FEV-313

O celular faz as fOtOs FevereirO 2012

Lentes e acessórios para turbinar seu smartphone

Testamos o Lumia 800.

Para uma nova realidade

info.abril.com.br

ele é páreo para iPhone e Android?

ultrabOOks e d i ç ãO e s Pe c i a l

o carro do

Seu novo portátil será um desses finos e poderosos

Futuro

Nº 313

9 771415 327006 R$ 11,90 / ed. 313 / fevereiro 2012

O Mercedes F 125! é um protótipo movido a hidrogênio, com um motor elétrico em cada roda

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Como será o Carro do futuro / fotos Com o Celular / o novo nokia Com windows phone / ultrabooks

NOkia cOm WiNdOWs PhONe

>> motor limpo >> mapa holográfiCo no para-brisa >> sensores que evitam Colisão >> Carros sem motorista >> veja Como será seu próximo automóvel

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Como será seu próximo Carro

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Limpos e conectados, os automóveis do futuro, como o Fun-Vii, da Toyota, serão computadores sobre rodas. Eles vão permitir o envio de mensagens e andarão sozinhos

64 novos olhos no celular / Lentes, tripés e aplicativos ajudam as câmeras de smartphones a competir com máquinas fotográficas 70 dicas / Tome Um Chá de Sumiço; 6 Carta do editor 10 Colaboradores 13 WWW 14 Cartas enter

16 ultrabook: você ainda vai

ter um / Fino e leve, o portátil foi o grande destaque da CeS e conta com o esforço da intel para fazer sucesso

19 a beleza sem retoques / Professor americano desenvolve software que analisa imagens para saber se passaram por Photoshop 20 aplicativos do mês / apps para criar álbuns de fotos, guardar arquivos na nuvem e assistir a filmes ou séries em qualquer lugar 21 para curtir a viagem /

Já é possível escolher lugar no avião com a ajuda de redes sociais

22 computação gráfica na telona / o diretor afonso Poyart mostra que o cinema nacional pode criar efeitos especiais como faz Hollywood 4 / INFO Fevereiro 2012

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24 uma aula multimídia /

Não Perca Seus Posts; Smartphone mais Verde; Foto pra Lá, Foto pra Cá

Como o iBooks 2 vai mudar a relação das escolas com a tecnologia

teste

25 um yellow submarine para chamar de seu / empresa vende submarinos de até US$ 15 milhões

75 teste / Tablets, Notebooks, Smartphone, Fone de ouvido, multifuncional, Hds externos, games

26 alessandra lariu /

o empresário do futuro

28 manoel lemos / aprenda a programar em 2012 30 don tapscott / Não é possível desligar a internet 32 dagomir marquezi / eu, eu mesmo e os animais

86 radar / a melhor seleção de produtos que foram testados pelo iNFolab nos últimos meses Ctrl + z

106 lembra-se do notebook com antena? / os PC Cards serviam como modem, aumentavam o Hd e conectavam o laptop ao Wi-Fi

inovação

38 interatividade em

tempo real / Conheça a 32Bits, empresa que se especializou em fazer do mundo um lugar mais interativo

43 eles vão brilhar em 2012 / Quatro especialistas convidados por INFO indicam quais são as startups brasileiras que vão brilhar neste ano

iLUSTração: artnet digital

/ Tiragem da edição: 141 048 exemplares

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Carros, fotos e startups Fazer previsões é sempre um exer-

cício interessante – e arriscado. Aqui na INFO, quando partimos para esse terreno das previsões tecnológicas, procuramos especialistas, pesquisas de institutos confiáveis e referências internacionais para embasar as descobertas.

Esta edição que você começa a ler traz algumas previsões.

A matéria de capa mostra como serão os carros do futuro e como vamos interagir com eles. O colaborador Fernando Valeika de Barros, com a experiência de quem cobre anualmente todos (todos mesmo!) os salões de automóveis pelo mundo, saiu a campo para nos mostrar o que as montadoras estão planejando para seus modelos, que serão, com certeza, menos poluentes e totalmente conectados.

Valeika perfilou ainda dois ex-egressos do mundo da tecnologia que agora apostam em carros elétricos e limpos: o israelense Shai Agassi (ex-SAP), dono da Better Place, empresa que está espalhando postos de recarga de bateria por vários países; e o americano Elon Musk (ex-PayPal), criador da Tesla, a montadora que desenvolveu um esportivo elétrico que foi parar na garagem de gente famosa como o ator George Clooney e os fundadores do Google.

Ao redator-chefe Gustavo Poloni coube a missão de descobrir o que acontecerá quando entrarmos em nosso carro daqui a alguns anos. Com a competência e a curiosidade que são sua marca registrada, Gustavo conta que já estão circulando pelas ruas de alguns países modelos que andam sozinhos. Isso mesmo, sem um motorista na direção. O Google mantém sete automóveis em teste nos Estados Unidos e outras iniciativas já começaram. Inclusive no Brasil.

Mais uma tendência? Dessa vez o assunto é o onipresente smartphone, que agora caminha para tomar o lugar das máquinas digitais, com suas câmeras cada vez mais poderosas e eficientes. O editor Maurício Moraes vasculhou as lojas virtuais em busca de lentes e acessórios que podem ajudar o smartphone a fazer fotos com mais qualidade. Comprados os kits de lentes, entregamos um jogo ao consagrado fotógrafo Klaus Mitteldorf, que saiu às ruas com um iPhone 4S equipado com lentes macro e olho de peixe. “Esse é um mundo novo. Adorei”, diz Klaus. O resultado do trabalho dos dois apaixonados por fotografia você vê na página 64.

E ainda no tema previsão, não deixe de ler a reportagem do editor Juliano Barreto, que perguntou a quatro especialistas e presidentes de empresas em quais startups apostariam para fazer sucesso em 2012. O resultado é o perfil de empreendedores que tiveram ideias inovadoras para negócios mais do que promissores. Inspiração pura!

Boa leitura e até a próxima edição!

/ @katiamilitello

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Foto com o celular O editor Maurício Moraes (à esq.) e o fotógrafo Klaus Miteldorf

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/ Klaus Miteldorf

O currículo de Klaus Mitteldorf é extenso. Começou a fotografar quando era criança e nunca mais parou. Aos 58 anos, já fez trabalhos no mundo todo, incluindo um ensaio para a Playboy da Alemanha, onde morou durante oito anos. Suas fotos ganharam mais de uma dezena de exposições individuais e, neste ano, entra em cartaz em duas galerias em Tóquio, no Japão. O paulistano tem trabalhado na produção de um longa-metragem, chamado Rio-Santos. Klaus Mitteldorf é autor das imagens da matéria sobre acessórios para tirar fotos com o celular.

Rui Mendes

Quando perguntado qual banda gostaria de ter fotografado, Rui Mendes não hesita: os Beatles.

Mendes tem uma relação intensa com a música. Já clicou grandes artistas brasileiros, como Raul Seixas, Chico Science e Bezerra da Silva. Mendes começou a fotografar em 1978, quando fez um curso no Fort Vancouver Junior College, nos Estados Unidos. Hoje, aos 49 anos, faz retratos para revistas brasileiras. Apesar de achar a tecnologia chata, se esforça para acompanhar as novidades. Rui Mendes é paulista e autor do ensaio das startups que devem estourar em 2012.

Daniel Semanas

Nascido em Santos, no litoral paulista, Daniel Semanas adora música. Fã de bandas de rock como Gorillaz e Pink Floyd, tem como grande ídolo o compositor Ludwig van Beethoven.

Apaixonado por internet, tenta conciliar o trabalho com os frilas de ilustração e animação. Aproveita o tempo livre para tocar projetos pessoais e não consegue distinguir a linha tênue que separa o trabalho do hobby. Atualmente, está desenvolvendo um projeto que envolve fotografia e projeção. Para esta edição, fez a ilustração que abre a seção Dicas.

Marcos Michael

A fotografia é o ganha-pão do recifense Marcos Michael, mas também é seu maior hobby.

Antes de cursar jornalismo, ele já havia feito um curso para dar os primeiros cliques. No trabalho, se reveza entre duas câmeras Canon, uma 5D MKII e uma 7D. Tem dois filhos, que disputam o tempo livre do pai. Aos 32 anos, Michael mora no Rio de Janeiro, para onde se mudou para viver com sua mulher, que é carioca. Fã de Mac, usa a tecnologia para criar novos recursos para a fotografia. Michael fez as imagens da empresa carioca 32Bits para esta edição da INFO.

Evandro Bertol

Foi para melhorar a concentração que o gaúcho Evandro Bertol começou a praticar Pa-Kua, um tipo de arte marcial chinesa com espadas. Mas, formado em desenho industrial, sua grande paixão é o desenho. O gosto por histórias em quadrinhos surgiu quando era criança e ainda exerce grande influência em Bertol. Na infância, era fanático por histórias de super -heróis. Hoje, está mais seletivo. O último gibi que leu foi Daytripper, dos gêmeos Gabriel Bá e Fábio Moon. Evandro Bertol é o responsável pela maioria dos vetores publicados na revista.

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VICTOR CIVITA (1907-1990)

fundador:

Roberto Civita Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Elda Müller, Fábio Colletti Barbosa, Giancarlo Civita, Jairo Mendes Leal, José Roberto Guzzo, Victor Civita Editor:

Conselho Editorial:

Presidente Executivo Abril Mídia:

Jairo Mendes Leal

Diretor de Assinaturas: Fernando Costa Diretor Digital: Manoel Lemos Diretor financeiro e Administrativo: Fábio d’Ávila Carvalho Diretora-Geral de Publicidade: Thais Chede Soares Diretor-Geral de Publicidade Adjunto: Rogerio Gabriel Comprido Diretora de Recursos Humanos: Paula Traldi Diretor de Serviços Editoriais: Alfredo Ogawa Diretor Superintendente:

Alexandre Caldini

Diretora de Redação: Katia

Militello

Redator-chefe: Gustavo Poloni Editor Sênior: Carlos Machado

Editores: Airton Lopes, Juliano Barreto, Maria Isabel Moreira, Maurício Moraes e Renata Leal Repórter: Paula Rothman Estagiário: Victor Caputo Diretor de Arte: Rafael Costa Editor de Arte: Oga Mendonça Designers: Wagner Rodrigues e Yana Parente Colaboradores: Alessandra Lariu, Dagomir Marquezi, Don Tapscott e Manoel Lemos Infolab: Luiz Cruz (engenheiro-chefe), Ricardo Sudário (analista de testes), Filipe Mendonça Gonçalves e Roberto Baldrez Junior (estagiários) Gestora de Comunidades: Aline Monteiro Info online Editor: Felipe Zmoginski Editor-assistente: Fabiano Candido Repórteres: Cauã Taborda, Monica Campi e Vinicius Aguiari Estagiária: Vanessa Daraya Desenvolvedores Web: Maurício Pilão, Silvio Donegá e Rodrigo Fonseca Produtor Multimídia: Cadu Silva Estagiário: Rafael dos Santos Melo www.info.abril.com.br SERVIÇoS EDIToRIAIS Apoio Editorial: Carlos Grassetti (Arte), Luiz Iria (Infografia) Dedoc e Abril Press: Grace de Souza Pesquisa e Inteligência de Mercado: Andrea Costa Treinamento Editorial: Edward Pimenta

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/ Extras

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Carros

Verde, limpo e abundante Nem híbrido, nem elétrico e nem movido a hidrogênio. No futuro, a frota brasileira será abastecida com o bom e velho etanol. O país está se preparando para usar o bagaço e a palha da cana para melhorar a eficiência da produção de álcool. “Em usinas piloto, já é possível aproveitar a celulose”, disse Marco Aurélio Pinheiro Lima, diretor do Centro de Tecnolog ia Brasileira do Etanol. Conheça o trabalho realizado pelos cientistas.

Um guia para a Campus Party

/ Mário Teza, diretor da Campus Party Brasil, conta como será a quinta edição da festa geek em São Paulo, fala sobre as atrações e revela planos para mantê-la entre os principais eventos do mundo tecnológico. Mais importante, explica o que a organização do evento fez para garantir acampamento a 7 mil pessoas sem passar por constrangimentos, como o apagão elétrico de 2011.

Veja o vídeo do Motorola Xoom 2

Vada a bordo! / A Marinha do Brasil tem um simulador que ajuda a treinar marinheiros para se aproximar de um porto ou a melhor forma de navegar por canais estreitos. Se o capitão Francesco Schettino, do Costa Concórdia, tivesse passado pelo equipamento saberia que a manobra realizada perto da Ilha de Giglio, na Itália, acabaria em tragédia. Veja como funciona a tecnologia.

1 Abra o leitor QR Code em seu celular; 2 Foque o código com a câmera; 3 Clique em Ler Código para acessar os conteúdos.

Não tem o Leitor? Acesse www.leitor.abril.com.br; Caso seu celular não seja compatível, digite: abr.io/1g0N

extras da edição / Veja uma linha do tempo com os altos e baixos dos principais tipos de motores de automóveis / Saiba como foram feitos os efeitos especiais do filme nacional 2 Coelhos

FOTO DULLA

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Fevereiro 2012 INFO

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/ O que os leitores falam no site e nas redes sociais INFO ONLINe

Android é superior ao iOS, diz Wozniak

SOnHOS lúCidOS

Fiquei surpreso com a reportagem Enquanto Você Dorme (janeiro/2012). Sou estudante de psicologia e, mesmo antes de começar o curso, já me interessava pelo assunto. Tenho experiência com esse tipo de sonho, no qual a pessoa mantém o controle de todo o desfecho e onde tudo pode acontecer. Espero mais assuntos intrigantes como esse nas páginas da INFO. Felipe Ramon / Caconde [SP]

abr.io/WozAndroid O Android é superior, mas o iOS é mais simples. Tenho os dois e cada um tem pontos fortes e fracos. O que Steve Wozniak disse reflete bem a realidade das plataformas e seus públicos-alvo.

Rodrigo Melo

Acusado de pirataria, Megaupload é fechado

abr.io/Megaupload O que preocupa em leis como a Sopa não é o fato de proibir a pirataria, mas ter alguém dizendo o que pode e o que não pode segundo seu ponto de vista.

Frederico Vermejo

TwITTer

Censura na internet

O projeto de lei Sopa, mostrado na matéria Este Homem Quer Censurar a Web (janeiro/2012), é um absurdo. Com base em uma suspeita, uma organização de defesa de direitos autorais acusa um blog, que agora tem de provar que não errou. O ônus da prova cabe ao acusador, não ao acusado.

Henrique Oswaldo Pimentel / Rio de Janeiro [RJ]

Censura na internet 2

Ridícula a tentativa de censura da internet. Os estúdios de Hollywood

é que deveriam repensar a forma de vender seu conteúdo. Com o fechamento do site Megaupload e os contra-ataques do Anonymous vamos entrar em uma guerra digital.

Jerferson Silva Martins / Catalão [GO]

Google +

Na última edição da INFO me deparei com o infográfico Na Rede Certa (janeiro/2012). Tudo bem que o Google+ não está fazendo o sucesso esperado pela empresa e que tem ainda pouca adesão do público.

Mas dizer na revista que ninguém lerá uma mensagem publicada no Google+ é muito discutível.

Alvi Jr. / São Paulo [SP]

@jlgregorio81

A reportagem da @_INFO sobre a Sopa foi simples e esclarecedora o suficiente para motivar protestos dos leitores.

@RoberleyCrinitiJan

A pirataria precisa ser encarada no Brasil com mais rigor. Não é possível aceitar manobras e subterfúgios desonestos.

@guiiidodJan

A reportagem sobre m-commerce na @_INFO mostra a mudança drástica em nossos hábitos que isso ocasionará.

@fernandao_1989

Li na @_INFO que dormimos 33% da vida.

Gastamos tempo com brigas e bobagens.

Vamos mudar começando por um sorriso?

@arthurguim

Adorava a coluna do Dagomir Marquezi na @_INFO, mas ele agora escreve crônicas sobre o mundo em 2032. Pulo a página.

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BronCAs Do Mês iPhone com problema

Em fevereiro de 2010, comprei um iPhone 3GS de 16GB na Vivo. Depois de um ano, o aparelho apresentou falha no botão Home. Fui até a loja e a troca foi efetuada. Mas o novo aparelho também deu problema, dessa vez para se conectar à internet 3G da operadora. Após várias tentativas, o iPhone continua com defeito e a Vivo não quer fazer uma nova troca.

Fábio Yoshimi Yuwanaga / Londrina [PR] RESPOSTA DA VIVO A Vivo informa que já entrou em contato com o leitor Fábio Yoshimi Yuwanaga e o cliente encontra-se ciente de que receberá um novo aparelho.

A empresa lamenta o ocorrido e pede desculpas pelos transtornos causados.

Assessoria de imprensa da Telefônica/Vivo Comentário do leitor O leitor afirma que a Vivo entrou em contato e se comprometeu a enviar para sua casa um novo iPhone, com garantia de sete dias. Até o fechamento desta edição a entrega não havia sido efetuada.

Defeito de fábrica

Há um ano comprei um computador Dell XPS com especificação técnica de primeira linha. O PC deu problema e em apenas 10 meses de uso ele precisou de 15 consertos e seis substituições de peças e drivers (duas vezes os pentes de memória, duas vezes a placa-mãe e duas vezes a placa de vídeo). Apesar de tudo isso, o computador continua com problemas.

José Aguillera / Rio de Janeiro [RJ] RESPOSTA DA DEll A Dell informa que as providências já foram tomadas internamente para verificar a reclamação feita pelo cliente. A Dell afirma que efetuará a troca do hardware e que o consumidor já está ciente dos procedimentos.

Dell Computadores do Brasil Comentário do leitor O leitor diz que a Dell entrou em contato por telefone confirmando a substituição do notebook defeituoso por um novo. A empresa se comprometeu a enviar por e-mail o protocolo de troca, mas até o fechamento desta edição o leitor não havia recebido os dados.

As empresas mais citadas pelos leitores em janeiro Sky 13%

GVT 6% Dell 6 % Apple 6 % Outros 49 %

redação Comentários sobre o conteúdo editorial da INFO e reclamações para Broncas do Mês: contateinfo@abril. com.br. A correspondência pode ser publicada de forma reduzida. Envie seu nome completo e a cidade onde mora. comunidades Facebook / facebook.com/revistainfo Ning / revistainfo.ning.com Orkut / tinyurl.com/comunidadeinfo Twitter / info.abril.com.br/twitter Formspring / formspring.me/info assinaturas assineabril.com (11) 3347-2121 Grande São Paulo 0800-775-2828 Demais localidades serviço de atendimento ao cliente abrilsac.com (11) 5087-2112 Grande São Paulo 0800-775-2112 Demais localidades (11) 5087-2100 Fax loja InFO info.abril.com.br/loja / (11) 4003-8877 lojaabril@vendapontocom.com.br Publicidade Para anunciar na INFO, ligue: (11) 3037-2302 São Paulo (21) 2546-8100 Rio de Janeiro (11) 3037-5759 Outras praças (11) 3037-5679 Internacional (11) 3037-2300 Fax publiabril.com.br Permissões da INFO Para usar selos, logos e citar qualquer avaliação editorial da INFO, envie um e-mail para permissoesinfo@abril.com.br.

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“Leio INFO para garantir que a tecnologia continue cada vez mais como ela deve ser: parte da minha vida, mas cada vez mais imperceptível.”

lídErEs da brOnca

Sony 20%

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Por que leio inFo

Daniel Mota / diretor de interatividade e estratégia digital da agência Creata

Ops! Erramos / Diferentemente do publicado na nota Música Sem Fronteiras (janeiro/2012), o preço da caixa de som portátil Jawbox é 679 reais.

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SamSung SerieS 9

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A segunda versão do ultrabook de 13,3 polegadas está 21% mais fina e 18% menor

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Ultrabook: você ainda vai ter um

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Acer Aspire s5

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O ultrabook mede 1,5 cm na sua região mais espessa e tem conexão Thunderbolt

Fino e leve, o portátil foi o grande destaque da CES e conta com o esforço da Intel para fazer sucesso / Por Airton Lopes Quatro anos depois

Lenovo ideApAd YogA

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Mistura de ultrabook com tablet, a tela sensível ao toque gira 360° e pode ser usada de quatro formas

do lançamento do MacBook Air, os laptops superfinos voltam a ganhar manchetes no mundo da tecnologia. Desta vez, o furor não foi causado por uma apresentação de Steve Jobs, que em 2008 tirou seu lançamento de um envelope para explicar o conceito sem muito falatório. Agora, os PCs finos, leves e poderosos estão no centro de uma campanha de mais de 300 milhões de dólares da Intel que tem como objetivo convencer o mundo de que estamos diante de uma nova revolução: os ultrabooks.

