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OS MAIORES CONDOMÍNIOS DO BRASIL
OPERADORES LOGÍSTICOS ano 34 • número 267 • Janeiro 2013 capa anuncios 267.indd de 1 1 página.indd 6
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EDITORIAL
Bem-vindo a 2013!
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o fim de 2012, a presidente Dilma Roussef anunciou o “Programa de Investimento em Logística: Portos” com o objetivo de levar à maior movimentação possível de cargas com o menor custo possível. Na ocasião, ela chegou a afirmar: “Não estou dizendo que o objetivo é a menor tarifa...O objetivo é a maior movimentação de cargas possível com a menor tarifa possível”. O plano ainda tem como objetivos aprimorar o marco regulatório para que os investidores se sintam fortalecidos, protegidos e com horizonte para investir e incentivar a parceria entre os setores público e privado para modernização da estrutura portuária. Se o programa for de fato concretizado, todos ganharão e o País será mais competitivo. É com essa expectativa que começamos 2013.
Assistente: Débora de Andrade Conselho Editorial: Antonio C. Rezende, Eduardo Banzato, Eliane Oliveira, Kalid Nafal, Luiz Roberto Fonseca, Sidney Trama Rago e Wagner Salzano Colaboração: Alex Casado, Antonio Carlos Rezende, Carlos Santana, Cynthia Chiconi, Daniel Garcia, Dilson Campos, Fábio Regiani, Fábio Souza, Felipe Guimarães, Filipe Silva, Gilberto Pimenta, Guilherme Almada, José Carlos Rezende, Kalid Nafal, Leandro Fiorani, Luiz Fonseca, Mariana Picolo, Mauricio Lopes, Sidney Rago e Wagner Salzano Comercial: Alexandra Sicchieri
ara solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: imam@imam.com.br. Assinaturas: imam@imam.com.br | Fone: (11) 5575.1400 | www.imam.com.br
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a 1a revista de Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.
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Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes e Gabriele Freire dos Santos Circulação: Daniel Covo
Boa leitura e feliz ano novo!
fale conosco
Diretor responsável: Reinaldo A. Moura Redação: Sylvia Schandert – MTb 32131 e Thaís de Paula – MTb 68655
E como no ano novo as esperanças se renovam, acompanhe nesta edição especial o raio-X dos segmentos de operadores logísticos e Condomínios Industriais /Logísticos. Mais uma vez publicamos a tabela TOP 100 dos Operadores Logísticos, seguida de uma análise da pesquisa e das perspectivas do setor. Sobre os condomínios logísticos e industriais, conheça os fatores que levam às empresas a se instalarem em um condomínio, os lançamentos do setor entre outros destaques. Planos, perspectivas, inaugurações e novas instalações ainda são a bola da vez! Todos ganham: investidores, locadores e locatários.
A Revista intraLOGÍSTICA é uma publicação do Grupo
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ÍNDICE Número 2 67 | j a n e i r o 2 0 1 3
ESPECIAL OPERADORES LOGÍSTICOS
OS MAIORES CONDOMÍNIOS DO BRASIL
S É R I E S 50 Segurança na MAM 52 Gestão da SCM 54 Logística pelo mundo
SEÇÕES 57 Literatura Técnica 58 Dicas da Consultoria 59 Destaques Internacionais 60 Mercado 66 Ponto de Vista 6 O cenário dos condomínios logísticos para 2013 12 O que atrai os operadores? 16 A vez da Região Norte 20 Condomínio multissetorial na Região Sul
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23 Grande empreendimento no Sudeste 24 Pesquisa 2012: perfil dos operadores 32 Tabela de operadores logísticos 38 O que mudou? 42 Fusões e aquisições movimentam o setor 48 Logística no comércio eletrônico
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R E P O R TA G E N S 62 Arquitetura organizacional nas empresas 64 Desafio Renault Experience
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Localização privilegiada (A 5 minutos do Aeroporto Internacional); Galpões modulares de 571 m² à 1.790 m²; Escritórios | Estacionamento interno | Segurança 24 horas; Restaurante | Lanchonete | Quadra poliesportiva; Menu de serviços diferenciado aos locatários; Clientes: Kuehne Nagel, DHL, TAM, TNT, Dufry, Cummins, Dachser;
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condomínios logísticos/industriais
perspectivas
O cenário de condomínios logísticos para 2013 Intermodalidade, taxa de vacância equilibrada e mais serviços são alguns dos destaques para os próximos anos
A
ssim como acontece em muitos segmentos da economia brasileira, os condomínios logísticos (CLs) e industriais estão começando a colher os frutos do crescimento do setor, o que implica em localizações mais estratégicas, estruturas mais modernas, serviços personalizados e eficiência energética. Muito disso poderá ser visto no decorrer de 2013 e 2014, quando boa parte dos empreendimentos em andamento ou em planejamento serão inaugurados. Este ano, por exemplo, muitas das obras que reduziram o ritmo em 2012, em razão das chuvas e do reflexo da crise europeia, serão inauguradas, o que provavelmente tornará 2013 um recorde em número de inaugurações no setor. Só no estado de São Paulo, por exemplo, são previstos 1,2 milhão de m2, segundo informações da Ello, especializada no mercado imobiliário corporativo. De acordo com dados da empresa, esse número é 33% superior ao registrado no ano passado, quando o setor inaugurou cerca de 900 mil m2. A
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expectativa é ainda maior para a Herzog, especializada em imóveis industrias e comerciais. Segundo estudo divulgado pela empresa, São Paulo receberá mais 1,7 milhão de m2 este ano. Embora a oferta cresça, a taxa de vacância não sofrerá grandes alterações, principalmente em estados carentes de empreendimentos de alto padrão. “Isso aponta que muitos desses condomínios nascem para atender uma demanda já existente”, explica Simone Santos, diretora de serviços corporativos da Herzog. Segundo ela, o que deve mudar no setor é a possibilidade de escolha entre os locatários, onde os empreendimentos mais completos ganham destaque. “Os condomínios logísticos precisarão atender algumas especificações básicas para atrair as empresas, como piso com capacidade superior a 5t/m², pé direito superior de 12 m, docas, amplo estacionamento, pátio para carretas e, principalmente, localização que ofereça fácil acesso pelas principais rodovias do País”, acrescenta Simone.
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Metros quadrados Com cerca de 500 mil m² em condomínios logísticos, a Fulwood espera ultrapassar 1 milhão de m² em 2014. Segundo Fernando Pasmanik Schilis, gerente comercial da Fulwood, este ano serão entregues 200 mil m², que inclui duas ampliações e dois lançamentos, sendo três no estado de São Paulo e um em Minas Gerais, na região de Extrema. Já para o ano de 2014, a empresa pretende acrescentar mais 365,6 mil m² a sua estrutura, sendo duas ampliações e três novos empreendimentos. A GLP Brasil (Global Logistica Properties) segue no mesmo ritmo. Com cerca de 1 milhão de m² em condomínios logísticos e centros de distribuição, a empresa planeja construir 600 mil m², entre esse ano e o próximo, quando somará 1,6 milhões de m². Já a expectativa da Capital Realty vai além de 2014. Segundo Rodrigo
Para alguns operadores logísticos, esse é um bom momento para negociações, já que os preços podem oscilar em benefício dos locatários Demeterco, presidente da empresa, o Grupo conta com mais de 400 mil m² de área construída no Paraná, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e em São Paulo. “Nosso objetivo é entregar mais 200 mil m² de área construída e aumentar esse espaço em 56% nos próximos cinco anos”, acrescenta o executivo. Sem inaugurações previstas para este ano, a Retha concentrará seus lançamentos em 2014, quando deve inaugurar 120 mil m² em condomínios logísticos, totalizado uma estrutura de 620 mil m² em CLs, localizados em São Paulo. Segundo Marino Mario, diretor
da Retha, a empresa pretende ampliar sua participação no território nacional, com construção de um condomínio logístico no Rio de Janeiro. “Estamos na fase de prospecção de terreno na região de Duque de Caxias”, explica Mário. “O estado carioca é carente de CLs e os investidores já notaram isso.” Um dos maiores crescimentos do setor ficará por conta da GR Properties. A empresa deve elevar em 400% sua estrutura, saltando dos atuais 100 mil m² para 400 mil m² em 2014. No total a empresa terá seis novos empreendimentos localizados em regiões estratégicas de São Paulo.
Com expectativa de crescer 400% até 2014, a GR Properties deve registrar o maior aumento em metros quadrados do mercado
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São Paulo Os investimentos da GR Properties são justificáveis. O estado de São Paulo ainda concentra o maior números de empreendimento logísticos e esse cenário não devo mudar nos próximos dois anos. Isso porque os investidores sabem que as empresas de logísticas preferem operar em regiões onde há fácil acesso a aeroportos, ferrovias, portos e estradas, exatamente o que o Estado e a região Sudeste dispõem. Para o olhar do investidor de mercado imobiliário corporativo, São Paulo oferece menos riscos e rápido retorno sobre o investimento. Embora pareça saturado, o Estado ainda tem espaço para crescer. É o que acredita Simone, da Herzog. Segundo ela, há alguns anos o mercado paulista de condomínios logísticos estava concentrado entre o eixo Barueri, Capital e Campinas e, atualmente, está se direcionando para a região do Rodoanel, incluindo áreas próximas as rodovias Regis Bittencourt, Anhanguera e Bandeirantes. Para se ter ideia de como a região ainda está em desenvolvimento, um estudo da Herzog, que contempla cidades localizadas em um raio de até 150 km da capital paulista, aponta que 72% dos CLs inaugurados nos próximos 14 meses estão no interior do Estado. É o caso da GR Properties, que até o momento restringiu sua atuação em um
raio de 120 km da capital paulista. “Alinhados a essa estratégia, pretendemos aumentar nossa participação percentual no inventário total do Estado de São Paulo, o qual apresenta uma excelente perspectiva de crescimento nos próximos anos”, aponta André Cardinali, gerente de incorporação da empresa. A região também é atrativa para empresas que estão se iniciando no mercado. A Tópico, com experiência em coberturas para armazéns e centros distribuição, inaugurou em 2012 seu primeiro condomínio logístico, localizado em Embu. Administrado pela Retha, o Tópico Centro Logístico tem as características que os clientes paulistas começam a exigir, como fácil acesso as principais vias do Estado, vagas privativas para automóveis, piso de doca em concreto, iluminação zenital e renovadores naturais de ar. O empreendimento tem 21.379 m2 de área construída e blocos. Mesmo quando as empresas especializadas em CL decidem explorar novos estados, busca-se a opção mais próxima ou de fácil acesso a São Paulo. A Fulwood é um exemplo. Com a aquisição de um imóvel em Extrema, Minas Gerais, há aproximadamente 100 km da cidade de São Paulo, a empresa não só mantém a estratégia de atuar em um raio de 150 km da capital como aproveita as vantagens logísticas de operar em outro estado. “É a cidade mais próxima
GLP construirá 800 mil m2 em condomínios logísticos até 2014. Este, em Guarulhos, será inaugurado ainda em 2013
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Rodrigo Demeterco, presidente da Capital Realty: “Investiremos R$ 300 milhões no Sul como resposta à procura por espaços de qualidade para estocagem”
a São Paulo em Minas Gerais e conta com excelentes incentivos fiscais e grandes perspectivas de crescimento”, explica Fernando.
Brasil Em um ritmo menos acelerado do que São Paulo, as demais regiões do País também apresentam crescimento em número de empreendimentos e devem receber, mesmo que pontuais, novos CLs tanto este ano quanto em 2014. “As regiões Norte e Nordeste estão crescendo, mas passam pelo mesma fase que São Paulo viveu há uma década, com poucas opções para locação”, detalha Simone. Diferente de São Paulo, onde o retorno sobre o investimento é mais certo, essas regiões em desenvolvimento estão sendo testadas pelo mercado e o resultado tem sido positivo, o que demonstra que novos investimentos no setor devem surgir. A Hines, por exemplo, inaugurou em 2010 o condomínio logístico Distribution Park em Manaus, capital amazonense, e repetiu o mesmo feito dois anos depois, com a inauguração do Distribution Park Manaus II (veja reportagem na página 12). Ambos os empreendimentos da Hines estão a menos de 18 km de dis-
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tância do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e do Distrito Industrial, o que comprova a importância da infraestrutura logística para o desenvolvimento do setor em determinadas regiões, como o Nordeste. O Porto de Suape, em Pernambuco, foi um dos motivos que atraiu a Cone Suape Condomínios de Negócios a se instalar no Estado. Com cerca de 15 milhões de metros quadrados, o complexo logístico industrial está localizado a 15 km do aeroporto de Recife e a 9 km do cais do Porto de Suape. Segundo o Grupo Cone, responsável pelo empreendimento, a localização do Porto permite acesso às principais rotas marítimas nacionais e internacionais. O complexo ainda contará com acesso aos modais rodoviários e ferroviários, como a Transnordestina, mas ainda não tem previsão de entrega. Para Alfredo L. Schulthais, diretor comercial da Ello, os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro continuam
COMO DEVEM SER...
...A maioria dos condomínios logísticos a serem inaugurados este ano e em 2014
•
Mais condomínios com o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Desing, Liderança em Energia e Arquitetura Ambiental) ou selos compatíveis;
•
Uso de novas tecnologias para adoção de iluminação natural;
•
Revestimento de telhado com Face-Felt (proteção térmica-acústica);
•
Ventilação cruzada com seis trocas de ar por hora;
•
Tratamento próprio de água e esgoto;
•
Maior potencial para reuso de água ou aproveitamento de água de chuva;
•
Projetos para melhor modulação de estruturas de estocagem;
•
Sistemas modernos de prevenção de incêndio;
•
Tecnologia de segurança mais precisa;
•
Bicicletário e ciclovia.
Fonte: IMAM Consultoria Ltda.
sendo os mais atrativos, devido a grande demanda no setor logístico, mas as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul do País tem apresentado crescimento
considerável em CLs. E é isso que justifica os investimentos da Capital Realty na região Sul. Com empreendimentos no Paraná, em Santa Catarina e no Rio
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Grande do Sul, a empresa aplicará R$ 300 milhões na construção de novos empreendimentos e na ampliação dos que já fazem parte do portfólio. “Esses novos investimentos são uma resposta à procura por espaços de qualidade superior para armazenagem”, aponta Rodrigo.
Mercado Em razão da concentração de lançamentos no primeiro semestre de 2013, a taxa de vacância entre condomínios logísticos deve sofrer uma alteração, passando a casa dos 10%. Mas esse movimento durará pouco. Para Simone, boa parte desses lançamentos atende a uma demanda específica e, alguns, já começam a ser ocupados antes mesmo da inauguração. De acordo com a diretora da Herzog, o período para absorção de novos condomínios logísticos dura entre zero e seis meses, após esse período o mercado tende a se estabilizar. Para alguns operadores logísticos, esse é um
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bom momento para negociações, já que os preços podem oscilar em benefício dos locatários – mas não espere grandes vantagens, esse é mercado de preços equilibrados. Observando o cenário paulista, Alfredo acredita que a taxa de vacância deve continuar baixa na capital, onde no primeiro semestre de 2012 registrou 2,26%, contra 3,42% em 2011. Essa queda também foi observada no Estado, passando de 12,13% em 2011 para 10,31% no primeiro semestre deste ano. “Em 2013, este cenário deverá continuar devido ao grande numero de operadores logísticos e especulativos”, indica o executivo. Ainda segundo ele, os valores de locação devem cair. “Com o aumento do número de metros quadrados, os valores devem reduzir ainda mais, já que entre 2010 e 2011, em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, a media de locação era de R$ 25,00 por metro quadrado e no ano de 2012
Alfredo L. Schulthais, diretor comercial da Ello, “Regiões Nordeste, CentroOeste e Sul do País têm apresentado crescimento considerável em CLs”
houve redução nos valores”, explica Alfredo. “Por isso acredito que em 2013 estaremos nos valores ideais de mercado, entre R$20,00 e R$23,00 por metro quadrado.”
