Revista Ferramental Edição 59

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n 59 | Maio.Junho 2015

PIRATARIA DE SOFTWARE NÃO ENTRE NESSA FURADA INOVAÇÃO O VERDADEIRO MODELO DE NEGÓCIOS

JURIDICAS ENTENDA A LEI ANTICORRUPÇÃO

TECNOLOGIA FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO




editorial

TABLE ... OR ... MENU? Estamos felizes e orgulhosos com a repercussão da nova Ferramental. A guinada radical foi uma forma alegre e profissional de comemorar uma década de serviços prestados a esse segmento tão importante e vital ao desenvolvimento industrial do Brasil. Queremos contribuir ainda mais com o sucesso e consolidação das ferramentarias para que o setor a nja as metas traçadas pela Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais (ABINFER), uma das quais prevê que o País esteja posicionado entre os três maiores fabricantes de ferramentais do mundo. Com este obje vo, estamos nos esmerando ainda mais na estruturação do nosso veículo. Além da diagramação leve e moderna, seções inéditas, abordagem obje va e conteúdo mul disciplinar. Adentramos com maior ênfase no mundo digital. Desde abril estamos com a nova página eletrônica no ar (www.revistaferramental.com.br), em formato dinâmico e atraente. O projeto obje va um verdadeiro portal de informações e relacionamento para a cadeia de fabricantes de ferramentais, o qual trará bene cios imensuráveis a todos os usuários, sejam eles brasileiros ou de outros países. Os números do primeiro mês de operação nos enchem de sa sfação pela qualidade dos acessos, que refle ram: 667 acessos; 1.387 visualizações de páginas e 73,3% de novos visitantes. Mas ficamos ainda mais animados com a penetração internacional, certamente despertada pela curiosidade mundial sobre o desempenho do Brasil. Foram 78,8% de acessos por brasileiros e o restante canalizados de Estados Unidos da América (10%), Japão, China e Itália (2% cada), Alemanha (1,5%), Rússia (1,3%) e Inglaterra e Portugal (1,2% cada). Uma grata surpresa. Esperamos a sua visita. Grada vamente estamos inserindo os números publicados da Ferramental impressa, de modo que o leitor tenha, em curto espaço de tempo, acesso às ricas informações divulgadas ao longo de dez anos. Estamos certos de podermos contribuir fortemente para a profissionalização das empresas que compõem o setor nacional. Apoiamos também, de forma intensa e par cipa va, todas as ações em prol das ferramentarias, sejam feiras, congressos, reuniões, missões, cursos e ar culações públicas que revertam na elevação da compe vidade de nossa indústria frente aos desafios da concorrência mundial. Dessa forma acreditamos que o setor terá condições técnicas e gerenciais para superar as crises e sobressair ainda mais forte de cada uma das que eventualmente enfrentar. Obviamente, é preciso estar em constante preparação para a ngir este obje vo. E a união das empresas e empresários trará os bene cios necessários para tal. Ponto alto dos próximos dias será o 8º ENAFER – Encontro Nacional de Ferramentarias, a realizarse em 12 de junho na cidade de Joinville, SC. Lá, mais uma vez, discu remos e traçaremos os planos e o caminho para a recuperação e consolidação do setor ferramenteiro nacional. Essa é a grande oportunidade que se apresenta anualmente para cada um de nós. É a hora de pensarmos, debatermos, planejarmos e definirmos aquilo que pretendemos alcançar em curto, médio e longo prazo. É a construção do nosso futuro! Na reunião da Associação Mundial de Ferramentarias (ISTMA) em Chicago, Estados Unidos da América, em setembro do ano passado, o nosso colega americano Herb Homeyer nos brindou com uma expressão que nunca mais vou esquecer: If you are not at the table, you´re on menu. A mais pura verdade! Traduzindo para nossa realidade: "Se você não escolhe a comida, você é a comida."

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Capa: Pirataria de So ware

Chris an Dihlmann, Editor

04 REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015

O envio da revista é gratuito às empresas e profissionais qualificados das indústrias de ferramentais, seus fornecedores, compradores e usuários finais. Qualifique sua empresa no www.revistaferramental.com.br



índice

16

Gente & Gestão: O vendedor como peça chave na imagem do produto e da empresa

58 Saúde: A importância de ter um plano de saúde para o ambiente empresarial

08 En dade 09 Tecnologia 10 Gente e Gestão 16 Marke ng 22 Ficha Técnica 23 CAPA 26 Expressas 30 Dicas do Contador 34 Conexão www 36 Cartas

38 Espaço Literário 40 Rede Senai 42 JuriDicas 44 Enfoque 48 Inovação 50 Qualidade da Gestão 56 Homenagem 58 Saúde 60 Circuito Business 64 Opinião

Errata: Na edição 58, em Saúde, segundo os estudos realizados pela Universidade de Queensland, na Alemanha, um adulto com mais de 25 anos perde 21 minutos a cada hora que passa sentado, o que equivale a 2 horas e 48 minutos por dia, considerando 8 horas de trabalho. 06 REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015



cartas Solicito incluir-me como assinante desta ó ma revista. Aliás, aceitarei de bom grado alguns números anteriores assim como a edição especial dos 10 anos. Aceite meus parabéns por completar o primeiro decênio de forma brilhante e corajosa! Adelmar H. Eger | Consultor - Rio do Sul, SC Parabéns pelos 10 anos de Ferramental. Tenham certeza que esta revista contribuiu muito para o desenvolvimento de nossa categoria, com troca de experiências, inovações e conhecimentos. Que Deus lhe de muita saúde, paz e força para con nuar. Sérgio M. Oliveira | 3R Ferramentaria - Joinville, SC Em nome de todos os associados parabenizamos pelos 10 anos de existência da revista Ferramental, com assuntos interessantes, atuais e sempre voltados aos pequenos e médios empresários de ferramentaria e transformação. Charbêl Najib Ma ar AMPLAST - Associação dos Moldadores de Plás cos de São Paulo - São Paulo, SP Caro Charbêl, agradecemos a gen leza e profundidade dos comentários, que nos imputam ainda mais responsabilidade em fazer deste o mais importante veículo de informação da indústria de ferramentais. Parabéns pela nova “cara” da Ferramental (edição 58), agora mais eclé ca e abrangente. Do conteúdo editorial ao visual, um salto avante! Roberto Szabunia | Jornalista - Joinville, SC Obrigado Szabunia, você faz parte desta bela história.

tributário, financeiro e de liderança e gerenciamento, incluindo aspectos comportamentais, como de alta importância na contribuição do desafio de empreendedores da área, que precisam conhecer a técnica com sustentação de empresas e gestão de equipes e projetos. Parabéns também pelo avanço no projeto digital que certamente vai contribuir para expandir a comunicação. Sucesso crescente! Fábio Mazo o | Joinville, SC (contato pelo site) Caro Fábio, agradecemos a sua gen leza e comentários. Eles reforçam nossa estratégia e alinhamento. Você faz parte dessa história de sucesso com seus importan ssimos ar gos já publicados. A cada edição publicada percebe-se o nível de qualidade e conhecimento das pessoas responsáveis por esta revista. Matérias muito importantes são aqui explanadas criteriosamente, em uma linguagem de fácil entendimento, tornando a leitura prazerosa e muito proveitosa independente do conhecimento técnico do leitor. A Ferramental já é uma das maiores fontes de pesquisa acadêmica e profissional. Parabéns à equipe. Vocês fazem a diferença! Antônio Manuel de Oliveira | Joinville, SC (via Facebook) Parabéns pela nova estampa da Ferramental. Edificante seu conteúdo, principalmente pela enfa zação quanto ao desenvolvimento de um caráter ilibado, que raramente temos visto em nosso país. Odair dos Santos Pinto | Volkswagen do Brasil – São Bernardo do Campo, SP Prezado Odair, agradecemos seus comentários e elogios à Ferramental. Essa informação nos enche de orgulho e permite avaliar e buscar con nuamente a melhoria. Não há equivalente nacional. Reportagens e editoriais em nível internacional. Indispensável ao profissional do ramo. Recomendo! Luis Eduardo Albano | Kobo Indústria e Comércio - São Paulo, SP

Foi um grande prazer receber a edição dos 10 anos da revista Ferramental. Ela possibilita uma visão de 360 graus de todas as demandas, dores e forças das indústrias deste setor. Isso reverte em uma pauta rica, profunda e que sempre faz sen do para este público. Obrigada por sua história pessoal e pelo que enxerga adiante, lançando luzes sobre um mercado essencial para o Brasil. Parabéns! Ta ana Fonseca | GAD Comunicação e Publicidade - São Paulo, SP

Fiquei muito feliz com a edição da revista. Foi um up fantás co para os fiéis leitores da Ferramental. Francisco J. dos Santos (por e-mail)

Oi Ta ana, obrigado pelo retorno e pelas palavras de incen vo. É muito importante para nós termos a avaliação de nossos leitores.

A Revista ficou ó ma! Bonita e com conteúdo excelente! Luciana Assad Rupp (por e-mail)

Primeiramente desejo parabenizar o crescimento e melhoria con nua do projeto editorial da Ferramental. Entendo que o veículo vem se consolidando como referência de conteúdo técnico da área em virtude da seriedade aplicada e conhecimento do segmento. E considero de grande relevância a estratégia de apresentar conhecimentos de gestão de negócio, do ambiente jurídico,

Agradecemos os contatos de: Silvéria Leitholdt Ramos | Maral Brinquedos – Pomerode, SC Todos os ar gos publicados na revista Ferramental são liberados para uso mediante citação da fonte (autor e veículo).

cartas

08 REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015


entidade

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIE

DESCRIÇÃO

CARACTERIZAÇÃO

Razão social: Associação Brasileira de Tratamentos de Super cies (ABTS) Endereço: Rua Machado Bi encourt, 361- 2º andar- cj 201 Bairro: Vila Clemen no CEP: 04044-905 Cidade: São Paulo | Estado: SP Fone: (11) 5574-8333 | Fax: (11) 5084-7890 E-mail: abts@abts.org.br | Site: www.abts.org.br

Obje vos: associação sem fins lucra vos que reúne micro, pequenas, médias e grandes empresas, do segmento de tratamentos de super cie, com obje vos estritamente culturais, promovendo cursos internos, cursos in company, seminários, palestras técnicas, workshops, congressos e exposições. Setor de atuação: empresas dos setores da indústria química de equipamentos, comércio e prestação de serviços.

DIREÇÃO

Presidente: Antônio Carlos de Oliveira Sobrinho Mandato: 2013-2015 Contato primário: Roberto Mo a de Sillos E-mail: rm.sillos@abts.org.br

Perfil do associado: pessoa jurídica e ou sica que militam neste segmento.

SERVIÇOS OFERECIDOS

PROGRAMAS

 Suporte técnico a consultas técnicas diversas recebidas por email do mercado em geral;  Missão empresarial ao Sur-Fin – Feira Internacional de Tratamentos de Super cie, realizada anualmente nos Estados Unidos da América;  Palestras técnicas mensais com gravação simultânea na íntegra;  Cursos diversos do segmento;  Seminários e workshops;  Congresso e feira realizados a cada 3 anos - EBRATS;  Eventos sociais;  Publicação de todos os eventos e matérias técnicas na revista Tratamento de Super cie, veículo oficial da ABTS.

 Consultar diretamente a nossa programação cultural na revista Tratamento de Super cie - RTS.

Para informações detalhadas, consulte a en dade.

Filie-se a uma en dade representa va do seu segmento. Somente unidos seremos fortes.

REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015 09


tecnologia

MOLDE PARA FUNDIÇÃO DE ALUMÍNIO SOB PRESSÃO A APLICAÇÃO DE PEÇAS EM ALUMÍNIO INJETADO VEM APRESENTANDO UM CRESCIMENTO CONSTANTE NOS MAIS VARIADOS SETORES PRODUTIVOS, COM DESTAQUE PARA A INDÚSTRIA AUTOMOTIVA. A OBSERVÂNCIA DE CRITÉRIOS CORRETOS DE CONSTRUÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS MOLDES E DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO DE INJEÇÃO SÃO FATORES CHAVE PARA A PRODUTIVIDADE E RENTABILIDADE DO NEGÓCIO. O ARTIGO TRAZ DICAS IMPORTANTES PARA ATINGIR ESTES OBJETIVOS. Por João Carmo Vendramim

A

u lização de metais leves na fabricação de veículos automo vos no Brasil cresce a cada ano, principalmente aqueles baseados em ligas de alumínio. Reduzir o peso dos veículos, economizar combus vel e melhorar o desempenho seriam os principais vetores para a subs tuição de ligas ferrosas por magnésio e inúmeras ligas de alumínio com melhores propriedades mecânicas, assim como o desenvolvimento de modernos processos de fundição, destacando-se o processo “sob pressão” em volume de peças produzidas. Peças para carros, caminhões e motocicletas como blocos de motor, carcaças de câmbio, carters¹ e outros componentes automo vos vêm recebendo um aumento da par cipação de ligas de alumínio e ou magnésio [1]. Esses componentes em metais leves são produzidos nos moldes construídos em ligas ferrosas especiais para suportar altas temperaturas de processos como injeção “por gravidade”, “sob altapressão” e “sob baixa pressão”, mantendo e reproduzindo a qualidade do produto injetado. Os moldes são em aços da classe “trabalho a quente” que permitem produções de maior volume, peças mais uniformes e com tolerâncias dimensionais mais “fechadas”, acabamento superficial superior e melhores propriedades mecânicas a custos rela vamente baixos. O processo de fundição sob pressão tem sido mais amplamente u lizado, pois permite alta produção de peças com geometrias complexas. As taxas de produção podem alcançar, em casos especiais, 200 peças por hora em lotes, ultrapassando 200 mil peças para um mesmo molde permanente e, por conta disto, busca-se aperfeiçoamento con nuo deste quanto ao projeto, material, máquina de injeção, processos térmicos e termoquímicos e, principalmente, das condições de u lização. Os desgastes e falhas desses moldes são perdas significa vas para a indústria de fundição sob pressão. As principais causas de imperfeições nos moldes são agarramento da liga fundida, corrosão, erosão e fadiga térmica [2], além de outras relacionadas a falhas de projeto, máquina de injeção mal dimensionada, 10 REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015

má u lização e manutenção. Este texto discute aspectos principais da boa construção de um molde de injeção de alumínio em liga ferrosa para u lizar na operação industrial de fundição sob pressão. MECANISMOS DE FALHAS Fadiga Térmica Os moldes u lizados em fundição sob pressão estão sujeitos a tensões cíclicas induzidas por gradientes térmicos e pressão de operação que podem causar fraturas na super cie [3]. Durante o ciclo de injeção, a liga de alumínio fundido no contato com a super cie do molde desenvolve um alto gradiente de temperatura entre a super cie e o centro (substrato) frio. Isso produz tensões na super cie que associadas a pressões de operação de 50 a 80 MPa², podem causar deformações elás cas e plás cas levando à formação de rede de trincas superficiais chamadas “trincas térmicas”. Essas trincas são reproduzidas na supercie das peças injetadas e produzem deterioração crescente da qualidade destas, além da possibilidade de se propagarem levando à formação de trincas catastróficas [4]. A formação de trincas térmicas é retardada em aços com elevada tensão de escoamento, tenacidade, duc lidade em altas temperaturas, alta condu vidade térmica, e microestrutura homogênea ob da de um processo controlado de têmpera³ e revenimentos⁴ [3,5]. A temperatura da super cie é o principal parâmetro que influencia a vida ú l do molde de aço devido ao surgimento de tensões térmicas (gradiente de temperaturas). Uma diferença de temperatura na super cie de mais ou menos 20ºC pode diminuir a vida ú l do molde em até 50%. Essa temperatura condiciona o surgimento e a propagação das trincas no contorno de grão da super cie que se somaria à oxidação⁵. Por exemplo, uma trinca de profundidade da ordem de 0,15 mm pode estar formada à temperatura de 690ºC com


tecnologia apenas 500 peças injetadas, ou surgir depois de 7 mil peças injetadas quando à temperatura de 550ºC [5].

do projeto de construção, po de material, processos térmicos e termoquímicos e, principalmente, condições de u lização.

Desgaste

PROPRIEDADES MECÂNICAS DO MOLDE

O desgaste é a perda de material de um corpo devido a movimentos rela vos em sua super cie. A super cie do molde de fundição sob pressão pode apresentar desgaste associado à adesão (solda) e erosão (corrosão). A erosão é causada pelas altas velocidades com que o metal fundido colide com a supercie do molde. A cavitação⁶ do alumínio no estado líquido em alta velocidade reduz a pressão, vaporiza, produz bolhas no interior do fluxo que implodem quando reduzida à pressão e cria ondas de choque danificando a super cie. A cavitação e o arraste mecânico da super cie devido a uma alta velocidade de injeção, que pode chegar a 60 m/s, fazem com que a super cie do molde seja lavada para fora com o metal fundido [2]. Adesão e corrosão da super cie do molde originam-se pela interação química decorrente da interdifusão de átomos do aço do molde e da liga de alumínio que resulta na formação de compostos intermetálicos de alumínio, ferro e elementos de liga gerando agarramento da peça durante a extração [2]. Todos esses fenômenos estão associados a:  Temperatura muito alta do alumínio;  Posicionamento (incorreto) dos canais de refrigeração;  Ciclo rápido (tempo de injeção);  Desmoldante insuficiente;  Temperatura do pré-aquecimento do molde muito alta;  Projeto de localização do gate⁷ de entrada de maneira não favorável ao melhor escoamento do metal líquido;  Baixa qualidade de acabamento superficial do molde.

Muitos fatores afetam a vida em fadiga da super cie do molde de aço no processo de fundição de alumínio sob pressão e os principais são:  Temperatura do molde;  Propriedades mecânicas do aço;  Temperatura de fusão do alumínio. Os fabricantes de aços investem permanentemente em tecnologias de fundição para obter estes com elevada pureza (reduzidas microinclusões e impurezas de enxofre e fósforo, por exemplo), microestrutura homogênea e isotropia⁸ para algumas propriedades mecânicas na aplicação de injeção de alumínio sob pressão visando o melhor desempenho (maior “vida ú l”). Ao final da construção do molde as relevantes operações industriais de têmpera e revenimentos são realizadas para modificar e adequar corretamente às propriedades mecânicas do aço. Os processos térmicos são tão importantes quanto à correta seleção do po de aço e, principalmente, projeto do molde. Os processos térmicos de aços para moldes de injeção e também da operação industrial de forjamento a quente devem obedecer à norma americana de sigla NADCA (North American Die Cas ng Associa on - Associação Norte Americana de Fundição) [9] que estabelece critérios para o aquecimento, manutenção à temperatura de austeni zação⁹ e taxas de resfriamento. A figura 1 mostra molde e equipamento u lizado para a têmpera, neste caso, tecnologia a vácuo.

O desgaste pode estar associado também ao desenvolvimento de trincas térmicas e, geralmente, tem relação com:  Temperatura desfavorável da super cie da cavidade;  Posicionamento e dimensão incorreta do canal de refrigeração;  Tipo e temperatura do meio de resfriamento;  Temperatura da liga fundida;  Velocidade da liga fundida muito elevada na cavidade;  Impacto ver cal da liga fundida na cavidade, machos e cantos próximos aos canais de entrada;  Ciclo de injeção (rápido ou curto).

Figura 1 – Molde montado dentro do forno de têmpera à vácuo [Foto cedida por Isoflama, Indaiatuba, SP]

Todos esses mecanismos citados acima podem estar presentes no molde sendo um ou outro, em maior evidencia, em função

A seguir, as principais propriedades mecânicas do aço do molde modificadas pela têmpera e revenimento. REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015 11


tecnologia Resistência ao amolecimento pelo calor O aço do molde precisa apresentar resistência ao início da trinca térmica por deformação plás ca em alta temperatura (resistência ao amolecimento, ou ao re-revenimento). Em outras palavras, é a capacidade do aço em sustentar a dureza original em um tempo longo à elevadas temperaturas [8]. A resistência à propagação da trinca a quente está associada ao limite de escoamento e a tenacidade. Em altas temperaturas é fundamental que o aço mantenha a resistência mecânica e não sofra queda na dureza. Os aços da classe “trabalho a quente” apresentam, em função da composição química, diferentes comportamentos para a dureza em alta temperatura. Para o molde, é interessante u lizar um po de aço que mostre maior resistência a esta propriedade, dependendo da situação de injeção, como no caso de peças de paredes grossas e em contato com o alumínio líquido por muito tempo. Os fabricantes de aços para essa aplicação e literaturas técnicas disponibilizam as informações para essa propriedade de todos os aços da classe trabalho a quente. Relevante, nesse caso, conhecer o coeficiente de transmissão de calor e de expansão térmica do aço a ser u lizado.

é, mede a energia necessária para romper [3]. Essa energia pode ser medida e neste caso seria a área total sob a curva “tensão-deformação” de um corpo de prova de aço no ensaio de tração. A propriedade tenacidade é incrementada com a microestrutura uniforme, carbonetos finos “esferoidizados”, redução de segregações e a menor presença de inclusões de óxidos, sulfetos, fósforos e carbonetos. Para o aço da classe trabalho a quente do molde de injeção, este deve apresentar a melhor combinação de resistência mecânica e tenacidade. Resistência à erosão por ataque químico do alumínio O alumínio fundido contribui para uma elevada erosão da super cie do molde de aço e, em função disto, este deve apresentar boa resistência ao desgaste. Além da reação química do alumínio e a super cie do molde, outros fatores contribuem para esse po de desgaste, tais como a temperatura do a l u m í n i o f u n d i d o, p re s s ã o d e i n j e çã o, l u b r i fi ca nte/desmoldante insuficiente, tempo de injeção, posicionamento dos canais de refrigeração (projeto), localização do gate, velocidade de injeção, dureza do aço e, finalmente, aumento da temperatura devido à alta fricção.

