Revista Fato! by Revista Fato!

Foto: Miguel Araújo EDIÇÃO 94 - ANO 9 - OUTUBRO / 2019 - UBÁ - MG / R$ 11,90

Sob o comando de Rafael Bousada, empresa é referência no ramo da informática

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No trânsito, dê sentido a vida.

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Foto: Miguel Araújo

Panorama da edição

12 CAPA

Conheça a trajetória de sucesso da Certa Soluções. Sob o comando de Rafael Bousada, empresa é referência em inovação e comprometimento na área de informática

Foto: Servando Lopes

CIDADE

REPORTAGEM ESPECIAL

Desfile cívico fomenta retorno da cultura em Ubá

Escola Estadual Padre Joãozinho promove evento para discutir a importância do impacto dos transtornos mentais em crianças e adolescentes

Foto: Jamille Ribeiro

46 FIQUE LIGADO

Conheça sobre a Síndrome de Burnout e os perigos do esgotamento profissional

08 – Editorial | Expediente; 10 – Giro Social: Juliana Campos; 18 – Psicologia: Júlio Custódio; 20 – Comportamento; 24 – Trend; 26 – Arquitetura: Anna Arquete; 31 – Contabilize: Paulo Marcos Marques Roque; Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

62 FATO ESPECIAL

Saiba como o grupo de palhaços – Sorrir Doutor leva alegria e esperança aos pacientes de hospitais

33 – Espaço Jurídico: César Lara; 35 – Conectados: Rafaela Namorato; 36 – Papo Cabeça: Luciano Lachtim; 38 – Prata da Casa; 40 – Organize-se: Jô Caciano; 42 – Informe-se; 45 – Gestão e Negócios: Nathália Carvalho; 48 – Cartão de Embarque: Camila Santos;

66 MEU DIA D

Aprecie o Jardim das Bonecas do primeiro aninho de Liz

50 – Abrindo O Closet; 54 – Editorial de Moda; 60 – Economia: Michel Pires; 69 – Família no Divã: Marcela Corbelli; 70 – Fato Esportivo: Guilherme Bonissate.

/redesagradouba @redesagradouba

E xpediente Tocar o coração através da escrita.

is que concluímos com muita dedicação e, sobretudo, amor, mais uma edição! Tivemos algumas mudanças por aqui nesses últimos meses, algumas delas inesperadas, outras, necessárias. Mas é justamente com as transformações repentinas que muitas vezes, encontramos a direção. A verdade é que “velhos caminhos não abrem novas portas”, não é mesmo? E é diante dessa nossa jornada desafiadora, que estamos a cada dia nos reinventando e procurando novas formas de desempenhar o que fazemos de melhor: jornalismo de qualidade. É com muito orgulho que digo que temos conseguido cumprir nossa missão, de levar pra você, leitor, conteúdos que possam te inspirar, informar e, claro, emocionar. E por falar em emoção, já que o dia do professor é comemorado em outubro, nada mais justo que contar a história de quem também têm tantas pra compartilhar. Na nossa editoria de “Prata da Casa” você irá conhecer – isso se já não conhece – a diretora Deia, uma mulher de fibra e uma exímia profissional, que tivemos a honra de entrevistar e conhecer um pouco desse universo tão gratificante do professor que vai muito além das salas de aula. Ainda sobre sensibilizar-se, trouxemos também para esta edição uma matéria cativante sobre o “Sorrir Doutor”, um projeto grandioso de voluntários que se juntam com o mesmo ob-

jetivo; proporcionar sorrisos. Quem sabe não te inspira a exercer a cidadania através do voluntariado? Confira a matéria completa na editoria “Fato Especial” e saiba mais sobre essa iniciativa que transborda amor através da arte. Além de emocionar, também temos o dever de contribuir com o seu conhecimento e, pra isso, buscamos temas desafiadores e essenciais, assim como a importância de abordar assuntos da saúde mental. Se você nunca escutou falar da Síndrome de Bornout, você compreenderá sobre esse distúrbio tão comum, mas que muita gente desconhece pelo termo. Trouxemos também uma matéria sobre a necessidade de discutir sobre depressão nas escolas e a importância de quebrar tabus falando sobre o suicídio, um tema tão difícil de ser discutido, mas, indispensável. É com esses e outros assuntos, entre páginas feitas com todo carinho, que deixo com você nossa edição de número 94. E como este é o primeiro editorial que escrevo, não posso deixar de mencionar minha gratidão por fazer parte desta revista, pela qual venho me dedicando há quase dois anos, aprendendo, crescendo e escrevendo da única maneira que sei: sentindo. Cora Coralina deixou registrada uma frase que dizia algo parecido com, “se não tocarmos o coração das pessoas, nada tem sentido”. E com a Fato! eu faço exatamente isso, horas como jornalista, horas como poeta. É que encontrei nas palavras escritas o jeito mais fácil de me expressar. E de sentir. Ah, e boa leitura!

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revistafato@gmail.com CNPJ: 28.105.134/0001-96 Av.Padre Arnaldo Jansen, 626, Santa Luzia, Ubá - MG @revistafatouba www.revistafato.com facebook.com/RevistaFato

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Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

Nota:

Os textos escritos por colunistas, profissionais convidados e empresas que divulgam seus trabalhos em nossas páginas são de total responsabilidade de seus autores originais.

G iro Social

Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Fagoc; Sócia Diretora da Revista Fato! e da Fato Produções e Eventos. Contato: revistafato@gmail.com

Foto: Servando Lopes

Juliana Campos

Foto: Arquivo Pessoal

A ubaense, Nutricionista Funcional, Fernanda Soares, participou entre os dias 12 e 14 de Setembro do XV Congresso Internacional de Nutrição Funcional. A edição de 2019 teve como tema a “Longevidade” e reuniu cerca de 3,5 mil nutricionistas funcionais e chefs do Brasil e do exterior chegando a 5 mil pessoas entre visitantes e expositores. O evento aconteceu no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

O domingo, 20 de Outubro, foi de comemoração para o casal de empresários, o estilista Mário Coelho e sua esposa, a administradora Thays Dias. Aconteceu o batizado do caçula, Teodoro, na Paróquia Nossa Senhora do Rosário. Após o batismo, Mário, Thays, Nícolas e Teo, receberam familiares e amigos íntimos para um almoço no Condomínio Esperança 3, no Ginásio São José. O jardim da casa foi transformado em um verdadeiro cenário de novela com um décor lindo, assinado por Orlando Silva Decorações. A essa família, que também tem um pedacinho de nós, desejamos saúde, amor e muitas realizações. Temos a certeza de que Nícolas e Teo vieram ao mundo para trazer mais leveza e sorrisos para a vida de vocês!

Foto: Miguel Araújo

A empresária Ana Paula Arquete, proprietária da Hering Kids, comemorou ao lado do esposo Vagner Arquete o debbut da sua filha Mirella, que aconteceu no dia 28 de setembro na Chácara Santa Edwiges. Com décor impecável assinado pelo expert Jorginho Rodrigues, a festa teve uma pegada diferente dos tradicionais 15 anos, haja vista que começou durante a tarde. Aproximadamente 200 convidados, entre familiares mais íntimos e amigos da moça marcaram presença, colaborando para um cenário perfeito ao som do Dj. Bruno Oliveira, o queridinho entre a garotada! Vida longa pra vocês, Ana! Muita saúde e prosperidade. Vocês merecem!

Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

Foto: Hernani Barroca

A micropigmentadora Fran Mendes, ao lado do esposo, o empresário Henrique Vieira e do filho Jardel, celebrou no dia 19 de outubro o aniversário de 2 aninhos do caçula Henrico. Com o tema “Haras”, o Arabesco Eventos foi transformado em um verdadeiro mundo de sonhos. Adultos e crianças puderam se divertir durante toda a comemoração com recreações do início ao fim. Mágica, teatro, brinquedos, animação e muita brincadeira fizeram do 2º aninho de Henrico um momento inesquecível. À mamãe Fran, nossa amiga e cliente aqui na Revista Fato!, nós desejamos os mais sinceros votos de saúde e amor para toda a família!

C apa

Por Scarlett Gravina Fotos: Miguel Araújo

Aos 28 anos o jovem empreendedor Rafael Bousada comanda com excelência a Certa Soluções, uma empresa especializada em serviços de suporte e tecnologia da informação.

“Quero transformar a Certa e todos os seus colaboradores em referência em solução de problemas de informática. Do básico ao avançado, do computador ao super Servidor. Quero que quando um cliente estiver sendo atendido por qualquer consultor da empresa, tenha a certeza que o problema dele será sempre resolvido”. Rafael Bousada Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

á inúmeras razões ruins para se começar uma empresa. Mas só há uma boa, um motivo legítimo: mudar o mundo.” A frase de Phil Libin, cofundador da Evernote - desenvolvedora do aplicativo de produtividade - que já alcançou 200 milhões de usuários, está relacionada ao desejo de quem se arrisca na jornada desafiadora do universo dos negócios. Causar impacto no mercado atual investindo em um projeto inovador faz parte do cenário do empreendedorismo jovem que tem se destacado nos últimos anos devido ao maior acesso de informação. Diante do crescimento dessa nova geração empreendedora, não é raro encontrar histórias

inspiradoras de jovens com menos de 30 anos que se destacam no mercado comandando a própria empresa. Dentre tantos profissionais que iniciam cedo a trajetória no mundo do empreendedorismo, Rafael Lucas Bousada está entre aqueles que fizeram de uma oportunidade, o caminho para a busca do sucesso profissional. “No início, eu mesmo acreditava no preconceito de ser muito novo, mas com o tempo fui confiando no meu potencial e despertando confiança nas pessoas. Hoje vejo que minha empresa tem relevância no mercado, já que conseguimos alcançar a credibilidade de nossos clientes”, afirma o Consultor de Tecnologia da Informação, que aos 28 anos comanda com excelência a Certa Soluções. A aptidão para empreender sobressaia desde muito cedo, visto que ainda na infância, Rafael já nutria o desejo da independência financeira quando se arriscava em pequenos projetos. O gosto pela informática e o desejo de trabalhar na área se deu através de uma oportunidade que o fez interessar pela profissão: “quando meu pai comprou o primeiro computador da minha casa, ele acabou dando defeito na minha mão, então foi preciso chamar um profissional e o vendo trabalhar eu despertei interesse em informática. Meu pai me matriculou em vários cursos do ramo e

C apa eu já comecei a prestar pequenos serviços para os vizinhos. Alguns anos depois fui trabalhar com o técnico que consertou meu computador e logo, tive meu próprio negócio prestando serviços na minha especialidade, que nesse tempo, aos poucos, fui absorvendo mais conhecimento”, relembra. Após um período de grandes aprendizados Rafael enxergou na informática um meio de levar até as empresas um trabalho diferenciado e com profissionalismo.

O colaborador Ronildo, no setor de Impressoras e Eletrônicos.

A EMPRESA Com o desejo de oferecer às empresas um serviço de suporte em informática e tecnologia da informação, Rafael idealizou seu negócio próprio à frente da Certa Soluções, especializada em redes de computadores, servidores e manutenção. Há seis anos no mercado, a palavra-chave do empreendimento pode ser definida em inovação, tendo em vista a busca por maneiras modernas de oferecer soluções diante da constante mudança no mercado. “Quero transformar a Certa e todos os seus colaboradores em referência em solução de problemas de informática. Do básico ao avançado, do computador ao super Servidor. Quero que quando um cliente estiver sendo atendido por qualquer consultor da empresa, tenha a certeza que o problema dele será sempre resolvido”, declara. Pontualidade, Eficiência, Prioridade, Economia e Proatividade também estão entre os valores pregados pela empresa, assim como a ética e comprometimento de toda a equipe. Prestando serviços em Ubá e toda a região, a Certa Soluções dispõe de um portfólio completo, como formatação, upgrade de equipamentos, manutenção e configuração de redes cabeadas e sem fio, servidores de aplicação, banco de dados e servidor para controle e gestão de internet, além de manutenção em impressoras dos mais diferentes tipos. “Hoje atuamos com contrato, a empresa que busca por nosso trabalho tem um valor fixo cobrado por mês, sem carência e sem multa de cancelamento. Além de nossa extensa grade de serviços, oferecemos também manutenção em nobreaks e eletrônicos da área de informática, como placa mãe de computadores e notebooks, fontes, monitores, entre outros. Atuamos ainda com desenvolvimento WEB, criando sites Institucionais e lojas virtuais. Temos produto de backup em nuvem e hospedagem de sites e e-mails profissionais”, enfatiza.

Um dos membros da equipe; Anderson, no setor de Impressoras e Eletrônicos. 13

Da esquerda para a direita: o desenvolvedor WEB Rafael Ribeiro e o sócio-diretor de desenvolvimento Wagner Amaro.

Os colaboradores da Certa, Ruan e Felipe.

Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

C apa

Membros da equipe da empresa. Da esquerda para a direita: Jader Moura - Gerente de Relacionamento, Nayane Pereira - Gerente Administrativo, Rafael Bousada – Diretor Executivo, Wagner Amaro – Sócio e Diretor Web e Caio Menezes – Gerente de Serviços.

Jonas, no Setor de Manutenção limpando o Computador.