A força da Intel para promover os ultrabooks pôde ser sentida no início do ano, durante a CES (Consumer Electronics Show), realizada em Las Vegas, nos Estados Unidos. Principal vitrine de tendências e produtos tecnológicos, a feira assistiu ao lançamento de dezenas de modelos de fabricantes como Acer, Asus, Dell, HP, Lenovo, LG, Samsung e Toshiba. Até julho, estima-se que mais de 75 ultrabooks devem chegar às lojas.

A corrida das empresas para lançar produtos pode ser explicada pelos números do mercado.

Segundo a consultoria IDC, a venda de ultrabooks deve chegar a 25 milhões de unidades até o final de 2012, ou 10% de todos os notebooks comercializados no mundo. A participação deve saltar para 28% no ano que vem e atingir 38% do mercado em 2014, segundo o instituto IHS iSuppli

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Dona da marca ultrabook, a Intel controla os lançamentos com rédea curta e determina quais notebooks se encaixam na categoria.

Além do tamanho reduzido (1,4 quilo e 2 centímetros de espessura), eles têm de oferecer inicialização rápida com o uso de drives de memória flash e autonomia de bateria superior a 5 horas em condições de uso normais. Tudo isso aliado ao bom desempenho dos seus processadores de baixa voltagem (veja teste de ultrabooks na página 78).

turNê muNdIal Os ultrabooks são uma resposta da Intel ao tablet, mercado em que a fabricante nunca conseguiu espaço e cujas vendas atingiram 63 milhões de unidades no ano passado. A empresa não investia tanto em uma campanha desde 2003, quando lançou a primeira geração de notebooks Centrino, responsável por massificar os laptops com Wi-Fi. Para ajudar na divulgação, convocou Will.i.am, músico do Black Eyed Peas e diretor de inovação criativa da Intel, para fazer uma turnê mundial promovendo os ultrabooks.

Além do dinheiro da campanha, a Intel vai colocar mais 300 milhões de dólares em um fundo que investe em empresas que desenvolvam tecnologia para ultrabooks.

O objetivo? Encontrar maneiras de estender a vida da

eles também brIlharam Além dos UlTRABooKs, As TVs com TelA oled e ReconhecimenTo de Voz fizeRAm sUcesso nA feiRA de lAs VegAs. confiRA AlgUns lAnçAmenTos

sony smartWatch

LG 55em9600

Primeira TV de 55 polegadas com tecnologia de tela OLED, tem 4 milímetros de espessura. Samsung e Lenovo apresentaram modelos com comandos de voz.

bateria, aprimorar a segurança dos dados e desenvolver soluções com interface sensível ao toque, reconhecimento de voz e uso de NFC. Apesar do esforço da Intel, muita gente ainda se pergunta se os ultrabooks não seriam apenas a evolução natural dos notebooks. Para os críticos, uma verdadeira mudança seria a chegada dos computadores superfinos com preços semelhantes aos de equipamentos comuns.

Não é o que está acontecendo. No Brasil, os primeiros ultrabooks custam mais caro do que as versões similares do MacBook Air, o precursor desse mercado.

Por 149 dólares, o relógio exibe SMS e posts do Twitter e do Facebook.

B&o PLay BeoLit 12

A dock de 799 dólares é um dos primeiros aparelhos da marca criada pela Bang & Olufsen para produtos com preços menos proibitivos.

Lumus Video GLasses

O protótipo usa lentes transparentes para exibir imagens em 720p com tamanho equivalente ao de 87 polegadas.

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/ É gostosa mesmo?

A belezA sem retoques

Professor americano desenvolve software que analisa imagens para saber se passaram por Photoshop / Por Álvaro opperman

Uma tarja para avisar aos consumidores sobre retoques ou manipulação digital feitos com Photoshop ou outros softwares de edição em anúncios de revista ou outdoor. A proposta é de parlamentares da França, Grã-Bretanha e Noruega.

As polidas digitais que esculpem corpos e maquiam imperfeições de atores e modelos estão sob a mira de políticos, ativistas e profissionais da saúde porque propaganda de beleza se tornou questão de saúde pública. Nos Estados Unidos, segundo a ONG Change.org, 80% das

mulheres se sentem mal após verem um anúncio com modelos lindas, mas, em geral, retocadas digitalmente.

O especialista forense Hany Farid, professor de computação do Dartmouth College, nos Estados Unidos, criou um software, disponível tanto como plug-in do Photoshop quanto em modelo stand alone, que analisa as imagens, classificando-as numa escala de 1 a 5, após medir seu grau de manipulação digital.

“Não quero demonizar o Photoshop, mas o consumidor tem o direito de saber a verdade sobre os retoques”, afirma Farid.

O baFômetrO dO PhOtOshOP algoritmo classifica de 1 a 5 o nível de manipulação digital das fotos e as classifica com tarjas coloridas. o que aconteceria se visse as fotos abaixo?

tarja branca

imagens levemente corrigidas na luminosidade ou que possuem ajustes leves de imperfeições. a atriz Miley Cyrus se “autophotoshopa” com efeitos criativos

tarja amarela

identifica as correções de manchas na pele, olheiras, rugas finas no canto dos lábios e olhos, como nas fotos de angelina Jolie e Madonna publicadas em revistas

tarja laranja

alisamento de rugas profundas, mexidas nas imperfeições graves da pele, modificações sutis de anatomia, como no visual do jogador ronaldinho Gaúcho

tarja vermelha

Modificações na anatomia e rejuvenescimento radical. o algoritmo de Farid piscou a luz vermelha na repuxada em Kim Cattrall, atriz de Sex and the City

tarja preta

É o fake total.

Falsificação de anatomia, enxertos, recauchutagem pesada. a atriz susana Vieira com corpinho de adolescente passaria pelo algoritmo de Farid?

mais exemplos: www.antesydespues.com.ar/en/20-famosas-sin-photoshop/

ilustração oga mendonça Fotos divulgação

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Fevereiro 2012 INFO

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/ apps que valem a pena

AplicAtivos do mês / POR FabiaNO caNDiDO

iPhONe

iPad

BlacKBerry

KINectImals Neste game da Microsoft o smartphone se transforma em um bicho virtual. A missão é alimentar, ensinar bons modos e brincar. Compatível com Xbox 360. Para iOS 5.0 ou superior. / 1,99 dólar

Vlc streamer O app exibe os vídeos guardados no Windows ou no Mac. Acessaos por wireless e roda vários formatos. Boa alternativa para converter vídeos no iTunes.

Para iOS 4.0 ou superior. / 1,99 dólar

ituNes syNc FerrameNta para sincronizar o celular com as músicas do iTunes.

Fácil de usar, funciona via wireless, mas é preciso habilitar o iTunes Sync no computador. Para BlackBerry 4.7.0 ou superior. / Grátis

FlIPBOard DepOis DO sucessO no iPad, o agregador de notícias e redes chega ao iPhone. Com uma diferença: é capaz de entender o tipo de conteúdo procurado pelo usuário. Para iOS 4.0 ou superior. / Grátis

BOOst 2 Neste game, o jogador é conduzido a um túnel em alta velocidade e deve fazer movimentos com o tablet para desviar de obstáculos. Os gráficos são simples. Para iOS 3.2 ou superior. / 1,99 dólar

JINGu smIleys esseNcial para quem troca muita mensagem, pois cria biblioteca com mais de mil itens, como smileys e emoticons, adicionados facilmente. Para BlackBerry 5.0.0 ou superior. / Grátis

NetmOVIes O app permite assistir a filmes e séries em qualquer lugar e com uma boa qualidade de imagem. Possibilita ainda consultar e alugar filmes do catálogo.

Para iOS 4.0 ou superior. / Grátis

500Px PhOtOBOOK em tempO real, o app cria uma espécie de álbum com as imagens do 500px, popular site de fotos. O aplicativo também permite compartilhar as imagens.

Para iOS 5.0 ou superior. / Grátis

mathOKu s O game é um quebra-cabeça matemático, similar ao Sudoku. Tem vários níveis para fazer contas lógicas avançadas ou simples. Bom passatempo. Para BlackBerry 5.0 ou superior. / 1,99 dólar

aNdrOId / celular

aNdrOId / tablet

WINdOWs PhONe 7

laPse It permite usar a câmera para gravar vídeos com o efeito time-lapse, quando o tempo parece correr mais depressa. Ele exporta os vídeos para o YouTube.

Para Android 1.6 ou superior. / 1,99 dólar

9mm hd Neste game, o jogador assume a pele de um policial que não respeita a lei. A missão: abater o líder de uma gangue sanguinária. Nível alto de dificuldade.

Para Android 2.2. ou superior. / 6,99 dólares

sKydrIVe O app armazena os arquivos do smartphone no serviço de nuvem da Microsoft. Os dados podem ser compartilhados por e-mail e acessados remotamente. Windows Phone 7.5 ou superior. / Grátis

aIrdrOId prOgrama útil para quem gosta de fuçar no Android. Permite acessar arquivos remotamente e oferece recursos para instalar programas e checar memória. Para Android 2.1 ou superior. / Grátis

utOrreNt remOte app que verifica do tablet Android como está o download de arquivos no PC de casa. O programa pode ser usado para pausar, iniciar ou encerrar downloads.

Para Android 2.1 ou superior. / Grátis

Jet car stuNts jOgO De cOrriDa com carros futuristas e com poderosas turbinas. Os gráficos 3D têm boa qualidade e é preciso muito reflexo para ultrapassar.

Windows Phone 7.5 ou superior. / 2,99 dólares

Where’s my Water? a missãO é ajudar um jacaré a tomar banho. Para isso, é preciso cavar buracos, explodir colunas e impedir que a água limpa se misture com o esgoto.

Para Android 2.1 ou superior. / 0,99 dólar

sONIc cd um jOgO para fanáticos e para quem não conhece o famoso personagem. Reproduz com fidelidade o visual do game do antigo mega Drive. Para Android 2.1 ou superior. / 4,99 dólares

PIctures laB O aplicativO oferece mais de 300 efeitos para aplicar nas fotos, como sépia e vintage. Tem recursos para recortar imagens e melhorar a qualidade. Windows Phone 7.5 ou superior. / 2,99 dólares

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/ Redes sociais

PaRa cuRtiR a viagem Que tal escolher o lugar no avião de acordo com seu perfil nas redes sociais?

Isso já é possível na KLM

A pessoa entra no avião e, ao che-

gar ao seu lugar, percebe que vai passar as próximas 12 horas espremida ao lado de dois grandalhões. Quem já passou pela situação sabe o quanto a viagem fica desconfortável. A KLM quer evitar esse tipo de saia justa com a ajuda das redes.

A companhia aérea holandesa apresentou em janeiro o Meet and Seat, serviço que dá ao passageiro a possibilidade de marcar o assento no voo de acordo

com o perfil no Facebook e no LinkedIn. Durante o check-in online, ele escolhe o vizinho de acordo com a profissão, interesses em comum e até aparência.

Para isso acontecer, os dois passageiros têm de habilitar o serviço. A KLM acredita que o Meet and Seat, que deve estrear ainda neste ano, ajudará as pessoas a fazer networking. Mas alguém duvida que vai funcionar muito mais como uma ferramenta de paquera?

ILustração evandRo beRtol

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/ Cinema

experiência

⁄

Afonso Poyart saiu da publicidade para estrear no cinema com 2 Coelhos

Computação gráfiCa na telona

Com o filme 2 Coelhos, o diretor Afonso Poyart, dono da produtora Black Maria, mostra que o cinema nacional pode produzir efeitos especiais como faz Hollywood /Por Paula Rothman FoTo RaonI maDDalEna

Antes mesmo de o filme nacional 2 Coelhos chegar aos cinemas, no final de janeiro, os perfil do diretor Afonso Poyart nas redes sociais já estava cheio de perguntas. Amigos e curiosos queriam saber qual era o segredo para lançar um longa-metragem.

“Eu respondia: ‘Quer fazer cinema?

Então vai ter experiência de vida’”, afirma Poyart. Aos 33 anos, experiên-

cia é o que não falta no seu currículo.

Nascido em Santos, no litoral paulista, Poyart iniciou a carreira fazendo vinhetas para comerciantes locais, ainda adolescente. Sem diploma universitário, criou sua própria produtora, a Black Maria, e fez nome (e dinheiro) no mundo da publicidade.

Agora, com o filme 2 Coelhos, investiu em efeitos especiais nos moldes dos

grandes blockbusters de Hollywood.

O filme conta a história de Edgar (Fernando Alves Pinto), um jovem que age no mundo do crime para executar um plano. A mistura de vingança, romance e ação é repleta de cenas de tiros e explosões que, aliadas a efeitos gráficos e animações, exigiram quase dois anos de pós-produção.

A sequência que imita um jogo de ação ao estilo GTA reproduz as feições do ator se movendo por um cenário virtual. O processo exigiu um modelo tridimensional do rosto, mas nem de longe foi a etapa mais difícil do filme.

A cena onde a personagem Júlia (Alessandra Negrini) sonha que está lutando contra monstrinhos precisou da dedicação de cinco pessoas ao longo de seis meses. O resultado é

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Como explodir uma Cabeça. No CiNema, é Claro!

Para criar a cena em que o Protagonista edgar é atingido Por um tiro foram necessários três softwares

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1/ o ator Fernando Alves Pinto foi filmado simulando o impacto de um tiro na cabeça. 2/ Um molde 3D da cabeça do ator foi criado com a ajuda do programa ZBrush. A texturização ficou a cargo de outro software, o Cinema 4D. 3/ O rosto digital foi quebrado em pedacinhos utilizando um software de 3D, e a equipe precisou de dois dias de testes para chegar ao resultado final. 4/ Para a transição entre a filmagem e o rosto em 3D, os artistas iam apagando a imagem do ator conforme apareciam na tela os pedaços digitais.

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um trecho de apenas um minuto nas telas. “Em Hollywood, a pós-produção levaria quatro meses. Com verba limitada é preciso escolher entre tempo e qualidade”, afirma Poyart. É no primeiro andar de um pequeno prédio na Vila Madalena, bairro da zona oeste de São Paulo, que funciona a computação gráfica da Black Maria.

Nas salas envidraçadas com portas vermelhas os artistas trabalharam para explodir, com um tiro, a cabeça de um personagem, fazendo com que o crânio se partisse em pedacinhos (veja quadro ao lado). “Eu mesmo trabalhei em várias cenas”, diz Poyart.

O aprendizado nos programas de áudio e vídeo veio na adolescência, antes mesmo de largar a faculdade de psicologia para se dedicar aos vídeos. Das vinhetas, passou a fazer comerciais de TV. Em 2000, mudou-se para São Paulo e passou a trabalhar para clientes como Riachuelo e Itaú. “Entrei nesse mundo porque queria fazer um filme, mas acabei seguindo na propaganda”, afirma.

Em 2008, aproveitando o bom momento da empresa, escreveu o roteiro do filme e foi buscar patrocínio.

Esbarrou na burocracia. A produtora arcou então com 80% dos 4 milhões de reais do orçamento. Neste ano, Poyart passará dois meses no Rio de Janeiro para filmar a história do lutador de MMA José Aldo. “Mas meu sonho é viajar o mundo, fazer um projeto aqui, outro ali”, diz. Com a Black Maria mais focada no mercado de entretenimento, quem sabe os planos não se tornam novamente realidade? Seria como matar dois coelhos com uma só cajadada.

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/ educação nova escola

⁄

Para Cristiana Assumpção, do Bandeirantes, os colégios vão ter de mudar por causa dos tablets e apps

Uma aula multimídia Como o iBooks 2 vai mudar a relação das escolas e dos professores com a tecnologia

/

Por Aline monteiro

O tablet é a bola

da vez quando o assunto é tecnologia e educação. Para ajudar na sua disseminação em escolas, a Apple lançou no início de janeiro o iBooks 2, que tem como foco a criação de livros didáticos para o iPad. “A Apple colocou na mão dos professores a habilidade de criar material multimídia”, disse Cristiana Assumpção, coordenadora de tecnologia do Colégio Bandeirantes, em São Paulo, e a única brasileira a assinar um estudo da Unesco sobre o uso da tecnologia na educação. “Isso vai ajudar na adoção do tablet na sala de aula.” Acompanhe os principais trechos da entrevista.

tablet é a bola da vez. Por quê? Há dois

anos, perguntei a um professor americano por que a Califórnia tinha adotado o iPad nas escolas. Ele disse: “O aluno está com o tablet na mesa, não fica escondido atrás da tela. Eu sei se ele está fazendo a tarefa ou não”. O tablet é intuitivo, não vai fazer você perder seu tempo ensinando os alunos a usá-lo. Você vai poder se dedicar à aula, para passar o conteúdo.

Como o Colégio Bandeirantes está se pre-

O que muda na educação com a chegada

parando para adotar os tablets? Este ano

do iBooks 2? A Apple colocou na mão

vamos começar com os tablets nas aulas e

dos professores a habilidade de criar material multimídia para o iPad. E o que é melhor: de forma intuitiva. Isso democratiza a autoria, e também agiliza e facilita a adoção do tablet na sala de aula. Podemos pensar em projetos onde os alunos também criam material.

criamos um grupo de professores para ava-

Já se falou que o computador, o laptop e o netbook revolucionariam a educação. O

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liar os resultados de perto. Um iPad pode distrair muito se não houver uma proposta pedagógica sólida para usá-lo na aula.

O gargalo no uso da tecnologia na educação ainda é o professor? A tecnologia não vai fazer diferença se os professores não souberem o que fazer com ela. A escola vai ter de se reestruturar.

baIxe e aPReNDa APPS Que AJuDAm o trABAlHo Do ProFeSSor

iThoughts HD

Ajuda a criar mapas mentais. É usado para listas de tarefas e planejamento de projetos. 9,90 dólares

Doodle buddy

É um aplicativo para aula de arte. Permite pintar com vários dedos e tem paleta com 44 mil cores. Grátis

Garage band

Transforma o iPad em vários instrumentos, como guitarra e bateria. Para aula de música. 4,99 dólares

FoTo DivulgAção

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/ No futuro

fundo do mar

Números do mês

⁄

Os submarinos da Triton podem custar até 15 milhões de dólares

6 180

foi o número de patentes registradas pela IBM no ano passado

887 mil

pessoas ligaram para o Congresso americano para protestar contra a Sopa, lei que pode censurar a web

400 milhões de dólares. É o pacote de benefícios que o CEO da Apple, Tim Cook, deve receber nos próximos 10 anos

10 bilhões

de dólares deve arrecadar o Facebook na oferta pública de ações, este ano

46, 3 bilhões

de dólares foi o faturamento recorde da Apple no último trimestre de 2011

Um Yellow Submarine para chamar de seu Empresa americana vende submarinos amarelos como o da música dos Beatles / Por JUliaNo BarreTo

Desde seu lançamento, em 1966, a música Yellow Submarine, dos Beatles, transporta quem a ouve para passeios fantásticos ao fundo do oceano. Agora, quem estiver disposto a gastar 1,9 milhão de dólares não precisa mais da canção para fazer essa viagem. A empresa americana Triton Submarines já aceita encomendas de submarinos. Basta escolher entre um dos modelos e esperar 12 meses para que a máquina fique pronta.

Entre as opções disponíveis, destaque para o modelo 36000/3, de 15 milhões de dólares, que tem uma cabine redonda com 7 metros de diâmetro, feita de vidro, para facilitar a apreciação da paisagem em 360 graus.

“Quem comprar um de nossos modelos será convidado a participar de um treinamento em três fases, mas os controles são bastante intuitivos”, afirma Marc Deppe, vice-presidente de vendas da Triton. E a pintura amarela? É uma referência à banda de Liverpool? “Trata-se de uma exigência do American Bureau of Shipping”, diz Deppe. “O cliente pode escolher qualquer tom da paleta aprovada pelo órgão.” Mas quem optaria por outra cor?

É um dia ruim para a internet.

