Revista InterBuss | Edição 492 | 03.05.2020

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A grande matéria

Montadora alemã lança versão do O-500 com propulsão de 430cv, reduzido consumo de combustível • Do Automotive Business <automotivebusiness.com.br>

Em meio à crise causada pela pandemia de coronavírus e se preparando para o futuro próximo de recuperação do mercado, a Mercedes-Benz lança duas versões de ônibus rodoviário da linha O 500, os modelos RSD 2443 6x2 (high deck) e o RSDD 2743 8x2 (double deck dois andares), que trazem a nova versão do motor OM 457 LA de 430 cv, a mais potente da gama, que possui versões disponíveis de 360 cv e 408 cv. “Esse motor de 430 cv mantém a velocidade constante em uma menor rotação, trazendo menos consumo de combustível e, consequentemente, menores emissões”, afirma o diretor de vendas e marketing de ônibus Mercedes-Benz, Walter Barbosa. Segundo o executivo, aliado ao pacote Fuel Efficiency e dependendo da condução do motorista, a economia do combustível pode chegar a 10%. Além do motor mais potente, O

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500 RSDD se torna o primeiro ônibus rodoviário 8×2 do mercado brasileiro a vir equipado de fábrica com piloto automático adaptativo (ACC), sistema de frenagem de emergência (AEBS) e sistema de aviso de faixa (LDWS), todos itens de série. As tecnologias já eram disponíveis para outros modelos da linha O 500 e podem ser requisitadas também em ônibus com freio a tambor.

PBT. Isso exigiu reforços estruturais nas carrocerias e um ligeiro aumento de peso nos veículos”, explica Barbosa.

Outra novidade é o lançamento do chassi O 500 RS 4x2 com PBT de 19,6 toneladas, que permite a instalação de carrocerias de 14 metros, que atende a uma nova legislação do Contran. Sua vantagem está na configuração, permitindo uma fileira a mais do que nas configurações convencionais, passando de 46 para 50 assentos.

Além das diferentes variações de potência dos ônibus O 500, o portfólio da marca oferece três versões de transmissões: a mecânica, a automatizada e a automática.

“O que mudou é uma antiga resolução do Contran (210), que já autorizava o uso de carrocerias de até 14 metros, mas agora a nova resolução (629) prevê que o veículo seja efetivamente tombado nos testes, com isso a carroceria tem que suportar pelo menos 50% de seu

Com isso, o chassi de 14 metros aumentou o PBT, passando de 18,5 toneladas para 19,6 toneladas. Os eixos ganharam novas dimensões: o dianteiro que era de 7 mil kg foi para 7,1 mil kg e o traseiro passou de 11,5 mil kg para 12,5 mil kg.

“Com estes lançamentos, nosso objetivo é ter mais opções no mercado para atender as diferentes necessidades dos clientes deste mercado”, afirma Barbosa. O executivo avalia que embora a crise instalada torne os negócios mais difíceis no curto prazo, a estratégia da Mercedes é justamente ter mais opções e elevar a sua participação no mercado de ônibus rodoviário, que no ano passado


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