20 ANOS DOS CARROS FLEX
GUIA LEVI NA BIBLIOTECA NACIONAL
Confira a dica
2 CENTENAS DE DDs NOVOS 2 CENTENAS DE DDs NOVOS
SEJAM BEM-VINDOS
SÃO 12 ANOS DE MUITA INFORMAÇÃO
UMA REVISTA DE QUALIDADE, MAIS CONTEÚDO
VOCÊ QUER! BOA
buss BEM-VINDOS À DE INTERBUSS, INFORMAÇÃO PRA VOCÊ!
QUALIDADE, COM
E DO JEITO QUE BOA LEITURA!
o que tem na edição 637
06 editorial
Os 12 anos de história da Revista InterBuss
07 a imagem da semana
Acidente entre caminhão e ônibus no Pará
08 a grande matéria
Grande compra da Guanabara
12 pôster
Caio Apache Vip, por Sérgio Carvalho
14 mobilidade no brasil
Mercedes-Benz exporta para a Colômbia
16 acervo portal interbuss
Fotos históricas publicadas no site Portal InterBuss há 12 anos
18 rede social
Confira fotos de ônibus publicadas nas redes sociais
20 deu na imprensa
As novidades publicadas na imprensa especializada
22 viagens & memória
Coluna quinzenal da entusiasta e pesquisadora Marisa Vanessa N. Cruz
Foto da capa: Divulgação Marcopolo
/portalinterbuss
Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.
ARTE E DIAGRAMAÇÃO
InterBuss Comunicação
SOBRE A REVISTA INTERBUSS
A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via email. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.
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CONTATO
A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa.
Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@portalinterbuss.com.br ou contato@portalinterbuss.com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.
A EQUIPE INTERBUSS
A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.
Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss. com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.
REVISTA INTERBUSS: 12 ANOS DE HISTÓRIA
Em um mundo cada vez mais digital, a Revista InterBuss consegue se firmar com grande credibilidade entre seus leitores. É certo que nao há tantos leitores quanto há doze anos atrás, mas os fiéis ou os esporádicos, que aparecem quando há alguma matéria mais chamativa, fazem da InterBuss um grande sucesso.
E tudo começou muito tempo antes, pelo menos uma década, quando a internet ainda estava se difundido no mundo e no Brasil apenas engatinhava. O computador pessoal ainda não era tão popular, mas os preços já estavam mais acessíveis. Foi aí que apareceu a oportunidade de criar um site com infomações relevantes sobre coisas que ainda não estavam digitalizadas, no caso, transporte público.
O Portal SIT Campinas nasceu no final de 2000 com o propósito de popularizar as informações sobre o transporte coletivo urbano da cidade paulista. Com tabelas horárias de todas as linhas da época, o Portal era muito acessado também pelo seu conteúdo adicional, como a história do sistema e outros detalhes numéricos.
Com o passar do tempo, o site passou a agregar outros conteúdos até a mudança do nome do sistema para InterCamp, e tudo acompanhou as novidades. Nessa época o Portal fez uma série de denúncias sobre as mudanças que estavam previstas, e conseguiu grande credibilidade junto à população.
Mais tarde o site passou por nova mudança e se nacionalizou, com a entrada de fotos de ônibus de vários lugares do Brasil e até do mundo. Por conta disso uma nova mudança foi feita, com a alteração de Camp para Buss, formando o novo Portal InterBuss.
Semanalmente eram publicadas fotos vindas de várias partes do país, concorrendo com outros sites de grande credibilidade da época. As novidades apareciam nesses sites, e o Portal InterBuss corria por fora, publicando algumas dessas fotos.
Passado mais um tempo, o formato de publicação de fotos mudou, e por isso o Portal InterBuss lançou a Revista, com notícias sobre o setor do transporte coletivo urbano e rodoviário. Em formato blog, a publicação durou um mês e a partir da sexta edição as mudanças chegaram no formato, com a aplicação do atual.
Outros sites apareceram com o decorrer do tempo mas nem todos têm a mesma credibilidade da Revista InterBuss. Publicações com gravíssimos erros de português, tudo em nome da pressa e do ineditismo para caçar cliques, estão no ar, porém a Revista preza pela grande qualidade tanto de suas imagens quanto de seus textos, com origem comprovada.
