NOV-322

o tesouro é o maPa

Por que a Apple se deu mal ao lançar seu serviço

iPhone 5

testado

Câmera fotografa melhor, mas falha sob sol direto

robôs que nos imitam

Uma geração de máquinas que você precisa conhecer

Novembro 2012

info.abril.com.br

Apps pArA suA sAúde / o tesouro é o mApA / i phone 5 testAdo / robôs que nos imitAm

Para iPhone, Android, iPad e Windows Phone

Informação | TendêncIas | Inovação | culTura dIgITal

aPPs para sua saúde

R$ 11,90 / ed. 322 / novembro 2012

Nº 322

facebook.com/revistainfo

@_INFO

40 APliCAtivos PArA voCê viver melhor. eles AjUdAm A emAgreCer, beber mAis ágUA, Não fAltAr NA ACAdemiA, dormir bem... e mUito mAis

Vire

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/ Novembro de 2012 6 Carta do editor 12 WWW 14 Cartas enter

18 A voltA de gollum / INFO

conversou com Andy Serkis, ator que deu vida a Gollum, King Kong e outras famosas criaturas virtuais do cinema

22 APlICAtIvoS do mÊS /

32 mAQuete em 4d / Para apresentar seu projeto imobiliário, Odebrecht lança projeção em 360 graus recheada de efeitos em 3D e 4D

50 SAÚde HACKeAdA / A medicina alia-se à tecnologia para ajudar a viver com mais qualidade e por mais tempo

34 PARA uSAR melHoR o

40 aplicativos que podem ajudar a cuidar melhor da sua saúde

WIndoWS 8 / Uma seleção com oito dicas para não se perder no novo sistema operacional da Microsoft

ideias

36 AleSSAndRA lARIu /

Uma seleção de apps para iOS, Android, Windows Phone e BlackBerry

Carteiras para o lixo. Tecnologia é a moda

24 Foto eSPACIAl PoR 600 ReAIS /

38 mAnoel lemoS /

Balão geek utiliza câmera digital e GPS para produzir imagens da estratosfera

26 noS AltoS e bAIxoS do 4g / Testamos a rede 4G experimental da Claro.

Confira o que deu certo e o que deu errado 28 FoRmA e FunÇÃo / As novidades

mais surpreendentes entre os produtos que ainda não desembarcaram no Brasil

30 QueRIdA, enColHeRAm o iPAd / Conheça as configurações do iPad mini, a versão com tela de 7,9 polegadas do tablet da Apple

Você ainda vai ter uma impressora 3D

57 bem-eStAR mÓvel / Conheça 63 vIgIlAnteS eletRÔnICoS / Médico testa quatro gadgets que monitoram o corpo humano

66 AlÔ, AlÔ. QueRo PAgAR / Inspiradas no Square, startups brasileiras transformam o smartphone em terminal de pagamento 70 nAtuReZA ReCRIAdA / Nova

40 dAgomIR mARQueZI /

geração de robôs é capaz de desenvolver habilidades motoras e até aprender

42 RodRIgo gonÇAlveS /

76 Itu / A cidade paulista com mania de grandeza pode ser um dos principais polos tecnológicos do país

Apertem os cintos, o piloto está na web Eu, Tim Cook e um iPhone com defeito

inovação

46 gAme ou obRA de ARte? / Inspirados em filmes, quadros e livros, os indie games apostam em jogos com design caprichado e trilha sonora de qualidade

80 o mAPA É o teSouRo / Nas mãos de poucas empresas, os serviços digitais de localização tornam-se cada vez mais caros e complexos 86 dICAS / Edite várias fotos com

poucos cliques; organize sua rotina com o método do Eisenhower; use o iPhone mesmo com o botão quebrado

teste

89 teSte / Avaliações completas do

iPhone 5 e do Galaxy Note II, Ultrabook, Cafeteira, Docks

98 RAdAR / Os produtos de destaque que passam pelo INFOlab

Ctrl + z

114 o RetRAto de umA eRA / Criada em 1948, a Polaroid tornou-se um ícone da fotografia

70

inspirados na vida

CAPA 1: artNetdigital

⁄

Robôs criados por vários laboratórios do mundo tentam copiar as funções dos animais e do cérebro humano

4 / INFO Novembro 2012

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CAPA 2: deNis freitas e artNetdigital CAPA 3: dulla, melissa thomé e artNetdigital

/ TIrAGEM DA EDIçãO: 129 837 exemplares

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/

Três capas A INFO de NOvemBRO tem três capas.

O assunto que as une é tão fascinante e complexo que merece esse tratamento especial. Mergulhamos no universo da medicina para mostrar como as inovações tecnológicas estão ajudando a prolongar (e a salvar) vidas. As pesquisas médicas têm evoluído de forma incrível e apontam agora para duas grandes tendências: a personalização do tratamento e o monitoramento constante do organismo. Isso vai permitir um salto sem precedentes no diagnóstico de inúmeras doenças.

Nossa primeira capa mostra que já podemos monitorar, com apps para smartphones, o sono, a dieta, os exercícios físicos e até a quantidade diária de água que tomamos.

Testamos dezenas de aplicativos para entregar a você os 40 que podem realmente fazer alguma diferença na sua saúde.

Na segunda capa, estampamos um aparelho que representa uma evolução e tanto no que os americanos chamam de self tracking. Trata-se do Zeo, uma fita elástica que, presa à testa, capta a atividade cerebral e monitora o sono. Ela faz parte de um arsenal de gadgets lançados com a promessa de nos livrar do estresse e prevenir doenças. O médico psiquiatra e nutrólogo Frederico Porto testou para a INFO quatro desses aparelhos e conta como eles ajudam a monitorar a saúde.

Com todas essas inovações, caminhamos para o fim das doenças? Essa é a pergunta de nossa terceira capa. O médico americano David Agus, oncologista da equipe que

cuidou de Steve Jobs, acha que sim. Autor do livro The End of Illness, ainda não lançado no Brasil, Agus disse ao editorassitente Marcus Vinícius Brasil, o autor da reportagem, que com tecnologias preventivas poderemos chegar aos 100 anos saudáveis, sem nenhuma doença crônica. “As métricas podem vir de um aplicativo de smartphone, de um medidor de pressão sanguínea ou de um acelerômetro.

Todas são importantes, pois ajudam os médicos a entender cada organismo”, diz Agus. No Brasil, centros médicos de ponta já começam a estruturar programas de tratamento personalizado em áreas como as de oncologia e cardiologia.

Veja na reportagem que começa na página 50. Boa leitura! >>> No momento em que escrevo este texto, temos 304 inscrições no prêmio INFO Start, que elegerá as startups mais promissoras do país. Um sucesso! Acompanhe pelo nosso site (info.abril.com.br) os próximos passos da competição.

/ katiam@abril.com.br

tecnologia e saúde

⁄

Apps que valem ser baixados, gadgets para monitorar o corpo e o jogador Bruno Rezende, que fez sequenciamento genético

6 / INFO Novembro 2012

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A vez dAs telonAs

Tela grande virou regra entre os smartphones mais desejados, mas o iPhone 5, o Razr HD e o Galaxy Note II têm muito mais a oferecer / pOr AIRToN LoPes e CAuã TAboRDA

conectoR Menor do que o anterior, o lightning exige um adaptador para ser usado com acessórios antigos

RetinA AlonGADA A tela de 4 polegadas e 640 por 1 136 pixels é maior, mas oferece a mesma qualidade da retina Display do iphone 4S. Ambas exibem 326 pontos por polegada

iPhone 5 / Apple Com processador duas vezes mais rápido, display maior e corpo mais leve e

com boa ergonomia, uma virtude rara em smartphones com tela grande, o iPhone 5 mantém a excelente experiência de uso de seus antecessores. No dia a dia, o que surge como novidade é o melhor gerenciamento de energia. Nos testes do INFOlab, a duração de bateria do iPhone 5 aumentou 24% em relação ao antecessor. É bom, mas não o suficiente para soltar rojões. A autonomia de 7 horas e 55 minutos fica abaixo daquela verificada em rivais com Android (veja o comparativo na pág. ao lado). Quem está habituado a fotografar com o iPhone 4S notará diferenças, apesar de a resolução da câmera principal de 8 MP permanecer a mesma. O processamento de imagem foi aprimorado, melhorando a qualidade geral e diminuindo os ruídos em fotos feitas com pouca luz. Porém, dependendo do enquadramento no registro de cenas de frente para o sol, a foto pode ficar manchada. Um outro ponto fraco é a conexão 4G do iPhone 5, que não funciona no Brasil. Assim como a navegação com orientação de voz no novo aplicativo de mapas e a assistente Siri para perguntas em português.

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0,8 cm

12,4 cm

novos MApAs repletos de erros, os mapas do iOS 6 decepcionaram (veja reportagem na pág. 80)

4G (lTe) / iOS 6 / A6 1,3 GHz dual core / 64 GB / Tela de 4” / Câmeras de 8 Mp e 1,2 Mp / 112 g / 7h55min de bateria(1) AvAliAção técnicA: 9,2 custo/benefício: 5,9

/ R$ 3 339(2)

edIçãO de IMAGeM Artnet digitAl IlUStrAçÕeS evAndro bertol (1) duração medida com o aparelho em chamada e com Wi-Fi e Bluetooth ativados

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VICTOR CIVITA (1907-1990)

fundador:

Roberto Civita Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Elda Müller, Fábio Colletti Barbosa, Giancarlo Civita, Jairo Mendes Leal, José Roberto Guzzo, Victor Civita Editor:

Conselho Editorial:

Presidente Executivo Abril Mídia:

Jairo Mendes Leal

Diretor de Assinaturas: Fernando Costa Diretor Geral Digital: Manoel Lemos Diretor financeiro e Administrativo: Fabio Petrossi Gallo Diretora-Geral de Publicidade: Thais Chede Soares Diretor de Planejamento Estratégico e novos negócios: Daniel de Andrade Diretora de Recursos Humanos: Paula Traldi Diretor de Serviços Editoriais: Alfredo Ogawa Diretora Superintendente:

Gomes

Cláudia Vassallo

Diretora de Redação: Katia

Militello

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/ Extras

info.abril.com.br extras twitter.com/_INFO

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Xbox 720 versus PlayStation 4

Ciência

O Homem de Ferro da Nasa Nos quadrinhos da Marvel, o multimilionário Tony Stark cria uma armadura cheia de superpoderes para combater os vilões e, de quebra, se exibir para as mulheres.

A Nasa inspirou-se no traje do Homem de Ferro para criar um exoesqueleto que permite aos astronautas se exercitarem, mesmo em ambientes sem gravidade. Agora, a startup Robonaut 2, criada dentro da agência espacial, irá adaptar a invenção para permitir seu uso por pessoas paralíticas ou com dificuldades de mobilidade.

/ Patentes na Justiça, fotos de componentes e relatórios em mãos de desenvolvedores permitem prever o que a Sony e a Microsoft preparam para a próxima geração dos consagrados consoles Xbox e PlayStation.

Saiba o que é verdade e o que é mentira na guerra dos consoles e como as gigantes da tecnologia se movimentam para responder à estreia do Wii U, da Nintendo.

Veja o teste do Galaxy Note II

Justiça no mapa / Em uma iniciativa inovadora, a Justiça de Pernambuco criou um centro de comando que cruza em tempo real os dados de geolocalização dos oficiais, das viaturas disponíveis e das ordens expedidas. O gerente do projeto, Eddie Hsu, conta como esse mix de tecnologias ajudou a zerar as notificações atrasadas.

1 Abra o leitor QR Code em seu celular; 2 Foque o código com a câmera; 3 Clique em Ler Código para acessar os conteúdos Não tem o Leitor?

Acesse www.leitor.abril.com.br.

Caso seu celular não seja compatível, digite: abr.io/video-galaxy2

extras da edição / Entrevista com Mike GoodChild, o pioneiro dos mapas digitais / Como funciona o agendamento online de consultas e mais / Galeria de fotos mostra os dez robôs mais inovadores da Jaban Robot Week

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/ O que os leitores falam no site e nas redes sociais iNFO ONLiNe

Família de Nissim Ourfali processa Google

abr.io/nissim Quando o vídeo viralizou, cheguei a ler uma notícia dizendo que o próprio pai do Nissim postou o vídeo no YouTube. E agora ele quer processar o Google? Só pode estar brincando, né?

Paulo Marinho

OS NOVOS DOMÍNIOS DO SEXO Darwin e Freud, para citar só os pioneiros, estavam certíssimos. O sexo, no plano físico (Darwin) ou no espiritual (Freud), continua turbinando todas as áreas da atividade humana. Até as aparentemente menos sexualizadas. Alexandre Matos / São Sebastião [SP] Estoque de ideias Locadora no museu

Teste da INFO aponta os 12 serviços de streaming e download de filmes existentes no país e mostra as diferenças entre eles. Serviço de primeira com uma tabela completíssima no site.

José Peres / São Paulo [SP]

Uma televisão sabichona

A foto que ilustra a matéria da página 12 é de um televisor Philco, dos anos 1970. Diante disso, quero sugerir que INFO traga sempre um comparativo entre os avanços tecnológicos atuais com os poucos recursos disponibilizados na década de 1980 para trás.

Edilton Saldanha / Fortaleza [CE]

Ações do Google são suspensas pela Nasdaq

abr.io/google-nasdaq Vocês deviam ganhar o Troféu Seca Pimenteira! Publicaram a matéria Por quanto tempo as ações do Google continuarão subindo? e, na sequência, publicam a derrocada dos caras!

Paulo Bomfim TwiTTer

Lido e aprovado! Falando sério, a edição está muito boa, principalmente a reportagem sobre a empresa Netshoes, que prima pela inovação.

Wellington de Oliveira / Maringá [PA]

Acabei de ler a matéria sobre a vida em Seul do Tito Kaiser na @_iNFO. Lá LTe domina.

Aqui o 3G só fica na promessa.

Maior e mais leve

Acabei de receber a minha @_iNFO e por um segundo achei que eles tivessem enviado a Playboy no lugar. Gostei do tema, galera!

Desde a chegada do modelo 3G, o iPhone é apenas mais um bom aparelho entre tantas outras opções.

O iPhone 5 consolidou de vez essa tendência. Não há mais inovação, não há mais o ápice do desempenho e, pior, estão errando mais do que a média (veja o Apple Maps). O único grande trunfo que restou à maçã é a fidelidade dos applemaníacos, ou seja, o status que a marca ainda tem.

Fernando Manfré / São Paulo [SP]

@OscarMosca

@fernandofreiria

@Igorshinomori

Já chegou a @_iNFO deste mês, e a qualidade está ótima como sempre, mas a patroa com certeza vai esconder para eu não pegar as dicas da capa

@rogerio_gentil

Só consegui ler a @_iNFO ontem! A matéria de capa de setembro é um incentivo para quem quer empreender mas não encontra coragem

@NathanFZ

Na matéria sobre iPhone, fiquei em dúvida: estão metendo o pau ou elogiando?

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bronCaS Do MêS Fifa 2013 Com defeito

Comprei o Fifa 2013 em 28 de setembro e baixei no mesmo dia. Como era uma pré-venda, tive que aguardar até a data do lançamento oficial, em outubro. Baixei o jogo completo, mas ele não funcionou. Não tenho resposta da Origin nem da EA Sports. Não há um chat para SAC nem telefone para contato. Descaso total com o consumidor.

Wesley Coelho / São José do Rio Preto [SP] RESPOSTA DA EA A Electronic Arts Inc. informa que oferece atendimento a todos os usuários da Origin que tiverem dúvidas ou problemas por meio do link Atendimento ao Cliente, no topo de sua página inicial, ou diretamente pelo canal Central de Ajuda (help.ea.com). Solicitamos que o cliente entre em contato diretamente conosco por um de nossos canais para que possamos obter mais detalhes sobre a ocorrência e solucioná-la.

Comentário do leitor Consegui enviar duas dúvidas por meio do site da EA Sports. Com relação a Origin, não obtive o mesmo êxito, nem resposta. Inclusive cobraram um valor acima do combinado.

Pagamento bloqueado

Em maio, comprei um Xbox360 pelo MercadoLivre. Confirmei a transação, obtive todas as informações e optei por pagar pelo MercadoPago.com.

Os dias passaram e o produto não chegou. Orientado pelo site, qualifiquei o vendedor negativamente. Acontece que o produto nunca chegou e o mercado pago não devolveu o meu dinheiro.

Márcio Danúsio / Fortaleza (CE) RESPOSTA DO MERCADO PAGO Esclarecemos que o referido valor já está disponível na conta gráfica do leitor Márcio Danúsio no MercadoPago. Colocamo-nos à disposição do leitor para eventuais esclarecimentos.

Comentário do leitor Cesar Fatioli, membro da equipe de relacionamento do MercadoPago.com, entrou em contato comigo por telefone e, depois de alguns dias, recebi um e-mail informando que o departamento jurídico da empresa foi favorável ao pagamento complementar, ou seja, iriam ressarcir o valor integral pago pelo videogame que eu nunca recebi. Fiquei satisfeito com a solução do problema e agradeço pela ajuda.

líderes da bronca Sony 16% Claro 8% Samsung 8% Outros 52%

redação Comentários sobre o conteúdo editorial da INFO e reclamações para Broncas do Mês: contateinfo@abril.com.br.

A correspondência pode ser publicada de forma reduzida. Envie seu nome completo e a cidade onde mora. comunidades Facebook / facebook.com/revistainfo Twitter / info.abril.com.br/twitter Google+/ abr.io/Googleplus Pinterest/ pinterest.com/revistainfo Instagram/ @revista_info assinaturas assineabril.com (11) 3347-2121 Grande São Paulo 0800-775-2828 Demais localidades serviço de atendimento ao cliente abrilsac.com (11) 5087-2112 Grande São Paulo 0800-775-2112 Demais localidades (11) 5087-2100 Fax loja InFo info.abril.com.br/loja / (11) 4003-8877 lojaabril@vendapontocom.com.br Publicidade Para anunciar na INFO, ligue: (11) 3037-2302 São Paulo (21) 2546-8100 Rio de Janeiro (11) 3037-5759 Outras praças (11) 3037-5679 Internacional (11) 3037-2300 Fax publiabril.com.br Permissões da INFO Para usar selos, logos e citar qualquer avaliação editorial da INFO, envie um e-mail para permissoesinfo@abril.com.br.

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“Leio a INFO para ficar por dentro das últimas novidades de tecnologia e dos lançamentos mais quentes do mercado”

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A voltA de Gollun

Após finAlizAr As grAvAções pArA A trilogiA O HObbit, Andy serkis contou A INFO como foi reviver gollum usAndo novAs tecnologiAs, como A filmAgem em AltA definição e o 3d

/

por Pedro Caiado, de Londres

Se você entrasse no mesmo elevador que Andy Serkis, ficaria ao lado de um ator famoso no mundo todo e, mesmo assim, dificilmente associaria suas sobrancelhas arqueadas e seus pequenos olhos azuis ao personagem de algum filme.

Isso aconteceria porque, aos 48 anos, o britânico fez muito mais sucesso dando vida a criaturas virtuais por meio da captura de seus movimentos do que mostrando seu rosto.

E, para ele, isso não é um problema. “Não existe diferença em interpretar fazendo uso da captura de performance. É pura atuação”, disse o ator Andy Serkis a INFO.

Após um ano e três meses de trabalho na Nova Zelândia, com 200 dias de filmagens, Serkis se mostrou animado com a evolução da tecnologia entre O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel, de 2001, e a nova trilogia, que começa em dezembro com O Hobbit – Uma Jornada Inesperada. Durante um papo descontraído no luxuoso hotel Mandarin, em Londres, ele disse que voltar a interpretar o mesquinho Gollum foi, mais que um desafio, uma redescoberta. “No novo filme, os músculos do rosto do personagem são reproduções exatas da minha expressão facial”, afirmou. “Aquela câmera que filma acopla-

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bastidores

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Uma câmera acoplada ao capacete capta as expressões do ator Andy Serkis, para dar vida a personagens como Gollum

da a um capacete fotografa as minhas expressões, traduzindo tudo em dados que formam o personagem digital. Hoje é tudo muito mais fiel. O Gollum está muito menos artificial.”

Além de revisitar seu maior sucesso, O Hobbit foi a oportunidade para Serkis experimentar a função de diretor.

Durante as filmagens, o chefão do mundo de O Senhor dos Anéis, Peter Jackson, convidou o ator para supervisionar uma das unidades de filmagem. “Eu dirigi cenas usando óculos 3D e assistindo o trabalho dos atores em três dimensões a todo instante. Achei maravilhoso. Adicionando isso à

fotos Joe Lederer / divuLgação

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qualidade das filmagens em 48 quadros por segundo, o filme ficou realmente espetacular. Você entra na história”, disse.

O ator também evoluiu nos 12 anos que separam a primeira aventura de Frodo e Gandalf nos cinemas da trilogia O Hobbit. Durante o período, Serkis deu vida a personagens emblemáticas, indo do assustador King Kong, em 2005, ao maquiavélico chimpanzé Caesar, de O Planeta dos Macacos – A origem, de 2011 , e ainda passando pelo etílico e hilário Capitão Haddock, de As Aventuras de Tintim: O Segredo do Licorne, exibido neste ano. Em cada uma das obras e em outros trabalhos

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/ Cinema

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AS FERAS DE SERKIS O ganancioso Gollum, do universo de O Senhor dos Anéis (foto maior) foi o papel mais popular de Andy Serkis e credenciou o ator para grandes produções, como King Kong (acima) e O Planeta dos Macacos (abaixo)

em que participou como consultor, Serkis viu a evolução de uma tecnologia que venceu o preconceito inicial e passou a ser mais respeitada. “Hoje não falamos apenas de captura dos movimentos, mas da performance completa do ator. Não se captura somente a parte física, mas também as expressões do seu rosto, o áudio e tudo o que envolve a interpretação”, afirmou.

