Revista Ferramental Edição 50

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ANO IX - Nº 50 - NOVEMBRO/DEZEMBRO 2013 REVISTA FERRAMENTAL - PUBLICAÇÃO DA EDITORA GRAVO - ISSN 1981-240X

Sistema computacional para dar um gás nas suas vendas Entenda o comportamento dimensional de peças submetidas a tratamento térmico A competitividade do setor ferramenteiro junto a indústria automobilística

DESTAQUE



ANO IX - Nº 50 - NOVEMBRO/DEZEMBRO 2013 REVISTA FERRAMENTAL - PUBLICAÇÃO DA EDITORA GRAVO - ISSN 1981-240X

Sistema computacional para dar um gás nas suas vendas Entenda o comportamento dimensional de peças submetidas a tratamento térmico A competitividade do setor ferramenteiro junto a indústria automobilística

DESTAQUE



Christian Dihlmann Editor

São as pessoas que transformam o mundo Chegamos ao final de 2013 com 50 edições publicadas, comemorando mais uma importante marca para a Ferramental: em nove anos, 2.912 páginas de informações fundamentais para o desenvolvimento do setor ferramenteiro do Brasil. Desde a edição número 1, quando o título do editorial mencionava “Do sonho à realidade”, buscamos trazer para o leitor tudo aquilo que mais importa para o conhecimento técnico-gerencial, fundamental para o sucesso das empresas. Cabe um especial agradecimento à equipe da Ferramental que sempre se dedicou no aprimoramento da publicação para que pudesse causar satisfação na leitura e facilidade na absorção do conteúdo. São vários os colaboradores que, sem medir esforços, formataram matérias fantásticas e ricas em informações. Importante ainda destacar e agradecer o apoio dos anunciantes, que acreditam na missão da revista: informar, com objetividade, clareza e qualidade, os profissionais da cadeia brasileira de ferramentais, quanto às tecnologias de produção e metodologias de gestão, gerando resultados financeiros positivos para os clientes, fornecedores e acionistas. E, a você leitor, foco do nosso trabalho, sinceros agradecimentos pelas excelentes contribuições, sugestões de melhoria e, principalmente, atenção e dedicação na leitura. Estamos trabalhando para melhorar ainda mais a publicação e traremos, em breve, novidades. Refletindo sobre as atividades realizadas neste ano, podemos dizer que foi um período de glórias. A participação constante nas atividades relacionadas ao segmento de ferramentarias nos faz mais fortes e confiantes de que é, sim, possível mudar a realidade dos últimos anos. A reunião da ISTMA World (Associação Mundial de Ferramentarias) na Inglaterra, a Intermold no Japão, as diversas missões empresariais, o programa Inovar-Auto em trabalho árduo com outras instituições e o governo federal, as diversas parcerias da ABINFER pelo país afora, os fóruns de

ferramentaria de Joinville, o ENAFER - Encontro Nacional de Ferramentarias em São Paulo, o Moldes 2013 da ABM - Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração, a Plastech em Caxias do Sul, a Intermach em Joinville, o site da ABINFER (www.abinfer.org.br), o Encontro dos Ferramenteiros da Volkswagen em São Bernardo do Campo, as diversas reuniões em órgãos governamentais, o APL - Arranjo Produtivo Local do Grande ABC em São Paulo, o treinamento em micro-manufatura na Alemanha, o Seminário Internacional de Forjamento em Porto Alegre, o Encontro dos Projetistas de Joinville, a missão empresarial à feira Kunststoffe - K2013 na Alemanha, o Seminário Internacional de Alta Tecnologia em Piracicaba, o prêmio Ser Humano SC 2013 da Ferramentaria Moldtool, a missão de avaliação de escolas de formação de ferramenteiros no Canadá e Estados Unidos da América pela ABINFER e SENAI, a reunião da ISTMA América nos Estados Unidos, o estande da ABINFER na feira Euromold na Alemanha, ... enfim, um universo de atividades internas e externas que são, sem sombra de dúvidas, exaustivas, onerosas e que demandam considerável parcela de tempo. E muito mais há planejado e ainda por ser realizado. Mas precisamos essencialmente fortalecer a nossa representatividade e exercer nossos direitos: de ter ambiente empresarial saudável e perspectivas de futuro. De todos os importantes temas que discutimos durante este ano, o mais crítico diz respeito a capacitação. Trava percebida até nos países mais desenvolvidos, entendo que a valorização do profissional e sua consequente preparação técnica é um dos pontos mais urgentes a se trabalhar. Destaco a Moldtool que foi vencedora do Prêmio Ser Humano com o trabalho RH sem fronteiras, em reconhecimento a seriedade com que encara este fator de sucesso para a empresa e as ações da Rede SENAI de Ferramentarias, que buscam aperfeiçoar o modelo de formação dos profissionais deste setor. Paulo Freire já mencionou que: “Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. E pessoas transformam o mundo”. Convido a todos para a Conferência Mundial da ISTMA em Cape Town, na África do Sul, que será realizada em março de 2014. Oportunidade ímpar de aprender, contribuir e conectar-se com o mundo das melhores práticas do setor. Estamos prontos para mais 50 edições. E que venha 2014.

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Artigos Revista Brasileira da Indústria de Ferramentais www.revistaferramental.com.br ISSN 1981-240X

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Entendendo e apoiando o desenvolvimento de mercado para indústrias de ferramentais Uma venda despojada não é mais admitida nos dias atuais. É necessário ter claro entendimento das necessidades das partes. Principalmente quando se trata de produto sob encomenda. Detalhar e compreender o objetivo final do produto e todas as implicações de sua produção é primordial. Um sistema computacional pode auxiliar a conseguir bons resultados.

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Influência da transformação microestrutural no comportamento dimensional de componentes tratados termicamente O aço SAE 8620 é largamente utilizado na fabricação de buchas e colunas para moldes em função da transformação microestrutural obtida após o processo de cementação, têmpera e revenimento. O objetivo é evidenciar a influência de uma microestrutura má transformada na variação dimensional do componente.

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A competitividade do setor ferramenteiro frente ao mercado automobilístico - Parte 1 Analisando características de competitividade de um rol de ferramentarias que produzem moldes de injeção para o setor automobilístico verificou-se como ponto positivo o uso da tecnologia e estratégias relacionadas a compradores, fornecedores e concorrentes. E percebeu-se a necessidade de investimentos na capacitação da mão de obra e incentivos para inovação.

DIRETORIA Christian Dihlmann – Jacira Carrer REDAÇÃO Editor: Christian Dihlmann - (47) 9964-7117 christian@revistaferramental.com.br Jornalista responsável: Antônio Roberto Szabunia - RP: SC-01996 Colaboradores Dr. Adriano Fagali de Souza, André P. Penteado Silveira Dr. Cristiano V. Ferreira, Dr. Jefferson de Oliveira Gomes, Dr. Moacir Eckhardt, Dr. Rolando Vargas Vallejos PUBLICIDADE Coordenação nacional de vendas Christian Dihlmann (47) 3025-2817 / 9964-7117 christian@revistaferramental.com.br Vendas nacional Douglas Garcia da Silva (41) 3082-4070 / 8898- 8686 dgsrepresentacoes@gmail.com ADMINISTRAÇÃO Jacira Carrer - (47) 3025-2817 / 8877-6857 adm@revistaferramental.com.br Circulação e assinaturas circulacao@revistaferramental.com.br Produção gráfica Martin G. Henschel Impressão Impressul Indústria Gráfica Ltda. www.impressul.com.br

