Revista Ferramental Edição 49

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ANO IX - Nº 49 - SETEMBRO/OUTUBRO 2013 REVISTA FERRAMENTAL - PUBLICAÇÃO DA EDITORA GRAVO - ISSN 1981-240X

Os cuidados para ter sucesso na comercialização virtual

Exemplos na implantação prática da Excelência da Gestão

DESTAQUE



ANO IX - Nº 49 - SETEMBRO/OUTUBRO 2013 REVISTA FERRAMENTAL - PUBLICAÇÃO DA EDITORA GRAVO - ISSN 1981-240X

Os cuidados para ter sucesso na comercialização virtual

Exemplos na implantação prática da Excelência da Gestão

DESTAQUE



Christian Dihlmann Editor

Titanic: mulheres e crianças primeiro! Tive a oportunidade de participar, em agosto, da ação integrante das atividades do projeto intitulado “Melhoria da Excelência Tecnológica da Indústria Brasileira de Moldes e Matrizes - Tecnologias de Microfabricação” (Enhancement of the Technological Excellence of the Brazilian Die and Mold Industry - Insight into Micro Manufacturing Technologies), dentro da Rede SENAI de Ferramentaria para o apoio ao setor industrial e fomento de novas tecnologias. A capacitação ocorreu no Instituto Fraunhofer IPK (Institute for Production Systems and Design Technology) de Berlin e, na ocasião, foi realizado um treinamento prático e teórico sobre tecnologias de microfabricação e metrologia, que contou com a participação de sete empresários e treze técnicos do SENAI. Algum tempo antes, fui questionado por alguns colegas se essa é uma ação estratégica, importante para desenvolvimento do setor ferramenteiro nacional. A minha resposta é sim. Obviamente podemos discutir os fundamentos do desenvolvimento e competitividade empresarial. Eles começam por “organizar” a própria casa com ações estruturantes e não, necessariamente, pela busca de novas tecnologias. Entretanto, não há mais tempo para lentidão. A frase de Lewis Carroll (esse é o pseudônimo de Charles Lutwidge Dodgson, romancista, poeta e matemático britânico, escritor de Alice no País das Maravilhas) deixa isso muito claro: “É preciso correr muito para ficar no mesmo lugar. Se você quer chegar a outro lugar, corra duas vezes mais”. Portanto, precisamos fazer simultaneamente os dois: melhorar nossos processos atuais e inovar com tecnologias desafiadoras. O projeto em discussão poderá ter desdobramentos e tornar-se ainda mais abrangente, mas somente se houver o interesse e a participação dos empresários e

profissionais do setor. Caso contrário, será apenas mais uma iniciativa isolada. Para reflexão: “Se um dia disserem que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se: A Arca de Noé foi construída por amadores; profissionais construíram o Titanic”. A frase sempre despertou a minha atenção e me faz pensar até hoje, embora ainda não tenha conseguido descobrir o nome do autor. Onde está a falha? Toda a tecnologia disponível quando comparada à época do primeiro navio. “Totem da ousadia humana, orgulho da engenharia náutica, colosso de 269 metros de comprimento e 46 mil toneladas, obra-prima de 7,5 milhões de dólares, o RMS Titanic, tido e havido como inexpugnável pelos mais insuspeitos especialistas, soçobrou em sua viagem inaugural. Como um gigante do porte do Titanic pode ter simplesmente afundado pelo choque com um iceberg? Porque o maior e mais moderno navio do nosso tempo não oferecia plenas condições de segurança a todos os seus passageiros?” mencionava a edição extra da revista Veja, de abril de 1912. Uma única explicação. Autoconfiança excessiva! E a história se repete! Acreditamos que nossos comandantes dispõem de todo o conhecimento e inteligência para dirigir o País e, por conta disso, estamos excessivamente autoconfiantes de que chegaremos ao destino final, saudáveis e sem turbulências. Ainda somos amadores, mas entendo que a viagem, seja ela qual for, é longa, turbulenta e cheia de armadilhas. Assim precisamos, cada um de nós, contribuir para minimizar os riscos. E podemos fazê-lo planejando estratégias, estudando mercados, capacitando equipes, realizando tarefas, revisando planos, redirecionando rotas, compartilhando deficiências, trocando boas práticas, e outra infinidade de ações. Mas, certamente, as mais eficazes serão aquelas decisões tomadas com cautela e amplamente discutidas. De outra forma, tendemos a trilhar o destino do Titanic, com a morte de mais de 1.500 pessoas e apenas 700 sobreviventes, que representavam 1/3 dos passageiros. Ao fim, teremos de apelar para a regra internacional: mulheres e crianças primeiro!

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Artigos Revista Brasileira da Indústria de Ferramentais www.revistaferramental.com.br ISSN 1981-240X

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Uma visão geral sobre os equipamentos utilizados no processo de forjamento O forjamento é uma técnica muito antiga de transformação mecânica. No início o processo era manual e as principais ferramentas eram o martelo de forja e a bigorna. Neste artigo são apresentados os equipamentos atuais para o processo de forjamento.

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Dez passos para acertar na escolha do BackOffice para e-commerce Apesar de toda a praticidade e flexibilidade oferecida, a comercialização virtual também possui seus obstáculos. É importante estar bem estruturado para usufruir dos benefícios dessa nova "febre".

DIRETORIA Christian Dihlmann – Jacira Carrer REDAÇÃO Editor: Christian Dihlmann - (47) 9964-7117 christian@revistaferramental.com.br Jornalista responsável: Antônio Roberto Szabunia - RP: SC-01996 Colaboradores Dr. Adriano Fagali de Souza, André P. Penteado Silveira Dr. Cristiano V. Ferreira, Dr. Jefferson de Oliveira Gomes, Dr. Moacir Eckhardt, Dr. Rolando Vargas Vallejos PUBLICIDADE Coordenação nacional de vendas Christian Dihlmann (47) 3025-2817 / 9964-7117 christian@revistaferramental.com.br Vendas nacional Douglas Garcia da Silva (41) 3082-4070 / 8898- 8686 dgsrepresentacoes@gmail.com ADMINISTRAÇÃO Jacira Carrer - (47) 3025-2817 / 8877-6857 adm@revistaferramental.com.br Circulação e assinaturas circulacao@revistaferramental.com.br Produção gráfica Martin G. Henschel Impressão Impressul Indústria Gráfica Ltda. www.impressul.com.br

A revista Ferramental é distribuída gratuitamente em todo o Brasil, bimestralmente. É destinada à divulgação da tecnologia de ferramentais, seus processos, produtos e serviços, para os profissionais das indústrias de ferramentais e seus fornecedores: ferramentarias, modelações, empresas de design, projetos, prototipagem, modelagem, softwares industriais e administrativos, matériasprimas, acessórios e periféricos, máquinas ferramenta, ferramentas de corte, óleos e lubrificantes, prestadores de serviços e indústrias compradoras e usuárias de ferramentais, dispositivos e protótipos: transformadoras do setor do plástico e da fundição, automobilísticas, autopeças, usinagem, máquinas, implementos agrícolas, transporte, elétricas, eletroeletrônicas, comunicações, alimentícias, bebidas, hospitalares, farmacêuticas, químicas, cosméticos, limpeza, brinquedos, calçados, vestuário, construção civil, moveleiras, eletrodomésticos e informática, entre outras usuárias de ferramentais dos mais diversos segmentos e processos industriais. As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as mesmas desta revista. A Ferramental tem como pressuposto fundamental que todas as informações nela contidas provêm de fontes fidedignas, portanto, recebidas em boa fé. Logo, não pode ser responsabilizada pela veracidade e legitimidade de tais informações. Quando da aceitação para publicação, o autor concorda em conceder, transferir e ceder à editora todos os direitos exclusivos para publicar a obra durante a vigência dos direitos autorais. Em especial, a editora terá plena autoridade e poderes para reproduzir a obra para fins comerciais em cópias de qualquer formato e/ou armazenar a obra em bancos de dados eletrônicos de acesso público. A reprodução de matérias é permitida, desde que citada a fonte. EDITORA GRAVO LTDA. Rua Jacob Eisenhut, 467 - Fone (47) 3025-2817 CEP 89203-070 - Joinville - SC

Foto da capa:

Micro retificação de cavidade gerada por sinterização a laser para micro molde. Foto cedida por Fraunhofer Institut IPK, de Berlin, Alemanha

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Eventos Livros Índice de anunciantes Opinião O envio da revista é gratuito às empresas e profissionais qualificados das indústrias de ferramentais, seus fornecedores, compradores e usuários finais. Qualifique sua empresa no www.revistaferramental.com.br


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Prezada Sabrina. Parabéns pela interessante matéria: "Estudo da precisão na reconstrução de modelos tridimensionais pela técnica de engenharia reversa", publicada na revista Ferramental de maio/junho 2013. Neste sentido, aproveito e lhe escrevo para divulgação de uma nova ferramenta para digitalização de peças e componentes, a tomografia industrial. Adquirimos recentemente um tomógrafo computadorizado, capaz de digitalizar componentes interna e externamente, além de possibilitar análise de falhas. Nosso equipamento já está instalado, entretanto, estamos concluindo a obra de climatização do novo laboratório e posteriormente gostaria de convidar os leitores para uma visita em nossas instalações. Mateus Dieckmann de Oliveira Fundação CERTI - Florianópolis, SC

Estou iniciando o mestrado no ITA - Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Aqui recebemos a revista Ferramental, porém gostaria de tê-la em meu arquivo pessoal para futuros projetos. Sempre confeccionamos artigos e certamente lhe enviaremos para avaliação. Sérgio Henrique de Moura Assis - ITA - São José dos Campos, SP

Agradecemos o envio dos exemplares da revista Ferramental, tanto para a Biblioteca da Universidade Federal do Pampa - Campus Bagé quanto ao Professor Vanderlei do Curso Engenharia da Produção. Saliento que o mesmo irá divulgar em suas aulas para os alunos. Estamos profundamente satisfeitos com a doação. Andréa de Carvalho Pereira - UNIPAMPA - Bagé, RS

