ANO XXIV - 2020 - Edição 206 - R$ 15,00 - www. revistafacil.net
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Caoa Chery Tiggo 8 Rio de Janeiro
O Museu do Amanhã Moda
Manga bufante!
Medo do Covid-19 aumenta complicações cardiovasculares FÁCIL | Lazer e Negócios NE
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Capa: Foto Google
Expediente Presidente Fernando La Greca Diretora Negócios Nilza Guerra Diretora de Produção Ana Dias Editor Turismo Luiz Felipe Moura Colaboradores de Fotos Vinícius Lubambo Evaldo Parreira Ivaldo Régis Colaboradores Ana Paula Silva Carla Aymar Gilson B. Feitosa Horácio Abiahy Yluska Regina Quesado de Almeida Jaymar chedid Jefferson Victor José Artur Paes Vieira de Melo Leandro Ricardo Maria Nadir Severo Roberta Monteiro Silvio Romero Rogério Almeida Colaborador São Paulo Renato Cury Fone: 11 2864.1636 Administração Av. Dmingos Ferrreira 2010 - Boa Viagem Recife-PE - CEP 50830 - 020 Tel. 55 81 991061150 comercial@revistafacil.net Comercial Tel. 55 81 991061150 comercial@revistafacil.net Assinaturas Tel. 55 81 991061150 Auditada por Baker Tilly Brasil Ceará Sucursal Fortaleza Diretor Mario Pinho Rua Coronel Manuel Albano, 900, torre V, Sl. 405 Maraponga - Fortaleza - CE (11) 96031 2011 OI/SP Brasília Linkey Representações e Publicidades Ltda. (61) 3202-4710/ 61 9 8289-1188 linda@linkey.com.br São Paulo Maria Marquezini (11) 98288-1919 / 2718-9802 mmarquezini@linkey.com.br
Sumário Capa
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O Museu do Amanhã
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Arte & Cultura
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Casa da Cultura
21
Música
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Turismo
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Moda
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Carro & Cia
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Coluna Cinema & TV
40
Mundo
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Coluna Rogério Almeida
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Museu do Amanhã
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08
Moda
Mundo
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A Revista Fácil Nordeste Lazer e Negócios é publicada pela Origami Soluções em Mídia Opinião dos colunistas não reflete necessariamente a opinião da Revista. Proibida a reprodução total ou parcial de matérias ou fotos sem a autorização da Revista.
Edição 206 - Ano XXIV / 2020 Circulação: Outubro / Novembro 2020
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Capa
Texto: Patrícia França
Medo de contrair o Covid-19 aumenta o número de complicações por doenças cardiovasculares Pernambuco registrou um crescimento de 85% no número de mortes, deste março deste ano, perdendo apenas para o Amazonas que registrou 94%
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medicina não é ciência exata, por isso, uma doença pode evoluir de forma diferente em cada pessoa. Alguns grupos são mais suscetíveis a complicações e ao óbito do que outros, principalmente durante a pandemia. No que se refere aos problemas cardiovasculares, o Brasil registrou um crescimento
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Dor no peito atenção total Foto Google
no número de mortes súbitas desde março deste ano, quando iniciou o contágio pelo novo Coronavírus. Isso porque o medo de contrair o vírus provocou uma diminuição na procura pelos atendimentos médicos, acarretando um aumento do número de mortes, em casa, decorrentes de doenças mal controladas como a hipertensão, diabetes e dislipidemias. Com isso, o número de pessoas que morreram por doenças cardiovasculares no primeiro trimestre de 2020 foi 32,17% maior em comparação ao mesmo período de 2019.
“Família de médicos cardiologistas e hemodinamicistas do MedInterv / Real Cardiologia, Heitor Albanez de Medeiros, Heitor Medeiros e Tieta Albanez (esquerda p direita) enfatiza que o medo de contrair o Covid-19 fez com que as pessoas não saíssem de casa, mesmo as sintomáticas. E isso fez aumentar as doenças cardiovasculares, que são as que mais matam no mundo inteiro.
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Em Pernambuco, este cenário não foi diferente. Segundo a Sociedade Brasileira de cardiologia (SBC), o Estado registrou um crescimento de 85% no número de mortes por doenças cardiovasculares no período de pandemia, perdendo apenas para o Amazonas que registrou 94% no número de óbitos. Também houve aumento de 88,7% nos óbitos em domicílio causadas por doenças cardiovasculares inespecíficas, que provocaram morte súbita. Os casos passaram de 3.619, entre março e maio de 2019, para 6.829 no mesmo intervalo de 2020.
De acordo com a cardiologista e hemodinamicista da MedInterv/Real Cardiologia, Tieta Albanez, o medo de contrair o Covid-19 fez com que as pessoas não saíssem de casa, mesmo as sintomáticas. E isso fez aumentar as doenças cardiovasculares, que são as que mais matam no mundo inteiro. Pessoas com dor que estavam quase enfartando, preferiram não se dirigir às emergências pelo medo do rápido contágio do vírus. “Agora que acabou a quarentena, mesmo sem uma vacina definida, o ideal é que as pessoas procurem seus cardiologistas e voltem a fazer os exames para que essa estatística de mortes súbitas em casa não aumente”, alerta. Para a doméstica, Rosineide Galdino, de 46 anos, descobriu na pandemia que precisava conviver com a hipertensão e para isso o uso contínuo de remédios para controlar a pressão arterial passou a fazer parte da sua rotina. “Eu senti muita dor de cabeça e dor no pescoço, mas, mesmo com receio do contágio do Corona“Rosineide Galdino descobriu na pandemia que vírus, decidi procuprecisava conviver com a rar um médico que hipertensão” me encaminhou para um cardiologista”, relata.
Cirurgias - Dentro deste cenário atípico na saúde
de muitos brasileiros, um grande número de cirurgias foram adiadas, incluindo as cirurgias do coração. Pacientes que tiveram infarto e necessitam de ponte de safena, por exemplo, não conseguiram realizar o procedimento. Da mesma forma, pacientes com Febre Reumática que precisaram corrigir valvas do coração, também tiveram suas cirurgias canceladas. “As doenças cardíacas que necessitam de cirurgia são, claramente, aquelas potencialmente mais graves, ou seja, o adiamento dessas intervenções são de alto risco, pois os mesmos podem evoluir ao óbito em casa”, revela a cirurgiã cardiovascular da Cardiovasculares Cirurgiões, Manuella Muniz, acrescentando que no Nordeste, a Febre Reumática é, ainda, um importante problema de saúde pública cujo tratamento evolui, na grande maioria dos casos, para cirurgias. Nesse período, muitos pacientes têm se submetido ao agravamento da sua condição cardíaca. E o risco diante dessa situação é perder o momento ideal da cirurgia e, posteriormente, ocorrer um risco ainCirurgiã cardiovascular do Cardiovasculares Cirurgiões, Manuella Muniz, alerta sobre o risco de perder o momento ideal da cirurgia”
da muito maior à vida do paciente. “Dessa forma, temos alertado aos pacientes para o retorno para tratamento adequado, o quanto antes”, alerta.
Curiosidade
O coração é um órgão muscular oco, em forma de cone e relativamente pequeno: tem mais ou menos o tamanho de um punho fechado e pesa entre 250g e 300g nos adultos.Uma espécie de bomba que impulsiona mais de 70 mil litros de sangue por dia para que circule por todo o organismo. Conhecido por ser o principal órgão do corpo humano, o coração foi deixado de lado por boa parte dos brasileiros, neste período de pandemia do novo Coronavírus.