Para o futuro, a Revista InterBuss planeja grandes novidades, o que ainda não saiu do papel, mas em breve deverá estar nas telas de todos. O advento do smartphone facilitou a difusão de informações e inclusive a leitura da InterBuss, que pode ser feita em qualquer lugar, a qualquer hora, e isso é muito bom, já que a publicação pode ser acompanhada sem qualquer alteração de qualidade.
Nesses 12 anos de história, a Revista InterBuss tem o maior orgulho de agradecer a todos os seus leitores pela confiança, pelo carinho e pelo respeito. Congratula-se também com todos os seus colaboradores, que fazem da InterBuss um grande veículo do setor de transporte coletivo.
Marabá
Sexta-feira, 24 de Março de 2023
Mãe e filha vítimas do acidente entre um micro-ônibus e um caminhão, no sudeste do Pará, estavam indo visitar um parente. As duas e mais 10 pessoas morreram na colisão na PA-150. Entre as vítimas também estão os dois motoristas envolvidos. A Polícia Civil investiga a colisão.
Miriam Lopes Soares, de 40 anos, e a filha Rayane Lopes Gomes, de 24 anos, entraram no ônibus, que fazia transporte intermunicipal entre Marabá e Nova Ipixuna, com destino à casa de um familiar na Vila Sarandi, que fica na divisa entre as duas cidades, segundo um cunhado de Miriam e tio de Rayane.
As duas foram veladas na manhã deste sábado na Capela São José no bairro São Félix, em Marabá. No local, amigos e parentes prestaram as últimas homenagens
O ônibus em que as duas estavam no momento do acidente estava em situação regular, segundo a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon-PA).
GRUPO GUANABARA FECHA COMPRA DE 229 PARADISO G8
Ampliação de frota de dois andares faz com que empresa avance pelas estradas brasileiras
Líder nacional na produção de carrocerias, com 53,5% de participação no mercado, e posicionada entre as maiores fabricantes do mundo, a Marcopolo acompanha a retomada do segmento de transporte de passageiros e anuncia a en-
Unidades já estão sendo entregues
trega de 229 veículos do modelo Paradiso G8 1800 DD para o Grupo Guanabara, um dos principais operadores de transporte de passageiros do Brasil. O fornecimento demonstra a aprovação da Geração 8 no mercado, uma vez que o grupo já havia adquirido dois modelos Paradiso G8 1800 DD logo após o lançamento.
“Reconhecemos a importância da compra das mais de 200 unidades do Grupo Guanabara para os negócios da Marcopolo. A Geração 8 tem registrado volume expressivo de vendas. Vemos um movimento crescente dos operadores para a renovação de frota em virtude do aumento da demanda por viagens rodoviárias e ficamos satisfeitos com essa ‘avalanche’ de G8 nas estradas, mostrando a ampla aceitação do produto pelo mercado”, destaca Ricardo Portolan, diretor de Operações Comerciais MI e Marketing da Marcopolo.
Atualmente, os veículos de dois andares representam 61,3% do volume total de vendas da nova linha de veículos rodoviários da companhia e a expectativa é retomar os índices de vendas do período pré-pandemia, em 2019, quando a companhia atingiu a marca de 704 unidades comercializadas no Brasil. “Os ônibus da Geração 8 Marcopolo são veículos modernos e tecnológicos. Os novos ônibus apresentam diferenciais que se destacam na operação e reforçam nossa estratégia de oferecer a melhor experiência de viagem e de estar cada vez mais próximos de nossos clientes”, destaca Rodrigo Mont´Alverne, gerente de Marketing do Grupo Guanabara, fazendo referência à unificação das marcas de seis empresas em uma só. “É um grande desafio para o Grupo Guanabara apresentar essa mudança nacionalmente. Para contar essa história, fechamos uma parceria com o cantor Wesley Safadão, que vem levando o sucesso ‘Pega o Guanabara e Vem’ por todo o país”, acrescenta. Os 229 ônibus, de diferentes modelos e configurações, serão utilizados em linhas rodoviárias atendidas pelas empresas que compõem o grupo. Os veículos desenvolvidos contam com faróis Full LED para proporcionar ainda mais segurança nos trajetos, poltronas leito e semileito, todas revestidas em tecido sintético automotivo, além de tomadas USB, porta-copos e porta-revistas. Os modelos têm ainda monitor de 21,5 polegadas e sistema de monitoramento. Diferenciais da Geração 8 - Os ônibus Marcopolo da Geração 8 foram desenvolvidos para oferecer ainda mais conforto aos passageiros e promover a melhor experiência de viagem, sendo considerados os mais avançados do País nos quesitos segurança e inovação. A Geração 8 introduziu mais de 140 novos atributos para motoristas, passageiros e operadores. A concepção dos novos modelos resultou em mais de 60 patentes, responsáveis por gerar ganhos em conforto, confiabilidade e custo operacional. Os modelos têm design inédito, com DNA Marcopolo e coeficiente aerodinâmico de apenas 0,379, que proporciona redução de emissões e de consumo de combustível.
