REVISTA FERRAMENTAL - PUBLICAÇÃO DA EDITORA GRAVO - ISSN 1981-240X
ANO X - Nº 57 - JANEIRO/FEVEREIRO 2015
REVISTA FERRAMENTAL - PUBLICAÇÃO DA EDITORA GRAVO - ISSN 1981-240X
ANO X - Nº 57 - JANEIRO/FEVEREIRO 2015
EDITORIAL
Christian Dihlmann Editor
Metamorfose ambulante... Ao iniciar o ano, sempre desejamos realizações pessoais e profissionais plenas para as pessoas com quem nos relacionamos e convivemos bem. Este é nosso grande desejo para os leitores da Ferramental: um 2015 de sucesso! Também surge o anseio de vislumbrar como será a vida neste período novo. Uma bola de cristal seria providencial. O que vem por aí? Instabilidade econômica, dólar subindo, taxa de juros inchando, inflação galopante, consumo desaquecido, insegurança privada e pública... Algumas “piadinhas” circulam nas redes sociais desejando um Feliz 2016, porque, supostamente, teremos um ano perdido. Particularmente acredito que o ano é uma jornada a cumprir. E que, a cada jornada, temos um começo, meio e fim. Nela, às vezes nos defrontamos com caminhos desconhecidos, penhascos e tempestades, mas com frequência encontramos campos floreados, matas ostentosas, montanhas ensolaradas, cachoeiras imponentes, o mar ao fundo... Se imaginarmos que o trajeto será feito com um trem, teremos muitas estações no percurso. E depende exclusivamente de cada um de nós a decisão de entrar no comboio. A viagem será tanto mais tranquila e proveitosa quanto mais sinergia e colaboração houver entre os passageiros. Por conta de minhas atividades profissionais, pessoais e associativas, transito em diversos setores produtivos e níveis sociais. Isso requer certa dose de diplomacia, mas, essencialmente, destreza e maleabilidade. Convivo com constantes mudanças e ajustes de rota e penso que, se estas forem coerentes, serão saudáveis e evolutivas. Em algumas situações, parafraseando Raul Seixas, menciono “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo. Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antes”. Mudar requer coragem, entretanto é a engrenagem que desafia e move o mundo.
E, na Ferramental, seguimos renovando, amparados pelo espírito do Ano Novo. Estamos reforçando a equipe com um time de ponta, que fará dela uma ferramenta de trabalho ainda mais atraente e útil. Nova marca, novo site, nova aparência, novos conteúdos, enfim, novas ideias. A modernidade nos alavanca para o mundo digital, onde presentearemos nossos leitores com um portal de conteúdo e valor agregado. Indicaremos livros com versão eletrônica (e-book) e facilitaremos a geração de negócios de maneira rápida e confiável. Tudo para que o seu negócio prospere! Esperamos que a gestão pública brasileira, nas diversas esferas, siga a mesma linha e adote as medidas necessárias para que o ambiente empresarial seja, definitivamente, fortalecido. O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou recentemente a reorientação fiscal do novo período governamental. O termo “realismo tarifário”, citado por ele quando abordado sobre o aumento da tarifa de energia elétrica, demonstra o viés de um trabalho forte e sensato no sentido de equilíbrio das contas públicas, não obstante o sacrifício, mais uma vez, do contribuinte. A energia, entre tantos outros insumos, é conta significativa nos custos de produção do país. Isso refletirá necessariamente na cadeia produtiva total, encarecendo ainda mais os produtos “Made in Brazil” e penalizando a nossa competitividade frente ao mercado mundial. Correções de rumo rápidas e eficientes serão necessárias. Desejamos muito sucesso ao novo gestor, mas rogamos para que a submissão não seja única e exclusiva da população, e sim ampla e irrestrita, com a redução significativa do custo da máquina pública e a extirpação da corrupção ativa e passiva. Afinal, vivemos todos em uma “metamorfose ambulante”.
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 3
EXPEDIENTE
SUMÁRIO
Artigos www.revistaferramental.com.br ISSN 1981-240X
12
Impressão em 3D aplicada na manufatura A tecnologia de impressão 3D permite conseguir uma redução de tempo e custo considerável, personalizando ferramentas de manufatura através da fabricação aditiva.
DIRETORIA Christian Dihlmann – Jacira Carrer REDAÇÃO Editor: Christian Dihlmann - (47) 9964-7117 Jornalista responsável: Marcela Mayrinck - MG/13677 marcela@allxsolucoes.com.br Colaboradores Dr. Adriano Fagali de Souza, André P. Penteado Silveira Dr. Cristiano V. Ferreira, Dr. Jefferson de Oliveira Gomes, Dr. Moacir Eckhardt, Dr. Rolando Vargas Vallejos
18
A modernidade das relações comerciais direciona intensivamente para a negociação eletrônica de bens. A incursão no mundo virtual tem suas armadilhas e requer preparo e conhecimento. É fundamental ter um bom sistema de gestão, que permita planejar e gerenciar a empresa, sob pena de um fracasso fulminante.
PUBLICIDADE Coordenação nacional de vendas Christian Dihlmann (47) 3025-2817 / 9964-7117 christian@revistaferramental.com.br Rose Michi (47) 3025-4637 rose@allxsolucoes.com.br GESTÃO Administração Arnoldo Corrêa de Oliveira: (47) 9971-3507 halternativa@brturbo.com.br Circulação e assinaturas circulacao@revistaferramental.com.br
Sistemas de gestão no e-commerce – Como planejar e gerenciar compras
34
O pilar da sustentabilidade para as ferramentarias O capital social e a disposição das empresas para a adoção de ações voltadas à sustentabilidade: estudo em um cluster de ferramentaria.
Produção gráfica Martin G. Henschel Impressão Impressul Indústria Gráfica Ltda. www.impressul.com.br
A revista Ferramental é distribuída gratuitamente em todo o Brasil, bimestralmente. É destinada à divulgação da tecnologia de ferramentais, seus processos, produtos e serviços, para os profissionais das indústrias de ferramentais e seus fornecedores: ferramentarias, modelações, empresas de design, projetos, prototipagem, modelagem, softwares industriais e administrativos, matériasprimas, acessórios e periféricos, máquinas ferramenta, ferramentas de corte, óleos e lubrificantes, prestadores de serviços e indústrias compradoras e usuárias de ferramentais, dispositivos e protótipos: transformadoras do setor do plástico e da fundição, automobilísticas, autopeças, usinagem, máquinas, implementos agrícolas, transporte, elétricas, eletroeletrônicas, comunicações, alimentícias, bebidas, hospitalares, farmacêuticas, químicas, cosméticos, limpeza, brinquedos, calçados, vestuário, construção civil, moveleiras, eletrodomésticos e informática, entre outras usuárias de ferramentais dos mais diversos segmentos e processos industriais. As opiniões dos artigos assinados não são necessariamente as mesmas desta revista. A Ferramental tem como pressuposto fundamental que todas as informações nela contidas provêm de fontes fidedignas, portanto, recebidas em boa fé. Logo, não pode ser responsabilizada pela veracidade e legitimidade de tais informações. Quando da aceitação para publicação, o autor concorda em conceder, transferir e ceder à editora todos os direitos exclusivos para publicar a obra durante a vigência dos direitos autorais. Em especial, a editora terá plena autoridade e poderes para reproduzir a obra para fins comerciais em cópias de qualquer formato e/ou armazenar a obra em bancos de dados eletrônicos de acesso público. A reprodução de matérias é permitida, desde que citada a fonte. EDITORA GRAVO LTDA. Rua Jacob Eisenhut, 467 - Fone (47) 3025-2817 CEP 89203-070 - Joinville - SC
Seções 6 Cartas 7 Rede Senai 8 Expressas 10 Conexão www 23 JuríDICAS 25 Ficha técnica 30 Capa 45 Dicas do Contador 48 Gente & Gestão 52 Enfoque 55 Agenda
Associada à
57 Livros 57 Índice de anunciantes Foto da capa:
Comemoração de 10 anos da Revista Ferramental. Imagem gerada por All.x Soluções Estratégicas Ltda., de Joinville, SC
4 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
58 Opinião O envio da revista é gratuito às empresas e profissionais qualificados das indústrias de ferramentais, seus fornecedores, compradores e usuários finais. Qualifique sua empresa no www.revistaferramental.com.br
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 5
CARTAS
Temos interesse em receber a revista Ferramental para disponibilizar aos estudantes frequentadores de nossa biblioteca no Instituto Federal São Paulo, que oferece cursos de: Técnico em Eletrônica, Técnico em Eletrotécnica, Tecnologia em Automação Industrial, Tecnologia em Sistemas Elétricos, Tecnologia em Sistemas Eletrônicos, Engenharia de Controle de Automação e Engenharia Eletrônica, além de Licenciaturas de Química, Biologia, Matemática, Letras, e especializações e mestrados nas áreas de exatas e humanas. Rebeca Lilian Rodrigues Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de SP - São Paulo, SP
As palavras do editorial da edição 53 da Ferramental servem de exemplo e incentivo para todos. O BRASIL pode ser o melhor país do mundo! Eu acredito! Nós acreditamos! Muito obrigado pelas palavras. Saúde e sucesso sempre. Júlio Castelhano - Grupo Abra - Joinville, SC Valeu pelo incentivo. Sei que vocês são parte da solução e não do problema. Editor.