A revista Ferramental é distribuída gratuitamente em todo o Brasil, bimestralmente. É destinada à divulgação da tecnologia de ferramentais, seus processos, produtos e serviços, para os profissionais das indústrias de ferramentais e seus fornecedores: ferramentarias, modelações, empresas de design, projetos, prototipagem, modelagem, softwares industriais e administrativos, matériasprimas, acessórios e periféricos, máquinas ferramenta, ferramentas de corte, óleos e lubrificantes, prestadores de serviços e indústrias compradoras e usuárias de ferramentais, dispositivos e protótipos: transformadoras do setor do plástico e da fundição, automobilísticas, autopeças, usinagem, máquinas, implementos agrícolas, transporte, elétricas, eletroeletrônicas, comunicações, alimentícias, bebidas, hospitalares, farmacêuticas, químicas, cosméticos, limpeza, brinquedos, calçados, vestuário, construção civil, moveleiras, eletrodomésticos e informática, entre outras usuárias de ferramentais dos mais diversos segmentos e processos industriais. As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as mesmas desta revista. A Ferramental tem como pressuposto fundamental que todas as informações nela contidas provêm de fontes fidedignas, portanto, recebidas em boa fé. Logo, não pode ser responsabilizada pela veracidade e legitimidade de tais informações. Quando da aceitação para publicação, o autor concorda em conceder, transferir e ceder à editora todos os direitos exclusivos para publicar a obra durante a vigência dos direitos autorais. Em especial, a editora terá plena autoridade e poderes para reproduzir a obra para fins comerciais em cópias de qualquer formato e/ou armazenar a obra em bancos de dados eletrônicos de acesso público. A reprodução de matérias é permitida, desde que citada a fonte. EDITORA GRAVO LTDA. Rua Jacob Eisenhut, 467 - Fone (47) 3025-2817 CEP 89203-070 - Joinville - SC

Foto da capa:

Fresamento em máquina Hermle. Foto cedida por Tecno-How Engenharia Industrial, de São Paulo, SP

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Cartas Radar Expressas Conexão www JuríDICAS AU Brasil Rede Senai de Ferramentaria Ficha técnica Qualidade da Gestão Dicas do Contador Gente & Gestão Enfoque

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Eventos Livros Índice de anunciantes Opinião

O envio da revista é gratuito às empresas e profissionais qualificados das indústrias de ferramentais, seus fornecedores, compradores e usuários finais. Qualifique sua empresa no www.revistaferramental.com.br


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Nossa área industrial tem crescido bastante e hoje estamos fabricando vários equipamentos na nossa unidade da Palhoça/SC. Lidamos com centros de usinagem, tornos, solda, etc... Cláudio Roberto Grando - Audaces Automação - Palhoça, SC

revista Ferramental. Li na revista que mais assinantes têm interesse em edições antigas. Temos algumas revistas duplas aqui na empresa que recebemos em feiras. São poucas antigas (inclusive a nº 1) e algumas mais recentes. Caso queira posso disponibilizá-las. Cláudio Jurk - Modelação Jurk - Jaraguá do Sul, SC

Gostaria de, mais uma vez, agradecer o tratamento VIP recebido em minha primeira visita a Joinville. Realmente inesquecível. Superou (e muito) minhas expectativas. Reforço também meu intuito de contribuir para o crescimento da ABINFER, tanto na busca de novos membros como nos comitês de educação continuada e de assuntos corporativos, auxiliando para que esta nobre iniciativa atinja os mais ousados limites. Estendo esta minha contribuição ainda para a Ferramental, única publicação nacional específica para o setor de ferramentarias. A densidade da revista é notável quanto a qualidade do seu conteúdo, a diversidade (bem escolhida, diga-se de passagem), além do carinho e capricho com que é editada. Quem conhece sabe que depende muito do editor, ter a contribuição em artigos de presidentes do calibre da Schulz, Tupy, e outras não menos importantes. Reforço que desejo a coleção completa em PDF, porque cada edição é digna de colecionador! Quem sabe a coleção toda impressa! Também agradeço o livro da ACIJ que é impar. Espero devorá-lo este final de semana. E logo poder acessar a história das ferramentarias de Joinville, a qual já tive um gostinho em algumas das edições da Ferramental. Qual revista que já resgatou ou resgata tal história? Nenhuma que conheço... Espero que a Intermach tenha superado suas expectativas. Ela com certeza superou a minha. Luis Eduardo Albano - Kobo Indústria e Comércio - São Paulo, SP Prezado Luis, em nome da equipe da Ferramental agradeço seus comentários. Editor

Muito obrigado, recebi as revistas que faltavam hoje. Agora minha coleção está completa do nº1 ao nº 48. E mais uma vez parabéns pela

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Muito obrigado pelo envio da Ferramental. Parabéns pela qualidade da revista. Gostei bastante do texto na primeira página da revista comparando a Arca de Noé e o Titanic, e fazendo uma analogia com a indústria brasileira de matrizes e moldes. Também ficamos muito felizes em receber um feedback positivo dos participantes do Workshop em Berlin, os quais foram apresentados na matéria sobre o projeto com o SENAI. Para futuros trabalhos, ficamos novamente a disposição. Tiago Borsoi Klein - Fraunhofer Institut IPK - Berlin, Alemanha

Gosto muito dos editoriais da revista sobre gestão e comportamento, o conteúdo é sempre muito bom! Poliana Baldim Lopes - Polimold Industrial - São Bernardo do Campo, SP

Agradecemos os contatos de: Nirlei Maria Oliveira SENAI Luiz Varga - Limeira, SP Roner Chinellato Ballardin Vidin Desenhos Industriais - Caxias do Sul, RS Pedro Plínio Wilbert Fortlev Sul - Araquari, SC Nilton Miranda Plastilit - Fazenda Rio Grande, PR Todos os artigos publicados na revista Ferramental são liberados para uso mediante citação da fonte (autor e veículo). A Editora se reserva o direito de sintetizar as cartas e e-mails enviados à redação.


Temos o lugar certo para a pessoa certa? Por Fábio Mazotto fabiomazotto@pop.com.br

... desafiar meu negócio e organização a ser o lugar certo ...

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Resiliência: tecnicamente, na física, o termo indica a propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de uma deformação elástica. Resiliência possui diversos significados para a área da psicologia, administração e ecologia. Em psicologia, é definido como a capacidade de o indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse etc. - sem entrar em surto psicológico. Novembro/Dezembro 2013

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É o comportamento do profissional que determina qual resultado ele entregará no curto, médio e longo prazo. Fábio Mazotto

• Fábio Mazotto é consultor de relacionamento estratégico com o mercado e executivo de negócios. Com quinze anos de experiência em Estratégia de Mercado, Relacionamento Comercial, Marketing e Estratégia de Relacionamento e Geração de Negócios, Desenvolvimento de Plano de Negócios, Gestão de Projetos e Estratégia para Unidades de Negócio. Atuação em diagnóstico, desenvolvimento, e soluções para Gestão Estratégica de Pessoas e de Negócios com foco em Resultado. Coordenador e Facilitador de Entidades Empresariais e de Formação. Bacharel em Publicidade e Propaganda e Especialista em Gestão Empresarial pela FGV - Fundação Getúlio Vargas 8

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O 12º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes, que será realizado de 6 a 7 de agosto em São Paulo, SP, na sede da Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração - ABM abriu as inscrições para apresentação de trabalhos. Os prazos são de 28 de fevereiro de 2014 para envio de resumos e 30 de abril para as íntegras. Trabalhos com foco em gestão, projeto mercado e manufatura podem ser candidatos. Para a edição 2014, os anais serão publicados no portal ABM. A comissão organizadora tem João Carmo Vendramim da Isoflama e Paulo de Tarso Rossi Haddad da Villares Metals como coordenadores.

ABM 11 5534 4333 www.abmbrasil.com.br

Realizado no cartódromo de Joinville em 21 de setembro, o XIX Fórum de Usinagem e Ferramentaria do Núcleo de Usinagem e Ferramentaria da Associação Empresarial de Joinville - ACIJ teve a participação de 90 empresários e profissionais do setor e palestras de Paulo Sérgio Furlan Braga sobre “Regulamentação do Inovar-Auto, rastreabilidade e as tendências para os próximos 10 anos” e de Anderson de Souza e Fabrício Albrecht sobre “Organizações, métodos e inteligência contábil”. O evento foi patrocinado por GGD Metals e apoio da Federação das Associações Comerciais e Industriais de Santa Catarina - FACISC, da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais - CACB e do Serviço Brasileiro de Apoio à Pequena

e Média Empresa - SEBRAE e foi encerrado com um almoço para os participantes. NUFERJ 47 3461 3361 www.acij.com.br