Sobre a Marcopolo - Fundada há 73 anos em Caxias do Sul (RS), a Marcopolo é líder na fabricação de carrocerias de ônibus no Brasil e posiciona-se entre as maiores fabricantes do mundo. A companhia investe de forma contínua em aprimoramento, tecnologia, design e expansão, produzindo soluções que contribuem para o desenvolvimento do transporte coletivo de passageiros. Com fábricas nos cinco continentes, os veículos produzidos pela empresa rodam nas estradas de mais de cem países.
interbuss
MOBILIDADE • TRANSPORTE
SÉRGIO L. CARVALHO
City Sorocaba
MERCEDES-BENZ ENTREGA 53 CHASSIS PARA EMPRESA COLOMBIANA
AMercedes-Benz do Brasil entregou 53 chassis de ônibus para o cliente Copetran – Cooperativa Santandereana de Transportadores LTDA, da Colômbia.
Os veículos, que são dos modelos OH 1526/59 e LO 916/48 já estão operando na cidade de Bucaramanga para aplicação de fretamento, a fim de renovar a frota de chassis Mercedes-Benz que estavam operando no local.
A comercialização foi viabilizada por meio do concessionário Motoreste, que faz parte da rede de distribuição Divemotor Colômbia.
Com essa venda, a Mercedes-Benz do Brasil amplia as exportações de ônibus para a Colômbia e reforça o compromisso com os parceiros da América Latina
“A empresa Copetran é um cliente tradicional da Mercedes-Benz e nós ficamos muito felizes em contribuir para a renovação de frota da empresa”, afirma Jens Burger, diretor geral do Centro Regional Daimler América Latina.
“É sempre uma grande satisfação ter a confiança dos clientes na qualidade dos produtos e serviços que a Mercedes-Benz oferece”.
O modelo de carroceria escolhido para o chassi LO 916/48 foi o Senior, e para o chassi OH 1526/59, o Ideale, ambos da Superpolo Colombia, subsidiária da Marcopolo no país.
A entrega foi realizada em fevereiro e os ônibus já estão em operação.
Dentre os principais recursos tecnológicos de segurança desses veículos estão o freio ABS, o regulador automático de freios e o sensor de incêndio no compartimento do motor.
O chassi LO 916/48 se destaca pelo motor dianteiro OM 924 Euro 5 com caixa manual ZF 5S.
Já o chassi OH 1526/59 possui motor traseiro e suspensão metálica – requeridos pelo cliente – motor OM 926 Euro 5 e caixa Mercedes-Benz G85 manual de 6 marchas.
“Os operadores de fretamento na América Latina têm mostrado, cada vez mais, a preocupação em adquirir ônibus que reforcem padrões de conforto, segurança e confiabilidade para os seus passageiros e condutores. Com os produtos e as tecnologias da Mercedes-Benz, buscamos entregar a melhor solução de transporte de pessoas para a região, conforme suas necessidades”, afirma Maurício Yamamoto, gerente sênior do Centro Regional Latina Ônibus.