Posso imaginar a discórdia no Google por distorcer seu mecanismo de buscas / alex macgillivray, conselheiro do Twitter, em relação às mudanças feitas no buscador em benefício do Google+

FoTo divUlGação

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Fevereiro 2012 INFO

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/ Vivendo em Beta

O empresário do futuro

Um guia alternativo das qualidades e atributos necessários para quem quer se tornar o Mark Zuckerberg brasileiro

S

ou empresária há seis meses. Como recente integrante da tribo, me esforço para aprender as regras do jogo, os sinais, os trejeitos do meu novo grupo. Como aluna dedicada, leio livros e revistas sobre empreendedorismo e converso com quem conhece bem a área, como David Judson (mystartstory.com) e Mario Schulzke (ideamensch.com). Os dois têm entrevistado várias pessoas e observaram padrões que caracterizam o empresário do futuro.

Conversando com o David, chegamos à conclusão de que, apesar do empreendedorismo sempre ter existido, avanços tecnológicos facilitaram imensamente a proliferação de novos empreendedores que agora se multiplicam como criaturas do filme Gremlins.

Resolvi, então, fazer uma lista alternativa dos atributos dos empresários do futuro. Se você tiver todas as qualidades abaixo, seja bem-vindo ao clube.

Aprender mais, planejar menos Em vez de passar meses escrevendo o plano de negócios, empresários hoje procuram planejar o mínimo para criar ao protótipo de maneira mais rápida.

Chegando lá, fazem várias versões do produto ou serviço até obter o chama-

do MVP (Minimal Viable Product), para iniciar o negócio. Durante e depois do estágio de prototipagem é que eles obtêm informações mais adequadas e experiência prática do mercado, dos competidores e dos clientes.

Riscos em porções pequenas Por causa da atitude de “aprender fazendo”, produtos e serviços passam por várias etapas de evolução. Eles se transformam e se ramificam em outros produtos e serviços. Vários empresários com quem conversei gostam de testar vários conceitos ao mesmo tempo, porque, segundo eles, nunca se sabe qual ideia vai pegar. Por isso, em vez de botar todos os ovos em uma cesta, eles assumem minirriscos. Se um falhar, outros podem prosperar. O livro Little Bets, de Peter Sims, explica bem essa teoria e dá exemplos de companhias como Pixar e Starbucks, que usam o mesmo raciocínio.

Entra a tercerização Hoje, o mais importante são a ideia, o protótipo do produto e seu laptop. O resto pode ser terceirizado e os novos empresários sabem tirar proveito disso.

Desde a mão de obra, por meio de sites como elelance.com e taskrabbit.com, até o marketing, como mencionei na minha coluna sobre crowdsourcing

AlessAndrA lAriu

na edição de agosto de 2011. A maioria dos serviços que a empresa precisa para funcionar pode ser feito, de forma mais barata, por um terceiro.

Contatos valem ouro Alugo uma sala do meu escritório no grindspaces.com e divido uma mesa com vários donos de startups que me ajudam muito. Trocar informações com eles em espaços como esse e em eventos como o FounderFriday permitem a empreendedores cultivar uma rede de contatos e influência.

Isso é tão importante quanto ter lucro.

Apesar de empresários do passado e do futuro terem muito em comum (a maioria é independente, autodidata, possui visão de longo prazo e, o mais importante, quer sempre mudar algo), acredito que nos últimos cinco anos tecnologias derrubaram barreiras que impediam transformar o sonho de ser empresário em realidade, deixando aberto o caminho para o próximo Mark Zuckerberg.

Para você qual é o perfil do novo empresário?Envieumtuítepara@alelariu.↙

Alessandra Lariu, 39 anos, é publicitária e cofundadora do site SheSays, que ajuda mulheres a entrar na carreira de criação digital.

Empresária, ela mora em Nova York.

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908264-LOCAWEB SERVICOS DE INTERNET S_A-1_1-1.indd 27

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/ BizTech

Aprenda a programar em 2012 Poder armazenar a inteligência em forma de código e distribuí-la pelo planeta é algo incrivelmente transformador

N

o começo deste a no, a st a r t up C o de Ac ade my (co deacademy. com) lançou um projeto diferente: uma chamada geral para que as pessoas aprendam a programar. É a iniciativa Code Year (codeyear.com), ou Ano da Programação. A coisa ficou tão interessante que gente famosa como o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, tuitou que uma de suas resoluções para 2012 é aprender a programar. E já são mais de 340 mil pessoas participando da iniciativa.

Mas por que programar pode ser algo tão interessante? Para responder, precisamos entender por que os programas de computador são tão importantes. Com a crescente digitalização de nossas vidas, estamos cada vez mais rodeados por software. Se o hardware é o corpo de um dispositivo, com sua estrutura física, sua força mecânica, sua aparência e seus sentidos, ou melhor, sensores, o software é a consciência, a inteligência e a alma.

Seja embarcado em um tocador de MP3 ou em um marca-passo, em uma aplicação de engenharia rodando em uma estação de trabalho ou ainda em um aplicativo social para smartphone,

o software é resultado de centenas ou milhares de horas do pensamento de especialistas condensadas e empacotadas para serem consumidas por não programadores. É a inteligência de um grupo compartilhada em forma eletrônica.

Podemos armazenar inteligência na forma de código e fazê-la chegar a qualquer lugar do planeta, por meio da internet. Isso é incrivelmente transformador.

SOb demaNda Outra característica que faz do software algo tão valioso é o fato de ser flexível por natureza. Isso faz com que coisas sólidas, como um circuito eletrônico, também sejam flexíveis. Se é o software que determina a maior parte do comportamento de um circuito digital moderno, basta alterá-lo para o mesmo circuito realizar atividades diferentes.

Mas se o software é tão poderoso, por que muitas companhias olham para eles como uma atividade secundária ou só como uma fonte de custos para resolver problemas burocráticos?

Algumas empresas enxergam software apenas como uma ferramenta. E por esse tipo de visão, o primeiro pensamento é sempre relacionado a custos.

Aí fica difícil ter o software inserido no contexto dos negócios para extrair seu maior valor possível. Por outro

Manoel leMos

lado, empresas que enxergam software como parte fundamental do negócio entenderam que os programas são uma das principais fontes de eficiência na produção, criação de vantagens competitivas sustentáveis e inovação. E isso se aplica a qualquer tipo de indústria.

Os sistemas inovadores não estão disponíveis na forma de pacotes de prateleira. Precisam ser criados sob demanda ou requerem um trabalho pesado de customização. Além disso, como as necessidades dos negócios estão em constante modificação, a tecnologia também evolui e quase sempre é necessário que o trabalho com software esteja em evolução contínua. Deixar de desenvolver é perder a corrida para a concorrência.

Pense agora na internet. Um site nada mais é do que um conjunto de sistemas desenhados para oferecer o melhor serviço possível. Apenas os mais aptos e otimizados conquistarão a audiência necessária. E isso requer abraçar software como parte fundamental do negócio. E você? O que está esperando para aprender a programar? ↙

Manoel Lemos, 37 anos, é engenheiro da computação, especialista em supercomputação, empreendedor, investidor em tech startups e diretor-geral digital da Abril Mídia. É apaixonado por mergulho com tubarões.

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/ Geração Digital

Não é possível desligar a internet

Políticos do mundo inteiro consideram a ideia de ter um mecanismo para desativar a web. Isso seria simplesmente desastroso

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izem que o futuro não é algo para ser previsto, mas para ser conquistado.

Com essa premissa em mente, sugiro algumas questões sobre as quais devemos refletir ao longo de 2012. Estou convencido de que a era industrial finalmente ficou para trás. Agora, precisamos reconstruir nossas instituições para uma nova era de inteligência em rede com um novo conjunto de princípios, como colaboração, abertura, compartilhamento, interdependência e integridade.

Precisamos nos comprometer com a ideia de que comunicação é um direito humano básico. Durante a Primavera Árabe, os ditadores tentaram eliminar o acesso à internet e às ferramentas digitais. Nas arruaças em Londres, os líderes do governo inglês discutiram a possibilidade de desligar as comunicações. Políticos do mundo inteiro, incluindo os dos Estados Unidos, consideraram a ideia de ter um mecanismo capaz de desligar a internet.

A experiência sugere que essas ações podem ser simplesmente desastrosas.

Quando governos desligam a web, pessoas que não estão envolvidas são afetadas, irritam-se e passam a ficar envolvidas. Mais do que isso, quando ferra-

mentas de comunicação, como o Twitter e o Facebook, são retiradas das mãos das pessoas, elas não têm outra escolha a não ser ir para as ruas. Conforme a internet se torna a base da criação de riqueza, da saúde pública, logística, comércio e todas as outras facetas da sociedade, o ato de desligá-la tem o efeito de criar uma greve geral digital e paralisar a econômica.

MuNdO MaIs jOveM Há casos em que é legítimo e efetivo apertar o botão de desligar da internet? A comunicação é um direito na era digital? Quais são os novos modelos de liberdade de expressão necessários nesses novos tempos?

Tais questões são urgentes, uma vez que o mundo está se tornando mais jovem, com mais da metade da população com menos do que 25 anos de idade. Como muitos cresceram mergulhados nos bits digitais, eles são adeptos da mídia interativa e ficam confortáveis com a tecnologia.

Pesquisas mostram que os jovens formam a primeira geração da história global com fortes desejos de liberdade, customização, colaboração e inovação.

Na medida em que passam a compor a força de trabalho e entrar no mercado, representam uma gigantesca transformação nas insti-

don tapscott

tuições. Estamos prontos para recebê-los no mercado? Como eles são diferentes? O que podemos aprender com eles quando redesenharmos nossas instituições para a nova realidade?

A juventude de hoje sempre ouviu que teria uma vida longa e próspera se estudasse, trabalhasse duro e ficasse longe de problemas. Não é isso que está acontecendo. Ao redor do mundo, o desemprego entre os jovens é muito maior do que a média nacional. Eles estão desiludidos e a alta taxa de desemprego aumenta a possibilidade de radicalização.

Durante os anos 1960, a radicalização nessa faixa estava baseada em causas como a oposição à guerra no Vietnã.

Hoje, ela é motivada por esperanças pessoais destruídas, tratamento errado e injustiça. A juventude frustrada de hoje tem em mãos a ferramenta mais poderosa já desenvolvida para descobrir o que está acontecendo, informar aos outros e organizar respostas coletivas.

Como podemos motivá-los a encontrar novas soluções e, ao fazer isso, evitar o conflito de gerações que pode fazer os anos 1960 parecerem ridículos? ↙

Don Tapscott, 64 anos, é autor de 13 livros sobre a influência das novas tecnologias nos negócios, entre eles Wikinomics, A Empresa Transparente e A Hora da Geração Digital.

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/ Cérebro Eletrônico

Eu, eu mesmo e os animais

na los angeles de 2031 encontro com a versão original de mim mesmo, 20 anos mais velha, e com animais plugados

R

elembrando a coluna anterior: Graças à colaboração do INFOlab, saltei 20 anos no tempo.

Fui parar num festão em Los Angeles, onde conheci uma atriz pornô chinesa chamada Kristara. A gente ia se retirar para um local discreto quando alguém me chamou.

Era eu mesmo, só que 20 anos mais velho.

Aquele senhor de quase 80 anos teve de me amparar quando minhas pernas amoleceram. Entre uma vertigem e outra, me contou que era a versão original de mim mesmo. O pessoal do INFOlab tinha mandado – sem querer – uma segunda versão de mim para o futuro, como o anexo de um e-mail. Eu era a versão 2. Aquele velhinho, a original.

Havia uma explicação técnica para o fenômeno, mas preferi tomar outro drink.

Nisso, Kristara voltou. Olhou para nós dois e disse: “Cool! Você encontrou seu pai!”. Nem tentei explicar a verdade.

A deliciosa chinesa então sugeriu ir para um dos reservados com as duas versões de mim mesmo. O que poderia ter sido a mais fabulosa experiência sexual de todos os tempos. Mas eu não estava preparado para aquilo. Ficou para depois.

Kristara foi para um lado, nós fomos para o outro. Embarcamos no meu 32 / INFO Fevereiro 2012

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Bel Air 58 elétrico. Descemos a Sunset Boulevard no piloto automático respirando o ar fresco da noite de Beverly Hills. Eu (DM-58) tinha saltado 20 anos. Ele (DM-78) havia vivido os 20 anos. Passamos num Vegburguer frequentado por reproduções holográficas de gente como Elvis Presley, Harrison Ford e Marilyn Monroe. Foi um lanche comigo mesmo. Assunto não faltou.

No dia seguinte, depois do brunch apanhei o DM-78. Seguimos pela San Bernardino Freeway até El Monte, e pela 605 até a bem guardada entrada do Angeles Park. Acompanhados por um drone de vigilância, subimos o San Gabriel Canyon (reflorestado) e chegamos a Falling Springs. Outro portão, dessa vez com o logotipo da AdvAnInt.

ANImAIs plugAdOs DM-78 tem um passe para entrar com um acompanhante. O AdvAnInt está numa construção de paredes transparentes. “Bem-vindo à Revolução”, diz meu outro eu com um sorriso de certeza. AdvAnInt é a abreviação de Advanced Animal Intelligence, um nome que dispensa tradução. Eles vivem na reserva florestal, mas é difícil tirá-los de dentro da casa transparente.

Chimpanzés começaram a tomar café de madrugada para passarem mais

Dagomir marquezi

tempo plugados. Eles estão expandindo sua consciência e gostam disso.

Nas diversas salas vejo orangotangos, periquitos, cães, gatos e lagartos interagindo com pads e monitores. Alguns parecem conversar entre si. Outros se concentram em tarefas que não consigo entender.

Numa das salas não há nenhum animal. Vejo apenas um sofá, um monitor suspenso e dois pads. Sentamos. No monitor surge em close um golfinho. DM-78 me passa um dos pads. “Quer conversar com o Walter?” O golfinho no monitor usa um pad maior, colocado logo acima da linha d’água. Toca com a ponta do nariz alguns pontos da sua tela em rápida sequência. Leio a tradução: “Olá.

Meu nome Walter. Seu?”. DM-78, mais acostumado com aquilo, tecla por mim: “Dagomir. AdvAnInt Los Angeles. Você lugar?”. As letras surgiram junto com um mapa: “AdvAnInt Jureia Brasil”.

Fiquei arrepiado. “Dagomir ama Jureia.

Walter mora Jureia?” Lá no Atlântico Sul o golfinho tocou a tela do pad nove vezes.

“Walter mora mar. Walter livre. Visita Jureia. Gosta conversa.” (Continua). ↙

Dagomir Marquezi, 58 anos, escreveu novelas, musicais, roteiros de cinema e colabora há 15 anos com a INFO. Desde setembro ele "vive" em 2031 e nos conta como são as coisas no futuro.

foto alExandrE battibugli

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Bonecos de toy art na sede da 32Bits, empresa que se especializou em criar soluções interativas

Eles Vão Brilhar em 2012 / 43 Como Será Seu Próximo Carro / 52 Novos Olhos no Celular / 64 Dicas / 70 FOTO marcOs michael

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32bits Sede / rio de Janeiro fundação / 2003 funcionários / 15 Sócios / nei carames, daniel morena e danilo medeiros Especialidade / criar

soluções interativas Projetos / global room, da agência africa , e exposições, como roberto carlos 50 anos de música

ElEs transFormaram uma sala dE rEuniõEs da agência aFrica Em Espaço ondE as parEdEs ExibEm rEdEs sociais E sitEs dE notícias. conhEça os criativos da 32bits, EmprEsa quE sE EspEcializou Em FazEr do mundo um lugar mais intErativo

/ Por Paula Rothman foto feliPe gombossy

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Tudo na Tela

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Os sócios Nei, Daniel e Danilo (da esq. para dir.) criaram a Global Room, sala multimídia controlada por iPad e gestos

InteratIvIdade em tempo real Fevereiro 2012 INFO

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o

s publicitários

da agência Africa, em São Paulo, criaram um curioso hábito nos últimos meses. Eles passaram a monitorar as campanhas de seus clientes na web em telas de 46 polegadas.

Como uma espécie de Google customizado, digitam qualquer palavra e logo aparece tudo o que foi postado em sites como Twitter, YouTube e Flickr. Esse é um dos truques da Global Room, a sala que envolve as pessoas com informações de todo tipo de mídia, permite a apresentação de slides por gestos e é controlada por iPad. Obra de algum engenheiro maluco? Um designer supercriativo? Ou um programador que gosta de arquitetura? Sim para todas as alternativas. O projeto e os programas que fazem a sala funcionar são criação da empresa carioca 32Bits, comandada pelo trio Daniel Morena, Nei Carames e Danilo Medeiros. À frente de uma equipe de 15 pessoas, eles se especializaram em um tipo diferente de prestação de serviço: as soluções de interatividade.

O trabalho da 32Bits é descobrir a maneira mais interessante e atraente de exibir informações. “Pode ser uma mesa, um quiosque, uma parede ou um túnel. Entregamos um objeto que usa a interface gráfica”, diz o designer Daniel Morena, 37 anos. A maioria dos projetos da 32Bits foi realizada em museus. Em uma instalação no Catavento, em São Paulo, uma tela faz surgir pinturas de Portinari e informações sobre o artista conforme as crianças dão pinceladas.

Para bolar cada solução, os designers, programadores e engenheiros da empresa mergulham fundo na necessidade do cliente. No caso da Africa, a exigência não era simples. A sala precisava ser um espaço capaz de mostrar o impacto das campanhas publicitárias, um ambiente que misturasse informações em tempo real com feedback das redes sociais e se conectasse a todas as outras agências do grupo. Tudo isso, claro,

em um espaço bonito e agradável. “O projeto foi um desafio de desenvolvimento e design”, diz o sócio Nei Carames, 40 anos.

Foram precisos quatro meses para bolar o ecossistema de programas necessários para integrar cada componente da sala. Se a ideia era ter uma parede com nove monitores de LED de 46 polegadas que mostrassem as redes sociais, seria preciso um software que vasculhasse os diferentes sites e pinçasse somente aquilo que estava sendo buscado. Para dar conta das buscas, um dos dois servidores Mac Pro de oito processadores da sala é dedicado exclusivamente à tarefa. O outro se encarrega de rodar um programa que monitora as páginas de notícias e mostra, em um painel de 4 metros sobre a porta, as novidades do mundo e o sobe e desce das bolsas de valores. Quem quiser acompanhar a programação da TV pode escolher um dos canais nos 19 monitores full HD. Com um toque no iPad, que faz as vezes de controle remoto geral, a imagem é enviada à tela maior, que também pode exibir filmes e imagens do console PlayStation. Com mais

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trabalho coletivo Na sede da 32Bits, no Rio de Janeiro, designers e programadores trabalham em uma grande mesa (acima). Para criar os projetos, vale buscar inspiração nos vários bonecos de toy art, nos objetos pessoais e nos livros

um toque no tablet, a função passa a ser apresentar slides.

Um software ligado ao sensor de movimentos Kinect permite trocar as páginas com um movimento de mão e dar mais graça às tradicionais (e muitas vezes enfadonhas) apresentações de Power Point. Por fim, monitores mostram em tempo real o movimento de três das 15 agências do grupo, em Nova York, Rio de Janeiro e São Francisco. O resultado agradou tanto que Nizan Guanaes, chairman do Grupo abc, ao qual pertence a Africa, se mudou com secretária e tudo para o espaço durante uma semana. “A sala é genial para apresentações e reflete tudo o que a gente está fazendo para transformar a Africa em uma agência global”, disse Nizan a INFO.

MIssãO IMpOssível?

A Global Room é o primeiro projeto montado pela 32Bits para uma empresa, mas não o único. “Nos últimos meses, o telefone não parou de tocar, mas nem todos os projetos conseguem ser atendidos”, diz Danilo Medeiros, 37 anos. Em primeiro lugar, porque a equipe dá conta de apenas quatro ou cinco projetos simultâneos. Segundo, porque muitos interessados pedem cópias de instalações de museus ou exposição, ou então desejam saber que produto pode ser comprado imediatamente. No entanto, nada do que já foi apresentado é reciclado ou revendido. “Temos um modelo personalizado, adotado desde a criação da empresa”, diz Medeiros.

A 32Bits foi criada em 2003 por Daniel Morena, mas seu embrião surgiu anos antes, durante um plantão na semana entre o Natal e o Ano-Novo na empresa de design onde trabalhava. Sem ter muito o que fazer, Morena decidiu pesquisar sobre desenvolvimento em Flash. “Tinha criado um site de um jeito supertrabalhoso e me perguntava se não existia uma forma mais simples de fazer isso.”

