Revista Expansão | Edição 242 - Julho 2020

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#edição 242

Julho 2020

Valderez Figueira Timmen

PERSONALIDADE Gusttavo Lima faz sucesso com as Lives do Embaixador

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Ă‚ngela Fleck Wirth A revista de variedades que nĂŁo para de crescer

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Gabriela Golin Marcia Bohrer

Raquel Schneider

Anie StĂźrmer

Soraya Koch Hack

NO COMANDO Bianca Feijó fala sobre as açþes governamentais contra violência domÊstica e de gênero

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R$ 15,00

Silvana Magayevski da Silveira

IPSI

Blanka Brusius Brenner

Fernanda Brandenburger

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expansaors.com.br

ENTREVISTA | Presidente da FCDL-RS fala sobre perspectivas do varejo

HĂĄ 20 anos buscando compreender a complexidade da mente humana

Gilla Maria Bastos


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expansaors.com.br Julho.2020

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6 | CAPA IPSI completa 20 anos de história focado na complexidade da mente humana

20 | PERSONALIDADE Gusttavo Lima faz sucesso com as Lives do Embaixador e planeja o futuro

DEX 10

(51) 999-467-405 Fotos: Divulgação

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ENTREVISTA Vitor Koch, presidente da FCDL-RS, fala sobre a economia gaúcha e cenário de incertezas sobre o varejo

22 16 | NO COMANDO

BIANCA FEIJÓ E A LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

CIDADE Canoas transformou a própria realidade e da população com usina de reciclagem

24 | PROTAGONISMO

LIDERANÇA JOVEM EM AÇÃO NA IENH 19 | MÚSICA Suelen Jung, a rainha do samba, lança suas canções e relembra sua trajetória

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26 DIRETO AO PONTO Encontro virtual da Sicredi capacita empresas em energia solar

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Augusto Albuquerque/Divulgação

DA REDAÇÃO FICHA TÉCNICA

CONTINUE A NADAR No Ƥlme Procurando Nemo, os peixes aprendem que, através da união de todos em prol de um único objetivo, é muito mais fácil e rápido conquistá-lo - e todos saem vencendo. Em um mundo ideal, essa poderia ser a nossa postura frente às diƤculdades, em vez de cada um levar vantagem a todo custo, sem se preocupar com o mais importante, que é o bem-estar coletivo. O futuro aponta para a colaboratividade, aƤnal, juntos somos mais fortes, não? De qualquer maneira, já temos esperança no Ƥm do túnel, com testes preliminares de vacinas contra o coronavírus mostrandose extremamente promissoras e eƤcientes. Agora é torcer pelo melhor e entender que investimentos na ciência e na pesquisa sempre terão retorno comprovado para a população. Nas próximas páginas, conteúdos selecionados para trazer os mais diversos aspectos do cotidiano. Esperamos que goste da leitura!

ADMINISTRAÇÃO Ana Maribel Pacheco | Diretora geral ana@revistaexpansao.com.br Sérgio Luiz Jost | Diretor comercial sergio@revistaexpansao.com.br REDAÇÃO Mariana Machado Repórter/Estagiária redacao@revistaexpansao.com.br Gabrielle Pacheco Assistente de redação gabrielle@revistaexpansao.com.br CRIAÇÃO Alexandre Bitello | Edição de Arte (ABDesigner) alexandre@revistaexpansao.com.br ASSINATURAS assinaturas@revistaexpansao.com.br ASSESSORIA JURÍDICA Becker&Santos Advogados | OAB/RS 3.201 contato@beckeresantos.com.br IMPRESSÃO Gráfica Noschang Tramandaí/RS (51) 3661-2370 ABRANGÊNCIA Porto Alegre, Grande Porto Alegre, Vale do Sinos, Vale do Paranhana, Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Região das Hortênsias e Encosta da Serra

Rua Quintino Bocaiúva, 99, Centro, Novo Hamburgo/RS 93510-270 | (51) 3065-6380, (51) 3036-6380 ou (51) 3036-6381 Os artigos assinados não representam, necessariamente, o pensamento da revista. Não é permitida a reprodução parcial ou total dos artigos publicados na revista sem prévia autorização do editor.

Ana Maribel Pacheco

Diretora geral / Coordenadora editorial CNPJ 03.526.627.0001/79

ERRAMOS: a Tecnolar não realiza assistência técnica de produtos da linha marrom (TVs, home theaters, video games, etc), ao contrário do que veiculado na reportagem 30 anos de crescimento, da edição de junho. Pedimos desculpas pelo engano.

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CAPA

HISTÓRIA DE CONQUISTAS IPSI completa 20 anos de funcionamento

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undado em 06 de julho de 2000, o IPSI foi idealizado ao observar-se a necessidade de se criar um espaço comum de trabalho, voltado para o estudo e capacitação práticoteórica da psicoterapia de orientação psicanalítica, na cidade de Novo Hamburgo. A instituição é coordenada, atualmente, por Anie Sturmer e Soraya Maria Pandolfi Koch Hack. O IPSI oferece, desde a sua inauguração, o Curso de Especialização em Psicoterapia de Orientação Psicanalítica (Cepop), dirigido a formandos de Psicologia e psicólogos. A pós-graduação é credenciada pelo MEC, através de uma parceria com a Faculdade Dom Bosco. A seguir, você irá conferir as especialidades das associadas ao IPSI.

ALÉM DO CEPOP, O IPSI FOI DISPONIBILIZANDO, AO LONGO DOS ANOS, OUTROS CURSOS E SERVIÇOS: CLIPSI - Clínica do IPSI (atendimentos psicoterápicos realizados por nossos associados na sede do IPSI) SAPI - Serviço de Avaliação Psicológica do IPSI Atendimento psiquiátrico Estágio em Psicologia Clínica Estágio em Psicologia Clínica Cursos de Extensão Grupos de estudos IPSI in Cine Revista do IPSI Jornada Científica do IPSI Eventos IPSI Cultural

NEGAÇÃO A pandemia do Covid19 expõe a vulnerabilidade e a violência constitutiva do ser humano em pleno século XXI. Apesar de todas as conquistas da civilização, a natureza humana continua abrigando o selvagem dentro de todos nós. Frente ao trauma coletivo que vivemos nos impondo perdas impensáveis, como fazer face à dor? Uma forma de reagir ao trauma é a “negação da realidade”, refugiar-se num mundo mágico. A criança fecha os olhos e não enxerga o que a assusta, a informação passa a ser o inimigo. A persistência na negação nos leva à morte. Para manter a vida, é preciso olhar a realidade e elaborar o luto. A história mostra que a troca de informação científica confiável e a solidariedade global são instrumentos valiosos no combate às catástrofes.

ÂNGELA FLECK WIRTH | Psiquiatra, Psicanalista e Docente do IPSI | (51) 999722-976 | angelafwirth@gmail.com

TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL Em meio à catástrofe mundial causada pela pandemia, as pessoas estão se abrigando dentro de suas casas, refúgio seguro diante de um inimigo invisível e nocivo. Essa interrupção do “estar fora” potencializa o “estar e viver dentro”. No seu lar, mais próximos de seus familiares ou sozinhos, as pessoas, de qualquer maneira, estão em contato maior com seu mundo íntimo. Diante disso, o que já não estava bom pode piorar. Por outro lado, pode também transformar-se. O distanciamento social é uma oportunidade de reavaliar, refletir, resgatar e criar. Hora de dialogar consigo mesmo e com quem é importante, hora de manter ou rever seus planos, enfrentar conflitos, continuar ou recomeçar.

SORAYA MARIA PANDOLFI KOCH HACK | Psicóloga, Psicoterapeuta, Especialista e Mestre em Psicologia Clínica e Diretora Administrativa e de Ensino do IPSI (51) 999-721-494 | sohack@uol.com.br

ADOLESCÊNCIA: MUDANÇAS, CRISES, PERDAS E DESCOBERTAS O afastamento do convívio familiar, característico desta fase, e a busca pelo grupo de iguais alivia a ansiedade e proporciona novas experiências. Porém, a pandemia se impõe, e todos são obrigados a permanecer em seus lares. Como ficam os adolescentes? Talvez, inicialmente esquecidos, pois estão adaptados ao mundo virtual, já tem condições de tomar conta de si, tem mais saúde e energia. Entretanto, suas necessidades e vivências precisam ser ouvidas, não podendo passar despercebidas. O que estão pensando? O que sentem? O que estão perdendo? Abrir espaço para o diálogo e saber que eles sofrem já promove grande auxílio e possibilita amenizar esta vivência.

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VALDEREZ FIGUEIRA TIMMEN | Psicóloga, Psicoterapeuta, Especialista em Psicologia Escolar e Psicologia Clínica, Especialista em Dinâmica de Grupo e docente do IPSI | (51) 999-725-026 valderez.timmen@gmail.com

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Fotos: Joares Machado/Especial

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NOSSAS CRIANÇAS As famílias tiveram que assumir inteiramente as crianças diante da pandemia. Muitas coisas mudaram, e não parece exagero afirmar que, especialmente para as crianças, a rotina se transformou. Há crianças pequenas e totalmente dependentes, outras já têm maior autonomia. O fato é que, hoje, elas não vão mais para as escolas e não interagem com os amigos como faziam antes. Algumas crianças conseguem lidar melhor com o isolamento, outras poderão reagir a toda essa mudança através de maior ansiedade, medo, irritação ou manifestando tristeza. Portanto, torna-se fundamental acolher a criança e o seu sofrimento. A ternura e a atenção poderão fazer muita diferença neste momento.

GABRIELA GOLIN | Psicóloga, Psicoterapeuta, Especialista e Mestre em Psicologia Clínica e Docente do IPSI | (51) 999-995-823 | gabrielagolin@outlook.com

FAMÍLIA O advento do coronavírus e a necessidade do isolamento social trouxe mudanças nos lares. A fim de minimizar o aumento da violência doméstica, estão sendo criados programas - como o da Borboleta Lilás, dirigido a atender mulheres vítimas de tentativas de feminicídio -, além da Lei 14.022, que determina que denúncias de violência contra a mulher, a criança, adolescentes e idosos, e pedidos de medidas protetivas possam ser realizados online. Entretanto, mesmo com essas facilitações, não podemos esquecer que a pandemia passará, mas as marcas e traumas deixados no seio da família continuarão e terão de ser tratadas. Contudo, esse período também aproximou muitas famílias, mesmo que virtualmente.

SILVANA MAGAYEVSKI DA SILVEIRA | Psicóloga, Psicoterapeuta, Especialista e Mestre em Psicologia Clínica e Docente do IPSI | (51) 992-999778 | silvanamagayevski@gmail.com

ANSIEDADE E PÂNICO A ansiedade pode ser definida como uma sensação de desconforto desprazerosa, um “aperto no peito”. Nestes tempos de pandemia, pode significar uma reação ao desconhecido e ao imprevisível, o que é esperado, desde que não interfira nas atividades diárias, sono e criatividade. Já o pânico caracteriza-se por ataques recorrentes a níveis altos de ansiedade, sentimento intenso de desamparo e sensação de morte, mostrando uma fragilidade do sujeito, trazendo grande prejuízo à pessoa. Se faz necessário ajuda psicológica que, com certeza, trará bons resultados, reconstruindo a vida da pessoa em sofrimento.

BLANKA BRUSIUS BRENNER | Psicóloga, psicanalista e docente do IPSI | (51) 999-885-221 | blanka@sinos.net

IDOSOS Na terceira idade, as pessoas já passaram por muitas vivências e talvez resistam a acatar as regras tão rígidas do isolamento. Às vezes, tendem a minimizar a gravidade da situação, numa postura de onipotência do “isso não vai acontecer comigo”. Talvez a maneira mais eficaz de “convencer” um familiar a não sair na rua seja dizendo que não quer perdê-lo e que, se essa pessoa se expor, certamente adoecerá. Se os avós gostam de seus netos, seus filhos e de si mesmos, permanecerão isolados e “vivos” para poderem abraçá-los quando for possível. Hoje em dia, o amor deverá ser expressado de outras formas que não sejam o contato físico. Sejamos criativos!

ANIE STÜRMER | Psicóloga, Psicoterapeuta, Especialista em Psicologia Clínica, Diretora Científica e da Clínica do IPSI e autora de vários livros | (51) 985-810-715 | aniesturmer@hotmail.com

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CAPA MEDO A realidade que estamos vivendo nos remete ao “território” do desconhecido. O desconhecido gera desconforto, insegurança, aciona nossos medos. As notícias diárias sobre a rotina nos hospitais e o número crescente de pessoas que perderam a vida nos aproximam do grande desconhecido, que é a morte. Temos medo da morte, de perder as pessoas que amamos. O que sabemos dela é que deixa memórias e saudade. Perante a morte somos impotentes. Todavia, este sentimento pode nos impulsionar a usar nossa criatividade e, mesmo a distância, demonstrar cuidado, respeito e amor às pessoas valiosas, presentes hoje, em nossa vida.

