Revista intraLOGÍSTICA - Edição 269 - Março/2013 - Inovações

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INOVAÇÕES em produtos e serviços

DE INTRALOGÍSTICA

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EDITORIAL

Inovações no mercado

A

s novidades dão o tom desta edição da revista intraLOGÍSTICA. Este mês selecionamos para você, leitor, os produtos e serviços que chegam ao mercado brasileiro com o objetivo de reduzir custos e aumentar a produtividade das operações logísticas (veja a partir da página 28). Vale destacar também que nenhum lançamento é completo sem ter, no seu desenvolvimento, levado em conta a compatibilidade ambiental: produzir equipamentos sem poluir e que não poluam está na ordem do dia. Confira o que dizem os fabricantes e importadores de empilhadeiras sobre os avanços que estão sendo feitos nesta área a partir da página 44.

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Diretor responsável: Reinaldo A. Moura Redação: Sylvia Schandert – MTb 32131 e Thaís de Paula – MTb 68655 Assistente: Débora de Andrade Conselho Editorial: Antonio C. Rezende, Eduardo Banzato, Eliane Oliveira, Kalid Nafal, Luiz Roberto Fonseca, Sidney Trama Rago e Wagner Salzano Colaboração: Alex Casado, Antonio Carlos Rezende, Carlos Santana, Cynthia Chiconi, Daniel Garcia, Dilson Campos, Fábio Regiani, Fábio Souza, Felipe Guimarães, Filipe Silva, Gilberto Pimenta, Guilherme Almada, José Carlos Rezende, Kalid Nafal, Leandro Fiorani, Luiz Fonseca, Mariana Picolo, Mauricio Lopes, Sidney Rago e Wagner Salzano Comercial: Alexandra Sicchieri

ara solicitar edições anteriores que não estiverem esgotadas: imam@imam.com.br. Assinaturas: imam@imam.com.br | Fone: (11) 5575.1400 | www.imam.com.br

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a 1a revista de Logística, Movimentação e Armazenagem de Materiais, é uma publicação mensal. Registro no Cartório de Títulos e Documentos sob no 1086, em 16 de abril de 1980.

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Comentários, sugestões, críticas a reportagens, artigos e releases devem ser encaminhados a: Rua Loefgreen, 1400 - Vila Mariana 04040-902 | São Paulo - SP | e-mail: redacao@imam.com.br

Editoração e edição de arte: Kátia O. Gomes e Gabriele Freire dos Santos Circulação: Daniel Covo

Outro destaque é que a partir deste ano a revista intraLOGÍSTICA passa a disponibilizar na sua versão on-line o Guia de Produtos e Serviços da supply chain. No nosso site é possível acessar os principais fornecedores, que estão agrupados por categorias. Vale lembrar que você não precisa esperar até o próximo mês para saber o que acontece no segmento da logística. A revista é atualizada diariamente na sua versão on-line e nas redes sociais (Facebook, Twitter e Linkedin). Boa leitura e até abril, com as tabelas dos principais modelos de empilhadeiras contrabalançadas disponíveis no mercado brasileiro!

A Revista intraLOGÍSTICA é uma publicação do Grupo

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ISSN 1679-7620

INOVAÇÕES em produtos e serviços

DE INTRALOGÍSTICA

ano 34 • número 269 • Março 2013

ÍNDICE Número 269 | março 2013

ESPECIAL

SEÇÕES 62 Dicas da Consultoria 58 Mercado 57 Literatura Técnica 66 Ponto de Vista

S É R I E S 20 Gestão da SCM 24 Infraestrutura logística 48 Logística pelo mundo 54 Segurança na MAM 60 Tecnologia da informação 64 Logística pelo mundo 28 Inovações nacionais em destaque 34 Inovações internacionais em destaque

R E P O R TA G E N S 6 Separação: Não é um exame de vista

8

50

8 Tecnologia: RFID dez anos depois 12 Tornando o armazém visível 16 Uma leitura sobre separação acurada 22 Gestão: MRP voltado à demanda 44 Empilhadeiras: Inovações em pauta 50 Escolas de samba versus empresas

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SEPARAÇÃO

Não é um exame de vista

Uma separação eficiente começa pelo planejamento, o que elimina informações confusas ou que levem a erros

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e você estiver procurando uma forma de aumentar a produtividade e a acurácia das separações, mas não está bem preparado para investir em um sistema de separação por voz, pense no método “de volta aos aspectos

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básicos”. No que diz respeito às separações, a lista é o aspecto mais básico em um armazém. Às vezes, as coisas mais simples provocam os maiores impactos. Algumas mudanças bem planejadas na lista de separação podem gerar ótimos retornos financeiros. Na sua forma

mais simples, a lista deve direcionar alguém até o local de separação e lhe dizer quantas peças coletar. Infelizmente, a maioria das listas se transformou em um documento de múltiplas tarefas que mais confunde o separador do que o ajuda a fazer seu trabalho.

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LISTA DE SEPARAÇÃO A lista mostra um comportamento típico do que existe na maioria dos documentos de separação. É usada como documento e romaneio, dobrada e colocada na caixa de embarque como etiqueta de embarque. Confira os dados que ela geralmente contém: Cliente e endereço – Parte da etiqueta de embarque. Número do pedido (Order Number) – Rastreia e controla o documento. Número do cliente (Customer Number) – Usado por vendas, marketing e contabilidade. Data do pedido e data da impressão (Order Date/Print Date) – Informam ao cliente a data do intervalo de dias entre a entrada do pedido e a impressão. Número do estoque e número do item (Stock Number/Part Number) – Os dois números estão na lista de separação e qual é o usado para separação.

Descrição (Description) – Necessária para verificar o item a ser separado. O separador não precisa de mais informações na segunda e terceira linhas. A nota da segunda linha invade a coluna de “Tamanho” (“Size”) e pode causar confusão. Tamanho (Size) – Indica as dimensões do item. Cor (Color) – Indica a cor do item. Unidade de medida (UOM) - Ao usar UOM em vez de peça, garanta que não haja nenhuma dúvida quanto ao que deve ser separado. Localização (Location) – Quando há uma segunda localização indica um local de estoque em excesso. E que o separador deve reabastecer ou separar este excesso. Quantidade (Qty) - Quantos itens precisam ser separados. Pedidos em atraso (Back Ordered) – Necessário somente quando há atraso de entrega.

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Medidas simples como reestruturar a lista de separação proporcionam ótimos retornos financeiros Uma lista pode conter instruções de separação e de embarque, informações sobre o reabastecimento do estoque, dados das vendas e do marketing e podem ser usadas como ferramenta de contagem cíclica. Para isso, o separador precisa filtrar cada campo ou informação adicional na lista de separação para fazer o seu trabalho. Examinar a mesma lista mais de duas vezes, conferindo os dados com as características do produto, agiliza e evita o erro humano.

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

RFID dez anos depois incentivou muita inovação por parte da indústria de RFID. Foram realizados investimentos nas tecnologias de leitores, chips e no software que comprovadamente aceleraram o avanço da tecnologia. Estas inovações levaram a projetos pilotos que hoje estão sendo implementados em grande forma nas primeiras empresas adeptas. O resultado é que o mercado da tecnologia de RFID está projetado a crescer a uma taxa anual de 20% até 2014, segundo o VDC Research Group.

Por trás do crescimento

Após o mandato do Walmart em 2003, a tecnologia está viva e crescendo nas operações ao longo da cadeia de suprimentos

W

almart utiliza etiquetas de radiofrequência para rastrear roupas.” Esse foi o título de uma reportagem no “The Wall Street Journal” em 2010. Para muitos foi um momento de ‘déja vu’. Afinal de contas, sete anos antes o Walmart anunciava o que ficou conhecido como “o mandato”: o objetivo de ter todos os fornecedores etiquetando caixas e paletes com eti8

quetas inteligentes de RFID no final de 2006. Qualquer um que fornece para o Walmart sabe no que isso resultou. Contudo, vamos dar o crédito devido aos varejistas onde deve ser dado: sem este mandato, poderíamos não estar falando da RFID hoje. E não se engane: quando se trata de enfrentar problemas na cadeia de suprimentos, as mais importantes empresas, de todos os tamanhos, estão falando da RFID. A euforia em torno do Walmart

O que está por trás desse crescimento? Em primeiro lugar, a tecnologia teve que superar três importantes obstáculos envolvendo percepção, funcionalidade e preço. No início houve um ciclo de euforia. Os apregoadores da RFID prometiam substituir os códigos de barras e oferecer visibilidade em tempo real ao longo da cadeia de suprimentos de ponta a ponta e por uma bagatela. Isso foi irreal. Em segundo lugar, ela não funcionou tão bem. As ondas de rádio são ‘temperamentais’. A RFID não funcionava bem em torno de metais ou líquidos. Porém há predominância de estruturas porta-paletes de aço e empilhadeiras na maioria dos ambientes de manufatura e de distribuição. Havia altos índices de falhas. Isso dificultou sua adoção. Por último, ela era cara. O objetivo na época era a etiqueta de RFID a cinco centavos de dólar. Mas quando um código de barras custa uma fração de um centavo de dólar, estes cinco centavos de dólar se somariam aos bilhões de caixas e paletes embarcados anualmente na cadeia de suprimentos do varejo. O que aconteceu a partir de então? Em poucas palavras: a tecnologia hoje funciona. Em relação às etiquetas,

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Show room de RFID Foi inaugurado no dia 6 de fevereiro um show room permanente no Mega Polo Modas, no bairro do Brás em São Paulo, onde a CCRR, divisão RFID, apresenta, na prática, a utilização da tecnologia de RFID simulando uma loja de confecção e outras aplicações. Nesse ambiente, os produtos expostos, como camisetas pólo e regata masculinas e femininas, bolsas, bonés e caixas com sapatos, estão identificados com etiquetas de RFID, para que o lojista ou atacadista possa compreender como a tecnologia funciona e que benefícios ele vai obter com a sua utilização. Entre os principais benefícios iniciais estão a otimização de processos, melhor gestão do fechamento da venda ou do caixa, redução das rupturas na prateleira e das perdas e melhor gestão dos inventários, sobretudo no momento de fazer a contagem dos produtos expostos. Um operador apenas passa o leitor de RFID pelas araras e a contagem das peças é feita automaticamente, em segundos, informando a quantidade correta de cada modelo. Desse modo, as araras estarão sempre municiadas com as quantidades corretas de produtos para exibição e venda.

temos melhor silício, que pode ser lido com mais acurácia, com maior alcance e exigindo menos energia para estimular a etiqueta. No lado dos leitores, houve um foco real na eliminação de leituras espúrias e na garantia de que você esteja lendo somente as etiquetas selecionadas para ler. O preço da tecnologia também baixou. No passado, era necessário um fabricante para desenvolver um chip que funcionasse para as soluções. Hoje podem ser desenvolvidas soluções utilizando um dos padrões abertos disponíveis no mercado. O resultado destes avanços é que as percepções também mudaram. A RFID é real. Ela existe e as pessoas estão usando. Essa é a mudança mais importante.

Repensando o varejo Talvez o maior exemplo das mudanças de percepção esteja na cadeia de suprimentos do varejo, onde começou o movimento. O ponto de partida em 2003

foi a etiquetagem de caixas e paletes no ponto de manufatura com etiquetas de RFID passivas baratas fluindo pelos CDs e pelas redes de transporte do varejo, o que permitia que os varejistas soubessem que estoque tinham e onde. Entretanto, a cadeia de suprimentos do varejo é um circuito aberto. Existe um número de participantes que estão fora de controle do varejista e que só lidam com as mercadorias uma vez, como fabricantes, distribuidores, operadores logísticos e transportadoras. Exceto se cada um destes participantes concordasse em ler e trocar os dados, ainda havia ‘buracos negros’ pelo caminho. Hoje, o ponto de partida são os itens individuais nas prateleiras do varejo. É por isso que a loja do varejo é um circuito fechado que começa no centro de distribuição do varejista, com paradas no fundo da loja, nas prateleiras e nos pontos de vendas. O varejista controla cada uma destas paradas. E não é só o março 2013

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Quais processos logísticos são mais beneficiados? Rastreamento e localização de ativos em tempo real

52%

Recebimento - descarga na doca

42%

Separação - paletes completos

42%

Confirmação de carga e embarque de caminhões

41%

Envio ao estoque – processos manuais

38%

Separação – embalagens fracionadas ou de peças

38%

Espera - doca de embarque

37%

Recebimento – espera

37%

Reabastecimento

37%

Recebimento – atividades na entrada ou no pátio

36%

Separação – caixas

34%

Embalagem/paletização

30%

Serviços com valor agregado

29%

Transportadores contínuos/classificação

26%

Envio ao estoque – em sistemas automáticos de estocagem

26%

Contêineres de terminais marítimos

10%

Fonte: Peerless Media Research Group

Walmart que está seguindo este roteiro: lojas de departamentos e marcas em circuito fechado fazem a etiquetagem ao nível de item. A proposição de valor deles é a redução das faltas de estoque para aumentar as vendas. Sem a RFID, o varejista pode saber o estoque que tem na loja, porém não sabe se o tamanho, estilo e cor que ele necessita para fazer uma venda estão na prateleira ou nos fundos da loja. A mão de obra necessária para ir e contar toda a mercadoria de uma loja é cara. Com a etiquetagem da mercadoria e, em seguida, a leitura no almoxarifado, ao deixar o almoxarifado, e através das auditorias diárias ou semanais na prateleira, o varejista consegue preencher essa lacuna. Muitos varejistas estão colocando um ponto de leitura de RFID na porta entre os fundos da loja e o piso de vendas. Quando o produto deixa os fundos da loja, eles podem atualizar automaticamente seus níveis de estoque. Da mesma forma, eles podem auditar as prateleiras com um leitor portátil para ver 10

o que precisa ser reabastecido ou usar as informações de um sistema do ponto de venda para gerar o reabastecimento. Nestes casos, a etiqueta de RFID não é apenas um substituto do código de barras. Com o vestuário, você tem todas as combinações de estilo, tamanho e cor que não podem ser captadas por um código de barras. Com a RFID, você pode pegar um leitor portátil, ir até um conjunto de prateleiras de jeans e saber o que foi vendido. O próximo passo é integrar estes sistemas das lojas com os sistemas de apoio do armazém para automatizar o sistema de reabastecimento.

A RFID se torna ativa A cadeia de suprimentos do varejo utiliza etiquetas de RFID passivas. Algumas das aplicações mais interessantes utilizam a RFID ativa, mais cara. São etiquetas que incorporam uma bateria como fonte de alimentação, que permite que elas transmitam informações em tempos programados.

A maioria destas soluções são aplicações em circuito fechado controladas por uma empresa, especialmente fabricante. As pessoas começaram a ver outras formas de se envolver com a RFID. Os fabricantes, por exemplo, estão aplicando a tecnologia de RFID para acompanhar o processo de manufatura. A aplicação nº 1 é o rastreamento de defeitos e das etapas de processos. Você pode ter 100 etapas diferentes em um processo e pode querer garantir que ele passe em cada etapa. Estas informações podem ser gravadas em uma etiqueta. O fabricante pode usar a etiqueta como banco de dados móvel, que é lido quando um produto chega a uma estação de trabalho. A etiqueta diz ao equipamento ou a um operador qual serviço precisa ser realizado ou qual componente precisa ser adicionado. Genericamente, a indústria agrupa estas soluções sob a abrangência do gerenciamento de ativos. Ela quer saber quais ativos têm, onde estão e se pode obtê-los onde necessário e na hora certa. Cada vez mais os tecnólogos estão combinando a tecnologia de RFID com outras tecnologias de coleta de dados e sistemas de aplicação. Hoje a RFID atinge os códigos de barras, os sensores, Wi-Fi e o GPS. Ela pode ser associada a dados coletados por um sensor ou pode ser conectada a dados de um banco de dados. Faz parte do que se chama de convergência. A ideia é que muitas tecnologias da captura automática de dados funcionam melhor quando usadas junto com outras tecnologias complementares. Algumas empresas estão usando a RFID ativa como ferramenta de gerenciamento de recursos para acompanhar pessoas que trabalham em ambientes perigosos e garantir sua segurança. Existem muitas coisas interessantes acontecendo. São extensas, amplas e são reais. Dez anos depois do mandato do Walmart, esta pode ser a mensagem mais importante de todas.

