Revista InterBuss - Edição 15 - 10/10/2010

R EV I ST A

InterBuss

ANO 1 Nº 15 10/10/2010

U O T L O a d V a s i l a R r a p A a v C a t ra s i S e e f e a S u t q x U e, se s a n B e m i n t i l r A roçadora cata produzir na ú Encar es, voltou a há mes

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INFORMAÇÃO COM QUALIDADE

NESTA EDIÇÃO

LEBLON EM MAUÁ

JÁ TEM DATA MARCADA: 06/11/10

Foto: Sandro Alves

Matéria da Semana • Página 12

Alguns carros antigos ou adaptados, como esse Millennium da foto, já estão com os dias contados para serem substituídos por modernos veículos da Viação Leblon: será no sábado, dia 6 de novembro

Fotos da capa: Chailander Borges e Diego Almeida Edição número 15 • Domingo, 10 de Outubro de 2010 • Concluída às 17h54 • Esta edição tem 20 páginas

EDITORIAL • Linha 2 do Metrô ou Monotrilho? ............... 4 A SEMANA EM 10 TEMPOS ......................................... 5 COLUNISTAS • Marisa Vanessa N. Cruz ...................... 9 PÔSTER • Chailander Borges ........................................ 10 MATÉRIA DA SEMANA • Leblon começa dia 09/11...... 12 COLUNISTAS • José Euvilásio Sales Bezerra ................. 14 COLUNISTAS • Diego Almeida .................................... 15

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MURAL • Os sociais da Revista InterBuss..................... 17

• GALERIAS DE IMAGENS Nossas galerias são atualizadas semanalmente com fotos, desenhos e conteúdos enviados por diversos colaboradores de todo o Brasil. Veja em: www.portalinterbuss.com.br/galeria

COLUNISTAS • Adamo Bazani ......................................... 18

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FOTOS DA SEMANA • As melhores do Portal InterBuss.. 16

EDITORIAL Linha 2 do Metrô até Cidade Tiradentes ou Monotrilhos, a realidade hoje é diferente

No plano de expansão dos transportes metropolitanos de São Paulo consta a extensão da linha 2 do Metrô que hoje chega até Vila Prudente até o bairro de Cidade Tiradentes, através de uma linha de monotrilhos, sendo assim unificando os projetos do Expresso Tiradentes e da Linha 2 do Metrô em um único projeto.

O projeto do Expresso Tiradentes já se arrasta por longos anos, e sofreu varias alterações no projeto, talvez essa ultima tenha sido a mais impactante, esperamos que se concretize pois a população da Zona Leste historicamente foi a que mais sofreu com o transporte publico, entre os problemas estão a superlotação dos ônibus, trens da CPTM e a linha 3 do Metrô, além da falta de corredores exclusivos de ônibus o que torna uma simples de viagem de 30 kms entre a Cidade Tiradentes e o centro de São Paulo uma viagem de absurdas 3 horas de percurso.

Os Monotrilhos são alternativas mais baratas se comparadas a construção de linhas de Metrô e transporta mais gente do que um sistema BRT como o Expresso Tiradentes transportaria, apesar de muitas pessoas defenderem a extensão do corredor como era o projeto inicial, e questionam a eficácia do sistema de Monotrilhos, acredito ser uma boa opção para a população do extremo da Zona Leste paulistana, desafogando a linha 3 do Metrô e os trens da linha 11 da CPTM, linhas que estão a beira de um colapso devido a absurda demanda, e

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proporcionando uma ligação mais rápida ao centro de região da Avenida Paulista, através da integração com a linha 2 do Metrô em Vila Prudente.

Infelizmente hoje em dia a realidade é bem diferente, todos os dias o transito é caótico em avenidas como a Prof.

Luiz Ignácio de Anhaia Mello, Sapopemba e Ragueb Chohfi, avenidas que são beneficiadas nos projetos de extensão até Cidade Tiradentes.

Na Anhaia Mello por ser uma avenida larga e com canteiro central bem grande, acredito que seria a única do trajeto já pronta pra receber um sistema de Monotrilhos, ou um corredor de ônibus nos moldes do Expresso Tiradentes, nas Avenidas Sapopemba e Ragueb Chohfi, as obras serão intensas, com interdições de pista, desapropriações e etc, serão meses sofridos para quem usa esses trechos e já sofre com congestionamentos mesmo sem obras, mas se tudo der certo e não levar mais longos vinte anos para sair do papel, esse tempo em breve será esquecido e todos moradores da Zona Leste terão mais tempo para aproveitar suas famílias e ter o merecido descanso de todo o trabalhador.

Monotrilhos ou extensão do corredor, o importante é que a Zona Leste necessita dessa obra, pois é uma região com crescimento constante e bairros com muita gente, e toda obra desse porte trás junto com ela mais progresso e qualidade de vida, torcemos para que se concretize.

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A SEMANA EM 10 TEMPOS DE 03 A 09/10/2010

Retomada a produção na fábrica da Busscar em SC Foto: Diego Almeida

13º salário do ano passado foi pago e dinheiro de empréstimo fizeram com que a fábrica voltasse à ativa

Ônibus com carroceria Busscar trafega pela Rodovia Presidente Dutra: esperada retomada da produção aconteceu esta semana

Depois de quatro meses paralisada, a produção de carrocerias foi retomada sexta-feira na Busscar Ônibus S/A. Parte dos funcionários trabalha na finalização de 25 ônibus que estavam aguardando matéria-prima na linha de produção. O total de funcionários em atividade não foi informado. O material foi comprado com parte dos R$ 6,5 milhões que a empresa conseguiu com a alienação de três terrenos junto ao Bic Banco.

A Busscar aplicou R$ 1,5 milhão para conseguir retomar a produção. Outros R$ 2,5 milhões foram utilizados para pagar uma parte do 13° salário do ano passado para cerca de 3,1 mil funcionários. Agora, a empresa espera receber, na próxima semana, outros R$ 2,5 milhões do banco, que devem ser usados para pagar o restante do 13° atrasado.

Também na semana que vem deve ser divulgado o resultado das negociações de venda da Tecnofibras. A Busscar espera conseguir R$ 60 milhões. As propostas seriam apresentadas ontem, mas a empresa

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não se pronunciou.

