas as plataformas digitais, além de download grátis pelo SoundCloud”, pontua. Essa é uma parceria que integra o projeto solo de Fernanda. “Após tocar em duas bandas, iniciei minha carreira em 2017, apostando em vários estilos, como eletrônico, indie, pop e rap. Hoje, meu foco é em colaborações para produção de singles”, revela. Single integra projeto da carreira solo de Fernanda

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REVISTA EXPANSÃO / 19 anos Fotos: Divulgação

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João Arnhold/Divulgação

Novo Hamburgo

ACME REPOSICIONADA Como parte da celebração dos 20 anos da agência de publicidade Acme Ad, a logotipia e posicionamento da marca foram remodelados. Os diretores Alexandre Schöler e Alexandre Ramos apresentaram a novidade, que busca ampliar o trabalho de atuação e se adaptar às novas tendências. “Com esse novo posicionamento, a Acme irá fortalecer a oferta de campanhas publicitárias completas, com serviços de criação de marca, comunicação 360 - para desenvolver as ações selecionando os canais corretos para o alvo dos clientes -, e o endomarketing - para melhorar a comunicação do público interno das empresas”, pontuam. “O motivo para estarmos colocando esse posicionamento no mercado é para trazer ao público-alvo da marca trabalhada, envolvimento e sensibilização”, conta Schöler. Ramos acredita que a remodelação da marca é um processo natural dentro do mercado. “A área da comunicação muda muito rápido, o que era tendência em 2010, hoje já não faz sucesso. Esse Diretores da Acme processo de mudança é ineapresentam novo logotipo vitável”, destaca.

Novo Hamburgo

ORAL SIN DE ANIVERSÁRIO Um período de muitas realizações, tanto humanas como profissionais. Assim podem ser definidos os dois anos da Oral Sin Implantes Novo Hamburgo, de acordo com seu diretor clínico, Gabriel Begnossi. A empresa, que fez aniversário em setembro, busca o tratamento humanizado e o atendimento de qualidade, mas sem tirar os olhos da tecnologia no que diz respeito às expectativas para o futuro. “Não mediremos esforços para trazer o que for de mais novo e tecnológico para nossos pacientes. O mundo digital está criando cada vez mais força e possibilitando trazer mais conforto e segurança em cada passo que planejamos”, define Begnossi. Entre os principais avanços do empreendimento nesses dois anos, o diretor frisa o crescimento da equipe, que já conta com mais de quarenta profissionais. “Foram dois anos de muito crescimento profissional e pessoal. Acredito que constantemente estamos amadurecendo e evoluindo”, avalia o especialista.

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DIRETO AO PONTO Campo Bom

MUDANÇA DE CARGO

Scholz será chefe de gabinete e da Sedetur

O prefeito Luciano Orsi anunciou que o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) de Campo Bom, Henrique Scholz, passa a acumular a Chefia de Gabinete. “Scholz tem desempenhado um papel de destaque na Sedetur, mantendo Campo Bom na trilha do empreendedorismo e estimulando cada vez mais a abertura de novos negócios”, afirmou Orsi. Além de seu relacionamento com o empresariado da cidade e da região, o empresário Henrique Scholz é conhecido no município por seu envolvimento com o tradicionalismo, já tendo sido inclusive patrão de CTG. Scholz assume no lugar de Fauston Saraiva, assessor jurídico, que ocupava a pasta interinamente.

Novo Hamburgo

COMITÊ DE COMPLIANCE Vice-presidente do Observatório Social de Novo Hamburgo (OSB-NH), o advogado André Arrué foi nomeado membro do Comitê de Compliance e Ética do Observatório Social Brasil, que representa a ONG em todo o país. “Fiquei muito honrado pela nomeação, pois é fruto de uma longa caminhada disseminando a cultura da ética e da integridade nas André Arrué organizações. No OSB, não poderia ser representará Novo Hamburgo no OSB diferente. Ter um comitê de compliance assegura o olhar ético sobre os demais observatórios do sistema e seus voluntários”, destaca Arrué. O objetivo geral do compliance é cumprir e se fazer cumprir as normas legais e regulamentares, além de evitar, detectar e tratar quaisquer desvios ou inconformidades que possam ocorrer.