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Tornando o armazém visível

Uma operação eficiente conta com sistemas modernos que integram diversos atributos

D

esde que o primeiro modelo T foi anunciado na linha de produção da Ford, os processos de produção foram vistos como a chave para o sucesso de qualquer empresa automotiva, e o veículo por si só, com suas crescentes campainhas e assobios, era a parte mais empolgante da indústria. A 12

logística, e particularmente o processo de armazenagem, foi colocado em segundo plano. Entretanto, sem uma boa operação de armazém atrás dela, os OEMs (“original equipment manufacturer”, fabricante original do equipamento) e os fornecedores não teriam a mínima ideia de quanto estoque eles dispõem,

onde os itens estão estocados ou como colocá-los na linha de produção. Sem a visibilidade do estoque e os processos certos para estocar, separar e entregar itens para as linhas de montagem, a produção iria evoluir a um colapso muito caro. De fato, uma boa organização no armazém sustenta a operação automotiva

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inteira – e ao invés de atingir um uso otimizado do espaço, estocagem máxima e sistemas de separação eficientes, um WMS apropriado (“warehouse management system”, sistema de gerenciamento de armázem) precisa ser implantado. Existem diversos vendedores de WMS no mercado. Porém, devido aos sistemas adequados não estarem sempre disponíveis, muitos OEMs, fornecedores e operadores logísticos, desenvolvem seu próprio software.

Consolidando sistemas diferentes Os sistemas de gerenciamento melhoraram muito na última década. Por exemplo, algumas empresas desenvolveram sistemas próprios para dar suporte às atividades da cadeia de suprimentos, mas com suporte para customizações rápidas. As empresas que implantam WMS conforme se desenvolvem ou de acordo com as necessidades de seus clientes, geralmente acabam com o problema de usar muitos sistemas discrepantes. Todos os WMS apresentam a mesma função básica: receber, enviar ao estoque, estocar separar e embalar. Existem, porém, diversas variações dentro de cada funcionalidade, com diferentes setores das indústrias e diferentes empresas preferindo diferentes métodos de operação. O recebimento e envio ao estoque devem ser dirigidos de maneira que o estoque seja entregue ao OEM ou, no caso de acessórios, ao revendedor. O envio ao estoque pode ser feito a granel em racks altos ou arrumados de maneira que os componentes mais utilizados fiquem próximos ao final dos corredores para fácil recuperação. Componentes pequenos são geralmente colocados em racks mais baixos e o crossdocking se torna cada vez mais popular.

Auxiliando a baldeação O WMS deve auxiliar o crossdocking de itens. Quando as mercadorias são escaneadas no recebimento, o softwa-

re reconhece para onde deverão ir ao armazém, a localização no estoque ou área de baldeação. Quando a entrega está sendo organizada, as mercadorias são escaneadas novamente e o WMS irá alertar o usuário se um item errado foi colocado no palete ou caixa errada para entrega. A medição também tem que ser realizada pelo WMS e envolve o recebimento do item uma vez por dia ou semana. A frequência de recebimento e entrega pode ser alterada instantaneamente, mas a quantidade de estoque entregue a fábrica é sempre menor do que a recebida. O WMS é novamente programado para monitorar e controlar este processo. Diz, por exemplo, que cintos de segurança são recebidos em lotes uma vez por semana, mas devem continuar a ser recebidos semanalmente – mas entregues duas vezes ao dia. Outra vez programado, o sistema irá alertar o usuário que a segunda entrega será realizada em uma hora – ou ainda, que o estoque suficiente não foi entregue para completar as entregas realizadas duas vezes por dia. Uma separação de pedidos rápida e eficiente depende do WMS eficiente que conhece onde as mercadorias estão estocadas e pode também otimizar as rotas de separação, da mesma maneira que o agendamento de veículos otimiza a rota de coleta/entrega a um motorista. Diz-se que um trabalhador de armazém percorre de 5 a 10 km por dia, portanto qualquer coisa que possa reduzir esses percursos desperdiçados é bem vinda.

Alcance dos sistemas de separação A maioria dos WMS abrange uma quantidade de sistemas de separação. Os métodos mais comuns utilizados são separações em lotes (ou a granel) e por pedido. No primeiro tipo, o WMS diz ao usuário para separar 500 pára-choques ou 1000 velas de ignição, por exemplo. Se necessário, os itens separados em março 2013

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lotes são depois divididos em pedidos para os diferentes clientes. Dos 500 pára-choques, talvez 200 estejam indo para uma fábrica, 150 para uma segunda e 150 para uma terceira. Já o segundo tipo de separação, embora utilizado amplamente em outras indústrias, é adaptado somente para rotina e itens de revenda, na qual um grande número de itens é necessário pelo menos uma vez. As necessidades de entrega podem ser um pouco imprevisíveis, especialmente quando abastecem revendas, ao invés de distribuidores, mas ainda é possível separar um grande número de um componente e depois dividi-lo em entregas para diferentes regiões ou lojas. No ramo automotivo, o WMS combinado com o sistema “build to order” separa os itens finalizados e garante que os itens corretos estão embalados para cada consumidor, carregados dentro do veículo correto e expedidos para o endereço correto. Quando o caminhão deixa a fábrica de produção, empresa automaticamente comunica ao sistema ERP (“enterprise resource planning”, planejamento do recurso empresarial) do cliente o quanto de material foi

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utilizado, por isso ela mantém o controle dos níveis do estoque e fornece a informação necessária para criar uma fatura para o OEM. O sistema “build to order” é uma forma de sequenciar. Cada palete ou rack precisa estar acoplado à linha de montagem, para que o operador somente retire o próximo componente do topo de seu carregamento ou outro contentor. O software precisa comunicar a quantidade de cada item a enviar, em qual cor e em qual pedido. O sequenciamento não é tão desafiador quanto alguém possa pensar. O cliente faz um pedido em sequência e é necessário programar o WMS para dar instruções de separação na mesma sequência. A montagem em kits é outro sistema de separação largamente utilizado. Envolve a entrega do material em sequência, mas isto é feito de maneira que os componentes de um veículo sejam coletados e entregues juntos. O problema com esse sistema é precisar separar apenas dez componentes e uma quantidade específica de cada componente em um palete. Por isso, é necessário criar um WMS que leve em consideração essa característica para identificar qual com-

ponente está em cada contentor, qual contentor vai para cada OEM e quando. Os sistemas devem monitorar e separar o estoque gerenciado pelo fornecedor, mas os princípios de estocagem e de separação são exatamente os mesmos do estoque gerenciado pelo OEM. A única diferença é que o fornecedor monitora o estoque consultando o WMS dos OEM ou dos operadores logísticos.

Escanemento por código de barras Nenhum dos sistemas de envio ao estoque e separação essenciais para suavizar a operação podem ser aplicados sem o escaneamento por código de barras. O sistema está ligado aos dispositivos manuais de leitura que fornecem aos operadores um guia passo a passo durante a jornada pelo armazém. O escaneamento detecta erros, se itens são separados fora da sequência ou se os itens errados estão empacotados juntos em um contentor. Com isso é possível parar a equipe que está fazendo alguma coisa errada através do bloqueio de qualquer dispositivo se, por exemplo, o usuário tiver escaneado o componente errado três vezes em uma fileira. O escaneamento ajuda também a proporcionar a rastreabilidade: se todos os itens podem ser gravados, existe então informações sobre quando e quais mercadorias foram separadas, assim como quando e para qual OEM ou cliente revendedor foram expedidas. Caso haja algum componente defeituoso ou se o cliente comunicar remessa pequena é fácil descobrir o que deu errado. O RFID (“radio frequency identification”, identificação por radiofrequência), uma vez saudado como o “operador” milagroso do armazém, ainda não apresentou tanto impacto no software de gerenciamento de armazém. Ainda não é possível gerenciar somente uma porção da atividade do armazém com RFID. Em uma instalação, podemos controlar a separação e a remessa de mercadorias no próprio

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A chave para uma operação eficiente é um sistema de armazém integrado e transparente armazém, mas se o OEM não possui o RFID instalado provocará transtornos na identificação. Essa tecnologia só é interessante quando utilizada em um ambiente padronizado, o que não é realidade no momento. Supomos que uma fabricante de motores de caminhão precise identificar e localizar determinados motores dentre os 400 extras que estavam no armazém – todos vermelhos e com características semelhantes. A empresa poderia, por exemplo, contratar um colaborador somente para andar pelo armazém e anotar onde está cada motor. Outra empresa poderia usar etiquetas de RFID em todos os motores e controlar na tela onde um determinado motor está, apenas digitando o número de identificação do motor para sua localização ser destacada. Outras novas tecnologias estão à disposição. A separação por luz (“pick to light”) ajuda a garantir que pedidos montados em kit são separados corretamente. Quando o operador escaneia um item, acende uma luz na prateleira para indicar que o item precisa constar no kit que está sendo separado. A separação por voz (“voice picking”) já começa ser utilizada no ramo automotivo e desperta interesse. O sistema em seus estágios iniciais enfrenta problemas com barulho no ambiente.

Custos do investimento Avanços como a separação por luz, a separação por voz e o RFID precisam de investimentos robustos. Essas tecnologias só fazem sentido se o ambiente for estável. Os custos – tempo e dinheiro – são, como sempre, uma

das principais barreiras para a implementação bem sucedida de um WMS eficiente. Ao invés de fazer todas as funções descritas, o software precisa, ainda, ser configurado para se ajustar à maneira de trabalhar de cada usuário. Para ser efetivo, o WMS tem que estar integrado a outros sistemas como gerenciamento de pedidos, previsões, transportes. Integrar dois sistemas nem sempre é fácil, pois a tecnologia de hoje pode entrar em conflito com recursos antigos. Mas, os OEMs e os fornecedores estão atualizando seus próprios sistemas, os quais ajudam a facilitar o problema de integração. Uma vez que o WMS está integrado com outro sistema interno, seu potencial aumenta significativamente. Se ele estiver integrado, por exemplo, a previsão de produção, por sua vez, permitirá que o sistema de armazém saiba grosseiramente quais componentes esperar. Quando ele está integrado ao gerenciamento de pedidos, o WMS pode garantir que tudo seja preenchido corretamente. A integração também permite aos usuários a visibilidade de diversos armazéns, com diversos estoques. Embora o controle multi-armazém tenha sido implantado inicialmente nos setores de varejo e de rápida movimentação de mercadorias dos clientes, ele também pode ter valor para o setor automotivo. Ele permite que os fornecedores vejam onde todas as suas reservas de um componente em particular estão localizadas, portanto se um OEM faz um pedido urgente, e o armazém mais próximo não pode completá-lo, o fornecedor pode identificar a localização mais próxima com excesso no estoque. Da mesma maneira, um OEM pode encontrar o componente que está precisando para manter a linha de produção, em um armazém vizinho, quando o centro de distribuição mais próximo está sem estoque, ou pode querer visibilidade multi-sites quando está fornecendo a revendedores. março 2013

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SEPARAÇÃO

Uma leitura sobre separação acurada Editora do Reino Unido e fornecedora de produtos para cuidados com o cabelo utilizam voice picking para aumentar a produtividade

C

ompre um livro no Reino Unido e haverá uma boa chance dele ter vindo das prateleiras da HarperCollins. A estratégia da cadeia de suprimentos da empresa não é apenas avançada, mas também uma fonte de receita adicional. A HarperCollins opera uma instalação de 70 mil m² próxima a Glasgow, na Escócia. De lá, distribui seus próprios títulos a centenas de pontos de vendas do mundo e também atua como distribuidora para outras 14 editoras. Embora já muito produtivos, Mike Levaggi, diretor da cadeia de suprimentos da HarperCollins, e sua equipe queriam elevar os níveis de serviço a um patamar ainda mais alto. “Podemos embarcar até três milhões de livros em uma única semana. Uma grande parte de nosso trabalho envolve separação em lote de milhares de livros que em seguida são introduzidos em um sistema de classificação. Contávamos com folhas de separação em papel e embora nossos padrões de produtividade fossem altos, gastávamos muito tempo solucionando erros de separação até termos a confiança de que tínhamos montado os títulos corretos”, conta Levaggi. Assim, a equipe da HarperCollins adotou uma postura mais sustentável já que deixou de usar papéis e intro16

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duziu uma nova solução de software de separação por voz (voice picking) na operação. Os funcionários, sem precisar usas as mãos, interagem com o sistema por meio de dispositivos ativados por voz que podem atingir um reconhecimento da fala quase sem falhas. As instruções de separação dos pedidos e as mensagens de confirmação são transmitidas através destes dispositivos, eliminando as listas em papel, agilizando o processo, aumentando a eficiência e acurácia dos operadores. O pacote de solução de software desenvolvido pela Voxware, é adaptável, portável e escalável. Com a nova solução de voz, a HarperCollins conseguiu aumentar a produtividade em 8% e atingir uma taxa de acurácia das separações de 99,98%. A empresa também obteve benefícios no treinamento dos funcionários com a redução do tempo de treinamento em

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60%. Além disso, Levaggi e sua equipe conseguiram ampliar o uso da voz para ajudar nas operações de reabastecimento e movimentação a granel. “Percebemos a oportunidade de ampliar a voz em outras áreas e assim atingir um benefício maior,” acrescenta Anne Steel, gerente de desenvolvimento da cadeia de suprimentos da HarperCollins. “Estamos muito satisfeitos com a adaptabilidade da solução e a flexibilidade que ela oferece em customizar a tecnologia de voz em nossa operação. Conseguimos fazer os ajustes com rapidez e com poucas interrupções”, completa.

A solução de voz elimina as ineficiências Outra beneficiada com a separação por voz foi a marca Goldwell (produtos para cuidados com o cabelo) distribuida pela KPSS, sediada

em Linthicum Heights, Maryland, Estados Unidos. A KPSS é uma das 21 subsidiárias pertencentes à KPSS GmbH sediada na Alemanha, fornecedora mundial de produtos profissionais para cuidados com o cabelo, incluindo a Goldwell e outras marcas, tais como Curel, Biore e Ban. A KPSS trabalhava com um sistema de separação baseado em papéis com muita operação manual, por isso os objetivos centrais na atualização foram eliminar as ineficiências da mão de obra e reduzir custos. Ela também necessitava de uma solução que pudesse lidar com uma variedade de culturas e idiomas, já que a empresa tem armazéns nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Finlândia, Nova Zelândia e Reino Unido. Os gerentes da companhia determinaram que um sistema de voz poderia ser facilmente integrado

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às suas operações de separação de caixas e peças para padronizar os fluxos de trabalho do reabastecimento, separação e embalagem. Uma solução de voz também seria capaz de proporcionar flexibilidade com as estratégias de negócios em constante transformação, especialmente com seus parceiros de distribuição. A KPSS remodelou as operações com a solução de voz da Vocollect, que fez uma diferença significativa. “Ainda imprimimos as etiquetas de papel com o intuito de ver o tamanho do pedido para fins de embalagem, mas depois a voz assume o controle durante todo o processo de separação. Ela converte as informações em voz e dá as instruções por um fone de ouvido ao separador. O sistema é inteligente, pois quando o separador se conecta ao equipamento, o sistema reconhece os padrões únicos de voz do funcionário, compreende sua pronúncia e as ca18

racterísticas individuais de sua fala”, explica Brian Hatfield, vice-presidente da cadeia de suprimentos da KPSS para a América do Norte. A comunicação sem falhas entre o funcionário e o sistema resultou em vários ganhos de melhoria. Além disso, a mão de obra na separação e no reabastecimento foi reduzida em mais de 20%, o treinamento de novos funcionários pode ser feito em menos de uma hora, a acurácia pode ficar acima de 99% e os riscos de acidentes com perda de tempo, desde a implementação da solução de voz, são eliminados. Em menos de um ano, a KPSS concluiu sua implementação em Fresno, Califórnia (EUA) e em Toronto (Canadá) e expandiu as implementações no Reino Unido. Olhando para o futuro, afirma Hatfield, “a solução de voz é escalável, por isso você pode começar aos poucos e implantar em outras funções e setores do armazém.”

