emagrecer virou game
Jogos, apps e equipamentos para entrar em forma
conheça o novo office Word e excel ganham interface touch
Fevereiro 2013
info.abril.com.br
exclusivo
O TrabalhO dO FuTurO / EmagrEcEr virOu gamE / cOnhEça O nOvO OFFicE / Kim dOTcOm
eNTrAMoS NA MANSÃo Do MegA-HACker kiM DoTCoM
o trabalho futuro facebook.com/revistainfo
informação | Tendências | inovação | culTura digiTal
@_INFO
R$ 11,90 / ed. 326 / fevereiro 2013
Do
NÃo eXiSTe MAiS CHeFe. CADA UM DeCiDe eM QUe ProJeTo QUer eNTrAr o HorÁrio é livre e ir Ao eSCriTório é oPCioNAl NovAS iDeiAS e ATiTUDe vAleM MAiS Do QUe UM DiPloMA CoNHeÇA AS eMPreSAS oNDe TUDo iSSo
Nº 326
já é real
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/ Fevereiro de 2013 6 Carta do editor 9 WWW 10 Cartas enter
14 Mais do que uM brinquedo /
24 e-MaiLs inaProPriados / Conheça algumas gafes causadas por mensagens desastradas 25 aPLiCaTiVos do MÊs /
Uma seleção de apps para iOS, Android, Windows Phone e BlackBerry
Feito com blocos de Lego e ideias do MIT, o kit Mindstorms ajuda a dar os primeiros passos na robótica
28 FuJa das roubadas / Veja como escapar de aplicativos falsos que roubam dados pessoais
16 “a inTerneT É uMa aMeaÇa” / No livro Cypherpunks, Julian Assange defende a privacidade e a transparência na web
29 adeus, MessenGer /
17 CaPaCeTe FasHion /
Designers suecas desenvolvem sistema de airbags para proteger ciclistas
18 diPLoMa no esTiLo Foursquare / Sites de educação à distância criam medalhas que validam conhecimento, como nos games 20 Por uM VerÃo Mais GeeK / Uma seleção de gadgets que fazem a estação mais quente do ano ficar mais moderna e divertida 22 inTeLiGÊnCia aMbienTaL /
Startup cria sistema online que acompanha níveis de poluição das cidades
Relembre a trajetória do comunicador da Microsoft antes do seu encerramento
30 ConHeÇa o noVo oFFiCe / Documentos salvos na nuvem e uma interface pensada para telas sensíveis são algumas das novidades ideias
34 aLessandra Lariu /
Benefícios de dar inveja
36 ManoeL LeMos /
Quando a tecnologia muda o jogo
38 daGoMir MarqueZi /
O Facebook já cansou
40 serGio CHaia /
Como fazer as perguntas certas
54
⁄ Jovens empreendedores
inovação no Campo usam smartphones e tablets para aumentar a produtividade nas fazendas brasileiras
inovação
44 KiM doTCoM / Uma conversa exclusiva com o criador do polêmico serviço de armazenamento online Megaupload sobre seu novo site, o Mega 54 MuiTo aLÉM
da reForMa aGrÁria / Três startups brasileiras focadas no agronegócio usam soluções como a mobilidade e a computação em nuvem
74 baiXe uM aPP e saia Correndo / Entrar em forma hoje virou um game disputado com amigos e até com zumbis 80 CHiLiCon VaLLeY / Programa para atrair startups está transformando o Chile em um centro de empreendedorismo digital 84 ConFirMa a CoMPra? / Pagar para turbinar apps está se tornando um fenômeno com implicações para desenvolvedores, empresas e usuários teste
89 TesTe /
Um comparativo entre quatro smartphones Android com dois chips e testes de ultrabooks com tela sensível ao toque, um robô faxineiro e soundbars
98 radar /
Outros produtos avaliados pelo INFOlab
Ctrl + z
114 o MaCinTosH brasiLeiro / Em 1987, quando a importação de computadores era difícil, a brasileira Unitron clonou um Mac
TIRAgEM DA EDIçãO: 130 020 exemplares
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DIretO Da NOva ZelâNDIa Aqui NA INFO temos uma equipe versátil.
Você já se acostumou a ver os textos da repórter Paula Rothman nas páginas da revista e seus vídeos diários na TV INFO, no nosso site. Nesta edição, além de escrever a reportagem sobre o bem-sucedido programa montado pelo Chile para startups, Paula fez as fotos da matéria, que mostram o imponente casarão, no centro da capital chilena, Santiago, onde trabalham os empreendedores que chegam de todas as partes do mundo. Mas o exemplo mais vibrante dessa versatilidade da equipe da INFO foi a experiência vivida, no final de janeiro, por Rafael Costa, nosso diretor de arte. Rafa passou três dias em Auckland, na Nova Zelândia. Sua missão no outro lado do mundo: entrevistar o mega-hacker Kim Dotcom. Detalhista e supertalentoso no design de nossas páginas, Rafa mostrou que manda bem também no Word. Escreveu um delicioso perfil de Kim Dotcom, personagem que acompanha desde os tempos do Megaupload.
A entrevista exclusiva e a sessão de fotos aconteceram na megamansão de Dotcom, avaliada em 30 milhões de dólares, onde vive com a mulher, cinco filhos e sete seguranças. Foi também na mansão que aconteceu a festa de lançamento do serviço Mega. INFO foi a única publicação brasileira presente ao evento, documentado por jornalistas de todo o mundo. O Mega é o sucessor do Megaupload, fechado no ano passado sob acusação de violar direitos autorais e estimular a pirataria. Kim Dotcom foi preso numa operação de cinema, que envolveu dois helicópteros e mais de 70 policiais e agentes do FBI. Seu novo serviço de armazenamento de arquivos na nuvem oferece impressionantes 50 gigabytes de espaço gratuitos na rede. Desta vez, tudo dentro da lei, diz Dotcom. “Kim virou uma celebridade em Auckland”, diz Rafa. “Está sempre cercado de muita gente e por onde passa é quase sempre simpático.” Corra à matéria, que começa na página 44. Boa leitura e até março!
/ katiam@abril.com.br
homens de Preto
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Kim Dotcom e Rafael, na mansão em Auckland, na Nova Zelândia 6 / INFO Fevereiro 2013
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VICTOR CIVITA (1907-1990)
fundador:
Roberto Civita Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Elda Müller, Fábio Colletti Barbosa, Giancarlo Civita, Jairo Mendes Leal, José Roberto Guzzo, Victor Civita Editor:
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Presidente Executivo Abril Mídia:
Jairo Mendes Leal
Diretor de Assinaturas: Fernando Costa Diretor Geral Digital: Manoel Lemos Diretor financeiro e Administrativo: Fabio Petrossi Gallo Diretora-Geral de Publicidade: Thais Chede Soares Diretor de Planejamento Estratégico e novos negócios: Daniel de Andrade Diretora de Recursos Humanos: Paula Traldi Diretor de Serviços Editoriais: Alfredo Ogawa Diretora Superintendente:
Gomes
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Redator-Chefe: Juliano Barreto Editores: Airton Lopes, Maria Isabel Moreira e Maurício Moraes Editor Assistente: Marcus Vinícius Brasil Repórter: Paula Rothman Estagiário: Thiago Tanji Diretor de Arte: Rafael Costa Editor de Arte: Oga Mendonça Designer: Wagner Rodrigues Colaboradores: Alessandra Lariu, Dagomir Marquezi e Manoel Lemos Infolab: Luiz Cruz (engenheiro-chefe), Leonardo Veras (analista de qualidade) Gestora de Comunidades: Aline Monteiro Info online Editor: Felipe Zmoginski Editor Assistente: Fabiano Candido Repórteres: Cauã Taborda, Monica Campi e Vinicius Aguiari Estagiária: Adeline Daniele Desenvolvedores Web: Maurício Pilão, Silvio Donegá e Leandro Caracciollo Produtor Multimídia: Cadu Silva www.info.abril.com.br SERVIÇoS EDIToRIAIS Apoio Editorial: Carlos Grassetti (Arte), Luiz Iria (Infografia) e Ricardo Corrêa (fotografia) Dedoc e Abril Press: Grace de Souza Pesquisa e Inteligência de Mercado: Andrea Costa Treinamento Editorial: Edward Pimenta
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Impressora na obra
Segurança
Rocinha em full HD Veja como funciona o maior projeto de vigilância remota do Brasil, na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro. São 80 câmeras interligadas por fibra óptica que enviam imagens em full HD para as centrais de monitoramento da polícia fluminense. Capazes de girar 360 graus e registrar imagens à noite, por meio de sensores de infravermelho, as câmeras vigiam todas as entradas e saídas da comunidade e poderão até reconhecer foragidos por meio de software de reconhecimento de face.
/ Conheça o arquiteto Janjaap Ruijssenaars e seu ambicioso plano para revolucionar a construção civil com o uso de impressoras 3D. A meta do holandês é construir um moderno prédio que, em vez de contar com a mão de obra de operários, terá suas colunas, paredes e fundações construídas por impressoras D-Shape, máquinas gigantes capazes de produzir blocos de cimento, areia e ferro a partir de modelos digitais.
Testamos um híbrido de tablet e ultrabook
Game over, Atari / O fundador da Atari, Nolan Bushnell, disse a INFO como a empresa que inventou o mercado de consoles domésticos perdeu o passo da inovação e terminou pedindo concordata para evitar a apreensão de seus bens. Bushnell também falou sobre seus projetos atuais na área de educação e sobre a convivência com Steve Jobs.
1 Abra o leitor QR Code em seu celular; 2 Foque o código com a câmera; 3 Clique em Ler Código para acessar os conteúdos Não tem o Leitor? Acesse www.leitor.abril.com.br. Caso seu celular não seja compatível, digite: abr.io/duo11
extras da edição / Conheça o escritório que tem uma parede interativa / Veja o robô faxineiro Scooba 230 em ação e mais / Dicas para escolher a TV certa para a sua sala
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/ O que os leitores falam no site e nas redes sociais iNFO ONLiNe
“Peço perdão aos brasileiros”, diz Kim Dotcom a INFO
O GOOGLe e O FUTURO
A matéria de capa da INFO sobre o Google me deixou surpreso. Não sabia que a empresa investe em tantas áreas e que pesquisa tecnologias espaciais e até hardware. Resta saber quando tudo isso será lançado. Carlos Martins Silva / São Paulo (SP)
abr.io/MEGA Sem dúvida, mais um gigante da internet. Uso o SkyDrive, mas o Mega parece ser de qualidade superior. Agora é esperar que o serviço não tenha nada de errado com a Justiça e que seja um sucesso. Samuel Félix / Boa Vista (RR)
Veja as fotos do novo escritório brasileiro do Google, em São Paulo
abr.io/googlebr Por isso eles são a maior empresa de tecnologia do mundo. Tratam muito bem suas mentes criativas. Marcelo Sá / São Paulo (SP)
13 INOVaçõeS PaRa 2013 A INFO de janeiro está de parabéns. A leitura das matérias sobre bioengenharia e as tecnologias futuras do Google me fizeram lembrar vários filmes, entre eles O Sexto Dia, com Arnold Schwarzenegger. Ramsés David Yshizuka / Bauru (SP) Gostei de ver como o Google pensa em soluções para um futuro próximo. É fascinante a ideia de viver, em breve, dentro de um filme de ficção científica. Quintino Sousa / Brasília (DF) Muito legais as ilustrações que acompanham a reportagem sobre o Google. Carla Souza Matos / Campinas (SP)
Na reportagem sobre as previsões para 2013 faltou dizer que os tablets vão tomar o lugar dos computadores de casa e do trabalho. Alguns discordam, mas acho que isso vai acontecer ainda neste ano. Mário albuquerque / Santos (SP) Entrega a jato é brincadeira no Brasil. Aqui, grandes sites de compras, como o Privalia e o BrandsClub, demoram mais de um mês para entregar. Já desisti de comprar neles. ana Cássia Marques / Niterói (RJ)
eNFIM, OS e-bOOKS
No Brasil as pessoas não leem. Quem sabe com os e-books isso melhore. Marcelo do Nascimento / Jundiaí (SP)
@ndrezx10r
Google revolucionando o futuro! Se todas as ideias forem concretizadas teremos muita interatividade no dia a dia. Boa matéria.
@breno_pirata
Curti demais a matéria Hackers de DNA. Mas fiquei preocupado. A criação manipulada de novos organismos pode gerar novos vírus.
@KelioMarcio
Galera, comprei minha @_iNFO e não paro de devorar. Leitura show de bola! recomendo a todos que gostam de tecnologia.
@lucaslbs
Adorei a matéria sobre e-books da @_iNFO, mas os preços deveriam ser mais justos.
@Leocadio
Me impressionou a reportagem da @_iNFO sobre a tecnologia da campanha de Obama.
10 / INFO Fevereiro 2013
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BROnCAS dO mêS Conta após cancelamento
Fui cliente da GVT durante mais de dois anos, mas nos últimos três meses a internet caía muito e ficava lenta com frequência. Decidi cancelar o serviço e contratei outra operadora. No mês seguinte, além da fatura restante, foi enviado um aviso de que seria cobrada uma multa devido ao desrespeito do prazo de fidelidade do plano. Gastei mais de 40 minutos no atendimento por telefone e também tentei contato por e-mail e pelo Twitter, mas não obtive resposta. Não sou mais cliente da empresa e eles não têm o direito de me cobrar. Gabriel de O. Bertran / Curitiba (PR)
Comprei um iPhone 5 na madrugada do lançamento, na loja da TIM no Shopping Eldorado, em São Paulo. Seis dias após a compra, o smartphone apresentou um aviso de temperatura alta, mesmo estando normal. Reiniciei as configurações, mas não adiantou. Tentei obter um novo aparelho, mas a loja alega falta de estoque e não informa um dia exato para a troca. Estou pagando um aparelho que não consigo usar nem trocar. Ricardo Souza / Guarulhos (SP)
RESPOSTA DA GVT A GVT esclarece que entrou em contato com o cliente e cancelou a multa de fidelização. A empresa pede desculpas pelos transtornos causados e está à disposição dos clientes para atendê-los por meio do telefone 103 25. Comentário do leitor A operadora GVT enviou um e-mail para esclarecer que a questão foi resolvida e a multa anulada. Mas preciso aguardar até o próximo mês para checar se uma nova cobrança será enviada.
Comentário do leitor A TIM entrou em contato após 28 dias e solicitou que retirasse um novo iPhone 5 na loja mais próxima de onde estou. Fui bem atendido pela empresa e estou satisfeito com a solução do problema.
líderes da bronca
GVT 14% Motorola 14%
Samsung 10%
comunidades Facebook / facebook.com/revistainfo Twitter / info.abril.com.br/twitter Google+/ abr.io/Googleplus Pinterest/ pinterest.com/revistainfo Instagram/ @revista_info assinaturas assineabril.com (11) 3347-2121 Grande São Paulo 0800-775-2828 Demais localidades serviço de atendimento ao cliente abrilsac.com (11) 5087-2112 Grande São Paulo 0800-775-2112 Demais localidades (11) 5087-2100 Fax loja InFo info.abril.com.br/loja / (11) 4003-8877 lojaabril@vendapontocom.com.br Publicidade Para anunciar na INFO, ligue: (11) 3037-2302 São Paulo (21) 2546-8100 Rio de Janeiro (11) 3037-5759 Outras praças (11) 3037-5679 Internacional (11) 3037-2300 Fax publiabril.com.br Permissões da INFO Para usar selos, logos e citar qualquer avaliação editorial da INFO, envie um e-mail para permissoesinfo@abril.com.br. Nenhum material pode ser reproduzido sem autorização por escrito. Venda de conteúdo Para licenciar o conteúdo editorial da INFO em qualquer mídia: atendimento@ conteudoexpresso.com.br / Para solicitar reprints das páginas: reprint.info@abril.com.br saiba que /A INFO não aceita doações de hardware e software nem viagens patrocinadas por fornecedores de tecnologia. / Os artigos assinados pelos colunistas da INFO não expressam necessariamente a opinião da revista.
“Leio a INFO porque ela tem tudo a ver com minha empresa, que é focada em educação e tecnologia. A revista é muito disputada por todos aqui”
As empresas mais citadas pelos leitores em janeiro
Outros 42%
redação Comentários sobre o conteúdo editorial da INFO e reclamações para Broncas do Mês: contateinfo@abril.com.br. A correspondência pode ser publicada de forma reduzida. Envie seu nome completo e a cidade onde mora.
Sem iPhone 5 no estoque
RESPOSTA DA TIM O Centro de Relacionamento com o Cliente entrou em contato com o leitor e efetuou a troca do aparelho. A operadora ressalta que cumpre o Código de Defesa do Consumidor, garantindo a substituição ou a restituição do valor do produto. A troca não foi efetuada em sete dias porque a TIM aguardava o reabastecimento do produto.
Oi 20%
fale com a
Por que leio info
Célio Antunes / presidente da Impacta
ops! erramos / A foto que acompanha o texto da câmera Coolpix 310, da Nikon, na seção radar (janeiro/2013) é de outro modelo da marca. A imagem correta está na página 101 desta edição.
foto RaonI maddalena
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android fácil
O Alpha Rex, que caminha e interage com o ambiente, é uma das possibilidades de criação do kit Lego Mindstorms. Ele pode ser programado para executar funções simples diretamente pelos botões do seu computador central
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Mais do que um brinquedo Feito com blocos de Lego e ideias do Media Lab, do MIT, o Mindstorms ajuda na iniciação à robótica / Por gabriel garcia e leonardo veras
POR DENTRO DO ROBÔ Alimentação_6 pilhas AA Sensores_2 de toque, 1 de luz (diferencia cores) e 1 ultrassom Motores_3 servomotores para a movimentação Conexões_Bluetooth e USB Preço_1 999 reais
17 MIL RECEITAS
A comunidade de fãs do kit Mindstorms publica na internet guias detalhados de como construir animais robóticos, garras mecânicas e carros de controle remoto
fotoS rafael evangelista
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Nascido nos laboratórios do mítico Media Lab, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), o projeto que ensina programação e robótica por meio de blocos de Lego foi parar dentro de uma caixa com 619 peças, alguns motores e um aparelho que lembra o primeiro iPod. Com preço de quase 2 mil reais, o Lego Mindstorms NXT 2.0 pode parecer muito caro para um brinquedo. Mas ele é mais do que isso. O conjunto permite ao geek, adulto ou criança, explorar um universo de 17 mil máquinas diferentes já criadas por fãs do kit ou mesmo desenvolver algo totalmente novo.Nos fóruns de fãs do Mindstorms (abr.io/mindstorms), há projetos que usaram os bloquinhos para montar impressoras, guitarras, carrinhos de controle remoto e até uma garra capaz de desembaralhar um cubo mágico. E dá para baixar gratuitamente os códigos que dão vida às peças. A tarefa de colocar inteligência nas máquinas é feita de maneira guiada, com uma linguagem de programação que usa desenhos de blocos de Lego para criar interações entre o robô e seus sensores. Para este ano, a Lego prepara um kit cuja novidade é suporte a Android e iOS. Isso significa que o robô poderá ser controlado pelo celular. Mês 2012 INFO
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/ Ativismo
GooGle “Ele sabe com quem você se comunica, quem você conhece, o que está pesquisando, e possivelmente sua preferência sexual, sua religião e suas crenças filosóficas. Ele sabe mais sobre você do que você mesmo.”
Wikileaks “As operações do Wikileaks só incluem uma pequena fração do conteúdo secreto produzido pelos grupos poderosos no planeta. Elas não passam do resultado da enorme explosão do conteúdo secreto disponível. O volume é tão imenso que algo acaba vazando. Mas é uma coisa de pequena escala.”
Facebook “Se você tiver acesso aos seus registros do Facebook, verá que eles têm, em média, 800 MB de informações sobre a sua vida.”
Acesse e leia o capítulo de introdução do livro escrito por Julian Assange
“A INterNet é umA AmeAçA pArA A humANIdAde”
No livro Cypherpunks, o ativista Julian Assange mantém a língua afiada e defende mais privacidade para os usuários e transparência para os governos na rede
/ Por ÁlvAro oppermAnn A reclusão está fazendo
mal à saúde de Julian Assange, o ativista fundador do Wikileaks. Desde que se refugiou na embaixada do Equador em Londres, em junho de 2012, tentando evitar a extradição para a Suécia, onde enfrenta acusações de agressão sexual, Assange, 41 anos, perdeu muitos quilos. Os raros visitantes dizem que ele fala com voz rouca, por monossílabos quase inaudíveis. Sem poder tomar sol (se colocar os pés fora do prédio, perto do Hyde Park, a polícia tem ordens de prendê-lo), Assange faz sessões com lâmpadas de luz ultravioleta, mas já sofreu várias queimaduras.
