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EKAMBA
Olhar que transmite. Beleza que encanta. Conheça nossos planos de Embelezamento do Olhar.
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DIRETORES Douglas Popenga d.popenga@editoradfp.com.br Felipe Pedroso felipe.pedroso@editoradfp.com.br
Diretor Administrativo Douglas Popenga Diretor Executivo Felipe Pedroso Diretor de Criação João Victor Alves
Diretores de Arte Edegar Júnior, Fábio Bagatoli e Thiago Cielo Diagramação Carolina Maffei Mincarone
Diretora de Redação Tátila Pereira Jornalista Responsável Amábyle Sandri
Jornalistas Amábyle Sandri e Tátila Pereira
Estagiária de Jornalismo Camila Agner e Thais Fernanda Marques Executivo de Contas Hudson Rocha Assessora Executiva Patrícia Velte Marcato Fotógrafo Rodrigo Vieira COLABORADORES Adriana Visioli, Alex Sanderson, Janaína Calaça e Thiago Leandro A revista Fôlego é uma publicação bimestral da DFP Editora Ltda. Rua Manoel Ribas, 2477 - Centro - Cascavel - PR - CEP 85801-230 www.editoradfp.com.br Inscrita no ISSN sob o número 2318-3853 CENTRAL DE ATENDIMENTO 45 3306 6336 - 3306 3663 jornalismo@revistafolego.com.br www.revistafolego.com.br REDAÇÃO contato@revistafolego.com.br COMERCIAL Felipe Pedroso felipe.pedroso@editoradfp.com.br 45 9937 8873 Hudson Rocha hudson@editoradfp.com.br 45 9931 1931
IMPRESSÃO Gráfica Positiva PAPEL Kgepel
MARKETING E COMUNICAÇÃO
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start
A casa estará arrumada?
É
até engraçado pensar que o futebol demorou tanto tempo para ter, de novo, seu maior evento onde ele nasceu, na mais formosa essência. Ok, eu sei que oficialmente foram os ingleses que começaram com essa coisa toda de um monte de jogadores correndo atrás da bola para colocá-la no gol adversário, mas nenhum inglês contesta o fervor que só a personalidade brasileira poderia dar – e deu – ao esporte bretão. Futebol é daqui, a casa dele é aqui – tanto que, mesmo que os Mundiais tenham sido realizados bem longe das terras tupiniquins, 5 troféus vieram parar em nossa estante. Esta geração conhece de boca, raras fotos e poucos vídeos a nossa primeira e única tentativa de nos glorificarmos, futebolisticamente, dentro de nossos domínios. O Ghiggia, aquele danado, fez com que o Uruguai não respeitasse a lei da boa vizinhança e deixasse um Maracanã boquiaberto com a perda do título. O Maracanã terá uma nova chance. Dificilmente, os mesmos personagens estarão lá, dentro e fora de campo, mas a oportunidade reaparecerá no mesmo palco – reformulado, é claro. Só que a nova chance não se apresenta apenas para que se reestabeleça a ordem no mundo do futebol. Copa não é só jogo. Junto do anúncio do país-sede, lá em 2007, veio consigo uma série de expectativas em relação às mudanças no país. Copa não é só estádio. Além das reformulações nos “teatros da bola”, a infraestrutura deveria estar preparada para que os outros países que estarão representados aqui pela torcida e pelas equipes sintam que a promessa de país do futuro está próxima de se concretizar. Ao que tudo indica, a impressão não será boa. E o pior nem são as aparências, mas sim, a verdade que ficará escancarada depois que as cortinas do espetáculo forem fechadas – e os espectadores que conviverão
com isso somos nós. Parecia longe, mas ela já está aí. A Copa e tudo que vem com ela vão entrar, estando a casa arrumada ou não. Mas a esperança ainda existe e está estampada em nossas páginas. Vestindo a camisa do otimismo está uma galera envolvida no projeto Imagina na Copa. Certeza que você já falou ou ouviu essa frase! Mas a ideia dos mentores é subverter o sentido e deixar tudo melhor, independentemente do Mundial (página 60). Tá sobrando energia positiva também para uns sortudos que irão assistir no Maraca na final da competição: estão fazendo figa para que o Brasil esteja em um dos lados do campo (página 66). Isso me lembra ansiedade, dá até vontade de roer as unhas. Se você também sente isso, corre lá para ver se você está
Tátila Pereira Diretora de Redação dentro do nível normal (página 36). Para ter um dedo de prosa, convocamos uma peça especial para a história do futebol, que teve seu início de vida em Cascavel, porém daqui, ganhou o mundo. Juliano Belletti sabe os caminhos do curto tiro de uma Copa do Mundo e desvenda quais as possibilidades de uma Seleção que vem embalada por bons resultados (página 54). Para que a Copa aconteça, o tempo corre e o dinheiro gasto escorre. A perspectiva dentro de campo é bem mais favorável do que fora. Provavelmente, os gritos de gol calarão um pouco os ecos das necessidades. No entanto, o tempo de uma comemoração é breve - e as lacunas voltarão. #VaiterCopa, sim! Contudo, é preciso ter muito mais. Vamos aguardar.
Hoje, a torcida é aqui, mas no dia 13 de julho será no Maracanã!
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índice
ABR/MAI 2014 edição 04
COMES E BEBES
PROSA
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VILÕES E MOCINHOS DO JAPÃO
A comida da moda tem seus prós e contras
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PALAVRAS DE QUEM ENTENDE DO RISCADO
42 ÓCIO PRODUTIVO
Belletti conta as vantagens e desvantagens do
Pitadas de entretenimento com sabor de Copa e Indie Rock
Brasil na Copa
HOJE TEM
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PARA BATER UM BOLÃO NA HORA DO SEXO...
36 SALA DE ESPERA
O TEMPO CORRE CONTRA MIM
Um texto dedicado aos ansiosos de plantão
Para acelerar no treinamento,
Fique esperto: A emoção pode influenciar
escolher o melhor alimento é
na perda de ereção
fundamental
HPV NÃO PODE SER IGNORADO A vacinação para as meninas já está aí e de graça!
VITRINE
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Prepare seu arsenal para ir em busca do HEXA
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SUSTANÇA O COMBUSTÍVEL PARA O MELHOR DESEMPENHO
EM FORMA
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Do Havaí para o mundo
Stand Up Paddle: um esporte que é novidade por aqui ocupa o nosso cartãopostal
INFORMAÇÃO DE QUALIDADE E ENTRETENIMENTO QUE ESTÁ NO PÓDIO.
EKAMBA
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índice
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ABR/MAI 2014 edição 04
ESPECIAL
TRINCADO
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SUSPENSO E DEFINIDO
ELES VÃO INVADIR O MARACA
Algumas das possibilidades que as fitas suspensas permitem
As expectativas de um grupo de amigos que estará no Maracanã no dia 13 de julho
78 Calendário Fôlego
Uma seleção de eventos que vêm por aí para você ficar antenado
16 EIS A QUESTÃO
Quem entende, responde
60 TROFÉU FÔLEGO UM GRITO DE OTIMISMO
O projeto “Imagina na Copa” vai fazer você repensar sua rotina de reclamações
76 VAMBORA
DE CARONA
74
PELAS RUAS DE BARCELONA – A CIDADE SKATE
Alexandre Massoti escolheu o berço do esporte para se aperfeiçoar
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CARIMBO ESPORTIVO NO PASSAPORTE Janaína Calaça mostra três lugares onde praticar esportes é regra
80 COLABORADORES
A galera que deu aquela força nesta edição
82 ONDE TEM Como, quando, onde
BELEZURA
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ENTRE A DOR E A BELEZA
Oferecemos a você um leque de opções para ficar lisinha
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Eis a questão! Quem entende, responde!
R . VIEIRA
R . VIEIRA
R . VIEIRA
j o r n a l i s m o @ r e v i s ta fo l e g o . c o m . b r
Thaísa Kamiji Fisioterapeuta
Felipe Medina Fisioterapeuta
Marja Antonello Nutricionista
O outono e o inverno são as melhores estações para investir em tratamentos de pele?!
É normal sentir dor na canela durante alguma atividade física?!
O que é mais difícil para o nutricionista no processo de emagrecimento?
Sua dor pode ter um nome, como esclarece o Fisioterapeuta, Felipe
Para a nutricionista Marja Antonello é
termômetros lá embaixo para chegar
Medina. “Popularmente conhecida
a falta de comprometimento do paciente.
no verão com aquela pele de pêssego.
como canelite, a síndrome da tensão
“Um cliente que não está levando a sério
É o que explica a fisioterapeuta, Thaísa
tibial medial (STTM) é comum nas
sua orientação nutricional não tem os
Kamiji. “A chegada do inverno é propícia
pessoas que praticam atividades físicas,
resultados esperados no tempo necessário
para realizar os tratamentos faciais.
como caminhadas e corridas. É uma
O motivo principal é a baixa incidência
inflamação do principal osso da canela,
solar, já que a maioria dos tratamentos
ou dos tendões e músculos da tíbia,
estéticos para o rosto promovem a
caracterizada por dor na região anterior
renovação da pele, deixando-a mais
da perna, que inicialmente ocorre
vulnerável e sensível. Nessa época do
durante os exercícios físicos, e melhora
ano, são mais indicados os tratamentos
após algumas horas depois do término
como os peelings químicos, os lasers
das atividades. Os fatores de risco para o
(Co2, Erbium fracionados), LIP
aparecimento da canelite são: fraqueza
(Luz Intensa Pulsada). Todos esses
muscular dos membros inferiores, tênis
procedimentos têm o objetivo de
inadequados, falta de alongamento
promover o rejuvenescimento facial,
dos músculos da panturrilha, pés
porém é importante avaliar a pele
hiperpronados e hipersupinados.
Amiga, amigo! Aproveitem os
cuidadosamente para verificar qual
e acha ou se convence de que a culpa é da dieta que lhe foi passada e não da sua falta de disciplina, geralmente, associada às famosas escapadinhas. Ele também não se esforça para aliar o exercício físico à sua rotina, mesmo sabendo que esse é um fator preponderante na perda de peso. É normal sentir dificuldade no começo dessa nova rotina, mas passada essa fase, conforme a pessoa vai “educando” seu organismo, a vontade de comer o que não faz bem vai diminuindo, a disposição de se exercitar aumenta e todo seu esforço começa a ser compensado”.
seria o mais indicado para o seu caso”.
Tá com alguma dúvida?! A gente ajuda você. Envie um e-mail para jornalismo@revistafolego.com.br com sua pergunta - além do nome completo, cidade e estado –, que os nossos especialistas respondem. Só que, atenção: as dúvidas são respondidas de forma genérica. Portanto, mesmo que sua pulga atrás da orelha seja tirada, sempre é preciso procurar um profissional.
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VITRINE 1 A vez é da caxirola!
2 Para carregar seu arsenal
Não existe torcida sem barulho, não é mesmo? Ainda mais quando se trata de Copa do Mundo. Esse ano, quem manda é o Brasil. O instrumento musical oficial, criado para agitar as torcidas do mundo todo, é a Caxirola! Obra do mestre Carlinhos Brown, o instrumento é tipicamente brasileiro, parecido com um chocalho, e promete ser bem mais agradável aos ouvidos que as antigas vuvuzelas (ufa!). As caxirolas são feitas de garrafas pet reutilizadas e garantem a preservação do meio ambiente, além de muito charmosas! RS 29 submarino.com.br
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3 Vista esta camisa A Camiseta Copa do Mundo com emblema oficial da FIFA já virou queridinha entre os brasileiros. Diferente das camisetas da seleção, essa vem para deixar registrado o ano em que o Brasil sediou a copa. Bacana para lembrar daqui uns anos e, literalmente, vestir a camisa, né?! R$ 99 submarino.com.br
4 Para conservar a gelada Una o útil ao agradável. Conserve sua bebida com estilo e praticidade e estampe as cores do Brasil pela sua casa. O Balde em Alumínio Copa do Mundo vem com a frase “Juntos num só ritmo”, que representa a força e garra da torcida brasileira. Vai, Brasil! R$ 89 submarino.com.br
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VITRINE
p o r T H A Í S MAR Q U ES
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5 Brasileiro da cabeça aos pés! O Chinelo Cavalera Brasil foi feito especialmente para aqueles que torcem em tempo integral, de corpo e alma. Com design moderno, número 10 estampado e amarelo vibrante, o chinelo tem tudo para que os brasileiros possam torcer com o pé direito pela nossa seleção na Copa do Mundo 2014! R$ 59 dafiti.com.br
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8 Mais barulho A corneta já é característica no futebol, ainda mais quando se trata de Copa do Mundo. Este ano não poderia ser diferente, e para torcer ainda mais pela nossa seleção, aposte na corneta verde e amarela. R$ 12 animafest.com.br
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COMES E BEBES
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Vilões e mocinhos do Japão A japa food já conquistou adeptos nos quatro cantos do mundo, mas e o seu corpo, como se sente ingerindo um pratão das comidas copiadas lá do outro lado do planeta?! P o r T Á TILA PEREIRA
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F o t o s R . VIEIRA / BANCO DE IMAGENS
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COMES E BEBES
N
ão é preciso muito esforço para que você, fuçando as fotos do Instagram, encontre uma imagem de comida japonesa. Dá uma olhada lá. Role o dedo por alguns minutos que, com certeza, você passará por um momento congelado antes da comilança de um baita prato de sushi e sashimi. Claro que não é de hoje que isso acontece, mas o grande número de restaurantes novos – e os que se mantêm no mercado - servindo essa culinária exemplifica uma verdade: a cozinha oriental conquistou definitivamente o paladar dos brasileiros. Se observada a população do Japão que, segundo minhas observações, é a que mais come comida japonesa no mundo, os pratos à base de arroz e peixe devem fazer um bem danado. Quem vive lá tem a maior expectativa de vida da face da terra – 86 anos para as mulheres e 79 anos para os homens. Já no Brasil, este número cai para 78 anos para as mulheres e 71 para os homens. E olha só, eles vivem mais e bem magrinhos. Por lá, a taxa de pessoas obesas é a menor entre todos os países: 3,1% dos japoneses estão acima do peso ideal. Enquanto isso, por aqui, 17% das pessoas pesam bem mais além que o normal. Pesquisas à parte, a Nutrição também joga confetes sobre a culinária japonesa. “A alimentação baseada na cultura japonesa é
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K ARINA TORTELLI
Nutricionista
Segredos
Outro prato muito apreciado é o sashimi ou peixe cru. Apesar de, à primeira vista, ser apenas um pedaço de peixe, tem alguns segredos na hora do corte. Ele deve ter as fibras cortadas transversalmente para que se torne mais macio. A espessura do atum e salmão tem de ser grossa e os peixes brancos, mais finos por causa da textura. A inclinação da faca é 95 graus e na hora de cortar é preciso usar a ponta mais alta do que o cabo. Com a ponta da faca para cima você desce a lâmina fazendo um arco de circunferência.
rica em alimentos saudáveis como peixes (ricos em Ômega 3, gordura boa), legumes e vegetais (ricos em minerais, vitaminas e fibras), o gergelim (semente muito usada rica em cálcio, principalmente), o gengibre (raiz anti-inflamatória, que tem o poder de acelerar metabolismo), e as algas (ricas em vitamina B12)”, expõe a nutricionista funcional Karina Tortelli Deitos. Entretanto, afundar-se em um rodízio pode ser uma cilada. Não é porque a maioria dos ingredientes é saudável que você pode comer tudo sem culpa. O sushi, por exemplo, é feito com o arroz japonês, vinagre, sal e açúcar. A boa combinação dele é pelo fato de ser a base de carboidrato (arroz) + proteína (peixe). Só que tem um porém – sempre tem! -: “as pessoas que estão em dietas para emagrecer, automaticamente, têm que ter um controle maior na ingestão de carboidrato, portanto, seria um prato a ser evitado”, complementa Karina. O peixe é um alimento “leve”, de fácil digestão, mas quando ele é cru não é bem assim. “Ele é um alimento de difícil digestibilidade por não ter suas proteínas ‘quebradas’ pelo aquecimento. Por isso, variar o tipo de preparo da culinária japonesa é a melhor estratégia. Um peixe assado com legumes cozidos e gergelim, por exemplo, seria um excelente prato para se comer à noite”. Para que sua satisfação ao subir na balança seja a mesma de quando você entra em um restaurante japonês, fique atento em nossa listinha. Assim além de sua foto no Instagram ficar bonita, também estará saudável.