Voluntários auxiliam na pintura dos bancos

Vera Cruz

UNIÃO COMUNITÁRIA Depois de identificar a falta de bancos para sentar em paradas de ônibus no interior, nos bairros e no Centro de Vera Cruz, o jornalista Lucas Dalfrancis chamou amigos para resolver o problema. A partir daí surgiu o projeto Bancos do Bem. Com a doação de 50 peças de palete, o grupo construiu 16 bancos para a comunidade. Cada um ainda terá espaço para livros compartilhados. Todo o material veio de doações e a mão de obra foi 100% voluntária. Ao todo, 60 pessoas ajudaram no trabalho. Dalfrancis explica que a ideia é multiplicar a ação, para que mais pessoas sejam agentes de transformação nas suas comunidades. “Depois que divulgamos as imagens pelas redes sociais, recebemos uma série de mensagens, de pessoas pedindo bancos para o entorno das suas necessidades”, explica.

Gramado

ENERGIA LIMPA

640 painéis fotovoltaicos são responsáveis por captar a energia

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A Cristais de Gramado, fabricante de objetos de decoração e utilitários em cristal, apostou na produção de energia limpa para abastecer a fábrica e o varejo da rede, que conta com cerca de 100 funcionários. “No primeiro mês de funcionamento do sistema já tivemos uma redução importante se comparada ao mesmo período do ano passado, ainda que não tenhamos gerado energia durante todo o período compreendido pela leitura”, comenta Gustavo Fuchs, gerente operacional da Cristais de Gramado. A expectativa é gerar uma economia de cerca de R$ 10 milhões ao longo de 25 anos, tempo de garantia do equipamento, embora a expectativa de uso seja maior.

Fotos: Divulgação

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Nova Petrópolis

TURISMO PREMIADO

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Os 35 anos da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Novo Hamburgo (LFCC-NH) foram homenageados na Câmara Municipal, por meio do Requerimento de nº 111, de autoria do vereador Felipe Kuhn Braun (PDT). A entidade usa a conscientização da prevenção como sua principal ferramenta. “Esta causa é uma permanente e perfeita parceria entre quem busca auxílio e os colaboradores. Nossas ações só são possíveis pela sensibilidade, garra, amor, desprendimento, força e união que deixam claro e transparente o trabalho que a Liga desenvolve na comunidade de Novo Hamburgo. Somos mais que uma entidade. Somos uma filoMaria Regina recebeu o sofia de vida”, destacou a reconhecimento proposto presidente Maria Regina por Felipe Kuhn Braun Strack Dau.

Maíra Kiefer/Divulgação

Como o turismo é um dos setores mais importantes de Nova Petrópolis, a Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio lançou uma iniciativa para reconhecer quem movimenta a área. Os vencedores das categorias cervejaria, gastronomia, hotelaria, imprensa e iniciativa próturismo serão eleitas por voto popular. “Nova Petrópolis está em uma crescente no cenário turístico brasileiro. Por isso, precisamos prestigiar os protagonistas desse setor, enaltecendo a importância de um trabalho realizado em conjunto e valorizando aqueles que contribuem com o desenvolvimento e a promoção da atividade”, ressalta o secretário da pasta, Paulo Roberto Staudt. A cerimônia de entrega ocorrerá no dia 15 de dezembro de 2019, data em que Nova Petrópolis celebra 65 anos de emancipação política.

Novo Hamburgo

HOMENAGEM AO VOLUNTARIADO

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M

ILENA MORENA INDICA

Milena Morena | Relações Públicas contato@milenamorena.com.br

A formatura é um ritual de passagem, uma cerimônia que marca uma transição importante na vida dos formandos. Comemorar esta grande conquista, em grande estilo, é nossa meta. Fotos: Rafa Porto/Divulgação

KATHLEEN FARIAS Kathleen reuniu familiares e amigos em uma festa linda e super animada, para comemorar sua colação de grau em Administração. O conceito do evento foi realizado e desenvolvido de acordo com suas inspirações e referências, desde a elaboração do convite, com sua caricatura, até a lembrança. Utilizando tons de rose gold em sua decoração, o destaque foi a mesa de doces.

Formatura Kathleen Farias

Eliton Farias, Kathleen Farias, Carine Moraes e Silvio Farias Fotos: Renan Arnold/Divulgação

Micael Michels, Fabiana Kirsch, Cristiane Dias e Luiz Scheid

MICAEL MICHELS Para celebrar sua colação de grau, em Engenharia de Produção, Micael reuniu familiares e amigos em uma comemoração intimista. Planejando cada detalhe, evidenciamos a excelente gastronomia proposta e a composição de um ambiente descontraído, traduzindo sua personalidade.