Os estados com maior crescimento no número de mortes por doenças cardiovasculares: 1 Amazonas
(94%) 2 Pernambuco
(85%) 3 São Paulo
(70%) 4 Ceará
(63%) 5 Espírito Santo
(45%) 6 Alagoas
(43%) 7 Rio Grande do Norte
(35%) 8 Pará
(34%)
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O Museu do Amanhã Um passeio pelo futuro no centro do Rio Texto e fotos de Rogério Almeida
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uem visita o Rio de Janeiro não deve deixar de ir ao Museu do Amanhã, um museu de ciências aplicadas que explora as oportunidades e os desafios que a humanidade terá de enfrentar nas próximas décadas em relação à sustentabilidade e o convívio social
A obra magnífica do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, foi inaugurada em 17 de dezembro de 2015, numa parceria entre o poder público e a iniciativa privada e se encontra ao lado da Praça Mauá, na zona portuária, mais precisamente no Píer Mauá. É um equipamento cultural da Secre-
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taria Municipal de Cultura, da Prefeitura do Rio de Janeiro, que opera sob gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).
Calatrava disse que se inspirou nas bromélias do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, quando projetou o edifício. O Museu está em uma área verde que inclui cerca de 30 mil metros quadrados, com jardins, espelhos d’água, ciclovia e área de lazer e o prédio possui 15 mil metros quadrados, de arquitetura sustentável, baseada nos elementos da natureza. Bem na entrada, se vê uma esfera imensa, que homenageia nosso planeta e nos faz lembrar do astronauta Yuri Gagarin, quando disse “a Terra é azul”, ao ser o primeiro a vê-la completa do espaço.
Museu do Amanhã
A água da Baía da Guanabara foi utilizada por Calatrava, na climatização do interior do museu e está sendo reutilizada no espelho d’água. Muita gente bem cedo e no final da tarde vem caminhar na área externa do museu apreciando a beleza da Baía da Guanabara.
Reaberto desde o dia 5 de setembro, o Museu do Amanhã, a contar da inauguração, já recebeu mais de 5 milhões de visitantes e é um projeto original concebido pela Fundação Roberto Marinho e teve o custo total de cerca de 230 milhões de reais. O Museu impressiona e já passou a ser o mais
novo cartão-postal do Rio de Janeiro. Por ser um museu de artes e ciências, sempre está apresentando exposições chamando a atenção sobre os riscos das mudanças climáticas e a degradação do meio ambiente. O que mais chama a atenção é o edifício com espinhas solares que se movem ao longo da claraboia, de acordo com as mudanças do ambiente. No salão principal a exposição é quase sempre digital com ênfase em ideias no lugar de objeto. No telhado as imensas estruturas de aço, se movimentam como asas e servem de base para placas de captação de energia solar. Aqui o visi-
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A Terra é Azul
tante pode entrar no clima e sentir as variações do ambiente. O museu possui parcerias com universidades e instituições científicas do Brasil e do exterior, incluindo a Organização das Nações Unidas. No segundo andar está a exposição principal de autoria do doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira. O visitante é convidado a ter uma experiência sensorial através de cinco grandes temas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós.
As medidas de prevenção da contaminação pelo Covid-19 estão em todos os lugares. Neste novo normal, o Museu está recebendo os visitantes com toda a segurança e seguindo o protocolo recomendado pelo Plano de Retomada da Cidade do Rio de Janeiro e pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM). Antes, recebia mais de 5 mil visitantes
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por dia, mas hoje, no máximo limita a 300 pessoas por hora. Desde o uso de tapetes sanitizantes, os totens de álcool gel, medição de temperatura dos colaboradores e do público na entrada, sinalização de distanciamento entre as pessoas, e higienização constante dos equipamentos interativos.
O uso das máscaras faciais é obrigatório e a quantidade de pessoas dentro do museu foi reduzida a um terço de sua capacidade. Os ingressos são vendidos numa plataforma online. Outra vantagem do equipamento é o seu sistema de ar-condicionado, que filtra todo o ar de 20 em 20 minutos. No Cosmos, portal de entrada da exposição onde o público assiste a um filme de cerca de 5 minutos sobre a criação do universo, a capacidade máxima por sessão é agora de 30 pessoas. O percurso de visitação foi modificado e, para evitar aglomera-
Entrada do Museu
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Por dentro do Museu
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Navios vistos do Museu na Baía da Guanabara
ções nos corredores, uma vez iniciada a visita, o público não pode retornar ao ponto inicial.
Aos sábados o Museu promove sessões de Yoga. E os amantes da leitura também podem participar do Clube do Livro. No site do Museu (https://museudoamanha.org.br/) pode-se fazer um tour virtual.
Outra mudança aconteceu nos dias e horários de funcionamento. O Museu agora abre somente de quinta a domingo, no horário de 10h às 17h. O ingresso custa R$ 26 reais, sendo R$ 13 a meia -entrada. Todas as gratuidades e meias-entradas previstas em leis foram mantidas. A exposição de longa duração do Museu do Amanhã, com uma narrativa que compreende cinco áreas, ganhou diversas atualizações. A partir da reabertura, o público deverá percorrê-la em sentido único, sem possibilidade de retorno, para evitar aglomerações. A seguir, algumas das mudanças:
COSMOS: O percurso para a entrada na primeira área da exposição será diferente e sinalizado ao público. Dentro da sala, limitada agora ao número de 30 espectadores, a experiência de assistir ao vídeo deve provocar novas sensações e reflexões, pautadas pela vivência da pandemia, o isolamento social e a perspectiva da finitude.
TERRA: Nesta segunda parte da narrativa, foi atualizado o interativo “Terra é Azul”, que fica no Cubo da Matéria e mostra imagens do Planeta vista por satélites. Fotos de cidades durante a pandemia serão mostradas para que o público possa ver como a paisagem das cidades mudou durante a quarentena forçada. Há imagens de ruas e lugares de grande circulação de pessoas, como a Praia de Copacabana, completamente vazias. O intuito é mostrar os efeitos da “pausa” em diferentes lugares, evidenciando o alcance planetário da pandemia. ANTROPOCENO: Nessa área central da exposição, o vídeo do Crescimento da Compreensão, que
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Etnias de Kobra
mostra a história do movimento ambiental desde a década de 40 e chegava até o Acordo de Paris, em 2016, foi atualizado com informações sobre o que o curador Luiz Alberto Oliveira cunhou de “Coronaceno”. Para o curador, a pandemia é um sintoma do Antropoceno e evidenciou que a humanidade tem avançado cada vez mais sobre lugares remotos, fazendo mau uso dos recursos naturais e ameaçando a biodiversidade, o que provoca desequilíbrios e o surgimento de epidemias. AMANHÃS: A área vai trazer atualizações no interativo Cidades Conectadas e no da Biodiversidade e dois novos vídeos. No Cidades Conectadas, o público terá informações sobre como a epidemia, que teve um primeiro surto em Wuhan, na China, se espalhou pelo mundo e se transformou na pandemia que já infectou milhões de pessoas pelo mundo. Um gráfico da ONU vai mostrar os casos por continente, de janeiro a julho, começando na Ásia e depois se espraiando e crescendo com o passar das semanas e dos meses, em todos os continentes.
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Na área de Sociedades, a médica Jurema Werneck, atual diretora-executiva da Anistia Internacional no Brasil, vai abordar os impactos sociais, econômicos e ambientais da pandemia e suas consequências na vida das grandes cidades. Outro vídeo, já na área Planeta, traz a bióloga da Fiocruz Marcia Chame falando sobre os fatores biológicos que influenciam no surgimento das epidemias. No interativo Biodiversidade, há também informações sobre as características do coronavírus, como ele surgiu e como chegou até os humanos. Ingressos
Com a bilheteria fechada e com vendas de ingressos apenas on-line, a fila de acesso ao Museu ficará do lado de fora, ao ar livre, e contará com marcações no chão para ajudar nossos visitantes a manter distância segura uns dos outros.