Com os recursos, a Busscar deve quitar a dívida de seis salários com os mais de 3 mil funcionários, estimada em R$ 25 milhões, além de retomar a produção. Em novembro, a fabricante pretende produzir seis ônibus por dia. Para esta fase, a empresa deve precisar de 1,3 mil trabalhadores.

13º SALÁRIO

O mês começou com uma boa notícia para os 3,1 mil trabalhadores da Busscar, fabricante joinvilense de carrocerias de ônibus. A empresa liberou o pagamento da primeira parcela do 13º salário de 2009, que estava atrasado desde o dia 30 de novembro. A Busscar enviou às agências do banco Itaú as ordens de pagamento para os funcionários que não aderiram ao Plano de Demissão Incentivada (PDV). Quem ainda não retirou o valor, deve se dirigir a um caixa com o CPF e um documento com foto.

VENDA DA TECNOFIBRAS

A consultoria Virtus BR Partners, responsável pelas negociações, deve apresentar à Busscar Ônibus os nomes dos interessados na fabricante de componentes plásticos, um dos braços lucrativos do grupo. A Tecnofibras tem um faturamento mensal bruto de R$ 10 milhões e 900 funcionários. Ao menos cinco propostas foram encaminhadas.

“A esperança para que a Busscar possa sair da crise é a venda da Tecnofibras. Devemos ter informações na próxima semana”, diz o presidente do sindicato dos Mecânicos, João Bruggmann.

A expectativa é de que a operação seja concluída neste mês. Mas mesmo que receba uma boa proposta – a estimativa é de que a Tecnofibras renda R$ 60 milhões – a Busscar precisará de aprovação do sindicato e da Justiça para fechar negócio por causa de uma ação trabalhista. “Vamos concordar com a venda desde que os seis salários atrasados (R$ 25 milhões) sejam pagos”, falou Bruggmann. (A Notícia e Diário Catarinense)

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A SEMANA EM 10 TEMPOS

Viação Imigrantes DFTrans amplia atendimento entre Planaltina e o Plano Piloto nega retirada de

Foto: José Augusto S. Gama

ônibus das ruas

Ônibus da Coopatram, cooperativa que está em greve desde o dia 29 de setembro

Mais 20 ônibus das empresas Planeta e Pioneira começaram a circular nas linhas que fazem o trajeto Planaltina - Plano Piloto na manhã de quarta-feira (6/10). Destes, 12 circulam no Vale do Amanhecer. De acordo com a assessoria de imprensa do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), até esta terça (5/10), apenas 60 veículos faziam o reforço.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários, não havia transporte de passageiros do Vale do Amanhecer até o Plano. O DFTrans informou que 8 ônibus circulavam, mas não eram suficientes e, por isso, foram colocados mais 12 carros na cidade.

Negociação

Uma audiência marcada para a última quarta-feira no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), poderia mudar os rumos da greve dos funcionários da Cooperativa

dos Profissionais de Transporte de Samambaia (Coopatram), que fazem o trajeto Planaltina-Plano Piloto, há mais de uma semana em greve - eles paralisaram as atividades na última terça-feira (28/9).

O diretor do Sindicato dos Rodoviários, José Carlos da Fonsceca, acredita que, na reunião, seria liberado um recurso à cooperativa que permitirá o pagamento do salário dos motoristas e cobradores da empresa.

Protesto

Cerca de 200 moradores do Vale do Amanhecer fizeram uma manifestação, na última terça (5/10), devido a paralisação dos rodoviários da Cooperativa dos Profissionais de Transporte de Samambaia (Coopatram), que realizam o trajeto Planaltina - Plano Piloto. Eles interditaram a pista com pneus e em seguida atearam fogo neles. (Correio Braziliense)

A Viação Imigrantes negou o argumento da Prefeitura de Diadema de que para aumentar a frota da linha 22DP a empresa retirou coletivos das linhas 25DP e 26DP. Segundo a companhia, as duas linhas operam dentro das determinações, com 13 e 15 veículos, respectivamente, e que não houve redução.

Na última edição, publicamos reportagem em que a Viação Imigrantes foi multada pela Prefeitura por colocar mais ônibus nas ruas.

A empresa possui autorização para operar com 10 coletivos na linha 22DP, que faz ligação entre os terminais Diadema e Piraporinha. Como a demanda de passageiros é grande - 9.500 por dia - a empresa alegou que precisa colocar cinco veículos a mais para garantir o atendimento. Por operar com 15 ônibus, sem permissão da Prefeitura, a empresa recebeu cinco multas de R$ 180 e outras cinco advertências.

Em resposta ao jornal Diário do Grande ABC, a Prefeitura informou que para colocar mais ônibus na linha 22DP a Viação Imigrantes retirou coletivos das linhas 25DP e 26DP e “desta maneira prejudicou os usuários de outras linhas” - o que a empresa nega. Segundo a administração, por falta de cumprimento de horários, em agosto, a Viação Imigrantes foi multada 78 vezes por problemas nas linhas 25DP e 26DP.

Até então, a Viação Imigrantes não havia se pronunciado sobre essas irregularidades.

Em nota, a Prefeitura de Diadema sustentou que “não há problema em aumentar o número de ônibus nas linhas desde que não prejudique outros usuários e que o órgão de gestão de transportes aprove a mudança.”

A Viação Imigrantes garantiu que a administração foi informada do aumento da demanda e da necessidade de adequar a frota, mas ainda não permitiu alteração. A Prefeitura informou que não recebeu a pesquisa. (Diário do Grande ABC)

Prefeito Gilberto Kassab, de São Paulo, diz que tarifa de ônibus urbano na cidade é “barata”

O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab afirmou na manhã do último domingo que considera o preço da passagem de ônibus da capital paulista “barato”. Segundo Kassab, a prefeitura já manteve a tarifa congelada durante a crise econômica e agora é preciso adequar ao preço de outras capitais brasileiras. “A tarifa de ônibus é uma

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das mais baixas do país, se não a mais baixa.

Com R$ 2,70 o usuário pode circular por três horas”, disse o prefeito.

Kassab anunciou a algumas semanas que o preço da passagem de ônibus subiria para R$ 2,90 em dezembro a fim de acompanhar a variação inflacionária do período. Uma das promessas eleitorais do

prefeito foi de manter a tarifa de ônibus congelada em 2008 e 2009. O valor na época era de R$ 2,30.

A declaração foi dada no colégio Santo Américo, no Morumbi, em São Paulo, enquanto acompanhava o voto do candidato ao governo de São Paulo Geraldo Alckmin.