Suas opiniões, no entanto, continuam fortes e bombásticas. Em dezembro, lançou, por webconferência, o livro Cypherpunks – Liberdade e o Futuro da Internet, um compilado de conversas com os colegas de ativismo Andy MüllerMaguhn, Jacob Appelbaum e Jérémie Zimmermann. “A internet, nossa maior ferramenta de emancipação, está sendo transformada no mais perigoso facilitador do totalitarismo. A internet é uma ameaça à civilização humana”, diz Assange no livro, lançado no Brasil neste mês pela Boitempo Editorial e ao qual a INFO teve acesso com exclusividade.
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Na Suécia, país que persegue Assange, o parlamento aprovou em 2008 uma lei que permite ao governo interceptar legalmente e em massa todas as comunicações de telefonia e internet. Na Líbia, as estações de vigilância da internet do regime Gaddafi foram mantidas intactas pelo novo regime. “A bisbilhotice não é só governamental”, diz Assange. O Facebook mantém um cadastro dos usuários, com hora de login e dados sobre os sites visitados a partir da rede social. “O Facebook é a democratização da vigilância”, diz o livro. Há alguns anos, para um serviço secreto conhecer a intimidade do espionado, precisava recrutar agentes treinados. Hoje, basta entrar nas redes sociais. “É preciso gerar mais privacidade para os fracos, e mais transparência para os poderosos”, diz Assange. Como fazê-lo? “Algoritmos de encriptação”, responde o ativista. Daí o título do livro. Cypherpunk, combinação de cypher, código ou informação encriptada, com punk, foi um neologismo criado nos anos 1990. “Conhecemos algoritmos que seriam difíceis até para a NSA (agência de segurança dos Estados Unidos) quebrar. Por que não deixá-los à mão do usuário comum?” Lavagem de dinheiro, drogas, terrorismo e pornografia infantil são usados como argumento para barrar o acesso da população à encriptação sofisticada. Alarmismo e paranoia? Pode ser. Mas, segundo Assange, está na hora de acionar o alarme. “Este livro é o grito de advertência na calada da noite”, diz.
Capacete fashion
Uma dupla sueca de designers dá um toque moderno a um velho conhecido dos ciclistas. O capacete inflável Hövding garante proteção sem roubar a sensação de liberdade
/ POr Vanessa Daraya O nome poderia estar em um rótulo de vodca.
O visual parece ter saído da passarela da São Paulo Fashion Week. Mas o conceito poderá salvar a vida de ciclistas em todo o mundo. Trata-se do Hövding, sistema de airbags projetado para funcionar como um capacete instantâneo. Com formato semelhante ao de um cachecol, o dispositivo tem sensores que analisam os movimentos do ciclista e, em caso de queda brusca, consegue inflar em um décimo de segundo. “Fizemos uma pesquisa sobre segurança para ciclistas e descobrimos que as pessoas queriam algo discreto para combinar com a roupa e não bagunçar o cabelo”, disse a INFO a designer sueca Terese Alstin, uma das criadoras do Hövding. “Um dos entrevistados disse que só usaria um capacete se ele fosse invisível. Então criamos um produto quase imperceptível, mas que protege.” O capacete é vendido só na Suécia, por 499 euros. “Queremos expandir nossas vendas o mais rápido possível. Em breve, chegaremos ao Brasil”, afirma Terese.
AS CRIADORAS
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Terese Alstin (acima) e Anna Haupt projetaram o capacete com um zíper até o queixo (abaixo, à esq.). Em acidente, sensores liberam a proteção, usada só uma vez
Cypherpunks – Liberdade e o Futuro da Internet Editora_Boitempo Editorial Autores_Julian Assange, com Jacob Appelbaum, Andy Müller‑Maguhn e Jérémie Zimmermann Preço_R$ 29
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/ Educação
Diploma no estilo Foursquare Sites de educação à distância criam medalhas virtuais que validam o conhecimento como em fases de game / Por GabriEl Garcia Plataformas de educação à distância como Coursera, Udacity e eDX atraem milhões de pessoas ao oferecer, sem custos, cursos compostos por aulas de professores das universidades mais prestigiadas do mundo. Depois de estudar virtualmente em Harvard ou em Stanford, o aluno conta apenas com um certificado de participação para imprimir em casa. Isso não é nada moderno. Agora, as instituições de ensino tomaram emprestada a ideia que tornou o Foursquare popular, e passaram a distribuir medalhas virtuais para quem realiza as tarefas e conclui o curso. Essas medalhas, chamadas badges, mostram o nível de conhecimento que o aluno adquiriu em cada matéria, numa espécie de check-in educacional. Bill Watson, diretor do Centro
de Aprendizado em Ambientes Virtuais da Universidade de Purdue, nos Estados Unidos, disse a INFO que a ideia ajuda a fragmentar o conteúdo de uma disciplina em objetivos mensuráveis, como nas fases de um jogo. “Posteriormente, isso auxilia o estudante e seus futuros chefes a entender em detalhes o que foi aprendido em cada curso”, afirma Watson. O movimento dos emblemas virtuais é liderado pela Fundação Mozilla. A empresa criou o Open Badges, uma plataforma que permite que as instituições de ensino online criem suas próprias medalhas e que os estudantes publiquem seus avanços em uma página pessoal. “Queremos ajudar as pessoas a aprender, e o reconhecimento faz parte desse esforço”, afirma Erin Knight, diretora de aprendizagem da Mozilla. O Open Badges reúne cerca de 500 instituições que já criaram mais de 100 mil medalhas. Conheça, abaixo, algumas delas.
Que tal ter um desses badges no currículo?
nanoHUB-U Cursos sobre nanotecnologia da Universidade de Purdue. abr.io/purdue
Mozilla Thimble o básico para montar um website usando HTML e CSS. abr.io/badge-mozilla
MIT App Inventor Cursos de desenvolvimento de aplicativos para Android. abr.io/badge-mit
Nasa Quest Aulas de física básica, com a chancela da agência espacial americana. abr.io/nasa-quest
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/ Objetos de desejo
lá fora
Pac-Man Ghost Lamp Os fantasmas que perseguiam o Pac-Man no Atari inspiraram este abajur que pode ser ligado por controle remoto e tem iluminação em 16 tons 55 dólares
Por um verão mais geek Na praia, no campo e, vá lá, até em casa jogando videogame é possível curtir a estação mais quente do ano cercado por gadgets que deixam a vida bem mais divertida
PDP Afterglow Desenhado para gamers, o headset sem fio tem autonomia para dez horas de uso e conta com um ajuste para espalhar o som nos fones como se eles fossem um home theater 89,99 dólares
Tahiti Frozen Concoction Maker Feito para ajudar no preparo de mojitos, smoothies e margaritas, a máquina processa pedras de gelo e mistura as bebidas automaticamente com seis receitas de drinks pré-configuradas 499 dólares
SolarPod Esta caixa, de apenas 4 quilos, pode ser acoplada a um painel solar e gerar energia suficiente para assistir oito horas de TV, manter uma geladeira ligada por 12 horas ou carregar a bateria de um notebook por 20 vezes 793 dólares
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Memoto Camera Nenhum detalhe da viagem escapa a quem usa esta câmera com dimensões de apenas 3,6 por 3,6 centímetros. Presa à roupa, ela faz fotos automaticamente a cada 30 segundos e usa GPS para registrar onde cada imagem foi capturada 279 dólares
Kakkoii Wow Esta caixa de som funciona por meio de Bluetooth e tem acabamento reforçado para tocar música na praia, no campo ou à beira da piscina 140 dólares
Beats by Dr. Dre Pill Os fãs dos fones da grife Beats agora podem compartilhar a qualidade de som envolvente testada e aprovada pelo rapper Dr. Dre. A dock em forma de pílula pesa 310 gramas, tem sete horas de autonomia e conexões P2, Bluetooth e NFC 269 dólares
Gibbs Quadski Em quatro segundos o quadriciclo levanta as rodas e transforma-se em um jet ski. Na terra ou na água, há potência de sobra com um motor BMW de 1 300 cilindradas e 16 válvulas 40 mil dólares
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/ Sustentabilidade
A era da inteligência ambiental Startup do Mato Grosso do Sul cria sistema online que permitirá às pessoas acompanharem os níveis de poluição e o desperdício de recursos em suas cidades
/ PoR Gabriel Garcia
Construir uma cidade
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o aPP ecolÓGico eM aÇÃo 1
CAPTAÇãO
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Sensores de telemetria registram dados sobre o consumo de energia na cidade, o nível dos reservatórios e a emissão de Co ² nas fábricas
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ArmAzeNAmeNTO Antenas alimentadas por energia solar enviam os dados registrados para a nuvem de servidores da empresa, que trata as informações
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ecologicamente inteligente. Esse é o objetivo do Infosan, programa desenvolvido pela startup Optimale, de Campo Grande (Mato Grosso do Sul). A plataforma é capaz de monitorar e publicar na web dados como o nível de água dos reservatórios e a emissão de CO² nas fábricas, permitindo que os cidadãos possam vigiar o impacto da poluição em várias áreas. Já instalado em nove cidades espalhadas pelo Brasil, o sistema também ajuda prefeituras na fiscalização de fábricas que estejam prejudicando o meio ambiente, quando, por exemplo, despejam uma quantidade de esgoto maior do que a permitida. Segundo o engenheiro Peter Cheung, presidente da Optimale, a ideia da vigilância digital surgiu durante seu doutorado na USP, quando desenvolveu um algoritmo para acompanhar o desperdício de água nas redes hidráulicas. “Queremos tornar as pessoas ecologicamente críticas, de forma que passem a cobrar mais dos governos”, afirma Cheung.
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VIsuAlIzAÇãO o Infosan interpreta e apresenta os dados ao usuário por meio de um app que pode ser acessado por qualquer computador ou tablet conectado à internet
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/ Comportamento dereços de e-mail, cargos, telefones e até as preferências de alimentação de todos os 1,4 mil inscritos no evento. Uma gafe inaceitável para uma empresa de qualquer área de atuação, mas pior ainda para quem vende software de proteção.
VOcê está (quase) demItIdO Em 2008, a agência britânica de mídia Carat enviou a todos os seus diretores um modelo para comunicar demissões. O texto indicava a importância de usar o termo “adequando a equipe”, no lugar de “reduzindo a equipe”, e afirmava que, se a pessoa quisesse, não haveria problema em ir para casa e voltar no dia seguinte para pegar suas coisas. O problema é que a mensagem acabou nas caixas de entrada de milhares de funcionários da empresa, dando a impressão de que uma demissão coletiva estava por vir.
sacaNagem cOrpOratIVa
Nunca deveria ter enviado este e-mail! se você algum dia se arrependeu de apertar o botão Enviar para uma mensagem comprometedora ou destinada à pessoa errada, o consolo é saber que não está sozinho. Conheça, a seguir, casos de desastres causados por e-mails inapropriados NãO Faça O que eu FaçO Em julho de 2009, uma semana após realizar uma conferência dedicada a profissionais de segurança em Sidney, na Austrália, a tradicional desenvolvedora 24 / INFO Fevereiro 2013
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de antivírus McAfee resolveu mandar uma mensagem agradecendo aos 800 participantes do evento. A simpática iniciativa, porém, veio acompanhada de uma planilha que continha nomes, en-
Um funcionário da Dataprev, empresa de tecnologia da Previdência Social, foi punido por enviar imagens pornográficas pelo e-mail corporativo. A mensagem foi repassada a três colegas. Até aí, nada tão grave. O problema é que, alguns dias depois, esse e-mail foi redirecionado a 1 589 servidores do INSS.
parabéNs! VOcê FOI reprOVadO Em 2009, a equipe do departamento de admissão da Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, encaminhou um e-mail a 46 mil candidatos a seus cursos. Dizia o texto: “Estamos muito contentes que você tenha sido aprovado”. O problema surgiu quando se descobriu que só 18 mil deles tinham sido aceitos. De acordo com o jornal Los Angeles Times, a universidade precisou estruturar um plantão para atender pais irados e alunos chateados.
ilustração mort eN morlaNd @ deb ut art
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/ Apps que valem a pena
AplicAtivos do mês / Por FAbiAno CAndido
iPhONe
iPad
BlackBerry
TuNNelBear ServiçoS de fora do Brasil como o Spotify e o Pandora, podem ser acessados direto do iPhone com ajuda deste app e sua rede privada. Para ioS 5.1 ou superior / Grátis
NFS MOST WaNTed oS gráficoS caPricHadoS dão um toque de realismo a este game de corrida com controles ágeis e desafios divertidos – como fugir da polícia. Para ioS 4 ou superior / 4,99 dólares
TuNeIN Sintoniza 50 mil estações de rádio de várias partes do mundo com recursos para procurar e sugerir programas de acordo com o gosto do usuário. Para BlackBerry oS 4.1.5 ou superior / Grátis
kuuva Bom goSto é o principal diferencial deste aplicativo, que seleciona wallpapers para as telas iniciais entre os trabalhos de talentosos artistas digitais. Para ioS 5 ou superior / Grátis
TeMPle ruN 2 ainda maiS viciante, a nova versão do famoso game de infinite run chega com novas fases e cenários e um vilão mais rápido e esperto. Para ioS 4.2 ou superior / Grátis
FaceBOOk MeSSeNGer conectado direto à rede de chat do facebook, o programa lista todos os amigos e permite conversas instantâneas a qualquer momento. Para BlackBerry oS 5 ou superior / Grátis
PhOTOBuckeT aS fotoS e os vídeos ficam protegidos com este app. ele sobe os arquivos para um serviço na nuvem e cria álbuns para compartilhar no facebook. Para ioS 5 ou superior / Grátis
SyNcPlIcITy iPad lotado? Use este aplicativo para salvar os arquivos na nuvem com criptografia e acessá-los depois no computador ou em outro gadget. Para ioS 4.3 ou superior / Grátis
PdF creaTOr ulTIMaTe dUBlê de Scanner, o app transforma as fotos de documentos capturados pela câmera do smartphone BlackBerry em arquivos do tipo Pdf. Para BlackBerry oS 5 ou superior / 1,99 dólar
aNdrOId / Celular
aNdrOId / Tablet
WINdOWS PhONe
SNaPSeed com filtroS e ferramentas avançadas para fotos, o app melhora a cor e a qualidade das imagens e depois compartilha os arquivos nas redes sociais. Para android 4 ou superior / Grátis
cuBBy QUer ter os mesmos dados do Pc no celular? então baixe este programinha. ele sincroniza os arquivos de uma pasta do Windows com o tablet. Para android 2.1 ou superior / Grátis
kINdle finalmente é possível ler e comprar os e-books da loja da amazon no Windows Phone. destaque para a boa interface e facilidade de navegação do app. Para Windows Phone 7.5 ou superior / Grátis
drOPSPace o SiStema de BackUP automático deste aplicativo guarda cópias de fotos, SmSs, e-mails e registros de ligações na nuvem do serviço dropbox. Para android 2 ou superior / Grátis
PaTTrN com aPenaS doiS toQUeS na tela, o Pattrn exibe centenas de belas imagens para usar como papéis de parede da área de trabalho do android. Para android 2.1 ou superior / Grátis
akINaTOr o famoSo gênio da web chega ao smartphone com a mesma missão de adivinhar em quem você está pensando. os resultados são impressionantes. Para WP 7.5 ou superior / 0,99 dólar
NOva lauNcher com ÍconeS, tranSiçÕeS animadas em 3d e efeitos, nova launcher é o antídoto para quem está cansado da interface do seu android Para android 4 ou superior / Grátis
NPr MuSIc fãS de rock, jazz e folk encontrarão uma rica seleção de conteúdo com estações por streaming, tocando entrevistas, shows ao vivo e podcasts. Para android 2.2 ou superior/ Grátis
lOMOGraM enQUanto o inStagram não chega, é possível utilizar este app para fazer a aplicação de filtros e efeitos de iluminação nas fotos tiradas com o celular. Para WP 7.5 ou superior / Grátis
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/ Aplicativos
Fuja das roubadas
Eles podem postar propaganda nas redes sociais sem autorização, roubar dados pessoais e vender funções que não existem. Veja como identificar e escapar dos apps do mal
/
Por FAbiAno CAndido
o sobrenome importa
Antes de baixar um app, confira o nome do produtor do software e visite seu site oficial. Desconfie sempre de páginas amadoras, sem domínio próprio ou com poucas informações.
Preço bom demais
Tornou-se comum vender versões falsas de programas famosos, como o Camera+ e o iMovie, por preços muito baixos. Por isso, vale checar a veracidade de promoções tentadoras.
Fama de mau
Ler os comentários dos usuários que já baixaram o app é uma das melhores formas de escapar de roubadas. Outra dica é buscar pelo nome do software no YouTube e ver se ele funciona direito. 28 / INFO Fevereiro 2013
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Mercado negro
Sites com versões pirateadas de aplicativos são a principal fonte de problemas, como vírus e roubo de dados. Se não quiser gastar, melhor procurar por um substituto gratuito.
DOações ONlINe FINaNcIam game brasIleIrO um mês após lançar seu projeto no site americano de financiamento coletivo Kickstarter, a desenvolvedora de games m.gaia, de Bauru, no interior de são Paulo, alcançou seu objetivo. arrecadou 5,5 mil dólares para a produção do jogo Soul Gambler. inspirado no clássico Fausto, do escritor alemão Goethe, e desenvolvido em H t ml5, o jogo terá versões para múltiplas plataformas, como smartphones, Windows 8 e Facebook. o fundador da m.gaia, túlio soria, diz que entrar em um site de crowdfunding foi também uma maneira de testar a aceitação do game, uma espécie de rPG. “Como não sabíamos se esse tipo de jogo teria mercado no Brasil, o risco de investir por conta própria era alto”, afirma soria. a versão final de Soul Gambler deve ser lançada na web até julho, com preço sugerido de 5 dólares.
reembolso no android
Por até 15 minutos depois da compra, é possível “devolver o app”. Acesse o Google Play, toque em Menu > Minhas Aplicações e ache o aplicativo. Depois, basta apertar o botão Reembolsar.
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no KicKstarter Cena do game Soul Gambler, da m.gaia, que arrecadou US$ 5,5 mil em site de financiamento coletivo
reembolso no ios
Acesse a App Store pelo iTunes. Clique no botão que tem seu e-mail e em Conta> Histórico de Contas > Ver tudo > Relatar um Problema. Escolha o app e justifique a devolução.
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/ Números
O Adeus AO MsN
O Messenger, programa de chat que quase todo mundo ainda chama de MSN, será enterrado em 15 de março. Relembre neste obituário a trajetória do mensageiro, que perde para o Skype o posto de comunicador da Microsoft.
A evolução dO lOgO O programa teve quatro nomes: MSN Messenger Service, MSN Messenger, Windows Live Messenger e Messenger
1999-2003
2003-2005
No auge do MesseNger
130 milhões de usuários online... ...gastavam 5,4 bilhões de minutos... ...para enviar 9 bilhões de mensagens
2005-2009
2009-2013
65% de tOdOs Os usuários da iNterNet No Brasil AcessAvAM O MeNsAgeirO eM 2010. HOje sãO 30 MilHões
COMO Migrar para O skype/ Use o seu login do Messenger na versão 6.0 do Skype. Aceite a opção de unir as duas contas. F onte : MicrosoF t (2010)
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ILUSTRAÇãO kleber sAles
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/ Lançamento
O Office entra na era da nuvem e dO sOcial A versão 2013 da suíte de aplicativos da Microsoft integra-se de vez à web, mergulha nas redes sociais e remodela a sua interface para facilitar a vida de quem trabalha na tela sensível ao toque dos tablets
/ Por CarLos MaChado Disponível oficialmente desde o final de janeiro, o Office 2013, da Microsoft, foi concebido para atender a três objetivos: o uso em diferentes dispositivos com tela sensível ao toque, a integração à nuvem e o suporte a redes sociais. A aproximação com os serviços online é marcante desde a compra da suíte até as funções elementares dos aplicativos. A primeira opção dos programas do Office para salvar os arquivos é sempre a internet, onde o usuário aproveita os recursos de colaboração e sincronização. A interação com redes sociais, como Facebook e Twitter, facilita o acompanhamento das atividades dos contatos sem sair do Office. Para não fazer feio em tablets, ultrabooks e desktops touchscreen, os programas trazem um seletor de interface para o trabalho com o mouse ou com os dedos. Nesta última, os ícones ficam mais destacados e o espaçamento dos itens nas barras é ajustado. Os aplicativos estão mais inteligentes e ganharam recursos que facilitam muito o trabalho. A licença tradicional para a compra do Ofce 2013 na caixa ou por download tem preços a partir de 239 reais. O pacote também é oferecido na forma de serviço na nuvem, com o nome Office 365 e cobrança por assinaturas. Até a conclusão desta edição, a Microsoft estimava os valores das assinaturas em 179 reais por um ano – ou quatro anos, no caso da versão destinada a estudantes. As assinaturas oferecem todos os principais programas da suíte. A tabela completa que compara versões e valores das licenças está disponível em abr.io/precos-office2013. 30 / INFO Fevereiro 2013
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adeus ao office baratinho O Office Starter – Word e Excel simplificados e distribuídos em PCs novos – morreu. Fica no lugar o Office 365 Home Premium completo, com sete programas, para teste gratuito por 30 dias
Licença de 365 dias Para quem tem vários PCs e quer sempre ter a versão mais atualizada, a opção pela assinatura do Office 365 é mais vantajosa do que a licença permanente
PubLisher 2013 Título de pouca notoriedade, o programa de editoração eletrônica Publisher integra as versões mais completas do Office 2013. É uma ferramenta para o design de folhetos, cartazes e relatórios internos
nuvem sociaL Conectado à nuvem, o Office 2013 salva seus arquivos na internet e faz conexões com redes sociais, como Facebook, Twitter e LinkedIn
chegou a hora do onenote? O OneNote, bloco de notas cujo conteúdo pode ser acessado em várias máquinas e compartilhado com outros usuários, está bem mais integrado aos outros aplicativos
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word
O Word 2013, assim como os outros programas da suíte, mantém a faixa de opções. No entanto, agora adota o mesmo estilo de inter face do Windows 8. Os ícones e botões são quase sempre monocromáticos ou discretamente coloridos. Não há mais as sombras e matizes que criavam o efeito 3D. A ideia é eliminar itens que possam distrair o usuário, para que ele se concentre no trabalho.