Haverá um totem na entrada para validação da compra, que deverá ser feita numa plataforma online: https://www.ingressorapido.com.br/event/ 34390-1/d/71245
O índio por Kobra
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Novo transporte púbico no centro do Rio
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Novo cenário do centro do Rio
Depois da visita ao Museu, recomendo percorrer a pé as atrações que o centro do Rio tem a oferecer. Bem próximo está o maior grafite do mundo, no Porto Maravilha, feito pelo artista plástico Eduardo Kobra, em 2016.
Um imenso desenho de um rosto indígena chama a atenção. Segundo Kobra, esse trabalho representa a paz. “Desenhando os nativos, chamamos a atenção que todos nós viemos da mesma origem e devemos prezar o relacionamento entre os povos”, afirmou. Nascido em São Paulo, Carlos Eduardo Fernandes, Kobra hoje é conhecido mundialmente, tendo seus murais em mais de 20 países, incluindo destinos como Nova York, Rússia e capitais da Europa. Começou aos 11 anos, em 1987, e seu desenho se destaca pelas cores vibrantes e sombras. Do Museu do Amanhã se consegue avistar o mural pintado no Boulevard Olímpico do Porto Maravilha, na Região Portuária, em um muro de três mil metros quadrados. Com o nome de “Etnias”, Kobra retrata cinco rostos, que representam os continentes que disputaram as Olimpíadas. Inaugurado dia 4 de agosto de 2016, o mural foi entregue a população na mesma data em que a Tocha Olímpica chegou ao Rio de Janeiro.
Nesta obra foram utilizadas mais de três mil latas de spray, 100 galões de 18 litros de látex acrílico e outros 150 de 3,6 litros de esmalte sintético. Dica do autor:
O ingresso para o Museu do Amanhã é válido para o dia e horário agendados, com tolerância máxima de uma hora, sem possibilidade de alteração. Chegue no horário marcado para garantir a sua entrada. Ingressos para as 10h, por exemplo, poderão ser utilizados entre 10h e 10h59. Para evitar contaminação, o Museu não irá mais disponibilizar o Guarda-Volumes. Não será permitido o uso de bastões de selfie. Serviço:
Museu do Amanhã - Praça Mauá, 1- Centro, Rio de Janeiro- RJ20081-240
- Aberto ao público de quinta a domingo, das 10h às 17h. A última entrada acontece sempre às 16h, uma hora antes do fechamento do museu. - Ingressos online: Inteira: R$ 26. Meia-entrada: R$ 13. Aceita os principais cartões de crédito E-mail: contato@museudoamanha.org.br.
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Arte & Cultura Por Roberta Monteiro - Fotos: Editora Record / e-mail: robertamonteirojornalista@gmail.com
Esculturas inspiram histórias de pacientes com câncer de mama
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s obras são inspiradas nas histórias de 25 pacientes com câncer de mama, marcam intervenção urbana em oito cidades. No Recife, obras das artistas Erika Xk9 e Stefany Lima ficarão expostas no Shopping Tacaruna. Em 2010 quando a odontopediatra Louise Liu Rigo Vargas de Oliveira ficou sabendo do diagnóstico de câncer de mama, não acreditava que 10 anos depois ainda estaria com a doença. Sua história de superação e a de outras pacientes, serão exibidas na exposição Inspiração
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Pink em parceria com o projeto Artemisa, ambos executados através da Lei de Incentivo à Cultura.
Oito cidades do país recebem as 25 esculturas de torsos que representam mulheres e um homem em tratamento. A mostra faz parte da programação do Coletivo Pink, com a curadoria de Didu Losso e Camila Alves, tem peças criadas por artistas como Nina Pandolfo, Rizza, Ju Violeta, Patrícia Carparelli, Clara Leff, Minhau e pelo próprio Didu. O projeto tem a iniciativa da Pfizer junto com as principais associações de pacientes no país. A ideia é levar
informação de qualidade sobre câncer de mama para a população, romper paradigmas e acolher pacientes que vivem com metástase.
“A pandemia nos trouxe a oportunidade de inovar, por isso escolhemos os projetos que nos possibilitaram realizar, sem aglomeração, intervenções urbanas e conexões virtuais. Unimos na exposição vozes e histórias de mulheres, e de um homem, e ampliamos o alcance do Coletivo Pink no Brasil. Neste formato, também asseguramos a divulgação de informação de qualidade, em especial, sobre o câncer de mama metastático, além de sensibilizar-
gia e vitalidade. Já no caso do paciente Paracelso Alves Vieira Júnior, a escultura ganhou tons “palmeirenses” em razão de sua predileção pelo time paulista. Para conhecer a história de cada paciente, basta que o celular seja direcionado para o QR Code disposto nas esculturas ou acessar o site www.coletivopink.com.br.
mos a sociedade para a importância da prevenção e da vida”, declara Cristina Santos, diretora de comunicação da Pfizer.
Com 1,70 m de altura, as esculturas se destacarão nas ruas, em estações de trem e metrô das cidades de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Recife, Belém e Brasília, onde serão instaladas e ficarão expostas no mês de outubro. As intervenções artísticas nos torsos foram feiras por 15 artistas plásticos que se inspiraram em cada paciente, de acordo com suas particularidades e histórias. São elas: Nina
Pandolfo, Rizza, Ju Violeta, Patrícia Carparelli, Clara Leff, Minhau, Stella Nanni, Linoca, Pri Barbosa, Rafa Mon, Stefany Lima, Leticia Maia, Erika Chichkanoff, Associação Laramara, coletivo de artistas com deficiência visual, e Didu Losso, curador da exposição, ao lado de Camila Alves, que também assina a mostra. Uma das peças foi feita com borboletas, pois simbolizam o processo de transformação que a paciente vivencia. Em outra, a paciente se reconhece como um girassol, sua flor favorita, a flor do sol, que simboliza ener-
“Os torsos são esculturas clássicas eternas e se conectam com vida e longevidade. A arte ajuda a criar empatia e mobilizar as pessoas”, conta Didu. Ele sabe o quanto a empatia é necessária quando se tem a doença porque já foi diagnosticado com câncer de pele. Quem anda conectado com ele nesta missão é o produtor cultural Igor Cayres que traz a segunda edição do projeto Artemisa. No ano passado, criou a exposição de fotos artísticas de mulheres em tratamento, realizada na Casa das Rosas, em São Paulo. Neste ano, em parceria com o Inspiração, Igor é o responsável por levar o Coletivo Pink mundo afora por meio de canais virtuais, como mídias sociais, website e pelo Google Arts & Culture, plataforma que reúne as grandes exposições do planeta. Igor é o primeiro produtor cultural brasileiro a conseguir este espaço na concorrida plataforma do Google. O Artemisa é uma homenagem à mãe, Beth Cayres, conhecida produtora cultural, que faleceu no ano passado, após quatro meses de receber o diagnóstico. “Minha mãe continuou trabalhando e demonstrando sua força e é inspiração para mim e um compromisso que assumi com a causa; levar por meio da cultura a beleza e a transformação das pacientes para sensibilizar a sociedade”, revela.
Quem estiver observando qualquer um dos 25 torsos poderá
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visualizar as outras esculturas no mesmo momento, bastando direcionar seu celular para o QR Code que o levará à exposição virtual completa. Em Recife, duas obras ocuparão o shopping Tacaruna, criadas pelas artistas Erika Xk9 e Stefany Lima.
Ana Maria Batista Peixoto, policial militar e enfermeira, foi a inspiração de Stefany Lima para a obra.
“Até os 34 anos nunca tive nada. Fui fazer um ultrassom, apareceu um nódulo, fiz biópsia, pensei: vamos fazer cirurgia e pronto. E depois quimio, radio. Eu tinha casado há três anos, passei uma semana chorando. Em 2016 apareceu de novo, fiz outra quimio, e agora em julho uma terceira vê, contou. A advogada e professora na faculdade de direito, Maria Paula
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Bandeira, de 34 anos, foi quem inspirou Erika na obra.