Criado para ajudar os clientes a obter o máximo de rendimento, precisão e disponibilidade da máquina, a Okuma, fabricante de máquinas operatrizes de última geração tecnológica, lançou no Brasil seu Programa de Serviços, que visa reduzir custos e problemas com paradas não programadas. Integrante do programa, a Verificação Geométrica tem como objetivo evitar defeitos dimensionais e de acabamento nas peças, além de identificar eventuais problemas antes que eles sejam percebidos. Segundo Glauco Bremberger, diretor de engenharia de serviços, a Verificação Geométrica pode ser realizada como parte de uma manutenção preventiva ou de forma independente. “Nesta verificação, podemos detectar problemas de nivelamento, alinhamento, desgaste nos fusos de esferas recirculantes, desgaste nos mancais dos fusos, folga nas réguas de ajuste dos barramentos e desgaste nos barramentos. Alguns erros de geometria podem ser corrigidos em minutos, desde que se saiba onde estão e quais são, não importando se a máquina é nova ou usada”, explica Bremberger. Para a realização da Verificação Geométrica, que é feita de forma estática e dinâmica, são utilizados, entre outros equipamentos, o ballbar e o laser, para analisar a situação geométrica atual da máquina, comparar com os dados de fábrica e realizar ajustes. “Nossa meta com o Programa de Serviços é garantir que a performance e a precisão do equipamento se mantenham por muitos anos”, afirma Bremberger, ressaltando que o programa foi baseado no sistema Manutenção Produtiva Total, ou Total Productive Maintenance, que busca a eficiência máxima do sistema produtivo. Além da Verificação Geométrica, o Programa de Serviços da Okuma, oferece os seguintes itens: Manutenção preventiva; Otimização de procesNovembro/Dezembro 2013

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sos; Treinamentos; Reparo local de peças; Pacote de créditos; e Suporte técnico 24 horas. A empresa anuncia ainda a contratação de Maurício Sprengel para o cargo de supervisor de vendas para integrar a equipe, recentemente reestruturada com a chegada do diretor comercial Duarte Alves. Os novos colaboradores da Okuma Latino Americana fazem parte das ações e investimentos que a empresa tem para expandir seus negócios no Brasil e na América Latina. Okuma 11 3049 5600 www.okuma.com.br

A reunião da divisão América da Associação Mundial de Ferramentarias (ISTMA - International Special Tooling & Machining Association) ocorreu de 6 a 8 de novembro em Miami, Flórida, nos Estados Unidos da América, em continuidade a reunião realizada em 2012 no Brasil. Os principais temas abordados foram: revisão da ata da última reunião na Inglaterra; prestação de contas da ISTMA América; apresentação da situação das ferramentarias nos 4 países membros: Argentina, Brasil, Canadá e Estados Unidos da América; revisão da pesquisa semestral sobre condições empresariais; conferência mundial de ferramentarias a ser realizada de 12 a 16 de março de 2014 na cidade de Cape To w n , n a Á f r i c a do S u l (http://www.sbs.co.za/istma2014/page. php?page=meetings); e eleição da nova diretoria da ISTMA mundial. Entre os tópicos abordados, a principal dificuldade relatada por todos os países membros é a questão dos recursos humanos - não há profissionais capacitados para atender a demanda dos fabricantes de ferramentais. Algumas iniciativas estão sendo realizadas para minimizar o impacto, como o ensino a distância nos Estados Unidos e a Rede SENAI de Ferramentaria no Brasil. Na foto, da esquerda para direita, em pé: André Nascimento Acetose (SENAI Departamento Nacional), Herb Homeyer (Diretor da Associação Americana de Ferramentarias - NTMA - National Tooling & Machining Associa10

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tion), Leslie Payne (Diretor Executivo da Associação Canadense de Ferramentarias - CTMA - Canadian Tooling & Machining Association), Jari Saaranen (Presidente da ISTMA Europe e da Associação Finlandesa de Ferramentarias), Juan Gabriel Molina (Diretor da Associação Argentina de Moldes e Matrizes - CAMYM - Camara Argentina de Moldes y Matrices), Luis Eduardo Albano (membro da Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais - ABINFER), Paulo Sérgio Furlan Braga (Vice-presidente Financeiro da ABINFER). Sentados: Jeff Walmsley (Diretor de Associados & Desenvolvimento de Negócios da NTMA), Dave Tilstone (Presidente da NTMA - National Tooling & Machining Association), Christian Dihlmann (Presidente da ABINFER), David Glover (Presidente da CTMA) e Luiz Eduardo Leão (SENAI Departamento Nacional).

ABINFER 47 3461 3389 www.abinfer.org.br

O I Encontro de Projetistas de Joinville será realizado em 23 de novembro. Como Joinville é um dos maiores centros do ramo de ferramentaria, o evento tem o intuito de fomentar a rede de relacionamento

(networking), trocando experiências e fazendo com que as pessoas possam interagir cada vez mais, melhorando e adquirindo novos conhecimentos. O Encontro de Projetistas de Joinville tem o principal objetivo de confraternizar e integrar a categoria. Nesta data serão realizadas partidas de futsal com início às 10 horas culminando com um churrasco às 12 horas. Será uma ótima oportunidade de conhecer novos amigos e reencontrar os velhos colegas. Projetistas de Joinville 47 9641 1424 mario.allesina.jr@gmail.com

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA) apresentou ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no dia 10 de outubro, em Brasília, o Programa de Desenvolvimento da Indústria de Máquinas Autopropulsadas, previamente denominado de Inovar-Máquinas. A proposta prevê a melhoria da competitividade do segmento de máquinas agrícolas, rodoviárias e de construção por meio de incentivos à produção local. Para Luiz Moan Yabiku Junior, presidente da ANFAVEA, o Inovar-Máquinas promoverá a reindustrialização do segmento: “Se o projeto de novas tecnologias de propulsão, entregue em julho, foi a primeira missão impossível realizada por esta gestão da ANFAVEA, este definitivamente é a segunda missão impossível que conseguimos cumprir. A proposta para que o segmento possa se reindustrializar é um consenso entre nossas associadas e também temos concordância formal da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos - ABIMAQ”. De 2007 a 2012 a participação dos importados nas vendas internas de máquinas de construção e rodoviárias registrou taxa anual de crescimento de 46% e hoje representa um terço do total das comercializações. De acordo com estimativa feita pela ANFAVEA e ABIMAQ, se esse ritmo fosse mantido em 2018 a participação seria de mais de 50%. Movimento semelhante, de aumento


das importações, foi notado também no segmento de máquinas agrícolas tratores de roda - e, somado a isso, está ainda o fato de que o setor perdeu competitividade para exportar e que os planos de investimentos de novas empresas indicam tendência para produção com CKD (Complete Knock-Down, em inglês, são conjuntos de partes de automóveis criados geralmente pela fábrica matriz ou pelo seu centro de produção para exportação e posterior montagem dos veículos nos países receptores destes kits, geralmente fábricas menores ou com produção reduzida). Segundo Luiz Moan, “o Brasil é hoje o segundo maior mercado de colheitadeiras do mundo, mas ainda é preciso melhorar os índices de competitividade para atrair novos investimentos e garantir produção local completa, que permitirá o desenvolvimento não só do segmento, mas de toda sua cadeia produtiva”. A proposta do Inovar-Máqui-

nas foi baseada no Inovar-Auto e prevê o aumento da aquisição de insumos e peças brasileiras, incentivo ao investimento e crescimento das compras de máquinas industriais. O setor de máquinas agrícolas, rodoviárias e de construção faturou US$ 10,3 bilhões em 2012, realizou investimentos na ordem de R$ 1,2 bilhão e teve participação de 2% no PIB industrial brasileiro. Hoje são 21 unidades fabris instaladas em cinco estados, que empregam 21,6 mil colaboradores e comercializam seus produtos nas mais de 1,1 mil concessionárias de todo o País. ANFAVEA 11 2193 7800 www.anfavea.com.br

Nova empresa de representação exclusiva no mercado brasileiro das marcas Feeler e FFG Group, Wele, SFY e Hong Ji na linha de usinagem e Sya e Borche na linha de injetoras

para plásticos (exceto nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná para linha da Borche), a Pmach - Precision Machines Comércio de Máquinas e Peças Ltda. inicia suas atividades no mês de novembro de 2013. A Pmach tem como sede a cidade de São Paulo onde fica o escritório central bem como a coordenação da assistência técnica, treinamento, peças de reposição e estoque de maquinas e acessórios. A empresa opera também com filial em Cachoeirinha, Estado do Rio Grande do Sul, que, além dos serviços de assistência técnica, conta com laboratório de reparo e balanceamento de eixos árvores/spindles. Os diretores João Luiz Poleselo e Fiorino Puzzuoli Neto têm mais de 20 anos de experiência no mercado de máquinas. PMACH 11 3881 0038 www.pmach.com.br