Sou do departamento de marketing e gostaria de ter a revista Ferramental para diversos fins, entre eles o de agregar conhecimento e ficar por dentro de datas de feiras e eventos do setor. Se for possível, gostaria de receber a revista em PDF. Gabriel M. Paciullo Açofran Aços e Metais - São Paulo, SP

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Prezado Gabriel, agradecemos o interesse em nossa publicação. Estamos montando o novo site da Ferramental que disponibilizará as versões eletrônicas para os leitores. Editor

Inicialmente gostaria de agradecer, em nome do Professor Klaus Schützer, o anúncio publicado na revista Ferramental. Ficamos muito contentes! Contamos com sua presença! Marcela S. S. Romão UNIMEP - Piracicaba, SP

Estive presente no evento da Siemens em Joinvile, dia 08/08 e o assunto que você abordou no início me despertou muito interesse (A cadeia de fabricantes de ferramentais e seus custos). Trabalho em uma ferramentaria como programadora CAM e faço faculdade de Mecatrônica. Pensei em abordar esse tema no meu TCC - Trabalho de Conclusão de Curso que será daqui a dois anos. Gostaria da sua ajuda, como vi, você tem muito conhecimento e acredito que tenha grandes ideias. Vou me informar sobre a revista Ferramental e, se possível, gostaria que me enviasse os slides que apresentou assim como outros materiais afins. Amanda Kunze - Winter Ferramentaria - Joinville, SC Agradecemos os contatos de: Ricardo Jorge Ciclo PLM - Joinville, SC Alexandre Kupas Pacre - Curitiba, PR Carlos Reynoso Garcia Mold-Masters - Sumaré, SP Fábio Júnio Rodrigues da Silva Fiat Automóveis - Betim, MG Todos os artigos publicados na revista Ferramental são liberados para uso mediante citação da fonte (autor e veículo). A Editora se reserva o direito de sintetizar as cartas e e-mails enviados à redação.


A força do reconhecimento Por Pedro Luiz Pereira pedro@grupoabra.com

Frases como “parabéns meu filho” ou “eu estou do seu lado, confie em mim”, tornaram-se bastante comuns.

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• Pedro Luiz Pereira é Hunter, especialista em Gestão de Empresas e Desenvolvimento Organizacional, Consultor, Professor de MBA e Pós Graduação em Gestão Estratégica de Pessoas e Gestão Contemporânea, Pós Graduado em Gestão da Produtividade e MBA em Gestão de Recursos Humanos. Atual presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos - ABRH seccional Joinville e diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais - ABINFER. Atualmente é diretor da QSH/Santo Emprego - Empresas do Grupo Abra.

25º ENCONTRO DOS FERRAMENTEIROS DA VOLKSWAGEN DE TODOS OS TEMPOS Sua presença é muito importante.. Telefone! Compareça! Chame seus amigos! Não deixe de participar! Não é necessário fazer reserva, é só comparecer! No 3º sábado de setembro – dia 21 – as 10:00hrs no Restaurante Florestal Contatos:

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Darcy 4224-2569 Garcia 4125-1035 Valter 4125-0559 Email: vw.ferramentaria@ymail.com


ABIFA DESCRIÇÃO Razão social: Associação Brasileira de Fundição (ABIFA) Endereço: Avenida Paulista, 1274 - 21º andar

Bairro: Bela Vista

CEP: 01310-925

Estado: SP

Cidade: São Paulo

Fone: (11) 3549-3344

Fax: (11) 3549-3355

e-mail: abifa@abifa.org.br

Site: http://www.abifa.org.br/

DIREÇÃO Presidente-executivo: Remo De Simone

Mandato: 2013-2016

Contato primário: (11) 3549-3349

e-mail: rdeus@abifa.org.br

CARACTERIZAÇÃO Objetivos: Representar e atender aos associados, com serviços adequados, sempre em busca da melhoria contínua para a indústria de fundição. Setor de atuação: Indústria de Fundição Perfil do associado: Indústria de fundição que produz peças fundidas em ferro, aço e ligas não ferrosas. A maioria são de pequeno e médio porte com predomínio do capital nacional. Sócio efetivo: Podem se associar empresas de fundição ou aquelas que tenham fundições cativas. Sócio colaborador: Podem se associar empresas fornecedoras, clientes, prestadores de serviços com interesse na área da fundição.

SERVIÇOS OFERECIDOS

PROGRAMAS

EVENTOS PROMOVIDOS

Ÿ Dados estatísticos / Perfil do setor;

Ÿ ABNT/CB-59;

Ÿ Congresso de Fundição

Ÿ Assuntos de comércio exterior;

Ÿ Apex-Brasil;

Ÿ (CONAF);

Ÿ Acompanhamento de Assuntos Regulatórios;

Ÿ Produção mais limpa P+L.

Ÿ Feira Latino Americana de Fundição (FENAF);

Ÿ Normas técnicas;

Ÿ Projeto Imagem (Divulgação Internacional);

Ÿ Cursos;

Ÿ Rodada de Negócios.

Ÿ Publicações; Ÿ Reuniões com Associados (Comissões Técnicas e Comerciais).

Para informações detalhadas, consulte a entidade

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A Delcam introduziu dois novos desenvolvimentos que permitirão às empresas com equipamentos de usinagem em alta velocidade (highspeed machine) otimizar a produtividade de seus equipamentos. A primeira é uma nova estratégia para desbaste de modelos em alta velocidade, chamada Vortex. A segunda nova tecnologia, chamada de MachineDNA, dará, pela primeira vez, a capacidade de calcular o caminho da usinagem com referência às características específicas da máquina na qual será executada a usinagem. O Vortex (patente pendente da Delcam) foi desenvolvido especialmente para obtenção do máximo benefício através do uso de ferramentas de metal duro integral. Em virtude do design destas ferramentas é possível alcançar uma profundidade de corte maior, utilizando todas as arestas de corte. Pode ser utilizado no PowerMill em desbaste de dois, três e cinco eixos posicional (3 + 2), desbaste de sobras de material utilizando o modelo usinado ou pelo percurso de referência. Igual a outras estratégias de desbastes da Delcam, a estratégia Vortex é calculada oferecendo uma usinagem mais eficiente, por seguir a superfície da peça e por manter mínimos movimentos aéreos. Isto é particularmente muito importante em operações de re-desbaste. Um problema fundamental com estratégias de desbaste do modelo é que as melhores condições de corte so-mente ocorrem em linha reta. Qualquer raio interno dentro do modelo aumenta significativamente o engajamento no ângulo de corte da ferramenta. Para proteger a área de corte, este aumento do engajamento precisa ser balanceado com uma velocidade de corte menor. O usuário tem a opção de utilizar um avanço mais baixo ao longo de todo o percurso da ferramenta, o que aumentaria o tempo de usinagem; ou variar os avanços e velocidades de corte da ferramenta em torno do modelo, o que geraria uma sobrecarga na ferramenta e, por conseguinte, um desgaste maior. Ao contrário de outras técnicas de desbaste para máquinas de usinagem em alta velocidade, que visam manter 10

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uma taxa de remoção de material teoricamente constante, a estratégia Vortex produz percursos de ferramenta com o ângulo de engajamento controlado para a operação a ser realizada. Isto mantém condições ótimas de corte para o percurso, o que normalmente só seria possível para os movimentos em linha reta. Como resultado, o tempo de corte será menor e as taxas de volume de remoção e avanços mais constantes, o que possibilita maior proteção e durabilidade da máquina. Devido ao fato da estratégia Vortex controlar do ângulo de engajamento, as ferramentas não sofrem sobrecargas e com isso tem a vida útil aumentada. A sobrecarga causada pelas alterações no ângulo de contato é eliminada, impedindo lascamento das arestas de corte. Além disso, a estabilidade das condições de corte proporciona uma temperatura constante na aresta, prolongando o revestimento de corte e a vida útil da ferramenta e protegendo a superfície da peça contra os danos causados pelo aumento excessivo de calor. Finalmente, a habilidade de utilizar as profundidades de corte acima de duas ou mesmo três vezes o diâmetro da ferramenta, ajuda a obter um desgaste uniforme sobre a superfície das arestas de corte, contribuindo novamente para o aumento de sua vida útil. A incorporação da tecnologia do MachineDNA dentro do PowerMill fez dele o primeiro programa de CAM a calcular o caminho da ferramenta com referência nas características da máquina que executará o trabalho. Sistemas de CAM existentes geram percursos da ferramenta com base na forma e no material a ser cortado, entretanto não levam em consideração especificidades da máquina a ser utilizada. Como em todos os sistemas de CAM, o programador gera o percurso da ferramenta no software, que é exportado

em um formato de código legível para ser executado na máquina-ferramenta. Nestes casos, o usuário tem que escolher o caminho mais eficiente para a máquina usinar a peça. Isto é feito através da seleção de várias estratégias, iniciando pela remoção da maior parte do material e terminando com o acabamento do modelo detalhado. Dentro de cada estratégia, vários parâmetros devem ser definidos, que determinam exatamente como o material deve ser removido. Típicos parâmetros a serem definidos são avanços, rotação da máquina, passo lateral, passo vertical, raio mínimo dos cantos e ponto de espaçamento ao longo do percurso. Para usinagem de um determinado material com um dado de corte específico deverão ser obtidos os dados diretamente do fabricante de ferramentas. No entanto, estes dados são relacionados com a usinagem de geometria razoavelmente simples, predominando os movimentos em linha reta. Outros parâmetros são definidos de acordo com a experiência do usuário. Estes parâmetros determinados pelo usuário são muito importantes para os sistemas de CAM modernos, incluindo o PowerMill, por que os percursos gerados, especialmente desbastes, tem se tornado mais complexos, com um grande número de movimentos em arco ao invés de linhas reta. Este novo tipo de percurso, com o Vortex aplicado neste último exemplo, aumenta a eficiência nas operações de desbaste, com o foco em manter uma alta taxa de remoção de material, reduzindo as variações de sobrecarga nas arestas de corte, permitindo que se utilizem altos avanços e com o aumento da vida da ferramenta. A nova versão do PowerMill incorpora o perfil do MachineDNA, que realiza os testes automatizados na máquina-ferramenta para adquirir o perfil de seu desempenho (por exemplo, os movimentos da máquina e os seus controles). Os resultados são alocados de volta para o software e utilizados para calcular o melhor percurso da ferramenta para esta máquina. Como antes, o usuário irá definir os parâmetros de corte dentro do CAM, de acordo com o material e a ferramenta