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COMES E BEBES
Sinal Verde Sashimi: Salmão (rico em Ômega 3)
antioxidante do chá verde é muito superior ao das vitaminas C e E e K.
Tofu (Queijo de Soja): É fonte
Moyashi (Broto de Feijão): Alimento
de proteína, minerais e vitaminas. Ameniza os sintomas da menopausa, protege contra o câncer e previne a osteoporose, por ser importante fonte de cálcio.
Missoshiro (Sopa de Soja):
Na receita, pasta de soja, algas, vegetais, tofu e peixe desidratado. É antioxidante, garante o bom funcionamento do intestino e do cérebro. Comum na dieta oriental, a soja é rica em isoflavonas, que previnem doenças do coração e alguns tipos de câncer.
Chá Verde: Ajuda no bom
funcionamento digestivo, por causa da presença de substâncias chamadas catequinas. Possui ação bactericida e antioxidante. Pesquisas feitas na Universidade Harvard, nos Estados Unidos, indicam que o poder
rico em fibras e vitamina C. É consumido cru (em saladas regadas com molho shoyu) ou cozido, com carnes e legumes. Aumenta a produção de células de defesa do organismo.
Shoga (Gengibre): Gingerol e shogaol são os principais ativos dessa raiz, que possui efeito bactericida. Fortalece o sistema de defesa do organismo e tem ação anti-inflamatória. Também é um ótimo digestivo. Arroz branco: Alimento fundamental na cozinha japonesa, possui ferro, fibras, tiamina e niacina. Contém ainda a maioria dos aminoácidos essenciais (os que não podem ser sintetizados pelo corpo, mas são indispensáveis para o seu bom funcionamento) e, também, carboidrato – fonte principal para produção de energia.
Sinal amarelo Shoyu: O shoyu é uma das coisas que as pessoas abusam quando comem comida japonesa, e o shoyu é rico em sódio, entre outros aditivos químicos.
prejudiciais;
Peixe: Os peixes daqui do Brasil são
Hot sushi: É um sushi frito. Qualquer
criados em cativeiro, fazendo com que a carga tóxica seja altissíma!! Principalmente em mercúrio, o que ocasiona dano mitocondrial, entre outros fatores. O que temos que fazer é trabalhar com uma desintoxicação boa para eliminar o mercúrio do nosso organismo.
Para facilitar a vida
Preparações com cream cheese ou maionese: serão mais ricas em gorduras
alimento que passe por um aquecimento maior que 100º C, produz gorduras trans, a gordura mais prejudicial existente, portanto é um tipo de preparação que deve ser consumido com menor frequência.
O sushi surgiu no final do século 19, com a transição feudal e parlamentar no Japão. Com o grande desenvolvimento da região, as pessoas precisavam comer rapidamente e, por isso, criaram a combinação, com a ideia de ser consumido em uma bocada só.
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SUSTANÇA
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O COMBUSTÍVEL PARA O MELHOR DESEMPENHO Tão relevante quanto a força de vontade na atividade física é aquilo que você ingere antes dela. Aprenda qual é o melhor suporte alimentar para esbanjar energia P o r T Á TILA PEREIRA
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F o t o s R . VIEIRA / BANCO DE IMAGENS
LARISSA D ’ AMICO
Nutricionista Esportiva
A
máquina chamada corpo precisa ser bem compreendida. E como saco vazio não para em pé, o primeiro passo para entendêla é saber que tipo de alimento precisa ser ingerido de acordo com determinada demanda. O ser humano não é flex: é necessário comer exatamente aquilo que o organismo pede para garantir que ele funcione adequadamente. Para você que vai treinar e já está pensando no que comerá depois, para não ganhar de novo aquilo que perder, volte um pouco no tempo. Quero que se atente ao antes – tão importante quanto o depois para a obtenção dos resultados. O pré-treino é o que garante a energia na atividade escolhida. Caso você não consuma nada antes, uma série de problemas pode ser acarretada. “Pode– se não obter o resultado esperado pela
redução do rendimento, passar mal e não conseguir concluir a atividade, levar o organismo a uma imunodepressão (queda na imunidade), catabolismo (quebra da massa magra), aumento de dores pós-treino e, até mesmo, facilitar o overtrainning (quando o atleta faz mais exercícios do que seu corpo é capaz de se recuperar), enumera a Nutricionista Esportiva, Larissa D’amico. Os carboidratos são os campeões em deixar o nosso corpo prontinho para os exercícios físicos. No entanto, dependendo do nível do praticante da atividade e da modalidade praticada, pode haver também a necessidade do consumo de proteínas e de algumas suplementações que ajudam a manter e/ou ganhar massa magra, melhorar o foco e o desempenho. “Entre os mais usados estão os BCAAs, a beta – alanina, creatina, a glutamina, o whey protein e os módulos de carboidratos (maltodextrina, dextrose, waxy maize)”. Alimentação é estratégia. Para a nutricionista, é 70% do seu sucesso. Só que atenção: não é para comer e se esbaldar! 27
SUSTANÇA
O exagero, como sempre, não ajuda por aqui. Isso para que “o fluxo sanguíneo não seja desviado do músculo para o estômago prejudicando o rendimento e favorecendo a ocorrência de gases, até mesmo uma congestão”, afirma Larissa. Mas qual seria este cardápio preparatório para arrasar puxando ferro, correndo ou fazendo seja lá o que for?! “De uma maneira geral, carboidratos complexos, que têm lenta absorção, são bem-vindos. Batata doce, mandioca, banana, maçã, arroz integral, pão integral e/ou sem glúten, salada de frutas e
açaí são ótimos para uma refeição prétreino. Dependendo do caso, pode ser necessário associar carboidratos simples (aqueles absorvidos rapidamente) com sucos de frutas, água de coco, módulos de carboidratos, carboidratos em gel, isotônicos”. Neste ponto, vale aquela premissa: é preciso respeitar a individualidade bioquímica. O que vale para mim pode não valer para você. O que temos em comum é a necessidade de colocar a máquina para funcionar da melhor forma possível.
Cada caso é um caso
O nível da sua atividade vai ditar o que você come. A nutricionista Larissa D’amico dá os exemplos Aqueles que buscam hipertrofia e estão num nível mais avançado de treinamento, e também corredores – maratonistas – provavelmente necessitarão das fontes rápidas e lentas de carboidratos e também de um bom suporte proteico para manter e/ou aumentar a massa magra. Para aqueles que objetivam o ganho de massa muscular o ideal seria comer carboidratos complexos, de lenta absorção, em torno de 1 hora a 1 hora e meia antes do treino, caso ele seja após as grandes refeições (almoço e jantar). Se for nos intervalos das refeições, optamos por um carboidrato com proteína de rápida absorção logo antes do treino. Para aqueles que buscam a perda de peso e irão fazer atividades aeróbias, o melhor seria o consumo de um carboidrato de fácil digestão e lenta absorção para fornecer energia durante toda a atividade.
Atividade em jejum – um capítulo à parte A nutricionista Larissa D’amico opina sobre a opção de alguns praticantes de atividade física
“Este é um assunto bastante contraditório. Quem é a favor alega que, graças ao estoque baixo de carboidrato - resultado de um longo período sem se alimentar, o organismo utilizaria a gordura armazenada como fonte de energia. Não posso negar que já vi resultados em redução de gordura corporal a partir desta prática. Contudo, a intensidade da atividade deve ser moderada para que não ocorra complicações, como enjôo, hipoglicemia e até mesmo desmaio. E sim, também já vi estas situações ocorrem. Isto ocorre por que o treinamento em jejum levará o organismo a liberar os hormônios glucagon e cortisol, os quais são responsáveis por estimular a produção de glicose a partir de proteínas musculares (gliconeogenese). Como é um processo de alto custo metabólico e demanda tempo para ocorrer, esta energia pode nem ser utilizada durante o exercício: você prejudicou sua massa magra e ainda corre o risco de passar mal e não poder terminar a atividade ou, ter um rendimento bem menor em relação a um treino feito após a ingestão ideal de nutrientes. Portanto, não vejo como uma prática saudável, sendo que os riscos superam os benefícios. Os resultados podem ser sim atingidos sem arriscar sua saúde. Deixemos o AEJ (aeróbico em jejum) para os fisiculturistas e pessoas treinadas. Se você quer mesmo insistir nesta prática, procure um cardiologista e um bom personal trainer para lhe auxiliarem quanto à intensidade e tempo da atividade e riscos cardíacos. E, claro, um bom profissional da nutrição para lhe auxiliar no suporte alimentar, o qual é extremamente necessário na prática de atividades físicas.”
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BELEZURA
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R O D A E R T EN A Z E L E B A E ora xiliar na desafiad au te s o m a v , a lh nce bre barba e sobra Depois de falar so s pelos do corpo o d te n a st re o d r tarefa de se livra m le sandri Por amรกby
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(e rotineira)
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BELEZURA
S
e o dicionário tivesse sido escrito por mulheres, nos sinônimos de depilação, ao invés de “fazer cair, suprimir o pelo a; pelar” estaria: sofrer, se contorcer. Não tem jeito: qualquer método - com exceção da lâmina - implica em uma porcentagem de dor, que varia conforme a quantidade de coragem-porpelo-quadrado. De mínima a insuportável, a escala passa por variações dignas de tela de cinema. Lágrimas chegam a rolar: tudo em nome da beleza e bem-estar. Afinal, manter a pele lisinha é também uma questão de higiene. E quando o assunto é depilação íntima, quem confirma essa teoria é a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Segundo o Guia Prático de Condutas, editado pela Febrasgo, o excesso de pelos na região íntima pode contribuir para o acúmulo de resíduos e secreções, atraindo fungos e bactérias. E, convenhamos, ninguém quer “seres” com vida própria como inquilinos no corpo. Opções para ficar com a desejada pelede-bebê não faltam. Elas vão desde a (mais amigável) lâmina à (temida) máquina depiladora portátil, dessas, para usar em casa mesmo. O grau de tolerância à dor varia conforme a pessoa, mas ele costuma ser determinante na hora da escolha do método. Foi o que aconteceu no caso da
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maquiadora Kayra Gasparetto, adepta da cera egípcia. Segundo ela, a técnica é bem prática e diminui significativamente a sensibilidade, pelo fato de a cera usada ser quente. “Escolhi exatamente por não sentir tanta dor”, confessa. Em contrapartida, a total aversão aos pelos leva homens e mulheres a encararem as sessões opcionais de “tortura” para conseguir um resultado mais próximo do desejado. A relações públicas Giovana da Costa está na lista das masoquistaspela-beleza. Aos 12 anos começou a depilar o buço com cera quente e passou a intercalar o procedimento com cremes depilatórios. Só que o produto escureceu a pele e ela decidiu se arriscar. Num certo dia, a cabelereira dela indicou o fio egípcio. Uma aventura rumo ao desconhecido. Consequência: alegria e dor (não, necessariamente, nessa ordem, e nem ao mesmo tempo). “Dói - e muito - nas primeiras sessões, mas com ele é possível depilar todo o rosto e o resultado é o melhor pois os pelos demoram quase 15 dias para aparecer, além de não irritar a pele”, defende, entusiasmada. “E não encrava o pelo!”, complementa. Já a relação da jornalista Geisa Telles Frutuoso com os pelos nunca foi tão amigável assim. Ela já usou lâmina, cera quente, cera fria, tentou a fotodepilação e, sem alternativas, encarou o laser. A motivação para essa peregrinação pelos métodos depilatórios? A preguiça! Geisa morre de preguiça de se livrar toda semana dos pelos. E, ainda por cima, é meio desastrada. “Achava muito ruim depilar as intimidades, sempre me cortava”, detalha.
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Driblando a dor
Como diria Drummond, “a dor é inevitável, o sofrimento é opcional”. Adaptando do mundo literário para o universo da estética, a boa notícia é que existem alguns truques que ajudam a minimizar a sensibilidade.
Abuse do hidratante, mas não no dia da depilação
Quanto mais hidratada a pele, menos os riscos de lesões. Só que a pele com hidratante no dia da depilação dificulta a aderência da cera - ou seja, mais puxões.
Tome um banho quente antes!
A água quente ajuda a relaxar a pele e facilita a remoção dos pelos - isso porque os póros ficam dilatados.
Aloe vera nelas
Cremes com aloe vera ajudam a acalmar a pele depois da depilação. Já a rosa mosqueta ajuda a recuperar eventuais lesões.
Congelante
Após a sessão de “tortura”, outra dica é apostar nas compressas com gelo. O efeito é anestésico!
No ciclo menstrual, não!