“Há dez anos, o processo era feito em etapas. Em primeiro lugar, filmavam-se os movimentos do ator com uma câmera de 35 milimetros e, em seguida, o material era levado para ser editado em um computador por animadores.”

O resultado dessa evolução pode ser conferido em personagens que têm aparência e movimentação muito mais verossímeis e no maior respeito por parte do público, dos produtores e dos críticos em relação aos trabalhos que usam muitos efeitos especiais. “A captura de performance desbloqueou uma mudança na maneira como diretores e o público percebem uma obra. Hoje há o reconhecimento da classe artística de que essa técnica também é uma forma de atuação válida”, disse Serkis.

A aplicação da captura digital dos movimentos e expressões não ficou restrita aos cinemas. Na produtora The Imaginarium Studios, que criou em Londres, Andy Serkis presta consultoria para a criação de games, programas de TV e até peças de teatro. “Também temos uma academia onde atores podem treinar a técnica e recebemos estudantes de tecnologia das universidades para estágios.”

Para o ator, contudo, a técnica que transforma atores em seres virtuais está longe de seu ápice técnico. “Acredito que nós veremos muitas mudanças na maneira pela qual a performance é gravada. Acho que não dependeremos mais de câmeras acopladas a capacetes, como fazemos atualmente, ou dos marcadores ópticos, aqueles pontos grudados no rosto”, afirmou. “Isso tudo desaparecerá.

O ator poderá estar vestido a caráter e realizar a captura de performance. Tudo será feito por meio da câmera”.

Com a tecnologia atual ou a do futuro, o certo é que os diretores dos grandes projetos vão procurar Serkis. Independente da técnica usada, todos sabem que seu talento é precioso.

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/ apps que valem a pena

AplicAtivos do mês / POr FaBiano Candido

iPhONe

iPad

blaCkberry

Cruel Jewels Clone do ClássiCo Bejeweled, em que o jogador deve unir três peças iguais num tabuleiro, o game tem visual retrô e oferece desafios de vários níveis. Para iOS 4.3 ou superior / Grátis

lIvrO-Obra o apliCativo leva para o iPad a obra homônima de Lygia Clark, de 1983. Com os dedos, o usuário conhece e desbrava as estruturas dos trabalhos. Para iOS 5.1 ou superior / Grátis

CaMultIMate PrO este app insere novos recursos na câmera do celular, como um pacote de 16 filtros. Oferece temporizador de disparos e recurso de geolocalização.

Para BlackBerry 6 ou superior / us$ 0,99

bad PIGGIes a missão é ajudar os porquinhos de angry Birds a chegar em um ponto do cenário. O jogador deve construir veículos com caixas, rodas, ventiladores.

Para iOS 4.0 ou superior / us$ 0,99

Clash OF ClaNs no estilo de age of empires e Warcraft, o game usa bem a tela sensível para criar tropas e defesas a serem testadas pelos exércitos concorrentes.

Para iOS 4.3 ou superior / Grátis

battery bOOster Com um Clique, o app faz uma varredura no sistema do celular para fechar os programas que não estão sendo usados. Indicado para modelos antigos. Para BlackBerry 5 ou superior / Grátis

ZellO walkIe talkIe Com o app, o usuário faz ligações e manda recados de voz para seus contatos. As chamadas não são tarifadas. Bom para economizar. Para iOS 4.2 ou superior / Grátis

dOOdle JuMP hd na edição para tablet, o game teve gráficos melhorados, novas fases e modo para partidas em tempo real. O desafio é pular plataformas com o acelerômetro.

Para iOS 3.2 ou superior / us$ 2,99

NetQIN antivírus que protege contra programas maliciosos que roubam dados. Possui recursos de economia de bateria e backup para lista de contatos.

Para BlackBerry 5 ou superior / Grátis

aNdrOId / Celular

aNdrOId / tablet

wINdOws PhONe

COGs um jogo para exercitar a mente. O usuário deve mover peças em um tabuleiro para girar engrenagens no menor tempo possível. Os gráficos impressionam.

Para Android 2.0.1 ou superior / us$ 3

JetPaCk JOyrIde suCesso no ios, o game dos produtores de Fruit ninja chega ao Android. O desafio é pilotar uma mochila voadora desviando de mísseis e armadilhas.

Para Android 2.2 ou superior / Grátis

Fuel apliCativo para quem tem carro flex. Ele calcula se é mais barato abastecer com gasolina ou álcool, mostra o consumo, além de dar dicas de economia.

Para WP 7.5 ou superior / Grátis

skysaFarI para ajudar um esquiador na fuga de uma avalanche, o jogador usa a tela sensível do celular para o personagem subir em monstros e dar cambalhotas.

Para Android 2.0.1 ou superior / us$ 0,99

OFFICe suIte PrO 6+ permite aBrir, editar e criar no tablet documentos de Word, Excel e PowerPoint. Dá para ver arquivos em PDF e acessá-los no Google Drive ou Dropbox.

Para Android 2.0 ou superior / us$ 15

CONtraCt kIller neste game, o jogador é um soldado especializado em armas, e sua missão é acertar os inimigos com um rifle, mirando do topo de um prédio.

Para WP 7.5 ou superior / Grátis

MaPFIa o app rastreia a origem das ligações e mostra, num mapa, de onde estão sendo feitas. Para funcionar, os dois usuários precisam ter o Mapfia no celular. Para Android 2.2 ou superior / Grátis

trustGO aNtIvIrus paCote de Ferramentas que protege o Android de vírus, o app tem recursos para evitar que programas espiões roubem dados. Tem um rastreador.

Para Android 2.2 ou superior / Grátis

Fale trâNsItO traz dados Completos sobre o trânsito em várias cidades e estradas do país. Aceita comandos de voz para evitar riscos de acidente ou multas.

Para WP 7.5 ou superior / Grátis

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/ Espaço quintal / Cudworth (à esq.) enche os

balões de gás hélio para fotografar uma subida que chega a 35 km de altura.

Abaixo, registros de diferentes paisagens capturadas no caminho até a estratosfera

33 592 m

21 049 m

Foto espacial por 600 reais Estudante inglês cria balão que fotografa o espaço usando uma câmera digital de segunda mão e um GPS / Por RaFaEl FERRER

Não é preciso ter

os 18 bilhões de dólares de orçamento da Nasa para explorar o espaço. Adam Cudworth, um estudante inglês de 19 anos, registrou imagens feitas a 35 mil metros de altura gastando cerca de 600 reais.

Desde 2011, o passatempo de Cudworth é soltar balões de gás hélio equipados com uma câmera e um GPS. Antes de chegar à estratosfera, a etapa mais demorada foi conseguir uma autorização da agência de aviação civil do Reino Unido.

88 m

Cudworth estuda economia na Universidade de Nottingham, a 207 quilômetros de Londres, e frequenta aulas de ciência da computação apenas por curiosidade.

“Aprendi a montar os módulos com a ajuda de conteúdo que encontrei na internet”, disse a INFO. Cada balão é equipado com um circuito eletrônico de pouco mais de três centímetros de largura, transmissor de rádio, uma câmera digital e um GPS que ajuda a encontrar o equipamento após a queda.

Gostaria que o mundo todo pudesse ver o que vejo. Às vezes você precisa ir realmente alto para entender como você é pequeno / Felix Baumgartner, paraquedista austríaco que quebrou o recorde de salto mais alto e mais rápido do mundo ao pular de uma cápsula, a 38 quilômetros de altura

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/ Mobilidade 1

Nos altos e baixos da rede 4G brasileira Durante 24 horas, INFO testou a rede 4G da Claro, que usa o padrão lte e está instalada em caráter experimental em Campos do Jordão, cidade a 173 quilômetros de são Paulo. usando dois smartphones e um modem, simulamos situações de uso real. Veja os bons e os maus momentos proporcionados pela rede de altíssima velocidade

perto da antena

loja da claro

TesTe: videoconferência do tipo hangout no Google+ desempenho: 16 Mbps de download e 380 Kbps de upload, com quedas conclusão: o sinal se manteve fraco e intermitente, mas, mesmo assim, bem superior ao 3G HsPa+

2

dentro do carro

TesTe: hangout no Google+ em carro com velocidade média de 40 km/h desempenho: bom, com pouco atraso na transmissão de voz conclusão: o sinal suportou bem, sem perda considerável de qualidade

4

TesTe: usar vários serviços de forma simultânea, próximo a uma antena desempenho: Foi a melhor marca do teste: 25,03 Mbps no download e 6,27 Mbps no upload, usando, ao mesmo tempo, skype, Netflix, Youtube, Google+ e Bittorrent. conclusão: aproveitar um sinal de 4G sem ter que dividi-lo com mais ninguém é a melhor definição de um mundo perfeito. Mas essa situação é ilusória. a rede está ainda em fase de testes, com poucos usuários, e vai passar por períodos de instabilidade até ser usada de maneira ampla

3

ponto-cego

TesTe: uso do 4G em ambiente fechado desempenho: nenhum dos aparelhos do teste encontrou a rede A conclusão: até em um ambiente controlado, é possível cair em pontos de sombra, onde nada funciona

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ilustrações evandro bertol

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/ Objetos de desejo

lá fora

Dell XPS Duo 12 A leveza deste laptop com jeitinho de tablet é enganosa.

Sua tela é feita do resistente Gorilla Glass, e seu case é de fibra de carbono.

Preço sob consulta

Forma e Função

Selecionamos as novidades mais bonitas e surpreendentes que apareceram no exterior, com design sofisticado e novas interpretações para velhos clássicos, como o telefone e a torradeira

LeapPad 2 Pais podem manter os dedinhos engordurados das crianças longe de seu tablet, dando este gadget educativo para elas.

145 dólares

Pac-Man Clock Juntar duas coisas tão antigas quanto um relógio de parede e um jogo de Atari pode resultar em algo moderno?

Neste caso, pode. 19 dólares

Asus Rog Tytan CG8890 Vai demorar até que algum jogo seja pesado o suficiente para engasgar este PC. Quando os seis núcleos de processamento e a placa de vídeo com refrigeração líquida não derem conta, ainda há um botão Turbo para acionar. 5 897 dólares

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Binatone IDecT eclipse É apenas um telefone sem fio com secretária eletrônica, lista para 200 contatos e altofalantes embutidos. Mas que dá vontade de usá-lo até na rua, isso dá. 161 dólares

Bowflex SelectTech Dumbbells Uma ótima ideia para quem malha em casa e não tem espaço. Estes halteres podem ter o peso ajustado entre 2 kg e 24 kg.

369 dólares

Sony SA-NS510 Além de linda, essa dock toca arquivos de música enviados sem fio, por meio de conexões AirPlay e DLNA. E até o fio da tomada foi aposentado, j á que o gadget usa baterias.

482 dólares

Speedo Aquabeat Bom para usar na piscina, este player tem espaço para mil músicas e aguenta até 3 metros de profundidade.

E pode combinar com sua touca de natação. 129 dólares Bodum Bistro Pensou que era uma dock para iPhone? Mas é uma torradeira. E ela ainda tem versões em verde, preto e branco. 80 dólares

FOTOs divulgação

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/ Inspire-se nho Tama real

Querida, encolheram o iPad! Para manter a supremacia dos tablets e conter o Android, a Apple abandonou o discurso de steve Jobs, que sempre criticou os rivais de 7 polegadas. O iPad mini é uma versão encolhida do iPad 2, com display de 7,9 polegadas e preço menor (a partir de 329 dólares).

Ainda não se sabe quando chegará ao Brasil. Confira, a seguir, suas principais características / POr MaurícIo Moraes

Fôlego menor

O processador é o A5, usado no iPad 2 e no iPhone 4s. Por isso, tem desempenho inferior ao do seus irmãos maiores, que vêm com o A6X

Bom de conversa

A câmera frontal tem 1,2 megapixel e resolução HD (720p) para chamadas de vídeo pelo FaceTime. Já a câmera traseira possui 5 megapixels

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Sem Retina

A tela do iPad mini traz a mesma resolução que o iPad 2, ou seja, 1 024 por 768 pixels. Mas o display menor melhora a definição da imagem

Peso pena

Como tem a metade do peso do iPad 2, o mini será mais confortável de segurar por períodos longos, como na leitura de e-books

Ficha técnica

Tela de 7,9” A5 dual core 16 GB de memória 13,4 x 20 x 7,2 cm 308 g iOS 6 329 dólares (Wi-Fi) 459 dólares (4G)

FOTOs dIvulgação

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/ 3,14159265

Números do mês

89%

124 milhões para marissa

A nova presidente do Yahoo!, Marissa Mayer, não tem motivos para reclamar de dinheiro, segundo a agência Reuters Salário R$ 2,1 milhões ao ano Bônus anual R$ 4,2 milhões Rescisão com Google R$ 29,5 milhões Ações na bolsa R$ 88,6 milhões

24% dos trabalhadores do Reino Unido quebraram um gadget ao deixá-lo cair no chão. Segundo a empresa Plastic Logic, o prejuízo chega a 1 bilhão de libras por ano

dos participantes de uma pesquisa da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, sentiram vibrações fantasmagóricas vindas de seus celulares.

Eles viram o aparelho em um lugar, mas ele estava em outro. Que medo!

10 milhões é o número de unidades do Galaxy S III da Samsung vendidos em dois meses, tornando-o o hit entre os Androids

365 bilhões

de reais será o valor movimentado mundialmente pelos pagamentos por NFC em 2017, prevê a consultoria Juniper

1 899 apps

que simulam lanternas e tochas estão disponíveis na App Store ilustrações

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EVANDRO BERtOl

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/ odebrecht

Maquete eM 4D

Projeções gigantes, jatos de ar e Plataforma móvel mostram, em tamanho real, como será um comPlexo imobiliário em são Paulo

/

Por Thiago Tanji

Quem passa por um terreno de 82 mil metros qua-

drados localizado no bairro do Brooklin, na Zona Sul de São Paulo, não imagina que o local abrigará o Parque da Cidade, complexo imobiliário com conclusão prevista para 2020. Mas basta entrar no estande de vendas da construtora Odebrecht para conhecer o projeto de perto. Ou melhor, por dentro. Uma cúpula de 8 metros de altura por 16 de comprimento foi construída para projetar uma apresentação que cria uma visita virtual ao empreendimento. Não pense que se trata daqueles vídeos institucionais sonolentos.

Desenvolvida pela produtora brasileira Volcano, a projeção é recheada com elementos em 3D e 4D, ao melhor estilo dos parques de diversões. Convidados a entrar na sala

escura, os visitantes se posicionam em uma plataforma localizada no centro da cúpula. A partir daí começa a brincadeira: um sobrevoo pela Marginal Pinheiros, visita ao topo do prédio, passeio pelos jardins da construção. Tudo isso em 360 graus, com o chão se movimentando, lufadas de ar e o barulho de buzinas e de helicópteros. Tudo muito real.

Para Saulo Nunes, diretor de incorporações da Odebrecht, apenas olhar a maquete não permitiria a sensação de estar dentro dos prédios. “Fizemos então essa brincadeira para que o visitante tenha a sensação de imersão”, afirma Nunes.

As exibições para o público vão até dezembro. O Parque da Cidade será um complexo composto por dez edificações, entre torres de escritórios e residenciais, um shopping e um hotel.

COmO aCONteCe a vIsIta vIrtual os prédios são projetados em Cúpula de 8 metros

1

a animação em 3d mapeou os detalhes do projeto e foi adaptada para ser exibida na cúpula de 360 graus

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2

3

localizados em diferentes posições dentro da sala, 28 projetores são responsáveis pela reprodução do vídeo

ao assistir a apresentação do centro da cúpula, o espectador tem a impressão de observar os prédios em seu tamanho real

fotos evandro bertol edição de imagens artnet digital

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/ Localização

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SOLA cOm USB No computador, o usuário

informa o endereço e depois transfere os dados para o sapato por meio de um cabo USB

GPS no SaPato

Inspirado no filme o Mágico de oz, o inglês Dominc Wilcox criou calçados que podem levar seus donos de volta para casa. Como faz a personagem Dorothy, é só bater os calcanhares.

Esse gesto ativa o GPS embutido. No pé direito, uma linha acende assim que o usuário se aproxima do seu destino. No esquerdo, um círculo luminoso aponta a direção dos próximos passos.

Mês 2012 INFO

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/ Primeiras Impressões

para usar melhor o WindoWs 8 Com a ajuda dos três voluntários ao lado, que ainda não conheciam o novo Windows, destacamos oito dicas para que você não se perca quando for usar o sistema em tablets ou em PCs com tela sensível ao toque

os ícoNes e o fuNdo estão difereNtes. achei mais boNito, mas Não atraPalha Nem ajuda. eNtrar Na iNterNet é mais difícil

/ gaBriela lima, 7 anos, estudante

/ Por LuIz Cruz e PauLa rothman Para fechar um programa não há mais o ícone com um “x” no canto superior direito. Agora é preciso arrastar o cursor do mouse ou os dedos da borda superior até a inferior.

Veja todos os programas abertos posicionando o ponteiro do mouse no canto superior esquerdo da tela.

O jeito mais fácil de voltar à tela inicial, no tablet ou no PC, é apertar o botão que traz o símbolo do Windows.

A barra de navegação do Internet Explorer posiciona-se agora na parte de baixo da tela. Em telas sensíveis ao toque, quando se clica sobre o item, o teclado virtual é exibido.

Prefiro essa Nova iNterface. é mais iNtuitiva e mais fácil de usar. mas achei difícil sair de algumas áreas usaNdo só o touchscreeN. Precisei do teclado e do mouse

/ mateus Camargo, 24 anos, analista financeiro

Alguns aplicativos, como os de e-mail e mensagens instantâneas, exigem uma conta. Quem tem Hotmail, Xbox Live ou um Windows Phone pode usar o nome que já cadastrou.

A busca do sistema está no menu principal, que aparece quando o usuário posiciona o cursor do mouse no canto inferior direito da tela. No tablet, toque a tela partindo da lateral direita em direção ao centro.

Algumas tarefas, como apagar um arquivo ou recuperá-lo da lixeira, não podem ser feitas na interface nova do sistema. É preciso mudar para o antigo Windows.

Para voltar à interface antiga, mais parecida com as versões anteriores do Windows, basta clicar em Desktop.

No tablet, o tamaNho dos ícoNes é melhor do que No iPad, mas o agruPameNto dos Programas é Pior. Não iNstalaria Para usar No comPutador de casa

/ Bernardo Hasegawa, 67 anos, aposentado

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/ Vivendo em Beta

Carteiras para o lixo.

Tecnologia é a moeda Em Dubai, compra-se uma pizza usando o ímã da geladeira. No metrô de Seul, o celular escaneia produtos e as compras chegam em casa

A

cada dia, novas tecnologias transformam nosso comportamento. Uma das maiores mudanças da última década foi na relação que estabelecemos com o consumo. Desde 1995, quando o primeiro produto – um livro – foi comprado pela internet na Inglaterra, o acesso 24 horas a lojas virtuais ficou cada vez mais fácil e frequente. No mesmo ano, tanto a Amazon quanto o eBay começaram a revolucionar a maneira como usamos o dindin online.

De mecanismos de recomendação a sistemas especiais de pagamento, como o PayPal, a carteira do consumidor adquiriu novas funções e atitudes. Popularizou-se também a chamada moeda virtual, usada geralmente em jogos online e em redes sociais.

Diariamente, avanços tecnológicos adicionam novos comportamentos à maneira pela qual consumimos produtos e serviços, como o uso de tecnologias que permitem comprar apontando o celular para o ímã da geladeira ou para um painel no metrô, como em Seul. Essa transformação me faz pensar em três tendências interessantes que geraram uma evolução na nossa atitude em relação ao dinheiro.

1_ Acesso é tão importante quanto propriedade Vivemos hoje em uma sociedade onde o acesso a bens está se tornando tão importante quanto a sua posse. De carros a roupas de designer, tudo pode ser partilhado. Essa é uma categoria que cresce e para a qual existem vários sites populares, como, por exemplo, o Airbnb.com, para quem busca estadia, e o Renttherunway.com, para comércio de roupas. Com os avanços tecnológicos, além de vender ou comprar bens online, agora está cada vez mais fácil partilhá-los com alguém.

2_ A moeda está desaparecendo Companhias americanas como Square (squareup.com) e Intuit (gopayment. com) popularizaram a aceitação de cartão de crédito por qualquer comerciante em qualquer lugar. As gigantes PayPal, Amazon e Google desenvolveram sistemas que transformam o celular do consumidor em carteira, e pode-se fazer pagamentos por métodos como o NFC (Near Field Communication).

Tanto para receber como fazer pagamentos, a existência física da moeda está ficando cada vez mais rara. Além do acesso constante ao consumo, transacões usando notas estão sendo substituídas por transações de dados.

AlessAndrA lAriu

3_ Novas formas de consumo Inovações surgidas recentemente relacionadas à maneira como usamos nosso dinheiro estão revitalizando algumas áreas mundanas do comércio, tais como a distribuição de descontos e cupons.

Empresas como o NetPlenish.com promovem a competição de supermercados pelo melhor preço para a sua lista de compras. Na mesma categoria encontramos o Groupon e tantos outros serviços parecidos. Na Mulu.me você pode ganhar dinheiro se conseguir influenciar seus amigos a comprarem os produtos que recomenda. Seja para conseguir desconto, seja para ganhar dinheiro, o consumo de bens tornouse mais competitivo e mais social.

Do acesso 24 horas à moeda virtual e às mudanças na maneira como realizamos transações comerciais, a relação que temos com o dinheiro ficou muito diferente. E será interessante observar que outros tipos de comportamento surgirão no futuro e o que acontecerá com as instituições financeiras. No meu caso, por exemplo, adoraria viver sem os bancos. E você? ↙

Alessandra Lariu, 40 anos, é publicitária e cofundadora do site SheSays, que ajuda mulheres a entrar na carreira de criação digital.

Empresária, ela mora em Nova York.