Existia, e ele nunca mais largou a programação. Ao perFOTOS marcos michael

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equipe”, diz Medeiros. O time conta ainda com cientistas da computação, técnicos em audiovisual e, claro, programadores. “Somos como a equipe do filme Missão Impossível: cada um é especializado em terminar uma tarefa complicada que ninguém sabe bem como resolver”, diz Morena. O trabalho é feito no QG da 32Bits, um conjunto comercial no centro do Rio com vista para a Cinelândia. A missão é fazer com que, todos os dias, um pedaço de um gadgets O Kinect, sensor de movimento da Microsof, se transformou em projeto seja entregue, testado e passaum acessório importante para os projetos de Daniel Morena (à esq.) e Nei Carames do adiante. “Hoje, um designer cria um botão. Amanhã, ele é transformado em ceber que dificilmente encontraria um emprego que jun- uma interface. É um processo meio orgânico”, afirma Morena. tasse tudo o que gostaria de fazer, decidiu criar sua pró- Não à toa, a equipe senta em uma grande mesa coletiva. pria empresa. Como sócio, chamou um antigo vizinho, com quem já havia trabalhado em pequenos projetos. PasseIO cOm O ReI “No início éramos voltados para a criação de sites”, diz A 32Bits já realizou cerca de 50 instalações interativas. Um Carames. Um ano depois, o interesse começou a mudar. A dos trabalhos mais complexos foi a exposição Roberto Carlos companhia desenvolveu uma das atrações da loja-conceito – 50 Anos de Música. A mostra na Oca, em São Paulo, reproblah!, o projeto de rede social móvel da TIM. Quem entrava na duzia um passeio de barco pela Baía de Guanabara. O visitanloja, no Rio de Janeiro, podia escolher a música ambiente por te percorria um túnel repleto de projeções da natureza e chemensagem de texto, algo sofisticado para a época. Durante gava até um píer, onde estava instalado um timão de barco.

No papel de comandante, a pessoa decidia a rota eno projeto, conheceram Danilo, então gerente de produtos da operadora. Em 2005, após deixar a TIM, ele e Morena se en- quanto imagens ao seu redor revelavam a paisagem carioca. contraram em um bar e um novo sócio foi agregado para cui- “Usamos um software que faz a junção de múltiplas telas e dar da parte de negócios e ajudar a reposicionar a empresa. um acelerômetro, igual ao do iPhone, para medir o ângulo O primeiro projeto de solução interativa surgiu em 2009. em que o timão era virado”, diz Carames. Deu trabalho, mas A 32Bits foi procurada pelo Museu da Língua Portuguesa, em a exposição valeu duplamente a pena. Pela primeira vez, São Paulo, para fazer um espaço chamado Beco das Palavras, Carames conseguiu que a mãe entendesse seu trabalho. “Ela um jogo onde os visitantes formavam palavras com gestos, ficou orgulhosa quando soube que era uma exposição do Rei. desembaralhando as sílabas projetadas em uma mesa. No O resto dos projetos ela não entende muito”, brinca o designer.

Não é só a mãe de Morena que não entende. Muitas pesplano original, seria preciso organizar um banco de dados com todas as sílabas de todos os verbetes do dicionário. “Era soas procuram a empresa com pedidos estranhos – como um trabalho insano, que não estava dando certo”, diz Morena. recriar o YouTube – ou impossíveis. A campeã de solicitaA 32Bits começou, então, a questionar a necessidade de tudo ções é a holografia. “Tentamos explicar que projeções holoaquilo. “Acabamos limitando as palavras, o que reduziu o tra- gráficas ainda estão no começo, que só funcionam de deterbalho e tornou o jogo mais interessante e ágil”, diz o designer. minado ângulo e custam caro”, afirma Daniel Morena. Mas Manter o foco na usabilidade é essencial para o su- não tem jeito. Deslumbrados com vídeos manipulados na cesso dos projetos. Ninguém gosta, por exemplo, de ficar internet e efeitos especiais do cinema, os clientes pedem cada muito tempo com os braços para cima para mover um ob- vez mais inovações surpreendentes. “A gente vive no munjeto virtual. “Fazemos uma mistura de design com pro- do da ficção. Hollywood se tornou nosso maior parceiro e, jeto técnico. Por isso, temos um designer de produtos na ao mesmo tempo, nosso grande adversário”, diz Morena. ↙

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2012 análise de audiência em redes sociais, jogos para celular, venda de sapatos e roupas de grife. quatro especialistas convidados por iNFo indicam as startups brasileiras em que apostam / Por juliano barreto / FoToS rui mendes

Não há dúvidas de que o Brasil, Nos últimos dois aNos, tornou-se um dos melhores lugares do planeta para quem tem uma ideia inovadora e um plano de negócios inteligente nas mãos. O país é o quinto maior em número de usuários de internet. Tem 80 milhões de pessoas conectadas e 27 milhões que fazem compras online.

Esse cenário favorável, aliado a uma economia estável, criou um bom ambiente para que novas empresas floresçam.

“A cada ano o mercado brasileiro fica melhor para empreender”, diz Marcelo Romeiro, gestor dos fundos Rio Bravo Investech. “Há mais dinheiro circulando, soluções de TI maduras e uma massa de consumidores apta a usar as novas tecnologias.” Romeiro é um dos quatro especialistas contatados por INFO com a seguinte proposta: indique uma startup brasileira que na sua opinião vai brilhar em 2012. Somaram-se a Marcelo Romeiro o presidente da Microsoft Brasil, Michel Levy; o sócio do fundo IG Expansión, Carlos Martín; e Fernando Taralli, presidente da agência VML Brasil, especializada em marketing digital. “Em 22 anos de carreira, nunca vivi um momento como este, com investidores de venture capital ligando quase todos os dias atrás de indicações”, diz Taralli. Conheça, a seguir, o perfil dos quatro empreendedores em quem os especialistas apostam.

Produção melissa thomé iluSTração wagner rodrigues

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Michel Levy, presidente da Microsof Brasil (à frente na foto) O EMPREENDEDOR Túlio Soria, 24 anos, criador da Mother Gaia Studio

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prontos

para jogar Os criadores de jogos para celular se beneficiam da explosão de vendas dos smartphones. Febres como Angry Birds e Cut the Rope tiraram do anonimato jovens desenvolvedores, hoje reconhecidos mundo afora. Para o presidente da Microsoft Brasil, Michel Levy, uma startup brasileira está pronta para trilhar esse caminho.

“Os fundadores da Mother Gaia Studio se formaram no curso de capacitação do Student to Business com as melhores notas e ganharam a nossa Copa do Mundo da Computação, disputando com estudantes de 140 países”, diz Levy. “Esses jovens criadores de games estão revolucionando o mercado.”

F u ndada em 2 008 , a Mother Gaia Studio especializou-se em desenvolver jogos atrelados a campanhas publicitárias de empresas, como Pepsi e Eletropaulo.

Em 2012, a intenção é fazer games para o público.

“Há muito espaço para absorver jogos novos e, nesse segmento, as empresas grandes é que precisam imitar as pequenas”, diz Túlio Soria, 24 anos, presidente da Mother Gaia. A meta da startup é lançar seis games para celular até o fim do ano, com a possibilidade de vender os jogos também na rede Xbox Live. O start já foi dado.

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Marcelo Romeiro, gestor dos fundos Rio Bravo Investech O EMPREENDEDOR Renato Shirakashi, 27 anos, sócio e diretor de tecnologia da Scup

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Te cuida, Analytics!

Todas as grandes empresas, não importa a área de atuação, usam as redes sociais para interagir com os consumidores e espalhar suas ofertas. Mas como medir a eficácia desse novo canal de comunicação?

Renato Shirakashi, paulistano de 27 anos, pretende buscar respostas para essa pergunta com o Scup (scup.com.br), uma ferramenta de monitoramento capaz de medir interações positivas e negativas entre marcas e usuários em redes e m í d i a s s o c i a i s c omo Twitter, Facebook e YouTube.

“As empresas não consideravam as redes como prioridade, mas isso mudou.

O mesmo acontecerá com o monitoramento”, afirma Marcelo Romeiro, gestor dos fundos Rio Bravo Investech.

O Scup também está pronto para monitorar posts do Google+, do LinkedIn, do FourSquare, além de outras redes sociais. O serviço já é utilizado no Brasil por clientes como Bradesco e Itaú e a operadora de telefonia Vivo.

“Concluímos o spin-off, separação de nossa incubadora, no ano passado e agora em 2012 nosso foco é a internacionalização, sobretudo no mercado dos Estados Unidos”, diz Shirakashi. O Google Analytics, que só mede a audiência em cliques nos links de sites, que se cuide.

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Carlos Martín, sócio do fundo IG Expansión (à frente) O EMPREENDEDOR Olivier Grinda, 26 anos, fundador do Shoes4You

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De olho no p é m u lhEr das es Numa das visitas mensais que o espanhol Carlos Martín faz a São Paulo, para acompanhar as startups que são financiadas pelo fundo IG Expansión, do qual é sócio, ele conheceu Olivier Grinda, um francês de 26 anos que cria serviços online e jogos desde os 17.

Da conversa surg iu o em­b r ião do Shoes4You (shoes4you.com.br), um site que vende sapatos femininos utilizando um modelo de assinaturas. Todos os meses, as usuárias podem escolher um novo par, pagando um preço fixo sem frete ou taxa em caso de devolução.

“O Shoes4You está preparado para crescer rápido, adicionando produtos como bolsas e acessórios. Será líder do segmento de moda no e-commerce brasileiro”, diz Martín, que já investiu nos sites nacionais Brandsclub, um clube de compras, e Viajanet, de passagens.

Olivier Grinda trabalhou na criação do Brandsclub e do ClickOn e reforça o otimismo do investidor dizendo que o site está dobrando de tamanho a cada mês.

“Estamos aproveitando três pontos principais: a economia aquecida, os itens de moda serem o sexto segmento mais vendido e o fato de as brasileiras serem loucas por sapatos”, diz Grinda.

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Fernando Taralli, presidente da agência VML Brasil O EMPREENDEDOR Daniel Funis, 35 anos, diretor-geral do site FarFetch

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A OscAr Freir e n t i e r A net d Em São Paulo, a Rua Oscar Freire é o epicentro de uma área comercial que reúne as lojas das principais grifes internacionais de moda, como Prada, Gucci e Armani.

Na internet brasileira, o Farfetch.com quer fazer o mesmo. “Trata-se de um modelo de negócios diferenciado, que conecta a loja online direto com as ofertas das vitrines europeias”, afirma Fernando Taralli, presidente da agência VML Brasil, especializada em marketing digital e ligada ao Grupo Newcomm.

Uma das armas do site para encantar o consumidor brasileiro disposto a pagar mais de 7 mil reais por um terno Yves Saint Laurent é trazer os produtos mais recentes. “Somos quase como um eBay e isso nos dá uma variedade enorme.

Já são mais de 35 mil itens disponíveis”, afirma Daniel Funis, 35 anos, diretor-geral da FarFetch no Brasil.

A empresa, de origem inglesa, recebeu em janeiro deste ano um investimento de 18 milhões de dólares para ampliar sua participação no mercado brasileiro. “No início, além da Europa, a empresa investiu para ter presença no Brasil e nos Estados Unidos”, diz Funis. “Agora, esse novo aporte trata nosso país como prioridade.”

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Como serA seu proximo CArro ⁄

Mercedes f-125! Movido a hidrogênio e eletricidade, este protótipo tem sistema de navegação que funciona por gestos, como no Kinect

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Limpos e conectados, os automóveis se tornarão computadores sobre rodas. vão projetar mapas no para-brisa, inFormar sobre o trânsito e ajustar a rota para o motorista. mas que motorista? no Futuro mesmo, os carros andarão sozinhos / Por Fernando Valeika de Barros e GustaVo Poloni

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ColoCados lado a lado,

há pouca coisa em comum entre o Patent 3, modelo criado pelo alemão Karl Benz, em 1888, e o Mercedes-Benz F-125!, protótipo movido a hidrogênio, com quatro motores elétricos, que ilustra a abertura desta reportagem.

Com manivela no lugar do volante, rodas finas como as de uma bicicleta e apenas um cilindro no motor de 2,5 cavalos, o Patent 3 alcançava velocidade máxima de 16 km/h e foi o primeiro veículo a fazer uma viagem longa.

Barulhento e jogando fumaça, ele concluiu um percurso de 90 quilômetros, entre Mannheim e Pforzheim, na Alemanha, em agosto de 1888. Tudo muito diferente do futurista F-125!,

que nasceu com suas formas esculpidas em alumínio e fibra de carbono, potência somada de até 313 cavalos, e um conceito de última geração. É acionado por quatro motores elétricos, um em cada roda, alimentados por bateria de íon de lítio sulfuroso (que promete dobrar o poder de armazenamento em relação às baterias de íon de lítio) e tem a autonomia reforçada por uma pilha de combustível, a hidrogênio.

“Carros limpos, com energias alternativas ao petróleo, escreverão a história da mobilidade nos próximos 125 anos”, diz o alemão Dieter Zetsche, presidente mundial da Daimler, marca que controla a Mercedes-Benz e que nasceu com o carro inventado por Karl Benz, em 1886.

“O caminho do futuro será o de oferecer prazer ao dirigir, mas sem fumaça.”

Além da alta do preço do petróleo, há cada vez mais gente que não quer saber de fumaça e governos interessados em subsidiar motores mais limpos e criar leis duras para controlar a poluição. “Esse movimento criou uma oportunidade e tanto para os carros limpos”, disse a INFO Carlos Ghosn, presidente mundial da Renault-Nissan.

No ano passado, a montadora lançou o Leaf no Japão e nos Estados Unidos (8 mil unidades foram vendidas nos primeiros 10 meses de 2011 no mercado americano). Até o final de 2013, nada menos que 20 modelos elétricos serão lançados, do quadriciclo Renault Twizy

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carro ou computador?

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O protótipo Tubik (acima), da Citroën, projeta informações no para-brisa e em uma tela no volante. O Toyota Fun-Vii (à esq.) tem um sistema sem fio que previne colisão e atualiza os sofwares.

O Mercedes F-125! (pág. ao lado) conta com um motor elétrico em cada roda

MaIs lINhas de códIgO que avIãO

ao Audi A1 e-tron. Isso sem contar os híbridos recarregáveis, como Chevrolet Volt e Toyota Prius Plug-In, e os carros a hidrogênio, como o Mercedes-Benz B-Class Fuel Cell e o Honda FCX Clarity.

Mas não é só a forma de movimentar as rodas que está mudando. Hoje, automóveis mais sofisticados já permitem receber e enviar e-mails ou falar ao telefone sem tirar as mãos do volante.

Também são capazes de avisar se o motorista está cansado ou se saiu da faixa.

No futuro, os automóveis trarão dados em tempo real sobre o trânsito, poderão fazer baliza sozinhos e ser envolvidos por ondas de Wi-Fi que previnem colisão, como no Toyota Fun-Vii, protótipo mostrado no Salão de Tóquio.

Mapas ou informações do sistema de navegação serão projetados no parabrisa, por meio de holografia. “Os carros terão cada vez mais conectividade e inovação”, diz o francês Thierry Metroz, diretor de design da Citroën.

FOTOs divulgação ediçãO de imagem artnet digital

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A aproximação dos automóveis com o mundo dos processadores e dos computadores não é recente. O primeiro carro a ser equipado com um chip foi o Cadillac Seville, em 1978.

Ele tinha como função informar ao motorista a distância percorrida e detalhes da viagem. Era uma espécie de computador de bordo, só que rudimentar. Desde então, a quantidade de chips nos carros só aumenta.

O número varia entre 50 e 200 processadores, acompanhados por 1,6 quilômetro de cabos. Hoje, os chips são responsáveis pelo bom funcionamento de áreas críticas do automóvel, como controle de tração, freios e motor. O aumento no número de processadores foi acompanhado pela chegada dos softwares.

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Para todos os gostos. e bolsos

O Volt, carro elétrico da GM que chegou às concessionárias em 2010, tem sob o capô 10 milhões de linhas de código. Isso é cerca de 20% mais que o encontrado em um Boeing 787 e apenas 2 milhões menos que a quantidade de linhas de código encontradas no Android, o sistema operacional do Google para smartphones e tablets.

Quando o Prius, carro híbrido da japonesa Toyota, passou por um recall, em 2010, para consertar um grave problema no freio, os mecânicos não trocaram pastilhas ou discos. Eles substituíram o software responsável pelo sistema.

Um aUtomóvel qUe voa, oUtro qUe anda na ágUa, motores elétricos e releitUras de clássicos. os carros terão fUnções e estilos variados

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PaINel recheadO de bOtões Quem nunca se deu conta de que os carros de hoje mais parecem computadores sobre rodas vai se surpreender ainda mais nos próximos anos. As montadoras estão trabalhando numa série de inovações que deve revolucionar a forma como dirigimos. Isso se ainda dirigirmos no futuro. Fabricantes como Audi, BMW e GM estão investindo em protótipos que andam sozinhos.

Equipados com scanners de laser que detectam obstáculos, GPS superprecisos e câmeras, eles já rodam em fase de testes nas ruas dos Estados Unidos (veja à pág. 59). Apesar do avanço nas pesquisas, ainda há o que melhorar. Em agosto, o protótipo do Google se envolveu em um acidente.

A chegada de tantas novidades criou um problema para os projetistas: como evitar que o painel dos automóveis tenha uma infinidade de botões, como em uma cabine de avião. “As pessoas querem carros com mais tecnologia, mas ao mesmo tempo detestam sistemas complicados”, diz o alemão Peter Schreyer, da coreana Kia, considerado um dos melhores projetistas da atual geração.

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terra, ar e mar 1 O Renault Twizy

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leva duas pessoas e tem motor elétrico

2 Primeiro carro

voador do mundo, o Transition, da Terrafugia, será vendido por US$ 380 mil

3 O Rinspeed sQuba

atinge 120 km/h nas ruas.

No mar, chega a 10 metros de profundidade

4 Com cara de

carruagem moderna, o Maybach Berline dispensa motorista. É operado por satélite

5 O carro-conceito Silver

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Arrow, da Mercedes, é inspirado em clássicos dos anos 1930 e 1950

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Da SaP Para oS elétricoS O israelense shai agassi trOcOu a empresa de sOftware pelO prOjetO da Better place, cOmpanhia que Oferece recarga de Baterias em váriOs países

Em 2007, o israElEnsE shai agassi, então com 38 anos, tinha um empregão. Era vice-presidente da alemã SAP, a maior fabricante mundial de software corporativo. Mas ele trocou seu cargo por um projeto ambicioso no mundo automotivo, a Better Place. Lastreada por um investimento de 200 milhões de dólares, com dinheiro de bancos e empresas, a Better Place propõe um sistema para ajudar a frota de carros elétricos a ter energia suficiente para esticar a autonomia das baterias, hoje de 160 quilômetros, em média.

A Better Place está instalando pontos de recarga de baterias em casas, escritórios e ruas de países como Israel, Portugal, Austrália, Dinamarca e em São Francisco (EUA). Os clientes terão, ainda, a opção de usar os serviços de uma rede de estações de substituição ou de recarga rápida. Com a ajuda de robôs e um jeitão de lava rápido, a operação de recarga dura cerca de 3 minutos. Um software informa o usuário sobre a situação da bateria – e qual a estação mais próxima.

Em Copenhagem, na Dinamarca, onde a Better Place abriu este ano sua primeira estação de trocas na Europa, os clientes pagam 350 dólares ao mês e podem usar a estrutura de recarregadores e trocas por um ano. “Queremos conquistar 25% dos clientes de carros elétricos”, disse Agassi a INFO. Mas antes a Better Place terá de resolver dois problemas: o uso constante faz a bateria perder cerca de 1% da carga ao ano, como acontece com os laptops. O outro é que as baterias da Better Place são boas para os modelos da Nissan (como o Leaf) e da Renault (como o Fluence EV). Mas não servem para carros elétricos de outros fabricantes.