CONEXÃO WWW O Ministério das Relações Exteriores (MRE) é o órgão político da Administração direta cuja missão institucional é auxiliar o Presidente da República na formulação da política exterior do Brasil, assegurar sua execução, manter relações diplomáticas com governos de Estados estrangeiros, organismos e organizações internacionais e promover os interesses do Estado e da sociedade brasileiros no exterior. O MRE possui as seguintes áreas de competência: política internacional; relações diplomáticas e serviços consulares; participação nas negociações comerciais, econômicas, técnicas e culturais com governos e entidades estrangeiras; programas de cooperação internacional e de promoção comercial; e apoio a delegações, comitivas e representações brasileiras em agências e organismos internacionais e multilaterais. www.itamaraty.gov.br A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) é formada por 27 federações, representantes de cada um dos estados, e estas agregam 2.300 associações comerciais e empresariais que associam por adesão voluntária mais de dois milhões de empresários em todo o país, pessoas jurídicas e físicas, de todos os setores da economia. A CACB é uma organização multissetorial, representa e expressa a opinião independente de empresários do comércio, indústria, agropecuária, serviços, finanças e profissionais liberais, de micro, pequenas, médias e grandes empresas. Como 89% dos associados são micro e pequenas empresas, a entidade se volta para esses agentes da economia, responsáveis pela maior parte dos empregos gerados no país. Com associações comerciais filiadas em mais de dois mil municípios por certo é uma das organizações brasileiras com maior capilaridade. As ações políticas da CACB são desenvolvidas traçando estratégias para defesa dos interesses do empresariado no Congresso Nacional e trabalhando como um órgão consultivo do Governo Federal. Entre suas bandeiras vitoriosas estão a bem sucedida campanha pela regulamentação da arbitragem no Brasil e a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. www.cacb.org.br

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RUBENS C. RIBEIRO - rubens@profocusconsult.com

Entendendo e apoiando o desenvolvimento de mercado para indústrias de ferramentais

N

a citação “em vendas como na medicina, prescrição antes do diagnóstico não é uma boa prática", Tony Alesandra caracteriza perfeitamente a responsabilidade do processo de venda. Nos dias de hoje, já não é mais admissível a venda despojada, sem claro entendimento das necessidades das partes. Principalmente quando se trata de produto sob encomenda. É preciso detalhar e compreender o objetivo final do produto e todas as implicações de sua produção. A quantidade de informações é enorme e um sistema computacional é ajuda fundamental para atingir os resultados esperados da venda.

Prospecção (Descobrir, caracterizar ou qualificar o possível cliente e identificar oportunidades de negócio)

Desenvolvimento de Oportunidade (Entendimento pleno da necessidade e evolução na concepção da solução, até obter decisão de compra)

Figura 1 - Visão macro de processo de venda consultiva

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Ações de Pós-venda (Acompanhamento comercial da formalização de contrato, da preparação e entrega da solução e avaliação pós atendimento)


Profissional c/ perfil voltado a vendas (Pessoa desbravadora, que gosta de desafios e de desenvolver/ construir relacionamentos)

Profissional com conhecimentos técnicos da área (pessoa c/ formação técnica na área e experiência no setor)

Profissional com visão do processo (pessoa com treinamento e experiência na venda consultiva de ciclo longo)

Figura 2 - Perfil básico do profissional de vendas para modelo de negócio sob encomenda

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Figura 3 - Vis達o macro de processo de venda consultiva

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Figura 4 - Tela principal do painel gerencial do Sistema PF-VC (Fonte: ProFocus Consult) Novembro/Dezembro 2013

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Figura 6 - Pontos a observar na montagem da base de perguntas

Rubens C. Ribeiro - É diretor da ProFocus Consult, desde 1996 , sendo especialista em processos de desenvolvimento de produtos e de mercado para empresas atuantes no Brasil; Engenheiro Civil, Pós graduado em Marketing e Técnico em Mineração; Ex-professor de Gestão de Produtos (FCJ - Faculdade de Adm. / Especialização em Marketing - Joinville/SC); Foi gestor de produtos e de mercados (vendas), por mais de dez anos, em duas empresas lideres nacionais nos seus respectivos segmentos.

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PITER ALVES SOUSA - piter.sousa@villaresmetals.com.br JOSÉ FRANCISCO PAVESI - jose.pavesi@zensa.com.br EDESIO PEIRÃO - edesio.peirao@zensa.com.br

Influência da transformação microestrutural no comportamento dimensional de componentes tratados termicamente

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ste trabalho realiza uma análise do comportamento dimensional do aço SAE 8620, amplamente utilizado na fabricação de buchas e colunas, em função da transformação microestrutural obtida após o processo de cementação, têmpera e revenimento. O objetivo é evidenciar a influência de uma microestrutura má transformada na variação dimensional do componente, previamente fabricado com especificações que compensem as variações resultantes do tratamento térmico.

Figura 1 - Alterações dimensionais durante processo de têmpera

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Elemento

Eleva

Abaixa

Resistência, Dureza, Temperabilidade Elasticidade, resistência à tração, profundidade de têmpera, dureza a quente, resistência à corrosão, separação da grafite no ferro fundido Fósforo Fluidez, fragilidade a frio, resistência a quente P Enxofre Quebra de cavaco, fragilidade a quente S Metais Manganês Profundidade de têmpera, resistência à tração, resistência à choMn que, resistência ao desgaste Tenacidade, resistência à tração, Níquel resistência a corrosão, resistência Ni elétrica, resistência a quente, profundidade de têmpera Dureza, resistência à tração, reCromo sistência a quente, temperatura Cr de têmpera, resistência a frio, resistência ao desgaste, resistência à corrosão Não metais

Carbono C Silício Si

Ponto de fusão, tenacidade, alongamento e forjabilidade Soldabilidade

Alongamento, resistência a choque Resistência a choque Facilidade de transformação (laminado, trefilado); separação da grafita no ferro fundido Dilatação térmica

Alongamento (em grau reduzido)

Resistência à fadiga, dureza, te- Sensibilidade ao aparecinacidade, resistência a quente mento de trincas por aquecimento sucessivo Alongamento, forjabilidade Molibdênio Dureza, resistência a quente, resistência à fadiga Mo Vanádio V

Dureza, capacidade de corte, resistência a quente

Tenacidade, sensibilidade ao aparecimento de trincas por aquecimento sucessivo Tungstênio Dureza, resistência à tração, re- Alongamento sistência à corrosão, temperatuW ra de têmpera, resistência a quente, resistência ao desgaste Cobalto Co

Tabela 1 - Influência dos elementos de liga no aço

ABNT/SAE C 8620

0,18 - 0,23

Mn 0,70 - 0,90

P máx. S máx. Si 0,035

0,040

Tabela 2 - Composição Química Padrão do Aço SAE 8620

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0,15 - 0,35

Ni

Cr

Mo

0,40 - 0,70

0,40 - 0,60

0,15 - 0,25


Parâmetro

Impacto

Temperatura de cementação acima

Aumento de tamanho de grão Queda de propriedades mecânicas Saturação de Carbono na camada cementada

Temperatura de cementação abaixo

Transformação parcial da microestrutura Difusão de carbono prejudicada

Concentração da atmosfera cementante acima

Microestrurura grosseira Formação de Fe3C (cementita) Aumento da incidência de austenita retida Aumento da incidência de microestrutura grosseira

Concentração da atmosfera cementante abaixo

Transformação da camada cementada prejudicada Difusão de carbono prejudicada

Meio de resfriamento acima

Transformação parcial da microestrutura Queda de propriedades mecânicas

Meio de resfriamento abaixo

Excesso de austenita retida Aumento das distorções

Tabela 3 - Parâmetros de processo x impacto

Mn

Amostra C

P máx.

S máx.