Duc lidade Propriedades da super cie Propriedade importante para o bom desempenho do aço do molde. Duc lidade pode ser definida como a capacidade do aço acumular deformação plás ca antes da fratura [6]. Um maior nível de duc lidade do aço contribui para estender a vida ú l, pois detém o início e crescimento da trinca por fadiga térmica. A homogeneidade de microestrutura, isotropia e pureza do aço concorrem para a máxima duc lidade. Os processos controlados de fabricação de aço e tecnologias como ESR¹⁰ e VAR¹¹, por exemplo, e na sequência tratamento térmico de homogeneização do lingote e adequado forjamento, contribuem para a obtenção da melhor duc lidade. Tenacidade A tenacidade para o aço da classe trabalho a quente, que é subme do a tensões dinâmicas, é a capacidade de aliviar os “picos de tensões” por deformações plás cas localizadas, prevenindo a formação de trincas. Tenacidade é termo genérico para a resistência do aço a uma falha ou nucleação de fratura. É a propriedade de o aço absorver a energia até a fratura, ou a capacidade do aço absorver a energia na região plás ca, isto 12 REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015

Os processos térmicos de têmpera e revenimentos modificam e adequam as propriedades mecânicas do aço, em geral. Processos termoquímicos e/ou reves mentos duros podem ser realizados para melhorar a vida ú l do molde. Assim, em razão das severas condições da injeção de alumínio, para determinadas situações pode ser necessário melhorar as propriedades mecânicas exclusivamente da super cie do molde. Nesses casos é comum a u lização de processos de difusão de nitrogênio industrialmente conhecidos como nitretação, que endurecem a super cie do aço, reduzem a duc lidade e a aderência da super cie e protegem contra a erosão, principalmente quando acrescem a operação industrial de oxidação para a formação de uma fina camada de óxidos po magne ta, preferencialmente, sobre a camada nitretada. Além disso, a alta estabilidade química e térmica da camada formada aliada à baixa ou nenhuma porosidade, se for o processo de nitretação à plasma, bloqueiam a difusão de átomos do molde para a liga de alumínio e vice-versa, impedindo a formação de compostos intermetálicos e, consequentemente, minimizando o agarramento [10]. E ainda pode ser u lizado, dependendo


tecnologia das caracterís cas de injeção, somente o processo de oxidação para formar uma fina camada de óxidos po magne ta de espessura entre 0,0015 e 0,0035 mm [11]. O processo de difusão de átomos de nitrogênio produz uma fina camada de nitrogênio dissolvido na matriz ferrí ca do aço do molde com concomitante endurecimento advindo da precipitação de nitretos baseados em elementos de liga fortes formadores de nitretos. O incremento de volume decorrente da introdução de nitrogênio produz tensões de compressão junto à super cie da peça, e o aumento de dureza melhora a resistência ao desgaste. O endurecimento baseado na precipitação de nitretos aumenta a resistência ao revenido (resistência ao amolecimento a quente), retardando a nucleação precoce de trincas associadas à fadiga térmica. Contudo, uma vez a trinca é iniciada, esta avança rapidamente por toda a extensão da camada nitretada e para somente quando alcança a região de maior tenacidade do aço. A propagação da trinca aguda a par r desse ponto será por acúmulo de deformações plás cas e isto pode representar intervalos de alguns milhares de peças injetadas. A espessura da camada nitretada deve ser de pequena extensão e morfologicamente adequada. Para ilustração, a figura 2 mostra uma super cie nitretada de aço classe trabalho a quente caracterizada por microscopia ó ca (a) e o respec vo gradiente de microdureza (b). Nesse caso, a camada nitretada mostrou profundidade de 0,051 mm na inspeção por microscopia ó ca e 0,06 mm na medição por microdureza, conforme norma DIN¹² 50190. A dureza do núcleo desse corpo de prova (padrão u lizado temperado e revenido, dureza 50 HRC¹³) em aço é da ordem de 510 HK¹⁴0,5 e a super cie com 1211 HK0,2.

Figura 2 – (a) Microscopia ó ca da super cie nitretada; (b) Curva de microdureza HK0,3 [Imagens cedidas por Isoflama, Indaiatuba, SP]

A aplicação de reves mentos duros ob dos por processos PVD¹⁵ e pos TiN, TiCN, AlTiN e AlTiCrN tem sido u lizada pelo fato de aumentar o rendimento do molde devido às suas caracterís cas mecânicas, tais como boa adesão ao substrato e baixa diferença de coeficiente de expansão térmica com o substrato, minimizando a possibilidade de trincas na interface substratoreves mento [2]. Pesquisas recentes apontam ainda para um aperfeiçoamento em engenharia de super cie combinando os processos de nitretação e reves mento duro por PVD que é conhecido como “processo duplex”. PROJETO DO MOLDE Uma das principais etapas da construção do molde de injeção é a formatação do projeto e as rotas de usinagem, pois a próxima etapa será a realização dos processos de têmpera e revenimentos do aço que são operações de elevados riscos para produzir deformação e trinca. Literaturas técnicas específicas devem ser consultadas para a correta elaboração do projeto do molde antes do processo de têmpera, reduzindo assim os riscos de não conformidade na têmpera para níveis mínimos. A seguir, algumas recomendações gerais para projeto e prevenção na têmpera:  Evitar grandes variações de massa e cantos vivos (produzir fartos raios);  Evitar extrair aço por usinagem em áreas crí cas que poderiam sofrer usinagem posterior, ou partes subs tuídas por insertos;  U lizar rotas de fresa para produzir tensões compressivas na super cie;  Executar canal de refrigeração de forma a garan r máxima uniformidade de temperatura do molde em operação de injeção;  Seguir as recomendações dos manuais para as distâncias dos canais de refrigeração e super cie de trabalho, bem como para a localização do gate;  Gerar a menor rugosidade possível;  Dimensionar o molde adequado à força de fechamento da máquina de injeção sob pressão;  Executar operação de acabamento para dimensões finais por usinagem high speed¹⁶ ou por eletroerosão. O processo de eletroerosão pode produzir extensas áreas com “camada branca” (fina camada de elevada dureza, não revenida) que deve ser removida mecanicamente e, em seguida, realizar alívio de tensão;  Realizar processo termoquímico de nitretação depois do molde finalizado e testado com a produção de pequenas REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015 13


tecnologia quan dades de peças (lote piloto). Fundamental tomar todos os cuidados operacionais no estágio de teste (tryout) para não destruir a super cie de trabalho do molde. O processo de nitretação a seguir requer “limpeza especial” da super cie para produzir uma morfologia adequada de fina camada nitretada. Uma vez o molde concluído e finalmente pronto para entrar em produção ainda seriam necessários importantes cuidados na operação de injeção para manter o bom desempenho deste, como descritos a seguir:  Mandatório um correto pré-aquecimento para iniciar a operação (em torno de 300ºC). Geralmente é preferível u lizar sistemas de aquecimento por indução. Outra opção seria realizar primeiras injeções sem pressão para produzir uniforme aquecimento do molde até alcançar a temperatura adequada de fundição sob pressão. Aquecer com maçarico na lateral do molde seria aceitável em alguns casos especiais, porém jamais direto na área de trabalho;  Aliviar tensão do molde quando concluída a injeção da ordem de 5% da quan dade prevista de peças;  U lizar lubrificante/desmoldante conforme recomendação de fabricante;  Manter molde aquecido (mais ou menos 150ºC, em estufa) se houver parada prolongada de produção;  Manutenção com solda: a quente e seguir a recomendação de fornecedor de eletrodo;  Evitar alta temperatura do alumínio fundido para não produzir re-revenimento do aço na super cie. CONCLUSÃO Os moldes para injeção de alumínio sob pressão são ferramentas de alto valor agregado e em razão disto o desgaste e falhas prematuras representam perdas consideráveis para a indústria de fundição. A ação sinérgica de fatores como o po adequado de aço, projeto, usinagem, processos térmicos, tryout, processos termoquímicos, máquina de injeção adequada e em boas condições, bem como a correta u lização do molde resultam na maximização de seu desempenho. Todas as empresas e os profissionais envolvidos nessa cadeia produ va de moldes para injeção de alumínio sob pressão estão comprome dos com os melhores resultados e não medem esforços para alcançá-los. AGRADECIMENTOS Ao Professor Dr. Jan Vataku, da Universidade Mackenzie e ao Engenheiro Edson Canova, Consultor Técnico para aços ferramentas, pela revisão deste texto. 14 REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015

¹Cárter: É um recipiente metálico que protege e assegura a lubrificação de certos mecanismos [wikipedia.org]. ²Pascal: Blaise Pascal (nasceu em Clermont-Ferrand, 19 de junho de 1623 – faleceu em Paris, 19 de agosto de 1662). Foi sico, matemá co, filósofo moralista e teólogo francês. Estabeleceu o princípio de Pascal que diz: em um líquido em repouso ou equilíbrio, as variações de pressão transmitem-se igualmente e sem perdas para todos os pontos da massa líquida. Na Mecânica é homenageado com a unidade de tensão mecânica (ou pressão) denominada de Pascal (1Pa = 1 N/m²; 105 N/m² = 1 bar; 1 MPa = 1.000 Pa) [wikipedia.org]. ³Têmpera: Tratamento térmico caracterizado pelo resfriamento em velocidade superior a velocidade crí ca de têmpera de uma liga ferro-carbono, a par r de uma temperatura acima da zona crí ca para os aços hipoeutetóides e geralmente dentro da zona crí ca para os aços hipereutetóides, resultando em transformação da austenita em martensita. ⁴Revenimento: É um processo feito após o endurecimento por têmpera. Peças que sofreram têmpera tendem a ser muito quebradiças. A fragilidade é causada pela presença da martensita. A fragilidade pode ser removida pelo revenimento. O resultado é uma combinação desejável de dureza, duc lidade, tenacidade, resistência e estabilidade estrutural. As propriedades resultantes do revenimento dependem do aço e da temperatura do revenimento [cimm.com.br]. ⁵Oxidação: an gamente, o termo oxidação significava combinar-se com o oxigênio. Quando se adquiriu o conhecimento da estrutura dos átomos verificou-se que, quando um elemento ou uma substância combinava-se com o oxigênio, perdia elétrons. Atualmente, o termo significa perder elétrons, não necessariamente em presença de oxigênio. ⁶Cavitação: É um fenômeno originado em quedas repen nas de pressão, geralmente observado em sistemas hidráulicos. A combinação entre a pressão, temperatura e velocidade resulta na liberação de ondas de choque e microjatos altamente energécos, causando a aparição de altas tensões mecânicas e elevação da temperatura, provocando danos na super cie a ngida [wikipedia.org]. ⁷Gate: do inglês, passagem, porta de acesso. Também denominado de ataque, é a seção que interliga canal de injeção e peça e por onde a cavidade é alimentada (preenchida). ⁸Isotropia: do grego ísos = igual e tropos = girar. Propriedade que caracteriza as substâncias que possuem as mesmas propriedades sicas independentemente da direção considerada (três direções). ⁹Austeni zação: Transformação da estrutura da matriz existente em estrutura austení ca através de aquecimento. Pode ser parcial (aquecimento dentro da faixa de transformação) ou completa (aquecimento acima da faixa de transformação). A estrutura austení ca é formada por austenita, que é a fase do aço cúbica de face centrada (CFC), com boa resistência mecânica, apreciável tenacidade, amagné ca e com solubilidade máxima de carbono de 2%. ¹⁰ESR: do inglês ElectroslagRemel ng significa refusão por eletroslag. Também conhecido como Electro-FluxRemel ng, é um processo de refusão e refino do aço e outras ligas para aplicações crí cas como aeroespacial, aeronáu ca, usinas térmicas, plantas nucleares, tecnologia militar e outras. ¹¹VAR: do inglês VacuumArcRemel ng significa refusão a arco em vácuo. ¹²DIN: do alemão Deutsches Ins tut für Normung (Ins tuto Alemão para Norma zação) é a organização nacional na Alemanha para padronização, representante da Interna on Standariza on Organiza on (Organização Internacional para a Padronização – ISO) no país. ¹³Dureza Rockwell: é um método de medição direta de dureza desenvolvido por Stanley Picke Rockwell em 1922, nos Estados Unidos. É um dos mais u lizados em indústrias e um dos mais simples e que não requer habilidades especiais do operador. Além disso, várias escalas diferentes podem ser u lizadas através de possíveis combinações de diferentes penetradores e cargas, o que permite o uso deste ensaio em pra camente todas as ligas metálicas, assim como em muitos polímeros. Sua unidade é HRC. ¹⁴Dureza Knoop: o método Knoop é u lizado para a medição de dureza sobre áreas

muito pequenas, microdureza, na qual um penetrador de diamante, com formato piramidal, é pressionado contra uma super cie devidamente polida. Este método foi desenvolvido no Na onal Bureau of Standards (hoje NIST), pelo


tecnologia sico e engenheiro americano Frederick Knoop e é norma zado pela ASTM D1474. Tanto a dureza Vickers como a Knoop são métodos de ensaio de microdureza, porém o úl mo pode ser usado para materiais frágeis, como os cerâmicos [wikipedia.org]. ¹⁵PVD: do inglês PhysicalVapourDeposi on, significa deposição sica de vapor. Trata-se de um processo descoberto acidentalmente por Faraday, que observou a deposição de par culas na super cie interna de bulbos de lâmpadas incandescentes oriundas da explosão do filamento. O processo consiste de deposição em vácuo onde, primeiramente, um material é transformado em vapor, então é transportado nessa fase e por úl mo é depositado na super cie de um substrato. Este processo permite depositar uma infinidade de metais puros e ligas (como ouro, cromo, e outros) bem como uma série de nitretos e outros compostos. ¹⁶HSM: do inglês High SpeedMachining significa Usinagem à altas velocidades. È também denominada como HSC (High SpeedCu ng – Corte em alta velocidade). Trata-se de uma tecnologia de usinagem não convencional em que fatores como máquina, ferramenta de corte, material e forma da peça a ser usinada, além do próprio processo a ser elaborado, interagem com o obje vo de obter resultados específicos nas operações de usinagem, de maneira muito mais rápida. Apresenta como principal vantagem a possibilidade de trabalhar com velocidades de corte cinco a dez vezes maiores do que as normalmente u lizadas e com avanços e profundidades de corte também bastante menores do que aqueles adotados em usinagens convencionais e permite trabalhar com menor geração de tensões na super cie da peça usinada.

laboratory. In: Steel Heat Treatment Handbook, second edi on, CRC press, 2006; [4] Srivastava, A.; Joshi, V.;Shivpuri, R.; Computer modeling and predic on of thermal fa gue cracking in die cas ng tooling. Wear 256, p.38-43, 2004; [5] Lindow, H.; Ações para prevenção de falhas prematuras em fundição sob pressão. Informe técnico Uddeh, 2003; [6] Cornacchia, G. et al.; Influence of aging on microstructure and toughness of die cas ng die steels. Universityof Brescia, Itália; [7] Ferreira, I.; Propriedades mecânicas dos metais. Unicamp, 2001; [8] Hall, L.;Vlack, V.; Princípios de ciências dos materiais. Editora Edgard Blücher, 2000; [9] NADCA; Five steps to improving die performance; <www.diecas ng.org>; [10] Mi erer, C. et al.; Industrial applica ons of PACVD hard coa ngs, Surface and Coa ngs Technology, 163-164; páginas 717-722, 2003; [11] Haikai; Técnico 047 – Processo IsOX® – Isoflama, 2014.

João Carmo Vendramimé Diretor Técnico da Isoflama Indústria e Comércio de Equipamentos Ltda., Indaiatuba, SP. Engenheiro Metalurgista pela Escola de Engenharia Mauá e Mestrado

BIBLIOGRAFIA [1] Vendramim, JC; Enokibara, F.; Considerações sobre a vida ú l de moldes par a fundição de alumínio sob pressão. Informe técnico Isoflama, 2008; [2] Mi erer, C.; Applica on of hard coa ng in aluminum die cas ng, soldering, erosion and thermal fa gue behavior. Surface and Coa ngs Technology 125, páginas233-239, 2000; [3] Essadiqi, E.; To en, G.; Tool steels, Cannet – MTL, Materials technology

em Engenharia de Materiais pela Unicamp de São Paulo. Experiência em processos térmicos nas empresas Villares Metals, Brasimet e Isoflama. vendramim@isoflama.com.br


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COMO VENDER SISTEMATICAMENTE, TER MAIS LUCRO E GANHO DE IMAGEM DOMINAR AS COMPETÊNCIAS E SER UM GERADOR DE LUCRO EM TEMPO INTEGRALSÃO AS PRINCIPAIS VIRTUDES QUE O CLIENTE BUSCA NO VENDEDOR. SABER ATINGIR ESSE AUGE É A CHAVE DO SUCESSO EM VENDAS Por Paulo Cesar Silveira | Fotos Divulgação

Queremos agradecer o grande retorno e solicitações que vemos com o ar go da Edição nº58 de Março/Abril de 2015. Sua par cipação foi importante e contribuiu para a elaboração de uma série de quatro ar gos que serão publicados nas próximas edições. O primeiro ar go da série chama-se “Como vender sistema camente, ter mais lucro e ganho de imagem”. Os demais temas já estão sendo preparados e são “Objeções - O trampolim para prejuízos ou lucros”, “Como evitar os erros que podem lhe impedir de chegar à fase da negociação” e “Como blindar sua equipe para superar os 14 mo vos mundiais pelo qual os clientes pedem descontos”. Esta série de ar gos é uma pequena amostra do trabalho de mais de 16 anos e que fazem parte da obra “Venda Sustentável - A Lógica da Negociação”, de minha autoria. O assunto “venda” é tratado aqui tanto do ponto de vista do vendedor (direto ou representante) quanto do ponto de vista do cliente (efe vo ou potencial). As funções dos profissionais de vendas que trabalham diretamente para uma empresa são, por natureza, mais complexas e diferenciadas do que as daqueles que operam como representante comercial. O primeiro procura concre zar no mercado os obje vos da venda da empresa e traz desse mesmo mercado informações para que tais obje vos possam ser ajustados à realidade. Na mesma situação está o chamado agente monomandatário que, por

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representar uma única companhia, pode mais agilmente inteirar-se das polí cas de marke ng¹ e vendas da organização à qual fornece serviços. Tanto ele quanto os profissionais de vendas são vinculados diretamente à empresa e precisam agir em função do circuito que os produtos percorrem para passar das mãos de quem os fabrica para as de quem os adquire. O representante plurimandatário tem funções mais esquemácas. Sem depender diretamente da empresa, tende a limitar sua ação à venda em si mesma. Habitualmente ele deixa às empresas que representa, todo o ônus do marke ng, tanto o estratégico quanto o tá co, com base no pressuposto de que qualquer a vidade paralela à venda deve ficar sob responsabilidade destas empresas. Um ledo engano, considerando que a representação também pode definir estratégias que privilegiem geograficamente o produto em seu local de atuação. Vejamos, analisando o assunto comprador, é importante destacar que a dis nção entre cliente efe vo e cliente potencial implica em diferenças substanciais nas tarefas do vendedor. O cliente efe vo exige tratamento especial, principalmente quando se trata de uma “conta chave”, o que significa, entre outras coisas, oferecer-lhe atenções regulares: providências rela vas ao reabastecimento, ofertas de aumento de volumes de compras e atendimento direto e rápido quanto a reclamações. O cliente potencial, ao contrário, requer uma estratégia de penetração muito par cular, bem estudada, que deve se


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desenvolver em diversas frentes de abordagem. Tudo isso fica bem claro quando se estudam as diferenças entre funções obrigatórias e as tarefas do “vendedor”, que apresentaremos abaixo. Vale destacar que por função entende-se uma incumbência específica, atribuída ou reconhecida, no âmbito de uma a vidade organizada. De modo geral, é possível resumir estas funções em cinco diferentes a vidades:     

Informar-se; Informar; Influenciar; Vender com responsabilidade e sustentabilidade; Ser um gerador de lucros em tempo integral.

INFORMAR-SE O profissional de vendas precisa estar sempre atualizado em relação ao que ocorre a sua volta, pois isso cons tui preciosa ferramenta para a atuação de quem quer estar em sintonia com os novos tempos. O profissional de vendas bem informado tem também condições de passar dados relevantes à empresa para a qual trabalha. É ele, em primeiríssima mão, quem sente o pulso do mercado - o que o torna uma excepcional fonte de referências, desde que tenha consciência de que precisa informar-se e saiba como fazê-lo. Acontece com frequência de o vendedor temer que as informações por ele divulgadas à empresa para a qual trabalha possam se voltar contra si mesmo. Nesses casos, eles podem se sen r tentados a manipular os dados e transformá-los em jus fica vas indiretas para o fato de não ter conseguido alcançar determinados obje vos. O verdadeiro profissional de vendas não assume esse po de a tude irresponsável, que, não raro, é sintoma de consciência pesada. Ao mesmo tempo, sempre tendo em vista as relações em longo prazo com o comprador, é muito importante que o profissional de vendas não limite o dever de informar-se ao simples âmbito profissional. Com o passar do tempo, o contato com o cliente tende a se tornar cada vez menos formal. O diálogo passa a transcender os limites da negociação e invade outros campos, e ao vendedor não interessa de modo algum deixar-se apanhar despreparado diante de um tema que não conhece a fundo. Além disso, informar-se significa também recolher e atualizar constantemente todos os elementos de conhecimento que ajudem a personali-

zar ao máximo possível a oferta do que se vende.

INFORMAR Para conseguir a fidelidade do cliente é necessário, entre outros aspectos, considerá-lo como parte integrante do plano de marke ng, com o cuidado de não revelar segredos importantes da organização. O vendedor deve manter o cliente sempre bem informado a respeito dos obje vos da empresa, das razões que a levam a perseguir esta ou aquela meta, das causas de determinadas escolhas como fins de publicidade, das caracterís cas menos posi vas do produto e assim por diante. Cliente informado e zelado sempre é cliente mais tranquilo e, consequentemente mais fiel. Informar o cliente não significa dizer-lhe coisas que não correspondem à realidade - e sim dar-lhe referências corretas sobre essa realidade. Isso não quer dizer que o profissional de vendas deva sen r-se obrigado a listar todos os defeitos do bem ou serviço que está oferecendo. Em vez disso, ele pode expor razões que jus fiquem as virtudes e que minimizem eventuais desvantagens do produto. Ainda que de modo menos acentuado do que no passado, o profissional de vendas con nua, para o cliente, janela aberta para um mundo ao qual este nem sempre teve acesso. O profissional de vendas não só está sempre atualizado sobre tudo o que acontece no ramo, como também é fonte constante de novidade: recolhe informações em todas as visitas que faz e, com habilidade, pode passá-las a seus clientes, dando-lhes mais segurança e aumentando sua própria confiabilidade.