Modo de leitura Ele oculta as barras de ferramentas e impede a edição. No tablet, isso evita que esbarrões na tela alterem o arquivo. A navegação pelo texto é feita lateralmente pressionando botões ou, em touchscreen, deslizando o dedo
edição de pdFs Uma das novidades de maior destaque do Word é a edição de arquivos PDF. Você abre o documento, adiciona ou remove informações e o salva de novo. Pode não ser um dos recursos mais charmosos, mas sua utilidade é indiscutível
ajuda no design Durante a criação dos slides, guias indicam o melhor alinhamento com outros objetos conforme vão sendo posicionados textos, imagens e tabelas
powerpoint
A entrada do PowerPoint e dos demais aplicativos do Office 2013 na nuvem é feita usando-se uma conta Microsoft. Isto é, com o mesmo login utilizado em serviços como o antigo Hotmail, que agora é chamado de Outlook. com, e a Xbox L ive. A conta vinculada ao Office 2013 é exibida no canto superior da tela principal. Além de salvar os documentos localmente, você pode guardá-los na nuvem do SkyDrive.
navegação sincronizada Além de navegar com mais facilidade entre páginas em documentos longos pelo Painel de Navegação, o Word 2013 memoriza o último trecho editado. Isso facilita a retomada do trabalho no arquivo pelo usuário em outro dispositivo
tela de abertura Quase todos os aplicativos do Office 2013 exibem uma tela inicial. Nela, o usuário escolhe um modelo pronto, abre um trabalho recente ou clica no link Abrir Outros Documentos. O padrão, claro, é a criação de novo documento em branco
Força para o apresentador No Modo de Exibição do Apresentador, com dois monitores, o slide mostrado ao público vai para uma tela e, na outra, o palestrante consegue ver e mudar a sequência da apresentação
links coM o onenote No PowerPoint ou no Word 2013,é possível criar links para o documento em anotações no OneNote. Depois, fica fácil voltar aos documentos clicando nas anotações vinculadas. Esse é um bom recurso para quem produz documentos longos
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VíDeos Dentro Do arquiVo No Office 2013, Word, Excel, PowerPoint e OneNote trazem o comando Inserir Vídeo Online, que permite incluir com facilidade e exibir no documento filmes e animações da internet
excel
Nos testes com o Excel 2013, um dos recursos de maior destaque foi o Preenchimento Relâmpago. Se você tem, por exemplo, uma coluna de e-mails, todos no formato rui. reis@empresa.com, e quer escrever, em outra coluna, apenas os nomes das pessoas, digite Rui Reis na linha correspondente e dê o comando. Pronto, os nomes aparecerão nas outras linhas da coluna.
Desenhos feitos à mão Você pode escrever à mão ou desenhar no documento, destacando uma correção, por exemplo. Os desenhos, feitos com o mouse ou com toques na tela, são incluídos sem alterar o conteúdo dos arquivos e é possível editar o tamanho ou a posição deles
moDo De toque O Office 2013 vêm preparado para PCs e tablets. O botão Toque/Mouse, na barra de acesso rápido, faz os ajustes. A alternativa Toque aumenta o espaço entre os comandos, para que o dedo possa tocá-los com a necessária precisão
análise rápiDa Os usuários do Excel 2013 vão curtir a ferramenta Análise Rápida. Ativando o recurso em uma tabela, o Excel lhe dá dicas sobre formatação, tabelas, totais e gráficos. Tudo com exemplos reais, para você escolher, antes de aplicar
outlook
Uma das novidades do Outlook 2013 é a sua integração com as redes sociais Facebook, Twitter e LinkedIn, além do Skype, serviço que absorveu os contatos do antigo MSN Messenger. A outra é a abertura para a configuração de contas de e-mail dos serviços que são concorrentes da Microsoft, como o Gmail. Mas a ênfase continua sendo o mundo corporativo, o que o torna pouco atraente fora da empresa.
Conexão automátiCa Antes, nem mesmo a configuração do Hotmail era feita de forma automática. Agora, basta fornecer login e senha para baixar e-mails do Outlook.com, o substituto do Hotmail, e de serviços de empresas rivais, como o Gmail
painel De pessoas Localizado no canto inferior da tela, o recurso permite ver as novidades que os contatos postaram nas redes sociais, os e-mails enviados por eles, os anexos e até as reuniões marcadas
interatiViDaDe limitaDa A integração com as redes sociais não é total. Apesar de exibir as atividades dos amigos no Facebook e no Twitter, não dá para curtir, comentar ou realizar novas postagens por meio do aplicativo da Microsoft
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/ Vivendo em Beta
Benefícios de dar inveja
O Vale do Silício cria formas criativas para segurar os talentos. Elas vão de bônus para tirar férias até bebida e cinema grátis
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ara muitas pessoas, a principal resolução de início de ano é mudar de trabalho. Começar 2013 com um chefe mais justo, sem sentir culpa por tirar férias, entre outros direitos que muitas vezes não exercemos por estarmos em áreas cada vez mais competitivas. Mas se você for uma pessoa de sorte, que trabalha em um mercado onde a procura é maior que a demanda, como as relacionadas com programação e internet, pode mudar de chefe sempre. No Vale do Silício, a cada ano que o profissional troca de empresa, sua vida fica mais interessante. Não apenas pelo salário mais robusto, mas também pelas regalias que as companhias de tecnologia oferecem. Empresas como Zynga, Google, Facebook, Evernote não param de institucionalizar benefícios cada vez mais extravagantes para atrair os melhores profissionais do mercado. Na guerra entre os departamentos de recursos humanos, vale a criatividade para conquistar geeks talentosos. Videogames e refeições gratuitas (café da manhã, almoço e jantar) são o mínimo que se pode esperar de empresas inovadoras como Google, Yahoo! e Facebook. Levar o cachorro para o trabalho, uma moda que come-
çou com a Zynga, agora é padrão para a maioria das empresas high-techs. Regalias que afetam a vida familiar estão ficando mais populares. Serviços gratuitos de babá, de aconselhamento matrimonial e até de assistência para cuidar de pais idosos são alguns benefícios que os empregados que escolheram a Genentech e a Deloitte podem desfrutar como parte de seu contrato. Mas se o interesse principal é dinheiro na mão, aqui vão mais exemplos de regalias oferecidas pelas companhias de tecnologia. Bônus de mil dólares para férias “de verdade”, ou seja, quando o empregado sai do país a turismo. A empresa que faz o aplicativo Evernote sacou que muitas pessoas usam dias de férias para resolver problemas do dia a dia. E que tal o presente de 4 mil dólares do Facebook quando nasce um filho? A Asana investe 10 mil dólares para mobiliar o escritório do novo funcionário. A Fab.com faz rifas em que é fácil ganhar 500 dólares por semana, uma vez que a startup, que completou 2 anos, ainda não tem muitos empregados. Como as empresas da área de tecnologia sabem que os funcionários não ficam sem seus gadgets, criaram também benefícios ligados a eles. A Weebly.com dá fones de ouvido Bose para todos os empregados.
AlessAndrA lAriu
A GetGlue.com distribui iPads e a Sweetgreen.com oferece iPods nanos. Tem ainda as regalias, digamos, mais frívolas. Aqui vai a lista: entrada grátis para todos os cinemas da cidade (GetGlue.com), número ilimitado de dias de férias (Weebly.com), pagamento de matrícula em cursos para praticar um hobby (37Signals.com), oficinas de soldagem (Google), e cerveja, vodca e uísque de graça (Thrillist.com). Claro que muitos desses benefícios levam empregados a permanecer mais horas no trabalho. Mas mesmo assim é interessante observar que a maioria das comodidades tem a função de encorajar os nerds a se dedicar a atividades fora do escritório, que beneficiam não só o seu bemestar, mas também o de sua família. Afinal, o Vale do Silício está empenhado em transformar o perfil dos geeks. De malcheirosos e antissociais, eles passariam a super-heróis da nova economia. O Facebook oferece serviço de lavanderia a todos os seus empregados e o Google dá corte de cabelo de graça. Já é um bom começo. ↙
Alessandra Lariu, 40 anos, é publicitária e cofundadora do site SheSays, que ajuda mulheres a entrar na carreira de criação digital. Empresária, ela mora em Nova York.
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/ BizTech
Quando a tecnologia muda o jogo Tecnologias disruptivas tornam líderes tradicionais irrelevantes e criam novos. Por que as empresas ainda não sabem lidar com isso?
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história não é nova. Vem acontecendo faz décadas e talvez séculos, mas a verdade é que as empresas e os gurus da estratégia ainda não encontraram um antídoto para a disrupção tecnológica. Tudo começa quando um player tradicional, líder em seu mercado, observa a chegada de novas empresas que trabalham suportadas por usos inovadores de tecnologia. E não falo apenas de tecnologia da informação, mas de tecnologia em seu significado mais amplo. Estou falando da aplicação prática de conhecimento científico, seja ele um novo tipo de material, equipamento ou processo de gestão. A princípio, o novo entrante não chama tanto a atenção dos players já estabelecidos. As razões são várias, mas podemos destacar o fato de que os novos players raramente oferecem produtos muito melhores e, por isso, satisfazem só uma pequena parcela dos consumidores. Nas últimas décadas, vimos isso acontecer repetidas vezes. A chegada das câmeras digitais com resolução muito baixa, preços altíssimos e capacidade limitada de armazenamento não as tornaram atrativas para os usuários comuns e causaram pouco medo em empresas como a Kodak.
Já videolocadoras como a Blockbuster não se preocuparam com a baixa qualidade dos vídeos trafegados na internet e a pequena quantidade de pessoas com banda suficiente para assisti-los. O final dessas histórias seria bem diferente se a coisa parasse por aqui, mas uma das características dos novos jogadores é que evoluem muito rápido. A qualidade das câmeras fotográficas chegou a níveis aceitáveis, a capacidade de armazenamento aumentou e os preços se tornaram acessíveis. O mesmo aconteceu com a qualidade dos filmes na web e a disponibilidade de banda para serem enviados a computadores, set-top boxes, videogames, TVs conectadas, tablets e celulares. Depois que os usuários começam a adotar em massa os novos produtos e serviços, os efeitos econômicos passam a ser sentidos nas empresas tradicionais e as tentativas de reação são disparadas. Esse fenômeno não para e os novos jogadores continuam atraindo consumidores, pois várias de suas novas características passam a ser valiosas para eles. Mesmo que os players tradicionais diminuam seus custos e melhorem seus produtos não conseguem oferecer tantas vantagens e a disrupção é inevitável. O maior especialista no assunto, Clay Christensen, já disse:
Manoel leMos
“Uma nova tecnologia tem competidores vorazes, margens baixas e canibaliza seu negócio core com altas margens”. Mas se sabemos que é assim que tudo acontece, por que não evitar? Não tenho a pretensão de achar que tenho a solução, mas algumas condições podemos entender como necessárias para essa mudança. Primeiro é preciso entender que a ameaça existe e que ficar parado é a pior das opções. Depois é fundamental deixar de lado o medo de ser canibalizado pelas próprias ações e criar alternativas a seu negócio principal. Mas a mais importante delas e também a mais complexa é lidar com a resistência às mudanças. A resistência paralisa a empresa e evita que se adapte e responda de maneira eficiente e rápida ao mercado. Para se dar bem no novo jogo é preciso jogá-lo de acordo com as suas regras. E com o ritmo da evolução tecnológica e a massificação do acesso a novas tecnologias as regras continuarão mudando de maneira cada vez mais rápida e profunda. Estamos preparados? ↙
Manoel Lemos, 37 anos, é engenheiro da computação, especialista em supercomputação, empreendedor, investidor em tech startups e diretor-geral digital da Abril Mídia. É apaixonado por mergulho com tubarões.
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/ Cérebro Eletrônico
O Facebook já cansou
a rede social parece um boteco que parou no tempo, tem serviço ruim, mas vive lotado. É hora de mudarmos de bar
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egundo o Ibope, 94,2 milhões de brasileiros estão conectados à internet. Desses, 55 milhões frequentam o Facebook. A agência Hello Research pesquisou os usuários de oito redes sociais. Descobriu que, de cada dez brasileiros, 8,4 estão no Face. Esses 84% são uma unanimidade. E como quase toda unanimidade, não faz muito sentido. A cada dia o Face parece mais com aquele bar que parou no tempo. Não serve a melhor bebida nem a melhor comida, a decoração é pobre e os garçons atendem mal. Mas vive lotado. Nem seu proprietário sabe explicar por quê. Existem outros “bares” melhores entre as redes sociais, mas eles estão às moscas, ocupados por só 16% dos internautas. O Google+ funciona melhor, o Twitter é imbatível como porta-voz pessoal, o LinkedIn impulsiona a carreira. Mas a gente se vê no Face, galera! Frequentamos o Facebook porque todo mundo está lá. E todo mundo está lá porque frequentamos o Facebook. Seu mecanismo meio inconsequente incentiva esse clima de boteco. Estamos viciados nesse zunzum permanente. Queremos ser curtidos. Queremos ser compartilhados. O desejo de aceitação é inerente à natureza humana.
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Cada um de nós descobre o caminho para a glória. Uma amiga tirou uma foto com a filha, colocou uma frase espirituosa e ganhou 561 Curtir em 24 horas. Agora posta compulsivamente fotos dela com a filha, que já cansou de ter pais paparazzi. Paisagens deslumbrantes, fotos de séries antigas de TV, garotas que não conheço se exibindo de biquíni na piscina. Vídeos de gente dando vexame e de gatinhos fofos. Jogador cobra pênalti e sofre infarto em pegadinha. Veja surfista pegando onda de 75 metros. Fotos da primeira comunhão. O pior videoclipe da história. Apresentador cospe sangue durante o noticiário. Como trabalhar desse jeito? Não estou aqui combatendo o Facebook. Eles criaram duas boas novidades: a Fan Page e a Linha do Tempo, que dão uma perspectiva mais construtiva ao Face. Mas você sabe, o agito está no “boteco”: a página inicial. Mesmo lá, encontro informação, serviço, boas imagens. Mas o clima de frivolidade domina. Como se costuma dizer, todo mundo é feliz e bem-sucedido no Facebook. Alguém pode dizer que o Google+ é a mesma coisa. Não é. O G+ é uma rede social integrada ao vasto complexo de serviços informativos, produtivos e acadêmicos do Google. O Facebook é uma ilha isolada oferecendo um ser-
Dagomir marquezi
viço pobre. Os bilhões de dólares que eles ganham não se refletem no indigente serviço que apresentam. Já escrevi aqui e repito, pois nada mudou: é inconcebível que uma rede social passe tantos anos com a mesma pobreza gráfica. O fracasso no lançamento de suas ações no mercado não foi à toa. O Face é uma bolha que se expandiu demais. É claro que reconheço a importância do Facebook na história das redes sociais. E é óbvio que frequento o “bar” todos os dias, tão curioso e carente de aceitação como qualquer outro frequentador. Mas a fila tem de andar! Sinto que a brincadeira de Mark Zuckerberg foi longe demais. Não quero o fim do Facebook. Quero que ele melhore. Gostaria de ter mais interação com as pessoas em outras redes. Quero ver o bolo das redes sociais mais bem dividido, com uma concorrência maior. O Face provavelmente ainda será indispensável por um bom tempo. Mas tenho conversado com muitas pessoas que se cansaram dessa quase obrigação psicológica diária de frequentar esse clube. Afinal, 84% é demais.↙
Dagomir Marquezi, 60 anos, dividiu sua vida entre o jornalismo e a ficção. Escreveu novelas, musicais e roteiros de cinema. Há 15 anos acompanha a tecnologia em sua coluna na INFO.
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/ Inside Information
Como fazer as perguntas certas
Para ser feliz na vida e no trabalho é preciso descobrir quais são as questões que devem ser feitas a um Google dentro de você
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ou um grande fã do que o Google propicia à sociedade. Sua chegada foi uma verdadeira revolução na maneira como buscamos e consumimos informações. Acredito tanto na sua força que para lançar meu livro (Será Que É Possível? Aprendizados, Histórias e Resultados na Busca da Harmonia entre a Vida Profissional, Pessoal e Espiritual) escolhi o Google como uma das plataformas de engajamento. E está dando certo! Mas a questão aqui é outra. O volume de informação produzido é muito maior do que a nossa capacidade de consumi-la e, para descobrir como navegar melhor nesse mar, são as perguntas (e não as respostas do Google) que vão iluminar nosso caminho. Acredito que o hábito de ansiarmos muito mais por respostas do que refletirmos sobre as perguntas foi formatado pelo velho modelo educacional a que fomos expostos. Salas fechadas, aulas encerradas pelo sinal e alunos enfileirados, esperando passivamente o professor transmitir informações, faziam parte desse modelo. As questões nunca foram estimuladas. O que proponho é potencializar os instrumentos e a infraestrutura tecnológica disponível hoje para ace-
lerar nossa evolução por meio da arte de fazer perguntas valiosas. Para isso um caminho interessante é o do autoconhecimento. Para aprimorar essa característica e a capacidade de fazer perguntas, adotei uma postura mais holística, baseada na arteterapia e na antroposofia. Construí durante um ano meu autorretrato e meu busto em argila. Para Daniel Pink, autor do livro A Whole New Mind, o autorretrato é um acelerador de competências, como o design e a curiosidade, segundo ele fundamentais para o profissional do futuro. O início foi desastroso, mas depois os insights foram aparecendo. Do busto em argila não surgia nada parecido com um perfil humano. Já estava suado de tanto colocar argila quando minha cabeça rolou. Ela ficou pesada para um pescoço pequenino. Percebi que ficamos tão preocupados em inserir informações e pensamentos que nossa cabeça fica poluída, pesada, e perdemos o equilíbrio. A solução para deixá-la mais leve e equilibrada foi abrir a cabeça na parte superior e retirar um bocado de argila. Às vezes, para equilibrar, vale mais desconstruir e retirar do que acumular. Tem gente no Google com opinião parecida. Muito interessante o livro Search Inside Yourself , de Chade-Meng Tan. Um dos primeiros engenheiros do
Sergio Chaia
Google, Meng liderou o time que monitorava a qualidade da busca. Hoje atua na área de talentos. No livro, descreve a importância da inteligência emocional, da meditação e do autoconhecimento como instrumentos práticos em prol de uma vida pessoal e profissional melhor. Estão curiosos para saber quais são as três perguntas mais valiosas para mim no momento? Aqui vão elas:
1 _Como ser mais produtivo tanto na vida profissional como na pessoal?
2_Como encontrar meu propósito de vida e potencializá-lo?
3_Como ser mais feliz e usar a tecnologia para responder a isso? Essas são as minhas questões, mas cada um deve ter as suas. O processo de busca pode se tornar muito valioso e interessante. Antes de prestar atenção ao que está sendo produzido e distribuído fora, vale a pena olhar para dentro. Como o título do livro de Meng ensina: Search Inside Yourself. E boa viagem! ↙
Sergio Chaia, 47 anos, foi presidente da Nextel e da Sodexo Pass. É formado em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas. Cursou general management no Insead.