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posto do futuro shai agassi criou rede para recarga de bateria

MaioreS e MaiS velozeS há um paradOXO NA moderNidAde. os cArros ficAm mAiores e mAis pesAdos A cAdA gerAção. ApesAr disso, coNsomem e poluem meNos. A eXplicAção esTÁ NAs NoVAs TecNologiAs. AcompANhe A eVolução do ToyoTA prius

1997

Comprimento 4,27 metros Peso 1 240 quilos Velocidade máxima 160 km/h Consumo 19,6 km/l Emissões CO2 120 g/km

2003

Comprimento 4,45 metros Peso 1 371 quilos Velocidade máxima 170 km/h Consumo 23,2 km/l Emissões CO2 104 g/km

2011

Comprimento 4,46 metros Peso 1 420 quilos Velocidade máxima 180 km/h Consumo 25,6 km/l Emissões CO2 89 g/km

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fOtO Afp phoTo/JAcK gueZ.

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alta precisão

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a frota de sete carros sem motorista do Google já rodou 320 mil quilômetros

O mOtOrista sumiu o carro que anda sozinho coMeÇa a Virar reaLidade. coM sensores, câMeras e GPs uLTraPreciso, os ProTóTiPos já circuLaM Por aÍ

O mOtOrista entra no carro, dá a partida e arranca. No meio de uma movimentada avenida, dá um comando de voz e tira as mãos do volante. O que se vê depois é surpreendente. O veículo se dirige para o destino final e, no caminho, para no farol vermelho, espera o pedestre atravessar e desvia de um carro que quebrou. Tudo isso enquanto o motorista checa e-mails ou lê as notícias do dia.

Idealizado no final da década de 1930, o carro que anda sozinho deixou de ser um sonho. O avanço da tecnologia nos últimos anos deu origem a

iLusTraÇão evandro bertol

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protótipos que já rodaram milhares de quilômetros nos Estados Unidos e na Europa sem causar acidentes. “Os carros que dispensam o motorista vão mudar a relação entre o homem e a máquina”, disse a INFO Donald Norman, consultor de montadoras como BMW e autor do livro The Design of Future Things (O Design dos Objetos do Futuro).

Para sair pelas ruas sem causar acidentes, o carro sem motorista precisa ser equipado com uma combinação de tecnologias de ponta. São lasers capazes de realizar 20 varreduras nos arre-

dores do veículo em apenas 1 segundo, câmeras que enxergam à noite e criam imagens 3D para identificar os obstáculos, GPS de alta precisão, dezenas de sensores espalhados por todos os lados do carro e capacidade de processamento que deixaria muito servidor para trás. O resultado disso já pode ser encontrado nas ruas da Califórnia, onde o Google conseguiu uma autorização especial para testar seus protótipos. De dois anos para cá, a frota de sete carros da empresa já rodou mais de 320 mil quilômetros.

A pesquisa é tocada pelo Google X, onde são conduzidos projetos especiais, e ninguém sabe ao certo o que a gigante das buscas pretende. “Queremos melhorar a vida das pessoas ao transformar a mobilidade”, diz Chris Ursom, um dos responsáveis pelo projeto.

Substituir o motorista por um computador no controle do automóvel oferece uma série de vantagens.

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5 4 6 3 7 2

8

1

por que eles não batem?

SenSoreS, câmeraS, GPS e chiPS PoderoSoS São alGumaS daS tecnoloGiaS Por tráS doS carroS que diSPenSam oS motoriStaS. Saiba como eleS funcionam

Sensores instalados no parachoque traseiro detectam objetos localizados no ponto cego do carro. O mecanismo já pode ser encontrado em carros de luxo.

1 PONtO cegO

O carro tem um periscópio equipado com 64 lasers que giram a uma velocidade de 900 rotações por minuto para identificar todos os objetos em volta do carro.

3 360 grauS

5 OlhO NOS OutrOS

2 DeNtrO Da FaIxa

4 VISãO NOturNa

6 trêS DImeNSõeS

Sistema faz o volante vibrar caso o motorista saia da faixa. Usa uma câmera instalada no para-brisa para identificar o contraste entre o asfalto e a pintura das faixas.

Raios infravermelhos são emitidos e o sinal é captado por uma câmera instalada no vidro dianteiro. Os perigos localizados à frente são exibidos no painel.

Sensores são instalados no para-choque dianteiro do carro.

O objetivo? Detectar a velocidade do veículo à frente para ajustar sua própria velocidade.

Mais duas câmeras instaladas no para-brisa dão forma 3D aos objetos e às pessoas na rua.

Elas tentam prever o próximo passo dos pedestres.

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Ele processa tudo mais rápido, presta atenção em mais informações ao mesmo tempo e nunca se perde. Além disso, está imune a reações humanas comuns, como raiva e pânico. Os pesquisadores esperam que a soma dessas características tenha dois impactos nas ruas. O primeiro é a diminuição da violência no trânsito. Nos últimos três anos, 58 mil pessoas morreram em acidentes no Brasil. O outro benefício é a redução do tráfego. Os carros que dirigem sozinhos são capazes de andar muito mais perto uns dos outros, aproveitando melhor os espaços.

lImItações tecNOlógIcas

7 lugar certO

os veículos usam sistemas de GPs superprecisos para se localizar. os mapas têm de ser bem detalhados para não se perder ou entrar na contramão.

8 seNsOres

alguns sensores são colocados nas rodas para medir a velocidade enquanto o carro encontra seu caminho pelas ruas das cidades.

ilustração Samuel RodRigueS

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A ideia de um automóvel que acelera, freia e faz curvas sem precisar ser controlado não é nova. Durante uma feira realizada em 1939, a General Motors apresentou sua visão do que seria o futuro do transporte. Um dos grandes destaques era o carro sem motorista.

Norman Bel Geddes, responsável pelo estande da montadora e autor do livro Magic Motorways (Rodovias Mágicas), dizia à época que “os carros do futuro ajudarão o motorista a evitar erros”. Sua previsão mostrou-se acertada. O projeto só demorou tanto tempo para sair do papel por causa das limitações tecnológicas. Hoje, quase todas as grandes montadoras do mundo estão pesquisando carros que dispensam o motorista.

No Brasil, esse tipo de pesquisa está restrito às universidades. Um dos estudos é conduzido pelo Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia, no núcleo de Sistemas Embarcados Críticos, que tem sede na USP de São Carlos, interior paulista. O projeto teve início em 2008, quando os pesquisadores instalaram em um Fiat Stilo instrumentos que ajudavam na navegação. Deu certo. O próximo passo foi automatizar um carrinho

de golfe elétrico. Ele tem um piloto inteligente capaz de ir a pontos preestabelecidos por um GPS. No caminho, desvia de obstáculos. “Ao instalar instrumentos no carro temos ainda o homem por trás das decisões”, diz Fernando Osório, um dos coordenadores do projeto. “O grande pulo é quando se passa o poder da decisão para o computador.”

Agora, os pesquisadores da USP se preparam para automatizar um veículo grande. No final do ano passado, o instituto comprou um Fiat Palio Weekend Adventure, que vai ganhar motores usados para virar as rodas (e a direção), sensores, sistemas de GPS e um equipamento chamado Velodyne HDL 32. É o mesmo laser usado pelos carros do Google para mapear as ruas várias vezes por segundo. Seu preço?

Cerca de 30 mil dólares. O alto custo atrapalha o avanço das pesquisas.

“O desenvolvimento de software, onde o que conta é o talento das pessoas, é uma área na qual podemos competir de igual para igual”, afirma Osório. A expectativa é que o novo protótipo dê suas primeiras voltas sozinho no primeiro semestre de 2012.

cOmO FIcam as INFrações?

Ainda é cedo para prever quando os primeiros carros que andam sozinhos chegarão ao mercado. Há relatos de protótipos que saíram da pista por falhas no sinal do GPS e dos que se envolveram em acidentes. Além dos problemas técnicos, há uma questão legal a ser debatida. “De quem é a responsabilidade no caso de infrações de trânsito ou colisão?”, disse a INFO Tobias Moers, diretor de desenvolvimento da AMG, subsidiária de carros de alta performance da Mercedes-Benz. É uma questão para a qual ainda não há resposta.

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O que vem pOr aí

ONDAS DE WI-FI QUE AVISAM SOBRE O RISCO DE COLISÃO. SISTEMA QUE APRENDE OS HÁBITOS DO MOTORISTA. MAPAS HOLOGRÁFICOS PROJETADOS NO PARA-BRISA. CONHEÇA AS INOVAÇÕES DOS CARROS DO FUTURO

Carro sempre conectado Smartphones vão substituir as chaves e conectarão o veículo à internet. O carro terá informações em tempo real sobre o tráfego e fará reserva de vaga em estacionamentos.

Reconhecimento de voz acionará funções como navegação e ar-condicionado.

Wi-Fi anticolisão Equipados com emissor de ondas Wi-Fi e navegação por GPS, protótipos da Ford vasculham situações de risco no trânsito a cada décimo de segundo. Ao detectarem perigo, uma luz de alerta se acende no painel.

O sistema já está em testes.

Materiais exóticos Montadoras querem trocar o ferro e o alumínio por materiais mais leves para melhorar o consumo. A aposta está na fibra de carbono, que pode gerar economia de até 7% no combustível. Os primeiros modelos da BMW chegarão em 2013.

Smartphone sobre rodas Protótipo mostrado no Salão de Tóquio, em 2011, o Toyota Fun-Vii projeta mapas ou informações do sistema de navegação no para-brisa, por imagens holográficas. Usa comando de voz para fazer chamadas telefônicas e tem um sistema que previne colisão.

Baliza mais fácil Um protótipo do BMW 730i equipado com câmeras e sensores gira o volante, aciona acelerador e freio e calcula sozinho as manobras para estacionar.

Os primeiros carros de série com a tecnologia devem chegar em 2015.

Assistente pessoal O MIT trabalha num sistema que observa os hábitos do motorista. Ele aprende as rotas preferidas, onde costuma estacionar e grava eventos importantes. No futuro, o assistente virtual poderá avisar que é dia de passar no supermercado.

App eficiente Apps já analisam o estilo de dirigir. Conectado pelo iPhone, o Minimalism Analyser, para donos de Mini Cooper, compara dados de aceleração e frenagem e os projeta no painel. Se o peixinho do aquário está contente, sinal de eficiência. Permite ainda ler posts das redes sociais no painel.

À prova de furo Até nos pneus há inovação.

A francesa Michelin criou um composto interno que veda furos de até 6 milímetros e corrige deformações. A Bridgestone trabalha num pneu sem ar, com feixes de raios flexíveis e de plástico reciclado.

Central de apps Modelos da alemã BMW saem de fábrica com acesso a uma espécie de app store.

O motorista pode baixar aplicativos da rádio Pandora e do Facebook, exibidos no painel. Novos apps serão criados para melhorar o desempenho dos carros.

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NADA DE PETRÓLEO

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Elon musk criou o s, sedã movido a bateria que a Tesla vai lançar por us$ 50 mil

O visiOnáriO dO vale dO silíciO

A incrível históriA dO empreendedOr digitAl elOn musk, Que criOu A teslA pArA cOlOcAr Os cArrOs elétricOs nOvAmente nO jOgO

Em 2003, Elon musk já era bilionário, após vender negócios como a Zip2, companhia que criava conteúdo para portais de notícias, por 307 milhões de dólares, e, mais tarde, o PayPal para o eBay, por 1,5 bilhão de dólares. Já tinha começado uma nova companhia, a Space X, que se tornou a primeira a vender um voo comercial à Lua, agendado para 2013. Louco por máquinas possantes (ele tem um BMW Hamann M5 e um McLaren F1), Musk tinha o sonho de tornar viáveis os carros elétricos.

Fundou a Tesla Motors, sediada na Califórnia, e conseguiu chegar lá.

O primeiro modelo de sua montadora foi o Tesla Roadster, cuja produção foi encerrada este ano, depois de tornar-se um ícone dos novos tempos.

Lançado em 2005, o modelo virou um

dos carros na garagem do ator George Clooney. Apesar de custar 92 mil dólares, conquistou ainda Sergey Brin e Larry Page, os fundadores do Google.

um Sedã que laNça teNdêNcIa PerFOmaNce Sem Fumaça Baseado no chassi de um Lotus Elise, o esportivo de apenas 875 quilos que fez um certo sucesso nos anos 1990, o Tesla Roadster tinha uma senhora diferença: em vez de motor a gasolina, tanque e escapamentos, ele foi testado (e saiu-se bem) com uma bateria de 6 831 células de íon de lítio, similares às que equipavam notebooks e celulares.

A ideia foi de Martin Eberhard, engenheiro que trabalhava na Tesla e com quem Musk se desentenderia mais tarde. Aparentemente, o estopim da briga foi a paternidade do projeto.

fOtO © J. Emilio FlorEs/Corbis/Corbis (DC)/latinstoCk

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Com um torque capaz de arrancar de 0 a 100 km/h em 4 segundos e acelerar a 205 km/h, com autonomia de cerca de 350 quilômetros, o Tesla Roadster mostrou que era possível ter um carro esportivo sem jogar um grama de fumaça no ar. E ainda com uma performance melhor do que as baterias de chumbo-ácido ou níquel metal hidruro, que rodavam meros 60 quilômetros e demoravam de 8 a 10 horas para serem recarregadas.

Hoje com 39 anos, a próxima tacada de Elon Musk, que se formou em economia pela Universidade da Pensilvânia e um ano depois em física, será o sedã S, igualmente movido a bateria e vendido por cerca de 50 mil dólares nos Estados Unidos. “Já temos 6 500 interessados nesse carro e a produção de 2012 está toda vendida”, disse Musk, no evento de lançamento do S. Construído em uma fábrica cedida pela Toyota em Freemont, na Califórnia, o sedã fará com que Musk não apenas deixe de ser um forasteiro no mundo dos automóveis, como continuará a gerar tendência. ↙ Fevereiro 2012 INFO

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com filtro

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A foto do poste foi feita com uma olho de peixe, filtro preto e branco e alto contraste.

Já a escova de dentes (à dir.), com uma macro e efeito HDR, do Câmera+

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Novos olhos No celular Lentes, tripés e aplicativos melhoram a qualidade das fotos feitas com smartphones. INFO convidou o fotógrafo Klaus Miteldorf para testar um dos kits / Por Maurício Moraes

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sem filtro O fotógrafo Klaus Miteldorf utilizou três lentes da Photojojo acopladas a um iPhone 4S para clicar. Para mostrar em detalhe a textura dos objetos nas imagens à esquerda, usou uma macro. As duas fotos no alto e à direita foram tiradas com a olho de peixe, que dá um belo efeito de distorção. Ao lado, a opção foi a grande-angular, que amplia a área de captação

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C

elulares Viraram

o pesadelo dos fabricantes de máquinas digitais. Sempre à mão e com câmeras cada vez melhores, basta tirá-los do bolso para fotografar e compartilhar a imagem na web em poucos segundos. Ninguém precisa passar pela chata tarefa de descarregar os arquivos no computador. O sucesso desses cliques inspirou empresas, designers e desenvolvedores de software a procurar maneiras de incrementar a experiência. O resultado são acessórios que tornam os smartphones ainda mais parecidos com as câmeras tradicionais – e bem mais divertidos.

INFO convidou o fotógrafo Klaus Mitteldorf para testar um kit de três lentes da empresa americana Photojojo.

Todas as fotos que ilustram esta reportagem foram feitas com esse conjunto e um iPhone 4S. “É uma brincadeira muito legal. Adorei”, diz Mitteldorf. Para ele, a maior vantagem das lentes está em dar mais versatilidade aos cliques.

“Você pode fazer desde uma foto comum até uma mais artística e sofisticada. Dá para ser muito criativo”, afirma.

As lentes preferidas de Mitteldorf foram as que trouxeram resultados bem diferentes: a olho de peixe, que distorce a imagem, e a macro, usada para fotografar de perto. “É um mundo novo”, diz. Alguns cuidados são necessários ao usar os acessórios. As lentes da Photojojo podem sair do lugar, porque ficam presas por um ímã, e às vezes podem causar pequenas distorções. “A olho de peixe desfoca muito nas bordas”, afirma. Para Mitteldorf, isso não desmerece o produto, que aproxima o celular de uma câmera semiprofissional.

Segundo o instituto de pesquisas Gartner, estava prevista a venda de 468 milhões de smartphones em 2011 no mundo, contra 131 milhões de câmeras digitais, na estimativa feita pela Camera & Imaging Products Association (Cipa). Com mais do que o triplo de aparelhos chegando aos

bolsos de uma multidão, os celulares têm sido responsáveis por uma nova onda de popularização da fotografia. Nesse cenário, a criação de itens especiais, como as lentes que se encaixam na parte traseira dos aparelhos, são uma tendência natural, que deve se intensificar nos próximos anos.

Um estudo feito pela empresa de pesquisas NPD Group, divulgado em dezembro, mostra que, nos Estados Unidos, o porcentual de pessoas que fotografam com o celular subiu de 17%, em 2010, para 27%, no ano passado. Já a parcela dos que clicam com câmeras tradicionais caiu de 52% para 44%. O segmento mais afetado foi o das compactas mais básicas e baratas, que registrou queda de 17% nas vendas entre janeiro e novembro de 2011. Segundo o NPD Group, os telefones têm sido cada vez mais usados para registrar fotos casuais, enquanto as câmeras ainda são as preferidas em eventos especiais.

Essa revolução se intensificou com a chegada do iPhone 3G, que, mesmo com uma câmera de só 2 megapixels, conseguiu se tornar o aparelho mais popular do Flickr, a rede social preferida dos fãs de fotografia. O dispositivo inovou ao simplificar a tarefa de clicar e compartilhar o resultado. Isso o colocou na frente até de equipamentos profissionais da Nikon e da Canon. No ano passado, o iPhone 4 passou a ocupar a primeira posição no Flickr, e rivais como o Galaxy S II, da Samsung, têm subido no ranking.

Por seu pioneirismo, o iPhone é o celular com mais opções de acessórios para a câmera. Mas isso tem mudado. Com o sucesso crescente do sistema Android, do Google, existem itens compatíveis com qualquer smartphone. Entre os acréscimos mais bacanas estão as lentes externas. Algumas delas podem ser encaixadas sobre a câmera. Outras aderem à parte traseira por meio de magnetismo. Existe ainda uma terceira opção, que fica presa por uma gelatina.

No kit de três lentes da Photojojo, a primeira, ao mesmo tempo macro e grande-angular, permite tanto tirar fotos a poucos centímetros como amplia o campo de visão. A segunda, uma olho de peixe (fisheye), capta cerca

O porcentual de pessoas que fotografam com celular subiu de 17%, em 2010, para 27% nos estados unidos

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de 180 graus, ou seja, boa parte do cenário à sua frente.

A última, uma teleobjetiva, dá ao smartphone um zoom de duas vezes. Para usá-las, cola-se um anel de metal em volta da câmera do smartphone. A parte traseira da lente traz um ímã. O site da Photojojo entrega no Brasil. Um pedido feito em São Paulo leva duas semanas para chegar.

Os acessórios têm boa construção. O INFOlab avaliou o funcionamento do kit da Photojojo em quatro smartphones: iPhone 4S, da Apple;Xperia Mini ST15a, da Sony Ericsson; Galaxy S II, da Samsung; e Optimus One, da LG. Os resultados variam e refletem a qualidade de cada câmera. Dependendo do dispositivo, o anel metálico da Photojojo pode cobrir o flash.

Outra opção são as lentes da Jelly Lens, de Hong Kong, que não apenas ampliam a capacidade óptica como adicionam filtros ao aparelho. Existem 12 diferentes opções, que incluem desde macro e grande-angular até modelos capazes de deixar a imagem na cor sépia ou de eliminar reflexos em superfícies (filtro polarizador). Cada uma delas custa 6,20 dólares. Algumas lojas especializadas em fotografia até revendem os produtos da Jelly Lens no Brasil, mas os itens são difíceis de encontrar e comprar aqui fica mais caro do que encomendar pela web.

Apenas 3% dos smartphones vendidos têm câmera de mais de 5 megapixels. Sinal de que o setor ainda vai crescer muito

COm O apOIO da multIdãO Alguns dos acessórios para fotografia no celular surgiram da capacidade de inovação de empreendedores e designers, que foram financiados por internautas. Projetos colocados no site de crowdfunding Kickstarter, como o Olloclip, saíram do papel sem dificuldade. O kit de três lentes (grande-angular, olho de peixe e macro) para iPhone 4 ou 4S precisava de 15 mil dólares para começar a ser produzido. Conseguiu arrecadar 68 200 dólares de 1 300 pessoas, em junho do ano passado.

