Expansão | Edição 243 - Agosto 2020

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expansaors.com.br

ENTREVISTA | Especialista em turismo aborda o futuro do setor pós-pandemia

#edição 243

Agosto 2020

PERSONALIDADE Skank fala sobre a turnê de despedida e as três décadas de carreira

ESPECIAL Os desafios da aprendizagem dos pequenos estudantes

R$ 15,00

Empresa completa 30 anos de inovação e reinvenção Roque Stoffel, diretor da empresa

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IN

6 | CAPA 22 | PERSONALIDADE Skank fala sobre a volta aos palcos e a turnê de despedida após 30 anos de música

30 ANOS DE STOFFEL DIVISÓRIAS DEX 8

(51) 999-467-405 Fotos: Divulgação

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20 | NO COMANDO

MÁRCIA CAPELLARI E O PROTAGONISMO FEMININO

ENTREVISTA Ivane Fávero traz propostas de renovação para o turismo pós-pandemia - o que inclui retomada sustentável do setor

12 TURISMO Fenac adere ao selo Turismo Responsável, que implica em medidas rigorosas de higiene e segurança aos visitantes

14 | ESPECIAL

DESAFIOS DO ENSINO REMOTO NAS ESCOLAS 31 | MODA & ESTILO Lu Bairros estreia coluna falando sobre autoestima, cuidado e tendências

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24 DIRETO AO PONTO Vinícola Aurora conquista mais prêmios e é a mais premiada do Brasil

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Augusto Albuquerque/Divulgação

DA REDAÇÃO

FICHA TÉCNICA ADMINISTRAÇÃO Ana Maribel Pacheco | Diretora geral ana@revistaexpansao.com.br

PAPO CABEÇA

É, não tem sido fácil. O interessante é pensar que mais de meio ano já passou. A reflexão que fica é: como estamos aproveitando esse momento? Surtando? Inventando? Escapando? Não existe resposta certa, tampouco fácil. O que existe são maneiras de continuar navegando sem deixá-lo afundar. É para isso que estamos aqui: criar luz, esperança e espalhar informação. Todo o conteúdo da Expansão é cuidadosamente pensado para dar aquela injeção de ânimo, inspirar, sem negar a cruel realidade, mas também sem gerar pânico desnecessário. O que nos motiva a continuar são as histórias - de superação, reinvenção, crescimento. Leia e se inspire!

Ana Maribel Pacheco

Diretora geral / Coordenadora editorial

Sérgio Luiz Jost | Diretor comercial sergio@revistaexpansao.com.br REDAÇÃO Mariana Machado Repórter/Estagiária redacao@revistaexpansao.com.br Gabrielle Pacheco Assistente de redação gabrielle@revistaexpansao.com.br CRIAÇÃO Alexandre Bitello | Edição de Arte (ABDesigner) alexandre@revistaexpansao.com.br ASSINATURAS assinaturas@revistaexpansao.com.br ASSESSORIA JURÍDICA Becker&Santos Advogados | OAB/RS 3.201 contato@beckeresantos.com.br IMPRESSÃO Gráfica Noschang Tramandaí/RS (51) 3661-2370 ABRANGÊNCIA Porto Alegre, Grande Porto Alegre, Vale do Sinos, Vale do Paranhana, Vale do Caí, Vale do Rio Pardo, Região das Hortênsias e Encosta da Serra

Rua Quintino Bocaiúva, 99, Centro, Novo Hamburgo/RS 93510-270 | (51) 3065-6380, (51) 3036-6380 ou (51) 3036-6381 Os artigos assinados não representam, necessariamente, o pensamento da revista. Não é permitida a reprodução parcial ou total dos artigos publicados na revista sem prévia autorização do editor.

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Ligue e assine ERRAMOS: na Coluna dos Vales da edição 241, veiculamos uma foto que não condiz à nota Olivas do Sul.

(51) 3065-6380

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CAPA

REINVENÇÃO

NOS NEGÓCIOS Stoffel Divisórias completa 30 anos de fundação

“Tem que se superar. A crise é o melhor momento para iniciar uma empresa. Sabe por quê? Você se reinventa (...).”

Fotos: Ana Jesus Fotografia/Especial

Roque Stoffel junto à máquina que inventou

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onsegue imaginar como era o mundo em 1990? Sem internet, ligações somente por telefone fixo, o Real ainda nem existia, e a Stoffel Divisórias estava recém iniciando suas atividades em Novo Hamburgo. Após 30 anos, muita coisa mudou - mas o que permanece igual, segundo o fundador e diretor da empresa, Roque Stoffel, é o zelo em atender às expectativas dos clientes. “Começamos oferecendo somente mão de obra, bem devagar, então pegava um cliente, que puxava outro e assim foi indo. Depois, passei a vender e fazer mão de obra, até chegar no patamar atual, com 23 funcionários e 1.700 m² de fábrica”, explica. A vontade de empreender vem desde cedo. “Com uns sete, oito anos,

fazia pequenos móveis, como mesinhas e bancos, com que tinha de ferramentas. Acabei seguindo na profissão de marceneiro, primeiro com uma pequena fábrica, mas que foi se expandindo ao longo dos anos”, relata. Hoje em dia, a empresa oferece serviços em divisórias leves - sendo a única do Sul do Brasil a produzir esse tipo, orgulha-se Roque -, gesso acartonado e móveis sob medida para escritórios. “Um grande diferencial é que temos marcenaria própria, assim, conseguimos entregar exatamente o que o cliente necessita. Nossas portas de correr, por exemplo, são muito leves, não dá nem para comparar com outras similares do mercado, dá para abrir e fechar com a força de um dedo, de tão leve que é”, afirma.

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BEM ESTAR DOS COLABORADORES E DO MEIO AMBIENTE Uma das principais preocupações da empresa, aponta o diretor, é o cuidado com os funcionários. “Temos uma mão de obra qualificada, todos com carteira assinada. Nenhum deles é exposto a riscos de acidente de trabalho, mas, caso ocorra algum imprevisto, são amparados pela empresa, como deve ser”, salienta Roque. Além disso, continua ele, também há um viés sustentável muito importante, em que todos os resíduos de obras são recolhidos e descartados adequadamente. “Às vezes o cliente diz que não precisa recolher, que ele próprio fará o descarte, mas fazemos questão de colocar tudo no destino certo. Mais do que nunca, as empresas precisam se adequar aos parâmetros ambientais e sustentáveis”, destaca.

PLANOS PARA O FUTURO Sem pestanejar quando questionado sobre os próximos passos da Stoffel, Roque destaca a importância de possuir presença online. “Nós já vínhamos numa crescente com o e-commerce, mas agora ele foi intensificado. O atendimento personalizado tem nos levado a expandir as regiões de atendimento. Queremos, ainda, criar uma plataforma de criação de projetos online”, revela. Além disso, o investimento em maquinário avançado tem dado retorno. “São importados de países que produzem tecnologia de ponta, principalmente a Alemanha, assim, também conseguimos agilizar o processo de produção sem deixar a qualidade de lado”, pontua. Sobre o segredo para manter-se em crescimento após três décadas, Roque é categórico. “Tem que se superar. A crise é o melhor momento para iniciar uma empresa. Sabe por quê? Você se reinventa, pois, sabendo administrar num momento difícil, com pouco orçamento, vai saber gerir em momentos mais tranquilos. Com muito dinheiro, é muito fácil administrar, sai queimando dinheiro e quando vê, fecha”, finaliza.

PRESENÇA ONLINE

Além da fábrica de divisórias, a empresa conta com a Stoffel Móveis, especializada em mobiliário corporativo. O destaque, segundo Roque, fica para a loja online, com ampla variedade de produtos.

STOFFEL MÓVEIS www.stoffelmoveis.com.br Edição 243.indd 7

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EN VIAGENS POR Gabrielle Pacheco | FOTO: Alexandra Ungaratto/Divulgação

TREVISTA

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REPENSADAS Passeios curtos e locais serão a principal maneira de “turistar” no pós-pandemia Com o distanciamento social, viagens e passeios tiveram de ser adiados ou mesmo cancelados. Hotéis, restaurantes, parques e meios de transporte esvaziaram diante da ameaça invisível do Covid-19. Segundo o estudo Impacto Econômico do Covid-19: Propostas para o Turismo Brasileiro, realizado pela FGV Projetos, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor de turismo, que atingiu R$270,8 bilhões no ano passado, deve registrar uma queda de R$165,5 bilhões em 2020, indicando redução de 38,9% no faturamento. Com isso, é necessário adaptar-se e buscar novas maneiras - sustentáveis e seguras - de fazer turismo e, inclusive, entender como o viajante irá se comportar nos próximos meses. Conversamos com a especialista em Desenvolvimento Turístico e mestre Ivane Fávero, para entender melhor as perspectivas para os próximos meses.

Como será o comportamento do turista no pós-pandemia? Já é possível traçar um perfil de consumo? Há três tipos

criando a efetiva oferta de Turismo Responsável, preservando suas vidas e seus negócios e, dentro do possível, mantendo empregos e fornecedores.

básicos de turistas que se apresentam: o inconsequente, que viaja sem se preocupar com o impacto de suas ações sobre o lugar e as pessoas visitadas; o responsável, que está ‘louco’ para voltar a viajar, mas só irá para onde se sentir seguro e adotará todos os protocolos para garantir a sua segurança e a dos visitados; e o amedrontado, que só viajará se houver uma vacina, pois não se sente seguro em nenhuma outra alternativa, sendo que muitas vezes está no grupo de risco. Digo que é no turista responsável que os destinos devem focar seus esforços,

Como as cidades devem adaptar-se a essa nova realidade do turismo? Os destinos turísticos devem incentivar a aplicação dos selos de turismo seguro, quer seja o do Ministério do Turismo, somente voltado aos empreendedores com registro no Cadastur, quer seja um selo municipal ou regional, ainda mais fidedigno, desde que sua aplicação seja inspecionada e monitorada pelos órgãos de saúde (Vigilância Sanitária), junto com as Secretarias de Turismo. Também devem trabalhar no sentido de adequar a oferta dos produtos e experiências turísticas, bem como os eventos, à nova realidade, além de adotar uma estratégia de marketing de turismo seguro.