FERNANDA BRANDENBURGER | Psicóloga, Psicoterapeuta,Especialista em Psicologia Clínica e Docente do IPSI | (51) 992-884-411 fernanda35brand@yahoo.com.br

PAIS LIDANDO COM CRIANÇAS A pandemia do novo coronavírus trouxe, para grande parte das famílias, uma nova realidade. Com a ausência das aulas presenciais e as crianças permanentemente em casa, surgiram grandes desafios. Inúmeras famílias se depararam com o trabalho virtual, tarefas domésticas e o acompanhamento mais próximo das rotinas escolares dos filhos, gerando um acúmulo de tarefas aos pais. Nesse momento, poder conversar com as crianças sobre o que está acontecendo, sobre como se sentem, sobre questões que, na correria do dia a dia não tinham espaço, e poder conter e acolher a intensidade dos sentimentos que possam surgir torna-se de grande importância para ajudar as crianças a aprenderem sobre a experiência que estão vivendo.

MARCIA BOHRER | Psicóloga, Psicoterapeuta, Especialista em Psicologia Clínica e Docente do IPSI | (51) 998-192-686 | marcia_bohrer@yahoo.com.br

MAL ESTAR NA CULTURA Diante da pandemia, nossa cultura precisou rever hábitos sociais, restringindo trabalho, lazer e convívio ao espaço de casa. Assim, a tecnologia, antes estranhada, passou a ser o único recurso disponível para tal. Então, aproveitar as oportunidades nas redes sociais através de lives, cursos e dicas pode amenizar o impacto da redução de atividades externas, a solidão e o vazio. Participar de grupos, conversar e conhecer pessoas dessa forma, pode render a reinvenção de si, expandindo o seu espaço interno para construir, aos poucos, um novo mundo fora.

GILLA MARIA JACOBUS BASTOS | Psicóloga, Psicoterapeuta, Especialista em Psicologia Clínica, Psicanalista em formação e Docente do IPSI | (51) 999-962-629 gillabastos@gmail.com

SOLIDÃO E PANDEMIA Seres humanos são seres sociais por natureza. Necessitamos, para manter nosso bem estar emocional, contato e convívio com outras pessoas. A pandemia vem nos impondo um distanciamento físico e, por vezes, um forte sentimento de solidão. Entretanto, as diversas faces da tecnologia vêm nos possibilitando estabelecer contato virtual com nossos amigos, familiares e trabalhar em home office. No entanto, o que chama atenção é a dificuldade de algumas pessoas em sentirem prazer com sua própria companhia, estar consigo mesmo. “A capacidade de estar só” é uma condição do desenvolvimento humano importante a ser adquirida, para que possamos, ao estarmos sozinhos, não nos sentir solitários.

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RAQUEL SCHNEIDER | Psicóloga, Psicoterapeuta, Especialista e Mestre em Psicologia Clínica e Docente do IPSI | (51) 999-781-941 | raquelefs@gmail.com

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EN CENÁRIO POR Gabrielle Pacheco | FOTO: Divulgação

TREVISTA

INCERTO

Impactos econômicos atingem especialmente o varejo Com a queda de mercado diante da pandemia de coronavírus, o setor de comércio e varejo tornou-se um dos mais atingidos. Lojas fechadas, demissão de funcionários ou suspensão de contratos, diminuição do poder de compra da população e medo tornaram-se ainda mais comuns, intensiƤcados pela incerteza do Ƥm da crise. Por isso, conversamos com o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS), Vitor Koch, sobre as perspectivas dos lojistas frente a esse cenário.

De março até agora, como tem sido a avaliação da FCDLRS sobre o impacto da pandemia no consumo? Estamos vivendo o pior quadro de consumo da história do varejo gaúcho, por conta de equívocos catastróƤcos do Governo do Estado, Prefeitura de Porto Alegre e outros. E isso não é opinião. Os dados oƤciais do Instituto Brasileiro de GeograƤa e Estatística (IBGE) mostram que, em março, a queda das vendas do varejo ampliado (inclui veículos e material de construção) foi de 13,6% em relação ao mesmo mês de 2019; em abril, a queda foi de 27,8%; e em maio último – quando ocorreram ƪexibilizações do isolamento social e começou a circular o auxílio de renda do governo federal aos mais necessitados – a queda recuou para 8,4%. Paralelamente a esses dados, com

as vendas cerceadas, o varejo foi obrigado a demitir colaboradores. Em março, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o setor registrou um saldo de 3.204 desligamentos, com o uso intenso de recursos de ƪexibilização dos contratos de trabalho para não precisar demitir ainda mais. Já em abril, com a continuidade do fechamento obrigatório das lojas, o saldo de dispensas chegou a 19.747; e em maio a 7.834. Temos, então, de março a maio deste ano um total de 30.785 empregos destruídos apenas no comércio, o que signiƤca um contingente de quase 100 mil pessoas que, sem o atual auxílio do governo federal, não teriam condições de se alimentar, comprar medicamentos e pagar as contas mais básicas. Estimamos que no período em questão, o Rio Grande do Sul tenha assistido a falência de, pelo menos, sete mil lojas nesse período de isolamento social que impediu o comércio de funcionar. Quanto a isso, estamos convictos de que tal desastre econômico e social foi e é completamente desnecessário.

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“Investir na capacitação dos colaboradores para uma comunicação eficaz através desse canal é essencial no cenário que estamos vivendo.”

“Estamos vivendo o pior quadro de consumo da história do varejo gaúcho, por conta de equívocos catastróficos do Governo do Estado, Prefeitura de Porto Alegre e outros.”

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ENTREVISTA Quais são as projeções sobre o varejo para os próximos meses? Pensávamos que em junho, com a ƪexibilização do isolamento social, a situação do comércio varejista e de quase toda a economia (exceção à ramos que causam aglomerações, como espetáculos e festas) iria melhorar. Contudo, nova fase – repetimos, desnecessária e equivocadamente, radicalização do impedimento do funcionamento do comércio, o que frustrou as expectativas de recuperação rápida. Até o Ƥnal de julho, as projeções indicam que o varejo chegará a quase 60 mil demissões líquidas. Projetar algo para os próximos meses depende de uma decisão que está fora da interferência dos comerciantes: o governador do Estado e os prefeitos é que deƤnirão se poderemos operar nossas lojas. Se tal resposta for positiva, digamos que a partir do início do dia 20 de julho - e isso incluir todas as indústrias e prestadores de serviços que não causem aglomerações -, teremos condições de iniciar um processo de retomada, cuja normalização poderá ocorrer por volta de dezembro deste ano. Caso as autoridades insistam nas medidas restritivas, não haverá o que projetar para o varejo, além de mais falências, mais desemprego e a desestruturação econômica do Rio Grande do Sul.

De quais maneiras o comércio pode diminuir o impacto sobre as vendas? O que pode ser feito está sendo feito. São poucos os ramos do varejo que tem condições de operar competen-

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temente com sistemas de tele-entrega ou pela internet, pelo menos no curto prazo. Isso exige investimentos e os comerciantes se descapitalizaram rapidamente, já em março com o início do fechamento das lojas. Mesmo assim, não há como substituir o aspecto sensorial do consumidor no momento de comprar roupas, calçados, veículos e várias outras coisas. A internet colabora, mas não elimina, na maioria dos casos, a necessidade da experiência presencial de consumo. Outra questão que deve Ƥcar clara é que, com o fechamento das lojas, o resto da estrutura econômica de uma cidade, estado ou país cai em sequência, como uma Ƥleira de dominós. O dinheiro simplesmente perde velocidade de circulação empobrecendo a todos, fechando vários outros empreendimentos e causando ainda mais desemprego. Exemplo: se a loja não vende, ela não vai comprar para repor os estoques, provocando prejuízos e desemprego nas

Ao longo dos últimos anos, entendemos que o ser humano necessita de interações sociais diretas e grande parte disso ocorre durante o consumo.

indústrias e assim por diante. Estimamos que para cada mês parado, os negócios sobreviventes necessitarão de dois a três meses para consolidar algo próximo da recuperação. Então, se as restrições para o varejo iniciaram em março e persistem em julho, a normalidade só deverá ser percebida entre maio e outubro de 2021. Quanto antes os gestores públicos abandonarem este grande equívoco de culpar as lojas e a atividade econômica pela disseminação da Covid-19, tanto mais rápido voltaremos à normalização.

Acredita que a pandemia provocou a consolidação do e-commerce? Essa tendência irá se manter no pós-covid? Entendemos que o e-commerce já estava consolidado bem antes da pandemia. Lógico que as lojas que lidam com plataformas de internet, com o fechamento das lojas, priorizaram suas vendas online. Entretanto, não concordamos que exista algum tipo de rivalidade entre o comércio virtual e as lojas físicas. Ao longo dos últimos anos, entendemos que o ser humano necessita de interações sociais diretas e grande parte disso ocorre durante o consumo. Concluímos que tanto o comércio físico, como o e-commerce tem excelentes chances de expansão em um Brasil e Rio Grande do Sul próspero. Estávamos neste caminho desde o último semestre do ano passado. Porém as decisões equivocadas de frear a economia para combater a pandemia interromperam subitamente o ciclo virtuoso que começávamos a viver. Lamentável!

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ENTREVISTA Quais setores do comércio irão apresentar maior crescimento nesse momento? E quais sentirão com maior impacto a crise? Certamente os supermercados – que nunca deixaram de operar no decorrer da pandemia – estão se fortalecendo neste período. Entre março e maio, as vendas deste ramo no Rio Grande do Sul aumentou 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Sabemos que os postos de combustíveis e farmácias também permaneceram abertos no período. Entretanto suas vendas caíram respectivamente 7,85% e 3,36%. A explicação do primeiro caso parece óbvia: com menos mobilidade em função do isolamento social, há menor venda de combustíveis. Já no caso das farmácias, a queda de vendas está provavelmente associada à redução de renda da população, o que é um sinal bastante preocupante na direção de precarização. Os demais ramos do varejo, neste período de março a maio, tiveram quedas que podemos deƤnir como inéditas e abissais: vestuário, tecidos & calçados, 55,8%; móveis e eletrodomésticos, 17,5%; livros, jornais, revistas & papelaria, 58,5%; equipamentos e materiais para escritório, informática & comunicação, 17,4%; outros artigos de uso pessoal e doméstico, 32,8%; veículos, motocicletas, partes e peças, 44,6%; material de construção (inclui ferragens, várias das quais permaneceram abertas), -14,9%.

De que maneira as lideranças municipais e estaduais podem agir para que o comércio não seja tão afetado, mas sem deixar de lado a segurança do consumidor e do trabalhador diante da contaminação? A resposta é simples e direta: terminar com o equívoco de fechar as lojas e outros negócios. As prevenções de distanciamento de 1,5 metro, uso de máscaras e oferta de álcool gel são comprovadamente eƤcientes na prevenção à contaminação pela Covid-19 e as lojas gaúchas – quando abertas – estão adotando tais protocolos de segurança sanitária. Cabe ao poder público Ƥscalizar as ruas para evitar aglomerações e obrigar o uso de máscara, além de proporcionar a infraestrutura de atendimento aos doentes, o que foi feito de maneira muito deƤciente – de acordo com as necessidades – no período de preparação para a pandemia, entre março e abril. Na direção desta orientação,

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“As prevenções de distanciamento de 1,5 metro, uso de máscaras e oferta de álcool gel são comprovadamente eficientes na prevenção à contaminação pela Covid-19 e as lojas gaúchas” estudos em várias cidades do mundo como Nova Iorque, mostram que a maior parte das contaminações ocorrem dentro das residências. Como no Rio Grande do Sul estamos no inverno e as pessoas estão forçadas a Ƥcar em casa com pouca ventilação para se proteger do frio, Ƥca mais que evidente que a atual alta de casos do vírus não aconteceu nas lojas ou nas ruas.

Quais regiões do Estado estão apresentando os melhores indicadores de comércio? Você atribui isso a quais motivos? Apenas as regiões sem bandeira vermelha estão com melhor performance no comércio, contudo, também bem abaixo do que foi registrado no ano passado.

Quais ações a FCDL-RS tomou para diminuir os impactos no comércio e varejo? Estamos insistindo, sem sucesso, em conversar com o Governador Eduardo Leite sobre a questão. Neste ponto, as portas estão fechadas para os lojistas gaúchos. Não querem nos ouvir. Sendo assim, a única forma de tentar manter as lojas vivas é diminuir os custos ao máximo e tentar renegociar dívidas, o que nem sempre é possível, lembrando que o governo estadual não nos deixa trabalhar, porém exige que continuemos a pagar impostos sem poder gerar renda para isto. Estamos diante de uma hecatombe econômica que fará muito mais vítimas do que o próprio coronavírus. É triste e desesperador viver o pior momento da história gaúcha e não podermos reagir por força de medidas de política públicas equivocadas e teimosamente mantidas.