Por último, e não menos importante, não se depile durante o ciclo menstrual! É um conselho de profissional. A explicação é lógica - não é só o psicológico que fica mais sensível, a pele também. Logo, você sofrerá mais que o necessário nesse período.
Aí, entre continuar a se “autoflagelar” diariamente ou enfrentar uma dose cavalar (e em apenas 10 parcelas) de dor, optou pelo instinto feminino-corajoso, tão comum às mulheres. “Pesquisei sobre depilação a laser e, pelo tempo que dura (os resultados), resolvi encarar a dor. 34
Realmente dói muito nas regiões íntimas, mas nas axilas e buço dói menos e os pelos ficaram muito ralinhos”, resume, gloriosa. Ponto para a dor! Se a cera quente tem a fama de afugentar as mais sensíveis, a cera fria parece ser mais gentil. Pelo menos é o
que garante a cientista social Juliana Viana. Aliás, quem pega leve na dor é ela mesma. Depois de se mudar para uma cidade em que depiladoras são item raro - e disputado - ela decidiu tentar arrancar, impiedosamente, os pelos em casa. Ela depila as pernas e a virilha. E,
BELEZURA
embora desempenhe o papel de vítima e de torturadora (aí, sim, ao mesmo tempo!), ela não tem dó: para não ficar com hematomas, puxa com tudo! Para evitar “acidentes de percurso”, ela tem uma técnica: “passo talco de bebê antes, bem pouquinho, para a cera só grudar nos pelos”. Depois, são 20 dias de pura liberdade - longe dos pelos. Esse também é o tempo médio que as adeptas dos depiladores portáteis levam para lembrar que precisam se depilar novamente. No mercado, existe tudo quanto é tipo de equipamento: dos que apenas aparam aos que arrancam o pelo pela raiz. O bônus são massageadores acoplados e jatos de ar que têm como objetivo minimizar a dor, ao anestesiar a área depilada.
“Para Sempre”
Agora, se você realmente não suporta a dor e procura uma solução definitiva,
a sugestão da fisioterapeuta Francieli Tibes é a fotodepilação. O processo é rápido e simples: um aparelho emite luz intensa pulsada (IPL) e o calor dessa luz é absorvido pela melanina presente no pelo. O que ocorre? Um superaquecimento do folículo piloso e das células germinativas ao redor. Com isso, o folículo é queimado e, dali, não nascem mais pelos. Quem já fez, garante: no quesito dor, não há comparação com outros métodos! A engenheira civil Marina Röse escolheu a luz pulsada depois de já ter tentado a cera quente, cera fria, depilador portátil e laser. “Todos esses métodos doem muito. O que menos dói é a fotodepilação”, assegura. Na depilação a laser, o passo a passo da eliminação do fio é praticamente o mesmo. Quando a luz do laser atinge o pelo, ela gera uma energia aquecida que o destrói - e quando esse aquecimento atinge as células da raiz, o pelo não volta a crescer. O cuidado nesses métodos mais definitivos é com o a cor da pele. A
orientação é evitar o procedimento quando estiver bronzeada. Pessoas que têm a pele morena precisam de atenção em dobro. Isso porque como a luz e o laser são atraídos pela melanina, a chance de queimaduras e manchas é maior. Para garantir que isso não aconteça, a intensidade do raio precisa ser controlada. Segundo a fisioterapeuta, Francieli Tibes, os fototipos vão de 1 a 6. “Para cada fototipo você usa uma determinada intensidade que seja segura para a pele, mas eficiente para o pelo. Quanto mais morena a pessoa for, menor a energia”, explica. Vale lembrar que mesmo as técnicas definitivas requerem manutenção. No caso dos pelos clarinhos, justamente pela questão da melanina, a eficiência pode ser menor. Os resultados duram de 2 anos (fotodepilação) a 5 anos (laser) - prazo que varia conforme o organismo. Depois disso, no geral, é preciso fazer sessões anuais para manter os pelos longe.
A Fôlego pediu e a Dra Michele Barros Toccolini atendeu A dermatologista fez uma lista de prós e contras de cada método de depilação. Olha só:
Lâminas de Barbear
Creme depilatório
Cera depilatória
Fotodepilação
LASER
VANTAGENS: é rápido,
VANTAGENS: é rápido,
VANTAGENS: tempo de
VANTAGENS: o pelo
VANTAGENS: é o
DESVANTAGENS:
DESVANTAGENS: as mesmas das lâminas e o cheiro desagradável.
DESVANTAGENS:
DESVANTAGENS: pode queimar peles mais morenas e bronzeadas, necessita de múltiplas sessões para um resultado mais efetivo (10 a 20 dependendo da região), alguns pacientes com pelos grossos ou estímulos hormonais não respondem ao método.
DESVANTAGENS:
barato e indolor
pelo cresce muito rapidamente , pode ocorrer foliculites e alergias.
DICA: use sempre
lâminas novas e de bom corte . Utilize uma espuma de barbear para um melhor deslize.
IMPORTANTE: não
engrossam os pelos , apesar da sensação de pelos mais duros.
barato e indolor
IMPORTANTE: Em mucosas pode levar à grande irritabilidade.
crescimento maior que o da lâmina.
doloroso , pode provocar alergias e irritações, queimaduras, foliculites, e manchas escuras. Flacidez não foi comprovada cientificamente, mas a cera pode ser agressiva em pele fina como da face.
DICA: cuidado com o uso de ácidos que afinam a pele e evite o sol enquanto a pele estiver avermelhada.
vai afinando de acordo com as sessões, é pouco doloros, custo da sessão menor que o do LASER, muito bom para pelos finos.
método mais efetivo para depilação. Elimina 80 a 90% dos pelos em torno de 5-7 sessões. Possibilita o uso de energias diferentes (comprimentos de onda mais longos) para peles morenas e possivelmente bronzeadas.
é mais doloroso (suportável para a maioria dos pacientes e atualmente ponteiras que provocam menos dor). O custo por sessão é maior do que a luz pulsada.
35
sala de espera
36
O tempo corre contra mim
Se esperar em uma fila, aguardar o semáforo abrir e estar na expectativa de um telefonema são um martírio para você, seja bem-vindo, ansioso, você está nas páginas certas P o r Th i a g o L e a n d r o
/
Fotos
Banco de Imagens
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sala de espera
E
m trinta segundos o atleta jamaicano Usain Bolt conseguiria correr quase 3 km (se levarmos em conta que nos jogos olímpicos de 2008 ele bateu o recorde de 100 metros livres em 9,63 segundos). Neste meio minuto, um beija flor pode bater as asas praticamente 1.500 vezes. O brasileiro Wanderlei Silva, lutador de UFC, não precisou nem desta mísera meia volta no relógio para ser nocauteado pelo americano Chris Leben em julho de 2012. Já eu, em 30 segundos, consigo a façanha de balançar minha perna ininterruptamente em torno de 36 vezes (dado comprovado por uma das pessoas que convive comigo e se irrita a ponto de implorar para que eu pare). A diferença é que eu não quero entrar no Livro dos Recordes ou ser tema de um guia de curiosidades. Na verdade, sinceramente, nem me dava conta que realmente mexia, de forma tão insistente a perna, que inclusive agora continua a balançar. Não é exagero dizer que esta é uma das maneiras de meu corpo demonstrar que a minha mente pede urgentemente que eu consiga encerrar esta matéria, ler, reler e pensar no final: “Uau, consegui fechar este compromisso”. Não tenho a menor pretensão em achar que sou o único. Junto comigo estão aproximadamente 23.999.999 pessoas entre os ansiosos do Brasil. Quem garante o dado que impressiona é o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, ou seja, 12 % da população brasileira sofre de ansiedade. A professora de Educação Infantil Aline Birkhan, 24 anos, sente na pele, literalmente, os efeitos da ansiedade. Ela que tem Hiperidrose (condição caracterizada pela transpiração anormalmente aumentada) vê nas mãos o que não consegue controlar. “Transpiro
38
muito mais do que o normal, sofro por antecipação, crio muita expectativa em algo que, muitas vezes, nem está perto de acontecer”. Quando a professora fala em sofrimento por antecipação não exagera e é justamente esse período de espera que interfere diretamente no objetivo final. “Tive problemas para conseguir minha habilitação de motorista pelo simples fato de que a partir do momento que assinei o contrato com a autoescola minha vida mudou. Na mesma noite, tive um pesadelo que capotava o veículo enquanto seguia para o trabalho (Aline mora em Cascavel, mas leciona em Toledo)”. Assim como acontece com Aline, não é diferente com outros milhões de brasileiros que sofrem com o simples fato de ter que esperar. Vestibular, provas, testes, eventos, encontros... tudo parece um martírio, depender de outra pessoa então, “prejudica a mim e a outra pessoa que nem imagina como estou. Quando tenho um trabalho em grupo por exemplo, prefiro fazer a maior parte. Na sala de aula, tenho meu cronograma mental, tudo organizado, quando algo dá errado, é decepcionante”, conta a professora. Na verdade o mundo tem conspirado para que as pessoas não consigam esperar muito. Duvida? Vá até o banco e entre em uma fila que tenha no mínimo quatro pessoas na sua frente, dificilmente não terá alguém que olha no relógio pelo menos duas vezes. E no semáforo, que o motorista logo atrás de você começa a acelerar quando ainda faltam duas bolinhas para o esperadíssimo sinal verde aparecer. Para finalizar, a secretária do outro lado da linha diz: “Aguarde apenas um minuto”. Para mim é o fim. O problema chegou! O que em um primeiro momento pode não passar do reflexo da correria do dia a dia talvez tenha se transformado em doença. É, não tem jeito: a perna que balança, o coração acelerado, o suor excessivo, os movimentos repetitivos agora só podem ser tratados com a ajuda do doutor.
Para a ansiedade não se transformar em quilos
A nutricionista Carla Patrícia Maffei dá dicas para o ansioso bom de garfo
1. Mastigar os alimentos bem
devagar, saboreando a preparação;
2. Consumir alimentos ricos em
fibras e vitaminas do complexo B e E, pois eles ajudam a combater a ansiedade e a depressão;
3. Praticar atividades físicas,
pois há a liberação de endorfinas que servem de calmantes e proporcionam bem-estar;
4. Procurar um método de
relaxamento que mais se adeque à pessoa, como por exemplo, música, leitura, massagem.
39
sala de espera
Hoje, viver sob pressão pode até ser normal. De acordo com a psicóloga e terapeuta Janaína Prestes, até faz bem. O problema é quando a pressão excede aqueles minutos de adrenalina. “A ansiedade no padrão normal pode sim ser vista de forma boa, mas quando ela é acima do considerado normal é necessário tratamento”. E procurar um especialista é sim a alternativa recomendada ou você prefere não saber que tem TAG? Acredite: descobrir o que significa esta sigla pode ser um divisor de águas. TAG: Transtorno de Ansiedade Generalizada, resumindo, o ponto de partida para saber qual o nível em que está. “É preciso entender que a ansiedade pode ser dividida em duas maneiras – aquela que chamamos de predisposição familiar e a adquirida. O paciente precisa saber lidar com a situação”, expõe a psicóloga. A intenção é não deixar a ansiedade evoluir. Nesse caso, especificamente, evolução significa doença. Síndrome do pânico, mania de perseguição e depressão estão na lista do que a pessoa com TAG não tratada pode herdar. Terapia e medicamentos específicos fazem parte do tratamento, mas a Janaína diz mais: “há pesquisas realizadas a respeito que demonstram especialistas que diminuíram a quantidade de medicamentos e inseriram séries de exercícios físicos”. Como se trata de um transtorno que mexe diretamente com o emocional do indivíduo muitas pessoas vão em busca de válvulas de escape para, pelo menos momentamente, tentar esquecer que
dentro de segundos o coração vai sair pela boca. E é por isso que nem sempre as dez unhas dos dedos das mãos são suficientes para suprir a dificuldade de esperar e há quem prefira o prazer da comida para acalmar. Na lista de sobrevivência, em primeiro lugar do kit ansiedade está ele: o chocolate e não é à toa. “Temos que pontuar sobre o cacau, pois é nele que está o triptofano, um aminoácido que é o precursor da serotonina, um hormônio relacionado ao relaxamento e ao bem-estar e que, normalmente, fica em baixa quando estamos ansiosos. Além disso, o cacau é rico em flavonóides, uma substância relacionada à diminuição do nível de ansiedade”, explicou a nutricionista Carla Patrícia Maffei. Mas, como as nutricionistas também têm a função de dar um chacoalhão... “Quando for optar, escolha um chocolate que tenha uma boa concentração de cacau (75%). Fica aí uma dica de ouro: o chocolate é bom, mas é calórico, então tome cuidado com a quantidade ingerida”. Se você é ansioso e antes de terminar o texto foi direto para as dicas de alimentação sugeridas pela nutricionista, tudo bem, quem somos nós para julgá-lo, até porque, posso confessar que, somente agora, minha perna está parando de balançar. Ser ansioso é normal, porém lidar com a maneira que o corpo responde faz parte da regra. Corpo e mente agradecem. Pronto, acabou. E agora, qual o assunto da próxima edição?
Prato cheio contra a ansiedade Banana: contém alto teor de triptofano que é o precursor da serotonina (hormônio do relaxamento e bem-estar);
Castanhas do Pará, nozes, amêndoas ou sementes de girassol: ricas em selênio, mineral importante para o organismo e combate a ansiedade;
Ovos, leite e derivados magros: são excelentes fontes do aminoácido triptofano;
Frutas cítricas: a vitamina C presente reduz a secreção do hormônio cortisol em resposta ao stress e ansiedade; promovem também o bom funcionamento sistema nervoso e aumentam a sensação de bem estar; Carboidratos: elevam o nível de açúcar no sangue, fornecem energia e, por conseguinte, aumentam a disposição e a sensação de bem estar. São os pães, arroz, aveia. Os melhores são os integrais. Chocolate: prefira os chocolates com uma maior quantidade de cacau (75% no mínimo). O paladar se acostuma aos poucos. O ideal é uma porção de 30 g (um quadradinho). 40
OMELET 5:1 O suplemento ideal para quem quer uma refeição saborosa, rápida, prática e com ótima funcionalidade para o organismo.