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“Digo que é no turista responsável que os destinos devem focar seus esforços, criando a efetiva oferta de Turismo Responsável (...).”

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ENTREVISTA Acredita que deva haver um plano governamental, seja no âmbito estadual ou federal, que crie diretrizes para o “novo turismo”? Quais aspectos, na sua opinião, deveriam ser levados em conta? Com certeza, o setor do turismo é um dos mais afetados pela pandemia e, para que não haja o desmantelamento de tudo o que se construiu, entendendo a relevância da atividade, como geradora de empreendedorismo, emprego, renda, impostos, é fundamental o apoio dos governos no acesso ao crédito facilitado; apoio ao desenvolvimento do turismo seguro, com novas experiências e com adequado marketing.

O turismo sustentável despontará como a grande tendência dos próximos anos? Já era a tônica dos planos sensíveis à qualidade de vida dos territórios turísticos. Agora, mais do que nunca, torna-se fundamental trabalhar o desenvolvimento sustentável do turismo com foco nos fatores ambientais, sociais, econômicos e culturais. Para isso é fundamental haver mais investimentos em pesquisa e monitoramento, definindo a capacidade de carga dos destinos.

O Rio Grande do Sul tem potencial para desenvolver ainda mais essa iniciativa do turismo sustentável? Claro! Há uma cultura local que valoriza a qualidade de vida e não somente o ganho financeiro, isso é a base para uma visão de sustentabilidade.

No Uruguai, por exemplo, é possível realizar uma viagem completa com carro elétrico, por conta da rota de abastecimento criada. Acredita que esse tipo de iniciativa poderia ser espelhada no Rio Grande do Sul? O Brasil ainda tem muito que

Quando se fala em turismo gaúcho, a primeira coisa que vem à mente é a Serra Gaúcha. Na sua opinião, ela deve se manter como vitrine do estado ou outras regiões estão investindo para que tenham mais popularidade?

investir em práticas de sustentabilidade ambiental. Além do transporte ‘verde’, é necessário investir na redução da aplicação de agrotóxicos e nos cuidados com a água, ampliando os investimentos em saneamento. Tudo isso afeta o desenvolvimento do turismo.

A Serra Gaúcha tem sua identidade e força turística. Outras regiões devem trabalhar sua identidade e, com união, planejamento e ação (muito trabalho), desenvolver um modelo de turismo adequado. O Vale Germânico possui grande potencial, pois possui forças que vão ao encontro do que busca o turista atualmente, como a autenticidade, a cordialidade, a exclusividade, sem aglomerações. Além disso, possui uma localização estratégica, junto à Rota Romântica e próxima aos principais destinos emissores do RS.

De que maneira a criação de rotas turísticas, como o Vale Germânico e a Rota Romântica, pode intensificar o turismo regional? A organização da oferta turística em um território permite que se avalie as forças, se fortaleça o empreendedorismo e se aumente a competitividade, pois o produto ofertado passa a ter maior valor no âmbito do mercado.

Além do transporte ‘verde’, é necessário investir na redução da aplicação de agrotóxicos e nos cuidados com a água, ampliando os investimentos em saneamento.

O que falta, no Rio Grande do Sul, para que possamos nos tornar modelo nacional e até mesmo internacional de turismo? Já somos referência em turismo pelo trabalho da Serra Gaúcha. Outras regiões poderão se tornar, também, referências em seus segmentos de turismo. O importante é conhecer a dinâmica do turismo no RS e, a partir destas informações, estruturar a oferta turística.

Por fim, qual região ou cidade você indicaria aos nossos leitores que vale a pena visitar? Viajar pelo RS seria a minha indicação! Há muito para ser descoberto nesse belo Estado, de múltiplas identidades!

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TURISMO

TURISMO RESPONSÁVEL

Iniciativa estabelece protocolos sanitários para a realização de eventos, considerando as diretrizes internacionais e validação da Anvisa

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Fenac - Experiências Conectam aderiu ao selo Turismo Responsável, uma iniciativa do Ministério do Turismo (MTur) para que a população se sinta segura ao viajar e frequentar locais que cumpram protocolos sanitários específicos para a prevenção da Covid-19 no Brasil. O programa estabelece boas práticas de higienização para cada segmento do setor e integra a primeira etapa do Plano de Retomada do Turismo Brasileiro, coordenado pelo MTur, com o objetivo de diminuir os impactos da pandemia e preparar o setor para um retorno gradual às atividades. A iniciativa ainda busca posicionar o Brasil no cenário nacional e internacional como um destino seguro e preparado para atender o novo perfil de turista que, na retomada das viagens e eventos de lazer e negócios, irá procurar por locais que asseguram o cumprimento de medidas sanitárias e de higiene, por exemplo. Os protocolos do selo foram construídos pelo ministério em parceria com os segmentos, levando em consideração diretrizes internacionais, além da validação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

EXPERIÊNCIA PRÉVIA Para a Fenac, a adesão e obtenção do selo é algo natural. “Já nos primeiros momentos de evidência da epidemia do novo coronavírus, no início do ano, que posteriormente se transformou em pandemia, nós trabalhamos fortemente para a segurança dos eventos”, pontuou o diretorpresidente da Fenac, Marcio Jung. Ele ainda explica que a Fimec 2020, que ocorreu em março, foi uma experiência real que a Fenac teve na realização de uma feira durante a pandemia. “Pelo fato de clientes da China serem grandes parceiros na Fimec, já em janeiro nós estávamos conversando sobre a situação da Covid-19 em relação à feira. Na época, criamos um plano de ações de segurança extraordinário, antecipando uma série de medidas especificadas agora pelo selo Turismo Responsável”, explicou.

ALGUMAS DAS NORMAS PREVISTAS: Promover a medição de temperatura na entrada do estabelecimento de todos os que frequentarem o ambiente; Assegurar lavagem e desinfecção de superfícies; Promover a renovação de ar; Assegurar distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas no acesso ao evento e dentro dos espaços; Projetar ruas e corredores mais largos do que as recomendações pré-pandemia para feiras e eventos.

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FOTO: Diego Soares/Divulgação

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POR Gabrielle Pacheco | FOTOS: Divulgação

PECIAL

Instituições de ensino falam sobre o ensino aos pequenos durante a pandemia

DESAFIOS A

DISTÂNCIA A

pandemia mostrou o quanto somos fisicamente dependentes para desempenhar certas tarefas, mas também nos deu a chance de adaptarmo-nos à situação. Nas escolas não seria diferente. A sala de aula transportou-se para dentro de casa, os pais passaram a acompanhar mais ainda os estudos do filho e o professor teve de ensinar através de uma câmera. Tudo isso, claro, em um período de apenas cinco meses, o que exigiu uma rápida resposta. A situação pode ser ainda mais desafiadora para os alunos mais novos, da Educação Infantil e Anos Iniciais, devido ao fato de não estarem tão acostumados com o ensino a distância. Para entender um pouco mais sobre isso, conversamos com algumas instituições de ensino. Confira nas próximas páginas!

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Foto: Divulgação

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INSTITUTO IVOTI Para a escola, o maior obstĂĄculo no ensino remoto ĂŠ ampliar o contato entre o professor e as crianças. “Uma das estratĂŠgias adotadas foi do aumento das videochamadas, fortalecendo o vĂ­nculo entre elesâ€?, explica MĂ´nica Zimmermann, coordenadora da Educação Infantil e Anos Iniciais. A mediação das famĂ­lias, segundo ela, ĂŠ essencial para a continuidade do trabalho pedagĂłgico. “Principalmente porque esse grupo ainda ĂŠ muito jovem e nĂŁo tem como lidar sozinho com as ferramentas tecnolĂłgicas, necessĂĄrias para a participação nas aulas, sem o suporte dos paisâ€?, pontua. Por tratar-se de um sistema uido, que pode ser adaptado conforme o retorno dos estudantes e das famĂ­lias, alguns aspectos mudaram de março atĂŠ agora. “As aulas sĂ­ncronas (ao vivo) tinham uma frequĂŞncia menor; apĂłs avaliação, que acontece de forma constante, essa frequĂŞncia foi aumentadaâ€?, destaca MĂ´nica. O envio das atividades, por exemplo, era feito de forma escrita e passou a ser enviado por ĂĄudio ou vĂ­deo, gravado pela professo-

ra. “Isso gerou uma motivação maior para que o aluno realizasse a atividade e, novamente, existe um reforço do vĂ­nculo com o professorâ€?, aďŹ rma. Nos Anos Iniciais, alĂŠm das mudanças MĂ´nica Zimmermann pontuadas, aulas ao vivo foram intensiďŹ cadas tambĂŠm. “NĂŁo apenas com os professores titulares/regentes, mas tambĂŠm com os de aulas especĂ­ďŹ cas, como MĂşsica, InformĂĄtica, AlemĂŁo, InglĂŞs e Educação FĂ­sicaâ€?, ressalta.

