Revista Expansão | Edição 239 - Abril 2020

expansaors.com.br

ENTREVISTA | O cenário da economia gaúcha e brasileira frente o Covid-19

#edição 239

Abril 2020

Rosa Maria Correa Coelho, proprietária da Proderma Farmácia

ESPECIAL As adaptações de ensino domiciliar feita por instituições da região

Coronavírus Especialistas unem forças contra a pandemia e dão dicas para tornar esse período menos turbulento

Karini Merolillo, nutricionista

Marcela Bohn, psicóloga R$ 15,00

Paulo Flach, sócio e co-proprietário da Ecoinset

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SAÚDE Fátima Daudt detalha ações de Novo Hamburgo diante da pandemia

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24 | GESTÃO

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A avaliação de Márcio Lüders sobre seus dois anos à frente da Comusa

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Gramado se reinventa e lança planos de fomento ao turismo póspandemia

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A SALA DE AULA AGORA É DENTRO DE CASA 33 DIRETO AO PONTO Sandro Lupatini/Especial

Revista

Ana Jesus Fotografia/Divulgação

Lu Freitas/PMNH/Divulgação

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As perspectivas da economia gaúcha e brasileira durante e pós-pandemia, sob o olhar do economista Oscar Frank Jr.

TURISMO

AS AÇÕES DE NOVO HAMBURGO NO COMBATE AO COVID-19

Como lidar com o período de pandemia através da nutrição, psicologia, sanitização e farmacêutica

ENTREVISTA

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12 | SAÚDE

6 | CAPA

20 | PERSONALIDADE Tavares, ex-Fresno, conta sobre a arte e a solidariedade durante o isolamento social

Edição de 2020 do Festival de Cinema de Gramado não será cancelado

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DA REDAÇÃO

FICHA TÉCNICA

É TEMPO DE ADAPTAR Do dia para a noite, tudo mudou.

Qualquer evento que gere aglomeração está adiado; aquele abraço gostoso em quem mais amamos ficou para depois; lavar as mãos se tornou mais importante que nunca; os hospitais viraram trincheiras de guerra contra o inimigo invisível.

Sim, ele, o famigerado Coronavírus.

Subestimado, de fato, porém existem evidências de que o ser humano está conseguindo controlá-lo, após muito sofrimento e trabalho incansável daqueles que estão na linha de frente. No Brasil, no entanto, ainda há um longo caminho pela frente, e nos vemos diante de um paradoxo: salvar vidas, porém esfacelar o pouco da economia que estava preserva-

do, ou tentar resguardar a economia mantendo o mercado girando, mas colocando em risco o sistema de saúde - que já vinha colapsando há tempos? Não existe alternativa fácil. O que nós, enquanto veículo de comunicação, podemos fazer nesse momento? Tornar-se um porto seguro de informações cuidadosamente selecionadas, para que possamos lidar com esse cenário temporário - sim, porque nada dura para sempre - de maneira racional e calma. Dessa vez, não iremos antecipar os conteúdos da edição. Vamos deixar que você descubra e se surpreenda com o que trouxemos nas próximas páginas.

Cuide-se, fique em casa o máximo possível e boa leitura!

Ana Maribel Pacheco

Diretora geral / Coordenadora editorial

CAPA | Edição 239

CORONAVÍRUS

- Karini Merolillo, nutricionista - Marcela Bohn, psicóloga - Paulo Flach, sócio e co-proprietário da Ecoinset - Dra. Rosa, proprietária das farmácias Proderma Criação: Alexandre Bitello (ABDesigner) Fotografia: Ana Jesus Fotografia/Especial Sandro Lupatini/Especial

ADMINISTRAÇÃO Ana Maribel Pacheco | Diretora geral ana@revistaexpansao.com.br Sérgio Luiz Jost | Diretor comercial sergio@revistaexpansao.com.br REDAÇÃO Mariana Machado Repórter/Estagiária redacao@revistaexpansao.com.br Gabrielle Pacheco Assistente de redação e mídias gabrielle@revistaexpansao.com.br CRIAÇÃO Alexandre Bitello | Edição de Arte (ABDesigner) alexandre@revistaexpansao.com.br ASSINATURAS assinaturas@revistaexpansao.com.br ASSESSORIA JURÍDICA Becker&Santos Advogados | OAB/RS 3.201 contato@beckeresantos.com.br IMPRESSÃO Gráfica Noschang Tramandaí/RS (51) 3661-2370 ABRANGÊNCIA Porto Alegre, Grande Porto Alegre, Vale do Sinos, Vale do Paranhana, Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Região das Hortênsias e Encosta da Serra

Rua Quintino Bocaiúva, 99, Centro, Novo Hamburgo/RS 93510-270 | (51) 3065-6380, (51) 3036-6380 ou (51) 3036-6381 Os artigos assinados não representam, necessariamente, o pensamento da revista.

Não é permitida a reprodução parcial ou total dos artigos publicados na revista sem prévia autorização do editor.

CNPJ 03.526.627.0001/79

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CAPA

VIDA

SAUDÁVEL Em momentos de crise, o que podemos fazer para nos protegermos?

A pandemia do novo Coronavírus virou o mundo de cabeça para baixo. Compromissos foram adiados, planos, alterados, a rotina mudou completamente. Estamos em período de distanciamento social, ou seja, quando possível, devemos estar em casa, para evitar o rápido espalhamento do vírus e sobrecarregar o sistema de saúde.

Isso, por si só, pode trazer uma série de sentimentos com os quais não estamos acostumados, e, muitas vezes, não sabemos lidar com essas mudanças, o que pode nos levar a um desequilíbrio. Por isso, a Expansão abordou aspectos importantíssimos para o bem-estar e segurança, além de dicas para tornar esse período menos turbulento e mais leve.

Confira:

(...) só traz uma carga extra de dor para o momento.

Por conta disso, é importante exercitarmos o contato com o momento presente e buscarmos o controle dentro das ações individuais de cada um.

Marcela Bohn

Fotos: Ana Jesus Fotografia/Especial

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SAÚDE MENTAL Um inimigo invisível, que não vê etnia, classe social ou religião, e já mudou abruptamente a nossa maneira de viver a vida. Por isso, podemos nos sentir sem controle, despertando em nós mesmos sentimentos que antes estavam adormecidos ou controlados. Entretanto, a Psicologia pode ser uma aliada para aprendermos a lidar com essa situação, segundo a psicoterapeuta Marcela Bohn.

“Ela é muito importante nesse momento, principalmente para trabalhar com o sofrimento gerado por essa situação e com os consequentes problemas que a acompanham”, afirma. Para ela, o entendimento psicológico do contexto atual, bem como suas implicações no comportamento das pessoas, permite o desenvolvimento de intervenções que auxiliem na promoção de saúde mental para a sociedade.

DA MENTE PARA O CORPO - E VICE-VERSA Sempre foi dito que nossa mente é poderosa - nossos pensamentos e emoções podem influenciar no organismo. Por isso, em um momento tão delicado como o que estamos vivendo, não é de se espantar se passamos a apresentar sintomas não tão comuns em tempos normais. “Qualquer sofrimento da mente pode se manifestar no corpo e vice e versa. Ambos estão totalmente conectados. É comum somatizarmos sensações físicas como alergias, tensão, dor de cabeça e etc. quando estamos com perturbações mentais”, diz. Além disso, o próprio medo de contrair o vírus pode fazer com que haja o desenvolvimento de sintomas, “devido a nossa atenção ficar completamente focalizada nisso e intensificar possíveis sinais que comprovem esse medo”.

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“Nesse sentido, é possível contribuir tanto a nível individual, quanto a nível coletivo”, relata.

Segundo a profissional, sentimentos relacionados à grande falta de controle que essa pandemia provoca são comuns, o que gera, principalmente, medo. “As pessoas podem se sentir mais ansiosas, preocupadas com futuro, solitárias, injustiçadas. A melhor forma de lidar é entender que esses sentimentos são completamente compreensíveis e naturais diante de qualquer situação de ameaça que precisamos encarar”, explica a psicóloga. Porém, antecipar um sofrimento relacionado ao futuro “só traz uma carga extra de dor para o momento. Por conta disso, é importante exercitarmos o contato com o momento presente e buscarmos o controle dentro das ações individuais de cada um”, pontua.

O QUE POSSO FAZER PARA TORNAR ESSE MOMENTO MELHOR? Ter a consciência de que todos nós provavelmente passaremos por alterações emocionais e/ou físicas. “Nossa mente costuma reagir assim para que nos preparemos para possíveis perigos e garantir a sobrevivência de nossa espécie”, explica Marcela.

Mantenha contato com a família e, principalmente, com os idosos. “Podemos nos mostrar presentes de outras formas: por chamadas de vídeo, telefonemas, cartas, envio de presentes, atividades e carinho de forma geral. Sermos criativos e estarmos atentos a formas de atender às necessidades emocionais dos outros será importante nesse momento”.

Se já fazia acompanhamento psicológico antes da quarentena, siga com ele, se possível. “Diversos estudos comprovam cada vez mais que a psicoterapia online possui a mesma eficácia e efetividade da psicoterapia presencial, o que se torna um recurso muito útil para o momento”, explana.

Não pode fazer terapia agora? A internet pode ser uma poderosa aliada. Marcela destaca que acompanhar conteúdos que promovem bem-estar, manter o contato virtual com pessoas, se exercitar, aprender coisas novas e tentar manter uma rotina são algumas possíveis saídas.

Como dar um up na rotina a dois? Em situações de privação de liberdade, o casal fica com acesso restrito a atividades que antes lhe geravam prazer e satisfação com a relação - passear, sair pra jantar, entre outros. “A dica é criar novos contextos de prazer. Fazer um jantar romântico, jogar, dançar, criar receitas e se exercitar são opções disponíveis para renovar as possibilidades”.

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CAPA

OS NÃO TÃO MÁGICOS

ALIMENTAÇÃO EM DIA

Com as medidas de distanciamento social, estamos passando mais tempo que o normal em casa. Mais tempo em casa, mais tempo livre, isso pode implicar em… comer mais! Mas como comer melhor? Como fortalecer a imunidade? Tudo isso pode ser feito através de hábitos alimentares saudáveis.

“Alimentação, corpo, emoções e mente equilibrados: esse é o ‘cardápio’ sugerido para enfrentar o período de quarentena”, explica a nutricionista Karini Merolillo. Segundo ela, o momento pede algumas estratégias alimentares e de estilo de vida que garantam, ao mesmo tempo, o aporte de nutrientes necessários sem se tornar mais uma fonte de estresse.

A importância de uma rotina alimentar saudável é vital, ainda mais nesse momento em que podemos adoecer com mais facilidade. “Existem evidências de que uma alimentação equilibrada e a ingestão de determinados alimentos oferece substâncias bioativas - como polifenóis - que ajudam a estimular o sistema imune, aumentando a resistência do organismo contra vírus e bactérias”, aponta Karini. Segundo ela, todas as células do sistema imunológico necessitam de nutrientes para funcionarem corretamente.

Sendo assim, “quando existe uma deficiência nutricional, o risco de desenvolvimento de doenças, como as infecções, é muito maior”.

VOCÊ É O QUE VOCÊ COME De acordo com a profissional, devemos dar prioridade para consumir alimentos mais naturais, pois são alimentos de alta densidade nutricional, ricos em vitaminas e minerais, como as frutas, verduras e legumes, além das proteínas e gorduras boas (ácidos graxos poli-insaturados ômega-3). “Os alimentos e seus nutrientes são responsáveis por manter o nosso corpo nutrido, e isso vai depender das nossas escolhas e hábitos alimentares”, salienta Karini. Segundo ela, alguns itens essenciais para nos mantermos ainda mais saudáveis durante esse período são: alimentação balanceada, com ingestão de alimentos que contenham propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, ômega 3 e probióticos; boa qualidade de sono; manutenção do exercício físico de rotina; boa hidratação; redução do estresse e hábitos de vida saudáveis - como evitar cigarro e ingestão excessiva de álcool.

Sim, eles podem ser deliciosos, mas alguns alimentos podem enfraquecer nossa imunidade, por isso, o consumo deve ser menos frequente ou evitado.

Alimentos industrializados, ultraprocessados e embutidos ricos em calorias, açúcar e gorduras trans: refrigerante, fast-food, bolachas recheadas, sucos prontos; Álcool Açúcar Farinhas brancas Doces Alto consumo de cafeína e sal Frituras e gorduras artificiais

OS ALIMENTOS MÁGICOS

Muitos alimentos podem fortalecer nosso corpo e imunidade, para que possamos combater invasores de maneira adequada.

VEGETAIS VERDES ESCUROS: espinafre, bertalha, brócolis, agrião, couve, são fontes de fibras, betacaroteno, ferro, ácido fólico; FRUTAS E LEGUMES AVERMELHADOS: morango, tomate, cereja, berries, goiaba, excelentes fontes de vitamina C, licopeno, antocianinas e ácido elágico, têm propriedades antioxidantes, cardioprotetoras e estimulantes do sistema imunológico; FRUTAS E LEGUMES ALARANJADOS: mamão, cenoura, damasco, são ricos em pigmento carotenoide, vitamina A e vitamina C. Atuam na manutenção dos tecidos, pele e cabelos, aumentam a imunidade e a defesa antioxidante e melhoram a acuidade visual e a visão noturna; FRUTAS E LEGUMES ARROXEADOS: uva roxa, ameixa, mirtilo, jabuticaba, fontes de antocianina e resveratrol. Possuem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, antifúngicas e cardioprotetoras; OLEAGINOSAS: castanhas, nozes, amendoim. Fontes de selênio, vitamina E, ômega IOGURTES NATURAIS: Fontes de vitamina A e enriquecidos com probióticos; LINHAÇA E CHIA: Fonte de ômega 3, isoflavonas e fibras.

ALHO: Fonte do fitoquímico alicina.

Possui ação antifúngica, anti-inflamatória, antioxidante e hipotensora; GENGIBRE: Fonte de vitamina C e B6 (piridoxina), possui propriedade anti- inflamatória e antioxidante; MEL: Anti-inflamatório, melhora a imunologia, expectorante, fonte de energia e prebióticos que favorecem o funcionamento intestinal e estimulam proliferação de bactérias benéficas intestinais.

Av. Nações Unidas, 2390, sala 1403, bairro Centro, Novo Hamburgo

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CASA LIMPA E PROTEGIDA Se existe algo que pode fazer a diferença na luta contra o Covid-19, é a higiene. Hábitos adequados de assepsia garantem que o vírus não chegue à porta de entrada do nosso organismo - olhos, boca e nariz. Porém, além de lavar as mãos constantemente, outro aspecto não pode ser esquecido: a nossa própria casa. Ela pode servir de lar para a família e, também, outros moradores indesejados, como o próprio Coronavírus, além de outros tipos de vírus, bactérias, fungos, mofo e odores desagradáveis. Por isso, a Ecoinset, especializada em higienização e controle de pragas, aposta na sanitização de ambientes como uma ferramenta de proteção extra.