Si

Ni

Cr

Mo

A

0,17

0,71

0,016

0,017

0,17

0,41

0,38

0,14

B

0,21

0,89

0,022

0,016

0,28

0,68

0,57

0,21

Tabela 4 - Composição química das amostras utilizadas no estudo (valores médios para três queimas) Novembro/Dezembro 2013

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950oC o

850 C

Homogeneização 860oC (20 minutos)

Cementação (PC% 1,0) 930oC (120 minutos)

Difusão (PC% 0,8) 880oC (20 minutos)

750oC 650oC 550oC

Resfriamento Óleo 60oC

450oC 350oC

Revenimento 160oC (90 minutos)

250oC 150oC 50oC

Pré-aquecimento 200oC (60 minutos)

Figura 2 - Ciclo de tratamento térmico utilizado

200X (Núcleo) Matriz parcialmente Baitinica com presença de ferrita livre (pontos claros)

200X (Núcleo) Matriz totalmente Baitinica isenta de ferrita livre

Figura 3 - Análise 200X da microestrutura após tratamento térmico

400X (Núcleo) Matriz parcialmente Baitinica com presença de ferrita livre (pontos claros)

400X (Núcleo) Matriz totalmente Baitinica isenta de ferrita livre

Figura 4 - Análise 400X da microestrutura após tratamento térmico

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Tabela 5 - Resultados dimensionais ap贸s tratamento t茅rmico

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Piter Alves Sousa - Pós graduando em Engenharia Metalúrgica pela Sociedade Educacional de Santa Catarina (SOCIESC), responsável técnico pelo Centro de Serviços de Tratamento Térmico da Villares Metals Joinville. Exercia função de engenharia no setor de tratamento térmico da ZEN S.A Indústria Metalúrgica durante desenvolvimento do estudo contigo neste artigo. José Francisco Pavesi - Laboratorista Metalúrgico na ZEN S.A Indústria Metalúrgica, com mais de 20 anos de experiência, especialista em análises de componentes cementados. Edésio Peirão - Estudante de Engenharia de Produção pela UNIFEBE - Brusque, coordenador técnico do setor de tratamento térmico da ZEN S.A Indústria Metalúrgica.

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ASTRIDT HOFMANN - ahofmann@sh.adv.br

Viagens a trabalho e horas extras. Quando pagar?

A

complexidade crescente da legislação trabalhista enseja uma série de armadilhas para todos os atores do processo, sejam eles trabalhadores ou empresários. Certas atividades são impossíveis de controlar e, consequentemente, de praticar justiça na sua avaliação. Uma das mais difíceis é a de profissionais que não tem local fixo de trabalho.

1 CLT: A Consolidação das Leis do Trabalho é a principal norma legislativa brasileira referente ao Direito do trabalho e o Direito processual do trabalho. Ela foi criada através do Decreto-Lei Nº 5.452, de 1º de maio de 1943 e sancionada pelo então presidente Getúlio Vargas durante o período do Estado Novo, unificando toda legislação trabalhista então existente no Brasil. Seu objetivo principal é a regulamentação das relações individuais e coletivas do trabalho, nela previstas.

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• Astridt Hofmann - Bacharel em direito pela Faculdade de Direito de Joinville - FDJ da Associação Catarinense de Ensino e pósgraduada em direito empresarial pelo Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (INBRAPE). Advogada militante na área de Direito do Trabalho (Patronal) e sócia da Schramm, Hofmann Advogados Associados, com sede em Joinville.

Schramm. Hofmann Advogados Associados Ltda. Maiores informações pelo e-mail (ahofmann@sh.adv.br) ou pelo fone 47 3027 2848 24

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Abertura do evento no World Trade Center

Marcelo Landi, diretor geral Autodesk Brasil

Chris Bradshaw, vice presidente sĂŞnior

Visite o site www.autodesk.com.br Novembro/Dezembro 2013

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3º Workshop de Microfabricação Melhoria da excelência tecnológica da indústria brasileira de moldes e matrizes Tecnologias de Microfabricação

Participantes: membros do SENAI-DR, SENAI-DN, parceiros industriais do SENAI e membros do Fraunhofer

Dia 27/11/2013 (quarta-feira) 11:00h – 11:30h Boas vindas e apresentação dos participantes 11:30h – 12:15h Introdução da Sociedade Fraunhofer e Fraunhofer IPK 12:15h – 13:00h Apresentação do projeto de Microfabricação entre Fraunhofer IPK e SENAI 13:00h – 14:00h Almoço 14:00h – 14:30h Feedback do treinamento teórico e prático em Berlim 14:30h – 16:30h Resultados do projeto do Micromolde 1 16:30h – 17:00h Coffee Break 17:00h – 17:30h Discussão dos resultados do micromolde 1 17:30h – 18:00h Palestra técnica sobre Eletroerosão – Diretor Geral na SARIX - 3D MICRO EDM MILLING - Suíça 18:00h – 18:30h Visita ao Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura 18:30h Fim do 1o dia

Todos Domingos/IPK Mahr/IPK Todos Zanatta/SENAI Mahr/IPK, Domingos/IPK Todos Todos Ângelo Quadroni Todos Todos

Dia 28/11/2013 (quinta-feira) 09:00h – 09:10h Boas vindas e agenda 09:10h – 10:00h Apresentação do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura de Joinville 10:00h – 11:00h Apresentação do micromolde 2

Todos Zanatta/SENAI Domingos/IPK, Mahr/IPK

11:00h – 11:30h 11:30h – 12:30h 12:30h – 13:00h 13:00h – 14:00h 14:00h – 15:30h 15:30h – 16:00h 16:00h – 16:30h 16:30h – 17:00h 17:30h – 18:00h

Todos Todos Kai Wender Todos Todos Todos Roland Berger Todos Sabrina Marques

18:00h – 18:30h 18:30h

Coffee Break Discussão à respeito do projeto do micromolde 2 Palestra técnica sobre Microinjeção – Diretor da Arburg Almoço Discussão à respeito do projeto do micromolde 2 Coffee Break Palestra técnica sobre Sistemas de Fixação na Micromanufatura – Especialista de produtos da SCHUNK Intec-BR Discussão sobre o próximo treinamento prático e teórico em Berlim Palestra técnica sobre Sinterização Metálica a Laser (SLM) – Especialista em Prototipagem Rápida Metálica do Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura Visita ao Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura Fim do 2o dia

Maiores informações com André M. Zanatta pelo e-mail: andre.zanatta@dn.senai.br 26

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Todos Todos


OZÉIAS TAVARES - ozeias.ozt@gmail.com

A competitividade do setor ferramenteiro frente ao mercado automobilístico - Parte 1

O

presente trabalho tem como objeto de estudo as ferramentarias que produzem moldes de injeção para o setor automobilístico em Joinville, Santa Catarina, analisando a relação das mesmas com o tema competitividade, como também dados sócio econômicos no período de 2007 a 2012. O uso da tecnologia e estratégias relacionadas a compradores, fornecedores e concorrentes destacou-se como fator positivo.

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Finanças e Controle

Fabricação

Figura 1 - A roda da estratégia competitiva [adaptado de Porter -1986]

NA INDÚSTRIA FORNECEDORES

COMPRADORES

SUBSTITUTOS

Figura 2 - Forças que dirigem a concorrência na indústria [adaptado de Porter -1986]

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Indicador

Definição em destaque

Resultado em destaque (% dos respondentes)

De 25 a 50

60%

Nível de escolaridade do administrador da empresa

Superior completo

60%

Nível de escolaridade dos colaboradores da empresa

Técnico completo

70%

Automobilístico

100%

Número de colaboradores

Principais setores atendidos

Tabela 1 - Perfil social das empresas [Fonte: dados de pesquisa 2013]

Gráfico 2 - Perfil econômico - Porcentagem da receita relacionada ao setor automobilístico [Fonte: dados de pesquisa 2013]

Gráfico 1 - Perfil econômico - Porcentagem dos moldes produzidos para o setor automobilístico [Fonte: dados de pesquisa 2013]

Gráfico 3 - Perfil econômico - Crescimento das empresas [Fonte: dados de pesquisa 2013]

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Gráfico 4 - Perfil econômico - Porcentagem de utilização da capacidade instalada [Fonte: dados de pesquisa 2013]

Ozeias Tavares - Técnico em Ferramentaria de Moldes pelo SENAI SC e bacharel em economia pela Universidade da Região de Joinville (Univille). Atua na área de ferramentaria há 10 anos, participando nos setores de usinagem, modelamento e programação CAM. Atualmente trabalha na Norte Ferramentaria na gestão de PCP e CAM. http://www.linkedin.com/in/ozeiastavares

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Revista Brasileira da Indústria de Ferramentais

SIMPLES NACIONAL Dúvidas quanto a opção

O que é Simples Nacional? É um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto na LC – Lei Complementar Nº 123 de 2006, aplicável às Microempresas (ME) e às Empresas de Pequeno Porte (EPP), a partir de 01.07.2007. O artigo 12 da referida Lei Complementar define o Simples Nacional como um Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. As principais dúvidas quanto a opção pelo regime especial são: PERGUNTA

RESPOSTA

Quem pode optar pelo Simples Nacional? As microempresas e as empresas de pequeno porte que exerçam atividades diversificadas, sendo apenas uma delas vedada e de pouca representatividade no total das receitas, podem optar pelo Simples Nacional? A ME ou a EPP inscrita no CNPJ com código CNAE correspondente a uma atividade econômica secundária vedada pode optar pelo Simples Nacional?