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ESPECIAL

INSTITUIÇÃO EVANGÉLICA DE NOVO HAMBURGO Nas três unidades da IENH, é feito um trabalho em consonância entre as coordenações pedagógicas. Daniele Blos, da Fundação Evangélica, Ana Paula dos Reis, da Oswaldo Cruz, e Caroline Steigleder e Cíntia Machado, ambas da unidade Pindorama, encontram-se em frequente diálogo para manter os desafios em ordem. “O tempo que pensávamos que seria de curto prazo passou a ser longo, tivemos o pensamento otimista e, juntos, passamos a refletir sobre as novas possibilidades de aprendizagens, contemplando o nosso plano de estudos e as competências e habilidades de cada faixa etária”, afirma Daniele. Elas destacam que foi encontrada uma maneira de fortalecer ainda mais o vínculo escola e família. “Oferecemos momentos de encontros e conversas individuais e coletivas com as famílias, juntamente com os professores, com a coordenação pedagógica, com as psicólogas e com as coordenadoras das unidades. Dessa maneira, seguimos buscando qualificar nossos processos de ensino remoto, em que os ajustes são frequentes diante dos desafios que vão surgindo”, ressalta Ana Paula. Para haver um melhor aproveitamento do ensino a distância, alunos dos anos iniciais

“Oferecemos momentos de encontros e conversas individuais e coletivas com as famílias, juntamente com os professores, com a coordenação pedagógica, com as psicólogas e com as coordenadoras das unidades.”

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têm diferentes momentos síncronos com os professores ao longo da semana. “Nesses momentos online, exploram diferentes habilidades do ano específico, dialogam, realizam atividades e recebem explicações referente às dúvidas que possam ter no processo de desenvolvimento”, pontua Caroline. Cíntia complementa que os momentos online com os professores e colegas estão auxiliando na manutenção do vínculo, com a escola, com os professores e com os colegas. “Da mesma forma, estão enriquecendo a troca de conhecimentos e oportunizando a interação através de diferentes recursos e metodologias, diversificando as vivências”, finaliza.

“Nesses momentos online, exploram diferentes habilidades do ano específico, dialogam, realizam atividades e recebem explicações referente às dúvidas que possam ter no processo de desenvolvimento.”

Cíntia Machado

Caroline Steigleder

Ana Paula dos Reis

Daniele Blos Bolzan

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ESPECIAL

ESCOLA DE APLICAÇÃO FEEVALE A instituição tem como principal metodologia a aprendizagem por projetos, utilizando a experimentação e o protagonismo dos estudantes como forma de trabalho coletiva e colaborativa. O grande desafio, segundo a diretora pedagógica Janine Vieira, foi migrar essa cultura para o ambiente virtual, de maneira que continuasse permeando a afetividade e o vínculo entre estudantes e professores. “Felizmente, nossa equipe é muito qualificada e conseguiu migrar imediatamente. Suspendemos as aulas presenciais num dia e, no outro, já estávamos no virtual”, relata. Janine diz que essa nova modalidade aproximou ainda mais a família da criança e da escola, fazendo com que enxergassem as dificuldades e potencialidades de cada estudante. “Elas podem apoiar e incentivá-los a uma rotina saudável de estudos, poder olhar esse estudante sem fazer grandes cobranças, porque nem sempre estamos num dia legal, e a própria escola tem uma visão mais sensível do momento”, comenta. Outra preocupação, salienta a diretora pedagógica, era não deixar nenhum estudante para trás. “Nós sabemos que nem todos os estudantes têm

Janine Vieira acesso a internet ou a computadores e celulares. Trabalhamos com professores-mentores, então cada um deles realiza diagnósticos do acesso do estudante, feitos semanalmente”, destaca. Se o estudante não tem acesso ao Blackboard, por exemplo, é enviado o material por email, mensagem ou até mesmo impresso. “Todos são contemplados e possuem acesso aos projetos, dando continuidade ao processo de aprendizagem do ano. Também entendemos que é um ambiente novo para todos, pais e alunos, então é feita uma reflexão constante sobre as nossas práticas, assim como ocorria no presencial, de modo que os processos sejam sempre avaliados e aperfeiçoados”, diz.

Estudantes em diferentes momentos de aprendizagem remota

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TRANSPIRAÇÃO e A educação infantil respira novos ares. Para quem quer conhecer o novo de novo, o Instituto Ivoti apresenta presencialmente, tudo o que faz para que as crianças vivam o novo, durante o período da pandemia. A tecnologia se associou à pedagogia e de mãos dadas caminham juntas para viver o futuro.

O novo. Aqui. Aos pais, um agradecimento pelo especial HPSHQKR HP DMXGDU VHXV ĆOKRV QHVVD FDPLQKDGD

institutoivoti.com.br / (51) 3563.8600 Educação Básica: Rua Pastor Ernesto Schlieper, 200 | Ivoti - RS Instituto Superior de Educação Ivoti: Rua Júlio Hauser, 171 | Ivoti - RS Edição 243.indd 19

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POR Mariana Machado | FOTOS: Daniel Santos/Divulgação

COMANDO

FORÇA FEMININA NA INOVAÇÃO Multitarefas, Márcia Capellari trabalha com tecnologia, empreendedorismo e auxilia mulheres na busca pela liderança

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m 2004, Márcia Capellari foi a única mulher a adquirir o título de bacharel em Ciências da Computação na Universidade de Passo Fundo. Hoje, ela lidera o Hub de Inovação da IMED, atua como coach e trabalha à frente de entidades que motivam as novas gerações de mulheres empreendedoras. Em sua experiência, Márcia observou na prática como as mulheres ainda são a minoria na tecnologia e na ciência. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os homens ganham 47% a mais do que as mulheres com o mesmo nível de formação. Para Márcia, alguma coisa parece errada, pois, no Brasil, elas representam 65% da força de trabalho. “Sinto que todos os dias saímos preparadas para uma luta. Nós, mulheres, precisamos nos provar”, desabafa. Ainda durante a graduação,

Márcia identificou oportunidades no mundo empreendedor e decidiu o alinhamento do seu futuro profissional. Foi quando nasceu a sua verdadeira paixão pela gestão de pessoas — que ela acredita que são os atores principais da inovação, e não os softwares profissionais.

A sua primeira graduação foi em Ciência da Computação, uma faculdade majoritariamente masculina, certo? Você enfrentou alguma dificuldade ou mesmo misoginia durante a sua trajetória como mulher no mundo dos softwares ou ainda depois, no empreendedorismo? Sim, minha trajetória iniciou na ciência da computação e eu era a única menina na turma. Isso foi um despertar para o meu olhar focado em mulheres na ciência, tecnologia e demais áreas basicamente ocupadas por homens. Não acho que sucesso tenha a ver com o gênero, porém acredito na história. É fato que as mulheres demoraram muito para conseguir seus espaços e isso ainda está presente de alguma forma na sociedade.

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A paixão pela gestão esteve presente desde essa época? Sim, eu percebi nas equipes de desenvolvimento que as áreas de gestão e lideranças eram bastante frágeis desde a faculdade quando o currículo focava muito em técnicas e pouco em comportamento e gestão. Olhei para isso como uma oportunidade, criei um livro que foi meu TCC, falando sobre um processo ágil de gestão para o desenvolvimento, que nada mais é do que um processo de engenharia de software que envolve comunicação e pessoas.

O meu papel é poder contribuir com outras mulheres, mostrando que é possível através de exemplos. Eu não faço o trabalho sozinha.

Hoje, você preside a Associação de Mulheres Empreendedoras e também atua como Conselheira da Federasul - Mulheres empreendedoras. Qual a sua filosofia nestas duas instituições? Cada vez que eu via uma mulher em um espaço de protagonismo, me trazia a noção de que eu também podia estar ali, quanto mais a gente se reconhece nesses espaços, mais a gente consegue ir criando essa rede de cumplicidade. O meu papel é poder contribuir com outras mulheres, mostrando que é possível através de exemplos. Eu não faço o trabalho sozinha. Somos quase 20 mulheres em um comitê de gestão que trabalha voluntariamente. Temos uma organização e seguimos nos adaptando, porque, nesse momento de crise, estamos em casa com escritório, filhos, maridos, cachorros e ainda precisamos trocar métodos para dar conta de mais papéis. Não sou e não pretendo ser o estilo mulher maravilha, também tenho meus momentos de “baixa”, e é nesses momentos que vejo a força de uma rede, onde posso pedir ajuda, chorar, desabafar, restabelecer a rota e seguir em frente.

Mais recentemente, você se aproximou das técnicas de coaching. Como esses novos aprendizados se relacionam com a sua tese de estudos sobre a educação e as organizações ideais? Trabalhei muitos anos com desenvolvimento de equipes de gestores, especialmente em cooperativas de agronegócios. Minha tese de doutorado trouxe um pouco dessas experiências como métodos de coaching e mentorias que, alinhadas com a aprendizagem organizacional, po-

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dem contribuir para o desenvolvimento de executivos. As experiências nas práticas de desenvolvimento de executivos, lideranças e equipes me fortalecem para construir uma trajetória em prol de deixar um legado como mulher e como líder.

Como coach, em que áreas você atua e quais os principais ensinamentos que você promove? Hoje, meu principal trabalho é

na construção de células de inovação nas empresas. Sigo uma trilha pessoal e profissional que envolve autoconhecimento, princípios éticos e morais, o saber ouvir e perceber, saber persuadir, julgar e decidir. O método também envolve a tenacidade – tentar até que se comprove que não é possível. Eu tenho um mantra difícil, pois nós, mulheres, queremos até mesmo errar com perfeição. “Errar muito, tentar muito e aprender com o processo de fazer”.

