Revista Ferramental Edição 26

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ANO V - Nº 26 - NOVEMBRO/DESEMBRO 2009 REVISTA FERRAMENTAL - PUBLICAÇÃO DA EDITORA GRAVO - ISSN 1981-240X

Entenda as influências das diferenças construtivas de fornos a vácuo na têmpera de aços AISI H13

Veja como minimizar problemas na construção de moldes para injeção de pós metálicos

DESTAQUE



ANO V - Nº 26 - NOVEMBRO/DESEMBRO 2009 REVISTA FERRAMENTAL - PUBLICAÇÃO DA EDITORA GRAVO - ISSN 1981-240X

Entenda as influências das diferenças construtivas de fornos a vácuo na têmpera de aços AISI H13

Veja como minimizar problemas na construção de moldes para injeção de pós metálicos

DESTAQUE



Christian Dihlmann Editor

Orgulho de ser ferramenteiro Apesar do período um tanto quanto conturbado no cenário empresarial mundial dos últimos 12 meses, precisamos reconhecer o grande avanço na união e colaboração entre as ferramentarias do Brasil. Não posso deixar de registrar novamente os grandes temas discutidos durante os eventos Moldes 2009 e Encontro Nacional de Ferramentarias. Assuntos como a relação entre cliente e ferramentaria e ferramentaria e fornecedor, a concorrência nacional e internacional, o planejamento estratégico para os próximos 15 anos, a contribuição com o Fórum da Competitividade da Cadeia dos Plásticos, a participação em diversas feiras de negócios, a formatação de arranjos produtivos locais (APLs) descritos em artigo publicado nessa edição, a preparação de profissionais em cursos técnicos e de gerenciamento, e a aproximação entre empresários dos diversos pólos produtivos de ferramentais demonstram que há sim um movimento na direção do profissionalismo do setor ferramenteiro, que culminará, certamente, na condição de alçar o Brasil ao posto de um dos melhores fornecedores de ferramentais do mundo. Adicionalmente, a instituição do Dia Municipal do Ferramenteiro, a ser comemorado anualmente a 31 de maio em Joinville e, quiçá, no país todo, remete a valorização e reconhecimento desse profissional, até então, por puro desconhecimento, pouco galardeado pela comunidade em geral. Nós, da Ferramental, queremos contribuir com o setor trazendo informação e conhecimento, cada vez

com melhor qualidade. E essa qualidade está sendo conquistada. Comemoramos recentemente a inserção da revista Ferramental no Qualis, em classificação idêntica aos principais periódicos do segmento. O índice Qualis é obtido por um conjunto de procedimentos utilizados pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), órgão do governo federal, para estratificação da qualidade da produção intelectual dos programas de pós-graduação. Como resultado, disponibiliza uma lista com a classificação dos veículos utilizados pelos programas de pós-graduação para a divulgação da sua produção. Assim, os autores-colaboradores de artigos publicados na Ferramental terão seu merecido reconhecimento. Queremos também documentar os momentos mais significativos do segmento no Brasil. Por isso publicamos, na edição passada, a história da ferramentaria automotiva e, nessa edição, a primeira parte da história do automóvel no País, por ser o setor automobilístico um dos que mais exigiram criatividade e desenvolvimento dos fabricantes de ferramentais. Mas a grande novidade é a seção Memórias, que estréia nessa edição com a valiosa contribuição da família Maradei, da Cosmolde de São Paulo. Queremos oportunizar aos colegas empresários o registro e a exposição da história da sua ferramentaria. Esse material será, no futuro, uma intensa fonte de consulta sobre a saga do profissional ferramenteiro brasileiro. Convido você, leitor, a enviar para a nossa redação sua história (redacao@revistaferramental.com.br). Em palestra recente de Mário Sérgio Cortella aprendi as três regras para a bancarrota: não ensinar o que se sabe; não praticar o que se ensina e; não perguntar o que se ignora. Vamos montar um completo e consistente dossiê sobre o orgulho de ser ferramenteiro. Eis o desafio.

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Artigos Revista Brasileira da Indústria de Ferramentais

www.revistaferramental.com.br ISSN 1981-240X

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Análise comparativa da influência das características construtivas de diferentes fornos a vácuo na têmpera do aço para trabalho a quente AISI H13 Fornos a vácuo com resfriamento por gás em alta pressão representam o meio de têmpera mais indicado para a obtenção das propriedades mecânicas necessárias, microestruturas adequadas e mínimas distorções em ferramentas. Entretanto, além da pressão de resfriamento ou do tipo de gás utilizado, também os detalhes construtivos do equipamento influenciam no resultado final do processo.

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Metodologia para implementação de ambientes de criação de empresas virtuais - um estudo de caso no setor de moldes e matrizes Arranjos Produtivos Locais (APL) clássicos de indústrias podem se tornar Ambientes para a Criação de Empresas Virtuais (ACV). Uma metodologia para suportar essa avaliação está sendo concebida a partir do APL de moldes e matrizes da cidade de Joinville como base para a pesquisa. No futuro, a metodologia pretende servir como meio concreto para sistematizar a implementação de uma variedade de outros tipos de ACVs.

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Problemas frequentes em moldes para o processo de moldagem de pós metálicos por injeção A moldagem por pós metálicos injetados é conhecida como um processo que permite a obtenção de peças de geometria complexa praticamente eliminando a necessidade de etapas de acabamento. Problemas como falta de preenchimento, jateamento, rebarbas, linhas de solda e variação dimensional em moldes para esse processo implicam diretamente na diminuição da produtividade e, em alguns casos, interferem na qualidade final do produto. Muitos desses problemas podem ser evitados no projeto do molde.

DIRETORIA Christian Dihlmann Jacira Carrer REDAÇÃO Editor: Christian Dihlmann - (47) 9964-7117 christian@revistaferramental.com.br Jornalista responsável: Antônio Roberto Szabunia - RP: SC-01996 Colaboradores Adriano Fagali de Souza, André P. Penteado Silveira Jefferson de Oliveira Gomes, Cristiano V. Ferreira, Rolando Vargas Vallejos PUBLICIDADE Coordenação nacional de vendas Christian Dihlmann (47) 3025-2817 / 9964-7117 christian@revistaferramental.com.br Representantes Ívano Casagrande (51) 3228-7139 / 9109-2450 casagrande@revistaferramental.com.br Nilson de Souza Jr. (11) 3481-5324 / 9959-5655 vendas.sp@revistaferramental.com.br ADMINISTRAÇÃO Jacira Carrer - (47) 3025-2817 / 9919-9624 adm@revistaferramental.com.br Circulação e assinaturas circulacao@revistaferramental.com.br Produção gráfica Martin G. Henschel Impressão Impressul Indústria Gráfica Ltda. www.impressul.com.br

A revista Ferramental é distribuída gratuitamente em todo o Brasil, bimestralmente. É destinada à divulgação da tecnologia de ferramentais, seus processos, produtos e serviços, para os profissionais das indústrias de ferramentais e seus fornecedores: ferramentarias, modelações, empresas de design, projetos, prototipagem, modelagem, softwares industriais e administrativos, matériasprimas, acessórios e periféricos, máquinas ferramenta, ferramentas de corte, óleos e lubrificantes, prestadores de serviços e indústrias compradoras e usuárias de ferramentais, dispositivos e protótipos: transformadoras do setor do plástico e da fundição, automobilísticas, autopeças, usinagem, máquinas, implementos agrícolas, transporte, elétricas, eletroeletrônicas, comunicações, alimentícias, bebidas, hospitalares, farmacêuticas, químicas, cosméticos, limpeza, brinquedos, calçados, vestuário, construção civil, moveleiras, eletrodomésticos e informática, entre outras usuárias de ferramentais dos mais diversos segmentos e processos industriais. As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as mesmas desta revista. A Ferramental tem como pressuposto fundamental que todas as informações nela contidas provêm de fontes fidedignas, portanto, recebidas em boa fé. Logo, não pode ser responsabilizada pela veracidade e legitimidade de tais informações. Quando da aceitação para publicação, o autor concorda em conceder, transferir e ceder à editora todos os direitos exclusivos para publicar a obra durante a vigência dos direitos autorais. Em especial, a editora terá plena autoridade e poderes para reproduzir a obra para fins comerciais em cópias de qualquer formato e/ou armazenar a obra em bancos de dados eletrônicos de acesso público. A reprodução de matérias é permitida, desde que citada a fonte. EDITORA GRAVO LTDA. Rua Jacob Eisenhut, 467 - Fone (47) 3025-2817 CEP 89203-070 - Joinville - SC

Foto da capa:

Stack-mold para injeção de termoplástico. Foto cedida por Sildre Indústria de Matrizes, Caxias do Sul, RS

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Cartas Radar Entidade Expressas Conexão www Memórias Ficha técnica Dicas do Contador JuríDICAS Enfoque Eventos Livros Índice de anunciantes Opinião O envio da revista é gratuito às empresas e profissionais qualificados das indústrias de ferramentais, seus fornecedores, compradores e usuários finais. Qualifique sua empresa no www.revistaferramental.com.br


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A revista Ferramental contém ótimos assuntos para o dia a dia, auxiliando no crescimento pessoal e da minha empresa. Ulisses Cesar da Silva - HP Usinagem Industrial - Pouso Alegre, MG

Considero a revista Ferramental uma excelente publicação.

sistema Lattes com esta publicação. Obrigado pela oportunidade. Vou começar a falar com pessoas ligadas a Projeto de Produtos Automotivos, para em conjunto falar sobre os ferramentais neste novo contexto. Ademir Munhoz - Professor e ferramenteiro - São Paulo, SP

Afonso Celso Podadera - Synchroplast - Campinas, SP

Verifiquei que utilizaram trecho de um material que disponibilizei a vocês na edição 23 e, mesmo sendo apenas uma parte, conseguiram manter a ideia principal sem distorções. Isso é muito importante e me deixa tranquilo para contribuir mais com a revista, que traz um trabalho tão qualificado. Parabéns a toda a equipe da Ferramental. Cristian Degasperi Guilhen - Psicólogo - São Paulo, SP

Estou no último semestre do curso superior de Fabricação Mecânica do Senai, realizando meu trabalho de conclusão de curso - TCC. Como atuo na área desenvolvendo projetos de ferramentais de estampo, meu trabalho é justamente sobre este tema (manufatura de chapas metálicas, puncionamento). Estou usando como citação alguns artigos já publicados na revista Ferramental, mas gostaria de saber se é possível enviar mais material sobre este tema. Pablo Gonçalves Debbus - Manfer Ferramentaria - Joinville, SC Indicamos contato com o Prof. Dr. Paulo Victor Prestes Marcondes (marcondes@ufpr.br), da UFPR, que é especialista nesse assunto.

Fiquei emocionado com o artigo sobre a evolução da ferramentaria automotiva no Brasil. Parabenizo a equipe da Ferramental por desmembrar aquele monte de palavras, reais e ditas de coração, pois nas horas em que estava escrevendo o material as lembranças que vinham à minha mente tinham uma forte componente emocional, prejudicando a vertente racional. Vou enriquecer meu currículo do

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Agradecemos pelo espaço disponibilizado na revista Ferramental para apresentação dos resultados do evento MOLDES 2009. Wagner Aneas - Coordenador Moldes 2009 - São Paulo, SP

Agradecemos os contatos de: James Schroeder Vereador - Joinville, SC Márcia de Andrade Abreu Universidade Mackenzie - São Paulo, SP Jucélia Possamai Plastibento - Bento Gonçalves, RS Nivan Vieira Ferramentaria Solução - Betim, MG Renê Mendes Granado USP - São Paulo, SP Ricardo Spanemberg Loeblein Unijui - Ijuí, RS Ronaldo K. de Macedo Reitz Ferramentas Pneumáticas - Porto Alegre, RS Alline Tragancin de Agostinho Bittencourt SENAI - Luzerna, SC Emerson Santos Atelier Mecânico Fênix - São Paulo, SP Todos os artigos publicados na revista Ferramental são liberados para uso mediante citação da fonte (autor e veículo). A Editora se reserva o direito de sintetizar as cartas e e-mails enviados à redação.


A hist贸ria do autom贸vel no Brasil Por AMPC - Antigomodelismo Mem贸ria e Patrim么nio Cultural contato@carroantigo.com www.carroantigo.com

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Ford T

Fรกbrica GM em 1925

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Perua DKW

Romi-Isetta

Jipe

Dauphine

Fusca

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Gordini

Karmann-Ghia

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ABIMEI DESCRIÇÃO Razão social: Associação Brasileira de Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais Endereço: Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, 1.500 - Conjunto 42

Bairro: Cidade Moções

CEP: 04571-010

Estado: SP

Cidade: São Paulo

Fone: (11) 5506-6053

Fax: (11) 5506-4469

e-mail: andrea@abimei.org.br

Site: www.abimei.org.br

DIREÇÃO Presidente: Thomas Lee

Mandato: 2007 - 2010

Contato primário: Andrea Wako Miyagawa

e-mail: abimei@abimei.org.br

CARACTERIZAÇÃO Objetivos: Representar o setor estimulando o desenvolvimento do Brasil, trazendo tecnologia, aumentando a competitividade dos produtos fabricados no País, oferecendo opções ao mercado e abastecendo a indústria quando os fabricantes nacionais não conseguem suprir a demanda. Setor de atuação: Associação de classe para empresas importadoras de máquinas e equipamentos. Perfil do associado: Importadores de equipamentos para as áreas de transformação de plástico; moldes e equipamentos; recicladores; fabricantes de resinas termoplásticas, pigmentos, aditivos; entre outras atividades.