Suas duas grandes vantagens são o encaixe fácil e o formato compacto. O preço, no entanto, é mais alto que o dos concorrentes. Trajetória ainda mais bem-sucedida teve o Glif, um

dispositivo que, encaixado no iPhone 4/4S, serve para rosqueá-lo em tripés. Nada menos do que 5 273 internautas pagaram 137 mil dólares para financiá-lo. A peça permite apoiar o iPhone sobre uma superfície plana, em diferentes ângulos.

A Joby adaptou um dos seus principais produtos, o tripé Gorillapod, para telefones. O Gorillamobile, que tem versões para vários modelos de smartphone, possui um diferencial: suas pernas são flexíveis. Isso permite enrolá-las a objetos e garante uma infinidade de posições. Outras empresas preferiram apostar em itens que facilitam a gravação de vídeos. Basta acoplar um iPhone ao Steadicam Smothee para conseguir uma filmagem mais estável. O preço é alto. além dO INstagram Dá para fazer um upgrade na câmera do smartphone mesmo sem comprar acessórios. A solução é instalar um dos vários aplicativos criados especialmente para quem gosta de clicar.

O Camera+, ProCamera e GorillaCam, para iOS, o Camera Zoom FX, para Android, e o ShutterPro Lite, para Symbian, acrescentam ao telefone uma série de funcionalidades comuns às máquinas digitais. Entre os recursos disponíveis por meio desses programas estão temporizador, estabilização de imagem, disparo contínuo e a possibilidade de usar filtros.

Também existem aplicativos dedicados a funções mais específicas. O Slow Shutter Cam e o Magic Shutter, para iOS, e o Camera Streak, para Android, servem para bater fotos de longa exposição. Quem gosta de imagens panorâmicas pode usar o Pano (Android, iOS e Windows Phone), o Nokia Panorama (Symbian) ou o Dermandar Panorama (iOS).

Bem mais popular, o Instagram, para iOS, também é obrigatório. Ao misturar filtros criativos com uma rede social, o aplicativo não para de conquistar fãs. Passou de 1 milhão de contas cadastradas, em 10 de janeiro de 2011, para 15 milhões um ano depois. A opção mais semelhante para quem tem um celular com Android é o picplz. No Symbian, o Sophie Cam traz uma boa coleção de filtros.

O número de adeptos da fotografia no celular vai aumentar à medida que as câmeras dos aparelhos melhorarem. A parcela dos smartphones com mais de 5 megapixels vendidos no mundo é de só 3%, segundo a consultoria Gfk Retail and Technology. Sinal de que ainda há muito espaço para o setor crescer. Mas os fabricantes de máquinas digitais não vão esperar sentados por um desastre. Na feira Consumer Electronics Show (CES), que ocorreu em janeiro, nos Estados Unidos, foram apresentadas câmeras compactas com Wi-Fi, uma tentativa clara de virar o jogo. Resta saber se ainda dá tempo. ↙

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Diga xis

alguns acessórios iMPorTaDos e aPlicaTivos caPazes De Melhorar a câMera Do sMarTPhone

Lentes

OLLOCLIP O kit inclui três tipos de lentes (macro, grandeangular e olho de peixe), que são fixadas sobre a câmera do iPhone 4 ou 4S. 153 reais* olloclip.com

jeLLy LeNS Uma gelatina adere a lente ao celular. As melhores são a grande-angular, a macro e a com filtro polarizador, que elimina reflexos.

51 reais (três lentes)* jelly-lens.com

PhOtOjOjO O kit inclui macro/grandeangular, olho de peixe e teleobjetiva. Para todo smartphone, mas não opera bem no iPhone 3GS. 113 reais* photojojo.com

Tripés

GOrILLa mObILe Flexível, vem em versões que servem para qualquer smartphone. Mas o modelo que se encaixa no iPhone 4 ou 4S custa o dobro.

71 reais* joby.com/gorillamobile

GLIF Suporte permite encaixar um iPhone 4 ou 4S em qualquer tripé. Funciona ainda como apoio.

51 reais* studioneat.com/pages/ glifoptions

SteadICam SmOOthee Permite que o iPhone grave vídeos sem tremer. Entre os revendedores está a BH Photo (bhphotovideo.com), que envia para o Brasil.

857 reais* steadicam.com

Aplicativos

Camera+ Traz para o iPhone recursos como timer, estabilização de imagem, zoom digital e disparo rápido.

0,99 dólar**

GOrILLaCam Inclui funções como timer e estabilização de imagem, e indica se o iPhone está nivelado quando no tripé Gratuito

Camera ZOOm FX Estabilliza as imagens, tira fotos em intervalos programados e tem filtros criativos 4,89 reais**

IOS

*Preços estimados, incluindo taxa de entrega no Brasil **Preço promocional

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aNdrOId

PaNO Permite juntar até 16 fotos para montar um panorama, na horizontal ou na vertical. Guia ajuda a alinhar.

5,23 reais**

ShutterPrO LIte Estabiliza a imagem e faz disparo contínuo.

Facilita colocar no Facebook.

Versão premium custa 5,99 reais.

Gratuito

NOkIa PaNOrama É simples e faz panorâmicas. É só registrar a primeira imagem e mover a câmera para o lado desejado.

Gratuito

SymbIaN

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tome um chá de sumiço Quer apagar posts, fotos e víDeos publicaDos na internet? ou remover seu perfil Das reDes sociais? veja aQui como fazer / Por eric costa

As redes sociais são uma ótima forma de acompanhar notícias, manter contato com os amigos e ver fotos. Mas um post ou comentário mal colocado pode ter consequências desastrosas. Na Inglaterra, uma pesquisa mostra que 33% dos pedidos de divórcio têm ligação com o Facebook. E já são vários os casos de pessoas demitidas por causa do Twitter. O ideal é ter cautela. Mas se precisar esconder os erros do passado do RH quando estiver em busca daquela vaga bacana de trabalho, o melhor é apagar os posts comprometedores. Veja como fazer.

Cometa um orkuticídio

No Brasil, o Orkut foi a primeira rede social a criar saias justas em grande escala em função de sua popularidade. Isso fez surgir a moda do orkuticídio, que consiste em apagar a conta e evitar mensagens comprometedoras. Deletar o perfil no Orkut

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é simples. Vá em Início, depois em Configurações. Passe à guia Gerais e clique em Excluir Minha Conta do Orkut.

Será preciso colocar a senha do Google e confirmar a intenção.

Adeus, Facebook

Com as acusações de invasão de privacidade e os problemas causados por posts indevidos, o Facebook criou duas formas de sumir da rede social. A primeira permite apenas suspender a conta, o que faz com que o usuário desapareça das buscas e não receba mais posts. Para isso, faça o login no Facebook, clique na seta no canto superior direito e escolha Configurações da Conta. Depois, clique em Segurança e em Desativar sua Conta. Quem mudar de ideia pode retomar a conta acessando a rede com e-mail e senha. Dar um tempo não foi suficiente? Para apagá-la de vez, acesse abr.io/facebookdelete.

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Daniel semanas

1/25/12 7:25:00 PM

Não perca seus posts Saiba como fazer cópiaS DoS textoS naS reDeS e reveja aS informaçõeS organizaDaS

Divórcio do Google

Ficou fácil apagar todas as contas dos serviços do Google.

Acesse abr.io/googlecontas, tecle a senha e clique em Visão Geral da Conta. Depois, em Fechar Conta Por Completo e Excluir Todos os Serviços e Informações Associadas.

E os outros sites?

Dois serviços trazem informações para apagar contas de muitos outros sites, como Tumblr, Foursquare e Dropbox.

São eles: Delete Your Account (abr.io/deleteyouraccount) e AccountKiller (abr.io/accountkiller). Eles são bem parecidos, mas o AccountKiller tem a vantagem de mostrar, com cores, a dificuldade de deletar uma conta. Dica: quem é paranoico com segurança pode consultar o AccountKiller antes de se associar a um site ou serviço.

ilustração

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Daniel almeiDa

O acompanhamento dos posts publicados por uma pessoa nas redes sociais pode refletir mudanças importantes ocorridas em sua vida. É por isso que muita gente prefere guardar tudo, montando uma espécie de diário online.

Existem muitos serviços que ajudam nessa tarefa. Eles vão de backups básicos a opções de análises profundas para quem usa as redes sociais para trabalhar, por exemplo. INFO selecionou algumas opções interessantes para ajudar a guardar posts do Facebook, do Twitter, do Google+ e de outros serviços. Escolha a melhor para você – e monte um diário que pode durar anos.

Guarde tudo

Se a intenção é somente manter uma cópia dos posts publicados, o Backupify (abr.io/backupify) funciona bem. Na versão gratuita, é possível cadastrar até três contas de serviços, que podem incluir Facebook, Twitter e até os e-mails do Gmail. Mas há limite de 1 GB de espaço. Para mais contas ou para ter mais espaço é preciso pagar. Os planos começam em 4,99 dólares ao mês.

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Linha do tempo

Para quem tem uma vida ativa em vários perfis nas redes sociais, o serviço Memolane (abr.io/memolane) traz uma opção legal: montar uma linha do tempo com posts, fotos, check-ins e outras contribuições. É possível criar mais de uma linha do tempo (escolhendo os serviços de cada uma), além de publicá-las em sites e blogs.

Mande para o Evernote

O excelente serviço Ifttt (abr.io/if-ttt) também tem opções para fazer backup das redes sociais. Uma delas é manter uma cópia dos posts do Twitter em sua conta do Evernote. Basta criar uma conta no Ifttt e adicionar esses serviços à seção Channels.

Depois, acesse abr.io/iftttevernote, aí pressione Create Task, e pronto.

Vida online

Se você é um profissional das mídias sociais ou depende delas para divulgar seu trabalho, vale a pena experimentar o ThinkUp (abr.io/thinkup). Ele não é para neófitos. É necessário um servidor web com suporte a PHP e MySQL, além da criação de aplicativos no Facebook e no Twitter (o ThinkUp traz tutoriais detalhados de como fazer isso). Em compensação, o programa mostra detalhes de cada post, incluindo uma lista dos textos mais populares, análise do perfil do usuário no Twitter e no Facebook, entre muitas outras informações. Quer testar o ThinkUp inicialmente sem pagar nada? O provedor PHPFog (abr.io/phpfog) permite criar gratuitamente um servidor com esse aplicativo, mas com restrições de espaço e tráfego.

Smartphone maiS verde Uma lista de aplicativos qUe ajUdam a ser mais sUstentável

Menos luz

Economizar energia tem dois resultados positivos.

O primeiro está no bolso. Além disso, ajuda a preservar o planeta. Uma forma de estimar o consumo mensal é com o app Green Outlet (abr.io/greenoutlet), para iPhone. Basta cadastrar os aparelhos da casa e informar quanto tempo eles ficam ligados. O aplicativo usa os padrões americanos de recomendação para emissões de carbono, mas, mesmo assim, é uma boa para estimar o consumo e planejar a redução.

Conte o carbono

Uma forma de avaliar sua contribuição para o aquecimento global é utilizando uma calculadora, que lista hábitos e produtos usados para obter uma estimativa da participação de cada pessoa. Um app para isso é o My Carbon Footprint (abr.io/myplanet), para iPhone e Android. Ele é bem simples, colorido e publica os resultados no Facebook. Já o GreenYou (abr.io/greenyou), para Android, segue um estilo mais próximo ao de uma calculadora, com opções mais detalhadas.

Seja sustentável

Vários aplicativos oferecem dicas práticas sobre sustentabilidade. Um deles é o Manual de Etiqueta Sustentável (abr.io/manualsustentavel), para iPhone, produzido pela Editora Abril, que publica a INFO. Ele traz dicas sobre vários tópicos, incluindo economia de água e energia, além de consumo sustentável. Já o Green Tips (abr.io/greentips) é uma opção para Android baseada em perguntas e respostas.

Backup constante

Um aplicativo bonito e muito prático para guardar posts das redes sociais Twitter, Facebook e Google+ é o SocialSafe (socialsafe.net). Desenvolvido com a tecnologia Adobe Air, o SocialSafe roda nos sistemas operacionais Windows e Mac, faz backup das redes sociais e exibe posts e imagens em um calendário. A versão gratuita só funciona com o Facebook. Para adicionar mais redes, é preciso pagar um valor mensal, que começa em 3,49 dólares.

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FOtO pra lá, FOtO pra cá quem é viciado em fotografia e em redes sociais sabe que copiar imagens de um site para outro dá trabalho. aprenda truques para facilitar a migração

Todo internauta tem sua rede social ou serviço favorito para publicar e compartilhar fotos. Mas, muitas vezes, é preciso copiar as imagens para outras redes. A tarefa de enviar as imagens é fácil quando se tem os arquivos em mãos. Mas quem usa uma rede social ou serviço há muito tempo, certamente já perdeu alguma foto ou publicou diretamente a imagem usando um app. Nesse caso, o jeito é usar alguns truques ou serviços para facilitar a migração das fotos. Conheça, a seguir, algumas dessas opções.

Já para o Google+

Apesar de ainda não ter atingido a popularidade do Facebook, a nova rede social do Google vem recebendo recursos e integração com outros serviços, como o Gmail, para atrair a audiência. Se você quer publicar as fotos que vão para o Facebook também no Google+, uma saída é usar o plug-in Move Your Photos (abr.io/moveyourphotos), que roda no Chrome. Depois da instalação, clique no ícone do plug-in na barra do navegador e faça o login no Facebook. Autorize o plug-in e ele fará o login no Picasa (que é integrado ao Google+). Aí é só selecionar as fotos do Facebook que serão copiadas. Você pode repetir esse processo a qualquer momento para copiar novas fotos.

Do Orkut para o mundo

O Orkut continua perdendo popularidade com a migração de usuários para o Facebook. Se você é um dos que estão pulando

ilustração

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daniel almeida e guilherme vieira

fora, use o browser Firefox e instale o plug-in DownThemAll (abr.io/downthemall). Acesse cada álbum, mostrando todas as imagens em tela cheia. Depois, clique com o botão direito do mouse na página e escolha DownThemAll. Marque todas as imagens na lista de links para que tudo seja baixado.

Sincronia entre serviços

Quem usa o Flickr e o Facebook para publicar fotos pode ter o trabalho facilitado com o PhotoSync (abr.io/thephotosync).

Ele é bem simples e direto. Basta fazer a conexão e a autorização em cada serviço. A partir daí, cada foto publicada no Flickr é automaticamente copiada para o Facebook, usando os dados e descrição do primeiro serviço. Se você preferir, é possível sincronizar somente um dos álbuns do Flickr.

Backup local

Uma das formas de se garantir contra problemas nos serviços e redes sociais – além de facilitar a republicação de fotos – é manter uma cópia local de tudo. Nem sempre isso é possível, ainda mais com fotos tiradas por outras pessoas ou quando se usa um app para o clique. Para isso, vale usar o Ifttt (abr.io/if-ttt). Ele traz receitas de integração entre redes sociais e outros serviços. Uma delas ensina a guardar em uma pasta do Dropbox todas as fotos em que o usuário é marcado no Facebook. Você ainda pode copiar imagens suas publicadas no Foursquare, Flickr e Instagram.

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908925-EDITORA ABRIL S_A-1_1-1.indd 74

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Notas 10,0

Impecável

9,0 a 9,9

Ótimo

8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0

Muito bom

a 8,9 a 7,9 a 6,9 a 5,9 a 4,9 a 3,9 a 2,9 a 1,9 a 0,9

Bom Médio Regular Fraco Muito fraco Ruim Bomba Lixo

Veja os critérios de avaliação da INFO em info.abril.com.br/ sobre/infolab.shl

Tablets / 76 Notebooks / 78 Smartphone / 80 Fone de ouvido / 81 Multifuncional / 82 HDs externos / 83 Games / 84 Radar / 86 FOTO RAFAEL EVANGELISTA

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O pequenO e O prOfissiOnal

21,6 cm

testamos os novos tablets da Lenovo e da Motorola com recursos e estrutura reforçada para o trabalho e os momentos de lazer / pOr Airton Lopes e LeonArdo VerAs fOTOs rAfAeL eVAngeListA

13,9 cm

0,9 cm

Xoom 2 Media Edition /

MOTOrOla Na sua segunda encarnação, o tablet com Android da Motorola ganhou uma versão ultraleve com tela de 8,2 polegadas. Ele pesa só 383 gramas, mas não é nada frágil. O LCD é coberto por vidro resistente a riscos Gorilla Glass, as laterais são emborrachadas e o corpo é repelente a líquidos. A leveza, a possibilidade de segurar o tablet com uma mão com firmeza e as dimensões da tela agradam. A disposição dos três alto-falantes, dois na borda superior e um na inferior, é uma boa sacada. Com o Xoom 2 ME na horizontal, dá para segurá-lo com duas mãos e manter dois falantes desobstruídos. Mas o design também é responsável por incômodos. É preciso tatear para achar os botões de força e volume na traseira. Fotografar com o tablet na horizontal não é algo natural.

Em relação à configuração, o Xoom 2 ME está no primeiro time. Mas não tem 3G. O seu grande problema é a autonomia. Nos testes do INFOlab, a bateria não suportou mais que 3 horas e meia. A do Samsung Galaxy Tab 8.9 e a do iPad 2 passam de 8 horas.

Tela de 8,2” / OMap 4430 1,2 GHz dual core / 32 GB + microsD / Wi-fi / 383 g / android 3.2 / 3h30min de bateria(1) AvALiAçãO TéCNiCA: 8,3 CusTO/bENEfíCiO: 7,5

Com o tablet na horizontal para fotografar, a mão esquerda cobre a lente da câmera

CONTROLE REMOTO O transmissor de infravermelho e o aplicativo Dijit permitem comandar TVs e Blu-ray players com o tablet.

/ R$ 1 299

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(1) Duração medida com a exibição de vídeo em 720p com o Wi-Fi e o Bluetooth ativados.

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ANOTAÇÕES

TECLADO PARA VIAGEM

O tablet vem com uma caneta que serve para acionar os ícones ou escrever na tela.

Por 199 reais, uma pasta de couro protege o tablet, oferece teclado, trackpoint e funciona como suporte.

26 cm

Abaixo do LCD de 10” há 4 botões. A saída miniHDMI fica na borda inferior

18,1 cm

1,4 cm

ThinkPad Tablet / Lenovo O ThinkPad não é o melhor tablet para uso pessoal, mas certamente é um dos que as empresas gostariam de adotar para funcionários com rotina de trabalho longe do escritório e acesso à rede corporativa. A preferência se justifica pelos recursos de segurança e gerenciamento do aparelho. Ele oferece encriptação de dados, antivírus e software para rastrear o dispositivo e apagar arquivos sigilosos remotamente. Quem trabalha com esse tablet com Android 3.1, 3G, visual sóbrio e corpo robusto também ganha em produtividade. Além da porta microUSB, o ThinkPad possui uma entrada USB 2.0 no formato convencional para receber pen drive, mouse ou teclado. O leitor de cartão é padrão SD, o que facilita o intercâmbio de arquivos com laptops. No caso do modelo testado pelo INFOlab, também é uma boa pedida para expandir a memória interna de apenas 16 GB. Apesar do processador de dois núcleos, em alguns momentos o tablet deixa de apresentar respostas instantâneas. A autonomia também poderia ser melhor.

EDIçãO DE ImAGEm artnet digital IlUSTrAçãO evandro bertol

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Tela de 10,1” / nvidia Tegra II 1 GHz dual core / 16 GB + SD / 3G / Wi-Fi / 730 g / Android 3.1 / 4h14min de bateria(1) AvAliAção técnicA: 8,0 custo/benefício: 6,8

/ R$ 1 792

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Magreza eM alta

puxada pelos novos ultrabooks, a tendência entre os laptops de 13,3 polegadas é perder peso e ganhar autonomia longe da tomada / por Airton Lopes fotos rAfAeL evAngeListA

Filmes no colo

1,7 cm

Tocando vídeo em 1 080p, a máquina aguentou 5h04min na bateria, tempo suficiente para ver os filmes Homem de Ferro 1 e 2.