(Terra)

Revista InterBuss

Grande Vitória apresenta ônibus que circularão em corredores à esquerda

Revista InterBuss

Foto: Divulgação

A partir de amanhã (11), a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) e as empresas do Sistema Transcol colocam em operação oito ônibus que chegaram de fábrica com as adaptações necessárias para trafegarem nos corredores exclusivos para o transporte coletivo, ou BRT, projeto que está sendo implantado pelo Governo, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop).

Os novos veículos, seis convencionais e dois articulados, esses últimos popularmente conhecidos como minhocões, foram apresentados na tarde de sexta-feira (08), pela diretora-presidente da Ceturb-GV, Denise Cadete, e pela presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus), Simone Chieppe Moura, em entrevista coletiva que contou com a participação da subsecretária de Mobilidade Urbana da Setop, Luciene Becacici.

Segundo Luciene Becacici, a chegada dos novos ônibus foi um avanço no projeto BRT Grande Vitória. “O BRT Grande Vitória avança mais a cada dia. Já estamos com obras, na Serra e em Vila Velha, que contemplam espaço para a via exclusiva. A aquisição destes ônibus, com portas também do lado esquerdo, é mais um passo em direção à implantação do sistema e mostra que governo e empresas estão, cada vez mais, estreitando a parceria que já existe”.

O diferencial desses primeiros ônibus é o fato de possuírem portas instaladas ao lado esquerdo da carroceria. Isso porque as faixas segregadas para os coletivos ficarão à esquerda das pistas de rolamento e as estações de embarque, localizadas ao longo dos canteiros centrais das vias.

A diretora presidente da Ceturb-GV, Denise Cadete, explicou que o pagamento de tarifa será efetuado fora dos veículos, na estações, possibilitando aos usuários embarcarem sem subir degraus, uma vez que as portas à esquerda se abrirão na altura do corredor interno dos ônibus, que ficará no mesmo nível do piso das estações. “A definição desse modelo agiliza a operação e oferece mais conforto, principalmente a cadeirantes e demais pessoas com mobilidade reduzida”, completou Denise.

Até a inauguração dos primeiros corredores, os ônibus circularão com as portas à esquerda vedadas e com assentos instalados no espaço em frente, que não precisará ser utilizado para circulação de pessoas em um primeiro momento e será aproveitado

Novo Viale Volvo B12M articulado da Unimar, já com portas à esquerda para o BRT para possibilitar viagens de mais passageiros sentados.

Os ônibus passarão a abrir as portas à esquerda quando trafegarem pelos corredores exclusivos, mas quando passarem por trechos sem faixas especiais, serão utilizadas as portas à direita, com embarque pela dianteira, pagamento de tarifa e passagem pela roleta, e desembarque pelas portas do meio e traseira.

Seis veículos convencionais da empresa Metropolitana, com capacidade para transportar, em média, 80 passageiros cada, possuem duas portas à esquerda e três à direita. Dois ônibus articulados da operadora Unimar, que transportam, em média 140 usuários, têm seis portas, três de cada lado.

Para definir as dimensões e as distâncias entre as portas, técnicos da CeturbGV, do GVBus e das empresas operadoras do Sistema Transcol se reuniram em Vitória com projetistas de encarroçadoras de ônibus de todo o Brasil. O objetivo foi buscar as melhores soluções para a fabricação dos veículos, de acordo com as indicações da Setop sobre como deverá ser o BRT na Grande Vitória - faixas à esquerda, com estações de embarque nos canteiros centrais, pagamento de tarifa fora do veículo e embarque no nível do corredor do ônibus.

A partir das definições das larguras das portas, distâncias entre elas e altura do chão ao piso do ônibus é que serão iniciados os projetos detalhados das estações de em-

barque.

Sobre o BRT - Hoje, o mundo desenvolvido prioriza o transporte coletivo urbano que, a exemplo da Grande Vitória (que inclui, neste caso, as cidades de Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica), é responsável por 70% das viagens realizadas todos os dias.

Por isso, dando continuidade ao Programa Estadual de Mobilidade Urbana, no qual já foram investidos mais de R$ 800 milhões, o Governo do Estado, em parceria com as prefeituras municipais, se propõe a realizar uma ampla modernização no transporte coletivo urbano, implantando na região metropolitana, o sistema mundialmente conhecido como BRT.

Mais que um corredor exclusivo para ônibus, o BRT é um sistema de elevada capacidade de transporte, operando com veículos modernos e prestando serviços de alta qualidade, com rapidez, pontualidade, conforto e eficiência operacional.

É um sistema “inteligente” que agrega a rapidez e a pontualidade dos metrôs à flexibilidade e economia dos sistemas de ônibus tradicionais. Com 52 quilômetros de extensão na Grande Vitória, o trecho prioritário percorrerá as vias onde há o maior volume de congestionamentos e por onde circulam as linhas troncais, que interligam os dez terminais urbanos (Jacaraípe, Laranjeiras, Carapina, Jardim América, Itacibá, Campo Grande, São Torquato, Ibes, Vila Velha e Itaparica).

(Assessoria CETURB)

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A SEMANA EM 10 TEMPOS

Projeto de lei quer limitar lotação de ônibus e micro-ônibus de Cuiabá

Manaus: licitação do transporte é anunciada

O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, assinou, nesta quarta-feira, dia 6 de outubro, a nova licitação do transporte público do município. Em coletiva de imprensa na sede da Prefeitura Municipal, ele anunciou que o edital para contratação de novas empresas deve ser publicado em meados de dezembro deste ano.

Com a nova licitação, Amazonino promete que o transporte público de Manaus terá ‘a frota mais nova do Brasil’. Segundo o prefeito, o edital determina que as empresas contratadas deverão substituir todos os ônibus velhos. Assim, até abril de 2011, a cidade receberá 450 ônibus.

E, em junho de 2011, o município já deverá contar com um total de 900 unidades novas. Deste número final, o usuário irá contar com 800 ônibus comuns e 100 veículos articulados. (AM24h)

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Foto: Norberto dos Santos Künzli

Um projeto de lei prevê a limitação da lotação máxima nos ônibus e micro-ônibus que operam no transporte coletivo de Cuiabá.

A ideia é do vereador Domingos Sávio (PDMB) e é baseada em pelo menos dois argumentos: segurança e conforto aos usuários do sistema.