Conforme Paulo Flach, sócio e co-proprietário da empresa, as vantagens dessa modalidade de limpeza são várias. “A técnica possui amplo espectro, eliminando todos os tipos de micro-organismos. Isso torna o ambiente e as superfícies livres dessas ameaças invisíveis do cotidiano, trazendo benefícios e bem-estar à saúde” , explica. Segundo ele, a sanitização atua

na prevenção de processos alérgicos, como rinite, asma, bronquite e sinusite. “Além disso, os produtos utilizados não geram resíduos, não mancham superfícies e não causam qualquer tipo de alergia. É um germicida de baixa toxicidade, podendo ser empregado, inclusive, em áreas alimentícias”, relata.

Mesmo não protegendo o ambiente caso algum morador traga o vírus da rua para dentro de casa, Paulo afirma que a sanitização pode ser extremamente útil, em especial se algum doente teve de se isolar em casa.

“Assim, após haver o processo de recuperação do paciente, é possível higienizar a casa, para evitar qualquer contágio posterior que possa ficar na superfície de objetos, por exemplo”, relata.

ONDE APLICAR A SANITIZAÇÃO? O processo de sanitização de ambientes é bastante democrático e aplicável em qualquer ambiente fechado, ressalta Paulo.

Ele aponta alguns exemplos: Residências Escritórios Consultórios Escolas Hospitais Empresas Veículos Hotéis Academias Bancos Aviões

INOVAÇÃO NO DNA Paulo e Maicon Josoé Casagrande, também sócio e co-proprietário, comandam a Ecoinset, que completa seis anos de fundação em 2020.

“Surgimos com o intuito de desmistificar o mercado de controle de pragas e higienização, através de técnicas modernas e produtos de alta tecnologia, incluindo ecológicos e biológicos”, conta. Segundo ele, o principal objetivo é causar o mínimo de impacto ao meio ambiente e aos locais tratados, bem como às pessoas que utilizam os espaços. “Dispomos de uma equipe técnica multidisciplinar e altamente especializada, com vasta experiência no segmento. Além disso, seguimos padrões e normas de segurança e qualidade rigorosos, garantindo o máximo de sustentabilidade”, finaliza.

Rua Prudêncio Senger, 53, bairro São José, Novo Hamburgo/RS

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Saúde de dentro para fora Um serviço essencial que não pode parar é o setor de farmácias, afinal, dependemos dele para tratarmos doenças e manter problemas crônicos sob controle. Há 40 anos em funcionamento, a Farmácia Proderma intensificou ainda mais o atendimento. Sob o comando familiar de mãe e filho - Rosa Coelho e Eduardo Coelho Huyer, ambos farmacêuticos -, a solução para cobrir o aumento da demanda foi se reinventar. “Criamos uma consultoria online e gratuita para atendermos a todos. Assim, o cliente nos manda uma mensagem, marca o horário que melhor se encaixa na sua rotina e será realizada uma chamada de vídeo, para aconselhamento ou tirarmos dúvidas de algum produto ou cuidado”, afirma Rosa, que teve de se afastar do atendimento no balcão, uma de suas grandes paixões, por estar no grupo de risco do Covid-19.

CUIDADOS NA QUARENTENA Nas últimas semanas, o estabelecimento registrou alta procura de determinados produtos. “O líder, num primeiro momento, foi o álcool em gel. Em seguida, aumentou a preocupação com a imunidade - o própolis, por sua ação antiviral, anti-inflamatória, antibacteriana e antifúngica, é o queridinho do momento. A suplementação de vitamina D também cresceu bastante, pois, entre outros benefícios, é usada no tratamento de diversas doenças autoimunes, como a esclerose múltipla”, conta. Mesmo sem atendimento, Rosa não parou na produção de novas fórmulas. “Elaborei uma tintura líquida de astragalus e cúrcuma, pois ambos ajudam no fortalecimento do sistema imunológico, melhoram o sistema cardiovascular e possuem propriedades naturalmente anti-inflamatórias e antitumorais”, relata.

Rosa tem alguns conselhos para tornar esse momento menos estressante. “O primeiro passo é ficar em casa o máximo possível, mantendo as mãos e rosto sempre higienizados, e, se for necessário sair, usar máscara”, pontua. Atividades físicas e uma boa alimentação também são vitais nesse momento. “Temos várias lives acontecendo nas redes sociais, isso ajuda a manter o corpo e a mente em equilíbrio. Uma alimentação leve e equilibrada proporciona os nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo, mas entendemos

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que esse processo não é fácil e pode gerar ansiedade e certa compulsão alimentar. Por isso, temos sugestões de nutracêuticos que auxiliam a ter menos fome e maior sensação de saciedade”, diz. Para ela, além de todos esses cuidados, uma boa suplementação complementam o bem-estar e qualidade de vida. “O exemplo clássico é o Ômega 3. Na Proderma, temos a marca própria Puris, que possui selo internacional de qualidade”, destaca O momento também pode ser o ideal para autocuidados, conta Rosa. “Cuidados com o próprio corpo ajudam a melhorar a autoestima e a sua saúde mental das pessoas. Tendo isso em mente, criamos produtos de cuidados básicos: shampoo para oleosidade, creme facial para tratar linhas de expressão, creme corporal para hidratar a pele - evitando a flacidez -, peeling caseiro, que ilumina a pele, e uma espuma facial com massageador, para higienizar o rosto e ter um momento de relaxamento”, pontua. “São coisas simples, mas que fazem a diferença.

Gostamos de poder proporcionar esses momentos aos nossos clientes!”, salienta.

Eduardo Coelho Huyer e Rosa Coelho

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PONTO DE VISTA

PREZADOS CLIENTES!

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Luís Carlos Melo, presidente da Unimed Vale do Sinos

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Não temos vivido dias fáceis e tranquilos. Como já comentei em outras oportunidades, a pandemia do coronavírus tem nos feito trabalhar diuturnamente para amenizar de todas as formas os impactos da COVID-19. Na Unimed Vale do Sinos não tem sido diferente de outras organizações, estamos investindo fortemente em equipamentos, EPIs, medicamentos, readequação de estruturas e profissionais.

Compartilhamos a preocupação de toda comunidade com o efeito psicológico e econômico que estamos tendo em função da pandemia. Neste momento, precisamos ter serenidade na tomada de decisão e avaliar os maiores impactos e riscos frente a esta situação totalmente inusitada no Brasil e no mundo. Estar atento a fontes oficiais de informações, evitar compartilhamento de notícias e fatos sem origem, evitar a disseminação de pânico e confronto, principalmente nas redes sociais, fará com que tenhamos dias mais tranquilos.

Pensando na transparência das informações, criamos desde o início da pandemia o Comitê de Crises Coronavírus, uma equipe multidisciplinar composta por médicos e colaboradores de diversas áreas.

Esse comitê atuou e atua preventivamente, antecipando-se a possíveis superlotação dos prontos atendimentos e hospitais, estoque de medicamentos, EPIs e novas diretrizes. Foram definidos fluxos, áreas de atendimento e protocolos específicos para atendimento a COVID-19.

Passados mais de 30 dias do primeiro caso no Rio Grande do Sul e na nossa região, podemos dizer que temos um cenário controlado. Somos sabedores que no inverno as doenças respiratórias se agravam, além do coronavírus temos a H1N1 e outras tantas patologias que demandam de atendimentos e internações. Lamentavelmente, a falta de leitos é uma realidade nacional.

A Unimed Vale do Sinos segue firme na construção do novo hospital, com previsão

“O objetivo é oferecer atendimento sem que os clientes precisem sair de casa, e, ao mesmo tempo, diminuir as demandas de emergências e outros serviços de saúde em nossa região.” de entrega para início de 2021. O empreendimento terá mais 21 mil m² de área total construída, 140 leitos, sendo 120 de internação e 20 de UTI, centro cirúrgico, transplantes, centro de diagnóstico, emergência e laboratório. É muito importante que a população continue seguindo as recomendações de isolamento social, uso do álcool gel, higienização de mãos, uso de máscaras, e demais orientações dos órgãos de saúde. Só assim, conseguiremos passar pelo período de inverno sem intercorrências mais graves.

Sempre atenta as tendências e inovações, a Unimed lançou a Telemedicina Unimed - Plantão Covid-19, onde as consultas são realizadas por vídeo-

chamada. Para solicitar atendimento, ligue para 0800 6421800 e disque 0.

Você receberá toda orientação de nossa equipe, e, sendo necessário, será encaminhado para uma teleconsulta. O objetivo é oferecer atendimento sem que os clientes precisem sair de casa, e, ao mesmo tempo, diminuir as demandas de emergências e outros serviços de saúde em nossa região.

Temos recebidos muitos questionamentos sobre o teste para o coronavírus. Cabe ressaltar que no Brasil é realizado o PCR, um teste específico a partir das secreções das vias aéreas do paciente. O exame de PCR, coberto pelo ROL, realizado por alguns laboratórios de análise clinicas, neste momento é destinado para pacientes graves. Existem também os testes rápidos, os quais a Unimed Vale do Sinos já comprou e deve receber assim que houver disponibilidade no mercado.

Queremos mais uma vez colocar os nossos canais de comunicação à disposição para que possam sanar dúvidas, trazer sugestões e compartilhar informações. Sua contribuição é muito importante para nós.

Um abraço e tenham a certeza de que VAI PASSAR!

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SAÚDE

NOVO HAMBURGO EM COMBATE Prefeita Fátima Daudt fala sobre as ações do município diante da pandemia A cidade de Novo Hamburgo tem apresentado números sólidos de combate ao Coronavírus. Após decretar situação de emergência no final de março, o Município pôde ampliar sua capacidade de testagem, ao firmar parceria com a Universidade Feevale, e tornou o Hospital Municipal centro de referência na região. A prefeita, Fátima Daudt, dá mais detalhes das ações a seguir. Confira!

Como a senhora se sente neste momento histórico com a pandemia do coronavírus? Sinto-me fortalecida em minha fé e determinação. Aliás, minha gestão tem sido marcada por grandes desafios, como a licitação do recolhimento do lixo, grandes obras, aquela enxurrada histórica com alagamentos, a greve dos caminhoneiros e agora essa pandemia. Deus quis que eu fosse gestora de Novo Hamburgo neste momento e quero cumprir este papel com responsabilidade e equilíbrio. Sempre encarei as responsabilidades com muita naturalidade, pois sei que elas nos fortalecem.

“Novo Hamburgo está sendo citado no Estado como exemplo de medidas e pioneirismo.

Fomos o primeiro município gaúcho a se mobilizar contra a Covid-19, lá em janeiro.”

Como Novo Hamburgo está enfrentando o coronavírus? Novo Hamburgo está sendo citado no Estado como exemplo de medidas e pioneirismo. Fomos o primeiro município gaúcho a se mobilizar contra a Covid-19, lá em janeiro. A partir de um hóspede de um hotel que havia apresentado sintomas (cujo exame, mais tarde, não confirmou coronavírus), de imediato

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preparamos nossa equipe de saúde para o vírus, e visitamos hotéis e restaurantes da cidade para orientações a respeito.

Logo depois, criamos um Grupo de Gestão ao Coronavírus para definir estratégias de enfrentamento à pandemia. Em março, fomos novamente a primeira cidade gaúcha a criar um Centro de Triagem. Fica ao lado do Hospital Municipal, em área isolada.

De onde vem as pessoas atendidas no Centro de Triagem? Elas vêm da rede básica de saúde. Se tiverem sintomas de Covid, são encaminhadas para o Centro de Triagem, onde passam por nova avaliação médica. É importante frisar que este é um atendimento exclusivo para hamburguenses. Ali, eles podem seguir dois caminhos: em casos mais graves, serem internados na ala Andorinha (também isolada e separada do restante do hospital) ou, em casos mais brandos, serem encaminhados para isolamento domiciliar. Mais de 600 moradores já foram atendidos no Centro de Triagem.

Além do Centro de Triagem, quais as demais estruturas para enfrentar a pandemia?

A Ala Andorinha conta com 23 leitos para atender casos de Covid. Podemos ampliar para 90 leitos utilizando outras estruturas do hospital. Se necessário, também podemos contar com leitos de UTI devidamente preparados para o Covid-19. A Prefeitura ainda criou o Centro de Convívio, com 60 leitos no antigo Hotel Fenac, graças ao envolvimento pessoal de nosso vice-prefeito, Antônio Fagan, que contou com doações e voluntários para estruturá-lo. O local ser-

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virá para internar pessoas com sintomas de Covid e que não têm condições de ficar em isolamento, como moradores de rua e internos de lares de idosos. Estamos também iniciando tratativas para implantação de um hospital de campanha na Fenac. Nosso foco é estarmos preparados para um eventual pico de contágio e, assim, garantirmos vidas, apesar de não medirmos esforços na prevenção para que este pico não aconteça.

Como a senhora acha que os hamburguenses estão enfrentando a pandemia? Apesar de todas as notícias e de tudo o que se tem feito, infelizmente muitas pessoas ainda não estão reconhecendo o perigo do vírus. É muito triste assistir, como eu assisti, o sofrimento de uma pessoa internada com Covid. Seu desespero pela dificuldade em respirar é angustiante. Mas, graças a Deus, também temos uma boa parcela da população consciente e se cuidando. As pessoas precisam entender que a vitória sobre o vírus depende muito mais delas do que do poder público, pois é pelo cuidado de cada um que venceremos a pandemia.

Lu Freitas/PMNH/Divulgação

A pandemia também deixou impactos econômicos? Sem dúvida. O isolamento social foi uma medida em todo mundo, com fechamento de comércio e serviços não essenciais. Seus impactos são gerais, com desemprego e prejuízos. Com muito cuidado e atenção, estamos retomando a economia em Novo Hamburgo, mas ainda com muitas restrições. Precisamos que comerciantes, prestadores de serviços e consumidores cooperem, mantendo o distanciamento entre as pessoas. Costumo usar o exemplo do dimmer (dispositivo que regula a luminosidade da lâmpada) para ilustrar o controle que devemos ter, observando como o vírus se comporta para ampliar ou não as restrições. Se houver algum aumento no contágio, é preciso agir rapidamente e retornar ao isolamento social com medidas mais duras.

continuar distribuindo. Também conseguimos vários equipamentos de proteção para profissionais de saúde. Aliás, estes profissionais merecem todo nosso reconhecimento. São eles que estão na linha de frente, encarando esta pandemia.