Gostaria de receber o “Glossário de Termos Técnicos aplicados à Ferramentarias”, publicado na revista Ferramental edição Julho/Agosto 2014, Nº 54, às páginas 39 e 40. Priscila Lima - Andorinha Comercial - Campinas, SP As informações foram enviadas para a leitora. Editor.
Eu estava lendo a edição 54 (Julho/Agosto 2014) da revista Ferramental e na matéria de Gleyson Steindorff sobre planejamento de ordem de serviço tem algumas planilhas. Gostaria de recebê-las. Irineu Cambruzzi - Parkfer Ferramentaria - Joinville, SC As informações foram enviadas para o leitor. Editor.
À pedido do Sr. Eugênio Giacomini, gostaríamos de receber um exemplar da revista Ferramental na qual há o artigo feito pelo funcionário Gleyson. Thaís Manchini Pereira - Ferramentaria Giacomini - Londrina, PR A solicitação da leitora foi atendida. Editor.
(X
Se você não tem certeza, seja esperto, nos consulte. infobrasil@ampcometal.com www.ampcometal.com
X
(47)3305-0020
AMPCO METAL EXCELLENCE IN ENGINEERED ALLOYS
...since 1914
6 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
O Campus Sapucaia do Sul do IFSul agradece o envio da revista Ferramental dos meses de julho/agosto. Aproveito a oportunidade para reiterar o interesse em receber futuros exemplares do periódico. Mack Léo Pedroso - Instituto Federal Sul Rio Grandense - Sapucaia do Sul, RS
Conforme contato telefônico gostaria de receber regularmente a revista Ferramental. Também preciso de alguns artigos sobre check list de moldes, pois estamos implantando a padronização ISO na nossa empresa. Gabriel Wesley da Costa Lopes - Fábio Fachini Industrial - Joinville, SC As informações foram enviadas para o leitor. Editor.
Agradecemos os contatos de: Jaqueline Arruda Agência de Publicidade Yogh - Joinville, SC Rogério Luiz Pereira SENAI - Franca, SP Luciano Araújo Fídia - São Paulo, SP Gilmar Germano Jacobowiski CREA/SC - Joinville, SC Eduardo Abib Júnior Fitso - Mairinque, SP Ariele Henrique Bittencourt SENAI - Capivari de Baixo, SC João Carlos Sartori Metaltrend - Bragança Paulista, SP Jorge Luiz Joaquim ARSystems - Joinville, SC Todos os artigos publicados na revista Ferramental são liberados para uso mediante citação da fonte (autor e veículo). A Editora se reserva o direito de sintetizar as cartas e e-mails enviados à redação.
Rede SENAI de Ferramentaria
6º Workshop de Microfabricação Melhoria da excelência tecnológica da indústria brasileira de moldes e matrizes Tecnologias de Microfabricação
Com o apoio do SENAI SC e como ação integrante das atividades da Rede SENAI de Ferramentaria para o fortalecimento do setor industrial e fomento de novas tecnologias, o SENAI, em parceria com o Instituto Fraunhofer IPK (Institute for Production Systems and Design Technology) de Berlim, realizou nos dias 8 e 9 de dezembro de 2014, no ISI - Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura de Joinville, o 6º Workshop de Microfabricação. O evento gratuito faz parte do projeto de Melhoria da Excelência Tecnológica da Indústria Brasileira de Moldes e Matrizes - Tecnologias de Microfabricação (Enhancement of the Technological Excellence of the Brazilian Die and Mold Industry - Insight into Micro Manufacturing Technologies). Este projeto traz para o SENAI o knowhow tecnológico necessário para dar suporte ao setor de ferramentaria na fabricação de micropeças. Assim como no Workshop anterior, realizado em agosto, estiveram presentes em Joinville três engenheiros do Departamento de Microprodução do Fraunhofer IPK de Berlim, que trouxeram para pauta de discussões os desafios tecnológicos da injeção de micropeças. Participaram do evento representantes de cerca de 20 empresas, além de estudantes e professores de universidades da região e membros de outros estados pertencentes à Rede SENAI de Ferramentaria em um total de 55 pessoas. Estes tiveram a oportunidade de manusear as primeiras amostras injetas pelo Fraunhofer IPK referente ao try out dos dois moldes desenvolvidos no contexto do projeto. Foram apresentadas as análises dimensionais e discutidas as oportunidades de melhorias para cada molde. O evento também contou com palestras de Alexandre Stedile, gerente da Resitron, cujo tema foi “soluções em automação e usinagem por eletroerosão”; e do diretor da AdepTMEC, Pablo de Castro, que palestrou sobre “Gerenciamento integrado de ferramentas e produção”. A especialista do SENAI SC, Sabrina Marques, apresentou os resultados de um estudo sobre otimização do processo de fabricação de insertos para moldes de injeção utilizando fusão seletiva a laser. Para o ano de 2015 ainda estão previstos dois workshops, sendo que um deles será realizado no Fraunhofer IPK, em Berlim, na Alemanha. Todo o material dessa transferência de tecnologia e mais informações podem obtidas com Vitor Camargo Nardelli pelo e-mail vitor.nardelli@dn.senai.br ou André M. Zanatta pelo e-mail andre.zanatta@dn.senai.br da Unidade de Inovação e Tecnologia (UNITEC).
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 7
EXPRESSAS
A Magma Soft realizará o workshop “Otimização do Processo Cold Box” em março de 2015 no Rio Grande do Sul, Minas Gerais e interior de São Paulo. Um dos temas do evento aborda a “Eficiência do sopro e gasagem de machos Cold Box, evitando o alto custo de tentativa e erro”. A Magma oferece um módulo denominado de Magma C+M, especialmente desenvolvido para simulação do sopro e gasagem de machos para todos os processos de fabricação. De acordo com o diretor executivo da Magma, Fábio Rola, a fundição pode evitar diversos custos relacionados com a deficiência no projeto da caixa de macho. A simulação permite que o projetista possa realizar a distribuição de bicos e respiros de maneira correta sem a necessidade de diversos retrabalhos posteriores. Em um dos casos apresentados por Joern Schmidt, diretor técnico da Magma, a Usiminas conseguiu identificar as causas para a baixa resistência de um macho somente através da simulação de gasagem do processo Cold Box. A distribuição de respiros estava inadequada para a passagem do gás pela região inferior. Diversas empresas de fundição já participaram de treinamentos com este tema, entre elas Ford, Tupy, ASK Produtos Químicos do Brasil, Embraco, Granaço Fundição, MWM, WEG Equipamentos Elétricos, WHB Alumínio, WEG Motores S/A, Wetzel - Divisão Ferro, Stilhl, Cruzaço, Metalúrgica Riosulense, Jofund S.A, Wetzel Alumínio, Ensilcar, Acearia Frederico Missner, Eco Sand, MDS, Fundimisa, Menegotti Fundição, Granaço Fundição, GlobalMet S.A, Schulz S/A e ASK Chemicals. Outros temas intitulados "Como melhorar a qualidade dos moldes e machos de areia, fazendo uma distribuição eficiente dos pontos de sopro e dos respiros, nos ferra-
mentais do processo Cold Box" e "Torne seu processo mais estável com refugo, utilizando um software de Gestão de Variáveis de Processo, aplicado nos departamentos de Macharia, Laboratórios, Moldagem, Fusão e Vazamento" são apresentados pelo Grupo Ventistamp. A Magma e a Ventistamp enxergam um grande potencial de redução de refugo e custos na macharia através do uso de tecnologias de ponta para o desenvolvimento de projeto e processo sem a necessidade de retrabalhos. MAGMA SOFT 11 5535 1381 www.magmasoft.com.br
A Associação Brasileira de Fundição ABIFA, fundada há 46 anos, é reconhecida mundialmente pela significativa atuação em seu setor. A entidade reúne as principais empresas brasileiras de fundição com o objetivo de incentivar o crescimento sustentado do setor gerando e participando das ações necessárias para torná-lo forte e competitivo. Além de promover o desenvolvimento tecnológico das empresas de fundição, a ABIFA estimula o debate sobre temas políticos, econômicos e sociais para a defesa do setor e seu crescimento comercial. Com abrangência internacional, a FENAF - Feira Latino-Americana de Fundição, promovida e organizada pela ABIFA, é reconhecida mundialmente como a melhor e maior feira de fundição da América Latina. A próxima edição da feira será realizada de 28 de setembro a 1º de outubro de 2015, no Expo Center Norte, em São Paulo, tendo como expectativa contar com mais de 400 expositores, entre empresas do Brasil e do exterior, atraindo mais de 30 mil visitantes, profissionais de toda a cadeia produtiva do setor do mundo todo. Durante os quatro dias da feira, os visitantes poderão conferir novidades e novas tendências e tecnologias para o
EXPRESSAS
setor, reunidas em uma única grande área de exposição. Eventos específicos, tais como o Projeto Comprador, rodada de negócios internacional organizada em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - Apex Brasil, fazem parte da programação da Fenaf 2015. Paralelamente à Feira acontecerá o 17º CONAF - Congresso ABIFA de Fundição, com a apresentação de trabalhos de importantes instituições e empresas do Brasil e do exterior. A participação na feira é um meio de comunicação, e a concentração de público com o mesmo foco e interesses semelhantes é um dos pontos mais vantajosos das feiras de negócios. O contato direto com clientes e parceiros, atuais e futuros, favorece a economia de tempo e consequentemente a financeira. ABIFA 11 3549 3344 www.abifa.org.br
O 27º Encontro dos Veteranos da Ferramentaria da Volkswagen será realizado em 19 de setembro de 2015, terceiro sábado do mês, em São Bernardo do Campo, SP. Em 2013 o evento reuniu 352 participantes e no último, em setembro de 2014, congregou 360 ferramenteiros e seus familiares. Além do congraçamento com muitos momentos de diversão e nostalgia, foram arrecadados donativos para entrega à Associação Beneficente Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, da Penha, em São Paulo. Fotos das celebrações de 2012, 2013 e 2014 podem ser acessadas no Facebook de Yoshimi Shibakura. O evento é aberto e pode ser divulgado para amigos e parentes que trabalharam na ferramentaria da VW. Todos serão bem-vindos.