SERVIÇOS OFERECIDOS

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EVENTOS


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Nova diretoria na CSFM da Abimaq A nova diretoria da Câmara Setorial de Ferramentarias e Modelações (CSFM) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - ABIMAQ será empossada no dia 12 de novembro, na sede em São Paulo. A composição da diretoria para o biênio 2009/2011 tem os seguintes empresários: Presidente Alexandre Fix Polimold Industrial 1º Vice Presidente Edson Miranda Miranda Industrial 2º Vice Presidente Ruy Andrade da Modelações Unidos Silva 3º Vice Presidente Michel Lemouche Máquinas Danly Vice Presidentes Alexandre G. Máquinas Agrícolas Rodrigues Jacto Evandro Cazzaro Husky do Brasil Fernanda Cotait Estampo Tec Ney Kaiser Delkron do Brasil CSFM / ABIMAQ 11 5582 6368 csfm@abimaq.org.br www.abimaq.org.br

Dia do Ferramenteiro O vereador Belini Meurer (PT) propôs e a Câmara de Vereadores criou a Lei Nº 180/2009, de 6/10/2009, que institui, no calendário de eventos do município de Joinville, Estado de Santa Catarina, o “Dia do Ferramenteiro”, a ser comemorado anualmente em 31 de maio. A proposta da Lei se deu a pedido do Núcleo de Usinagem e Ferramentaria (Nuferj) da Associação Empresarial de Joinville - ACIJ, em nome da categoria que ao longo da história con-

Alexandre Wanzuita, Presidente do Núcleo de Usinagem e Ferramentaria da ACIJ, em sessão solene na Câmara de Vereadores de Joinville

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quistou seu espaço na economia do país e, principalmente, na economia da cidade. O marco inicial se deu no dia 21 de dezembro de 1955, em que Juscelino Kubitschek, às vésperas de sua posse, presidiu em São Paulo a cerimônia organizada para fundição do primeiro bloco de motor diesel para caminhões. Vazando o ferro líquido no molde de areia desse primeiro motor fabricado no Brasil, o novo presidente da República inaugurava sua produção em escala industrial pela Sociedade Técnica de Fundições Gerais - Sofunge, para a Mercedes-Benz do Brasil. Logo depois de sua posse, em janeiro de 1956, Juscelino divulgou seu Plano de Metas, incluindo entre elas o desenvolvimento, “em curto prazo”, da indústria automobilística, o que incentivou a expansão do setor de autopeças, cujo número de fábricas chegou a 1.200, em 31 de dezembro de 1960. Os veículos produzidos pela indústria automobilística acabaram invadindo ruas e estradas, mudando para sempre a feição das cidades e criando hábitos que jamais admitiram recuos. Por suas dimensões e profundidade, como não poderia deixar de ser, o desenvolvimento desse setor industrial produziu efeitos em várias direções, atingindo diretamente o mercado da força de trabalho. Foi graças a esse contexto que, na segunda metade da década de 50, os ferramenteiros conquistaram posição de destaque como mão-de-obra qualificada. Dentre as peculiaridades da ferramentaria, destaca-se seu subsídio tecnológico a concretização de projetos em quase todos os setores produtivos. A atividade do ferramenteiro envolve tanto conteúdo científico, tecnológico e instrumental, quanto estético, afetivo, relações sociais de cooperação e solidariedade. O Nuferj recebeu diversas manifestações comemorativas à criação da data.

Parabéns a todos por esta tão importante conquista, trazendo motivação e crescimento para estes profissionais que ajudam no desenvolvimento do setor industrial de nosso País. Abel Fortunato, Britânia, Curitiba, PR Parabéns pelo trabalho que todos vocês tem realizado e vem realizando em defesa deste tão importante segmento da economia brasileira. Adelir Alves, Plasticoville, Joinville, SC Parabéns pela conquista bem como pela abnegação e empenho. Adelmar Eger, Joinville, SC Parabéns pela conquista do dia do Ferramenteiro. Fiquei contente, pois sem nós o Brasil não seria tão grande e importante. Ademir Munhoz, São Paulo, SP Parabéns a todos os amigos ferramenteiros e aos que se dedicaram fortemente para atingir este grande objetivo. Adriano Reinert, Nord West, Joinville, SC São os frutos de um excelente trabalho de longos anos. Afonso C. Podadera, Synchroplast, Campinas, SP Parabéns por tudo que tem sido feito pelo segmento. Cristiano V. Ferreira, Cimatec, Salvador, BA Fico muito feliz pela conquista e já era tempo deste reconhecimento. Joinville é uma cidade conhecida e reconhecida pelo seu know how na fabricação de moldes no Brasil. Mesmo aqui fora o pessoal ouve falar e sabe que Joinville é um grande centro de fabricação de moldes. Ainda temos muitas conquistas pela frente e o núcleo de ferramentarias está no caminho certo. Estou bem longe, mas fico orgulhoso em receber tais noticias. Vamos em frente! José E. Dantas, Yudo, Marinha Grande, Portugal Parabenizamos toda a cadeia de ferramentarias pela formalização do "Dia do Ferramenteiro" em Joinville. Nada mais do que justo reconhecer esse profissional que, dentro das suas inúmeras competências e seu trabalho árduo, promove a tecnologia brasileira para níveis internacionais de qualidade e modernização. Fico feliz que nossa empresa também faça parte do dia-a-dia dessa imensa rede de profissionais, procurando sempre fornecer produtos que atendam as suas exigências em prol da melhoria de todo o processo produtivo. Parabéns ferramenteiros! Douglas de P. Silva, Schmolz+Bickenbach, São Paulo, SP Parabéns por mais essa conquista de vocês! Em uma cidade como Joinville, que tem centenas de ferramentarias, é importante esse reconhecimento. Mádala, Plasvik, São Paulo, SP Parabéns pela conquista desta data para a categoria. Ivonel Sgrott, Parkfer Ferramentaria, Joinville, SC Transmitimos os nossos parabéns por esta nobre atitude e excelente trabalho à frente de tão importante instituição que é a ACIJ, trabalhando para o desenvolvimento tecnológico de Joinville e do nosso Brasil. São pessoas assim que enobrecem a classe, agindo em prol de um todo e não apenas de si mesmo. Parabéns e continuem assim! Que Deus os abençoe sempre. João Luiz Poleselo, Meggaton, São Paulo, SP Parabenizo os participantes do Núcleo de Usinagem e Ferramentaria da Associação Empresarial de Joinville pelo reconhecimento formal, de uma classe tão importante para o desenvolvimento tecnológico do país. É com grande estima que saúdo todos os ferramenteiros e me coloco a disposição no Congresso Nacional. José Carlos Vieira, Deputado Federal, Brasília, DF


Parabéns a todos que tiram desta importante profissão o seu sustento e de suas famílias, além de contribuírem significativamente para o desenvolvimento de nosso País. Luciano G. Vermass, Siemens PLM, São Paulo, SP Não poderíamos nos abster de parabenizá-los pela aprovação do Dia Municipal do Ferramenteiro. Temos muito orgulho de fazer parte da cadeia produtiva deste ramo da indústria, cuja competência e arrojo profissional ultrapassam fronteiras e fortalecem a indústria nacional. Luiz Roberto Hirschheimer, Techniques Surfaces, São Paulo, SP

ACIJ 47 3461 3333 carina@acij.com.br

Encontro de ferramenteiros veteranos da WV Em 19 de setembro ocorreu o almoço dos Veteranos da Ferramentaria da VW, que reuniu cerca de 230 pessoas na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo. Entre o grupo, três profissionais da 1ª turma oficial do Centro de Formação Profissional da Escola de Ferramentaria da Volkswagen do Brasil (foto), que completaram 50 anos de conclusão do curso. O encontro ocorre anualmente no mês de setembro.

Ademir Munhoz, Jean Valassi e Olívio Catelan

Ademir Munhoz munhoz.rep.18@uol.com.br

Isoflama instala forno de revenimento A Isoflama adquiriu mais um forno de revenimento a vácuo à empresa “Seco-Warwick” (USA - Polônia) de dimensões úteis 600 x 700 x 900 mm e capacidade até 1.000 kg. Esse novo forno entrou em operação

no fim do mês de outubro de 2009. A aquisição permitirá melhorar o planejamento da produção de têmpera a vácuo com vistas a redução do prazo de entrega. Também a aquisição de mais uma campânula de nitretação iônica à empresa “Plateg”, da Alemanha, que tem as mesmas dimensões úteis da atual câmara, ou seja, 900 x 1.800 mm e 2.000 kg de capacidade. Com essa nova campânula a Isoflama dobra a capacidade para o tratamento termoquímico de nitretação iônica por plasma pulsado e melhora as condições para reduzir o prazo de entrega na execução desse sofisticado serviço. A previsão do início de operação dessa nova campânula é fevereiro de 2010. Isoflama 19 3936 5121 www.isoflama.com.br

Mercado promissor na renovação de máquinas injetoras A indústria nacional de processamento de plásticos conta com cerca de 60 mil máquinas em seu parque fabril para atender ao setor automotivo, de embalagens, utensílios domésticos e tantos outros que dependem destes produtos. Deste total, em torno de 80% das máquinas já estão na indústria há mais de 15 anos e apresentam tecnologia desatualizada. Para estimular a modernização deste segmento, aumentando a eficiência e a produtividade das máquinas, a Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais Abimei fundou, recentemente, a Câmara Setorial de Plásticos, coordenada por Roberto Guarnieri, que atua no setor há 16 anos e é gerente da divisão de plásticos do Grupo Furnax. Segundo Guarnieri, para suprir este mercado existem apenas seis fabricantes nacionais e grande Novembro/Dezembro 2009

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parcela da demanda é atendida por empresas importadoras, que somam cerca de 30 em todo o Brasil. “As fábricas consomem por volta de 2.000 máquinas injetoras por ano; no máximo 300 sopradoras e menos de 80 extrusoras. Apenas 60% deste volume é de equipamentos novos, o resto vem do mercado de máquinas usadas”, esclarece o coordenador. “Vejo muitas empresas gastando uma fortuna com o consumo de energia, enquanto poderiam investir em equipamentos novos e evitar este gasto no futuro”, revela. Além de gastar desnecessariamente com a energia, as máquinas antigas são ainda menos precisas e mais lentas na velocidade da produção. Os países asiáticos são os principais fornecedores de máquinas plásticas para o Brasil. E, ao contrário de outros segmentos, os produtos feitos na China não são vistos com preconceito pelo setor. “Os fabricantes chineses têm uma mar-

gem de lucro baixa e ganham no grande volume de produção. É um país que oferece equipamentos bons - com alta performance, preço competitivo e uma grande variedade”, comenta Guarnieri. O coordenador concorda com a filosofia chinesa de produzir pensando em exportar para o mundo e não apenas abastecer a demanda interna: “Até a Europa, reconhecida pelas máquinas de altíssima qualidade e tecnologia, utiliza produtos chineses para produções menores”. Segundo o profissional, o problema com as máquinas made in China está nas vendas realizadas por empresas não estruturadas no Brasil e, por isso, incapazes de oferecer serviços de pós-venda. “Essas empresas trabalham e não mantêm estoque, peças de reposição ou equipe treinada para assistência técnica”, afirma. Para ele, o mercado está concentrado em máquinas pequenas e as injetoras representam a

maior parcela das vendas para processos de transformação de plástico. “Este tipo de máquina produz menos do que uma sopradora, por exemplo, por isso é necessária em maior quantidade. Outro motivo é o fato de ser um equipamento flexível, capaz de produzir as mais diversas peças”, explica Guarnieri. As injetoras atendem também ao setor automotivo e devem aumentar a presença nestas fábricas nos próximos anos, já que o setor pretende aumentar o uso de plástico em carros. "O uso do material em veículos deve aumentar de 10% para 30% da composição total. Já estão sendo desenvolvidas janelas de material plástico para carros, que podem tornar o automóvel mais leve e reduzir o risco de ferimentos em caso de acidente”, prevê o executivo. Abimei 11 5506 6053 www.abimei.org.br

CONEXÃO WWW A Câmara de Negócios Internacionais do Brasil - CNIB nasceu do ideal de empresas comerciais, prestadores de serviços, indústria, profissionais e acadêmicos, com interesse no desenvolvimento de negócios internacionais. É uma organização com princípios de associativismo sem fins lucrativos, que fomenta projetos de comércio internacional para seus associados e tem como suas principais funções facilitar os procedimentos burocráticos no comércio internacional reforçando os laços culturais, comerciais e sociais e mantendo um constante intercâmbio internacional. www.cnib.com.br O Portal de Periódicos da CAPES oferece acesso a textos selecionados em mais de 15.475 publicações periódicas internacionais e nacionais, 126 bases de dados com resumos de documentos e às mais renomadas publicações de resumos, cobrindo todas as áreas do conhecimento. Inclui também uma seleção de importantes fontes de informação científica e tecnológica de acesso gratuito na Web. Professores, pesquisadores, alunos e funcionários de 268 instituições de ensino superior e de pesquisa em todo o País têm acesso imediato à produção científica mundial atualizada através deste serviço oferecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O uso do Portal é livre e gratuito para os usuários das instituições participantes. O acesso é realizado a partir de qualquer terminal ligado à Internet localizado nas instituições ou por elas autorizado. www.periodicos.capes.gov.br 16

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CARLOS HUMBERTO SARTORI - carlos.sartori@bodycote.com CASSIANO MARTINS DE MIRANDA HORTA - cassiano.horta@bodycote.com PITER ALVES DE SOUSA - piter.sousa@bodycote.com

Análise comparativa da influência das características construtivas de diferentes fornos a vácuo na têmpera do aço para trabalho a quente AISI H13

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ornos a vácuo com resfriamento por gás em alta pressão representam o meio de têmpera mais indicado para a obtenção das propriedades mecânicas necessárias, microestruturas adequadas e mínimas distorções em ferramentas. Entretanto, além da pressão de resfriamento ou do tipo de gás utilizado, também os detalhes construtivos do equipamento influenciam no resultado final do processo.