Mesmo com crise, as pessoas têm doado alimentos e insumos de saúde, como EPIs? Sim, e isso nos toca muito. Em momentos como este, os hamburguenses sempre revelam sua empatia e compromisso pelo bem comum. Empresários e comunidade em geral têm feito muitas doações, que são recebidas ali na Fenac. Graças a isso, já distribuímos mais de 3 mil cestas básicas para famílias vulneráveis. E vamos

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EN POR Gabrielle Pacheco | FOTO: João Alves/Divulgação

TREVISTA

VIDA

PÓS-PANDEMIA Economista aponta cenários do Estado e do Brasil diante da crise do Coronavírus É fato que os reflexos decorrentes da pandemia de Covid-19 puderam ser sentidos com especial força no Brasil e no Rio Grande do Sul - agravado pela falta de chuvas, que compromete o crescimento no agronegócio. O momento gera incertezas e medo, por isso, trouxemos um especialista para falar do assunto: Oscar Frank Jr., graduado em Ciências Econômicas e mestre em Economia com ênfase em Economia Aplicada, ambos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Por sete anos, foi economista da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), três deles como Economista Sênior. Atualmente é Economista-Chefe da Câmara de Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-POA). Confira a entrevista exclusiva que ele concedeu à Expansão nas próximas páginas.

Como estão as perspectivas da economia gaúcha diante da pandemia de Covid-19? E no cenário nacional, como o Rio Grande do Sul se encaixa? O crescimento potencial do Rio Grande do Sul, é bom lembrar, já é mais baixo do que a média nacional, por conta da nossa debilidade nas finanças públicas e por questões demográficas, como o envelhecimento da população. Para o Brasil, alguns organismos de renome internacional,

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como a Unidade de Inteligência da revista The Economist, o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), apontam para uma retração entre -5 e -5,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Apesar dessa relativa convergência, os números ainda são de grande incerteza.

Para o Rio Grande do Sul, além dessas questões já apontadas da crise relacionada ao Covid-19, temos a estiagem como outro fator preocupante. Alguns dados já levantados junto a cooperativas dão conta de uma quebra de aproximadamente 50% na safra de milho e de soja, ou seja, a tendência é de que seja um ano muito ruim para o Estado.

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“Para o Rio Grande do Sul, além dessas questões já apontadas da crise relacionada ao Covid19, temos a estiagem como outro fator preocupante.”

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ENTREVISTA O Rio Grande do Sul é um estado essencialmente agrário. Isso pode ser uma vantagem, já que há uma circulação de pessoas menor no campo se comparado ao comércio ou à indústria, por exemplo? É cada vez mais difícil realizar essa separação, uma vez que as cadeias de produção e de prestação de serviços estão cada vez mais conectadas. O que mais me preocupa, na realidade, é a maior participação de idosos no total da nossa população, pois, até onde se sabe, a letalidade do novo Coronavírus é maior nesse grupo.

continuar gerando receita ao país?

Uma das competências necessárias de um empresário é a tomada de decisões, especialmente em momentos difíceis. Minha recomendação agora é de que ocorra uma preservação radical de caixa. Para tanto, a primeira etapa é entender a estrutura de custos em seus mínimos detalhes, e compará-la com esse novo momento da demanda. Com os dados em mãos, é necessário buscar uma adequação entre receitas e despesas. No tocante à folha de pagamento, os programas do Governo são de grande valia, e com uma possibilidade de financiamento ou de suspensão do contrato de trabalho e flexibilização de jornada. Depois, é necessário renegociar com fornecedores, prestadores de serviço e com os bancos, tanto para dívidas em

Qual será o setor econômico mais afetado pela crise? Por quê? São aqueles relacionados aos bens de serviço de caráter não essencial: vestuário, móveis, eletro, turismo, por exemplo. Nesses casos, existe a possibilidade de postergação do consumo por parte das famílias.

Por outro lado, o comércio e a produção de alimentos, bebidas, remédios e produtos de higiene, ou seja, aqueles dos quais a saúde humana depende, são os mais resilientes.

Qual o papel social de uma empresa neste momento? É possível escolher entre manter funcionários, sob o risco de quebrar a empresa, mas evitando que famílias percam sua fonte de renda, ou fazer certos sacrifícios em detrimento dos negócios, para

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O que mais me preocupa, na realidade, é a maior participação de idosos no total da nossa população, pois, até onde se sabe, a letalidade do novo Coronavírus é maior nesse grupo.

“É sempre possível [gerar novos clientes], mediante muito trabalho. (...) os empresários podem avaliar uma venda antecipada.” atraso ou até mesmo aquelas que estão sendo pagas em dia. Algumas outras dicas envolvem o cancelamento de entregas não realizadas, antecipação de recebíveis, concessão de home office, interrupção de planos de expansão e foco nas linhas de produtos que mais geram valor para a empresa. Por fim, potencializar o e-commerce e o delivery como estratégias de venda.

É possível conquistar novos clientes e gerar receita em um momento em que as pessoas estão segurando ao máximo suas economias? É sempre possível, mediante muito trabalho. Apenas para ficar em um exemplo, os empresários podem avaliar uma venda antecipada. Através da concessão de um desconto atraente, o consumidor, ao fazer uso do bem ou serviço previamente adquirido, estará em contato com os demais produtos ofertados pelo estabelecimento, o que naturalmente aumenta a probabilidade de conversão de novas vendas.

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Como a tecnologia pode ser uma aliada durante a pandemia? É absolutamente fundamental. Muitas lojas têm usado as redes sociais para comunicar aos seus clientes a respeito de mudanças na operação, além de incentivar as boas práticas no momento de crise. A integração dos diversos canais, seja através da venda direta pela internet ou take-away, que muitas vezes engloba o digital e o físico, significa um aumento da comodidade para os clientes e maiores possibilidades de vendas.

A intervenção estatal na economia é a chave para manter o equilíbrio ou o mercado tem capacidade de se autorregular?

Mercados representam instituições que colaboram, através do intercâmbio de bens e serviços, para o aumento do bem-estar de compradores e vendedores.

Entretanto, não são perfeitos. Na literatura acadêmica, a existência de bens públicos para o qual o setor privado não tem interesse de ofertar e de falhas de

Uma das competências necessárias de um empresário é a tomada de decisões, especialmente em momentos difíceis.

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ENTREVISTA

mercado, como a necessidade de se desincentivar a poluição, justificam a intervenção do Governo. A regulação estatal, quando corretamente aplicada, é absolutamente necessária e fundamental para o bom funcionamento dos mercados.

As medidas econômicas adotadas pelo Governo Federal são suficientes para minimizar o dano na população ou poderia ser feito mais? Todas essas medidas, não só aqui, mas em todas as partes do mundo, ajudam a diminuir o impacto da crise sobre as famílias e o setor produtivo, mas não impedirão que as quedas do PIB sejam bem significativas e, em alguns casos, haja uma desaceleração considerável das taxas de crescimento, a exemplo da China e da Índia. No caso brasileiro, temos restrições significativas ao uso de política fiscal, que nos impede de diminuir impostos ou aumentar ainda mais os gastos, uma vez que já vínhamos com déficit desde 2014. As medidas adotadas hoje certamente cobrarão seu preço no futuro, através de forte aumento do endividamento público e, quanto maior essa dívida, maior a pressão sobre a taxa de juros, dado o aumento das dúvidas sobre a nossa capacidade de pagamento. Todas essas políticas de suporte que mexam no resultado fiscal precisam ser de caráter transitório e não permanente. Eis um dos nossos grandes desafios para o futuro.

Tanto o Brasil quanto o Rio Grande do Sul possuíam uma relação comercial estreita com a China, em razão da exportação de bens brasileiros/gaúchos. Acredita que há a possibilidade de haver algum boicote ou sanção econômica partindo do Brasil, por conta da negligência chinesa em conter o avanço inicial do Covid-19? Sinceramente,

O que se deve buscar é a construção de alternativas conjuntas para que não tenhamos mais episódios como esse.

não creio que vá acontecer alguma retaliação ou boicote nesse sentido vindo do Brasil. O que se deve buscar é a construção de alternativas conjuntas para que não tenhamos mais episódios como esse.

Já há alguma projeção de recuperação pós pandemia? Quanto tempo levaremos para nos recuperar? A tendência é de que seja uma recuperação lenta e gradual, uma vez que o retorno às atividades pós quarentena se dará aos poucos. Além disso, os agentes econômicos estarão mais endividados do que antes da crise e precisarão passar por um processo de desalavancagem, ou seja, redução de dívidas. Isso naturalmente reduz o ímpeto de consumo das famílias, os investimentos dos empresários e a tomada de novos recursos por parte do Governo. No caso do Brasil, o Banco Mundial projeta expansão de apenas 1,5% para 2021. O FMI, por sua vez, é um pouco mais otimista: crescimento de 2,9%, o que significa que devolveremos apenas uma parte das perdas ao longo do ano que vem. Entretanto, essa não é uma exclusiva do Brasil, mas de praticamente todas as outras nações.

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“Em cenários como esse, mesmo diante de uma pressão de custos, os empresários apresentam pouca margem de manobra para repassar isso aos clientes.”

Qual a expectativa inflacionária para o período pós-pandemia? Já existem estudos conclusivos a respeito? Diante do forte choque contracionista sobre as atividades, a tendência é de que os indicadores de preços aos consumidores se mantenham bem comportados. As expectativas de mercado contidas no relatório Focus, do Banco Central, estão em franco declínio para 2020 e 2021. Hoje, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) projetado para este ano está muito próximo ao piso da meta, de 2,5%. Para o ano que vem, as previsões continuam se distanciando para baixo da meta de 3,75%. Alguns itens podem ter alta significativas no curto prazo, refletindo eventuais desajustes entre a oferta e a demanda. Além disso, a desvalorização da taxa de câmbio aumentou significativamente as despesas com importações. Todavia, isso não deve contaminar os índices de inflação, uma vez que já existia a capacidade ociosa de maquinário e de mão de obra antes mesmo da crise do Covid-19 e que, agora, irá aumentar ainda mais. Em cenários como esse, mesmo diante de uma pressão de custos, os empresários apresentam pouca margem de manobra para repassar isso aos clientes.

45 ANOS

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POR Mariana Machado | FOTOS: Divulgação

SONALIDADE

Para ajudar pessoas em situação de rua, Rodrigo Tavares criou um brechó beneficente nas redes sociais

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U

m gaúcho de Camaquã está fazendo a diferença durante o período de isolamento social direto de São Paulo.

Longe de casa e da família, o músico Rodrigo Tavares se sensibilizou com a questão das pessoas em situação de rua durante a quarentena. Mas do seu apartamento, ele encontrou uma forma de ajudar.

Ex-baixista de uma das grandes expoentes do rock gaúcho dos anos 2000, Tavares assumiu um antigo apelido e montou uma loja online: o brechó do Véio da Fresno. Fazem parte do acervo antigas camisetas, discos e peças que apareceram em

grandes momentos da trajetória do músico, além de doações de outros artistas, como Duca Leindecker e Humberto Gessinger, que apoiaram a ideia.

As vendas seguem com sucesso e o dinheiro arrecadado é dividido entre instituições que apoiam pessoas em situação de rua e um projeto voltado para o auxílio às equipes de eventos, que estão desamparadas pela interrupção dos trabalhos com a pandemia. Assim como outros músicos, Tavares também tem feito, semanalmente, transmissões ao vivo - as famosas lives - para os fãs durante o período de isolamento, divulgando o projeto e cantando grandes sucessos de sua discografia.

“Acho que tocar é uma coisa que sempre me libertou em momentos tristes. Está sendo bom para compor também, e compor pensando em outras temáticas.”

Em uma das tuas lives, tu disseste que cantar tem sido não só uma forma de entreter o teu público que está em casa, em quarentena, mas para ti, também é importante. De que forma?

Acho que tocar é uma coisa que sempre me libertou em momentos tristes.

Está sendo bom para compor também e compor pensando em outras temáticas. A gente vivia uma vida até janeiro que era diferente da vida que a gente vive nesses poucos meses agora, então isso muda muito o jeito de pensar na vida também.

Tanto que nesse tempo em que eu fiquei parado, comecei a fazer mil coisas novas, abri um canal no YouTube sobre guitarras, abri um brechó, então acabou que a quarentena, embora ela seja muito ociosa, ela também me fez ver esse outro lado que eu podia botar para frente.

Tu também lançaste uma música durante a quarentena, Temporal. Já estava programado? Como está sendo divulgar esse novo trabalho exclusivamente pelas redes sociais?

Programado ele não estava. Na verdade, em abril, era para sair a segunda parte do disco inteira, mas como a gente não está conseguindo fazer turnê e nem sabe quando os shows vão voltar à ativa, eu preferi lançar por singles. E esse single não estava planejado para lançar no disco. Eu acabei encontrando Temporal nas minhas músicas antigas, mudei algumas coisinhas nela e achei que seria perfeita para lançar nesse momento. Estou adorando! É uma pena que eu não possa tocar ela ao vivo, mas estou adorando o contato com a galera, estou adorando saber como é que eles estão vendo isso. É uma música que tem um número de plays muito bom, principalmente para essa época que a gente tá vivendo. Então estou super feliz de conseguir pelo menos me manter em comunicação com o público.

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PERSONALIDADE O que é o Brechó do Véio da Fresno? De onde surgiu a ideia de lançar esse projeto?

Na esquina da minha casa tem uma praça onde moram dez famílias. Quando eu vi aquilo, a primeira ideia que eu tive foi vender algumas coisas minhas para reverter isso para eles em dinheiro e material de higiene. Quando notei que tinha bastante coisa para vender e isso renderia um dinheiro maior, vi que eu poderia ajudar outras instituições, como o Padre Júlio aqui de São Paulo, como o Titi aí de Porto Alegre, que está fazendo um trabalho para cuidar das famílias das equipes (de artistas). Para mim não custou nada, são roupas que, para quem gosta de mim há tempos, tem uma certa história, foram roupas que eu gravei vídeos, que eu ganhei premiações, que eu gravei DVD. Com o que eu tinha de peças de roupas aqui, consegui levantar até agora R$ 4 mil, valor que já foi dividido entre duas instituições. E enquanto eu puder continuar ajudando vai ser um prazer.

Tu disseste que o teu “start” para começar a pensar algo no sentido social foram as pessoas em situação de rua. A partir daí, tu correste atrás de apoios, e a ação acabou se tornando muito maior. Como está funcionando agora?

Quem vai ser ajudado e qual a logística para que o dinheiro seja revertido nessas doações?

Como falei antes, por enquanto estou com duas instituições, que são o Padre Júlio Lancelotti e com o Titi (@tomatemaravilha no Instagram), que está cuidando da situação das equipes. Estou tentando dividir o dinheiro em partes iguais entre eles.

O estoque conta com itens teus e também de parceiros. Quem está te apoiando nessa ação?

O Duca Leindecker me apoiou com discos autografados, o Humberto [Gessinger] me apoiou com kits, vinis autografados. Agora eu estou esperando chegar um material do pessoal do NxZero, estou esperando chegar alguma coisa da Fresno também, que eu conversei com o Lucas [Silveira], mas 95% do material é meu. Eu estou correndo contra o tempo, e quanto mais a gente conseguir juntar para ajudar essa galera, melhor vai ser.

A galera até brincou no Twitter que todas as tuas marcas registradas foram parar no brechó.

Tem algum item em especial do qual foi difícil desapegar, mesmo que por uma boa causa?