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condomínios logísticos
localização
O que atrai os operadores logísticos? Condomínios têm se tornado um pacote de conveniências para OLs cada vez mais preocupados com eficiência operacional
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desenvolvimento econômico tem impulsionado os operadores logísticos (OL) a buscar novos espaços para ampliar a área operacional sem afetar o planejamento dos clientes. No entanto, o que antes poderia ser resolvido com a locação de um espaço grande o suficiente para receber a operação, já não atende a necessidade desse novo perfil de OL, que está mais direcionado a melhoria operacional (na essência do negócio) do que na administração ou na construção de armazéns e centros de distribuição. A alternativa para muitos desses operadores são os condomínios logísticos (CLs), que oferecem vantagens como localização estratégica, pacote de serviços administrativos e estrutura desenhada para atividades logísticas. Segundo dados da Herzog, empresa especializada no mercado imobiliário corporativo, só em São Paulo os
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operadores logísticos já ocupam 50% dos condomínios industriais disponíveis no Estado. Na carteira de clientes da GLP Brasil (Global logistics Properties), com nove condomínios em cinco estados brasileiros, os OLs são 26% do total. Nomes como AGV Logística, Brado Logística, Movicarga e Movimentar, entre outros, já têm atividades em diferentes condomínios logísticos e essa lista tende a crescer. Mas quais vantagens essas estruturas oferecem? Infraestrutura. Desenhados para atender atividades com o perfil logístico e industrial, esses edifícios têm em sua maioria pé direito de 12 m e piso preparado para suportar mais de 5 t por m2. Em alguns casos, são construídos com docas nas duas laterais do prédio para facilitar operações de cross docking, além de estacionamento e espaço para manobra de veículos. Conveniência. Salas de reunião, sala de treinamento, portaria, segurança, ambulatório, iluminação exter-
na, serviços gerais (limpeza de área comum), restaurante, sala de repouso para caminhoneiros, jardinagem, manutenção são alguns dos itens que muitos dos condomínios logísticos oferecem, com a vantagem de poder ratear os custos com os demais usuários do CL e sem gerar encargos trabalhistas. Expansão. Os CLs são construídos para permitir flexibilidade entre os espaços, o que facilita para operadores logísticos com planos de expansão moderada. É comum que clientes aumentem o volume operacional, exigindo essa flexibilidade entre os OPLs. Contrato. Não há particularidades contratuais para operadores logísticos, no entanto, os CLs entendem o perfil desses OPLs e a importância de associar o prazo de locação ao prazo de contrato com o cliente ou a possibilidade de ampliar o espaço locado. Localização. A região onde os condomínios logísticos estão instalados é, sem dúvida, um dos pontos mais
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Condomínio da Laguna, localizado em São Carlo, foi ampliado seguindo normas ambientais LEED
O QUE ATRAI OS OPERADORES LOGÍSTICOS atrativos para a comercialização. Por esse motivo, as empresas responsáveis pela construção e gestão desses empreendimentos despendem tempo até encontrar o terreno mais próximo e de fácil acesso às principais estradas, portos e aeroportos do País, evitando áreas próximas às restrições de trafego de caminhões e problemas para circulação de carga.
Mais sustentáveis, mais econômicos Outro ponto que tem justificado a escolha de condomínios por operadores logísticos é a sustentabilidade. Não apenas por uma questão de marketing, mas por uma forte relação com os custos. Por serem mais eficientes, esses edifícios permitem redução no consumo de água e energia e oferecem melhor qualidade de trabalho aos funcionários. Bom para o bolso e bom para os olhos e as metas dos clientes dos OLs, que cada vez mais precisam atin-
Empresas apontam quais os itens que mais atraem OLs na hora de locar espaço em condomínios: 1. Localização 2. Preço 3. Tamanho (área e pé direito) 4. Infraestrutura 5. Serviços 6. Flexibilidade contratual
gir objetivos de redução de emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa). O condomínio sustentável GR Campinas foi inaugurado pela GR Properties em novembro de 2011 e, atualmente, já possui 70% de sua área ocupada pelas operações da Expresso Mirassol. “Nossos empreendimentos logísticos são certificados com LEED janeiro 2013
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(Leadership in Energy and Environmental Design, Liderança em Energia e Arquitetura Ambiental), o que significa que atendemos inúmeros itens de sustentabilidade, como iluminação natural dos galpões, piso em cor clara para evitar zonas de calor, bicicletário, eficiência energética, aparelhos de ar condicionado especiais com baixo consumo, coleta seletiva de lixo, entre outros aspectos”, explica Alexandre Selegatto, engenheiro da GR Properties. A Laguna também está apostando em condomínios sustentáveis para atrair operadores logísticos. A última ampliação da empresa, entregue em 2011, está sendo certificada pelo LEED. Segundo Isabel Raad Carneiro, gerente comercial da Laguna, a empresa ainda planeja a ampliação de outros módulos em mais 17.000 m2 e todo o processo seguirá as normas LEED. Segundo Marino Mário, diretor comercial da Retha, só os sistemas de reaproveitamento de água de chuva para banheiros e irrigação de jardim permitem que os condomínios da empresa reduzam entre 70% e 80% o consumo de água. “Nossos empreendimentos também estão adotando lâmpadas de
Alexandre Selegatto, engenheiro da GR Properties: “Modelo de condomínio logístico sustentável GR Campinas atrai OPLs interessados em reduzir o impacto ambiental das operações” 14
Espaço disponível
Das empresas consultadas para a reportagem, seis apontaram as áreas disponíveis para locação. No total são 1,02 milhão de metros quadrados, concentrados principalmente nas regiões Sul e Sudeste e localizados próximos a importantes rodovias para o transporte de cargas e acesso a portos e aeroportos. Alguns dos empreendimentos serão inaugurados no decorrer de 2013. Condomínio
Área m2
Localização
Retha
140.929
Diversas cidades (SP)
GLP Guarulhos
100.000
Guarulhos (SP)***
GLP Gravataí
40.000
Gravataí (RS)***
GR Campinas II
36.540
Campinas (SP)
Master Business Park Jundiaí*
27.322
Jundiaí (SP)
GLP Campinas
25.000
Campinas (SP)
Master Business Park Sorocaba*
24.640
Sorocaba (SP)
Laguna
17.000
São Carlos (SP)***
Extrema Business Park*
15.377
Extrema (MG)
GLP Ribeirão Preto
14.000
Ribeirão Preto (SP)***
*Condomínios Fulwood, **Condomínios Capital Realty, ***Inauguração prevista para 2013, NI – Não Informado
LED na área externa, que consumem até 10 vezes menos do que o modelo convencional”, acrescenta Mário. Os CLs sustentáveis são construídos seguindo parâmetros socioambientes para garantir que não afetem o meio ambiente e a comunidade ao redor durante a obra. É o que explica Mariana Schilis Viotti, gerente administrativa da Fulwood. “Buscando facilitar o processo de construção sustentável e reduzir custos desde o início do projeto, nossos empreendimentos respeitam requisitos como: tratamento de resíduos de obra, sistema construtivo com estrutura de pilares em concreto pré-moldado e preocupação com a área de preservação ambiental, catalogando todas as árvores ao redor da construção”, aponta.
Benefícios da intermodalidade A oferta de modais menos agressivos ao meio ambiente também afeta
a sustentabilidade dos condomínios logísticos. O Mega Intermodal Esteio (RS), da Capital Realty disponibiliza um terminal ferroviário integrado, com embarque diário ao Porto de Rio Grande (RS). “A intermodalidade ajuda a reduzir o impacto ambiental das operações de transporte”, aponta Rodrigo Demeterco, presidente da Capital Realty. “Com o uso integrado de diferentes modais há uma diminuição no uso de caminhões e, consequentemente, no consumo de combustíveis fósseis, já que um trem carrega sozinho mais de três mil t de produtos em uma única viagem, substituindo quase 100 caminhões”. Para ele, em países com dimensões continentais, como o Brasil, esse conceito tem amplo espaço para crescer. Por esse motivo, o Mega Intermodal Canoas (RS), que será inaugurado em abril de 2013, também terá opção de transporte intermodal.
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condomínios logísticos
lançamento I
A hora e a vez da Região Norte Empresa investe na segunda unidade de condomínio logístico na cidade amazônica e planeja iniciar a construção de um terceiro
A
Hines, empresa que atua na construção de edifícios industriais, comerciais e residenciais, inaugurou a segunda unidade de seu condomínio logístico Distribution Park, em Manaus (AM). Tendo como parceira durante a construção a RD Engenharia, a companhia construiu um empreendimento com espaços modulares de 3.200 m² a 6.170 m².
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O empreendimento oferece uma área total locável de 68,8 m. Os galpões têm pé direto de 12 metros livres e capacidade de piso de 6 t/m². “Terminamos a construção há alguns meses. A obra levou, aproximadamente, um semestre. Nenhum terreno é 100% eficiente, por isso, 68,8 mil m² da área é locável. Além de empresas logísticas, também receberemos empresas industriais. Por coin-
cidência, as empresas que atendemos nesta segunda unidade trabalham com o mesmo tipo de produto que as empresas do primeiro Distribution. Neste condomínio já temos duas empresas de logística e uma de produção de plásticos”, conta Jeremy Smith, diretor de Projetos da Hines. O condomínio é composto por dois galpões, sendo que no primeiro há três módulos com 11.813 m² de espaço
Ma Ada fina
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para armazenagem e 1.260 m² de área administrativa. Já no segundo galpão, são 18 módulos com 42.075 m² de espaço para armazenagem e 6.120 m² de área administrativa. Está localizado na Estrada do Tarumã, a 8 km do Aeroporto Eduardo Gomes e a 18 km do Distrito Industrial. As empresas que estarão no condomínio terão a disposição uma infraestrutura composta por áreas administrativas, refeitórios e vestiários. Além disso, a área tem 85 docas para embarque e desembarque de carretas, caminhões e demais veículos de carga. O estacionamento pode abrigar até 123 carretas e 257 veículos leves. “Trouxemos para Manaus a mesma qualidade de serviços e telecomunicação das nossas unidades no Rio de Janeiro e em São Paulo. Empresas de logística dependem de sistemas de gerenciamento que funcionam via in-
Jeremy Smith, diretor de Projetos da Hines e Eduardo Bo, diretor senior de gestão de propriedade da Hines
ternet. Cada companhia instala os aparelhos e a infraestrutura que precisa. Até o momento, tudo tem operado normalmente, pois deixamos a tecnologia disponível para que possam utilizar as ferramentas que necessitam”, declara Eduardo Bo, diretor senior de gestão de propriedade da Hines.
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O empreendimento já está 50% ocupado, tendo as empresas Panalpina e Sony DADC. O Distribution Park, segundo Jeremy Smith, diretor de Projetos da Hines, é um sistema de galpões com tecnologia de ponta e infraestrutura de alta qualidade que geram economia. Ainda, de acordo com o diretor,
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foram investidos R$ 100 milhões na construção do condomínio. A Panalpina assinou contrato no dia 1º de novembro de 2012. Duas semanas depois, no dia 14, começou a operação ocupando 9 m² de área em três módulos do galpão dois. A empresa suíça já está há 23 anos em Manaus. Seu antigo endereço ficava a 4 km de distância do atual, num armazém alugado, que tinha 4 m². “Investimos meio milhão no condomínio, pois precisávamos de mais espaço para fazer o transporte, a importação e a exportação marítima e aérea das cargas de nossos clientes”, conta Jaime Cortez, gerente de operações da Panalpina. “Com a mudança, ampliamos a armazenagem e movimentação. Antes, 50% do volume era de armazenagem. Agora, no novo endereço, 75% dos negócios será armazenagem. Movimentamos eletroeletrônicos, tanto componentes quanto o produto final. Com a nova estrutura teremos 25% de agilização e aumento de performance”, declara Jaime Cortez, gerente de operações da Panalpina.
Desafio “Quando chegamos ao mercado tínhamos demanda ao dobro. Por isso, escolhemos construir um segundo e um terceiro Distribution Park em Manaus, cidade que recebe 10% dos investimentos da Hines. As empresas 18
Pólo industrial de Manaus (PIM) tem demanda líquida anual de cerca de 90 mil m² por galpões pagam R$ 22 o m² por mês e R$ 1,20 de IPTU por m² por ano e o contrato tem duração de cinco anos. O terceiro condomínio será construído próximo ao Distrito Industrial. Investiremos 300 milhões e as obras começarão no final de 2013. Manaus é uma cidade muito interessante, por isso também pensamos em investir no mercado residencial e comercial”, comenta Jeremy Smith. Ainda segundo o diretor, “sempre analisamos os mercados na região norte, como o de Belém. Já na região Sudeste iniciamos a construção de um segundo Park em Embu das Artes (SP). Também vamos investir R$ 100 milhões, mas a área locável será de 600 mil m². No final de 2013, iniciaremos outro Park em Vargem Grande Paulista (SP), com 90 mil m² e investimento de R$ 180 milhões. A previsão de término é para o final de 2014”. Aspectos sustentáveis não são deixados de lado durante a construção dos condomínios logísticos da Hines. De acordo com Jeremy, a empresa sempre acrescenta em seus projetos recursos como reuso da água, conhecida como “água cinza” (água residual, ou seja, não-industrial, a partir de processos domésticos como lavar louça, roupa e tomar banho) usada para regar e utilização da luz natural.
“Guido Nardi, diretor administrativo Cal-Comp Eletronics, instalada em um galpão no Distribution Park I, comenta sobre a experiência vivida na outra unidade. “Estamos em um galpão inteiro e num segundo galpão, ocupando quatro módulos. Somos fabricantes de eletrônicos, HD, placa mãe, aparelhos de recepção de TV digital. O interessante de estar num condomínio é a segurança e a estrutura. Para nossas necessidades, a melhor opção foi a Hines. Além disso, como a estrutura é modular podemos adaptar. Éramos pequenos então fomos comprados por um grupo. Atendemos a todo o País”, completa. O diretor da Hines revela que o principal atrativo do Distribution Park é o projeto que foi desenvolvido pensando em características como quantidade de docas, proporções que permitem uma melhor circulação de empilhadeiras. Também estamos construindo galpões para locação. “A prioridade foi construir prédios com manutenção livre e mais econômicos. Desenhamos o teto com custos baixos, mas também nos preocupamos com a qualidade do piso, que influencia na manutenção da empilhadeira. O condomínio oferece melhores condições de segurança e manutenção”, comenta.
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condomínios logísticos
multisetorial
Mais que um condomínio Maior conjunto de prédios multissetorial do Brasil fica em Joinville
J
oinville (a maior cidade do estado de Santa Catarina) sedia o maior condomínio multissetorial do Brasil: o Perini Business Park. São quase 100 empresas instaladas, com projeção para dobrar esse número nos próximos 12 anos. “Trabalham no complexo cerca de 7.500 pessoas. É uma cidade dentro de outra”, afirma Marcelo Hack, presidente do Grupo Perini. O Perini Business Park foi inaugurado em 08 de março de 2001, fruto da visão do italiano Fabio Perini, que chegou no Brasil para abrir uma subsidiária de sua empresa italiana que fabrica máquinas para conversão de papel na linha Tissue (papel higiênico/ toalha). Mais tarde, a Fabio Perini Máquinas, empresa que deteve mais de 70% do mercado mundial em seu ramo de atuação, foi vendida ao grupo alemão Koerber.
Hoje o Perini Business Park tem 2,8 milhões de m2 de terreno e 260.000 m2 de área construída 20
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Fabio Perini resolveu então trazer para o Brasil outras empresas ligadas a ele e o caminho para isso foi pensar grande e criar um condomínio, que inicialmente abrigou três projetos do próprio Grupo Perini e conquistou, a partir de seu excelente padrão, um seleto grupo de empresas, entre as quais: Bosch, Siemens, Buhler, Whirlpool, Voith, Benteler, Aços Vilares, Allflex, Brenntag, Wetzel, Schultz, Sherwin Williams, Brunswick, Brascola Termomecânica, Sil Fios e Cabos, entre outras tantas. Hoje o Perini Business Park tem 2,8 milhões de m2 de terreno e 260.000 metros quadrados de área construída. A soma dos faturamentos das empresas instaladas neste parque representa 2,65% do PIB de Santa Catarina, o que equivale dizer 19% do PIB da cidade de Joinville (dados de 2008). O primeiro passo deste arrojado projeto foi criar, em 1997, a empresa que construiria os outros galpões, a Perville Construções e Empreendimentos S/A, que introduziu um modelo pioneiro no Brasil de construção industrial, que utiliza painéis pré-fabricados que incorporam em seu interior placas de EPS garantindo às construções conforto termoacústico. Além
disso, esses painéis pré-fabricados em concreto têm acabamento granilhado, dispensado a necessidade de pinturas regulares e mantendo sempre uma ótima aparência. Um sistema de cobertura exclusivo de patente registrada pelo grupo entrega um ambiente com iluminação e exaustão natural que, em média, garante no verão joinvilense 5º C a menos de temperatura do que um sistema convencional – sem gastar energia com isso. Os elementos pré-fabricados em concreto criam condições para a coleta de águas pluviais por meio de tubulações embutidas.