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AISI: American Iron and Steel Institute (Instituto Americano para Ferro e Aços). 2 NADCA: North American Die Casting Association (Associação Norte Americana de Fundição). Novembro/Dezembro 2009

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Figura 1 - Diagrama CCT 3 para o aço AISI H13

Figura 2 - Esquema construtivo típico de um forno a vácuo com resfriamento sob pressão CCT

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3 Diagrama CCT: do inglês Continuous Cooling Transformation, significa transformação com resfriamento contínuo.


Figura 5 - Forno a vácuo Ipsen Turbotreater Figura 3 - Forno a vácuo ALD VKNQ

Figura 4 - Forno a vácuo Degussa VKUQgr

Elementos

C

Si

Mn

Cr

Mo

V

%

0,38

0,92

0,32

5,10

1,48

0,86

Tabela 1 - Composições químicas dos aços utilizados no estudo Novembro/Dezembro 2009

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Figura 6 - Detalhe do corpo de prova e montagem do conjunto com termopares na superfície e núcleo Tempo patamar

SEG Nº

Grad. o C/H

Rampa

Desvio tolerância

Horas

Minutos

1

600

600

50

0

15

2

500

850

30

0

15

3

200

980

20

0

15

4

200

1030

10

0

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Pressão de resfriamento

4 bar

Figura 7 - Detalhe da remoção dos corpos de prova de impacto da amostra tratada vácuo

Revenimento 540 oC - 3 horas Revenimento 600 oC - 3 horas Revenimento 580 oC - 3 horas

Tabela 2 - Ciclo utilizado no Forno ALD VKNQ 60/60/90 Tempo patamar

SEG Nº

Grad. o C/H

Rampa

Desvio tolerância

Horas

Minutos

1

600

600

50

0

15

2

500

850

30

0

15

3

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20

0

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4

200

1030

10

0

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Equipamento Pressão de resfriamento

5 bar

Tempo de resfriamento entre 1.030oC e 540oC (min)

Pressão de nitrogênio utilizada (bar)

Taxa de resfriamento (oC/min)

12

4

38

15

5

32

10

3,6

42

Forno ALD VKNQ 60/60/90 Forno Degussa VKUQ 60/60/90 Forno Ipsen Turbotreater H54/48

Tabela 5 - Resultados obtidos no processo de resfriamento obtidos do termopar da superfície

Revenimento 540 oC - 3 horas Revenimento 600 oC - 3 horas Revenimento 580 oC - 3 horas

Tabela 3 - Ciclo utilizado no Forno Degussa VKUQgr 60/60/90 Tempo patamar

SEG Nº

Grad. o C/H

Rampa

Desvio tolerância

Horas

Minutos

1

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600

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0

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2

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850

30

0

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3

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980

20

0

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4

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10

0

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Pressão de resfriamento

3,6 bar

Revenimento 540 oC - 3 horas Revenimento 600 oC - 3 horas Revenimento 580 oC - 3 horas

Tabela 4 - Ciclo utilizado no Forno Ipsen Turbotreater H54/48

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Equipamento Forno ALD VKNQ 60/60/90 Forno Degussa VKUQ 60/60/90 Forno Ipsen Turbotreater H54/48

CP1

CP2

CP3

CP4

CP5

CP6

45,2

45,6

45,0

44,9

45,0

45,7

45,1

45,0

44,6

44,4

44,9

45,4

45,9

45,8

45,6

45,6

45,8

45,2

Tabela 6 - Resultados de dureza HRc nos corpos de prova de impacto


Desvio Média padrão

Equipamento

CP1

CP2

CP3

CP4

CP5

CP6

Forno ALD VKNQ 60/60/90

340

350

359

356

320

348

346

14,1

Forno Degussa VKUQ 60/60/90

327

320

315

317

325

312

319

5,8

Forno Ipsen Turbotreater H54/48

357

352

365

365

352

351

357

6,5

Tabela 7 - Resultados de impacto em Joules nos corpos de prova de impacto

1

3

6

Figura 8 - Micrografias constituídas de martensita revenida - Forno ALD VKNQ 60/60/90

1

3

6

Figura 9 - Micrografias constituídas de martensita revenida - Forno Degussa VKUQgr 60/60/90

1

3

6

Figura 10 - Micrografias constituídas de martensita revenida - Forno Ipsen Turbotreater H54/48

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Carlos Humberto Sartori - Engenheiro Metalurgista e Mestre em Engenharia de Metalúrgica e Materiais. Atua como Coordenador da Célula Ferramentas da Bodycote Brasimet Processamento Térmico Unidade São Paulo. Cassiano Martins de Miranda Horta - Engenheiro Mecânico. É Supervisor de Manutenção de Fornos a Vácuo da Bodycote Brasimet Processamento Térmico Unidade São Paulo. Piter Alves de Sousa - Tecnólogo em Processos Metalúrgicos. É responsável pela Engenharia de Aplicação na unidade de São Leopoldo da Bodycote Brasimet Processamento Térmico.

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COSMOLDE IndĂşstria e ComĂŠrcio de Moldes Ltda.

U

A primeira furadeira

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Departamento de projetos em 1990 ...

... e em 2009

Vista parcial da fábrica

Fundador Cosmo Maradei Data da Fundação 1967 Sede Av. Padre Arlindo Vieira, 939 Vila das Mercês - São Paulo - SP www.cosmolde.com.br 24

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Entenda seu CNC Movimentos com ações síncronas

SIEMENS

As ações síncronas permitem que você inicie diferentes ações a partir de um programa e as execute de forma síncrona. Os pontos de partida destas ações podem ser definidos através de condições e estas serem avaliadas em tempo real (no ciclo de interpolação). Estas ações são, portanto, a resposta a eventos em tempo real, e sua execução não é limitada ao bloco. Uma ação síncrona também contém informações sobre a efetividade da ação e sobre a frequência com a qual variáveis em tempo real são amostradas e, portanto, sobre a frequência com a qual as ações são iniciadas. Desta forma, uma ação pode ser disparada somente uma vez, ou de forma cíclica no ciclo de interpolação. Com isso as ações síncronas permitem que o pré-processamento não seja interrompido.

Programação DO Ação1 Ação2 … VOCABULARY_WORD condição DO ação1 ação2 … ID=n VOCABULARY_WORD condição DO ação1 ação2 … IDS=n VOCABULARY_WORD condição DO ação1 ação2

Explicação Números de identificação ID/IDS ID=n IDS=n Sem ID/IDS

Ações síncronas modais no modo automático, local para programar; n = 1... 255 Ações síncronas modais em quaisquer modos, Estáticas; n = 1... 255 Ações síncronas não modais em modo automático

Instruções Sem instruções WHEN WHENEVER FROM EVERY Condição DO Ação

A execução da ação não está vinculada a quaisquer condições. A ação é executada ciclicamente no ciclo de interpolação. A condição é testada até que seja satisfeita uma vez, a ação associada é executada uma vez. A condição é testada ciclicamente. A ação associada é executada ciclicamente enquanto a condição for satisfeita. Após a condição ter sido uma vez satisfeita, a ação é executada ciclicamente enquanto a ação estiver ativa. A ação é iniciada uma vez quando a condição for satisfeita, e executada novamente quando a condição for alterada do estado falso para o verdadeiro (FALSE para TRUE). A condição é testada ciclicamente. Cada vez que a condição for satisfeita, a ação associada é executada. Lógica para avaliação de variáveis em tempo real, as condições são checadas a cada ciclo de interpolação. A partir da SW 5, códigos G podem ser programados em ações síncronas para checagem de condições. Dispara a ação caso a condição seja satisfeita. Ação iniciada caso a condição seja satisfeita, por exemplo, escrita de variáveis, ativação de acoplamento de eixos, ligação de saídas NCK, execução de funções M e H, .... A partir da SW5, os códigos G podem ser programados em ações síncronas para ações/ciclos tecnológicos.

Coordenação de ações síncronas/ciclos tecnológicos CANCEL[n] LOCK[n]

Cancela a ação síncrona Inibe o ciclo tecnológico

UNLOCK[n] RESET

Habilita o ciclo tecnológico Reseta o ciclo tecnológico

Exemplo de programação WHEN $AA_IW[Q1]>5 DO M172 H510;

caso o valor de posição atual do eixo Q1 ultrapassar a 5mm, as funções auxiliares M172 e H510 são executadas e enviadas à interface do PLC.

Nosso serviço de apoio ao cliente presta os esclarecimentos necessários quanto à utilização do seu comando CNC pelo telefone (11) 3833-4040 ou e-mail adhelpline.br@siemens.com.br E na compra de uma nova máquina CNC podemos lhe auxiliar no esclarecimento de dúvidas técnicas pelo telefone (11) 3908-1757 ou e-mail william.pereira@siemens.com Novembro/Dezembro 2009

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FABIANO BALDO - baldo@gsigma.ufsc.br RICARDO JOSÉ RABELO - rabelo@gsigma.ufsc.br

Metodologia para implementação de ambientes de criação de empresas virtuais um estudo de caso no setor de moldes e matrizes

A

rranjos Produtivos Locais (APL) clássicos de indústrias podem se tornar Ambientes para a Criação de Empresas Virtuais (ACV). Uma metodologia para suportar essa avaliação está sendo concebida a partir do APL de moldes e matrizes da cidade de Joinville como base para a pesquisa. No futuro, a metodologia pretende servir como meio concreto para sistematizar a implementação de uma variedade de outros tipos de ACVs.

Alianças estratégicas têm sido apontadas por vários autores como uma forma pela qual as empresas po-dem aumentar sua competitividade [1]. Seus benefícios dependem principalmente do tipo de aliança, variando desde lobbying1 e compartilhamento de serviços comuns à composição dinâmica de empresas geograficamente dispersas para atender oportunidades de negócios únicas [2]. No Brasil, desde o final da década de 1990, várias instituições governamentais e de suporte industrial têm promovido a formação de alianças estratégicas em várias regiões do país, tipicamente chamadas de Arranjos Produtivos Locais (APLs). Apesar dos benefícios consideráveis trazidos por essas iniciativas, foi percebido que tal forma de aliança é limitada para enfrentar requisitos relevantes da economia atual, como a volatilidade das barreiras econômicas, a dura competição global e as altas demandas por inovação [3]. Entretanto, o problema é identificar que tipo de aliança

as empresas devem buscar e, uma vez definida, como elas devem implementá-la. É importante destacar que o foco desses tipos de alianças são as Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Existem vários tipos de alianças comumente estudadas para atender as necessidades das PMEs. Ambientes para a Criação de Empresas Virtuais (ACVs) [4] surgiram como uma forma proeminente de aliança estratégica para alcançar os requisitos acima citados. Um ACV pode ser sucintamente definido como uma aliança de longo tempo, de empresas, determinada a oferecer as condições necessárias para suportar a rápida configuração de empresas virtuais, fortemente sustentada por Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) [5] . Um considerável número de contribuições, incluindo modelos de referência, arcabouços2 e protótipos de software3, foram propostas para suportar esse tipo de aliança, todas elas com potencial para ajudar as empresas na evolução de

clusters4 clássicos para ACVs. Não obstante, tais contribuições ainda são insuficientes, pois não explicitam os passos necessários para essa transformação. Na verdade, isso é uma questão complexa, pois abrange várias perspectivas técnicas (processos de negócio, TIC, questões legais, entre outras ações) e não técnicas (cultura organizacional, métodos de trabalho, e outras), em vários níveis. Em outras palavras, não existe uma simples e única resposta para isso. Uma primeira tentativa coerente para responder essa pergunta, sobre uma perspectiva mais tecni1

Lobby: do inglês, significa corredor, saguão, ante-sala. No ambiente empresarial, representa a ação de grupo de pessoas ou organização que tem como atividade profissional buscar influenciar, de maneira aberta ou não, decisões de poder público, especialmente no legislativo, em favor de determinados interesses privados. 2 Arcabouço: estrutura, esboço. 3 Software: ou programa de computador, é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação. 4 Cluster: do inglês, significa agrupamento. Neste caso, é a reunião de empresas que tem características produtivas similares. Novembro/Dezembro 2009

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camente centrada, foi proposta em trabalho recente [5] , com o desenvolvimento de uma metodologia para criar e gerenciar ACVs baseada em um arcabouço de referência para a modelagem de Redes Colaborativas (RCs). Apesar de sua grande importância, os passos dessa metodologia são muito abstratos para serem aplicados em casos reais de ACVs. Tentando deixar essa metodologia mais concreta, este artigo apresenta os primeiros resultados de um estudo de caso aplicado que está sendo realizado junto ao núcleo de ferramentarias da região de Joinville - SC. Basicamente, este trabalho busca melhor guiar gerentes de clusters a formarem uma aliança do tipo ACV. ARCABOUÇOS PARA MODELAGEM DE ACVs Vários trabalhos abordaram problemas relacionados aos ACVs, gerando certo número de modelos de suporte. Do ponto de vista da fundamentação científica, o arcabouço conceitual proposto por Afsarmanesh e Camarinha-Matos [4] é considerado a base mais importante para a maioria dos trabalhos realizados sobre ACVs. Nesse arcabouço, um AVC não é visto como uma entidade multi-organizacional estática, mas sim como uma entidade que tem sua própria dinâmica representada por seu ciclo de vida, que compreende as seguintes fases: iniciação do ACV, recrutamento, criação, operação, evolução e dissolução (ou metamorfose). De acordo com esse arcabouço, um conjunto de atividades deve ser feito em cada fase. Essas atividades incluem o estabelecimento e a configuração de uma infra-estrutura de TIC comum, gerenciamento de 28