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Uma conversa exclusiva com o criador do polêmico Megaupload
Muito Além da Reforma Agrária / 54 Baixe um App e Saia Correndo / 74 Chilicon Valley / 80 Confirma a Compra? / 84 FOTO raFael cOsTa
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Exclusivo
Kim Dotcom / Por Rafael Costa, de auckland, nova zel창ndia
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Quem chega à mansão de Quase 700 mil metros Quadrados de Kim dotcom em Auckland, na Nova Zelândia, é recebido por Wayne Tempero, um neozelandês de poucas palavras, chefe da segurança e guarda-costas pessoal de Dotcom. Com cara de poucos amigos e braços cobertos por tatuagens, Tempero segue na frente, direto para a sala de estar da casa. Dali é possível avistar a cozinha, com uma geladeira retrô repleta de refrigerantes, água e cerveja. Ao fundo, um imenso aquário de água salgada de quase 5 metros abriga peixes azuis e amarelos, que contrastam com o preto dominante. Tudo na mansão de Dotcom puxa para o preto. Os móveis, os carros, a geladeira, o uniforme das babás, as toalhas de mão que Dotcom usa para enxugar o rosto o tempo todo. Da sala de estar é possível ouvir a conversa e as gargalhadas exageradas de Dotcom. Exageradas também são as boas-vindas dadas à reportagem da INFO. “Não acredito que você veio do Brasil para me encontrar”, diz num inglês com forte sotaque alemão. De braços abertos, sentado na
área externa da mansão, Dotcom está exultante. Calça tênis em estilo yatch com meias, camiseta e camisa pretas. O lançamento de seu novo negócio, um serviço de armazenamento em nuvem chamado Mega (mega.co.nz), aconteceria no dia seguinte. Sucessor do famoso Megaupload, que levou Dotcom à prisão por pirataria, o Mega tem como grande diferença o fato de permitir que todo o conteúdo armazenado seja criptografado, impossibilitando, assim, que o serviço saiba o que guarda. “Queremos dar total privacidade aos usuários”, diz Dotcom a INFO, única publicação brasileira presente ao lançamento do Mega. Nada sobrou do Megaupload.O novo serviço foi construído do zero, byte a byte, com a premissa de segurança máxima. Foi pensado para não ter um limite fixo de usuários, para ser um site de larga escala. “Podemos servir o universo inteiro, não só este planeta”, diz Dotcom, com uma gargalhada. “O Mega tem todos os elementos que permitem a ele ser o monstro que nasceu para ser.”
O serviço oferece gratuitamente até 50 gigabytes para armazenamento e compartilhamento de arquivos. Seu código foi construído sobre um modelo open source que permite aos usuários notificar falhas. Além disso, tem um acelerador embutido que fragmenta os arquivos para que sejam enviados em pedaços, permitindo que o upload e o download sejam rápidos. É possível subir até seis arquivos simultaneamente. Durante a entrevista, Dotcom dá detalhes sobre o sistema de criptografia, que tranca os dados do usuário. O recurso funciona no upload, sem a necessidade de instalação de outros programas. “Não temos como saber o que é guardado no Mega. Só o usuário tem as chaves para abrir os arquivos’’, afirma Dotcom. A ideia é engenhosa. Com a criptografia, acredita Dotcom, a Justiça não poderá processá-lo por armazenar pirataria. No ano passado, juízes americanos usaram arquivos hospedados no Megaupload para sustentar as acusações que levaram Dotcom à cadeia e seu serviço ao cemitério. Agora, mesmo que a Justiça o obrigue a entregar os dados, ele os repassará criptografados, inúteis para quem não tem a chave para abrir. Por lei, Dotcom não é obrigado a fazer um monitoramento prévio dos dados armazenados. “Mas qualquer autoridade do mundo poderá processá-lo se houver denúncia de que esteja guardando conteúdo impróprio”, diz Renato Opice Blum, advogado especializado em direto digital.
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megamansão
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Placa da rua onde a casa está localizada, em Auckland, e entrada principal (1 e 2); Wayne Tempero, chefe da segurança e guarda-costas de Kim Dotcom (3); quadriciclo motorizado usado por seguranças no gramado da mansão (4); na cozinha principal, aquário de água salgada tem 5 metros de extensão (5)
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antes do evento
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Kim Dotcom e bailarinas ensaiam para a festa de lançamento do Mega (1); segurança checa entrada da mansão (2); um dos helicópteros de Dotcom (3); bandeira da Finlândia, hasteada para homenagear a mãe, finlandesa (4); Dotcom durante entrevista de apresentação do Mega (5)
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A mAnsão de Us$ 30 milhões Kim Dotcom mora com a mulher, cinco filhos e sete seguranças
palco
entrada lateral
GaraGem
heliponto
cozinha
Fonte
O Mega, a rigor, não consegue distinguir entre uma música ou um vídeo com conteúdo protegido. Sob intensa supervisão jurídica, o site foi feito para ser tanto à prova de invasões quanto de processos. Mas o Mega terá de enfrentar concorrentes de peso, como GoogleDrive e Dropbox. Tem a seu favor o fato de oferecer mais espaço. No plano gratuito, os 50 gigabytes são suficientes para guardar até 2,5 mil fotos em alta resolução. Os planos pagos variam de 500 gigabytes (10 euros por mês) a 4 terabytes (30 euros). “Gostaria que o Mega fosse um sucesso como o Megaupload. Ele tem essa possibilidade, mas não posso prever”, diz Dotcom. Há 12 meses, no dia 21 de janeiro, o Megaupload foi fechado e Dotcom e seus sócios presos numa operação conjunta entre a polícia especial da Nova Zelândia e o FBI. Como num filme de
piscina interna
ação, sete seguranças da mansão foram rendidos em operação que envolveu 76 policiais e dois helicópteros. Dotcom se escondeu no cofre da mansão, com uma espingarda, mas não ofereceu resistência. Suas contas foram congeladas, 18 carros e 17 milhões de dólares confiscados. Um pedido de extradição foi registrado pelos Estados Unidos. O Megaupload saiu do ar. Criado em 2005, era responsável por 4% do tráfego mundial da internet. Tinha 50 milhões de usuários e recebia 800 arquivos por segundo. Segundo Dotcom, 14% desse volume vinha do Brasil. “Tínhamos 8 mil usuários só no governo brasileiro.” No dia da operação policial, Kim Dotcom completava 38 anos. O alemão Finn Batato, seu amigo desde os 18, estava em Auckland para a festa. Pretendia passar duas semanas na Nova Zelândia, mas acabou na cadeia com Dotcom, por
cerca de um mês. Hoje Finn é o diretor de marketing da empresa e braço direito do chefe. “Nada disso precisava ter acontecido, porque eu e Finn iríamos para os Estados Unidos. Já tínhamos alugado uma casa em Los Angeles para fazer reuniões do MegaMovie”, diz Dotcom. O MegaMovie nunca saiu do papel. Era uma tentativa de Dotcom e do produtor de filmes como Pulp Fiction e Cães de Aluguel, Lawrence Bender, de monetizar os estúdios pelo conteúdo que estava disponível de graça na rede. “O FBI tinha acesso aos e-mails. Se quisessem, poderiam ter esperado para nos pegar no aeroporto”, afirma Dotcom. Em tom quase paranoico, ele cita várias vezes o que chama de “a operação nuvem espiã do governo dos Estados Unidos”, que vasculha o conteúdo das contas em busca de informações que possam ser usadas contra as pessoas.
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a caminho
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Kim Dotcom com o amigo Finn Batato (de terno bege), diretor de marketing do Mega, e equipe de jornalistas da revista alemã Der Spiegel
Dotcom se coloca como uma espécie de jedi nerd, na luta contra as velhas instituições e suas ações limitadoras da liberdade no ciberespaço. No meio de seu discurso contra os Estados Unidos, a entrevista é interrompida. Dotcom precisa fazer a passagem de som para o megaevento de lançamento do Mega, no dia seguinte. Aproveitamos para abrir um parêntese e voltar alguns anos na história. Kim Dotcom nasceu Kim Schmitz, em Kiel, na Alemanha, no ano de 1974. Aos 10 anos ganhou um computador que mudaria a sua vida. Para o bem e para o mal. Aos 16, obteve dados de cartões de crédito na internet e cometeu pequenas fraudes financeiras. Quando completou 19 anos, foi preso por distribuir cartões telefônicos fraudados. Fazia o papel de hacker e dizia-se responsável por façanhas como a invasão dos sites da Nasa e do Pentágono. Usava o codinome Kimble, referência ao personagem da série O Fugitivo, o doutor Richard Kimble. “Quando adolescente eu era um hacker. Olhava para os sistemas, as conexões, de uma maneira diferente e isso com certeza me ajudou nos negócios, porque quando vejo algo que não funciona direito sei como consertar”, afirma Dotcom. Com dinheiro de sobra, ficou famoso pelas excentricidades, como gastar 1 milhão de dólares para promover uma festa num iate, em Mônaco, manter em casa um fuzil AK-47 cromado e emplacar uma coleção de carros de luxo com palavras como hacker, god, mafia e guilt. Antes de ser preso, no ano passado, Dotcom liderava um ranking do qual se orgulhava. Chegou a ser o número 1 entre os jogadores de Modern Warfare 3. “Um dia volto, porque para mim jogar online é como meditação. Me desconecto de todo o resto, meu cérebro se Fevereiro 2013 INFO
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SimpleS de uSar, mega falha na Senha / POr Fabiano Candido Ao oferecer grátis 50 gigabytes de espaço na nuvem, o Mega abre vantagem sobre seus principais competidores, o Google Drive e o Dropbox. Nas versões pagas, o Mega oferece até 4 terabytes, espaço suficiente para 800 mil músicas. Nos testes do INFOlab, o serviço mostrou-se simples e fácil de usar. Após o login, basta arrastar os arquivos para a interface do Mega e o upload é feito rapidamente. O acelerador Mega, que funciona diretamente no serviço, fragmenta os arquivos, que são enviados para os servidores em vários pedaços, gerando um upload mais rápido. O usuário pode subir até seis arquivos simultâneos. Todo arquivo publicado no Mega é imediatamente criptografado e pode ser facilmente compartilhado. Um clique com o botão direito do mouse permite obter o link para download e sua chave de criptografia. A falha do Mega é não permitir a recuperação de senhas. Assim, quem esquecer seu login ou senha no serviço perderá o acesso a tudo o que armazenou na nuvem. Veja as telas e o detalhament o d o M e g a em ab r. i o /d o t c o m .
tudo grátiS mega 50 GB
2,5 mil Fotos em alta resolução
Dropbox 2 GB
100 Fotos em alta resolução
google Drive 5 GB
250 Fotos em alta resolução
sente renovado. Isso é relaxante e, por não estar nervoso como os outros jogadores, sempre ganho”, diz Dotcom com sua tradicional risada de deboche. Na Nova Zelândia, ele virou uma espécie de celebridade. Fez a abertura de uma peça de teatro no Natal, aparece nos jornais e convida as pessoas a visitarem sua mansão. A cidade de Auckland, onde vive, tem a economia voltada ao turismo e à educação. É a cidade mais populosa e capital financeira da Nova Zelândia. Tem parte da população formada por coreanos e chineses. Na principal avenida da cidade, a Queens, a impressão é de estar em algum país asiático. Os cardápios dos restaurantes estão disponíveis em chinês e a TV local oferece programas para a comunidade.
"FIquem lOucOs" Um grande palco foi instalado na entrada da mansão. No jardim central, várias fileiras de cadeiras perfiladas esperavam as cerca de 200 pessoas convidadas para o evento. INFO acompanhou com exclusividade o ensaio. Kim Dotcom era a estrela do show, coreografado em cada detalhe. Apesar de seus 2 metros de altura, 130 quilos e o jeito alemão de falar assustarem, ele é quase simpático, um tanto desengonçado. Um produtor interrompe Dotcom e a equipe de bailarinas a cada instante para conferir câmeras, gruas de filmagem e o volume da música. Três dos cinco filhos pequenos de Dotcom estão com as babás assistindo a performance do pai, mas reclamam do barulho. “Está mesmo bem alto", diz às crianças. O acesso ao Mega foi liberado horas antes do evento de lançamento. Àquela altura, faltando 14 horas para a festa, 1 milhão de visitantes havia entrado no serviço e 500 mil tinham se registrado. Depois de passar por momentos
de instabilidade, o Mega engrenou. Três dias após o lançamento, registrava 60 uploads a cada segundo, de acordo com Dotcom. Até o fechamento desta edição, o serviço contabilizava 21 milhões de hits e 1 milhão de usuários registrados, sendo 10% do Brasil. O show de estreia do Mega contribuiu para aumentar o interesse. Com ampla cobertura da mídia em todo o mundo, a abertura reuniu no palco cantores e dançarinos maoris, com suas tradicionais tatuagens no rosto e no corpo. A dança e a música seguem num ritmo frenético, mesclando a tradicional sonoridade maori com batidas e samples tecnológicos. Dotcom faz seu discurso. Quando termina, a mansão é invadida por atores vestidos de agentes do FBI. Um helicóptero passa num voo rasante e mais atores descem pelos telhados da mansão. Com máscaras e portando fuzis, eles puxam a plateia de suas cadeiras. Por poucos instantes, uma tensão toma conta do ar. Mas logo fica claro que se trata de mais uma das piadas polêmicas de Kim Dotcom. No final da performance, Dotcom convida todos a celebrar. “Fiquem loucos”, diz antes de descer do palco. Nos 250 metros que ligam o palco à entrada de sua mansão, avaliada em 30 milhões de dólares, Dotcom responde perguntas dos jornalistas, tira fotos com fãs, é abraçado. Sempre a seu lado, o segurança Wayne Tempero vai abrindo caminho. A festa continua. Pouco depois da meia noite, as pessoas que ainda estavam presentes são convidadas a entrar na casa para comemorar os 39 anos de Dotcom. A imprensa não pôde entrar na festa de aniversário. À INFO, ele disse: “A maioria das pessoas tem algo a esconder e todas têm direito à privacidade”. Até Kim Dotcom.↙
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durante o evento Plateia de mais de 200 convidados para o lançamento do Mega (1); ator interpreta agente do FBI em simulação de invasão, para ironizar a ação do ano passado que resultou no fechamento do Megaupload (2); detalhe de monitor da equipe técnica (3), bailarinas antes de subir ao palco (4); helicóptero que simulou a invasão do FBI (5); e show de dança maori (6)
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muito além da reforma agrária Conheça três startups que focaram sua atuação no agronegócio, com soluções tecnológicas modernas baseadas em mobilidade e na computação em nuvem / Por marcus vinícius brasil
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ilustração oga mendonça
inovação tecnológica está cada vez mais perto do campo. Com a disseminação da banda larga móvel no interior do país e o apoio de instituições de ensino, uma nova geração de jovens empreendedores e de startups começa a aplicar soluções modernas no campo, utilizando smartphones e tablets. São softwares que ajudam a aumentar a confiabilidade e a acelerar os processos, ao con54 / INFO Fevereiro 2013
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trolar estoques, rastrear produtos nas fazendas e ajudar na produtividade. “Começamos no momento em que as gerações mais antigas estavam se aposentando e administradores mais jovens assumiam os empreendimentos rurais”, diz Adriano Romero, diretor da Agroinova, empresa especializada em piscicultura. A maioria desses empreendedores digitais trabalha com o modelo de software como serviço, e suas criações utilizam a nuvem para manter os dados sincronizados entre os equipamentos dos técnicos e as
bases de dados. A Safe Trace, por exemplo, começou a crescer quando criou um método mais eficaz para a rastreabilidade da carne bovina. “No início, as empresas procuravam apenas soluções que permitissem que o lote de carne fosse exportado para a Europa. Mas isso mudou”, diz Vasco Varanda Picchi, um dos fundadores da empresa. Conheça, a seguir, três startups que querem fazer a reforma agrária usando tecnologia de ponta e espírito inovador. E inspire-se, porque há muito espaço para empreender no interior do país.
foto divulgação
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Tecnologia na ponTa do anzol Numa fazenda localizada em Ilha Solteira, a 660 quilômetros de São Paulo, técnicos se equilibram em canoas, smartphones nas mãos, enquanto alimentam tilápias com canecas de ração. Antes, o registro da quantidade de comida despejada nos tanques se baseava em planilhas e na ponta do lápis, o que tornava o processo lento e pouco confiável. Mas isso mudou desde que o controle passou a ser feito com um sistema criado pela startup Agroinova. “Podemos medir a temperatura e a acidez da água, além de gerenciar a quantidade de ração distribuída pelos funcionários”, diz Adriano Romero, 38 anos, cofundador e diretor técnico da empresa. Todos os parâmetros registrados no software, que roda em aparelhos Android de baixo custo, ajudam a ma-
RAÇÃO NA MEDIDA CERTA
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Flávio Ferreira Pinto, técnico da fazenda Santa Helena, em Ilha Solteira, alimenta peixes após conferir dados em tablet com sistema da Agroinova
pear a população de peixes dos mais de 100 tanques da fazenda, além de gerar produtividade e economia com ração. Fundada por Romero e por Dalton Skajko Sales, a Agroinova está instalada no campus da USP em Pirassununga (SP), na Incubadora de Empresas do Agronegócio da universidade. O custo do sistema varia de acordo com a quantidade de peixe criada e vendida. A cada quilo de tilápia, o proprietário gasta 2 centavos pelo uso do software, com valor mínimo de 300 reais ao mês. “Um técnico que dá comida para o peixe pode não ter familiaridade com computador”, diz Romero. “Mas quando manuseia um celular, vemos que ele tem uma desenvoltura enorme.” Atualmente a Agroinova possui 40 clientes. “Nossa aceitação tem sido ótima”, afirma Romero. “Antes todo o processo era feito de maneira muito rudimentar.” Com apoio para gestão da TechTrends, que reúne investidores brasileiros de tecnologia, a startup sabe que agora basta se preparar para expandir. E fisgar peixes cada vez maiores.
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Um chip acompanha o boi Um surto de febre aftosa no Mato Grosso do Sul, em 2005, mudou a trajetória do engenheiro elétrico Vasco Varanda Picchi. Hoje, aos 30 anos, ele é um dos fundadores da Safe Trace, empresa que mapeia o ciclo de vida de cerca de 1 milhão de cabeças de gado pelo Brasil. Assim, garante o controle de qualidade da carne exportada e da que chega às prateleiras dos nossos supermercados. Desde o nascimento, os animais são rastreados por meio de brincos e cápsulas de cerâmica, equipadas com chips em seu interior, que são colocadas no estômago do bezerro. “Essa é uma cadeia de valor importante”, diz Rodrigo Argueso, presidente da Safe Trace.
“Por ser um processo muito longo, o boi se torna uma unidade econômica valiosa. É diferente de aves e suínos, que passam por poucas etapas até o abate.” Parceira de uma rede de supermercados, a Safe Trace monitora o ciclo de vida de um grupo variado de produtos, que inclui também frutas e legumes. Uma outra empresa foi criada exclusivamente para trabalhar com a rastreabilidade do café. “Desenvolvemos uma nova técnica”, afirma Argueso. A tecnologia usada inclui etiquetas eletrônicas, aplicadas às sacas ainda nas propriedades rurais. Esses códigos são lidos por um hardware que registra as informações de cada etapa do produto.
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longo caminho
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No sistema da Safe Trace, uma cápsula de cerâmica (foto à direita) equipada com chip é inserida no estômago do bezerro logo após o nascimento. Assim o animal pode ser rastreado pelos produtores ao longo de sua vida, até o momento do abate, no frigorífico. Quando chega ao mercado, a procedência da carne é garantida
Elas são, então, reunidas numa plataforma conectada à nuvem e podem ser acessadas a qualquer momento pelos donos do empreendimento. “Nossa história é parecida com a de qualquer empresa do Vale do Silício”, diz o fundador da Safe Trace, Vasco Varanda Picchi. O negócio começou como um projeto acadêmico junto com o colega Francisco Biazotto Neto, 32 anos, na Universidade Federal de Itajubá (MG). O pai de Varanda trabalhava como consultor em frigoríficos e havia sido contratado por uma empresa para desenvolver um sistema para certificar a carne a ser exportada para a Europa. Insatisfeito com os modelos existentes, Varanda desenvolveu um sistema como trabalho em uma das disciplinas de seu curso de engenharia elétrica. “Pensei com cabeça de engenheiro e vi que aquelas soluções antigas impediam, por exemplo, que se fizesse um recall de determinados lotes do produto, como na indústria automobilística”, diz Varanda. Sua invenção foi testada em um frigorífico de Sertãozinho, no interior
foto DANIEL MANSUR
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de São Paulo, onde o pai trabalhava. Consistia em aplicar cartões acionados por radiofrequência, tecnologia que o colega Biazotto estudava, em cada pata do animal e, na hora de fracionar as partes, antes de realizar os cortes comerciais, fazer a leitura de cada um desses cartões. Funcionou. Sem pretensões de colocar a solução no mercado, por não haver, na época, demanda para esse tipo de solução, os estudantes fizeram o pedido de patente pensando em licenciar a tecnologia no futuro. Foi só depois do foco de febre aftosa no Mato Grosso do Sul que a chance de fazer um negócio se tornou clara. A empresa recebeu investimento do fundo FIR Capital, de Belo Horizonte, de onde veio o atual presidente, Rodrigo Argueso, para cuidar da gestão. “As empresas que tinham começado antes nessa área não estavam fazendo a coisa certa”, diz Varanda. “Era preciso gerar um grupo de animais certificados. Acompanhá-los da fazenda até o produto final, num processo longo. Foi isso que gerou oportunidade para a gente.”