Isso é verdade, minhas marcas registradas foram parar lá. Tem peças de roupas que eu usava há dez anos ali, mas é que nesse momento em que nos encontramos - e, vou ser honesto, eu vivo o dia inteiro de pijama em casa -, não estou me importando muito com isso, estou me importando com o que essas roupas, que já são antigas podem trazer de novidade para quem não tem nada. Sendo ou não minha marca registrada, não me dói em nada abrir mão delas, porque… Cara, eu tomo dois banhos quentes por dia, eu tive condições de estudar, eu tive condições de ter casa, faço o que gosto, e quem não tem? Eu penso nisso, sabe.

Tu também te engajaste em uma ação chamada “Faça o show continuar”, voltada para os profissionais informais da área de eventos. Como está a situação dessas pessoas nesse período e qual é a importância de ajudar? É a ação que eu estava falando do Titi. Tem a situação das pessoas que trabalham contigo e dependem exatamente de ti para ter uma fonte de renda. Eu, que sou um artista pequeno, tenho seis pessoas que trabalham comigo, então imagina quem tem aí, o tamanho da Ivete Sangalo, que tem duzentas pessoas trabalhando. E a ideia é essa, é o mínimo, a gente está tentando juntar cestas básicas para as famílias dessas pessoas, porque a gente sabe que eles dependem do trabalho pontual,

Para mim não custou nada, são roupas que, para quem gosta de mim há tempos, tem uma certa história, foram roupas que eu gravei vídeos, que eu ganhei premiações.

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eles não ganham direitos autorais, eles ganham por trabalho e trabalho para essa galera, por enquanto, não vai ter. Então o jeito que a gente tenta ajudar, primeiro, é com alimento. E claro que eu, se precisar vender alguma coisa específica para ajudar uma pessoa, seja para pagar dívida, qualquer coisa, vou fazer. Porque se não fosse a equipe não haveria show, se não fosse a equipe não teria amizades na estrada, seria uma coisa muito chata.

Então eles são muito importantes para nós.

Tu tens acompanhado outras ações sociais, de outros artistas? Tens consumido o conteúdo artístico de alguém durante esse período, que possa também ter te ajudado de alguma forma?

Eu tenho visto poucas ações abertas de artistas, pelo menos do meu tipo de som, mas tenho visto as lives, tenho acompanhado o máximo que dá. Acho que esse dinheiro das lives, principalmente para artistas grandes [...], eu acho que isso poderia ser revertido, não sei como eles estão fazendo isso, [mas] espero que estejam.

Por fim, depois dessa nossa conversa, tem alguma mensagem que tu queiras deixar para as pessoas durante esse momento difícil em que nos encontramos? É uma situação mundial, um momento de repensar tudo: seus gastos, seus ganhos, as amizades, os amores, porque começa a fazer muita falta quando a gente está trancado. Acho que a gente tem que encarar, ser cidadão e ser responsável. Temos que cuidar muito bem quanto às regras sanitárias, ficar em casa e respeitar isso. No meu caso, que sou músico, os shows não vão voltar a acontecer agora, então de nada adianta também eu ficar saindo na rua, mesmo com um afrouxamento dessa quarentena, até porque não quero passar esse risco agora, acho que os hospitais não estão necessariamente preparados em nenhum lugar do mundo. Cabe, a nossa parte agora, infelizmente aceitar. Para quem tem a oportunidade, como eu, ajudar. [Precisamos] ter compaixão, vamos tentar apoiar, estender a mão virtualmente para todo mundo que pode, valorizar as pessoas que estão à nossa volta, ter um cuidado com os outros, além de ter um cuidado consigo também. E esperar que tudo isso seja uma história, que esteja nos livros de história daqui a pouco tempo.

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GESTÃO

Márcio Lüders completa dois anos à frente da Comusa

BALANÇO DA LIDERANÇA

ampliação da ETA, vamos aumentar a captação em 25%, passando a 950 litros por segundo. Significa mais água tratada para garantir o abastecimento. Com a ETE, teremos um salto de 5% no saneamento do Município”, destaca, lembrando que a ETE do Arroio Luiz Rau também é uma meta da gestão. “Essa estação fará toda a diferença em Novo Hamburgo. Estamos nos detalhes finais do projeto e, quando ela estiver pronta, teremos um salto de 50% no tratamento de esgoto. Será um marco para a cidade”, salienta.

ESTIAGEM HISTÓRICA Entre os desafios enfrentados pela autarquia está a atual estiagem e nível do Rio dos Sinos, o que, segundo Lüders, trata-se da maior crise hídrica da história da Comusa. Ele garante, no entanto, que mesmo após quatro meses sem chuvas, não há risco de racionamento e desabastecimento no município. “Nosso sistema de captação permite que consigamos manter a cidade abastecida sem interrupções mais longas. Nem todos na região tiveram a mesma sorte nesse verão. Felizmente, conseguimos passar pelo período mais crítico sem necessidade de racionamento”, comenta.

“O desafio é garantir a coloração adequada da água, por isso, iniciamos um novo tratamento que vai, a longo prazo, nos ajudar em situações críticas como essa. Porém, como falamos desde outubro do ano passado, temos que pensar na reservação da água do Sinos o quanto antes”, finaliza.

Divulgação

O diretor-geral da Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo, Márcio Lüders, completa dois anos à frente da autarquia. “Foram dois anos de muito trabalho na organização estrutural da “Essa estação autarquia, investimentos em saneamento e melhoria no abastefará toda a cimento, enfrentando as maiores diferença crises que a Comusa já enfrentou em Novo em sua história, garantindo o Hamburgo. abastecimento à população”, desEstamos nos taca Lüders. detalhes finais Ele aponta a continuidade no do projeto e, programa de substituição de requando ela des, que já ultrapassa os 45% de estiver pronta, toda a rede municipal - mais de teremos um 400 km de tubulações em polietileno de alta densidade (PEAD). salto de 50% no tratamento “É um trabalho de longo prazo de esgoto. Será que não pode parar. Temos de tirar todas as redes antigas de ferro um marco para a cidade.” e fibrocimento e trocar por esse novo material. Isso significa menos rompimentos, melhora no abastecimento e na pressão nas residências e evita transtornos no trânsito, pois as tubulações agora estão sob as calçadas”, relata. “Nesse momento, estamos finalizando a obra de 6,3 km de novas redes no bairro Santo Afonso”, afirma.

Para o futuro próximo, a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA), que teve as obras retomadas no último ano, e a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Roselândia são o foco da atual gestão. “Com a

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TURISMO

Jardins da Prefeitura

MUDANÇA DE PERFIL Gramado prepara o turismo para novas realidades O setor turístico é um dos mais afetados pela crise do novo Coronavírus. No entanto, algumas cidades têm procurado alternativas para evitar maiores consequências. Uma delas é Gramado, na Serra Gaúcha, que, mesmo durante os mais de 30 dias de distanciamento social, vem mantendo frentes de planejamento e pesquisa para a retomada das suas atividades econômicas e eventos. Segundo o secretário municipal de Turismo, Francisco Rafael Carniel de Almeida, são realizados contatos diários com entidades e empresários do setor, para o planejamento conjunto da retomada.

IMAGEM DO DESTINO Rafael destaca que não é possível, de imediato, estabelecer uma data para retorno das atividades. “Aguardamos os decretos do Estado e município, lembrando que todas as medidas podem ser alteradas dependendo do avanço da pandemia do novo Coronavírus”, afirma. Segundo ele, a Administração Municipal entende a necessidade de liquidez das empresas locais para evitar o colapso econômico.

No entanto, defende que a maneira como as atividades retornam é ainda mais importante do que quando esta volta irá ocorrer. “Sou favorável a um retorno gradual e extremamente responsável, já que, aqui em Gramado, tivemos sucesso ao

retardar a curva de contágio, para preparar melhor nosso sistema de saúde”, reitera. Retorno gradativo, entretanto, não significaria incentivar viagens de imediato. “Ainda não é o momento: incentivar viagens em um momento em que o mundo indica o isolamento social seria visto como oportunismo pelo mercado, que não perdoaria o contrassenso.

Seria um grande dano de imagem”, afirma.

CONSCIÊNCIA LOCAL Segundo Rafael, já é notório que o Covid-19 afetou o turismo tradicional e a forma de se fazer turismo a partir desses tempos de isolamento. Por isso, a Secretaria de Turismo de Gramado e os empresários locais já se preparam para uma nova realidade. “O perfil do turista está mudando, nada mais será como antes. Num primeiro momento, vamos passar a receber turistas que virão com carro próprio e ficarão na cidade por menos tempo; o ticket médio, naturalmente, diminuirá. Vamos ter que adaptar nossa oferta. Os destinos que oferecerem as melhores experiências, não apenas preço, para esse turista tenderão a ter melhor desempenho. É hora de dar foco à experiência do cliente, de estudar a jornada dele, atenuando dores e ressaltando ganhos”, analisa o secretário.

RITMO DA RETOMADA A demanda e o ritmo de retomada dependerão do monitoramento frequente da capacidade de atendimento na rede de saúde. As previsões médias são de que o setor turístico em Gramado passe a registrar uma retomada da demanda a partir do segundo semestre de 2020, em meados de agosto.

Poucos eventos foram cancelados, mas teve 37 deles adiados, do primeiro para o segundo semestre de 2020 ou para o início do ano de 2021, além de alterações do calendário municipal de eventos.

Fotos: Miron Neto/Divulgação

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COOPERAR

JUNTOS PELO CONSUMO LOCAL Quando consumimos produtos ou serviços nos municípios onde residimos, a economia local Ê abastecida, aumentando a possibilidade de manter os empregos e a renda de muitas famílias, alÊm de dar novo fôlego aos negócios em tempos de pandemia. A Sicredi Pioneira RS reforça seu propósito de construir comunidades melhores e dispþe de duas plataformas, para os associados, que viabilizam e facilitam o consumo local.

SICREDI JUNTOS O Juntos ĂŠ um programa de ďŹ delidade em que os associados da Sicredi Pioneira RS recebem pontos a serem trocados no aplicativo ou site. Cada ponto equivale a R$ 1,00, que pode ser substituĂ­do por brindes exclusivos, descontos na cesta de relacionamento e anuidade do cartĂŁo, bem como em experiĂŞncias com empresas associadas e parceiras. E em maio, serĂĄ lançada a troca dos pontos por produtos ou serviços de estabelecimentos locais.

SICREDI CONECTA O Conecta Ê um aplicativo que permite a conexão entre os associados, por meio de uma vitrine virtual de produtos e serviços. É mais uma opção para efetivar negócios, sem sair de casa e na própria localidade, pres-

VocĂŞ pode baixar o Conecta atravĂŠs da loja de aplicativos do seu smartphone ou do site www.sicredi.com.br/sites/conecta.

VocĂŞ pode baixar o Juntos atravĂŠs da loja de aplicativos do seu smartphone ou do site www.sicredipioneira.com.br/juntos.

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tigiando empresas da sua cidade ou regiĂŁo. As transaçþes ďŹ nanceiras sĂŁo prĂĄticas e seguras, feitas por aplicativo, entre associados compradores e vendedores, sendo responsabilidade de cada um. A cooperativa apenas dispĂľe do espaço para oferta de produtos e serviços, no qual ĂŠ possĂ­vel divulgar os itens e ďŹ delizar as vendas. As aquisiçþes podem ser feitas com cartĂŁo de crĂŠdito ou transferĂŞncia entre contas da Sicredi. As formas de pagamento podem ser efetuadas mediante TED ou QR Code, com o valor entrando diretamente na conta. O associado pode vender seus produtos e serviços ou garantir suas compras e experiĂŞncias de qualidade, apoiando o comĂŠrcio da regiĂŁo.

CONSULTORIA EMPRESARIAL DIGITAL SEBRAE SICREDI Com intuito de contribuir para o fomento do empreendedorismo, mesmo em situaçþes de crise, a Sicredi Pioneira RS passa a disponibilizar uma consultoria digital gratuita, mediante parceria com o Sebrae/ RS. Os associados inscritos receberĂŁo o contato de consultores do Sebrae/RS, por meio de telefone ou endereço eletrĂ´nico, a ďŹ m de estabelecerem as prioridades e a metodologia de trabalho, envolvendo orientação e acompanhamento durante o perĂ­odo de crise, buscar soluçþes emergenciais - e de curto prazo - para a realidade da empresa em questĂŁo, avaliar novas formas de receita, alĂŠm de proporcionar insights sobre marketing digital. ApĂłs o contato inicial, o consultor se disponibilizarĂĄ a acompanhar o processo consultivo conforme a necessidade do associado, podendo ser agendados outros contatos periĂłdicos e de forma eletrĂ´nica. Essa consultoria digital pode se estender atĂŠ trĂŞs meses.

Para se inscrever na consultoria digital, basta ser associado da Sicredi Pioneira RS, classiďŹ cado como micro e pequena empresa ou MEI: www. sicredipioneira.com.br/consultoriadigital.

Foto: Divulgação

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ES

Nossas ações sempre levam em conta a saúde das pessoas envolvidas com a instituição, estudantes, professores e famílias.

PECIAL

POR Gabrielle Pacheco | FOTOS: Divulgação

ADAPTAÇÃO NO ENSINO Período de pandemia leva escolas a mudarem métodos de educação A pandemia de Coronavírus trouxe diversas mudanças na rotina mundial. Tivemos de paralisar e desacelerar boa parte das nossas vidas, mas certas atividades não podem parar; uma delas é a educação. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), metade dos estudantes em todo o mundo - 850 milhões de crianças e adolescentes de 102 países - terão que ficar em casa por semanas ou meses.

Isso leva a uma ressignificação do ensinar e

dos processos de aprendizagem, pois, de uma hora para outra, as salas de aula se transportaram para dentro de casa, o computador virou a principal ferramenta de contato e a família passou a ser mais importante do que nunca no acompanhamento dos alunos.

Por isso, a Expansão foi em busca de instituições de ensino para ver como essas adaptações estão sendo feitas e quais as expectativas para esse novo momento da humanidade.

Confira nas próximas páginas!

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INSTITUTO IVOTI

“Muitas famĂ­lias tĂŞm compartilhado nas redes sociais a realização das atividades e como as propostas da escola tem contribuĂ­do para a socialização e convĂ­vio, fortalecendo os vĂ­nculos familiares.â€?

A escola vem acompanhando de perto o cenĂĄrio desde o inĂ­cio, segundo o vice-diretor JĂşnior Tiago Ben. “Nossas açþes sempre levam em conta a saĂşde das pessoas envolvidas com a instituição, estudantes, professores e famĂ­liasâ€?, pontua. Ele conta que foi elaborado um plano a partir do quarto ano do Ensino Fundade ação para efetivar as atividades mental, Ensino MĂŠdio e Curso Normal, domiciliares em cada um dos nĂ­os estudantes acessam a plataforma veis, observando os pareceres e deClassroom, do Google. A recepção da cretos dos ĂłrgĂŁos pĂşblicos. “Desde comunidade escolar, segundo ele, tem a Educação Infantil atĂŠ o terceiro sido muito positiva. “Muitas famĂ­lias JĂşnior Tiago Ben ano do Ensino Fundamental, as tĂŞm compartilhado nas redes sociais a atividades sĂŁo enviadas para o e-mail dos resrealização das atividades e como as propostas da esponsĂĄveis, inclusive das aulas especiais, como cola tem contribuĂ­do para a socialização e convĂ­vio, MĂşsica, LĂ­ngua AlemĂŁ e Meditaçãoâ€?, ressalta. JĂĄ fortalecendo os vĂ­nculos familiaresâ€?, destaca.