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gestão da scm | 11ª parte

O fator humano

Conheça os comportamentos que podem manter uma equipe sincronizada para atuar com eficiência na cadeia de suprimentos

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s recursos humanos têm função importante nas organizações, já que, épocas de crises ao longo da história atual, demonstram o quanto o fator humano é importante. Neste artigo, falamos sobre as características mais importantes para identificar as qualidades de um candidato no primeiro contato, a entrevista. Além disso, também abordamos como revelar, administrar e reter os talentos, com uma liderança jovem e decidida. Recrutamento de talentos: a convivência cultural efetiva começa praticamente nesta etapa. Detectar os candidatos certos no lugar certo ga-

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rante o sucesso. Durante uma entrevista, pode-se obter pistas úteis sobre posturas, como entusiasmo, respeito e colaboração. O RH deve trazer candidatos nos níveis certos, apesar de uma falta de vontade de fazê-lo às vezes. Redefinição de papéis: o RH precisa rever os atributos de cada função e se esforçar para desenvolver papéis que desenvolvam estas características. Gerações diferentes de colaboradores devem aumentar sua bagagem cultural para aperfeiçoar a convivência. Grandes equipes podem trabalhar melhor em conjunto e fornecer sinais de emoção, entusiasmo e resultados. Remodelando a cultura: o RH promove ativamente uma postura interge-

racional (a convivência plena de pessoas com idades diferentes) entre os colaboradores e prepara a organização para se adaptar a esta nova realidade. Futuros líderes da organização devem ter a capacidade de integrar a equipe, lidar eficazmente com as questões intergeracionais e criar oportunidades. A colaboração pode ser promovida por meio da criação de uma cultura aberta no ambiente de escritórios, assim como incentivos, prêmios e reconhecimentos para mudar o comportamento das pessoas. Incentivo a diversidade: a diversidade de pensamento pode ser alcançada, trazendo a mistura certa de experiência, educação e exposição. O RH deve ter uma mente aberta durante o

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Constituir uma boa equipe requer recrutamento assertivo de novos talentos e incentivos para uma convivência intergeracional processo de contratação, o que significa fazer pesquisas com palavras-chave mostrando abertura para mover as pessoas em todas as funções. Outra atribuição dessa área é incentivar promoções e preencher funções com pessoas que vêm de uma determinada função, mas que são aptas para outras. Reestruturando medidas: para uma coexistência cultural bem sucedida, a eficácia do jovem líder deve ser medida em sua capacidade de idealizar para gerar valor e fazê-lo confiando e colaborando com líderes experientes que, por sua vez, devem tomar as medidas cabíveis para conduzir a reestruturação da empresa. Atuando de forma decisiva: o RH deve agir com rapidez para tomar decisões certas, incluir, respeitar e promover uma postura intergeracional. Ser justo e forte em tais assuntos indica que a co-existência das gerações é parte ativa do valor da organização. As futuras promoções para os líderes em todos os níveis devem ser medidas em sua capacidade, com sucesso para prosperar e fomentar colaborações.

Papel da liderança executiva A equipe executiva tem o papel de “stakeholder” (plano estratégico) mais importante da organização. Aqui estão aspectos que um executivo sênior deve fazer para promover uma cadeia de suprimentos duradoura na qual as lacunas intergeracionais podem co-existir com sucesso: • Cultura: a maior contribuição para o sucesso é, provavelmente, a capacidade do executivo de criar uma cultura onde os profissionais intergeracionais podem co-existir. Para incentivar a cultura e produzir resultados, executivos seniores precisam definir claramente os compor-

tamentos que precisam e trabalhar incansavelmente para construir um ambiente onde esses comportamentos são comuns e recompensados. • Liderança: a equipe deve seguir aquilo que um líder determinar ser o mais indicado. Essa postura é um aspecto muito crítico da gestão de liderança. Os executivos seniores devem abrir espaço para a comunicação e abraçar a mídia social e a tecnologia, atuando responsavelmente. Com a conectividade social, executivos seniores devem ser particularmente cuidadosos com o que e como eles se comportam. • Ambiente empresarial: líderes jovens são particularmente empreendedores. Executivos seniores devem promover esse comportamento e fornecer apoio. Criar uma atmosfera empresarial que agrada a jovens líderes, na qual a tomada de riscos calculados é apreciada e aplaudida, fornece ferramentas e recursos apropriados para o sucesso. • Recompensas e reconhecimento: use incentivos diferenciados que agradem a todas as gerações. Incentivos de longo prazo para os profissionais experientes e opções / ações / reconhecimentos para as gerações mais jovens. Faça as recompensas e reconhecimentos visíveis para que eles enviem sinais corretos ao resto da organização.

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GESTÃO DE MATERIAIS

MRP voltado à demanda

Atualmente, tudo é uma questão de fluxo e agilidade

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os últimos tempos, houve uma transição de um mundo de limitações de capacidade para outro cuja capacidade ultrapassa a demanda. Ao mesmo tempo, as cadeias de suprimentos se tornaram cada vez mais estendidas, complexas e voláteis. Uma revolução no planejamento e na execução está próxima, porém não será atingida focando apenas na programação da melhor capacidade. Na maioria dos casos, na hora em que a

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capacidade é programada e aplicada, já é tarde demais – os materiais pertinentes não estão presentes. E é necessário um único componente em falta para interromper um programa otimizado com perfeição. É necessário uma quebra de paradigmas, ferramentas e sistemas antiquados caracterizados pelas implementações tradicionais do planejamento das necessidades de materiais (MRP) e do planejamento das necessidades de distribuição (DRP). Hoje, tudo é uma ques-

tão de fluxo e agilidade. É onde o MRP voltado à demanda (DDMRP, “demand driven material requirements planning”) entra em ação. No coração de cada cadeia de suprimentos está a manufatura. E no coração da manufatura está a capacidade de planejar e sincronizar as necessidades de materiais – a tarefa fundamental do MRP. Para conseguir cadeias de suprimentos mais ágeis, precisamos de sinais e técnicas mais ágeis

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de planejamento e sincronização que promovam melhores níveis de serviço e minimizem o capital de giro. O fator central determinante por trás destas mudanças é o fato de que a capacidade global hoje ultrapassa a demanda global. Mesmo quando uma empresa tem problemas de capacidade, muitos são devido a desvios e agilizações da programação relacionados à falta de materiais. As eficiências de capacidade são mais fáceis de gerar quando os sinais de demanda são mais bem sincronizados com os sinais de oferta. O método tradicional baseado em empurrar provou ser inadequado em um panorama de manufatura volátil e variável dominado por cenários de planejamento complexos. Enxergando as vantagens de ser voltado à demanda, muitos tomadores de decisão tentaram construir paredes ao redor ou desabilitar os aspectos baseados no empurrar do

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MRP tradicional na tentativa de usá-lo de um modo mais voltado à demanda. O conjunto limitado de ferramentas de planejamento de materiais e de controle do estoque nas filosofias baseadas no puxar, como os conceitos enxutos (lean) , da Teoria das Restrições (TOC), e de tambor-pulmão-corda também está se provando inadequado o para a implementação da manufatura voltada à demanda. É necessário um novo tipo de MRP para lidar com as circunstâncias atuais e implementar as filosofias baseadas no puxar. O MRP voltado a demanda é uma metodologia de planejamento e execução. Integra vários níveis na cadeia de suprimentos para oferecer visibilidade de ponta a ponta do planejamento e execução integrados. É uma fusão sem compromisso das táticas pertinentes de MRP e DRP combinada com os métodos e sinais baseados em puxar dos conceitos “lean” e da teoria das restrições. A solu-

ção inclui as inovações do planejamento e execução para melhor visibilidade e execução dos lead-times. Ele pega o foco e a visibilidade na redução das perdas do conceito enxuto para execução e os combina com um novo conjunto de táticas de planejamento voltado à demanda para gerar uma visibilidade do planejamento sem precedentes na empresa e na cadeia de suprimentos. Os resultados são sinais sincronizados de demanda e oferta que tornam a programação da capacidade mais simples e realista. Assim, são conseguidos fluxo e agilidade e o panorama global poderá gerenciar melhor os desafios atuais de capacidade que tantas empresas estão enfrentando. Na busca desta moderna gestão, a IMAM Consultoria traz para o Brasil o software especializado na gestão da supply chain Slimstock e que contribuirá de forma decisiva para vencer os desafios desta nova realidade.

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INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA | 1ª parte

A infraestrutura na gestão logística

Uma avaliação em um cenário de incerteza

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xiste uma grande preocupação, e bem legítima, no desenvolvimento e implantação nas empresas brasileiras das mais modernas técnicas logísticas, do portão das fábricas para dentro. Estamos bem aparelhados e modernizados no “in house logistic”, mas todos sabemos que o bom e correto funcionamento do inbound e outbound pode dar um melhor suporte e estruturação à empresa, assim como 24

também colocar por terra um grande e talentoso trabalho interno. Quase a maior parte de nossas empresas são bem eficientes internamente, aplicando o que é mais moderno na gestão de sua intralogística. Porém, quando precisam colocar esses produtos para fora da fábrica, começam a esbarrar em um sem número de entraves, problemas, que variam de forma tão assustadora que as consequências são elevados custos, atrasos de entrega, reclamações de clientes.

Nossas empresas têm que lutar muito para fazer bons negócios e de forma competitiva, e quase sempre esbarram na falta de qualquer infraestrutura de suporte. Todo nosso complexo de infraestrutura logística, mal implantado e mal gerenciado, ainda sofre com a execução, seja na burocracia, ou nas múltiplas camadas de decisão, seja no governo federal, estadual ou municipal. Um grande sábio disse há algum tempo e com muita propriedade que

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no Brasil é necessário “coordenar com a melhor precisão, ao menor custo, com rentabilidade e praticidade. Conciliar segurança, meio ambiente, com interesse público, político e privado e com uma enorme variação de legislação e ações privadas, em um país de dimensões continentais, aproxima os profissionais brasileiros de logística a verdadeiros mágicos, bruxos ou feiticeiros”. Nunca essa frase foi tão verdadeira. Nos últimos anos, a globalização colocou a logística em um novo patamar. Com o aumento da circulação de mercadorias, a pressão para reduzir custos e aumentar vendas, todas as empresas voltaram os olhos para a importância de desenvolver uma cadeia de suprimentos eficiente. Isso acarreta a coordenação de diversas e diferentes partes envolvidas no processo produtivo. Do fornecedor de matéria-prima aos responsáveis pelo desenvolvimento dos projetos,

Quando bem planejada e executada, a logística garante redução de custos e otimização do tempo e reduz os erros e as perdas decorrentes de um processo falho da operação de frotas ao transporte por diversos modais, todos estão por demais envolvidos no processo. Encontramos também outro fator de complicação, que são as legislações de cada setor, tanto no âmbito estadual, como federal, e até mesmo legislações específicas para cada modal. Essa situação estende-se também ao comercio exterior, que é altamente influenciado pela logística e suas ramificações. Nesta série de artigos vamos apresentar como a nossa falta de infraestrutura logística dificulta todo um trabalho das empresas para atingir e conquistar um mercado, seja interno ou externo.

Vale lembrar que há atualmente um grande interesse no Brasil, que é a sexta economia mundial, com um enorme mercado doméstico, indispensável para quem quer mais participações e novos investimentos. Nosso grande problema é a infraestrutura disponível para fazer uma logística bem feita. Podemos até saber como fazer, mas esbarramos na falta das ferramentas adequadas, ou até mesmo encontramos ferramentas quebradas ou mal adaptadas para o uso não adequado e correto. É bem possível sim, que os futuros investimentos acontecerão no Brasil. De novo, pode não ser a totalidade

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prometida, mas alguma coisa será feita. O pacote logístico do governo federal deve ampliar as redes e infraestruturas rodoviária, ferroviária, aquaviária e aérea, melhorando a matriz de transportes brasileira, hoje estruturada basicamente nas rodovias. Como isso acontecerá e de que forma? Ainda não sabemos. Pode ser parcial ou total, e existe uma preocupação se o governo terá condições de implantar tudo aquilo que está sendo prometido. A modelagem inicial está a cada semana sendo modificada, corrigindo erros da euforia do lançamento. As empresas tem que oferecer ao mercado bons produtos e a um preço acessível. Para se diferenciar e atrair o consumidor é preciso fazer o produto chegar na hora certa com o custo mais competitivo possível. Quando bem planejada e executada, a logística garante a redução de custos e a otimização do tempo, além de reduzir os erros e as perdas decorrentes de um processo falho. Do recebimento da matéria-prima à finalização do produto acabado, é preciso analisar com atenção toda a cadeia de produção, buscando não apenas aperfeiçoar o fluxo de cada etapa, como estudar os impactos ambientais de cada fase do ciclo de vida do produto. Entender a competitividade de cada modal, suas características, aplicações e utilização na sua empresa pode aumentar as opções de distribui26

ção do seu produto e reduzir custos do transporte até o destino final.

Exemplo Podemos ficar muito assustados ao verificar que um importador localizado em São Paulo, capital, importa de um fornecedor da China um contêiner de 20’ de qualquer mercadoria via o Porto de Santos. De qualquer porto da China, vamos até supor, Xangai, esse contêiner vai percorrer 17.000 km, num trajeto que pode durar, com até um transbordo, 35 dias. Para fazer o desembaraço e pagar todos os impostos e taxas aduaneiras, ele leva 10 dias, isso se não ultrapassar o primeiro período de armazenagem no terminal. O preço médio atual desse frete para contêiner de 20’, com 20 t de carga, Xangai x Santos é de US$1,600.00 (cerca de R$3.200,00). Dependendo de negociações com os armadores ou do navio, esse valor pode ser menor. Para retirar esse contêiner do terminal de Santos e subir a serra para São Paulo, ele custa de R$1.500,00 a R$2.000,00, e são 77 km de rodovia, bem desproporcional ao custo de Xangai a Santos. Mesmo comparando modais, equipamentos e rotas diferentes, a discrepância é muito grande para a simples troca de modal. Isso tira a competitividade e reduz o espaço das empresas brasileiras no mercado internacional. Não podemos pensar em eficiência

de cadeia logística sem passar por uma revisão intensa na legislação brasileira. Não existem importações de tecnologias, cérebros, sistemas, investimentos em equipamentos mais eficientes que dêem conta de uma legislação aduaneira desatualizada, e que ainda dêem conta da lentidão de: ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Ministério dos Transportes, DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), VALEC, SEP (Secretaria Especial de Portos), Receita Federal, Cias das Docas diversas, PAC, Lei dos Portos, INFRAERO, Congresso e Senado Federal, reavaliações de concessões portuárias, rodoviárias e ferroviárias, todos diretamente envolvidos com o problema de estrutura logística brasileira. Agora mais uma, a EPL (Empresa de Planejamento e Logística), e talvez em breve, poderemos ver ressuscitada a Portobras. Vamos, nesta série, avaliar e debater a infraestrutura logística brasileira. O que deve ou poderá mudar no novo pacote logístico do governo federal, seus projetos, sua implantação, seu financiamento e principalmente avaliar o impacto efetivo da gestão. Enfim, o que pode efetivamente acontecer entre todo o discurso e promessas governamentais. Vamos dividir nos segmentos portuário, ferroviário, marítimo/cabotagem, rodoviário e também abordar uma nova área, que é o como financiar tudo isso. Serão analisados quais são os impactos que vão ocorrer de benefícios ou malefícios, do portão de nossas fábricas para dentro. O que vai melhorar na nossa logística ou pelo menos... o que será da nossa grande expectativa.