Parte integrante da revista Ferramental - Nº 50 - Novembro/Dezembro 2013

Quem está impedido de optar pelo Simples Nacional?

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PERGUNTA

RESPOSTA

De que forma será efetuada a opção pelo Simples Nacional?

A opção pelo Simples Nacional pode ser efetuada a qualquer tempo? A ME ou a EPP que iniciar sua atividade em outro mês que não o de janeiro poderá optar pelo Simples Nacional? Uma vez feita a opção pelo Simples Nacional, as microempresas e as empresas de pequeno porte poderão solicitar o seu cancelamento?

A ME ou a EPP que não possuir inscrição estadual e/ou municipal poderá optar pelo Simples Nacional? A ME ou a EPP que possuir débito tributário com algum dos entes federativos poderá ingressar no Simples Nacional?

Parte integrante da revista Ferramental - Nº 50 - Novembro/Dezembro 2013

A ME ou a EPP optante pelo Simples Nacional precisa fazer nova opção em janeiro do ano-calendário seguinte? Sócio de ME ou EPP optante pelo Simples Nacional que venha a ser sócio de outra ME ou EPP, ambas as empresas podem optar pelo Simples Nacional? A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional cujo sócio venha a participar de outra empresa não optante poderá permanecer no Simples? Optante do Simples Nacional possui sócio que também é administrador (não sócio) de outra empresa com fins lucrativos não optante. A receita bruta global supera o limite de R$ 3.600.000,00. Isso pode afetar o enquadramento da empresa optante pelo Simples Nacional? Contribuinte que aufere receitas com exportação de mercadorias está sujeito ao mesmo limite de R$ 3.600.000,00? Fonte: Ministério da Fazenda * Para maiores detalhes, consultar http://www8.receita.fazenda.gov.br/simplesNacional/Perguntas/Perguntas.aspx

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QUALIDADE DA GESTテグ

O MEG na prテ。tica: dimensテ」o RESULTADOS - Parte 3 por Roger Becker (roger@volltrix.com.br)

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QUALIDADE DA GESTÃO

1. Reflete valor para uma ou mais partes interessadas? 2. Tem relação direta ou indireta com pelo menos uma das estratégias? 3. Apresenta alinhamento ou inter-relação com outro(s) indicador(es) usado(s) na organização? 4. Apresenta possibilidade de medição periódica? 5. Tem relação direta ou indireta com pelo menos um dos processos identificados no Critério Processos? 6. Está claramente definido e é facilmente entendido nos diversos níveis em que será utilizado? 7. Tem características que possibilitam sua coleta com acuracidade4? PRINCIPAIS ARMADILHAS

FORMAS DE EVITAR

"Quanto mais informações melhor" Considerar os poncos vitais e evitar (Excesso de dados, muitas infor- os muito triviais mações, muitos sistemas) "O que realmente conta é o lucro" Considerar que o lucro é um indica(Foco exclusivo ou predominante- dor resultante e, portanto dependente dos indicadores direcionadomente financeiro) res, que incluem todas as partes interessadas. «O importante é controlar os pro- Estabelecer uma "árvore de indicacessos de produção" (Foco nos dores" de forma a considerar os processos internos, sem correla- processos de agregação de valor. ção com as necessidades das partes interessadas) "Todos os indicadores relevantes devem ser utilizados para avaliar o desempenho" (nem todos os indicadores relevantes possuem adequada correlação com o sistema de consequências da organização).

Cada pessoa procura agir com base na forma como seu desempenho é avaliado. Verificar se o indicador, embora adequado a um processo em particular, não direciona as pessoas para um comportamento não alinhado às estratégias da organização. Não desconsiderar a visão sistêmica, focando exclusivamente no processo.

Principais armadilhas a serem evitadas no estabelecimento e implantação dos indicadores

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8. Pode ser objetivamente mensurado? 9. Tem características que possibilitam sua apresentação em diferentes mídias e é de fácil interpretação? 10. É representado por uma relação ou taxa (% índice) ao invés de uma grandeza absoluta? 11.Pode ser comparado com referenciais? Pontos de verificação para seleção de indicadores


QUALIDADE DA GESTテグ

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QUALIDADE DA GESTテグ

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QUALIDADE DA GESTÃO

Roger Becker - É Coach e Consultor Organizacional especialista no MEG. Formado em gestão de processos organizacionais e pós-graduado em administração e marketing.

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REFIS

Amigo leitor, Estamos na edição nº 50 das publicações da revista Ferramental, e as questões tributárias que envolvem a Dicas do Contador, não tem evoluído muito conforme você pretendia. Isto dito, não por falta de atenção dos Contadores ou dos Contribuintes, e sim por conta das tantas exigências que os governos de todas as instâncias estão nos colocando como obrigações, e há pouco retorno favorável que possa se mencionar. Apesar de ainda obscuros, os temas desta edição seguem uma linha de incógnitas se de fato serão para beneficiar o Contribuinte, uma vez que o reajuste do teto do Simples Federal é uma necessidade e não se sabe haver de fato olhos para esta questão por parte do FISCO, e a reabertura do REFIS da Crise, por ser mais exigente em suas normativas do que quando fora lançado e encerrado em 2008. Este segundo fato que é realidade, exige que se atenham aos pré-requisitos de aderir novamente ou optar por ele nesta nova fase. Verifiquem seus débitos, procurem gerenciar suas dívidas, os prazos... A espontaneidade inicial dos pagamentos às vezes pode iludir após a consolidação da dívida. Até a próxima edição e tenham um excelente 2014.

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Fique ligado!


Grupo Abra Maiores informaçþes pelo e-mail (abra@grupoabra.com) ou pelo fone 47 3028 2180 Novembro/Dezembro 2013

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InfluĂŞncia: ConexĂŁo para resultados por Paulo CĂŠsar Silveira (falecom@paulosilveira.com.br)

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a = 10 pontos b = 6 pontos c = 0 pontos a = 0 pontos b = 10 pontos c = 6 pontos a = 0 pontos b = 8 pontos c = 10 pontos TOTAL DE PONTOS

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Questão 8 Questão 7 Questão 6 Questão 5

Questão 4 Questão 3 Questão 2 Questão 1

a = 0 pontos b = 10 pontos c = 6 pontos

a = 0 pontos b = 2 pontos c = 10 pontos a = 5 pontos b = 10 pontos c = 5 pontos a = 10 pontos b = 6 pontos c = 3 pontos a = 10 pontos b = 0 pontos c = 0 pontos


Se você tiver algum comentário, sugestão ou dúvida entre em contato pelo e-mail falecom@paulosilveira.com.br e no campo“Assunto” coloque Revista Ferramental.