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NO

POR Mariana Machado | FOTOS: Divulgação

MÁSCARA ROXA, TELEFONE LILÁS

COMANDO

Bianca Feijó, diretora do Departamento de Políticas para Mulheres, comenta as iniciativas voltadas ao combate da violência de gênero durante a pandemia

O

Departamento de Políticas para Mulheres (DPM) é um órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul que fomenta iniciativas de combate à violência doméstica e contra a violência de gênero, além de promover ações que visam a autonomia das mulheres no contexto social. A titular do DPM, Bianca Feijó, acredita que a chave para a questão é a educação não sexista. Bianca assumiu a secretaria em 2019, mas já esteve à frente da luta das mulheres anteriormente em Gramado, quando foi primeira-dama do Município. As pautas referentes à igualdade de gênero sempre Ƥzeram parte do seu dia a dia e ela aƤrma que também já sofreu com a misoginia em sua atuação proƤssional. Com a chegada da pandemia e a questão do distanciamento social, ela acredita que a situação das mulheres em circunstância de violência pode ter um agravo — com a permanência constante dentro de casa, muitas acabam presas em um lugar não seguro, com seu agressor. O departamento, então, disponibiliza canais de denúncia online e segue fomentando iniciativas de acolhimento.

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O DPM é um departamento dentro da SJDH do Governo do Estado e atua em duas frentes, que são a promoção da autonomia e o enfrentamento da violência. Como as ações nesses sentidos são pensadas e como é a interação com os órgãos como as DEAMs e os Centros de Referência para a execução dessas ações? As nossas ações enquanto Departamento são sempre pensadas no sentido de prevenção à violência doméstica e ao feminicídio. Esse trabalho é feito principalmente por meio de campanhas de conscientização da população sobre igualdade de gênero e divulgação dos nossos canais de denúncia. Desde que assumi o cargo de diretora, minha maior preocupação foi melhorar o contato e a articulação de ações voltadas à proteção das mulheres com os municípios, pois esse trabalho em conjunto é fundamental para que haja efetividade no enfrentamento à violência de gênero. No início da pandemia, Ƥzemos uma série de reuniões com as representantes municipais para pensar essas ações, estamos produzindo uma cartilha direcionada aos municípios com as diretrizes para a criação de políticas públicas e já estamos pensando em outros projetos de fomento às iniciativas municipais. O Centro de Referência Estadual, que é um dos únicos no país, é o principal articulador entre o Estado e os CRMs municipais, tendo como uma de suas funções, encontrar vagas em outros abrigos, quando um município não possui esse serviço ou está esgotado.

Bianca Feijó

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A gente sabe que com o distanciamento social, o número de casos de violência doméstica contra a mulher estão aumentando. Que iniciativas o DPM tem observado nesse momento? O Estado têm criado diversos facilitadores para que as mulheres denunciem seus agressores de forma segura e cômoda, como a campanha Máscara Roxa, a disponibilização do WhatsApp da Polícia Civil e a delegacia online. Além disso, também temos o Telefone Lilás, que presta um atendimento psicológico, social e jurídico à mulher em situação de violência de forma remota e está funcionando normalmente durante a pandemia. A Polícia Civil também realizou uma parceria com o IGP para fornecer ajuda psicológica às vítimas. Esse serviço é essencial, pois muitas mulheres só sentem-se encorajadas a realizar a denúncia após esse primeiro atendimento com a psicóloga. Nossa maior preocupação é fazer com essas informações cheguem até às vítimas e que elas entendam que, apesar do isolamento, elas não estão sozinhas.

Como está a questão dos abrigos? E como eles ajudam as mulheres em situação de violência? Os abrigos são essenciais para o melhor atendimento das mulheres em situação de violência, pois as vítimas costumam sair de casa sem ter para onde ir, muitas vezes com os Ƥlhos junto e esses espaços, além de oferecer o abrigo necessário em um momento de emergência, contribuem para o restabelecimento da cidadania dessa mulher. Lá, além de receber um atendimento social especializado e que visa o seu empoderamento, ela encontra outras mulheres com histórias parecidas com a dela. Apesar disso, apenas 13 dos 497 municípios gaúchos contam com casas-abrigos atualmente. É um número baixíssimo para a demanda. Por esse motivo, também criamos o projeto “Acolhendo Vidas”, que deve entrar em execução ainda esse mês e visa a

compra de vagas em instituições privadas e/ou fundações para mulheres vítimas de violência doméstica.

O Estado têm criado diversos facilitadores para que as mulheres denunciem seus agressores de forma segura e cômoda, como a campanha Máscara Roxa, a disponibilização do WhatsApp da Polícia Civil e a delegacia online.

Na tua trajetória, a política sempre esteve presente. Alguma vez, por ser mulher, você encontrou alguma diƤculdade ou sofreu algum tipo de discriminação de gênero? Com certeza. Até o presente momento. Alguns tipos de preconceito são tão rigidamente criados e difundidos nas sociedades de massa que começam a fazer parte da cultura. O diferente nos é tão insuportavelmente estranho que passa a valer menos em relação a direitos ou deveres, e nós, mulheres, que tão recentemente estamos – aos poucos – ocupando espaços de poder, a todo tempo temos que provar que estamos aptas ou que somos qualiƤcadas. Compreendo que a luta pelos nossos direitos, contra a violência, o preconceito e a discriminação, não só contra as mulheres, mas contra todos aqueles que são vítimas, deve ser encarado como um mal a ser combatido, vigiado, punido e disciplinado. É na crença de mudanças sociais, na possibilidade de ensinar os outros a tratar o nosso semelhante como um de nós, engajado na perspectiva da educação como mudança de atitude, de comportamento e de ideais de vida, é que poderemos criar uma sociedade mais justa, mais igualitária e eticamente possível. Pensar na igualdade que une os sujeitos pode não ser uma tarefa fácil, mas acreditamos ser esse um trabalho possível, na conquista dos direitos das mulheres e minorias para as próximas décadas.

Você assumiu o DPM em 2019. Qual a tua visão sobre o trabalho que aconteceu até aqui? Eu assumi o departamento no Estado em novembro de 2019 e desde então meu maior enten-

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NO COMANDO dimento é que a violência contra mulher passa essencialmente pela educação. Por conta da Covid-19, nos preocupamos em divulgar todos os serviços que existem para proteger as mulheres em situação vulnerável, como por exemplo: delegacia online e WhatsApp denúncia. Eu, pessoalmente, Ƥz contato com todos os municípios que têm algum tipo de trabalho direcionado às mulheres. Estamos com três projetos paralelos: Acolhendo Vidas – que é a compra de vagas para abrigos, Prefeitura Amiga das Mulheres e a Casa da mulher gaúcha. Entre tudo isso, nós estamos com uma rede com mais de 20 instituições fazendo planejamento de ações voltadas para Educação com Ações nas Escolas, grupos reƪexivos, prevenção e enfrentamento e monitoramento do agressor.

É sabido que o assunto da violência doméstica, de gênero, nos relacionamentos está sempre em pauta, mas é muito difícil combater isso. Qual é a tua visão sobre o problema e as possíveis soluções? A violência doméstica contra a mulher tem sido um problema cada vez mais em pauta nas discussões e preocupações da sociedade brasileira. Apesar de sabermos que tal violência não é um fenômeno exclusivamente contemporâneo, o que se percebe é que a visibilidade política e social desta problemática tem um caráter recente, dado que apenas nos últimos 50 anos é que tem se destacado a gravidade e seriedade das situações de violência. Diversos estudos têm demonstrado o quanto, de fato, os valores culturais machistas e patriarcais (ainda) estruturantes em nossa sociedade estão associados à grave recorrência das violências cometidas contra as mulheres e às sérias desigualdades de poder e de direitos (ainda) enfrentados por elas em nossa sociedade. Por isso tais constatações exigem compreensões culturais acerca do fenômeno

da violência contra a mulher que resgatem também um olhar ético-político frente a essa problemática.

Qual é a orientação para quem precisa denunciar que está vivendo uma situação assim dentro de casa durante a quarentena ou conhece alguém que está? A violência no estado aumentou com a pandemia, mas os serviços de apoio também aumentaram. Oferecemos ajuda através da Delegacia on-line, no endereço www.delegaciaonline. rs.gov.br. Também é possível entrar em contato através do telefone lilás no 0800-541-0803. A Campanha Máscara Roxa acontece nas Farmácias credenciadas como “Amiga das Mulheres”, onde basta pedir ao atendente a Máscara Roxa, que o mesmo pegará os dados de forma sigilosa e pedirá ajuda da Polícia Civil. E também estamos no WhatsApp, através do número (51) 98444-0606, em que qualquer pessoa, de qualquer lugar do Estado, pode denunciar, de forma discreta e sigilosa.

“A violência doméstica contra a mulher tem sido um problema cada vez mais em pauta nas discussões e preocupações da sociedade brasileira.”

“A violência no estado aumentou com a pandemia, mas os serviços de apoio também aumentaram.”

Por Ƥm, quais os teus planos futuros no departamento? Quais os principais objetivos que ainda serão colocados em prática? Meu objetivo maior é fazer com que consigamos frear o crescimento da violência doméstica no Rio Grande do Sul. A igualdade de gênero, na nossa cultura, ainda está muito longe de acontecer e não conseguiremos avançar signiƤcativamente em outras pautas, como igualdade salarial, por exemplo, enquanto ainda tivermos mulheres morrendo apenas por serem mulheres. Para isso, pretendo fortalecer o trabalho conjunto, entre Estado e municípios, Estado e sociedade. A violência de gênero é fruto do machismo, para acabar com ela, é preciso também acabar com as estruturas patriarcais que a mantém. O trabalho de base, realizado principalmente no ambiente educacional, é essencial para que ocorra a desconstrução desses conceitos. Nesse sentido, farei sempre o possível para ampliar o debate em todas as esferas da sociedade e, principalmente, na educação.

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MÚSICA

SAMBA NA VEIA Suelen Jung traz a musicalidade desde o berço

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ainha do samba. É assim que Suelen Jung se deƤne quando perguntada sobre seu estilo musical. Intérprete de músicas como Duro de Evitar, Rainha e Confusão e Meu Rei na Avenida, ela se inspirou em grandes nomes do ritmo para compor sua identidade própria. Após diversas idas e vindas ao mundo da música, em 2019 ela Ƥxou-se e decidiu investir na carreira de cantora - e os planos não param por aí.

O COMEÇO DE TUDO A sementinha da música foi plantada em Suelen Jung quando ela tinha somente cinco anos. Na época, a mãe levou-a a uma aula de técnica vocal. Mal sabia ela que ali iniciaria o chamado para a verdadeira vocação de Suelen: o samba. Além disso, por ser Ƥlha de poeta e neta de gaiteiro, as melodias e letras deram a ela a bagagem necessária para que pudesse escrever suas próprias canções. "Ficava sambando deslumbrada toda noite, enquanto meu avô tocava as mais diversas músicas - entre elas as milongas e que, mais tarde, serviriam de inspiração para a criação do meu primeiro samba enredo", relembra. Apesar disso, Suelen Ƥcou afastada dos palcos por vários anos, até que, em meados de 2003, ela teve uma reaproximação da área, quando produziu diversos artistas e eventos. Porém, os planos só se concretizaram mesmo 16 anos depois.

RAINHA DO SAMBA O ano de 2019 foi difícil para muitos, e não foi diferente para Suelen. "Sofri um aborto espontâneo, e meu mundo desmoronou. Contudo, tendo dois lindos Ƥlhos para criar, Raul e Cauê, levantei a cabeça e continuei. Com o samba, me reergui e pude re-

tomar minha vida", conta, emocionada. Após um breve trabalho como produtora musical, Suelen se deu conta que a música corria em suas veias. “Comecei a compor, mostrei para um amigo e colega de proƤssão, que me colaborou com um refrão, depois continuei escrevendo outras composições. Hoje, um ano após a arrancada, já são 25, todas com melodia”, aƤrma. A estreia de Suelen deu-se em 8 de dezembro de 2019 - coincidentemente, aniversário dela -, em um show no Museu do Trem, em São Leopoldo. Ela ainda salientou que nunca antes havia mostrado algum poema ou mesmo uma composição de forma pública. “Devido a isso, escolhi essa data tão especial para mim e, em menos de 20 dias, peguei um microfone pela primeira vez para cantar”, relata.

PANDEMIA E PLANOS FUTUROS Após a estreia, Suelen decidiu mergulhar de cabeça e gravar clipes das suas músicas, porém, uma pausa foi necessária diante do coronavírus no país e no mundo. "Apesar disso, não consigo Ƥcar parada, e como já tinha muitas músicas prontas, encontrei a saída perfeita para superar esse momento, conta. Nasce, assim, o primeiro álbum de Suelen Jung, a Rainha do Samba: À Nossa Nova, que irá contar com seis músicas inéditas, cinco assinadas somente por Suelen Jung e uma feita em parceria com outro músico. “Foi um grande desaƤo gravar um álbum completo em plena pandemia, tomando todos os cuidados possíveis para que nenhum membro da equipe fosse infectado”, conclui.

Foto: Divulgação

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POR Mariana Machado | FOTOS: Divulgação

SONALIDADE

Gusttavo Lima fala sobre as lives e os lançamentos que devem surpreender o público em breve

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estaque do sertanejo, o cantor Gusttavo Lima inovou o conceito das transmissões ao vivo no YouTube. O músico aposta em grandes produções, com várias horas de duração, garantindo o engajamento do público. Em uma das quatro lives que já realizou, Gusttavo Lima registrou 53,2 milhões de visualizações e mais de 6,5 mil comentários. Segundo ele, o segredo do sucesso está na produção dos shows e também na Ƥdelidade do público. A última transmissão do artista ocorreu em 26 de junho e comemorou a temática das festas de São João, com participações especiais. Porém, ele garante que já tem planos para as próximas lives - que devem contar com novidades quanto ao formato e local.