Marco Aurélio Dias

é diretor da Frette Logística & Multimodal

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DESTAQUES NACIONAIS Terceirização

Kit Gás A Áries Gás fabrica o Kit GLP Série K que permite a seleção do combustível, no caso de empilhadeiras à combustão que foram adaptadas a gás. O kit funciona com a contenção do GLP à pressão de até 12 bar no cilindro.

A Bona trabalha com a terceirização de mão de obra para movimentação de materiais. Sob o estilo Supervisor full time, gerencia os serviços contratados. Além disso, atua com o departamento de recrutamento e a seleção ágil para aumento ou substituição de funcionários. Ao final do serviço, oferece transparência, agilidade e confiabilidade nos relatórios de cobrança que indicam aos clientes exatamente o que esta pagando pelos serviços prestados.

Contentores A Cromo Steel fabrica contentores com rodas. Entre seus produtos, destacam-se os contentores aramados que são utilizados durante os processos produtivos. Outra novidade são os contentores com rodas e engate, que são ideais para transporte em comboio, fáceis de manobrar e auto-empilháveis. Além disso, a empresa oferece soluções personalizadas.

Nivelador A Cargomax tem como destaque o nivelador de doca eletro-hidráulico, que traz agilidade, economia e segurança nas operações de carga e descarga. Acessórios como batentes de borrachas, farol de iluminação completam a eficácia do produto.

Empilhadeira articulada Baterias

A Combilift oferece uma empilhadeira articulada, reprojetada com foco em melhorar a ergonomia, angulação total da torre de 205º que agiliza as manobras aproveitando ainda mais o espaço dos corredores, além de introduzir novas opções de torre com alturas de elevação de até 15,6 m. Para armazenagem de cargas frigorificadas, apresenta cabine totalmente fechada, que está concorrendo a prêmio de inovação na FLTA, com aquecimento e desembaçador para operação em câmaras frias em temperaturas de até -40 Cº, com total conforto para o operador.

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A Baterias Moura oferece baterias tracionárias LOG HDP High Density Plates Premium e LOG monobloco; a linha Moura LOG, com baterias monobloco que têm alto desempenho e durabilidade; e a gama Moura LOG HDP bateria High Density Plate Premium, com uma tecnologia que proporciona mais densidade de energia.

Conjunto para docas O conjunto para docas da Rayflex, composto por porta seccional, nivelador e abrigo retrátil é uma solução para docas de expedição e recepção. As portas seccionais têm painéis metálicos isolantes, formando um sanduíche de 40 mm, preenchido com poliuretano. Já os abrigos retráteis são fabricados em PVC com espessura de 3mm; malha de poliéster de reforço interno. Completam o conjunto os niveladoras automáticas de doca, com mecanismo acionado por cilindros hidráulicos.

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Armazém automático

A Cassioli comercializa diversos produtos e serviços para a área de movimentação e armazenagem de materiais. A empresa tem dois destaques: o armazém automático autoportante com 32 metros de altura e o sistema de armazenagem com separação automática e sorter. Além disso, pretende inaugurar uma nova fábrica no segundo semestre de 2013. Os equipamentos se completam com softwares para controle dos sistemas, monitoramento das linhas e gerenciamento dos sistemas de armazenagem automática (WMS, WCS, MES).

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Pneu ágil A Continental Pneus tem uma linha completa de pneus comerciais especiais. O destaque é o CSEasy, que possibilita a troca do pneu com a roda montada na própria empilhadeira. Sua fácil montagem requer apenas um operador e uma chave de torque. Dispensa o uso de prensa para ser instalado na roda, já que seu adaptador cônico reutilizável torna possível uma operação de montagem e desmontagem com a roda no veículo, reduzindo os custos de manutenção e o tempo de máquina parada para a troca dos pneus.

Novo modelo A Comercial Rodrigues, empresa especializada em distribuição de pneus, tem como novidade o novo modelo de pneu “Xtreme”, da Solideal, rigorosamente testados a fim de proporcionar qualidade, estabilidade e redução do atrito. O desgaste do pneu é uniforme, a capacidade de manobra foi aperfeiçoada, o material acumula menos calor e consome menos energia.

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Coletor

Movimentação automatizada A Dematic apresenta diversas soluções e tecnologias em armazenagem e movimentação de materiais, entre elas, soluções de transporte para caixas e paletes; classificadores (Sorters); soluções de armazenamento, como o miniload Dematic Rapid Store, para as cargas leves (até 350kg) e separação / coleta de itens, como Dematic Rapid Pick™.

A Intermec oferece a Série 70 RFID, cujos coletores de dados CK70, CN70 e CN70e, passam a integrar um leitor RFID UHF sem antena externa, adicionando capacidades à Série, que já traz como diferenciais seu formato compacto e ultrarresistente, ampliando ainda mais a qualidade da coleta de dados. Sendo capaz de realizar leitura de médio a longo alcance, além de ser aperfeiçoada para ler uma ou mais tags, dando suporte ao estoque e ao controle de ativos em empresas de diversos segmentos como saúde, varejo, logística, governo, entre outros.

Portas

Distribuidora A Empilhadeiras Catarinense é distribuidora exclusiva no Brasil da empresa alemã Rader-Vogel, que produz rodas para empilhadeiras elétricas revestidas em Vulkollan®. Além disso, a empresa comercializa peças de reposição e a nova série de empilhadeiras Maximal - Série “A”, movidas a GLP, Diesel ou Gasolina.

Rebobinador A Emplaca disponibiliza uma versão do seu tradicional rebobinador de etiquetas EMR150, que se adapta a maioria dos modelos de impressoras de etiquetas, auxiliando a rebobinar etiquetas impressas. Também oferece o dispensador EMD150, que proporciona produtividade na aplicação de etiquetas em produtos. O EMD-150 é compacto e de operação simples, e permite dispensar etiquetas de 15 mm x 15 mm até 150 mm x 220 mm.

Personalização

A Hörmann oferece a Porta Espiral, fabricado na Alemanha, que têm design arrojado e foi desenvolvida em aço galvanizado e pintada eletrostaticamente. O produto é resistente mecanicamente, seguro e com isolamento acústico. As dobradiças são resistentes e com molas que suavizam o fechamento, As maçanetas de alumínio têm sistema de mestragem, que se adéqua à grande demanda de uso na rotina diária de um armazém.

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A Fronius trabalha em conjunto com fabricantes de baterias e empilhadeiras e instituições de pesquisa, além dos próprios clientes, no desenvolvimento de novos carregadores de bateria. A empresa combinou as vantagens de transformadores de 50 Hz e de inversores para desenvolver a tecnologia inteligente de carregamento de baterias Active Inverter.

Garfos para empilhadeiras Entre a linha de produtos da MSI Forks estão os garfos para empilhadeira, os garfos de alta capacidade (acima de 20 t), um kit para mini-carregadeira e acessórios para empilhadeiras.

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Carregadores

Microprocessado

A JLW Eletromax disponibiliza linhas de carregadores de baterias New Charger S.8 - Linha trifásica NC e monofásica MT com amperagem de x 0.17; carrinhos para transporte de bateria CTM 1, de bateria duplo CTM 2 e com roletes de nylon modelo CNT 1 e CNT 2; salas de baterias; manutenção preventiva e corretiva e retrofiting.

Transmissão A Liugong comercializa a empilhadeira CLG2025H a combustão. Com design e ergonomia avançados, o modelo tem recursos para operação confiável a baixo custo e manutenção fácil, carcaça do eixo de tração em peça única e o compartimento do operador montado sobre coxins de borracha, o que proporciona o isolamento de vibrações.

Pool de paletes Em 2013 a Matra do Brasil estará completando 40 anos como fabricante de paletes de madeira PBR e usos múltiplos, atuando na venda, locação, manutenção de paletes PBR e o serviço de pool de paletes, por meio do PDS-PBR Dynamic System, que atende às necessidades dos usuários do palete PBR (abastecimento, gerenciamento do trânsito e coleta).

A KM Carregadores fabrica carregadores de baterias para diversos segmentos. Entre seus produtos, destaca-se o carregador tracionário, utilizado em empilhadeira elétrica. Microprocessado, tem três estágios de carga (Curva IUIA), é totalmente automático, consome pouca energia e dois anos de garantia. A empresa pretende focar, nos próximos anos, na região Centro-Oeste, que vem se destacando na produção agrícola.

Identificação em armazéns

Anel estanque A Michelin apresenta uma nova solução: o anel estanque, acessório para os pneus Michelin XZM que substitui a utilização de câmara e protetor no conjunto, o que proporciona a diminuição na parada dos equipamentos por furos nos pneus. Já o pneu Michelin XZM é desenvolvido para uso industrial, tem construção radial com carcaça em aço e uma banda de rodagem profunda com borracha altamente compactada.

Automação A viastore tem como destaques os sistemas de picking, como pick to light, HPPS e viapick, sistemas de armazenamento e retirada, além do WMS viad@t. A empresa está lançando um sistema de shuttle. Os veículos shuttle estão disponíveis em diferentes tamanhos. Estão equipados com rodas giratórias, que permitem o deslocamento em todas as direções e proporcionam a mesma flexibilidade em corredores, locais com estantes fixas ou no transporte de contentores. O sistema de navegação de bordo calcula o percurso mais rápido.

A Planner está fazendo diversos lançamentos: etiqueta de coluna com setas removíveis, adaptáveis, usada para identificação de estruturas porta-palete; suporte de embutir, usado para identificação de área de blocado; e suportes de sobrepor, que têm cantos arredondados e laterais chanfradas, protegem os pneus das empilhadeiras e evitam o atrito com os garfos. Os suportes de sobrepor formam conjunto com as etiquetas SilverPlate, exclusividade da Planner na América Latina. Única etiqueta que não demanda constante reposição, pois é resistente a atritos e produtos químicos.

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Rodas e rodízios

A Schioppa Rodas e Rodízios destaca sua linha de rodas para transpaletes e empilhadeiras. Fabrica rodas direcionais e de carga em ferro fundido revestido em poliuretano moldado que suportam altas cargas. Outra opção de revestimento para as rodas de transpaletes é o Nylon Poliamida de alta qualidade. Estas rodas são leves e não deformam sob carga estática. As rodas de poliuretano moldado de alta dureza para empilhadeiras têm dureza 60 shore D e resistência mecânica, a abrasão e intempéries. Já as rodas de PU Verde Soft são produzidas com banda de rodagem em poliuretano especial de alta performance com dureza 75 shore A, na cor verde.

Embalagens

Controladores de impulso A Vinnig está disponibilizando os novos controladores de impulso da Curtis para corrente alternada e para direção elétrica. A empresa também dispõe de toda a linha de produtos fabricados pela Curtis e muito utilizados no Brasil. Entre os serviços que presta, o destaque é o SPBT - Sistema de Peças a Base de Troca.

Empilhadeiras Em 2013 a Retrak Empilhadeiras estará completando 20 anos. Sua frota de veículos para locação é composta por mais de 2000 equipamentos. A empresa fornece empilhadeiras a combustão e elétricas, com baterias e carregadores e tecnologia embarcada. É dealer da fabricante de empilhadeiras alemã Still.

Pneus A Rodaco está lançando uma linha de pneumáticos fora de estrada (OTR) e o novo modelo de pneu superelástico sólido Solution, que apresenta maior resistência a trabalhos em altas temperaturas, bem como extremas exigências. Outros destaques são a linha de pneumáticos radiais Double Coin, a linha de pneumáticos diagonais Ohero e Armour e o novo desenho dos superelásticos Rodaco, moderno e com benefícios como menor resistência ao rolamento, estabilidade e redução do consumo de combustível.

Transelevadores Para a Spallo/Alveotech, o setor de embalagens vem surpreendendo a cada ano e a expectativa é que em 2013 continue a crescer. No setor de embalagens customizadas da empresa, as novidades são constantes, já que hoje o mercado tornou-se muito mais exigente em relação às embalagens dos produtos. Em 2013 a empresa passou da condição de transformadora para fabricante de matéria-prima e verticalizou sua produção. A partir deste ano, a empresa passa a fabricar todos os acessórios para embalagens, desde chapas, tornando suas operações muito mais competitivas e rápidas. 32

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A Scheffer Logística destaca a integração entre transelevador para armazenagem de caixas (miniload) e transportadores para picking, com a aplicação do sistema picking to light. Sua linha de produtos conta ainda com armazéns autoportantes, sistemas de transferência, mesas elevatórias, software de gerenciamento de armazéns SGA e projetos especiais.

Garras para bobinas A Saur está lançando a garra para bobinas GGBS18 e a lança guindaste LG2THS80. A garra giratória para bobinas GGBS18 é ideal para bobinas pequenas e médias e foi desenvolvida para atender a demanda de gráficas e depósitos de papel. Já a lança guindaste articulável com duplo telescópico 80 x 6.580 proporciona maior alcance horizontal e vertical no manuseio e estocagem de big-bags, facilitando a armazenagem de açúcar e permitindo empilhamento de até 11 pilhas em um ângulo de 34°.

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Software WMS A Store Automação disponibiliza três soluções logísticas: Store/WMAS, para o gerenciamento da armazenagem e gestão operacional de depósito, que efetua controles desde a portaria, passando pelo recebimento até a expedição; Store/TMS, para o gerenciamento de fretes com cloud computing que contempla três módulos (Transportador, Embarcador e Pneus); e Store/REDEX, para o gerenciamento de atividades de exportação e armazenagem destinada para um Recinto especial para despacho aduaneiro e exportação.

Resinas para pneus As resinas Tecflex, da Tecpolimer, evitam furos em pneus de máquinas off-road. Na área portuária podem ser usadas em grandes empilhadeiras, reach stackers, entre outros. A resina substitui totalmente o ar, formando uma borracha macia e pressurizada dentro do pneu. A empresa está lançando o Tecflex Selante, resina líquida com fibras de aramida que é injetada dentro do pneu com ar e veda furos de até 6 mm na banda de rodagem. C

Empilhadeira manual

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Além da sua tradicional linha de rodas e rodízios, a Transall está lançando uma empilhadeira manual elétrica para capacidade de carga de 1500 kg. Fazem parte da linha de produtos da empresa carro plataforma, carro tubular e empilhadeiras manuais, elétricas e tracionárias e transpaletes manuais e elétricos, entre outros. Y

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Pneus O destaque da Trelleborg para o segmento logístico é a linha de pneus Elite XP, fabricada com os melhores compostos de borracha. A empresa está disponibilizando ao mercado brasileiro novas medidas do pneu. O pneu fois desenvolvido pela empresa utilizando um novo conceito de design, chamado MDL (matriz de deformação controlada). Esta tecnologia permite o controle interno da deformação sob carga, velocidade variável e sob condições de aceleração.