Confira algumas açþes: ( .- ' # 2#$ &

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Universidade Feevale aposta na inovação para vencer a crise

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ESPECIAL

“As aulas continuam a funcionar, não mais de maneira presencial, mas de maneira virtual.”

SINODAL O Colégio Sinodal, de São Leopoldo, iniciou seu processo de adaptação no começo de março, segundo a coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental - Anos Finais e Ensino Médio, Merlinde Kohl. “Nosso comitê de crise se reunia, inicialmente, a cada semana, e depois diariamente, para acompanhar os acontecimentos e as decisões dos órgãos superiores”, conta. “As aulas continuam a funcionar, não mais de maneira presencial, mas de maneira virtual. Houve a escolha de uma ferramenta para as aulas online e, com isso, houve necessidade de capacitação dos professores - que levou três dias”, afirma.

Depois disso, alunos e famílias receberam

instruções sobre o novo funcionamento das aulas. A coordenadora afirma que a metodologia da aula virtual tem um exigência maior. “Do professor, que precisa planejar em detalhes e escolher a dinâmica que melhor corresponde ao seu jeito de trabalhar e ao conteúdo a ser desenvolvido”, ressalta. Já o aluno “precisa ter senso de responsabilidade, capacidade de autogestão - pois precisa administrar o seu tempo - e organização para agendar aulas, tarefas e avaliações”.

Merlinde Kohl

FUNDAÇÃO EVANGÉLICA, OSWALDO CRUZ E PINDORAMA As três unidades da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH) adaptaram o ensino conforme o nível de cada escola - Fundação, Ensino Médio, Técnico e Superior; Oswaldo Cruz e Pindorama, Ensino Fundamental e Educação Infantil. “Pensar as aulas e as diferentes propostas, desde a forma de acesso, o que e como propor, como Daniele Blos Bolzan intervir, fazer a mediação, foram reflexões importantes e que seguem nos fazendo pensar a cada semana, buscando Ana Paula dos Reis qualificar nossos processos”, explica Ana os professores recebem capacitações pePaula dos Reis, coordenadora pedagógiriódicas para o uso da tecnologia a favor ca da unidade Oswaldo Cruz. Por isso, o e-mail e as da educação. “Dessa forma, a maioria dos professores videoaulas se tornaram as principais ferramentas, já tinha conhecimento de como trabalhar utilizando a combinadas a plataformas online de educação, para plataforma Google Classroom. Temos observado que dar continuidade ao plano de ensino. eles têm trabalhado de forma bastante colaborativa Aliás, a utilização da tecnologia durante as aulas neste período, compartilhando conhecimentos sobre não é novidade na IENH. Desde 2015, eles mantêm as diferentes ferramentas”, pontua Daniele Blos Bolzan, uma parceria com a Google for Education, em que coordenadora pedagógica da Fundação Evangélica.

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“Com certeza, muito do sucesso de nossa proposta para esse momento se deve à parceria escola-família.”

Para Cíntia Machado, coordenadora pedagógica da Educação Cíntia Machado Infantil do Pindorama, as famílias se tornaram ainda mais importantes nesse momento. ário que está sendo ofertado aos alunos, os profes“Sabemos que elas sempre reconhecem o esforço da sores conseguem esclarecer as dificuldades nos moescola em suas iniciativas, destacando os pontos pomentos de monitoria (em tempo real), por e-mail sitivos das propostas da escola e trazendo sugestões e, também, com o envio de vídeos para auxiliar na para aqueles processos que, ao ver das localização das informações, tutoriais e famílias e alunos, poderiam ser diferenna utilização dos recursos tecnológicos tes. Com certeza, muito do sucesso de oferecidos”, diz. Ela afirma que, no ennossa proposta para esse momento se tendimento da instituição, esse procesdeve à parceria escola-família”, reforça. so de atividades domiciliares tem sido A resposta dos alunos tem sido ainda um período desafiador para todos. “Mas mais positiva, segundo Carolina Steigleestamos nos empenhando para que a der, coordenadora pedagógica do Ensiaprendizagem aconteça da melhor mano Fundamental 1° ao 6°ano do Pindoneira possível, preservando nosso maior Caroline Steigleder rama. “Através do acompanhamento diconteúdo que é a vida”, finaliza.

ESCOLA DE APLICAÇÃO FEEVALE

APOSTA NA TECNOLOGIA E SE DESTACA COM AULAS VIRTUAIS

do,

um

dos

propósitos

da

Instituição.

Bruna Betoli Bezerra, mãe do estudante Luc Betoli

Machado,

da

Educação

Infantil,

demonstra estar feliz e impressionada com as possibilidades que a Escola abriu ao fazer a migração das atividades para o sistema on-line. “A equipe da Feevale conseguiu transpor os princípios que norteiam a Instituição para o mundo on-line, com propostas lúdicas e divertidas, possíveis de realização sem sobrecarregar as famílias”, diz. “Estou achando uma ótima iniciativa, assim o estudante não se desvincula da sua rotina

Neste momento de isolamento social devido à

tes que atuam no ciclo e todos os estudantes

diária de escola”, contribui Tatiana Comerlato,

pandemia do novo coronavírus, a Escola de

da etapa de aprendizagem estão interligados.

mãe da discente Gabriela Schmitz, da 2ª

Aplicação

Feevale

está

apostando

nas

etapa do 1º ciclo do Ensino Médio.

ferramentas do Ambiente Virtual de Aprendiza-

“Os desafios propostos ocorrem de maneira

gem (AVA) para a realização das atividades

interdisciplinar, assim como o feedback para o

Para a aluna Rafaela Wissmann, da 1ª etapa

escolares. A plataforma on-line permite que os

estudante”, explica a diretora da Escola de

do 2º ciclo de Ensino Médio, estudar em casa

professores

Instituição

Aplicação, Janine Vieira. Além da resolução

está sendo um desafio, pois requer muita

continuem a trabalhar de forma colaborativa

dos desafios dos projetos, os professores têm

responsabilidade. “Não é fácil conciliar os

nos projetos baseados em fenômenos, por

proposto aulas on-line, fóruns de discussão e

estudos com a rotina do dia a dia, principal-

meio da resolução de problemas. Para que

webconferências. As necessidades de cada

mente estando em minha zona de conforto. É

isso tivesse continuidade, a equipe da Escola

discente seguem sendo avaliadas diariamen-

preciso ter consciência de que estamos

criou, dentro do Blackboard, a “Escola Feeva-

te, por meio do contato direto do docente com

aprendendo, a distância, tudo que aprendería-

le Digital”, um canal em que todos os docen-

o estudante, mantendo o ensino personaliza-

mos na escola, sem exceções”, declara.

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e

estudantes

da

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DIRETO AO PONTO ENERGIA DOS NEGÓCIOS Isnar Amaral* Consultor ambiental - CRQ 05203390 isnaramaral@ambientebasico.com.br ambientebasico.com.br| (51) 99956-0042

PERFORMANCE SUSTENTÁVEL A PARTIR DO AMBIENTE DE TRABALHO

Retomada econômica A Prefeitura de Canela lançou, por videoconferência, o Plano Estratégico para Retomada da Economia Pós-Coronavírus. O trabalho, elaborado pela Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, busca promover ações integradas com entidades e empreendimentos turísticos para garantir a saúde pública, organizar a retomada gradativa das atividades, preservando os empregos e auxiliando na segurança jurídica, econômica e sanitária. O secretário de Turismo e Cultura, Ângelo Sanches, destaca que foram analisadas as movimentações de mercado e escutados os principais players do setor. “Nossa prioridade é sempre o ser humano. O plano traz um cronograma integrado para retomada das atividades até o final do ano, iniciativas de conscientização e envolvimento nas questões sanitárias, com ações coerentes e adequadas para cada fase da crise”, diz Sanches.

Sanches observa que os eventos públicos suspensos em função da pandemia devem ser realizados a partir do segundo semestre. O secretário anuncia a criação da Primavera em Canela. “O calendário oficial de eventos de Canela sofrerá algumas alterações.

Teremos a Primavera em Canela, que será repleta de atrações culturais e que irá valorizar os talentos locais. Também haverá campanhas integradas com todos os parques, hotéis, pousadas, restaurantes e empreendimentos turísticos da cidade”, afirma.

Divulgação

Os acontecimentos e as situações do dia a dia surgem a partir das escolhas feitas pelas pessoas que, por sua vez, são influenciadas pelo “meio”.

O ambiente de trabalho se correlaciona com as pessoas de forma extrínseca, isto é, de fora para dentro, influenciando nas decisões e, assim, interferindo nos processos e oportunizando mudanças nos resultados. É possível controlar os processos, mas não os resultados.

A energia do ambiente, que também gera o “clima organizacional”, interfere no cognitivo das pessoas influenciando nos relacionamentos, produtividade, nível de satisfação e qualidade de vida.

Sabemos que tudo é energia, tudo é formado por átomos na sua essência. Alguns fatores causam impactos no ambiente de trabalho desestabilizando o fluxo de energia, causando um Caos, que podemos denominar entropia. Tudo e todos que se encontram neste ambiente sofrem a influência deste “meio” gerando consequências aleatórias. O realinhamento controlado do fluxo de energia do ambiente de trabalho torna-o propício. Apenas lembrando: se um ambiente não for controlado, as circunstâncias o controlarão.

Portanto, o direcionamento do fluxo de energia entre empresa e os interessados no negócio, forma a sinergia que, se for mantida com constância, gera a performance sustentável, promovendo satisfação, resultados favoráveis e qualidade de vida.

Na prática, este processo é executado a partir do ambiente de trabalho, por um sistema instrumental (Reprogramação Quântica do Ambiente Básico) que considera e analisa a situação atual da empresa, oportunizando as mudanças para a obtenção dos resultados esperados, com incremento de infinitas novas possibilidades.

CANELA

Videoconferência reuniu representantes de diversos setores canelenses

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CANELA

Di l

Lei Municipal 8.640-A, de 28 de julho de 2017. Valor do anúncio: R$ 1.800,00

O calendário de eventos de Canela foi remanejado em função da pandemia do novo coronavírus e será repleto de atrações no segundo semestre. De 28 de agosto até 31 de janeiro de 2021, estão programadas mais de 400 atrações artísticas em Canela. “Em primeiro lugar, a Prefeitura de Canela está pensando na saúde da população. Estamos pensando no futuro e trabalhando para forta- lecer a economia depois da pandemia”, afirma o secretário de Turismo e Cultura, Ângelo Sanches. “A cidade será, como sempre, um palco a céu aberto. Os eventos são gratuitos justamente para fortalecer a economia local. Queremos que o visitante invista seus recursos nos nossos inúmeros parques e desfrute da excelente gastronomia canelense”, afirma Sanches. Conforme a diretora de Projetos e Eventos da Secretaria de Turismo, Camila Pavanatti, a otimização do calendário de eventos contempla a criação da Primavera em Canela. “Será o guarda-chuva dos nossos eventos. Teremos diversas atrações dentro da Primavera em Canela, conforme previsto em nosso plano estratégico”, afirma. “O festival vai premiar os músicos locais dentro da programação de encerramento do Sabores de Canela. Já a Caravana Cultural, que será realizada em parceria com o Conselho de Cultura e os agentes culturais, vai percorrer os bairros e o Centro. Nossos artistas farão apresentações musicais, teatrais e de dança”, diz. O diretor do Departamento de Eventos de Canela, Carlos Eduardo Fernandes, destaca que a programação foi projetada para valorizar e contribuir economicamente com a classe artística local. Já o 33° Sonho de Natal terá 280 apresentações em 114 dias de programação. “Em função do grande movimento turístico que tivemos esse ano, optamos por estender a programação até 31 de janeiro em 2021”, afirma o diretor. “Estamos vivendo um momento de incerteza, mas, ao mesmo tempo em que trabalhamos com ações preventivas contra o coronavírus, seguimos planejando estratégias para a retomada da nossa economia, que tem como principal fomento o turismo”, destaca o prefeito Constantino Orsolin.

Taís Berti/Divulgação

Eventos em destaque

Nós sabemos que tudo muda de forma rápida. Mas, não importa o que aconteça, queremos estar juntos.

Para ficarmos ainda mais perto, entramos no seu celular.

Então, quando precisar, estaremos na palma da sua mão.

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Acesse também nosso novo site: www.semae.rs.gov.br

SEMAE DIGITAL SEMPRE COM VOCÊ

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DIRETO AO PONTO CAMPO BOM

Novidade na construção civil

DIREITO & EMPRESAS Alberto Becker alberto@beckeresantos.com.br

RESILIÊNCIA NÃO BASTA

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GRAMADO

Evento transferido A Gramado Summit optou por adiar a data de realização do evento em função da pandemia do Coronavírus.

A conferência de inovação e tecnologia deixa de ocorrer em agosto e passa para 30 de setembro a 2 de outubro, no Expogramado. Todas as atrações seguem mantidas.

O evento deve receber 8 mil visitantes, 140 palestrantes e 200 empresas na feira de negócios. “Nós temos convicção que os negócios devem se adaptar e fazer do mundo um lugar melhor. Diante disso, eles devem contribuir para um desenvolvimento seguro e efetivo da sociedade. Com o desenvolvimento do Covid-19 no nosso país, achamos prudente fazer a mesma Gramado Summit, com ainda mais impacto, mas em uma nova data”, explica o CEO do evento, Marcus Rossi.

Conferência foi adiada para o segundo semestre de 2020

Divulgação

De acordo com o dicionário, Resiliência é a propriedade de um corpo de voltar à sua forma original, depois de ter sofrido deformação elástica ou choque. No sentido figurado, pode ser entendida como a capacidade de quem se adapta às intempéries, às mudanças de cenários, aos infortúnios.

Escrevo em meio à coronacrise. Entre muitos sentimentos de apreensão, percebo nas pessoas uma angústia muito intensa, alimentada pela vontade desesperada de que as coisas possam “voltar ao normal”. Buscam ser resilientes para enfrentar a situação extremamente delicada que se apresenta. É natural, pois devemos ter uma resistência muito forte para absorver este verdadeiro nocaute que estamos sofrendo, para conseguirmos nos recuperar e superar os muitos obstáculos e adversidades. Mas, embora seja um raciocínio legítimo, há um problema nisso. É que só a resiliência não basta. Porque a propriedade de voltar a ser o que era não vai ser suficiente – talvez, nem sequer possa ser muito útil –, num mundo no qual aquilo que era antes não existe mais. Há um paradigma a ser quebrado aí.