INFLUENCIAR Não se trata apenas da tradicional persuasão, já implícita na concepção moderna de vendas. Influenciar significa convencer por fatos, ou influenciar o cliente a sempre aceitar cada vez mais o ponto de vista dos profissionais de vendas porque são de fato consultores especialistas. Este só terá êxito se for capaz de conquistar a confiança do interlocutor, que, com isso, o verá mais do que como simplesmente um profissional de vendas, mas confiável e bem quisto consultor de negócios que todas as vezes que o visita, traz oportunidades de crescimento e lucros. Este efeito pode assegurar um alto nível de fidelidade do cliente. O comprador con nua a procurar a mesma empresa não por mero cálculo econômico, mas pela convicção de que obterá um

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gente e gestão serviço mais amplo e lucra vo. O profissional de vendas, por sua vez, tem de resis r à tentação de vender “rápido” apenasfocado em preço ou para obter lucro pessoal não considerando que poderá “destruir” em longo prazo a reputação de seu produto, equipe, empresa representada e mesmo a sua própria reputação por não fazer questão de manter certas regras implícitas. Seu papel aqui é esforçar-se para ajudar o cliente nas escolhas que sejam intrinsecamente justas, honradas, rentáveis, sustentáveis e recomendáveis. Obje vamente, as coisas não são tão simples assim. De qualquer forma, é aceitável a ansiedade comercial que leva vendedores a induzir o cliente para que compre a qualquer custo, ou aquilo que mais interessa sob o critério pessoal. Isso não quer dizer que, nos casos de vendas caracterizadas pela insistência, o profissional de vendas não possa adotar tal comportamento; assim mesmo, vale a pena levar em conta alterna vas possíveis- influenciar e não concluir a transação. Um bom exemplo são os roadshows² -nos quais uma empresa leva vários leads³ ou prospects⁴ a uma palestra com tema de interesse comum e durante 20 minutos faz a apresentação de sua empresa, produtos e serviços, influenciando para uma possível compra naquele momento. Se a venda não se concre za naquele encontro, com certeza uma semente ali foi plantada com possibilidade de compra futura, além de fortalecer opiniões favoráveis para outras pessoas de sua equipe, empresa, meio social e até concorrentes.

VENDER COM RESPONSABILIDADE E SUSTENTABILIDADE A venda deve ser examinada em um contexto muito mais amplo, o referente às relações entre cliente e a empresa em nome da qual o profissional de vendas opera. Como elemento de ligação entre os dois, este precisa agir de modo que tais relações se prolonguem ao longo do tempo, e de modo sempre favorável em termos de custo-bene cio ou bene cio-custo! Seja qual for o cliente, o profissional de vendas precisa preocupar-se com outros fatores, como fazer a venda de forma sustentável e lucra va para toda a cadeia de negócios no qual ela acontece, a solvência, o índice de fidelidade, a propensão a li gios, cumprimento dos prazos de pagamento e assim por diante. Isso lhe permite estabelecer bases para uma avaliação racional e obje va de cada cliente- para a empresa representada e para si mesmo. E finalmente, orientar o crescimento e a rentabilidade para inves mentos futuros na longevidade dos novos negócios.

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SER UM GERADOR DE LUCRO EM TEMPO INTEGRAL Existem inúmeros fatores que fazem um cliente comprar de um fornecedor ao invés de outro, e surpreendentemente, o melhor preço e o melhor valor estão localizados mais para o final da lista de prioridades dos clientes. Você passa a ser de fato relevante em seu relacionamento com o cliente quando: 1. Traz novas perspec vas e ideias Se os clientes pudessem, por si só, diagnos car seus próprios problemas e chegar às soluções viáveis, eles o fariam. A razão pela qual se voltam para você e sua empresa é que em geral não conseguem chegar à uma solução e precisam de ajuda. Assim sendo, você deve estar pronto para trazer à mesa algo novo e que agregue valor. 2. Está disposto a colaborar com seu sucesso diretamente Os clientes, absolutamente, NÃO querem que você lhes venda alguma coisa, mesmo que esta coisa seja maravilhosa. Eles querem que você trabalhe com eles, para a ngir uma meta comum, sendo responsivo às preocupações deles e à forma que eles fazem negócios. Idealmente, os clientes querem que você se torne parte integrante do sucesso deles. 3. Tem confiança na sua capacidade de a ngir resultados Os clientes não comprarão de você se não conseguir mostrar que a sua empresa e suas ofertas conseguirão, de fato, a ngir os resultados prome dos. É pra camente impossível persuadir um cliente se você não demonstra capacidade e não possui confiança em si. Sua autoconfiança deve contagiar o cliente, bem como sua capacidade de entregar tudo que prometer. 4. Escuta verdadeiramente o seu cliente Quando os clientes estão falando sobre eles e sobre suas necessidades, eles sentem, imediatamente, quando alguém está esperando o momento para interromper a conversa e iniciar um discurso de vendas. Para realmente escutar o cliente, você deve reprimir sua vontade de falar e esquecer de suas metas individuais. As questões são sobre seu cliente e não sobre você. 5. Compreende todas as necessidades do cliente, e cobre por isso! Não é suficiente, apenas, “ligar os pontos” existentes entre as necessidades do cliente e as ofertas de sua empresa. Você deve


gente e gestão sempre se conectar com as pessoas que serão afetadas pela sua oferta, e compreender que ao comprar de você as necessidades pessoais delas, tais como progresso na carreira e estabilidade no emprego serão sa sfeitas. Entender para atender! 6. Ajuda de fato o cliente a evitar potenciais armadilhas Aqui muitos profissionais de venda são derrubados. Os clientes sabem que toda decisão tem uma consequência sobre os negócios e que acarretam riscos. Mas também querem que você os ajude a minimizar estes riscos. Eles querem saber o que eventualmente pode dar errado, o que em situações similares já deu errado, e quais foram as medidas tomadas para minimizar ou assegurar que tais erros não voltem a ocorrer. 7. Desenha e apresenta uma solução atraente e com valor justo A venda de solução traz lucro rápido! Os clientes querem e esperam que você tenha tecnologia, influência e as habilidades eficazes de venda para definir e propor uma solução executável. 8. Comunica o processo de compra Clientes odeiam quando os profissionais de venda gravitam em torno de questões tais como preços, opções adicionais, etc. Eles querem que você seja capaz de lhes dizer, numa linguagem clara e simples, o que está envolvido numa compra e como aquela será realizada. Sem surpresas! Nada de vendas adicionais de úl ma hora. 9. Conecta-se pessoalmente com o cliente Cada situação de venda envolve fazer a conexão entre duas pessoas e que par mos da premissa que confiam um no outro, ou a venda não estaria em andamento. Outro fato é que as pessoas preferem comprar de quem gostam, já possuem alguma afinidade ou se sen ram conectadas de alguma maneira. 10. Oferece valor que seja superior às opções dos concorrentes Aqui vem a questão do preço e como ele se compara a ofertas similares. A não ser que você consiga provar que comprar de você é a decisão de negócio correta em termos de valor percebido, o cliente pode comprar de qualquer outro fornecedor. Se você não influenciar e vender você vai à falência! Afinal, os clientes não dis nguem você da organização para a qual você trabalha. Na maneira de pensar deles, você é a empresa, em seu pior ou no seu melhor momento de marca. Eles não conhe-

cem suas áreas de responsabilidade, não querem saber de seus problemas pessoais, as atribuições de seu cargo ou o que você representa em sua network⁵. Para os clientes são problemas seus, não deles. Eles te escolheram porque têm problemas, querem soluções e ter lucro! Venda sistema camente, entregue minuciosamente o que prometeu e terá mais lucro, ganho de imagem e talvez seja até “promovido”. Tenham um fabuloso dia hoje e sempre... pois o MERCADO é do TAMANHO de sua IMAGINAÇÃO. Se você ver algum comentário, sugestão ou dúvida entre em contato pelo e-mail falecom@paulosilveira.com.br e no campo “Assunto” coloque Revista Ferramental. ¹Marke ng: é o conjunto de estratégias e ações que provêem o desenvolvimento, o lançamento e a sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor. ²Road show: do inglês road = estrada e show = apresentação, é uma apresentação ou espetáculo i nerante, que irá ser montado e desmontado, sendo levado para vários lugares, podendo ser dentro de um país ou percorrendo vários países. ³Leads: é um contato com quem você trocou cartão em um evento, que foi indicado por alguém ou que chegou até sua empresa por meio de seu site, por exemplo. No entanto, você ainda não levantou informações suficientes para saber se ele é um cliente potencial ou não. Pode ser dividido em Lead Qualificado (que tem potencial e perfil para ser cliente) e Lead Não Qualificado (que no momento não tem perfil para ser cliente) [bobso ware.com.br]. ⁴Prospect: é uma conta ou contato que está no processo de prospecção, ou seja, você ou sua equipe está interagindo com ele e tem uma data final para concluir esse relacionamento, quando então o mesmo será conver do em cliente ou voltará para o posto de suspect [bobso ware.com.br]. ⁵Networking: do inglês net = rede e working = trabalhando. O termo, de maneira geral, significa que quanto maior for a rede de contatos de uma pesssoa, maior será a sua probabilidade de conseguir uma boa colocação profissional ou indicações de negócios.

Paulo Cesar Silveira - Conferencista com mais de 1.900 palestras em sua carreira em 19 anos de profissão. Consultor, empreendedor e ar culista com mais de 800 ar gos editados. Mentor e líder do Projeto Liderança Made in Brazil. Autor de 22 livros, destacando-se os best-sellers: A Lógica da Venda e A tude - A Virtude dos Vencedores. Sendo ainda um dos autores da Coleção Guia Prá co da Revista PEGN e também dos livros Ser+ em Vendas, Ser+ com T&D e Ser+ com Palestrantes Campeões em parceria com a Revista Ser Mais. Seu trabalho corpora vo se baseia no treinamento mundial de vendas mais agressivo do mundo: Buyer Focused Selling e nos principais métodos de compras mundiais, principalmente as metodologias BATNA, PAC e no método de liderança TGE. Professor convidado da FGV/SP, FIA FEA/USP e UFRGS. Palestrante indicado pela FACISC, ADVB e FIESP nas áreas de vendas consul vas, vendas técnicas, negociação e comunicação com base em liderança. Site www.paulosilveira.com.br

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GANHAR VELOCIDADE COM FREIO DE MÃO PUXADO? Por Carlos Rodolfo Schneider | Foto Roberto Borba

V

oltamos a ser o país que poderia estar crescendo muito,

mas não consegue. Durante vários anos fomos qualifica-

dos como país do futuro e parecia que, pouco tempo atrás, o futuro havia chegado. O Brasil era a bola da vez, mas não durou muito. Segundo o governo de plantão: culpa da retração internacional. Segundo a grande maioria dos economistas e analistas: culpa nossa. Con nuamos apostando num modelo esgotado e não fizemos a próxima etapa da lição de casa. Enquanto melhoravam as nossas relações de troca, com o crescimento dos preços internacionais das commodi es, enquanto havia grandes con ngentes de mão de obra a incorporar ao mercado de trabalho, e ainda, a oportunidade de promover o aumento de consumo de forma saudável pela expansão do crédito, da massa salarial e das transferências de renda, o país viveu dias de Cinderela. Mas depois da meia-noite voltamos a ser a gata borralheira e a carruagem voltou a ser apenas uma abóbora. Será que só a China conhece a fórmula do crescimento rápido? Certamente não. Nós mesmos já navegamos a muitos nós. Nas décadas de 1940 a 1980, segundo Yoshiaki Nakano, um dos fundadores do Movimento Brasil Eficiente (MBE), o Brasil foi campeão de crescimento, a uma taxa de 7% ao ano. Foram anos de muito inves mento. Hoje o país investe apenas 17% do PIB, enquanto outros países emergentes, inves ndo de 25% a 30%, vêm conseguindo crescer de 4% a 5%. A China é um caso à parte, pois investe mais de 40%. Se quisermos crescer 5% ao ano temos que inves r 25% do PIB. Inves r, todavia, requer poupança. A poupança do país é a soma do que pessoas, empresas e governo conseguem economizar daquilo que ganham. Teoricamente, quanto mais se ganha, maior pode ser a economia. Segundo o economista Samuel Pessoa, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Brasil isso não acontece porque o aumento da renda vem sendo direcionado ao consumo. Isso contribui para que a nossa poupança fique girando em torno dos 15% do PIB, enquanto em países asiá cos chega a ultrapassar os 40%. Se as famílias 20 REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015

poupam pouco, devido ao constante es mulo ao consumo, o governo, por sua vez, é ‘’despolpador’’ líquido, isto é, consome parte das já minguadas economias que conseguimos juntar, apesar dos altos impostos que cobra. Fernando de Holanda Barbosa, pesquisador da FGV, diz que “ninguém fica rico com a poupança dos outros. O Brasil precisa seguir o modelo asiá co: poupança elevada, educação de primeira e inves mentos em infraestrutura”. Mais de dois terços da poupança nacional vem das empresas, que, todavia, têm sua capacidade de economizar comprome da por uma carga tributária opressiva. Além do caos e dos custos provocados por leis e regras insanas, os impostos consomem 68% dos lucros das companhias do país, contra uma média de 47% na América La na e de 41% nos países desenvolvidos. Nakano afirma que a nossa carga tributária é a mais alta entre os países com renda média, sufocando o setor privado: “Apesar da elevada carga tributária de 36% do PIB, temos ainda um déficit público de mais de 3%, o que significa que o governo apropria cerca de 40% do PIB. O governo extrai recursos principalmente da indústria, setor com produ vidade mais elevada - para transferi-los para burocracia extremamente ineficiente e seus aliados”. De acordo com o Ins tuto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), de 2001 a 2013, para uma variação da inflação (IPCA) de 126,5%, a arrecadação tributária cresceu 393,5%. Mesmo assim, o governo con nua não cumprindo as metas de superávit primário. A explicação está na explosão dos gastos públicos. De 2004 a 2013 os impostos evoluíram a uma taxa média de 6% ao ano, mas as despesas correntes cresceram 6,3% e a economia muito menos: 3,8%. Estudos do MBE e de outros economistas, entre os quais o ex-ministro Delfim Ne o, concluíram que uma expansão do gasto público corrente abaixo da taxa de crescimento da economia é condição necessária para acelerar o avanço do país. Carlos Rodolfo Schneider é empresário e coordenador do Movimento Brasil Eficiente (MBE) crs@brasileficiente.org.br



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COMO INICIAR UM PROJETO DE MARKETING EM SUA EMPRESA Por Alex Medeiros | Foto Arlei Schmitz

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foco desse primeiro ar go é falar sobre ações e estratégias básicas de marke ng que toda empresa deveria observar no dia a dia do seu negócio. Aquelas que têm como sua principal linha de trabalho a venda de produtos e serviços de alto padrão técnico tendem a focar mais no backstage do que no frontstage do seu negócio. Com isso, acabam esquecendo de ações fundamentais como o marke ng. Toda empresa deve criar um plano de marke ng que avalie cada área e situação do seu negócio. Especialistas da área defendem que é preciso analisar os 4Ps - produto, praça, preço e promoção, uma vez que este plano de marke ng deve ser dinâmico, analisado e revisto mensalmente. Um bom plano não deve ser engessado e pode contar com a par cipação de pessoas de várias áreas da empresa. Toda ideia deve ser analisada e não pode ser descartada sem a opinião de todos. Embora seja de extrema importância dedicar um tempo de qualidade para esse planejamento, a maioria das empresas não realiza reunião mensal para este trabalho.

COMO COMEÇAR ESSE PLANO? Análise SWOT: Uma boa análise SWOT com gestores de todas as áreas é um bom começo, desde que os par cipantes possam expor suas ideias de maneira clara e sincera.  Reúna todos os feedbacks de seus clientes: todo retorno recebido é importante para análise e redirecionamento. Não existe feedback nega vo, todo feedback é posi vo, guarde isso.  Conheça seus concorrentes: Saiba exatamente as estratégias e produtos. Muitas oportunidades nascem assim. 

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Escute a área comercial: é muito importante saber quais são seus obje vos, necessidades e dificuldades para incremento do plano de marke ng. Aqui quero fazer um parêntese: a área comercial de sua empresa deve receber a mesma atenção e inves mento de áreas internas, como produção. Pessoas que a representem bem são tão importantes quanto os produtos de qualidade que você produz. Dica, não insista em profissionais que só reclamam e não contribuem para o desenvolvimento do seu negócio. Assim como empresas, todo profissional deve ser avaliado em cima de resultados, comprome mento e nível de produção.  Defina obje vos claros e metas realistas: - O que somos hoje. - O que queremos ser daqui a um ano ou daqui a cinco anos. - Quanto queremos faturar. - Como queremos que nossa marca seja conhecida. - Qual o nosso público alvo. - Com quais ações iremos alcançar estas metas e obje vos.  Faça um cronograma: Definir prazos para cada ação, metas e obje vos é fundamental para o sucesso do plano de marke ng. Não esqueça, o sucesso desse plano está em um projeto inicial bem feito e no acompanhamento. Todas as experiências vivenciadas servem para novos projetos. 

Lembre-se, estamos falando do futuro de sua empresa. Portanto, não deixe para amanhã, planeje hoje! Sucesso! Alex Medeiros, Consultor de Marke ng alex@alexmed.com.br


ficha técnica GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS APLICADOS À FERRAMENTARIAS Inglês Fracture behavior Fracture mechanics Free flowability Fresh-air drier Fric on Fric on welding Fric onal heat Fric onal resistance Frost line Furan resins Fusible core technique Gas (assisted) injec on moulding

Português Comportamento da fratura Mecânica da fratura Capacidade de fluxo livre Secador de ar fresco Fricção Soldagem por fricção Aquecimento por fricção Resistência à fricção Linha de congelamento (frente de congelamento) Resina de furano Técnica de macho fundido Moldagem por injeção (assis da) à gás

Parte integrante da revista Ferramental no 59 | Maio/Junho 2015

Gas chromatography Gas injec on extruder Gas permeability Gas spring Gas-counter-pressure process Gaseous Gas-nitrided Gas-phase polymeriza on Gate Gate seal Gear pump Gear rack Gear wheel Gel Gel coat Gel content

Cromatografia a gás Extrusora por injeção a gás Permeabilidade do gás Mola gás Processo de gás a contra pressão Gasoso Nitretação gasosa Polimerização em fase de gás Gate; canal de entrada do material no molde Vedação do ponto de injeção Bomba de engrenagem Pinhão de cremalheira Engrenagem Gel Reves mento por gel Que contém gel Gel permea on chromatography (GPC) Cromatografia por permeação de gel Gel point Ponto de gel Gelling Gelificação Gelling me Tempo de gelificação General-purpose ... De uso geral General-purpose rubber Elastômero (borracha) de uso geral Glass beads Grãos (grânulos) de vidro Glass content Que contém vidro Glass fibre Fibra de vidro Glass fibre mat Manta de fibra de vidro Glass fibre orienta on Orientação da fibra de vidro Glass fibre reinforced plas c (GRP) Plás co reforçado com fibra de vidro Glass transi on temperatura Glassy state Gloss Glycerol Gra copolymer Gra polymeriza on Gra ing Grain Granulator

Temperatura vítrea Estado vítreo Brilho Glicerol Copolímero de enxerto Polimerização de enxerto Enxertar Grão Granulador

Alemão Bruchverhalten n Bruchmechanik f Rieselfähigkeit f Frischlu trockner m Reibung f Reibschweißen n Frik onswärme f Reibungswiderstand m Frostlinie f Furanharze npl Schmelzkerntechnik f Gas-Innendruckverfahren n; GasInnendruck-Spritzgießverfahren n Gaschromatographie f Begasungsextruder m Gasdurchlässigkeit f Gasdruckfeder f Gas-Gegendruckverfahren n Gasförmig Gasnitriert Gasphasenpolymerisa on f Anschni m; Anguss m Anschni dichtung f Zahnradpumpe f Zahnstange f Zahnrad n Gel n Gelcoatschicht f Gelanteil m Gel-Permea ons-Chromatographie f Gelpunkt m Gelieren n Gelierzeit f Allzweck ... m Allzweck-Kautschuk m Glaskugeln fpl Glasgehalt m Glasfaser f Glasfaserma e f Glasfaserorien erung f Glassfaserkunststoff m; Glasfaserverstärkter m Kunststoff Glastemperatur f Glaszustand m Glanz m Glycerin n Pfropf-Copolymer n Pfropf(co)polymerisa on f Pfropfung f Körnung f Schneidmühle f REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015 23


ficha técnica

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Português Grafite Alimentação por gravidade Impressão de gravura; por estampagem Resistência do material cru (virgem) Estrias acinzentadas Moinho; triturador Moer; triturar; re ficar Pinça Ranhura Ranhurado Extrusora de cilindro ranhurado Bucha ranhurada Polimerização de transferência de grupo Bucha guiada Pino guiado Valor guia; valor de orientação Substância semelhante à borracha Moinho de martelo Moldagem manual em molde aberto Molde manual Manuseio; manejo Equipamento de manuseio Reves mento por banho de cromo duro Borracha dura Endurecedor Super cie dura Dureza Teste de dureza Arraste (extrusão); tração; es ramento Razão de arraste; de tração; de es ramento Opacidade Polimerização início-fim (cabeça-cauda) Envelhecimento por aquecimento Temperatura de distorção térmica Trocador de calor Fluxo de calor Tubo de calor Resistência ao calor Resistente ao calor Estabilizador de calor Estabilidade ao calor Transferência de calor Coeficiente de transferência de calor Tratamento térmico Aquecer Soldagem à quente (de molde) Aquecedor Cinta de aquecimento Placa de aquecimento Aquecimento Capacidade de aquecimento

Alemão Graphit m Gravimetrisches Dosieren n Tiefdruck m Rohfes gkeit f Grauschlieren fpl Mühle f Mahlen n Greifer m Nut f Genutet Nutenextruder m Nutbuchse f Gruppen-Transfer-Polymerisa on f Führungsbuchse f Führungss m; Führungssäule f Richtwert m Gu apercha n Hammermühle f Handlaminieren n Handform f Handhabung f Handhabungsgerät n Hartverchromen n Hartgummi m Härter m Gepanzert Härte f Härteprüfung f Abzug m Abzugsverhältnis n Trübung f Kopf-Schwanz-Polymerisa on f Wärmealterung f Formbeständigkeit f in der Wärme Wärmetauscher m Wärmefluss m Wärmeleitrohr n Wärmeformbeständigkeit f Wärmeformbeständig Wärmestabilisator m Wärmestabilität f Wärmeübergang m Wärmedurchgangszahl f Wärmebehandlung f Beheizen Heizelementschweißen n Erhitzer m Heizband n Heizpla e f Heinzung f Heizleistung f