Mas, para a Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), a matéria vai criar conflitos entre os próprios passageiros e, ainda com os trabalhadores.

Domingos Sávio lembra que todo o veículo, seja de passeio ou transporte, tem uma lotação máxima. “Um carro tem capacidade para cinco pessoas e uma picape, para duas e não pode exceder esse número. Mas, no caso dos ônibus, o que vemos é excesso de pessoas, andam extremamente lotados”, justifica.

Além do desconforto, o vereador observa que o problema pode contribuir para o surgimento de defeitos mecânicos, que podem resultar em graves acidentes.

Conforme Sávio, dependendo do tipo de ônibus, a capacidade do coletivo, em média, é de 40 passageiros sentados e de 20 a 30 em pé.

No caso do micro-ônibus, a média é 30 pessoas sentadas e de 10 a 15 em pé.

O projeto, que deve ir para segunda votação, prevê que sejam garantidos aos usuários o espaço mínimo de 1 metro quadrado para três passageiros em pé. A matéria impõe também que o não cumprimento da lei implicará uma multa de RS 10 mil ao dia por veículo em circulação.Se aprovada e sancionada pelo prefeito Francisco Galindo, a ideia é que a fiscalização seja feita pelos fiscais que já atuam em determinados pontos de ônibus da cidade “policiando”

Ônibus em Cuiabá: empresas prometem cumprir lei, porém já apontam problemas o cumprimento dos horários, por exemplo.

Além disso, segundo Sávio, a própria contagem feita pela catraca ajudará o motorista e o cobrador a controlar o número de pessoas dentro do veículo. “Em dois a três meses, as empresas se adaptam colocando a quantidade de ônibus necessária, principalmente nos horários de pico cumprindo a lei e melhorando o atendimento ao usuário”, acredita.

Indagado se esse fator não irá contribuir para o aumento da tarifa, Sávio rebateu dizendo que “a população tem que se conscientizar que paga por um serviço, que tem que ser prestado com qualidade e eficiência”.

O presidente da MTU, Ricardo Caixeta, garante que se o projeto for aprovado

e sancionado será obedecido pelas empresas.

Porém, ele acredita que irá gerar conflito muito grande com os usuários e motoristas. “Se o ônibus parou e a pessoa quiser entrar, quem vai impedir?”, indaga. “Como administrar esse conflito entre os usuários e os motoristas?”, continua.

Para minimizar o problema da superlotação, ele lembra que em grandes centros como Rio de Janeiro e São Paulo há empresas escalonando os horários de entrada e saída dos seus trabalhadores, o que reflete, inclusive, na melhoria do trânsito. A reportagem procurou a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos para falar sobre o assunto, mas não obteve êxito. (Diário de Cuiabá)

Curitiba: recarga de VT na catraca

Passageiros do transporte coletivo de Curitiba que usam cartão transporte contam com novidade no sistema. Uma nova tecnologia implantada pela Urbanização de Curitiba S.A (Urbs), amplia de 100 para cerca de 2.000 os postos de carga de créditos de passagens. Agora, além das estações-tubo e terminais, todos os ônibus da frota que circula pela cidade e que fazem parte do sistema da RIT Rede Integrada de Transporte de Curitiba e Região Metropolitana contam com carregadores de créditos. “A modernização do sistema de bilhetagem veio para facilitar e melhorar a vida da população que usa transporte coletivo”, destaca o presidente da Urbs, Marcos Isfer.

A primeira e principal etapa do sistema começou a funcionar em 16 de agosto

último. Os novos cartões transporte, ou segundas vias feitas depois dessa data, bem como cartões que passaram pelo atendimento da Urbs são carregados diretamente nos ônibus depois da compra dos créditos feita pela internet, no site www.urbs.curitiba.pr.gov.br, ou depositados como vales transporte pelas empresas. Os créditos são carregados automaticamente quando o passageiro encosta o cartão no equipamento de embarque do ônibus. Os cartões feitos antes do dia 16 de agosto devem ser convertidos para a nova tecnologia.

As conversões são feitas nos postos de venda e atendimento da Urbs, na Rodoferroviária e nas Ruas da Cidadania Carmo, Pinheirinho, Fazendinha, Boa Vista e Matriz. A Urbs está instalando nesta semana 40 conversores nos terminais de ônibus. (Paraná Online)

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Câmeras de ônibus de Macaé são depredadas por bandidos

A polícia de Macaé, no Norte do Rio de Janeiro, investiga a ação de criminosos que estão depredando câmeras de segurança dos ônibus que circulam na comunidade Nova Holanda. Na terça-feira (5), as linhas deixaram de circular, porque os motoristas teriam sido intimidados a só andar sem equipamentos de gravação.

Quatro ônibus que fazem a linha entre o terminal central e o bairro tiveram as câmeras e os sistemas de gravação arrancados pelos homens. Não havia passageiros nos veículos e ninguém ficou ferido. De acordo com alguns motoristas, a abordagem

foi feita por pelo menos três homens encapuzados e armados.

Ainda segundo os motoristas, os criminosos disseram que os ônibus só poderiam circular na comunidade caso estejam sem os equipamentos. A investigação está sendo feita pela Polícia Civil de Macaé (123ª DP).

O diretor executivo do sistema integrado de transporte de Macaé, Renato Monteiro, disse que, enquanto não houver segurança, os ônibus não vão voltar à Nova Holanda. A PM informou que reforçou o patrulhamento na comunidade. (Bom dia Rio)

Justiça proíbe micro-ônibus na linha 1131 no RJ

A Justiça proibiu a Transportes Zona Oeste de usar micro-ônibus na linha 1131, que faz o trajeto Castelo-Santa Cruz. O Ministério Público havia apresentado uma ação contra a empresa e obteve uma liminar da 2ª Vara Empresarial. A Zona Oeste está obrigada a oferecer coletivos adequados à operação do trajeto, respeitando as normas da Coordenadoria Regional de Transportes da Prefeitura do Rio.