a ser utilizada. Outros parâmetros como raio de canto e a distribuição de pontos são definidos automaticamente pelo PowerMill, com base nos resultados adquiridos pelo MachineDNA. Isso garante que a peça será feita de maneira mais eficiente na máquina usando os valores cientificamente calculados, ao invés de confiar apenas na experiência do operador com aquela máquina específica. Ele substitui a abordagem da tentativa e erro na programação, permitindo pela primeira vez gerar os programas de forma coerente. O resultado são programas menores, percursos mais eficientes em menor tempo, reduzindo a necessidade de testes na máquina. Tal como acontece com a maioria das novas estratégias, os benefícios de Vortex e MachineDNA dependem de uma série de fatores, incluindo o material, a forma a ser usinada, a máquina-ferramenta e as condições de corte que serão utilizadas. Uma série de testes foram executados pela Delcam em diferentes máquinas, dentro de sua divisão de manufatura avançada, mostrando uma redução no tempo em pelo menos 40%, o que não é típico, com a maior redução encontrada em ferramentas de corte para aço em uma máquina Huron com ferramentas de metal duro SGSZ-Carb. O tempo do ciclo para esta peça de teste foi reduzido de 121 minutos para 34 minutos, representando uma redução de 71% no tempo de usinagem. Outro exemplo inclui a redução de 67% quando se usina certo número de cavidades em uma peça de aço inoxidável, ganho de 63% em peças de titânio e 58% quando se usina peças em alumínio. Seacam 11 5575 5737 www.seacam.com.br

Será realizado em Porto Alegre/RS, de 9 a 11 de outubro, o XXXIIIº Senafor (17ª Conferência Internacional de Forjamento). O evento reúne pessoas (técnicos, pesquisadores, fornecedores de equipamentos e serviços, formadores de recursos humanos, estudantes de graduação e pós-

graduação, etc..) em torno de um assunto extremamente importante e estratégico para o Brasil: “O Processo de Fabricação por Forjamento”. A Conformação Mecânica de um modo geral, em conjunto com outros processos de manufatura, responde pelas grandes transformações tecnológicas e comerciais demandadas pelos usuários. Há necessidade crescente de uma adequação a maiores restrições legislativas dentro de um mercado que se mostra cada vez mais globalizado. Para atender todos os desafios e exigências, cada vez maiores, de clientes no contexto da indústria de manufatura, o processo de forjamento necessita também se adequar. São constantes novos processos, novas práticas de produção, versatilidade e agilidade, projetos de ferramental, simulação computacional, redução de tempos operacionais, economia de energia, etc. Todos estes requisitos são fundamentais para se continuar pensando no “produzir mais com menos”: Aumentar a produção, ser mais eficiente e consumir menos energia com menos matéria prima. As forjarias brasileiras em particular necessitam urgentemente se adequar a estes novos tempos. Os fabricantes de matéria prima e ferramentas precisam inovar para baixar custos. As forjarias não podem continuar trabalhando com a tradicional proteção governamental que faz o Brasil um dos poucos países do mundo com enormes barreiras contra a importação de produtos com custos inferiores e produzidos com maior tecnologia. A conferência procura dar a contribuição necessária para que as forjarias brasileiras tenham uma melhor visão sobre as inovações tecnológicas ocorrentes no mundo. Serão convidados de vários países, que em conjunto com as apresentações brasileiras (da indústria e da academia), darão informações extremamente priSetembro/Outubro 2013

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vilegiadas para que a indústria nacional possa, cada vez mais, aumentar a sua produtividade. Lirio Schaeffer - Presidente do Comitê Organizacional UFRGS/LdTM 51 3342 4316 www.senafor.com

Um pouco de história da Escola de Ferramentaria da VW (hoje CFP – Centro de Formação Profissional). Em sua chegada ao Brasil para criação da ferramentaria na Volkswagen no ano de 1958, H. B. Misch sentiu falta de mão-de-obra especializada. Em função de ter estudado na Escola Volkswagen da Alemanha, teve a ideia de criar a Escola para formação destes profissionais aqui no Brasil. A sonho tornou-se realidade em setembro de 1960, com a contratação de Mair M. Moreno, que tinha a incumbência de implantar a escola e dar início a formação de mão-de-obra. Mair tinha muita experiência de SENAI, por ter exercido a função de professor daquela instituição. Em 21 de setembro de 2013 serão completados 54 anos da escola da VWB. A primeira turma oficial, com 18 alunos, pretende comemorar esta importante data, com a satisfação de ter a presença do mestre Mair M. Moreno, que representa todo o processo de evolução dos profissionais que até hoje vem se formando na escola. Estarão também presentes os ex-alunos Ademir Munhoz, Alexandre Daher Saad, Jean Valassi, Olívio Catelan, Nelson Cabral e Pedro Luiz Toth, que trabalharam na ferramentaria. Está prevista a presença de Paulo Guino, que foi aluno na turma de julho de 1966 e que também pertenceu a ferramentaria. Ele é atualmente o funcio-

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nário com maior tempo de serviço no grupo VW mundial, com 47 anos de dedicação. A “Escolinha”, além de fornecer os conhecimentos que o grupo tem hoje, ajudou e continua ajudando a construir a Família VW. A comemoração de Bodas de Prata registra 25 anos consecutivos do almoço dos veteranos da ferramentaria da VW e será realizada no sábado, dia 21 de setembro, a partir da 10h, no restaurante Florestal, situado à Rua Maria Servidei de Marchi, 2998, em São Bernardo do Campo, SP. Em caso de você lembrarse de algum amigo ou parente que trabalhou na ferramentaria da VW, informe-o sobre esta confraternização. Não há necessidade de reserva, basta comparecer que será muito bem vindo. No almoço de 2012 compareceram 304 colegas de trabalho. Para este ano os organizadores esperam atingir 320 amigos. Arnaldo Gonçalves Moita 11 4347 5594 extern.arnaldo.moita@volkswagen.com.br

A Siemens continua sendo reconhecida pela principal consultoria estratégica de gestão PLM, a CIMdata Inc., como a líder no mercado de gerenciamento colaborativo de desenvolvimento de produto (cPDm) pelo 12º ano consecutivo e no segmento de manufatura digital pelo oitavo ano consecutivo. A unidade de negócios de software PLM da Siemens atende a categoria cPDm do levantamento CIMdata com o seu portfólio Teamcenter®, o software de gestão de ciclo de vida de produto mais utilizado do mundo, e com seu portfólio Tecnomatix® no segmento de manufatura digital. "De acordo com nossa pesquisa de mercado, a Siemens conti-

nua a liderar o mercado de manufatura digital com muito mais receita do que qualquer outro fornecedor incluído na pesquisa. A empresa também continua a ditar o ritmo no segmento de mercado cPDm", disse Peter Bilello, presidente da CIMdata. "O crescimento do cPDm desacelerou ligeiramente em 2012, mas vai continuar a expandir a uma taxa média de dígito único nos próximos anos". Segundo as previsões da CIMdata, o segmento de cPDm vai experimentar uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 7,5 % nos próximos cinco anos, resultando em um aumento no tamanho de mercado cPDm para cerca de US$16,2 bilhões em 2017 no mundo todo, com base no total de softwares de serviços e investimentos. A previsão da CIMdata para manufatura digital é de crescimento constante, com um CAGR superior a 7% nos próximos cinco anos. Em geral, a CIMdata relata que a principal corrente do PLM está prevista para aumentar mais de 8% do CAGR e continua a ver o crescimento como um investimento corporativo fundamental. "Este último relatório CIMdata serve para destacar a consistência do nosso histórico de liderança em algumas das áreas mais importantes do PLM", disse Chuck Grindstaff, presidente e CEO da Siemens PLM Software. "Nós consideramos a manufatura digital e o cPDm dois dos mais importantes criadores de valor para os nossos clientes, tanto hoje como no futuro. Sendo assim, a manutenção da nossa liderança nessas disciplinas é uma parte importante dos negócios e do princípio da nossa visão de ajudar os nossos clientes a tomar decisões mais inteligentes que resultem em produtos melhores".

Siemens PLM 11 4224 7155 www.siemens.com/plm


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A Cimatron Ltd. anunciou a integração do VoluMill, tecnologia fornecida pela Celeritve que permite estratégias de usinagem de altíssima performance no CimatronE11, a última versão de seu CAD/CAM integrado. “A Cimatron está comprometida em fornecer a melhor tecnologia disponível para assegurar confiabilidade, precisão e velocidade em todo o processo de produção”, destaca Ira Bareket, Vice-Presidente de Vendas e Marketing da Cimatron. “O VoluMill é uma das tecnologias mais marcantes que integramos na última versão do CimatronE, permitindo drástica redução do tempo na usinagem com redução do desgaste da ferramenta. Operando em conjunto com outras funcionalidades do CimatronE, o VoluMill maximiza as taxas de remoção de material, oferecendo resultado de usinagem até

três vezes mais rápido, contudo prolongando a vida útil da ferramenta". A tecnologia do VoluMill está disponível em duas estratégias independentes no CimatronE: Pocket VoluMill - disponível para usinagem de cavidades abertas, usinagem 2D, canais e usinagem lateral; e Rough VoluMill - disponível na prevenção de colisões do suporte, atualização do material remanescente em 3D, e no cálculo avançado entre passos. Esta tecnologia possui um algoritmo de alta performance, resultando na remoção de um grande volume de material, contudo a uma taxa de remoção constante e operando com suavidade suficiente para evitar movimentos bruscos entre passos, independente da forma da peça. Isto resulta em redução substancial do tempo de usinagem e com longa vida da ferramenta. “Além do Cimatron, o

GibbsCAM, outra solução de usinagem líder de mercado também tem a opção de uso do VoluMill. Assim os usuário do GibbsCAM podem ter um tremendo ganho de produtividade”, comenta Bareket. O Cimatron E11 possui inúmeras novas funcionalidades no CAD e na programação NC para moldes e ferramentas de estampo e ainda usinagem de peças discretas.