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Micael Michels

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DE A A ZITA

Zita Pereira

Z

“No sorriso de uma criança, a pureza do amor. Feliz Dia das Crianças!” (autor desconhecido)

zitapereira@revistaexpansao.com.br

DOCE DOS DEUSES Rolf Schneider, sempre para cima e alto astral, não deixa a peteca cair, mesmo em momentos difíceis. Deveria servir de espelho a tanta gente que passa pela mesma situação de saúde que ele. Devido a isso, sua fiel escudeira, a linda e elegante Nelci, outra que é pura energia positiva, se tornou artesã de finos doces, fazendo a famosa palha italiana. Como a dela não tem nada igual ou semelhante, o sabor é indescritível. Já ele continua multiplicando sua infindável coleção de canetas, que chega a 35 mil unidades, nenhuma repetida. A Vitrine do Pão e o café do Centro Clínico Regina, entre outros lugares, estão comercializando a iguaria feita Sabor açucarado: por Nelci. Encomendas podem ser superação e realização feitas pelo fone (51) 999-974-366.

ATITUDE EM PROL DO BEM

THE BEST Sempre extremamente criativa (sou a fã número um dela!), a publicitária Melissa Hoss está comemorando, bem a seu estilo arrojado, os 15 anos da Hoss Comunicação e Casa da Imagem. Adolescente, a Hoss já tem cancha de adulta, formando parcerias fortes que constroem marcas fortes. Inovadora até na arte de festejar a data, junto com a “participação” do aniversário, um cartão pink com laço de fita personalizado, veio um vasinho de suculenta, planta simbólica de uma parceria profissional ou uma bela amizade que, se regadas, irão se estender por longo tempo. Parabéns pelo aniver e nota mil à Melissa por sua mente brilhante!

Andréa Klein deixou bem marcado seus 50 anos. Em noite que transbordou alegria e felicidade, ela recebeu com sua beleza, elegância e carisma quem foi festejar com ela. O marido Robison e o filho Ian lideraram o parabéns a você, ao cantarem em coro enquanto ela apagava as velinhas do bolo. A comemoração se estendeu com variado e informal cardápio de petit porções, petiscos e docinhos. Chope gelado e espumante acompanharam o menu, regando as conversas durante toda a noite. Do bem, participativa e atenta às necessidades daqueles assistidos por entidades, em vez de presentes, ela pediu doações que foram destinadas à Associação Beneficente Evangélica da Floresta Imperial (Abefi), principalmente leite e alimentos não perecíveis. Palmas a ela, por sua atitude e porque ela merece!

Festa e generosidade: Robison, Andréa, os pais Moacir e Iromilda Moog e Ian

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Fotos: Divulgação

Hoss: 15 anos de criatividade e grandes parcerias

REVISTA EXPANSÃO / 19 anos Fotos: Divulgação

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VITOR KLEY, A GRANDE DESCOBERTA Vitor Kley, nosso cantor com toda a honra, filho de Janice e do famoso tenista Ivan Kley e irmão de Bruno Kley, seu empresário, incendiou os pavilhões da Fenac durante seu show sem os estrelismos de muitos cantores, que fazem exigências mil. O mito da juventude recebeu e fez fotos com todo mundo em seu camarim. A fama não subiu à cabeça do cantor e nem de sua querida família. Vitor está levando além das fronteiras, no gogó, e dando status de metrópole a Novo Hamburgo com sua voz das mais sonoras, que encanta e faz a plateia cantar em coro com ele seu repertório, que inclui “Pupila”, recente lançamento com a dupla Anavitória. Os pais, amigos queriLindo: a sensação dos, continuam os mesmos, do momento não mudaram em nada!