Francamente, não sei quais evidências ainda são necessárias, o que mais precisa acontecer para que as pessoas se convençam, de uma vez por todas, que o mundo (e o mercado, portanto) não será mais como o conhecíamos. No entanto, noto que muitos ainda vivem instalados na referência de “normalidade” de antes do COVID-19. Compreendo o desejo de que tudo voltasse a ser exatamente como era. O problema é que, simplesmente, isso não vai acontecer. Nessa hora, a grande questão que se impõe é: como eu vou me preparar e agir para um novo conceito de “normalidade” (que ainda não sabemos ao certo qual vai ser)? É certo que, mais cedo ou mais tarde, a crise vai passar. Todavia, um dia as guerras também terminaram, também passaram. Fazer essa travessia vivo é fundamental, evidentemente.

Mas não é tudo. E, substancialmente, não garante que você e sua empresa vão conseguir seguir em frente, fazendo tudo do mesmo jeito que sempre fizeram.

A primeira reação, pelo tanto, tem que ser mental. Ter compreensão profunda de que mundo mudou, e teremos que mudar junto com ele. Caso contrário, talvez a crise não passe para nós. Não faz sentido simplesmente “ficar em casa” e ser resiliente, esperando tudo voltar a ser como era. A capacidade de retornar à nossa forma original não basta, porquanto a realidade de antes não existe mais. Teremos que aprender a olhar o novo, com os olhos do novo. Como disse Lulu Santos: nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia.

A FCC, fabricante de argamassa polimérica para assentamento de alvenarias, vedação para silos e carrocerias, lança um novo produto no mercado. Tratase da DunDun cerâmica, indicada para fixação de revestimentos cerâmicos e porcelanatos internos, substituindo a argamassa colante tradicional, à base de cimento. “Esse produto tem como foco a solução para um problema recorrente do segmento, buscando aumentar a produtividade e gerar economia”, relata Phelipe Curti, gerente de Negócios de Construção Civil da FCC. Para ele, o lançamento se dá em um momento de necessidade da industrialização do canteiro de obras, eliminando o desplacamento cerâmico. “A projeção da empresa é ter um retorPhelipe Curti, no de R$ 20 milhões até gerente da FCC 2024”, complementa.

* Advogado

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SÃO LEOPOLDO

Abastecimento de água garantido

Digue Cardoso / Semae/Divulgação

Apesar da histórica onda de calor que atingiu o Rio Grande do Sul durante este verão, causando estiagem em muitos municípios gaúchos, o abastecimento de água em São Leopoldo segue normalizado, segundo o Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae). Com uma situação bastante diferente de anos anteriores, a autarquia não precisou executar planos de racionamento no período.

Segundo o diretor-geral, Anderson Etter, o resultado foi alcançado com investimentos em equipamentos e tecnologias, conquistados com a recuperação econômico-financeira do Serviço. Além disso, o Programa de Eficiência Hidroenergética Semae Sustentável, implantado em 2017, também é responsável pela marca. “Quando comparamos os índices de 2019 aos de 2017, vemos que o Semae reduziu suas perdas físicas de água em 37%. No ano passado, deixamos de retirar quatro milhões de metros cúbicos de água do Rio dos Sinos. É como se tivéssemos parado por dois meses a nossa Estação de Tratamento de Água São José (ETA-001). Um alívio para o Rio”, complementa. A conclusão da obra da nova captação, em abril de 2017, garantiu o abastecimento. Com o novo modelo, que integra motobombas anfíbias, é possível captar água mesmo com o baixo nível do Rio. O projeto considera a expansão de São Leopoldo pelos próximos trinta anos. “Em outubro de 2019 também demos início ao Programa de Substituição de Redes, ação corajosa que vai diminuir ainda mais as perdas e auxiliar na preservação do nosso manancial”, conclui Etter.

Divulgação

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TALENTOS & DNA Maria Helena Rodrigues mhelena@formatoaberto.com.br

ADVERSIDADE RESILIÊNCIA OPORTUNIDADE

NOVO HAMBURGO

Na palma da mão

A Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo conta com uma facilidade, em tempos de isolamento social, para os moradores da cidade. O app da autarquia oferece uma variedade de serviços para os usuários sem precisar sair de casa: segunda via da conta, histórico de consumo, abertura de ordens de serviço, além de espaço para avisar sobre rompimentos e vazamentos da rede, e, inclusive, o nível do Rio dos Sinos em tempo real. Ele é gratuito e está disponível para Android e Iphone na Google Play Store e Apple Store. “Nossas lojas do centro estão fechadas ao público devido ao decreto municipal. Felizmente, todos os nossos serviços podem ser acessados de casa e o aplicativo é uma facilidade ainda maior. Ele alerta os usuários sobre falta d’água em sua região e permite o controle de suas contas direto pelo celular. Está sempre contando com novas atualizações e recursos para atender ainda melhor a comunidade”, explica o diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders.

SÃO LEOPOLDO

Negócios em expansão

O ano de 2020 está sendo de celebração para o empresário Gesel Fogaça de Sousa. São 20 anos de fundação da Gesel Gesso, especializada em acabamentos e instalação de forros em gesso calcinado, além de instalação de divisórias e forros em DryWall, e que recentemente ganhou um novo espaço de atendimento aos clientes. “Estamos nos consolidando ainda mais, e isso reflete-se em grande crescimento no mercado”, afirma Gesel. Tendo como foco principal a comercialização de produtos para a instalação de gesso calcinado e gesso acartonado, a loja atende a instaladores, construtoras, arquitetos e decoradores. “É de extrema importância atender às necessidades dos clientes, por isso, resolvi apostar em uma nova frente”, explica Fogaça. Trata-se da Visão Construções e Acabamentos, focada na construção em geral. “Nossa mão de obra é extremamente qualificada, com profissionais capacitados para entregar ao cliente a excelência no trabalho realizado”, salienta.

Fotos: Divulgação

Aquilo que não me destrói, me fortalece, escreveu Nietzsche.

Em tempos de crises, tragédias ou calamidades nos tornamos vulneráveis, indefesos, ainda mais quando nosso inimigo é invisível e ataca o globo inteiro.

Assisti a pandemia que acontecia na China consternada e nem imaginei que trilhões dessa microscópica criatura teriam o desplante de atravessar oceanos, terra e ar e aportar, também, aqui no Brasil. Que topete tem esse tal covid-19!

Entrando de mansinho, sem muito barulho para não chamar atenção, foi trabalhando rapidamente e, quando percebemos, lá estávamos nós, paralisados e despreparados frente a uma situação de proporção monstruosa nos atacando sem piedade. O mundo virou de cabeça para baixo, estamos todos num só barco navegando por mares desconhecidos pelo homem do século XXI. Cada pessoa possui a sua própria lente para enxergar o mundo, se comportar, sentir e administrar a profusão intensa e caótica de informações a respeito do que está acontecendo diante dessa pestilência crônica.

Alguns se deixam abater e permanecem paralisados, aguardando o sinal verde para ligar o botão on e está tudo bem, porque é sua essência esse tipo de comportamento, são indivíduos que a prudência e intelecção gritam alto e necessitam de muito mais tempo para decodificar os dados que estão recebendo.

Outros, por outro lado, enxergam oportunidades em momentos de adversidades, são pessoas que possuem os talentos, possivelmente, no pensamento estratégico e conseguem perceber caminhos alternativos para seguirem em frente.

Nesse mesmo viés, existem sujeitos que dispõe de recursos internos lapidados, o que chamamos de Resilientes. A resiliência está diretamente relacionada com a força e a velocidade que reagimos diante de obstáculos e provações, servindo como uma ferramenta interna apoiando a sobrevivência, especialmente na tomada de decisões quando nos deparamos com uma conjuntura contraditória e a vontade de vencer.

Qual perspectiva você realmente quer ativar na sua vida? De qualquer forma é preciso continuar.

DIRETO AO PONTO

Direto ao Ponto

Maria Helena | Gallup® Certified | Strengths Finder | Leadership for Manager ESTRATÉGICO – ATIVAÇÃO – INDIVIDUALIZAÇÃO – CONTEXTO - IDEATIVO

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Distrito industrial em avanço A Administração Municipal segue preparando o distrito industrial para receber futuros empreendimentos e incrementar o desenvolvimento da cidade. A área de terra, dividida em 14 lotes, cada um com cerca de 2.500 m², está sendo preparada, junto à RS-239, para instalação de um novo distrito. O investimento do Município na aquisição do terreno foi de aproximadamente R$ 3,5 milhões. Já os serviços de terraplanagem que estão sendo realizados no local terão o valor aproximado de R$ 1,3 milhão.

O secretário municipal de Obras, Planejamento e Serviços Urbanos, Patrick Ruppenthal, estima que cerca de 20% da terraplanagem já foi realizada, sendo que a pandemia do coronavírus não atrapalha o andamento das obras. “O trabalho da empreiteira encarregada segue normalmente, porque cada funcionário trabalha em um equipamento, sem contato com os demais”, comenta o secretário explicando que são tomadas todas as medidas de segurança para não haver riscos de contaminação no local.

Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Henrique Scholz, várias empresas manifestaram interesse no empreendimento. “Estamos trabalhando no edital para comercialização dos lotes, apesar dos contratempos provocados pela Covid-19”, explica Scholz.

Fotos: Jonas Soares/PMCB/Divulgação

CAMPO BOM

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COMPORTAMENTO

DIRETO AO PONTO

Milena Manfro* miramanfro@terra.com.br

COMO SER PAIS HOJE?

*Psicoterapeuta de Família e Casal Psicoterapeuta de Crianças e Adolescentes na TCC

GRAMADO

Festival confirmado O Festival de Cinema de Gramado, que chega à sua 48º edição em 2020 com realização ininterrupta, deve ocorrer nas mesmas datas previstas, de 14 a 22 de agosto. A decisão foi tomada durante reunião virtual da diretoria da Gramadotur, autarquia responsável pela realização do evento. “Ainda estamos vivendo um período de muita incerteza global, mas nossa disposição é fazer mais essa edição do evento” comenta o presidente da autarquia Edson Néspolo. “Mesmo considerando a redução de orçamento, que certamente irá nos impactar e de não termos ainda patrocinadores confirmados, Gramado entende o significado do Festival para a cultura audiovisual do país e que sua realização é importante quando começar a retomada plena das atividades”, complementa Néspolo. Enquanto aguarda os acontecimentos a equipe de conteúdo e produção segue trabalhando, planejando eventuais mudanças que venham a acontecer. O esforço de Gramado para manter o evento no calendário do país não descarta adaptações no formato e no regulamento, medidas que ainda não foram definidas, mas que serão apresentadas no decorrer do período.

Diego Vara/Pressphoto

Tenho acompanhado pais que procuram ajuda porque seus bebês não dormem a noite toda, não se alimentam bem, não deixam as fraldas e por aí seguem as mais variadas queixas. Entendo que seja muito desafiador saber o que fazer quando os filhos não se comportam “adequadamente” e não dormem um sono tranquilo e constante.

Querem mamar, pegar no sono mamando, querem dormir com os pais, querem ser ninados, querem ser simplesmente “bebês”. E o que vejo são mães desesperadas porque seus filhos não são como os filhos das suas amigas ou das reportagens das revistas que, teoricamente, dormem um sono tranquilo de 12 horas, não acordam para mamar e adormecem sozinhos em suas caminhas. Pois bem, vamos falar da realidade: mais da metade dos bebês que conheço não dormem cedo. Em sua grande maioria são carregados por mães ou pais exaustos até a cama dos pais, sentindo-se culpados e errados, acreditando estar cometendo um “crime”, pois seus bebês choram sem motivo aparente. Tenho uma grande notícia para lhes dar: bebês choram simplesmente por serem bebês. Eles não conhecem ainda esse mundo, precisam ser apresentados a ele. Não entendem porque precisam sair do colinho tão gostoso do papai e da mamãe. Acordam assustados porque tudo ao seu redor parece muito ameaçador, querem ver o rosto dos pais para se sentirem seguros. Já disseram que quando nasce uma mãe (e aqui estendo aos pais), nasce também a culpa, e acrescento dizendo que junto nascem milhares de cobranças e “terrorismos” consigo mesmos: “será que estou fazendo tudo certo?” Sim, entendo perfeitamente que algumas regras são necessárias, até porque uma certa rotina traz segurança e organiza a vida não só dos filhos, mas também dos pais. Agora, deixar de dar uma saidinha, deixar de sair para jantar com as amigas porque os filhos irão dormir mais tarde ou sair da rotina, isso sim pode ser fatal. Não dar um colinho quando seu filho acorda apavorado às 3 da manhã porque está com medo (“se eu der um colo agora, quando ele completar 15 anos eu não o controlo mais ”) é um grande exagero. Bem, assim encontramos pais divididos entre o desejo de “mimar” um pouco seus filhos e o que socialmente se espera deles: que criem bebês que se comportem bem. Nunca tivemos tanto acesso à informações.

Pode-se ler artigos internacionais sobre a criação dos filhos ao mesmo tempo em que se amamenta. Mas também nunca vivemos tanto desamparo, algo que artigos científicos não irão conseguir resolver. Não vemos mais aquele conhecimento das avós, das vizinhas, aquele chá “mágico e milagroso” que a comadre trazia numa tarde de chuva para fazer parar a cólica do bebê da amiga e que vinha acompanhado de uma tarde regada à chimarrão e a uma conversa gostosa. Sem julgamentos. Só ouvindo. Sendo assim, sugiro que façamos algumas perguntas: que tipo de mãe ou pai eu quero ser? Quais são meus valores? Será que dar um colinho de madrugada, cheio de amor e proteção, me aproxima da mãe que eu quero ser? Então, sinta-se livre para criar filhos feitos de muito amor e menos culpa!

Festival de Cinema de Gramado será mantido

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CADA VEZ MELHOR Daniel Müller daniel@cadavezmelhor.com.br

PRESTE ATENÇÃO!

Divulgação

Antônio de Pádua, gerente de TI da Unimed VS VALE DO SINOS

Parceria de atendimento

Diego Vara/Pressphoto

O Tem Hora, plataforma de agendamento de consultas da VS Empreendimentos, holding da Unimed Vale do Sinos, fechou uma parceria com a plataforma francesa Ignilfe. Os assinantes do serviço terão acesso a aconselhamento sobre Coronavírus nas áreas de nutrição, psicologia, educação física e enfermagem. O objetivo é garantir equilíbrio físico e mental antes, durante e depois da pandemia. A iniciativa surge, por um lado, da percepção de que muitas pessoas estão abaladas com o isolamento. Por outro, é também uma forma de diversificar negócio com a plataforma Tem Hora. “Nossa ideia é manter essa parceria, após o período de quarentena com um diferencial aos nossos assinantes”, explica o gerente de Tecnologia da Informação da Unimed VS, Antônio de Pádua. O serviço é uma opção para quem não tem plano de saúde e não quer depender somente do SUS. Os usuários podem usufruir da rede e infraestrutura da Unimed Vale do Sinos contando com valores especiais e pontuação para trocar por atendimentos, além de descontos em exames, internações e procedimentos na rede e no hospital Unimed VS. “Com ela, podemos alcançar novos clientes de forma descomplicada, acessível e rápida, além de proporcionarmos o acesso a consultas, exames e procedimentos com a qualidade Unimed e com preços acessíveis para quem não tem plano de saúde”, explica Pádua.