Arnaldo Gonçalves Moita 11 4347 3659 arnaldomoita@hotmail.com
Conforme as disposições da Decisão Nº 58/10 do Conselho do Mercado Comum do MERCOSUL (CMC), o Brasil poderá manter uma lista nacional de exceções à Tarifa Externa Comum (TEC) de até 100 códigos NCM até 31 de dezembro de 2015. Tais exceções caracterizam-se por contemplar alíquotas em níveis inferiores ou superiores às alíquotas da TEC, respeitando-se os limites tarifários consolidados na Organização Mundial do Comércio (OMC). Entre janeiro e setembro de 2014 foram realizadas 12 inclusões e renovações do prazo de vigência de produtos na Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum (LETEC) do Mercosul. Dentre os itens na Relação de produtos incluídos/renovados em 2014 à LETEC, consta Centros de Usinagem, de NCM 8457.10.00, com alíquota de 20%, prazo de vigência não determinado e quotas não determinadas.
FIESP 11 3549 4483 www.fiesp.com.br
Através do trabalho de profissionais do Departamento de P&D, motivados pela crescente necessidade da indústria global, a ISCAR introduz a sua recente classe IC806 – uma nova e complementar classe com cobertura Sumotec PVD, desenhada especialmente para a usinagem eficiente de superligas a base de cromo-níquel austenítico, como Inconel e Waspaloy. Superligas a base de cromo-níquel são materiais resistentes à oxidação e a corrosão, adequadas para o trabalho em ambientes extremos submetidos à pressão, ao calor e à energia cinética. Quando aquecidas, formam uma espessa e estável camada de óxido, protegendo a superfície de novos ataques. Superligas a base de cromo-níquel
Os sistemas de Câmara quente INCOE® oferecem vantagens comprovadas, confiabilidade e bom custo benefício na maioria das aplicações do mercado. Com mais de 50 anos de experiência no campo, nossa tecnologia é suportada localmente com experiência comprovada. Esta é a performance dos Sistemas de Câmara quente INCOE®.
EXPRESSAS
mantém a resistência em uma ampla faixa de temperatura. As aplicações típicas na indústria aeroespacial são para componentes que estão localizados na parte de maior aquecimento do motor. A indústria de óleo e gás necessita de uma liga de elevada resistência, principalmente à corrosão, para equipamentos de perfuração do poço e para a necessidade de concluir poços de gás de alta pressão contendo CO2 e H2S. Os maiores problemas encontrados quando se usina superligas a base de cromoníquel são caracterizados pela geração de temperaturas muito altas na aresta de corte da pastilha. Isso advém em grande parte aos elementos abrasivos na composição do material (alto teor de cromo 14 - 30% e níquel 44,2 - 70%), causando altas taxas de desgaste, rachaduras, desgaste de entalhe e quebra da pastilha. Esses fatores contribuem para a redução da vida útil da ferramenta, deformação da aresta de corte mesmo com baixas velocidades de corte e
aumento dos tempos ociosos. Outro problema associado à usinagem das superligas a base de cromo-níquel é a tendência de má formação devido à sensibilidade metalúrgica nas tensões residuais e os efeitos de auto-endurecimento durante a operação de corte. Para ajudar a superar essas múltiplas dificuldades e permitir uma usinagem eficaz desse material desafiador, a ISCAR desenvolveu essa nova classe IC806, submicron com uma avançada camada de cobertura nanogrão de PVD TiAlN. O substrato endurecido da classe IC806, com sua benéfica cobertura e especial processo pós-cobertura, proporciona substancial aumento de vida, confiabilidade e resistência contra a escamação e lascamento. A ISCAR conseuiu alcançar os me-lhores resultados na usinagem de superligas, através da combinação dos dois componentes principais que afetam o resultado: Classe e; Quebra-cavacos F3M & M3M - o desenvolvimento de geometrias ino-
vadoras que permitem uma usinagem fácil e menos perdas. A maior vantagem da classe IC806 é sua habilidade em usinar suerligas como Inconel e Waspaloy, com altas velocidades de corte (mais que o dobro), quando comparada com as classes atuais. A velocidade de corte média com as classes standard atuais para a usinagem de superligas gira em torno de 25 a 30 m/min. Com a nova classe pode-se chegar até a 80 m/min, aumentando drasticamente a produtividade, obtendo também uma excelente vida da ferramenta. Quando comparada com as atuais pastilhas disponíveis, foi comprovado em testes extensos a sua propriedade superior de resistência ao desgaste, proporcionando excelentes resultados o que significa ganhos de produtividade e redução de custos. Iscar 19 3826 7122 www.iscar.com.br
CONEXÃO WWW A International Special Tooling & Machining Association (ISTMA) é uma entidade internacional que representa 30 associações de fabricantes de ferramentais e usinadores ao redor do mundo. Em conjunto, as associações membro representam acima de 8 mil empresas e mais de 40 bilhões de dólares de faturamento anual. A ISTMA é responsável pela coordenação e organização central de todas as atividades internacionais. Ela é dividida nas seguintes seções regionais: Américas, Ásia e Europa. Há mais de vinte anos tem sido desenvolvida uma parceria firme com empresas fabricantes de ferramentais de estampagem, moldes e matrizes, usinagem de precisão e máquinas especiais. Seja uma ferramentaria em Tóquio, uma matrizaria em Barcelona, um usinador no Canadá ou um fabricante de máquinas especiais nos Estados Unidos, as entidades, empresas membro e funcionários tem benefícios como membros da ISTMA. A ABINFER – Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais é associada e tem representante na diretoria da entidade mundial. Idioma: inglês. www.istma.org O CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo é uma entidade civil sem fins lucrativos, fundado em 1928, que reúne empresas industriais e suas controladoras, e associações ligadas ao setor produtivo, bem como empresas que possuem por objeto atividades diretamente relacionadas aos interesses da Indústria. Com sede na capital, também está presente no interior do Estado de São Paulo, por meio de suas 42 Diretorias Regionais, Municipais e Distritais, formando uma sólida estrutura a serviço de cerca de 10 mil empre-sas associadas. Suas ações são baseadas na preservação dos interesses gerais da Indústria e de seus associados. Temas de interesse das classes produtoras são estudados, debatidos e levados às autoridades federal, estadual e municipais. Os associados têm à disposição um conjunto de serviços, bem como assessoria nas áreas jurídico-consultiva e técnica, econômica, comércio exterior, infraestrutura, tecnologia industrial, responsabilidade social, meio ambiente, crédito, e apoio em pesquisas, feiras, simpósios, rodadas de negócios, cursos, convênios e demais eventos promovidos pela entidade. www.ciesp.com.br
10 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 11
TECNOLOGIA
Impressão em 3D aplicada na manufatura Como conseguir uma extrema redução de tempo e custo, personalizando suas ferramentas de manufatura através da fabricação aditiva Por Joe Hiemenz
12 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
TECNOLOGIA
De acordo com a gerente de controle de qualidade da Thogus, Natalie Williams, é mais simples, rápido e barato fabricar seus próprios acessórios com a tecnologia FDM do que terceirizar a fabricação.