32,5 cm

22,3 cm

Asus Zenbook UX31E / Asus Leveza, alto poder de processamento, partida instantânea e

maior autonomia de bateria. Todas as virtudes que definem um ultrabook são destaques neste Asus com tela de 13,3 polegadas, chip Intel Core i7 e espessura que varia entre 0,3 e 1,7 centímetro. Seu corpinho magérrimo acomoda uma bateria capaz de manter a máquina funcionando em ritmo intenso por 2 horas e 53 minutos. É a maior autonomia verificada pelo INFOlab em notebooks de 13,3 polegadas e quase o triplo da oferecida pelo Zenbook UX21 e pelo MacBook Air, ambos com tela de 11,6 polegadas. As laterais delgadas abrigam portas USB 3.0 e 2.0, mas só uma de cada. Também há um leitor de cartão SD e saída microHDMI. Rodando aplicativos, o Zenbook UX31 encara laptops de todos os portes. Ele só não detona com games pesados. Uma das limitações do modelo é o espaço disponível para arquivos no seu drive de memória Flash de 256 GB. Mas o que pode afugentar os consumidores é o preço elevado, superior até ao de um MacBook Air com configuração similar.

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tela de 13,3” / Intel Core i7-2677M 1,8 GHz / 4 GB / ssD de 256 GB / Vídeo onboard / 1,4 Kg / Windows 7 Home premium / 2h53min de bateria(1) AvAliAção técnicA: 8,7 custo/benefício: 6,1

/ R$ 5 999

(1) Duração medida com o software Battery Eater e o notebook com o Wi-Fi ligado, tela com o máximo de brilho e perfil de alto desempenho selecionado no Windows, sem permitir o desligamento automático de componentes.

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Aspire S3 (951-6610) /

ACer Primeira opção de ultrabook com preço mais palatável a chegar ao Brasil, o Aspire S3 com tela de 13,3 polegadas e chip Core i3 combina magreza, muito boa duração de bateria e uma configuração média, mas com desfalques relevantes. Nos testes, o modelo teve um desempenho equivalente ao de notebooks intermediários de 14 polegadas. Ou seja, não há sofrimento para rodar aplicativos de escritório e vídeos em 1 080p. O Aspire S3 fica devendo interfaces USB 3.0, pois possui apenas um par de portas USB 2.0. Para ligar rapidamente, ele usa um drive de memória flash de 20 GB de modo combinado com o HD de 320 GB.

Tela de 13,3” / Intel Core i3-2367M 1,40 GHz / 4 GB / HD de 320 GB e SSD de 20 GB / Vídeo onboard / 1,4 Kg / Windows 7 Home Basic / 2h04min de bateria(1) AvAliAção técnicA: 7,6 custo/benefício: 7,3

/ R$ 2 799

Vostro V131 / Dell O peso e

as medidas deste laptop de 13,3 polegadas não têm nada de exagerados, mas não são as de um ultrabook. Mas o Vostro V131 se equipara aos bons fininhos em dois itens, o ótimo desempenho e o fôlego da bateria. A configuração com HD de 500 GB, em vez de um drive de memória flash (SSD), compensa para quem prefere mais espaço de armazenamento a um boot rapidíssimo. Portas USB 3.0 e um leitor biométrico para trocar a digitação de senhas pelo reconhecimento por impressão digital também agradam. Mas, em um laptop de 1,8 quilo, bem que daria para pôr um gravador de DVD.

Tela de 13,3” / Intel Core i5-2430M 2,4GHz / 4 GB / HD de 500 GB / Vídeo onboard / 1,8 Kg / Windows 7 Home Basic / 1h54min de bateria(1) AvAliAção técnicA: 8,1 custo/benefício: 7,7

/ R$ 2 699

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Nokia + WiNdoWs =

equipado com sistema da Microsoft, o Lumia 800 é a arma da nokia para fazer frente a iphone e Androids / pOr Airton Lopes FOtOs rAfAeL evAngeListA

A tela de 3,7 polegadas e 480 por 800 pixels tem uma leve curvatura nas bordas

A duração da bateria é a grande decepção do Lumia 800. Nos testes do INFOlab, suportou só 4 horas.

BOAS FOTOS 1,2 cm 11,7 cm

6,1 cm

A câmera de 8 MP faz retratos com muito boa qualidade e filma em 720p. O menu de ajustes apresenta uma variedade de opções de configuração acima da média. Não há câmera frontal para videoconferência.

Lumia 800 / NOkIA Previsto para estrear no Brasil em março, o Lumia 800 é fruto da união entre

a Nokia e a Microsoft. Mesmo sem ligar o aparelho, a primeira impressão já é positiva. O Lumia 800 tem o mesmo corpo moldado em peça única de policarbonato (um tipo de plástico) de outro smartphone da Nokia, o N9. A diferença é que sua tela é um pouco menor, por causa dos botões Voltar, Início e Pesquisar, posicionados abaixo dela. Ligado, o sistema Windows Phone 7.5 Mango funciona de forma suave, com fluidez notável na transição entre menus e aplicativos. Um ponto alto é a integração das informações dos contatos e das formas de interagir com eles em mensagens e redes sociais. Outros são o pacote Office e o aplicativo da Nokia para navegação por GPS, com instruções de voz curva a curva. O Lumia 800 usa microSIM card e não tem saída HDMI e leitor de cartão. Mas a maior chatice é a obrigatoriedade de utilizar o software Zune no PC para transferir música, vídeo, foto e qualquer outro tipo de arquivo para o aparelho.

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3G / Windows phone 7.5 Mango / Qualcomm MsM8255 1,4 GHz / 16 GB / tela de 3,7” / Wi-Fi / Gps / Câmera de 8 Mp / 144 g / 4h de bateria(1) AvAliAção técnicA: 8,4 custo/benefício: 6,8

/ R$ 1 900(2)

(1) Duração medida com o aparelho em chamada e com Wi-Fi e Bluetooth ativados (2) Preço no Mercado Livre. Até o final de janeiro, o preço sugerido não havia sido definido pela Nokia

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AltA-fidelidAde

o fone da AKg com a chancela do produtor musical Quincy Jones é um deleite para ouvidos exigentes e um atentado ao bolso / por Airton Lopes FotoS rAfAeL evAngeListA

Toque de arTisTa

Fabricantes e músicos viraram parceiros para criar fones de primeira.

20,5 cm

Quincy Jones Dono de 25 Grammys, o produtor musical assina a linha Q, da AKG

19 cm

Dr. Dre É um dos donos da cultuada marca de fones Beats by Dr. Dre

11 cm

Q701 / AKG O fone Q701 é feito para audiófilos, sujeitos com um grau altíssimo de exigência de qualidade sonora e capazes de desembolsar mais de 3 mil reais em um fone de ouvido para ouvir música em uma aparelhagem de alta-fidelidade. Mas não precisa ser um deles para se apaixonar pelo som do fone da AKG. A fidelidade e o detalhamento sonoro constatados nos testes do INFOlab são formidáveis mesmo quando o fone é ligado a equipamentos comuns tocando CDs ou faixas nos formatos Flac ou MP3 e AAC com baixa compressão. É fácil descobrir nuances em canções ouvidas por anos em sistemas de som comuns. No ambiente 3D sonoro criado pelo fone não há distorção. Também não existe exagero nos graves, algo que incomoda em alguns fones top de linha. Apesar de grandalhão, o Q701 não é desconfortável. Suas almofadas envolvem as orelhas sem pressioná-las. Mas o som vaza para quem está ao redor.

Formato concha / Conexão p2 / Cabos de 3 e 6 m / Adaptador p10 / Sensibilidade: 105 dB / resposta de frequência: 10 a 39 800 Hz / 235 g AvAliAção téCniCA: 8,4 Custo/benefíCio: 5,6

/ R$ 3 129

50 Cent Fones do cantor, fabricados pela SMS Audio, estrearam em dezembro

soM A DistÂnCiA o Q701 funciona com cabos destacáveis e vem com dois bem longos, de 3 e 6 metros

Cores

Cansado da sobriedade do preto?

Há versões em branco e verde

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Prints Por Wi-Fi

A digitalização de objetos é a novidade deste multifuncional. Mas bom mesmo são as funções sem fio / por Airton Lopes fotos rAfAeL evAngeListA

cÂMeRA Com 8 Mp e 3 flashes de LED, faz 6 fotos para gerar a imagem escaneada

47 cm

toucHscReen o LCD é usado para fazer cópias e explorar apps, mas a sensibilidade é ruim

46,8 cm

TopShot LaserJet Pro M275 / Hp O Wi-Fi do multifuncional da HP não é só para dispen-

sar os cabos de conexão com o PC. Além de servir todos os computadores conectados na rede local, o TopShot LaserJet Pro imprime fotos e documentos de smartphones e tablets com sistemas iOS e Android ou enviados de qualquer lugar para um e-mail atribuído ao multifuncional. No INFOlab, esses recursos funcionaram perfeitamente. A qualidade da impressão colorida a laser é muito boa. A comunicação sem fio também é responsável pela integração do aparelho com o Google Docs para imprimir documentos online e enviar para a nuvem material escaneado sem depender do PC. Mas a operação feita pelo LCD mostrou-se lenta e instável. Uma inovação do modelo é o processo de digitalização, feito com uma câmera de 8 MP em um braço articulado. Para escanear objetos, a solução é melhor do que a tradicional, mas a imagem pode ficar com sombras e reflexos. Com papel, o resultado só é bom se a folha estiver totalmente plana.

27 cm

Laser colorida / resolução da impressora: 600 x 600 dpi / Vel. de impressão: 17 ppm (nominal), 12,5 ppm (real) / resolução do scanner: 8 Mp / UsB 2.0, Ethernet, Wi-fi / LCD 3,5” AvAliAção técnicA: 7,8 custo/benefício: 6,7

/ R$ 1 499

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rápido ou espaçoso?

testamos um HD de bolso UsB 3.0 fininho e superveloz e outro com corpo reforçado e 1 tB para receber arquivos / Por Airton Lopes FoToS rAfAeL evAngeListA VERSÁTIL

de espessura, o GoFlex Slim não se destaca apenas pela magreza. Ele é mais rápido que os HDs externos USB 3.0 compactos comuns, pois trabalha em 7 200 RPM. Nos testes do INFOlab, a velocidade para gravação de dados medida pelo software HD Tune chegou a 88,1 MB por segundo. O drive sai da caixa pronto para funcionar em PCs com Windows e Mac. A desvantagem do modelo é o preço alto para um HD de 320 GB.

7,8 cm

0,9 cm 12,4 cm

FreeAgent GoFlex Slim / SeAGATe Com 0,9 milímetro

A interface USB 3.0 do GoFlex Slim pode ser substituída por adaptadores FireWire e eSata (99 reais cada)

LIGEIRINHO A cópia de um arquivo de 1 GB do PC para o GoFlex Slim leva 11,6 seg.

320 GB / USB 3.0 (aceita adaptadores FireWire e eSata) / Velocidade de gravação (real): 88,1 MB/s / 160 g AVALIAçãO TéCNICA: 8,0 CuSTO/BENEfíCIO: 7,3

/ R$ 349

VIDEOTECA NO BOLSO Com 1 TB, o StoreJet 25H3P pode guardar 232 filmes em alta definição

StoreJet 25H3P / TrAnSCend As virtudes deste HD externo são o espaço para arquivos e a robustez.

Ele oferece 1 TB para ser forrado de dados transferidos do PC pelas portas USB 2.0 ou 3.0. Nesta última, a cópia foi feita a 61,3 MB por segundo, uma taxa satisfatória, mas abaixo da média. O corpo do StoreJet 25H3P tem estrutura reforçada, revestimento de silicone e mecanismo de proteção do disco em caso de quedas. Apesar de o cabo do produto ter dois conectores USB na ponta a ser ligada no micro, no INFOlab funcionou perfeitamente conectado em apenas uma porta.

8,1 cm

2,8 cm

13 cm

1 TB / USB 3.0 / Velocidade de gravação (real): 61,3 MB/s / 260 g AVALIAçãO TéCNICA: 8,0 CuSTO/BENEfíCIO: 7,9

/ R$ 325

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EsquEça o joystick Que tal mostrar sua habilidade nos games de corrida e música com um cockpit da Ferrari e uma guitarra de verdade?

70,5 cm

/ pOr Eric costa, Fabiano candido e Victor caputo / FOtOS raFaEl EVangElista

31 cm

46 cm

A altura da barra de direção é ajustável, permitindo que adultos e crianças brinquem sentados na cadeira ou no sofá

Ferrari Wireless GT F430 Scuderia Edition /

thruStmASter Feito para ferraristas, este cockpit para jogos de corrida tem acelerador, freio, volante e câmbio borboleta em uma única peça.

O tempo de resposta do volante e dos pedais durante as corridas no INFOlab foi preciso. Porém, comparado com outros simuladores de pilotagem para videogame, o Ferrari Wireless GT F430 perde em realismo. Ele não conta com um sistema de feedback para reproduzir na direção o efeito da força exercida sobre o carro nas curvas ou o comportamento das rodas em uma derrapagem ou batida. A comunicação entre o equipamento e o console é feita por um sistema sem fio alimentado por quatro pilhas. Ou seja, nem é preciso ligá-lo na tomada. Nos testes com o PS3 e Gran turismo 5, o cockpit não foi configurado automaticamente. As funções de comando precisaram ser atribuídas manualmente.

Terminada a corrida, ele pode ser dobrado e transportado por uma alça.

A INSPIRAÇÃO O cockpit imita o volante da Ferrari F430 Scuderia, um supercarro para acelerar com gosto até 320 km/h.

Compatível com playStation3 e pC / Sistema sem fio de 2,4 Ghz / Alcance de 10 m / 4 pilhas AA / 10,5 Kg AvAlIAÇÃO técNIcA: 7,9 cuStO/beNefícIO: 6,7

/ R$ 1 400

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PLAY LIST

A lista de músicas disponíveis no Rocksmith não é tão grande, mas traz clássicos de várias épocas. Alguns deles: O Rocksmith tem versões para Xbox 360 e PlayStation3.

O jogo para PC será lançado em maio

Sweet Home Alabama (Lynyrd Skynyrd)

Use Somebody (Kings of Leon)

Rocksmith / UbiSOft Os jogos Guitar Hero e Rock Band criaram uma legião de virtuosos na guitarrinha de brinquedo completamente ineptos com um instrumento de verdade. No Rocksmith, o primeiro game musical a funcionar com qualquer guitarra de verdade, a história é bem diferente.

O jogador precisa reproduzir no instrumento exatamente os acordes da música que está tocando. Por isso, o Rocksmith vem com um cabo para ligar a guitarra ao console. Para testar o produto, escalamos um guitarrista estreante e um experiente. Para o novato, o mais legal é a forma como a brincadeira auxilia o aprendizado musical. Além de acompanhar os acordes, o que demora a fluir com naturalidade, há exercícios para ganhar noção de tempo e habilidade para alternar entre as escalas. Para o iniciado, o Rocksmith vale muito mais pela diversão do que pelo desafio. Não dá para ajustar manualmente o nível de dificuldade. A quantidade de notas mostradas na tela é determinada pelo desempenho do jogador.

PlayStation3 e Xbox 360 / Para 1 ou 2 jogadores / Exige guitarras com saída P10 / 51 músicas (é possível baixar pacotes com novas faixas) AvAliAção técnicA: 8,5 cUSto/benefício: 7,3

/ R$ 280

APrendA jogAndo

O game tem recursos bem fáceis de usar para unir diversão e aprendizado musical

Conexão É só plugar o cabo na guitarra e na USB

Músicas O cardápio inclui sucessos de 45 artistas

Afinação É checada e corrigida para cada música

Exercícios São feitos em minijogos, como o de caça ao pato

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/ Radar Opções econômicas

Notebooks

// XPS 15z Dell

// Caixinha conectada

O modelo da Dell é muito elegante, tem configuração parruda e corpo de alumínio com apenas 2,47 centímetros de espessura. O pacote de conexões é bom, mas poderia ter um drive de Blu-ray em vez do gravador de DVD.

O media center WD TV Live Plus, da Western Digital, costuma atrair quem tem uma TV meio antiga, mas com boa resolução de imagem. Ele consegue reproduzir sem engasgos uma série de formatos de áudio e vídeo. Conectado à internet, o aparelho acessa serviços de streaming online, como o Netflix.

A ausência do cabo HDMI, que pode ser justificada pelo preço baixo, acaba frustrando parte dos consumidores.

// RF511-SD1bR Samsung

O destaque do notebook está na combinação entre boa configuração e preço. Ele tem leitor de Blu-ray, processador topo de linha e placa de vídeo para jogar sem lentidão.

O chato é combinar teclas para digitar sinais como / ou ?.

// Zenbook UX21 Asus

Objeto de desejo de quem trabalha fora do escritório, o ultrabook da Asus é fininho e leve. A capacidade de rodar vários aplicativos ao mesmo tempo impressiona ainda mais que o design. Só falta mais espaço para arquivos.

Especificações

2 USB 2.0, Ethernet / Saídas: HDMI, áudio óptica, RCA estéreo / Vídeo: AVI (DivX e XviD), MKV, M2TS, M4V, MOV, MPEG-1, MPEG-2, MP4, MTS, TP, FLV e WMV / Áudio: WAV, AAC, AC3, FLAC, OGG, AIFF, WMA, PCM e MP3 / 12,6 x 10 x 4 cm / 334 g / R$ 359 avalIaçãO INFOlab

// Macbook air 11,6” Apple

Ele tem cara de netbook, mas seu poder de processamento faz frente a notebooks maiores. Pode até rodar games em 3D, mas às vezes o tamanho da tela incomoda.

O espaço para arquivos e a oferta de conexões são reduzidos.

8,6

// vaio vPC-F223Fb Sony

Este substituto de desktop tem tela grande e boas especificações técnicas. Ele serve tanto para trabalhar quanto para se divertir, pois tem drive de Blu-ray e espaço de sobra para guardar filmes na memória. A bateria dura pouco.

// Na palma da mão

Fixado a um monitor ou ligado à TV, o minidesktop Zbox Nano AD10 Plus, da Zotac, fica praticamente camuflado.

Seu principal atrativo é funcionar como um media center para baixar arquivos de vídeo em alta definição e exibir nas telonas.

Ele tem Wi-Fi, saída HDMI e controle remoto, itens que o tornam completo para a função.

Vem sem sistema operacional, mouse e teclado.

APU AMD E-350 1,6 GHz / 2 GB / HD de 320 GB / Wi-Fi n / Bluetooth / Sem sistema operacional / R$ 1 299 avalIaçãO INFOlab

7,9

86 / INFO Fevereiro 2012

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Tela de 15,6” / Intel Core i7-2640M 2,8 GHz / 8 GB / HD de 750 GB / GeForce GT 525M 2 GB / DVD-RW / 2,5 kg / Windows 7 Home Premium 64 bits / 1h12min de bateria(1) / R$ 4 699 avalIaçãO INFOlab

8,6

Especificações

Tela de 15,6” / Intel Core i7-2630QM 2 GHz / 6 GB / HD de 750 GB / GeForce GT 540M 1 GB / BD-ROM / DVD-RW / 2,6 kg / Windows 7 Professional 64 bits / 1h11min de bateria(1) / R$ 2 695 avalIaçãO INFOlab

8,3

Especificações

Tela de 11,6” / Intel Core i5-2467M 1,6 GHz / 4 GB / SSD de 128 GB / Vídeo onboard / 1,2 kg / Windows 7 Home Premium 64 bits / 1h21min de bateria(1) / R$ 3 999 avalIaçãO INFOlab

8,2

Especificações

Tela de 11,6” / Intel Core i5-2467M 1,6 GHz / 2 GB / SSD de 64 GB / Vídeo onboard / 1 kg / Mac OS X Lion / 1h25min de bateria(1) / R$ 2 999 avalIaçãO INFOlab

8,2

Especificações

Tela de 16,4” / Intel Core i5-2410M 2,3 GHz / 6 GB / HD de 640 GB / GeForce GT 520M 512 MB / BD-ROM / DVD-RW / 3 kg / Windows 7 Home Premium 64 bits / 1h de bateria(1) / R$ 2 999 avalIaçãO INFOlab

7,8

Desktops

// i7 Predator First Place

O desktop é recomendado para quem precisa de potência, pois sua configuração é considerada topo de linha. O gabinete tem 60 centímetros de altura e usa refrigeração a água.

Tem muitas conexões, incluindo até nove portas USB 3.0.