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competências, registro de novos membros, armazenamento do desempenho passado, seleção e reorganização da informação e conhecimento, governança, além de outras ações. O ARCON (A Reference Model for Collaborative Networks) [2] pode ser considerado como o mais relevante modelo de referência para RCs. Sua fundamentação lógica básica permite modelar representações abstratas e genéricas para entender as entidades envolvidas em uma RC e o relacionamento entre elas. O modelo ARCON pretende ser usado como base para produzir modelos para várias manifestações de RCs. De forma geral, isso é feito aplicando-se três perspectivas interrelacionadas: Ÿ Ciclo de vida - captura a evolução da RC e a sua diversidade durante seu ciclo de vida: criação, operação, evolução e dissolução (ou metamorfose). Ÿ Características ambientais - foca na captura de características ambientais da RC e inclui os elementos internos (“Elementos Endógenos”) e as interações externas (“Interações Exógenas”). Ÿ Modelo de intenção - está relacionado com as diferentes intenções para a modelagem das características da RC e identifica três possíveis estágios de modelos: perspectiva geral, específica e de implementação. A criação de uma metodologia como um processo controlado, identificando sistematicamente um conjunto de passos, suportados por diferentes mecanismos e métodos para estabelecer e caracterizar o gerenciamento bem como a operação de um ACV ao longo de todo o seu ciclo de vida foi apresentada

em trabalho recente [5]. Baseado no arcabouço de referência de ACVs desenvolvido em [4], essa metodologia corresponde a uma instanciação do modelo de referência ARCON. A sistematização provida é muito útil já que ela não apenas transforma esse arcabouço em uma sequência de passos mais concreta, mas também dá alguma garantia que os ACVs devam ser criados seguindo fundamentações científicas mais sólidas. Na verdade, essa metodologia corresponde à chamada perspectiva geral do modelo ARCON, de onde particularizações de RCs podem ser derivadas. Seguindo o modelo ARCON, outra perspectiva deve ser considerada, a qual é chamada perspectiva específica. Isso significa que outra metodologia deve ser criada para produzir ACVs específicos dessa metodologia geral. Esse é o objetivo desse artigo: produzir uma metodologia específica para o cluster de moldes e matrizes de Joinville. CLUSTER DE MOLDES E MATRIZES DA CIDADE DE JOINVILLE Devido à importância especial que as PMEs têm na economia brasileira, várias iniciativas têm sido conduzidas por instituições governamentais e relacionadas à indústria para promover a organização das empresas na forma de clusters, visando aumentar sua competitividade no mercado interno e externo. O NuFerj (Núcleo de Ferramentarias de Joinville) é um desses clusters e representa aquele que está sendo preparado para se tornar um ACV. A cidade de Joinville, situada na região norte de Santa Catarina, é uma cidade com cerca de 500 mil habitantes que têm


aproximadamente 450 ferramentarias atuando na fabricação de moldes e matrizes. O NuFerj foi fundada em 1993 e tem atualmente 50 membros permanentes. Os principais clientes das ferramentarias de Joinville são o setor automotivo, eletrodomésticos e de construção civil. Moldes e matrizes são geralmente peças únicas a serem fabricadas (produção por encomenda one of a kind), cujo processo é normalmente muito complexo e demorado. Considerando a crescente e cada vez mais dura competição, os membros do NuFerj estão, mais do que nunca, expostos - em um mercado global de aproximadamente 25 bilhões de dólares - a variáveis de competitividade tais como custo, datas de entrega e qualidade. Se investimentos em máquinas CNC5 de alta precisão e alta velocidade e em sofisticados softwares de CAD/CAM 6 eram suficiente para mantê-los competitivos no passado, isso não é mais verdade nos tempos atuais. Outros benefícios na formação de clusters, tais como a troca de experiências e lobbying, são também claramente insuficientes hoje em dia. Esta é a razão pela qual o NuFerj está procurando por modelos alternativos que permitam que seus membros sejam mais efetivamente preparados para a nova realidade. Considerando a extensa lista de benefícios potenciais que uma aliança como ACVs pode trazer, o NuFerj está investigando como isso pode ser feito. Nesse sentido, o trabalho ora apresentado corresponde a uma contribuição nessa direção, identificando os elementos necessários para propor uma inicial, mas mais concreta metodologia para a cria-

ção de um ACV, derivada para o caso do NuFerj. MODELO DE ACV PARA O NUFERJ Do ponto de vista metodológico, as atividades de pesquisa feitas nesse trabalho assumem duas premissas essenciais: i) O modelo de referência ARCON é abrangente o suficiente para efetivamente capturar os elementos de trabalho com RCs reais e, ii) A metodologia apresentada em [5] é abrangente o suficiente para captar os elementos de trabalho do NuFerj. A hipótese de pesquisa subjacente é que um ACV pode ser mais apropriadamente criado e posteriormente gerenciado se mais sólidas metodologias forem usadas desde o início do seu processo de implementação. Isso corresponde a uma abordagem de cima para baixo (top-down), que tenta evitar os problemas de uma abordagem de baixo para cima (bottomup), onde a criação de ACVs é realizada totalmente de maneira adhoc7 e empírica8, como aconteceu em casos investigados [6]. Portanto, levando em consideração o modelo de referência ARCON [2] e a metodologia de [5], um modelo de ACV para o NuFerj foi criado. Este modelo classifica todos os elementos necessários para projetar o ACV NuFerj. De acordo com o ARCON, o modelo de ACV para o NuFerj é um modelo específico, que foi derivado de um mo5

CNC: do inglês, Computerized Numerical Control (controle numérico computadorizado). 6 CAD/CAM: do inglês, Computer Aided Design (projeto auxiliado por computador) e Computer Aided Manufacturing (fabricação auxiliada por computador). 7 Ad-hoc: do latim, significa para isso. Pode ser entendido como o argumento forjado a partir de fato que se pretenda explicar ou provar. 8 Empírico: baseado apenas na experiência e, portanto, sem embasamento científico. Novembro/Dezembro 2009

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Estrutural Entidades ativas Atores: · Entidades primárias - Empresas de usinagem - Fornecedores de aços e ferramentas · Entidades de apoio - Instituições financeiras - Associação da Indústria de Usinagem (NuFerj) - Governo municipal - Governo estadual - Agências de pesquisa (CNPq, FINEP, FAPESC) - Instituições educacionais (UFSC, UDESC, SENAI, SOCIESC, UNIVILLE) Conceitos Funções: · Membros do ACV · Suporte a empresa virtual (EV) - Coordenador comercial (Broker) - Planejador da EV · Administrador do ACV · Suporte ao ACV - Fornecedor de serviços - Instituição de suporte Relacionamentos: · Colaboração/Cooperação · Troca/compartilhamento Rede: · Tamanho: cerca de 200 membros · Topologia: rede · Localização: regional · Participantes: membros do NuFerj

De componente Entidades Passivas Recursos físicos: · Centros de usinagem · Máquinas de fresamento · Máquinas de furação · Máquinas de rosqueamento Recursos computacionais: · Hardware - Infra-estrutura computacional · Software - Sistemas CAD/CAM - Bancos de dados distribuídos - Arquitetura orientada a serviços - Sistema de gerenciamento financeiro - Sistema de orçamentação - Sistema de gerenciamento da produção - Sistemas de inteligência do negócio - Sistema de gerenciamento do ACV Recursos humanos: · Projetistas de moldes e ferramentas · Fabricantes de moldes e ferramentas · Coordenadores comerciais (Broker) · Corpo administrativo Recursos de informação e conhecimento: · Informações sobre o perfil e competência dos membros das EV & ACV · Informações de gestão do ACV · Informações sobre as instituições de suporte do ACV · Informações sobre a sucessão do ACV & EV

Funcional

Comportamental

Ações Processos fundamentais: · Gerenciamento dos parceiros do ACV · Gerenciamento do perfil e competência dos membros · Gerenciamento do confiabilidade dos membros · Gerenciamento do desempenho dos membros · Gerenciamento do suporte à decisão · Gerenciamento da criação de EV - Identificação - Caracterização - Planejamento - Seleção de parceiros - Contratos/Acordos - Negociação · Gerenciamento de informação da EV - Gerenciamento do registro da EV - Gerenciamento de informações de sucessão da EV

Conceitos Comportamento prescritivo: · Princípios culturais - Tradições regionais - Cultura de negócios · Princípios de governança - Princípios gerais da rede , Honestidade e integridade , Confiabilidade e responsabilidade , Comprometimento com o ACV , Políticas de IPR (direito de propriedade intelectual) , Código de ética - Princípios de propriedade específicos , Princípios de liderança , Princípios de tomada de decisão

Processos básicos: · Gerenciamento estratégico · Gerenciamento de marketing · Gerenciamento financeiro · Gerenciamento contábil · Gerenciamento de compras · Gerenciamento de recursos · Gerenciamento da governança · Gerenciamento da relação com clientes · Gerenciamento de recursos TIC Conceitos Metodologias · Instalação do ACV · Gestão do ACV · Criação da EV

Comportamento obrigatório: · Legislação municipal - Políticas de moldes e ferramentas - Políticas de direitos e deveres - Políticas dos sócios - Regras de segurança - Política de regulamentação interna - Política de resolução de conflitos - Ajustes municipais - Política de cumprimento de contrato · Regulamentação interna - Regras para usuários de sistemas de TI Acordos e Contratos: · Acordo de adesão · Ajustes de acordo Limitações e condições: · Limitações legais (contratuais) · Limitações normativas internas Incentivos e sanções: · Políticas de incentivos

Tabela 1 - Modelo referencial do NuFerj - Elementos Endógenos

delo geral especificado pela metodologia de [5]. O trabalho de Baldo e Rabelo [7] apresenta as tabelas 1 e 2 que descrevem detalhadamente o modelo específico construído para o ACV NuFerj, considerando todas as características e os elementos envolvidos nos subespaços endógenos e exógenos [8]. Este modelo inclui elementos: Ÿ Estruturais: por exemplo, os atores que deveriam estar envolvidos no ACV NuFerj, bem como os papéis existentes; Ÿ De Componente: por exemplo, os tipos de recursos necessários 30

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Ÿ

Ÿ

Ÿ

Ÿ

Ÿ

para operar no ACV; Funcionais: por exemplo, os processos de negócios necessários para suportar sua operação; Comportamentais: por exemplo, elementos que regulam sua operação; De Mercado: por exemplo, elementos que estão envolvidos no relacionamento entre o ACV e o mercado; De Suporte: por exemplo, as entidades de suporte envolvidas e os serviços de suporte; Sociais: por exemplo, elementos que estão envolvidos no relacio-

namento entre o ACV e a sociedade em geral e; Ÿ Eleitorais: por exemplo, ações principalmente relacionadas com a atração e seleção de novos membros. METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO ACV PARA O NUFERJ Uma discussão sobre os requisitos para projetar, implementar e sustentar clusters foi apresentada em [9], destacando três aspectos cruciais que são determinantes para o seu sucesso:


i. Confiança entre os parceiros; ii. Competência técnica e excelência e; iii. Uso fluído de ferramentas de TIC em seus processos e colaborações. Entretanto, criar um ACV requer um número de pré-requisitos que devem ser contemplados em uma metodologia de implementação. O problema é que nenhum desses aspectos são implementados atualmente no NuFerj. Nesse sentido, esta seção introduz os resultados atuais da metodologia de implementação de ACVs que está sendo desenvolvida para o NuFerj. Esta metodologia pretende identificar todas as atividades necessárias para alcançar os principais aspectos representados no modelo de ACV para o NuFerj

apresentado em [7]. Quando totalmente finalizada, essa metodologia pretende servir como guia concreto e sistemático para implementação de uma variada gama de ACVs. A figura 1 mostra o estado atual da metodologia de implementação de ACVs, ou seja, como a metodologia de referência está sendo derivada para implementar o ACV NuFerj. A organização da metodologia segue o arcabouço de referência ARCON [4], identificando as atividades que devem ser realizadas dentro de cada fase do ciclo de vida do ACV. Os próximos parágrafos detalham as fases da metodologia proposta. Criação do ACV - Inicialização e Recrutamento Essa fase é particularmente dedi-

cada a definição da missão e objetivos do ACV, sua estratégia em termos de marketing, política, economia, e suas regras e obrigações de operação. Embora isso possa variar, um ACV normalmente inicia com os chamados membros estratégicos, aqueles cuja seleção pode ser realizada por algum tipo de comissão, dependendo das condições locais. Processos de negócios, infraestrutura de TIC e definição de estruturas de governança completam a lista de atividades dessa fase. Criação do ACV - Fundação Nessa fase as principais atividades estão relacionadas ao recrutamento dos membros do ACV e das instituições de suporte (exemplo, instituições educacionais, financeiras, e outras), das quais um con-

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De suporte

De mercado Identidade da rede Declaração da missão: · Missão e visão do ACV · Estratégias e metas do ACV Referências/Testemunhos: · Relação de testemunhos de clientes Perfil da rede: - Site do NuFerj - Páginas amarelas - Jornais, revistas técnicas Estratégia de mercado e marca: · Estratégia de marketing - Seminários e Workshops - Feiras nacionais e internacionais · Estratégias de propaganda - Jornais, revistas técnicas · Estratégias de marcas - Criação de marca registrada Interações Interações com o mercado: · Clientes - Clientes estratégicos: automotivo, construção civil - Clientes potenciais: empresas estrangeiras · Fornecedores: vendedores de aços Transações: · Ofertas e ordem de produção · Contratação · Publicidade