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Inglês Igraphite Gravimetric feeding Gravure prin ng Green strength Grey streaks Grinder Grinding Gripper Groove Grooved Grooved barrel extruder Grooved bushing Group transfer polymeriza on Guide bush Guide pin Guide value Gu a-percha Hammer mill Hand lay-up Hand mould Handling Handling device Hard chrome pla ng Hard rubber Hardener Hard-faced Hardness Hardness test Haul-off (extr.) Haul-off ra o Haze Head-tail polymeriza on Heat ageing Heat distor on temperature (HDT) Heat exchanger Heat flow Heat pipe Heat resistance Heat resistant Heat stabilizer Heat stability Heat transfer Heat transfer coefficient Heat treatment Heat, to Heated tool welding Heater Heater band Heater plate Hea ng Hea ng capacity

Parte integrante da revista Ferramental n 59 | Maio/Junho 2015

GLOSSÁRIO DE TERMOS TÉCNICOS APLICADOS À FERRAMENTARIAS



capa

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ORIGINAL PIRATA MAIS COMUM DO QUE SE IMAGINA, A FALSIFICAÇÃO DE SOFTWARE PODE PREJUDICAR, PRINCIPALMENTE, QUEM OPTA POR UTILIZÁ-LA. EM VÁRIOS PAÍSES HÁ LEIS DE COMBATE À PRÁTICA, QUE É CONSIDERADA CRIME NO BRASIL. PORTANTO, VALE A PENA SABER MAIS SOBRE O ASSUNTO, POIS FELIZMENTE AS PESSOAS TÊM SE CONSCIENTIZADO CADA VEZ MAIS Por Marcela Mayrinck | Fotos Divulgação

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acesso a programas de computador fundamentais para profissionais de todas as áreas, como o Autocad, Office e o clássico Windows, vem sendo há anos “facilitado” através de cópias não autorizadas. Tal processo é tão an go e extenso, que em 2009 foram apreendidos 1,1 milhão de CDs falsificados, de acordo com Antônio Eduardo Mendes da Silva, coordenador do Grupo de Trabalho An pirataria da ABES (Associação Brasileira das Empresas de So ware) e membro do Conselho Nacional de Combate à Pirataria. Tal a tude é jus ficada, pelos responsáveis e usuários, como uma opção mais econômica de obter o produto, pois muitos deles possuem alto valor de licença. Esta explicação, porém, cai por terra uma vez que o uso de programas piratas pode trazer problemas aos usuários, como a restrição do acesso às novas versões, falta de assistência técnica, concorrência desleal e até prisão por crime de direitos autorais e de sonegação fiscal. Além disso, o preço nem sempre pode ser usado como “desculpa”, pois até mesmo os programas com valor mais baixo são copiados sem autorização. Outra jus fica va comum é que tal processo gera empregos informais, permi ndo que pessoas sicas que detém conhecimento em informá ca ganhem dinheiro através da pirataria. No entanto, os danos causados não compensam essa facilida26 REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015

de, pois este comportamento a nge uma cadeia de setores da sociedade, além do próprio usuário já mencionado. O prejuízo se estende à área tecnológica, restringindo o desenvolvimento de novas soluções; à econômica, reduzindo a arrecadação de impostos; e à profissional, desvalorizando o trabalho do desenvolvedor, cuja demanda de mercado sofre redução considerável, restringindo sua atuação. De acordo com Paulo Bozza, responsável por an pirataria e compliance de so ware para América La na na Dassault Systèmes, há outras razões que levam algumas pessoas a usarem so wares piratas, que podem ser: - Desconhecimento sobre as licenças de so ware. Isso se dá porque sua forma de comercialização ocorre por meio da venda dessas permissões, o que faz com que alguns não tenham o correto entendimento das regras aplicáveis a este modelo. Há também as regras específicas de licenciamento de cada so ware determinadas pelo seu contrato, também conhecido como EULA (do inglês, “Contrato de Licenciamento ao Usuário Final”); - Cultura: há quem ainda acredite que a u lização de so ware pirata não afetará seu negócio ou, pior, que pode lhe trazer alguma vantagem; - Ações judiciais sob segredo de jus ça: embora tais ações


capa de combate à pirataria sejam bastante frequentes, a repercussão é reduzida por conta de optar-se pelo segredo de jus ça em tais ações. Isto pode gerar uma falsa impressão de ausência destes processos. Porém, uma vez que ele ocorra, os prejuízos àqueles que u lizam so ware pirata são enormes, podendo comprometer, inclusive, a con nuidade da empresa, como veremos a seguir.

JUSTIÇA SEM VENDAS NOS OLHOS No Brasil, a legislação protege os direitos dos autores e demais envolvidos com a criação de obras intelectuais provenientes da cria vidade humana em diversas áreas. Os direitos da propriedade intelectual para os programas de computador são resguardados pela lei federal Nº 9.609/98, que confere integral proteção aos tulares do direito autoral sobre so wares de origem estrangeira ou nacional, e subsidiariamente pelos disposi vos da lei Nº 9.610/98. Esta lei acolhe, ao mesmo tempo, criadores e usuários dos programas, garan ndo direitos autorais ameaçados pela reprodução não autorizada de produtos adquiridos legalmente, validando os contratos de licença para o uso de so wares e assegurando a correta prestação de serviços técnicos ao consumidor. Dessa forma, ao adquirir legalmente os direitos de uso sobre um determinado programa, o usuário passa a ser guarnecido pela Lei, tendo garan a do registro de licença e também o cumprimento dos prazos de validade técnica exigidos aos fabricantes. As penalidades aplicadas a quem pra ca pirataria de progra-

mas de computadores variam entre multas - que podem ter valor três mil vezes mais alto que o do produto, processo criminal (o que pode prejudicar, em caso de pirataria corpora va, toda a vida profissional do responsável pela cópia) e, conforme o ar go 12 da Lei nº 9609, penas que variam de seis meses a quatro anos de detenção. Tudo isso é resultado da luta contra este crime. As movimentações em torno do assunto fazem parte de uma história que progrediu nos úl mos anos, contando com o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP). Criado em 2004, o órgão é pioneiro no mundo no que diz respeito à proteção da propriedade intelectual e tem como missão propor e coordenar ações públicas e privadas para prevenir e combater a pirataria.

PERIGO NAS EMPRESAS Segundo Mendes da Silva, as ações de combate são, na maioria das vezes, feitas nas ruas das principais capitais, porém um dos vilões que demanda grande parte desses esforços é a pirataria pra cada pelo mercado corpora vo. O especialista ressalta que este crime traz prejuízos significa vos para os fornecedores nacionais e mul nacionais e tem se tornado alvo crescente das autoridades: “Para se ter uma ideia, de acordo com dados fornecidos pela Business So ware Alliance (BSA), em 2008 foram recebidas 5,7 mil denúncias referentes apenas a empresas que possuíam bases instaladas irregulares”. Veja no box abaixo como funciona a inves gação nas empresas que pirateiam programas, de acordo com Antônio.

“O processo de no ficação, que é conduzido pelas associações das empresas de so ware, engloba duas etapas. Na primeira, a organização recebe uma carta de caráter educa vo sobre a importância de ter um controle sobre o uso correto das licenças de so ware. Em um segundo momento faz-se contato telefônico informando que houve uma denúncia e que as associações se colocam à disposição para rar todas as dúvidas sobre a u lização correta dos programas de computador. Nessa mesma ligação é concedido um prazo de aproximadamente 15 dias para apresentação das notas fiscais que comprovem a origem do programa copiado sem autorização. Se há a comprovação de que a empresa está totalmente regular, o processo é encerrado. Há casos em que apenas um pequeno ajuste é necessário e sua regularização soluciona o problema, finalizando a intervenção. Porém, quando não se chega a um acordo, os associados são comunicados e cabe a cada um deles decidir sobre o início de um processo judicial contra a organização - cenário cada vez mais comum no Brasil. Como as associações estão em permanente troca de informação com seus associados, antes de no ficar, é realizado um minucioso estudo. Neste momento é possível que ocorra ação judicial diretamente e o período em que o so ware foi u lizado indevidamente é analisado.”


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Antônio explica que, basicamente, duas questões são tratadas, sendo a regularização caso a empresa opte por con nuar u lizando so wares que não estavam regularizados até o momento da ação, e a indenização pelo tempo que se usou o so ware indevidamente. Vale lembrar que alguns grandes fabricantes revertem o valor da indenização integralmente às inicia vas de combate à pirataria. Embora essa inves gação ocorra de forma organizada e seja bastante comum, não há muita repercussão, pois todos os contatos são man dos em segredo de jus ça, conforme citado por Paulo Bozza, que tem uma visão o mista do cenário. Ele revela que empresas de so ware têm recorrido a recursos judiciais cada vez mais e ob do grandes êxitos. “Além disso, também têm inves do na educação e conscien zação do mercado sobre os males da pirataria. Os resultados vêm crescendo ano a ano”, esclarece, explicando que toda a indústria de TI, de forma geral, está mais mobilizada sobre o tema: “Certamente nunca se viu no Brasil tamanho inves mento nas iniciavas an pirataria, que atualmente ocorrem de forma coordenada”. Segundo Paulo, esse fator afeta diretamente as companhia envolvidas, que têm agido conjuntamente em frentes educa vas, engajamentos extrajudiciais e ações judiciais.

VEJA COMO A PIRATARIA É PREJUDICIAL PARA QUALQUER ÁREA João da Silva, um proje sta de ferramentas, gasta inúmeras horas de trabalho desenvolvendo um complexo projeto de molde. Depois de pronto, seu concorrente copia o projeto e constrói o molde, que pode ser extraviado durante o transporte e ser usado para fazer e vender produtos que irão gerar lucros à custa da ferramenta construída por João. Neste caso, o desenvolvedor ficou com todo o ônus, enquanto o autor do crime usufruiu dos bônus. FUJA DESSA FURADA Veja algumas dicas para evitar os riscos de so wares ilegais: - Instalar so ware an vírus, garan ndo que todos os computadores tenham esta ferramenta de proteção e que o recurso de atualização automá ca esteja a vado; - Segurança ciberné ca: caso ocorram ataques ciberné cos na empresa é importante relatar o fato às agências locais de cumprimento da lei e ao provedor de TI (Tecnologia da Informação) ou de ASPs (Provedores dos Serviços de Aplica vos); - Instalar um disposi vo firewall, que aumentará a proteção dos computadores da empresa contra o acesso não autorizado de hackers e crackers; - Verificar periodicamente as atualizações de segurança para programas instalados e sistemas operacionais, permi r atualizações automá cas e/ou assinar serviço de no ficação oferecido pelo fornecedor; -Alterar senhas do computador com frequência, contendo símbolos e números. - Abordar o tema segurança ciberné ca com funcionários como fator relevante para a cultura da empresa.

PROFISSÃO CORROMPIDA Levar em consideração que o serviço realizado pelo desenvolvedor é fundamental para a atual sociedade- afinal, nos dias de hoje é quase impossível trabalhar ou fazer contatos sem esses programas, seu valor é posto em cheque perante a situação de pirataria. Entre os prejuízos causados a este profissional está a limitação de seu progresso avanço, já que enquanto ele cria novas versões, com mais recursos e facilidades, o grande público que u liza cópias não autorizadas não tem acesso a elas. Os custos que este profissional tem com inves mentos, mão-deobra, insumos, infraestrutura e impostos podem não ser cobertos graças a esse “desvio” de uso. Fica a pergunta: você, profissional de qualquer área, gostaria de trabalhar e não ter como arcar financeiramente com suas despesas? Antônio orienta que a melhor forma de evitar incômodos consequentes da pirataria é a prevenção, realizando auditorias periodicamente nas empresas para verificar se a quan dade de programas instalados está de acordo com as licenças de uso existentes. Ele indica também a adoção de prá cas de fiscalização dos próprios funcionários, que podem assinar um termo de responsabilidade assumindo que, caso instalem qualquer so ware de forma irregular, serão demi dos por justa causa. Uma mudança cultural que envolva os proprietários dos programas, seus consumidores e o poder público, apesar de levar mais tempo, também é defendida por Paulo Bozza. Ele exemplifica com sistema de sua empresa, o 4E, sigla em inglês que se refere aos seguintes tópicos: - “Educação” por meio de seu programa acadêmico para facilidade de acesso dos universitários aos so wares de sua propriedade - “Engenharia” focada no desenvolvimento de tecnologias de segurança para dificultar a pitaria dos so wares de sua propriedade - “Engajamento extrajudicial”daqueles que estejam u lizando cópias ilegais dos so wares de sua propriedade - Enforcement (ações Judiciais) para ressarcimento legal dos prejuízos causados à companhia pela u lização ilegal dos so wares de sua propriedade. Embora a metade dos programas u lizados atualmente seja falsificada, esse índice sofreu uma queda de 9% entre 2007 e 2013, o que é resultado das inúmeras ações movidas em prol do fim desta prá ca. Se você, leitor, deseja colaborar para que este índice reduza ainda mais, ou quem sabe, chegue a zero, denuncie pelo www.denunciepirataria.org.br.



expressas

POR AÍ FEIRAS, ENCONTROS OFICIAIS, SEMINÁRIOS, NOVAS PARCERIAS, NEGÓCIOS E MUITO MAIS VOCÊ ENCONTRA AQUI

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associação Mundial de Ferramentarias (I S T M A I n t e r n a o n a l S p e c i a l To o l i n g & Machining Associa on) vem, desde a Conferência Mundial realizada na África do Sul em abril de 2014, construindo uma nova visão para sua atuação. Encontros de trabalho foram realizados em Marinha Grande, Portugal, no mês de junho/2014; em Chicago, nos Estados Unidos da América, em setembro/2014 e em Tallinn, Estônia, no mês de novembro/2014. Neste sen do, a diretoria e um grupo de membros a vos estão trabalhando no desenvolvimento do plano estratégico da en dade que prevê revigorizar a ISTMA, criando propósito, atração e crescimento; ofertar uma proposta de valor para os associados, patrocinadores e cliente; ampliar a par cipação de profissionais jovens, bem como a comunidade educadora; construir uma organização coesiva da maioria dos países fabricantes no mundo e atrair a próxima geração de força de trabalho jovem e de engenheiros. A ISTMA é a principal associação intercon nental de ferramentarias e de fabricação. Nosso grupo de associações representa, unido, uma maciça cadeia global de fornecedores e pode atuar em conjunto. Sua crença é de que existe valor universal em algumas áreas chaves a serem desenvolvidas: rede de relacionamentos e conexão global, melhores prá cas e processos compar lhados, aplicação de tecnologias inovadoras, padronização para acelerar as operações internacionais; recrutamento, desenvolvimento e retenção da força de trabalho; parceria e troca de experiência entre os países; 30 REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015

dados de mercado, inteligência e benchmarking e colaboração entre associados e clientes. Busca construir um interesse comum de todas as nações envolvidas na fabricação e encontrar um ambiente colabora vo que permita conhecer, construir laços e trocar ideias que façam crescer as receitas e a rentabilidade das empresas associadas. Tem a percepção de que o mercado de moldes e ferramentas de corte está sendo redefinido pela manufatura adi va, laser e outras tecnologias avançadas e entende que pode e deve encontrar meios de adaptação, refinando seu escopo e competências para auxiliar os países membros a u lizarem estas e outras tecnologias que surgirão. A reunião de avaliação e discussão sobre o planejamento, envolvendo a ISTMA America, ocorreu em Orlando, EUA, em março deste ano, com a presença da Argen na, Brasil, Canadá e Estados Unidos da América. A reunião de fechamento ocorrerá em Tempere, Finlândia, de 8 a 10 de junho próximo, paralelamente ao Manufacturing Performance Days 2015, evento voltado ao setor ferramenteiro mundial. Este é um dos eventos europeus mais significavos sobre fabricação e reúne empresas globais e da academia pela 5ª vez para discu r as melhores prá cas industriais, negócios, novos conceitos e inovações tecnológicas. Des na-se a execu vos, diretores, pesquisadores e provedores de tecnologia e serviço e já tem mais de 200 pessoas inscritas. O programa completo pode ser acessado em www.mpdays.com. ISTMA wwww.istma.org

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vento anual da VDI Brasil (Associaçã o d e E n g e n h e i ro s B ra s i l Alemanha) que tem como obje vo apresentar os principais tópicos atuais da indústria. Neste ano, o tema central é a Produção Inteligente, focando também as inovações da Indústria 4.0. Com obje vo de produzir mais e com qualidade, as empresas precisam estar conectadas às tendências para, assim, desfrutar dessas tecnologias e não ser 'engolidas' por elas. O evento, que acontece em maio, é uma verdadeira maratona tecnológica e ocorrerá em diferentes locais, sendo São Paulo no dia 20 (5ª edição), Joinville no dia 21 (2ª Edição) e Curi ba no dia 25 (primeira edição). No escopo do Simpósio ainda será oferecido, no dia 22 de maio em São Paulo, um almoço execu vo em parceria com a ABIMAQ, com a presença dos presidentes e diretores das empresas par cipantes da FEIMAFE. A VDI-Brasil não só se preocupa com os avanços na tecnologia, mas também em encontrar soluções sobre como produzir mais de forma eficiente, com o menor custo possível, garan ndo a qualidade e ainda, preservando o meio ambiente. Dessa forma a Associação, que tem como obje vo promover a cooperação técnica e tecnológica entre o Brasil e a Alemanha, adianta-se mais uma vez com assuntos que são tendência e promove um evento com temas únicos e palestrantes que possuem grande exper se no assunto. O Simpósio Internacional de Produção da VDI Brasil, que é reconhecido por trazer e discu r temas da atualidade, além de contar com renomados palestrantes da Alemanha e do Brasil, tem como público alvo


expressas empresários da indústria nacional, de mul nacionais, presidentes, diretores, engenheiros, estudantes e demais profissionais. VDI Brasil 11 5180-2636 | wwww.vdibrasil.com.br

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empresa alemã Eberhard Tool Technology GmbH, fabricante de pinos extratores, punções e peças especiais para moldes, estampos e fixação, anuncia em 2015 seu novo distribuidor no Brasil, a empresa Casafer - Casa do Ferramenteiro Ltda, de Joinville, SC. Com esta parceria, a Eberhard visa atender mais efe vamente clientes mais exigentes, que busquem aumento de sua produ vidade pela u lização de componentes de alta precisão e confiabilidade. pinos extratores, punções e peças especiais para os setores de injeção de plás co,

alumínio, corte, conformação e repuxo, fabricados em diversos pos de materiais e reves mentos de acordo com as necessidades de aplicações dos clientes fazem parte da linha de produtos da Eberhard: A Casafer completa 17 anos de mercado em 2015 e atende todo o Brasil. Casafer 47 3027-1019 | wwww.casafer.com.br

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sta importante feira da cadeia petroquímica de transformação é organizada por um sindicato empresarial e uma das mais completas plataformas de negócio do setor no Brasil. Realizada pelo Sindicato das Indústrias de Material Plás co do Nordeste Gaúcho (Simplás) a cada dois anos, chegará à quinta edição em 2015 – de 25 a 28 de agosto - e será realizada em Caxias do Sul, RS. O evento foi concebido

pelos próprios empresários para criar e desenvolver um ambiente favorável à geração de resultados. O evento proporciona espaços de aproximação e relacionamento, rodadas de negócio em parceria com o programa Think Plas c Brazil - em escala internacional - e o SEBRAE, com foco no mercado interno, além de uma inicia va de sustentabilidade com alcance na esfera pública, o Recicla Plastech Brasil. Só na quarta edição da feira, em 2013, mais de R$ 173 milhões em negócios foram realizados e projetados para os 12 meses seguintes. Na mesma ocasião, 94% dos expositores manifestaram interesse de retorno ao evento e 79% deles registraram abertura de novos mercados, inclusive no exterior. No total, aproximadamente 23 mil visitantes man veram contato com mais de 400 marcas. Consideradas também as edições de 2011, 2009 e


expressas 2007, até hoje a Plastech Brasil já atraiu 900 expositores e 74 mil visitantes. Aos par cipantes, a Plastech Brasil oferece uma relação custo-bene cio altamente compe va, reconhecida em todo setor de feiras, sempre com o intuito de facilitar relacionamentos para a efe vação de negócios, apresentar inovações e fomentar a descoberta de oportunidades a expositores e visitantes. As áreas de abrangência alvo são plás cos, borracha, compósitos e reciclagem. Os segmentos par cipantes englobam matérias-primas e produtos básicos; máquinas, equipamentos e acessórios; moldes e ferramentas; instrumentos, controle e automação; ins tuições de ensino; serviços e projetos técnicos; publicações e transformados automo vos. Plastech Brasil 54 3228-1251 | wwww.plastech.com.br

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prazo para submissão de ar gos p a ra a p re s e nta çã o n o 1 3 º Encontro da Cadeia de Ferramentas, Moldes e Matrizes, que será realizado no dia 29 de outubro na cidade de Joinville, SC, segue o cronograma: resumos até 15 de maio e íntegras até 3 de agosto. Serão publicados nos anais deste seminário somente os trabalhos enviados até as datas indicadas, que es verem de acordo com as normas estabelecidas pela ABM e que forem apresentados no evento. Os trabalhos deverão ter foco em gestão, projeto, mercado e manufatura. ABM 11 5534-4333 | wwww.abmbrasil.com.br

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romi, fabricante de máquinas e equipamentos industriais, tornou-se patrocinadora oficial da WorldSkills São Paulo 2015. Em sua 43ª edição, é a primeira vez na história em que a compe ção será realizada na