Cimatron 11 4039 4239 www.cimatron.com

CONEXÃO WWW A ABIVIDRO - Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro reúne as quinze empresas instaladas no país que atuam neste cenário, junto aos mercados da construção civil, linha doméstica, embalagens, indústrias automobilísticas, moveleira, de vidros técnicos, vidros especiais, perfumaria e farmacêutica. Fundada em 11 de abril de 1962, a Associação tem por objetivo promover e intensificar a utilização do vidro, informar como ele é fabricado, sistematizar informações de todos os setores da cadeia produtiva, estimular o contínuo aprimoramento da técnica dessa atividade industrial e representá-la em tudo que for de seu interesse. Moderna e competitiva, a indústria vidreira trabalha em sintonia com as demandas da sociedade incentivando ativamente o aumento da reciclagem. As ações de reciclagem de vidro no Brasil foram iniciadas em 1986 quando a ABIVIDRO montou o primeiro programa de reciclagem do país, desenvolvendo projetos em parceria com prefeituras e associações comerciais de 25 cidades. Pioneira nessa questão, a entidade desenvolve projetos educativos e ambientais, contando atualmente com mais de 1.000 fornecedores cadastrados em 800 cidades em vários estados brasileiros. www.abividro.org.br O Instituto do PVC foi fundado em setembro de 1997 e hoje já é a maior entidade do mundo em número de sócios. É um novo conceito de gestão associativa. Representa a união de todos os segmentos da cadeia produtiva do PVC: fabricantes de matérias-primas e insumos, produtores de resinas, aditivos, fabricantes de equipamentos, transformadores e recicladores. Como visão, define: Ser pleno e positivamente reconhecido por todos os segmentos da sociedade como legítimo e pró-ativo representante da indústria brasileira do PVC. A missão da entidade é de representar os interesses dos seus sócios - sem perda do direito da individualidade de cada um - junto ao mercado, comunidade, Governo, instituições e entidades nacionais e internacionais, promovendo a integração e o desenvolvimento da indústria do PVC, adotando sempre posturas éticas, respeitando o meio ambiente e o bem-estar da sociedade brasileira. www.institutodopvc.org

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LUCAS BOEIRA MICHELS - lucasboeira@ifsc.edu.br DIEGO RODOLFO SIMÕES DE LIMA - diego.lima@luzerna.ifc.edu.br LÍRIO SCHAEFFER - schaefer@ufrgs.br VILSON GRUBER - vilson.gruber@ufsc.br

Uma visão geral sobre os equipamentos utilizados no processo de forjamento

O

forjamento é uma técnica muito antiga de transformação mecânica. No início o processo era manual e as principais ferramentas eram o martelo de forja e a bigorna. Neste artigo são apresentados os equipamentos atuais para o processo de forjamento.

Figura 2 - Ilustração de um ferreiro

Matriz Peça

Peça p ronta

Matriz Figura 1 - Processo comum de forjamento Setembro/Outubro 2013

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Cilindros Hidráulicos

Conexões

a)

b) a)

Êmbolo

Camisa

Figura 4 - a) Circuito hidráulico; b) Prensa de forjamento hidráulico (empresa Siempelkamp)

Haste

c)

Figura 3 - a) Cilindro hidráulico; b) Cilindro em vista isométrica e em corte, c) Cilindro em corte

Equação 1

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F=PxA Setembro/Outubro 2013

b)


Eixo Excêntrico Engrenagem transmissão Biela de movimentação da matriz Matriz superior Correia Transmissão Motor elétrico

Figura 5 - Prensa excêntrica (empresa Ranjeet). Fonte: http://www.ranjeetpowerpresses.com/

Excêntrico do eixo (Virabrequim)

Atuador da Matriz (Biela)

Ponto de fixação da matriz superior

Figura 6 - Detalhes do eixo excêntrico Setembro/Outubro 2013

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Figura 8 - Prensa de fuso por fricção e móvel (empresa Gutmann)

e) Rodas de fricção (acionamento lateral)

a) Polia Motora b) Volante (disco central)

g) Eixo discos laterais

Disco de fricção

c) Fuso fixo f) Alavanca seletora

d) Quadro móvel

h) Matriz inferior

Sentido de giro fuso Fuso MÓVEL

Fuso FIXO

Quadro MÓVEL Figura 7 - Prensa de fuso por fricção e fixo (empresa Lall King). Fonte: http://www.lallkingindia.com/

a)

b)

Figura 9 - a) Prensa de fuso fixo por fricção e; b) Prensa de fuso móvel por fricção

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Figura 10 - Martelo de forja eletrohidráulico (empresa Anyang). Fonte: http://chinesehammers.tradeindia.com/electro-hydraulic-close-die-forging-hammer-351610.html

Lucas Boeira Michels - Tecnólogo em Eletromecânica e Mestre em Educação pela Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina - UNESC. Professor pesquisador do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) Campus Araranguá. Doutorando no programa de pós-graduação em Engenharia de Minas, Materiais, Metalúrgica - UFRGS. http://lattes.cnpq.br/2395000308112725 Diego Rodolfo Simões de Lima - Engenheiro de Materiais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em Engenharia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Doutor em Engenharia - Processos de Fabricação (UFRGS). Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense - IFC, Campus Luzerna. http://lattes.cnpq.br/8092937589009025 Lírio Schaeffer - Engenheiro Mecânico e Mestre em Engenharia de Minas, Metalúrgica e Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Doutor na área de Conformação Mecânica pela Universidade Técnica de Aachen na Alemanha (Rheinisch-Westfalischen Technischen Hochschule - RWTH). Coordenador do Laboratório de Transformação Mecânica (LdTM) do Centro de Tecnologia da Escola de Engenharia da UFRGS. Pesquisador na área de Mecânica, Metalurgia e Materiais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), professor das disciplinas relacionadas aos processos de fabricação por conformação mecânica e vinculado ao programa de Pós-Graduação em Engenharia Metalúrgica, Minas e Energia (PPGEM) da UFRGS. http://lattes.cnpq.br/1093242836059112 Vilson Gruber - Professor pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Campus Araranguá. Doutor em Engenharia de Minas, Metalurgia e Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - (UFRGS). http://lattes.cnpq.br/5501474017902654

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SAMUEL GONSALES - samuel@millennium.com.br

Dez passos para acertar na escolha do BackOffice para e-commerce

A

pesar de toda a praticidade e flexibilidade oferecida, a comercialização virtual também possui seus obstáculos. É importante estar bem estruturado para usufruir dos benefícios dessa nova “febre”.

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Fluxo típico do e-commerce [4]

Samuel Gonsales - Analista de sistemas pela Universidade Paulista, especialista em Sistemas de Gestão Empresarial - ERP pela FIAP e tem MBA em Gestão de Negócios. Atua como gerente de produtos (BackOffice, e-commerce e e-ERP) na Millennium Network, professor universitário e articulista de diversos portais e revistas. É especialista em sistemas de gestão empresarial e ecommerce tendo mais de 15 anos de experiência.

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LAIZA GABRIEL ROSOLEM - lgr@shv.adv.br

A propriedade intelectual do software e as implicações legais do seu uso sem a devida licença

E

m 2004, com a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pirataria (CPI da Pirataria), foi constatado que por traz da prática desta contravenção existem diversas organizações criminosas formando uma imensa rede de ilegalidade. As empresas devem entender que, ao não observarem os direitos autorais, estarão sujeitas ao enquadramento em processo crime.

1 Software: ou programa de computador, é uma sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação.

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• Laiza Gabriel Rosolem - Advogada e sócia da Schramm Hofmann Advogados Associados.

Schramm, Hofmann e Vargas Advogados Associados Ltda. Maiores informações pelo e-mail (ahofmann@shv.adv.br) ou pelo fone 47 3027 2848

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SER HUMANO

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SER HUMANO

REQUISITO

DESCRIÇÃO

Estratégia, Gestão, Liderança e Inovação

Avalia o conhecimento sobre a empresa, suas estratégias e planos futuros, a confiança e o compromisso, práticas e valores, qualidade e inovação e como é o relacionamento entre líderes e liderados.

Salário, Benefício e Carreira

Avalia o nível de satisfação com relação a remuneração praticada pela empresa, bem como os benefícios oferecidos, o plano de carreira e a forma de decisão sobre as promoções, transferências e desligamentos.

Relacionamento interno, Camaradagem e Diversidade

Avalia a satisfação com relação ao relacionamento das pessoas nas áreas, a forma de comunicação da empresa, a cooperação no ambiente de trabalho, o tratamento dado e se as sugestões das pessoas são levadas em consideração.

Ambiente físico, Saúde, Segurança e Qualidade de vida

Avalia a agradabilidade no ambiente, a disposição de equipamentos e recursos para o exercício da função, a segurança no ambiente, a preocupação com a saúde física e mental das pessoas e o equilíbrio entre o volume de trabalho e a capacidade de execução.

Sociedade, Cidadania empresarial e Ética

Avalia a forma como a empresa está inserida na comunidade, o respeito ao meio ambiente e a sustentabilidade de forma geral.

DESCRIÇÃO Gestão e Liderança

Aspectos de competitividade, mudanças culturais e de comportamento das pessoas, necessidade de atualização e busca de conhecimento para atuar como líder e gestor.