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/ BizTech

Você ainda vai ter uma impressora 3D Imagine fazer o download de uma capa para seu futuro smartphone antes mesmo de ele chegar às lojas. Você pode!

O

tempo passa realmente muito rápido.

Já faz um ano que comecei a escrever esta coluna aqui na INFO. Para comemorar, vamos falar dos impactos a serem causados pela tecnologia nas próximas décadas. No mês passado, reencontrei em Nova York um empreendedor chamado Bre Pettis. Conheci Bre em 2010, quando caminhava por uma feira de startups num prédio da Merrill Lynch, também em Nova York.

Num canto da feira havia um estande com uma mesa bagunçada, cheia de pequenas peças plásticas e com uma estranha máquina de madeira em cima.

Entre dezenas de startups, só aquela não estava mostrando um nova solução de geolocalização rodando num iPad ou uma solução de crowdsourcing.

Fiquei ali tentando entender o que era a tal máquina e percebi, então, uma figura simpática sentada atrás da mesa.

Perguntei o que era aquilo. Foi aí que Bre se levantou, ligou a máquina e começou a me explicar que era uma impressora 3D, a primeira versão de uma das suas. O resultado final não era lá grandes coisas, mas parecia divertido.

Dois anos depois, nosso último encontro aconteceu na sede de sua empresa,

a MakerBot. Já na entrada deparei com várias impressoras 3D ligadas e imprimindo diversos objetos. Bre disse que aquelas eram máquinas da quarta geração, chamadas Replicator 2, que custavam 2 199 dólares, tinham a resolução de 100 microns e podiam construir objetos de um tamanho razoável. Uau!!!

Fiquei ali brincando com algumas peças e quis saber se os objetos impressos eram resistentes. Ele então me deu uma pequena pulseira feita com uma camada de plástico e consegui quebrála facilmente, mas aquilo era a menor resistência de um objeto impresso em 3D. Outros já eram bem mais resistentes. A precisão era fantástica, e até pulseiras de relógio foram impressas.

Mas foi após pensar no passado que a coisa ficou interessante. A primeira impressora a jato de tinta é de 1976. Mas a tecnologia só ficou disponível quando a HP lançou a primeira HP DeskJet, em 1988, por mil dólares.

Dez anos depois, toda casa que conheço tinha uma. Dentro de alguns anos, quando minha filha estiver na escola, no lugar de imprimir uma foto da Torre Eiffel para o trabalho, ela irá imprimir uma maquete 3D de Paris.

Com eletrônica open source, ela ainda poderá colocar pequenos LEDs e simular os efeitos da Torre durante a noite.

Manoel leMos

Os impactos são gigantes. Após a desmaterialização da informação, com os computadores e a internet, agora pode-se desmaterializar coisas numa ponta do mundo e replicá-las na outra.

Aplicações para impressão 3D já aparecem em diversas áreas. O exército dos Estados Unidos está enviando impressoras 3D às zonas de guerra para que soluções rápidas possam ser implantadas no campo de batalha. Fabricantes de carros de luxo usam impressão 3D para acelerar o processo de prototipagem.

Uma empresa francesa passou a vender capas personalizadas para o aparelho iPhone 5 antes de ele ser apresentado.

Na medicina, uma senhora de 83 anos recebeu transplante de uma mandíbula impressa dessa mesma maneira.

Não é só na gringolândia que a impressão 3D se desenvolve. No Brasil, alguns empreendedores criaram a Metamáquina (metamaquina.com.br), a primeira empresa a dedicar-se à impressão 3D no país. Eles usam software livre e hardware aberto. E aí? Que tal encomendar uma para este Natal? ↙

Manoel Lemos, 37 anos, é engenheiro da computação, especialista em supercomputação, empreendedor, investidor em tech startups e diretor-geral digital da Abril Mídia. É apaixonado por mergulho com tubarões.

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/ Cérebro Eletrônico

Apertem os cintos, o piloto está na web Com sites e apps é possível acompanhar partidas e chegadas de voos pelo mundo e até espiar pela janela do comandante

J

á é madrugada em São Paulo e o Airbus A320 com o prefixo PR-MAZ, procedente de Buenos Aires, se aproxima do Aeroporto Internacional de Guarulhos a 359 quilômetros por hora. No mesmo instante, um Boeing 777, prefixo HL-8218, da Korean Airlines faz uma curva a 4 511 metros de altura sobre Long Island a caminho de Seul. O A320 D-AIZF (vindo de Beirute) chega à pista do aeroporto Tegel, em Berlim, pelo corredor leste, enquanto seus passageiros apertam os cintos, endireitam o encosto da poltrona e fecham suas mesinhas, a 900 metros acima de Ahrensfelde.

Como sei tudo isso? Basta entrar no site FlightRadar24.com. Há menos de 10 anos, escrevi uma matéria para a revista Playboy sobre o controle de tráfego aéreo no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Na época, já tinha me sentido o máximo ao conferir o que estava acontecendo no espaço aéreo num raio de 500 quilômetros ao redor de São Paulo.

Para fazer a reportagem, precisei até obter uma licença da Força Aérea Brasileira. Agora, em casa, controlo os 3 067 voos da aviação civil ao redor do mundo. E posso ir um pouco além. O voo A319 da TAP que vai de Bissau para 40 / INFO Novembro 2012

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Lisboa está agora a 37 950 pés de altura sobre o deserto do Saara, cruzando os céus de Marrocos. Quando clico em Cockpit View, tenho a visão simulada pelo programa GoogleEarth do piloto sobrevoando a cidade de Guelmin.

O Atlântico brilha azul à minha esquerda. E à esquerda do piloto. Meus olhos estão sincronizados com os olhos dele.

Quem viaja de avião está muito bem servido de sites e aplicativos. O FlightRadar24 é um instrumento excepcional para acompanhar voos. Ele pode ser complementado por aplicativos como o FlightTrack, que funciona tanto no iOS (US$ 4,99) quanto no Android (R$ 10,11). Ele é um organizador de voos muito prático, que mostra chegadas e partidas em milhares de aeroportos, avisa sobre atrasos e cancelamentos, informa em que portão será o embarque e fornece plantas dos terminais do aeroporto. A Infraero lançou também o aplicativo Voos Online, bem mais limitado.

Sei que sou minoria no Brasil. Mas não estou nem aí para carrões, baratos ou (especialmente) caros. Meu negócio é transporte coletivo. Gosto de trens, aviões, ônibus, navios. Sonho com o dia em que teremos serviços de monitoramento comparáveis aos da aviação em todos esses outros meios de transporte coletivo. Quero ver aplicativos

Dagomir marquezi

que mostrem ao vivo localizações, horários, mapas, calculadores de tempo e tarifas por meio dos nossos celulares. É preciso levar essa tecnologia às ruas.

E às estradas, onde poderemos acompanhar os ônibus que cruzam nossas rodovias, por causa da falta de trens.

E por falar em trens... Um sonho quase impossível que eu tenho é o de, no futuro, acompanhar a movimentação ferroviária por todo o mundo da mesma forma que hoje posso acompanhar aviões cruzando o planeta. Quero os quadros de partidas e chegadas acessíveis no meu celular, sincronizados com as estações de Milão, Amsterdam, Washington, Kyoto e Auckland.

Quero acompanhar cada um dos Blue Train transportando milionários pela África do Sul, quero monitorar cada Eurostar que cruza por baixo do Canal da Mancha. Quero observar cada Pacific Surfliner da Amtrak serpenteando pela costa da Califórnia. Reparto esse sonho com vontade, porque viajar é uma das maiores alegrias que tenho nesta vida.

E de todas as viagens que fiz, as de trem foram sem dúvida as mais sublimes. ↙

Dagomir Marquezi, 60 anos, dividiu sua vida entre o jornalismo e a ficção. Escreveu novelas, musicais e roteiros de cinema. Há 15 anos acompanha a tecnologia em sua coluna na INFO.

foto alExandrE battibugli

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/ Inside Information

Eu, Tim Cook e um iPhone com defeito O celular quebrou e a loja não resolve. O que fazer? Um leitor da INFO escreveu para o presidente mundial da Apple. Veja o que deu

T

udo começou na manhã do dia 15 de setembro, um sábado.

Respeitando a mesma rotina desde que entrei para o mundo Apple, acordei com o despertador do iPhone e, antes de levantar, passei os olhos nos e-mails, nas redes sociais e no WhatsApp. Mas alguma coisa estava diferente no meu iPhone naquela manhã. Um brilho forte do aparelho refletia no teto. Era o LED do flash que estava aceso. Tentei várias soluções: ativar e desativar o aplicativo da câmera, tirar uma foto usando flash, tirar uma foto sem flash, desligar e reiniciar o aparelho (sim, o flash continuava ligado mesmo com o smartphone desligado). Por último, tentei resetá-lo. Nada funcionou.

Fui então a uma autorizada Apple de Florianópolis, a minha cidade, e descobri que meu iPhone estava há 30 dias fora da garantia. O vendedor disse que não poderia ajudar. Argumentei que pagaria pelo conserto, mas não teve jeito. Ele me orientou a entrar em contato com o SAC da Apple.

Depois de pesquisar a respeito desse problema na internet e postar sobre o que estava acontecendo, descobri que ninguém havia visto um defeito parecido. Liguei para o SAC da Apple

e a atendente me auxiliou a restaurar o firmware do celular, um procedimento mais drástico, que restabelece os padrões de fábrica. Mas isso também não resolveu o problema. A atendente sugeriu, então que eu voltasse à loja da Apple.

Foi o que fiz. Voltei à loja na manhã de segunda-feira, encontrei o mesmo vendedor e expliquei a orientação do SAC. Ele falou com o gerente, que também negou atendimento. Da loja liguei novamente para o SAC. Depois de passar por inúmeros atendentes, cheguei ao suporte avançado da Apple nos Estados Unidos. Sim, nos Estados Unidos.

Fui informado que aquela loja não havia assinado os recentes acordos feitos com a Apple para aceitar equipamentos fora da garantia. Terminamos a conversa com uma promessa de que a empresa acharia solução para o defeito e entraria em contato posteriormente.

Deixei a loja com meu iPhone-lanterna e decidi apelar a Tim Cook, presidente mundial da Apple. Afinal, se a empresa ainda tem um restinho da filosofia de Steve Jobs, iria me responder. No dia 19 de setembro enviei um e-mail a Cook, contando toda a história. No dia seguinte recebi uma ligação dos Estados Unidos. Era do suporte avançado da Apple. Atencioso, o atendente disse que a empresa havia

rodrigo gonçalves

recebido o e-mail enviado ao presidente e que ele, o atendente, tinha ordens para resolver o meu problema.

No fim da tarde do dia 24, cinco dias após escrever ao CEO da Apple, o atendente americano ligou informando que a empresa reconheceu o meu problema e iria trocar meu iPhone por um novo.

Isso mesmo, um aparelho novo em folha.

Disse que a Apple abriria uma extensão de garantia especial, considerando toda a situação. Orientou-me a retornar à mesma loja que havia procurado, pois eles já estariam cientes da solução.

E que em 15 dias teria meu novo iPhone.

Entreguei o iPhone-lanterna ao mesmo funcionário que não quis me atender.

Passados 10 dias, recebi uma chamada dos Estados Unidos informando que o novo celular já estava disponível na loja.

Esta história mostra que, apesar de o atendimento ter começado de forma errada, ainda existem muitas marcas preocupadas com o consumidor. Espero ter partilhado uma boa experiência e que outras empresas se espelhem na Apple. Mas não gostaria de passar por tudo isso novamente.↙

Rodrigo Gonçalves, 21 anos, é presidente da Jimmy Technology, agência digital voltada para a visibilidade de marcas na web, e cofundador do evento de marketing digital OlhóSEO.

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Indie games apostam em design caprichado e trilha sonora de qualidade para atrair o público

Saúde Hackeada / 50 Bem-Estar Móvel / 57 Vigilantes Eletrônicos / 63 Alô, Alô. Quero Pagar / 66 Natureza Recriada / 70 Itu / 76 O Mapa é o Tesouro / 80 Dicas / 86 Novembro 2012 INFO

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Game ou obra de arte ?

Com meCâNiCa simples, mas desiGN e trilha soNora elaborados, os iNdie Games se iNspiram em filmes, quadros e livros. CoNheça os de maior suCesso / Por Cauã Taborda

g

omez é uma pequena criatura que vive em um mundo 2D, mas tem sua realidade transformada no dia em que ganha um fez, ou tarbush, o chapéu cilíndrico usado pelos turcos. Com o presente, Gomez recebe a habilidade de explorar seu universo em outras dimensões. Essa premissa simples, de olhar o mundo por uma nova perspectiva, ganhou vida pelas mãos do canadense Phil Fish, um desenvolvedor independente de games. O projeto do game Fez começou a ser criado em 2007 e chamou a atenção de jogadores de todo o mundo ao ganhar o prêmio de Excelência em Arte Visual no Independent Games Festival, realizado em 2008. Ao brincar, o jogador parece se aventurar em um quadro cubista, em que os planos se con-

fundem e é preciso mesclá-los para transpor qualquer obstáculo. Destaque do documentário Indie Games: The Movie, dos diretores canadenses Lisanne Pajot e James Swirsky, Phil e seu jogo demonstram duas características que parecem ser comuns a todos os projetos independentes de games: a satisfação pessoal do criador e a proximidade com a arte.

Ao contrário da principal premissa que rege os grandes estúdios de games, a de atingir o maior número possível de jogadores, um desenvolvedor indie busca a criação elaborada e uma forma única de se expressar por meio do jogo. Sem a forte pressão imposta pelo tempo e o investimento da grande indústria, um game indie pode apostar em mecânicas novas e desafiadoras, trilhas sonoras originais e em uma simplicidade que parece ter-se perdido nos títulos famosos do mainstream.

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o usiv Excl mo

a de air, Baixeut ton Aff e B tim e o h d T de o game at Got nov e Cat th de Th the Milk nPC o / Bu t t AC abr.io/But tonM io abr.

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eles dão VIdA Aos GAMes Phil Fish (na foto de cima), criador do jogo Fez, em cena do documentário Indie Games: The Movie. A carioca Helana Santos com integrantes da equipe inglesa que desenvolveu o game The Cat that Got the Milk, inspirado em obras de Kandinsky, Miró e Rothko

Unido e afirma que esse tipo de game tem a dura missão de surpreender os jogadores. Nesse ponto, a arte e a diversidade cultural parecem ser os catalisadores de bons resultados.

“A interpretação que damos à arte e às suas mais variadas formas permite dar asas à imaginação”, afirma Helana.

desIgN arrOjadO e zerO padrãO Com apenas dois comandos, seta para cima e seta para baixo, o game The Cat that Got the Milk, para PC e Mac, transforma obras dos pintores abstratos Wassily Kandinsky, Joan Miró, Mark Rothko em uma experiência interativa e desafiadora. “Decidimos arriscar um novo conceito de jogos. Eles são curtos, mas proporcionam uma divertida e única experiência artística”, afirma Helana Santos, programadora do game.

Nascida no Rio de Janeiro, Helana morou em Moçambique na infância e estudou computação na Inglaterra. Diz ela: “Os jogos indie tendem a atrair pessoas mais rebeldes, audaciosas e bastante arrojadas, o que naturalmente conduz a mais experiências desafiantes e inovadoras”. Helana integra um time independente de desenvolvedores do Reino

Estudo da consultoria PricewaterhouseCoopers mostra que a indústria de games deve faturar 86 bilhões de dólares em 2014. Não há ainda como saber quanto os independentes representam do total, mas a tendência aponta para uma participação crescente. A Tiga, associação britânica de games, aponta a existência de 329 estúdios independentes na Grã-Bretanha. Nos Estados Unidos, esse número sobe para 600. Cinco anos após o início de seu desenvolvimento, o jogo Fez chegou à Xbox Live, em abril deste ano, por cerca de 20 reais. Em maio, atingiu a marca de 100 mil downloads.

Em 2008, o americano Jonathan Blow publicou o game Braid na Xbox Live Arcade. Na primeira semana, cerca de 28 mil unidades foram vendidas. Inspirado na obra

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Design em bits Os games independentes se inspiram em grandes Obras de arte The CaT ThaT GOT The MIlk Jogo ágil para pC e mac que se inspira em Kandinsky, miró e rothko (abr.io/Catmilk)

XIlO baseado em cordel, o game brasileiro tem trilha sonora regional (abr.io/Xilo)

BraId Faz referência à obra As Cidades Invisíveis, de Ítalo Calvino (abr.io/braid)

The BrIdGe game em 2d inspirado na obra do artista gráfico m.C. escher (abr.io/thebridge)

As Cidades Invisíveis, do escritor italiano Ítalo Calvino, o jogo mescla um design peculiar e bem elaborado a técnicas inovadoras. As aventuras do protagonista Tim, que precisa resgatar uma princesa, não são diferentes das de muitos games. Com uma mecânica simples, o jogador deve eliminar inimigos em cada um dos níveis antes de seguir sua jornada. O diferencial está nos desafios e no design de cada uma das fases. Se o jogador comete um engano, Tim pode voltar no tempo para refazer sua estratégia.

Premiado como Jogo do Ano na 12ª edição do Academy of Interactive Arts & Sciences Awards (Aias), em 2009, o game Braid serviu de inspiração para ótimos projetos, entre eles o brasileiro Xilo. Desenvolvido por um time do curso superior de jogos digitais da Facisa, de Campina Grande, na Paraíba, o game mescla elementos da cultura local para dar vida a Biliu, um cangaceiro arretado que deve enfrentar inimigos como a Mula-sem-Cabeça, o Boitatá e a Comadre Fulôzinha, em típicos cenários nordestinos. “A ideia surgiu de uma história em quadrinhos que queríamos fazer sobre um senhor que vivia de contar causos de assombrações. Mas

ao ver sua mulher doente precisava acreditar realmente na existência dessas lendas, pois só elas tinham a cura para a doença”, afirma Rodrigo Motta, coordenador do curso da Facisa e um dos criadores de Xilo. Para acompanhar a arte inspirada em xilogravuras, a trilha sonora foi composta pela banda Cabruêra, que mistura música eletrônica e baião.

Para Motta, o cuidado com cada elemento do game e sua proximidade com a arte são características marcantes do projeto. “Os jogos indies não seguem nenhum tipo de padrão e o envolvimento dos desenvolvedores é mais pessoal”, afirma Motta. “São jogos que vão causar emoções diferentes das que estamos acostumados com os títulos da indústria.” Envolvido em vários projetos independentes e defensor de uma forma mais pessoal de produção, Motta não vê no cenário atual uma disputa entre a grande indústria e os pequenos estúdios. “Gosto de pensar que os indies estão obtendo o reconhecimento pelo excelente trabalho que fazem”, afirma. Eleito o melhor jogo para PC no júri popular do SBGames 2011, um dos poucos eventos para desenvolvedores de games do Brasil, Xilo está na reta final e deve ser lançado para várias plataformas até o fim deste ano.

A equipe de Rodrigo Motta faz parte de uma nova geração de desenvolvedores. Sem a ambição de imitar a grande indústria, os brasileiros do mercado independente começam a receber destaque por inovação e qualidade dos projetos. Veja o caso do game Toren. Idealizado por um time de Porto Alegre (RS), o jogo foi o primeiro projeto brasileiro a receber menção honrosa, por excelência em artes visuais, no Independent Games Festival (IGF), o Oscar dos games independentes. Ainda em desenvolvimento, o jogo surgiu como projeto de conclusão do curso de pós-graduação em jogos eletrônicos da PUC-RS. Com paisagens inspiradas em filmes de Hayao Miyazaki, um dos mais famosos criadores da animação japonesa, com obras como A Viagem de Chihiro e O Castelo Animado, Toren narra a vida de uma princesa enclausurada. “O jogo se passa em um grande cenário único que se transforma do início ao fim, com muitas camadas de interpretação e simbologia", diz Alessandro Martinello, um dos integrantes da equipe de desenvolvimento. A trama evolui com a passagem das fases da vida da princesa. Há uma forte aposta na interação com o ambiente para criar quebra-cabeças e novas formas de transpor obstáculos. Deve ser lançádo em 2013. Produções como Toren e Xilo mostram que os brasileiros começam a seguir uma tendência que tem se mostrado cada vez mais forte lá fora, por gerar oportunidades para desenvolvedores focados em projetos que nem sempre interessam à grande indústria de games. ↙ Novembro 2012 INFO

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Geração saúde

O jogador de vôlei Bruno Rezende teve o código genético sequenciado.

Aqui, fizemos uma simulação com um circuito flexível colado à pele que monitora o organismo

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ha cke ada

Saúde

Com monitoramento permanente de várias funções e tratamento personalizado, a medicina alia-se à tecnologia para nos ajudar a viver sem nenhuma doença crônica. Entenda como isso é possível

/ Por MarCus ViníCius Brasil fotos Dulla

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Durante a última temporada da Superliga Brasileira de Vôlei, um grupo de jogadores de 11 times foi submetido a um exame diferente, no centro de treinamento de Saquarema, no Rio de Janeiro. Amostras de saliva de 138 atletas foram seladas dentro de tubos de ensaio. Depois de embalado, o material biológico seguiu para um centro de pesquisa em Pittsburgh, nos Estados Unidos, onde os códigos genéticos passaram por um processo de sequenciamento. O jogador Bruno Rezende, 26 anos, filho do técnico Bernardinho e da ex-jogadora de vôlei Vera Mossa, estava entre os atletas que foram analisados.

O levantador Bruno não tem nenhum problema de saúde. Participou da experiência pensando no longo prazo.

“Tenho uma genética boa para o esporte, por causa dos meus pais, mas é interessante fazer o teste”, afirma. O estudo busca marcadores genéticos específicos que indiquem predisposição para a tendinopatia, uma lesão nos tendões que afeta atletas de alto rendimento. Um desses marcadores pode apontar características hereditárias que pioram o quadro inflamatório, dificultam a recuperação ou potencializam os sintomas.