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América La na. São esperados acima de 1.200 compe dores de mais de 60 países dos cincos con nentes, que demonstrarão habilidades técnicas individuais e cole vas para executar tarefas específicas de 50 profissões. Para o evento, que será realizado de 11 a 16 de agosto de 2015 no Anhembi Parque, na cidade de São Paulo, a Romi disponibilizará 63 máquinas-ferramenta, entre tornos e centros de usinagem, além de uma injetora para termoplás cos des nada às seguintes ocupações: tornearia a CNC, fresagem a CNC, polimecânica e automação, manufatura integrada, construção de moldes para injeção de polímeros, modelagem de protó pos e mecânica de manutenção industrial. “Ter equipamentos Romi na maior compe ção de educação profissional do mundo é mo vo de orgulho para nós. Esta parceria é resultado da confiança do Comitê Organizador da compe ção na qualidade dos nossos produtos e serviços”, afirma Luiz Cassiano Rando Rosolen, diretor da Romi. Além dos equipamentos para a compe ção, a Romi também promoverá treinamentos para os compe dores nas modalidades citadas, em três países- Brasil, Alemanha e Taiwan - para abranger um maior número de alunos. O obje vo é que todos tenham acesso aos equipamentos e treinamentos necessários antes da compe ção, contribuindo para a igualdade de oportunidade aos compe dores. Segundo Carine Terlon Barreto, Coordenadora de Patrocínios e Parcerias do Comitê Organizador da compe ção, encontrar um parceiro para as ocupações de tornearia a CNC, fresagem a CNC e manufatura integrada foi um grande desafio, considerando o valor que os equipamentos representam para a compe ção. “É uma grande sa sfação termos assinado o primeiro

contrato do evento com a Romi, que é grande parceira SENAI”, afirma. Parceira do SENAI há mais de 50 anos, em seu compromisso de es mular a capacitação de jovens profissionais e prover mão de obra especializada para o mercado nacional, a Romi reconhece que a educação é um fator fundamental para o progresso de qualquer nação. “Com o apoio ao ensino, estamos capacitando o profissional, colaborando, assim, para o futuro das empresas no País”, destaca Maurício Lanzello Lopes, gerente de vendas da Romi. Romi 19 3455-9514 | wwww.romi.com

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m um espaço de 104 m2, adquirid o s p e l o S E B R A E d e S a nta Catarina, empresas de pequeno porte do estado terão a oportunidade de par cipar da Intermach 2015 - Feira e Congresso Internacional de Tecnologia, Máquinas, Equipamentos, Automação e Serviços para a Indústria Metalmecânica – que acontece de 1º a 4 de setembro em Joinville, SC. A expecta va é de que entre 10 e 15 empresas exponham no estande da ins tuição. Gilson Alberto dos Santos, analista técnico e atuante na coordenação estadual de projetos do setor da indústria, explica que o obje vo de oferecer um espaço cole vo é oportunizar às empresas a possibilidade de divulgação de seus produtos e serviços e de ampliar suas redes de contatos. “A Intermach é um ambiente de relacionamentos e negócios na qual as empresas terão também a oportunidade de rever seus clientes e estabelecer novos contatos, bem como conhecer novas tecnologias”, enfa za Gilson. Essa será a quarta par cipação do SEBRAE/SC com estande cole vo nas feiras organizadas pela Messe Brasil. Segundo Gilson, as par cipantes do espaço buscam divulgar seus produtos


expressas e/ou serviços, ampliar a rede de contatos e gerar negócios em curto prazo. Podem par cipar do estande do SEBRAE as empresas que aderiram ao projeto de Fortalecimento de Polos I n d u st r i a i s d o s e to r Eletrometalmecânico. “Elas recebem uma série de bene cios, dentre os quais a possibilidade de par cipação em feiras, missões técnicas, consultoria tecnológica, capacitação e consultoria em gestão”, esclarece Gilson. A Intermach está consolidada como a maior feira metalmecânica do sul do Brasil. Realizada nos anos ímpares, reúne toda a tecnologia de ponta em equipamentos, protó pos e serviço. Em 2013, a feira reuniu 32 mil visitantes de 11 países e 16 estados brasileiros que conferiram as novidades trazidas por 550 empresas expositoras do Brasil, Colômbia, Itália, China, Turquia, Alemanha, Argen na, Estados Unidos, Peru, Espanha e Paraguai. Es ma-se que

a edição de 2013 tenha gerado cerca de R$ 360 milhões em negócios durante sua realização e nos seis meses seguintes, por conta dos contatos iniciados no evento. Messe Brasil 47 3451-3000 | wwww.intermach.com.br

A

ISCAR do Brasil acaba de instalar, em sua sede em Vinhedo, SP, mais um centro de usinagem 5 eixos para a fabricação de ferramentas especiais de grande complexidade e alta precisão. O equipamento é o segundo do po a entrar em operação na filial brasileira e, combinado com a primeira máquina idên ca, já em a vidade desde 2012, compõe agora uma célula gêmea ainda mais produ va e eficiente. O inves mento da ISCAR tem como obje vo principal reduzir o lead me de fabricação de brocas Sumocham especiais e atender a demanda do mercado de usinagem, que encontra

nesta ferramenta uma alterna va mais produ va e versá l em ferramenta para furação. “A broca Sumocham vem sendo cada vez mais u lizada pela indústria metalmecânica de um modo geral, em aplicações diversas nas quais até então eram usadas apenas brocas sólidas de metal duro e também em muitas outras situações onde não é viável o uso do metal duro, seja por limitações de blank ou mesmo o alto custo da ferramenta”, informa Marcos Silva, engenheiro especialista de produto da empresa. “Operações conjugadas, aliadas ao uso de elevados dados de corte, longevidade em vida ú l de aresta ( o que significa menos paradas de máquinas) são fatores que conferem à nossa ferramenta grande vantagem compe va e garantem ao cliente a melhor relação custo-bene cio”, afirma o especialista de produto. Iscar 19 3826-7137 | wwww.iscar.com.br


dicas do contador

O BLOCO K Da Redação | Foto Divulgação

Você tem acompanhado em nossas edições da Ferramental as diversas demandas eletrônicas voltadas para todos os setores. As adaptações impostas pelo governo sempre foram muito claras, sobretudo com relação ao plano sequencial de implantação e controle para manter o eficiente programa controlador arrecadatório, o “Melhor do Mundo”. Sped¹ Fiscal já é uma linguagem familiar do leitor da Ferramental, portanto não entraremos nas minúcias de sua operação, mas iremos rever um breve conceito para chegarmos ao “cara da vez”, o Bloco K. “O Sped Fiscal é um sistema que visa unificar as escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações pra cadas pelo contribuinte”, diz o Advogado José Carlos Braga Monteiro, no “Contábeis”, portal da profissão contábil. Segmentando o Sped Fiscal, o Bloco K vem buscar novas adequações ao controle da produção e do estoque. Previsto para entrar em vigor em janeiro de 2016, a inclusão do Bloco K no Sped Fiscal obrigará os estabelecimentos industriais - e os a eles equiparados pela legislação federal- e os atacadistas a informarem, mensalmente, seus estoques, o consumo de matéria-prima e insumos, as movimentações internas de produtos e a produção. A nova obrigação deve aprimorar a gestão dos estoques e da produção. Contudo, o sen mento de apreensão de empresários ante a eminente abertura de segredos de produção também se jus fica, pois o nível das informações permi rá inferir detalhes dos processos produ vos. Veja abaixo algumas dúvidas que o Grupo Abra esclareceu para a revista Ferramental: Ferramental: Que impacto a entrada em vigor do Bloco K do Sped Fiscal terá na ro na das empresas? Grupo Abra: As empresas serão diretamente impactadas no que tange a necessidade de aperfeiçoamento da qualidade nos controles relacionados aos estoques e à produção. A ausência ou falta de qualidade nesses controles poderá expor as

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empresas a ques onamentos ou mesmo autuações pelo fisco. Ferramental: Quais as obrigações dos contadores? Grupo Abra: Nesse primeiro momento, a principal obrigação dos contadores reside na sensibilização dos gestores quanto à necessidade de atender às solicitações de informações que o Bloco K requer. Ferramental: Algumas empresas acreditam não ter estrutura para gerar tais informações, outras empresas acreditam que as informações prestadas podem “abrir” os segredos de produção da organização. O que pensar dessas afirmações? Grupo Abra: Ambas são verdadeiras. Em todo o processo de mudança, há ameaças e oportunidades. Em relação à estrutura para gerar as informações, sem dúvida será necessário inves mento em recursos para o atendimento ao detalhamento das informações que estão sendo requeridas. No entanto, há um grande espaço para o aprimoramento na gestão dos estoques e da produção, pois as informações poderão reverter posi vamente para os próprios contribuintes, permi ndo a mais rápida iden ficação de ineficiências, por exemplo. Quanto à abertura de segredos de produção, o receio também procede, pois o nível das informações permite inferir detalhes de determinados processos produ vos, logís ca etc. Tal receio fica evidenciado, dentre outros requerimentos, através da lista técnica padronizada, no qual deverão ser informados o consumo específico padronizado e a perda normal para se produzir uma unidade de produto. Ferramental: O livro Registro de Controle da Produção e do Estoque já era obrigatório. O que muda com a exigência do envio das suas informações via e Social e como será feita a fiscalização do cumprimento dessa obrigação? Grupo Abra: O livro já era obrigatório para as empresas industriais e equiparadas. Todavia, a legislação anterior não exigia a entrega mensal dessa obrigação por parte dos


dicas do contador contribuintes. Normalmente, tal livro era solicitado pelas autoridades fazendárias por ocasião de fiscalizações. Ressaltese que a legislação anterior ainda facultava ao contribuinte apresentar seus próprios controles de estoque em subs tuição ao referido livro, desde que con vessem as informações obrigatórias. Ferramental: Que informações terão de ser prestadas? Grupo Abra: De forma geral, deverão ser prestadas informações quan ta vas, abrangendo insumos consumidos, produtos acabados, estoques escriturados, movimentações internas de mercadorias e estoques em poder de terceiros. Adicionalmente, dados rela vos a critérios de rateio e perdas ocorridas no processo produ vo também deverão ser informados. Ferramental: Qual a importância do projeto Sped para o ambiente de negócios brasileiro? Grupo Abra: Por um lado, torna muito mais di cil a atuação de maneira informal, o que é bastante posi vo. Por outro lado, aumenta o Custo Brasil, na medida em que o inves mento em tecnologia e em recursos humanos é alto, o que pode dificultar ou inviabilizar o desenvolvimento de novos empreendimentos. Ferramental: Que impacto ele teve e terá no desempenho da profissão contábil? Grupo Abra: O maior impacto que ocorrerá será o incremento na responsabilidade do contador, que possivelmente passará ainda mais a atuar como gestor das informações financeiras e contábeis das organizações em que atua. Neste bloco a empresa terá que prestar informações relacionadas aos insumos e produtos que possui em estoque, bem como apresentar todas as informações relacionadas à sua produção. Estas informações devem ser apresentadas tanto para insumos e produtos em controle da empresa quanto em controle de terceiros. No dia 04/06/2014 foi publicado o novo layout do EFD ICMS²/IPI³ (Guia Prá co - Sped Fiscal), que foi aprovado pelo Ato COTEPE/ICMS⁴ nº 22, de 3 de junho de 2014. A novidade que este guia prá co traz é a inclusão do “Bloco KControle de Produção e do Estoque” nas obrigações con das no arquivo, a qual tem como obrigação o seu início em janeiro/2015 para todos os contribuintes do ICMS, podendo

ser prorrogado para 2016, conforme divulgado pela Receita Federal Brasileira. No caso da produção, está previsto no layout do bloco que o contribuinte deverá apresentar informações detalhadas, como ordens de produção e informações de processo produ vo. Outro ponto de grande impacto para a empresa está relacionado ao consumo específico da produção. Para que seja possível analisar todas as informações, o Fisco incluiu um novo registro (0210) na tabela de iden ficação de itens (0200), para que a empresa apresente toda a sua estrutura de produtos (ou BOMBill of Material- Lista de Materiais), contendo diversas informações estratégicas para a empresa, como quan dade consumida e percentual de perda dos insumos. O principal obje vo do Fisco com esta alteração é melhorar o controle sobre os contribuintes. Por meio desses dados ele conseguirá “fechar o ciclo” das informações, pois irá receber indicação dos estoques desde a compra da matéria prima até a elaboração do produto final. Assim será possível determinar quando a empresa u liza meios ilícitos nas suas operações, como: emissão de notas fiscais com informações incorretas, as meia-notas e a manipulação dos seus estoques. Neste caso, como as demais obrigações rela vas ao Sped, as empresas optantes pelo Simples Nacional não estão obrigadas a declarar. O Confaz está estudando a possibilidade das empresas aderirem esta obrigação de forma grada va, porém, até o momento nada foi decidido. Fonte: Jornal do Comércio Rio Grande do Sul. h p://www.contabeis.com.br/ar gos/2141

¹SPED: Sistema Público de Escrituração Digital. A Escrituração Fiscal Digital EFD é um arquivo digital. Este arquivo deverá ser assinado digitalmente e transmi do, via internet, ao ambiente Sped. ²ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços. O ICMS é de competência dos Estados e do Distrito Federal. Sua regulamentação cons tucional está prevista na Lei Complementar 87/1996 (a chamada “Lei Kandir”), alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000. ³IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados. É um imposto federal sobre produtos industrializados no Brasil. Está previsto no ar go153, IV, da Cons tuição Federal. ⁴COTEPE/ICMS: acrônimo mais comum da Comissão Técnica Permanente do Imposto sobre Operações Rela vas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. A comissão é sediada no Distrito Federal, no mesmo edi cio que hospeda a Secretaria Execu va do Conselho Nacional de Polí ca Fazendária, o Confaz.

Maiores informações pelo e-mail abra@grupoabra.com ou pelo fone 47 3028 2180 REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015 35


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INVENTTA www.inventta.net O site é um dos pioneiros em inovação no Brasil e na América do Sul. Nasceu dentro do Grupo Ins tuto Inovação, que desde o início é gerador e acelerador de negócios inovadores, carregando esse impulso cria vo e transformador. A inovação está no seu DNA, e é por isso que vive em constante transformação e evolução. Mul disciplinar, empreendedor, curioso, idealista, estudioso e comprome do em romper paradigmas e criar novas formas de se pensar e agir. Tem como visão a geração de relacionamentos autên cos que compar lhem experiências e visões de mundo e que inspirem a buscar novas perspec vas. Como missão, trabalha para modelar e construir o futuro. Mostra como usar a energia e experiência para criar e desenvolver inovação, transformar pessoas, relações, organizações e, eventualmente, um pouco do mundo. Na página há seções de agenda, ar gos e estudos, casos de inovação, clipping, inovação e negócios, recomendações, no cias e recursos para inovação.

WWW DIE CASTING www.diecasting.org Fundada em 1989, a Associação Norte Americana de Fundição - NADCA representa a voz da indústria de fundição e está empenhada em promover a conscien zação da indústria, o crescimento domés co no mercado global e a exposição de seus membros. Sediada em Arlington Heights, Illinois, é composta de membros individuais e corpora vos localizados nos Estados Unidos, Canadá e México. Seus membros recebem revistas mensais e bole ns eletrônicos sobre eventos e atualizações técnicas, assistência ao projeto de fundidos, descontos em publicações e serviços, acesso a oportunidades de vendas e exposição para sistemistas e montadoras. Possui um banco de dados de fundidores aberto à pesquisa, contendo mais de 500 empresas, que podem ser filtrados por nome, região, materiais e tamanhos de peças. Atua principalmente em pesquisa e desenvolvimento, marke ng, reuniões e feiras, educação, assistência a projetos, relações governamentais e relação com en dades afins.



conexãoliterário espaço www

DICAS DE LEITURA BUSINESS INTELLIGENCE-Um enfoque gerencial para a inteligência do negócio Efraim Turban, Ramesh Sharda, Jay E. Aronson, David King | Editora Grupo (254 páginas. 2009 . ISBN 978-85-77803-34-7) Aborda as tecnologias mais recentes no mundo dos negócios e as técnicas fundamentais para a criação e u lização de sistemas de BI (Business Intelligence). Obra de interesse para gerentes, analistas e execu vos, pois trata de todos os temas de BI: ferramentas, arquitetura, bases de dados, data warehouse, e gerenciamento do desempenho. Os capítulos estão divididos em: Introdução ao Business Intelligence, Data warehousing, Análise de negócios e visualização de dados, Data, Text e web mining, Business Performance Management (BPM) e Redes neurais para data mining. Disponível na versão digital. PIRATARIA DE SOFTWARE Hugo Orrico Jr. | Editora MM Livros (230 páginas. 1ª edição/2009. ISBN 978-85-90424-22-2) Pirataria de So ware é sobre o que as pessoas mais falam e na realidade menos conhecem, e cujos riscos são tão grandes que podem, do dia para a noite, levar à falência uma grande empresa. O autor vem suprir esta carência, apresentando ao mercado editorial esta obra totalmente inédita em vários aspectos. Pela primeira vez um profundo conhecedor do assunto se propõe a traduzir, em linguagem acessível, as principias informações e conceitos rela vos à pirataria nas áreas de informá ca e jurídica, principalmente quanto ao direito autoral e licenciamento de so wares. Mais do que um livro de leitura obrigatória e fonte permanente de consultas para todos os operadores do direito e de tecnologia, além de execu vos, jornalistas e estudantes em geral, esta obra, cuidadosamente escrita em es lo leve e agradável, conduz qualquer pessoa interessada aos mais importantes conhecimentos sobre o assunto, em prazerosa leitura, apimentada com bem humoradas observações pessoais. Disponível na versão digital. MANUAL DE COMPLIANCE - Preservando a boa governança e integridade das organizações Marcelo de Aguiar Coimbra,Vanessa Alessi Manzi – Org. | Editora Atlas (168 páginas. 1ª edição/2010. ISBN 978-85-22459-77-3) Nunca antes um Compliance-Officer, um Chief Compliance-Officer (CCO) e a função de gestão de riscos de conformidade foram tão importantes e fundamentais para a gestão de negócios. A recente crise internacional, as publicações nos meios de comunicação sobre empresas que receberam al ssimas multas por não cumprimento de leis trabalhistas, ambientais, de órgãos reguladores e normas de vigilância sanitária e/ou que veram perdas de reputação por condutas impróprias de seus profissionais serviram para destacar a importância das funções de compliance e relacionadas à é ca. Muitas organizações estão avaliando o seu papel de gestão de risco de compliance, principalmente aquelas com presença internacional, de capital aberto, que atuam em múl plos segmentos sob ampla regulação a ser cumprida. Este livro tem por obje vo auxiliar profissionais interessados no conhecimento e na estruturação de um programa de compliance e integridade corpora va abordando temas como código de é ca e conduta, prevenção à lavagem de dinheiro, combate à corrupção, compliance socio ambiental, gestão do risco de compliance, controles internos e governança corpora va. Os que já desempenham a função de Compliance-Officer poderão contar com uma fonte de consulta para nortear suas a vidades e responsabilidades de gerir, tratar, comunicar e eliminar os riscos de conformidades aos quais vivenciam atualmente. NADCA PRODUCT SPECIFICATION STANDARDS Diversos | XX (272 páginas. 9ª edição/2015. ISBN 978-1-885271-00-6) Este manual fornece orientação sobre especificação, projeto e produção para os usuários e fabricantes de moldes para fundição sob pressão. O manual apresenta informações sobre ferramentais e processos, propriedades de ligas, tolerâncias padrão e de precisão, diretrizes de projeto e disposições de garan a da qualidade, além de outros dados. Revisões para esta edição incluem checklist atualizado de especificações de moldes para fundição sob pressão, orientações adicionais para aumentar a vida do ferramental, composição e propriedades de ligas específicas, dados adicionais para as ligas de zinco, especificações e composições químicas para ligas de alumínio, terminologia para cálculo de linhas de fechamento, materiais adicionais para fundidos em miniatura, informações estendidas sobre pinos extratores e prá cas comerciais atualizadas incluindo o cumprimento das leis e propriedade intelectual. Fotos e desenhos novos, melhorados e atualizados.Disponível na versão digital. Idioma inglês.



Rede SENAI

REDE SENAI DE INOVAÇÃO Por André Marcon Zana a | Foto Divulgação

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ins tuto S E N A I de Inovação em Sistemas de Manufatura de Joinville é um dos 11 ins tutos da Rede SENAI Ferramentaria. Ele iniciou os atendimentos das demandas industriais no ano de 2003. Além da prestação de serviços técnicos e tecnológicos, iniciaram-se projetos de inovação (pesquisa aplicada) com a captação de recursos de órgãos governamentais. Em 2010 a capacidade de atendimento foi ampliada e organizada por meio de plataformas tecnológicas: Tecnologia da manufatura e Processo produ vo, Desenvolvimento de Produtos e Equipamentos e Engenharia de Materiais. Até 2014, 361 empresas foram atendidas com serviços técnicos e tecnológicos, agregando valor aos produtos desenvolvidos pelas indústrias ou em consultorias. Também finalizou o ano com uma carteira de projetos de pesquisa e desenvolvimento de mais de 10 milhões de reais captados em parceria com a indústria para o desenvolvimento de novos produtos e processos inovadores. O Ins tuto desenvolve novos conhecimentos ou melhora os já existentes, obje vando desenvolver e aprimorar, por meio da aplicação do conhecimento acadêmico ou experiências prá cas, a produção de novos materiais, produtos, sistemas ou métodos. Atualmente podem se destacar o desenvolvimento de micromolde protó po para injeção de uma peça para pesca espor va e o desenvolvimento de um filtro para veia cava e seu disposi vo de montagem, todos com microcaracterís cas. Em parceria com empresas, estão em processo de desenvolvimento uma série de máquinas protó po, algumas não são produzidas no Brasil e outras são totalmente inéditas, como máquina para corte a laser de chapas finas de alta velocidade, máquina de microusinagem a laser, máquina de fusão sele va a laser, máquina de protó pos via conformação incremental; máquina para corte, chanframento, escovamento e medição de tubos; máquina de inspeção de solda por ultrassom e barras e até uma máquina automá ca de descascar frutas. Outros projetos de pesquisa na área de caracterização de materiais também estão sendo realizados, inclusive u lizando materiais

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metálicos processados por manufatura adi va (fusão sele va a laser). Também pertencem ao ins tuto o Laboratório de Tecnologia e Caracterização Mecânica- LATECME, que atua de acordo com a ISO17025 na prestação de serviços de caracterização metalográfica, microscopia eletrônica, difratometria de raios-X, análises químicas, ensaios destru vos e não destru vos, testes de fadiga e tração sub zero ou até 1.000oC. Além disso, possui medição por coordenadas, avaliação do acabamento superficial e digitalização sem contato. Para auxiliar as indústrias a elevarem a compe vidade, o ins tuto oferece ainda consultorias em normas regulamentadoras, processos de usinagem e desenvolvimento de fornecedores para a cadeia produ va. O ins tuto conta com cerca de 40 colaboradores que reúnem conhecimentos acadêmicos em diversas áreas na busca por soluções às demandas industriais.