Conhecendo o ser humano

Como as pessoas se comportam, seus anseios, necessidades, fragilidades e fortalezas. Autoconhecimento e autodesenvolvimento. Diferenças comportamentais entre as gerações dos Boomers5, X e Y e, como liderá-las.

Relacionamento interpessoal

Importância do líder para melhorar a comunicação e o engajamento dentro da empresa. Trabalho em equipe, suas vantagens e desvantagens. Comunicação verbal e não verbal. Importância na manutenção de um ambiente de trabalho onde as pessoas se sintam realizadoras e realizadas.

Construção do papel do líder

Conceitos, casos e ferramentas que constroem um líder: Análise de modelos de liderança; Importância da visão crítica capaz de melhorar a capacidade de planejar, tomar decisões e solucionar conflitos.

Exercendo o papel de líder

Orientações para assumir a responsabilidade de líder perante a equipe. Seus entraves e como engajar/motivar as pessoas.

Delegação

Como delegar? Como repassar e cobrar responsabilidades e autoridade.

Gestão de pessoas

Como liderar para melhorar o desempenho das pessoas; Como dar feedback; Reconhecer e valorizar as pessoas para que atuem de forma motivada. Como fortalecer as crenças, práticas e valores da empresa e das pessoas.

Liderança coach6

Técnicas e conceitos de liderança de desenvolvimento. Como tornar-se um líder que desenvolve sistematicamente as pessoas, por meio de ferramentas de simples aplicação. Setembro/Outubro 2013

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SER HUMANO

Reginaldo BARCELOS Gerente da MOLDTOOL Ferramentaria

Graduado em Sistemas de Informação, Pós-graduado em Componentes Plásticos e em Gestão de Projetos. Experiência de 15 anos no ramo de ferramentaria, atuando em diversas áreas, tais como: Programador CNC, Projetista de ferramentas e Coordenador de projetos.

Anuncie na Coordenação de Vendas: Revista Brasileira da Indústria de Ferramentais

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Ferramental

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(47) 3025-2817 cel. (47) 9964-7117 ferramental@revistaferramental.com.br (41) 3082-4070 cel. (41) 8898-8686 d g s r e p r e s e n t a c o e s @ g m a i l . c o m


Parte integrante da revista Ferramental - Nº 49 - Setembro/Outubro 2013

Revista Brasileira da Indústria de Ferramentais

Desoneração da Folha de Pagamento

PERGUNTA

RESPOSTA

O que é a desoneração da folha de pagamento?

A desoneração da folha de pagamento é constituída de duas medidas complementares. Em primeiro lugar, o governo está eliminando a atual contribuição previdenciária sobre a folha e adotando uma nova contribuição previdenciária sobre a receita bruta das empresas (descontando as receitas de exportação), em consonância com o disposto nas diretrizes da Constituição Federal. Em segundo lugar, essa mudança de base da contribuição também contempla uma redução da carga tributária dos setores beneficiados, porque a alíquota sobre a receita bruta foi fixada em um patamar inferior àquela alíquota que manteria inalterada a arrecadação - a chamada alíquota neutra.

Qual a legislação que regula o novo procedimento?

• Constituição Federal - Art. 195, §§ 12 e 13 • Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991 - Art. 22, inciso I e III • Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011

Esta mudança de base de contribuição é para todas as empresas?

Não é para todas as empresas, apenas para aquelas que se enquadrarem nas atividades econômicas ou que fabricarem produtos industriais listados na Medida Provisória, além daquelas já beneficiadas pela Lei nº 12.546/2011, que inaugurou a desoneração da folha. Nesses casos, a empresa obrigatoriamente terá de passar a pagar sua contribuição previdenciária sobre a receita bruta oriunda da venda daqueles produtos.

A desoneração atinge todas as contribuições sobre a folha?

Não! A substituição da base folha pela base faturamento se aplica apenas à contribuição patronal paga pelas empresas, equivalente a 20% de suas folhas salariais. Todas as demais contribuições incidentes sobre a folha de pagamento permanecerão inalteradas, inclusive o FGTS e a contribuição dos próprios empregados para o Regime Geral da Previdência Social. Ou seja, se a empresa for abrangida pela mudança, ela continuará recolhendo a contribuição dos seus empregados e as outras contribuições sociais incidentes sobre a folha de pagamento (como seguro de acidente de trabalho, salário-educação, FGTS e sistema S) da mesma forma que hoje - apenas a parcela patronal deixará de ser calculada como proporção dos salários e passará a ser calculada como proporção da receita bruta.

Qual será a alíquota sobre receita bruta que as empresas enquadradas na Medida Provisória pagarão?

Vai depender do setor em que a empresa atua ou o produto que produza. O governo decidiu adotar duas alíquotas diferentes: • 1% para as empresas que produzem determinados produtos industriais (identificados pelo código da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI); e • 2,0% para as empresas do setor de serviços, como aquelas do ramo hoteleiro, de call center e design houses, e que prestam os serviços de tecnologia de informação e tecnologia de informação e comunicação.

O que deve fazer uma empresa que possui apenas parcela da sua receita vinculada aos serviços e produtos elencados na Medida Provisória?

Se uma empresa produzir tipos diferentes de produtos ou prestar diferentes tipos de serviços, sendo apenas alguns deles elencados na Medida Provisória, então ela deverá proporcionalizar sua receita de acordo com os serviços/ produtos enquadrados e não-enquadrados na Medida Provisória e recolher a contribuição previdenciária em duas guias: uma parcela sobre a receita e outra parcela sobre a folha.

Como isso funciona na prática? É possível exemplificar?

Se, por exemplo, uma empresa tiver 70% de sua receita derivada de produtos enquadrados na Medida Provisória e 30% de fora, então ela deverá recolher a alíquota de 1% sobre 70% de sua receita e aplicar a alíquota previdenciária normal, de 20%, sobre 30% de sua folha salarial. Digamos que a receita de uma empresa nesta situação seja de 1000 e sua folha de salários de 200. Atualmente, essa empresa recolhe 20% de 200, pagando 40 de contribuição previdenciária. Pela nova sistemática, ela pagará 19 (1% x 70% x 1000 + 20% x 30% x 200). Setembro/Outubro 2013

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Revista Brasileira da Indústria de Ferramentais

Desoneração da Folha de Pagamento

PERGUNTA

RESPOSTA

O que muda no recolhimento da nova contribuição?

A contribuição previdenciária das empresas sobre a folha é recolhida, em geral, via Guia da Previdência Social (GPS), juntamente com a contribuição do empregado, no código 2100. A contribuição sobre a receita bruta das empresas, que agora está sendo estendida para outros setores, é recolhida por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), com os seguintes códigos*: I - 2985: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta - Empresas Prestadoras de Serviços de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC); II - 2991: Contribuição Previdenciária Sobre Receita Bruta - Demais.

Qual é o objetivo da desoneração da folha?

São múltiplos os objetivos. Em primeiro lugar, amplia a competitividade da indústria nacional, por meio da redução dos custos laborais, e estimula as exportações, isentando-as da contribuição previdenciária. Em segundo lugar, estimula ainda mais a formalização do mercado de trabalho, uma vez que a contribuição previdenciária dependerá da receita e não mais da folha de salários. Por fim, reduz as assimetrias na tributação entre o produto nacional e importado, impondo sobre este último um adicional sobre a alíquota de COFINS - Importação igual à alíquota sobre a receita bruta que a produção nacional pagará para a Previdência Social.

Todas as importações terão acréscimo de COFINS?

Não, apenas sofrerão cobrança adicional de COFINS as importações dos mesmos produtos industriais que, no caso de fabricação no país, estiverem tendo sua receita bruta tributada pela nova contribuição previdenciária. Ou seja, os importados cujos códigos TIPI estejam elencados na Medida Provisória. Por exemplo: uma peça de confecção produzida no Brasil terá sua receita bruta auferida no mercado doméstico tributada em 1% pela contribuição previdenciária; e uma peça de confecção importada terá uma alíquota adicional de 1% na COFINS - importação.

Como a União fará a compensação para o Fundo de Previdência Social?

A legislação estabelece que a União compensará o Fundo do Regime Geral de Previdência Social no valor correspondente à estimativa de renúncia previdenciária decorrente da desoneração, conforme previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, de forma a não afetar a apuração do resultado financeiro do Regime Geral de Previdência Social.

Como ter certeza que os impactos fiscais e econômicos esperados vão ocorrer na prática?

Para avaliar os resultados econômicos e os impactos fiscais da medida, o governo está constituindo uma Comissão Tripartite que terá a participação de membros do governo, representantes de trabalhadores e dos empresários.

Quais são os setores e as alíquotas?

Setores • Têxtil . . . . . . . . . . . •Confecções* . . . . . . . •Couro e Calçados* . . . . •Plásticos . . . . . . . . . •Material elétrico . . . . . . •Bens de Capital - Mecânico •Ônibus . . . . . . . . . . •Autopeças. . . . . . . . . •Naval . . . . . . . . . . . •Aéreo . . . . . . . . . . . •Móveis. . . . . . . . . . . •TI & TIC* . . . . . . . . . . •Hotéis . . . . . . . . . . . •Call Center* . . . . . . . . •Design Houses (chips) . .

Fonte:

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* Setores já contemplados na Lei nº 12546, de 2011.

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Alíquota Fixada . . 1,00 % . . 1,00 % . . 1,00 % . . 1,00 % . . 1,00 % . . 1,00 % . . 1,00 % . . 1,00 % . . 1,00 % . . 1,00 % . . 1,00 % . . 2,00 % . . 2,00 % . . 2,00 % . . 2,00 %

Parte integrante da revista Ferramental - Nº 49 - Setembro/Outubro 2013

* Fonte: Ato Declaratório Executivo da Receita Federal do Brasil nº 86, de 1º de dezembro de 2011.