EMBAIXADOR

SUCESSO DO

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Suas lives são um grande sucesso. Ao que você atribui tanto engajamento do público e toda essa repercussão? Desde a primeira live, nossa intenção sempre foi fazer algo bem feito e produzido, mas os resultados que temos alcançado nessas transmissões e em todos os nossos demais projetos só são possíveis porque temos um público Ƥel, que sempre acompanha, incentiva e compartilha o nosso trabalho. Por isso, é ao público que atribuo tudo o que vivo, pois são eles os maiores responsáveis por cada uma das nossas conquistas. A última live foi uma edição diferente, de São João, e contou com participações especiais. Já existe o planejamento da próxima? Que novidades vem por aí? Sim, já estamos pensando numa quinta live, que também promete ser bem diferenciada. A ideia inicial é realizá-la no Nordeste, por isso estamos estudando todos os detalhes para poder viabilizá-la. Você lançou um single durante a quarentena. Qual está sendo o feedback da música nova neste momento, longe dos palcos e com a interação com o público se dando exclusivamente pelas redes sociais? O retorno está sendo maravilhoso. Saudade Sua é uma música que a galera tem curtido bastante. Ela lembra muito as canções que fazíamos no comecinho da carreira, com uma letra bem romântica. Para se ter uma ideia, além da boa repercussão em todas as plataformas digitais, estamos batendo os 50 milhões de visualizações no YouTube em menos de dois meses.

“Este é um momento que pede muita fé e sabedoria, por isso, peço para que todos continuem se cuidando para que possamos vencer esse Coronavírus.”

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Devem rolar mais novidades, lançamentos, existe algo encaminhado ou tudo suspenso até a retomada da rotina? Como Ƥca o trabalho agora? Sim, temos algumas novidades à vista. Tenho aproveitado esse período para compor, estudar e produzir novas músicas no estúdio. Além disso, estamos pensando também no repertório do próximo álbum. Podem Ƥcar preparados, pois devemos ter novidades em breve! Longe das transmissões e do ao vivo, como tem sido o seu dia a dia durante o distanciamento social? Basicamente, tenho dividido o meu tempo entre a minha família, minha rotina de treinos, estudos e o trabalho. Como muita gente sabe, voltei a estudar e tenho me dedicado bastante. E a saudade dos palcos, do público? Existe algum tipo de planejamento para quando os shows forem autorizados a retornar? A saudade está enorme. Fizemos uma maratona de shows no Carnaval e tiramos um período de descanso logo na sequência. Justamente quando íamos retomar a agenda, em março, a quarentena começou. Então, pensa na saudade que estou de tudo?! Nosso escritório tem realizado um planejamento, e estou ansioso demais para poder voltar aos palcos e sentir a energia do público. Por Ƥm, qual a mensagem que o Gusttavo Lima gostaria de deixar para o seu público, que está lendo a gente nesse momento? Antes de qualquer coisa, quero mandar um grande abraço e agradecê-los por todo carinho. Este é um momento que pede muita fé e sabedoria, por isso, peço para que todos continuem se cuidando para que possamos vencer esse Coronavírus. Espero revêlos logo. Que Deus abençoe a todos!

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CI

DADE

Usina de reciclagem vem transformando a realidade de Canoas

CENÁRIO DE

MUDANÇAS S

urgida como alternativa de sustentabilidade ambiental e econômica, a Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil (RCC) beneficia o município de Canoas há pouco mais de um ano. A usina, considerada a maior do ramo no Brasil, foi construída em uma área de 21 hectares do Parque Industrial Jorge Lanner, no bairro Niterói, e garante carteira assinada, assistência social e emprego a mais de 100 trabalhadores. São eles que recolhem, separam e beneficiam diversos tipos de resíduos descartados na cidade e que chegam todos os dias ao local. Além do reconhecimento da comunidade canoense

e de instituições sustentáveis, a usina gera nova perspectiva de vida aos trabalhadores da reciclagem, que há duas décadas viviam em condições insalubres. Montanhas que acumulavam materiais de construção, pneus, entulhos, restos de móveis, carcaças de produtos eletrônicos, lixo doméstico e até animais mortos formavam o cenário de completo abandono no distrito. Porém a realidade de funcionários, como o ajudante Valdemir Silva, tem sido outra. “Naquela época, não tínhamos direito, trabalhávamos por conta e nada aqui era legalizado. Hoje, estou empregado e, em setembro, vou tirar minhas primeiras férias em 19 anos para curtir uma pescaria com meu neto”, revela.

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Máquinas trabalham na triagem dos resíduos

A Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil (RCC) ocupa 21 hectares do Parque Industrial Jorge Lanner

Mesmo antes do pleno funcionamento, a estrutura da usina já traz economia para a cidade com a geração de matéria-prima para obras de Canoas. “Todo o material que antes chegava aqui como lixo, sem serventia, a partir de agora é revertido em insumos para obras do município. Além disso, esse grande empreendimento vai nos trazer ganhos sociais, ecológicos e sustentáveis”, destaca o prefeito Luiz Carlos Busato. Para ele, a instalação da usina é um sonho realizado. “Foram quase quatro anos de muito trabalho para que, hoje, possamos ver essa usina se tornar realidade. O que estamos vendo é uma oportunidade de mudar, de uma vez por todas, a cultura de descarte de resíduos na cidade”, comenta. Ele complementa dizendo que conseguiram transformar o parque Jorge Lanner, “um marco do desprezo com o meio ambiente por décadas, nesta referência de reciclagem organizada e de economia de recursos públicos. É o exemplo de um problema que foi convertido em solução”.

Durante décadas, esse foi o cenário do Distrito Jorge Lanner

Imagem aérea mostra a evolução da construção da usina

COMO FUNCIONA A USINA DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL? Através das secretarias municipais de Serviços Urbanos (SMSU) e de Obras (SMO), a usina tem desempenhado a função de conter a poluição nas ruas, impedir alagamentos e conduzir cada vez mais lixo ao destino correto. Em média, são 150 caminhões que chegam todos os dias com resíduos coletados pela empresa gestora, seja dos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), dos cinco ecopontos espalhados pelo município ou dos materiais descartados clandestinamente em algumas áreas da cidade. Após passarem por um processo de triagem manual e mecânica, britagem e peneiramento, blocos, argamassa, concreto, terra e areia são reutilizados pelo município em forma de agregados recicláveis (areia, pedrisco e britas) como matéria-prima para pavimentação e obras em espaços públicos. A atual capacidade de processamento da usina é de 15 mil m³ de material por mês, o que gera a economia de R$ 600 mil mensais aos cofres públicos de Canoas.

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POR Gabrielle Pacheco FOTOS: Arquivo pessoal/Fernanda Bergonsi

PRO LIDERANÇA JOVEM

TAGONISMO

Grêmio Estudantil da IENH promove ações de integração entre os alunos Estimular a proatividade e protagonismo dos jovens é um dos caminhos que fazem da escola uma formadora de cidadãos conscientes e solidários. Na Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH), isso pode ser exemplificado através do Grêmio Estudantil Castro Alves (Geca). Apesar e por conta da pandemia, as ações do grupo foram intensificadas, com doações, promoção de lives para os alunos e até mesmo gincana online. Falamos com o presidente e a vice do grêmio, João Eltz e Fernanda Bergonsi, sobre as atividades realizadas. Confira: Quais ações o Grêmio Estudantil têm feito durante a pandemia? João: Nesse tempo de quarentena, já realizamos diversas atividades. Elaboramos uma tarefa da gincana em que as equipes deveriam criar um vídeo com memórias da sua equipe, uma forma de relembrar momentos incríveis de cada ano, e em seguida eles foram postados no Instagram do Geca, as equipes com mais curtidas ganharam mais pontos. Fizemos também uma semana cultural, com várias lives que contaram com a participação de diversos alunos e professores. Exploramos os diversos interesses dos alunos e professores. Devido a isso, o sucesso foi gigante e tivemos que ampliar a quantidade de lives,

contando até com o Tião Santos e André Heller. Nesse período, estamos tentando manter contato com os alunos, pois o que mais precisamos agora é nos mantermos unidos em comunidade. Fernanda: Nosso foco é voltado para os alunos e funcionários da fundação, então estamos trabalhando em cima do conforto e bem-estar deles durante o período tão conturbado no qual estamos vivendo. Já realizamos gincanas online, festa junina por live através da plataforma do instagram, sorteios com parcerias do Grêmio Estudantil, dicas para o que fazer em casa, e atividades específicas para as datas especiais que tivemos até agora. A última atividade na qual estamos trabalhando é uma campanha de doação de agasalhos e também de materiais didáticos e escolares para os que necessitam nesse momento delicado, e

convidamos todos que se sentirem à vontade a deixarem um agasalho e material no endereço da nossa escola. Ficaremos muito gratos! Uma das principais ações é arrecadação de itens para a Abefi, certo? Como surgiu essa ideia? J: Essa ideia surgiu do Diretório Acadêmico do IENH, e como nesse momento difícil a união é essencial, o Geca quis ajudar ao máximo possível, fazendo doações e ajudando na divulgação desse projeto incrível, assim, colaborando com o engajamento de toda a comunidade escolar. Estamos sempre procurando maneiras de manter-se ativo mesmo nesse momento tão difícil, apoiando as diversas ações proporcionadas pela escola e os alunos.

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F: A escola possui muitas parcerias solidárias e diversos projetos de doação, como o projeto social Um olhar para o outro. Durante tantos anos nesse trabalho solidário, cabe também a nós, alunos e líderes, nos colocar no lugar do outro e trabalharmos de forma mais humana e beneficente. Sendo assim, surgiu a ideia de também ajudarmos junto aos alunos e

“Atos de solidariedade e participação do grupo como doações, sorteios e dinâmicas vem trazendo muitos curiosos para nossas páginas nas redes sociais.”

em nossa sociedade, apesar de estar extremamente errado. Afinal, não existem gerações melhores ou piores, elas são apenas diferentes por causa das diferentes situações que elas estão inseridas, cada geração depende do legado deixado

vista o cenário com o qual estamos con-

pela anterior. Creio que as ações

vivendo. E então, criamos diversos pro-

do Grêmio Estudantil são ótimos

jetos e atividades à distância, que são

exemplos do protagonismo de jo-

Vocês querem ampliar ainda mais o trabalho do grêmio? J: O nosso maior desafio é replicar a gincana escolar no meio virtual. Em junho, elaboramos a

constituídos de valores essenciais para

vens, apesar da grande ajuda da di-

o cotidiano escolar virtual dos alunos.

reção escolar e da nossa professo-

Os retornos vêm sendo muito positi-

ra orientadora Rita Cunha, pois as

vos, tanto dos alunos, quanto dos pais

ideias normalmente surgem dos

Festa Junina Virtual com música, conver-

e de jovens de outras instituições, o que

integrantes do Geca e alunos da

sas e uma gincana virtual para as equipes

nos deixou muito surpresos. Sendo as-

instituição. Todos os alunos que

da Fundação Evangélica. Essa foi a nos-

sim, notamos que o Grêmio Estudantil

estão no grêmio atuam ativamen-

sa tentativa de aproximar ainda mais os

vai muito além da escola, e que pode

te em grupo para fazer o melhor

alunos da IENH ao “normal”, e deu super

ser usado também para o bem estar da

trabalho possível, demonstrando

certo. Temos planos de continuar expan-

sociedade em geral. Atos de solidarie-

o protagonismo do grupo na co-

dindo o trabalho do Geca, ouvindo as

dade e participação do grupo como do-

munidade escolar da IENH. Visto

vontades dos alunos e os feedbacks das

ações, sorteios e dinâmicas vem trazen-

isso, considero, sim, que tanto as

ações anteriores, buscando novas pesso-

do muitos curiosos para nossas páginas

ações da agremiação, quanto a

as para as lives, mais meios de interagir

nas redes sociais. Durante o isolamento

aprovação da comunidade escolar

com os alunos, mostrando os diversos ta-

social, já duplicamos nossos seguido-

demonstram o protagonismo dos

lentos que temos na IENH e elaborando

res no Instagram, rede em que estamos

jovens e a importância da valori-

mais atividades para os alunos fazerem

seguidamente conectados e postando

em suas casas, com o objetivo de manter

nossos projetos, o que nos deixa muito

a comunidade escolar ativa - além do pro-

gratos e motivados a continuarmos ale-

zação da liderança e inovação. F: Nós, como jovens líderes, sabemos que não vamos sempre

jeto de arrecadação de agasalhos e mate-

grando o dia a dia dos nossos colegas e

receber críticas apenas constru-

riais escolares em todas as unidades.

cidadãos de nossa cidade.

tivas e que muitos não creem no

profissionais da escola essas associações beneficentes do Vale dos Sinos.

trabalho que fazemos. EntretanComo tem sido o retorno dessas ações? F: Nossas ações vêm tomando uma proporção maior do que imagináva-

É comum dizerem que adolescentes e jovens adultos não tem

to, como parte dessa nova gera-

preocupação com o futuro nem com

dade dos nossos pensamentos e

mos. Começamos com o intuito de levar

trabalho. O que vocês diriam a essas

o nosso pensar “fora da caixinha”

para a casa dos alunos o sentimento “esco-

pessoas? Acreditam que as ações do

demonstram o quanto podemos

lar” e de diversão que proporcionaríamos

grêmio são uma prova concreta de

também assumir o protagonismo,

presencialmente, vendo que o retorno

que os jovens podem, sim, assumir

sim. Sempre desenvolvendo nossa

das aulas presenciais não seria tão breve.

maturidade, é essencial nos colo-

Ideias foram surgindo durante os encon-

o protagonismo? J: Eu diria para essas pessoas que elas apenas não estão pro-

tros semanais com o Grêmio Estudantil

curando direito, pois temos diversos

zermos assuntos atuais e essen-

e com nossa professora conselheira, Rita

exemplos por todo o mundo de jovens

ciais para nosso desenvolvimento

da Cunha, muito presente em todas deci-

inovadores e grandes líderes. Não sei

pessoal como seres, porque atra-

sões, que são repletas de amor e cuidado,

explicar o porquê, mas esse é um pen-

vés da escuta, liderança e nossa

preparos muito importantes tendo em

samento que se repete constantemente

expressão é que aprendemos.