Identidade da rede Rede de natureza social: · ACV orientado ao perfil Interações Entidades de suporte: · Entidades de certificação - Inmetro, CERTI, SOCIESC · Entidades de logística - Navio, caminhão e avião · Entidades financeiras: - Bancos (BNDES) - Investidores e patrocinadores · Entidades de preparação: - Coordenação do ACV: UFSC · Entidades de treinamento: - Conceitos do ACV: UFSC - Fabricação de moldes: SOCIESC, SENAI · Entidades de pesquisa: - Universidades: UFSC, UNIVILLE - Institutos de pesquisa: SOCIESC, SENAI Compra de serviços: · Suporte financeiro · Serviços de controle da qualidade · Serviços tecnológicos · Treinamentos · Transferência de conhecimento · Serviços de consultoria

Social

Eleitoral (Constitucional)

Identidade da rede Identidade legal da rede: · Posicionamento legal - Entidade legalizada: NuFerj · Valores e princípios: livre comércio, livre concorrência

Identidade da rede Fatores de atração: · Estratégia de atração e recrutamento - Convite direto - Localização próxima - Incentivo a parcerias essenciais

Impactos: · Publicidade da competência do ACV · Criação de EV

Regras de adesão: · Obedecer às regras estabelecidas · Ser membro do NuFerj · Ter competência reconhecida

Interações Interações públicas: · Organizações governamentais - Agências de desenvolvimento - Prefeitura, câmara de vereadores · Associação da Indústria de Usinagem (NuFerj) · Grupos de interesse - Apoiadores: ACIJ, Ajorpeme Relações públicas: · Relações políticas - Articulação política · Suporte a buscas - Promoção de reuniões estratégicas · Transferência de informações - Feira de estudantes - Qualificação de desempregados · Relações sociais - Cursos técnicos para estudantes de ensino médio - Patrocínio para estudantes carentes

Interações Membros potenciais: · Entidades de negócios: - Principalmente empresas de usinagem · Instituições públicas: fornecimento de suporte Fatores de sustentabilidade: · Busca de membros - Convite pessoal · Metodologia de aceitação: - Avaliação rigorosa de associado

Estabelecimento de acordo: · Transferência de conhecimento

Tabela 2 - Modelo referencial do NuFerj - Interações Exógenas

trato deve ser assinado com elas. No caso dos membros do ACV, as competências desejadas devem ser primeiramente especificadas a fim de assegurar que os membros corretos serão convidados. Cada candidato deve ser capacitado com os conhecimentos básicos de como trabalhar em um ACV, que inclui principalmente aspectos de confiança, já que a maioria dos potenciais membros do ACV NuFerj são competidores. Uma vez que uma ferramentaria seja considerada preparada para se tornar membro do ACV, seus papéis e sua infra-estrutura de TIC são configurados. Tendo tudo isso preparado, o ACV pode ser lançado. 32

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Operação do ACV Fase que apresenta o maior número de atividades, divididas em dois subgrupos principais: Gerenciamento do ACV - compreende as atividades relacionadas com a operação integral do ACV e seus principais processos de negócios e ; Criação de EVs - engloba as atividades dedicadas à criação e inicialização de novas empresas virtuais uma vez que uma nova oportunidade de colaboração seja captada do mercado. Sobre a fase de gerenciamento do ACV, primeiramente os processos (e futuros sistemas) de gerencia-

mento de membros e de infraestruturas de TIC devem ser introduzidos. Atividades de gerenciamento de perfis e competências são realizadas a seguir. Posteriormente, um considerável número de atividades pode iniciar em paralelo: finanças, marketing, avaliação de desempenho, gerenciamento de aquisição, gerenciamento da confiança, gerenciamento da herança da EV e gerenciamento do relacionamento com o cliente (CRM Customer Relationship Management). A atividade de gerenciamento de aquisição é crítica para o NuFerj, pois é onde a compra de matéria prima (principalmente o aço) é


Figura 1 - Sequência de implementação de ACV para o NuFerj

efetuada. Isso tem um impacto considerável no custo final do molde ou matriz, portanto, ele pode representar a conquista ou a perda de negócios. Assim, esse é um aspecto concreto onde trabalhar colaborativamente pode trazer enormes vantagens de negócio. Sobre a fase de criação de EVs, para o NuFerj o processo de identificação de oportunidades é o primeiro a ser implantado. Isso parece natural já que ele é responsável por intermediar, cuidar e reunir as oportunidades de negócios para o ACV. O processo de gerenciamento de cotação de oportunidades é o próximo a ser implementado. Ele é responsável por analisar e fazer a cotação das oportunidades de negócio de cliente já coletadas. Essa é

outra atividade crítica nesse setor, já que cotações erradas (ocorridas com frequência considerando-se a complexidade dessa atividade) podem provocar perdas financeiras muito altas. Se a oportunidade de negócio for conquistada, os parceiros necessários devem ser apropriadamente selecionados para compor a respectiva VE. As atividades restantes são executadas em sequência: processo de gerenciamento de negociação de contrato, processo de gerenciamento de planejamento de EV (para especificar o que cada parceiro fará e quando), registro da EV (para preparar o repositório de informações do ACV que armazenará as informações produzidas por uma dada EV, assim como para futura utilização no ge-

renciamento da herança de EV), e processo de gerenciamento de lançamento (para coordenar o início da EV). A metodologia está essencialmente organizada para arranjar os elementos funcionais do modelo de ACV para o NuFerj. Por exemplo, no primeiro estágio da criação do ACV, os elementos comportamentais devem ser levados em consideração para configurar a estrutura de governança do ACV. No estágio de fundação/criação do ACV, os elementos estruturais do modelo devem ser considerados quando selecionados os membros do ACV e configurados seus papéis. No estágio de operação do ACV, os elementos de mercado têm que ser considerados nos processos de neNovembro/Dezembro 2009

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gócios, de gerenciamento de marketing, e assim por diante. Como o foco atual da metodologia está em como criar e lançar um ACV, as fases de dissolução e metamorfose do ACV ainda não foram consideradas. CONCLUSÕES Este artigo apresentou os resultados de uma metodologia para a implementação de ACVs. Tal metodologia identifica os elementos e processos necessários para criar e lançar um ACV. Embora ainda um pouco genérica, ela provê um caminho mais detalhado quando

comparada com outras metodologias já propostas, além de ter sido aplicada a um caso real. Pode ser dito ainda que essa metodologia é compatível com o modelo de referência mais relevante para redes colaborativas, o modelo ARCON. Embora esse modelo de referência seja um resultado recente e não tenha sido ainda profundamente validado, seu uso na prática se mostrou factível e apropriado. A sistematização oferecida pela metodologia é altamente útil já que a mesma não apenas transforma um arcabouço conceitual em uma sequência de passos mais con-

cretos, mas também provê algumas garantias de que os ACVs podem ser criados seguindo fundamentos teóricos mais sólidos, ao contrário de recomendações puramente adhoc. Finalmente, os resultados aqui apresentados servirão como um passo preliminar para a concepção de uma metodologia de referência mais ampla para a implementação de outros tipos de ACVs.

REFERÊNCIAS [1] Porter, M. E.; Fuller, M. B.: Coalitions and global strategy. Competition in global industries. 10, pp. 315-343 (1986) [2] Camarinha-Matos, L. M.; Afsarmanesh, H.: The ARCON Modeling Framework. In: Camarinha-Matos, L. M.; Afsarmanesh, H. (eds.): Collaborative Networks: Reference Modeling. Springer, New York. pp. 67-82 (2008) [3] Vallejos, R. V.; Lima, C. P.; Varvakis, G.: Towards the development of a framework to create a virtual organisation breeding environment in the mould and die sector. Journal of Intelligent Manufacturing. 5, pp. 587-597 (2007) [4] Afsarmanesh, H.; Camarinha-Matos, L. M.: A Framework for Management of Virtual Organization Breeding Environments. In: Sixth IFIP Working Conference on Virtual Enterprises, pp. 35-48. Springer (2005) [5] Romero, D.; Galeano, N.; Molina, A.: A Virtual Breeding Environment Reference Model and its Instantiation Methodology. In: Ninth IFIP Working Conference on Virtual Enterprises, pp. 15-24. Springer (2008)

[6] Galeano, N.; Molina, A.; Beeler, J.; Monnier, F.; et al.: VBE Pilot Demonstrators. In: Camarinha-Matos, L. M.; Afsarmanesh, H.; Ollus, M. (eds.): Methods and Tools for Collaborative Networked Organizations. Springer, New York, USA. pp. 405-430 (2008) [7] Baldo, F., Rabelo, R. J.: For a Methodology to Implement Virtual Breeding Environments - A Case Study in the Mold and Die Sector in Brazil. In: Tenth IFIP Working Conference on Virtual Enterprises, pp. 197-206. Springer (2009) [8] Camarinha-Matos, L. M.; Afsarmanesh, H.; Ermilova, E.; Ferrada, F.; et al.: ARCON Reference Models for Collaborative Networks. In: Camarinha-Matos, L. M.; Afsarmanesh, H. (eds.): Collaborative Networks: Reference Modeling. Springer, New York, USA. pp. 83-112 (2008) [9] Olave, M. E. L.; Amato Neto, J.: Redes de cooperação produtiva: uma estratégia de competitividade e sobrevivência para pequenas e médias empresas. Gestão & Produção. pp. 289-318 (2001)

Fabiano Baldo - Bacharel em Ciências da Computação pelo Departamento de Informática e Estatística, mestre e doutor em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente atua como professor colaborador do Departamento de Ciências da Computação da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e como pesquisador do Grupo de Sistemas Inteligentes de Manufatura, pertencente ao Departamento de Automação e Sistemas da UFSC. Ricardo José Rabelo - Bacharel em Ciências da Computação pelo Departamento de Informática e Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), doutor em Robótica e Manufatura Integrada por Computador pela Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Atualmente atua como professor Associado do Departamento de Automação e Sistemas da UFSC e como coordenador do Grupo de Sistemas Inteligentes de Manufatura.

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Revista Brasileira da Indústria de Ferramentais

Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia

PORTARIA NO 29, de 10 de março de 1995 O Presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, no uso de suas atribuições; RESOLVE: Art. 1º - Alterar os termos do Art. 1º da Portaria Nº 102, de 10 de junho de 1988, que passa a ter a seguinte redação: “Adotar, no Brasil, a nova versão do Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia, em anexo, baseada na 2ª Edição (1993) do documento elaborado pelo Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), pela Comissão Internacional de Eletrotécnica (IEC), pela Federação Internacional de Química Clínica (IFCC), pela Organização Internacional de Normalização (ISO), pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) e pela União Internacional de Física Pura e Aplicada (IUPAP), com a devida adaptação ao nosso idioma, às reais condições existentes no país e às já consagradas pelo uso”. Art. 2º - Permanecem inalterados os demais artigos estabelecidos na Portaria Nº 102, de 10 de junho de 1988. Art. 3º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. Júlio César Carmo Bueno Presidente do INMETRO

Parte integrante da revista Ferramental - Nº 26 - Novembro/Dezembro 2009

PREÂMBULO DA VERSÃO BRASILEIRA No presente trabalho, elaborado e consensado com significativa parcela da comunidade técnica e acadêmica, atuante no campo da metrologia, buscou-se não apenas enfocar os aspectos da adequada correspondência dos termos entre as línguas estrangeiras envolvidas, mas também da própria filosofia de concepção do Vocabulário. Os esforços foram aqui direcionados no sentido de se atender ao máximo as diferentes correntes de opinião, decorrentes de processos culturais já consagrados em várias regiões de nosso país. Buscou-se, desta maneira, a desejável e necessária padronização, respeitando-se o atual “estado da arte” da linguagem metrológica brasileira. Pelas premissas expostas, alguns verbetes são expressos de duas formas diferentes para uma mesma definição, ora para atender as necessidades brasileiras, ora simplesmente para acompanhar as versões inglesas e francesas. Porém, de um modo geral nestes casos, manteve-se no corpo do texto os verbetes listados em primeiro lugar, devendo no futuro cair em desuso as respectivas segundas opções. O uso de parênteses “(…)” ao redor das palavras de alguns termos significa, como na edição original, que estas palavras podem ser omitidas, sem prejuízo de conteúdo ou risco de confusão. Foi introduzida, nesta versão brasileira, a colocação dos termos originais (em inglês e francês) ao lado de cada termo correspondente em português. Obviamente, não poderíamos ter a pretensão de produzir um trabalho unânime, até mesmo porque se admitem imperfeições na publicação original. No entanto, esperamos que seja atingido seu estrito objetivo de contribuir para a harmonização interdisciplinar de terminologia metrológica. Grupo de trabalho de Terminologia da Rede Brasileira de Calibração Novembro/Dezembro 2009

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Revista Brasileira da Indústria de Ferramentais

Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia GRANDEZAS E UNIDADES Significado

Grandeza (mensurável), f (measurable) quantity grandeur (mesurable)

Atributo de um fenômeno, corpo ou substância que pode ser qualitativamente distinguido e quantitativamente determinado. Observações: 1) O termo “grandeza” pode referir-se a uma grandeza em um sentido geral (veja exemplo a) ou a uma grandeza específica (veja exemplo b). Exemplos: a) Grandezas em um sentido geral: comprimento, tempo, massa, temperatura, resistência elétrica, concentração de quantidades de matéria; b) Grandezas específicas: - Comprimento de uma barra - Resistência elétrica de um fio - Concentração de etanol em uma amostra de vinho 2) Grandezas que podem ser classificadas, uma em relação à outra, em ordem crescente ou decrescente, são denominadas grandezas de mesma natureza. 3) Grandezas de mesma natureza podem ser agrupadas em conjuntos de categorias de grandeza, por exemplo: - Trabalho, calor, energia. - Espessura, circunferência, comprimento de onda. 4) Os símbolos das grandezas são dados na norma ISO 31.