Treinamento em Micromanufatura Berlin, Alemanha

Participante

Empresa/Entidade

Alceri Schlotefeldt Alexander Avverame Alexandre Vieira André M. Zanatta Bruno Zluhan Christian Dihlmann Clayton Motta Diego Campos Guilherme B. Avverame Guilherme Oliveira de Souza Heitor de Borba Amaral Isaac Pereira Carneiro Jonathan Hobus Luis Albano Nilson Abreu Nilson Vieira Osmar Henrique Mello de Paiva Ricardo Aloysio e Silva Sílvio Coelho Rapozo Valter Estevão Beal

SENAI SERLI Ferramentas especiais SENAI SENAI DN Estagiário ABINFER SENAI Tecnohow Liser Hard Metal SENAI SENAI SENAI GTF Ferramentaria Kobo Indústria e Comércio SENAI SENAI Artis Matriz SENAI SENAI SENAI

Time de participantes em frente ao IPK

Município Joinville Carapicuíba São Paulo Brasília Joinville Joinville São Leopoldo São Paulo Carapicuíba Salvador Joinville Fortaleza Joinville São Paulo São Paulo Curitiba Campo Largo Juiz de Fora Manaus Salvador

Estado SC SP SP DF SC SC RS SP SP BA SC CE SC SP SP PR PR MG AM BA

Grupo em visita à CITIM

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Apresentação sobre o IPK por Dr.-Ing. Dirk Oberschmidt

Discussão sobre o micromolde 2

Projeto das cavidades do micromolde 1 Sede do Fraunhofer IPK em Berlin

No meu caso, e para a empresa que represento, o treinamento foi muito produtivo. Foi importante ver as tecnologias existentes e o modo como são utilizadas. Como no nosso caso já fabricamos pequenas peças, vi muitas coisas que já poderão ser aplicadas na empresa na tentativa de usinar peças cada vez menores. Proprietário de ferramentaria.

A oportunidade de conhecer novos processos e tecnologias, bem como, atualizar o conhecimento dos processos convencionais é fundamental para a competitividade do setor industrial. Este treinamento superou minhas expectativas. Proprietário de ferramentaria.

Foi muito produtivo. As tecnologias que foram apresentadas são de última geração, o que me deixou muito satisfeito. Com certeza participarei em outra oportunidade. Gerente de ferramentaria.

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QUALIDADE DA GESTテグ

O MEG na prテ。tica: implementaテァテ」o dos processos gerenciais e exemplos sugestivos - Parte 2 por Roger Becker (roger@volltrix.com.br)

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QUALIDADE DA GESTテグ

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QUALIDADE DA GESTテグ

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QUALIDADE DA GESTテグ

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QUALIDADE DA GESTテグ

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QUALIDADE DA GESTÃO

Roger Becker - É Coach e Consultor Organizacional especialista no MEG. Formado em gestão de processos organizacionais e pós-graduado em administração e marketing.

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e-Social

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Fique ligado!

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Grupo Abra Maiores informaçþes pelo e-mail (abra@grupoabra.com) ou pelo fone 47 3028 2180

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Administração sinérgica O ponto de convergência para o sucesso! por Paulo César Silveira (falecom@paulosilveira.com.br)

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Se você tiver algum comentário, sugestão ou dúvida entre em contato pelo e-mail falecom@paulosilveira.com.br e no campo“Assunto” coloque Revista Ferramental.

Paulo César Silveira - Conferencista com mais de 1.800 palestras em sua carreira em 17 anos de profissão. Consultor, empreendedor e articulista com mais de 600 artigos editados. Mentor e líder do Projeto Liderança Made in Brazil. Autor de 20 livros, destacando-se os best-sellers: A Lógica da Venda e Atitude - Virtude dos Prósperos. Sendo ainda um dos autores da Coleção Guia Prático da Revista PEGN e também dos livros Ser+ em Vendas, Ser+ com T&D e Ser+ com Palestrantes Campeões em parceria com a Revista Ser Mais. Seu trabalho corporativo se baseia no treinamento mundial de vendas mais agressivo do mundo: Buyer Focused Selling e nos principais métodos de compras mundiais, principalmente as metodologias BATNA, PAC e no método de liderança TGE. Professor convidado da FGV/SP, FIA FEA/USP e UFRGS. Palestrante indicado pela FACISC, ADVB e FIESP nas áreas de vendas consultivas, vendas técnicas e comunicação com base em liderança. Site www.paulosilveira.com.br

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A Battenfeld, fabricante de injetoras para termoplásticos, produz a MicroPower 15, para injeção de micropeças. O principal benefício do equipamento encontra-se em sua relação custo-benefício. Através de tempos de ciclo mais curtos e menores consumos de material e energia, podem ser obtidas reduções de custos entre 30 e 50% em relação a máquinas padrão. Da simples fabricação de pequenas peças até a produção de peças injetadas de altíssima precisão e de dimensões micro, a MicroPower (completamente elétrica) oferece soluções ótimas graças ao seu conceito de máquina inteligente. Este conceito permite estender um modelo de máquina básica - a partir de uma simples "máquina de uso geral" para pequenas peças - até uma célula de produção multifuncional para peças micro altamente complexas, apenas conectando módulos. Suas vantagens incluem: eficiência em custos e energia, economizando em recursos; peças de excelente qualidade pelo processamento termicamente homogêneo do material fundido; processamento de todos os materiais injetáveis com volumes de tiros de até 4 cm³; e precisão e potencialidade. O equipamento tem, em sua unidade de fechamento, todos os eixos acionados por servomotor individual, força de 150 kN, dimensões da placa de 240 x 400 mm, alturas máxima e mínima de molde de 300 e 100 mm respectivamente e suporta moldes de até 80 kg. Dispõe ainda de grande espaço livre em torno da unidade de fechamento e os extratores tem acionamento servo elétrico

como padrão. A unidade de injeção apresenta as seguintes características técnicas: diâmetro da rosca de dosagem igual a 14 mm, curso da rosca de dosagem de 8 a 26 mm, relação L/D da rosca igual a 20, volume de injeção teórico de 1,2 a 4 cm3, pressão de injeção específica igual variando de 2.500 a 3.000 bar, taxa de plastificação de 1,7 g/s e velocidade de injeção igual a 750 mm/s. A injetora tem 2.100 x 1.000 x 2.100 mm de comprimento, largura e altura respectivamente e pesa 1.420 kg.

Oito modelos de Eletroerosão CNC

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A linha Premium de lunetas SR/K/KLU da Systec, para aplicação fixa ou móvel, inclui corpo completamente selado, válvula de segurança, controle de colisão (sem sensor de proximidade), entrada para ar comprimido, lubrificação com graxa, óleo ou óleo + ar centralizada, canais integrados para refrigerante/fluxo de ar, proteção com refrigerante/fluxo de ar para lavação de cavacos/limalhas, refrigeração através do braço central (somente nos modelos SR-4 ou maiores). Na opção de lubrificação manual, as características são: solução de baixo custo para condições de trabalho medianas e baixo acúmulo de cavacos; os pontos de lubrificação e roletes são engraxados através de bicos e pistola de graxa; o tempo de lubrificação depende das condições de trabalho, normalmente a cada intervalo de 4 a 8 horas de operação. Na opção de lubrificação central por óleo, tem-se aplicação para: condições de trabalho pesadas e com alto acúmulo de cavaco; movimentação frequente do braço de descanso; recomenda-se o uso da unidade completa de lubrificação com controle de tempo, comercializada separadamente; intervalos de lubrificação de 2 a 5 minutos; pressões de trabalho mínima e máxima de 10 a 45 bar respectivamente. Já a opção de central de lubrificação com óleo + ar apresenta as seguintes características: condições de operação super pesadas com grande acúmulo de cavacos, poeira ou refriSetembro/Outubro 2013

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gerante; essencial a utilização da unidade de lubrificação SMW-Autoblok óleo + ar com controle de tempo; essa unidade injeta óleo para lubrificação nas mangueiras de ar em intervalos programáveis de 2 a 12 minutos; o fluxo permanente de ar (mínimo de 3 bar) leva o óleo até os roletes e os mantém limpos. Os roletes têm ainda: modelo SMW-Autoblok (classe de precisão P05) desenvolvidos especialmente para os braços móveis; selos especiais para garantir a mais alta precisão e tempo de serviço; equipamento padrão com um conjunto de roletes cilíndricos; roletes esféricos para braços móveis (opcional). Nas versões SLUA/SRA é possível pivotar o braço superior para permitir carregamento vertical automatizado (patente mundial).

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A JAG Industrial é uma empresa brasileira que produz e comercializa máquinas e fôrmas para artefatos de concreto e pré-moldados. Sua prensa hidráulica JAG 500 é uma máquina inovadora, compacta e de alta produtividade em seu segmento. Desenvolvida para atender as mais diversas necessidades industriais na fabricação de artefatos de concreto, realiza um ciclo completo de operação, a cada 60 segundos e produz blocos, lajotas (bloquetes), pavers, sextavadas, pavês e meio-fio com a resistência de até 35 MPa. Os movimentos são comandados por sistema hidráulico de fácil manuseio, podendo optar pelo manual ou automático. A alimentação é realizada por esteira transportadora de 5 m e o produto final é posicionado em 50

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paletes de madeira de 850 x 560 x 2 cm. As principais características técnicas são: força de trabalho 150 bar; pressão do cilindro hidráulico de 7 toneladas (1 cilindro); molde superior aquecido através de resistência; tamanho útil da mesa igual a 550 x 780 mm; 4 guias verticais; vibração: superior por 2 motovibradores de 0,21 kW a 380 V e 60 Hz, inferior por 1 motovibrador de 0,50 kW a 380 V e 60 Hz; potência do motor da bomba hidráulica de 15 CV trifásico; quantidade de pessoas para a operação igual a 4; área útil da mesa de 550 x 780 mm.