Citamos aqui diversas atividades que você participa ativamente. Como é possível conciliar o tempo entre tudo isso e também a família? A principal razão para eu conseguir fazer tantas coisas é saber liderar com responsabilidades, isso não vale apenas para o ambiente empresarial. Escolher tarefas que devem ser feitas apenas por mim e quais eu posso delegar me ajudam muito. Delegar é saber pedir ajuda, é saber trabalhar em equipe. Com isso ajustado e perdoando meus próprios erros, consigo ser mais produtiva.

Com um olhar sensível para o mercado de trabalho, como você vê o atual momento em que estamos vivendo e qual é o seu palpite sobre o futuro das empresas e instituições no RS? Acredito que as empresas e profissionais que vão sobreviver serão aqueles que melhor se adaptaram às mudanças. Acredito que pessoas que fazem todos os dias as mesmas coisas serão substituídas pela máquina, porém aquelas que utilizarem seu potencial de ser humano conseguirão manter-se no mercado e serão muito disputados. O acesso a tecnologia é o mesmo para todas as empresas. O que não se consegue replicar é a capacidade de transformar ideias em resultados, pois isso está ligado à cultura da empresa. Quem faz a cultura são as pessoas.

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POR Mariana Machado | FOTOS: Weber Pádua/Divulgação

SONALIDADE

FIM

ANTES DO

Com a turnê de despedida adiada, banda Skank relembra os últimos 30 anos de sucesso em lives especiais

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m novembro de 2019, uma notícia entristeceu os fãs da banda Skank. Após 30 anos de história, os integrantes decidiram dar fim aos trabalhos do grupo. O próximo ano deveria envolver uma turnê de despedida pelo Brasil — uma oportunidade para que os músicos e os fãs relembrassem juntos a trajetória da banda. Entretanto, a pandemia mudou os planos, e a despedida foi adiada. Com o planejamento suspenso, o grupo segue unido e dividindo com os fãs os

hits da carreira em lives especiais. Em maio, a banda realizou uma transmissão ao vivo de aniversário no estádio Mineirão. Há dez anos, o lugar abrigou 50 mil pessoas que assistiram a gravação do DVD do Skank. Na ocasião, o vocalista Samuel Rosa admitiu que a quantidade de público superou até mesmo a mais otimista das expectativas. Agora, longe dos fãs e de forma remota, o tecladista Henrique Portugal acredita que a missão da banda é divertir os fãs e proporcionar momentos de entretenimento durante um período difícil. Confira a entrevista exclusiva que ele concedeu à Expansão.

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Como tem sido esse período longe dos palcos, de forma forçada e inesperada, por conta da pandemia? Acredito que ninguém estava preparado para o que estamos vivendo. O nível de incerteza sobre o futuro ainda é muito grande. O papel dos artistas, neste momento, é gerar distração e conforto para todo mundo. As trocas de informações são muito importantes. Estou fazendo e vendo live de assuntos que nunca havia dado importância. Isso está ajudando a ser mais criativo. A banda tinha planos de se despedir em 2020. O público pode esperar a retomada da turnê de despedida assim que o distanciamento social tiver fim? Como ficou inviável fazer shows este ano, adiamos a despedida para o final de 2021. Assim, teremos tempo para encontrar com todos os nossos fãs, que sempre foram muito carinhosos com o nosso trabalho.

“O papel dos artistas, neste momento, é gerar distração e conforto para todo mundo. As trocas de informações são muito importantes.”

Em abril, o single inédito Simplesmente foi lançado. Devem haver outras novidades e lançamentos em breve ou vamos relembrar os últimos 30 anos da banda? Ainda não decidimos qual o próximo passo, principalmente porque Simplesmente acabou de sair, mas, com certeza, traremos alguma novidade para comemorar essa data tão significativa. Sabemos que a ideia é focar nos projetos pessoais no futuro. Existe a possibilidade de um spoiler do que podemos esperar vindo de cada um? Neste momento, estamos focados no Skank, pois ainda temos uma agenda grande para cumprir até o final de 2021. Eu penso em lançar um trabalho próprio, além de ter a banda Nie Myer, um projeto eletrônico muito legal que faço junto com o Lelo Zaneti e o DJ Anderson Noise. O públicos já estava saudoso, antes mesmo da quarentena, com o sentimento de que a banda teria um fim. Vo-

“O sentimento que a banda vai acabar é um fator significativo, mas um repertório repleto de músicas conhecidas também ajuda.”

cês acreditam que isso também contribuiu para o sucesso das lives no YouTube? Bela questão. O sentimento que a banda vai acabar é um fator significativo, mas um repertório repleto de músicas conhecidas também ajuda. O importante é que o nosso público está gostando das lives. Vocês costumam ler os comentários depois, acompanhar as reações e interagir com o público nas redes sociais? Como é para vocês esse feedback, que agora não acontece como nos shows, de forma presencial? Ler o que os nossos fãs estão dizendo é fator decisivo em nossa história. Todos os comentários são importantes, os positivos e os negativos. Damos muita atenção às nossas redes sociais. Principalmente nesse momento que os encontros presenciais estão limitados. São 30 anos de história. Conte para nós um momento inesquecível, um show, uma conquista ou uma curiosidade que a banda costuma lembrar com carinho. Seria cruel selecionar somente um momento em tanto tempo de carreira. Mas existiram momentos decisivos. Vou citar, por exemplo, a gravação do nosso DVD em Ouro Preto. Foi nossa primeira gravação ao vivo. Foi inesquecível! Por fim, qual o recado para o público durante o momento difícil pelo qual estamos todos passando? Dediquem este tempo para família, se entender melhor e estudar. Você sairá mais forte quando as coisas voltarem ao normal. Se cuidem!

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DIRETO AO PONTO SÃO LEOPOLDO

Líder no Enem DIREITO & EMPRESAS Alberto Becker

ADVOCACIA E M DRAMA

* Advogado

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BENTO GONÇALVES

Prêmios internacionais A Vinícola Aurora conquistou, em julho, três novas medalhas, que se somam às outras 703 distinções, consolidando-a como a vinícola mais premiada do Brasil. Desta vez, quem trouxe para a Serra Gaúcha os títulos de Ouro e Prata foram os produtos Pequenas Partilhas Cabernet Franc, Aurora Moscatel Rosé e Suco de Uva Orgânico Casa de Bento, que participaram de concursos na França e no Reino Unido. “São concursos muito relevantes. Estamos tendo sucesso com nossos produtos”, afirma Flavio Zilio, enólogo-chefe da vinícola. Segundo ele, a competição é acirrada, com adversários de países como Chile, Argentina, e Espanha. “Para ganhar é preciso estar num estágio de excelênOs premiados: Pequenas cia”, avalia. Partilhas Cabernet Franc,

Rodrigo Valério/Divulgação

Em Agosto, já é tradição, costumo dedicar algumas palavras à Advocacia, sua linda e relevante missão, seus encantos e seus perrengues. A presente coluna, diferentemente do meu tom usual, a escrevo com certa angústia. Meus colegas bem compreendem meu sentimento. Compartilham do drama que partes e os Advogados passam, frente à prepotência e à indiferença dos Poderes constituídos. Não é de hoje. Talvez, alguém diga: “sempre foi assim”. Mas não deveria! A crise pandêmica expôs os contornos da dramaticidade. Está cada vez mais difícil advogar. Disse outrora: Advogar vem de ad vocare, emprestar a voz. Significa garantir a alguém o direito de ser ouvido. As limitações impostas pelo Poder Público, com processos físicos (ampla maioria) paralisados, impingem grave restrição [atingindo a própria subsistência, para muitos] ao exercício da profissão que é, diz a Constituição, indispensável à administração da Justiça. Ademais, parcela minoritária ¬– que causa estragos – ignora este preceito fundamental e não apenas atropela prerrogativas, mas deixa ao desamparo as partes, que necessitam de providências judiciais e administrativas diversas, de tutelas de urgência, de demonstrar peculiaridades de seu caso, que têm o direito de se fazerem ouvidas pelas instâncias de Poder. Sim, temos muitos excelentes juízes e membros da administração pública (e os quero honrar sempre). Seguidamente, entretanto, nos topamos com a arbitrariedade total, a indiferença atroz, a soberba inadmissível. Vejam o recente e vomitativo episódio do Desembargador que tentou humilhar e achincalhar o Guarda Municipal, porque este lhe pedia, com base na lei e no bom senso, que usasse máscara, esta singela regra de convívio social destes nossos dias. Esse rematado absurdo choca ao público em geral. A nós Advogados não surpreende, infelizmente. Ele escancara uma realidade com a qual lidamos no nosso cotidiano. Colegas do país inteiro relatam: é Juiz que atrasa em horas audiências (mesmo em casa), é Desembargador e Ministro que não recebe os Advogados (nem mesmo virtualmente), além de uma burocracia sem-fim, que protela para o nunca projetos e a vida das pessoas e das empresas. Enfim, é dramático! Tenho visto tanta coisa, há razões para me angustiar e me indignar. A Advocacia é para fortes, não é profissão para covardes. Se não está disposto a enfrentar tudo isso, não seja Advogado. Nós temos de matar um leão por dia e, vez por outra, desviar de antas. E, ainda assim, deste inóspito meio, extrair nosso sustento e, ao mesmo tempo, lutar para que a parte que nos confiou o destino tenha o direito de ser ouvida. Ouvida de verdade, e não como mera formalidade ou mise-en-scène. Porque a Justiça não se clona na artificialidade dos rituais do faz-de-conta. Como ainda tempos coisas para repensar no nosso país!