MELHOR ENTRE OS MELHORES DO MUNDO O time adulto masculino de punhobol da Ginástica jogou o mundial de clubes em Salzburg, Áustria. Não trouxe a medalha de campeão, mas de vice. Perdeu só a final – tristeza para os aficionados por punhobol, e para nossos jogadores que fazem parte do mais alto escalão do esporte. Porém, o jogador Mateus Kuntzler, o Pato, não deixou por menos. Trouxe o título de melhor jogador do Mundial, sendo que o punho é o esporte de maior tradição entre os de origem germânica. Parabéns para os super participativos pais, Maurício e Neiva, que fizeram de seu filho único, já desde bem pequeno, uma pessoa independente e muito do bem. Dani Becker e Todinho Fleck também recebem os méMelhor do mundo: a vibração ritos como técnico e auxiliar de Mateusinho pelo título técnico, respectivamente.

Fotos: Robison Kunz/Divulgação

CENÁRIO PERFEITO Na tarde de 28 de setembro, Eduarda Weber e Alexandre Frozi se uniram ao ar livre, no Espaço da Torre, em Ivoti. A cerimônia, linda, em meio ao verde e águas límpidas, conferiu clima intimista ao grandioso acontecimento, que recebeu decoração idealizada para compactuar com o cenário, tal qual eles sonharam. Os pais, Marco e Leila Weber e Renato e Isabel Frozi, eram todo orgulho acompanhando o casamento de seus herdeiros.

Dia de celebração: o feliz casal entre os seus pais

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DE A A ZITA

VISITA OFICIAL Luiz Carlos de Oliveira e Maria Helena Benetti de Oliveira, casal presidente do Lions Clube Novo Hamburgo Centro, receberam, em noite festiva, o governador do distrito LD- 2. Marcos e Miriam Barão estiveram na cidade em sua primeira visita oficial ao clube de serviço. Jantar no Restaurante dos Espelhos, da Sociedade Ginástica, impecavelmente assinado por Írio Watte e sua equipe, selou o encontro de líderes. Foi ocasião de importantes trocas de informações e explanação dos eventos que movimentam o Lions.

Marcos e Miriam foram recebidos por Maria Helena e Luiz Carlos em noite festiva

HERANÇA INTERNACIONAL A Fundação Scheffel, herança legada pelo magistral artista Ernesto Frederico Scheffel, que nos deixou inegável talento, finesse e grandiosas obras, retratadas em óleo sobre tela. Com todo orgulho podemos dizer que o artista é nosso, mas o acervo e a fama do artista são internacionalmente (re) conhecidos. O museu, em Hamburgo Velho, serve de cenários para famosos recitais. O último ocorreu elegantemente em exclusiva noite, em que a Orquestra de Câmara Sphaera Mundi fez homenagem aos 45 anos das ações pela preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Novo Hamburgo. Obras de Vivaldi, Corelli, Tartini e Bach encheram o museu de sonoridade, com aplausos entusiásticos ecoando pelo espaço do prédio centenário.

Love is in the air: felicidade estampada dos pés à cabeça

ENCONTRO DE NEGÓCIOS Escritor e membro da Sociedade Brasileira de Palestrantes, Julio Prusch, e sua mulher, Rô, receberam no Condomínio Marina Park, em Tramandaí, os diretores da Revista Expansão, Sérgio Jost e Ana Maribel Pacheco, além do diretor da agência de publicidade Escape, Saul Scheid, também de Novo Hamburgo, que cuida de sua personal brand. Vem novidade por aí e ninguém perde por esperar. Aguardem e verão!

Negócios a caminho: Saul, Julio e Sérgio Jost

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O AMOR ESTÁ NO AR E AO REDOR DELES Os empresários Tânia Martiny e Ivanor Pedersini tiveram o grand finale de seu amor com toda pompa e circunstância que a ocasião requer - e merece. No dia 21 do mês passado, se uniu a Ivanor no mesmo dia de seu aniversário, em linda e bucólica cerimônia ao ar livre, no sítio da CGS Tabacos, em Cerro Grande do Sul. Após a benção, os convidados, todos grandes torcedores da dupla, foram recepcionados no Clube Cruzeiro do Sul, que se transformou em cenário de festa, com decoração que era a própria personalidade dos noivos. Eles assinaram embaixo de todos os detalhes do décor. O emocionante dia deles se estendeu em muitos cumprimentos - a ela duplamente -, jantar e danças. Era explicito: o amor e a felicidade estavam no ar.