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Radiografia das empresas
Como 78% da área ocupada é destinada à industria, a maioria dos prédios tem estrutura para pontes rolantes de até 20 toneladas. A capacidade padrão de piso é de 3 t/m2. Outro grande diferencial do Perini Business Park fica por conta da quantidade de serviços que são fornecidos aos condôminos: portaria com controle de acesso, vigilância pessoal e eletrônica, manutenção, conservação, limpeza e jardinagem das áreas comuns, amplas vagas de estacionamento em áreas controladas, ambulatório médico e odontológico, biblioteca, padaria, estação de tratamento de esgoto, res-
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•
102 empresas instaladas
•
260.000 m² é o total de área construída, correspondendo a cerca de 50% da capacidade total projetada do parque
•
78% da área construída atual é ocupada pela indústria, 18% por comércio (principalmente logística) e 4% representam o serviço
•
Os principais setores representados são: metalmecânico, eletroeletrônico, construção civil, automobilístico, naval, plástico, logística, químico, fundição, serviços e agronegócio
•
Do total de empresas, 33% são matrizes e 67% filiais. A origem é mundial: Alemanha, Bélgica, Brasil, Coreia, EUA, França, Itália, Portugal e Suíça
• Juntas, as empresas geram uma riqueza equivalente à Joinville e 2,65% do PIB de Santa Catarina
19%
do PIB de
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Clientes do Perini Business Park Empresa
Principais ramos de atividades
Activas Plásticos
Distribuição de resinas termoplásticas
Allflex
Brincos para rastreabilidade de rebanhos
Big Tools
Ferramentas para usinagem
Binário
Integradora de conectividade e telecomunicações, mobilidade
Bomi Brasil
Operador logístico
Boxcar
Soluções alternativas de transporte
Brascola
Fabricante de adesivos e selantes
Brenntag
Serviços logísticos de químicos
Brunswick Boat Group-Brasil
Produção e distribuição de embarcações
Bühler
Fabricante de tecnologia para a indústria alimentícia
Bulonfer
Distribuidora de produtos industriais: aço, ferramentas, etc
Cirius
Comercialização de metais não ferrosos e produtos químicos
Cisa Brasile
Fabricante de autoclaves
CMI
Projeto e fabricação de equipamentos para o ramo siderúrgico
Comercial Cometa
Produção e comercialização de ferros para o mercado de fundição
Eecon
Empresa da Embraco de controles eletrônicos
Eletro Motores Curitibanos
Solução em eletricidade e fundição
Eurosonics
Fabricante de tecnologia para união de termoplásticos
Futura
Máquinas e serviços para indústrias de conversão de papel tissue
Grupo Orbenk
Distribuidora de produtos de higiene e limpeza
Joifer
Ferramentas especiais para usinagem
Leas Industrial
Produz conectores para refrigeração
Minipa
Indústria e comércio de instrumentos de medição
Molda Moldes Industriais
Fabricante de moldes e matrizes, usinagem
Nova Data Center
Informática, gestão de documentos
Nova Motor.
Fabrica e vende motores elétricos, geradores síncronos, etc
OBR Equipamentos Industriais Comercialização de produtos de automação industrial Perville Construções
Indústria de pré-fabricados
PPE Fios Esmaltados
Fundição de materiais não ferrosos e suas ligas
RHBrasil Serviços
Serviços de RH
Risa
Administração de restaurantes
Robert Bosh
Tecnologia automotiva/industrial, bens de consumo
Schulz Compressores
Soluções em ar comprimido
Sesi
Serviço Social da Indústria
Sherwin Williams
Produção de tintas e vernizes
Shuttle
transporte e logística
Sil Fios e Cabos Elétricos
Fabricante de fios e cabos elétricos
SOCIESC
Educação
Spectrochem
Fabricante de aditivos para a indústria química
Stam
Indústria de máquinas perfiladoras e linhas de corte
TAC – Tec. Auto. Catarinense
Fabricante de veículo automotor
Tec Italy
Ar condicionado
Unicargo Transportes
Transporte de cargas aéreas e rodoviárias
Universal Leaf Tabacos
Indústria de tabacos
Villares Metals
Aços especiais de alta liga
Wetzel
Fundição e usinagem de peças em ligas de alumínio
Whirlpool
Desenvolvimento e produção de eletrodomésticos
XPM Soluções Logísticas
Logística para produtos de saúde
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taurantes (atualmente seis), salas de treinamento, serviços bancários, treinamento de brigadistas para eventual combate à incêndios, seguro predial incluso na taxa de condomínio, além de uma importante gama de prestadores de serviços como contabilidade, advocacia, correio, seguradoras, empresa de recrutamento e seleção, empresa de limpeza. “Fazemos de tudo para que nosso cliente possa ter foco no seu negócio”, afirma Emerson Edel, diretor de operações. “Administrar este condomínio é como ser prefeito de uma média cidade”, completa. A localização é estratégica quando se leva em conta a logística portuária (quatro portos num raio de 80 km), aérea (três aeroportos em 100 km de raio) e rodoviária, além dos próprios operadores logísticos situados neste cluster garantirem um fluxo contínuo desde o recebimento até a distribuição de insumos ou produtos acabados. “Muitas empresas saíram dos grandes conglomerados urbanos, como São Paulo, em busca de menores custos e mais qualidade de vida. Encontraram isso em SC, além de descobrirem um polo empreendedor e com excelente mão de obra. Procuramos manter sempre uma visão de futuro em mais longo prazo, ao investir em soluções com base em experiências de grandes negócios. Imaginando Joinville daqui a 15 anos, prevemos no condomínio um cenário de aproximadamente 15 mil funcionários em mais de 200 empresas”, finaliza Hack.
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condomínios logísticos
lançamento II
Mais um grande empreendimento São 26 galpões modulares que já estão com 70% de sua capacidade ocupada
A
construtora MBigucci e a Retha Imóveis & Serviços inauguraram no bairro Piraporinha, em Diadema (SP), o MBigucci Business Park Diadema, um condomínio industrial e logístico que abrigará empresas de diversos segmentos. O condomínio está bem localizado, pois a cidade fica entre as rodovias dos Imigrantes e Anchieta, o que facilita o acesso ao Porto de Santos, ao Rodoanel, ao aeroporto de Cumbica em Guarulhos (SP) e às rodovias Dutra e Fernão Dias. “Este condomínio é o nosso primeiro empreendimento logístico. Es-
colhemos Diadema por ser uma região com potencial para se desenvolver muito. Acreditamos no Grande ABC, que pulsa fortemente. Não é uma região apenas para construir imóveis residenciais. Precisamos investir no segmento logístico”, comentou Milton Bigucci, proprietário da construtora. O prefeito de Diadema, Mário Reali, declarou que “a indústria local ainda é responsável por 60% dos empregos dos moradores. A cidade abriga negócios diversos como perfumaria, plástico, borracha, entre outros”. No empreendimento, que foi construído com princípios sustentáveis, foram investidos R$ 63 milhões. A área
total do terreno é de 36.929,30 m², pé direito de 12m, piso de alta resistência, com capacidade para 6 t/m² e 26 galpões modulares, sendo 20 do tipo “A” (área total de 1025 m²) e seis do tipo “B” (área total de 911 m²). “Prestamos assessoria na concepção do projeto, mas nossa participação será na implantação e na administração do condomínio. O terreno levou um ano para ficar adequado a construção. Foi necessário estaqueá-lo e elevá-lo para evitar as enchentes do Ribeirão dos Couros. Em Diadema, um terreno nessas proporções é um privilégio, já que os valores dos terrenos na região do ABC estão cada vez mais caros”, comentou Marino Mário da Silva, sócio diretor da Retha. Mesmo antes da inauguração, 70% dos galpões já estavam ocupados por empresas como a Intelisense Radiocomunicação, a New LG Transportes, Logística, a TCS Agenciamento de Cargas e Logística e a SIM Industries Brasil, que trouxe seu centro de treinamento de pilotos, com simulador de voo Full Flight de última geração e salas de aula para a região do ABC. De acordo com Simone Santos, diretora de serviços corporativos da Herzog Imóveis Industriais e Comerciais, “o único imóvel com as condições ideais para atender às necessidade operacioonais da SIM foi o empreendimento MBigucci Business Park”. janeiro 2013
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operadores logísticos
PESQUISA
Top 100 Perfil dos Operadores Logísticos 2012 Pesquisa aponta OPLs com mais posições paletes, menos colaboradores terceiros e mais empilhadeiras Brasilmaxi aumentou em 40% o número de posições paletes em 2012
P
elo segundo ano consecutivo, a revista intraLOGÍSTICA apresenta a pesquisa Perfil de Operadores Logísticos. Os pesquisadores consultaram mais de 100 empresas de serviços de transporte, armazenagem ou
24
movimentação de carga. Informações sobre quantidade de posições paletes, volume de empilhadeiras, regiões atendidas e número de colaboradores ajudam a desenhar um retrato da categoria e identificar dados que mostram os rumos do serviço logístico no País.”
Cobertura nacional é realidade em 34% dos prestadores de serviços logísticos
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Posição Palete
AS CINCO MAIORES EM POSIÇÕES PALETES
Número de PP cresce 6% De acordo com o Perfil de Operadores Logísticos 2012, o volume de posições paletes (pp) entre as empresas que responderam a pesquisa chegou a 2,64 milhões. O resultado é 6% maior do que o registrado na edição de 2011 e mostra um setor de serviços logísticos mais maduro, que acompanha o crescimento da economia e evolui de acordo com a demanda. É o que acredita Edmundo Schroeder, diretor da Coopercargo. O executivo justifica o crescimento de 33% no número de posições palete da empresa à demanda dos clientes e ao investimento proporcional da companhia. A Coopercargo passou de 2.000 para 3.000 pp em 2012. E, assim como outras empresas que também elevaram o volume de posições, a Coopergargo optou por otimizar a estrutura já existente. “O investimento na verticalização se torna mais barato do que horizontalizar a área física”, acrescenta Edmundo. O mesmo aconteceu nas operações da Brasilmaxi, que saltou de 12.000 para cerca de 20.000 pp em 2012. Segundo Fausto Montenegro, diretor
Empresa
Unidades
Posição palete
AGV Logística
66
296.000
Mclane
4
250.000
Bomi Farma
6
115.000
Grupo Toniato
14
104.000
Arfrio
9
103.000
comercial da empresa, o aumento de 40% ocorreu depois de uma análise sobre os armazéns atuais da companhia. “Observando o volume de ocupação desses armazéns foi possível identificar a possibilidades de aumentar o número de posições paletes em nossa estrutura atual”, explica Fausto. A quantidade de empresas com posições paletes entre 50.000 e 100.000 também cresceu em 2012, passando de 14% em 2011 para 20% do total de respondentes. Já o número de empresas com até 10 mil pp caiu 20 pontos percentuais, passando a ser 29% do total.
Distribuição de posições paletes (pp) entre operadores logísticos 8% acima de 100.001 pp
20% entre 50.001 e 100.000 pp
29% até 10.000 pp
43% entre 10.001 e 50.000 pp
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Empilhadeira OPLs aumentam número de máquinas
AS CINCO MAIORES FROTAS DE EMPILHADEIRAS
Se a pesquisa de 2011 mostrava que a maioria dos operadores logísticos respondentes usavam até dez empilhadeiras na frota, os resultados de 2012 podem ser considerados animadores. O número de empresas com mais de dez veículos industriais diminuiu 26 pontos percentuais, caindo de 58% na primeira edição da pesquisa para 32%, em 2012. Já a participação de empresas com frota entre 11 e 50 empilhadeiras aumentou de 29% para 47% em 2012. Um crescimento de 18 pontos percentuais. Ambos os resultados exemplificam o avanço no número de empilhadeiras nas operações e o aumento da eficiência na movimentação, que busca reduzir o trabalho manual onde máquinas são mais bem sucedidas. Embora os dados de vendas de veículos industriais em 2012 ainda não tenham sido divulgados, algumas empresas assistiram esse crescimento em suas operações, como a Art Services, que elevou o
Empresa
Empilhadeiras
Celere (Movicarga)
500
Manserv
450
CSI Cargo
405
JSL
403
AGV Logística
216
número de empilhadeiras de 18 para 35; a Bomi Farma, que passou de 17 para 45 máquinas; e a Manserv que saiu de 400 para 450 máquinas em 2012. Os aumentos estão ligados a conquista de novos clientes, ampliação de área física e reestruturação operacional. No caso da Manserv, por exemplo, o aumento faz parte da estratégia da empresa de crescer em média 35% ao ano e da instalação de um centro de distribuição na capital paulista.
Número de empilhadeiras entre OPLs 12% acima de 101 empilhadeiras
9% entre 51 e 100 empilhadeiras
Frota Cresce opção por veículo próprio O número de caminhões próprios (pesado, médio ou urbano) cresceu dez pontos percentuais entre os respondentes do Perfil de Operadores Logísticos 2012. A pesquisa de 2011, apontava que 53% dos veículos das empresas consultadas eram próprios, já em 2012 esse número saltou para 63%. No entanto, a quantidade de empresas com frota mista também aumentou, passando de 80% para 88% do total. Segundo Claudio Fonseca, gerente sênior de operações da FedEx, o que justifica a preferência por veículos próprios é a possibilidade de garantir a regularidade e a confiabilidade do equipamento, graças a manutenções preventivas e ao controle direto das decisões quanto à operação dos ativos e o desempenho dos motoristas. Para a FedEx Express, com 920 veículos próprios, o modelo de aquisição de caminhões é fundamental para o perfil da companhia, já que o motorista é parte integrante da FedEx. É justamente o profissional atrás do volante quem tende a motivar operadores logísticos pela escolha de veículos próprios. Com a Lei que regulamenta a profissão de motorista, em vigor desde junho de 2012, as empresas enxergam na aquisição do
32% até 10 empilhadeiras
63% 47% entre 11 e 50 empilhadeiras
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da frota dos prestadores de serviços logísticos é composta por veículos próprios
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caminhão, a possibilidade de melhor controlar a rotina do profissional. Itens previstos na Lei, como repouso de 11 horas a cada 24 horas e jornada de trabalho de oito horas, são mais fáceis de acompanhar quando há um veículo próprio e monitorado. Para Luiz Alcântara, diretor de operações da Gefco, que possui 500 veículos próprios, a opção por frota própria atende principalmente a demanda do transporte internacional. “O modelo serve para equilibrar fluxos, como estabilização operacional, medição de tempos e produtividade”, explica Luiz. A Brasilmaxi, que mantém um modelo misto de frota, com 320 veículos próprios e 28 agregados, varia o uso dos caminhões de acordo com a rota adotada. Segundo Fausto Montenegro, diretor comercial, a empresa utiliza os caminhões
As cinco maiores frotas de caminhões Empresa
JSL
Própria
Agregada
Total
8.168
800
8.968
160
4.600
4.760
4.711
NI
4711
TNT
2.403
1.066
3.469
Atlas
1.312
823
2.135
AGV Logística Tegma
NI – Não informado
próprios para viagens longas, em razão da diluição do custo variável, enquanto que para viagens curtas, o modelo de agregados é mais viável. O acesso a linha de créditos para compra de caminhões, o aumento do capital de investimento e a preocupação em reduzir as emissões
de gases de efeito estufa entre os operadores logísticos também têm impulsionado a compra de veículos próprios. A idade média dos veículos da Gefco, por exemplo, não passam de sete anos, enquanto entre a Brasilmaxi e a FedEx a média está entre quatro e cinco anos.