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alberto@beckeresantos.com.br

O Colégio Sinodal ficou em primeiro lugar no ranking do Enem 2019, entre as escolas particulares da região Sul, segundo lista lançada na plataforma ZBS. Já entre as escolas públicas e privadas do país inteiro, o Sinodal ficou em 69º lugar no critério da prova objetiva, levando em consideração escolas com mais de 30 alunos. De acordo com os dados apresentados, a média alcançada pelo Sinodal nas provas objetivas foi de 657,47, enquanto que a média na nota da redação foi 801,40. Esta é a quinta vez que a instituição alcança a liderança entre as melhores do RS. “O Sinodal prioriza a criatividade, o raciocínio lógico, a liberdade de expressão, o senso crítico, a sensibilidade e a liderança. Trabalhamos para que o aluno vá bem no Enem, nos vestibulares e na vida pessoal”, afirma o Ivan Renner, diretor diretor geral Ivan geral do Sinodal Renner.

Suco de Uva Orgânico Casa de Bento e Aurora Moscatel Rosé

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SANTA CRUZ DO SUL

Aniversário de atuação Focada no mercado logístico brasileiro, a VBR Logística está completando 23 anos de atuação no transporte de cargas nacionais. A empresa foi fundada em 1º de agosto de 1997, com matriz em Santa Cruz do Sul, e hoje possui cinco filiais em outras cidades do Brasil Rio Grande (RS), Itajaí (SC), Cabo de Santo Agostinho (PE), Duque de Caxias (RJ) e Simões Filhos (BA). O CEO da empresa, Vanir Balduíno Rothen, ressalta que, para a VBR, é motivo de alegria e satisfação comemorar 23 anos de existência, e destaca que todo serviço é focado no cliente. “Em meio a tantas recuperações judiciais e falências, gerir uma empresa sustentável, com a preocupação da neutralização do gás carbônico e geração de empregos, se torna quase impossível, mas contamos com ajuda de colaboradores altamente competentes e de uma consultoria que muito nos auxilia. Enfatizo que o cliente é nosso maior patrimônio, a razão da nossa existência. Sem eles, nada teria sentido e nada precisaria existir”, completa.

Empresa conta com frota de caminhões atualizada frequentemente

Rodrigo Valério/Divulgação

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Direto ao Ponto

TALENTOS & DNA Maria Helena Rodrigues mhelena@formatoaberto.com.br

ESTAMOS CANSADOS O desânimo tomou conta do gaúcho Exaurimos nosso fôlego no combate ao coronavírus. Desde março enfrentamos semanas, quinzenas e quarentena de luta na esperança que as medidas contidas, tomadas pela governança, possam evitar a disseminação do covid-19. Eu olhava, perplexa, da varanda do meu apartamento, ruas vazias, comércio e restaurantes fechados, enquanto, de tempo em tempo, transitava uma viatura da guarda municipal coibindo as pessoas de saírem de suas casas. Não via somente ruas desertas e uma cidade fantasma, percebia o desespero do povo, quase se tapeando nos mercados por rolos papel higiênico. Todos, literalmente, se borrando de medo! Prateleiras de comércios de alimentos ficaram vazias, famílias inteiras com cães, gatos e folhagens, em aflição, fugiam para lugares afastados onde o vírus não pudesse atacá-los. Fábricas encerraram suas atividades, assim a economia integralmente parou. Abraços, beijos e calor humano presencial foram vetados. Famílias foram separadas e muitas pessoas obrigadas a um confinamento infindável. Prestamos obediência a líderes que disseminaram terror, medo e vulnerabilidade na população. Na época, em março, não havia uma só pessoa contaminada no Vale do Sinos e 37 em todo o estado do Sul. Diziam que o pico da contaminação seria em abril e depois em maio e assim por diante. Estamos com quase cinco meses de restrições. Acabou a munição. O hilário disso tudo são alguns acontecimentos desse período (março-abril), quando jogos de futebol foram cancelados, fábricas e comerciantes padeciam e a economia gaúcha sangrou quando havia apenas poucos casos confirmados de coronavírus. Em 21 de março eram 18 mortes no Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro) e 1.128 casos confirmados. Atualmente, início de agosto, temos mais de dois milhões e oitocentos mil contaminados e estamos próximos a cem mil mortes no país. Nesse momento, diante deste panorama, abriu a economia e comércio com algumas restrições, jogos de futebol a pleno vapor em campo e a vida parece estar voltando à normalidade. Coisa de maluco, você não acha? A resposta é bem simples, pelo menos para mim. Queimaram toda gordura. O combustível ficou zerado. Estamos extenuados, até mesmo dessa bendita máscara!

DIRETO AO PONTO IVOTI

Aquisição empresarial A Exatus Contabilidade reforça que a aquisição do novo escritório na cidade de Ivoti, objetiva se aproximar cada vez mais dos empresários locais. A operação tem o propósito de ampliar sua atuação e se aproximar cada vez mais dos seus clientes. O escritório S. A. Marques Contabilidade está instalado na Av. Presidente Lucena, 2861. O contrato assinado prevê a continuidade dos trabalhos iniciados há 36 anos pelo proprietário anterior. Ao agregar mais esse empreendimento ao patrimônio da Exatus, o diretor Gilberto Müller e o filho, Gabriel Müller, explicaram que as diretrizes do Planejamento Estratégico da Empresa é crescer com responsabilidade e comprometimento. “Não pretendemos ser os melhores, mas sim fazer o melhor. Dessa forma avançamos e também potencializamos nossa atuação descentralizada”, Gilberto Müller, diretor disseram eles. da Exatus Contabilidade

ESTÂNCIA VELHA

Amigo da criança O Município de Estância Velha foi agraciado com o Prêmio Prefeito Amigo da Criança edição 2017/2020, entregue pela Fundação Abrinq. A prefeita Ivete Grade recebeu o troféu em seu gabinete e ressaltou que é a primeira vez que Estância Velha ganha este reconhecimento desde a emancipação. “Esse é um compromisso que deve ser assumido por qualquer gestor, independente de prêmio ou não. É um dever do gestor cuidar das políticas públicas e do sistema de garantias de proteção de criança e adolescentes”, frisou Ivete. Um dos motivos da premiação foi a criação do Plano Municipal para a Infância e Adolescência de Estância Velha, articulado por Cristiane Noé. Ela afirma estar muito contente e honrada por fazer parte e ajudar a cidade a receber pela primeira vez este prêmio. “Somente 125 municípios do Brasil ganharam”, comentou. Cristiane e Ivete com o troféu

Maria Helena | Gallup® Certified | Strengths Finder | Leadership for Manager ESTRATÉGICO – ATIVAÇÃO – INDIVIDUALIZAÇÃO – CONTEXTO - IDEATIVO

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Prefeito Amigo da Criança Fotos: Divulgação

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Atendimento a doenças raras

Centro de atendimento busca ser referência em doenças raras O plano é, nos próximos anos, abrir centros com esse modelo em diversas regiões do Brasil. A Casa dos Raros estará à disposição de todos os pacientes que precisarem de atendimento, seja particular, por convênio e também quem não tem condições. O modelo está em definição. “Ainda estamos desenhando esse fluxo, mas ninguém ficará sem atendimento porque o nosso objetivo é justamente ampliar o acesso ao diagnóstico e tratamento”, ressalta Roberto.

ENGENHO de ideias

O Instituto Genética para Todos e a Casa Hunter, instituições que desenvolvem projetos na área de doenças raras, estão construindo uma iniciativa inédita na América Latina. Trata-se da Casa dos Raros - Centro de Atendimento Integral e Treinamento em Doenças Raras, que deve ampliar o acesso ao diagnóstico rápido e preciso, garantir tratamento e fomentar pesquisas. As obras iniciaram neste mês, e os trabalhos devem ser concluídos até o final de 2021. O local, no número 722 da Rua São Manoel, terá 1.600 metros quadrados. Um dos idealizadores é o geneticista Roberto Giugliani. “Além de atender os raros e seus familiares, temos de auxiliar os profissionais da área. Muitas vezes, até para os médicos é difícil identificar quando um paciente tem uma doença rara”, afirma. Ele acrescenta que a Casa dos Raros de Porto Alegre será um piloto.