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Mel , leite e software Em 2008, os empreendedores Eduardo Gonçalves, André Saúde, Gabriel Coutinho e Ricardo Victório, todos da Universidade Federal de Lavras, desenvolveram um sistema que rastreava a origem de lotes de mel em um apiário. “Mas logo percebemos que esse era um mercado muito pequeno”, diz Gonçalves, hoje com 27 anos. Apesar de o perfil familiar das propriedades que cultivam mel no Brasil ter tornado o negócio inviável, a ideia de rastrear produtos agrícolas permaneceu com o grupo e em 2011 deu origem à Mitah. A empresa foi incubada pela universidade mineira e logo percebeu que havia uma oportunidade no mercado de leite. Um levantamento apontou a existência de mais de mil laticínios somente em Minas Gerais, o que fez o grupo desenvolver um sistema de rastreamento,
administração de estoque e controle de qualidade para esses produtores. O processo começa quando o caminhão do laticínio faz a coleta do leite nas fazendas. Nessa etapa, os dados são registrados em um sistema que funciona em tablets e celulares, conectados à nuvem. Em seguida há uma análise laboratorial do produto, também integrada ao programa. Assim o produtor pode controlar a quantidade de gordura, o tipo de proteína e marcálas de maneira diferenciada no estoque. Se quiser produzir queijo do tipo gouda, por exemplo, o trabalho fica mais fácil com o controle preciso no estoque de cada ingrediente necessário. “Conseguimos investidores-anjos, donos de laticínios, que toparam bancar um sistema para atender todas as suas demandas”, diz Gonçalves. “Isso inclui
rastreabilidade, controle de qualidade a partir dos resultados laboratoriais e controle dos ingredientes utilizados na produção de cada tipo de queijo.” Atualmente, o software está em fase de testes em dois produtores. “É possível acessar o sistema de qualquer lugar. Ele elimina a necessidade de ter uma estrutura grande de tecnologia”, diz Gonçalves. As tarifas pelo uso do software começam em 500 reais ao mês. Em caso de propriedades com mais de 50 usuários simultâneos conectados ao programa, a equipe da Mitah pretende cobrar pelo menos 2,5 mil reais mensais. ↙
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leite sob controle
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A tecnologia da startup mineira Mitah permite que o leite seja registrado desde a coleta, feita de caminhão, nas fazendas produtoras. Acima, o técnico Antônio de Carvalho adiciona dados ao sistema conectado à nuvem. Eles serão acompanhados durante os exames laboratoriais e a transformação em derivados nos laticínios
foto divulgação
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fe, ÁRIO, eSSe Que tal trocar longas jornadas, reuniões improdutivas e estagnação na carreira por liberdade, criatividade e novas tecnologias? conheça empresas Que apostaram nessa nova forma de trabalho para conQuistar e reter talentos
/ Por Juliano Barreto e Marcus Vinícius Brasil
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O cara que aparece na foto ao lado, empunhando a réplica de uma arma do jogo Team Fortress 2, vale 1,5 bilhão de dólares, segundo a lista dos homens mais ricos do mundo da revista Forbes. Ele tem 50 anos e chama-se Gabe Newell. Quando jovem, Newell largou a Universidade Harvard para trabalhar na Microsoft, onde passou 13 anos desenvolvendo para a plataforma Windows. Em 1996, resolveu entrar para o mundo dos jogos e liderou a criação de séries de sucesso, como Portal, Half-Life e Counter-Strike, que, somadas, já venderam mais de 30 milhões de cópias. Newell também revolucionou o mercado de jogos para PC ao criar a plataforma Steam, uma loja virtual com mais de 2 mil opções de games e 40 milhões de assinantes. Neste ano, trabalha para demonstrar uma espécie de óculos de realidade virtual que poderá substituir os consoles. Todos esses projetos levam a marca da Valve, a startup que Newell criou com o excolega de Microsoft Mike Harrington. Mas por que os fundadores da Valve precisaram deixar a companhia milionária de Bill Gates para inovar 62 / INFO Fevereiro 2013
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e fazer história? A resposta para essa pergunta está na diferença do método de trabalho entre as duas empresas. Newell e seu sócio passaram anos presos a seus cargos de desenvolvedores na Microsoft. Ao estruturarem a Valve, fizeram tudo diferente. Criaram um modelo de gestão aberto, sem chefes, horários fixos ou reuniões intermináveis. Priorizaram a criatividade, a liberdade para o funcionário definir em que projeto quer trabalhar e as tecnologias que integram as equipes. O ambiente de trabalho e até a política salarial da produtora de games Valve são norteados pela colaboração. As mesas do escritório têm rodinhas para que as equipes se formem de acordo com a exigência de cada projeto e as decisões sobre contratações, remuneração e folgas são tomadas em conjunto pelos próprios funcionários. Na sede da Valve, em Belleuve, Washington, nenhum dos mais de 400 funcionários pode reclamar de seus chefes. Até porque eles não têm um. A empresa usa grupos temporários que tocam projetos de acordo com as habilidades dos profissionais disponíveis.
No fim de cada trabalho, os grupos são dissolvidos. Quem liderou um processo pode ser liderado no projeto seguinte. “É difícil acreditar que isso funcione. Mas funciona”, diz Michael Abrash, veterano programador de games com passagem pela Microsoft, hoje líder das iniciativas de computação para vestir da Valve. “Nosso modelo é bagunçado e com ineficiências que empresas normais não têm, mas alcançamos resultados notáveis e fazemos projetos que jamais veriam a luz do dia em um modelo de hierarquia tradicional.” Abrash criou seu departamento na Valve e os primeiros resultados são um headset que funcionará como o Google Glass dos games e uma versão do jogo Team Fortress 2 controlada pelos movimentos da cabeça do jogador. Novas maneiras de trabalhar, como as implantadas na Valve, já se espalham por empresas de todos os tamanhos e segmentos. Em pequenas startups ou tradicionais multinacionais, é possível encontrar iniciativas que passam longe dos tradicionais departamentos de RH. >>>Na Netflix, as férias são flexíveis, sem limitação de tempo ou burocracia. >>>Na Cisco, contratações são decididas em consenso. É comum também que os funcionários trabalhem em casa. >>> Na empresa Vagas Tecnologia, que gerencia o portal Vagas.com, não há chefes. As pessoas são livres para participar dos projetos que desejarem. >>>Escritórios como os do Google e da produtora D3 privilegiam a qualidade de vida e a descontração dos funcionários. >>>Startups de tecnologia, como Genentech e Evernote, oferecem benefícios que vão de babás a bônus para férias. Nas próximas páginas, você conhecerá o trabalho do futuro. A boa notícia é que esse futuro já é realidade para muitas empresas inovadoras.
foto Rick Dahms
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o inovador O americano
Gabe Newell segura réplica de arma do jogo Team Fortress 2, criado por sua empresa, a Valve, que não tem chefes, cargos fixos ou regras para férias e salários
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GESTÃO DE PESSOAS
FÉRIAS ILIMITADAS A melhor política de recursos humanos para em-
presas que desejam inovar no ambiente de trabalho é não possuir uma política de recursos humanos. Essa é a filosofia de companhias de tecnologia como a americana Netflix, a maior empresa de transmissão digital de filmes e seriados do mundo. Com sede na cidade de Los Gatos, na Califórnia, a Netflix não tem controle sobre o tempo que as pessoas passam dentro do escritório. Se um funcionário resolve tirar férias, não precisa preencher formulários ou coletar assinatura dos gestores. Basta avisar aos colegas o período em que estará fora, fazer as malas e sair pelo tempo que julgar adequado. “Contratamos adultos especialistas em suas áreas de atuação. Essas pessoas sabem o que fazem e quais são as suas atribuições”, disse a INFO Joris Evers, diretor
global de comunicação corporativa da Netflix, que tem hoje cerca de 900 funcionários. “Essa política faz parte de um elemento muito importante da cultura da empresa, que chamamos ato de liberdade e responsabilidade.” O americano Jason Fried, presidente da desenvolvedora de aplicações web 37Signals e autor do livro Rework (“Retrabalho”, ainda sem versão em português), afirma que o controle rígido de horário estimula as pessoas a trabalharem por mais tempo, não necessariamente de maneira mais produtiva. “Nossa cultura celebra a ideia do workaholic, sujeito que se mata por um projeto”, diz Fried em um dos capítulos do livro. “O workaholic não é apenas desnecessário, mas estúpido. Trabalhar mais não significa completar mais tarefas.” No Brasil, apesar de a legislação trabalhista ser mais rígida, também já existem experiências que tornam a vida corporativa mais flexível. A operação brasileira da empresa americana de e-mail marketing Return Path, por exemplo, adota a mesma política, em São Paulo, que vigora em seus escritórios de Londres, Nova York ou da Califórnia. “Deixamos que as pessoas escolham como trabalhar e quando descansar”, afirma Louis Bucciarelli, country manager da empresa. São os 14 funcionários que escolhem quantos dias vão folgar ou se trabalharão em casa ou no escritório. “As pessoas não gostam de se sentir limitadas. Elas querem trabalhar, fazer o melhor, sem limitações”, diz Bucciarelli.
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HIERARQUIA
O CHEFE SUMIU Mantra de toda empresa
de tecnologia, o verbo inovar não combina com o sistema de produção em série da Revolução Industrial do século 19, em que um chefe intocável administrava pessoas como se fossem máquinas capazes de realizar apenas um tipo de tarefa. “O modelo de organização corporativa foi baseado em sistemas com hierarquia forte, como a Igreja e o exército. Historicamente isso incentivou uma troca da ideia do trabalho como colaboração para algo competitivo”, afirma Valério Macucci, professor de gestão do instituto de ensino e pesquisa Insper. Esse modelo tradicional de trabalho começou a mudar mais recentemente, com as startups e suas estruturas enxutas, menos formais e preocupadas em manter todos motivados. Deu tão certo que o modelo já começa a ser replicado pelas empresas mais tradicionais. Na produtora de games Valve, a figura do chefe foi substituída por um sistema em que grupos temporários são formados por profissionais de várias áreas. Não há imposição para que uma pessoa participe de um projeto ou que apenas um líder seja responsável pela coordenação dos demais naquela tarefa. “Qualquer um pode questionar o trabalho do outro e recrutar mais gente para seus projetos”, diz o manual para novos funcionários da Valve. O compromisso de todos é com o sucesso do projeto.
Abolir os chefes e os cargos intermediários foi também a opção do engenheiro Mário Kaphan ao criar, em 1999, a Vagas Tecnologia, empresa que desenvolve sistemas para recrutamento e é responsável pelo portal de carreira Vagas.com, com mais de 6 milhões de currículos cadastrados. “Trabalhamos em um esquema radicalmente horizontal, sem gerentes ou coordenadores. Não há uma cadeira mais alta para ser disputada. Isso cria a ideia de uma comunidade engajada em um projeto comum”, afirma Kaphan. Para que modelos horizontais de gestão funcionem é preciso contar com pessoas proativas e competentes, focadas em fazer o melhor. “Muita energia boa é desperdiçada pelas pessoas em competições por cargos”, disse Kaphan. A substituição das decisões centralizadas por métodos que dividem a responsabilidade entre todos os funcionários também ganha força nas empresas. Uma forma de fazer isso é com o chamado design thinking, método que tem como foco a resolução de problemas por meio de pesquisas e testes. “O design thinking pode ser usado na maioria dos projetos. Sempre é possível ouvir os clientes, buscar expe-
riências semelhantes e aplicar novas ideias para melhorar um produto”, diz Patrícia Salviato, professora do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM. Na Coca-Cola do Brasil, o departamento de desenvolvimento de mercado reorganizou a forma de trabalhar com base no design thinking. O desafio era melhorar a comunicação entre profissionais de várias cidades que se reuniam por videoconferência. Segundo Cristina Gonçalves, gerente de desenvolvimento de mercado da Coca-Cola, o método ajudou a equipe a encontrar ideias que não apareciam na rotina de trabalho. “As ideias começaram a surgir sem julgamentos e criamos formas mais eficientes de trabalhar, com reuniões mais produtivas”, diz Cristina. Criar formas inovadoras de trabalho não é uma tarefa fácil para as empresas. Sempre haverá resistência, mas quando a vida das pessoas começa a melhorar, essas resistências começam a ser quebradas. “Quando há ganho na produtividade e na qualidade de vida, o engajamento é maior”, diz Mariana Gutheil, da consultoria Perestroika. Fevereiro 2013 INFO
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AMBIENTE
ESCRITÓRIO dIvERTIdO
parede viva
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A produtora D3, em São Paulo, tem uma parede com luzes acionadas por sensores de movimento. A interface é aberta e os funcionários podem programar sua versão da parede usando um app
Imagine uma empresa em que o refeitório lembra uma área de piquenique e que os funcionários tenham à disposição biblioteca, sala de TV e plantas que fazem o espaço ter um clima de passeio ao ar livre. Cenário de uma startup? Não. A descrição é do novo escritório da divisão de comércio eletrônico do Walmart, em São Paulo. Um sinal de que a tendência de transformar o espaço de trabalho também chegou às companhias tradicionais. “Esse processo é impulsionado por uma nova geração que cresceu em contato com o digital, e puxa o limite do trabalho para fora dos escritórios”, diz Guto Requena, arquiteto responsável pelo conceito das novas sedes do Walmart e do Google, em São Paulo. Com o uso de tecnologias para integrar equipes de locais diferentes, também surgem novas divisões de espaço. “Com exceção das áreas de foco, como o departamento financeiro, a tendência é que os escritórios tenham áreas para videoconferências e reuniões rápidas e informais”, afirma Walter Kampfe, diretor executivo da divisão de tecnologia do escritório de arquitetura Athié Wohnrath, que construiu o escritório do Google, inaugurado em São Paulo, em janeiro passado. O novo Googleplex oferece sala de massagem, vários tipos de restaurantes, fliperama e até uma estação de gadgets, para que técnicos reparem problemas nos eletrônicos dos funcionários ou emprestem cabos e carregadores. “Formamos um comitê entre funcionários e arquitetos que resultou em uma cocriação, afirma Fabio Coelho, diretor-geral do Google Brasil. “Esse envolvimento pode ser visto no aproveitamento do espaço e até na mobília.” As empresas estão mesmo levando a sério a tendência de personalizar o ambiente de trabalho. A produtora de campanhas interativas D3, de São Paulo, cobriu uma parede com placas de luz conectadas a sensores de movimento. Conforme as pessoas transitam pela área, variam os desenhos abstratos exibidos no papel de parede digital. “A interface é aberta, para qualquer um programar sua versão da parede usando um app de iPhone”, afirma Edson Pavani, diretor de criação e sócio da D3. Fevereiro 2013 INFO
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WORKSTATION
ADEUS CUBÍCULO toy art
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Objetos bem-humorados personalizam a mesa e deixam o ambiente mais leve
sem dono
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Não há lugar fixo. Qualquer espaço pode ser ocupado pelos funcionários
A ausência de hierarquia e de times engessados pede um redesenho da estação de trabalho individual. Saem os cubículos apertados, onde o espaço mal comporta teclado e mouse, e surgem mesas customizáveis. “A tendência é permitir que o funcionário leve o trabalho para onde for, seja só o computador, seja a mesa inteira”, diz o arquiteto Guto Requena. Trabalhar em casa e fazer reuniões remotas também são boas opções. A Cisco usa a telepresença para promover treinamentos entre seus funcionários espalhados pelo mundo. Nos programas do Centro de Liderança Colaborativa, uma das iniciativas de treinamento da companhia, grupos são formados com funcionários de vários países. Boa parte dos encontros é feita apenas pela internet. Empresa de equipamentos de rede com sede em San José, na Califórnia, a Cisco também aproveita sua experiência técnica para incentivar os colaboradores a trabalhar em casa. “Se todos os funcionários resolvessem trabalhar na empresa no mesmo dia, não teríamos espaço físico no escritório para acomodá-los”, afirma Rodrigo Abreu, presidente da Cisco do Brasil.
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mobilidade Em casa ou no escritório, o notebook acessa os serviços na nuvem e permite o trabalho em qualquer lugar
ComuniCação
⁄e Videoconferências gerenciadores de
projetos online ajudam na integração das equipes
energia
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Tomadas espalhadas ajudam a usar os gadgets
sem divisões
a mesa anda
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Baias e divisórias caem para incentivar a colaboração
Estações de trabalho que se movimentam aproximam grupos em projetos 68 / INFO Fevereiro 2013
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infográfico evandro bertol
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SELEÇÃO
ATITUDE VALE MAIS QUE MbA Para encontrar profissionais que se encaixam nesses novos modelos de trabalho, as empresas começam a usar táticas de recrutamento diferentes das tradicionais. Segundo os especialistas ouvidos por INFO, a facilidade de adaptação e a familiaridade do candidato com tecnologias colaborativas e seu comportamento nas redes sociais terão tanta importância quanto o conteúdo de seu currículo. Novas ideias e atitude contam mais do que MBAs e diplomas estrelados. Em artigo para a American Sociological Review, a professora Lauren Rivera, da Escola de Administração Kellogg, nos Estados Unidos, usou o termo cultural cultural fit para descrever o diferencial dos candidatos que têm mais chances de adaptação a uma cultura flexível. “As contratações começam a se basear em detalhes que lembram a forma como escolhemos amigos ou namorados”, diz Lauren. “Pode parecer trivial que um candidato pratique escalada, toque um instrumento musical ou goste de cinema clássico, mas esses tipos de hobbies podem indicar que ele tem mais chances de se adaptar a uma empresa do que a outra.” “Preferimos contratar pessoas que tenham algo a nos ensinar”, diz Mário Kaphan, presidente da Vagas Tecnologia. Na empresa de Kaphan, que tem atualmente 140 pessoas, o processo de seleção é feito em formato de fórum. Os funcionários entrevistam o candidato e escolhem quem será contratado, numa decisão consensual. “As vezes a discussão é feita por um grupo de até 15 pessoas. Gastamos mais tempo na seleção, mas vale a pena.” Atitude proativa e questionamentos durante a entrevista são valorizados. Esse comportamento mostra que a pessoa tem um saudável desrespeito pela mesmice. “Existem muitas profissões que podem se tornar obsoletas rapidamente. As pessoas perceberam que as escolhas da carreira são responsabilidade delas e não mais da empresa”, afirma Tania Casado, professora e coordenadora do Programa de Vida e Carreira da USP. Fevereiro 2013 INFO
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remuNeraçãO
salário não é tudo Nos mercados aquecidos e com poucos espe-
cialistas disponíveis, como a programação de apps ou a análise de big data, muitas vezes são os candidatos que escolhem as empresas. Por isso, além de bons salários, é preciso entender as aspirações dos funcionários e oferecer benefícios criativos. Os profissionais com menos de 30 anos, pertencentes à chamada Geração Y, enxergam o aprendizado como prioridade. Pedir demissão assusta menos do que marcar passo em funções repetitivas. “Quem prioriza o dinheiro ao escolher uma vaga busca segurança e estabilidade. Se o momento do mercado já proporciona isso, a tendência é que os candidatos mudem o foco para oportunidades de aprendizado e de crescimento”, afirma Geofrey Leonardelli, professor do Departamento de Psicologia da Universidade de Toronto especializado em gestão de pessoas. No Vale do Silício, é comum incluir ações das startups nos bônus por produtividade, mas essa não é a única opção de premiação. “Há muito espaço para valorizar o intangível. Cursos no exterior ou férias estendidas podem ser melhores do que bonificação em dinheiro”, afirma Patrícia Salviato, professora do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM. Benefícios criativos não faltam para segurar os funcionários. Veja exemplos no quadro da página ao lado. Trabalhar sem chefe, sem horário e sem estresse, ou vá lá, com menos estresse, pode parecer paradoxal em um momento econômico que prioriza resultados e produtividade. Mas as empresas já perceberam que oferecer boa qualidade de vida é mais que um discurso bonito do RH. “Vejo jovens que viram a madrugada trabalhando, parando só para um fast-food. Eles estão felizes, empolgados”, diz Valério Macucci, do Insper. Bons resultados são consequência dessa empolgação. ↙
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10 maneiras criativas de segurar talentos No disputado mercado digital, vale tudo para manter os funcionários felizes
Airbnb O site de locação de casas e quartos oferece 2 mil dólares ao ano para os funcionários viajarem Ask.com A empresa de buscas tem um “embaixador da diversão”. Sua função: organizar festas Evernote Especializada em organização pessoal, a empresa oferece férias ilimitadas com mil dólares de bônus Dropbox Novos funcionários do serviço de armazenamento na nuvem têm a opção de escolher a configuração do computador, sem limites para gastar Facebook Mark Zuckerberg premia com 4 mil dólares os funcionários que acabam de ter um filho Genentech A empresa de biotecnologia oferece babás para os filhos, além de aconselhamento matrimonial e bolsas de estudo no valor de 10 mil dólares anuais GetGlue Os funcionários da rede social para filmes e programas de TV ganham ingressos gratuitos para cinema Google Brasil O novo escritório em São Paulo tem sala de massagem, barraca de frutas frescas e restaurantes de várias especialidades o novo google
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Inaugurado em janeiro, o escritório do Google em São Paulo tem cinco restaurantes, incluindo uma barraca com frutas frescas (foto ao centro). A empresa não cobra pela alimentação. Ao lado, a estação de gadgets, em que técnicos reparam problemas ou emprestam cabos e carregadores
fOTO claudio pepper / boa eventos
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Tumblr Aulas de ioga e baladas temáticas após o expediente são opções de entretenimento para quem trabalha na rede de blogs Zynga Pioneira ao permitir que os funcionários levem seus cachorros ao trabalho, a empresa de games oferece acupuntura e corte de cabelo
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baixE um app, pEguE o cElular E saia corrEndo EsquEça a solidão do maratonista. Entrar Em Forma hojE virou um gamE disputado com amigos E até com zumbis. aplicativos E gErEnciadorEs dE trEinos dEFinEm mEtas E motivam. Está bEm mais Fácil sEr saudávEl / Por Jon Axworthy
foto pixeleyes
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Antigamente, quando você decidia perder os pneuzinhos, o caminho era calçar tênis de corrida, colocar uma camiseta bem velha e correr o que parecia ser 5 quilômetros – mesmo que não passasse de 1 quilômetro – para depois ir para casa e não pensar mais nisso. Esses dias definitivamente terminaram. Em 2013, qualquer um pode ter seu próprio personal trainer virtual, em formato de aplicativos, games ou dos novos gerenciadores de treinos. Todos definem metas, cuidam da motivação, ajudam a passar pelos momentos mais difíceis, e ainda avisam aos amigos, automaticamente, como você está ficando mais em forma do que eles. Hoje, o monitoramento da forma física não é mais feito olhando para o abdômen no espelho, mas, sim, para os gráficos elaborados por seu parceiro de treino preferido, como a pulseira Nike+FuelBand, o Fitbit, o miCoach, o site Endomondo ou até pelos zumbis que o perseguem no parque. Você pode chamar isso de modismo, mas a realidade é que para entrar
em forma hoje é preciso encarar um game. Na verdade, há um novíssimo jogo online no mercado, chamado levante a bunda do sofá, seu gordinho.