ESPECIALISTAS

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EQUIPE QUALIFICADA Composta por 18 pessoas, a empresa conta com uma equipe qualificada para cada setor, sendo atendimento, administrativo e financeiro, técnicos na área de manutenção de computadores internos, técnicos de suporte remoto para esclarecer dúvidas e realizar procedimentos de suporte, assim como na área de impressoras e eletrônica e, ainda, técnicos para atendimento externo. “Nesse ano criamos o setor de desenvolvimento WEB, que cuida da Criação de Sites Institucionais e Lojas Virtuais. Temos nosso diretor e um desenvolvedor e temos ainda na equipe um gerente de relacionamento e outro de serviços, que me auxiliam na qualidade e na busca por entregar tudo que oferecemos aos nossos clientes diariamente”, pontua. Buscando motivar seus colaboradores, Rafael investe em treinamentos semanais com o objetivo de realizar um melhor atendimento ao cliente e ainda cursos técnicos e de desenvolvimento pessoal. Além do preparo profissional, o empresário também se preocupa com o bom relacionamento da empresa, se dedicando fielmente em criar um ambiente cooperativo, fortalecendo o vínculo entre o relacionamento e aprendizado. “Tenho costume de dizer que nossa empresa deve ser como uma família. Assim como toda família brigamos, mas resolvemos tudo. Sempre estamos juntos em eventos, jogos e até mesmo

“Entrei este ano para a Certa Soluções como sócio-diretor no setor de desenvolvimento WEB, onde cuido da criação de sites e das lojas virtuais, buscando sempre entregar a melhor solução para nossos clientes. Antes de integrar-me à empresa, eu trabalhava sozinho em minha própria agência, mas hoje vejo o quanto aprendi com toda a equipe da Certa, da qual tenho orgulho em fazer parte.” Sócio-Diretor de Desenvolvimento Wagner Amaro – Formado em Bacharel em Ciência da Computação e especialista em Desenvolvimento WEB.

tomando uma cervejinha. Sempre que posso faço algo diferente dentro da estrutura da empresa. Um exemplo clássico é que toda sexta temos um lanche diferente, também comemoramos quando um membro da equipe completa mais um ano de casa e ele ainda ganha um presente. De vez em quando crio algumas metas que tem prêmios para serem liberados. Desde sempre quando todos vêm despedir de mim no final do expediente eu agradeço pelo trabalho. Só de aceitarem passar o tempo que têm de folga da empresa com as mesmas pessoas que veem a semana inteira num final de semana, me mostra que somos mesmo uma família”, relata afirmando estar sempre em busca de novas ações motivacionais.

C apa TUDO EM PARA

Setor de Manutenção da empresa.

“Vejo que tudo que planejei junto de minha equipe consegui realizar. Todo o crescimento foi proporcional a entrega de cada um dos membros que fazem parte da equipe. Tudo que eu já fiz e faço é pensando em trazer resultado para a empresa e para as pessoas que colaboram com ela. Hoje vejo que as noites acordado, finais de semana e feriados trabalhando duro, realmente valeram a pena”. Rafael Bousada

A REALIZAÇÃO Com uma bagagem repleta de conhecimentos diante de todo esse tempo investindo e dedicando ao empreendimento, hoje Rafael colhe os frutos de um trabalho realizado com tamanho empenho e entrega. “Há pouco mais de um ano resolvi ampliar toda a estrutura. Para isso, aluguei outro andar no pequeno prédio que já estávamos instalados e dividi em setores. O novo espaço físico proporcionou um crescimento em equipe que teve que ser dobrada e consequentemente duplicou o número de contratos ativos, viemos de 38 contratos e hoje estamos com 74”, conta. A ideia de “dominar o mundo”, assim como revela bem-humorado em resposta acerca de sua pretensão à frente da Certa Soluções, Rafael não esconde o desejo de ir ainda além, inovando, capacitando e levando para sua empresa uma trajetória construída com persistência e amor pelo que escolheu atuar. “Vejo que tudo que planejei junto de minha equipe consegui realizar. Todo o crescimento foi proporcional a entrega de cada um dos membros que fazem parte da equipe. Tudo que eu já fiz e faço é pensando em trazer resultado para a empresa e para as pessoas que colaboram com ela. Hoje vejo que as noites acordado, finais de semana e feriados trabalhando duro, realmente valeram a pena”, finaliza realizado.

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C idade

Por Vanessa Santos Fotos: Servando Lopes

fomenta retorno da cultura em Ubá

“Antes mesmo de o desfile terminar, já se observava a emoção do público presente. Foram várias demonstrações de contentamento, como pessoas chorando e aplaudindo incessantemente o resgate do patriotismo, além de inúmeras parabenizações recebidas oficial e extraoficialmente”. Beth Barros

Segundo informações da Prefeitura de Ubá, cerca de 5 mil pessoas prestigiaram o evento.

esde o ano passado as ruas de Ubá ganharam vida novamente com o retorno do desfile cívico. Na manhã do sábado, 7 de setembro, passaram pelo trajeto no centro da cidade entidades como a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Colégio Tiradentes, escolas municipais e estaduais, APAE, Banda 22 de Maio, Moto Clube, Clube do Jipe, entre outros. O cortejo, precedido pelo hasteamento da Bandeira no Paço Municipal, reuniu cerca de 5 mil pessoas que prestigiaram as apresentações em honra aos 197 anos da Independência do Brasil. “Recebemos muitos elogios pelo retorno do desfile em 2018, o que foi determinante para darmos sequência à iniciativa e nos aprimorarRevista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

A secretária e responsável pela evolução da dança de Corta Vento, Marli Albino da Costa, ao lado da homenageada do evento, Dona Carmelita dos Santos.

Nilda Fernandes Rino, que participou do desfile no final da década de 50, revela o orgulho em prestigiar o retorno das comemorações ao 7 de Setembro em Ubá.

mos este ano. Os olhares atentos e aplausos enérgicos deixaram nítida a emoção de cada cidadão presente. Das crianças aos idosos, todos vibraram

com o acontecimento”, declara a secretária municipal de educação, Maria Elizabeth Barros, uma das responsáveis pela organização junto a di-

C idade versos setores e instituições. Com o tema “Meu Brasil Brasileiro”, o cortejo marcou o fim das comemorações aos 80 anos da Aquarela do Brasil, escrita pelo célebre Ary Barroso, o que levou os participantes a incorporarem personagens mencionados na composição como o trovador e a morena. “Pudemos contemplar a beleza da música através das cores e da alegria peculiar do nosso povo”, comenta Beth sobre o evento que também prestou reverência à Dona Carmelita Ferreira dos Santos, quem dedicou boa parte de seus 95 anos ao Congado. “O papel dela no grupo é muito importante, foi juíza, coordenadora, cedeu almoço aos congados gratuitamente durante um longo período e hoje é guardiã da espada. Dona Carmelita está em êxtase com tanta emoção, receber essa homenagem das mãos do prefeito foi um gesto de carinho enorme que jamais vamos esquecer”, declara a integrante do movimento, Marli Albino da Costa. Quem também se deixou levar pelos encantos das comemorações foi a ubaense Nilda Fernandes Rino (76). Participante do desfile no final da década de 50, ela trouxe à luz lembranças dos antigos cortejos e apreciou o recente acontecimento, construindo assim novas memórias. “O evento foi completo, a começar pela abertura

OPatronato São José também abrilhantou a apresentação.

com os militares seguidos pelas escolas, me emocionou ver a Aquarela do Brasil sendo cantada e coreografada pelos alunos. Tantos os organizadores quanto os participantes estão de parabéns. Foi lindo, o patriotismo bateu mais forte!”, ressalta. Agradecida pelo envolvimento de toda a população, e em especial, da comunidade escolar que deixou evidente seu respeito ao civismo, a secretária de educação celebra o sucesso do evento e o incentivo do público presente, o que revigora as forças da cultura local. “Resgatar esse momento

reacende nos cidadãos o amor à pátria, a devoção ao nosso solo e às nossas tradições, a defesa da vida, da integridade de certos valores e deveres fundamentais para o bem-estar coletivo”, afirma ao mencionar também o trabalho desempenhado pelo poder público. “Aproveitamos para agradecer ao prefeito, Edson Teixeira Filho, pelo apoio e compromisso com a educação. Nosso objetivo a partir de agora é acertar os detalhes do desfile a fim de surpreender no próximo ano”, completa.

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P sicologia Foto: Servando Lopes

Graduado em psicologia pela UFSJ. MBA em Gestão Estratégica de Pessoas pela UFJF. Terapeuta certificado internacionalmente pela AIHCE (Espanha) em Hipnose Clínica. Master em Hipnose Terapêutica. Certifi cação em Psicologia Positiva. Coautor do livro Hipnose Terapêutica 2, organizado pela Dra. Inês Marcel. Contato: custodiojulio@yahoo.com.br

Júlio Custódio

O EFEITO PIGMALEÃO

audações, estimado leitor! É com imenso prazer que escrevo para você, objetivando compartilhar um pouco mais dos conhecimentos adquiridos a partir dos meus estudos e da minha experiência. Nesta edição, gostaria de abordar um tema que transformou a minha vida e a maneira como eu percebo o mundo, as pessoas e a relação entre todos nós; além de se tratar de um dos experimentos mais famosos já realizados na área da psicologia. O poeta romano Ovídio conta que Pigmaleão, além de rei da ilha de Chipre, era um escultor fantástico, capaz de olhar uma peça de mármore e perceber a obra presa em seu interior. Ele não era casado, pois se decepcionara com as mulheres de sua região e pensava que nenhuma delas estava à sua altura. Desiludido, começou a esculpir a estátua de uma mulher com todas as virtudes com as quais sonhava. Na medida em que a modelava, encantava-se cada vez mais com aquela que já acreditava ser a sua melhor, mais bela e perfeita criação. O escultor, diante de sua obra-prima, apaixonou-se e nomeou-a Galatéia. O rei de Chipre presenteava a estátua com joias e roupas, dava-lhe atenção, beijos e carícias, tratando-a como sua verdadeira esposa. Ele ama-

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Edição #94

va não o pedaço de pedra, mas o ideal que aquela obra carregava. Então, Vênus, a deusa do amor, comovida com a pureza daquele sentimento e toda a sua dedicação, concedeu vida à criação daquele mortal. Saindo de Chipre para os Estados Unidos, no ano de 1968, o pesquisador Robert Rosenthal e sua equipe de Harvard, fizeram o estudo que citei no primeiro parágrafo: aplicaram testes de inteligência em alunos de uma escola primária. Depois, reuniram os professores e afirmaram que alguns estudantes eram grandes gênios e apresentavam maior potencial de desenvolvimento acadêmico que os outros. Os docentes, então, foram instruídos a não tratá-los de forma diferenciada, agindo normalmente com todos. Ao final daquele ano, os alunos foram novamente testados e, como predito, aqueles identificados com maior potencial apresentaram desempenho acima da média. O interessante dessa análise é que os pesquisadores haviam mentido aos professores no primeiro teste cujos estudantes classificados como mais promissores, na verdade, tiveram resultados dentro do comum. Os nomes foram escolhidos aleatoriamente. Mas, então, curioso leitor, você pode perguntar: o que fez com que esses alunos com desempenho normal evoluíssem? Rosenthal e seus colaboradores concluíram que os docentes, ao considerarem aquelas crianças como especiais,

mudaram suas atitudes em relação a elas, encorajando-as e envolvendo-se mais no aprendizado delas, que por sua vez, captaram essa diferença. Tal fenômeno é chamado de Efeito Pigmaleão: “quando a nossa crença no potencial de alguém acaba concretizando esse potencial”1, assim como o rei da ilha de Chipre tratava a sua obra a partir da incrível capacidade que ela possuía ao invés da “realidade” que se apresentava. É um efeito que pode ocorrer em qualquer contexto: em relação aos filhos, colegas de trabalho, cônjuge ou amigos. Independentemente das expectativas serem ou não externadas, elas impactam os fatos. Sejam boas expectativas ou más. Eu já havia falado disso na coluna intitulada O Poder da Expectativa, na penúltima edição, mas nunca é demais relembrar, meu amigo leitor, da capacidade que você possui de mudar a sua realidade e a realidade de quem está ao seu redor. Suas palavras e sua atitude mental podem transformar o mundo. E são essas as nossas principais ferramentas para modificar tudo aquilo que consideramos não estar bom, e não a reclamação. Esse é o meu tão sonhado objetivo ao colocar cada pequena palavra nas colunas desta importante revista. Fonte: 1ACHOR, Shawn. O Jeito Harvard de Ser Feliz. São Paulo: Saraiva, 2012.

C omportamento

Por Vanessa Santos Fotos: Revista Fato!