Carrossel horizontal A Ulma Handling Systems apresenta diversos sistemas para otimizar as operações de armazenagem e separação: o carrossel horizontal e um sistema de armazenagem automatizada e preparação de pedidos. O sistema de armazenagem automatizada horizontal (carrossel horizontal) foi desenvolvido para incrementar a produtividade, reduzindo o número de movimentações (“estoque vai ao operador”). março 2013

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INOVAÇÕES INTERNACIONAIS Selecionador

Veículo de apoio O J1 “Joey” da Big Joe é um veículo de apoio que combina atributos de plataformas elevatórias e tuggers em um projeto de veículo compacto. O equipamento trabalha de forma eficiente em corredores com menos de 7 m, a alimentação é feita por uma bateria de 224AH AGM que suporta cargas de tomadas padrão de 120V, tem capacidade total de 454 kg, a bandeja frontal suporta 227 kg, a bandeja traseira suporta 90 kg e um operador de até 137 kg; o painel é programável com redução automática de velocidade quando elevado e a direção é eletrônica com o controle de velocidade infinitamente variável.

Alumínio A Absolute E-Z Up lança o ISP-11™, um selecionadora de pedidos com desenho industrial que facilita o uso, oferece segurança, aumenta a produtividade e reduz o tempo de transporte de mercadorias. O equipamento atinge a velocidade máxima de 5 km, tem capacidade na bandeja de materiais de 90 kg, bem como uma capacidade de plataforma do operador de 130 kg. Com as suas pequenas dimensões de 31,8 metros largura, 61,4 metros de comprimento e uma direção de apenas 57 m, o ISP-11 é indicado para empresas com espaço limitado.

A New Age Industrial disponibiliza o Order Picking Cart #99664, projetado para melhorar a eficiência, quando utilizado com uma selecionadora de pedidos nos centros de distribuição. O carrinho é feito de alumínio, reduzindo o peso para 1/3 quando comparado com carrinhos de aço tradicionais. As prateleiras do # 99664 foram feitas para serem facilmente ajustáveis a uma grande variedade de produtos de vários tamanhos. Oferece muitas vantagens para os centros de distribuição, incluindo a sua capacidade de aumentar a produtividade e eficiência quando comparado aos paletes, segurança no local de trabalho por meio de seu design leve, fácil portabilidade, estantes angulares para a facilidade de carga / descarga de produtos e flexibilidade.

Alavancagem natural O sistema de elevação Shoulder Dolly da Nielsen Products LLC é uma maneira de movimentar facilmente objetos grandes e pesados com apenas dois carregadores. Usando uma alavancagem natural, em uma estrutura simples com cintos de segurança de 12m de comprimento e 5 cm de largura, o sistema permite manter a postura adequada ao mover qualquer objeto. Tem como benefícios ser patenteado, deixar as mãos livre para equilibrar melhor a carga; diminui os riscos de lesão; os cintos são padronizados, mas facilmente ajustáveis em todo tipo de objeto e evita o uso de força bruta.

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On Demand

Acessórios

O Fusion iQ da Packsize é uma máquina de embalagem automática projetada para levar os benefícios da embalagem corrugada a uma gama maior de empresas. Com embalagem On Demand é possível diminuir custos, fazendo a caixa do tamanho certo, eliminando material de enchimento, minimizando danos e reduzindo as despesas de envio. Ocupa um espaço de armazenamento mínimo e é indicado não somente para indústrias, mas para comércio eletrônico, móveis, janelas e portas e plásticos, entre outros.

Proteção A United Pallet Services apresenta o pointGUARD ™, sistema de proteção que estende a duração de paletes de madeira. Foi especialmente projetado para reduzir os danos provocados durante o manuseio de paletes de madeira, algo comum em áreas de alto impacto. Por ser produzido com 100% de polipropileno reciclado, o pointGUARD é seguro para o meio ambiente. Tem a função de tornar o palete de madeira mais forte, resistente e eficiente. É facilmente adicionável e removível.

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Fabricados para atender qualquer empilhadeira ou transpatele, a Product Protector criou uma linha que protege tanto paletes quanto cargas durante o manuseio. O dispositivo consegue uma redução de 75% a 80% de danos nos produtos. Ele também dobra a vida de paletes por reduzir os danos e aumenta a lucratividade.

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Contentor colapsível Envolvedora Combinando flexibilidade com automação, a Electro-Wrap oferece a embaladora automática ARPAC que inclui um sistema 100% elétrico e opera sem ar comprimido, reduzindo os custos de energia. É ideal para envolver paletes que são muito pesados e o operador ativa o ciclo de embrulho por um comando remoto. Quando o trabalho é iniciado, o transportador de filme gira em torno da carga de paletes.

A Buckhorn desenvolveu o 60-Gallon Collapsible Drum, um contentor desmontável que foi projetado especificamente para carregar alimentos e líquidos. O contentor de 60 litros é composto por uma base, paredes laterais articuladas e têm reforço de aço embutido; e uma tampa deslizante fixada na parede lateral. As peças têm superfícies compensadas e flanges de bloqueio sem fissuras nas articulações, minimizando a contaminação.

Retornável A Sonoco Protective Solutions oferece a linha Transguard de bolsas retornáveis e esteiras leves, feitas de espuma de polipropileno expandido e que podem ser reciclados no fim da sua vida útil. Ideal para o transporte de componentes automotivos, tais como faróis, janelas ou grades do fornecedor para o OEM. As embalagens, após devolvidas, podem ser moldadas em formas diferentes.

Resistência RFID

Fabricado com um composto especial resistente a raios-x e a imagem fluoroscópica, os paletes Radiopaque ProStack da Polymer Solutions, são ideais para operações com alimentos, bebidas e aplicações de processamento farmacêutico. O palete é claramente visível nas inspeções, comuns em áreas de processamento, o que torna mais fácil detectar visualmente se há contaminantes do produto. Além disso, têm capacidade de 13600 kg para cargas estáticas ou cinco mil quilos para cargas dinâmicas.

Para facilitar o alcance por empilhadeiras, a Jungheinrich desenvolveu um sistema de navegação que utiliza transponders RFID colocados no chão. Os transponders se comunicam com um leitor de RFID no transpalete para identificar os locais de corredor e as distâncias. Com essa informação, os operadores sabem para onde ir, o que aumenta a produtividade.

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Biodegradável A Sealed Air desenvolveu o PakNatural, embalagem feita de componentes renováveis e aspecto amortecedor. Biodegradável e compostável, embalagem protege os produtos evitando poeira e conferindo mais resistência. Também oferece proteção antiestática.

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Garfos com rodas

Indicador digital O FlatForks, disponibilizado pela FlatForks, é um indicador digital de nível do garfo que, de forma rápida, mostra ao operador em qual altura ele está posicionado e sua inclinação. Tem como características gastar menos de dois minutos para ser configurado e instalado; fixado por ímãs poderosos; adapta-se a garfos tortos ou irregulares; resiste a temperaturas extremas; feito com um alumínio resistente; visualização em LED e tem seis meses de garantia do produto. Além disso, usa duas baterias de lithium padrão “D”, podem ser substituídas em segundos, com uma vida média de um ano e suporta temperaturas de -30 ºC a 50 ºC.

Com a introdução bem sucedida de “slipsheets” em muitos setores, a pressão hidráulica para cargas pesadas se tornou tão cara que neutraliza quaisquer benefícios potenciais. É por isso que a MSE-FORKS criou o RollerForks®, sistema que torna possível a movimentação, reduz os custos, aumenta a velocidade e torna o trabalho leve. Tem com diferenciais ser compatível com empilhadeiras elétricas, oferece boa visibilidade, baixa manutenção, manuseio simplificado e compatíbilidade com paletes padrão. Além disso, é ideal para cargas unitizadas.

Compacta A Landoll oferece a empilhadeira LSC, composta por três rodas e formato stand-up. Compacta, tem carregador frontal com uma unidade de tração traseira única. Seu raio de giro, mastro de alta visibilidade e design tornam fáceis e eficientes o empilhamento e o trabalho portuário. Os degraus baixos facilitam o acesso, a separação de pedidos e a verificação de carga. Os controles do operador foram ergonomicamente projetados para tornar a operação segura e confortável.

Radar Mais capacidade

O sistema de sinalização RadarEye da Orlaco é equipado por uma câmera com suplementos, soando alarmes para alertar o operador quando há algo ou alguém por trás do equipamento. O dispositivo de radar e da câmara podem ser programados e configurados, com um raio de detecção entre 6,5 e 65,5 pés, evitando danos pessoais e materiais.

Movimentação sobre roletes A SpeedCelll Storage Systems oferece o sistema SpeedCell que manipula materiais e permite às empresas maximizarem o espaço de estocagem e otimizarem a separação de itens. O sistema reduz o tempo de viagem, aumenta a capacidade de armazenamento e permite fácil acesso a cada produto estocado. Está disponível em duas versões: Dinâmico e Estático.

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A Espace/Max oferece o sistema Flow-Rail que pode ser usado com empilhadeiras convencionais, sistemas drive-in e racks que já estejam sendo utilizados na operação. O sistema opera da seguinte forma: o primeiro palete é carregado sobre os trilhos. O segundo palete empurra o primeiro, que faz girar a cadeia. Quando os paletes são removidos, a corrediça é movimentada na direção oposta. Os garfos inclinam o palete para frente e à medida que o elevador sobe, o peso da palete é puxado para fora e a força do elevador faz com que o palete saia automaticamente do sistema.

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Motores

Modular

A linha Drum Motors da Interroll apresenta motores com polias motorizadas com torque elevado e uma engrenagem de transmissão com alto rendimento. A transmissão em aço transfere de 92% a 95% da potência disponível diretamente ao sistema transportador, o que reduz perdas de energia em comparação a sistemas convencionais. O motor é ideal para utilização no processamento de alimentos, embalagem, pesagem dinâmica e aplicações de logística.

Sorter A Beumer fabrica o sorter BS7 que faz triagem rápida de uma grande quantidade de produtos. O sorter inclui esteira de transporte múltiplo, correias, cinta e bandejas dispostas em um ângulo de 90º em relação à direção de transporte, o que lhes permite alimentar ou descarregar produtos. Sua configuração ocupa pouco espaço e dispõe de uma fonte de energia que converte a alimentação principal em uma corrente de média frequência.

A AmbaFlex desenvolveu o AmbaVeyor, transportador que pode ser instalado tanto em uma base turnkey ou em módulos para montagem no local. O equipamento integra curvas, inclinações e segmentos retos em toda a sua extensão, podendo atingir até 50 metros. A correia tem uma ampla largura de 200-600 mm.

Flexibilidade Conversor O avançado 8400 Motec é uma conversor de frequência descentralizada produzido pela Lenze e permite, em tempo real, a comunicação plug-and-drive em redes Ethernet. A adição de plug-ins de interfaces para as redes Profinet e EtherCAT tornam possível integrar as unidades de velocidade variável nas redes de comunicações já existentes na operação. O dispositivo é adequado para aplicações em plantas que cobrem grandes áreas, utilizando uma gama de potência entre 0,37 e 3 kW.

Classificação suave A Intralox fornece os sorters ARB (Activated roller belt) que classificam de forma suave e precisa itens de qualquer tamanho. As unidades são bi-direcionais e trabalham com velocidades superiores a 100 pacotes por minuto atingindo índices de 30 a 60 pacotes por minuto. Desenvolvido com um design compacto, o sistema exige controles mínimos.

A Denipro oferece o sistema transportador flexível EasyChain. O material utilizado para as rodas são eficazes, pois reduzem tanto o consumo de energia, quanto o atrito, mantendo o mínimo desgaste do equipamento. Devido a sua simplicidade, o sistema de transporte flexível é ideal para layouts complexos e multidimensionais. Modular e com conexões em plug-in, o EasyChain ® pode ser criado ou modificado em pouco tempo. O balanceamento da carga é automático e a tensão da corrente é auto-reguladora.

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Motivos para ECONOMIZAR alugando na

Cushion A empilhadeira elétrica S50CT com pneu cushion da Hyster é indicado para armazenagem geral, distribuição e fabricação. Reduz os custos de combustível, tem capacidade de elevação de 5 mil kg, inclinação ajustável para orientar coluna, cinto de segurança e altura de 14 polegadas na cabine, motor 2.2L GLP e peso menor para aumentar a eficiência.

Menos esforço A empilhadeira da série 8000 da Raymond foram projetados para suportar cargas pesadas. Componentes reforçados reduzem o desgaste, agilizam a operação e minimizam os custos. O compartimento do operador é espaçoso, com estofamento, acessórios com luzes, ventiladores e com direção sensível à velocidade para um controle preciso e suave em todas as velocidades.

• Reconhecida por sua excelência operacional; • Mais de 95% de disponibilidade garantida; • Atende a todo o território nacional; • Perfeita para a otimização da sua frota; • Possui flexibilidade e agilidade; • Oferece soluções rápidas.

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Etiquetadoras A Logopack oferece etiquetadoras da série 400 que incorporam um dispositivo exclusivo de setup para minimizar os momentos de parada, o que torna mais ágil o acesso às peças para manutenção e limpeza. A remoção de um prendedor e uma placa lateral expõe o cabeçote de etiquetagem, evitando a necessidade de desmontar o equipamento. Outra vantagem do equipamento é a geração automática de etiquetas a partir de dados pré-validados, evitando erros humanos.

mesmo tempo, economizar.

Adaptáveis * Venda para os estados de RJ, BA e ES.

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Oferecido em mais de 50 configurações de tamanhos e capacidades, os transpaletes Rol da Presto Lifts trabalham em qualquer aplicação. Os modelos mais econômicos, para uso ocasional, têm uma capacidade de 2042 kg. Para usos mais frequentes, modelos mais fortes têm capacidade entre 2268 e 2495 kg e podem elevar até 2950 kg de cargas.

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10 PONTOS SOBRE...

Otimizar operações no armazém Se aplicadas de forma inteligente, as soluções a seguir alinham as operações do armazém com as estratégias de negócios

1. Reduza o tempo perdido dos percursos. Implemente métodos que reduzam os tempos de percurso, encurte a fase de separação e deixe sua equipe trabalhar de forma mais inteligente.

2. Separe

por zonas. Envie os contentores somente para as zonas em que a atividade de separação é necessária. Soluções possíveis: redes de transportadores contínuos com rotas para zonas, carrinhos de separação.

3. Faça

a separação por lotes e classifique. Separe múltiplos de cada SKU em uma única passagem e classifique por pedidos. Soluções possíveis: carrinhos de separação ou separação em caixas sobre transportadores contínuos e sorters.

4. Elimine os percursos, a separação e o reabastecimento de caixas fracionadas. Soluções possíveis: estações de separação do produto automáticas suportadas por um sistema de espera para o estoque.

5. Acabe com os percursos, a separação e o reabastecimento de caixas completas. Solução possível: sistema pulmão automatizado de caixas com paletização semiautomatizada.

6. Forme pulmão e sequenciamento. À medida que partes dos pedidos dos clientes são separadas, as caixas ou itens poderiam ser consolidados em um estoque pulmão para otimizar o processo.

7. Utilize

a separação negativa. Fazendo o SKU que você não separa se tornar o SKU que você separa, essencialmente você separa um e obtém outro gratuitamente. Por exemplo, transfira cinco caixas de um palete para criar um pedido, criando assim outro pedido com as caixas restantes.

8. Adote a separação de camadas. Monte mais pedidos com mais rapidez e menos mão de obra. Solução possível: robôs para separação de camadas.

9. Determine

se o processo de montagem de caixas para paletização de caixas variadas é eficiente. Este processo complexo pode ser otimizado com sistemas semi-automatizados ou automatizados.

10. Opere em tempo real. Livre-se dos papéis e ganhe visibilidade, obtenha o status operacional em tempo real e monitore a produtividade da mão de obra. Soluções possíveis: software de sistema de controle de armazéns (WCS), picking by voice, e/ou picking by light.