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ÓCIO PRODUTIVO
P i ta d a s d e e n t r e t e n i m e n t o
POR REDAÇÃO F ô l e g o
É para assistir e sonhar com um futuro bem diferente, para espantar os fantasmas. A gente está careca de saber como foi mal sucedida a primeira tentativa de o Brasil ser campeão em solo Tupiniquim. Mas, às vésperas de uma segunda oportunidade, vale a pena ver o que aconteceu de errado e torcer para o final da história ser favorável a nós, brasileiros. O filme uruguaio Maracaná, dos diretores Sebastián Bednarik e Andrés Varela, faz um recorte com imagens inéditas do que foi a final entre Brasil e Uruguai no Maracanã, em 1950. Aquele doloroso 1x2 nunca havia sido retratado com tanta riqueza de detalhes. Tomara que o filme não se repita.
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MaracanÁ Sebastián Bednarik e Andrés Varela
am Arctic Monkeys
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O grupo britânico de indie rock, Arctic Monkeys, está revolucionando as paradas musicais. AM é o quinto álbum da banda formada por amigos de escola e ganhou o prêmio de melhor álbum por “AM” no Brit Awards. Deu para notar que os meninos não são nada fracos, não é? AM já pode ser considerado o disco mais bem sucedido da Arctic Monkeys, se destacando por ser o primeiro de uma gravadora independente a estrear na parada do Reino Unido em primeiro lugar. As três principais faixas do álbum são perguntas, “Do I Wanna Know?”, “R U Mine?” e “Why’d You Only Call Me When You’re High?”. Vale a pena ouvir!
Max Gehringer não é só consultor empresarial. Seu lado torcedor também é bastante aflorado, tanto que ele se tornou um colecionador – de informações. O tema escolhido para a coleção foram as Copas do Mundo. Aí você pensa: “ah, devem ser as que o Brasil ganhou”. Não, ele guarda detalhes de muito mais que 5 mundiais: nada mais, nada menos, que todas as edições do torneio até 2006, desde 1930. As Copas ganham base com o contexto político e social dos países-sede. Entre as curiosidades presentes na obra, está o suposto gol de pé descalço de Leônidas, contra a Polônia, em 1938. 42
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Almanaque dos Mundiais Max Gehringer
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trincado COM M a r c u s M a c e d o d o s S a n t o s
Suspenso e definido O treinamento funcional é o novo queridinho nas academias. Como quase tudo, ele foi criado nos Estados Unidos e tem como regra básica preparar o organismo de forma segura e eficiente através do centro corporal. Os movimentos do corpo humano são as peças fundamentais para os exercícios. P o r Tá t i l a P e r e i r a
Aqui, você vai saber mais sobre um desses métodos: o treinamento suspenso. Na técnica, fitas são utilizadas e podem ser presas em qualquer local para séries de força, flexibilidade, equilíbrio e estabilidade. Sabe como surgiu? Do improviso. Militares norteamericanos não tinham, digamos, /
Fotos Rodrigo Vieira
1 Bíceps Femoral A
Segure a fita com as duas mãos. Os braços precisam estar alinhados
b
Uma perna deve estar um pouco mais à frente. A outra, deve formar um ângulo de 90 graus
Recomenda-se 3 séries de 8 a 12 repetições
44
/
as melhores condições para se exercitar e, por isso, se viravam com fitas em espaços restritos. O personal trainer Marcus Macedo dos Santos é um defensor desse treinamento. Na sequência, ele faz uma seleção de 5 exercícios, entre as inúmeras possibilidades que as fitas permitem.
ATLETA A l i n e B e s s a I n á c i o
c Puxe a fita e eleve o joelho próximo ao chão, mas não encoste-o
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trincado
suspenso e definido COM M a r c u s M a c e d o d o s S a n t o s
2
PEITORAL A
b
c
3
GLÚTEO
Fique de costas para o local onde o equipamento está posicionado
A
Segurando o equipamento, fique na pontas dos pés, mantenha o corpo levemente inclinado
b
Deixe os braços num ângulo aberto até a linha do ombro, com a ajuda do peso do seu corpo
c
4
Abdominal
Mantenha os braços esticados, segurando firme a fita. O corpo precisa inclinado
A
Comece a agachar sem dobrar os braços
b
Complete o movimento até o final, mas sem encostar os glúteos no chão
c
Com as mãos apoiadas no chão, mantenha o corpo na mesma linha que a fita
Comece a elevar o quadril, trabalhando os músculos abdominais
Finalize o movimento quando o corpo estiver formando um “V” invertido, com as duas pontas em equilíbrio
5
Posterior de ombro A
Com a ajuda de uma bola, mantenha as costas eretas e os braços abertos e levemente levantados
b
Comece a descer ao encontro da bola e a aproximar os braços, mas mantendo-os esticados
c
Finalize o movimento com as costas bem próximas à bola e os braços alinhados
Recomenda-se 3 séries de 8 a
Recomenda-se 3 séries de 8 a
Recomenda-se 3 séries de 8 a
Recomenda-se 3 séries de 8 a
12 repetições
12 repetições
12 repetições
12 repetições
O Personal Marcus Macedo dos Santos adverte: Nesta série, apenas o peso do corpo é utilizado. Mas e aí, como evoluir no exercício? Segundo Marcus, executar os movimentos de forma mais demorada e diminuir o espaço de tempo entre os exercícios já darão um ponto a mais nos ganhos no treinamento. Entre os elementos favoráveis à fita estão o baixo risco de lesões e a possibilidade de trabalhar tanto um músculo isolado quanto músculos combinados. O método também é bastante usado para reabilitação de pacientes da Fisioterapia.
46
47
Em Forma
48
Do Havaí para o Mundo
Sobre a prancha, em contato com a natureza, praticantes do Stand Up Paddle
experimentam o espírito aloha - ou seja: “compartilhar com alegria da energia da vida no presente” P o r a m á b y l e s a n d RI
/
Fotos Rodrigo Vieira
49
Em Forma
A
brisa do pacífico toca a pele com a mesma delicadeza com que a areia branca abraça os pés. Os olhos se perdem num degradê infinito de azul, no qual apenas as pinceladas brancas, da espuma das ondas, e verdes, dos coqueiros, dividem o cenário. Waikiki é assim: um paraíso na terra. A praia é, na verdade, um bairro de Honolulu, capital do Havaí (estado mais afastado dos Estados Unidos). Moldada pelas mãos dos homens, ela foi de pântano a destino paradisíaco. É para lá que milhares de turistas mundo afora se lançam em busca de contato com a natureza e adrenalina. A emoção vem das águas cristalinas - e rebeldes. Diz a lenda que as ondas em Waikiki já alcançaram 11 metros de altura, e o sortudo que deslizou mais perto do céu é - ninguém mais, ninguém menos que Duke Kahanamoku, um dos responsáveis por popularizar o surf no Havaí no começo do século passado. (Duke é tão importante para a cultura local que há uma estátua em homenagem a ele na beira da praia). Atraídos pela aventura, curiosos de todo o mundo desembarcam anualmente em Oahu (ilha onde fica Waikiki). Só em 2011 foram 7,3 milhões de pessoas! Mas muito antes de o Havaí atrair a marca dos milhões de visitantes, surfistas locais, de olho num nicho de mercado, perceberam que todos que por ali passavam buscavam fotos exclusivas - embora só conseguissem as típicas “tiradas da praia”. Foi então que os “Beach Boys” começaram a usar as pranchas mais compridas, com remos de canoa, para se manterem equilibrados dentro do mar e conseguir fotos exclusivas de ângulos pouco convencionais. Assim nasceu, oficialmente, o Stand Up Paddle Boarding (SUP). Isso porque, antes de transformar a modalidade em negócio, os surfistas usavam essa técnica para se destacar em meio às ondas (e também para “furar a fila”, ao descobrir primeiro quando elas - as ondas - iam se formar) e em aulas de surf (a fim de serem vistos com mais facilidade pelos alunos).
Em havaiano, o Stand Up Paddle recebe o nome de Ku (levantar) Hoe (remar) He’e
50
(surfar) Nalu (onda). Bora Ku hoe he’e nalu?
De lazer a esporte
Nos anos 1990, o lendário Laird Hamilton, Dave Kalama e outros surfistas profissionais começaram a praticar o Stand Up Paddle como forma alternativa de treino, quando o mar “não estava para surf ”. O que começou como brincadeira se transformou em esporte. Aos poucos, a nova prática estava nos campeonatos Molokai to Oahu Paddleboard Race e Big Board Surfing Classic. Inspirados no que viram no Havaí, surfistas brasileiros - entre eles, Rico de Souza (uma “lenda viva” do surf nacional) e Eraldo Gueiros - decidiram começar a prática em águas tupiniquins. O pontapé inicial foi em São Paulo e no Rio de Janeiro. Não demorou muito para que o esporte virasse febre entre aqueles que buscam alternativas divertidas para se exercitar aqui no Brasil. Para o professor de Paddle Board, Dozer Dave Barnett, que dá aulas lá em Waikiki, o segredo para o sucesso do
novo esporte é simples. “Hoje em dia se tornou um grande esporte porque é muito fácil para qualquer pessoa que tenha as águas de um lago, um rio ou do oceano por perto. É uma ótima forma de se exercitar”, explica.
No Cartão Postal
Quem caminha pelo cartão postal de Cascavel, no oeste do Paraná, já percebeu que nem só de patos, capivaras, macacos e pássaros se faz o cenário. O Lago Municipal que, até então, era dividido apenas com os canoístas, ganhou concorrência. São os alunos do Paddle Board. Gente que, na maioria dos casos, nunca havia se aventurado em cima de uma prancha. - A prancha está tremendo, comentei num tom, meio inseguro. - Quem está tremendo é você!, brincou o professor. O bom humor é de Rogério Vieira. O “manezinho da ilha” trocou os ares de Florianópolis pela terra vermelha de Cascavel há oito anos. Antes disso, ainda passou uma temporada na
Europa. Desde que chegou aqui, se sentia, literalmente, um peixe fora d’água. Sem mar por perto e com o espírito nato de surfista a gritar, Rogério topou encarar a ideia sugerida por um amigo. - Por que você não dá aulas de Stand Up Paddle? A princípio pareceu loucura. Mas foi só colocar a ideia em prática para descobrir que o negócio tinha tudo para dar certo. Sem saber por onde começar, Rogério jogou a prancha no lago e testou as águas calmas do lugar. Logo levou um puxão de orelha. Foi o guarda municipal, que faz a segurança dali, que deu o conselho: procure a Secretaria de Meio Ambiente. Rogério e Rodrigo Santos, outro aventureiro do Stand Up Paddle, se uniram e criaram a Associação Cascavelense de Esportes de Prancha. Junto com a associação nasceu um projeto social, o SUPeração. A proposta: dar aulas, gratuitas, para as crianças de escolas públicas. O projeto segue o trâmite burocrático. O próximo passo é arrecadar patrocínio para colocar os pequenos para se divertir no contraturno escolar. “A gente quer dar água, fruta, protetor solar para
É bacana saber:
As aulas são agendadas sempre para o fim da tarde e para os finais de semana. O motivo? O Rogério não quer ver os alunos com uma insolação! Para marcar é super fácil: basta ligar para o celular do professor (45 - 9948-2017) ou entrar em contato pelo facebook. Tem o perfil pessoal Rogério Vieira, o da associação, ACEPrancha, e o da fábrica de pranchas, Tribo SUP. Sim, o Rogério tem uma fábrica de pranchas - a única da região oeste. Na Tribo SUP as pranchas são feitas sob encomenda e de acordo com o perfil do cliente (peso, altura, entre outros detalhes). O preço começa em R$2.500 e aumenta conforme o desejo do futuro dono. 51
eles”, garante Rogério, preocupado com o bem-estar da molecada. Enquanto a parte social engatinha, as aulas estão a todo vapor. De janeiro até março, mais de 80 adultos e crianças encararam as pranchas de Rogério. O valor é de R$25,00 por meia hora, num processo que começa pelo alongamento e instruções fora d’água e encerra com o mais emocionante: se equilibrar na prancha, com o remo nas mãos. Sobre a arte de remar água afora, o professor tranquiliza: “É só ter vontade. É muito simples, não tem mistério”. E não tem mesmo. Prova é o Carlos Eduardo Polak Silva, de 10 anos. No primeiro dia em que tentou, saiu remando lago adentro. “Foi legal, não é difícil. E se cair, não machuca”. Quem o levou para conhecer o novo esporte foi o tio, João Luis Polak. Segundo o agente de viagens, o estresse do dia a dia já estava fazendo mal. Como estava difícil reunir os amigos para a “pelada” toda semana e os encontros para jogar vôlei estavam muito espaçados, ele decidiu tentar o stand up paddle. Foi paixão à primeira remada. Assim que terminou a aula, encomendou a prancha. Vantagens, viu aos montes. “É diferente de caminhar. Você pode caminhar o dia inteiro, mas aqui, você relaxa! Desestressa e é cansativo”, descreve Polak. O cansaço vem acompanhado de benefícios convidativos. Se, olhando 52
à distância, o stand up paddle parece “fácil”, os músculos não podem dizer o mesmo. O fato de deixar a perna semiflexionada o tempo inteiro, e remar quase que incessantemente, faz com que o corpo inteiro seja requisitado. Das panturrilhas às costas, passando pela barriga - onde os oblíquos não têm descanso. E tem um bônus: é um esporte de pouco impacto, ou seja, diminui os riscos de lesões. Com tantos pontos positivos, não tem porque não tentar, né?
Bora lá
Para provar que o stand up paddle não é tão difícil assim, pedimos ao professor Rogério as dicas para manter o equilíbrio e, de quebra, fortalecer pernas, bumbum e braços. Para isso, você precisa apenas de uma prancha, remo e vontade. Lá vai:
1 Coloque os pés no meio da prancha.
(Parece bobo, mas basta você se posicionar um pouco para frente ou para trás da marcação para descobrir porque isso é tão fundamental!);
2 Deixe os joelhos semi-flexionados; 3 Segure o remo na extremidade e no meio;
4 Deixe a pá (parte de baixo do remo) inteira dentro d’água;
5 Voilà! Quando se der conta, você já
estará “Stand-Up-Paddleando” por aí.
53
PROSA
Palavras de quem entende do riscado Juliano Belletti nasceu em Cascavel, mas, a partir da cidade, subiu degrau após degrau, até o topo do mundo. Hoje, o futebol não está mais na ponta do pés, mas na ponta da língua P o r T Á TILA PEREIRA
54
/
F o t o s SARA H MARIANI
“O que eu fazia diferente de todos os outros era exatamente isso: me tornar Ăştil para o time, para o coletivoâ€?