Paulo César Silveira - Conferencista com mais de 1.800 palestras em sua carreira em 17 anos de profissão. Consultor, empreendedor e articulista com mais de 600 artigos editados. Mentor e líder do Projeto Liderança Made in Brazil. Autor de 20 livros, destacando-se os best-sellers: A Lógica da Venda e Atitude - Virtude dos Prósperos. Sendo ainda um dos autores da Coleção Guia Prático da Revista PEGN e também dos livros Ser+ em Vendas, Ser+ com T&D e Ser+ com Palestrantes Campeões em parceria com a Revista Ser Mais. Seu trabalho corporativo se baseia no treinamento mundial de vendas mais agressivo do mundo: Buyer Focused Selling e nos principais métodos de compras mundiais, principalmente as metodologias BATNA, PAC e no método de liderança TGE. Professor convidado da FGV/SP, FIA FEA/USP e UFRGS. Palestrante indicado pela FACISC, ADVB e FIESP nas áreas de vendas consultivas, vendas técnicas e comunicação com base em liderança. Site www.paulosilveira.com.br

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A Hypertherm lança o sistema de corte manual PMX125, com maior poder de corte, mais velocidade, maior perfuração e mais resistência. A PMX125 é uma opção mais potente que a PMX105. Além do grande poder de corte e do alto desempenho, também tem a melhor relação custo-benefício do mercado. A Hypertherm projeta e fabrica os mais avançados sistemas de corte a plasma do mundo para uso em vários setores, tais como construção naval, equipamentos pesados e agrícolas, consertos automotivos, entre outros. Sua linha de produtos engloba sistemas de corte a plasma e consumíveis para aplicações manuais e mecanizadas, bem como controles de comando numérico e controladores de altura, entre outros. Principais características técnicas traduzidas por: voltagem de entrada de 220V ou 380V; corrente de saída igual a 125A conferindo melhor velocidade e espessura de corte; dimensões sem alça ou kit de rodas de 16,5” x 10,8” x 22,8”; peso com tocha e sem rodas de 116 libras, permitindo maior tocha, fios, cabos e alguns componentes mais resistentes; ajuste do gás/indicação selecionáveis entre automático e manual; tocha Fast Connect™; cabo-obra resistente; interface de máquina CPC e serial; painel de controle em LCD; eletrodo Spring Start com maior diâmetro e menor comprimento; bico cônico ou com ângulo duplo permitindo escoamento para melhor resfriamento do bico e elevação da vida útil; espessura de corte recomendada de 1.½” (38 mm), máxima de 1.¾” (45 mm) e de separação de 2.¼” (56 mm); capacidade de perfuração de 1” (25,4 mm); e permite goivagem.

Hypertherm América do Sul 11 2409 2636 www.hypertherm.com.br

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Fabricada pela Movibraz, os braços giratórios e pórticos para talha foram desenvolvidos com capacidades de elevação de 3 a 60 toneladas. Com engenharia e desenvolvimento de produto interno, a empresa se destaca por projetos e soluções práticas e eficientes para pequenas, médias e grandes empresas em equipamentos de elevação. O atendimento é em todo o território nacional. Os equipamentos podem ter acionamentos por inversores de comando e limitadores de carga e de curso de deslocamento em todos os acionamentos. Tem baixo custo de manutenção e orgulham-se em ser um produto totalmente fabricado no Brasil.

Movibraz 47 3434 0136 www.movibraz.com.br

A Sisma SPA desenvolveu a sua linha de Solda Laser para recuperação de moldes, construção de peças com estruturas complexas e delicadas, com equipamentos para processos de soldagem manual (LM-D) e para processos que exigem controle CNC (SWA). Os equipamentos possuem a versatilidade para atender as necessidades dos clientes, atendendo em linha de produção de micro e grandes indústrias. O processo de solda laser é muito superior a outros, oferecendo maior resistência nos pontos de soldagem, mínima propagação de calor, diminuindo torções nas peças para facilitar o encaixe posterior. Por seu pequeno aporte térmico não se destempera a peça soldada, além de poder adicionar material de composição similar ao metal base, garantindo uma dureza uniforme, obtida através de arranjo molecular perfeito nos pontos de solda e diminuindo a corrosão. Através do laser é possível fundir com perfeição diferentes materiais ou adicionar o próprio material para preenchimen-

to, além de soldagem autógena sem a adição de materiais. O modelo LM-D é o equipamento de mais simples manuseio voltado para o mercado de pequenos reparos, como prótese dentária, termopares, joalherias e microssoldagens em geral. O modelo SWA possui grande versatilidade para preenchimento de desgaste em moldes, tem o formato ideal para recuperar quinas desgastadas pelo uso contínuo do molde, além de reconstruir trincas e outros desgastes, utilizando fios de mesma composição do molde, desta forma mantendo a dureza do molde. Devido ao seu baixo aporte térmico não é necessário se temperar novamente o molde. O equipamento possui movimentação CNC facilitando sua operação. Sisma do Brasil 11 4584 6624 www.sismadobrasil.com

O centro de torneamento e fresamento R300 da Index tem um eficiente mecanismo dos eixos que produz uma cinemática que proporciona usinagem completa e abrangente. A ideia: a máquina possui os movimentos do fuso principal na direção Z, do contrafuso nas direções X e Z, do cabeçote revólver 1 nas direções X, Y e B e do cabeçote revólver 2 nas direções Y e B. O resultado: design com dois subsistemas independentes, rigidez excepcional entre os componentes móveis e o leito da máquina, assim como uma resposta dinâmica impressionante. Com-


bina dois sistemas de usinagem completos com 5 eixos. Em dois subsistemas independentes, um fuso de fresamento e um fuso de trabalho são capazes de usinar peças altamente complexas, em particular, barras curtas e peças para dispositivos de fixação com diâmetros de até 315 mm, simultaneamente, proporcionando extrema produtividade e flexibilidade incluindo usinagem de 5 eixos. A máquina oferece 140 estações de ferramentas disponíveis opcionalmente através de um magazine de cadeia dupla. São características técnicas principais: operações simultâneas de fresamento no fuso principal e no contrafuso; interpolação de 5 eixos nos dois fusos de fresamento (opcional); subsistemas superior e inferior separados para os fusos de fresamento motorizados, permitindo a usinagem completa frontal e posterior paralelamente; fuso de fresamento com 12 ferramentas fixas; alta aceleração e avanços rápidos; amplo magazine de ferramentas com 70/140 ferramentas; setup paralelamente ao tempo principal através de magazine de ferramenta integrado; tempos de cavaco a cavaco reduzidos; fácil acesso à área de trabalho; passagem de barramento de 102 mm; diâmetro do fuso no rolamento frontal com 140 mm; diâmetro da placa de 315 mm; rotação de 3.500 rpm; potência a 100/40% de 47/52 kW; torque a 100/40% igual a 450/690 Nm; no eixo C fuso principal. No eixo C: fuso principal com curso do eixo Z de 610 mm e contra fuso com cursos de eixo Z e X de 610 e 780 mm respectivamente. No cabeçote revólver 1: curso em X com 580 mm (80 abaixo da linha de centro); curso em Y de ±140 mm; ângulo de rotação do eixo B de 270º e 6 ferramentas fixas VDI30. No cabeçote revólver 2: curso em Y de ±140 mm; ângulo de rotação do eixo B de 270º e 6 ferramentas fixas VDI30.

No fuso de fresamento: rotação máxima de 9.000 rpm; potência a 100% de 24,5 kW; torque a 100/25% de 65/95 Nm; sistema de ferramentas HSK-T63; magazine para 70 ferramentas com diâmetro x comprimento máximos das ferramentas de 63x300 mm e peso máximo de 5kg. Tem comando INDEX C2004D (Siemens 840D Solutionline) e dimensões gerais de 6.263 x 3.170 x 3.150 mm. Index 15 2102 6017 www.indextornos.com.br

Recentemente apresentado na EMO 2013, o mais novo desenvolvimento da Dormer para furação em aço inoxidável, a broca curta A620. Com uma geometria de ponta que combina afiação com alívio contínuo e redução da aresta transversal, os principais benefícios incluem: redução da resistência durante a furação, promovendo maior vida da ferramenta e menor esforço do eixo da máquina; excelente capacidade de auto-centragem, melhorando todos os aspectos da qualidade e precisão do furo. Fabricados a partir de uma grade de aço rápido Cobalto Premium HSS-E (M35) e com tratamento térmico para aumento de dureza em comparação a outros materiais HSS, a broca A620 é ideal para usinagem de aços inoxidáveis e ligas resistentes. O conteúdo de cobalto ajuda na manutenção da dureza em temperaturas elevadas. A geometria de ponta da A620 combina alívio contínuo e afinamento do ângulo de corte Esta combinação reduz as forças axiais da perfuração e é particularmente vantajosa na perfuração de materiais mais resistentes onde exista aumento de temperatura, como o aço inoxidável. O estilo e geometria do ângulo de corte oferecem uma centralização superior, eliminando o pré-furo na maioria das aplicações de furação. É fornecida nas medidas DIN 1897 e disponível de 2,5 a 13,0 mm.