Sistema de grandeza, m system of quantities système de grandeurs

Conjunto de grandezas, em um sentido geral, entre as quais há uma relação definida.

Grandeza de base, f base quantity grandeur de base

Grandeza que, em um sistema de grandezas, é por convenção aceita como funcionalmente independente de uma outra grandeza. Exemplo: As grandezas comprimento, massa e tempo são geralmente tidas como grandezas de base no campo da mecânica. Observação: As grandezas de base correspondentes às unidades de base do Sistema Internacional de Unidades (S.I,) são dadas na observação no item Sistema internacional de unidades - SI.

Grandeza derivada, f derived quantity grandeur dèrivée

Grandeza definida, em um sistema de grandezas, como função de grandezas de base deste sistema. Exemplo: Em um sistema que tem como grandezas de base o comprimento, a massa e o tempo, a velocidade é uma grandeza derivada, definida como: comprimento dividido por tempo.

Dimensão de uma grandeza, f dimension of a quantity dimension d'une grandeur

Expressão que representa uma grandeza de um sistema de grandezas, como produto das potências dos fatores que representam as grandezas de base deste sistema. Exemplo: a) Em um sistema que tem como grandezas de base comprimento, massa e tempo, cujas dimensões são representadas por L, M e T respectivamente, LMT-2 é a dimensão de força; b) No mesmo sistema de grandezas, ML-3 é a dimensão de concentração de massa, bem como de massa específica. Observações: 1) Os fatores que representam as grandezas de base são chamados “dimensões” dessas grandezas de base. 2) Para detalhes da álgebra pertinente ver ISO 31-0.

Grandeza de dimensão um, f quantity of dimension one grandeur de dimension un Grandeza adimensional, f dimensionless quantity grandeur sans dimension

Grandeza em cuja expressão dimensional todos os expoentes das dimensões das grandezas de base são reduzidos a zero. Exemplos: Deformação linear relativa, coeficiente de atrito, número de Mach, índice de refração, fração molar (fração de quantidade de matéria) fração de massa.

Unidade (de medida), f unit (of measurement) unité (de mesure)

Grandeza específica, definida e adotada por convenção, com a qual outras grandezas de mesma natureza são comparadas para expressar suas magnitudes em relação àquela grandeza. Observações: 1) Unidades de medida tem nomes e símbolos aceitos por convenção. 2) Unidades de grandezas de mesma dimensão podem ter os mesmos nomes e símbolos, mesmo quando as grandezas não são de mesma natureza.

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Parte integrante da revista Ferramental - Nº 26 - Novembro/Dezembro 2009

Termo Português/Inglês/Francês


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Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia GRANDEZAS E UNIDADES

Termo Português/Inglês/Francês

Significado

Símbolo de uma unidade (de medida), M symbol of a unit (of measurement) symbole d'une unité (de mesure)

Sinal convencional que designa uma unidade de medida. Exemplos: a) M é o símbolo do metro. b) A é o símbolo do ampère.

Sistema de unidades (de medida), m system of units (of measurement) système d'unités (de mesure)

Conjunto das unidades de base e unidades derivadas, definido de acordo com regras específicas, para um dado sistema de grandezas. Exemplos: a) Sistema Internacional de Unidades, SI; b) Sistema de unidades CGS.

Unidade (de medida) (derivada) coerente, f cohérent (derived) unit (of measurement) unité (de mesure) (derivé) cohérente

Unidade de medida derivada que pode ser expressa como um produto de potências de unidades de base com fator de proporcionalidade um. Observação: A coerência pode ser determinada somente em relação às unidades de base de um dado sistema. Uma unidade pode ser coerente em relação a um sistema, mas não a outro.

Sistema coerente de unidades (de medida), m coherent system of units (of measurement) système cohérent d'unités (de mesure)

Sistema de unidades de medida no qual todas as unidades derivadas são coerentes. Exemplos: As seguintes unidades (expressas por seus símbolos) fazem parte do sistema de unidades coerentes em mecânica dentro do Sistema Internacional de Unidades, SI: m; kg; s; m2; m3; Hz=s-1; m.s-1; m.s-2; kg.m-3; N=kg.m.s-2; Pa=kg.m2.s-2; J=kg.m2.s-2; W=kg.m2.s-3

Sistema internacional de unidades SI, m International System of Units, SI Système International d'unités, SI

Sistema coerente de unidades adotado e recomendado pela Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM). Observação: O SI é baseado, atualmente, nas sete unidades de bases seguintes:

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Grandeza

Unidade Sl Nome

Símbolo

Comprimento

metro

m

Massa

quilograma

kg

Tempo

segundo

s

Corrente elétrica

ampère

A

Temperatura Termodinâmica

kelvin

K

Quantidade de matéria

mol

mol

Intensidade luminosa

candela

cd

Unidade (de medida) de base, f base unit (of measurement) unité (de mesure) de base

Unidade de medida de uma grandeza de base em um sistema de grandezas. Observação: Em um sistema de unidades coerentes há uma única unidade de base para cada grandeza fundamental.

Unidade (de medida) derivada, f derived unit (of measurement) unité (de mesure) derive

Unidade de medida de uma grandeza derivada em um sistema de grandezas. Observação: Algumas unidades derivadas possuem nomes e símbolos especiais; por exemplo no SI: Grandeza Força

Unidade (de medida) fora do sistema, f off-system unit (of measurement) unité (de mesure) hors système

Unidade Sl Nome

Símbolo

newton

N

Energia

joule

J

Pressão

pascal

Pa

Unidade de medida que não pertence a um dado sistema de unidades. Exemplos: a) O elétron-volt (aproximadamente de 1,602 18 x 10-19 J) é uma unidade de energia fora do sistema em relação ao SI; b) O dia, a hora, o minuto são unidades de tempo fora do sistema em relação ao SI. Novembro/Dezembro 2009 Ferramental 37


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Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia

Termo Português/Inglês/Francês

Significado

Múltiplo de uma unidade (de medida), m Multiple of a unit (of measurement) multiple d'une unité (de mesure)

Unidade de medida maior que é formada a partir de uma dada unidade, de acordo com convenções de escalonamento. Exemplos: a) Um dos múltiplos decimais do metro é o quilometro; b) Um dos múltiplos não decimais do segundo é a hora.

Submúltiplo de uma unidade (de medida), m submultiple of a unit (of measurement) sous-multiple d'une unite (de mesure)

Unidade de medida menor que é formada a partir de uma dada unidade, de acordo com convenções de escalonamento. Exemplo: Um dos submúltiplos decimais do metro é o milímetro.

Valor (de uma grandeza), m value (of a quantity) valeur (d'une grandeur)

Expressão quantitativa de uma grandeza específica, geralmente sob a forma de uma unidade de medida multiplicada por um número. Exemplos: a) Comprimento de uma barra: 5,34 m ou 534 cm; b) Massa de um corpo: 0,152 kg ou 152 g; c) Quantidade de matéria de uma amostra de água (H2O): 0,012 mol ou 12 mol. Observações: 1) O valor de uma grandeza pode ser positivo, negativo ou nulo; 2) O valor de uma grandeza pode ser expresso em mais de uma maneira; 3) Os valores de grandezas adimensionais são, geralmente, expressos apenas por números. 4) Uma grandeza que não puder ser expressa por uma unidade de medida multiplicada por um número, pode ser expressa por meio de uma escala de referência convencional, ou por um procedimento de medição ou por ambos.

Valor verdadeiro (de uma grandeza), m true value (of a quantity) valeur vraie (d'une grandeur)

Valor consistente com a definição de uma dada grandeza específica. Observações: 1) É um valor que seria obtido por uma medição perfeita; 2) Valores verdadeiros são, por natureza, indeterminados. 3) O artigo indefinido “um” é usado, preferivelmente ao artigo definido “o” em conjunto com “valor verdadeiro”, porque podem haver muitos valores consistentes com a definição de uma dada grandeza específica.

Valor verdadeiro convencional (de uma grandeza), m conventional true value (of a quantity) valeur conventionnellement vraie (d'une grandeur)

Valor atribuído a uma grandeza específica e aceito, às vezes por convenção, como tendo uma incerteza apropriada para uma dada finalidade. Exemplos: a) Em um determinado local, o valor atribuído a uma grandeza, por meio de um padrão de referência, pode ser tomado como um valor verdadeiro convencional; b) O CODATA (1986) recomendou o valor para a constante de Avogrado como sendo A: 6,0221367 x 1023 mol-1 Observações: 1) “Valor verdadeiro convencional” é às vezes denominado valor designado, melhor estimativa do valor, valor convencional ou valor de referência. “Valor de referência” neste sentido, não deve ser confundido com “valor de referência” no sentido usado na observação do item Condições de referência; 2) Frequentemente, um grande número de resultados de medições de uma grandeza é utilizado para estabelecer um valor verdadeiro convencional.

Valor numérico (de uma grandeza), m numerical value (of a quantity) valeur numérique (d'une grandeur)

Número que multiplica a unidade na expressão do valor de uma grandeza. Exemplos: Nos exemplos em Valor (de uma grandeza) os números: a) 5,34 e 534 b) 0,152 e 152 c) 0,012 e 12

Escala de referência convencional, f conventional reference scale échelle de repérage Escala de valor de referência, f reference-value scale échelle de repérage

Para grandezas específicas de uma dada natureza, é um conjunto de valores ordenados, contínuos ou discretos, definidos por convenção e como uma referência para classificar em ordem crescente ou decrescente grandezas de mesma natureza. Exemplos: a) Escala de dureza Mohs; b) Escala de pH em química; c) Escala de índice de octano para combustíveis derivados de petróleo.

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Parte integrante da revista Ferramental - Nº 26 - Novembro/Dezembro 2009

GRANDEZAS E UNIDADES


Simples Nacional

1 ME: microempresa (Lei Nº 9.317/1996 e alterada pela Lei Nº 11.196/2005). Para efeito do Simples, é a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais). 2 EPP: empresa de pequeno porte (Lei Nº 9.317/1996 e alterada pela Lei Nº 11.196/2005). Para efeito do Simples, é a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais).

* Ainda da Lei Nº 9.317/1996, que dispõe sobre o regime tributário das microempresas e das empresas de pequeno porte e institui o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES e dá outras providências. Artigo 2° determina, para os fins do disposto nesta Lei, considera-se: § 1° No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, os limites de que tratam os incisos I e II serão proporcionais ao número de meses em que a pessoa jurídica houver exercido atividade, desconsideradas as frações de meses. § 2° Para os fins do disposto neste artigo, considera-se receita bruta o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

JNR Contabilidade Ltda. Maiores informações pelo e-mail (joseane@jnrcontabilidade.com.br) ou pelo fone 047 3028 2180 Novembro/Dezembro 2009

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TATIANA KAHLHOFER - tatiana@cmadvocacia.adv.br

Redução do tempo do intervalo intrajornada

O

risco de passivo trabalhista pode ser eliminado quando a redução do intervalo intrajornada for adotada de forma criteriosa e na forma da lei.

1 CLT: Consolidação das Leis do Trabalho. É a principal norma legislativa brasileira referente ao Direito do trabalho e ao Direito processual do trabalho. Ela foi criada através do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 e sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas, unificando toda legislação trabalhista então existente no Brasil. Seu objetivo principal é a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas [www.wikipedia.org]. Artigo 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de uma hora e, salvo acordo escrito ou convenção coletiva em contrário, não poderá exceder de duas horas. § 1º. Não excedendo de seis horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de quinze minutos quando a duração ultrapassar quatro horas. § 2º. Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. Jurisprudência Vinculada § 3º. O limite mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST), se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. § 4º. Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo cinquenta por cento sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. 2 OJ 342. INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOU-

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SO E ALIMENTAÇÃO. NÃO CONCESSÃO OU REDUÇÃO. PREVISÃO EM NORMA COLETIVA. VALIDADE.

DJ 22.06.04. É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (artigo 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva”. 3 Nº 307 INTERVALO INTRAJORNADA (PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO). NÃO CONCESSÃO OU CONCESSÃO PARCIAL. LEI Nº 8.923/94 (DJ 11.08.2003) Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão total ou parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, implica o pagamento total do período correspondente, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (artigo 71 da CLT). 4 Nº 354 INTERVALO INTRAJORNADA. ART. 71, § 4º, DA CLT. NÃO CONCESSÃO OU REDUÇÃO. NATUREZA JURÍDICA SALARIAL (DJ 14.03.2008) Possui natureza salarial a parcela prevista no artigo 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.

Tatiana Kahlhofer - Bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí - Univali, especialista em Direito do Trabalho (Univali 2001), professora de Direito do Trabalho na Associação Catarinense de Ensino - ACE. Advogada trabalhista da Cauduro e Morínigo Advogados Associados.