“Buscamos informações consistentes, que ofereçam segurança aos nossos atletas”, afirma o professor José Inácio Salles Neto, preparador físico da seleção brasileira de vôlei masculino e coordenador do laboratório de pesquisa neu52 / INFO Novembro 2012

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MonitoraMento

Placa com circuitos eletrônicos flexíveis da startup americana MC10. Eles são colocados em um polímero que estica e, grudados à pele, podem medir desde o nível de hidratação até os batimentos cardíacos. Os dados vão por tecnologia sem fio para o celular, que os registra

romuscular do Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), órgão ligado ao Ministério da Saúde.

“Analisamos os aspectos bioquímicos vinculados às doenças e o treinamento é modulado para cada atleta a partir desse mapeamento”, afirma Salles Neto.

No início das temporadas, Bruno Rezende passa por uma série de testes que analisam amostras de sangue, urina e fezes, além de frequência cardíaca e outros sinais vitais. Isso tudo para que o treino esteja totalmente adequado à sua condição física naquele momento.

O que acontece no centro de treinamento da seleção de vôlei ilustra bem uma tendência que vai muito além da medicina esportiva. Em todas as outras grandes áreas da saúde, como a oncologia e a cardiologia, avanços apontam para um futuro em que a medicina estará adaptada às particularidades de cada paciente.

Tecnologias como mapeamento genético, marcadores moleculares, supercomputadores e até aplicativos móveis ajudam médicos e pacientes a entender o que está havendo no organismo e a prever o futuro. Bem-vindo ao universo da medicina personalizada, só possível com muita inovação tecnológica.

“Existe um velho ditado que diz que com informação suficiente, o erro desaparece”, afirma o médico David B. Agus, professor da University of Southern California e um dos oncologistas que tratou Steve Jobs. “Os próximos anos serão incríveis. Teremos exames que dirão o que está havendo com o corpo naquele exato momento. Em vez de todo o mundo ter que fazer uma colonoscopia quando chegar aos 50 anos, vamos procurar no exame de sangue uma proteína-marcadora que sinalize um pólipo. E apenas se a encontrarmos é que faremos o procedimento”, disse Agus a INFO.

fotos Ken RichaRdson

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A MEDICINA DO FUTURO

CinCo áreas que devem transformar a prátiCa médiCa nos próximos anos

Proteômica_enquanto o dna pode ser comparado a uma lista de ingredientes do organismo, as proteínas guardam o segredo dos processos que acontecem no corpo. entender seu funcionamento leva à medicina preventiva e personalizada.

Entre as novas áreas de estudo que prometem transformar as velhas concepções de tratamento está a proteômica, que desbrava o papel das proteínas como reguladoras dos processos do organismo, além das pesquisas do universo de micróbios que vivem instalados em nossos órgãos e que controlam desde a maneira como metabolizamos alimentos até a produção de hormônios.

Em seu livro The End of Illness (“O fim da doença”, ainda sem versão em português), David Agus argumenta que a medicina está próxima de reduzir drasticamente o número de mortes prematuras por conta de doenças como câncer, problemas respiratórios e cardiovasculares. “Com as tecnologias preventivas que temos hoje, estamos muito perto disso”, afirma. Sem o entendimento dos processos em escala individual, esse cenário não seria possível.

O MÉDICO PROCURA O PACIENTE Em São Paulo, uma iniciativa inédita do Instituto do Coração (InCor) e do Hospital Samaritano pretende levar a medicina preventiva a um elevado nível de inovação na área da cardiologia.

No lugar de esperar que o paciente procure um médico, muitas vezes já com um quadro avançado do problema, o médico chegará antes a esse paciente.

“Principalmente em casos mais sérios, como os de infarto, vemos que há uma influência genética importante”, afirma o cardiologista José Krieger, diretor do Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do InCor. Hoje já existem genes e proteínas suspeitos de funcionarem como marcadores desse tipo de predisposição e a iniciativa do InCor pretende usá-los para identificar possíveis pacientes que venham sofrer de doenças cardíacas hereditárias muito antes que a doença se manifeste.

Colocado em prática em caráter experimental, o projeto do InCor começa pela instalação de um sistema integrado entre o instituto e postos de saúde da Zona Oeste de São Paulo. Assim, quando um paciente fizer um exame de sangue que aponte colesterol elevado, essa informação chegará ao instituto, que, por sua vez, mandará uma enfermeira para coletar uma nova amostra dessa pessoa, usada para fazer o mapeamento genético. Com os avanços na tecnologia de sequenciamento, é possível analisar em questão de dias se aquele indivíduo possui alguma predisposição que pode levá-lo a um ataque cardíaco precoce.

“Nossa intenção é atuar de maneira mais ativa. Não vamos esperar que a pessoa tenha um infarto e venha até o InCor”, diz Krieger, que participou, em

Micróbios_estima-se que temos dez vezes mais células bacterianas que humanas no corpo. esses microrganismos influenciam na maneira como metabolizamos os alimentos, por exemplo. Compreendê-los é uma das fronteiras médicas de hoje.

Big data_processar enormes quantidades de dados ajudará no diagnóstico e na elaboração de tratamentos para doenças de alta complexidade. supercomputadores como o Watson, da iBm, trabalham nisso. o desafio é torná-los mais precisos.

Técnicas microinvasivas_Há dez anos, uma cirurgia de câncer no fígado durava seis horas, com uma grande incisão. Hoje existem técnicas de introdução de moléculas no organismo que se associam e atacam o tumor de modo inteligente. robôs como o da vinci, já usados em hospitais brasileiros, fazem cirurgias cardíacas sem abrir o peito dos pacientes.

Telemedicina_as tecnologias não presenciais já são uma realidade. videoconferências são usadas por centros médicos de são paulo para auxiliar médicos de outras cidades.

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outubro último, de um simpósio sobre o tema na cidade de Kyoto, no Japão.

“A medicina personalizada pode ser uma alavanca para fazer uma reengenharia no sistema de saúde. Ela forçará o sistema a se adaptar”, afirma Krieger.

LABORATÓRIOS AMBULANTES

O MATADOR DE DOENÇAS

o oncologista DaviD B. agus, um Dos méDicos que tratou steve JoBs e autor Do livro the end of Illness, acreDita que Doenças que poDem nos matar antes Dos 90 anos serão erraDicaDas

Estamos muito longe do “fim da doença” que o senhor descreve em seu livro? o fim da doença significa se livrar de qualquer coisa que evite que a pessoa viva até a sua nona ou décima década. acho que com as tecnologias preventivas que temos hoje estamos muito próximos disso. o problema é que a maioria das pessoas não adere a essas tecnologias e técnicas preventivas. são coisas simples. trata-se de comer sua refeição num horário regular, tomar aspirina, falar com seu médico sobre estatinas e se movimentar. essas coisas têm um impacto profundo sobre a nossa saúde.

O senhor acredita que a prática médica pode mudar com a introdução de celulares e apps que permitem às pessoas monitorar sua saúde? pode ser um aplicativo de smartphone, um equipamento de medição de pressão sanguínea, um acelerômetro que mede como você se move ao longo do dia. todas as métricas são importantes, pois nos ajudam a entender o organismo. essas tecnologias vão nos auxiliar a perceber os comportamentos que são bons e os que são ruins para o corpo de cada pessoa.

Em que áreas de estudo a medicina está avançando mais? os próximos cinco anos serão incríveis para a proteômica e para um novo campo, que estuda os microrganismos em nossos corpos. Há dez vezes mais bactérias do que células no corpo. e elas controlam como metabolizamos a comida, os níveis de hormônio. pela primeira vez começamos a caracterizá-las e haverá uma dimensão de estudos completamente nova adiante.

Entender como diferentes campos se relacionam é um caminho para vencer doenças como o câncer? essa é a chave. somos um sistema complexo, o que significa que há tantos níveis que às vezes não é preciso entendê-los, mas controlá-los. se eu perguntar a meu filho de 12 anos como parar um trem, ele dirá "puxe o freio". ele não precisa perguntar quanto pesa ou do que é feito o trem. você pode controlar coisas que não compreende. criar modelos para todo o sistema é essencial. isso inclui genética, proteômica, estudo do metabolismo, de microrganismos. tudo em um único sistema.

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Mas não é só por meio de análises complexas do DNA que a medicina personalizada se transformou em realidade promissora. Alguns dos indicadores mais importantes para monitorar a saúde são mais óbvios que a análise das proteínas e dos genes. São informações de referência, como frequência e variação cardíacas, a quantidade de exercícios físicos e a qualidade do sono. Esse conjunto responde por boa parte do estado de saúde de uma pessoa. Médicos estimam, por exemplo, que passar cinco horas por dia sentado tenha um efeito prejudicial à saúde semelhante ao de fumar um maço e um quarto de cigarros por dia.

A diferença é que a tecnologia está tornando essas medições uma tarefa cotidiana, que pode ser feita com o celular. Aplicativos já registram esses dados de maneira eficiente (leia na página 57). Assim, não é preciso esperar o check-up anual para monitorar a saúde.

“Nos velhos tempos, o paciente ia ao seu médico e ele media a pressão sanguínea às duas da tarde. Mas não havia como medir de manhã, ou à noite, ou quando o paciente ficou chateado após uma discussão”, afirma David Agus.

“Com essas novas ferramentas, é possível ir ao médico com três meses de dados coletados, para que possamos tratar as pessoas de uma maneira mais eficaz.”

Doutor Agus conta que tem sido cada vez mais comum os pacientes aparecerem em seu consultório com dados detalhados que eles mesmos coletaram com seus aplicativos ou com aparelhos

ilustração evandro bertol

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supercomputador

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O Watson, da IBM, ajuda médicos do Memorial Sloan-Ketering Cancer Center, de Nova York, a analisar sintomas para sugerir possíveis diagnósticos com base em big data. O desafio agora é diminuir sua margem de erro, ainda alta

munidos de sensores especializados.

“Pode ser um aplicativo de smartphone, um equipamento de medição de pressão sanguínea, um acelerômetro que registra como a pessoa move-se ao longo do dia. São todas métricas muito importantes, que nos ajudam a entender o organismo”, afirma Agus.

cIrcuItOs Na PELE O próximo passo da tecnologia é miniaturizar os medidores e adaptá-los para que permaneçam colados à pele. Assim, será possível monitorar o organismo o tempo todo. Em Massachusetts, nos Estados Unidos, uma startup chamada MC10 já trabalha para tornar essa ideia viável. A empresa fabrica circuitos eletrônicos flexíveis que podem ser utilizados de diversas maneiras, colados à pele

ou passeando pelo sistema circulatório no formato de pequenos balões infláveis.

Esses circuitos são colocados em uma superfície feita com um polímero que estica. Eles se comunicam por tecnologia sem fio a celulares que registram os dados coletados. A MC10 desenvolveu, por exemplo, um medidor de hidratação que funciona conectado à pele e trabalha em outros sensores que analisam batimentos cardíacos, respiração e oxigenação do sangue.

Tudo isso faz parte da grande mudança que ocorre no sistema de saúde em todo o mundo. “Em vez de focar no tratamento dos doentes, a intenção agora é manter as pessoas saudáveis”, afirma o escritor David Ewing Duncan, especializado nos avanços da medicina e autor de When I’m 164, publicado

pela editora TED Books, sobre o papel da tecnologia no aumento radical da expectativa de vida da população.

ONcOLOGIa PErsONaLIZaDa Uma das áreas que mais têm focado nos avanços da medicina personalizada é a oncologia. Pela natureza do câncer, que se manifesta de maneiras diferentes em cada organismo, mostrou-se necessária uma evolução dos métodos atuais de identificar tumores, até hoje derivados das mesmas técnicas de comparação de padrões desenvolvidas lá atrás, no século 19. “Estamos redefinindo o câncer sob o ponto de vista genômico”, afirmou a INFO o médico Otis Webb Brawley, membro da Sociedade Americana do Câncer. “Aprendemos cada vez mais sobre a célula cancerígena e encontramos

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caminhos químicos que nos permitem desenvolver drogas que interferem diretamente em seu funcionamento.”

Em São Paulo, o hospital SírioLibanês se prepara para a inauguração, no próximo ano, de um laboratório ligado ao Centro de Oncologia Molecular, onde começarão a ser realizadas análises genéticas no material que o hospital vem coletando, desde setembro passado, de cerca de 40 pacientes. “A oncologia personalizada depende de saber mais sobre alterações genéticas e bioquímicas do tumor e usar essas informações para orientar o tratamento”, afirma a pesquisadora Anamaria Camargo,

e é associada ao fator de crescimento celular. Esse tipo de câncer pode ser tratado com o medicamento Herceptina. Ou no caso da leucemia mieloide crônica com uma droga chamada Glivec, que apresenta taxa de resposta de até 90%.

No Hospital Israelista Albert Einstein, em São Paulo, um projeto de sequenciamento genético de tipos raros de leucemia pretende levar o entendimento do funcionamento molecular da doença a casos pouco estudados até agora. Dez amostras de pacientes foram coletadas e os resultados dos testes devem começar a sair nos próximos dois meses. “É um quebra-cabeças gigantesco, que

O mapeamento do DNA permitiu o surgimento de drogas-alvo para o câncer, que atuam apenas nas proteínas ligadas ao crescimento desenfreado das células

coordenadora do Centro de Oncologia Molecular do Instituto Sírio-Libanês.

Esse tipo de pesquisa de mapeamento do DNA de células cancerígenas permitiu o surgimento, na última década, de uma série de drogas que atuam de maneira muito mais precisa, ao contrário dos tratamentos quimioterápicos tradicionais. Elas atacam proteínas específicas ligadas ao crescimento descontrolado de uma célula e, mesmo que não tenham um impacto dramático na redução da mortalidade, têm-se mostrado eficazes na diminuição da velocidade com que a doença se desenvolve. Um exemplo é o tratamento de tumores com amplificação da proteína ERBB2, que responde por cerca de 30% dos cânceres de mama,

precisamos montar peça por peça”, diz o hematologista Fábio Pires de Souza, que coordena a pesquisa no hospital.

“Cânceres são heterogêneos”, afirma Pilar Estevez Diz, coordenadora da Oncologia Clínica do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo. “Mutações podem fazer com que a doença seja mais ou menos resistente a um determinado tratamento. A medicina personalizada serve para aumentar a eficiência dos remédios e para ajudar a diminuir seus efeitos colaterais”, diz Pilar.

Enquanto drogas-alvo e estudos de proteínas tentam enfrentar os tumores agindo no sistema molecular, outra tecnologia está sendo utilizada no combate ao câncer: a análise de big data para diagnóstico. No Memorial Sloan-

Kettering Cancer Center, em Nova York, o supercomputador Watson, criado pela IBM e famoso por ter vencido humanos no programa de quizzes Jeopardy, ajuda médicos a analisar sintomas e sugere possíveis diagnósticos.

Dados médicos alimentam o supercomputador, que faz uma análise semântica desse conteúdo e depois sugere prováveis diagnósticos. As opções oferecidas pelo Watson, que indicam um tipo ou outro de câncer, por exemplo, vêm dentro de uma margem de erro ainda considerada alta. Atualmente, uma equipe de desenvolvedores trabalha para reduzir ao máximo essa margem.

“Um mesmo tipo de câncer pode ter inúmeras propostas de tratamento”, diz Fabio Gandour, médico de formação e cientista chefe da IBM Brasil que trabalhou nos Estados Unidos no desenvolvimento da memória que hoje equipa o supercomputador Watson. “O número de drogas para quimioterapia aumenta a cada mês, gerando muitas variáveis para análise. Então, fica a pergunta: como os médicos vão conferir os resultados produzidos no mundo todo?”, afirma Gandour. Aí entra a inteligência da máquina, capaz de processar todas essas informações e gerar resultados compreensíveis para a equipe médica.

“Somos um sistema complexo”, afirma David Agus. “Precisamos desenvolver modelos que integrem todo esse sistema. Isso inclui genética, proteômica e metabolismo”. Com o total controle dos processos individuais que regem o organismo, acredita Agus, chegaremos à nona ou décima década de vida saudáveis, sem sofrer com nenhum mal crônico. E nesse estágio a tecnologia poderá finalmente decretar o fim da doença.

LeIa maIs em www.INFO. abrIL.cOm.br/extras

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Bem-eSTaR móvel Selecionamos 40 apps para você manter uma dieta saudável, beber mais água, registrar seus exercícios e até dormir melhor / Por ADELINE DANIELE, ERIC COSTA E MARCuS VINíCIuS BRASIL

WATERLOGGED iPHONE

Neste aplicativo é possível cadastrar previamente copos, garrafas e canecas, com suas respectivas capacidades, para registrar com precisão a quantidade de água ingerida durante o dia. Também é possível programar alarmes que lembrarão você de fazer um pausa para hidratação. avaliação info 6,3 / GRÁTIS

SLEEPBOT TRACKER

WHITE NOISE LITE

DAILY WATER FREE

Se você acorda cansado, pode usar este app para verificar a qualidade do seu sono. Ele deve ficar na cama enquanto você dorme para registrar a frequência dos seus movimentos durante a noite. A partir dessa medição, o aplicativo exibe gráficos e compara o nível de repouso em diferentes noites.

Se você trabalha, estuda ou dorme num local muito barulhento, este app pode ajudar na concentração e no sono, trazendo sons da natureza ou, como seu nome indica, camuflando ruídos. Ele pode ser programado para desligar após um tempo, se você quer usá-lo apenas para pegar no sono.

Com visual simples, o aplicativo traz uma sequência com copos virtuais, para que o usuário clique conforme se hidrata ao longo do dia. É preciso preencher oito deles para atingir a meta diária. Há a possibilidade de agendar lembretes e acompanhar o consumo de água ao longo do mês.

avaliação info 7,5 / GRÁTIS

avaliação info 7,0 / GRÁTIS

avaliação info 6,5 / GRÁTIS

ANDROiD

iPHONE / ANDROiD

iPHONE / iPAD

SLEEP CYCLE iPHONE

Este app ajuda a entender melhor os padrões do sono e a melhorar seu descanso. Basta manter o iPhone ligado à tomada sobre a cama durante a noite.

Com o acelerômetro, ele interpreta as movimentações da pessoa dormindo e traduz tudo em gráficos que mostram o progresso do descanso. avaliação info 8,0 / US$ 0,99

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DRINK RIGhT

MED hELPER

Servindo como ajuda para aqueles que não lembram de beber a quantidade recomendada de água ao longo do dia, este app exibe copos virtuais para o usuário encher conforme se hidrata. Há também lembretes programáveis com toques divertidos, como o antigo som do comunicador ICQ.

O Med Helper ajuda a lembrar de tomar os remédios. O usuário cadastra os medicamentos e indica os horários em que eles devem ser ingeridos.

O programa permite rotinas bastante complexas, além de guardar informações sobre as farmácias e os médicos mais próximos do usuário.

avaliação info 7,0 / US$ 0,99

avaliação info 7,2 / GRÁTIS

avaliação info 7,5 / GRÁTIS

PILLBOXIE

PRÓXIMA CONSULTA

Ajuda a administrar o consumo diário de medicamentos. Basta cadastrar os remédios, customizando ícones ou tirando fotos, com informações de como e por que usá-lo, e agendar os lembretes regulares. Os medicamentos são exibidos numa estante virtual, e são marcados conforme são ingeridos.

Funciona como uma base de dados com os contatos de profissionais de saúde. Disponível em português, este app faz buscas de acordo com a cidade do usuário e a especialidade médica desejada. Com médicos cadastrados no serviço, é possível até mesmo agendar consultas de última hora.

avaliação info 8,0 / GRÁTIS

avaliação info 6,0 / GRÁTIS

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iPHONE / iPAD / ANDROiD

iPHONE / iPAD

WATER yOUR BODy

MyBREATh

Este app permite controlar o consumo diário de água e criar alarmes para lembrar os distraídos. Basta tocar no tamanho do copo ou da garrafa e ele guarda os dados, montando estatísticas e propondo desafios, como manter um bom nível de hidratação por um determinado período.

Analisa seus padrões de respiração, relacionando-os com níveis de estresse e sugerindo correções. Para funcionar requer um microfone conectado ao celular. Aqueles que vêm embutidos em fones de ouvido, por exemplo, fazem o serviço. Basta aproximar a captação das narinas, inspirar e expirar.

avaliação info 7,2 / GRÁTIS

avaliação info 8,0 / US$ 1,99

ANDROiD

DR. DRAUZIO – PRIMEIROS SOCORROS iPHONE / ANDROiD

Com sorte, você nunca precisará usar este app, mas é interessante tê-lo no smartphone, para uma situação de emergência. O aplicativo exibe informações sobre primeiros socorros para os acidentes mais comuns, como queimaduras, cortes e picadas.

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GENÉRICOS BRASIL

CARDIOGRAPH

Este app usa a base de informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para indicar os medicamentos genéricos, com base no nome do remédio ou do laboratório que o fabrica.

Depois de localizar o item desejado, o app exibe opções similares e os diferentes formatos disponíveis.

O Cardiograph registra a frequência cardíaca do usuário que posiciona seu dedo sobre a câmera do smartphone.

A medição é melhor com uma boa iluminação e, nos testes, o app teve resultados quase idênticos aos de um monitor de cinta peitoral.

avaliação info 7,0 / GRÁTIS

/ iPad US$ 1,99 / Android GRÁTIS

ANDROiD

iPHONE / iPAD / ANDROiD

avaliação info 8,0 / iPhone US$ 1,99

BULÁRIO

GLICOCARE

Perdeu a bula de um remédio? Este app traz uma lista de bulas dos principais medicamentos. Em sua versão gratuita, as opções de pesquisa são limitadas. A versão paga do aplicativo, que custa 26,44 reais, fornece bulas com uma qualidade visual bem melhor, o que facilita a leitura.

Ferramenta para auxiliar diabéticos no controle das medições de glicose.