Games para treINar Suando e respirando com dificuldade, você parte para atacar um monstro horrendo e revoltado. É uma competição de força e agressividade. Seus níveis de resistência estão ficando perigosamente baixos, mas no momento em que o inimigo se prepara para dominá-lo e dar o golpe final, você aproveita uma chance e, juntando cada fibra do seu ser, mata o agressor com um golpe seco e poderoso. A batalha está terminada e enquanto seus leais seguidores celebram a vitória, você vê seus pontos se multiplicarem de maneira impressionante. Agora, o desafio é subir de nível. Sua missão não é uma cena de World of Warcraft. Longe disso, esse tipo de batalha está sendo travada em academias de ginástica e em parques de vários lugares do mundo. Os gerenciadores de treinos
estão em websites e apps que tornam o processo de entrar em forma um jogo, o que faz de um supino um monstro feroz e do smartphone uma arma na busca de uma maior capacidade cardiovascular. O mercado avançou muito desde que a Nintendo lançou o Wii Fit, uma prancha para exercícios que chamou de centro caseiro de fitness. Ele vendeu 23 milhões de unidades, abrindo caminho para outros equipamentos e para games de exercícios, como o Your Shape: Fitness Evolved, o Zumba Fitness e, recentemente, o Nike+Kinect Training. Mas um tipo completamente novo de treinos tecnológicos permite ter seu game em qualquer lugar que escolher e não apenas na frente da televisão. O instituto de pesquisas Juniper estima que foram baixados 44 milhões de apps de saúde em 2011, enquanto um levantamento da consultoria research2guidance mostra que o mercado de apps móveis de saúde cresceu sete vezes em 2011, chegando a um total de 718 milhões de dólares. A mesma mentalidade que os gamers usam para derrotar os warders no jogo EverQuest também pode ser usada para entrar em forma. Enquanto isso, os métodos que fazem dos RPGs e dos jogos de tiro coisas tão viciantes podem ser aproveitados para fazer você queimar calorias. A única diferença é que não há avatar aqui: é o seu eu real que parte para outra sessão de treino.
COmbata Os zumbIs “É preciso ser sincero. Correr não é uma atividade que ocupe muito a nossa cabeça”, disse Naomi Alderman, da Six to Start, o desenvolvedor responsável por um dos apps de saúde e fitness mais lucrativos de 2012, o Zombies, Run! “As pessoas tentam se motivar com
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músicas e playlists há anos. Então, pensamos que era necessário ir além e criar uma aventura usando os fones de ouvido. Uma coisa que invade a playlist e transforma a sessão de treino cardiovascular de meia hora em uma corrida contra o apocalipse”, diz Alderman. Em Zombies, Run! você está na pele de um personagem chamado Runner 5 e tem a playlist interrompida regularmente por uma voz que fala para você aumentar o ritmo e conseguir correr mais do que os mortos-vivos. Até agora, a Six to Start vendeu 250 mil cópias do jogo, faturando algo como 2 milhões de dólares. Um dos elementos fundamentais do sucesso no jogo está na necessidade de pegar objetos e mercadorias virtuais pelo caminho real, o que gera avisos como “conseguir uma garrafa de água”, que colocam o usuário sempre em contato com o mundo físico. Quando a sessão de treino termina, os itens podem ser alocados em áreas diferentes da sua base. “Há uma história de fundo no aplicativo que moti-
va as pessoas a continuar correndo e ficar cada vez mais em forma”, afirma Alderman. Isso significa que se algum corredor esbarrar em você na rua e estiver com os olhos cerrados, bem suado e nem pedir desculpas, lembre-se: ele pode estar no meio da libertação de um área importante da tirania zumbi.
GaNhe POder! O segredo do sucesso de Zombies, Run! está relacionado com a necessidade de pegar tudo pelo caminho, de machados a cuecas virtuais, para “subir de nível”, mecânica básica dos jogos. Como vários títulos do rico setor de games gratuitos, os desenvolvedores de apps de fitness estão focando em uma das áreas mais promissoras do design de jogo comportamental: a compra de itens dentro dos games. Os presentes virtuais, como os emblemas de gelo no World of Warcraft (WoW), foram criados para manter os jogadores ocupados na busca de maneiras de ganhar mais
para comprar mais coisas no jogo. Pesquisa recente feita pelo Hospital McL ean, de Massachusetts, nos Estados Unidos, apontou que aproximadamente 40% dos assinantes do WoW estão medicamente viciados no jogo. Parece bem menos polêmico ajudar gamers a se tornarem viciados em suas sessões de treino e altamente motivados a encontrar tempo para uma corrida de meia hora, uma aula de spin ou o levantamento de pesos, não? “Pergunte para qualquer personal trainer qual é a parte mais difícil do seu trabalho e ele vai responder que é manter os clientes comprometidos”, afirma o personal Rob Blair. “Todo programa de treinamento estanca depois dos ganhos iniciais. Esse é o momento em que as pessoas começam a sair. É por isso que o número de inscritos nas academias sobe em janeiro e começa a cair depois.” Tanto na missão de ficar em forma e perder peso como na de adicionar massa muscular, o entusiasmo desaparece quando os resultados não são vistos no
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Preços aPurados em 18/01/2013
ilustração evandro bertol
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os campeões
Os maiores serviços e games para fitness, por número de usuários FItOCraCy 400 mil zOmbIes, ruN! 250 mil eNdOmONdO 7,5 milhões daIlyburN 2 milhões ruNkeeper 9 milhões Fleetly 310 mil mapmyFItNess 9 milhões NIke + 7 milhões mICOaCh 1 milhão push-up wars 180 mil
espelho com a mesma velocidade do início. É por isso que as recompensas virtuais, recebidas a cada vez que você pega uma barra ou amarra os tênis de corrida, estão revolucionando o fitness. O site Fitocracy, em ampla expansão e com 400 mil usuários de seu app, usa esse tipo de sistema de recompensa. Os usuários registram as sessões de treino como missões e recebem pontos dependendo de quanto o treino foi desafiante ou quanto eles conseguiram concluir. Eles também são premiados com medalhas virtuais pelos resultados. Os fitocrats podem manter o treinos e evitar a estagnação dos resultados ao apostar em missões para diferentes treinamentos, ou entrando em sessões que são completamente diferentes do seu programa normal de treino. “Nossos jogadores tentam ganhar o máximo de pontos ao fazer exercícios mais desafiadores, algo que não fariam normalmente”, afirma Dick Talens, cofundador do Fitocracy e geek con-
fesso. À medida que os usuários avançam, as sessões avançam em conjunto, o que faz um novo usuário receber uma corrida leve enquanto um veterano deve tentar um percurso mais pesado.
COrra juNtO Imitando o surgimento de titãs do Facebook, como FarmVille, e a obsessão dos games móveis com sistema de compartilhamento de pontos, a capacidade de interagir em redes sociais é também uma parte integrante de quase todos os games de fitness e dos gerenciadores de treinos no mercado. A socialização do processo é o fator motivador para a explosão dessa área e do seu crescimento sustentado no longo prazo. Os serviços de esportes, como o Endomondo, que permite ao usuário acompanhar corridas e trajetos de bicicletas em tempo real com seu smartphone e outros aparelhos com GPS, contam com impressionantes 10 milhões de
usuários registrados, compartilhando mais de 90 mil sessões de treino todos os dias, segundo o Facebook Stats. Os jogadores continuam fiéis ao game que escolheram por reverenciar o sentimento de comunidade. Esse espírito de comunidade também faz com que os praticantes de esportes e fitness voltem sempre aos games. “Vários de nossos usuários ficam logados por horas, mesmos nos dias em que não estão se exercitando”, afirma Talens, do Fitocracy. “Há redes de apoio específicas dentro do site para quem possui interesses em comum. Assim, você conhece alguém que também está tentando perder peso e sabe exatamente como superar o problema.” Desde seu lançamento, o aplicativo para iPhone Fitocracy registrou mais de 1 milhão de missões concluídas, 3 milhões de treinos completados e 30 milhões de sessões feitas por seus 400 mil usuários. “Desde o início sabíamos que o site teria que ser focado primeiramente em uma rede social e, depois, em uma rede de fitness”, diz Talens. Há a preocupação de que os jogadores vão usar esses jogos de fitness como substituto para as redes sociais, com o adicional de oferecer a ilusão de que têm um estilo de vida saudável quando, na verdade, não saíram do sofá a tarde toda. Para enfrentar isso, diversos sites estão melhorando o elemento competitivo do treinamento e apostando na interação. Visite qualquer academia e você raramente verá os usuários trocando uma palavra entre si, já que preferem focar em seus próprios programas de treino. Mas os usuários de games de fitness nunca estão sozinhos, recebem por seus smartphones palavras de encorajamento de amigos e seguidores usando o Wi-Fi da academia. E o incentivo ainda pode ajudá-lo a ganhar vidas extras. ↙ Fevereiro 2013 INFO
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ChiliCon Valley Um bom programa para atrair startUps de todo o mUndo estĂĄ transFormando o Chile em hUb importante para o empreendedorismo digital. inFo Foi a santiago ver o qUe podemos aprender Com o paĂs vizinho /
texto e fotos Paula Rothman, de santiago
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Casa Compartilhada
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Com painel eletrônico no teto, a mansão em Santiago é local de trabalho dos participantes do programa Start-Up Chile
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Q
uando
desembarcou no Chile, em outubro passado, o brasileiro Thiago Amaral não estava interessado em conhecer as famosas vinícolas ou as estações de esqui do país. Seu roteiro incluía visitas a escritórios, reuniões e muito trabalho. Aos 26 anos, Amaral nem de longe lembra um executivo engravatado. De bermuda e camiseta, ele faz parte de um tipo diferente de turista que a capital do país, Santiago, já se acostumou a receber: jovens que têm como objetivo transformar ideias em negócios de sucesso. O pequeno país encravado entre a Cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico entrou definitivamente no mapa do empreendedorismo digital, ao atrair investidores internacionais e jovens interessados em montar suas startups. Vindos do Brasil, da Europa e principalmente dos Estados Unidos, eles estão formando a base do que promete ser uma grande mudança na economia chilena. “Atrair essas pessoas é o primeiro passo para criar o maior hub de empreendedorismo e inovação da América Latina”, disse a INFO Horacio Melo, diretor do Start-Up Chile. Lançado pelo governo no final de 2010, o programa de aceleração é apontado como uma das melhores iniciativas mundiais para estimular novos negócios. Nos dois últimos anos, mais de mil empreendedores de 37 países
QUARTEL-GENERAL
⁄
A cada três meses, 100 novas empresas ingressam no programa Start-Up Chile. Um casarão reformado, com mesas coletivas e Wi-Fi gratuito, é seu espaço de trabalho compartilhado
foram convidados a passar períodos de seis meses no Chile. Receberam 40 mil dólares para cobrir despesas e investir em suas startups. As inscrições para o programa são abertas três vezes ao ano e, na última rodada, atraíram mais de 1,4 mil projetos. “Não conheço outra iniciativa que dá dinheiro e não toma uma parte do seu negócio em troca”, diz o brasileiro Thiago Amaral. Ele é um dos fundadores do Envia Lá, uma plataforma para upload de filmes que pretende facilitar as inscrições em festivais de cinema. No ano passado, Amaral e seus dois sócios deixaram o interior de São Paulo para trabalhar em Santiago. É num casarão imponente, localizado no bairro da Providencia, na re-
gião central de Santiago, que funciona o espaço compartilhado do programa Start-Up Chile, o SUP. Acesso à internet, café, chá e biscoitos são gratuitos. De vez em quando rolam umas medialunas, espécie de croissant com sabor local que desaparece rápido das bandejas. O imóvel antigo manteve a fachada original, mas ganhou upgrade na área interna. Grandes mesas comunitárias de trabalho, bancadas perto das janelas e pequenos nichos com sofás para reuniões compõem o ambiente. Em um dos cômodos, o teto abriga um painel eletrônico com mais de 3 metros, por onde giram fotos de participantes do programa e imagens de copas de árvores e do céu, dando a sensação de estar ao ar livre.
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Visitantes
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O brasileiro Thiago Amaral, a russa Anna Sitnikova (acima à esq.) e os americanos Ed Hsieh e Glenn Thrope são alguns dos estrangeiros atraídos pelo Chile
A casa é a central de atividades do SUP. Às sextas-feiras, especialistas dão palestras sobre a arte de vender o negócio de forma rápida para investidores. Os próprios empreendedores também se organizam para ensinar noções básicas de programação uns aos outros. Sem hora fixa para chegar ou sair, os empreendedores circulam de chinelo e bermuda. Parece um ambiente bagunçado, mas funciona. “As pessoas trabalham bastante, mas precisam se organizar sozinhas. Não existe cobrança”, diz Anna Sitnikova, russa cofundadora do you2B. A plataforma que pretende conectar profissionais a oportunidades de trabalho está sendo redesenhada por um designer brasileiro indicado pela equipe do Envia Lá. “Meu trabalho andou muito rápido aqui”, diz Anna. A tendência no Chile é que as coisas continuem aceleradas. O cenário econômico favorável, com aumento de 4,7% do PIB em 2012, vem acompanhado de claro empenho do governo para fortalecer a indústria de serviços. Em 2013, serão injetados 1 bilhão de dólares em programas de ciência, tecnologia e inovação, 9% mais do que em 2012. Parte desse repasse será feito por um fundo criado
para novos empreendimentos. “Uma empresa de software tem necessidades diferentes”, diz Oscar Páez Gamboa, diretor comercial no Brasil da ProChile, agência que promove a internacionalização de empresas chilenas. “O tempo dos negócios é outro e, em um mês, algo pequeno pode se tornar gigante.” Nos Estados Unidos, o conjunto de iniciativas do Chile para o empreendedorismo digital já vem sendo chamado pela imprensa de Chilicon Valley, numa alusão ao Silicon Valley. “O mundo está de olho porque o país está atraindo gente de qualidade”, diz Rebecca Edwards, gerente do Stanford Technology Ventures Program, programa da Universidade Stanford. A instituição, vizinha ao Vale do Silício, formou parcerias com duas universidades chilenas. “O Chile é um país pequeno. O resultado desses esforços aparecerá rapidamente”, afirma Rebecca. As notícias começam a atrair até quem não recebeu financiamento do governo. Em janeiro, os americanos Ed Hsieh e Glenn Thrope passaram dez dias no Chile. Colegas de Harvard, eles trabalham em um projeto próprio. “Será a empresa mais importante de que você já ouviu falar”, diz Hsieh, com o otimismo típico do empreendedor digital. Talvez ele tenha encontrado um bom lugar para fazer isso acontecer. ↙
Pronto Para zarPar
Durante seis dias, um navio com 130 estudantes, empresários e artistas irá percorrer o sul do Chile para promover o empreendedorismo digital no país. Batizado E-Ship, o navio zarpa de Punta Arenas no dia 25 de março deste ano e tem cinco paradas programadas. No caminho, os jovens terão de buscar soluções para áreas consideradas f undamentais para o crescimento do Chile, como telecomunicações, sustentabilidade e educação. O projeto é resultado de parceria entre a Universidade Stanford (EUA) e as instituições chilenas Universidad del Desarrollo (UDD) e Universidad Católica de Chile. O nome é uma brincadeira com as palavras entrepreneurship, empreendedorismo, em inglês, e ship, que significa navio. “O objetivo é criar um ambiente de imersão para jovens chilenos”, disse a INFO Carlos Varela, diretor de desenvolvimento da UDD. Para isso, professores, escritores e executivos de empresas como o Google também estarão embarcados. O navio já está lotado, mas algumas vagas podem ser anunciadas no final de fevereiro ou início de março pelo site eshipchile.com.
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Confirma a Compra? Pagar para turbinar apps está se tornando um fenômeno com implicações para desenvolvedores, empresas e, de maneira bem menos interessante, para o bolso do usuário /
Por Jon Axworthy ilustração i love dust
o
s e-mails da loja do iTunes não paravam de chegar. Cada um detalhava uma série de compras dentro do aplicativo do jogo DragonVale, que nunca joguei na vida. Uma arca de dinheiro, uma pilha de pedras preciosas, uma sacola de dinheiro, outra pilha de pedras preciosas. A lista ia ficando mais e mais longa, no mesmo ritmo em que aumentava o dinheiro (real) gasto. Os itens custavam o equivalente a 2 reais para uma cesta de comida, até incríveis 120 reais para as pedras preciosas. De uma hora para a outra, minha conta corrente perdeu nada menos do que o equivalente a 542 reais. Não tinha a menor ideia de como isso tinha acontecido. A primeira coisa que me ocorreu foi ter sido vítima de um hacker com estranha obsessão por games. Então, uma explicação mais plausível surgiu. Deixei meu iPhone 4 com meu filho Eddie, de 7 anos, e agora tinha
que pagar o preço. Como acontece com vários pais modernos, meu iPhone tinha se tornado uma ferramenta valiosa para manter a prole entretida quando eu estava muito ocupado, ou apenas com preguiça. Entregava o celular para o Eddie logo após baixar um novo app e, como o aparelho tinha uma semana de uso, não coloquei nenhum tipo de restrição. Na prática, isso significou que assim que meu filho abriu seu jogo preferido, ele tinha uma janela de 15 minutos em que não era preciso redigitar a senha para fazer compras dentro dos apps. Eu nada descobriria até que a avalanche de e-mails da loja da Apple me atingiu no dia seguinte. Não que Eddie tenha virado um gastador digital por malícia. Meu filho não tinha a menor ideia de que, ao clicar a cada vez que aparecia “confirme essa compra de aplicativo”, estavam debitando itens virtuais no meu cartão de crédito real. Ele pensava que era apenas “dinheiro do DragonVale”.
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Os aplIcatIvOs maIs lucratIvOs da app stOre clasH OF claNs
tHe sImpsONs: tapped Out
KINGdOms OF camelOt: Battle FOr tHe NOrtH
HaY daY
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BeJeWeled BlItZ
tHe sIms FreeplaY
draGONvale
tap paradIse cOve
Parece que meu prejuízo não foi tão grande quanto poderia. Há vários outros casos bem mais dolorosos, como o do menino de 10 anos que gerou uma conta de 5 122 reais no Tap Pet Hotel; ou a menina de 6 anos que torrou quase 7 mil reais na compra de comida e moedas virtuais no Little Monster para iPad. Em todos os casos, um reembolso completo foi oferecido pela Apple como “um gesto de boa vontade”. Uma visita à loja de aplicativos da empresa, contudo, revela que existem várias empresas oferecendo jogos gratuitos, focados em crianças, que possuem um mecanismo de compra bem ardiloso por trás. Esse conceito, chamado freemium, consiste em oferecer um aplicativo de graça, mas ter recursos internos liberados por compras dentro do próprio app. A estratégia decolou primeiro na Coreia do Sul. “O modelo de cobrar um valor premium por coisas que aumentam a experiência do usuário, como energia extra ou conteúdo, demorou para pegar nos Estados Unidos e na Europa”, afirma Justin Davis, editor do site de games móveis IGN Wireless. “A ideia decolou mesmo em outubro de 2009, quando a Apple permitiu as compras internas para qualquer app. Antes disso, essa opção só existia para os aplicativos pagos.”