Divulgação

PORTO ALEGRE

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Isnar Amaral* Consultor ambiental - CRQ 05203390 isnaramaral@ambientebasico.com.br ambientebasico.com.br| (51) 99956-0042

SEJA UMA CONTRIBUIÇÃO NÃO ESPERADA Para minha surpresa, ontem recebi uma mensagem de um rapaz que cuida do jardim na minha casa de praia. Ele simplesmente tem o compromisso de cortar a grama sempre que achar necessário. Na mensagem de voz, transmitia um entusiasmo contagiante nas palavras. Contou que havia levado um pouco de fertilizante e iria aproveitar a condição ideal do tempo para aplicar no gramado. Relatou que não havia nenhum estrago na casa, relativo ao forte vendaval que ocorrera lá no litoral por estes dias, o qual danificou telhados, derrubou árvores e postes da rede elétrica, deixando muitas casas sem luz. “Estava tudo em ordem”, foram estas as suas palavras. Na sequência, me questionou se queria que verificasse a parte interna da casa para me tranquilizar e eu não precisar me deslocar até lá para isto, pois resido em outra cidade distante 80 km. Ora, nem mesmo aplicar fertilizante na grama estava no nosso acordo de trabalho. Ele, então, com o meu consentimento, se deslocou até a empresa de vigilância contratada, me ligou para autorizar a retirada da chave da casa, uma vez que lhe é permitido retirar apenas a chave do portão de entrada do terreno. Ao retornar lá, adentrou na casa, fotografou todas as peças da casa e me enviou pelo WhatsApp. Após toda esta ação, o que lhe tomou quase uma hora do seu tempo, solicitei o valor que eu deveria lhe depositar pelo seu trabalho extra e pelo fertilizante que aplicou. Eis a sua resposta: “O senhor não me deve nada. Escuto sempre os seus áudios, assisto todos os seus vídeos e aprendi que sempre se deve fazer algo além do esperado, entregar mais do que foi solicitado. Fiz isto com satisfação e estou muito feliz por poder ser uma contribuição. Depois que comecei a aplicar as suas dicas, a minha vida está mudando muito. Estou com uma energia muito grande, então sou eu quem devo agradecer ao senhor por esta mudança.” É muito gratificante saber que as mensagens que divulgo estão fazendo alguma diferença na vida desta pessoa. Em pleno sábado à tarde, sem ter nenhuma obrigação de fazer o que fez e ainda me agradecer, realmente algo mudou na sua percepção. A mentoria em energia do negócio me deixa muito realizado profissionalmente por constatar, a cada dia, que pessoas estão mudando e empresas estão melhorando, apesar do CAOS atual na economia. Por isso, fica a dica: seja uma contribuição não esperada na vida de alguém e você perceberá que isto gera uma sincronia de satisfação e prosperidade para todos.

DIRETO AO PONTO

ENERGIA DOS NEGÓCIOS

CANELA

Musical renovado O espetáculo Catedral de Luzes está sendo repaginado. Com música, narrações, artes visuais e projeção mapeada, a Catedral de Pedra de Canela será o cenário do inédito espetáculo Vida. O novo atrativo de Canela tem estreia programada para 12 de outubro, Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Além de ser uma das atrações paralelas da programação do 33° Sonho de Natal, a projeção audiovisual será mantida ao longo do ano. “Canela vai ganhar uma atração inédita. O objetivo é colocar nossa cidade em evidência com uma mensagem de otimismo e renovação da fé”, afirma o secretário de Turismo e Cultura, Ângelo Sanches. Ele destaca que a organização trabalha com a possibilidade de criar um sistema de drive-in nas ruas Borges de Medeiros e Felisberto Soares, caso a pandemia não tenha sido controlada até a data. “Vamos abordar a fé, a religiosidade, o encantamento e a magia em conjunto com mensagens de otimismo, esperança e ressaltando as virtudes humanas”, frisa Espetáculo traz Sanches. mensagens de esperança

RIO GRANDE DO SUL

Inovações do turismo Inconformados com a crise no setor turístico, os colegas de profissão Andreia Gruner, Leo Menezes, Michelle Carvalho, Paula Fontella e Viviane Monteavaro lançaram a plataforma Bando Experiências Guiadas. O objetivo da ferramenta é oportunizar experiências online guiadas por quem tem conhecimento. “Buscamos valorizar o trabalho do guia de turismo, capacitado para tal e credenciado junto ao Ministério do Turismo, disponibilizando o seu trabalho e perfil por meio da plataforma, para que o viajante tenha acesso a essas informações e conheça lugares incríveis que esse profissional possa mostrar”, explica Andreia.

Time de colaboradores da plataforma online

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VALE DO SINOS

Pinceladas de maturidade

Quais sĂŁo seus prĂłximos objetivos? Quais sĂŁo seus planos para depois da pandemia? Conquistar seu carro novo, viajar com a famĂ­lia ou conquistar a casa prĂłpria? No mundo dos negĂłcios, o consĂłrcio estĂĄ em alta, e, pensando nisso, a HS ConsĂłrcios lançou um grupo com lance zero, em que o cliente nĂŁo precisa se descapitalizar para poder ofertar. Acesse nosso site e saiba mais, conďŹ ra nossos diferenciais.

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Gabrielle Pacheco/Especial

A Academia LiterĂĄria do Vale do Rio dos Sinos (Alvales) estĂĄ comemorando seus 32 anos de fundação com o lançamento de mais uma obra. Trata-se da coletânea de textos Maturidade em pinceladas, organizada por Aida Pietzarka e Renate Gigel, que reĂşne crĂ´nicas, poemas e reexĂľes sobre as fases da vida. Segundo as organizadoras, “o livro propĂľe ao leitor uma viagem pelos sentimentos e situaçþes que a prĂłpria vida nos trazâ€?. A coletânea conta com a colaboração de 35 autores, alĂŠm de prefĂĄcio assinado por Angelo Reinheimer, curador Obra comemora da Fundação Scheel. 32 anos de Alvales

CADA VEZ MELHOR Daniel MĂźller daniel@cadavezmelhor.com.br

VAI CUIDAR DA SUA VIDA! Um jovem de 24 anos viajava de trem com o seu pai e observava a paisagem da janela. De repente, começou a gritar com entusiasmo: – “Pai, olha! As ĂĄrvores correm para trĂĄs!â€? – O pai sorriu feliz e com doçura. Enquanto isso, um casal que estava sentado na frente deles observava com piedade o comportamento infantil do rapaz. Depois, o jovem exclamou: – “Pai, olha! As nuvens estĂŁo correndo com a gente!â€?. O casal nĂŁo conseguiu se conter e disse ao pai do rapaz: – “Desculpe, mas por que o senhor nĂŁo leva o seu ďŹ lho em um bom mĂŠdico?â€?. O homem educadamente sorriu para eles e respondeu: – “Obrigado. Na verdade foi isso que eu ďŹ z. Acabamos de deixar o hospital. Meu ďŹ lho era cego, desde que nasceu, e hoje ĂŠ o seu primeiro dia com novos olhos.â€? Quantas vezes tiramos conclusĂľes precipitadas a respeito de alguĂŠm ou de algo, sem antes fazer algumas perguntas? Cada pessoa tem a sua prĂłpria histĂłria e nĂŁo podemos julgar alguĂŠm, sem antes conhecer a real histĂłria dessa pessoa. A verdade pode te surpreender! Alias, falando sobre a verdade, vou te dizer o que verdadeiramente eu penso sobre julgar: VAI CUIDAR DA SUA VIDA! Quem vocĂŞ pensa que ĂŠ para dar opiniĂŁo sobre o que ĂŠ certo e errado na vida do outro? Que poder ĂŠ esse que te foi outorgado, para ďŹ car julgando a vida dos demais? SerĂĄ que vocĂŞ nĂŁo tem pecado algum, a ponto de ter o “direitoâ€? de jogar pedra nos outros? Sinceramente, eu nĂŁo entendo. Que terrinha danada ĂŠ essa em que vivemos, que a pessoa tem uma vida miserĂĄvel, com tudo por fazer e melhorar, e ao invĂŠs de cuidar da sua prĂłpria vida, prefere fugir e ďŹ car julgando Ă s outras pessoas. Vai cuidar da sua vida! Pare de julgar os demais. Isso ĂŠ feio. Ocupe-se em cuidar apenas da sua vida e garanto que vocĂŞ terĂĄ uma vida cada vez melhor. *DANIEL MĂœLLER ĂŠ treinador, mentor e palestrante, hĂĄ mais de 21 anos. É especialista em vendas e expert em soluçþes rĂĄpidas, conhecido no mundo corporativo como “O Mago das Vendasâ€?. É fundador e Diretor Executivo do Instituto Cada Vez Melhor, empresa lĂ­der na ĂĄrea de treinamentos empresariais. É formado em Comunicação, com ĂŞnfase em Jornalismo. Tem centenas de outras formaçþes, no Brasil e no exterior, com treinadores consagrados com Tony Robbins, T. Harv Eker, entre outros - Siga Daniel MĂźller nas redes sociais: @danielmulleroďŹ cial ou atravĂŠs do e-mail daniel@cadavezmelhor.com.br

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E AÍ, TUDO BLEY? Vítor Bley de Moraes Jornalista (Reg. Prof. 5495) (51) 9.9116-4119

PAI E FILHO, UM AMOR INCONDICIONAL

Não existe nada mais importante na vida de um homem do que exercer a paternidade

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o mês dedicado aos pais, quero fazer um relato do significado de ter filhos. Respeito muito a decisão dos casais que não querem filhos, mas garanto que não existe nada mais gratificante para um homem do que ser pai. Pelos padrões existentes, torneime pai do João Vítor na idade em que já deveria ter filhos crescidos. Confesso que eu e a minha mulher, Luciana, chegamos a nos acomodar. É muito confortável ir a restaurantes, festas ou viajar sem ter preocupações com um bebê. Porém, hoje, é difícil entender como conseguimos passar tanto tempo sem tê-lo na nossa convivência. Uma criança preenche o lar, e não importa se ela vem por vias biológicas ou por adoção. É uma família que se completa. Um ser que vai depender de nós e que terá no pai e na mãe uma eterna referência de vida. Nesses tempos de pandemia, essa energia é ainda mais vital para superar-

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mos esse período tão triste e de incertezas para a humanidade. Desde o seu nascimento, João Vítor me acentuou a responsabilidade. Transformou-me de um simples homem, num pai. O peguei nos braços, agradeci a Deus por esse prêmio, o maior que um ser humano pode receber. Foi o dia mais feliz da minha vida. Atualmente com dez anos, é um companheiro para todos os momentos, seja no futebol, no videogame, nas suas aulas online ou nas minhas eventuais angústias e incertezas. Através dele, mantenho-me atualizado com as novas tecnologias, dominadas por essa geração. É uma parceria para sempre, um amor incondicional.