acervo portal interbuss
Marcopolo Paradiso G7 1200
Penha
Julho de 2011
Marcopolo Paradiso G6 1800DD
Garcia
Julho de 2011
Marcopolo Paradiso G6 1200
Gontijo
Julho de 2011
Marcopolo Paradiso G7 1050
Breda
Junho de 2011
rede social
Caio Apache Vip I Express @fb.com/groups/295030674021252
Ocarro flex está completando 20 anos neste 23 de março de 2023. Mais do que as duas décadas de história e revolução no mercado nacional, goste-se dele ou não, ele também influenciará, e muito, os rumos que o Brasil tomará na era da eletromobilidade. Quando a ditadura militar brasileira criou o Programa Nacional do Álcool, em 1975, mirava em uma alternativa para que o país não ficasse à mercê dos combustíveis fósseis. O alvo era a crise do petróleo, mas os criadores do projeto jamais imaginariam, na época, que aquela iniciativa poderia ditar rumos surpreendentes para o Brasil no século 21. Especialmente porque, naquela época, carros a álcool se tornaram motivo de descontentamento e chacota. Quem já precisou dar partida em um Chevette a álcool de manhã cedo em pleno inverno, estando atrasado para um compromisso e correndo o risco de “afogar” o carro caso errasse a mão no uso do afogador, entende bem o porquê. Por esse motivo, modelos movidos a etanol sempre foram mais desvalorizados do que os a gasolina, embora o etanol sempre tenha sido mantido no radar como uma alternativa para fazer de nosso país um vanguardista no uso de combustíveis renováveis.
O início do carro flex
Foi nesse cenário que surgiu, em 2003, o VW Gol Total Flex. Com direito à presença do então presidente, Luís Inácio Lula da Silva, a Volkswagen aproveitou a festa de 50 anos de suas operações no Brasil para apresentar o primeiro carro flexível (ou seja, capaz de receber dois tipos diferentes de combustível no tanque, em qualquer quantidade) feito em nosso país.
Vale lembrar que os Estados Unidos já trabalhavam com veículos bicombustíveis desde os anos 1980, com metanol ou etanol derivado do milho. Por lá, a iniciativa fracassou retumbantemente, mas por aqui o fato é que o carro flex pegou, especialmente por conta dos incentivos do governo na tributação. Veículos movidos a etanol ou flexíveis pagam percentuais menores de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), porque considera-se que o etanol emite menos poluentes no meio ambiente. E com a vantagem de que as plantações de cana-de-açúcar absorvem o dióxido de carbono de volta na fotossíntese, gerando o que se costuma chamar de “crédito de carbono”.
Motores flex evoluíram
Hoje, apesar de reclamações contra as taxas de compressão que não são ideais nem para a gasolina, nem para o etanol, ficando em um incômodo meio termo, os motores flex já apresentam comportamento muito similar, independentemente do combustível usado. Soluções como o famigerado tanquinho de partida a frio e, depois, os bicos injetores ou as galerias que pré-aquecem o etanol frio antes da partida contribuíram para isso. Tanto que, já a partir de 2008, o Brasil passou a concentrar mais de 90% das vendas de seus veículos leves em modelos flex. De 2003 para cá, mais de 40 milhões de automóveis e comerciais leves do tipo foram comercializados. O etanol surgiu como uma jabuticaba bem brasileira. O carro flex, nascido dessa semente, virou outra. E pode render outra árvore florida de veículos que ocuparão o lugar de carros elétricos no Brasil nas próximas décadas.
viagens & memória por marisa v. n. cruz
O acervo do Guia Levi na Biblioteca Nacional
A Biblioteca Nacional, localizado na cidade do Rio de Janeiro, em frente à estação Cinelândia do metrô e a parada de VLT Cinelândia, é um dos maiores acervos de livros da América Latina para visitação pública, e é também o único (ou um dos únicos) que possuem o acervo “99% completo” do Guia Levi, que foi o periódico que trazia um guia de ruas da capital paulista com todas as linhas municipais de ônibus dessa cidade, além das tabelas horárias de linhas ferroviárias de todo o país. Para quem não sabe, é possível sim visitar a biblioteca e consultar qualquer um dos periódicos desse fantástico guia, de segunda a sexta, das 10 às 17 horas, no setor de Periódicos, localizado no segundo andar (o mesmo piso do térreo). Aos sábados a biblioteca não abre. No dia em que eu fui, não foi necessário o agendamento prévio - basta levar seu documento de identificação e uma moeda de 1 real (isso mesmo, para guardar seus pertences em um guarda-volumes antes de entrar na sala. Ao retirar seus pertences, a moeda de 1 real é devolvida).
Com certeza é a maneira mais barata de consultar o acervo ao invés de ficar pagando centenas ou milhares de reais para adquirir um único exemplar desse periódico, o que infelizmente os vendedores ainda continuam inflando os seus preços de venda em conhecidas lojas virtuais.