A ação foi apresentada pelo promotor Carlos Andresano, da 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte. (Extra Online)

Marisa Vanessa N. Cruz Rápido Luxo Campinas Carros ex-Viação Boa Vista estão operando as linhas em São Roque que eram da Pontur

Fotos: Marisa Vanessa N. Cruz

COLUNISTAS

Neste último sábado, dia 9, fui à São Roque para conhecer como é o sistema de transporte urbano e rodoviário naquela cidade junto com outros entusiastas. Vi empresas como Expresso Regional (que faz linhas suburbanas partindo de São Roque para algumas cidades da Grande São Paulo e Araçariguama, e uma linha rodoviária que faz ligação direta para São Paulo), Viação São Roque (que faz linhas suburbanas para algumas cidades vizinhas que ficam no caminho para Sorocaba, e a única empresa que faz linhas municipais), Viação Cometa com seus Flechas na linha São Paulo – Sorocaba (via São Roque) e uma surpresa: Os Alphas da Rápido Luxo Campinas.

Primeiramente pensei que a empresa, mais conhecida pela sigla RLC, tinha colocado seus ônibus para operar há semanas. Mas pelo que li nas listas de discussão

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escrita pelo Luciano Roncolato, a empresa estava operando a linha São Roque – Sorocaba a partir deste último sábado, ou seja, fui à São Roque sem saber e pensar que era o primeiro dia da linha nas mãos da RLC! E pela surpresa, estão aí as fotos. Um é o carro 322, um Alpha com chassi MBB OF-1620, e o carro 298, um Alpha OF-1721.

A linha São Roque – Sorocaba passa pelas cidades de Mairinque e Alumínio. O número da linha ARTESP é 7970, criada em 1977, e quem operava a linha era a Pontur, que segundo o site, eram 18 partidas diárias. O segmento rodoviário da Pontur já foi passado para a VB e publicado no Diário Oficial de 28 de agosto, e em seguida foi a vez de perder suas linhas suburbanas por falta de ajustes operacionais à sua linha e também pela sua delicada situação financeira. A fiscalização da ARTESP

esteve presente na rodoviária acompanhando o primeiro dia de operação da RLC na linha.

A impressão que eu tive foi que os Alphas estavam recém-pintados. O que prova isso é que na galeria de imagens do Portal Interbuss há fotos de ônibus ex-Viação Boa Vista sendo pintados de RLC na garagem da VB1 em Campinas, tiradas pelo Guilherme Rafael em setembro passado.

Espero que, com a troca de empresa, suas linhas possam operar com o máximo de eficiência e conforto aos passageiros, aumentando o número de partidas e reduzindo o número de ônibus quebrados nas ruas como acontecia freqüentemente na empresa anterior.

Torço pelo sucesso!!

Na próxima semana comentarei sobre um modelo urbano diferenciado que em algumas cidades foi ícone nos anos 80.

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Chailander Borges

MATÉRIA DA SEMANA

LEBLON EM MAUÁ

AGORA É PRA VALER!

Prefeitura local anuncia início da operação da nova empresa: será dia 06 de novembro

Foto: Luciano Roncolato

Adamo Bazani

A Prefeitura de Mauá, na Grande São Paulo, determinou que as operações da Empresa Leblon Transporte de Passageiros, vencedora da licitação do lote 02, que contempla 18 linhas, comecem no dia 06 de novembro.

O dia será um sábado, ideal para os passageiros se adaptarem às mudanças, e já no primeiro dia útil da semana, já terem conhecimento das linhas que deixarão de ser prestadas pela Viação Januária, cujo grupo responsável, de Baltazar José de Sousa, perdeu o certame público.

Apesar de a Empresa Leblon Transporte, que é do Paraná, ter vencido a licitação em 2008, ela só conseguiu a data para iniciar as operações em novembro, principalmente por causa dos recursos jurídicos impetrados pelas empresas TransMauá e Estrela de Mauá, de Baltazar José de Souza, que contestaram a licitação.

Os recursos da TransMauá e Estrela de Mauá chegaram até o Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, instância onde foram derrubados pelo presidente Ari Pargemdler, que teve o voto seguido por todo o colegiado do STJ, conforme já havia revelado a reportagem.

O secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, Renato Moreira dos Santos, conversou com exclusividade com este repórter nesta quinta-feira, 07 de outubro. Ele disse que as expectativas são as melhores possíveis com a entrada da empresa Leblon. “É uma oportunidade importante para Mauá ter uma operadora com padrão de transporte premiado e que atua

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num dos melhores sistemas do País”

Em relação a bilhetagem eletrônica, Renato Moreira dos Santos, garantiu que não haverá nenhuma perda financeira para o usuário com a entrada de uma nova empresa, pelo contrário, o secretário prevê benefícios e diz que o processo está bem adiantado em relação ao sistema a ser utilizado.

“A empresa Leblon Transporte está atendendo ao edital de licitação. Até os dias 20 ou 25 deve estar concluída a interoperabilidade. Os equipamentos da Leblon e da Viação Cidade de Mauá vão se comunicar” ALÉM DE UMA NOVA EMPRESA

De acordo com o Secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, as mudanças nos transportes da cidade vão além da entrada de uma nova empresa. Segundo ele, o sistema está sendo remodelado e os passageiros terão novidades que ele adiantou à reportagem.

Já há contatos com a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), que gerencia as linhas de ônibus intermunicipais, e com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para que haja uma integração tarifária e não apenas física entre os ônibus municipais de Mauá e o trem e as linhas intermunicipais. Além disso, a própria concepção de linhas de ônibus será mudada.

Atualmente, a cidade conta com linhas radiais, que são aquelas que partem dos bairros e passam obrigatoriamente pelo centro da cidade.

Afim de dinamizar as operações e desafogar o trânsito no centro de Mauá, tem sido

criado um sistema de linhas diametrais, pelo qual os bairros de maior demanda poderão ser ligados sem a necessidade de os ônibus passarem pelo centro da cidade. O sistema tronco alimentador faz parte também destas mudanças implementadas.

Nos principais bairros haverá terminais de onde sairá uma linha de ônibus até o centro da cidade. Os bairros próximos a estes terminais serão atendidos por linhas alimentadoras, normalmente com micro-ônibus que farão integração de graça nos terminais de bairro.

O primeiro terminal deste tipo deve ser concluído na segunda quinzena de novembro e servirá a região do Zaíra, de onde partirão ônibus articulados até a região central.

O segundo terminal deve ser na região do Itapeva, mas outros terminais e ações estão em andamento.

O Secretário adiantou que conseguiu junto ao Ministério das Cidades cerca de R$ 1 milhão para a construção de uma estação de transferência na Avenida Barão de Mauá, uma das principais da cidade.

As obras contemplam também melhorias no entorno da estação, como equipamentos de acessibilidade.