“Viver o hoje era uma teoria. Mas aprendi a dar a ele a sua importância e o meu melhor. Eu planejava ser uma mulher diferente, mas passei a ser generosa comigo mesma, adaptar os meus planos à vida que é possível. O meu melhor é o meu vivido. Eu tinha uma certa dificuldade de perceber o que ia me fazer bem e o que era egoísmo. Mas vi que, quando eu quero o melhor para mim, isso cuida de quem me ver feliz. Aprendi que não basta amar, tem que se deixar ser amada também”, revela. Na terceira edição, a programação do Coletivo Pink apresenta dez atividades ao longo do mês, no que foi chamado de Sofá Pink. Os encontros serão online com reunirão de especialistas e pacientes.
Totalmente gratuito, trarão temas diferentes a cada semana de outubro. Entre eles, a importância da vacinação para pacientes com câncer, sexualidade, empreendedorismo, maternidade e o papel da família na rede de apoio à mulher com câncer. O Sofá Pink trará histórias inspiradoras e informações de qualidade sobre a doença, visando o fortalecimento do feminino.
As associações de pacientes oncológicos parceiras do projeto são: Instituto Oncoguia, Instituto Vencer o Câncer (IVOC), Amor e União Contra o Câncer (AMUCC), Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), Instituto da Mama do Rio Grande do Sul (Imama), Todos Juntos contra o Câncer (TJCC) e Além da cura e a Casa Paliativa.
Casa da Cultura
de Pernambuco completa 44 anos
A
ntiga Detenção do Recife com uma bela construção do século XIX.
Turistas de todos os lugares visitam o pólo de comercialização do artesanato pernambucano, a Casa da Cultura Luiz Gonzaga celebra 44 anos de atividade como espaço cultural. Com movimento reduzido, a casa retomou as atividades após fase aguda da pandemia do Covid-19.
A casa tem 129 celas em funcionamento, sendo 21 delas ligadas à administração dos equipamento (escritório, copa/ cozinha, sala Jota Soares, Teatro Clênio Wanderley e a cela original); 90 celas voltadas para o comércio de artesanato, além de três restaurantes e duas lanchonetes; e 18 celas ocupadas por movimentos e associações culturais de Pernambuco.
ria de obras importantes na cidade, como o Hospital Pedro II e o Ginásio Pernambucano.
A construção de Mamede segue o modelo “panopticon”, seguindo aos padrões tradicionais de segurança das penitenciárias da época.
A casa de detenção do Recife funcionou por 118 anos como presídio, em 1973, o então governador Eraldo Gueiros Leite decretou o fechamento. No mesmo ano, um plano de restauração do edifício foi elaborado e a partir de 14 de abril de 1976 o prédio se tornou a Casa da Cultura de Pernambuco.
Essa mudança de penitenciária para espaço cultural foi realizada e planejada cerca de dez anos antes, pelo artista plástico Francisco Brennand, na época em que era o chefe da Casa Civil do Governo do Estado. Convidados por Brennand, a arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi e o arquiteto Jorge Martins Júnior foram os responsáveis pela elaboração do projeto de renovação e adequação do edifício. A Casa da Cultura ainda abriga dois painéis do pintor pernambucano Cícero Dias, que representam a Revoluções Pernambucanas de 1817 e 1824. SERVIÇO
Endereço: Cais da Detenção, s/n, Santo Antônio – Recife Visitação: Segunda a sexta, das 9h às 19h | Sábado, das 9h às 18h | Domingo, das 9h às 14h Telefone: (81) 3184.3152 Entrada: Gratuita Email: casadaculturape@gmail.com
A construção foi inaugurada no dia 25 de abril de 1855, considerada uma das maiores edificações do século XIX, localizada próxima a duas expressivas obras desse século: a Estação Ferroviária do Recife e a Ponte 6 de Março.
O projeto original foi idealizado pelo engenheiro e urbanista José Mamede Alves Ferreira, que também tem autoFÁCIL | Lazer e Negócios NE 21
Música
Por Roberta Monteiro - Fotos: Rodolfo Magalhães
TIÊ LANÇA “KUDRA” ÁLBUM CRIADO NA QUARENTENA
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cantora Tiê apresenta o álbum Kudra, idealizado e gravado nos durante a pandemia. A obra esta nas plataformas digitais. Em formato enxuto, com seis faixas inéditas,
Com produção musical de André Whoong, Gianni Salles, Flávio Juliano e Adriano Cintra, além das participações especiais de Filipe Catto e de Amora, filha mais nova da Tiê. A direção geral de arte é assinada por Rita Wainer, fotografia de Rodolfo Magalhães, styling de Carol Roquete e arte de Ana Ariette.
“‘Kudra’ nasceu de um reflexo da quarentena, desse momento de reclusão, de rever as coisas, os hábitos, faxinar a casa, a mente e os HD’s. Não é tempo de festejar, mas é importante colocar a música pra fora. Algumas letras têm essa intenção de ser como um acalanto”, comenta Tiê, que traz para o título de seu quinto álbum autoral a palavra que significa amor, além de ser um nome de uma cidade na Índia e também um sobrenome de família. “É a vivência de um ciclo, a necessidade de olhar pra dentro que o isolamento social trouxe, tentar de fato entender o interior e o que está a nossa volta”, disse O álbum mostra algumas ideias arquivadas, revistas agora com um novo olhar, também com canções inéditas.
“Apesar de ter sido elaborado em menos tempo que o comum, foi um processo de descarrego, mas leve. Sinto que minha voz está registrada de maneira diferente a cada faixa, e isso me agrada”, conta ela, que espelha essa fase também no visual. “Estamos constantemente recriando, renascendo. É sempre um novo momento”, conta. O álbum inicia com a faixa “Crepúsculo”, uma parceria de Tiê e Flávio Juliano, com produção dele e de Gianni Salles. Aberta pelo som de violoncelo, a cantora conta que gravou a música deitada: “a letra é mais falada, trago um jeito distinto de cantar”. Em seguida, o som “E Nasce Uma Mãe”, que explora a maternidade no sentido de cuidar, de aprender: “quando nasce um bebê, também
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surge uma mãe. Aqui trago a sensação do gerar, não só da gestação, mas de você olhar algo e acompanhar o crescimento e a troca”, revela. Em “Lado Bom”, primeira faixa de trabalho do novo projeto, a cantora, em parceria com Gianni e André Whoong, que também produziu a faixa, traz a mensagem dessa situação da velocidade das informações, do celular, mas de tentar sempre ver a parte positiva dos momentos, dos diálogos. Não lutar contra e sim entender os benefícios. Ainda neste lugar de enxergar a vida de maneira leve, Tiê, André e Filipe Catto criaram “E Daí”, que em clima solto e despojado, apresenta a importância de terminar os ciclos, apesar de possibilidade da dor, sempre rir e se divertir com as histórias.
A parceria com Dani Velocett e Adriano Cintra na música “Estranhos” mostra uma letra que reflete o reencontro e readaptação, das possibilidades de estranhamentos. Para encerrar o disco, a música “Kudra”, com a participação especial de sua caçula Amora, foi também composta com Flávio Juliano, e revela uma sonoridade mais lúdica.
“Foi maravilhoso gravar com ela. Como minhas filhas passaram todo esse tempo comigo, acompanharam o processo, trouxe ainda mais significado para o disco”, revela.