Quando os dispositivos foram cotados em 12 mil dólares, com um prazo de sete dias, a Thermal Dynamics optou por fabricá-los com FDM para economizar 10.000 e muitos dias.
A melhor equipe NASCAR, Joe Gibbs Racing, usa FDM para fabricar acessórios, sendo que alguns deles têm sido usados há mais de dois anos e isso reduziu o tempo de desenvolvimento e os custos em uma média de 70%.
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 13
TECNOLOGIA
Ao usar a fabricação aditiva para recriar uma garra com canais internos a vácuo, a empresa Digital Mechanics eliminou cinco mangueiras externas que dificultavam as operações.
Usando FDM, a BMW imprime peças e acessórios que não seriam possíveis de fabricar com os processos convencionais. A impressão em 3D permite que eles sejam mais fáceis de usar e mais funcionais.
14 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
TECNOLOGIA
Joe Hiemenz (info@stratasys.com) - Gerente de Assuntos e Relações Públicas da Stratasys, sendo uma de suas funções documentar e divulgar aplicações da manufatura aditiva.
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 15
MBE - MOVIMENTO BRASIL EFICIENTE
A importância da produtividade Como todo empresário sabe muito bem, produtividade é palavra chave para o crescimento. O aumento da produtividade do trabalho, afirma o ex-ministro Delfim Neto, apoiador do Movimento Brasil Eficiente (MBE), depende “fundamentalmente do aumento do capital físico (estradas, portos, energia, equipamentos produtivos, comunicação, tecnologia, etc.) posto à disposição de cada trabalhador que precisa ter qualificação adequada para operá-lo”. Basicamente depende de aumento de investimentos, que por sua vez depende do lucro das empresas e da renda disponível, que mantém uma correlação negativa com a elevação do peso dos tributos. O MBE conclui que cada ponto percentual a mais na carga tributária compromete meio ponto na taxa de Produtividade Total dos Fatores (PTF), assim reduzindo o PIB1 Potencial. No período 2002-2011 esta taxa caiu 4,59% no Brasil, contra um crescimento de 21,04% na Coreia do Sul, de 25,75% na Índia e de 35,21% na China. Relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que ao contrário da China, onde a produtividade do trabalho é elevada e cresce tanto na indústria como no setor de serviços (à taxa de 10% ao ano), no Brasil, na última década, ela caiu na indústria e estagnou no setor de serviços, gerando perda de competitividade da economia. O documento atribui o nosso problema ao alto custo da burocracia, dos impostos e do comércio internacional no país. Segundo a OCDE, quase 70% dos lucros vão para o pagamento de impostos, a mais alta taxa entre os emergentes e mesmo entre países desenvolvidos como Alemanha e EUA, nos quais fica abaixo de 50%. Se por um lado os investimentos no Brasil estão estagnados na casa dos 18% do PIB, a taxa de investimento da União vem caindo (excluindo o projeto Minha Casa Minha Vida) e se encontra em torno de 1%. Apesar do aumento dos impostos, que vem sendo destinado ao aumento nas despesas. Isso explica em grande parte porque o Brasil caiu mais três posições, para o 54º lugar, entre as 60 nações avaliadas no Índice de Competitividade 2014 do Institute for Management Development (IMD). Nos últimos quatro anos já perdemos 16 posições. As principais razões apontadas para o nosso fraco desempenho são: baixa produtividade, ineficiência do governo (58º lugar) com destaque para bu-
16 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
rocracia, alta carga tributária, legislação trabalhista e sistema regulatório defasados e corrupção. Recomendam que a redução do custo de se fazer negócios no Brasil deveria ser prioridade do governo. Para manter e ampliar as conquistas sociais. 1
PIB: sigla para Produto Interno Bruto e representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços produzidos em uma determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). O PIB é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia com o objetivo de mensurar a atividade econômica de uma região.
Carlos Rodolfo Schneider, empresário em Joinville, SC e coordenador do Movimento Brasil Eficiente - MBE. crs@brasileficiente.org.br
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 17
GESTÃO
A importância de planejar e gerenciar compras no e-commerce: O papel dos sistemas de gestão nessa questão SAMUEL GONSALES – samuel@millennium.com.br
A modernidade das relações comerciais direciona intensivamente para a negociação Eletrônica de bens. A incursão no mundo virtual tem suas armadilhas e requer preparo e conhecimento. É fundamental ter um bom sistema de gestão, que permita planejar e gerenciar a empresa, sob pena de um fracasso fulminante.
18 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
GESTテグ
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 19
GESTテグ
20 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
GESTテグ
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 21
GESTÃO
Samuel Gonsales - Analista de sistemas pela Universidade Paulista, especialista em Sistemas de Gestão Empresarial - ERP pela FIAP e tem MBA em Gestão de Negócios. Atua como gerente de produtos (BackOffice, e-commerce e e-ERP) na Millennium Network, professor universitário (IBTA, Faatesp, SENAC) e articulista de diversos portais e revistas. É especialista em sistemas de gestão empresarial e e-commerce com mais de 16 anos de experiência.
22 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
JuríDICA
Pagamento de quotas sociais com dividendos Os dividendos podem ser distribuídos de forma desproporcional à participação do sócio no capital social da sociedade, possibilitando o pagamento da compra e venda de quotas de participação. Por Thiago Luis Bernardes
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 23
JuríDICA
Thiago Luis Bernardes - Advogado, pós-graduado em Direito Empresarial, é militante na área do Direito Tributário, e atua no campo do Direito Empresarial com ênfase em Direito Societário. Contato: thiago@sh.adv.br
Schramm. Hofmann Advogados Associados Ltda. Maiores informações pelo e-mail (ahofmann@sh.adv.br) ou pelo fone 47 3027 2848
24 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
FICHA TÉCNICA
Glossário de termos TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIOS PALAVRA/TERMO
SIGNIFICADO
Absenteísmo Adicional Noturno
Acidente de Trabalho Auxílio-Doença Auxílio-Doença Acidentário Auxílio-Acidente Acordo Coletivo de Trabalho
Adicional de Insalubridade Adicional de Periculosidade
Anuênio / Quinquênio Autônomo Aviso Prévio
Parte integrante da revista Ferramental - Nº 57 - Janeiro/Fevereiro 2015
CAGED
Carência CAT
CLT CND
CPD-EN Contrato de Trabalho
CTPS
DER DSR / RSR
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 25
FICHA TÉCNICA
Glossário de termos TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIOS PALAVRA/TERMO
SIGNIFICADO
Demissão
Dias perdidos
Discriminação Doença ocupacional E-learning Empowerment EPI Escalas/Turnos de revezamento
Estabilidade provisória FAP
FAT
Férias Coletivas
FGTS
GFIP
GIIL-RAT/SAT
GPS
Gratificação Natalina
Holística Housekeeping INSS-Contribuição
26 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
Parte integrante da revista Ferramental - Nº 57 - Janeiro/Fevereiro 2015
FNDE - Salário-Educação
FICHA TÉCNICA
Glossário de termos TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIOS PALAVRA/TERMO
SIGNIFICADO
IRRF/PF
Isonomia
Job rotation Kaizen Licença Maternidade
Licença Paternidade LOAS
Mentoring Mnemônica Multa Rescisória
Networking
NFLD
Parte integrante da revista Ferramental - Nº 57 - Janeiro/Fevereiro 2015
OGMO
Ombudsman On the job Outplacement PCMSO
Período de Graça
PIS-PASEP
Política de portas abertas PPP
PPRA
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 27
FICHA TÉCNICA
Glossário de termos TRABALHISTAS e PREVIDENCIÁRIOS PALAVRA/TERMO
SIGNIFICADO
Qualidade de Segurado
RAIS
RIR RPS
RSIMPLES RT
Salário Família
Segurado
Seguro Desemprego
SIMPLES NACIONAL
Staff Stock options Taxa de lesão Team building Terceirização
TQC TQM Turnover/Índice de rotatividade VT
Workaholic Fonte: Revista Ferramental, Deolindo Zocateli e outros, e Guia Trabalhista (www.guiatrabalhista.com.br) Observação: Considerando a dinâmica das legislações (trabalhista e previdenciária) poderá haver definições diferentes para termos equivalentes, principalmente em relação aos acordos e convenções coletivas de trabalho.