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Dormer 11 5660 3000 www.dormertools.com Novembro/Dezembro 2013

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SER + COM PALESTRANTES CAMPEÕES Maurício Sita, Marcelo Ortega, e outros

A empatia nada mais é do que a identificação com outro ser humano, com seus valores, ideias e sentimentos a partir do contato. Para causar uma boa impressão e manter relacionamentos profissionais e pessoais duradouros, é preciso que essa primeira relação exista. Há pessoas que nascem com o dom natural de encantar as outras por meio da palavra, pela forma como se expressam, se vestem e se comportam socialmente. Esse magnetismo pode ser inato ou desenvolvido com técnicas, a ponto de fazer parte das estratégias de candidatos a cargos políticos ou que estejam ligados a opinião popular. No atual mercado competitivo, mais do que ter empatia, a conquista de quem está ao lado é contínua e fundamental. Nesta obra você aprenderá as dicas valiosas que movem multidões de quem chegou ao sucesso por meio da fala e da influência. Tem 256 páginas. 2012. ISBN 978-85-63178-12-1. www.editorasermais.com.br

SIMPLES NACIONAL: ESTATUTO NACIONAL DAS MICROEMPRESAS - ME E DAS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE - EPP Láudio Camargo Fabretti, Denise Fabretti, Dilene Ramos Fabretti

Este livro expõe, segundo a lógica jurídica e econômica, a parte relativa à nova tributação nacional e às normas empresariais aplicáveis às microempresas e empresas de pequeno porte (MPE), instituídas pela Lei Complementar 123, de 14/12/ 2006. Com esse intuito, a obra está organizada em duas partes: a Geral e a Aplicada. Na parte Geral são apresentadas as noções fundamentais das legislações tributária e empresarial aplicáveis às MPE. Eles estão assim discriminados: Evolução da legislação tributária sobre as MPE; Tributo; Elementos do tributo; Lei, regulamentação e interpretação; Empresário, empresa, sociedades empresária e simples; e Títulos de Crédito e cheque. Na parte Aplicada são estudadas e analisadas as normas gerais do Simples Nacional, as diversas formas de cálculo dos tributos, segundo a atividade econômica. Integram esta parte: Normais gerais; Tributação do comércio e da exportação; Tributação da indústria; Tributação dos serviços; Alternativas tributárias para as MPE; Lucro real; Lucro presumido; Normas civis e empresariais para as MPE; Obrigações fiscais e penalidades; Processo administrativo e judicial; Exclusão do Simples Nacional; e ICMS e ISS. Conta com 304 páginas. 3ª edição publicada em 2013. ISBN 978-85-22474-73-8. www.editoraatlas.com.br

INDICADORES DE DESEMPENHO ESTRUTURAÇÃO DO SISTEMA DE INDICADORES ORGANIZACIONAIS Fundação Nacional da Qualidade

Lançado em 2013 pela Fundação Nacional da Qualidade, resulta da revisão ampliada e atualizada do trabalho desenvolvido pelo Comitê Temático Medição do Desempenho Global durante o ano de 2001. A obra, dividida em sete capítulos, aborda detalhadamente todos os aspectos que compõem a estruturação de um sistema de indicadores, desde preceitos básicos até questões mais complexas. A necessidade de criar um Sistema de Indicadores, que permeie todos os stakeholders e todos os processos de ponta a ponta da organização, e sua respectiva governança, é crescente em todos os tipos de organização. A medição sistemática do desempenho, seguindo uma estrutura de indicadores planejada e balanceada, reflete diretamente na capacidade da organização de gerar resultados sustentáveis. Também permite às organizações monitorar seu desempenho e, desta forma, realizar rapidamente intervenções à medida que ocorrem as flutuações de mercado. Os benefícios de um bom sistema de indicadores são muito maiores do que a simples constatação de que as metas estão sendo atingidas. A definição clara das prioridades e das interligações entre as iniciativas de diversas áreas da organização gera alinhamento e cria linguagem e objetivos comuns. Edição digital. 146 páginas. 2013. www.fnq.org.br

METROLOGIA E CONTROLE DIMENSIONAL - CONCEITOS, NORMAS E APLICAÇÕES João Cirilo da Silva Neto

O foco da metrologia é prover confiabilidade, credibilidade, universalidade e qualidade às medidas. Como as medições estão presentes, direta ou indiretamente, em praticamente todos os processos de tomada de decisão, sua abrangência é imensa, envolvendo a indústria, o comércio, a saúde, a segurança, a defesa e o meio ambiente, para citar apenas algumas áreas. Eeste livro apresenta os principais conteúdos de metrologia e controle dimensional, de forma clara e objetiva, com exemplos práticos, a fim de que o leitor possa conhecer as principais definições dos termos da área e a aplicabilidade de cada um. Trata-se de um livro-texto destinado tanto a estudantes dos cursos de graduação em Engenharia quanto a alunos de cursos técnicos e de formação industrial básica, além de ser um guia prático para quaisquer profissionais interessados pelos estudos ou treinamentos na área de metrologia. Com 264 páginas, foi publicado em 2012. ISBN 978-85-35255-79-9. www.campus.com.br

Abinfer...............................................5

Casa do Ferramenteiro........................9

Moldtool..........................................43

B. Grob .....................................4ª capa

CIMM ................................................6

Sodick/Japax ....................................51

Brehauser.........................................51

Incoe ........................................2ª capa

Tecnoserv.........................................22

Btomec ..............................................6

Messe Metalurgia .............................36

Top Line ....................................3ª capa

Novembro/Dezembro 2013

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Divulgação

Carlos Rodolfo Schneider Coordenador do Movimento Brasil Eficiente (MBE) marketing@ciser.com.br

O Brasil quer mesmo crescer? A resposta parece óbvia e leva a outra indagação: por que não conseguimos crescer de forma consistente, mesmo com todas as riquezas que a natureza nos deu? A resposta é simples: mesmo que tenhamos condições favoráveis, para colher é preciso plantar. E o Brasil tem plantado pouco para colher crescimento acelerado. Não tem havido vontade política suficiente para fazermos os ajustes estruturais que permitam reduzir o Custo Brasil e restabelecer a competi1 tividade da economia deste País, para além das commodities , em setores que alavancam a produtividade - fator fundamental para dinamizar de forma saudável as relações de troca e a capacidade produtiva brasileira. Quando a economia vai bem, nos esquecemos das reformas necessárias. Quando vai mal, alegamos necessidade de resolver os problemas de curto prazo e não as questões mais profundas que só mostrarão resultados mais à frente. Isso possivelmente nos remete a uma tese inaceitável sob qualquer ponto de vista: de que as coisas precisam piorar muito antes de melhorar. Fundamental para o encaminhamento de uma solução é o avanço de uma postura de estadista, menor preocupação com as próximas eleições e maior com as próximas gerações. A reforma política, o ajuste fiscal, o aumento da eficiência da gestão pública, a modernização da legislação trabalhista e das leis que regem a administração do Estado são desafios complexos, mas que necessariamente devem ser enfrentados. O tripé que tem sustentado o crescimento recente do País está esgotando o seu poder de fogo. Os preços das commodities pararam de subir e até estão caindo; a possibilidade de absorção de novos contingentes de mão de obra está esbarrando na baixa qualificação de um percentual já reduzido da população ainda desempregada; e a viabilidade de continuarmos alavancando crescimento com consumo fica mais difícil na medida em que o nível de endividamento das famílias vem se aproximando muito de um limite prudencial. Se as lideranças da sociedade civil organizada não se articularem para que, junto com as lideranças políticas, se crie um ambiente propício a mudanças mais profundas, logo a sensação de bem-estar da população, gerada por um frágil pleno emprego, se transformará em uma profunda frustração. Desnecessariamente! 1

Commodity: do inglês, significa mercadoria. É utilizado nas transações comerciais de produtos de origem primária nas bolsas de mercadorias. O que torna os produtos de base muito importantes na economia é o fato de que, embora sejam mercadorias primárias, possuem cotação e negociabilidade globais. Portanto, as oscilações nas cotações destes produtos de base têm impacto significativo nos fluxos financeiros mundiais, podendo causar perdas a agentes econômicos e até mesmo a países [Wikipédia].

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