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Retrato da frota dos operadores logísticos Modelo de aquisição
Distribuição de próprios por OPL 4%
7%
5%
apenas frota própria
apenas frota agregada
5% entre 1001 e 1500
acima de 1501
53% até 100 veículos
12% entre 501 e 1000 veículos
26%
88%
entre 101 e 500 veículos
mantêm frota mista
Mão de obra Cai contratação de terceiros Embora o número de profissionais terceirizados no Brasil represente 24% do total de empregados com carteira assinada e tenha 22% de frequência na logística, segundo dados da Asserttem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho
Temporário), os prestadores de serviços logísticos parecem ter perdido o interesse no modelo de contratação. De acordo com os dados do Perfil de Operadores Logísticos, o total de profissionais terceirizados caiu cinco pontos percentuais, variando de 13% em 2011 para 8% em 2012. Por outro lado, cresce a contratação direta, que já conta com 92% do total de profissionais apontados na pesquisa.
Perfil de contratação de profissionais
AS CINCO MAIORES EM PROFISSIONAIS DIRETOS Empresa
JSL
14.163
FedEx Express
9.500
TNT
7753
DHL Supply Chain
7.500
MRS Logística
6.800
AS CINCO MAIORES EM PROFISSIONAIS TERCEIROS
8% terceirizados
Empresa
92% diretos
28
Diretos
Terceiros
Hipercon
1.500
Tegma
1.458
Celote
950
Franco
652
Translovato
500
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Distribuição de agregados por OPL 3% 12%
entre 1001 e 1500
Do total de veículos
1% acima de 1501
56% até 100 veículos
37%
63% Próprios
Agregados
entre 501 e 1000 veículos
28% entre 101 e 500 veículos
Esse resultado exemplifica um setor que está mais interessado em ser mão de obra terceirizada, quando assume a operação de seus clientes, do que contratar profissionais não especializados na rotina e na essência da empresa.
Regiões 34% atendem todo o Brasil
Dos operadores logísticos que responderam a pesquisa, 34% atuam
ou mantém operações em todos os 26 estados brasileiros. O número é três pontos percentuais maior do que o registrado em 2011 (31%). O Perfil de Operadores Logísticos 2012 também aponta um mercado ainda muito concentrado nos grandes centros. Entre as empresas que não atuam em todo o País, 73% delas têm o estado de São Paulo na rota de atendimento, sendo que 30% desse montante só atende a região Sudeste.
Os prestadores de serviços logísticos com cobertura nacional são taxativos ao afirmar que, embora haja desafios na gestão da operação, atuar em todos os estados coloca a empresa em um anglo de maior competitividade. Para Daniel Souza, gerente das operações da UPS, o Brasil, por seu tamanho e diversidade regional, tem um enorme potencial para negócios. “Por isso, ter operações em todo o território nacional permite que um número maior de opor-
Golden Cargo optou por instalar centros de distribuições em regiões com forte crescimento no setor agrícola
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Onde atuam os operadores 34% todo território nacional
66% estados e regiões específicas
Das empresas que não atendem todo o Brasil 27% não atendem São Paulo
73% atendem São Paulo
tunidades possam ser aproveitadas”, aponta Daniel. No caso da Golden Cargo, especializada na logística de defensivos agrícolas, a cobertura nacional permitiu, por exemplo, que a empresa se tornasse uma das únicas do setor a atuar na região agrícola que mais cresce no País, a Mapitoba (que engloba os estados do Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia). “Nessa região dispomos de centros de distribuição em Luís Eduardo Magalhães (BA), Araguaina (TO) e Balsas (MA)”, explica Mauri Mendes, diretor comercial da empresa. Para Marcelo Flório, diretor da Braspress Logística, há muito mais vantagens em atuar no território na30
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cional, pois se permite que a operação melhore a produtividade dos recursos e aumente a capacidade tecnológica e operacional da empresa. Marcelo também lembra que há desvantagens e que essas devem ser corrigidas para um melhor desempenho do setor. “Vejo desvantagens nas questões tributárias, na falta de infraestrutura rodoviária em determinadas regiões, na deficiência de infraestrutura tecnológica em todo o território nacional e, em algumas regiões ainda de forma precária”, exemplifica o executivo. “Isso apenas contribui para que ainda seja difícil encontrar meios de operar nacionalmente e manter a relação custo-benefício satisfatória.”
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Agregada
ADEZAN
(11) 3789-5000
AM, DF, MT, PR, PE, RJ, RN, SC, SP
6
980
60
1
35
AGM
(21) 2103-4680
RJ, PR E AM.
7
540
120
30
128
AGV
(19) 3876-9000
Todos, exceto AL, CE, ES, PB, PI, RN, SE, TO
66
3.500
NI
160
4.600
ARFRIO
(11) 5501-6600
DF, RJ,SC,SP
10
580
150
NI
NI
ARM
(21) 3654-8116
RJ
2
35
125
NI
30
ART SERVICES
(11) 2923-3800
TODO O BRASIL
11
467
20
200
NI
ATIVA
(11) 4143-8727
ES, MG, PR, RJ, SC, SP
23
900
NI
80
700
ATLAS
(11) 2795-3100
TODO O BRASIL
56
3.500
175
1.312
823
AURORA
(15) 3235-4800
AM, SP
1
235
60
20
3
AUSTRAL
(71) 2109-7388
AL,BA, PB,PE, RN, SE
1
100
40
0
50
BOMI BRASIL
(11) 4143-7100
TODO O BRASIL
4
500
80
400
Não
BPLOG
(41) 3014-9822
PR, RS, SC, SP
0
100
21
2
2
BRASILMAXI
(11) 2889-6100
NI
5
193
78
320
28
BRASPRESS
(11) 5061- 0555
TODO O BRASIL
108
6.478
216
1.200
800
BRUCAI
(12) 3909-2900
BA, MG, PR, RJ, SP
6
120
30
100
15
CARGOSOFT
(41) 3665-7000
DF, ES, GO, MG, PR, RJ, RS, SC, SP
7
150
30
92
20
CARVALHÃO & KARGA RIO
(21) 2775-1712
RJ
2
320
30
270
0
CÉLERE
(11) 5670-5670
TODO O BRASIL
3
400
NI
Não
Não
CELOTE
(11) 4391-8800
TODO O BRASIL
12
990
950
543
151
CEVA
(11) 2199-6700
NI
9
6.500
NI
80
1.100
COMFRIO
(17) 3344-7777
SP, MG e PR
8
718
150
NI
NI
CONFIANCELOG
(11) 2296-9433
SP
1
60
30
8
16
COOPERCARGO
(47) 2105-1800
NI
6
304
12
720
45
CRAGEA
(11) 4746-7500
SP
2
380
100
NI
NI
CSI CARGO
(41) 3381-2300
MG, PR, RS, SP
12
2.200
NI
30
172
DEUGRO BRASIL
(21) 3553-2889
AM, ES, MA, MG, PR, PE, RJ, RS, SC, SP
2
24
0
n/a
n/a
DHL SUPPLY CHAIN
(19) 3206-2200
AM, BA, DF, GO,MG, PR, RJ, SP
40
7.500
NI
NI
NI
DIAMANTE
(11) 4357-2339
ES, GO, PR, RJ, RS, SP
8
190
40
135
45
ELBA
(31) 3555-2600
MG, ES
5
1.396
3
559
10
ELEMAR
(11) 5581-0077
TODO O BRASIL
4
120
60
18
15
ELOG
(11) 3305-9999
PR, RS, SP
21
1.940
196
203
68
ENIVIX
(11) 3032-1567
SP, ES, SC
4
210
100
NI
20
EXPRESSO NEPOMUCENO
(35) 3694-9900
BA, ES, MS, MG, PR, PE, RJ, RS, SP
12
3.700
350
1.400
350
FEDEX EXPRESS
(11) 5514-7364
TODO O BRASIL
50
9.500
NI
920
NI
FEROZ
(11) 4789-5998
SP
1
30
300
10
200
FIRSTLOG
(48) 3037-0500
SC
0
50
20
Não
NI
FRIOZEM
(11) 4789-8200
CE, MG, PE, SP
6
781
0
50
70
NI = Não Informado
32
janeiro 2013
tabela opl_revisada_2012.indd 32
27/12/2012 11:29:34
a
VUC (%)
Nº Unidades
Área total (m2)
Área construída (m2)
Volume de estocagem (m3)
Nº Paletes
Nº Empilhadeiras
Nº Posições
10%
6
160.000
57.000
468.000
10.000
41
7.000
0%
12
88.000
NI
60.000
NI
37
55
NI
66
515.000
353
NI
NI
216
296.000
NI
9
215.500
60.000
585.000
NI
107
103.000
50%
4
60.000
15.000
150.000
5.000
5
8.000
30%
81
84.700
77.000
107.800
64.000
35
64.000
70%
23
68.340,77
32.208,23
NI
NI
NI
NI
5%
56
625.000
208.000
2.165.000
61.200
95
53.000
NI
1
125.500
35.000
81.000
NI
15
20.000
20%
1
5.000
3.300
26.400
4.000
2
3.000
7%
6
155.000
112.000
1.344.000
90.000
45
115.000
NI
2
2.000
2.000
13.000
NI
2
2.800
0%
4
6.000
NI
NI
1.000
23
20.000
30%
108
650.000
350.000
NI
4.000
3
5.000
5%
4
50.000
18.000
144.000
10.000
12
18.000
12%
7
12.000
5.000
3.000
NI
5
NI
5%
6
80.000
26.000
180.000
3.500
17
33.000
Não
11
Não
NI
NI
NI
500
NI
NI
8
64.000
50.000
40.000
12.000
15
8.000
NI
5
450.000
NI
NI
3.100
NI
86.900
NI
8
562.000
67.000
367.000
77.000
NI
77.000
20%
2
10.000
3.500
4.000
3.000
4
2.500
5%
6
326.000
62.000
720.000
5.000
15
3.000
NI
NI
250.000
60.000
NI
NI
45
18.000
2%
5
256.000
64.000
52.000
NI
405
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
40
700.000
NI
NI
NI
NI
NI
NI
7
58.000
40.000
420.000
38.000
12
43.000
0
5
399.000
64.000
NI
60.000
50
80.000
15%
4
1.1000
11.000
13000
11.000
5
11.000
NI
12
3.975.000
321.500
NI
NI
160
NI
NI
NI
32.000
27.000
70.000
25.000
18
25.000
5%
6
60.000
15.000
90.000
NI
110
NI
NI
195
150.000
700
80.000
NI
NI
80.000
5%
1
3.000
400
2700
1.000
1
2.000
NI
1
22.000
20.000
380.000
10.000
12
17.065
69%
6
NI
NI
446.563
79.000
NI
79.000
janeiro 2013
tabela opl_revisada_2012.indd 33
33
27/12/2012 11:31:27
TOP 100
pesquisa
Colaboradores Operador Logístico
Telefone
Estados onde opera
Nª Filiais
Diretos
Frota
Terceiros
Própria
Agregada
GAFOR
(11) 2107-3100
TODO O BRASIL
NI
300
NI
NI
NI
GEFCO
(21) 2103-8127
TODO O BRASIL
13
505
NI
500
NI
GOLD
(11) 4785-5555
TODO O BRASIL
1
120
30
NI
NI
GOLDEN CARGO
(11) 2133-8800
TODO O BRASIL
11
420
120
270
150
GRECCO
(11) 4512-6000
BA, DF, ES, GO,MT, MS, MG, PR, RJ, RS, SC, SP
13
405
22
415
257
GRUPO NELSON HEUSI
(47) 3404-4000
PR, PE, RJ, RS, SC
6
180
0
24
60
“GRUPO TONIAT
(24) 2106-3032
MG, RJ, SP
16
1.280
NI
550
180
GRUPO TPC
(71) 2108-9700
16
3.100
0
10
130
HARDLOG
(42) 3229-2365
PR
2
40
6
1
5
HIPERCON
(13) 3228-4100
MT, MS, MG, PR, RJ, SC, SP
12
452
1.050
121
231
ID LOGISTICS
(11) 3809-3400
NI
NI
3.439
78
NI
720
ILOG BRASIL
(11) 2085-9991
MG, RJ, SP
4
130
220
52
120
INTERMARITIMA
(71) 2202-5535
BA, ES, MG, SE
10
740
500
20
140
ISS LOGISTICS
(11) 2195-8780
AM, BA, ES, MG, PR, PE, RJ, RS, SP
4
3.150
0
0
12
JAMEF
(31) 2102-8888
TODO O BRASIL
NI
2.200
NI
NI
NI
JSL
(11) 2377-7000
121
14.163
500
8.168
800
KARNEKEIJO
(81) 2121-8899
PE
1
500
0
70
10
KATOEN NATIE
(19) 2116-1550
SP
NI
1.350
NI
NI
NI
KEEPERS
(11) 4151-9030
TODO O BRASIL
2
500
50
0
0
KMC
(11) 4496-5577
BA, DF, GO, MG, PR, RJ, RS, SE
9
100
15
79
0
KUEHNE + NAGEL
(11) 3468-8000
TODO O BRASIL
31
1.700
113
131
300
LIBRA
(11) 3392-1253
TODO O BRASIL
4
80
30
30
25
LIMEIRA
(81) 2122-0070
NORDESTE
5
280
165
130
200
LOCAESPAÇO
(15) 3262-8100
TODO O BRASIL
2
42
35
NI
NI
LOGISTOCK
(41) 3204-4485
PR, RS, SC
3
70
12
2
12
MANSERV
(11) 4225.5800
TODO O BRASIL
6
5.000
0
45
0
MARTIN-BROWER
(11) 3687-2800
TODO O BRASIL
5
794
349
310
57
MCLANE
(11) 2108-8800
SP, RJ, RS
4
1.600
0
0
0
MCR
(11) 5567-3909
TODO O BRASIL
3
89
5
11
13
MIRA
(11) 2142-9000
DF, GO, MT, MS, MG, PR, RJ, SC, SP, TO
6
55
NI
NI
NI
MOVING
(55) 3412-6134
RJ, RS, SC, SP
1
6
10
2
6
MRS
(11) 3648-8928
SUDESTE
NI
4.557
NI
NI
NI
MULTILOG
(47) 3341-5000
SC
1
450
50
3
50
MULTITEX
(31) 2551-3030
SUDESTE
6
138
87
26
72
MUNDIAL LOGISTICS
(11) 2489-3000
TODO O BRASIL
3
600
100
Não
392
Todos, exceto AP, AM, CE, ES, PR, PE, PI, RN, SC, TO
AL, BA, ES, GO, MT, MS, MG, PR, PA, PE, RJ, RS, SC, SP, TO
NI = Não Informado
34
janeiro 2013
tabela opl_revisada_2012.indd 34
27/12/2012 11:32:19
a
VUC (%)
Nº Unidades
Área total (m2)
Área construída (m2)
Volume de estocagem (m3)
Nº Paletes
Nº Empilhadeiras
Nº Posições
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
13%
3
685.800
NI
25.000
NI
8
4.100
60%
1
100.000
17.000
100.000
22.000
10
17.000
0%
11
175.000
80.000
105.000
85.000
15
85.000
0%
7
255.000
110.000
660.000
NI
44
NI
87,5%
3
16.500
3.600
27.400
3.000
1
3.000
NI
14
NI
108.366
NI
104.000
141
104.000
0%
13
200.000
NI
NI
NI
NI
NI
NI
2
40.000
11.000
72.500
2.000
6
27.000
23%
7
240.000
65.000
NI
NI
48
NI
10%
27
432.000
432.000
NI
NI
100
NI
80%
4
15.000
6.500
45.000
2.200
2
2.200
NI
8
885.000
86.300
725.000
110.000
89
79.650
0%
3
34.000
22.000
92.000
350
32
45.000
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
25%
10
708.600
121.560
425.460
NI
403
NI
0%
1
46.196,46
11.064,20
45.000
15.500
6
15.120
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
0%
2
30.000
25.000
300.000
25.000
12
25.000
9%
7
90.000
52.000
NI
NI
20
NI
29%
40
54.867
NI
NI
NI
NI
19.456
10%
3
6.000
4.000
28.000
2.200
2
1.200
99%
5
22.000
16.000
29.760
10.000
18
15.500
NI
2
22.000
8.000
16.800
8.000
16
8.000
80%
3
25.000
15.000
137.000
18.000
3
12.000
2%
3
90.000
35.000
87.000
40.000
450
40.000
7%
5
86.500
22.950
223.548
25.387
17
25.387
0
4
360.000
260.000
500.000
250.000
60
250.000
22%
3
3.866
3.380
15.900
2.836
2
1.684
NI
7
212.350
NI
NI
NI
12
NI
2%
1
3.000
1.500
NI
NI
2
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
20%
7
740.000
105.000
1.260.000
60.000
18
60.000
NI
9
353.000
141.200
425.600
45.000
86
NI
65%
NI
132.000
60.000 mil
190.000
70.000
15
60.000
janeiro 2013
tabela opl_revisada_2012.indd 35
35
27/12/2012 11:32:41
TOP 100
pesquisa
Colaboradores Operador Logístico
Telefone
Estados onde opera
Nª Filiais
Diretos
Frota
Terceiros
Própria
Agregada
NEOVIA SOLUTIONS
(11) 3979-1930
MG, SP
2
100
NI
NI
NI
NEW ROBÓTICA
(11) 2147-0595
SP, RJ, ES, MG, PR
5
160
80
80
20
NPL
(41) 3078.5301
PR, SC
5
37
90
30
82
PACER
(21) 3161-8600
TODO O BRASIL
33
640
NI
20
350
PENSKE
(11) 3738-8200
NI
NI
2.300
NI
NI
NI
PINAMAK
(21) 2126-2800
Todos, exceto AC, AP, DF, GO, MT, MS, PI, RO, RR, TO
2
300
15
20
0
PRONTO EXPRESS
(71) 2108-9700
BA, DF, GO, MA, MG, PA, PE, RJ, RS, SP, SE
43
3.000
0
NI
359
REFRIO
(11) 2132-9350
RS, SC, PR, SP, MG E PE
7
1.133
38
NI
56
RODOBORGES
(11) 2195-3636
AL, BA, CE, DF, GO, MG, PB, PR, PE, RJ, RN, SC, SP, SE
9
240
235
190
180
SATLOG
(12) 4009-9400
ES, GO, MG, PR, RJ, RS, SP
5
328
20
573
90
SCHENKER
(11) 3318-9200
SP, RJ SC, RS, PR, ES, MG, DF, BA PE, CE, PA, AM
19
590
NI
25
NI
SETE ESTRADAS
(11) 4391-8800
TODO O BRASIL
12
990
950
543
151
SNELLOG
(19) 3837-6100
TODO O BRASIL
1
230
70
0
50
SUPPORTE
(34) 3228-9500
TODO O BRASIL
5
150
20
120
22
TARGET
(11) 2142-9009
7
55
NI
740
NI
TEGMA
(11) 4346-2500
TODO O BRASIL
12
5.086
1.458
4.711
NI
TERCA
(27) 3331-5000
ES
2
200
150
4
6
TGESTIONA
(11) 3618.5069
TODO O BRASIL
5
1.214
474
67
523
TNT
(11) 3573-7700
TODO O BRASIL
123
7.753
NI
2.403
1.066
TRAFTI
(11) 4358-7000
SP, PR, MG, RJ, DF, GO