VOU D

AS CORRIDAS, HISTÓRIAS E DESAFIOS DE QUEM ATUA NO TRANSPORTE PARTICULAR DE PASSAGEIROS

á saiu gente sem pagar? “Já e várias vezes. A pessoa desce e sai correndo”, conta bem humorado Marcelo Carneiro (38) sobre uma das maiores curiosidades quanto a rotina de taxista. Mais conhecido como “Badaró”, apesar de não levar o sobrenome, o apelido se deve ao pai, José Badaró, com quem aprendeu o ofício. “Meu pai sustentou a nossa família com essa profissão, portanto eu cresci no meio e logo comecei a trabalhar, mas uma oportunidade de emprego em São Paulo me desviou do caminho”, conta o rapaz que, na época, deixou o táxi para atuar em uma multinacional na capital paulista, onde residiu durante 8 anos. Com o nascimento do primeiro filho e os desafios de criá-lo em uma metrópole junto à saudade dos familiares, Marcelo e a esposa, Rafaela, decidiram voltar para Ubá, quando também retomou a atividade de taxista, e lá se vão 12 anos na área. Entretanto, ao contrário do que se imagina, não basta comprar o carro e sair circulando, já que a prática é regulamentada pelo poder público. “Antigamente a prefeitura doava as placas e fazia um contrato de prestação de serviço, hoje o fluxo de táxi no âmbito nacional é por licitação. Em Ubá, boa parte dos profissionais foi licitada em 2015 e o restante no mandato atual”, explica ao pontuar algumas das exigências feitas pela prefeitura, como documentação, tempo de serviço e categoria do veículo. Além de se enquadrar aos requisitos, o automóvel fica sujeito ao pagamento da concessão do serviço por tempo determinado, e impostos anuais destinados ao poder público, o que explica

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“Meu pai, José Badaró, sustentou nossa família com essa profissão e eu estou seguindo o mesmo caminho”. (Marcelo Carneiro, 38 anos).

a diferença de valor entre o táxi e o transporte solicitado por meio de alguns aplicativos. “Ao contrário deles, nós temos tributos e normas a cumprir, o que torna a concorrência desleal, por isso estamos com um pedido de regulamentação dessa prática na prefeitura”, afirma Badaró ao esclarecer que a intenção da categoria não é tirar ninguém do mercado, mas apenas estabelecer condições iguais para todos. Com autonomia no que se refere a definição da própria escala de trabalho, o taxista aproveita os finais de semana para adquirir um ganho extra estendendo a jornada por até 24horas ininterruptas, sendo boa parte das corridas inclusas na Bandeira 2, tarifa válida durante a noite/madrugada semanal e aos sábados das 12h em diante. “Nós trabalhamos enquanto a maioria se diverte, o que acaba nos privando de muitos momentos, mas em compensação, não temos um chefe direto e a nossa rotina se transforma pelas diversas pessoas

e histórias que conhecemos frequentemente. É uma profissão que me sustenta e na qual pretendo continuar”, declara. Comungando do sentimento de Badaró, está o paulista Elias Ferreira Gonçalves (36). Morador de Ubá desde o início da juventude, mais precisamente aos 19 anos, era motorista do Armarinho Mosaico quando recebeu a proposta para trabalhar em um táxi: “comecei como auxiliar do Aloísio, o ‘Nem’, fui me enturmando e Deus me abençoou de tal forma que logo passei a atuar por conta própria”, recorda sobre o início da carreira que já soma quase 10 anos. Em 13º lugar na licitação da prefeitura, ele escolheu a rodoviária como ponto e, desde então, presencia diversas histórias de chegadas e partidas. “Às vezes evito olhar os momentos de despedida porque são muitas famílias que se emocionam, estudantes, casais, além de pessoas que passam por dificuldades. Já levei várias mães para visitar

C omportamento filho em presídio”, comenta ao destacar ainda a amizade feita com clientes que se tornaram bons amigos. “Você passa a ser mais comunicativo, conhece mais pessoas, interage melhor. O táxi é uma escola da vida em que procuro absorver aquilo que é bom, mas é preciso ter maldade também. Já levei um passageiro no Rio de Janeiro que me ‘pagou’ com o depósito de um envelope vazio”, conta sobre as experiências adquiridas. Trabalhando 12horas e folgando pelo mesmo período atualmente, Elias afirma que apesar da falta de segurança nas ruas e da queda no movimento em virtude da concorrência, a demanda surge de forma natural quando se tem otimismo e tranquilidade. “É um jogo de paciência, um serviço que aparece quando menos se espera. Se você chega preocupado com seus compromissos a pagar, não adianta. É preciso confiança para as coisas fluírem, assim o trabalho vem, você cria vínculos e é sempre lembrado quando alguém precisa de indicação”, aconselha. Com o preço médio da gasolina em torno de R$4,70 em Ubá, junto aos impostos e ao próprio desgaste sofrido pelo veículo, o profissional ressalta a justiça do valor cobrado por quilômetro, que inclusive é autorizado pela prefeitura, abrange os custos mencionados e garante a segurança

“Enquanto o táxi for minha sobrevivência, vou lutar por essa profissão”. (Elias Gonçalves, 36 anos).

e comodidade do passageiro. “Hoje infelizmente as pessoas têm o táxi como caro, mas ao avaliar os custos, fica claro que não dá para sobreviver com um preço muito reduzido”, comenta ao dizer ainda, que há quem abandone o papel de motorista e acabe economizando como passageiro. “Tenho conhecidos que já tiveram carro, mas para evitar estresse, manutenção, multas e despesa com estacionamento, preferem recorrer ao conforto do taxista”, relata. Entre desafios e conquistas, Elias prefere

enfatizar seu crescimento ao longo de uma década de carreira, agradecido pela oportunidade de se dedicar todos os dias ao que realmente gosta. “Eu cheguei até aqui primeiro por Deus, depois pelos vínculos que criei. Não podia ter meu próprio veículo na época, mas surgiu uma oferta e um grande amigo me emprestou o valor necessário. Dessa forma, uni o útil ao agradável: não fico muito tempo longe de casa, adoro dirigir e me comunicar. Apesar dos obstáculos, posso dizer que ser taxista é uma excelente profissão”, finaliza.

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Por Vanessa Santos Fotos: Pedro Roque Fotografia

Primavera/Verão 2020 CORES, MODELOS E TEXTURAS: CONFIRA AS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DA ESTAÇÃO Body Lingerie + Cinto A sensualidade invadiu o closet feminino! As lingeries, que antes eram consideradas uma peça íntima, transformaram-se em lindos bodys. A dica é complementar com um cinto arrojado ou um mix de colares. Cinto brilho – Estilo Camila Braga – R$69,90 | Body lingerie – Fiorella – R$56,70 | Bolsa transversal couro – Passaporte – R$339,00

Listras + Lurex

Laise + Candy Color

A noite foi feita para BRILHAR, por isso, o lurex vem ainda mais forte na estação, sendo um charme em t-shirts que podem ser facilmente combinadas com jeans. Para as mais discretas, outra opção é a blusa listrada com pequenos pontos de luz.

Pode-se dizer que a laise é uma das maiores tendências da primavera/ verão 2020. Os cortes diferenciados estão presentes nos vestidos e croppeds conferindo todo o charme à peça. Na calça, o candy color traz suavidade e uma interessante informação de moda. Cropped laise – Estilo Camila Braga – R$167,70 | Calça + Cinto Candy Color – Estilo Camila Braga – R$239,70 | Colar – Estilo Camila Braga – R$55,90

T-shirt listrada – Fiorella – R$99,90 | Blusa lurex – Estilo Camila Braga – R$119,70

Estampa geométrica + Neon Cinto palha – Estilo Camila Braga – R$49,90 | Bolsa com detalhes palha – Passaporte – R$259,00

Gosta de tendência, mas tem um estilo sóbrio? A estampa formando um grande quadriculado acompanha um detalhe sutil em neon que também aparece na lateral do shorts, tornando o look chique e moderno ao mesmo tempo. Blusa estampa quadriculada – Fiorella – R$170,70 Shorts amarração – Fiorella – R$209,70

Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

Linho + Corda Duas alternativas suaves e que se complementam muito bem. O linho traz a leveza do verão e pede acessórios com um toque artesanal como o cinto em corda e a bolsa de palha fechando a produção. Bolsa palha circular – Passaporte – R$449,90 | Shorts + Cinto Corda – Estilo Camila Braga – R$137,70 | Blusa linho – Estilo Camila Braga – R$113,70

A rquitetura Foto: Cássio Fotografias

Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), está à frente de seu escritório há quatro anos, desenvolvendo projetos arquitetônicos, comerciais, institucionais, projetos de reformas, especifi cação de acabamentos e interiores. Contato: @anna.arquete_arquiteta; (32) 98811-5266.

Anna Arquete

C 26

casa própria é um sonho de muitos. E quando chega a hora de realizá-lo, a dúvida mais frequente é se vale a pena começar uma obra do zero ou se seria melhor comprar um imóvel pronto. A resposta para essa questão precisa levar em consideração vários fatores e acaba sendo individual, dependendo da situação financeira e realidade social do futuro proprietário.

ONSTRUIR

Todo o imóvel será projetado de acordo com as necessidades da família: tamanho, ambientes, funcionalidade, estética, acabamentos, etc. • Se for tudo planejado, etapa por etapa do projeto e execução de obra e não tiver grandes imprevistos no decorrer da construção, o imóvel terá seu valor final bem inferior a outro que compraria pronto; • Investimento patrimonial rentável. Visto que a casa valorizará depois de pronta; • Há possibilidade de fazer pausas entre as etapas realizadas da obra, para que não gere dívidas e o proprietário possa se programar entre uma fase e outra. Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

onstruir omprar? Eis a questão • Mão de obra especializada: essa é sem duvida uma das maiores desvantagens, visto que é preciso contratar profissionais capacitados e que tenham compromisso com cada etapa a ser realizada; Mas essa questão também se torna uma desvantagem quando se compra um imóvel e necessita de uma reforma no mesmo (o que ocorre na maior parte das vezes); • Localização dos lotes. Terreno vago no centro das grandes cidades é algo incomum, e quando existe é super valorizado. Isso leva os investidores para os bairros e novos loteamentos mais afastados do centro; • Tempo prolongado. Não haverá uma mudança imediata à compra do lote e execução do projeto. O processo de obra leva tempo. • Menos opções de financiamentos para os que não possuem um capital inicial.

OMPRAR

• Praticidade e agilidade na hora de mudar; • Menos desgaste, visto que a obra gera alguns contratempos e pode ocorrer im-

previstos, como dificuldade de encontrar profissionais, chuvas fortes nas etapas iniciais, etc. • Melhores opções de financiamento.

• Surpresas futuras com a estrutura do imóvel, imprevistos com tubulações e necessidade de reformas maiores devido ao tempo de uso; • Falta de identificação do novo proprietário com o espaço já existente, visto que não foi planejado de acordo com suas necessidades; • Valores mais altos, visto que imóveis já prontos são mais valorizados. São vários pontos a serem analisados, desde a urgência para mudança, passando pelas condições financeiras para encarar um financiamento ou até mesmo uma obra mais longa e, chegando por fim, no nível de satisfação que o proprietário estará adquirindo um imóvel feito por outra pessoa ou construindo algo de acordo com seus gostos e necessidades. Em ambos os casos é preciso contar com bons profissionais que possam auxiliar na fase de projeto e acompanhamento de obra se for encarar uma construção. Caso opte pela compra, programem uma possível reforma e avaliem as condições reais do imóvel a venda.

R eportagem Especial

Por Scarlett Gravina Imagens: Divulgação

ADOLESCÊNCIA O IMPACTO DOS TRANSTORNOS MENTAIS EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

índice de suicídio no Brasil na faixa etária de 10 a 14 anos aumentou 40% em dez anos e 33,5% entre adolescentes de 15 a 19 anos. É o que diz um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). O crescente número de morte autoprovacada de jovens tem feito pais e educadores buscarem formas de familiarizar e abordar sobre o assunto em casa e na escola. Visando a conscientização da população sobre a prevenção do suicídio, a campanha Setembro Amarelo foi criada com o objetivo de alertar as pessoas sobre o tema e quebrar o tabu ainda existente na sociedade. “Esse movimento teve início em 2015 no Brasil. Diante dos números de casos, que são Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

“Escola Estadual Padre Joãozinho reuniu em uma manhã de sábado alunos, pais e educadores junto de especialistas da área da saúde mental para um debate sobre a prevenção do suicídio.

alarmantes, foi contatado que falar sobre o assunto abertamente, alertar as comunidades sobre os riscos e primeiros sinais seria o melhor caminho para tentar prevenir possíveis casos de suicídio”, explica a psicóloga Marcela Corbelli. Segundo a OMS, metade dos casos de transtorno mental surge até os 14 anos, embora ela não seja detectada ou tratada. Dentre os tipos de transtornos mais comuns, se destacam os Transtornos de Humor, Transtornos Alimentares, Transtornos de Ansiedade e Transtornos Psicóticos, os quais podem gerar comportamentos suicidas e acarretar um risco maior de tentativas de suicídio. Além disso, no cenário atual da adolescência, a depressão também está entre os principais problemas enfrentados por jovens entre 12 e 18 anos. “Podem ser identificados no início, sinais de isolamento, mudanças de comportamen-

tos, desprazer ao realizar atividades rotineiras, desânimo, perda repentina de peso e discursos negativos: ‘a vida não vale a pena; ‘não vejo sentido em nada’; ‘não tenho vontade de fazer mais nada’ e entre outros”, relata Marcela.

Deslizar o dedo na tela do celular e esquecer-se do tempo. Entre likes, fotos e um feed cheio de informações, as redes sociais podem ser tão prazerosas quanto prejudiciais para a saúde mental. De acordo com uma pesquisa realizada no Reino Unido, o Instagram foi considerada a rede social mais agressiva para a mente dos jovens, isso porque o compartilhamento de fotos impacta negativamente a autoimagem gerando uma

R eportagem Especial comparação com a “vida perfeita” compartilhada na plataforma. Embora ela esteja associada a problemas de saúde mental principalmente em adolescente, Marcela acredita que ela também pode ser uma ótima aliada para a busca de informações e conhecimentos, quando utilizadas de maneira saudável. “Se a pessoa não souber diferenciar vida virtual de vida real, pode se perder sim. Eu sempre digo que devemos seguir aqueles perfis que nos acrescentam que nos transmitem uma mensagem positiva e que consequentemente, nos motiva. Deparamos-nos o tempo todo com vários tipos de informação, é preciso então deixar de ver aquelas que nos trás algo de negativo. Usar as redes para contatos bons, fontes de informações, grupos motivacionais, divulgação de trabalho e entre outros”, enfatiza.