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FESTA DO BEM-ESTAR A proposta era reunir amigos para dançar e festejar a vida, mas tomou outro rumo. Os idealizadores do alegre encontro conferiram caráter benemerente, elegendo o Lar São Vicente de Paula, que assiste 45 idosos em situação de vulnerabilidade, para receber a renda dos eventos. Dessa ideia surgiu a Festa do Bem. Na penúltima edição, a arrecadação foi direcionada ao sistema de energia fotovoltaica, que zerou os custos com energia elétrica. Já a deste ano quitou os custos do equipamento. Atitude e generosidade reunem muitos nomes conhecidos da cidade em prol dos idosos, muitos deles deixados e esquecidos nestes lares. Aplausos, mais que merecidos a esses benfeitores!

AMIZADE DURADOURA O Restaurante Martins, junto a Sociedade Aliança, foi ponto de encontro do grupo de biribol (vôlei aquático), para comemorar as duas décadas do esporte que se transformou em grande união e companheirismo. O médico e vereador Raul Cassel, líder nato, é o presidente do departamento. Junto com Jorge Luiz de Souza, Edemar Müller e Luiz Gustavo Justo, comandou a festividade que reuniu os atuais e ex-integrantes do grupo e suas familias. Seno Lenhardt, diretor da IENH, Felipe Steigleder, coordenador de atividades aquáticas da Unidade Pindorama, e a coordenadora da unidade, Carina Spessatto, foram convidados especiais dos esportistas. Turma animada, música e danças não poderiam faltar, e a noite se encerrou ao som do Grupo Gente da Noite, que fez a pista lotar até altas horas.

Personalidades foram agraciadas com certificados

Déborah Cassel, Madalena Müller e Zeni Milan

Luiz Gustavo, Raul Cassel, Edemar Müller e Jorge de Souza

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VENTOS &MOMENTOS

Magalli Schaefer

magallidecor@hotmail.com

FESTA SURPRESA Em uma festa surpresa e intimista com familiares e amigos, Vanessa, da dupla Claus e Vanessa, completou seus 40 aninhos. De volta ao Brasil, a dupla ainda comemora seus 20 anos de muito sucesso. Que vocês fiquem por aqui um tempo e nos encantem com seus shows. Parabéns a esta dupla linda e a você, Vanessa!

Alexandra Machado Galvão e Ivan Brasil dos Santos

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Cá estamos nós, trazendo nossos destaques, eventos especiais, novidades, dicas e lançamentos. Já agenda aí, no dia 22 de novembro, um mega evento: os 20 anos da Revista Expansão. Nos siga lá nas redes sociais, acompanhe e sugira ideias! @magallischaefereventos /magallischaefer

Na imagem, Christopher Donato, Tiago Wolfarth, Carolina Carvalho Mazur, Petra Grieffenhagen, e Pelle Chiari

PREMIAÇÃO SIGNIFICATIVA O mês de setembro foi especial para a SKA. A empresa tomou protagonismo continental e recebeu a premiação Top Altium Reseller na América Latina. A honraria foi recebida em Munique, na Alemanha, no Global Partner Forum Altium, e reforça a proposta da SKA em ajudar organizações a inovarem em seus projetos eletrônicos e criarem produtos conectados. “A premiação é o resultado do nosso foco no sucesso dos nossos clientes e na sua satisfação. A SKA quer seguir neste caminho, ajudando as indústrias com as melhores soluções”, afirma o CFO da empresa, Tiago Wolfarth. Sempre inovando, eles ainda inauguraram o Centro de Manufatura Digital SKA, instalação para colaboração com clientes e parceiros que buscam a transformação em suas indústrias. Que estes 30 anos da empresa sejam marcados por muitos desafios e crescimento!

MESTRE DO ENSINO Alguns anos atrás, tive o privilégio de organizar o casamento do Ivan e da Alexandra, um momento especial que marcou a vida dos dois e a minha também. Neste mês, o professor Me. Ivan Brasil Galvão dos Santos é nosso destaque. Há 21 anos, atua na Unisinos, em cursos de graduação e pós; é professor de MBA em Gestão de Projetos na PUC-RS, La Salle Bussines, Universidade Franciscana, Universidade San Buena Aventura de Cali (Colômbia), Senac-RS e muitas outras instituições. Além disso, é empreendor em performance de projetos, coordenando a implantação de seu conhecimento em grandes empresas atuantes no mercado. Muito sucesso, professor!