7
328
30
280
180
TRANSBUENO
(12) 3955-1100
TODO O BRASIL
NI
139
NI
NI
NI
TRANSMIRO
(51) 3470-8600
PR, RS, SC, SP
8
170
6
173
63
TA
(19) 2108-9000
46
3.500
NI
1.250
NI
TRANSLOVATO
(31) 2564-9400
NI
21
2.000
500
1.000
1.000
TRANSPORTES FRANCO
(16) 3209-1434
TODO O BRASIL
5
28
652
16
835
TRANSPORTES VT
(32) 3422-2488
MG, RJ, SP
4
300
50
40
20
UPS BRASIL
(11) 5694-6600
TODO O BRASIL
15
618
19
104
NI
VELOCE
(11) 3905-7000
MG, PR, RJ, RS, SC, SP
25
399
25
465
871
AC, AP, AM, DF, GO, MT, MS, MG, PR, PA, RJ, RO, RR, SC, SP, TO
RS SC, PR, SP, RIO, MG, ES, BA, PE, CE, AM, DF, GO
NI = Não Informado
36
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da
VUC (%)
Nº Unidades
Área total (m2)
Área construída (m2)
Volume de estocagem (m3)
Nº Paletes
Nº Empilhadeiras
Nº Posições
I
NI
5
NI
NI
NI
NI
NI
NI
0
10%
6
22.000
16.000
90.000
12.000
8
12.000
2
15%
1
5.000
3.800
22.400,00
300
3
NI
0
75%
16
40.000
13.000
150.000
5.000
NI
5.000
I
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
0
90%
6
100.000
60.000
150.000
30.000
10
30.000
9
65%
NI
NI
NI
200.000
80.000
NI
NI
6
52%
7
238.000
76.000
650.000
15.000
58
85.000
0
8%
9
145.620
45.000
320.000
14.500
6
14.500
0
10%
6
100.000
35.000
56.000
24.000
10
21.000
I
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
1
NI
8
64.000
50.000
40.000
12.000
15
8.000
0
15%
1
56.000
26.000
332.800
30.000
17
32.000
2
0%
3
300.000
60.000
600.000
40.000
6
50.000
I
NI
6
212.350
96.500
NI
NI
12
NI
I
NI
5
NI
125.000
NI
NI
NI
NI
6
0%
5
600.000
55.000
600.000
31.000
55
45.000
3
90%
14
300.000
215.712
2.200
21.700
20
21.700
6
15,3%
71
709.745,38
226.221
1.715.739
NI
47
NI
0
12%
10
215.000
75.000
60.000
40.000
12
30.000
I
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
3
4%
3
150.000
12.500
9.300.000
4.000
5
7.500
I
NI
10
NI
65.700
671.712,00
63.000
37
61.550
0
15%
80
315.000
114.000
NI
NI
NI
NI
5
1%
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
0
30%
4
10.000
2.500
NI
NI
4
NI
I
95%
NI
NI
NI
NI
NI
NI
NI
1
1%
2
55.600
44.000
12.600
NI
15
NI
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operadores logísticos
expectativas
2013: uma logística
de cara nova
Anúncios de investimento no setor, novas empresas e crescimento econômico desenham um novo cenário logístico para o próximo ano
S
e 2012 não foi o ano da logística, ao menos foi o ano que mudou a forma como o setor é visto pelo mercado brasileiro. A imagem apagada de um segmento que só gerava custos foi substituída pela imagem de
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“a bola da vez dos investimentos”. O anúncio de planos do governo para melhoria e ampliação de estradas, ferrovias, portos e aeroportos, a lei de regulamentação da profissão de motorista, a fusão de grandes empresas, como FedEx e Rapidão Cometa,
ajudaram a trazer a logística de volta à pauta. Mas diante desse cenário de mudanças, o que estão pensando as prestadoras de serviços logísticos? Quais são as expectativas dessas empresas em relação aos novos investimentos em infraestrutura? Para res-
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Investimentos em infraestrutura incentivam multimodalidade no setor de serviços logísticos
ponder essas questões, a reportagem de intraLOGÍSTICA consultou alguns dos principais operadores logísticos do País. E, para eles, a expectativa é de crescimento.
Além dos gargalos O Plano Nacional de Logística do Governo Federal, lançado em agosto do ano passado, espera construir e recuperar 10.000 quilômetros de ferrovias, duplicar 7.500 quilômetros de rodovias e aumentar o número de arrendamentos e terminais de uso privativo em portos e elevar os acessos hidroviários, rodoviários e ferroviários nos 18 portos públicos brasileiros. Observando esses números, Edmundo Schroeder, diretor da Coopercargo, acredita que as expectativas para 2013
são positivas. “Os investimentos nos portos vão gerar mais produtividade e a procura por serviços logísticos certamente vai aumentar”, projeta. Mas, ainda segundo o executivo, os investimentos anunciados vão apenas desafogar o gargalo logístico. Opinião compartilhada por Bernardo Figueiredo, presidente da EPL – Empresa de Planejamento e Logística criada pelo governo para gerir os planos do setor. De acordo com declarações de Bernardo, desde o ano passado os investimentos em transporte passaram a ser de R$ 20 bilhões ao ano. No entanto, estudos apresentados por ele mesmo indicam que o governo precisaria investir entre R$ 80 e R$ 100 bilhões ao ano para cobrir o déficit do setor. Mesmo que insuficiente, as empresas de logística estão interessadas em aproveitar esses investimentos. “Qualquer melhoria em rodovias pode beneficiar nossa operação”, aponta Mauri Mendes, diretor comercial da Golden Cargo. “Sem contar que todas as aplicações do governo e da iniciativa privada podem ter um efeito positivo na cadeia logística do agronegócio como um todo, afetando diretamente o nosso negócio.”
Oportunidades Já Fausto Motenegro, diretor comercial da Brasilmaxi, enxerga os planos de infraestrutura logística com outra perspectiva. “O governo em si é um dos principais mercados que demandam serviços logísticos, por isso monitoramos constantemente a abertura de licitações para participarmos e, desta forma, interagirmos com essas empresas”, explica Fausto. Para ele, a expectativa de demanda por serviços logísticos será “imensa”, graças aos projetos em andamento. Segundo Marcelo Flório, diretor-superintendente da Braspress Logística, a criação da EPL fez com que as empresas revissem os investimentos para os prójaneiro 2013
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Assistência técnica em todo o Brasil.
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ximos anos. “Já tínhamos o planejamento de 2013 definido, mas, com a criação da EPL foi necessário repensar e aumentar ainda mais os investimentos em infraestrutura de armazéns e terminais, quantidade de veículos, tecnologia e melhoria de processos”, aponta. A possibilidade de aumentar a flexibilidade entre os modais de transporte de carga também atrai as empresas, principalmente depois do anúncio da abertura das linhas ferroviárias a mais de uma empresa de transporte. Com a mudança, a Valec, órgão do governo federal, deixa a construção de ferrovias, na qual não apresentou bom desempenho, carregando obras com mais de três anos de atraso, e assume o papel de gestora da malha ferroviária, podendo comprar a capacidade de tráfego e vender a empresas interessadas, o que tende a reduzir o valor das tarifas. A construção de novas linhas será entregue ao setor privado, exceto a finalização da Ferrovia Norte-Sul, sobre o trecho de Anápolis, Uruaçu e Palmas e da Integração Oeste-Leste, de Ilhéus até Caetité, que será mantida na Valec. Atrasadas, as obras da Ferrovia Norte-Sul devem ser entregues em setembro de 2013.
Marcelo Flório, diretor Braspress Logística: “Esperamos um grande crescimento este ano, pois já percebemos o aumento da procura por serviços logísticos entre nossos clientes”
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Para a Golden Cargo, outros modais, como o ferroviário, não estão preparados para o transporte de produtos químicos
Embora a FedEx ainda não opere no Brasil por meio de ferrovias e portos, a empresa acredita que a possibilidade de comercialização de um desses modais traz reflexos positivos aos demais. Segundo Cláudio Fonseca, gerente sênior de operações, o que se transporta por mar, muitas vezes, é vendido pelo potencial e a amostra de outros modais. “Um dos nossos maiores objetivos é promover o acesso de pequenas e médias empresas ao mercado internacional e a infraestrutura é peça fundamental desse ciclo”, acrescenta Cláudio. Opinião dividida por Luiz Alcântara, diretor de operações da Gefco. Segundo ele, a expectativa da Gefco é elevar a agilidade das operações, principalmente portuárias, onde a empresa tem maior atuação. Segundo Mendes, da Golden Cargo, a multimodalidade não conseguirá atender a todos os segmentos da indústria. “A legislação de transporte de produtos perigosos, por exemplo, é muito específica e rigorosa e outros modais, como o ferroviário, não estão preparados tecnicamente para atender essa demanda”, completa. Na visão da UPS, independente do tipo de transporte, seja ele rodoviário ou aeroviário, os investimentos direcionados a infraestrutura perdurarão por muitos anos. “Estruturas sólidas são importantes para futuros negócios inter-
nacionais, pois agregam valor ao produto brasileiro e permitem que a economia cresça de modo natural e sustentável”, exemplifica Daniel Souza, gerente das operações da empresa.
Crescimento Para Marcelo, da Braspress Logística, a criação do Plano Nacional de Logística é apenas um dos itens que amplia as expectativas para 2013. “Outros fatores econômicos e a proximidade dos eventos esportivos, como Copa do Mundo e Olímpiada, nos faz acreditar ainda mais no potencial do setor de serviços logísticos”, explica. “Esperamos um grande crescimento este ano, pois já percebemos o aumento da procura por serviços logísticos e nossos clientes já apontam sinais de crescimento”. Na opinião do executivo, o mercado tem necessitado de mais atenção logística, principalmente por
Para a Coopercargo, os investimentos em portos aumentarão a produtividade e a procura por serviços logísticos
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conta das fusões e aquisições de empresas nacionais e a vinda de empresas internacionais para o Brasil. Muitas dessas empresas estão de olho em um crescimento constante da economia brasileira, que deve ser mantido em 2013. Segundo Ingo Plöger, presidente da IP Desenvolvimento Empresarial e Institucional, o PIB (Produto Interno Bruto) deste ano deve ser superior ao do ano passado, com um crescimento entre 3% e 4%. Esse cenário tem motivado prestadores de serviços logísticos com tradição em transporte de carga e encomendas expressas a ingressar no segmento de movimentação e armazenagem de materiais, a exemplo da Braspress. Em 2012, a empresa iniciou a operação da Braspress Logística, com a inauguração de um centro de distribuição, localizado em Barueri, São Paulo, e a oferta de serviços in-house. A expectativa da
Mauri Mendes, diretor comercial Golden Cargo: “Os investimentos do governo e da iniciativa privada podem ter efeito positivo na cadeia logística do agronegócio”
nova empresa é faturar cerca de R$ 24 milhões no primeiro ano. A Expresso Mirassol segue o mesmo caminho. A empresa começa 2013 com a responsabilidade de am-
pliar a participação da recém-criada Mirassol Logística, especializada em armazenagem, gestão de embalagens, movimentação interna, carregamento, entre outros serviços. Para isso, a empresa deve aplicar R$ 4,5 milhões em Campinas, São Paulo, com objetivo de construir um pátio de 30.000 m2 para recebimento e expedição de máquinas. A Mirassol Logística ainda prevê a construção de uma unidade de 53.000 m2, sendo 8.000 m2 de armazém, em Pindamonhangaba, São Paulo. Os investimentos de R$ 30,5 milhões também incluem a construção e a ampliação de um centro de distribuição de 14.000 m2 dentro da unidade da empresa em Guarulhos, grande São Paulo. Se essas e outras expectativas estiverem certas, talvez 2013 finalmente seja o ano da logística. É trabalhar para ver.
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operadores logísticos
MERCADO
Com aquisição da Rapidão Cometa, a FedEx Express no Brasil passa de seis para 51 filiais e de 600 para 9,6 mil funcionários
Fusões movimentam o setor Forte demanda impulsiona empresas a somarem forças e ampliarem a capacidade operacional
A
lém da criação de uma empresa federal voltada ao desenvolvimento logístico e o anúncio de investimentos para a melhoria e a construção de portos, aeroportos, ferrovias e estradas, o ano de 2012 foi marcado pela fusão de importantes empresas do setor, que não só movimentaram milhões como estão mudando o cenário
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de serviços logísticos no País. De acordo com dados da KPMG, especializada em auditoria, foram realizadas 22 transações em segmentos que envolvem o setor logístico, sendo oito transações em transportes e 14 em portos e aeroportos. Em 2011, essas movimentações registraram 23 operações, 12 em transportes e 11 em portos e aeroportos. Para Luís Motta, líder da área de fusões e aquisições
da KMPG Brasil, embora os números mostrem que o cenário se manteve estável, o perfil das transações mudou e está mais concentrado entre grandes operações, interessadas em suprir a demanda gerada por gargalos que afetam o desenvolvimento do País. Essas aquisições também estão atreladas ao desenvolvimento da economia e ao estimulo à indústria brasileira,
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que atraiu tanto investimento externo quanto interno e impulsionou a instalação de novas empresas e indústrias no País. O anúncio da primeira fábrica da BMW em Santa Catarina, a 14º fábrica da Siemens em território brasileiro e os planos de investimento da Bayer CropScience e da Volkswagen são exemplos de um mercado externo interessado em crescer por aqui. De acordo com o relatório de clima divulgado pela Câmara Brasil-Alemanha (AHK-São Paulo), por exemplo, 77% dos associados da Câmara afirmam ter planos concretos de investimento no País. Essa aposta na economia brasileira exige uma estrutura de serviços compatível, que inclui eficiência em infraestrutura e logística. No entanto, diante de um mercado pulverizado e da pressão por rápido crescimento, o setor logístico enxerga nas fusões a alternativa para fortalecer a operação e se tornar mais competitivo.