Bullying, depressão e problemas familiares estão entre tantas outras questões constantemente debatidas dentro do ambiente escolar, que trabalhar a saúde mental na escola desenvolvendo ações de prevenção ao suicídio e outros

transtornos mentais, é fundamental para a abertura do diálogo tanto com alunos quanto com os pais. Diante disso, existem ações que podem ser realizadas com o intuito de esclarecer e conscientizar sobre temas que dificilmente são abordados dentro de casa. “Os maiores índices estão entre os adolescentes e é nessa faixa etária que eles vivem suas primeiras frustrações. Sendo a escola um dos principais espaços de socialização, criar um bom clima escolar de escuta e acolhedora pode ajudar muito na saúde mental da comunidade, evitando que casos de ansiedade e depressão se tornem algo maior. A escola deve promover eventos, rodas de conversas, chamar o aluno que apresentar alguma mudança de comportamento para conversar, estar disponível para que o aluno peça ajuda, estar em contato com a família e promover eventos que reúnam a comunidade. Além disso, a instituição pode ser um canal aberto entre alunos e familiares, de acolhimento e auxílio”, explica. Visando a importância que o papel da escola desempenha na vida das crianças e adolescentes e essencialmente no impacto da saúde mental diante do clima escolar, a Escola Estadual Padre Joãozinho realizou no dia 21 de setembro uma ação com o intuito de promover a prevenção do suicídio na comunidade, com palestras

PA Psicóloga Marcela Guiducci Corbelli Baião.

ministradas por psiquiatras e psicólogas durante um encontro de pais, alunos e professores. “A Escola teve a iniciativa de promover um evento para debater a importância de conhecer e combater as causas do suicídio. É de extrema importância nós, educadores, nos envolvermos com esse tipo de ação, pois lidamos diretamente com nossos alunos e presenciamos suas angústias e problemas. É importante destacar que a união entre pai e escola é essencial, pois aumenta as chances de um diagnóstico inicial das características suicidas e o dever da escola ao perceber tal situação é comunicar à família e buscar nos órgãos públicos pertinentes a ajuda necessária”, finaliza o diretor Robson Bernardo Silveira, que junto com a Escola vem buscando iniciativas de promover a saúde mental do adolescente.

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R eportagem Especial

SAÚDE MENTAL 30

A mente é a chave para o bem-estar e encontrar maneiras de manter as emoções em equilíbrio, é tão necessário quanto cuidar do corpo físico. Pensando nisso, reunimos algumas dicas de autocuidado que ajudam a manter a saúde mental em dia e deixar sua rotina mais leve e tranquila!´ *Cuide do seu sono: Respeite suas horas de descanso, seu corpo e sua mente precisa de cuidados. Uma boa noite de sono ajuda no aumento da sua produtividade no dia seguinte. *Medite: Por mais difícil que seja, tente tirar alguns minutos do seu dia para se desconectar. A meditação ajuda nos momentos

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de ansiedade e pode trazer um estado de paz interior. Hoje você encontra uma variedade de aplicativos de celulares com milhares de meditações guiadas, é ótimo para quem tem dificuldade de meditar sozinho. Quer uma dica? Baixe o Insight Timer, está disponível para Android e ios. *Pratique exercícios: Atividade física ajuda a diminuir o nível de estresse. Corrida, exercícios de alongamento e atividades ao ar livre é ótimo para o corpo e mente! *Leia: Crie o hábito da leitu-

Professor e diretor da Escola Estadual Padre Joãozinho Robson Bernardo Silveira.

ra, a prática ajuda a ativar seu cérebro e a relaxar. Encontre um assunto que goste e invista vinte minutos do seu dia, sua mente agradece.

C ontabilize Foto: Fotografe

Contador; consultor tributário; professor de graduação no curso de Ciências Contábeis. Site: www.pmrassessoria.com.br; Contato: (32) 9 8846.4050 / E-mail: pm@pmrassessoria.com.br.

Paulo Marcos Marques Roque

Você que tem uma

PESSOA JURÍDICA

conhece sua

PESSOA FÍSICA?

ada vez mais a fiscalização vem apertando e nos mostrando coisas que jamais pensávamos que se exerciam um controle tão exato. Em um período anterior, não muito longe dos dias de hoje, era comum a demora no procedimento de fiscalização e até mesmo a maneira como tudo se desenvolvia, o que fazia com que uma notificação solicitando documentos perdurasse por vários meses e, talvez anos, até que de fato se constituía em uma autuação e constatação de ilegalidade. As coisas mudaram. Aliás, a tecnologia mudou o mundo. E agora as Secretarias de Receita, sejam Estaduais, Federal, Municipal ou até mesmo Previdenciária, possuem via tecnologia, sistemas e dinâmicas que vem diminuindo potencialmente o tempo desde a ciência do contribuinte até a homologação das multas. Todas as pessoas que são empreendedoras ou apenas donas de um negócio, constituem as pessoas jurídicas (CNPJ) para dar base a um crescimento empresarial, os tributos normalmente serão com carga tributária menor do que se fossem fazer a mesma atividade na pessoa física, que é o CPF do empresário. Só que muitos se esquecem de separar de fato, as “coisas”, os valores, as contas bancárias e ficam misturando o movimento da empresa junto ao movimento da pessoa física ou vice-versa. Isto é muito perigoso. O fisco de maneira geral tem chegado com maior rapidez e transparência até essas inconsistências, e um risco para quem o faz é de que a pes-

soa física seja entendida como beneficiária de um movimento financeiro volumoso e, assim quem for penalizado terá que pagar tributos com base na tributação de uma pessoa física e não da pessoa jurídica constituída. Isto é apenas um dos riscos mais comuns. Aí entra a necessidade de organização, disciplina empresarial e pessoal. Inclusive, aqui se constitui uma prioridade entre entender a sua atividade empresarial e constatar como ela vem interferindo de forma lícita nos valores tramitados na sua pessoa física.

FATO É Se você não tiver esta organização, em algum momento, entendo que o fisco vai te mostrar detalhadamente o que por ventura aconteceu de irregular, ou ainda que não seja irregular, de uma maneira em que você pagará mais caro pela sua possível falta de estratégia tributária. Procure seu contador, troque ideia com ele a fim de que juntos tenham em mãos as respostas para um possível “ataque” do fisco. Pois ele (o fisco) sabe muito mais do que seu endereço ou seu e-mail, ele sim conhece a sua pessoa física.

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E spaço Jurídico Foto: Fotografe

OAB/MG 108.555; pós-graduado em Direito Tributário, Direito Militar e pós-graduando em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade Anhanguera. Advogado membro do escritório Pacheco & Sousa, Assessoria Jurídica e Empresarial. Contato: camppss@bol.com.br

Divulgação

Cesar Lara

Conselho

Tutelar IMPORTANTE INSTRUMENTO EM DEFESA DA CRIANÇA E ADOLESCENTE

m conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos em lei, sendo que a ordem jurídica determinada que em cada município terá, no mínimo, um Conselho Tutelar, composto de cinco membros, escolhidos pela população local para o mandato de quatro anos, permitida uma recondução, mediante novo procedimento de escolha. Outubro é o mês em que a população escolherá quem serão os componentes do Conselho Tutelar para o exercício compreendido no lapso temporal de 2020 a 2024, entretanto, muitos desconhecem a significativa função desempenhada pelo Conselho Tutelar, o que justifica a elaboração deste artigo. O Conselho Tutelar é responsável pela promoção e incentivo das ações de divulgação e treinamento para o reconhecimento de sintomas de maus-tratos em crianças e adolescentes; assessorar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento dos direitos da criança e do adolescente; representar ao Ministério Público para efeito das ações de perda ou suspensão do poder familiar, depois de esgotadas as possibilidades de manutenção da criança ou do adolescente junto à família natural; requisitar certidões de nascimento e de óbito de criança ou adolescente quando necessário, assim como expedir notificações; encaminhar ao Ministério Público notícias de fatos que constituam infrações administrativas ou penais

contra os direitos da criança e adolescente; requisitar serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço social, previdência, trabalho e segurança assim como representar junto à autoridade judiciária nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações. O leitor pode perceber que são diversas as funções do Conselho Tutelar, entretanto, não param por aí, visto que existem outras atribuições, como: comunicar o Ministério Público quando entender necessário o afastamento do convívio familiar, prestando informações sobre os motivos de tal entendimento e as providências tomadas para a orientação; o apoio e a promoção social da família; atender a criança e adolescente nos casos de abuso, omissão ou falta dos pais ou responsáveis, assim como quando houver cometimento de ato infracional; atender e aconselhar os pais ou representantes legais, podendo proceder com o encaminhamento ao psicólogo ou psiquiatra, destituição de tutela, advertência, obrigar a matrícula do filho e acompanhar sua frequência e desempenho escolar, entre outras funções. Considerando a variedade das atribuições dos membros do Conselho Tutelar, a lei exige que esses profissionais tenham reconhecida idoneidade moral, idade superior a 21 anos, além de residir no município de atuação, pois nada melhor que um residente para entender as necessidades de cada comunidade, em comparação com um profissional de outra cidade, que muitas vezes, não faz ideia dos problemas enfrentados. Assim sendo, é extremamente importante e com demasiadas incumbências o Conselho Tutelar, ao passo que figura como instrumento essencial na proteção à criança e ao adolescente, personagens quase sempre vulneráveis e que muito necessitam desse cuidado e auxílio. Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

Foto: Fotografe

C onectados

Jornalista, especialista em Assessoria de Comunicação, Gestão da Comunicação nas Organizações e pós-graduanda em Gestão de Pessoas e Coaching. É uma verdadeira apaixonada por internet e pelas mídias sociais. Além disso, é dona do Boteco Feminino (www.obotecofeminino.com.br).

Rafaela Namorato

INFLUENCERS

AS CRIANÇAS ESTÃO SE DESTACANDO CADA VEZ MAIS NO MERCADO DA INFLUÊNCIA DIGITAL

ocê acha que essa história de influenciar pessoas digitalmente é coisa só de gente grande? Sinto te dizer, mas você está errado! Pois é, isso também tem sido coisa de criança e muitas delas têm levado esse lance bem a sério. E não é de se espantar que isso venha acontecendo, uma vez que as crianças já nascem imersas no mundo digital e passam mais da metade do seu tempo conectadas na internet consumindo uma grande diversidade de conteúdo. Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita pelo TIC Kids Online Brasil, mostrou que mais de 24 milhões de crianças e adolescentes estão conectados à internet, o que equivale a 82% da população de jovens do país, na faixa etária entre 9 e 17 anos. Como naturalmente as crianças tendem a repetir o comportamento dos adultos, ao ver um influenciador fazendo algo que elas gostam e se identificam, é inevitável que elas queiram consumir o que eles apresentam e reproduzir o que veem. Muitas vezes isso começa de forma despretensiosa, como uma brincadeira e, aos poucos, vai dando tão certo, que acaba tomando proporções gigantescas. E é aí que essas crianças começam a se destacar e passam a influenciar outras crianças também. Como essa relação de influência é baseada na identificação, as marcas voltadas para o público infanto-juvenil têm apostado cada vez mais nos influencers mirins como seus embaixadores. Antes, a publicidade que era feita por adultos, passa a ser feita por crianças e adolescentes chamando muito mais a atenção do público de interesse. E olha que existem influenciadores mirins em praticamente todos os nichos: moda, beleza, games, educação, humor, esporte, fotografia, culinária... Elas estão por dentro de praticamente tudo e dão conta dos

assuntos com uma desenvoltura capaz de causar inveja em muito adulto por aí. Para você ter uma ideia de como esse mercado anda movimentado, uma reportagem do Portal Pequenas Empresas & Grandes Negócios apontou que o mercado de influenciadores deverá movimentar aproximadamente R$ 50 bilhões até 2020 e que os influenciadores mirins estão dentro dessa rede de investimentos. E é tão verdade esse dado que, existem influenciadores mirins que estão fazendo tanto sucesso que já chegam a cobrar cerca R$ 100 mil por post no Instagram. E esse sucesso costuma ir além das postagens nas redes sociais. Muitas dessas crianças são convidadas para comerciais, novelas e até programas de TV. Mas é aquela velha história, tudo o que diz respeito aos influencers mirins é muito lindo, fofo, divertido, chama a atenção, porém, é preciso que os pais fiquem bastante atentos ao que está acontecendo na vida dos seus filhos. Para os influenciadores mirins isso pode até parecer uma diversão, mas os pais devem exercer o papel de controlar e protege-los, uma vez que o meio digital é repleto de armadilhas ainda mais perigosas para as crianças e adolescentes. Aos pais cabe apoiar, incentivar, monitorar, acompanhar e não permitir que isso se transforme em uma obsessão, o que também é um grande risco, principalmente quando muito se fala da dependência dos likes e da superexposição. Os influencers mirins precisam de alguém que os mantenham com os pés no chão e que não deixe que sua infância ou adolescência sejam roubadas. No mais, se você já percebeu que a sua criança leva jeito para a coisa e gosta de internet, aposte na ideia junto com ela. Faça que ela tenha em você uma parceria forte e sinta-se à vontade para seguir adiante! Até a próxima!

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Foto: Servando Lopes

P apo Cabeça

Luciano Lachtim é personal stylist, visagista, cabeleireiro e maquiador.Atuou durante anos nos mais conceituados salões do Rio de Janeiro (Ipanema) e em Belo Horizonte, além de ter sido responsável pelo visual de diversas estrelas globais Com cursos no Brasil e no exterior, ele atende em Ubá no Spa Constancy.