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EMPILHADEIRAS

Inovações em pauta

Compatibilidade ambiental é uma das principais mudanças pelas quais estes veículos industriais estão passando

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rescer ou crescer: em uma época em que para sobreviver é preciso crescer, a revista intraLOGÍSTICA foi ouvir dos fabricantes e importadores de empilhadeiras: quais os principais “players” que justificarão o aumento da demanda de empilhadeira no Brasil? Novamente, copa do mundo de 2014 e olimpíada de 2016 são apontadas como responsáveis pelo aumento da demanda. Mas não é só isso: há outros fatores que, mesmo que lentamente, contribuirão ao emprego destes equipamentos em maior escala e em setores nos quais seu uso não é “convencional”.

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Para a Movicarga, o aumento da demanda por empilhadeiras se deve a diversos fatores que são relacionados à economia e ao desenvolvimento do país. “O uso de empilhadeiras deverá aumentar nos próximos anos devido à melhoria na infraestrutura das indústrias e armazéns; aumento do custo de mão de obra, o que torna a empilhadeira ‘mais barata’; do custo de aquisição de áreas, e da produção industrial do país”, enumera o diretor da empresa, Guilherme Pereira Osório. “O Brasil deverá ser a 5º maior economia global muito em breve. Quando o comparamos com a demanda de eco-

nomias maduras, percebe-se o grande gap que existe entre nossa realidade e países como França, Inglaterra e Itália”, afirma Marco Carmacio, gerente de vendas e marketing da CMH. “Temos muito espaço para crescer, pois nossas empresas estão cada dia mais atentas ao aprimoramento dos seus processos produtivos, eliminando gargalos. Outro fato que vale ser ressaltado é o volume de equipamentos em locação. Na Europa, 80% das empresas locam equipamentos, enquanto que no Brasil esse índice atinge apenas os 40%”, completa. O diretor de operações da Gurgel, Paulo Antonio César Medeiros, além

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do aumento do nível tecnológico no setor de logística e da queda no preço das empilhadeiras, as indústrias estão trabalhando com mercadorias paletizadas. “Devido a melhorias na logística e armazenagem, as pequenas empresas de materiais de construção e distribuidores em geral foram obrigados a eliminar o trabalho braçal de carga e descarga desdobrando em uma grande demanda de empilhadeiras”, diz.

Combustão vs. elétricas Atualmente, a venda de empilhadeiras a combustão ainda supera as empilhadeiras elétricas, por uma série de questões. Porém, a previsão de Paulo, da Gurgel, é de que “as empilhadeiras a combustão ficarão restritas a modelos acima de 3 t pois podem ser a diesel, têm motores de construção robusta e manutenção barata. Já os modelos abaixo de 2,5 t tendem a serem substituídos por

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empilhadeiras elétricas, uma vez que o custo-hora é mais atraente e o veículo não emite gases tóxicos e ruído”, acredita. A Liugong tem percebido uma diminuição gradativa nas vendas dos equipamentos a combustão e um crescimento nas vendas dos elétricos. “O mercado está cada vez mais exigente e o consumidor tem pesquisado antes de adquirir a empilhadeira certa para a sua operação. Qualquer que seja a necessidade do cliente, a Liugong está pronta para atender”, diz o engenheiro de serviços da empresa, Rafael Arcieri. “Ao contrário do que muitos imaginavam há 20 anos, o uso de empilhadeiras a combustão ainda será significativo nos próximos anos, mantendo uma maior parcela de uso”, analisa Guilherme, da Movicarga. “Porém, o uso de empilhadeiras elétricas aumenta ano a ano e mantém como sendo a tendência e em pouco tempo terá vendas superiores a empilhadeiras a combustão”.

A opinião de Guilherme é semelhante à do responsável por venda de empilhadeiras da Xiamen Xgma no Brasil, Li Qi. “A empilhadeira de contrapeso será usada mais em áreas ao ar livre, como portos e há uma tendência a suportar maiores capacidades. Enquanto isso, as empilhadeiras elétricas, ambientalmente compatíveis, serão utilizadas em áreas fechadas substituindo as tradicionais à combustão. Não há demanda quanto ao aumento da capacidade das empilhadeiras elétricas, mas sim por um tempo maior de trabalho - autonomia”, afirma. O presidente da UN Forklift, Emerson Viveiros, acredita que os modelos elétricos vêm ganhando maior participação devido ao amadurecimento e profissionalização da economia. “Mas em momentos de instabilidade, os modelos a combustão acabam geralmente se mantendo como primeira opção. Porém, já identificamos um share maior para o modelo elétrico em nossas vendas”.

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Fabricantes mantêm otimismo, apesar do declínio do mercado

Novas instalações da Kion em Indaiatuba Os últimos dois anos foram animados, já que a maioria dos fabricantes de empilhadeiras e até alguns importadores decidiram instalar fábricas ou linhas de montagens no Brasil. Apesar da crise que estremeceu diversas economias na Europa, os fabricantes europeus se empenharam em criar novos designs e tecnologias de produtos. Estimamos que foram 20 mil empilhadeiras. Outras mudanças foram os desmembramentos das marcas Hyster e Yale do Grupo Nacco (Nacco Materials Handling Group): agora cada uma tem suas estruturas independentes. A Hyundai Heavy Industries (HHI) por meio da parceria com a BMC – Brasil Máquinas de Construção, inicia neste mês a produção de máquinas para construção em uma fábrica em Itatiaia (RJ). Apesar do fraco desempenho do setor de bens de capital, a coreana antecipou as operações locais e inaugurou uma linha de montagem de retroescavadeiras na sede da BMC em Duque de Caxias (RJ). A produção deve começar com 2,4 mil/ano máquinas da linha amarela. Será a segunda fábrica do grupo fora da Coréia – a outra fica na China e atende só o país. Além disso, o índice de nacionalização de 60% é uma exigência para credenciar as máquinas Hyundai e outras a utilizarem a linha de financiamento PIS Finame, do BNDES, que opera com taxa de juros de 2,5%ªª. Outra empresa que ampliou e mudou suas instalações foi a Kion (fabricante das empilhadeiras Still e Linde). A fábrica da antiga Ameise (fabricantes das primeiras empilhadeiras elétri-

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cas no Brasil desde os anos 1970) foi fechada e suas máquinas foram instaladas na recém-inaugurada fábrica m Indaiatuba (veja foto acima). Outra notícia é a do início da construção de uma fábrica de empilhadeiras da Toyota na cidade de Arthur Nogueira (SP). Será destinada a fabricação das empilhadeiras frontais a combustão interna e contrabalançadas, o “filé” do mercado das empilhadeiras. A fábrica empilhadeiras da Toyota no Brasil é uma mera ambição de Hiroyuki Ogata, atual presidente da Toyota Material Handling Mercosul (TMHM), que está no país desde o ano 2000. A Crown também instalou uma unidade em Jundiaí, para entrega e assistência técnica de suas empilhadeiras, tal como a Jungheinrich. Aliás, na mesma região em Valinhos estão as instalações da Dabo (fabricante coreano das empilhadeiras da marca Clark), cuja razão social CMH – Clark Material Handling - está sub judice com os antigos diretores e funcionários da ex-Clark, um processo que se arrasta desde os anos 2000. A outra marca com fábrica 100% nacional é a Paletrans, que cresce na produção e locação de transpaletes e empilhadeiras elétricas especiais para estocagem, desde as com elevação manual até os de mastro retrátil. O resto do mercado (cerca de 30%) é abastecido por empilhadeiras chinesas, que se estabelecem por aqui em anos de “vacas gordas” e desaparecem na primeira queda de mercado, deixando importadores, distribuidores e usuários na mão.

“Para operações externas, deve prevalecer a utilização de empilhadeiras a combustão, e as elétricas devem dominar operações internas. É preciso observar uma tendência na adoção de novas tecnologias, para empilhadeiras com motores elétricos com corrente alternada que podem operar tanto dentro como fora do prédio”, afirma o diretor comercial da Combilift, Rafael Kessler. Porém, segundo Marco, da CMH, o tema sustentabilidade deverá ser a diretriz das tendências daqui por diante. “As empilhadeiras a combustão, sejam elas GLP/gasolina ou diesel, deverão ser construídas com novas tecnologias. Novos tipos de motorização para que possam emitir uma quantidade cada vez menor de CO2 na atmosfera. As empilhadeiras híbridas deverão ganhar seu espaço, assim como equipamentos corretamente dimensionados para cada operação”, afirma. Segundo e executivo da CMH, as empilhadeiras elétricas tinham duas grandes barreiras: o custo do investimento inicial e a durabilidade das baterias. “Com a entrada dos novos players no mercado e alguns incentivos tributários ofertados pelo governo federal, as máquinas nas versões elétricas ficaram cada vez mais viáveis e sua diferença de preços comparada com máquinas de combustão interna tende a cair ainda mais. Os diferenciais de preços não chegam a 20% e essa diferença é facilmente comparada nos dias atuais: pelo baixo custo de manutenção dos equipamentos elétrico e pelo baixo custo operacional. As empilhadeiras elétricas passarão por um aumento da demanda também pelo fato da recente redução da energia elétrica no país e pelo aumento dos combustíveis fosseis”, diz e completa: “Outro fantasma derrubado tem relação com as novas tecnologias. As baterias trabalhando em conjunto de motores de corrente alternada regeneram parte da energia consumida; os novos motores de corrente alternada se tornam pequenos, permitindo maior autonomia”.

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As empresas estão empregando cada vez mais os transpaletes e rebocadores. Finalmente está sendo entendido que empilhadeira é para empilhar, rebocador para rebocar Transpaletes e rebocadores Não é só o uso de empilhadeiras que deve crescer. As empresas estão empregando cada vez mais os transpaletes e rebocadores. Assim, finalmente está sendo entendido que empilhadeira é para empilhar, rebocador para rebocar. “Os deslocamentos horizontais das cargas serão feitos cada vez mais por meio dos transpaletes manuais, elétricos e rebocadores, ficando para as máquinas específicas e de maior custo apenas o trabalho de colocação e retirada dos paletes das suas posições. Na Europa, em 2012, as máquinas da Classe III superam em mais de 170% as vendas das máquinas Classes I e II, ao passo que no Brasil representaram menos de 70% (fonte WITS)”, afirma Rafael, da Combilift. Para Guilherme, da Movicarga, o uso de transpalete manual já é muito comum. Já os transpaletes elétricos e rebocadores estão “sendo descobertos” pelo mercado e seu uso compreendido pelos clientes.“No passado tudo era feito com empilhadeiras GLP de 2,5 t, o que se tornou um paradigma e escondeu os ganhos de produtividade e de custos que transpaletes elétricos e rebocadores podem trazer”, diz. “Com a tendência da automação nos processos produtivos, as empresas terão que se preparar para racionalizar tempos x custos. Neste momento, transpaletes e rebocadores são imprescindíveis para o cumprimento de metas estipuladas na produtividade”, acredita o coordenador nacional de vendas, divisão industrial, da Shark Máquinas, Fabio Mendes de Oliveira.

Ergonomia e sustentabilidade Quanto o assunto é ergonomia e

sustentabilidade, os fabricantes destacam seus investimentos nestas áreas: • Veículos híbridos: “temos em curso o desenvolvimento da máquina híbrida, que irá reduzir a emissão de CO2 na atmosfera. Nossos produtos são desenvolvidos com a utilização de 100% de material reciclado na fundição dos contrapesos dos nossos equipamentos de capacidade de 2500 Kg. A utilização de Leds melhora a iluminação de nossas máquinas. Sensores de presença instalados nos assentos dos operadores permitirão que o equipamento opere somente quando for demandado”, explica Marco, da CMH. • Oxicatalisadores: “toda a linha Combilift é fornecida com oxicatalisadores que atendem à Norma Euro III (GLP) ou motores elétricos AC com freio regenerativo, que representam o que há de mais moderno em responsabilidade ambiental. Do ponto de vista de ergonomia, sem esquecer da segurança, a Combilift apresenta o que há de mais moderno em conforto, com assentos reguláveis, que oferecem regulagem de peso, posicionamento longitudinal, regulagem do encosto do banco e regulagem do apoio lombar e com amortecimento”, diz Rafael. • Menor consumo de combustível: A Zuba tem apostado nas empilhadeiras Green Series de maior tecnologia com sistema que evita emissões de gases poluentes e possibilita menor consumo de combustível. “Hoje temos a série H2000 e também Green Series que já tem menos emissões de gases poluentes, mas seu custo é um pouco maior que sua antecessora assim trabalhamos com as duas linhas”, afirma o assistente comercial da Zuba, Marcelo de França Yoem.

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LOGÍSTICA PELO MUNDO

A simplicidade do AGV

Veículo não precisa ser utilizado só para movimentar na horizontal

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mbora muitos imaginem que os veículos automaticamente guiados (AGVs, “automated guided vehicle”) sejam usados apenas para movimentar materiais em processo ou produtos acabados ao longo de trilhas fixas, existe mais de uma forma de usar um AGV. Requer apenas um pouco de criatividade. A Creform Corp., localizada em Greer, na Carolina do Sul (EUA) descobriu uma forma interessante de usar esse

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versátil veículo de movimentação de materiais.

Fluxo de papéis Apesar dos avanços tecnológicos, ainda existe a necessidade de distribuir papéis por uma instalação. Os gerentes da Creform Corp. procuravam um meio eficiente de acelerar o fluxo de correspondências, encomendas e documentos. Eles perceberam que o Creform Courier AGV, que fabricavam, poderia ser usado para

distribuir automaticamente a correspondência interna. Os colaboradores usaram o sistema tubular de aço revestido de plástico, juntas metálicas e acessórios de hardware para montarem e configurarem o AGV. Toques finais incluíram uma bandeja de pacotes no topo para caixas e contentores e gavetões na lateral identificados com os nomes de vários departamentos. Assim, é possível enxergar as etiquetas “nenhuma correspondência” ou “você recebeu uma correspondência”.

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A necessidade era que o veículo fizesse seis paradas na sua entrega: centro de tecnologia, controle de estoque, separação, montagem, expedição/recebimento e embalagem. Uma vez identificadas as paradas, os colaboradores colocaram fitas magnéticas adesivas sobre o piso, que são lidas por um sensor de indução magnética na unidade de direção do AGV. Hoje, o AGV percorre aproximadamente 400 m, passando pela rota duas vezes por hora. Ele controla automaticamente a abertura de portas para a parte externa via fotocélulas e, por medida de segurança, está equipado com um dispositivo sonoro, luzes de alerta, botões de emergência para parar, detector de contato com objetos e para-choques de segurança. O AGV para em cada ponto por um período de tempo preestabelecido, mas os colaboradores podem apertar

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o AGV percorre ­aproximadamente 400 m, passando pela rota duas vezes por hora

um botão de parada se precisarem de mais tempo. Uma vez retirada sua correspondência, o colaborador envia/libera o veículo apertando o botão iniciar. O carrinho de correspondência automatizado opera com uma velocidade de 4 a 5 m/min e transporta 280 kg, possui raio de giro de 600 mm e usa bateria de 12v (chumbo-ácido). Quando necessita recarga,

ela é conectada a uma saída de 115 v, 60hz, 15 A. Agora que a Creform descobriu este novo uso para seu próprio produto e pretende exportar a aplicação para outras fábricas, bem como centros de distribuição, laboratórios médicos, centros de processamento de cheques, áreas de processamento de remessas e outros locais que poderiam se beneficiar.