ço rápido de 45 m/min; aceleração total de 1g; estrutura da mesa em granito sintético; magazine tipo pick-up com 32 ferramentas e tempo de troca (cavaco a cavaco) de aproximadamente 5,5 segundos (opções de 43, 87 e 157 ferramentas); fuso SK40/HSKA63 com 18.000 rpm; diâmetro máximo da ferramenta de 90 mm; comprimento máximo da ferramenta de 300 mm; peso total da máquina de 9.200 kg; e dimensões da máquina básica (para transporte) de 2.210 x 3.150 x 2.900 mm de largura, profundidade e altura respectivamente. Tem diversos opcionais, entre eles: porta da cabine automática, vidros de segurança laminados, janela de vigia rotacional (clear view), compensação elétrica de aquecimento, manivela eletrônica, apalpador com preparação, monitoramento de quebra de ferramenta e sistema de medição, bico de refrigeração, saída de ar pelo cabeçote central, lâmpadas de status, entre outros.

Jag Industrial 47 3456 3133 www.jag.ind.br

Representada no Brasil pela Tecnohow Tecnologia, a Hermle é fabricante alemã de máquinas operatrizes. O centro de usinagem vertical modelo C30 tem as seguintes características técnicas: comando CNC Heidenhain iTNC 530 ou Siemens Sinumerik 840D; 5 eixos simultâneos (3 eixos na ferramenta); cabeçote com 18.000 rpm e exclusiva proteção contra colisão axial, através de buchas de alumínio que absorvem o impacto das colisões, aumentando a vida útil do equipamento; curso em X, Y e Z de 650 x 600 x 500 mm respectivamente; mesa de trabalho de diâmetro 630 mm com área de fixação de 540 x 540 mm (ou mesa de Ø 280 mm e área de fixação de Ø 280 mm); peso máximo admissível sobre a mesa de 1.000 kg; avan-

Tecnohow Tecnologia 11 3813 3511 www.tecnohow.com.br

A linha de controladores de temperatura Polimold MS (Mini Smart) CTMS é o novo lançamento da fabricante brasileira. Com o diferencial de ser 60% menor que os controladores convencionais, tem ainda as seguintes características técnicas: compacto - menor, mais leve, com componentes eletrônicos modernos e muito mais recursos; modular - sistema modular que facilita a manutenção e gera rapi-


dez na substituição; controle total com um simples toque é possível controlar a corrente elétrica de cada zona de temperatura; fácil - rápido e eficiente. Agora, a configuração é feita diretamente no painel, sem a necessidade de desmontagem do módulo; seguro - novo sistema de alarme no visor caso a temperatura sofra alguma alteração de ± 20°C do que foi pré-programado; e inteligente - agora o primeiro módulo pode gerenciar os demais, facilitando o envio de informações, como ligar, booster, stand by, set point e OFF. É fornecido em 3 modelos, a saber: CTMS 5Z com até 5 zonas; CTMS 8Z com até 8 zonas; e CTMS 12Z com até 12 zonas. Os modelos de 8 e 12 zonas podem ser fornecidos em rack com rodízio. Todos vem com cabo de 3 a 6 metros nas opções de 220V ou 380V monofásico ou trifásico.

Polimold 11 4358 7300 www.polimold.com.br

Com novo equipamento de sinterização seletiva a laser – SLS, a Fastparts oferece serviços de prototipagem há mais de 16 anos, baseada em tecnologia de ponta e equipe profissional altamente qualificada. Com a aquisição da máquina Formiga P110 da EOS, a empresa conta a partir de agora com a técnica que utiliza raio laser para fundir, de forma seletiva, materiais em pó como o nylon com ou sem fibra de vidro. O sistema é flexível, com ótima relação custo x benefício e alta performance para a produção rentável de pequenas séries, produtos com geometrias complexas e aplicações de prototipagem rápida e personalizada. A gama de materiais disponíveis (PA 2200, PA 2201, PA 3200 GF, PrimeCast 101, PA 2105) abrange particularmente os que possuem um elevado nível de capacidade de reciclagem, reduzindo assim os custos e protegendo o meio-ambiente.

Romi, DMG Gildemeister, Sauter, Index, Mazak, Doosan, Traub, Hyundai, Okuma, Duplomatic, Ergomat, Hitachiseiki, Mori-Seiki, Hyundai-Kia, Fadal, Haas, Daewoo, Cincinatti, Heller e Hwacheon.

Fastparts 47 2101 7777 www.fastparts.com.br

As ferramentas acionadas para tornos e fresadoras CNC fornecidas pela Triaxis tem vasta gama de aplicações. O leque completo inclui ferramentas acionadas com diferentes necessidades, tais como axial, radial a 90º, radial offset, radial dupla saída, regulável de 0º a 90º, porta-fresa, multifusos e outros. Há mais de 4.500 modelos diferentes de ferramentas acionadas disponíveis, a saber: acionamento por meio da torre acionada do torno CNC; para usinagem axial (frontal), radial (lateral) ou inclinada; modelos com ângulos fixos ou reguláveis de 0º a 90º; hastes VDI conforme DIN 69880 ou BMT; acionamentos conforme torres Sauter (DIN 5480, DIN 5482) Duplomatic (DIN 1809), Baruffaldi; funcionamento suave e silencioso; eixo principal integral em aço temperado, cementado e retificado; partes rotativas com dupla vedação, perfeitamente hermético; corpo monobloco em ferro fundido GGG50; engrenagens retificadas em aço de alto desempenho; rolamentos de precisão de contato angular; lubrificação por graxa de longa duração; versões com refrigeração pelo centro da ferramenta (opcional); e mandris porta-pinças tipo ER, portafresa, Weldon, ABS e Capto. As ferramentas acionadas estão disponíveis para as seguintes marcas de tornos:

Triaxis 11 4361 4977 www.triaxis.ind.br

Lançamento da linha movimento da fabricante nacional Marcon, o Tartaruga MTR para movimentação de carga suporta equipamentos de até 5 toneladas. Possui base giratória de Ø 200 mm com altura de 127 mm. Sua estrutura possui 448 mm de comprimento e 848 mm de largura. Conta com puxador de 1.320 mm de altura articulado com encaixe para uso com empilhadeira e mola de retorno. Com 18 rodas fixas de Ø 74 x 78 mm, o produto está disponível com rodas de nylon (MTR-5T) ou com rodas de poliuretano (MTR-5TP). Para obter ainda mais facilidade e segurança na movimentação de cargas pesadas é possível combinar com tartarugas sem puxador.

Marcon 14 3401 2425 www.marcon.ind.br Setembro/Outubro 2013

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SETEMBRO • 9 a 13 - Joinville, SC, Brasil Intermach 2013 - Feira e Congresso Internacional de Tecnologia, Máquinas, Equipamentos, Automação e Serviços para a Indústria Metal-mecânica (47) 3451-3000 www.messebrasil.com.br • 16 a 21 - Hannover, Alemanha EMO Hannover 2013 - Feira Internacional de Máquinas-ferramenta www.emo-hannover.de • 24 a 26 - Guangzhou, China AsiaMold - Feira para a Indústria de Ferramentais www.intermold.jp/asiamold/ OUTUBRO • 1 a 4 - São Paulo, SP, Brasil Corte & Conformação de Metais 2013 Feira e Congresso sobre Corte e Conformação de Chapas, Tubos e Soldagem Brazil Welding Show - Feira Internacional para Tecnologias de Soldagem (11) 3824-5300 www.arandanet.com.br • 1 a 4 - Caxias do Sul, RS, Brasil Mercopar 2013 - 22ª Feira de Subcontratação e Inovação Industrial 0800 701-4692 www.mercopar.com.br • 2 a 5 - Joinville, SC, Brasil Intercon 2013 - Feira e Congresso da Construção Civil (47) 3451-3000 www.messebrasil.com.br • 8 a 13 - São Paulo, SP, Brasil Salão Duas Rodas (11) 3060-5000 www.salaoduasrodas.com.br • 15 a 18 - São Paulo, SP, Brasil Fenaf 2013 - 15ª Feira Latino Americana de Fundição (11) 3549-3344 www.fenaf.com.br • 16 a 18 - Beijing, China 10ª CIFE 2013 - Feira Internacional de Forjamento www.chinaexhibition.com • 16 a 23 - Düsseldorf, Alemanha K 2013 - Feira Internacional do Plástico & Borracha www.k-online.de • 28 a 1/11 - São Paulo, SP, Brasil Fenatran - Salão Internacional do Transporte + Transporte & Logística (11) 3060-5000 www.fenatran.com.br NOVEMBRO • 5 a 9 - Shangai, China Metalworking and CNC Machine Tool Show - Feira de Processamento de Metais e Máquinas Operatrizes CNC www.metalworkingchina.com • 18 a 21 - Chicago, IL, EUA Fabtech & AWS Welding Show - Feira Internacional de Soldagem www.metalform.com

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DEZEMBRO • 3 a 6 - Frankfurt, Alemanha Euromold 2013 - Feira para a Indústria de Ferramentais www.euromold.com

• 27 a 29 - Campos do Jordão, SP, Brasil PTECH 2013 - 9ª Conferência Internacional Latino Americana de Tecnologia do Pó (11) 3731-8549 http://ptechconferences.com.br/

• 12 a 16 - Mumbai, India 9ª Plastivision India 2013 - Feira & Conferência Internacional www.plastivision.org

DEZEMBRO • 12 a 16 - Mumbai, India 9ª Plastivision India 2013 - Feira & Conferência Internacional www.plastivision.org