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ção, noto que a contemporanei-

carmos nesse lugar de fala e tra-

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DIRETO AO PONTO

GRAMADO

Batalha de startups A conferência de inovação e tecnologia Gramado Summit promoverá um concurso voltado para startups na edição de 2020 - que ocorre de 30 de setembro a 2 de outubro. A vencedora da competição receberá um aporte de até R$ 150 mil da Venture Capital, Bossa Nova Investimentos. As dez startups selecionadas para participar da etapa presencial do concurso serão anunciadas no dia 15 de setembro, nas redes sociais da conferência. Durante os três dias de evento, as selecionadas participarão de uma peneira. As três Ƥnalistas apresentarão seu pitch para o público no último dia, no palco principal do evento. Este é o quarto ano de Gramado Summit e, também, o quarto ano de batalha de startups. Conforme explica o CEO do evento, Marcus Rossi, um dos grandes propósitos é dar visibilidade para ideias disruptivas e inovadoras. “Queremos colocar em evidência soluções que contribuirão para transformarmos o mundo em um lugar melhor. Nós crescemos, mas não deixamos de lado a nossa essência de empoderar o pequeno”, salienta.

SÃO LEOPOLDO

Obras

Fotos: Digue Cardoso/Divulgação

Cássio Brezolla FotograƤa/Divulgação)

Iniciado em outubro de 2019, o Programa de Substituição de Redes do Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) já executou mais de um terço das obras totais previstas até 2022: 36 das cem quadras contempladas estão concluídas. O projeto prevê a troca das redes mais antigas do município, constituídas por cimento amianto e ferro fundido, e teve início pelo Centro. A nova tubulação, de polietileno de alta densidade (PEAD), tem vida útil prolongada e garantirá a vazão ao longo dos anos. O Programa de Substituição de Redes é realizado com recursos próprios da autarquia e receberá um investimento de R$ 16 milhões até sua Ƥnalização. Segundo o diretor-geral do Semae, Anderson Etter, a ação dará ao município melhores condições de abastecimento. “Nosso objetivo é garantir que nossa população tenha água em quantidade e qualidade adequadas ao mesmo tempo em que preservamos o Rio dos Sinos, retirando dele somente o necessário para o consumo, sem perdas e sem desperdício”, Ƥnaliza.

Este é o quarto ano do evento

CANELA

Evento cancelado Obras atualizam a rede de canos da cidade

Em função das medidas de saúde necessárias para enfrentamento ao coronavírus, a 27ª Festa Colonial de Canela foi cancelada. O evento estava programado para ocorrer entre 11 de setembro e 2 de outubro, no Espaço Canela Rural. O cancelamento reforça as ações de prevenção à contaminação da população da zona rural, uma vez que alguns produtores e seus familiares fazem parte de grupos de risco. Os organizadores também atenderam à determinação por parte do governo do Estado que proíbe temporariamente a realização de eventos públicos ou privados que ocasionem aglomeração de público. “Tendo em vista os decretos estaduais, a nossa realidade e a realidade que o mundo vem enfrentando, optamos por cancelar a Festa Colonial deste ano. Não adianta realizarmos a festa e não termos o retorno esperado pelos nossos agricultores, além de expor a nossa saúde”, explica a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Ana Carolina Benetti.

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Divulgação

NOVO HAMBURGO

Receita do bem Além de secretário da Fazenda de Novo Hamburgo, Betinho dos Reis ainda tira tempo para fazer o bem. Com o auxílio da esposa Carla, eles se doam para fazer mocotó - já foram mais de 500 quilos da iguaria, revertidos em R$ 2,4 mil para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Novo Hamburgo (Apae-NH). “É uma grande alegria poder fazer o bem através de comida boa, aƤnal, mocotó é uma delícia, e as pessoas ainda ajudam quem mais precisa!”, comemora Betinho. Para Sandra Bondan dos Reis, presidente da entidade, toda e qualquer doação é imprescindível para manter o trabalho da Apae. “Suas doações são sempre muito bem-vindas e fazem a diferença nas nossas desBetinho e Carla pesas mensais”, pontua.

Diretoria da CDL NH NOVO HAMBURGO

58 anos de CDL A Câmara de Dirigentes Lojistas de Novo Hamburgo (CDL-NH) completa 58 anos de atividade em julho. A entidade, sem Ƥns lucrativos, posiciona-se à serviço do crescimento do comércio. Desde a sua criação, em 1962, participou de várias conquistas coletivas, sem nunca deixar de ter o foco no atendimento ao seu principal público: o lojista de Novo Hamburgo, que encontra no associativismo a oportunidade de atuar em conjunto, em busca de seus objetivos. A força da representatividade ganhou ainda mais força na pandemia. “Atuamos em parceria com as demais entidades da região e também estamos atentos ao trabalho desenvolvido pelos órgãos públicos, acompanhando, sugerindo e cobrando medidas que tragam melhores condições para toda a população e, especialmente, para os empresários. Nesse momento, fortalecemos esse elo de ligação dos interesses privados com as necessidades do poder público”, comenta o presidente da CDL NH, Jorge Stoơel.

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TALENTOS & DNA Maria Helena Rodrigues mhelena@formatoaberto.com.br

FÉ, EQUILÍBRIO, CONFIANÇA E RESILIÊNCIA ǧ Os pré-requisitos para salvaguardar nossa sanidade mental

Maria Helena | Gallup® CertiƤed | Strengths Finder | Leadership for Manager ESTRATÉGICO – ATIVAÇÃO – INDIVIDUALIZAÇÃO – CONTEXTO - IDEATIVO

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NOVO HAMBURGO

Signatária da ONU A Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo completou um ano como signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Com isso, diversas medidas de sustentabilidade foram tomadas, englobando projetos e mudanças em setores que abrangem desde os cuidados com o meio ambiente a direitos dos trabalhadores. Além disso, em seu primeiro ano como única autarquia de saneamento signatária da região Sul, a Comusa ganhou destaque nacional com o projeto Guarde a Chuva - Cisternas nas escolas, que concorreu ao Cases de Saneamento 2019, prêmio nacional da ONU. O diretor-geral da Comusa, Eduardo Antônio Bonato, destaca que implementar mais medidas que se alinhem com as políticas de sustentabilidade do Pacto Global é uma das metas para 2020. “Já tivemos inúmeras novas medidas em apenas um ano, abrindo espaço para servidores, preocupados com o impacto no meio ambiente e garantindo a segurança de todos durante a pandemia. Sabemos que temos potencial para avançar ainda mais Ações foram pensadas na sustentabilidade em 2021”, Ƥnaliza.

ESTÂNCIA VELHA

Drive-thru do bem A ação social O Bem Contagia, promovida pela Exatus Contabilidade, superou as expectativas dos organizadores. Feita em modo drive-thru, a ação mobilizou pessoas de várias cidades da região para arrecadar donativos, que serão repassados a famílias carentes. Segundo o diretor da Exatus, Gilberto Müller, a responsabilidade social empresarial é o compromisso de contribuir para o desenvolvimento econômico sustentável. “Nesse momento sensível que estamos todos passando, cada um contribuindo um pouco, certamente fará a diferença para muitos”, aƤrma. Durante as quatro horas de realização, foram arrecadadas mais de duas toneladas de alimentos, 1.914 agasalhos e 203 pares de calçados. “Agora, as doações serão repassadas para entidades assistenciais e famílias em situação de vulnerabilidade social”, destaca o empresário. Fotos: Divulgação

Entramos em meados de julho e estamos quase no topo da curva do covid-19 no Brasil, e os virulentos, agora, estão tomando espaço em Novo Hamburgo. Tinha a expectativa de que iríamos passar por esse desastre de forma, talvez, um pouco mais branda. No entanto, somente o futuro e Deus sabem o que nos reserva. Esperança, conƤança, resiliência e a fé no amanhã são as sementes que todos devemos plantar no coração e lembrar de regá-las diariamente para não perecerem, especialmente quando o mundo está impactado por uma pandemia de proporções incalculáveis e perdas irrecuperáveis – vidas humanas. Como tenho proximidade com lideranças e gestão de pessoas, enxergo com clareza o quanto estamos necessitados, frente a esta catástrofe, de indivíduos com patrimônio espiritual em força, resiliência e inƪuência. Gente que entenda de gente, que nos traga uma lufada de crença em nossos verdadeiros valores, que apresente alternativas e rumos para seguirmos, alguém ousado para acender luz à escuridão. Necessitamos líderes competentes que sejam nossos guias nessa estrada desconhecida. É interessante observar como indivíduos com grande poder de liderança se acanharam enquanto pequenos líderes despontam nessa zona de conƪitos, onde a cascata de informação é abundante e muitas vezes contraditória. A grande verdade é, como diz um amigo do grupo intitutulado Corona, não existe ser vivo que tenha passado por algo semelhante para saber com certeza o que se deve ou não fazer. ... é preciso ter o caos dentro de si para dar à luz uma estrela brilhante, como escreveu o grande Ƥlósofo alemão Friedrich Nietzche. Sabemos o quanto é difícil, em tempos de incerteza, manter a esperança, o otimismo, a coragem e criar rotas alternativas para cimentar um bom propósito e seguir adiante. Sem um objetivo claro, deƤnido, seja ele qual for, iremos andar em círculos e o desânimo se torna bem maior que a energia. O que fazer? A melhor opção, pois respostas você sempre encontrará dentro de si, é apostar em desenvolver nossas forças – esperança, otimismo e coragem – assim ampliamos a capacidade cognitiva, tal qual um músculo que necessita de treino constante para se manter ativo. Vamos malhar nossos recursos internos?

DIRETO AO PONTO

Direto ao Ponto

Ação arrecadou donativos para quem mais precisa

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BOA VISTA DAS MISSÕES

Prêmio de produtividade A Connect Farm - startup que integra tecnologia com os fatores de produção, buscando ampliar a produtividade, otimizar recursos e maximizar a rentabilidade - teve seu trabalho destacado no DesaƤo da Máxima Produtividade de Soja do Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB). O anúncio foi feito durante o 12º Fórum Nacional de Máxima Produtividade de Soja, transmitido pelo Canal Rural. A propriedade que utilizou a tecnologia, localizada em Boa Vista das Missões, superou as 110 sacas/hectare, enquanto a média de produtividade no Estado é de 51,2 sacas/hectare, conforme dados do Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul. “Isso dá a certeza de que nosso método entrega produtividade ao produtor rural. Temos tecnologia e somos acessíveis a todos do setor ruRodrigo Dias, ral”, aƤrma o CEO da Connect CEO da startup Farm, agrônomo Rodrigo Dias.

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Isnar Amaral* Consultor ambiental - CRQ 05203390 isnaramaral@ambientebasico.com.br ambientebasico.com.br| (51) 99956-0042

FERRAMENTA PARA CONTROLAR O AMBIENTE EMPRESARIAL

Plataforma de marketing A Agência Moove lançou plataforma e metodologia próprias de Customer Relationship Management (CRM) para intensificar as estratégias de Inbound Marketing para seus clientes. A CRMoove é uma plataforma de automação de marketing idealizada para tornar o conjunto de práticas, estratégias de negócio e tecnologias focadas no relacionamento com os públicos mais eficaz, possibilitando gerar novas oportunidades de negócio com o menor custo para os clientes da agência. “Buscamos agregar cada vez mais inteligência ao marketing dos nossos clientes. Quanto mais pessoal puder ser a comunicação, melhor para todos”, afirma o head de Performance, Gabriel Fuscaldo.