Luciano Lachtim

Ficha-Técnica Foto: Miguel Araújo Fotografias; Beleza: Luciano Lachtim | Spa Constancy; Locação: Catavento; Modelos: Camila de Castro Lamarca | Antônia Bonoto de Castro | Sofia Monteze; Laços: Mimos da Mari. Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

Não é nenhuma novidade associar os laços de fita com acessórios para crianças, já que eles fazem a cabeça das meninas e já ocupam seus armários antes mesmo delas nascerem. Eles podem ser encontrados de diversos modelos, cores e estilos, como os clássicos, os de neon e com estampa de Poá. Suas variações nas tiras e pregadores também fazem toda a diferença no visual. Não existe maneira correta para usar os laços, é só soltar a criatividade e, essa, fica por conta das mamães! Não tenha medo de ousar, abuse desse enfeite, ele dá um toque delicado que combina com qualquer penteado. Aproveite a tendência e aposte nos laços de fita, sua bonequinha ficará um charme!

P rata da Casa

Por Scarlett Gravina Foto: Revista Fato!

perseverança e amor pela arte de educar

DIRETORA DA ESCOLA ESTADUAL SENADOR LEVINDO COELHO, CONTA SUA TRAJETÓRIA À FRENTE DA INSTITUIÇÃO

trevo-me a escrever em primeira pessoa sempre quando me deparo com alguma história que por um instante, me faz contrariar as regras do jornalismo. História essa, que se a emoção não entrar em campo ela se torna impossível de ser relatada. É por isso que você, caro leitor, irá conhecer a protagonista desta narrativa contada por uma jornalista e também ex-aluna de uma escola que tanto lhe ensinou sobre conviver com as diversidades e a enxergar no outro algo que vai muito além dos estereótipos. Fui ao encontro da minha personagem principal: Valdezita Paula Lopes Barbosa, ou, pra você que estuda ou estudou na Escola Estadual Senador Levindo Coelho, a “diretora Deia”. Cheguei adiantada, o que me fez apreciar a espera com as lembranças que mal sabia que aquele pátio ainda me trazia. Como de costume, tirei um roteiro de perguntas da bolsa, liguei o gravador do celular e me conectei com a história que estava prestes a escutar. “Eu sou de Capelinha, um município localizado no Vale do Jequitinhonha, nordeste de Minas Gerais. Na época, eu administrava um escritório de fazendas de café e eu comecei a dar aulas por acaso, me convidaram para ser professora substituta. Então eu pensei, vou deixar o escritório e irei trabalhar com a escola porque terei mais tempo para os meus filhos”, contou-me, que disse ter acontecido o contrário do que imaginava: “apesar de ter tido sempre mais tempo para os filhos dos outros, eu criei meus três filhos não com muita quantidade de tempo, mas com muita qualidade. Na verdade, eu me espelho como mãe

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para ser a diretora que eu sou e para fazer o que eu faço. Eu olho para os meus alunos como se eu estivesse olhando para os meus filhos, se for preciso eu chamo à atenção e sou dura. Mas se eu tiver que acarinhar, eu mimo também”, completou. Formada em matemática na Universidade Federal de Viçosa, após trabalhar em três escolas em sua cidade natal, Deia se mudou para Ubá com seu esposo e seus filhos, onde construiu uma nova e significativa trajetória. Em 2004, no ano de sua chegada à Cidade Carinho, deu início a sua carreira na Escola Estadual Senador Levindo Coelho como professora de matemática e, quatro anos depois, como vice-diretora no turno da tarde. Já em 2012 foi nomeada como diretora, mantendo a função até hoje, a qual assume sua terceira gestão. “Em 2016 passei em um mestrado de Gestão de Escola Pública na Universidade Federal de Juiz de Fora, que me possibilitou um grande crescimento pessoal e profissional. Nesse mesmo período a escola virou tempo integral, então eu a dirigi durante uma fase de transformação muito grande. Foi desafiador fazer as duas coisas ao mesmo tempo, eu acordava às 03:30h e ficava estudando até às 06h, me sobrava pouco tempo livre, mas eu venci”, afirmou sorridente com um semblante de dever cumprido. A entrevista que parecia mais um bate-papo informal sobre a vida, fluía genuinamente, sobretudo quando falava da nobre missão que lhe foi entregue: “deixar na sociedade pessoas dignas, verdadeiros cidadãos”. A voz firme e a certeza da escolha de despertar no aluno sua capacidade de

“Eu escolhi ser professora por opção e não pela falta dela. Sou verdadeiramente apaixonada pelo o que eu faço”. Valdezita Paula Lopes Barbosa, mais conhecida como Deia.

ir além protagoniza na professora sua crença pelo poder transformador da educação, assim como seu compromisso de fazer com que a escola seja uma possibilidade de mudança de vida. “O ser humano que foi educado tem a ciência da sua saúde e, quando você se cuida, sem egoísmo, quando você se respeita, automaticamente você também respeita o próximo. A família ensina, mas a escola lapida isso, já que ela é a primeira grande sociedade que o indivíduo convive. Quando o portão se abre para liberar os alunos de terceiros anos, eles estão prontos para preencher o vazio da sociedade, eles te atenderão no comércio, na polícia, ou no hospital. A educação transforma, abre por-

P rata da Casa tas, assim como também se fecham para a falta dela”, declarou. Deia contou algumas de suas experiências e sobre como a decisão de trabalhar com a educação ajudou a mudar não apenas a escolha de tantos alunos, mas também sua postura diante de seu dever como mãe e educadora. “Se eu tive oportunidade de conhecer cidades, de criar os meus filhos de forma digna e de mantê-los em uma universidade, mesmo que seja federal, foi por conta da educação. Foram os meus estudos e conhecimento que me abriram portas para que eu crescesse na vida. É o que eu tento passar para os meus alunos, que eles tenham foco e objetivo para abraçar as oportunidades. O meu desafio diário é fazer o jovem acreditar no seu potencial e, principalmente, fazer com que ele perceba que sonhar não é ousadia”, declarou. Entre o árduo trabalho e a preocupação com os jovens de seu convívio diário, fica visível todo seu amor e entrega pela profissão, que diante de tantas escolhas, optou com sabedoria e coragem pela arte de educar. Não foi preciso muitas perguntas ou horas de conversa para compreender o motivo da seguinte afirmação: “a Deia é a melhor diretora”, uma frase vinda por dois jovens sorridentes que passavam por mim enquanto eu

aguardava para a entrevista. Foi aí que então liguei o motivo da resposta simpática da diretora quando perguntei de sua relação com seus alunos. “Se você perguntar quem é a diretora mais brava que eles conhecem, irão dizer que é a Deia, mas também se você perguntar quem é a diretora mais carinhosa, eles também dirão que é a Deia. Eu tenho o jovem como amigo, faço com que ele saiba que sou uma pessoa que ele pode confiar. Eles desabafam comigo, escuto e dou conselhos. Eu não perco o meu papel de diretora da escola, mas sou a pessoa que ele pode contar, eu sou a pessoa amiga e que está pronta para um abraço, assim como também para uma bronca, se for preciso. A minha relação com meus alunos pode ser resumida em confiança”, declarou. Batalhadora, Intensa e que sabe da força que tem. Muito além do ambiente escolar, Deia é mãe, esposa e avó. Ela traz em sua bagagem ensinamentos grandiosos os quais auxiliaram na educação da família que construiu. Realizada com tudo que conquistou e com a mulher que lutou para ser, ela segue com sua importante missão: plantar uma semente de mudança e esperança na sociedade. “Uma vez, conversando com um amigo sobre a minha preocupação com o futuro dos meus filhos diante de tudo que vemos acontecer,

ele me disse para eu pensar o seguinte: ‘que filhos estou deixando para o mundo?’ Naquele momento eu refleti. Tudo que eu fazia, pensava em que filhos eu estava deixando para a sociedade e passei a trabalhar nisso com consciência, mesmo que involuntariamente eu já os educava nesse sentido. E foi o que eu também quis deixar aqui, que alunos e cidadãos que eu, enquanto escola, estou colocando na sociedade?”, relatou com orgulho. Enxergar na educação um caminho para a transformação é o que alimenta em Deia sua esperança em seus “pré-adultos”, como gosta de dizer. Entre cada resposta para minhas perguntas, ficava nítido o amor que nutre por seu trabalho, não só pela educação, mas em tudo que fez e vem fazendo em sua construção de um mundo melhor. Há quem duvide que ela consiga um dia deixar a escola, mas para ela, apesar de tantos anos nessa longa caminhada, o ciclo ainda não terminou. Seus sonhos e planos de ainda continuar fazendo mais pela educação, são o que a faz querer continuar nessa estrada enriquecedora. Que você Deia, continue assim, com sua verdade e crença no ser humano. Porque são pessoas com ideais como os seus, que ajudam a mudar a realidade de alguém.

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Foto: Pedro Roque

O organize-se

Graduada em Administração de Empresas pela Faculdade Governador Ozanam Coelho - FAGOC. Especialização em Personal Organizer incluindo Gerenciamento e Padronização de Arquivos e Organização de Mudanças. Contato: fluitapersonalorganizer@gmail.com

Jô Caciano

á parou para pensar como está a Organização da sua VIDA? Afinal, esse deve ser o primeiro passo para uma Real Mudança! Sei que parece estranho quando falamos assim, tendo em vista que dispor os objetos em casa ou no trabalho é até mais simples do que fazer essa análise, mas acredite, é por aí que tudo começa a fazer sentido. Os hábitos podem modificar sua vida e trazer resultados significativos para os relacionamentos, rotina pessoal e profissional. De fato, atualmente parece cada vez mais desafiador se manter calmo e conseguir ser organizado, no entanto, o grande segredo é o que você decidiu fazer que vai impactar de forma positiva no seu cotidiano. Por isso, vou listar algumas dicas de pontos que podem te ajudar a ter uma vida mais planejada e ordenada:

tros meios que te ajudam a lembrar de tudo. O hábito de anotar diminui drasticamente a negligência por esquecimento. Um controle semanal e mensal dos compromissos e rotinas facilita a programação para o ano inteiro;

• Separe um tempo para se dedicar à sua

• Tenha o lugar certo para cada item. (Isso influencia todos que convivem com você, seja em casa ou no trabalho);

• Tenha uma AGENDA. Hoje existem vá-

• Não procrastine! (Palavrinha tão falada, mas difícil de administrar). Faça cada tarefa no momento que foi determinado, não deixe acumular nada para depois, adiar só vai piorar sua rotina e, por conseguinte, a sua

saúde física e mental. Você precisa se cuidar para conseguir dar conta do restante;

rias formas de planners e blocos de anotações – sejam eles físicos ou por aplicativos – que funcionam muito bem, além de ou-

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saúde mental;

• Por fim, o celular: ferramenta que faz par-

te da movimentação de tudo, não é mesmo? Então não permita que se acumulem retornos, e-mails e demais compromissos que você programou através dele. “Sei que muitas vezes parece simples falar em organizar melhor a rotina e consequentemente a vida, mas não é fácil, o que realmente precisa é de DECISÃO e AÇÃO, que nesse caso são duas palavrinhas que andam juntas”. Organize-se e tenha uma vida mais saudável!

I nforme-se

Por Vanessa Santos Foto: Divulgação

QUEIMADAS NA MAIOR FLORESTA TROPICAL DO MUNDO PROVOCAM MOVIMENTO EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE

egunda-feira, 19 de agosto: “o dia que virou noite” em São Paulo. O céu, encoberto por nuvens negras, escureceu a tarde na metrópole provocando uma verdadeira confusão cronológica entre a população. Segundo informações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fato se deve as frequentes queimadas na região amazônica cujos fragmentos se dispersaram até a capital paulista, chamando a atenção para o nível de incêndio e destruição na maior floresta tropical do mundo, cenário este que deu origem ao movimento intitulado #PrayForAmazônia ou “ore pela Amazônia”. A hashtag, que ficou entre os trending topics do twitter, viralizou na web com diversas manifestações em defesa do maior patrimônio ambiental brasileiro e suas atuais condições. “O episódio deve-se a uma frente fria que estava a caminho do estado de São Paulo e se encontrou com os ventos que traziam nuvens escuras provenientes de incêndios, sobretudo em Rondônia e na Bolívia – território abrangido pelo bioma. Essas nuvens tinham propriedades muito densas, sendo as que vinham da área norte do país, carregadas de monóxido de carbono, dióxido de carbono, partículas totais em suspensão e vapor d’água – componentes fruto da fumaça de queimadas”, explica a bióloga Daiani Gomes Teixeira sobre o fenômeno também constatado nos anos de 2010 e 2017. A princípio, a repercussão foi caracterizada pelo governo como sensacionalismo por parte

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das ONGs, uma vez que o fogo se alastra com maior facilidade no período de estiagem, porém essa regra não se aplica a região amazônica em virtude de sua consistência aquosa conforme afirma a profissional. “Os ventos do Equador carregam a umidade do Oceano Atlântico para o interior da floresta, logo a vegetação usa essa aquosidade e consegue devolver toneladas de vapor d’água por dia para a atmosfera, produzindo chuva que atenda a Amazônia bem como outras superfícies”, pontua ao chamar a atenção para o fato de que essa umidade tende a cair com o avanço do aquecimento global deixando a vegetação mais seca e vulnerável. Na contramão desse agravante que já vem de longo prazo, além de reduzir a emissão de poluentes, é preciso frear o desmatamento, fator responsável por um a cada três focos de queimada segundo a World Wide Fund for Nature (WWF). Contudo, a questão é bem mais ampla do que se imagina, pois a negligência sobre o bioma mais diverso do mundo está intimamente ligada a um dos maiores setores industriais do país. “O ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, chegou a argumentar a dificuldade em supervisionar toda a floresta devido a sua extensão, no entanto, se levarmos em conta que o principal motivo de desmate é a pecuária, a fiscalização pode ser iniciada pelos frigoríficos que abatem animais oriundos de áreas deflorestadas”, aponta Daiani sobre o processo realizado por empresas de carne clandestina em que o alastramento do fogo é um meio de “limpar” a vegetação para a criação de gado. Com 17% de sua extensão comprometi-

Daiani Aparecida Gomes Teixeira (27) é professora de ciências e biologia.

da de acordo com levantamento do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) em 2018, e frente à repercussão causada pelo movimento #PrayForAmazônia, o presidente Jair Bolsonaro tomou uma medida emergencial assinando o decreto GLO (Garantia da Lei e da Ordem) ambiental, que destinou militares ao combate de incêndios na floresta, medida prolongada até o final de outubro. Para os especialistas, a ação não será suficiente a fim de combater os crimes contra o referido bioma, mas, ainda assim, há quem olhe com esperança para o futuro da região. “Não só como bióloga, mas como parte dependente do planeta como todos nós, procuro acreditar que as coisas vão melhorar, que seremos mais conscientes e que nossos líderes políticos vão se importar verdadeiramente com a causa”, revela Daiani lembrando da responsabilidade que também compete a cada cidadão. “É preciso fazer mais pelo meio ambiente como um todo, a começar observando ao nosso redor. Acho que se uma pessoa é capaz de pensar antes de descartar um lixo no chão, ela é capaz de se compreender como parte integrante desse processo”, conclui.