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PATRIK OLIVEIRA BONALDI - patrik.bonaldi@ufrgs.br LÍRIO SCHAEFFER - schaefer@ufrgs.br

Problemas frequentes em moldes para o processo de moldagem de pós metálicos por injeção

A

moldagem por pós metálicos injetados é conhecida como o processo que permite a obtenção de peças de geometria complexa, praticamente eliminando a necessidade de etapas de acabamento, resultando em peças no estado final de aplicação ou muito perto disso. Problemas como falta de preenchimento, jateamento, rebarbas, linhas de solda e variação dimensional em moldes para esse processo implicam diretamente na diminuição de produção, com paradas de máquinas, revisão de projetos e consequente aumento de custo e, em alguns casos, interferindo na qualidade final do produto. Muitos desses problemas podem ser evitados já no projeto do molde.

O processo de moldagem de pós metálicos por injeção (MPI) vem crescendo devido a vários fatores, entre eles, produção de peças com geometrias complexas, até de dimensão na ordem de micrometros, conhecido como micromoldagem de pós metálicos por injeção [1]; alta produtividade; produção de peças em séries; obtenção de microestrutura uniforme e; sem necessidade de uma etapa de acabamento (net shape1 ou near net shape2). As vendas mundiais bateram a marca de 1 bilhão de dólares [2]. A utilização da técnica de moldagem por injeção teve início há muitos anos com a produção de plásticos, proporcionando facilidades na obtenção de peças de tamanho pequeno e formato complexo. Na década de 1920 combinou-se essa técnica com o processamento de pós cerâmicos. Já na segunda guerra mundial a técnica se estendeu aos pós metálicos [3]. O processo, esquematizado na figura 1, apresenta as etapas de mistura entre o pó metálico e o sis-

PREPARAÇÃO DA CARGA PÓ

AGLUTINANTE

LUBRIFICANTE

MISTURADOR

PEÇA SINTERIZADA

PELETIZADOR

FORNO DE EXTRAÇÃO TÉRMICA E SINTERIZAÇÃO

PELETS

INJETORA

(peça marron)

EXTRAÇÃO QUÍMICA

PEÇA INJETADA (verde)

Figura 1 - Processo de moldagem de pós metálicos por injeção

tema aglutinante, formando a carga injetável; peletização3; moldagem por injeção; extração do aglutinante e; sinterização4. Nos últimos 10 anos houve um aumento maciço na produção de micropeças [4]. Essas micropeças possuem grande importância em diversas aplicações na área de microengenharia, tais como multicomponentes miniaturizados, eletrônicos, misturadores químicos e instrumentos médicos [5]. Alguns exemplos de peças pro-

duzidas por MPI são apresentados na figura 2. 1 Net shape: do inglês, significa formato final de um produto. 2 Near net shape: do inglês, significa formato do produto muito próximo do final. 3 Peletização: é um processo de aglomeração de partículas ultrafinas, transformando-as em pelotas. 4 Sinterização: processo no qual pós com preparação cristalina ou não, uma vez compactados, recebem tratamento térmico, no qual a temperatura de processamento é sempre menor que a sua temperatura de fusão. Esse processo cria uma alteração na estrutura microscópica do elemento base, que ocorre devido a um ou mais métodos chamados “mecanismos de transporte”. Sua finalidade é obter uma peça sólida coerente.

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Muitas cargas injetáveis de MPI requerem um molde aquecido durante o preenchimento padensidade final e rT é a densidade ra com isso retardar a teórica do material. Es-sa equação taxa de resfriamento. assume uma retração isotrópica5 na Cada etapa reduz as tensinterização. sões residuais e melhora a uniformidade da retraPROBLEMAS MAIS FREQUENTES ção durante a sinterizaAtualmente muitos dos probleção. As figuras 3a e 3b mas mais comumente encontrados mostram, respectivanesse processo podem ser previstos mente, as configurações e solucionados através de prograde uma matriz de MPI mas de simulação existentes no em visão de conjunto e mercado [8], evitando assim custos explodida. maiores com retrabalho de ferraA primeira preocumental. pação com o projeto da matriz deve ser com a Isotropia: propriedade que caracteriza as subsretração do componentâncias que possuem as mesmas propriedades físicas, independentemente da direção considete injetado. Com um vorada. lume base, as cargas Figura 2 - Exemplos de peças produzidas pelo processo de moldagem de pós metálicos por injeção [6] injetáveis Caixa Placa suporte típicas con-têm 60% ejetora Molde O ferramental é similar ao usado da cavidade de sólido e 40% de Placa de retorno na tradicional injeção de plásticos. Placa suporte da ejeção aglutinante em A maior diferença em MPI é que as Placa ejetora volume. Para atin-gir Anel guia dimensões do ferramental são levaas propriedades dedas em consideração à retração da Canal de Barra ejetora sejadas dos compoalimentação peça após sinterização. nentes, a retração linear durante a sinteriCONFIGURAÇÕES BÁSICAS DO zação pode ser de até Pino ejetor Bucha do canal MOLDE DE INJEÇÃO de alimentação 15%. Se o carregaa) Peça injetada Um molde padrão para o promento de sólidos é Copyright © 2007 CustomPartNet cesso de MPI possui a seguinte conabaixo de 40% em vofiguração: Placa suporte lume, a retração linear – uma ou mais cavidades; Caixa ejetora pode ser de até 25%. A – uma ou mais vias para o enchiBarra ejetora redução das dimenmento da cavidade e; Canal de Placa ejetora sões é conhecida coalimentação – ejetores para extração do comMolde da mo fator de retração Y cavidade ponente injetado. e é calculada a partir O fluxo e o comportamento térdo carregamento de mico da carga injetável de MPI são pó metálico da carga diferentes dos termoplásticos coninjetável e a densidaPino ejetor vencionais, pois há um esforço esPlaca de retorno Peça de parcial do sinterizada ejeção injetada pecial para garantir o preenPlaca suporte do, como é demonsBucha do canal de alimentação chimento uniforme no molde [3]. Anel guia trado com a seguinte b) Copyright © 2007 CustomPartNet Em MPI o molde deve ter conequação: trole de temperatura para garantir a Figura 3 - Configuração de uma matriz de injeção: a) conjunto Equação 1 [3] e; b) explodida [7] dimensão final do componente. onde rs é a 5

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Novo investimento!!! A etapa da moldagem é a mais importante no processo MPI e a principal fonte de defeitos desta técnica, pois as etapas de remoção de ligantes e de sinterização já estão amplamente estudadas [9]. Assim, o emprego de parâmetros inadequados de injeção e o uso de moldes mal projetados introduzem os principais defeitos que são descritos a seguir. Rebarba Um dos problemas mais frequentes encontrados em moldagem de pós metálicos por injeção é a formação de rebarba que, de uma forma exagerada, é mostrada pela figura 4. Esse problema típico causa perda de material e necessidade de uma operação de retirada desse excesso. Em casos extremos a peça é refugada, pois, como muito material foi desperdiçado, não terá a massa especificada. Causas para a ocorrência desse defeito são: – não paralelismo entre as faces do molde; – excesso de fluidez da carga injetável ou; – baixa força de fechamento dos moldes. Falta de preenchimento A falta de preenchimento em uma das cavidades do molde (figura 5) pode ser causada por erro de projeto da ferramenta ou falha

Figura 4 - Peça com excesso de rebarba

“...Bodycote Brasimet Revestimentos PVD, chegando primeiro em Joinville...” Melhor acabamento da aresta de corte

Figura 5 - Falta de preenchimento em uma das cavidades do molde

na sua fabricação. Em casos mais simples, esse defeito pode ser contornado pelo aumento de temperatura, diminuindo a viscosidade da carga injetável, atentando-se para o não comprometimento da sua composição e homogeneidade. Entretanto, em muitos casos, é necessária uma revisão no projeto e retrabalho do molde, elevando o custo do produto. Jateamento O chamado jetting, mais comum em peças espessas, no seu caso mais extremo, corresponde a uma casca, isto é, o contorno da peça fica perfeitamente descrito, enquanto a peça fica oca por dentro (figura 6). Isto ocorre devido ao emprego de uma taxa exagerada de preenchimento ou por um mau escoamento do material no molde, causado por defeitos superficiais no canal de alimentação.

Figura 6 - Defeito de jateamento em um corpo de prova

? Em ferramentas de usinagem, particularmente nos casos de fresas e brocas, um dos pontos que mais contribuem para o baixo rendimento é o acabamento e/ou fragilização da aresta de corte. ?

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Linhas de solda As linhas de solda decorrem, principalmente, da união das frentes de fluxo do material no interior das cavidades. A figura 7 mostra esquematicamente como são formadas as linhas de solda. Com isto ocorre uma adesão excessiva do compactado nas linhas de união,

Figura 7 - Esquema de formação de linha de solda durante a injeção [10]

podendo causar gradientes de tensão e distorção da peça. Variação dimensional Pelo fato da carga injetável ser mais abrasiva que no caso dos plásticos, a resistência ao desgaste dos moldes deve ser maior, exigindo um tratamento superficial com dureza entre 40 e 60 HRc e um polimento com rugosidade superficial típica em torno de 0,2 µm [3]. Mesmo assim o ferramental tem uma vida útil menor quando comparado aos moldes para processamento de plásticos, pois, à medida que ocorre o desgaste, as dimensões da peça injetada vão se alterando. Este fato pode acarretar a perda das peças produzidas, uma vez que não estarão dentro das dimensões especificadas pelo cliente.

Portanto o desgaste do ferramental é um importante parâmetro de controle durante o processo. CONCLUSÕES O projeto e a construção do ferramental são muito importantes para o custo e qualidade do produto final. Vários problemas podem aparecer durante a etapa de moldagem por injeção, geralmente causados pelo molde. Esses problemas podem ser evitados com um bom projeto e utilização de material adequado, atingindo as propriedades requeridas. Uma alternativa que vem ganhando cada vez mais força é a utilização de programas de simulação, onde é possível prever alguns problemas, reduzindo assim os custos do processo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Zauer, R.; Micro powder injection moulding. Materials Research. v83. 2006. 1442–1444 p.

[7]http://www.custompartnet.com/wu/InjectionMolding, acessado em dezembro de 2008

[2] German, R. M.; PIM breaks the $ 1 billion barrier. Metal Powder. V3. 2008. 8-10 p.

[8] Whittaker D.; PM2008 World Congress Review Part 1: Modeling enhances PIM processing. Powder Injection Molding. V2. No 3. 2008

[3] German, R. M.; Injection molding of metals and ceramics. Princeton - USA, 1997. [4] Liu, Z. Y.; Loh, N. H.; Tor, S. B.; Khor, K. A.; Murakoshi, Y.; Maeda, R.; Binder system for micropowder injection molding. Materials Letters. v48. 2001. 31-38 p. [5] Piotter, V.; Guber, A.; Heckele, M.; Gerlach, A.; Micro Moulding of Medical Device Components. Medical device manufacturing & technology. 2004. 60-62 p.

[9] Bilovol, V. V.; Mould Filling Simulation during Powder Injection Moulding. PhD Thesis, Delf University of Technology. Delf. The Netherland. 2003 [10]http://www.bayermaterialsciencenafta.com/checklis t/images/weldlines.jpg, acessado em dezembro de 2008

[6] Steelinject, http://www.steelinjetc.com.br, acessado em novembro de 2008

Patrik Oliveira Bonaldi - Engenheiro de Materiais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Mestre em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente é doutorando (bolsista CNPq) no Programa de Pós-Graduação em engenharia de Minas, Metalúrgica e de Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Lírio Schaeffer - Engenheiro Mecânico e Mestre em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Doutor na área de Conformação Mecânica pela Universidade Técnica de Aachen na Alemanha (Rheinisch-Westfalischen Technischen Hochschule - RWTH). Coordenador do Laboratório de Transformação Mecânica (LdTM) do Centro de Tecnologia da Escola de Engenharia da UFRGS. Pesquisador na área de Mecânica, Metalurgia e Materiais do CNPq, professor titular das disciplinas de processos de fabricação por conformação mecânica e vinculado ao programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Minas e Energia da UFRGS. Consultor ad-hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul, na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Autor de vários livros sobre conformação mecânica.

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Eletroerosão para pequenos furos

A Japax, representante no Brasil da fabricante japonesa Sodick, comercializa a máquina de eletroerosão K3HN CNC para execução de furos pequenos permitindo operação em alta velocidade no corte de peças a partir de materiais endurecidos de difícil usinabilidade. O fluido de corte Vitol, patenteado pela Sodick, permite a usinagem de furos pe-

quenos com velocidade muito superior aos equipamentos equivalentes que utilizam a água como dielétrico. Esse equipamento é usado frequentemente na produção de furos de partida para erosão em placas de moldes e, algumas vezes, é combinado com um eixo auxiliar para indexar ou rotacionar a peça a ser usinada. O curso nos eixos X, Y e Z é de 12” x 16” x 12” respectivamente e o diâmetro do eletrodo pode variar de 0,3 mm até 3 mm, com taxa de remoção de 20 mm/minuto e 15 mm/minuto respectivamente. Sua configuração conta ainda com trocador automático de ferramentas, comando CNC e eixo W. Japax 11 5564 7488 www.japax.com.br

Aços ferramenta Representando a fabricante francesa, a Eramet Latin America comercializa os aços-ferramenta da Aubert & Duval e Erasteel. Também de origem francesa, o grupo Eramet

atua no mercado mundial nas áreas de ligas, manganês e níquel. No mercado brasileiro estão disponíveis as linhas de aços-ferramenta da Aubert & Duval para trabalhos a frio e a quente, para moldes para plásticos e moldes para a indústria de vidro. Um dos destaques da linha são as ligas de aço H13 - convencional e refundido. Eramet Latin America 11 4689 6744 www.eramet.com.br

Prestação de serviço em engenharia reversa A Scantech presta serviços de Engenharia Reversa que consiste no processo de captura de dados, tratamento da malha e conversão em um arquivo CAD (superfície ou sólido) nos padrões Iges (*.igs) ou Parasolid (*.x_t). Pode ser aplicado na concepção de um produto já existente sem modelo matemático, na substituição de apenas um dos lados de uma ferramenta, ou em

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Equipamento compacto de solda a laser A HDB, representante brasileira da alemã Novapax, oferece o equipamento compacto de soldagem a laser W40. Ele opera com laser do tipo Nd:YAG, de comprimento de onda 1.064 nm e potência de 40

uma série de outras situações de necessidade de obtenção de um modelo matemático. Suas principais vantagens são a agilidade, precisão e possibilidade de rastrear todo o modelo físico. O equipamento aplicado é o movimentador Scantech St400, máquina portátil que possibilita que o trabalho seja executado na própria empresa evitando traslados de produtos e moldes.