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OPINIÃO

Escolas de samba versus empresas Trabalhando no limite, um evento que envolve elevados riscos, encanta milhares de pessoas nos sambódromos e avenidas do Brasil

A

s escolas de samba dão exemplo para diversas empresas brasileiras sobre como administrar, liderar e capacitar seus colaboradores. Muitas pessoas que fazem parte desta manifestação cultural não fizeram nenhum tipo curso de especialização, como ballet, dança, música ou artes plásticas, mas são capazes de realizar um desfile repleto de tecnologia e inovações. Neste artigo vamos desvendar o planejamento logístico das escolas de samba, da apuração ao desfile do ano seguinte e demonstrar que elas têm muito mais em comum com sua empresa do que você imagina. Planejamento: mal acaba o carnaval e, enquanto uma escola comemora o título, as outras lamentam e procuram identificar onde erraram. Já é nesse momento que todas as escolas iniciam o planejamento para terem melhor sorte no ano seguinte. Neste ponto é definido o enredo. Em nossas empresas podemos chamar isso de apresentação de resultados e elaboração de estratégias para o próximo ano.

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Contratação e capacitação: após algumas semanas de descanso, as escolas de samba reabrem suas portas para as escolinhas de bateria e mestre-sala e porta-bandeira, enquanto a diretoria corre atrás de novos integrantes que tragam habilidades complementares para alcançar o desejo conquistar o carnaval. Sua empresa também faz isso, seja nos programas de trainee, na contratação de estagiários, nos cursos e treinamentos que oferece aos colaboradores durante o ano. Campanha de Marketing: como abordado acima, as escolas já têm definidos os enredos que apresentarão. Chegou a hora então de colocar em ação o marketing que, neste caso, são o seu samba enredo, as fantasias e os carros alegóricos. O carnavalesco da escola nesse momento convoca todos os compositores e equipe de barracão para a entrega da sinopse do enredo,

que é o roteiro que deve ser seguido para composição das obras (sambas), confecção das fantasias e construção dos carros alegóricos. O processo de escolha do samba enredo demora alguns meses e na maioria das escolas conta com a participação de toda a comunidade. Está aí uma coisa que talvez a sua empresa não faça. Hoje, quando o departamento de marketing de sua empresa elabora uma campanha publicitária, ele pergunta aos demais colaboradores se entenderam a mensagem? Se acreditam no que está sendo divulgado? E talvez o mais importante: acreditam que isso dará certo? O ponto chave do sucesso das escolas é que quando elas escolhem seus sambas para o desfile contam com a aprovação da maioria de seus colaboradores, dos sambistas e dos membros da comunidade. Já imaginou seus funcionários vestindo a camisa

de sua empresa como esses sambistas fazem durante o desfile? Agora, vamos colocar um pouquinho de logística nesse desfile. Logística: para que aquele espetáculo luxuoso que estamos acostumados a acompanhar nos sambódromos, avenidas e pela TV aconteça, as escolas precisam de uma estrutura logística, afinal de contas são necessários a compra de plumas, isopor, ferro, papel, ou seja, uma série de produtos sem os quais não serão possíveis a construção dos carros alegóricos e confecção das fantasias. Será que uma gráfica imprimiria um livro sem papel? Além disso, as escolas aplicam em seu dia a dia a filosofia lean. Imagine como uma escola consegue construir um carro alegórico com cerca de 15 a 20 metros de altura que precisa passar debaixo de pontes e viadutos que não chegam a 12 metros?

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A logística no Carnaval De acordo com Carlos Assumpção, diretor do projeto cultural brasileiro Devoção ao Samba, a logística é tão importante para os desfiles das escolas de samba que a Prefeitura da cidade de São Paulo está construindo a Cidade do Samba Paulistano, na confluência da Avenida Dr. Abrão Ribeiro, com a Marginal do Rio Tietê, na Barra Funda. A cidade do Samba Paulistano, construída em uma área de 77 mil m², contará com galpões especialmente planejados para abrigar as oficinas de criação das alegorias das principais escolas de samba do carnaval paulistano. “A escolha do local da ‘fábrica dos sonhos’, como é popularmente conhecida, levou em consideração a proximidade do sambódromo, no pólo cultural Grande Otelo, no Centro de Convenções Anhembi, da São Paulo Turismo – SPTuris. Todavia, continuará comprometida (agora, pela proximidade do local dos desfiles, menos do que anteriormente) a logística para a condução de carros alegóricos das escolas de samba até o sambódromo”, explica Carlos Assumpção. O diretor acredita que o comprometimento se dará pela dificuldade que as escolas vão continuar enfrentando

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na movimentação dos “carros” que, pelas suas dimensões, exigirão cuidados tanto com o trânsito (CET) quanto com as fiações elétricas (AES Eletropaulo) das ruas e avenidas por onde passarão. “A logística no carnaval atingiria plena eficiência se o local da construção da Fábrica dos Sonhos estivesse anexo ao sambódromo. De todo modo, os esforços logísticos ainda serão fundamentais na realização dos desfiles das escolas de samba no carnaval paulistano, realizados nos bairros da cidade” completa. Para Demis Roberto, diretor de harmonia da Império de Casa Verde, comenta que a importância da logística é total, pois o Carnaval envolve diversos aspectos como pessoas, segmentos e materiais. Além disso, a logística é muito importante na entrega das fantasias, já que suas partes são armazenadas separadamente. “É preciso ter muita organização para separar as peças corretamente e entregá-las às pessoas das alas certas, de acordo com o planejamento do carnavalesco. No transporte de carros alegóricos a logística também é muito importante para direcioná-los às suas posições corretas. No Sambódromo do Anhembi eles ficam em lugares separados”.

Não basta apenas construir os carros alegóricos, ainda é necessário transportá-los para o sambódromo. Olha aí a logística novamente. Em São Paulo, essa operação acontece de madrugada, momento em que a circulação de veículos é menor. Vale ressaltar que essa operação conta com o apoio da CET, que interdita algumas vias e cria alguns desvios. Como destacamos no início deste artigo, esse é um processo que opera no limite, pois basta um carro ficar preso sob uma ponte ou viaduto para interferir e prejudicar o trânsito de toda a cidade. Passamos por tudo isso em nossas empresas, onde todos os departamentos devem interagir e apoiar-se e qualquer gargalo pode prejudica todo o planejamento. Produção, Operação e Venda: enfim chegou a hora do desfile, onde a escola vai colocar em prática tudo aquilo que preparou durante o ano. São entre 2.500 a 3.800 componentes por escola. Todos fantasiados, com o samba da escola na ponta da língua e acreditando na conquista do título. Em todos os desfiles, as escolas já partem com a pontuação máxima e perdem pontos com os pequenos erros que

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EMPILHADEIRAS HYUNDAI SÃO EMPREGADAS NA Organização do LOGÍSTICA DO CARNAVAL DE SÃO PAULO Carnaval exige e içamento de componentes durante A Coparts alugou oito empilhadeiplanejamento logístico ras Hyundai, com capacidade de carga os quatro dias de desfiles. Os equipamentos escolhidos conde 2.500 quilos e altura de elevação e se assemelha a tavam com todos os itens de segurande 4,70 m e 6,00 m, utilizadas para ça e tecnologia e ficaram disponíveis a movimentação de toda carga do estrutura de uma para a Liga das Escolas de Samba, com sambódromo de São Paulo, além de utilização e apoio a todas as escolas. apoio aos carros alegóricos, retoques grande empresa ocorrem no decorrer do desfile e em um pouco mais de uma hora elas definem seu resultado. A escola que menos errar vence o carnaval. Agora imagine a sua empresa. Diferente do carnaval ela não tem um “Grande Dia” já estabelecido por ano. Na realidade de uma empresa todo dia tem que ser o “Grande Dia”. Por isso é necessário estar preparado, capacitado e com colaboradores cientes de sua importância no processo.

Você pode até dizer que hoje vivemos uma carência de mão de obra qualificada, mas esta é uma deficiência simples de resolver, basta estruturar em seu planejamento, programas de treinamento e reciclagem para todos os colaboradores. Existem no mercado excelentes empresas que podem atender a realidade e o segmento de sua cororação. Lembre-se que, para uma escola ter sucesso, todos os seus componentes precisam vestir a camisa e acreditar naquilo

que esta sendo apresentado. Um funcionário capacitado é um colaborador motivado e preparado para participar em todos os processos da empresa.

Daniel Covo

é Coordenador da Central de Relacionamento com o Cliente do IMAM

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SEGURANÇA NA MAM | 11ª parte

Cuidados com cabos de aço

Acompanhe a segunda parte da série sobre segurança com estes equipamentos

A

seguir são descritas as principais causas das avarias nos cabos de aço. Evitar rupturas destes equipamentos é essencial para garantir a segurança no uso desses acessórios.

Causas das avarias O desgaste mecânico nos cabos de aço é a remoção do material devido à 54

abrasão mecânica. Ele pode ser reduzido lubrificando-se o cabo e, nos tambores de múltiplas camadas, escolhendo-se um modelo de cabo adequado. Devido ao desgaste contra polias, tambores ou as próprias voltas adjacentes do cabo no tambor, o diâmetro do cabo reduz inicialmente com rapidez. Com o aumento do desgaste, a superfície de apoio do cabo de aço aumenta e a redução do diâmetro do cabo

diminui de forma correspondente. Enquanto a taxa de redução do diâmetro devido ao desgaste for maior que a taxa de propagação da trinca por fadiga, os cabos não adquirirão ruptura nos fios por fadiga. Uma vez que a taxa de redução do diâmetro diminui, as rupturas por fadiga aparecerão. O desgaste mecânico não deve ser confundido com o desgaste plástico. O desgaste plástico é a deformação e o

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deslocamento do material (sem ou com um pouco de perda de material).

Rupturas por fadiga nas curvas A fadiga nas curvas do cabo é causada pela passagem sobre as polias ou na entrada e saída dos tambores de camada única. A trinca por fadiga começa normalmente nos pontos de contato entre os fios externos e a superfície da polia ou do tambor, ou nos pontos de cruzamento entre os fios individuais do cabo. Ela prossegue à medida que mais curvas vão ocorrendo, criando uma fratura perpendicular ao eixo dos fios. As rupturas por fadiga ocorrem com mais freqüência na parte interna da curva do que na parte externa da curva. A resistência à fadiga dos cabos de aço aumenta com o aumento do número ou com a diminuição do diâmetro

Um aumento no diâmetro do cabo ao longo do tempo pode ser indicar que o cabo está corroendo internamente dos fios externos do cabo. Entretanto, esta melhoria acompanha uma redução da resistência ao desgaste do cabo. A resistência do cabo de aço também pode aumentar com o aumento do diâmetro da polia ou do tambor e com a redução da tração. O desgaste ou a corrosão pode aumentar a taxa de formação e de propagação das trincas. Porém, uma boa lubrificação e relubrificação do cabo de aço durante o serviço reduz o atrito entre os elementos do cabo e melhora a resistência à fadiga do cabo de aço.

Danos por corrosão A corrosão é a reação do metal

com o oxigênio. Nos cabos de aço, é feita a diferenciação entre a corrosão atmosférica (produção de “ferrugem” uniforme) e formas mais locais de corrosão, tais como corrosão por pites. O cabo de aço corroído perde sua resistência e flexibilidade. As superfícies corroídas dos fios formam trincas por fadiga muito mais rapidamente do que as superfícies protegidas. Se altas tensões locais ajudarem a propagar estas trincas, chamamos isto de corrosão por tensão mecânica. A quantidade de metal corroído é função da superfície que o oxigênio consegue atacar. O volume de corrosão pode ser redu-

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zido com a redução da superfície exposta. Isto pode ser feito, por exemplo, com a galvanização ou galvanização pesada dos fios do cabo. A alma de aço também pode ser protegida com um revestimento plástico. A lubrificação interna e externa também reduz ou evita a corrosão. O aço se expande quando corrói. Por isso, às vezes um aumento no diâmetro do cabo ao longo do tempo pode ser indicação de que o cabo está corroendo internamente. Os cabos estáticos (cabos de suspensão ou seções de cabos sobre um assento ou sobre uma polia equalizadora) são mais propensos à corrosão do que os cabos em movimento.

Rupturas por sobrecarga na tração As rupturas por sobrecarga na tração são criadas quando a carga axial no fio individual ultrapassa a resistência de ruptura do fio. As rupturas por sobre-

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Corrosão por pites

Trinca por fadiga.

carga na tração são geralmente associadas a uma redução do diâmetro do fio dúctil no ponto de ruptura e à formação de pontas típicas de “taça e cone”. Toda falha no cabo é acompanhada por um determinado número de rupturas por sobrecarga na tração. O fato de se poder encontrar rupturas nos cabos por sobrecarga na tração não significa necessariamente que o cabo falhou por causa de uma sobrecarga. O cabo pode ter sido enfraquecido por

muitas rupturas por fadiga ao longo do tempo. Os fios restantes não conseguem mais suportar a carga, levando a falhas por sobrecarga na tração destes fios que restaram. Somente se a área metálica das rupturas por sobrecarga na tração e das rupturas por cisalhamento combinadas for maior que 50% da seção transversal metálica do cabo de aço é que podemos dizer que o cabo falhou por causa de uma sobrecarga.

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LITERATURA TÉCNICA Gestão de frotas Em seu catálogo a Target apresenta seus serviços de gestão e gerenciamento de riscos que administram frotas, informações e pessoas. A empresa também oferece o Vectio, sistema de gestão de riscos para dar soluções específicas e sob medida em relação às necessidades dos clientes. www.targetamericas.com / (21) 3031-2001

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MERCADO Centros logísticos

Parceria

A Capital Realty irá entregar dois novos empreendimentos em 2013: o Mega Centro Logístico Curitiba e o Mega Intermodal Canoas, nas regiões metropolitanas de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), respectivamente. Os investimentos de cerca de 300 milhões de reais nesses novos empreendimentos vem num momento em que a região Sul carece de espaços com padrão A.

Controles remotos A Usicontrol, empresa de controles remotos industriais, torna-se fornecedora de soluções em movimentação e içamento de materiais. A empresa anuncia também uma nova parceria. A partir de 2013 ela passa a representar, no Brasil, a italiana Sistemática – especializada em controles remotos com tecnologia exclusiva. Agora, além de vender controles remotos para a indústria, passa a oferecer uma diversificada gama de controles aplicáveis no mundo móvel.

A Konecranes concordou em comprar alguns ativos de equipamentos movimentação de contêineres da Linde Material Handling, negócio totalmente controlado pelo Grupo KION. Ambas as partes também assinaram um acordo de fornecimento e vão colaborar para aumentar a competitividade de suas atividades mundialmente. O valor da transação é confidencial, mas está prevista para ser finalizada no segundo trimestre de 2013.

Greenfield

A incorporadora GR Properties e a gestora Riviera Investimentos vão destinar R$ 285,1 milhões à construção de cinco condomínios de galpões greenfield (projetos ainda na planta) localizados até 120 km da capital paulista. O FIP (Fundo de Investimento em Participações) investirá em sociedades que comprarão terrenos para construção dos condomínios de galpões.

RFID móvel

A Intermec anuncia a integração de tecnologia RFID aos coletores de dados CK70, CN70 e CN70e. Os equipamentos passam a integrar um leitor RFID UHF sem antena externa. Projetado especificamente para quem busca uma solução RFID móvel, a plataforma dos leitores da Série 70 RFID faz leitura de médio a longo alcance e é otimizada para ler uma ou mais tags, dando suporte ao estoque e ao controle de ativos.

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Sim, nós temos cadeias de suprimentos ... mas eu não acho que extamente o que você está procurando.

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A NeoGrid foi escolhida pelo Grupo Muffato, rede varejista do Paraná, para auxiliá-la no controle e balanceamento dos níveis de estoque da sua cadeia. A solução de Planejamento de Distribuição e Reposição (DRP Distribution Requirements Planning) permite a integração entre a demanda real dos depósitos e seus estoques com o abastecimento, definindo o que precisa ser reposto.