55
PROSA
Com tanta história para contar, é difícil acreditar que o primeiro contato de Belletti com a bola tenha sido com as mãos – e, ainda, com a bola pesada do futsal. Era coisa de pai, passando a função de goleiro para o filho. Até os 15 anos foi assim. Só que depois, os pés como “ferramenta” e o futebol como profissão passaram a ser as escolhas e um leque de possibilidades começou a se abrir para o menino cascavelense. A peneira do Cruzeiro não deixou o jovem escapar, sendo contratado para ser o guardião da zaga, como volante. Depois, vieram São Paulo, AtléticoMG, Fluminense, Villarreal, Barcelona, Chelsea. Sem medo de mudanças, chegou a dar o ar da graça como meia-direita, mas foi como lateral direito que ganhou mais espaço e chances. Títulos? Quatro campeonatos estaduais, uma Copa do Brasil, um campeonato brasileiro, dois campeonatos espanhóis, um inglês, duas Copas da Inglaterra, uma Champions League – quando virou rei ao marcar o gol da vitória para o Barça -, uma Copa do Mundo pela seleção brasileira. Em 2011, o tendão de Aquiles, assim como na mitologia grega, foi sua fraqueza, e a bola parou de rolar para ele. Tudo o que a bola ensinou não guardou só para si: tenta, com o trabalho de comentarista de TV, elucidar os lances, analisar as jogadas, simplificando os deliciosos mistérios do esporte bretão. Com a Copa do Mundo no Brasil batendo à porta, Belletti mostrou para a Revista Fôlego qual deve ser o caminho da Seleção canarinho neste Mundial. Quem teve a oportunidade de trabalhar com o mesmo comandante que tem a missão de deixar o caneco em casa – Felipão – tem experiência de sobra para contar as vantagens e as desvantagens que os jogadores brasileiros terão nos meses de junho e julho.
Você acha que vem o hexa?
Pelo que o Brasil apresentou na Copa das Confederações, a esperança é grande, né?! Isso não dá para negar. Em todas as vezes que a Seleção Brasileira foi favorita, ela não venceu. Nos anos em que ela foi mais criticada, colocada mais em dúvida, ela conseguiu ganhar. 2002 foi um exemplo. Então, se esta mesma Seleção não se considerar favorita, eu acho que é
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meio caminho andado para ser campeão de novo.
Qual foi o segredo para que a autoestima do grupo de 2002 fosse elevada?
A gente conseguiu a classificação para a Copa no último jogo, então as Eliminatórias não fora boas, foi bem complicado. As Seleções sul-americanas cresceram muito. Antigamente, era só na base da correria e da vontade, então as coisas por aqui acabaram mudando. Mas a mentalidade do jogador brasileiro naquela Copa foi diferente. Ninguém queria aparecer mais que o outro, todos tinham o mesmo objetivo que era trabalhar para ser campeão, ser penta. No dia a dia, nos treinos, nas viagens, em todos os momentos tínhamos esse pensamento. Não adianta só achar que você vai entrar em campo de resolver, seu dia a dia tem que ser vencedor, seu trabalho tem que ser vencedor. E o Felipão conseguiu resgatar isso deles, alguns há muito tempo sem jogar, como o Ronaldo, outros sendo colocados em dúvida pelo baixo rendimento em suas equipes. Então, houve uma confiança neste time. O Felipão tinha e dava confiança. O resultado foi o penta mesmo.
“O futebol no Brasil já não é mais um espetáculo. Os estádios são propícios a atos violentos, ao desrespeito”
O Felipão fez uma recuperação parecida com este grupo atual? Você considera as histórias semelhantes?
Acho que não, porque agora o Brasil já venceu a Copa das Confederações, já deu esse passo, isso ele já fez. Já é meio caminho andado.
A saída do Mano foi precoce?
Até a saída do Dunga já foi meio complicada, porque ele fez uma boa Copa das Confederações, uma boa Copa América. O Mano também vinha de resultados melhores, começava a fechar o grupo, mas a entrada do Felipão foi bem vitoriosa, então dificilmente alguém vai cogitar que foi um mal negócio.
Na convocação do dia 7 de maio, o Felipão vai cometer alguma injustiça?
Injustiça, não. Ele observou bem os jogadores. Vai levar quem ele confia, normalmente é assim.
Quem você acha que teria espaço nesse grupo, mas não entrou em nenhuma das convocações?
Diego Tardelli, do Atlético-MG e Miranda, zagueiro do Atlético de Madrid estão em uma boa fase e mereciam uma vaga.
O Neymar vai ser o “cara” da copa?
Não. O Neymar não tem que ser o cara da Copa. Há muita responsabilidade sobre ele, sem necessidade. Ele é um jovem talentoso, mas que precisa de tempo ainda, com calma. A seleção está cheia de talentos que podem dividir essa “pressão”, como o Marcelo, por exemplo, considerado o melhor lateral esquerdo do mundo.
Se não ele, quem vai fazer a diferença? Lionel Messi.
Quais são as melhores Seleções que vão participar do Mundial?
“O lateral de hoje em dia está mais preocupado em fazer gol do que dar assistência”
Alemanha, Espanha e Argentina. A Argentina pela equipe que tem, e, normalmente, as seleções sul-americanas têm uma certo favoritismo no mundial. A Espanha manteve a maior parte dos jogadores que conquistaram a última Copa. E a Alemanha vem com uma equipe muito forte, cheia de bons jogadores e tem grandes chances no Brasil.
O Brasil estava preparado para o
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PROSA
Mundial? Era o momento certo de realizar o evento?
Não estava. Havia outros países em melhor condição de receber o Mundial. Temos problemas mais importantes com que nos preocupar. Achávamos que com a Copa o transporte público, a logística das cidades e os aeroportos ficariam melhores. Não será assim. Os responsáveis não tiveram conhecimento de planejamento. Erraram, mas os estádios serão espetaculares.
Com o fim da carreira de jogador, em 2011, você deu início a novas frentes de trabalho, não é?! Quais foram suas escolhas?
Sou comentarista dos canais Globo/ Sportv, tenho uma academia chamada Belletti Training de treinamento funcional, pilates e treinamento funcional esportivo, que até já virou franquia, e sou palestrante. Desde que fui contratado pelas Organizações Globo, deixei de fazer parte do conselho editorial da revista Soccer.
“Temos problemas mais importantes com que nos preocupar. Achávamos que com a Copa o transporte público, a logística das cidades e os aeroportos ficariam melhores. Não será assim”
Como foi para você passar de jogador a comentarista?
Difícil, mas resolvi usar meus 20 anos de carreira como jogador em prol de compartilhar conhecimento. Entre tantos outros convites, aceitei esse por pensar em um plano de carreira. Acho que esse é um bom caminho, graças ao que eu já fiz nesse um ano e meio de carreira, recebi um prêmio dos cronistas esportivos de São Paulo e tive uma crítica boa em relação ao meu trabalho. Tudo isso me faz pensar que estou no caminho certo.
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“Diego Tardelli, do Atlético-MG e Miranda, zagueiro do Atlético de Madrid estão em uma boa fase e mereciam uma vaga na Seleção”
É mais fácil para um jogador ser comentarista?
Não. Sem estudar e sem treinar para isso foi muito mais complicado. Adotei um método muito particular: analisar o lance, a jogada e tentar passar isso de maneira muito clara. E não é fácil fazer isso em um tiro curto, de 8 a 10 segundos falando. Preciso me fazer entender para diferentes públicos, aqueles que amam e acompanham futebol, mas também aquele pessoal que não é tão ligado ao esporte, de maneira correta, sem erros e sem enrolar. Não é fácil.
Qual foi o melhor jogador com o qual você jogou ao lado?
Ronaldinho Gaúcho, no Barcelona. Força física, aliada à habilidade, personalidade e caráter, além de ser um grande amigo.
A realidade do futebol brasileiro está melhor ou pior do que quando você atuou por aqui?
Pior. Muita violência, falta de ética, ausência de qualidade em campo, desorganização. O futebol no Brasil já não é mais um espetáculo. Os estádios são propícios a atos violentos, ao desrespeito. Espera-se a cada ano uma revolução positiva no setor, mas piora cada vez mais. Antes, futebol era um paixão, hoje é um passatempo sem prioridade.
Entre os laterais que estão na ativa, tem algum parecido com seu estilo de jogo?
Não vejo um lateral que se pareça comigo. Considero que o Brasil está bem
servido com Maicon, Daniel Alves e Rafinha, que teve as suas oportunidades. Mas tirando esses três, já acho difícil encontrar outro nome. O lateral de hoje em dia está mais preocupado em fazer gol do que dar assistência. A gente dificilmente vê um lateral preocupado em ir para o fundo e fazer um cruzamento para a área. Ele quer fazer uma tabela e entrar pelo meio para fazer o gol. É diferente desta geração minha, do Maicon, do Cafu por exemplo. É difícil achar um jogador parecido com a gente. A gente é mais objetivo, vai para a linha de fundo para tentar cruzamento, hoje o pensamento é outro.
O que você fez de significativo no futebol, nas equipes por onde passou?
Eu não acho que eu fui importante e fundamental. Só considero que eu era útil para os times em que eu jogava. E eu sempre pensava nisso: como eu posso ser importante para o meu time? Em cima disso, eu me adaptava à maneira de jogar da equipe. Fiz isso no São Paulo, no Barcelona, no Chelsea. Dessa forma, eu completava o meu espaço. O que eu fazia diferente de todos os outros era exatamente isso: me tornar útil para o time, para o coletivo, para a equipe, não para o individual. 59
UM GRITO DE OTIMISMO
Com certeza, a frase “Imagina na Copa” terá um outro sentido para você ao chegar no final desta reportagem P or C A M I L A A G N E R
T
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F otos D I V U L G A Ç Ã O / B A N C O D E I M A G E N S
rânsito parado, preços abusivos nos hotéis e restaurantes, filas imensas nos aeroportos e rodoviárias... Se hoje o país do futebol está um caos, imagina na Copa! Quem nunca proferiu esse bordão em meio a uma conversa cotidiana, que atire a primeira pedra! A previsão de como o Brasil estará na época da Copa do Mundo virou, além de uma verdadeira chacota, um símbolo de pessimismo e negatividade. Mas enquanto muitos brasileiros reclamam e passam um bom tempo imaginando - com (altas) doses de desconfiança - como estará a infraestrutura brasileira durante o Mundial, um grupo de amigos transformou o pensamento negativo em uma chance de renovar o país nos seus mais diversos campos (que passam longe dos de futebol e englobam saúde, educação, arte, cultura e vários outros nichos que estão clamando por um “sopro de ar fresco” e renovação). 60
Imagina na Copa, para um grupo de amigos que percebeu a demanda por mudanças, virou o nome de um projeto de mobilização que tenta promover uma mudança no Brasil antes da Copa chegar ao país. Divulgando iniciativas que vão de encontro aos anseios do grupo, Imagina na Copa vai, aos poucos, revolucionando alguns cenários, focando na responsabilidade mútua e não mais na procura por algum culpado para receber todos os deméritos da situação na qual nos encontramos (como país, cidadãos e torcedores). Para entender melhor essa história toda de Imaginar na Copa sem imaginar a Copa propriamente dita, nada melhor que saber as informações assim: diretamente da fonte. Tiago Pereira, um dos membros da equipe do Imagina, foi o entrevistado da vez. Ele explicou um pouco da história, das intenções e das vontades que o grupo tem durante o seu período de existência (já que o Imagina na Copa acabará assim que a Copa do Mundo iniciar). À primeira vista, parece que o grupo já existia antes mesmo de existir. Isso porque Tiago, Mariana Campanatti, Mariana Ribeiro e Fernanda Cabral eram
amigos pessoais e estavam vivendo um momento comum: a transição de empregos corporativos para algo que estivesse envolvido com o empreendedorismo no mundo social. Era um momento de mudança total. “Estávamos saindo de carreiras profissionais muito fortes. Apesar de estarmos muito bem sucedidos, a gente queria mais impacto no trabalho... Mais impacto social, principalmente”, contou. Em meio às conversas, os quatro amigos encontraram outro ponto comum nas suas opiniões: todos enxergavam o poder da Copa do Mundo e queriam aproveitar a movimentação causada pelos preparativos do evento para mostrar que o Brasil tem o seu lado positivo. A partir daí, o que faltava era juntar as ideias e criar algo sólido. O resultado? Imagina na Copa, o grupo cujo nome vem de uma visão negativa que o brasileiro tinha sobre o mundial do futebol. O objetivo era mostrar que enquanto o país se preparava para o evento, a população continuava agindo para melhorar a sua situação e, assim, divulgar ideias que inspirem mais pessoas a realizarem mais ações positivas. Ao contrário do que o nome sugere, Imagina na Copa não é sobre esporte,
TROFÉU FÔLEGO
futebol, nem tampouco sobre a Copa do Mundo; ele é uma espécie de movimento sobre pessoas que mobilizam outras pessoas. “A Copa é um exemplo que traz muita visibilidade para o país e tudo o que circunda as suas questões de infraestrutura, então tudo está em evidência. Nos
apropriamos dessa expressão para fazer um chamado pontual ao período que estamos vivendo, que também diz respeito à transição. A gente quer levar para a galera as ideias que podem causar impacto social e que podem ajudar a melhorar o bairro, a cidade, o estado e o país delas” explicou. Nesse movimento que vai - quase que literalmente - contra a corrente, o pessimismo e a negatividade (tão comuns nas conversas sobre a Copa) dão lugar aos seus opostos: o otimismo e a positividade. Segundo Tiago, esse propósito não surgiu do acaso. “Não sei bem se o brasileiro é pessimista, mas a gente vive um momento de muita gente reclamando sobre muitas coisas. Mas mais importante que reclamar, é participar, fazer alguma coisa e se articular para resolver determinado problema”, declarou. Imagina na Copa é um grupo assim, que faz, se articula e, além de tudo isso, busca incentivar outras pessoas a fazerem algo semelhante. Para cumprir a meta do incentivo, o Imagina possui algumas vertentes que auxiliam (e muito) nessa missão. “Uma delas é a das oficinas. Quando chegamos na sexta (oficina), percebemos que poderíamos agregar muito mais gente. Hoje, qualquer pessoa pode baixar o kit no site e ter acesso a apresentações, arquivos em PDF e outros materiais explicativos que dão a possibilidade de qualquer pessoa poder ministrar e/ou participar de uma oficina. Outra frente é a de missões: nós lançamos desafios pontuais na rede, inspirados em ações que vemos por aí. Isso aconteceu
com o movimento ‘que ônibus passa aqui?’, de Porto Alegre/RS. Tornamos essa ação em algo nacional: oferecemos o material no site e qualquer pessoa pode utilizar livremente”, explicou Tiago. Conhecendo tantas ações e pessoas diferentes, Tiago disse que fica até fácil permanecer com a visão positiva do grupo. “Ser otimista é posicionamento e se posicionar dessa forma é o primeiro passo para admitir que é possível mudar. Rodando pelo Brasil, a gente viu muita coisa legal de pessoas que buscam reduzir os problemas. Vimos uma sociedade articulada, que se mobiliza pra mudar. Isso serve como incentivo pra gente: assim nós percebemos que é mesmo possível” relatou. No começo, quando a ideia ainda não estava consolidada, o grupo encontrou forças no estudo chamado “O sonho brasileiro”, que documentou um fato animador: 68% dos brasileiros gostariam de dedicar o seu tempo para mudar alguma coisa. “Pensa só, é muita coisa... Quase 70% da população quer trabalhar para mudar. Quando fomos pra Belo Horizonte, nos emocionamos. Fizemos a chamada no facebook (e ainda éramos uma página bem menor que hoje) e recebemos 129 sugestões de projetos sociais como indicação. Isso mostrou que as coisas são grandes! Gerar impacto social e melhorar as condições de vida de algum grupo de pessoas acontece mesmo. Temos que olhar pra essas coisas positivas que estão acontecendo”. Pensar em coisas grandes não é difícil para o grupo. Isso porque o Imagina na Copa surgiu em janeiro de 2013 e em junho do mesmo ano, ocorreram gigantescas mobilizações populares que buscavam mudanças. “A gente não sabia bem pra onde ir, mas sabíamos que não estávamos mais no mesmo lugar: as pessoas já estavam nas ruas levantando cartazes”, relatou. Quem não ia vociferar as palavras de ordem, ficava em casa dando as mais diversas desculpas. “Acho muito ruim quando encontramos pessoas que dizem não ter tempo para mudar e mais todo aquele posicionamento pessimista que toma conta. Eu acho ruim... Quando uma pessoa se posiciona assim, ela se coloca como alguém que não tem força quando, na verdade, a própria sociedade é diferente. Somos um monte de ‘pessoinhas’ fazendo pequenas coisas que são capazes de mudar as situações. Parece que o pessimista tem um olhar de grandeza sobre coisas muito 61
TROFÉU FÔLEGO
grandes. O que o Imagina na Copa faz é diferente: mostramos que essas pequenas coisas e as pequenas ações fazem a diferença. Nós mostramos que uma pessoa pode sim fazer alguma coisa... Nem que seja mobilizar outra”, contou Tiago. Contando histórias por meio das chamadas “webséries”, o Imagina vai, aos pouquinhos, semeando a ideia de que além de ser possível promover mudanças, elas existem (e existem em peso). Os vídeos publicados no site demonstram isso. Eles mostram diversos projetos que mudam pequenas esferas sociais e que, mesmo assim, fazem a diferença. “A gente se encanta. Viajar dessa forma que a gente viaja é um privilégio, conhecendo as pessoas e as ações da cidade. Assim não caímos na rotina de turista que é baseada no roteiro hotel-escritório. A vontade é de voltar não só para trabalhar, mas também para rever os amigos que fazemos por aí. É inspirador!”, confessou.