Integrar transporte público com bicicleta é também outro objetivo anunciado pelo secretário à nossa reportagem. A Prefeitura anunciou pretende criar cerca de 35 quilômetros de ciclovias. “Mauá já tem um dos maiores bicicletários da América Latina e vamos agora oferecer segurança para as pessoas que se utilizam deste meio de transporte. A cidade está

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se desenvolvendo e vai melhorar ainda mais em relação aos transportes” - conclui.

CASO DE POLÍCIA

A questão dos transportes em Mauá, na Grande São Paulo, não ficou limitada apenas a área específica a que se destina. Mas acabou virando caso de polícia. O Ministério Público de São Paulo confirmou que investiga ameaças e atos violentos contra as pessoas envolvidas nas mudanças do setor, tão almejadas pela população da cidade.

De acordo com a promotoria, além de cartas com imagens de pessoas mortas e textos ameaçadores contra os envolvidos nas mudanças do setor, até mesmo uma bomba de fabricação caseira foi explodida na residência de um dos agentes que têm colaborado para as transformações nos transportes de Mauá.

Por questão de segurança, e pela investigação ainda estar sendo realizada, o nome das vítimas é mantido sob sigilo. Mas o Ministério Público diz estar atento e preocupado com a integridade das pessoas que foram ameaçadas.

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Fotos: Diego Vieira

MUDANÇAS

As 18 linhas que serão operadas pela Leblon Transporte contarão com todos os ônibus zero quilômetro, com motorização eletrônica e menos poluente. Isso porque, os veículos contam com a possibilidade de usar 5% de Biodisel, o chamado B5, misturados aos diesel convencional. Isso pode reduzir em até 15% os níveis de poluição. Além disso, todos os veículos serão acessíveis, com elevadores para pessoas que se utilizam de cadeira de rodas ou possuem mobilidade reduzida.

A empresa tem realizado constantemente treinamentos especiais para o atendimento a esses passageiros. Não só operar os equipamentos modernos de acessibilidade, mas os motoristas e cobradores são, no treinamento, colocados na posição de uma pessoa com deficiência. Assim, motoristas e cobradores têm os olhos vendados, alguns são colocados em cadeira de rodas e outros têm parte dos membros superiores e inferiores imobilizados, para sentirem na prática pelo que passa um usuário com restrições físicas ou visuais.

Para a empresa não basta ter apenas operadores, mas é necessária humanização no atendimento, como já é feito no sistema de Curitiba, considerado o melhor do País e referência mundial em BRT – Bus Rapid Transit – corredor de ônibus com estações tudo que permitem embarque no nível do assoalho do ônibus, pagamento da tarifa antes da entrada no veículo e mais conforto aos passageiros que aguardam a condução, protegidos de intempéries e com mais segurança.

A Leblon Transporte de Passageiros

Novos carros da Leblon que irão operar em Mauá

em Mauá oferece uma frota de 86 ônibus: 75 operantes e 11 reservas. Até os veículos reservas são novos.

Muito mais que colocar ônibus novos nas ruas, a Leblon garante que traz um novo conceito de operação e de relacionamento com os usuários e funcionários. Por conta disso, os treinamentos constantes dos trabalhadores, planos de carreira, capacitação e cursos, e futuros canais de comunicação com o usuário.

“O objetivo da Leblon Transporte é oferecer um transporte realmente voltado para as pessoas, com qualidade, respeito e humanização. O Grupo já possui uma experiência desde os anos de 1960 em transportes com excelência em Curitiba e região e traz essa experiência para Mauá. A empresa não veio dividir, mas somar na cidade” – disse a empresa em Nota à Imprensa.

A Leblon também garante que, dentro de uma preocupação social, dará preferência no recrutamento aos funcionários que atualmente trabalham nas linhas do lote 02, da Viação Januária, que deixará de operar dia 06 de novembro, de acordo com a prefeitura.

A Secretaria de Mobilidade Urbana afirma que também está fazendo sua parte não só no planejamento de novas alternativas para racionalizar as linhas, melhorar o sistema viário para os ônibus circularem, como também fiscalizando com rigor qualquer possível irregularidade na prestação de serviços.

Só no mês de agosto, a atual operadora recebeu pelo menos 30 notificações por atrasos e falta de cumprimento dos horários. O trabalho se tornou mais fácil depois da formalização do Resama – Regulamento de Sanções e Multas de Mauá

A reportagem entrou em contato com representantes da Viação Cidade de Mauá, operadora do lote 01, que também é dona da Januária, que será substituída pela empresa Leblon. O Grupo de Baltazar José de Sousa afirmou que opera dentro dos parâmetros legais e que possui o direito de fazer contestações judiciais ao se sentir prejudicada.

A empresa Viação Cidade de Mauá nega rivalidade com o Grupo Leblon e que também quer colaborar para a melhoria dos transportes na cidade.

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José Euvilásio Sales Bezerra São Paulo – Pitanga Irizar PB do Expresso Nordeste na (via Ponta Grossa) rodoviária de Pitanga

Foto: José Euvilásio Sales Bezerra

COLUNISTAS

No último dia 08/07, desci para o Paraná, rumo à Manoel Ribas. Normalmente seguia na linha São Paulo – Ivaiporã, da Viação Garcia, e, de Ivaiporã, pegava outro ônibus – da Vinsa ou da Expresso Nordeste – até Manoel Ribas. Desta vez fui pela Expresso Nordeste, seguindo uma indicação que o vendedor de passagens da Rodoviária de Manoel Ribas me deu um mês antes. Nesse trajeto, eu compraria duas passagens: uma interestadual de São Paulo até Ponta Grossa e outra estadual (paranaense) na linha Ponta Grossa – Campina da Lagoa. O trecho final, Pitanga – Ivaiporã, que eu pegaria até Manoel Ribas, sairia de cortesia. O tempo de viagem é um pouco maior – cerca de meia hora – mas compensava pelo menor custo. Na época, o custo total foi de R$ 86,00, sendo que o trajeto via Ivaiporã sairia perto de R$ 110,00. O único inconveniente é que a parada era única no trecho São Paulo – Ponta Grossa. O segundo trecho seguia sem paradas até Pitanga.

Pela primeira vez, andei em um dos belos Irizar PB da Expresso Nordeste. O desta viagem tinha o prefixo 4715. Logo no começo da jornada, ouço uns rangidos... Mas, com o passar do tempo, não os notei mais. O veículo em si era muito confortável. Tinha monitores em tela plana e bancos muito bons. Fiquei, como de costume, na poltrona 1 - pra me livrar daqueles que adoram deitar o banco.