28 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
Parte integrante da revista Ferramental - Nº 57 - Janeiro/Fevereiro 2015
SST
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 29
CAPA
Fomentando o desenvolvimento
Por Marcela Mayrinck Fotos Divulgação
De abrangência internacional, a Ferramental comemora seu décimo aniversário. Saiba um pouco mais sobre seu fundador, a história e projetos promissores da publicação
30 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
CAPA
“Gosto de ser dinâmico e flexível, pois acredito que devemos sempre pensar em mudar”
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 31
CAPA
“Estamos no mundo com uma missão, que pode ser boa ou ruim. Poder contribuir para a evolução do próximo é uma das ações mais nobres que existe”
32 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
Perfil do ferramenteiro Para ser considerado totalmente apto e atuar como ferramenteiro, o indivíduo necessita, além da formação, de bastante experiência, conforme explica Christian: “Não se trata de uma tarefa repetitiva, pois cada molde é diferente, por isso leva tempo para que o profissional atravesse todas as fases”. Portanto, a maturidade é um ponto positivo, bem como ser criativo, caprichoso e, o mais importante, ter senso crítico para distinguir o certo do incerto. Por esse motivo, muitos ferramenteiros são autônomos, independentes e administram seus horários, de forma a priorizar o cliente.
CAPA
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 33
GESTÃO
O pilar da sustentabilidade para as ferramentarias O capital social e a disposição das empresas para a adoção de ações voltadas à sustentabilidade: Estudo em um cluster de ferramentaria. Por Rodrigo Moreira Casagrande, Mohamed Amal e Marialva Tomio
34 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
GESTテグ
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 35
GESTテグ
36 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 37
GESTテグ
38 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
GESTテグ
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 39
GESTテグ
www.sldinfo.com
40 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
GESTテグ
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 41
GESTÃO
rar em ações de responsabilidade social no desenvolvimento local. Redes. Santa Cruz do Sul. V 15, n 2, p 172-190. Maio/Ago 2010. REFERÊNCIAS [1] Storper, M.; The resurgence of regional economies, ten years later: the region as a nexus of untraded interdependencies. European Urban and Regional Studies. V 2, n 3, p 191-221. 1997. [2] Amin, A.; Thrift, N.; Institutional issues for the European regions: from markets and plans to socioeconomics and powers of association. Economy and Society. V 24, n 1, p 41-66. 1995. [3] Bagnasco, A.; Trust and social capital. In: Nash, K.; Scott, A. (eds.); Blackwell Companion to Political Sociology. Oxford: Blackwell. 1999. [4] Evans, M.; Syrett, S.; Generating social capital? The social economy and local economic development. European Urban and Regional Studies. V 14, n 5. 2007. [5] Grootaert, C.; Social capital: the missing link? Expanding the Measure of Wealth: Indicators of Environmentally Sustainable Development. Washington, DC: The World Bank. 197. [6] Elkington, J.; Sustentabilidade, canibais com garfo e faca. São Paulo: M. Books do Brasil, 2012. [7] Hanifan, L. J.; The rural school community centre. Annuals of the American Academy of Political and Social Science. N 67, p 130-138. 1916. [8] Daniel, B.; Schwier, R. A.; McCalla, G.; Social capital in virtual learning communities and distributed communities of practice. Canadian Journal of Learning and Technology. V 29, n 3. 2003. [9] Bourdieu, P.; Le capital social: notes provisoires. Actes de la Recherche en Sciences Sociales. N 31, p 2-3. 1980. [10] Coleman, J.; Foundations of social theory. Cambridge: Harvard University Press. 1990. [11] Trigilia, C.; Social capital and local development. European Journal of Social Theory. V 4, n 4. 2001.
[14] Cooke, P; Morgan, K.; The associational economy. Oxford: Oxford University Press. 1998. [15] Elkington, J.; Triple bottom-line reporting: looking for balance. Australian: CPA. 1999. [16] Sachs, I.; Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. [17] Sachs, I.; Lopes, C; Dowbor, L.; Crises e oportunidades em tempos de mudança: documento referência para as atividades do Núcleo Crises e Oportunidades - Fórum Social Mundial Temático, Bahia, Janeiro 2010. Disponível em: http://dowbor.org/09fsmt7portugu espositionpaperldfinal.doc [18] Capra, F.; As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix. 2005. [19] Salamon, L. M.; Anheier, H. K.; List, R.; Toepler, S.; Sokolowski, S; Associates; Global civil society: dimensions of nonprofit sector. Baltimore: The Johns Hopkins Center for Civil Society Studies. 1999. [20] Triviños, A. N. S.; Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo, Atlas. 175 p. 1987. [21] Alves, E. C.; Aquino, M. A.; A pesquisa qualitativa: origens, desenvolvimento e utilização nas dissertações do PPGCI/UFPB - 2008 a 2012. Revista de Informação & Sociedade, V 22, p 79100. Edição Especial. 2012. [22] Martins, G. A.; Theóphilo, C. R.; Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. 2ª edição. São Paulo: Atlas. 2009. [23] Ikeda, A. A.; Puschel, J.; Pelissaro, R. C.; Validade e confiabilidade na pesquisa etnográfica aplicada em empresas. Revista ADM. MADE, V 12, n 1, p 41-60. Janeiro/Abril 2008.
[12] Abdalla, M.; O princípio da cooperação: em busca de uma nova racionalidade. 2ª edição. São Paulo: Paullus. 2004.
[24] Bergman, E. M.; Feser, E. J.; Industrial, regional or spatial clustering? OECD Workshop Position Paper on Cluster Analyses and Cluster-based Policies (Amsterdam, 10-11.10.97). Paris: OECD Industrial Cluster Focus Group. 1997.
[13] Dreher, M. T.; Uhrich, D. R.; Confiança interparceiros e disposição para coope-
[25] Fukuyama, F.; Social capital, civil society and development. Third World
42 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
GESTÃO
Rodrigo Moreira Casagrande (rodrigo.casagrande@fgv.br) - Graduado em Ciências Econômicas pela Unisinos, Mestre em Administração de Empresas pela FURB - Fundação Universitária da Região de Blumenau, MBA em Gestão Empresarial pela FGV - Fundação Getúlio Vargas e pós-graduação em Economia Empresarial pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Doutorando em Administração na FURB. Bolsista da CAPES, recentemente realizou estágio na Université de Montréal. Leciona a disciplina de Liderança na pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas e a disciplina de Liderança e Comportamento Organizacional no MBA da IMED. http://lattes.cnpq.br/9654175676754163 Mohamed Amal (amal@furb.br) - Doutor em Engenharia de Produção pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (2005). Possui Graduação em Ciências Econômicas e Mestrado em Desenvolvimento Econômico pela Université Hassan II de Casablanca (1985), Mestrado em Economia pela UFSC (2000). É professor do quadro da FURB - Fundação Universidade Regional de Blumenau, no Departamento de Economia e no programa de Pós-Graduação em Administração. Leciona disciplinas de economia internacional e negócios internacionais. Professor visitante na Universidade de Halmstad (Suécia) e pesquisa no Center for European Integration Studies da Universidade de Bonn (Alemanha). http://lattes.cnpq.br/0232196983189263 Marialva Tomio (marialva@furb.br) - Pós-doutorado em Administração pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Doutora em Engenharia de Produção pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, Mestre em Turismo e Hotelaria pela UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí, Especialista em Ensino Superior e Planejamento pela FURB - Universidade Regional de Blumenau e Graduada em Administração na FURB. Professora Pesquisadora do quadro da FURB atuando na Graduação e na Pós-graduação (stricto sensu) Mestrado em Administração e Doutorado em Ciências Contábeis e Administração. Áreas de ensino, pesquisa e extensão: Administração e Turismo, nas linhas de Sustentabilidade, Gestão Social, Governança e Organizações. É membro da gestão (vice-secretária) da ONG Associação Catarinense de Proteção a Natureza (ACAPRENA) e membro do Comitê de Ética de Pesquisas em Seres Humanos. Professora Parceira da Université de Montreal - UdeM de Quebec, Canadá. http://lattes.cnpq.br/7632895610689620
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 43
44 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
DICAS DO CONTADOR
PADRÕES INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE Caro leitor, iniciamos 2015 com maiores exigências do fisco nas informações contábeis de vossa empresa. Durante o ano de 2014 fizemos algumas chamadas destas adaptações aqui na Ferramental, oportunizando que o empresário ferramenteiro e de áreas afins procurasse suas soluções, fossem elas em software, contratação de pessoas, melhor acompanhamento de profissionais contábeis, e atenção necessária para os números gerados pela contabilidade. Temos de nos atentar à lei publicada, pois ela entra em vigor a partir de janeiro de 2015 para as normas RTT Regime Tributário de Transição e bases para cálculo do Imposto de Renda e Contribuição Social das pessoas jurídicas. Boa leitura, e que tenham um ótimo Ano Novo. Sucesso!