Dias antes do último carnaval, eu resolvi ir ao Rio de Janeiro justamente para consultar o acervo do Guia Levi. Mas... voltando à história: na edição 525, em dezembro de 2020, comentei que eu visitei a Biblioteca Nacional em um sábado de março daquele ano - tempos antes da pandemia (sim, na época abria aos sábados somente em alguns setores) e na época tirei dúvidas com um atendente.sobre o catálogo do Guia Levi - e o mesmo informou que pertence ao setor de Cartografia.
Daí veio a pandemia, as restrições, e somente em fevereiro deste ano eu voltei à capital fluminense. Quase três anos depois, voltei à Biblioteca Nacional e perguntei onde fica o setor de cartografia: ficava no terceiro andar, porém era agendado por e-mail. Imediatamente peguei meu celular e escrevi minha solicitação. Horas depois, eu recebi uma mensagem positiva, que poderia visitar o setor no dia seguinte. Já no outro dia, ao consultar o índice virtual no setor de cartografia, eu percebi que tinha recebido uma informação incorreta de anos atrás que era nesse setor, mas na verdade ficava no setor de periódicos, sem a necessidade de agendamento. Desci as escadas e corri logo para o setor correto, para eu poder ver o máximo possível aquele acervo. Naquele dia, eu pedi
alguns volumes mensais do ano de 1974, para eu consultar a evolução de suas linhas de ônibus da zona sul de São Paulo com a chegada do metrô paulistano. Todo o controle dos volumes é rigoroso. Primeiro eu faço um requerimento, por exemplo: eu quero pegar todos os volumes de 1974. Após a validação, um auxiliar vai até o andar onde estão os volumes, traz todos os disponíveis e deixa no balcão para que o bibliotecário imprima os termos de uso. Ao pegar o volume, eu vou ao balcão e pegar um volume por vez, assinando um tempo de retirada do livro e pegar um volume por vez. Para pegar o próximo volume, tenho que devolver, pegar o volume posterior e assinar novamente. E assim sucessivamente até eu pedir os pacotes de exemplares de 1975 e 1976.
Lembrando que eles não tem 100% do acervo, pois o acervo de 1976 não havia disponível cerca de 3 ou 4 exemplares mensais. Mesmo assim eu consegui ter uma visão global daquela evolução de suas linhas, por exemplo... a Gatusa tinha sua linha principal, a 541 Divisa de Diadema - Rodoviária Júlio Prestes. Até outubro de 1974 constava essa linha, mas na edição do mês seguinte, com a aquisição da linha 613 da CMTC (era Jurubatuba - Praça da Árvore fazendo quase o caminho da atual 675P), passou a linha à Gatusa utilizando o mesmo número 541 nas duas edições posteriores até voltar a ser o número 613. Por essa lacuna deixada pela extinção da 541, a CMTC passou as linhas Vila Clara e Fonte São Bento para a Tupi como bifurcações da linha 600, depois 971.
Vi também o bairro do Jardim São Jorge, na região da Pedreira, começar a ser atendido por ônibus somente no início de 1976 com a bifurcação da linha 644 (atual 546J, existente até hoje).
Vi também que no decorrer de 1976 várias linhas da zona sul que iam até Anhangabaú ou Rodoviária foram seccionadas ao ponto final de um metrô. Enfim, são tantas histórias e anotações que valeu mesmo a pesquisa. Só parei a pesquisa por aqui, pois ia parar para o almoço, e não voltei no dia seguinte, pois era ponto facultativo na sexta-feira de carnaval.
Ah, atenção para o detalhe: não pode fotografar nenhuma página de um determinado exemplar, muito menos as páginas do Guia Levi, respeitando os direitos autorais. Para suas anotações manuscritas, eles fornecem lápis e folhas tamanho A4. Daqui a alguns meses quero voltar para lá, para a continuação dessa pesquisa, dessa vez a partir de 1977. Quem for viajar ao Rio de Janeiro em breve, não esqueça de colocar a Biblioteca Nacional no seu roteiro!
À TODOS VOCÊS, NOSSO MUITO OBRIGADO!
12 ANOS DE DE INTERBUSS. SE CHEGAMOS ATÉ AQUI, FOI GRAÇAS À VOCÊS!
CONTINUE CONOSCO!
À TODOS VOCÊS, NOSSO MUITO OBRIGADO!
600 EDIÇÕES DE INTERBUSS. SE CHEGAMOS ATÉ AQUI, FOI GRAÇAS À VOCÊS!
CONTINUE CONOSCO!