Este aplicativo organiza em abas o consumo de carboidratos, as atividades físicas e outros eventos. Também possui um caderno próprio para anotações, produz gráficos com o histórico do usuário e mostra lembretes.

avaliação info 7,0 / GRÁTIS

avaliação info 8,0 / GRÁTIS

HEALTHYCLOUD

ONTRACK DIABETES

CARDIIO

Reúne em uma única interface dez ferramentas para manter o registro de métricas de saúde, passando pelo consumo de calorias, o peso, a glicemia e o colesterol. Porém, o Healthycloud não realiza a medição sozinho. Permite cadastrar os números e gerar gráficos para cada uma das taxas.

Quem tem diabetes e quer manter um controle detalhado de várias informações relacionadas à doença pode usar este app. Os dados registrados podem ser separados pelo nome das refeições, exportados em formatos fáceis de compartilhar com o médico e, além disso, é possível enviar alarmes.

Capaz de medir os batimentos cardíacos ao registrar imagens do rosto do usuário, este app teve resultados próximos aos de um aparelho profissional. Nos testes realizados no INFOlab, apontou 116 batidas por minuto após uma hora de exercícios, enquanto o medidor profissional contou 120.

avaliação info 6,7 / iPhone US$ 3,99

avaliação info 8,0 / GRÁTIS

avaliação info 7,5 / US$ 2,99

ANDROiD

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iPHONE / iPAD

ANDROiD

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NIKE+ rUNNING

ALL-IN PEDÔMETrO

O Nike+ Running usa o GPS e o giroscópio do smartphone para detectar as informações de distância percorrida.

O forte, no entanto, são os avisos sonoros que informam periodicamente dados sobre o tempo e a distância da corrida. Após o treino, é possível publicar os resultados no Facebook.

No primeiro contato, o excesso de opções pode confundir o usuário, mas o app é muito útil para registrar informações detalhadas de um treino, como o ritmo das passadas. Outro diferencial é uma interface dentro do aplicativo que cria playlists a partir de sua biblioteca de músicas.

avaliação info 8,0 / GRÁTIS

avaliação info 7,6 / iPhone US$ 0,99

PEDOMETEr PrO

ENDOMONDO SPOrTS TrAcKEr PrO

iPHONE / ANDROiD

iPHONE / ANDROiD

Marca a quantidade e a frequência de passos, tempo de treino, velocidade, calorias e distância. Tudo fica armazenado em uma aba de histórico. Ao fim do treino, o usuário pode adicionar notas complementares sobre o seu estado físico, o trajeto e o clima. avaliação info 7,3 / iPhone US$ 3,99 / Android R$ 4,36

iPHONE

rUNKEEPEr

iPHONE / ANDROiD / BlackBerry

avaliação info 8,5 / iPhone US$ 4,99 /

Um dos aplicativos mais populares para o registro de treinos de corrida e caminhadas, o RunKeeper guarda o percurso percorrido numa corrida, acessa a biblioteca de músicas numa interface dentro do próprio aplicativo e ainda ativa a câmera para registrar imagens do trajeto.

Android R$ 8,34 / WP GRÁTIS

avaliação info 8,5 / GRÁTIS

FITNESS BUDDY 300 + ExErcISES

TrEINO DIÁrIO DE ABDOMINAIS

Bom para planejar treinos, este app conta com imagens detalhadas de exercícios e sugere séries prontas.

A versão gratuita reúne 300 tipos de exercícios. A paga (RS$ 2,01 para Android e US$ 0,99 para iOS) adiciona outros 1 400 exercícios à lista.

Como o nome indica, esse app permite iniciar e controlar um treinamento para o condicionamento dos músculos abdominais. A cada dia, ele propõe uma sequência, mostrando imagens e animações que têm a função de facilitar o aprendizado do usuário.

avaliação info 7,5 / GRÁTIS

avaliação info 7,0 / GRÁTIS

iPHONE / ANDROiD / WP

Este app é associado a um serviço online feito para registrar todas as atividades físicas praticadas. Usando o GPS, ele monitora a distância percorrida, a duração do exercício e calcula o número de calorias queimadas.

iPHONE / ANDROiD

ANDROiD

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OFFICE WORKOUT: EXERCISES

EYEXAM iPHONE / iPAD

Ficar o dia todo sentado é um risco para a saúde. Por isso, este app sugere uma série de exercícios simples que lembram a necessidade de dar uma pausa periódica no trabalho. Cada série de exercícios é ilustrada com imagens que facilitam o aprendizado.

O aplicativo traz um pacote de testes para daltonismo, dominância ocular e astigmatismo. Seu funcionamento é simples: letras e formas são exibidas na tela do smartphone e, de acordo com a maneira pela qual o usuário enxerga o conteúdo, o aplicativo dá um diagnóstico aproximado.

avaliação info 7,0 / GRÁTIS

avaliação info 6,5 / GRÁTIS

ANDROiD

ZOMBIES, RUN!

GYM POCKETGUIDE

Se você anda sem pique para correr, que tal simular uma invasão de zumbis? Este app faz isso, enviando instruções para fugir de zumbis virtuais durante seu treino. É possível usar sua própria trilha sonora para a aventura, que pode ser na rua ou na esteira.

Traz uma lista ilustrada com 90 exercícios para complementar seus treinos na academia. É possível navegar por séries específicas de acordo com o seu gênero e com certas metas – como perder peso, ganhar músculos, ou escolher quais as partes do corpo que mais precisam de atenção.

iPHONE / ANDROiD / WP

WINdOWs PhONe

avaliação info 7,8 / iPhone US$ 7,99

/ Android R$ 15,00 / WP R$ 15,99

avaliação info 7,8 / GRÁTIS

GYMPACT

VISION TEST

IHEADACHE

Vive deixando a malhação para amanhã? A proposta do GymPact é inovadora: indica o dinheiro perdido a cada dia que você não se exercita. Para aumentar a motivação, este app mostra o valor gasto por semana e obriga o usuário a fazer os check-ins, comprovando a sua presença na academia.

Com a interface mais bonita entre as opções testadas, este app exibe uma bateria de testes que avaliam a clareza da visão, a habilidade dos olhos de distinguir detalhes e a precisão para identificar cores. Apesar de suas instruções simples, as provas são intuitivas e seguem o formato de quiz.

Além de registrar a frequência das dores de cabeça, este app estimula a observação aprofundada dos sintomas. Suas perguntas podem ajudar o médico a descobrir a origem das crises – como se a dor piora com o movimento da cabeça ou se causa náuseas.

avaliação info 8,2 / GRÁTIS

avaliação info 7,0 / GRÁTIS

/ Blackberry US$ 4,99

iPHONE

iPHONE / iPAD / ANDROiD

iPHONE / BlackBerry

avaliação info 6,5 / iPhone GRÁTIS

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DIarIO ceFaLeIa

DIetpOINt

Solução brasileira para registrar dores de cabeça. É possível marcar o lado da cabeça afetado, a intensidade da dor, além de efeitos desencadeantes. Entre eles, a mudança de tempo, a exposição solar e a temperatura do ar-condicionado. Para usá-lo, é preciso fazer um cadastro em uma página da web.

Ferramenta de controle de dieta que permite escolher 15 categorias de planos de emagrecimento. Entre elas, Celebridade e Barriga Reta. Algumas das dietas disponíveis são gratuitas.

Para ter acesso a outras é preciso pagar uma conta premium, que custa US$ 3,75 ao mês no plano anual.

avaliação info 7,0 / GRÁTIS

avaliação info 7,8 / GRÁTIS

iPHONE / iPAD

iPHONE

Breathpacer

DIeta e SaÚDe

MeDIDa certa

Funciona como um guia para respirar da maneira correta. O usuário informa sua altura e a partir daí o app estabelece os intervalos ideais de inspiração e expiração. Depois, basta ouvir e acompanhar o som da respiração artificial produzida pelo aplicativo.

O efeito relaxante é imediato.

Controlar o consumo de calorias é mais fácil com este aplicativo, que traz informações bem organizadas e em bom português. O app indica um consumo diário de calorias, com base na perda de peso desejada, além de classificar os alimentos por pontos, facilitando as contas e o controle.

Baseado na atração do programa Fantástico, da TV Globo, este app propõe um plano de condicionamento físico, com duração de 90 dias. Durante esse período, são sugeridos exercícios e uma dieta, além da programação de alarmes que lembram o usuário de alimentar-se periodicamente.

avaliação info 8,0 / US$ 2,99

avaliação info 7,8 / GRÁTIS

avaliação info 8,0 / GRÁTIS

iPHONE

iPHONE / iPAD / ANDROiD / WP

iPHONE / iPAD / ANDROiD

StreSS checK

NUtraBeM

Semelhante aos medidores de batimentos cardíacos, este app informa o nível de estresse a partir da variação cardíaca registrada com a câmera do smartphone posicionada sobre o dedo indicador do usuário. Após o teste, é possível compartilhar os resultados no Facebook ou no Twitter.

Com uma boa combinação de facilidade de cadastro de dieta e informações para quem é novo no assunto, o NutraBem é prático para manter bons hábitos alimentares. O app indica, a cada dia, os alimentos e líquidos a serem evitados ou preferidos.

avaliação info 7,0 / GRÁTIS

/ Android GRÁTIS

iPHONE / ANDROiD

iPHONE / ANDROiD

avaliação info 7,8 / iPhone US$ 0,99

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VIgIlaNtes eletrôNIcOs Gadgtes de última geração monitoram diversas funções do organismo e ajudam a melhorar o sono, evitar estresse e prevenir doenças. O médico Frederico Porto conta como utiliza quatro desses aparelhos no dia a dia

Há seis meses, o médico psiquiatra e nutrólogo Frederico Porto, 43 anos, começou a usar o medidor de frequência cerebral Zeo para avaliar a qualidade do sono. Porto nunca teve problemas para dormir, mas ao estudar as análises feitas pelo aparelho percebeu que os períodos de sono profundo eram curtos. E que nas noites em que dormia profundamente despertava com mais disposição.

Partindo das avaliações do Zeo, Porto, autor do Neuroblog, no site da INFO, mudou seus hábitos. “Descobri que se me alongasse antes de dormir, relaxasse os olhos e as mandíbulas, os períodos de sono profundo eram maiores. Hoje, pratico um ritual antes de ir para a cama.”

ilustração evandro bertol

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Além do Zeo, Porto utiliza outros gadgets equipados com calorímetros e sensores de precisão que o ajudam a monitorar o quanto se move ao longo do dia, o consumo de calorias, a variação cardíaca e outras métricas que auxiliam a acompanhar seu estado geral de saúde. Confira, nas próximas páginas, as impressões dele sobre o funcionamento desses gadgets para saúde.

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FITBIT / “Prático de usar, leve e emborrachado, o Fitbit fica preso à calça. Eu o uso há cerca de três meses. Percebi com ele que nunca atingiria a meta de 10 mil passos diários sem que começasse a praticar alguma atividade física.

Apesar de ter um medidor de sono próprio, seu funcionamento é menos sofisticado. Ao deitar, a pessoa pode acionar um cronômetro manualmente, e o aparelho analisa, a partir da movimentação, em qual fase do sono ela se encontra.

Também usa a informação de seu IMC (Índice de Massa Corporal) para calcular o número de calorias gastas. Não possui um calorímetro, que tornaria a contagem mais precisa. Mas é possível adicionar dados sobre a quantidade de comida ingerida. Ele também funciona com uma versão premium onde se paga uma anuidade para ter acesso a relatórios e dicas personalizadas.”

Onde encontrar_amazon.com Preço_US$ 100

BODYMEDIA / “Assim como o Fitbit, o BodyMedia faz contagem de passos e medição de consumo de calorias. Mas nessa última função tem a vantagem de vir equipado com um calorímetro. Como permanece em contato com a pele, é capaz de medir sua temperatura e estado metabólico, o que torna a contagem mais precisa. Como tenho pouca fome, ele acaba servindo como lembrete para comer e evitar a perda de peso.

Quando a pessoa fica deitada por certo tempo, o aparelho deduz que ela está dormindo.

Isso faz com que a análise do sono não precise ser acionada manualmente. É mais caro e mais frágil que o Fitibit. O suporte de plástico do sensor quebrou, mas a empresa enviou outro junto com um pedido de desculpas.”

Onde encontrar_amazon.com Preço_US$ 120

NIKE+ FUELBAND / O bracelete vem equipado com um acelerômetro de três eixos, e funciona de maneira semelhante a outros medidores de passos. A diferença está no design. A pulseira tem 20 pontos de LED, que brilham numa escala do vermelho ao verde para mostrar o quanto a pessoa está próxima de atingir sua meta diária de gasto de calorias. Para transmitir as informações coletadas, se conecta por tecnologia Bluetooth a celulares ou ao computador por um conector USB escondido no fecho.“ Onde encontrar_amazon.com Preço_US$ 210

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CARDIOEMOTION / “Este é nacional. Mede a chamada coerência cardíaca, referência para analisar o quanto estressado você está. Para usá-lo basta instalar um software e prender um sensor na orelha. Costumo usar nos períodos mais agitados, já que ele não é móvel e precisa estar conectado a um computador para funcionar. A frequência é o número de batimentos cardíacos por minuto, mas entre um batimento e outro há um espaço de tempo, que nunca é o mesmo.

O software registra esse valor, e assim mede como a frequência varia. Há um ponto ideal para essa variação, chamada coerência cardíaca.

O software mostra o quanto nossos batimentos estão coerentes e ajuda a atingir esse ponto. Quanto melhores os Índices, menos estresse.”

Onde encontrar_cardioemotion.com.br Preço_ RS$ 600

ZEO / “Comecei a usar há seis meses, depois de ler sobre o aparelho no livro The 4-Hour Body. Nunca dormi mal. Mas percebi que, quando o aparelho mostrava que havia adormecido mais profundamente, estava bem mais disposto pela manhã. Ele funciona com uma fita elástica presa à testa. Capta a atividade cerebral durante o sono e um software analisa essas informações. Os dados registrados são enviados a um aplicativo de iPhone ou a uma unidade que também funciona como relógio digital. Em myzeo.com é possível criar um histórico personalizado com as medições realizadas pelo aparelho.

No começo foi incômodo dormir com o elástico preso à cabeça, mas depois acostumei. Ele registra as fases do sono e as divide em leve, profundo e REM, fase em que sonhamos. A partir daí gera um índice, o ZQ (Zeo Quocient), que sinaliza a qualidade do repouso. O relógio também pode ser ajustado para soar um alarme despertador, ligado apenas na fase mais leve do sono. Isso é melhor para acordar.”

Onde encontrar_myzeo.com Preço_US$ 100

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fOtOS Rafel evangelisTa EdIçãO dE IMAgEM aRTeneT digiTal IlUStRAçãO dENIS fREItAS

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Alô, Alô.

Quero pAgAr

StartupS laNçam No braSil SiStema que uSa o celular como termiNal de poNto de veNda, como faz o Square NoS eStadoS uNidoS / Por Marcus Vinícius Brasil

foto luiz MaxiMiano

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iPhone no Caixa fernando

Simioni utiliza sistema de pagamento pelo smartphone da payleven em sua oficina de bicicletas em São paulo

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E

Ntre

chaves de fenda, rodas e o pôster de uma loira provocante, uma peça retangular preta destoa na oficina Session, em São Paulo, especializada no conserto de bicicletas de alto desempenho.

O aparelho, que se conecta ao celular, é o receptor de cartões magnéticos da Payleven. Juntos, a caixa preta e um iPhone funcionam como um terminal de ponto de venda. A diferença entre o receptor da Payleven e os terminais usados por centenas de milhares de estabelecimentos brasileiros está no fato de não custar uma mensalidade fixa que gira em torno de 150 reais, mas, sim, cobrar uma taxa de 4,9% por transação.

Esse tipo de aparelho, que começa a ser distribuído no Brasil por startups como a Payleven, do grupo alemão Rocket, e a PagPop, tem sido usado no mundo por iniciativa de empreendedores como Jack Dorsey, o cofundador do Twitter e agora presidente da Square.

Seu objetivo é conduzir uma revolução tecnológica que pretende deixar mais simples a vida de consumidores e lojistas ao fazer pagamentos. E, no longo prazo, inaugurar uma era pós-cartões de plástico e pós-cédulas de papel.

“Pouca gente vem até a oficina com dinheiro”, diz Fernando Simioni, cofundador da Session. Por causa do custo, ele mantinha na oficina apenas um terminal de ponto de venda, e agora usa o Payleven para complementar.

“Saíamos para fazer manutenção nas bicicletas em corridas e eventos, então precisávamos de uma máquina extra.

Ela funciona muito bem”, diz Simioni.

Por razões de segurança, o sistema da Payleven registra apenas operações de crédito. Esse é o principal motivo pelo qual Simioni ainda não deixou de lado o antigo terminal, que aceita também cartões de débito. No futuro, a ideia dos criadores da Payleven é que o consumidor guarde os dados de seus cartões no aplicativo do smartphone, como já faz o serviço Square nos Estados Unidos. Renann Fortes, diretor

merciantes”, diz Fortes. O uso dos leitores é simples. No caso da Payleven, depende de um iPhone com o sistema operacional iOS (a compatibilidade com Android ainda é limitada). Depois de se cadastrar, o lojista recebe um leitor de cartões, baixa um aplicativo, conecta o leitor à entrada do fone de ouvido do celular e aí o aparelho se transforma em terminal de pagamento.

um NOvO perFIl Basta o cliente passar seu cartão no leitor para que o sistema capture as informações. Adiciona-se na interface do programa no celular o código de segurança e o número de parcelas do pagamento. Para finalizar a transação, o comprador assina a fatura na tela do smartphone. Essa medida serve para evitar fraudes. Depois disso, um

A indústria de pagamento vai passar por uma transformação, com a mudança de comportamento dos consumidores, o uso de telefones inteligentes e a conectividade da Payleven, aposta no que chama de base da pirâmide dos lojistas, que, segundo ele, não recebe atendimento adequado das empresas que alugam os tradicionais terminais de ponto de venda.

“Nosso mercado será o de comerciantes que transacionam valores baixos e, por isso, não são bem atendidos”, afirma Fortes. Entre os 800 clientes que utilizam o leitor, lançado há cerca de dois meses, há açougues, lava-rápidos e SPAs. A oficina Session está entre eles. “Estamos vendo o efeito viral que o aparelho tem entre os co-

comprovante virtual é enviado por SMS ou e-mail, certificando que o pagamento foi feito. Nas transações presenciadas pela reportagem da INFO, o sistema funcionou com agilidade.

Esse tipo de transação ainda passa por empresas adquirentes, como Cielo e Redecard, que fazem o contato com os bancos parceiros. Por isso, as startups são chamadas de subadquirentes ou facilitadoras. “Temos quase 100% de abrangência no país, com 1,2 milhão de lojistas. Mas sempre aparecem novos segmentos”, afirma

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Rogério Signorini, diretor de inovação da Cielo. “Há perfis que não conseguimos atingir totalmente.” Para trabalhar com esses nichos, entram as facilitadoras, e os dois lados saem ganhando com a expansão do uso de cartões.

“Conseguimos colocar mais vendedores no sistema, acelerar as transações, incluir e alcançar todo tipo de pessoa”, disse a INFO Andrew McLaughlin, chefe global da divisão de novas formas de pagamentos da MasterCard.

“Nunca conseguimos fazer isso antes.”

CresCImeNtO prOgramadO A PagPop adotou uma estratégia chamada multicanal. Apesar de usar um leitor semelhante ao da Payleven, que se conecta ao celular e registra transações no crédito, a startup sediada em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, também conta com um sistema baseado na web e em uma central telefônica.

Cobra-se mensalidade de 19,90 reais, além de taxas variadas, de pendendo da transação, que chegam a 5,75%.

Criada pelo cirurgião-dentista Marcio Campos, a companhia passou por um processo de mentoria na aceleradora 21212, mudou o nome de Vital Cred para PagPop e busca ganhar espaço nesse novo mercado. Campos diz que sua base de usuários passou de 4 mil lojistas, em dezembro de 2011, para 20 mil em agosto de 2012, graças a anúncios na internet. Desse total, 50% usam a interface web, 45% a versão em que a transação é feita por telefone, por meio de atendimento automático, e 5% usam leitores de cartão conectados ao celular.

“Preparamos a empresa para que pudesse ter um cenário de escala”, afirma Campos. Operadoras de táxi e fabricantes de roupas e cosméticos que dependem de vendedores porta a porta estão entre os alvos da startup

É o fim do dinheiro?

EntEnda como funcionam os lEitorEs dE cartão da PaylEvEn E da PagPoP

o lojista cadastrado baixa o aplicativo no celular

Ele recebe o leitor de cartões e o conecta na entrada do fone de ouvido dos aparelhos que rodam ios e algumas versões de android

Para registrar uma compra, passa a tarja magnética do cartão do cliente no aparelho

o aplicativo reconhece o cartão e pede o código de segurança mais o valor da compra e o número de parcelas

Para completar a transação, o cliente assina na tela sensível ao toque do celular

o app envia os dados para as empresas adquirentes e dispara um comprovante por e-mail ou sms

para expandir sua base de clientes.

Campos estima que em dois anos 300 mil pessoas usarão a plataforma.

A esteticista Vanessa Signorelli tem uma clínica localizada na sobreloja de um salão de beleza, na Zona Leste de São Paulo, e usa o PagPop. “Meu marido vende roupa e usa o leitor com o iPhone”, diz Vanessa. “No consultório, utilizo o sistema da internet com o netbook.”

“Vivemos um dos períodos mais empolgantes para a indústria de pagamentos”, afirma McLaughlin, da MasterCard. “São muitas as novas possibilidades, com a mudança de comportamento do consumidor, os o uso de novos celulares inteligentes e a enorme conectividade. É uma oportunidade incrível para tornar a vida das pessoas mais simples.” Nesse futuro simplificado a que ele se refere, o silício ganhará cada vez mais espaço como o melhor material para guardar suas economias.