aé
Agor
LEI
Lei 12.973/14 Conversão da MP 627
A nova Lei Entra em vigor em janeiro de 2015 a Lei 12.973/2014, que pretende aperfeiçoar a contabilidade das empresas ao trazer profundas mudanças na legislação da área. Foram modificadas as leis relativas aos principais tributos, além de revogar o Regime Tributário de Transição (RTT) e dispor sobre a tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente de participação em lucros auferidos no exterior por controladas e coligadas. A Lei representa um marco na relação contabilidade x fisco, pois regulamenta a apuração das bases de cálculo do Imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), à Contribuição para o PIS/Pasep1 e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). As empresas podem optar pela nova lei agora, mas, a partir do ano que vem será obrigatório. Contudo, a empresa que marcar esta opção deverá calcular seu lucro líquido, seus juros sobre capital próprio e seu resultado de equivalência patrimonial por meio da contabilidade vigente até o final de 2007. Com isso, a empresa praticamente se obriga a pro-
duzir duas contabilidades em 2015: uma contábil e outra fiscal, utilizando as regras vigentes em dezembro de 2007. Se, contudo, fizer a opção por aplicar a lei já em 2015, a empresa fica livre dessas confusões, mas teria que produzir ajustes em sua escrituração contábil de forma retroativa, o que seria muito arriscado e complexo. No mais, a lei traz regulamentações importantes para a classe contábil, dentre as quais se ressalta: ! Regulamenta que a despesa de arrendamento mercantil financeiro será aceita para fins fiscais por conta do pagamento, não permitindo a dedução das despesas de depreciação e de juros, que serão reconhecidas na contabilidade. Serão três ajustes na parte A do e-LALUR2 (ECF - Escrituração Contábil Fiscal): adição da depreciação, adição da despesa financeira e exclusão dos pagamentos. Os três devem ser levados em conjunto para a parte B, pois integram o mesmo tipo de ajuste; ! Torna dedutíveis pagamentos de bens com prazo de vida útil acima de um ano ou então com valor residual maior que R$ 1.200; ! Manda adicionar as despesas pré-operacionais ou préindustriais, determinando sua exclusão em cinco anos, pelo percentual de 20% ao ano; ! Regulamenta o tratamento fiscal dos ágios e deságios, criando a obrigatoriedade da avaliação de ativos e passivos a valor justo na compra de participações. Com isso, toda e qualquer aquisição será distribuída por três itens: 1º. Valor do investimento, com base no PL (Patrimônio Líquido) da investida; 2º. Valor do ágio (mais valia) ou deságio (menos valia), com base no PL da investida, avaliado individualmente a valor justo ; 1 PIS/PASEP: O Programa de Integração Social é uma contribuição social de natureza tributária, devida pelas pessoas jurídicas, com objetivo de financiar o pagamento do seguro-desemprego e do abono para os trabalhadores que ganham até dois salários mínimos. O PIS foi criado pela Lei Complementar 07/70 para beneficiar os empregados da iniciativa privada, enquanto o PASEP foi criado pela Lei Complementar 08/70 para beneficiar os servidores públicos. Foi instituído com a justificativa de promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das empresas. Na prática consiste em um programa de transferência de renda, possibilitando melhor distribuição de renda nacional. 2 Lalur: Livro de Apuração do Lucro Real. É um livro fiscal, sendo obrigatório somente para as empresas tributadas pelo imposto de renda na modalidade Lucro Real, conforme previsão contida no Regulamento do Imposto de Renda. Sua função é ajustar os demonstrativos contábeis à declaração do imposto de renda com adições e exclusões ao lucro líquido do período-base, apurando-se a base de cálculo do imposto de renda devido e controle de valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos-base futuros e que não constem da escrituração comercial. Este Livro contém duas partes: PARTE "A" onde irão discriminados os ajustes, por data, ao Lucro Real, como despesas indedutíveis, valores excluídos, e a respectiva demonstração do lucro real. PARTE "B" - inclui os valores que afetarão o Lucro Real de períodos-base futuros, como, por exemplo, prejuízos a compensar, depreciação acelerada incentivada, lucro inflacionário acumulado até 31.12.1995, etc.
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 45
DICAS DO CONTADOR
Grupo Abra Maiores informações pelo e-mail (abra@grupoabra.com) ou pelo fone 47 3028 2180
46 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 47
GENTE & GESTÃO
Como construir uma empresa voltada para a excelência do serviço Fidelizar clientes é uma das formas mais eficazes e inteligentes de fazer uma empresa crescer, se tornar singular, manter ótimas equipes e dar lucro Por Paulo César Silveira (falecom@paulosilveira.com.br)
48 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
GENTE & GESTテグ
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 49
GENTE & GESTÃO
Se você tiver algum comentário, sugestão ou dúvida entre em contato pelo e-mail falecom@paulosilveira.com.br e no campo“Assunto” coloque Revista Ferramental. Paulo César Silveira – Conferencista com mais de 1.800 palestras em sua carreira em 18 anos de profissão. Consultor, empreendedor e articulista com mais de 600 artigos editados. Mentor e líder do Projeto Liderança Made in Brazil. Autor de 20 livros, destacando-se os best-sellers: A Lógica da Venda e Atitude - A Virtude dos Vencedores. Sendo ainda um dos autores da Coleção Guia Prático da Revista PEGN e também dos livros Ser+ em Vendas, Ser+ com T&D e Ser+ com Palestrantes Campeões em parceria com a Revista Ser Mais. Seu trabalho corporativo se baseia no treinamento mundial de vendas mais agressivo do mundo: Buyer Focused Selling e nos principais métodos de compras mundiais, principalmente as metodologias BATNA, PAC e no método de liderança TGE. Professor convidado da FGV/SP, FIA FEA/USP e UFRGS. Palestrante indicado pela FACISC, ADVB e FIESP nas áreas de vendas consultivas, vendas técnicas, negociação e comunicação com base em liderança. Site www.paulosilveira.com.br
50 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 51
ENFOQUE
O torquímetro com relógio e ponteiro de arraste da Gedore do Brasil é disponível em dezesseis modelos cobrindo a faixa de 0,8 a 40 N.m. Tem encaixe duplo com catraca permitindo que o torque seja medido tanto no sentido horário quanto no sentido anti-horário. É fornecido com quadrado (cabeça) de 1/4” ou 3/8”, dependendo dos limites do torque. Tem proteção contra sobrecarga. O sinal audiovisual é opcional e alerta o operador quando o torque desejado é atingido. O torquímetro é fornecido em estojo.
Gedore do Brasil 51 3589-9200 www.gedore.com.br
A Pars atua desde 1981 na distribuição de software e hardware, com foco no desenvolvimento de parcerias sólidas e duradouras com os clientes e fornecedores. Os valores estão refletidos diretamente nos resultados obtidos ao longo de mais de três décadas de sucesso e a vocação é a eficiência e a paixão pela criatividade. Oferece excelência em serviço, programas de suporte e ferramentas necessárias para tornar os parceiros qualificados, atualizados e competitivos. Como compromissos adota: concentrar esforços
no sucesso dos clientes; trabalhar em equipe para atender às necessidades de parceiros e fornecedores; criar um ambiente de trabalho agradável para nossos colaboradores; conduzir nossas atividades com responsabilidade e ética. Desde março de 2012 faz parte do grupo Sonda, a maior companhia latino-americana de distribuição, soluções e serviços de tecnologia da informação - TI. Pars 11 3589-9200 www.gedore.com.br
A Tecnoserv, tradicional fabricante nacional de soluções para moldes, fornece linha de porta-moldes com alta qualidade e com as seguintes características técnicas: furos para alojamento de buchas e colunas de guia com as mesmas dimensões de coordenadas (inexistência de furo deslocado); bloqueio da inversão de placas na hora da montagem realizado pela diferença de 2 mm no encaixe de uma das colunas na sua respectiva bucha de guia; maior possibilidade de montagem; podem ser fornecidos com ou sem abas; menor prazo de entrega; estrutura do porta-molde pode ser fornecida nos seguintes aços - SAE1045 (1.1730), P-20 e E-420.