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G estão e Negócios Foto: Pedro Roque

Bacharel em Administração e Licenciatura em Matemática. MBA em Gestão Estratégica de Pessoas. Mestre em Economia Doméstica. Doutoranda em Educação. Sócia-Administradora da Clínica Ser Natural e Professora da FAGOC. Contato: nathaliacarvalhoadm@gmail.com

Nathália Carvalho Costa

EMPREENDER

lá, tudo bem com você? Espero que sim. Na coluna deste mês optei por iniciar com essa saudação que eu descobri ser uma característica minha, uma forma de agir quando desejo me comunicar com pessoas que não podem me responder diretamente. Legal, né? Ao descobrir isso, eu notei o quanto às vezes, deixamos de perceber certas características, habilidades, valores e maneiras que criam nossa identidade. Não só essa, mas muitas outras características me acompanham dia a dia e me fazem agir de maneira única e personalizada. Algo que eu carrego e que também estão presentes em meu negócio, minha empresa. Neste mês, em que minha empresa completa 10 anos de existência, tenho refletido bastante sobre o que há de mim no negócio e, durante algum tempo, percebi que fui direcionada por valores alheios, valores de quem acreditava que tinha a solução certa e única para construir o meu sonho, minha conquista, minha clínica. Não, ninguém tinha e não tem, pois toda empresa tem em seu meio os reflexos de seus líderes, mentores e gestores. São nossos valores, características e habilidades que criam a identidade daquele negócio, o fazendo ser único, assim como eu sou, como meu sócio é, assim como juntos compartilhamos

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"...seguir VALORES E PROPÓSITOS PRÓPRIOS, pois são eles que direcionam para o sucesso e são eles que te mantém no sucesso. Para os místicos, é meio que ouvir a voz interior e acreditar em si". valores e um propósito para nossa clínica. Daí vem a felicidade, o prazer de servir, de fazer o nosso melhor, de nos comprometermos diariamente com os parceiros e clientes, mas de obtermos o progresso e o sucesso. Ao longo desses anos recebemos muitas influências, em grande parte negativas, algo até muito comum no mundo atual, quando infelizmente a inveja se faz presente para atrapalhar e não ajudar ou colaborar. Quantas vezes eu ouvi alguém me dizer o que tinha que ser feito, como tinha que ser feito, qual o tempo em que deveria ser feito, mas sabe o que foi pior? Eu fiz, mesmo com aquela voz lá no fundo me dizendo que eu não deveria, foi o tal do sexto sentido. Isso nada tem a ver com ouvir a voz de especialistas ou profissionais da área, eles estão

ali para nos oferecer os insights necessários para o sucesso, para transformar em um negócio de alto impacto e potencial superior. Isso tem a ver com valores, propósitos e com a razão de ser daquele negócio. Mas o que afinal eu quero trazer de informação na coluna desse mês? Eu quero dar continuidade a um assunto que eu já discuti em algum momento passado, quando me referi da importância de se seguir VALORES e um PROPÓSITO para seu negócio, algo seu, algo único, algo que só você tem. E isso não diz respeito a possibilidade de alguém ter uma empresa melhor que a sua, de copiar sua proposta de negócio e se dar bem, de adquirir um negócio que era seu e agora ser mais bem sucedido que você. Isso pode acontecer e acontece com muitas pessoas, muitos empresários e empreendedores todos os dias. Mas se acontece é porque a pessoa adicionou à aquele negócio valores e um propósito para o gerenciamento, fazendo exatamente o que estou dizendo que é necessário fazer, seguir VALORES E PROPÓSITOS PRÓPRIOS, pois são eles que direcionam para o sucesso e são eles que te mantém no sucesso. Para os místicos, é meio que ouvir a voz interior e acreditar em si. Você, tem valores e propósitos próprios para sua vida? E Valores e Propósitos próprios para seu Negócio? Se não tem, pense nisso e crie o seu. Sucesso!

F ique Ligado

Por Vanessa Santos Foto: Divulgação

Os perigos do

CONHEÇA A SÍNDROME DE BURNOUT

uem já leu o best-seller de Charles Duhigg – O Poder do Hábito sabe o quanto a análise da mão de obra é substancial para o sucesso de uma empresa. Exemplo disso é a multinacional Starbucks, que conseguiu supervalorizar uma bebida tão comum quanto o café por meio de artifícios que incluem o treinamento de seus colaboradores. Mas na rotina do mundo corporativo, nem sempre esse tipo de cuidado acontece, e as consequências de uma gestão negligenciada podem impactar diretamente na dinâmica de um negócio. Exaustão, irritabilidade, desinteresse, queda na produtividade e insatisfação: esses são alguns dos sintomas mais comuns na chamada Síndrome de Burnout. A palavra em inglês cuja tradução significa “queimar por inteiro” corresponde a um esgotamento profissional que já atinge 32% dos 72% de trabalhadores que sofrem de estresse conforme pesquisa realizada pelo International Stress Management Association (ISMA-BR) no ano passado. A boa notícia é que é possível identificar, Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

tratar e até mesmo prevenir a doença criando um ambiente laboral favorável, conforme explica a psiquiatra Dr.ª Amanda Teixeira Tolomelli. “O Burnout é um conjunto de sinais e sintomas que aparece quando o indivíduo não consegue lidar de forma satisfatória com o estresse crônico do ambiente de trabalho”, afirma a médica ao especificar as causas da síndrome. “Fatores como competitividade, mecanização do serviço, maior complexidade nas funções, sobrecarga, pressão relacionada ao tempo, falta de reconhecimento, altos índices de desemprego e a crescente demanda por especialização interferem no surgimento desse transtorno”, explica. Diferente de um quadro isolado de estresse, que pode ser desencadeado por uma série de fatores, Dr.ª Amanda afirma que no Burnout a queixa do paciente é crônica e está necessariamente ligada ao ambiente de trabalho, cujos sintomas tendem a evoluir para psiquiátricos, físicos e sociais caso não haja o diagnóstico sucedido de tratamento. “Há chance de perda de precisão e organização no trabalho devido a alterações de concentração e memória, mudanças na personalidade, desinteresse e irritabilidade, podendo

culminar em estados ansiosos, depressivos, e no abuso de substâncias como o álcool, medicamentos e outras drogas”, pontua sobre os indícios que levam ao absenteísmo ou até mesmo ao abandono do emprego. No entanto, é possível reverter esse cenário através de tratamento, o qual, segundo a especialista, deve ser realizado com o auxílio de sessões psicoterápicas (com psicólogos ou psiquiatras habilitados) junto à ação medicamentosa quando preciso. “Dependendo da gravidade, pode ser necessário o afastamento das atividades profissionais durante o tratamento”, afirma ao reforçar a importância da prevenção, seja por meio de procedimentos estabelecidos pelas próprias empresas a ações governamentais. “Há formas de minimizar o aparecimento da síndrome através da criação e preservação de um ambiente de trabalho saudável (gerenciamento de tempo e estilo de comunicação de liderança), do reconhecimento do desempenho (elogios, apreciação, promoção salarial) e do monitoramento médico/psicológico regular visando o diagnóstico precoce, além da formulação de políticas que protejam e promovam a saúde do trabalhador, propondo modi-

F ique Ligado ficações que evitem circunstâncias estressantes e estimulem outras capacidades”, indica. No intuito de potencializar essas ações, é interessante que o indivíduo preserve seu emocional praticando hobbies, exercícios físicos e estratégias para o alívio do estresse, conforme lista Dr.ª Amanda. “O aprendizado de técnicas de relaxamento, a transferência de responsabilidades (aprender a dizer não), a dedicação a atividades prazerosas, o convívio em relacionamentos sociais estáveis, a prevenção de frustrações (não criar falsas expectativas) e a presença de religiosidade ou espiritualidade são ferramentas cruciais para a saúde física e mental de todo ser humano”, conclui. Referências: *Burnout syndrome: a disease of modern societies? A. Weber e A. Jaekel-Reinhard. Occup. Med. Vol. 50, 512-517, 2000 *Classificação Internacional de Doenças, 11ª edição (CID11) OMS 2018 *O estresse ocupacional e a síndrome do esgotamento profissional (burnout) em trabalhadores da indústria do petróleo: uma revisão sistemática. F. M. Dias et al. Rev. Bras. Saúde ocup. Vol 41 SP 2016 * The measurement of experienced burnout. C. Maslch e S. E. Jackson. Journal of occupational behaviour, Vol. 2, 99-113 (1981) * PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À SÍNDROME DE BURNOUT NOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE JUIZ DE FORA - A. S. Lima 2016 *FEHOESP 05.2017 Edição 09 Isma-BR – Burnout Fabiane de Sá

A CASCATA DO BURNOUT 1. Hiperatividade 2. Exaustão

• Fadiga crônica, • Perda de energia

3. Redução da Atividade

• Afastamento, • Renúncia

4. Reações Emocionais

• Irritabilidade • Pessimismo • Descrença

5. Colapso

• Queda das funções cognitivas • Queda da criatividade • Queda da motivação

6. Degradação

• Perda de contatos sociais • Sofrimento Emocional

7. Reações Psicossomáticas

• Distúrbios do sono • Gastrointestinais • Suscetibilidade a infecções • Transtornos sexuais • Ingestão de álcool e outras drogas

8. Desespero

• Transtornos psicossomáticos • Ideias de suicídio

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Foto: Pedro Roque

C artão de Embarque

Formada em Administração de Empresas pela PUC/MG e pós-graduada na Fundação Getúlio Vargas. É proprietária da Santur Viagens em Ubá-MG. Sua missão é desbravar o mundo e trazer várias dicas de viagens para seus clientes. Contato: camila@viajesantur.com.br

Camila Santos

Impressões sobre a *Por Regina Passos

Vista noturna da baía de Xangai.

Arquivo Pessoal

ma das mais fantásticas e encantadoras experiências de viagem que tive em minha vida foi, sem dúvidas, conhecer a China. Saí de lá maravilhada e com a certeza de que um dia voltaria para rever aquele país que tanto me cativou. Com minha “visão ocidental”, estar num mundo tão diferente de tudo o que eu já havia experienciado e tomar conhecimento de sua admirável cultura foi impactante. É bem verdade que a China sempre despertou minha curiosidade. Sua história milenar, seus costumes, sua culinária exótica e seu visual que mistura paisagem natural com cidades modernas me impressionaram de tal maneira que, passada quase uma década, estarei de volta para recordar alguns lugares e conhecer mais desse país encantador que cresce de forma extraordinária. Considerada a segunda economia mais poderosa do planeta, investindo maciçamente em tecnologia e dona de um dos maiores e mais importantes parques industriais de que se tem conhecimento, a China está se tornando um dos locais mais visitados do mundo. Em meio a tantos atrativos, uma das coisas Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

que mais me chamou atenção foi o fator humano, o quanto o povo é caloroso e como eles valorizam a família, o respeito às tradições, ao passado e a sabedoria dos mais velhos. Contudo, os passeios também têm seu valor. Percorrer as principais cidades turísticas, visitando palácios, templos e tumbas repletos de cores e detalhes, ou conhecer as belezas naturais durante o trajeto de barco pelo Rio Li, são imagens que enchem nossos olhos e deleitam a alma. Em Pequim foi uma emoção sem tamanho visitar a monumental Praça da Paz Celestial, a terceira maior praça pública do mundo, conhecida pelos chineses como o coração simbólico do país e pelos estrangeiros por conta dos protestos de estudantes em 1989. Ainda na capital, quando

Cidade Proibida.

entrei na Cidade Proibida me senti deslumbrada com tamanha beleza arquitetônica. Tudo ali é maravilhoso! Aquele lugar mágico abriga a maior coleção de antigas estruturas de madeira preservadas no mundo. Sua decoração foi inspirada na arte milenar do Feng Shui, harmonização dos ambientes para atrair bons fluidos. Outra parada magnífica é a Grande Muralha. Considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno, é também uma das mais complexas e incríveis construções arquitetônicas de todo o planeta. Andar pela Muralha e contemplar a linda vista que se descortina é algo indescritível. Deu vontade de chorar e agradeci muito a Deus por me permitir estar ali. Ao chegar ao Parque Olímpico fiquei

Embarcações.