Plataforma foi criada para agregar mais resultado aos clientes

ROLANTE

Panificação natural Pães de fermentação natural se tornaram o carro-chefe da padaria Cheiro de Pão. A diferença, segundo os chefs da casa, André Renck e Luis Martins, está na complexidade dos microorganismos que fazem a massa crescer. “O fermento ‘biológico’ comercial é uma monocultura, ou seja, uma única espécie de levedura. Já no levain, que é o que utilizamos, há uma comunidade de leveduras que ocorrem naturalmente na farinha e no ar”, explica André. Luis ressalta que os principais ingredientes dos pães são o trigo e o centeio, esses dois cereais tem como proteína principal o glúten, o qual é responsável pela elasticidade e textura dos pães em geral. “Acontece que o glúten não é bem digerido pela maioria das pessoas, por isso optamos pelos pães com fermentação natural, já que a comunidade de leveduras presente no Levain faz uma pré-digestão dessa proteína através da fermentação, fazendo com que nosso organismo lide melhor com a substância”, pontua. CHEIRO DE PÃO Rua Engenheiro Noé de Freitas, 180, Rolante (51) 984-153-635 Facebook e Instagram: @cheirodepaorolante

Fotos: Divulgação

Uma ferramenta eficaz para direcionar o andamento do negócio está lá no ambiente das empresas. Administrar uma empresa exige cada vez mais uma visão sistêmica. Isto já foi citado por Peter Sengue em a “Quinta Disciplina”. O ambiente empresarial é o meio que envolve todos os personagens responsáveis pela movimentação e pela dinâmica do negócio, numa correlação de interesses. Este, então, é o elemento-chave pelo qual é possível direcionar o negócio. Os fatores ambientais invisíveis - que impactam o ambiente empresarial, de forma positiva ou negativa, influenciando as pessoas, modificando as relações e, por consequência, os resultados do negócio, podem ser controlados. Se estes fatores não forem controlados pelos seus responsáveis, as circunstâncias os controlarão, e isto pode levar o negócio a alcançar um resultado adverso. Percebo nas empresas que a grande maioria das pessoas está desanimada, sem energia, sem atitude, esperando os acontecimentos. Isto cria um desafio constante para o gestor na tarefa de gerar sinergia fomentando a atitude e a determinação destas pessoas. É possível melhorar a sinergia da equipe e as relações de trabalho, diminuir o estresse no ambiente de trabalho e elevar a energia pessoal das pessoas, incentivando a motivação e o comprometimento, simplesmente controlando os impactos dos fatores ambientais, lá no ambiente empresarial. O controle do ambiente empresarial como um todo, o ambiente interno e o externo, em se tratando de padrão de energia, ou, ainda, clima do ambiente, é uma tarefa imaterial. No entanto, um ambiente propício é condição elementar para o pleno funcionamento do negócio, da mesma forma que as condições ambientais determinam se uma semente irá ou não germinar. Neste momento de dificuldades empresariais, a Reprogramação Quântica do Ambiente Básico, como ferramenta de controle das situações e dos resultados, tem se mostrado cada vez mais eficaz. Atualmente, centenas de empresas usufruem desta ferramenta como coadjuvante na gestão e operam normalmente, apesar das condições adversas da economia.

DIRETO AO PONTO

ENERGIA DOS NEGÓCIOS

PORTO ALEGRE

Pães diferenciados são o carro-chefe da Cheiro de Pão

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ESTÂNCIA VELHA

Fretamento contínuo A Transportes Sereia lançou novo serviço aos clientes. Trata-se do fretamento contínuo, para realizar o transporte dos colaboradores de uma companhia, seja ela uma indústria, universidade, escola, shopping, entre outros. “É um serviço altamente personalizável, pois permite a negociação entre contratante e contratado sobre todas as questões que poderão impactar diretamente no valor desse serviço, como o trajeto que o ônibus fretado fará, tempo da prestação do serviço e a quantidade necessária de viagens, por exemplo”, explica Cristian Bervian, diretor da empresa. Entre os benefícios, ele destaca a pontualidade, produtividade e satisfação dos funcionários, o que gera mais lucro para o contratante. “A empresa tem flexibilidade em fixar horários de trabalhos e de turnos produtivos de acordo com a sua necessidade e demanda”, finaliza. TRANSPORTES SEREIA | Rua Henrique Konrat Filho, 174, Estância Velha Facebook @sereiatur | Instagram @transportessereia

NOVO HAMBURGO

Lavagem sustentável A preocupação com o meio ambiente permeia cada vez mais os negócios, especialmente quando se trata do uso consciente da água. Dessa visão surgiu a Acquazero, rede de franquias especializada em limpeza ecológica e estética automotiva, com unidade em Novo Hamburgo e em outros 300 pontos do país. “Nossa lavagem consiste em tratamento interno e externo, utilizando vapor e aplicação de proteção com produtos biodegradáveis, à base de cera de carnaúba e silicone. Isso garante que o carro fique limpo e brilhante por muito mais tempo”, afirma Márcio Rosa, diretor da unidade Acquazero Novo Hamburgo. Entre os serviços oferecidos, ele pontua a descontaminação da pintura; higienização interna completa e parcial; limpeza técnica de motor e limpeza, higienização e impermeabilização de colchões, camas box, estofados e cadeiras. ACQUAZERO NOVO HAMBURGO Av. Sete de Setembro, 785, Novo Hamburgo @acquazeronovohamburgo Whatssapp: (51) 99263-4587

Transportes Sereia oferece fretamento contínuo aos clientes

Utilização consciente da água é o principal diferencial da Acquazero

SANTA CRUZ DO SUL

Posto de abastecimento elétrico A loja matriz da Afubra conta com mais uma novidade: uma estação de carregamento de veículos elétricos.. O local fica situado no estacionamento da loja e, na vaga correspondente, fornece infraestrutura de energia elétrica para recarga de veículos elétricos, por meio de plug-in. Segundo o engenheiro eletricista Elieser do Prado Bastos, gerente de Eficiência Energética da Afubra, o sistema de carregamento conta com um carregador veicular para cargas rápidas. Ele revela que a Afubra conta com o equipamento para instalação. “Os interessados que queiram colocar um eletroposto em seu comércio, podem entrar em contato com os consultores técnicos do Departamento de Eficiência Energética da Afubra, tanto da matriz, quanto das filiais, para solicitar um orçamento, sem custos”, explica. Para o diretor-presidente da Agro-Comercial Afubra Ltda., Romeu Schneider, “cada vez mais os automóveis híbridos e elétricos farão parte da rotina, existe uma necessidade de locais onde estes veículos possam ser recarregados, e fazemos parte desse pioneirismo na cidade”.

Eletroponto é pioneiro no varejo de Santa Cruz

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É ISSO QUE ESTÁ FERRANDO A SUA VIDA! Um dia, liguei o rádio e Ƥquei pulando as emissora, para ver o que transmitiam naquele momento. A rádio da minha preferência, tocando música de boa qualidade. Outra emissora, provocava a audiência sobre a volta do futebol aos estádios. Outra rádio, transmitia um debate político entre dois deputados. A gritaria era tanta que não entendi até agora sobre o que eles discutiam. Naquele dia, eu reƪeti sobre os diversos mundos que existem: o do futebol, da política, das notícias, das novelas, dos artistas, dos famosos, da vida dos outros, das redes sociais e outros mundos. As pessoas passam boa parte da sua vida dentro de outros mundos, não sobrando tempo para viver dentro do seu próprio mundo. Cada um destes mundos externos representam uma perigosa armadilha. Digo isso porque conheço gente que seria capaz de recitar a escalação completa da seleção campeã da copa de 1970, mas que é incapaz de dizer uma meta de vida. Todos os dias, eu vejo pessoas reclamando e se queixando de que não vivem a vida que gostariam. Eu vou te dizer o que está ferrando com a sua vida. Gastar o seu precioso tempo na frente da televisão assistindo novelas, programas de fofocas, telejornais mentirosos ou sei lá mais o que, está ferrando com a sua vida! Gastar o seu rico tempo arrastando o dedo na tela do celular, por horas e horas, futricando a vida dos outros em redes sociais, isso está ferrando com a sua vida!! Gastar o seu precioso tempo no “zap-zap”, por horas, lendo e enviando piadinhas sem graça e um montão de lixo eletrônico, isso está ferrando com a sua vida!!! A grande maioria das pessoas parecem hipnotizadas, vivendo dentro de outros mundos, como quem foge de si mesmo. Parece que não querem nem pensar nas suas próprias vidas. Não querem olhar para dentro de si, como quem foge da sua vida. Preferem viver em outros mundos: o do futebol, da política, das novelas, etc. Sabem de tudo... da vida dos outros. Mas não sabem nada da sua própria vida. Alguns, se afundam no trabalho e chegam exaustos em casa, sem energia alguma para pensar na própria vida. AƤnal, mesmo que inconsciente, esse é o plano. Eu pergunto: estas pessoas, estão vivendo ou passando pela vida? Uma pessoa que gasta o seu precioso tempo assistindo a vida dos outros não está vivendo, está passando pela vida! Pare de ferrar a sua própria vida e ela será cada vez melhor! *DANIEL MÜLLER é treinador, mentor e palestrante, há mais de 21 anos. É especialista em vendas e expert em soluções rápidas, conhecido no mundo corporativo como “O Mago das Vendas”. É fundador e Diretor Executivo do Instituto Cada Vez Melhor, empresa líder na área de treinamentos empresariais. É formado em Comunicação, com ênfase em Jornalismo. Tem centenas de outras formações, no Brasil e no exterior, com treinadores consagrados com Tony Robbins, T. Harv Eker, entre outros - Siga Daniel Müller nas redes sociais: @danielmulleroƤcial ou através do e-mail daniel@cadavezmelhor.com.br

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Recuperação judicial O restaurante Bifão protocolou pedido de recuperação judicial na vara especializada de Novo Hamburgo. Fundado em 1953, o local Ƥcou conhecido por servir carne de alta qualidade em proporções incomuns, o que lhe rendeu o famoso nome. Desde 2019, a administração do negócio retornou às herdeiras do fundador que, identiƤcando um alto endividamento, deram início a um processo de reestruturação para garantir a continuidade da atividade. Porém, com o surgimento da pandemia e o fechamento do comércio, o restaurante precisou recorrer à recuperação judicial para ganhar fôlego. Ao todo, o passivo chega a R$ 6 milhões — sendo R$ 4,5 milhões em tributos. “Esta situação não foi criada por nós, mas estamos conƤantes e comprometidos em buscar soluções para manter vivo este que tem sido, por gerações, um símbolo de prazerosas refeições em família” disse Janice Correa da Silva, Ƥlha do fundador. “Em condições normais, o restaurante chegou a atender sete mil pessoas mensalmente, mas hoje está restrito à tele-entrega, o que infelizmente forçou a empresa a demitir oito de seus 19 colaboradores”, informa Robson Lima, consultor que faz parte da equipe de reestruturação. O restaurante está atendendo normalmente com telentrega para almoço e jantar. Também são planejadas ações comerciais para compensar a impossibilidade momentânea de abrir o salão para o público. SANTA CRUZ DO SUL

11 anos de comunicação Em 9 de julho de 2009, nascia a Case Marketing. Focada em gestão de marketing e direcionada para atender a demandas de marketing e comunicação, a empresa completa seu 11º ano buscando inovar cada vez mais. É capitaneada pela publicitária e gestora de marketing Suzi Neumann e pelo jornalista Jacson Miguel Stulp, ambos com mais de 25 anos de expertise no mercado da comunicação. “Cada cliente merece um tratamento único, pois não existe fórmula pronta. Assim, trabalhamos com muita pesquisa, planejamento, análise de mercado para podermos apresentar soluções exclusivas e personalizadas”, aponta Suzi. A pandemia de coronavírus representou um desaƤo para a empresa, em bem atender aos seus clientes, que precisavam seguir com uma comunicação eƤcaz, mesmo em tempos de pandemia. “Disponibilizamos de todos os recursos tecnológicos e criativos para que nossos clientes pudessem chegar aos seus públicos de forma concreta e também com uma mensagem clara e concisa”, exempliƤca a gestora de Jacson Miguel Stulp marketing. e Suzi Neumann

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ENGENHO de ideias

Daniel Müller daniel@cadavezmelhor.com.br

DIRETO AO PONTO

CADA VEZ MELHOR

NOVO HAMBURGO


Novos leitos de UTI

Leitos de UTI contarão com inovações para doenças infecciosas

ENGENHO de ideias

O Hospital Sapiranga recebeu reforço em sua unidade de terapia intensiva (UTI). Antes, eram sete leitos, e agora são 12 - serão, no total, 20 leitos à disposição da comunidade e região, a serem concluídos nos próximos meses. A unidade passou a funcionar com oito leitos especíƤcos para pacientes em isolamento de Covid-19, que seguirão em funcionamento como uma UTI convencional após a pandemia. “Além da necessidade de leitos para pacientes com síndromes respiratórias e Covid-19, a estrutura possibilitará serviços de maior complexidade, principalmente na área cirúrgica. Pacientes mais idosos e cirurgias mais complexas exigem um pós cirúrgico em UTI”, ressalta Elita Herrmann, diretora executiva da instituição. Segundo o diretor técnico Dr. Eduardo Melnick, a estrutura física conta com leitos individualizados, o que proporciona um maior conforto e segurança no atendimento ao paciente. “O grande diferencial está no sistema de climatização e renovação de ar, além de dois leitos de isolamento respiratório que contam com antecâmara e pressão negativa, essencial para tratamento de doenças de transmissão respiratória por aerossóis”, explica.