Cone da árvore Faixa de velocidades Avanço rápido (eixos X/Y/Z) Curso eixo X Curso eixo Y Curso eixo Z Superfície da mesa Número de ferramentas Motor principal CA (regime S6 40% - 10 min.)
ISO 40 12.000 rpm 36 m/min 620 mm 520 mm 460 mm Ø650/Ø 500 mm 32 24 CV/ 18 kW
Romi 19 3455-9000 www.romi.com.br Tecnoserv 11 4057-3977 www.tecnoserv-moldes.com.br
O DCM 620-5X é um avançado centro de usinagem vertical de 5 eixos projetado para usinagem de peças de geometrias complexas com altas velo52 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
cidades e fabricado pela brasileira Romi. Com configuração de 5 eixos, pode-se realizar a usinagem de peças complexas em uma única preparação (setup), reduzindo acentuadamente o tempo de usinagem, com eficiência, precisão e produtividade. A mesa NC rotativa (eixo C) e inclinada (eixo B) oferece alta rigidez. É equipada com encoders angulares, assegurando precisão na usinagem simultânea dos 5 eixos com posicionamento angular milesimal, obtendo-se peças de alta complexidade muito precisas. Os eixos B e C têm as seguintes características: ângulo de inclinação do eixo B entre -50º e +110º; ângulo de rotação do eixo C de 360º; eixos B e C acionados por motores independentes; peso máximo admissível na mesa, nos eixos B e C, de 300 kg e; rotação dos eixos B e C de 25 rpm. Demais características técnicas do equipamento:
A Dormer lançou a nova broca inteiriça de metal duro para aplicações até 8xD. Adequada para usinar vários materiais incluindo aços, aços inoxidáveis, ferros fundidos, cobre e alumínio, a R459 foi especificamente desenvolvida para superar os problemas geralmente associadosà usinagem de fu-
ENFOQUE
ros profundos. A broca também ampliou a gama MP-X existente, que já consiste em brocas inteiriças de metal duro de 3xD e 5xD para diversos materiais. Um recurso importante da nova broca é a sua geometria CTW (Continuously Thinned Web) que aumenta o volume do canal e a resistência da seção transversal. Um desenho de canto externo especial fornece proteção extra contra o desgaste e o lascamento, particularmente em condições extremas, como aplicações de furação cruzada, enquanto o ângulo de 140° da ponta especialmente projetada facilita a centralização e reduz as necessidades de avanço. A R459 também apresenta uma preparação consistente da aresta que protege contra o lascamento e a escamação. Além disso, os furos de refrigeração interna possibilitam a refrigeração e a remoção de cavacos eficientes, minimizando o tempo parado da máquina. A R459 está disponível em diâmetros de 3 mm – 16 mm, incluindo incrementos de 0,1 a 1 mm e apresenta uma cobertura de nitreto de titânio e alumínio (TiAlN). Incluída no novo catálogo 2015 da fabricante, a broca 8xD está disponível para compra a partir de 1º de janeiro de 2015.
dividido em duas partes: mecânica e pneumática. Para a manutenção do atuador pneumático, basta desmontar os dois parafusos transversais, que prendem o atuador à parte mecânica, para fazer a troca das guarnições do embolo e dos cabeçotes, sendo que a haste do cilindro permanece fixa à parte mecânica do grampo. O grampo pneumático possui como diferenciais: guia de deslizamento reforçada com tratamento superficial que garante menor atrito e vida útil elevada; sistema de regulagem do ângulo integrado ao cilindro, não sendo necessário o reset eletrônico do sensor. O sensor indutivo apresenta conector M12x1 com 4 pinos, articulação do conector de 0º a 90º, LED vermelho indica posição 0º, LED amarelo indica posição de abertura do grampo, que com a regulagem pode variar de 25º a 135º. O cilindro é composto por cabeçotes em alumínio, camisa em alumínio anodizado, êmbolo em alumínio, haste em aço SAE 1045 cromado e retificado, vedação em NBR e bucha guia de aço com revestimento de bronze e PTFE. A parte mecânica do grampo é composta por: carcaças fabricadas em alumínio com tratamento superficial de níquel alto fósforo, componentes internos construídos em aço com o mesmo tratamento superficial, que proporciona boa resistência ao desgaste, sendo a bucha de deslizamento em bronze. Os braços, que formam o grampo completo, são compostos de aço com tratamento superficial de oxidação. Pressão mínima de trabalho 6 bar e máxima de 8 bar.
Dormer 11 5660-3030 www.dormertools.com
O Grampo Pneumático Ø63 mm e Ø40 mm, com ângulo de abertura regulável, é fabricado pela Metal Work. Este equipamento é utilizado, principalmente, na indústria automobilística e também em seus parceiros. A série do Grampo Pneumático é prática, econômica e de fácil aplicação. Ele é
Metalwork 51 3590-7100 www.metalwork.com.br
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 53
ENFOQUE
A Stratasys, fabricante de equipamentos para manufatura aditiva, está comercializando a impressora 3D Objet260 Connex, capaz de imprimir vários materiais em um formato compacto e adequado para escritórios. A impressora traz 120 opções de materiais diferentes que possibilitam a simulação da aparência, sensação e funcionamento do produto a ser impresso. As impressoras 3D Objet Connex são capazes de imprimir até 14 propriedades de materiais diferentes em uma única peça – permitindo transformar rapidamente as ideias mais criativas em realidade. Baseada na tecnologia de impressão 3D PolyJet, o equipamento é ideal para designers e engenheiros que buscam destacar de forma efetiva os vários componentes materiais existentes em produtos complexos ou montados. Ela combina a excepcional precisão de camada de impressão de alta resolução com 16 mícrons e impressão de múltiplos materiais a um tamanho de bandeja de 260 x 260 x 200 mm – pequena o suficiente para caber em qualquer canto do escritório. O sistema é pequeno e silencioso e usa materiais fáceis de inserir que são fornecidos em cartuchos totalmente selados. De uma inigualável gama de mais de 120 materiais, incluindo mais de 100 Digital Materials criados à medida que o modelo é impresso. A Objet260 Connex permite simular propriedades mecânicas e físicas diferentes que variam de borracha a rigidez, opacidade à transparência e plásticos padrão a tipo ABS. Os materiais básicos incluem:
Os materiais digitais compostos incluem: Digital ABS - Simula plásticos de engenharia de categoria ABS ao combinar resistência a temperaturas elevadas com alta rigidez (RGD5160DM fabricado a partir dos materiais RGD515 e RGD535); Material alta temperatura - Para testes funcionais avançados, fluxo de água e ar quente, aplicações estáticas e modelagem para exibições; Matizes e padrões transparentes; Matizes opacos rígidos; Materiais tipo borracha com valores de Shore diferentes; Polipropileno com resistência térmica aprimorada.
Stratasys 11 2626-9229 www.stratasys.com
Material transparente Para testes de encaixe e forma de – VeroClear peças transparentes detalhadas e simulação de termoplásticos transparentes, como o PMMA. Material tipo borracha – família Tango
Adequada a diversas aplicações que necessitam de superfícies macias ou antiderrapantes.
Material transparente Para simulação de plásticos padrão – RGD720 que necessitam de estabilidade dimensional e superfícies suaves. Material opacos Em várias cores, incluindo branco, rígidos – família Vero cinza, azul e preto. Material tipo polipropileno – D DurusWhite
Para aplicações de encaixe justo.
54 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
O Transpalete Manual com módulo de pesagem TM Balança TM2000, fabricado pela Paletrans e comercializado pela Alphaquip, é um equipamento que reúne duas funções em um só produto. Além da função de transporte de cargas paletizadas, faz também a pesagem da carga. Com capacidade de carga de duas toneladas, o Transpalete utiliza 4 células eletrônicas para aferir o peso da carga acondicionada sobre o seu garfo. Com isso, o trabalho de conferência no recebimento e despacho de mercadorias é otimizado. Utilizando o TM Balança o operador pode receber
uma carga paletizada e conferir se o seu peso está correto e, com o mesmo equipamento, transportar essa carga até o seu destino. O módulo de pesagem tem a certificação do INMETRO e apresenta visor digital de 5 dígitos, com divisão de meio quilo. Os botões do display são de simples toque e tem as funções Lotação, Tara, Zero e Impressão. O módulo funciona com bateria doze volts interna garantindo autonomia de até cinquenta horas. O sistema de balança ainda conta com saída de dados através de opcionais como impressora, etiquetadora e display remoto com interface paralela e serial padrão, via cabo ou RF. É fornecido com rodas em poliuretano e pode ser montado com roda de carga simples, com uma roda em cada extremidade do garfo, ou tandem, também conhecido como trucado, com duas rodas em cada extremidade. O TM-2000 tem a largura externa do garfo com 700 mm. Além destas características técnicas, o equipamento tem outras como: equipamento totalmente nacional; maior rede de assistência técnica do Brasil e; peças de reposição com custo baixíssimo e com ampla disponibilidade. A posição do operador é de pé, andando. É fabricado em aço carbono e tem garantia de 6 meses. Capacidade de carga de 2.000 kg com capacidade de elevação máxima de 185 mm.