A linha a São Paulo - Ponta Grossa, tem uma escala em Sorocaba. Saiu de São Pau-

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lo com menos da metade do carro ocupado. O ônibus pegou um trânsito tremendo na saída de São Paulo, graças ao feriadão prolongado de 9 de julho. Em virtude disso, o ônibus chegou em Sorocaba, a única escala, com quase uma hora de atraso - por volta das 22h05. E, de lá, saiu lotado às 22h15.

No meio da viagem, alguém teve a (infeliz) idéia de pedir pro motorista colocar um filme no monitor. Da minha parte, xinguei o sujeito em pensamento até a enésima geração. Eu normalmente não consigo dormir em viagens noturnas de ônibus. Mas não é por isso que eu não vá tentar. E o brilho do monitor, muito forte, não me ajudaria a conseguir meu objetivo.

Ligado o monitor, foram cinco minutos de vídeo institucional da Nordeste. Depois, começou o filme. Nem prestei atenção no título, mas parecia ser daqueles filmes feitos pra TV. Não reconheci nenhum ator, o que só aumentava meu inconformismo - se ainda fosse um blockbuster, vá lá. Como protesto, coloquei a cortina em cima do rosto, p. da vida, e fiquei olhando para o escuro da rodovia. Mas, pra minha alegria, seis minutos de filme e o CD travou: estava riscado. (“Êba”, pensei marotamente). Um outro passageiro levanta e avisa o motorista. Mas, felizmente, ele só tinha aquele filme. Ou seja, o “cineminha” ficou pra outra viagem - pra minha alegria e de quem mais queria dormir.

No meio da noite, a única parada da viagem: por volta das 0h40, em Itapeva. O lugar

era simples. Senti falta do Graal e sua enorme va riedade de comes e bebes. Vinte minutos de parada, e a viagem rumo a Ponta Grossa é retomada.

Por volta das 3h50 chegamos em Ponta Grossa. Meu destino era mais adiante, Pitanga.

Mas o horário previsto, que era por volta das 6h00, já tinha ido pro espaço, graças ao trânsito na saída de São Paulo. Na linha para Ivaiporã nunca havia pego trânsito.

Como já tinha comprado a passagem em São Paulo, permaneci no carro. Ele seguiu viagem sentido Pitanga. No meio da viagem ainda fez ainda uma escala em Guarapuava. E, por fim, às 7h20 da manhã, ele chegou em Pitanga/ PR. Mas, pro meu azar, o micro que faz a linha Pitanga - Ivaiporã, que me levaria pra Manoel Ribas, já tinha saído. Pra não ter de ficar até 12h50, quando sairia o próximo, peguei um táxi até meu destino...

No final da história, apesar dos contratempos, eu, como passageiro, me senti satisfeito com essa opção. Esse casamento de concessões me deu uma opção a mais de viagem. Pra empresa isso serviu para otimizar o aproveitamento de lugares que, se fosse uma linha estritamente estadual ou interestadual, talvez não existisse.

Acho que o caminho é esse: o aproveitamento da sobreposição de concessões. Além de trazer uma concorrência em determinadas rotas, dá ao cliente uma opção a mais de viagem. E só mais um exemplo de que os sistemas de transporte tem de ser pensados de maneira integrada.

Revista InterBuss

Diego Almeida Dicas de de comportamento para fotografar de um amador para amadores

Foto: Luciano Roncolato

COLUNISTAS

Ao fotografar, comportamento e cumprimento de regras é fundamental

Muitas vezes no hobby, não somos Fazer fotos melhores, claro q dedevidamente respeitados. Mas vocês já para- vemos, nos esforçar, melhor ainda, porém, ram para pensar no motivo para isso acon- temos de ter bom senso. Nunca deveremos tecer? achar que uma foto deve vir até a nós, ao me É certo, muitas vezes falta uma pos- nos em fotografias em área externa, com o tura por parte de diversos de nós, que ao ver veículo trabalhando em pleno vapor. Nós teum veículo em especial, nos deixamos levar mos que fazer a foto acontecer, sempre procupela emoção, e reagimos de maneira errônea, rando afetar o mínimo de pessoas possíveis, como por exemplo, ir para o meio da rua inclusive nós mesmos. Nunca acredite que as fotografá-lo; alguns colegas até ficam junto ao pessoas estão erradas ao passar numa calçada chão, no meio de uma calçada movimentada na sua frente, ou que algum funcionário da para fazer tal registro, obstruindo o tráfego empresa está errado ao debruçar na janela dos pedestres sem necessidade alguma. para falar algo com o motorista. O transeunte

tem o mesmo direito de área pública que você e o funcionário está trabalhando, óbvio!

Fazer um veículo sair de sua rotina original, no meio da jornada de trabalho, também não é recomendável. Se um carro está no ponto final, por exemplo, e você pede para o motorista manobrá-lo ao sol, você estará tirando preciosos minutos de descanso do mesmo, que já tem uma rotina bem complicada. Mesma coisa de um carro ao chegar/ sair de uma rodoviária. O condutor estará ou chegando de uma longa jornada, ou partindo para ela, o que é bastante desgastante. E lembre-se: Um motorista está lidando com vidas. Uma intromissão na rotina dos mesmos poderá gerar stress para o mesmo, e esse desconforto poderá ter conseqüências graves.

Se o mesmo for um simpatizante, ou tais fatos partirem de iniciativa deles, agradeça e aproveite!

A nossa postura também, deve ser gerada, ao sermos interpelados por funcionários de empresas, de departamentos administrativos de terminais ou demais órgãos.

Sempre bom termos um álbum de fotos, de preferência as de maior qualidade/importância “acervológica” de sua coleção, para uma apresentação positiva, e que possa traduzir em respostas de certa forma os motivos das fotografias de ônibus.

Sendo ainda mais incisivo, caso já tenham algum motivo maior para tal, algo os façam tentar conseguir uma visita em garagem, o cuidado deverá ser redobrado. Se o primeiro contato for por e-mail, capriche no português, verifique a ortografia e, principalmente apresente motivos de real importância para tal visita, pois a empresa tem total direito de não lhe conceder a mesma, se você não conseguir passar confiança para ela. Ao conseguir uma visita, leve aquele álbum citado lá atrás, com suas melhores fotos, se vista de maneira razoável, pois ali é um ambiente de trabalho, embora não seja do seu trabalho, e tente sempre seguir as orientações dos que lhe receberem nas dependências.