SETEMBRO • 9 a 13 - Joinville, SC, Brasil Cintec Intermach 2013 - Congresso de Integração das Tecnologias (47) 3451-3000 www.messebrasil.com.br • 10 - São José dos Campos, SP, Brasil I Workshop - Manufatura Aditiva em Metais / Laser Cusing (11) 3813-3511 www.tecnohow.com.br • 12 - Joinville, SC, Brasil I Workshop - Manufatura Aditiva em Metais / Laser Cusing (11) 3813-3511 www.tecnohow.com.br OUTUBRO • 1 a 4 - São Paulo, SP, Brasil Corte & Conformação de Metais 2013 Congresso sobre Corte e Conformação de Chapas, Tubos e Soldagem (11) 3824-5300 www.arandanet.com.br • 2 a 5 - Joinville, SC, Brasil Intercon 2013 - Congresso da Construção Civil (47) 3451-3000 www.messebrasil.com.br • 9 a 11 - Porto Alegre, RS, Brasil XXXIII Senafor - 17ª Conferência Internacional de Forjamento, 16ª Conferência Nacional de Conformação de Chapas, 3ª Conferência Internacional de Conformação de Chapas, 10° Encontro de Metalurgia do Pó, 4ª Conferência Internacional de Metalurgia do Pó, 3ª Conferência Internacional de Materiais e Processos para Energias Renováveis (51) 33086134 www.ufrgs.br/ldtm ldtm@ufrgs.br • 10 - Piracicaba, SP, Brasil 18º Seminário Internacional de Alta Tecnologia (19) 3124-1792 www.unimep.br/scpm/seminario labscpm@unimep.br • 10 - São Paulo, SP, Brasil Autodesk University Brasil 2013 (11) 2155-0093 http://aubrasil.autodesk.com/ • 15 a 18 - São Paulo, SP, Brasil Conaf 2013 - 15º Congresso de Fundição (11) 3549-3344 www.fenaf.com.br • 18 a 21 - Ouro Preto, MG, Brasil 50º Seminário de Laminação (11) 5534-4333 www.abmbrasil.com.br

• AOTS/HIDA - Associação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos e da Indústria - Japão Curso: PMTC - Produção Setembro - Nagoya, Japão Curso: QCTC - Controle de Qualidade Setembro - Osaka, Japão Curso: PDM - Design Novembro - Tóquio, Japão * Necessário conhecimento da língua inglesa, idade mínima de 25 anos e máxima de 60. (11) 98183-2224 aotssp@aotssp.com.br • Fitso Cimatron - São Paulo, SP Curso: Projeto de moldes CAD 3D Cimatron E 18/11 - São Paulo, SP (11) 4718-1611 www.fitso.com.br SETEMBRO • 30 a 4/10 - Flexlab - S. B. do Campo, SP Curso: Tecnologia da Borracha (11) 2669-5094 flexlab@flexlabconsultoria.com.br • ABM - São Paulo, SP Curso: Extrusão do alumínio Curso: Tratamentos térmicos e termoquímicos (11) 5534-4333 www.abmbrasil.com.br OUTUBRO • ABM - São Paulo, SP Curso: Aços avançados com alta resistência mecânica para aplicação automotiva Curso: Ensaios dos materiais Curso: Estampagem dos aços Curso: Fadiga e fratura de materiais Curso: Laminação do alumínio Curso: Seleção e especificação de materiais metálicos para construção mecânica (11) 5534-4333 www.abmbrasil.com.br NOVEMBRO • ABM - São Paulo, SP Curso: Análise de falhas Curso: Fundição aplicada - teoria e prática Curso: A prática dos tratamentos térmicos dos aços ferramenta Curso: Metalurgia do alumínio para não metalurgistas (11) 5534-4333 www.abmbrasil.com.br


A TÉCNICA DA AJUSTAGEM

SER + EM VENDAS – Volume II

Sem autor

Maurício Sita

Discorre em detalhes os processos de medição, metrologia, roscas e acabamento. Com várias ilustrações em preto e branco, esta obra facilita a vida do aprendiz ensinando como interpretar os diversos instrumentos de medição e como obter os melhores resultados. Conta com 224 páginas. 2011. ISBN 978-85-28905-02-1. www.leopardoeditora.com.br

A GESTÃO DA PEQUENA E MÉDIA EMPRESA COM DIFICULDADES FINANCEIRAS Wagner Cezar Lucato

Nesta obra, o autor, consultor em gestão empresarial com foco na recuperação e reestruturação de empresas, lança mão da sua experiência em ajudar empresários nesta situação a salvarem o seu patrimônio. A sua proposta é auxiliar estes profissionais a entenderem o quadro de dificuldades financeiras pelas quais estão passando, identificando saídas para os seus problemas de caixa. Nas palavras do autor, “este livro é um verdadeiro manual, para que empresários e gestores possam, eles mesmos, tirar as suas empresas do caminho que, invariavelmente, os levaria ao fracasso empresarial”. Para tanto, vale-se de uma abordagem prática, sempre utilizando exemplos reais, que permitem ao leitor entender quais instrumentos um gestor precisa utilizar para conduzir a sua empresa com competência gerencial, quais as causas, como se instala o processo de dificuldades financeiras, como ele evolui e, finalmente, como revertê-lo. Estes temas são abordados em oito capítulos: Aprendendo a enxergar e a entender o rumo; A anatomia de uma crise; Os desafios da recuperação financeira; Começando a entender os problemas e a propor soluções; Os custos variáveis e a margem de contribuição; O grande desafio dos custos fixos; Os problemas do balanço; e O fluxo de caixa. Tem 222 páginas. 1ª edição. 2013. ISBN 978-85-88098-88-6. www.artliber.com.br

Vender é uma arte que se aprimora e caminha lado a lado com as transformações da sociedade. As mudanças nas exigências do público, cada vez mais informado, também alteraram a maneira como se vende. É possível descobrir quais são seus clientes de fato e levar para eles o que realmente precisam; o seu produto. Mas, como abordá-los? Qual a melhor maneira? Todo consumidor quer algum benefício extra naquilo que adquire? Essas e outras questões são levantadas pelos especialistas em vendas do livro Ser+em Vendas – Volume II. A obra desvenda minuciosamente o tema e traz dicas importantes para quem é da área ou pretende aprofundar seus conhecimentos. 238 páginas. 2011. ISBN 978-85-63178-16-9. www.editorasermais.com.br

METALURGIA NA SOLDAGEM DOS AÇOS Almir Monteiro Quites

Este livro é próprio para o aprendizado, para o treinamento de profissionais e também para solucionar problemas relacionados à metalurgia da soldagem. Foi escrito com a preocupação máxima de facilitar seu entendimento e de tornar a leitura mais agradável, clara e concisa. A linguagem é mais coloquial embora cuidadosa ao apresentar definições, conceitos e enunciados que devem ser precisos. É composto dos seguintes capítulos: Conceitos; Descontinuidades e defeitos; As transformações metalúrgicas; Estudo térmico da soldagem; Zona afetada pelo calor; Gênese da solda; Solidificação e resfriamento da solda; Soldabilidade; Tenacidade da ZAC de aços estruturais; Cuidados na medição da tenacidade. Tem 304 páginas. 2ª edição. 2009. ISBN 978-85-89445-05-4. www.soldasoft.com.br

Abinfer.............................................13

Demat - Euromold ............................43

Tecnoserv.........................................25

B. Grob .....................................4ª capa

Festa Ferramenteiros...........................8

Top Line ....................................3ª capa

Brehauser.........................................49

Incoe ........................................2ª capa

Villares ...............................................5

Btomec ..............................................6

Intermach ........................................20

Casa do Ferramenteiro......................11

Moldtool..........................................39

CIMM ................................................6

Seminário Internacional ....................34

CQB.................................................23

Sodick/Japax ....................................49

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Divulgação

Remo De Simone Presidente da ABIFA - Associação Brasileira de Fundição e SIFESP Sindicato da Indústria da Fundição no Estado de São Paulo rdeus@abifa.org.br

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Ferramentaria já! Antes que seja tarde ... A presença da voz da ABIFA nesta conceituada Revista extrapola a mera participação enquanto fornecedores/clientes dessa importante cadeia produtiva. Lembramos que dentro da ABIFA surgiu o primeiro núcleo com o objetivo de defesa do setor e da cadeia como um todo, na época denominada CPFM (Cadeia Produtiva de Ferramentais e Moldes). Aqui foi construída a espinha dorsal dos pleitos setoriais encaminhados ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e Ministério da Fazenda; aqui foram projetadas e construídas ações conjuntas praticadas, principalmente contra o desmando da importação de ferramental pelo setor Automotivo e Linha Branca, com maior ênfase. A contundência das nossas ações resultou, além do aumento da taxa de importação, no reconhecimento por escrito por parte do Governo, da entidade ABIFA como único interlocutor e canal legítimo de representação da cadeia. Os tempos foram evoluindo. A defasagem cambial, o Custo Brasil, a falta de controle alfandegário, a pressão de setores organizados, o afrouxamento da atividade produtiva, contribuíram muito para que aquela primeira conquista pudesse gerar resultados, enquanto não melhorasse a competitividade sistêmica de forma horizontal. Assim continuamos nos deparando hoje com os mesmos temas de sempre, e que continuam sendo a causa da desindustrialização crescente do nosso País, enquanto parte do Governo continua dormindo em berço esplêndido e preocupado exclusivamente com um projeto de poder. Nossa expectativa é que a sociedade como um todo, continue se organizando e exigindo políticas apropriadas que propiciem a competitividade e o bem estar social; que o governo entenda que o setor produtivo no Brasil é competente e dinâmico e não hipossuficiente, precisando de tutela ou taxas de importação. Precisa de competitividade sistêmica que somente ele como formulador da macroeconomia pode implementar; precisa de competitividade em suas próprias entranhas e deve considerar o setor produtivo como única fonte de desenvolvimento, bem estar e riqueza, e não apenas uma fonte geradora de impostos para alimentar um monstro cuja finalidade é “si próprio”. O setor de Ferramentaria ocupa hoje a posição de alta tecnologia nas novas práticas de conformação a frio, e principalmente a quente e na injeção termoplástica. Ele precisa ser visto com carinho e muito interesse tanto pelo governo quanto pelos clientes, antes que seja tarde demais, e sua reconstrução a frente colocará em cheque futuros desafios. Esperamos que o Inovar-Auto possa reverter estas nossas preocupações e, a partir de 2014, sirva de incentivo para a Ferramentaria como um todo.


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