// TouchSmart 610-1100br HP Especificações

Especificações

O tudo-em-um é imponente e tem boa configuração. A tela sensível ao toque tem alta qualidade de imagem e definição acima da média.

O áudio da grife Beats Audio garante qualidade e potência.

Especificações

Intel Core i7 2600K 3,4 GHz / 16 GB / HD de 2 TB / SSD de 128 GB / Nvidia GeForce GTX 580M 1,5 GB / BD-RE / Windows 7 Ultimate 64 bits / R$ 7 305 avalIaçãO INFOlab

9,0

Especificações

Tela de 23” touchscreen / Intel Core i5 2300 2,8 GHz / 6 GB / HD de 1,5 TB / AMD Radeon HD 6550A 2 GB / BD-RE / Wi-Fi n / Windows 7 Home Premium 64 bits / R$ 5 399 avalIaçãO INFOlab

8,2

FOTOS RAFAel evAngeliStA (1) Duração de bateria medida com o software Battery eater e o notebook com Wi-Fi ligado, tela com o máximo de brilho e perfil de alto desempenho selecionado no Windows, sem permitir o desligamento automático de componentes

1/24/12 7:37:56 PM

Câmeras e filmadoras

// EOS Rebel T3i Canon

Esta reflex semiprofissional tem bons controles e um destaque: grava com resolução full HD (1 080p).

Ela tem recursos simples de edição e menus de acesso fáceis até para quem não está muito acostumado a esse tipo de câmera.

// NEX-C3 Sony

O modelo híbrido de câmera compacta tem lente intercambiável e sensor de grandes dimensões. A qualidade das fotos está acima da média e pode ser comparada à de câmeras reflex. Ponto fraco para o flash, que não é embutido.

// Mv800 Samsung

O destaque da câmera é seu display de LCD, que gira 180 graus na vertical. É um diferencial e tanto para quem está acostumado a fazer autorretratos. A qualidade das fotos é boa, mas ela poderia ser mais rápida para gravar as imagens.

// Coolpix S4100 Nikon

A qualidade das fotos é acima da média para o padrão de uma compacta. Os detalhes são bem definidos e as cores, equilibradas.

O display sensível ao toque é resistivo, o que atrapalha o uso no dia a dia, mesmo com a caneta Stylus.

Especificações

18 MP / Zoom de 3x (18 a 55 mm) / Filmagem em 1 080p / LCD de 3” / 761 g / R$ 4 499 AvAlIAçãO INFOlAB

8,1

Especificações

16,2 MP / Zoom de 3x (18 a 55 mm) / Filmagem em 720p / LCD de 3” / 485 g / R$ 1 711 AvAlIAçãO INFOlAB

7,9

Especificações

16,1 MP / Zoom de 5x (26 a 130 mm) / Filmagem em 720p / LCD touchscreen de 3” / 141 g / R$ 1 006 AvAlIAçãO INFOlAB

7,9

Especificações

14,1 MP / Zoom de 5x (26 a 130 mm) / Filmagem em 720p / LCD touchscreen de 3” / 128 g / R$ 472 AvAlIAçãO INFOlAB

7,8

Impressoras e Multifuncionais

// Photosmart Plus B210A HP

A qualidade de impressão de fotos é o destaque do multifuncional, tanto com papel comum quanto fotográfico. Ele se conecta à internet por Wi-Fi e imprime direto da web. Os problemas são a lentidão e o preço alto dos cartuchos.

// S409 Lexmark

Além de impressora, scanner e copiadora, o multifuncional também tem função de fax. No INFOlab, as imagens coloridas ficaram muito saturadas tanto em papel comum quanto em fotográfico. O custo de impressão colorida é alto.

// Stylus TX135 Epson

Não espere velocidade neste multifuncional. Em 1 minuto imprimiu uma página colorida ou 2,4 páginas em preto e branco. Apesar disso, as impressões saíram com cores vivas, boa definição e bom contraste.

Ele não tem display.

Especificações

Jato de tinta / 9 600 x 2 400 dpi (otimizado) / Vel. nominal para texto: 32 ppm / Scanner com resolução de 1 200 dpi / USB 2.0 / Wi-Fi n / LCD de 3,5” / 43,5 x 27,5 x 30 cm / Custo por pág.: R$ 0,60 / R$ 399 AvAlIAçãO INFOlAB

8,1

Especificações

Jato de tinta / 4 800 x 1 200 dpi (otimizado) / Vel. nominal para texto: 17 ppm / Scanner com resolução 600 dpi / USB 2.0 / Wi-Fi n / 54,9 x 40,4 x 28,1 cm / Custo por pág.: R$ 1,20 / R$ 399 AvAlIAçãO INFOlAB

7,5

Especificações

Jato de tinta / 5 760 x 1 440 dpi (otimizado) / Vel. nominal para texto: 15 ppm / Scanner com resolução de 600 dpi / USB 2.0 / 44 x 27,4 x 27,5 cm / Custo por pág.: R$ 0,83 / R$ 179 AvAlIAçãO INFOlAB

6,8

Fevereiro 2012 INFO

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/ Radar Smartphones e celulares

// Razr XT910 Motorola

O smartphone une as melhores características de dois modelos da Motorola: o Atrix e o Milestone 3.

Destaque para o aplicativo Motocast, que acessa pela internet arquivos do PC, e para um adaptador para usar o celular junto com a TV.

// iPhone 4S Apple

A nova versão do iPhone ganhou um processador dual core igual ao do iPad, câmera de 8 megapixels e a Siri, uma assistente de execução de tarefas como chamadas e envio de e-mails. Por enquanto, ela só entende inglês, alemão e francês.

// Galaxy Note Samsung

No meio do caminho entre um smartphone e um tablet, o aparelho tem uma boa tela de 5,3 polegadas e configuração top de linha. Assim, é possível jogar e assistir a vídeos de forma mais conveniente que nos smartphones menores.

// 701 Nokia

O aparelho da Nokia tem um hardware cheio de recursos e agora roda a versão Symbian Belle, mais madura que as anteriores.

A navegação, que lembra a do Android, está mais intuitiva.

No INFOlab, a bateria durou pouco.

Especificações

3G / Android 2.3 / Cortex A9 1,2 GHz dual core / 16 GB + microSD / Tela de 4,3” / Wi-Fi n, GPS, Bluetooth / Câmeras de 8 MP e 1,3 MP / 127g / 8h32min de bateria (voz)(1) / R$ 1 864(2) aValIaçãO INFOlab

8,9

Especificações

3G / iOS 5.0.1 / A5 1 GHz dual core / 16 GB / Tela de 3,5” / Wi-Fi, GPS, Bluetooth / Câmeras de 8 MP e VGA / 141 g / 6h24min de bateria (voz)(1) / R$ 2 599(2) aValIaçãO INFOlab

8,8

Especificações

4G / Android 2.3 / Cortex A9 1,4 GHz dual core / 16 GB + microSD / Tela de 5,3” / Câmeras de 8 MP e 2 MP / 177g / 10h27min de bateria (voz)(1) / R$ 1 999(2) aValIaçãO INFOlab

8,5

Especificações

3G / Symbian Belle / ARM 11 1 GHz / 8 GB + microSD / Tela de 3,5” / Wi-Fi n, GPS, Bluetooth / Câmeras de 8 MP e VGA / 132 g / 4h15min de bateria (voz)(1) / R$ 999(2) aValIaçãO INFOlab

8,0

GPS

// Via 1530 TomTom

Destaque nos testes do INFOlab, o aparelho indica em que faixa o motorista deve ficar em conversões e rotatórias. O retorno após a perda de sinal é rápido e não compromete o desempenho. A interface é rápida e tem alerta de radares.

// Nüvi 1410 lT Garmin

O navegador acessa informações sobre o tráfego em tempo real e traça os melhores trajetos. Ele também mostra radares de trânsito e tem instruções completas. Faltou indicar qual faixa da pista tomar e um pouco mais de precisão.

// amici a5” Airis

As indicações de caminho são precisas e o equipamento usa bem a tela para indicar consumo de combustível, emissão de gás carbônico e a faixa exata em que o motorista deve permanecer. A representação de edifícios em 3D é detalhada.

88 / INFO Fevereiro 2012

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Especificações

Tela de 5” / Software TomTom 10 / 643 cidades navegáveis / 13,5 x 9,4 x 1,9 cm / Bluetooth / R$ 825 aValIaçãO INFOlab

8,3

Especificações

Tela de 5” / Sistema proprietário / 950 cidades navegáveis / 13,5 x 8,5 x 1,6 cm / Bluetooth / R$ 797 aValIaçãO INFOlab

8,1

Especificações

Tela de 5” / Airis Navigation / 987 cidades navegáveis / 13,5 x 8,8 x 1,1 cm / Bluetooth / R$ 462 aValIaçãO INFOlab

7,6

FOTOS RAfAel evANGeliSTA (1) Duração medida com o aparelho em chamada e com Wi-fi e Bluetooth ativados (2) Preço do aparelho desbloqueado

1/24/12 7:38:07 PM

Tablets

// iPad 2 Apple

A integração entre o hardware, o sistema operacional e a grande quantidade de aplicativos justifica a boa fama do iPad 2. Com o serviço iCloud, o aparelho pode guardar fotos e aplicativos na nuvem e sincronizá-los com outros aparelhos.

// Galaxy Tab 8.9 Samsung

A versão de 8,9 polegadas tem a mesma configuração poderosa da maior, de 10,1 polegadas. A exibição de páginas da internet e de revistas não foi prejudicada e a bateria ganhou mais fôlego. Faltam uma porta USB e saída de vídeo.

// Eee Pad Transformer TF101 Asus

Está entre os modelos que podem fazer frente ao iPad 2 e custam menos que o tablet da Apple. No INFOlab, se comportou bem na internet, em jogos e no uso de apps. Com a dock, vendida separadamente, ele vira um notebook.

// Ypy Positivo

O tablet da Positivo foge do padrão dos concorrentes, com tela de 7 polegadas e Android 2.3. Ponto positivo para o cuidado com a aparência mais amigável do sistema, com aplicativos, jornais e revistas nacionais. A bateria dura pouco.

Especificações

Tela de 9,7” / A5 1 GHz dual core / 16 GB / Wi-Fi n/ 601 g / iOS 5.0.1 / 8h06min de bateria(3) / R$ 1 649 avalIaçãO INFOlab

9,0

Especificações

Tela de 8,9” / Nvidia Tegra II 1 GHz dual core / 16 GB / 4G / Wi-Fi n / 465 g / Android 3.1 / 8h22min de bateria(3) / R$ 1 699 avalIaçãO INFOlab

8,8

Especificações

Tela de 10,1” / Nvidia Tegra II 1 GHz dual core / 16 GB + microSD / Wi-Fi / 691 g / Android 3.1 / 5h44min de bateria(3) / R$ 1 445 avalIaçãO INFOlab

8,4

Especificações

Tela de 7” / Cortex A8 1 GHz / 2 GB + 8 GB (microSD) / Wi-Fi / Android 2.3 / 4h06min de bateria(3) / R$ 1 075 avalIaçãO INFOlab

7,7

Áudio e vídeo

// Sound Cube TDK

A disposição dos quatro alto-falantes ajuda a espalhar em 360 graus o som, que é alto e potente, com distorções reduzidas mesmo com o volume alto. A caixa é compatível com muitos gadgets, pois tem entradas variadas.

// bDv-E985W Sony

Os destaques do home theater são a reprodução de filmes em Blu-ray 3D e a boa qualidade do áudio, que é forte e tem bom detalhamento. Ele peca nos agudos, que são ardidos. Um kit com receptor sem fio leva o som até as caixas traseiras.

// UN40D6000 Samsung

Um dos atrativos deste modelo é o preço, que o torna um dos televisores 3D mais baratos do mercado.

Ele tem boas conexões e qualidade de imagem, além de um aplicativo que permite ver TV e acompanhar atualizações de redes sociais.

(3) Duração medida com a exibição de vídeo em 720p com o Wi-Fi e o Bluetooth ativados

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Especificações

20 W / MP3, WMA / Rádio FM / Entradas: RCA estéreo, P2, P10, USB / Compatível com iPod, iPhone e iPad / 40h34min de bateria / R$ 2 299 avalIaçãO INFOlab

8,3

Especificações

Blu-ray 3D / 5.1 / 850 W / Saídas: 1 HDMI, 1 vídeo componente, 1 composto / Entradas: 2 HDMI, 1 áudio óptica, 1 coaxial (FM), 1 RCA estéreo / 2 USB / Ethernet / R$ 2 499 avalIaçãO INFOlab

8,1

Especificações

Tela de 40” / Full HD / LCD com LED / 3D ativo / Contraste dinâmico 5 000 000:1 / 120 Hz / Entradas: 4 HDMI, 1 vídeo componente, 2 composto, 1 D-Sub / 3 USB / Ethernet / R$ 2 449 avalIaçãO INFOlab

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Fevereiro 2012 INFO

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ILUSTRAÇÕES: WAGNER RODRIGUES

PARA ANUNCIAR

As mensagens destes classificados são de inteira responsabilidade de quem anuncia.

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O BOOM DOS APLICATIVOS

MOVEIS Apple e Android, da Google, lideram o mercado das app stores, que cresce a passos largos

O

lançamento da loja virtual de aplicativos móveis da Apple, em julho de 2008, abriu um novo espaço no mercado mundial de software. Um espaço que vem crescendo a passos largos, como mostram os números divulgados por diferentes empresas de pesquisas especializadas em tecnologia da informação.

O Gartner, por exemplo, estima que a receita global gerada por essas lojas de aplicativos (app stores) deverá registrar o expressivo aumento de 1 000% no período entre 2010 e 2014.

A previsão é que, até o fim de 2014, o total de aplicações baixadas das diversas app stores, no mundo todo, ultrapasse a marca de 185 bilhões. De acordo com o Gartner, a receita desse mercado, estimada em 15 bilhões de dólares em 2011, deverá alcançar a marca de 58 bilhões de dólares em 2014.

Já a empresa Mobilewalla, especializada em análises sobre o mercado de mobilidade, anunciou, em dezembro, que a soma dos aplicativos disponíveis nas principais app stores estava perto de chegar a 1 milhão. É bem provável que essa marca já tenha sido superada, uma vez que, segundo a empresa, uma média de 2 000 novos aplicativos é colocada nessas lojas diariamente.

No levantamento da Mobilewalla, a app store da Apple lidera o mercado, com 60% do total de aplicativos disponíveis para download. Em segundo lugar, vem a Android Market, que

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oferece aplicativos móveis para o sistema operacional da Google (o Android), com 32% do mercado. Os outros 8% ficam com as lojas de aplicações para o Blackberry, da RIM, e para o sistema Windows Phone, da Microsoft.

Outras pesquisas confirmam a liderança da Apple – com o sistema operacional iOS – nesse mercado. Contudo, a consultoria Distimo destaca o crescimento acelerado da Android Market. De acordo com estudo da empresa, a loja da Google precisou de apenas quatro meses para saltar de 300 000 para 400 000 aplicativos disponíveis – número alcançado no início de janeiro. A Apple, que dispõe de mais de 500 000 apps em sua loja, levou sete meses para dar o mesmo salto.

APPS PARA EMPRESAS O fato é que os sistemas iOS e Android despontam como os favoritos dos usuários de smartphones e outros dispositivos móveis no mundo. E é para eles que se destina a maioria das aplicações disponíveis nas app stores.

Boa parte dessa oferta, atualmente, está concentrada em categorias voltadas para o usuário final – em especial, jogos e entretenimento. Mas, à medida que cresce a utilização de smartphones e tablets no universo corporativo, aumentam as aplicações para empresas disponíveis nas lojas. A Android Market, por exemplo, oferece diversas opções de aplicativos

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INFORME PUBLICITÁRIO

UMA APLICAÇÃO PARA DIFERENTES SISTEMAS Desenvolver aplicativos para diferentes sistemas operacionais e modelos de dispositivos móveis sempre foi um desafio para os profissionais que atuam nesse mercado. Para cada aparelho, era preciso criar uma versão específica da aplicação.

Porém, com a popularização do padrão HTML5, que pode ser lido em smartphones e tablets equipados tanto com o sistema iOS quanto Android (e também pelo Blackberry), essa tarefa ficou mais fácil. E mais ainda com o lançamento de plataformas que permitem desenvolver aplicativos móveis que rodam em diferentes dispositivos e sistemas operacionais.

Algumas delas estão disponíveis no Brasil – e são até oferecidas como serviço (caso do VivoMeu App). A ideia básica é fornecer ao desenvolvedor ferramentas e modelos predefinidos (templates) para a criação de aplicativos que funcionam em sistemas diferentes, como iOS, Android e Java. E, em alguns casos, nem é preciso conhecer linguagem de programação.

móveis destinados à automação de força de vendas e equipes de campo. Alguns deles podem até ser integrados a sistemas de gestão corporativa (ERP). Além disso, é possível encontrar na loja da Google aplicativos para o monitoramento remoto de sistemas de segurança – para o acesso, pelo smartphone, às imagens de câmeras de segurança instaladas na empresa.

O Brasil segue essa tendência e desponta como um dos dez mercados com maior potencial do mundo para aplicativos iOS e Android, em pesquisa recente da empresa Flurry Analytics, especializada em telefonia móvel. Afinal, são mais de 236 milhões de celulares no país – segundo dados divulgados em dezembro pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) –, dos quais se estimam que 36 milhões são smartphones com acesso à internet.

Esse potencial tem estimulado várias empresas – e desenvolvedores – a apostar nas app stores. Empresas de empreendimento imobiliário, por exemplo, como Gafisa, Tecnisa e Lopes, oferecem aplicativos que facilitam a localização e o acesso a informações sobre imóveis à venda, tanto pelo iPhone ou iPad quanto por dispositivos equipados com o Android.

Na loja da Apple, um aplicativo gratuito do Bradesco fornece ferramentas e uma série de informações de interesse dos produtores rurais, como cotações, mercados futuros, previsão do tempo e notícias sobre agronegócios. Já a Itaú Corretora

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dispõe de uma aplicação para iOS, também gratuita, que permite consultar o mercado de ações e realizar transações nessa área. Para o Android, a Serasa Experian oferece – na loja da Google – um aplicativo chamado Decisor Mobile, que tem o objetivo de dar suporte a decisões sobre concessão de crédito.

MERCADO PARA DESENVOLVEDORES A lista de aplicações disponíveis nas app stores tende a crescer cada vez mais rapidamente, acompanhando a aceleração no uso – pessoal e corporativo – de smartphones e tablets e o próprio aumento da oferta desses dispositivos a preços mais acessíveis. Isso faz do desenvolvimento de aplicativos móveis um mercado bastante promissor – e rentável – para os profissionais de TI. No quesito rentabilidade, a plataforma iOS aparece em primeiro lugar nas pesquisas realizadas por diversas empresas de análise de mercado. Segundo a Distimo, uma aplicação para iOS gera, em média, quatro vezes mais receita do que um app criado para o Android.

Por outro lado, a plataforma Android hoje já detém mais da metade do mercado de smartphones comercializados no mundo, de acordo com o Gartner. E, para alguns desenvolvedores, as receitas geradas por aplicativos para essa plataforma já superam as das versões para iOS.

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ESPECIAL SOFTWARES E APLICATIVOS | 4

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15 SERVIÇOS

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Os PC Cards eram conectados na extinta porta PCMCIA e serviam como HD externo, modem e adaptador Wi-Fi

5 1 ões milh

rds C Cadidos P e d v en 7 99 foram em 1

lembra-se dO NOtebOOk cOm aNteNa? Quem se depara com os finos e poderosos ultrabooks, como os apresentados na CES e nesta edição da INFO, não se lembra de que os computadores portáteis nem sempre foram assim elegantes. Para evitar que os notebooks ficassem ultrapassados rapidamente, na década de 1990 era comum fazer “puxadinhos” no aparelho com a ajuda de PC Cards.

Conectados pela extinta porta PCMCIA, os acessórios ajudavam a aumentar a vida útil, expandindo a memória RAM, servindo como HD externo, modem, placa de rede e, mais tarde, adaptador Wi-Fi (com aquela indefectível anteninha). Na edição 142 da INFO, de janeiro de 1998, uma reportagem sobre os cartões dizia: “Os PC Cards estão para os notebooks como o espinafre está para o Popeye”. / Por juliano barreto ↙ veja mais: info.abril.com.br/blog/ctrlz

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foto regis filho ilustração evandro bertol

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