ANO ATÍPICO Este ano, não teve apresentação na escola da tradicional e emocionante homenagem ao Dia dos Pais. O comércio vivendo as incertezas do abre-fecha dificultou a escolha de presente. Mas para um pai, o que realmente importa são o amor e o carinho que os filhos dão a eles. E o meu filho ainda sempre consegue encontrar alguma forma de me surpreender e tornar o dia ainda mais emocionante. Lamento não ter mais o meu pai para abraçá-lo, mas minha admiração e amor por ele são para sempre. Fico triste com a indiferença de alguns filhos em relação aos seus pais. Da mesma forma, não entendo a paternidade irresponsável, o abandono dos filhos ou a maneira estúpida de tratar quem não pediu pra vir ao mundo. Que bom se todos os pais e filhos se amassem e se respeitassem. É na família que tudo começa e, pra mim, não existe nada mais importante na vida de um homem do que ser pai. É o maior título, um prêmio insuperável. O ano é atípico, mas o sentimento entre pai e filho é eterno. Feliz Mês dos Pais! Foto: Divulgação

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O começo de tudo

MODA& ESTILO Luci Bairros finaestampa99@hotmail.com

Fotos: Daniel Viero/ Especial

Uma roupa fala por mil palavras! Esse é o lema que me ajudou a encontrar minha essência - não só na hora de me vestir, mas também como pessoa e mulher. Meu nome é Lu Bairros, sou empreendedora com a boutique Fina Estampa e vou usar esse espaço na Expansão para falar sobre muito mais que tendências de moda: autoimagem, consumo consciente e, também, sobre como aproveitar as peças que já temos no armário de maneira inteligente e bonita. Demorei para entender que vestir-se bem ajuda na construção de uma autoestima saudável e contribui para o sucesso, seja ele profissional, emocional ou até mesmo físico. Mesmo que o dia esteja ruim, se produza, cultive o autocuidado, fique linda - não para os outros, mas para si mesma. Entenda que a sua beleza, o seu corpo, são únicos. Confie no tempo de Deus, se olhe no espelho e fale para si mesma: “Eu vim a este mundo para ser feliz, nada menos que isso!”. Nos vemos na próxima edição. Com carinho, Lu!

“Eu vim a este mundo para ser feliz, nada menos que isso!”.

PS: Aproveito para convidar a todos que queiram participar desse espaço e expor sua marca para mandarem um e-mail a jucelene@revistaexpansao.com.br. Sua participação será mais que bem-vinda!

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PERSONALIZE Marcelo Minuscoli Arquiteto mminuscoli@terra.com.br

PARA QUANDO CHEGAR O FRIO A casa recebe nova roupagem

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uanto mais ao sul do país mais conhecemos a definição de inverno, afinal de contas é por aqui que o frio chega sempre mais intenso. Apesar das grandes alterações climáticas estarem sempre bagunçando com as estações do ano – sim, parece que embaralharam elas e ainda não colocaram na ordem correta – precisamos pensar na casa para aqueles momentos em que o tempo lá fora fecha e vemos no horizonte as nuvens de frio chegando e o nosso tão famoso vento minuano soprando com toda força. As casas modernas possuem sistemas variados de controle de temperatura: ar condicionado, calefação, piso térmico, etc., mas nenhuma destas alternativas possui o

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charme de uma lareira; o bom e velho amigo fogo aquece a casa, a alma, enche os olhos e aconchega as pessoas ao seu redor de uma forma inigualável. Vale lareira de todos os tipos: a tradicional que temos que queimar lenha mesmo e que vez por outra cospe uma fumacinha malandra pra dentro do ambiente deixando no ar um cheiro característico, temos as práticas e eficientes lareiras ecológicas que funcionam através da queima de combustível e até as lareiras abastecidas com gás que pode ser natural ou o GLP. Não importa qual solução irá escolher, o importante é ter certeza que, quando for necessário, você e sua família estarão devidamente aquecidos dentro de casa. Uma outra questão muito interessante é aproveitar a

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A atmosfera que buscamos é o acolhimento, não só do olhar e da temperatura, mas também o tátil. desculpa do inverno e reformular um pouco a decoração dos ambientes. Para aqueles que (assim como eu) adoram um friozinho a chegada do frio é o momento perfeito para abrir os armários e tirar uns acessórios diferentes para a casa. A começar pelo tapete que ficou guardado durante os meses mais quentes (mas pode trocar o tipo de tapete se você não vive sem ele). O inverno pede tipos mais pesados, mais densos e peludos, afinal queremos tapar ao máximo o piso da casa e evitar zonas de frio. As mantas para cama, poltronas e sofás são um complemento muito descolado; além de bonitas, podem transformar os móveis em espaços super aconchegantes. Eu particularmente gosto muito de texturas como as peles artificiais e os tricôs gigantes. E, por fim, já que estamos falando de mudança de decoração para a casa, no frio podemos também trocar as capas de almofadas da sala e também de cima da cama, usando cores mais acolhedoras e profundas, não

esquecendo das cortinas que podem aparecer em tecidos mais encorpados pois isso vai fazer o espaço ter uma ambiência de mais “aquecido”. Nesta empreitada de mudança – que pode até ser sutil, mas que não deixa de ser uma mudança – podemos ressignificar espaços através de elementos simples como um pufe num lugar diferente, espaços para lenha como tachos e baús ou acessórios como cestos para mantas próximos ao sofá ou até mesmo numa varanda. A atmosfera que buscamos é o acolhimento, não só do olhar e da temperatura, mas também o tátil. Podemos aquecer todos os sentidos com a mistura de cores e estampas – graúdas e étnicas estão com tudo, mas há quem não abra mão do bom e velho xadrez - afinal de contas as texturas aconchegantes são fundamentais para garantir a atmosfera invernal. Tudo isso são dicas para a criação do cenário que é seu lar, o nosso abrigo de tempos difíceis e até incertos, onde vamos nos recolher na espera da nova estação. Seja na frente de uma boa lareira tomando um vinho com os amigos ou enrolado numa manta e tomando um chimarrão com a família, os sulistas como ninguém sabem aproveitar o inverno.

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“Andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiá ...’’ (Gilberto Gil)

DE A A ZITA Zita Pereira zitapereira@revistaexpansao.com.br

rpviagens

rp@rpviagens.com 51 99154.4332 / 51 3036.1343

Eles fazem a diferença Diogo Farias e Bianca Monks são parceiros na vida e nos negócios! Eles são os diretores do Laboratório Diagnostica, situado em área nobre de Dois Irmãos e com construção de visual moderno e chique, passando uma sensação de leveza, e, assim, acalmando os mais amedrontados ao ver uma agulha. Além disso, buscam praticar a solidariedade. Recentemente, estiveram na Índia, em missão de voluntariado. E não vão parar por aí. Já têm outro roteiro com o mesmo perfil, para a próxima expedição de ajuda a estes quase esquecidos pelo mundo. Sem mordomia nenhuma, se adaptam às situações precárias da população. Eles são o bem personificado e exemplo a ser seguido!

Temporada de amor e doação: Diogo e Bianca no templo Agrasen Ki Baoli, na cidade de Nova Délhi

Trio fashion e unido Isadora Pacheco, uma linda menina que está despontando no cenário jovem, fez 14 anos e foi muito festejada pela big mother, Letícia, e pela irmã mais velha, Rafaela. O trio, super unido, vive em plena harmonia, adicionado por grandes doses de amor. A beleza da jovem mãe, que mais parece irmã das filhas, reflete em suas herdeiras. O trio está sempre com look da hora, inclusive em joias e bolsas. Os celulares também. Aliás, o celular de Rafaela não parou de tocar no final de julho, quando ela comemorou, em casa, bem como foi o da irmã, e como manda o momento atual. Aos 20 anos, toda delicada e perfeitinha, e com longos cabelos cacheados nas pontas, lembra uma boneca. A beleza está no DNA dessas três meninas!

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Conforto e bem viver Depois de um pit stop em outro estado, Angela Mendes voltou ainda mais arrojada e com a vontade de inovar nas alturas, mostrando que o reaproveitamento, pode, sim, tornar sua casa ainda mais bonita e confortável. Poltronas, cabeceiras e todo o mobiliário que pode ser revestido com tecidos e texturas ficam parecendo que recém saíram das lojas, com acabamento perfeito, dando um upgrade a qualquer ambiente. Em tempos de crise, principalmente esta que esta-

mos vivendo, ela achou a mina de ouro, e com isso vem tornando a vida de quem está confinado em casa mais aconchegante e cheia de estilo. Como diz o próprio nome da estofaria, tudo fica D’ Cara Nova!