A mudança foi vista como boa notícia para os desenvolvedores, já que significa que eles não precisavam criar dois apps diferentes para oferecer uma versão grátis ou lite na App Store. Em vez disso, eles poderiam oferecer um único produto que usava compras internas para uma experiência completa. “Os games são, de longe, o gênero mais popular de app entre as crianças,” diz a analista Anita Frazier, da empresa de pesquisa NPD, que investigou as técnicas e os usos de apps focados no público infantil. “Há, em média, 12 apps em dispositivos móveis que as crianças têm acesso, e 88% desses apps são gratuitos de início.” O que significa que uma boa parte possui algum dispositivo de compra interna.
mIcrOtraNsações caras No início da App Store houve rumores de que alguns desenvolvedores estavam tentando forçar a compra de seus games para aproveitar a janela de 15 minutos que atingiu tantos pais no mundo. É por isso que essas microtransações se mostraram um tópico controverso para a Apple, que recebe uma fatia de 30% sobre tudo o que negocia. Ainda que quase todos os games gratuitos tenham um aviso destacando que eles oferecem
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compras internas e que os usuários podem desabilitar essa função, muitos veem essa advertência como pouco para impedir o mau uso. “Ainda existe a percepção, real ou imaginada, de que os clientes estão sendo enganados para fazer essas compras secundárias com o dinheiro virtual dos games, que custa dinheiro real”, afirma Frazier. Essa foi mais uma dor de cabeça com a qual a Apple precisou lidar em 2012. E não parece que isso vai desaparecer no curto prazo, pois o problema está sendo objeto de processo civil perpetrado por um grupo de pais californianos preocupados com o que classificam como “apps de isca”. Eles afirmam que a Apple está enganando seus clientes ao permitir que produtos no modelo freemium sejam vendidos pela App Store. A Apple vem sendo proativa ao reagir a qualquer publicação negativa e respondeu à polêmica da janela da senha com o lançamento do iOS 4.3, no qual os requerimentos para acesso tornaram-se mais restritos, além da exigência de que a senha seja digitada para a compra dos apps, e seja redigitada para permitir as compras internas. Para os pais californianos que processaram a Apple, isso está longe de ser o suficiente. O argumento é que, se as crianças sabem ou conseguem deduzir a senha, não há nada a fazer para evitar as microtransações. Os criadores de games confiam cada vez mais nas compras internas para monetizar seu trabalho. A maior parte dos 25 apps que mais geram receita no iOS é gratuita. “Os desenvolvedores não estão interessados em ‘empacotar sardinhas’ dentro dos apps, com pequenas transações”, diz Kim-Mai Cutler, do TechCrunch. “Eles querem caçar as ‘baleias’, usuários que estão felizes em gastar mais de 20 dólares por vez em um
conteúdo freemium”. O DragonVale está nas listas de apps mais lucrativos do iPhone e do iPad, mas teve desempenho de download regular em 2012. Outros jogos bem-sucedidos, como Temple Run e Jetpack Joyride, que começaram como apps pagos, alteraram seu modelo para grátis. Os criadores perceberam que poderiam ter um número de downloads dez vezes maior e gerar receita com compras internas. É por isso que a caça às “baleias”, tanto no iOS quanto no Android, torna-se cada vez mais sofisticada e é por isso também que empresas focadas em análises de dados estão peneirando gigantescas bases para entender como as pessoas gastam nos apps.
instalados em seus aparelhos também fazem compras internas em apps. Outro levantamento feito pela empresa de análises Flurry descobriu que homens com 25 a 34 anos representam as “baleias” metafóricas que os desenvolvedores buscam. Esse corte demográfico gera quase metade da receita da App Store. Qual o motivo? Não se trata só de dinheiro no bolso, mas também de estilo de vida. Esse grupo está disposto a pagar para evitar ter de quebrar pedras para passar os níveis dos games. “O processo consome tempo e isso é algo que homens nessa faixa etária não têm disponível”, afirma Jeferson Valadares, gerente-geral de games da Flurry.
Homens de 25 a 34 anos geram 50% da receita da App Store. Eles são também os que mais gastam em compras internas nos apps, para passar de fase nos games maIs jOgOs serãO gratuItOs Uma dessas empresas, a Apsalar, peneirou dados de 250 milhões de aparelhos móveis e mais de 100 bilhões de ações de usuários. Descobriu que os usuários aptos a investir num app pago gastam menos nas compras internas. “O orçamento das pessoas é finito. Os apps pagos competem pelo dinheiro com as compras internas”, afirma Cutler. A pesquisa revelou ainda que quanto mais apps um usuário baixa, maior a probabilidade de gastar em compras internas. Isso porque os apps se tornaram parte significativa da vida cotidiana, o que deixa as pessoas mais dispostas a fazer sacrifícios. Assim, 64% dos usuários que possuem mais de seis games
Segundo as pesquisas, em um smartphone ou tablet há, em média, 44 aplicativos instalados. Então, é bem provável que o usuário faça escolhas várias vezes ao dia. Se for esperto, as compras internas nos apps podem se mostrar um jeito eficiente de melhorar a experiência nos games, evitando todo o trabalho duro e repetitivo, e ir direto à parte boa do jogo. Se discordar dessa política, é sempre possível fechar o game e deixar um comentário negativo. Essa é a beleza do livre arbítrio. Significa também que cada vez mais jogos serão gratuitos e isso é positivo. Você só precisa garantir que o celular tenha as restrições necessárias antes de entregá-lo para uma criança de 7 anos brincar. ↙ Fevereiro 2013 INFO
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/ Fotos Rafael evangelista
Notas 10,0
Impecável
9,0 a 9,9
Ótimo
8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0
Muito bom
a 8,9 a 7,9 a 6,9 a 5,9 a 4,9 a 3,9 a 2,9 a 1,9 a 0,9
Bom Médio Regular Fraco Muito fraco Ruim Bomba Lixo
Veja os critérios de avaliação da INFO em info.abril.com.br/ sobre/infolab.shl
Smartphones com Dois SIM Cards / 90 Teste Comparativo de Celulares / 92 Robô Faxineiro / 93 Ultrabooks / 94 Soundbars / 96 Radar / 98 Fevereiro 2013 INFO
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eles falam por dois
O INFOlab testou quatro smartphones para quem quer um Android atualizado, com tela grande e até TV digital para usar com duas linhas / POr AIrTON LOpes
MEMÓRIA ENCOLHIDA O Galaxy S Duos tem 4 GB, mas só 1,8 GB livre para aplicativos e arquivos
CHAtON O aplicativo de mensagens da Samsung é uma alternativa ao WhatsApp
SEM VÍDEO HD A câmera produz fotos satisfatórias em 5 MP, mas é incapaz de filmar em 720p
1,1 cm
12 cm
6,3 cm
Galaxy S Duos / SAMSunG Com visual inspirado no Galaxy S III e Android 4 modificado para ter a mesma interface do smartphone mais cobiçado da Samsung, o S Duos é a prova de que celular com entrada para dois SIM cards não é sinônimo de aparelho fraco. Ele não é um modelo topo de linha, mas tem acabamento e configuração respeitáveis. O processador de 1 GHz é o padrão, mas o Galaxy S Duos trabalha com mais memória RAM (768 MB), o que ajuda a rodar aplicativos com suavidade e bom visual, pois sua tela de 4 polegadas tem alta definição. O gerenciamento dos SIM cards oferece uma função para que o usuário nunca perca uma chamada, mesmo quando está usando um chip para falar e recebe uma ligação no outro. Essa segunda chamada pode ser encaminhada para a outra linha, para ser atendida ou mantida em espera. Mas esse redirecionamento é tarifado pela operadora. Se preferir manter o recurso Dual Sim Ativo desligado, a segunda chamada cairá no correio de voz, como em outros celulares de dois chips. 90 / INFO Fevereiro 2013
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EDIçãO DE IMAGEM artnet digital IluStRAçÕES evandro bertol
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VÍDEO NA TELA Nos testes, o L5 Dual só rodou clipes em baixa definição, mas exibiu legendas
6,6 cm
0,9 cm
6 cm
1,2 cm
11,8 cm
Optimus L5 Dual / LG Ao lado dos três botões tradicionais abaixo da tela dos smartphones Android, Voltar, Início e Menu, o smartphone dual SIM da LG traz um botão exclusivo para determinar rapidamente qual linha deve ser a prioritária para fazer ligações. Outra boa sacada do L5 Dual é o QuickMemo, recurso que transforma o aparelho em um bloco de anotações feitas com o dedo sobre a tela. Algumas desvantagens do modelo em relação aos novos Androids situados entre os básicos e os tops merecem atenção. A principal é a qualidade do display de 4 polegadas, que possui resolução de apenas 320 por 480 pixels.
Atrix TV Dual Chip /
Agata / MuLtiL ASer A tendência das telas grandes também chegou aos smartphones dual SIM. Ou vice-versa. No display de 5 polegadas do Agata não existe aperto na hora de explorar os recursos do Android 4. O que atrapalha uma melhor experiência é a qualidade do visor, com sensibilidade e brilho aquém do esperado, e uma pequena lentidão nas transições. Nos testes, não chegou a travar, mas a fluidez não é a ideal. Outro ponto crítico é o desconforto para o manuseio com uma mão. Mas o Agata também tem uma das vantagens dos smartphones com pinta de tablet, a boa duração da bateria. No INFOlab, ela resistiu a 14 horas em chamada.
OLHO NO CARTÃO Dependendo da loja, o modelo é vendido com um microSD de 2 GB ou de 4 GB
ESQUEÇA OS CLIQUES A câmera principal fotografa em 2 MP. Precisa dizer que o resultado é bem ruim?
7,9 cm
1,2 cm
14,4 cm
mais cobiçados ignoram recursos como sintonizador de TV digital e duas entradas para SIM card, este modelo da Motorola oferece os dois em um aparelho com tela de 4 polegadas, Android 4 e câmera de 8 MP. O pacote parece matador, mas o ânimo esfria ao ver o Atrix TV Dual Chip em ação. A operação com duas linhas e a recepção de TV, com direito a gravação dos programas favoritos, funcionam dentro do esperado. A autonomia de bateria agrada. Porém, as fotos não são muito melhores do que as produzidas em rivais com câmeras de 5 MP e a pouca memória livre (388 MB) dá menos margem de manobra para o usuário.
12 cm
MotoroLA Enquanto os smartphones
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/ comparE os aNdroIds proNtos para rEcEbEr duas lINhas
Além de entrada para os chips pessoal e do trabalho, os smartphones dual SIM têm boa duração de bateria e tela de pelo menos 4 polegadas
fe
13
ha Escol
ve r e i r o 20
Galaxy S Duos /
Atrix TV Dual Chip / Motorola
Multilaser
Agata /
Optimus L5 Dual /
/ Tela, design e desempenho
/ Sintonizador de TV digital
/ Tamanho da tela e duração de bateria
/ Poder anotar na tela
/ Duração de bateria, não toca XviD e DivX
/ Pouca memória interna para aplicativos
/ Qualidade da câmera fotográfica
/ Baixa resolução do display
/ 3G (dual SIM)
/ 3G (dual SIM)
/ 3G (dual SIM)
/ 3G (dual SIM)
/ Sistema Android 4.0.4 (Ice Cream Sandwich)
/ Sistema Android 4.0.4 (Ice Cream Sandwich)
/ Sistema Android 4.0.4 (Ice Cream Sandwich)
/ Sistema Android 4.0.4 (Ice Cream Sandwich)
/ Processador Cortex A5 1 GHz
/ Processador Cortex A5 1 GHz
/ Processador Cortex A5 1 GHz
/ Processador Cortex A5 800 MHz
/ 768 MB de memória RAM
/ 512 MB de memória RAM
/ 512 MB de memória RAM
/ 512 MB de memória RAM
/ 4 GB (1,8 GB livres) para armazenamento
/ 512 MB (388 MB livres) para armazenamento
/ 4 GB (2,7 GB livres) para armazenamento
/ 4 GB (2,5 GB livres) para armazenamento
/ Cartão microSD (não acompanha)
/ Cartão microSD (2 GB ou 4 GB)
/ Cartão microSD (não acompanha)
/ Cartão microSD (não acompanha)
/ Tela de 4”, 480 x 800 pixels
/ Tela de 4”, 480 x 854 pixels
/ Tela de 5”, 480 x 800 pixels
/ Tela de 4”, 320 x 480 pixels
Samsung
/ Foto em 5 MP
/ Foto em 8 MP
/ Foto em 2 MP
/ Foto em 5 MP
/ Vídeo em 480p
/ Vídeo em 480p
/ Vídeo em 480p
/ Vídeo em 480p
/ 119 g
/ 130 g
/ 170 g
/ 121 g
/ Bateria de 1 500 mAh
/ Bateria de 1 700 mAh
/ Bateria de 2 150 mAh
/ Bateria de 1 500 mAh
/ Autonomia de 7h23min(1)
/ Autonomia de 12h05min(1)
/ Autonomia de 14h01min(1)
/ Autonomia de 10h04min(1)
/ R$ 1 049(2)
/ R$ 999(2)
/ R$ 999(2)
/ R$ 749(2)
AvAliAção técnicA: 7,9 custo/benefício: 7,2
AvAliAção técnicA: 7,7 custo/benefício: 7,2
AvAliAção técnicA: 7,5 custo/benefício: 7,0
AvAliAção técnicA: 7,3 custo/benefício: 7,4
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(1) Duração medida com o aparelho em chamada e com o Wi-Fi e o Bluetooth ativados (2) Preço do aparelho sem planos de voz e dados
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ExtErminador dE SUJEira
PaRede VIRTuaL Para evitar que o robô saia zanzando pela casa, um emissor de infravermelho delimita o espaço de ação do Scooba 230.
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8,9 cm
16,5 cm
Scooba 230 / iRobot Depois do aspirador de pó, a nova missão dos robôs faxineiros é substituir a dupla esfregão e rodo. Com o diâmetro pouco maior que o de um DVD, o Scooba 230 lava locais com piso frio, como o banheiro e a cozinha. Abastecido com água e uma colher do líquido de limpeza que o acompanha (na falta dele, detergente neutro serve), o robô faz a faxina descrevendo um percurso caótico, mas que é determinado por sensores e cobre todo o cômodo. Ele não entra em vãos muito estreitos, mas alcança sujeira embaixo de móveis. Durante a passagem, o robô enxagua, esfrega e aspira o solo com um sistema a vácuo que manda a água suja para um reservatório exclusivo. E tudo é feito de forma silenciosa. O resultado é bom, mas exige a intervenção humana para que fique perfeito. Antes de ligar o Scooba 230 é preciso varrer o local para tirar detritos que possam enroscar na máquina. No final, uma nova vassourada é necessária para recolher pequenas pelotas de sujeira expelidas pelo robô. (1) Produto importado. Preço com impostos e conversão do dólar a R$ 2,04. Frete não incluído
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2 ciclos de limpeza (20 min e 45 min) / Sensor de infravermelho / 2 pilhas D (Virtual Wall) / 1,4 kg (sem água) / 1h40min de bateria aVaLIação TécnIca: 7,9 cusTo/benefícIo: 5,7
/ R$ 979(1)
Fevereiro 2013 INFO
/ 93
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/
Geração touchscreen
Obrigatória nos caros ultrabooks híbridos, a tela sensível ao toque começa a ganhar espaço em portáteis mais simples e baratos / por AirtOn LOpes SEM FULL HD Apesar da boa sensibilidade, a qualidade visual da tela do VivoBook não é das melhores
MULtitoqUE Gestos sobre o bom touchpad também ativam comandos no Windows 8
2,1 cm
20 cm
30,3 cm
VivoBook X202E / Asus Não é só nos ultrabooks híbridos, aqueles modelos sofisticados e caros que se transformam em tablets, que a tela touchscreen começa a marcar presença. Por 1 999 reais, o VivoBook é o primeiro portátil com preço menos proibitivo a aceitar o toque dos dedos sobre o LCD para comandar o Windows 8. A precisão e a resposta do display de 11,6 polegadas e 1 366 por 768 pixels são satisfatórias. Nos testes foi possível selecionar sem enganos arquivos em uma lista até mesmo com o polegar. Apesar de interessante, a tela sensível ao toque em um ultrabook comum não substitui o touchpad. Tocá-la frequentemente cansa os braços. Na maior parte do tempo, o melhor mesmo é aproveitar o bom touchpad do VivoBook. Para quem prioriza desempenho, o VivoBook decepciona. Ele não chega a ser uma máquina lenta ou que vive engasgando, mas o seu processador Core i3 faz o modelo apresentar uma performance inferior à de quase todos os ultrabooks testados pelo INFOlab. 94 / INFO Fevereiro 2013
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Tela de 11,6” touchscreen / Intel Core i3-3217 1,8 GHz (Ivy Bridge) / 4 GB / HD de 500 GB / Vídeo onboard / 1,4 kg / Windows 8 single Language / 1h57min de bateria(1) AvALiAção técnicA: 7,5 cUSto/bEnEFício: 8,4
/ R$ 1 999
(1) Duração de bateria medida com o software Battery Eater e o notebook com o Wi-Fi ligado, tela com o máximo de brilho e perfil de alto desempenho no Windows, sem permitir o desligamento de componentes
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NA pONTA DA CANETA Além do toque dos dedos, a tela reconhece o traço da stylus que vem com o Vaio Duo 11
Vaio Duo 11 / SoNy Graças a uma tela sensível ao toque que desliza para cobrir o teclado, o Vaio Duo 11 se transforma em tablet ou ultrabook com agilidade. Em qualquer modo de operação, a qualidade do LCD de 11,6 polegadas com resolução full HD é um espetáculo para os olhos. A resposta aos toques também é ótima. Força para executar tarefas complexas não falta. Nos testes, o Vaio Duo 11 obteve marcas notáveis nas ferramentas de avaliação de desempenho adotadas pelo INFOlab. O nível de excelência só não foi alcançado na autonomia de bateria. Porém, na prática, todas as virtudes acabam eclipsadas pela crise de identidade do Vaio Duo 11. Com 1,2 quilo, ele é pesado e tem pouca autonomia de bateria para o uso como tablet, além de ter um preço muito alto. No papel de laptop, o grande problema é a ergonomia. O ângulo de inclinação da tela não pode ser ajustado. Em vez de touchpad, o Vaio Duo 11 traz um pequenino trackpoint óptico no meio do teclado.
32 cm
1,8 cm
19,6 cm
TRACkpOINT Para mover o cursor pela tela é preciso deslizar o dedo repetidamente sobre ele
HÍBRIDO CONECTADO No modo tablet, as duas portas USB 3.0 são um diferencial em relação ao iPad e aos Androids
Tela de 11,6” touchscreen / Intel Core i7-3517 1,9 GHz / 6 GB / SSD de 128 GB / Vídeo onboard / 1,2 kg / Windows 8 Single Language / 1h42min de bateria(1) AvAlIAçãO TéCNICA: 8,2 CusTO/BENEfÍCIO: 7,2
/ R$ 5 499
Fevereiro 2013 INFO
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/
Som Sem confuSão
As soundbars são uma alternativa esperta para curtir filmes na TV do quarto com som decente e sem o emaranhado de fios de um home theater / POR AirTon Lopes
FORTE E SEM FIO O subwoofer não precisa de cabos para se ligar à unidade central da soundbar da Bose.
embaixo da tv
A soundbar pode ficar sobre um móvel, mas o seu habitat é mesmo a parede.
UNIVERSAL O controle ajusta o volume da soundbar e comanda outros cinco aparelhos
12,4 cm
6,0 cm
93,5 cm
CineMate 1 SR / BOse Falta de espaço não é desculpa para ficar sem imagem e som de ci-
nema em salas e quartos mais apertados. Assim como as TVs fininhas, as soundbars, sistemas de áudio em forma de barra capazes de substituir o home theater, podem ser fixadas na parede. Além de permitir o melhor aproveitamento do espaço e dar um toque de sofisticação à decoração, a CineMate 1 SR capricha no som. O modelo vem com um poderoso subwoofer que faz o chão tremer. Nos testes do INFOlab, o som da soundbar preencheu muito bem o ambiente. Mesmo não sendo a sua principal virtude, apresentou uma boa distribuição espacial com trilhas de filmes em 5.1 canais. O seu ponto alto é a fidelidade sonora, com graves encorpados e definidos. Agudos limpos ressaltam o bom detalhamento. Como não tem leitor de Blu-ray, porta USB, dock para iPhone ou Wi-Fi, a soundbar depende de um player, se o usuário não quiser curtir com um sonzão apenas a programação da TV.
Potência não divulgada / saídas: não tem / entradas: 2 áudio óptica, 2 coaxial, 1 RCA estéreo AVALIAçãO TécNIcA: 8,0 cUSTO/bENEFícIO: 4,9
/ R$ 10 599
96 / INFO Fevereiro 2013
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SEM DOCK O modelo da LG não possui acessório para a conexão de gadgets da Apple
9,2 cm
HLX50W / LG A soundbar da LG fica melhor embaixo de TVs 3D,
pois, além de oferecer som com boa potência e qualidade, ela reproduz Blu-ray 3D. Os graves são produzidos por um subwoofer sem fio. Se preferir rodar os filmes recorrendo a pen drives, HDs e PCs instalados em outros cômodos, não é preciso esforço. O chato é a falta de Wi-Fi, o que exige um cabo para colocar a soundbar na rede doméstica. Outro inconveniente é a conexão HDMI sem ARC, recurso que permite ao equipamento enviar e também receber som por um único cabo.