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A Cosan, produtora de açúcar, seguiu esse raciocínio ao comprar 5,67% do capital da ALL, operador logístico ferroviário, por R$ 896 milhões. A negociação realizada em fevereiro do ano passado, fortalece a parceria entre as empresas. A ALL já prestava serviços à Cosan, por meio da braço operacional da empresa, a Rumo Logística, que utiliza, além da malha ferroviária da ALL, outros sistemas multimodais para exportação de açúcar e outros graneis sólidos. O surgimento e o crescimento de novos mercados, como o comércio eletrônico, também tem impulsionado aquisições no setor, afinal o e-commerce eleva a movimentação de cargas fracionadas principalmente entre pequenas empresas, o que de certo modo desperta o interesse entre os operadores logísticos. É caso da FedEx, que em julho do ano passado adquiriu a Rapidão Cometa para se fortalecer no mercado de pequenas encomendas. “O Brasil é
Troy Maxey, diretor da FedEx Express: “A integração da FedEx e da Rapidão Cometa será baseada em sinergias e semelhanças existentes”
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um lugar cada vez mais favorável para o investimento na América Latina, com destaque para pequenas e médias empresas, que representam 98% dos 5,5 milhões de empresas no País”, explica Troy Maxey, diretor executivo de operações internacionais para o Mercosul da FedEx. “Por isso, esse mercado será um dos nossos focos em 2013, já que temos programas dedicados à exportação de produtos desse perfil.” Segundo a DGB, holding de logística e distribuição do Grupo Abril, o mercado de pequenas encomendas e entrega de e-commerce cresce cerca de 30% ao ano e faturou R$ 12 bilhões em 2011. Esses números impulsionaram a DGB na aquisição da Total Express, especializada em e-commerce. A negociação foi realizada em novembro de 2011 e já no ano passado, a holding anunciou investimentos de R$ 8,8 milhões para a compra de um sistema automatizado de separação que deve quintuplicar a capacidade da Total Express em 2013 de 50 mil para 250 mil unidades por dia. A DGB encerrou 2012 com receita líquida de R$ 560 milhões, sendo que a Total Express representa 25% desse total. A Tegma segue o mesmo caminho e já registra resultados positivos depois de adquirir 80% da Direct Express em 2011 e a LDT em fevereiro de 2012, ambas especializadas em e-commerce. A empresa faturou R$ 464,3 milhões no primeiro trimestre do ano passado, sendo o seg-
TOTAL EXPRESS • Adquirida por: DGB (Grupo Abril) • Negociação: novembro de 2011 • Atuação: e-commerce • Sinergia: ampliação da capacidade de investimento e implantação de um sistema automatizado para separação de carga.
44
Marca Rapidão Cometa, com mais de 70 anos, deve ser descontinuada até 2014
mento de e-commerce responsável por R$ 36,3 milhões desse montante. Para entender como essas aquisições refletem no mercado e o que esperar dessas “novas” empresas em 2013, a reportagem de intraLOGÍSTICA mostra três casos recentes de fusões no setor.
FedEx Express 600 para 9,6 mil funcionários O processo de fusão da FedEx Express e da Rapidão Cometa deve durar mais 18 meses, no entanto já aponta mudanças. Além de ampliar a capacidade operacional, acrescentando 45 filiais, 145 pontos de distribuição, 770 veículos e 9 mil colaboradores, a FedEx já atende as demandas dos clientes brasileiros, oferecendo um serviço de logística e soluções de transporte de cargas nacionais e internacionais. Com a aquisição, a FedEx Express do Brasil tem como objetivo se tornar um dos maiores provedores logísticos no País. Mas para isso terá o desafio de integrar uma marca com mais de 70 anos de história que, embora tenha desenvolvido uma estrutura profissionalizada, ainda mantém traços familiares em sua cultura. Como vantagem, a FedEx já soma 12 anos de parceria operacional com a Rapidão Cometa, o que
tem facilitado o processo de integração. Essa relação, fez com que Américo Pereira Filho, então presidente da Rapidão Cometa, assumisse também a presidência da FedEx no Brasil. Um movimento comum para reduzir conflitos culturais. Segundo Troy, ambas as empresas têm cultura parecidas. “A integração das duas empresas será baseada nas sinergias e nas semelhanças existentes entre a FedEx e a Rapidão Cometa”, completa o executivo. Já está definido que a mudança da marca deve acontecer. Até o final de 2013 ou início de 2014 o nome Rapidão Cometa será descontinuado. De acordo com Troy, essa será uma das últimas etapas do processo e as equipes de integração das empresas ainda estão
FEDEX EXPRESS •
Adquiriu: Rapidão Cometa
•
Negociação: julho de 2012
•
Atuação: encomendas expressas
•
Sinergia: ampliação da capacidade operacional da FedEx no Brasil e facilidade para envio de remessas internacionais.
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estudando o modo como a Rapidão Cometa assumirá a marca FedEx. Questionado sobre as expectativas de aumento de operações para o mercado externo da FedEx Brasil, já que a empresa atua em mais 220 países, Troy evitou falar em números, mas afirmou que há expectativa de crescimento com a aquisição e a integração completa das operações. “Nossos clientes já utilizam o serviços de entregas para fora do Brasil, a vantagem é que tudo será feito de uma forma mais rápida, com o benefício de ter o sistema de rastreamento e o serviço de atendimento ao cliente da FedEx”, aponta Troy. Quanto a possíveis investimentos, embora nada esteja definido, a FedEx garante que serão feitas aplicações eventualmente para a melhoria de serviços ou para o aumento da frota, conforme a necessidade.
Tegma De olho no e-commerce Além de ocupar a liderança no transporte de veículos novos, a Tegma se tornou um importante player no setor de e-commerce após a aquisição da Direct Express e da LTD, essa últi-
Com a aquisição da LTD, Tegma pode atrelar experiência no setor automotivo ao segmento de cargas fracionadas
TEGMA •
Adquiriu: LTD
•
Negociação: fevereiro de 2012
•
Atuação: e-commerce
•
Sinergia: flexibilidade às empresas de e-commerce interessadas em concentrar pedidos em uma só operadora.
ma em 2012. A escolha da LTD não só aumentou a capacidade da empresa, como ampliou o perfil de atendimento da Tegma, incluindo a operação de encomendas com peso acima de 30 kg, um segmento não atendido pela Direct, com atuação restrita entre carga com peso inferior a 30 kg. Segundo a Tegma, a fusão desses dois modelos de operação em uma só empresa oferece mais flexibilidade às empresas de e-commerce e permite concentrar os pedidos em uma só operadora. Embora a empresa já tenha registrado aumento de faturamento com as aquisições recentes, Gennaro Oddone, diretor presidente da Tegma, acredita que o início das sinergias de custos e venda cruzada entre as duas
Luís Motta, da KMPG Brasil: “O perfil das transações mudou e está mais concentrado entre grandes operações”
companhias se concretizará em 2013. “A partir deste ano haverá maior foco em sinergia por conta da finalização de grande parte do plano de expansão da Direct”, explica Gennaro. Esse plano de expansão conta com a automatização da Direct, que inclui novos centros operacionais e a instalação de um separador automático de pacotes, que faz a pesagem, a triagem e a separação dos volumes em transportadores contínuos com leitores de código de barras. Segundo um fabricante e distribuidor de separadores automáticos, esses equi-
COSAN
(RUMO LOGÍSTICA) •
Adquiriu: 5,67% da ALL
•
Negociação: fevereiro de 2012
•
Atuação: transporte ferroviário
•
Sinergia: fortalecimento da capacidade de transporte ferroviário da Cosan para exportação de açúcar e outros granéis.
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45
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fugiria do escopo da empresa e poderia fazer sentido em médio prazo.
Mitsui e Veloce Foco no setor automotivo
Paulo Guedes, presidente da Veloce Logística: “No longo prazo, implantaremos novas tecnologias e outros modais de transporte”
pamentos podem elevar em cerca de 200% a produtividade das empresas. O crescimento previsto também deve impulsionar investimento na ampliação da frota da LTD. A empresa conta com 60 veículos de carga próprios e 200 agregados. De acordo com Gennaro, esses números não se alteraram em 2012. “Já em 2013, a ampliação estará atrelada a perspectiva de aumento de volume”, completa. Quanto às marcas, Gennero é objetivo. Não haverá mudanças e ele justifica. “A ideia é a junção das duas operações, principalmente das áreas administrativa, comercial e armazenagem”, acrescenta. “No entanto, na etapa de entrega, os serviços têm características distintas, o que impede a fusão das operações.” Com a experiência no mercado automotivo, muitas questões surgiram quanto à possibilidade da Tegma explorar o novo know how em mercadorias fracionadas e oferecer novos serviços às montadoras, como distribuição de peças sob demanda. Embora não confirme a oferta, Gennaro aponta que esse seria um serviço que não 46
Com atuação em 67 países, mas restrita ao setor portuário e de locação de vagões ferroviários e entrepostos aduaneiros no Brasil, a Mitsui enxergou na Veloce uma oportunidade de entrar no mercado automotivo nacional. A experiência da multinacional japonesa no setor, apontava o Brasil como um mercado em expansão. E foi justamente a divisão automobilística da Mitsui que, em janeiro de 2012, adquiriu a Veloce, com 85% do seu faturamento ligado ao mercado automotivo. O processo de fusão entre as duas empresas começou em março com planos de curto e longo prazo já determinados. “Em curto prazo estamos focando no aumento da satisfação de nossos clientes, através de serviços cada vez mais eficientes”, explica Paulo Guedes, diretor presidente da Veloce Logística. “No longo prazo, implantaremos novas tecnologias, novos conceitos logísticos e outros modais de transporte, além de contribuir para a melhoria da infraestrutura do País e, se possível, de países vizinhos.” Além de ampliar a participação entre as montadoras, a Veloce quer
Veloce • Adquirida por: Mitsui • Negociação: janeiro de 2012 • Atuação: setor automotivo/ transporte de carga
• Sinergia: aumento da participação no mercado automotivo e estudo de soluções de intermodalidade.
As fusões e aquisições do segmento logístico em 2012 provocaram mudanças e despertaram o mercado para novas oportunidades aumentar a atuação em outros setores, como o alimentício e o de bens de consumo. “Recentemente criamos uma área comercial voltada para o estudo e o desenvolvimento de operações nos segmentos de eletroeletrônico, bens de consumo duráveis e de tecnologia de informação”, acrescenta Paulo. Já para o setor automotivo, a empresa planeja o desenvolvimento de novos serviços, como operações “in-house”, por exemplo. Outro item que pode apresentar mudanças com a aquisição da Veloce é a gestão de frota. Atualmente, a empresa utiliza apenas veículos agregados, o que segundo Paulo, é um modelo mais produtivo. No entanto, embora não exista um plano definido, a empresa já estuda a possiblidade de adotar veículos próprios, principalmente com o Novo Estatuto do Motorista. A sinergia entre a experiência da Mitsui no Brasil com o setor ferroviário e as operações da Veloce, caracteristicamente rodoviária, não estão descartadas. “Na medida que nossos estudos concluírem que outros modais trazem benefícios para os clientes e aumentam a eficácia da logística, sem dúvida, eles serão implementados, assim como serviços prestados atualmente pela Mitsui também poderão ser oferecidos aos nossos clientes atuais ou futuros”, conclui Paulo.
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serviço
distribuição
e-Commerce em alta Especialista fala sobre atuação da logística na gestão da cadeia de suprimentos do comércio eletrônico
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ojas virtuais ganham cada vez mais espaço na preferência nacional. De acordo com uma pesquisa divulgada em 2012 pelo IBOPE Nielsen Online, o Brasil, quinto maior país do mundo em extensão, tem cerca de 83,4 milhões de pessoas que acessam a internet e navegam, em média, 60 horas e 17 minutos mensalmente. Ainda segundo o estudo, em 2012, o comércio eletrônico nacional arrecadou em torno de R$ 19 bilhões.
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Levando esses dados em consideração, o e-commerce (comércio eletrônico) é muito atraente, já que oferece condições para explorar todo o potencial mercadológico da web. Por isso, muitas empresas de diversos setores investem neste segmento sem planejar a gerencia do projeto. Antes de pensar no visual do site da loja virtual, é importante desenvolver um projeto que preveja o atendimento e a disponibilidade dos produtos. A logística por trás do site deve ser eficiente e rápida para
garantir que os compradores recebam os produtos adquiridos. A Keepers Logística existe há 17 anos e atua no Brasil há uma década. No segmento de e-commerce, trabalha há três anos e atende empresas como Construfast e Grupo Fitta, entre outras. De acordo com Felippi Perez, diretor de projetos da Keepers e autor do livro ‘Vantagens competitivas no e-commerce através da logística’, publicado pela Editora Lexia, “existem diversos tipos de lojas virtuais. Há lo-
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jas que trabalham tendo uma parte do estoque, outras têm uma parte do estoque em uma loja física e outras lojas trabalhar sem ter o estoque”. Por ser um mercado diferente, a loja virtual precisa também de uma logística própria, já que é necessário ter flexibilidade para lidar com pedidos fracionados, estoque, carregamento, destino, entre outros fatores. No caso de empresas que trabalham com o e-commerce, como o varejo, quem define os pedidos são os clientes. Quando um cliente faz a compra em um site tem, na mesma proporção, desconfiança e expectativa. “A logísti-
A logística tem um papel fundamental para tornar viável o comércio eletrônico
42ª
ca para e-commerce começa quando há o planejamento da compra e passa pelas fases de recebimento, faturamento, embalagem e envio. Há casos ainda em que o produto é recebido pelo cliente com alguma avaria, o que pode causar a logística reversa”, comenta Felippi Perez. O diretor comenta ainda que “implantar a logística no e-commerce torna a entrega do produto mais rápida. As pessoas aceitam pagar mais, mas não aceitam esperar. O ponto chave para esse comércio é a agilidade, ser mais rápido que o concorrente. No Brasil, as pessoas compram algum produto em uma loja virtual e esperam recebê-lo no dia seguinte. Já na Europa, por exemplo, as pessoas aguardam uma semana. Eles costumam fazer compras programadas, comprando hoje para receber em uma determinada data. Há uma série de variáveis que
MISSÃO DE ESTUDOS AO
JAPÃO
Felippi Perez, diretor de projetos da Keepers: “No Brasil, o cliente espera receber o produto que compra em uma loja virtual no período de um dia.”
podem influenciar o tempo de entrega como problemas com chuva e alagamentos, pagamento não processado e falta de produto”.
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SEGURANÇA NA MAM | 10ª parte
Segurança: cabos de aço Conheça as principais causas do rompimento deste acessório
S
ão várias as causas do rompimento dos cabos de aço. Antes de apresentá-las, serão apresentadas a seguir algumas normas referentes ao número permissível de pernas quebradas para cabos de aço usados em equipamentos de levantamento de pesos: • Seis arames quebrados aleatoriamente, distribuídos em um passo; • Três arames quebrados em uma perna, no espaço de um passo; • Se um terço dos arames externos apresentam desgaste ou desintegração em qualquer lugar do cabo. 50
CAUSAS Uso de um cabo de aço com resistência insuficiente para o trabalho; Uso de acessórios não apropriados; Dobras; Lubrificação não apropriada. Armazenamento permitindo ferrugem, corrosão ou abrasão interna; Exposição a calor extremo. Esmagamento no tambor de enrolamento do cabo; Uso de tambor ou polias de diâmetro insuficiente ou ranhura incorreta; Atrito sobre quinas cortantes e outros objetos fixos; Contato com corrente elétrica
Sinais de deterioração •
•
• • •
Redução do diâmetro do cabo, abaixo do seu diâmetro nominal, devido a perda da alma de suporte, corrosão interna ou externa ou desgaste dos arames externos; Arames externos quebrados e grau de distribuição ou concentração de arames quebrados; Arames externos apresentando excessivo desgaste; Cabo corroído, enferrujado ou quebrado nas fixações; Dobra, corte, esmagamento e/ou desfibramento severo.