André Marcon Zana a Diretor do ISI Sistemas de Manufatura www.sc.senai.br/inovacao



juríDicas

COMPLIANCE E A LEI ANTICORRUPÇÃO FRENTE A TANTOS CASOS DE CORRUPÇÃO E DESMANDO, SURGE A LEI ANTICORRUPÇÃO COMO UM BALIZADOR DE HONESTIDADE. MAS É PRECISO PREPARAR-SE PARA ESTAR ADEQUADO AO NOVO PROGRAMA DE IDONEIDADE. Por Chris ane Schramm Guisso | Foto Roberto Borba

A Lei an corrupção, apesar de não poder ser considerada uma lei nova, ainda é desconhecida da maior parte dos gestores empresariais, ainda que suas disposições afetem diretamente o co diano das empresas, principalmente que mantém algum nível de relacionamento comercial como poder público. No passado, as empresas que se viam envolvidas em alguma prá ca ilícita costumavam alegar que se tratava de uma a tude isolada do servidor público. Ao final, quando alguma punição ocorria, normalmente recaia tão somente sobre os agentes públicos flagrados, vez que era muito di cil comprovar a culpa da empresa ou do empregado desta. A principal inovação da Lei an corrupção é a possibilidade de responsabilização obje va da empresa por atos de corrupção pra cados por seus prepostos ou funcionários, ou seja, a empresa é responsável por estes atos ainda que ausentes o dolo¹ ou a culpa². Assim, as empresas envolvidas em fraudes ou prá cas ilícitas podem ser alvo de ações civis e administra vas e as punições podem ser bastante pesadas em alguns casos. Destacamos as seguintes sanções previstas pela Lei: i) multas entre 0,1% e 20% sobre o faturamento; ii) reparação do dano causado; iii) publicação em meios de comunicação de ampla circulação da punição aplicada; iv) proibição de receber recursos e subvenções públicas por período que varia de 1 a 5 anos; v) proibição de par cipar de licitações; vi) suspensão ou interdição parcial das a vidades; vii) fechamento da empresa. Para atender esta Lei as empresas devem melhorar seus processos internos, de modo a coibir e prevenir internamente atos de corrupção. As maiores companhias já contam ou vem estruturando seus setores/departamentos de "é ca empresarial", mais conhecida pelo termo, em inglês, "compliance", exemplo a ser seguido pelas médias, pequenas e microempresas. A Lei An corrupção determina a regulamentação, por ato do Poder Execu vo, dentre outros assuntos, dos programas de compliance, que não devem diferir muito de guias internacio-

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nais, como o da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Assim, nesta toada foi editado o Decreto 8.420/2015, que regulamenta a Lei An corrupção, define e determina os requisitos mínimos dos programas de compliance, chamados no texto do ato de "programa de integridade". A definição do que seria um programa de integridade está insculpida no ar go 41 do Decreto 8.420/2015: Ar go 41 - Para fins do disposto neste Decreto, programa de integridade consiste, no âmbito de uma pessoa jurídica, no conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incen vo à denúncia de irregularidades e na aplicação efe va de códigos de é ca e de conduta, polí cas e diretrizes com obje vo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos pra cados contra a administração pública, nacional ou estrangeira. Parágrafo Único - O programa de integridade deve ser estruturado, aplicado e atualizado de acordo com as caracterís cas e riscos atuais das a vidades de cada pessoa jurídica, a qual por sua vez deve garan r o constante aprimoramento e adaptação do referido programa, visando garan r sua efe vidade.

A existência e regular funcionamento de tais programas de integridade será de suma importância na defesa de empresas que se vejam envolvidas em irregularidades. Outros quatro atos regulamentadores foram editados pela Controladoria Geral da União (CGU), a saber: a Instrução Norma va n° 1, de 7 de abril de 2015, que estabelece metodologia para a apuração do faturamento bruto e dos tributos a serem excluídos, para fins de cálculo da multa a que se refere o ar go 6° da Lei An corrupção; a Instrução Norma va n° 2, de 7 de abril de 2015, que regula o registro de informações no Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS) e no Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP); a Portaria n° 909, de 7 de abril de 2015, que dispõe sobre a avaliação de programas de integridade de pessoas jurídicas; e a Portaria n° 910, de 7 de abril de 2015, que define


juríDicas os procedimentos para apuração da responsabilidade administra va e para celebração do acordo de leniência³ de que trata a Lei An corrupção. Merece, entretanto, destaque a Portaria n° 909, vez que ela estabelece que, para fins de avaliação do programa de integridade, a empresa deverá apresentar à Controladoria Geral da União (CGU) um relatório de perfil e um relatório de conformidade do programa, a saber:

Temos, portanto, que além de uma obrigação legal, a regulamentação da Lei An corrupção representa um norte para o aperfeiçoamento das ins tuições, tanto públicas, quanto privadas, e a adoção de programas completos e eficazes de compliance devem se tornar ferramentas poderosas na defesa de empresas que, eventualmente, se vejam injustamente implicadas em condutas ilícitas envolvendo agentes públicos e seus funcionários.

Ar go 3º - No relatório de perfil, a pessoa jurídica deverá: I - indicar os setores do mercado em que atua em território nacional e, se for o caso, no exterior; II - apresentar sua estrutura organizacional, descrevendo a hierarquia interna, o processo decisório e as principais competências de conselhos, diretorias, departamentos ou setores; III - informar o quan ta vo de empregados, funcionários e colaboradores; IV - especificar e contextualizar as interações estabelecidas com a administração pública nacional ou estrangeira, destacando: a) importância da obtenção de autorizações, licenças e permissões governamentais em suas a vidades; b) o quan ta vo e os valores de contratos celebrados ou vigentes com en dades e órgãos públicos nos úl mos três anos e a par cipação destes no faturamento anual da pessoa jurídica; c) frequência e a relevância da u lização de agentes intermediários, como procuradores, despachantes, consultores ou representantes comerciais, nas interações com o setor público; V - descrever as par cipações societárias que envolvam a pessoa jurídica na condição de controladora, controlada, coligada ou consorciada; e VI - informar sua qualificação, se for o caso, como microempresa ou empresa de pequeno porte.

¹Dolo: é a conduta voluntária e intencional de alguém que, pra cando ou deixando de pra car uma ação, obje va um resultado ilícito ou causar dano a outrem. Vale destacar, que para a caracterização do dolo é necessário tanto a intenção de pra car o ato, como este obje var o resultado danoso. ²Culpa: é a conduta voluntária, porém descuidada de um agente, que causa um dano involuntário, previsível ou previsto, a outrem. ³ Leniência: suavidade, doçura, mansidão.

Chris ane Schramm Guisso – Advogada e sócia da Schramm, Hofmann Advogados Associados, com sede em Joinville. chris ane@sh.adv.br

Ar go 4º - No relatório de conformidade do programa, a pessoa jurídica deverá: I - informar a estrutura do programa de integridade, com: a) indicação de quais parâmetros previstos nos incisos do caput do ar go 42 do Decreto nº 8.420, de 2015, foram implementados; b) descrição de como os parâmetros previstos na alínea "a" deste inciso foram implementados; c) explicação da importância da implementação de cada um dos parâmetros previstos na alínea “a” deste inciso, frente às especificidades da pessoa jurídica, para a mi gação de risco de ocorrência de atos lesivos constantes do ar go 5º da Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013; II - demonstrar o funcionamento do programa de integridade na ro na da pessoa jurídica, com histórico de dados, esta s cas e casos concretos; e III - demonstrar a atuação do programa de integridade na prevenção, detecção e remediação do ato lesivo objeto da apuração.

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enfoque

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A

S E A C A M está com as mais recentes versões dos sistemas PowerM I L L para programação de usinagem em alta velocidade de 2 a 5eixos em fresadoras e também para a programação off-line de robôs; o Fe a t u re C A M p a ra p ro g ra m a ç ã o automa zada de usinagem de produção com reconhecimento único de caracterís cas, geração do processo de fabricação e do Código-G correspondentes rápido e fácil; e PartMakerSwissCAM, especializado para programação de tornos po suíços e tornosfresa mul -fuso. Além da solução Delcam Electrode, que agiliza o processo completo de extração e projeto de eletrodos com geração automá ca dos arquivos de script para alimentar as máquinas de eletroerosão por penetração, para além da automa zação usinagem e inspeção dos eletrodos. A

úl ma versão do PowerMILL, inclui: melhorias da estratégia Vortex, para desbaste de alta eficiência; grandes inovações na simulação, verificação do percurso da ferramenta e de colisões diretamente no programa NC; além de outros desenvolvimentos importantes que garantem al ssima eficiência nas estratégias de acabamento “raster”, desbaste, furações e opções adicionais de personalização e automa zação pelos usuários. O PowerMILL permite agora fazer uma verificação completa das possíveis colisões da máquinaferramenta, abrangendo movimentos de entrada, de corte, conexões entre as várias usinagens que compõem o programa, e trocas de ferramenta, economizando tempos consideráveis quando comparado à verificação dos vários percursos um a um. Este módulo realiza uma verificação minuciosa, garan ndo que a máquina irá executar as usinagens propostas, sem qualquer risco de colisão entre a máquina e ferramenta e sem exceder os limites da máquina. O novo PowerMILL Robot, solução para programação off-line de robôs, além de aproveitar das inúmeras melhorias disponíveis no PowerMILL, e da facilidade de combinação de programação manual e CNC em um único programa, proporciona o máximo de flexibilidade ao usuário. Outras melhorias estão agora disponíveis neste módulo de programação de robôs, como verificação de colisões, funções automá cas para evitar singularidade de “pulsos” e capacidade de gerar programas para robô a par r de programações produzidas em outro so ware CAM.


Lançado em 1995, o FeatureCAM foi o primeiro sistema no mundo a gerar programas de usinagem completos, baseados no reconhecimento de caracterís cas geométricas de forma automá ca para o setor de produção. O desenvolvimento con nuo desta solução garante a liderança absoluta na rapidez de programação e facilidade de uso, ao mesmo tempo que, estratégias de usinagem revolucionárias con nuam sendo introduzidas no produto garan ndo a geração de usinagens mais eficientes e alta produ vidade para uma extensa variedade de máquinas, incluindo tornos, fresadoras, tornosfresa, fresa- torno e eletroerosão por fio. A versão do FeatureCAM, 2015 R2, incorpora uma nova “calculadora de usinagem”, que ajuda usuários a obter o máximo de aproveitamento de corte para o conjunto máquina e ferramentas para a estratégia de desbaste de alta eficiência Vortex. Outras melhorias incluem a capacidade de criar cabeçotes com múl plas ferramentas, para simulação e verificação de colisões em máquina, maior no controle na geração dos percursos, assim com a seleção eficiente e automa zada das ferramentas. O PartMaker é um so ware CAM pioneiro, com caracteríscas únicas para programação de máquinas Torno-Fresa com múl plos eixos e tornos po Suíço. Oferece uma variedade de pós-processadores testados, além de modelos de máquinas para simulação e verificação de colisões de pra camente de todos os modelos dos os principais fabricantes no mercado mundial. O Delcam Electrode combinado com os programas PowerSHAPE, PowerMILL e PowerINSPECT oferece uma solução totalmente integrada para projeto/extração, usinagem e inspeção dos eletrodos. Absolutamente todos os dados são armazenadas em um único

arquivo, em um poderoso formato ´.Trode`, que contém as informações para cada eletrodo, incluindo o projeto dimensional, mas também a informação de usinagem e inspeção, e também gera folhas de setup para a sua fabricação e uso. Tendo todas as informações necessárias em um único arquivo simplifica o gerenciamento de dados, e garante a confiabilidade das informações e a eficiência do processo de manufatura de eletrodos. A versão 2015 do Delcam Electrode permite produzir eletrodos compostos de múl plas partes ou de família de eletrodos. Os eletrodos aparecem na árvore do histórico de criação do molde sobre o qual vão ser aplicados, simplificando assim o gerenciamento dos projetos. Caso o projeto seja alterado, todos os desenhos dos eletrodos são atualizados automa camente. Seacam 11 5575-5737 | www.seacam.com.br

O

Braço Dimensional CimCore INFINITE, comercializado pela Technosim, oferece a precisão que necessita e é uma solução ideal para m e d i çõ e s b á s i ca s e m i n s p e çã o, engenharia reversa, análise de CAD para peça e para outras operações que necessitem de medição de alta precisão e com sensor rígido. O modelo INFINITE ARM 9 tem diâmetro de alcance de 2.800 mm, incerteza de medição em ponto único de ±0,017 mm e incerteza de medição volumétrica de ±0,041 mm. Com itens padrão tem: caixa para transporte com suporte do braço com rosca e três prismas; braço de medição tridimensional; antena Wifi; fonte de Alimentação; 1 probe com Ø de 3 mm (esfera rubi); 1 esfera de calibração com Ø de 28,55 mm; 1 tripé; e 1 barra de AScalibração.


A caixa de probes é composta de: 1 probe com Ø de 6 mm (esfera rubi); 1 probe com Ø de 15 mm (esfera aço); 1 probe com ponta seca; e 1 corpo eletrônico. Acompanha ainda Notebook Dell Vostro 3500 com processador Intel Core i5 M480 e memória de 4 GB com Windows 7 Profissional. O sistema é PowerInspect 6020. Technosim 11 4331-1273 | www.technosim.ind.br

A

siemens tem uma linha completa d e co m a n d o e s i n a l i za çã o e apresenta ao mercado a nova linha SIRIUS ACT, que traz alta tecnologia e robustez alinhada a um design atra vo. Confeccionada com metal genuíno e plás co de alta qualidade, a solução foi projetada com funções inteligentes e alta ca p a c i d a d e d e co m u n i ca çã o, q u e asseguram confiabilidade mesmo nas aplicações mais crí cas. Os botões e sinalizadores SIRIUS ACT possuem uma design mais robusto e compacto, o que proporciona facilidade na instalação modular e versa lidade em ambientes exigentes como subestações de energia elétrica, salas de controle, esteiras de transporte e equipamentos em geral. Além de manter a funcionalidade dos componentes sob óleos, pó, lixívias e influências climá cas extremas, cada módulo da linha conta com proteção IP69K. “A linha nova SIRIUS ACT é um marco para o mercado de comando e sinalização, pois alinha tecnologia, robustez e design avançado sendo adequada a qualquer po de aplicação”, afirma Luiz Barbosa, especialista de produto e responsável pelas linhas de comando e sinalização da Siemens no Brasil. Outro destaque da linha é a alta tecnologia de comunicação integrada que permite a conexão com os principais sistemas de comunicação (PROFINET, ASinterface, IO-Link). A família de produtos SIRIUS ACT tem vida ú l de 100 mil horas,

em razão da u lização de L E Ds, e contempla uma gama de botões de comando e sinalização divida em 4 linhas: Linha plás ca - disposi vo completo composto de plás co (poliamida) com instalação em furo de 22,5mm circular. De custo mais baixo e com pouca exigência de design; Linha metálica - disposi vo completo cons tuído por metal com instalação em furo 22,5mm circular. Para clientes com demandas especiais de design e robustez; Linha metálica opaca possui anel frontal de aço inoxidável e corpo plás co. Instalação em furo 22,5mm c i rc u l a r, p ro d u to co m re s i stê n c i a intermediária; e Linha metálica flat 30 mmdisposi vo completo cons tuído por metal, instalação em furo de 30,5 mm circular. Para as mais altas exigências de design e robustez. Siemens 11 3908-2471 | www.siemens.com

C

omercializada pela Resitron, a máquina de eletroerosão com duplo cabeçote RTF 3010-2H CNC, e 4 eixos simultâneos, tem curso em X, Y e Z de 3.000 x 1.000 x 600 mm (Z com opcional de 1.000 mm). Os eixos, operando em alta velocidade, a ngem 5.000 mm/min em X e 10.000 mm/min em Z. Apresenta ainda as caracterís cas técnicas: trocador de eletrodos linear 2 × 6 de 12 posições; servo motor AC High Speed, brushless (sem escovas) digitais; acoplamento direto do motor/fuso; sistema rígido de banco fixo; 4° eixo de alta precisão; pinça pneumá ca (3R ou Erowa); plataforma Windows CE; alta performance em grafite; sistema an arco com monitoramento de erosão em tempo real; operações com desgaste “zero” do eletrodo; programação ISO; comunicação via rede e USB; peso máximo sobre a mesa de 16.000 kg; e peso total de máquina de 21.000 kg. Resitron 54 3218-4600 |www.resitron.com.br



inovação

BUSINESS MODEL INNOVATION - A ARTE DE CRIAR MODELOS DE NEGÓCIO A APLICAÇÃO DE UMA METODOLOGIA DE MODELAGEM DO NEGÓCIO PERMITE PROPOR DE ALTERNATIVAS SIMPLES QUE NÃO IMPLICAM EM ALTERAÇÕES FABRIS ATÉ NOVOS EMPREENDIMENTOS BASEADOS NAS COMPETÊNCIAS EXISTENTES NA EMPRESA Por Ianiv Wainberg Pires

Um meme¹ popular nos lembra de que a maior empresa de táxi do mundo não possui táxis (Uber), que o maior produtor de conteúdo de mídia do mundo não produz conteúdo (Facebook), que o maior varejista do mundo não possui estoques (Alibaba) e que a maior empresa de hospedagem do mundo não possui hotéis (AirBnb). A inovação nas empresas é um processo que passou por uma série de ciclos. Desde os inventores solitários, seguidos pelos setores de pesquisa e desenvolvimento, por startups² financiadas por inves dores de risco, até o momento presente, quando empresas revisam suas proposições de valor e introduzem novos modelos de negócio. No ar go anterior ques onamos o modelo de negócio atualmente adotado na maioria das ferramentarias, por detectar que estes situam as empresas em uma posição inferior na cadeia de valor, ao prescindir do respaldo proporcionado por marcas e atributos subje vos que “descolem” as margens do custo de seus produtos e serviços, que são ameaçados por concorrentes (muitas vezes estrangeiros, com matrizes de custo muito diferentes) por vezes impossíveis de serem superados. Neste ar go definiremos modelo de negócio, bem como métodos para iden ficar alterna vas mais vantajosas. Segundo Al-Debei e Avison, modelo de negócio “é a representação abstrata de uma organização, seja conceitual, textual, e/ou gráfica, de todos os principais arranjos arquiteturais, ‘cooperacionais’ e financeiros interrelacionados, concebidos e desenvolvidos por uma organização atualmente e no futuro, bem como todos os principais produtos e/ou serviços que a organização oferece, ou vai oferecer, a par r desses arranjos, necessários para alcançar suas metas e obje vos estratégicos.” [1]. Ou seja, modelar um negócio é definir e descrever o que uma 48 REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015

organização faz (proposição de valor, competências fundamentais), para quem a organização faz o que faz (segmentação, relacionamento com consumidores), como a organização o faz (canais de distribuição, redes de parceiros) e como a organização lucra com o que faz (estrutura de custos, modelo de rentabilização). Porque a organização faz o que faz é uma pergunta cuja resposta quase invariavelmente contém elementos de natureza subje va, mas para os propósitos deste ar go par remos do pressuposto de que o obje vo é obter o maior resultado financeiro possível de forma sustentada. Promover inovação no modelo de negócio é um processo análogo a inovar em qualquer âmbito: implica em entender as variáveis, os limites, o que configura uma solução desejável, iden ficar soluções alterna vas, analisá-las e o mizá-las de forma itera va, a fim de que configurações ó mas sejam encontradas. Este processo é o esboço do que se faz tanto para projetar um produto quanto para modelar um negócio. É um processo adequado para lidar com problemas abertos, nos quais não existe uma resposta “certa”, mas sim diversas respostas possíveis, cada uma com prós e contras diferentes (os chamados problemas complexos -wickedproblems [2]). Modelar negócios implica em riscos e ganhos potencialmente muito maiores do que agregar um novo produto, serviço ou unidade de negócios. Importação, exportação, alugar ao invés de vender, cobrar taxas de sucesso no lugar de fees³, joint-ventures⁴, desenvolver canal de venda direta ou nova linha de produtos a par r de uma ideia adquirida de um terceiro, talvez um novo po de via de distribuição ou novo uso para maquinário existente. Se as possibilidades são tantas, quais são os entraves que impedem a implementação de modelos de negócio alterna vos, mesmo quando está claro que o modelo atual está em crise?


inovação Estudos realizados por Amit&Zo [3] e Christensen [4] iden ficam como sendo o principal entrave para experimentação em modelos de negócio as resistências internas em inves r em negócios emergentes (par cularmente aqueles que colocam em xeque o modelo atual), a resistência de líderes internos, par cularmente os responsáveis pelos canais de venda atuais, em inves r em negócios que possuam faturamentos (inicialmente) muito menores, que podem potencialmente minar sua influência futura. Andy Grove, ex-CEO da Intel, afirmou que “tecnologia disrup va é um termo equivocado. Na verdade é tecnologia trivial que prejudica teu modelo de negócio”. O desafio de redirecionar o negócio em uma empresa já estabelecida talvez seja ainda maior, por já haver um negócio em andamento, com cultura estabelecida. Na década de 80, a Xerox entendia como obje vo de seu negócio projetar e vender impressoras de alta velocidade e volume de impressão, posto que a rentabilidade encontrava-se na venda de consumíveis. Esta mentalidade não antecipou a emergência de impressoras pessoais lentas e baratas, abrindo espaço para novos entrantes. Pior, em suas divisões de pesquisa (par cularmente o laboratório PARC, em Palo Alto), nasciam tecnologias pensadas visando aumentar a produ vidade do processo de impressão (interfaces point-and-click, ethernet, postscript). Por não gerarem diretamente com o aumento do volume de impressão tornaram-se tecnologias órfãs e foram abandonadas e vendidas, revolucionando a computação pessoal, através dos produtos e serviços de outras empresas, como Apple, Adobe e Microso . Alexander Osterwalder [5] criou um recurso gráfico chamado “Business ModelCanvas - BMC” que facilita o processo de testar diferentes alterna vas de arranjo entre os diversos elementos que configuram um modelo de negócio. Por permi r variar e visualizar as alterna vas de forma simples, gráfica e picamente em grupo, o BMC vem sendo muito adotado, par cularmente por startups. A beleza de um recurso como o BMC consiste em permi r que proponham alterna vas, desde aquelas que não implicam em alterações fabris (busca por novos canais, incluir ou terceirizar serviços) até novos negócios baseados em competências

existentes (no caso de uma ferramentaria, por exemplo, u lizar a exper se em usinagens complexas para fabricar, digamos, armas de fogo sofis cadas ou componentes para carros de colecionador fora de linha). Uma vez mapeados modelos de negócio alterna vos, a melhor maneira de iden ficar os mais promissores é experimentando. Analisaremos técnicas para fazer isso de forma efe va na próxima edição desta coluna! ¹Meme: trata-se de uma imagem, vídeo ou frase bem-humorada que se espalha na internet como um vírus. Alguns memes estão aí há tanto tempo que a gente nem lembra mais de quando (e por que) eles apareceram. ²Startup (empresa): do inglês, significa iniciar. É uma empresa nova, até mesmo embrionária ou ainda em fase de cons tuição, que conta com projetos promissores, ligados à pesquisa, inves gação e desenvolvimento de ideias inovadoras. Por ser jovem e estar implantando uma ideia no mercado, outra caracterís ca deste po de empresa é possuir risco envolvido no negócio. Mas, apesar disso, são empreendimentos com baixos custos iniciais e altamente escaláveis, ou seja, possuem uma expecta va de crescimento muito grande quando dão certo. Essas empresas, normalmente de base tecnológica, possuem espírito empreendedor e uma constante busca por um modelo de negócio inovador. Algumas empresas já solidificadas no mercado e líderes em seus segmentos, como o Google, a Yahoo e o Ebay são consideradas como startups [sebrae.com.br]. ³Fee: do inglês, significa taxa, tarifa. ⁴Joint venture: do inglês, significa parceria empresarial ou empreendimento conjunto.Éuma associação de empresas, que pode ser defini va ou não, com fins lucra vos, para explorar determinado(s) negócio(s), sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica [3]. Referências bibliográficas [1] Al-Debei, M. M.; El-Haddadeh, R.; Avison, D.; (2008). Defining the business model in the new world of digital business. In Proceedings of the Americas Conference on Informa on Systems (AMCIS) (Vol. 2008, pp. 1-11). [2] Buchanan, Richard; Wicked Problems in Design Thinking. Design Issues, vol. 8, No 2, Spring 1992. [3] R. Amit; C. Zo ; Value crea on in e-business. Strategic Management Journal 2, 493 e 520 (2001). [4] C. Christensen; The Innovator's Dilemma. Harvard Business School Press, Cambridge, MA (1997); C. Christensen and M. Raynor; The Innovator's Solu on. Harvard Business School Press, Cam [5] The Business Model Canvas. nonlinearthinking.typepad.com, 5 de Julho, 2008, acessado em 15/04/2015.