Com dez anos de carreira, a artista tem cinco discos autorais, um DVD comemorativo, turnês internacionais, participações em grandes festivais, dez músicas emplacadas em trilhas sonoras de novelas e diversas parcerias musicais. A artista, que já morou no Japão e em Nova York (Estados Unidos), fez turnê com o Toquinho antes de traçar os projetos solos e gravou ao lado de David Byrne, Jorge Drexler e Luan Santana, vê seu trabalho como uma maneira de externalizar as emoções.
Com passagens em diversos festivais, Tiê já se apresentou no Lollapalooza Brasil (2018), Primavera Sound, em Barcelona (2017), Rock in Rio 2017, ao lado de João Donato e Jorge Drexler (2011), Brazil SummerFest, em Nova York (2018), Rock in Rio Lisboa, SXSW (Texas, EUA), Planeta Terra (São Paulo) e Coquetel Molotov (Recife).
Obra tem seis faixas inéditas com a participação de Filipe Catto e da filha caçula da cantora, Amora FÁCIL | Lazer e Negócios NE 23
Turismo
Por Mozart Luna / Fotos: Divulgação
Réveillon em Alagoas
Réveillon em Maceió e Maragogi são destaque na Europa, tendo os voos diretos e semanais da TAP como impulsionador
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ma das maiores operadoras de turismo de Portugal, a Solférias já está vendendo o réveillon de Alagoas, para o período de 25 de dezembro de 2020 a 7 de janeiro de 2021, utilizando já os voos semanais da TAP entre Lisboa e Maceió. A princípio os destinos turísticos alagoanos vendidos são Maceió e Maragogi e estão sendo muito bem aceitos pelos portugueses, que começam a descobrir o “Caribe Brasileiros”, como está sendo chamadas as praias de Alagoas O pacote de turismo como chamam, tem ainda os destinos do Rio de Janeiro, Recife, Salvador, Fortaleza e Natal, sendo que Maceió é o primeiro da lista de vendas, com um preço super promocional de 743 euros, (Cerca de R$ 5 mil), com sete noites, incluindo aéreo ida/volta e hotel.
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Vale lembrar que o réveillon em Maceió é um dos mais vendidos também por todas as operadoras brasileiras e plataforma de vendas, graças às belezas naturais, preços e principalmente por ser considerada a cidade mais segura no Brasil para o turismo.
O famoso réveillon do Rio de Janeiro baixou os valores o máximo que pode para tentar atrair os turistas europeus, chegando a ficar praticamente igual ao de Alagoas, mas as vendas segundo dos operadores portugueses para Maceió e Maragogi estão liderando as vendas. Outro fator que ajudou bastante nas vendas para o réveillon em Maceió foi a campanha de marketing realizada antes da pandemia nas cidades do Porto e Lisboa. O trabalho foi realizado numa parceria entre a TAP e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Turismo (Sedetur) do Estado de Alagoas.
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Moda Por Silvio Romero - Fotos: Google / e-mail: silvioromero@revistafacil.net
Manga bufante! 26 FĂ CI L | Lazer e NegĂłcios NE
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moda está sempre se recriando e atualizando antigas tendências, não é novidade! É exatamente isso que tem acontecido com a manga bufante – conhecidas também como mangas de balão ou puff sleeves.
A manga bufante surgiu no século XVI com a Era Renascentista. O modelo foi uma das principais características da moda na Era Vitoriana, durante o reinado da rainha Vitória, no Reino Unido (1837 a 1901), e chegou como uma forma de romantizar os looks. A moda retrô segue em alta e, com isso, diversas tendências dos anos 80 e 90 têm voltado aos dias atuais, como a manga bufante, que deixa a peça mais volumosa e marcada na região dos ombros. Símbolo de romantismo
Os anos 80 e 90, foi outro período em que esse shape volumoso bombou. Em uma década marcada pela extravagância. Atualmente, esse estilo de manga volta, com força total, o modelo aparece repaginado em camisas, macacões, vestidos e até moletons, que podem ser curtos ou longos, de pouco, médio ou muito volume. Apesar do tamanho, as mangas bufantes conseguem ser bastante elegantes e trazendo leveza e feminilidade aos outfits¨roupas¨. Além disso, são ótimas aliadas na hora de trazer uma informação de moda ao look.
Volume no ombro, essa é a forma mais clássica e conhecida da manga bufante. Também apelidada de manga princesa, esse estilo é uma variação mais delicada das ombreiras dos anos 80. Além de ser uma maneira sofisticada de adotar esse modelo, a manga única é ideal para quem gosta de valorizar o colo nas produções.
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O decote ombro a ombro é sensual e feminino na medida certa, e aliado a manga bufante cria um ar de romantismo e delicadeza no look.
O volume fica todo concentrado na parte de cima, seja a manga curta ou longa. Esse modelo aumenta visivelmente o shape¨forma¨ na parte superior do look, e para quem prefere algo mais discreto a dica é optar por modelos com pouco volume, ou apenas um pequeno franzido. Volume antebraço, é verdade que mangas bufantes destacam a parte superior do corpo, podendo dar a impressão de braços mais largos, o que não é tão favorável para quem não deseja destacar essa região. Porém, isso não é motivo para deixar essa tendência do street style¨moda de rua¨ de lado.
Uma ótima alternativa é escolher versões em que o volume concentra-se apenas no antebraço. O volume no pulso evita aumentar a região dos ombros e deixa o tecido excedente na parte do antebraço. Essa opção, além de misturar o vintage¨ algo clássico¨. com o moderno, deixa qualquer look mais charmoso. Já para quem estiver em busca de harmonizar as proporções, optar por esse estilo de manga junto a peças mais justas é um truque de styling certeiro. Grandes demais, tendência desde o outono/inverno 2019, as mangas bufantes também se aliaram à outra moda da temporada: as peças oversized “grande demais”. – e aparecem em tamanhos GG.
Vestido, para as que amam um estilo vintage e leve, os vestidos com manga bufante são ideais. Alguns dos modelos mais famosos são inspirados no estilo vitoriano: cheios de babados, bordados e rendas além das mangas, dando uma cara de superprodução à peça, sendo mais adequado usar em ocasiões que pedem maior requinte.
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O cropped de manga bufante está chegando para ficar! A peça se encaixa em qualquer situação, desde um passeio no parque até uma festa noturna. Você pode fazer várias combinações com apenas uma peça, misturar com roupas esportivas, peças clássicas, jeans e até fazer produções high-low. Ele vai bem tanto com um jeans e tênis branco, como com uma saia e sandália de salto.
Fique sempre atenta ao volume da peça escolhida em relação ao resto do look e a proporção do seu corpo. Mangas bufantes são ótimas para quem tem o corpo em formato de pera ou ampulheta, criando destaque para a parte de cima.
Com mangas longas ou curtas esse modelo já é tendência entre as it girls. Se você tem o corpo em forma de triângulo invertido (ombro mais largo que o quadril), cuidado! Invista em modelos com volume nos punhos para não ficar desproporcional.
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Carro & Cia Por Mario Pinho - Fotos: divulgação / e-mail: mariopinho@revistafacil.net
Caoa Chery
Tiggo 8
Atrai pelo espaço, acabamento e design 36 FÁCI L | Lazer e Negócios NE
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pesar de não ser um modelo acessível de uma marca tradicional, o Caoa Chery Tiggo 8 tem despertado muita curiosidade, até mesmo a nossa. Por isso, Carros & Cia foi até a concessionária da marca D21 em Fortaleza-CE para ver o carro de perto e ao menos ver se ele é ao vivo o que aparentava pelas fotos. O SUV de sete lugares está sendo vendido por R$ 156.900 (preço promocional) e tem fila de espera de cerca de 40 dias.