C artão de Embarque

Passeio de barco.

extasiada com a beleza do Estádio Nacional de Pequim, também conhecido como Ninho de Pássaro por conta de suas estruturas entrelaçadas, e do Centro Aquático Nacional ou Cubo D´Água; que construções arrojadas! E o moderníssimo Grande Teatro Nacional inaugurado em 2007? Além de lindo, harmoniosamente contrasta com templos e palácios antigos ao redor. Ir à cidade de Xian visitar a Tumba do Imperador Qin e conhecer o famoso Exército de Guerreiros de Terracota é outro passeio que jamais poderá faltar na viagem. A descoberta dessa preciosidade é recente, foi em 1974. Entrar naquele monumental espaço onde as estátuas se acham dispostas e vê-las de perto superou todas as minhas expectativas. Além desse, mais um programa sensacional é ir à Guillin e assistir a um espetáculo maravilhoso de luzes, formas e cores na Gruta das

Guerreiros de Terracota.

Flautas de Cana. Amei Xangai e digo que gostei mais dessa cidade chinesa do que de Nova York. É o maior centro econômico e comercial do país e vem se destacando nos últimos anos não só pela sua riqueza histórica e cultural, mas pela verdadeira revolução urbanística e arquitetônica por que vem passando. Hoje é uma das mais modernas cidades do mundo, um paraíso gastronômico com shoppings magníficos, lojas e estabelecimentos em suas principais artérias urbanísticas, todas muito bem iluminadas com letreiros multicoloridos oferecendo as mais variadas mercadorias, uma verdadeira festa para os olhos! A China talvez seja o melhor lugar para se surpreender e abrir a mente. É muito interessante observar o quão moderna e, ao mesmo tempo, quão bem preservada é toda a história que a fez

Grande Muralha.

chegar até aqui. Difícil de ser explicada, descrita e compreendida, porque nada ali é comum. A China é a China e ponto final! Linda, exótica, misteriosa, mágica, única... Só conhecendo para se ter a noção exata desse país onde tudo é monumental. Caberá a cada um que pisar naquele solo milenar e tão desenvolvido atualmente, fazer a sua avaliação para poder dimensionar de que forma a China tocou seu coração e seus sentidos, mas uma coisa é certa: ninguém volta de lá com o mesmo espírito que chegou. De alguma maneira o país mexe com a gente e é para melhor. O convite está feito, o roteiro está pronto, elaborado carinhosamente pela Camila Santos, da Santur. Então bora conferir o que a China tem a nos oferecer. “Zouba”, vamos lá!

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A brindo o Closet

Ficha-Técnica Nome: Thais Queiroz Pereira Colpani Idade: 31 anos Profissão: Designer de Produto e Interiores Signo: Virgem Um ídolo: Deus Um sonho realizado: Minha Família Um sonho a se realizar: Ir na Salonedel Mobile Milano Uma frase: “Seja Rico daquilo que o dinheiro não compra!”

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Por Scarlett Gravina Fotos: Servando Lopes Beleza: Grazielle Alves

A brindo o Closet

riso fácil e a transparência estão entre suas maiores particularidades. Expressiva e cheia de energia, Thais Queiroz é daquelas que traz a autenticidade estampada na alma. Dedicada e comprometida com sua profissão, hoje ela concilia seus compromissos com os prazeres e desafios da maternidade. Vivenciando uma fase grandiosa e repleta de surpresas, Thais contou sobre suas experiências e descobertas junto de sua princesa, a pequena Alice. Confira o bate-papo a seguir!

POR DENTRO DO CLOSET Diante de sua jornada dupla, Thais não dispensa o conforto em suas produções, já que seu dia a dia pede composições adequadas para uma rotina repleta de compromissos. Adepta ao estilo básico, mas com um toque de elegância, ela procura estar sempre bem vestida, mas sem perder sua essência. Entre jeans, peças modernas e clássicas, Thaís não dispensa o bem-estar na hora de compor seus looks.

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A brindo o Closet

“Adoro moda, mas não vivo em função dela, se eu gosto de uma roupa, mesmo que não seja tendência, eu não vou deixar de vesti-la. Não vejo ninguém pela roupa que está usando, ou pela etiqueta da bolsa ou do sapato. A pessoa é a essência dela. Algumas gostam de marcas, outras, nem ligam e isso não torna ninguém melhor ou pior, cada um se veste como gosta. Podemos usar as tendências através do nosso próprio olhar e a nosso favor, de forma única e verdadeira”, afirma sobre visão acerca do universo da moda.

POR DENTRO DO TRABALHO A criatividade e o interesse pela comunicação visual despertaram em Thaís o desejo de atuar como Designer de Produto e Interiores, profissão

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a qual se dedica à frente de seu empreendimento, somando quatro anos de serviços prestados. Dedicada e apaixonada por seu trabalho, ela dispõe de uma trajetória repleta de experiências e ensinamentos que foram essenciais para seu crescimento como profissional. “Sempre quis fazer algum curso ligado ao design ou arquitetura, lembro que eu passava horas foliando e lendo revistas de decoração. Sempre tive facilidade por programas 3D e programas de edição de imagens, e foi o que ajudou muito na minha formação, quando comecei o curso fiquei encantada e hoje sou completamente realizada com meu trabalho”, afirma. A aptidão de poder transformar sonhos em realidade através de seu trabalho fica nítido em Thaís seu amor e dedicação no que escolheu atuar. “Ser Designer de Interiores é entrar no sonho das pessoas e projetar pra elas. Quando começo a criar um projeto eu me coloco no lugar do cliente, com o desejo e o sonho dele, faço como se fosse pra mim. Hoje minha profissão representa o que

eu sou e não me imagino fazendo outra coisa, sempre tive certeza que essa era minha escolha certa”, conclui.

POR DENTRO DA INTIMIDADE Dividindo-se entre mãe, esposa e profissional, Thais se dedica a sua nobre e desafiadora missão de conciliar suas distintas atividades com a maternidade, a qual se empenha com esmero e entrega. Há precisamente um ano e seis meses, seu tempo passou a ser integralmente de Alice, com quem descobre a cada dia um novo aprendizado. “Adoro me desconectar do mundo e brincar com minha filha, eu volto a ser criança com ela. A maternidade muda a gente, eu durmo e acordo pensando em fazer o melhor pela Alice e, mesmo nas horas de cansaço, é gratificante chegar em casa e receber aquele beijo e abraço que dinheiro nenhum nesse mudo pode pagar. Ter filhos é algo mágico, não existem palavras que possam explicar, apenas sentir”, enfatiza. Sincera e expressiva, como ela mesma se intitula, Thais acredita que sua verdade está entre suas maiores qualidades, a qual tanto se orgulha, assim como sua transparência. Realizada com a família que construiu junto de Daniel Colpani, com quem divide sua vida, ela não esconde o zelo e gratidão pelas pessoas que ama. “Eu e meu esposo somos parceiros e amigos acima de tudo. Sempre estamos buscando ajudar um ao outro e acredito que essa seja a base do amor, essencialmente a cumplicidade, somos o porto seguro um do outro. Minha família é minha base, onde eu consigo recarregar todas minhas energias”, finaliza.

E ditorial de Moda

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E ditorial de Moda

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E ditorial de Moda

Ficha-Técnica Modelos: Alice; Mel Guiduci; Ster; Maria Luiza Costa; Letícia; Bruna; Fotos: Art´s Ninah Fotografia; Beleza: Joyce Costa; Anne Caroline da Silva; Looks: Linda Maria. Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

E ditorial de Moda

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E conomia Foto: Servando Lopes

Diretor da Modecor; Vice-presidente do Intersind. mhp@modecor.com.br; www.modecor.com.br

Divulgação

Michel Pires

externo para o nosso Brasil

pós cinco meses morando em Orlando, convivendo com alguns brasileiros, mas sobretudo com americanos, podemos observar que a visão deles está mudando em relação ao nosso país. Lógico que não vamos falar das pessoas que ainda acham que o Brasil se resume a Amazônia, com muitos índios correndo nus, ou ao Rio de Janeiro, com mulheres andando de biquíni fio dental e bandidos assaltando qualquer um na rua. E olha que isso não é uma concepção rara, às vezes nos perguntam nas lojas como o povo tem dinheiro para comprar tanto sendo de um país de terceiro mundo. (Nos Outlets por aqui e no Walmart, por exemplo, se tem alguém com muitas sacolas, malas e carrinho cheio, certamente é brasileiro). Mas vamos ao que interessa: gente que tem informações concretas de crescimento, desenvolvimento e está de olho nas transações querendo levar seu capital para um lugar cujo dinheiro renda um pouco mais, tendo em vista que aplicar em

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“São investidores, empresários, ou mesmo conterrâneos que estão aqui há mais tempo e desejam voltar a ter algumas aplicações, todos surpresos com o que têm percebido de melhora no mercado brasileiro, da confiança em poder colocar seu dinheiro e ter a certeza de retirada no futuro com um ganho expressivo”. renda fixa nos Estados Unidos gera uma renda líquida menor que 1% ao ano. São investidores, empresários, ou mesmo conterrâneos que estão aqui há mais tempo e desejam voltar a ter algumas aplicações, todos surpresos com o que têm percebido de melhora no mercado brasileiro, da confiança em poder colocar seu dinheiro e ter a certeza de retirada no futuro com um ganho expressivo. Encontrei-me recentemente com um investidor que me pediu para ajudá-lo a apostar em algo que vai se valorizar no Brasil, como um empreendimento que esteja em ascensão e possa render a longo prazo, pois ele não se preocupa com o presente, e sim com o futuro dos filhos, já que o que ganha com o seu negócio atual daria para viver bem e ainda guardar uma reserva. De imediato, acabamos fazendo parte das aplicações no setor de construção daqui, o qual também sei mediar comprando terrenos, dividindo e cons-

truindo casas, para só a partir daí começarmos a procurar algo que realmente seja bom para investir no Brasil, mesmo com um pouco de risco. Nesse contexto, vários brasileiros que vivem nos EUA também estão atentos a volta do consumo em seu país de origem, muitas vezes são pessoas que deixaram suas empresas ou até fecharam e estão na expectativa de retomá-las, principalmente ao verem que a burocracia está diminuindo, tudo está ficando mais fácil, os impostos têm uma grande possibilidade de serem simplificados ou mesmo reduzidos, porém, acho que essa redução deve levar tempo. Aqui a tarifa é quase única, temos um imposto no final direto para o consumidor e pronto, o que ele paga é repassado ao governo, depois se calcula a alíquota sobre o lucro, o predial, e só. Não sou e nunca fui político, não estou defendendo este ou aquele governo, mas o que tenho ouvido de pessoas pelo mundo e sobretudo nos Estados Unidos é que as modificações que estão sendo feitas no Brasil são as necessárias para crescermos, até mesmo a fim de conseguir atrair investimento externos, melhorar a confiança e a transparência, tendo em vista que administrar um negócio à distancia é desafiador e nenhuma das pessoas com que conversei tem interesse em se mudar, e sim, em investir e lucrar. Quando se fala na possibilidade de viver em território brasileiro, todos dizem o mesmo, ainda que seja para ganhar menos, preferem optar pela segurança. Nesse aspecto não tem como contestar, pois o nosso maior problema são as “leis” que privilegiam os errados, o que será de difícil evolução, entretanto, ainda tenho esperança de que um dia nosso país seja um paraíso tanto para ganhar dinheiro quanto para viver, algo que meus filhos ou netos podem até presenciar, mas eu dificilmente, pois a mudança também é cultural e isso demanda tempo.

F ato Especial

Por Vanessa Santos Fotos: Arquivo Pessoal

Sorrir Doutor

GRUPO DE PALHAÇOS LEVA ALEGRIA E ESPERANÇA AOS PACIENTES

onta-se que “doar é a entrega total do outro” e é com essa disposição que, há cerca de 8 anos, o grupo Sorrir Doutor vem levando aos pacientes o remédio mais poderoso que existe: o sorriso! Durante uma vez ao mês e sempre aos domingos, a equipe se divide entre os hospitais da cidade para a realização de visitas onde são distribuídas injeções de alegria e doses extras de esperança. Hoje o time conta com 38 integrantes ativos, mas o número se deve a uma integrante em especial: Daniela de Souza Felisberto, quem trouxe o projeto para Ubá. “Quando cuidava de idosos em fase terminal na cidade de Americana, interior de São Paulo, a casa era visitada frequentemente por um grupo chamado Medicina do Riso. Achei a ideia interessante e resolvi adequá-la à nossa realidade”, conta. Segundo ela a intenção inicial era atuar de maneira esporádica, sem caracterização ou uma Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

equipe específica, no entanto, a iniciativa foi despertando a curiosidade nas pessoas e o desejo de participar. “Começamos em um número reduzido pelo setor de pediatria, quando a psicóloga pediu que nos fantasiássemos, assim fomos crescendo e adentrando todos os quartos do hospital, exceto os de isolamento, maternidade e UTI”, explica sobre as visitas que duram pouco mais de 5 minutos, tempo o bastante para transformar o dia dos voluntários e pacientes. Contudo, para que essa dinâmica aconteça,

muito além de vestir o jaleco e se maquiar de palhaço, é preciso incorporar a missão, dominando as emoções, as músicas, as brincadeiras, e principalmente a mensagem difundida pelo projeto: espalhar o amor. “Não é simplesmente colocar um nariz vermelho e fazer graça, a pessoa tem que saber como se portar, o que perguntar ao paciente, se pode ou não tocá-lo, por isso existe uma formação na qual são passadas tanto a parte técnica quanto a parte teórica”, afirma a atual coordenadora, Aline Miquelito dos Santos, sobre o proces-