Ianiv Wainberg - Sócio da Bertussi Design, consultor em design de produtos e gestão da inovação, com atuação junto a indústrias de médio e grande porte de diversos segmentos. Tem passagem em empresas como Dell, RBS, Unimed e Feevale. Bacharel em Design de Produtos e MBA em Gestão Estratégica.


qualidade da gestão

PRÁTICAS GERENCIAIS VENCEDORAS A FIM DE ATENDER UM CONJUNTO DE MANEIRAS E MÉTODOS PARA O MELHOR GERENCIAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS AO LONGO DO TEMPO, SÃO NECESSÁRIAS BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO COMPROVADAMENTE EFICIENTES, EFICAZES E EFETIVAS. NESTE ARTIGO VAMOS CONHECER A LG U M A S D E L A S, Q U E AT E N D E M A O M O D E LO D E E XC E L Ê N C I A E M G E S TÃ O(M E G) Por Roger Becker da Silva

A melhor maneira de começar a colocar em prá ca os planos e rá-los do papel é descrevendo as ações necessárias para a ngir as metas e obje vos. Prá ca Gerencial é um conjunto de ações e a tudes que a empresa realiza e precisa para atender suas necessidades de gerenciamento organizacional. É o processo gerencial efe vamente implementado pela organização, dentro de sua realidade de porte, tempo de atuação, po de mercado, etc. Deve descrever como a empresa realiza o respec vo processo, contendo as regras de funcionamento das prá cas de gestão. Podem ser expressas na forma de procedimentos, ro nas de trabalho, normas administra vas, fluxogramas ou qualquer meio que permita a execução destas prá cas na organização. Uma boa prá ca deve possuir as seguintes caracterís cas: 1. Metodologia - Qual o método e as regras de funcionamento (o que?) 2. Responsabilidade - Quem implanta, controla e mantém? 3. Controle - Como é assegurada a execução conforme os padrões previstos na metodologia? 4. Proa vidade - Como são prevenidas e antecipadas situações indesejáveis? 5. Abrangência - Onde a prá ca está aplicada? 6. Con nuidade - Desde quando e com que periodicidade está implantada? 7. Refinamento - Como é avaliada e melhorada? 8. Integração - Como é a relação entre as áreas e com partes interessadas, processos, prá cas, estratégias e princípios? 9. Resultados - Que bene cios trouxe após a implantação? O que melhorou? Na edição anterior lançamos algumas perguntas que surgem quando da necessidade de tomar algumas decisões sobre várias questões importantes, que circundam o universo organi50 REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015

zacional. Apresentaremos a seguir algumas sugestões de prá cas que podem auxiliar nestas respostas.

OS GESTORES ANALISAM SISTEMATICAMENTE OS RESULTADOS? Quase como um clichê, o mundo empresarial u liza a máxima: O que não pode ser medido, não pode ser gerenciado. A análise crí ca do desempenho deve ser precedida pela definição dos seus indicadores estratégicos, bem como a maneira de acompanhar a evolução dos mesmos. Desde a coleta das informações, respec vos registros confiáveis até a forma de avaliar e interpretar, culminando na tomada de decisões a par r destas análises. É importante salientar que a organização pode gerar vários indicadores para auxiliar no controle dos processos desenvolvidos, mas deve selecionar os mais estratégicos que irão medir o desempenho global associado a sua missão e visão. Uma das prá cas mais comuns nas organizações é o sistema de reuniões, que inclusive é u lizada para consolidar outras análises gerenciais. Para exemplificar esta prá ca, tomamos por base o relatório de gestão da Suzano Papel e Celulose: 1 - Sistema de reuniões hierárquicas de alinhamento, responsável pelo desdobramento e comunicação pela linha gerencial até o nível operacional e acompanhamento de planos e metas: reunião Conselho de Administração (CA); reunião Comitê de Gestão; reunião apresentação do plano de ação – Fullday; reunião diretoria; reunião análise de resultado; reunião fechamento de gaps¹; reunião semanal de alinhamento (apoio e produção);reunião alinhamento de área; reunião alinhamento dos facilitadores; reunião diária de alinhamento; reunião análise crí ca (figura 1) e integração entre as áreas; reunião interação diária com a equipe.



qualidade da gestão crí ca (figura 1) e integração entre as áreas; reunião interação diária com a equipe. 2 - Sistema de reuniões dos Comitês Transversais, que assegura a integração de todas as áreas e níveis relevantes na tomada de decisões, harmonizando enfoque, obje vos e uma comunicação eficiente.

A eficácia do alcance das estratégias é avaliada mensalmente pela diretoria por meio de um conjunto de indicadores alinhados e integrados aos requisitos estratégicos da Suzano. As avaliações resultam no Relatório da Administração e no Relatório de Sustentabilidade. A comunicação das decisões é feita por meio de três principais sistemá cas:  Sistema de reuniões hierárquicas (além da comunicação nesse sistema, também se realiza o acompanhamento da implementação das decisões);  Comunicação gerencial execu va; e  Prestação de contas da direção.

AS PESSOAS SE SENTEM BEM TRABALHANDO EM MINHA EMPRESA?

Figura 1 - Esquema para o desenvolvimento de reuniões de análise crí ca [Fonte: FNQ > Cadernos Rumo à Excelência®: Liderança]

O desempenho da Suzano é analisado segundo o conceito de sustentabilidade, ou seja, o equilíbrio entre o social, o ambiental e o econômico. Todas as áreas da empresa desempenham esse papel, de acordo com a metodologia Key Performance Indicators – KPI. Esses indicadores estão desdobrados a par r dos requisitos de desempenho da holding², dividindo-se a par r de então em níveis estratégicos, tá cos e operacionais. A análise é feita por meio de duas principais dimensões:  Monitoramento: análise de vários agrupamentos de indicadores: do “nível 0”, Processo/Área (UN – unidades de negócio, PS – prestadores de serviço e Divisões), SIG, PLRE, PAP, de forma preven va – mensal, bimensal, semestral e anual –, conforme a instância de análise  Aprendizado: análise dos pareceres dos relatórios de avaliação, de auditorias e de pesquisas produzidas no sistema de aprendizado, que incluem informações de desempenho. Tanto o ambiente externo como o interno são avaliados. Externamente, a informação é distribuída por meio das seguintes sistemá cas: informa vo mensal da controladoria; coletânea (clipping) semanal de ar gos de mídia; e divulgação mensal de periódicos. Internamente, as UNs e as PSs, por meio da área de inteligência compe va, coletam informações (mercadológicas, setoriais, macroeconômicas, legais e sócio ambientais) mensais, que são posteriormente consolidadas em um relatório gerencial. 52 REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015

As organizações são construídas baseadas nas pessoas que fazem parte da sua história. Assim é importante saber se esta base se sente parte do processo de crescimento organizacional. Valorizar pessoas significa assegurar seu desenvolvimento, bem-estar e sa sfação, criando prá cas mais flexíveis e produ vas para atrair e reter talentos, bem como um clima organizacional par cipa vo e agradável, que propicie um alto desempenho pessoal e organizacional. Para a avaliação da sa sfação das pessoas sugere-se uma pesquisa de sa sfação dos funcionários, composta por um conjunto de questões ou afirma vas cuja análise das respostas vai permi r medir o nível de sa sfação dos funcionários da organização. O po de questão a ser formulada na pesquisa depende das caracterís cas de cada organização, sua cultura organizacional, o comprome mento da direção com a força de trabalho e os recursos disponíveis. Demonstramos abaixo exemplo prá co da Sanepar GGNO – Gerência Geral Noroeste, em seu relatório de gestão (disponibilizado no site do PNQS). Visando atender o obje vo estratégico “Promover a sa sfação das pessoas”, a organização mede o grau de sa sfação das pessoas por meio de pesquisa de clima organizacional, e leva em conta os fatores que afetam o bem-estar, sa sfação e comprome mento dos funcionários, sendo a USRH a área gestora do processo. A pesquisa Fale Francamente, aplicada a cada dois anos, passou a ser a ferramenta oficial de avaliação de sa sfação. A pesquisa passou a ser aplicada anualmente, sendo que a média dos resultados dos aspectos verificados representa o índice de sa sfação dos funcionários.


qualidade da gestão

A pesquisa é disponibilizada a todos os funcionários efe vos, via intranet³, e acessada por meio de senha individual, garanndo a confidencialidade do processo. As úl mas pesquisas realizadas, a média dos resultados, foram superiores aos da corporação, no mesmo período. As informações ob das servem de subsídio para avaliar o grau de bem-estar, sa sfação e comprome mento das pessoas e estão divididos em dois requisitos (tabela 1): Estrutural: mede a sa sfação em relação à remuneração, bene cios oferecidos, condições de trabalho, qualidade do ambiente, imagem da empresa, rumo da empresa e desenvolvimento profissional e pessoal;  Relacional: mede a sa sfação em relação à liderança, relacionamento entre os colegas, gestão no processo, comunicação, integração, crescimento, reconhecimento e é ca.

dos funcionários, decorrentes de adequações das condições e ambiente de trabalho. A pesquisa Fale Francamente e ACTs anuais, colaboraram na conquista de bene cios e ações corpora vas e locais. Por meio do Sistema de Reuniões e pesquisa Fale Francamente é realizado o controle de sa sfação das pessoas no âmbito da GGNO.

OS MEUS FORNECEDORES E PARCEIROS SÃO OS MELHORES QUE POSSO TER?

Requisito

ESTRUTURAL

RELACIONAL

Aspecto

Fator

Desenvolvimento profissional e pessoal

Diminuição na quantidade de treinamentos técnicos e relacionados às atividades específicas dos funcionários

Condições de Trabalho

Mobiliários antigos e não ergonômicos; Parque de informática subdimensionado; Situações de risco de acidentes em altura.

Qualidade do Ambiente

Ambientes de trabalho inadequados (pintura, ventilação, iluminação, temperatura, etc.).

Remuneração

Insatisfação quanto aos salários recebidos

Liderança

Ausência de nivelamento relacionada ao conhecimento sistêmico, do macro e ambiente interno.

Integração

Comunicação inadequada entre a Unidade e as diversas Unidades parceiras.

Gestão de Processos

Inadequação na qualidade de atendimento e comprometimento de fornecedores; Excesso na utilização de insumos.

Reconhecimento

Inadequação dos procedimentos de reconhecimento pelos resultados alcançados

Tratamento Treinamentos técnicos para área de operadores de sistemas; Treinamentos visando o desenvolvimento de multiplicadores por meio do Programa Banco de Talentos Incluídos no Planejamento Estratégico a necessidade de mobiliários por localidade para aquisição em 2012; e melhorias da segurança em unidades operacionais (guarda corpo e grades de segurança). Melhorias operacionais: reformas dos escritórios de atendimento ao público e implantação de online em diversos sistemas. Implantação do plano de Cargos, Carreiras e Remuneração – PCCR. Em 2011, efetividade na capacitação da Alta Direção, relacionada aos processos, bem como princípios e valores organizacionais. A Gerência Geral possibilitou, por meio de reuniões mensais, a melhor integração das Unidades Regionais e Parceiras; e foram criados os grupos especiais de Trabalho(ex.: MASP-P). Visitas aos fornecedores terceirizados para orientação e esclarecimento quanto aos princípios organizacionais da Sanepar e sanções legais relativas aos contratos firmados. Efetividade nas ações do Use o Bom Senso (utilização de documentos eletrônicos, controle de energia elétrica com gestor específico). Implantação do plano de Cargos, Carreiras e Remuneração – PCCR.

Tabela 1 - Iden ficação e tratamento dos fatores que afetam a sa sfação das pessoasRelatório SANEPAR GGNO (Gerência Geral Noroeste) 2014

A alta direção incen va todas as ações que implicam na melhoria das condições de trabalho, ou que resultem em mo vação

O relacionamento com fornecedores também é desenvolvido pelos processos gerenciais u lizados na organização para iden ficação, qualificação e seleção de vários pos de insumos necessários para sua operação e posicionamento estratégico por meio de parcerias. Mesmo que algumas ins tuições vejam a gestão dos fornecimentos como um processo de apoio, ela merece consideração, em virtude da relação direta que os fornecedores têm com a qualidade dos produtos disponibilizados pela organização. A seguir são descritas algumas prá cas para qualificação e seleção de fornecedores da Belgo- Usinade Monlevade:

Seleção e qualificação de fornecedores Conforme detalhado no perfil da empresa, a organização se relaciona com fornecedores caracterizados em três pos dis ntos: produ vos, comerciais e de serviços. O DSUP- Departamento de Suprimentos, através de suas prá cas de gestão, promove diariamente a integração entre fornecedores e clientes internos, assegurada pelo cumprimento dos padrões do processo de compras e do processo de almoxarifado. O DSUP é responsável pelo gerenciamento dos processos de seleção e qualificação de fornecedores produ vos e comerciais, visando atender às necessidades de seus clientes internos nos aspectos de qualidade, custo e prazo. A seleção/qualificação de fornecedores de serviços é de responsabilidade da GMUA - Gerência de Engenharia de Manutenção, U lidades e Meio Ambiente. A qualificação destes fornecedores é o resultado de um trabalho conjunto dos clientes internos e a área de suprimentos, tomando como base, principalmente, os avanços tecnológicos e, a par r daí, são definidos os respec vos requisitos, formalizados através de um padrão. Dentre os critérios podem ser destacados: referencial de mercado, menor custo, capacidade de fornecimento (volume e prazo), equipamentos instalados, capacidade de produção, REVISTA FERRAMENTAL MAIO.JUNHO 2015 53


qualidade da gestão de fornecimento. A par r dos resultados ob dos na seleção, os fornecedores são qualificados e assim se mantêm enquanto es verem a vos no sistema integrado de compras. Outro bom exemplo é o Manual de requisitos para fornecedores, instrumento que as Empresas Randon u lizam para aprimorar con nuamente o relacionamento com sua cadeia de fornecedores, a fim de garan r a melhoria nos processos que envolvem componentes e serviços adquiridos. A 5ª edição do Manual, revisada e atualizada, traz esclarecimentos sobre o desenvolvimento e avaliação de fornecedores, que vêm sendo sistema zado de forma compar lhada para todas as empresas do grupo. Destacamos na figura 2 o fluxograma da sistemá ca de seleção, desenvolvimento, avaliação e monitoramento de fornecedores.

referência e buscar conhecer as prá cas de gestão que possam ser adaptadas a sua realidade. Aproveitamos mais uma vez a oportunidade para exaltar o trabalho realizado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que reconhece as boas prá cas das empresas brasileiras e as divulga nacionalmente para que outras empresas possam a ngir a Excelência na Gestão. ¹Gap: do inglês, significa brecha, fenda, abertura, intervalo, lacuna. ²Holding: do verbo hold em inglês, significa segurar, reter. Em gestão de empresas, o termo holding designa uma empresa que controla um grupo de outras empresas através da posse da totalidade ou da parte dos respec vos capitais sociais, empresas estas que podem ou não pertencer a diversos setores de a vidade dis ntos. ³Intranet: é uma rede de computadores interna, limitada a uma ins tuição, empresa, en dade, geralmente ligada a internet.

FONTES DE CONSULTA     

Figura 2– Fluxo da sistemá ca de homologação de fornecedores na empresa Randon

Muitas outras prá cas poderiam ser exemplificadas e sugeridas, mas como cada empresa tem suas caracterís cas peculiares, deve selecionar algumas organizações como modelo de

E-book: www.fnq.org.br/sistemas-de-gestao.pdf Cadernos Rumo à Excelência FNQ®: Liderança, Pessoas, Processos Manual de Requisitos para Fornecedores - Empresas Randon h p://goo.gl/RbymJ9 Relatório da Gestão PNQ- Suzano Papel e Celulose Relatório da Gestão PNQS- SANEPAR GGNO

Roger Becker da Silva - É Coach e Consultor Organizacional especialista no MEG. Formado em gestão de processos organizacionais e pós-graduado em administração e marke ng. roger@volltrix.com.br



homenagem

O DIA DELE

M

aio é um dos meses mais importantes para a Ferramental, afinal, é o dia do profissional que carrega nosso nome, trabalhando com dedicação e fazendo toda a diferença em vários segmentos industriais. No dia 31 de maio se homenageia o ferramenteiro, dono de um conhecimento único e específico e contribui de forma considerável para a evolução do nosso país. A Ferramental reuniu depoimentos de familiares e amigos de alguns desses profissionais para comemorar esta data. Parabéns Ferramenteiro!

De: Rosimar Francener Bona Para: Lauro Kondlatsch Lauro Venho por meio destas palavras lhe homenagear pelo Dia do Ferramenteiro, o seu dia. Nesses seus 17 anos de trabalho na Moldtool Ferramentaria, ve o prazer de conhecer e vivenciar a trajetória de uma pessoa que batalha pelo seus obje vos e com muito amor e dedicação pelo que faz, tem cooperado para o crescimento não só da empresa onde trabalha, mas buscando sempre novos horizontes. No papel de sua esposa e amiga de trabalho, almejo para o seu futuro profissional e pessoal muito sucesso e agradeço a Deus todos os dias por você exis r. Parabéns! Amo Você!

De: Araceli Marta Lopes Dias Para: Josélio Mareiros Dias Josélio Gostaria de parabenizar meu esposo, o Ferramenteiro Josélio Mareirros Dias, pelos seus sete anos em uma profissão que pra mim é a mais importante no mercado de trabalho. Afinal, sem os ferramenteiros, Joinville, Santa Catarina, o Brasil e o mundo não giram, industrialmente falando. Falar do meu esposo como profissional é fácil, pois tenho a certeza de que, no ambiente de trabalho dele, sabe muito bem atuar em equipe, comunicando-se bem com todos ao seu redor e alegrando sempre o ambiente. Mas com muita responsabilidade e dedicação no que faz. Parabéns pelo dia 31 de maio, Dia do Ferramenteiro. Parabéns! Araceli

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homenagem

De: Ademir Munhoz Para: Durvalino Canhas Dias

C

onheci o Durvalino na Brasinca, na Volkswagen, em minhas duas passagens. Não es vemos na mesma época, porém, minha aproximação com ele foi algum tempo depois, a par r de 2005, quando conversamos muito e par cipamos de a vidades sociais com nosso Grupo de Ferramenteiros. Sua vida profissional e sua atuação na área são comentados sempre posi vamente por pessoas do setor. Às vezes, Durvalino brinca comigo e fala que sou "fofoqueiro" por saber muito sobre ele, mas já há muito tempo, em minhas aulas no curso de engenharia, citava seu trabalho aos meus alunos, mesmo sem conhecê-lo pessoalmente, sabia de suas decisões e seus conhecimentos. Deixo a ele uma mensagem: “Como é bom ter você como amigo, a cada encontro nosso aprendo mais. Obrigado por fazer parte de nosso mundo das ferramentarias. Con nue com suas luzes para sempre nos ensinar 'o caminho das pedras', você é um grande mestre.”


saúde

– SAÚDE

– PROBLEMAS FOI-SE O TEMPO EM QUE PLANO DE SAÚDE ERA DEIXADO DE LADO E LEMBRADO APENAS QUANDO HOUVESSE UMA FOLGA NO ORÇAMENTO. ATUALMENTE, CERCA DE 80% DAS EMPRESAS NO BRASIL OFERECE O SERVIÇO AOS SEUS COLABORADORES, PREZANDO POR MAIS QUALIDADE DE VIDA E MELHOR MÃO-DE-OBRA Por Marcela Mayrinck | Fotos Divulgação

A

sociedade vem se transformando constantemente, e a cada dia uma nova tecnologia, uma nova descoberta cien fica e outras mil opções de entretenimento fervilham no mundo. Com isso a mudança de prioridades ocorre de forma rápida e um bom exemplo é o que vem acontecendo nos úl mos anos em relação à saúde. Com isso as pessoas têm se cuidado mais, aperfeiçoado hábitos alimentares e aumentado a prá ca de exercícios sicos. E não para por aí, o que muitos indivíduos - e empresas - vêm buscando em maior escala atendimento médico eficiente e mais barato. Trabalhando na área há 12 anos, o gerente comercial da Unimed Joinville, Eduardo Arins, afirma que no passado o serviço era visto apenas como uma maneira da empresa garan r o acesso de seus funcionários a alguns pos de tratamento específico. “A mudança de comportamento das pessoas, que têm buscado mais segurança e qualidade de vida, estabeleceu o bene cio do plano de saúde como um fator essencial na escolha da companhia onde vai buscar colocação profissional”, defende, reiterando que em alguns segmentos profissionais, o plano de saúde é um dos grandes quesitos na hora de escolher onde trabalhar. De acordo com o Ins tuo de Pesquisa e Esta s ca Aplicada (IPEA), o aumento da demanda ocorre devido, entre outros mo vos, à expressiva elevação das despesas com bens e serviços de saúde. Fatores como avanço tecnológico, maior exigência na mão-de-obra especializada e mudanças no perfil epidemiológico contribuem para que os gastos em saúde se elevem cada vez mais. O reflexo dessa necessidade é constatado pelo Ins tuto Brasileiro de Geografia e Esta s ca (IBGE), que es ma que 38,7 milhões de brasileiros possuem pelo menos um plano de saúde e cerca de 60% deles conta com financiamento integral (13,2%) ou parcial (46%) do empregador do tular.