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Além disso, o design, apesar de usar alguns elementos que conhecemos de outras marcas, é o mais bonito da marca até então. A grade dianteira com detalhes cromados conversa com os faróis FULL-LED. Outro ponto que merece ser citado é a montagem do Tiggo 8, com peças alinhadas e bem feitas - aprendizados que com certeza vieram da fabricação do Hyundai Tucson em Anápolis (GO). Na traseira, as lanternas interligadas por uma única peça na tampa e iluminação em LEDs. Por dentro, o acabamento segue um bom padrão. Plásticos, couro e ma38 FÁCI L | Lazer e Negócios NE
teriais metálicos se misturam com bom gosto. O painel de instrumentos digital, apesar de ter uma interface quase genérica, impressiona em um primeiro contato - o mesmo serve para o sistema multimídia que tem funções de carros bem mais caros, como a câmera 3D, mas não a mesma velocidade. O espaço interno é o que realmente faz a diferença no Tiggo 8. Mesmo na terceira fileira, há espaço para as pernas de um adulto, apesar de uma posição que não é confortável em viagens mais longas. Em compensação, a segunda fileira acomoda até
três ocupantes bem mais do que em um Jeep Compass, por exemplo. Junto com o pacote de equipamentos, espaço e porta-malas (que chega a 1.930 litros com as duas fileiras rebatidas, 889 litros sem a terceira e 193 litros com a terceira fileira) são as maiores jogadas do novo SUV da marca. Com motor 1.6 e 187 cv e 28 kgfm de torque com um novo câmbio de dupla embreagem e 8 marchas, diferente do aplicado até então no restante dos modelos da marca no Brasil.
Duas coisas chamaram nossa atenção. O carregador de celular por indução no console central é raso e parece não segurar o aparelho com o carro em movimento, principalmente em curvas. Não há uma superfície que segure o smartphone também, como algo emborrachado. Nos comandos do ar-condicionado, apesar do visual de tela como nos Land Rover, um visor tradicional escondido por um acabamento preto. O Caoa Chery Tiggo 8 explica o seu sucesso nesta fase inicial. Bom acabamento, design e espaço interno, além de bom pacote de equipamentos nessa versão única, por um preço de SUV médio de cinco lugares e menores.
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Coluna Cinema & TV Por Jefferson Victor - Fotos: Divulgação e Google - Colaboração: Espaço Z e-mail: jeffersonvictor@revistafacil.net
Série sobre High School Musical diverte e traz a essência dos filmes originais Dirigido por Tim Ferdele, High school musical: the musical — the series conquista até quem não assistiu a história original de 2006
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o longínquo ano de 2006 chegava às telinhas norte-americanas um filme sem grandes pretensões, mas que mexeria com a história dos musicais no mundo do entretenimento. High School Musical era simples, fácil, mas muito divertido e capaz de levar milhares de fãs ao embalo de um grupo de adolescentes que gostava (bastante) de dançar e cantar. O sucesso dos filmes de High School Musical continua quase 15 anos depois. Isso fica claro ao ter sido capaz de dar uma sobrevida para a história. High school musical: the musical — the series não é um remake dos longas, mas uma espécie de continuação das produções cinematográficas que renderam três filmes, sendo dois para televisão, e o último (em 2008) para os cinemas.
Na série de 10 episódios (com uma segunda temporada já confirmada), os fãs da franquia talvez tenha até uma sensação de divertimento que os filmes trouxeram, mas a grande verdade é que a série, especialmente na vertente musical, não é tão intensa quanto os originais.
Como pontos positivos, a série carrega, de forma especial, a criatividade. “Dar continuidade” para uma história não é tarefa fácil, mas a produção, sob o comando de Tim Federle, tira de letra. O enredo começa em 2019, quando uma nova professora de teatro chega a East High School. Miss Jenn (Kate Reinders) sempre foi uma fã dos filmes e até fez uma pontinha na produção (que foi cortada) e agora decidiu usar toda essa “paixão” para uma adaptação dos longas, agora no teatro da escola de ensino médio.
Os alunos do East High sente uma nostalgia, afinal, toda a produção foi filmada na escola deles, e após o sucesso, eles foram “deixados de lado”, como uma simples peça que milhares de fãs levam na memória. Entre esses alunos, a protagonista é Nini (Olivia Rodrigo), uma menina que sempre sonhou com o estrelato no show business (bem à lá Rachel, de Glee) e espera que a adaptação de High school musical lhe dê essa oportunidade. Nini terminou um longo relacionamento com Ricky (Joshua Bassett) após se declarar para o rapaz e ter como resposta um constrangedor silêncio. Ricky se arrepende por não ter correspondido os sentimentos de Nini e se martiriza pela jovem ter seguido a vida com um novo namorado, E.J. (Matt Cornett). O jogador de basquete é um rapaz dos sonhos para todas as meninas, mas, na realidade, é inseguro e bem ciumento.
Para tentar ganhar novamente o coração de Nini, Ricky decide fazer as audições para o High school musical. Ele só não esperava que a professora Jenn iria lhe escolher para ser o novo Troy da Gabriela, de Nini. Quem não gosta nada da história é E.J., que é “reduzido” (como a própria série faz piada) ao melhor amigo de Troy, Chad na adaptação.
De certa forma, esse é o ponto de partida de High school musical: the musical – the series. Entre tantos outros bons personagens secundários, outra qualidade da série é acertar uma comédia sarcástica e rápida. Piadas com Sharpay sendo agora interpretada por um menino gay, como os próprios bastidores dos filmes e até mesmo com um personagem ruivo, a série consegue manter o público sempre atento ao enredo.
Outro ponto legal é a atualização de valores que a série promove. Se antes duas meninas corriam pelo coração do garoto, agora é exatamente o contrário. Todas as garotas na peça são fortes e com uma personalidade forte. Também não existe aquele drama dos meninos terem vergonha do teatro. Tem de negativo, contudo, a pesada carga infantojuvenil que parece prender a história. Se os avanços são perceptíveis por um lado, por outro nem tanto. Beijos, por exemplo, são raros, mesmo com personagens tão apaixonados — e só ocorre com o casal hétero.
De qualquer forma, a produção definitivamente merece uma chance do grande público. Mesmo não sendo uma super produção, mas é intensa e divertida quanto os filmes, tem sim uma personalidade própria e que consegue entreter. High school musical: the musical — the series estréia aqui no Brasil em novembro pela Disney+.
Nini (Olivia Rodrigo) uma menina que sempre sonhou com o estrelato no show business
Se baseando no filme, a série traz uma turma empenhada no musical - Foto Divulgação FÁCIL | Lazer e Negócios NE 41
Rapidinhas de Cinema Disney+ vai produzir conteúdos nacionais após estreia no Brasil O presidente da Disney na América Latina, Diego Lerner, em entrevista à Veja, confirmou que o estúdio vai investir em filmes e séries desenvolvidos por atores e diretores locais, de acordo com cada país, incluindo o Brasil.
“O Brasil é um dos 10 mercados mais importantes do mundo para a Disney. Teremos conteúdos feitos por atores e diretores brasileiros. Haverá investimento em séries e filmes.
O streaming permite que tenhamos essa diversificação. É uma experiência mais rica que a da TV […] Aliás, tudo que estiver em exibição no Disney+ do resto do mundo ficará
disponível no Brasil também.”, disse o executivo. Lembrando que o serviço de streaming chega por aqui no dia 17 de Novembro.
(Nathan Brown em Upload: Realidade Virtual) como Chris Redfield; Tom Hopper (Luther Hargreeves em The Umbrella Academy) como Albert Wesker; Avan Jogia (Berkeley em Zombieland: Double Tap) como Leon S. Kennedy e Neal McDonough (Anders em The 100) como William Birkin.