Seguindo com a demonstração de projetos inspiradores, Imagina na Copa escolhe essas ideias levando em consideração o seu público-alvo, que é o público jovem. Mas mesmo com esse foco, qualquer pessoa pode protagonizar os vídeos produzidos. “Focamos muito nos jovens, mas não temos o recorte tradicional do jovem. Enquanto o governo utiliza dados materiais que jovem é aquele que tem entre 16 e 24 anos, procuramos filmar projetos com pessoas entre 20 e 30, mas já tivemos pessoas com mais de 40, por exemplo. O projeto leva em consideração o espírito jovem e não a idade em si” explicou Tiago. Com tantos objetivos, metas, missões e ações, o Imagina na Copa, como dito no comecinho da matéria, já tem data definida para a sua despedida. É o dia 12 de junho de 2014, quando a Copa do Mundo começar. Mas não será nessa data que o projeto todo irá acabar... Cada membro fundador, cada capitão
(como são chamados os representantes do grupo em suas respectivas cidades e/ ou estados), cada voluntário e cada pessoa que colaborou com a arrecadação de fundos pelos financiamentos coletivos possui uma vontade em comum: continuar divulgando e trabalhando em prol dos projetos encantadores que encontraram - e encontrarão - por aí. Tiago confessou que a sua maior vontade, que acabou se transformando numa espécie de meta pessoal, é promover a replicação dos projetos que ele teve a oportunidade de conhecer. “Eu quero, através dos vídeos, missões ou mesmo pela metodologia das oficinas, continuar inspirando pessoas e mostrar pra elas que é possível mudar a situação das coisas. Potencializar os resultados é o que eu mais desejo nisso tudo”, contou, com muito entusiasmo e, claro, com muito otimismo.
HISTÓRIAS QUE ELES CONTARAM ATÉ AGORA #44
#35
BATUQUE DO CORAÇÃO
LUGARES
#45
#34
PALMASLAB
CABOQUÊS ILUSTRADO
#41
MOTIVAR
#37
#39
COQUE REXISTE
GINGÁFRICA
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SALVE SERTÃO
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LER PARA CRESCER
E-BONITO
#17
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TRÂNSITO MANAUS
DESABAFO SOCIAL
#18
MÍDIA PERIFÉRICA
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IGOR
#19
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TODOS NA LUTA
#14
EU LIVRE
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RAÍZES
PRAIA DA ESTAÇÃO
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#24
CURTA VK #31 AGÊNCIA DE REDES
#1
PAPAGOIABA
#29
#7
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BIBLIOCICLETA
#20
SEU ESTRELO #15 ECOPARQUE
MEU RIO
OASIS
#2
SOCIEDADE DO SOL
GAIA
#23
#13 LIXARTE #12 ASID
#30
#9
#3
AJJ
TETO
QUE ÔNIBUS PASSA AQUI?
ALIANÇA EMPREENDEDORA
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PRACATUM
#42
REVITARTE
#22
PIMP MY CARROÇA
#5
LIBERTE SEUS SONHOS
BANCO SAMPAIO
#11
ATADOS
#8
BIKE ANJO
#25
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VEM PRA RUA
Q MÁGICO
#36
A NOSSA JORNADA
É tanto otimismo que não cabe aqui! Por isso, corra para o nosso site. Lá, você vai conhecer algumas ações e oficinas feitas pelo Imagina na Copa, além de histórias de pessoas que abraçaram a causa pelo caminho.
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especial
Eles vão invadir o Maraca
Mais de 70 mil pessoas vão acompanhar a final da Copa do Mundo no Maracanã. De Cascavel, vão sair 5 desses sortudos, loucos para que a Seleção Brasileira possa estar em campo P o r T Á TILA PEREIRA
O
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Fotos Rodrigo Vieira
nde você gostaria de estar no dia 13 de julho de 2014, às 16h?! Se você é alguém que se importa com a Copa do Mundo no Brasil, já deve saber que, exatamente nesse momento, o apito inicial para a partida que definirá qual a melhor Seleção do planeta será dado. Se você for um alucinado por futebol ou se sua paixão só aparece mesmo de quatro em quatro anos – com direito a camisetas oficiais e cornetas -, no mínimo, uma TV estará à sua frente. Com tanta tecnologia, as TV’s até conseguem transmitir um pouco da vibração de um jogo como esse, mas, com certeza, nada vai se comparar à emoção que 5 cascavelenses terão: assistir à final vibrando no Maracanã, palco do espetáculo. Assim que o anúncio de que o país do
futebol receberia o evento mais importante do esporte, ainda em 2007, a ideia dos amigos já era de, pelo menos, estar em um dos jogos. Rafael Tobá, Guilherme e Diogo Cantelli, Cristiano Paludo e Silvio Jorge, acompanhados de mais uma galera acabaram escolhendo o jogo mais aguardado, mesmo sem saber quais serão os protagonistas. “Esse tipo de coisa acontece somente uma vez na vida”, argumenta Cristiano. A preços salgados, ultrapassando os R$ 1800,00, eles vão conseguir ocupar poltronas privilegiadas, bem perto do campo. O restante da Copa será visto só pela TV – uma preparação para o grand finale. Os fantasmas estão proibidos de rondar o Maracanã. A segunda vez em que o estádio sediará uma final de Copa do Mundo tem que ter um final feliz, diferente da primeira, lá em 1950. O Maracanaço – termo referente à partida em que o Brasil perdeu o caneco dentro de casa, por 2 a 1, para o Uruguai – é apenas uma palavra do passado. “Com grandes 65
especial
jogadores de nome, esse time não se vai assustar”, garante Diogo. “Aquela imagem de todos os jogadores abraçados, no final da Copa das Confederações, cantando o hino nacional junto com a torcida, mesmo depois de a melodia ter parado de tocar, foi uma coisa inexplicável, mostra a confiança do grupo”, acrescenta Rafael.
Os escolhidos de Scolari vêm com tudo
Os amigos nem cogitam a possibilidade de o Brasil não ser um dos finalistas. Todos estão botando fé no trabalho desenvolvido 66
por Felipão, ainda que ele tenha assumido o barco no meio da viagem. “Pelo que mostrou na Copas das Confederações e por estar jogando em casa junto com a torcida o Brasil tem grandes chances de chegar final”, acredita Guilherme. “O Brasil tem grandes chances! O Felipão conseguiu dar uma cara à nossa Seleção que há muito tempo não víamos”, comemora Rafael.
#NÃOVAITERCOPA
Os protestos que pipocam Brasil afora desde junho do ano passado não cessaram.
As manifestações antes com diversos temas – mais saúde, mais educação, menos corrupção – concentram agora os gritos contra os gastos exorbitantes para a realização do Mundial. A estimativa, ainda com muita coisa a ser feita, é de que o país gaste aproximadamente R$ 30 bilhões em intervenções e obras de infraestrutura necessárias. As cidades-sede têm sido cenário de atos de protesto – alguns tentaram impedir a realização da Copa das Confederações, com movimentação perto dos estádios. A promessa dos organizadores é que, durante a Copa do Mundo, as ações vão se intensificar.
CHUTES
Quem vai acompanhar a final palpita sobre placares e finalistas – o Brasil, é claro, está em todas
Guilherme cantelli Brasil 3 x 1 Argentina CRISTIANO PALUDO Brasil 2 x 1 Espanha ou Argentina Diogo cantelli Brasil 3 x 1 Argentina Rafael tobá Brasil 3 x 1 Argentina ou Alemanha SILVIO jorge Brasil 2 x 1 Argentina
Os torcedores que estarão do lado de dentro dos estádios acreditam que os atos contrários à Copa devem acontecer, mas não vai impedir a realização dos jogos. “Os protestos não vão atrapalhar os jogos, ainda mais se o Brasil chegar à final”, comenta Guilherme. Mas, atrapalhando ou não, eles concordam que o país não está pronto para o evento e as críticas são válidas. “O Brasil não está preparada, mas Copa é Copa, preparado ou não vai ser aqui. O país precisa melhorar muito ainda e apoio os protestos. Precisamos mudar urgente! Ninguém aguenta mais essa corrupção e descaso com a educação”, expõe Cristiano.
O mundo estará – aliás, já está - com os olhos voltados para cá e o medo da impressão que deixaremos também permanece. “Estamos atrasados em tudo. Estádios inacabados, infraestrutura precária de acesso em quase todas as cidades-sedes, falta de hotelaria e aeroportos sem possibilidade alguma de atender à demanda da Copa. Acho que os protestos pacíficos são válidos, até como uma forma de alerta contra nosso Governo”, completa Rafael. “Não tenho medo de protestos, acho que eles devem acontecer para que o mundo saiba o quanto somos roubados
pelo nosso governo”, argumenta Silvio.
O cara da final
Os louros pela conquista devem vir para a equipe inteira, mas, normalmente, alguém rouba cena e se torna a peça mais importante para levantar o caneco. Os torcedores apostam em diferentes nomes que podem fazer a diferença para o hexa chegar. O Guilherme, o Silvio e o Rafael apostam no Neymar. O Cristiano acredita no grupo como um todo. Diogo bota fé no Fred “matador”.
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hoje tem
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ADRIANA VISIOLI TERAPE U TA SE X U AL
Para bater um bolão na hora do sexo...