João Arnhold/Divulgação

SAPIRANGA

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Aline Friedrichs de Souza* afsouza16@gmail.com

É TUDO VIROSE Vocês lembram que, em 2015, Marcos Piangers intitulou os pediatras de “virosepatas” porque diziam que tudo era virose? Agora, em 2020, no auge da pandemia de SARS COV 2, as crianças estão em casa e as emergências e consultórios pediátricos vazios. Por quê? Porque o isolamento previne doenças virais. Trabalho em emergência pediátrica há 20 anos e nunca vi meses como estes últimos. Normalmente, muitas crianças estariam doentes, usando antibiótico, prejudicando sua microbiota, tendo diarreia e recebendo outro antibiótico ao qual seria alérgica, então, precisaria corticosteroide. Voltando para a creche, pegaria outro vírus e, talvez, precisasse de outro antibiótico mais forte, endovenoso, precisando 10 dias de hospital. Entendem o ciclo que se instala? Em julho, estaríamos com UTIs, emergências e enfermarias lotadas de crianças com bronquiolite e e asma, pneumonias e suas complicações. Aliás, vocês sabem que, todo ano, no inverno, as UTIs pediátricas ficam lotadas e muitas vezes precisamos “escolher” qual paciente receberá a vaga? Que bebês morrem em unidade básica de saúde por falta de respirador? Sabem que pediatras e equipes de enfermagem trabalham, todo inverno, sob forte pressão? Nada tão catastrófico como na pandemia da COVID, mas, sim, todo ano questionamos quando o sistema irá esgotar. E ele esgota, para muitas famílias que perdem seus filhos. Infelizmente, não vira notícia, nem campanha política. Infelizmente, não tem “remédio mágico” como Ivermectina (porque só acreditando em magia) que funcione contra vírus sincicial respiratório, adenovírus e meningococo B (contra a qual existe vacina, mas poucos têm acesso) como alguns exemplos. Carecemos de licença maternidade até 6 meses para apoiar o aleitamento materno exclusivo neste período. Muitos ainda recebem mamadeira de leite de vaca neste período e não fazem profilaxia com vitamina D? Aliás, vitamina D, agora, famosa por supostamente agir “contra” o SARS COV 2 - ela previne qualquer infecção como outras vitaminas e micronutrientes numa nutrição adequada. Eu não sou a favor de confinar as crianças até os 12 anos. Minha filha foi à escola com 11 meses. Nunca adoeceu. É emocionalmente saudável e ama suas professoras e colegas. O cerne da questão é: qual condição o Estado fornece para as famílias oferecerem seu melhor para as crianças prosperarem? Vemos pobreza, falta de educação, profissionais de saúde passando orientações, no mínimo, equivocadas, pais e mães fora de casa por até 16h, filhos largados em “depósitos” de crianças desde os 4 meses, indo de um canto para outro, comendo qualquer coisa, sem receber todas as vacinas suas por direito. A pandemia nos fez parar, vocês sabem onde estávamos indo? As crianças estão sofrendo com o confinamento em casa. O convívio com outras crianças faz falta. Mas, será que é certo voltarmos para o velho normal? Será que é justo com os pequenos? Precisamos construir respostas responsáveis.

DIRETO AO PONTO

COMPORTAMENTO

NOVA PETRÓPOLIS

Momento de capacitação A Sicredi Pioneira RS realizou o 1º Circuito de Energia Solar no formato digital. A certificação de 106 empresas que participaram do Programa de Homologação de Integradores em Energia Solar (PHI) centralizou o encontro on-line. Lançado em setembro de 2019 e com duração de 10 meses, o PHI teve o objetivo de gerar desenvolvimento sustentável ao mercado, por meio da qualificação e profissionalização dos integradores parceiros da cooperativa de crédito, que investiu R$ 75 mil para viabilizar a iniciativa, com apoio do Sebrae/RS e Universidade de Caxias do Sul (UCS). “O Sistema Sicredi se tornou referência neste segmento, com 27 mil projetos financiados e R$ 1,5 bilhão em carteiras de crédito. Nos seus 21 municípios de cobertura, a Pioneira financiou 1,4 mil projetos e liberou R$ 110 milhões em recursos”, informou a Gerente de Negócios de Energia Solar, Júlia Cornelli. “Concretizamos uma união de esforços que resulta em nosso principal propósito: Juntos construímos comunidades melhores”, acrescentou o Diretor de Negócios da cooperativa, Luiz César Wazlawick.

Luiz Wazlawick; Júlia Cornelli, gerente de Negócios de Energia Solar, e Jonas Rauch, gerente de Negócios Estratégicos

pediatra e gastropediatra mestre em saúde da criança e do adolescente

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E AÍ, TUDO BLEY? Vítor Bley de Moraes Jornalista (Reg. Prof. 5495) (51) 9.9116-4119

ESTAMOS CADA VEZ MAIS ISOLADOS

As ruas quase desertas me deixaram nostálgico A pandemia do Coronavírus me despertou uma enorme nostalgia, que, em “tempos normais”, passava despercebida. Em Porto Alegre, minha cidade, por exemplo, durante a infância e juventude, tínhamos um grande número de opções de diversão. Não havia computador, muito menos Internet. Então, a gente se divertia com videogames bem incipientes, fazíamos carrinho de lomba com rodas de rolimã, andávamos de bicicleta e jogávamos futebol em qualquer espaço disponível. Era a maior curtição ir aos estádios e cinema com os amigos. Havia salas por toda cidade. À noite, se enxergava de longe os chamados cinemas de calçada. Havia um, no bairro Menino Deus, o ABC, que se destacava por lançar Ƥlmes inéditos à meia noite; entretanto, chegaram os shopping centers, que concentraram essas salas. São menores, mas, reconheço, muito confortáveis. Sinto saudades, porém, dos cinemas de calçada, assim como das discotecas e das danceterias. Havia dezenas delas espalhadas pela capital. Nos tempos atuais, se mesmo antes da pandemia já eram poucas as opções para os jovens dançarem, penso que a tendência é que sejam menores ainda no futuro. O Bom Fim, antigo bairro boêmio está calmo. Houve uma migração para a Cidade Baixa. Há algum tempo, a Rua Padre Chagas, conhecida como Calçada da Fama, vem perdendo os seus barzinhos incrementados. As lojas, que sempre tinham vitrines atraentes e eram bem iluminadas estão cada vez em menor número e as que sobrevivem economizam em energia elétrica e se trancam com portas de aço devido à insegurança. Hoje, tristemente, há mais imóveis para locação do que estabelecimentos comerciais em atividade. A consequência de tudo isso é menos gente na rua e menos qualidade de vida, pois somos seres sociais. A pandemia parece ter a função de nos preparar para um novo perío-

do, de maior isolamento ainda. Mais gente trabalhando em home oƥce, mais house class e ensino à distância, mais e-commerce, mais comunicação pelas redes sociais e mais jogos no computador. Esta é apenas uma reƪexão que faço nesse período de pandemia, que me deixou nostálgico e saudosista.

NOVO PROGRAMA DE RÁDIO Desde o dia 1º de julho, a convite do diretor da Rádio RWT, de Cachoeirinha, Manuel d’Ávila, eu e os colegas jornalistas Marcelo Magalhães e Wilson Rosa estamos apresentando o programa Bola Pra Frente, que vai ao ar de segunda à sexta-feira, das 12 às 14h pelas ondas da Web, sempre com um cardápio bem variado de assuntos, com ênfase ao futebol, serviços de utilidade pública e entretenimento. Em breve a RWT terá um canal de FM e de TV. A programação da emissora, que entrou no ar há poucos meses, pode ser acessada pelas plataformas digitais. No Facebook, o endereço é http:// Ɵ.com/NEWSRADIOWEBTV Os ouvintes podem participar através do WhatsApp: 51 99212-0072 Foto: Divulgação

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PERSONALIZE Marcelo Minuscoli Arquiteto mminuscoli@terra.com.br

TODO MUNDO PRECISA DE ESPAÇO Adultos, jovens e crianças precisam adaptar-se em período de quarentena!

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ovos tempos pedem novas formas de encarar os ambientes de nossas casas. Pensando nas residências que abrigam famílias com crianças e jovens em idade escolar o desaƤo é realmente assustador. Como abrir espaço para as aulas on line? Como fazer com que este local da casa permita o melhor aprendizado? A tecnologia é de extrema importância neste momento pois será através dela que muitos terão a oportunidade de seguir com seus estudos e alcançar seus objetivos e, neste caso, serão necessários alguns investimentos e algum esforço. Muitos lares possuem um home oƥce, mas este ambiente hoje é ocupado em grande parte do tempo para que os pais possam trabalhar, mesmo que de forma temporária. O questionamento principal aqui é: seria o quarto dos Ƥ-

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lhos o melhor lugar para assistir a aula remota e fazer suas atividades escolares? Se antes, em sala de aula, cercado de colegas e na presença de um professor já estava difícil obter dos estudantes a concentração devida, imagina agora num local informal, cheio de distrações como brinquedos, irmãos menores ou maiores circulando, as demais atividades da casa, o telefone celular, os jogos eletrônicos, o animalzinho de estimação, etc. E agora? A solução, além de compartilhar os espaços existentes da melhor maneira possível entre pais e Ƥlhos ou entre os irmãos, será a desenvolver novos hábitos e testar para algumas possibilidades espaciais para os dormitórios em geral. Uma das minhas primeiras sugestões é o de compartilhar espaços existente de estudo e trabalho. Como? Eliminando funções menos importantes para o momento,

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“Busque soluções simples e práticas para criar o melhor espaço possível para trabalhar e estudar.”

mesmo que de forma temporária. Já Ƥz muitos projetos durante minha carreira, e em diversos deles montamos um espaço multiuso, que servia como gabinete, sala íntima e quarto de hóspedes. Como durante a pandemia as visitas não são prioridade, elimine aquele sofá desse local e crie mais áreas de bancada, tente estabelecer uma rotina de revezamento, mas que não seja uma tortura se o local precisar ser usado de forma simultânea. Uma outra ideia seria adaptar um espaço de trabalho remoto no quarto dos pais. Parece uma tarefa impossível? Não! Soluções simples como adaptar tampos retráteis nos atuais móveis ou abrir um espaço para uma pequena bancada que servirá também como criado mudo são uma alternativa rápida e prática, aƤnal de contas adultos usam mais os notebooks do que os PC’s. Neste caso garanta que o sinal de internet esteja dando conta do recado neste ambiente, mantendo uma conexão minimamente aceitável pois ninguém vai gostar se, bem na hora de uma reunião on line com a equipe ou com um cliente, a sua banda larga resolver falhar.

Por Ƥm, se a solução for realmente usar o próprio quarto dos Ƥlhos como espaço de aula e estudo, pequenas adaptações nos arredores do computador irão ajudar a melhorar a concentração. Alguns deles seriam: eliminar os brinquedos desta área pois tudo terá seu tempo certo, restringir o uso de TV e celular durante o período de aula será importante mas Ƥca difícil não ceder à tentação se eles estão na frente o tempo todo, posicione a bancada de forma a deixar a melhor opção de luz do dia nesta área e forneça um equipamento adequado para as funções necessárias, bem como a total ergonomia entre a mesa / bancada e a cadeira pois ninguém merece Ƥcar mal acomodado durante os estudos.

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rpviagens

DE A A ZITA Zita Pereira zitapereira@revistaexpansao.com.br

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Empenho em combater a fome Comprometida em combater a fome, a recém empossada diretoria do Rotary 25 de Julho, de Novo Hamburgo, será presidida por Carlo Bohlke, que assumiu no lugar de Juelcir Savanim. Ele se manterá no cargo até 2021, e sua posse contou com a presença do primeiro clube de serviço feminino do Vale do Sinos: o RC 25 de Julho Satélite Acontece, que também empossou Fabiana Savanim como sua líder durante a gestão 2020/2021. Janete Maria Schenkel e Themis de Almeida Thomas da Silva são as duas novas integrantes do Satélite. Durante o seleto encontro virtual nesta época de pandemia, foi lançado o novo lema do ano rotário: O Rotary abre oportunidades. Ao Ƥnal de seu mandato, todas as atenções de Savanim foram voltadas ao combate à fome. Bohlke garante que essa boa ação será contínua.

Carlo Bohlke e Juelcir Savanim

Dupla exemplar Clari e Elton Zarth acabam de assumir a presidência do Conselho de Governadores do Distrito Múltiplo LD, da Associação Internacional de Lions Clubes. Abrangendo os três estados do Sul do país, o Distrito reúne nomes de peso, com 504 clubes, nove distritos e mais de 15.500 associados. Com 37 anos de Lions, o casal passou por todos os cargos em nível de clube e, no biênio 2009/2010, foram Governadores do Distrito LD-2. O lema deste ano é Nós servimos, com união, companheirismo e amizade. O broche, em formato de gota, simboliza que cada um é uma gota e que todos juntos formam o grande Oceano, que é o Lions. Aplausos, muitos aplausos aos dois guerreiros que doam, há mais de três décadas, seu precioso tempo para trabalhar em prol de Elton e Clari Zarth centenas de entidades.