O novo filme será dirigido e roteirizado por Johannes Roberts, mesmo diretor de Medo Profundo e Medo Profundo: O Segundo Ataque. “Eu realmente Resident Evil: Franquia vai ganhar novo filme queria voltar aos dois e tem elenco divulgado primeiros jogos originais e recriar a terrível O novo reboot da franquia Resident Evil nos experiência visceral que tive quando os joguei cinemas acaba de ter mais detalhes divulgados, pela primeira vez, enquanto, ao mesmo tempo, contava uma história humana fundamentada sobre incluindo o seu elenco. uma pequena cidade americana moribunda que De acordo com o Deadline, o elenco traz Kaya parecesse relacionável e relevante para o público Scodelario (Teresa em The Maze Runner) como Claire de hoje”, afirmou. Redfield; Hannah John-Kamen (Ava Starr em HomemFormiga e a Vespa) como Jill Valentine; Robbie Amell O filme tem previsão de estreia para 2021.
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O ator Flavio Bauraqui no filme Abraço - Foto Divulgação
“Abraço”,
vencedor do Cine PE, chega aos cinemas do Brasil Vencedor de um dos festivais de cinema mais importante do país, o Cine PE, com o prêmio “Melhor Filme” (Júri Popular), o longa-metragem “Abraço”, dirigido por DF Fiuza, já está em cartaz nos cinemas e drive-ins.
Sony Pictures divulga novo pôster nacional de “Monster Hunter” e data de estréia nos cinemas A Sony Pictures divulgou um novo pôster nacional de ‘Monster Hunter’, adaptação estrelada por Milla Jovovich. Durante um painel na Comic Con da Rússia, foi apresentado o Diablo, um dos principais monstros do filme. Dirigido por Paul W S Anderson, o longa chega aos cinemas em dezembro deste ano. “Monster Hunter” ainda conta com a participação especial da atriz brasileira Nanda Costa.
O filme retrata o ano de 2008, quando os professores sergipanos travam uma luta jurídica com o governo do estado para evitar a perda de direitos já conquistados. Baseado em fatos reais, “Abraço” contou com a participação de mais de 500 figurantes reais e outros 80 atores locais, de Sergipe, desconhecidos do grande público. O filme ainda foi contemplado com os prêmios de Melhor Atriz e Melhor Trilha Sonora Original no festival pernambucano. No próximo dia 29 o filme será lançado nas plataformas digitais.
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Mundo Mundo
Texto: Rogério Almeida - Fotos: Rogerio Almeida
O monumental Monastério
Real de Santa Maria de Guadalupe na Espanha Texto e fotos: Rogério Almeida
Monumental fachada do Real Monastério de Guadalupe
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Extremadura é uma das comunidades autônomas da Espanha e está situada no sudeste da Península Ibérica. A região se parece muito com o nordeste brasileiro e aqui se encontra o monumental Mosteiro Real de Santa Maria de Guadalupe. Trata-se de um dos mais importantes edifícios religiosos espanhóis. Localizado na vila de Guadalupe, província de Cáceres, a virgem é padroeira da Extremadura, desde 1907, e sua festa ocorre dia 8 de setembro, quando recebe milhares de visitantes de todas as partes do mundo. Em 1928 foi coroada como “Rainha da Hispanidade” pelo primado da Espanha na presença do rei Afonso XIII. Isso porque Colombo batizou uma ilha do Caribe com este nome em 1493 e, desde o século XVI, espalhou a devoção católica na América Latina com uma representação da Virgem de Guadalupe encontrada no México
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Aqui na Espanha, tudo começou no final do século XIII, quando um camponês encontrou uma imagem de nossa senhora, que havia sido perdida durante as invasões muçulmanas. E para albergar esta imagem e os monges da ordem de São Jerônimo foi construído um mosteiro.
Com o passar dos anos, o mosteiro foi sendo modificado e a construção aumentando cada vez de tamanho. De longe se vê a obra monumental que reúne diversos estilos arquitetônicos, desde o gótico, mudéjar, renascentista, barroco e neoclássico. O Monastério recebeu visitas de reis, rainhas e diversas personalidades. Em 1464, a Rainha Isabel Católica fez a sua primeira visita ao local e tornouse devota da virgem de Guadalupe, retornando sempre. Em 1492 Sua Majestade veio dar graças pela conquista da cidade de Córdoba, na Espanha, que estava nas mãos dos árabes e com isso resol-
Monumental Mosteiro de Guadalupe
Claustro do Monastério
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Claustro do Monastério de Guadalupe
Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe
Arco do Chorro Gordo
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Vitrais do Real Monastério de Guadalupe Tela sobre a visita de Joao Paulo II a Guadalupe
veu dar ordem para financiamento da expedição de Cristóvão Colombo para a América.
O próprio Cristóvão Colombo, também devoto da virgem, visitou várias vezes o mosteiro e chegou a batizar de Guadalupe, uma das ilhas do Caribe, pelo sucesso de sua primeira viagem. O Papa João Paulo II também esteve visitando o Monastério e hoje existe uma tela imensa registrando sua visita.
Para visitar o Monastério você deve dedicar um dia inteiro. Nos horários das missas o acesso é gratuito, mas fora disso deve-se contratar um guia que fica sempre à disposição dos visitantes na entrada.
Fonte dos 3 chorros (ou 3 jatos)
Não é permitido fotografar no interior do Monastério, mas muita gente não respeita. Um dos momentos mais emocionantes é quando se visita o altar da virgem de Guadalupe. No interior da Basílica, existe uma coleção de miniados, ou seja, livros manuscritos de cânticos, um museu de bor-
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Registro da visita do Rei D. Alfonso a Guadalupe
Imagem da Rainha Isabel a Católica, que visitou muitas vezes Guadalupe
Ouro e prata no Monastério
dados, com as vestes dos religiosos e confeccionadas pelos monges. Mas o que mais me chamou a atenção foram as obras de preços incalculáveis, de pintores como Goya, El Greco ou Juan de Flandres. Túmulos de reis e rainhas
Sepulcro de Maria de Guadalupe de Lencastre e Cárdenas Manrique, duquesa de Aveiro, falecida em 1630
Dentro da igreja encontra-se o belo claustro dos milagres, construído em estilo Mujedar, dos palácios árabe.
Depois da visita ao Monastério recomento visitar o centro histórico de Guadalupe. Tudo pode ser feito apenas caminhando. Destaque para o antigo bairro judeu, o Arco de Sevilha e o Arco do Chorro Gordo (chorro em espanhol é jato de água), e as casas com pórticos, Dica do Autor: Em um só dia você visita Guadalupe, assiste missa no Monastério, visita o museu, almoça no local. O que ver: Real Monastério l de Santa Maria de Guadalupe
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Túmulo de bispo.
Museus e Monastério - Aberto todos os dias das 09:30 às 13:00 e das 15:30 às 18:30. O bilhete custe 4€ (2€ para estudantes). (R$ 25 reais e estudantes R$12). - Arco do Chorro Gordo- chafariz com 3 imensos jatos - Igreja da Santíssima Trindade - Prefeitura (Ayuntamiento) de Guadalupe
Aonde ficar:
Hospederia del Real Monastério- Quem deseja ficar mais de um dia. Hospedagem junto ao Monastério, com café da manhã incluído. Diária a partir de R$ 463. Av. Sua Majestade Juan Carlos I. 10140. Guadalupe. Espanha
Informações turísticas:
Oficina de Turismo de Guadalupe- com folhetos, mapas e apoio ao turista. Praça Santa Maria de Guadalupe, 10140, Guadalupe, Cáceres, Espanha. Fone +34 927 154128.