Alphaquip 11 4163-3322 www.alphaquip.com.br
AGENDA Feira/Exposição
Congresso/Seminário/Workshop
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 55
AGENDA
Cursos Consultar
56 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
LIVROS
SUSTENTABILIDADE & PRODUÇÃO: Teoria e prática para uma gestão sustentável João Amato Neto, org., Fernando Cesar Almada Santos
Esta obra tem olhar voltado para o desenho de estratégias baseadas na sustentabilidade como vantagem competitiva do presente e do futuro, que requer inovação em produtos, processos e formas de se conceber a produção, a distribuição e o consumo. Nela consolidam-se contribuições de seriedade acadêmica, aplicabilidade pragmática e atualidade indiscutível sobre a gestão da sustentabilidade nas organizações produtivas de bens e serviços. Seus autores, na maioria professores e pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), correlacionam as atuais demandas por sustentabilidade empresarial e responsabilidade social corporativa à temas dos mais relevantes para a administração contemporânea: do empreendedorismo à gestão do conhecimento, da ergonomia à educação, da gestão da cadeia de fornecedores ou suprimentos à gestão com pessoas, do direito e da ética ambiental às estratégias de desenvolvimento local e cooperação produtiva. Esse panorama interdisciplinar, sintonizado com os mais recentes desenvolvimentos da pesquisa em economia, gestão e engenharia de produção - além de outros campos da ciência - não deixa de fora a abordagem de conceitos e aplicações dos mais relevantes, como produção mais limpa, mercados verdes, ecoeficiência, logística reversa, sistemas de indicadores e boas práticas socioambientais, entre muitos outros. 272 páginas. 1ª edição. 2011. ISBN 978-85-22467-55-6. www.editoraatlas.com.br
CAUSANDO BOAS IMPRESSÕES Luiz Emanuel Simette de Mello Campos
O livro é a materialização do blog http://impresso3d.blogspot.com de 2012. Todos os posts, matérias e definições do que é prototipagem rápida, tecnologias disponíveis no mercado e como elas funcionam, com seus prós e contras e muitos cases e histórias de humor. Um drops do livro Prototipagem Rápida, para quem deseja adquiri-lo, ou um pacote de expansão, para usar os termos de hoje em dia, para aqueles que já o possuem, atualizando informações e enriquecendo com cases e mais cases de utilização desta fantástica tecnologia. As informações ainda estarão disponíveis no blog, mas é perfeito para a leitura casual, no metrô e no ônibus. Disponível também na versão digital. Tem 29 páginas. 2012. www.clubedeautores.com.br
COMENTÁRIOS À LEI Nº 12.973/2014 - Conversão da MP Nº 627/2013 Oscar Reis de Azevedo
Com a conversão da MP 627/2013 na Lei 12.973/2014, a legislação tributária precisa se adequar a legislação da contabilidade internacional/societária e, assim, estabelecer os ajustes que devem ser efetuados em livro fiscal para a apuração da base cálculo do IRPJ e da CSLL e, consequentemente, extinguindo o RTT - Regime Tributário Transitório. Esta norma altera substancialmente a forma de tributação dos lucros obtidos por empresas brasileiras no exterior, objetivando resolver alguns impasses judiciais provocados pela tributação dos lucros das empresas controladas ou coligadas no exterior. Disponível também na versão digital. Tem 352 páginas. 1ª edição. 2014. ISBN 978-85-37921-59-3. www.iobstore.com.br
MUDANÇA - Uma crônica sobre transformação e logística lean Rogério Gacia Bañolas
O autor usa a ficção para tratar de dois temas de interesse crescente: mudança organizacional e logística lean. Será, provavelmente, o primeiro livro a se dedicar aos fundamentos da logística lean, suportado por uma conceituação sólida, internamente coerente e escrito em português. A linguagem utilizada é simples, evitando ao máximo jargões técnicos, e faz uma ligação clara entre os elementos fundamentais do sistema lean. O tema central do livro é a mudança, um processo instável que preocupa todas as empresas. Essa instabilidade acontece na família do protagonista e nos processos da empresa, contaminando todo o sistema em que ele está inserido. O texto também aborda requisitos técnicos como sequência correta de implantação, visão exata das perdas na logística, diferença entre produção e logística, e abordagem adequada para a logística lean. Disponível também na versão digital. Tem 300 páginas. 2013. ISBN 978-85-65837-86-6. www.grupoa.com.br
All x..................................................11
Formparts .................................2ª capa
SENAI...............................................47
Ampco Metal .....................................6
GTF Ferramentaria............................32
Scopum ...........................................29
Brehauser.........................................53
Incoe .................................................9
Sodick/Japax ....................................53
B. Grob .....................................4ª capa
Intermach 2015................................44
Tecnoserv.........................................22
Casa do Ferramenteiro........................8
Moldtool..........................................43
Top Line ...........................................37
CIMM ................................................6
Plastech 2015...................................51
Will ....................................................5
Forest Tools ......................................17
Prosyst ......................................3ª capa
REVISTA FERRAMENTAL | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | 57
Divulgação
OPINIÃO
Paulo Sérgio Furlan Braga Presidente da CSFM/ABIMAQ csfm@abimaq.org.br
Determinação e suor!
Estamos entusiasmados com a continuidade do trabalho que o Alexandre Fix nos deixou como herança e temos o desafio de continuar colaborando com a Câmara Setorial de Ferramentarias e Modelações – CSFM e com a Presidência e Diretoria da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – ABIMAQ. A sinergia do trabalho que fizemos nos últimos anos com a Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais – ABINFER e com o APL de Ferramentaria do Grande ABCD, nos trouxeram um cenário mais animador para o setor de ferramentaria. Muito ainda se tem a fazer e aprender em termos de política industrial. O cenário econômico não é dos melhores. Apesar de uma boa parcela das ferramentarias estar com pedidos que vão de julho a dezembro de 2015, é necessário que o ambiente fabril e as condições de produção sejam consolidados e fortalecidos para que a continuidade dos pedidos seja mantida e, quiçá, ampliada. Temos que buscar mais resultados e encomendas junto às montadoras e sistemistas que, pasmem, me surpreenderam positivamente em 2014 com o volume de pedidos. É imperativo abrir um diálogo produtivo para termos mais atratividade das montadoras locais instaladas e as em fase de implantação no País. Este se torna um dos focos da Câmara, com a intenção que temos de articular e realizar eventos que agreguem a cadeia de fabricantes de ferramentais no intuito de discutir e definir modelos e propostas de atuação conjunta. Nós da CSFM, apoiados pelo Conselho Automotivo e pela Presidência da ABIMAQ, continuaremos expres-
58 | JANEIRO/FEVEREIRO 2015 | REVISTA FERRAMENTAL
sando nossa preocupação em expandir o parque de ferramentarias no país, atraindo investimentos no setor e melhorando nossa competitividade produtiva e laboral, apresentando propostas e cobrando do governo federal a adoção de medidas que façam o Brasil ser mais competitivo nesse setor. A diretoria eleita para dar continuidade a esses desafios está convicta que o empenho de cada será o fiel da balança para continuarmos a dar robustez ao Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores – Inovar Auto. Também há que se destacar os diversos outros setores, tão importantes quanto o automotivo, que demandam ferramentarias. A construção civil, a indústria eletroeletrônica, de linha branca e marrom, de embalagens, o setor vidreiro, de borracha, aeroespacial, alimentício, medicinal, farmacêutico, cosmético, cerâmica, ... entre outros. Precisamos motivar mais empresários a fazerem parte das entidades que representam o setor nacional de ferramentarias. Isso determina a representatividade. E este é mais um dos nossos objetivos na CSFM. Temos o entrave financeiro que é um custo invisível que prejudica demais o setor e tornou-se um grande desafio em 2015. Mas como cita nosso Presidente Carlos Pastoriza, vamos juntos, diretoria, associados e colaboradores, continuar a nossa cruzada em defesa da indústria de máquinas e equipamentos! Determinação é nosso ponto forte!