CONCOrreNte dO square Nos Estados Unidos, o serviço que domina esse mercado é o Square, criado pela empresa de Jack Dorsey, avaliada em 3,25 bilhões de dólares e uma das líderes do movimento que quer mudar nossa relação com o dinheiro. É com o Square que o carioca Fabiano Cruz quer concorrer. Cruz mora há três anos em Washington e sua meta é lançar no mercado americano um sistema de pagamentos móveis chamado Pagzoop.

“O Square é interessante, mas temos uma equipe fantástica e o mercado é muito grande”, diz Cruz. Uma das vantagens de seu sistema é aceitar cartões com chip. Para isso, o leitor precisa de um pequeno teclado embutido, para que o usuário digite sua senha. “Gastamos 200 mil dólares desde o início do projeto”, afirma Cruz, que planeja também lançar uma versão nacional do Pagzoop. ↙ Novembro 2012 INFO

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/ UM AMIGO OBEDIENTE Pouco

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menor que um cão da raça Schnauzer, o robô Genibo-QD (abaixo) obedece a 100 comandos de voz e reconhece o dono usando uma câmera instalada no focinho. Já disponível para venda, ele vem em versões coloridas e com diferentes desenhos

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INSPIRADOS NA vIDA o robô ls3 (à esquerda) imita animal de carga e foi projetado para transportar armas e mantimentos em guerras. o icub (ao centro) e o ecce robot (abaixo) têm mecanismos de aprendizado semelhantes aos do cérebro humano

NATUREZA RECRIADA

INspIrados Na facIlIdade de adaptação dos aNImaIs e No comportameNto dos humaNos, uma Nova geração de robôs é capaz de correr em qualquer terreNo, deseNvolver habIlIdades motoras e até apreNder. coNheça algumas dessas máquINas / Por Juliano Barreto Novembro 2012 INFO

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homeNs mecâNicos

O BAIXINHO LEGAL

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com 57 centímetros de altura, o Nao é vendido com um kit de desenvolvimento que permite adaptá-lo a tarefas como o acompanhamento de idosos ou de crianças com autismo 72 / INFO Novembro 2012

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O conceito de usar o corpo humano como referência para a criação de máquinas, chamado antropomimética, pode parecer, num primeiro instante, coisa de ficção científica. Mas as nossas funções motoras e cognitivas já servem de modelo para robôs cada vez mais complexos. Os exemplos vão do simpático Nao, em destaque nesta página, ao esquisito Ecce Robot, o robô de apenas um olho, no canto da página seguinte.

Criado pela empresa francesa Aldebaran Robotics e já produzido em escala industrial, o humanoide Nao pode ser programado e adaptado para diversas finalidades. Experimentos da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, usaram unidades do robozinho para acompanhar um grupo de crianças com autismo. As 3 mil variáveis de movimentação do humanoide e seus recursos de reconhecimento de face e de voz criaram uma empatia com os pacientes que os ajudou na assimilação das terapias de tratamento.

O Ecce Robot, por sua vez, imita o corpo humano menos em sua aparência e mais na estrutura. Ele foi criado com materiais que simulam a posição e a sensibilidade de ossos, juntas, músculos e tendões. Dessa forma, a força e a precisão dos movimentos estão muito mais ligadas à sua “percepção” do que a algoritmos preestabelecidos. Ele pode, por exemplo, segurar uma bola em movimento usando apenas a força necessária. O Ecce Robot e o Nao são apenas dois dos muitos projetos antropomiméticos e mostram que a evolução das máquinas pode ter um caminho promissor ao usar o humano como espelho.

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O CURIOSO

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Criado por pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, o iCub simula o aprendizado de uma criança de 3 anos, replicando experiências como desviar de obstáculos, engatinhar e segurar objetos

O DESTEMIDO

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Desenvolvido pelo exército americano para testar a resistência de roupas especiais usadas em situações extremas, como guerras químicas ou acidentes nucleares, o Petman caminha e se movimenta como um humano, enquanto seus sensores registram a temperatura e a umidade dentro do uniforme

O ESPERTO

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O objetivo principal do Ecce Robot é aprender.

Cada movimento feito pelo robô é baseado no retorno obtido por sensores que simulam a estrutura corporal de um humano, com materiais diversos fazendo o papel de

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OS rúSticOS Os laboratórios da empresa americana Boston Dynamics desenvolvem robôs capazes de encarar qualquer terreno, como o RHex (acima), que consegue correr em áreas acidentadas ou em pântanos, e o LS3, que leva até 180 quilos de carga sem tombar

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RobÓTICA ANIMAL

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O ANFÍBIO o robô Salamandra pode se locomover na água e no solo. Criado no laboratório de biorobótica da Politécnica de Lausanne, na Suíça, ele ajuda os pesquisadores a entender a importância das terminações nervosas da coluna nos humanos

A ambientalista americana Janine Benyus costuma dizer em suas palestras que estamos cercados de gênios. Criadora do termo biomimética, Janine defende que qualquer sistema pode ser aperfeiçoado se usar modelos vistos na natureza. Para ela, os gênios são as folhas, as marés e os animais. Seguindo essa linha, o Boston Dynamics, laboratório especializado em robôs financiado pelo governo americano, criou uma família de máquinas baseada na mecânica dos bichos.

O Big Dog, mais famoso entre esses projetos, espantou o mundo ao demonstrar que suas quatro patas podiam se adaptar a ladeiras, pisos congelados e escorregadios e até chutes e empurrões. Quando alguém tenta derrubar o robô, suas patas trançam e reencontram o equilíbrio, como se fosse uma pessoa.

O Big Dog evoluiu para o LS3, em fase final de testes, para ajudar os soldados em batalha. Capaz de correr a 10 km/h, ele poderá levar armas e mantimentos para as tropas, seguindo os soldados ou sozinho, usando o GPS para se guiar.

A inspiração na natureza está presente em outros projetos ao redor do mundo. No Boston Dynamics há ainda os robôs Little Dog, Cheetah e SandFlea, com características que imitam um cachorro, um guepardo e uma pulga, respectivamente. No MIT (Massachusetts Institute of Technology), o projeto Phoenix tenta fazer robôs que desviam de objetos em pleno voo, como pombos.

Na Escola Politécnica de Lausanne, na Suíça, um laboratório cria robôs que imitam gatos, lagartos e insetos. A lista é enorme. As possibilidades também. ↙ Novembro 2012 INFO

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Quero ser grande A 103 quilômetros

de São Paulo, Itu atrai gigantes da tecnologia

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Com a Chegada da LeNovo e da FoxCoNN, a Cidade do iNterior de São PauLo Com maNia de graNdeza quer Se torNar um doS PriNCiPaiS PoLoS teCNoLógiCoS do PaíS. quem Sabe o maior? / texto e fotos paula rothman, de itu

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uma

generosa porção de filé à parmegiana, acompanhado de batatas fritas e arroz, foi servida para a comitiva da Foxconn em uma de suas visitas oficiais a Itu. O bife de 48 centímetros do restaurante Bar do Alemão combinava com as dimensões dos negócios tratados à mesa.

De um lado, representantes da cidade paulista que se orgulha da fama de capital mundial do exagero. Do outro, os executivos da maior fabricante de computadores e componentes eletrônicos do mundo, prestes a investir 1 bilhão de reais em uma nova fábrica no Brasil. Entre eles, enormes travessas de comida e uma pergunta: por que Itu? A cidade soube usar argumentos convincentes. Em setembro, após dois anos de buscas e negociações com diferentes municípios, a Foxconn anunciou sua decisão. A capital dos superlativos, que tem como símbolo um megaorelhão de sete metros de altura, receberia a nona fábrica da Foxconn no país. O local escolhido é um terreno de 1,5 milhão de metros quadrados às margens da SP-075, conhecida como Rodovia do Açúcar. É nessa mesma estrada que outra gigante da tecnologia se prepara para inaugurar suas novas instalações.

A chinesa Lenovo, segunda maior fabricante de computadores do mundo, investiu 30 milhões de dólares em uma fábrica e um centro de distribuição que começam a funcionar neste mês. Além dessas, três empresas sul-coreanas, cujos nomes são mantidos em sigilo,

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gigantes

estudam abrir unidades na cidade. Itu mostrou que tem muito mais a oferecer do que um bom jantar. “Encontramos na cidade mão de obra qualificada, boa localização e logística”, disse a INFO Dan Stone, presidente da Lenovo Brasil.

A 103 quilômetros de São Paulo, o município está perto o suficiente do maior centro comercial do país, mas ainda não sofreu a especulação imobiliária das áreas mais próximas à capital.

“Essa região tem sido muito procurada pelas empresas. Oferece qualidade de vida a um custo de aquisições menor”, diz Luciano Almeida, presidente da Investe São Paulo, agência do governo estadual criada há três anos para ajudar investidores na busca por um município. Itu está próxima de polos já consolidados, como Campinas e Sorocaba, centros de pesquisa e desenvolvimento.

Pela estrada SP-075, a Lenovo chega a essas duas cidades e a três importantes rodovias: Castelo Branco, Anhanguera e Bandeirantes. Para quem vem de longe, o aeroporto de Viracopos fica a cerca de 50 quilôme-

A fábrica da Lenovo em Itu (acima) e o orelhão de sete metros mostram passado e futuro da cidade

tros. O fácil acesso é crucial para os planos dos chineses. A nova planta de 325 mil metros quadrados é a espinha dorsal de um ambicioso projeto de crescimento revelado em setembro, quando a Lenovo adquiriu a brasileira CCE, por 300 milhões de reais. “Essa é a fábrica mais avançada e com a maior variedade de produtos que temos. Ela é parte central da estratégia para chegar à liderança do mercado no Brasil", afirma Stone.

Inicialmente, a empresa produzirá notebooks, ultrabooks e desktops, mas deve expandir seu portfólio de produtos.

Outlet de IPhONes? Conhecida por produzir gadgets para a Apple e gigantes como Dell, HP e Sony, a Foxconn também tem planos que combinam com a mania de grandeza de Itu. A taiwanesa instalada em 14 países pretende construir na cidade interiorana a sua maior fábrica fora da China, em um prédio de aproximadamente

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que já é chamado de o “maior outlet da Foxconn do mundo”, como não poderia deixar de ser. Haveria, inclusive, um estudo analisando a possibilidade de construir um hotel quatro estrelas próximo ao local, para receber turistas interessados em adquirir os gadgets.

ExagErOs à partE

400 mil metros quadrados. Embora a empresa não divulgue detalhes, confirma que a nova unidade deve produzir componentes antes importados que serão distribuídos para suas outras unidades. “Uma das exigências era a de que a cidade escolhida ficasse próxima a Jundiaí, onde a Foxconn possui duas fábricas”, diz Almeida, da Investe São Paulo. Das cinco plantas da empresa no estado de São Paulo, quatro estão a até 50 quilômetros de Itu. Além de Jundiaí, há unidades em Sorocaba e Indaiatuba.

Os ituanos torcem para que se confirmem os planos da Foxconn de construir uma grande loja de fábrica na cidade. O outlet seria aberto ao consumidor final e venderia, a preços promocionais, produtos de todas as marcas para as quais a taiwanesa presta serviços. A empresa prefere não falar sobre o assunto. Mas INFO apurou que a ideia é usar um terreno de 260 mil metros quadrados, ao lado da fábrica, para o

A cidade de menos de 160 mil habitantes ganhou fama na década de 1960, graças ao programa Praça da Alegria, da extinta TV Tupi. O humorista itua-no Francisco Flaviano de Almeida, o Simplício, interpretava um caipira que se vangloriava das grandezas de sua terra natal. Um dia, deixou escapar o nome da cidade e a piada pegou. Assim como o gigantismo, a recém-adquirida vocação tecnológica de Itu também surgiu por acaso.

“O plano de transformar a cidade em um grande polo tecnológico começou com a chegada das empresas”, afirma o coronel José Rubens Nunes Gomes, secretário municipal de desenvolvimento de Itu. Nos últimos oito anos, 12 novas indústrias se instalaram na cidade, como a Sakura Tech, de Singapura, que fornece peças e componentes para grandes fábricas. Além da localização, foram importantes os benefícios dados pela prefeitura e a oferta de mão de obra local.

Aprovada no ano passado, a nova lei de incentivos fiscais de Itu isenta investidores do pagamento de impostos, como o IPTU, por até 12 anos. A Lenovo já iniciou a contratação de quase 300 das 700 vagas de sua nova planta. A Foxconn terá até 13 mil funcionários.

“Estamos nos reunindo com todas as faculdades e escolas técnicas para traçar um plano que atenda a demanda por mão de obra”, diz Juliana Augusta Verona, diretora da Fatec, uma das três instituições de ensino superior do município que possuem cursos nas áreas

de engenharia e tecnologia. A cidade também oferece cursos técnicos em instituições como Etec, Sesi, Senai e Senac.

Inaugurada há três anos, a Fatec tem 700 alunos, mas pretende dobrar o número de vagas nos próximos dois anos.

De olho nas oportunidades da Lenovo, a faculdade planeja incluir aulas gratuitas de mandarim em sua grade.

Já o Centro Municipal de Línguas firmou acordo com as empresas para oferecer cursos de idiomas a turmas fechadas.

pOlO tEcNOlógIcO A maioria dos alunos da Fatec já trabalha na área tecnológica, tem mais de 25 anos e saiu da rede pública de ensino. É o caso de Ricardo Kato, mecânico de manutenção na Eucatex. Aos 35 anos, casado e pai de dois filhos, Kato enxergou no curso de mecatrônica industrial da instituição a chance de conseguir oportunidades. “Era o único entre os meus colegas sem formação, o que me prejudicaria se houvesse uma oportunidade para um cargo melhor”, afirma.

Além de aumentar a oferta de cursos, a cidade também tem planos de criar um centro de tecnologia. Parceria entre a prefeitura, o governo estadual, as empresas e as instituições de ensino, o centro ocupará, se sair do papel, um terreno de 200 mil metros quadrados.

“O centro é um embrião de parque tecnológico, onde as empresas poderão desenvolver pesquisas em parceria com faculdades como a Fatec”, afirma Luiz Carlos Quadrelli, secretário estadual de desenvolvimento econômico, ciência e tecnologia. “Há potencial para que a cidade se torne um polo tecnológico. O maior do país”, diz Almeida, da Investe São Paulo. Mais um exagero da grandiosa Itu, como o orelhão gigante na praça central? Pelo interesse crescente das empresas, parece que não. ↙ Novembro 2012 INFO

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O mapa é O tesOurO Os serviços de localização com cobertura mundial estão nas mãos de apenas três empresas: Nokia, TomTom e Google. Como criá-los é uma tarefa cada vez mais complexa e cara, quem tenta produzir uma alternativa, como fez a Apple, pode se dar mal

/ Por MAurício MorAes

VOLTA AO MUNDO

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Google, TomTom e Nokia usam carros cheios de aparelhos para produzir seus mapas

ilustração Artnet digitAl

Os problemas da Apple estão apenas começando. Quando decidiu criar seu aplicativo de mapas, a empresa da maçã colocou seus pés em terreno movediço. Manter um serviço de localização de alcance mundial é uma tarefa complexa e cara, sujeita a uma grande quantidade de erros. Não basta reunir conteúdo de diferentes fontes e jogá-lo sobre coordenadas definidas. Tanto desníveis no terreno como peculiaridades de cada banco de dados podem resultar em incongruências, deixando os usuários perdidos e irados. É preciso fazer atualizações frequentes e corrigir rapidamente o que estiver errado. As dificuldades são maiores ainda para quem não tem qualquer experiência nessa área, como a Apple, e não conta com equipes especializadas, espalhadas por várias localidades de diferentes países.

No caso da Apple, o esforço resultou em uma catástrofe. Aquele que seria o “serviço mais poderoso de todos os tempos” virou motivo de piada em setembro. O desastre obrigou Tim Cook, o presidente mundial da empresa e sucessor de Steve Jobs, a pedir desculpas aos usuários pelas falhas que os deixaram totalmente perdidos.

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O aplicativo de mapas, desenvolvido para iOS 6, a mais recente versão do sistema operacional que roda no iPhone e no iPad, ainda vai demorar para se livrar das inúmeras falhas. Embora os usuários tenham pedido o retorno do software usado anteriormente, baseado no Google Maps, a Apple não deve voltar atrás. A empresa decidiu ter um serviço à altura daquele oferecido em dispositivos que rodam o Android, do Google, maior rival do iPhone. Para isso, precisou criar uma alternativa. Seus executivos talvez não tivessem a exata ideia da enrascada em que estavam se metendo. Mas não havia outra saída.

Embora envolvam enorme grau de complexidade para serem desenvolvidos, os serviços de localização estão cada dia mais populares. De acordo com estudo do instituto Pew Internet, em fevereiro deste ano, 74% dos donos de smartphones nos Estados Unidos usaram aplicativos para mapas nos seus aparelhos. Em maio de 2011, eram 55%. Uma pesquisa da consultoria comScore mostrou uma tendência semelhante nos cinco maiores mercados da Europa (Alemanha, Espanha, França, Itália e Reino Unido). Segundo esse levantamento, 35% dos entrevistados afirmaram ter usado mapas em seus smartphones em março – aumento de 55% em relação ao ano anterior.

Já o uso de mapas pelo computador cresceu somente 8% no mesmo período.

Com tanta gente procurando endereços, restaurantes ou rotas em seus dispositivos móveis, oferecer essas informações tornou-se uma oportunidade de lucrar no futuro. O mercado de serviços baseados em localização deve gerar uma receita de 10,2 bilhões de dólares até 2015, de acordo com projeção da consultoria Pyramid Research. Em 2010, o valor atingido foi de 2,8 bilhões

Desastres mapeaDos Possíveis exPlicações Para os erros no aPlicativo de maPas do ios 6, da aPPle

Cidades derretidas Falhas na programação para produzir o efeito 3D,

gerado a partir de fotos aéreas ou de satélite, podem ter criado as cenas erradas

de dólares. Os principais responsáveis por esse resultado esperado para 2015 serão os serviços de navegação em smartphones, oferecidos gratuitamente aos usuários e bancados por anúncios. Diante desse cenário, a Apple resolveu ser uma das protagonistas, independentemente das consequências e dos desafios que essa estratégia implica.

DONOs DO muNDO Criar mapas digitais do planeta é tão complicado que, atualmente, apenas três companhias conseguem oferecer serviços de localização de alcance mundial. Além do Google, os outros donos das ruas são a TomTom, fabricante holandesa de navegadores GPS portáteis, e a finlandesa Nokia. As duas últimas não desenvolveram seu conhecimento do zero. Ambas tornaram-se produtoras de bases de dados cartográficos depois

de pagarem bem caro pelas maiores empresas nessa área. Em outubro de 2007, a Nokia anunciou a compra da Navteq por 8,1 bilhões de dólares, fortuna que hoje não conseguiria desembolsar. Pouco depois, em maio de 2008, a TomTom venceu a disputa com a Garmin e conseguiu comprar a Tele Atlas, por 4,5 bilhões de dólares.

Depois dessas aquisições, a porta se fechou. Quem quiser oferecer qualquer serviço comercial com mapas digitais do planeta tem apenas três opções: pagar por uma licença de uso à TomTom/Tele Atlas e à Nokia/ Navteq, fazer o trabalho sozinho ou criar uma solução combinada.

A Apple escolheu a primeira saída, licenciando conteúdo da TomTom e de outros parceiros, que fornecem desde avaliações de lugares até listas de pontos de interesse. O Google

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ColCha de retalhos

Cadê o restaurante?

rota maluCa

É provável que a Apple ainda não tenha conseguido licenciar boas imagens de satélite de várias partes do mundo, algo que leva tempo

Pontos de interesse deslocados mostram que o sofware da Apple não está maduro para inserir informações geolocalizadas

Como a Apple usa informações licenciadas, mudanças de mão ou novas vias podem demorar muito a ser adicionadas, gerando erros

escolheu caminho semelhante ao criar o Maps, em 2005. Embora nenhuma companhia revele quanto paga por esse tipo de licenciamento, sabe-se que os valores não são baixos. Isso porque o custo para reunir e manter atualizados esses dados também é considerável.

O preço dos royalties pode ter sido um dos fatores que levaram o Google a iniciar a produção própria de mapas. Em 2009, a empresa anunciou que abandonaria a parceria com a Tele Atlas para os mapas dos Estados Unidos. Havia divergências entre as duas companhias também quanto à rapidez para aplicar correções relatadas por usuários. Uma equipe do Google passou, então, a produzir os dados cartográficos, usando fotos de satélite, dados do governo e informações coletadas pelos carros do Street View. Batizada como Ground Truth, a iniciativa deu

certo e foi estendida para mais 31 países, na América do Norte, Europa, África, Ásia e Oceania. Não será uma surpresa se, dentro de algum tempo, o Brasil, que está sendo percorrido pelos veículos da empresa, também entrar na lista.

dicados a produzir essas informações, além de contratar 6 mil pessoas temporariamente, como motoristas do Street View ou pilotos que tiram fotos aéreas.

Não basta passar em um local uma vez. É preciso voltar sempre. “O mapa é um ser vivo”, diz Márcio Andrade, gerente de produtos sênior da Nokia Location and Commerce para o Brasil.

As cidades crescem, surgem bairros, e ruas mudam de nome e de sentido.

Lojas abrem e outras fecham, ao mesmo tempo em que prédios são erguidos e demolidos. Confirmar tudo é impossível para um sistema de máquinas. É necessário ter gente nas ruas e correr atrás de informações de usuários. “O grande desafio é manter os mapas atualizados. O trabalho de campo é difícil, mas obrigatório”, afirma Andrade. Tanto a Nokia como a TomTom produzem quatro versões anuais dos seus mapas.

TrabalhO braçal Ao contrário do que ocorre em outras áreas, a tecnologia não conseguiu substituir a mão de obra humana na produção de mapas. Para que os dados sejam confiáveis, ainda hoje é necessário que pessoas percorram milhões de quilômetros para definir novas rotas, fazer atualizações e corrigir erros. A TomTom não revela o tamanho da sua equipe de campo, mas a Nokia tem mais de 2 500 pessoas trabalhando só com localização e mapas em todo o mundo. De acordo com o site Business Insider.com, o Google teria 1 100 funcionários de-

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Há uma fórmula seguida por todos os que desejam mapear uma área.