Nova gestão Edeméa Silva da Rosa é a nova presidente do Lions Clube NH Terceiro Milênio, para a gestão 2020/2021, se mantendo no cargo até julho. Chegando aos 20 anos de fundação, o trabalho do clube de serviço é dar destaque à escolha de um novo projeto a ser desenvolvido. Estão em pauta os eventos Ação Encontro e Banco de Alimentos da Região do Calçado, sob o olhar atento e inovador da atual líder.

Edeméa e Percival Rosa

Viajando pelo mundo Com todo mundo sonhando em viajar, já que a pandemia limitou as saídas de casa, tem muita gente comprando pacotes, já planejando a liberdade que tanto estamos esperando. A RP Viagens, na Avenida Vereador Adão R. de Oliveira, 1465, aqui na cidade, é uma das mais procuradas e oferece pacotes nacionais e internacionais, incluindo em seus serviços somente passagens aéreas, ou também, só hospedagem. Desde 2016, os jovens Filipe Zarpellon e André Picoli resolveram investir em altos voos e estão com os negócios de vento em popa!

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Fotos: Divulgação

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UMA MULHER EMPODERADA Lindíssima, Angela Mendes ainda é talentosa, criativa, inteligente, mulher de grandes negócios e uma empreendedora de primeira grandeza. Bem resolvida e sem rodeios, suas respostas e atitudes são imediatas. Corre, pensa, idealiza, cuida de si e vive assim, muito bem, obrigada. Com certeza, uma mulher de palavra, para ela não existe empecilho para absolutamente nada. Ainda muito jovem, trabalhou em um escritório de estofaria e isso Ƥcou enraizado nela. Em 2015, abriu a sua própria loja, mas fez uma pausa, foi morar fora por uma temporada, voltou para Novo Hamburgo e agora, acaba de abrir a D’Cara Nova Estofaria, na Rua Boa Saúde, 397, no bairro Rio Branco, onde se propõe a deixar nossas casas literalmente de “cara nova”. Com atendimento personalizado, vai à casa ou ao escritório do cliente, leva catálogo de tecidos, e com sua visão apurada, no momento em que olha o ambiente, já imagina o espaço pronto. Dá dicas de cores, melhores tecidos e estilo para cada caso, combinando sua expertise com o gosto do cliente. Sem parar por aí, ainda inventa moda em colchas, cortinas, edredons e decoração de camas, sempre levando em conta o jeito de viver de cada um. Por conta da pandemia, passou a atender também pelo WhatApp (51) 999-939-969 e pelo celular (51) 993-342-296. Ela nasceu assim, cresceu assim e assim continua. Ao Ƥnalizar cada trabalho, seus cintilantes olhos azuis, que combinam com sua pele bronzeada, reƪetem sua empolgação com o que faz Pura luz, satisfação e alegria em fazer o que ela mais gosta. Renovar, inovar e tornar tão charmosa quanto ela, que tem como marca registrada os ombros à mostra, inverno e verão, é o que mais ama fazer. Viva ao descobrimento de Angela!

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Candelária investe no turismo

COLUNA DOS VALES Vilnei Duarte vilneiduarteoficial@gmail.com

Caminhada da imigração italiana pelo interior de Santa Cruz do Sul

Dovulgação

Projeto tem assinatura do Escritório Téia + Iara com larga experiência no segmento em toda a região

A Prefeitura de Candelária realizou um estudo a respeito da geograƤa do município, privilegiado por belezas naturais de toda ordem. Conclui-se que pequenas iniciativas podem alavancar o turismo de roteiros curtos, tão em evidência por conta das restrições a viagens longas. O plano de revitalização turística foi apresentado no dia 10 de julho, como atração regional, e parte das ações já foi colocada em prática. O secretário municipal de Turismo, Cultura e Esporte, Jorge Mallmann, explica que o ócio gerado com o cancelamento de eventos serviu para que a pasta repensasse as atrações locais. “É preciso avançarmos na consciência coletiva de nossa comunidade sobre o potencial que nossa cidade tem no que se refere ao turismo. Por isso, apresentamos este plano”, disse. O prefeito de Candelária, Paulo Butzge, destaca que é necessário pensar além dos eventos, ora suspensos em razão da pandemia. “Isso não impede que continuemos trabalhando e elevando o potencial do município, que é enorme e não estava sendo explorado”, salienta o prefeito. A maioria das ações envolve investimentos em infraestrutura. São obras para a construção de acessos, como pontos de apoio em locais já visitados ou em espaços consolidados, e devem ser iniciadas ainda no segundo semestre deste ano. O passeio do Caminho dos Tropeiros tem início no Aqueduto, um dos principais marcos da imigração alemã no Rio Grande do Sul. A segunda parada Ƥcará no Horto Medicinal Girassol, um herbário onde é possível comprar chás e plantas. O Museu Rural é a terceira atração, e dali os visitantes seguem para o Engenho de Serra, que faz parte do roteiro e ensina como se organizava a produção rural na época da colonização da região. A sequência do passeio ocorre em um paradouro em Linha Passa Sete. Haverá a instalação de um dindinho para que os visitantes possam percorrer as localidades do interior. A última parada é na Ponte do Império, construída em 1878.

Os italianos marcaram presença expressiva e crescente na região de Santa Cruz do Sul, muito em especial no século 20, e hoje formam enorme contingente de companheiros na cidade. Muitas famílias se dedicam à área de serviços, comércio, indústria, ensino e liderança pública, ajudando a transformar Santa Cruz do Sul em uma piccola Itália para os descendentes, que ainda preservam hábitos, costumes, tradições, língua, culinária e festejos sempre regado a bons vinhos e boas massas. Se na terra dos alemães tem tantos sobrenomes e sotaques italianos, era mais do que natural que houvesse uma aproximação deles, para cultivo de tradições, intercâmbio e integração. Assim, em 12 de julho de 2002, surgiu o Círculo Culturale Bella Itália (CCBI), que neste ano completou 18 anos de atividades com direito a um documentário que narra essa trajetória. Para marcar a história do CCBI, uma das grandes conquistas foi a obtenção, por doação da Prefeitura, de um terreno no qual será erguida a sede própria da entidade, nos altos da Rua Mal. Deodoro, o que propiciará, aos descendentes de italianos, um ponto deƤnitivo de convivência no município. O projeto para a construção da sede social do Bella Itália já está concluído e assinado e, as obras já estão em andamento. Para o presidente José Inácio Zanon, assim que a sede estiver concluída, ela servirá para sediar muitas das atividades culturais para os membros, bem como a comunidade em geral.

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Odete Jochins/Secretaria de Turismo de Candelária/Dovulgação

Círculo Culturale Bella Itália

Casa de Cultura de Candelária é sinônimo de história na região e guarda muitas relíquias

Aqueduto é um dos monumentos mais visitados no município e reporta a um passado glorioso e desenvolvido na época da colonização germânica

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É NEGÓCIO? Jorge Trenz Consultor Imobiliário jorgetrenz@trenznegociosimobiliarios.com.br

TUDO PODE MELHORAR

Em 2017, após fechar os resultados de uma pesquisa por mim realizada, entrevistei o General Roberto Jungthon. A segurança aparecia como a primeira na lista de preocupações dos hamburguenses. ReƤz a pesquisa este ano e o tema perdeu a relevância, o que é muito bom para todos nós. O que mudou, General Roberto? O indicador utilizado para a medição da criminalidade no mundo todo é a taxa de homicídios. Temos melhorado nossos índices neste e em outros indicadores ao longo desta gestão. Em comparação com 2019, a queda nos homicídios foi de 45%. Não é um trabalho exclusivo da administração municipal, que assumiu o tema da segurança desde o início, mas do conjunto de ações de todas as forças de segurança que têm sede em Novo Hamburgo. Os resultados numéricos estão aí e são perceptíveis.

Como estamos enfrentando a criminalidade? Os empreendimentos bem-sucedidos pressupõem a existência de pelo menos dois fatores: recursos e pessoas. Recursos de toda a ordem: Ƥnanceiros, materiais e imateriais (procedimentos, normas) e tecnológicos, que são fundamentais nessa questão. E as pessoas, que fazem a grande diferença.

Furto e roubo às residências caíram também? Tivemos quedas expressivas também nestes indicadores. De modo geral, a segurança avançou, com-

provando que escolhemos o caminho adequado e que os cidadãos podem continuar acreditando na articulação dos esforços das agências e nos agentes que compõem as forças de segurança sediadas em Novo Hamburgo.

ocorrência é um fator essencial para que as autoridades possam tomar as devidas providências. Esses resultados acabam impactando a vida dos cidadãos. E tudo poderá Ƥcar melhor, desde que cada um faça bem a sua parte.

As ações de prevenção à violência ajudaram? Associado à

É possível que as pessoas que residem em casas de rua sintamse mais seguras? Eu acredito que sim

questão da repressão, houve um investimento considerável neste quesito e aí a parcela do município é maior. Nos últimos 2 anos, as ações do Programa de Desenvolvimento Municipal Integrado foram mais visíveis: no Parcão, no Centro, na Praça do Imigrante. Mas também Ƥzeram parte desse programa projetos dedicados exclusivamente à prevenção da violência, onde tivemos cerca de 25% da população hamburguense impactada. Não é um número trivial.

e esse não é só um parecer fundado na esperança. Por que eu acredito que isso vá acontecer? Porque estamos vivendo um momento de consciência de todos: agentes públicos, cidadãos... Há esse esforço explícito dos órgãos governamentais sendo postos em prática. E existem concursos que estão aumentando o efetivo, tanto aqui no município, para a Guarda Municipal, que já tem um concurso em andamento - só foi suspenso devido à pandemia -, como também nos demais órgãos de segurança pública.

As pessoas já percebem essa melhoria? Não há uma escala, uma régua que meça essa percepção, mas há, sim, evidências disso, pois é fácil mensurar quantos homicídios, quantos furtos a residências, quantos furtos a pedestres ocorreram. Essa percepção, sabemos, gera um círculo virtuoso, onde as pessoas passam a colaborar porque entendem que todos fazem parte desse esforço. Por exemplo, efetuar o registro de uma Foto: Divulgação

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Cervejaria Edelbrau projeta espaço interativo

NOVA PETRÓPOLIS

A Cervejaria Edelbrau está construindo um complexo de visitação totalmente interativo que apresentará a essência da marca e do universo da cerveja artesanal. O espaço Experiência Edelbrau, com inauguração prevista para outubro, terá cerca de 300m² e um espaço para a degustação de uma ampla variedade de cervejas artesanais. Hoje a cervejaria conta com 13 rótulos para agradar os mais variados e exigentes paladares.

Vanessa Birk Staudt vanessa@projetosperene.com.br

That Design Company/Divulgação

Vendas Nova Petrópolis O primeiro shopping virtual de Nova Petrópolis, canal de e-commerce desenvolvido pela ACINP, no primeiro mês de funcionamento já contava com mais de 1.500 produtos cadastrados de 30 estabelecimentos diferentes. As compras podem ser feitas por cartão de crédito ou em dinheiro na retirada/entrega do produto. São nove categorias à disposição: Acessórios e Calçados; Alimentação e Bebidas; Casa e Decoração; Hotéis e Restaurantes; Moda Feminina; Moda Masculina; Moda Infantil; Serviços e Variedades. Acesse www.vendasnovapetropolis.com.br e abrace os empresários locais.

Nova Petrópolis está investindo no desenvolvimento de um novo atrativo turístico: a Rua dos Jardins. Localizada a uma quadra da Praça das Flores, a rua com curvas acentuadas receberá cenários paisagísticos e elementos para encher os olhos dos munícipes e visitantes.

A partir de agosto Nova Petrópolis terá mais uma opção gastronômica. O Gastropub Edelbrau retoma suas atividades agora como Edelhaus. Com rodízio de massas e carnes a base de cerveja ao meio dia, petiscos ao Ƥnal da tarde e pratos a la carte à noite, o espaço estará aberto de sexta a domingo. Jair Schmitt/Divulgação

Rua dos Jardins

Um novo espaço gastronômico

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Revista

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#edição 242

Julho 2020

Valderez Figueira Timmen

PERSONALIDADE Gusttavo Lima faz sucesso com as Lives do Embaixador

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Ă‚ngela Fleck Wirth A revista de variedades que nĂŁo para de crescer

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Gabriela Golin Marcia Bohrer

Raquel Schneider

Anie StĂźrmer

Soraya Koch Hack

NO COMANDO Bianca Feijó fala sobre as açþes governamentais contra violência domÊstica e de gênero

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R$ 15,00

Silvana Magayevski da Silveira

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Blanka Brusius Brenner

Fernanda Brandenburger

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expansaors.com.br

ENTREVISTA | Presidente da FCDL-RS fala sobre perspectivas do varejo

HĂĄ 20 anos buscando compreender a complexidade da mente humana

Gilla Maria Bastos


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