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Focos do mosquito Aedes Aegypti e casos de dengue continuam aumentando

Autoridades pedem atenção aos sintomas da doença e orientam os moradores no combate ao transmissor.

por Karina Oesterreich

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Focos do mosquito da dengue e casos da doença continuam aumentando em Itapoá. Segundo dados da secretaria de saúde do município, o número de criadouros identificados saltou de 23 em fevereiro para 57 em março Em abril já haviam 80 focos até o dia de fechamento desta matéria (20/04). Além disso, desde 01 de janeiro até agora, o número de casos confirmados da doença é 17, com mais 80 casos em investigação

A secretaria de saúde do município, através da Vigilância Epidemiológica, tem intensificado as ações de combate, no entanto pede a colaboração dos moradores. "Todos precisamos reforçar a atenção para o surgimento de novos focos do Aedes aegypti. Cuide de sua casa, oriente amigos e familiares.A dengue é uma doença grave!

A dengue é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infecta- da com o vírus. A principal medida de prevenção da doença é eliminar os criadouros do mosquito O Ministério da Saúde ressalta que é importante evitar água parada, todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Fique atento aos sinais e sintomas da dengue!

·Febre alta > 38°C;

·Dor no corpo e articulações;

·Dor atrás dos olhos;

·Mal estar;

·Falta de apetite;

·Dor de cabeça;

·Manchas vermelhas no corpo Podem ocorrer também náuseas e vômitos.

O Ministério da Saúde ressalta que todos os casos de dengue devem ser monitorados quanto à presença de sinais de alarme, que são os seguintes: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, acúmulo de líquidos, hipotensão postural, sangramentos de mucosa, letargia (sonolência) ou irritabilidade

"Outro ponto importante: o tratamento da dengue é a hidratação adequada. Por isso, desde a entrada na unidade de saúde até a alta, a recomendação é hidratar Isso é essencial para evitar a evolução dos casos leves em graves", explica Fábio Gaudenzi, médico infectologista e superintendente de Vigilância em Saúde de SC.

Conforme informações do Ministério da Saúde, são considerados grupos de risco para dengue: crianças, gestantes, adultos com idade acima de 65 anos, pessoas com comorbidades, como hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares gra- ves, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica (Dpoc), asma, obesidade, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal crônica, doença ácido péptica, hepatopatias e doenças autoimunes.

O que fazer para prevenir a dengue?

- Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;

- Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

- Mantenha lixeiras tampadas;

- Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d'água;

- Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;

- Mantenha ralos fechados e desentupidos;

- Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;

- Retire a água acumulada em lajes;

- Limpe as calhas, de modo a evitar que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água;

- Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;

- Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito

- Em locais com focos do mosquito é importante utilizar repelente, conforme orientação do fabricante.

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