F ato Especial so imprescindível para se tornar um membro do Sorrir Doutor. Durante o curso os inscritos são orientados sobre as regras do hospital a fim de que não haja tumulto no ambiente nem risco de infecção, além de aprenderem noções básicas de caracterização e recreações de palhaço com o auxílio do profissional da área, Bruno Gumier. “A partir daí o voluntário é convidado para a primeira visita – sempre acompanhada de um veterano, onde vemos se ele consegue transmitir o que foi ensinado e sobretudo tocar o coração do paciente”, diz Aline ao destacar que não se trata de uma receita, são apenas instruções a serem desenvolvidas espontaneamente. Regra de ouro do grupo, é preciso pedir permissão para entrar no quarto e só então dar início à visita com muita música, diversão e reflexão. “Costumamos finalizar com uma canção especial ou uma oração ecumênica que faça o paciente compreender que aquele contexto que ele está vivendo é temporário e até mesmo necessário para que ele tenha mais qualidade de vida”, afirma a coordenadora que reforça esse como um momento de fé, sem a imposição de religiosidade alguma. Prestes a promover uma nova formação de integrantes, Aline e Daniela ressaltam que os

interessados podem procurar qualquer membro do Sorrir Doutor, desde que tenham consciência do comprometimento que o projeto exige e do objetivo proposto. “Tem gente que entra pela empolgação, apostando no voluntariado como um tipo de status, mas acaba desanimando na mesma velocidade. De fato, o elogio do trabalho é bacana, mas não é o nosso foco. Estamos preocupados com o ser humano que está ali, hospitalizado, muitas vezes sem o devido amparo familiar, para o qual queremos nos doar como Deus nos aconselha”, declaram. Se “o que se faz com o coração nunca é obrigação”, as responsáveis pela direção da equipe se emocionam frente à dádiva divina de poder servir e receber muito além do que se imagina. “Em cada quarto você encontra uma história diferente e o mais encantador é o fato da gente não entender como a simplicidade de doar umas horas do nosso dia pode fazer tão bem para outra pessoa. Muitas vezes nós reclamamos de acontecimentos banais e nos deparar com alguém no leito do hospital que gostaria de estar com a nossa vitalidade, traz uma lição de vida muito grande”, finalizam sobre o aprendizado que é ser um doutor especialista em sorrisos.

CAMPANHAS

Além das visitas aos hospitais, o grupo também promove campanhas pautadas no amor e na solidariedade. No último Natal, foram entregues 600 brinquedos e 120 cestas especiais compostas por produtos cujo acesso é mais difícil para famílias de baixa renda, como panetone, caixa de bombom e refrigerante. Este ano a meta é arrecadar mil brinquedos e distribuir 150 cestas.

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M eu dia D

Por Vanessa Santos Fotos: Jamille Ribeiro

E A DELICADEZA DO PRIMEIRO ANINHO DE LIZ

m encanto aos olhos e ao toque de cada detalhe. Foram oito bonecas de pano cuidadosamente confeccionadas pela artesã Valéria Gori para compor o décor do aniversário da pequena Liz. A sensação era de voltar no tempo ao se deparar com as adoráveis criaturas feitas à mão, brinquedo que fez a alegria dos mais antigos. Na mesa do bolo, a delicadeza se completava pelas cores em tons suaves, as rosas e os doces que recriavam laços, casinhas, borboletas e as próprias bonecas. A comemoração, realizada na noite da quarta-feira (11), foi feita de forma intimista na residência dos pais, Jô Caciano e Leo Schiavon, reunindo amigos e familiares mais próximos. “Gostamos do aconchego da nossa casa e pensamos numa forma em que a Liz fosse se sentir bem confortável, então nada melhor do que o nosso lar, não é mesmo?!”, declara a mãe que colocou todo o seu carinho na organização da festa. “Os preparativos foram regados de risadas e muitos cafés. Cada detalhe era um motivo especial para nos reunirmos”, conta. Segundo Jô, o tema escolhido se deve à sua própria infância, pois sua primeira boneca foi de pano e ela presenteou a filha da mesma forma. Já Leo se empenhou em deixar todos os convidados à vontade, e juntos eles celebraram a data transbordando luz e alegria. “Todos os dias são lindos e cheios de bênçãos com a Liz, mas comemorar seu primeiro aninho com tanto amor, saúde e paz, foi de muita gratidão para nós, um momento realmente emocionante”, ressalta a mamãe que descreve sua pequena como um doce presente de Deus. Para os papais, a expectativa quanto ao longo futuro da filha é que ela cresça sadia e aprenda a olhar ao redor com empatia, gentileza e generosidade. “Que ela veja que a vida é uma graça divina e que devemos agradecer diariamente pela dádiva que é estarmos aqui, que entenda que sempre podemos fazer mais pelos outros e contribuir para um mundo melhor. Esse é nosso desejo para a nossa flor, nossa amada Liz”, concluem.

Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

Os papais, Jô Caciano e Leo Schiavon, transbordando alegria na comemoração do primeiro aninho da pequena Liz.

FICHA TÉCNICA Nome da Aniversariante: Liz Caciano Schiavon Idade: 1 ano Data de Nascimento: 11/09/18 Nome dos Pais: Leo Piva Schiavon e Jocilene Caciano Corrêia Schiavon Tema da Festa: Jardim das Bonecas Decoração: Naty Quirico Fotografia: Jamille Ribeiro Bolo e Salgados: Padaria Com Café Demais fornecedores: Doce Desejo, House’s Cake Kids, Mimos de Amor, Valéria Gori.

F amília no Divã Foto: Servando Lopes

Psicologa, Graduada pela Universidade presidente Antonio carlos. Pós graduada em gestão de pessoas. Grupo de estudos e orientação em psicanálise. Cursando psicanálise com crianças e adolescentes. CRP 04/30.453

Clive Einstein por Pixabay

Marcela Corbelli

ntes de passar pela experiência da maternidade só havia escutado falar sobre depressão pós-parto, mais precisamente em sala de aula, grupos de estudos e algumas publicações em redes sociais. Não havia chegado nada pra mim nesse sentido. Acredito que o interesse pelas questões que envolvem a maternidade só desperta na gente quando estamos diante delas, seja através da própria experiência (o que foi meu caso) ou através das demandas do consultório. A expressão solidão materna surgiu para mim há pouco tempo e, só o fato de ter lido tal expressão, muita coisa na minha mente fez sentido. Na verdade, quando li, senti que havia encontrado a expressão exata para descrever o sentimento que experimentava quase todos os dias após ter tido filhos, pois não se tratava de uma depressão, nada tão severo e dolorido, mas sim de um sentimento de solitude. Pra quem já passou ou está passando por esse momento, o que estou escrevendo aqui pode estar fazendo sentido também, mas aqueles que não passaram ainda ou não irão passar pela experiência da maternidade, devem estar se perguntando: como assim solidão materna? Como uma mulher que acabou de ganhar um lindo bebê e que está rodeada de familiares e amigos pode estar se sentindo tão solitária? Pois bem, eu explico! O imaginário social em torno da maternidade é extremamente romantizado. Nós, mães, compramos e de certa forma ajudamos a vender a ideia de que a mulher fica completa quando o bebê chega e só falamos da felicidade maravilhosa que é experimentada. Mas na verdade, junto com todo amor e realização que um bebê pode trazer para toda família que deseja crescer e se solidificar, existe também a chegada de uma grande responsabilidade, de medos que antes não existiam, inseguranças, cobranças, etc.

Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

A solidão materna surge quando seu filho nasce e ninguém pode fazer por você aquilo que só a mãe pode fazer, ou seja, nas madrugadas de amamentação, nos dias difíceis do puerpério também chamado de resguardo ou quarentena – que é quando precisamos de cuidados, mas a criança requer mais atenção do que a gente. Ela surge quando seu filho toma as primeiras vacinas doloridas e só a mãe consegue acalenta-lo, quando seu filho engasga ou adoece e você experimenta o medo da perda. A solidão materna nasce quando você questiona estar ou não fazendo a coisa certa, quando você não consegue conter a birra do seu filho, quando você vê o mundo girando ao seu redor e você se sente parada no mesmo ponto (durante o resguardo, por exemplo), etc. Muitas vezes, nesses momentos de solidão materna, você estará cansada da rotina, sem animo, precisando de um banho tranquilo, de dormir ao invés de fazer o filho dormir, precisando de paz ao invés de ter que resolver várias questões da rotina da criança, do trabalho e da casa. A solidão materna pode se apresentar de várias formas, mas uma coisa é igual pra todas: ela dói e dói muito, não porque não queremos dar assistência à família, aos filhos ou resolver problemas, mas porque somos humanas! Fortes na maioria das vezes, mas que também precisa ser cuidada, olhada, apoiada para se sentir menos solitária. Hoje vejo o mundo pouco preparado para lidar com os sentimentos (puerpério e depressão pós-parto), por isso a necessidade de falar sobre o assunto na tentativa de alcançar e ajudar outras pessoas que passam pelo mesmo caminho. Para as mulheres que estão nessa jornada eu digo: Calma! Vai passar, a rotina vai se estabelecer e você vai conseguir continuar a ter vida própria! E para as pessoas que estão ao redor da nova mãe, eu digo: Ofereça ajuda, acolha, escute, inclua-a em grupos, eventos, passeios e dê suporte! Ela precisa!

F ato Esportivo Foto: Pedro Roque

Guilherme Bonissate é jornalista, mineiro natural de Ubá, amante da família e dos amigos, metido a boleiro, doido por futebol, resenha e churrasco. Um fã do Garrincha que não viu jogar e do Romário que viu muito bem. Atualmente trabalha na TV Integração de Juiz de Fora e edita o blog www. malucosporfutebol.com.br. Contato: guilherme.bonissate@gmail.com

globoesporte.com

Guilherme Bonissate

NÃO É SÓ UM JOGO UMA MULHER, UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES ESPECIAIS E A INCLUSÃO NO FUTEBOL “Silvia, com toda a sua serenidade e sensibilidade, conseguiu mostrar para o mundo que o futebol não é só um jogo. Também não é um ambiente feito apenas para homens. E tampouco que pessoas com necessidades especiais não devem frequentar um estádio. O futebol pode e deve ser uma ferramenta de inclusão”.

e olharmos pela ótica machista e preconceituosa que sempre permeou o cenário do futebol, a premiação recebida pelos torcedores brasileiros Silvia e Nickollas Grecco durante o Fifa The Best, na Itália, foi uma grande e grata surpresa não só para nós, brasileiros, mas para todos. A história dessa mulher e de seu filho com necessidades especiais foi vista pelo jornalista Marco Aurélio Souza, da TV Globo, mostrada em uma belíssima reportagem e rodou o mundo, culminando com o prêmio de “Torcedor do Ano”. Em setembro do ano passado, Silvia e Nickollas viralizaram na web após a dupla ter sido filmada no Estádio Allianz Parque. A mãe narrava as jogadas das partidas do Palmeiras para o filho, que é deficiente visual e recebeu o diagnóstico de autismo quando tinha 5 anos. Os dois também viraram tema do primeiro capítulo de uma série produzida pela Fifa que aborda a relação de diversas mulheres com o futebol. “Eu sentia que ele estava ali, sentado, ouvindo Revista Fato! - Outubro 2019 Edição #94

gritos, mas não sabendo na realidade o que estava acontecendo. Aí sutilmente eu comecei a narrar todas as jogadas. Daí em diante, começou a ser uma coisa comum eu estar narrando para ele”, relata Silvia. No auditório da premiação estavam presentes jogadores, técnicos, dirigentes e diversas personalidades do futebol. Acredito que todos ficaram muito impactados com a história e com o discurso da brasileira, certamente o mais interessante da noite. Silvia, com toda a sua serenidade e sensibilidade, conseguiu mostrar para o mundo que o futebol não é só um jogo. Também não é um ambiente feito apenas para homens. E tampouco que pessoas com necessidades especiais não devem frequentar um estádio. O futebol pode e deve ser uma ferramenta de inclusão, basta ter torcedores apaixonados e recursos de acessibilidade. O resto o coração transforma. Sendo assim, penso que qualquer parágrafo desse artigo jamais vai conseguir te impactar como o discurso de Silvia Grecco. Então o leia, pare e repense sua visão sobre inclusão, sobre o futebol e sobre a vida. Grande abraço!

DISCURSO DE SILVIA GRECCO (NA ÍNTEGRA):

“Boa noite a todos. Eu gostaria de compartilhar esse prêmio com o senhor Justo Sanchez, que também tem uma linda história de amor com o filho dele. Sinta-se também homenageado, senhor Justo. Nickollas, aqui na frente, tem uma plateia com muitas pessoas. Muitos jogadores, muitos ídolos, jogadores brasileiros. Nós estamos aqui representando nosso time, o Palmeiras. Nós estamos aqui representando todos os torcedores do Brasil. Estamos representando todos os torcedores do mundo. Todos aqueles que torcem pela pessoa com deficiência. O futebol pode transformar a vida dessas pessoas. É muito amor, é muita dedicação. E o simples gesto de eu narrar os jogos para o meu filho tivemos a oportunidade de um jornalista brasileiro da TV Globo, Marco Aurélio Souza. Ele nos viu com os olhos e nos enxergou com o coração. E aí a nossa história rodou o mundo. (...) Agradeço muito a Fifa por esta indicação e, por hoje, eu poder falar para o mundo do futebol, que a pessoa com deficiência existe, que ela precisa ser amada, respeitada e incluída. Obrigado, Deus, por me permitir ser ponte e hoje representar não só meu filho, mas todos do mundo que tenha alguma deficiência e que precisa de uma oportunidade. Obrigada!