Lápide no Museu de Guadalupe
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Coluna Rogério Almeida e-mails:: rogerio.almeida@revistafacil.net / rogerioalmeidaturismo@yahoo.com.br
Rafain Churrascaria Show: reabre uma tradição em Foz do Iguaçu Fechada desde março de 2020, devido a pandemia, reabriu em alto estilo, a Rafain Churrascaria Show, que desde 1959 apresenta shows folclóricos e oferece um sistema de buffet, self-service, com mais de 200 itens gourmets, em Foz do Iguaçu (PR). Oferecendo o melhor churrasco das três fronteiras, com o famoso “Costelão Rafain”, (carne assada pelo método criado pelo saudoso Rafagnin, com média de oito horas no fogo, com tamanho padrão e onde a temperatura e altura da brasa fazem a diferença, a Rafain Churrascaria Show entrou para o Guinness World Records, como o único show do mundo que apresenta a cultura e o folclore de oito países da América Latina e um elenco de 45 artistas, e com o maior número de danças nacionais apresentadas em um jantar com show. Para falar sobre a reabertura, entrevistamos o gerente comercial , Vilson dos Santos. ROGÉRIO ALMEIDA: Quais as novidades da Rafain Churrascaria Show nesta reabertura?
Vilson dos Santos: Reabrimos tendo como nossa maior preocupação o bem estar de nossos visitantes e colaboradores. Continuamos a servir uma alimentação de alto nível, com nossos pratos preparados dentro de todas das normas de segurança de saúde estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde, com produtos selecionados e por profissionais que amam o que fazem. RA: E sobre os shows ?
Vilson dos Santos: Continuamos a manter a tradição. O show acontece de segunda a sábado, com início as 20h40, após jantar buffet com mais de 200 itens e em que a audiência faz uma viagem pela cultura de oito países da América Latina, Argentina, Paraguai, Bolívia, Chile, México, Uruguai, Colombia e Brasil, com elenco com mais de 45 artistas. E com este show recebemos o certificado do Guinness World Records, como o único do mundo que apresenta a cultura e o folclore de 8 países em um único show e jantar. Não existe no mundo um show igual ao nosso.
Vilson dos Santos, gerente comercial da Rafain Churrascaria Show.
Shows latinos
RA: Se faz necessário fazer reserva de mesa e quais as promoções e dias de realização do show ? Vilson dos Santos: Cerca de 90% de nossos clientes fazem reserva de mesa para ter uma melhor localização para assistir ao show. Crianças de 7 a 10 anos pagam 50% de entrada. E o Show Latino-Americano é realizado de segunda a sábado, às 20h40. SERVIÇO:
RAFAIN CHURRASCARIA SHOW
Avenida das Cataratas, nº 1749 – Vila Yolanda, Foz do Iguaçu. Telefone: +55 (45) 3523-1177 e +55 45 9 8802-0074. Email: reservas@rafainchurrascaria.com.br Site: http://www.rafainchurrascaria.com.br e www.iporashow.com.br
Showroom da Casa Brasileira é inaugurado em João Pessoa Um coquetel marcou a inauguração em João Pessoa do Showroom da Casa Brasileira Móveis Planejados. O casal de empresário Marco Antonio Martins e Márcia Mendes reuniu um grupo de imprensa e influenciadores digitais para a apresentação da Casa Brasileira, que chega a capital paraibana como um diferencial na venda de móveis planejados.
A marca que faz parte do Grupo Unicasa, de Bento Gonçalves (RS) representa uma das maiores indústrias de móveis do Brasil. Com 27 anos de mercado, desenvolve ambientes para diferentes públicos, com as marcas Dell Anno, Favorita, New, Telasul Modulados e com a nova marca Casa Brasileira, passa a ser a única a operar pelo sistema de franquias.
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Show de Xaxado
Ricardo Castro, Andréia Barros (Vivass Assessoria e Comunicação), Márcia Mendes e Marco Antonio Martins (Casa Brasileira) (Foto: Rogério Almeida)
Primeira visita da Cônsul-Geral dos EUA no Nordeste a João Pessoa
Jessica Simon (Foto: Consulado dos EUA no NE)
A nova cônsul-geral dos Estados Unidos no Nordeste, com sede no Recife (PE), Jessica Simon realizou sua primeira visita oficial a cidade de João Pessoa (PB). Acompanhada do Embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd C. Chapman, a cônsul-geral, foi recebida pelo governador da Paraíba, João Azevedo que apresentou o projeto turístico Cabo Branco. Jessica Simon esteve visitando o Porto de Cabedelo, sendo recebida pela presidente da Companhia das Docas da Paraíba, Gilmara Temóteo, que prestou maiores informações sobre a parceria com empresas americanas para o fortalecimento no setor de logística do porto. A cônsul teve ainda um
encontro com a equipe bicampeã de futebol americano, o time Espectros e que para ela, “foi uma das maiores alegrias conhecer o time paraibano”. “Estou muito feliz de estar na Paraíba na minha segunda semana de trabalho no cargo de cônsul e eu e o embaixador estamos muito impressionados com o trabalho que o governo vem desenvolvendo. Estamos vendo muitas oportunidades para parcerias, especificamente, nas áreas de desenvolvimento econômico, educação e segurança, ensino do inglês ”, pontuou.
Jessica Simon antes de se tornar a Cônsul-Geral no Consulado Geral dos Estados Unidos da América no Nordeste, serviu como Adida de Imprensa na Embaixada dos EUA na Cidade do México. Em Washington D.C., foi Diretora Adjunta de Comunicações nos escritórios do Representante Especial no Afeganistão e Paquistão e também serviu nas embaixadas dos Estados Unidos , em Tel Aviv, em Israel e em Cabul, no Afeganistão. Nascida no Oregon, Jessica Simon possui graduação em Psicologia pela Tufts University e mestrado em Relações Internacionais pela Universidade de Georgetown. Domina o português, espanhol, hebraico e um pouco do dari (persa afegão). Casada com o brasileiro Frederico, possuem uma filha de sete anos e um filho de menos de um ano. Segundo a nova cônsul, é uma honra ocupar a representação diplomática estabelecida em 1815, pois o ConsuladoGeral dos Estados Unidos no nordeste é a mais antiga do Brasil e prometeu voltar mais vezes para conhecer mais destinos na Paraíba
Governador da PB, João Azevedo, Consul Jessica Simon e Embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman. (Foto: José Marques)
Restaurant Week é lançado em João Pessoa Com um coquetel para a imprensa e influenciadores digitais, foi realizado na cobertura do LS Hotel, em Manaíra, João Pessoa (PB) o lançamento do Restaurant Week 2020, um dos grandes eventos de gastronomia na Paraíba e que se realiza de 16 de outubro e 8 de novembro e conta com a participação de mais de 40 restaurantes das cidades de João Pessoa, Cabedelo, Conde, Campina Grande e Bananeiras. Segundo Marina Sá, da Cantaloupe, responsável pelo evento, durante o Restaurant Week, o cliente ao escolher um prato poderá doar um real para a ONG Milagre Sertão, que promove soluções eficazes para atender e melhorar a qualidade de vida das famílias que sofrem com os efeitos da seca, e também poderá votar para a escolha dos melhores do festival, tanto o melhor prato, a melhor entrada, melhor sobremesa, melhor chef e melhor atendimento. “Este ano teremos uma parceria com a Faculdade Uninassau, com a criação de um programa de estágio para alunos de Gastronomia e a participação da Emporio % com os melhores vinhos do mercado ”, informou Marina .
Marina Sá e Raíssa Veras da Cantaloupe ladeiam a apresentadora de TV, Ceres Leão (Foto: Igor do Ó)
Chegada ao Centro de Convenções de João Pessoa: Embaixador Chapman, Consul Jessica Simon e Ferdinando Lucena, gestor do Centro de Convençoes. (Foto: José Marques).
Jessica Simon e o Espectros da PB, equipe bicampeã de futebol americano (Foto: José Marques).
Raíssa Veras, Natália Gaion e Demétrios Guerra, da Cinco Distribuição (Foto: Igor do Ó)
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CURSOS DE GRADUAÇÃO
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