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A primeira edição da CeMAT SOUTH AMERICA foi um sucesso. Em 2013 promete ser ainda mais movimentada. A área de exposição aumentou e, desde já, um forte esquema de visitação está sendo preparado. Fora isso o evento acontece em conjunto com a MDA Motion, Drive & Automation, que estreia por aqui. Reserve já o seu estande. E movimente seus negócios.

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO | 1ª parte

Biomet adota software de gestão

Estoque foi reduzido em 30 milhões de reais com o uso do Slimstock

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necessidade de redução de custos e aumento dos níveis de serviços pressiona as empresas no Brasil e no mundo a investirem em uma gestão cada vez mais eficaz. Isso significa que análises, simulações, entre outros métodos científicos que não eram cultura das empresas e dos profissionais no Brasil passam a integrar suas rotinas. A automação destas rotinas em forma de softwares e sua integração com os ERPs demanda um maior co-

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nhecimento de gestão da cadeia de suprimentos, envolvendo processos, sistemas e pessoas. Para compreensão dos fatores que influenciam as funcionalidades de softwares, cada vez mais especialistas, conceitos básicos de programação, estatística, pesquisa operacional, métodos quantitativos, entre outros são necessários e gradativamente estes conhecimentos vão sendo disseminados para os profissionais em todos os pontos do País. Na Europa e em outros países desenvolvidos, este processo teve início

há mais tempo e, por isso, algumas soluções mais especializadas ganharam a dianteira neste processo. As funcionalidades oferecidas pelos ERPs já não atendem determinadas necessidades e o desenvolvimento de módulos especialistas não mais se viabiliza em função de existirem, no mercado, soluções altamente especializadas que atendem estas demandas. É o caso do Slim4, software de gestão de estoques desenvolvido pela holandesa Slimstock e que chega ao mercado brasileiro para atender ne-

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cessidades que ainda nem são bem compreendidas pelas empresas. O estudo de caso a seguir explora como uma solução para gestão de estoques especializada pode contribuir decisivamente para a otimização do desempenho dos processos de supply chain.

Nível de serviço A Biomet Group é líder global em soluções de Ortopedia e Traumatologia. Os implantes para reconstrução de quadris, joelho, ombro e cotovelo são concebidos, fabricados, distribuídos e aplicados em pacientes em mais de 60 países, com base em elevados padrões de qualidade. No setor da saúde, o componente social é muito importante, e os produtos desta área têm estoques elevados, a fim de garantir a qualquer momento um elevado nível de serviço. Carlos Carvalho, diretor de Logística e Qualidade da Biomet Portugal, decidiu há dois anos que o Slim4 seria a ferramenta ideal para otimizar o estoque e melhorar o nível de serviço em combinação com o ERP SAP. De acordo com Carlos Carvalho: “O SAP tornou-se insuficiente para o planejamento da fabricação e estocagem dos nossos produtos. O SAP sozinho não estava fazendo uma previsão de demanda precisa para as mais de 14.000 referências em estoque, por isso fomos forçados a procurar alternativas”.

Um negócio complexo O modelo de negócio da Biomet é complexo. No caso dos dispositivos médicos, a Biomet é forçada a manter “coleções” completas de determinadas referências em hospitais e clínicas para assegurar a imediata disponibilidade do material durante a cirurgia. “Não é suficiente ter uma referência específica. A gama completa tem de estar disponível a qualquer momento para todos os tamanhos e diferentes técnicas, e isso é válido para todas as referências, a maioria das quais com um preço elevado e uma procura irregular. Isso fez com que o nosso estoque crescesse de uma forma quase contínua”, diz Carlos Carvalho.

Martijn Wiecherink, diretor da Slimstock no Brasil e Portugal

O desafio: otimizar o estoque

Integração com SAP

A Biomet avaliou as opções no mercado, identificou o Slim4, software da holandesa Simstock e o implementou em suas fábricas na França, Inglaterra e Espanha, assim como as plataformas regionais, como o instrumento mais adequado para atingir dois objetivos principais: reduzir o estoque e melhorar os níveis de serviço. Após uma análise aprofundada da qualidade das previsões de procura, para o Grupo Biomet ficou claro que o Slim4 seria a solução que oferecia maiores garantias. “Se o SIOP (‘sales, inventory and operational planning’) é a casa, o software Slim4 é a fundação”.

“A base para um adequado aprovisionamento passou por conhecer a fundo as vendas previstas para os próximos dois anos, com a complexidade adicional que é assegurar a distribuição dos nossos produtos. Essas estimativas devem alimentar o nosso sistema de produção por meio do nosso MRP. A integração foi bem sucedida já que o Slimstock Slim4 tem uma boa interface com o SAP. Os resultados foram satisfatórios: em apenas dois anos, reduzimos o nosso estoque em R$ 30 milhões, tendo aumentado o nosso giro e o nosso nível de serviço”, concluiu Carlos Carvalho.

Versão brasileira No ano passado, a Slimstock e a IMAM Consultoria firmaram um acordo com objetivo de diagnosticar e implementar a solução Slim4 no mercado brasileiro, aumentando assim a sofisticação tecnológica na gestão de estoques nas empresas brasileiras. “Por meio de nossas experiências na Europa, temos certeza que o mercado brasileiro já está maduro suficiente para adotar tais soluções e aumentar a eficácia de suas cadeias de suprimentos”, destaca Martijn Wiecherink, diretor da Slimstock no Brasil e em Portugal. março 2013

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DICAS DA CONSULTORIA Confira as dicas dos profissionais da IMAM Consultoria para este mês:

Embalagem

Espaço A Leroy Merlin do Morumbi usa um expositor com o objetivo de aproveitar espaço. A estrutura fica em frente a estante com os produtos expostos. Assim, o produto é facilmente acessado atrás do expositor.

Flow rack O picking em flow rack pode ser feito na própria caixa do produto, economizando contentores de plástico e evitando o duplo manuseio, que causa danos aos produtos durante o processo logístico. Além disso, esse tipo de separação acarreta perdas de ineficiência, tempo e dinheiro.

Foi visto na Renner do Shopping Praiamar, em Santos (SP), um tipo de suporte para embalagens que facilita a seleção de qual saco plástico usar, de acordo com o tamanho e quantidade de produtos, facilitando a conservação e agilizando tempo de atendimento. Dessa forma, torna-se fácil selecionar qual tamanho de saco plástico utilizar.

Contentor desmontável

Expositor

Um contentor desmontável é usado na área de confecção do supermercado Carrefour da Marginal Pinheiros, em São Paulo (SP), para exposição de produtos. Com encaixes fáceis, além de ocupar pouco espaço, quando desmontado, deixar os produtos à vista, o que facilita a escolha. Poderia ser utilizado na identificação e separação de itens em um armazém.

Conjunto Um conjunto de estrutura, que contempla estoque de paletes, caixas e picking é ideal para pequenas empresas que não necessitam de elevada verticalização e nem volume de paletes para estocar mais de 20 posições paletes.

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No supermercado Pão de Açúcar do Guarujá (SP) um expositor com dispositivo feito de material reciclado é usado na estocagem de produtos da Pepsico. Feito com material das próprias embalagens dos produtos da empresa, essa estrutura preserva a natureza e mantém os produtos organizados.

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O IMAM leva você mais longe! Treinamentos março/abril 2013 FORMAÇÃO DE GERENTES DE LOGÍSTICA 11 a 15 de março | 40 horas em 5 dias

CRONOANÁLISE 25 a 27 de março | 24 horas em 3 dias

GESTÃO DE ESTOQUES 13 e 14 de março | 16 horas em 2 dias

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS E SUPRIMENTOS 2 e 3 de abril | 16 horas em 2 dias

ORGANIZAÇÃO DE ALMOXARIFADOS 13 e 14 de março | 16 horas em 2 dias

PROJETO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS (LAYOUT) 2 a 3 de abril | 16 horas em 2 dias

LOGÍSTICA DA DISTRIBUIÇÃO E TRANSPORTE 15 e 16 de março | 16 horas em 2 dias

GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE TRANSPORTES E FROTAS 5 e 6 de abril | 16 horas em 2 dias

GERENCIAMENTO DE PROJETOS 18 e 19 de março | 16 horas em 2 dias METODOLOGIA PRÁTICA PARA DIMENSIONAMENTO DE ESTOQUES (MPDE) - COM EXCEL 20 e 21 de março | 16 horas em 2 dias

ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO 6 de abril | 8 horas em 1 dia INTRALOGÍSTICA (LOGÍSTICA INTERNA) 9 e 10 de abril | 16 horas em 2 dias

PPCP - PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 20 a 23 de março | 32 horas em 4 dias

AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES 10 de abril | 8 horas em 1 dia

KAIZEN 2.0 23 de março | 8 horas em 1 dia

GERENCIAMENTO DA CADEIA DE ABASTECIMENTO 11 e 12 de abril | 16 horas em 2 dias

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO 25 e 26 de março | 16 horas em 2 dias

GERENCIAMENTO PARA ITENS MRO 15 e 16 de abril | 16 horas em 2 dias

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Logística pelo mundo

O melhor layout Gerente de projeto conta quais medidas tomou para encontrar a melhor configuração para o armazém de uma grande distribuidora

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om mais de 400 marcas de cervejas e outras bebidas fluindo através de seus dois centros de distribuição, a Thies Distributing enfrentava problemas de eficiência. A empresa, baseada na Flórida (EUA), descobriu que seus dois centros de distribuição estavam ultrapassados e talvez não pudessem mais trabalhar com o volume de produtos que precisava despachar para permanecer competitiva, situação conhecida e vivida por muitas companhias brasileiras. A Thies, então, decidiu construir um novo CD em Stuart (Flórida), para solucionar esse problema. Para atingir as pretensões da Thies, era necessário fazer uma instalação mais nova, maior e auto64

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matizada para aumentar a eficiência de separação e reposição, reduzir quebras e melhorar a segurança do colaborador. Para isso, a corporação trabalhou com uma integradora de sistemas de movimentação de materiais para alcançar esses objetivos na nova instalação. O projeto começou a partir de uma análise de necessidade e determinou que grande parte do problema de ineficiência nas duas instalações existentes era provocado pela separação do produto blocado no piso, oposto a estocagem e a separação. Conforme os colaboradores caminhavam, eles separavam caixas de produtos e montavam cargas em transpaletes. Depois, manualmente, passavam filme retrátil na carga na preparação para embarque.

Esse processo provocava tráfego excessivo nos corredores de separação, com transpaletes, empilhadeiras, separadores e repositores todos nos corredores ao mesmo tempo. As áreas de alto tráfego atrapalhavam a produtividade e provocavam tanto problemas de segurança quanto quebras. Com essa informação foi projetado um novo sistema composto de transportadores, embaladoras de filme retrátil com braço giratório automático, estruturas porta-paletes e um novo módulo. Os engenheiros trabalharam com a contratante da instalação para finalizar o projeto do prédio, fornecendo entradas na colocação de aberturas nas paredes para os sistemas de transportadores, localização das portas e um ponto no

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ANÁLISE DE NECESSIDADE O gerente recomenda uma análise de necessidade como ponto de partida para qualquer novo sistema de movimentação de material, seja para uma instalação nova ou existente. • Fazer observações: a primeira coisa a fazer é caminhar pelo CD e fazer observações sobre como o processo está funcionando. Por exemplo, no caso da Thies Distributing, Hansen percebeu que a separação a partir de produtos empilhados no piso e sobre transpaletes estava provocando congestionamento, levando a confusões de tráfego, queda da eficiência e preocupações com segurança. • Entrevistar todos: o próximo passo é entrevistar o pessoal na instalação da alta administração aos separadores e operadores de empilhadeira. Pergunte-lhes o que funciona bem em seus processos de movimentação de material e quais áreas acham que podem ser melhoradas. A ergonomia é uma preocupação? Por exemplo, se os separadores estão reclamando de dores nas costas quando se curvam e empurram, pode ser que essa seja uma área a ser melhorada. • Faça uma lista do que é importante: uma vez coletados todos os dados importantes através de suas observações e entrevistas, você deverá preparar uma lista de aproximadamente 8 a 10 fatores que são importantes para você, classificados na ordem de importância. Por exemplo, a Thies Distribuing desejava aumentar o processamento, melhorar a segurança, aumentar a eficiência de separação, elevar a eficiência de reabastecimento, reduzir quebras e melhorar a moral do colaborador. Quando Hansen se sentou para projetar o novo sistema, ele foi capaz de lembrar-se desses fatores e desenvolver o projeto em torno dessas necessidades.

Antes de criar um novo layout é necessário analisar qual o melhor sistema de movimentação de material piso para mesas elevatórias montadas no transportador. Usando uma combinação de estruturas porta-paletes de fluxo dinâmico e push-back, o novo projeto transferiu o processo de reabastecimento para fora do corredor de separação para aumentar tanto a eficiência de reabastecimento quanto a segurança. O sistema foi projetado para acomodar um mix de SKUs (“stock keeping units”, unidades distinta mantida em estoque), permitindo que nove tipos de paletes sejam usados nas estrutura de fluxo dinâmico e push-back

e no sistema transportador automatizado. De acordo com Paul Hansen, gerente de projeto da Trifactor, responsável pela integração, o novo sistema aumentou o processamento em aproximadamente 25% e também trouxe uma série de benefícios de segurança e ergonômicos para a instalação. “Aumentou o número de caixas separadas por noite, pois agora os colaboradores podem montar e passar o filme retrátil nas cargas paletizadas mais efetivamente. Depois do projeto temos mais eficiência e reabastecimento, redução de quebras e melhora na segurança da área”, completa. O segredo, ainda segundo Hansen, foi realizar a análise de necessidade antes mesmo do projeto ter começado. Identificando as áreas de maior problema nas antigas instalações, a Thies foi capaz de escolher o sistema de movimentação de material certo para a atividade e eficientemente preparar o layout. março 2013

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PONTO DE VISTA

Mercado de equipamentos da linha amarela

Reinaldo Moura é fundador do Grupo IMAM

Aquecimento do setor deve-se à necessidade de cumprir as obras previstas para os eventos que o País sediará

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elo visto ainda teremos mais de dois anos de quebra de recordes na venda destas máquinas para evitar atrasos na entrega das obras

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setor de máquinas da linha amarela – guindastes e máquinas de construção, excluindo-se as empilhadeiras –comemorou o fechamento de negócios que renderam quase 100 mil equipamentos vendidos no último ano. O país está em ritmo acelerado para proporcionar a infraestrutura necessária até 2014/2016, época em que o Brasil receberá muitos visitantes em boa parte de seu território, e não somente nas cidades sedes dos jogos da copa do mundo e das Olimpíadas. E os entusiastas dos esportes não virão apenas de avião. Portanto, reformas de estradas e hotéis

estão na ordem do dia para atender a demanda. Se adicionarmos as empilhadeiras (que podem ser de várias cores - nem todas são amarelas) nesta conta, o número de equipamentos comercializados em 2012 deve ser acrescido em mais 25 mil. Pelo visto ainda teremos mais de dois anos de quebra de recordes na venda destas máquinas para evitar atrasos na entrega das obras. E o Plano Brasil Maior, lançado pelo Governo Federal, ainda contempla os benefícios tributários e previdenciários das retroescavadeiras e motoniveladoras, além de equipamentos de movimentação de terra, o que aquece ainda mais este setor.

Próxima edição: Especial Empilhadeiras: tabelas com as principais marcas de empilhadeiras contrabalançadas disponíveis no País • Cobertura da CeMAT • Destaques internacionais 66

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