Primeiro, buscam-se imagens de satélite da região e, a partir delas, pode-se fazer um primeiro traçado de ruas e avenidas. O problema é que, devido às imperfeições do terreno, muitas vezes as marcações são feitas em lugares errados. Isso é comum em Minas Gerais, cujo terreno é repleto de desníveis e montanhas. “As ruas parecem corretas, mas estão deslocadas”, diz Marcelo Fernandes, gerente regional para a América Latina da TomTom. Equipes percorrem os locais para validar e verificar a localização e adicionar dados, como direção e velocidade permitida.

Esse trabalho é feito por motoristas contratados, que seguem trajetos determinados em carros especiais, com câmeras no topo. Veículos desse tipo ficaram famosos por causa do Street View, mas não são exclusividade do Google.

A Nokia e a TomTom também contam com automóveis capazes de tirar fotos panorâmicas em 360 graus, além de dispararem feixes de laser para produzir imagens 3D. Usando visão computacional, uma técnica que adota inteligência artificial para ler imagens, podem-se extrair informações como placas de trânsito, número de faixas

de cada rua e mãos de direção. Ainda assim, a presença humana continuará indispensável até que veículos capazes de dirigir sozinhos tornem-se comuns, o que ainda deve levar um bom tempo.

ROda que eu escutO Outra fonte de dados indispensável para Nokia, TomTom e Google são as informações compartilhadas pelos usuários dos seus serviços. Nesse caso, há dois tipos de feedback. O primeiro deles é voluntário, feito por pessoas que encontram erros e clicam em um link para reportar a falha ou procuram sugerir pontos de interesse. O segundo ocorre de modo anônimo, uma vez que o software costuma reportar o que aconteceu no uso dos mapas. O volume desse retorno é imenso. Desde 2006, motoristas que adotam dispositivos com conteúdo da TomTom mandaram detalhes sobre 150 bilhões de quilômetros percorridos – o mesmo que dar a volta à Terra, pelo Equador, 23 milhões de vezes. “Dá para reconstruir toda a zona metropolitana de São Paulo só com essas informações”, afirma Marcelo Fernandes, da TomTom. Se muita gente tentou seguir uma rota e mudou de caminho no mesmo ponto, a empresa percebe aí um erro.

Assim, pode mandar alguém ao local ou pedir para um funcionário abrir as fotos tiradas pelos seus carros e identificar o engano. Cinco escritórios da Nokia no Brasil cuidam de diferentes áreas do país, monitorando alterações e entrando em contato com autoridades para descobrir mudanças. “Temos também parcerias com empresas de rastreamento, seguradoras e outras companhias”, diz Márcio Andrade, da Nokia. Com isso, a empresa extrai posição, horário, direção e velocidade de 400 mil veículos que tem em circulação pelo país.

Mesmo com todo esse esforço, não existe mapa perfeito. “O problema é que o mapa tem de ser muito testado.

Muita coisa muda. É um trabalho que não tem fim”, afirma Rafael Siqueira, diretor de tecnologia do Apontador. Em 2000, o serviço chegou a contratar 500 ex-pesquisadores do Censo para levantar informações de 50 cidades do país, quadra a quadra. Siqueira afirma que, na época, gastaram-se algumas dezenas de milhões de reais. Mas o gasto e a necessidade de atualização frequente levaram a empresa a mudar de estratégia e licenciar conteúdo da Tele Atlas. A partir daí, a tarefa do Apontador foi a de enriquecer tais dados. “O diferencial é o conteúdo que o mapa agrega. A busca

Escala monumEntal Criar mapas do mundo e mantê-los

atualizados exige um enorme esforço. Veja as dimensões desse trabalho

29,7 milhões

de quilômetros de vias em todo o planeta já foram mapeados pela TomTom

20 petabytes de imagens eram usadas no Google Maps, em junho deste ano

8,1 bilhões

de dólares foram investidos pela Nokia na compra da Navteq, em 2007

700 mil

voluntários estão cadastrados no projeto de mapas OpenStreetMap

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local cresce mais rápido do que a internet”, diz Siqueira. Por mês, o Apontador tem hoje 16 milhões de visitantes únicos.

EspEraNça NO hOrIzONtE Como os mapas estão nas mãos de poucas empresas, a falta de competição faz os preços cobrados pelo seu uso permanecerem altos. O Google, que era visto como um dos poucos bons moços nessa história, decidiu tarifar a API do Google Maps no ano passado. Sua utilização continua gratuita para serviços que não extrapolem o limite definido, mas os mais ávidos têm de pagar.

Esse foi um dos motivos que levaram empresas menores, como Foursquare, a procurar alternativas livres. Com a repercussão negativa, o Google baixou os preços este ano. Mesmo assim, o episódio serviu como alerta.

Mas esse cenário começa a mudar.

“A última década viu uma concentração de dados geoespaciais nas mãos de poucas empresas. Isso acontece quando a indústria amadurece e o tamanho da tarefa – ou seja, a criação de um banco de dados mundial e confiável das ruas e dos quarteirões de uma cidade – tornase enorme demais para uma startup”, afirmou a INFO Keith Clarke, professor de geografia na Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, nos Estados Unidos, e especialista em mapas digitais. Segundo Clarke, a contrapartida desse processo é que existem cada vez mais informações gratuitas. “Hoje, há uma abundância de dados em domínio público, vindos da Nasa ou de voluntários. Acredito que o grande sucesso da internet é a democratização da cartografia”, diz.

Criado pelo inglês Steve Coast, o OpenStreetMap é o mais bem-sucedido dos serviços livres de localização. Mais de 700 mil pessoas já se cadastraram no

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a WIKIPEDIa DoS MaPaS

Criado por Steve Coast, o OpenStreetMap depende do trabalho de voluntários, que podem desenhar rotas ou incluir pontos de interesse

site, que funciona como uma Wikipedia dos mapas. Qualquer um pode entrar e adicionar informações. Mudanças são monitoradas e revisadas por outros usuários, o que ajuda a evitar vandalismo e garantir a qualidade dos dados.

Como a enciclopédia online, o serviço é mantido por doações. Imagens de satélite, que servem de base para o trabalho, são cedidas pelo Bing, da Microsoft.

“Nossos mapas ainda não são tão bons, mas isso depende de onde você está.

Na Alemanha, estão muito completos”, disse Steve Coast a INFO. Ele começou o OpenStreetMap porque queria desenvolver software de navegação sozinho.

Os mapas do Brasil são atualizados por voluntários como Arlindo Pereira, um programador de 23 anos que vive no Rio de Janeiro. Desde 2007, Pereira usa parte das horas vagas para incluir informações sobre a cidade. “É um hobby.

Se vejo uma loja nova, vou lá e edito”, afirma. Segundo ele, ainda existem muitas áreas não mapeadas em metrópoles brasileiras. Isso poderia diminuir se a quantidade de voluntários aumentasse. Em alguns países, são comuns as

FOTO kaela domenico / Serendipity photography

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mapping parties, ou “festas de mapeamento”, encontros em que usuários saem pelas ruas para registrar áreas.

Boa parte dos dados sobre São Paulo é resultado do trabalho de Vitor George, consultor em transportes de 31 anos que hoje vive na Cidade do México. “No último ano, cresceu muito o número de pessoas editando o Brasil”, diz George.

O OpenStreetMap foi criticado pela TomTom em uma newsletter divulgada neste ano. A empresa afirmou que o serviço é pouco confiável – uma reação que lembra acusações da Enciclopédia Britânica contra a Wikipedia. Mas, segundo Clarke, estudos recentes mostram que os dados do OpenStreetMap são mais precisos do que os de outros serviços. Afinal, os voluntários conhecem mais o lugar onde moram do que funcionários contratados por qualquer empresa. O crescimento dessa alternativa pode romper monopólios e popularizar o uso de aplicativos de localização. Aí, não será apenas a Apple, mas o Google, a TomTom e a Nokia que terão de encarar mudança de rota inevitável em seus negócios de geolocalização. ↙ Novembro 2012 INFO

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O jeitO fácil de editar fOtOs Como reCortar, girar e apliCar efeitos nas imagens sem preCisar abrir o photoshop/ POr eriC Costa

Que tal organizar as centenas de fotos da última viagem e deixá-las num padrão legal para publicar na internet? Saiba que não é preciso encarar essa tarefa sozinho. Separamos três programas que fazem boa parte do trabalho. Confira.

Edição em lote

É cansativo fazer os mesmos ajustes em um monte de fotos.

Por isso, você pode poupar tempo usando o ImgTransformer (abr.io/imgtransformer). Ele ajusta o brilho, o contraste e o formato de várias imagens em poucos cliques. Na primeira vez em que for usar o programa, clique sobre a guia Transformations. Nesta tela, ative os efeitos de edição desejados e depois clique sobre a opção Save As Preset. Feito isso, é possível aplicar esse mesmo conjunto de ajustes e as alterações, ao clicar com o botão direito sobre qualquer arquivo de foto armazenado no seu computador. Após o clique, escolha o item ImgTransformer e depois Presets.

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No tamanho certo

Os arquivos das fotos ficaram pesados demais para colocar na internet? A solução de que você precisa é usar o Free Image Resizer (abr.io/freeimageresizer) e, automaticamente, redimensionar todas de uma vez só. Para isso, basta arrastar os arquivos até a janela do programa e indicar o tamanho para o qual as imagens serão adaptadas.

Para levar no pen drive

Outra opção rápida para editar várias fotos de uma só vez é o FastStone Image Resizer (abr.io/firesizer). Apesar do nome, ele não serve apenas para redimensionar as fotos.

Abra o programa, escolha a pasta com as imagens e use os botões Add e Add All para indicar quais serão modificadas. Depois, marque o item Use Advanced Options e clique no botão Advanced Options. Há opções para renomear os arquivos, converter formatos e girar as imagens.

ilustração

rômolo e bruno ardito

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OrganizaçãO de presidente APPS AJUDAM NA PRODUTIVIDADE, SEPARANDO TAREFAS DE ACORDO COM SUAS PRIORIDADES

General do exército americano durante a Segunda Guerra Mundial e presidente do país entre 1953 e 1961, Dwight Eisenhower criou um método eficiente de gerenciar as tarefas do dia a dia. Décadas depois, seu sistema inspirou apps para resolver os dilemas da vida profissional. Conheça três deles.

Eisenhower

Com visual caprichado, este app mostra os quadrantes do método Eisenhower de forma fácil de navegar. Se uma tarefa é importante e urgente, ela vai para a agenda. Se não é importante ou não é urgente, pode ser delegada a um colega por e-mail. iOS US$ 2,99 abr.io/eisenhoweriphone

My Effectiveness Habits

O app pede ao usuário que informe seus objetivos gerais e tarefas semanais e em seguida defina códigos para prioridades, assim como datas e alarmes para cada tarefa. Dessa forma, fica mais fácil se organizar. Android Grátis abr.io/mehandroid

Botão virtual no iPhone

Quem usa o iPad no trabalho deve tentar o Priority Matrix. Ele sincroniza dados entre o tablet e um computador, além de também ter uma versão para a web.

As versões para PC e Mac custam a partir de 19,99 dólares. iOS Grátis abr.io/primatrixipad

urgente

sem imPortância

imPortante

Não é raro que o botão principal do iPhone quebre. Antes de levar o aparelho para o conserto, porém, é fácil criar um botão temporário na tela. Acesse Ajustes > Geral > Acessibilidade e habilite o AssistiveTouch.

Conheça outras opções aqui: abr.io/botao

Priority Matrix

1

faça você mesmo e faça agora

3

Peça Para alguém fazer Para você

sem urgência

2

Defina uma Data e faça DePois

4

Deixe Para DePois

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/ fotos Rafael evangelista

Notas 10,0

Impecável

9,0 a 9,9

Ótimo

8,0 a 8,9 7,0 a 7,9 6,0 a 6,9 5,0 a 5,9 4,0 a 4,9 3,0 a 3,9 2,0 a 2,9 1,0 a 1,9 0,0 a 0,9

Muito bom Bom Médio Regular Fraco Muito fraco Ruim Bomba Lixo

Veja os critérios de avaliação da INFO em info.abril.com.br/ sobre/infolab.shl

Smartphones / 90 Ultrabook / 94 Cafeteira / 95 Docks / 96 Radar / 98

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963191-AMD SOUTH AMERICA LTDA-2_1-1.indd 9

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PANORÂMICA

FacETimE PoR 3G A câmera frontal transmite imagens em 720p nas videoconferências, que agora funcionam também fora do Wi-Fi. Nas redes 4G do exterior é um recurso e tanto.

No Brasil, com 3G, o resultado é bem ruim. Nos testes, os travamentos impediram uma comunicação satisfatória.

Com o iPhone 5 na vertical, basta clicar e mover o aparelho seguindo uma guia para fazer fotos cobrindo um ângulo de 240 graus. O resultado é uma foto de 28 MP, com 10 800 por 2 500 pixels.

O recurso é simples de usar e divertido, mas não é exclusividade da Apple.

cuidado com o sol!

Apesar de ser uma das melhores câmeras de smartphone, a do iPhone 5 faz fotos com manchas roxas, quando há uma fonte de luz intensa, como o sol, na borda do enquadramento. O problema só ocorre nessa situação específica.

Fotografando com o 4S nas mesmas condições, não há manchas.

MAIS FÔLEGO

A duração de bateria do iPhone 5 melhorou, mas ele ainda está atrás dos melhores Androids testados pelo INFOlab. iPhone 5 iPhone 4S

7h55min 6h24min

Samsung Galaxy S III Motorola Razr Maxx

(2) Valor estimado com base no preço de lançamento do iPhone 4S de 64 GB sem planos de voz e dados. Não há preços e data para a chegada oficial do iPhone 5 ao país

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8h23min 17h47min

chiP mEnoR O nanoSIM usado no iPhone 5 é menor do que o microSIM adotado pelo 4S e não permite gambiarra.

Não dá para cortar um microSIM e transformá-lo em nanoSIM.

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/

sobrenome de respeito Criado em 2004, o V3 bateu recordes de vendas. Seus herdeiros repetirão esse sucesso?

Razr

Razr Maxx

Razr HD

Razr i

1 cm

13,2 cm

6,8 cm

Razr V3

Razr HD / MotorolA

A Motorola saiu na frente e trouxe o primeiro aparelho compatível com o 4G brasileiro antes mesmo de as operadoras oferecerem o serviço nos grandes centros. Mas o smartphone Razr HD tem recursos para agradar os usuários com ou sem o 4G. O mais evidente deles é a tela de 4,7 polegadas, com resolução de 720 por 1 280 pixels. Além de bom brilho, ela oferece ótima fidelidade de cores e agilidade para reconhecer os toques. A Motorola acertou ao personalizar o Android 4 Ice Cream Sandwich com modificações sutis, sem prejudicar a interface leve e bonita do sistema. Com o corpo reforçado por Kevlar, o aparelho Razr HD é leve e fino – tem apenas 1 cm de espessura. Mesmo com um aspecto grandalhão, seu uso é confortável e ele não faz muito volume no bolso.

Com a câmera de 8 MP, podem-se registrar ótimas fotos e gravar vídeos em 1 080p. Outro destaque é a saída microHDMI. É possível ligar o aparelho na TV e curtir vídeos em full HD.

4G (ltE) / Android 4 / Snapdragon S4 1,5 GHz dual core / 16 GB + microSD / tela de 4,7” / Câmeras de 8 MP e 1,3 MP / 148 g / 10h47min de bateria(1) AVAliAção técnicA: 8,7 custo/benefício: 7,9

/ R$ 1 999(2)

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A velocidAde móvel Em Mbps(A)

25(B)

7,4

1,8

3G

3G+

HSDPA HSPA+

4G LTE

(A) Pico de velocidade obtido nos testes (B) Pico atingido na rede ainda em testes da Claro, em Campos do Jordão (SP)

(1) Duração medida com o aparelho em chamada e com Wi-Fi e Bluetooth ativados (2) Preço do aparelho sem planos de voz e dados

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Rabiscando a telona Veja alguns aplicativos legais para aproveitar melhor a caneta do Galaxy Note II.

retrô?

A S Pen lembra a Stylus do Palm, mas tem truques, como a integração com apps especiais

s note Faz anotações e reconhece fórmulas matemáticas

iRmão do meio

Galaxy note II

Galaxy tab 2 7.0

8 cm

0,94 cm

15,1 cm

5,5 ”

Galaxy s III

InfInIte PaInter free Traz várias opções de pincéis e efeitos para desenho

7”

4,8 ”

O Galaxy Note II cresceu, mas continua menor que um tablet

Galaxy Note II / SAmSuNG Se 5,3 polegadas já era muito, o que dizer de 5,5 polegadas? Este é o tamanho da tela do Galaxy Note II, a nova versão do híbrido de smartphone e tablet da Samsung.

O tamanho do display afeta o manuseio do aparelho com uma só mão. Para amenizar o problema, é possível aproximar o teclado da lateral para ficar com todas as letras ao alcance do polegar. Mas é impossível alcançar o topo da tela. Com o uso da caneta, o Galaxy Note II não se limita a produzir anotações e desenhos. Também é possível acionar vários atalhos por gestos.

A configuração do smartphone não é exagerada só no display. O Galaxy Note II tem processador de quatro núcleos e 2 GB de memória, o dobro do encontrado nos melhores celulares, e uma bateria que resistiu 13 horas e 34 minutos nos testes do INFOlab. O poder de fogo é notado na execução de tarefas e com aplicativos rodando em janelas menores, o que permite assistir vídeos e digitar textos ao mesmo tempo.

3,5G (HSPA+) / Android 4.1 / Exynos 4412 Cortex A9 1,6 GHz quad core / 16 GB + microSD / Tela de 5,5” / Câmeras de 8 mP e 1,9 mP / 182 g / 13h34min de bateria(1) avalIação técnIca: 9,1 custo/benefícIo: 7,0

/ r$ 2 229(2)

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/

Ultrabook contorcionista A tela sensível ao toque do Lenovo IdeaPad Yoga gira 360 graus para transformar o ultrabook em um tablet de 13,3 polegadas com Windows 8 / Por AIrton LoPes gestos Com um aceno de mão diante da webcam dá para alternar músicas ou fotos

GIRANDO

Antes de virar tablet, o Yoga assume outras formas para o uso da touchscreen.

Como display, com o teclado para baixo

Como porta-retratos em forma de tenda

Fechado como uma prancheta eletrônica

1,6 cm

22,6 cm

33,2 cm

IdeaPad Yoga / Lenovo Com o desempenho de um ultrabook de primeira categoria e tela sensível ao toque, o Yoga é a primeira máquina que chega ao Brasil preparada para extrair o máximo do Windows 8. Trabalhando como um laptop, ele se destacou nos testes do INFOlab pelo poder do seu processador Core i7, o mais avançado da linha de baixo consumo de energia da Intel. O touchpad é grande e esperto para reconhecer gestos que facilitam a movimentação dentro do novo Windows. Mas o grande truque do Yoga é a tela que gira 360 graus e o transforma em tablet. Explorar o Windows 8 usando os dedos sobre o LCD de 13,3 polegadas é uma experiência muito mais agradável. O display tem ótima sensibilidade e aceita o toque de até 10 dedos ao mesmo tempo. A limitação de uso como tablet é o peso. É preciso deitálo sobre uma superfície para aproveitar com conforto a ótima tela. Como ultrabook, o maior inconveniente do modelo é o pouco espaço disponível para arquivos. O modelo testado tinha apenas 44,2 GB livres.

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Tela de 13,3” / Intel Core i7-3517 1,9 GHz (Ivy Bridge) / 4 GB / SSD de 128 GB / vídeo onboard / 1,5 kg / Windows 8 Pro / 2h03min de bateria(1) AvAliAção técnicA: 8,6 custo/benefício: 6,2

/ R$ 8 999

(1) Duração de bateria medida com o software Battery Eater e o notebook com o Wi-Fi ligado, tela com o máximo de brilho e perfil de alto desempenho no Windows, sem permitir o desligamento de componentes

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Café espeCial

Com painel que permite personalizar receitas de cafés e cappuccinos, a Exprelia, da Philips, vai da moagem do grão à decoração das bebidas / POr Thiago Tanji

limpezA fácil As peças internas são higienizadas de forma automática

35,5 cm

muito Além do cAfé O compartimento externo de meio litro permite fazer do simples café com leite ao latte macchiato

24,4 cm

42 cm

Exprelia / PhiliPs sAecO Uma coisa é certa: dificilmente a Exprelia passará em branco em

qualquer cozinha. Seja pelo design elegante de aço inoxidável acomodado em 14,2 quilos, seja pelo preço de 4 999 reais. Os números superlativos, no entanto, também se traduzem em alta qualidade, permitindo a preparação de cafés dos tipos expresso, cappuccino e latte macchiato de acordo com o gosto do dono. Mas, antes de convidar os amigos para exibir suas habilidades como barista, é bom acostumar-se ao painel eletrônico central, que permite ajustar os detalhes do preparo da bebida, como temperatura, intensidade e quantidade. A interface é acessível e intuitiva e as programações ficam gravadas na memória da máquina, mas é preciso um tempo para aprender a dosar os ingredientes. No compartimento de 300 gramas para os grãos de café, é possível regular o nível de moagem, o que pode fazer toda a diferença no paladar de quem vai curtir um café diferenciado.

120 volts / Pressão da bomba: 15 bar / compartimento de água: 1,6 l / compartimento de leite: 500 ml / compartimento de grãos de café: 300 g / 14,2 kg AvAliAção técnicA: 8,5 custo/benefício: 6,4

/ R$ 4 999

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/

Mais soM para o ipad

21 cm

Docks especiais e alto-falantes sem fio amplificam o poder de diversão, com música e vídeo no tablet da Apple / POr Airton Lopes

36 cm

7 cm

BeoPlay A3 / B&O PlAy

O design da Bang & Olufsen, empresa dinamarquesa dona da marca B&O Play, sempre foi sinônimo de sofisticação. Mas o corpo do BeoPlay A3 surpreende mais pela versatilidade do que pela beleza.

