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Integração

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Opinião

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Ponte para o progresso

Após um acidente, que culminou na destruição do vão central da antiga ponte sobre o Rio Moju, o governo do Estado viabilizou, por meio de contrato com a Fadesp, o projeto de reconstrução de uma das principais vias da Alça Viária.

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Quando a ponte sobre o Rio Moju teve seu vão central demolido, após um choque de uma embarcação clandestina, que navegava pelo local, na madrugada do dia 6 de abril de 2019, o impacto físico também se fez imediatamente presente na integração de Belém com o restante do Pará – por tratar-se de uma importantíssima e estratégica parte da Alça Viária. Na ocasião, por meio de uma solicitação da Secretaria de Estado de Transporte - SETRAN, a Fadesp apresentou um projeto de estudo técnico de reconstrução da ponte, assinado pelo professor da UFPA e Engenheiro Civil Remo Souza. Com vasta experiência em projeto, avaliação e recuperação de pontes, Souza assumiu a coordenação geral do contrato, além de ser coordenador responsável e técnico pela elaboração dos projetos da ponte.

Remo Souza reuniu os melhores nomes em todas as áreas relacionadas para conduzir a elaboração dos projetos básico e executivo de uma ponte estaiada, sobre o vão central do rio Moju, visando reestabelecer a trafegabilidade de parte da Alça Viária que foi afetado pelo desabamento da então ponte existente nesse rio, bem como a elaboração de um outro projeto de navegabilidade e sinalização da travessia provisória de veículos no rio Moju, por meio de balsas e empurradores, como alternativa temporária para reestabelecer o tráfego de veículos no trecho sinistrado.

Ao projeto, juntou-se ainda o professor Hito Braga de Moraes, docente e diretor adjunto do Instituto de Tecnologia/UFPA, para fazer o projeto da travessia e defensas da ponte.

A solução de construir uma ponte estaiada foi pensada para reduzir os riscos de novos impactos. Dotada de vãos maiores, o objetivo seria permitir a passagem das embarcações com maior espaço e segurança. Assim foi desenvolvido o projeto, concomitantemente com a retirada dos escombros e da parte danificada da fundação. “A Fadesp foi muito parceira do Governo do Estado do Pará, com uma atuação primorosa no cumprimento de prazos e criando um ambiente propício e favorável ao desenvolvimento das atividades na qual ela foi contratada, não deixando faltar nada aos seus colaboradores, que fizeram um trabalho exemplar, mostrando que existe uma grande competência instalada na Fadesp/UFPA para resolver os desafios que se apresentam no Estado”, declara Hito Moraes.

Mais que demonstrar a vocação natural de uma região em que as águas atravessam caminhos, o projeto inédito de construção de uma ponte estaiada sobre o rio Moju, evidencia o protagonismo local de professores da UFPA, que elevaram todo o processo com conhecimento, ciência e tecnologia. Coube à Fadesp também um ineditismo, que explicita todo seu dinamismo e versatilidade: ser a primeira fundação de apoio, no Norte do país, a assumir e conduzir um projeto de ponte estaiada nova, bem como suas defensas flutuantes – um caminho pavimentado para o futuro.

Profissionais envolvidos no projeto estrutural da Ponte foram:

• Prof. Dr. Hito Braga de Moraes • Prof. Dr. Remo Magalhães de Souza

Profissionais envolvidos no projeto da travessia e defensas foram:

• Prof. Dr. Hito Braga de Moraes • Prof. Dr. Nélio Moura de Figueiredo • Prof. Dr. Pedro Igor Dias Lameira • Prof. Msc Emannuel Sant´thiago Pereira Loureiro

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