Era domingo de manhã quando meu filho Davi saltou da cama e correu para sala. Ele havia negociado com o coelhinho da Páscoa de trocar uma deliciosa cenoura por uma cesta de chocolates e um presente. Escutamos ele gritar: – WOOOU! Mãe, Pai, olhem as marcas das patinhas do coelho! E seguindo o rastro, ele encontrou um ninho de chocolate e uma enorme caixa de presente. Seus olhos se iluminaram quando viu que era o brinquedo que ele queria. Um jogo em que você coloca bolinhas na parte superior e elas competem entre si, percorrendo um longo percurso com a ação da gravidade. Tudo estava perfeito até que minha esposa exclamou: – Eu não acredito! – O que foi? Perguntei. Ela disse: – A guria da loja esqueceu de colocar as bolinhas!!! A bendita menina da loja, enquanto embalou para presente, esqueceu de incluir uma pequena sacola com as bolinhas que fazem parte do brinquedo.

Você pode pensar: sem problemas, acontece. Mas eu pergunto: Quanto vale para mim aquele momento? Quanto vale poder ver meu filho desfrutando plenamente do presente que o coelhinho da Páscoa trouxe para ele? Como buscar as bolinhas que aquela cabeça de vento esqueceu de colocar no pacote se estamos em plena quarentena?

Fico me perguntando: – Onde estava a “atenção” daquela menina quando tudo que ela precisava fazer era um simples pacote de presentes? No que ela estaria pensando? Na próxima festa? No namorado? Em algum problema grave que ela esteja enfrentando? Não sei e não me interessa.

Só sei que todos os dias eu encontro pessoas se queixando que não tem a vida que desejam. Que não conseguem colher os frutos que gostariam. E eu pergunto: Quais sementes você tem plantado? Se tudo que você dá o seu mínimo necessário, a sua colheita será o mínimo. Assim que esse vírus chinês se acalmar, eu vou ir novamente na loja e pegar essas benditas bolinhas, para que o meu filho possa brincar com o presente que ganhou do coelhinho.

E para finalizar recomendo: Preste atenção em tudo que você faz e dê sempre o seu melhor! Se você não der o seu melhor, certamente amargará uma fracasso atrás do outro, até aprender. Em tudo que estiver fazendo, preste atenção e faça seu melhor! Só assim você terá uma vida cada vez melhor! *DANIEL MÜLLER é treinador, mentor e palestrante, há mais de 21 anos. É especialista em vendas e expert em soluções rápidas, conhecido no mundo corporativo como “O Mago das Vendas”. É fundador e Diretor Executivo do Instituto Cada Vez Melhor, empresa líder na área de treinamentos empresariais. É formado em Comunicação, com ênfase em Jornalismo. Tem centenas de outras formações, no Brasil e no exterior, com treinadores consagrados com Tony Robbins, T. Harv Eker, entre outros - Siga Daniel Müller nas redes sociais: @danielmulleroficial ou através do e-mail daniel@cadavezmelhor.com.br

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É NEGÓCIO? Jorge Trenz Consultor Imobiliário jorgetrenz@trenznegociosimobiliarios.com.br

Nas partidas e nas chegadas, o abraço é o climax. Depois dele, a vista vai ficando distante, o cenário vai se tranformando, sensações diversas se misturam e...

Nosso mundo muda! O inverso também acontece. Antes dele, o abraço, o coração acelera, os sentimentos se projetam desordenados à frente dos acontecimentos; uma história fica para trás, a imagem dos amores e das coisas da gente vai clareando e... Voltei!

Que viagem! É outra vida.

Confinados, não damos e não recebemos abraços. Não há partidas, não há chegadas. Novidades?

Não temos tantas assim. Adiamos tudo. Paramos tudo. Aquele beijo ficou para depois. Aquele sonho vai ficar para depois. Nossos projetos vão ter que esperar. Mas o tempo passa, o tempo voa. Logo, logo o abraço volta. O sorriso reaparece. O vai e vem do mundo acontece outra vez.

Quando tudo ficar “normal” novamente - e que seja logo gostaria que você olhasse, se inteirasse e participasse do projeto que estamos tendo que segurar, porque envolve abraço, emoção, ir e vir, olhares, expectativas, conquistas. Ele envolve o mundo

ME DÁ UM ABRAÇO! “Aquele beijo ficou para depois.

Aquele sonho vai ficar para depois. Nossos projetos vão ter que esperar. Mas o tempo passa, o tempo voa. Logo, logo o abraço volta. O sorriso reaparece. O vai e vem do mundo acontece outra vez.” e um mundo de coisas que, talvez, o afastamento temporário nos faça perceber: somos muitos e somos só um que depende do outro.

As viagens alargaram as fronteiras e os conhecimentos da humanidade. Desvendaram novas terras, novos ares. Quantas descobertas: seda, especiarias, cores, diferentes amores. É tanta coisa, tanta mudança. As línguas, as roupas, os cantos, as crenças. A descoberta transforma e trazê-la para a realidade da aldeia é como um presente especial. É nesse pensamento que quere-

mos agregar pessoas com interesses no desenvolvimento de Novo Hamburgo.

Como consultor imobiliário, tenho defendido que o patrimônio de cada um se valoriza quando o todo é valorizado.

O poder público tem a sua parte. Nós, hamburguenses, somos responsáveis por todo o resto e pelo futuro; e têm que atuar unidas, conectadas. Uma solução que se vê ali ou lá, pode ser a chave para resolver ou aprimorar alguma coisa aqui.

Do trabalho e da visão dos que nos precederam, ficou um legado invisível: a inserção que temos no comércio global, nos faz viajar muito, enxergar coisas sob diferentes ângulos. O que o arquiteto vê, o empresário não percebe.

A visão do educador, do médico, do desenvolvedor de sistemas, é diferente da do escritor. Mas todas contribuem para construir o futuro. E temos capacidades intelectuais e operacionais para colocar muita iniciativa em ação.

Na edição passada, mostramos algumas ideias que revolucionaram espaços e vidas. Ideias que podem nos servir ou nos estimular para criar soluções simples e eficazes, ou bonitas e conquistadoras. Mas se ninguém trouxer, se ninguém falar, se ninguém revelar, como saber?

Na volta da viagem, um abraço e um presente surpresa. Quem não quer?

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Karina Rebelo CAMPO BOM Clioni Meneghetti clioni@c2st.com.br

Se destaca no mercado imobiliário ousando sua atuação nas redes sociais.

Estas tem sido as marcas do jovem campo-bonense Renan Spengler, que vem se consolidando no mercado imobiliário do Vale dos Sinos. Com o trabalho, o corretor de imóveis, que atua junto a Imobiliária Brasil, vem conquistando cada vez mais seguidores em seus perfis do Facebook e Instagram. Renan firmou, recentemente, parceria com a empresa Lacerda Filmes, uma das maiores produtoras do mercado imobiliário do Brasil. @renan.spengler

Provoko/Divulgação

Renan Spengler

Apaixonada pelo ser humano, pelas suas potencialidades e que aprende todos os dias com cada pessoa, empresa e instituição que tem contato.A Provoko, que é a Karina Rebelo, é também engajada em causas sociais. Penso que o nosso papel é muito maior do que o profissional quando atuamos no mercado. Se queremos ser agentes de mudança positivos, precisamos ter consciência do que acontece ao nosso redor e atuar, estimular, conectar, potencializar para exponenciar, e quando isto ocorrer, vemos que basta apenas começar e querer de coração aberto para a mágica acontecer. É gratificante quando vemos que conseguimos fazer além do possível. @provokooficial

Anderson & Matheus Já não é mais novidade que a dupla está vivendo um momento de sucesso na música sertaneja.

Com seis anos de estrada e muitas horas de shows na noite, os meninos de Campo Bom estão colecionando um legião de fãs. Através dos canais no YouTube e Instagram, a dupla encontrou um jeito fácil de ficar ainda mais próxima do seu público. @andersonematheus_

Arthur Bazacas Ganhando notoriedade e espaço no cenário nacional do café, o mestre de torra de café e sócio diretor da Gesha Cafés de Origem, Arthur Bazacas está trazendo para a região e o estado do Rio Grande do Sul cafés realmente diferenciados. Recentemente, no evento Internacional Coffee Roast Master Championship, Arthur ficou entre os 11 melhores do evento.

Vai um cafezinho aí? @geshacafe

Rúbia & Tiago O jovem casal Tiago Jardim e Rúbia Muller estão otimistas com os resultados que estão colhendo em seu amplo trabalho realizado com a Energy Infinity.

O mercado está reagindo e as pessoas começam a entender mais sobre a economia que a energia fotovoltaica gera. @energyinfinitycampobom

Fotos: Divulgação

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PERSONALIZE Marcelo Minuscoli Arquiteto mminuscoli@terra.com.br

Como pensar a casa em tempos de pandemia

CASA OU

CASULO? I

mpossível não fazer este registro, pois estamos vivendo um momento histórico muito importante e, com certeza, sem precedentes. Creio que a pandemia do coronavírus (Covid-19) nos faz pensar e refletir sobre o nosso dia a dia, portanto aproveite seu tempo de quarentena - onde a dica principal de proteção é evitar convívio social - e olhe para sua casa com carinho. Perceba que ao fazer isso, muitos questionamentos podem surgir. Por que guardo isso aqui e desta forma? Por que nunca comprei aquele objeto que tanto gostei naquela loja? Por que não troco a cor daquela parede? Com certeza você irá identificar di-

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versas questões, mas tenha em mente sempre que o ideal é planejar, e para isso o primeiro passo é listar todos os pontos e elencar as prioridades, assim se pode despender energia, tempo e investimento no que é mais importante.

Um equívoco muito corriqueiro que vejo na minha trajetória como arquiteto é a fuga dos problemas graves, ou seja, a pessoa prefere comprar um tapete novo para sala a realizar a reforma do banheiro que a tempos apresenta vazamento. E eu entendo, são as pequenas compensações.

O “xodó” do momento é o home office, só não tem sido mais importante do que a cozinha, mas este ambiente virou uma vedete do dia para a noite, pois mesmo confinados e protegidos em nosso casulo chamado LAR, precisamos continuar trabalhando, produzindo, estudando.

Fotos: Divulgação

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Nossa vida não pode parar, precisamos movimentar a economia, precisamos buscar soluções, queremos nos conectar ao mundo e com outras pessoas de alguma forma, mesmo que seja através de uma tela de computador.

Tenho certeza que as pessoas que já tinham este ambiente estruturado estão recordando orgulhosas do dia que tomaram esta decisão e os que, por diversos motivos, não o fizeram estão arrependidos e viram o quanto pode ser importante planejar a sua casa.

Outro ponto de extrema importância que descobri neste momento crítico é a praticidade. Não aquela de ter tudo a mão, ou milhares de armários para tudo que se acumula ao longo da vida; falo da praticidade de manter sua casa limpa e higienizada de forma a não virar uma manobra de guerra.

Objetos espalhados pelo chão ou em todos os cantos viram inimigos nas horas de limpeza. A escolha de materiais delicados e de

“Um equívoco muito corriqueiro que vejo na minha trajetória como arquiteto é a fuga dos problemas graves, ou seja, a pessoa prefere comprar um tapete novo para sala a realizar a reforma do banheiro que a tempos apresenta vazamento.”

difícil manutenção também começam a perder espaço na vida das pessoas, móveis com muitas reentrâncias e saliências acumulam mais sujeira mesmo com a casa fechada, revestimentos de tamanho pequeno acabam por ter muito rejunte que é comprovadamente difícil de limpar e que sacrificam qualquer dona de casa.

Por fim, temos o destino oficial de cada cômodo da casa. Sabe aquela sala de visitas toda arrumada como uma vitrine de loja? Transforme-a em uma bela sala de família, onde todos possam se acomodar de forma confortável e sem rigores, onde seja permitido colocar os pés encima de algum apoio, onde os animais de estimação circulem livremente, onde tenha uma poltrona perto de janela para ler aquele livro interessante e onde se possa fazer lanches deliciosos em frente da televisão com toda família reunida.

Aceite meu convite a pensar sua casa, sua relação com ela é muito importante. Faça de sua casa um casulo. A pandemia passará, os benefícios no seu lar são eternos.

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E AÍ, TUDO BLEY? Vítor Bley de Moraes Jornalista (Reg. Prof. 5495) (51) 9.9116-4119

PANDEMIA

ABRE TEMPO PARA REFLEXÕES O mundo não estava preparado OUTRA FACETA DA CRISE Mas esse vírus além de vitimar milhões de pessoas em diferentes países e provocar mudanças de comportamento, tem como consequência um outro mal: uma forte crise econômica, com a falência de muitas empresas e um substancial aumento do desemprego. Aqui no Rio Grande do Sul, temos na Serra as tradicionais decorações comemorativas à Páscoa. Este ano, mesmo muito bem decoradas, não há público, deixando as ruas desertas e tristes. Hotéis vazios, restaurantes fechados e chocolates estocados. Um prejuízo incalculável. Mas temos que ter fé e esperança em dias melhores. Talvez, um dos melhores ensinamentos desse momento tão triste da humanidade seja de hierarquizar os fatos conforme a sua importância. A celebração da Paixão e Ressurreição de Jesus, este ano, receberam mais atenção que o Coelhinho da Páscoa. Tomara que todos nós possamos aproveitar as boas lições dessa pandemia para buscarmos um mundo com mais paz, amor, fraternidade, solidariedade, com menos egoísmo e menos pressa. Estamos tendo bastante tempo para refletirmos sobre o mundo que queremos.

Anne Kunzler/Divulgação

A pandemia do Coronavírus, que praticamente parou o mundo, está nos deixando algumas questões para serem refletidas. Uma delas é que o poder e a riqueza não imunizam ninguém. Até mesmo chefes de estado foram contaminados pelo vírus. Nações poderosas mostraram que não estão preparadas para as grandes catástrofes. O ser humano se adapta a quase tudo, mas o isolamento social é um grande castigo.

Existem as redes sociais, mas durante uma pandemia não podemos demonstrar o nosso afeto, através de beijos e abraços, nem à quem está ao nosso lado. Somos seres sociais e amamos a liberdade. O ensino à distância, que passou a ser adotado emergencialmente pelas escolas, é interessante e válido, mas não substitui as aulas presenciais. As crianças e os jovens, mais do que os adultos, necessitam do convívio com os professores e seus colegas. Por mais que gostem de se comunicar e jogar pela internet, falta o contato físico para as brincadeiras. Vejo que o meu filho, de dez anos, no início do isolamento até gostou, mas depois ficou enjoado de não poder sair. Minha mãe, de 98 anos, nunca viu algo parecido.