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Os cabos deverão ser substituídos quando apresentarem: • Uma perna rompida; • Dobras; • Amassamento; • Torceduras; • Corrosão; • Superaquecimento; • Desgastes dos terminais ou presilhas;
Tipos de deterioração Os tipos de deterioração pesquisados nos exames dos cabos de aço são os seguintes: arames quebrados, desgaste, corrosão, fadiga, fragilidade superficial e danos por deformação permanente. Cada uma destas formas de deterioração tem um modo de desenvolver uma falha, afetando as variáveis operacionais dos sistemas de movimentação de cargas, até se tornar uma falha estrutural. Algumas destas formas de deterioração
podem ser descritas por funções de distribuição de probabilidade que medem a confiabilidade, a taxa de falhas e o tempo médio até falhar. A fragilidade superficial ocorre quando os arames não deslizam livremente, e a fricção entre os arames devido às altas tensões eleva a temperatura superficial e em seguida um resfriamento brusco torna a superfície quebradiça. Como não controlamos esta ocorrência e nem conseguimos medir, não podemos julgar como condição segura o e ainda aceitar a sua confiabilidade em serviço. Os danos por deformações permanentes são inaceitáveis em serviço porque as sobrecargas e as cargas de choque que surgem durante os ciclos de carga podem ir além do limite de resistência, mas a região deformada pode não suportar as cargas abaixo da carga de ruptura. Nesta
OS FENÔMENOS DE DETERIORAÇÃO E MODO DE FALHA Processo Físico
Distribuição de probabilidade
Fratura
Exponencial
Escoamento
Exponencial
Fadiga
Weibull
Corrosão
Rayleigh
Ferrugem
Rayleigh
Desgaste
Normal
Fluência
Normal
região a ductilidade do material e a flexibilidade estão comprometidas para as cargas de flexão e dobramento nas polias. Continua nas próximas edições.
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gestão da scm | 10ª parte
Preencha a lacuna Mudanças nos papéis de liderança e dedicação a atividades culturais diminuem carências no perfil profissional entre diferentes gerações
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lguma vez você já se perguntou como detectar o sinal de um conflito negativo, entre colaboradores de idades diferentes, que possa desestabilizar a organização onde trabalha? Neste artigo, mostraremos formas para evitar este problema. Vamos começar com perguntas que ajudam a refletir sobre como estreitar a lacuna que há entre as diferentes gerações de profissionais que trabalham com supply chain.
Resultados esperados • Seu processo de criação
produz ideias adequadas em áreas como tecnologia, processo e pessoas?
• 52
A empresa onde trabalha incentiva,
com entusiasmo e emoção, o desenvolvimento de inovações viáveis?
•
•
•
Na maioria das situações, as ideias que surgem não são bem pensadas e geram retrabalho ou quando surgem ideias melhores, elas excedem o tempo de aplicação disponível? Existem paradas frequentes durante o trabalho, falta comunicação, surgem mal-entendidos e há tempo gasto em trabalho improdutivo? Existem sinais claros de falta de confiança e de colaboração dentro da equipe? Um líder que seja jovem, mas profissional e experiente, pode ter problemas para resolver questões desta magnitude?
•
Existe dificuldade em reter o talento dos colaboradores por razões como impaciência, promoções e planos de carreira claros?
•
Há diversidade suficiente na equipe em termos de educação, experiência e exposição e não apenas a diversidade cultural e étnica?
•
Os colaboradores têm suas qualidades reconhecidas e a especialização funcional é promovida para eliminar as lacunas entre eles?
•
Os colaboradores de diferentes gerações são pessoas que demonstram franqueza durante um diálogo, compartilham ideias e pensamentos com respeito e confiança?
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•
Incentivos, recompensas, reconhecimentos e medidas para promover a cultura podem colaborar com a mudança de postura das diferentes gerações de colaboradores?
forma colaborativa é mais eficaz do que trabalhar individualmente.
•
Papel de líder Após refletir sobre as questões apresentadas um líder previdente, precisa antecipar sentimentos e aliviar tensões que existem entre os membros da equipe. O chefe deve estar atento à pistas visuais, comunicação, inclusão e abertura de diálogos. Confira outras características positivas que um líder deve desenvolver: • Demonstra o estilo de um verdadeiro líder, pois é justo e promove práticas de diversidade de pensamentos entre diferentes gerações. Gerencia a equipe de forma eficaz por meio da criação de metas de crescimento, estabelece uma direção clara e presta contas aos colaboradores de sua equipe.
•
Motiva a equipe por entender que precisa investir seu tempo pessoal para explorar os melhores aspectos dos colaboradores. Emprega uma estratégia diferenciada para conscientizar a equipe que trabalhar de
Tem capacidade de influenciar, uma habilidade fundamental. Outra característica é ser diligente para que sua equipe queira aprender e se desenvolver. Influenciando e sendo influenciado, esse chefe promove o trabalho em espírito de equipe e coloca as metas à frente de objetivos pessoais. Todos ganham no final.
•
Serve como exemplo e modelo de ética, confiança, respeito e promove colaboração entre seus pares e subordinados. Conversa com equilíbrio, sendo apartidário de qualquer geração e demonstra o comportamento que esperar de sua equipe.
•
Desempenha o papel de árbitro e decide de forma justa impasses entre gerações de colaboradores diferentes. Além disso, é um bom ouvinte, usa o estilo de questionamento socrático (estratégia que o falante busca desafiar o pensamento do ouvinte) e combina subjetividade e objetividade para desempenhar o papel de pacificador fazendo a ponte entre duas gerações.
•
Desempenha o papel de um conselheiro, que usa situações da vida real para ensinar um ponto de vista. O chefe deve fornecer treinamento e orientação, compartilhar ideias e dar feedback. Além disso, precisa informar quais as “regras não escritas para o sucesso” melhorando o desenvolvimento da equipe e o crescimento pessoal e profissional dos colaboradores.
•
Atua como um facilitador que orquestra e organiza a configuração cultural da equipe, misturando educação, conhecimentos e experiências para promover a diversidade. Ele também promove o diálogo para entender o que está funcionando na equipe e cria atividades e tarefas que exigem colaboração.
•
Assume o papel de mentor, quando apropriado, o papel do advogado do diabo para ajudar a sua equipe a pensar em decisões importantes e estratégicas. Expande a rede de contatos de sua equipe, aumentando a sua capacidade de conduzir às mudanças. Cria apoio e recursos com base nas necessidades dos membros da equipe.
•
Pode ser um provedor de apoio, recursos e ferramentas para a sua equipe ser bem sucedida. Talvez esta seja uma das suas tarefas mais importantes. Isso precisa de uma compreensão profunda dos pontos fortes, das lacunas e dos esforços para fazer um bom trabalho.
Shekar Natarajan e Ron Hammond são especialistas em Supply Chain.
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Logística pelo mundo
Uma movimentação de materiais verde O centro de distribuição recém modernizado da Lifetime Brands se destaca como modelo de conservação de energia
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uando a Lifetime Brands Inc. decidiu construir um centro de distribuição inteiramente novo em Robbinsville, New Jersey (Estados Unidos), a fabricante de produtos para o lar sonhou alto: ela consolidou suas três operações de distribuição manual em uma única instalação eficiente e
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automatizada. Mas este não era para ser um centro de distribuição comum. Numa estratégia em etapas que levou oito anos, a empresa ampliou não só o tamanho físico da instalação – expandindo o espaço total área 65.000 m 2 para atender ao crescimento dos negócios – mas também escolheu transportadores contínuos e equipamentos de separação e classifi-
cação que otimizam o uso de energia com confiabilidade e altos tempos de operação.
Crescimento estimula a expansão A Lifetime Brands é uma das principais empresas da América do Norte que projeta, desenvolve e comercializa utensílios de cozinha, cutelaria,
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tábuas de cortar, utensílios para assar, cozinhar e para despensa, mesas, decoração, porta-retratos e acessórios para banheiro. A empresa comercializa seus produtos com marcas bem conhecidas, incluindo KitchenAid, Farberware, Mikasa, Cuisinart, Calvin Klein e Nautica, além da EcoWorld com produtos ecologicamente corretos. A instalação recém modernizada de Robbinsvile trata das linhas de utensílios para cozinha da Lifetime Brands, distribuindo nacionalmente cerca de 7.600 SKUs de artigos de preparação de alimentos, como produtos para assar, acessórios de cozinha, aparelhos de jantar, utensílios para bar, tábuas de cortar e cutelaria.
Tudo em seu lugar Noventa e cinco porcento dos 7.600 SKUs da Lifetime Brands entram no centro de distribuição
O centro de distribuição de Robbinsville mostra que se deve, em grande parte, a origem de sua eficiência aos seus sistemas de classificação e de transportadores contínuos em contêineres. Os contêineres são abertos e os produtos são paletizados. Em seguida, são enviados ao estoque ou utilizados para atender aos pedidos existentes usando o cross-docking. Um sistema de gerenciamento de armazéns (WMS, “warehouse management system”) ajuda a direcionar as separações, bem como o reabastecimento de produtos, dos paletes estocados. As ondas em lote são utilizadas por meio do processo de separação e classificação e as caixas completas compõem a maioria dos produtos necessários para os
pedidos. Os artigos de grande volume são selecionados diretamente nos transportadores contínuos em cinco torres de separação de múltiplos níveis usando etiquetas de separação. Cerca de 20 porcento dos produtos do centro de distribuição, incluindo utensílios para cozinha e artigos de preparação de alimentos, são separados manualmente em caixas fracionadas e escaneados nos carrinhos usando a tecnologia de radiofreqüência. Em seguida, os produtos são avançados para o sistema de classificação. A instalação embarca a maioria dos produtosem carga paletizada. Entretanto,
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DVDs trei namento Armazenagem de Classe Mundial VID083 – 23 minutos
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os artigos em caixas fracionadas são separados e embalados para uma loja específica.
O vídeo “Armazenagem de Classe-Mundial” é uma turnê virtual dos melhores centros de distribuição e armazenagem nos EUA, Europa e Japão. O vídeo apresenta visualmente as melhores práticas em recebimento, estocagem, separação e expedição.
(SCM) Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento VID093 – 32 minutos
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Este vídeo aborda o gerenciamento da cadeia de abastecimento e seu impacto em três empresas: na Hewlett Packard, onde os custos de inventário estão diminuindo através do gerenciamento da cadeia de abastecimento.
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Controle de volume O centro de distribuição de Robbinsville mostra que a origem da maior parte de sua eficiência está nos seus sistemas de classificação e de transportadores contínuos, o que reduz a mão de obra manual. Incluiu-se a conservação de energia em todos os sistemas de movimentação de materiais. A Lifetime Brands consegue determinar quando um produto está sendo movimentado em qualquer parte da instalação. Ela pode desligar uma seção do sistema automaticamente quando não está em uso, em seguida religar cada seção quando o volume de produtos retorna. O sistema de gestão e controle, usa fotocélulas localizadas estrategicamente ao longo dos transportadores contínuos. O sistema opera junto com temporizadores para que os equipamentos só operem em intervalos planejados. O resultado é um módulo de conservação de energia simples e eficaz. O centro de distribuição da Lifetime Brands usa dois classificadores de sapatas corrediças de alta velocidade. Taliscas intercaladas de alumínio extrudado nos classificadores oferecem uma superfície de transporte ampla e plana que evita atolamentos e atende a classificação de uma variedade de tamanhos e tipos de produtos. 56
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O centro de distribuição usa transportadores contínuos de acumulação com pressão zero para interromper, conter e liberar temporariamente a movimentação dos materiais para dentro e para fora dos classificadores. Os transportadores contínuos permitem que os produtos se acumulem ao longo de uma fila sem acúmulo de pressão. O módulo de conservação de energia, os transportadores contínuos e as funções de classificação da instalação operam com o sistema de controle de armazéns SortDirector da Dematic, que se integra ao WMS da Robbinsville e coordena todas as movimentações dos produtos dentro do centro de distribuição.
O retorno do investimento O centro de distribuição de Robbinsville da Lifetime Brands movimenta 45.000 caixas por dia, a uma taxa de acurácia dos pedidos extremamente alta. A eficiência na conservação de energia atingida na instalação de New Jersey ajudou a reduzir os custos operacionais de distribuição. Reduziu-se os gastos em 3,75% ao longo dos últimos cinco anos. Os tempos de operação com confiabilidade também são críticos na operação de um centro de distribuição eficiente. Um indicador-chave operacional que é medido é o tempo de operação do sistema e em Robbinsville é mais de 99%. Grande parte da acurácia do estoque também é atribuída aos sistemas implementados.
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LITERATURA TÉCNICA Estruturas de estocagem A Bertolini apresenta um portfólio de soluções em sistemas para estocagem. Em seu catálogo, a empresa apresenta os seguintes produtos: porta-paletes, porta-paletes deslizante, drivein, rack metálico e intainer, drive-in dinâmico, mezanino passarelas, push back, porta-paletes leve, cantilever, divisórias industriais, porta-bobina, estrutura autoportante e flow back. www.bertolini.com.br / (54) 2102-4999
Carregadores A KM, fornecedora de carregadores de baterias, traz em seu catálogo a linha tracionaria composta por equalizador /dessulfador indicado para manutenção de baterias com um display que possibilita a visualização das grandezas (corrente, tensão, temperatura, tempo e falhas). O equipamento vem com o software LoggerKm que gera gráficos das últimas 20 cargas. www.kmcarregadores.com.br/ (19) 3886-8044
Automação A SEE Sistemas apresenta em seu catálogo soluções inteligentes em movimentação de materiais. Fazem parte de seu portfólio linhas de separação de pedidos (picking), separadores automáticos (sorter), equipamentos para movimentação, sistemas de movimentação de paletes, além de outras linhas de produtos. www.seesistemas.com.br / (11) 3623-6500
Plástico A empresa PLM, que oferece soluções em unitizadores, apresenta em seu catálogo paletes e contentores produzidos com material reciclável, resistentes a até –35ºC de temperatura, com opções de cores diferentes, patas ovais para facilitar a entrada do garfo da empilhadeira, furos de drenagem para eliminar o acúmulo de água e design que permite empilhamento com economia de espaço. www.plm.com.br / (11) 2886-3350
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DICAS DA CONSULTORIA Confira as dicas dos profissionais da IMAM Consultoria para este mês:
Reaproveitamento
A empresa espanhola de arquitetura James&Mau em parceria com a chilena Infiniski, criou a Casa Manifesto, um imóvel feito a partir de contêineres marítimos e paletes de madeira. Os 160 m² da residência têm placas solares e um sistema de isolamento térmico de celulose reciclada, feita a partir de jornal, e as paredes foram revestidas com paletes de madeira, o que gera 70% de economia energética.
Vermelho Em qualquer operação, um dos fatores mais importantes é a segurança. Por isso, o uso de cores fortes nos equipamentos faz diferença. Assim, os colaboradores conseguem evitar acidentes, já que a cor proporciona uma sinalização adequada. Um exemplo da utilização de tons fortes na pintura são garfos de empilhadeira customizados na cor vermelho Ferrari.
Cesta acoplável Os franceses que frequentam a rede supermercados Champion, do grupo Carrefour, usam um carrinho plástico que pode ser montado e desmontado. Ele é composto por duas cestinhas que, eventualmente, são carregadas manualmente para pequenas compras. O carrinho intercambiável é de baixo custo, por isso, algo parecido pode ser desenvolvido para fazer o picking em armazéns.
Óculos com internet Um vídeo no YouTube apresenta o Google Glasses. No trailer, um jovem acorda cedo e já recebe um convite de um amigo, na lente dos óculos, que o aguarda em uma livraria. Assim que sai de casa, o óculos mostra a temperatura. Depois, ele é avisado sobre um problema inesperado no metrô, que o levaria ao seu destino, e imediatamente recebe uma nova rota. No final, o rapaz conversa com a namorada, que aparece tendo Rio Hudson (Nova Iorque) ao fundo. Na intralogistica esta inovação poderia ser usada na separação de itens em um armazém.
Engate Embora não tenham sido projetado para isso, empilhadeiras ociosas, o reboque de materiais com uma carretinha industrial pode ser adaptado. Esse kaizen é indicado para empresas que não tenham intensidade de fluxo muito grande. Além disso, a sugestão é econômica quando comparada com um rebocador. O projeto, ainda em estudo na Scania, deve contemplar o almoxarifado da empresa.