Entre tintas, agulhas e tecnologia Pioneiro em tudo que faz, Sandro Pacheco poderia, com certeza absoluta, ter sido um grande inventor. Desde muito pequeno, está com a mente a mil e o resultado sempre é sucesso. Foi assim quando montou seu estúdio de tatuagem, com ares de sofisticação, bem ao estilo de quem gosta de pintar e colocar lembranças de vida sobre a pele. Montou a Red House Tattoo em 1998, na Av. Primeiro de Março, 521, no centro de Novo Hamburgo, e ali se mantém até hoje. Quadros com estampas de tatuagem e coleção de crucifixos antigos enfeitam as paredes do espaço dirigido por ele, e onde coordena profissionais de diversas especialidades na arte de desenhar em corpos, colocar piercings e até remover tatu-

A descolada e mais do que competente equipe do Red House Tattoo

agens. Sempre atento a tudo que surge de moderno, ele sai na frente quando o assunto é atualidade e mordomia. Além disso, como jovem e bem sucedido empresário, está a frente também da Protech, empresa de câmeras, alarmes e equipamentos de segurança, onde trabalha somente com produtos de alta tecnologia, com total diferencial no mercado. Sua mente está sempre em ebulição e dá-lhe criatividade. Para quem quiser manter contato, o telefone é o (51) 3035-4919 e o WhatsApp (51) 982-528-334.

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Josemar Santos/Divulgação

COLUNA DOS VALES Vilnei Duarte vilneiduarteoficial@gmail.com

Estruturas do Hospital Veterinário da Unisc funcionará em Linha Pinheiral, às margens da RST 287

Unisc inaugura Hospital Veterinário Com inauguração prevista para agosto, o Hospital Veterinário da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), ganha forma também no âmbito administrativo. Desde o dia 1º de julho, o complexo conta com a gestão do médico veterinário Maurício Borges da Rosa. Temporariamente, os fluxos ocorrem na sala 1304 da Universidade. A inauguração do espaço físico do Hospital Veterinário está programada para o mês de agosto, qundo será apresentado um cronograma de início de atividades, que começarão gradativamente, permitindo uma melhor capacitação da equipe e calibração adequada dos equipamentos, promovendo um atendimento à comunidade. “O plano é criar um espaço de tratamento dos nossos pacientes e,

fundamentalmente, a formação de profissionais qualificados e prontos para o mercado de trabalho. Para isso, contaremos com uma estrutura física, equipamentos e equipe especializada para o melhor atendimento da comunidade, reforçando, assim, a identidade comunitária da instituição”, destacou Maurício Borges da Rosa. A implantação do Hospital Veterinário foi possível a partir de um convênio firmado com a Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul. É uma extensão do curso de Medicina Veterinária da Unisc, tendo a proposta de também contribuir para a formação e qualificação dos estudantes. Os espaços estarão aptos a receber alunos da Medicina Veterinária e de outros cursos.

Casa dos Azulejos em Rio Pardo únicas no modelo existentes em Rio Pardo, com aplicação de azulejaria de cerâmica portuguesa. O projeto de restauro da Casa dos Azulejos passou por análise do Departamento de Patrimônio Histórico e Artístico de Rio Pardo (DPHARP) e foi conduzido pela arquiteta Vera Schultze e sob a responsabilidade do engenheiro Joel Lisboa da Rocha e da arquiteta Joana Muller Rocha. Os atuais proprietários compraram a edificação em 1988 e fizeram pequenas melhorias antes do restauro.

A edificação com arquitetura portuguesa tem no revestimento azulejos artesanais procedentes de Portugal

Rafaelly Machado/Divulgação

Para quem gosta de história e turismo, não pode deixar de fora de seus roteiros de viagens à cidade histórica de Rio Pardo. Nessa edição, estamos falando um pouquinho de uma edificação construída antes da segunda metade do século 19 e integrante do acervo cultural do Estado do Rio Grande do Sul e que voltou a atrair a atenção no município após as obras de recuperação. O advogado Eugenio Carlos Mota de Almeida e a esposa Rosi Flores Almeida, proprietários do prédio da Casa dos Azulejos, concluíram o restauro do espaço localizado na esquina das ruas Almirante Alexandrino e Arthur Falkenbach, no Centro. O imóvel, conhecido como Antigo Açougue Vermelho ou Encarnado, tem como principais aspectos peculiares a utilização de azulejos artesanais portugueses, com revestimento das fachadas frontal (oeste) e lateral (norte). A edificação agrega características da arquitetura portuguesa, com a utilização de azulejos artesanais procedentes de Portugal, portas de ferro maciços e estatuetas/ esculturas no telhado. A construção é uma das duas

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Josemar Santos/Divulgação

É NEGÓCIO? Jorge Trenz Consultor Imobiliário jorgetrenz@trenznegociosimobiliarios.com.br

PRONTOS PARA ACELERAR

Nossa segunda entrevista da série com base nos resultados da pesquisa que fiz este ano sobre a cidade de Novo Hamburgo é com a Secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Roberta Gomes de Oliveira. À frente de uma pasta muito importante, a secretária acredita que a cidade evoluiu e está melhor preparada e posicionada para retomar seu histórico de desenvolvimento. De 2017 para cá, o que mudou, Secretária Roberta? Muita coisa. Quando conversamos da última vez a prefeita havia conseguido resgatar o recurso do BID. Estávamos finalizando os projetos para iniciar as obras. Foi uma situação de muito trabalho, tumulto, insegurança. Desde o final do ano, temos o centro todo revitalizado, as pessoas elogiando o resultado, sentindo-se orgulhosas outra vez. Isto trouxe bons resultados até para a segurança e esse conjunto de medidas acaba atraindo novos negócios, a cidade fica convidativa.

Tem novidades na gaveta ainda? Tem coisas importantes para acontecer, sim. Temos projetos importantes em andamento ou por começar, como o Toque e Fale, do Santander, que vai trazer 4.000 empregos para o município, Havan, novas unidades da Doctor Clin, ampliação do Hospital Regina, finalização do Hospital da Unimed, entre outras. Também dá para perceber claramente que a cidade está pulsando, atraindo novas empresas de construção com projetos de padrão médio e com uma quantidade significativa de unidades habitacionais. Acaba em geração de empregos, renda, moradias. Muito em breve, a roda voltará a girar, e teremos muitos motivos para comemorar!

R f ll M h d /Di l ã

Já estamos mais competitivos na atração de empresas? Antes da atração, tem que

O que consideras muito significativo na tua pasta? A Lei da Regula-

haver retenção, mas posso afirmar que sim, empresários já veem Novo Hamburgo com outros olhos. Somos permanentemente abordados, tanto aqui na secretaria do Planejamento como também na Diretoria de Desenvolvimento Urbano, por empresas fazendo questão de permanecer na cidade, ou então, buscando a cidade por ser um polo interessante de investimento.

rização das Edificações, o SigNH, as realizações das quais já falamos, temos muitos motivos para olhar para nossa secretaria e ter a sensação de um dever bem cumprido até o momento. Esta Lei das Edificações facilita a regularização dos imóveis. Durante muitos anos e por diversas conjunturas, esse processo era complexo, burocrático, estressante. Impactava a economia diretamente. Uma empresa que tinha necessidade de ampliar suas instalações não con-

Roberta Gomes de Oliveira

seguia aprovar o novo projeto sem estar com as edificações anteriores regularizadas e aí trancava tudo, o pessoal desistia, não acontecia.

Podes explicar melhor sobre o SigNH para o nosso leitor? O SigNH é maravilhoso! Trata-se de um portal de acesso do cidadão, criado pela equipe interna da Secretaria de Desenvolvimento Urbano com a parceria da Diretoria de Tecnologia do município. Reúne um conjunto de informações georeferenciadas do mapa da cidade, que está disponível a todos. É uma ferramenta poderosa, que ajuda e agiliza as atividades de diversos profissionais e também da equipe interna da prefeitura.

Foto: Divulgação

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Gustavo Agne de Oliveira/Divulgação

NOVA PETRÓPOLIS Vanessa Birk Staudt vanessa@projetosperene.com.br

Cicloturismo

Inovação no setor cultural

Rota Romântica

A retrospectiva online do Festival Internacional de Folclore, realizada de 16 de julho a 2 de agosto, obteve um alcance de mais de 188 mil pessoas, de acordo com as estatísticas oficiais da rede social do evento. Foram mais de 38 horas de exibição de conteúdo de edições passadas, com apresentações de grupos folclóricos de 12 países, além de 13 grupos nacionais e 27 grupos locais. Fábio Grison/Divulgação

Com sede em Nova Petrópolis, a Rota Romântica está prevendo para setembro, o lançamento do Circuito de Cicloturismo. Um produto turístico elaborado em conjunto com os 14 municípios que compõem a Rota Romântica. Com 355 km, o circuito tem seu início e término na cidade. No percurso, praticamente sem estradas pavimentadas, a tranquilidade do interior e as paisagens serão o principal atrativo. A entidade disponibilizará um guia de navegação com pontos de apoio, alimentação e hospedagem, além de informações técnicas do percurso como, por exemplo, grau de dificuldade e altimetria.

Divulgação

Festival Internacional de Folclore

Aplicativo CidadeMOB A Prefeitura Municipal está disponibilizando um aplicativo de celular para que os usuários - cidadãos, empresas e servidores públicos - tenham acesso à funcionalidades e serviços úteis, como consulta de empenhos, abertura de protocolos de atendimento, emissão de guias de IPTU, alvarás e ISS, entre outros. O CidadeMOB também pode ser acessado pelo computador, por meio do endereço m.cidademob.com.br. Além disso, o programa disponibiliza informações sobre a COVID-19 no Município, Estado e país.

Property Eventos Um dos espaços mais procurados para Chalé Espaço Noiva eventos ao ar livre em Nova Petrópolis está construindo o Espaço Noiva: um charmoso chalé com vista para o vale destinado à produção de noivas e pernoites. O chalé contará com uma sala para as produções e mini-cozinha. O quarto do casal será um dos grandes diferenciais com telhado de vidro, vista para o vale e uma hidromassagem. A previsão de conclusão da obra é até o final de 2020. @propertyeventos

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