...e não perder a ereção, é necessário estar emocionalmente bem
U
m dos medos de muitos homens é o de ¨falhar¨ na hora H. Falar que de vez em quando isso é normal?! Não para eles. Frequentemente, atendo em meu consultório homens com a queixa que estão tendo dificuldades de ereção. E, recentemente, a fala de um paciente do sexo masculino de 32 anos foi: ¨Normal? Quem fala que é normal é porque não tem um pênis para brochar, ou porque nunca aconteceu, mas espere acontecer pra ver se vai achar normal, nem se acontecer apenas uma vez¨. No relato acima, fica nítido o quanto o homem não aceita esse fato, e traz um sofrimento consigo, querendo que isso jamais se repita. Porém, infelizmente ainda poucos homens procuram uma ajuda para
tentar resolver este problema, agravando-o. A disfunção erétil (também conhecida como impotência sexual) acomete não apenas pessoas com a idade mais avançada ou que possuem algum problema de saúde, mas também afetam muitos jovens entre 20 e 40 anos. Ela é entendida como a incapacidade de ter ou de manter uma ereção satisfatória para conseguir uma penetração. Algumas comorbidades que aumentam a incidência e prevalência de disfunção erétil são as doenças cardiovasculares, diabetes melito, obesidade, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, entre outras. Hoje quero focar em pessoas que não possuem nenhum problema de saúde orgânica: homens mais jovens, sem ter um comprometimento por causa de sua idade. Quando se fala em vigor na juventude, relaciona às questões de virilidade, como ter energia e capacidade de ter relações 69
hoje tem
sexuais satisfatórias, ou seja, sem ¨falhas¨ - pelo menos é assim que os homens costumam dar o significado de ser viril. Mas esse conceito nem sempre dá certo. Está cada vez mais presente na vida dos jovens esse acontecimento de perder a ereção em momentos que deveriam ser muito prazerosos. Pode-se dizer que em torno de 70 % dos jovens a disfunção erétil tem causa psicogênica, ou seja, emocional. Vários fatores podem estar envolvidos. Entre eles estão a inexperiência, a falta de intimidade entre os parceiros, a ansiedade, o estresse, entre outros fatores que podem atrapalhar o desempenho sexual do homem. Falando da falta de intimidade entre os parceiros, está cada vez mais fácil realizar uma abordagem sexual, ou seja, existe uma liberdade maior para transar sem ter algum compromisso. Assim, os parceiros sexuais não sabem o que cada um gosta, podendo ser frustrante. A falta de intimidade não acontece apenas em parceiros eventuais, mas também em casais com uma estabilidade no relacionamento (namoros /casamentos). A intimidade é adquirida também quando há diálogo entre o casal, tornando mais fácil conhecer os gostos e prazeres do outro e de si mesmo. Por fatores históricos individuais (educação, religião, vivências...) os homens deixam de conversar sobre sexo com a/o parceira/o, trazendo à tona bloqueios e ansiedades. Questões socioculturais, como a de que o homem deve sempre estar pronto e disponível para o sexo, também prejudicam aspectos emocionais dele, refletindo na sua própria sexualidade. Portanto, afirmar que o homem precisa sempre ter vontade de transar, e jamais falhar, é completamente errado. Muitos homens por se basearem nisto, deixam de conversar e expor suas dificuldades sexuais, seja por medo da reação do outro, ou por vergonha, fazendo assim com que o casal fique distante quando se trata de sua intimidade. Outro fator desencadeante é o estresse. Na sociedade atual, é muito difícil fugirmos totalmente de momentos estressantes, interferindo também no desempenho sexual. Esses momentos
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estressantes podem ser entre o casal, ou externos a eles. Quando está relacionado ao casal, está na hora de tentar identificar o que está acontecendo e, juntos tentarem melhorar o relacionamento, que refletirá também na hora do sexo. E quando é externo ao casal, por exemplo, um problema no trabalho, é necessário saber lidar com esse estresse, não deixando com que ele aumente e interfira no relacionamento e no sexo. Conversar com o outro sobre os seus problemas também ajuda na compreensão da situação, estreitando a intimidade do casal. Se o nível de estresse no homem está elevado, poderá interferir no seu desempenho sexual, portanto, trabalhar o estresse para ele ser amenizado pode ser fundamental para conseguir ter seus prazeres sexuais sem eventuais ocorrências negativas. Vale lembrar que o estresse é acompanhado da ansiedade. Muitos jovens, carregam consigo uma ansiedade muito grande quando o assunto é sexo. Fatores educacionais, cobrança sexual que a sociedade impõe ao homem, podem intensificar essa ansiedade, principalmente quando possui acesso a alguma informação errada sobre sexualidade. A primeira vez do homem é tão importante quanto a primeira vez da mulher, sendo muito relevante acontecer com tranquilidade e naturalidade, sem ser forçado. Quanto menos ansiedade o homem tiver, melhor será o seu desempenho sexual e a probabilidade de perder uma ereção diminui.
Não deixe virar uma bola de neve
Quando o homem perde a ereção pela primeira vez, fica muito preocupado que poderá acontecer novamente. Esse tipo de pensamento prejudica o seu próximo desempenho sexual, gerando uma ¨ansiedade de desempenho¨. A ansiedade faz com que o homem já sofra antecipadamente prevendo o seu próximo fracasso, aumentando a probabilidade de perder novamente a ereção, pois a ansiedade gera nervosismo, e este por sua vez acaba com qualquer clima erótico. Pensando assim, que um evento pode levar ao outro, vai virando uma ¨bola
de neve¨, ou seja, o homem perde pela primeira vez a ereção, fica nervoso e frustrado, gerando medos que aconteça novamente. Estes medos provocam ansiedade até chegar o próximo ato sexual - nele a ansiedade novamente toma conta, podendo novamente perder a ereção. O homem já vai antecipando o seu fracasso, achando que acontecerá em todas as vezes, chegando na hora H nervoso e ansioso, aumentando as chances de novamente não conseguir. Esses fracassos vão provocando um sofrimento ainda maior, não deixando com que o homem relaxe antes do sexo, e chegando a um ponto em que o homem começa a se esquivar de situações que relacione ao sexo. Tudo isto é provocado pela própria ansiedade, podendo ser evitado se esta ansiedade for trabalhada e amenizada. Isto pode ser evitado se o homem procurar uma ajuda especializada o quanto antes. Caso o homem já tenha ido ao médico, feito todos os exames e comprovado que a disfunção erétil é psicológica, é recomendado procurar um sexólogo, pois este auxiliará a encontrar uma causa para isto estar acontecendo, e trabalhar o que está incomodando o homem a não conseguir ou manter uma ereção.
Parceira(o), faça sua parte também
E mulheres, atenção!! Vocês podem amenizar o clima do momento em que o homem perde a ereção com compreensão e o diálogo. Elimine as cobranças nesse momento. A mulher (ou o homem em casais homossexuais), pode ir trocando carícias e tentar prosseguir de maneira natural caso isso ainda não tenha acontecido. E se perceber que não é possível continuar, conversem sobre o problema com segurança, paciência e compreensão. Querem um conselho? Não deixem piorar para procurar uma ajuda. Seja o médico ou o sexólogo, são profissionais capacitados para escutar o seu problema e ajuda-lo a resolver. Portanto, deixe a vergonha de lado, e busque resolver a sua felicidade sexual.
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hoje tem
HPV não pode ser ignorado!
Vírus altamente perigoso precisa ser combatido. A vacinação gratuita já começou POR A d r i a n a V i s i o l i
N
o dia 10 de março deste ano, iniciou a vacinação no Sistema Único de Saúde (SUS) contra o vírus do HPV em meninas com idades entre 9 e 13 anos. A imunização é recomendada para meninas que ainda não iniciaram sua atividade sexual, ficando mais fácil a prevenção. Mesmo o SUS disponibilizando a vacinação apenas para uma faixa etária, é indicado todas as mulheres se vacinarem, mesmo no setor privado, independentemente de sua idade. Alguns pais estão preocupados se não irão incentivar a menina desta idade a iniciar sua atividade sexual levando-as para receber a vacina. A resposta é não. A vacinação é uma maneira de prevenir futuras complicações causadas pelo vírus do HPV. A melhor prevenção ainda é a informação correta. Nada melhor do que os pais se informarem sobre o assunto para poder conversar com seus filhos.
11 são os que provocam verrugas genitais. A contaminação na maior parte dos casos é através do contato sexual sem proteção de preservativo. Outro modo pode ser a contaminação fetal na gravidez ou no parto. E, por último, mas também mais difícil e raro, é a transmissão por objetos, como toalhas, roupas. Em contatos sexuais sem a proteção da camisinha, na maioria dos casos, mulheres entram em contato com o vírus em algum período de sua vida, e essa infecção pode ser assintomática nos casos que o sistema imunológico for competente para defender o organismo, caso contrário, a infecção pode se perpetuar por meses a anos, e causar lesões a nível de colo e região perianal, podendo evoluir para o câncer de colo de útero. Portanto, muitos contraem o vírus, e o aparecimento dos sintomas irá depender do sistema imunológico de cada pessoa, podendo aparecer após anos, como também dias.
Entenda melhor o que é o HPV!
Nos homens é mais evidente do que nas mulheres. Aparece em forma de lesões ou verrugas em formato de couve-flor, e de diversos tamanhos. Se essas lesões não são tratadas, poderão ajudar a proliferar as células do câncer no organismo da pessoa, como também ocasionar um câncer no órgão genital masculino. Nas mulheres, o diagnóstico se dá pelo exame clínico ginecológico, através de exames como Papanicolaou, captura híbrida, colposcopia e biópsia (se
É denominado HPV o vírus que causa o Condilomatose ou chamada também por verruga genital. Existem mais de 200 tipos conhecidos de HPV, uns com alto risco para provocar o câncer de colo de útero, outros com uma gravidade menor, com a possibilidade de provocar verrugas genitais. Os vírus são classificados por números. Estudos revelam que os números 16, 18, 33, 45 e 58 são os que podem provocar o câncer no colo do útero. E os números 6 e 72
Homens e mulheres podem contrair o vírus
necessário). Em alguns casos as verrugas podem aparecer na parte externa da genitália (vulva), principalmente quando já está em um grau mais avançado. Em muitos aparecem pequenas lesões, visíveis apenas com os exames clínicos. O tratamento vai variar conforme o caso e o tipo da lesão, que irá desde uma medicação oral para melhorar o sistema imune, vacinas, aplicação de ácido, eletrocauterização das lesões aparentes, pomadas, cirurgia a laser. O problema é que nem sempre esses sinais do vírus é evidente, dificultando um diagnóstico e o tratamento. O aparecimento dos sintomas do HPV irá depender da qualidade de vida de cada pessoa. O tabagismo, DSTs, pílulas anticoncepcionais de alta dose, doenças que baixem imunidade, múltiplos parceiros sexuais, maus hábitos de higiene, estresse, entre outros, poderão contribuir para a manifestação do vírus, e se já manifestado, piorar a lesão já formada. É importante quando a pessoa souber que possui o vírus não se desesperar. Fazer o controle com consultas periódicas, ter uma boa alimentação, menos estresse, evitar o fumo e o álcool, praticar atividades físicas, fazer sempre sexo seguro, realizar exames de papanicolau e o tratamento indicado pelo médico poderão auxiliar na melhora das lesões, podendo até desaparecer. Lembre-se sempre: O sexo seguro é o principal meio para barrar qualquer vírus, ou até mesmo que ele piore. Tendo ou não o HPV, a camisinha é essencial na prevenção e no tratamento para quem já o tem.
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DE CARONA
Pelas ruas de Barcelona – a cidade skate Alexandre Massoti é louco por skate e, para se aperfeiçoar, foi beber da fonte mais rica P o r ThA Í S MAR Q U ES
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Fotos
G U IL H ERME VARELLA
arcelona, sem sombra de dúvidas, é um dos lugares que mais respira skate. A cidade recebe, anualmente, milhares de skatistas de todos os cantos do mundo. O que une essa galera? A paixão pelo esporte. Banhada pelo Mar Mediterrâneo e cheia de picos para se explorar, Barcelona tornouse grande atrativo para os amantes de esportes radicais. O skatista Alexandre Massotti não resistiu e se aventurou na cidade espanhola. Alexandre nasceu em Porto Velho – RO. Quando tinha dez anos, mudou-se para Cascavel, foi quando 74
começou a andar de skate e conheceu vários profissionais da área na cidade. No início da carreira, a pista da Aerial e as viagens pelo Paraná em busca dos campeonatos eram a grande paixão. Em 2007, decidiu conhecer Barcelona e gostou tanto que acabou ficando por lá. Ao longo de sua carreira como atleta profissional de skate, Alexandre passou por diversos países do mundo. As competições e tours com patrocinadores o levaram a lugares incríveis, como: Dinamarca, Rússia, Chile, Estados Unidos, Estônia, Polônia, Venezuela, Colômbia, França, Itália, Inglaterra, República Checa, Holanda e Portugal. O esportista comenta que gostou muito dos Estados Unidos, pois lá a cena do skate é bastante valorizada. Apesar de sentir falta do país de
origem, Alexandre diz que não tem planos de voltar a morar no Brasil tão cedo. Viajar pelo mundo foi importante para a evolução dele, tanto profissional quanto financeiramente. O reconhecimento veio de fora. “No Brasil todo mundo tem muita força de vontade, mas os lugares para andar de skate são mais difíceis de encontrar, mais longe. Na Espanha, as cidades têm muito mais picos, muito mármore, o que facilita nas filmagens e sessões”, explica. Que o skate já foi bastante marginalizado, todo mundo sabe. Hoje, é comum ver skatistas pela cidade praticando esse esporte democrático e que está ganhando o reconhecimento do mundo inteiro. Alexandre também comenta que o esporte vem ganhando mais estrutura no Brasil. “Hoje existem novas marcas, lojas e distribuidoras dos próprios esportistas no mercado. O Brasil só tem a melhorar. Muita gente com um grande potencial no mundo do skate.” Os grandes atrativos desse esporte radical são as manobras incríveis, as viagens inusitadas, a cultura e a superação de limites. Alexandre que o diga! O skatista fez alguns vídeos para o site da TWS - Transworld SKATEboarding, revista de skate famosa nos EUA. Além disso, também participou de três projetos de vídeos, chamados “La Bruja BCN”, “A Place For Everybody” e “Salamalako”, que contam com a presença de nomes renomados no esporte, como Marcos Aurélio Mamá, Carlos Ribeiro, Neverton Casella e Juliano Guimarães. E as manobras são realmente radicais! Para Alexandre, o melhor lugar para andar de skate em Barcelona é MACBA - Museu de Arte Contemporânea de Buenos Aires, um pico muito frequentado pelos skatistas e turistas. Para passeio, a sugestão é a pacífica praia de Las Ramblas. Se você pensa em investir em uma viagem para praticar ou conhecer mais sobre esse esporte, Barcelona talvez seja a melhor pedida. 75
VAMBORA
POR J a n a í n a C a l a ç a , d o b l o g j e g u i a n d o . c o m
Carimbo esportivo no passaporte Quem acredita que viajar só envolve fazer check in nos highlights dos destinos, deparase com uma nova realidade: as pessoas têm viajado para vivenciar novas experiências de acordo com suas áreas de interesse e há muita gente viajando para praticar esportes! A blogueira de viagem Janaína Calaça listou três destinos para quem queira se mexer, sem abrir mão da possibilidade de vivenciar outras experiências paralelamente
FOTOS a r qu i v o p e s s o a l
Esportes de inverno no Canadá No inverno do hemisfério norte, entre os meses de dezembro e março (muitas vezes se estendendo a abril e maio), a neve chega ao Canadá, mudando radicalmente as paisagens e atraindo os conhecidos powder hounds, o que, em tradução livre, poderia ser lido como “caçadores de neve”. O país destaca-se por seus torneios de esqui, snowboard e outras modalidades – voltados a profissionais –, mas sem deixar de abrir espaço para quem seja entusiasta dos esportes ou queira se aventurar na neve. Reunindo em seu território várias opções de estações de esqui, os destaques ficam por conta de Whistler Blackcomb (uma das mais badaladas estações canadenses); Banff (localizada em um parque nacional de beleza singular) e Sun Peaks (uma acolhedora vila ski in/ski out, que recebe mais famílias para esquiar). Além da oportunidade de participar de aulas de ski e snowboard, o viajante ainda pode praticar snowshoeing (que é uma caminhada na neve com snowshoes) ou passear de snowmobile ou dogsled.