Watts. O raio de soldagem tem diâmetro que varia de 0,35 a 1,5 mm e as dimensões do equipamento são de 460 x 270 x 830 de comprimento, largura e altura respectivamente, pesando 9 kg. Como opcionais oferece 2 esferas de fixação magnética, de diâmetros igual a 121 mm e 3,8 kg ou 160 mm e 9,5 kg; óculos de proteção ao laser; equipamento de arrefecimento externo a água-ar; equipamento de aspiração com controle do filtro; luminária de apoio externo com 2 fontes de luz fria; suporte regulável (20º a 45º) para binóculo. HDB 11 4615 4655 www.hdbrepr.com.br

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de substâncias desoxidantes, indicada para a desoxidação e limpeza de superfícies grandes ou pequenas de aço inoxidável da série 300 (austeníticos) em todas as suas formas. Para aços inoxidáveis de outras séries (400, 500, e outras) recomenda-se a verificação da compatibilidade do produto com a superfície antes da aplicação. Por ser na forma de gel, não escorre e limpa eficientemente superfícies irregulares e ou na vertical. Desenvolvido para uso em instalações industriais em geral em aço inoxidável; tanques, reatores, tubulações, instalações sanitárias nas indústrias alimentícias e farmacêuticas, cordão de solda, instalações e utensílios domésticos, objetos e peças decorativas. É um produto ácido (mas não contém ácido nítrico, portanto não mancha a superfície),

aplicável com pincel, pistola ou pano e disponível em baldes de 850 g ou 3,4 kg.

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Módulo de controle para câmara quente O módulo de controle Tecnoserv modelo AHC-15C é composto de circuitos de microprocessadores

que desempenham funções requeridas para o bom desempenho da câmara quente. Cada unidade possui diagnóstico embutido e totalmente auto-ajustável. As temperaturas de processo são mantidas conforme pré-estabelecidas no ponto ajustado (set-point), sem necessidade de regulagem manual. As principais características técnicas do equipamento são: duplo mostrador (display) para leitura simultânea de temperatura ajustada e temperatura de processo; leitura de termopar tipo J ou K (aterrado ou não aterrado); tensão de entrada de 105 ou 240 Volts / ±10% (50-60 Hz); tensão de saída de 220 Volts; precisão de leitura: ±0,1°C; temperatura de trabalho entre 0 e 55°C (ambiente); campo de trabalho de 0 a 537°C; corrente máxima por módulo de 15 A / 3.600 Watts (240

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VAC); tempo de resposta de 0,1 segundos; indicação das funções por leds; chave geral liga-desliga ou individual para cada módulo e proteção por fusíveis ultra-rápidos. Incorpora funções de auto-ajuste (auto-tunning); PID (controlador proporcional integral derivativo, do inglês proportional integral derivative controller); modo manual/automático; partida suave (soft start), que retira a umidade da resistência, aumentando gradualmente a voltagem, antes da aplicação da energia total; leitura de corrente; saída para alarme; controle de temperatura em °C/°F; detecção de termopar aberto; detecção de resistência aberta e segurança para alta temperatura de resistência (configurável).

com características exclusivas antivibratórias, proporciona maior nível de potência e estabilidade em mandris hidráulicos, garantindo boa transmissão de torque para melhorar a performance de fresas de topo inteiriças de metal duro, brocas e alargadores. O Hydro-Grip HD fixa de maneira muito segura, ferramentas com hastes cilíndricas com uma força simétrica para minimizar o batimento radial da ferramenta e garantir a transmissão de torque elevado. Esse desempenho é repetido em múltiplos ciclos de fixação, a fim de manter alta qualidade superficial das peças e vida útil ampliada, sendo que cada mandril é individualmente balanceado para 2,5 G, com capacidade para alta velocidade. Preparação (set-up) e troca fácil e rápida da ferramenta auxiliam a reduzir as paradas de máquinas não planejadas. O Hydro-Grip HD é baseado em um sistema de fixação hidráulico da ferramenta, que pode ser apertado e liberado rapidamente com um torquímetro específico, com aperto no nível correto. A família Hydro-Grip® de porta-ferramentas de alta precisão permite fixação segura da ferramenta para muitas aplicações diferentes, do acabamento ao desbaste pesado, na faixa de diâmetro de 6 a 32 mm. Eles trabalham com tolerâncias em nível de mícrons para melhorar a precisão da ferramenta e a qualidade superficial da peça.

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REDES DE COOPERAÇÃO PRODUTIVA E CLUSTERS REGIONAIS: OPORTUNIDADES PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

ESTUDOS DE VIABILIDADE ECONÔMICA Itys-Fides

Na modificação de um método ou processo de produção, na compra de um equipamento ou mesmo no lançamento de um novo produto, é necessário calcular a Viabilidade Econômica (VE) do investimento que será feito. A resposta se é viável ou não, é dada pelo tempo de amortização do investimento, cuja técnica e cálculos necessários são ensinados neste livro. O Tempo Padrão é a ferramenta básica utilizada no cálculo da viabilidade econômica, pois é ele que indica se um método ou processo de produção é mais econômico que outro. www.oemitys.com.br

CURSO DE DIREITO DO TRABALHO Alice Monteiro de Barros

O livro dá uma visão do conjunto dos institutos do Direito do Trabalho, a saber: fundamentos e formação histórica da disciplina; fontes; integração, interpretação e aplicação do Direito do Trabalho; relação de trabalho e de emprego; conceito de empregado e empregador; contrato de emprego e afins; précontrato e contrato preliminar; formas de invalidade do contrato; efeitos do contrato em que se destacam os direitos humanos, os funda-entais e os da personalidade (integridade física, psíquica e moral); compensação por dano patrimonial, moral e estético; poderes do empregador, limites; duração do trabalho (jornada, repouso e férias); salário; alteração contratual; suspensão e interrupção do contrato; cessação do contrato; justa causa; aviso prévio; estabilidade e FGTS; prescrição e decadência; o trabalho da mulher, do menor e do aprendiz; contrato de experiência e de trabalho temporário rural; segurança e higiene do trabalho; discriminação; Direito sindical e comunitário do trabalho. A obra é de grande utilidade para alunos de graduação e pós-graduação, advogados, membros do Ministério Público, Juízes e todos os profissionais do Direito que pretendem se reciclar. 2009. ISBN 9788536112794. www.ltr.com.br

João Amato Neto Este livro é fruto de uma série de atividades desenvolvidas ao longo dos últimos quatro anos de existência do Núcleo de Pesquisa Redes de Cooperação e Gestão do Conhecimento - Redecoop, criado a partir de um convênio entre a empresa de consultoria estratégica Booz-Allen & Hamilton Consultores e o Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Uma amostra dos trabalhos desenvolvidos ao longo dos 18 meses dessa parceria encontra-se refletida nesta obra, abordando casos da realidade brasileira e montando um painel amplo que cobre e discute diversos tipos de redes e relacionamentos. Os artigos permitem um fácil entendimento das diversas naturezas de relações e como elas se viabilizam, construindo uma visão pragmática sobre o assunto e discutindo aspectos relativos à operação, à dinâmica de funcionamento e à organização dos diferentes tipos de redes. 2000. EAN13 978-85-22427-19-2. www.editoraatlas.com.br

A METALURGIA DO PÓ: ALTERNATIVA ECONÔMICA COM MENOR IMPACTO AMBIENTAL Alcides Cremonezi e outros A Metalurgia do Pó está mais presente em nosso dia a dia do que imaginamos. Encontramos aplicações na indústria automobilística, de eletrodomésticos, filtros metálicos, materiais magnéticos, cerâmicos, elétricos, materiais para pastilhas de freio e materiais autolubrificantes, bem como para a indústria química, farmacêutica e alimentícia. Mesmo tendo um campo vasto de aplicações, seu uso é ainda incipiente no Brasil quando comparado com países desenvolvidos como EUA, Japão e o continente Europeu. Esta obra tem por objetivo apresentar, de forma direta e ilustrada, os conceitos envolvidos, as aplicações já consagradas e também as orientações necessárias para o desenvolvimento de uma peça sinterizada obtida pela Metalurgia do Pó. 2009. ISBN 978-85-62404-00-9. www.metallum.com.br

ACIJ .................................................22

Forvm ..............................................13

Polimold ...................................3ª capa

Açoespecial ...............................2ª capa

Incoe ...............................................15

Schmolz+Bickenbach .........................5

Autodesk ...................................4ªcapa

Interplast .........................................26

Seco Tools ........................................50

Bodycote/Brasimet...........................45

Magma ............................................31

Siemens ...........................................25

Brehauser.........................................51

Metalurgia .......................................40

Tecnoserv.........................................11

Btomec ............................................49

Missler .............................................47

Top Line ...........................................42

Casa do Ferramenteiro......................29

NGT Top Tools....................................6

CIMM ..............................................49

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Divulgação

Humberto Barros Silva Gerente Geral de Manufatura da Whirlpool Latin America - Unidade Joinville humberto_b_silva@whirlpool.com

Ferramenta para crescimento Já se foi o tempo em que a fidelização de clientes estava baseada somente no tripé sustentado sobre os aspectos qualidade, custo e preço. O mundo deixou de ter fronteiras, e isso elevou o nível de exigência das grandes corporações. Esse processo fez com que a busca pela excelência entre fornecedores acirrasse uma forte disputa por mercado. Entender e acompanhar este processo de mudança é fundamental para que empresas, principalmente fornecedoras de peças, ferramentas de produção e componentes estejam preparadas para enfrentar a competitividade, sobretudo com fabricantes asiáticos. Vários critérios, que são novos para muitas empresas, precisam ser seguidos. Fornecedores devem atuar em sinergia com o negócio de seus clientes, de maneira que ofereçam flexibilidade para acompanhar a flutuação da demanda, principalmente dos fabricantes de produtos destinados ao consumidor final. Para isso, é necessário estar adequado aos novos padrões de produção enxuta e ainda estar atento quanto às necessidades de agilidade e precisão. A Whirlpool Latin America assumiu um compromisso de que a sustentabilidade do seu negócio está atrelada à sua responsabilidade social. Desta forma, busca sempre a superação das expectativas de seus consumidores e o uso adequado dos recursos naturais, trazendo inovação, tecnologia e criatividade, fatores que, aliados ao empreendedorismo e comprometimento de seus funcionários, consolidam sua liderança. Esta estratégia, bem como valores e competências, devem estar intrínsecos não apenas em seus processos internos, mas em toda sua cadeia de fornecedores. Em uma analogia, essa prática deve funcionar como um conjunto de engrenagens, de maneira que mantenha todo sincronismo necessário e abra oportunidades para integração de novas técnicas e metodologias. Atuamos para conquistar a lealdade e a paixão dos consumidores pelas nossas marcas e produtos. Os valores mostram o que se pode esperar da companhia, mas também indicam o tipo de conduta que a organização espera de seus parceiros. Essa é uma condição essencial para o fechamento de qualquer negócio ou parceria, independentemente do tamanho ou porte da organização. Para que haja essa harmonia, é imprescindível que uma empresa que tem a inovação e a sustentabilidade como princípios de negócio esteja amparada por parceiros que caminhem na mesma direção. Em fevereiro do ano passado, lançamos, inclusive, o Código de Conduta para Fornecedores, manual que formaliza diversos conceitos sobre a forma como o grupo pretende que os negócios sejam conduzidos. Diversos fatores são observados na tomada de decisão por um ou outro fornecedor. Além da responsabilidade social, consideram-se também as análises financeiras, modelos de gestão, preocupação com a segurança e a saúde de funcionários e com a preservação do meio ambiente. Hoje, contamos com parceiros mundiais, que fornecem componentes para todas as unidades da empresa, seja no Brasil ou fora dele. Os fornecedores da empresa são avaliados e suas competências analisadas periodicamente. É muito importante destacar que, além de todas as questões técnicas, é preciso atenção especial com relação ao comprometimento em garantir a confidencialidade sobre projetos, uma vez que a inovação é uma das ferramentas do nosso negócio. Esse modelo de gestão, baseado na relação de compromisso e parceria, nos permitiu dar um importante passo na indústria, que foi a conquista da certificação de qualidade pela norma internacional IECQ - QC 080000 HSPM, na unidade de Joinville, garantindo que a empresa estabeleça procedimentos voltados à gestão de substâncias nocivas ao meio ambiente. Além disso, todos os produtos exportados para a Europa obtiveram o selo de conformidade Restrição de uso de Substâncias Nocivas (RoHS). Resultado de um grande esforço, a Whirlpool foi a primeira empresa do setor de eletrodomésticos no mundo a conquistar esse selo, expedido pelo Bureau Veritas, reconhecimento que muito nos orgulha e nos inspira na busca contínua pelo aperfeiçoamento de nossas práticas.

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