Ivan- na sua primeira turma de MBA em Gestão de Projetos EAD do La Salle Business

REVISTA EXPANSÃO / 19 anos Fotos: Divulgação

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COBERTURA

NEGÓCIOS RENOVADOS

Paulo Molter, Lisete e Luiz Carlos Gerhardt

A Pontintas inaugurou recentemente sua nova loja. Localizado na Av. Primeiro de Março, 3303, em Novo Hamburgo, o espaço traz ainda mais variedade de produtos. O diretor, Luiz Carlos Gerhardt, recepcionou amigos, familiares, parceiros e clientes no evento. A inauguração contou com programação especial, com bandinha e gastronomia variada, e comemorou, também, o aniversário de 41 anos da empresa.

Leonardo Jacques, Schirlei Gerhardt Jacques, Bernardo Jacques, Gustavo Gerhardt, Carla Hobbus Gerhardt, Ana Clara e Lucas Gerhardt, Luiz, Lisete, Rochele Gerhardt, Diego e Matheus Dias

Milton e Nara Killing, Lisete e Luiz Carlos Gerhardt

Inspetor Luz e Luiz Gerhardt

Otávio Pacheco, Lisete e Luiz Carlos Gerhardt e Samuel Feijó, da Montana

Schirlei Gerhardt, Elenice Vingert, Luiz e Lisete

Paulo Justen , Luiz e Lisete Gerhardt, Ângelo Justen

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VIPS DA SERRA

Magrass em Gramado

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A franquia Magrass de Gramado comemorou com convidadas um ano de atividades. A Magrass é a maior rede de emagrecimento saudável e estética de resultado da América Latina e, nos últimos 12 anos, já ajudou mais de três milhões de pessoas a transformar suas vidas, realizando o sonho de beleza e melhorando a qualidade de vida.

Gilmar Júnior

eventos@minimundo.com.br

Cleiton Thiele/Divulgação

Equipe Magrass Gramado

Rafael Cavalli/Divulgação

M

Flavia Bruschi e Denise Diniz

Lançamento do Vihara com vôos de helicóptero

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O empreendimento Vihara Residencial, da Vilmar Boniatti Incorporações em Canela, foi apresentado aos corretores no dia 25 de setembro, no Aeroporto de Canela, sede da Tri Táxi Aéreo. Logo após, os convidados puderam ter uma visão mais ampla e detalhada do projeto através de vôos de helicóptero, que sobrevoaram a cidade e as obras em andamento. Rafael Cavalli/Divulgação

60 anos de Masotti No dia 24 de setembro, ocorreu o evento de lançamento das comemorações dos 60 anos dos Móveis Masotti. A empresa chega ao Jubileu de Diamante como objeto de estima de milhares de brasileiros, com dezenas de lojas espalhadas pelo Brasil e presença em mais de uma centena de hotéis no país, além do Chile, Equador, EUA, Inglaterra e Rússia.

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Kimie Masotti

Parte da Família Masotti

Vice prefeito Evandro Moschem e Álvaro Masotti

Álvaro Masotti, Kimie Masotti e Everton Manéa

REVISTA EXPANSÃO / 19 anos

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Lu Larré

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ehventus@gmail.com

Rogério Frota e Liziane Teixeira/Divulgação

GLAMOUR

Victor Moreira Lima e Adriana Casanova escolheram Nova Petrópolis, o jardim da Serra Gaúcha, como cenário do seu amor em um ensaio fotográfico.

Rogério Frota e Liziane Teixeira/Divulgação

Rogério Frota e Liziane Teixeira/Divulgação

M

Rogério Frota e Liziane Teixeira/Divulgação

Rogério Frota e Liziane Teixeira/Divulgação

Lindo registro do ensaio que Sheila Morel e Gabriel Lima Lago fizeram como parte dos preparativos para o casamento. O Lago São Bernardo, em São Francisco de Paula, foi o local escolhido.

E

Rubenson Mundel e Sullen Mundel estrearam alianças na mão esquerda, em festa bonita em Novo Hamburgo.

Lucas Leal e Bárbara Magnu casaram-se em cerimônia inesquecível na Igreja Nossa Senhora das Dores, em Porto Alegre.

Chris Proença /Divulgação

Ariadine Bosak e Richard Scapini curtiram o ensaio externo no sítio da família, em Viamão.

Rosaura Isoppo, Juciara Faccio e eu, Lu Larré

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REVISTA EXPANSÃO / 19 anos

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