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Plataforma fluante
O escritório Kenjo construiu, na Suécia, uma plataforma flutuante movida a energia solar que se desloca por um lago, utilizando a energia produzida por painéis fotovoltaicos instalados em seu telhado. Além disso, também abastece a iluminação LED. Esse projeto pode servir para aumentar a área de um galpão localizado próximo a água.
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DESTAQUES INTERNACIONAIS Guindaste
LÍDER DE MERCADO, TRABALHAMOS COM O QUE TEM DE MAIS MODERNO E A MAIS ALTA TECNOLOGIA, GARANTINDO MAIOR PRODUTIVIDADE E SEGURANÇA
O 12MO Evolutive da Mobilev é compacto e prático, dada a sua capacidade (1250 kg). O guindaste com o mesmo princípio de um transpalete elétrico oferece, ao mesmo tempo, mais agilidade e facilidade na operação. Um anel giratório, colocado na ponta do mastro, permite o movimento lateral do gancho 300 milímetros para a esquerda e para a direita. Além disso, opera com uma bateria elétrica e tem um sistema estabilizador. mobilev@revistraintralogistica.com.br
portas rápidas
Transpaletes na câmara fria A Nissan lança a linha de transpaletes elétricos RPX Walkie para câmaras frias. A limpeza adequada e a manutenção frequente de porta paletes é cara e demorada. Por isso, o equipamento de movimentação de materiais precisa ser durável e oferecer o menor custo de operação. Os tranpaletes RPX Walkie foram especialmente projetados para suportar exigências severas da indústria de processamento de carnes. nissan@revistaintralogistica.com.br
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MERCADO Nova distribuidora Com o intuito de inovar e abranger novas parcelas do mercado, a Usemaq se tornou distribuidora exclusiva do fabricante Chery Heavy Industry CO. Ltd., que pertence ao grupo chinês Chery Automotive. Como distribuidora exclusiva, a Usemaq é responsável pela comercialização e suporte de empilhadeiras de garfo de 1,0 a 16,0 toneladas elétricas, diesel e GLP/ gasolina com componentes importados de controle de tração e hidráulico, com sistema elétrico simples e confiável, sem placas eletrônicas de controle.
Compra de ações A Intermec Technologies Corporation, fornecedora de soluções de captura de dados e gerenciamento de informações, anunciou um acordo definitivo sob o qual a Honeywell International (EUA) vai adquiri-la no valor de U$ 600 milhões. Sob os termos do acordo, que foi aprovado pelos conselhos de ambas as empresas, a Honeywell irá adquirir todas as ações em circulação da Intermec por U$ 10 cada ação. A transação, que representa 48% das ações da Intermec, está sujeita à aprovação dos acionistas e será concluída até o final do primeiro semestre de 2013.
Reposicionamento
Já está em funcionamento o novo programa de Inteligência Operacional no primeiro pátio do Tecondi em Santos (SP). Com a implantação do wi-fi, a definição do posicionamento dos contêineres no pátio passa a ser feita de forma automatizada. Cada operador pode trabalhar com um tablet e o sistema define onde cada contêiner deve ser posicionado.
Encerado de algodão
A Sansuy lança o encerado de algodão para caminhões Cotonlona. Confeccionado com lona n° 8, o encerado de algodão foi desenvolvido para atender a um nicho do mercado que exige produtos com características específicas, como veículos urbanos de carga (VUC) e caminhões do tipo truck ou toco.
Prêmio
A Marksell recebeu o “Prêmio GLP de Inovação e Tecnologia”, na categoria Aplicações do GLP, pelo desenvolvimento da plataforma MKS200PEG, voltada para a movimentação de cilindros de gás modelo P45. A solução foi produzida em parceria com a Ultragaz. O custo foi de R$ 50 mil e já foi instalado em 120 caminhões da Ultragaz.
Sistema de alarmes
A recepcionista me disse que este rapaz novo tem muita experiência em estocagem de peças pequenas
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A RJP Automação, empresa especializada em soluções personalizadas e integração de sistemas, desenvolveu o Sésamo® Alarmes, central de alarmes computadorizada para situações em que há necessidade de visualização da área monitorada em tempo real. Indicado para apurar ocorrências de forma eficiente e preservando o potencial humano, o sistema conta com tecnologia personalizada para cada tipo de estrutura.
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Palete de isopor A Termotécnica, indústria transformadora de EPS (isopor®), lança o palete Upally®, fabricado de EPS (poliestireno expandido) e termoformado. O produto chega ao consumidor com vantagens como a leveza, não-proliferação de fungos e bactérias e facilidade de higienização. Estes fatores geram benefícios na aplicação nas áreas farmacêuticas, de alimentos e câmera fria. Existe também a possibilidade de customização do produto com a identidade visual do cliente, pode ser colorido e possui versões de duas ou quatro entradas, com ou sem haste metálica.
Nova sede A BMC - Brasil Máquinas de Construção conta com uma nova sede em Duque de Caxias (RJ). A operação dará suporte a fábrica BMC-Hyundai no município de Itatiaia (RJ), prevista para março de 2013, resultado de uma joint-venture com a companhia coreana. A operação já detém aproximadamente 20% de market share em escavadeiras hidráulicas acima de 12 toneladas. A empresa espera um crescimento de 20% no próximo ano.
Gestão de frota A Sofit, empresa desenvolvedora de softwares como serviço e especializada em gestão da manutenção de frotas, oferece solução via web para empresas frotistas que reduz custos e aumenta a vida útil dos pneus. Com o aplicativo, o frotista pode comparar a durabilidade do pneu considerando as recomendações dos fabricantes, identificar facilmente as condições de uso, controlar a vida útil e prevenir desvios e furtos. Uma gestão de pneus aumenta entre 20 e 25% a vida útil deste item.
Web service A Gollog, unidade de negócios de cargas da GOL, lança um serviço exclusivo em comércio eletrônico. O e-Gollog foi desenvolvido para aperfeiçoar o sistema de logística de empresas que operam com venda de produtos e distribuição de encomendas porta a porta. Além disso, também oferecerá diversas vantagens, como a integração com outros sistemas via Web Service, Seguro GOL para clientes que não possuem seguro próprio, entrega no endereço de destino, monitoramento especial e alguns outros serviços adicionais tarifados. janeiro 2013
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softwares
WMS 100% web
Braspress Logística investe em sistema de gerenciamento de armazéns via web da Sythex
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Sythex forneceu para a Braspress Logística, braço logístico do Grupo H&P, o SILT WMS (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armazéns). O centro de distribuição da Braspress, que tem 20 mil m² e dez mil posições paletes, fica no Bairro Alphaville Industrial (Barueri, na região metropolitana da Grande São Paulo). Marcelo Flório, diretor-superintendente da Braspress, conta que a empresa atua há 35 anos com transporte e, atualmente, criou a divisão Logística, que entrou efetivamente em operação em novembro de 2012. “Por isso, não tínhamos uma experiência anterior. Detectamos a Sythex como o melhor do mercado em tecnologia. Já tínhamos experiência em logística, adquirida ao longo dos anos”, completa. “O sistema fornecido pela Sythex para atender às necessidades da Braspress é nossa versão especialista em operadores logísticos e armazéns gerais, o SILT WMS. Esta versão é um produto já consolidado no mercado. Não foi desenvolvido sob encomenda, mas teve alguns ajustes e pequenas customizações para atender ao cliente”, explica Marcelo Franco, diretor comercial da Sythex. Ainda, de acordo com Marcelo Franco, “o WMS é específico para operadores e armazéns gerais e foi preciso fazer algumas pequenas customizações para atender os processos diferenciados da Braspress. O maior diferencial do sistema é ser 100% via web, o que o torna 62
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O WMS oferece a capacidade de implantação em diversos CDs de uma empresa e acelera a troca de informações disponível para replicá-lo nos outros CDs da empresa. Assim, é possível, de lugares distintos, fazer a gestão de contratos e de faturamento de clientes, consolidação fiscal, cria visões, relatórios e KPIS (“key performance indicators”, indicadores chaves de desempenho), ambiente muito amigável de fácil navegação”. “Começamos a implantar o sistema em junho. Levamos cinco meses para implantar na plataforma web em Java e coletores de dados por radiofrequência (aumenta a produtividade e inibe inter-
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ferências). A equipe do CD é composta por colaboradores tanto interno quanto externos. Tivemos, até o momento, uma boa experiência com o sistema, que é amigável e na plataforma web”, diz Marcelo Flório, da Braspress. Sobre o futuro, de acordo com o diretor da Braspress, as expectativas de aumentar o uso do sistema e investir em outros centros de distribuição é grande. Marcelo Flório revela ainda que “a Braspress investirá em automação para acompanhar a tecnologia de separação como
picking by voice / light. O sistema da Sythex já está preparado para isso. Pretendemos abrir novos CDs em São Paulo e em outras localidades onde detectarmos necessidade, como regiões que tenham portos. Por isso, a característica de sistema ser web teremos facilidade em expandir a operação. Investimos, inicialmente, na divisão de Logística, R$ 5 milhões, com software, adequação do local, contratação de pessoas, entre outras coisas. Provavelmente, vamos investir a mesma quantia no futuro”.
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artigo premiação
Concurso Renault: reciclagem de veículos Experiência adquirida na IMAM Consultoria e apoio do Grupo foram essenciais à conquista do concurso organizado pela montadora
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Desafio Renault Experience chegou à PUC-SP em março de 2012 com alguns temas pré-estabelecidos para o desenvolvimento de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Escolhemos o tema Reciclagem de Veículos em Final de Vida. A partir de então, foram sete meses de pesquisa intensa na área. O projeto apresentado pelo meu grupo consiste no estudo de viabilida-
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de técnica e econômica da implantação de um Centro de Reciclagem Automotiva, denominado CRA. Durante as pesquisas o grupo analisou o cenário global a fim de conhecer as leis e os processos de reciclagem existentes em outros países e detectou que há uma grande diferença entre o Japão, Europa, EUA e o Brasil. Com essa análise, viabilizou-se a ideia da implantação de um centro de reciclagem automotiva.
O Grupo Projeto elaborado por: Cynthia Chiconi, Ricardo Lucin e Andressa Parente
Professor orientador: Drº Fábio Delatore
Padrinho Renault: Sérgio Velez
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Partimos então para a etapa do desenvolvimento operacional, na qual o IMAM teve grande importância, pois consegui utilizar no projeto do Desafio Renault Experience a experiência que adquiri em um ano e meio atuando como trainee na equipe da IMAM Consultoria, o que gerou um grande diferencial, pois o projeto foi totalmente embasado em metodologia sólida e estudos conceituados.
O projeto Dentre as ferramentas utilizadas, fizemos primeiramente o estudo de localização geográfica para detectar o local ideal para a implantação da fábrica. O estudo foi feito com base na demanda de veículos emplacados em cidades da região sudeste. Esta metodologia é utilizada em diversos projetos que necessitam do ponto exato de localização para melhorar a viabilidade logística e econômica. Em paralelo ao estudo de localização, definimos as máquinas e equipamentos utilizados no processo de reciclagem após visita a uma feira do segmento de reciclagem realizada em setembro. A partir disso, fizemos reuniões com diversos fornecedores e aprovamos um cenário com uma máquina nacional. Os equipamentos de movimentação e armazenagem de materiais também foram definidos com base nas metodologias adotadas pelo IMAM, desde estruturas porta-paletes até o dimensionamento de talhas.
A conclusão de toda essa pesquisa é que a implantação do CRA é viável dos pontos de vista técnico e econômico
Definidos os equipamentos, partimos para o desenvolvimento do layout, uma das principais partes do projeto. Para isso, seguimos criteriosamente a metodologia do livro “Planejamento Simplificado do Layout”, publicado pelo IMAM, no qual são destacados e explicados os seis passos para o bom desenvolvimento do layout. O resultado foi realmente o esperado pela Renault. Com este layout definido partimos para o desenvolvimento de um vídeo em 3D para a simulação do projeto. Assim obtivemos uma melhor simulação de como funcionaria a fábrica após ser implantada, sem deixar de lado a atenção sobre detalhes, como dimensionamento de estoques, estruturas de armazenagens e embalagens para o melhor desempenho da operação. Fizemos também o cálculo da necessidade de docas de recebimento e expedição, bem como a área para o raio de giro dos caminhões. Definimos o número de colaboradores para a operação e partimos para os contatos comerciais, alguns de indicação da própria Renault, e outros desenvolvidos na feira do segmento de reciclagem que visitamos. Com essas informações em mãos, realizamos toda a análise financeira do projeto do Centro de Reciclagem Automotiva com o desenvolvimento de vários cenários, metodologia também aplicada nos projetos do IMAM. Após a análise de vários cenários apresen-
tamos apenas dois, pois o tempo das apresentações era limitado.
Reconhecimento A conclusão de toda essa pesquisa é que a implantação do CRA é viável tanto dos pontos de vista técnico quanto econômico. Como resultado desse trabalho, o projeto foi vencedor - obtivemos o primeiro lugar no Desafio Renault-, campeonato que envolveu 23 universidades da América do Sul (13 no Brasil, 5 na Colômbia e 5 na Argentina). Com isso ficou claro mais uma vez que a metodologia adotada pelo IMAM e por sua equipe de Consultoria é sólida. E que principalmente todo o conhecimento que adquiri na graduação de engenharia de produção foi complementado e consolidado pelo IMAM para a obtenção desse sucesso com o projeto. Trabalhar e fazer parte desta equipe de Consultoria foi uma das melhores oportunidades que já tive no crescimento profissional e pessoal. Aproveito a oportunidade para agradecer a todos que me auxiliaram no desenvolvimento do projeto. Cynthia Chiconi é graduada em Engenharia de Produção pela PUCSP e trainee da IMAM Consultoria
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Sonhos de meios de transporte Reinaldo Moura é fundador do Grupo IMAM
Invente alternativas, mas não exagere!
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última é dizer que o TAV – Trem de Alta Velocidade – que o governo tanto quer viabilizar, transportará cargas! Ou cartas, já que os Correios deverão ser um acionista
e vez em quando surgem umas ideias - às vezes até inusitadas de equipamentos para transporte. Algumas até foram publicadas pela revista intraLOGÍSTICA, tais como as reportagens sobre meios de transporte de cargas indivisíveis (extra porte) ou até mesmo transporte de contêineres por dirigíveis. Todos reconhecem as limitações dos dirigíveis - que atualmente são utilizados como veículos aéreos de mídia – e que são seguros hoje, nem se comparam aos modelos do terrível incêndio com o Zeppelin no início do século passado sobre Nova Iorque. Pois bem: há 12 anos reapareceu a ideia de construí-los para empresas de transporte de grandes cargas, aliviando assim as interrupções em rodovias, além de evitar congestionamentos. Pelo que sabemos, a ideia não conquistou nenhum investidor e/ou construtor da era moderna, a iniciar-se pela lentidão de seu deslocamento. E se o mau tempo cruzar com um dirigível, como aterrissá-lo em um local seguro? Ou seja, mesmo com os recursos de auxílio à navegação dos dias de hoje, os efeitos provocados pela natureza não
são controláveis e até mesmo imprevisíveis em sua rota. Outra ideia mirabolante foi construir um conjunto de transportadores contínuos de correia côncava para o transporte de minérios e carvão do porto de Santos (Cubatão) até o topo da serra e vice-versa, fertilizantes etc, substituindo a antiga estrada de ferro no trecho de Paranapiacaba à Cubatão onde situa-se a atual Usiminas (antiga Cosipa). Naquela época (2007), enquanto o projeto era aplaudido, a concessionária das ferrovias já fazia planos. Alguns lembravam-se da ineficiência devido o ângulo de talude que o granel faria e que provocaria uma inviabilidade no seu deslocamento, além de transferência de diversas correias para outras, ao longo de seu percurso, isto sem contar com a carga e descarga nos extremo para um vagão carreta. Mesmo utilizando um transportador de correia tubular (em que a correia envolve o material) questionamos a sua eficiência. Agora, a última é dizer que o TAV – Trem de Alta Velocidade – que o governo tanto quer viabilizar, transportará cargas! Ou cartas, já que os Correios deverão ser um acionista.
Próxima edição: Guia de Fornecedores de Equipamentos de Movimentação e Armazenagem de Materiais e Serviços Logísticos Em março: Prévia CeMAT e Especial Empilhadeiras 66
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