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Dessa forma, a maior parte dos beneficiários de coberturas privadas de saúde as u liza por intermédio empresarial, o que se configura em uma alterna va mais econômica e viável para o cidadão, que pode incluir cônjuges e filhos como dependentes. A diretora da Prosyst (empresa de tecnologia), Sônia Hudler, sempre forneceu plano de saúde aos funcionários, pois o considera de extrema importância, “Trata-se de um inves mento na qualidade de vida do funcionário. Um indivíduo feliz e saudável gera melhores resultados no trabalho”, declara a diretora, em cuja empresa a adesão ao plano oferecido é de 95%, o que comprova a conscien zação das pessoas quanto à própria saúde. Eduardo confirma a visão de Sônia, alegando que todas as companhias que o contatam em busca de seguro-saúde visam trabalhadores mais saudáveis e que, consequentemente, irão gerar mão-de-obra mais qualificada. Segundo o profissional, a área industrial é a que mais contrata este serviço. ‘’Destacam-se também aquelas organizações voltadas para prestação de serviços, cuja demanda por planos de saúde cresceu consideravelmente no país’’, completa.

LEVEZA NO BOLSO O principal mo vo pelo qual todos vêm aderindo ao plano de saúde corpora vo é o alto valor que as prestadoras do convênio impõem à pessoa sica. Caso o cidadão queira manter o bene cio por conta própria, terá que arcar com uma mensalidade que varia entre R$ 400 a R$ 1 mil em média, conforme sua idade e as especialidades médicas inclusas. Sônia Hudler salienta outro agravante, que é a complicada situação da saúde pública no Brasil, que ora não atende a demanda, ora leva muito tempo na efe vação dos atendimentos, o que põe a população em risco, com diagnós cos tardios e falta de atendimentos emergenciais. Portanto, o alto custo aliado à má gestão pública resulta na procura pelos planos e, felizmente, em melhores negociações com seus provedores. Acredita-se que devido ao aumento dessas buscas, as prestadoras de serviço estabelecem pacotes mais vantajosos aos empresários que querem estender o bene cio aos funcionários de forma integral ou parcial. Para a técnica em enfermagem Luciane Bruno Machado da Silva, ter o plano man do pelo seu empregador é fundamental, pois além dela suas duas filhas usufruem do bene cio. “É uma garan a de bom atendimento dentro de um prazo razoável para consultas e exames especializados”, afirma Luciane, que conta também com o plano odontológico. Enquanto o trabalhador tem acesso facilitado a serviços médicos, seu líder exerce o papel de cidadão engajado, valorizando o funcionário como indivíduo e como ser humano ú l à sociedade. Afinal, como define Eduardo Arins, cuidar da saúde é zelar pela vida, e não existe bem mais precioso que a vida: “Trabalhar durante anos numa empresa, ser remunerado por isso, e ter que contar com a sorte num momento de fragilidade é algo incoerente”, conclui.


circuito business

FEIRAS, CONGRESSOS E CURSOS FEIRAS E CONGRESSOS

www.limraexpo.com

MAIO 2015

JUNHO 2015

4 a 8/05 | São Paulo, SP, Brasil Feiplas c-Feira Internacional do Plás co (11) 3060-5000 | www.feiplas c.com.br

2 a 4/06 | Birmingham, Reino Unido Advanced Manufacturing- Feira sobre Manufatura Avançada www.advancedmanufacturingshow.co.uk

5 a 6/05 | Stu gart, Alemanha NEMU 2015 - Conferência Internacional sobre Novos Desenvolvimentos em Tecnologia de Forjamento www.uni-stu gart.de/ifu

8 a 10/06 | Tampere, Finlândia Manufacturing Performance Days 2015 Desempenho da fabricação www.mpdays.com

5 a 8/05 | Stu gart, Alemanha Moulding Expo 2015 - Feira Internacional para Construção de Ferramenta, Modelo e Moldes www.moulding-expo.com 5 a 9/05 | Milão, Itália Plast 2015 - Feira Internacional para a Indústria do Plás co e da Borracha www.plastonline.org 7 a 9/05 | Nairóbi, Quênia 18ª PPP Expo 2015 Plas c, Prin ng&Packaging Feira do Plás co, Impressão e Embalagem www.expogr.com 18 a 21/05 | Long Beach, CA, EUA Rapid 2015- Conferência sobre Manufatura Adi va www.rapid3devent.com 18 a 22/05 | Salvador, BA, Brasil COBEF 2015 – 8º Congresso Brasileiro de Engenharia de Fabricação (71) 3462-8421 | www.cobef.com.br 18 a 23/05 | São Paulo, SP, Brasil Feimafe 2015 -15ª Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura (11) 3060-5000 | www.feimafe.com.br 19 a 21/05 | Long Beach, CA, EUA Rapid 2015- Feira de Manufatura Adi va www.rapid3devent.com 20 a 22/05 | Johannesburgo, África do Sul Afriplast 2015 - Feira Internacional da Indústria do Plás co www.exhibi onsafrica.com/ems/afriplast-expo 20 a 23/05 | Guangzhou, China Chinaplas 2015 - Feira de Negócios para Plás co e Borracha www.chinaplasonline.com 23 a 25/05 | Dar-es-Salaam, Tanzânia 18ª PPP Expo 2015 Plas c, Prin ng&Packaging Feira do Plás co, Impressão e Embalagem www.expogr.com 28 a 30/05 | Dhaka, Bangladesh 5ª Feira Internacional de Equipamentos para Plás cos, PVC e Embalagens

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16 a 18/06 | Rosemont, IL, EUA Molding 2015- Congresso Fabricantes de Moldes www.ptonline.com/events 16 a 20/06 | Düsseldorf, Alemanha GIFA 2015- 13ª Feira Internacional da Fundição www.gifa.com 17 a 18/06 | Rosemont, IL, EUA Amerimold 2015 - Evento para Fabricantes de Moldes www.amerimoldexpo.com 23 a 25/06 | Moscou, Rússia RosMould 2015 Die &MoldAsia- Feira Internacional Especializada em Moldes, Matrizes e Estampos www.rosmould.com 23 a 26/06 | Blumenau, SC, Brasil Manutenção 2015 - 6ª Feira de Manutenção e Equipamentos Industriais HPA 2015 -Feira sobre Hidráulica, Pneumá ca e Automação Industrial (47) 3027-1008 | www.feiramanutencao.com.br 24 a 27/06 | Bangcoc, Tailândia IntermoldThailand2015 – Feira Internacional de Moldes e Matrizes www.intermoldthailand.com JULHO 2015 4 a 6/07 | Beijing, China 11ª A I A E - Feira Asiá ca Internacional de Automação Industrial www.auto-wo.com 8 a 10/07 | Shangai, China China Die Cas ng 2015 - 10ª Feira e Congresso Internacional sobre Moldes para Fundição www.diecastexpo.cn 12 a 18/07 | Chengdu, China 23 ª ICCE - Conferência Anual Internacional sobre Compósitos e Nano Engenharia www.icce-nano.org 28 a 31/07 | Serra, ES, Brasil MecShow 2015 - 8ª Feira da Metalmecânica, Energia e Automação (27) 3434-0600 | www.mecshow.com.br

29/07 a 1/08 | Maringá, PR, Brasil Metalmecânica 2015 – 11ª Feira Metalmecânica de Maringá (41) 3075-1100 www.feirametalmecanica.com.br AGOSTO 2015 11 a 14/08 | Goiânia, GO, Brasil MAC & TOOLS 2015 - 3ª Feira de Máquinas e Ferramentas da Indústria Metalmecânica do Centro-Oeste (41) 3262-0525 | www.feiramactools.com.br 21 a 24/08 | Phnom Penh, Camboja 5º Feira Internacional do Plás co, Borracha, Impressão, Embalagem e Indústria de Alimentos www.camboexpo.com/CIMIF 26 a 28/08 | Caxias do Sul, RS, Brasil Plastech 2015 - Feira do Plás co, Borracha, Compósitos e Reciclagem (54) 3228-1251 26 a 28/08 | Hanói, Vietnã Intermold Vietnam 2015 - Feira sobre Manufatura de Moldes e Matrizes www.vietnammanufacturingexpo.com 26 a 29/08 | Taipei, Taiwan Taimold 2015 - Feira Internacional da Indústria de Moldes e Matrizes www.odm-dmi.com/en/exhibitor/apply.asp 26 a 29/08 | Manila, Filipinas PDMEX 2015 - 7ª Feira das Filipinas para Moldes, Matrizes, Máquinas e Equipamentos www.pdmaec.brinkster.net/index2.html 27 a 29/08 | Dar-es-Salaam, Tanzânia 18ª AutoExpo 2015 Interna onal Trade Exhibi onFeira de Negócios Internacionais www.expogr.com 31/08 a 2/09 | Atlanta/GE - EUA Thermoforming 2015 - 24ª Conferência Anual sobre Termoformagem www.4spe.org SETEMBRO 2015 1 a 4/09 | Joinville, SC, Brasil Intermach 2015-Feira Internacional de Tecnologia, Máquinas, Equipamentos, Automação e Serviços para a Indústria Metalmecânica Cintec 2015 -Congresso de Inovação Tecnológica: Mecânica e Automação (47) 3451-3000 www.intermach.com.br 2 a 4/09 | Glasgow, Escócia 13º Congresso Internacional de Conformação a Frio www.strath.ac.uk


circuito business 10 a 12/09 | Salvador, BA, Brasil SAIE Vetro 2015 -Salão I nerante de Esquadrias e Vidros (11) 5585-4355 | www.saiebrasil.com.br 15 a 17/09 | Guangzhou, China Asiamold 2015 - Feira Internacional de Moldes e Matrizes www.asiamold-china.com 16 a 19/09 | Ho Chin Minh City, Vietnam Plas cs Vietnam Interna onal Plas c Exhibi on 15 Feira Vietnamita do Plás co www.vietnamplas.com 21 a 24/09 | Poznan, Polônia EPLA 2015 - Feira Internacional para Plás co e Borracha www.epla.pl/en/ 22 a 25/09 | Düsseldorf, Alemanha Euromold 2015 - Feira Internacional de Moldes e Matrizes www.euromold.com

Brazilian Welding Show - Congresso sobre Soldagem (11) 3824-5300 | www.arandanet.com.br 21 a 24/10 | Joinville, SC, Brasil Intercon 2015 -Feira e Congresso da Construção Civil Cintec 2015 -Congresso de Inovação Tecnológica: Construção Civil, Arquitetura e Urbanismo (47) 3451-3000 | www.feiraintercon.com.br 28 a 31/10 | Batalha, Portugal Moldplas 2015 - Salão de Máquinas, Equipamentos, Matérias-Primas e Tecnologia para Moldes e Plás cos www.exposalao.pt 29 a 30/10 – Joinville, SC, Brasil Moldes 2015 – Encontro da Cadeia de Fabricantes de Moldes (11) 5534-4333 www.abmbrasil.com.br NOVEMBRO 2015

28/09 a 1/10 | São Paulo, SP, Brasil FENAF 2015 - 16ª Feira La no- Americana de Fundição CONAF 2015- 17º Congresso ABIFA de Fundição (11) 3549-3344 www.fenaf.com.br

2 a 3/11 - Charlo e, NC, EUA Extrusion 2015 – Conferência sobre o Processo de Extrusão www.ptonline.com/events

OUTUBRO 2015

6 a 11/12 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil COBEM – 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Mecânica (21) 2221-0438 | www.cobem2015.org

5 a 7/10 | Indianápolis, IN, EUA NADCA 2015 - Feira e Congresso sobre Moldes para Fundição www.diecas ng.org 7 a 9/10 | Porto Alegre, RS, Brasil SENAFOR 2015 -Conferência Internacional de Forjamento (51) 3308-6134 | www.senafor.com 7 a 9/10 | Osaka, Japão 18ª Exposição de Componentes Mecânicos & Tecnologia dos Materiais www.dms-kansai.jp 8 a 11/10 – Mumbai, Índia India Pack 2015 – 6ª Feira Internacional da Embalagem www.chanchao.com.tw 13 a 17/10 | Friedrichshafen, Alemanha 24ª Fakuma - Feira Internacional para o Processamento de Plás cos www.fakuma-messe.de 15 a 19/10 | Guangzhou, China Canton Fair 2015 1ª Fase - 118ª Feira de Importação e Exportação da China www.cantonfair.org.cn 20 a 23/10 | São Paulo, SP, Brasil Corte e Conformação 2015- 8º Feira sobre Corte e Conformação de Metais Brazilian Welding Show- Feira sobre Soldagem Corte e Conformação 2015 - 8º Congresso sobre Corte e Conformação de Metais

Curso: CAM PowerMill avançado (47) 3027-2121 | www.tktreinamento.com.br 27/06 a 25/07 – Fitso, Piracicaba, SP Curso: Cimatron E – CAD 2D 3D (11) 4718-1611 | eduardo@fitso.com.br 30/06 a 1/07 – Magma, São Paulo, SP Curso: Projeto e processo de fundição sob pressão (11) 5535-1381 | www.magmaso .com.br JULHO 2015 7/07 – Magma, São Paulo, SP Curso: Compreendendo tensões em fundição (11) 5535-1381 | www.magmaso .com.br 28/07 – Magma, São Paulo, SP Curso: Parametrização de geometrias- Fundição (11) 5535-1381 | www.magmaso .com.br 23 a 24/07 – UFRGS, Porto Alegre, RS Curso: 43º Treinamento em Forjamento (51) 3308-6134 | forging@ufrgs.br AGOSTO 2015 6 a 7/08 – UFRGS, Porto Alegre, RS Curso: 23º Treinamento em Estampagem (51) 3308-6134 | forging@ufrgs.br

DEZEMBRO 2015 SETEMBRO 2015 1 a 4/09 – Fitso, Sorocaba, SP Curso: Cimatron E – CAD 2D 3D (11) 4718-1611 | eduardo@fitso.com.br

MAIO 2015

12/09 a 24/10 – Fitso, São Paulo, SP Curso: Cimatron E – Projeto de Moldes CAD 3D (11) 4718-1611 | eduardo@fitso.com.br

4/05 – TK, Joinville, SC Curso: CAM/CAD Cimatron Elite 11 (47) 3027-2121 | www.tktreinamento.com.br

16 a 19 – Fitso, São Paulo, SP Curso: Cimatron E – Fresamento CAM 4X e 5X (11) 4718-1611 | eduardo@fitso.com.br

5 a 6/05 – FGU, Stu gart, Alemanha Curso: Novos desenvolvimentos de tecnologia de forjamento www.fgu-mbh.de

CONSULTAR

CURSOS

9/05 – TK, Joinville, SC Curso: CNC Fresamento básico ou parametrizado Curso: Tecnologia de ferramentas (47) 3027-2121 | www.tktreinamento.com.br 16/05 – TK, Joinville, SC Curso: CAD SolidWorks básico (47) 3027-2121 | www.tktreinamento.com.br 25/05 – TK, Joinville, SC Curso: Mecânica básica (47) 3027-2121 | www.tktreinamento.com.br 26 a 27/05 – Magma, São Paulo, SP Curso: Projeto e processo para fundição de aço (11) 5535-1381 | www.magmaso .com.br JUNHO 2015 13/06 – TK, Joinville, SC

ABIPLAST – São Paulo, SP Curso: Formação de operadores de produção e planejamento estratégico para micro e pequena empresa (11) 3060-9688 | www.abiplast.org.br ABM – São Paulo, SP Curso: Metalurgia e materiais (11) 5536-4333 | www.abmbrasil.com.br Bertolo – In company Curso: Melhoria na troca de moldes (11) 8262-8785 | bertolo @uol.com.br CECT – Florianópolis, SC Curso: Metrologia e sistemas da qualidade (48) 3234-3920 | www.cect.com.br Cetea Ital – Campinas, SP Curso: Design técnico, proteção, segurança, legislação e qualidade de embalagens plás cas (19) 3743-1900 | www.cetea.ital.org.br

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circuito business Colégio Técnico – Campinas, SP Curso: Injeção de termoplás cos e projeto de moldes para injeção de termoplás cos (19) 3775-8600 | www.cotuca.unicamp.br/plas cos CTA – São José dos Campos, SP Curso: Auditores da qualidade, gestão da qualidade, normalização, ultra-som, raio-X (12) 3947-5255 | www.ifi.cta.br Escola LF – São Paulo, SP Curso: Operação de máquinas de sopro e injetoras, análise de materiais e processamento, projeto de moldes (11) 3277-0553 | www.escolalf.com.br Faculdade Tecnológica Tupy – Curi ba, PR Curso: Tecnólogo em polímeros e Pós-graduação em desenvolvimento e processos de produtos plás cos (41) 3296-0132 | www.sociesc.org.br INPAME – São Paulo, SP Curso: Operador de prensas e similares (in company) (11) 3719-1059 | www.inpame.org.br Intelligen a – Porto Alegre, RS Curso: Racionalização de processos de manufatu-

ra, desenvolvimento gerencial (51) 3019-5565 | www.intelligen a.com.br Itys Fides – São Paulo, SP Curso: Produ vidade e eficiência, Custo padrão, Racionalização industrial (11) 4799-4182 | www.oemitys.com.br Ponto Zero – Joinville, SC Curso: Programação CNC Centros de Usinagem ISO Curso: Programação CNC Centros de Usinagem Heidenhain Curso: Programação CNC Torneamento Curso: Metrologia básica Curso: Desenho técnico mecânico (47) 3026-3056 www.pontozerotreinamento.com.br Sandvik – São Paulo, SP Curso: Técnicas básicas de usinagem, tecnologia para usinagem de superligas, o mização em torneamento e fresamento (11) 5696-5589 | www.sandvik.com.br Seacam – São Paulo, SP Curso: CAD, CAM, gravação 3D, inspeção, geração de super cies, projeto de produto (11) 5575-5737 | www.seacam.com.br

Senai Mário Amato – São Bernardo do Campo, SP Curso: Materiais, moldes, processamento de plás cos (11) 4109-9499 | www.sp.senai.br Senai Roberto Mange – Campinas, SP Curso: Técnico em construção de ferramentas (19) 3272-5733 | www.sp.senai.br Smar ech – São Paulo, SP Curso: Conformação mecânica, projeto de ferramentas, defeitos em peças plás cas, injeção de plás cos (11) 3168-3388 ww.smar echtreinamentos.com.br Sociesc – Joinville, SC Curso: Automação, mecânica, mecatrônica, metalurgia, plás cos 0800 643 0133 | www.sociesc.org.br Unicamp – Campinas, SP Curso: Especialização em gestão estratégica da inovação tecnológica (19) 3521-4557 | www.extecamp.unicamp.br



opinião

TECNOLOGIA E INOVAÇÃO: ALIADAS DO DESENVOLVIMENTO Por Wilson Bricio | Foto Divulgação

D

iante das adversidades e do desafiador cenário que a indústria tem à sua frente, é necessário estar atento às tendências mundiais e constantemente buscar diferenciais, dentre outras maneiras, através de novas tecnologias que levem ao aumento da compe vidade. Com o setor de ferramentaria e usinagem não é diferente: estamos em um momento que exige maior adaptabilidade, eficiência e que, portanto, nos leva à necessidade de novas estratégias e abordagens de produção e gestão. Saber inovar frente à conjuntura atual significa sabedoria, e trata-se da chave do sucesso para o crescimento e desenvolvimento sustentável da indústria brasileira. É preciso buscar tecnologias, informações e parcerias que favoreçam o setor que, aqui no Brasil, reúne cerca de duas mil empresas e gera mais de 24 mil empregos. Sabemos que o setor de ferramentaria exerce uma importante influência na indústria, uma vez que a alimenta com moldes de alta precisão e alto padrão de qualidade, sempre mantendo a melhor relação custo x bene cio. Oferecer serviços precisos e que integram soluções inovadoras, profissionais qualificados e alta tecnologia nos direciona ao sucesso frente à concorrência mundial, proporcionando, assim, preços compe vos e uma gestão eficaz. E é neste contexto que o papel do profissional engenheiro se faz de suma importância, agregando conhecimento e técnica aos processos de produção. A denominada Indústria 4.0 trará mudanças profundas nos

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processos fabris. É preciso um planejamento eficaz de maneira a garan r que estejamos preparados e adaptados para as transformações proporcionadas pela ampliação da conec vidade no sistema de produção industrial. Neste sen do, vale ressaltar a grande importância da ferramentaria no universo 3D e no contexto da Indústria 4.0. Está claro, assim, que a produção e seus processos estão vivenciando um momento único: a era inteligente. Com obje vo de produzir mais e com qualidade, as empresas precisam estar conectadas às tendências e aliar-se às novas técnicas para lançar-se ao sucesso. Pensando nisso, a VDIBrasil (Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha), que tem como obje vo promover a cooperação técnica e tecnológica entre o Brasil e a Alemanha, realizará nova edição do seu tradicional simpósio internacional ‘’Excelência em Produção’’, que, este ano, contará com o tema “A Produção Inteligente”. O evento acontecerá no mês de maio em diferentes locais, sendo São Paulo no dia 20 (5ª edição), Joinville no dia 21 (2ª Edição) e Curi ba no dia 25 (1ª edição). Ainda no mesmo mês, no dia 25, haverá o almoço execu vo em parceria com a ABIMAQ, versando sobre o mesmo tema. Não perca a oportunidade! Junte-se à era da inovação. Wilson Bricio é presidente da VDI - Associação de Engenheiros Brasil Alemanha




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