Blu-ray 3D / 430 W RMs / saídas: 1 hDMi, 1 vídeo composto / Entradas: 1 áudio óptica, 1 P2 / UsB / Ethernet AvALiAçãO TéCNiCA: 7,9 CUSTO/bENEFíCiO: 7,3
/ R$ 1 889
Home Theater Sound Bar HTS5131 / PhiLiPs A po-
tência nominal da soundbar da Philips não impressiona, mas a força do som que sai das caixas impõe respeito. A boa simulação de 5.1 canais de áudio também surpreende. A qualidade geral do som é satisfatória. O modelo toca Blu-ray e arquivos pela USB e a sua porta HDMI, além de enviar áudio e vídeo, recebe som da TV. O que deixa a desejar é a exigência de acessórios vendidos separadamente para conectar a soundbar por Wi-Fi e contar com uma dock para iPhone. O subwoofer não é wireless.
Blu-ray / 300 W RMs / saídas: 1 hDMi, 1 vídeo composto / Entradas: 1 áudio óptica, 1 coaxial, 1 RCA estéreo, 1 P2 / 2 UsB / Ethernet AvALiAçãO TéCNiCA: 7,1 CUSTO/bENEFíCiO: 7,2
/ R$ 1 349
94,5 cm
9,6 cm
17,9 cm
16,6 cm
104 cm
FENDA OCULTA A entrada de discos só fica visível na lateral do painel depois que ele é pressionado
Fevereiro 2013 INFO
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/ 97
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/ Radar PARA OS GAMERS
Ultrabooks
// IdeaPad Yoga Lenovo
// Pronto para jogar
Com o desempenho de um ultrabook de primeira categoria e tela sensível ao toque, o Yoga é uma das primeiras máquinas no Brasil preparadas para extrair o máximo do Windows 8. O grande destaque é a tela que gira 360 graus e o transforma em tablet.
Com LCD de 17,3 polegadas, o GT70, da MSI, está pronto para rodar os games mais pesados do mercado com o máximo de qualidade gráfica. Outras vantagens são o leitor de Blu-ray e o número de conexões. São três portas USB 3.0, duas USB 2.0 e saídas de vídeo HDMI e D-Sub. Só peca na ergonomia. Por ter uma carcaça muito alta, o uso prolongado do notebook torna-se desconfortável.
// Ultra X8600 Positivo
Com 8 GB de memória, teve nos testes um dos melhores desempenhos entre todos os laptops de 14 polegadas na execução de tarefas gerais. O touchpad aceita os gestos de comando da nova interface do Windows 8. Porém, a sensibilidade não é a ideal.
// Ultrabook F7 CCE Info
Se para alguns gravador de DVD é item imprescindível, esta máquina se destaca entre os ultrabooks de 14 polegadas. Outro ponto positivo é o desempenho proporcionado pelo processador Core i7. O visual é legal, mas o acabamento deixa a desejar.
Especificações
Tela de 17,3" / Intel Core i7-3610QM 2,3 GHz (Ivy Bridge) / 16 GB / HD de 750 GB / Nvidia GTX 675M 2 GB / Leitor de Blu-ray / 3,8 kg / Windows 7 Home Premium / 1h13min de bateria(1) / R$ 7 999 AvAlIAçãO INFOlAb
// vaio SvT13115FbS Sony
Típico ultrabook intermediário com drive de memória flash e HD trabalhando em conjunto. A performance nos testes foi satisfatória. O visual é bonito, mas o peso (1,6 quilo) é maior que o desejado em ultrabooks de 13,3 polegadas.
8,7
// Fino e poderoso
Com a espessura de um ultrabook e as configurações de um PC parrudo, o Blade, da Razer, tem 2,2 centímetros de espessura e não vem com leitor de DVD ou Blu-ray. O espaçoso teclado tem iluminação verde e é equipado com um painel OLED sensível ao toque que funciona como uma pequena tela, que assume características específicas em games como Battlefield 3 e Star Wars: The Old Republic.
// Z430 LG
Com tela de 14 polegadas e 1,5 quilo, se destaca pelo peso reduzido. A aparência também é boa. Nos testes, o modelo ficou entre os melhores da categoria na execução de tarefas comuns. No entanto, a autonomia longe da tomada deixou a desejar.
// Fighting Stick Wii Hori
O controle do tipo Arcade é uma boa pedida para jogos de luta e de plataforma disponíveis na área Virtual Console, dentro da loja do Wii. Cada um dos nove botões pode funcionar em turbo individualmente. Pena que eles sejam resistentes demais.
Microsoft
Tela de 17,3" / Intel Core i7-2640M 2,8 GHz (Sandy Bridge) / 8 GB / SSD de 256 GB / Nvidia GT 555M 2 GB / 2,9 kg / Windows 7 Home Premium / 1h10min de bateria(1) / R$ 9 999 AvAlIAçãO INFOlAb
8,5
98 / INFO Fevereiro 2013
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Tela de 13,3” / Intel Core i7-3517 1,9 GHz (Ivy Bridge) / 4 GB/ SSD de 128 GB / Vídeo onboard / 1,5 kg / Windows 8 Pro / 2h03min de bateria(1) / R$ 5 999 AvAlIAçãO INFOlAb
8,6
Especificações
Tela de 14" / Intel Core i5-3317U 1,7 GHz (Ivy Bridge) / 8 GB / SSD de 30 GB e HD de 500 GB / Vídeo onboard / 1,6 kg / Windows 8 Single Language / 1h44min de bateria(1) / R$ 2 499 AvAlIAçãO INFOlAb
8,1
Especificações
Tela de 14" / Intel Core i7-3517U 1,9 GHz (Ivy Bridge) / 4 GB / SSD de 30 GB e HD de 500 GB / Vídeo onboard / DVD-RW / 1,9 kg / 1h31min de bateria(1) / R$ 2 399 AvAlIAçãO INFOlAb
8,0
Especificações
Tela de 13,3" / Intel Core i5-3317U 1,7 GHz (Ivy Bridge) / 4 GB / SSD de 32 GB + HD de 320 GB / Vídeo onboard / 1,6 kg / 2h18min de bateria(1) / R$ 2 999 AvAlIAçãO INFOlAb
8,0
Especificações
Tela de 14" / Intel Core i7-2637M 1,7 GHz (Sandy Bridge) / 4 GB / SSD de 128 GB e HD de 320 GB / Vídeo onboard / 1,5 kg / 1h29min de bateria(1) / R$ 3 599 AvAlIAçãO INFOlAb
7,9
Games
// Wireless Speed Wheel Especificações
Especificações
O volante sem fio para games de corrida do Xbox 360 tem botões fáceis de acionar, mas, sem um eixo fixo, a precisão dos movimentos fica prejudicada e os braços se cansam rapidamente.
/ R$ 229 AvAlIAçãO INFOlAb
/ R$ 319 AvAlIAçãO INFOlAb
7,6
6,5
FOTOS RafaEL EvanGELISTa (1) Duração de bateria medida com o software Battery Eater e o notebook com o Wi-fi ativado, tela com o máximo de brilho e perfil de alto desempenho selecionado no Windows, sem permitir o desligamento automático de componentes
1/24/13 9:34:39 PM
Tablets
// iPad 4ª Geração Apple
O modelo mais recente do tablet da Apple com tela Retina Display (2 048 por 1 536 pixels) traz um processador mais veloz e um novo conector, menor que o anterior. Nos testes, o maior ganho foi na duração da bateria.
// iPad mini Apple
O iPad mini oferece ótima portabilidade e compatibilidade total com os apps feitos para o iPad maior. O seu corpo é levíssimo. A autonomia de bateria passou de nove horas nos testes. A resolução da tela (1 024 por 768 pixels) é boa, mas não encanta.
// Galaxy Note 10.1 Samsung
O tablet com configuração forte e chip de quatro núcleos pode dividir a tela e rodar dois apps juntos ao mesmo tempo. O recurso pode, por exemplo, ser usado no aplicativo S Note, que faz anotações com ajuda da caneta stylus.
// Ypy 7 Nova Geração Positivo
O modelo tem alguns recursos interessantes, como entrada miniUSB e saída miniHDMI, mas falha na sensibilidade, na qualidade da tela e na duração da bateria. Seu display tem resolução de 1 024 por 600 pixels.
Especificações
Tela de 9,7” / A6X Cortex A9 1,4 GHz dual core / 32 GB / 660 g / iOS 6 / 10h59min de bateria(1) / R$ 1 999 avalIaçãO INFOlab
9,2
Especificações
Tela de 7,9" / A5 Cortex A9 1 GHz dual core / 32 GB / 308 g / iOS 6 / 9h18min de bateria(1) / R$ 1 699(2) avalIaçãO INFOlab
8,7
Especificações
Tela de 10,1” / Exynos 4412 Cortex A9 1,4 GHz quad core / 16 GB + microSD / 3,5 G (HSPA+) / 592 g / Android 4 / 6h04min de bateria(1) / R$ 1 899 avalIaçãO INFOlab
8,7
Especificações
Tela de 7” / ARMv7 Cortex A9 1 GHz / 16 GB + microSD / 3,5G (HSPA+) / 396 g / Android 4 / 3h07min de bateria(1) / R$ 999 avalIaçãO INFOlab
7,1
Fones de ouvido
// OE2i Bose
Une som de primeira e conforto, pois seu corpo é bem leve. Nos testes, a qualidade de áudio foi boa e mostrou-se bem equilibrada em itens como volume, amplitude e tonalidade. Os graves são menos intensos que os de outros fones da mesma marca.
// HD 419 Sennheiser
Sem a pretensão de satisfazer audiófilos ou DJs, este fone tem som de boa qualidade, mas os agudos poderiam ser mais destacados. Apesar de grandalhão, é leve e permite movimentar as conchas. Não é possível dobrá-lo.
// CitiScape Uptown SHl5905bK Philips
Mais do que a qualidade de áudio satisfatória, o que mais se destaca neste fone da Philips é o conforto ao ouvir música. A forração das conchas de couro é macia, e elas se acomodam suavemente sobre as orelhas.
(1) Duração medida com a exibição de vídeo em 720p e com o Wi-Fi e o Bluetooth ativados (2) Preço praticado no MercadoLivre
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Especificações
Formato on-ear / Headset / Conexão P2 / Cabo de 1,7 m / Sensibilidade: não informada / Resposta de frequência: não informada / 92 g / R$ 872 avalIaçãO INFOlab
8,2
Especificações
Formato over-the-ear / Conexão P2 / Cabo de 1,4 m / Sensibilidade: 108 dB / mW / Resposta de frequência: 20 – 20 000 Hz / 200 g / R$ 299 avalIaçãO INFOlab
8,0
Especificações
Formato over-the-ear / Headset / Conexão P2 / Cabo de 1,22 m / Sensibilidade: 103 dB / mW / Resposta de frequência: 13 – 23 500 Hz / 270 g / R$ 299 avalIaçãO INFOlab
7,9
Fevereiro 2013 INFO
/ 99
1/24/13 9:34:43 PM
/ Radar Smartphones
// iPhone 5 Apple
O modelo ganhou um display de 4 polegadas, mas o corpo ficou 20% mais leve e manteve a largura do iPhone 4S. A autonomia melhorou, mas é inferior à dos Androids grandes. Conector e slot para SIM card ficaram menores. O 4G não funciona no Brasil.
// Razr i Motorola
Primeiro modelo no Brasil com chip da Intel, é um dos melhores smartphones intermediários que já passaram pelo INFOlab. A operação e a transição entre aplicativos são feitas com fluidez. A duração da bateria surpreendeu positivamente.
// lumia 900 Nokia
O aparelho utiliza o mesmo processador do Lumia 800, mas ganhou tela maior, uma câmera com 8 MP de melhor qualidade e outra frontal para videochamadas. Apesar do bom conjunto, não será atualizado para Windows Phone 8.
// Galaxy S II lite Samsung
Modelo intermediário com tela de 4 polegadas e chip dual core. O conjunto é bem afinado e não exige demais da bateria. A memória interna tem 8 GB, mas apenas metade fica disponível para o usuário preencher com arquivos.
Especificações
4G (LTE) / iOS 6 / A6 1,3 GHz dual core / 64 GB / Tela de 4" / Câmeras de 8 MP e 1,2 MP / 112 g / 7h55min de bateria(1) / R$ 2 999(2) avalIaçãO INFOlab
9,2
Especificações
3,5G (HSPA+) / Android 4 / Intel Atom Z2480 2 GHz / 8 GB + microSD / Tela de 4,3" / Câmeras de 8 MP e 0,3 MP / 126 g / 11h31min de bateria(1) / R$ 1 159(2) avalIaçãO INFOlab
8,6
Especificações
3,5G (HSPA+) / Windows Phone 7.5 / Snapdragon 1,4 GHz single core / 16 GB / Tela de 4,3” / Câmeras de 8 MP e 1 MP / 160 g / 12h18min de bateria(1) / R$ 1 399(2) avalIaçãO INFOlab
8,4
Especificações
3G / Android 2.3 / Cortex A9 1 GHz dual core / 8 GB + microSD / Tela de 4" / Câmeras de 5 MP e 1,3 MP / 119 g / 9h19min de bateria(1) / R$ 899(2) avalIaçãO INFOlab
8,3
Docks
// Wireless audio Dock Da-E750 Samsung
O som produzido pelo amplificador valvulado desta dock é potente e de altíssima qualidade. Ela tem Wi-Fi, Bluetooth e conectores para gadgets da Apple e para smartphones Samsung Galaxy. Mas fica devendo rádio FM.
// DS7700/78 Philips
Com bateria interna e só 800 gramas de peso, esta dock da Philips se destaca pela boa autonomia. A qualidade do áudio é adequada, para um aparelho desse porte. O modelo funciona com iGadgets e aparelhos com Bluetooth.
// PDX-11 Yamaha
A dock com aparência de farolete é compacta e funciona com pilhas pequenas e um sistema de áudio mono. Apesar disso, nos testes do INFOlab o som produzido apresentou uma potência surpreendente, graves notáveis e agudos satisfatórios.
100 / INFO Fevereiro 2013
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Especificações
100 W de potência / Entradas: P2, USB, microUSB / Ethernet, Wi-Fi (AirPlay e DLNA), Bluetooth / Compatível com iPod, iPhone e iPad (conector de 30 pinos) e smartphones Galaxy S e Note / 8,6 kg / R$ 1 999 avalIaçãO INFOlab
8,6
Especificações
14 W de potência / Entrada P2 / Bluetooth / Compatível com iPod, iPhone e iPad (conector de 30 pinos) / 800 g / Bateria interna / 5h33min (modo dock) e 12h53min (modo Bluetooth) de bateria(3) / R$ 519 avalIaçãO INFOlab
7,8
Especificações
30 W de potência / Entrada P2 / Compatível com iPod e iPhone (conector de 30 pinos) / 1,5 kg / 6 pilhas AA / 5h37min de bateria(3) / R$ 699 avalIaçãO INFOlab
7,7
FOtOS RAfAel evANgeliStA (1) Duração medida com o aparelho em chamada e com o Wi-fi e Bluetooth ativados (2) Preço do aparelho sem planos de voz e dados (3) Duração de bateria medida com a reprodução contínua de música
1/24/13 9:34:47 PM
TVs
// 84LM9600 LG
O modelo é uma opção para assistir vídeo em 4K (3 840 por 2 160 pixels), a melhor qualidade disponível em TV. Com conteúdo compatível, as imagens são perfeitas. Com Blu-ray e TV digital, a qualidade é muito boa, mas não tanto quanto em uma TV full HD.
// UN46ES7000 Samsung
SmartTV com visual bacana e recursos avançados, como reconhecimento de voz, gestos e face. A TV também se destaca pela qualidade na exibição de conteúdo em 3D e o amplo suporte a formatos de arquivo para reprodução de vídeo.
// viera TC-P65vT50b Panasonic
São excelentes as imagens produzidas nas 65 polegadas, com nível de preto excepcional. O Bluetooth usado para sincronizar os óculos 3D ativos também transmite o áudio a fones e docks e permite ligar um teclado na TV.
Especificações
Tela de 84" / 4K (ultra HD) / LCD com LED / 3D passivo, vem com 6 óculos / Entradas: 4 HDMI, 1 vídeo componente, 1 composto, 1 D-Sub / 3 USB / Ethernet, Wi-Fi / R$ 44 999 avaLIaçãO INFOLab
9,3
Especificações
Tela de 46" / Full HD / LCD com LED / 3D ativo, vem com 4 óculos / Entradas: 3 HDMI, 1 vídeo componente, 1 composto / 3 USB / Ethernet, Wi-Fi, Bluetooth / R$ 4 499 avaLIaçãO INFOLab
8,9
Especificações
Tela de 65" / Full HD / Plasma / 3D ativo, vem com 2 óculos / Entradas: 4 HDMI, 1 vídeo componente, 1 composto, 1 D-Sub / 3 USB / Ethernet, Wi-Fi, Bluetooth / R$ 12 999 avaLIaçãO INFOLab
8,7
Câmeras
// Coolpix P310 Nikon
Apesar de compacta, esta máquina esconde uma série de controles manuais. É indicada para quem gosta de fotografar e procura um modelo que caiba no bolso. Nos testes, a câmera produziu boas imagens, mesmo em condições de pouca iluminação.
// alpha 57 (SLT-a57K) Sony
Uma das principais virtudes da Alpha 57 é a velocidade. Nos testes, o modelo conseguiu fazer 11 imagens por segundo, com resolução máxima de 8,4 MP. As fotos têm ótima qualidade, mas as cores ficam levemente saturadas.
// ST200F Samsung
Leve e compacta, tem Wi-Fi para enviar fotos e vídeos por e-mail e compartilhar conteúdo pelo Facebook, Picasa e YouTube. As imagens têm qualidade média, com definição prejudicada quando há muitas sombras e áreas iluminadas na mesma cena.
// DMC-G5K Panasonic
As imagens que esta câmera produz têm boa definição e cores fiéis. O seu LCD é touchscreen. Basta tocar na tela para focar. A ergonomia é boa, mas a DMC-G5K é grande e possui controles confusos, alguns com dupla função, o que dificulta o uso.
Especificações
16,1 MP / Zoom de 4,2x (24 a 100 mm) / Filma em 1 080p / LCD de 3" / 192 g / R$ 1 799 avaLIaçãO INFOLab
8,1
Especificações
16,1 MP / Zoom de 3x (27 a 82,5 mm) / Filmagem em 1 080p / LCD de 3" / 841 g / R$ 2 999 avaLIaçãO INFOLab
8,1
Especificações
16,4 MP / Zoom de 10x (27 a 270 mm) / Filma em 720p / LCD de 3" / 163 g / R$ 494 avaLIaçãO INFOLab
7,7
Especificações
16,1 MP / Zoom de 3x (28 a 84 mm) / Filma em 1 080p / LCD de 3" / 568 g / R$ 3 499 avaLIaçãO INFOLab
7,7
Fevereiro 2013 INFO
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OPORTUNIDADES E OFERTAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS DE TECNOLOGIA
CADERNO
HARDWARE . SOFTWARE . SERVIÇOS . SUPRIMENTOS . CARREIRAS E CURSOS . AUTOMAÇÃO
PARA ANUNCIAR
(11) 3037.5868 / (11) 3037.2700 OUTRAS LOCALIDADES: 0800.701.2066 sergio.albino@abril.com.br classificados@abril.com.br PARA SABER MAIS INFORMAÇÕES, ACESSE O SITE http://info.abril.com.br/midiakit O conteúdo deste caderno é de inteira responsabilidade dos anunciantes.
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AUTOMAÇÃO / CARREIRAS E CURSOS | 2
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3
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3 | CARREIRAS E CURSOS
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hardware | 4
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serviรงos | 6
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O Macintosh da Apple (acima) chegou ao mercado americano em 1984. Três anos depois, a Unitron lançava um clone no Brasil
O MacINtOsh brasIleIrO Após o anúncio de que a Foxconn montaria iPhones e iPads no interior de São Paulo, no ano passado, muitos se empolgaram ao imaginar produtos da Apple com preços mais acessíveis. Mas o sonho de comprar iGadgets é bem mais antigo. Em 1987, quando vigorava no Brasil lei que impedia a importação de computadores, a empresa paulista Unitron clonou o Macintosh. O modelo Mac 512 foi apresentado pela INFO em outubro de 1987. Com tela de 9 polegadas, 512 quilobytes de memória e leitor para disquetes de 3 ½ polegadas, sua atração era a interface gráfica, comandada pelo mouse. Isso era tão inovador que o texto da INFO explicava que o Mac 512 tinha “um dispositivo apontador, que se parece com um ratinho”. / Por juliano barreto ↙ veja mais: info.abril.com.br/blog/ctrlz
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