Ele funciona como uma jaqueta em forma de cunha com alto-falantes e subwoofer para o iPad. Em pé, na horizontal ou na vertical, o aparelho oferece as melhores posições para assistir vídeos ou explorar o player de música. O problema é que o equipamento não fica totalmente estável. Toques mais afoitos no LCD do iPad podem desequilibrar e derrubar a dock. Também é possível deitar o BeoPlay A3 sobre a mesa e usar a tela inclinada nos modos paisagem ou retrato, para digitar e navegar na web enquanto rola o som. Nos testes do INFOlab, a qualidade do áudio foi boa, mas sem impacto, clareza ou fidelidade notáveis. Por isso, o modelo acaba sendo mais interessante para a reprodução de filmes e vídeos com o espectador próximo da dock do que para sonorizar o ambiente com as músicas do iPad. Não há entradas de áudio e porta USB.

como uma tv O design e os falantes 2.1 do BeoPlay A3 ajudam a curtir filmes com som reforçado

tablet afinado

Com o controle All-Star Guitar, da Ion Audio, o iPad vira guitarra, violão ou baixo.

Ele tem alto-falante e suas cordas nunca se quebram

Potência não divulgada / Compatível com iPad (vem com adaptadores para todos os modelos) / 1,25 kg / Bateria interna / 4h57min de bateria(1) avaliação técnica: 7,0 custo/benefício: 5,9

/ R$ 1 950

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(1) Duração de bateria medida com a reprodução contínua de música

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controle Bem compacto, o acessório ajuda a navegar pela biblioteca do iPad e fica alojado na dock

Dock para iPad / DAzz Este aparelho de nome autoexplicativo possui uma ranhura mais larga na área do conector e suporte para manter o tablet da Apple em pé. A qualidade do som é média. Faltam profundidade nos graves e clareza nos agudos. A potência é satisfatória para um quarto, onde o aparelho substitui o radiorrelógio para quem deseja acordar ao som de FM ou das músicas do iPod, iPhone ou iPad. Aos mais exigentes, ficam faltando a entrada para pen drive, o Bluetooth e o Wi-Fi para conexões por AirPlay ou DLNA. 10 W de potência / entrada: P2 / Rádio FM / compatível com iPad, iPod e iPhone com conector de 30 pinos / 1,2 kg AvAliAção técnicA: 6,7 custo/benefício: 6,9

/ r$ 449

Wireless Boombox / Logitech

Para quem não quer desgrudar do iPad nem mesmo quando ele está conectado a um aparelho com caixas de som, o Wireless Boombox é uma boa pedida. Com ele, a transmissão de áudio pode ser feita por Bluetooth.

Outra vantagem é a eliminação do cabo de força, quando a bateria interna entra em ação. O som é potente para um aparelho do seu porte. A qualidade é muito boa com dispositivos ligados pela entrada P2, mas há perda de fidelidade na reprodução por Bluetooth.

Como não tem o conector para gadgets da Apple ou porta USB, o Wireless Boombox não faz a recarga de smartphones e tablets.

bluetooth A conexão é simples, mas o recurso não é aproveitado para funções de viva-voz

Potência não divulgada / entradas: P2 e Bluetooth / 1,1 kg / Bateria interna / 3h39min (modo Bluetooth) e 4h38min (modo P2) de bateria(1) AvAliAção técnicA: 8,3 custo/benefício: 6,1

/ r$ 600

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/ Radar Games

Notebooks

// Macbook Pro Retina Apple

// Diversão maximizada

O display de LCD de alta definição é o destaque do aparelho: no INFOlab, a qualidade da imagem superou a de todos os outros notebooks avaliados até hoje. Seus problemas são o preço e a dificuldade de fazer atualizações.

O 3DS XL, novo portátil da Nintendo, chega ao mercado como uma versão maior que o antecessor 3DS. A tela principal foi aumentada de 3,5 para 4,8 polegadas e o LCD touchscreen inferior tem agora 4,2 polegadas e melhor precisão.

Nos testes, a bateria suportou 7 horas e 51 minutos de jogo.

// Envy 17 3D 3095-br HP

O chip, a memória farta e a placa de vídeo permitem que o notebook tenha potência para qualquer tarefa.

A tela de 17,3 polegadas full HD pode ser aproveitada para games e filmes em três dimensões. O uso dos óculos 3D ativos ainda é desconfortável.

// XPS 14 Dell

A máquina da Dell destoa dos laptops de 14 polegadas pela configuração acima da média. Nos testes, ela apresentou uma ótima perfomance, especialmente em tarefas com gráficos 3D. O design conta com revestimento interno emborrachado. / R$ 1 199 avalIaçãO INFOlab

// aspire S5 Acer

8,2

Equipado com um processador Core i5 da linha Ivy Bridge, a mais moderna da Intel, o ultrabook mostra uma força digna do MacBook Air. O corpo do modelo é leve e conta com laterais limpas. O teclado, no entanto, poderia ser melhor.

// Preparar, apontar...

Alimentado por duas pilhas AA, o Elite CommandAR, da AppGear, utiliza sensores de movimento e tecnologia de realidade aumentada para expandir o realismo nos jogos de tiro para smartphone. Os movimentos do jogador que empunha a pistola comandam as ações e o campo de visão do personagem no único game disponível para o acessório.

// Série 9 900X3b Samsung

Com design elegante, o Série 9 é um aparelho levíssimo equipado com memória flash de 128 GB. O conforto oferecido pelo ultrabook é percebido durante o uso da tela de 13,3 polegadas com resolução de 1 600 por 900 pixels.

Especificações

Tela de 15,4” / Intel Core i7-36150M 2,3 GHz / 8 GB / SSD de 256 GB / Nvidia GT 650M 1 GB / 2 kg / Mac OS 10.8 Mountain Lion / 1h42min de bateria(1) / R$ 9 999 avalIaçãO INFOlab

9,0

Especificações

Tela de 17,3” / Intel Core i7-2670QM 2,2 GHz / 8 GB / HD de 1 TB / Radeon HD 7690M XT 1 GB / BD-ROM / DVD-RW / 3,4 kg / Windows 7 Professional / 1h39min de bateria(1) / R$ 9 999 avalIaçãO INFOlab

8,8

Especificações

Tela de 14” / Intel Core i7-3517U 1,9 GHz (Ivy Bridge) / 8 GB / SSD de 128 GB e HD de 500 GB / GeForce GT 630M 1 GB / 2,1 kg / Windows 7 Home Premium / 2h09min de bateria(1) / R$ 3 999 avalIaçãO INFOlab

8,6

Especificações

Tela de 13,3” / Intel Core i5-3317U 1,7 GHz (Ivy Bridge) / 4 GB/ SSD de 128 GB / Vídeo onboard / 1,2 kg / Windows 7 Home Premium / 1h27min de bateria(1) / R$ 3 899 avalIaçãO INFOlab

8,3

Especificações

Tela de 13,3” / Intel Core i5-2467M 1,6 GHz (Sandy Bridge) / 4 GB/ SSD de 128 GB / Vídeo onboard / 1,2 kg/ Windows 7 Home Premium / 1h53min de bateria(1) / R$ 3 699 avalIaçãO INFOlab

8,2

HDs externos

// My Passport Western Digital

Com preço atraente e interface USB 3.0, o HD facilita a cópia, o transporte e o gerenciamento de dados. Nos testes do INFOlab, a transferência de um arquivo de 1 GB de um notebook para o disco atingiu a marca de 16,4 segundos.

// backup Plus for Mac Seagate

/ R$ 109 avalIaçãO INFOlab

7,6

98 / INFO Novembro 2012

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Embora projetado para computadores Apple, o HD externo também funciona com Windows, graças a um software presente no próprio disco. Utiliza uma porta USB 2.0, mas a fabricante vende adaptadores separadamente.

Especificações

500 GB / USB 3.0 / Velocidade de gravação (real): 62,3 MB/s / 154 g / R$ 269 avalIaçãO INFOlab

7,7

Especificações

1 TB / USB 2.0 (aceita adaptadores USB 3.0, FireWire, eSATA e Thunderbolt) / Velocidade de gravação (real): 27,8 MB/s / 186 g / R$ 519 avalIaçãO INFOlab

7,6

FOtOS RAfAel evAngeliStA (1) Duração de bateria medida com o software Battery eater e o notebook com o Wi-fi ativado, tela com o máximo de brilho e perfil de alto desempenho selecionado no Windows, sem permitir o desligamento automático de componentes

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Tablets

// Novo iPad Apple

O novo iPad ficou melhor para quem devora e-books e joga no tablet. A tela com resolução de 2 048 por 1 536 pixels deixa os textos com uma nitidez notável. Mas o equipamento esquenta (chegou a 34,5 graus no INFOlab) e a bateria dura menos.

// Xoom 2 Motorola

Em sua segunda versão, o tablet com tela de 10,1 polegadas fez o upgrade necessário para figurar entre os modelos Android com as configurações mais poderosas. O design melhorou, mas a posição dos botões de força e volume na traseira é esquisita.

// Eee Pad Transformer TF101 Asus

Está entre os modelos que podem fazer frente ao iPad 2 e custam menos que o tablet da Apple. No INFOlab, se comportou bem na internet, em jogos e no uso de apps. Com a dock, vendida separadamente, ele vira um notebook.

// Tablet S Sony

A configuração do tablet é boa, principalmente pelo Android 4 Ice Cream Sandwich, uma das versões mais recentes do sistema do Google.

Um recurso bacana do aparelho é o infravermelho para transformar o Tablet S em controle remoto universal.

// Galaxy Tab 2 10.1 Samsung

A segunda versão deste tablet de 10,1 polegadas traz poucos avanços.

Além do Android 4, ele ganhou entrada para cartão microSD e um visual novo.

O modelo com slot para SIM card navega nas redes HSPA+ e também telefona.

Especificações

Tela de 9,7” / A5X Cortex A9 1,2 GHz dual core / 32 GB / 4G (LTE) / Wi-Fi / 662 g / iOS 5.1 / 6h24min de bateria(2) / R$ 1 749 avalIaçãO INFOlab

8,9

Especificações

Tela de 10,1” / OMAP 4430 1,2 GHz dual core / 32 GB + microSD / 3G / Wi-Fi / 607 g / Android 3.2 / 6h55min de bateria(2) / R$ 1 499 avalIaçãO INFOlab

8,6

Especificações

Tela de 10,1” / Nvidia Tegra II 1 GHz dual core / 16 GB + microSD / Wi-Fi / 691 g / Android 3.1 / 5h44min de bateria(2) / R$ 1 385 avalIaçãO INFOlab

8,4

Especificações

Tela de 9,4” / Nvidia Tegra 2 Cortex A9 1 GHz dual core / 32 GB + SD / Wi-Fi / 593 g / Android 4 / 5h11min de bateria(2) / R$ 1 399 avalIaçãO INFOlab

8,4

Especificações

Tela de 10,1” / Cortex A9 1 GHz dual core / 16 GB + microSD / 3,5G / Wi-Fi / 587 g / Android 4 / 7h43min de bateria(2) / R$ 1 599 avalIaçãO INFOlab

8,2

Fones de ouvido

// Zik by Starck Parrot

Com ou sem fio, o fone produz som de primeira. A conexão wireless é feita por Bluetooth e, para acionar os comandos de reprodução, basta deslizar o dedo sobre a concha direita. É possível fazer pareamento com smartphones por NFC.

// Purity HD Stereo WH-930 Nokia

Fone exclusivo para smartphones da linha Nokia Lumia, tem corpo dobrável e som aceitável. Mas as funções de headset não funcionam com todos os celulares: a compatibilidade não é garantida nem com modelos Nokia.

(2) Duração medida com a exibição de vídeo em 720p e com o Wi-Fi e o Bluetooth ativados

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Especificações

Formato concha / Headset / Conexão P2, microUSB, Bluetooth, NFC / Cabo de 1m03 / Resposta de frequência: 10 –20 000 Hz / 326 g / 6h02min de bateria / R$ 1 999 avalIaçãO INFOlab

8,7

Especificações

Formato concha / Headset / Conexão P2 / Cabo de 1m23 / Resposta de frequência: 20 –20 000 Hz / 208 g / R$ 549 avalIaçãO INFOlab

8,0

Novembro 2012 INFO

/ 99

10/23/12 6:14:07 PM

/ Radar Smartphones

// Galaxy S III Samsung

O aparelho conta com configuração estelar: processador de quatro núcleos e uma exuberante tela de 4,8 polegadas. A rapidez para executar tarefas e a qualidade do display são incontestáveis, além da bateria com boa autonomia.

// Optimus 4X HD P880 LG

O passeio pelos menus e a execução de tarefas exigentes, como a reprodução de vídeos em 1 080p, ocorrem com fluidez. Utilizando o dedo, é possível rabiscar sobre o conteúdo exibido na tela ou em uma página em branco.

// Razr Maxx XT910 Motorola

Este modelo, graças a uma bateria de 3 300 miliampere-hora, suportou 17 horas e 47 minutos ligado em chamada de voz no teste do INFOlab.

Também tem saída microHDMI e cabo para conexão com TV.

// lumia 900 Nokia

Com o mesmo processador do Lumia 800, o aparelho ganhou tela maior, uma câmera com 8 MP de melhor qualidade e outra frontal para videochamadas. Apesar do bom conjunto, o aparelho não será atualizado para Windows Phone 8.

// Xperia P Sony

O display apresenta nitidez e brilho notáveis, proporcionando conforto na leitura de texto.

Sua memória interna de 16 GB ameniza a falta de entradas para o leitor de cartão, mas a autonomia da bateria ficou abaixo da média.

Especificações

4G (HSPA+) / Android 4 / Exynos 4212 Cortex A9 1,4 GHz quad core / 16 GB + microSD / Tela de 4,8” / Câmeras de 8 MP e 1,9 MP / NFC / 133 g / 8h23min de bateria(1) / R$ 2 099(2) avalIaçãO INFOlab

9,4

Especificações

4G (HSPA +) / Android 4 / Tegra 3 Cortex A9 1,5 GHz quad core / 16 GB + microSD / Tela de 4,7” / Câmeras de 8 MP e 1,3 MP / 140 g / 8h36min de bateria(1) / R$ 1 899(2) avalIaçãO INFOlab

8,8

Especificações

3G / Android 4 / Omap 4430 Cortex A9 1,2 GHz dual core / 16 GB + microSD / Tela de 4,3” / Câmeras de 8 MP e 1,3 MP / 145 g / 17h47min de bateria(1) / R$ 1 499(2) avalIaçãO INFOlab

8,6

Especificações

4G (HSPA+) / Windows Phone 7.5 / Snapdragon 1,4 GHz single core / 16 GB / Tela de 4,3” / Câmeras de 8 MP e 1 MP / 160 g / 12h18min de bateria(1) / R$ 1 399(2) avalIaçãO INFOlab

8,4

Especificações

3G / Android 2.3 / Cortex A9 1 GHz dual core / 16 GB / Tela de 4” / Câmeras de 8 MP e 0,3 MP / 120 g / 5h28min de bateria(1) / R$ 1 199(2) avalIaçãO INFOlab

8,3

Carregadores

// PocketCell Innergie

Pequeno, prático e com design atraente, este carregador portátil energiza qualquer aparelho que utiliza as conexões microUSB, miniUSB ou as de 30 pinos presentes nos gadgets da Apple. Um LED indica o nível de carga.

// Instant USb Charger Duracell

A forma compacta é um trunfo do carregador, já que a bateria não tem grande capacidade. Durante os testes do INFOlab, o dispositivo preencheu pouco mais do que a metade da carga de um smartphone LG Optimus 4X.

100 / INFO Novembro 2012

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Especificações

3 000 mAh / Entrada microUSB: 5 V/ 15,5 A / Saída USB: 5 V/2,1 A / 71 g / R$ 199 avalIaçãO INFOlab

8,1

Especificações

1 150 mAh / Entrada miniUSB: 5 V/1 A / Saída USB: 5 V/1 A / 43 g / R$ 79 avalIaçãO INFOlab

7,5

FOTOS RafaeL evaNGeLISta (1) Duração medida com o aparelho em chamada e com o Wi-fi e Bluetooth ativados (2) Preço do aparelho sem plano de voz e dados

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Áudio e vídeo

// UN46ES8000 Samsung

Reconhece o rosto do dono para acessar serviços como Skype.

Obedece a comandos de voz e gestos, dispensando o controle remoto tradicional. O nível de acerto na transformação da fala em frases é satisfatório.

// HX906TXW LG

Este home theater acentua a sensação de envolvimento sonoro ao utilizar falantes extras no topo das caixas em formato de torre. Isso funciona muito bem com filmes e surpreende na reprodução de músicas. A boa potência dispensa exageros no volume.

// HT-E6750W Samsung

Produzido por um amplificador valvulado, o som deste equipamento agrada pela profundidade sonora acima da média dos sistemas integrados. O modelo traz os mesmos aplicativos de smartTV das TVs Samsung, além de dock para iPhone.

// viera TC-l42ET5b Panasonic

Este modelo apresenta 3D do tipo passivo, cuja vantagem são óculos leves, sem bateria e bem mais baratos do que os similares do tipo ativo.

O conteúdo tridimensional também fica menos cansativo de se ver nesta TV.

Especificações

Tela de 46” / Full HD / LCD com LED / 3D ativo, vem com 4 óculos / Entradas: 3 HDMI, 1 vídeo componente, 1 composto / 3 USB / Ethernet, Wi-Fi, Bluetooth / R$ 4 535 avalIaçãO INFOlab

9,0

Especificações

Blu-ray 3D / 7.1 / 100 W / Saídas: 1 HDMI, 1 vídeo componente, 1 composto / Entradas: 2 HDMI, 1 áudio óptica, 1 RCA estéreo, 1 P2, 2 P10 / 1 USB / Dock para iPhone / Ethernet, Wi-Fi / R$ 3 599 avalIaçãO INFOlab

8,5

Especificações

Blu-Ray 3D / 7.1 / 1 300 W / Saídas: 1 HDMI, 1 vídeo composto / Entradas: 2 HDMI, 1 áudio óptica, 1 RCA estéreo, 1 P2 / 1 USB / Dock para iPhone / Ethernet, Wi-Fi / Bluetooth / R$ 4 319 avalIaçãO INFOlab

8,5

Especificações

Tela de 42” / Full HD / LCD com LED / 3D passivo, vem com 4 óculos / Entradas: 4 HDMI, 1 vídeo componente, 1 composto, 1 D-Sub / 3 USB / Ethernet, Wi-Fi / R$ 2 399 avalIaçãO INFOlab

8,0

Câmeras

// HD-SlR D800 Nikon

Nenhum detalhe escapa desta câmera profissional capaz de fotografar em 36,3 MP. O registro de imagens com resolução de até 7 360 por 4 912 pixels é possível graças ao sensor full-frame com formato FX, proporcionando fotos com excelente qualidade.

// NEX-7 Sony

Ao mesmo tempo compacta e robusta, a câmera se encaixa muito bem nas mãos. As imagens produzidas têm excelente qualidade, com cores levemente saturadas apenas em algumas situações. A máquina também faz fotos panorâmicas em 3D.

// X-Pro1 Fujifilm

Apesar do design retrô, a máquina apresenta tecnologia de ponta e produz imagens de grande qualidade.

Isso porque usa um novo tipo de sensor criado pela Fujifilm que registra cores de modo semelhante ao de um filme de 35 mm.

Especificações

36,3 MP / Filmagem em 1 080p / LCD de 3,2” / 1 kg (só o corpo) / R$ 17 999 avalIaçãO INFOlab

9,0

Especificações

24, 3 MP / Zoom de 3x (27 a 82,5 mm) / Filma em 1 080p / LCD de 3” / 539 g / R$ 4 060 avalIaçãO INFOlab

8,3

Especificações

16,3 MP / Lentes intercambiáveis, sem zoom / Filma em 1 080p / LCD de 3” / 445 g (só o corpo) / R$ 7 999 avalIaçãO INFOlab

8,3

Novembro 2012 INFO

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OPORTUNIDADES E OFERTAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS DE TECNOLOGIA

CADERNO

HARDWARE . SOFTWARE . SERVIÇOS . SUPRIMENTOS . CARREIRAS E CURSOS . AUTOMAÇÃO

PARA ANUNCIAR

(11) 3037.5868 / (11) 3037.2700 OUTRAS LOCALIDADES: 0800.701.2066 sergio.albino@abril.com.br classificados@abril.com.br PARA SABER MAIS INFORMAÇÕES, ACESSE O SITE http://info.abril.com.br/midiakit O conteúdo deste caderno é de inteira responsabilidade dos anunciantes.

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CARREIRAS E CURSOS | 4

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SERVIÇOS | 6

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que o emhegou n a foi o EE4 4 c Ela não estaercado. com ao mparecidaram? é nstag oI

O retratO de uma era Na volta das férias, a filha do americano Edwin H. Land reclamou da longa espera para ver as ampliações das fotos de viagem. Land começou, então, a procurar uma solução para a fotografia instantânea e criou, em 1948, a primeira Polaroid, câmera que imprimia na hora as fotos tiradas. Foram seis décadas de sucesso. Como Bill Gates e Mark Zuckerberg, Land largou a universidade para desenvolver seu invento e transformou a Polaroid em um ícone do século 20. No novo milênio, veio a decadência. A adoção rápida da fotografia digital enfraqueceu a Polaroid, que declarou falência em 2001 e foi comprada por investidores, sem nunca conseguir sair da crise e recuperar o tempo perdido. / Por juliano barreto ↙ veja mais: info.abril.com.br/blog/ctrlz

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foto rafael evangelista

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