ATENÇÃO LEITORES DA REVISTA INTERBUSS: EM VIRTUDE DO FERIADO PROLONGADO, NESTA EDIÇÃO NÃO PUBLICAMOS O “DIÁRIO DE BORDO” E A SEÇÃO “VÁ, MAS VISITE”.

NA PRÓXIMA SEMANA, ELAS VOLTAM A SER PUBLICADAS NORMALMENTE. Revista InterBuss

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AS FOTOS DA SEMANA As 10 melhores fotos da atualização de ontem do site www.portalinterbuss.com.br

1. Bela foto da nova frota de G7 da Breda, por Diogo Amorim. • 2 e 4. Novos Irizar PB da Reunidas Paulista já em operação, nas fotos de Rodrigo Padilha Rodrigues e Lucas Filipe da Silva de Paula. • 3. Belo Mondego da Transppass, por Ailton Florêncio. • 5. Novo Campione da Venetur, por Jorge Ciqueira. • 6. Carreata de novos G7 da Guanabara seguindo para a sede da empresa, na foto de Matheus Novacki. • 7.

Belo G7 da Natal Turismo, na foto de Emerson KBBSSA. • 8. Mais um Campione registrado por Jorge Ciqueira, porém agora na empresa Domínio. • 9. Apache Vip com ar ex-Viação Campo Belo agora na Novo Horizonte, em foto de Tiago de Grande. • 10. Belo Jum Buss 360 da Unida, na foto de Márcio Douglas.

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Revista InterBuss

MURAL Colecionadores, frotistas e pessoas ligadas ao setor de transportes estarão aqui, todas as semanas 01/05/2010 - Tarde de fotos na Rodoviária de Campinas • Foto feita durante sessão de fotos na Rodoviária de Campinas durante uma tarde de sábado.

Na foto, da esquerda para a direita: Guilherme Rafael, Carlos Eduardo, Carlos Alberto, Weslley e Rodolpho Desto.

Envie você também a sua foto com sua equipe e veja-a aqui. O e-mail é revista@ portalinterbuss.com.br

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Adamo Bazani A falta de democracia nas ruas da cidade

COLUNISTAS

Foto: O Estado de S. Paulo - Acervo Adamo Bazani

O espaço público é feito para uma minoria privilegiada que o ocupa quase que completamente. Políticas públicas que proporcionam essa distorção são antigas

alvo de restrições, que ganham até um espaço na mídia, mas se fosse mexer com o carro de passeio, aí viraria assunto e reclamação geral.

Prova dessa cultura, é comprovada pela própria Receita Federal. Em 2009, o governo federal investiu mais de R$ 14 bilhões em renúncias fiscais para estimular o setor automobilístico. Imagine o que pode-

Um estudo recente da ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos – revela um dado no mínimo revoltante que mostra mesmo que as cidades são feitas para uma camada da população que tem dinheiro para ter um ou mais carros: 90% das vias de uma cidade de médio ou grande portes são ocupados por apenas 20% da população motorizada.

Isso é um sinal claro de falta de democracia na ocupação do espaço público.

Quando o assunto é trânsito, a maioria não prevalece.

Não precisa ser especialista nem estudar demais os números para notar essa inversão de valores nas capitais brasileiras e regiões metropolitanas. Enquanto 70 ou até 100 pessoas se espremem num espaço físico de 12 metros de comprimento (que é um ônibus), na maioria das vezes uma pessoa somente ocupa em seu carro de quatro a cinco metros de comprimento.

E normalmente, essa pessoa, ladeada de milhares e milhões como ela, é a que mais reclama do trânsito.

Ações governamentais, de diversas esferas, em prol do transporte público, não são mais nada que obrigações dos poderes constituídos, mas cada cidadão pode fazer a

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sua parte desde já, racionalizando o uso dos veículos particulares. Tem gente que mora no mesmo bairro, trabalha na mesma empresa, conjunto predial ou quarteirão, mas não dá carona para ninguém, cada um vai com seu símbolo de status e poder motorizado da mesma origem para o mesmo destino.

Tem gente que ainda faz de tudo para ir a padaria, a dois quarteirões de casa, e gasta em média R$0,50 de gasolina para comprar um pãozinho de R$ 0,29.

Que os transportes públicos nunca foram a prioridade dos governos nas políticas nas cidades, é só mesmo olhar para as ruas. Ônibus enfileirados em uma faixa, desrespeitada, uma quantidade mínima de corredores exclusivos, menor ainda de metrô e uma malha ferroviária até bem desenhada, mas sub-aproveitda.

Mas dados como estes da ANTP, servem para mensurar até mesmo um certo descaso com os transportes públicos.

A cultura do carro permanece forte e os responsáveis pelas políticas públicas sabem que essa cultura dá voto e não gera polêmica. Pode-se fazer de tudo a cidade, menos ferir o ego da classe média e restringir os automóveis. Ônibus fretados, linhas intermunicipais e até caminhões podem ser

ria ser feito com esse dinheiro em prol do transporte público? Muita coisa. Mas muitos podem justificar. Esses incentivos foram para gerar emprego. Porém, o setor de transportes também é gerador de emprego e renda. Isso sem contar que seria dinheiro bem emprego, já que estudo de 2008 da Fundação Getúlio Vargas revela que só a cidade de São Paulo perde R$ 33 bilhões por ano por causa do trânsito.

E as políticas públicas que não privilegiam os transportes em massa têm exemplos históricos. Em 1967, acuado com os problemas de trânsito, o Governador Abreu Sodré convocou o coronel Américo Fontenelli (foto) para organizar a situação. O pacote Fontenelle, polêmico por esvaziar pneus de carros parados em locais proibidos, previa a retirada de pontos de ônibus do centro da cidade. Em 1970, foi inaugurada a 1ª via expressa da Marginal Tietê. Em 1974, foi constatado que ela já estava saturada. Em 1986, um novo pacotão do trânsito. As cargas e descargas foram restritas, as coletas de lixo só poderiam depois das 0 hora e donos de estabelecimentos comerciais ganhavam incentivos fiscais se aumentassem as vagas de estacionamento.

Nenhuma dessas medidas contemplava os transportes públicos.

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