Por ser alemã, durante a Segunda Guerra Mundial, só podia transitar com um salvoconduto, mas consegui sair de casa.

Com o Coronavírus, há o risco, inclusive, de ser presa.

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Projeto Arquitetos Voluntários

Edith Auler revistaexpansaopoa@hotmail.com

Pele & coronavírus

Anne Kunzler/Divulgação

Doação de doces A doação de 1,4 mil unidades de doces, direcionadas para profissionais da saúde em hospitais, partiu de uma decisão coletiva entre os colaboradores da Bom Princípio Alimentos. As entregas foram realizadas também nos hospitais Santa Casa e Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

Os produtos fazem parte de uma linha de cremes que trazem no rótulo sentimentos como amor, gratidão, felicidade, alegria e coragem.

RÁPIDAS

Lenara Petenuzzo/Divulgação

A vitamina D tem relação direta com a imunidade.

Quem faz alerta é a dermatologista Ana Paula Caramori (foto). “Sabemos que não há exposição solar completamente segura, quando pensamos no câncer de pele. Mas, na quarentena, essa exposição pode exercer efeitos terapêuticos, melhorando o humor, além de ajudar a produzir a vitamina D”, explica. A sugestão é, se possível, se expor ao sol na varanda ou na janela (vidros precisam estar abertos), por 10-15 minutos, diariamente, protegendo a face. Alimentação balanceada rica em carnes, peiAna alerta que contato com o sol é essencial na produção xes, ovos e laticínios também pode vitamina D dem ajudar.

Lenara Petenuzzo/Divulgação

POA&VOCÊ

O projeto Arquitetos Voluntário é um coletivo que está construindo espaços temporários e definitivos de descompressão para profissionais da saúde, em hospitais de POA e região metropolitana. A iniciativa busca ajudar a diminuir o estresse entre as jornadas de trabalho. O Hospital de Clinicas de Porto Alegre foi o primeiro beneficiado. Para dar continuidade e atender outros hospitais, foi criada uma Vakinha Online. Todos os envolvidos na ação, arquitetos, lojistas, empresários, comunicação estão doando seu trabalho de forma voluntária.

Informações (51) 999-625-587.

A Casa de Cinema de Porto Alegre disponibilizou 43 títulos para visualização gratuita. A seleção Fique na Casa conta também com três espetáculos do grupo Cuidado que Mancha, especialmente destinados às crianças de todas as idades. Legal, né? Tudo, no site da Casa de Cinema de Porto Alegre A fotógrafa Lisa Roos dá dicas de como fotografar em casa para gerar conteúdo nas redes sociais. Com o celular e via EaD. Informações (51) 998-982-858.

Startup gaúcha lança app Dowing, voltado ao desenvolvimento pessoal e profissional. Congrega técnicas de coaching, mentoria e consultoria.

O podcast sobre influência digital Influcast já ultrapassou a marca de mil plays. Com produção e apresentação de Andressa Griffante e Leonardo Zanatta, a plataforma agora permitirá que os ouvintes participem ativamente dos episódios, se tornando assinantes através de financiamento coletivo. As recompensas variam conforme a cota de adesão escolhida pelo usuário.

Programa Conversa de Bar, do Canal Bah, terá estúdio de vidro no Shopping Total. O programa que tem como apresentador o jornalista Fabiano Brasil. A estreia será assim que a crise do coronavírus passar.

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Vera Cruz tem superávit de 1,3 milhão COLUNA DOS VALES Vilnei Duarte vilneiduarteoficial@gmail.com

Hospital Vera Cruz é referência em Urologia Pacientes do Vale do Rio Pardo que tenham problemas urológicos serão atendidos no Hospital Vera Cruz. A notícia foi confirmada pela titular da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Mariluce Reis, em reunião com o prefeito Guido Hoff. O encontro ocorreu depois que a Fundação de Saúde Dr. Jacob Blész voltou a gerir a casa de saúde, e contou ainda com a participação da presidente da Fundação, Clair Tornquist e do secretário de Obras e Desenvolvimento Rural, Gilson Becker, que formam o comitê de gerenciamento da nova gestão. Com a troca do comando, antes dividida com o Hospital Ana Nery, de Santa Cruz do Sul, os setores foram reorganizados, com novo responsável técnico. As despesas fixas mensais foram reduzidas em mais R$ 15 mil. Também foram fechadas parcerias com planos de saúde (Pró-Vida, Chimamed, além da Unimed e Ipê já existentes), pacotes de cirurgias com médicos particulares, e há tratativas com o município de Gramado Xavier para internações e pequenos procedimentos. Outra importante negociação foi encaminhada à RGE para que o hospital seja contemplado no projeto de energia fotovoltaica, dentro do Programa de Eficiência Energética em Hospitais. Com a confirmação da 13ª CRS da Preferência para Urologia, a Fundação busca agora as adequações arquitetônicas, através do setor de Engenharia do Município de Vera Cruz, para viabilizar os atendimentos, além da habilitação para leitos psiquiátricos e no Programa Porta de Entrada do SUS.

B Tabacos se destaca em Vera Cruz

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Inaugurada em 15 de fevereiro de 2018, a fumageira B Tabacos vem se destacando como a empresa que mais gera empregos em Vera Cruz. Valorizando a mão de obra local, tem seu foco na comercialização e destala manual de tabaco. Conforme o diretor Cássio Hoff, a empresa tem em seu quadro funcional mais de 400 colaboradores, com projeção de entrada de mais 100 nas próximas semanas. Para esse mês de abril ou assim que terminar a pandemia do Covid19, será iniciado o segundo turno, com a contratação de mais 550 funcionários. Isso colocará a B Tabacos como a que mais gera empregos em Vera Cruz. “Assim, movimenta mais de R$ 2 milhões em folha de pagamento, os quais são injetados na nossa economia,” salienta Hoff. Além dos empregos, a empresa favorece outros setores de serviços no município, como restaurante que fornece os almoços e lanches, a empresa de transportes coletivos encarregada de conduzir os trabalhadoEmpresa devolve o res, locação de imóveis, otimismo ao município entre outros.

Vilnei Duarte/Divulgação

Josiléri Cidade/Divulgação

Reunião serviu para apresentar novo acordo

Divulgação

O Município de Vera Cruz encerrou as contas do ano de 2019 com saldo positivo. Conforme a secretaria de Planejamento e Finanças, o superávit livre foi de R$ 1,3 milhão. O anúncio foi feito pelo secretário Marcos Ivan dos Santos, em reunião do secretariado no gabinete do prefeito Guido Hoff. Segundo Santos, o resultado se deve as antecipações de receitas e a cessão onerosa do leilão do pré-sal. “Esse saldo será aplicado nas diversas áreas do Município, basicamente na manutenção dos serviços públicos”, explica o líder do Planejamento. A sobra de recursos livres também está atrelada as medidas de economicidade adotadas nos setores. “Foi com a colaboração de todas as secretarias e servidores que se chegou a esse resultado”, agradeceu o chefe do Executivo, Saldo positivo das contas foi saudado pelo prefeito Guido Hoff.

Fotos: Vilnei Duarte/Divulgação

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Festimalha cancelado NOVA PETRÓPOLIS Vanessa Birk Staudt

A 31ª edição do Festimalha, prevista para acontecer entre 7 de maio a 14 de junho, no Centro de Eventos de Nova Petrópolis, foi cancelada. A Associação Comercial e Industrial, promotora do evento, optou pelo cancelamento da maior feira de malha tricot do país em virtude da pandemia de COVID-19.

Mauro Stoffel/Divulgação

vanessa@projetosperene.com.br

Recursos para saúde Divulgação

A Sicredi Pioneira RS destinou o recurso do Fundo Social integralmente para os municípios, da sua área de atuação, utilizarem no combate a pandemia da Covid-19. Quase R$ 1,7 milhão foi distribuído considerando cinco critérios: quantidade da população, número de associados por município, valor disponível no Fundo Social, mapeamento das necessidades da saúde da localidade e atendimento hospitalar no município.

Divulgação

Desenvolvimento do trade turístico

Vilnei Duarte/Divulgação

O Departamento de Turismo da ACINP contratou o consultor Eduardo Pezzi para estruturar o departamento com vistas à implementação de uma governança especializada no setor. Com 19 anos de experiência, Pezzi é fundador e presidente da AMARKS – Associação de Marketing da Serra. O Departamento de Turismo atua principalmente no fomento e na promoção e divulgação do trade turístico, na produção de material de divulgação dos associados, roteiros e atrativos do município, além de manter parceria com o Convention Visitors Bureau para captação de eventos para Nova Petrópolis.

Valorize o empresário local. Faça suas compras no comércio da cidade e contrate prestadores de serviços locais. Muitos empresários estão se reinventando e precisando do seu apoio.

Juntos superaremos mais rapidamente este período de incertezas.

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DE A A ZITA

“Com sabedoria, com paciência, persistência e muita fé, estaremos prontos para enfrentar o que vier.”

Zita Pereira zitapereira@revistaexpansao.com.br

VAI DAR TUDO CERTO, PODE TER CERTEZA

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Conquista do sonho Um lindo domingo de sol, o dia 5 de abril foi de festa para Isadora Guedes, filha do jornalista e colunista social Bernardo Guedes. Com sua expertise, ele transmitiu ao vivo a comemoração no Instagram. A linda Isadora teve seu pré debut em casa, com tudo a que tem direito, e a comemoração de seus 15 anos foi adiada para setembro. Com certeza, será em grande estilo!

João Arnhold/Divulgação

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(Bráulio Bessa)

Jackson Freitas/Divulgação

Em tempo de coronavírus, a pauta das mídias escrita e falada tem sido a pandemia. Com todo mundo confinado, os assuntos escassearam, e não se ouve ou fala outra coisa. Então, pouco se tem a comentar em termos sociais. Aniversários são feitos a portas fechadas, casamentos foram adiados, aliás, todas as comemorações são feitas somente entre os familiares que compartilham da mesma casa ou por live. As baladas igualmente pararam, os clubes fecharam, e com isso falta informação para falarmos de negócios, empreendedorismo, badalações e outras coisas boas que faziam parte de nosso cotidiano até agora. Com este stop, grandes empresas deram um tempo ou faliram.

Devido a essa quebradeira, muitos, infelizmente, perderam seus empregos. Mas, como creio que nada é por acaso e que temos um Deus acima de todas as coisas, tudo vai voltar a seus devidos lugares. Muita gente, que se colocava acima Dele, com certeza, se tornarão pessoas melhores. Todos vamos nos tornar pessoas muito melhores, porque somos todos iguais e estamos no mesmo barco, sendo rico ou pobre.

RECOMECE Quando a vida bater forte e sua alma sangrar, quando esse mundo pesado lhe ferir, lhe esmagar... É hora do recomeço, recomece a lutar.

Quando tudo for escuro e nada iluminar, quando tudo for incerto e você só duvidar... É hora do recomeço.

Recomece a acreditar.

O parabéns de Joeci Pacheco O período que estamos passando não permitiu que a merecida festa fosse comemorada. Mas o dia teve os parabéns para Joeci Teresinha Pacheco, em 12 de abril, quando celebrou mais um ano de vida, esbanjando saúde, vitalidade, sorrisos e o desejo de que logo estejamos juntos para brindar essa data tão especial. Na foto, a lembrança de uma festa em família, em dezembro, ladeada por Alexandre, Bruno, Ana Maribel, a aniversariante, Gabrielle, Alessandra e Sergio.

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Em época de de isolamento social

Magalli Schaefer magallidecor@hotmail.com

Fotos: Divulgação

EVENTOS &MOMENTOS

Então, aqui estamos nós! Abril seria, sim, um mês de muitos eventos, encontros, festas, seminários, palestras, mas o (im)previsto aconteceu, estamos todos tendo que abdicar de parte do que estávamos vivendo, por momento, para cuidar de nós e do próximo. A frase mais importante no momento é #fiqueemcasa, e assim estamos fazendo. Entretanto, não deixamos, em nenhum momento, nossa essência de lado, de criar, planejar, pensar em detalhes e momentos inesquecíveis para vocês. Portanto, estamos aqui nesta revista linda, com nossa coluna para vocês. Fique em casa, mas não deixe de ler, de aprender, não se dê férias, use este tempo para criar tudo o que planejou e que não fez porque o tempo era curto. Estamos com você nas redes sociais: siga no Instagram: @revista_expansao e @magallischaefereventos.

A conquista do sonho Então surge A Fábrica - Complexo de Danças, inaugurada em março de 2020 pelo diretor e coreógrafo bailarino Deni Cezimbra. Com o intuito de trazer o que há de mais moderno na área da dança, o complexo tem aulas para todos os gostos e idades. Algumas modalidades que se destacam na escola são a dança aérea, que explora a criação artística e a vivência da dança nos ares com tecidos acrobáticos, aulas de Zumba, Fit Dance, que tornam a vida mais divertida, com certeza, e muitas outras. Deni combina, ainda, seu trabalho com a tecnologia, em que vídeo aulas e shows são apresentados gratuitamente para o público através das plataformas digitais Instagram e Facebook, para que todos possam acompanhar A Fábrica. Todas as aulas no complexo tem duração de 60 minutos.

RGE nos hospitais O lançamento do projeto Sustentabilidade nos Hospitais contou com a presença do governador Eduardo Leite, demais autoridades do Estado e diretores de diversos hospitais. O presidente da CPFL Energia fez a abertura do evento. Ao todo, serão beneficiados mais de 100 locais. Segundo o Diretor Presidente da RGE Marco Antonio Villela de Abreu, em 2019 já foram concluídos 12 hospitais, tendo 25 em andamento. O menor consumo de energia evita o acionamento de usinas térmicas, que são mais caras e poluentes. Assim, os hospitais que tem a área de cobertura da RGE estarão trabalhando cada vez com mais sustentabilidade.

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Fabio Winter e Lu Freitas /Divulgação

GLAMOUR Lu Larré ehventus@gmail.com

A alegria foi a tônica do casamento da Minéia Alves e Vainer Prieb, em Três Coroas.

Joares Machado/Divulgação

Fernando Gerhard e Francine Molling escolheram São Francisco de Paula como cenário para o seu ensaio pré -wedding. A celebração ocorre em outubro.

Segura a pose, Emanuele Moutinho Smaniotto, pois a festa está chegando! As paisagens de Vespasiano Corrêa foram escolhidas pela debutante para o seu ensaio de 15 anos.

Joares Machado/Divulgação

Fabíola Dal Canton e Ariel Henckel

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Joares Machado/Divulgação

Fabio Winter e Lu Freitas /Divulgação

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Os recémcasados Stéfani Maier e Gustavo Rafael Mattana receberam familiares e amigos para festa em Parobé.

Jean Rômulo Batista e Jaqueline Mara Schuh disseram “sim” ao seu amor em Novo Hamburgo.

Eduarda Stumpf dos Santos comemorou com bonita festa os seus 15 anos, na cidade de Novo Hamburgo.

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Joares Machado/Divulgação

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