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Fugindo do calor brasileiro em Bariloche Margeando a Cordilheira dos Andes, Bariloche, na Argentina, é um destino incansavelmente visitado por brasileiros – a ponto de tornar-se conhecido como “Brasiloche” – e uma opção convidativa para quem queira conhecer e praticar esportes de inverno sem percorrer grandes distâncias, afinal, a terra de “nuestros hermanos” está logo ali. Suas principais estações de esqui – onde também é possível praticar outros esportes de inverno, como snowboard, por exemplo – localizam-se no Cerro Catedral e no Cerro Tronador e recebem desde esquiadores profissionais a pessoas que estejam interessadas em conhecer o esporte e entrar em contato com a neve. Coincidindo o seu inverno com o nosso, Bariloche também é uma boa opção ao longo do ano para quem, além de esportes, se interesse por turismo de aventura. É possível praticar ciclismo de montanha, rafting e andar de parapente – tudo nessa encantadora cidade, famosa também por seus chocolates e vinhos.
Na terra ou em suas águas, dá para se mexer muito em Bonito! Trekking, rapel, rafting são algumas das atividades que podem ser praticadas em Bonito, que figura entre os destinos mais importantes em ecoturismo do mundo. Para quem gosta de praticar rapel, o Abismo Anhumas e a Boca da Onça são os locais mais indicados para vivenciar a experiência. Para acessar o Abismo Anhumas, o visitante só tem o rapel como opção. São 72 metros de descida vertical até o deck – o ponto de partida para um mergulho de cilindro na lagoa que esconde o abismo. Depois do mergulho, o visitante encara novamente os 72 metros na subida. A Boca da Onça abriga uma plataforma de rapel e 90 metros de descida levam o visitante à icônica cachoeira da Boca da Onça, conhecida por esse nome por apresentar em suas rochas o formato do rosto desse animal. Para os amantes de rafting, o Rio Formoso é uma boa opção, mas não deixe de conferir as opções de flutuações e trilhas. O importante é se mexer e curtir as paisagens!
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ABRIL
calendário fôlego
Prepare-se para a Maratona de Porto Alegre!
A Meia Maratona de Porto Alegre 2014 será realizada no dia 27 de Abril, no Parque Marinha do Brasil. As modalidades da prova são a meia maratona, a corrida rústica e revezamentos, com categorias masculino, feminino, duplas e quartetos. As inscrições vão até o dia 18 de Abril não perca! www.meiamaratonadeportoalegre.com.br
Festival Nacional da Criança de Xadrez Entre os dias 18 e 20 de Abril, mais uma edição do Festival Nacional da Criança de Xadrez – Fenac será realizada, na Cidade de Foz do Iguaçu. A competição corresponde ao Campeonato Brasileiro das Categorias SUB 08 a SUB 14.
Run for Parkinson’s
Imagine mil pessoas correndo pelo Parkinson em mais de cem cidades do mundo. Cem mil corredores, que participam do evento por uma causa nobre: a sensibilização para as necessidades dos portadores da doença de Parkinson. A corrida será realizada dia 27 de Abril, no Marco Zero Pampulha – MG. run4parkinson.org/BR
Duathlon Alexandra Matinhos
No dia 20 Abril, em Paranaguá, a Rodovia PR-508, mais conhecida como Rodovia Alexandra Matinhos, será palco do Duathlon de etapa única. São várias as categorias, desde speed, mountain bike, revezamento e open. 78
74ª Corrida da Lua Cheia
A tradicional Corrida da Lua Cheia terá sua 74ª realizada no dia 16 Abril, no Parque Tingui, em Curitiba. As modalidades são a corrida rústica, na distância aproximada de 8.6 km, a corrida rústica para iniciantes, na distância de 4.3 km e a caminhada. Serão premiados os 5 primeiros lugares do Geral Masculino e Feminino nas Rústicas de 4.3 e 8.6 km.
Arnold Classic Brasil
De 25 a 27 de Abril, o Rio de Janeiro sediará, pelo segundo ano consecutivo, o Arnold Classic Brasil. Idealizado pelo ator, político e exfisiculturista Arnold Schwarzenegger, o Arnold Classic é considerado o maior evento multiesportivo do mundo, contando com diversas modalidades esportivas. Esse ano o evento acontecerá nos pavilhões 01 e 02 do Riocentro. www.arnoldclassicbrasil.com.br
MAIO 16ª edição da Adventure Sports Fair
8ª Copa Mercosul de Taekwondo - ITF
De 15 a 18 de Maio, acontece, no Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera - SP, a 16ª edição da Adventure Sports Fair. O evento é considerado o maior da América Latina no quesito esportes e turismo, atraindo a atenção do mercado e dos expositores. www.adventurefair.com.br
Nos dias 17 e 18 de Maio, a cidade de Foz do Iguaçu receberá, no Ginásio Costa Cavalcante, a 8ª Copa Mercosul de Taekwondo – ITF. O evento conta com a participação de países como Argentina, Paraguai e Uruguai.
1/2 Maratona Ecológica de CWB
A Meia Maratona Ecológica de CWB acontecerá no dia 04 de Maio, na Praça Nossa Senhora da Salete, Centro Cívico de Curitiba. O evento estimula a prática desportiva, a saúde e a qualidade de vida. As provas serão divididas em percursos de 21 km, 10km e 5km.
Campeonato Mundial de Karatê para Seniores e Veteranos Em maio, no período de 13 a 18, Foz do Iguaçu realizará o Campeonato Mundial de Karatê para Seniores e Veteranos (2nd World Karate Championship for Seniors and Veterans) com a presença de representantes de cerca de 35 países.
Downhill on The Rocks 2014
Pelo terceiro ano consecutivo, a cidade de Itatiba, no interior de SP, realiza o evento Downhill on The Rocks, nos dias 03 e 04 de Maio. A competição tem o formato de corrida com quatro atletas na bateria, onde ganhará quem for o melhor e mais regular corredor. O tema deste ano é o verde, representando a natureza, vida, descobertas e esperança. bagusti.com.br/longbrothers/ bestrider 79
COLABORADORES
TUDO GENTE BOA Uma leva de gente do bem que deu o ar da graça na edição #04 Janaína Calaça Escritora, graduada em Letras pela UFBA e blogueira, Janaína já tem na sua lista de publicações os livros Obs(cenas)e Papo de Viagem & outras histórias de bar, feito em parceria com a jornalista – e blogueira – Clarissa Donda. Para a baiana que possui forte ligação com a arte da escrita, o bom da vida reside em dois verbos: ler e viajar! E se não está lendo ou viajando, lá está a Janaína escrevendo no Jeguiando, um blog que acumula muitos prêmios na bagagem e é ligado às viagens com dicas de destino, planejamento e
Thiago Leandro
tudo mais que é necessário para sair de casa sem
Já foi assessor de político, repórter de
ter preocupações. Tá querendo viajar?! Então não
um caderno de entretenimento e hoje
deixe de acessar: jeguiando.com
trabalha como pauteiro na Catve. Pósgraduado em assessoria de imprensa e comunicação empresarial, Thiago não é um assíduo praticante das atividades
Camila Agner
físicas, mas quando se entrega ao
É a mais nova integrante da equipe Fôlego. Já se
prazer de comer um chocolate,
aventurou no mundo das leis, mas hoje assume: é uma
arranja um jeito de correr em algum
verdadeira amiga das letras e apostou todas as suas
dia da semana para não sentir aquela
fichas na comunicação! Não tem uma ligação forte
pontinha de culpa. Para se sentir bem, basta estar na companhia da sua família e de seus amigos. Mas, além disso, viajar também entra nos prazeres da vida... Nem que seja pra estar a 50km da cidade onde mora!
com os esportes. Na verdade, ela só arranja tempo pra fazer uma caminhada quando abusou demais no final de semana ou quando percebe que está num estágio muito sedentário. Ama viajar, mas, por falta de tempo, ainda não se arriscou a embarcar numa aventura muito distante. É fascinada pela simplicidade e tem a família e os amigos no rol das suas prioridades.
Thais Fernanda Marques Muito ativa, Thaís diz que sempre precisa estar em movimento. Embora já tenha ido desde a natação até o karatê, encontrou a sua paixão na dança. Mas já que não se deu muito bem com as sapatilhas de ponta, a dança do ventre é a sua melhor escolha. Escrever também é uma paixão. Despejar os pensamentos em algumas linhas pode ser uma saída perfeita. Para a Thais, não existe vida sem trilha sonora! E se estiver combinada com um programinha em família, melhor ainda. Viajar, assistir filmes ou fazer qualquer outro tipo de programa só tem graça se envolver toda a galera.
#fôlego www.revistafolego.com.br A gente sabe que tem muitas coisas interessantes para fazer offline – nossas páginas estão aí como prova impressa. Só que se você decidir entrar no mundo virtual, não se reprima: acesse nosso site para se ligar nas novidades.
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ONDE TEM
Academia Club + Unidade 1 Rua Pio XII, 1074 - Neva (45) 3039-0969 www.academiaclubmais.com.br Cascavel – PR Unidade 2 Avenida Carlos Gomes, 2672 - Jd. Maria Luiza (45) 3097-5442
Brasil Fitness Rua Castro Alves, 1664 - Centro (45) 3038-1100 www.brasilfitness.eu Cascavel – PR CARLA PATRÍCIA MAFFEI – NUTRICIONISTA (45) 9961-0337
Unidade 3 Avenida Barão do Rio Branco, 1467 - São Cristóvão (45) 3096-4477
Clinika Rua Santa Catarina, 1656 Centro (45) 3035-2595 www.clinika.com.br Cascavel – PR
ACADEMIA FITNESS CENTER FEMININA Rua São Paulo, 1656 - Centro (45) 3223-0077 www.academiafitnesscenter.com Cascavel – PR
Corpo Culto Loja 1 Rua Haroldo Hamilton, 578 Comercial Lago - Centro (45) 3054-7700 Toledo - PR
ADRIANA VISIOLI (TERAPEUTA SEXUAL) – CLÍNICA CEOV Rua Rio Grande do Sul , 1853 Centro (45) 3225-0123 www.adrianivisioli.com.br Cascavel-PR
Loja 2 Rua Barão do Cerro Azul, 866 Sala 02 - Centro (45) 3229-6838 Cascavel – PR
Alana Casagrande Ângelo (dentista) – Centro Integrado ATM Rua Fortaleza, 481 - Cancelli (45) 3225-2505 Cascavel – PR www.centrointegradoatm.com.br AXIS ACADEMIA E FISIOTERAPIA Rua Riachuelo, 2397 - Centro (45) 3038-5080 www.axisacademia.com.br Cascavel - PR BLINDAGEM Unidade 1 Rua Riachuelo, 1845 - Centro (45) 3036-9500 www.blindagemsuplementos.com. br Cascavel – PR Unidade 2 Rua Castro Alves, 1664 (dentro da Brasil Fitness) - Centro (45) 3038-7980 www.blindagemsuplementos.com. br Cascavel – PR 82
FASCÍNIO MOTEL BR 467, Km 108 - Canadá (45) 3323-8118/ (45) 3323-2800 www.fasciniomotel.com.br Cascavel – PR FELIPE MEDINA (FISIOTERAPEUTA) – AXIS ACADEMIA Rua Riachuelo, 2397 (45) 3038-5080 / (45) 9925-4017 www.axisacademia.com.br Cascavel - PR HOSPITAL DE OLHOS E BANCO DE OLHOS DE CASCAVEL Rua Minas Gerais, 1986 - Centro (45) 2101-4242 www.hospitaldeolhos.com.br Cascavel – PR JANAÍNA PRESTES (PSICÓLOGA E TERAPEUTA) Rua Presidente Kennedy, 599 Centro (45) 3038-8260 Cascavel – PR
KARINA TORTELLI DEITOS (NUTRICIONISTA) – EMAGRECENTRO Rua Duque de Caxias, 444 Centro (45) 3035-7444 www.emagrecentro.com.br Cascavel - PR Kgepel Rua Erechim, 799 - Centro (45) 3220-2441 www.kgepel.com.br Cascavel – PR LARISSA D’AMICO (NUTRICIONISTA) – NATURALÍSSIMA - CENTRO CLÍNICO VITALLE Rua Minas Gerais, 2566 - Sala 09 - Centro (45) 3322-0090 www.naturalissimaspa.com.br Cascavel – PR MARCUS MACEDO (PERSONAL TRAINER) – FITNESS CENTER Rua Osvaldo Cruz, 1970 - Centro (45) 3224-3883 www.academiafitnesscenter.com.br Cascavel - PR MARJA ANTONELLO (NUTRICIONISTA) - CLÍNICA SÃO PAULO DE FISIOTERAPIA Rua Santa Catarina, 1678 Centro (45) 3037-5091 www.clinicasaopaulo.fst.br Cascavel-PR
PREFEITURA DE CASCAVEL Rua Paraná, 5000 - Centro (45) 3321-2020 www.cascavel.pr.gov.br Cascavel - PR ROGÉRIO VIEIRA (INSTRUTOR DE STAND UP PADDLE) (45) 9948-2017 Cascavel – PR www.facebook.com/TriboSUP Siluets Rua Afonso Pena, 1749 - Centro (45) 3037-7606 www.siluets.com.br/site/unidadecascavel Cascavel – PR Tecno Sport Av. Toledo, 432 - Centro Cascavel JL Shopping, piso 1, sala 128 (45) 3039-6008 www.tecnosport.com.br Cascavel – PR Tennis Express Unidade 1 Rua 7 de Setembro, 2958 - Centro (45) 3038-2958 www.tennisexpress.com.br Cascavel – PR Unidade 2 Av. Brasil, 5924 - Centro (45) 3039-5924 www.tennisexpress.com.br Cascavel – PR
MICHELE BARROS TOCCOLINI (DERMATOLOGISTA) Rua São Paulo, 2229 (esquina com a Rua Visconde do Rio Branco) Centro (45) 3223-3362 Cascavel – PR
THAÍSA KAMIJI (ESTETICISTA) - CLINIKA Rua Santa Catarina, 1656 Centro (45) 3035-2595 www.clinika.com.br Cascavel – PR
Nova Fórmula Rua Paraná, 2130 (esquina com a Rua Riachuelo) - Centro (45) 3224-2701 www.novaformulafar.com.br Cascavel – PR
Zélia Sbaraini (nutricionista) Edifício Day Saúde Rua Minas Gerais, 2061 - 4º andar, sala 411 - Centro (45) 3039-0031 Cascavel – PR
DIFERENCE
Dif e r e ntes estilos em um a só vib r a çã o. A m a i o r m o s tr a de ar qu i te tu r a , de c o r a ç ã o e pai s ag i s mo do i nt er i o r d o P ar an á, con tan do c o m a s m e l h or e s e mpr e s as e pr o fi s s i o n a i s da ár e a.
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